Politano Stela M.Pdf

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Politano Stela M.Pdf Agradecimentos Ao meu orientador, Profº Nelson Alfredo Aguilar, pelas poucas e valiosas palavras, pelos momentos alegres, pelas oportunidades de trabalho, pelas indagações inesperadas e, principalmente, pelo amadurecimento que eu adquiri ao longo desses dois anos de convivência. Aos professores Luciano Migliaccio, Claudia Valladão de Matos e Luiz Marques pelas aulas, caronas, trabalhos e, acima de tudo, a amizade. À equipe da Biblioteca e Centro de Documentação do Museu de Arte de São Paulo – Assis Chateaubriand, especialmente Bárbara Blanco Bernardes e Yvani Di Grazia Costa, que sempre esteve pronta para ajudar, ouvir, rir, abraçar e recordar da nossa boa cidade, Americana. À equipe da Biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, pela ajuda e cooperação sempre. Aos amigos que afetuosamente contribuíram a este estudo: Ana Paula Felicíssimo, André Barros, Elias, Grazielle, Juliana Miraldi, Nathalia Raggi, Pedro Ivo, Raphael Fonseca, Patrícia Sant’Anna e Soraya Coppola. Ao CNPQ pela bolsa concedida. À minha família, especialmente minha mãe, Aparecida, pelo amor e carinho. Ao meu marido, Fillip, por simplesmente existir. A todos e aos demais, meu eterno carinho e respeito. Obrigada. 5 Ao meu amor, Fillip 7 Resumo A Exposição Didática e a Vitrine das Formas foram duas exposições que marcaram o início do Museu de Arte de São Paulo, em 1947. Foi na Rua Sete de Abril que o projeto de Pietro Maria Bardi se iniciava, na busca pela formação didática do público moderno que adentrava pelas portas do Edifício dos Diários Associados. Este estudo visa à compreensão desse momento da história artística de São Paulo e, acima de tudo, ao resgate as falas e documentos históricos antes calados pelo esquecimento. Abstract “Exposição Didática” and “Vitrine das Formas” were benchmarks exhibitions in the beginning of Assis Chateaubriand Museum of Art of São Paulo, in 1947. It was on Sete de Abril street that the project of Pietro Maria Bardi started the pursue of the modern audience teaching training, which came into the building through the doors of “Diários Associados”. This study aims at understanding this period of Art History of Sao Paulo and, above all, to rescue the speeches and historical documents before the silent oblivion. 9 Índice Introdução 15 Exposição Didática 25 Vitrine das Formas 89 O italiano 139 Reflexões Finais 173 Documentos 185 Bibliografia 289 11 La scoperta fondamentale del genio Greco, espressa e formulata da socrate, è questa: il linguaggio non è solo un mezzo di comunicazione, ma è anche uno strumento che, attraverso il concetto, fissa la conoscenza, e ne permette lo sviluppo illimitato. Dalla immagine, si arriva il concetto, dalla parola, si arriva alla ragione. P.M.Bardi – Diretor do Museu de Arte de São Paulo “Grécia”, paragráfo inicial do texto sobre a sociedade egípcia Exposições Didática, 1947 13 Introdução 15 Ao ouvirmos algo sobre o MASP, é provável que imaginemos o edifício da Avenida Paulista, com seus pórticos vermelhos e sua caixa de vidro envolvida em cartazes e palavras gigantes, anunciando suas exposições como grandes espetáculos ao público. Por vezes, esquecemos que a memória é uma estrutura social e cultural construída e recodificada com o tempo. E, quando recorremos à História para nos lembrarmos de fatos passados, não percebemos que ela, como disciplina, não abarca todos os tempos, espaços, acontecimentos. Deixamos de lado, às vezes, fenômenos importantes à compreensão do nosso presente. Por isso, esta pesquisa buscou, humildemente, resgatar a didática inicial dessa instituição museográfica tão importante e fundamental à história da arte contemporânea brasileira. Nosso olhar, para além do plano geral, terá como foco central duas atividades museográficas tão importantes e determinantes para uma época (final da década de 1940 e início de 1950), quanto pouco estudadas: as Exposições Didáticas de História da Arte e a Vitrine das Formas ocorridas no Museu de Arte de São Paulo1. O início oficial dessas exposições foi 2 de outubro de 1947, data de inauguração da instituição museológica; no entanto, a partir dessa pesquisa descobre-se que ambas foram projetadas e executadas desde o início do ano citado. Com relação ao encerramento, por outro lado, não há uma data específica já que a didática estabelecida pelas pranchas, repletas de fotografias e formas 1 O nome Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – nome atual da instituição – só vem a existir em 1968, após a morte do seu fundador, Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1892 – 1968). Jornalista, empresário, colecionador, mecenas, político e diplomata. Fundador do Museu de Arte de São Paulo e proprietário do conglomerado “Diários Associados”, rede de jornais, periódicos, rádio e televisão do Brasil. Admirador do campo artístico e inovador, Chatô foi fundamental na ajuda e ascensão de diversos artistas brasileiros. Admirador de Candido Portinari (1903 – 1962), entre outros feitos em vida, foi condecorado membro da Academia Brasileira de Letras – ABL, ocupando o lugar deixado por Getúlio Vargas (1883 – 1954). 