Clara Nunes E a Performance Da Fé

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Clara Nunes E a Performance Da Fé O Corpo como Texto: Clara Nunes e a Performance da Fé Imagem da Capa: Edição Fotográfica de Afrane Ferreira Távora, artista visual macapaense, construída especialmente para esta tese, em 2019. Instagram: @tudonotodo UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara - SP EMERSON DE PAULA SILVA O CORPO COMO TEXTO: CLARA NUNES E A PERFORMANCE DA FÉ ARARAQUARA – S.P. ABRIL 2021 EMERSON DE PAULA SILVA O CORPO COMO TEXTO: CLARA NUNES E A PERFORMANCE DA FÉ Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Estudos Literários da Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖ (UNESP) – Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (FCL-Ar) como requisito para obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Linha pesquisa: Teorias e Crítica do Drama Orientadora: Profa. Dra. Elizabete Sanches Rocha Bolsa: CAPES ARARAQUARA - S.P. ABRIL 2021 Silva, Emerson de Paula S586c O Corpo como texto: Clara Nunes e a performance da fé / Emerson de Paula Silva. -- Araraquara, 2021 250 p. : il., fotos Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara Orientadora: Elizabete Sanches Rocha 1. Clara Nunes. 2. Performance Cultural. 3. Religiões Afro-Brasileiras. 4. Corpo. 5. Texto. I. Título. Sistema de geração automática de fichas catalográficas da Unesp. Biblioteca da Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara. Dados fornecidos pelo autor(a). Essa ficha não pode ser modificada. EMERSON DE PAULA SILVA O CORPO COMO TEXTO: CLARA NUNES E A PERFOMANCE DA FÉ Tese de doutorado, apresentada ao Programa de Pós - Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Linha de pesquisa: Teorias e Crítica do Drama Orientadora: Profa. Dra. Elizabete Sanches Rocha Bolsa: CAPES Data da Defesa: 16/04/2021. MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: Presidente e Orientadora: Profa. Dra. Elizabete Sanches Rocha FCHS – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – UNESP – Franca Membro Titular: Profa. Dra. Alexandra Gouvêa Dumas Escola de Teatro – UFBA – Universidade Federal da Bahia Membro Titular: Prof. Dr. Marcos Antônio Alexandre Faculdade de Letras/FALE – UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais Membro Titular: Prof. Dr. e Babalorixá Sidnei Barreto Nogueira Professor Visitante do Programa de Ciências Sociais na Educação – Faculdade de Educação – FE - UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas Membro Titular: Profa. Dra. Silvia Maria Jardim Brügger COHIS/Colegiado do Curso de História – UFSJ - Universidade Federal de São João del-Rey Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras UNESP – Campus de Araraquara Laroyê Exu Dedico este trabalho a duas pessoas: Ao meu pai, José Silva, cantor, que deixou em mim seu legado afro-sonoro-visual resgatado nas encruzilhadas do meu viver. A Dra. Leilane Assunção da Silva, primeira professora universitária transexual do País, cuja tese sobre Clara Nunes não pôde ser lançada por ocasião de seu falecimento aos 35 anos. Sua contribuição ecoa nesta encruzilhada aqui desvelada. “ABRAÇAR E AGRADECER” “Ao ventre que me gerou. Ao Orixá que me tomou.” Laroyê Exu! Orayeyeô Oxum! Kaô Kabecile Xangô! Eis a entrega do meu ebó epistemológico que não foi feito sozinho. Por isso, abraço e agradeço: Ao Centro Espírita Caboclo Mata Virgem em especial a Vó Fizica, a matriarca de todo o grupo e um dos maiores nomes da representação da religiosidade de matriz africana em Ponte Nova – MG – minha terra natal. A este espaço e a esta minha Mãe de Santo, por todo acolhimento e pelo meu encontro com a Umbanda, eu saúdo e bato minha cabeça. À minha Ancestralidade nas pessoas do meu pai José Silva (in memoriam) que é o maior cantor popular que já conheci e à minha mãe, Clitia de Paula (in memoriam), a maior performer que já existiu. Vai ter o primeiro Doutor na família! Vai ter mais um Doutor negro na Universidade! Cheguei aonde vocês tanto almejavam, mas eu julgava quase impossível estar. De meu corpo só jorram lágrimas de felicidade e de saudade dos seus abraços que agora eu queria que me envolvessem. Ao meu tio Guim, Mestre de Bateria e criador do Bloco Nasceu Mais Um, no Bairro Triângulo em Ponte Nova – MG – minha terra natal. O Samba já tomava conta de nosso corpo e agora ele se amplia na feitura deste ebó. À Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e à Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖ (UNESP) pela formalização deste Doutorado Interinstitucional (DINTER), oportunizando e qualificando a Região Norte para que a mesma exista, resista e não fique apagada na história da educação e da pesquisa neste país. Agradecimento especial à coordenadora operacional do DINTER na UNIFAP, a Profa. Dra. Natali Fabiana da Costa e Silva (Letras/UNIFAP) pela garra não só em coordenar este importante projeto, mas idealizá-lo e não medir esforços para realizá-lo. A você, meu obrigado eterno! O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. À Profa. Dra. Elizabete