Os melhores CDs do mês • Isabelle Faust As Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos

CONCERTOGuia mensal de música clássica Março 2012

VIDAS MUSICAIS Johannes Brahms

PALCO Turibio Santos festeja 50 anos de carreira

MÚSICA VIVA Messiaen e os pássaros, Eleazar por João Marcos Coelho ATRÁS DA PAUTA Júlio Medaglia escreve sobre os 800 anos do de Carvalho Thomanenchor de Leipzig Há cem anos nascia o maestro brasileiro que conquistou os principais palcos do mundo ROTEIRO MUSICAL LIVROS • CDs • DVDs

ISSN 1413-2052 - ANO XVII - Nº 181 R$ 11,90

ENTREVISTA CELSO ANTUNES Diretor artístico Abel Rocha fala Novo regente associado conta dos desafios do Teatro Municipal dos planos que tem para a Osesp An Baccarelli_Concerto420x275_A.indd 1 da Culturada Ministério Sinfônica Heliopolis

Temporada 2012 & parceiro master Concerto paraOrquestra Béla Bartók: Solista: Jean Louis Steuerman, em MiBemolmaior “Imperador” Concerto parapianonº5, Op. 73, : Regente: IsaacKarabtchevsky Sala SãoPaulo 10 demarço/Sábado21h Temporada 2012 Sinfônica Heliópolis Jean Louis apresentam Steuerman 2012 parceiro ouro Isaac Karabtchevsky DO TEATRO OUINGRESSORÁPIDO VENDA DEINGRESSOSNABILHETERIA 50% DEDESCONTO ESTUDANTES EAPOSENTADOS R$ 30,00 E CAMAROTEMEZANINO PLATÉIA ELEVADA, MEZANINO CORO, PLATÉIA CENTRAL, R$ 20,00 E BALCÃOSUPERIOR SUPERIOR CAMAROTE Para 10/03 Ingressos www.ingresso rápido.com SUJEITO ATAXA DECONVENIÊNCIA 4003 1212 parceiro prata “Italiana” Sinfonia nº4, op. 90, emlámaior Felix MendelssohnBartholdy em LáMaior, K. 219 “Turco” Concerto paraviolinonº5, Wolfgang AmadeusMozart “Haffner” Sinfonia nº35, emRéMaior, K. 385 Wolfgang AmadeusMozart Julian Rachlin Violino eRegência: Sala SãoPaulo 22 deabril/Domingo11h “Do NovoMundo” Sinfonia nº9, Op. 95, emMiMenor Antonín Dvorák Solista: DanielGuedes, violino em RéMaior Concerto paraviolino, Op. 35, Piotr IlichTchaikovsky Regente: IsaacKarabtchevsky Sala SãoPaulo 4 deabril/Quarta20h

ORGANIZAÇÃO SOCIALDACULTURA FUNDAÇÃO OSESP Julian Rachlin

parceiro bronze 2/22/12 8:21 PM

23 de junho / Sábado / 21h Sala São Paulo Sinfônica Heliópolis e Jovens Solistas do Instituto Baccarelli Regente: Isaac Karabtchevsky Camille Saint-Saëns Concerto para violoncelo nº 2, op. 119, em Ré Menor Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia Concertante, K. 364, em Mi Bemol maior, para violino e viola Franz Joseph Haydn Sinfonia Concertante, op. 84, Hob.I:105, em Si Bemol Maior, para violino, violoncelo, oboé e fagote Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia Concertante, K. 297b, em Mi Bemol maior, para fl auta, oboé, trompa e fagote

22 de Setembro / Sábado / 21h Sala São Paulo Tocando em f rente juntos Regente: Isaac Karabtchevsky Programa: “Ópera em Concerto” “Toda alma é uma 3 de Novembro / Sábado / 21h música Sala São Paulo que toca” Regente: Isaac Karabtchevsky Léo Brouwer Gismontiniana Solistas: Quaternaglia-quarteto Rubem Alves de violões, Chrystian Dozza, Fábio Ramazzina, Thiago Abdalla e Sidney Molina Sinfonia nº 2 Sinfônica Heliópolis “The Age of Anxiety” & Solista: Alexandre Dossin, piano Apresentação da Sinfônica Heliópolis 21 de dezembro / Sexta / 21h sob a regência do Maestro Zubin Mehta, Sala São Paulo no Theatro Municipal de São Paulo. Evento para arrecadação de fundos Regente: Isaac Karabtchevsky para o Instituto Baccarelli. Maiores informações: Programa Especial de Encerramento (11) 3506-4604 e fale com a Gabriela.

parceiro www.institutobaccarelli.com.br de fé

An Baccarelli_Concerto420x275_A.indd 2 2/22/12 8:21 PM Prezado leitor! Você tem em mãos a edição 181 da Revista CONCERTO, o guia mensal da música clássica no Brasil. A matéria de capa deste número aborda uma das mais importantes e infl uentes fi guras de nossa música, o maestro . Nascido no interior do Ceará há 100 anos – precisamente em 28 de junho de 1912 –, Eleazar trilhou uma espetacular carreira artística, da qual um dos pontos culminantes, conforme entrevista que deu à esta revista em 1996, foi um concerto frente à Filarmônica de Viena, no Musikverein, mesmo pódio em que estiveram Brahms e Mahler. Nosso colaborador Leonardo Martinelli reconstruiu o percurso de vida de Eleazar de Carvalho e, a partir de conversas com outros músicos e maestros, refl ete sobre o legado desse personagem especial de nossa história (página 24). Foi uma surpresa o anúncio, em fi ns de janeiro, de uma programação comemorativa aos 90 anos da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. E foi uma FOTO: FUNDAÇÃO ELEAZAR DE CARVALHO surpresa ainda maior, que a comemoração – levada a cabo entre os dias 15 e 26 de fevereiro – incluía, além de música de câmara e um concerto da Orquestra Experimental de Repertório, a encenação de duas óperas, Magdalena de Villa-Lobos (na montagem do Théâtre du Châtelet de ) e Pedro Malazarte de Camargo Guarnieri. Agora em março, o teatro terá outra importante ópera: La traviata, de Verdi, com direção cênica de Daniele Abbado e regência de Abel Rocha. Para falar disso e dos desafi os do novo ano do Teatro COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Municipal – que até maio deverá ter implantado um novo modelo de gestão como fundação pública –, a nossa colaboradora Camila Frésca conversou com o diretor artístico Abel Rocha Camila Frésca, jornalista e pesquisadora (página 18). Apesar de nossa insistência, a direção da casa preferiu não antecipar a sua Clóvis Marques, jornalista e crítico musical temporada lírica de 2012 (parece que o teatro gosta mesmo das surpresas). Por nossa conta, Guilherme Leite Cunha, professor contudo – e sem querer estragar a surpresa – publicamos na página 10 uma versão não e artista plástico ofi cial da programação. Ao que tudo indica, será uma ambiciosa temporada – mas deixemos Irineu Franco Perpetuo, jornalista para comemorar quando o anúncio for ofi cializado... e crítico musical João Marcos Coelho, jornalista Já a Osesp – que, sem surpresas, divulgou sua extraordinária temporada em e crítico musical novembro do ano passado – inicia a sua programação nos dias 8, 9 e 10, logo com Júlio Medaglia, maestro dois destaques: primeiro, pela homenagem aos 100 anos de Eleazar de Carvalho (que Leonardo Martinelli, jornalista foi durante muitos anos seu diretor artístico e regente titular); e, segundo, pela estreia de e compositor sua nova regente titular, a maestrina norte-americana Marin Alsop. Ainda em março, nos dias 22, 23 e 24, a Osesp verá também a estreia de seu novo regente associado, maestro Celso Antunes, conforme você poderá ler na matéria da página 21. ACONTECEU EM MARÇO No , em razão do desabamento de três edifícios próximos, o Teatro Municipal comunicou que permanecerá fechado até maio, ocasionando grandes NASCIMENTOS transtornos na programação clássica. A Orquestra Petrobras Sinfônica e a Sala Cecilia Arthur Napoleão, compositor e pianista Meireles buscaram espaços alternativos e mantiveram suas agendas. Já a Orquestra 6 de março de 1843 Sinfônica Brasileira e a série da Dell’Arte adiaram o início de suas temporadas até maio. Modeste Mussorgsky, compositor 21 de março de 1839 Como todos os meses, publicamos nessa edição a seção Gramophone com o melhor Marcos Portugal, compositor e regente da prestigiosa revista inglesa (página 50). Além da divulgação dos melhores CDs lançados 24 de março de 1762 no mercado internacional, a Gramophone preparou uma grande matéria comparativa das gravações realizadas das Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos. E é com alegria que vemos FALECIMENTOS o registro da Osesp com ser destacado como melhor escolha geral. Mais Zoltán Kodály, compositor uma prova do alcance e repercussão desencadeados pela reestruturação da Osesp, então 6 de março de 1967 capitaneada pelo maestro John Neschling. Eugen Jochum, regente 26 de março de 1987 Acompanhe ainda nesta edição da Revista CONCERTO os textos de nossos Carl Orff, compositor colunistas maestro Júlio Medaglia (sobre os 800 anos do Thomanerchor de Leipzig, 29 de março de 1982 página 16) e jornalista João Marcos Coelho (sobre e a inspiração no canto dos pássaros, página 20), bem como as temporadas anuais de importantes ESTREIAS orquestras pelo Brasil (entre elas a Osusp e série paulistana da OSB, página 12). A sonâmbula de Vincenzo Bellini Aqui você fi ca por dentro de tudo o que se passa no mundo da música, 6 de março de 1831, em Milão consulta a programação completa de eventos e se informa sobre os As alegres comadres de Windsor mais recentes lançamentos de CDs, DVDs e livros. de Otto Nicolai Leia a Revista CONCERTO e participe da temporada musical 9 de março de 1849, na Alemanha de sua cidade. Don Carlos de Giuseppe Verdi Nelson Rubens Kunze 11 de março de 1867, em Paris diretor-editor

2 Março 2012 CONCERTO CONCERTO Março de 2012 nº 181

24 58 2 Carta ao Leitor 4 Cartas 6 Contraponto Notícias do mundo musical 12 Temporadas 2012 Programação anual de orquestras e entidades promotoras 16 Atrás da Pauta Coluna mensal do maestro Júlio Medaglia 17 Brasil Musical Os 50 anos de carreira de Turibio Santos, por Clóvis Marques 22 18 18 Em Conversa Entrevista com o maestro Abel Rocha 20 Música Viva João Marcos Coelho escreve sobre Messiaen, a música e os pássaros 21 Palco Celso Antunes estreia como novo regente associado da Osesp 22 Vidas Musicais 12 Johannes Brahms, um romântico alemão 24 Capa Há 100 anos nascia Eleazar de Carvalho, maestro brasileiro 30 Roteiro Musical Destaques da programação musical no Brasil 31 Roteiro Musical São Paulo 40 Roteiro Musical Rio de Janeiro 44 Roteiro Musical Outras Cidades 50 Gramophone 17 52 Uma seleção exclusiva do melhor da revista Gramophone 57 Livros 58 Lançamentos de CDs e DVDs

Uma seleção exclusiva do melhor 62 Outros Eventos da revista Gramophone 63 Classificados

50 Gramophone Choice 63 Scherzo Os melhores lançamentos do mês O espaço de humor da Revista CONCERTO 52 A coleção de Gramophone 64 Minha Música As Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos A música que inspira o dramaturgo Aimar Labaki

CONCERTO Março 2012 3 Coro da Osesp Sistema Paulista de Música Guia mensal de música clássica As apreciações da temporada 2011 no número Li na última edição da Revista CONCERTO www.concerto.com.br anterior (CONCERTO nº 180) são bastante (nº 180, página 8) sobre o plano de integração MARÇO 2012 interessantes, porém incompletas. Naomi dos projetos de música em São Paulo. Uma ideia Ano XVII – Número 181 Munakata, em sua retrospectiva, se limita a baseada no sistema da Venezuela e que prevê Periodicidade mensal comentar a atuação de seus coros em obras como instituição de formação básica o Projeto ISSN 1413-2052 orquestrais. Mas ninguém nunca faz justiça, Guri. Não sei como isso seria possível se, logo REDAÇÃO E PUBLICIDADE por exemplo, a seu extraordinário trabalho em no início desse ano, os professores do Guri Santa Rua João Álvares Soares, 1.404 apresentações a cappella que, aos domingos – Marcelina foram defrontados com mais um corte. 04609-003 São Paulo, SP Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046 e infelizmente com a sala pouco ocupada –, traz Logo depois das férias, os docentes foram infor- e-mail: [email protected] as melhores obras corais desde o Renascimento mados de uma significativa redução nas horas/ REALIZAÇÃO até hoje, em apresentações primorosas. Em aula dos polos do projeto e a exclusão de uma diretor-editor 2011, por exemplo, ela foi muito ousada – disciplina (prática de conjunto). Como suposta Nelson Rubens Kunze (MTb-32719) e muito bem-sucedida – em apresentar três compensação do corte, cada aula de instrumento editoras executivas famosíssimos ícones do repertório: em abril, será ampliada para duas horas seguidas. Cornelia Rosenthal o Miserere de Allegri (aquele que Mozart É inadmissível que um projeto responsável pela Mirian Maruyama Croce transcreveu de memória) – e o Lux Aeterna de educação musical básica do Estado de São Paulo textos Rafael Zanatto Ligetti (que a gente conhece do filme “2001”); acredite que possa ser eficiente trocar um maior revisão Thais Rimkus e em dezembro, em sua melhor apresentação, número de aulas por uma maior duração de apoio editorial Leonardo Martinelli o Spem in alium de Thomas Tallis, para quarenta aula. Mais, deveriam estar cientes de que tocar site e projetos especiais Marcos Fecchio vozes. Foi um dos grandes acontecimentos do é o resultado de um trabalho conjunto entre o apoio de produção Luciana Alfredo Oliveira, ano. Também não se fez justiça ao excelente pensamento musical e a educação corporal. A Priscila Martins, Vanessa Solis da Silva, quarteto de cordas da Osesp. Quem não substituição de duas aulas para uma grande aula Vânia Ferreira Monteiro comparece aos domingos às 17 horas na Sala não é absurda só no que se refere à educação, projeto gráfico BVDA Brasil Verde São Paulo, não sabe o que está perdendo. mas também à saúde do músico em potencial. editoração e produção gráfica Lume Artes Gráficas / Gilberto Duobles Tales Umberto Bieszczad, por e-mail Uma rotina de estudos tão díspare é prejudicial. O problema não se limita ao município de São As datas e programações de concertos são Paulo. O Guri do estado teve uma redução de fornecidas pelas próprias entidades promotoras, Celulares não nos cabendo responsabilidade por 32 funcionários em seu quadro administrativo. alterações e/ou incorreções de informações. Foi lamentável assistir ao maestro Tortelier Não me parece que tais cortes sejam condizen- Inserções de eventos são gratuitas e devem ter de interromper por duas vezes a belíssima tes com o que prevê o Sistema Paulista de Músi- ser enviadas à redação até o dia 10 do mês apresentação da Osesp, no dia 16 de dezembro, ca. Não basta a dificuldade que estamos vendo anterior ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail: [email protected]. em razão do toque de telefones celulares. Como para a implementação da lei 11.769/2008, que se não bastasse, no dia 19 de dezembro, no prevê a educação musical nas escolas de todo o Artigos assinados são de respon sa bi li dade de país. O sucateamento de um dos poucos órgãos seus autores e não refletem, neces sariamente, Teatro Municipal, enquanto se apresentava Nelson a opinião da redação. Freire, pude assistir a uma outra cena igualmente que promove o ensino de música para os jovens brasileiros deve ser combatido. Todos os direitos reservados. lamentável. Uma senhora, que estava sentada Proibida a reprodução por qualquer meio na primeira fileira, fez uma ligação de seu celular Ísis Biazioli de Oliveira, professora de piano, sem a prévia autorização. e ficou com o aparelho na mão estendida, para licenciada em música pela USP e mestranda que a filha em casa pudesse ouvir o admirável na mesma instituição pianista. A cena ficou pior ainda pela reação que Todos os textos e fotos publicados na seção a senhora teve, ao ser advertida pela pessoa “Gramophone” são de propriedade sentada a seu lado, berrando que tinha 83 anos Errata e copyright de Haymarket. de idade e que era advogada. “Quem você Foi publicado com erros o depoimento de www.gramophone.co.uk pensa que é para me chamar a atenção?”, Carlos Eduardo Amaral em nossa última foi o que pude ouvir, e não estava muito perto... edição. O trecho com a devida correção é o Nilton Divino D’Addio, por e-mail seguinte: “Enquanto isso, a Banda Sinfônica da Cidade do reivindica a volta da OPERAÇÃO EM BANCAS equiparação salarial com a Orquestra Sin- assessoria e-mail: [email protected] fônica do Recife, perdida há cerca de dois Edicase – www.edicase.com.br anos, e esta tenta resolver seus crônicos distribuição exclusiva em bancas Cartas para esta seção devem ser remetidas por problemas internos, como a implantação FC Comercial e Distribuidora S.A. e-mail: [email protected], fax (11) 3539-0046 manuseio ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP de um plano de carreira, sem falar da FG Press – www.fgpress.com.br 04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone. queda de público. Permanece também Escreva para nós e dê sua opinião! a demanda por um curso superior de ATENDIMENTO AO ASSINANTE A cada mês, uma correspondência será premiada composição em , o que tem-se Tel. (11) 3539-0048 com um CD de música clássica. refletido nos últimos anos na ausência de (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos representantes do estado na Bienal de o direito de editar as cartas.) Música Brasileira Contemporânea.”

CONCERTO é uma publicação de Clássicos Editorial Ltda. Site e Revista CONCERTO A boa música mais perto de você Atualize e complemente as informações da Revista CONCERTO em nosso site www.concerto.com.br Assinantes têm acesso integral* à agenda completa de eventos, notícias, entrevistas, seleção de fi lmes do YouTube, podcasts, textos exclusivos e muito mais. Confi ra! * Se você comprou esta revista na banca, digite “marco” no campo e-mail e “4829” no campo senha.

CTP, impressão e acabamento IBEP Gráfica. 4 Março 2012 CONCERTO Ministério da Cultura, Governo de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura convidam

Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim

CLÁUDIO CRUZ DIRETOR MUSICAL E REGENTE TITULAR

UMA NOVA ORQUESTRA PARA FORMAR O FUTURO DA MÚSICA BRASILEIRA

A Orquestra Jovem do Estado foi totalmente reformulada para se tornar a referência na formação de jovens músicos eruditos. A temporada 2012 traz regentes internacionais – Cláudio Cruz, Frank Shipway, Rolf Beck, Vladimir Ashkenazy – e solistas – Maria João Pires e Boris Belkin. Nos bastidores da melhor música há o trabalho inovador desenvolvido pela EMESP Tom Jobim na construção de um programa de educação musical de excelência.

FRANK SHIPWAY REGENTE CONVIDADO Concerto de Abertura da Temporada 2012 WAGNER Lohengrin – Prelúdio do III ato SCHUBERT Sinfonia nº 8, “Inacabada” DVORAK Sinfonia nº 8, em sol maior www.emesp.org.br 12 MAR_segunda, 21h Sala São Paulo @emesp Praça Júlio Prestes, nº 16 tomjobimemesp R$ 20 e R$ 10 (meia)

PATROCÍNIO APOIO EXECUÇÃO REALIZAÇÃO Notícias do mundo musical

Ricardo Bernardes O violinista Alessandro Borgomanero, professor da Uni- versidade Federal de Goiás, foi convidado a se apresentar como solista na Finlândia, no próximo dia 31 de março, dirige ópera de Marcos tocando o Concerto nº 2 de Shostakovich acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Vaasa. Alessandro acaba de assumir o cargo de regente titular da Orquestra Filarmô- Portugal em Lisboa nica de Goiás. O maestro brasileiro Ricardo Bernardes será o diretor musical “Jorge Antunes’ Symphony in Five Movements: A Re- e regente da ópera O basculho de chaminé, de Marcos Portugal reading of the Musical Forms Serving to the Social-politi- (1762-1830), nova produção do Teatro São Carlos de Lisboa. As cal Critic”. Esse é o título da palestra que o jornalista e pro- apresentações acontecem em março, em uma estreia moderna da fessor pernambucano Carlos Eduardo Amaral ministrou ópera deste compositor português, por ocasião dos festejos dos 250 no Simpósio Internacional sobre Música e Justiça Social, anos de seu nascimento. A direção cênica será de Pedro Wilson e no Canadá. O evento aconteceu em Ottawa, nos dias 24 a iluminação de Pedro Martins. Conforme o material de divulgação e 25 de fevereiro. do Teatro São Carlos, “O basculho de chaminé, estreada em 1794, As homenagens aos 70 anos do maestro Jorge Antunes, foi um dos maiores sucessos do compositor, que estão sendo festejados em 2012, seguem em março tendo logo sido levada a Veneza e São na cidade de Münster, na Alemanha. No KlangZeitFestival­ Petersburgo. É uma ópera ligeira escrita da cidade alemã será apresentado o seu trio Dramatic nos moldes então em voga do gênero Polimaniquexixe e uma obra para conjunto de câmara que se poderá chamar, a partir de que o compositor paulista André de Freitas compôs em Shakespeare, de ‘comédia de enganos’. homenagem a Jorge Antunes. Um jovem marquês, tendo dúvidas da fidelidade daqueles que o rodeiam, O compositor Osvaldo Lacerda, recentemente falecido, resolve trocar de roupas com um terá sua obra digitalizada e colocada à disposição de in- humilde ‘limpa-chaminés’...”. teressados no Banco de Partituras de Música Brasileira O compositor Marcos Portugal da Academia Brasileira de Música. Conforme esclarece a (em gravura de Charles Simon Pradier pianista Eudóxia de Barros, “a obra será escaneada, por- ao lado) veio ao Brasil em 1811, a que sua caligrafia musical era bem clara e favorece esse convite da corte que aqui se instalara, processo”. A finalização, contudo, será demorada, já que e teve importante papel – como posteriormente as páginas passarão por um processo de compositor e professor – na atividade limpeza, por meio de um programa especial. musical da época. O compositor permaneceu No próximo dia 10 de março, a pianista e pesquisadora no Rio de Janeiro até a sua morte, em 1830. brasileira Danieli Longo se apresenta ao lado do violon- celista italiano Pierluigi Roggiero na Salla Piatti, da cidade de Bergamo, na Itália, no âmbito do “Encontro Europei con la Musica”. O programa terá a estreia mundial de Feroce, do compositor brasileiro Edson Zampronha, radi- Secretaria da Cultura confirma: cado na Espanha, além de obras de Debussy, Saint-Saëns e do italiano Pieralberto Cattaneo, curador da série. Fundação Osesp dirigirá Festival Faleceu em Curitiba, no dia 5 de fevereiro passado, o violinista e maestro Gedeão Martins. Nascido também de Inverno de Campos do Jordão em Curitiba, em 9 de agosto de 1922, Martins estudou A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo confirmou que o e trabalhou nos Estados Unidos de 1950 a 1958, quando Festival de Inverno de Campos do Jordão sai da administração da Santa retornou ao Paraná, onde dirigiu, até 1985, a Orquestra Marcelina Cultura e passa, já a partir da edição 2012, a ser gerido Filarmônica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). pela Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Segundo Em 1962, juntamente com sua esposa Hildegard Soboll Ana Flávia Souza Leite, coordenadora da Unidade de Formação Martins, fundou a Orquestra Juvenil da UFPR. O casal tam- Cultural da Secretaria, “esta é uma das medidas do Sistema Paulista bém ajudou a introduzir em Curitiba, no fim da década de de Música, com o intuito de aproximar ainda mais a já consagrada 1970, o Método Suzuki, formando uma numerosa geração Osesp da formação dos músicos brasileiros”. Assim, Marin Alsop, nova de violinistas. regente titular da Osesp, cuja atuação na educação é mundialmente O Centro de Música da Funarte informa que enviará a reconhecida, passa a dividir a direção do Festival com o maestro Celso compositores cerca de 1.500 gravações produzidas pela Antunes, regente associado da orquestra. instituição nos festivais e bienais que promoveu nas últi- “Haverá a valorização da música coral e prometemos um diferencial mas décadas. “A quase totalidade dessas gravações não na regência este ano, em um festival que volta a ter quatro semanas foi ouvida por seus compositores. Os que receberem suas de muita atividade artística e principalmente educacional, com cópias serão autorizados a delas se utilizar da forma que importantes parcerias internacionais”, comenta Ana Flávia. lhes parecer conveniente, desde que respeitados os di- O Festival de Campos do Jordão, criado por Eleazar de Carvalho em reitos autorais de terceiros, como intérpretes e letristas”, 1970, passou por glórias e por muitos altos e baixos até sofrer uma afirma Flavio Silva, diretor do Centro de Música. Tendo em grande transformação positiva a partir de 2004, nos anos sob a direção vista a próxima Bienal de Música Brasileira Contemporâ- do maestro Roberto Minczuk. Desde a edição de 2009 a gestão do nea, que ocorrerá em 2013, a Funarte também lançou Festival de Campos era feita pela organização social Santa Marcelina edital para um concurso de composição (leia mais deta- Cultura, que é também a administradora da Emesp Tom Jobim. lhes em Outros Eventos).

6 Março 2012 CONCERTO

Série Música no Museu comemora 15 anos de atividades O ano de 2012 marca os 15 anos de atividades ininterruptas de um dos mais importantes projetos de difusão musical do Brasil, a série Música no Museu. Idealizada e dirigida por Sergio da Costa e Silva, Música no Museu realiza mais de 500 eventos por ano e já atingiu, segundo estimativa de seus promotores, mais de 350 mil pessoas. Desde 2006, o projeto também mantém uma vertente internacional, tendo levado músicos e música brasileira para cidades de Portugal, Espanha, França, Estados Unidos, República Tcheca, Marrocos, Índia e Austrália. Além de seus concertos regulares, Música no Museu também realiza o Rio Harp Festival, o Festival Internacional de Sopros e o Digital Concert Hall Concurso Jovens Músicos Música no Museu, que já está em sua quarta edição e que premia o vencedor com uma bolsa de estudos A Revista CONCERTO leva a Filarmônica na James Madison University, nos Estados Unidos. de Berlim para dentro da sua casa. Para comemorar o aniversário de 15 anos, Sergio da Costa e Silva programou – paralelamente a sua série regular – uma E com 10% de desconto! temporada especial de 10 concertos mensais no Rio de Janeiro com as atrações mais votadas pelo público. Assim, a série de aniversário Registre-se no Digital Concert Hall (a sala de concertos terá atrações como os pianistas João Carlos Assis Brasil, Gilson digital da Filarmônica de Berlim) pelo Site CONCERTO Peranzetta e , os violonistas Fabio Zanon e e ganhe 10% de desconto na compra de ingressos para Yamandu Costa, o cravista Roberto de Regina e a OSB sob regência assistir à Filarmônica de Berlim! (Confira o código de de Roberto Minczuk, entre outros. “Partimos de uma lista de mais desconto no Site CONCERTO.) de 60 nomes e com outros lembrados e agregados pelo próprio público”, conta Sergio. E segue: “As únicas atrações escolhidas por www.concerto.com.br/dch mim foram o Turibio Santos, que inaugurará essa programação dia 7 de março – foi ele quem abriu a série em 1997 –, e o Nelson Freire, que é hors concours”. (Leia matéria com Turibio Santos na página 17 Digital Concert Hall desta edição.) As apresentações serão sempre na primeira quarta-feira do mês PROGRAMAÇÃO DE MARÇO 2012 (com início em 7 de março, confira noRoteiro Musical), no Teatro Sesi/Firjan. “Escolhemos um local neutro, de grande capacidade Filarmônica de Berlim de público e equidistante dos museus, para que não se privilegiasse um deles. Vamos apresentar um programa de excelência da música Domingo, 4 de março, 20 horas (16 horas em Brasília) clássica brasileira”, conclui Sergio da Costa e Silva. Christian Thielemann, regente Albrecht Mayer, oboé O pianista Nelson Freire, que se apresentará dia 30 de junho Richard Strauss – Concerto para oboé em ré maior em São João Del Rey, é um dos destaques da programação e Anton Bruckner – Sinfonia nº 4 Romântica comemorativa aos 15 anos da série Música no Museu (segunda versão de 1878/80)

Domingo, 11 de março, 20 horas (16 horas em Brasília) Christian Thielemann, regente Jane Archibald, soprano RIAS Kammerchor preparação Hans Christoph Rademann Claude Debussy – Nocturnes Olivier Messiaen – Poèmes pour Mi e Piotr Ilyich Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 Patética

Sábado, 17 de março, 20 horas (16 horas em Brasília) Zubin Mehta, regente Anton Bruckner – Sinfonia nº 8 (segunda versão de 1890)

Consulte as condições e mais informações em www.concerto.com.br/dch (C) ERIC DAHAN / DECCA (C) ERIC DAHAN Notícias do mundo musical

Claudio Cruz é o novo regente da Orquestra Jovem

Orquestra Sinfônica Jovem do antes de ensaios gerais da orquestra, A Estado de São Paulo – grupo os alunos terão aulas com monitores pertencente à Emesp (Escola de Mú- e ensaios por naipe. Assim, quando o sica do Estado de São Paulo) que por maestro reunir o grupo completo, as sua vez é administrada pela Organiza- atenções poderão ser concentradas ção Social Santa Marcelina Cultura –, nos verdadeiros desafios orquestrais, sofreu uma importante reformulação como equilíbrio, articulações e inter- nesse início de ano. O maestro Clau- pretação estilística. “Em Campos do dio Cruz, que também é spalla da Jordão eu fiquei empolgado com o Osesp, assumiu a direção artística e resultado alcançado, e vamos seguir regência da orquestra, em substitui- com essa proposta junto à Orquestra ção ao maestro João Maurício Galin- Jovem do Estado”, conta Cruz. do. O novo projeto também contem- A Orquestra Sinfônica Jovem do pla um significativo aumento no valor Estado de São Paulo planeja uma tem- das bolsas pagas aos alunos instrumen- porada ambiciosa com a participação DIVULGAÇÃO tistas, que passará a R$ 1 mil por mês. de importantes regentes e solistas “É uma ajuda de custo. A orquestra pertence à escola e a bolsa convidados. O maestro inglês Frank Shipway fará dois progra- não deve ser confundida com um ‘primeiro emprego’. Assim, mas (um deles agora em março, consulte o Roteiro Musical) além de tocar na orquestra, todos os instrumentistas aprovados e o alemão Rolf Beck dirigirá um concerto que fará parte da também terão aulas na Emesp”, esclarece Paulo Zuben, diretor temporada internacional do Mozarteum Brasileiro. No segundo da Santa Marcelina Cultura. “A orquestra foca o jovem – por semestre, a orquestra também planeja apresentações na Europa, isso há uma idade limite de 26 anos – e a orquestra deve servir com a participação no Festival NDR Musiksommer, essas sob prioritariamente para a sua formação”, completa. direção do titular Claudio Cruz. Já o novo diretor artístico Claudio Cruz se diz entusiasmado A revalorização da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado com o novo desafio. “Quero dar continuidade ao trabalho realiza- de São Paulo faz parte do ideário do novo Sistema Paulista de do com a orquestra de bolsistas do Festival de Campos do Jordão, Música, programa da Secretaria de Estado de Cultura que busca da qual fui o regente nas últimas duas edições.” O maestro diz que coordenador as ações públicas do Estado na área musical.

Governo de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura

APRESENTAM Orquestra do Theatro São Pedro – Temporada 2012 Nancy Fabiola Herrera mezzo soprano

Uma das mais aclamadas vozes do cenário lírico internacional

Orquestra do Theatro São Pedro Regência Maestro Emiliano Patarra Obras de Georges Bizet e Saint-Saëns Ciclo Grandes Vozes – Ano 7

10 de março às 20h30 11 de março às 17h Ingressos R$ 20 e meia entrada Informações na bilheteria do teatro ou pelo telefone 3667-0499

PRODUÇÃO REALIZAÇÃO Notícias do mundo musical

Espaço É Realizações Teatro Municipal de SP fará promove curso de “degustação musical” O crepúsculo dos deuses O espaço cultural É Realizações inicia um novo ciclo de Apesar de pronta em suas linhas gerais, o Teatro Municipal de São aulas de “degustação musical” para apreciadores da Paulo não quis antecipar a sua temporada de óperas e concertos para música clássica. Idealizado e realizado pelo professor divulgação na Revista CONCERTO. Conforme a direção da casa, e compositor Sérgio Molina, o intuito do curso é expor a temporada seria divulgada oficialmente ainda em fins de fevereiro. aos interessados origem, contexto histórico, processo Não oficialmente, contudo, pudemos apurar algumas das atrações, composicional, forma e estrutura das obras, permi- conforme tabela abaixo. Leia ainda nesta edição da Revista CONCERTO, tindo uma apreciação mais clara e participativa das a entrevista com o diretor artístico Abel Rocha (página 18). audições de concertos. Não é necessário conhecimen- to musical prévio. As aulas são baseadas na progra- mação da temporada da Sala São Paulo, propiciando TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO que a peça estudada seja, mais tarde, apreciada em TEMPORADA DE ÓPERAS 2012 um concerto regular. (A primeira obra a ser tratada (programação não oficial sujeita a alterações) será A canção da terra de Gustav Mahler, com aulas dias 5, 12 e 19 de março – os concertos em que a obra MARÇO (dias 22, 23, 24, 25, 27, 28 e 31) será apresentada acontecem nos dias 22, 23 e 24 de ABRIL (dias 1º, 3, 5 e 7) março.) Em média, cada obra é tratada em três ou La traviata de Giuseppe Verdi quatro encontros, que abordarão compositores como Abel Rocha, direção musical e regência – Daniele Abbado, direção cênica Mahler, Dvorák, Beethoven, Tchaikovsky, Mozart e Com Rosana Lamosa, Fernando Portari, Leonardo Neiva, Magda Painno e outros Strauss, entre outros. Com periodicidade semanal, as ABRIL (dias 14, 15 e 17) aulas acontecem na sede do Espaço É Realizações, na Idomeneo de W.A. Mozart (concerto cênico) Vila Mariana, em São Paulo. Veja mais detalhes na se- Rodolfo Fischer, regência – Regina Galdino, direção cênica ção Outros Eventos. Com Miguel Geraldi, Luisa Francesconi, Gabriella Pace e Claudia Riccitelli e outros

AGOSTO (dias 12, 14, 17, 19, 23 e 25) Götterdämmerung (O crepúsculo dos deuses) de Richard Wagner Luiz Fernando Malheiro, direção musical e regência – André Heller-Lopes, direção cênica TV Cultura tem rica Com Eliane Coelho (Brünnhilde), John Daszak (Siegfried), Leonardo Neiva, programação de clássicos Homero Velho, Claudia Riccittelli e outros SETEMBRO (dias 15, 17, 19, 21 e 23) Começa no dia 10 de março a nova temporada de Pelléas et Mélisande de Claude Debussy filmes inéditos do programa Clássicos, da TV Cultura, Abel Rocha, direção musical e regência – Iacov Hillel, direção cênica que vai ao ar sábados e domingos, sempre às 16h. Com Rosana Lamosa, Fernando Portari, Kismara Pessatti e Sávio Sperandio No primeiro programa desta nova safra será exibido um documentário sobre a Sinfonia nº 3, Eroica, de OUTUBRO (dias 13, 15, 17, 19, 21 e 22) Programa duplo Beethoven. Outro destaque deste mês ocorrerá no programa do dia 24, quando será apresentada Violanta de Erich Korngold a abertura da temporada da Osesp, ocasião que Uma tragédia florentina de Alexander von Zemlinsky marca a estreia de Marin Alsop como regente titular Osvaldo Ferreira, regência – Felipe Hirsch, direção cênica Elenco Korngold: Eiko Senda, Rodrigo Esteves, Eric Herrero, Manuela Freua e Ednéia de Oliveira da orquestra. (Consulte a programação no Roteiro Elenco Zemlinsky: Céline Imbert, Douglas Hahn e Martin Muehle Musical.) O ano também começa com novidades na Rádio Cultura FM (103,3 mHz), que nos dias 2, 3 e 4 OUTUBRO (dias 23, 24, 26, 27, 29 e 30) de março transmitirá o Music Nation, em associação Macbeth de Giuseppe Verdi com a BBC 3. Serão 25 horas de programação, com Nova produção do Teatro Comunale de em parceria com o TMSP destaque para a Orquestra Sinfônica da BBC, a Ulster Abel Rocha, direção musical e regência – Robert Wilson, direção cênica Orchestra e a Orquestra Nacional Escocesa da BBC. Elenco a definir OUTUBRO (dias 27, 29 e 31) Detalhe de retrato NOVEMBRO (dias 1º e 3) de Beethoven, Na Praça das Artes pintado por Joseph Orfeo ed Euridice de Christoph W. Gluck Karl Stieler em 1819 Nicolau de Figueiredo, direção musical e regência – Antonio Araújo, concepção e direção cênica Com Kismara Pessatti e Gabriella Pace

DEZEMBRO (dias 8, 9 e 10) O rouxinol de Orquestra Experimental de Repertório e Coral Paulistano Jamil Maluf, direção musical e regência – Tiago Pinheiro, regência do coro Lívia Sabag, direção cênica – Fernando Anhê, direção de arte, cenários e figurinos Com Olga Trifonova, Caroline de Comi, Eric Herrero, Daniella Carvalho, Leonardo Pace, Sílvia Tessuto e outros REPRODUÇÃO

10 Março 2012 CONCERTO

Osusp apresentará nove concertos na SSP

tualmente sob direção artística do pro- Importantes concertistas foram escalados fessor Edson Leite, a Osusp anuncia os para solarem junto à Osusp. Entre os estran- O jovem maestro A Marcelo Lehninger, concertos de sua temporada 2012. Serão nove geiros, a saxofonista norte-americana Susan regente assistente apresentações mensalmente ao longo do ano, Fancher, a pianista croata Ivana Marija Vidovic da Sinfônica de todas realizadas na Sala São Paulo. A principal e o flautista suíço Michel Bellavance. Entre os Boston, dirigirá mudança é o fato da orquestra não contar mais brasileiros estão a pianista Sonia Goulart, os a Osusp em maio com um regente titular. Ao invés disso, diferen- cantores Ariadne Oliveira e Leonardo Pace, o tes regentes se alternarão em seu pódio. Novas violoncelista Antonio Del Claro e o violinista assinaturas e ingressos avulsos podem ser adqui- Claudio Micheletti. ridos no site www.ingressorapido.com.br. Mais No dia 16 de dezembro a temporada se informações pelo telefone (11) 3091-3063. encerra com um concerto que conta com a O primeiro a erguer a batuta diante da participação do quinteto de clarinetes Madei- orquestra será Wagner Polistchuk, no próximo ra de Vento e do Coralusp. Na ocasião, serão dia 11. Além dele, a Osusp será regida por mais executadas obras de Tchaikovsky e Holst, além quatro maestros: Nicolás Pasquet, Ricardo de Concertino para quinteto de clarinetes,

Bologna, Marcelo Lehninger e Ligia Amadio. cordas e percussão, de Fernando de Oliveira. DIVULGAÇÃO Sinfônica Heliópolis terá grandes artistas

temporada da Sinfônica Destaque da temporada é a regente e solista ao violino, em A Heliópolis, orquestra do participação do maestro Zubin Mehta, abril. Em agosto será a vez da Instituto Baccarelli que tem o patrono da Sinfônica Heliópolis orquestra atuar sob direção de maestro Isaac Karabtchevsky Zubin Mehta, uma das maio- como diretor artístico e regente res personalidades musicais titular, começa no próximo dia do mundo, regente vitalício da 10. Durante o ano a orquestra Filarmônica de Israel e patrono fará oito importantes apresenta- da Sinfônica Heliópolis. Parti- ções, algumas com a presença cipam da temporada ainda o de grandes nomes da música ótimo violinista Daniel Guedes mundial. As apresentações acon- (abril) e o quarteto de violões tecem na Sala São Paulo, com Quaternaglia (novembro). exceção do concerto de agosto, O encerramento da tempo- que será no Teatro Municipal. rada será em 21 de dezembro, Entre os destaques está a num concerto especial que con- apresentação em que o lituano tará com a participação do ator

Julian Rachlin se dividirá como DIVULGAÇÃO Thiago Lacerda como narrador. Santo André divulga temporada 2012

Orquestra Sinfônica de Santo André Miranda, o clarinetista Otinilo Pacheco, o Maestro Carlos Moreno, diretor e regente A (Ossa) dá continuidade este mês, no dia fagotista Ronaldo Pacheco e o jovem e premia- da Orquestra Sinfônica de Santo André 31 de março, a sua temporada de concertos, do pianista Fábio Martino, além do consagrado cuja abertura aconteceu no dia 26 de feverei- pianista Arnaldo Cohen. ro, no Parque Pignatari. Ao longo do ano, a Completando 40 anos de carreira em orquestra apresentará onze programas, tocan- 2012, Cohen fechará a temporada da Ossa, no do tanto no Teatro Municipal de Santo André Municipal de Santo André, nos dias 15 e 16 como na Sala São Paulo. de dezembro, interpretando uma de suas espe- Sob a batuta de Carlos Moreno, diretor cialidades, o Concerto nº 2, de Rachmaninov. artístico e regente titular da Ossa desde 2009, Outro destaque da temporada da orquestra é a a orquestra interpretará obras de Carlos ópera , de Puccini, que será apresentada Gomes, Tchaikovsky e Shostakovitch. Durante com importante elenco, em forma de concerto, a temporada a orquestra receberá solistas como nos dias 25 e 26 de agosto, também no Teatro o pianista Sérgio Monteiro, o violinista César Municipal de Santo André. DIVULGAÇÃO / NILTON FUKUDA / NILTON DIVULGAÇÃO

12 Março 2012 CONCERTO OSB lança série para São Paulo

Orquestra fará cinco concertos na Sala São Paulo; assinaturas já estão à venda

or conta do desabamento de três prédios no entorno do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a temporada carioca da Orquestra Sinfônica Brasileira ORQUESTRA SINFÔNICA P (OSB) para este ano, a primeira elaborada pela nova dupla de diretores artísticos Fernando Bicudo e Pablo Castelar, ainda está por ser definida. Entre- BRASILEIRA tanto, as apresentações na capital paulista já têm datas e programas definidos. SALA SÃO PAULO Sob a batuta do seu regente titular, Roberto Minczuk, a OSB faz seu primeiro concerto na cidade no dia 29 de abril, na Sala São Paulo. A apresentação conta 29 DE ABRIL, 17h com o violoncelista alemão Jan Vogler, que atua como solista no Concerto op. 37, Roberto Minczuk, regente Jan Vogler, violoncelo de Korngold, em primeira audição no país. Ao todo serão cinco concertos, sempre domingos e todos eles com partici- 27 DE MAIO, 17h pação de nomes internacionais. No dia 27 de maio, quem rege a orquestra é o Semyon Bychkov, regente prestigiado maestro russo Semyon Bychkov, que conduzirá a famosa Sinfonia 17 DE JUNHO, 17h nº 5, de Mahler, e a Inacabada, de Schubert; no dia 17 de junho, a orquestra Roberto Minczuk, regente recebe Stefan Dohr (primeira trompa solista da Filarmônica de Berlim) e David Stefan Dohr, trompa Griffin (trompa da Sinfônica de Chicago), sob direção de Minczuk. O regente David Griffin, trompa titular volta a comandar a orquestra no dia 21 de outubro, em que a violinista ho- Luiz Garcia, trompa Thiago Ariel, trompa landesa Simone Lamsma interpreta o Concerto op. 35, de Korngold. Fechando a temporada, em 10 de dezembro, o espanhol Jose Luis Gómez rege a OSB num 21 DE OUTUBRO, 17h programa que traz composições de Delius, Vaughan Williams e Elgar. Roberto Minczuk, regente Simone Lamsma, violino Os planos de assinatura começam a ser vendidos já em março. Entre 19 e 23, o atendimento é direcionado à renovação de assinaturas; de 24 a 26, os 10 DE NOVEMBRO, 17h assinantes têm oportunidade de trocar seus assentos; já novas assinaturas podem Jose Luis Gómez, regente ser feitas do dia 27 de março a 5 de abril.

