Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social

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Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL LEONARDO DOS REIS GANDIA A POLÍTICA AO FIO DA ESPADA Caxias e a consolidação dos interesses brasileiros no Rio da Prata (1842-1852) São Paulo 2015 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL A POLÍTICA AO FIO DA ESPADA Caxias e a consolidação dos interesses brasileiros no Rio da Prata (1842-1852) Leonardo dos Reis Gandia Dissertação apresentada ao programa de Pós-graduação em História Social do Departamento de História da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em História. Orientadora: Profª. Drª. Monica Duarte Dantas São Paulo 2015 1 “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos! [...]” (Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa), Tabacaria, 1928) 2 RESUMO O Rio da Prata foi uma região estratégica aos interesses políticos e econômicos de todos os países ao sul do continente americano. As disputas por seu controle e navegabilidade estiveram em pauta nos embates entre projetos de nação nos Estados em formação naquele momento e, em muitas oportunidades, transpuseram o limite das ideias e negociações e chegaram ao campo de batalha, onde tais países puseram-se frente a frente na defesa de interesses distintos, tanto pela consolidação de suas relações externas quanto pela estabilidade política interna. Nesse sentido, a presente dissertação pretende analisar de que maneira o Brasil criou condições para levar a cabo seus projetos políticos e econômicos no Rio da Prata, entre 1842 e 1852. Tomando por base a atuação política e militar de Luis Alves de Lima e Silva – barão, conde, marquês e futuro duque de Caxias – nesse período, busca-se compreendê-lo como uma figura central e um importante representante e artífice dos interesses políticos brasileiros no contexto platino, desde a sua missão de pacificação da conhecida “Revolução Farroupilha”, passando por seus primeiros anos como senador do Império (pelo Rio Grande do Sul), até regressar ao campo de batalha, nas campanhas que derrubaram do poder Manuel Oribe, na República Oriental do Uruguai, e Juan Manuel de Rosas, na província argentina de Buenos Aires, durante a intervenção brasileira na Guerra Grande. Palavras-chaves: Império do Brasil, Luis Alves de Lima e Silva, Rebelião Farroupilha, Senado, Rio da Prata, Guerra Grande. E-mail do autor: [email protected] 3 ABSTRACT The River Plate was a strategic region to the political and economic interests of all the southern countries of the American continent. The disputes for its control and seaworthiness were in focus on the conflicts between nation projects in the states in formation at that moment, and in many occasions, they transposed the limit of the ideas and negotiations and reached the battlefield, where such countries settled face to face to defend different interests, for consolidation of its external relationship and internal political stability. Therefore, this dissertation intends to analyze the method Brazil used to create conditions to execute its political and economic projects on the River Plate between 1842 and 1852. Based on the political and military performance of Luis Alves de Lima e Silva - Baron, Count, Marquis and future Duke of Caxias – at that period, it's intended to see him as a main character and an important representative and creator of the Brazilian political interests in the River Plate region context, since his pacification mission of the well-known Ragamuffin War, through his first years as the Empire senator (representing Rio Grande do Sul), until his return to the battlefield, in the campaigns that took Manuel Oribe off the power, in the Eastern Republic of Uruguay, and Juan Manuel de Rosas, in the argentine province of Buenos Aires, during the Brazilian intervention in the Uruguayan Civil War. Keywords: Brazilian Empire, Luis Alves de Lima e Silva, Ragamuffin War, Senate, River Plate, Uruguayan Civil War (Guerra Grande). 4 Aos meus pais, José Roberto e Alice, com todo o amor do mundo. 5 AGRADECIMENTOS Ao longo dos mais de três anos de pesquisa e escrita solitária deste trabalho, muitas pessoas e instituições foram fundamentais para que este intento se concretizasse. Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo por me conceder a bolsa de pesquisa no Brasil, o que possibilitou a dedicação integral ao trabalho, bem como a bolsa de estágio no exterior (BEPE-FAPESP), por meio da qual pude viver alguns meses em Buenos Aires e enriquecer tanto a pesquisa quanto minha vida acadêmica e cultural. Agradeço também a todos os funcionários de arquivos, bibliotecas e órgãos universitários, tanto no Brasil quanto no exterior, que tanto me auxiliaram na obtenção de documentos, bibliografias e “atalhos” importantes nos caminhos da pós- graduação. Às pessoas que fizeram parte desta jornada, agradeço, em primeiro lugar, à Monica Duarte Dantas, muito mais que uma orientadora, o “oráculo” de seus orientandos e, acima de tudo, uma boa amiga. Mesmo com todos os mil embaraços que a vida lhe ofereceu nos últimos anos, sua presença constante, seu apoio e sua dedicação foram inspiradores e me deram muita segurança e vontade de seguir na pós-graduação. Suas orientações e conselhos sempre precisos, sua leitura criteriosa e detalhista – sem deixar de ser (muitíssimo) divertida – me ensinaram a ser historiador e a entender cada vez mais o velho Brasil. Por isso, me alegra muito agradecer à “tia Monica” pela conclusão de um trabalho que é tão dela quanto meu. Um agradecimento especial às professoras Gabriela Nunes Ferreira e Miriam Dolhnikoff, que compuseram a banca de qualificação, em fevereiro de 2014. Com leituras muito generosas e atentas de meu trabalho, me deram sugestões importantes e me incentivaram a continuar “no caminho certo”. Um “saludo” especial ao professor César Augusto Barcellos Guazzelli que, mesmo à distância, foi muito solicito nas diversas oportunidades em que nos correspondemos, sempre oferecendo boas explicações e sugestões de leitura. Agradeço também à professora Maria Ligia Coelho Prado pelo incentivo desde os tempos de graduação e pela inspiradora paixão pela docência. Do outro lado do Prata, agradeço a todos os “chicos y chicas” do projeto de pesquisa “Estado, política y ciudadanía en la Argentina de la segunda mitad del siglo XIX: Prácticas y representaciones”, com quem pude compartilhar bons momentos de discussão sobre a história da América Latina. Em especial, agradeço ao colega Ignacio 6 Zubizarreta, pelas fundamentais orientações sobre a política argentina, sobre os caminhos a seguir nos trabalhos de arquivo e também pelas ótimas indicações dos cafés e bares da capital argentina. Por fim, um agradecimento muito especial à querida professora Hilda Sabato, supervisora de meu estágio de pesquisa em Buenos Aires, pela orientação erudita, solicitude e simpatia com que me recebeu durante meus meses de vida portenha, em 2014. À Ana Paula Fabro de Oliveira, agradeço pelas excelentes aulas de espanhol e pela valiosa ajuda na tradução do projeto e na revisão técnica do relatório de estágio no exterior. À Graziele Duarte, Juliana Vansan, Fernanda Otero de Farias e ao Aislan Ferreti, agradeço pela amizade, pelo incentivo sincero e pelo companheirismo da “facção”. Ao Adriano Lacerda, minha gratidão por todas as trocas de experiências, pelo sem-número de cervejas compartilhadas, pelas conversas na calçada e pela amizade fraternal. Ao Edmar Vinicius da Silva e ao Guilherme Camargo de Freitas, agradeço pelos inesquecíveis momentos que passamos juntos (alguns de completa insanidade) nessas quase duas décadas de amizade. Ao amigo Jair Garcia Jr., agradeço por sua constante e divertida curiosidade sobre a vida do “duque de Caixinha”. Não poderia deixar de mencionar aqui meus velhos amigos de graduação. Ao Samuel Sarachini de Oliveira, agradeço pelo constante incentivo e pelas longas conversas, às vezes, quase colóquios, sobre história e historiografia. Ao Leandro Junqueira Antoniasse, pelos intermináveis cafés e boas conversas. Com Valdir Santos, Marcia Pacito, Angélica Beghini Morales e Ana Paula Souza, queridos e eternos amigos, compartilhei os melhores e os piores momentos de minha vida acadêmica e, seguramente, compartilho mais esta conquista (que, aliás, tem muito deles em cada página escrita), aos quais sou imensamente grato. A todos os meus amigos “do Império”, agradeço pela presença constante, pelas agradáveis conversas e por partilharem comigo as angústias, dúvidas e entusiasmos sobre as pesquisas, leituras e sobre a vida. Em especial agradeço à Marina Garcia de Oliveira, pela troca de experiências e informações “secretas” sobre os medalhões do Império do Brasil, além, é claro, pela sincera amizade. Ao Filipe Nicoletti, sou grato pela companhia na primeira viagem de pesquisa ao Rio de Janeiro, com quem dividi muitas de minhas dúvidas e reflexões sobre história do Brasil que se apresentam nas páginas seguintes, e pela inexorável companhia nos bares espalhados por toda a Lapa carioca. 7 Jamais deixaria de agradecer aos inesquecíveis amigos “boludos” que fiz em Buenos Aires e que me fazem muita falta. Aos queridos Matteo Dalla Bonna (Itália), Mauricio Fabian Zapata Benitez (Argentina), Agustín Eduardo Almada (Argentina), Maria Pia Alvaréz (Argentina), Cynthia Mufanga (Alemanha), Juana Maria Casierra Christiansen (Dinamarca), Rose Ritter (Alemanha), Alexandra Lefort (México), Charles Lemmé (França), Adrian Muñoz Prudencio (Bolívia), Marc Vial-Montpellier (França), agradeço pelo incentivo diário, pela intensa e divertida convivência – pela condescendência nos últimos jogos da Copa do Mundo (!) – e, acima de tudo, por me mostrarem que o mundo é muito maior do que parece. Sou muito grato também aos amigos que cultivei, durante longos anos, nas famílias Oliveira e Lovatti, sempre grandes apoiadores.
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