POLITICA EXTERIOR DO BRASIL PARA COM O URUGUAI NO PERIODO DE 1852 a 1864 ______Por
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POLITICA EXTERIOR DO BRASIL PARA COM O URUGUAI NO PERIODO DE 1852 A 1864 ___________________________________ por Marcos Simões Cosso Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Integração Latino-Americana, Área de Concentração em História Latino- Americana, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM,RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Integração Latino-Americana PPGMILA Santa Maria, RS, Brasil 2004 UFSM Dissertação de Mestrado POLITICA EXTERIOR DO BRASIL PARA COM O URUGUAI NO PERIODO DE 1852 A 1864 ___________________________________ Marcos Simões Cosso PPGMILA Santa Maria, RS, Brasil 2004 m Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociaise Humanas Programa de Pós-Graduação em Integração Latino-Americana 19F5IVI Biblioteca l,.IM.... A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a Dissertação de Mestrado POLÍTICA EXTERIOR DO BRASIL PARA COM O URUGUAI NO PERÍODO DE 1852 A 1864 elaborada por Marcos Simões Cosso UFSM B\bUotecaCentral como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Integração Latino-Americana UFSM BibliotecaCentral * (JJ o IJ) Ç) Santa Maria, 10de outubro de 2004 oro~~~\.- Ç) o o v AGRADECIMENTOS O conteúdo do presente trabalho não seria possível sem a vontade do Onipotente, que tudo nos Vela, Consente e Protege. A Ele tudo devemos. Que eu possa colocar à disposição dos demais os conhecimentos que Ele me Permitiu ter acesso. Aos meus pais, Antonio e Irtes, pelo exemplo de dedicação aos filhos, honestidade, simplicidade, esforço na superação das dificuldades da vida e estímulo à dedicação ao que nos é apaixonante. Aprendizado contínuo. À minha esposa, Márcia, e filhas, Ana Luísa e Maria Theresa, o reconhecimento pelas muitas horas que não pude dedicar-lhes a devida atenção por estar digitando textos, manuseando livros ou por despender cerca de dois terços de nossas férias, por três anos consecutivos, no Arquivo Nacional ou no Arquivo Histórico do Itamaraty. Antes do mea culpa, a promessa de que agora se inicia uma nova fase em nossas vidas. Ao meu orientador, o professor Jorge Luiz da Cunha, pela orientação clara e objetiva do mestre. Sua condução objetiva ao trabalho que desenvolvemos nos deu segurança e conferiu correção de rumos. Nossa dissertação não seria possível sair do lato e entrar no stricto sem a acurada percepção e chamamento ao sentido restrito da finalidade desse tipo pesquisa na Pós-Graduação. Sou muito grato ao professor Jorge pela contínua disponibilidade e doação aos seus alunos. vi Ao professor Teófilo Otoni Torronteguy Vasconcelos, meu orientador em curso de especialização anterior, agradeço a amizade, o estimulo e incentivo em continuar na senda da pesquisa histórica. Suas observações dadas a nossa pesquisa anterior foram de grande valia e utilidade à presente. O conhecimento dos que já meditaram sobre o tema que nos debruçamos reorientou nosso proceder e iluminou novas faces da questão, antes não percebida. Meu muito obrigado e agradecimento sincero. À Universidade Federal de Santa Maria, pela realização do Mestrado em Integração Latino-Americana, oportunidade de crescimento e integração, em especial à comunidade platina, aprimoramento de muita valia, e que nos permitiu conhecer novos amigos, compartilhar suas experiências e aprender com professores de elevado conceito. Ao Sr Wilson Ruy Mozzato Krukoski, da Segunda Comissão Brasileira Demarcadora de Limites, do Ministério das Relações Exteriores, pela orientação a cerca do complexo trabalho realizado pelas comissões demarcatórias do Brasil e do Uruguai, que deram execução ao Tratado de Limites, de 1851. O conhecimento profundo da base documental pelo Sr Krukoski, além da segurança adquirida ao percorrer todos os marcos divisórios, que é seu mister, evitou que incorrêssemos em erros cuja conseqüência poderia ser a prevenção com a confiabilidade deste trabalho. À gentileza e disponibilidade do Sr Krukoski em dispensar-nos momentos preciosos de sua atenção, rendemos nossa gratidão. vii Aos funcionários do Arquivo Nacional e do Arquivo Histórico do Itamaraty que franquearam gentilmente toda a documentação histórica solicitada, mormente compreendendo que dispúnhamos de pouco tempo para pesquisa naqueles locais. Actum est viii SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS ..................................................................................... x RESUMO .................................................................................................................. xi ABSTRACT .............................................................................................................. xii INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 001 CAPÍTULO I – AS RELAÇÕES BRASILEIRO-ORIENTAIS: 1852 A 1860 ............................. 