Orquestra Sinfônica Brasileira DIVULGAÇÃO

Teatro Municipal do Rio de Janeiro fecha até maio

m decorrência do desabamento de Teatro Vivo Rio e da Sala Cecília Meireles). as montagens das óperas Rigoletto e La tra- E três edifícios próximos ao seu anexo, O Teatro Municipal ainda não divulgou viata, de Verdi, e A viúva alegre, de Léhar. o Teatro Municipal adiou para maio o início datas e elencos de sua temporada, bem como O teatro deve receber ainda mais três balés: de sua temporada. Outras entidades promo- preços e se haverá assinaturas. Entretanto, Onegin, com coreografia de John Cranko so- toras da cidade que tradicionalmente ocu- alguns títulos já foram antecipados, tais bre música de Tchaikovsky, Notre Dame de pam o seu palco, ou adiaram seus concertos como o balé sobre o oratório A criação, de Paris, com coreografia de Roland Petit e mú- (caso da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Haydn, que contará com a coreografia do sica de Maurice Jarre, e o natalino O quebra- série da Dell’Arte) ou tiveram de se adequar alemão Uwe Scholz, ainda neste primeiro -nozes, a partir da partitura de Tchaikovsky em espaços alternativos (caso da Opes no semestre. A partir de julho estão previstas e coreografia de .

CONCERTO Março 2012 13�� Temporada da Filarmônica Tosca em concerto é do Espírito Santo investe destaque do ano da em ciclos temáticos Sinfônica de Sergipe

niciada em fevereiro, com om mais de vinte apresenta- Helder Trefzger Guilherme Mannis I um repertório dedicado ao C ções, a Orquestra Sinfônica Carnaval, a temporada de con- de Sergipe (Orsse) programa certos 2012 da Orquestra Filar- uma importante temporada para mônica do Espírito Santo (Ofes) 2012. Com direção artística e contará com mais de vinte apre- regência titular de Guilherme sentações e se desenvolverá em Mannis, essa sexta temporada torno de ciclos temáticos. consolida ainda mais o ótimo tra- A programação traz apre- balho realizado pela sinfônica. sentações dedicadas à represen- A orquestra abre sua temporada tação musical de alguns países com um concerto que contará (Grandes momentos da música com a participação do pianista russa, Grandes aberturas italia- Wagner Tiso, no próximo dia 7, nas e ¡Viva España!), concer- sob direção do próprio maestro tos especiais (como a estreia de Guilherme Mannis. Homenagem a , Um importante destaque da DIVULGAÇÃO obra de Cláudio Freitas sobre temporada da Orsse é a apresen- DIVULGAÇÃO o célebre cronista brasileiro, e Cinema especial), além de repertórios tação da ópera Tosca, de Puccini, em forma de concerto, nos dias 24 e focados em compositores específicos, tais comoBeethoven, o gênio e 26 de maio. Outro ponto alto promete ser o encerramento, nos dias 20 e Aimez-Vous Brahms?, que contará com a participação do jovem pianista 21 de dezembro, quando será interpretado o Oratório de Natal, de Bach. catarinense Pablo Rossi. Ao longo do ano grandes nomes subirão ao palco junto com a orques- Sob a batuta do diretor artístico e regente titular Helder Trefzger, tra, tais como os violinistas Luiz Filípe e Gabriela Queiroz, o clarinetista a Ofes terá a participação de outros grandes solistas, como a violonista Luís Afonso Montanha, os pianistas Ricardo Castro, Sérgio Monteiro croata Ana Vidovic, o violinista teuto-brasileiro Nicolas Koeckert, além e Sylvia Thereza e os maestros Isaac Karabtchevsky, regente titular da de cantores líricos como Carla Domingues (soprano), Flávio Leite (tenor) Sinfônica Heliópolis, e Helder Trefzger, diretor artístico e regente da e Lício Bruno (barítono). Filarmônica do Espírito Santo. Diversidade e ópera marcam a programação Uberlândia tem série 2012 em Brasília repleta de destacados

temporada de concertos 2012 da Orquestra Sinfônica do Teatro nomes internacionais A Nacional Claudio Santoro, em Brasília, que tem início no próximo dia 6, trará grandes nomes e apresentações em sua programação. série Concertos para Uberlândia – destacada programação de Com a participação de regentes como Roberto Montenegro, Fran- A música de câmara que tem direção artística da pianista Vivane cesco la Vecchia, Ernest Hoestzl e Nicolay Lalov, além de seu titular e di- Taliberti – voltam a ser realizados em 2012, em oito apresentações retor artístico, o maestro Claudio Cohen, a Sinfônica de Brasília promete com diversos nomes internacionais. A abertura será no dia 6 deste uma temporada de concertos variados e solistas de renome internacio- mês, com o violinista Daniel Guedes e o violonista Mario Ulloa. nal, tais como a aclamada violinista americana Sarah Chang e o pianista Outros destaques são, no dia 18 de maio, a pianista taiwanesa vietnamita Dang Thai Son. Ching-Yun Hu e, em agosto, a pianista ítalo-argentina Mirta Herrera Compositores como Mozart, Beethoven e Brahms serão apresen- que toca com o quarteto de cordas francês Ensemble Stanislas. Outro tados ao lado de nomes brasileiros, como Carlos Gomes, Villa-Lobos, argentino a se apresentar em Uberlândia é o violonista Eduardo Wellington Gomes e Raimundo Penaforte. Um dos destaques da tempo- Isaac, no dia 27 de outubro. A temporada se encerra em 22 de rada é o II Festival de Ópera de Brasília, que acontecerá entre os dias 23 novembro com o concerto do fagotista Fabio Cury acompanhado de maio e 25 de julho, com apresentações de Carmen, de Bizet, Alma, pelo pianista Ricardo Ballestero. de Claudio Santoro, e La Bohème, de Puccini. Paralelamente ao evento ocorrerão atividades pedagógicas, Além do festival, a orquestra prepara ainda dois concertos especiais: como a oficina Psicologia da performance musical, do professor no dia 21 de abril, aniversário de Brasília, a sinfônica se apresenta no Abel Moraes, de 27 a 29 de abril, além de master classes com os espetáculo Rock sinfônico, e no feriado de 7 de setembro, será a vez do músicos que participam da temporada. Consulte a programação de maestro João Carlos Martins, reger a Sinfônica de Brasília no Concerto Uberlândia todos os meses na Revista CONCERTO. da Independência.

14 Março 2012 CONCERTO Os melhores concertos escolhidos pelo público

Leo Gandelman & Maria Teresa Madeira Mauro Senise & Gilson Peranzzetta sopros & piano homenagem -

Realização: Consultoria: Apoio:

www.musicanomuseu.com.br Por Júlio Medaglia

[email protected] Bach versus Steve Jobs (ou o eterno e o descartável) Reflexões acerca dos 800 anos do Thomanerchor, o coro da Catedral de São Tomas de Leipzig

ecentemente, numa ensola- rada manhã de sábado, pas- R seava eu a pé pelas ruas de Nova York. Num dado momento, numa praça próxima às antigas torres gêmeas, assisti a uma manifestação de centenas de pessoas. Vestidas das mais inusitadas maneiras, elas car- regavam cartazes que propunham, nada mais nada menos que... “tomar a Wall Street”. Apesar da audácia das pretensões daqueles manifestantes, tudo acontecia na mais absoluta paz, com guardas à distância, observando as movimentações. Naquela noite apresentava-se no Carnegie Hall a excelente orques- REPRODUÇÃO tra de Filadélfia tendo como solista o mais deslumbrante pianista dos últi- mos tempos, Lang Lang. Comprei o ingresso pela internet, fui criar a polifonia, a harmonizar vozes superpostas, esse coro, hoje assistir ao concerto e, serenamente, voltei a pé ao hotel, digerin- com 93 vozes de jovens de 9 a 18 anos, já existia. do as sublimes sonoridades que acabara de ouvir e observando Os meninos moram num colégio interno (o qual Wagner, as finas vitrines da Quinta Avenida. nascido naquela cidade, também frequentou), estudam e parti- No domingo de manhã, realizei um tranquilo passeio pelo cipam do coral, cantando e tocando instrumentos, sendo que os Central Park, sempre na a esperança de ver sair dançando de mais velhos, há séculos, passam os ensinamentos diretamente traz de um dos arbustos Fred Astaire e Cyd Charisse, como na aos mais jovens. Eles se apresentam na Catedral de São Tomas cena do filme A roda da fortuna, de Vincente Minnelli. Fui en- de Leipzig – onde repousam os restos mortais de Bach – às sex- tão à sede da Apple, em frente ao parque, buscar o recém-lan- tas, aos sábados e aos domingos e, durante o ano, fazem viagens, çado iPad 2, maravilhoso computador compacto e portátil, que inclusive ao exterior. No momento estão se apresentando no Ja- eu havia encomendado pela internet. Destoando inteiramente pão e na Coreia. O coro possui um “gradual” com mais de 1.300 da paz daquela manhã, notei um enorme tumulto, um corre- obras que resumem a própria evolução da historia da música -corre, um tsunami humano meio assustador. Tudo acontecia ocidental dos últimos 800 anos – de canto gregoriano a autores em torno da enorme caixa de vidro, a entrada da sede da Apple, modernos. Nele observam-se também as transformações religio- império virtual que acabara de perder seu guru Steve Jobs. Filas sas e artísticas que ocorreram na Alemanha em consequência da intermináveis, empurrões, gritos e seguranças tentando conter Reforma de Lutero, que também discursou naquela igreja e que o alvoroço. Parecia que o fim do mundo estava próximo e que deu um tratamento diferenciado à música. quem não estivesse ali dentro não sobreviveria. A duras penas, Ouvindo aquelas crianças em Nova York e lembrando-me consegui entrar, pegar meu aparelho e, a trancos e solavancos, desses fatos ocorridos na longínqua Leipzig há séculos, fui leva- sair daquela nave enfeitiçada. do a inúmeras reflexões. E a principal delas é que, por mais que Meio perturbado e cambaleante, voltei ao hotel que, para os séculos XX e XXI nos tenham ensinado que ser moderno é minha sorte, situava-se na mesma rua da Saint Patrick Cathedral. participar do frenético vício do “consuma & descarte”, a capaci- Ali entrei e acompanhei a solenidade religiosa que se realizava. dade criadora que impulsiona a alma humana, único elemento Como por encanto, passei a ouvir vozes angelicais entoando co- que nos diferencia de outros animais da Terra, não é passível de rais de Bach, cujo timbre cristalino parecia vir de outra parte do superação e seus valores não são descartáveis nem facilmente Universo. Era o coro infantil da igreja nova-iorquina. O folheto substituíveis, mesmo com as gigantescas transformações e con- explicativo distribuído na entrada fazia menção àquelas obras, quistas tecnológicas ocorridas nos últimos tempos. Ou seja, o àquela religiosidade musicalizada, a seu autor e à histórica atua- iPad 2 já vai ser jogado no lixo com a breve chegada do iPad 3. ção de Bach como Kantor, como chefe da música da Catedral de Mas os meninos da Catedral de São Tomas em Leipzig, assim São Tomas de Leipzig. Revelava também que neste mês de março como os da Catedral de São Patrício de Nova York, podem can- o chamado Thomanerchor completaria 800 anos de existência. tar tranquilos, pois irão encantar multidões – e ser “atuais” – Ou seja: no século XIII, quando a música ocidental começava a ainda por muitos e muitos séculos...

16 Março 2012 CONCERTO Turibio Santos, um humanista brasileiro

Um dos grande nomes do violão, Turibio Santos comemora cinquenta anos de atividades musicais

Por Clóvis Marques

e o humanismo é a ação impregnada de sentido arraigado com/2006/06/24-turbio-santos.html), e esse jeito franco de no tempo-espaço, Turibio Santos, cuja carreira completa agarrar a vida e valorizar o sentimento é que talvez lhe tenha S cinquenta anos, é um humanista brasileiro. Maranhense permitido abrir tantos caminhos: a inauguração do violão con- “carioquizado” de alma cosmopolita, seu nome é sinônimo de certístico no país; a doce fusão com o popular; a criação de obras violão no Brasil. Essa identificação decorre de uma arte feita e o desvendamento de autores relegados; a publicação de obras de transcendência técnica e expressiva (os recortes da crítica, de compositores brasileiros na editora francesa Max Eschig; o inclusive internacional, do Times de Londres ao Figaro de Paris, ensino, com a formatação nos anos 1980 dos primeiros cursos são eloquentes), mas também da multiplicidade dos focos, de universitários do instrumento, na UFRJ e na UNI-Rio; a conser- uma projeção profissional de pioneiro em várias direções... e vação e a difusão da obra de Villa-Lobos na direção (entre 1986 da simpatia. e 2010) do Museu Villa-Lobos no Rio. E hoje a presidência da Turibio publicou há dez anos um livro de recordações – Menti- Academia Brasileira de Música. ras... ou não? Uma quase autobiografia(Zahar) –, no qual en- Filho de violonista, Turibio começou seus estudo no Rio numa contro uma chave dessa presença dele. Num capítulo sobre a época em que – se havia no panorama um Jodacil Damasceno, carreira de concertista globe-trotter, a primeira de um violonista um Laurindo de Almeida – a figura do violonista concertista não brasileiro, iniciada em 1965 com a vitória no importante con- estava propriamente inventada no Brasil. É famoso o episódio curso da Radio-Televisão Francesa, ele conta que depois de quin- inaugural de sua carreira: um recital no recém-fundado Museu ze ou vinte anos na dureza da vida de itinerância e dedicação Villa-Lobos, no qual a viúva do compositor, Arminda (Mindi- tomou uma decisão: “Durante dez anos, apliquei-me no projeto nha), o convida para fazer uma primeira gravação integral dos de transformar aquele intruso na minha alma – o concertista Doze estudos de Villa (Turibio tinha 19 anos). Três anos depois – em um ser que contribuísse para a felicidade dos meus e o en- viria a vitória em Paris, e o resto é história. riquecimento de um princípio cultural muito além da virtuosi- Conta Fabio Zanon: “Quando o Turibio cresceu, não havia nin- dade e do nome nos cartazes. (...) Hoje vejo o ‘concertista’ com guém capaz de dar um concerto como a gente entende hoje. Ele gratidão. Ele levou-me distante e me trouxe para mais perto de foi um desbravador, provavelmente o primeiro a tocar uma suíte mim mesmo. (...) Aprendi uma das maiores lições desta vida – o de Bach completa em concerto no Brasil. Até então o pessoal maior tesouro está dentro da gente, dentro do peito, onde pode tocava um minueto aqui, El relicario ali, quem conseguia tocar se apoiar um violão”. uma peça de Albeniz era um semideus. E foi também o primeiro No contato pessoal, Turibio irradia informalidade direta a abrir um espaço significativo na Europa trabalhando exclusi- e intensidade do momento (vale a pena ouvir o programa de- vamente como concertista, sem misturar com outros gêneros”. dicado a ele na Rádio Cultura FM, em 2006, por outro gran- Entre os 18 discos gravados no selo francês Erato nos anos de de violonista brasileiro, Fabio Zanon: http://vcfz.blogspot. 1960 a 1980, contudo, está um famoso apanhado de Choros que dá testemunho da dedicação de Turibio ao repertório po- DIVULGAÇÃO pular brasileiro – no qual contribuiu para o resgate de criadores como João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis. Para citar os compositores brasileiros e estrangeiros com peças estreadas por ele ou para ele compostas: Villa-Lobos (Turíbio deu a primeira audição do Sexteto místico e da integral dos Doze estudos), Edi- no Krieger, Almeida Prado, Claudio Santoro, Francisco Migno- ne, , Radamés Gnattali, Ronaldo Miranda, Ricardo Tacuchian, Henri Sauguet, André Jolivet, Jean Françaix... Quando pergunto a Turíbio como resumiria as conquistas dos 24 anos à frente do Museu Villa-Lobos, sua resposta trata mais uma vez do humanista: “O avanço principal foi criar uma atmosfera de amor junto ao público, do Brasil e estrangeiro, pela casa de Villa-Lobos. Todas as vitórias de divulgação e preserva- ção decorreram daí”.

Turibio Santos se apresenta em dois recitais no Rio de Janeiro: no dia 7, no Teatro do Sesi/Firjan (recital de abertura da 15ª tempora- da da série Música no Museu) e no dia 15 na Fundação Eva Klabin.

CONCERTO Março 2012 1�7� Uma rotina de grande produção

Como avaliaria a temporada 2011 do Teatro Municipal Entrevista com o diretor artístico de São Paulo, considerando as condições em que você do Teatro Municipal de São Paulo assumiu e o que pôde ser feito? Entrei num momento bastante delicado da rotina do Teatro, quando ele estava prestes a reinaugurar depois de três anos fechado para reformas. Havia as comemorações de seu centená- rio e a retomada da programação. Também no ano passado é que Abel Rocha foi votada a nova lei de funcionamento do Municipal, que deixa- rá de ser um departamento da Secretaria Municipal de Cultura para ser uma fundação – o que deve acontecer neste ano. Então, Por Camila Frésca são dois anos delicados: 2011 pelo momento histórico, já que o Teatro merecia um cuidado em relação a sua trajetória; e esse ano, porque ele vai passar por grandes mudanças administrati- vas que também têm de ser levadas em consideração no mo- mento em que se está fazendo a programação, para não colocar nada em risco. Quanto à temporada 2011, tivemos mais de 190 espetáculos (somando os vindos de fora e os produzidos aqui) maestro Abel Rocha é conhecido no meio entre 11 de junho e 21 de dezembro, período em que o Teatro fi- musical pelo dinamismo e pela competência. cou aberto. Acho que oferecemos a São Paulo uma programação Sob sua direção, a Banda Sinfônica do Estado O bastante diversificada que incluiu ópera, concertos sinfônicos, de São Paulo conquistou grande prestígio, lançando balés, recitais. Isso é um pouco a “cara” do que a gente gostaria temporadas instigantes e um inédito plano de que a casa fosse a partir de agora: uma grande vitrine da pro- assinaturas. No ano passado, Abel foi chamado às pressas dução cultural e, ao mesmo tempo, uma linha de produção de para assumir um Teatro Municipal em sérias dificuldades temporada lírica para a cidade. – prestes a completar 100 anos, a casa estava fechada para reformas havia três, praticamente sem oferecer Dessa temporada 2011, você destacaria alguma produção programação e correndo o risco de passar o aniversário como algo que deu especialmente certo e seria exemplo em branco... do que se pretende fazer a partir de agora? No mês passado, às vésperas da estreia das óperas No ano passado as coisas foram pensadas para dar uma amostra Magdalena e Pedro Malazarte e também do lançamento do que pretendemos fazer daqui em diante, então fica difícil da temporada 2012 (leia detalhes na página 10), destacar. Queremos dar espaço à ópera brasileira, ter uma pro- o maestro conversou com a Revista CONCERTO sobre gramação com música de diversas origens, ter uma variedade os desafios enfrentados e os a enfrentar ainda à frente de grande no elenco de cantores e diretores convidados, trazer uma das mais importantes casas de concerto do Brasil. produções recentes que foram marcantes – este foi o caso de A menina das nuvens, um espetáculo bastante comentado e que São Paulo não tinha tido a chance de assistir. As cinco óperas produzidas ofereceram um perfil bem diversificado, acho que não temos que ter uma única linha de trabalho. Algumas reto- madas foram importantes, como o concerto que juntou o Coral Lírico com o Paulistano, o cantar em português dentro da casa. Todos os pontos foram altos, por assim dizer, e foi impressionan- te ver um público gigantesco em todas as produções.

O que o público que for ao Teatro Municipal poderá ver na temporada 2012? A temporada está prevista para oferecer bastante coisa. Em feve- reiro já tivemos algo importante, que foi retomar a possibilidade

18 Março 2012 CONCERTO de o Teatro revezar duas produções de ópera no palco. Foram nove récitas de Magdalena e Pedro Malazarte, e isso só foi pos- sível com planejamento prévio. Foi uma primeira experiência e esperamos continuar a fazer coisas desse tipo. A iniciativa foi um sucesso, com todos os ingressos vendidos antes do início das apresentações. Além de mobilizarmos vários corpos está- veis, foi bacana colocar de novo o Balé da Cidade estreando uma coreografia com a Sinfônica Municipal, algo que há mais de quinze anos não acontecia e que vai se repetir no final desse ano. Estão programados onze títulos de óperas: são mais de 55 récitas previstas, que englobam as mais diferentes vertentes – línguas, aspectos, histórias, direções, além de 99 solistas se revezando, mais diversos pequenos personagens feitos pelos cantores da casa. É uma temporada que acho que há muito tempo não acon- tece em São Paulo e uma mostra do que pode acontecer daqui pra frente com planejamento e com essa nova proposta adminis- trativa que vamos ter.

Confirmou-se também a expectativa da encenação de mais uma ópera de Wagner, com O crepúsculo dos deuses. Há planos de o Teatro Municipal realizar o ciclo completo do Anel?

No ano passado, quando conversei com o diretor André Hel- DIVULGAÇÃO ler-Lopes, existia o projeto de se fazer A valquíria – isso antes mesmo da minha entrada. E já naquele momento estávamos gerenciar seus corpos artísticos e cuidar de todos os contratos. programando a realização de um Anel aqui para São Paulo. Ainda existe bastante trabalho pela frente até a finalização desse Em 2013 comemoraremos o centenário de Wagner, e o Teatro processo de transição. Municipal de São Paulo tem a obrigação de se propor a fazer um ciclo completo. A sequência das óperas e os cantores necessários Como você disse, só com o estabelecimento da para cada papel, que são muito específicos, estão sendo estuda- fundação será possível pensar temporadas com maior dos. Neste ano teremos, em agosto, um Crepúsculo dos deuses antecedência. Independente disso, você já está pensando e nos anos seguintes faremos Siegfried e O ouro do Reno. no futuro da casa, quando fala, por exemplo, em fazer um ciclo completo do Anel. Que outros planos você tem Depois de ter realizado a temporada 2011 e lançado a de para o Teatro Municipal? 2012, como você analisa os desafios que o Municipal tem Como o Teatro ficou muito tempo parado, sem oferecer nada, de vencer para trabalhar em plena capacidade? estamos num momento em que, para qualquer coisa que você Nesse momento, com certeza, o desafio é administrativo, pela oferecer, vai ter sempre alguém a dizer “mas por que não fez isso grande mudança pela qual vamos passar. O Teatro Municipal ou aquilo?”. Bom, não dá é para ficar parado. O que podemos é um departamento público que vai virar uma fundação, que fazer é voltar para uma rotina de grande produção a partir da depois será administrada por uma Organização Social (OS). qual questões como essa acabem se diluindo – à medida que o Isso tudo é uma grande novidade em termos de gestão para teatro sempre estará fazendo coisas novas, repetindo antigas, o Municipal, que sempre funcionou de outro jeito. A lei veio trazendo os grandes clássicos da ópera e montando títulos que para resolver vários problemas de ordem administrativa e tra- nunca estiveram em São Paulo ou no Brasil. Certamente, pensar balhista. Isso tudo será normalizado e com a grande vantagem num ciclo do Anel já foi um indicativo das ideias que queremos de que passaremos a estabelecer contratos com dois ou três concretizar. São Paulo não pode ficar só com o que os outros anos de antecedência. Hoje, o Municipal não pode contratar fazem. É legal mostrar o que está acontecendo em outras partes ninguém para 2014, por exemplo. Mas com esse novo tipo de do Brasil, sem dúvida. Mas São Paulo, pela pujança que tem, gestão poderemos fazer um planejamento muito mais consis- precisa de um teatro importante que exporte suas produções tente com relação aos títulos e aos artistas. Eu entrei em final e seja um direcionador de pensamento. Além disso, tem outro de fevereiro do ano passado e, àquela altura, tive de procurar lado da minha atividade, que sempre prezei muito e ainda não artistas para as óperas do próprio ano. Fica quase impossível consegui fazer aqui: encomendar novos espetáculos. Temos de juntar a disponibilidade dos cantores com a necessidade de lembrar que só vai existir repertório novo se alguém chegar para datas da casa e de voz dos personagens. Agora, com antece- o compositor e pedir que ele escreva. Isso sempre fez parte da dência, com certeza a programação vai poder ser muito mais minha vida profissional; encomendei a óperaA tempestade para bem cuidada do que foi nos últimos vinte anos. Essas duas Ronaldo Miranda, O anjo negro para João Guilherme Ripper, temporadas já são aperitivos do que o Teatro será capaz de um balé para o André Mehmari... Solicitar aos criadores contem- fazer se conseguirmos criar uma nova organização de gestão porâneos que escrevam espetáculos é algo que temos de fazer. dentro dessa configuração da fundação. É nossa obrigação encomendá-los e realizá-los no palco da me- lhor maneira possível. Depois, é o público quem vai julgar. Com Em que estágio está a fundação? certeza, a partir do ano que vem, a estreia de obras encomenda- A lei foi votada em 27 de maio do ano passado e prevê que em das vai fazer parte da programação do Teatro Municipal. um ano a fundação esteja plenamente funcional. Esta funda- ção, por sua vez, terá que fazer a licitação de uma OS que irá Obrigada pela entrevista.

CONCERTO Março 2012 1�9� Messiaen, a música e os pássaros

Em abril completam-se vinte anos do falecimento de um dos grandes compositores do século XX, Olivier Messiaen, um apaixonado por pássaros e seus cantos

Por João Marcos Coelho

compositor francês Olivier Messiaen chamava os pássa- captação de cantos de pássaros, cheio de essências fl orais diver- ros de “músicos de Deus”. Profundamente religioso, fez sas que os atraíam. Messiaen maravilhou-se. Encantado, não O de seu trabalho sistemático de transcrição dos cantos de sabia qual canto anotar, tantos eram. Rapidamente aprendeu a centenas de espécies de pássaros um ato de fé. Messiaen morreu combinar a transcrição musical de cada canto com descrições vinte anos atrás, em 27 de abril, ainda apaixonadíssimo pelas físicas de cada ave. Chegam a duzentos os cadernos com essas criaturas aladas. anotações, que ele chamava de “meu diário musical e ornito- Inicialmente, pensei em fazer um perfi l dele a propósito lógico”, alguns com mais de cem páginas. Vale a pena ler ao da efeméride. Mas o lançamento da primeira gravação de Bird menos os dois capítulos do livro Messiaen, de Peter Hill e Nigel Concerto, do compositor inglês Jonathan Harvey, fez que eu Simeone (Ed. Fayard, Paris, 2005), dedicados ao tema. Você mudasse de ideia e me concentrasse na música dos pássaros. passa a ouvir a obra-prima O catálogo dos pássaros, para piano, Harvey, hoje com 72 anos, estudou com Messiaen e absorveu e outras obras-chave com nova atenção. Como o compositor de sua estada em Paris não apenas a paixão pelos pássaros como escreve, na introdução ao ciclo: “Nas horas sombrias, quando o credo espectral de Grisey e Murail. Paira, nessa magnífi ca obra minha inutilidade se revela brutalmente diante de mim, (...) o de 2003 só agora registrada em CD (e disponível no iTunes), a que fazer senão reencontrar meu rosto verdadeiro, esquecido tese de elaborar uma nova gramática da música fundindo sons em algum lugar na fl oresta, nos campos, na montanha, à beira naturais a instrumentos convencionais e eletrônicos e informá- do mar, no meio dos pássaros?”. tica. E ao amor aos pássaros, claro. No magnífi co concerto de Harvey, o pianista solista Hideki FASCINANTE CONVIVÊNCIA Nagano também toca um teclado com samplers que reprodu- A história das relações musicais entre pássaros e homens zem os cantos de quarenta espécies de pássaros californianos remonta ao século XVI, com o francês Clement Janequin, autor (em 2003, o compositor dava aulas na Universidade de Stan- da Canção dos pássaros, que todo coralista conhece (ou deveria ford). No começo e no fi nal da peça, de cerca de meia hora conhecer). A meta sempre foi apenas expressiva. Por isso, os de duração, os cantos surgem imaculados; são amplifi cados de cantos eram genéricos. Por isso, o cuco foi campeão de clona- modo personalizado, em vários alto-falantes espalhados pela gens na história da música. sala de concerto. Entre os extremos, os cantos são retrabalhados Há vários exemplos num arco histórico amplo, de em tempo real por sofi sticados sistemas informáticos. Aí entram Vivaldi a Händel. Mas os pássaros viram personagens ativos os dezessete instrumentistas da London Sinfonietta, regidos por na terceira ópera da tetralogia wagneriana, Siegfried (1876). David Atherton. Todos dialogam entre si. Os pássaros, o piano Na segunda cena do segundo ato (“Murmúrios da fl oresta”), solista e os instrumentos. Sutil, Harvey aos poucos transfere a Siegfried encanta-se com o canto dos pássaros e tenta em vão estrutura do canto ornitológico natural para a esfera da criação imitá-los com uma fl auta de bambu; pega então sua trompa musical. Se para Messiaen usar tais cantos era um ato de fé, e emite um longo toque, que desperta Fafner. Os dois lutam, Harvey os utiliza assumindo o credo concreto pioneiramente Siegfried mata Fafner e, ao arrancar a espada do corpo da estabelecido por Pierre Schaeffer nos anos 1940. vítima, põe a mão na boca e ingere o sangue do dragão. Passa É, de forma evidente, um tributo a seu mestre Messiaen. a entender o canto dos pássaros. Em termos músico-ornitoló- É, igualmente, um tributo ao compositor que modifi cou a na- gicos, só perde, a meu ver, para a soprano que precisa mostrar tureza das relações entre os cantos de pássaros e a música. No todas as suas armas nas difi cílimas coloraturas de O rouxinol início dos anos 1950, ele oscilava entre uma música matemática (1914) de Igor Stravinsky. tecida com sua obsessão pelos números (ele formulara pouco Harvey representa outro modo de utilizar o canto dos pás- antes seus Modos de valores e intensidades) e os encantos da saros: incorporá-los gravados a suas composições. Uma linha natureza. Um fato trivial o fez optar pela natureza. Um mês iniciada pelo italiano Ottorino Respighi, que você estava desde depois de escrever O melro negro, de 1952, para fl auta, peça de o início deste texto esperando ser citado. Ele prescreve o uso de concurso no Conservatório de Paris, ele viajou ao sudoeste da um canto de pássaro no poema sinfônico Pinheiros de Roma, de França para ter as primeiras aulas de ornitologia com um mestre 1924 (no caso, num bolachão 78 rotações), que você pode ouvir no assunto, Jacques Delamain, que projetara um terraço só para numa excelente gravação da Osesp com John Neschling.

20 Março 2012 CONCERTO Celso Antunes estreia à frente da Osesp Por Camila Frésca

Além de Marin Alsop, nova regente titular, o maestro brasileiro Celso Antunes também inicia em março suas funções como regente associado da Osesp DIVULGAÇÃO

Osesp é uma orquestra fantástica”, declara entusiasma- cantatas de Bach juntos, como solistas, com Helmuth Rilling. do Celso Antunes. Para ele, um ciclo está se fechando Nem sei se ela lembra.” “A e outro está começando em sua vida. Quando tinha 26 Para Antunes, o principal desafio da obra é fazer um Mah- anos, Antunes mudou-se para Colônia, na Alemanha, onde ter- ler transparente sem perder a densidade dramática. “A canção minou os estudos musicais e iniciou a carreira como regente. da terra tem um problema sério, assim como sempre acontece Foram mais 26 anos na Europa, durante os quais dirigiu conjun- com Mahler: se não tomamos cuidado, ela desanda numa orgia tos como o belga Champ d’Action, o Coro Nacional de Câmara sonora na qual se perde a transparência. Idealmente eu gostaria da Irlanda e o Coro da Rádio da Holanda – considerado um dos de trabalhar um Mahler mais transparente, é claro que sem per- melhores conjuntos vocais da atualidade. Atuando tanto à fren- der a carga emocional dos textos. Conseguir o balanço entre as te de coros como de orquestras, ele notabilizou-se pelo trabalho duas coisas é o meu objetivo.” coral e pelo envolvimento com a música contemporânea. Nesse Na semana seguinte, dia 1º de abril, lá estará Celso Antunes período, seu contato com o Brasil deu-se por meio da Camerata de novo, dessa vez estreando sua colaboração com o Coro da Fukuda, orquestra de cordas formada por excelentes jovens ins- Osesp, em obras de dois grandes compositores do século XX, trumentistas e comandada por ele e pela violinista Elisa Fukuda. o brasileiro Villa-Lobos e o russo Alfred Schnittke. Ele acredi- Agora, um novo universo de possibilidades se inicia com ta que sua chegada poderá trazer uma grande contribuição ao sua atuação na Osesp. Para dar conta das demandas que vêm grupo: “a experiência que trago comigo é fundamental para o por aí, Celso Antunes optou por deixar em 2011 o prestigio- crescimento do Coro. E, nas poucas vezes em que trabalhamos so posto de diretor do Coro da Rádio da Holanda, mantendo juntos, deu para perceber que os cantores têm uma sede grande apenas o cargo de professor de regência coral na Haute École de aprender. Nossa relação sem dúvida vai gerar novas ideias, de Musique de Genebra. “Sou um pouco suspeito para falar da novas energias”. Já a orquestra, para ele, “se encontra em outro Osesp porque tenho muitos amigos pessoais, de infância, que patamar, mais elevado, e trata-se de desenvolver e aprimorar tocam na orquestra. E tem gente lá dentro que praticamente foi todas as qualidades que ela já possui”. formada por mim, como o Davi Graton, que começou a tocar na Paralelamente ao trabalho com a Osesp, que se estende Camerata Fukuda quando era um garotinho de uns 10 anos de ao longo do ano, Antunes cumpre vários outros compromissos, idade, assim como a Camila Yasuda ou o Wilson Sampaio. Para como à frente do holandês New Ensemble, um dos conjuntos mim é razão de muita alegria fazer música com essas pessoas.” de música contemporânea mais conceituados da Europa, com Celso já realizou uma “pré-estreia” com a Osesp em janeiro, o qual estreia uma obra da sul-coreana Unsuk Chin, em abril; substituindo Isaac Karabtchevsky (que estava doente) nos qua- em setembro, estará à frente do SWR Vokal Ensemble, de Stutt­ tro concertos que a orquestra realizou no festival de Cartagena, gart; e, em outubro e dezembro, rege música contemporânea na Colômbia. “Fui chamado de última hora, mas deu tudo certo com a Orquestra da Rádio Holandesa. Todo esse trabalho ainda e foi um prazer enorme.” terá de ser dividido com uma nova função, que deve lhe ocupar A expectativa em torno dos programas que ele faz nos dias bastante nos próximos anos: segundo a Secretaria de Cultura 22, 23 e 24 deste mês é ainda maior por se tratar de uma estreia do Estado de São Paulo, Antunes divide, a partir deste ano, a dupla – essa é a primeira vez que Celso Antunes rege A canção direção do Festival de Campos do Jordão com Marin Alsop (leia da terra, obra-prima para voz e orquestra que Mahler concluiu mais na página 6). pouco antes de morrer. “É uma obra que amo profundamente Celso Antunes comemora ainda suas últimas conquistas e que por fim me sinto em condições de fazer. É a última obra discográficas – além de ter lançado recentemente um álbum vocal de Mahler e tem um peso enorme, uma carga emocional com obras de Xavier Montsalvatge (Xavier Montsalvatge: can- muito grande. Depois de ter aprendido muito na minha pro- ciones & conciertos, com a NDR Radiophilharmonie, pela Häns- fissão, agora posso me arriscar nela”, reflete o maestro, que sler Classic) seus discos dedicados a obra de James MacMillan completa que esta interpretação se dará “com dois cantores fan- (Sun-Dogs, Visitatio Sepulchri, Bis Records) e Joaquin Turina tásticos: Torsten Kerl, tenor na ópera de Munique, e Catherine (Canto a Sevilla, Poema en forma de canciones, Farruca, Saeta, Wyn Rogers, mezzo com quem cantei há mais de vinte anos também pela Hänssler) foram indicados, respectivamente, ao em Stuttgart, na época em que eu ainda cantava. Fizemos duas Gramophone Music Awards e ao Grammy 2011.

CONCERTO Março 2012 21�� Johannes Brahms (1833-97) Um dos mais celebrados compositores do Romantismo, Brahms compôs a partir dos fundamentos lançados pelos grandes mestres clássicos. Autor de uma obra bela e apaixonada, experimentou em vida um dos maiores suplícios que o amor pode causar a uma pessoa

Por Leonardo Martinelli

uito tempo antes de “BBB” remeter a uma das maio- Brahms, que é a forte relação com o passado e com a tradição res excrescências já produzidas pela cultura ociden- clássica. Por um lado, isso se refl ete na abundante produção de M tal, o maestro e pianista Hans von Bülow falava, na sonatas, músicas de câmara, concertos, sinfonias e outros gêne- década de 1870, dos “três Bs” para caracterizar o triunvirato ros próprios do Classicismo. Por outro, Brahms notabilizou-se musical alemão formado por Bach, Beethoven e Brahms. Na- pela oposição a correntes vanguardistas – em especial a música quele momento, Bach era a pedra angular de uma ideia de de Franz Liszt e Richard Wagner –, apesar de, no plano pessoal, música germânica, que faria frente ao “imperialismo musical” ter mantido cordial relacionamento com esses compositores. italiano e que, com Beethoven, alcançaria o ápice. Brahms, por Antes de deslanchar sua carreira como compositor, Brahms sua vez, seria o “novo messias da arte”, tal como o compositor atuou de forma intensa como “músico prático”. Na juventude, Robert Schumann o havia classifi cado em um famoso artigo. De batia cartão como acompanhador de cantores e numa compa- robusta constituição física e olhar penetrante, Brahms se torna- nhia de marionetes, além de garantir a música e a dança de ria um dos principais nomes do Romantismo em música. festividades diversas em um cotidiano atarefado e extenuante. Como compositor, o rigor e a religiosidade com que encarava a O PRODÍGIO PROLETÁRIO criação musical fi zeram que destruísse muitas composições e Johannes Brahms nasceu em 7 de maio de 1833 na cidade que se escondesse em pseudônimos, tal como o G. W. Marks de portuária de Hamburgo, ao norte da Alemanha, como o segundo uma coleção de peças para piano a quatro mãos. dos três fi lhos do casal Johann Jakob Brahms e Johanna Henrika O ano de 1853 marca um ponto decisivo na vida de Brahms. Christiane Nissen. Foi o pai, um contrabaixista, que lhe passou Ao empreender uma turnê junto com o violinista Eduard os primeiros ensinamentos musicais. A partir dos 7 anos, Johan- Reményi, Brahms amplia sua reputação, além de travar contato nes passou a estudar piano com Otto Cossel, que mais tarde o com proeminentes personalidades do mundo musical, tais como apresentou a Eduard Marxsen, compositor e regente da Filar- o violinista Joseph Joachim (para quem posteriormente dedicaria mônica de Hamburgo, músico de grande reputação no norte da seu Concerto para violino), Liszt e a família Schumann. Robert, o Alemanha. Foi Marxsen quem iniciou o jovem Brahms na arte compositor, foi generoso em receber e apadrinhar o jovem artista. e no culto a grandes mestres como Bach, Mozart e Beethoven. Por sua vez, Clara, esposa de Robert e uma das mais aclamadas Ao enfatizar o estudo da composição na apreensão de obras pianistas profi ssionais da época, divulgou a criação de Brahms ao de compositores do passado (algo raro até então), Marxsen foi inserir as obras dele em seus recitais e apresentações, dando início responsável por uma das principais características da obra de um vínculo que foi muito além das cordialidades musicais.

