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NEUTRALIDADE DE BOLSONARO E A REDE E MÍDIA DESINFORMAÇÃO

AFILIAÇÕES QUEM SÃO? POLÍTICAS

OUTROS NEGÓCIOS MÍDIAS

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PARTICIPAÇÃO TRANSPARÊNCIA? RELIGIOSA

SÃO PAULO, CENTRO DO PODER MIDIÁTICO

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Quem controla a mídia no Brasil?

A mídia independente e plural é condição indispensável para um sistema político democrático. Afinal, se os conteúdos que circulam pelos meios de comunicação influenciam a formação da opinião pública, o que esperar se não há diversidade de informações e de pontos de vista?

A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica para a audiência – e mesmo para os jornalistas - quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a produção das notícias.

No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas, políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online), que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.

Bancos de dados

MÍDIA PROPRIETÁRIOS

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Destaques

Concentração Mídia e Religião Mídia e Política

A hegemonia da concentração sem Participação religiosa na mídia Bolsonaro e a mídia limites A mídia brasileira não só possui Relações entre governo e mídia Os indicadores de riscos à muitas relações religiosas, como são tensas, mas grandes meios pluralidade na mídia no Brasil essas relações se resumem criaram as condições para sua apontam para um cenário basicamente ao cristianismo em eleição. Novo cenário traz desafios preocupante: a elevadíssima suas vertentes católica e ao direito à comunicação. mais concentração. mais evangélica mais

Indicadores de Riscos à Pluralidade da Mídia

Proteção legal: concen- Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri- tração de propriedade ência ra) de Mercado edade cruzada (horizontal) RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO RISCO ALTO

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Controle Político Sobre Transparência na pro- Proteção legal: transpa- Proteção legal: proprie- Veículos e Redes de Dis- priedade da mídia rência no controle da dade cruzada tribuição mídia RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO RISCO ALTO PARA ALTO PARA ALTO

Controle Político do Fi- Proteção legal: Neutrali- nanciamento da mídia dade de Rede RISCO ALTO RISCO MÉDIO

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Quem controla a mídia no Brasil?

A mídia independente e plural é condição indispensável para um sistema político democrático. Afinal, se os conteúdos que circulam pelos meios de comunicação influenciam a formação da opinião pública, o que esperar se não há diversidade de informações e de pontos de vista?

A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas - quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a produção das notícias.

No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas, políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online), que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.

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Destaques

Concentração Mídia e Religião Mídia e Política

A hegemonia da concentração sem Participação religiosa na mídia Bolsonaro e a mídia limites A mídia brasileira não só possui Relações entre governo e mídia Os indicadores de riscos à muitas relações religiosas, como são tensas, mas grandes meios pluralidade na mídia no Brasil essas relações se resumem criaram as condições para sua apontam para um cenário basicamente ao cristianismo em eleição. Novo cenário traz desafios preocupante: a elevadíssima suas vertentes católica e ao direito à comunicação. mais concentração. mais evangélica mais

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A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas - quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a produção das notícias.

No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas, políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online), que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.

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Destaques

Concentração Mídia e Religião Mídia e Política

A hegemonia da concentração sem Participação religiosa na mídia Bolsonaro e a mídia limites A mídia brasileira não só possui Relações entre governo e mídia Os indicadores de riscos à muitas relações religiosas, como são tensas, mas grandes meios pluralidade na mídia no Brasil essas relações se resumem criaram as condições para sua apontam para um cenário basicamente ao cristianismo em eleição. Novo cenário traz desafios preocupante: a elevadíssima suas vertentes católica e ao direito à comunicação. mais concentração. mais evangélica mais

Indicadores de Riscos à Pluralidade da Mídia

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Quem controla a mídia no Brasil?

A mídia independente e plural é condição indispensável para um sistema político democrático. Afinal, se os conteúdos que circulam pelos meios de comunicação influenciam a formação da opinião pública, o que esperar se não há diversidade de informações e de pontos de vista?

A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas - quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a produção das notícias.

No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas, políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online), que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.

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Destaques

Concentração Mídia e Religião Mídia e Política

A hegemonia da concentração sem Participação religiosa na mídia Bolsonaro e a mídia limites A mídia brasileira não só possui Relações entre governo e mídia Os indicadores de riscos à muitas relações religiosas, como são tensas, mas grandes meios pluralidade na mídia no Brasil essas relações se resumem criaram as condições para sua apontam para um cenário basicamente ao cristianismo em eleição. Novo cenário traz desafios preocupante: a elevadíssima suas vertentes católica e ao direito à comunicação. mais concentração. mais evangélica mais

Indicadores de Riscos à Pluralidade da Mídia

Proteção legal: concen- Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri- tração de propriedade ência ra) de Mercado edade cruzada (horizontal) RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO RISCO ALTO

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Mídia

O MOM-Brasil mapeou 50 veículos ou redes de comunicação no Brasil, em quatro segmentos: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais pagos de circulação diária e revistas pagas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias de interesse geral). Esses veículos foram selecionados com base na audiência. Também foi considerada sua capacidade de agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública. A diferença entre o número de veículos de cada tipo se deve à maior ou menor concentração de audiência e ao alcance geográfico em cada segmento.

Base de Dados

TV RÁDIO IMPRESSO INTERNET

Os 50 veículos de comunicação analisados pertencem a grupos que possuem interesses econômicos, políticos e/ou religiosos. Entre os interesses econômicos, há grupos com negócios nos setores de educação, saúde, imobiliário, financeiro, de energia e agrário.

A existência de veículos com interesses religiosos é significativa: dos 50 veículos pesquisados, 9 são de propriedade de lideranças religiosas – todas cristãs - e, desses, 5 direcionam todo o seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica. Além disso, pelo menos outros 6 veículos não são definidos como religiosos, mas apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de programação.

Interesses políticos também estão em jogo. Além de existirem políticos e familiares donos de mídia principalmente entre as emissoras afiliadas às grandes redes nacionais de rádio e TV, grande parte dos proprietários tem relações próximas (parentesco, compadrio, troca de favores, entre outras) com políticos e com partidos. Os interesses políticos, assim, são muitas vezes mascarados.

Os 50 meios de comunicação analisados são de propriedade de 26 grupos: 9 pertencem ao Grupo Globo, 5 ao

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Grupo Bandeirantes, 5 à família Macedo (considerando o Grupo Record e a Igreja Universal do Reino de Deus - IURD, ambos do mesmo proprietário), 4 ao grupo de escala regional RBS e 3 ao Grupo Folha. Outros grupos aparecem na lista com dois veículos cada: Grupo Estado, e Grupo Editorial Sempre Editora/Grupo SADA. Os demais grupos possuem apenas um veículo da lista. São eles: Grupo Sílvio Santos, Grupo Jovem Pan, Grupo Jaime Câmara, Diários Associados, Grupo de Comunicação Três, Grupo Almicare Dallevo & Marcelo de Carvalho, Ongoing/Ejesa, BBC – British Broadcasting Corporation, EBC – Empresa Brasil de Comunicação, Publisher Brasil, Consultoria Empiricus, Grupo Alfa, Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, Igreja Renascer em Cristo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Católica/Rede Católica de Rádio e INBRAC – Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Rádio

O conjunto de rádios da pesquisa é formado por redes de alcance nacional, uma vez que seria impossível incluir as inúmeras emissoras regionais e locais que aparecem na preferência de um público mais restrito. As 12 redes listadas são de três tipos: aquelas com foco principal em música e programas de entretenimento e humor, mas que transmitem também notícias; aquelas com foco principal em notícias e programas de variedades, mas que contam também com programação musical; e as religiosas (três no total), que transmitem programas mais facilmente definidos como religiosos, além de notícias, entretenimento e programação musical produzidos a partir de um ponto de vista religioso. Para a seleção dessas redes, cruzamos os dados da ANATEL (Spectrum-E: Canais, 2017) sobre o tamanho e abrangência territorial das redes de rádio com o Índice de Prestígio de Marca (IPM) da revista Meio & Mensagem e os dados sobre hábito de consumo de rádio, agrupados por rede, da Pesquisa Brasileira de Mídia (2016), encomendada ao Kantar IBOPE pelo governo federal. Como as redes de TV, as redes de rádio nacionais chegam a diversos estados do Brasil através do sistema de afiliadas.

Texto publicado em outubro de 2017.

Banco de Dados - Rádio

Rádio Globo Rede Aleluia Rede Band FM

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Rede BandNews Rede Católica de Rádio Rede CBN Rede Gaúcha Sat (RCR)

Rede Jovem Pan Rede Mix FM Rede Novo Tempo Rede Transamérica

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Televisão

Para a seleção do universo de TVs incluídas na pesquisa, consideramos as principais redes nacionais, que chegam a uma grande parcela do território pelo sistema de afiliadas. As redes nacionais são formadas por veículos integrados verticalmente, ou seja, existe a reprodução, por diferentes veículos, do conjunto de conteúdos estruturados em uma grade de horários por um centro decisor, as chamadas cabeças de rede, com uma programação local mínima. Para a seleção das onze redes ou emissoras de TV que compõem a pesquisa, utilizamos os dados de audiência medidos pelo Kantar IBOPE (2016), os dados sobre hábitos de consumo de mídia levantados pelo IPSOS Connect (2016) e pela Pesquisa Brasileira de Mídia (2016), encomendada ao Kantar IBOPE pelo governo federal, e ainda o Índice de Prestígio de Marca (IPM), publicado pelo Meio & Mensagem. O resultado foi uma lista de nove TVs abertas e duas TVs pagas.

Banco de Dados - TV

Band BandNews GloboNews

Record TV Rede Globo Rede Gospel Rede TV!

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Rede Vida SBT TV Brasil

Destaca-se a manutenção da concentração de audiência e alcance da Rede Globo, seguida pela RecordTV e o SBT, que brigam pelo segundo lugar em audiência. Outro destaque é a presença de três canais focados em notícias (RecordNews, GloboNews e BandNews). Por fim, ressalta-se a presença de duas emissoras religiosas, a Rede Gospel e a Rede Vida.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Mídia Impressa

Para a seleção dos 17 veículos de mídia impressa que compõem a pesquisa, utilizamos os dados de tiragem auditados pelo IVC – Instituto Verificador de Comunicação, ao longo do ano de 2016. Há um número maior de veículos impressos do que de outras mídias no MOM-Brasil porque a concentração da audiência por veículo é menor neste segmento, sobressaindo jornais regionais de grande importância. Entre os veículos listados pelo IVC, consideramos jornais diários de circulação paga de abrangência nacional, jornais que pautam o debate nacionalmente e jornais regionais de grande circulação. Além disso, consideramos as revistas impressas semanais de atualidades. Vários dos jornais são dos mesmos conglomerados de mídia. Um dos destaques do conjunto é o crescimento dos jornais chamados populares entre aqueles de maior tiragem, superando jornais nacionais que são definidos como “jornais de referência”.

Texto publicado em outubro de 2017.

Banco de Dados - Mídia Impressa

Agora São Paulo Correio Braziliense Correio do Povo Daqui

Diário Gaúcho Época Extra Folha de S. Paulo

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IstoÉ O Estado de Minas O Estado de S. Paulo O Globo

O Tempo Super Notícia Valor Econômico Veja

Zero Hora

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Online

Os veículos online listados na pesquisa são, em sua maior parte, portais que reúnem notícias e entretenimento e estão associados a grandes grupos de mídia nacionais e regionais que possuem também veículos impressos, como Globo.com, UOL, Portal Abril e ClicRBS. Há também a presença de um portal estrangeiro – BBC – que recentemente inaugurou uma filial brasileira. Além disso, vale destacar a presença de dois sites situados em lados opostos do espectro político: Fórum e O Antagonista.

Para a definição da lista dos dez principais veículos na categoria “mídia digital (online)”, consideramos três fontes de dados: o comScore (base de dados de 2016, publicada no Mídia Dados 2017), o Alexa/Amazon (base de dados de julho de 2017, sistematizada em 01/08/2017) e o Monitor do Debate Político no Meio Digital (no período de 13 a 17 de julho de 2017). Consideramos apenas aqueles que produzem notícias para o meio digital, de interesse não segmentado (excluímos, por exemplo, portais e sites exclusivamente de esportes), ou agreguem notícias de veículos de mídia parceiros, com acesso gratuito, diferenciando-se, assim, das versões digitais dos jornais e revistas porque esses já estão incluídos na categoria “impressos”. Também excluímos os portais que, embora produzam notícias, são acessados majoritariamente para o serviço de e-mail.

É importante destacar a diferença de posição no ranking e do número de acessos entre os dois primeiros da lista (Globo.com e UOL) e os demais, o que demonstra a enorme concentração no meio digital.

Texto publicado em outubro de 2017.

Banco de Dados - Online

BBC Brasil ClicRBS Estadao.com.br Globo.com

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IG Portal O Antagonista Portal Abril Portal R7

Revista Fórum UOL

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TV Brasil

A TV Brasil é uma rede pública de televisão, criada para atender à previsão constitucional de complementariedade entre os sistemas privado, público e estatal de comunicação, contemplando a aspiração da sociedade brasileira por uma televisão nacional de caráter público, com ação independente dos governos e gestão democrática. A finalidade de sua criação era ampliar a oferta de conteúdos, oferecendo uma programação de natureza informativa, cultural, artística, científica e formadora da cidadania.

Criada em dezembro de 2007, a TV Brasil é gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também responsável pela Agência Brasil, Radioagência Nacional, TV Brasil Internacional, Rádios MEC AM e FM e Rádios Nacional do Rio de Janeiro, Nacional AM e FM de Brasília, Nacional da Amazônia e Nacional do Alto Solimões.

O canal tem 0,8% da audiência nacional (Kantar Ibope 2015). Uma pesquisa de hábitos de consumo de mídia da Ipsos Connect revela que, em 2015, 6% das pessoas afirmavam assistir a TV Brasil todos os dias.

A programação tem abrangência nacional, com emissoras próprias em quatro cidades: Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Paulo (SP) e São Luís (MA), alcançando mais 21 estados por meio das emissoras que compõem a Rede Pública de Televisão.

A TV Brasil entrou no ar no dia 2 de dezembro de 2007, ao meio-dia, na mesma data em que se iniciaram as transmissões de TV digital no território brasileiro. A emissora se tornou referência para a exibição da produção audiovisual independente no país, destinando 20% da grade para este tipo de programação. Além disso, em apenas cinco anos, a TV Brasil participou como coprodutora em cerca de 140 produções, entre documentários, séries, longas e curta-metragens.

O caráter público da EBC e da TV Brasil foi comprometido com a Medida Provisória nº 744/2016, publicada por Michel Temer e posteriormente transformada na lei 13.417/2017, que subordina a emissora ao governo ao determinar o término do seu Conselho Curador, com participação social, fortalecendo o Conselho de Administração, com presença dominante de pessoas do governo.

Com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil, não apenas o caráter público da EBC e da TV Brasil encontra-se ameaçado, mas a própria existência dos veículos de comunicação pública. Em novembro de 2018, um mês após sua vitória nas urnas, Bolsonaro reafirmou sua intenção de extinguir a EBC, utilizando em seu argumento dados errados sobre o orçamento da empresa. O presidente da República declarou que o orçamento anual da EBC seria de 1 bilhão de reais, quando na verdade nunca ultrapassou 600 milhões de reais anuais, destinados a todos os veículos da empresa.

Como forma de resistir aos ataques recebidos, funcionários da empresa criaram a campanha Fica EBC, com o

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objetivo de divulgar informações sobre a empresa. Em relação à TV Brasil, por exemplo, destaca-se a programação: além da já citada exibição de programação independente, a emissora tem uma das maiores faixas de programação infantil na TV aberta, com mais de 7 horas diárias. A TV Brasil também mantém o único programa LGBT fora da TV por assinatura, o Estação Plural, e um programa voltado às pessoas com deficiência, o Programa Especial, com a primeira repórter com Síndrome de Down do país, Fernanda Honorato.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 0.8% (Kantar Ibope 2015)

Tipo de Propriedade Público

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Empresa Brasil de Comunicação – EBC

Propriedade

Quadro Societário TV Brasil é uma rede pública de televisão. Ela é controlada pela empresa pública EBC – Empresa Brasil de Comunicação.

Empresa  Empresa Brasil de Comunicação – EBC 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Empresa Brasil de Comunicação – EBC

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Governo do Brasil (segundo mandato do presidente Lula)

CEO Alexandre Henrique Graziani Júnior - diretor-presidente da EBC desde fevereiro de 2019; com perfil administrativo, ocupou o cargo de diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia da empresa durante o governo Temer.

Editor Chefe Lourival Antônio de Macedo

Outras Pessoas Importantes Diretora-Geral - Christiane Samarco, ex-assessora do PMDB

Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411 – tvbrasil.ebc.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias  CartaCapital. EBC: a nova obsessão de Temer. Accessed October 2017

 Diário do Nordeste. Temer nomeia ex-assessor de Aécio como presidente da EBC. Accessed October 2017

 Folha. Temer nomeia jornalista ligado a Cunha e ao PSDB para a EBC. Accessed October 2017

Fontes do Perfil do eículoV  Meio & Mensagem. TV Brasil Canal 2. Acessed October 16 2017.

 EBC. Quem é Quem. Acessed October 16 2017

 Isto É. Publicada nomeação de Alexandre Henrique Graziani para presidir a EBC. Accessed February 2019.

 Observatório do Direito à Comunicação. Do sequestro ao extermínio: os difíceis momentos da comunicação pública no Brasil. Accessed February 2019.

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Rede Mix FM

A rádio Mix FM (106,3) foi fundada em 1997, em São Paulo, por João Carlos di Genio, fundador e presidente do Grupo Objetivo, um dos maiores grupos de educação privada do país. A rede Mix FM, inaugurada em 2005, possui hoje 22 emissoras afiliadas em 14 estados do Brasil.

Os programas da grade da emissora existem em todas as afiliadas, mas a programação é elaborada localmente (seleções musicais, ordens dos programas, boletins de notícias e informações). Cada emissora tem um site próprio e algumas têm parcerias locais com outras rádios e empresas.

Voltada para o público jovem, o mesmo público, portanto, das atividades de educação do grupo, a programação é composta basicamente por música, principalmente pop nacional e internacional.

Suas principais concorrentes nacionais são as rádios Jovem Pan FM, Transamérica e Band FM. Todas essas redes possuem um tempo considerável de programação musical (em estilos que variam). Elas diferem na quantidade e no formato dos programas de entretenimento, variedades e jornalismo que apresentam. A Mix, comparada com as outras, transmite um tempo maior de música e tem um quadro de jornalismo reduzido.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 2.6% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

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Propriedade

Quadro Societário Rede Mix FM pertence ao Grupo Objetivo. O grupo é de propriedade de João Carlos Di Gênio.

Grupo / Proprietário  Grupo Objetivo - Grupo Mix de Individual Comunicação 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1997

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Fundador João Carlos Di Genio – proprietário do Grupo Objetivo, também tem negócios imobiliários e fazendas.

CEO Marcelo Braga - Diretor superintentente do Grupo Mix de Comunicação (1999 a 2011 e 2013 até o momento), foi ou é também diretor de outros projetos do setor de música, como X-Factor Brasil e Coca Cola FM Brazil. Ocupou cargos de direção em outras rádios.

Editor Chefe Marcos Vicca - diretor artístico e de relações artísticas da rádio desde 2011, tendo outras passagens pela Mix e por outras rádios concorrentes.

Contato Sede São Paulo: Rua Vergueiro, 1211 Paraíso - São Paulo - São Paulo - CEP: 01504-001 - (11) 2166.1500 -  www.mixfm.com.br

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://radiomixfm.com.br Radio Mix FM. Official Homepage. Acesso Sep 2017.

 Meio & Mensagem (29/08/2017). Mix será rádio oficial do Rock in Rio. Acesso Sep 2017.

 Radio Mix FM. Programas. Acesso Sep 2017.

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 Radio Mix FM (24/08/2017). João, O Perfeito fala sobre o “SampaTube”. Acesso Sep 2017.

 Radio Mix FM. Papo de Esporte. Acesso Sep 2017.

 Meio & Mensagem (29/06/2017). Rádio Mix completa 20 anos com novidades. Acesso Sep 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Média. Mix FM – 106,3. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcos Vicca. Acessed Oct 2017.

 Tudorádio. Marcos Vicca. Acessed Oct 2017.

 Terra Vivianne Paixão. Se: família Franco influencia política desde a década de 40. Acessed Oct 2017.

 Mix 93.5 Aracaju. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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O Globo

O jornal O Globo existe desde 1925 e foi o pioneiro do Grupo Globo. Sua tiragem média em 2016, somando impresso e digital, é de cerca de 302 mil exemplares, com circulação bastante significativa na cidade do Rio de Janeiro.

Foi criado em 1925 por Irineu Marinho, que faleceu 21 dias após o lançamento, deixando a viúva, Francisca Marinho, como principal proprietária. O filho do casal, Roberto Marinho, assumiu a função de secretário, tornando-se presidente do jornal a partir de 1931. O jornal funcionou como vespertino de 1925 até 1962, quanto se tornou um diário matutino. O Globo foi o primeiro jornal brasileiro a circular aos domingos, em 1972. Dois anos depois, as Organizações Globo (atual Grupo Globo) criaram a Agência O Globo (AOG), que distribui informações produzidas nos veículos da empresa. A agência conta com mais de 10 milhões de imagens, dois milhões de páginas, 10 mil infográficos, além de aproximadamente 11 milhões de artigos e reportagens dos jornais O Globo e Extra. A AOG distribui diariamente mais de 300 notícias das diferentes editorias dos jornais.

Desde 2009, O Globo busca se afirmar como um veículo multiplataforma, dando sequência ao movimento lançado em setembro de 2008 com a campanha “O Globo. Muito além do papel de um jornal”, que tenta posicionar a marca como sinônimo de “informação confiável, independentemente do meio onde é veiculada”.

O jornal O Globo, assim como muitos matutinos, tem nos colunistas verdadeiras “âncoras” para manter leitores e também garantir influência junto a políticos e empresários. Ao longo da carreira, Merval Pereira, uma dessas referências, tem cumprido diferentes funções no Grupo Globo: colunista do jornal O Globo, comentarista político da Rede CBN e da GloboNews. Com recorte liberal na economia, participa de eventos e mantém avaliações próximas às das entidades empresariais dos setores industriais e financeiros.

A exemplo de Pereira, Míriam Leitão também participa de diversos veículos do grupo, como comentarista de economia da TV Globo e da GloboNews; é colunista de O Globo desde 1991. Tem estilo mais moderado em relação à política geral; mantém, por exemplo, forte defesa pela punição de torturadores e executores de violações de direitos humanos na ditadura civil-militar e tenta se diferenciar da direita mais radical. No entanto, segue linha fortemente liberal em termos econômicos, tendo sido oposicionista contumaz dos governos progressistas e desenvolvimentistas de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e de Dilma Rousseff (2011-2016).

O jornalista Lauro Jardim teve passagens relevantes pelos principais veículos impressos brasileiros, como Jornal do Brasil, revista Exame e Veja, na qual chefiou a sucursal do Rio de Janeiro entre 1998 e 2008 e editou a coluna Radar entre 2000 e 2015. Em 2015, Jardim deixou a Veja e voltou ao jornal O Globo, onde iniciara a carreira.

Outro colunista de destaque é Ancelmo Gois, que, nos anos 1970, trabalhou como freelancer nas revistas especializadas da Editora Abril (como Veja). Depois de passagem pelo Jornal do Brasil, no começo dos anos 2000, substituiu Ricardo Boechat como colunista do jornal O Globo, função que mantém até hoje.

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Jorge Bastos Moreno, embora tenha falecido em junho de 2017, merece menção porque tinha, então, mais de 40 anos de carreira, sendo 35 anos destes n’O Globo. Mantinha o Blog do Moreno, em que também tratava de política num estilo informal, com informações dos bastidores do poder em Brasília. Em março de 2017, havia passado a apresentar o talk show Moreno no Rádio, na CBN.

Irineu Marinho fundou O Globo declarando que o objetivo era “defender causas populares” e ser “independente” de forças políticas e econômicas. Todavia, as relações do jornal com forças políticas e econômicas foi sempre significativa. Para ilustrar essas relações, é possível elencar alguns momentos conhecidos do jornal: em abril de 1962, como porta-voz dos interesses de mercado, trouxe em destaque a matéria “Considerado desastroso para o país um 13º mês de salário”; em 1964, deu amplo apoio editorial ao golpe militar; em 2015 e 2016, apoiou o golpe parlamentar que retirou Dilma do poder; e em 2017 deu grande apoio às reformas de Michel Temer: uma análise das matérias sobre a reforma trabalhista no jornal revela que 88% eram favoráveis à reforma, assim como 75% das pessoas entrevistadas sobre o tema; entre as reportagens sobre a reforma da previdência, 90% se mostravam favoráveis e 72% dos entrevistados eram pró- reforma, apontou estudo da ONG Repórter Brasil.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 9.02% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade

Quadro Societário O Globo pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1925

Fundador Irineu Marinho – fundou o jornal O Globo com Herbert Moses e Justo de Morais. Seu filho, Roberto Marinho, trabalhou como aprendiz do pai desde adolescente. Irineu Marinho faleceu 21 dias depois do lançamento do jornal.

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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Alan Gripp - diretor de redação de O Globo desde dezembro de 2017; foi repórter dos jornais O Fluminense, O Globo e Folha de S. Paulo e editor de política de O Globo; substituiu Ascânio Seleme, que passou a ser colunista do jornal.

Outras Pessoas Importantes Colunistas de destaque: Lauro Jardim, Ancelmo Gois, Merval Pereira e Jorge Bastos Moreno (falecido em 2017).

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Marquês de Pombal, 25 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20230-240 - (21) 2534.5535, (21) 25345000 -  www.oglobo.globo.com -  www.infoglobo.com.br

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados*

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados*

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.gda.com/Quienes_Somos/index.php GDA. Jornal O Globo faz parte do Grupo Diários América (GDA), aliança de jornais quality paper conservadores na América Latina. Accessed 03 October 2017

 Portal Imprensa. Em editorial, "O Globo" se posiciona contra obrigatoriedade do diploma para jornalistas (2015). Accessed 01 October 2017

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 Portal Imprensa. O Globo passa a integrar consórcio que investiga contas do caso SwissLeaks. Accessed 02 October 2017

 G1. Morre no Rio, aos 63 anos, o jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista de 'O Globo'. Accessed 02 October 2017

 Portal Imprensa. Lauro Jardim troca "Veja" por "O Globo"; coluna no jornal carioca estreia em outubro. Accessed 02 October 2017

 Portal dos jornalistas. Ancelmo Gois. Accessed 10 October 2017

Metadado * Os jornais O Globo, Extra e Expresso pertencem a InfoGlobo Comunicação e Participações S.A. (CNPJ 60.452.752/0001-15), subsidiária do Grupo Globo. O faturamento da InfoGlobo (2016) é de R$ 590.5 milhões. As perdas são de R$ 83.4 milhões.

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ O+GLOBO/15041/sobre Meio & Mensagem. Portfolio: O Globo. Accessed 02 October 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: O Globo. Accessed 02 October 2017

 Memória Globo. História - Grupo Globo. Accessed 02 October 2017

 Consulta Sócio - Roberto Marinho. Accessed 02 October 2017

 Jornais e revistas continuam avançando em 2017 com suas edições digitais. Poder360. Accessed 10 Octobre 2017

 Agência O Globo comemora 40 anos renovando parcerias estratégicas. ANJ. Accessed 15 Octobre 2017

 O Globo (verbete). Carlos Eduardo Leal/Sérgio Montalvão. Accessed 15 Octobre 2017

 http://www.infoglobo.com.br/Anuncie/integra.aspx

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1557607693 Comunicado (Termo de Compromisso de Cessação de Prática/Cade). O Globo. Accessed 15 Octobre 2017

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Extra

O Extra é um jornal diário publicado na cidade do Rio de Janeiro que, junto dos jornais impressos O Globo e Expresso e do portal de serviços e comercialização imobiliária Zap Imóveis, integra a InfoGlobo Comunicação e Participações S.A., subsidiária do Grupo Globo. Criado em 1998, mesmo ano do surgimento da revista Época, o Extra tem tiragem impressa de cerca de 82 mil exemplares nos dias úteis e 168 mil exemplares aos domingos, além da visitação na versão online (IVC 2016). As pesquisas de consumo realizadas pela própria Infoglobo indicam que o Extra é consumido majoritariamente pelas classes média e média baixa (B e C), na seguinte proporção: A (3%), B (24%), C (57%), D/E (16%).

Diferentemente do jornal O Globo, o Extra lança mão de um estilo linguístico, de uma configuração gráfica e de uma agenda noticiosa de matriz "popular", com abordagem mais rápida, direta e próxima do cotidiano dos leitores. Essas características marcaram uma tendência surgida no final dos anos 1990 no mercado editorial de jornalismo impresso no Brasil: a criação de "jornais populares" por grupos que já ofereciam um periódico mais tradicional.

Nos meses prévios ao surgimento do Extra, o Grupo Globo realizou uma ação promocional que mobilizou a população do Rio de Janeiro na escolha do nome do jornal. Essa primeira iniciativa já revelava a importância da participação popular no perfil da publicação.

Desde 2009, o jornal mantém o personagem do “boneco cidadão”, que já passou por três fases masculinas (João Buracão, Zé Lixão e Zé Lador) e, mais recentemente, a primeira personagem feminina, a Maria Guandu. As ações noticiadas pelo jornal em torno dos bonecos demonstram que, para atender às denúncias divulgadas, foram modificadas agendas e prioridades, principalmente as da prefeitura carioca. Nos últimos anos, o Extra anunciou que “o Zé Lador está ainda mais perto do povo […] o herói recebe relatos de problemas pelo aplicativo para telefones celulares WhatsApp”, aproximando leitores e o personagem fictício.

O Extra conta hoje com nomes célebres de diferentes áreas como colunistas, como o médico e escritor Dráuzio Varella, também apresentador na TV Globo, o escritor Paulo Coelho, o padre Marcelo Rossi, a apresentadora da TV Globo Ana Maria Braga, o ex-jogador de futebol Gérson e a pastora e cantora evangélica Aline Barros.

Como resultado da queda na venda e assinatura dos jornais impressos no Brasil, os executivos da Infoglobo decidiram que os jornais O Globo e Extra passariam a trabalhar de forma unificada a partir de fevereiro de 2017 para reduzir custos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 3.91% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade

Quadro Societário Extra pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1998

Fundador Grupo Globo

CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Humberto Tziolas - diretor de redação do Extra desde janeiro de 2018; foi editor do jornal Meia Hora; substituiu Octavio Guedes, que participou da fundação do Extra em 1998 e exerceu outras funções no Grupo Globo.

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Marquês de Pombal, 25 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20230-240 - (21) 2534.5535, (21) 25345000 -  www.oglobo.globo.com -  www.infoglobo.com.br

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados*

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados*

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://extra.globo.com/noticias/extra-apresenta-maria-guandu-nova- aliada-da-populacao-contra-desperdicio-de-agua-15595494.html EXTRA apresenta Maria Guandu, nova aliada da população contra o desperdício de água. Accessed 17 Octobre 2017

 Conheça os vencedores do Prêmio Extra de TV 2016! Accessed 17 Octobre 2017

 Os jornais O Globo e Extra vão trabalhar de forma unificada. Accessed 17 Octobre 2017

Metadado * Os jornais O Globo, Extra e Expresso pertencem a InfoGlobo Comunicação e Participações S.A. (CNPJ 60.452.752/0001-15), subsidiária do Grupo Globo. O faturamento da InfoGlobo (2016) é de R$ 590.5 milhões. As perdas são de R$ 83.4 milhões.

Fontes do Perfil do eículoV https://extra.globo.com/ Extra website. Acessed oct. 2017

 Octavio Guedes. Accessed 17 Octobre 2017

 Prêmio Extra TV. Accessed 17 Octobre 2017

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 Os jornais O Globo e Extra vão trabalhar de forma unificada. Accessed 17 Octobre 2017

 Mais de 30 profissionais são demitidos em unificação das redações do Extra e O Globo. Accessed 17 Octobre 2017

 Guerra de ideias: o que significa a criação da editoria de guerra do Extra. Accessed 17 Octobre 2017

 Octavio Guedes fala sobre os novos desafios com a fusão da redações do Globo e do Extra. Accessed 17 Octobre 2017

 Boneco cidadão: a arma do jornal popular carioca Extra. Angeline Silva Nunes (2015). Accessed 17 Octobre 2017

 Infoglobo - Institucional. Accessed 17 Octobre 2017

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Valor Econômico

O Valor Econômico é um jornal diário dedicado a jornalismo econômico, criado como uma joint-venture formada pelos grupos Folha e Globo em 2000, parceria que foi desfeita em 2016 com a compra, pela família Marinho (do Grupo Globo), da participação da família Frias (do Grupo Folha).

Então colunista da Folha de S. Paulo, Celso Pinto foi quem definiu a equipe inicial de 160 jornalistas e as diretrizes daquele que se denomina “o melhor e mais qualificado conteúdo de jornalismo econômico do país”. Ele deixou a diretoria de redação em 2003 devido a complicações de saúde, sendo substituído por Vera Brandimarte, que já estava no jornal desde a fundação como diretora-adjunta. O jornal tem seções como Brasil, Política, Finanças, Empresas, Agronegócio, Internacional, Legislação, Carreira e Cultura & Estilo.

O Valor assumiu em pouco tempo a liderança no segmento de impressos sobre economia, finanças e negócios. O diário, no entanto, segue com penetração modesta no mercado. Tem tiragem média de 60.389 exemplares (IVC 2016). O grande modelo de faturamento do jornal é a publicação de balanços de companhias de capital aberto, que, no Brasil, são obrigadas por lei a torná-los públicos em jornais impressos. O Valor também tem como produtos o licenciamento de matérias e a edição de livros e realiza seminários.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 1.80% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade

Quadro Societário Valor Econômico pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2000

Fundador Grupo Folha e Grupo Globo

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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Vera Brandimarte - diretora de redação do Valor Econômico desde 2003, participou da fundação do jornal; trabalhou também na Gazeta Mercantil, no Jornal do Brasil e no Estadão.

Outras Pessoas Importantes Quando foi fundado, tinha na equipe: Flávio Pestana (presidente), Celso Pinto (diretor de redação), Carlos Eduardo Lins da Silva e Vera Brandimarte (diretores adjuntos). No Conselho Editorial figuravam os nomes de Antonio Manuel Teixeira Mendes, Celso Pinto, Flávio Pestana, João Roberto Marinho, Luís Frias, Luiz Eduardo Vasconcellos, Merval Pereira e Otavio Frias Filho.

Contato Sede São Paulo - Avenida Francisco Matarazzo, 1500 - : Ed. New York, 1º, 2º, 3º, 8º - Água Branca - São Paulo - SP - CEP: 05001-100 - Telefone: (11) 3767.1012 -  www.valor.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.valor.com.br/valor15anos Valor, 15 anos de bom jornalismo e reinvenções. Camila Dias e Raquel Balarin (2015). Accessed 12 Octobre 2017

 Vera Brandimarte é indicada Personalidade da Comunicação 2015. Portal dos Jornalistas (2015). Accessed 10 Octobre 2017

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.  Grupo Globo compra participação do Grupo Folha no 'Valor Econômico' (2017). Accessed 02 Octubre 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ VALOR+ECON%25C3%2594MICO/29027/home Valor Econômico. Meio & Mensagem. Accessed 05 Octobre 2017

 Valor Econômico. CPDOC/FGV. Accessed 01 Octobre 2017

 Jornais e revistas continuam avançando em 2017 com suas edições digitais. Poder360. Accessed 10 Octobre 2017

 Valor - 15 anos. Accessed 10 Octobre 2017

 Celso Pinto é "pilar" do sucesso do jornal. Marcio Aith. Accessed 10 Octobre 2017

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Época

A Época é uma revista semanal do Grupo Globo que aborda temas como política, economia, comportamento, ciências e artes. Foi lançada em maio de 1998 para concorrer com publicações semanais de outros grupos de comunicação, como a Veja (Grupo Abril) e a IstoÉ (Editora Três).

Até 2017, sua redação estava situada em São Paulo, com sucursais no Rio de Janeiro e em Brasília. Em janeiro de 2018, as redações da revista foram unificadas às redações do jornal O Globo e a sede passou para o Rio de Janeiro. Na mesma ocasião, Daniela Pinheiro, conhecida por suas reportagens na revista Piauí, foi contratada como diretora de redação e nomeou o jornalista Plínio Fraga, também colaborador da Piauí, como editor- chefe.

A primeira edição da revista Época vendeu 350 mil exemplares (um pouco menos do que sua tiragem atual) e trazia um editorial de Roberto Marinho no qual afirmava que “nestas páginas estará uma massa de informação correta, equilibrada, democrática e pluralista”. A revista tem, atualmente, tiragem de cerca de 360 mil exemplares; destes, pouco menos de 190 mil são assinantes e o restante é vendido de forma avulsa. Entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, a Época saiu de 50 mil para 94 mil assinantes on-line, seguindo a tendência dos demais veículos impressos.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 4.86% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (magazine)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade

Quadro Societário Época pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1998

Fundador Roberto Marinho

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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Daniela Pinheiro - diretora de redação da Época desde janeiro de 2018; foi repórter da revista Piauí por 10 anos, editora na Veja e repórter na Folha de S. Paulo; substituiu João Gabriel de Lima, que também passou pela Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Nove de Julho, 5229 Jd. Paulista - São Paulo - São Paulo - CEP: 01406-200 - (11) 3767.7000 -  www.epoca.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.cartacapital.com.br/politica/cachoeira-plantou-noticias-na- revista-epoca/ Cachoeira plantou notícias na revista Época. CartaCapital Accessed Octobre 2017

https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/diretor-de- redacao-da-revista-epoca-joao-gabriel-de-lima-pede-demissao-105988/  http://Diretor de redação da revista Época, João Gabriel de Lima pede demissão. Euler de França Belém. Accessed 17 October 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/ midia/%25C3%2589POCA/26007/home Época. Meio & Mensagem. Accessed 10 Octobre 2017

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 História - Grupo Globo. Accessed 09 Octobre 2017

 Época (comercial). Accessed 10 Octobre 2017

 Eugenio Bucci. Accessed 10 Octobre 2017

 Editora Globo - Unificação. Accessed 10 Octobre 2017

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Rede CBN

A CBN é uma rede formada por 4 emissoras próprias (em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Belo Horizonte) e 36 emissoras afiliadas em 19 estados do Brasil, com foco em jornalismo (modelo “all news”). Foi a primeira rádio nesse modelo no país.

A rádio possui também um portal vinculado ao Globo.com e blogs de colunistas. Conta com cerca de 100 comentaristas, muitos deles presentes também em outros veículos do grupo, como a GloboNews e a Rede Globo. As editorias do portal, reformuladas recentemente, tratam dos seguintes temas: Bem Estar & Saúde, Ciência & Tecnologia, Cultura, Ecologia & Meio Ambiente, Economia, Esportes, Internacional, País, Polícia e Política. Desde julho de 2018, seguindo tendência de diversos veículos de comunicação no Brasil, o portal passou a publicar também a editoria Fato ou Fake, projeto realizado em conjunto por jornalistas das redações dos veículos G1, O Globo, Extra, Época, Valor, CBN, GloboNews e TV Globo (todos do Grupo Globo) para a seleção e verificação de mensagens que circulam pelas redes sociais.

A rádio tem como público-alvo pessoas das classes A e B, o que é nítido na programação cotidiana. O conteúdo da CBN dá grande espaço a temas de finanças e gestão de empresas e privilegia o olhar dos empresários e investidores em temas ligados à economia e à política.

A Rede CBN tem parcerias de conteúdo com a BBC Brasil, a Radio France (RFI Português, seção brasileira da rádio) e a Rádio ONU.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 2.2% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade

Quadro Societário Rede CBN pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família Marinho .

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1991

Fundador Roberto Marinho

CEO Marcelo Soares - diretor geral do Sistema Globo de Rádio desde 2015, depois de passar por outras empresas do Grupo Globo, como Globo.com e Som Livre, além de empresas como Ambev (bebidas), Telemig Celular, e TIM.

Editor Chefe Ricardo Gandour - retornou ao Grupo Globo para assumir a diretoria executiva da CBN em setembro de 2016, depois de um período no grupo Estado. Substituiu Mariza Tavares, diretora da rádio por 14 anos.

Contato CBN São Paulo - 780 AM / 90,5 FM / Rádio Excelsior Ltda. / 150 kw - ZYD 800 / Rua das Palmeiras , 315 - Santa Cecilia - São Paulo – SP.CBN Rio de Janeiro - 860 AM / 92,5 FM / Rádio Mundial S.A. / 35 kw - ZYD 464 / Rua do Russel, 434 – Glória - Rio de Janeiro – RJ.

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

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Rede Globo

Com a estrutura de 5 emissoras próprias (2 geradoras e 3 filiais) e 118 afiliadas, a Rede Globo produz por ano 3.000 horas de jornalismo e 2.500 horas de entretenimento, com mais de 12 mil funcionários diretos e milhares de indiretos. Isso faz da Globo uma das principais redes de televisão e do Grupo Globo um dos maiores grupos de comunicação do mundo. Seja pelo sinal de TV aberta ou via satélite, o conjunto de 123 emissoras que compõe a Rede Globo de televisão cobre 98,37% dos municípios brasileiros, chegando a atingir potencialmente 99,36% da população.

Com participação na audiência de quase 40% (no horário das 7h às 24h), a Globo é líder no mercado brasileiro, e também na internet, com seus portais de notícias, esportes e entretenimento, vinculados ao Globo.com. A Globo tem seus programas assistidos em cerca de 190 países, com suas produções distribuídas internacionalmente (por meio do canal de TV paga TV Globo Internacional). A rede também investe em soluções de distribuição de conteúdo de vídeo on demand com o Globo Play, disponibilizando parte de sua programação para múltiplas plataformas. A emissora ganhou vários prêmios internacionais. Ao todo, a Globo já recebeu 12 prêmios Emmy, entre eles, os de Melhor Telenovela (Caminho das Índias, Laços de Sangue, O Astro, Lado a Lado e Joia Rara), Melhor Série de Humor (A Mulher Invisível), Melhor Atriz (Fernanda Montenegro, por Dona Picucha, no especial Doce de Mãe) e Melhor Reportagem (Jornal Nacional).

A inauguração da primeira emissora da Rede Globo, em 26 de abril de 1965, com um prédio próprio e equipamentos modernos, só foi possível graças ao financiamento de 6 milhões de dólares obtido por Roberto Marinho junto à multinacional Time-Life, operação considerada ilegal por contrariar a legislação brasileira, que proibia a participação de estrangeiros em negócios de mídia no Brasil. O montante, que veio aliado a uma relevante assistência técnica, era muito maior do que dispunham suas concorrentes; a TV Tupi, por exemplo, havia sido montada pouco antes com apenas 300 mil dólares. O negócio foi questionado por parlamentares, como Eurico de Oliveira e Carlos Lacerda e, em 1966, foi fundada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que concluiu que a Time-Life tinha direito a 30% dos lucros líquidos da TV Globo e que a operação havia sido ilegal. Porém, em 1967, o governo militar de Castelo Branco arquivou o inquérito sem consequências para a emissora e Roberto Marinho adquiriu as ações da Time-Life em 1969, graças a um financiamento público do Banco do Estado da Guanabara.

Depois de oito meses operando em prejuízo, a emissora contratou o americano Joseph Wallach, que gerenciava emissoras nos Estados Unidos, e o publicitário Walter Clark, vindo da TV Rio, que reestruturaram a programação e o modelo de patrocínio de suas produções. Numa época em que os anunciantes atuavam como patrocinadores de programas específicos, tendo voz decisiva na aprovação de seus conteúdos, a Globo instaurou um modelo em que os anunciantes passavam a comprar intervalos de programação para publicidade.

Já em 1966, Roberto Marinho comprou da Organização Vítor Costa a segunda emissora do grupo, a TV Paulista,

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que começou a produzir programas também em São Paulo. Com a aquisição de uma emissora em Belo Horizonte em 1968, e a inauguração de emissoras em Brasília, em 1971, e em Recife, em 1972, a Globo alcançou em pouco tempo uma estrutura de cadeia, dando origem à Rede Globo, principal braço operacional do Grupo Globo.

Durante a Ditadura Militar, a emissora divulgava eventos oficiais, projetos e campanhas de governo, desenvolvendo um noticiário em sintonia com o tom ufanista e de acordo com o determinado pela censura, possuindo uma equipe especializada na autocensura de seus próprios programas, como a que censurou as notícias sobre o movimento sindicalista liderado por Luiz Inácio Lula da Silva. Roberto Marinho apoiava o regime militar, chegou a defendê-lo editorialmente e foi beneficiado durante toda a ditadura, embora, por outro lado, fosse conhecido por empregar vários jornalistas e artistas de esquerda. Em 2013, o jornal O Globo publicou editorial no site Memória reconhecendo ter sido um erro o que chamou de ”apoio editorial” à ditadura.

Embora na década de 1980 a TV Manchete e o SBT ganhassem força comercial, nunca chegaram a abalar a liderança da Globo, que superava os 70% de participação na audiência televisiva no país. Após a redemocratização, o Ministro das Comunicações, Antonio Carlos Magalhães (“ACM”) foi diretamente indicado por Roberto Marinho. A distribuição de concessões de rádio e TV para aliados políticos também se relacionou à Rede Globo, já que muitos desses foram afiliados à rede.

Algumas mudanças editoriais ganharam força depois de 2015, mais perceptíveis na ficção, no entretenimento e no jornalismo. Nesse processo, a Globo tem se escudado majoritariamente nas questões “morais”, vinculadas sobretudo às opressões específicas (de raça, gênero e diversidade sexual) – pautas associadas ao espectro político de esquerda, que, em geral, tem contundentes críticas às mídias da família Marinho. Tais temas têm sido usualmente pautados em programas como “Zorra” (reformulado em 2015), “Tá no Ar: a TV na TV”, “Amor & Sexo” e “Conversa com Bial”. Também têm sido recorrentes temas mais amplos e genéricos (meio ambiente, corrupção) que não mobilizam questões econômicas ou estruturantes (distribuição de renda, reformas do Estado e programa macroeconômico, por exemplo).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 36.9% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade

Quadro Societário A Rede Globo pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1965

Fundador Roberto Marinho – Grupo Globo.

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CEO Carlos Henrique Schroder – jornalista, assumiu a direção-geral da Globo em janeiro de 2013.

Editor Chefe Ali Kamel – Diretor Geral de Jornalismo e Esportes, é autor de livros controversos como "Não Somos Racistas", "Sobre o Islã" e "Dicionário Lula".

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Jd. Botânico, 266 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 22461-000 -  www.redeglobo.com.br ; Sede São Paulo - SP - Avenida Roberta Marinho

Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2016: R$ 15,332.0

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 1,954

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://grupoglobo.globo.com/noticias/entrevista_50_anos_tv_globo.php Em entrevista ao jornal Valor Econômico, acionistas do Grupo Globo falam dos 50 anos da Globo e analisam as projeções para o setor de mídia no Brasil. Accessed Oct. 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ GLOBO+RIO+DE+JANEIRO+-+CANAL+4/23332/home Globo RJ. Accessed 05 october 2017

http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/rede-globo  http://memoriaglobo.globo.com/mobile/historia-grupo-globo/. Grupo Globo - história. Accessed 05 october 2017

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 http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/carlos-henrique-schroder/ trajetoria.htm Accessed 05 october 2017

 Roberto Marinho. Accessed 05 october 2017

 http://grupoglobo.globo.com/tv_globo.php

2/2 Accessed 05 october 2017

 http://grupoglobo.globo.com/noticias/ grupo_globo_entre_os_maiores_da_midia_mundial.php Accessed 05 october 2017

 Marieta de Morais Ferreira e Ribeiro Cabral. Roberto Marinho [verbete]. Accessed 04 October 2017

 Alessandra Aldé. Rede Globo [verbete]. Accessed 05 october 2017

 Memória Roberto Marinho. Accessed 05 october 2017

 Memória Globo. Accessed 05 october 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Globo. Access: Sep. 2017

 FGV/CPDOC. Rede Globo. Accessed Oct. 2017

 Memória Globo. História do Grupo Globo. Accessed Oct. 2017

 Veja Rio. Boni. Accessed Oct. 2017

 Memória Globo. Carlos Henrique Schroder. Accessed Oct. 2017

 FGV/CPDOC. Verbete: Roberto Marinho. Accessed Oct. 2017

 Grupo Globo. Grupo Globo entre os maiores da mídia mundial. Accessed Oct. 2017

 http://grupoglobo.globo.com/tv_globo.php

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2/2 Grupo Globo. TV Globo. Accessed Oct. 2017

 Sucesso no rádio e na televisão, o programa de auditório não morre: uma análise do Programa Carlos Santos na TV. Renata Claudia Martins (2011). Accessed 05 Oct. 2017

 Família Sanchez transforma farmacêutica EMS em um case de sucesso. Accessed 15 Octobre 2017

 Marca RBS começa a sair de cena em SC. Accessed 15 Octobre 2017

 O Liberal sob o comando de nove editores-chefes. Accessed 15 Octobre 2017

 TV Vanguarda. Accessed 15 Octobre 2017

 TV Vanguarda - história. Accessed 15 Octobre 2017

 Sobre a TV TEM. Accessed 15 Octobre 2017

 Projetos e eventos da TV TEM. Accessed 15 Octobre 2017

 J. Hawilla. Terceiro Tempo. Accessed 15 Octobre 2017

 http://www.gjccorp.com.br/

/social/fundacao Grupo Jaime Câmara - Fundação. Accessed 15 Octobre 2017

 Morre Phelippe Daou, presidente da Rede Amazônica. Accessed 15 Octobre 2017

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GloboNews

A GloboNews foi o primeiro canal 24 horas de notícias no Brasil. Ela surgiu em 15 de outubro de 1996, inspirada no modelo bem sucedido da TV a cabo internacional (a exemplo da CNN), sob a coordenação de Alice-Maria Reiniger e Evandro Carlos de Andrade.

O projeto da GloboNews teve início quando Evandro Carlos de Andrade, que estava havia 24 anos na direção do jornal O Globo, assumiu a diretoria de Jornalismo e Esportes da TV Globo, convidando de volta à empresa Alice-Maria Reiniger, que havia deixado o Grupo Globo em 1990 juntamente com Armando Nogueira (até então diretor de Jornalismo da TV). A programação traz destacados comentaristas que, em geral, têm viés ideológico mais liberal nos temas econômicos e conservador no aspecto moral.

Com diferentes edições, o Jornal GloboNews traz “as principais notícias do Brasil e do mundo”. As duas últimas edições do dia, pelo volume de audiência, têm a apresentação de jornalistas mais tarimbados: às 16h, Christiane Pelajo, ex-parceira de William Waack no Jornal da Globo (TV Globo), conduz o telejornal, enquanto às 18h quem conduz é Leilane Neubarth.

Diariamente, o canal veicula ainda o Jornal das Dez, que conta com apresentadores ao vivo nas praças do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Nova York e Washington. Comentaristas e correspondentes na América do Sul, Europa e Oriente Médio analisam as notícias, com a participação do comentarista Merval Pereira. O jornal é ancorado desde janeiro de 2018 por Heraldo Pereira. Pereira substituiu Renata Lo Prete, que passou a apresentar o Jornal da Globo (TV Globo) e o GloboNews Painel (GloboNews) depois da demissão de William Waack, acusado de racismo.

O programa Manhattan Connection é uma ”combinação de informação diferenciada” sobre os principais assuntos da semana com perfis e comportamentos. É apresentado pelo jornalista Lucas Mendes, que o criou ainda à época em que dividia bancada com Paulo Francis, figura controversa e polêmica de perfil conservador. Os outros apresentadores são Caio Blinder (EUA), Diogo Mainardi (Itália), Pedro Andrade (EUA e Brasil) e Ricardo Amorim (Brasil). Ricardo Amorim mantém uma consultoria especializada no mercado financeiro e Diogo Mainardi é um dos donos e editores do portal O Antagonista.

Outros programas de destaque da emissora são o programa Roberto D’Avila, em que o âncora entrevista personagens da política, da economia e da cultura nacionais, trazendo também convidados internacionais de diversas áreas; o programa Fatos e Versões, apresentado por Cristiana Lôbo e dedicado a debater os bastidores da semana política em Brasília, com a participação de jornalistas que cobrem o Congresso, o Planalto e o STF; Diálogos com Mario Sergio Conti, programa de entrevistas sobre temas políticos, culturais, artísticos, científicos e sociais; o GloboNews em Pauta, um telejornal diário com comentaristas que aprofundam as notícias do dia, com um convidado no estúdio e com destaque para política, o cenário internacional e a cultura; e o Entre Aspas, programa que coloca temas atuais em debate entre convidados com opiniões divergentes mediados pela jornalista Mônica Waldvogel.

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Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV paga

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade

Quadro Societário O canal de TV paga GloboNews pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

Fundador Roberto Marinho – Grupo Globo.

CEO Carlos Henrique Schroder – jornalista, assumiu a direção-geral da Globo em janeiro de 2013.

Editor Chefe Eugenia Moreyra – diretora do canal até o fim de 2017, quando anunciou sua aposentadoria. Foi substituída por Miguel Athayde, ex-diretor da editoria Rio do canal, casado com Renata Vasconcellos, âncora do Jornal Nacional.

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Von Martius, 22 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22460-040 -  www.g1.com.br/globonews .

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://oglobo.globo.com/economia/oi-fecha-parceria-com-rede-globo- globosat-para-aumentar-grade-de-canais-11988369 O Globo. Oi fecha parceria com Rede Globo e Globosat para aumentar grade de canais. Accessed October 2017

 Especial "GloboNews 20 anos". Accessed 02 Octobre 2017

 GloboNews supera Record e SBT e fica atrás somente da própria Globo. Philippe Azevedo. Accessed 15 Octobre 2017

 Carlos Henrique Schroder e Alberto Pecegueiro são os homens do ano em Televisão. Ricardo Franca Cruz (2016). Accessed 13 Octobre 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://natelinha.uol.com.br/noticias/2017/08/16/diretora-da-globo-news- decide-se-aposentar-e-globo-anuncia-substituto-veja- comunicado-109777.php Na Telinha. Diretora da Globo News decide se aposentar e Globo anuncia substituto. Access: Oct. 2017

" http://gq.globo.com/Men-of-the-Year/noticia/2016/12/carlos-henrique- schroder-alberto-pecegueiro-sao-os-homens-do-ano-em-televisao.html  http://Carlos Henrique Schroder e Alberto Pecegueiro são os homens do ano em Televisão. Ricardo Franca Cruz (2016). Accessed 13 Octobre 2017

 Globonews é o 3º canal pago mais visto do país; veja ranking top 30. Ricardo Feltrin. Accessed 15 Octobre 2017

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 GloboNews. Accessed 15 Octobre 2017

 Globosat Comercial. Accessed 15 Octobre 2017

 GloboNews. Meio & Mensagem. Accessed 15 Octobre 2017

 Grupo Globo - história. Memória Globo. Accessed 15 Octobre 2017

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Globo.com

O Globo.com é o portal de internet do Grupo Globo, o maior conglomerado de mídia da América Latina, com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Ele agrega os maiores portais de notícias de interesse geral ou segmentadas do país, como o G1, o Globoesporte.com, o Globo Play (vídeos) e, até 2017, o Ego (sobre celebridades).

A empresa Globo.com também atua como fornecedora de serviços e de suporte estratégico e tecnológico na internet para todos os outros negócios de mídia do grupo. Possui destaque na distribuição na web de alto volume e é responsável pelo maior público simultâneo de streaming de vídeo no país.

Integram o portal Globo.com pelo menos 187 sites que têm relevância em termos de produção editorial e audiência próprias. Lançado em 2006, o G1, braço de jornalismo do portal, tem 52 seções temáticas diretamente vinculadas (chamadas de ”verticais de conteúdo”), incluindo páginas de notícias locais e regionais. Somente no portal Globoesporte.com, outro ramo do principal, são 33 divisões temáticas que vão do futebol ao Stockcar (campeonato automobilístico nacional), com destaque para o site da revista dominical Esporte Espetacular e para o fantasy game Cartola FC.

Com 40 sites do portal GShow e mais 15 do Famosos & Etc., o Globo.com também atua no marketing da própria TV Globo, tanto das produções (novelas, séries, programas humorísticos) quanto dos artistas que atuam na emissora. O portal abriga, também, as páginas de 19 títulos da Editora Globo e, ainda, 19 sites dos canais mantidos pelo Grupo Globo no serviço de TV por assinatura, aleḿ dos sites da gravadora Som Livre, da coprodutora de cinema Globofilmes, das emissoras do Sistema Globo de Rádio e da versão on-line dos três jornais impressos (O Globo, Extra e Expresso) do grupo.

O portal G1 tem ligações de afiliação a importantes grupos regionais para a produção de conteúdo local em todas as 27 unidades da federação, inclusive com produção especialmente voltada para regiões específicas. Essas páginas são mantidas pelos grupos de comunicação aos quais estão vinculadas as emissoras afiliadas da Rede Globo de Televisão. A partir de 2010, a Globo orientou os grupos locais de comunicação a montar estruturas próprias do G1 "local”.

Alguns dos conglomerados regionais de comunicação que mantêm relações comerciais com o Grupo Globo são: Rede Mirante (Família Sarney – MA), Sistema Verdes Mares (Grupo Edson Queiroz – CE), TV Gazeta (Organização Arnon de Mello, Família Collor – AL), Rede Bahia (Família Magalhães – BA), Rede Amazônica (Família Daou - AC, AP, AM, RO, RR), Rede Liberal (Grupo Maiorana – PA), Rede Anhanguera (Grupo Jaime Câmara – GO e TO) e Rede Matogrossense (Grupo Zahran – MT e MS). Vários deles são comandados por políticos de grande relevância regional e nacional.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 5 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade

Quadro Societário Globo.com pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996 (O Globo Online), 2000 (Globo.com)

Fundador Grupo Globo - Roberto Marinho

CEO Juarez Queiroz - diretor-geral do Globo.com. Trabalhou como diretor de Marketing na Telemar (atualmente, Oi). Anteriormente, foi diretor de Marketing e Vendas da Souza Cruz S.A. Foi diretor da ABA, ABIA, IVC e da AMI (IAB).

Editor Chefe Fabrício Vitorino - editor-coordenador de conteúdo do Globo.com. Foi editor- chefe do TechTudo, portal de tecnologia do Grupo Globo, entre 2012 e 2016.

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Outras Pessoas Importantes G1, o site de notícias da Globo.com, foi criado em 2006. Ele tem relações de afiliação com importantes grupos regionais para a produção de conteúdo local, em todos os estados. Desde 2010, o Grupo Globo orientou afiliadas a estabelecer estruturas locais do G1. Alguns desses grupos regionais são controlados por famílias com relações políticas importantes nessas localidades. Entre esses grupos: - TV Gazeta (Família Collor – AL) - Rede Bahia (Família Magalhães – BA) - Rede Mirante (Família Sarney – MA) - Rede Amazônica (Família Daou – AC, AP, AM, RO, RR) - Rede Liberal (Grupo Maiorana – PA) - Rede Anhanguera (Grupo Jaime Câmara – GO e TO) - Rede Matogrossense (Grupo Zahran – MT e MS) - Sistema Verdes Mares (Grupo Edson Queiroz – CE)

Contato Rua Evandro Carlos de Andrade, 160 Vl. Cordeiro - São Paulo - São Paulo - CEP: 04583-115,  [email protected],  www.globo.com .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/noticia/2016/10/ g1-transmite-debates-de-candidatos-prefeito-em-cidades- com-2-turno.html G1. G1 transmite debates de candidatos a prefeito em cidades com 2º turno. (2016). Accessed Oct. 2017.

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Fontes do Perfil do eículoV http://grupoglobo.globo.com/globocom.php Grupo Globo. Globo.com. Accessed Oct 2017.

 LinkedIn Globo.com. Accessed Oct 2017.

 Meio & Mensagem. Globo.com. Accessed Oct 2017.

 Memória Globo. História do Grupo Globo. Accessed Oct 2017.

 Grupo Globo. Editora Globo. Accessed Oct 2017.

 TechTudo - Fabricio Vitorino. Accessed Oct 2017.

 FGV/CPDOC. Verbete: Roberto Marinho. Accessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Super Notícia

O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual, com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra (1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.

Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016, somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo (IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil exemplares no estado.

Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento, esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.

Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do portal de internet, entre outras.

O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade

Quadro Societário Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário  Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Individual Sempre 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2002

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora; especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo; substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22 anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -  www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se- reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018 Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.c_Hlt494993071l_Hlt494993071ubeotempo.c_Hlt494992716_Hlt494992717o_Hlt494992716_Hlt494992717m.br O Tempo. Clube do Assinante. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 SADA. Quem somos.Acesso : Sep. 2017

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 SADA. Unidades. Acesso: Sep. 2017

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O Tempo

O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.

Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”, atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).

Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.

Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação do público.

O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes afiliações político-ideológicas e religiosas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (berliner)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade

Quadro Societário Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário  Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Individual Sempre 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora; especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo; substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22 anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -  www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se- reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/ Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.otempo.com.br/super-noticia/voc%C3%AA-no-super OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Opiniao - Colunistas do dia. Acesso: Sep. 2017

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Record TV

A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite. Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band, praticado desde os anos 1980.

Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro (Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em 1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.

Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.

Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da

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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta. Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal, por iniciativa do Intervozes, em 2016.

Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015, que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns episódios.

Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo). No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.

A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma estrutura semelhante ao reality show , da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16 participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres em outros programas.

A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados, das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas emissoras Rede TV! e Band.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede (2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo da emissora em janeiro de 2019.

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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo (diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa (Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005); Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas (presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice- presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro de 2018.

PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO (PRB): Diversos bispos da IURD são filiados ao PRB e exercem cargos no Congresso Nacional (instância que aprova as concessões de radiodifusão no Brasil), entre eles: Marcos Pereira, ex-presidente do partido, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços no governo de Michel Temer (2016-2018) e sócio na empresa TV O Estado de Florianópolis Ltda.

OUTROS GRUPOS DE COMUNICAÇÃO: A Record TV tem emissoras afiliadas a outros importantes grupos, muitos deles ligados a políticos: 1) TV Imperial (Record Roraima): pertencente ao Sistema Imperial de Comunicação, ligado ao senador Romero Jucá (PMDB); 2) TV Equinócio (Record Amapá), é de propriedade de familiares do deputado federal Marcos Reategui Souza (PSD); 3) SIC TV (Record Rondônia), é de familiares do ex-vereador e ex-deputado estadual Everton Leoni (PSDB, 2002-2006); 4) TV Vitória (Record ES): é de um dos maiores grupos econômicos do Espírito Santo, o Grupo Buaiz, que tem negócios nos setores de alimentos, logística, operações portuárias, comunicação, shopping center e empreendimentos imobiliários; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado federal (PSDB, 1994-1998); 5) TV Cidade (Record Maranhão): ligada ao senador Roberto Coelho Rocha (PSB); 6) Antena 10 (Record Piauí): é de José Tajra, irmão de Jesus Tajra, ex-deputado federal (1987-1995); 7) TV Cidade (Record Ceará): pertence a Miguel Dias (PRB), suplente do senador Eunício Oliveira (PMDB), que é presidente do Senado e ex-Ministro

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das Comunicações no governo Lula; 8) TV Tropical (Record RN); pertence ao senador José Aguipino Maia (DEM); 9) TV Correio (Record Paraíba): de parentes do ex-sanador Roberto Cavalcanti (PRB); 10) TV Pajuçara (Record Alagoas): pertence ao Pajuçara Sistema de Comunicação, que tem também emissoras de rádio e o portal de notícias TNH1, que tem parceria com o portal R7; pertence ao usineiro e ex-senador João Tenório (PSDB) e à sua família e também a Godofredo José Gracinco Palmeria, da família dos políticos Guilherme Palmeira (ARENA/PDS/PFL, ex-governador de Algoas - 1979-1982 - ex-prefeito de Maceió - 1989-1990 e ex-sanador - 1983-1988, 1991-1999) e Rui Palmeira (PSDB, perfeito de Maceió desde 2013 e ex-deputado federal - 2011-2012); 11) TV Atalaia (Sergipe): pertence ao Sistema Atalaia de Comunicação, que tem também emissoras de rádio (Mix) e o portal A8 Sergipe, parceiro do portal R7; pertence ao ex-deputado estadual Walter Franco Sobrinho, que tem vários parentes que ocuparam cargos políticos; a sua grade de programação conta com a participação de diversos políticos locais, entre eles o deputado estadual Gilmar Carvalho (Partido Solidariedade), apresentador do Cidade Alerta; 12) TV Itapoan, dirigida pelos bispos da Universal João Luiz Dutra Leite, Aparecido dos Reis Junior e José Célio Lopes, tinha como comentarista Tia Eron, que foi eleita deputada pelo PRB.

Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP - 01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website:  www.rederecord.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862

Lucro Operacional (US$ M) (2016) R$ 227.3

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/ record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct. 2017.

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 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história. (2016) Accessed Oct. 2017

 Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV digital. Accessed Oct. 2017

 Edir Macedo 'chuta' Valdemiro Santiago da TV aberta. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/apos-demitir-2000-e- terceirizar-novela-record-tem-maior-lucro-da-historia--14512 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história. (2016) Accessed Oct. 2017

"  Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Rede Record de Televisão. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. TV Record. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro da Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação – Presente na Vida da Gente. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Mafran Dutra. Acessed Oct 2017.

 Record TV. A Record Tv comunica o falecimento de Demerval Gonçalves. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Silva. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiano Freitas. Acessed Oct 2017.

 Portal dos Jornalistas. Douglas Tavolaro. Acessed Oct 2017.

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 EmpresasCNPJ. Autore Produções Eireli. Acessed Oct 2017.

 Empresas CNPJ. Douglas Tavolaro de Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Na Telinha. Alexandre Raposo deixa presidência da Record; conheça o substituto. Acessed Oct 2017.

 TV Foco. Marcelo Cardoso gera discórdia nos bastidores da Record. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Cardoso. Acessed Oct 2017.

 R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Televisão. Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora. Acessed Oct 2017.

 Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record no eixo. Acessed Oct 2017.

 O Fuxico. Em entrevista exclusiva, vice-presidente da Record fala sobre ascensão no mercado. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acessed Oct 2017.

 Pajuçara Sistema de Comunicação. A Empresa. Acessed Oct 2017.

 Vivianne Paixão. SE: família Franco influencia política desde a década de 40. Acessed Oct 2017.

 Sistema de Controle Societário – Anatel. TV Pajuçara. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Guilherme Palmeira. Acessed Oct 2017.

 Folha de S. Paulo.

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 Blogs Universal Edir Macedo. Compra da Record. Acessed Oct 2017.

 Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Laprovita Vieira. Acessd Oct 2017.

 Blog do Mauricio Stycer. Livro de Edir Macedo apresenta uma terceira versão da venda da Record por Silvio Santos. Acessed Oct 2017.

 Record Tv. Programação de São Paulo. Acessed Oct 2017.

 Carta Capital. MPF quer retratação da Record por incitação à violência. Acessed Oct 2017.

 Sofia Cerqueira e Ernesto Neves Veja Rio. Aposta da Record, Os Dez Mandamentos dispara no Ibope e ameaça Globo. Acessed Oct 2017.

 http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez- mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm

 O Dia. “Os Dez Mandamentos” : Abertura do Mar Vermelho tem ibope recorde. Acessed Oct 2017.

 Blog Intervozes na Carta Capital. BBB e Fazenda: a mídia enaltece agressores de mulheres. Acessed Oct 2017.

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Portal R7

O portal R7 foi fundado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o portal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e o canal de TV aberta informativo RecordNews.

O portal reúne conteúdo produzido com apoio dos diferentes veículos do Grupo Record, como a RecordTV e a RecordNews, além de conteúdo elaborado pelas empresas afiliadas em diferentes estados do Brasil, seguindo a mesma estratégia de um de seus maiores concorrentes, o portal G1/Globo.com, do Grupo Globo. As páginas regionais são: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, o R7 traz links para os portais regionais do próprio Grupo Record – o jornal Correio do Povo e a RecordTV RS – e para portais pertencentes a grupos de comunicação afiliados: o A8 Sergipe, do Grupo Atalaia de Comunicação, o TNH1, do Pajuçara Sistema de Comunicação e a Folha Vitória, do Grupo Buaiz.

No início de sua implementação, Raposo utilizou uma série de estratégias para ganhar público: a integração dos conteúdos (e da venda de publicidade) das diferentes plataformas do grupo; o estímulo à participação do público, incluindo promoções associadas aos programas de TV e reallity shows online (como o Aprendiz Online, então comandado por João Dória, ex-prefeito de São Paulo e atual governador do estado pelo PSDB); o oferecimento de serviço de e-mail gratuito; e a cobertura de grandes eventos, como o Carnaval, os Jogos Pan Americanos (2007, 2011, 2015 e 2019) e as Olimpíadas (2012 e 2016). Em 2010, realizou a transmissão de um jogo de futebol ao vivo pela plataforma: Palmeiras x Boca Juniors.

O portal reúne também um time de colunistas e blogueiros, com destaque para: Heródoto Barbeiro, âncora do Jornal da RecordNews, é jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura); Silvio Lancellottti, que faz uma coluna sobre esportes, gastronomia e outros temas, é jornalista e arquiteto, trabalhou na Veja e na IstoÉ sob direção de Mino Carta, na Folha de S. Paulo, no Estadão, nas TVs Band, Record e ESPN; os jornalistas investigativos Percival de Souza e Renato Lombardi, que escrevem o blog Arquivo Vivo e são comentaristas de segurança da RecordTV; o jornalista esportivo Cosme Rimoli; e o editor e jornalista de cultura André Forastieri.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 136 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

Propriedade

Quadro Societário O Portal R7 pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2009

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Antonio Guerreiro - diretor geral de Novas Mídias do Grupo Record, desde 2013, e diretor geral do Portal R7 e de conteúdo de internet da Record, desde 2010. Em janeiro de 2019, assumiu a vice-presidência de jornalismo da RecordTV.

Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 Cerqueira César - São Paulo - São Paulo - CEP: 01410-001 - (11) 3300.7676 -  www.r7.com .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://comercial.recordtv.com.br/institucional Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Portal R7 Acessed Oct 2017.

 R7 Esportes. Esportes Olímpicos - Jornal americano The New York Times elogia cobertura do R7. Acessed Oct 2017.

 R7 Ondemand. Acessed Oct 2017.

 O Aprendiz. Aprendiz Online. Acessed Oct 2017.

 R7. Carnaval 2014. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Antonio Guerreiro. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Guerreiro assume Novas Mídias na Record. Acessed Oct 2017.

 R7. Blog As Melhores Cervejas do (Meu) Mundo. Acessed Oct 2017.

 Museu da TV. Biografia de Heródoto Barbeiro. Acessed Oct 2017.

 R7 Blog Copa e Cozinha. Perfil de Silcio Lancellotti. Acessed Oct2017.

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 Blog Arquivo Vivo.

 R7 Esportes. Blog Cosme Rímoli. Acessed Oct 2017.

 R7. Blog André Forastieri. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Rede Aleluia

A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou- se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em 2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo informações das páginas institucionais da IURD, a rede era composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País, localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”, “com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios, situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet e em aplicativos de celular.

Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de 2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.

O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.

Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o sucesso, entre outros).

A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors (as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,

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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento. Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.

A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento pastoral.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Universal do Reino de Deus

Propriedade

Quadro Societário A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Empresa  Igreja Universal do Reino de Deus 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Universal do Reino de Deus

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1995

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio, dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e Rádio São Paulo Ltda.)

Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 -  www.redealeluia.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio & Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.redealeluia.com.br/sobre-a-rede-3 Rede Aleluia. Sobre a rede. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Emissoras. Acessed Oct 2017.

 Blog do Bispo Edir Macedo. Biografia. Acessed Oct 2017.

 Blogs Universal. Biografia de Cristiane Cardoso. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. A força e o alcance da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal são homenageados no Rio de Janeiro. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro ao Bispo Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Solenidade homenageia obreiros da Igreja Universal. Acessed Oct 2017.

 Políticos do Brasil. Jorge Braz. Acessed Oct 2017.

 Partido Republicano Brasileiro. Carlos Macedo. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Agenda. Acessed Oct 2017.

 Line Records. Acessed Oct 2017.

 Blog Programa Momento do Presidiário. Universal nos Presídios. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Rede Novo Tempo

A rede Novo Tempo é formada por 18 emissoras em 10 estados do Brasil, atingindo 893 cidades. Atinge também outros países: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru e Uruguai. No Brasil, segundo dados da emissora, sua audiência é composta majoritariamente pela classe C (65%), seguida das classes A e B (25%); 70% do público é do sexo feminino; 50% dos ouvintes têm acima de 50 anos e 26% entre 35 e 49 anos. A primeira emissora da rede foi inaugurada em 1989, na cidade de Afonso Cláudio, interior do Espírito Santo. A transmissão em rede começou em 1995, a partir de Vitória, capital do estado. De 1996 a 2005, a sede da rede esteve em Nova Friburgo (RJ) e, desde então, a transmissão é feita a partir de Jacareí (SP).

Sua programação é dividida nos seguintes segmentos: espiritualidade, música, economia, atualidades, saúde, jornalismo, testemunhos e família. Os principais programas são: A Voz da Profecia, mais antigo programa religioso do Brasil, fundado em 1943, e apresentado hoje pelo pastor Ivan Saraiva, com a participação do quarteto Arautos do Rei; Clube da Música, sobre os bastidores da música gospel; Redescobrindo, com hinos musicais dos anos 1960 a 1980; Anjos da Esperança, em que o pastor Laerte Lanza apresenta histórias de vida e testemunhos; os programas de estudos Bíblia Fácil, Lições da Bíblia, Na Mira da Verdade, Encontro com Profecias e Reavivados pela Palavra; programas sobre a família como o Consultório de Família e Pais e Filhos; programas temáticos como NT Saúde, NT Ecologia, Sempre Mulher e Seu Cardápio; e o Contracultura, definido como um programa “pra você que gosta de pensar diferente e sempre guiado pela palavra de Deus”. A programação musical se beneficia de outra atividade da Igreja Adventista, a gravadora Novo Tempo, que hoje tem um cast de 23 grupos e artistas, sendo o mais importante deles o ministério quarteto Arautos do Rei que, desde 1943, com diferentes formações, já gravou 45 álbuns e 6 DVDs. No entanto, os artistas mais famosos da Adventista fazem parte hoje do cast de outras gravadoras, como Leonardo Gonçalves (Sony Music), Os Arrais (Sony Music) e Daniela Araújo (Som Livre).

O radiojornal da emissora, Conexão NT, apresenta uma série de comentaristas:

Suhad Nasser, especialista em comércio exterior, relações internacionais e cultura árabe, trabalhou na Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, na Agência Internacional de Energia Atômica AIEA–ONU e faz parte do Grupo REDEAGENTES – Agentes de Comércio Exterior do MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Rudá Ricci, sociólogo e cientista político, diretor geral do Instituto Cultiva, membro do Fórum Brasil do Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa, autor dos livros ”Lulismo – da era dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira” e ”Nas ruas – a outra política que emergiu em junho de 2013”, entre outros; Rodrigo Udo Zeviani, professor de história, filosofia e sociologia, graduado e mestre em História Política pela Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório de Estudos do Tempo Presente; Ricardo Vargas, nutricionista e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética da Associação

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Paulistana da IASD; Paulo Barradas, especialista em direito constitucional e do consumidor e professor da Universidade da Amazônia; Michelson Borges, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, fala sobre Os bastidores da Mídia; Denise Dias, musicoterapeuta, pedagoga, psicopedagoga, especialista em psicossomática e em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo pela UFSCar; Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e economista da Fundação de Economia e Estatística; Wélida Dancini, consultora e autora do livro “Sucesso em Dose Dupla: Empreendedores e colaboradores podem chegar juntos ao topo”.

O portal da Novo Tempo conta com promoções e disponibiliza os relatórios do ECAD sobre arrecadação de direitos autorais das músicas executadas na rádio. Conta também com um link para o portal Anjos da Esperança, uma campanha de arrecadação de recursos para os projetos da Rede Novo Tempo, que afirma não veicular propaganda comercial.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 0.5% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Adventista do Sétimo Dia

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Propriedade

Quadro Societário A Rede Novo Tempo é controlada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Empresa  Igreja Adventista do Sétimo Dia 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1989

Fundador Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

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CEO Antonio Tostes – pastor e diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação, apresentador do programa Saldo Extra (TV Novo Tempo).

Editor Chefe Jorge Miguel Rampogna - pastor, é diretor da Rede de Rádios Novo Tempo, desde 2014, e diretor associado para assuntos hispânicos da Rede Novo Tempo de Comunicação, desde 2012.

Contato Rede Novo Tempo de ComunicaçãoRod. SP 66 Km 86 Nº 5876 – Jacareí – SP – CEP 12340-010Fone: 12-21273000 / Fax: 12-21273001

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://novotempo.com/download/Ra%CC%81dio_Novo_Tempo_- _2017.pdf Radio Novo Tempo. Accessed Oct. 2017

 Ruda Ricci website. Accessed Oct. 2017

 Anjos da Esperança website. Accessed Oct. 2017

 Gospel SonyMusic website. Accessed Oct. 2017

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Rede Católica de Rádio (RCR)

A Rede Católica de Rádio (RCR) é uma associação de sete redes de rádio vinculadas a organismos da Igreja Católica e emissoras leigas de inspiração cristã, fundada em 1994, em São Paulo. É formada por sete bases geradoras que produzem e distribuem conteúdos e programas para cerca de mil emissoras e geram transmissão em cadeia para cerca de 430 rádios em todo o território nacional.

Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.

Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional, cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.

A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas “reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em 2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016. Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes sociais.

Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação própria.

A mais antiga é a (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros – 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.

Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP), pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis, dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de

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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas, médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.

A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6 emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício, fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são financiadas por doações dos chamados Mílites.

A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12 emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo, entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias, em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.

Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa, transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a sábado.

As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500 cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Propriedade

Quadro Societário A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas à Igreja Católica.

Empresa  Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR) 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a RCR.

CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.

Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a maior parte dos programas compartilhados pela RCR.

Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP - (11) 2578-4866 -  [email protected] - rcr.org.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de- radio-catolica-do-brasil/ Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct. 2017

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Rede Gospel

A Rede Gospel é a rede de TV da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, que conta hoje com 25 emissoras em seis estados brasileiros e no Distrito Federal, atingindo 170 cidades e cerca de 46 milhões de telespectadores. A transmissão é feita a partir da torre batizada de “Deus É Fiel”, situada na Avenida Paulista.

A emissora está também em pacotes de TV por assinatura e parte de sua programação é veiculada na rede de emissoras cristãs internacionais TV Enlace, que atinge os países da América Latina e de língua espanhola. Desde 2012, tem parceria com a TBN (Trinity Broadcasting Network), que reúne diversas emissoras cristãs de diferentes países para ampliar o alcance de seus conteúdos. A programação é transmitida também pela internet e por aplicativos para smartphones e tablets.

O carro chefe da programação é o De Bem com a Vida, programa no ar há mais de 20 anos. Apresentado pelas bispas Sônia e Fernanda Hernandes, é uma revista eletrônica voltada para o público feminino que trata de temas como saúde, culinária, beleza, família, artesanato e educação dos filhos. O público participa através das redes sociais. A exibição é nacional, de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, e aos sábados, às 7 horas. Derivado deste, há o programa Mamãe de Bem com a Vida, exibido aos sábados, às 10h, e aos domingos, às 7h.

Outros programas produzidos pela emissora são: o Renascer, apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes, tem o formato semelhante ao de um culto por apresentar músicas, a palavra do pastor, orações e pequenos quadros com conselhos, palavra do dia, entre outros; o CEA de Profetas, apresentado pelo bispo Daniel Tenuta, com comentários do bispo Gê (presidente da Renascer e ex-deputado federal), é definido como uma ”teleaula” “que aborda estudos detalhados das Escrituras Sagradas, personagens bíblicos, história das civilizações, geografia e a cultura dos povos antigos”; o telejornal Diário de Notícias, apresentado por Karen Chrisostomo, é definido como “um jornal dinâmico, isento, antenado e aberto para a pluralidade de opiniões e análise crítica do que verdadeiramente está por trás dos fatos”; o Vem Renascer, um programa de testemunhos de fiéis da igreja; o Bom Dia com Alegria, programa de variedades apresentado por Ana Paula Barros que traz música, prestação de serviços e notícias; o Renascer Kids, comandado por Professor Xuxu, a cantora Milana e sua turma, apresenta entrevistas, desenhos animados, brincadeiras e conteúdo bíblico; o O2 TV, programa de variedades voltado para os jovens, apresentado pelos pastores Dogão e Camila Campos; e o Direito e Justiça em Foco, apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli. A TV transmite também os cultos dominicais da igreja através do programa Celebrando a Família.

Na grade, há espaço também para programas de emissoras de outros países. Fazem ou fizeram parte da programação atrações como: Not a Fan (Um Fã ou Um Seguidor), Acts of God (Atos de Deus) e TBN 340 da rede TBN; Switch of Your Brain (Ligue seu Cérebro), apresentado por Caroline Leaf; Music Village, sobre a música gospel internacional; Gospel Cine, com a exibição de filmes critãos; AHA (Avivamento Honestidade e Ação),

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sobre limites da fé; Behind The Scenes, sobre o crescimento dos evangélicos ao redor do mundo; Travel The Road (Pela Estrada), sobre missões internacionais; o talk show Praise The Lord; e o programa do escritor best- seller Max Lucado.

A Rede Gospel apresentava ainda, em outubro de 2017, programas de produção independente: o Fonte de Vida, da Igreja Apostólica Fonte de Vida, e o Visão da Vida, no qual o então senador Magno Malta (PR-ES) e sua esposa, a cantora gospel e então ex-deputada federal Lauriete Rodrigues (PSC, 2011–2014), recebiam celebridades, artistas e personalidades. Os dois são integrantes da igreja Assembleia de Deus. O programa Visão da Vida não consta mais na grade de programação da emissora. Lauriete foi eleita novamente deputada federal em 2018, pelo PR-ES, e Magno Malta perdeu a reeleição para o cargo de senador.

Outro político que já apresentou programas na Rede Gospel é Marcelo Aguiar, ex-deputado federal que já passou por diferentes partidos (PSC/PSD/DEM/PSB–SP). Marcelo se converteu ao protestantismo em 2000 e passou a integrar o ministério de louvor Renascer Praise antes de iniciar carreira solo. Na Câmara, defende valores morais do cristianismo e os direitos autorais dos músicos e compositores. É autor do PL 6449, que ”obriga as operadoras de internet criarem sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos”, com exceção dos sites de acesso pago pelos assinantes.

Os políticos e cantores Magno Malta e Marcelo Aguiar são presenças constantes na Marcha para Jesus, evento anual realizado pela Igreja Renascer que reúne milhares de pessoas nas ruas de São Paulo.

Em julho de 2018, estreou no canal o programa Marcados pelo Sucesso. Apresentado pelo jornalista Bruno Mendonça, o programa sobre empreendedorismo e negócios esteve antes na grade da Record News.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Renascer em Cristo

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Propriedade

Quadro Societário A Rede Gospel é controlada pela Igreja Renascer em Cristo.

Empresa  Igreja Renascer em Cristo 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Renascer em Cristo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

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Fundador Estevam e Sônia Hernandes - bispos fundadores da Igreja Renascer em Cristo. São também apresentadores de TV, e Sônia Hernandes é líder do ministério de louvor Renascer Praise, hoje parte do cast da major Universal Music.

CEO Fernanda Hernandes Rasmussen - diretora executiva da Rede Gospel e líder da Igreja Renascer na Flórida (EUA). Também apresenta o programa De Bem com a Vida, ao lado da bispa Sônia. Filha dos fundadores da igreja, Estevam e Sonia Hernandes.

Editor Chefe Douglas Rasmussen - diretor de programação da Rede Gospel, é casado com Fernanda Hernandes, diretora executiva da emissora e uma das lideranças da Igreja Renascer em Cristo.

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Lins de Vasconcelos, 1410 Cambuci - São Paulo - São Paulo - CEP: 01538-001 - (11) 2114.1104 -  www.redegospel.tv.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ REDE+GOSPEL+-+CANAL+53/23341/home Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel. Acessed Oct 2017.

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Rede Vida

Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, TV por assinatura e antenas parabólicas, a Rede Vida está presente, segundo o portal da emissora, em todas as capitais brasileiras e nas 500 maiores cidades do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. É a primeira e hoje a maior rede de TV católica do Brasil. Em cerca de 300 das localidades em que está instalada, já fez a migração do analógico para o digital. A geradora está localizada em São José do Rio Preto (SP), e há estúdios auxiliares nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A rede transmite também produções independentes. Ela se define como “o canal da família por sua inspiração cristã, por seus compromissos morais e éticos, por sua vocação para o serviço, a valorização humana e social”.

A programação é composta por programas estritamente religiosos, além de jornalismo, esportes, variedades, entretenimento, receitas e entrevistas, abordando temas como direito, saúde, economia, agricultura e sustentabilidade.

Na grade de programação definida como religiosa há programas como: Terço Bizantino, Encontro com Cristo, Filhos do Pai Eterno, O Terço, Rosário da Vida, A Cura pela Palavra, Mãe Maria, Nossa Senhora dos Aflitos, entre outros. Outros programas da rede são: os telejornais JC TV e Jornal da Vida; Vida Melhor, que recebe convidados para falar de temas como saúde, esporte, alimentação e cultura; Tribuna Independente, que apresenta quadros e entrevistas temáticas com especialistas de diversas áreas (como educação, política, família, saúde, assuntos eclesiásticos e temas da atualidade); Viva Vida, no qual o cantor e padre Alessandro Campos apresenta “mensagens de amor, fé e paz” e artistas da música sertaneja; Anatomia do Poder, no qual o jurista Ives Gandra Martins entrevista personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas; Motivação e Sucesso, apresentado pelo professor e consultor de empresas Luiz Marins; e Caminhos, apresentado pelo educador e político Gabriel Chalita, atualmente no PDT, que foi vereador de São Paulo (PSDB, 2009–2011), deputado federal por São Paulo (PMDB, 2011–2015), secretário municipal de Educação na gestão de Fernando Haddad (PT) e secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), além de candidato a vice- prefeito na chapa de Haddad (PT) em 2016. A rede transmite também o Telecurso (Fundação Roberto Marinho), shows e partidas de futebol, além de praticar venda de horários de programação para outras organizações religiosas e empresas.

A Rede Vida está associada a outras emissoras católicas, como a Canção Nova, a TV Aparecida e a TV Século XXI, para a troca de conteúdos. É associada também à Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma associação que reúne diversas mídias católicas (rádio, TV, impressos, cinema, internet e formação), criada em 2010, de acordo com os propósitos da Signis Mundial, fundada em Bruxelas, em 2001. Em 2014, as TVs católicas organizaram e transmitiram o primeiro Debate Presidencial da CNBB. O debate com os candidatos à presidência da República foi organizado pela Rede Vida, TV Aparecida e Signis Brasil e realizado, ao vivo, no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP), com transmissão pelas emissoras católicas e pela

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internet.

A rede tem também um portal, o Pela Vida, que faz uma campanha de doação entre os fiéis católicos para a manutenção das atividades. O portal conta também com seções de interação com o público: Pedidos de Oração; Acendimento de Velas Virtuais; Envio de Pedido de Celebração de Missa (enviados ao Santuário da Vida em São José do Rio Preto – SP); Envio de Testemunhos; e Participe na TV, com formas específicas para participação em cada um dos programas da emissora.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Rede Vida é controlada pelo INBRAC, instituição ligada à Igreja Católica.

Empresa  Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac) 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1995 (concessão dada em 1990)

Fundador Dom Antonio Maria Mucciolo, João Monteiro de Barros Filho. Este é jornalista e empresário, dono do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação.

CEO Irmã Maria Celeste Ghislandi, presidenta da INBRAC

Editor Chefe João Monteiro de Barros Neto - diretor da Rede Vida, é filho do fundador da emissora, João Monteiro de Barros Filho.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP, 01235-000Telefone: (11) 3666-4509 - (11) 3825-5335 -  www.redevida.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

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Super Notícia

O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual, com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra (1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.

Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016, somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo (IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil exemplares no estado.

Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento, esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.

Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do portal de internet, entre outras.

O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade

Quadro Societário Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário  Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Individual Sempre 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2002

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora; especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo; substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22 anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -  www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se- reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018 Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.c_Hlt494993071l_Hlt494993071ubeotempo.c_Hlt494992716_Hlt494992717o_Hlt494992716_Hlt494992717m.br O Tempo. Clube do Assinante. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 SADA. Quem somos.Acesso : Sep. 2017

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 SADA. Unidades. Acesso: Sep. 2017

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O Tempo

O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.

Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”, atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).

Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.

Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação do público.

O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes afiliações político-ideológicas e religiosas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (berliner)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade

Quadro Societário Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário  Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Individual Sempre 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora; especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo; substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22 anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -  www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se- reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/ Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.otempo.com.br/super-noticia/voc%C3%AA-no-super OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Opiniao - Colunistas do dia. Acesso: Sep. 2017

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede Band FM

A Band FM é uma rede de rádio de escala nacional que tem hoje cinco emissoras próprias (em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Vitória da Conquista) e 42 afiliadas em 12 estados do Brasil. Como outras emissoras de origem no FM, sua programação é predominantemente musical. Também como outras emissoras do gênero, não possui um portal de internet, interagindo com seus ouvintes pelas redes sociais (o endereço www.bandfm.com.br encaminha o usuário para a página da rádio no Facebook), SMS e telefone. Também realiza promoções e marca presença em eventos.

O Grupo Bandeirantes conseguiu sua primeira concessão de rádio FM, a 96.1, em São Paulo, em 1975. No início, com o nome de Bandeirantes FM, retransmitia a programação da Bandeirantes AM, mas no ano seguinte inaugurou programação própria, com foco em gêneros musicais como o rock, soul e jazz. Na década de 1980, houve a primeira mudança na programação, que passou a focar na black music, com gêneros como soul, funk e pop, na esteira do sucesso dos bailes black que proliferaram em São Paulo na década anterior. Na década de 1990, mais uma vez acompanhando as tendências da indústria fonográfica, mudou seu nome para Band FM e passou a tocar pop, axé, pagode e música sertaneja. A emissora perdeu audiência para concorrentes como a Transamérica Hits e a Mix FM, focadas no público jovem, nos anos 2000. Foi nessa época (2004), que o Grupo Bandeirantes fechou contrato com o Grupo Camargo de Comunicação para o controle da Nativa FM, rede de escala regional.

A Band FM permaneceu atrás de outras rádios nos rankings de audiência durante alguns anos, até reencontrar seu mercado consumidor na música popular nacional, misturando funk, pagode, sertanejo, pop, com programação voltada para o público predominante da classe C, entre 25 e 45 anos e com 60% de audiência feminina, segundo dados da própria emissora. Passou, assim, a concorrer com uma rádio do próprio grupo, a Nativa FM, que tem uma ênfase um pouco maior em música sertaneja. Outras concorrentes são a Transcontinental, que dá mais espaço ao samba, e a Gazeta FM. Em 2014, a rádio voltou ao primeiro lugar em audiência na cidade de São Paulo (Kantar Ibope).

Parte da programação é transmitida para todas as afiliadas. Os principais programas da rede nacional são: Band Coruja, Band Bom Dia, o humorístico A Hora do Ronco (programa de interação com os ouvintes, no ar há três décadas), Manhã Show e Tarde na Band (música, prêmios, informação, entretenimento, com participação dos ouvintes), Quem Ama Não Esquece (no qual os locutores contam uma história enviada por um ouvinte, em formato de radionovela, com participação do público no final), Super6 e Toca Todas (música e distribuição de prêmios), Band Brasil, Consultório Sentimental e Band Love.

As afiliadas, no entanto, também produzem conteúdo local e enfatizam determinados segmentos da música popular de acordo com a preferência do público. Como afirmou o diretor artístico da emissora, Murillo Huada, em entrevista ao portal Tudo Rádio, em maio de 2016, ”algumas ideias praticadas nas afiliadas são aproveitadas aqui em São Paulo. Estamos sempre de ouvidos ligados nas tendências musicais de cada região. Muitas músicas são testadas nas afiliadas da Band FM”. Em outros casos, as afiliadas também reproduzem

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programas de conteúdo jornalístico das emissoras parceiras Band News e Bandeirantes AM, como o Band News e o Jornal da Band, que compõem a programação, respectivamente, da Band FM Sorocaba e da Band FM Dracena.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 3.7% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade

Quadro Societário Rede Band FM pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado pela família Saad.

Grupo / Proprietário  Grupo Bandeirantes Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1976

Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

CEO Mário Baccei - vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes, também responsável pela expansão dos negócios de rádio para outros países.

Editor Chefe Murillo Huada - diretor artístico da Band FM desde 2009, já havia trabalhado na emissora como locutor. Coordenou também a Nativa FM.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-130 - (11) 3131.7418 -  www.banfm.com.br

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ BAND+FM+-+96%252C1/22969/sobre meio&mensagem. Band FM -96,1. Acessed October 16 2017.

 Banco de Dados. Dono do "palácio encantado" começou como mascate. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Mario Aparecido Baccei. Acessed October 16 2017.

 Band FM 106,7. Programação. Acessed October 16 2017.

 Band FM Catanduva. Acessed October 16 2017.

 Band FM Itajaí. Acessed October 16 2017.

 Band FM Tupã. Acessed 16 October 2017.

 Band FM Livramento. Acessed October 16 2017.

 Band FM Sorocaba. Acessed October 16 2017.

 Band FM Guarapari. Acessec October 16 2017.

 Band FM 91,5. Programação. Acessed October 16 2017.

 Band FM Vale do Ribeira. Acessed October 16 2017.

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 Band FM Tri. Domínio Suspenso. Acessed October 16 2017.

 Band FM Eunápolis. Acessed October 16 2017.

 Band FM Olímpia. Acessed October 16 2017.

 Band FM Cuiabá. Programação. Acesso October 16 2017.

 Band FM Livramento. Acesso October 16 2017.

 107,4 Band FM. Acesso October 16 2017.

 Rádio Band Vale. Acessed October 16 2017.

 Band FM Juína. Acessed October 16 2017.

 Band FM Sorocaba. Acessed October 16 2017.

 Band FM Sorocaba. Colunistas. Acessed October 16 2017.

 88,7 Band FM. Acessed October 16 2017.

 LinkedIn.

 Tudorádio. Murillo Huada. Acessed October 16 201.

 Soares, Valéria. Conheça o trabalho de Murillo Huada à frente da Band FM. Acessed October 16 2017.

 Band FM São Paulo. Acessed October 16 2017.

 Gouveia, Hialley. Confira o ranking das rádios mais ouvidas de São Paulo entre maio e julho de 2017. Acessed October 16 2017.

 Tudorádio.

 A Crítica de Campo Grande. Acessed October 16 2017.

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 Usuário: Enrico Feitosa. A Saga da Família Feitosa - Luiz Carlos Feitosa. Acessed October 16 2017.

 Abert. Morre Maria Odete Brandalise, fundadora da TV Barriga Verde, de Florianópolis. Acessed October 16 2017.

 Blog de Luis Nassif. O indiciamento dos Brandalise. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede TV!

Fundada em novembro de 1999, a RedeTV! é formada pelas cinco emissoras próprias que compunham a extinta TV Manchete, localizadas nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e Fortaleza (CE), e uma rede de afiliadas presente em todas as regiões do país. A sede está situada junto ao Centro de Televisão Digital (CTD), na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo.

Descrito pela emissora como “o mais avançado centro de produção e transmissão de TV digital do mundo”, a estrutura construída do CTD ocupa 50 mil metros quadrados de área, abrigando oito estúdios com tecnologia de alta definição de imagem (HD), um estúdio com 1500 metros quadrados e equipamentos de cenografia virtual. Ainda de acordo com a própria empresa, a RedeTV! seria a primeira emissora “do mundo a transmitir em 3D em TV aberta” e a “primeira e única emissora a produzir, no mundo, 100% de sua programação em HD digital, em alta definição”.

A programação da RedeTV! é focada em entretenimento, incluindo programas de auditório, humorísticos, talkshows e revistas televisivas de variedades voltadas ao público feminino. Também compõem sua grade programas jornalísticos, de entrevistas e esportivos.

Na RedeTV!, considerada a quinta maior rede de televisão do país, o conteúdo religioso, com espaço alugado na grade de programação por igrejas e pastores, é o principal segmento de programas, ocupando 43,4% do tempo total de transmissão (Ancine, 2016). Entre as maiores compradoras de horário nas grades estão as igrejas neopentecostais e pentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça e segmentos das Assembleias de Deus, como a Vitória em Cristo e a Ministério Belém. Há também programação católica. Entre as maiores redes de televisão nacionais, o SBT é a única que não mantém programação religiosa.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.2% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Rede TV! pertence ao Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho, de propriedade de Amilcare Dallevo (71%) e Marcelo de Carvalho (29%).

Empresa  Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1999

Fundador Amilcare Dallevo Jr., Marcelo de Carvalho Fragali.

CEO Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho Fragali

Contato Sede São Paulo - Avenida Presidente Kennedy, 2869 Remédios, Vl. São José - Osasco - São Paulo - CEP: 06298-109 - (11) 3306.1000 -  www.redetv.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/02/23/record- sbt-e-redetv-se-unem-para-falar-de-tv-digital.html RecordTV, SBT e RedeTV! se unem para realizar propaganda sobre o desligamento do sinal de TV analógica. Accessed Oct. 2017

 R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Accessed Oct. 2017

 Feltrin, Ricardo. Igrejas pressionam TVs abertas para que reduzam aluguel de horários. Accessed October 2017

 Castro, Daniel. Ministério Público investiga como igrejas ocupam as grades de emissoras de TV. Accessed October 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ REDE+TV%2521+CANAL+9/23609/home meio&mensagem. Rede TV! Canal 9. Acessed October 16 2017.

 meio&mensagem. Rede TV!. Acessed October 16 2017.

 Pacheco, Paulo. RedeTV! aluga parabólica para padre cantor e dono de farmácia. Accessed October 2017

 Rodrigues, Antonio Paiva. A questão do aluguel de horário no rádio e na TV. Accessed October 2017

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Folha de S. Paulo

O jornal Folha de S. Paulo é o diário de maior tiragem paga do país (IVC: 2016; 2017). De propriedade da família Frias, é apontado pelo próprio Grupo Folha como “o jornal mais influente do Brasil” e como “o jornal mais vendido do país entre os diários nacionais de interesse geral”.

A família Frias só assumiu o controle sobre a Folha da Manhã S.A. em agosto de 1962, quando as três folhas (Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite) já circulavam em um único caderno, sob o título Folha de S. Paulo. Octávio Frias de Oliveira e o sócio Carlos Caldeira Filho convidaram o cientista José Reis, um dos criadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), para assumir a direção de redação. Mas a reestruturação do jornal ficaria mesmo a cargo do jornalista Cláudio Abramo, oriundo de O Estado de São Paulo. Abramo havia trabalhado antes com Frias na empresa Transaco, que realizava corretagem de ações e análises para a Folha da Manhã.

A Folha de S. Paulo apoiou o conjunto de acontecimentos que levaram ao golpe de 1964 no Brasil, embora depois do mesmo consumado tenha buscado uma posição de independência em relação ao governo militar. Em 1974, diante do referido “milagre brasileiro” na área da economia, o jornal chegou a afirmar que estávamos: “queimando etapas, descobrindo atalhos e ingressando, sem alarde, na categoria dos países tocados por objetivos nacionais claramente definidos. [...] Diríamos que somos hoje uma nação desigualmente desenvolvida e não mais uma nação equilibradamente empobrecida... O desequilíbrio no crescimento é preferível ao equilíbrio no definhamento. A divisão desigual da riqueza em expansão é bem melhor que a divisão por igual da pobreza crônica” (edição de 31/3/1974 da Folha de S. Paulo).

Mais tarde, em 1977, a empresa decidiu suspender todos os editoriais e artigos da Folha de S. Paulo, em protesto à prisão do jornalista Lourenço Diaféria. Ele havia escrito uma crônica considerada pelos militares ofensiva à figura de Duque de Caxias, patrono do Exército. O então secretário de Segurança do estado de São Paulo, coronel Antônio Erasmo Dias, bradou à época que o jornal tinha “muitos elementos subversivos” em seus quadros, e ameaçou enquadrar a empresa na Lei de Segurança Nacional. A resposta do proprietário Octávio Frias de Oliveira à crise foi afastar Cláudio Abramo do cargo de editor-chefe, substituindo-o por Bóris Casoy, e extinguir a coluna “Jornal dos Jornais”, escrita aos domingos pelo jornalista Alberto Dines.

A linha editorial hoje em vigor está prevista no Projeto Folha, implementado por Otávio Frias Filho no início da década de 1980, período que coincide com o início da abertura política no Brasil e o momento a partir do qual a publicação se torna referência no mercado nacional de mídia impressa. Frias Filho começou a trabalhar no jornal em 1975, assessorando o jornalista Cláudio Abramo, tornou-se diretor editorial do jornal em 1984, substituindo Bóris Casoy. Manteve-se na função até falecer, em agosto de 2018, e foi substituído por sua irmã, Maria Cristina Frias.

Apesar da linha editorial afirmar ter como objetivo a pluralidade, há um enorme desequilíbrio entre o número

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de colunistas progressistas e o de colunistas conservadores nos artigos e espaços de opinião do jornal, sendo os últimos uma grande maioria.

Em 2010, o jornal protagonizou outro conflito ligado à liberdade de expressão, com o processo judicial que moveu contra o blog Falha de S. Paulo, que realizava paródias sobre os erros praticados pelo jornal em suas páginas diárias. Com a disputa judicial e a censura imposta, o blog está fora do ar desde então, numa clara demonstração de desrespeito à liberdade de expressão por parte da Folha.

Em abril de 2018, as redações dos jornais Folha de S. Paulo e Agora São Paulo foram unificadas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 9.24% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Folha

Propriedade

Quadro Societário A Folha de S. Paulo pertence ao Grupo Folha. O Grupo é de propriedade da família Frias.

Grupo / Proprietário  Grupo Folha Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Folha

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1921

Fundador Olívio Olavo de Olival Costa, Julio Mesquita Filho, Pedro Cunha, Leo Vaz, Mariano Costa e Artêmio Figueiredo

CEO Luiz Frias - diretor presidente do Grupo Folha / Maria Cristina Frias - diretora editoral do Grupo Folha, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.

Editor Chefe Maria Cristina Frias - diretora editoral do Grupo Folha e de redação da Folha de S. Paulo, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.

Outras Pessoas Importantes Fernanda Diamant, editora da revista Quatro Cinco Um e esposa de Otávio Frias Filho

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Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Br. de Limeira, 425 Campos Elíseos - São Paulo - São Paulo - CEP: 01202-900 - (11) 3224.3129 -  www.folha.uol.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2015: R$ 526

Lucro Operacional (US$ M) 2015: R$ 2.6

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/79284/ stj+libera+site+de+parodia+falha+de+s+paulo Portal Imprensa. STJ libera site de paródia Falha de S. Paulo. Accessed Oct. 2017

 Portal Imprensa. Folha demite jornalista após crítica sobre filme de Danilo Gentili. Accessed Oct. 2017

 Revista Fórum. Folha solta código de normas para jornalistas nas redes sociais e redação apelida de AI-5. Accessed Oct. 2017

 Portal Comunique-se. Folha de S. Paulo é condenada por omitir nome de jornalista em reportagem premiada. Accessed Oct. 2017

 Jornal GGN. Do péssimo jornalismo ao suicídio, panorama traçado pela ombudsman da Folha. Accessed Oct. 2017

 Souza, Paulo Roberto Elias de. Sobre os ‘novos colunistas’ da Folha: pluralismo à direita. Accessed Oct. 2017

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 Nogueira, Paulo. Kataguiri X Boulos na análise da ombudsman da Folha. Accessed Oct. 2017

 Canário, Pedro. Falha de S. Paulo volta ao ar após 7 anos de censura. Accessed Oct. 2017

 Dolce, Julia. Liberação do 'Falha de S. Paulo' é simbólica para conjuntura, afirma Intervozes. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ FOLHA+DE+S.PAULO/14417/home Meio & Mensagem. Portfolio: Folha. Accessed Oct. 2017

 CPDOC. Verbete: Folha de S. Paulo. Accessed Oct. 2017

 Folha. Expediente. Accessed Oct. 2017

 Grupo Folha. Conheça a Folha de S. Paulo. Accessed Oct. 2017

 ANJ. Maiores jornais do Brasil. Accessed Oct. 2017

 Natali, João Batista. Nabantino Ramos, um modernizador da imprensa. Accessed Oct. 2017

 Patury, Felipe. Jornal cresce e se torna grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Agora São Paulo

O Agora São Paulo é um jornal popular do Grupo Folha, lançado em 1999. Ele é o mais vendido em São Paulo nesse segmento, alcançando uma tiragem média de 81.170 exemplares em 2016, o que o coloca na décima primeira posição entre os jornais de maior tiragem paga do país.

Como outros jornais populares, tem conteúdo mais ligado ao cotidiano, à prestação de serviços ao leitor, cobertura policial, temas esportivos e variedades. Os textos são curtos, escritos em linguagem direta. Os classificados são publicados diariamente, mas aos domingos recebem seções específicas de imóveis, veículos, empregos e negócios.

Além da versão impressa, o Agora São Paulo é disponibilizado também na internet. Nesse formato, os textos são reduzidos, como forma de incentivo à aquisição da edição na banca ou por meio de assinatura para acesso aos textos completos.

Em abril de 2018, as redações do Agora São Paulo e da Folha de S. Paulo passaram a trabalhar de forma unificada.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 2.42% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Folha

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Propriedade

Quadro Societário Agora São Paulo pertence ao Grupo Folha. O grupo é de propriedade da família Frias.

Grupo / Proprietário  Grupo Folha Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Folha

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1999

Fundador Grupo Folha - Luiz Frias e Otávio Frias Filho

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CEO Luiz Frias - diretor presidente do Grupo Folha / Maria Cristina Frias - diretora editoral do Grupo Folha, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.

Editor Chefe César Camasão

Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Br. de Limeira, 425 Campos Elíseos - São Paulo - São Paulo - CEP: 01202-900 - (11) 3224.7909 -  www.agora.uol.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ AGORA+S%25C3%2583O+PAULO/14777/home Meio & Mensagem. Portfolio: Agora S. Paulo. Accessed Oct. 2017.

 Folha. Publicidade: Agora. Accessed Oct. 2017.

 Mundo das Tribos. Jornal Agora São Paulo. Accessed Oct. 2017.

 Grupo Folha. Conheça o Agora. Accessed Oct. 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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UOL

O UOL (uol.com.br) é o portal de notícias mais acessado do Brasil em termos de visitantes únicos. Ele é controlado pelo Grupo Folha, e veicula conteúdo próprio, conteúdos do jornal Folha de S. Paulo e de diversos jornais locais e regionais e outros sub-portais temáticos.

O UOL entrou no ar em 1996, oferecendo serviço de bate-papo, a edição diária da Folha de S. Paulo, da Folha da Tarde e do Notícias Populares, arquivos da Folha com cerca de 250 mil textos, reportagens do The New York Times traduzidas para o português, Classificados, Roteiros, Saúde, a revista IstoÉ e a TV UOL, a primeira do país feita especialmente para a internet.

Vários negócios do Grupo Folha para a internet são vinculados ao UOL, como o UOL Host (serviço de hospedagem de sites) e o UOLDIVEO (soluções de infraestrutura e terceirização para tecnologia da informação). O UOL conta com serviços como Shopping UOL, Emprego Certo (portal de vagas de emprego), Go4Gold (jogos digitais) e UOL PlayKids (conteúdo infantil). Como estratégia de negócios, criou diversos sites similares a outros serviços existentes na internet, como o MetadeIdeal (site de relacionamentos), UOLK/ UOLKut (rede social similar ao Orkut) e Bate Papo UOL (salas de bate-papo).

Em 2007, foi lançado o PagSeguro, direcionado ao mercado de e-commerce. Vinculado ao UOL, o PagSeguro é líder brasileiro de meios de pagamentos online. Alguns anos antes, em 2002, o UOL havia transmitido o primeiro jogo da seleção brasileira de futebol na internet, com exclusividade para os assinantes. Mais tarde, em 2010, realizou o primeiro debate presidencial exclusivo para internet na história do país. Mais de 1,4 milhão de pessoas acompanharam o programa, em 127 países.

O UOL disputa com o Globo.com a liderança entre os portais brasileiros. Enquanto vence nos visitantes únicos – foram 654.797 visitantes, ante 526.935 do Globo.com em julho de 2017 –, ambos mudam de posição quando se leva em conta o número total de visitas no mês: são 8.744.710 acessos ao Globo.com, e 6.349.834 visitas ao UOL. Os dois portais ocupam, respectivamente, a 5a e a 6a posições entre todos os sites, independentemente de categoria.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 6 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Folha

Propriedade

Quadro Societário UOL pertence ao Grupo Folha. O grupo é de propriedade da família Frias.

Grupo / Proprietário  Grupo Folha Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Folha

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

Fundador Grupo Folha - Luiz Frias e Otávio Frias Filho

CEO Luiz Frias: presidente/CEO UOL S.A - presidente do Conselho de Administração das empresas Folha da Manhã S.A. e Universo Online S.A. (UOL). / Ricardo Dutra: CEO UOL Conteúdo, Serviços e Meios de Pagamentos.

Editor Chefe Ricardo Dutra - Diretor Geral do UOL, responsável pelas operações de Conteúdo, Publicidade, Serviços ao consumidor final, além da operação de Meios de Pagamento (PagSeguro).

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Brig. Faria Lima, 1384 - JardimPaulistano - São Paulo - SP - CEP: 01452-002 - Telefone: (11) 3038.8200 -  www.uol.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2016: R$ 1,941.4

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 162.7

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-noticias/2017/10/ 03/revistas-jornais-e-livros-ganham-plataforma-digital-do-uol.html Meio & Mensagem. Revistas, jornais e livros ganham plataforma digital do UOL. Accessed Oct. 2017.

 Portal Comunique-se. UOL escreve carta aberta e afirma que é hora de repensar publicidade online. Accessed Oct. 2017.

 Propaganda do UOL é vetada pelo Conar. Accessed Oct. 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/02/1744086-a-partir-do-jornal- grupo-folha-se-diversificou-e-hoje-tem-5-empresas.shtml Folha. A partr do jornal, Grupo Folha se diversificou e hoje tem 5 empresas. 2015. Accessed Oct 2017.

 Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: UOL. Accessed Oct. 2017.

 UOL. SobreUOL - Expediente. Accessed Oct. 2017.

 História. O UOL é a maior empresa brasileira de conteúdo online, serviços digitais e tecnologia. Accessed Oct. 2017.

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Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Rede Novo Tempo

A rede Novo Tempo é formada por 18 emissoras em 10 estados do Brasil, atingindo 893 cidades. Atinge também outros países: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru e Uruguai. No Brasil, segundo dados da emissora, sua audiência é composta majoritariamente pela classe C (65%), seguida das classes A e B (25%); 70% do público é do sexo feminino; 50% dos ouvintes têm acima de 50 anos e 26% entre 35 e 49 anos. A primeira emissora da rede foi inaugurada em 1989, na cidade de Afonso Cláudio, interior do Espírito Santo. A transmissão em rede começou em 1995, a partir de Vitória, capital do estado. De 1996 a 2005, a sede da rede esteve em Nova Friburgo (RJ) e, desde então, a transmissão é feita a partir de Jacareí (SP).

Sua programação é dividida nos seguintes segmentos: espiritualidade, música, economia, atualidades, saúde, jornalismo, testemunhos e família. Os principais programas são: A Voz da Profecia, mais antigo programa religioso do Brasil, fundado em 1943, e apresentado hoje pelo pastor Ivan Saraiva, com a participação do quarteto Arautos do Rei; Clube da Música, sobre os bastidores da música gospel; Redescobrindo, com hinos musicais dos anos 1960 a 1980; Anjos da Esperança, em que o pastor Laerte Lanza apresenta histórias de vida e testemunhos; os programas de estudos Bíblia Fácil, Lições da Bíblia, Na Mira da Verdade, Encontro com Profecias e Reavivados pela Palavra; programas sobre a família como o Consultório de Família e Pais e Filhos; programas temáticos como NT Saúde, NT Ecologia, Sempre Mulher e Seu Cardápio; e o Contracultura, definido como um programa “pra você que gosta de pensar diferente e sempre guiado pela palavra de Deus”. A programação musical se beneficia de outra atividade da Igreja Adventista, a gravadora Novo Tempo, que hoje tem um cast de 23 grupos e artistas, sendo o mais importante deles o ministério quarteto Arautos do Rei que, desde 1943, com diferentes formações, já gravou 45 álbuns e 6 DVDs. No entanto, os artistas mais famosos da Adventista fazem parte hoje do cast de outras gravadoras, como Leonardo Gonçalves (Sony Music), Os Arrais (Sony Music) e Daniela Araújo (Som Livre).

O radiojornal da emissora, Conexão NT, apresenta uma série de comentaristas:

Suhad Nasser, especialista em comércio exterior, relações internacionais e cultura árabe, trabalhou na Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, na Agência Internacional de Energia Atômica AIEA–ONU e faz parte do Grupo REDEAGENTES – Agentes de Comércio Exterior do MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Rudá Ricci, sociólogo e cientista político, diretor geral do Instituto Cultiva, membro do Fórum Brasil do Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa, autor dos livros ”Lulismo – da era dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira” e ”Nas ruas – a outra política que emergiu em junho de 2013”, entre outros; Rodrigo Udo Zeviani, professor de história, filosofia e sociologia, graduado e mestre em História Política pela Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório de Estudos do Tempo Presente; Ricardo Vargas, nutricionista e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética da Associação

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Paulistana da IASD; Paulo Barradas, especialista em direito constitucional e do consumidor e professor da Universidade da Amazônia; Michelson Borges, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, fala sobre Os bastidores da Mídia; Denise Dias, musicoterapeuta, pedagoga, psicopedagoga, especialista em psicossomática e em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo pela UFSCar; Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e economista da Fundação de Economia e Estatística; Wélida Dancini, consultora e autora do livro “Sucesso em Dose Dupla: Empreendedores e colaboradores podem chegar juntos ao topo”.

O portal da Novo Tempo conta com promoções e disponibiliza os relatórios do ECAD sobre arrecadação de direitos autorais das músicas executadas na rádio. Conta também com um link para o portal Anjos da Esperança, uma campanha de arrecadação de recursos para os projetos da Rede Novo Tempo, que afirma não veicular propaganda comercial.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 0.5% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Adventista do Sétimo Dia

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Propriedade

Quadro Societário A Rede Novo Tempo é controlada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Empresa  Igreja Adventista do Sétimo Dia 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1989

Fundador Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

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CEO Antonio Tostes – pastor e diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação, apresentador do programa Saldo Extra (TV Novo Tempo).

Editor Chefe Jorge Miguel Rampogna - pastor, é diretor da Rede de Rádios Novo Tempo, desde 2014, e diretor associado para assuntos hispânicos da Rede Novo Tempo de Comunicação, desde 2012.

Contato Rede Novo Tempo de ComunicaçãoRod. SP 66 Km 86 Nº 5876 – Jacareí – SP – CEP 12340-010Fone: 12-21273000 / Fax: 12-21273001

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://novotempo.com/download/Ra%CC%81dio_Novo_Tempo_- _2017.pdf Radio Novo Tempo. Accessed Oct. 2017

 Ruda Ricci website. Accessed Oct. 2017

 Anjos da Esperança website. Accessed Oct. 2017

 Gospel SonyMusic website. Accessed Oct. 2017

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Correio do Povo

O Correio do Povo é um jornal diário com circulação no Rio Grande do Sul. O jornal é um tabloide, formato predominante na região Sul do Brasil. Como a maior parte dos veículos do subsistema de comunicação da região, enfatiza assuntos regionais e aborda assuntos nacionais e internacionais a partir do ponto de vista local. O slogan do portal na internet é: “portal de notícias dos gaúchos”. O site traz seções de notícias sobre economia, ensino, mundo, polícia, política e meio rural. Tem ainda as seções dedicadas aos times gaúchos Grêmio e Internacional, futebol e outros esportes. As seções de cultura são divididas por linguagens artísticas: cinema, exposição, literatura, moda, música, teatro e TV, além da seção “Gente”, com foco nos agentes relacionadas a cada um dos setores da cultura.

Os blogs hospedados no site, diferentemente dos portais nacionais, dão mais ênfase ao assunto abordado do que às pessoas que escrevem. Há blogs sobre animais de estimação, carros e motos, carreiras, Fórmula 1, cultura pop, fotografia, cinema, livros, entrevistas com artistas da arte contemporânea, um de temática semelhante à das ”revistas femininas”, outro voltado para a juventude, além dos blogs regionais sobre cidades do RS e tradições gaúchas. Os únicos assinados são os blogs do jornalista esportivo Hiltor Monbach, do escritor, cronista, teatrólogo e brigadista militar Oscar Bessi Filho e do jornalista, historiador e sociólogo Juremir Machado da Silva, coordenador do programa de pós-graduação em comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC–RS). O portal tem ainda um serviço de webmail e um arquivo de memória com o conteúdo publicado pelo jornal desde junho de 1997.

As mudanças de comando no centenário jornal Correio do Povo ao longo de sua história mostram as relações estabelecidas entre mídia, política, mercado e religião no Brasil. O Correio do Povo foi fundado em 1895 pelo jornalista sergipano Francisco Antônio Caldas Júnior, que pretendia se manter distante das posições políticas dominantes no Rio Grande do Sul no final do século XIX. Esse ideal era expresso inclusive na cor do papel do jornal, rosa, para se diferenciar dos grupos políticos dos federalistas (os maragatos, que usavam lenço vermelho) e dos republicanos comandados pelo então governador Júlio de Castilhos (os pica-paus, que usavam lenços brancos). Se o jornal não tinha posição política declarada, por outro lado tinha articulações com os estancieiros gaúchos, a elite agrária do estado.

O jornal inaugurou uma fase de profissionalismo na imprensa gaúcha e teve importantes colaboradores, como o escritor Mario Quintana. No entanto, com a morte de seu fundador, em 1913, o periódico passou a manter relações ambíguas com os grupos políticos. Em 1928, apoiou Getúlio Vargas como governador do estado e em sua candidatura à presidência da República, o que provocou atritos entre o filho de Francisco Antônio, Francisco Caldas, que queria manter a linha independente lançada pelo pai, e a viúva do fundador do Correio do Povo, Dolores Caldas. Assim, o Correio do Povo apoiou a Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas na Presidência da República. Anos depois, no entanto, se voltou para a oposição ao governo provisório, o que teve como resposta o boicote publicitário por parte do governo e a proibição da venda do jornal em lugares como estradas de ferro.

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Em 1935, Breno Caldas, filho de Francisco Antônio e Dolores, assumiu a direção do jornal e procurou se manter distante dos partidos União Democrática Nacional (UDN) e Partido Social Democrático (PSD), embora tendesse mais para o candidato pessedista, Eurico Gaspar Dutra, eleito em 1945. Também apoiou a cassação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), em 1947.

A família Caldas Júnior formou um grupo de comunicação ao incorporar os jornais Folha da Tarde (1936–1984) e Folha da Manhã (1969–1982), a Rádio Guaíba (1957) e a TV Guaíba (1979). Em 1961, a Rádio Guaíba foi tomada pelo governador do estado, Leonel Brizola, para disseminar a “Cadeia da Legalidade”, campanha para defender a posse do vice-presidente João Goulart, depois da renúncia do presidente Jânio Quadros. No entanto, o jornal Correio do Povo manteve linha contrária e, três anos depois, apoiou o Golpe Militar que derrubou João Goulart, deu origem à Ditadura Militar (1964–1985) e inaugurou uma fase de censura aos veículos de mídia que atingiu o próprio jornal.

Com o endividamento do grupo causado pelos altos investimentos na TV Guaíba e pela falta de apoio governamental, o periódico, concorrente do Zero Hora (Grupo RBS), deixou de circular entre 1984 e 1986. As dívidas do grupo fizeram com que Caldas Júnior vendesse seus veículos de comunicação para o empresário dos setores agropecuário e imobiliário Renato Bastos Ribeiro, controlador da produtora de soja Incobrasa Industries, Ltd. Ribeiro investiu no Correio do Povo e na TV Guaíba, mas acabou com as atividades dos jornais Folha da Manhã e Folha da Tarde.

Em 2007, houve nova mudança de propriedade. Os veículos de comunicação do grupo foram comprados pela Rede Record, controlada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), por cerca de 100 milhões de reais, segundo informação publicada pela Folha de S. Paulo (15/09/2007). Macedo manteve a linha editorial do jornal, como fez com outros veículos comerciais comprados pelo Grupo Record.

A venda foi questionada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. A legislação brasileira determina que as empresas de radiodifusão só podem operar a partir de concessão pública, ou seja, a venda de emissoras de rádio e TV é proibida e, caso seu proprietário não tenha mais interesse ou condições de operar, o concessionário deve devolver a concessão para o Ministério das Comunicações, que precisa abrir novo processo de outorga. No entanto, essa prática é corriqueira no Brasil, como podemos ver não apenas no caso das empresas do grupo Caldas Júnior, mas nos perfis de diversos outros veículos e grupos listados nesta pesquisa.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 2.76% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

Propriedade

Quadro Societário Correio do Povo pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1895

Fundador Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior – jornalista e empresário, tinha relações com a elite agrária do Rio Grande do Sul.

CEO Reinaldo Gilli - desde 2014, é presidente do Grupo Record Sul; é sócio de 7 empresas do Grupo Record. / Sidney Costa - diretor-presidente do Correio do Povo desde 2017, exerceu funções executivas no Grupo Record em outros estados.

Editor Chefe Telmo Flor - diretor de redação do Correio do Povo, trabalha no jornal há mais de 30 anos. / Eugenio Bortolon - editor-chefe e de economia do Correio do Povo desde 2015, onde trabalha há mais de 20 anos.

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Contato Sede Porto Alegre (RS): Endereço: Rua Caldas Junior, 219 – Centro / Porto Alegre - RS – 90019-900 / Fone: (51) 3215-6111 / E-mail:  [email protected] / Site: 

www.correiodopovo.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://www.correiodopovo.com.br/ Correio do Povo website. Accessed Oct. 2017.

