Nove Comentários Sobre O Partido Comunista Chinês (Pcc)
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NOVE COMENTÁRIOS SOBRE O PARTIDO COMUNISTA CHINÊS (PCC) Introdução Mais de uma década depois da queda da União Soviética e dos regimes comunistas do leste europeu, vemos o repulsa que gera o comunismo em todo mundo. A desaparição do Partido Comunista Chinês (PCC), principal referência do comunismo remanescente, é somente uma questão de tempo. Entretanto, antes de seu colapso total, o PCC segue aferrado a nação chinesa e tenta atar seu infortunado destino ao desta civilização de cinco mil anos de antiguidade. Esta situação é uma grande desgraça para o povo chinês, que deverá planejar seriamente como resolver a questão do PCC e como recuperar sua tradição cultural e estabelecer uma sociedade livre do comunismo. Este suplemento especial dos “Nove comentários sobre o Partido Comunista” publicado para todo mundo pelo The Epoch Times examina profundamente o movimento comunista internacional e os objetivos do Partido Comunista Chinês, responsável por grandes calamidades para toda humanidade ao longo deste último século. Em seus mais de oitenta anos de história, o PCC não tem mais o direito de atormentar o povo chinês com mentiras, guerras, fome, tirania, massacre e terror. As crenças tradicionais e os valores sofreram danos severos com os meios violentos adotados. Os conceitos éticos e as estruturas sociais sobre as quais se fundam o povo chinês foram desintegrados pela força. A empatia, o amor e a harmonia entre as pessoas se evaporaram, vítimas das lutas e do ódio. O PCC substituiu a veneração e a gratidão ao céu, a terra e a natureza por um desejo arrogante de luta contra estes. Este processo produziu um desmoronamento total do sistema social, moral e ecológico que arrasta o povo chinês – e a humanidade inteira – a uma crise muito profunda que ainda não foi percebida em sua totalidade. Porém, o mais grave é que nenhuma destas calamidades ocorreu como efeito inesperado ou imprevisto das políticas do PCC, senão como resultado da planificação e do controle direto deste. Como diz um famoso poema chinês: “Em vão suspiro profundamente pelas folhas que caem.” O final está próximo para o regime comunista, cujo presente se limita à mera sobrevivência. The Epoch Times crê que antes da completa extinção do PCC, é necessário fazer uma retrospectiva analítica para expor como este, a seita de vida mais prolongada da história, encarnou a perversidade de todos os tempos e lugares. Este estudo servirá para que aqueles que todavia estão enganados pelo PCC possam ver claramente qual é sua verdadeira natureza, eliminar esse veneno de seu espírito, libertar sua mente do controle do espectro maligno, despojar-se das ataduras do terror e por seu bem e do resto do povo chinês, abandonar todas as esperanças que haviam depositado no Partido Comunista. O reinado do PCC é a página mais escura e injustificável da história da China. Em meio de sua interminável lista de crimes, um dos mais vís é a perseguição lançada pelo ex-presidente do Partido Jiang Zemin contra o Falun Gong. Ao perseguir a “Verdade-Compaixão-Tolerância”, Jiang martelou o último prego do caixão do PCC. Ao analisar e compreender a verdadeira história do PCC, impediremos que as tragédias que este causou voltem a ocorrer outra vez. Ao mesmo tempo, cada um de nós pode examinar seus pensamentos mais íntimos e refletir: Por acaso muitas das tragédias passadas e presentes não ocorreram e ocorrem pela cumplicidade oferecida a covardia? Os títulos dos “Nove comentários sobre o Partido Comunista” são: pág. 1. O que é o Partido Comunista? 2. No início do Partido Comunista Chinês 3. A tirania do Partido Comunista Chinês 4. O Partido Comunista é uma força que se opõe ao universo 5. A conivência de Jiang Zemin e do Partido Comunista Chinês na perseguição ao Falun Gong 6. Como o Partido Comunista Chinês destruiu a cultura tradicional 7. A história das matanças do Partido Comunista Chinês 8. Como o Partido Comunista Chinês é um culto maligno 9. A natureza inescrupulosa do Partido Comunista Chinês Editorial La Gran Época 1 O que é o Partido Comunista? Este é o primeiro dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês (PCC) Original em chinês, 19 de novembro de 2004 Introdução Há mais de 5.000 anos, o povo chinês surgiu e se estabeleceu sobre este pedaço de terra alimentada pelo Rio Amarelo e o Rio Yangtze. Criou uma cultura esplêndida, com mais de uma dezena de dinastias, durante as quais houve altos e baixos, florescimentos e declínio, como o espetáculo de imensas ondas que comovem os corações. O ano de 1840 foi considerado de forma geral pelos historiadores como o início da era moderna da China e também foi o ponto de partida do caminho da China da idade média para a modernidade. A civilização chinesa passou provavelmente quatro episódios de maiores de desafios e repercussões. Os primeiros três desafios são a invasão de Pequim pela força aliada anglo-francesa nos primeiros