Edifício onde Brahms Johannes Brahms Robert e Clara nasceu, em Hamburgo na juventude Schumann

Com Reményi, Realiza seu primeiro inicia sua turnê Estreia de seu Concerto Conclui seu recital de piano pela Alemanha para piano nº 1 Réquiem alemão 1843 1853 1859 1868

1833 1849 O jovem 1853 1862 Nasce em 7 de maio Conhece o violinista Brahms e Conhece o violinista Muda-se Edifício do Eduard Reményi o violinista Joseph Joachim e o para Viena Musikverein Eduard casal Robert e Clara de Viena em Reményi Schumann 18�8

22 Março 2012 CONCERTO Johannes Brahms na juventude

AIMEZ-VOUS BRAHMS? UMA VIENA DE MÚSICA E TORTA SACHER Desde sua publicação, o romance Os sofrimentos do jovem Em 1862, após perambular por diversas regiões da Alema- Werther, de Goethe, espelhou (e inspirou) a condição de inúmeras nha, Brahms fi xou-se em Viena. Cidade-berço do Classicismo almas românticas ao longo do século XIX. Werther cai em um amor – que já recebera nomes como Haydn, Mozart, Beethoven e descontrolado por Charlotte, que está comprometida com Albert, Schubert –, a capital do Império Austro-Húngaro mostrou-se seu amigo. Entre as chamas da paixão e as labaredas da culpa, Wer- especialmente generosa para o compositor. Parte da boa aco- ther encontra no suicídio a solução fi nal para seu dilema. Exceto lhida deveu-se ao entusiasmo com que sua obra passou a ser pelo desfecho dramático, Brahms viveu na pele esse impasse com defendida por duas personalidades da vida musical local, Hans Clara e Robert. Ao que tudo indica, o sentimento era, em certa von Bülow e o temido crítico Eduard Hanslick. medida, recíproco, mas nada que fi zesse Clara quebrar os votos Seus anos vienenses marcariam o início de sua estabilidade com Robert. Apesar da agonia que tal proximidade lhe causava, fi nanceira e uma guinada em sua carreira. Aos poucos, deixou Brahms nunca se distanciou dos Schumanns e prestou valioso au- de atuar como pianista para virar regente, tendo em 1872 se xílio quando Robert, por fi m, veio a falecer precocemente em um tornado diretor da Sociedade de Amigos da Música local (cuja hospício em Bonn. sede, então recém-construída, é nada menos que a famosa sala Não que depois de Clara outras mulheres não tivessem apa- do Musikverein). Ao mesmo tempo, Brahms passou a se dedi- recido na vida do compositor. Ao contrário, relatam-se vários car cada vez mais à produção sinfônica, além de ter sido esse o relacionamentos, mas que pouco avançaram. Eventualmente, período em que compõe suas mais celebradas obras de câmara. Brahms era visto também como frequentador de casas de “en- Detentor de uma sólida condição física ao longo da vida, tretenimento masculino”. Seria outra infl uência que recebera de fruto do hábito de realizar longas caminhadas, foi apenas em Beethoven? Para todos os efeitos, Brahms passou a vida sozinho, seus últimos momentos que o compositor viu sua saúde defi - ironicamente adotando como estilo de vida a frase que serviu de nhar. Johannes Brahms faleceu aos 63 anos e foi sepultado como mote para seu amigo e violinista Joachim, “frei aber einsam”, ou celebridade no mesmo cemitério em que já repousavam seus “livre, porém só”. mestres Beethoven, Mozart e Schubert.

Túmulo de Brahms Brahms e o compositor Retrato autografado no Cemitério Central Johann Strauss Filho de Brahms Brahms ao piano de Viena Ganha outro honoris causa, dessa vez em Breslau, ocasião Escreve seu Estreia de sua para a qual compõe Quinteto com Sinfonia nº 1 a Abertura festiva clarinete op. 115 1876 1879 1891

1872 1877 1885 1897 Assume a direção do Recebe o título de Compõe sua quarta e Morre em 3 de abril, Musikverein de Viena doutor honoris causa última sinfonia Johannes em Viena, vítima de um da Universidade de Brahms na câncer no fígado Cambridge maturidade

IMAGENS: REPRODUÇÕES

CONCERTO Março 2012 23 IMAGENS: FUNDAÇÃO ELEAZAR DE CARVALHO ELEAZAR FUNDAÇÃO IMAGENS:

MAESTRO SOBERANO

Neste ano o país celebra o centenário de Eleazar de Carvalho, maestro que saiu da caatinga para ganhar o pódio das principais orquestras do mundo

Por Leonardo Martinelli

ecentemente, numa tarde de julho frescamente ensola- clássica, mas para a nossa sociedade e cultura como um todo. rada na cidade paulista de Campos do Jordão, entre um Não raro sua figura extrapola as fronteiras das salas de concertos R concerto e outro, eu esperava o tempo passar em um e é alçada à condição de herói bem à brasileira. dos cafés do movimentado bairro do Capivari. De repente, sem perceber, me vi numa animada conversa com um segurança do DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL local, um homem que certamente já passara dos 40 anos, e que, Vista nos dias atuais, a história de Eleazar de Carvalho com sua postura, impunha receio e respeito, como é esperado constitui uma verdadeira “biografia do improvável”. Nascido de alguém em sua profissão. Nunca vim a saber o nome daquele em 28 de junho de 1912 na cidade de Iguatu – a quase quatro- homem, mas não me esqueci do fato de – uma vez engrenado centos quilômetros de Fortaleza, cravada no meio da caatinga no assunto Festival de Inverno – ele ter dedicado todo o restante cearense –, Eleazar poderia ter vivido seus dias em anonimato, de nossa conversa a suas lembranças e suas impressões sobre o não fosse uma conjunção pouco usual de fatores. Criança de maestro Eleazar de Carvalho. temperamento difícil, com apenas 11 anos foi enviado pelo pai, Natural da cidade na qual décadas atrás o músico desempe- Manuel Afonso de Carvalho – capitão do exército que também nhara papel decisivo na consolidação desse importante festival, era pastor presbiteriano –, para a Escola da Marinha. a robusta figura recordava, com emoção, episódios protagoniza- Nas inúmeras entrevistas que concedeu em vida, quando dos pelo “maestro Eleazar”, maneira de tratamento ao mesmo questionado sobre o início de sua relação com a música, o ma- tempo íntima e respeitosa também utilizada por muitos dos que estro não cansava de afirmar que foi por pura gula, pois, uma conheceram esse singular personagem de nossa música. Nas vez na instituição militar, percebeu que os músicos da banda memórias do segurança anônimo, a personalidade do maestro obtinham refeições melhores e mais generosas. Assim, decidiu que se desenha reflete aquela também presente na lembrança dedicar-se à música. E como o jovem Eleazar não tinha noção de vários ilustres de nossa música clássica brasileira: um homem musical alguma, foi lhe concedido o direito de estudar o único severo, disciplinado e rigoroso, mas que jamais deixava de lado instrumento em falta na banda do regimento, a tuba. a ternura e um senso de humor muito peculiar. Em 1928, já com a vocação musical confirmada, Eleazar Esse banal episódio interiorano é significativo para ilustrar conseguiu uma transferência para o Rio de Janeiro, onde pas- a importância de Eleazar de Carvalho não apenas para a música sou a tocar na Banda dos Fuzileiros Navais. Uma vez na então

24 Março 2012 CONCERTO capital da República, lutou contra circunstâncias adversas e regência mundial, Leonard Bernstein (hoje, coincidentemente, passou a aprimorar os estudos em teoria da música, tendo rea- o posto é ocupado por outro jovem talento brasileiro, o carioca lizado o curso regular do extinto Instituto Nacional de Música, Marcelo Lehninger). Sua estreia frente à orquestra foi realizada no qual se graduou em 1934. A partir de então, sempre com a com a Sinfonia fantástica, de Berlioz, uma das muitas especiali- patente militar, mergulhou fundo na regência e na composição dades de seu repertório. musical e, em 1939, estreou no Teatro Municipal do Rio de Ja- Após um início difícil, Eleazar não teve do que reclamar da neiro (TMRJ) sua ópera O descobrimento do Brasil, que tam- acolhida recebida nos Estados Unidos. Uma vez fixado lá, o maes- bém marcou seu début como regente. No ano seguinte, além tro deslanchou tanto em sua carreira de regente como de pedagogo. de obter o diploma de maestro na Escola Nacional de Música da Eleazar de Carvalho passou a dirigir como convidado as Universidade do Brasil (atual departamento de música da UFRJ) principais orquestras norte-americanas, inclusive três das Big – na qual estudou regência com Francisco Mignone –, participou Five (as sinfônicas de Boston e Cleveland e a filarmônica de da fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), quando Nova York). Em 27 de setembro de 1956, seis anos depois de atuou como assistente do regente húngaro Eugen Szenkar. sua estreia europeia em Bruxelas, Eleazar regeu a primeira das Em 1941, Eleazar de Carvalho conseguia outro feito com- três récitas com a Filarmônica de Berlim, em um concerto na posicional, a estreia de sua segunda ópera, Tiradentes, nova- Catedral de Santa Edwiges (a orquestra ainda não tinha a famosa mente no municipal carioca. Já fora da corporação militar, tra- sala à beira do Tiergarten) com obras de Ernst Krenek, Alban balhava como músico de fila na Orquestra do TMRJ, ao mesmo Berg, Manuel de Falla e o grandioso Choros nº 10 de Heitor tempo que garantia rendimento extra com cachês nos muitos Villa-Lobos. Na Europa, o maestro também regeu as reputadas bailes que esquentavam a noite carioca ao som de Almirante, filarmônicas de Viena e Londres, as grandes orquestras francesas e Pixinguinha. e muitas outras. De volta aos Estados Unidos, em 1963, Eleazar Apesar de a cena clássica carioca ser, naquele momento, a enfim assumiu um posto fixo como diretor da Orquestra Sinfô- mais efervescente em todo o território nacional, ela era ainda nica de St. Louis – tornando-se regente emérito a partir de 1968 cheia de limitações, fato que não condizia nem com o talento –, com a qual realizou um importante trabalho que inseriu a nem com as ambições de Eleazar. Com o fim da Segunda Guerra orquestra na rota dos clássicos norte-americanos (atualmente Mundial e com a Europa em ruínas, os olhares e os ouvidos a orquestra frequenta a lista das Major American Orchestras, do planeta estavam voltados para os Estados Unidos, para onde versão ampliada das Big Five). toda uma geração de grandes músicos do Velho Mundo havia Na área pedagógica, Eleazar passou a ser uma importante migrado, ajudando a promover o surgimento da American clas- referência quando, com a morte de Koussevitzky, em 1951, as- sical music. Próximo ao centro do poder, Eleazar soube tirar sumiu o lugar dele no Berkshire Music Center, instituição que proveito da política da boa vizinhança então estabelecida entre produz o Festival de Tanglewood. Desde então, ocupou cargos Brasil e Estados Unidos e, com a ajuda do ministro João Alberto, de docência em regência em importantes instituições daquele autoridade de destaque no Estado Novo de Getúlio Vargas, foi país, tais como o Hosfra College, a e a prestigia- viabilizada a sua a ida à terra do Tio Sam, iniciando um capítulo da de Nova York. Sob sua orientação estiveram decisivo na história do grande maestro brasileiro. jovens que não tardaram em se confirmar como grandes nomes da regência mundial, tais como , , AMERICAN DREAM , , Zubin Mehta, , Com a cara e a coragem, munido apenas de alguns docu- Harold Faberman e Jose Serebrier. mentos, roupas e partituras, Eleazar de Carvalho desembar- Entretanto, no início da década de 1970, aumentava para cou nos Estados Unidos em 1946. Naquele tempo – quando Eleazar o desejo de fixar residência no Brasil. “Sua grande ambi- até uma ligação telefônica internacional, além de cara, era ção sempre esteve voltada para o Brasil”, afirma a compositora e pouco eficiente –, a tática utilizada por Eleazar para galgar pianista , com quem Eleazar se casou em 1954. terreno em território yankee foi o velho “de porta em porta”. Depois de uma frustrante negociação com o Carnegie Hall de Nova York e da negativa de Eugene Ormandy, na Filadélfia, o O maestro (ao centro) com seus assistentes Leonard Bernstein (à esquerda) e Eleazar de Carvalho jovem maestro brasileiro decidiu rumar ao norte, mais espe- cificamente para o estado Massachusetts. Era ali que o maestro Serge Koussevitzky ������������������������������������������(1874-1951),������������������������������ titular da Sinfônica de Bos- ton, desenvolvia um disputado curso de formação de regentes no evento de verão promovido pela orquestra, o prestigiado Festival de Tanglewood. Em testemunho registrado na Fundação Eleazar de Carva- lho, o maestro narra de que forma se aproximou do poderoso regente russo. “Afirmei que trazia uma mensagem do presi- dente do Brasil e que esta deveria ser entregue ao mestre. Fui recebido. ‘E a mensagem?’, perguntou Koussevitzky. ‘É verbal, senhor.’ E, apesar da reação de surpresa, continuei: ‘Peço-lhe cinco minutos à frente da orquestra. Se julgar que não tenho qualquer possibilidade, voltarei e viverei da caça e da pesca no meu país’.” História ou lenda, a verdade é que desde o festival de 1946 o jovem brasileiro viu-se protegido por Koussevitzky, com quem aprimorou sua técnica de regência. No ano seguinte, Eleazar passaria a atuar como seu regente assistente na Sinfôni- ca de Boston, cargo que dividiria com outra jovem promessa da

CONCERTO Março 2012 25�� “Seu sonho era conseguir meios para desenvolver a educação zação de uma orquestra sinfônica em moldes modernos. O musical e difundir música para um novo público, isso é, a juven- então secretário de cultura, Pedro Magalhães Padilha, havia tude”, atesta Jocy, parceira do maestro em seus anos no exterior dado carta branca a Eleazar não apenas para reestruturar a e com quem teve Eleazar de Carvalho Filho, economista e hoje Osesp, mas também o Festival de Inverno de Campos do Jor- presidente da Fundação OSB, no Rio de Janeiro. dão. Criado em 1970, o evento patinava como um ciclo de Eleazar nunca abandonou definitivamente o Brasil. Na saraus exclusivos realizados na residência de inverno do go- época, contudo, não havia por aqui o mínimo para a realização vernador. Coube também a Eleazar aplicar aqui o modelo de de um trabalho profissional. A prova está no fato de Eleazar ter festival-escola que ele havia acompanhado em Tanglewood. assumido a direção da OSB por três vezes – de 1952 a 1957, de Hoje é difícil pensar em música clássica brasileira sem re- 1960 a 1962 e de 1966 a 1969 – e em nenhuma delas ter en- conhecer a influência que essas duas instituições – Osesp contrado condições adequadas para um projeto orquestral sério. e Festival de Campos do Jordão – exerceram na vida de um Em 1973, entretanto, o mínimo do mínimo surgiu no horizonte sem-número de músicos brasileiros. e Eleazar decidiu voltar ao Brasil para iniciar a terceira e decisiva Apesar da carta branca dada a Eleazar, o maestro nunca fase de sua carreira. teve outro importante recurso para a plena realização de seus projetos artísticos e pedagógicos – o cheque em branco. “Ele DE CASACA NO FAROESTE CABOCLO teve que enfrentar situações muito difíceis com o passar dos Se hoje em dia, na era do “Brasil sexta economia mundial”, anos, inclusive duas tentativas – graças a Deus, fracassadas nossas orquestras e instituições voltadas para a música clássica – de fechamento da Osesp”, recorda a pianista Sonia Muniz, pelejam cruelmente na mão da politicagem ainda terceiro-mun- segunda esposa de Eleazar, com quem o maestro teve seu se- dista, o que dizer dos idos da década de 1970, quando a situação gundo filho, o violinista Serguei de Carvalho (homenagem ao sociopolítica, agravada pela mão dura da ditadura militar, pro- maestro Koussevitzky). Muniz atualmente preside a Fundação movia por aqui um autêntico faroeste caboclo? Eleazar de Carvalho, criada quando o maestro ainda estava A ínfima luz no fim do túnel foi dada pelo governo paulista, vivo e que, entre os anos de 1992 e 1995, produziu o Festival então sob o comando de Laudo Natel, que iniciou, em 1973, um de Itu, também no interior paulista, com o intuito de criar um processo de reestruturação de sua combalida orquestra sinfôni- evento paralelo ao tradicional Festival de Campos do Jordão. ca, a Osesp, que, fundada em 1954, atravessava momentos de Após muito tempo de trabalho promissor, ao longo dos anos grande dificuldade. 1980 Eleazar foi perdendo o apoio governamental para manter “A história das orquestras no Brasil terá dois grandes volu- e desenvolver o projeto iniciado na década anterior. A orquestra mes: antes e depois de Eleazar”, afirma Henrique Autran Doura- passou então a enfrentar uma profunda crise institucional, o que do, diretor do Conservatório de Tatuí, que atuou sob a batuta do também se refletiu no resultado artístico. Foi uma época de im- maestro como contrabaixista da Osesp na década de 1980. “Ele provisos, e em seu ápice Eleazar e sua orquestra viram-se obri- praticamente criou a regência sinfônica brasileira profissional. gados a ensaiar no restaurante do Memorial da América Latina. Foi o nosso Hans von Bülow. Deixou alguns bons alunos, alguns A grande promessa de vida de Eleazar estava para se con- imitadores e uma legião em sua escola de técnica e de vida”, cretizar em 1995, quando, a partir da eleição de Mário Covas conta Dourado, que como músico testemunhou as diversas fa- ao governo paulista, houve pela primeira vez na secretaria de cetas profissionais e pessoais do maestro. cultura – sob o comando de Marcos Mendonça – uma grande A experiência de Eleazar nos bastidores de grandes ins- mobilização política e financeira para uma real reestruturação tituições norte-americanas foi crucial para que ele iniciasse, da Osesp. Eleazar e equipe passaram a elaborar um plano para pela primeira vez no Brasil, um processo de institucionali- o resgate da orquestra, porém, ao longo de 1996 sua saúde defi-

O professor Eleazar com seus discípulos famosos: os maestros Em Tanglewood, Eleazar de Carvalho acompanha de perto Gustav Meier, Zubin Mehta e Claudio Abbado. o desempenho do jovem maestro Seiji Ozawa

26 Março 2012 CONCERTO

nhou de forma irreversível e, em 12 de setembro daquele ano, ele concluiu sua estada neste mundo, aos 84 anos de idade. A partir de então, o projeto da nova Osesp passou a ser realizado em outros moldes, comandado pelo maestro carioca John Neschling, por sua vez iniciando outro importante ciclo da vida musical clássica brasileira.

O LEGADO DE UM MESTRE Quando lembramos da fi gura do maestro Eleazar de Car- valho é natural que se evoque alguns patrimônios culturais que ele ajudou a construir, em especial as orquestras e os festivais em que trabalhou e em cujo direcionamento artístico esteve en- volvido. Isso por si só não é pouco, mas não podemos deixar de lembrar a sua infl uência como pedagogo. Também no Brasil sua atividade como professor foi ponto de destaque em sua carreira, se empenhando para propiciar orientação a jovens aspirantes a regente num país em que, tal como hoje, o ensino musical caminhava por rotas incertas e a passos claudicantes. Seja em aulas regulares, como as que ministrou no Rio na década de 1960, ou nos intensivos cursos do Festival de Campos do Jordão, muitos são os regentes em atividade que sorveram da expertise de Eleazar como cimento de sua técnica musical. “Eleazar foi um artista completo, ele ensinou a importância do Em cena doméstica, o maestro Eleazar de Carvalho prepara um picadinho domínio, liderança, rigor, disciplina e dedicação que um ma- estro deve ter”, diz Roberto Minczuk, atual regente titular da OSB e que ainda criança atuou sob a batuta do maestro no naipe estudar e marcar uma partitura é o que aprendi na convivência de trompas do Festival e que, posteriormente, tomou aulas de com ele, e é o que eu repasso a meus alunos”. regência com Eleazar. “Quando estudei com ele, as aulas eram Apesar de Eleazar de Carvalho não ter lecionado regência as coisas que mais o apaixonava. Era impressionante, pois elas por muito tempo de forma regular no país, o maestro Rober- duravam até seis horas, e ele sempre em pé, incansável!” to Duarte acredita que podemos, sim, falar de uma “técnica Também o maestro Abel Rocha, diretor artístico do Teatro Eleazar”. “Todo professor, direta ou indiretamente, infl uencia Municipal de São Paulo e professor de regência na Unesp, car- seus discípulos. O jovem artista, mais que em outras profi s- rega ensinamentos que teve nos Festivais de Campos do Jordão sões, vê em seus mestres um modelo artístico e, às vezes, até entre os anos de 1983 e 1986 e recorda: “Eleazar tinha um um padrão comportamental. A forte personalidade do maestro gestual de regência extremamente claro, limpo e expressivo. Eleazar, com certeza, infl uenciou aqueles que tiveram o pri- Guardo muito desse gestual até hoje, e ele é reconhecível em vilégio de estudar com ele. Dessa forma, pode-se afi rmar que muitos maestros que conviveram com ele. Eleazar sempre nos ele realmente ‘fez escola’. No meu ponto de vista, a ‘técnica dizia que a função do regente era ‘revelar a frase musical em Eleazar’, resumidamente, está baseada, em primeiro lugar, na todo seu esplendor’. Até hoje, meu código de sinais e cores para total clareza de gestos e, em segundo, no detalhado estudo da partitura, aliado à organização minuciosa dos ensaios e, prin- cipalmente, na seriedade no trabalho”, analisa o maestro, que foi aluno de Eleazar na década de 1960 e seu assistente na Escola de Música da UFRJ. Revista CONCERTO Outro importante discípulo de Eleazar de Carvalho é o nº�, julho do 1��6 maestro Roberto Tibiriçá, atualmente diretor artístico e regen- te titular da Sinfônica de . Tibiriçá acompanhou Eleazar de maneira muito próxima por mais de 18 anos, tendo sido seu assistente em diversas ocasiões. “Não sei avaliar o quanto a técnica do Eleazar tinha da técnica do Koussevitzky, mas acredito, sim, que ele tenha criado um estilo próprio, como bater com a mão esquerda no peito para subdividir as colcheias. Esse estilo foi ‘imitado’ por vários daqueles que pas- saram pelos festivais”, diz Tibiriçá, e conclui: “Eleazar foi o único regente brasileiro que realmente trabalhou com as gran- des orquestras mundiais. E além disso, sua preocupação com a música brasileira o fez um de seus maiores intérpretes”. Em julho de 1��6, a Revista CONCERTO publicou a última entrevista concedida pelo Como toda personalidade pública que se metamorfoseia maestro Eleazar de Carvalho, em que ele fala do momento mais emocionante em personagem (ou mesmo em “mito”), chega-se ao centenário de sua carreira: “Quando eu levantei os braços, lentamente – como Koussevitzky do maestro com muito por ser compreendido de sua carreira, fazia – para reger Beethoven com a Filarmônica de Viena. Naqueles dez segundos sua personalidade e seu legado. Porém, não restam dúvidas me lembrei que, durante os ensaios, havia reclamado da estante que estava de que, mais que um grande músico, Eleazar de Carvalho foi balançando. Disseram: ‘Não toque nela. Aí regeram Mahler, Brahms’. Comecei a “o” regente brasileiro, maestro soberano que nunca desistiu do reger e me dei conta de que estava em Viena. Foi o máximo.” povo e da música de seu país.

28 Março 2012 CONCERTO

SÃO PAULO Frank Shipway OUTRAS CIDADES

Osesp, Marin Alsop – regente e David Aracaju, SE – Orquestra Sinfônica de Sergipe Fray – piano (8/10h e 21h, 9/21h e 10/16h30) e Guilherme Mannis – regente (23/20h30) Osusp, Wagner Polistchuk – regente e Elizabeth Belém, PA – Orquestra Sinfônica do Theatro Pitcairn (EUA) – violino (9/12h e 11/17h) da Paz, Miguel Campos Neto – regente e Emmanuele Baldini – violino (15/20h); e Cenas de Ópera – Série Aprendiz de Maestro Maria Helena Elias – piano (29/20h) (10/11h) Belo Horizonte, MG – Orquestra Filarmônica Nancy Fabiola Herrera – mezzo soprano de Minas Gerais, Fabio Mechetti – regente (10/20h30 e 11/17h) e Eduardo Monteiro – piano (1/20h30); Sinfônica Heliópolis, Isaac Karabtchevsky – e Rachel Barton Pine – violino (13/20h30) regente e Jean-Louis Steuerman – piano (10/21h) Brasília, DF – Orquestra Sinfônica do Teatro Orquestra Jovem do Estado e Frank Shipway – Nacional Claudio Santoro e Reinhard Seehafer – regente (11/11h e 12/21h) / CLIVE BARDA DIVULGAÇÃO regente (20/20h); e Cláudio Cohen – regente e Ligia Moreno – piano (27/20h) Orquestra Experimental de Repertório, Jamil Maluf – regente e Nicolas Koeckert – violino Eduardo Monteiro Cuiabá, MT – Orquestra do Estado de Mato (11/11h) Grosso e Leandro Carvalho – regente (10/20h e 11/19h) Paulo Gori – piano (11/11h30) Curitiba, PR – Orquestra Sinfônica do Paraná, Erika Ribeiro – piano (11/16h) Osvaldo Ferreira – regente e Magdalena Filipczak – violino (11/10h30) Osesp, Coro da Osesp e Isaac Karabtchevsky – regente (15/10h e 21h, 16/21h e 17/16h30) Curitiba, PR – Camerata Antiqua de Curitiba e Luís Otávio Santos – regente (30/20h) Bachiana Filarmônica Sesi-SP e João Carlos Martins – regente (17/21h e 18/17h) Limeira, SP – Eudóxia de Barros – piano (7/20h) Idil Biret – piano (21/21h) Porto Alegre, RS – Orquestra Sinfônica de Porto Osesp, Celso Antunes – regente, Catherine Wyn Alegre, Tiago Flores – regente, Juremir Vieira – Rogers – mezzo soprano e Torsten Kerl – tenor tenor e Carlos Rodriguez – barítono (11/18h); (22/10h e 21h, 23/21h e 24/16h30) e Nicolás Rauss – regente e Cristina de Carvalho Ópera La traviata, de Verdi (de 22/3 a 7/4) – harpa (20/20h30) Membros da Osesp (22/19h e 24/14h45) Ribeirão Preto, SP – Orquestra e Coro Sinfônico de Ribeirão Preto, Gian Luigi Zampieri – regente Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e Daniella Carvalho – soprano (10/21h) (24/16h) João Carlos Martins Salvador, BA – Orquestra Sinfônica da Bahia Orquestra Experimental de Repertório, e Andreas Wittmann – regente e oboé (8/20h); Thiago Tavares – regente e Caio Pagano – piano e Carlos Prazeres – regente e Jean-Louis (25/11h) Steuerman – piano (29/20h) Osesp, Rossen Milanov – regente e Anne Salvador, BA – Orquestra Juvenil da Bahia Schwanewilms – soprano e Ricardo Castro – regente (15/20h) (29/10h e 21h, 30/21h e 31/16h30) Santos, SP – Orquestra Sinfônica Municipal Festival Osvaldo Lacerda (31/18h30) de Santos, António Costa – regente e Thais Bandeira – soprano (16/20h) Orquestra Sinfônica de Santo André e Carlos Moreno – regente (31/20h e 1/4 às 18h) Santos, SP – Vox Brasiliensis (16/20h)

Coro da Osesp (1/4 às 17h) / F MUCCI DIVULGAÇÃO Trancoso, BA – MET – I Festival de Música Erudita de Trancoso (de 17 a 24) Uberlândia, MG – Daniel Guedes – violino RIO DE JANEIRO Katia e Marielle Labèque e Mario Ulloa – violão (6/20h) Vitória, ES – Orquestra Filarmônica do Espírito Orquestra Petrobras Sinfônica e Carlos Santo, Juan Carlos dos Santos – regente e Fabio Prazeres – regente (11/16h) Presgrave – violoncelo (14/20h); e Leonardo Orquestra Petrobras Sinfônica, David – regente e Aleyson Scopel – piano Isaac Karabtchevsky – regente, Alison (29/20h) Balsom – trompete e Felipe Prazeres – violino (25/17h)

Duo Katia e Marielle Labèque – As programações são fornecidas pelas (25/17h) próprias entidades promotoras. Confirme pelo telefone antes de sair de casa. Octeto de Cordas da Orquestra Petrobras Sinfônica e Felipe Prazeres – regente (31/16h) Endereços São Paulo: página 39 Endereços Rio de Janeiro: página 43

SALVO OUTRA MENÇÃO, AS FOTOS SÃO DE DIVULGAÇÃO.

30 Março 2012 CONCERTO Roteiro Musical São Paulo

16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS Sala São Paulo 1 QUINTA-FEIRA Espetáculo musical de cantigas popula- res. Veja detalhes dia 3 às 16h. Osesp inicia temporada com Marin 21h00 Espetáculo – Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. SENHORA DAS IMAGENS Reapresentação sábados e domingos às 16h. Alsop como regente titular Coreografia: Ana Botafogo. Espetáculo Até 1º de abril. multimídia de teatro, dança, vídeo, A temporada 2012 marca a Marin Alsop, nova regente 18h00 GABRIEL BIANCO – violão canto e pantomima, com a projeção aguardada estreia da maestrina titular da Osesp de pinturas do Museu de Imagens do Domingo na Praça. Programa: Sor – norte-americana Marin Alsop Variações sobre um tema de Mozart Inconsciente dos pacientes de Dra. como titular da Orquestra Sin- op. 9; Schubert – Lob der Tränen Nise. Trilha sonora original ao vivo fônica de São Paulo (Osesp) pelo pianista João Carlos Assis Brasil. D 711; Bach – Sonatas para violino em concertos que ocorrerão Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto nº 2 BWV 1003 e nº 3 BWV 1005; Nacional. Reapresentação quartas e quintas- Turina – Homenagem a Tárrega; e nos dias 8, 9 e 10 de março na feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. Regondi – Introdução e Capricho op. 2. Sala São Paulo (o do dia 10 terá Centro Cultural São Paulo – Praça das transmissão ao vivo pela inter- 3 SÁBADO Bibliotecas. Entrada franca. net). Natural de Nova York, a 19h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE regente substitui o francês Yan 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS SÃO CAETANO DO SUL Pascal Tortelier. Seu primeiro Espetáculo musical de cantigas popula- Sérgio Assumpção – regente. concerto no cargo se iniciará res. Iacov Hillel – direção, Carlos Bauzys André Ficarelli – trompa. Programa: com a Fantasia sobre o Hino – direção musical. Fábio Saltini, Julia Glinka – Abertura Ruslan e Ludmila; Nacional Brasileiro Duarte, Ricardo Monastero e Isabely , da jovem Glière – Concerto para trompa op. compositora Clarice Assad. Tomazi – atores, Viviane Godoy – piano, 91 e Mussorgsky – Quadros de uma Radicada nos Estados Unidos, Klayber Varela – clarinete e flauta, exposição.

Daniel Rocha – violão, cavaquinho e Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho. Assad escreveu a Fantasia, que DIVULGAÇÃO sanfona e Silvana Razzante – fagote. Entrada franca. na ocasião terá sua primeira au- Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. dição mundial, sob encomenda da Osesp. A apresentação conta ainda Reapresentação sábados e domingos às 16h. com a presença do jovem pianista francês David Fray como solista no Até 1º de abril. 5 SEGUNDA-FEIRA Concerto nº 22, de Mozart. O programa encerra com a Sinfonia nº 5 de 18h00 QUARTETO QUINTA ESSENTIA Shostakovich. O mesmo repertório se repete, sem a Fantasia, no dia 11, Projeto ZumbidApito. Alfredo Zaine, 21h00 Documentário PROVA DE no Parque da Independência, em apresentação gratuita. Os concertos Guilherme dos Anjos, Gustavo de ARTISTA, de José Joffily Francisco e Renata Pereira – flautas. Filme sobre audições de músicos de também marcam o lançamento do primeiro CD de Marin Alsop com a Programa: obras contemporâneas orquestras sinfônicas. Osesp, gravação que inclui duas obras de Sergei Prokofiev (leia mais na para flauta doce. Canal Brasil. seção Lançamentos desta edição). Congregação Luterana Concórdia. Entrada franca. Na semana seguinte, dias 15, 16 e 17, o maestro Isaac Karabtchevsky­ 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE 6 TERÇA-FEIRA comanda a orquestra em um concerto dedicado à música sinfônica bra- SÃO CAETANO DO SUL sileira, que traz Evocação a Augusto Meyer, de Armando Albuquerque, Sérgio Assumpção – regente. 20h00 EMMANUELE BALDINI – e a Sinfonia nº 10, Ameríndia, de Villa-Lobos. A apresentação contará André Ficarelli – trompa. Programa: violino e JULIANA D’AGOSTINI – com a participação do Coro da Osesp e dos solistas vocais Marcos Paulo, Glinka – Abertura Ruslan e Ludmila; piano Leonardo Neiva e Saulo Javan. No dia 18, às 11h, já dentro da série Con- Glière – Concerto para trompa op. Terça na Praça. Programa: Franck – certos Matinais da orquestra, a Osesp repete a sinfonia de Villa-Lobos. 91; e Mussorgsky – Quadros de uma Sonata para violino e piano em lá Nos dias 22, 23 e 24, sob a batuta de Celso Antunes, que este ano exposição. maior; Nino Rota – Sonata para violino estreia como regente associado da Osesp, a orquestra interpreta partes Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho. e piano em sol maior; Villa-Lobos – da partitura de Études sur Paris, obra composta por Almeida Prado sob Entrada franca. Reapresentação dia 4 às 19h30. Sonata-fantasia nº 1, Désespérance. Centro Cultural São Paulo – Praça das encomenda da Osesp e baseada no filme homônimo (e mudo) de André 4 DOMINGO Bibliotecas. Entrada franca. Sauvage, rodado em 1928. O concerto traz ainda A canção da terra, de Gustav Mahler, com solos da mezzo soprano inglesa Catherine Wyn 21h00 MÚSICOS DE CAPELLA 16h00 EUDÓXIA DE BARROS – piano Rogers e do tenor alemão Torsten Kerl. A família das cordas. Luís Otávio Santos Música no MuBE. Programa: Nazareth Outra atração internacional é o maestro búlgaro Rossen Milanov. – direção e violino barroco, Pedro Couri – Espalhafatoso, Ouro sobre azul, Depois de onze anos como regente associado da Philadelphia Orchestra, Neto – violino barroco, Sérgio Alvares Confidências, Odeon, Brejeiro, Milanov é atualmente diretor artístico da Princeton Symphony Orches- – viola da gamba, Alberto Kanji – Elegantíssima, Fon-fon, Turuna e violoncelo barroco. Programa: obras tra. O maestro rege a Osesp nos dias 29, 30 e 31 em um concerto com Apanhei-te, cavaquinho; Z. de Abreu de Arcadelt, Ortiz, Praetorius, Cima, trechos da ópera Idomeneo, de Mozart, e as Quatro últimas canções, – Sururu na cidade e Tico-tico no fubá; Marini, Castello, Matteis, Hume, de Richard Strauss, com a participação da soprano alemã Anne Schwa- C. Gonzaga – Gaúcho e Atraente; Schenck, Schmelzer, Purcell e Bach. Gottschalk – Grande fantasia triunfal newilms. O repertório dessas récitas é concluído com o exuberante Curadoria: João Marcos Coelho. sobre o Hino nacional brasileiro. colorido orquestral de Imagens, de Claude Debussy. Teatro Anchieta – Sesc Consolação. R$ 10, MuBE. R$ 20. O mês de março marca também o reinicio das atividades de música R$ 5 e R$ 2,50. de câmara da Osesp, que nos dias 22 e 24 promove a execução do Octeto, 16h00 VOX BRASILIENSIS de Schubert, composto em 1824 para o nobre austríaco e clarinetista Espetáculo Uma viagem musical QUARTA-FEIRA pelo Brasil. Ricardo Kanji – flautas, 7 amador Ferdinand Troyer. A obra guarda semelhanças com o Septeto, Tiago Pinheiro – voz e Guilherme de Beethoven, que era muito popular à época. Tanto a formação instru- de Camargo – cordas dedilhadas. 21h00 DIMOS GOUDAROULIS – mental (Schubert adicionou apenas mais um violino à formação) quanto Programa: peças tradicionais espanho- violoncelo e GRUPO o plano geral derivam da peça de Beethoven. O grupo é formado por las e africanas. Leia mais na pag. 35. A família das cordas. Peter Pas – viola, Pedro Gadelha – contrabaixo Andreas Uhlemann, Gheorghe Voicu (violinos), Galina Rakhímova (viola), Museu Paulista da USP. Entrada franca. Adriana Holtz (violoncelo), Alexandre Rosa (contrabaixo), Daniel Rosas Reapresentação dia 10 às 20h na FAU Maranhão e Eduardo Contrera – percussão. e dia 22 às 11h no Museu da Casa Brasileira. Programa: obras de Luciano Berio, (clarinete), Francisco Formiga (fagote) e André Gonçalves (trompa).