 CPDOC/FGV. Verbete: Correio do Povo. Accessed Oct. 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio do Povo. Accessed Oct. 2017.

 Folha. Universal chega aos 30 anos com império empresarial. Accessed Oct. 2017.

 LinkedIn Profile: Reinaldo Gilli. Accessed Oct. 2017.

 Portal dos Jornalistas. Reinaldo Gilli assume presidência da Record/RS. Accessed Oct. 2017.

 Consulta Sócio: Reinaldo Gilli Costa da Silva. Accessed Oct. 2017.

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 Grupo Record tem mudança na diretoria do Correio do Povo. Accessed Oct. 2017.

 http://coletiva.net/comunicacao/eugenio-bortolon-vence-premio- jornalista-de-economia-do-ano-,129503.jhtml

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 Mídia regional brasileira: características dos subsistemas midiáticos das regiões Norte e Sul. Tese de Doutorado em Comunicação. Niterói/RJ: UFF.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Record TV

A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite. Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band, praticado desde os anos 1980.

Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro (Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em 1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.

Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.

Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da

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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta. Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal, por iniciativa do Intervozes, em 2016.

Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015, que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns episódios.

Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo). No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.

A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16 participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres em outros programas.

A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados, das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas emissoras Rede TV! e Band.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede (2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo da emissora em janeiro de 2019.

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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo (diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa (Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005); Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas (presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice- presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro de 2018.

PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO (PRB): Diversos bispos da IURD são filiados ao PRB e exercem cargos no Congresso Nacional (instância que aprova as concessões de radiodifusão no Brasil), entre eles: Marcos Pereira, ex-presidente do partido, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços no governo de Michel Temer (2016-2018) e sócio na empresa TV O Estado de Florianópolis Ltda.

OUTROS GRUPOS DE COMUNICAÇÃO: A Record TV tem emissoras afiliadas a outros importantes grupos, muitos deles ligados a políticos: 1) TV Imperial (Record Roraima): pertencente ao Sistema Imperial de Comunicação, ligado ao senador Romero Jucá (PMDB); 2) TV Equinócio (Record Amapá), é de propriedade de familiares do deputado federal Marcos Reategui Souza (PSD); 3) SIC TV (Record Rondônia), é de familiares do ex-vereador e ex-deputado estadual Everton Leoni (PSDB, 2002-2006); 4) TV Vitória (Record ES): é de um dos maiores grupos econômicos do Espírito Santo, o Grupo Buaiz, que tem negócios nos setores de alimentos, logística, operações portuárias, comunicação, shopping center e empreendimentos imobiliários; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado federal (PSDB, 1994-1998); 5) TV Cidade (Record Maranhão): ligada ao senador Roberto Coelho Rocha (PSB); 6) Antena 10 (Record Piauí): é de José Tajra, irmão de Jesus Tajra, ex-deputado federal (1987-1995); 7) TV Cidade (Record Ceará): pertence a Miguel Dias (PRB), suplente do senador Eunício Oliveira (PMDB), que é presidente do Senado e ex-Ministro

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das Comunicações no governo Lula; 8) TV Tropical (Record RN); pertence ao senador José Aguipino Maia (DEM); 9) TV Correio (Record Paraíba): de parentes do ex-sanador Roberto Cavalcanti (PRB); 10) TV Pajuçara (Record Alagoas): pertence ao Pajuçara Sistema de Comunicação, que tem também emissoras de rádio e o portal de notícias TNH1, que tem parceria com o portal R7; pertence ao usineiro e ex-senador João Tenório (PSDB) e à sua família e também a Godofredo José Gracinco Palmeria, da família dos políticos Guilherme Palmeira (ARENA/PDS/PFL, ex-governador de Algoas - 1979-1982 - ex-prefeito de Maceió - 1989-1990 e ex-sanador - 1983-1988, 1991-1999) e Rui Palmeira (PSDB, perfeito de Maceió desde 2013 e ex-deputado federal - 2011-2012); 11) TV Atalaia (Sergipe): pertence ao Sistema Atalaia de Comunicação, que tem também emissoras de rádio (Mix) e o portal A8 Sergipe, parceiro do portal R7; pertence ao ex-deputado estadual Walter Franco Sobrinho, que tem vários parentes que ocuparam cargos políticos; a sua grade de programação conta com a participação de diversos políticos locais, entre eles o deputado estadual Gilmar Carvalho (Partido Solidariedade), apresentador do Cidade Alerta; 12) TV Itapoan, dirigida pelos bispos da Universal João Luiz Dutra Leite, Aparecido dos Reis Junior e José Célio Lopes, tinha como comentarista Tia Eron, que foi eleita deputada pelo PRB.

Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP - 01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website:  www.rederecord.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862

Lucro Operacional (US$ M) (2016) R$ 227.3

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/ record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct. 2017.

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 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história. (2016) Accessed Oct. 2017

 Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV digital. Accessed Oct. 2017

 Edir Macedo 'chuta' Valdemiro Santiago da TV aberta. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/apos-demitir-2000-e- terceirizar-novela-record-tem-maior-lucro-da-historia--14512 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história. (2016) Accessed Oct. 2017

"  Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Rede Record de Televisão. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. TV Record. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro da Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação – Presente na Vida da Gente. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Mafran Dutra. Acessed Oct 2017.

 Record TV. A Record Tv comunica o falecimento de Demerval Gonçalves. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Silva. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiano Freitas. Acessed Oct 2017.

 Portal dos Jornalistas. Douglas Tavolaro. Acessed Oct 2017.

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 EmpresasCNPJ. Autore Produções Eireli. Acessed Oct 2017.

 Empresas CNPJ. Douglas Tavolaro de Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Na Telinha. Alexandre Raposo deixa presidência da Record; conheça o substituto. Acessed Oct 2017.

 TV Foco. Marcelo Cardoso gera discórdia nos bastidores da Record. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Cardoso. Acessed Oct 2017.

 R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Televisão. Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora. Acessed Oct 2017.

 Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record no eixo. Acessed Oct 2017.

 O Fuxico. Em entrevista exclusiva, vice-presidente da Record fala sobre ascensão no mercado. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acessed Oct 2017.

 Pajuçara Sistema de Comunicação. A Empresa. Acessed Oct 2017.

 Vivianne Paixão. SE: família Franco influencia política desde a década de 40. Acessed Oct 2017.

 Sistema de Controle Societário – Anatel. TV Pajuçara. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Guilherme Palmeira. Acessed Oct 2017.

 Folha de S. Paulo.

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 Blogs Universal Edir Macedo. Compra da Record. Acessed Oct 2017.

 Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Laprovita Vieira. Acessd Oct 2017.

 Blog do Mauricio Stycer. Livro de Edir Macedo apresenta uma terceira versão da venda da Record por Silvio Santos. Acessed Oct 2017.

 Record Tv. Programação de São Paulo. Acessed Oct 2017.

 Carta Capital. MPF quer retratação da Record por incitação à violência. Acessed Oct 2017.

 Sofia Cerqueira e Ernesto Neves Veja Rio. Aposta da Record, Os Dez Mandamentos dispara no Ibope e ameaça Globo. Acessed Oct 2017.

 http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez- mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm

 O Dia. “Os Dez Mandamentos” : Abertura do Mar Vermelho tem ibope recorde. Acessed Oct 2017.

 Blog Intervozes na Carta Capital. BBB e Fazenda: a mídia enaltece agressores de mulheres. Acessed Oct 2017.

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Record News

A Record News é a primeira emissora de TV aberta totalmente dedicada ao jornalismo (modelo all news), atingindo uma audiência maior do que suas concorrentes GloboNews e BandNews, que são transmitidas por sinal fechado (TV por assinatura). A emissora, inaugurada em 27 de setembro de 2007, com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então governador de São Paulo José Serra (PSDB), ocupou o sinal da extinta Rede Mulher, que havia sido fundada pelo empresário de mídia Roberto Montoro, em 1994, e comprada pelo Grupo Record em 1999. A operação foi questionada, inclusive pelo Intervozes, como ilegal, pois seria uma deturpação do tipo de outorga em que a retransmissora (São Paulo), estaria sendo usada como geradora (Araraquara) e vice- versa. Na ocasião, a Rede Globo também questionou a operação e formalizou uma consulta ao Ministério das Comunicações sobre a legalidade de um mesmo grupo operar dois canais abertos numa mesma cidade (RecordNews e RecordTV).

O projeto foi inaugurado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o canal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e lançou o portal de notícias R7. Raposo adquiriu também os direitos de transmissão dos Jogos Pan Americanos de 2007, 2011, 2015 e 2019, e das Olimpíadas de 2012 e 2016.

A Record News estreou com uma rede que já contava com 101 emissoras afiliadas e retransmissoras em diferentes estados do Brasil e hoje atinge, segundo o portal institucional, 391 cidades no Brasil e ainda está presente na Alemanha, França, Portugal, Angola e Moçambique. Em outubro de 2017, o portal do canal realizava uma pesquisa com sua audiência para saber por meio de que canais (abertos e de TV por assinatura) os sinais da emissora estariam chegando na casa dos telespectatores e sobre a qualidade do sinal de áudio e de vídeo comparado com o de outras emissoras.

A grade da emissora era formada por 10 telejornais em outubro de 2010, chegando a 12 em janeiro de 2019. O carro chefe é o Jornal da Record News, apresentado por Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura). O jornal foi lançado com uma equipe diversificada de comentaristas que apresentava nomes como David Uip, Beth Goulart, Daniel Castro, Rubens Ewald Filho, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, alguns deles conhecidos por serem críticos da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, como também Paulo Henrique Amorim, apresentador da RecordTV. No entanto, esses comentaristas foram demitidos aos poucos; Nirlando e Kotscho foram os últimos, em outubro de 2017, como informa a Folha de S. Paulo. Outros programas jornalísticos são o Hora News, o Link Record News (com interação com telespectadores via redes sociais), o Record News Rural

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(“novidades do agronegócio, empreendedorismo agrícola, cotações e comportamento rural”) e Repórter em ação (compilação das principais notícias da RecordTV). Também transmite telejornais que estão na grade da RecordTV: o Jornal da Record, apresentado por Celso Freitas (ex-Rede Globo) e Adriana Araújo, o Fala Brasil, o Esporte Fantástico, o Domingo Espetacular e o Câmera Record.

O restante da grade é composto pela seguinte programação: Cartão de Visita (programa de entrevistas sobre carreiras); Companhia de Viagem (apresenta destinos turístico no Brasil e em outros países); Eco Record News Amazônia (mostra belezas naturais e dá dicas sobre estilo de vida sustentável); Momento Moto (sobre motociclismo); Grandes Nomes da Propaganda (relato de casos, marcas, premiações, eventos e curiosidades do setor de publicidade); Nascar (temporário, a partir do contrato de direito de transmissão assinado com a competição do automobilismo norte-americano); Ressoar (com o mesmo nome do projeto de responsabilidade social do Grupo Record, o programa apresenta projetos do terceiro setor); e Zapping (programa de variedades sobre televisão, cinema, internet, moda, música, entretenimento, comportamento e saúde).

A emissora exibe também o programa religioso Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, diariamente.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 0.5% (Kantar Ibope)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

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CEO Luiz Claudio Costa - presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Douglas Tavolaro de Oliveira - Foi vice-presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record por 10 anos. Em janeiro de 2019, deixou o grupo para dirigir a futura CNN Brasil. Foi substituído por Antonio Guerreiro, um dos fundadores do portal R7.

Contato Sede São Paulo (SP) - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 - Cerqueira César - São Paulo - SP - 01410-001 - Telefone: (11) 3300.6180 - Website:  www.recordnewstv.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/canal-de-reprises-e-de- aluguel-record-news-sera-relancada--13295 UOL. Canal de reprises e de aluguel, RecordNews será relançada. Accessed October 2017

 Record News está de cara nova e investe forte em informação de qualidade. Accessed October 2017

 Estadão Blogs. Vem aí mais um canal de notícias. Accessed October 2017

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 Observatório da Imprensa. Record News faz uso ilegal de concessão (2007). Accessed October 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://noticias.r7.com/record-news R7. Record News. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Record News. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Patricia Decia. TV de Edir Macedo compra Rede Mulher. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo. Em seu début, Record News leva furo da Globonews, mas ibope sobe. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. TV francesa transmite o Carnaval do Rio. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Outro Canal. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Terra TV. Record News anuncia reformulação de grade após 5 anos no ar. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Tele Padi. Record News dispensa seus últimos comentaristas, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho. Acessed Oct 2017.

 Record News. Pesquisa de Sinal. Acessed Oct 2017.

 Record News. Saiba como sintonizar a Record News na sua televisão. Acessed Oct 2017.

 Diário do Amazonas. História. Acessed Oct 2017.

 Dez Minutos. Acessed Oct 2017.

 Senado Federal. Requerimento de Congratulações e Aplausos ao jornal Diário do Amazonas. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Cassiano Cirilo Anunciação. Acessed Oct 2017.

 Agência Pública Elvira Lobato. A aventura da TV Guará. Acessed Oct 2017.

 Portal Guará. Acessed Oct 2017.

 Rsim. Presidente da Rede Sim é homenageado em livro que conta a história de São Mateus. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Rui Carlos Baromeu Lopes. Acessed Oct 2017.

 Motorsport. De contrato renovado, Record News segue com Nascar em 2017. Acessed Oct 2017.

 Record News. Acessed Oct 2017.

 Record News. Programação. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Imprensa Diogo Moyses. Record News faz uso ilegal da concessão. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. Contra Record News, Globo pode abrir Globo News. Acessed Oct 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. A opinião do Observatório sobre a disputa entre Record e Globo. Acessed Oct 2017.

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Portal R7

O portal R7 foi fundado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o portal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e o canal de TV aberta informativo RecordNews.

O portal reúne conteúdo produzido com apoio dos diferentes veículos do Grupo Record, como a RecordTV e a RecordNews, além de conteúdo elaborado pelas empresas afiliadas em diferentes estados do Brasil, seguindo a mesma estratégia de um de seus maiores concorrentes, o portal G1/Globo.com, do Grupo Globo. As páginas regionais são: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, o R7 traz links para os portais regionais do próprio Grupo Record – o jornal Correio do Povo e a RecordTV RS – e para portais pertencentes a grupos de comunicação afiliados: o A8 Sergipe, do Grupo Atalaia de Comunicação, o TNH1, do Pajuçara Sistema de Comunicação e a Folha Vitória, do Grupo Buaiz.

No início de sua implementação, Raposo utilizou uma série de estratégias para ganhar público: a integração dos conteúdos (e da venda de publicidade) das diferentes plataformas do grupo; o estímulo à participação do público, incluindo promoções associadas aos programas de TV e reallity shows online (como o Aprendiz Online, então comandado por João Dória, ex-prefeito de São Paulo e atual governador do estado pelo PSDB); o oferecimento de serviço de e-mail gratuito; e a cobertura de grandes eventos, como o Carnaval, os Jogos Pan Americanos (2007, 2011, 2015 e 2019) e as Olimpíadas (2012 e 2016). Em 2010, realizou a transmissão de um jogo de futebol ao vivo pela plataforma: Palmeiras x Boca Juniors.

O portal reúne também um time de colunistas e blogueiros, com destaque para: Heródoto Barbeiro, âncora do Jornal da RecordNews, é jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura); Silvio Lancellottti, que faz uma coluna sobre esportes, gastronomia e outros temas, é jornalista e arquiteto, trabalhou na Veja e na IstoÉ sob direção de Mino Carta, na Folha de S. Paulo, no Estadão, nas TVs Band, Record e ESPN; os jornalistas investigativos Percival de Souza e Renato Lombardi, que escrevem o blog Arquivo Vivo e são comentaristas de segurança da RecordTV; o jornalista esportivo Cosme Rimoli; e o editor e jornalista de cultura André Forastieri.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 136 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

Propriedade

Quadro Societário O Portal R7 pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2009

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Antonio Guerreiro - diretor geral de Novas Mídias do Grupo Record, desde 2013, e diretor geral do Portal R7 e de conteúdo de internet da Record, desde 2010. Em janeiro de 2019, assumiu a vice-presidência de jornalismo da RecordTV.

Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 Cerqueira César - São Paulo - São Paulo - CEP: 01410-001 - (11) 3300.7676 -  www.r7.com .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://comercial.recordtv.com.br/institucional Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Portal R7 Acessed Oct 2017.

 R7 Esportes. Esportes Olímpicos - Jornal americano The New York Times elogia cobertura do R7. Acessed Oct 2017.

 R7 Ondemand. Acessed Oct 2017.

 O Aprendiz. Aprendiz Online. Acessed Oct 2017.

 R7. Carnaval 2014. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Antonio Guerreiro. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Guerreiro assume Novas Mídias na Record. Acessed Oct 2017.

 R7. Blog As Melhores Cervejas do (Meu) Mundo. Acessed Oct 2017.

 Museu da TV. Biografia de Heródoto Barbeiro. Acessed Oct 2017.

 R7 Blog Copa e Cozinha. Perfil de Silcio Lancellotti. Acessed Oct2017.

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 Blog Arquivo Vivo.

 R7 Esportes. Blog Cosme Rímoli. Acessed Oct 2017.

 R7. Blog André Forastieri. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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SBT

O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) nasceu em agosto de 1981 já com uma rede de emissoras próprias, com estúdios em São Paulo (canal 4), Rio de Janeiro (canal 11) e Porto Alegre (canal 5), e outras 14 emissoras afiliadas independentes. Já na primeira década de operação, a rede se consolidou como vice-líder de audiência na televisão aberta no país, atrás apenas da Rede Globo de Televisão. Viria a perder o posto a partir de 2007, quando o Grupo Silvio Santos passou a enfrentar uma grave crise financeira, inclusive com o fechamento e venda de empresas controladas, ao mesmo tempo em que presenciava o fortalecimento da TV Record. Recuperaria sua posição de vice-líder em 2016.

Assim que iniciou suas operações, o Sistema Brasileiro de Televisão passou a exibir o quadro “A Semana do Presidente”, inserido aos domingos na grade de programação da emissora, durante a transmissão do Programa Sílvio Santos. O quadro fazia um relato da agenda semanal do presidente da República – naquele momento, cargo exercido pelo general João Batista Figueiredo, durante o regime de ditadura militar que governou o Brasil por duas décadas. O oferecimento do espaço era uma forma de retribuir ao governo militar a escolha do SBT para a concessão pública de televisão.

Estima-se que o SBT tenha tido um investimento inicial de aproximadamente 10 milhões de dólares. A primeira transmissão oficial da rede foi a cerimônia de assinatura do contrato de concessão, ao vivo. No primeiro ano de funcionamento, a emissora alcançou 24% da audiência, ampliada para 30% no segundo ano. Em 1988, a rede SBT já era formada por 44 emissoras afiliadas, formando atualmente uma rede com 114 emissoras, entre próprias e afiliadas, e empregando aproximadamente 6 mil pessoas.

Além da sede da emissora, localizada no Centro de Televisão (CDT) – Complexo Anhanguera, no município de Osasco (SP), canal 4, compõem a Rede SBT como emissoras próprias o canal 12 de Jaú (SP), o canal 5 de Ribeirão Preto (SP), o canal 11 do Rio de Janeiro (RJ), o canal 3 de Nova Friburgo (RJ), o canal 5 de Porto Alegre (RS), o canal 5 de Belém (PA) e o canal 12 de Brasília (DF).

Entre as emissoras afiliadas ao SBT estão veículos de grupos como o Sistema Opinião de Comunicação, pertencente ao grupo de saúde privada Hapvida (TV Ponta Verde – AL; TV Ponta Negra – RN; e TV Borborema – PB), o Sistema Jangadeiro de Comunicação, de propriedade da família do senador Tasso Jereissati (PSDB–CE), o Grupo Massa, pertencente ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o “Ratinho” (TV Iguaçu, TV Cidade, TV Naipi, TV Tibagi e TV Guará, todas no Paraná) e o Grupo Diários Associados (TV Alterosa – MG), que também tem participação acionária nas emissoras do Sistema Opinião de Comunicação.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 14.9% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Silvio Santos

Propriedade

Quadro Societário A rede de TV SBT pertence ao Grupo Silvio Santos. O grupo é de propriedade da família Abravanel.

Grupo / Proprietário  Grupo Silvio Santos Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Silvio Santos

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1981

Fundador Senor Abravanel (Silvio Santos)

CEO Daniel Slaviero - diretor executivo da rede do SBT até dezembro de 2018, quando deixou o cargo para assumir a presidência da estatal Copel - Companhia Paranaense de Energia. Foi presidente da ABERT por 4 mandatos.

Editor Chefe Murilo Fraga - diretor de planejamento de programação desde 2009 / José Occhiuso - diretor nacional de jornalismo desde fevereiro de 2017.

Contato Sede São Paulo - Avenida das Comunicações, 4 Vl. Jaraguá - Osasco - SP - CEP: 06276-905 - (11) 3687.3000 -  www.sbt.com.br .

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/ 23628/sobre Meio & Mensagem. Portfolio: SBT. Accessed Oct. 2017

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Band

A Rede Bandeirantes (Band) é uma rede de televisão aberta que conta com 101 emissoras, entre geradoras e retransmissoras (Mídia Dados 2018). A TV foi ao ar em 1967. Em 1951, João Jorge Saad assumiu o controle acionário da rádio Bandeirantes e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma concessão em São Paulo no governo de Getúlio Vargas (1950–1954), mas ela foi cancelada no governo de Juscelino Kubitschek (1956–1951) e retomada no governo de João Goulart (1961– 1964). A formação da rede se deu nos anos 1970, com a aquisição de outras concessões na Bahia, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Como aconteceu com outras emissoras de TV no Brasil, a transformação da Bandeirantes numa rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu durante a Ditadura Militar (1964–1985), quando o governo militar deu condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV a partir do sistema de afiliadas.

Inicialmente, a Band enfrentou problemas para a formação de sua rede nacional, pois a Embratel só possuía dois canais disponíveis e já ocupados pela Globo (Grupo Globo) e pela Tupi (Diários Associados). A rede da Band foi possível alguns anos depois, através da parceria com Embratel e Intelsat para a transmissão por satélite. Em 1978, a rede possuía 11 afiliadas e atingia 10 estados brasileiros e, em 1980, já eram 24 emissoras. Foi a primeira TV brasileira a adquirir equipamentos para a transmissão em cores, no início dos anos 1970, após um incêndio que destruiu os antigos equipamentos, em 1969. Para o ajuste de cores, contou com a ajuda do canal norte-americano NBC.

O grupo possuía relações de proximidade com a ditadura militar. Em 1972, Saad afirmou que a censura oficial "deve e precisa existir para a defesa da família, das instituições e do menor". Em 1975, o nome de Fernando Pacheco Jordão foi vetado pelo governo militar para o cargo de diretor de telejornalismo. Já em 1977, o então editor do Jornal Bandeirantes Gabriel Romeiro "pediu demissão porque, segundo ele, o presidente da Rede Bandeirantes de Televisão, Jorge Saad, proibiu os telejornais da emissora de transmitir matérias contendo reclamações populares ou que abordassem temas tais como constituinte, sindicatos e anistia política".

A emissora só abriria espaço para outras opiniões políticas após a anistia de 1979, quando, ainda segundo Jorge, "levou ao ar entrevistas com alguns personagens da esquerda brasileira e latino-americana e da resistência ao regime militar", como Luís Carlos Prestes, então secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o presidente cubano Fidel Castro e o arcebispo de Olinda, dom Hélder Câmara.

Com o processo de redemocratização do país, a emissora foi uma das pioneiras a produzir debates entre candidatos à presidência da República. Sob a gestão de João Jorge Saad, a TV investia também nas transmissões esportivas (futebol, basquete e as Olimpíadas), em jornalismo e filmes.

Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas. A presidência da TV foi assumida por seu filho, Johnny Saad, que, como vice-presidente da emissora, havia introduzido na

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programação conteúdo voltado para os públicos infantil e feminino, como forma de concorrer com o SBT por audiência. Mais tarde, Johnny também investiu em reality shows, como o Master Chef, da produtora holandesa Endemol, que se tornou um dos programas de maior audiência da TV brasileira e o programa mais citado na rede social Twitter, de acordo com o Kantar IBOPE 2016.

Como outros empresários de mídia brasileiros, Johnny já foi acusado de interferir no trabalho editorial dos jornalistas por interesses pessoais, políticos ou econômicos. Em 2016, a colunista Barbara Gancia narrou ter sofrido "patrulhamento" e foi demitida da emissora por fazer críticas ao deputado Eduardo Cunha, primo de Johnny Saad, um dos articuladores do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), preso na Operação Lava Jato em outubro de 2016.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 4.1% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

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Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Band pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é de propriedade da família Saad.

Grupo / Proprietário  Grupo Bandeirantes Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1967

Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

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CEO Juca Silveira - Diretor Geral de Televisão desde novembro de 2018, responde diretamente ao vice-presidente da emissora, André Aguerra, que substituiu Marcelo Meira em dezembro de 2017. A emissora passou por diversas mudanças em sua cúpula nos últimos anos

Editor Chefe Fernando Mitre - diretor nacional de jornalismo. / José Emilio Ambrósio - diretor de Esportes e Operações de TV. / Diego Guebel, criador do CQC, foi diretor geral de conteúdo da Rede Bandeirantes de 2011 a 2017.

Outras Pessoas Importantes A Band tem emissoras afiliadas a outros importantes grupos: 1) TV Manaíra (Bandeirantes Paraíba): Sistema Opinião de Comunicação, pertencente ao Grupo de saúde privada Harpvida; 2) TV Capixaba (ES): Grupo Sá Cavalcante, que atua nos setores de Incorporação Imobiliária, Shopping Centers e Franquias e Comunicação (desenvolvimento, construção e administração dos empreendimentos) e é dono também da Band News FM Espírito Santo; 3) TV Goiânia (GO): Grupo Salgado de Oliveira, dos irmãos Wellington e Jefferson Salgado de Oliveira e de Marlene Salgado de Oliveira, donos da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (mantenedora das Universidades Universo e Unitri), que atuam também no agronegócio (produção de gado Nelore); Wellington Salgado foi também senador, 2005-2010 (PMDB-MG); 4) TV RBA (PA), do Grupo RBA, da família do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA), que foi também governador do estado (1983-1987 e 1991-1995) e Ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário e Ministro da Previdência e Assistência Social, no governo de José Sarney (1985-1990); 5) Nordestv (Band Fortaleza - CE): pertence ao Sistema Jangadeiro de Comunicação, de propriedade da família do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que possui também outros veículos de comunicação (TV Jangadeiro, afiliada do SBT, Tribuna Band News FM 101.7, rádio Jangadeiro FM 88.9, Rede Jangadeiro FM e jornal Tribuna do Ceará). O artigo 54 da Constituição Federal brasileira diz que políticos titulares de mandato eletivo não podem ser sócios ou associados de empresas concessionárias do serviço público de radiodifusão (ver texto Marco Legal). No entanto, em 2015, o Ministério Público Federal instaurou inquéritos e ações civis públicas para questionar as concessões em nome de parlamentares, depois de receber uma representação enviada ao Ministério Público de São Paulo, assinada por diversas entidades da sociedade civil, entre elas o Intervozes. A representação denunciava 32 deputados federais e 8 senadores, entre eles, Tasso Jereissati e Jáder Barbalho, e pedia o cancelamento das concessões, permissões e autorizações de radiodifusão outorgadas a pessoas jurídicas que possuam políticos titulares de mandato eletivo como sócios ou associados. Para não perder as concessões e driblar a medida do MPF, alguns dos politicos denunciados transferiram suas ações para parentes, como noticiou a Folha de S. Paulo em 27/07/2017. Jereissati repassou suas ações de emissoras de rádio e TV para os filhos. Barbalho repassou concessões para a filha e para o irmão.

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Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 -  www.band.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias  Mídia, política e religião: mistura que ameaça a democracia. Accessed Oct. 2017

 Flávio Ricco. Em momento muito ruim, futuro da Band também é dos mais incertos. Accessed Oct. 2017

 Patricia Kogut. Masterchef e o sucesso dos programas de culinária. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV  Meio & Mensagem. Band TV Canal 13. Acessed October 16 2017

 FGV CPDOC. Rede Bandeirantes. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Paulo Fonseca Marinho. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Marcia Regina Serejo Marinho. Acessed October 16 2017

 José Cássio. "Está no DNA deles": o ato dos jornalistas contra o golpe.

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 Bibiana Dionísio, Thais Kaniak, José Vianna, Malu Mazza e Marcelo Cosme. Eduardo Cunha é preso em Brasília por decisão de Sérgio Moro. Acessed Octobr 16 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação - Presente na Vida da Gente. Acessed October 16 2017.

 Sá Cavalcante. Grupo Sá Cavalcante. Acessed October 16 2017.

 TV Capixaba. Empresa. Acessed October 16 2017.

 TV Goiânia Band. Sobre. Acessed October 16 2017.

 Reinaldo Azevedo. Wellington Salgado, o senador cabeludo: em nome da mãe. Acessed October 16 2017.

 TV Goiânia Band. História. Acessed October 16 2017.

 RBATV. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Wellington Salgado de Oliveira. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Jader Fontenelle Barbalho. Acessed October 16 2017

 Ingrid Morais. Entrevista: Walter Vieira Ceneviva fala sobre o Futuro das Telecomunicações. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio.

 Abert.

 Flávio Ricco. Marcelo Meira é o novo vice-presidente executivo da Band. Acessed October 16 2017.

 Vieira Ceneviva Sociedade de Advogados. Acessed October 16 2017.

 Flávio Ricco. Novo vive-executivo, Marcelo Meira anuncia primeiras mudanças no Grupo Band. Acessed October 16 2017.

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 Da Redação. Fernando Mitre Ele deu formato aos debates eleitorais brasileiros. Acessed October 16 2017.

 Banco de Dados. Dono do "palácio encantado" começou como mascate. Acessed October 16 2016.

 LinkedIn. Diego Guebel. Acessed October 16 2017.

 Bárbara Sacchitiello. Diego Guebel assume comercial da Band. Acessed October 16 2017.

 Mariane Zendron. "Falavam que o CQC não era humor brasileiro", diz Diego Guebel, o argentino prodígio da Band. Acessed October 16 2017.

 Elmo Francfort Ankerkrone. O canal dos Bandeirantes. Acessed October 16 2017.

 NordesTV Band. Institucional. Acessed October 16 2017

 Meio & Mensagem. Band anuncia novo diretor geral de Televisão. Accessed February 2019.

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Rede Vida

Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, TV por assinatura e antenas parabólicas, a Rede Vida está presente, segundo o portal da emissora, em todas as capitais brasileiras e nas 500 maiores cidades do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. É a primeira e hoje a maior rede de TV católica do Brasil. Em cerca de 300 das localidades em que está instalada, já fez a migração do analógico para o digital. A geradora está localizada em São José do Rio Preto (SP), e há estúdios auxiliares nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A rede transmite também produções independentes. Ela se define como “o canal da família por sua inspiração cristã, por seus compromissos morais e éticos, por sua vocação para o serviço, a valorização humana e social”.

A programação é composta por programas estritamente religiosos, além de jornalismo, esportes, variedades, entretenimento, receitas e entrevistas, abordando temas como direito, saúde, economia, agricultura e sustentabilidade.

Na grade de programação definida como religiosa há programas como: Terço Bizantino, Encontro com Cristo, Filhos do Pai Eterno, O Terço, Rosário da Vida, A Cura pela Palavra, Mãe Maria, Nossa Senhora dos Aflitos, entre outros. Outros programas da rede são: os telejornais JC TV e Jornal da Vida; Vida Melhor, que recebe convidados para falar de temas como saúde, esporte, alimentação e cultura; Tribuna Independente, que apresenta quadros e entrevistas temáticas com especialistas de diversas áreas (como educação, política, família, saúde, assuntos eclesiásticos e temas da atualidade); Viva Vida, no qual o cantor e padre Alessandro Campos apresenta “mensagens de amor, fé e paz” e artistas da música sertaneja; Anatomia do Poder, no qual o jurista Ives Gandra Martins entrevista personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas; Motivação e Sucesso, apresentado pelo professor e consultor de empresas Luiz Marins; e Caminhos, apresentado pelo educador e político Gabriel Chalita, atualmente no PDT, que foi vereador de São Paulo (PSDB, 2009–2011), deputado federal por São Paulo (PMDB, 2011–2015), secretário municipal de Educação na gestão de Fernando Haddad (PT) e secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), além de candidato a vice- prefeito na chapa de Haddad (PT) em 2016. A rede transmite também o Telecurso (Fundação Roberto Marinho), shows e partidas de futebol, além de praticar venda de horários de programação para outras organizações religiosas e empresas.

A Rede Vida está associada a outras emissoras católicas, como a Canção Nova, a TV Aparecida e a TV Século XXI, para a troca de conteúdos. É associada também à Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma associação que reúne diversas mídias católicas (rádio, TV, impressos, cinema, internet e formação), criada em 2010, de acordo com os propósitos da Signis Mundial, fundada em Bruxelas, em 2001. Em 2014, as TVs católicas organizaram e transmitiram o primeiro Debate Presidencial da CNBB. O debate com os candidatos à presidência da República foi organizado pela Rede Vida, TV Aparecida e Signis Brasil e realizado, ao vivo, no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP), com transmissão pelas emissoras católicas e pela

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internet.

A rede tem também um portal, o Pela Vida, que faz uma campanha de doação entre os fiéis católicos para a manutenção das atividades. O portal conta também com seções de interação com o público: Pedidos de Oração; Acendimento de Velas Virtuais; Envio de Pedido de Celebração de Missa (enviados ao Santuário da Vida em São José do Rio Preto – SP); Envio de Testemunhos; e Participe na TV, com formas específicas para participação em cada um dos programas da emissora.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Rede Vida é controlada pelo INBRAC, instituição ligada à Igreja Católica.

Empresa  Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac) 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1995 (concessão dada em 1990)

Fundador Dom Antonio Maria Mucciolo, João Monteiro de Barros Filho. Este é jornalista e empresário, dono do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação.

CEO Irmã Maria Celeste Ghislandi, presidenta da INBRAC

Editor Chefe João Monteiro de Barros Neto - diretor da Rede Vida, é filho do fundador da emissora, João Monteiro de Barros Filho.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP, 01235-000Telefone: (11) 3666-4509 - (11) 3825-5335 -  www.redevida.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

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BandNews

A BandNews é um canal de notícias (modelo all news) de TV por assinatura do Grupo Bandeirantes, inaugurado em 2001. O canal perde em audiência para outros dois canais do segmento: a GloboNews, na TV fechada, e a RecordNews, primeiro canal de TV aberta com foco em notícias da TV brasileira. A BandNews transmite 24 horas de programação jornalística, com resumos das notícias a cada 30 minutos.

Fernando Mitre, diretor nacional de jornalismo, é responsável pela maior parte dos programas da emissora, focados em política e noticiário de variedades: BandNews no Meio do Dia, apresentado pelo jornalista Eduardo Barão, com a participação de entrevistados e comentaristas; Canal Livre, que apresenta entrevistas com chefes de estado, lideranças da política e personalidades nacionais e internacionais das áreas econômica, empresarial, cultural, esportiva e científica; Ponto a Ponto, programa de debates de temas políticos com apresentação da jornalista Mônica Bergamo e do cientista político Antônio Lavareda, diretor-presidente da MCI Marketing, Estratégia e Comunicação Institucional, especializada no desenvolvimento de campanhas políticas; Conexão com The New York Times, programa com matérias jornalisticas em parceria com o The New York Times, apresentado por Ana Paula Padrão; e ainda os telejornais Jornal da Band (apresentado por Ricardo Boechat e Paloma Tocci), Jornal da Noite (comandado por Boris Casoy), Jornal BandNews: 1ª edição (comandado por Rafael Colombo), Jornal BandNews: 2ª Edição, Expresso BandNews, Jornal BandNews: Edição da Noite, Fim de Semana BandNews, Madrugada BandNews, Manhã BandNews e Tarde BandNews.

Além disso, há programas voltados para setores da economia: o Jornal Terraviva reapresenta notícias sobre o agronegócio produzidas pelo canal Terraviva, também do Grupo Bandeirantes; o Capital Natural discute desenvolvimento sustentável e tem apresentação de Marina Machado e direção de Jorge Saad; no Feiras & Negócios, Carlos D'Goes e Carolina Goes entrevistam “empreendedores de sucesso” e mostram “os principais lançamentos e tendências do mercado”; e no Giro Business, Sérgio Waib entrevista executivos dos diferentes setores econômicos. Há ainda o programa de crônicas de atualidades Coluna e Meia com Salomão, apresentado e dirigido pelo jornalista e cientista político Salomão Schvartzman (que também tem programas na rádio BandNews FM, no canal Arte 1 e na rádio educativa Cultura FM).

Durante a programação regular, há também a participação de comentaristas, entre jornalistas e apresentadores dos veículos do Grupo Band, além de convidados, como Fernando Schüler e Leandro Karnal. Schüller é filósofo e cientista político que se dedica aos temas da “liberdade de expressão e de imprensa” e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad, Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga; é também colaborador do Instituto Millenium e ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011). Leandro Karnal é professor de História da UNICAMP e colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros); além disso, oferece palestras para empresas, escolas e instituições.

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A TV BandNews possui correspondentes em diferentes cidades do Brasil, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. O portal da emissora tem uma seção chamada Você Repórter em que os leitores são convidados a enviar “denúncias” e “flagrantes gravados no smartphone”.

Informações Básicas

Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV paga

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade

Quadro Societário O canal de TV paga BandNews pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é de propriedade da família Saad.

Grupo / Proprietário  Grupo Bandeirantes Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2001

Fundador João Carlos Saad (Johnny Saad) – Herdou os negócios do pai, João Jorge Saad.

CEO Paulo Saad Jafet, sobrinho de João Jorge Saad, é, desde 2016, responsável pelos 6 canais por assinatura do grupo Bandeirantes. Responsável também pelo setor de Novos Negócios. É sócio, administrador ou dono de várias empresas na área de mídia.

Editor Chefe Fernando Mitre – Diretor Nacional de Jornalismo. Começou a trabalhar no Grupo Bandeirantes em 1989, quando organizou o primeiro debate entre presidenciáveis na TV aberta após a redemocratização, em 1989.

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Outras Pessoas Importantes Silvia Saad Jafet, sobrinha de João Jorge Saad, é outro membro da família com cargo importante no grupo: é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes. É sócia, administradora ou dona das seguintes empresas: Radio e TV Bandeirantes de Campinas S.A. (radiodifusão); Radio e Televisao Bandeirantes S.A. (radiodifusão); Pj Consultoria e Marketing Ltda. (publicidade); Produtora Nova Forca Piaui S/A (programadora de TV por assinatura); Alhambra Producoes Ltda (publicidade); Bushido Participacoes S.A. (holdings de instituições não-financeiras). Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad (1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Jr., 92 Morumbi – São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-001 - (11) 3131.1313 -  www.bandnews.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

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Notícias http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1824405-band-assina- acordo-com-new-york-times-para-exibir-conteudo-do-jornal.shtml Grupo Bandeirantes assina contrato com o jornal norte-americano The New York Times para a publicação de videoreportagens a serem exibidas em programas nos canais de TV por assinatura BandNews e Arte 1. Accessed October 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ BANDNEWS/26971/home meio&mensagem. BandNews. Acessed October 16 2017.

 Paulo Nogueira. O telefonema de Johnny Saad para Fernando Haddad. Acessed October 16 2017.

 Da Redação. Paulo Saad deve voltar a direção geral do BanSports. Acessed October 16 201.

 Paulo Saad pode voltar ao comando dos canais a cabo do Grupo Bandeirantes. Acessed October 16 2017

 BGC Totally Gaming. Paulo Saad. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Paulo Saad Jafet. Acessed October 16 2017.

 Museud de Arte de São Paulo. Sobre o Masp. Acessed October 16 2017.

 Conar.

 Conselho Executivo das Normas-Padrão. Acessed October 16 2017.

 São Paulo in Foco. A Família Jafet e a Influência Libanesa em São Paulo. Acessed October 16 2017.

 BandNews. Equipe. Acessed October 16 2017.

 Portal dos Jornalistas. Fernando Mitre. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Silvia Saad Jafet. Acessed October 16 2017.

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 Fernando Rodrigues. Empresários de mídia e jornalistas negam irregularidades ou não comentam. October 16 2017.

 Chico Otávio e Cristina Tardaglia. Lista do HSBC tem empresários de mídia. Acessed October 16 2017.

 Wanderley Preite Sobrinho. HSBC: Receita Federal investiga brasileiros suspeitos. Acessed October 16 2017.

 BandNews. Programas. Acessed October 16 2017.

 BandNews. Programação. October 16 2017.

 BandNews. Você Repórter. Acessed October 16 2017.

 Antonio Lavareda. Cientista Político. Acessed Oct 2017.

 Inper. Govenança. Acessed Oct 2017.

 Instituto Millenium. Fernando Luis Schuler. Acessed Oct 2017.

 Fernando Schuler. Bio. Acessed Oct 2017.

 Fernando Schuler. Atuação Social. Acessed Oct 2017.

 Kratos Klio. Acessed Oct 2017.

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Rede Gospel

A Rede Gospel é a rede de TV da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, que conta hoje com 25 emissoras em seis estados brasileiros e no Distrito Federal, atingindo 170 cidades e cerca de 46 milhões de telespectadores. A transmissão é feita a partir da torre batizada de “Deus É Fiel”, situada na Avenida Paulista.

A emissora está também em pacotes de TV por assinatura e parte de sua programação é veiculada na rede de emissoras cristãs internacionais TV Enlace, que atinge os países da América Latina e de língua espanhola. Desde 2012, tem parceria com a TBN (Trinity Broadcasting Network), que reúne diversas emissoras cristãs de diferentes países para ampliar o alcance de seus conteúdos. A programação é transmitida também pela internet e por aplicativos para smartphones e tablets.

O carro chefe da programação é o De Bem com a Vida, programa no ar há mais de 20 anos. Apresentado pelas bispas Sônia e Fernanda Hernandes, é uma revista eletrônica voltada para o público feminino que trata de temas como saúde, culinária, beleza, família, artesanato e educação dos filhos. O público participa através das redes sociais. A exibição é nacional, de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, e aos sábados, às 7 horas. Derivado deste, há o programa Mamãe de Bem com a Vida, exibido aos sábados, às 10h, e aos domingos, às 7h.

Outros programas produzidos pela emissora são: o Renascer, apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes, tem o formato semelhante ao de um culto por apresentar músicas, a palavra do pastor, orações e pequenos quadros com conselhos, palavra do dia, entre outros; o CEA de Profetas, apresentado pelo bispo Daniel Tenuta, com comentários do bispo Gê (presidente da Renascer e ex-deputado federal), é definido como uma ”teleaula” “que aborda estudos detalhados das Escrituras Sagradas, personagens bíblicos, história das civilizações, geografia e a cultura dos povos antigos”; o telejornal Diário de Notícias, apresentado por Karen Chrisostomo, é definido como “um jornal dinâmico, isento, antenado e aberto para a pluralidade de opiniões e análise crítica do que verdadeiramente está por trás dos fatos”; o Vem Renascer, um programa de testemunhos de fiéis da igreja; o Bom Dia com Alegria, programa de variedades apresentado por Ana Paula Barros que traz música, prestação de serviços e notícias; o Renascer Kids, comandado por Professor Xuxu, a cantora Milana e sua turma, apresenta entrevistas, desenhos animados, brincadeiras e conteúdo bíblico; o O2 TV, programa de variedades voltado para os jovens, apresentado pelos pastores Dogão e Camila Campos; e o Direito e Justiça em Foco, apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli. A TV transmite também os cultos dominicais da igreja através do programa Celebrando a Família.

Na grade, há espaço também para programas de emissoras de outros países. Fazem ou fizeram parte da programação atrações como: Not a Fan (Um Fã ou Um Seguidor), Acts of God (Atos de Deus) e TBN 340 da rede TBN; Switch of Your Brain (Ligue seu Cérebro), apresentado por Caroline Leaf; Music Village, sobre a música gospel internacional; Gospel Cine, com a exibição de filmes critãos; AHA (Avivamento Honestidade e Ação),

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sobre limites da fé; Behind The Scenes, sobre o crescimento dos evangélicos ao redor do mundo; Travel The Road (Pela Estrada), sobre missões internacionais; o talk show Praise The Lord; e o programa do escritor best- seller Max Lucado.

A Rede Gospel apresentava ainda, em outubro de 2017, programas de produção independente: o Fonte de Vida, da Igreja Apostólica Fonte de Vida, e o Visão da Vida, no qual o então senador Magno Malta (PR-ES) e sua esposa, a cantora gospel e então ex-deputada federal Lauriete Rodrigues (PSC, 2011–2014), recebiam celebridades, artistas e personalidades. Os dois são integrantes da igreja Assembleia de Deus. O programa Visão da Vida não consta mais na grade de programação da emissora. Lauriete foi eleita novamente deputada federal em 2018, pelo PR-ES, e Magno Malta perdeu a reeleição para o cargo de senador.

Outro político que já apresentou programas na Rede Gospel é Marcelo Aguiar, ex-deputado federal que já passou por diferentes partidos (PSC/PSD/DEM/PSB–SP). Marcelo se converteu ao protestantismo em 2000 e passou a integrar o ministério de louvor Renascer Praise antes de iniciar carreira solo. Na Câmara, defende valores morais do cristianismo e os direitos autorais dos músicos e compositores. É autor do PL 6449, que ”obriga as operadoras de internet criarem sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos”, com exceção dos sites de acesso pago pelos assinantes.

Os políticos e cantores Magno Malta e Marcelo Aguiar são presenças constantes na Marcha para Jesus, evento anual realizado pela Igreja Renascer que reúne milhares de pessoas nas ruas de São Paulo.

Em julho de 2018, estreou no canal o programa Marcados pelo Sucesso. Apresentado pelo jornalista Bruno Mendonça, o programa sobre empreendedorismo e negócios esteve antes na grade da Record News.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Renascer em Cristo

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Propriedade

Quadro Societário A Rede Gospel é controlada pela Igreja Renascer em Cristo.

Empresa  Igreja Renascer em Cristo 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Renascer em Cristo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

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Fundador Estevam e Sônia Hernandes - bispos fundadores da Igreja Renascer em Cristo. São também apresentadores de TV, e Sônia Hernandes é líder do ministério de louvor Renascer Praise, hoje parte do cast da major Universal Music.

CEO Fernanda Hernandes Rasmussen - diretora executiva da Rede Gospel e líder da Igreja Renascer na Flórida (EUA). Também apresenta o programa De Bem com a Vida, ao lado da bispa Sônia. Filha dos fundadores da igreja, Estevam e Sonia Hernandes.

Editor Chefe Douglas Rasmussen - diretor de programação da Rede Gospel, é casado com Fernanda Hernandes, diretora executiva da emissora e uma das lideranças da Igreja Renascer em Cristo.

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Lins de Vasconcelos, 1410 Cambuci - São Paulo - São Paulo - CEP: 01538-001 - (11) 2114.1104 -  www.redegospel.tv.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ REDE+GOSPEL+-+CANAL+53/23341/home Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel. Acessed Oct 2017.

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Rede Bandeirantes

A Bandeirantes AM é a primeira rede de rádios do Grupo Bandeirantes, que possui também outras duas redes nacionais (a BandNews FM e a Band FM) e uma rede regional (Nativa FM), todas em boas posições na audiência medida pelo Kantar IBOPE. Com foco em jornalismo, atualidades e esportes e uma programação musical pequena, a rede hoje possui 9 emissoras próprias e 55 afiliadas em 15 estados, atingindo mais de 1.000 municípios brasileiros. A rede tem também um portal na internet onde é possível ouvir a programação da geradora, em São Paulo, e enviar mensagens para o estúdio. Também interage com os ouvintes pelas redes sociais.

A rádio Bandeirantes AM foi fundada pelo empresário e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho e vendida, em 1945, para o político Adhemar de Barros, que foi interventor federal no estado de São Paulo (1938–1941), governador do estado (1947–1951; 1963–1966) e prefeito da capital (1957–1961). Barros colocou na direção da rádio Rebello Junior, ícone do jornalismo esportivo da época, mas transferiu a direção para João Jorge Saad, em 1948, quando este se casou com sua filha.

Saad manteve o foco nos esportes, mas ampliou a programação da rádio ao inserir jornalismo, sob o comando de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que viria a ser o diretor geral da Globo entre 1967 e 1997. Em 1950, a rádio apoiou as campanhas vitoriosas de Getúlio Vargas para a Presidência da República e de Lucas Nogueira Garcez para o governo do Estado. Em 1958, durante a Copa do Mundo da Suécia, Saad criou a Cadeia Verde Amarela, uma associação de emissoras de todo o Brasil que transmitiam comentários e os jogos de futebol. A iniciativa foi repetida na Copa seguinte, em 1962, no Chile. Em 2013, o Grupo retomou a iniciativa para a transmissão de eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa América e a Copa do Mundo, porém articulando as rádios do próprio grupo (Bandeirantes AM, BandNews FM, Bradesco Esportes FM, entre outras).

Em outubro de 2017, os principais programas da rede nacional da emissora eram: 90 minutos, Bastidores do Poder, Jornal Bandeirantes, Jornal Gente, Jornal Primeira Hora (jornalismo); Domingo Esportivo Bandeirantes, Esporte em Debate, Esporte Notícias Internacional, Pole Position, Resenha, Futebol e Humor e Terceiro Tempo (esportes); Arquivo musical, Chansons D’Amour e Sábado de Classe (música). Os programas variam de acordo com os dias da semana e nem todos são transmitidos para todas as afiliadas.

Alguns dos colunistas da Bandeirantes AM são também colunistas da BandNews FM. Entre eles, se destacavam em outubro de 2017:

Fernando Schüller, filósofo e cientista político que se dedica aos temas da ”liberdade de expressão e de imprensa”, é ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011) e atualmente professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad,

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Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga, e também colaborador do Instituto Millenium; Leandro Karnal, professor de história da Unicamp, colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros) e também oferece palestras para empresas, escolas e instituições; Eduardo Oinegue, jornalista e dono de empresas de publicação de análises e de consultoria nas áreas de gestão, política e comunicação, foi publisher do Portal IG (2009–2011) e repórter e editor dos veículos do Grupo Abril (1986–2005). Em 2016, recusou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser seu porta-voz, mas elaborou um plano de comunicação para o governo, tendo ajudado Temer em treinamentos em comunicação antes mesmo do golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff (PT); Luís Paulo Rosenberg, economista formado pela USP com mestrado e doutorado pela Vanderbilt University, é consultor econômico, dono da empresa Rosemberg Associados, e faz comentários econômicos também para a Folha de S. Paulo, as rádios Jovem Pan e Eldorado e a revista Carta Capital. Foi assessor do ministro do planejamento Delfim Netto durante o governo militar de João Figeiredo (1979–1985) e membro da equipe de negociação com o FMI; depois, foi assessor econômico do presidente José Sarney (PMDB, 1985–1989). Foi membro do conselho das empresas Cia. Suzano, Nestlé e Banco BBVA e vice-presidente de marketing do Sport Club Corinthians; Luiz Barretto, sociólogo, é presidente da Caixa Crescer, empresa de oferta de microcrédito da Caixa Econômica Federal. Foi diretor presidente do Sebrae Nacional (2011–2015) e ministro do Turismo (2008–2010) no goveno Lula (PT); Reinaldo Azevedo, jornalista e comentarista político que se autodefine como “católico, conservador, liberal e caipira” (Portal Imprensa, 6/12/13), ex-colunista da revista Veja e ex-comentarista da rádio Jovem Pan, atualmente tem colunas também na RedeTV!, no Portal RedeTV! e na Folha de S. Paulo.

A rádio possui também outros colunistas:

Gesner Oliveira, economista, sócio da consultoria Go Associados e professor do Departamento de Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV–SP). Foi presidente da Sabesp durante o governo de José Serra (PSDB, 2007–2010) e presidente do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica (1996–2000) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1994–2002). Durante sua gestão no conselho, foi aprovada a fusão das cervejarias Antarctica com a Ambev, hoje AB InBev, de Jorge Lemann; Delfim Netto, economista, foi ministro da Fazenda nos governos dos generais Costa e Silva e Emilio Garrastazu Médice (1967–1974), embaixador do Brasil na França (1975–1978), ministro da Agricultura (1979) e ministro-chefe de Planejamento no governo do general João Figueiredo (1979–1985). Foi deputado federal pelos partidos que se originaram da ARENA (PP/PPR/PDS, de 1987 a 2007). Escreve coluna também na revista Carta Capital; Luiz Felipe Pondé, filósofo e professor, define suas ideias como baseadas num ”certo pessimismo, na valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento politicamente correto nos meios universitários. É uma das grandes revelações do pensamento conservador nos últimos 10 anos no Brasil”. Tem também coluna na Folha de S. Paulo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 0.6% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade

Quadro Societário A Rede Bandeirantes pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado pela família Saad.

Grupo / Proprietário  Grupo Bandeirantes Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1937

Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Mário Baccei - vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes, também responsável pela expansão dos negócios de rádio para outros países.

Editor Chefe Thays Freitas - diretora executiva da Rádio Bandeirantes desde 2006. Também apresenta o programa Bastidores do Poder.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-000 - (11) 3131.7418 -  www.radiobandeirantes.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/05/23/ acusacao-contra-claudio-humberto-provoca-mal-estar-no-grupo- band.htm UOL. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal estar no Grupo Band. Accessed Oct. 2017

 Jornal GGN. A censura da Band à Luiza Erundina. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ R%25C3%2581DIO+BANDEIRANTES/22292/sobre Meio e Mensagem PortFólio de Mídia. Rádio Bandeirantes. Acessed Oct 2017.

 http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2017/04/boni-ex-diretor-da-globo-diz- que-emissora-foi-sensacionalista-ao-noticiar-caso-de-assedio-de-jose- mayer.shtml Folha de S.Paulo Lígia Mesquita. Boni, ex-diretor da Globo, diz que emissora foi sensacionalista ao

 Comunique-se. Diretor nacional de jornalismo de rádio deixa o Grupo Bandeirantes. Acessd Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Equipe Comercial. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Thays Freitas. Acessed Oct 2017.

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 Rádio Bandeirantes. Direção de Jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Sobre a Rádio Bandeirantes AM. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acessed oct 2017.

 Radioamantes. Bastidores do Poder está no caminho certo para ser o programa das discussões acaloradas. Acessed Oct 2017.

 Escola Voluntária. Prêmio Escola Voluntária. Acessed Oct 2017.

 Blog do Pannunzio. Acessed Oct 2017.

 Blog UOL TV e Famosos. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal- estar no Grupo Band. Acessed Oct 2017.

 Diário do Poder. Acessed Oct 2017.

 Blog Chebi no Campo. Rádios do Grupo Bandeirantes formam cadeia verde e amarela na Copa das Confederações. Acessed Oct 2017.

 Coletiva.net Band e RBS transmitem convocação da seleção brasilera. Acessed Oct 2017.

 Portal Mídia Esporte. Grupo Bandeirantes integra equipe esportiva na TV Rádio. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Eduardo Oinegue Fulfaro. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Eduardo Oinegue. Acessed Oct 2017.

 Estadão. Oinegue recusa cargo de porta-voz e apresenta a Temer plano de comunicação. Acessed Oct 2017.

 Rosenberg Associados. Quem Somos. Acessed Oct 2017.

 Glamurada Joyce Pascowicht. Luis Paulo Rosenberg, o economista que salvou o Corinthiaans. Acessed Oct 2017.

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 Blog de Luis Nassif. O escândalo que Gesner de Oliveira protagonizou no CADE. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Gesner Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Comunique-se. Fora da Veja, Reinaldo Azevedo estreia blog e web TV no site da Rede TV. Acessed Oct 2017.

 Revista Imprensa. Reinaldo Azevedo fala sobre as críticas que recebe e a vaidade no jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página Luiz Felipe Pondé. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Delfim Netto. Acessed Oct 2017.

 Caixa Econômica Federal. Luiz Barreto assume a Presidência do Caixa Crescer. Acessed Oct 2017.

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Rede Jovem Pan

A rádio Jovem Pan FM foi inaugurada em julho de 1976, em São Paulo, e é controlada por Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha). Desde 1994, com a inauguração da Jovem Pan Sat, a emissora passou a se constituir como uma rede que hoje possui 66 afiliadas em 20 estados brasileiros, constituindo-se, portanto, como um veículo de abrangência nacional.

Desde o início, a emissora optou por uma linguagem informal e irreverente, voltada sobretudo para o público jovem. A grade de programação é composta por programas musicais, com ênfase na música pop, jornalismo e programas de entretenimento. Um dos seus principais programas é o Pânico, exibido na rádio desde 1993. O programa ganhou uma versão televisiva na Rede TV! (o Pânico na TV), em 2003, ajudando a aumentar a audiência da emissora de rádio. Atualmente, faz parte da programação da Band (Pânico na Band).

Líder nacional de audiência no segmento voltado para o público jovem, suas principais concorrentes em âmbito nacional são a Band FM, a Globo AM/FM, a Transamérica e a Mix FM. Regionalmente, possui também outras concorrentes, como é o caso da Rede Atlântida, pertencente ao grupo RBS, líder em audiência em várias cidades do Sul do país, e as rádios Tupi FM e Nativa FM, em São Paulo.

A rádio pertence ao grupo Jovem Pan, que possui também a rede Jovem Pan News, uma rede de rádio all news (programação composta por jornalismo, esportes e entretenimento) fundada em 2013, a partir das emissoras AM pertencentes ao grupo que, desde a primeira concessão, em 1944 (rádio Panamericana), foi consolidando uma programação voltada para esportes e jornalismo. A Jovem Pan News possui hoje 3 emissoras próprias e 14 afiliadas em 7 estados do Brasil e concorre com redes como CBN, Bandeirantes e Globo News. Sua audiência ainda não se aproxima das concorrentes nacionalmente, embora seja alta em São Paulo.

As duas redes compartilham alguns programas, sobretudo na área de jornalismo, como o diário Jornal da Manhã. As rádios possuem também um portal (Jovem Pan Online), com programação exclusiva e notícias em áudio, vídeo e texto, e um aplicativo (Opina Pan), que recebe comentários dos ouvintes sobre economia, política, comportamento e futebol.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 5.5% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Jovem Pan

Propriedade

Quadro Societário A Rede Jovem Pan pertence ao Grupo Jovem Pan. O grupo é de propriedade da família Machado de Carvalho.

Grupo / Proprietário  Grupo Jovem Pan Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Jovem Pan

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1976

Fundador Antonio Augusto Amaral de Carvalho (Tuta) - Foi diretor da TV Record, fundada por seu pai, Paulo Machado de Carvalho, antes de dirigir a Jovem Pan.

CEO Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha) – Como seu pai, trabalhou na TV Record antes da Jovem Pan.

Editor Chefe Vlamir Marques - gerente de programação da Jovem Pan FM e de rede. / Carlos Aros - diretor de conteúdo da Jovem Pan News.

Contato Sede São Paulo - Av. Paulista, 807 - 24º andar - Cerqueira César - São Paulo - SP - +55 11 2870-9700 -  [email protected] – jovempan.uol.com.br

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2015: R$ 59.8

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 4.5

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/10/12/ancora- da-jovem-pan-comemora-21-anos-de-casa-e-e-demitido-no-dia- seguinte.htm UOL. Âncora da Jovem Pan comemora 21 anos de casa e é demitido no dia seguinte. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://www.portaldosjornalistas.com.br/jornalista/tuta-antonio- augusto-amaral-carvalho Portal dos Jornalistas. Perfil: Tuta. Accessed 13 october 2017.

 Jovem Pan FM. Sobre Jovem Pan. Acessed Sep 2017.

 KISCHINHEVSKY, Marcelo. Por uma economia política do rádio musical – articulações entre as indústrias da música e da radiodifusão Sonora. In: Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Afiliadas. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Programaçao. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Sobre o panico. Acessed Sep 2017.

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 PESQUISA BRASILEIRA DE MÍDIA (2016). HÁBITOS DE CONSUMO DE MÍDIA PELA POPULAÇÃO BRASILEIRA. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Official Homepage. Acessed Sep 2017.

 ORTRIWANO, Gisela. Radiojornalismo no Brasil:fragmentos de história. In: Revista USP, São Paulo, n.56, p. 66-85. Acessed Sep 2017.

 LinkedIn. Paulo Machado de Carvalho Neto. Acessed Oct 2017.

 http://www.aesp.org.br/paginas_view.php?idPagina=22

Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP). Diretoria. Acessed Oct 2017.

 Tudorádio. Exclusivo: Paulo Machado de Carvalho Neto, o Paulito, é eleito presidente da AESP. Acessed Oct 2017.

 Museu do Futebol. Paulo Machado de Carvalho – O Marechal da Vitória. Acessed Oct 2017.

 Informa. Paulo Machado de Carvalho Neto fala sobre o futuro à frente da AESP. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória de Comunicação. Acessed Oct 2017.