anos da década de 1860; a guerra entre a China e o Japão em 1894; e a guerra entre a Rússia e o Japão no nordeste da China, em 1906. A estes três desafiantes episódios, a China respondeu através da importação de bens (um movimento de ocidentalização), reformas institucionais (o Movimento de Reforma de 1898 e o estabelecimento da Lei Constitucional da Dinastia Qing) e, mais tarde, a Revolução Democrática em 1911. Passada a I Guerra Mundial, os interesses e vantagens da China, um dos países vitoriosos, não foram considerados pelos outros poderosos; muitos chineses, dessa época, acreditaram que as respostas dos três primeiros episódios tinham falhado totalmente. Por isso, surgiu o Movimento de Quatro de Maio, o qual desencadeou uma quarta tentativa, que também foi uma resposta como a do último episódio e culminou na completa ocidentalização da cultura chinesa. Depois disso, pouco mais tarde, começou a extrema revolução, quer dizer, o movimento da ideologia comunista. Estes “Comentários” falam sobre os efeitos desta última resposta, quer dizer, o movimento comunista e o Partido Comunista. Analisaremos um pouco os últimos 160 anos da história da China, durante os quais cerca de 100 milhões de pessoas morreram de maneira não natural, e depois, após quase toda a cultura e civilização tradicional da China terem desaparecido, quais são as conseqüências da escolha que a China fez, ou melhor dizendo, que foi imposta na China à força? I. O uso da violência e o terror para conseguir e manter o poder político Os comunistas não se dignam a ocultar seus pontos de vista e suas razões. Declaram abertamente: seus objetivos somente podem ser obtidos diante da “anulação violenta de todos os sistemas sociais existentes”. Assim é como termina “O Manifesto Comunista”, documento principal do Partido Comunista. A violência é o método pelo qual o Partido Comunista obteve o poder político e também é o seu método mais importante. Esta é a primeira característica imutável desde o dia do surgimento desse partido. Na verdade, o primeiro Partido Comunista do mundo foi estabelecido muitos anos depois da morte de Karl Marx. O segundo, o “Partido Comunista de Todos os Russos” (Bolchevique, posteriormente conhecido como Partido Comunista da União Soviética), nasceu depois da Revolução de outubro de 1917. Este partido surgiu graças ao emprego da violência contra os “inimigos de classe” e seguiu existindo e se mantendo mediante a violência contra a sua própria gente. Nas censuras e limpezas realizadas pelo partido comunista soviético, mais de 20 milhões dos assim chamados “espiões”, “traidores” e aqueles que tinham opiniões diferentes, foram assassinados. O Partido Comunista Chinês (PCC) começou primeiro como uma extensão da Terceira Internacional Comunista, controlada pelo Partido Comunista Soviético. Portanto herdou, de forma natural, sua tradição de violência. Durante a primeira guerra civil, entre os comunistas e o Kuomintang (o Partido Nacionalista), entre 1927 e 1936, a população na província de Jiangxi, caiu de 20 milhões para perto de 10 milhões. Com isso pode-se ver as terríveis perdas produzidas pelo terror criado pelo uso de violência. Se for dito que o uso da violência é inevitável quando se trata de obter o poder político, então, nunca neste mundo existiu um regime que considerasse tanto assim o poder da 2 violência ainda que em períodos de paz como fez o PCC. Desde 1949, o número de mortes causadas pela violência do PCC já superou até o total das mortes ocorridas durante as guerras nos últimos 30 anos. Um exemplo importante foi o apoio do PCC a Khmer Rouge no Camboja. Depois que Khmer Rouge tomou o poder, um quarto da população de Camboja, muitos deles descendentes de chineses, foram assassinados. Até hoje, a China comunista, entretanto, impede que a comunidade internacional julgue publicamente Khmer Rouge, com o propósito evidente de encobrir a participação e relação do PCC nesse genocídio no Camboja. Cabe assinalar que todas as forças armadas e regimes mais brutais tiveram laços estreitos com o PCC. Além do Khmer Rouge, incluem-se os partidos comunistas da Indonésia, Filipinas, Malásia, Vietnã, Birmânia, Laos, Nepal etc., todos os quais foram estabelecidos com o apoio do PCC. Muitos líderes desses partidos são chineses; alguns deles entretanto se escondem hoje na China. Outros partidos comunistas fundamentados no Maoísmo, incluindo o Sendero Luminoso na América do Sul (Peru) e a Marinha de Guerra Vermelha Japonesa, foram condenados pela comunidade mundial por suas ações atrozes e brutais. Uma das origens do comunismo lastreia-se na teoria da evolução de Darwin. O Partido Comunista usa idéia da rivalidade entre as “espécies animais” na sua luta de “classes sociais” para o desenvolvimento da sociedade, defendendo que a luta de classes é a única força impulsionadora para o desenvolvimento da sociedade. A luta, portanto, se transformou na “crença” fundamental do Partido Comunista para conseguir o poder político e preservar a sua existência.