CONCERTO Março 2012 31�� Roteiro Musical São Paulo

Teatro Municipal Elliot Carter, Hans Werner Henze, 21h00 QUASAR CIA. DE DANÇA Lutoslawski, Roberto Victorio e Espetáculo Céu na boca. Ópera La traviata é destaque na Hermeto Paschoal. Curadoria: Auditório Ibirapuera. R$ 20. Reapresentação João Marcos Coelho. dia 10 às 21h. programação do Teatro Municipal Teatro Anchieta – Sesc Consolação. R$ 10, R$ 5 e R$ 2,50. Retomando suas atividades e iniciando a temporada regular de con- 10 SÁBADO certos e espetáculos, o Teatro Municipal de São Paulo (TMSP) traz para 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – 11h00 CENAS DE ÓPERA o mês de março uma rica programação, que inclui concertos sinfônicos, SENHORA DAS IMAGENS Série Aprendiz de Maestro 10 anos. camerísticos além de uma grande montagem de ópera. Veja detalhes dia 1º às 21h. Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Sinfonieta Tucca Fortíssima, João No domingo do dia 11, às 11h, a Orquestra Experimental de Nacional. Reapresentação quartas e quintas- Maurício Galindo – regente, Pedro Repertório (OER) sobe ao palco do teatro para um concerto dedicado feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. Ometto, Ana Lúcia Benedetti, à clássicos da música russa. Sob a regência de seu diretor artístico e Gilberto Chaves e Manuela Freua e Nas Estepes Fabiana Portas – solistas convidados. regente titular Jamil Maluf, a orquestra interpretará a obra 8 QUINTA-FEIRA da Ásia Central, poema sinfônico de Alexander Borodin. De Nikolai Mauro Wrona – direção. Rosinha Rimsky-Korsakov, a orquestra executará a pouco tocada Sinfonia nº 2, Orsi – coreografia bailarinas. Programa: 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Humperdinck – João e Maria; Rossini Antar, e encerrará sua apresentação com o Concerto para violino de ESTADO DE SÃO PAULO – O barbeiro de Sevilha; e Offenbach Aram Khachaturian, que contará com solos de Nicolas Koeckert. Mú- Ensaio aberto. Marin Alsop – regente. – Os contos de Hoffmann e Orfeu no sico teuto-brasileiro, Koeckert tem destacada atuação em importantes David Fray – piano. Programa: Clarice inferno. Ângela Dória – direção de orquestras europeias. Assad – Terra Brasilis, Fantasia sobre o produção. Leia mais na pág. 38. A partir do dia 22, estendendo-se até 7 de abril, o Teatro Municipal Hino nacional brasileiro (Encomenda Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 60. abriga sua terceira produção lírica deste ano, a ópera La traviata, de Giu- Osesp – Estreia mundial); Mozart – Concerto para piano nº 22 K 482; e seppe Verdi. Com seu libreto baseado no romance A dama das camélias, 14h00 GISELLE, de Adolphe Adam Shostakovich – Sinfonia nº 5 op. 47. Transmissão do Royal House de Alexandre Dumas Filho, em La traviata Verdi realiza um dos pontos Leia mais na pág. 31. de Londres. Coreografia: Marius máximos de sua escrita dramático-musical. Sob a regência do maestro Sala São Paulo. R$ 10. 500 lugares. Apresentação Petipa. The Royal Ballet. Marianela Abel Rocha, diretor artístico e regente titular do Municipal, o espetáculo às 21h, dia 9 às 21h e dia 10 às 16h30. Nuñez – Giselle e Rupert Pennefather contará também com a participação do Coral Lírico, preparado pelo ma- – Albrecht. Direção: Peter Wright. estro Mário Záccaro. A direção cênica ficará a cargo de Daniele Abbado 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Cenários e figurinos: John Macfarlane. (filho do famoso maestro italiano Claudio Abbado), detentor de um sóli- ESTADO DE SÃO PAULO Salas do Cinemark. R$ 25 a R$ 60. Reapresentação dia 11 às 18h e dia 13 às 19h. do repertório de montagens operísticas em importantes casa de ópera da Marin Alsop – regente. David Fray – piano. Programa: Clarice Assad – Terra Verificar endereços em www.cinemark.com.br. Europa. Os cenários e figurinos foram idealizados por Angelo Linzalata. Brasilis, Fantasia sobre o Hino nacional Para enfrentar a intensa carga de récitas (onze no total), serão escalados brasileiro (Encomenda Osesp – Estreia 14h00 GRUPO DE POETAS, CANTORES três elencos distintos para os papéis protagonistas (um estrangeiro e dois mundial); Mozart – Concerto para piano e DECLAMADORES INDEPENDENTES brasileiros): Irina Dubrovskaya, Adriane Queiroz e Rosana Lamosa (Vio- nº 22 K 482; e Shostakovich – Sinfonia Diana Victoria, Tânia Pezza, Elizabeth leta); Roberto De Biasio, Marcello Vanucci e Fernando Portari (Alfredo); nº 5 op. 47. Leia mais na pág. 31. Paulette e Margareth Sa – sopra- nos; Nair Nasser – mezzo sopra- Paolo Coni, Rodolfo Giulianni e Leonardo Neiva (Germont). O elenco é Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. Reapresentação dia 9 às 21h e dia 10 às 16h30. no; Antonio Failde, João de Braz, completado por Magda Painno, Eduardo Trindade, Marcos Ribeiro, Sér- Luigi Venutti, Luiz Sartorelli, Mario gio Righini, Luiz Orefice, Sandra Felix, Walter Fawcett e Leonardo Pace, 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Sartorelli e José Pezza – tenores que atuarão em todas as récitas. SENHORA DAS IMAGENS e Hugo Sergio – barítono. Ademir La traviata terá as sopranos No dia 24, às 16h, é a vez da Veja detalhes dia 1º às 21h. Canto, Walter Sardinha e Lando Soares Irina Dubrovskaya... música de câmara no teatro, com Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto – cantores populares. Rosa Failde – fa- a apresentação do Quarteto de Nacional. Reapresentação quartas e quintas- dista. Wellington Mariano – saxofone. Cordas da Cidade de São Paulo. O feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. Direção musical: Yara Lopes. Direção ar- tística: Teresa Rocha. Programa: canções mais tradicional grupo de câmara e poemas próprios e de outros poetas. da capital interpretará obras de 9 SEXTA-FEIRA Palácio Maçônico do Grande Oriente de São Mozart (Quarteto K 156, Milão), Paulo. Entrada franca. Schubert (Quarteto op. 125) bem 12h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA USP como as modernas e instigantes Ensaio aberto. Wagner Polistchuk – re- 16h00 Programa CLÁSSICOS Eroica. Documentário sobre a Sinfonia ... Rosana Lamosa... sonoridades do compositor esto- gente. Elizabeth Pitcairn (EUA) – vio- lino. Programa: Adams – Lollapaloosa; nº 3 de Beethoven. Produção: BBC. niano Arvo Pärt na obra Frates. Mendelssohn – Concerto para violino op. TV Cultura. Encerrando ciclicamente o 64; Lutoslawski – Abertura para cordas; mês, a OER volta ao palco do te- Shostakovich – Sinfonia nº 1 op. 10. 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS atro no concerto dominical do Leia mais na pág. 34. Espetáculo musical de cantigas popula- dia 25, às 11h, quando atuará Colégio Santa Cruz. Entrada franca. res. Veja detalhes dia 3 às 16h. sob a regência de Thiago Tavares, Apresentação dia 11 às 17h na Sala São Paulo. Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. assistente da orquestra. Em um 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO programa totalmente dedicado a ESTADO DE SÃO PAULO ... e Adriane Queiroz ESTADO DE SÃO PAULO Beethoven, o destaque fica para Marin Alsop – regente. David Fray – Marin Alsop – regente. David Fray – os solos do pianista Caio Pagano, piano. Programa: Clarice Assad – Terra piano. Programa: Clarice Assad – Terra que interpretará o Concerto nº 3. Brasilis, Fantasia sobre o Hino nacional Brasilis, Fantasia sobre o Hino nacional A apresentação trará ainda a Aber- brasileiro (Encomenda Osesp – Estreia brasileiro (Encomenda Osesp – Estreia mundial); Mozart – Concerto para piano tura Leonor nº 3 e a famosa Sinfo- mundial); Mozart – Concerto para piano nº 22 K 482; e Shostakovich – Sinfonia nia nº 5, uma das mais afamadas nº 22 K 482; e Shostakovich – Sinfonia nº 5 op. 47. Leia mais na pág. 31. nº 5 op. 47. Transmissão ao vivo pela obras do repertório orquestral de Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. internet. Leia mais na pág. 31. FOTOS: DIVULGAÇÃO todos os tempos. Reapresentação dia 10 às 16h30. Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149.

32 Março 2012 CONCERTO 20h00 GUILHERME FAQUETTI – violão 16h00 ERIKA RIBEIRO – piano Programa: obras de Bach, Dowland, Música no MuBE. Programa: Mozart Dionísio Aguado e Albéniz. – Sonata K 330; Chopin – Ballade op. Triade Instituto Musical. R$ 8 (antecipado) 23 nº 1; Debussy – Ondine; Gershwin e R$ 12. – Três prelúdios; e Albéniz – El polo, Suíte Iberia III. 20h00 VOX BRASILIENSIS MuBE. R$ 20. Espetáculo Uma viagem musical pelo Brasil. Veja detalhes dia 4 às 16h. 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS FAU Maranhão. Entrada franca. Reapresentação Espetáculo musical de cantigas popula- dia 22 às 11h no Museu da Casa Brasileira. res. Veja detalhes dia 3 às 16h. 20h30 NANCY FABIOLA HERRERA Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. (Espanha) – mezzo soprano Reapresentação sábados e domingos às 16h. Até 1º de abril. Ciclo Grandes Vozes. Orquestra do Teatro São Pedro. Emiliano Patarra 16h00 Programa CLÁSSICOS – regente. Programa: trechos de Bizet – Camerata Salzbug. Jonathan Nott Carmen e Saint-Saëns – Sansão e Dalila. – regente. Tamara Stefanovich e Leia mais na pag. 38. Pierre-Laurent Aimard – pianos. Teatro São Pedro. R$ 20. Reapresentação Programa: Mozart – Concerto nº 10 dia 11 às 17h. para dois pianos e Serenata K 185. 21h00 SINFÔNICA HELIÓPOLIS Comentários: Eduardo Monteiro. Isaac Karabtchevsky – regente e Jean- TV Cultura. Louis Steuerman – piano. Programa: Beethoven – Concerto para piano nº 5 17h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA USP op. 73, Imperador; e Bartók – Concerto Abertura da temporada: O violino para orquestra. Leia mais na pág. 35. vermelho. Wagner Polistchuk – re- Sala São Paulo. R$ 20 e R$ 30. gente. Elizabeth Pitcairn (EUA) – vio- lino. Programa: Adams – Lollapaloosa; 21h00 QUASAR CIA. DE DANÇA Mendelssohn – Concerto para violino Espetáculo Céu na boca. op. 64; Lutoslawski – Abertura para Auditório Ibirapuera. R$ 20. cordas; e Shostakovich – Sinfonia nº 1 op. 10. Leia mais na pág. 34. 11 DOMINGO Sala São Paulo. R$ 12 a R$ 60. 17h00 NANCY FABIOLA HERRERA 11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO (Espanha) – mezzo soprano ESTADO DE SÃO PAULO Ciclo Grandes Vozes. Orquestra do Marin Alsop – regente. David Fray – Teatro São Pedro. Emiliano Patarra piano. Programa: Mozart – Concerto para – regente. Programa: trechos de Bizet piano nº 22; e Shostakovich – Sinfonia – Carmen e Saint-Saëns – Sansão e nº 5 op. 47. Leia mais na pág. 31. Dalila. Leia mais na pag. 38. Parque da Independência. Entrada franca. Teatro São Pedro. R$ 20. 11h00 ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO Frank Shipway – regente. Programa: 18h00 EDUARDO JANHO-ABUMRAD – Wagner – Lohengrin, prelúdio do baixo e JOÃO MOREIRA REIS – piano III ato; Schubert – Sinfonia nº 8, Domingo na Praça. Programa: Mignone Inacabada; Dvorák – Sinfonia nº 8 – Quando uma flor desabrocha; op. 88. Leia mais na pág. 34. Kiefer – Canção para uma valsa lenta; Sala São Paulo. Entrada franca. Retirar Santoro – A mais dolorosa das histó- ingressos a partir do dia 5. Reapresentação rias; Villani-Côrtes – Quando eu mor- dia 12 às 21h, ingressos: R$ 20. rer; Picchi – Lugar comum; Lombardi 11h00 ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE – Noite cheia de estrelas; Almeida REPERTÓRIO Prado – Livro brasileiro nº 1; e Lacerda Rússia oriental. Jamil Maluf – regente. – Minha Maria, Tudo o mais são penas, Nicolas Koeckert – violino. Programa: Sabença, Martírio, Contrição, Prece, Borodin – Nas estepes da Ásia Central; Cantiga para ninar escrava, Felicidade, Rimsky-Korsakov – Sinfonia nº 2 op. 9; Poema tirado de uma notícia de jornal, e Khachaturian – Concerto para violino. O herói que matara o reizinho inimigo Leia mais na pag. 32. e Ponto de Oxalá. Teatro Municipal. R$ 10 a R$ 40. Centro Cultural São Paulo – Praça das Bibliotecas. Entrada franca. 11h00 VOX BRASILIENSIS Espetáculo Uma viagem musical pelo 18h00 GISELLE, de Adolphe Adam Brasil. Veja detalhes dia 4 às 16h. Transmissão do Royal Opera House de Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. Londres. Coreografia: Marius Petipa. The Royal Ballet. Marianela Nuñez 11h30 PAULO GORI – piano – Giselle e Rupert Pennefather Programa: Debussy – Prelúdios (livro – Albrecht. Direção: Peter Wright. II), Rêverie, Imagens (livro I) e L’isle Cenários e figurinos: John Macfarlane. joyeuse. Leia mais na pág. 38. Salas do Cinemark. R$ 25 a R$ 60. Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Reapresentação dia 13 às 19h. Verificar R$ 20 (acesso à Fundação e ao concerto). endereços em www.cinemark.com.br. Roteiro Musical São Paulo

Dias 17 e 18, Sala São Paulo 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DOS 21h00 ENSEMBLE SP e LUIZ AFONSO 200 ANOS MONTANHA – clarinete Bachiana Filarmônica abre Comemoração ao bicentenário da A família das cordas. Betina Paróquia Nossa Senhora da Boa Stegmann e Nelson Rios – violi- ano com Nona de Beethoven Viagem. Yuri Kimizuka – regente. nos, Marcelo Jaffé – viola e Robert Programa: obras de Bizet, Fauré e Suetholz – violoncelo. Programa: A Bachiana Filarmônica-Sesi inicia sua temporada de 2012 com dois Beethoven. obras de Mozart e Brahms. Curadoria: concertos na Sala São Paulo, nos dias 17 e 18 deste mês. Sob a batuta do Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem – João Marcos Coelho. maestro João Carlos Martins, a orquestra interpretará a aclamada Nona Igreja Matriz. Entrada franca. Teatro Anchieta – Sesc Consolação. R$ 10, Sinfonia de Beethoven. Além do Coral da Fundação Bachiana, haverá R$ 5 e R$ 2,50. a participação também do Coral da Cidade de São Paulo e da soprano SEGUNDA-FEIRA 12 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Flávia de Souza, da mezzo soprano Joyce de Souza, do tenor Jean Wiliam SENHORA DAS IMAGENS e do barítono Erick Eduardo. 21h00 ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO Ana Botafogo – dança e João Carlos A surpresa fica por conta da participação especial do diretor e ator Frank Shipway – regente. Programa: Assis Brasil – piano. Veja detalhes dia , apresentador do programa Provocações, da TV Wagner – Lohengrin, prelúdio do 1º às 21h. Cultura. Abujamra irá declamar o famoso Testamento de Heiligenstadt, III ato; Schubert – Sinfonia nº 8, Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Inacabada; Dvorák – Sinfonia nº 8 carta escrita em outubro de 1802 por Beethoven – à época com 31 Nacional. Reapresentação quartas e quintas- op. 88. Leia mais ao lado. feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. anos – aos seus irmãos Kaspar e Nicolaus. Nela, Beethoven expõe o so- Sala São Paulo. R$ 20. frimento decorrente da gradual surdez que o acometia desde os 24 anos 15 QUINTA-FEIRA de idade. Em algumas passagens, revela que pensou em dar cabo à vida: 13 TERÇA-FEIRA “Mas que humilhação, quando chamavam minha atenção para o canto 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO de um pastor e eu incapaz de ouvi-lo! Estas circunstâncias levaram-me à 19h00 GISELLE, de Adolphe Adam ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA beira do desespero e pensei, mais de uma vez, em pôr fim aos meus dias. Transmissão da Royal Opera House de OSESP Somente a música me deteve!” Londres. Coreografia: Marius Petipa. Ensaio aberto. Isaac Karabtchevsky The Royal Ballet. Marianela Nuñez – regente. Marcos Paulo – tenor, – Giselle e Rupert Pennefather Leonardo Neiva – barítono e Saulo – Albrecht. Direção: Peter Wright. Javan – baixo-barítono. Programa: Dias 11 e 12, Sala São Paulo Cenários e figurinos: John Macfarlane. Armando Albuquerque – Evocação de Salas do Cinemark. R$ 25 a R$ 60. Verificar Augusto Meyer; e Villa-Lobos – Sinfonia Nova Orquestra Jovem repete endereços em www.cinemark.com.br. nº 10, Ameríndia. Leia mais na pág. 31. Sala São Paulo. R$ 10. 90 lugares. Venda a parceria com maestro inglês 20h00 ANTONIO DEL CLARO – partir do dia 14. Apresentação às 21h, dia 16 violoncelo, JOSÉ STANEK – gaita de às 21h e dia 17 às 16h30. Uma renovada Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São boca e MARCO ANTONIO BERNARDO Paulo, agora sob direção do maestro Claudio Cruz (leia mais na – piano 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO página 8), abre sua temporada de 2012 convidando o maestro in- Terça na Praça. Programa: Guerra- ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA glês Frank Shipway para repetir a bem sucedida associação feita no Peixe – A inúbia do caboclinho, OSESP Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão de 2011. Drumondiana, Quatro coisas e De viola Isaac Karabtchevsky – regente. Serão duas apresentações na Sala São Paulo, no dia 11 (às 11h, e rabeca; Piazzolla – Milonga del án- Marcos Paulo – tenor, Leonardo Neiva gel, Muerte del ángel, Resurección del – barítono e Saulo Javan – baixo-barí- com entrada gratuita) e no dia 12 (às 21h). tono. Programa: Armando Albuquerque Nos dois dias serão interpretados o Prelúdio do 3º ato da ópe- ángel, Meditango, Libertango, Adiós Nonino e Primavera porteña. – Evocação de Augusto Meyer; e Villa- ra Lohengrin, de Richard Wagner, a Sinfonia nº 8, Inacabada, de Centro Cultural São Paulo – Praça das Lobos – Sinfonia nº 10, Ameríndia. Leia Schubert e, após o intervalo, os jovens talentos da orquestra enca- Bibliotecas. Entrada franca. mais na pág. 31. ram a Sinfonia nº 8, de Antonín Dvorák. A peça é marcada por sua Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. 21h00 CAMERATA FUKUDA Reapresentação dia 16 às 21h e dia 17 às leveza e alegria, influências da música folclórica da região, uma das 16h30. principais características da música de Dvorák. A família das cordas. Programa: obras de Vivaldi, Telemann, Haydn e Britten. 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Curadoria: João Marcos Coelho. SENHORA DAS IMAGENS Teatro Anchieta – Sesc Consolação. R$ 10, R$ 5 e R$ 2,50. Ana Botafogo – dança e João Carlos Dia 11, Sala São Paulo Assis Brasil – piano. Veja detalhes dia 14 QUARTA-FEIRA 1º às 21h. Polistchuk e violinista americana Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Nacional. Reapresentação quartas e quintas- são as atrações do mês da Osusp 19h30 MÚSICA NA CABEÇA feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. Série de palestras, encontros e deba- A Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) inicia sua temporada de 2012 tes na Sala São Paulo. Palestra sobre SEXTA-FEIRA sob a batuta do maestro Wagner Polistchuk, no dia 11, na Sala São Paulo. a obra de Villa-Lobos, com Leopold 16 Primeiro trombone da Osesp desde 1985, Polistchuk desenvolve desta- Waizbort (USP). Sala São Paulo. Entrada franca. Informações e 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO cada atividade como regente, e até o ano passado foi maestro titular da inscrições: tel. (11) 3367-9611 – www.osesp.art.br. ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA Camerata Antiqua de Curitiba. Neste concerto, a orquestra acompanha OSESP a violinista norte-americana Elizabeth Pitcairn no famoso concerto de 20h00 TRIO KANTUS VIVO Isaac Karabtchevsky – regente. Felix Mendelssohn. O repertório ainda inclui obras do repertório moder- Fau em Concerto. Retrato de mulher. Marcos Paulo – tenor, Leonardo Neiva no e contemporâneo, tais como Lollapaloosa, de John Adams, a Abertura Silvania Abrusio – soprano, Eleni – barítono e Saulo Javan – baixo-barí- para cordas, de Witold Lutoslawski, e a Sinfonia nº 1, de Shostakovich. Arruda – mezzo-soprano e Fabio tono. Programa: Armando Albuquerque Maciel – pianista. Programa: obras No dia 9 de março o público interessado pode assistir ao ensaio aber- – Evocação de Augusto Meyer; e Villa- de Villa-Lobos, Mignone, Lacerda, Lobos – Sinfonia nº 10, Ameríndia. to da orquestra, realizado no Colégio Santa Cruz. O ensaio acontece Guarnieri, Villani-Côrtes, Ronaldo Leia mais na pág. 31. das 12h às 13h e tem entrada gratuita. (Leia mais sobre a temporada da Miranda, Carlos Gomes, entre outros. Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. Osusp na página 12.) FAU Maranhão. Entrada franca. Reapresentação dia 17 às 16h30.

34 Março 2012 CONCERTO Sábado Harmônico no Mercado. Dia 10, Sala São Paulo 17 SÁBADO Programa: obras de Krieger, Vasconcellos Corrêa, Lorenzo Fernandez, Sinfônica Heliópolis toca Bartók 11h00 PEDRO E O LOBO, de Sergei Zequinha de Abreu, Mignone, Lacerda, Prokofiev Adelaide Pereira da Silva, Marlos Nobre, e Beethoven na Sala São Paulo Giulia Gam – mestre de cerimônia. Nazareth e Villa-Lobos. Idealização e Orquestra Almeida Prado e Carlos coordenação: Paulo Gilberto. Depois de um grande 2011, apre- Moreno – regente. Marco Lima – bone- Casa de Cultura de Santo Amaro. Entrada sentando-se ao lado de importantes cos e Muriel Matalon – direção geral. franca. nomes da música erudita, a Sinfônica Tuca. R$ 25,00 (sábados) e R$ 30 (domingos). Heliópolis do Instituto Baccarelli ini- Reapresentação sábados e domingos às 16h. 21h00 BACHIANA FILARMÔNICA Até 27 de maio. SESI-SP cia sua temporada de 2012 na Sala João Carlos Martins – regente e São Paulo, no dia 10, às 21h. 16h00 CELSO DELNERI – violão diretor artístico. Associação Coral Sob a batuta do maestro e dire- Música na Fellowship. Programa: Villa- da Cidade de São Paulo e Coral tor artístico Isaac Karabtchevsky, a Lobos – Suíte popular brasileira, Choros da Fundação Bachiana. Antônio orquestra, que hoje conta com 78 nº 1, Estudos nºs 1, 4, 5, 6, 8 e 11 e Abujamra – participação especial, músicos, recebe o pianista Jean-Louis Prelúdios nºs 1, 5, 3, 4 e 2. Flávia de Souza – soprano, Joyce de Fellowship Community Church. Entrada franca. Steuerman. Souza – mezzo soprano, Jean Wiliam Isaac Karabtchevsky

Reconhecido no cenário musical DIVULGAÇÃO – tenor e Erick Eduardo – barítono. 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS Programa: Beethoven – Sinfonia nº 9. mundial, Steuerman já atuou como Espetáculo musical de cantigas popula- Leia mais na pág. 35. solista de grandes orquestras, como a Royal Philharmonic e a London res. Veja detalhes dia 3 às 16h. Sala São Paulo. Entrada franca. Ingressos: tel Symphony, além de ter tocado com a English Chamber Orchestra, Royal Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. (11) 3045-0121 – ingressos@fundacaobachiana. Liverpool Philharmonic e a Sinfônica de Birmingham, entre outras. Reapresentação sábados e domingos às 16h. org.br. Reapresentação dia 18 às 17h. Até 1º de abril. O programa da apresentação inclui o Concerto para piano, Impera- dor, de Beethoven – no qual solará Steuerman – e o ambicioso Concerto DOMINGO 16h00 Programa CLÁSSICOS 18 para orquestra, do húngaro Béla Bartok. Orquestra do Concertgebouw de Amsterdam. Bernard Haitink – re- 11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO gente. Christianne Stotijn – mezzo ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA Dias 4, 10 e 22 em São Paulo / Dia 16 em Santos soprano. Programa: Mahler – A trompa OSESP mágica do menino; e Beethoven – Concertos matinais. Isaac Vox Brasiliensis descobre Sinfonia nº 6, Pastoral. Karabtchevsky – regente. Marcello TV Cultura. Vanucci – tenor, Leonardo Neiva – ba- as raízes musicais do Brasil rítono e Saulo Javan – baixo-barítono. 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Programa: Villa-Lobos – Sinfonia nº 10, Formado por Ricardo Kanji (flautas), Tiago Pinheiro (voz) e Guilherme ESTADO DE SÃO PAULO e CORO DA OSESP Ameríndia. Leia mais na pág. 31. de Camargo (cordas dedilhadas), o grupo Vox Brasiliensis apresenta o es- Isaac Karabtchevsky – regente. Sala São Paulo. Entrada franca. Retirar petáculo Uma viagem musical pelo Brasil, em que aborda as raízes da mú- Marcos Paulo – tenor, Leonardo Neiva ingressos a partir do dia 5. sica brasileira, assim como as influências que a tornaram o que ela é hoje. – barítono e Saulo Javan – baixo-barí- O grupo fará três apresentações na capital: no Museu Paulista (o Museu tono. Programa: Armando Albuquerque 16h00 RICHARD OCTAVIANO KOGIMA – Evocação de Augusto Meyer; e Villa- – piano do Ipiranga) no dia 4, na FAU Maranhão no dia 10, e no Museu da Casa Lobos – Sinfonia nº 10, Ameríndia. Música no MuBE. Programa: Mozart Brasileira no dia 22. Santos recebe o trio no dia 16, no Teatro Guarany. Leia mais na pág. 31. – Schubert – Sonata D 958; Kogima – O repertório das apresentações resgata as origens da música brasi- Impromptu; Liszt – Aprés une lecture Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. leira a partir da influência exercida pela música portuguesa, nos idos do du Dante. século XVI, que mais tarde funde-se à nossa incipiente música, assim MuBE. R$ 20. 17h00 SÃO PAULO COMPANHIA DE como as tradições africanas. Músico, maestro e pesquisador, Ricardo DANÇA 16h00 Programa CLÁSSICOS Improvisações. Sensorial, coreografia Kanji fundou o Vox Brasiliensis em 1998, com o intuito de interpretar Documentário sobre a vida do pianista de Milton Coatti. Logo após, o público e resgatar a música brasileira dos séculos XVI ao XIX. Junto com Gui- Paul Wittgenstein. é convidado a dançar uma coreografia lherme de Camargo, Kanji é responsável pelas pesquisas e arranjos dos TV Cultura. simples (ver em www.saopaulocom- espetáculos, que em abril serão apresentados em Campinas e Piracicaba. panhiadedanca.art.br). 16h00 PEDRO E O LOBO, de Sergei Estação da Luz do metrô. Entrada franca. Prokofiev Giulia Gam – mestre de cerimônia. 20h00 EUDÓXIA DE BARROS – piano Orquestra Almeida Prado e Carlos Dias 31/03 e 01/04, Teatro Municipal de Santo André Recitais Eubiose. Programa: Liszt – Ave Moreno – regente. Marco Lima – bone- Maria, Terceiro noturno da série Rêves cos e Muriel Matalon – direção geral. Santo André apresenta Gomes, d´Amour, São Francisco de Paula cami- Tuca. R$ 25,00 (sábados) e R$ 30 (domingos). nhando sobre as ondas, Estudo nº 6 das Reapresentação sábados e domingos às 16h. Tchaikovsky e Shostakovich 11 Variações sobre um tema de Paganini, Até 27 de maio. La Campanella e Rapsódias nºs 14 e 6; Sob o comando do seu diretor artístico e regente titular, o maes- Lacerda – Saudades de Oruro e Estudo 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS tro Carlos Moreno, a Orquestra Sinfônica de Santo André (Ossa) se nº 7; Guarnieri – Dança negra; Zequinha Espetáculo musical de cantigas popula- apresenta no dia 31, às 20h, Teatro Municipal da cidade. O progra- de Abreu – Sururu na cidade e Tico-tico res. Veja detalhes dia 3 às 16h. ma será repetido no dia seguinte, 1º de abril, às 18h. O repertório no fubá; e Nazareth – Ouro sobre azul, Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. Reapresentação sábados e domingos às 16h. traz a Alvorada, da ópera Lo Schiavo, de Carlos Gomes, e a Aber- Odeon e Apanhei-te, cavaquinho. Até 1º de abril. tura 1812, de Tchaikovsky. O concerto é finalizado com aSinfonia Sociedade Brasileira de Eubiose – Sala nº 6, do compositor russo . As apresentações Henrique José de Souza. R$ 20. 17h00 BACHIANA FILARMÔNICA – como todas da temporada da Ossa – têm entrada gratuita. Os SESI-SP 20h00 MÔNICA FONTALVA SILVA, João Carlos Martins – regente e ingressos devem ser retirados na bilheteria com uma hora de an- ISABELLA NUNES LIMA DE CARVALHO diretor artístico. Coral Associação tecedência. (Leia mais sobre a temporada da Ossa na página 12.) e JULIA LORENZINI MENDES – pianos Coral da Cidade de São Paulo e Coral

CONCERTO Março 2012 35�� Roteiro Musical São Paulo

da Fundação Bachiana. Antônio 11h00 VOX BRASILIENSIS Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. Reapre­ 16h00 Programa CLÁSSICOS Abujamra – participação especial, Espetáculo Uma viagem musical sentação dias 23, 24, 27, 28 e 31/3 e 3, 5 Orquestra Sinfônica do Estado de e 7/4 às 20h; dias 25/3 e 1/4 às 17h. Flávia de Souza – soprano, Joyce de pelo Brasil. Ricardo Kanji – flautas, São Paulo. Marin Alsop – regente. Souza – mezzo soprano, Jean Wiliam Tiago Pinheiro – voz e Guilherme 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO David Fray – piano. Programa: Clarice – tenor e Erick Eduardo – barítono. de Camargo – cordas dedilhadas. ESTADO DE SÃO PAULO Assad – Terra Brasilis, Fantasia sobre Programa: Beethoven – Sinfonia nº 9. Programa: peças tradicionais espa­ Celso Antunes – regente. Catherine o Hino nacional brasileiro (Encomenda Leia mais na pág. 34. nholas e Lundu africano. Wyn Rogers – mezzo soprano e Torsten Osesp – Estreia mundial); Mozart – Sala São Paulo. Entrada franca. Ingressos: tel (11) Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. Kerl – tenor. Programa: Almeida Prado Concerto para piano nº 22 K 482; e 3045-0121 – [email protected]. – Études sur Paris, suíte; e Mahler – A Shostakovich – Sinfonia nº 5 op. 47. 12h15 REGINA SCHLOCHAUER – piano canção da terra. Leia mais na pág. 31. TV Cultura. 18h00 TRIO ARQUÉ Programa: Bach – Fantasia cromática; Domingo na Praça. Oriente/Ocidente. Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. Reapresen­ Bruno Kieffer – Alternâncias; Villa-Lobos tação dia 23 às 21h e dia 24 às 16h30. 16h00 PEDRO E O LOBO, de Sergei Simona Cavuoto – violino, Heloísa – Simples coletânea: Valsa mística, Prokofiev Meirelles – violoncelo e Horácio Num berço feérico e Rhodante; Rodrigo 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Giulia Gam – mestre de cerimônia. Gouveia – piano. Programa: Takemitsu Vitta – Paisagens brasileiras nº 7, Noite SENHORA DAS IMAGENS Orquestra Almeida Prado e Carlos – Between Tides; Hosokawa – Winter enluarada; Chopin – Polonaise op. 26 nº Ana Botafogo – dança e João Carlos Moreno – regente. Marco Lima – bone- Bird, para violino solo; e Ravel – Trio. 1, Berceuse op. 57 e Balada nº 3. Assis Brasil – piano. Veja detalhes dia cos e Muriel Matalon – direção geral. Centro Cultural São Paulo – Praça das Capela da Universidade Presbiteriana 1º às 21h. Tuca. R$ 25,00 (sábados) e R$ 30 (domingos). Bibliotecas. Entrada franca. Mackenzie. Entrada franca. Reapresentação sábados e domingos às 16h. Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Até 27 de maio. 16h15 Balé ROMEU E JULIETA, de Nacional. Reapresentação quartas e quintas- TERÇA-FEIRA feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. 20 Prokofiev 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS Transmissão ao vivo do Royal Opera Espetáculo musical de cantigas popu­ 20h00 ADRIANA BERNARDES – House de Londres. Coreografia: 23 SEXTA-FEIRA lares. Veja detalhes dia 3 às 16h. soprano e ANTONIO EDUARDO – piano Kenneth MacMillan. The Royal Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. Terça na Praça. Canções de um ou- Ballet. Pavel Sorokin – regente. 19h00 CIA. CISNE NEGRO Reapresentação sábados e domingos às 16h. tro Oriente – Contemporaneidade. Sergei Polunin – Romeu e Lauren Projeto Baobá. Adaptação livre de Até 1º de abril. Programa: Lachert – C’era; Escalante Cuthbertson – Julieta. “O pequeno príncipe”, de Antoine 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO – Trovas populares; Prelúdio nº 16; Salas do Cinemark. R$ 25 a R$ 60. Verificar de Saint-Exupéry. Branco Bernardes – Farewell, dear endereços em www.cinemark.com.br. Caixa Cultural São Paulo. Entrada franca. ESTADO DE SÃO PAULO heart, Citharizat cantico, Canção e Reapresentação dias 24 e 25 às 17h. Celso Antunes – regente. Catherine 19h00 MÚSICA DE CÂMARA COM Invenção; Antonio Ribeiro – Canções Wyn Rogers – mezzo soprano e MEMBROS DA OSESP de Mário; Gil Nuno Vaz – A quem 20h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi Torsten Kerl – tenor. Programa: Um certo olhar. Andreas Uhlemann quer todas as notas, De palavra, de Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Almeida Prado – Études sur Paris, e Gheorghe Voicu – violinos, Galina palavras, Canção do exílio e Música Lírico. Veja detalhes dia 22 às 20h. suíte; e Mahler – A canção da terra. Rakhímova – viola, Adriana Holtz – paradiso: o beijo colado. Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. Reapre­ Leia mais na pág. 31. violoncelo, Alexandre Rosa – contrabai- Centro Cultural São Paulo – Praça das sentação dias 24, 27, 28 e 31/3 e 3, 5 e 7/4 Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. Bibliotecas. Entrada franca. xo, Daniel Rosas – clarinete, Francisco às 20h; dias 25/3 e 1/4 às 17h. Formiga – fagote e André Gonçalves 17h00 CIA. CISNE NEGRO – trompa. Programa: Schubert – Octeto 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Projeto Baobá. Adaptação livre de QUARTA-FEIRA 21 D 803. Leia mais na pág. 31. ESTADO DE SÃO PAULO “O pequeno príncipe”, de Antoine Sala São Paulo. R$ 48. Reapresentação dia 24 Celso Antunes – regente. Catherine de Saint-Exupéry. 21h00 IDIL BIRET – piano às 14h45. Wyn Rogers – mezzo soprano e Torsten Caixa Cultural São Paulo. Entrada franca. Programa: Bach/Brahms – Chaconne; Kerl – tenor. Programa: Almeida Prado Reapresentação dia 25 às 17h. Beethoven – Sonata op. 53, Waldstein; 19h00 CIA. CISNE NEGRO – Études sur Paris, suíte; e Mahler – A e Chopin – Noturnos op. 9 nº 1 e op. 55 Projeto Baobá. Adaptação livre de canção da terra. Leia mais na pág. 31. 20h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi nº 2 e Doze estudos op. 25. Realização: “O pequeno príncipe”, de Antoine de Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. Orquestra Sinfônica Municipal e Consulado da Turquia. Leia mais na Saint-Exupéry. Reapresentação dia 24 às 16h30. Coral Lírico. Abel Rocha – direção pág. 38. Caixa Cultural São Paulo. Entrada franca. Rea­ musical e regência. Veja detalhes Sala São Paulo. R$ 60 a R$ 160. Concerto presentação dia 23 às 19h e dias 24 e 25 às 17h. dia 22 às 20h. Leia mais na pag. 32. SÁBADO beneficente para instituições de caridade. 24 Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. Reapre­ 20h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi sentação dias 27, 28 e 31/3 e 3, 5 e 7/4 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Orquestra Sinfônica Municipal e Coral 14h45 MÚSICA DE CÂMARA COM às 20h; dias 25/3 e 1/4 às 17h. SENHORA DAS IMAGENS Lírico. Abel Rocha – direção musical e MEMBROS DA OSESP 20h00 TRIO DA CAMERATA JOHANN Ana Botafogo – dança e João Carlos regência. Violetta: Irina Dubrovskaya Um certo olhar. Andreas Uhlemann SEBASTIAN BACH Assis Brasil – piano. Veja detalhes dia (dias 22 e 24), Adriane Queiroz (dias e Gheorghe Voicu – violinos, Galina Concertos no mercado. Cleyton Freire da 1º às 21h. 23, 25, 27, 28 e 31) e Rosana Lamosa Rakhímova – viola, Adriana Holtz Silva – flauta, Glauco Freire da Silva – Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto (dias 1, 3, 5 e 7 de abril); Alfredo: – violoncelo, Alexandre Rosa – con- oboé e William Ferreira de Araujo – cla- Nacional. Reapresentação quartas e quintas- Roberto De Biasio (dias 22, 24 e 27), trabaixo, Daniel Rosas – clarinete, feiras às 21h. R$ 50. Até dia 29. rinete. Programa: Arnold – Divertimento Marcello Vanucci (dias 23, 25, 28 e 31) Francisco Formiga – fagote e André para flauta op. 37; Beethoven – Arranjo e Fernando Portari (dias 1, 3, 5 e 7 de Gonçalves – trompa. Programa: do Segundo movimento da sonata op. abril); Giorgio Germont: Paolo Coni (dias Schubert – Octeto D 803. Leia mais 22 QUINTA-FEIRA 13, Patética; Mozart – Divertimento 22, 24 e 27), Rodolfo Giulianni (dias 23, na pág. 31. n° 5 K 229; Kuhlau – Trio op. 13 n° 2. 25, 28 e 31) e Leonardo Neiva (dias 1, Sala São Paulo. R$ 48. 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Coordenação: Silvia Luisada. 3, 5 e 7 de abril); Flora: Magda Painno; ESTADO DE SÃO PAULO Casa de Cultura de Santo Amaro. Entrada Gastone: Eduardo Trindade; Dottore: 16h00 QUARTETO DE CORDAS DA Ensaio aberto. Celso Antunes – franca. regente. Catherine Wyn Rogers – Marcos Ribeiro; Marquese D’ Obgny: CIDADE DE SÃO PAULO 20h00 ORQUESTRA ARTE BARROCA mezzo soprano e Torsten Kerl – tenor. Sérgio Righini; Barone Duphol: Luiz Betina Stegmann e Nelson Rios – Música de cena: música barroca para Programa: Almeida Prado – Études Orefice; Annina: Sandra Felix; Giuseppe: violinos, Marcelo Jaffé – viola e o teatro. Paulo Henes – spalla e dire- sur Paris, suíte; e Mahler – A canção Walter Fawcett; e Comissário: Leonardo Robert Suetholz – violoncelo. tor artístico. Programa: Purcell – Fairy da terra. Leia mais na pág. 31. Pace. Daniele Abbado – direção cênica. Programa: Mozart – Quarteto K 156; queen, suíte orquestral; Locke – Music Sala São Paulo. R$ 10. 90 lugares. Venda a Angelo Linzalata – cenografia e figuri- Pärt – Fratres; e Schubert – Quarteto partir do dia 21. Apresentação às 21h, dia 23 nos e Mário Zaccaro – regente do coro. op. 125. Leia mais na pag. 32. for the tempest; Conti – Don quisciotte às 21h e dia 24 às 16h30. Leia mais na pag. 32. Teatro Municipal. R$ 10 a R$ 20. in Sierra Morena, Ballo di paesari