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Rede Gaúcha Sat

A Rádio Sociedade Gaúcha foi constituída e começou a transmitir programação em 1927, em Porto Alegre (RS). Inicialmente, era uma emissora que contava com mais de 300 sócios e sua programação era de caráter educativo e cultural, com foco em música erudita e informação científica. Em 1937, a emissora foi adquirida pelo jornalista e empresário Breno Caldas e por Francisco Garcia e Garcia, dono da Casa Victor, e progressivamente mudou o perfil de sua programação para o foco em esportes e entretenimento. Em 1957, a emissora foi comprada pelos radialistas Maurício Sirotsky Sobrinho e Arnaldo Ballvé, ex-locutores da rádio Farroupilha, dando início ao que viria a constituir o Grupo RBS, um dos maiores grupos de comunicação do Brasil.

Em 1994, a Rádio Gaúcha inaugurou suas transmissões via satélite, formando a Rede Gaúcha Sat, maior rede brasileira em número de emissoras afiliadas, com abrangência multiterritorial: são 147 emissoras em 8 estados do Brasil, sobretudo na região Sul (96 emissoras no RS, 26 em SC, 15 no PR, 6 no MT, 1 no MS, 1 no AM, 1 em RO e 1 em AL). A cabeça de rede é a Rádio Gaúcha, sediada em Porto Alegre, mas as afiliadas (AM ou FM) possuem nomes diversos. Várias das emissoras são líderes na preferência do público em suas cidades.

A programação das afiliadas da rádio segue a cabeça de rede, sobretudo em relação ao conteúdo esportivo, mas há também produção de conteúdo informativo local em cada estado. A rádio possui também um portal com notícias em texto, áudio e vídeo e, em 2017, o conteúdo web da rádio foi unido ao conteúdo web do jornal Zero Hora no portal GaúchaZH.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 5.0% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade

Quadro Societário A Rede Gaúcha Sat pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família Sirotsky.

Grupo / Proprietário  Grupo RBS Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1927

Fundador Fundada por 300 sócios. Em 1937 foi adquirida pelo jornalista e empresário Breno Caldas e por Francisco Garcia e Garcia (Casa Victor). Em 1957, foi comprada pelos radialistas da rádio Farroupilha Maurício Sirotsky Sobrinho, Arnaldo e Francisco Ballvé.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia do grupo.

Editor Chefe Daniel Scola - diretor-executivo da rádio Gaúcha, foi correspondente internacional da rádio. Substituiu Cyro Silveira Martins Filho, que se aposentou depois de mais de 30 anos no Grupo RBS.

Contato Porto Alegre – RS: Av. Ipiranga, 1075 - 3° andar | Azenha | CEP: 90160-093 | (51) 3218 6600 -  www.gauchazh.clickrbs.com.br

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2016: R$54.6

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 11.11

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV https://www.portofeliz.am.br/noticia/59/rede-gaucha-sat-alerta-sobre- veiculacao-de-jornadas-esportivas Sobre o contrato entre cabeça de rede e emissoras afiliadas. Accessed Sep 2017.

 ABERT. Homenagem aos 90 anos da Rádio Gaúcha na Câmara dos Deputados por iniciativa dos deputados Pompeu de Matos (PDT-RS) e João Derly (Rede-RS). Accessed Sep 2017.

 Polêmicas em torno do direito de antena. Accessed Sep 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Rede Gaúcha Sat. Acessed Oct 2017.

 GauchaZH Esportes. Rádio Gaúcha inaugura o mais moderno estúdio da América Latina. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Cyro Silveira Martins Filho. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Cyro Silveira Martins Filho. Acessed Oct 2017.

 Grupo RBS. Comunicado: Mudança na Diretoria Executiva do Grupo RBS. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiana Fichbein Marcon. Acessed Oct 2017.

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Rede Transamérica

A Rádio Transamérica foi fundada em 1973, em Recife (PE), pelo banqueiro e empresário Aloysio de Andrade Faria, então dono e presidente do Banco Real e hoje dono do Conglomerado Alfa. A rede conta com 73 emissoras próprias e afiliadas (que o Conglomerado Alfa chama de franqueadas), em 15 estados do Brasil, atingindo 2.525 municípios brasileiros.

Foi a primeira emissora FM estéreo do Nordeste. Em 1990, passou a transmitir seu sinal via satélite, o que permitiu a criação da Rede Transamérica, a partir do sistema de afiliadas.

Desde 2000, a rede Transamérica é formada por três sub-redes: Pop, Hits e Light. As três sub-redes têm programação musical e esportes, mas são voltadas a públicos distintos. Parte da programação é compartilhada entre as três sub-redes e parte é própria de cada uma. O mesmo acontece na relação entre cabeças de rede e afiliadas: parte do conteúdo é transmitido nacionalmente e parte é produzido localmente.

A Transamérica Pop possui 12 emissoras em 8 estados e tem programação voltada ao público jovem e focada nos gêneros musicais pop/rock, black e dance, utilizando linguagem de humor. A Transamérica Hits, com sede em Belo Horizonte (MG) e geração de conteúdo através de São Paulo (SP), possui 59 emissoras e programação voltada ao “segmento popular” e jovem e possui “programação musical eclética”, com foco em sucessos nacionais e internacionais. Por fim, a Transamérica Light possui apenas 2 emissoras, em Curitiba (PR) e Feira de Santana (BA), e programação voltada ao público “adulto e qualificado”, mesclando jornalismo e programação musical focada em flashbacks internacionais, MPB e World Music.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 2.8% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Conglomerado Alfa

Propriedade

Quadro Societário Rede Transamérica pertence ao Conglomerado Alfa. O grupo é controlado pela família Faria.

Grupo / Proprietário  Conglomerado Alfa Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Conglomerado Alfa

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1973

Fundador Aloysio de Andrade Faria – ex-proprietário e presidente do Banco Real. Após vender o Real para o grupo ABN Amro, fundou o Conglomerado Alfa e é seu principal controlador.

CEO Luiz Guilherme Albuquerque - diretor geral da Rede Transamérica de Comunicação. Integra o Conselho Superior/Câmara de Rádio da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão e é membro do Conselho Administrativo da AESP.

Contato Sede São Paulo: Rua Pio XI 1587, Alto de Pinheiros - São Paulo - SP - 05468902 - (11) 30245800 /  www.radiotransamerica.com.br

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2016/01/26/ transamerica-e-napster-criam-aplicativo.html Meio & Mensagem. Transamérica e Napster criam aplicativo. Accessed Sep. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://www.radiotransamerica.com.br/pop/ rede_Hlt494988880_Hlt494988881/_Hlt494988880_Hlt494988881conteudo/ midia-kit-midia-kit Radio Transamérica. Midía Kit. Acesso Sep 2017.

 Radio Transamérica. Institucional. Acesso Sep 2017.

 Radio Transamérica. Official Website. Acesso Sep 2017.

 Transhopping. Official Website. Acesso Sep 2017.

 Propmark (27 de janeiro, 2016). Transamérica lança aplicativo com o Napster. Acesso Sep 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Transamérica – 100,1. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Rádio Transamérica. Acessed Oct 2017.

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 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Transamérica FM – 92,7. Acessed Oct 2017.

 Adnews. Diretor da Transamérica integra Conselho Fiscal da Abert. Acessed Oct 2017.

 Abert. Conselho Superior 2015-2018/Fiscal. Acessed Oct 2017.

 https://www.linkedin.com/in/arnaldo-cruz-machado-de- ara%C3%BAjo-67515840

 Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP). Diretoria. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Jaqueline Pontes. Acessed Oct 2017.

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Rede Católica de Rádio (RCR)

A Rede Católica de Rádio (RCR) é uma associação de sete redes de rádio vinculadas a organismos da Igreja Católica e emissoras leigas de inspiração cristã, fundada em 1994, em São Paulo. É formada por sete bases geradoras que produzem e distribuem conteúdos e programas para cerca de mil emissoras e geram transmissão em cadeia para cerca de 430 rádios em todo o território nacional.

Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.

Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional, cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.

A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas “reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em 2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016. Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes sociais.

Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação própria.

A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros – 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.

Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP), pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis, dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de

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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas, médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.

A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6 emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício, fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são financiadas por doações dos chamados Mílites.

A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12 emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo, entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias, em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.

Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa, transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a sábado.

As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500 cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Propriedade

Quadro Societário A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas à Igreja Católica.

Empresa  Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR) 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a RCR.

CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.

Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a maior parte dos programas compartilhados pela RCR.

Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP - (11) 2578-4866 -  [email protected] - rcr.org.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de- radio-catolica-do-brasil/ Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct. 2017

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Rede Aleluia

A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou- se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em 2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo informações das páginas institucionais da IURD, a rede era composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País, localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”, “com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios, situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet e em aplicativos de celular.

Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de 2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.

O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.

Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o sucesso, entre outros).

A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors (as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,

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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento. Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.

A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento pastoral.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Universal do Reino de Deus

Propriedade

Quadro Societário A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Empresa  Igreja Universal do Reino de Deus 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Universal do Reino de Deus

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1995

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio, dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e Rádio São Paulo Ltda.)

Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 -  www.redealeluia.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio & Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.redealeluia.com.br/sobre-a-rede-3 Rede Aleluia. Sobre a rede. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Emissoras. Acessed Oct 2017.

 Blog do Bispo Edir Macedo. Biografia. Acessed Oct 2017.

 Blogs Universal. Biografia de Cristiane Cardoso. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. A força e o alcance da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal são homenageados no Rio de Janeiro. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro ao Bispo Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Solenidade homenageia obreiros da Igreja Universal. Acessed Oct 2017.

 Políticos do Brasil. Jorge Braz. Acessed Oct 2017.

 Partido Republicano Brasileiro. Carlos Macedo. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Agenda. Acessed Oct 2017.

 Line Records. Acessed Oct 2017.

 Blog Programa Momento do Presidiário. Universal nos Presídios. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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O Estado de S. Paulo

O Estado de S. Paulo é o terceiro jornal de maior circulação entre os veículos de tiragem paga e distribuição nacional. Em 2016, alcançou uma tiragem média diária de 216.271 exemplares, o que corresponde a 6,46% do mercado (IVC 2016). Com isso, em termos de circulação, está atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo, ambos de abrangência nacional, e do jornal Super Notícia, de circulação regional – é distribuído em Minas Gerais.

Em 2012, o jornal passou a incorporar a seção reformulada Jornal do Carro, que circulava até então no Jornal da Tarde, e este teve sua distribuição encerrada. A interrupção do Jornal da Tarde, que circulava desde 1966, compôs parte da estratégia de reorganização do grupo, que optou por centralizar investimentos na área impressa na sua mídia de maior circulação, O Estado de S.Paulo, em uma conjuntura de contínua queda nas tiragens dos grandes jornais brasileiros.

O Estado de S. Paulo apoiou o golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente eleito João Goulart, mas passou a rever esse apoio quando percebeu que os militares tinham se apegado ao poder e não estavam mais dispostos a deixá-lo como fora articulado. Assim, o próprio jornal passou a ser alvo de censura. Em 13 de dezembro de 1968, por exemplo, antes da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve apreensão de exemplares do jornal.

Em junho de 1981, já no último período da ditadura militar, o jornal denunciou a corrupção envolvida na construção do Quatro Rodas Hotéis do Nordeste. Conforme as matérias publicadas, o Banco Nacional da Habitação (BNH) teria liberado recursos da ordem de duzentos milhões de cruzeiros para a construção de vários hotéis. Entretanto, alguns desses empreendimentos não chegaram a iniciar sua operação e outros sequer foram construídos. De acordo com O Estado de S. Paulo, o Grupo Abril teria ficado com 36,5% do montante total de recursos.

O Estado de S. Paulo é comandado pela família Mesquita desde 1902, quando Júlio Mesquita se tornou seu único proprietário. Ele era redator do jornal desde 1885 e genro de um dos 16 fundadores. Os proprietários atuais são a quarta geração da família no comando dos negócios.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 6.46% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo OESP (Estado)

Propriedade

Quadro Societário O Estado de S. Paulo pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de propriedade da família Mesquita.

Grupo / Proprietário  Grupo OESP (Estado) Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo OESP (Estado)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1875 (como A Província de São Paulo)

Fundador Grupo de 16 pessoas, entre as quais Américo de Campos, Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, que se tornaria único proprietário a partir de 1902.

CEO Francisco Mesquita Neto - diretor-presidente de O Estado de S. Paulo S/A e um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da revista Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo - SP - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 -  www.estadao.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2016: R$ 413.1

Lucro Operacional (US$ M) 2016: losses of R$17.9

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/77238/ estadao+extingue+cargo+de+editor+chefe+cida+damasco+segue+como+colunista Estadão extingue cargo de editor-chefe. Cida Damasco segue como colunista. Accessed Oct. 2017

 Brasil 247. Em editorial, Estadão rompe com Moro para tentar salvar Temer. Accessed Oct. 2017

 DCM. Estadão sugere a expulsão de Glenn Greenwald por denunciar o golpe. Accessed Oct. 2017

 Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/ TI_Telecom Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017

 FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita. Accessed Oct. 2017

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 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017.

 Pontes, José Alfredo Vidigal. O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

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Zero Hora

O jornal Zero Hora surgiu como uma versão gaúcha do jornal Última Hora, comprado do jornalista Ary de Carvalho pela Família Sirotsky, dona do Grupo RBS. Ele foi fundado em 4 de maio de 1964, um mês após o Golpe Militar que derrubou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart (um político gaúcho), instaurando uma ditadura militar no país que duraria vinte anos (1964–1985).

Considerado um jornal “de prestígio” ou “de referência”, é o jornal de maior circulação no Rio Grande do Sul e, embora considerado um jornal regional e vendido em todo a região Sul do país, tem a 5ª maior circulação em tiragem impressa e digital no Brasil (IVC 2016; 2017).

Editado em Porto Alegre (RS) e com conteúdo dirigido ao público da região Sul, o jornal também apresenta conteúdo nacional e internacional em 17 seções. Emprega 200 jornalistas e mais de 100 colunistas e mantém um escritório em Brasília.

De maneira semelhante a outras mídias mantidas pelo Grupo RBS e outros grupos na região Sul do Brasil, o Zero Hora é considerado por muitos pesquisadores um jornal que valoriza a proximidade com os leitores, com uma cobertura que se foca nas tradições gaúchas e na cultura local, o que explicaria sua grande circulação.

Desde 2017, seu conteúdo digital passou a ser articulado ao conteúdo radiofônico da Rede Gaúcha Sat através do portal digital GaúchaZH. As redações de dois dos jornais do grupo RBS (Zero Hora e Diário Gaúcho) e da rádio Gaúcha são integradas desde abril de 2018.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 5.99% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional supra-estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade

Quadro Societário Zero Hora pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família Sirotsky.

Grupo / Proprietário  Grupo RBS Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1964

Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia do grupo.

Editor Chefe Nilson Vargas - diretor de redação dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho desde abril de 2018. / Carlos Etchichury - editor-chefe do ZH desde abril de 2018, foi editor do DG. Lidera o Grupo de Investigação do RBS, especializado em jornalismo investigativo.

Contato Sede Porto Alegre (RS) - Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel: (51) 3218 1600 -  www.gauchazh.clickrbs.com.br

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2016: R$ 426

Lucro Operacional (US$ M) 2016: losses of R$ 9.4

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://www.gruporbs.com.br/atuacao/zero-hora/ Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep. 2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep. 2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

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 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 ClicRBS. Não foi uma boa. Acesso: Sep. 2017

 ClicRBS. Editorial Somos Daqui. Acesso: Sep. 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

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Diário Gaúcho

Fundado em 2000, o Diário Gaúcho é considerado um “jornal popular”, caracterizado por uma linguagem dramática, rico em imagens e com textos curtos, pautado por assuntos cotidianos e serviço.

Segundo informações do próprio jornal, 61% dos leitores pertencem à classe C e, como outros jornais similares, possui estratégias de fidelização com foco em serviços e promoções. Além disso, possui uma estratégia de relacionamento com o público que conta com interação via redes sociais como Facebook e Whatsapp.

As seções do jornal são: Dia a Dia, DG Ajuda Você, Espaço do Trabalhador, Entretenimento, Holofote, Últimas e Promoções. Apresenta também as seções de interação com o público como Fala Leitor e Clube dos Corações Solitários, entre outras. Assim o jornal define o seu conteúdo: “No Diário Gaúcho você encontra notícias do RS, informações de utilidade pública, muito entretenimento, além de conteúdos esportivos e jornalismo policial”, linha editorial similar à de outros jornais populares no Brasil, como o Super Notícia (MG) e o Agora São Paulo (SP).

Apesar de ser um veículo regional estadual, o Diário Gaúcho, até 2016, era o 7º jornal de maior tiragem do Brasil e o 3º jornal popular de maior tiragem (IVC 2016), atrás apenas do Super Notícia (MG) e do Extra (RJ). Em 2017, foi superado também pelo Daqui (GO), que teve um crescimento grande no período.

As redações de dois dos jornais do grupo RBS (Zero Hora e Diário Gaúcho) são integradas, como acontece com as redações de outros grupos de comunicação que possuem jornais “de referência” e “jornais populares” – como o Grupo Globo e o Grupo Sada. Em abril de 2018, as redações passaram a ser integradas também à equipe da rádio Gaúcha.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 3.88% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional supra-estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade

Quadro Societário Diario Gaucho pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família Sirotsky.

Grupo / Proprietário  Grupo RBS Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2000

Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia do grupo.

Editor Chefe Diego Araujo - editor-chefe do DG desde abril de 2018; substituiu Carlos Etchichury, que se tornou responsável pelo Zero Hora.

Contato Sede Porto Alegre (RS) - Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel: (51) 3218 1600 -  www.diariogaucho.com.br

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://www.gruporbs.com.br/atuacao/diario-gaucho/ Grupo RBS. Diario Gaucho. Acesso: Sep. 2017

 Coletiva.net. Dez profissionais integram Grupo de Investigação do Grupo RBS. Acesso: Sep. 2017

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Daqui

O Daqui é um jornal popular de Goiânia (GO), impresso em formato tabloide e vendido a menos de R$ 0,75 em supermercados, bancas de revista, terminais de ônibus e pontos estratégicos da cidade, com penetração em especial entre os públicos das classes C e D. Seu foco são os assuntos locais, com destaque para os noticiários esportivo, policial e de bairros, além de informações do mundo das celebridades. Foi criado em 2007 e em 2013 foi lançado também em Palmas, capital do Tocantins.

O periódico investe na interatividade com o leitor e em promoções com distribuição de brindes. Suas estratégias digitais incluem a Rádio Daqui, o Daqwitter e o passaporte Daqui, além das redes sociais.

Em 2016, sua circulação era de 91,1 mil exemplares diários (IVC 2016). Com a 10a maior tiragem do país, dominava 44,19% do mercado do Centro Oeste. Em um ano, em sentido contrário ao dos principais jornais do país, que viram sua tiragem diminuir, o Daqui cresceu ainda mais, chegando a uma tiragem de 113,5 mil exemplares diários e ocupando a 7a posição no ranking (IVC 2017). Faz parte, junto ao Jornal Popular (que publica mais notícias nacionais), do conjunto de jornais impressos do Grupo Jaime Câmara, que detém 10,43% do mercado. Juntos, eles somam 54,62% do mercado do Centro Oeste.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 2.72% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional supra-estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Jaime Câmara

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Propriedade

Quadro Societário Daqui pertence ao Grupo Jaime Câmara. O grupo é de propriedade da família Câmara.

Grupo / Proprietário  Grupo Jaime Câmara Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Jaime Câmara

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Grupo Jaime Câmara

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CEO Jaime Câmara Junior - presidente do Grupo Jaime Câmara. / Breno Machado - CEO do Grupo.

Editor Chefe Luciano Martins

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV https://daqui.opopular.com.br/expediente Daqui. Expediente. Acessado em October 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos/jornal Grupo Jaime Câmara. Jornal. Acessado em October 2017.

 https://dados.media/

!/view/CATEGORY/JOURNAL/ MDB_JOR_CIRCULACAO_TITULOS_FILIADOS_AO_IVC Mídia Dados. Circulação dos Títulos Filiados ao IVC. Acessado em October 2017.

 Esdra Basilio. Jornal Daqui 2007-2013. UFG. Acessado em October 2017.

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O Estado de Minas

O Estado de Minas foi criado em 1928 por Pedro Aleixo, Mendes Pimentel e Juscelino Barbosa a partir da compra do acervo do Diário da Manhã, considerado como a primeira grande empresa jornalística de Minas Gerais. Aleixo e Pimentel eram membros do Conselho Deliberativo (atual Câmara Municipal) de Belo Horizonte, e Barbosa era diretor do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais. Os três se juntaram a Milton Campos e a Abílio Machado para criar a sociedade.

Aleixo se tornou diretor do jornal O Estado de Minas e montou uma equipe que teria papel importante na cultura e na política nacionais, reunindo Carlos Drummond de Andrade, Milton Campos, Francisco Negrão de Lima, Manuel Teixeira de Sales, entre outros. Em 1929, Barbosa saiu da sociedade e o jornal, sob a direção de Pimentel e Aleixo, passou a adotar um tom mais político.

Neste mesmo ano, O Estado de Minas foi adquirido por Assis Chateaubriand para ser incorporado ao Grupo Diários Associados, já num momento de franca expansão dos negócios que culminaria nas décadas seguintes com a formação do maior conglomerado de comunicação da América Latina. Em 1930, passou a chamar-se Estado de Minas. Em 1979, a inauguração do Parque Gráfico Geraldo Teixeira da Costa impulsionou a tiragem do jornal.

O Estado de Minas foi o primeiro veículo da mídia impressa a lançar um provedor de acesso à internet, o Uai, em 1996. A partir de então, a estratégia foi reproduzida pelo grupo para os demais veículos impressos. Segundo a Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Estado de Minas tem se mantido entre os 15 jornais de maior circulação do país nos últimos anos. Em Minas, o grupo edita também o jornal Aqui MG, com conteúdo focado em esportes, polícia e televisão e igualmente presente na lista dos 15 jornais com maior tiragem do Brasil.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 2.28% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário O Estado de Minas pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1928

Fundador Juscelino Barbosa, Álvaro Mendes Pimentel e Pedro Aleixo

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Carlos Marcelo Carvalho - diretor de redação do Estado de Minas desde 2015; foi editor-chefe do mesmo jornal e repórter, editor de cultura e editor- executivo do Correio Braziliense.

Contato Sede Belo Horizonte (MG) - Av. Getúlio Vargas, 291 - Funcionários- Belo Horizonte – MGCep: 30112-020 - (31) 3263.5231 –  www.em.com.br/ .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/estado- de-minas-o CPDOC/FGV. Verbete: O Estado de Minas. Accessed Oct. 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: O Estado de Minas. Accessed Oct. 2017.

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1920. Accessed Oct. 2017.

 ANJ. Maiores jornais do Brasil. Accessed Oct. 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Veja

A revista Veja foi fundada em 1968, no período mais duro da Ditadura Militar (1964-1985), por iniciativa de Roberto Civita, filho do empresário de mídia ítalo-americano Victor Civita, fundador do Grupo Abril. Apesar da crise financeira e de credibilidade que enfrenta atualmente, permanece como a revista de maior tiragem no Brasil, com a publicação média de 1.111.968 exemplares, muito à frente da segunda colocada, a revista Época, da Editora Globo, com média de 340.195 exemplares (IVC 2016).

Roberto Civita nasceu em Milão, em 1936, e se mudou com a famíia para o Brasil em 1950, depois do período em que a família de judeus italianos morou em Nova York. Aos 22 anos, estagiando na revista Time (EUA), foi chamado pelo pai para assumir as publicações das revistas do Grupo Abril. Foi então que surgiu o projeto que mudou a cara da editora: as publicações de atualidades Realidade (1966–1976), focada em grandes reportagens, e Veja (desde 1968), especializada em cobertura política, e a versão brasileira da revista Playboy (1975–2015).

A biografia oficial de Roberto Civita destaca seu papel na “defesa da liberdade de imprensa e da democracia”. As revistas Veja e Realidade, de fato, foram fundadas a partir de um viés mais progressista: o primeiro editor da revista foi o jornalista Mino Carta e seu contrato assinado com a Abril garantia a independência editorial da revista em relação ao grupo. Sob a direção editorial de Carta, a revista publicou uma série de matérias que contrariavam os governos militares, como as denúcias da repressão ao congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna (SP), em outubro de 1968; a edição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), inaugurando a fase de maior endurecimento do regime militar; a morte pela Polícia do Exército de Chael Charles Schreier, contrariando as declarações do governo militar de que não havia tortura no Brasil. A revista Realidade, no início, seguia a mesma linha editorial, com reportagens mais longas: falou sobre a ditadura de François Duvalier no Haiti; entrevistou personalidades políticas exiladas como João Goulart, Leonel Brizola e Celso Furtado; publicou trechos do Diário de Che Guevara; e fez uma edição especial sobre a mulher com temas polêmicos como aborto e virgindade. As duas revistas, porém, foram se tornando cada vez mais conservadoras e se afastando da defesa da democracia.

A revista Realidade, já em 1969, voltou-se mais para temas comportamentais e publicou reportagens sobre as ações do governo militar, entrevistas com lideranças do regime e um perfil elogioso do general Emílio Garrastazu Médici. A Veja mudou o seu perfil em 1976, com a saída de Mino Carta por pressão dos militares, e o controle cada vez mais direto de Roberto Civita sobre sua linha editorial. Sob a direção de Roberto Civita e a direção editorial de José Roberto Guzzo, seguido de Mário Sérgio Conti, a revista passou a defender mais claramente a menor interferência do Estado na economia, a abertura para o capital estrangeiro, as privatizações, a condenação das movimentos sindicais e o processo de abertura do regime de forma “gradual, lenta e segura”, como queriam os militares. Com a redemocratização, defendeu sempre os candidatos de centro-direita e direita nas eleições para presidente.

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A revista atingiu a liderança de audiência que se mantém até hoje nos anos 1980. Interferências políticas e econômicas no trabalho dos jornalistas do grupo continuaram. Em 1995, por exemplo, Roberto Civita pediu ao jornalista esportivo Juca Kfouri que não mais criticasse o presidente da Confederação Brasileira do Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, nas páginas da revista Placar, levando o jornalista a pedir demissão da empresa depois de 25 anos de serviços prestados. A defesa de posições políticas e econômicas ligadas aos interesses do grupo também continuam. Essa defesa é estampada em capas sensacionalistas que constroem discursos maniqueístas. No início dos anos 2000, por exemplo, ficaram famosas as capas da Veja que demonizavam as lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 2016, antes do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a revista antecipou a comemoração numa capa que trazia a foto de Dilma e a manchete: ”Fora do baralho” (20/04/2016).

Depois da morte de Roberto, em 2013, o Grupo Abril passou a ser administrado por seus filhos: Giancarlo Civita e Victor Civita Neto. Buscando atrair investidores depois da queda em suas receitas publicitárias, a revista mudou sua equipe editorial, colocando o repórter André Petry na direção. A mudança não agradou aos leitores mais conservadores da revista. A capa de 11/10/2017 chamou o deputado federal da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSC–RJ), de “ameaça” ao Brasil, e recebeu críticas de leitores e correligionários e do próprio Bolsonaro, que classificaram a capa de “fake news”. Na semana seguinte, a capa trazia a reportagem sobre o cotidiano de famílias que têm filhos transgêneros. A reação foi ainda mais forte: a hashtag “Veja lixo” ficou em primeiro lugar no Twitter, acompanhada de mensagens que acusavam a revista de ter se tornado de “ultra- esquerda” e de defender “ideologia de gênero”.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 15.88% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (magazine)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Abril

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Propriedade

Quadro Societário Veja pertence ao Grupo Abril. O grupo era de propriedade da família Civita (70%) e do conglomerado de mídia da África do Sul Naspers (30%) até janeiro de 2019, quando o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, aprovou a venda para a Cavalry Investimentos, do empresário Fábio Carvalho, dono das redes de lojas Casa & Vídeo e Leader.

Grupo / Proprietário  Grupo Abril Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Abril

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1968

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Fundador Roberto Civita – filho do fundador do Grupo Abril, Victor Civita; herdou do pai o controle do Grupo Abril e do negócio de revistas do grupo.

CEO Marcos Haaland - sócio da empresa de recuperação judicial Alvarez & Marsal, com experiências nos setores do agronegócio, de alimentos e de óleo e gás, é presidente do Grupo Abril desde julho de 2018.

Editor Chefe André Petry é diretor de redação da Veja desde 2016. Segundo o jornalista Luiz Nassif, a troca no comando editorial da revista está relacionada a uma tentativa de mudança da imagem do periódico, depois de anos de aposta em um público de "ultradireita".

Outras Pessoas Importantes O Conselho Editorial da revista é formado por Victor Civita Neto (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Giancarlo Civita.

Contato Sede São Paulo - SP - Caixa Postal: 11079 - CEP: 05422-970, São Paulo, SP - Fax: (11) 3037-5638 - E-mail:  [email protected] -  www.veja.abril.com.br

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.revistaforum.com.br/mariafro/2011/09/02/venicio-lima- ate-quando-no-brasil-a-midia-sera-um-poder-acima-de-todos-os-outros Revista Fórum. Reportagem publicada na revista Veja é acusada de violar a ética do jornalismo. Accessed 1 october 2017.

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 ABRIL. Portal do Grupo Abril destaca mensagens de grandes políticos e empresários na ocasião da morte de Roberto Civita. Accessed 1 october 2017.

 Mino Carta: "cabeça foi vendida" à Ditadura Militar (1964-1985) em troca de empréstimo ao Grupo Abril. Accessed 1 october 2017.

 DCM. Civita: saída de Mino Carta da direção da Veja estaria relacionada à sucessão no Grupo Abril. Accessed 1 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ VEJA+NACIONAL/19037/home Meio & Mensagem. Portfolio: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Grupo Abril. Quem Somos. Accessed 1 october 2017.

 Publiabril website. Accessed 1 october 2017.

 G1. Fundos da Tarpon fecham aquisição de Abril Educação (2015). Accessed 1 october 2017.

 FGV-CPDOC. Verbete: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Revista Veja. Expediente. Accessed 1 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Ex-Aprendiz, André Petry vira diretor de redação da Revista Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 Jornal GGN. As mudanças na Abril e na Veja. Accessed 1 october 2017.

 Portal Imprensa. Abril anuncia novo presidente executivo. André Petry assume diretoria da Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 DCM. O que está por trás da demissão do diretor da Veja. Accessed 1 october 2017.

 Instituto Millenium website. Accessed 1 october 2017.

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 Walter Longo website. Accessed 1 october 2017.

 Walter Longo LinkedIn Profile. Accessed 1 october 2017.

 Veja. Código de Conduta. Accessed 1 october 2017.

 Escola Superior de Propaganda e Marketing. Pós-graduação em Jornalismo Digital. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo. André Petry vira diretor de Redação da revista “Veja”. Acessed Oct 2017.

 Capital Group Private Markets. About Us. Acessed Oct 2017.

 Luis Nassif Online João Paulo Caldeira. As relações de investidores estrangeiros na Abril. Acessed Oct 2017.

 Cabral, Eula Dantas Calavera, Intercom. Internacionalização da mídia brasileira: análise das estratégias do Grupo Abril. Acessed Oct 2017.

http://www.unicap.br/gtpsmid/pdf/CD-KleberMendona.pdf

 Pacheco, Carlos Augusto Dantes -Revista Anagrama. Veja FHC, Veja Lua: análise dos discursos de capa da revista Veja sobre dois candidatos à presidência. Acessed Oct 2017.

 Portal Imprensa. “Veja” antecipa edição e diz que Dilma Rousseff é carta “fora do baralho”. Acessed Oct 2017.

http://veja.abril.com.br/tveja/ultima-edicao/a-ameaca-bolsonaro  http://Veja. A ameaça Bolsonaro. Acessed Oct 2017.

 Veja. Filho de Bolsonaro chama capa da Veja de “fake news”. Acessed Oct 2017.

 Veja Giuliia Vidale. Meu filho é trans. Acesses Oct 2017.

 Diário do Centro do Mundo. Leitores da Veja se revoltam com capa sobre “filho trans” e chamam sua revista de lixo nas redes. Acessed Oct 2017.

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 Ministério da Justiça. OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Requerimento. Acessed Oct 2017.

 https://jornalggn.com.br/blog/governo-de-sao-paulo-renova-52-mil- assinaturas-da-veja Blog de Luis Nassif Juliana C.Silva. Governo de São Paulo renova 5,2 mil assinaturas de Veja. Acessed Oct 2017.

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Portal Abril

O Abril.com foi fundado em 1999 como portal de notícias e entretenimento contendo dezenas de páginas com diferentes serviços e conteúdos, como o Portal da Viagem, em parceria com a empresa de venda de passagens aéreas Decolar.com. Em 2013, no entanto, devido à crise financeira pela qual passou e ainda passa o Grupo Abril, o portal parou de produzir conteúdo próprio e o endereço Abril.com tornou-se o site institucional do grupo. Mesmo assim, Abril.com (ou Abril.com.br) é ainda um dos portais mais visitados no Brasil por hospedar outros portais, entre eles o da revista Veja, a maior revista semanal em circulação no Brasil, com tiragem de 1,1 milhão de exemplares (IVC, 2016).

Além dos sites de revistas impressas, o portal abrigava, até 2018, revistas online como bebe.abril.com.br, educarparacrescer.abril.com.br e planetasustentavel.abril.com.br. Algumas revistas deixaram de ser produzidas em 2018, como parte do processo de reestruturação do grupo. O portal envia também newsletters segmentadas com o conteúdo de suas revistas aos usuários que subscrevem o serviço.

Mesmo em crise, o portal permanece no ranking dos mais acessados no Brasil. Em julho de 2017, de acordo com o ranking Alexa, o portal Abril era o 29° site mais visitado no Brasil e o 3° portal de notícias mais visitado, atrás do Globo.com (Grupo Globo) e do UOL (Grupo Folha), ambos portais que disponibilizam conteúdo próprio e serviço de e-mail. O portal passou para a posição 39 no ranking geral do Alexa (fevereiro 2019), mas permanece em boa posição entre os portais de notícias, perdendo apenas para o Globo.com, o UOL, o portal do jornal Folha de S. Paulo e o site Metropolis. O ranking Alexa (fevereiro 2019) também mostra que, dentro do portal, os conteúdos mais acessados permanecem sendo os das revistas Exame (exame.abril.com.br), com 27,81% dos acessos, e Veja (veja.abril.com.br), com 25,31% dos acessos.

O portal da Veja também aparece entre os três sites de notícias políticas mais compartilhados no Facebook, de acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital (GPOPAI/USP, julho 2017). Além disso, as revistas Exame e Veja aparecem, respectivamente, na 4a e 7a posições no Índice Torabit (segmento de notícias, agosto 2017), que mede engajamento no Facebook, Twitter e Instagram.

Antes de fundar o Abril.com, o Grupo Abril criou, em 1996, o portal Brasil Online (Bol.com), um portal de notícias e entretenimento, serviço de e-mail e provedor de internet que é atualmente de propriedade do UOL (Grupo Folha). O portal se tornou popular no Brasil por ser o primeiro a oferecer a seus usuários serviço gratuito de e-mail. Ainda hoje, de acordo com o ranking Alexa, o portal é visitado principalmente para acesso a e-mails.

As duas revistas que geram a maior parte dos acessos ao portal - Exame e Veja – têm um time de colunistas famosos hospedando seus blogs no portal. O portal da Veja hospeda, entre outros, os blogs do economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Economia; Sérgio Praça, professor e pesquisador na Fundação Getúlio

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Vargas (FGV); João Batista Araújo e Oliveira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e colaborador do Instituto Millenium. A revista perdeu seu blogueiro mais acessado, Reinaldo Azevedo, em maio de 2017, depois do vasamento na mídia de uma conversa do jornalista com Andrea Neves, irmã do político Aécio Neves (PSDB-MG), na qual ele criticava um artigo publicado na Veja.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 29 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Abril

Propriedade

Quadro Societário O portal Abril.com pertence ao Grupo Abril. O grupo era de propriedade da família Civita (70%) e do conglomerado de mídia da África do Sul Naspers (30%) até janeiro de 2019, quando o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, aprovou a venda para a Cavalry Investimentos, do empresário Fábio Carvalho, dono das redes de lojas Casa & Vídeo e Leader.

Grupo / Proprietário  Grupo Abril Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Abril

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1999

Fundador Roberto Civita – filho do fundador do Grupo Abril, Victor Civita. Herdou de seu pai o controle do Grupo Abril e do negócio de revistas do grupo.

CEO Marcos Haaland - sócio da empresa de recuperação judicial Alvarez & Marsal, com experiências nos setores do agronegócio, de alimentos e de óleo e gás, é presidente do Grupo Abril desde julho de 2018.

Editor Chefe O Conselho Editorial do Grupo Abril é formado por: Victor Civita Neto (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Giancarlo Civita

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros - São Paulo - SP - CEP: 05425-902 - (11) 3037.2000 -  www.grupoabril.com.br -

 www.abril.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ ABRIL+M%25C3%258DDIA/18755/home Meio & Mensagem. Portfolio: Abril Mídia. Accessed 10 october 2017.

 Portal dos Jornalistas. Alecsandra Zaparolli. Accessed 10 october 2017.

 AZEVEDO, Reinaldo. Meu último post na veja (2017). Accessed 10 october 2017.

 Veja blogs. Accessed 10 october 2017.

 Exame blogs. Accessed 10 october 2017.

 Exame. Blog do Instituto Millenium. Accessed 10 october 2017.

 Exame. Filho de Roberto Civita promete seguir com o legado do pai. Accessed 1 october 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Grupo Abril. Quem Somos. Accessed 1 october 2017.

 Publiabril website. Accessed 1 october 2017.

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 ESPM. Pós-graduação em jornalismo digital. Accessed 1 october 2017.

 G1. Fundos da Tarpon fecham aquisição de Abril Educação (2015). Accessed 1 october 2017.

 FGV-CPDOC. Verbete: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Revista Veja. Expediente. Accessed 1 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Ex-Aprendiz, André Petry vira diretor de redação da Revista Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 Jornal GGN. As mudanças na Abril e na Veja. Accessed 1 october 2017.

 Portal Imprensa. Abril anuncia novo presidente executivo. André Petry assume diretoria da Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 DCM. O que está por trás da demissão do diretor da Veja. Accessed 1 october 2017.

 Instituto Millenium website. Accessed 1 october 2017.

 Walter Longo website. Accessed 1 october 2017.

 Walter Longo LinkedIn Profile. Accessed 1 october 2017.

 . Accessed 1 october 2017.

 Wayback Machine: Abril Digital. Accessed Oct. 2017.

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IG Portal

O portal iG – cuja sigla, para fins de marketing, significou inicialmente "Internet Grátis”, depois “Internet Group” e, mais tarde, “Internet Generation” – é o quinto portal de notícias mais acessado no Brasil. Segundo o Top 500 Ranking, da Amazon Alexa, o iG teve 74.703 visitas únicas no mês de julho de 2017 e 233.359 visitas totais. No ranking geral, o portal aparece na 68ª posição.

O iG foi fundado como um provedor de acesso à internet pelos grupos GP Investimentos e Opportunity, tendo como sócios fundadores Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar Mandic e Matinas Suzuki Jr., mais as participações de Demi Getschko e Carla Sá. Entrou em operação em janeiro de 2000, no contexto de uma intensa campanha publicitária.

Em 2004, o provedor de acesso à internet foi adquirido pela BrasilTelecom e fundido aos portais iBest e BrTurbo, que já eram de propriedade da empresa de telefonia. Em 2008, a Oi Telecomunicações adquiriu a Brasil Telecom e, consequentemente, o iG. Em abril de 2012, o portal foi comprado pelo grupo português Ongoing que, em dezembro de 2015, em crise financeira, repassou sua gestão ao empresário Mario Cuesta, proprietário do jornal Diário de S. Paulo e da Cereja Digital. Cuesta devolveu a gestão do portal à Ongoing em junho de 2016.

O iG notabilizou-se no Brasil por oferecer gratuitamente acesso discado à internet, serviço que foi mantido até fevereiro de 2016. A partir do mês seguinte, durante a gestão de Mario Cuesta à frente da empresa, o iG passou a cobrar pela manutenção de contas de e-mail já criadas e por novas adesões. Os interessados deveriam aderir a um plano anual de pagamento.

Entre os vários sites abrigados no portal estão o Último Segundo (notícias), a TV iG, o iG Gente, o iG Esportes, o iG Economia, o Canal do Pet, o Delas, o Deles e o iGay. O portal é parceiro do Google, utilizando o seu sistema de busca e a publicidade por palavras-chave de forma regionalizada.

O site Último Segundo causou repercussão na época do lançamento do portal devido à proposta de redação exclusiva para internet, quando a maioria dos portais de notícias eram vinculados a veículos tradicionais, principalmente jornais e agências de notícias.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 68 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Ongoing – Ejesa

Propriedade

Quadro Societário IG pertence ao Ejesa (empresa do Grupo Ongoing). O Grupo Ongoing é controlado por Maria Alexandra e Nuno Almeida e Vasconcelos, da família Rocha dos Santos.

Grupo / Proprietário  Grupo Ongoing – Ejesa Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Ongoing – Ejesa

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2000

Fundador Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar Mandic, Matinas Suzuki Jr., Demi Getschko e Carla Sá.

CEO Nuno Vasconcelos

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Outras Pessoas Importantes Fundadores: Nizan Guanaes - empresário e publicitário brasileiro. É sócio e co-fundador do Grupo ABC de Comunicação, holding que reúne 18 empresas nas áreas de publicidade, marketing, conteúdo e entretenimento, Jorge Paulo Lemann - empresário carioca, de ascendência suíça, nascido em 26 de agosto de 1939. É formado em Economia pela Universidade Harvard, Aleksandar Mandic - empreendedor brasileiro, pioneiro na área de telecomunicações, foi um dos primeiros executivos a explorar comercialmente o serviço de provedor de acesso à Internet no Brasil, Matinas Suzuki Jr. - jornalista e editor brasileiro.; Demi Getschko - cientista da computação brasileiro nascido na Itália que é considerado um dos pioneiros da Internet no Brasil. Atualmente ocupa o cargo de diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e Carla Sá - atualmente é Diretora de Estratégia de Comunicação da empresa Rede Globo.

Contato São Paulo/SP: Avenida das Nações Unidas, 11633 Bairro: Brooklin Novo, 8ºCEP: 04578-901 * Telefone: (11) 3127.5239Website:  www.ig.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/IG/ 16750/sobre Meio & Mensagem. Portfolio: IG. Accessed Oct. 2017.

 AdNews. Ongoing oficializa compra do Portal IG. Accessed Oct. 2017.

 A queda da Ongoing. Accessed Oct. 2017.

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 IG. Pioneiro na internet, IG completa 15 anos. Accessed Oct. 2017.

 Leonardo Reis Blog. A história do Portal IG: estratégia ousada, pioneirismo e fenômeno de audiência. Accessed Oct. 2017.

 UOL Mais. Brasil Telecom, Oi e IG envolvidas no caso Telexfree. Accessed Oct. 2017.

 Stocco, Mariana. Mario Cuesta deixa presidência do IG. Accessed Oct. 2017.

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ClicRBS

O portal de notícias ClicRBS é um portal integrado por veículos de mídia do Grupo RBS. Criado em 2000, seu conteúdo traz notícias internacionais e sobre o Brasil, com foco principal no estado do Rio Grande do Sul (RS), onde o grupo está sediado. Até o final de 2017, o portal também mantinha o estado de Santa Catarina (SC) como foco, mas este conteúdo passou a fazer parte do portal NSC Total, do Grupo NSC de Comunicação. Os veículos de mídia que o Grupo RBS possuía em SC, incluindo jornais impressos, emissoras de rádio e de TV, foram vendidos ao Grupo NSC - Nossa Santa Catarina em 2016. Porém, as notícias produzidas pelos dois grupos continuaram sendo difundidas no mesmo portal - o ClicRBS - até o final de 2017.

O ClicRBS dá acesso a outros sites do grupo, como o portal GaúchaZH (união dos conteúdos da Rádio Gaúcha e do jornal Zero Hora, feita em 2017), os sites das rádios Gaúcha, Atlântida, Farroupilha, 92 e 102,3, e os sites dos jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro.

Ele é o 108º site mais acessado no Brasil segundo o Alexa (julho de 2017) e o 36º portal cujas notícias políticas são mais compartilhadas no Facebook (Monitor do Debate Político no Meio Digital, julho de 2017).

As seções e notícias publicadas no portal privilegiam os esportes, sobretudo o futebol. O foco no futebol aparece em outras mídias do grupo, como a Rede Gaúcha Sat e a RBS TV, afiliada da Rede Globo que, pelo menos até 2016, mantinha contrato de transmissão dos Campeonatos de Futebol dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A Rede Globo, cabeça de rede, também tem contrato de transmissão de jogos dos principais campeonatos de futebol de que participam os times brasileiros. Esses contratos de transmissão são feitos a partir de negociações com as confederações e com os clubes de futebol, envolvem o repasse de altos recursos financeiros e são fontes de disputas entre os clubes e as emissoras de TV.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 108 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade

Quadro Societário ClicRBS pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família Sirotsky.

Grupo / Proprietário  Grupo RBS Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2000

Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia do grupo.

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Outras Pessoas Importantes O portal ClicRBS reunia, até o final de 2017, os veículos de comunicação que hoje pertencem ao Grupo NSC de Comunicação, parte do Grupo NC, formado em 2014 para reunir as atividades farmacêuticas da família Sanchez a outros ramos de atividades. No ramo farmacêutico, o grupo é dono das empresas: EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que contra com o apoio do BNDES e da FINEP. No ramo de investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity. O grupo investe ainda no ramo imobiliário por meio da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de atuação do grupo é o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas, subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS). Seu slogan é: “Um grupo que nasceu de uma farmácia para conquistar o Brasil”.

Contato Porto Alegre - RS: Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel: (51) 3218 1600 -  www.clickrbs.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ CLICRBS/26213/home Meio & Mensagem. Sobre a Mídia ClicRBS. Accessed 1 october 2017.

 Editorial clicRBS. Accessed 1 october 2017.

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 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep. 2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Estadao.com.br

O portal Estadao.com.br, criado em maio de 2000, unificou em um mesmo endereço o conteúdo disponibilizado pelos portais de O Estado de S. Paulo, do Jornal da Tarde (que deixou de ser publicado em 2012) e da Agência Estado, veículos do Grupo Estado. Embora o serviço Broadcast de informações financeiras da Agência Estado mantenha um site independente, ele é acessível por meio do Estadao.com.br – o que também ocorre com a Rádio Território Eldorado.

O portal Estadao.com.br é o quarto em número de visitantes no Brasil entre os portais de conteúdo jornalístico de interesse geral, sendo o 126º na classificação do Top 500 Ranking Brasil 2017 da Amazon Alexa para o mês de julho de 2017. Por este ranking, o portal teve 76.609 visitas únicas e 548.484 visitas totais durante o mês. O número é bem inferior aos dos líderes entre os portais de notícias: o portal Globo teve 8,7 milhões de acessos totais no mesmo período, enquanto o portal UOL registrou 6,3 milhões de visitas totais.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 126 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo OESP (Estado)

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Propriedade

Quadro Societário Estadao.com.br pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de propriedade da família Mesquita.

Grupo / Proprietário  Grupo OESP (Estado) Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo OESP (Estado)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2000

Fundador Grupo Estado – Ruy Mesquita - então presidente do Grupo Estado - irmão de Júlio de Mesquita Neto.

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CEO Francisco Mesquita Neto - diretor-presidente de O Estado de S. Paulo S/A e um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da revista Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 Limão - São Paulo - São Paulo - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 –  www.estadao.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ ESTADAO.COM/26004/home Meio & Mensagem. Portfolio: Estadão.com. Acesso: Sep. 2017

 Acervo Estadão. História do Grupo – década de 2000. Acesso: Sep. 2017

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Revista Fórum

A revista Fórum foi lançada com a cobertura do primeiro Fórum Social Mundial, realizado em janeiro de 2001 na cidade brasileira de Porto Alegre. O número zero foi lançado em abril de 2001 e a versão impressa circulou com periodicidade mensal entre setembro de 2001 e dezembro de 2013.

Desde janeiro de 2014 a revista impressa não é mais produzida, mas o site continua no ar, com notícias diárias e uma edição semanal às sextas-feiras. Seu foco é a cobertura política, sob a perspectiva de forças políticas de esquerda e centro-esquerda no Brasil.

Em seu Conselho Editorial há líderes de movimentos da sociedade civil organizada como União Nacional dos Estudantes, Central Única dos Trabalhadores, Intervozes, Ibase e Instituto Paulo Freire, além dos economistas Paul Singer, Marcio Pochmann e Luiz Gonzaga Belluzzo, do filósofo Renato Janine Ribeiro e do escritor Wladimir Pomar.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 240 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Publisher Brasil

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Propriedade

Quadro Societário Revista Fórum pertence à Publisher Brasil, empresa de Renato Rovai Jr.

Empresa  Publisher Brasil 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Publisher Brasil

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2001

Fundador Renato Rovai Júnior – jornalista e professor. É militante da democratização da mídia, blogueiro e um dos articuladores do Fórum de Mídia Livre e do Encontro Nacional dos Blogueiros.

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Editor Chefe Renato Rovai

Contato Rua Primeiro de Maio, 57 – Aparecida – CEP: 11035-181 – Santos (SP)  [email protected]: (13) 3877-0636

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/19/comunicacao-o-desafio- da-esquerda Kucinski, Bernardo. Comunicação, o desafio da esquerda. Rede Brasil Atual, 2017. Accessed 1 october 2017

 Revista Fórum. Equipe. Accessed 8 October 2017

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O Antagonista

O Antagonista é um site opinativo alinhado à direita do espectro político, criado em 2015 por Diogo Mainardi e Mário Sabino. Seu foco são comentários sobre política em notas curtas, de poucos parágrafos, sob a perspectiva de forças políticas de direita e com viés antipetista. O site descreve sua missão como “escarnecer, [...] ridicularizar, [...] esclarecer, [...] cultivar inimigos e influenciar pessoas”.

O site é caracterizado pelo Google como “blog”. Ocupa a posição 279 do Ranking Alexa no Brasil (julho de 2017), sendo o 9º site de conteúdo relacionado a jornalismo. Sua página no Facebook tem mais de 780 mil curtidas e seu canal no Youtube mais de 150 mil inscritos. O Antagonista é uma referência citada por sites predominantemente de fake news como JornaLivre (ligado ao Movimento Brasil Livre/Students for Liberty), O Implicante e Reaçonaria.

Seus criadores vieram da revista Veja, onde Mainardi foi colunista (1999-2010) e Sabino redator-chefe (2004-2012). Mainardi também participa do programa Manhattan Connection, da GloboNews, com outros comentaristas da direita política. No site, também participa o jornalista Cláudio Dantas. Além das notas, eles gravam vídeos de comentários de pauta.

Felipe Moura Brasil, ex-blogueiro antipetista da Veja, também ingressou à equipe d’O Antagonista. Moura Brasil organizou um livro do escritor conservador Olavo de Carvalho (“O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”) e ganhou visibilidade com vídeos como “Como o socialismo arruinou meu país”. Tem um programa de comentários políticos na rádio Jovem Pan, com a também antipetista Joice Hasselmann, autora de biografia do juiz Sérgio Moro, e de Augusto Nunes, colunista da Revista Veja e apresentador do programa Roda Viva (TV Cultura de São Paulo). Entre janeiro e setembro de 2017, o site teve ainda a participação da jornalista Madeleine Lacsko editando a TV Antagonista. Madeleine trabalhou na Jovem Pan, na Rádio Justiça e integrou a equipe de comunicação do STF na gestão de Gilmar Mendes. Foi assessora do deputado estadual Carlos Bezerra Jr. (PSDB–SP).

O Antagonista tornou-se fonte privilegiada da Lava Jato, chegando a transmitir ao vivo a delação premiada sigilosa de Marcelo Odebrecht. O site foi processado por Lula (PT), acusado de calúnia, infâmia e difamação.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 279 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Empiricus

Propriedade

Quadro Societário A propriedade do site é dividida: 50% pertence à Empiricus, 30% a Diogo Mainardi e 20% a Mario Sabino. A Empiricus, por sua vez, tem como sócios o grupo The Agora, Inc. (Baltimore, USA) e a empresa brasileira Sextus, de propriedade de Caio Cesar de Arruda Mesquita, Felipe Abi-Acl de Miranda e Rodolfo Cirne Amstalden.

Empresa  Empiricus 50%

Proprietário Individual  Diogo Mainardi 30%

 Mario Sabino 20%

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Empresas de Mídia / Grupos

Empiricus

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2015

Fundador Diogo Mainardi – ex-colunista da revista Veja (Grupo Abril), comentarista do programa “Manhattan Connection”, da GloboNews (Grupo Globo). Mario Sabino – foi redator-chefe da revista Veja (Grupo Abril) de 2004 a 2011.

CEO Diogo Mainardi e Mario Sabino

Editor Chefe Diogo Mainardi e Mario Sabino

Contato R Joaquim Floriano, 913, Andar 2 Cj. 22Itaim Bibi, Sao Paulo,SP, CEP 04534-013, Brasil(11) 2229-9000

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://jornalggn.com.br/noticia/advogados-de-lula-entram-com-acao- contra-o-antagonista Jornal GGN. Advogados de Lula entram com ação contra O Antagonista. (2017). Accessed Sep. 2017.

 Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017

Fontes do Perfil do eículoV https://sites.google.com/site/luisnassif02/ NASSIF, Luis. O caso de Veja. Accessed 1 october 2017

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas. Accessed 8 October 2017

 É de se lamentar, diz moro sobre vazamento do interrogatório do delator Odebrecht. Accessed 1 october 2017.

 Portal Comunique-se. Felipe Moura Brasil: mais um ex-veja entra para o time do site O Antagonista. (2015) Accessed Oct. 2017.

 Folha. Lula pede investigação contra jornalistas e mentor do Pixuleco (2015). Accessed Oct. 2017.

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 Jornal GGN. Advogados de Lula entram com ação contra O Antagonista. Accessed Oct. 2017.

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BBC Brasil

BBC World Service é o serviço mundial da empresa pública de comunicação britânica British Broadcasting Corporation (BBC). É mantido pelo imposto para financiamento da televisão do Reino Unido e pelo escritório de assuntos internacionais (Foreign and Commonwealth Office) do governo do Reino Unido. É sustentado, ainda, pelos lucros da BBC Worldwide Ltd., subsidiária da BBC, que opera a comercialização da marca, das informações e produtos da empresa.

A BBC surgiu em 1922. Ela possui, no Reino Unido, 9 emissoras de TV, 10 estações de rádio nacionais e 40 locais e um portal de notícias de relevância global. O Serviço Mundial transmite informações por diferentes meios em 27 idiomas.

A atuação da BBC no Brasil tem três grandes fases, segundo Laurindo Leal no livro “Vozes de Londres: memórias brasileiras da BBC”: a primeira trouxe para o Brasil informações atuais e precisas sobre a Segunda Guerra Mundial; a segunda furou o bloqueio informativo imposto pela ditadura militar; e a terceira e atual seria marcada por acompanhar as transformações tecnológicas para manter, no Brasil, o padrão BBC de informação e cultura.

A BBC tem uma imagem reconhecida no meio jornalístico, também em função das recomendações e normas que atribuem parâmetros positivos à atuação independente de seus profissionais. Ela foi usada como referência para a constituição de um sistema público de comunicação no Brasil, quando da criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Todavia, mesmo essa imagem não escapa a críticas. O pesquisador Tom Mills, autor de “The BBC: Myth of a Public Service” (“A BBC: mito de um serviço público”), argumenta que a BBC não é independente nem “imparcial”, que sua estrutura e cultura foram profundamente marcadas pelos interesses de grupos poderosos da sociedade britânica e que isso, por sua vez, molda o que vemos, ouvimos e lemos nos veículos da empresa.

A BBC é responsável pelo portal de notícias BBC Brasil, que possui equipe própria em Londres e em São Paulo para a produção de notícias nacionais e internacionais em português.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 319 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Público

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos BBC World Service

Propriedade

Quadro Societário BBC Brasil pertence ao BBC World Service, uma empresa pública do Escritório de Assuntos Estrangeiros (Foreign and Commonwealth Office) do Governo do Reino Unido.

Empresa  BBC World Service 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

BBC World Service

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2000

Fundador Márcia Poole

CEO Silvia Salek - diretora de redação da BBC Brasil desde 2013. Na BBC, foi produtora e apresentadora e passou por programas do Serviço Mundial como The World e World Update.

Editor Chefe Ricardo Acampora (Londres) - jonalista e economista, trabalha na BBC News Brasil desde 1996, depois de ser correspondente de outros veículos. / Caio Quero (São Paulo) - foi editor de internacional do portal Estadão antes de trabalhar na BBC.

Contato Londres: BBC Brasil - New Broadcasting House, 5th Floor, zone DBBC New Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AASão Paulo: BBC do Brasil Ltda. - Rua Ferreira de Araújo, 741 1º Andar Pinheiros CEP.: 05428-002 São Paulo - SPe-mail geral:  [email protected]

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/03/20/bbc- promove-reestruturacao-decisiva-na-america-latina.html Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América Latina (2017). Accessed 8 october 2017.

Metadado A BBC DO BRASIL COMUNICACAO LTDA. (tax ID. 02.568.993/0001-28) pertence legalmente a BRITISH BROADCASTING CORPORATION (doc. 56944740001): $ 24.999.999,00; e a NICOLA ASHLEY CLARKE (doc. 00099139539), $1,00. Nicola (“Nikki”) é chefe regional das Américas e Europa para o BBC World Service.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.bbc.com/portuguese/institutional-36202452 Expediente - BBC Brasil. Accessed 8 October 2017

 BBC Brasil nasceu em 1938 com notícia sobre Hitler. Accessed 8 October 2017

 Executive Committee - Inside the BBC. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América Latina (2017). Accessed 8 october 2017.

 Meio & Mensagem. BBC Worldwide apresenta diretora de vendas de conteúdo (2017). Accessed 8 october 2017.

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 BBC Brasil. Sobre. Accessed 8 october 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. Um modelo para o Brasil. Accessed Oct. 2017.

Documentos  Vozes de Londres: memórias brasileiras da BBC

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede Aleluia

A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou- se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em 2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo informações das páginas institucionais da IURD, a rede era composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País, localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”, “com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios, situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet e em aplicativos de celular.

Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de 2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.

O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.

Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o sucesso, entre outros).

A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors (as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,

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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento. Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.

A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento pastoral.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Universal do Reino de Deus

Propriedade

Quadro Societário A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Empresa  Igreja Universal do Reino de Deus 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Universal do Reino de Deus

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1995

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio, dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e Rádio São Paulo Ltda.)

Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 -  www.redealeluia.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio & Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.redealeluia.com.br/sobre-a-rede-3 Rede Aleluia. Sobre a rede. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Emissoras. Acessed Oct 2017.

 Blog do Bispo Edir Macedo. Biografia. Acessed Oct 2017.

 Blogs Universal. Biografia de Cristiane Cardoso. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. A força e o alcance da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal são homenageados no Rio de Janeiro. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro ao Bispo Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Solenidade homenageia obreiros da Igreja Universal. Acessed Oct 2017.

 Políticos do Brasil. Jorge Braz. Acessed Oct 2017.

 Partido Republicano Brasileiro. Carlos Macedo. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Agenda. Acessed Oct 2017.

 Line Records. Acessed Oct 2017.

 Blog Programa Momento do Presidiário. Universal nos Presídios. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Super Notícia

O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual, com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra (1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.

Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016, somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo (IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil exemplares no estado.

Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento, esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.

Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do portal de internet, entre outras.

O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade

Quadro Societário Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário  Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Individual Sempre 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2002

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora; especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo; substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22 anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -  www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se- reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018 Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.c_Hlt494993071l_Hlt494993071ubeotempo.c_Hlt494992716_Hlt494992717o_Hlt494992716_Hlt494992717m.br O Tempo. Clube do Assinante. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 SADA. Quem somos.Acesso : Sep. 2017

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 SADA. Unidades. Acesso: Sep. 2017

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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O Tempo

O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.

Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”, atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).

Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.

Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação do público.

O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes afiliações político-ideológicas e religiosas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (berliner)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade

Quadro Societário Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário  Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Individual Sempre 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1996

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora; especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo; substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22 anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -  www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se- reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/ Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do eículoV http://www.otempo.com.br/super-noticia/voc%C3%AA-no-super OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Opiniao - Colunistas do dia. Acesso: Sep. 2017

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Record News

A Record News é a primeira emissora de TV aberta totalmente dedicada ao jornalismo (modelo all news), atingindo uma audiência maior do que suas concorrentes GloboNews e BandNews, que são transmitidas por sinal fechado (TV por assinatura). A emissora, inaugurada em 27 de setembro de 2007, com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então governador de São Paulo José Serra (PSDB), ocupou o sinal da extinta Rede Mulher, que havia sido fundada pelo empresário de mídia Roberto Montoro, em 1994, e comprada pelo Grupo Record em 1999. A operação foi questionada, inclusive pelo Intervozes, como ilegal, pois seria uma deturpação do tipo de outorga em que a retransmissora (São Paulo), estaria sendo usada como geradora (Araraquara) e vice- versa. Na ocasião, a Rede Globo também questionou a operação e formalizou uma consulta ao Ministério das Comunicações sobre a legalidade de um mesmo grupo operar dois canais abertos numa mesma cidade (RecordNews e RecordTV).

