2 ISSN 1677-7042 1 Nº 121, sexta-feira, 27 de junho de 2014

IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de Art. 2o Os recursos financeiros decorrentes da execução desta II - a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exer- Lei correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Tri- Ministério Público e da Defensoria Pública, com o Conselho a Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Ado- cício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida bunal Regional do Trabalho da 16 Região no orçamento geral da União. lescente e com as entidades não governamentais que atuam na pela lei brasileira; promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do ado- lescente; Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, III - a formação continuada e a capacitação dos profissionais no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria Brasília, 26 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o de saúde, educação e assistência social e dos demais agentes que proibida pela lei brasileira. da República. atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências ne- o cessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao diag- § 2 Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos José Eduardo Cardozo nóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino Miriam Belchior a criança e o adolescente; de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. LEI No- 13.010, DE 26 DE JUNHO DE 2014 IV - o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o ado- § 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é lescente; Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial." 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescen- V - a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a te), para estabelecer o direito da criança e o garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a atenção Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. do adolescente de serem educados e cui- pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o dados sem o uso de castigos físicos ou de objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a Brasília, 26 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o tratamento cruel ou degradante, e altera a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tra- da República. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. tamento cruel ou degradante no processo educativo; A PRESIDENTA DA REPÚBLICA VI - a promoção de espaços intersetoriais locais para a ar- DILMA ROUSSEFF ticulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono José Eduardo Cardozo focados nas famílias em situação de violência, com participação COMERCIALIZAÇÃOa seguinte Lei: PROIBIDA PORde profissionais TERCEIROS de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança LEI No- 13.009, DE 26 DE JUNHO DE 2014 Art. 1o A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da e do adolescente. Criança e do Adolescente), passa a vigorar acrescida dos seguintes Dispõe sobre a criação de cargos de pro- arts. 18-A, 18-B e 70-A: Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e vimento efetivo no Quadro de Pessoal da "Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser políticas públicas de prevenção e proteção." Secretaria do Tribunal Regional do Traba- educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento o o lho da 16a Região. cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, edu- Art. 2 Os arts. 13 e 245 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, passam a vigorar com as seguintes alterações: cação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da A PRESIDENTA DA REPÚBLICA família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos exe- "Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono cutores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa en- físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra carregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao a seguinte Lei: Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: providências legais. Art. 1o São criados, no Quadro de Pessoal da Secretaria do ...... " (NR) Tribunal Regional do Trabalho da 16a Região, com sede na cidade de I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva "Art. 245. (VETADO)". São Luís, Estado do Maranhão, 17 (dezessete) cargos de provimento aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o ado- lescente que resulte em: efetivo de Analista Judiciário - Área Apoio Especializado, Espe- Art. 3o O art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 cialidade Tecnologia da Informação. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar a) sofrimento físico; ou acrescido do seguinte § 8o: b) lesão; "Art. 26...... II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: § 8o Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente a) humilhe; ou serão incluídos, como temas transversais, nos currículos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo como diretriz a Lei no b) ameace gravemente; ou 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Ado- lescente), observada a produção e distribuição de material di- dático adequado." (NR) c) ridicularize." Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. "Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioe- Brasília, 26 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o ducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e da República. de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de DILMA ROUSSEFF correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão José Eduardo Cardozo sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes me- Ideli Salvatti didas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: Luís Inácio Lucena Adams

I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; Atos do Poder Executivo .

II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiá- o DECRETO N- 8.270, DE 26 DE JUNHO DE 2014 trico;

III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; Institui o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil - Sirc e seu comitê gestor, IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento es- e dá outras providências. pecializado; A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições V - advertência. que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 37 a 41 da Lei nº Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão 11.977, de 7 de julho de 2009, aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras pro- vidências legais." DECRETA:

"Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional de Informações de Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de Registro Civil - Sirc, com a finalidade de captar, processar, arquivar políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o e disponibilizar dados relativos a registros de nascimento, casamento, uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e óbito e natimorto, produzidos pelas serventias de registro civil das difundir formas não violentas de educação de crianças e de ado- pessoas naturais. lescentes, tendo como principais ações: § 1º O Sirc terá base de dados própria, constituída pelos I - a promoção de campanhas educativas permanentes para a dados referidos no caput. divulgação do direito da criança e do adolescente de serem edu- cados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento § 2º O Sirc visa apoiar e otimizar o planejamento e a gestão cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos de políticas públicas que demandarem o conhecimento e a utilização humanos; dos dados referidos no caput.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a pelo código 00012014062700002 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Nº 121, sexta-feira, 27 de junho de 2014 1 ISSN 1677-7042 3