36 Março 2012 CONCERTO abitanti in Sierra Morena e Ballo de 17h00 CIA. CISNE NEGRO pagarellieri. Projeto Baobá. Adaptação livre de Dias 6, 7, 13 e 14 de março, no Sesc Consolação, quatro concertos FAU Maranhão. Entrada franca. Reapresentação “O pequeno príncipe”, de Antoine irão contar a história dos instrumentos de cordas. Intitulada A família dia 28 às 20h no Teatro da Escola Waldorf Rudolf de Saint-Exupéry. das cordas, a série começa com um concerto do quarteto Músicos de Steiner e dia 30 às 20h no Teatro Vasquez. Caixa Cultural São Paulo. Entrada franca. Capella. Liderado pelo violinista Luís Otávio Santos, o grupo apresenta 21h00 BANDA SINFÔNICA JOVEM DO os primórdios da família dos instrumentos, como os arcos curvos bar- ESTADO 18h00 LILIANE KANS – fortepiano, rocos e as cordas feitas de tripas. A apresentação seguinte conta com América. Mônica Giardini – regente. ALBERTO KANJI – violoncelo, FÁBIO o trio formado por Peter Pas (viola), Pedro Gadelha (contrabaixo) e Horácio Gouveia – piano. Programa: CHAMMA – violino e ANDRÉ PRETZEL – Dimos Goudaroulis (violoncelo) e com o duo A arte do Instante, inte- Bernstein – Abertura de Candide; viola grado por Goudaroulis e Eduardo Contrera (percussão). O programa é Stravinsky – Concerto para piano e ins- Domingo na Praça. Como no tempo de dedicado à criação musical recente e experimentações. No dia 13 é a trumentos de sopro; Copland – El salón Mozart. Programa: Mozart – Quartetos vez da Camerata Fukuda. A série termina com o Ensemble SP e clarine- México; e Gershwin – Abertura cubana. K 478 e K 493. tista Luiz Afonso Montanha, no dia 14, e abordará a obra de Mozart e Memorial da América Latina – Auditório Centro Cultural São Paulo – Praça das Brahms. Na ocasião será realizada a gravação dos concertos, que irão Simón Bolívar. Entrada franca. Reapresen­ta­ção Bibliotecas. Entrada franca. integrar um box com livro e DVD dedicado aos instrumentos de cordas. dia 25 às 19h. 18h00 OPERETA EM CONCERTO No ano de seu trigésimo aniversário, o Centro Cultural São Paulo 25 DOMINGO Sergio Assumpção – regente. está reformando seus teatros. Assim, as apresentações passam a ser Programa: obras de Lehár, Strauss, feitas na Praça das bibliotecas. A frequência dos concertos, contudo, Schubert, entre outros. permanece a mesma: duas vezes por semana, terças-feiras e domin- 11h00 ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE Club Transatlântico. gos. A programação de março terá boas atrações, entre elas, o duo REPERTÓRIO do violinista Emmanuelle Baldini e da pianista Juliana D’Agostini, no Thiago Tavares – regente. Caio Pagano 19h00 BANDA SINFÔNICA JOVEM DO dia 6 de março. Consulte a programação completa no Roteiro Musical. – piano. Programa: Beethoven – Abertura ESTADO Leonora 3 op. 72b, Concerto para piano Do dia 17 de março a 27 de maio, o espetáculo Pedro e o Lobo, de América. Mônica Giardini – regente. nº 3 op. 37 e Sinfonia nº 5 op. 67. Leia Prokofiev, estará em cartaz no teatro Tuca. O público poderá acompa- Horácio Gouveia – piano. Programa: mais na pag. 32. nhar a história por meio dos bonecos confeccionados por Marco Lima. Bernstein – Abertura de Candide; Teatro Municipal. R$ 10 a R$ 40. A atriz Giulia Gam será a mestre de cerimônias. Especialmente para a Stravinsky – Concerto para piano e ocasião o maestro Carlos Moreno reuniu a Orquestra Almeida Prado. instrumentos de sopro; Copland – El 16h00 SILVIA CARVALHO MOLAN – A direção geral do espetáculo é de Muriel Matalon. piano salón México; e Gershwin – Abertura Música no MuBE. Programa: Chopin – cubana. No dia 17 se inicia a temporada dos Recitais Eubiose, na Socieda- Noturno op. 27 nº 2, Estudo op. 10 Memorial da América Latina – Auditório de Brasileira de Eubiose. A pianista Eudóxia de Barros é a convi- Simón Bolívar. Entrada franca. nº 8 e Balada nº 3; Beethoven – Sonata dada desta primeira apresentação, tocando obras de Liszt e de op. 27; e Villa-Lobos – Suíte floral e compositores brasileiros como Osvaldo Lacerda, Camargo Guarnieri, Festa no sertão. 19h45 CORALINA – Coro de Câmara Zequinha de Abreu e . No dia 31, também na Sociedade MuBE. R$ 20. Feminino Brasileira de Eubiose, outra destacada artista brasileira, a pianista Eny Série Sacra Música. Rodolfo Jonasson da Rocha, apresenta um programa que inclui obras de Bach, Chopin, 16h00 Programa CLÁSSICOS – regente e Thiago Neves – piano. Nepomuceno, Fernandez, Rebello e Villa-Lobos. Totalmente só. Documentário sobre Programa: Fauré – Messe basse. a vida e obra de Edgard Varèse. Capela da PUC. Entrada franca. O compositor Osvaldo Lacerda é homenageado no festival organizado TV Cultura. pelo Centro de Música Brasileira, no dia 31, no auditório da Cultura Inglesa da Vila Mariana. A pianista Eudóxia de Barros, que foi casada 16h00 PEDRO E O LOBO, de Sergei 27 TERÇA-FEIRA com Lacerda, é a grande atração do evento, que ainda conta com Prokofiev cantores líricos e a Orquestra Laetare. Giulia Gam – mestre de cerimônia. 20h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi Ruslan e Ludmila, de Glinka, e Quadros de uma exposição, de Mussor- Orquestra Almeida Prado e Carlos Orquestra Sinfônica Municipal e gsky, compõem o programa dos dois primeiros concertos de 2012 da Moreno – regente. Marco Lima – bone- Coral Lírico. Abel Rocha – direção Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, que acontecem nos cos e Muriel Matalon – direção geral. musical e regência. Veja detalhes dias 3 e 4, no Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho. O trompista Tuca. R$ 25,00 (sábados) e R$ 30 (domingos). dia 22 às 20h. Leia mais na pag. 32. André Ficarelli ainda atua como solista no concerto de Glière. Reapresentação sábados e domingos às 16h. Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. Até 27 de maio. Reapresentação dias 28 e 31/3 e 3, 5 e 7/4 Mônica Giardini rege a Banda Sinfônica Jovem do Estado, nos dias às 20h; e dia 1/4 às 17h. 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS 24 e 25, no Memorial da América Latina. A entrada é franca e o Espetáculo musical de cantigas popula- programa inclui a abertura da ópera Candide de Bernstein, o Con- res. Veja detalhes dia 3 às 16h. 20h00 TRIO SYRINX certo para piano de Stravinsky (com Horácio Gouveia como solista), Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. Terça na Praça. A ilha flutuante: El salón México de , e a Abertura cubana de Gershwin. Reapresentação sábados e domingos às 16h. impressões para flauta, viola e har- Até 1º de abril. pa. Sarah Hornsby – flauta, Renato Quatro recitais de piano compõem a programação de música erudita Bandel – viola e Paola Baron – har- do MuBE. O primeiro deles acontece no dia 4, com Eudóxia de Barros. 17h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi pa. Programa: Ravel – Sonatine em O programa com obras de Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu e Orquestra Sinfônica Municipal e Coral trio; Bax – Trio elegíaco; Takemitsu Chiquinha Gonzaga, além de Grande fantasia triunfal sobre o Hino Lírico. Veja detalhes dia 22 às 20h. – And then I knew t’was wind; Nacional Brasileiro, de Gottschalk. No dia 11 quem se apresenta é a Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. Reapresentação dias 27, 28 e 31/3 e 3, 5 e 7/4 Debussy – Sonata para flauta, viola jovem Erika Ribeiro, pianista da Orquestra Experimental de Repertório, às 20h; e dia 1/4 às 17h. e harpa. com obras de Mozart, Chopin, Debussy, Gershwin e Albéniz. Richard Centro Cultural São Paulo – Praça das Octaviano Kogima toca no dia 18. Seu recital terá composições de 17h00 BERNARDO TOLEDO PIZA – Bibliotecas. Entrada franca. Schubert, Liszt e do próprio Kogima. Encerrando a programação, Silvia flautas doce e transversal, MARIA Molan, de 22 anos e vencedora do Programa Prelúdio, é quem fecha INÊS TOLEDO PIZA e MARÍLIA MACEDO o mês com obras de Chopin, Beethoven e Villa-Lobos. – clarinetes e flautas doces e 28 QUARTA-FEIRA ALCIONE RIBEIRO – piano e espineta O Espaço Cachuera! inicia sua série Bach: tema & contratema de Cultura aos Domingos. A música em 12h05 BANDA SINFÔNICA DO ESTADO 2012. Intitulado O violino de Bach, o ciclo de concertos começa no vários tempos. Programa: obras de DE SÃO PAULO dia 29 com a participação da violinista Betina Stegmann e do cravista autores de estilos e épocas variados. Pra ver a banda tocar. Marcos Sadao Sérgio Carvalho em peças de Bach. Auditório Cultura Inglesa – Vila Mariana. R$ 20. Shirakawa – regente. Programa:

CONCERTO Março 2012 37�� Roteiro Musical São Paulo

Dias 10 e 11, Teatro São Pedro Havens – Festival overture; Pe. José solo e Sonata I em si menor para Maurício – Abertura em ré; Brahms violino e cravo. “Grandes Vozes” traz Nancy Herrera – Abertura Festival acadêmico op. Espaço Cachuera! R$ 30. 80; Swearingen – Exaltation; Ferrán – A mezzo soprano Nancy Fabiola Herrera se apresenta ao lado da Comic overture; e Bernstein – Slava. 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Orquestra do Teatro São Pedro nos dias 10 e 11. Nascida na Venezuela Teatro do Sesi. Entrada franca. SENHORA DAS IMAGENS e criada na Espanha, este jovem talento do mundo lírico já pisou nos Ana Botafogo – dança e João Carlos mais consagrados palcos de ópera da atualidade, tais como Metropolitan 20h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi Assis Brasil – piano. Veja detalhes dia Opera House e Royal Opera Covent Garden. Os concertos acontecerão Orquestra Sinfônica Municipal e 1º às 21h. no Teatro São Pedro sob a regência do maestro Emiliano Patarra. Na Coral Lírico. Abel Rocha – direção Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto musical e regência. Veja detalhes Nacional. R$ 50. ocasião, Herrera interpretará trechos famosos das óperas Carmen, de dia 22 às 20h. Leia mais na pág. 32. Bizet, e Sansão e Dalila, de Saint-Saëns. Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. 30 SEXTA-FEIRA Reapresentação dias 31/3 e 3, 5 e 7/4 às 20h; e dia 1/4 às 17h. 20h00 ORQUESTRA ARTE BARROCA Dia 11, Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 20h00 ORQUESTRA ARTE BARROCA Música de cena: música barroca para Música de cena: música barroca para o o teatro. Paulo Henes – spalla e diretor Paulo Gori toca na Fundação teatro. Paulo Henes – spalla e diretor artístico. Programa: Purcell – Fairy artístico. Programa: Purcell – Fairy queen, suíte orquestral; Locke – Music Com repertório focado exclusivamente no compositor francês queen, suíte orquestral; Locke – Music for the tempest; Conti – Don quisciotte Claude Debussy, o ótimo pianista paulistano Paulo Gori faz o reci- for the tempest; Conti – Don quisciotte in Sierra Morena, Ballo di paesari tal que abre a temporada de concertos da Fundação Maria Luisa e in Sierra Morena, Ballo di paesari abitanti in Sierra Morena e Ballo de Oscar Americano. abitanti in Sierra Morena e Ballo de pagarellieri. Com passagem pela Europa e diversos prêmios no currículo, pagarellieri. Teatro Vasquez. Entrada franca. Paulo Gori tem se dedicado ultimamente à execução integral dos Teatro da Escola Waldorf Rudolf Steiner. Entrada franca. Reapresentação dia 30 às 20h 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO 24 Prelúdios de Debussy. Na apresentação do domingo 11 de mar- no Teatro Vasquez. ESTADO DE SÃO PAULO ço, Gori apresenta os 12 Prelúdios do Livro 2. Rossen Milanov – regente. Anne Já no dia 1º de abril, o Quarteto Romanov apresenta-se em recital 20h30 FABIO BARTOLONI – violão Schwanewilms – soprano. Programa: na Fundação. O grupo de cordas, formado por Alexey Chashnikov, Série Musicalis. Programa: obras do Mozart – Idomeneo: Chaconne e Pas repertório violonístico internacional. Tatiana Vinogradova (violinos), Simeon Grinberg (viola) e Rodrigo seul; R. Strauss – Quatro últimas can- Musicalis Núcleo de Música. Andrade Silveira (violoncelo), toca o Quarteto de cordas nº 1, de Leos ções; Debussy – Imagens. Leia mais na pág. 31. Janácek, e o Quarteto nº 14, A morte e a donzela , de Schubert. 21h00 Espetáculo NISE DA SILVEIRA – Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. SENHORA DAS IMAGENS Reapresentação dia 31 às 16h30. Ana Botafogo – dança e João Carlos Assis Brasil – piano. Veja detalhes dia Dia 21, Sala São Paulo 1º às 21h. 31 SÁBADO Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Idil Biret apresenta-se em São Paulo Nacional. R$ 50. Reapresentação dia 29 às 21h. 16h00 ENY DA ROCHA – piano Para estreitar os laços entre a Turquia e o Brasil por meio da cultura, Homenagem ao Dia Internacional o consulado turco organizou um recital da renomada pianista Idil Biret, 29 QUINTA-FEIRA da Mulher. Programa: Ph.E. Bach – Solfeggietto; Chopin – Noturno op. em São Paulo, no dia 21 de março, na Sala São Paulo. 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO 27 nº 2, Três escocesas op. 72 nº 3, Nascida em Ancara, Biret graduou-se no Conservatório de Paris, Andante spianato e Grande Polonaise onde estudou sob a tutela de Nadia Boulanger. Aos 16 anos tornou-se ESTADO DE SÃO PAULO Ensaio aberto. Rossen Milanov – re- Brilhante op. 22; Nepomuceno – solista e desde então se apresentou com orquestras de todo o mundo, gente. Anne Schwanewilms – sopra- Quatro peças líricas; Fernandez – Moda, como a Filarmônica de Leningrado, a Sinfônica de Londres e a Filarmôni- no. Programa: Mozart – Idomeneo: Suíte brasileira nº 2 e Jongo, dança ca de Varsóvia – além de colaborações com grandes maestros como Erich Chaconne e Pas seul; R. Strauss negra, Suíte brasileira nº 3; Rebello Leinsdorf, Pierre Monteux e Hermann Scherchen. – Quatro últimas canções; Debussy – – Lundú amazonense; e Villa-Lobos – Imagens. Leia mais na pág. 31. Ciranda nº 4, O cravo brigou com Sala São Paulo. R$ 10. 90 lugares. Venda a a rosa. partir do dia 28. Apresentação às 21h, dia 30 Sociedade Brasileira de Eubiose – Sala . R$ 20. Dia 10, Sala São Paulo às 21h e dia 31 às 16h30. Henrique José de Souza Tucca reinicia espetáculos infantis 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO 16h00 Programa CLÁSSICOS ESTADO DE SÃO PAULO Orquestra de Câmara da Europa. A série Aprendiz de maestro, projeto de espetáculos infantis da Rossen Milanov – regente. Anne Vladimir Jurowski – regente. Hélène Tucca, completa dez anos em 2012. Para iniciar essa temporada Schwanewilms – soprano. Programa: Grimaud – piano. Concerto gravado em de comemorações, a Orquestra Sinfonieta Tucca Fortissima, sob Mozart – Idomeneo: Chaconne e Pas janeiro de 2009. Programa: R. Strauss a batuta de João Maurício Galindo, apresenta o inédito Cenas de seul; R. Strauss – Quatro últimas can- – Metamorfoses e Suíte orquestral O ções; Debussy – Imagens. Leia mais burguês fidalgo; e Ravel – Concerto O barbeiro ópera. O espetáculo traz cenas de óperas famosas, como na pág. 31. para piano. de Sevilha, de Rossini, e Orfeu no inferno, de Offenbach. Cantado Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. TV Cultura. em português, contará com a participação de jovens talentos líricos Reapresentação dia 30 às 21h e dia 31 às e de um pequeno corpo de baile. A direção de cena é assinada por 16h30. 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS Espetáculo musical de cantigas popu­ Mauro Wrona e tem a coreografia a cargo de Rosinha Orsi. 21h00 BETINA STEGMANN – violino e A série infantil terá oito atrações neste ano, sempre aos sábados, lares. Veja detalhes dia 3 às 16h. SÉRGIO CARVALHO – cravo Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. às 11 horas, na Sala São Paulo. A temporada também é vendida em Bach: Tema & Contratema. Ciclo O Reapresentação dia 1º de abril às 16h00. forma de assinatura. Mais informações podem ser obtidas pelo tel. violino de Bach – Concerto I. Programa: (11) 2344-1051 ou pela internet www.tucca.org.br. Partita I em si menor para violino solo, 16h00 PEDRO E O LOBO, de Sergei Sonata I em sol menor para violino Prokofiev

38 Março 2012 CONCERTO Giulia Gam – mestre de cerimônia. Santos – tenor e Marcelo Pimenta Schiavo; Tchaikovsky – Abertura 1812; Moreno – regente. Muriel Matalon – Orquestra Almeida Prado e Carlos – piano. Programa: Lacerda/Bonfim e Shostakovich – Sinfonia nº 6. Leia direção geral. Moreno – regente. Marco Lima – bone- – Bilhete àquela que ainda está por mais na pág. 35. Tuca. R$ 25,00 (sábados) e R$ 30 (domingos). cos e Muriel Matalon – direção geral. nascer; Lacerda/Bandeira – O meni- Teatro Municipal de Santo André. Entrada Reapresentação sábados e domingos às 16h. Até 27 de maio. Tuca. R$ 25,00 (sábados) e R$ 30 (domingos). no doente; Lacerda/Guilherme de franca. Retirar ingressos uma hora antes. Reapresentação sábados e domingos às 16h. Almeida – Canção à toa; e Lacerda/ Reapresentação dia 1º de abril às 18h. 17h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi Até 27 de maio. Cassiano Ricardo – Ladainha; Lacerda/ Orquestra Sinfônica Municipal e texto do folclore – Menina, minha DOMINGO 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DO 1/4 Coral Lírico. Abel Rocha – direção menina; Trovas de amigo e Ponto de ESTADO DE SÃO PAULO musical e regência. Veja detalhes mãe sereia; Lacerda/Castro Alves – Rossen Milanov – regente. Anne 11h30 QUARTETO ROMANOV dia 22/3 às 20h. Leia mais na pág. 32. Minha Maria; e Lacerda/Casimiro de Schwanewilms – soprano. Programa: Alexey Chashnikov e Tatiana Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. Abreu – A valsa. Mozart – Idomeneo: Chaconne e Pas Vinogradova – violino, Simeon Reapresentação dias 3, 5 e 7 /4 às 20h. Auditório Cultura Inglesa – Vila Mariana. seul; R. Strauss – Quatro últimas can- Grinberg – viola e Rodrigo Andrade R$ 10, R$ 5 (estudantes, acima de 60 anos Silveira – violoncelo. Programa: 17h00 CORO DA OSESP ções; Debussy – Imagens. Leia mais e alunos da Cultura Inglesa) e entrada franca na pág. 31. (sócios). Janacék – Quarteto de cordas nº 1, Série Coral. Celso Antunes – regente. Sala São Paulo. R$ 26 a R$ 149. Kreutzer; e Schubert – Quarteto Programa: Villa-Lobos – Prece sem pa- 20h00 Ópera LA TRAVIATA, de Verdi nº 14, A morte e a donzela. lavras, Bendita sabedoria, O Salutaris, Orquestra Sinfônica Municipal e Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Ave Maria, Pater Noster, Cor dulce, 18h30 FESTIVAL OSVALDO LACERDA Coral Lírico. Abel Rocha – direção R$ 20 (acesso à Fundação e ao concerto). cor amabile e Tantum ergo; Schnittke Centro de Música Brasileira. musical e regência. Veja detalhes – Concerto para coro, excertos e Doze Homenagem aos 85 anos. Orquestra 16h00 VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS dia 22 às 20h. salmos de penitência para coro, excer- de Cordas Laetare. Muriel Waldman Espetáculo musical de cantigas popu­ Teatro Municipal. R$ 40 a R$ 100. tos. Leia mais na pág. 31. – regente. Eudóxia de Barros – pia- lares. Veja detalhes dia 3 às 16h. Reapresentação dias 3, 5 e 7 /4 às 20h; Sala São Paulo. R$ 54 a R$ 62. no. Programa: Saudades de Oruro e e dia 1/4 às 17h. Teatro das Artes – Shopping Eldorado. R$ 40. Estudo nº 7; Gilson Barbosa – oboé e 18h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE Eudóxia de Barros – piano. Programa: 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE 16h00 PEDRO E O LOBO, de Sergei SANTO ANDRÉ Improviso para oboé solo e Variações SANTO ANDRÉ Prokofiev Veja detalhes dia 31/3 às 20h. sobre Carneirinho, carneirão; Josani Carlos Moreno – regente. Programa: Giulia Gam – mestre de cerimônia. Teatro Municipal de Santo André. Entrada Keunecke – mezzo soprano, Lenine Carlos Gomes – Alvorada, de Lo Orquestra Almeida Prado e Carlos franca. Retirar ingressos uma hora antes.

Endereços São Paulo Auditório Cultura Inglesa – Vila Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, Palácio Maçônico do Grande Oriente Teatro do Sesi – Av. Paulista, 1313 Mariana – Rua Madre Cabrini, 413 – 1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 de São Paulo – Rua São Joaquim, 457 – Tel. (11) 3146-7405 e 3146-7406 Tel. (11) 5549-1722 (80 lugares) e 3872-5563 (100 lugares) – Liberdade – Tel. (11) 3346-7088 (220 (456 lugares). Bilheteria de quarta a lugares) sexta-feira, das 14h às 18h e sába- Auditório Ibirapuera – Av. Pedro FAU Maranhão – Rua Maranhão, 88 dos e domingos das 14h30 às 16h Álvares Cabral – Portão 2 do Parque – Higienópolis – Tel. (11) 3091-4801 Paróquia Nossa Senhora da Boa Ibirapuera – Tel. (11) 3629-1075 (150 lugares) Viagem – Igreja Matriz – Rua Padre Teatro Eva Herz – Livraria Cultura (806 lugares) Lustosa, 292 – Centro – São Bernardo Conjunto Nacional – Av. Paulista, Fellowship Community Church – Caixa Cultural São Paulo – Praça do Campo – Tel. (11) 4330-5227 2073 – Bela Vista – Tel. (11) 3170- Rua Carlos Sampaio, 107 – Metrô 4059 (168 lugares) da Sé, 111 – Centro – Tel. (11) 3321- Brigadeiro – Tel. (11) 3253-7609 Parque da Independência – Pça. 4400 e 3321-4406 (150 lugares) (300 lugares) da Independência – Ipiranga – Tel. Teatro Municipal de Santo André Capela da PUC – Rua Monte Alegre, (11) 2065-8000 – Praça IV Centenário – Centro – Tel. Fundação Maria Luisa e Oscar 948 – Perdizes – Tel. (11) 3862-2498 (11) 4433-0789. Estacionamento Americano – Av. Morumbi, 4077 Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes – (200 lugares) gratuito (475 lugares) – Butantã – Tel. (11) 3742-0077. Campos Elísios – Tel. (11) 3223-3966. Capela da Universidade Ingresso à Fundação: R$ 20 (107 Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e Teatro Municipal de São Paulo – Presbiteriana Mackenzie – Rua lugares) www.ingressorapido.com.br. Praça Ramos de Azevedo – Tel. (11) Itambé, 135 – Tel. (11) 2114-8746 Pessoas acima de 60 anos e estudan- 3397-0327 (bilheteria). Ingressos: Memorial da América Latina – tes pagam meia entrada (na bilhete­- tel. (11) 4003-2050 e www.ingres- Casa de Cultura de Santo Amaro Auditório Simón Bolívar ria da Sala). Estacionamento: R$ 12 sorapido.com.br (1530 lugares) – Praça Dr. Francisco F. Lopes, 434 – (876 lugares) e Sala dos Espelhos (1498 lugares) Santo Amaro – Tel. (11) 5522-8897 (100 lugares) – Av. Auro Soares de Teatro Municipal Paulo Machado (100 lugares) Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Sociedade Brasileira de Eubiose – de Carvalho – Al. Conde de Porto Alegre, 840 – São Caetano Centro Cultural São Paulo – Rua Funda – Tel. (11) 3823-4600 Departamento Lacerda Franco – Sala do Sul – Tel. (11) 4238-3030. Vergueiro, 1000 (entre as estações Henrique José de Souza (201 lugares) MuBE – Auditório Pedro Piva – Estacionamento gratuito Paraíso e Vergueiro) – Tel. (11) – Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação Rua Alemanha, 221 – Jd. Europa – (1122 lugares) 3397-4002. Bilheteria: 1 hora antes – Tel. (11) 3208-9914 e 3208-6699. Tel. (11) 2594-2601 (192 lugares) Estacionamento em frente no nº 1074. do evento Teatro Vasquez – Rua Dr. Corrêa, Club Transatlântico – Rua José Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. Teatro Anchieta – Sesc Consolação – 515 – Centro – Mogi das Cruzes – Guerra, 130 – Chácara Sto. Antônio – Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – Rua Dr. Vila Nova, 245 – Vila Buarque Tel. (11) 4798-1747 (304 lugares) Tel. (11) 3032-3727 (220 lugares) – Tel. (11) 3234-3000 (280 lugares) Tel. (11) 2133-8600 (200 lugares) Triade Instituto Musical – Rua João Colégio Santa Cruz – Rua Orobó, Museu Paulista da USP – Pça. da Teatro da Escola Waldorf Rudolf Steiner Leda, 79 – Jardim Bela Vista – Santo 277 – Alto de Pinheiros – Tel. (11) Independência – Ipiranga – Tel. (11) – Rua Job Lane, 900 – Alto da Boa Vista – André – Tel. (11) 2831-4832 3024-5199 (500 lugares) 6165-8000 (150 lugares)* Tel. (11) 5523-6655 (500 lugares) Tuca – Teatro da Universidade Congregação Luterana Concórdia Musicalis Núcleo de Música – Rua Teatro das Artes – Shopping Eldorado Católica – Rua Monte Alegre, 1024 – – Av. Jauaperi, 770 – Moema – Tel. Dr. Sodré, 38 – Itaim Bibi – Tel. (11) – Av. Rebouças, 3970 – 3º piso – Tel. Perdizes – Tel. (11) 3670-8455 (11) 5055-4572 (200 lugares) 3845-1514 (80 lugares) (11) 3034-0075 (769 lugares) (672 lugares)

CONCERTO Março 2012 39�� Roteiro Musical Rio de Janeiro

Dias 11, 25 e 31, Vivo Rio e outros Programa: obras de Villa-Lobos 1 QUINTA-FEIRA e Henrique Morelenbaum, entre Alison Balsom e Karabtchevsky outros. 12h30 PAULA DA MATTA – piano Igreja da Candelária. Entrada franca. abrem temporada da Opes Música no Museu. Programa: obras de Chopin, Liszt e Piazzolla. Leia mais Com o fechamento tem- na pág. 8. 6 TERÇA-FEIRA porário do Teatro Municipal Museu Nacional de Belas Artes. Entrada do Rio de Janeiro, a tempo- franca. 19h30 GISELE REBOUÇAS – soprano rada de assinaturas 2012 da e ILEM VARGAS – piano 19h30 DUO VIERA-MELLO Série Clássicos por Clássicos. Programa: Orquestra Petrobras Sinfôni- Série Música de Primeira. Recuerdos canções e árias de Vivaldi. ca (Opes) se inicia com um de mi Andalucía. Manuela Vieira Teatro da ACM. R$ 5. concerto no teatro Vivo Rio. – soprano e Luiz Henrique Mello – violão. Programa: Lorca – 13 can­ções No dia 25, a Opes, coman- 7 QUARTA-FEIRA dada por seu regente titular espanholas antigas; e De Falla – 7 canções populares espanholas. e diretor artístico maestro 12h30 TURIBIO SANTOS – violão Isaac Karabtchevsky, recebe Obras declamadas em português por Camila Leal. Música no Museu. Programa: a exímia trompetista inglesa Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro. obras de Villa-Lobos, Agustín Barrios, Alison Balsom no concerto de Entrada franca. Dilermando Reis, Turibio Santos, Alison Balsom João Pernambuco, Albéniz e Luiz abertura da série Djanira I. A HENNEK, EMI CLASSICS / MAT DIVULGAÇÃO Gonzaga. solista interpretará o concer- 2 SEXTA-FEIRA to de Johann Nepomuk Hummel. Haverá também a primeira audição Teatro do Sesi. Entrada franca. mundial da peça inédita de Nelson Ayres, Cantos do Rio. O desfecho da 12h30 Duo JERZY MILEWSKY – violino apresentação conta com o spalla da orquestra, Felipe Prazeres, atuando e ALEIDA SCHWEITZER – piano 8 QUINTA-FEIRA como solista em Vida de herói, poema sinfônico de Richard Strauss. Música no Museu. Programa: obras de Antes, no dia 11, a Opes se apresenta na Igreja Nossa Senhora do Paganini, Sarasate, Händel e Bach. 12h30 ALDA LEONOR – piano Música no Museu. Homenagem ao Carmo da Antiga Sé, no centro. Sob a batuta de seu regente assisten- Centro Cultural Light. Entrada franca. Dia Internacional da Mulher. Programa: te, Carlos Prazeres, a orquestra inaugura a série Mestre Athayde, que 17h00 PRIMUS TRIO obras de Chiquinha Gonzaga, Dinah homenageia o grande expoente da arte barroca mineira – e que por isso Sala de Concerto. Cláudia Nascimento Menezes, Lavínia Cazzani, Maria mesmo terá seus concertos realizados em igrejas, sempre com entrada – flauta, Emília Valova – violoncelo e Amélia, Maria de Lourdes Campelo franca. Intitulada Bach eterno, a apresentação traz duas composições de Tamara Ujakova – piano. Programa: e Diva Lyra. Bach (Ricercar a 6 e a Suíte nº 3), além de obras inspiradas por sua mú- Gaubert – Peça romântica; Debussy Museu Nacional de Belas Artes. Entrada sica, tais como o prelúdio das Bachianas Brasileiras nº 4, de Villa-Lobos, – Trio em sol maior; e Jean Françaix franca. e Collage über Bach, do estoniano Arvo Pärt. – Trio. Rádio MEC. Entrada franca. 17h30 BELCHIOR DOS SANTOS Já no dia 31, o spalla Felipe Prazeres lidera o Octeto de Cordas da – barítono e ELAZIR DOS SANTOS – Opes no segundo concerto da série Mestre Athayde. O palco desta vez piano será a paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Tijuca, e o repertório 3 SÁBADO Concerto em homenagem ao Dia terá os octetos de Felix Mendelssohn e Max Bruch. Internacional da Mulher. Programa: 12h30 CORAL AL-SHALON (Israel) obras de Chiquinha Gonzaga, Carlinda Música no Museu. Programa: obras Lamêgo, Laura Maria Pumar, Maria de Havenu Shalom Aleichem, Adon Dia 25, Espaço Tom Jobim de Lurdes Campêlo Ribeiro e Helza Olam, Cuando El Rey Nimrod (Avraham Camêu, entre outros. Avinu), Mi Haish, Oseh Shalom, Shir Academia de Música Lorenzo Fernandez. Irmãs Labèque dão início à série Lashalom, Yerushalayim Shel Zahav e Entrada franca. Hatikva. da Sala Cecília Meireles Museu do Exército. Entrada franca. 18h00 Duo CAROL MCDAVIT – A Sala Cecília Meireles inicia sua temporada de concertos de 2012 soprano e MARIA TERESA MADEIRA com uma apresentação das pianistas Katia e Marielle Labèque, um dos 4 DOMINGO – piano mais aclamados duo de pianos da atualidade. Em mais esta passagem Série Música de Câmara na ABL. Concerto em homenagem ao pelo país, as irmãs dividem o repertório entre compositores franceses 11h30 PAULO BRASIL – piano Dia Internacional da Mulher. Música no Museu. Programa: obras de e norte-americanos. De Maurice Ravel, o duo interpretará Ma mère Programa: Clara Schumann – Liebst Villa-Lobos e Chopin. l’Oye e a Rapsódia espanhola, seguindo-se a versão para dois pianos de du um Schönheit e Er ist gekom- Museu da República. Entrada franca. Raphsody in Blue, de George Gershwin, e West Side Story, musical de men in Sturm und Regen; Fanny imenso sucesso na Broadway e no cinema com música composta pelo Mendelssohn – Schwanenlied; maestro Leonard Bernstein. Por conta do prosseguimento das reformas 5 SEGUNDA-FEIRA Ronaldo Miranda – Cantares; de sua sede e do fechamento provisório de Teatro Municipal, o concerto Chiquinha Gonzaga – Bionne para ocorrerá no dia 25, às 19h, no Espaço Tom Jobim. 12h30 Duo JOÃO WILSON e SÉRGIO piano solo, Lua branca e Morena; e RIBEIRO – violões Villa-Lobos – Valsa da dor para piano Música no Museu. Programa: solo, Evocação, Vida formosa, Mando Katia e Marielle Labèque obras de Villani-Côrtes, Luís Carlos tiro tiro lá, João Cambuete e Na corda Barbieri, Satie, Castelnuovo-Tedesco da viola. e Granados. Academia Brasileira de Letras. Entrada franca. Biblioteca Nacional. Entrada franca.

18h30 CORAL ISRAELITA BRASILEIRO 9 SEXTA-FEIRA Projeto Candelária. Comemoração ao Dia Nacional da Música Clássica. 15h00 ARTUR CIMIRRO – piano

DIVULGAÇÃO Abrahão Rumchinsky – regente. Música no Museu. Programa: obras de

40 Março 2012 CONCERTO

Roteiro Musical Rio de Janeiro

17h00 Duo JERZY MILEWSKI – 13 TERÇA-FEIRA Dois compositores brasileiros têm suas obras visitadas pelo Quarteto violino, ALEIDA SCHWEIZER – piano Radamés Gnattali no concerto Modernidade e ruptura, que ocorre no Sala de Concerto. Participação: 12h30 Duo CEDMON ALVES – violão e dia 13 de março, no Centro Cultural Banco do Brasil. O repertório terá Yuval Ben Lior – violão. Programa: MAURO PESTANA – percussão uma obra do compositor natalense Paulino Chaves, o seu Quarteto, Wieniawsky – Polonaise; Meinarski – Música no Museu. Programa: obras de e uma de Heitor Villa-Lobos, o Quarteto nº 7, considerado obra de Mazurca; Grazyna Bacewicz – Oberek; Américo Jacomino, Villa-Lobos, Bach e referência na música nacional. Paderewski – Minueto; Debski Cedmon Alves. – Country in E; e Yuval Bem Lior – A série Sala de Concerto, da rádio MEC-FM, tem início no dia 2, às Arquivo Nacional. Entrada franca. Composições. 17h, com o Primus Trio. No dia 9 quem se apresenta é o pianista Rádio MEC. Entrada franca. Jacob Herzog, com um repertório integrado por obras de Schubert e 12h30 QUARTETO RADAMÉS Debussy. Jerzy Milewski (violino), Aleida Schweitzer (piano) e Yuval GNATTALI 18h00 BELCHIOR DOS SANTOS Ben Lior (violão) se apresentam no dia 16. A pianista Paula da Matta Série Eternos Modernos. Modernidade – barítono e ELAZIR DOS SANTOS – executa Chopin, Liszt e Piazzolla no dia 23 e, no dia 30, Helen Heinzle e ruptura. Carla Rincón e Francisco Roa piano (soprano), Leonardo la Greca (baixo barítono) e Viviane Sobral (piano) – violinos, Fernando Thebaldi – viola Projeto Sarau no Museu. Programa: apresentam o espetáculo Uma viagem ao mundo das zarzuelas. e Hugo Pilger – violoncelo. Programa: obras de Graetzer, Bach, Eduardo Di Paulino Chaves – Quarteto; e Villa- Cápua, Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Violão, da vihuela à MPB comemorará os 50 anos de carreira do vio- Lobos – Quarteto de cordas nº 7. Arnaldo Rebello, Wilson Dantas e Babi lonista Turibio Santos. O evento acontece na Fundação Eva Klabin, Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II. de Oliveira, entre outros. R$ 6. Reapresentação às 19h. no dia 15, às 20h30. Considerado um dos melhores violonistas da Forte de Copacabana – Auditório Santa atualidade, Turibio é presidente da Academia Brasileira de Música. Bárbara. Entrada franca. O programa de sua apresentação conta com composições de Sor, Villa- 19h00 Balé GISELLE, de Adolphe -Lobos, Jackson do Pandeiro e do próprio Turíbio, entre outros. (Leia Adam DOMINGO matéria sobre Turibio Santos na página 17 desta edição.) Transmissão do Royal Opera House de 18 Londres. Coreografia: Marius Petipa. No dia 8, a Academia Brasileira de Letras promove o concerto de The Royal Ballet. Marianela Nuñez 11h30 MONICA KUDLESS – piano abertura da temporada 2012 da série Música de Câmara na ABL. Em – Giselle e Rupert Pennefather Música no Museu. Programa: obras homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a apresentação trará – Albrecht. Direção: Peter Wright. de Debussy e Chopin. Carol McDavit (soprano) e Maria Teresa Madeira (piano) interpretando Cenários e figurinos: John Macfarlane. Museu da República. Entrada franca. obras de Clara Schumann, Fanny Mendelssohn, Ronaldo Miranda, Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 60. Verificar Chiquinha Gonzaga e Heitor Villa-Lobos. endereços em www.cinemark.com.br. 20 TERÇA-FEIRA

14 QUARTA-FEIRA 12h30 MARCOS LEITE – piano Música no Museu. Programa: 12h30 MÚSICA DE CÂMARA PRO obras de Carlos Gomes; Franz Bach, Beethoven, Chopin, Rubinstein, Gershwin. Participação: Wolfram ARTE Ventura, Mozart, Camargo Guarnieri Balakirev, Tausig, Strauss, Godowsky, Goebel (Alemanha) – saxofone tenor, Música no Museu. Luiza Braga – flau- e Nepomuceno. Cziffra e Nazareth. Lennart Goebel (Alemanha) – piano ta, Ivan Scheinvar Tavares – violino Clube de Engenharia. Entrada franca. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. e Sami Kontola (Finlândia) – bateria. e Pedro Borges – piano. Programa: Programa: obras de Gershwin. obras de Telemann. 20h00 FÁTIMA SCALZO – soprano, 17h00 JACOB HERZOG – piano Museu da República. Entrada franca. Museu da República. Entrada franca. RICARDO KNUPP – barítono e ILEM Sala de Concerto. Programa: Schubert VARGAS – piano – Sonata D 959; e Debussy – Cloches à 16h00 ORQUESTRA PETROBRAS Série Solos e Duos. Participação: travers les feuilles e Pour les Arpèges SINFÔNICA QUINTA-FEIRA 15 Jaqueline Valles – narração. Programa: composés. Série Mestre Athayde. Carlos Prazeres obras de Weber, George Cukor, Rádio MEC. Entrada franca. – regente. Programa: Bach – Ricercar 18h00 GAETANO GALIFI – violão Gershwin, Bernstein, Peter Allen, a 6, da Oferenda musical e Suíte nº 3 Música no Museu. Programa: obras Rodgers, Hammerstein, Robert Wise BWV 1068; Villa-Lobos – Prelúdio das de Galifi, Turina, Chopin e Paganini. e Stephen Soundheim. 10 SÁBADO Bachianas brasileiras nº 4; e Arvo Pärt – Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. Teatro da ACM. R$ 5. Collage über Bach. Leia mais na pág. 40. 11h30 CEDMON ALVES – violão Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga 20h30 TURIBIO SANTOS – violão Música no Museu. Programa: obras Sé. Entrada franca. Concertos de Eva. Concerto come- 21 QUARTA-FEIRA de Tárrega, Cedmon Alves e João morativo dos 50 anos de carreira. Pernambuco. 18h00 Balé GISELLE, de Adolphe Programa: Narvaez – Diferenciais 19h30 JOÃO CARLOS ASSIS BRASIL – Parque das Ruínas. Entrada franca. Adam Transmissão do Royal Opera House de sobre guardame las vacas; Mudarra piano 14h00 Balé GISELLE, de Adolphe Londres. Coreografia: Marius Petipa. – Fantasía que contrahace la harpa Música no Museu. Programa: Tributo Adam The Royal Ballet. Marianela Nuñez de Ludovico; Fernando Sor – Rondó a Nazareth. Transmissão do Royal Opera House – Giselle e Rupert Pennefather op. 22 e Variações sobre um tema Iate Clube do Rio de Janeiro. Entrada franca. de Londres. Coreografia: Marius – Albrecht. Direção: Peter Wright. de Mozart; Turibio Santos – Suíte de danças concertantes; Villa-Lobos/ Petipa. The Royal Ballet. Marianela Cenários e figurinos: John Macfarlane. 22 QUINTA-FEIRA Nuñez – Giselle e Rupert Pennefather Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 60. Tom Jobim – Estudo nº 4 e Samba de – Albrecht. Direção: Peter Wright. Reapresentação dia 13 às 19h. Verificar uma nota só; e Jackson do Pandeiro 16h15 Balé ROMEU E JULIETA, de Cenários e figurinos: John Macfarlane. endereços em www.cinemark.com.br. – Tributo. Prokofiev Salas do Cinemark. R$ 50 a R$ 60. Fundação Eva Klabin. R$ 50. Transmissão ao vivo do Royal Opera Reapresentação dia 11 às 18h e SEGUNDA-FEIRA dia 13 às 19h. Verificar endereços em 12 House de Londres. Coreografia: www.cinemark.com.br. 16 SEXTA-FEIRA Kenneth MacMillan. The Royal 18h30 CORAL PRÓ-MÚSICA DA Ballet. Pavel Sorokin – regente, UNIVERSIDADE DE VILNIUS (Lituania) 15h00 VILLA-LOBOS IN JAZZ Sergei Polunin – Romeu e Lauren 11 DOMINGO e CORAL ALTIVOZ DA UERJ Música no Museu. Programa: obras Cuthbertson – Julieta. Cenários: Música no Museu. Programa: obras de de Villa-Lobos. Nicholas Georgiadis. 11h30 JAZZTOPIA Bach, Rossini e Tadeusz Melon. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada Salas do Cinemark. R$ 25 a R$ 60. Verificar Música no Museu. Homenagem a Igreja Nossa Senhora da Paz. Entrada franca. franca. endereços em www.cinemark.com.br.