17 orgânicas, e a transparência da longa vitrine adentraram as entranhas do museu e começaram a fazer parte do seu cotidiano. As Exposições Didáticas inauguram uma nova maneira de expor: eram formadas por grandes painéis de vidro repletos de reproduções de obras de arte, de objetos de design, de elementos da arquitetura e de textos explicativo, introdutórios e questionadores de noções estilísticas, iconológicas e formalistas. Possuíam como objetivo formar um público apto à compreensão da história da arte em sua totalidade, das origens da humanidade até a sua contemporaneidade, como um processo de repensar constante do campo artístico. Já a Vitrine das Formas era uma exposição realizada dentro de uma longa vitrine, elevada do solo, que apresentava o design dos objetos através dos séculos. Ambas trabalhavam com a dialética passado/presente, buscando mostrar como o antigo era mais presente na vida cotidiana, através das formas e semelhanças, do que se imaginava. A idéia não era voltar e idolatrar o passado, mas constituir através dele uma compreensão do presente. Para tal reflexão, debruçamo-nos sobre os documentos de época, como registros, fichas das obras expostas, cartas, rascunhos, artigos jornalísticos, livros e periódicos, pesquisa possível graças ao acervo e cooperação da equipe da Biblioteca e Centro de Documentação do MASP2. Fincamos as mentes na produção artística brasileira e italiana das décadas de 30 e 40, para contextualizar o objeto (as exposições, no geral) e para compreender os acontecimentos que suscitaram a vinda de Pietro Maria Bardi3 ao Brasil, acompanhado de sua esposa, a arquiteta 2 A pesquisa centrou-se na Biblioteca do MASP devido à quantidade de material encontrado, trabalho suficiente para o tempo de estudo e escrita dessa dissertação. Em um futuro próximo, a pesquisa se estenderá a outros locais, como o Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, São Paulo. Além disso, o instituto acima citado, durante o decorrer dessa pesquisa, esteve fechado para reestruturação e catalogalização do acervo de Pietro Maria Bardi, figura central para esta dissertação. 3 Pietro Maria Bardi (La Spezia, Itália 1900 – São Paulo, Brasil 1999). Museólogo, crítico, marchand, historiador da arte, jornalista, colecionador e professor. Autor de vários livros sobre arte e arquitetura, além de inúmeros artigos para jornais e periódicos importantes, como Belvedere (fundador), L’Ambrosiano, Quadrante, Habitat, etc. Foi um dos propugnadores do movimento de renovação da arquitetura italiana, o racionalismo. Permanece como diretor do Museu de Arte de São Paulo até 1996, atingindo renome internacional à frente da instituição, principalmente pela aquisição e montagem do acervo, um dos mais importantes da América Latina. Organiza no MASP mostras como o Expressionismo Alemão, O Ouro da Colômbia, Pablo Picasso, Gaudí, Miró, Tesouros do Kremlin, Pintura Italiana do 18 Lina Bo4. A vinda do casal ao Brasil foi motivada por razões pessoais e pela possibilidade de construção de um museu nos moldes do Museu de Arte, sob o comando do jornalista Assis Chateaubriand e seu fiel escudeiro, Edmundo Monteiro, colaborador e diretor-executivo dos Diários Associados, além de ser o primeiro administrador do MASP, desde 1946 quando o projeto tomou forma. As Exposições Didáticas e a Vitrine das Formas correspondiam como as bases à transformação cultural que P.M.Bardi, diretor do museu, teria em mente, com apoio de ‘Chatô’ que, aos moldes de William Hearst5, construiu uma extraordinária rede de comunicação (jornais, rádios, televisão) e possuía como meta um projeto reformulador de pensamento e ação para a sociedade brasileira. Segundo palavras do italiano, a justificativa de incentivar a formação intelectual do público através das didáticas empregada nas exposições era obter um ambiente adequado para a produção artística e cultural. [...] o gênio nasce e frutifica somente num clima adequado, numa atmosfera produzida mediante as contribuições da cultura ‘duma’ época e ‘dum’ lugar. Por ‘êsta’ razão devemos cuidar muitíssimo não da fabricação do gênio e sim do preparo de um ambiente harmonioso em que o gênio, mais cedo ou mais tarde, despontará e dará seus frutos (ALENCASTRO, “Desenho Industrial”, 1950: 94).6 Após-Guerra aos Nossos Dias, Sebastião Salgado e Albert Eckhout e Seu Tempo, e cursos que ele próprio ministra. Após o seu desligamento, abatido e com a saúde debilitada desde a morte de Lina, em 1992, Bardi falece em 1º de outubro de 1999. 4 Achillina Bo Bardi (1914 – 1992). Arquiteta, designer, cenógrafa, editora, ilustradora italiana. Formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma, dirigida por Marcelo Piacentini. Contrária à formação clássica que recebeu, foi para Milão trabalhar com o arquiteto Gió Pinti, líder do movimento de valorização do artesanato italiano e diretor das Trienais de Milão e da revista Domus. Em pouco tempo, ela própria passa a dirigir a revista e a vincula-se com a resistência à ocupação alemã durante a II Guerra Mundial. Colaborou com o Partido Comunista Italiano (PCI) e fundou ainda em Milão com o crítico Bruno Zevi a revista A-Cultura della Vita.
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