Abre-Alas Segunda
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
ÍNDICE Agremiação Página G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA 03 G.R.E.S. ACADÊMICOS DO SALGUEIRO 51 G.R.E.S. IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE 117 G.R.E.S. PORTELA 149 G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA 203 G.R.E.S. UNIDOS DO VIRADOURO 259 1 GG..RR..EE..SS.. UUNNIIDDOOSS DDOO PPOORRTTOO DDAA PPEEDDRRAA PRESIDENTE UBERLAN JORGE DE OLIVEIRA 3 NNããoo mmee pprrooííbbaamm ccrriiaarr,, ppooiiss pprreecciissoo ccuurriiaarr!! SSoouu oo ppaaííss ddoo ffuuttuurroo ee tteennhhoo mmuuiittoo aa iinnvveennttaarr!! Carnavalesco MAX LOPES 5 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2009 FICHA TÉCNICA Enredo Enredo ―Não me proíbam criar, pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar!‖ Carnavalesco Max Lopes Autor(es) do Enredo Max Lopes Autor(es) da Sinopse do Enredo Marcos Roza Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Max Lopes, acompanhado do pesquisador de enredos Marcos Roza Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas 01 Banquete no RIANI, Mônica. Tribuna Bis 1994 Cap. 1 e 2 Caminho do Judeu 02 Provas de Amor EMÍLIO, Carlos Galeria do IBEU, 1996 Todas [catálogo]. Esther. 03 Uma história do DELUMEAU, Jean Terramar 1994 Todas [Tradução. Teresa paraíso: o jardim Perez] das delícias 04 Santos Dumont e a NAPOLEÃO, Associação 1997 Todas Conquista do Ar Aluízio Brasileira de Ultraleves 05 Dicionário de CALADO, Editorial 2005 Todas Termos da Arte e Margarida e PAIS Presença Arquitetura DA SILVA, Jorge Henrique. 06 A Era das HOBSBAWM, E. Paz e Terra 1977 Todas Revoluções. Europa 1789-1848 07 Século XIX. Vols. SCHNERB, R. O Difel 1977 Todas XIII e XIV da História Geral das Civilizações 7 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2009 FICHA TÉCNICA Enredo Enredo ―Não me proíbam criar, pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar!‖ Carnavalesco Max Lopes Autor(es) do Enredo Max Lopes Autor(es) da Sinopse do Enredo Marcos Roza Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Max Lopes, acompanhado do pesquisador de enredos Marcos Roza Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas 08 História da Arte JANSON, H. W. Fundação 1992 Todas Calouste Gulbenkian 09 Belle Époque Jeffrey D. Needeli Companhia das 1993 Todas Tropical - Letras Sociedade e Cultura de elite no Rio de Janeiro na virada do século, 10 Tarô - O Baralho Maria Helena Catedra 1994 Todas Mágico Farelli Outras informações julgadas necessárias http://www.bibliaonline.com.br/ http://educaterra.terra.com.br/voltaire/index_cultura.htm http://www.desejosesonhos.hpg.ig.com.br/pandora.htm http://www.suapesquisa.com/prehistoria/ http://www.clubedotaro.com.br/site/h21_0_o_que.asp Mal termina a exibição na passarela da Marquês de Sapucaí, cariocamente apelidada de ―Sambódromo‖ pela população da cidade, apurados os votos dos jurados e proclamada a campeã, começam os preparativos para o desfile do ano seguinte, com a escolha de novos enredos a serem levados à avenida. O carnaval, esse rito que (re)constrói parte importante da nossa identidade, não se circunscreve, assim, ao episódio da festa momesca, mas instaura empreendimentos complexos, a partir dos quais idéias alinhavadas no enredo vão sendo, gradualmente, transfiguradas em samba-enredo, alegorias e fantasias das escolas de samba 8 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2009 FICHA TÉCNICA Enredo Outras informações julgadas necessárias Francisco Cont Passarela do Samba é o palco de significativos espetáculos carnavalescos que contemplou muitos artistas que diante de sua magia vislumbraram a criação de suas obras e transformaram o sonho em realidade de primorosos desfiles... Carnavalesco Max Lopes - tem seu nome gravado nas páginas da História da Passarela do Samba... Formado pela escola de Arlindo Rodrigues, começou no carnaval no início da década de 70, no Acadêmicos do Salgueiro, e se tornou um dos maiores e um dos mais importantes artistas do carnaval brasileiro, e o único Imortal da Academia Brasileira de Belas Artes. Como carnavalesco assinou seu primeiro carnaval na Unidos de Lucas, em 1976, com o enredo ―Mar Baiano em Noite de Gala‖. No ano seguinte foi contratado pela Imperatriz Leopoldinense, onde ficou até 1978 e desenvolveu, entre outros, o enredo infantil ―Vamos Brincar de Ser Criança‖. Na década de 80 se consagrou como carnavalesco. Em 1982, com o enredo ―É Hoje!‖, na União da Ilha, alcançou o 5º lugar, desfilando no domingo de carnaval. O enredo ―É Hoje!