42 Março 2012 CONCERTO 19h00 ENCONTRO DE CORAIS Música no Museu. Programa: obras de Música no Museu. Programa: clássicos Händel, Schubert, Schumann, Carlos 27 TERÇA-FEIRA 30 SEXTA-FEIRA brasileiros. Gomes, Verdi, Rossini e Puccini. Museu Militar Conde de Linhares. Entrada Museu da República. Entrada franca. 18h00 DUO TOCATA DOIS 12h30 SUONI E SILENZI – cravo e franca. Música no Museu. Roberto Velasco flauta 17h00 ORQUESTRA PETROBRAS – violão e Rubens Küffer – flauta. Música no Museu. Programa: 23 SEXTA-FEIRA SINFÔNICA Programa: obras de Velasco. obras de Mancini, Barsanti, D. Scarlatti Série Djanira I. Isaac Karabtchevsky Museu do Exército. Entrada franca. e Corelli. – diretor artístico e regente. Alison Museu Histórico Nacional. Entrada franca. 12h30 QUARTETO DE CLARINETES Balsom – trompete e Felipe Prazeres 19h30 Ópera DON GIOVANNI, de Música no Museu. Camila Claudino, – violino. Programa: Nelson Ayres Mozart 17h00 HELEN HEINZLE – soprano, Midian Miguel, Andressa Leal e Thatiana – Cantos do Rio (estreia mundial); Ópera em Concerto. Coro da ACM. LEONARDO LA GRECA – baixo barítono da Silva – clarinetes. Programa: obras Hummel – Concerto para trompete; Ilem Vargas – regente e piano. Cíntia e VIVIANE SOBRAL – piano de Händel, Pixinguinha, Nazareth e e R. Strauss – Vida de herói. Leia Fortunato, Gisele Rebouças, Érika Sala de Concerto. Uma viagem ao Zequinha de Abreu. mais na pág. 40. de Assis e Fátima Scalzo – sopranos; mundo das zarzuelas. Programa: obras Centro Cultural Justiça do Trabalho. Entrada Luiz Moreno – tenor; Gilberto Alves de Lecuona, Alonso, Chapí, Tomás franca. Vivo Rio. R$ 20 a R$ 96. e Rogério Silva – barítonos; Adão Bretón e J. Serrano, entre outros. 17h00 PAULA DA MATTA – piano 18h00 ORQUESTRA DE CORDAS DA Rodrigues, Pedro Olivero e Silvio Rádio MEC. Entrada franca. Sala de Concerto. Programa: Chopin GROTA Harburger – baixos; e Ângela Pataro Nayran Pessanha – regente. e Ignez Felipe – narração. – Dois Noturnos op. 48, Valsa em mi 31 SÁBADO menor op. Post. e Barcarolle op. 60; Programa: Purcell – Suíte; Decsnyi Teatro da ACM. R$ 10. Liszt – Consolação nº 3 e Rapsódia – Sinfonietta; Ravel – Pavane para 16h00 OCTETO DE CORDAS DA húngara em lá menor; Piazzolla – uma princesa morta; Rachmaninov – 28 QUARTA-FEIRA ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA Adiós Nonino. Vocalise; e Tchaikovsky – Valsa de Série Mestre Athayde. Felipe Prazeres Rádio MEC. Entrada franca. A bela adormecida. Solar do Jambeiro. Ingressos: doação de 12h30 ODETTE ERNEST DIAS – flauta – regente. Programa: Octetos de alimento não-perecível. e NOEL DEVOS – oboé Mendelssohn e Bruch. Leia mais na 24 SÁBADO Música no Museu. Programa: obras de pág. 40. 19h00 Duo KATIA & MARIELLE Beethoven, Bach e Jolivet. Paróquia Nossa Senhora da Conceição. 11h30 TRIO DILETTANTE LABÈQUE – pianos Museu da República. Entrada franca. Entrada franca. Música no Museu. Programa: obras Sala Cecília Meireles. Série Sala 19h00 CORAL AL-SHALON (Israel) de Händel, Bach, Vivaldi e Mozart. Contemporânea. Programa: Ravel – QUINTA-FEIRA Música no Museu. Programa: obras Parque das Ruínas. Entrada franca. Ma mère l‘Oye e Rapsódia espanhola; 29 de Havenu Shalom Aleichem, Adon Bernstein – Danças de West Side Olam, Cuando El Rey Nimrod (Avraham Story; e Gershwin – Raphsody in blue. 12h30 MONICA KUDIESS – piano 25 DOMINGO Avinu), Mi Haish, Oseh Shalom, Shir Leia mais na pág. 40. Música no Museu. Programa: obras de Lashalom, Yerushalayim Shel Zahav e Espaço Tom Jobim. R$ 30 a R$ 80. Vendas a partir Debussy e Chopin. 11h30 LUIZ BOMFIM – barítono e do dia 11 de março na bilheteria do Espaço Tom Museu Nacional de Belas Artes. Entrada Hatikva. REGINA LACERDA – piano Jobim ou através do site: www.ingresso.com. franca. Hebraica-Rio. Entrada franca.

Endereços Rio de Janeiro

Academia Brasileira de Letras – Centro Cultural Light – Av. Marechal Igreja da Candelária – Praça Pio X, Paróquia Nossa Senhora do Av. Presidente Wilson, 203 – Castelo Floriano, 168 – Centro – Tel. (21) s/nº – Centro – Tel. (21) 2233-2324 Carmo da Antiga Sé – Rua Sete de – Tel. (21) 3974-2543 (288 lugares) 2211-7529 (200 lugares) (375 lugares) Setembro, 14 – Tel. (21) 2242-7766 (250 lugares) Academia de Música Lorenzo Clube de Engenharia – Av. Rio Igreja Nossa Senhora da Conceição Fernandez – Rua da Lapa, 120 – 7º Branco, 124 – Centro – Tel. (21) – Rua Conde de Bonfim, 987 – Tijuca – Parque das Ruínas – Rua Murtinho andar – Centro – Tel. (21) 2221-7109 2178-9200 (420 lugares) Tel. (21) 2238-2108 (400 lugares) Nobre, 169 – Santa Teresa – Tel. (90 lugares) (21) 2253-8645 (100 lugares) Espaço Tom Jobim – Rua Jardim Igreja Nossa Senhora da Paz – Rua Primeira Igreja Batista do Rio de Arquivo Nacional – Praça da Botânico, 1008 – Tel. (21) 2274- Visconde de Pirajá, 339 – Ipanema – Janeiro – Rua Frei Caneca, 525 – República, 173 – Centro – Tel. (21) 7012 (500 lugares) Tel. (21) 2523-4543 (600 lugares) Tel. (21) 2197-0900 (300 lugares) 2179-1228 (150 lugares) Forte de Copacabana – Museu da República – Rua do Catete, 153 – Tel. (21) 3235-2650 (80 lugares) Rádio MEC – Praça da República, Biblioteca Nacional – Rua México, Auditório Santa Bárbara – 141-A – Centro – Tel. (21) 2117-7853 s/nº – Centro – Tel. (21) 2220-2356 Avenida Atlântica, Posto 6 – Museu do Exército – Praça Coronel (70 lugares) (120 lugares) Copacabana – Tel. (21) 2521-1032 Eugênio Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana Solar do Jambeiro – Rua Presidente (99 lugares) – Tel. (21) 2521-1032 (150 lugares) Centro Cultural Banco do Brasil – Dominiciano, 185 – Niterói – Tel. (21) Rua Primeiro de Março, 66 – Tel. Fundação Eva Klabin – Av. Epitácio Museu Histórico Nacional – Praça 2109-2222 (21) 3808-2020 (155 lugares) Pessoa, 2480 – Lagoa – Tel. (21) Marechal Âncora, s/nº – Centro – Teatro da ACM – Rua da Lapa, 86 – 3202-8550 (80 lugares) Tel. (21) 2550-9220 (200 lugares) Centro Cultural Justiça do Trabalho Tel. (21) 2509-5727 (420 lugares) – Av. Presidente Antonio Carlos, 251 Hebraica-Rio – Rua das Laranjeiras, Museu Militar Conde de Linhares – Teatro do Sesi – Av. Graça Aranha, – Centro – Tel. (21) 3907-6764 (50 346 – 4º andar – Laranjeiras – Tel. Av. Pedro II, 383 – São Cristóvão – 1 – Centro Tel. (21) 2563-4168 lugares) (21) 2557-4455 (90 lugares) Tel. (21) 2589-9734 (200 lugares) (450 lugares) Centro Cultural Justiça Federal – Iate Clube do Rio de Janeiro – Av. Museu Nacional de Belas Artes – Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, Av. Rio Branco, 241 – Centro – Tel. Pasteur, 333 – Urca – Tel. (21) 3223- Av. Rio Branco, 199 – Centro – Tel. 85 – Flamengo – Tel. (21) 2272-2940 (21) 3261-2550 (142 lugares) 7200 (200 lugares) (21) 2240-0068 (80 lugares) (2119 lugares)

CONCERTO Março 2012 43�� Roteiro Musical Outras Cidades

Belo Horizonte, dias 1º, 13, 16, 18 e 25 ARACAJU, SE 13/03 20h30 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Filarmônica de Minas Gerais 07/03 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA Série Vivace. Fabio Mechetti – re- DE SERGIPE gente. Rachel Barton Pine – violino. inicia importante temporada Série Mangabeiras I. Guilherme Programa: Leopoldo Miguez – Ave, Libertas!; Korngold – Concerto para No dia 1º, a Orquestra Filar- Mannis – regente e Wagner Tiso – Rachel Barton Pine tocará regente e piano. Programa: obras de violino; Camargo Guarnieri – Brasiliana; mônica de Minas Gerais inicia sua o Concerto de Korngold Wagner Tiso. Leia mais na pág. 49. e Gershwin – Porgy and Bess, Retrato temporada com o concerto de aber- Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1496. Sinfônico. tura da série Allegro, no Grande R$ 20. Palácio das Artes – Grande Teatro – Tel. (31) Teatro do Palácio das Artes. Fabio 3236-7400. R$ 25 a R$ 54. Mechetti, diretor artístico e regen- 13/03 19h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPE 25/03 11h00 ORQUESTRA te titular, comanda a orquestra na Terças Musicais. Festival Jovem Mozart. FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS execução de um rico programa, Daniel Nery – regente. Programa: Concertos para a Juventude. Marcos que traz a Sinfonia nº 8, de Beetho- Mozart – Abertura Apollo et Hyacinthus Arakaki – regente. Djavan Caetano – ven, a versão orquestral das Valsas K 38, Andante para flauta K 285 e violino. Programa: Camargo Guarnieri nobres e sentimentais, de Ravel, e Sinfonia nº 25 K 183. – Brasiliana; Saint-Saëns – Introdução e Rondó capriccioso; Brahms – Variações a Abertura 1812, de Tchaikovsky. Biblioteca Pública Epifânio Dória – Tel. (79) 3179-1907. Entrada franca. sobre um tema de Haydn; e Bernstein A apresentação conta ainda com a – Abertura Candide. participação do excelente pianista 23/03 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA Sesc Palladium – Tel. (31) 3214-5350. R$ 5. Eduardo Monteiro, que interpreta DE SERGIPE o Concerto nº 1, de Prokofiev. Série Laranjeiras I. Guilherme 26/03 20h00 XVI SEMANA DE Mannis – regente. Programa: Brahms MÚSICA DE CÂMARA

No dia 13 tem início a série DIVULGAÇÃO Fundação de Educação Artística – Sala Sérgio Vivace, também sob a batuta de – Serenata nº 2 op. 16; e Tchaikovsky – Sinfonia nº 1. Leia mais na pág. 49. Magnani – Tel. (31) 3226-6866. Continuidade Mechetti, quando a Filarmônica executará Ave, Libertas!, de Leopoldo até o dia 31. Teatro Atheneu – Tel. (79) 3179-1910. R$ 5. Miguez, Brasiliana, de Guarnieri, e Porgy and Bess: retrato sinfônico, de Gershwin. Na mesma apresentação a violinista virtuose norte-ameri- BRASÍLIA, DF BARRA MANSA, RJ cana Rachel Barton Pine atuará como solista no concerto de Korngold. Entre os dias 16 e 18 a orquestra faz uma pequena turnê pelo sul 06/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA 13/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO do Estado, a cargo de seu regente assistente, o maestro Marcos Arakaki. DE BARRA MANSA SANTORO A assistente de chefe de naipe, a violoncelista norte-americana Elise Vantoil de Souza – regente. Daniel Cordel de Carlos Drumond de Andrade: Pittenger, atuará como solista nos concertos que passam pelas cidades Austrich (Rússia) – violino. Programa: A estória de João e Joana. Música: de Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e Varginha. O repertório das Sibelius – Finlândia; Tchaikovsky – Sergio Ricardo. Orquestração: Radamés Concerto para violino; e Shostakovich apresentações traz a abertura de Candide, de Bernstein, o Pas de deux Gnattali. Cláudio Cohen – regen- – Sinfonia nº 5. do balé O quebra-nozes e a Abertura 1812, ambas de Tchaikovsky, te. , Alceu Valença e Igreja Matriz de São Sebastião – Tel. (24) Ponteado, de Guerra-Peixe, Elegia, de Fauré, Danzón nº 2, de Marquez, 3323-0524. Entrada franca. Geraldo Azevedo – cantores. e Os caçadores da arca perdida, de John Williams. Teatro Nacional Claudio Santoro – Sala Villa- Em março iniciam-se também as apresentações da série Concertos Lobos – Tel. (61) 3325-6153. Entrada franca. BELÉM, PA Reapresentação dias 7 e 8. para a juventude, que no dia 25 contará com a regência de Arakaki e solos do violinista Djavan Caetano. O programa prevê a execução de Introdu- 13/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA 15/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO ção e rondó capriccioso, de Saint-Saëns, e as Variações sobre um tema DO THEATRO DA PAZ SANTORO de Haydn, de Brahms, entre outras obras do grande repertório sinfônico. Miguel Campos Neto – regente. Homenagem a Pixinguinha. Claudio Emmanuele Baldini – violino. Programa: Cohen – regente. Beethoven – As ruínas de Atenas op. 113 Teatro Nacional Claudio Santoro – Sala Villa- e Concerto para violino op. 61. Lobos – Tel. (61) 3325-6153. Entrada franca. Brasília, dias 6, 8, 20 e 27 Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8750. 16/03 20h00 FÁBIO CARAMURU – Regente alemão é destaque em 29/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA piano DO THEATRO DA PAZ Programa: obras de Villa-Lobos, Francis concerto da Sinfônica de Brasília Miguel Campos Neto – regente. Hime, Baden Powell, Fábio Caramuru Maria Helena Elias – piano. Programa: e Tom Jobim. A temporada 2012 da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Beethoven – Abertura Fidelio e Casa Thomas Jefferson – Tel. (61) 3443-6588. Claudio Santoro se inicia com dois concertos, nos dias 6 e 8 de mar- Concerto para piano nº 1 op. 15. Reapresentação no dia 17 às 11h30 no Clube Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8750. da Bossa Nova Brasil – Teatro ço. O maestro Cláudio Cohen, diretor e regente titular, conduz a – Setor Comercial Sul – Quadra 2. Informações orquestra na execução de A estória de João e Joana, cordel musical pelo tel. (61) 8151-3137. Entrada franca. de Carlos Drummond de Andrade e Sergio Ricardo. Elba Ramalho, BELO HORIZONTE, MG 20/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Alceu Valença e Geraldo Azevedo participarão da apresentação. 01/03 20h30 ORQUESTRA DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO No dia 20, quem comanda a orquestra é o regente alemão FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS SANTORO Reinhard Seehafer. O programa tem a Paixão segundo São Mateus, Série Allegro. Fabio Mechetti – re- Reinhard Seehafer – regente. de Bach. Os solistas André Vidal, Denise Tavares e Thoroh de Souza gente. Eduardo Monteiro – piano. Participação: Coro do Festival de Ópera dividem o palco com o Coro do Festival de Ópera de Brasília. Programa: Beethoven – Sinfonia nº 8; de Brasília. Denise Tavares – soprano, Cohen volta à batuta no dia 27, quando a orquestra executa Prokofiev – Concerto para piano nº 1; Thoroh de Souza – contralto e André o Prelúdio L’apres midi d’un faune, de Debussy, a Sinfonia nº 6 Ravel – Valsas nobres e sentimentais; Vidal – tenor. Programa: Bach – A Pastoral de Beethoven, e o Concerto para piano, de Tchaikovsky, e Tchaikovsky – Abertura 1812. Leia Paixão segundo São Mateus. Leia mais mais na pág. 31. ao lado. que terá como solista Ligia Moreno. Palácio das Artes – Grande Teatro – Tel. (31) Teatro Nacional Claudio Santoro – Sala Villa- 3236-7400. R$ 25 a R$ 54. Lobos – Tel. (61) 3325-6153. Entrada franca.

44 Março 2012 CONCERTO

Roteiro Musical Outras Cidades

27/03 16h30 ORQUESTRA ARS Série Concerto Oficial. Leandro A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo faz três apresentações HODIERNA Carvalho – regente. Programa: em março. No dia 18 o grupo toca em Jundiaí, com regência de Mar- Concerto Didático. Jorge Lisbôa Mignone – Congada; Stravinsky cos Sadao Shirakawa e repertório com obras de Alfred Reed, Villa- Antunes – regente. Programa: – Concerto em mi bemol; Haydn – -Lobos, Bizet e Rossini, entre outros. No dia 20 o programa se repete, Respighi – Danças antigas e Ária e Sinfonia nº 44, Trauer; e Ginastera – mas agora em Piracicaba. Já no dia 28, a Banda Sinfônica faz concerto Suíte nº 3; Korenchendler – Suíte Suíte Estância. em São Paulo, no Sesi Paulista. O repertório traz composições de au- para orquestra de cordas; e Britten – Cine Teatro Cuiabá – Tel. (65) 3027-1824. tores como Daniel Havens, Brahms e Bernstein. Sinfonia Simples. R$ 10. Reapresentação dia 11 às 19h. Escola Classe 410 Sul – SQS 410 – Área O maestro português António Costa rege a Orquestra Sinfônica de Especial. Entrada franca. CURITIBA, PR Santos no dia 13, no Teatro Coliseu daquela cidade. A apresentação marca a comemoração do 11º aniversário da irmanação das cidades 27/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA de Santos e Arouca, de Portugal – cidade natal de Costa. O repertório DO TEATRO NACIONAL CLAUDIO 11/03 10h30 ORQUESTRA SINFÔNICA prevê obras de compositores portugueses, além de peças do basco SANTORO DO PARANÁ Juan Crisóstomo Arriaga. Cláudio Cohen – regente. Ligia Osvaldo Ferreira – regente. Moreno – piano. Programa: Debussy Magdalena Filipczak (Polônia) – vio- Luciana Vieira (soprano), Melissa Sofner (mezzo soprano) e Júlio – L’apres midi d’un faune; Tchaikovsky lino. Programa: Britten – Concerto nº 1 Amstalden (órgão) se apresentam no dia 17, às 20h, no Mosteiro de – Concerto para piano; e Beethoven op. 15; e Shostakovich – Sinfonia nº 10. São Bento, em Vinhedo. O repertório do concerto traz a Suíte para – Sinfonia nº 6 Pastoral. Leia mais ao Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – órgão As sete palavras de Cristo na Cruz, de Amaral Vieira, e Stabat lado. Guairão – Tel. (41) 3304-7900. Mater, de Giovanni Batista Pergolesi. Teatro Nacional Claudio Santoro – Sala Villa- 25/03 11h00 MARTINA LOHMANN Lobos – Tel. (61) 3325-6153. Entrada franca. No dia 28 de março, em Juiz de Fora, o Trio D´Ambrósio, formado por WEINGÄRTNER – violino, FAISAL Aizik Geller (violino), Maria Célia Machado (harpa) e Maria Helena de KAMAAL HUSSEIN – violoncelo e LUIZ Andrade (piano), toca no Teatro Pró-Música. Antes, no dia 25, o Coral CAMAQUÃ, RS GUILHERME POZZI – piano Pró-Música se apresenta como parte da série Músicas na Igreja, sob Domingo no Câmpus. Programa: regência de Guilherme Oliveira, na paróquia Santa Ana. 31/03 19h30 ORQUESTRA DE Mendelssohn – Trio nº 1 op. 49; Harry CÂMARA FUNDARTE Crowl – Ciclo Marinas; e Brahms – Trio A Matriz de São Sebastião de Barra Mansa recebe, no dia 13, a orquestra Espetáculo Piazzolla Coreografado. nº 3 op. 101. sinfônica da cidade. A apresentação marca o início da temporada 2012 Antônio Borges-Cunha – regente. Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Tel. e conta com a participação do violinista russo Daniel Austrich, que toca Olinda Alessandrini – piano e Luciano (41) 3317-3446. R$ 10. o famoso concerto de Tchaikovsky. Também serão executados Finlândia, Maia – acordeão. Programa: Piazzolla poema sinfônico de Sibelius, e a Sinfonia nº 5 de Shostakovich. – Tristango, hora zero, 30/03 20h00 CAMERATA ANTIQUA DE CURITIBA No dia 11 de março se inicia a temporada de concertos da Orquestra Oblivión, Fuga y misterio, La muerte del ángel, Libertango, Meditango, Concerto de Abertura da Temporada Sinfônica do Paraná. No Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, o 2012. Luís Otávio Santos – regente. Guairão, o diretor artístico e regente titular Osvaldo Ferreira vai reger Primavera portenha, Inverno portenho, Violentango e Adiós Nonino. Vagner David Munderloh – tenor e Norbert o Concerto para violino nº 1 de Britten, com solos da polonesa Mag- Steidl – barítono. Programa: Bach – dalena Filipczak, e a Sinfonia nº 10 de Shostakovich. Cunha – direção musical. Carlota Albuquerque – direção cênica. A Paixão segundo São João. Leia mais O trio formado por Martina Lohmann Weingärtner (violino), Faisal Kamaal Teatro Coliseu – Tel. (51) 3692-2008. R$ 8. na pág. 48. (violoncelo) e Luiz Guilherme Pozzi (piano) apresenta composições de Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2840. Reapresentação dia 31 às 18h30. Mendelssohn, Harry Crowl e Brahms no dia 25, no teatro da Universidade CUBATÃO, SP Positivo, em Curitiba, como parte da série Domingo no campus. JOÃO PESSOA, PB No dia 15 de março, em Belém, a Orquestra Sinfônica do Theatro da 10/03 20h30 BANDA SINFÔNICA DE Paz, sob a regência de Miguel Campos Neto, executa As ruínas de CUBATÃO 30/03 18h00 BANDA SINFÔNICA Atenas, de Beethoven. O evento também terá a participação do violi- Marcos Sadao Shirakawa e Ulysses JOSÉ SIQUEIRA nista italiano Emmanuele Baldini, spalla da Osesp, que sola o Concer- Damacena – regentes. Programa: Homenagem às mulheres. Inez to para violino op. 61, também de Beethoven. Grainger – The gum suckers mar- Beatriz – regente. Danielly Dantas – ch; Persichettti – Divertimento; clarinete. Programa: Holst – Suíte nº No dia 15, a Orquestra Juvenil da Bahia, grupo do projeto Neojibá, Massenet – Meditação da ópera Thais; 1; Rimsky-Korsakov – Concertino para realiza no Teatro Castro Alves, em Salvador, uma prévia do festival Mú- Debussy – La mer; e – clarinete; Fernando Morais – Contraste; sica em Trancoso (MeT). Contando com boa parte dos solistas que esta- Gonzagueana. e Antônio Benedito – Francisco Miguel. rão presentes no MeT, o grupo terá regência do maestro Ricardo Castro. Bloco Cultural – Praça dos Emancipadores. Auditório da Reitoria da UFPB – Tel. (83) Entrada franca. Sob a regência de seu diretor artístico, o maestro Leandro Carvalho, a 3216-7200. Orquestra do Estado de Mato Grosso faz seu primeiro programa do 22/03 10h00 BANDA SINFÔNICA DE JUIZ DE FORA, MG ano no Cine Teatro Cuiabá, nos dias 10 e 11. O repertório prevê obras CUBATÃO de Francisco Mignone, Stravinsky, Haydn e . Marcos Sadao Shirakawa – regente. Programa: Alfred Reed – Galope; 25/03 20h00 CORAL PRÓ-MÚSICA A abertura da temporada de concertos da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos – Prelúdio das Bachianas Série Música nas Igrejas. Guilherme de Porto Alegre acontece no dia 11, às 18h, no parque Maurício brasileiras nº 4; Mancini – Mancini Oliveira – regente. Sirotsky Sobrinho – onde está prevista a construção da Sala Sinfônica da Magic; John Williams – Medley Concert; Paróquia de Santa Ana – Rua Afonso Celso, 95 Ospa. O regente será Tiago Flores, atual diretor artístico da orquestra. – Vila Ideal. Entrada franca. Anacleto de Medeiros – Os boêmios; Outros concertos acontecem nos dias 20 (sob direção do maestro – Aquarela do Brasil; e suíço Nicolás Rauss) e dia 27 (sob a batuta do maestro Claudio Ribeiro 28/03 20h00 TRIO D’AMBRÓSIO John Philip Sousa – The star and stripes e com a participação do violonista Daniel Wolff). Clássicos Pró-Música. Aizik Geller – forever. violino, Maria Célia Machado – harpa O Teatro São Pedro de Porto Alegre tem extensa programação para o Bloco Cultural – Praça dos Emancipadores. e Maria Helena de Andrade – piano. Entrada franca. Reapresentação às 15h. mês de março, incluindo peças e apresentações de música popular bra- Participação: Geórgia Câmara – percus- sileira. Já na área da música clássica, o destaque é para a apresentação são. Programa: Albéniz – Dança espa- solo do pianista André Mehmari, no dia 27. O repertório traz releitu- CUIABÁ, MT nhola; Saint-Saëns – Dança macabra; ras de composições de e Tom Jobim, entre outros. Mehmari e De Falla – Dança ritual do fogo. também dá espaço para improvisações, seguindo sugestões do público. 10/03 20h00 ORQUESTRA DO Teatro Pró-Música – Tel. (32) 3215-3951. ESTADO DE MATO GROSSO Entrada franca.

46 Março 2012 CONCERTO JUNDIAÍ, SP PORTO ALEGRE, RS Salvador, dias 8, 16 e 29

18/03 11h00 BANDA SINFÔNICA DO 09/03 19h00 ELENA CECCONI (Itália) Prazeres abre temporada da Osba ESTADO DE SÃO PAULO – flauta transversal Orquestra no Parque. Marcos Sadao Recital Flute Passion. Programa: obras com pianista Jean-Louis Steuerman Shirakawa – regente. Programa: Alfred de Mercadante, Kuhlau, Debussy, Antes da abertura oficial de Reed – Evolutions; Rossini – Abertura Ferroud, Buss, Piazzolla e Ibert. Jean-Louis Steuerman sua temporada, a Orquestra Sin- de O barbeiro de Sevilha; Sparke – Instituto de Artes da UFRGS – Auditorium Sunrise at angel’s gate; Villa-Lobos Tasso Corrêa – Tel. (51) 3308-4325. Entrada fônica da Bahia (Osba) faz dois – Bachianas brasileiras nº 4; Bizet franca. concertos em Salvador: dia 8, na – Suíte Carmen nº 1; e Cyro Pereira – igreja Conceição da Praia, dentro 11/03 18h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Aquarelas do samba; entre outros. DE PORTO ALEGRE da série Manuel Inácio da Costa, Parque Comendador Antônio Carbonari – a orquestra homenageia o escul- Tel. (11) 4521-6837. Entrada franca. Concerto de Abertura da Temporada 2012. Tiago Flores – regente. Juremir tor baiano com obras de Haydn, Vieira – tenor e Carlos Rodriguez – ba- Lebrun e Schubert; no dia 16, LIMEIRA, SP rítono. Participação: Banda do Exército. nosso grande poeta Carlos Programa: Rossini – Abertura e árias

Drummond de Andrade é tema DIVULGAÇÃO 07/03 20h00 EUDÓXIA DE BARROS – de O barbeiro de Sevilha; Mascagni – da apresentação que acontece no piano Trechos de Cavalleria Rusticana; Verdi teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Shopping Salvador. O recital Concerto de inauguração do piano do – Árias de Rigoletto; Donizetti – Trechos Teatro Vitória. Programa: Liszt – Ave de L’elisir d’amore; Puccini – Trechos e Homenagem a Drummond mescla sua poesia com música clássica, apre- Maria, Noturno nº 3, São Francisco árias de Tosca e Turandot; Eduardo Di sentando poemas como A morte do leiteiro e Caso pluvioso juntamente de Paula caminhando sobre as on- Capua – O sole mio; Bizet – Árias de com o Concerto de Brandemburgo nº 3, de Bach, entre outras obras. das, Estudo nº 6, La Campanella Carmen; Tchaikovsky – Capricho Italiano No aniversário de Salvador, dia 29, acontece a abertura da tempo- e Rapsódias nº 14 e nº 6; Osvaldo op. 45 e Abertura 1812; e J. Strauss – rada da Osba. A apresentação ocorre na sala principal do Teatro Castro Lacerda – Saudades de Oruro e Estudo Danúbio Azul op. 314. Alves e o maestro Carlos Prazeres, diretor e regente titular do grupo, nº 7; Camargo Guarnieri – Dansa Parque Maurício Sirotsky Sobrinho – Tel. (51) conduz a orquestra em composições de Lindenberg Cardoso (Suiíe em Negra; Zequinha de Abreu – Sururu na 3286-4004. Entrada franca. Reapresentação dó Concerto nº 5 para piano, Imperador Sinfo- cidade e Tico-tico no fubá; e Nazareth dia 13 às 20h30 no município de Sapiranga. ), Beethoven ( ) e Brahms ( Informações: www.ospa.org.br. – Odeón e Apanhei-te, cavaquinho. nia nº 1). Jean-Louis Steuerman será o solista do concerto de Beethoven. Teatro Vitória – Tel. (19) 3451-6679. Entrada franca. 20/03 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE Dias 10, 11, 13 e 22, rede Cinemark Concertos Oficiais. Nicolás Rauss – MARIANA, MG regente. Cristina de Carvalho – harpa. Cinemark leva temporada do Programa: Hubertus Hofmann – Hino; 02/03 11h30 MÚSICA BARROCA Debussy – Danças sacras e profanas; Royal Opera House aos cinemas Concertos realizados no órgão histórico Martinu – The frescos of Piero; e da Sé de Mariana. Com Elisa Freixo e Chausson – Sinfonia op. 20. A rede Cinemark entra neste ano programando a exibição de oito Josinéia Godinho. Colégio Anchieta – Igreja da Ressurreição – espetáculos do Royal Opera House, famoso teatro londrina de ópera e Sé de Mariana – Tel. (31) 3558-2785. R$ 15. Tel. (51) 3382-6000. Entrada franca. balé. Dezoito cidades terão salas de cinema dedicadas à temporada do As apresentações acontecem todas sextas-feiras Royal Opera House: São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Brasília, Palmas, às 11h30 e domingos às 12h15. Informações: 24/03 19h00 ORQUESTRA DE [email protected]. CÂMARA FUNDARTE Natal, Campo Grande, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Vitória, Concerto Sesi Catedrais. Antônio Florianópolis, Manaus, São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, PIRACICABA, SP Borges-Cunha – regente. Thiago Salvador e Goiânia. Nos dias 10, 11 e 13 acontece a exibição do balé Bottega – flauta, Anelise Kindel e Giselle, que traz Marianela Nuñez no papel-título e conta com a direção 20/03 20h00 BANDA SINFÔNICA DO Viktoria Tatour – oboés, Alexandre de Peter Wright e coreografia de Marius Petipa. Já no dia 22, ocorre a ESTADO DE SÃO PAULO Ostrowsky Jr. e Saulo Rosa – trompas. transmissão do balé Romeu e Julieta, com música de Serguei Prokofiev. Inauguração do Teatro Municipal Programa: Mozart – Sinfonias nº 5 A montagem terá o ucraniano Sergei Polunin e a inglesa Lauren Cuth- K 22 e nº 23 K 181 e Concerto para Erotídes de Campos. Marcos Sadao bertson como protagonistas e coreografia de Kenneth MacMillian. Shirakawa – regente. Programa: flauta nº 1 K 313. Alfred Reed – Evolutions; Rossini – Igreja Mont Serrat – Tel. (51) 3332-6212. Abertura de O barbeiro de Sevilha; Entrada franca. Sparke – Sunrise at angel’s gate; 27/03 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA Villa-Lobos – Bachianas brasileiras DE PORTO ALEGRE MovieMobz suspende as nº 4; Bizet – Suíte Carmen nº 1; e Concertos no Interior. Claudio Ribeiro Cyro Pereira – Aquarelas do samba; – regente. Daniel Wolff – violão. transmissões do MET no cinema entre outros. Programa: Guerra-Peixe – Ponteado; Teatro Municipal Erotídes de Campos – O Brasil já não terá mais as projeções ao vivo do Metropolitan Rodrigo – Concerto de Aranjuez; Rossini Av. Maurice Allain, 454. Entrada franca. Opera House de Nova York nos cinemas. A decisão foi tomada em – Abertura Guilherme Tell; Tchaikovsky janeiro. Na época, a MovieMobz, empresa responsável pelo projeto 31/03 21h00 SÃO PAULO – Marcha eslava; e Dvorák – Danças no Brasil, alegou que o cancelamento das transmissões ao vivo se COMPANHIA DE DANÇA eslavas op. 46 nºs 1, 2 e 7. Iracity Cardoso e Inês Bogea – dire- Local a definir – Município de Esteio. dava em razão do pequeno número de salas digitais no país, mas ção artística. Programa: Nova Criação Informações: www.ospa.org.br. que as exibições das gravações seriam retomadas em março. No (estreia), coreografia de Rodrigo entanto, a MovieMobz anunciou em fevereiro que não há previsão 27/03 21h00 ANDRÉ MEHMARI – Pederneiras; Ballet 101 (estreia), para essas transmissões. piano coreografia de Eric Gauthier; e Gnawa, Programa: obras de Noel Rosa, Tom Como consolo aos amantes do gênero, a rede Cinemark come- coreografia de Nacho Duato. Jobim, entre outros e improvisações çou a fazer a apresentação da temporada do Royal Opera House em Teatro Municipal Dr. Losso Netto – Tel. (19) 3433-4952. Entrada franca. Reapresentação sobre temas sugeridos pelo público. seus cinemas (leia acima.) dia 01/04. Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100.

CONCERTO Março 2012 47�� Roteiro Musical Outras Cidades

Trancoso, de 17 a 24 de março POUSO ALEGRE, MG 29/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DA BAHIA Anfiteatro em Trancoso recebe 16/03 20h00 ORQUESTRA Abertura da Temporada 2012. Concerto FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS comemorativo ao aniversário da cida- festival de música erudita Turnê Sul de Minas. Marcos Arakaki de de Salvador. Carlos Prazeres – re- gente. Jean Louis Steuerman – piano. A pequena Trancoso, – regente. Elise Pittenger – violon- Pianista e maestro Ricardo Castro celo. Programa: Bernstein – Abertura Programa: Lindembuergue Cardoso paradisíaca vila pertencente Candide; Tchaikovsky – O Quebra- – Suíte em dó; Beethoven – Concerto ao município de Porto Segu- Nozes; Guerra-Peixe – Ponteado; Fauré para piano nº 5 op. 73; e Brahms – ro, no sul da Bahia, será a – Elegia; Marquez – Danzón nº 2; John Sinfonia nº 1 op. 68. Leia mais ao lado. capital da música clássica do Williams – Caçadores da arca perdida; Teatro Castro Alves – Sala Principal – Tel. Brasil entre os dias 17 e 24 e Tchaikovsky – Abertura 1812. (71) 3535-0600. R$ 20. deste mês. O festival “Músi- Pátio da Rodoviária. Entrada franca. ca em Trancoso” promoverá Informações pelo tel. (31) 3236-7400. SANTA RITA DO SAPUCAÍ, MG uma semana de concertos e master classes com a pre- RIBEIRÃO PRETO, SP 17/03 20h00 ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS sença de solistas renomados Turnê Sul de Minas. Marcos Arakaki do mundo todo. E tudo isso 10/03 21h00 ORQUESTRA E CORO SINFÔNICO DE RIBEIRÃO PRETO – regente. Elise Pittenger – violon- gratuitamente. Série Concertos Internacionais. Gian celo. Programa: Bernstein – Abertura Aproveitando-se do belo Luigi Zampieri – regente e Claudinei Candide; Tchaikovsky – O Quebra- visual da costa brasileira, a Alves de Oliveira – regente do Nozes; Guerra-Peixe – Ponteado; Fauré

organização do festival pro- DIVULGAÇÃO coro. Daniella Carvalho – soprano. – Elegia; Marquez – Danzón nº 2; John jetou um anfiteatro localiza- Programa: Puccini – Trechos das ópe- Williams – Caçadores da arca perdida; do no alto das falésias de Trancoso, no Terra Vista Golf Resort. Sob a batuta ras Turandot, La bohème, Madama e Tchaikovsky – Abertura 1812. Butterfly e Tosca; Leoncavallo – Teatro Inatel. Entrada franca. Informações pelo do maestro e pianista Ricardo Castro, a aclamada Orquestra Juvenil da tel. (31) 3236-7400. Bahia irá receber no palco dez solistas de fama internacional para uma Trechos de I Pagliacci; Mozart – Coro final de O rapto do serralho; Verdi semana de concertos, iniciando os espetáculos sempre ao pôr do sol. – Coro de Aida; e Brahms – Sinfonia SANTOS, SP Entre os solistas instrumentistas estão quatro alemães (Andreas nº 4 op. 98. Grünkorn, violoncelo, Walter Seyfarth, clarinete, Rüdiger Liebermann, Theatro Pedro II – Tel. (16) 3977-8111. R$ 10 13/03 20h30 ORQUESTRA SINFÔNICA violino e Walter Küssner, viola; os dois últimos, membros da Filarmônica a R$ 40. MUNICIPAL DE SANTOS de Berlin), três franceses (o flautista Benoit Fromanger e as irmãs pianis- Concerto comemorativo dos 11 anos tas Katia e Marielle Labèque), um austríaco (Richard Galler, fagote) e SALVADOR, BA de irmanação das cidades de Santos um inglês (Jonathan Williams, trompa). Todos eles, junto com membros e Vila de Arouca (Portugal). António da orquestra, irão ministrar master classes para estudantes de música e 08/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Costa (Portugal) – regente. Thais ouvintes interessados. As inscrições para as aulas são gratuitas, assim DA BAHIA Bandeira – soprano. Programa: Série Manuel Inácio da Costa I. João de Souza Carvalho – Aberturas como os ingressos para as apresentações. Em ambos os casos, os inte- Penélope e Te Deum; Leal Moreira – ressados devem fazer suas inscrições e pedidos no site oficial do evento: Andreas Wittmann – regente e oboé. Programa: Haydn – Sinfonia nº 94, Sinfonia em ré; Carlos Seixas – Sinfonia www.musicaemtrancoso.org.br. Surpresa; Lebrun – Concerto para oboé; em si bemol; Eurico Carrapatoso – O O compositor, arranjador, maestro e pianista Cesar Camargo Ma- e Schubert – Sinfonia nº 5 D. 485. que me diz o vento Alísio; e J. Arriaga riano é o único brasileiro entre os convidados. E ele comanda um dia Igreja Conceição da Praia – Tel. (71) 3242- – Abertura de Los esclavos felices e voltado especialmente à música brasileira: a Noite de Bossa Nova, no dia 0545. Entrada franca. Sinfonia para grande orquestra. 19, em que um grupo formado por ele e amigos, junto com a Orquestra Teatro Coliseu – Tel. (13) 3226-8000. Entrada 15/03 20h00 ORQUESTRA JUVENIL franca. Juvenil da Bahia, executarão canções desse gênero. DA BAHIA Outros dois convidados internacionais se apresentarão com a Abertura da Temporada 2012. Ricardo 16/03 20h00 VOX BRASILIENSIS orquestra baiana: os cantores líricos Tadeusz Szlenkier e Julia Thornton. Castro – regente. Andreas Grünkorn – Espetáculo Uma viagem musical O tenor polonês e a soprano inglesa interpretarão árias e duetos de ópe- violoncelo, Benoit Fromanger – flauta, pelo Brasil. Ricardo Kanji – flautas, ras de Puccini, Verdi e Bizet, entre outros. Rüdiger Liebermann – violino, Walter Tiago Pinheiro – voz e Guilherme Seyfarth – clarinete, Jonathan Williams de Camargo – cordas dedilhadas. Programa: peças tradicionais espanho- Curitiba, dias 30 e 31 – trompa e Richard Galler – fagote. Teatro Castro Alves – Sala Principal – Tel. las e Lundu africano. Luís Otávio Santos dirige Bach com (71) 3535-0600. Entrada franca. Teatro Guarany – Tel. (13) 3226-8000. 16/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA a Camerata Antiqua de Curitiba DA BAHIA SOROCABA, SP Em nova fase artística, a tradicional Camerata Antiqua de Curitiba Homenagem a Drummond. Carlos 22/03 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA recebe o violinista e especialista em música antiga Luís Otávio Santos Prazeres – regente. Inácio de Nono DE SOROCABA para a abertura de sua temporada 2012, na Capela Santa Maria. Em – barítono. Programa: Drummond – Caso pluvioso, A morte do leiteiro e Eduardo Ostergren – regente. Camila dois concertos, nos dias 30 e 31 de março, Luís Otávio estará à frente da Conversa com o lixeiro, entre outras; Titinger – soprano. Programa: Rossini Paixão segundo São João, de Bach, com a participação do tenor ameri- Bach – Concerto de Brandemburgo – Abertura de La gazza ladra; Grieg – cano David Munderloh e do barítono austro-brasileiro Norbert Steidl. nº 3 BWV 1048; Ernani Aguiar – Danças Norueguesas; Frederick Loewe Criado em 1974 pelo maestro Roberto de Regina e pela cravista Balada do amor através dos tem- – Seleção de My fair lady; Puccini – O Ingrid Seraphim, o grupo começou interpretando música pré-clássica. pos; Cirlei de Hollanda – As sem mio babbino caro; Morricone – Cinema Depois, expandiu seus horizontes ao se debruçar também sobre com- razões do amor; e Guerra-Peixe – Paradiso e Deborah’s Theme; e Tom Jobim/Vinícius de Moraes – Eu sei que positores contemporâneos nacionais e internacionais. Ao longo do ano Drummondiana. Teatro Eva Herz – Livraria Cultura do vou te amar. a Camerata Antiqua realizará uma temporada eclética e variada, com Shopping Salvador – Tel. (71) 3505-9050. Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 2. espetáculos dedicados à canção inglesa e à música popular brasileira. Entrada franca. Reapresentação dia 25 às 18h.

