Alberto R. Cavalcanti Tese Apresentada Ao Departamento De

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Alberto R. Cavalcanti Tese Apresentada Ao Departamento De UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA MÚSICA POPULAR: janela-espelho entre o Brasil e o mundo Autor: Alberto R. Cavalcanti Tese apresentada ao Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor. Brasília, outubro de 2007 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA Tese de Doutorado MÚSICA POPULAR: janela-espelho entre o Brasil e o mundo Autor: Alberto R. Cavalcanti Orientadora: Doutora Mariza Veloso Motta Santos (UnB) Banca: Profa Doutora Mariza Veloso (UnB) Profa Doutora Fernanda Sobral (UnB) Prof. Doutor João Gabriel L. C. Teixeira (UnB) Prof. Doutor José Roberto Zan (Unicamp) Profa Doutora Thereza Negrão (UnB) Profa Doutora Angélica Madeira (UnB) Agradecimentos Teses acadêmicas são em boa parte empreendimentos coletivos, tornados possíveis por uma teia de apoios, incentivos e pacientes tolerâncias. Esta não diverge da regra. É indispensável agradecer: – à orientação segura e generosa de Mariza Veloso, estendida ao empenho com que ministrou duas das disciplinas cursadas, nas quais pude encontrar caminhos fecundos; – a Ana Maria Fernandes, pelas indicações metodológicas e a participação na banca de qualificação; Barbara Freitag Rouanet, pelo estímulo ao pensamento teórico; Fernanda Sobral, por me reconciliar com Durkheim, sugerir o tema dos “pais fundadores” e participar da banca de qualificação; João Gabriel Lima Cruz Teixeira, por ministrar o curso – crucial – sobre Bourdieu; Carlos Benedito Martins, por indicações bibliográficas muito úteis e a oportunidade de estudar o “homem plural”; Angélica Madeira, pela certeira indicação de Bakhtin, logo no início do curso; – aos integrantes da banca, Thereza Negrão e José Roberto Zan, além de João Gabriel L. C. Teixeira e Fernanda Sobral, pela acuidade dos comentários e sugestões, que motivaram diversos ajustes nesta versão final da tese; – aos colegas das turmas de 2003 e 2004, dentre os quais é de justiça destacar as(o) companheiras(o) do grupo de estudos, Julia Maurmann Ximenes, Magda de Lima Lucio, Sayonara de Amorim G. Leal e Adalberto Silva Santos; – à colega Claudia Couto Sigilião, por generosamente compartilhar conhecimentos de técnica do canto e dedicar precioso tempo a ajudar-me a ouvir algumas interpretações analisadas nesta tese; – ao prof. Luís Roberto Pinheiro, por atender com tanto préstimo o pedido de um exemplar de sua original dissertação; – a Eliseu Roberto de Andrade Alves, conselheiro e amigo, que leu e criticou com impecável perspicácia tantos trabalhos de disciplina e, ainda mais importante, o apêndice estatístico; – a Vladimir Carvalho, que abriu acesso a diversas fontes ligadas ao PCB e ao longo de anos de amizade compartilhou comigo percepções e impressões sobre a militância comunista; – a Augusto Marzagão, pelo acesso ao seu caderno de fotografias e pela perene disposição para vasculhar a memória em busca da informação contextualizada; – a Clodo Ferreira, pelo sereno conhecimento com que iluminou minha compreensão de processos que levam o artista ao disco e o disco ao consumo; – a Martim R. Cavalcanti, pela leitura e pela crítica de economista à primeira versão do apêndice; a Gil R. Cavalcanti, pelo expressivo improvement de matemático na redação do Abstract; e a Ataíde Jorge de Oliveira pelo fraterno apoio no Résumé; – aos funcionários da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e do Centro de Documentação da Câmara dos Deputados, pelo simpático apoio na consulta a tantos periódicos; iii – à Embrapa, que me permitiu dedicação integral ao curso. Na introdução à publicação em livro de sua tese de livre docência sobre Max Weber (Crítica e resignação), Gabriel Cohn refere-se de maneira particularmente feliz àquilo que significa a elaboração de uma tese acadêmica para a família de seu autor. “Cataclisma”, “estoicismo”, “aparar com bom senso os delírios mais descabelados” do escrevente, “suportar até o limite os horários absurdos e o comportamento particularmente estranho” daquele que está mergulhado em semelhante trabalho são suas expressões. Assim foi. Acrescente-se a sistemática cessão de preferência no uso do computador e a postergação de tantas vontades para “depois da tese”. Por tudo isso agradeço à Inês e à Moema. E muito especialmente a Ana Maria, razão- intuição de tudo, além de minuciosa revisora de português, tolerante com as idiossincrasias do marido. Sem ela, esta tese não existiria. Apesar de tanto apoio, erros decerto há. Esses são de minha exclusiva contribuição. iv RESUMO A tese estuda a música popular brasileira do período 1958-68, quando entraram em atividade autores que depois se tornaram intelectuais públicos. Três estilos de canção são considerados: bossa nova, nacional-popular e tropicalista. Para situá-los, são concebidos três tipos paradigmáticos de discurso em face do dilema entre ser nacional e internacional. As perguntas centrais são: como os autores de música popular imaginam o Brasil e sua inserção nessa comunidade imaginada? Como manejam as diferentes possibilidades de posicionamento discursivo-cancional em face de tal comunidade? Também constata-se a permanência do repertório produzido desde a emergência da bossa nova, donde se pergunta se o prestígio musical e o extra-musical estão articulados, e como. O referencial teórico integra as noções de campo e posição, de Pierre Bourdieu, de formação discursiva e contradição intrínseca, de Michel Foucault, de signo ideológico e horizonte apreciativo, de Mikhail Bakhtin e Valentin Volochínov, e de estrutura de sentimento, de Raymond Williams, bem como a de distinção, haurida em Norbert Elias, Edmond Goblot e Bourdieu. Compreende a canção e sua enunciação como tendentes à polissemia e, portanto, a servir de objeto e arma em embates discursivos e estratégias de distinção. A noção de indústria cultural é criticada e preterida em benefício do enfoque dos estudos culturais. Para responder às perguntas, é formulada a noção de matriz cultural, que atenta para a competição e cooperação entre diferentes campos artísticos e intelectuais e respectivos aparatos de produção e ajuda a explicar como uma posição num campo pode ser simbolicamente reforçada pela cooperação entre campos. Conclui-se que a projeção de autores de música popular no espaço social, para lá de seus campos de atuação, tornou-se possível em função da capitalização da posição que eles ocuparam no campo da música popular. O que sustenta a permanência do repertório produzido desde o início do período é a estrutura de sentimento que nelas se expressa, correspondente ao padrão de gosto legitimado pela classe média universitária como parte de sua estratégia de distinção social. As três estéticas lidam com a incorporação de elementos estrangeiros. Primeiro, modernizam; depois, renegociam as noções de nacional e internacional inscritas no repertório que constituem. Palavras-chave: música popular, distinção, matriz cultural, classe média. v ABSTRACT This is a study on brazilian popular music in the years 1958-68, a time when songwriters who would later become public intellectuals started their careers. Three song styles are considered: bossa nova, national-popular and tropicalist. Three paradigmatic types of discourse are conceived, in order to place song authors’ response to the dilemma of being musically national/international. The main questions are: how do they imagine Brazil to be and how do they conceive their insertion in this imagined community? How do they manage the different positions they could take in their work and public statements in face of their view of Brazil? Another peculiarity about this period is the endurance of the song repertoire produced by those authors and by bossa nova. This leads to the question: are their musical and extra-musical prestige connected with each other? How? The theoretical framework integrates Pierre Bourdieu’s notions of field and position, Michel Foucault’s discoursive formation and intrinsic contradiction, Bakhtin-Volosínov’s ideological sign and evaluative purview, Raymond Williams’ structure of feeling, and finally the concept of distinction, collected from Edmond Goblot, Norbert Elias, and Bourdieu. Songs and song enunciation are took as polysemy inclined artifacts, and so, they serve as discoursive struggling subjects as well as weapons in distinction strategies. Accordingly, the cultural studies approach prevails over the concept of culture industry. To tackle the proposed questions, the notion of cultural matrix is introduced. It takes into account the competition and cooperation among different art and intellectual fields as well as their means of production. This notion helps to explain how a given position in a given field may be empowered by the way different fields cooperate. The study concludes that the symbolic capitalization of some popular song authors, which enabled them to become public intellectuals, was an effect of that empowerment. The reason why a noticeable part of the songs produced in those years became enduring items in the current brazilian popular song repertoire is the structure of feeling that they express, which corresponds to the standards of taste adopted as legitimate by college educated middle class, as part of its social distinction strategy. The sequence of the three song styles first modernizes, then renegotiates the notions of “national” and “international” inscribed in the repertoire that they constitute. Keywords: popular music, distinction, culture matrix,
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