O projeto foi inaugurado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o canal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e lançou o portal de notícias R7. Raposo adquiriu também os direitos de transmissão dos Jogos Pan Americanos de 2007, 2011, 2015 e 2019, e das Olimpíadas de 2012 e 2016.

A Record News estreou com uma rede que já contava com 101 emissoras afiliadas e retransmissoras em diferentes estados do Brasil e hoje atinge, segundo o portal institucional, 391 cidades no Brasil e ainda está presente na Alemanha, França, Portugal, Angola e Moçambique. Em outubro de 2017, o portal do canal realizava uma pesquisa com sua audiência para saber por meio de que canais (abertos e de TV por assinatura) os sinais da emissora estariam chegando na casa dos telespectatores e sobre a qualidade do sinal de áudio e de vídeo comparado com o de outras emissoras.

A grade da emissora era formada por 10 telejornais em outubro de 2010, chegando a 12 em janeiro de 2019. O carro chefe é o Jornal da Record News, apresentado por Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura). O jornal foi lançado com uma equipe diversificada de comentaristas que apresentava nomes como David Uip, Beth Goulart, Daniel Castro, Rubens Ewald Filho, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, alguns deles conhecidos por serem críticos da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, como também Paulo Henrique Amorim, apresentador da RecordTV. No entanto, esses comentaristas foram demitidos aos poucos; Nirlando e Kotscho foram os últimos, em outubro de 2017, como informa a Folha de S. Paulo. Outros programas jornalísticos são o Hora News, o Link Record News (com interação com telespectadores via redes sociais), o Record News Rural

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(“novidades do agronegócio, empreendedorismo agrícola, cotações e comportamento rural”) e Repórter em ação (compilação das principais notícias da RecordTV). Também transmite telejornais que estão na grade da RecordTV: o Jornal da Record, apresentado por Celso Freitas (ex-Rede Globo) e Adriana Araújo, o Fala Brasil, o Esporte Fantástico, o Domingo Espetacular e o Câmera Record.

O restante da grade é composto pela seguinte programação: Cartão de Visita (programa de entrevistas sobre carreiras); Companhia de Viagem (apresenta destinos turístico no Brasil e em outros países); Eco Record News Amazônia (mostra belezas naturais e dá dicas sobre estilo de vida sustentável); Momento Moto (sobre motociclismo); Grandes Nomes da Propaganda (relato de casos, marcas, premiações, eventos e curiosidades do setor de publicidade); Nascar (temporário, a partir do contrato de direito de transmissão assinado com a competição do automobilismo norte-americano); Ressoar (com o mesmo nome do projeto de responsabilidade social do Grupo Record, o programa apresenta projetos do terceiro setor); e Zapping (programa de variedades sobre televisão, cinema, internet, moda, música, entretenimento, comportamento e saúde).

A emissora exibe também o programa religioso Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, diariamente.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas

Participação na Audiência 0.5% (Kantar Ibope)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

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CEO Luiz Claudio Costa - presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Douglas Tavolaro de Oliveira - Foi vice-presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record por 10 anos. Em janeiro de 2019, deixou o grupo para dirigir a futura CNN Brasil. Foi substituído por Antonio Guerreiro, um dos fundadores do portal R7.

Contato Sede São Paulo (SP) - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 - Cerqueira César - São Paulo - SP - 01410-001 - Telefone: (11) 3300.6180 - Website:  www.recordnewstv.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/canal-de-reprises-e-de- aluguel-record-news-sera-relancada--13295 UOL. Canal de reprises e de aluguel, RecordNews será relançada. Accessed October 2017

 Record News está de cara nova e investe forte em informação de qualidade. Accessed October 2017

 Estadão Blogs. Vem aí mais um canal de notícias. Accessed October 2017

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 Observatório da Imprensa. Record News faz uso ilegal de concessão (2007). Accessed October 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://noticias.r7.com/record-news R7. Record News. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Record News. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Patricia Decia. TV de Edir Macedo compra Rede Mulher. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo. Em seu début, Record News leva furo da Globonews, mas ibope sobe. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. TV francesa transmite o Carnaval do Rio. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Outro Canal. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Terra TV. Record News anuncia reformulação de grade após 5 anos no ar. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Tele Padi. Record News dispensa seus últimos comentaristas, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho. Acessed Oct 2017.

 Record News. Pesquisa de Sinal. Acessed Oct 2017.

 Record News. Saiba como sintonizar a Record News na sua televisão. Acessed Oct 2017.

 Diário do Amazonas. História. Acessed Oct 2017.

 Dez Minutos. Acessed Oct 2017.

 Senado Federal. Requerimento de Congratulações e Aplausos ao jornal Diário do Amazonas. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Cassiano Cirilo Anunciação. Acessed Oct 2017.

 Agência Pública Elvira Lobato. A aventura da TV Guará. Acessed Oct 2017.

 Portal Guará. Acessed Oct 2017.

 Rsim. Presidente da Rede Sim é homenageado em livro que conta a história de São Mateus. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Rui Carlos Baromeu Lopes. Acessed Oct 2017.

 Motorsport. De contrato renovado, Record News segue com Nascar em 2017. Acessed Oct 2017.

 Record News. Acessed Oct 2017.

 Record News. Programação. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Imprensa Diogo Moyses. Record News faz uso ilegal da concessão. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. Contra Record News, Globo pode abrir Globo News. Acessed Oct 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. A opinião do Observatório sobre a disputa entre Record e Globo. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede Católica de Rádio (RCR)

A Rede Católica de Rádio (RCR) é uma associação de sete redes de rádio vinculadas a organismos da Igreja Católica e emissoras leigas de inspiração cristã, fundada em 1994, em São Paulo. É formada por sete bases geradoras que produzem e distribuem conteúdos e programas para cerca de mil emissoras e geram transmissão em cadeia para cerca de 430 rádios em todo o território nacional.

Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.

Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional, cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.

A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas “reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em 2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016. Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes sociais.

Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação própria.

A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros – 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.

Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP), pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis, dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de

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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas, médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.

A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6 emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício, fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são financiadas por doações dos chamados Mílites.

A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12 emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo, entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias, em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.

Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa, transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a sábado.

As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500 cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Propriedade

Quadro Societário A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas à Igreja Católica.

Empresa  Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR) 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a RCR.

CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.

Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a maior parte dos programas compartilhados pela RCR.

Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP - (11) 2578-4866 -  [email protected] - rcr.org.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de- radio-catolica-do-brasil/ Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct. 2017

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Rede Bandeirantes

A Bandeirantes AM é a primeira rede de rádios do Grupo Bandeirantes, que possui também outras duas redes nacionais (a BandNews FM e a Band FM) e uma rede regional (Nativa FM), todas em boas posições na audiência medida pelo Kantar IBOPE. Com foco em jornalismo, atualidades e esportes e uma programação musical pequena, a rede hoje possui 9 emissoras próprias e 55 afiliadas em 15 estados, atingindo mais de 1.000 municípios brasileiros. A rede tem também um portal na internet onde é possível ouvir a programação da geradora, em São Paulo, e enviar mensagens para o estúdio. Também interage com os ouvintes pelas redes sociais.

A rádio Bandeirantes AM foi fundada pelo empresário e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho e vendida, em 1945, para o político Adhemar de Barros, que foi interventor federal no estado de São Paulo (1938–1941), governador do estado (1947–1951; 1963–1966) e prefeito da capital (1957–1961). Barros colocou na direção da rádio Rebello Junior, ícone do jornalismo esportivo da época, mas transferiu a direção para João Jorge Saad, em 1948, quando este se casou com sua filha.

Saad manteve o foco nos esportes, mas ampliou a programação da rádio ao inserir jornalismo, sob o comando de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que viria a ser o diretor geral da Globo entre 1967 e 1997. Em 1950, a rádio apoiou as campanhas vitoriosas de Getúlio Vargas para a Presidência da República e de Lucas Nogueira Garcez para o governo do Estado. Em 1958, durante a Copa do Mundo da Suécia, Saad criou a Cadeia Verde Amarela, uma associação de emissoras de todo o Brasil que transmitiam comentários e os jogos de futebol. A iniciativa foi repetida na Copa seguinte, em 1962, no Chile. Em 2013, o Grupo retomou a iniciativa para a transmissão de eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa América e a Copa do Mundo, porém articulando as rádios do próprio grupo (Bandeirantes AM, BandNews FM, Bradesco Esportes FM, entre outras).

Em outubro de 2017, os principais programas da rede nacional da emissora eram: 90 minutos, Bastidores do Poder, Jornal Bandeirantes, Jornal Gente, Jornal Primeira Hora (jornalismo); Domingo Esportivo Bandeirantes, Esporte em Debate, Esporte Notícias Internacional, Pole Position, Resenha, Futebol e Humor e Terceiro Tempo (esportes); Arquivo musical, Chansons D’Amour e Sábado de Classe (música). Os programas variam de acordo com os dias da semana e nem todos são transmitidos para todas as afiliadas.

Alguns dos colunistas da Bandeirantes AM são também colunistas da BandNews FM. Entre eles, se destacavam em outubro de 2017:

Fernando Schüller, filósofo e cientista político que se dedica aos temas da ”liberdade de expressão e de imprensa”, é ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011) e atualmente professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad,

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Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga, e também colaborador do Instituto Millenium; Leandro Karnal, professor de história da Unicamp, colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros) e também oferece palestras para empresas, escolas e instituições; Eduardo Oinegue, jornalista e dono de empresas de publicação de análises e de consultoria nas áreas de gestão, política e comunicação, foi publisher do Portal IG (2009–2011) e repórter e editor dos veículos do Grupo Abril (1986–2005). Em 2016, recusou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser seu porta-voz, mas elaborou um plano de comunicação para o governo, tendo ajudado Temer em treinamentos em comunicação antes mesmo do golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff (PT); Luís Paulo Rosenberg, economista formado pela USP com mestrado e doutorado pela Vanderbilt University, é consultor econômico, dono da empresa Rosemberg Associados, e faz comentários econômicos também para a Folha de S. Paulo, as rádios Jovem Pan e Eldorado e a revista Carta Capital. Foi assessor do ministro do planejamento Delfim Netto durante o governo militar de João Figeiredo (1979–1985) e membro da equipe de negociação com o FMI; depois, foi assessor econômico do presidente José Sarney (PMDB, 1985–1989). Foi membro do conselho das empresas Cia. Suzano, Nestlé e Banco BBVA e vice-presidente de marketing do Sport Club Corinthians; Luiz Barretto, sociólogo, é presidente da Caixa Crescer, empresa de oferta de microcrédito da Caixa Econômica Federal. Foi diretor presidente do Sebrae Nacional (2011–2015) e ministro do Turismo (2008–2010) no goveno Lula (PT); Reinaldo Azevedo, jornalista e comentarista político que se autodefine como “católico, conservador, liberal e caipira” (Portal Imprensa, 6/12/13), ex-colunista da revista Veja e ex-comentarista da rádio Jovem Pan, atualmente tem colunas também na RedeTV!, no Portal RedeTV! e na Folha de S. Paulo.

A rádio possui também outros colunistas:

Gesner Oliveira, economista, sócio da consultoria Go Associados e professor do Departamento de Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV–SP). Foi presidente da Sabesp durante o governo de José Serra (PSDB, 2007–2010) e presidente do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica (1996–2000) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1994–2002). Durante sua gestão no conselho, foi aprovada a fusão das cervejarias Antarctica com a Ambev, hoje AB InBev, de Jorge Lemann; Delfim Netto, economista, foi ministro da Fazenda nos governos dos generais Costa e Silva e Emilio Garrastazu Médice (1967–1974), embaixador do Brasil na França (1975–1978), ministro da Agricultura (1979) e ministro-chefe de Planejamento no governo do general João Figueiredo (1979–1985). Foi deputado federal pelos partidos que se originaram da ARENA (PP/PPR/PDS, de 1987 a 2007). Escreve coluna também na revista Carta Capital; Luiz Felipe Pondé, filósofo e professor, define suas ideias como baseadas num ”certo pessimismo, na valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento politicamente correto nos meios universitários. É uma das grandes revelações do pensamento conservador nos últimos 10 anos no Brasil”. Tem também coluna na Folha de S. Paulo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 0.6% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade

Quadro Societário A Rede Bandeirantes pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado pela família Saad.

Grupo / Proprietário  Grupo Bandeirantes Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1937

Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Mário Baccei - vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes, também responsável pela expansão dos negócios de rádio para outros países.

Editor Chefe Thays Freitas - diretora executiva da Rádio Bandeirantes desde 2006. Também apresenta o programa Bastidores do Poder.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-000 - (11) 3131.7418 -  www.radiobandeirantes.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/05/23/ acusacao-contra-claudio-humberto-provoca-mal-estar-no-grupo- band.htm UOL. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal estar no Grupo Band. Accessed Oct. 2017

 Jornal GGN. A censura da Band à Luiza Erundina. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ R%25C3%2581DIO+BANDEIRANTES/22292/sobre Meio e Mensagem PortFólio de Mídia. Rádio Bandeirantes. Acessed Oct 2017.

 http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2017/04/boni-ex-diretor-da-globo-diz- que-emissora-foi-sensacionalista-ao-noticiar-caso-de-assedio-de-jose- mayer.shtml Folha de S.Paulo Lígia Mesquita. Boni, ex-diretor da Globo, diz que emissora foi sensacionalista ao

 Comunique-se. Diretor nacional de jornalismo de rádio deixa o Grupo Bandeirantes. Acessd Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Equipe Comercial. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Thays Freitas. Acessed Oct 2017.

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 Rádio Bandeirantes. Direção de Jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Sobre a Rádio Bandeirantes AM. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acessed oct 2017.

 Radioamantes. Bastidores do Poder está no caminho certo para ser o programa das discussões acaloradas. Acessed Oct 2017.

 Escola Voluntária. Prêmio Escola Voluntária. Acessed Oct 2017.

 Blog do Pannunzio. Acessed Oct 2017.

 Blog UOL TV e Famosos. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal- estar no Grupo Band. Acessed Oct 2017.

 Diário do Poder. Acessed Oct 2017.

 Blog Chebi no Campo. Rádios do Grupo Bandeirantes formam cadeia verde e amarela na Copa das Confederações. Acessed Oct 2017.

 Coletiva.net Band e RBS transmitem convocação da seleção brasilera. Acessed Oct 2017.

 Portal Mídia Esporte. Grupo Bandeirantes integra equipe esportiva na TV Rádio. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Eduardo Oinegue Fulfaro. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Eduardo Oinegue. Acessed Oct 2017.

 Estadão. Oinegue recusa cargo de porta-voz e apresenta a Temer plano de comunicação. Acessed Oct 2017.

 Rosenberg Associados. Quem Somos. Acessed Oct 2017.

 Glamurada Joyce Pascowicht. Luis Paulo Rosenberg, o economista que salvou o Corinthiaans. Acessed Oct 2017.

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 Blog de Luis Nassif. O escândalo que Gesner de Oliveira protagonizou no CADE. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Gesner Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Comunique-se. Fora da Veja, Reinaldo Azevedo estreia blog e web TV no site da Rede TV. Acessed Oct 2017.

 Revista Imprensa. Reinaldo Azevedo fala sobre as críticas que recebe e a vaidade no jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página Luiz Felipe Pondé. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Delfim Netto. Acessed Oct 2017.

 Caixa Econômica Federal. Luiz Barreto assume a Presidência do Caixa Crescer. Acessed Oct 2017.

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Record TV

A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite. Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band, praticado desde os anos 1980.

Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro (Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em 1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.

Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.

Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da

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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta. Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal, por iniciativa do Intervozes, em 2016.

Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015, que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns episódios.

Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo). No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.

A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16 participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres em outros programas.

A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados, das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas emissoras Rede TV! e Band.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade

Quadro Societário A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família Macedo.

Grupo / Proprietário  Grupo Record Individual 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede (2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo da emissora em janeiro de 2019.

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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo (diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa (Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005); Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas (presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice- presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro de 2018.

PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO (PRB): Diversos bispos da IURD são filiados ao PRB e exercem cargos no Congresso Nacional (instância que aprova as concessões de radiodifusão no Brasil), entre eles: Marcos Pereira, ex-presidente do partido, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços no governo de Michel Temer (2016-2018) e sócio na empresa TV O Estado de Florianópolis Ltda.

OUTROS GRUPOS DE COMUNICAÇÃO: A Record TV tem emissoras afiliadas a outros importantes grupos, muitos deles ligados a políticos: 1) TV Imperial (Record Roraima): pertencente ao Sistema Imperial de Comunicação, ligado ao senador Romero Jucá (PMDB); 2) TV Equinócio (Record Amapá), é de propriedade de familiares do deputado federal Marcos Reategui Souza (PSD); 3) SIC TV (Record Rondônia), é de familiares do ex-vereador e ex-deputado estadual Everton Leoni (PSDB, 2002-2006); 4) TV Vitória (Record ES): é de um dos maiores grupos econômicos do Espírito Santo, o Grupo Buaiz, que tem negócios nos setores de alimentos, logística, operações portuárias, comunicação, shopping center e empreendimentos imobiliários; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado federal (PSDB, 1994-1998); 5) TV Cidade (Record Maranhão): ligada ao senador Roberto Coelho Rocha (PSB); 6) Antena 10 (Record Piauí): é de José Tajra, irmão de Jesus Tajra, ex-deputado federal (1987-1995); 7) TV Cidade (Record Ceará): pertence a Miguel Dias (PRB), suplente do senador Eunício Oliveira (PMDB), que é presidente do Senado e ex-Ministro

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das Comunicações no governo Lula; 8) TV Tropical (Record RN); pertence ao senador José Aguipino Maia (DEM); 9) TV Correio (Record Paraíba): de parentes do ex-sanador Roberto Cavalcanti (PRB); 10) TV Pajuçara (Record Alagoas): pertence ao Pajuçara Sistema de Comunicação, que tem também emissoras de rádio e o portal de notícias TNH1, que tem parceria com o portal R7; pertence ao usineiro e ex-senador João Tenório (PSDB) e à sua família e também a Godofredo José Gracinco Palmeria, da família dos políticos Guilherme Palmeira (ARENA/PDS/PFL, ex-governador de Algoas - 1979-1982 - ex-prefeito de Maceió - 1989-1990 e ex-sanador - 1983-1988, 1991-1999) e Rui Palmeira (PSDB, perfeito de Maceió desde 2013 e ex-deputado federal - 2011-2012); 11) TV Atalaia (Sergipe): pertence ao Sistema Atalaia de Comunicação, que tem também emissoras de rádio (Mix) e o portal A8 Sergipe, parceiro do portal R7; pertence ao ex-deputado estadual Walter Franco Sobrinho, que tem vários parentes que ocuparam cargos políticos; a sua grade de programação conta com a participação de diversos políticos locais, entre eles o deputado estadual Gilmar Carvalho (Partido Solidariedade), apresentador do Cidade Alerta; 12) TV Itapoan, dirigida pelos bispos da Universal João Luiz Dutra Leite, Aparecido dos Reis Junior e José Célio Lopes, tinha como comentarista Tia Eron, que foi eleita deputada pelo PRB.

Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP - 01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website:  www.rederecord.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862

Lucro Operacional (US$ M) (2016) R$ 227.3

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/ record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct. 2017.

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 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história. (2016) Accessed Oct. 2017

 Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV digital. Accessed Oct. 2017

 Edir Macedo 'chuta' Valdemiro Santiago da TV aberta. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/apos-demitir-2000-e- terceirizar-novela-record-tem-maior-lucro-da-historia--14512 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história. (2016) Accessed Oct. 2017

"  Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Rede Record de Televisão. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. TV Record. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro da Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação – Presente na Vida da Gente. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Mafran Dutra. Acessed Oct 2017.

 Record TV. A Record Tv comunica o falecimento de Demerval Gonçalves. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Silva. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiano Freitas. Acessed Oct 2017.

 Portal dos Jornalistas. Douglas Tavolaro. Acessed Oct 2017.

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 EmpresasCNPJ. Autore Produções Eireli. Acessed Oct 2017.

 Empresas CNPJ. Douglas Tavolaro de Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Na Telinha. Alexandre Raposo deixa presidência da Record; conheça o substituto. Acessed Oct 2017.

 TV Foco. Marcelo Cardoso gera discórdia nos bastidores da Record. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Cardoso. Acessed Oct 2017.

 R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Televisão. Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora. Acessed Oct 2017.

 Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record no eixo. Acessed Oct 2017.

 O Fuxico. Em entrevista exclusiva, vice-presidente da Record fala sobre ascensão no mercado. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acessed Oct 2017.

 Pajuçara Sistema de Comunicação. A Empresa. Acessed Oct 2017.

 Vivianne Paixão. SE: família Franco influencia política desde a década de 40. Acessed Oct 2017.

 Sistema de Controle Societário – Anatel. TV Pajuçara. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Guilherme Palmeira. Acessed Oct 2017.

 Folha de S. Paulo.

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 Blogs Universal Edir Macedo. Compra da Record. Acessed Oct 2017.

 Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Laprovita Vieira. Acessd Oct 2017.

 Blog do Mauricio Stycer. Livro de Edir Macedo apresenta uma terceira versão da venda da Record por Silvio Santos. Acessed Oct 2017.

 Record Tv. Programação de São Paulo. Acessed Oct 2017.

 Carta Capital. MPF quer retratação da Record por incitação à violência. Acessed Oct 2017.

 Sofia Cerqueira e Ernesto Neves Veja Rio. Aposta da Record, Os Dez Mandamentos dispara no Ibope e ameaça Globo. Acessed Oct 2017.

 http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez- mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm

 O Dia. “Os Dez Mandamentos” : Abertura do Mar Vermelho tem ibope recorde. Acessed Oct 2017.

 Blog Intervozes na Carta Capital. BBB e Fazenda: a mídia enaltece agressores de mulheres. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense

O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960, na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República, Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016, o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade

Quadro Societário Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário  Grupo Diários Associados Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde 2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor- executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003; exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva; trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002. Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília - DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -  www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/ cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct. 2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz. Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio- braziliense CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October 2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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O Estado de S. Paulo

O Estado de S. Paulo é o terceiro jornal de maior circulação entre os veículos de tiragem paga e distribuição nacional. Em 2016, alcançou uma tiragem média diária de 216.271 exemplares, o que corresponde a 6,46% do mercado (IVC 2016). Com isso, em termos de circulação, está atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo, ambos de abrangência nacional, e do jornal Super Notícia, de circulação regional – é distribuído em Minas Gerais.

Em 2012, o jornal passou a incorporar a seção reformulada Jornal do Carro, que circulava até então no Jornal da Tarde, e este teve sua distribuição encerrada. A interrupção do Jornal da Tarde, que circulava desde 1966, compôs parte da estratégia de reorganização do grupo, que optou por centralizar investimentos na área impressa na sua mídia de maior circulação, O Estado de S.Paulo, em uma conjuntura de contínua queda nas tiragens dos grandes jornais brasileiros.

O Estado de S. Paulo apoiou o golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente eleito João Goulart, mas passou a rever esse apoio quando percebeu que os militares tinham se apegado ao poder e não estavam mais dispostos a deixá-lo como fora articulado. Assim, o próprio jornal passou a ser alvo de censura. Em 13 de dezembro de 1968, por exemplo, antes da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve apreensão de exemplares do jornal.

Em junho de 1981, já no último período da ditadura militar, o jornal denunciou a corrupção envolvida na construção do Quatro Rodas Hotéis do Nordeste. Conforme as matérias publicadas, o Banco Nacional da Habitação (BNH) teria liberado recursos da ordem de duzentos milhões de cruzeiros para a construção de vários hotéis. Entretanto, alguns desses empreendimentos não chegaram a iniciar sua operação e outros sequer foram construídos. De acordo com O Estado de S. Paulo, o Grupo Abril teria ficado com 36,5% do montante total de recursos.

O Estado de S. Paulo é comandado pela família Mesquita desde 1902, quando Júlio Mesquita se tornou seu único proprietário. Ele era redator do jornal desde 1885 e genro de um dos 16 fundadores. Os proprietários atuais são a quarta geração da família no comando dos negócios.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 6.46% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo OESP (Estado)

Propriedade

Quadro Societário O Estado de S. Paulo pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de propriedade da família Mesquita.

Grupo / Proprietário  Grupo OESP (Estado) Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo OESP (Estado)

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1875 (como A Província de São Paulo)

Fundador Grupo de 16 pessoas, entre as quais Américo de Campos, Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, que se tornaria único proprietário a partir de 1902.

CEO Francisco Mesquita Neto - diretor-presidente de O Estado de S. Paulo S/A e um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da revista Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo - SP - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 -  www.estadao.com.br .

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Informações Financeiras

Receita (US$ M) 2016: R$ 413.1

Lucro Operacional (US$ M) 2016: losses of R$17.9

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/77238/ estadao+extingue+cargo+de+editor+chefe+cida+damasco+segue+como+colunista Estadão extingue cargo de editor-chefe. Cida Damasco segue como colunista. Accessed Oct. 2017

 Brasil 247. Em editorial, Estadão rompe com Moro para tentar salvar Temer. Accessed Oct. 2017

 DCM. Estadão sugere a expulsão de Glenn Greenwald por denunciar o golpe. Accessed Oct. 2017

 Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do eículoV http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/ TI_Telecom Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017

 FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita. Accessed Oct. 2017

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 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017.

 Pontes, José Alfredo Vidigal. O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

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Rádio Globo

A rede de emissoras da Rádio Globo integra o Sistema Globo de Rádio (SRG) que é composto, ainda, pela Rede CBN e a BH FM. Atualmente, além de duas emissoras (AM e FM) no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), a Rádio Globo conta com 16 afiliadas em 9 estados (SP, MG, BA, PE, RN, PI, PR, SC, MS) e no Distrito Federal, 10 delas operando em FM. A cabeça de rede é a emissora do Rio de Janeiro, mas parte da programação transmitida é produzida pela emissora de São Paulo.

Depois de uma ampla reforma na programação, a Rádio Globo se apresenta agora como uma emissora com foco em entretenimento, música, informação e esporte, além de programas religiosos.

A apresentação comercial da rádio destaca a “total sinergia com o Grupo Globo”. A partir de 2017, figuras conhecidas da TV Globo e de canais pagos do Grupo passaram a integrar o horário nobre da Rádio Globo, entre eles: Otaviano Costa, que ocupa quase toda a manhã, todos os dias, além de Léo Jaime (segunda), Vanessa Riche (terça), substituindo Fernanda Gentil, Adriane Galisteu (quarta), Maju Coutinho (quinta), substituindo Tiago Abravanel, e Marcos Veras (sexta), substituindo Cláudio Manoel. O Padre Marcelo Rossi, um dos maiores fenômenos midiáticos da Renovação Carismática Católica no Brasil, manteve-se na grade de programação da rede da Rádio Globo mesmo com todo o remodelamento de sua programação. Seu programa, Momento de Fé, que está no ar desde 2002 na emissora, apenas mudou de horário. Outro programa religioso da emissora é Vai na Fé, com Padre Omar.

Criada em 1944 a partir de uma concessão do presidente Getúlio Vargas, a Rádio Globo foi pautada desde o início por assuntos políticos. Fundada ao final da Segunda Guerra Mundial, tinha como seus principais programas o Correspondente de Guerra e o jornal O Globo no Ar, que tinha um quadro chamado "Homens e opiniões" em que eram entrevistados deputados e senadores. Em momentos específicos da história brasileira, a rádio deu voz a políticos de determinadas posições, como Carlos Lacerda, opositor do governo de Getúlio Vargas (1950-1954), e outros parlamentares udenistas. Havia também outras formas de relações políticas: a popularidade da rádio ajudou a eleger apresentadores da emissora, como o compositor e locutor Ari Barroso (vereador pela União Democrática Nacional).

A rádio tornou-se líder de audiência na década de 1960, a partir do tripé música, esportes e notícias, que mantém até hoje. Na época, superou duas concorrentes: a Rádio Nacional, que sofreu com a concorrência da TV, e a Rádio Mayrink Veiga que, por ter apoiado o presidente João Goulart e dado voz ao então deputado federal Leonel Brizola, foi fechada pelo General Castelo Branco depois do Golpe Militar de 1964.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas

Participação na Audiência 3.1% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade

Quadro Societário Rede Globo AM/FM pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família Marinho .

Grupo / Proprietário  Grupo Globo Individual 100 %

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1944

Fundador Roberto Marinho

CEO Marcelo Soares - diretor geral do Sistema Globo de Rádio desde 2015, depois de passar por outras empresas do Grupo Globo, como Globo.com e Som Livre, além de empresas como Ambev (bebidas), Telemig Celular, Oi e TIM.

Editor Chefe Julio Pedro - diretor executivo da Rádio Globo desde 2007, depois de passar por empresas como Ambev (bebidas), Gafisa (imobiliário) e Senac.

Contato Rua do Russel, 434 – Glória - Rio de Janeiro – RJ.

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/radio-globo. Rádio Globo (verbete). Accessed 15 Octobre 2017

 http://memoriaglobo.globo.com/mobile/historia-grupo-globo/. Grupo Globo - história. Accessed 15 Octobre 2017

 http://radioglobo.globo.com/texto/2015/11/13/AFILIADAS-DA-RADIO- GLOBO.htm. Rádio Globo - afiliadas. Accessed 15 Octobre 2017

 https://oglobo.globo.com/cultura/radio-globo-se-renova-ganha-uma-nova- programacao-21435324. Rádio Globo se renova e ganha uma nova programação. Accessed 15 Octobre 2017

 http://radioglobo.globo.com/programacao/PROGRAMACAO.htm. Rádio Globo - programação. Accessed 15 Octobre 2017

 Rádio Globo. Fernando Lattman-Weltman. Accessed 16 Octobre 2017

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IstoÉ

A revista IstoÉ foi fundada em maio de 1976, pela Encontro Editorial, uma empresa filha da Editora Três, a partir de uma parceria entre Domingo Alzugaray e Mino Carta. Inicialmente de periodicidade mensal, a revista de variedades passou a ser semanal no ano seguinte, trazendo sobretudo assuntos de política, além de economia, cultura, ciência, comportamento, esportes, entre outros. Surgiu em um momento da Ditadura Militar (1964–1985) no qual a censura exercida aos veículos de comunicação era menos intensa do que na década anterior.

Nessa etapa, a cobertura política fazia críticas ao regime militar, embora de forma cautelosa. Em maio de 1977, a capa trazia matéria sobre as manifestações estudantis contra o regime; em dezembro do mesmo ano, pedia o fim do Ato Institucional n° 5, que instaurou a censura no Brasil; em fevereiro de 1978, trazia Luiz Inácio Lula da Silva, antes das greves do ABC paulista que o projetariam como a principal liderança sindical da época; em setembro do mesmo ano, mostrou os mortos e desaparecidos da Ditadura; em 1979, defendeu a anistia política; e, em maio de 1981, mostrou a ligação entre policiais do DOI-CODI e o atentado que aconteceu na comemoração do dia do Trabalho do Rio Centro.

Carta e Alzugaray levaram para a revista importantes jornalistas e intelectuais brasileiros, como Raimundo Faoro, Villas-Bôas Corrêa, Francisco Weffort, Cláudio Abramo, Bolívar Lamounier, Henfil, Millôr Fernandes, Luis Fernando Veríssimo, Elio Gaspari, Marcos Sá Corrêa, Plínio Marcos, Paulo Sérgio Pinheiro, Edmar Bacha, Carlos Guilherme Mota, Antônio Calado, Maurício Kubrusly, Clóvis Rossi, Maria Victoria Benevides, Paulo Caruso, Pietro Maria Bardi, Ferreira Gullar, Luiz Gonzaga Belluzzo, Fernando Pedreira, Carlos Castelo Branco e Zuenir Ventura.

Em 1980, depois que a revista foi entregue ao Unibanco por causa de dívidas e passou a ser presidida por Fernando Moreira Salles, filho do dono do banco, Walther Moreira Salles, Mino Carta deixou a direção editorial da revista (1981), sendo substituído por Tão Gomes Pinto, e passou a ocupar a direção da Senhor, que permanecera na Editora Três.

Em janeiro de 1984, a revista foi mais uma vez vendida, dessa vez a Luís Fernando Levy, dono do jornal Gazeta Mercantil, e a direção editorial passou para as mãos de Milton Coelho da Graça, que continuou defendendo a campanha pelas eleições diretas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Porém, em 1985 a revista passou a apoiar as eleições indiretas como transição entre a ditadura e o governo democrático e chegou a apoiar o início do governo de José Sarney, passando a criticá-lo após o primeiro ano de gestão. Nas eleições de 1989, de volta ao comando de Mino Carta, a revista não apoiou explicitamente nenhum dos candidatos, mas criticou a campanha promovida por Fernando Collor de Mello (PRN, atual PROS) contra Lula, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em 1988, Domingo Alzugaray conseguiu comprar a revista novamente, promovendo a fusão entre a revista

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IstoÉ e a Senhor sob o título IstoÉ Senhor, que se tornaria apenas IstoÉ novamente em 1992, voltando ao comando de Mino Carta. Enquanto durou a Ditadura e no início do processo de redemocratização, Mino Carta e Domingo Alzugaray compartilhavam certas visões editoriais, mas esse quadro começou a mudar a partir de 1993, quando ficaram nítidas suas divergências de posições políticas e econômicas. Mino, junto com Raimundo Faoro, deixou a IstoÉ em 1993 e fundou a Carta Capital em 1994, com perfil editorial à esquerda. A IstoÉ voltou a ser dirigida por Tão Gomes Pinto, defendendo as políticas neoliberais do governo Fernando Henrique Cardoso, enquanto Carta Capital defendia as políticas do Partido dos Trabalhadores.

Em abril de 1996, Tão Gomes Pinto deixou a direção da revista, sendo substituído pelo jornalista e fotógrafo Hélio Campos Mello, que permaneceu no cargo de diretor de redação até fevereiro de 2006, quando deixou a editora e fundou a revista Brasileiros. A IstoÉ hoje é dirigida por Carlos José Marques. Uma das três maiores revistas semanais do Brasil, ao lado da Veja (Grupo Abril) e da Época (Grupo Globo), a IstoÉ, assim como as outras revistas da Editora Três, enfrenta dificuldades financeiras e, segundo informações que circulam na imprensa, procura um comprador.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas

Participação na Audiência 4.20% (IVC 2015)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (magazine)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo de Comunicação Editora Três

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Propriedade

Quadro Societário Isto É pertence ao Grupo de Comunicação Editora Três. O grupo é de propriedade da família Alzugaray.

Empresa  Grupo de Comunicação Editora Três 100 %

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo de Comunicação Editora Três

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1976

Fundador Domingo Alzugaray (Editora Três) e Mino Carta (hoje diretor da revista Carta Capital).

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CEO Caco Alzugaray - presidente executivo da Editora Três desde 2017; assumiu os negócios da família com o falecimento do pai, Domingo Alzugaray.

Editor Chefe Carlos José Marques - diretor editorial da Editora Três desde 2006; foi o criador dos títulos IstoÉ Dinheiro (1996) e Dinheiro Rural (2004); também trabalhou como editor e repórter nas revistas Senhor (Editora Três) e Exame (Editora Abril), entre outros.

Contato Rua William Speers, 1.088, São Paulo – SP, CEP: 05065–011. Tel.: (11) 3618–4200 – Fax da Redação: (11) 3618–4324. São Paulo – SP.

Informações Financeiras

Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

Fontes do Perfil do eículoV https://istoe.com.br/162517_ISTOE+35+ANOS Istoé 35 Anos. Accessed 8 October 2017

 Editora Três 40 Anos. Accessed 8 october 2017

 Expediente - ISTOÉ Independente. Accessed 8 October 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: IstoÉ. Accessed 8 October 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 LinkedIn Profile: Carlos José Marques. Accessed 8 October 2017

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 IstoÉ. Coluna de Carlos José Marques. Accessed 8 October 2017

 LinkedIn Profile: Hélio Campos Mello. Accessed 8 October 2017

 Entretantos. Entrevista com Helio Campos Mello, da revista Brasileiros. . Accessed 8 October 2017

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Proprietários da mídia

Os 50 veículos analisados pertencem a 26 grupos ou empresas de comunicação. Desses, todos possuem mais de um tipo de veículo de mídia e 16 possuem também outros negócios no setor, como produção cinematográfica, edição de livros, agência de publicidade, programação de TV a cabo, entre outros. Além disso, 21 dos grupos ou seus acionistas possuem atividades em outros setores econômicos, como educação, financeiro, imobiliário, agropecuário, energia, transportes, infraestrutura e saúde. Há ainda proprietários que são políticos ou lideranças religiosas.

Banco de dados

PESSOAS GRUPOS DE MÍDIA

Cinco grupos ou seus proprietários individuais concentram mais da metade dos veículos: 9 pertencem ao Grupo Globo, 5 ao Grupo Bandeirantes, 5 à família Macedo (considerando o Grupo Record e os veículos da IURD, ambos do mesmo proprietário), 4 ao grupo de escala regional RBS e 3 ao Grupo Folha. Outros grupos aparecem na lista com dois veículos cada: Grupo Estado, Grupo Abril e Grupo Editorial Sempre Editora/Grupo SADA. Os demais grupos possuem apenas um veículo da lista. São eles: Grupo Sílvio Santos, Grupo Jovem Pan, Grupo Jaime Câmara, Diários Associados, Grupo de Comunicação Três, Grupo Almicare Dallevo & Marcelo de Carvalho, Ongoing/Ejesa, BBC – British Broadcasting Corporation, EBC – Empresa Brasil de Comunicação, Publisher Brasil, Consultoria Empiricus, Grupo Alfa, Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, Igreja Renascer em Cristo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Católica/Rede Católica de Rádio e INBRAC – Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã.

Os grupos nacionais de comunicação listados no MOM-Brasil possuem também relações de afiliação com grupos regionais de mídia. Em outras palavras, a grande audiência alcançada por grande parte dos veículos, principalmente os de TV, rádio e, em menor quantidade, dos portais de notícias online, dependem dos

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contratos e parcerias estabelecidos com grupos regionais, que também são listados nos bancos de dados.

Outro ponto a ser destacado é que grande parte dos grupos pertencem a famílias que transmitem seus negócios – e suas concessões públicas, no caso de rádio e TV – para as gerações seguintes. Entre eles, há alguns bilionários listados pela revista Forbes (2017), como Roberto Irineu Marinho, José Roberto Marinho e João Roberto Marinho (Grupo Globo), Aloysio de Andrade Faria (Grupo Alfa) e ainda Carlos Sanchez e Lírio Parisotto (Grupo NC, que tem parceria com o Grupo RBS). Outros donos de mídia já estiveram na lista, como os irmãos Victor Civita Neto, Giancarlo Franceso Civita e Roberta Anamaria Civita (Grupo Abril), Edir Macedo (Grupo Record e IURD) e Sílvio Santos (SBT). Macedo foi o único a contestar as informações, dizendo que a revista confundiu suas propriedades pessoais com as da igreja.

Há ainda que se destacar que há políticos donos de mídia, inclusive de emissoras de rádio e TV, mesmo que a legislação brasileira proíba. Esses políticos são donos de emissoras afiliadas das redes nacionais. Nos grupos principais, o único político proprietário é Vittorio Medioli, prefeito de Betim, MG, pelo PHS. Dono dos jornais O Tempo e Super Notícia, Medioli tem como negócio principal o Grupo SADA, com empresas nos setores de transporte, armazenagem, logística, energia, entre outros.

Os interesses dos grupos impedem a existência de uma pluralidade de vozes, o embate de opiniões e a coexistência de valores e visões de mundo diferentes. A mídia brasileira de maior audiência é controlada, dirigida e editada, em sua maior parte, por uma elite econômica formada por homens brancos.

Entre os fundadores dos grupos, há apenas uma mulher, Sônia Hernandes, que fundou a Igreja Renascer em Cristo ao lado do marido, Estevam Hernandes. Entre os fundadores de veículos, há três mulheres: novamente Sônia Hernandes (Rede Gospel), Márcia Poole (BBC Brasil) e a diretora de estratégias Carla Sá, que fundou o portal IG ao lado do empresário e publicitário Nizan Guanaes, o empresário Jorge Paulo Lemann, o jornalista Matinas Suzuki Jr. e o cientista da computação Demi Getschko. Entre os CEOs, há apenas seis mulheres, controlando oito dos 50 veículos. Já como editoras-chefe, há oito mulheres, responsáveis por oito veículos.

Entre os sócios-controladores dos veículos, a diferença permanece: são proprietárias com número considerável de ações e cargos importantes nos grupos a bispa Sônia Hernandes; as filhas de patriarcas que não tiveram filhos homens ( duas das cinco filhas de Sílvio Santos, dono do SBT, e as duas filhas de Vittorio Midioli, do Grupo SADA); Isabel Rocha dos Santos, a mãe de Nuno Vasconcellos, que transferiu suas ações na tentativa de enfrentas os problemas financeiros de sua empresa Ongoing; e Roberta Anamaria Civita (vice- presidente da Fundação Victor Civita), que tem um terço das ações da holding da Abril ao lado de seus irmãos, que ocupam cargos mais altos no grupo, Giancarlo Civita (presidente do Conselho de Administração e da Abril Mídia) e Victor Civita Neto (membro do Conselho de Administração, presidente do Conselho Editorial da Editora Abril e presidente da Fundação Victor Civita).

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Pessoas

Abaixo traçamos o perfil de pessoas ligadas aos 50 veículos ou redes de comunicação de maior audiência. Destacam-se perfis de famílias proprietárias de grandes grupos de comunicação, como as famílias Marinho, Macedo, Saad, Abravanel, Frias e Mesquita, entre outras. Outros são de pessoas ligadas a grupos religiosos detentores de alguns dos veículos de grande audiência, como Sônia e Estevam Hernandes. Há, ainda, o caso de pessoas com empreendimentos menores da mídia online, mas que conseguiram figurar entre os veículos de grande audiência e relevante papel na formação de opiniões, como o jornalista da mídia alternativa Renato Rovai, da Revista Fórum, e os jornalistas Diogo Mainardi, Mário Sabino e os sócios da consultoria Empiricus, do site O Antagonista.

Banco de dados

Família Abravanel Família Alzugaray Amilcare Dallevo Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo Amstalden

Família Câmara Família Civita Diogo Mainardi Família Faria

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Família Frias João Carlos Di Genio Família Macedo Família Machado de Carvalho

Marcelo de Carvalho Família Marinho Mario Sabino Família Medioli

Família Mesquita Renato Rovai Família Rocha dos Família Saad Santos

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Família Sirotsky Sônia e Estevam Hernandes

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João Carlos Di Genio

João Carlos Di Gênio é dono de um dos maiores grupos de educação privada do Brasil, o Grupo Objetivo, com valor calculado em 9 bilhões de reais. Os negócios do grupo cobrem todos os níveis de educação, da educação infantil à pós-graduação, e envolvem também a produção de material didático e softwares, utilizados não apenas na própria rede, mas em outros centros educacionais. Tem também editora, gráfica e agência de publicidade, dominando todas as etapas do negócio em educação. Além disso, Di Gênio é um dos maiores proprietários de imóveis de São Paulo, e os seus centros de ensino alugam os prédios de sua propriedade. Na área de comunicação, Di Gênio é dono do Grupo Mix, formado pela rádio Mix FM, as emissoras de TV aberta Mega TV e RBI TV, a emissora de TV fechada Multishop e o site de variedades Vírgula. É também produtor de gado em cinco fazendas.

Além de montar uma estrutura que concentra todas as etapas do processo educativo, o crescimento do conglomerado de Di Gênio pode ser atribuído também ao seu investimento em propagandas, focadas sobretudo na ideia de que seu curso pré-vestibular daria melhores condições aos alunos de serem aprovados para a universidade, sobretudo as públicas e gratuitas, que são consideradas as melhores e mais concorridas no Brasil. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o empresário também sempre manteve relações com políticos importantes. Matéria do jornal do início dos anos 2000 dizia que ele era amigo do deputado federal Ulysses Guimarães (PMDB), falecido em 1992, e padrinho de casamento de duas filhas do deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL), falecido em 1998, filho do ex-senador, governador do estado da Bahia e Ministro das Comunicações Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido em 2007. Também dizia que Di Gênio teria interferido em decisões do CNE (Conselho Nacional de Educação) a favor de sua universidade, a UNIP - Universidade Paulista, através de Yugo Okida, sócio de Di Genio, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip e ainda membro da Câmara de Ensino Superior do CNE - Conselho Nacional de Educação. O órgão de assessoramento do Ministério da Educação é deliberativo e tem, entre suas funções, a permissão para funcionamento de cursos superiores, a emissão de parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da educação superior e propostas de legislação para o setor. O próprio Di Gênio também participa de conselhos públicos. Atualmente, é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que assessora o presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo Federal.

Di Gênio comanda de perto as empresas do grupo. É, inclusive, reitor da UNIP. Diferentemente da maior parte dos grupos listados nesta pesquisa, no entanto, o empresário enfrenta um problema de sucessão. Com três filhos, foi pai pela primeira vez aos 66 anos de idade, e seus filhos ainda são adolescentes. Segundo matéria publicada na revista Exame, empresa do Grupo Abril especialista na área de economia, o fundador do Grupo Objetivo estaria planejando abrir o capital de suas empresas para investidores externos, uma vez que seus filhos não teriam idade para assumir os negócios da família, a sucessão sendo direcionada, então, para seu sobrinho, Fernando Di Genio Barbosa, diretor do grupo, o que não seria a preferência de Di Gênio. Para isso, no entanto, o grupo teria de transformar suas universidades, mantidas por uma associação sem fins de lucros,

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em empresas privadas com finalidade de lucro. A mudança no regime das universidades permitiria também o registro de patentes de pesquisas realizadas, como a que a UNIP faz com plantas da Amazônia.

Se confirmada a operação, o Grupo Objetivo estaria seguindo os passos de outros grupos familiares de mídia no Brasil, como o Grupo RBS e o Grupo Globo, que mantiveram suas famílias no comando de seus conglomerados, mas abriram capital para investimentos externos.

Empresas de Mídia / Grupos

99.8%

Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Mix FM

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Fatos

Negócios

Educação UNIP - Universidade Paulista

Curso Objetivo

Colégio Objetivo

Colégio Objtivo Júnior

Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT-UNIP-Objetivo)

Mercado Imobiliário Propriedades na cidade de São Paulo

Agronegócio fazendas e criação de animais

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.objetivo.br/institucional/index.asp Objetivo. Acessed October 17 2016.

 Unip. Acessed October 16 2017.

 Curso Objetivo. Acessed October 16 2017.

 http://www.objetivojr.com.br/historico/

ocolegio Colégio Objetivo Júnior. Acessed October 16 2017.

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 Centro de pesquisa e tecnologia. Acessed October 16 2017.

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Família Marinho

A família Marinho é fundadora e dona dos veículos que compõem o Grupo Globo, além de diversos outros investimentos. Os três irmãos da família Marinho - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, filhos de Roberto Marinho - aparecem na lista da Forbes dos 10 maiores bilionários brasileiros, com um patrimônio de cerca de US$ 4,3 bilhões cada.

A Organizações Globo Participações S.A. e suas subsidiárias ("Grupo Globo") é uma empresa holding pertencente à Família Marinho. A Companhia possui, através de suas controladas e controladas em conjunto, como principais negócios: um grupo de emissoras de televisão aberta, empresas de jornalismo, negócios de internet, negócios de programação de TV por assinatura, negócios de publicação de revistas e negócios musicais, formando o maior grupo de mídia do Brasil. Além das participações no Grupo Globo, possuem diversos projetos nas áreas educativas e culturais, em grande parte realizados em parceria com os poderes públicos por meio da Fundação Roberto Marinho.

Roberto Irineu Marinho é presidente do Conselho de Administração e presidente executivo do Grupo Globo, empresa fundada em 1925 com o lançamento do jornal O Globo. Roberto Irineu iniciou sua carreira aos 16 anos no jornal O Globo, onde trabalhou como impressor, linotipista e depois repórter. Em 1978, foi indicado a vice-presidente executivo da TV Globo. Em 1990, tornou-se vice-presidente do Grupo Globo e, a partir de agosto de 2002, seu presidente executivo. Em 2003, após o falecimento de seu pai, Roberto Marinho passou a ser também o presidente do Conselho de Administração. Roberto Irineu Marinho nasceu em 1947, é casado e pai de quatro filhos.

João Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. Começou a trabalhar no jornal O Globo em 1973, em reportagem geral. Depois, fez carreira como jornalista em várias editorias do jornal. Em 1982, tornou-se vice-presidente do O Globo, cargo que, a partir de 1985, passou a acumular com o de vice- presidente da Rede Globo de Televisão (nessa função ficou até o final de 1997). Em 1998, Roberto Marinho e os filhos – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho – deixaram suas funções executivas no Grupo e formaram o Conselho de Gestão, voltado para questões estratégicas do Grupo Globo. Atualmente, João Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho Editorial e do Comitê Institucional do Grupo Globo. Exerce ainda o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Jornais. João Roberto estudou no Instituto Souza Leão e Colégio Andrews e na Faculdade de Economia da Universidade Cândido Mendes. É casado e pai de três filhos.

José Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo e Presidente da Fundação Roberto Marinho. José Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1955. Estudou História na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC−Rio) e Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Começou sua vida profissional em 1972, como repórter do jornal O Globo. Em 1981, passou à função de editor- assistente. Em maio de 1983, foi designado para o cargo de subchefe da Redação, no qual permaneceu até

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maio de 1984. Nesse ano, deixou o jornal para ocupar o cargo de diretor de programação de FM do Sistema Globo de Rádio, onde mais tarde ocupou os cargos de diretor-geral e de vice-presidente. Em 1992, fundou o Instituto Acqua pelapreservação dos recursos hídricos. José Roberto preside o Comitê de Responsabilidade Social do Grupo Globo. É também membro do Comitê de Governança do Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável - Comunitas, do Conselho Consultivo do WWF-Brasil, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, do CEBDS, dentre outros. Em 2006, participou da fundação do movimento Todos pela Educação, do qual faz parte como integrante do Conselho de Governança.

O poder midiático da família Marinho teve importante crescimento durante o comando de Roberto Marinho. Este, com os negócios de jornais (1925), revistas (anos 1930) e rádio (1944) e TV, apesar de oscilações, manteve relações próximas com quase todos os governos federais e estaduais. Ele tomou posição nas mudanças políticas que levaram à queda de Getúlio Vargas, em 1945, ao seu suicídio, em 1954, e ao Golpe Civil-Militar, em 1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo – um ano após o Golpe Civil-Militar e envolta por denúncias do “Caso Time-Life”, que não resultou em nenhuma punição.

Fortaleceu-se em 1966, quando comprou duas emissoras em São Paulo (SP) e em Recife (PE), ambas já em funcionamento. Depois, deu-se a instalação de emissoras em Belo Horizonte (MG, 1968), em Brasília (DF, 1971), e em Recife (PE, 1972). As únicas concessões de TV diretamente outorgadas ao grupo foram as do Rio (1957), pelo Governo Juscelino Kubitschek, e de Brasília (1962), pelo Governo de João Goulart, que foi deposto em 1964 com o suporte de Marinho, que manteve o apoio à ditadura até depois da transição democrática.

No primeiro Governo Federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial da família Marinho na Bahia. Mais tarde, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. Até a morte, em 2003, Roberto Marinho seguiu influente na política nacional, ainda que já estivesse afastado da administração do grupo desde 1998. Antes, consolidou a marca Editora Globo (1986) e testemunhou a entrada do grupo no mercado de TV paga (Globosat, 1991) e no de cinema (Globo Filmes, 1998). Desde o final dos anos 1990, seus filhos - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto - administram a o grupo de forma mais autônoma, buscando aliar a atuação econômica do Grupo a ações sociais, culturais e educacionais, com forte incidência na agenda política nacional, com a intenção de atualizar a imagem da empresa e superar as limitações financeiras impostas que têm surgido para o meio/setor.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Globo

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Impresso

O Globo Extra Valor Econômico

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Impresso Rádio Rádio

Época Rádio Globo Rede CBN

TV TV Online

Rede Globo GloboNews Globo.com

Fatos

Negócios

Educação, Esportes e Ação Geração do Amanhã Social

Menos é Mais

Fundação Roberto Marinho

Criança Esperança

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Data Intelligence in the Real Data Zap Estate Market

Events Faz Diferença

Vendas Qrj Representacao Eireli

Finanças Abare Participacoes S.A.

Mercado Imobiliário Z House Administracao e Participacoes

Jorand Construtora e Incorporadora Ltda

Cardeiros Imobiliaria Participacoes e Servicos

TI Systemware Informatica, Marau Administracao de Bens e Participacoes

Agronegócio Fazenda Bananal Agropecuaria

Mangaba Cultivo de Coco

Fazendas Guara Agropecuaria

Famílias e Amigos

Interesses Associados de José Roberto também é membro do Comitê de Governança de "Juntos pelo Membros da Família Desenvolvimento Sustentável-Comunitas", membro do Conselho Consultivo da WWF-Brasil; membro do Instituto Ethos; do Conselho de Curadores da Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros. João Roberto Marinho também faz parte do think tank conservador Instituto Millennium.

Outras Informações

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Notícias http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do- brasil.html IG. Confira os 10 empresários com as maiores fortunas do Brasil. Accessed Oct. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do- brasil.html As dez maiores fortunas do Brasil. Accessed 03 October 2017

 Thais Bilenky. Kassab nomeia advogada de Temer para supervisão de outorgas de emissoras. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. Os presentes de Temer para os radiodifusores e operadoras de telecom. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. O escárnio de Temer com as concessões de rádio e TV. Accessed 03 October 2017

 Observatório do Direito À Comunicação. Para Boni, acordo “Globo Time- Life” foi operação “totalmente ilegal”. Accessed Oct. 2017

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Família Abravanel

Chamado de Silvinho desde criança, Senor Abravanel adotou o nome de Sílvio Santos quando instalou um sistema de alto-falantes nas barcas que faziam o transporte entre as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói. Ele já havia trabalhado em algumas rádios como locutor, e utilizou o dinheiro da rescisão do contrato com uma delas, a Continental, para abrir o novo negócio. Ainda no início da década de 1950, contudo, foi para São Paulo, aliando às funções de corretor e de vendas a de editor da revista de entretenimentos “Brincadeiras para você”, com palavras cruzadas, charadas, piadas, à d. Nessa época, também montou a sua “Caravana de Artistas”, que realizava shows na capital e no interior de São Paulo. Para incrementar o negócio, procurou Antônio Sílvio Cunha Bueno, candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), para fazer um acordo: Sílvio realizaria 40 shows em praça pública com sua trupe de artistas, animando os comícios do candidato, em troca de um jipe para realizar o transporte de sua caravana.

Senor é filho de um imigrante grego, Alberto Abravanel, e de uma imigrante turca, Rebeca Abravanel. Aos 14 anos, buscou a independência financeira vendendo embalagens plásticas para títulos de eleitor no Rio de Janeiro. O pai tinha uma banca de jornais e revistas em seu país de origem e, conhecedor de várias línguas, negociava com turistas no Centro do Rio. Ainda jovem, Senor concorreu a uma vaga de locutor para a Rádio Guanabara (atual Bandeirantes) com 300 candidatos, entre eles Chico Anísio, José Vasconcelos e Celso Teixeira, e acabou obtendo o primeiro lugar. Considerou, entretanto, que a atividade de comerciante era mais lucrativa, e logo retornou às ruas, desta vez para vender canetas.

Em São Paulo, o trabalho como animador da “Caravana de Artistas” despertou a atenção de Manuel de Nóbrega, pai do apresentador e humorista Carlos Alberto de Nóbrega, que convidou “Sílvio Santos” para participar de seu programa na Rádio Nacional. Foi neste período que Senor assumiu também a administração do “Baú da Felicidade”, reformulando um empreendimento já em funcionamento, de venda a prazo (em 12 prestações) de pequenas arcas com presentes para serem entregues no Natal seguinte. Depois, criou um programa próprio na Rádio Nacional, o “Vamos brincar de forca”, em que anunciava o “Baú da Felicidade”.

Os lucros obtidos com o empreendimento permitiram a Silvio Santos, que já se tornava agora um nome popular, comprar um horário na grade de programação da TV Paulista (Organizações Victor Costa), transformando o radiofônico “Vamos brincar de forca” em um programa televisivo. O apresentador acabou emplacando o horário entre meio-dia e duas da tarde aos domingos, horário até então pouco valorizado nas emissoras. Em seguida, comprou novo espaço na grade, nas noites de quinta, para exibir o “Prá ganhar é só rodar”, durante o qual distribuía prêmios aos clientes do “Baú da Felicidade”.

Em 1966, as Organizações Globo adquiriram a TV Paulista, e Sílvio Santos ampliou seu espaço na grade de programação, agora para quatro horas, para exibição do programa “Música e Alegria”. Dois anos depois, rebatizada de “Programa Sílvio Santos”, a atração já tinha seis horas de duração. Ao mesmo tempo, Sílvio

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apresentava pela TV Tupi o programa “Cidade Contra Cidade”. Naquele momento, o empresário possuía três empresas: Baú da Felicidade Utilidades Domésticas e Brinquedos Ltda, Publicidade Sílvio Santos Ltda e Construtora e Comércio Baú da Felicidade Ltda.

Na década seguinte, a Globo iniciou uma reformulação em seu conteúdo, buscando uma alegada modernização do seu padrão de produção. A partir deste momento, houve certa rejeição aos programas de auditório e à linguagem popular de Silvio Santos. Porém, ele detinha índices elevados de audiência. Além disso, trabalhava com equipes próprias e mantinha controle sobre toda a produção de seus programas, utilizando a emissora basicamente como ponto de transmissão. Esses fatores colaboraram para que o presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, oferecesse a Silvio uma renovação de contrato com duração de cinco anos, mas com a inclusão de uma cláusula impedindo o empresário de comprar ações ou participar de concessões de televisão. Neste ponto, o “Programa Sílvio Santos” ocupava oito horas da programação aos domingos.

Para driblar a cláusula contratual, Sílvio Santos adquiriu 50% das ações da TV Record de São Paulo em nome de Lucita Gordinho. Ao mesmo tempo, transformou a empresa Publicidade Sílvio Santos Ltda nos Estúdios Sílvio Santos Cinema e Televisão Ltda, instalados na Vila Guilherme, em São Paulo. Em 1975, o empresário fez nova aquisição: disputou, e venceu, a concorrência aberta pelo governo do general Ernesto Geisel para um canal de televisão no Rio de Janeiro, o canal 11, constituindo a TVS e encerrando sua relação com a TV Globo (o que ocorreu a partir de janeiro de 1976). Ainda assim, ele manteve de forma simultânea a transmissão da programação de sua emissora própria de televisão, a TVS-Rio, com a do “Programa Sílvio Santos”, transmitido pelas TVs Record e Tupi, em São Paulo, e pela Tupi do Rio de Janeiro (por meio de aluguel da grade de programação).

Sílvio Santos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 1988, tentando concorrer às eleições para a Prefeitura de São Paulo. Não obteve êxito. No ano seguinte, teve seu nome lançado de última hora para as eleições presidenciais, a partir de uma articulação feita por setores do PFL descontentes com o desempenho do candidato do partido, Aureliano Chaves, que não conseguia ultrapassar o limite de 1% das intenções de votos. A manobra foi encabeçada pelo senador Marcondes Gadelha, do PFL/PB, líder do governo do presidente José Sarney no Senado Federal, e por Armando Correia, pastor evangélico e presidente do Partido Municipalista Brasileiro (PMB). Sílvio Santos concorreria pelo PMB, mas o procurador geral eleitoral, Aristides Junqueira, pediu sua impugnação com base no fato de que o apresentador não havia se desincompatibilizado dos cargos de direção ou controle de empresas concessionárias de serviço público (no caso, suas emissoras de televisão) em um período de até três meses antes do pleito, conforme determinava a legislação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela impugnação por sete votos a zero, mas com base em outro argumento: o PMB fora considerado um partido em situação ilegal, já que realizara convenções em apenas cinco estados da federação, enquanto a legislação determinava o número mínimo de nove.

O empresário e apresentador é casado com Íris Pássaro Abravanel e tem seis filhas: Cintia Aparecida Vieira Abravanel, Silvia Aparecida Abravanel de Abreu (as duas, filhas do primeiro casamento, com Maria Aparecida Vieira Abravanel, falecida em 1977), Daniela Aparecida Abravanel Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Cristina Abravanel e Renata Abravanel.

Toda a família trabalha nas empresas do Grupo Silvio Santos. Íris é diretora da Jequiti Cosméticos e autora de telenovelas. Cíntia administrava o Teatro Imprensa até o fechamento deste, em 2011, mas continua atuando na parte artística do grupo. Ela é mãe do ator e cantor Tiago Abravanel. Silvia é apresentadora e diretora do

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núcleo infantil da rede de televisão. Patrícia é apresentadora, assim como Rebeca, que também colabora na Jequiti. Já Daniela e Renata estão sendo preparadas por Silvio para serem suas substitutas na administração do grupo. A primeira é diretora artística da televisão, enquanto a segunda é vice-presidente do conglomerado. Recentemente, por conta disso, ambas foram incluídas no quadro societário das concessões mantidas pelo empresário em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Silvio Santos

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Fatos

Negócios

Finanças Liderança Capitalização

Cosméticos Jequiti

Hotelaria Hotel Jequitimar

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Família Saad

Membros da família Saad são os principais donos do Grupo Bandeirantes, formado por uma série de empresas de comunicação, entre as quais se destaca a Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda., proprietária da rede nacional de televisão Band, a quarta de maior audiência no Brasil. A família Saad possui outro canal de TV aberta (Canal 21) e seis canais de TV por assinatura, dos quais se destaca a BandNews, canal de notícias que concorre com a GloboNews, da família Marinho, e com a primeira TV aberta allnews do país, a RecordNews, de Edir e Ester Macedo. O canal está presente nos Estados Unidos, em Angola e no Paraguai. O segundo setor de mídia mais importante da família Saad é o rádio: são quatro três redes nacionais (Band FM, Bandeirantes e BandNews) e uma rede regional (Nativa FM), além de outras nove emissoras, uma delas em Orlando (EUA). O grupo possui também dois jornais impressos - um deles o Metro, jornal de distribuição gratuita de alta tiragem - , um portal de internet, empresas de mídia out of home, comercialização de imagens, distribuição de conteúdo e uma operadora de TV por assinatura, telefonia e internet.

