Universidade Federal De Santa Catarina Centro De Comunicação E Expressão Departamento De Língua E Literatura Vernáculas

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Universidade Federal De Santa Catarina Centro De Comunicação E Expressão Departamento De Língua E Literatura Vernáculas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA VERNÁCULAS Tereza Virginia de Almeida BEM-ME-VI: ENTRE AS CHAMAS E A LUZ Florianópolis 2019 BEM-ME-VI: ENTRE AS CHAMAS E A LUZ Memorial de Atividades Acadêmicas apresentado como requisito para o Concurso de Titular de Carreira de Magistério Superior. Profa. Tereza Virginia de Almeida DLLV CCE UFSC Florianópolis, janeiro de 2019 Agradecimentos Agradeço à Salma Ferraz pelo estímulo para que eu produzisse este memorial. Agradeço àqueles que perguntaram sobre este texto de forma que eu não podia dar outra resposta que não fosse escrevê-lo. Refiro-me a meu pai Humberto e a meu filho Roberto. Agradeço aos integrantes do LabFLOR Anna, Carolina, Elton, Lennon, Luísa, Rafael e Heloísa pela parceria de sempre. Agradeço a todas as alunas e a todos os alunos que passaram pela minha vida pois, sem eles, eu não poderia ter me tornado a professora que sou. Dedico este memorial a meu neto Davi: o menino traz em si o futuro sem com ele ainda se inquietar Bem-te-vi pousou na soleira do meu sono Bem-te-vi cantou e era sonho Bem-te-vi cantava risonho Cantava histórias do futuro em contraponto Era eu menina que acordava a melodia Dentro do meu sonho era noite era dia Dentro do meu sono me espelhava o bem-te-vi Ele era outro ele era eu no mesmo canto Desde aquele encanto o meu nome é Bemmevi (Bemmevi. Júlio Córdoba e Tereza Virginia) Lista de Figuras Figura 1 – Capa do livro A ausência lilás da Semana de Arte Modena ............. 3 Figura 2 – Imagem do site do REPOM ........................................................... 16 Figura 3 – Dicionário da música popular em Santa Catarina ........................ 17 Figura 4 – Imagem do site do LabFLOR ........................................................ 18 Figura 5 – Victor Giudice na década de 1990 ................................................ 31 Figura 6 – Desenho de Victor Giudice; Ilustração de seu conto O arquivo ...... 32 Figura 7 – Capa do e-book Museu Victor Giudice; Design de Rafael Sens sobre desenho de Giudice ...................................................................................... 34 Figura 8 – Autorretrato de Leonard Cohen .................................................... 36 Figura 9 – Projeto 12:30 em 2010; Tereza Virginia com o violonista Júlio Córdoba ....................................................................................................... 45 Figura 10 – Capa do álbum Tereza Virginia .................................................. 48 Figura 11 – Capa do álbum Aluada .............................................................. 50 Figura 12 – Capa do álbum Bemmevi ........................................................... 51 Sumário Das chamas à luz .......................................................................................... 1 1. Ensino ...................................................................................................... 6 1.1 Das disciplinas de graduação ................................................................ 6 1.2 Das disciplinas de pós-graduação ....................................................... 11 1.3 Das aulas ........................................................................................... 12 1.4 Ensino a distância .............................................................................. 14 2. Os espaços de pesquisa e extensão ....................................................... 15 2.1 O Nepom ............................................................................................. 15 2.2 O LabFLOR ......................................................................................... 18 3. Pesquisa ................................................................................................. 20 3.1 As primeiras publicações .................................................................... 20 3.2 O viés antropofágico e a estada em Stanford ........................................ 21 3.3 A canção e o campo não hermenêutico ................................................ 23 3.4 A voz como provocação aos estudos literários ...................................... 24 3.5 A palavra em rede e a pesquisa na Austrália ........................................ 27 3.6 Victor Giudice ..................................................................................... 30 3.7 Leonard Cohen: uma pesquisa atual ................................................... 34 4. Extensão................................................................................................. 38 4.1 Floripa em composição ........................................................................ 