Sanches Rocha, minha Orientadora nesta encruzilhada epistemológica, por toda delicadeza, firmeza, cumplicidade, escuta, descoberta. Obrigado por ter aceitado percorrer comigo esta trilha que aqui não se acaba. Obrigado por aprendermos juntos. A roda do mundo girou e parou comigo onde eu deveria estar. O texto do seu corpo já se inscreve na trajetória da minha pele. Axé! Às/Aos docentes que compõem a minha banca de avaliação eu agradeço o aceite em compor este momento único em minha vida. A quem está comigo desde a primeira encruzilhada e que abriu novas, inserindo-as naquelas antes já propostas por mim: Profa. Dra. Silvia Maria Jardim Brügger (UFSJ) e Prof. Dr. Marcos Antônio Alexandre (UFMG) e à/ao docente que se junta a esta travessia para novas encruzilhadas propor: Prof. Dr. e Babalorixá Sidnei Barreto Nogueira (UNICAMP) e Profa. Dra. Alexandra Gouvêa Dumas (UFBA). Ao Prof. Dr. Eduardo de Assis Duarte (UFMG), meu professor durante o Curso de Especialização em Estudos Africanos e Afro-brasileiros na PUC-MINAS (2005/2006), que me apresentou a Literatura Afro-Brasileira, a obra Ponciá Vicêncio, da escritora Conceição Evaristo, e que me fez, naquela época, pensar em trilhar caminhos nos Estudos Literários. Aqui estou eu entregando este ebó iniciado no ritual que você me convidou a participar. Ao Prof. Dr. e Babalorixá Sidnei Barreto Nogueira pelos conteúdos ministrados na disciplina Giro epistemológico para uma educação anti-racista, ministrada junto à Faculdade de Educação da UNICAMP, que muito contribuiu para ampliar e promover cruzamentos nos tópicos de pesquisa aqui elencados. Ao Memorial Clara Nunes (Caetanópolis – MG), por todo acolhimento e assistência para a confecção deste ebó e por existir e resistir. A toda sua equipe, em especial ao Marlon Silva e as suas idealizadoras, em especial a Profa. Dra. Silvia Maria Jardim Brügger e a dindinha Mariquita, irmã de Clara Nunes, que iniciou todo este processo de arquivamento do repertório de uma das maiores cantoras da música popular brasileira. O Brasil lhes será eternamente grato! Aos artistas visuais Afrane Távora e Luciana Bittencourt, pelo apoio incondicional técnico e artístico durante a preparação visual e organizacional deste ebó. Ao Prof. Dr. Erico José (Artes Cênicas/UnB) e à Profa. Dra. Gracia Navarro (Arte Cênicas/UNICAMP), por serem as primeiras pessoas que acreditaram nesta investigação. A gente ainda se encontra na roda do mundo, mas vocês me mostraram que ―eu não estava errado em minha tese‖ (TODYNHO, Jojô, 2020). Ao ex-aluno Du Rocha (Artes Cênicas/UFOP) e ao Prof. Dr Berilo Nosella (Artes da Cena/UFSJ) pelas contribuições informativas quanto à performer Clara Nunes e seu Memorial, que foram cruciais para o direcionamento/embasamento deste ebó. Ao Colegiado de Teatro da UNIFAP, meu local de trabalho, pelo incentivo e apoio para que este momento acontecesse e pudesse ser realizado. Às alunas e alunos deste Curso por entenderem, respeitarem e incentivarem este processo. As/Aos Colegas de DINTER por todas as encruzilhadas que este encontro nos proporcionou. Aprendamos. Sigamos. E não deixemos o Amapá apagado na história deste país. A Macapá, que hoje se faz morada, pelo acolhimento, encruzilhadas, oportunidades, aprendizagens, ressignificações e beleza. Já sou Tucuju, afinal ―quem nunca viu o Amazonas nunca irá entender a vida de um povo de alma e cor brasileiras‖. A Abdias Nascimento, pela criação do Teatro Experimental do Negro (TEN) e por ter seu eco em meu corpo, me levando a diversas e importantes encruzilhadas, desde o momento em que eu o encontrei. E a Clara Nunes, por ser mineira, por ter existido, por ter se permitido em vida girar junto ao que já estava inscrito na roda do seu mundo. Por escrever com seu corpo a força que o Axé dos Orixás promove enquanto beleza e saúde na vida de toda e qualquer pessoa. Continuemos aqui a usar nosso corpo para dançar/cantar a nossa fé, afinal somos todos templos de celebração. Salve a Macumba! UBUNTU! AXÉ! RESUMO Esta pesquisa pretende identificar os processos e procedimentos da religiosidade afro-brasileira na performance cultural da cantora mineira Clara Nunes, a partir da perspectiva de construção da sua identidade artística em conjunto com sua formação identitária religiosa, apresentando a contribuição desta performer para os Estudos da Performance Cultural. Neste sentido, aprofundamos nos estudos sobre as matrizes estéticas presentes nos rituais da Umbanda e do Candomblé e a assimilação dessas matrizes pela performer Clara Nunes, entendendo seu processo de aproximação com a religiosidade afro-brasileira como produtor de uma escrita dialógica entre Arte e Vida, estabelecendo Clara como um acontecimento performático. É então, na análise das encruzilhadas epistemológicas propostas/provocadas pela própria performer, que esta tese se concentrará, utilizando do conceito de encruzilhada proposto por Leda Martins (1997) e do estudo da pedagogia das encruzilhadas proposto por Luiz Rufino (2019).
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