008 1. 1 Os trabalhos de demarcação de limites ................................................... 008 1. 1. 1 O subsídio ao comissário Oriental em 1854 023 ................................. 1. 1. 2 O subsídio ao comissário Oriental em 1855 025 ................................. 1. 2 Convivência entre contrários: causas e conseqüências do fim do 030 governo de Giró .............................................................................................. 1. 2. 1 A situação fronteiriça .................................................................... 031 1. 2. 2 As Estações Fiscais ..................................................................... 037 1. 2. 3 A continuação do subsídio brasileiro ............................................ 041 1. 2. 4 A Divisão Auxiliadora Brasileira em Montevidéu .......................... 044 1. 3 1856 a 1860: a instabilidade oriental e o abrandamento gradual dos 060 Tratados .......................................................................................................... 1. 3. 1 A crise nos pagamentos orientais ................................................ 061 1. 3. 2 A Junta de Crédito Público ........................................................... 062 1. 3. 3 O Acordo de 3 de setembro de 1857 ........................................... 065 1. 3. 4 O Tratado de Comércio e Navegação de 1857 ............................ 066 1. 3. 5 O recrutamento para o serviço militar .......................................... 069 1. 3. 6 O Corpo de Exército de Observação ........................................... 072 1. 3. 7 O Tratado Definitivo de Paz ......................................................... 075 1. 3. 8 A neutralidade da ilha de Martim Garcia ...................................... 078 II – CONJUNTURA PLATINA E INTERESSES: 1860 A 1864 .............................. 084 2. 1 Reflexos da política partidária brasileira na percepção da especificidade 084 platina .............................................................................................................. 2. 1. 1 Antecedentes ............................................................................... 085 2. 1. 2 Momento adequado para Flores: fragilidade política brasileira ... 088 2. 2 A intervenção de 1864 e os desdobramentos com o Paraguai ............... 091 2. 2. 1 A Missão Saraiva ......................................................................... 107 ix 2. 2. 1. 1 Tentativa de conciliação para a paz comum ................. 113 2. 2. 1. 2 Dificuldades em estabelecer a paz ................................ 121 2. 2. 1. 3 Descrença no entendimento com Aguirre ..................... 130 2. 2. 1. 4 Instigação Argentina e considerações sobre 132 represálias .................................................................................... 2. 2. 1. 5 Ultimatum e retorno ao Brasil ........................................ 139 2. 2. 2 O interregno de Tamandaré ......................................................... 155 2. 2. 3 A Missão Paranhos ...................................................................... 162 2. 2. 3. 1 O caso Paissandu ......................................................... 163 2. 2. 4 O Paraguai ................................................................................... 183 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 190 FONTES ................................................................................................................... 196 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 198 x LISTA DE ABREVIATURAS AHEx – Arquivo Histórico do Exército. AHI – Arquivo Histórico do Itamaraty. AN – Arquivo Nacional. xi RESUMO Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Integração Latino-Americana Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil POLÍTICA EXTERIOR DO BRASIL PARA COM O URUGUAI NO PERÍODO DE 1852 A 1864 Autor: Marcos Simões Cosso Orientador: Jorge Luiz da Cunha Data e Local da Defesa: Santa Maria, 1º de outubro de 2004. A ausência de controle político interno, por parte dos governos uruguaios, a clara intenção de não cumprir os tratados firmados em 1851 com o Brasil e violações da fronteira levaram o Brasil a intervir no Uruguai novamente em 1864. Tratativas para o entendimento comum foram tentadas sob os auspícios de Irineu Evangelista de Souza, então barão de Mauá, e do conselheiro José Antonio Saraiva, ministro plenipotenciário em Missão Especial no Prata. Este último, não sendo atendido em suas pretensões, emitiria um ultimatum, medida reservada para uma situação extrema. O insucesso da missão Saraiva moveu o Império à defesa dos interesses de quarenta mil brasileiros residentes