Art. 2º Caberá ao Sirc: X - Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; e § 1º O titular da serventia de registro civil de pessoas na- turais deverá inserir no Sirc, de preferência diariamente, os dados de I - promover o aperfeiçoamento da troca de dados entre as XI - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. nascimento, casamento, óbito e natimorto registrados no mês, ob- serventias de registro civil de pessoas naturais e o Poder Público; servado como prazo máximo o dia 10 do mês subsequente, na forma § 1º A coordenação do comitê gestor será exercida de forma definida pelo comitê gestor. II - promover a interoperabilidade entre os sistemas das ser- alternada, em períodos anuais, pelo Ministério da Previdência Social ventias de registro civil de pessoas naturais e os cadastros gover- e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, § 2º Na hipótese de não haver sido registrado nenhum nas- namentais; na forma disposta pelo regimento interno. cimento, casamento, óbito ou natimorto, deverá o titular das ser- III - padronizar os procedimentos para envio de dados pelas § 2º A secretaria-executiva do comitê gestor será exercida ventias de registro civil de pessoas naturais comunicar o fato por serventias de registro civil de pessoas naturais ao Poder Executivo pelo Ministério da Previdência Social. meio do Sirc, no prazo previsto no §1º. federal; e § 3º A coordenação do comitê gestor convidará o Conselho § 3º Os atos registrais referentes a registros de nascimento, IV - promover a realização de estudos e pesquisas voltadas Nacional de Justiça - CNJ e duas entidades de representação nacional casamento, óbito e natimorto praticados a partir da vigência da Lei nº ao seu aprimoramento. dos registradores civis de pessoas naturais a indicarem representantes 6.015, de 31 de dezembro de 1973, ainda não constantes do sistema para integrarem o comitê na qualidade de membros. de registro eletrônico, deverão ser inseridos no Sirc, na forma disposta Art. 3º O Sirc contará com um comitê gestor responsável pelo comitê gestor, observado o art. 39 da Lei nº 11.977, de 2009. pelo estabelecimento de diretrizes para funcionamento, gestão e dis- § 4º Cada órgão ou entidade mencionados no § 3º poderá seminação do sistema e pelo monitoramento do uso dos dados nele indicar, para membro do comitê gestor, um representante titular e seu Art. 9º Os dados obtidos por meio do Sirc não substituem contidos. suplente. certidões emitidas pelas serventias de registros civis das pessoas na- turais. § 1º Caberá ao comitê gestor: § 5º Cada órgão ou entidade previstos no caput indicará, por meio de seu dirigente máximo, para membro do Comitê Gestor, um Art. 10. Os registradores civis das pessoas naturais terão I - estabelecer procedimentos para implementação, opera- representante titular e seu suplente, designados mediante ato conjunto cionalização, controle e aprimoramento do Sirc; acesso, por meio do Sirc, a informações suficientes para localização do Ministro de Estado da Previdência Social e da Ministra de Estado dos registros e identificação da respectiva serventia, para que possam Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Re- II - definir procedimentos para assegurar a integridade, a solicitar e emitir certidões, inclusive por meio eletrônico. disponibilidade, a autenticidade e a confidencialidade dos dados e a pública. interoperabilidade entre o Sirc e outros sistemas de informação dos § 6º O Comitê Gestor deliberará por maioria simples, pre- § 1º As certidões eletrônicas poderão ser produzidas, trans- órgãos e entidades envolvidos, observada a legislação aplicável e as mitidas, armazenadas e assinadas por meio eletrônico, na forma da lei. recomendações técnicas da arquitetura dos Padrões de Interopera- sente a maioria absoluta de seus membros. bilidade de Governo Eletrônico - e-PING; § 7º O desenvolvimento, a operacionalização e a manutenção § 2º Cada certidão eletrônica só poderá ser impressa uma única vez pelo registrador civil. III - deliberar sobre as recomendações do grupo técnico do Sirc caberão ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, observadas as diretrizes e deliberações do comitê gestor. executivo de que trata o art. 5º; § 3º As certidões eletrônicas serão consideradas válidas des- IV - autorizar o acesso aos dados do Sirc, de acordo com o Art. 5º O comitê gestor terá o apoio de um grupo técnico de que atendidos os requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas art. 7º; executivo. Brasileira - ICP-Brasil.