O principal nome da família é João Carlos Saad, conhecido como “Johnny Saad”, filho do fundador do grupo, João Jorge Saad, comerciante filho de libaneses que obteve a primeira concessão de rádio das mãos do sogro, o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948, e faleceu em 1999, deixando para os cinco filhos um dos maiores conglomerados de radiodifusão do Brasil. Johnny sempre trabalhou nos negócios do pai. Começou na Rádio Bandeirantes, se formou em administração na Universidade de São Paulo (USP) e hoje é presidente do Grupo Bandeirantes. Na gestão das empresas do grupo, diversificou os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a cabo, empresas de mídias digitais e out-of-home. Johnny é fundador da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), cuja sede está localizada em um prédio que tem o seu nome, em Brasília (DF). A ABRA foi fundada em 2004 para defender interesses da Band, do SBT e da TV Record, em oposição a interesses da Rede Globo, a líder de audiência no Brasil. No entanto, em 2015 voltou a operar em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), liderada pela Globo, para defender os interesses dos radiodifusores associados ao desligamento do sinal analógico de TV e à migração das rádios do AM para o FM. Johnny é casado e tem dois filhos. Como o pai, tem investimentos em fazendas e imóveis.

Ainda em vida, João Jorge Saad e Maria Helena Mendes de Barros Saad transferiram parte das empresas do grupo a seus cinco filhos: além de Johnny Saad, Maria Leonor de Barros Saad, Márica de Barros Saad, Marisa de Barros Saad e Ricardo de Barros Saad. Mas a propriedade da principal empresa ainda está no espólio. O inventário tem ao menos dois problemas. O primeiro é a ação judicial da segunda mulher de João Jorge, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa e reinvidica 50% do patrimônio. O segundo é a briga entre os irmãos, que acusam Johnny de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família. Dos cinco filhos, apenas Maria, que é veterinária, não trabalha no grupo.

Outros nomes da família que detêm propriedade e cargos nas empresas são os primos Paulo Saad Jafet e Silvia

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Saad Jafet. Paulo e Silvia são descendentes de duas famílias de imigrantes libaneses, a família Saad, do fundador do Grupo Bandeirantes, e a família Jafet, que teve importantes indústrias em São Paulo na primeira metada do século XX e foi uma das fundadoras do Hospital Sírio Libanês. Paulo é vice-presidente de Canais por Assinatura e responsável pelo setor de Novos Negócios do Grupo Bandeirantes desde 2016, além de sócio de empresas do grupo. Silvia é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes e também sócia de empresas com a marca Band.

Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad (1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Bandeirantes

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Veículos de Mídia

Rádio Rádio Rádio

Rede Band FM Rede Bandeirantes Rede BandNews

TV TV

Band BandNews

Fatos

Negócios

Mercado Imobiliário Diversos investimentos

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Famílias e Amigos

Interesses Associados de Além das empresas do Grupo Bandeirantes, a família Saad é dona de imóveis Membros da Família na cidade de São Paulo. Em 2013, foi revelado que Johnny Saad ameaçou o prefeito Fernando Haddad (PT) de continuar utilizando seus meios de comunicação para atacá-lo por causa do aumento do IPTU dos bairros mais ricos promovidos pela gestão (2013-2016). Nesse mesmo período, foi revelado que Johnny conseguiu com o prefeito anterior (2009-2012), Gilberto Kassab (DEM/PSD), um contrato de exclusividade de 25 anos para a exploração da publicidade de todos os pontos de ônibus de São Paulo, fortalecendo, assim, as empresas de mídia out-of-home do grupo.

Outras Informações

Notícias http://gente.ig.com.br/2012-12-18/ela-e-a-verdadeira-dona-da-band-diz- advogado-da-ex-amante-de-joao-saad.html IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João Saad. Accessed Oct. 2017.

 JB. Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed Oct. 2017.

 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/johnny-saad-5483 Terceiro Tempo. Que fim levou: Johnny Saad. Accessed Oct. 2017.

 João Carlos Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes, profere palestra nas FRB. Accessed Oct. 2017.

 FGV/CPDOC. Verbete: Rede Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 DCM. Accessed Oct. 2017.

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 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct. 2017.

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 Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed Oct. 2017.

 Folha de S. Paulo. Dono do "palácio encantado" começou como mascate . Accessed Oct. 2017.

 Wikileaks. Contrato social TV Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 Diário Grande ABC. Corpo de João Saad é cremado em São Paulo. Accessed Oct. 2017.

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Família Marinho

A família Marinho é fundadora e dona dos veículos que compõem o Grupo Globo, além de diversos outros investimentos. Os três irmãos da família Marinho - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, filhos de Roberto Marinho - aparecem na lista da Forbes dos 10 maiores bilionários brasileiros, com um patrimônio de cerca de US$ 4,3 bilhões cada.

A Organizações Globo Participações S.A. e suas subsidiárias ("Grupo Globo") é uma empresa holding pertencente à Família Marinho. A Companhia possui, através de suas controladas e controladas em conjunto, como principais negócios: um grupo de emissoras de televisão aberta, empresas de jornalismo, negócios de internet, negócios de programação de TV por assinatura, negócios de publicação de revistas e negócios musicais, formando o maior grupo de mídia do Brasil. Além das participações no Grupo Globo, possuem diversos projetos nas áreas educativas e culturais, em grande parte realizados em parceria com os poderes públicos por meio da Fundação Roberto Marinho.

Roberto Irineu Marinho é presidente do Conselho de Administração e presidente executivo do Grupo Globo, empresa fundada em 1925 com o lançamento do jornal O Globo. Roberto Irineu iniciou sua carreira aos 16 anos no jornal O Globo, onde trabalhou como impressor, linotipista e depois repórter. Em 1978, foi indicado a vice-presidente executivo da TV Globo. Em 1990, tornou-se vice-presidente do Grupo Globo e, a partir de agosto de 2002, seu presidente executivo. Em 2003, após o falecimento de seu pai, Roberto Marinho passou a ser também o presidente do Conselho de Administração. Roberto Irineu Marinho nasceu em 1947, é casado e pai de quatro filhos.

João Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. Começou a trabalhar no jornal O Globo em 1973, em reportagem geral. Depois, fez carreira como jornalista em várias editorias do jornal. Em 1982, tornou-se vice-presidente do O Globo, cargo que, a partir de 1985, passou a acumular com o de vice- presidente da Rede Globo de Televisão (nessa função ficou até o final de 1997). Em 1998, Roberto Marinho e os filhos – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho – deixaram suas funções executivas no Grupo e formaram o Conselho de Gestão, voltado para questões estratégicas do Grupo Globo. Atualmente, João Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho Editorial e do Comitê Institucional do Grupo Globo. Exerce ainda o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Jornais. João Roberto estudou no Instituto Souza Leão e Colégio Andrews e na Faculdade de Economia da Universidade Cândido Mendes. É casado e pai de três filhos.

José Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo e Presidente da Fundação Roberto Marinho. José Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1955. Estudou História na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC−Rio) e Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Começou sua vida profissional em 1972, como repórter do jornal O Globo. Em 1981, passou à função de editor- assistente. Em maio de 1983, foi designado para o cargo de subchefe da Redação, no qual permaneceu até

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maio de 1984. Nesse ano, deixou o jornal para ocupar o cargo de diretor de programação de FM do Sistema Globo de Rádio, onde mais tarde ocupou os cargos de diretor-geral e de vice-presidente. Em 1992, fundou o Instituto Acqua pelapreservação dos recursos hídricos. José Roberto preside o Comitê de Responsabilidade Social do Grupo Globo. É também membro do Comitê de Governança do Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável - Comunitas, do Conselho Consultivo do WWF-Brasil, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, do CEBDS, dentre outros. Em 2006, participou da fundação do movimento Todos pela Educação, do qual faz parte como integrante do Conselho de Governança.

O poder midiático da família Marinho teve importante crescimento durante o comando de Roberto Marinho. Este, com os negócios de jornais (1925), revistas (anos 1930) e rádio (1944) e TV, apesar de oscilações, manteve relações próximas com quase todos os governos federais e estaduais. Ele tomou posição nas mudanças políticas que levaram à queda de Getúlio Vargas, em 1945, ao seu suicídio, em 1954, e ao Golpe Civil-Militar, em 1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo – um ano após o Golpe Civil-Militar e envolta por denúncias do “Caso Time-Life”, que não resultou em nenhuma punição.

Fortaleceu-se em 1966, quando comprou duas emissoras em São Paulo (SP) e em Recife (PE), ambas já em funcionamento. Depois, deu-se a instalação de emissoras em Belo Horizonte (MG, 1968), em Brasília (DF, 1971), e em Recife (PE, 1972). As únicas concessões de TV diretamente outorgadas ao grupo foram as do Rio (1957), pelo Governo Juscelino Kubitschek, e de Brasília (1962), pelo Governo de João Goulart, que foi deposto em 1964 com o suporte de Marinho, que manteve o apoio à ditadura até depois da transição democrática.

No primeiro Governo Federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial da família Marinho na Bahia. Mais tarde, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. Até a morte, em 2003, Roberto Marinho seguiu influente na política nacional, ainda que já estivesse afastado da administração do grupo desde 1998. Antes, consolidou a marca Editora Globo (1986) e testemunhou a entrada do grupo no mercado de TV paga (Globosat, 1991) e no de cinema (Globo Filmes, 1998). Desde o final dos anos 1990, seus filhos - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto - administram a o grupo de forma mais autônoma, buscando aliar a atuação econômica do Grupo a ações sociais, culturais e educacionais, com forte incidência na agenda política nacional, com a intenção de atualizar a imagem da empresa e superar as limitações financeiras impostas que têm surgido para o meio/setor.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Globo

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Impresso

O Globo Extra Valor Econômico

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Impresso Rádio Rádio

Época Rádio Globo Rede CBN

TV TV Online

Rede Globo GloboNews Globo.com

Fatos

Negócios

Educação, Esportes e Ação Geração do Amanhã Social

Menos é Mais

Fundação Roberto Marinho

Criança Esperança

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Data Intelligence in the Real Data Zap Estate Market

Events Faz Diferença

Vendas Qrj Representacao Eireli

Finanças Abare Participacoes S.A.

Mercado Imobiliário Z House Administracao e Participacoes

Jorand Construtora e Incorporadora Ltda

Cardeiros Imobiliaria Participacoes e Servicos

TI Systemware Informatica, Marau Administracao de Bens e Participacoes

Agronegócio Fazenda Bananal Agropecuaria

Mangaba Cultivo de Coco

Fazendas Guara Agropecuaria

Famílias e Amigos

Interesses Associados de José Roberto também é membro do Comitê de Governança de "Juntos pelo Membros da Família Desenvolvimento Sustentável-Comunitas", membro do Conselho Consultivo da WWF-Brasil; membro do Instituto Ethos; do Conselho de Curadores da Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros. João Roberto Marinho também faz parte do think tank conservador Instituto Millennium.

Outras Informações

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Notícias http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do- brasil.html IG. Confira os 10 empresários com as maiores fortunas do Brasil. Accessed Oct. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do- brasil.html As dez maiores fortunas do Brasil. Accessed 03 October 2017

 Thais Bilenky. Kassab nomeia advogada de Temer para supervisão de outorgas de emissoras. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. Os presentes de Temer para os radiodifusores e operadoras de telecom. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. O escárnio de Temer com as concessões de rádio e TV. Accessed 03 October 2017

 Observatório do Direito À Comunicação. Para Boni, acordo “Globo Time- Life” foi operação “totalmente ilegal”. Accessed Oct. 2017

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João Carlos Di Genio

João Carlos Di Gênio é dono de um dos maiores grupos de educação privada do Brasil, o Grupo Objetivo, com valor calculado em 9 bilhões de reais. Os negócios do grupo cobrem todos os níveis de educação, da educação infantil à pós-graduação, e envolvem também a produção de material didático e softwares, utilizados não apenas na própria rede, mas em outros centros educacionais. Tem também editora, gráfica e agência de publicidade, dominando todas as etapas do negócio em educação. Além disso, Di Gênio é um dos maiores proprietários de imóveis de São Paulo, e os seus centros de ensino alugam os prédios de sua propriedade. Na área de comunicação, Di Gênio é dono do Grupo Mix, formado pela rádio Mix FM, as emissoras de TV aberta Mega TV e RBI TV, a emissora de TV fechada Multishop e o site de variedades Vírgula. É também produtor de gado em cinco fazendas.

Além de montar uma estrutura que concentra todas as etapas do processo educativo, o crescimento do conglomerado de Di Gênio pode ser atribuído também ao seu investimento em propagandas, focadas sobretudo na ideia de que seu curso pré-vestibular daria melhores condições aos alunos de serem aprovados para a universidade, sobretudo as públicas e gratuitas, que são consideradas as melhores e mais concorridas no Brasil. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o empresário também sempre manteve relações com políticos importantes. Matéria do jornal do início dos anos 2000 dizia que ele era amigo do deputado federal Ulysses Guimarães (PMDB), falecido em 1992, e padrinho de casamento de duas filhas do deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL), falecido em 1998, filho do ex-senador, governador do estado da Bahia e Ministro das Comunicações Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido em 2007. Também dizia que Di Gênio teria interferido em decisões do CNE (Conselho Nacional de Educação) a favor de sua universidade, a UNIP - Universidade Paulista, através de Yugo Okida, sócio de Di Genio, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip e ainda membro da Câmara de Ensino Superior do CNE - Conselho Nacional de Educação. O órgão de assessoramento do Ministério da Educação é deliberativo e tem, entre suas funções, a permissão para funcionamento de cursos superiores, a emissão de parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da educação superior e propostas de legislação para o setor. O próprio Di Gênio também participa de conselhos públicos. Atualmente, é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que assessora o presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo Federal.

Di Gênio comanda de perto as empresas do grupo. É, inclusive, reitor da UNIP. Diferentemente da maior parte dos grupos listados nesta pesquisa, no entanto, o empresário enfrenta um problema de sucessão. Com três filhos, foi pai pela primeira vez aos 66 anos de idade, e seus filhos ainda são adolescentes. Segundo matéria publicada na revista Exame, empresa do Grupo Abril especialista na área de economia, o fundador do Grupo Objetivo estaria planejando abrir o capital de suas empresas para investidores externos, uma vez que seus filhos não teriam idade para assumir os negócios da família, a sucessão sendo direcionada, então, para seu sobrinho, Fernando Di Genio Barbosa, diretor do grupo, o que não seria a preferência de Di Gênio. Para isso, no entanto, o grupo teria de transformar suas universidades, mantidas por uma associação sem fins de lucros,

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em empresas privadas com finalidade de lucro. A mudança no regime das universidades permitiria também o registro de patentes de pesquisas realizadas, como a que a UNIP faz com plantas da Amazônia.

Se confirmada a operação, o Grupo Objetivo estaria seguindo os passos de outros grupos familiares de mídia no Brasil, como o Grupo RBS e o Grupo Globo, que mantiveram suas famílias no comando de seus conglomerados, mas abriram capital para investimentos externos.

Empresas de Mídia / Grupos

99.8%

Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Mix FM

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Fatos

Negócios

Educação UNIP - Universidade Paulista

Curso Objetivo

Colégio Objetivo

Colégio Objtivo Júnior

Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT-UNIP-Objetivo)

Mercado Imobiliário Propriedades na cidade de São Paulo

Agronegócio fazendas e criação de animais

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.objetivo.br/institucional/index.asp Objetivo. Acessed October 17 2016.

 Unip. Acessed October 16 2017.

 Curso Objetivo. Acessed October 16 2017.

 http://www.objetivojr.com.br/historico/

ocolegio Colégio Objetivo Júnior. Acessed October 16 2017.

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 Centro de pesquisa e tecnologia. Acessed October 16 2017.

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Família Rocha dos Santos

A Ongoing Strategy Investments foi criada em 2004 para administrar a diversificação de investimentos da família Rocha dos Santos. A família era a principal acionista da Sociedade Nacional de Sabões (SNS), conglomerado industrial que, no final da década de 1980, era formado por 25 empresas, empregava cerca de 1,5 mil trabalhadores e possuía um faturamento de aproximadamente 100 milhões de euros. Chegou a ser o maior grupo privado de Portugal no período pós-Revolução dos Cravos (1974).

A família Rocha dos Santos desejava retirar os investimentos da SNS – que tinha entre seus fundadores João Rocha, trisavô de Nuno Rocha dos Santos de Almeida Vasconcellos. As ações na sociedade seriam vendidas em 1991, e os recursos obtidos redirecionados para o mercado de capitais. Já a SNS acabaria por ingressar em um caminho sem volta, entrando em processo de falência ainda na década de 1990. A insolvência do grupo foi decretada em 1995.

A Ongoing Strategy Investments fora criada justamente para profissionalizar a gestão dos investimentos da família, acumulados em cinco gerações de industriais. Nuno Vasconcellos era o único neto homem de João Rocha dos Santos, o maior acionista da SNS nos tempos dourados do conglomerado – havia também duas netas mulheres. Por isso, o avô lhe deixou uma parte considerável do patrimônio.

Após a morte de João Rocha dos Santos, em 1989, contudo, Nuno Vasconcellos acabaria por repassar à mãe, Isabel Rocha dos Santos, filha única, a sua parte na herança. Ele justificou o ato afirmando que o patrimônio pertencia de fato à mãe, e que não teria como explicar às duas irmãs porque era mais rico do que elas.

Com a atitude do filho, Isabel se tornou a principal acionista dos negócios familiares, com participação majoritária na RS Holding e, em consequência, na própria Ongoing Strategy Investments. Entretanto, com a crise econômica enfrentada a partir da derrocada da Portugal Telecom, o Grupo Ongoing teve sua falência decretada em 2016, e a família Rocha dos Santos transferiu seus negócios para o Brasil.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Ongoing – Ejesa

Veículos de Mídia

Online

IG Portal

Fatos

Negócios

Mídia O Dia

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Meia Hora

TI RealTime

Outras Informações

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Fontes https://www.publico.pt/2016/08/29/economia/noticia/ongoing-strategy- investments-declarada-insolvente-1742643 Agência LUSA. Ongoing declarada insolvente. Accessed Oct. 2017

 Ribeiro, sara. Ascensão e queda da Ongoing na PT. Accessed Oct. 2017

 Assembleia de Credores decide pela liquidação da empresa e o encerramento imediato de toda a sua actividade. Accessed Oct. 2017

 Estado reclama 1,25 milhões ao líder da Ongoing. Accessed Oct. 2017

 Taborda, Ana; Fernandes, Joana Carvalho. A queda da Ongoing e da família Rocha dos Santos. Acessed October 16 2017.

 Observador. Acessed October 16 2017.

 Pereira, João Vieira. Ongoing em colapso iminente. Acessed October 16 2017.

 Galembeck, Flavia. A nova artimanha de Tanure. Acessed October 16 2017.

 Lima, Mauricio. O Ongoing na construção civil. Acessed October 16 2017.

 Ferreira, Cristina. O caça-talentos que entrou como um meteorito na PT. Acessed October 16 2017.

 Grupo Ongoing. História. Accessed 1 october 2017

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Família Frias

A família Frias controla a Folha da Manhã S. A. há duas gerações, desde que Octávio Frias de Oliveira e o sócio, Carlos Caldeira Filho, adquiriram a empresa, em agosto de 1962. Dois anos antes, o jornal havia mudado de título, para Folha de S. Paulo, mas o nome da sociedade permaneceria o mesmo da sua época de registro, em 1931.

Octávio Frias e Caldeira chegaram a adquirir três emissoras de televisão em 1967, no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, organizando aquele que seria o embrião de uma rede associada à TV Excelsior, de São Paulo. O projeto acabou abandonado dois anos depois. Na mesma época, investiram na modernização industrial da Folha de São Paulo, com a compra de novos equipamentos.

Otávio Frias Filho assumiu o posto de secretário-geral do recém criado Conselho Editorial da empresa em 1978, dando início à segunda geração da família à frente dos negócios. A Folha de S. Paulo iniciaria naquele momento uma série de mudanças na estrutura da sua redação, cabendo ao Conselho Editorial a implementação do “Projeto Folha” - que consistia na adoção de uma nova linha editorial para o jornal, incluindo a incorporação de estratégias de marketing na ação jornalística.

Otávio Frias Filho era um recém chegado na Folha, onde havia começado a trabalhar em 1975. No período, escrevia editoriais e assessorava o editor-chefe, Cláudio Abramo. Graduou-se em Direito em 1980, na Universidade de São Paulo (USP), e fez posteriormente pós-graduação em Antropologia na mesma universidade, mas não chegou a apresentar uma dissertação de mestrado. Também escreveu seis peças de teatro, três delas publicadas no livro Tutankaton (1991), junto com ensaios sobre cultura.

Em 1981, após um movimento de greve dos jornalistas da cidade de São Paulo, a Folha de S. Paulo modificou os critérios de preenchimento dos cargos de confiança da empresa. Tendo à frente Otávio Frias Filho, o Conselho Editorial passou a exigir dos ocupantes daqueles cargos a solidariedade para com o projeto político do jornal. Em documento divulgado no ano seguinte, “A Folha em busca do apartidarismo, reflexo do profissionalismo”, o conselho comandado por Otávio Frias Filho apontava que a luta a ser travada pelo jornalismo era “contra o preconceito, contra o senso comum, contra a falta de clareza e concisão, contra as informações incompletas e ambíguas”. Em 1984, Frias Filho assumiu o cargo de diretor de redação do jornal, mantendo a responsabilidade sobre a reforma editorial. Entre suas principais medidas neste período asssociadas ao Projeto Folha, está o lançamento do manual de redação da Folha de S. Paulo, que sistematizava os procedimentos e normatizava a operação do setor de redação, além da criação do cargo de ombudsman, isso já em 1989.

Desde que assumiu o comando da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho priorizou os aspectos técnico e operacional da gestão do jornalismo, numa suposta virada em relação a uma eventual abordagem de cunho mais político adotada anteriormente pela redação. O período coincide também com um momento de transição

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para a sucessão do comando do Grupo Folha: do antigo proprietário, Octávio Frias de Oliveira, aos filhos Otávio e Luís. Este último, assumiria a presidência da empresa em 1993, cargo que ocupa até hoje.

Octávio Frias e Caldeira desfizeram a sociedade em 1991, após 30 anos de colaboração mútua. Frias ficou com o controle da empresa de comunicações, enquanto o segundo assumiu os demais negócios e os imóveis em comum dos empreendimentos. Frias faleceu em 2007.

O pai de Octávio Frias, Luís Torres de Oliveira, foi juiz de direito da cidade de Queluz, no interior de São Paulo. Mas a família paterna possuía relações com a política no Rio de Janeiro. O avô, Luís Plínio de Oliveira, teve participação na obra dos Arcos da Lapa, que levava água do bairro de Santa Teresa para a região central da cidade. Já Octávio havia ocupado o cargo de diretor do Departamento Estadual do Serviço Público de São Paulo durante a década de 1940, respondendo pela contabilidade e planejamento, e fora acionista-fundador do Banco Nacional Imobiliário (BNI), onde ocupou o cargo de diretor da carteira imobiliária. Neste período, lançou um programa de condomínios a preço de custo, por meio do qual foram construídos os prédios da Copan e da Galeria Califórnia, ambos projetos de Oscar Niemeyer, como também o Teatro Maria Della Costa.

Na década seguinte, fundou a empresa Transaco - Transações Comerciais, especializada na venda de ações diretamente ao público. A empresa acabaria por prestar serviços ao jornal Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, e à Folha da Manhã, de José Nabantino Ramos, em São Paulo. No início da década de 1960, Octávio Frias se associou ao empresário Carlos Caldeira Filho para a construção da Estação Rodoviária de São Paulo e, em 1962, para a aquisição da Folha de São Paulo.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Folha

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Veículos de Mídia

Impresso Impresso Online

Folha de S. Paulo Agora São Paulo UOL

Fatos

Negócios

Pesquisas de Opinião I Datafolha

Educação I UOL edtech

E-commerce I shopping UOL

E-commerce I go4gold

E-commerce I pagseguro UOL

TI UOL host

UOL DIVEO

Famílias e Amigos

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Interesses Associados de Carlos Caldeira Filho, prefeito de Santos entre 1979 e 1980, pela Arena, Membros da Família indicado por Paulo Maluf; presidente da Fundação Cásper Líbero, de 1976 a 1979; exerceu funções no conselho e na diretoria do Santos Futebol Clube, sendo eleito presidente em 1976 - não assumiu por problemas de saúde ; Carlos Jacomine, diretor-geral na Plural Indústria Gráfica, vice-presidente e diretor administrativo-financeiro da Associação Brasileira de Empresas com Rotativas Offset (ABRO), diretor financeiro da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), diretor de Relações com o Mercado e Grandes Empresas da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/folha-de- sao-paulo FGV CPDOC. Folha de São Paulo, verbete. Accessed Oct. 2017

 FGV CPDOC. FRIAS, Otávio, verbete. Accessed Oct. 2017

 FGV CPDOC. FRIAS FILHO, Otávio, verbete. Accessed Oct. 2017

 Linkedin. Carlos Jacomine, currículo. Accessed Oct. 2017

 http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/grupo_folha.shtml

Patury, Felipe. Jornal cresce e se torna grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

 Grupo Folha. Accessed Oct. 2017

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Família Saad

Membros da família Saad são os principais donos do Grupo Bandeirantes, formado por uma série de empresas de comunicação, entre as quais se destaca a Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda., proprietária da rede nacional de televisão Band, a quarta de maior audiência no Brasil. A família Saad possui outro canal de TV aberta (Canal 21) e seis canais de TV por assinatura, dos quais se destaca a BandNews, canal de notícias que concorre com a GloboNews, da família Marinho, e com a primeira TV aberta allnews do país, a RecordNews, de Edir e Ester Macedo. O canal Band Internacional está presente nos Estados Unidos, em Angola e no Paraguai. O segundo setor de mídia mais importante da família Saad é o rádio: são quatro três redes nacionais (Band FM, Bandeirantes e BandNews) e uma rede regional (Nativa FM), além de outras nove emissoras, uma delas em Orlando (EUA). O grupo possui também dois jornais impressos - um deles o Metro, jornal de distribuição gratuita de alta tiragem - , um portal de internet, empresas de mídia out of home, comercialização de imagens, distribuição de conteúdo e uma operadora de TV por assinatura, telefonia e internet.

O principal nome da família é João Carlos Saad, conhecido como “Johnny Saad”, filho do fundador do grupo, João Jorge Saad, comerciante filho de libaneses que obteve a primeira concessão de rádio das mãos do sogro, o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948, e faleceu em 1999, deixando para os cinco filhos um dos maiores conglomerados de radiodifusão do Brasil. Johnny sempre trabalhou nos negócios do pai. Começou na Rádio Bandeirantes, se formou em administração na Universidade de São Paulo (USP) e hoje é presidente do Grupo Bandeirantes. Na gestão das empresas do grupo, diversificou os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a cabo, empresas de mídias digitais e out-of-home. Johnny é fundador da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), cuja sede está localizada em um prédio que tem o seu nome, em Brasília (DF). A ABRA foi fundada em 2004 para defender interesses da Band, do SBT e da TV Record, em oposição a interesses da Rede Globo, a líder de audiência no Brasil. No entanto, em 2015 voltou a operar em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), liderada pela Globo, para defender os interesses dos radiodifusores associados ao desligamento do sinal analógico de TV e à migração das rádios do AM para o FM. Johnny é casado e tem dois filhos. Como o pai, tem investimentos em fazendas e imóveis.

Ainda em vida, João Jorge Saad e Maria Helena Mendes de Barros Saad transferiram parte das empresas do grupo a seus cinco filhos: além de Johnny Saad, Maria Leonor de Barros Saad, Márica de Barros Saad, Marisa de Barros Saad e Ricardo de Barros Saad. Mas a propriedade da principal empresa ainda está no espólio. O inventário tem ao menos dois problemas. O primeiro é a ação judicial da segunda mulher de João Jorge, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa e reinvidica 50% do patrimônio. O segundo é a briga entre os irmãos, que acusam Johnny de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família. Dos cinco filhos, apenas Maria, que é veterinária, não trabalha no grupo.

Outros nomes da família que detêm propriedade e cargos nas empresas são os primos Paulo Saad Jafet e Silvia

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Saad Jafet. Paulo e Silvia são descendentes de duas famílias de imigrantes libaneses, a família Saad, do fundador do Grupo Bandeirantes, e a família Jafet, que teve importantes indústrias em São Paulo na primeira metada do século XX e foi uma das fundadoras do Hospital Sírio Libanês. Paulo é vice-presidente de Canais por Assinatura e responsável pelo setor de Novos Negócios do Grupo Bandeirantes desde 2016, além de sócio de empresas do grupo. Silvia é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes e também sócia de empresas com a marca Band.

Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad (1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Bandeirantes

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Veículos de Mídia

Rádio Rádio Rádio

Rede Band FM Rede Bandeirantes Rede BandNews

TV TV

Band BandNews

Fatos

Negócios

Mercado Imobiliário Diversos investimentos

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Famílias e Amigos

Interesses Associados de Além das empresas do Grupo Bandeirantes, a família Saad é dona de imóveis Membros da Família na cidade de São Paulo. Em 2013, foi revelado que Johnny Saad ameaçou o prefeito Fernando Haddad (PT) de continuar utilizando seus meios de comunicação para atacá-lo por causa do aumento do IPTU dos bairros mais ricos promovidos pela gestão (2013-2016). Nesse mesmo período, foi revelado que Johnny conseguiu com o prefeito anterior (2009-2012), Gilberto Kassab (DEM/PSD), um contrato de exclusividade de 25 anos para a exploração da publicidade de todos os pontos de ônibus de São Paulo, fortalecendo, assim, as empresas de mídia out-of-home do grupo.

Outras Informações

Notícias http://gente.ig.com.br/2012-12-18/ela-e-a-verdadeira-dona-da-band-diz- advogado-da-ex-amante-de-joao-saad.html IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João Saad. Accessed Oct. 2017.

 JB. Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed Oct. 2017.

 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/johnny-saad-5483 Terceiro Tempo. Que fim levou: Johnny Saad. Accessed Oct. 2017.

 João Carlos Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes, profere palestra nas FRB. Accessed Oct. 2017.

 FGV/CPDOC. Verbete: Rede Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 DCM. Accessed Oct. 2017.

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 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct. 2017.

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 Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed Oct. 2017.

 Folha de S. Paulo. Dono do "palácio encantado" começou como mascate . Accessed Oct. 2017.

 Wikileaks. Contrato social TV Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 Diário Grande ABC. Corpo de João Saad é cremado em São Paulo. Accessed Oct. 2017.

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Família Sirotsky

A Família Sirotsky é proprietária do Grupo RBS, maior conglomerado regional de mídia do Brasil, com sede no Rio Grande do Sul, presença em Santa Catarina e negócios que atingem todo o país. O grupo possui três jornais impressos (Zero Hora e Diário Gaúcho entre os dez jornais de maior tiragem no Brasil), uma revista, uma rede regional de TV (RBS TV, afiliada à Rede Globo), duas redes regionais de rádio (Gaúcha e Atlântida), três outras rádios (entre elas, a Rádio CBN Porto Alegre, afiliada da Rede CBN, do Grupo Globo), três portais de notícias, uma editora, uma gráfica, além da empresa e.bricks digital, que investe em outras empresas que fazem e-commerce e marketing digital.

Fundado por Maurício Sirotsky Sobrinho, os negócios do grupo sempre foram geridos em família: primeiro, pelos filhos Nelson Pacheco Sirotsky, Pedro Pachedo Sirotsky e pelo genro Carlos Melzer, casado com Suzana Sirotsky. Hoje, a maior parte das empresas do grupo tem como sócios principais um filho e dois netos de Maurício Sirotsky: Nelson Pacheco Sirotsky (filho), Marcelo Sirotsky (neto) e Pedro Sirotsky Melzer (neto). Os três são os membros da família que, individualmente, têm, de acordo com a base de dados do Siacco, participação direta no maior número de empresas de rádio e televisão do grupo, além das holdings da família.

Outros integrantes das famíias Sirotsky e Mezer aparecem como sócios nas dezenas de empresas do grupo e ocupam cargos importantes. A presidência atual do grupo está a cargo de Eduardo Sirotsky Melzer, que sucedeu o tio Nelson Sirotsky. O Conselho de Administração é formado por Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer (presidente), Geraldo Corrêa, Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco Sirotsky, Pedro Sirotsky. Os Sirotisky-Melzer são sócios de uma série de outras empresas dos ramos imobiliário, agropecuário e de entretenimento.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo RBS

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Rádio

Zero Hora Diário Gaúcho Rede Gaúcha Sat

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Online

ClicRBS

Fatos

Negócios

Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com

Hands

Hi-media

Predicta

Mercado Editorial RBS Publicações, Mercado Editorial  http://Gráfica Uma

Finanças RBSPrev - Sociedade Previdenciária

Family Office Imajama Family Office Servicos Ltda

Entretenimento For Fun Digital Ltda (For Fun Entretenimento Ltda - Epp

Alimentação Mzb Comercio de Alimentos Ltda

Mercado Imobiliário Terra-Ville Participacoes Ltda

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Jps Empreendimentos Imobiliarios Ltda – Epp.Maromar Investimentos

Participacoes e Servicos Ltda – ME.

Maiojama Empreendimentos Imobiliarios Ltda.

Siro- Empreendimentos Imobiliarios e Participacoes Ltda – ME.

Jaymar Investimentos Ltda

Educação Vereda Educacao S.A.

Agronegócio Maripiera Agropastoril Ltda

Consultoria Sm - Consultoria e Administracao S/S Ltda, Pedro Sirotsky Melzer Eireli

Comércio (Jewelery) Juvalia Comercio de Acessorios S/A.

Internet Provider Sambaads Solucoes Tecnologicas S/A.

Educação, Esportes e Ação Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Instituto Jama social

Famílias e Amigos

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Interesses Associados de Grupo NC: em 2014, a Família Sirotsky vendeu a maior parte de seus veículos Membros da Família de comunicação situados no estado de Santa Catarina para o grupo NC. Os veículos, no entanto, permanecem reunidos no portal Click RBS, indicando uma parceria entre os dois grupos. No ramo farmacêutico o grupo NC é dono das empresas: EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que contra com o apoio do BNDES e da FINEP. No rama de investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity, que tem o objetivo de” construir um portfólio de participações em companhias variadas. Em geral, o NC Invest prioriza participações minoritárias no capital das empresas, no entanto, busca ter presença ativa em conselhos e comitês”. O grupo investe ainda no ramo imobiliário através da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de atuação do grupo é o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas, subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS).

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.consultasocio.com/q/sa/nelson-pacheco-sirotsky ConsultaSocio. Nelson Pacheco Sirotsky. Acessed October 16 2017.

 Infomoney. Saiba o que é um family office e onde as famílias milionárias estão aplicando. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Marcelo Sirotsky. Acessed October 16 2017.

 Intituto Jama. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Pedro Sirotsky Melzer. Acessed October 16 2019.

 ConsultaSocio. José Pedro Pacheco Sirotsky. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Eduardo Sirotsky Melzer. Acessed October 16 2017.

 ClicRBS. Acessed October 16 2017.

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 Grupo NC. Nossos Negócios. October 16 2017.

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Família Macedo

Edir Macedo e Ester Bezerra e são os proprietários da Rádio e Televisão Record S.A., principal empresa do Grupo Record de Comunicação, que possui três redes de TV aberta (Record e RecordNews entre as de maior audiência), uma de TV fechada (Record Internacional, que atinge 150 países nos cinco continentes), seis emissoras de rádio, sendo uma em Portugal, um jornal impresso (Correio do Povo, nona maior tiragem no Brasil) e quatro portais (o mais importante deles é o portal de notícias R7), além de três portais regionais em parceria com grupos de comunicação regionais. O grupo possui também empresas de produção e distribuição de conteúdo, operações e infraestrutura de internet e players de conteúdo sob demanda, uma marca religiosa multiplataforma (Love School), uma fundação social (Instituto Ressoal) e a sociedade no Banco Renner (49% do capital).

Edir Macedo é também líder da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus, uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, com mais de 1,8 milhão de fiéis (IBGE, 2010), mais de 5 mil templos, 10 mil pastores e presença em mais de 200 países. A IURD possui outros veículos de comunicação e empresas de mídia: o jornal semanal Folha Universal, o jornal para crianças Folhinha Universal, a revista Plenitude, a webTV Universal, o Portal Universal, a Rede de rádios Aleluia, a gravadora Line Records e um portal de vendas.

Ester Bezerra não tem papel de liderança na Universal que, diferentemente de outras igrejas evangélicas, têm uma estrutura de poder hierarquizada, centralizada e masculina. Ela se apresenta como escritora e possui um blog de mensagens religiosas hospedado no portal Universal.org, o Fonte a Jorrar.

Edir Macedo é graduado em Teologia pela Faculdade Evangélica de Teologia Seminário Unido e pela Faculdade de Educação Teológica no Estado de São Paulo (Fatebom), com mestrado em Ciências Teológicas na Federación Evangélica Española de Entidades Religiosas e doutorado em Teologia, Filosofia Cristã e Honoris Causa em Divindade pelo Grupo Educacional Inepe (GEI). O casal tem três filhos: Cristiane Cardoso, Viviane Freitas e Moysés Macedo.

O bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane Cardoso, passaram 20 anos fora do Brasil na função de evangelização e aconselhamento de casais e hoje são os responsáveis pela marca Love School, que realiza eventos associados à igreja e tem um programa exibido na Record TV aos sábados. Eles também são autores do best seller "Casamento Blindado".

A segunda filha do casal, Viviane Freitas, é também casada com um bispo da Universal, Júlio Freitas. Depois de terem morado em diferentes países de atuação da IURD, o casal reside hoje em Portugal. Viviane tem um blog de aconselhamento cristão e Júlio é pastor, radialista e apresentador de TV.

O filho caçula, Moyses Macedo, é cantor e assumiu um cargo de assessor na vice-presidência da RecordTV, em

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2015. No ano de 1992, Edir Macedo passou 11 dias preso, denunciado pelo Ministério Público por "charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular (curanderismo)", mas as acusações não foram comprovadas e a fotografia do bispo na prisão é até hoje utilizada por ele como símbolo de que seria perseguido por religiões "inimigas" e por concorrentes. O bispo foi acusado dos mesmos crimes e ainda por evasão de divisas em mais duas ocasiões (2009 e 2011), mas nunca foi condenado.

Em 2013, o bispo Macedo foi listado pela Forbes como o pastor mais rico do Brasil, com um patrimônio de cerca de 1,9 bilhão de reais. Vários bispos foram apontados como sendo possíveis sucessores de Macedo na IURD e no Grupo Record, a maioria deles bispos da igreja, que possuem também relação de propriedade com as empresas de Macedo. Recentemente, porém, o bispo sinalizou que pretende manter os negócios em família. Seu genro, Renato Cardoso, assumiu a segunda posição na hierarquia da igreja em outubro de 2017, no lugar que era ocupado por Clodomir Santos.

A saga da família será registrada pela estrutura de comunicação do grupo. Além das já lançadas biografias de Edir Macedo e Ester Bezerra, está prevista ainda para 2017 o lançamento de uma cinebiografia sobre Edir Macedo, Nada a perder, baseada na biografia homônima, escrita por Macedo e o vice-presidente de Jornalismo e Esportes do Grupo Record, Douglas Tavolaro. O filme, produzido pela Record Filmes, é dirigiro por Alexandre Avancini, diretor de novelas da RecordTV e do campeão de bilheteria Os De Mandamentos - O Filme. Nada a Perder foi rodado no estúdio da TV Cultura, em São Paulo, e em outros países em que há a presença da IURD.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Record

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Veículos de Mídia

Impresso Rádio TV

Correio do Povo Rede Aleluia Record TV

TV Online

Record News Portal R7

Fatos

Negócios

Finanças Banco Renner

Educação, Esportes & Ação Instituto Ressoar Social

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Religião Igreja Universal do Reino de Deus

Mercado Imobiliário Investimentos estrangeiros

Famílias e Amigos

Interesses Associados de MARCELO CRIVELA: bispo licenciado da IURD, atual prefeito do Rio de Janeiro Membros da Família (PRB), ex-Senador e ex-Ministro da Pesca e Aquicultura de Dilma Rousseff (PT).

BISPOS DA IURD: O genro de Edir Macedo e Ester Bezerra, Renato Cardoso, aparece no portal consultasocio.com como relacionado às empresas Radio Record de Campos Ltda (radiodifusão), Line Records Editora Ltda - ME (gravadora) e Cardoso & Monteiro Rede de Ensino Ltda - ME (curso preparatório para concursos). O bispo Clodomir dos Santos é sócio de rádios e emissoras de TV ligadas ao Grupo Record e também da Clinica Monte Sinai Ltda, no Rio de Janeiro. Diversos outros bispos da Universal são também sócios de empresas do Grupo Record e ocupam cargos de confiança nas empresas do grupo. Diversos bispos e parentes de Edir Macedo possuem também cargos políticos, entre eles dois irmãos do bispo Macedo - Edna Macedo (Partido Progressista Reformador - PPR SP) e Eraldo Macedo (Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB-RJ) -, seu sobrinho Marcelo Crivella (prefeito do Rio de Janeiro pelo PRB), o bispo da Universal Marcos Pereira, presidente do PRB e ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

LAPROVIDA VIEIRA: A venda da TV Record para Edir Macedo teve como um dos principais articuladores Laprovida Vieira, bispo da IURD que se elegeu deputado federal no ano seguinte, em 1990. Vieria teve dois mandatos como deputado federal, por partidos diferentes: de 1991-1995, pelo PMDB-RJ e de 1995-1999, pelo PP-RJ. Hoje, é filiado ao PPB-RJ, resultado da fusão do PP com o Partido Progressista Reformador (PPR). Na Câmara, foi titular da comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (1991-1993, 1994 e 1996-1999), suplente da mesma comissão (1995-1996) e titular da comissão de Economia, Indústria e Comércio (1995-1996).

Outras Informações

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/ 0,,MUL1268384-5598,00-PATRIMONIO+DE+EDIR+MACEDO+INCLUI+IMOVEIS+DE+LUXO+NOS+EUA+DIZ+REVISTA.html G1. Patrimônio de Edir Macedo inclui imóveis de luxo nos EUA, diz revista. Accessed Oct. 2017

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Família Abravanel

Chamado de Silvinho desde criança, Senor Abravanel adotou o nome de Sílvio Santos quando instalou um sistema de alto-falantes nas barcas que faziam o transporte entre as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói. Ele já havia trabalhado em algumas rádios como locutor, e utilizou o dinheiro da rescisão do contrato com uma delas, a Continental, para abrir o novo negócio. Ainda no início da década de 1950, contudo, foi para São Paulo, aliando às funções de corretor e de vendas a de editor da revista de entretenimentos “Brincadeiras para você”, com palavras cruzadas, charadas, piadas, à d. Nessa época, também montou a sua “Caravana de Artistas”, que realizava shows na capital e no interior de São Paulo. Para incrementar o negócio, procurou Antônio Sílvio Cunha Bueno, candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), para fazer um acordo: Sílvio realizaria 40 shows em praça pública com sua trupe de artistas, animando os comícios do candidato, em troca de um jipe para realizar o transporte de sua caravana.

Senor é filho de um imigrante grego, Alberto Abravanel, e de uma imigrante turca, Rebeca Abravanel. Aos 14 anos, buscou a independência financeira vendendo embalagens plásticas para títulos de eleitor no Rio de Janeiro. O pai tinha uma banca de jornais e revistas em seu país de origem e, conhecedor de várias línguas, negociava com turistas no Centro do Rio. Ainda jovem, Senor concorreu a uma vaga de locutor para a Rádio Guanabara (atual Bandeirantes) com 300 candidatos, entre eles Chico Anísio, José Vasconcelos e Celso Teixeira, e acabou obtendo o primeiro lugar. Considerou, entretanto, que a atividade de comerciante era mais lucrativa, e logo retornou às ruas, desta vez para vender canetas.

Em São Paulo, o trabalho como animador da “Caravana de Artistas” despertou a atenção de Manuel de Nóbrega, pai do apresentador e humorista Carlos Alberto de Nóbrega, que convidou “Sílvio Santos” para participar de seu programa na Rádio Nacional. Foi neste período que Senor assumiu também a administração do “Baú da Felicidade”, reformulando um empreendimento já em funcionamento, de venda a prazo (em 12 prestações) de pequenas arcas com presentes para serem entregues no Natal seguinte. Depois, criou um programa próprio na Rádio Nacional, o “Vamos brincar de forca”, em que anunciava o “Baú da Felicidade”.

Os lucros obtidos com o empreendimento permitiram a Silvio Santos, que já se tornava agora um nome popular, comprar um horário na grade de programação da TV Paulista (Organizações Victor Costa), transformando o radiofônico “Vamos brincar de forca” em um programa televisivo. O apresentador acabou emplacando o horário entre meio-dia e duas da tarde aos domingos, horário até então pouco valorizado nas emissoras. Em seguida, comprou novo espaço na grade, nas noites de quinta, para exibir o “Prá ganhar é só rodar”, durante o qual distribuía prêmios aos clientes do “Baú da Felicidade”.

Em 1966, as Organizações Globo adquiriram a TV Paulista, e Sílvio Santos ampliou seu espaço na grade de programação, agora para quatro horas, para exibição do programa “Música e Alegria”. Dois anos depois, rebatizada de “Programa Sílvio Santos”, a atração já tinha seis horas de duração. Ao mesmo tempo, Sílvio

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apresentava pela TV Tupi o programa “Cidade Contra Cidade”. Naquele momento, o empresário possuía três empresas: Baú da Felicidade Utilidades Domésticas e Brinquedos Ltda, Publicidade Sílvio Santos Ltda e Construtora e Comércio Baú da Felicidade Ltda.

Na década seguinte, a Globo iniciou uma reformulação em seu conteúdo, buscando uma alegada modernização do seu padrão de produção. A partir deste momento, houve certa rejeição aos programas de auditório e à linguagem popular de Silvio Santos. Porém, ele detinha índices elevados de audiência. Além disso, trabalhava com equipes próprias e mantinha controle sobre toda a produção de seus programas, utilizando a emissora basicamente como ponto de transmissão. Esses fatores colaboraram para que o presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, oferecesse a Silvio uma renovação de contrato com duração de cinco anos, mas com a inclusão de uma cláusula impedindo o empresário de comprar ações ou participar de concessões de televisão. Neste ponto, o “Programa Sílvio Santos” ocupava oito horas da programação aos domingos.

Para driblar a cláusula contratual, Sílvio Santos adquiriu 50% das ações da TV Record de São Paulo em nome de Lucita Gordinho. Ao mesmo tempo, transformou a empresa Publicidade Sílvio Santos Ltda nos Estúdios Sílvio Santos Cinema e Televisão Ltda, instalados na Vila Guilherme, em São Paulo. Em 1975, o empresário fez nova aquisição: disputou, e venceu, a concorrência aberta pelo governo do general Ernesto Geisel para um canal de televisão no Rio de Janeiro, o canal 11, constituindo a TVS e encerrando sua relação com a TV Globo (o que ocorreu a partir de janeiro de 1976). Ainda assim, ele manteve de forma simultânea a transmissão da programação de sua emissora própria de televisão, a TVS-Rio, com a do “Programa Sílvio Santos”, transmitido pelas TVs Record e Tupi, em São Paulo, e pela Tupi do Rio de Janeiro (por meio de aluguel da grade de programação).

Sílvio Santos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 1988, tentando concorrer às eleições para a Prefeitura de São Paulo. Não obteve êxito. No ano seguinte, teve seu nome lançado de última hora para as eleições presidenciais, a partir de uma articulação feita por setores do PFL descontentes com o desempenho do candidato do partido, Aureliano Chaves, que não conseguia ultrapassar o limite de 1% das intenções de votos. A manobra foi encabeçada pelo senador Marcondes Gadelha, do PFL/PB, líder do governo do presidente José Sarney no Senado Federal, e por Armando Correia, pastor evangélico e presidente do Partido Municipalista Brasileiro (PMB). Sílvio Santos concorreria pelo PMB, mas o procurador geral eleitoral, Aristides Junqueira, pediu sua impugnação com base no fato de que o apresentador não havia se desincompatibilizado dos cargos de direção ou controle de empresas concessionárias de serviço público (no caso, suas emissoras de televisão) em um período de até três meses antes do pleito, conforme determinava a legislação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela impugnação por sete votos a zero, mas com base em outro argumento: o PMB fora considerado um partido em situação ilegal, já que realizara convenções em apenas cinco estados da federação, enquanto a legislação determinava o número mínimo de nove.

O empresário e apresentador é casado com Íris Pássaro Abravanel e tem seis filhas: Cintia Aparecida Vieira Abravanel, Silvia Aparecida Abravanel de Abreu (as duas, filhas do primeiro casamento, com Maria Aparecida Vieira Abravanel, falecida em 1977), Daniela Aparecida Abravanel Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Cristina Abravanel e Renata Abravanel.

Toda a família trabalha nas empresas do Grupo Silvio Santos. Íris é diretora da Jequiti Cosméticos e autora de telenovelas. Cíntia administrava o Teatro Imprensa até o fechamento deste, em 2011, mas continua atuando na parte artística do grupo. Ela é mãe do ator e cantor Tiago Abravanel. Silvia é apresentadora e diretora do

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núcleo infantil da rede de televisão. Patrícia é apresentadora, assim como Rebeca, que também colabora na Jequiti. Já Daniela e Renata estão sendo preparadas por Silvio para serem suas substitutas na administração do grupo. A primeira é diretora artística da televisão, enquanto a segunda é vice-presidente do conglomerado. Recentemente, por conta disso, ambas foram incluídas no quadro societário das concessões mantidas pelo empresário em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Silvio Santos

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Fatos

Negócios

Finanças Liderança Capitalização

Cosméticos Jequiti

Hotelaria Hotel Jequitimar

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Família Civita

O Grupo Abril possui uma holding, a Abril Par, que controla os negócios do grupo, que englobam hoje toda a cadeia de produção, distribuição e comercialização de revistas: edição, impressão, distribuição, logística, venda/assinatura, licenciamento de produtos, agência de comunicação. Sua principal publicação é a Veja, revista semanal de maior circulação no Brasil. As empresas do grupo são de propriedade da família Civita - os irmãos Giancarlo Francesco Civita, Victor Civita Neto e Roberta Anamaria Civita, que detém 70% do capital. Os outros 30% são, desde 2006, de propriedade do grupo sul-africano Naspers.

Fundado por Victor Civita, ítalo-americano naturalizado brasileiro, o Grupo Abril já editou um número maior de revistas e, sob direção de Roberto Civita, filho de Victor Civita, desenvolveu negócios em outros setores, principalmente nos de TV por assinatura e no de Educação. Todos esses negócios, no entanto, tiveram de ser vendidos a outros grupos, na tentativa de sanar os problemas financeiros do grupo. O Grupo mantém ainda a Fundação Victor Civita, com foco em educação.

Desde a morte de Roberto Civita, em 2013, o Conselho de Administração da holding é formado por membros da família Civita e do Naspers, a quem se submete o presidente da Abril Mídia. Já a Fundação Victor Civita tem um Conselho Curador formado por membros da família Civita e outros membros independentes, além de uma diretoria executiva que coordena as suas atividades.

Giancarlo Civita é presidente tanto do Conselho de Administração quanto da Abril Mídia, além de membro do Conselho da Fundação Victor Civita; formado em Comunicação Social pela ESPM, com pós-graduação em Administração pela Harvard Business School (EUA), teve diversos cargos no Grupo: trainee na Gráfica Abril, diretor de programação da TVA, diretor geral da MTV, vice-presidente da Unidade Temática, vice-presidente da Divisão Entretenimento e vice-presidente da Unidade Jovem, vice-residente executivo e presidente executiva do Grupo Abril.

Victor Civita Neto é membro do Conselho de Administração, presidente do Conselho Editorial da Editora Abril e presidente da Fundação Victor Civita; cientista político formando na Columbia University (EUA), foi diretor de programação e produção da MTV e da TVA, vice-presidente da Unidade Jovem na Editora Abril e vice- presidente de Iniciativas Digitais do Grupo Abril.

Roberta Anamaria Civita é vice-presidente da Fundação Victor Civita, formada em Psicologia pela Brown University (EUA).

Em 2014, os três irmãos entraram para a lista de bilionários brasileiros da Forbes, com patrimônio calculado em 1,5 bilhão de reais cada um. Em dezembro de 2015, os irmão fizeram um aporte de capital de 450 mil milhões de reais para ajudar a reduzir o endividamento do Grupo Abril.

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Empresas de Mídia / Grupos

70%

Grupo Abril

Veículos de Mídia

Impresso Online

Veja Portal Abril

Fatos

Outras Informações

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Família Machado de Carvalho

As atividades de comunicação da família começaram com Paulo Machado de Carvalho (1901-1992), o "Marechal da Vitória", que foi vice-presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile. O primeiro grupo de comunicação do empresário e dirigente esportivo foram as Emissoras Unidas, formada pelas rádios Record (1928), São Paulo (1934) e Excelsior (1934). Em 1944, o empresário adquiriu também a rádio Panamericana, o embrião do Grupo Jovem Pan. Os Machado de Carvalho fundaram também a TV Record (1953) e a TV Jovem Pan (1991). A primeira foi vendida, junto com as rádios Record e São Paulo, ao bispor Edir Macedo, em 1989. A segunda ficou sob controle acionário do Grupo MIx de Comunicação, em 1995.

A segunda geração de comunicadores da família Machado de Carvalho foi responsável por tocar os negócios no dia a dia. O filho mais velho, Paulo Machado de Carvalho Filho (1924-2010), passou a dirigir a Rádio Panamericana ainda em 1944. Machado de Carvalho Filho consolidou um grupo de rádios dedicado a jornalismo, esportes e entretenimento. Foi também presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (1980-1982). Alguns anos depois, o segundo filho do patriarca, Antonio Augusto Amaral de Carvalho (“Tuta”), também começou a trabalhar no grupo. Foi diretor da Rádio Panamericana (1949-1953), diretor de reportagens externas e de programação da TV Record (1953-1973) e diretor da Jovem Pan AM (1964-2014) e criador da Jovem Pan FM, em 1976, quando tornou-se sócio majoritário das rádios do grupo. Em 2006, transformou a Jovem Pan AM na rede all news Jovem Pan News.

Em 20/10/2017, Tuta foi homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo com o Colar do Mérito Legislativo, a mais importante honraria da Casa, por iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris, do PSDB, e do deputado Campos Machado, do PTB. Na ocasião, integrantes da Alerj destacaram frases e campanhas criadas por Tuta, como o slogan “A Família é o Berço de Tudo” e as campanhas “Brasil, o País dos Impostos”, “Já Fui Assaltado” e “Jovem Pan Pela Vida contra as Drogas”. As atividades de comunicação da família hoje se limitam à Jovem Pan Sat, formada por duas redes de rádio, a Jovem Pan FM e a Jovem Pan News, reunidas em um portal de notícias (http://jovempan.uol.com.br/).

Os netos do fundador seguiram os passos da família: Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha) assumiu a presidência da empresa no lugar do pai em 2014. Ele foi o criador do programa de maior sucesso da Jovem Pan FM, o Pânico, licenciado também para emissoras de TV. Seu irmão, Marcelo Leopoldo e Silva de Carvalho, é o vice-presidente. O primo, Paulo Machado de Carvalho Neto (Paulito), também trabalha no grupo, como diretor, embora não seja proprietário das rádios. Paulito, formado em economia, começou no grupo como auxiliar de escritório, foi diretor artístico e de programação, diretor financeiro e diretor geral da Rádio Record AM, diretor executivo da Rádio Record FM, da TV Record de São José do Rio Preto S/A e TV Record de Franca S/A e da Record S/A. No papel institucional, foi presidente da Abert (2000-2004), vinte anos depois que o pai, Paulo Machado de Carvalho Filho, ocupara o mesmo cargo. Hoje, está em seu segundo mandato como presidente da Aesp - Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo e é também

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membro titular das Empresas de Rádio no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. Foi presidente da Quarta Câmara de Ética do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária- CONAR.

Empresas de Mídia / Grupos

83.1%

Grupo Jovem Pan

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Jovem Pan

Fatos

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Outras Informações

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Família Mesquita

A família Mesquita controla o Grupo Estado desde os seus primórdios. Inaugurado em 1875 por um grupo de 16 pessoas, entre elas o cafeicultor José Alves de Cerqueira César, o jornal passou a ter um único proprietário a partir de 1902: Julio Mesquita, redator do diário desde 1885, genro de Cerqueira César. Advogado, Mesquita foi deputado estadual por São Paulo na República Velha.

Com a morte do pai, Julio Mesquita, Julio de Mesquita Filho assumiu a direção geral da empresa em 1927. Também advogado, já havia exercido várias funções no jornal até 1919, quando passou a ocupar o cargo de secretária de redação. Neste período, interessado pela situação da cafeicultura no país e motivado pelos interesses familiares, redigiu uma série de artigos em que defendia a necessidade de criação de um órgão dedicado à proteção dos produtores de café.

Na Revolução Constitucionalista de 1932, Julio de Mesquita Filho colocou O Estado de S. Paulo em apoio aos revoltosos, articulados pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Acabaria preso e expatriado para Portugal. Dois anos antes, havia feito o movimento contrário: apoiou a “Aliança Liberal” e a candidatura de Getúlio Vargas em oposição a de Júlio Prestes, que era o candidato apoiado pelo PRP. Naquele período, o jornal chegou a atingir uma tiragem de 100 mil exemplares, em um momento em que a cidade de São Paulo possuía cerca de 890 mil habitantes.

Já em 1933, contudo, Getúlio Vargas convidou Armando de Salles Oliveira para ser o interventor federal em São Paulo. Salles, que era casado com Raquel Mesquita, irmã de Júlio de Mesquita Filho, negociou a anistia aos revoltosos de 1932, e o proprietário de O Estado de S. Paulo pode então retornar ao país. A partir daí, o jornalista oscilou entre momentos de apoio ao governo de Getulio Vargas e momentos de forte oposição ao regime, o que resultou em uma sequência de novas detenções temporárias quando da decretação do Estado Novo, em 1937, culminando com seu exílio no ano seguinte - primeiro, na França, depois, nos Estados Unidos, e, por fim, na Argentina, período em que colaborou com o jornal La Nación, escrevendo sobre a Guerra do Paraguai. Durante o exílio, O Estado de S. Paulo foi dirigido por Francisco Mesquita, irmão de Mesquita Filho e seu companheiro durante o período de expatriação vivido em Portugal.

Os irmãos Júlio de Mesquita Filho e Francisco Filho faleceram em um curto período de tempo, entre os dias 12 de julho e 8 de novembro de 1968, no momento de maior endurecimento da ditadura militar que ambos tinham apoiado em 1964, quando um golpe de estado derrubou o presidente eleito, João Goulart. Assim, em janeiro de 1969, o comando do jornal passou para Júlio de Mesquita Neto, filho de Júlio de Mesquita Filho e de Marina Vieira de Carvalho Mesquita. Mais velho de três irmãos, depois de formado como advogado, ele trabalhara como repórter e redator na seção de política do jornal e exercera outras funções em diferentes setores da empresa. Acabaria, portanto, optando pela carreira jornalística.

No período de Mesquita Neto à frente de O Estado de S. Paulo, a empresa adquiriu novos maquinários e

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construiu uma nova sede, expandindo os negócios para outros setores de mídia. Julio de Mesquita Neto aliou a direção do jornal com a atuação em defesa da liberdade de imprensa junto a entidades como a Associação Internacional de Imprensa, da qual foi presidente, e Associação Interamericana de Imprensa. Ele faleceu em junho de 1996, aos 73 anos, vítima de câncer, passando o controle do jornal para o irmão Ruy Mesquita. Este ficou à frente do Grupo Estado até 2009, quando teve que se afastar para combater um câncer na língua. Faleceria em 2013, aos 88 anos.