48 Março 2012 CONCERTO TIRADENTES, MG 21/03 KATIA E MARIELLE LABÈQUE – Vitória, dias 14 e 29 pianos e GRUPO PIAP 02/03 20h30 MÚSICA BARROCA Jam Session. Arthur Rinaldo e John Espírito Santo faz dois programas Concertos realizados no órgão histórico Boudler – arranjos. Programa: Ravel – A sinfonia escocesa é o título do programa que a Filarmônica do de Tiradentes. Com Elisa Freixo e Bolero; e músicas de Tom Jobim. Espírito Santo apresenta no dia 14, com o violoncelista carioca Fabio Josinéia Godinho. 22/03 MÚSICA DE CÂMARA Igreja Matriz de Santo Antonio – Tel. (32) Presgrave como solista. O repertório inclui obras de Nielsen, Wellington 3355-1676. R$ 15. As apresentações acontecem Rüdiger Liebermann – violino, Walter Gomes, Richard Strauss e Mendelssohn. A regência fica por conta de todas sextas-feiras às 20h30. Informações: Küssner – viola, Andreas Grünkorn – Juan Carlos dos Santos. [email protected]. violoncelo, Benoit Fromanger – flauta, Já no dia 29, a Filarmônica tem como tema Grandes momentos Walter Seyfarth – clarinete, Jonathan da música russa, com obras de Shostakovich, Prokofiev e Tchaikovsky. TRANCOSO, BA Williams – trompa e Richard Galler – A orquestra será dirigida por Leonardo David e terá o pianista Aleyson fagote. Solistas da Orquestra Juvenil Scopel como solista no Concerto nº 3 de Prokofiev. (Leia mais sobre a MET – I FESTIVAL DE MÚSICA da Bahia. Programa: Brahms – Sexteto ERUDITA DE TRANCOSO de cordas nº 1; e Mozart – Serenata temporada da Filarmônica do Espírito Santo na página 14.) para octeto de sopros K 388. Informações: www.musicaemtrancoso.org.br 23/03 ORQUESTRA JUVENIL DA BAHIA e solistas Aracaju, dias 7, 13 e 23 Horário: ao pôr do sol Local: Anfiteatro (800 lugares) Ricardo Castro – regente. Julia Entrada franca, mediante retirada de ingressos Thornton – soprano, Tadeusz Szlenkier Sergipe tem repertório variado – tenor, Benoit Fromanger – flauta, 17/03 ORQUESTRA JUVENIL DA Rüdiger Liebermann – violino, Walter No dia 7 de março a Orquestra Sinfônica de Sergipe faz o pri- BAHIA e solistas Küssner – viola, Walter Seyfarth – cla- meiro concerto de sua temporada 2012, no Teatro Tobias Barreto. Ricardo Castro – regente. Julia rinete e Jonathan Williams – trompa. Sob a batuta de seu diretor artístico e regente titular Guilherme Thornton – soprano, Tadeusz Szlenkier Programa: trechos de Bernstein – Mannis, a orquestra terá a participação do pianista Wagner Tiso, – tenor, Benoit Fromanger – flauta, Aberturas Candide e West Side Story; com um repertório de arranjos orquestrais de clássicos da MPB. Andreas Grünkorn – violoncelo, Walter Saint-Saëns – Odelette para flauta; A segunda apresentação de março acontece no dia 13, na Biblio- Seyfarth – clarinete, Jonathan Williams Mozart – Sinfonia Concertante K 364 teca Pública Epifânio Dória, sob direção do regente assistente Daniel e Concerto para trompa nº 4 K 495; – trompa e Richard Galler – fagote. Nery. A orquestra toca ainda no dia 23, no Teatro Atheneu, quando Programa: trechos de Tchaikovsky – Weber – Concerto para clarinete nº 1; Sinfonia nº 4; Pezzo capriccioso para Gershwin – Summertime, de Porgy Guilherme Mannis comanda a execução de obras de Brahms e Tchai- violoncelo e Abertura 1812; Mozart and Bess; e Ginastera – Suíte Estância. kovsky. (Leia mais sobre a temporada da Orsse na página 14.) – Concerto para flauta nº 1 K 313 e 24/03 ORQUESTRA SINFÔNICA Sinfonia Concertante; Bizet – Suíte JUVENIL DA BAHIA e solistas Carmen nº 1; e Puccini – Trechos de La bohème. Ricardo Castro – regente. Julia Thornton – soprano, Tadeusz Szlenkier VINHEDO, SP 18/03 ORQUESTRA JUVENIL DA – tenor, Richard Galler – fagote, THE ROYAL OPERA HOUSE BAHIA e solistas Andreas Grünkorn – violoncelo e Salas do Cinemark. R$ 50 e R$ 60. 17/03 20h00 LUCIANA VIEIRA – Endereços em www.cinemark.com.br Ricardo Castro – regente. Katia e Katia e Marielle Labèque – pianos. soprano, MELISSA SOFNER – mezzo Marielle Labèque – pianos. Julia Programa: trechos de Beethoven – soprano e JÚLIO AMSTALDEN – órgão Dia 10 às 14h; dia 11 às 18h; Thornton – soprano, Tadeusz Szlenkier Sinfonia nº 5; Mozart – Concerto para Concertos no Mosteiro. Programa: Amaral dia 13 às 19h – tenor, Walter Küssner – viola, fagote K 191; Elgar – Concerto para Vieira – As sete palavras de Cristo na cruz, Balé GISELLE, de Adolphe Adam Benoit Fromanger – flauta, Rüdiger violoncelo; Puccini – Trechos de Tosca; para órgão; e Pergolesi – Stabat Mater. Transmissão do Royal Opera Liebermann – violino e Programa: Verdi – Trechos de Il trovatore e La Mosteiro de São Bento – Tel. (19) 3876-4788. House de Londres. Coreografia: Bernstein – Aberturas Candide e West traviata; Poulenc – Concerto para dois R$ 25. Marius Petipa. The Royal Ballet. Side Story; Bruch – Romance para viola pianos; e Tchaikovsky – Abertura 1812. Marianela Nuñez – Giselle e e orquestra e Concerto para violino nº Rupert Pennefather – Albrecht. 1; Saint-Saëns – Odelette para flauta UBERLÂNDIA, MG VITÓRIA, ES Direção: Peter Wright. Cenários e e orquestra; Gershwin – Summertime, figurinos: John Macfarlane. de Porgy and Bess e Rhapsody in Blue 06/03 20h00 DANIEL GUEDES – 14/03 20h00 ORQUESTRA para dois pianos; e Arturo Márquez – violino e MARIO ULLOA – violão FILARMÔNICA DO ESPÍRITO SANTO Dia 22 às 16h15 Danzón nº 2. Concertos para Uberândia. Viviane Série Quarta Clássica. A Sinfonia Balé ROMEU E JULIETA, de Prokofiev Talibert – direção artística. Escocesa. Juan Carlos dos Santos Transmissão ao vivo do Royal Opera 19/03 CESAR CAMARGO MARIANO Teatro Rondon Pacheco – Tel. (34) 3235-9182. – regente. Fabio Presgrave – violon- House de Londres. Coreografia: E AMIGOS Entrada franca. celo. Programa: Nielsen – Abertura Kenneth MacMillan. The Royal Helios op. 17; W. Gomes – Fantasia; R. Ballet. Pavel Sorokin – regente, Noite de bossa nova. Monica Salmaso VARGINHA, MG – cantora, Ulisses Rocha – violão, Teco Strauss – Romanze para violoncelo; e Sergei Polunin – Romeu e Lauren Cardoso – sopros, Edu Martins – baixo Mendelssohn – Sinfonia nº 3, Escocesa. Cuthbertson – Julieta. Cenários: e Banda Mantiqueira. 18/03 11h00 ORQUESTRA Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396. Nicholas Georgiadis. FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Turnê Sul de Minas. Marcos Arakaki Transmissão nas cidades de 20/03 KATIA E MARIELLE LABÈQUE – 29/03 20h00 ORQUESTRA – regente. Elise Pittenger – violon- Belo Horizonte, MG / Brasília, DF pianos FILARMÔNICA DO ESPÍRITO SANTO celo. Programa: Bernstein – Abertura Campinas, SP / Campo Grande, MS Benoit Fromanger – flauta, Walter Série Concertos Sinfônicos. Grandes Candide; Tchaikovsky – O Quebra- Curitiba, PR / Florianópolis, SC Seyfarth – clarinete, Rüdiger Momentos da Música Russa. Leonardo Nozes; Guerra-Peixe – Ponteado; Fauré Goiânia, GO / Manaus, AM Liebermann – violino, Walter Küssner David – regente. Aleyson Scopel – Elegia; Marquez – Danzón nº 2; John Natal, RN / Palmas, TO – viola e Andreas Grünkorn – violon- – piano. Programa: Shostakovich – Williams – Caçadores da arca perdida; Porto Alegre, RS / Ribeirão Preto, SP celo, entre outros. Programa: Ravel Abertura Festiva; Prokofiev – Concerto e Tchaikovsky – Abertura 1812. Rio de Janeiro, RJ / Salvador, BA – Ma mère l’Oye; Albéniz – Rapsódia para piano nº 3 op. 26; e Tchaikovsky Teatro Municipal Capitólio. Ingressos: 1 kg de São José dos Campos, SP Espanhola; e Saint-Saëns – Carnaval – Sinfonia nº 5 op. 64. alimento não perecível. Informações pelo tel. São Paulo, SP / Vitória, ES dos animais. (31) 3236-7400. Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396.

CONCERTO Março 2012 49�� Uma seleção exclusiva dos melhores artigos Todos os textos e fotos publicados na seção “Gramophone” são de da revista Gramophone – Março de 2012 propriedade e copyright de Haymarket. www.gramophone.co.uk

Com base no nosso inigualável time de críticos, escolhemos as 12 gravações obrigatórias do mês

Gravação do mês

BEETHOVEN. BERG Violin Concertos Isabelle Faust vn Orchestra Mozart / Claudio Abbado Harmonia Mundi HCM90 2105 “Faust coloca uma sugestão de alegria que torna mais pungente o efeito da harmonia complexa e escura – uma memória viva transmitida de forma triste e amarga”

SCHUMANN TCHAIKOVSKY. MUSSORGSKY Symphonies Nos 1 & � Orchestral Works Deutsche Kammerphilharmonie Bremen Bournemouth Symphony Orchestra Paavo Järvi Kirill Karabits RCA 88697 964�1-2 Onyx ONYX4074

“Essa orquestra cheia de recursos é evidentemente “A maioria ignora a ambiguidade métrica e finca essas duas formada por músicos que escutam uns aos outros bem de estacas bem em cima do compasso, com firmeza – Karabits, perto. Uma recomendação sem ressalvas.” contudo, saboreia a irregularidade do gesto.”

BEETHOVEN BACH. PISENDEL Late String Quartets Solo Violin Sonatas Brentano Quartet Amandine Beyer vn Aeon AECD1110 Zig-Zag Territoires ZZT110902

“O que é muito satisfatório é o calor geral do jeito de “Beyer nunca joga com as emoções dos ouvintes; em vez tocar, com andamentos escolhidos de forma ideal, sem ser disso, mantém uma lasca de afastamento que, no contexto de forçados, com rubato natural, sombreamentos e pianíssimos suas elegantes performances, parece apropriado.” sustentados de forma maravilhosa.”

50 Março 2012 CONCERTO LISZT Années de pèlerinage Visite o Gramophone Player em Bertrand Chamayou pn www.gramophone.co.uk. Naive V5260 Ali você pode ouvir – em streaming de áudio de alta qualidade – trechos de todos os CDs selecionados como “Gramophone Choice”, inclusive a “Gravação do Mês”. No Gramophone Player também “Nos três Sonetos de Petrarca, o elevado senso de êxtase de é possível ler, em inglês, as Chamayou é complementado por ardentes erupções de paixão, resenhas completas dos álbuns do devorando tudo como se fosse uma investigação incansável e “Gramophone Choice” apresentados romântica.” nesta seção. www.gramophone.co.uk

RACHMANINOV MACMILLAN Piano Sonata No 1, etc Who are these Angels? Vladimir Ashkenazy pn Capella Nova / Alan Tavener Decca 478 29�8DH Linn CKD�8�

“Essas podem ser as primeiras gravações de “Performances iluminadoras, que captam o profundo sentido Ashkenazy dessas obras, mas elas soam como se do sagrado de MacMillan; aqui, contudo, a sensação de olhar estivessem em seus dedos há muito tempo. Um para trás ao longo dos séculos é especialmente forte.” complemento notável a suas gravações de juventude.”

MAHLER. PFITZNER. R STRAUSS FALVETTI Songs Il diluvio universale Christianne Stotijn mez Joseph Breinl pn Namur Chamber Choir; Cappella Mediterranea Onyx ONYX4075 Leonardo García Alarcón Ambronay AMY026

“Cantadas não apenas com a maestria costumeira “A reabilitação de uma composição cheia de imaginação de Stotijn, mas sempre com alguma coisa significativa a e dramaticidade pungente. Francamente, é difícil acreditar descobrir. As performances dela fazem você examinar os que tenha ficado tanto tempo sem ser ouvida.” textos de forma nova.”

DVD REEDIÇÃO LULLY BEETHOVEN Atys Early Quartets Les Arts Florissants / William Christie; Jean-Marie Budapest Quartet Villégier & François Roussillon dirs Bridge BRIDGE9�42 FRA Productions FRA006

“David Starobin e seus colegas conseguiram um resumo “A reputação de Christie e Les Arts Florissants data de deslumbrante do legendário estilo beethoveniano do Budapest sua produção de Atys de 1987.” Quartet em seus últimos anos.”

CONCERTO Março 2012 51 A filosofia bachiana e a invenção brasileira

Com suas nove Bachianas brasileiras, Villa-Lobos produziu um espectro de obras tão diverso e colorido quanto ele mesmo era – palavras que também descrevem bem a história dessas obras em gravação, de acordo com o especialista em Villa-Lobos, Guy Rickards

eitor Villa-Lobos era um personagem Os movimentos da abertura das Bachianas Mata, com muito caráter, embora menos segu- colossal, cuja imagem familiar é dos nº 4 foram “completados” em 1941, três anos ra na afinação e no conjunto que seus sucesso- H anos 1950: um fumante de charu- depois das de nºs 5 e 6. res modernos. Os originais de câmara também tos, desfrutando de sua fama internacional e O propósito expressivo de Villa-Lobos chegaram ao disco: os três duos para violon- completamente à vontade com ela. Contudo, não está claro, mas ele obviamente detectava celo e piano mais recentemente com Antonio a carreira de Villa-Lobos foi cheia de contra- uma conexão entre a polifonia bachiana e sua Meneses e Celina Szrvinsk (Avie) e o protótipo dições, tão emaranhada e diversa quanto as própria e fantástica invenção, usando uma para de piano solo para o terceiro movimento com florestas tropicais de sua terra nativa. Primor- disciplinar a outra. Ele sentia Bach como uma Sonia Rubinsky (Naxos). dialmente autodidata, tornou-se figura-chave “fonte folclórica universal... emanando direta- na educação musical brasileira na década de mente do povo”, e sua música vindo “do infini- BACHIANAS Nº 3 1930. Era um contador de casos incorrigível, to das estrelas para se infiltrar na terra... Dessa para piano e orquestra (1938) e as histórias rocambolescas com as quais en- forma, o fenômeno cósmico se reproduz no As Bachianas nº 3 são um caso à parte, por cantou Paris, nos anos 1920, relatando suas solo, dividindo-se em diversas partes do globo e constituírem um híbrido de suíte, concerto do estripulias entre os nativos do interior do com a tendência de se tornar universal”. século XIX e a forma de concerto de câmara Brasil, causaram-lhe problemas ao voltar para que era popular na década de 1920. A abertura casa. Com seu catálogo de obras, se passou o BACHIANAS Nº 1 de Minczuk (com Jean Louis Steuermann) tem mesmo; Lisa Peppercorn e outros mostraram para oito violoncelos (1930; ?ampliada em 1938) um sentido realmente hindemithiano; realiza- que um bom número de obras jamais foram Villa-Lobos estabeleceu o padrão das Bachia- ções anteriores enfatizam seu caráter românti- escritas, enquanto outras se materializaram nas nº 1 com os violoncelos da Rádio Nacio- co, um caminho iniciado por Villa-Lobos, com de maneira mágica apenas quando as perfor- nal da França em boa forma, uma realização Manoel Braune. Felicja Blumental foi muito as- mances foram agendadas. Das quatorze óperas ainda não superada. Assim como Enrique Bá- sociada ao compositor, e uma gravação ao vivo, que ele alegava ter escrito, apenas duas – Izaht tiz, três décadas depois, ela é um pouco calma de 1958, acompanhada pela Filarmônica Tries- (1912-40) e Yerma (1955) – existem de fato; comparada a outras, especialmente ao naipe de tina, sob regência de Luigi Toffolo, foi lançada no caso de Izaht, o primeiro e o segundo atos violoncelos da Filarmônica de Berlim (elevado em CD pela Brana. A qualidade variável do só apareceram na ocasião da atrasada estreia a doze músicos). Rápida, furiosa e cheia de fi- som e da orquestra excluem-na como primeira na íntegra, em janeiro de 1940! neza, a performance deles é um redemoinho e recomendação, embora seja uma performance é a que está melhor tocada, ainda que esbafo- animada. Jorge Federico Osorio, com Bátiz, COMPONDO AS BACHIANAS rida demais. Roberto Minczuk está bem, assim representa o auge da linha romântica, em opo- A criação das nove Bachianas brasileiras é como os Yale Cellos, forte na paixão, mas às sição à perspectiva neoclássica de Steuermann. realmente complicada. Compostas entre 1930 vezes irregular na afinação, uma falha repetida Todos são ultrapassados por Cristina Ortiz, e 1945, elas não foram criadas de modo orde- pelo Conjunto Ibérico, mas evitada pelo Pleeth com a New Philharmonia Orchestra, em uma nado – quatro (1, 2, 4 e 5) levaram anos até Cello Octet. das primeiras gravações de Vladimir Ashkena- chegar a suas formas familiares; três (4, 5 e 9) zy como regente; a execução dela é um modelo existem em versões alternativas. A primeira, BACHIANAS Nº 2 de equilíbrio entre quente e frio, romântico e para oito violoncelos, foi estreada em 1932 para pequena orquestra (1930) clássico, brasileiro e bachiano. apenas com o segundo e o terceiro movimen- A gravação pioneira de Villa-Lobos também vai tos (um Prelúdio e uma Fuga); a Introdução bem, mas a paleta de textura mais variada das BACHIANAS Nº 4 (Embolada) – quase todos os movimentos têm Bachianas nº 2 é evidenciada de forma muito para piano (1930-41) ou orquestra (1941) títulos bachianos/clássicos e brasileiros – só mais vívida em gravações modernas. Minczuk A versão original para piano das Bachianas apareceu em 1938, e não tem como se compro- com a Osesp tem andamentos perfeitos, caráter nº 4 tem a liderança de Ortiz em uma com- var se foi composta em 1930 ou oito anos mais atmosférico e é tocada com perfeição sedutora. petição acirrada, inclusive de Alma Petchersky. tarde, para a estreia na íntegra (Villa-Lobos Embora se trate de uma partitura indubitavel- Duas interpretações bem gravadas, de Joanna não se incomodava em colocar a data errada mente popular, há menos gravações do que Brzezinska (Claves) e Alfred Hiller (Etcetera), em seus manuscritos). As populares Bachianas seria de imaginar. Anos antes de sua celebrida- podem ser rejeitadas por não observar a repe- nº 2 foram “reunidas” em 1930, a partir de or- de atual com Gustavo Dudamel, a Orquestra tição do Prelúdio e, assim, comprometer a es- questrações de obras instrumentais de 1917-20. Sinfônica Simón Bolívar gravou-a com Eduardo trutura. Deborah Halász e Sonia Rubinsky são

52 Março 2012 CONCERTO A COLEÇÃO DE GRAMOPHONE

O compositor como contador de casos: o extravagante Villa-Lobos não se incomodava em colocar a data errada em seus manuscritos e mentir sobre o lugar em que compôs suas obras STR/AFP/GETTY IMAGES STR/AFP/GETTY

CONCERTO Março 2012 5��3 54 soberba concerto para piano, com Osorio, ouna exemplificado quena Em nenhumlugarisso está maisbem defesamelhor deumabemromântica. uma abordagem estilística, faz eBátiz a A músicadeVilla-Lobos merece maisque RPO /Bátiz A ESCOLHA ROMÂNTICA a gravaçãodeAnnetteCéline(naBranae,mais loncelos emsegundoplano.Osdoisdiscoscom veículo virtuosísticoparasopranos,comosvio res emconcertoedisco,normalmentecomo De longe,as e violão/piano(1942) subsequentemente arranjada para soprano – primeira versão, apenasÁria(1938), para soprano eoito violoncelos (1938-45) Nº5 BACHIANAS lhor equilíbriogeral. completa, tocadadeformagloriosaecomome com umainterpretaçãoplenamentesoberbae López-Cobos e a Cincinnati SO são os melhores, feito emsienocontextogeral.Contudo,Jesús omissão darepetição,emumandamentoper tificial), maséMinczukomelhordefensorda construindo aintensidadedemodoalgoar o mesmocaminho,commaisforça(embora Michael Tilson Thomas (New World SO) segue lógica paraaomissãodarepetiçãodo vimentos sãolentosdemais,presumivelmentea de tocar, masostemposnostrêsprimeirosmo Sinfônica deOdense.Wagner temumbomjeito com aLouisvilleOrchestra,eJanWagner coma Robert Whitneydepersonalidade,em1977, Hallé em1955(BarbirolliSociety, 10/57),um consistente. As gravações incluem Barbirolli e a abertura, elanãoémaiscompetitivadeforma porém, apesardaintensidadedo te, emdiscoavulso(comas Villa-Lobos estevedisponível,ocasionalmen foram bem em disco: a realização do próprio de outrospodemserignoradoscomsegurança) questração docompositor–osváriosarranjos plêndido, éamelhorquetemosàmão. é excelente,esuaexecução,deandamentoes Steuermann, comopreviamente mencionado, plo deVilla-LoboseChopin(Warner Classics). son Freiresóestádisponívelemumálbumtri (assim comoOrtiz).AbelarealizaçãodeNel fortes, com a última bem rápida no Março2012 As Bachianas nº4 nº 5 EMISc500843-2 Bachianasnº5 , com Barbara Hendricks (foto). CONCERTO

nº 3 paraorquestra(naor , similaraum sãoasmaispopula Bachianas Prelúdio Prelúdio Prelúdio

nº 5 de de

), ), . ------

não se dão ao trabalho de dar o nome do conjunto não sedãoaotrabalhodedaronomedoconjunto tarde, commelhorremasterização,naClaudio) com o Conjunto Ibérico, embora alguns possam com o Conjunto Ibérico, embora alguns possam recomendação maisseguraéClaronMcFadden do YouTube, sobadireçãodeDudamel).Uma final tambéméestridente(emboranãonovídeo te parafacilitar uma dicçãomaisclara,e sua nota tranquilo, na da ção deAnaMaríaMartínez(EscolhadoEditor o fechosejaquaseumgrito.Alouvadarealiza em suarealizaçãocomTilson Thomas,embora estridente. ReneéFlemingestácomvozsoberba maior velocidade;suanotafinalésimplesmente registros agudosda sem força no final da elegante ebemequilibrada;AnaMariaBondisoa é é firme.JillGomezcomoPleethCelloOctet final deBansenãosoacontrolado,enquantoLear assim como a excelente Evelyn Lear. O floreio muito bemcontrolada,emboraalgo“operística”, tação lindamenteexecutada,comasonoridade da FilarmônicadeBerlim,produzoutrainterpre central). JulianneBanse,comosvioloncelistas a os Yale Cellos,temumapontuaçãoalta(embora tar osméritosdasgravações,eArleenAuger, com movimentos sãoumaboaprovadefogoparates -a umaoitavaabaixo.Asnotasfinaisdeambosos português) eelasepoupadanotafinal,atacando mais (talvezparapermitirumamelhordicçãoem Licia Albanese é forte, mas a (Decca) eGalante(Campion).Aperformancede Mesplé (EMI),Garrett(Hyperion),Te Kanawa mente aqui,entãoomitimosasdeDavrath(CBS), similar. Há versões demais para cobrir adequada de Anna Moffo com Stokowski conseguiu status nece umícone,emboraimperfeita.Sóarealização (EMI; tambémdisponívelemTestament) perma pouco guturalna tora, ainda que com vibrato excessivo, ela soa um compositor emseusúltimosanos.Umaboacan tal e,portanto,tinhaumaótimaconexãocomo de violoncelos.CélineéfilhaFelicjaBlumen de Villa-Lobos emqualquercontexto. López-Cobos éuma dasmelhores gravações A interpretação bastante elogiadadeJesús perto deVilla-Lobos como serhumano. música docicloetalvez aquechegamais seja A López-Cobos [Nº 2, 4(orquestral), 8]: A ESCOLHA EXPRESSIVA Ária Bachianas nº8 Gramophone perca ímpeto de forma crítica no episódio percaímpetodeformacrítica noepisódio Dansa Telarc MCD8039 contém algodamaisadorável em 2006) tem um andamento em2006)temumandamento Dansa Dansa atédemais,talveznovamen Ária . Victoria de los Angeles . VictoriadelosAngeles Cincinnati SO e em suas passagens de eemsuaspassagensde e desconfortável nos e desconfortável nos Dansa está lenta de

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obra dessetamanho.SatoMoughalianeAlexan meio aonzeminutos–variaçãoenormeparauma rística. Aduraçãodasperformancesvariadeoitoe de ávidosfagotistas,emumararaincursãocame contudo aatençãodemuitosflautistas,parceiros polifônico. Obramaisbrevedoconjunto,atraiu As para efagote flauta (1938) Nº6 BACHIANAS piano emuitosmais. tal). Há outras para dueto de flauta, trio com tos éumareduçãoparaviolãosolo(RobDigi Korhonen (Ondine).AversãodeTuribio San violão estádisponívelcomPiaFreundeTimo recomendação nogeral. o pacotedaBISfazqueessasejaminhaprimeira possam suplantá-lanessaounaquelapassagem, com grandelimpezae,emboraoutrascantoras A escalada de Brown rumo ao floreio final é feita e BarbaraHendricks(comBátiz)–éexcelente. – assimcomoadeDonnaBrown(comMinczuk) não apreciarasonoridademelosa.Suaexecução rivais nochinelo. transbordante, quedeixa amaioriados é eletrizante, com umvirtuosismotécnico sua pura para efagote, flauta nãoébrincadeira. Por orquestras, ea Nem todas as [Nº 6]: A ESCOLHA INSTRUMENTAL comparação aEdelmann. Pahud, contudo,pareceumpoucoàfrenteem vibrante – 8’37” ao todo –, sem soar afobados; altamente impressionanteserápidosdeforma Emmanuel PahudeFriedrichEdelmannsão a performance mais refinada e cultivada, porém po, a de William Bennett e Robin O’Neill, tem Minha realizaçãofavoritadurantemuitotem abaixo denoveminutos–ecomsonoridadeboa. em contraste,ligeirosdededoelíngua,ficando um programaconstituídodeformasimilar, são, demais. AndreaGriminellieRinoVernizzi, em ficando semenergia;osomtambémébrilhante que sãolentosemambososmovimentosevão Ardith BiondieDonaldJohannessen(Etcetera), e AndréSennedatnaCapolongo,preferíveisa tante. Tenho boaslembrançasdeMichelDebost estão colocadosdeformacomparativamentedis mas ficamlentosdemaisna dre Silvério,naBIS,tocama Bachianas nº6 O arranjodeVilla-Lobosda Pahud, Edelmann joie devivre Bachianas nº 6

, um duo encantador , umduoencantador são um encantador díptico sãoumencantadordíptico , agravação dePahud envolvem Marco Polo F8223527 Ária Fantasia de forma viva, deformaviva, Ária ; também ; também com ------

JOSEF FISCHNALLER/EMI CLASSICS, SHEILA ROCK/EMI CLASSICS, CLIVE BARDA/PAL A COLEÇÃO DE GRAMOPHONE

BACHIANAS Nº 7 PARA ORQUESTRA (1942) Um ícone: a gravação de Victoria BACHIANAS Nº 8 PARA ORQUESTRA (1944) de los Angeles das Bachianas nº 5 As Bachianas nºs 7 e 8 foram pouco gravadas obteve popularidade contínua em comparação às outras. A nº 7 é a maior da série, uma atraente suíte em quatro partes, cujo Prelúdio (Ponteio) lírico e a solene Fuga fi nal (Conversa) servem de moldura para duas inspirações efervescentes, a Giga (Quadrilha caipira) e a Tocata (Desafi o), a qual tem uma indicação Andante quasi allegretto que disfar- ça um movimento de considerável jovialidade. A realização de Bátiz continua persuasiva, ape- sar de forte concorrente de Minczuk. Contudo, Tilson Thomas é ainda mais impressionante, com um resultado maravilhoso, captando o lado sério e o lado irrequieto da obra. A New World Symphony Orchestra toca em nível de primeira linha, com Tilson Thomas saboreando os aspectos bachianos dos movimentos exter- nos. Na Giga, os solistas brilham como foragi- DISCOGRAFIA SELECIONADA dos de um concerto orquestral desconhecido. Minczuk chega perto, mas Tilson Thomas con- segue um toque extra de qualidade. A Oitava é a Cinderela da série. Seus qua- DATA / ARTISTA SELO (DATA DA CRÍTICA) tro movimentos orquestrais foram dedicados GRAVAÇÕES AVULSAS a Arminda Neves d’Almeida (a Mindinha), 1954/58 1, 2, 5, 9 De los Angeles; FNRO / Villa-Lobos EMI M 566964-2 habitualmente citada como segunda mulher 1985/86 1, 5 Auger; Yale Cellos Delos F b DE�041, DE�712 (oas) de Villa-Lobos, embora eles jamais tenham 1987 1, 5 Gomez; Pleeth Cello Octet Hyperion F CDA66257 (12/87) se casado. A mais esquiva das Bachianas tem 1992 1, 5 McFadden; Conjunto Ibérico Canal Grande F CG9�2� superfi cialmente linhas similares à de sua pre- decessora imediata, mas seu caráter musical 2000 1, 5 Banse; 12 Cellists of the BPO EMI B b 556981-2 (11/00) tem uma expressão privada ausente do aspecto 1985/86 1, 5, 7 Hendricks; RPO / Bátiz EMI F 7474��-2 (2/87) extrovertido da nº 7. O coração emocional está 1993 2 Simón Bolívar SO, Venezuela / Mata Dorian F DOR90179 no segundo movimento, Ária (Modinha), um 1995 2, 4, 8 Cincinnati SO / López-Cobos Telarc M CD80�9� (2/96) dos trechos mais adoráveis de todo o ciclo. A 1958 3 Blumental; Filarmonica Triestina / Toffolo Brana F BR0001; S e BR0029 nº 8 se mostrou extremamente difícil de “fazer 1974 3 Ortiz; New Philharmonia Orch / Ashkenazy EMI S b 09470�-2 certo”. A gravação do compositor é uma bagun- 1974 4 Freire Warner S c 2564 6�676-2 ça; mesmo Bátiz tem problemas. A de Minczuk 1985 4 Ortiz Decca F 417 650-2DH (12/87 – nla) é boa, mas é López-Cobos, com a Cincinnati 1988 4 Petchersky ASV F CDDCA607 (9/88) Symphony Orchestra, quem captura de forma 1995 4 Halász BIS F BIS-CD712 mais mágica a beleza elusiva da obra. 2004 4 Rubinsky Naxos S 8 555717 (1/05) 2000 4 Odense SO / Wagner Bridge F BRIDGE9129 (11/0�) BACHIANAS Nº 9 1996 4, 5, 7, 9 Fleming; New World SO / Tilson Thomas RCA F 09026 685�8-2 (�/97) para vozes ou cordas (ambas 1945) 1951 5 Albanese; 8 Cellos / Stokowski Testament M SBT1414 As Bachianas nº 9, um Prelúdio e uma Fuga 1960s 5 Lear; cellos / Zillig VAI F VAIA1049; F b VAIA1245 (ecoando o formato original das Bachianas 1964 5 Moffo; American SO / Stokowski RCA F GD878�1 (�/97) nº 1), são, na versão coral, um desafi o para o can- 1971 5 Bondi; Paris Soloists / Fantapié Divine Art M b 21209 to, requerendo um coro de primeira linha como 1984 5 Céline; ensemble / Shamban Brana F BR0020; Claudio F CB48�4-2; os BBC Singers – e a versão deles, com Odaline 2000 5 Martínez; Prague Phil / Mercurio Naxos S 8 557827 (�/06) de la Martínez, estabeleceu a referência. Mais 1987 6 Bennett, O’Neill Hyperion B CDH55057 tarde, houve forte competição do Coro da Osesp, 1988 6 Griminelli, Vernizzi Arts B 47200-2 com Minczuk – cerca de um minuto mais rápido 1993 6 Pahud, Edelmann Marco Polo F 8 22�527 – e, mais recentemente, do SWR Vocal Ensemble 1992 9 BBC Sgrs; Lontano / De la Martínez Lorelt F LNT102 Stuttgart, regido por Marcus Creed. A dicção das 2010 9 SWR Vocal Ens, Stuttgart / Creed Hänssler Classic F CD9� 268 versões de Minczuk e Creed pode soar levemente 1995 9 I Musici, Montreal / Turovsky Chandos F CHAN94�4 (5/96) afetada, apesar de as credenciais do coro de São 2002 9 Iruzun; Lontano / De la Martínez Lorelt F LNT115 Paulo para a pronúncia serem impecáveis; mas ambas são preferíveis à realização curiosamente CICLOS empolada de Sylvain Cambreling – em especial 1954/58 French Nat Rad Orch / Villa-Lobos EMI S f 028202--2 (A/11) na Fuga – com a EuropaChorAkademie (Glor 1985/87 RPO / Bátiz EMI S c 50084�-2 (11/87R) Classics). No fi nal das contas, a versão mais con- 1987 Brasil SO / Karabtchevsky Iris M c �001 84� (2/02) vincente é a dos BBC Singers. 2004/05 Nashville SO / Schermerhorn, Mogrelia Naxos S c 8 557460/62 (12/05) A versão para orquestra de cordas tem 2002/06 São Paulo SO / Minczuk BIS F c BIS-CD1250, 1400 (2/07), 1410 (12/07) (oas)

CONCERTO Março 2012 55 A ESCOLHA GERAL Osesp / Roberto Minczuk BIS F c BIS-CD1250, 1400, 1410 (oas) A precisão de conjunto, a clareza interpretativa e o brilho sonoro das gravações de Minczuk já fariam delas fortes concorrentes para o primeiro lugar, mas a inclusão de versões O compositor como regente: a gravação de Villa-Lobos alternativas das nºs 4 e 9 fazem das Bachianas nº 1, em particular, permanece insuperável delas também uma boa opção de

PERSONALITIES, JULIANA COUTINHO/BIS JULIANA PERSONALITIES, compra. Essa é a coleção para ter.

mais exposição em disco e também se revela Vez ou outra foi ouvida a opinião de que as RPO. Contudo, os solistas das nºs 3 (José Fegha- mais satisfatória. A gravação de Villa-Lobos, Bachianas, com sua construção pouco usual, li) e 5 (Rosana Lamosa) não chegam ao nível de com um belo fraseado, é uma das melhores do não sofrem com a aspereza das performances, nenhum da EMI. Algumas vezes, o som errático ciclo. Tilson Thomas e Minczuk se beneficiam que espelhariam o crescimento desordenado da Naxos consegue grande clareza (o piano no de som superior e maior precisão na performan- da floresta tropical. A segunda coleção da EMI, final da nº 2), mas outras vezes não consegue ce, e as obras que estão junto são programas com a Royal Philharmonic Orchestra, regida capturar detalhes (o fagote no movimento pre- atraentes. Odaline de la Martínez e Lontano por Bátiz na década de 1980, foi desenvolvi- cedente). Andrew Mogrelia foi chamado para captam a essência da obra com um grupo pe- da a partir do sucesso da gravação de Barbara fazer uma boa interpretação da nº 1 depois da queno de cordas, dando às texturas um sentido Hendricks da nº 5 (combinada com nºs 1 e 7), morte de Schermerhorn e, embora a coleção em comparativamente cru. I Musici de Montreal traz refinamento consideravelmente maior às geral seja um tributo adequado ao distinto regen- e Yuli Turovsky produzem um som maior em texturas orquestrais e ao tipo de virtuosidade te, ela segue a trilha de Bátiz, porém sem o som sua bela gravação, mas, no final, as versões às ausente da coleção do compositor – embora superior e a fineza orquestral e interpretativa. quais eu volto mais são a do compositor e a de gravações individuais feitas por outras mãos O único ciclo que poderia atender à reivin- Minczuk; por força do andamento eletrizante tenham aberto esse caminho. Apesar de alguns dicação real de ser completo é o da BIS, com e da gravação espetacular da BIS, Minczuk é tempos apressados, o mundo sonoro único de a Osesp, regida por Roberto Minczuk. Seus o vencedor. Villa-Lobos tanto eletriza quanto encanta nas três discos bem fornidos contêm ambas as ver- mãos de Bátiz, do pianista Jorge Federico Oso- sões das nºs 4 e 9, omitindo apenas os arranjos CICLOS COMPLETOS rio e da EMI – um tributo à excelência da RPO para voz e violão/piano da festejada Ária da Não há ciclo completo gravado, apesar das di- em meados dos anos 1980. Nessa época, Isaac nº 5 – portanto, as Bachianas são onze em vez versas afirmações em contrário, mas um chega Karabtchevsky gravou as Bachianas orques- de nove. A execução orquestral está lindamente perto. Villa-Lobos gravou a primeira série “or- trais com a Orquestra Sinfônica Brasileira para equilibrada, bastante refinada (provando que a questral” completa, omitindo o original para o selo Iris (um insípido disco de excertos foi lan- música não precisa de contornos ásperos) e com piano da nº 4 e coral da nº 9, para a EMI France, çado em 2007), que, apesar de alguns solistas textura fina, permitindo maior clareza no som e na década de 1950 – gravações relançadas re- impressionantes – ninguém menos que Nelson um sentido mais neoclássico nas interpretações, centemente. Dessa coleção, um sub­item com Freire na nº 3 e Leila Guimarães na nº 5 –, não em oposição a outras realizações, mais “român- as de nºs 1, 2, 5 – com Victoria de los Angeles é concorrente consistente para a coleção de Bá- ticas”. A visão geral de Minczuk é convincente, em voz brilhante – e 9 desfrutou de popularida- tiz. O som da Iris também não é de primeira. o som da BIS, o melhor de todos, e os solistas, de contínua, é classificada como uma das gra- Quando Kenneth Schermerhorn e a soberbos. Como já mencionado, Jean Louis vações de maior sucesso de música do século Nashville SO gravaram o ciclo para a Naxos, Steuermann toca as nºs 3 e 4 com grande ha- XX e raramente está fora de catálogo (embora apenas as versões orquestrais foram apresenta- bilidade, incluindo a repetição no Prelúdio da o primeiro disco de Villa-Lobos que encontrei das, assim como nas coleções da EMI e na de nº 4. E Donna Brown oferece concorrência a tenha sido o LP de 1973 de Paul Capolongo Karabtchevsky, enfraquecendo a reivindicação Hendricks na nº 5; a moderna gravação as colo- para a EMI, com as de nºs 2, 5, 6 e 9). A auto- de ser integral. E, enquanto a EMI oferece ou- ca agora à frente da de Victoria de los Angeles. ridade das interpretações de Villa-Lobos é in- tros complementos em suas várias encarnações, Bátiz, então, fica com a medalha de pra- questionável; elas seguem altamente divertidas Iris e Naxos evitam até isso. Em ambas as cole- ta pela série “orquestral”, com interpretações e, em alguns lugares, inestimáveis, como no ções, algumas das performances passam muito cheias de vida. Mas Minczuk é a única escolha suingue soberbo da nº 2 ou na intensidade sem do tempo, como a nº 3 de Schermerhorn, que real para as Bachianas completas – sua coleção, rivais das cordas no Prelúdio (Introdução) da ultrapassa até mesmo a oficialmente mais longa com a maioria das versões alternativas, é pelo nº 4. Contudo, suas limitações técnicas como (nº 7) dos outros lançamentos em mais de três menos do mesmo nível dos rivais, quando não regente aparecem o tempo todo, com entradas minutos. A Nashville SO toca de modo sólido, superior, e com som melhor. [Tradução: Irineu erradas, conjunto frouxo e afinação variável. tendo se aproximado nas nºs 7 a 9 bastante da Franco Perpetuo]

56 Março 2012 CONCERTO CARLOS GOMES – Um tema em questão Modernismo brasileiro, encontrou na obra do com- A ótica modernista e a visão de Mário de Andrade positor vasto material para pesquisa e crítica. O livro Lutero Rodrigues traz também a famosa carta de Mário dirigida ao poeta Lançamento Editora Unesp. 326 páginas. R$ 49,00. Menotti Del Picchia, defendendo a posição de uma Desconto de 10% para assinantes. nova escuta da obra de Carlos Gomes. Entre outros Antônio Carlos Gomes, mais que um grande artista brasilei- muitos estudos feitos a respeito do compositor, Lutero ro, é considerado por vários musicólogos “o primeiro gênio Rodrigues aborda o modo pelo qual os modernistas musical não só da América do Sul como de todo o Novo usaram a música de Carlos Gomes como um dos Mundo”. O músico, que viveu entre 1836 e 1896, foi logo elementos de difusão do movimento. Minuciosamen- reconhecido pelos intelectuais do século XIX, tornando-se, te elaborado, o título resgata a memória dos princípios posteriormente, alvo de grande interesse do movimento da música e musicologia brasileiras. Membro da modernista. Agora, o livro de Lutero Rodrigues realiza Academia Brasileira de Música, Lutero Rodrigues atua um aprofundado estudo sobre trabalhos biográficos e como professor-doutor do Instituto de Artes da Unesp. bibliográficos que registram sua trajetória. O estudo mostra É também regente e pesquisador, tendo priorizado o como Mário de Andrade, um dos principais escritores do repertório brasileiro, do qual é grande divulgador.