V - estabelecer níveis de acesso aos dados do Sirc; § 1º Caberá ao grupo técnico executivo subsidiar o comitê § 4º O emitente da certidão eletrônica deverá prover me- gestor quanto aos aspectos técnicos de suas atividades e apresentar canismo de acesso público e gratuito na internet que possibilite ao VI - estabelecer as regras referentes ao custeio da dispo- propostas sobre a implementação, operacionalização, controle e apri- usuário verificar a autenticidade da certidão emitida, na forma de- nibilização dos dados do Sirc a outros órgãos e entidades públicos moramento do Sirc. finida pelo comitê gestor. que não estejam representados no comitê gestor; § 2º Cada membro do comitê gestor indicará, para participar Art. 11. As despesas com desenvolvimento, manutenção, VII - zelar pela eficácia e efetividade das medidas adotadas do grupo técnico executivo, um representante titular e seu suplente, operação e demais atividades de tecnologia da informação do Sirc no âmbito do Sirc; designados mediante ato conjunto do Ministro de Estado da Pre- serão custeadas por meio de recursos consignados no orçamento do vidência Social e da Ministra de Estado Chefe da Secretaria de INSS, observado o disposto no inciso VI do § 1º do art. 3º. VIII - promover a realização de estudos e pesquisas voltados Direitos Humanos da Presidência da República. para o aprimoramento do Sirc; Art. 6º A participação no comitê gestor e no grupo técnico Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua pu- IX - propor medidas, em cooperação com o Poder Judiciário, executivo será considerada prestação de serviço público relevante, blicação. para fortalecimento e modernização do registro civil das pessoas não remunerada. naturais; Brasília, 26 de junho de 2014; 193º da Independência e 126º Parágrafo único. A participação no comitê gestor e no grupo da República. X - dispor sobre a divulgação pública de dados obtidos por técnico executivo será custeada pelo órgão ou entidade de origem de meio do Sirc, na forma do § 6º do art. 7º; cada representante. DILMA ROUSSEFF José Eduardo Cardozo XI - monitorar a disponibilização e o uso dos dados do Sirc, Art. 7º Os dados contidos no Sirc poderão ser disponibi- Celso Luiz Nunes Amorim suspendendo-os em caso de comprovado abuso, irregularidade ou lizados, após autorização do comitê gestor, aos órgãos e entidades da achado desvio de finalidade; União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que os solicitarem, observado o disposto no art. 31 da Lei nº 12.527, de 18 Arthur Chioro XII - definir cronograma de implantação da sistemática de de novembro de 2011. Miriam Belchior envio dos dados de que trata o art. 8º; § 1º A disponibilização dos dados contidos no Sirc a órgãos XIII - aprovar o regimento interno por maioria absoluta dos e entidades integrantes do comitê gestor independerá de autorização. seus membros; e Ideli Salvati

§ 2º A solicitação de dados do Sirc deverá ser motivada e o XIV - dispor sobre outras questões referentes ao Sirc, nos somente será autorizado o acesso à base de dados quando verificada DECRETO N- 8.271, DE 26 DE JUNHO DE 2014 termos do regimento interno. a pertinência entre a competência institucional do órgão ou entidade pública e a utilidade dos dados solicitados. Altera o Anexo ao Decreto nº 3.803, de 24 § 2º O regimento interno previsto no inciso XIII do § 1º de abril de 2001, que dispõe sobre o crédito deverá dispor sobre a competência, estrutura e funcionamento do § 3º Os órgãos e entidades referidos neste artigo poderão presumido da Contribuição para o PIS/PA- comitê gestor e do grupo técnico executivo e sobre as atribuições de integrar às suas próprias bases de dados os dados disponibilizados SEP e da Contribuição para o Financia- seus EXEMPLARmembros. DE ASSINANTEpelo Sirc. DA IMPRENSA NACIONALmento da Seguridade Social - COFINS, previsto nos arts. 3º e 4º da Lei nº 10.147, Art. 4º O comitê gestor será composto por representantes de § 4º Os dados contidos no Sirc serão disponibilizados ao cada um dos seguintes órgãos e entidades: de 21 de dezembro de 2000. Ministério da Justiça para viabilizar a integração com o Cadastro o I - Ministério da Previdência Social; Nacional de Registro de Identificação Civil, instituído pelo art. 2 da A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições Lei nº 9.454, de 7 de abril de 1997. que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em II - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Re- vista o disposto no art. 3º da Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, pública; § 5º Os órgãos e entidades referidos neste artigo não poderão transferir a terceiros o acesso à base de dados do Sirc. DECRETA: III - Ministério da Justiça; § 6º A divulgação pública dos dados obtidos por meio do Art. 1º O Anexo ao Decreto nº 3.803, de 24 de abril de 2001, IV - Ministério da Defesa; Sirc observará o previsto em resolução do comitê gestor, vedada a identificação das pessoas a que os dados se referirem. fica acrescido dos produtos constantes do Anexo a este Decreto. V - Ministério das Relações Exteriores; § 7º Excepcionalmente, os dados contidos no Sirc poderão Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua pu- blicação. VI - Ministério da Fazenda; ser disponibilizados a entidades privadas, exclusivamente para fins de estudos e pesquisas, após autorização do comitê gestor, vedada a VII - - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à identificação das pessoas a que os dados se referirem. Brasília, 26 de junho de 2014; 193º da Independência e 126º Fome; da República. Art. 8º Os dados atualizados relativos aos registros de nas- VIII - Ministério da Saúde; cimento, casamento, óbito e natimorto serão disponibilizados no Sirc DILMA ROUSSEFF eletronicamente, nos termos dos arts. 39 e 41 da Lei nº 11.977, de 7 de Guido Mantega IX - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; julho de 2009, e do art. 68 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Arthur Chioro

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a pelo código 00012014062700003 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.