Entre 2009 e 2012, a Presidência do Grupo Estado foi ocupada em transição por Silvio Genesini, que deixou o posto em agosto de 2012, dando vaga a Francisco de Mesquita Neto e à quarta geração de membros da família no comando do grupo. Francisco é acionista e membro do Conselho de Administração, além de ter sido durante 15 anos CEO do Grupo Estado. Ele ocupou também a posição de CEO nos grupos TotalCom S.A, por três anos, e Unialco S.A., por dois anos.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo OESP (Estado)

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Veículos de Mídia

Impresso Online

O Estado de S. Paulo Estadao.com.br

Fatos

Negócios

Negócios Educação I Curso Estado de Jornalismo# Análise de Dados | Data I E&N Broadcast# Eventos I Cannes Lion Festival Internacional da Criatividade# Eventos | Fóruns Estadão# Empresas digitais I Moving# Seguros | Genial Seguros#

Outras Informações

Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2015/01/27/francisco- mesquita-e-os-140-anos-do-estadao.html Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017

 Grupo Estado terá novo Presidente Executivo e reforça gestão. Accessed Oct. 2017

 Duas décadas sem Julio de Mesquita Neto. Accessed Oct. 2017

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/ mesquita-neto-julio-de FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita Neto. Accessed Oct. 2017

 Francisco Mesquita Neto retorna ao comando do Grupo Estado. Accessed Oct. 2017

. Conselho de Administração. Accessed Oct. 2017

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Amilcare Dallevo

O empresário Amilcare Dallevo Júnior nasceu em São Paulo, em 1957. Formado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica de São Paulo, trabalhou no setor de automação bancária do banco Itaú e foi gerente de telecomunicações do Citibank. Aos 27 anos, criou a empresa TecNet (tecnologia em software), que desenvolveu um sistema para o público interagir em tempo real com programas de televisão. A estreia do sistema ocorreu na TV Globo, na transmissão dos desfiles do Carnaval de 1993, no Sambódromo do Rio de Janeiro, quando o telespectador poderia votar em sua escola de samba preferida. O empresário então criou a TecPlan para vender o serviço às emissoras e chegou a trabalhar, simultaneamente, com todas as empresas que estavam em atividade na época. Quando comprou as concessões da extinta TV Manchete, a Globo ainda era sua cliente.

Em 1997, criou a Ômega Produções (produtora independente), em parceria com Marcelo de Carvalho Fragali, dono da TVI. Adquiriram à época o horário de domingo da TV Manchete para produzir um programa de auditório, o Domingo Total. Dois anos depois, acabariam por comprar as concessões da Manchete.

Dallevo se comprometeu, de acordo com o divulgado na imprensa naquele momento, a pagar R$ 7,5 milhões, em sete anos, aos acionistas da Bloch, e a assumir os R$ 170 milhões de dívidas da empresa com o governo federal e com salários atrasados dos funcionários. As dívidas da Manchete somavam então R$ 330 milhões – por isso, Dallevo decidiu comprar apenas as concessões, e não a empresa. Recorreu à Justiça para não pagar as dívidas trabalhistas e, em 2009, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que a RedeTV! não poderia ser considerada sucessora da Manchete, não sendo de sua responsabilidade pagar as dívidas trabalhistas do canal dos Bloch.

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Empresas de Mídia / Grupos

71%

Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

Fatos

Negócios

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Mercado Imobiliário Alphapar Empreendimentos e Participacoes Ltda

TI Tecnet Comercio e Servicos Ltda

Dock Servicos, Manutenção e Locação de Bens Ltda

Tecplan Teleinformatica Ltda

Turismo Sandetur Viagens e Turismo Ltda

Mídia Redetv Interactive Ltda.

Finanças Debito Facil Servicos Ltda

Publicidade Promo Tv Comercial Ltda

Midia Tv (Midia Tv Comercial Ltda

360 Media (Tv Midia Publicidade Comercial Ltda)

Indústria Fonográfica Digital Records Editora Ltda

Call center Teletv Servicos Interativos Ltda

Famílias e Amigos

Interesses Associados de Daniela Albuquerque Dallevo – esposa de Amilcare, é apresentadora da Membros da Família RedeTV!

Outras Informações

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Notícias https://vejasp.abril.com.br/cidades/rede-tv-sem-motivo-para-panico/ Veja SP. RedeTV!: sem motivo para pânico. Sócio majoritário, Amilcare Dallevo Jr. diz que, apesar da saída do seu principal programa, a emissora paulistana nunca faturou tanto. Accessed Oct. 2017.

 Portal Imprensa. Em meio à crise na emissora, sócio da RedeTV! constrói maior mansão do Brasil. Accessed Oct. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.consultasocio.com/ Cadastro de sócios de empresas brasileiras. Accessed Oct. 2017.

 Erica Benutte. O dono da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Fim da Manchete teve executivo desesperado e RedeTV! assumindo dívidas. Accessed Oct. 2017.

 Veja SP. RedeTV!: sem motivo para pânico. Sócio majoritário, Amilcare Dallevo Jr. diz que, apesar da saída do seu principal programa, a emissora paulistana nunca faturou tanto. Accessed Oct. 2017.

 Portal Imprensa. Em meio à crise na emissora, sócio da RedeTV! constrói maior mansão do Brasil. Accessed Oct. 2017.

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Marcelo de Carvalho

Marcelo de Carvalho Fragali é vice-presidente da RedeTV! e apresentador em programas de jogos televisivos realizados pela emissora, como o Mega Senha e o Céu é o Limite. Ele se define como um negociante. "Meu negócio é fazer negócio (...) Eu só não vendo mulher e filho. Eu vendo até cachorro e gato, eu vendo tudo", disse em uma entrevista em 2005, ao ser perguntado se venderia sua participação na RedeTV!. É casado desde 2006 com a modelo e apresentadora de televisão Luciana Gimenez. Em 1999, comprou, com Amilcare Dallevo Júnior, as concessões da extinta TV Manchete, dando origem à RedeTV!. A sua participação é de 29% na controladora da empresa, a TV Ômega Ltda.

Fragali costuma se pronunciar publicamente e dar longas entrevistas, recheadas de informações sobre sua vida pessoal e de algumas declarações sobre interesses empresariais, quando está em meio a negociações que impactam a receita de suas empresas. Em março de 2017, gravou um video dramático em nome da Simba — associação entre a Record TV, SBT e RedeTV! —, protestando conta a recusa das operadoras de TV por assinatura da Claro Brasil (Net e Embratel) e da Vivo TV de pagar para ter a programação dessas emissoras abertas, em sinal digital, em suas grades. Depois disso, a Simba conseguiu fechar um acordo com as operadoras de TV paga, embora por uma fração do que desejava (R$ 15 por assinante, segundo fontes do mercado).

Em 2013, a RedeTV! venceu a licitação dos direitos de exibição do Campeonato Brasileiro, da qual a Globo havia se retirado. Isso rachou a direção do Clube dos 13, que representava 13 dos maiores clubes de futebol do país. Parte dos clubes começou a negociar individualmente os direitos de transmissão com a Globo, e o clube acabou implodindo.

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Empresas de Mídia / Grupos

29%

Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

Fatos

Negócios

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Mídia T V I Comunicacao Interativa Ltda

It Interatividade Telefonica Ltda

Redetv Interactive Ltda.

Finanças Debito Facil Servicos Ltda

Publicidade Promo Tv Comercial Ltda

Midia Tv (Midia Tv Comercial Ltda

360 Media (Tv Midia Publicidade Comercial Ltda)

Indústria Fonográfica Digital Records Editora Ltda

Call center Teletv Servicos Interativos Ltda

Famílias e Amigos

Interesses Associados de Luciana Gimenez Morad – esposa de Marcelo, é apresentadora da RedeTV! Membros da Família

Outras Informações

Notícias https://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2017/03/10/se-eu-nao- vender-horario-para-igreja-quebro-diz-socio-da-redetv/ Mauricio Stycer. “Se eu não vender horário para igreja, eu quebro”, diz sócio da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Em artigo, sócio da RedeTV! critica e pede o fim da Operação Lava Jato. Accessed Oct. 2017.

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 UOL. Eu só não vendo mulher e filho, diz Marcelo de Carvalho, apresentador e sócio da RedeTV!. Accessed Oct. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.terra.com.br/istoegente/291/reportagens/ marcelo_carvalho_fragali.htm Jonas Furtado. O namorado da Gimenez. Accessed Oct. 2017.

 Miriam Aquino. Net e Simba fecharam acordo porque os dois lados cederam, diz Félix. Accessed Oct. 2017.

 iG São Paulo. Sinal digital: RedeTV, Record e SBT ameaçadas. Empresários e empregos em risco. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Eu só não vendo mulher e filho, diz Marcelo de Carvalho, apresentador e sócio da RedeTV!. Accessed Oct. 2017.

 Fabio Augusto. SBT, Record e Rede TV! se unem para criar a empresa ‘Simba’; saiba mais. Accessed Oct. 2017.

 Cadastro de sócios de empresas brasileiras. Accessed Oct. 2017.

 André Cabette Fábio. O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele suscita. Accessed Oct. 2017.

 Mauricio Stycer. “Se eu não vender horário para igreja, eu quebro”, diz sócio da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Em artigo, sócio da RedeTV! critica e pede o fim da Operação Lava Jato. Accessed Oct. 2017.

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Família Faria

Aloysio de Andrade Faria é dono de um dos maiores conglomerados financeiros do país, formado pelo Banco Alfa, Banco Alfa de Investimento, Alfa Financeira, Alfa Leasing, Alfa Corretora, Alfa Seguradora e Alfa Previdência. O Conglomerado possui também negócios em hotelaria, cultura, comunicação, no setor alimentício, de águas minerais, de materiais de construção e no agronegócio. Aos 96 anos de idade, Aloysio foi listado pela revista Forbes como um dos 43 bilionários brasileiros, com um patrimônio de 2,4 bilhões de dólares. Médico gastroenterologista, Aloysio herdou sua primeira instituição bancária, o Banco da Lavoura de Minas Gerais, especializado em crédito agrícola, do pai, Clemente Faria, que foi também deputado estadual e federal por Minas Gerais. Na divisão da herança, por brigas familiares, seu irmão, Gilberto Faria, ficou com o Banco Bandeirantes. Gilberto foi casado, desde 1984, com Inês Maria de Faria, mãe do senador Aécio Neves (PSDB- MG), e faleceu em 2008.

Casado com Cléa Dalva de Campos Faria, Aloysio tem cinco filhas, e é dfícil levantar informações sobre suas atividades, a não ser a de que são acionistas das holdings da família. Segundo o jornal o Tempo, Lúcia de Campos Faria e Junia de Campos Faria Ziegelmeyer moram em São Paulo, Flávia Faria de Vasconcellos, no Rio de Janeiro, Cláudia Faria, em Nova York, e Eliana Faria, em Londres.

A caçula, Lúcia de Campos Faria era dona do restarate Alucci Alucci, que fechou as portas em julho de 2017, depois de 14 anos de funcionamento. Também é autora dos livros de culinária "Banquete dos Sentidos", volumes I e II e fazia o blog de viagens Alucci Travel (http://www.aluccitravel.com.br/), cuja última postagem é de dezembro de 2016. Ela foi casada com o economista Carlos Nascimento, que trabalhou no conglomerado por 20 anos. Segundo a revista Isto É Dinheiro, Nascimento era responsável pela rede de hotéis Transamérica, pela Agropalma, fábrica de óleo de palma, pela rede de lojas Casa & Construção, pela agência de viagens Fly One, pela sorveteria La Basque e pela engarrafadora Águas da Prata e foi demitido do conglomerado ao se separar de Lúcia, em 2001.

Flávia Faria de Vasconcellos mora no Rio de Janeiro, onde fundou a loja Babuska, que era a versão carioca da marca de sorvetes do grupo, o La Basque. É autora do livro Babuska: um Sonho de Sorvete. É casada com Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos, diretor da Alpha Seguradora e outras empresas do grupo; também é membro do conselho da Fundação Dom Cabral (FDC), escola de negócios focada no "desenvolvimento e capacitação de executivos, empresários e gestores públicos", cujo conselho é presidido pelo bispo católico Dom Serafim Fernandes de Araújo. Um dos financiadores é o Banco Alfa. A FDC possui dois programas voltados para empresas familiares. O Programa para Futuros Acionistas é "voltado para jovens de 16 a 21 anos que desejam fazer uma imersão no mundo das empresas e negócios"; já o programa Parceria para o Desenvolvimento do Acionista e da Família Empresária tem o objetivo de "contribuir para o desenvolvimento de empresas familiares, auxiliando seus membros na criação de um ambiente favorável à discussão e à construção de um futuro maduro e profissionalizado, garantindo assim a perenidade do negócio, a preservação do patrimônio e a harmonia das relações familiares".

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Empresas de Mídia / Grupos

99.9%

Conglomerado Alfa

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Transamérica

Fatos

Negócios

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Hotelaria Rede Transamérica de Hotéis Ltda

Materiais de Construção C&C Casa e Construção

Agronegócio Agropalma

Couro Soubach

Alimentação Águas Prata

Sorvetes La Basque

Cultura Teatro Alfa

Finanças Banco Alfa

Banco Alfa de Investimento

Alfa Financeira

Alfa Leasing

Alfa Corretora

Alfa Seguradora

Alfa Previdência

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Família Alzugaray

O Grupo de Comunicação Três, criado pelo argentino naturalizado brasileiro Domingo Alzugaray, em 1972, enfrentou uma série de dificuldades financeiras ao longo dos anos. Em 1980, as dívidas da empresa fizeram com que o controle da revista Isto É, o título mais importante do grupo, fosse entregue ao banco credor, o Unibanco, e a revista ficou nas mãos de outras empresas até 1988, quando Alzugaray consegui recomprá-la. Quase trinta anos depois, com o número de títulos reduzido, a família Alzugaray enfrenta novamente problemas financeiros.

A principal empresa do grupo, a Editora Três, registrada nos nomes de Domingo Alzugaray (falecido em 2017) e sua esposa Cátia Alzugaray, aparece na Junta Comercial de São Paulo como "empresa em recuperação judicial", com dívidas acumuladas com credores, em impostos e trabalhistas. Notícias publicadas na mídia apontam que os herdeiros de Domingo Alzygaray, os filhos Carlos Domingo Alzugaray e Paula Alzugaray, estariam tentando vender a editora e seu principal produto, a revista Isto É que, mesmo em crise, permanece entre as três revistas semanais de atualidades de maior tiragem no Brasil. Entre os possíveis compradores, foram citados nomes como João Carlos Camargo (Grupo Camargo de Comunicação, que era dono da Nativa FM, hoje controlada pelo Grupo Bandeirantes), a família Saad (Grupo Bandeirantes), André Esteves (banco BTG Pactual), Daniel Dantas (banco Opportunity) e Nelson Tanure (Companhia Docas e Companhia Brasileira de Multimídia, controladora dos jornais Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil e da revista Forbes Brasil ). Tanure já havia feito propostas pela editora pelos menos desde 2006 e também tem feito propostas para a aquisição de outra empresa em recuperação judicial, a empresa de telecomunicações Oi.

Nos primeiros anos da editora, Domingo Alzugaray dava liberdade aos editores da revista, como conta Mino Carta, co-fundador da IstoÉ e editor a revista por muitos anos. Nos anos 1990, no entanto, passou a acompanhar a linha editorial de suas revistas de perto, e, aproximando-se de políticos e empresários, "deu para aparecer na manhã de sexta-feira para retocar textos fechados de madrugada, para favorecer personagens influentes, a serem avisados imediatamente da graça recebida", como conta Mino Carta. Sobre isso, o próprio Alzugaray declarou ao portal Jornlistas & Cia, em 2006: "a gente define a linha editorial de uma revista em conjunto com o diretor de redação. Se ele não está afinado com a linha editorial que você quer para o produto, é evidente que você vai acabar trocando o diretor de redação. Em contrapartida, se ele não concorda com a linha editorial da revista, vai trabalhar em outra revista com a qual concorde".

O grupo segue na direção do filho de Domingos e Cátia, Carlos Domingo Alzugaray (Caco Alzugaray). Caco começou a trabalhar nos negócios da família em 1988, na área comercial e institucional. Hoje é presidente executivo da Editora Três, além de ser dono (junto com Ana Carolina Homa Alzugaray) e publisher da Editora Rocky Mountain, que publica revistas em afiliação com a Editora Três e realiza os eventos Rocky Spirit, Rocky Man e Circuito Brasileiro de Surf.

A filha do casal, Paula Alzugaray, não participa da gestão dos negócios da família, embora trabalhe como jornalista e crítica de arte nas revistas do grupo. É formada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares

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Penteado (FAAP), com especialização em História da Arte e da Arquitetura na Escola Técnica Superior d’Arquitectura de Barcelona, Espanha, mestrado em Comunicação e Estética do Audiovisual, na Escola de Comunicações e Artes da USP e doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. Começou a trabalhar na Editora Três em 1992, como jornalista e crítica de arte para as revistas IstoÉ e Vogue Brasil. De 1998 a 2001, foi editora de cultura da revista IstoÉ Gente. A partir de 2001, passou a escrever sobre artes visuais também para revistas de outras editoras, como a Bravo!. Além disso, é escritora, documentarista e curadora de arte. Na Editora Três, criou e ainda dirige a revista trimestral Select, com foco em artes visuais e cultura contemporânea.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo de Comunicação Editora Três

Veículos de Mídia

Impresso

IstoÉ

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Fatos

Negócios

Mercado Editorial Acrobatica Editora Ltda – ME

Editare Editora Ltda.

Rocky Mountain Editorial Ltda

Big Mountain Editorial Ltda. - Epp

Editora Tres da Amazonia Sa

Tres Comercio de Publicacoes Ltda.

Star Sat Comunicacoes S/A

Istoe Online Ltda – ME

Editora Brasil 21Ltda

Tres Participacoes S.A.

Tres Editorial Ltda.

Grupo de Comunicacao Tres S/A

Big Star Publicacoes e Video Ltda – ME

Editora Tres Ltda.

Edargraf Editora e Artes Graficas Ltda – Epp

Editora Nova Geracao Ltda

Tres Edicoes Culturais Ltda

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Mercado Imobiliário Green Mountain Administracao de Imoveis Eireli – Epp

Condor Administracao e Participacoes Sa

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Família Câmara

Em abril de 2013, Cristiano Roriz Câmara assumiu a presidência do Grupo Jaime Câmara em substituição a seu pai, Jaime Câmara Junior, que se tornou presidente do Conselho de Administração do grupo. Assim, a terceira geração da família Câmara assumia a gestão executiva do grupo, fundado em 1935, em Goiás, por Jaime Câmara.

Cristiano Roriz Câmara preside um grupo de 24 veículos de comunicação, sediados nos estados de Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal. Seu avô, Jaime Câmara, nasceu em 1909 no Distrito de Baixa Verde (atual João Câmara, nome de um senador potiguar), no Rio Grande do Norte. No jornal A Razão, defendeu a Revolução de 1930, que colocou fim à República Velha no Brasil e levou Getúlio Vargas ao poder. No início da década de 1930, antes mesmo do presidente Getúlio Vargas anunciar a Marcha para o Oeste, iniciativa do Estado Novo para incentivar a ocupação do Centro-Oeste do país, migrou para a antiga capital de Goiás, Vila Boa. Em 1935, criou, com Henrique Pinto Vieira, a papelaria e tipografia J.Câmara e Companhia. O controle da empresa foi assumido pelos irmãos Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças Câmara em 1937, quando foi transferida para a nova capital, Goiânia, e se tornou a empresa J. Câmara e Irmãos.

Jaime Câmara foi eleito prefeito de Goiânia em 1958. Em 1966, elegeu-se suplente de deputado federal por Goiás na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1968, foi eleito deputado federal pela Arena, mas teve seu mandato cassado pelo Ato Institucional nº 5, de dezembro de 1968. Em 1982, foi eleito pelo PDS. Tanto a Arena como o PDS foram partidos de sustentação do regime militar no Brasil.

Em maio de 2013, uma sessão solene pelos 75 anos do jornal O Popular e pelos 50 anos da TV Anhanguera foi presidida pelo então deputado Ronaldo Caiado, um dos representantes dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Participaram da homenagem deputados do Democratas (partido que sucedeu o PDS e o PFL, ambos originários da Arena), ex-deputados, parlamentares do estado de Goiás, como o senador do Democratas Wilder Morais, e o próprio Jaime Câmara Junior, que agradeceu especialmente ao deputado Caiado. Jaime Câmara Junior é o único filho de Jaime Câmara com Maria Célia Câmara. O fundador do grupo faleceu em Goiânia no dia 29 de outubro de 1989.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Jaime Câmara

Veículos de Mídia

Impresso

Daqui

Fatos

Negócios

TI Goiasnet - Netcam Ltda

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Consultoria, Finanças e Araguaia-Participacao e Administracao Mercado Imobiliário

Lago Rico Participacoes

Jlc Participacoes e Investimentos

Agua Limpa Participacoes e Empreendimentos

Ojc Administracao e Participacoes

Lojas de ferramentas Anhanguera Comercio e Servicos

Educação, Esportes e Ação Fundação Jaime Camara Social

Famílias e Amigos

Interesses Associados de Jaime Câmara, que iniciou o grupo familiar, foi político do partido de Membros da Família sustentação do regime militar no Brasil: Aliança Renovadora Nacional (Arena) e do Partido Democrático Social (PDS) que dele derivou. Em maio de 2013, uma sessão solene pelos 75 anos do jornal O Popular e 50 anos da TV Anhanguera foi presidida pelo então deputado Ronaldo Caiado, um dos representantes dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Participaram da homenagem deputados do Democratas (partido que sucedeu o PDS e o PFL, ambos originários da Arena), ex-deputados, parlamentares do estado de Goiás, como o senador do Democratas Wilder Morais e Jaime Câmara Junior, que agradeceu especialmente ao deputado Caiado.

Outras Informações

Notícias http://deputados.democratas.org.br/noticias/ronaldo-caiado- homenageia-grupo-jaime-camara/ Democratas. Ronaldo Caiado homenageia Grupo Jaime Câmara. Accessed Oct. 2017.

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/camara- jaime FGV. CPDOC: Jaime Câmara. Accessed Oct. 2017.

 O Popular. Cristiano Roriz Câmara Assume presidência do GJC. Accessed Oct. 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos GJC Corp website. Accessed Oct. 2017.

 Democratas. Ronaldo Caiado homenageia Grupo Jaime Câmara. Accessed Oct. 2017.

 O Popular. Três irmão vindos do Rio Grande do Norte apostaram em Goiás e fundaram aqui o jornal O Popular. Accessed Oct. 2017

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Sônia e Estevam Hernandes

Os bispos Estevam e Sônia Hernandes fundaram a Igreja Apostólica Renascer em Cristo em 1986. Estevam nasceu em uma família católica de classe média baixa e se converteu ao protestantismo aos 20 anos, na Igreja Pentecostal da Bíblia no Brasil, tornando-se, em pouco tempo, líder de jovens. Trabalhou, por 12 anos, na gerência de marketing e vendas das empresas Xerox e ItaúTec. Sônia, nascida em família evangélica, frequentava desde criança a Igreja Evangélica Independente de Cambuci, onde o pai tinha um cargo de liderança. Era nutricionista e tinha uma loja de roupas. Os dois se conheceram na Igreja Pentecostal da Bíblia do Brasil, que frequentaram antes de fundar a Renascer, que em pouco tempo atraiu um público formado por jovens, profissionais liberais e empresários. Os dois são também escritores e compositores, autores de diversos livros e de versões da Bíblia, a "Apostólica", lançada por Estavam em 2012, e a "Bíblia da Mulher De Bem com a Vida" (mesma marca de seu programa de TV), lançada por Sônia em 2011.

Em 2007, Estevam e Sônia foram presos em Miami (EUA), acusados de carregar cerca de 56 mil dólares em dinheiro não declarado. Ficando presos em regime fechado e semi-aberto por um ano antes de voltar ao Brasil, volta antecipada para que o casal pudesse cuidar do filho mais velho, internado na UTI após uma cirurgia. Neste mesmo ano, foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo de falsidade ideológica (abertura de igreja de fachada), estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, o Ministério Púbico também pedia o fechamento de mais de 1500 templos da igreja, uma vez que a Renascer e empresas relacionadas respondiam por mais de 100 processos - a maioria trabalhista - nas Justiças de São Paulo e Brasília e tinham diversas dívidas pela falta de pagamento de aluguel.

Outro episódio provocou um baque na igreja: em janeiro de 2009, o telhado da sede da Renascer, na área central de São Paulo, desabou, matando nove pessoas e deixando 117 feridas. Em 2012, o TCU condenou a Fundação Renascer a devolver R$785 mil aos cofres públicos por mau uso de dinheiro repassado pelo Ministério da Educação. Mesmo com os problemas financeiros da institução, que hoje tem pouco mais de 300 templos, matéria públicada na revista Forbes em 2013 revelou que o casal tinha uma fortuna pessoal de 65 milhões de dólares.

Estevam e Sônia tiveram três filhos: Fellipe Daniel Hernandes (Bispo Tid), Fernanda Hernandes Rasmussen (Bispa Fê) e Gabriel Asaph Hernandes. O bispo Tid faleceu em 2016, depois de anos internado na UTI. A Bispa Fê começou a ministrar na igreja quando os pais estavam presos nos Estados Unidos e tornou-se pastora em 2008, após cursar o Centro de Estudos Apostólicos (CEA), da própria Renascer; dois anos depois, tornou-se bispa. É considerada a "sucessora" do casal Hernandes, como ela mesma declara ao portal Guia-me (13/10/ 2008). Formada em Rádio e TV e pós-graduada em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP-SP, é diretora executiva da Rede Gospel, apresentadora do programa De Bem com a Vida, ao lado da mãe, e responsável pela Igreja Renascer na Flórida (Reborn in Christ Church). É casada com o ex-modelo da agência Elite Douglas Hasmusse, que hoje também trabalha na Rede Gospel de Comunicação. Em 2007, Fernanda e Douglas foram acusados de possuir cargos fantasmas no gabinete do estão deputado

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estadual Geraldo Tenuta (Bispo Gê), então no PFL-SP. Asaph Hernandes é rapper gospel e apresentador de programa na Rádio Gospel FM.

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Renascer em Cristo

Veículos de Mídia

TV

Rede Gospel

Fatos

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Negócios

Religião Igreja Renascer em Cristo

Música Gospel Records

Outras Informações

Notícias https://istoe.com.br/158676_O+DECLINIO+DA+IGREJA+DA+BISPA+SONIA/ IstoÉ. O declínio da igreja da bispa Sônia. Accessed Oct. 2017.

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Diogo Mainardi

Diogo Briso Mainardi é ex-colunista da revista Veja (Grupo Abril), comentarista do programa televisivo conservador Manhattan Connection, da GloboNews (Grupo Globo) e sócio do portal O Antagonista.

Começou a escrever a coluna da Veja em 1999, tratando sobre cultura até 2002, quando mudou para temas políticos e econômicos até o final da coluna, em 2010. Nesse período, escreveu sobretudo críticas ao então Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, sobre quem é autor do livro "Lula é minha anta" (2007); ao governo, à esquerda política e ao Partido dos Trabalhadores. Segue a mesma linha editorial em suas participações no Manhattan Connection e textos no portal O Antagonista.

Foi mencionado em telegrama do WikiLeaks como fonte do cônsul estadunidense no Brasil, comentando conversas com o então candidato a presidente José Serra (PSDB).

Já foi acusado de fazer lobby empresarial ao banqueiro Daniel Dantas e processado por calúnia e difamação diversas vezes, chegando a ser condenado nos casos de ofensas aos jornalistas Franklin Martins (ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Paulo Henrique Amorim (Record TV e blog Conversa Afiada).

Ele nasceu em 1962 em São Paulo. Viveu também no Rio de Janeiro e em Londres (onde cursou um ano da London School of Economics) e viveu a maior parte da vida em Veneza (Itália). onde reside atualmente.

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Veículos de Mídia

30% Online

O Antagonista

Fatos

Famílias e Amigos

Interesses Associados de - Enio Mainardi: pai, é jornalista e escritor; Membros da Família

Outras Informações

Notícias http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/38459/ wikileaks+revela+diogo+mainardi+como+fonte+para+o+consulado+dos+eua Portal Imprensa. Wikileaks revela Diogo Mainardi como fonte para o consulado dos EUA. (2010). Accessed 10 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Desafetos acusam Mainardi de escapar de processos no Brasil (2010. Accessed 1 october 2017.

 Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017

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Fontes http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-08022011-124024/ pt-br.php APT, Michel Kahan. Discurso e poder: o modelo mental como instrumento ideológico de manipulação (2010). Accessed 14 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Desafetos acusam Mainardi de escapar de processos no Brasil (2010. Accessed 1 october 2017.

 Portal Imprensa. Wikileaks revela Diogo Mainardi como fonte para o consulado dos EUA. (2010). Accessed 10 october 2017.

 Wikileaks. Telegram 10RIODEJANEIRO32_a. (2010). Accessed 10 october 2017.

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas. Accessed 8 October 2017

 NASSIF, Luiz. O caso de VEJA. (2010). Accessed Oct. 2017

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Mario Sabino

Mario Sabino Filho é jornalista e escritor. Foi redator-chefe da revista Veja entre 2004 e 2012. Atualmente é sócio do portal O Antagonista.

Durante seu período de chefia da redação da revista Veja, a linha editorial foi marcada por uma posição política mais conservadora e por ataques constantes aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Roussef, ao Partido dos Trabalhadores e à esquerda política em geral.

Desde 2015, se dedica a O Antagonista, site de notícias políticas e econômicas criado por ele e Diogo Mainardi. Em O Antagonista, junto com Diogo Mainardi, promete "escarnecer, ridicularizar, esclarecer, cultivar inimigos e influenciar pessoas".

Foi jornalista cultural da Folha de S. Paulo e da IstoÉ. Após deixar a chefia de redação da Veja, trabalhou por 17 dias para a conhecida assessoria de imprensa CDN. Após sua saída, tornou-se correspondente de Veja em Paris. No início dos anos 1990, chegou a trabalhar como editor da revista Teoria & Debate, da Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (como contratado, sem vínculo algum ao partido).

Veículos de Mídia

20% Online

O Antagonista

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Fatos

Famílias e Amigos

Interesses Associados de Roberto Civita (Família Civita), era dono da Editora Abril e amigo de Sabino. Membros da Família Ele faleceu em 2013. Eurípides Alcântara, ex-director da Veja (2004-2016) trabalhou com Sabino e com ele mantinha boas relações. Atualmente é diretor da agência Inner (Grupo Head).

Outras Informações

Notícias http://www.portaldosjornalistas.com.br/antagonista-novo-espaco- discordia-diogo-mainardi-mario-sabino/ Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.oantagonista.com/sobre/ Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017

 Piauí. O sujeito oculto. (2015). Accessed 1 October 2017.

 NASSIF, Luiz. O caso de VEJA. (2010). Accessed 10 october 2017

 Dono da Heads chama ex-Veja para montar nova empresa. Accessed 1 October 2017.

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Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo Amstalden

Caio César de Arruda Mesquita, Felipe Abi Acl de Miranda e Rodolfo Amstalden são sócios-fundadores da Consultoria financeira Empiricus Research, dona de 50% do portal O Antagonista.

Caio Mesquita já trabalhava no mercado financeiro antes de criar a Empiricus, Felipe Miranda foi professor da FGV em 2010 e Rodolfo Amstalden foi consultor na International Paper e professor da Faculdade Cásper Líbero. Os três são sócios da empresa Sextus, que é associada à estadunidense The Agora na Empiricus. Também são sócios em outros negócios baseados na venda de newsletters e de empresas de gestão de carteiras de investimentos no mercado financeiro.

Ganharam bastante projeção após o vídeo “O Fim do Brasil” (de 2014), patrocinado para exibição das redes sociais e anúncios do Google, onde traçavam um cenário desastroso para a economia nacional e atacavam as políticas do então governo de Dilma Rousseff.

Empresas de Mídia / Grupos

36.4%

Empiricus

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Veículos de Mídia

Online

O Antagonista

Fatos

Negócios

Newsletters Jolivi - Saúde Natural, health newsletter

Finanças Iguatemi Gestao de Carteiras de Valores Mobiliarios

Empiricus Gestao de Carteiras de Valores Mobiliarios - portfolio management

Outras Informações

Notícias https://www.istoedinheiro.com.br/o-barraco-da-empiricus-sacudiu-o- evento-do-credit-suisse/ IstoÉ Dinheiro. O barraco da Empiricus sacudiu o evento do Credit Suisse. (2017) Accessed 1 october 2017

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 Valor Econômico. Empiricus enfrenta processo da CVM e investigação do MPF. Accessed 1 october 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.empiricus.com.br/quem-somos/ Empiricus. Quem somos. Accessed Sep. 2017

 RelSci. Caio Cesar de Arruda Mesquita. Accessed 1 October 2017

 Informações de sociedade: Felipe Miranda. Accessed 1 October 2017

 Informações de sociedade: Rodolfo Amstalden. Accessed 1 October 2017

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Renato Rovai

Renato Rovai Jr., criador da Revista “Fórum - Outro Mundo em Debate” é jornalista graduado em Jornalismo pela Universidade Metodista, mestre em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorando em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC. É professor convidado do Centro de Estudos Latino-Americanos de Cultura e Comunicação da ECA-USP e diretor editorial da Fórum.

Em 2016, organizou o livro “Golpe 16”, no qual diversos blogueiros relatam o processo de impeachment da presidente Dilma. É autor, entre outros livros, de “Midiático Poder: o Caso Venezuela e a Guerrilha Informativa”. É militante da democratização da mídia, blogueiro e um dos articuladores do Fórum de Mídia Livre e do Encontro Nacional dos Blogueiros.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Publisher Brasil

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Veículos de Mídia

Online

Revista Fórum

Fatos

Famílias e Amigos

Interesses Associados de Renato Rovai é ligado a movimentos sociais e partidos políticos identificados Membros da Família com a esquerda, principalmente o PT. É um dos articuladores do grupo Blogueiros Progressistas, que defende a democratização da comunicação e uma nova legislação para regular o setor.

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://lattes.cnpq.br/8148914975389020 Currículo lattes de Renato Rovai Júnior. Accessed Oct. 2017.

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Grupos de mídia

Listamos abaixo grupos de mídia vinculados aos 50 veículos de comunicação de maior audiência, analisados no MOM Brasil. A lista não está ordenada.

Banco de dados

BBC World Service Igreja Católica - Igreja Católica - Rede Conglomerado Alfa Instituto Brasileiro de Católica de Rádio (RCR) Comunicação Cristã (Inbrac)

Empiricus Empresa Brasil de Grupo Abril Grupo Amilcare Dallevo Comunicação – EBC / Marcelo de Carvalho

Grupo Bandeirantes Grupo de Comunicação Grupo Diários Grupo Folha Editora Três Associados

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Grupo Globo Grupo Jaime Câmara Grupo Jovem Pan Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

Grupo OESP (Estado) Grupo Ongoing – Ejesa Grupo RBS Grupo Record

Grupo Sada - Grupo Grupo Silvio Santos Publisher Brasil Igreja Renascer em Editorial Editora Sempre Cristo

Igreja Adventista do Igreja Universal do Sétimo Dia Reino de Deus

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Grupo Jaime Câmara

O Grupo Jaime Câmara (GJC) é composto por 24 veículos de comunicação nas mídias jornal, televisão, rádio e online dos estados de Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal. O site do grupo o identifica como “uma das maiores plataformas crossmídia do Brasil” e “como o principal complexo de comunicação do Centro-Norte brasileiro”.

A origem do grupo está na fundação da Papelaria e Tipografia J. Câmara e Companhia, criada por Jaime Câmara e Henrique Pinto Vieira na cidade de Goiás, antiga capital do estado, no ano de 1935. Apenas dois anos depois, contudo, o empreendimento se transferia para Goiânia, a nova capital, que havia sido inaugurada em 1933.

Neste momento, a sociedade já era controlada por Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças Câmara, possuindo como nova razão social “J. Câmara & Irmãos”.

Em abril de 1938, a empresa publicava a primeira edição do jornal O Popular. Em 1961, a extinta Rádio Anhanguera, atual Rádio Daqui 1230 AM, era incorporada ao grupo. Dois anos após, era fundada a TV Anhanguera, que passou a compor a Rede Globo de Televisão em 1969.

De acordo com a própria organização, o Grupo Jaime Câmara lançou outras dez emissoras de televisão nos anos subsequentes, todas igualmente afiliadas à Rede Globo, e outras sete emissoras de rádio AM e FM, inauguradas a partir de 1979. Por seu turno, o segundo diário do grupo, o Jornal do Tocantins, foi criado também em 1979, se tornando uma espécie de palanque em prol da campanha de criação do novo estado do Tocantins, o que ocorreu em 1988.

Lançado em abril de 2007, o terceiro diário impresso do grupo, o Jornal Daqui, ultrapassou os demais veículos impressos do GJC, chegando a alcançar no período o terceiro posto em termos de circulação paga em todo o país, com a marca de 200 mil exemplares Em 2013, o grupo lançaria o Jornal Daqui Tocantins.

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Informações Básicas

Empresa Mãe OJC Administração e Participações SA

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Família Câmara 100 %

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Veículos de Mídia

Impresso

Daqui

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: jornal O Popular, jornal Daqui, jornal Daqui Tocantins

Outras TVs TV Anhanguera (afiliada Rede Globo – Centro-Oeste)

Outros Rádios Rádio CBN Anhanguera AM (Grupo Globo CBN’s affiliate), Rádio Executiva 92,7 FM, Goiânia, Rádio Executiva 101,7 FM Brasília, Rádio CBN 97,1 FM Goiânia, Rádio Araguaia 96,7 FM Gurupi, Rádio Araguaia 99,7 FM Araguaína, Rádio Daqui 1230 AM Goiânia

Outros Veículos Online G1 Goiás (g1.globo.com/goias), Ludovica (ludovica.opopular.com.br), Globoesporte Goiás (globoesporte.globo.com/go), Lugar Certo (opopular.lugarcerto.com.br), Vrum (opopular.vrum.com.br), Classi (Classificados O Popular, classificados.opopular.com.br)

Fatos

Negócios

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Cybersrcurity WISeKey Liber

Informações Gerais

Ano de Fundação 1935

Fundador Jaime Câmara e Henrique Pinto Vieira

Empregados Sem Dados

Contato Rua Thomas Edson, 400Goinia, CEP 74835-130(55 62) 3250-1000  www.gjccorp.com.br

CNPJ CNPJ 37.877.644/0001-72

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 172 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 15,9

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Cristiano Roriz Câmara (presidente), Ronaldo Borges Ferrante (vice-presidente de TV), Mauricio Duarte (vice-presidente de jornal, rádio, internet e eventos), Breno Machado (vice-presidente de estratégia e marketing), Guliver Augusto Leão (diretor jurídico e de relações institucionais), Marcos Tadeu Câmara (diretor geral), Tasso José Câmara (diretor superintendente).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

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Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://ludovica.opopular.com.br/expediente O Popular. Expediente. Access: Sep. 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos Grupo Jaime Câmara. Domínio de Mercado. Acesso Outubro 2017

 https://www.gjccorp.com.br/

/grupo/historia Grupo Jaime Câmara. História. Acesso Outubro 2017

 Santos, Renata dos. A partir de hoje, OJC é Grupo Jaime Câmara. Acesso Outubro 2017

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Grupo RBS

O Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação) foi formado a partir de da aquisição da Rádio Sociedade Gaúcha, em 1957, e da TV Gaúcha (que se tornou afiliada da Rede Globo em 1967), em 1962, pela família Sirotsky. Com a concessão de outras emissoras de TV na região Sul nos anos seguintes (duas no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina). A expansão das redes nacionais de TV foi impulsionada pelo governo Militar (1964-1985), que deu condições legais e infraestrutura para o crescimento da indústria cultural brasileira.

A lista de empresas do grupo é extensa. No setor de comunicações, são de sua propriedade, além da RBS TV, afiliada da Rede Globo que possui 12 emissoras no RS, também as redes de rádio Gaúcha Sat, formada por 147 emissoras em 8 estados do Brasil, e Atlântida, fundada em 1976, voltada para o público jovem e composta atualmente por 12 emissoras presentes em dois estados (RS e SC); as rádios CBN Porto Alegre (afiliada da CBN do Grupo Globo, com 30% de programação local), Farroupilha e 102,3; os jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro, sendo que os dois primeiros estão entre os dez jornais impressos e digitais de maior tiragem no país; a revista feminina Donna; os portais GaúchaZH e ClickRBS; e o portal multiplataforma de conteúdo gastronômico Destemperados.

No setor de tecnologia, o grupo RBS é proprietário da e.bricks digital, empresa de investimento que aplica recursos em três setores: e-commerce segmentado, mobile e mídia digital e tecnologia; atualmente, a e.bricks investe na Wine.com (e-commerce de vinhos), na Hands (empresa de anúncios para plataformas mobile), na Hi- mídia (marketing digital) e na Predicta (marketing digital). No setor editorial, o grupo RBS é proprietário da RBS Publicações, editora que publica livros e DVDs com foco na cultura e na história regionais e obras de referência em áreas como arquitetura e decoração, turismo, lazer, culinária, saúde e bem-estar; e a Gráfica Uma, que desde 2007 realiza serviços de impressão final e de logística e distribuição para outras empresas de mídia. Possui também um fundo de investimento privado, a RBS Prev-Sociedade Previdenciária, aprovado pelo Ministério da Previdência Social em outubro de 1996 e implementado a partir de de janeiro de 1997.

A lista de veículos midiáticos do grupo já foi maior. Em 2016, a RBS vendeu suas emissoras de TV e várias emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC, de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiros em empresas de energia e siderurgia, com 25% de participação.

Apesar da venda de seus veículos de mídia para o grupo NC, os grupos permanecem em parceria, uma vez que os conteúdos dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (do grupo RBS) e dos jornais Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, A Notícia, Santa e O Sol Diário (do Grupo NC), continuam sendo transmitidos pelo portal ClickRBS, um dos portais de notícias mais acessados no Brasil.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Grupo RBS

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Investimento em tecnologia, Finanças (Previdência).

Propriedade

Proprietário Individual  Família Sirotsky 100 %

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Veículos de Mídia

Online Impresso Rádio

ClicRBS Diário Gaúcho Rede Gaúcha Sat

Impresso

Zero Hora

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: Zero Hora (share 5,99%), Diário Gaúcho (share 3,88%), Pioneiro Magazines: Donna

Outras TVs TV RBS – afiliada da Globo

Outros Rádios Rede Gaúcha Sat (share 5%), Rede Atlântida, Rádio CBN Porto Alegre (afiliada Globo CBN), Rádio Farroupilha, Rádio FM 102,3

Outros Veículos Online Portal ClickRBS (gauchazh.clicrbs.com.br), Portal GaúchaZH (clicrbs.com.br), Portal Destemperados (destemperados.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia

Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com, Hands, Hi-media, Predicta

Setor editorial RBS Publicações, Mercado editorial  http://Gráfica Uma

Negócios

Finance RBSPrev - Sociedade Previdenciária

Informações Gerais

Ano de Fundação 1957

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Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

Empregados 5000

Contato Sede Porto Alegre – Av. Erico Verissimo, 400 | Azenha | CEP: 90160-180 | Porto Alegre – RS Tel: (51) 3218 4300 -  www.gruporbs.com.br

CNPJ CNPJ 07.504.077/0001-48, 92.821.701/0001-00, 15.431.094/0001-20, 07.655.078/0001-93, 07.456.778/0001-59, 91.082.487/0001-54, 01.173.530/ 0001-02, 94.995.693/0001-43, 07.504.077/0001-48.

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 869,2 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 125

Gestão

Diretoria Claudio Toigo, Andiara Petterle, Marcelo Pacheco, Marcelo Leite, Ibanor Polesso.

Diretoria Não Executiva Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer (President), Geraldo Corrêa Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco Sirotsky, Pedro Sirotsky.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Fontes http://propmark.com.br/midia/vinte-anos-sem-mauricio-sirotsky- sobrinho PropMark. Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Escola Estadual Ensino Fundamental Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho. Quem foi Mauricio Sirotsky Sobrinho? Acesso 5 Setembro 2017.

 GaúchaZH. Morre, aos 88 anos, Ione Pacheco Sirotsky, viúva do fundador do Grupo RBS. Acesso 5 Outubro 2017.

 Lopes, Rodrigo. Monumento ao Imigrante pelo Studio Tomazoni Caxias. ClicRBS. Acesso 5 Setembro 2017.

 FGV. CPDOC - Verbete Rádio Gaúcha. Acesso 5 Setembro 2017.

 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep. 2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 Grupo RBS. Quem Somos. Acesso: Sep. 2017

 Coletiva.net. RBS divulga primeiro balanço após a venda da operação em SC. Acesso: Sep. 2017

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521 / 946 MEDIA OWNERSHIP MONITOR BRASIL

Informações Básicas

Empresa Mãe 1

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Informações Básicas

Empresa Mãe 1

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

O Grupo Mix de Comunicação faz parte do Grupo Objetivo, um dos maiores grupos de educação privada do Brasil, com valor calculado em 9 bilhões de reais. O grupo é dono das redes do Colégio Objetivo, Objetivo Jr., da Universidade Paulista - UNIP e do parque gráfico que produz e imprime material didático utilizado na rede.

Atualmente, o grupo possui uma rede de escolas afiliadas em mais de 450 municípios no Brasil e no exterior (Japão), com cerca de 430 mil alunos. Já a UNIP possui 65 unidades em 27 campi localizados em diferentes cidades do estado de São Paulo, Brasília (DF), Goiânia (GO) e Manaus (AM), com cerca de 500 mil alunos matriculados. A universidade oferece 38 cursos superiores tecnológicos, 55 cursos superiores, 35 cursos de educação à distância, 5 programas de Mestrado e Doutorado, além de cursos de pós-graduação lato sensu. O reitor é o próprio João Carlos di Genio.

Di Gênio também é o maior proprietário de imóveis de São Paulo e proprietário e de fazendas, herdadas do pai. O empresário associa essas duas vertentes de negócios ao seu setor principal, a educação: os imóveis dos seus campi universitários são de sua propriedade e nas fazendas ele desenvolve projetos em parceria com sua universidade, como a reprodução de embriões da raça Nelore.

Na área de Comunicação, o grupo é proprietário da rádio Mix FM e das emissoras de TV aberta Mega TV e RBI TV, da emissora de TV fechada Multishop e do site de variedades Vírgula.

A TV Mega possui toda a programação baseada em vendas e publicidade. A prática é controversa, uma vez que o que seria programação de interesse de uma concessão pública e o que seria publicidade não possuem fronteiras claras; em 2014, a TV foi condenada por veicular mais de 25% de propaganda no tempo de programação, o que é proibido pela legislação brasileira; no entanto, a TV continua mantendo o perfil de televendas.

Já a RBI TV - Rede Brasileira de Informação, que tem este nome desde 2014, ao longo do tempo exibiu programação de diferentes igrejas e também da TV UNIP, projeto da universidade do grupo. A exibição de programação elaborada por outras entidades, frequentemente feita através de aluguel de horário – prática conhecida popularmente como "arrendamento" – também é uma atividade controversa. O “arrendamento” é considerado irregular pelo Ministério Público Federal, que tem aberto várias ações de investigação deste tipo de atividade. A RBI já arrendou faixas de programação para as igrejas evangélicas Plenitude do Trono de Deus e Igreja Mundial do Poder de Deus, e hoje tem uma programação variada.

A rede da Mix FM, com 22 afiliadas em diferentes estados do Brasil, liga-se a outros grupos regionais de mídia,

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sistema de afiliação que caracteriza as redes de TV e de rádios brasileiras e que fortalece, por um lado, as redes nacionais, e, por outro, conglomerados regionais.

No Rio de Janeiro, a Mix FM Rio (hospedada no portal UOL, do Grupo Folha) pertence ao Grupo Dial Brasil, dono também das rádios Sulamérica Paradiso e a FM Hall; em Aracajú (SE), a Mix é parte do Sistema Atalaia de Comunicação, conglomerado de mídia brasileiro fundado pelo político e empresário Augusto Franco, e atualmente presidido pelo seu filho, Walter Franco. Fazem parte do grupo a TV Atalaia (afiliada a Rede Record), a Rádio Atalaia, a Mix FM Aracaju, o website A8 e o Jornal da Cidade; em Maringá, é parte do Grupo Maringá de Comunicação, que é dono também da CBN Maringá, da Maringá FM e do Portal A Grande Região de Maringá.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Educação, Mídia, Agrupecuária, Imobiliário

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Propriedade

Proprietário Individual  João Carlos Di Genio 99.8 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Mix FM

Outros Veículos de Mídia

Outras TVs Mega TV, RBI TV

Outros Rádios Mix FM (22 estações, aud. 2.6%)

Outros Veículos Online Portal Rádio Mix FM (mixfm.com.br/home), Virgula (virgula.com.br).

Fatos

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Negócios

Educação Colégio Objetivo, Colégio Objetivo Júnior e Curso Objetivo

Sistema de materiais didáticos Objetivo

Universidade Paulista – UNIP

Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT-UNIP-Objetivo)

Imobiliário diversos imóveis na cidade de São Paulo

Agronegócio fazendas e reprodução de animais

Informações Gerais

Ano de Fundação 1965

Fundador João Carlos Di Genio, Drauzio Varella, Roger Patti e Tadasi Ito

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo - Avenida Paulista 900 - Bela Vista - São Paulo - SP -  www.objetivo.br

CNPJ CNPJ 43.144.880/0001-82, 680.444/0001-47, 193.914.068-40

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

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Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria President: João Carlos Di Genio

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ultimo-rei-do-ensino/ Revista Exame. Desafios de sucessão: Di Genio planeja abrir o capital de suas empresas pois seus herdeiros ainda são adolescentes. Acesso 1 Setembro 2017

 Di Gênio é o maior proprietário de imóveis de São Paulo, calculados em 1 bilhão de reais. Acesso 1 Setembro 2017

 No Top 5 do ranking dos imóveis em SP estão espólios e empresários

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ultimo-rei-do-ensino/ O último rei do ensino. Access: sep. 2017

 Unip. Histórico. Access: sep. 2017.

 [3] Objetivo. Site institucional. Access: sep. 2017

 Objetivo. Convênios. Access: sep. 2017.

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 Objetivo. Convênios: Nossa História. Access: sep. 2017.

 Unip. Dados Institucionais. Access: sep. 2017.

 Unip website. Access: sep. 2017.

 MEC. Cadastro Unip. Access: sep. 2017.

 MegaTV Website. Access: sep. 2017.

 RBI. Access: sep. 2017.

 Virgula website. Access: sep. 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Mix TV. Access: sep. 2017

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Grupo Diários Associados

Dono dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense e de meios em diversas mídias (TV, rádio, portais de internet, revistas) além de empresas de apoio às suas atividades, o Grupo Diários Associados começou com a aquisição, em 1924, do diário carioca O Jornal por Assis Chateaubriand, então com 32 anos de idade. Já no ano seguinte, o empresário expandiria o grupo com a aquisição de outro jornal, o Diário da Noite, em São Paulo. Daí em diante, a história da empresa se confunde com a de seu fundador, vindo ela a constituir- se no maior conglomerado de mídia da América Latina.

Em seu apogeu, o Diários Associados chegou a contar com mais de 100 veículos de comunicação, entre jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV e agência de notícias. Chateaubriand foi o responsável pela criação da revista O Cruzeiro, em 1928, que revolucionou a imprensa com a inserção de fotos e ilustrações e com a adoção de uma diagramação mais leve, superando os chamados “tijolões” em que se constituíam os jornais da época, com blocos maciços de textos.

Chateaubriand também foi o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a TV Tupi, logo após o surgimento da mídia nos Estados Unidos, num momento em que o Brasil ainda vivia uma fase pré- industrial. O próprio Chateaubriand importou 200 aparelhos de TV e os mandou instalar na cidade de São Paulo, para que houvesse espectadores para a primeira transmissão da TV brasileira.

Em vista do uso que fazia de suas empresas de comunicação para barganhar apoios políticos e fortalecer sua posição de poder, o empresário Assis Chateaubriand sempre foi uma figura polêmica, chegando a ser chamado de “Chatô, o Rei do Brasil” e de “Cidadão Kane brasileiro”. Ele também foi acusado de chantagear empresas que não anunciavam em seus veículos, com ameaças de publicação de conteúdo desfavorável a estas nas mídias do grupo.

Atualmente, o Diários Associados mantém negócios nos segmentos de TV, rádio, portais de internet, jornais e revistas, além de empresas de apoio às atividades do grupo. As empresas são controladas pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados, criado por Chateaubriand em 1959. O magnata escolheu um grupo de 22 pessoas, em geral funcionários que ele identificava como de fidelidade ideológica e com merecimento pessoal, com o qual passou a dividir a gestão de suas empresas.

Em 2015, o Grupo Hapvida, ligado à área da saúde, adquiriu o controle de sete empresas do Grupo Diários Associados, todas localizadas no Nordeste. Para controlá-las, criou o Sistema Opinião de Comunicação.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Tecnologia, Cultura e Artes.

Propriedade

Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados

100 %

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Veículos de Mídia

Impresso Impresso

Correio Braziliense O Estado de Minas

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornal Aqui (MG e DF), jornal Correio Braziliense (DF), jornal Estado de Minas (MG), revista Encontro (MG e DF), Diário de Pernambuco e Aqui PE (em sociedade com o Sistema Opinião de Comunicação).

Outras TVs TV Alterosa (afiliada ao SBT), TV Brasília (em sociedade com Paulo Octavio Investimentos Imobiliários Ltda. - afiliada à RedeTV!), TV Clube canal 9 de Recife/PE (em sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada à Record), TV Manaíra canal 10 de João Pessoa/PB (Rádio e TV O Norte - em sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada à Band), TV Borborema canal 9 de Campina Grande/PB (em sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada ao SBT).

Outros Veículos Online Portal Uai/MG (uai.com.br), Correio Web/DF (correioweb.com.br), SuperEsportes (superesportes.com.br), Saúde Plena (uai.com.br/saude), portal Entretenimento (uai.com.br/entretenimento); portal Divirta-se Mais (divirtasemais.com.br), portal Eu, estudante (correiobraziliense.com.br/ euestudante), portal Pernambuco.com (pernambuco.com), portal Vrum (vrum.com.br); portal Lugar Certo (lugarcerto.com.br), portal Pinno (pinno.com.br)

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias DaPress Multimídia

Distribuição D.A. Log

Audiovisual Alterosa Cinevideo

Marketing Digital A4D

Marketing 3 Mídia

Provedor de Internet e UAI Serviços Serviços TI

Negócios

Cultura Teatro Alterosa

Educação, Esporte e Ação Fundação Assis Chateaubriand social

Informações Gerais

Ano de Fundação 1924

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Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista, empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu de Arte de São Paulo (MASP),

Empregados 4647

Contato SIG Sul Qd 02 nº 340Brasilia, CEP 70.610-901(55 61) 3214 1575  www.diariosassociados.com.br

CNPJ CNPJ 00.605.329/0001-86, 00.001.172/0001-80

Informações Financeiras

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$31.7

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Ana Maria Dubeux Costa (diretora de redação), Evaristo de Oliveira (diretor vice-presidente executivo), José de Arimathéa Gomes Cunha (diretor vice- presidente institucional), Paulo César de Oliveira Marques (diretor de comercialização e marketing), Leonardo Guilherme L. Moisés (diretor de finanças e planejamento), Vitório Augusto de Fernandes Melo (diretor jurídico).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.diariosassociados.com.br Diários Associados. Página m Construção. Acesso Outubro 15 217.

 Revista Encontro. Encontro. Acesso Outubro 15 2017.

 TV Alterosa. Acesso Outubro 15 2017.

 Clube FM 105.5

 Uai. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Super Esportes. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. DM Divirta-se Mais. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. Eu Estudante. Acesso Outubro 15 2017.

 Estado de Minas. Classificados Estado de Minas. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Concursos. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Saúde. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Lugar Certo. Acesso Outubro 15 2017.

 Alterosa Cinevídeo. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai Serviços. Eu Sou Mineiro, Eu Falo Uai!. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Vrum. Acesso Outubro 15 2017.

 Prefeitura de Belo Horizonte. Teatro Alterosa. Acesso Outubro 15 2017.

 Diários Associados. DA Log. Acesso Outubro 15 2017.

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 Pinno Beta. Quem Somos. Acesso Outubro 15 2017.

 3 Mídia. Site em Manutenção. Acesso Outubro 15 2017.

 Memória Diários Associados. Semana de Arte Moderna. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. Fundação Assis Chateaubriand. Acesso Outubro 15 2017.

 Diários Associados website. Acesso 1 Outubro 2017.

 Diários Associados. Balanço 2016 – Demonstrações contábeis. Acesso Set. 2017

 SIACCO. Correio Braziliense. Acesso Sep 2017.

 CorreioWeb. Encontro – Expediente. Acesso Sep 2017.

 Diários Associados. Linha do Tempo. Acesso Oct 2017.

 Meios no Brasil. Perfil Grupo Diários Associados. Acesso Oct 2017.

 Site da Alterosa Cinevídeo. Acesso Oct 2017.

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Grupo Record

Consideramos 1953 como o ano de fundação do Grupo Record, quando a família Machado de Carvalho - que era dona de um grupo de emissoras de rádio sob o nome de Emissoras Unidas - adquiriu a concessão da TV Record, com sede em São Paulo.

A TV tinha como carro chefe os programas musicais comandados por artistas brasileiros consagrados, além de ter lançado outros artistas através do Festival da Música Popular Brasileira. As rádios do grupo, como a Rádio Record e, posteriormente, a Rádio Jovem Pan, por um lado, serviam de propaganda aos programas da TV e, por outro, tinham sua audiência incrementada pela participação de artistas provenientes da TV. A TV Record era a TV de maior audiência no Brasil quando uma série de incêndios destruíram seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista.

Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e, em 1972, a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações da TV para Sílvio Santos, futuro dono da emissora SBT, e também da Rádio Record. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio Santos tinha um contrato com a Rede Globo que o proibia de participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo).

Em 1989, a família Machado de Carvalho e Sílvio Santos venderam as emissoras de TV e de rádio para Edir Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e sua esposa Ester Bezerra. Edir Macedo havia fundado a IURD em 1977 e desde o inícios dos anos 1980 alugava espaços em emissoras de rádio e TV para a apresentação de seus programas de evangelismo. Em 1984, ele adquiriu a Rádio Copacabana, no Rio de Janeiro, também com o objetivo de transmitir programas da igreja. Porém, quando comprou a Record, em 1989, resolveu manter o perfil comercial da emissora, exibindo inclusive programas que contrariam a moral religiosa do grupo – hoje, por exemplo, a RecordTV tem reallity shows como A Fazenda, e o portal R7 faz cobertura especial de eventos como o Carnaval e tem um blog especializado em cervejas.

A programação religiosa da IURD ficou restrita ao início da manhã e no final da noite na RecordTV e Macedo estruturou outros veículos de comunicação diretamente ligados à IURD, além de continuar alugando horários em outras emissoras. Desde então, Edir Macedo transformou o Grupo Record em um dos maiores grupos de mídia do Brasil, a partir de uma relação ambígua entre as mídias do grupo e a igreja que ele lidera.

A estratégia do grupo incluiu a compra de veículos já existentes, mais do que a criação de novos veículos. Foi o caso da RecordTV, da Rádio Record e também da Rede Mulher que, quando comprada por Macedo, em 1999, já possuía 101 emissoras afiliadas. Macedo transformou a Rede Mulher em Rede Família e, em 2007, na

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primeira emissora all news da TV aberta, a RecordNews. Recentemente, o grupo adquiriu o jornal gaúcho Correio do Povo, um dos mais antigos jornais diários do país, fundado em 1895, e veículos coligados: as emissoras de rádio Guaíba e a TV Record RS. Adquiriu também 49% do capital do Banco Renner, com sede no estado.

Como nota Sônia Aguiar (2015), a ação do Grupo Record no Rio Grande do Sul enfrenta o Grupo RBS, dono da principal afiliada da Rede Globo do Brasil. Essa estratégia de expansão do grupo a partir de veículos já existentes tem paralelos com a estratégia utilizada pelo bispo na expansão da IURD: em vez de construir novos templos, a IURD preferiu alugar grandes teatros e cinemas desativados para seus cultos; além disso, sua teologia se baseia em grande parte em uma oposição a religiões já existentes: a Umbanda e o Candomblé.

Tendo o Grupo Globo como seu principal antagonista, o Grupo Record lançou também o portal de notícias R7 que, como o G1 do Grupo Globo, faz parcerias com grupos de comunicação locais para a produção de conteúdo regional que tem sido valorizado no Brasil.

Além disso, o grupo liderou a formação da Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, em 1999, depois de um rompimento com a Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, liderada pela Globo. No entanto, as desavenças, assim como as alianças, entre os grupos de comunicação no Brasil são sempre provisórias, pois dependem dos interesses que os levam a somar forças ou a atacarem uns aos outros. Tal característica pode ser observada não apenas nos negócios de mídia, mas nas relações do bispo com outros grupos religiosos e políticos, como mostramos em outros textos deste site.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Rádio e Televisão Record S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Financeiro, Educação

Propriedade

Proprietário Individual  Família Macedo 100 %

Veículos de Mídia

Impresso Online TV

Correio do Povo Portal R7 Record News

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TV

Record TV

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Correio do Povo - RS (share 2,76%)

Outras TVs TV aberta: Rede Record de Televisão (share 13,2%), Record News (share 0,5%); TV por assinatura: Record Internacional

Outros Rádios Rádio Record AM 1000 SP, Rádio Contemporânea AM 990 RJ, Rádio Record AM 1110 Campos; Rádio Guaíba 101,3 FM e 720 AM (RS); Rádio Sociedade 102,5 FM e 740 AM (BA), Rádio Record FM Portugal

Outros Veículos Online R7 (r7.com)

Fatos

Negócios na Mídia

Audiovisual Record TV Network; Audiovisual

Record Fimes

Record Entretenimento

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Tecnologia Record Imprensa - Operações e Infraestrutura de Internet

Online Record Play

Record News Play

REC 7

R7 VC

R7 On Demand

R7 Móvel

Indústria fonográfica R7 Trilhas Sonoras

Distribuição Simba Content (joint venture - Grupos Record, Silvio Santos e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho)

Negócios

Finanças Banco Renner

Educação, Esporte e Ação Instituto Ressoar social

Informações Gerais

Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

Contato Rua da Várzea, 240São Paulo, CEP(55 11) 2184-4000  www.recordtv.r7.com

CNPJ CNPJ 60.628.369/0001-75

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1.862 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 227,3

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Marcus Vinícius da Silva Vieira (CEO), Luiz Cláudio da Silva Costa, Wellington Marcelo Cardoso, Marcelo da Silva, Douglas Tavolaro de Oliveira, Dermeval Gonçalves, Delmar Andrade Macedo, Mafran Silva Dutra, diretor

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.erecord.com.br Record Entretenimento. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 http://www.erecord.com.br/

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tm-bottom-a Record Entretenimento. Marcas Parceiras. Acesso Oct 2017.