38 4.2 Poesia e ressonância ........................................................................... 39 4.3 Como o ovo o mundo é óbvio ............................................................... 40 4.4 Victor Giudice na pauta ...................................................................... 40 5. Sobre orientar ........................................................................................ 42 6. Produção artística: pétala marcada ....................................................... 45 Toda me teço num mosaico ....................................................................... 53 Bibliografia ................................................................................................. 54 Anexo: Currículo Lattes ............................................................................. 58 Das chamas à luz A presença é algo que resiste à interpretação. Algo que adquire forma, mas não necessariamente oculta um sentido anterior à forma. Em dois de setembro de 2018, o mundo foi mais uma vez surpreendido pelo caráter sublime de uma tragédia: o das chamas que consumiam o Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, prédio que foi fundado em 1818 para abrigar a família real. Soubemos, então, que o local continha um acervo de 20 milhões de peças, registros das línguas indígenas e até mesmo o crânio de Luzia, a primeira brasileira. As chamas consumiram uma parte do conhecimento, uma parte da vida de pesquisadores, mas também mostraram o quanto a população estava alheia àquele acervo, há décadas nas mãos de especialistas. As chamas, entretanto, não se oferecem à interpretação. Elas se apresentaram, irromperam de um crime de muitas facetas: o descaso de vários governos, ação de um ser humano qualquer, um incidente. Mas num país convulsionado, a transformação em ruínas do Museu Nacional parece ser alegórica; “Aqui tudo parece que é ainda construção, mas já é ruína”, já cantou Caetano, em sua canção Fora de ordem. Minha infância foi marcada pelos piqueniques na Quinta. Um local idílico. Mais tarde, nos arredores do Museu, cursei Letras-Português na UERJ, onde descobri o teatro com Perfeito Fortuna, que fundou o Circo Voador, no Rio. Naquela época, havia manifestações organizadas pelos próprios alunos, mas tudo que fazíamos era sob vigilância infiltrada. Conheci casais formados por militantes e policiais. Minha geração foi aquela que lutou com força pelas eleições diretas e que, hoje, chora pelas terríveis novidades que podem vir. Minha formatura em Letras aconteceu em março de 1985. Na sequência, atuei como professora do Estado do Rio de Janeiro até 1987, quando entrei para a PUC/RJ como mestranda e produzi uma dissertação sobre Oswald em 1991 intitulada Oswald poeta: por uma leitura pós-moderna. No trabalho eu reivindicava que se olhasse para a 1 produção poética do modernista naquilo em que ela se conectava com a tradição, na contramão das leituras que a relacionavam com as vanguardas. No doutorado, passei um ano em Toronto estudando com Linda Hutcheon, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sobre o pós-moderno e, quando voltei, defendi, sob orientação de Heidrun Olinto, em 1995, uma tese sobre Historiografia, a partir do construtivismo radical. No trabalho, eu buscava formas alternativas de historiografia que tornassem visível uma figura apagada do modernismo brasileiro: Daisy, a normalista que havia sido amante de Oswald de Andrade e que havia falecido de um aborto dele. Daisy ou Miss Ciclone era, até então, tratada pela crítica como uma musa. Minha tese reivindicou o seu lugar como escritora impossibilitada, já que seu talento era nítido nos fragmentos de escrita deixados no diário coletivo O perfeito cozinheiro das almas deste mundo, produzido por Oswald de Andrade e um grupo de amigos como registro do cotidiano de um apartamento que frequentavam. A ausência lilás da Semana de Arte Moderna: o olhar pós-moderno foi o título que dei ao trabalho publicado em 19981. Soube que minha tese chegou a ser indicada ao Prêmio Santista, mas que sua originalidade a tornava resistente à classificação como tese sobre história literária, a que se destinava o prêmio. Assim conta José Luís Jobim em resenha que escreveu sobre a tese2. 1 ALMEIDA, Tereza Virginia de. A ausência lilás da Semana de Arte Moderna: o olhar pós-moderno. Florianópolis, Letras Contemporâneas, 1998. 2 JOBIM, José Luís. Resenha A Ausência lilás da Semana de Arte Moderna: o olhar pós- moderno sobre o “modernismo brasileiro”. In: Revista Palavra n. 4. Rio de Janeiro, PUC/RJ, 1996. 2 Figura 1 – Capa do livro A ausência lilás da Semana de Arte Modena Tenho, desde então, uma forte atração pelas sombras que pairam sobre obras, em especial por aquelas que sequer puderam ser escritas, em função da posição desprivilegiada de certos sujeitos que não chegam a ocupar um lugar enquanto agente social
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