ESTÉTICA DA SONORIDADE ERUMAVEZ... umapessoaqueouviamuitobem Didier Guigue Carlos Kater Lançamento Perspectiva / Editora UFPB / CNPq. 406 páginas. R$ 68,00. Lançamento Musa. 96 páginas, livro de apoio, 1 CD. R$ 60,00. Desconto de 10% para assinantes. Desconto de 10% para assinantes. Uma das mais proeminentes figuras da compo- Educador, musicólogo, compositor e, acima de sição musical do século XX, o francês Claude tudo, músico, Carlos Kater é detentor de uma Debussy é autor de uma obra marcante, obri- robusta produção musical que se materializa gatória no repertório de grandes orquestras e em peças musicais, aulas, palestras e uma de grandes concertistas de piano, instrumento respeitável produção bibliográfica. Entretanto, para o qual legou um enorme repertório. seu mais recente produto literário é o resultado Normalmente associado ao Impressionis- de suas atividades como pedagogo musical. Ele mo, Debussy foi antes de tudo descobridor apresenta as aventuras de uma personagem im- e inventor de sonoridades e, desta forma, provável, justamente umapessoaqueouviamui- passou a exigir que nossos ouvidos abrissem tobem (grafado desta forma mesmo, tudo junto) numa mata espaço para apreciar os coloridos e as texturas por detrás da noção rica de sonoridades – como cantos de animais e sons da nature- tradicional de nota musical. Por sua vez, trata-se de uma maneira za – ao mesmo tempo que propõe jogos de escuta, percepção, de encarar o artesanato da criação musical herdado por sucessivas memória e reconhecimento, com ênfase nos sons de animais gerações de compositores até os dias atuais. É justamente uma brasileiros. O livro contém páginas ricamente ilustradas, cerca investigação sobre essa herança debussyniana que o professor de noventa verbetes de animais (cujos cantos são apresentados Didier Guigue realiza neste título. Tomando como ponto de ludicamente) e é acompanhado de um belo CD com 52 faixas, partida um sólido estudo das características gerais da música para que compreende um áudiolivro, novemicrocomposicões e mais piano do célebre compositor francês, Guigue analisa de que forma de quarenta faixas de jogos sonoro-musicais. O autor concebeu seus acordes reverberam na obra para piano de grandes mestres da também um “livro de apoio” dirigido a professores, educado- música contemporânea, tais como Messiaen, Boulez, Stockhau- res musicais e qualquer pessoa que deseje compartilhar dessa sen, Berio e Lachenmann. Rica em exemplos musicais, a obra proposta junto a familiares. Material de uso fácil e prático, con- torna-se presença obrigatória na estante de todos interessados por cebido para na educação da escuta, possui belo projeto gráfico composição e música moderna de maneira geral. com ilustrações do artista plástico Rubens Matuck.

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO – 100 ANOS formada não apenas por grandes nomes da música clássi- Palco e plateia da sociedade paulistana ca, mas também da dança, do teatro e da música popular Organização de Carlos Eduardo Martins Macedo tiveram no famoso palco da Praça Ramos de Azevedo Fotos de Cristiano Mascaro (homenagem ao arquiteto que o projetou) emocionantes Textos de Marcia Camargos momentos de glória, além de ter abrigado um dos maiores Lançamento Dado Macedo Produções. 191 páginas. R$ 98,00. eventos da cultura brasileira, a Semana de Arte Moderna, Desconto de 10% para assinantes. em 1922. São estas e outras interessantes facetas os temas Em setembro do ano passado o Teatro Municipal de São abordados nesse livro, que faz parte das comemorações Paulo celebrou seu centenário. Um dos mais importantes oficiais realizadas pela prefeitura. O volume conta com teatros brasileiros, o municipal paulistano foi o marco de organização de Carlos Eduardo Martins Macedo, fotos um ciclo econômico e cultural da hoje maior cidade do de Cristiano Mascaro e textos de Marcia Camargos. país e pelo seu palco passaram os mais importantes artistas O livro fascina por sua luxuosa produção visual, rica em nacionais e internacionais. Desde a noite de abertura nos fotos da época da inauguração do teatro, que se alonga primórdios do século passado, quando por lá pisou o aclama- com o passar dos anos, constituindo verdadeiro testemu- do barítono italiano Titta Ruffo, uma verdadeira constelação nho fotográfico de uma cidade que não para de crescer.

CONCERTO Março 2012 57��

A Gravadora Movieplay e o selo Naxos com orgulho apresentam a primeira gravação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo com sua nova regente Marin Alsop

www.movieplay.com.br À venda nas melhores livrarias e lojas do Brasil email: [email protected] PROKOFIEV – Sinfonia n° � e O ano de 1941 Prokofi ev, uma das especialidades de Alsop. Em seu primei- Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo ro registro com a mais prestigiada orquestra brasileira, ela Marin Alsop – regente interpreta a Sinfonia n° 5, uma das mais celebradas obras Lançamento Naxos/Movieplay. Nacional. R$ 3�,00 do compositor. Considerando como referências as críticas A norte-americana Marin Alsop só assume ofi cialmen- dos concertos que Alsop fez com esta obra, a gravação te neste ano como regente titular da Orquestra Sin- tem tudo para agradar mesmo os mais exigentes ouvidos, fônica do Estado de São Paulo (Osesp). Entretanto, que conta com uma Osesp especialmente inspirada sob ao longo da temporada passada, o público da Sala São sua batuta. O álbum traz também a suíte sinfônica O ano Paulo já pôde se deliciar com a técnica e a musicalidade de 1941, que Prokofi ev escreveu no mesmo ano indicado da “maestra” mais importante da atualidade. Dentre em seu título. A obra remete à data em que a então União os projetos que ela trouxe para o Brasil está a gravação Soviética teve que evacuar a região do Cáucaso – aconteci- da integral das sinfonias do compositor russo Serguei mentos dramáticos testemunhados pelo próprio autor.

GINASTERA – Cello Concertos WAGNER, BERLIOZ, MUSIC FOR SOLO CLARINET THE ROMANTIC VIOLINIST Bamberg Symphony Orchestra BEETHOVEN – Overtures Eduard Brunner – clarinete A Celebration of Joseph Joachim Mark Kosower – violoncelo Chicago Symphony Orchestra Lançamento Naxos. Importado. Royal Stockholm Lothar Zagrosek – regente Georg Solti – regente R$ 30,00 Philharmonic Orchestra Lançamento Naxos. Importado. Lançamento Decca. Importado. As origens do clarinete remontam Daniel Hope – violin R$ 30,00 R$ 39,90 a um antigo instrumento barroco Sakari Oramo – regente O compositor portenho Alberto A década de 1970 foi uma espécie chamado chalumeau. Foi a partir Lançamento Deutsche Grammophon. Ginastera foi um dos maiores de Eldorado para a indústria fo- do fi nal do século XVIII que ele Importado. R$ 44,90 expoentes do Nacionalismo na nográfi ca clássica. Foi o momento começou a ganhar relevância, tan- Um dos grandes responsáveis pela América Latina e um grande nome quando, aliado ao estabeleci- to como integrante da orquestra consolidação do som do violino da música de concerto argentina mento comercial do segmento, sinfônica quanto em formações romântico foi o violinista húngaro do século XX. Em sua extensa desenvolveram-se novos recursos de câmara. O repertório também Joseph Joachim (1831-1907), que produção, Ginastera abordou de tecnológicos, que permitiam passou por profundas revoluções ao longo de sua carreira travou forma sistemática temas ligados à grande qualidade sonora nos de escrita e sonoridade a partir parcerias com mestres como história e ao imaginário popular famosos “bolachões”. Porém, com das grandes mudanças ocorridas Brahms e Max Bruch. Pois é tanto dos argentinos como de o início da era do CD, importantes na música do século XX. Porém, justamente este universo regado outros povos latino-americanos. títulos fi caram indisponíveis neste devido ao fato de ser um instru- por abundantes vibrati que o Porém, outra faceta importante formato, e a ideia da série The mento essencialmente monódico, violinista britânico Daniel Hope de sua produção diz respeito a Originals – Legendary Recordings o clarinete impôs aos composito- visita neste álbum. Junto com a obras de caráter mais universal, é justamente resgatar, em formato res o desafi o de lidar com um dos Royal Stockholm Philharmo- ou seja, àquelas em que lançou digital, algumas destas preciosida- mais fundamentais parâmetros da nic Orchestra, sob regência de mão dos grandes gêneros clássico- des. Um destes tesouros é o álbum escuta musical: a melodia. Este é Sakari Oramo, ele abre com uma -românticos. Este é o caso de seus em que o regente húngaro Georg o universo que o clarinetista suíço brilhante interpretação do concer- dois concertos para violoncelo Solti conduz os mais celebrados radicado na Alemanha Eduard to de Bruch, obra que Joachim es- e orquestra. Compostos em trechos orquestrais de óperas Brunner desbrava neste interes- treou em 1868. O repertório deste momentos distintos da carreira do de Richard Wagner. À frente da sante álbum solo, em que reúne precioso registro da arte de Hope é compositor, ambos são marcados Chicago Symphony Orchestra, obras de nomes consagrados da completado por outros composi- por um lirismo intenso, aliado Solti se envereda pela complexa cena contemporânea, tais como tores do círculo íntimo do célebre ao peculiar colorido rítmico e teia orquestral das aberturas de Luciano Berio (Lied), Henri Pous- violinista húngaro, tais como tímbrico de Ginastera. Aqui, essas O holandês voador e Tannhäuser, seur (Madrigal I), André Jolivet Brahms (Scherzo da Sonata F-A-E; singulares obras estão a cargo do além dos prelúdios de Os mestres (Ascèses), além de outros nomes Danças húngaras nºs 1 e 5 e a violoncelista norte-americano cantores de Nuremberg e Tristão que merecem ser apreciados, canção Geistliches Wiegenlied, Mark Kosower, que inclusive e Isolda, da qual também é execu- tais como Hans Ulrich Lehmann, com Anne-Sofi e von Otter); chegou a trabalhar junto à viúva tada a parte instrumental da cena Fabio Nieder, Jörg Widmann, Dvorák (Humoresque); Schubert de Ginastera, também violoncelis- fi nal, o famoso Liebestod. Apesar Toshio Hosokawa, Arthur Lourié, (Auf dem Wasser zu singen) e ta, sua obra para violoncelo. Neste de Wagner ser o ponto central, Edison Denisov e Alexander Clara Schumann (Romanze). álbum, Kosower é acompanhado Solti incluiu as aberturas Les Goehr. Deste, Brunner interpreta O álbum traz ainda duas composi- pela competentíssima Orquestra Francs-Juges, ópera incompleta de uma interessante paráfrase sobre ções do próprio Joachim – Roman- Sinfônica de Bamberg, sob a Berlioz, além da terceira abertura Il combatimento di Tancredi e ze e Notturno –, testemunhos da batuta de Lothar Zagrosek. Leonora, op. 72c, de Beethoven. Clorinda, de Monteverdi. sensibilidade desse mestre.

Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br CONCERTO Março 2012 �9 BACH ARAÚJO VIANNA CHOPIN MENDELSSOHN Concertos para cravo solo Olinda Allessandrini – piano Mazurcas, Valsas e Estudos Canções sem palavras Roberto de Regina Adriana de Almeida – soprano Carmen Adnet – piano Sonia Rubinsky – piano Lançamento independente. Nacional. Lançamento independente. Nacional. Lançamento independente. Nacional. Lançamento Algol. Nacional. 2 CDs. R$ 25,00 R$ 22,70 R$ 22,70 R$ 44,00 Hoje, a música historicamente Personalidade relevante da vida Não há dúvida que a obra de Ao longo de todo o Romantismo, orientada – ou “música antiga”, musical gaúcha do século XIX, Frédéric Chopin ocupa lugar de música e poesia desenvolveram como se falava antigamente – o maestro e compositor Araújo destaque no repertório pianístico uma rica e intricada relação. Por ganha cada vez mais interesse dos Vianna partiu para Europa com clássico e, por isso, toda nova meio da ópera, do lied (canção músicos e do público brasileiro. apenas vinte e dois anos, para es- interpretação desperta interesse. alemã para voz e piano) ou do Porém, décadas atrás, a compreen- tudar em Milão, na Itália. Araújo Chopin foi o cerne da vivência poema sinfônico (no qual o texto são e a interpretação do repertório Vianna dedicou-se à construção de musical da pianista capixaba programático completa o conteú- barroco seguindo pistas do que te- um respeitado catálogo de obras, Carmen Adnet. Com intensa ati- do da parte orquestral), a relação ria sido as práticas interpretativas que inclui duas óperas (Carmela vidade no exterior, Adnet estudou entre a comunicação verbal da da época já despertavam vivo inte- e Rei Galaor) e muita música de a fundo a obra de Chopin a partir poesia com a não verbal da música resse em Roberto de Regina. Na câmara. Dessa produção, destaca- de sua estada em Varsóvia, quando foi a pedra sobre a qual se baseou década de 1970, ele fundou um -se, por um lado, sua produção para participou do primeiro Concurso considerável parcela da criação dos primeiros grupos regulares de- piano solo, e por outro, as canções, Internacional Chopin realizada musical do século XIX. Porém, ca- dicado a essa proposta, a prestigia- repertório visitado pela pianista após o término da Segunda Guerra beria ao compositor alemão Felix da Camerata Antiqua de Curitiba, Olinda Allessandrini e pela Mundial. Na Suíça, Adnet se Mendelssohn-Bartholdy alcançar em atividade até os dias de hoje. soprano Adriana de Almeida. aperfeiçoou com Josef Turczynski, o suprassumo dessa relação com Paralelamente à vida de maestro, A influência da cultura musical pianista que participou da reedição o ciclo de obras para piano solo Regina se dedicou ao repertório italiana fica especialmente viva das obras de Chopin realizado por designado como Canções sem para cravo, tendo inclusive sido em algumas de suas canções, tais Ignacy Jan Paderewski, uma das palavras. Distribuídos ao longo o responsável pela construção do como em Primi palpiti, Ai mai maiores autoridades na obra do de oito volumes, compostos entre primeiro instrumento feito moder- pensato, Ninna-Nanna, Romanza célebre compositor. É o material 1829 e 1845, em seus lieder sem namente no país. Com dezenas del dolore e Un organetto. produzido por Paderewski-Turc­ textos, para muitos Mendelssohn de álbuns na bagagem, o músico Porém, Vianna matinha um vívido zynski que a pianista utiliza como atingiu o ápice da ideia de música carioca lança aos 85 anos mais interesse pela música francesa, ponto de partida para as obras absoluta, ao deixar a cargo do ou- uma gravação, agora dedicada tanto em sua obra vocal (Prière reunidas neste álbum, que abre vinte a construção de um sentido aos concertos para cravo solo de au printemps, Sur l’eau, Je t’aime com uma inspirada sequência de poético-musical. Assim, trata-se de Johann Sebastian Bach (números Ninon e L’amour au printemps) mazurcas (op. 63, nºs 2 e 3, op. 41 uma tarefa de fôlego gravar, numa 4, 6 a 10, 12 e 15). Obras singu- como em sua obra para piano solo nº 2 e op. 67 nº 4), à qual se segue talagada só, a íntegra dessa obra, lares, elas encerram grande carga (Impromptu e Rêverie). Além des- a interpretação da Impromptu missão cumprida com heroísmo e de virtuosismo, ao mesmo tempo ses títulos, o repertório traz ainda op. 29 nº 1 e do Noturno op. 9 musicalidade pela pianista brasilei- que em seu estilo percebe-se os uma expressiva quantidade de nº 3. Antes de encerrar com dois ra Sonia Rubinsky neste álbum perfumes venezianos e a marca da música “nacional” de Vianna, tal Estudos do op. 10 (nºs 3 e 9), a gravado em Paris. Rubinsky mos- música de Antonio Vivaldi, uma como as canções Amor e Maria, pianista executa as valsas op. 34 tra especial sensibilidade para o das principais influências na arte além de Marcha humorística e no 3, op. 70 no 1 e op. 64 nºs 2 e 1 lirismo que Mendelssohn conferiu do grande mestre de Leipzig. Dança, ambas para piano. (a famosa “Valse de l’adieu”). a essas preciosidades pianísticas.

DVD Jerusalém a horda de cruzados liderada por Rinaldo, com ROSSINI – Armida quem a heroína viverá um complexo e perigoso roman- The Metropolitan Opera ce. Lully, Händel, Gluck, Salieri, Haydn e Dvorák foram Renée Fleming, Lawrence Brownlee alguns dos compositores que compuseram ópera dedicada Lançamento Decca. Importado. 2 DVDs. R$ 83,00 a essa mulher singular, mas foi a versão que Gioachinno Na história da ópera não faltam exemplos de femmes fatales, Rossini estreou em 1817 que se mantém no repertório das mulheres sedutoras que conduzem o homem à desgraça. companhias de ópera modernas. Nesta inspirada produção Mais raras, e por isso também sedutoras, são as heroínas, de Mary Zimmerman para o Metropolitan de Nova York mulheres que inspiram pela coragem e pela atitude sem – que aposta na mistura de estilos em seu discurso cênico – deixar de lado os encantos de sua beleza e sua sensualidade. coube à soprano norte-americana Renée Fleming conferir Poucas heroínas foram mais cortejadas que Armida, que vida à personagem fascinante, junto ao tenor Lawrence com seus encantos tinha a função de manter distante de Brownlee e ao maestro Riccardo Frizza.

60 Março 2012 CONCERTO Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br SÃO PAULO, SP Coli. Sempre terças-feiras, das 14h15 às 16h15; de RIO DE JANEIRO, RJ 6 de março até 26 de junho. Música: O romantismo CORAL CANTICORUM JUBILUM. Vagas abertas germânico, com Irineu Franco Perpetuo. Sempre A ÓPERA NA LITERATURA: UMA INÚTIL PRECAU- nos naipes de tenor e baixo. Ensaios às quartas- quintas-feiras, de 1º de março até 28 de junho, das ÇÃO! Palestras sobre a contribuição da literatura à feiras, das 19h às 22h, no bairro de Campos Elíseos. 14h30 às 16h30. Mensalidade: R$ 310. Local: Rua ópera. Terça-feira 13 de março às 18h30: Richard Repertório variado. Informações e inscrições: tel. Augusta, 2161 – Tel. (11) 3082-1830 – augosto@uol. Strauss e Hofmannsthal – Elektra. Com Ivo Barbie- (11) 3666-0783, com a regente Muriel Waldman. com.br – www.augosto.com.br. ri, Osvaldo Ferreira e André Paes Leme. Terça-feira 27 de março às 18h30: Donizetti e Walter Scott – FALANDO DE MÚSICA NA OSESP. Palestras minis- CORAL CULTURA INGLESA. Inscrições abertas. Lucia di Lammermoor. Com Vivian Wyler, Luiz Paulo tradas pelo maestro Leandro Oliveira, abordando Participação gratuita. Repertório erudito e peças Sampaio e Alberto Renault. Local: Centro Cultural os compositores e as obras do concerto do dia. inéditas de compositores brasileiros. Ensaios aos Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Tel. Duração de 50 minutos, quintas e sextas-feiras às sábados, das 15h30 às 19h30, no Centro Brasileiro (21) 3808-2020. Entrada franca. Britânico – Rua Ferreira de Araujo, 741 – 1º­ andar – 19h45 e sábados às 15h15. Entrada franca. Local: Pinheiros. Informações: tel. (11) 3039-0575 – Sala São Paulo – Sala Carlos Gomes. Informações: III CONCURSO INTERNACIONAL BNDES DE PIANO DO [email protected]. tel. (11) 3367-9611 – www.osesp.art.br. RIO DE JANEIRO. Homenagem a Almeida Prado. De 25 de novembro a 8 de dezembro. Prêmios em MOZARTEUM BRASILEIRO. Renovação e assinaturas CORAL MUSIC CENTER. Grupo novo. Aprendizado de dinheiro e concertos. Direção artística: Lilian Barretto. 2012: tel. (11) 3815-6377 – www.mozarteum.org.br. noções básicas de técnica vocal e canto, percep- Inscrições: www.concursopianorio.com. ção auditiva e afinação. Ensaios quartas-feiras, das MÚSICA NA CABEÇA. Série de palestras, encontros e 19h às 21h. Não é necessária experiência anterior. CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Musicali- debates na Sala São Paulo. Quarta-feira 14 de março Investimento: R$ 82 por mês, para não alunos. zar na escola – Agindo, refletindo e interagindo às 19h30: palestra sobre a obra de Villa-Lobos, com Local: Music Center Núcleo de Ensino Musical – Rua musicalmente com crianças de 0 a 8 anos, com Leopold Waizbort (USP). Entrada franca. Local: Sala José Maria Lisboa, 921 – Jardins – Tel. (11) 3889- Cláudia Leão. Para professores e estudantes de São Paulo – Praça Júlio Prestes. Informações e inscri- 9084 – www.music-center.art.br. música, educadores e professores de educação ções: tel. (11) 3367-9611 – www.osesp.art.br. básica. Sábados 24 de março, 14 de abril, 12 de CORAL VOX AETERNA. Vagas abertas nos naipes de OCUPAÇÃO DA SALA FUNARTE nas áreas de música, maio e 16 de junho, das 9h às 17h. Valor: R$ 350. tenor e baixo. Ensaios às segundas-feiras, das 19h teatro, circo e dança. Informações e edital: www. Local: Conservatório Brasileiro de Música – Av. Graça às 22h, no bairro de Campos Elíseos. Repertório de funarte.gov.br. Aranha, 57. Informações e inscrições: tel. (21) 3478- música sacra de todos os credos e todos os estilos e 7600 – [email protected]. em todas as línguas. Informações e inscrições para ORQUESTRA DE CORDAS LAETARE. Inscrições aber- testes: tel. (11) 3666-0783 das 10h às 16h, em dias tas para profissionais em todos os naipes. Ensaios OCUPAÇÃO DA SALA FUNARTE nas áreas de música, úteis, com a regente Muriel Waldman. aos sábados pela manhã. Informações e fichas de teatro, circo e dança. Informações e edital: www. inscrição para os testes no site www.laetare.com.br. funarte.gov.br. CURSO DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL. Com Sergio Moli- . na. Análise de obras a serem apresentadas na tem- OSB – ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA. Assina- ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA Assinaturas : até 17 de março. Informações: tel. (21) 2568- porada da Osesp na Sala São Paulo. Aulas ilustradas turas 2012 para Série Safira (cinco concertos) em 2012 8742 – www.petrobrasinfonica.com.br. com gravações e DVDs. Sempre segundas-feiras, das São Paulo. Renovação: de 19 a 23 de março. Trocas: 20h às 22h. Dias 5, 12 e 19 de março: Mahler – de 24 a 26 de março. Assinaturas novas: de 27 de A canção da terra (Concertos 22, 23 e 24 de março). PRÊMIO FUNARTE DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICA. março a 5 de abril. Informações e vendas: tel. (11) Seleção de obras inéditas para estreia na XX Bienal Dias 26 de março e 9 de abril: Dvorák – Concerto 3522-7100 – www.osb.com.br. Ingressos avulsos: a para violoncelo e orquestra (Concertos 12, 13 e 14 de Música Brasileira Contemporânea, no segun- partir de 20 de abril na Bilheteria da Sala São Paulo do semestre de 2013. Para compositores brasilei- de abril). Mensalidade: R$ 200, aula avulsa R$ 75, e www.ingressorapido.com.br. alunos novos: primeira aula grátis. Local e informa- ros ou radicados no país há no mínimo três anos. Escolha de duas obras sinfônicas, também orquestra ções: Espaço Cultural É Realizações – Rua França Pinto, OSUSP – ORQUESTRA SINFÔNICA DA USP. Assinatu- de sopros; três obras para orquestra de câmara e 498 – Vila Mariana – Tel. (11) 5572-5363 – eventos@ ras 2012 e ingressos avulsos: www.ingressorapido. três para orquestra de cordas; seis obras para con- erealizacoes.com.br – www.erealizacoes.com.br. com.br. Informações: tel. (11) 3091-3063. juntos de seis a dez intérpretes; oito para coros ou CURSO DE EXTENSÃO Conhecendo a ópera. Com Ser- SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA. Exposição para trios, quartetos ou quintetos instrumentais e/ gio Casoy. Tema: a morte por amor. Dia 6 de março: de fotos: Dança das imagens, com fotos de João ou vocais, ou para música eletroacústica mista; oito Andrea Chénier, de Giordano. Dias 13 e 20 de março: Caldas, Reginaldo Azevedo, Silvia Machado, Willian para solos e duos instrumentais e/ou vocais, ou Roméo et Juliette, de Gounod. Dia 27 de março: Aguiar e Alceu Bett. De 10 a 31 de março, na Esta- para obras acusmáticas. Prêmios em dinheiro (en- O navio fantasma, de Wagner. Sempre terças-feiras, ção da Luz. Entrada franca. tre R$ 8.000 e R$ 30.000) e concertos. Inscrições das 18h45 às 22h. Local: FASM – Faculdade San- até 28 de setembro. Informações e edital: www. ta Marcelina – Rua Dr. Emílio Ribas, 89 – Perdizes. SEMINÁRIO – Evolução do Pensamento Filosófico funarte.gov.br. 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XI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE VIOLÃO VITAL (21) 4002-0019 – www.dellarte.com.br. CURSO Pelos caminhos da ópera. Com Sergio MEDEIROS. De 28 de abril a 1º de maio. Recitais, Casoy. Exibição de óperas completas em DVD, com palestras, cursos, workshops, master classes, mesa- SÉRIE SALA CECÍLIA MEIRELES. Assinaturas 2012. comentários. 2 de março: Palestra ilustrada: A pre- -redonda. Inscrições e informações: http://semina- Informações: tel. (21) 2568-8742 e 2568-7005. sença do vinho na ópera. 9 e 16 de março: Nabuc- riovitalmedeiros2012.blogspot.com/. co, de Verdi. 23 e 30 de março: Samson et Dalila, de Saint-Saëns. Sempre sextas-feiras, às 14h15. SOCIEDADE CULTURA ARTÍSTICA. Assinaturas 2012: OUTRAS CIDADES Local: MuBE – Av. Europa, 218 – Jardim Europa. Ins- tel. (11) 3258-3344 – www.culturaartistica.com.br. crições e informações: (11) 3887-1243 e 9973-4079 Belo Horizonte, MG / OCUPAÇÃO DA SALA FUNARTE – www.litaprojetosculturais.com.br. TUCCA. 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62 Março 2012 CONCERTO Mucugê, BA / 4º FESTIVAL VOZES NA CHAPADA. Porto Alegre, RS / CONCURSO OSPA PARA JOVENS ouvintes. Inscrições até 7 de março em masterclas- De 2 a 4 de agosto. Concertos, oficina de técnica COMPOSITORES. Para compositores até 35 anos de [email protected]. Informações: tel. (51) 3308-4325. vocal aplicada e atividades paralelas. Inscrições idade, brasileiros ou estrangeiros. Para obras inédi- abertas para coros. Direção artística: Alcides Lisboa. tas, com duração de 7 a 10 minutos e escritas para Porto Alegre, RS / ORQUESTRA JOVEM DO IPDAE. Informações e inscrições: tel. (71) 3451-4900 e (75) a formação orquestral da Ospa. Inscrições até 20 de Seleção de jovens entre 14 a 25 anos, que já tocam 3338-2150 – [email protected]. março. Informações e inscrições: www.ospa.org.br. violino, viola, violoncelo ou contrabaixo e com boa leitura musical. Bolsa-auxílio de R$ 150 a R$ 200. Piracicaba, SP / SÃO PAULO COMPANHIA DE DAN- Porto Alegre, RS / CORO SINFÔNICO DA OSPA. Ensaios: Tutti (sextas-feiras às 15h30) e naipes ÇA. Programas educativos e formação de plateia. Seleção de cantores para todos os naipes de 3 a (segundas-feiras às 15h30). Inscrições até 15 de Palestra “Uma roupa que dança”, quinta-feira 29 de 6 de março. Pré-requisito: leitura musical. Agenda- março em [email protected] – www.ipdae.com.br. março às 19h30. Espetáculo aberto para estudan- mento de testes: com Rosana Rodrigues – Tel. (51) tes, sexta-feira 30 de março às 15h. Oficinas para 8578-5103 – coro.ospa@gmail – www.ospa.org.br. Uberlândia, MG / CONCERTOS PARA UBERLÂNDIA. bailarinos, domingo 1º de abril, Técnica de balé Concertos (veja no Roteiro Musical) e master classes clássico às 10h. Atividades gratuitas. Local: Teatro Porto Alegre, RS / MASTER CLASS DE FLAUTA com os artistas do concerto do mês. Direção artísti- Municipal Dr. Losso Netto. Inscrições: educativo@ TRANSVERSAL com Elena Cecconi (Itália). Sábado ca: Viviane Taliberti. Informações: www.concertos- spcd.com.br. Informações: tel. (11) 3224-1380. 10 de março, das 14h às 18h. Para executantes e parauberlandia.com.br.

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Por Guilherme Leite Cunha

CONCERTO Março 2012 63�� Aimar Labaki dramaturgo

Aimar Labaki é dramaturgo, diretor, roteirista, tradutor e ensaísta. É autor da telenovela Paixões proibidas (RTP- Band) e de textos montados por diretores como Gianni Ratto, Gilberto Grawonski e Emílio de Biasi. Como diretor, trabalhou com Nathalia Thimberg, Graziella Moretto, Dan Stulbach, Hugo Possolo e Clara Carvalho. A partir de março, estará em cartaz em São Paulo com As pernas do século – Marlene Dietrich, com Sylvia Bandeira dirigida pelo diretor de ópera William Pereira. RAFAEL MUNDURUCA / VILA MUNDO

uço música o dia inteiro. Isso já me define como ama- falam mais direto ao coração e ao cérebro. Brahms, Bruckner, dor, certo? Meu repertório básico é jazz, música erudi- Mahler, Richard Strauss, Schubert, Prokofiev, Shostakovich, O ta, MPB e cabaret. Ouço música erudita em CD pela Wagner, Chopin, Debussy, Rachmaninov, Cesar Frank, Philip manhã, antes de trabalhar. À noite, jazz. Durante o dia, cos- Glass são aqueles que escuto em CD, sempre. tumo trabalhar ouvindo rádios on line – Cultura FM, XQXR, Com o nascimento de minha filha, Antônia, redescobri e TSFJazz – ou meus CDs, que estão num hard disk. O repertó- me reapaixonei por Bach e Mozart – que ouvimos juntos sem- rio varia conforme o momento do trabalho. Escrevo, em geral, pre. Quando ela tinha cerca de um ano, passei a assistir com ela ouvindo música, e cada peça de teatro ou cena de novela tem a um DVD da Flauta mágica, na versão de James Levine com sempre uma trilha sonora “certa” – ainda que não explicitada Kathleen Battle. É um hit em casa até hoje. na forma final. Sempre tive menos contato com ópera, até por nossas tem- Minha ligação com a música erudita vem da infância. Um poradas serem tão intermitentes. Mas, nos discos da infância, amigo de meu pai, Dr. Francisco Amaral Mello, a quem sou mui- havia uma versão do Rigoletto que eu amava. Decorei algumas to grato, me levava, às vezes, ao Municipal. Eram concertos das árias e até hoje é minha ópera predileta. Vou quando há mon- manhãs de domingo. O programa – com direito a chocolate e tagens, mas acabo vendo mais com o olho do encenador que pão com manteiga na chapa na Leiteria Americana – era fasci- com o ouvido do amante de música. Recentemente, adorei a nante. Entre os discos de meu pai, havia uns poucos de música montagem do William Pereira para a Menina das nuvens, do clássica – Mozart, Beethoven –, e eu os ouvi até literalmente Villa-Lobos, e o Castelo do Barba Azul, de Béla Bartók, pela riscar. Ainda os guardo comigo. Meus pais me proporcionaram dupla Felipe Hirsch e Daniela Thomas. também a possibilidade de estudar piano. Evidentemente eu Aprendi muito do ofício de dramaturgo e diretor de não tinha talento, mas só de aprender a ler partitura e, de certa teatro com o saudoso Gianni Ratto. Antes de se transformar forma, conhecer a música por dentro, já foi de grande valia. no excelente encenador que foi no Brasil, Gianni foi cenó- Quando era adolescente, nos anos 1970, descobri ao mes- grafo e figurinista no Scala de Milão, logo depois da guerra. mo tempo as salas de teatro e os recitais no Masp e comecei a Trabalhou com Stravinsky e Callas, entre tantos outros. Ele frequentá-los. Na mesma época, descobri os LPs da Deutsche dizia que aprendeu a dirigir teatro assistindo a ensaios de Grammophon e com eles Brahms e Tchaikovsky. Até hoje tenho orquestra. Essa imagem iluminou meu entendimento sobre uma relação meio fetichista com aquele logotipo. o trabalho em teatro. Já adulto, comecei a frequentar também concertos. Por Hoje, quando escrevo ou dirijo, é a música que me serve anos assinei a Cultura Artística, minha grande escola como como guia para o trabalho intuitivo. A música erudita acabou ouvinte. Comecei a ler sobre música e a escutar o repertório ocupando dois lugares opostos na minha vida: a sala de concerto nos dias que antecediam às apresentações. Com o renascimento é onde eu mais consigo me desconectar do trabalho; e, quando da Osesp, eu e minha mulher, Marê, nos tornamos assinantes. estou fora do mundo e dentro do texto ou do palco, a música Hoje, os concertos na Sala São Paulo são das coisas que definem erudita é meu fio de Ariadne.. e dão sentido à minha vida de paulistano. Tenho contato com todo repertório, mas é claro que há sempre compositores que [Depoimento concedido a Marcos Fecchio]

64 Março 2012 CONCERTO Orquestra Filarmônica do Espírito Santo VENHA SE EMOCIONAR! Maestro Titular: Helder Trefzger TEMPORADA 2012 Maestro Adjunto: Leonardo David

MARÇO A SINFONIA COTSWOLDS OUTUBRO A SINFONIA ESCOCESA Dia 28 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS CINEMA ESPECIAL Dia 14 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA • Bellini – Abertura da ópera Norma Dia 10 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA • Nielsen – Overture Helios Op. 17 • Bruch – Concerto para violino nº 1, Op. 26 • Trilhas sonoras dos filmes: E.T. , Indiana Jones, Star • W. Gomes – Fantasia • Holst – Symphony in F, Op. 8 “Cotswolds” Wars, A Lista de Schindler, O Patriota, Superman, Cinema • R. Strauss – Romanze para violoncelo e orquestra Solista: GABRIELA QUEIROZ, violino. Paradiso, Amelie, Jurassic Park, O Poderoso Chefão e O • Mendelssohn – Sinfonia n.º 3 “Escocesa” Regente: HELDER TREFZGER Senhor do Anéis. Solista: FABIO PRESGRAVE, violoncelo / Regente: Juan Solista: DANIEL GUEDES, violino. Carlos dos Santos JULHO Regente: LEONARDO DAVID BEETHOVEN, O GÊNIO VIVA ESPAÑA! GRANDES MOMENTOS DA MÚSICA RUSSA Dia 11 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA • Beethoven – Abertura Egmont Dia 25 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS Dia 29 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS • Beethoven – Sinfonia nº 8, Op. 93 • Falla – El sombrero de três picos – Suíte nº 1 • Shostakovich – Abertura festiva • Beethoven – Fantasia Coral, Op. 80 • Rodrigo – Concerto de Aranjuez • Prokofiev – Concerto para piano nº 3, Op. 26 Solista: ELENISIO BARBOSA, piano. • Ravel – Rapsódia Espanhola • Tchaikovsky – Sinfonia 5, Op. 64 Participação Especial: CORO SINFÔNICO DA FAMES Solista: ANA VIDOVIC, violão. Solista: Aleyson Scopel, piano / Regente: Leonardo (Reg. SANNY SOUZA) Regente: HELDER TREFZGER David Regente: Luiz Fernando Malheiro NOVEMBRO ABRIL FESTIVAL DE INVERNO DE DOMINGOS MARTINS SCHUBERT E SCHUMANN O NOVO NACIONALISMO Dia 20 - CONCERTOS ESPECIAIS Dia 14 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA Dia 11 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA Regente: LEONARDO DAVID • Schumann – Concerto para piano, Op. 54 • Dvorak – Czech Suite Op.39 • Schubert – Sinfonia nº 4 • Bruch – Concerto para violino nº 2, Op. 44 AGOSTO Solista: CRISTINA NARANJO PÉREZ, piano. • Mussorgsky – Quadros de uma exposição A MÚSICA DAS NAÇÕES Regente: EMILIO DE CESAR Solista: DANIEL GUEDES, violino / Regente: Guilherme Dia 8 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA Mannis • Elgar – Marcha Imperial, Op. 32 CARMINA BURANA • Paganini – Concerto para violino nº 1, Op. 6 Dias 27,28, 29 e 30/11 - SÉRIE CONCERTOS ESPECIAIS DRAMA MUSICAL • Sibelius – Sinfonia nº 2 • Orff – Carmina Burana Dia 26 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS Solista: CARMELO DE LOS SANTOS, violino. Solistas: CARLA DOMINGUES, soprano; FLÁVIO LEITE, tenor • Wagner – Prelude und Liebestod, da ópera Tristão e Regente: Marcelo DE JESUS e LICIO BRUNO, barítono. Participações especiais: CORO DA FAMES (reg. SANNY Isolda SOUZA), CAMERATA IFES (Reg. HERALDO FILHO), CORO DE • Reinecke – Concerto para flauta, Op. 283 AIMEZ-VOUS BRAHMS? CÂMERA DE VITÓRIA (Reg. CLÁUDIO MODESTO) e CORO • Glière – Symphony nº 1, in E flat, Op. 08 Dia 30 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS INFANTIL DA FAMES (Reg. PAULO PARAGUASSÚ). Solista: ROGÉRIO WOLF, flauta / Regente: LEONARDO DAVID • Brahms – Concerto para piano nº 1, Op. 15 • Brahms – Sinfonia nº 1, Op. 68 Regentes: HELDER TREFZGER E LEONARDO DAVID MAIO Solista: PABLO ROSSI, piano. Regente: ROBERTO TIBIRIÇA SÉRIE “A ORQUESTRA NAS ESCOLAS” RAPSÓDIA ORIENTAL Locais: Apresentações em escolas públicas da Região Dia 9 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA SETEMBRO Metropolitana de Vitória. • Glazunov – Cortege Solennel, Op. 50 IN THE SOUTH Datas: 16 e 17/04; 21 e 22/05; 18, 19 e 20/06; 13, 14, 20 • Glazunov – Concerto para violino, Op.82 Dia 12 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA e 21/08; 17 e 18/09; 15, 16, 29 e 30/10. • Glazunov – Rapsódia Oriental, Op. 29 • Elgar – Sospiri, Op. 70 Obras de: Liadov, Schubert, Strauss, Mancini e J. Williams. Solista: NICOLAS KOECKERT, violino / Regente: HELDER • Reinecke – Concerto para harpa, Op. 182 Regente: LEONARDO DAVID TREFZGER • Elgar – In the South, Op. 50 Solista: PAOLA BARON, harpa. SÉRIE ESPÍRITO SANTO (concertos itinerantes) Cidades: São Mateus, Linhares, Venda Nova do Imigrante, DEBUSSY, RAVEL E VILLA-LOBOS Regente: HELDER TREFZGER Dia 31 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS Castelo e Domingos Martins (cidades a confirmar). Datas: 17/05, 20/07, 16/08, 01/11 e 06/12. • Debussy – Children’s Corner Suite (Caplet) GRANDES ABERTURAS ITALIANAS Obras de: Rossini, Mozart, Tchaikovsky, Vivaldi, • Ravel – Concerto para piano em Sol Dia 27 - SÉRIE CONCERTOS SINFÔNICOS Mendelssohn, J. Williams e F. Morais. • Villa-Lobos – Choros 10 • Verdi – A força do destino Solistas: DANIEL GUEDES, violino e EDUARDO GONÇALVES, Solista: HUGUES LÈCLERES, piano. / Regente: ROBERTO • Verdi – I Vespri Siciliani clarinete. DUARTE / Participação Especial: CORO SINFÔNICO DA • Rossini – L’italiana in Algeri Regente: HELDER TREFZGER FAMES (Reg. SANNY SOUZA), CORO CAMERATA IFES (Reg. • Rossini – Guilherme Tell HERALDO FILHO). • Puccini – Coro a bocca chiusa da ópera Madama Butterfly JUNHO • Leoncavallo – Coro dos sinos da ópera Pagliacci HOMENAGEM A RUBEM BRAGA • Verdi – Va pensiero, da ópera Nabucco Dia 13 - SÉRIE QUARTA CLÁSSICA • Verdi – Marcha Triunfal, da ópera Aida • Cláudio de Freitas – Homenagem a Rubem Braga: quatro Participação Especial: crônicas escolhidas (1a AUDIÇÃO MUNDIAL) CORO CAMERATA IFES (Reg. HERALDO FILHO), CORO DE • André Mehmari – Concerto para fagote, harpa e cordas CÂMARA DE VITÓRIA (Reg. CLÁUDIO MODESTO) e CORAL • Dvorak – Sinfonia nº 8, Op. 88 ARCELOR MITTAL TUBARÃO (Reg. ADOLFO ALVES). Solista: Fabio Cury, fagote / Regente: Marcos Arakaki Regente: LEONARDO DAVID

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