‖ e o seu samba-enredo entraram para galeria dos carnavais memoráveis e ainda hoje é o samba-enredo mais cantado em qualquer manifestação popular. A sua maior ascensão e consolidação profissional vieram em 1984, como carnavalesco da Mangueira. Max levou para a Avenida o enredo ―Yes, Nós Temos Braguinha‖, em homenagem ao compositor João de Barros e deu a Estação Primeira de Mangueira o campeonato no ano de inauguração do sambódromo. O que rendeu a Max Lopes dois títulos inéditos e exclusivos: o de Supercampeão e Mago das Cores! Em 1989 voltou à Imperatriz Leopoldinense. Max mais uma vez se consagra campeão com o enredo ―Liberdade! Liberdade! Abra as Asas Sobre Nós!‖. Nos anos 90 já era um ícone da história do Carnaval e dos desfiles das escolas de Samba do Grupo Especial. Neste ano Max Lopes sobe de Grupo com a Unidos do Viradouro e tem uma passagem marcante pela Escola de Niterói. Em 1992 desfilou com tema sobre a vida e a história dos Ciganos com o enredo ―E a Magia da Sorte Chegou!‖. Ocorrendo o maior e talvez o único acidente que aconteceu no Sambódromo, desta natureza. O último carro passou incendiando-se dificultando a evolução da Escola que até então era aclamada campeã. Seus carnavais mais recente foram desenvolvidos na Estação Primeira de Mangueira. Em 2001, volta no sábado das campeãs, com o enredo em homenagem aos Fenícios ―A Seiva da Vida‖. No ano seguinte, 2002, Max Lopes homenageou o Nordeste, com o enredo ―Brazil com ‗Z‘ é pra Cabra da Peste, Brasil com ‗S‘ é a Nação do Nordeste‖, levando a Estação Primeira ao primeiro lugar. Fazendo um desfile inesquecível de muita alegria, bom gosto e um excelente samba que entrou para a História do Carnaval. E seguiu na Verde-e-Rosa até o ano de 2008 realizando luxuosos e marcantes carnavais. Sobretudo, Max Lopes é super querido por todos os mangueirenses. Foram 08 anos (de 2000 a 2008) na Estação Primeira de Mangueira e 07 dos 08 anos trouxe a Verde-e-Rosa ao desfile do sábado das campeãs. Conhecer Max Lopes é conhecer a história da evolução das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, é ser sambista, é aceitar desafios. Para o carnaval 2009 Max ousou de sua criatividade para desenvolver o enredo inédito Não me proíbam criar, pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar! no G.R.E.S. Unidos Porto da Pedra. E garante que o ineditismo de que a Escola de São Gonçalo trará para a Avenida fará a diferença. ―Será o maior carnaval da História desta Agremiação. afirma‖. 9 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2009 FICHA TÉCNICA Enredo Outras informações julgadas necessárias Pesquisador de Enredos Marcos Roza – Formado pela PUC-Rio em Bacharel no curso de História, seu primeiro contato com carnaval foi como ―assistente de decoração‖ no barracão do G.R.E.S. Vila Isabel em 1997/1998. Atento as movimentações e transformações que aconteciam no barracão de alegorias, Marcos Roza, disponibiliza seus conhecimentos para ajudar no desenvolvimento do enredo ―João Pessoa, onde Sol brilha mais cedo‖ do, então, carnavalesco Jorge Freitas, da escola de Noel. A partir de então o historiador tornou-se o primeiro pesquisador de enredos com formação acadêmica específica (em História e especialização em Documentação e Arquivo) a executar um projeto de pesquisa que atendesse os carnavalescos das Escolas de Samba do Grupo Especial e de Acesso. Em sua carreira os carnavalescos Osvaldo Jardim e Max Lopes são os que Ele considera seus maiores mestres. Nesses 11 anos em plena atividade Marcos Roza passou por diversas Agremiações marcando seu jeito lúdico e poético de escrever suas sinopses, históricos e justificativas dos enredos pesquisados. Entre muitos enredos desenvolvidos por Roza, o ―Brazil com ‗Z‘ é pra Cabra da Peste, Brasil com ‗S‘ é a Nação do Nordeste‖ que deu à Estação Primeira de Mangueira o título de primeiro lugar (2002); ―O Circo Místico‖ no G.R.E.S. Mocidade de Padre Miguel (2002) e o ―Império do Divino‖ no G.R.E.S. Império Serrano (2006) são alguns dos que marcam a sua carreira. Em 2009 é responsável pelo desenvolvimento da pesquisa e produção dos textos do enredo Não me proíbam criar. Pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar! do carnavalesco Max Lopes para o desfile do G.R.E.S. Unidos Porto da Pedra. 10 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2009 HISTÓRICO DO ENREDO “Não me proíbam criar, pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar!” Carnavalesco: Max Lopes Pesquisa e Textos: Marcos Roza O enredo é a sedução da curiosidade humana, que revela o poder da descoberta que ao longo dos anos fez com que o homem alcançasse extraordinárias façanhas. Curiar é preciso, é a ―doma‖ da sede do poder, é a influência mística e avassaladora existente em cada um de nós, é, talvez, a resposta de uma eterna questão: o que será do amanhã? O fato é que a curiosidade é o principal agente do processo evolutivo e das tendências futuras da humanidade. Por um lado, o desejo curioso, ―eu quero saber‖, dá ao homem um quase absoluto domínio do desenvolvimento do mundo, e, por outro, promove ―homéricas catástrofes‖, que dizem respeito aos fenômenos naturais e à própria natureza humana.