 Record Comunicação 360. Acesso Oct 2017.

 TNH1. Acesso Oct 2017.

 TV A8. Acesso Oct 2017.

 Rádio Guaíba FM.

 Rádio Sociedade. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Sobre. Acesso Oct 2017.

 Folha Vitória. Acesso Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acesso Oct 2017.

 Line Records. Acesso Oct 2017.

 CPDOC FGV. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Instituto Ressoar. Palavra do Presidente. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Caminhada do Amor. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Terapia do Amor. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro das Emissoras da Rede. Acesses Oct 2017.

 Portal R7. R7 Móvel. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Trilhas Sonoras. Acesso Oct 2017.

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 Portal R7. Cursos. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Concursos. Acesso Oct 2017.

 Rede Família. Como Assistir. Acesso Oct 2017.

 Record Internacional. Conheça a Empresa. Acesso Oct 2017.

 Tudorádio. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Rádio Contemporânea AM 990.

 Rádio Record AM 1110. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Record FM Portugal. Acesso Oct 2017.

 Portal R&. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Acesso Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV. Acesso Oct 2017.

 Associação Brasileira de Rádio e Televisão. Acesso Oct 2017.

 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história (2016). Acesso Oct 2017.

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Igreja Universal do Reino de Deus

Edir Bezerra Macedo é o líder de duas instituições com grande poder no Brasil: a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o Grupo Record de Comunicação. Macedo nasceu em Rio das Flores (RJ), em 1945. Dos 16 aos 32 anos de idade, trabalhou como funcionário público na Loteria do Rio de Janeiro (Loterj), empresa ligada à Secretaria de Fazenda do Estado. Macedo frequentou a Igreja Católica e a Umbanda antes de se converter ao evangelho, aos 18 anos, na Igreja Nova Vida. Foi ali também que conheceu e se casou com Ester Eunice Rangel, em 1971. Foi consagrado pastor em outra igreja, a Casa da Bênção, em 1974. Em 1975, fundou a igreja Cruzada do Caminho Eterno (Salão da Fé), também no Rio de Janeiro, junto com seu cunhado Romildo Ribeiro Soares (conhecido como “R.R. Soares”), Roberto Augusto Lopes e os irmãos Samuel e Fidélis Coutinho. Dois anos depois, os três primeiros romperam com a Caminho Eterno e fundaram a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), no bairro da Abolição, Rio de Janeiro (RJ).

Disputas pela liderança da denominação causaram o rompimento entre Macedo e R.R. Soares, que, em 1980, fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus e se tornou um dos principais tele-evangelistas brasileiros. Já Roberto Augusto Lopes permaneceu na IURD até 1987, quando retornou à Igreja Nova Vida e deixou Macedo sozinho na liderança da nova denominação. Desde o início, Macedo investiu na expansão da IURD não só em território nacional, mas em outros países da América Latina, América do Norte e África. Hoja, a IURD é a quarta denominação evangélica brasileira em número de fiéis (1,87 milhão), atrás da Assembleia de Deus (12,3 milhões), da Batista (3,7 milhões) e da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), em dados do IBGE de 2010.

Desde o início da história da igreja, Macedo investiu nos meios de comunicação. Ainda em 1980, a igreja com apenas três anos, lançou o livro “Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?”. No livro, o bispo atacava as religiões de matriz africana, base da teologia da IURD, que prega que o demônio se manifestaria em outras religiões, como a Umbanda e o Candomblé, e seria o responsável pelos males do mundo. Assim, os rituais de exorcismo ou de libertação da IURD são discursados como forma de “libertar” as pessoas do demônio, estigmatizando, assim, outras religiões.

Macedo, como outras lideranças evangélicas, alugava horário de programação em emissoras de rádio e televisão (rádio Metropolitana RJ, extinta TV Tupi e Band). Mas, já em 1984, comprou sua primeira emissora, a Rádio Copacabana AM, no Rio de Janeiro e, em 1989, a TV Record, em São Paulo, então pertencente a Sílvio Santos e à família Machado de Carvalho. Neste mesmo ano, Macedo mudou a sede da igreja para São Paulo. Em 1992, a igreja fundou o jornal semanal Folha Universal, de distribuição gratuita, hoje com tiragem de 1,8 milhão de exemplares.

A criação da IURD data de um momento na história da igreja evangélica brasileira, caracterizada por Paul Freston como "terceira onda", em que as igrejas evangélicas, que até então tinham uma postura de afastamento de atividades e assuntos não religiosos, começaram a se envolver na mídia e na política. Em 1986,

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os evangélicos elegeram 18 candidatos e, já na Constituinte de 1988, a chamada "bancada evangélica" teve papel importante, assim como na concessão de emissoras de rádio e de televisão para igrejas e suas lideranças, um papel que é exercido pelo Congresso Nacional.

O primeiro iurdiano a se eleger foi Roberto Lopes, deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), em 1986. Segundo informações sistematizadas por Ronaldo Almeida e Fabricio Pereira da Silva (CPDOC: Arquivo Edir Macedo) e por Aires e Santos (2017), a participação da igreja no congresso foi crescente e os números de deputados federais eleitos foram: 3 em 1990; 4 em 1994; 13 em 1998; 16 em 2002. Neste ano, elegeram também um senador, Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, pelo Partido Liberal (PL - RJ). O principal articulador político da IURD nos anos 1990 foi o ex-bispo Carlos Alberto Rodrigues Pinto, deputado federal pelo PL.

No entanto, Bispo Rodrigues foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão e afastado da igreja pelo Conselho de Pastores em 2004, embora tenha voltado às atividades da igreja em 2009, comandando a rádio Antena Nova (Aleluia). Nessa ocasião, a maior parte dos políticos ligados à IURD se desfiliaram do PL e foram para o Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2006 renomeado como Partido Republicano Brasileiro (PRB). O PRB foi articulado pela Universal, mas elegeu como seu primeiro presidente o então vice-presidente José Alencar, que havia sido eleito na coligação com o presidente Lula (PT). O escândalo do Bispo Rodrigues foi seguido de outras denúncias, em que políticos ligados à IURD foram acusados de desvio de verbas da saúde pública. Como resultado, em 2006, a igreja elegeu apenas 4 deputados federais. Mas o seu poderio político voltou a crescer: em 2010, elegeram 9 deputados; em 2011, o bispo Marcos Pereira foi eleito presidente do PRB; em 2016, o partido elegeu Marcelo Crivella como prefeito da cidade do Rio de Janeiro; a bancada atual do partido conta com 23 deputados federais, dos quais 17 têm vínculos com empresas de comunicação e 14 com a Rede Record.

Nas eleições presidenciais, a IURD variou seus apoios de acordo com seus interesses pragmáticos, sem muita coerência partidária: em 1989, apoio Fernando Collor de Melo; em 1994, começou apoiando o peemedebista Orestes Quércia mas mudou o apoio para o candidato vitorioso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002, 2006, 2010 e 2014, no entanto, os partidos ligados à IURD, PL e depois PRB, fizeram parte da base dos governos de Lula (PT) e Dilma (PT). Em 2016, apoiaram o impeachment da presidenta e agora fazem parte do governo de Michel Temer (PMDB), responsável pelo golpe parlamentar.

Nos anos 2000, a IURD começou a investir em grandes templos, no Brasil e no exterior, e, em 2014, inaugurou o Templo de Salomão, em São Paulo, com a presença de políticos como a então presidenta da república Dilma Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O templo tem espaço para 10 mil pessoas sentadas e foi erguido em um espaço de 100 mil m2, onde há também escolas bíblicas com capacidade para comportar cerca 1.300 crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, estacionamento e hospedagem para os pastores, a um custo de 680 milhões de reais.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Igreja Universal do Reino de Deus

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativoss

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Macedo 100 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Aleluia

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais gratuitos Folha Universal e Folhinha Universal (para crianças) Revista Plenitude

Outros Rádios Rede Aleluia (1,4%)

Outros Veículos Online Portal Universal; WebTV Universal; Portal EBI Universal, para crianças, distribuindo conteúdo em vários idiomas para Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México, Panamá, República Dominicana, EUA, Portugal, Espanha, Inglaterra, Jamaica, Japão, Letônia.

Fatos

Negócios na Mídia

Mercado editorial Editora Gráfica Universal

Unipro Editora

E-commerce Arca Center

Indústria fonográfica Line Records

Negócios

Religioso Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)

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Informações Gerais

Ano de Fundação 1977

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

Empregados Sem Dados

Contato Sede nacional São Paulo - SP - Templo de Salomão - Av. Celso Garcia, 605 - Brás - CEP 03015-000 - São Paulo - São Paulo - Brasil - (11) 3573-3535 -  www.universal.org.br

CNPJ CNPJ 29.744.778/0001-97

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.universal.org Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Em que cremos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Ações sociais. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Folha Universal. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. TV Universal. Acesso Oct 2017.

 Arcacenter. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Templo de Salomão. Acesso Oct 2017.

 Ebi Universal. Acesso Oct 2017.

 IBGE.

 Blog de Ester Bezerra. Biografia. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. A missão da Folha Universal. Acesso Oct 2017.

 de Oliveira Júnior, Adilson. Análise da Folha Universal como instrumento de propagação da ideologia da Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.

 Murilo Fiuza de Melo. Bispo Rodrigues é afastado da Igreja Universal. Acesso Oct 2017.

 UOL. STF autoriza bispo Rodrigues a retomar trabalho externo. Acesso Oct 2017.

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 G1. Templo de Salomão é inaugurado em São Paulo. Acesso Oct 2017.

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Grupo Silvio Santos

O Grupo Silvio Santos é formado na atualidade pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), TV Alphaville (sinal fechado), Jequiti Cosméticos, Liderança Capitalização (que administra a Tele Sena), Baú da Felicidade, Hotel Sofitel Guarujá Jequitimar e Sisan Empreendimentos Imobiliários, entre outras empresas. Fundado em 1958, a partir da criação do empreendimento Baú da Felicidade, o grupo é administrado na atualidade pela holding Silvio Santos Participações S.A.

O SBT é a divisão de radiodifusão do conglomerado. Ele é fundamental para promover alguns dos negócios do Grupo, com parcerias em programas e publicidade constante. É o caso do programa Roda a Roda Jequiti, promovendo ações da empresa de cosméticos, e as ações de premiação na televisão dos clientes do carnê do “Baú da Felicidade”.

Em agosto de 1996, dentro das comemorações pelos 15 anos do SBT, foi inaugurado o Centro de Televisão (CDT) – Complexo Anhanguera no município de Osasco (SP), instalado numa área de 231 mil m², sendo 85 mil m² de área construída. O CDT permitiu a unificação em um mesmo local de todas as operações realizadas pelo SBT, até então espalhadas por cinco pontos diferentes: Vila Guilherme, Rua Camarés, Teatro Ataliba Leonel, Sumaré e a própria Rodovia Anhanguera. Foram investidos cerca de 120 milhões de dólares na obra. O Centro de Televisão dispõe de uma área específica para a construção de uma cidade cenográfica e oito estúdios (com área total de 6,2 mil m²). O espaço foi planejado com base na concepção de “produção horizontal”, permitindo a realização dos processos de criação, produção e veiculação sob um mesmo teto, de forma integrada e com melhor aproveitamento dos recursos.

Quando obteve a concessão do canal 11 de televisão no Rio de Janeiro, em 1975, Sílvio Santos já possuía metade das ações da TV Record de São Paulo – a outra parte era controlada pelo empresário Paulo Machado de Carvalho. Entretanto, com a concessão carioca, Silvio alcançava um desejo antigo, de manter controle total sobre uma emissora: a TVS Rio. Em 1980, com o desmantelamento da , em grave crise financeira, e sua extinção pelo governo militar, o empresário obteria as concessões da Tupi de São Paulo, canal 4, antiga cabeça da rede; TV Continental, canal 9, no Rio de Janeiro; TV Piratini, canal 5, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; TV Marajoara, canal 2, em Belém, no Pará. A TV Tupi de São Paulo havia sido a primeira emissora de televisão a entrar em operação no Brasil.

Houve contestação ao governo militar quanto à concessão de novas emissoras a Silvio Santos, uma vez que ele não poderia, conforme a legislação, deter uma segunda concessão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por já ser sócio na TV Record e único controlador na TVS Rio. O empresário se defendeu afirmando que o vencedor da nova licitação não era ele, e sim o recém criado Sistema Brasileiro de Televisão, sociedade que não o tinha no quadro de acionistas. De fato, em termos formais, Silvio Santos não aparecia entre os proprietários da sociedade, e sim sua cunhada, Carmen Torres Abravanel, além de outras pessoas vinculadas às demais

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empresas de Silvio e do filho do empresário Paulo Machado de Carvalho, Carlos Marcelino Machado de Carvalho. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo divulgou nota à época, publicada no Jornal do Brasil, em que criticava fortemente o resultado da concorrência: “foram ganhadoras as duas piores propostas. A rigor, um dos dois ganhadores [SBT] nem deveria estar participando da licitação, porque era impedido por lei. Mas o Sr. Silvio Santos burlou a lei e entrou na concorrência com testas de ferro”. A vencedora do outro lote de concessões de televisão foi a TV Manchete, de Adolfo Bloch. Nesta época, o Grupo Silvio Santos era formado por 40 empresas, entre lojas de varejo, financiadoras, empresas de previdência privada, empresas de publicidade, revendedoras de carro e agropecuárias.

Na verdade, Carlos Marcelino de Carvalho se retirou do negócio assim que o processo da concessão foi finalizado. Isso porque havia um acordo prévio entre Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos. Este, já tinha uma emissora no Rio. Machado de Carvalho, sócio de Silvio Santos na TV Record de São Paulo, não. O mesmo ocorria com a emissora localizada em São Paulo: ao obter a concessão da antiga cabeça de rede da TV Tupi, por meio do SBT, Silvio poderia abrir mão da sociedade com Machado de Carvalho na TV Record - o que viria a ocorrer formalmente no final dos anos 1980. Assim, cada um dos empresários tomou posse de uma emissora na capital fluminense e outra na capital paulista. Além disso, Silvio Santos permaneceria com a concessão de Porto Alegre, repassando a de Belém para Machado de Carvalho - e dividindo igualmente o número de emissoras entre os dois grupos, 3 para cada lado. Na prática, portanto, uma rede de televisão surgiu em agosto de 1981, o SBT, e outra se consolidou, a Record.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Silvio Santos Participações S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Imobiliário, Hoteleiro, Cosmética, Financeiro.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Abravanel 100 %

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV aberta: TVSBT (Canal 4 de São Paulo, TV Studios canal 12 de Jaú, Canal 11 do Rio de Janeiro, Canal 3 de Nova Friburgo, Canal 5 de Porto Alegre, Canal 5 de Belém); TV fechada: TV Alphavile

Fatos

Negócios

Imobiliário Sisan

Hotelaria Jequitimar

Cosmetics Jequiti

Finanças Baú da Felicidade Crediário

Liderança Capitaização (Tele Sena)

Educação, Esporte e Ação SBT do Bem social

Informações Gerais

Ano de Fundação 1981

Fundador Silvio Santos

Empregados Sem Dados

Contato Av. das Comunicações, 4 - Vila Jaragua, Osasco/SP(11) 3236-0111

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CNPJ CNPJ 43.350.131/0001-01, 47.331.574/0001-06, 45.039.237/0001-14, 60.853.264/0001-10.

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1012 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 6.6

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Silvio Santos Participações: Luiz Sebastião Sandoval (diretor-presidente), Sandra Regina Medeiros Braga (diretora de controle) SBC: Leon Abravanel Junior (diretor adjunto), Jose Roberto Dos Santos Maciel (diretor superintendente), Marcello Sassatani (diretor administrativo financeiro) TVSBT Canal 4: Marcelo Parada (diretor comercial), Jose Roberto Dos Santos Maciel (diretor superintendente), José Raimundo Lima Da Cunha (diretor técnico), Roberto Dias Lima Franco (diretor adjunto), Fabio Murilo Costa D Avila Carvalho (diretor administrativo financeiro).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/ 23628/sobre meio&mensagem. SBT. Acesso Outubro 15 2017.

 Márcio Juliboni. Conheça as principais empresas do Grupo Silvio Santos. Acesso Outubro 15 2017.

 SBT. SBT do Bem. Acesso Outubro 15 2017.

 Tele Sena. Resultado da Tele Sena de Primavera 2017. Acesso Outubro 15 2017.

 Jequiti. Ivete Sangalo Descubra!. Acesso Outubro 15 2017.

 Sofitel Hotels and Resorts. Sofitel Guaruja Jequitimar. Acesso Outubro 15 2017.

 Jequiti. Vale Saúde. Acesso Outubro 15 2017.

 Vale Desconto. Acesso Outubro 15 2017.

 TV Alphaville. As Melhores Séries e Filmes. Acesso Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. SBT. Acesso Sep 2017.

 Liderança Capitalização - balanço. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço. Acesso Sep 2017.

 Receita Federal website. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço 2015. Acesso Sep 2017.

 Portal R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Acesso Oct 2017.

 meio&mensagem. Cade Aprova joint venture entre SBT, Record e Rede TV. Acesso Oct 2017.

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 Receita Federal website. Access: Sep. 2017

 TV SBT - Balanço 2015. Access: Sep. 2017

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Grupo Bandeirantes

O Grupo Bandeirantes é um dos principais grupos de comunicação do Brasil, porém vem sofrendo problemas econômicos e problemas relacionados a herança e sucessão de controle do grupo. O grupo é proprietário de emissoras de TV (a TV aberta Band e a TV por assinatura BandNews, entre outras), redes e emissoras de rádio (Band FM, BandNews FM, Bandeirantes AM, Nativa FM, entre outras), novas mídias e de jornais impressos, sendo o mais importante deles o Metro (joint venture com a sueca Metro Internacional), jornal de distribuição gratuita que tem edições em São Paulo, Campinas, ABC, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito Santo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Maringá).

A história do grupo começou quando João Jorge Saad – filho de imigrantes libaneses e vendedor de tecidos – ganhou do sogro, o ex-governador de SP Ademar de Barros, a Rádio Bandeirantes, comprada em 1948 das mãos de Paulo Machado de Carvalho, fundador também da TV Record e do Grupo Jovem Pan. Em 1951, Saad assumiu o controle acionário da rádio e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma concessão em SP no governo de Getúlio Vargas (1950-1954), mas a concessão foi cancelada no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1951), e retomada no governo de João Goulart (1961-1964). No entanto, a emissora só foi ao ar em 1967. Como aconteceu com outras emissoras de TV nacionais no Brasil, a transformação da Bandeirantes em uma rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu a partir da Ditadura Militar (1964-1985), quando Saad, que já tinha outras duas concessões (BA e MG) obteve a concessão da TV Guanabara (RJ) e o governo militar deu as condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV a partir do sistema de afiliadas.

Saad diversificou o negócio ao longo dos anos: rádio Band FM (1977), Rádio Educadora FM (1978), jornal Primeiramão (1980), rádio Ipanema FM (1983), rádio Band Vale FM (1997), Canal 21 (1998). Foi o segundo presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, de 1970 a 1972. A entidade havia sido fundada dez anos antes para garantir a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, de acordo com os interesses dos radiodifusores, e formar um canal institucionalizado de negociação política alternativo à atuação pessoal de Assis Chateaubriand, então dono do maior conglomerado de mídia do Brasil. (Ver perfil Grupo Diários Associados).

João Jorge Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas e disputava o segundo lugar na audiência com o SBT. A presidência do grupo foi assumida por seu filho, João Carlos Saad (Johnny Saad), que continuou diversificando os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a cabo, como a BandNews TV (2001) e o canal Terraviva (2005), voltado para os interesses do agronegócio, e empresas de mídias digitais e out-of-home.

Se na década de 1960 os principais grupos de radiodifusão se associaram para defender interesses comuns, ao longo dos anos surgiram divergências e disputas. Em 2004, Johnny Saad liderou o rompimento com a Abert e o

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processo de fundação da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), junto com os grupos proprietários das emissoras de TV SBT, Record e RedeTV!. Record e Bandeirantes já haviam se afastado da Abert, respectivamente, em 1999 e 2001. As divergências giravam em torno de dois temas principais, de acordo com o Observatório da Imprensa: a negociação da Abert com os partidos de oposição para a instalação do Conselho de Comunicação Social (que interessava aos movimentos de democratização da comunicação) em troca da aprovação da PEC que permitia a entrada de capital estrangeiro na radiodifusão em regime de urgência (que interessava aos radiodifusores), e a posição da entidade de não entrar na Justiça contra o Regulamento dos Serviços de Multimídia aprovado pela Anatel, em 2001, o que, segundo SBT, Band e Record, favoreceria os interesses econômicos das Organizações Globo no negócio das telecomunicações. Em 2004, em nova discordância, a Abert foi cusada de defender empréstimos do BNDES para saldar dívidas das empresas, e não para financiar novos investimentos, o que novamente beneficiaria a Globo. Em 2015, a Band voltou a se associar à Abert com o objetivo de defender os interesses dos radiodifusores no processo de desligamento do sinal analógico de TV e de migração das emissoras de rádio do AM para o FM.

Nos últimos anos, o grupo vem passando por problemas econômicos, apesar do aumento da audiência de suas emissoras de rádio e do sucesso do jornal Metro. A Band TV atinge apenas o quarto lugar em audiência, atrás da Rede Globo, do SBT e da RecordTV e tem apenas um programa de muito sucesso, o realitty show Master Chef (parceria com a holandesa Endemol). O grupo enfrenta também problemas familiares: a segunda mulher de João Jorge Saad, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa, reinvidica 50% do patrimônio do ex-marido. Já os irmãos de Johnny o acusam de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Família Saad 100 %

Veículos de Mídia

TV TV Rádio

Band BandNews Rede Band FM

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Rádio Rádio

Rede Bandeirantes Rede BandNews

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornal Metro, Jornal Primeiramão.

Outras TVs TV aberta Rede Bandeirantes (Band) TV aberta  BandNews TV paga

Outros Rádios Rede Band FM, Rede Bandeirantes AM, Rede BandNews FM, Nativa FM, Sulamérica Trânsito, MIT FM, Band Vale FM, Stereovale FM, Educadora FM, Ipanema FM, Bradesco Esportes FM, MPB Brasil, Brasil Rádio (Orlando, Flórida, EUA)

Outros Veículos Online Portal Band (www.band.uol.com.br), em parceria com o Portal UOL, do Grupo Folha; Conteúdo e marketing para plataformas de telefonia móvel e fixa: One Brasil.

Fatos

Negócios na Mídia

Mídia "Out-of-home" TV Minuto

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Nexmídia

Mão Dupla

Orla TV

Canal Você

MOV TV

ONE Brasil

Conteúdo Band Imagem

Distribuição Band Content Distribution

Indústria fonográfica Band Music

Internet e Telecomunicação SIM

Negócios

Eventos Enter

Pagamentos digitais One Play

Informações Gerais

Ano de Fundação 1948

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Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 -  www.band.com.br

CNPJ CNPJ 60.509.239/0001-13

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 500 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria João Carlos Saad (presidente), Marcelo Meira (vice-presidente executivo), Diego Guebel (vice-presidente de televisão), Mario Baccei (vice-presente de Rádio), Paulo Saad (vice-presidente de Canais por Assinatura), André Guerra (vice-presidente de rede), Fernando Mitre (diretor nacional de jornalismo), Flavia Bernardo (diretora geral de Administração e Controle), José Carlos Anguita (diretor geral financeiro), Juana Melo Pimentel (diretora jurídica), Nilson Moyses (dirtor comercial).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ BAND+TV+-+CANAL+13/23354/home meio&mensagem. Band TV - Canal 13. Acesso Outubro 15 2017.

 Grupo Bandeirantes. Pioneirismo: Um das marcas do grupo. Acesso Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Rede Bandeirantes. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Internacional. Sobre o Canal. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Content Distribution. Are You Ready For Brazil?. Acesso Outubro 15 2017.

 Band. Emissoras da Rede. Acesso Outubro 15 2017.

 Rede Bandeirantes. Institucional. Acesso Outubro 15 2017.

 Marcos Júnior. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Portal dos Jornalistas. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Istoé Dinheiro. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Abert. História da Abert. Acesso Outubro 15 2017.

 Agert. Abra vs. Abert - Interesse público e o racha das entidades. Acesso Outubro 15 2017.

 André Cabette Fábio. O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele suscita. Acesso Outubro 15 2017.

 Elmo Francfort Ankerkrone. O canal dos Bandeirantes. Acesso Outubro 15 2017.

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 De São Paulo. UOL e Band fazem parceria em conteúdo e infraestrutura. Acesso Outubro 15 2017.

 Luiz Gustavo Pacete. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acesso Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. Marcelo Meira vira VP executivo da Band. Acesso Oct 2017.

 Meio & Mensagem. Diego Guebel assume comercial da band. Acesso Oct 2017.

 Meio & Mensagem. Nilson Moysés é novo diretor comercial da Band. Acesso Oct 2017.

 Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access Sep.2017.

 Site do Jornal Metro. The World's Largest Newspaper. Acesso Oct 2017

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Grupo Record

Consideramos 1953 como o ano de fundação do Grupo Record, quando a família Machado de Carvalho - que era dona de um grupo de emissoras de rádio sob o nome de Emissoras Unidas - adquiriu a concessão da TV Record, com sede em São Paulo.

A TV tinha como carro chefe os programas musicais comandados por artistas brasileiros consagrados, além de ter lançado outros artistas através do Festival da Música Popular Brasileira. As rádios do grupo, como a Rádio Record e, posteriormente, a Rádio Jovem Pan, por um lado, serviam de propaganda aos programas da TV e, por outro, tinham sua audiência incrementada pela participação de artistas provenientes da TV. A TV Record era a TV de maior audiência no Brasil quando uma série de incêndios destruíram seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista.

Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e, em 1972, a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações da TV para Sílvio Santos, futuro dono da emissora SBT, e também da Rádio Record. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio Santos tinha um contrato com a Rede Globo que o proibia de participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo).

Em 1989, a família Machado de Carvalho e Sílvio Santos venderam as emissoras de TV e de rádio para Edir Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e sua esposa Ester Bezerra. Edir Macedo havia fundado a IURD em 1977 e desde o inícios dos anos 1980 alugava espaços em emissoras de rádio e TV para a apresentação de seus programas de evangelismo. Em 1984, ele adquiriu a Rádio Copacabana, no Rio de Janeiro, também com o objetivo de transmitir programas da igreja. Porém, quando comprou a Record, em 1989, resolveu manter o perfil comercial da emissora, exibindo inclusive programas que contrariam a moral religiosa do grupo – hoje, por exemplo, a RecordTV tem reallity shows como A Fazenda, e o portal R7 faz cobertura especial de eventos como o Carnaval e tem um blog especializado em cervejas.

A programação religiosa da IURD ficou restrita ao início da manhã e no final da noite na RecordTV e Macedo estruturou outros veículos de comunicação diretamente ligados à IURD, além de continuar alugando horários em outras emissoras. Desde então, Edir Macedo transformou o Grupo Record em um dos maiores grupos de mídia do Brasil, a partir de uma relação ambígua entre as mídias do grupo e a igreja que ele lidera.

A estratégia do grupo incluiu a compra de veículos já existentes, mais do que a criação de novos veículos. Foi o caso da RecordTV, da Rádio Record e também da Rede Mulher que, quando comprada por Macedo, em 1999, já possuía 101 emissoras afiliadas. Macedo transformou a Rede Mulher em Rede Família e, em 2007, na

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primeira emissora all news da TV aberta, a RecordNews. Recentemente, o grupo adquiriu o jornal gaúcho Correio do Povo, um dos mais antigos jornais diários do país, fundado em 1895, e veículos coligados: as emissoras de rádio Guaíba e a TV Record RS. Adquiriu também 49% do capital do Banco Renner, com sede no estado.

Como nota Sônia Aguiar (2015), a ação do Grupo Record no Rio Grande do Sul enfrenta o Grupo RBS, dono da principal afiliada da Rede Globo do Brasil. Essa estratégia de expansão do grupo a partir de veículos já existentes tem paralelos com a estratégia utilizada pelo bispo na expansão da IURD: em vez de construir novos templos, a IURD preferiu alugar grandes teatros e cinemas desativados para seus cultos; além disso, sua teologia se baseia em grande parte em uma oposição a religiões já existentes: a Umbanda e o Candomblé.

Tendo o Grupo Globo como seu principal antagonista, o Grupo Record lançou também o portal de notícias R7 que, como o G1 do Grupo Globo, faz parcerias com grupos de comunicação locais para a produção de conteúdo regional que tem sido valorizado no Brasil.

Além disso, o grupo liderou a formação da Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, em 1999, depois de um rompimento com a Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, liderada pela Globo. No entanto, as desavenças, assim como as alianças, entre os grupos de comunicação no Brasil são sempre provisórias, pois dependem dos interesses que os levam a somar forças ou a atacarem uns aos outros. Tal característica pode ser observada não apenas nos negócios de mídia, mas nas relações do bispo com outros grupos religiosos e políticos, como mostramos em outros textos deste site.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Rádio e Televisão Record S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Financeiro, Educação

Propriedade

Proprietário Individual  Família Macedo 100 %

Veículos de Mídia

Impresso Online TV

Correio do Povo Portal R7 Record News

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TV

Record TV

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Correio do Povo - RS (share 2,76%)

Outras TVs TV aberta: Rede Record de Televisão (share 13,2%), Record News (share 0,5%); TV por assinatura: Record Internacional

Outros Rádios Rádio Record AM 1000 SP, Rádio Contemporânea AM 990 RJ, Rádio Record AM 1110 Campos; Rádio Guaíba 101,3 FM e 720 AM (RS); Rádio Sociedade 102,5 FM e 740 AM (BA), Rádio Record FM Portugal

Outros Veículos Online R7 (r7.com)

Fatos

Negócios na Mídia

Audiovisual Record TV Network; Audiovisual

Record Fimes

Record Entretenimento

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Tecnologia Record Imprensa - Operações e Infraestrutura de Internet

Online Record Play

Record News Play

REC 7

R7 VC

R7 On Demand

R7 Móvel

Indústria fonográfica R7 Trilhas Sonoras

Distribuição Simba Content (joint venture - Grupos Record, Silvio Santos e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho)

Negócios

Finanças Banco Renner

Educação, Esporte e Ação Instituto Ressoar social

Informações Gerais

Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

Contato Rua da Várzea, 240São Paulo, CEP(55 11) 2184-4000  www.recordtv.r7.com

CNPJ CNPJ 60.628.369/0001-75

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1.862 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 227,3

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Marcus Vinícius da Silva Vieira (CEO), Luiz Cláudio da Silva Costa, Wellington Marcelo Cardoso, Marcelo da Silva, Douglas Tavolaro de Oliveira, Dermeval Gonçalves, Delmar Andrade Macedo, Mafran Silva Dutra, diretor

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.erecord.com.br Record Entretenimento. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 http://www.erecord.com.br/

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tm-bottom-a Record Entretenimento. Marcas Parceiras. Acesso Oct 2017.

 Record Comunicação 360. Acesso Oct 2017.

 TNH1. Acesso Oct 2017.

 TV A8. Acesso Oct 2017.

 Rádio Guaíba FM.

 Rádio Sociedade. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Sobre. Acesso Oct 2017.

 Folha Vitória. Acesso Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acesso Oct 2017.

 Line Records. Acesso Oct 2017.

 CPDOC FGV. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Instituto Ressoar. Palavra do Presidente. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Caminhada do Amor. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Terapia do Amor. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro das Emissoras da Rede. Acesses Oct 2017.

 Portal R7. R7 Móvel. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Trilhas Sonoras. Acesso Oct 2017.

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 Portal R7. Cursos. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Concursos. Acesso Oct 2017.

 Rede Família. Como Assistir. Acesso Oct 2017.

 Record Internacional. Conheça a Empresa. Acesso Oct 2017.

 Tudorádio. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Rádio Contemporânea AM 990.

 Rádio Record AM 1110. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Record FM Portugal. Acesso Oct 2017.

 Portal R&. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Acesso Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV. Acesso Oct 2017.

 Associação Brasileira de Rádio e Televisão. Acesso Oct 2017.

 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da história (2016). Acesso Oct 2017.

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Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

O Grupo Editorial Sempre Editora é o braço de comunicação do Grupo SADA, conglomerado de infraestrutura e logística pertencente ao empresário e político ítalo-brasileiro Vittorio Medioli. A trajetória do grupo é um claro exemplo das relações estabelecidas entre elites culturais e econômicas, entre indústria, mídia e política. Medioli é casado com a escritora e empresária Laura Machado. A família Machado é uma família tradicional em Minas Gerais, de onde nasceram escritores brasileiros importantes como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia Machado de Almeida. A editora foi uma iniciativa de Lúcia, hoje presidente do Grupo Editorial Sempre Editora e, assim como Vittorio Medioli, colunista do jornal O Tempo, pertencente ao grupo.

O grupo SADA possui outras 30 empresas, entre as quais se destacam: SADA Transportes e Armazenagens, Deva Iveco, SADA Cruzeiro, Erta Automotive, OMR Componentes Automotivos Brasil, SADA Logística, SADA Siderúrgica, SADA Bio-energia (responsável pela Usina São Judas Tadeu, em Jaíba–MG). Desde 2006, o Grupo ainda patrocina e gerencia o SADA Cruzeiro, time de vôlei que venceu vários campeonatos desde 2011.

A história do grupo começou quando Vittorio Medioli, italiano natural de Parma, mudou-se para o Brasil, aos 25 anos, para fundar a empresa SADA (Spedizione Autotrasporti Depositi Associati) Transportes e Armazenagens. A empresa foi fundada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), em 1976, para dar suporte logístico para a primeira fábrica da Fiat no Brasil, instalada em Betim (MG) no mesmo ano. Em 1983, a sede da empresa foi transferida para Betim. Sua matriz está localizada em São Bernardo do Campo (SP) e as filiais localizam-se em 17 cidades em todas as regiões do Brasil, além de três unidades na Argentina. É uma das maiores empresas de transporte rodoviário da América Latina e presta serviços como transporte de veículos e de cargas, armazenamento e administração de pátios e operações portuárias.

Em 1989, Medioli ingressou na vida política, filiando-se ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), partido pelo qual foi deputado federal por Minas Gerais durante quatro mandatos (1990–2006). No Congresso, foi titular de várias comissões que versam sobre áreas em que suas empresas atuam. Em 2009, ele e sua esposa filiaram-se ao recém-criado PHS (Partido Humanista da Solidariedade). Em 2016, Medioli foi eleito prefeito de Betim pelo PHS. Notícias publicadas na imprensa especulam que Medioli possa ser candidato a governador do estado em 2018.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Grupo Sada

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Transporte de veículos e cargas, Logística, Siderurgia, Energia, Esportes, Mídia.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Medioli 100 %

Veículos de Mídia

Impresso Impresso

O Tempo Super Notícia

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: Super Notícia (share 7,79%), O Tempo (share 3,03%), O Tempo Betim, O Tempo Contagem, Jornal Pampulha

Outros Rádios Rádio Super Notícia 91,7 FM

Outros Veículos Online Portal O Tempo (otempo.com.br) WebTV O Tempo (otempo.com.br/tv)

Fatos

Negócios

Transporte de Veículos TNorte Transportadora de Veículos

Transporte de Veículos Transzero Transportadora de Veículos

Brazul Transportadora de Veículos

Transporte Rodoviário Dacunha SA

Automóveis Deva Iveco

Erta Automotive

OMR Componentes Automotivos Brasil

Power Locadora de Veículos

Transporte e Logística SADA Transportes e Armazenagens S.A. Transporte de Veículos

Logística SADA Logística

Auto Service Logística

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Logística American Prologic (US)

Informações Gerais

Ano de Fundação 1976

Fundador Vittorio Medioli - além de dono do grupo SADA, também possui carreira política: é atualmente prefeito de Betim (MG), pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade), e foi deputado federal pelo PSDB de MG durante quatro mandatos (1990-2006).

Empregados 7000

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 –  www.otempo.com.br Avenida Babita Camargo, 1.645 - Contagem, CEP 32210-180(55 31) 3071-9583

CNPJ CNPJ: 26198515/0001-31, 19.199.348/0001-88, 97.482.897/0001-79, 59.172.676/0001-05

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 3,08 bi Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

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Diretoria Diretoria da Sada Transportes e Armazenagens SA: Vittorio Medioli (diretor presidente), Alberto Medioli (diretor vice-presidente) Diretoria da Sempre Editora: Laura Medioli (presidente), Marina Medioli (vice- presidente), Heron Guimarães (diretor executivo), Lúcia Castro (editora executiva), Marcos de Oliveira e Souza (diretor financeiro)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/ Valor Econômico. Ranking 1000 Maiores. Access: Sep. 2017

 JusBrasil. Página 79 da Empresarial do Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOSP) de 16 de Abril de 2014. Acesso Out. 2017

 O Tempo. Expediente. Acesso Out. 2017

 O Tempo. Grupo Sada chega aos 40 anos pautado pela diversificação. Acesso Out. 2017

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Grupo Bandeirantes

O Grupo Bandeirantes é um dos principais grupos de comunicação do Brasil, porém vem sofrendo problemas econômicos e problemas relacionados a herança e sucessão de controle do grupo. O grupo é proprietário de emissoras de TV (a TV aberta Band e a TV por assinatura BandNews, entre outras), redes e emissoras de rádio (Band FM, BandNews FM, Bandeirantes AM, Nativa FM, entre outras), novas mídias e de jornais impressos, sendo o mais importante deles o Metro (joint venture com a sueca Metro Internacional), jornal de distribuição gratuita que tem edições em São Paulo, Campinas, ABC, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito Santo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Maringá).

A história do grupo começou quando João Jorge Saad – filho de imigrantes libaneses e vendedor de tecidos – ganhou do sogro, o ex-governador de SP Ademar de Barros, a Rádio Bandeirantes, comprada em 1948 das mãos de Paulo Machado de Carvalho, fundador também da TV Record e do Grupo Jovem Pan. Em 1951, Saad assumiu o controle acionário da rádio e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma concessão em SP no governo de Getúlio Vargas (1950-1954), mas a concessão foi cancelada no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1951), e retomada no governo de João Goulart (1961-1964). No entanto, a emissora só foi ao ar em 1967. Como aconteceu com outras emissoras de TV nacionais no Brasil, a transformação da Bandeirantes em uma rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu a partir da Ditadura Militar (1964-1985), quando Saad, que já tinha outras duas concessões (BA e MG) obteve a concessão da TV Guanabara (RJ) e o governo militar deu as condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV a partir do sistema de afiliadas.

Saad diversificou o negócio ao longo dos anos: rádio Band FM (1977), Rádio Educadora FM (1978), jornal Primeiramão (1980), rádio Ipanema FM (1983), rádio Band Vale FM (1997), Canal 21 (1998). Foi o segundo presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, de 1970 a 1972. A entidade havia sido fundada dez anos antes para garantir a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, de acordo com os interesses dos radiodifusores, e formar um canal institucionalizado de negociação política alternativo à atuação pessoal de Assis Chateaubriand, então dono do maior conglomerado de mídia do Brasil. (Ver perfil Grupo Diários Associados).

João Jorge Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas e disputava o segundo lugar na audiência com o SBT. A presidência do grupo foi assumida por seu filho, João Carlos Saad (Johnny Saad), que continuou diversificando os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a cabo, como a BandNews TV (2001) e o canal Terraviva (2005), voltado para os interesses do agronegócio, e empresas de mídias digitais e out-of-home.

Se na década de 1960 os principais grupos de radiodifusão se associaram para defender interesses comuns, ao longo dos anos surgiram divergências e disputas. Em 2004, Johnny Saad liderou o rompimento com a Abert e o

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processo de fundação da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), junto com os grupos proprietários das emissoras de TV SBT, Record e RedeTV!. Record e Bandeirantes já haviam se afastado da Abert, respectivamente, em 1999 e 2001. As divergências giravam em torno de dois temas principais, de acordo com o Observatório da Imprensa: a negociação da Abert com os partidos de oposição para a instalação do Conselho de Comunicação Social (que interessava aos movimentos de democratização da comunicação) em troca da aprovação da PEC que permitia a entrada de capital estrangeiro na radiodifusão em regime de urgência (que interessava aos radiodifusores), e a posição da entidade de não entrar na Justiça contra o Regulamento dos Serviços de Multimídia aprovado pela Anatel, em 2001, o que, segundo SBT, Band e Record, favoreceria os interesses econômicos das Organizações Globo no negócio das telecomunicações. Em 2004, em nova discordância, a Abert foi cusada de defender empréstimos do BNDES para saldar dívidas das empresas, e não para financiar novos investimentos, o que novamente beneficiaria a Globo. Em 2015, a Band voltou a se associar à Abert com o objetivo de defender os interesses dos radiodifusores no processo de desligamento do sinal analógico de TV e de migração das emissoras de rádio do AM para o FM.

Nos últimos anos, o grupo vem passando por problemas econômicos, apesar do aumento da audiência de suas emissoras de rádio e do sucesso do jornal Metro. A Band TV atinge apenas o quarto lugar em audiência, atrás da Rede Globo, do SBT e da RecordTV e tem apenas um programa de muito sucesso, o realitty show Master Chef (parceria com a holandesa Endemol). O grupo enfrenta também problemas familiares: a segunda mulher de João Jorge Saad, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa, reinvidica 50% do patrimônio do ex-marido. Já os irmãos de Johnny o acusam de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Família Saad 100 %

Veículos de Mídia

TV TV Rádio

Band BandNews Rede Band FM

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Rádio Rádio

Rede Bandeirantes Rede BandNews

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornal Metro, Jornal Primeiramão.

Outras TVs TV aberta Rede Bandeirantes (Band) TV aberta  BandNews TV paga

Outros Rádios Rede Band FM, Rede Bandeirantes AM, Rede BandNews FM, Nativa FM, Sulamérica Trânsito, MIT FM, Band Vale FM, Stereovale FM, Educadora FM, Ipanema FM, Bradesco Esportes FM, MPB Brasil, Brasil Rádio (Orlando, Flórida, EUA)

Outros Veículos Online Portal Band (www.band.uol.com.br), em parceria com o Portal UOL, do Grupo Folha; Conteúdo e marketing para plataformas de telefonia móvel e fixa: One Brasil.

Fatos

Negócios na Mídia

Mídia "Out-of-home" TV Minuto

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Nexmídia

Mão Dupla

Orla TV

Canal Você

MOV TV

ONE Brasil

Conteúdo Band Imagem

Distribuição Band Content Distribution

Indústria fonográfica Band Music

Internet e Telecomunicação SIM

Negócios

Eventos Enter

Pagamentos digitais One Play

Informações Gerais

Ano de Fundação 1948

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Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo - CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 -  www.band.com.br

CNPJ CNPJ 60.509.239/0001-13

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 500 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria João Carlos Saad (presidente), Marcelo Meira (vice-presidente executivo), Diego Guebel (vice-presidente de televisão), Mario Baccei (vice-presente de Rádio), Paulo Saad (vice-presidente de Canais por Assinatura), André Guerra (vice-presidente de rede), Fernando Mitre (diretor nacional de jornalismo), Flavia Bernardo (diretora geral de Administração e Controle), José Carlos Anguita (diretor geral financeiro), Juana Melo Pimentel (diretora jurídica), Nilson Moyses (dirtor comercial).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ BAND+TV+-+CANAL+13/23354/home meio&mensagem. Band TV - Canal 13. Acesso Outubro 15 2017.

 Grupo Bandeirantes. Pioneirismo: Um das marcas do grupo. Acesso Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Rede Bandeirantes. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Internacional. Sobre o Canal. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Content Distribution. Are You Ready For Brazil?. Acesso Outubro 15 2017.

 Band. Emissoras da Rede. Acesso Outubro 15 2017.

 Rede Bandeirantes. Institucional. Acesso Outubro 15 2017.

 Marcos Júnior. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Portal dos Jornalistas. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Istoé Dinheiro. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Abert. História da Abert. Acesso Outubro 15 2017.

 Agert. Abra vs. Abert - Interesse público e o racha das entidades. Acesso Outubro 15 2017.

 André Cabette Fábio. O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele suscita. Acesso Outubro 15 2017.

 Elmo Francfort Ankerkrone. O canal dos Bandeirantes. Acesso Outubro 15 2017.

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 De São Paulo. UOL e Band fazem parceria em conteúdo e infraestrutura. Acesso Outubro 15 2017.

 Luiz Gustavo Pacete. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acesso Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. Marcelo Meira vira VP executivo da Band. Acesso Oct 2017.

 Meio & Mensagem. Diego Guebel assume comercial da band. Acesso Oct 2017.

 Meio & Mensagem. Nilson Moysés é novo diretor comercial da Band. Acesso Oct 2017.

 Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access Sep.2017.

 Site do Jornal Metro. The World's Largest Newspaper. Acesso Oct 2017

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Grupo Globo

O Grupo Globo tem como seus maiores símbolos as suas cinco emissoras de televisão aberta, com as quais construiu a segunda maior rede de TV do mundo, atrás apenas da estadunidense ABC (controlada pelo grupo Walt Disney). Roberto Marinho, desde 1965, assim como agora os seus filhos, sempre considerou como os pilares da holding as estações de sinal aberto no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), sedes principais, além das de Recife (PE), de Brasília (DF) e de Belo Horizonte (MG).

Os negócios impressos do grupo são controlados pela empresa guarda-chuva Infoglobo, totalmente sobre controle do Grupo, e têm origem na fundação do jornal A Noite em 1911 e posteriormente O Globo, em circulação desde 1925 sem interrupções. O grupo mantém, ainda, o Extra (jornal popular) e o Expresso (jornal local). O Globo e o Extra, além da versão impressa, também circulam em formato digital. O grupo também controla a Editora Globo, fundada em 1952 sob o nome de Rio Gráfica (RGE), que publica 14 revistas, 16 portais e que realiza mais de 40 eventos anuais.

No Sistema Globo de Rádio (SGR), a holding mantém as redes da Rádio Globo (desde a fundaçãoem 1944), CBN, Sound! e BHFM, somando a esta estrutura mais de 50 afiliadas em todas as regiões do país. Na indústria fonográfica, a Globo atua pela editora, produtora e gravadora Som Livre (criada em 1969), que produz hoje mais de 100 artistas.

No ramo de produção e programação de TV paga surgido em 1991, o grupo possui, através da Globosat, 33 canais, sendo 22 com transmissão também em HD (high definition), 9 em PPV (pay per view), um internacional (de futebol, para o público fora do Brasil), além de 8 serviços de conteúdo sob demanda. Os canais da Globosat atingem, em todo o território nacional, cerca de 54 milhões de pessoas, distribuídas por mais de 17 milhões de domicílios.

Além das empresas de produção de conteúdo, o Grupo Globo também enveredou em outros negócios relacionados. Em 1986, Roberto Marinho adquiriu a NEC do Brasil, fabricante de equipamentos de telecomunicações, mas, em 1999, diante de forte crise cambial, vendeu o controle para a NEC Corporation do Japão. Em 1992, adquiriu 15% da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, primeiro canal privado de Portugal, que continua exibindo novelas e séries da Globo, mas vendeu suas ações para o Banco Português de Investimento em 2003. Em 1985, comprou também o canal italiano TV Internazionale, detentor dos direitos de transmissão em italiano da Tele Monte Carlo, sediada no Principado de Mônaco, em sociedade com a rede estatal italiana RAI, mas, constatando o fracasso do projeto, decidiu vender a participação em 1994 ao grupo italiano Ferruzzi.

O grupo chegou a deter controle acionário relevante de duas operadoras de TV por assinatura, a NET (cabo) e a Sky (satélite) mas, em 2012, vendeu as cotas da primeira para a Telmex (América Movil Brasil) e da segunda para a DirecTV América Latina (AT&T), permanencendo com um percentual mínimo nas empresas. Em 2001, comprou também o centenário jornal paulistano Diário Popular e mudou seu nome para Diário de S. Paulo,

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mas o vendeu em 2009 para o grupo Traffic, de José Hawilla (também proprietário da Rede TEM, conjunto de afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo). Também em 2001, assinou contrato de cinco anos com a Telemundo (braço hispânico da rede americana NBC) para a produção de telenovelas em espanhol.

A partir de 1999, a holding enfrentou sua mais grave crise econômica, declarando moratória do pagamento de dívidas em outubro de 2002. A recomposição do grupo se prolongou até 2006 e contou com a participação direta do braço operacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aumentou a cota de participação para reabilitar a NET, uma das empresas que foram âncora da crise, uma operação que só foi finalizada em 2010. Apesar de não ter sido diretamente afetada, a TV Globo, principal veículo do grupo, foi empenhada como seguro no processo de negociação junto a credores internacionais.

Em 2005, faz acordo de distribuição de programação com a Buena Vista Television International, divisão de distribuição da Walt Disney Television International, para direitos de exibição exclusivo no Brasil de atrações da Disney. Em 2010, em parceria com a RBS, afiliada da Rede Globo e da CBN no Rio Grande do Sul, fundou a empresa Geo Eventos, que realizou festivais de música (como o Lollapaluza e o festival de música gospel Promessas) e eventos como a FIC – feira Internacional Cristã, e que fechou as portas em 2013. Em 2012, o grupo resolve se desfazer de parcela do capital social que detinha nas operadoras de telecomunicações NET (Amércia Movil) e Sky (DirecTV América Latina, controlada pela AT&T).

O Grupo Globo figura no ranking dos principais trinta proprietários de mídia do mundo, o Zenith Top Thirty Global Media Owners, publicado desde 2007. Na edição de 2017 desse ranking, que leva em consideração apenas uma parte da receita dos conglomerados, sua receita de publicidade, o grupo ocupou a 19ª posição do ranking, abaixo da 14ª posição que ocupou em 2016, e da 17ª em 2015.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Organizações Globo Participações S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Educação

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Propriedade

Proprietário Individual  Família Marinho 100 %

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Online

Época Extra Globo.com

TV Impresso Rádio

GloboNews O Globo Rádio Globo

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Rádio TV Impresso

Rede CBN Rede Globo Valor Econômico

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: O Globo (share 9,02%), Extra (3,91%), Valor Econômico (1,80%), Expresso da Informação Revistas: Época (4,86%), Época Negócios, Marie Claire, Quem, Glamour, Casa & Jardim, Auto Esporte, GQ, Galileu, Globo Rural, Monet, Casa e Comida, Vogue, Casa Vogue, Crescer, Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Outras TVs TV Aberta: cinco emissoras geradoras próprias no Rio de Janeiro (RJ), em São Paulo (SP), em Recife (PE), em Belo Horizonte e em Brasília (DF), além da vinculação direta de outras 118 emissoras afiliadas em todas as 27 unidades da Federação (Rede Globo); TVs por assinatura: GloboNews, BIS, Canal Brasil, Canal Futura, Combate, Gloob, GNT, Mais Globosat, Megapix, , Off, Premiere, SporTV, Studio Universal, Syfy, Telecine, Universal Channel, Viva; No exterior: IPC World Inc.(no Japão, com programação em português e versão em japonês de alguns programas, e a primeira afiliada da Rede Globo no exterior; Globo Internacional (seis canais de televisão paga disponível via cabo, satélite ou IPTV, atingindo cerca de 118 países em todos os continentes).

Outros Rádios Rede CBN (2,2%) Rádio Globo AM/FM (3,1%) Rádio BH FM

Outros Veículos Online Portal Globo.com (including G1, GloboEsporte, Gshow, Globosat etc.) Portal Meus 5 Minutos (meus5minutos.com.br) Portal Techtudo (techtudo.com.br/) Portal Zap Imóveis - classificados (zapimoveis.com.br) Portal Zap Pro - corretores de imóveis (www.zappro.com.br/) Portal Globo Rádio (globoradio.globo.com/) Portal Memória Roberto Marinho (www.robertomarinho.com.br/) Portal Memória Globo (memoriaglobo.globo.com/) App Globo Mags (globomags.com.br) VOD GloboPlay (globoplay.globo.com/) VOD GlobosatPlay (globosatplay.globo.com/)

Fatos

Negócios na Mídia

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Agência de notícias Agência O Globo

Mercado editorial Editora Globo

Edições Globo Condé Nast (joint venture - Editora Globo e Condé Nast Publications/USA)

Audiovisual Globo Filmes

Indústria fonográfica Gravadora Som Livre

Programadora Globosat

VOD Platform Globo Play

Globo Sat Play

E-commerce Loja Globo

Licenciamento de Marcas Globo Marcas

Endemol Globo S/A (joint venture - Rede Globo e Endemol Shine Group)

Provedor de Internet Globo.com

Distribuição internacional de Globo TV Sports conteúdo esportivo

Desenvolvimento de VIU Hub Conteúdo para plataformas digitais

Negócios

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Educação, Esporte e Ação Fundação Roberto Marinho social

Educação, Esportes & Ação Globo Educação Social

Direitos Humanos  http://"Criança Esperança"; "Respeito")

Sustentabilidade  http://"Geração do Amanhã"; "Menos é Mais")

Qualidade de Vida ("Bem-Estar Global"; "Ação Global"

Globo Juventude

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"Playboy Brasil Entretenimento: Joint-venture da Globosat (60%) com a Playboy do Brasil (40%) nos canais pagos Playboy TV, Sexy Hot, Sextreme e Venus

Telecine: joint-venture da Globosat (50%) com os estúdios de cinema 20th Century Fox (12,5%), Paramount Pictures (12,5%), Universal Studios (12,5%) e Metro-Goldwyn-Mayer (12,5%) nos canais pagos da """": Megapix, Telecine Action, Telecine Cult, Telecine Fun, Telecine Pipoca, Telecine Premium e Telecine Touch. Possui também os direitos de exibição premium da Disney no Brasil;

NBC Universal Brasil - joint-venture da Globosat (47,5%) com a Comcast NBC Universal (52,5%) nos canais Studio Universal, Syfy Brasil e Universal Channel;

Edições Globo Condé Nast - joint-venture com a Condé Nast Publications para a publicação das revistas Glamour, GQ, e Vogue;

Sky Brasil - participação minoritária na Sky Brasil, empresa administrada pela DirecTV Latin America. Mas a Globo ainda participa de decisões importantes da Sky e tem acesso a informações comerciais sensíveis, o que não se destina meramente à proteção do investimento.São acessadas informações comerciais sensíveis, como lançamento de novos produtos e dados sobre atendimento a clientes. Conforme admitido pela Anatel, a Globo possui direito, conforme acordo de cotistas, ao acesso a contratos firmados pela Sky, tendo, portanto, acesso às condições comerciais praticadas pela operadora de telecomunicações com seus fornecedores de conteúdo.

NET (América Movil Brasil, que controla ainda Claro e Embratel) - participação minoritária, mas com direito a vetos especiais, relacionados, por exemplo, a parcerias comerciais no Brasil e compra/venda de conteúdos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que fosse reestruturado o controle da NET. Assim, a Embratel passou a deter 95,89% da NET, e uma nova empresa deteria 4,11%. Essa nova empresa, mais tarde denominada EG Participações (""EGPar""), seria detida 74,50% pela Globo e o restante pela Embratel e Embrapar. Além disso, os acordos trazem dispositivos expressos de que a Globo não poderia deliberar a respeito de matérias relativas a serviços de telecomunicações. Complementarmente, os diretores da empresa e membros do Conselho de Administração seriam nomeados apenas pela Embratel.

As informações sobre a Sky e a NET constam no Anexo ao Parecer nº 05/ 2017/CGAA4/SGA1/SG/CADE, Processo nº 08700.001390/2017-14, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Endemol Shine Globo (2001-2017) - no período indicadoo, existiu uma joint-venture da TV Globo (50%) com a Endemol (50%) para produzir e licenciar programas e reality shows, acordo que foi finalizado em 2017, quando a Endemol passou a controlar todas as operações realizadas no Brasil."

Informações Gerais

Ano de Fundação 1925

Fundador Irineu Marinho – fundou o jornal “O Globo” com Herbert Moses e Justo de Morais. Seu filho, Roberto Marinho, trabalhou como aprendiz do pai desde adolescente. Irineu Marinho faleceu 21 dias depois do lançamento do jornal.

Empregados 12000

Contato Organizações Globo Participações - Rua Lopes Quintas, 303, Andar 10Jardim Botânico, Rio De Janeiro, RJ, CEP 22460-010, BrasilTelephone number: (55 11) 3643 2806 | Email:  [email protected]  grupoglobo.globo.com

CNPJ CNPJ 03.953.638/0001-35 (Organizações Globo Participações S.A.)Outros: 10.739.386/0001-01 (Edições Globo Condé Nast); 04.067.191/0001-60 (Editora Globo SA); 01.007.021/0001-000 (G2C Globosat); 27.865.757/0001-02 (Globo Comunicação e Participações SA); 33.

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 17 bilhões Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 2,3 bilhões

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

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Diretoria Roberto Irineu Marinho, Jorge Luiz de Barros Nóbrega, Paulo Tonet Camargo, Antonio Cláudio Ferreira Netto, Cláudia Falcão da Motta, Cristiane Delecrode Ribeiro, Renata Frota Pessoa, Sérgio Lourenço Marques.

Diretoria Não Executiva Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho, Jorge Luiz de Barros Nóbrega, Pedro Ramos de Carvalho.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias  Jornal O Globo faz pate do Grupo Diários América (GDA), aliança de jornais "quality paper" conservadores na América Latina. Access: Out. 2017.

 Senac RJ é investigado por repasse de recursos publicitários e educativos para Grupo Globo, sem licitação. Access: Out. 2017.

 Grupo Globo: Apoio editorial ao Golpe de 1964 foi um erro. (2013). Access: Sep. 2017.

 Pedro Ekman. Globo admite erro sobre ditaura. E o resto? (2013). Access: Sep. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes  Época Negócios (2017). Acesso 1 Outubro 2017

 Alessandra Aldé. Rede Globo (verbete). Acesso 1 Outubro 2017

 Carlos Eduardo Leal/Sérgio Montalvão. O Globo (verbete). Acesso 1 Outubro 2017

 MidiaKit Institucional Editora Globo. Acesso 1 Outubro 2017

 Globo.com. Acesso 1 Outubro 2017

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 Zap Imóveis. Acesso 1 Outubro 2017

 Grupo Globo. Acesso 27 Setembro 2017

 Expresso (Facebook). Acesso 27 Setembro 2017

 Anatel aprova controle da NET pela Embratel. Acesso 27 Setembro 2017

 Globo ssai do controle da operação de TV paga para Globosat ter o certificado de programadora independente. Acesso 27 Setembro 2017

 Anatel dá sinal verde para compra da Sky pela AT&T. Acesso 27 Setembro 2017

 O fim da Geo Event. Acesso 27 Setembro 2017

 Grupo Globo. Acesso 27 Setembro 2017

 Claro, Embratel e NET manterão marcas independentes. Acesso 29 Setembro 2017

 História do Grupo Globo. Acesso 29 Setembro 2017

 Emissoras da Globo Internacional. Acesso 29 Setembro 2017

 IPCTV. Acesso 29 Setembro 2017

 Loja Globo - Novelas. Acesso 29 Setembro 2017

 http://globoradio.globo.com/ Sistema Globo de Rádio

 Globo TV Sports. Acesso 29 Setembro 2017

 José Roberto Marinho (Consulta Sócio). Acesso 29 Setembro 2017

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Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a sexta maior denominação evangélica do Brasil em número de fiéis (1,53 milhão de fiéis), atrás da Assembleia de Deus (12,3 milhões), da Batista (3,7 milhões), da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), da IURD (1,87 milhão) e da Igreja do Evangelho Quadrangular (1,80 milhões).

Fundada nos Estados Unidos em 1863, por Guilherme Miller e Ellen G. White, enfatiza a pregação sobre "a volta de Jesus Cristo a esse mundo", que estaria chegando, e defendem um estilo de vida baseado em "água, alimentação saudável, ar puro, luz solar, exercício físico, temperança, repouso e confiança em Deus", tendo o sábado - e não o domingo, como na maior parte das igrejas cristãs - como dia de descanso. Os primeiros missionários adventistas chegaram ao Brasil no final do século XIX, trazendo literatura que era produzida na recém-criada Igreja Adventista da Argentina.

Em 1896, foi criada a primeira igreja Adventista do Brasil, em Gaspar Alto (SC), pelo pastor Frank. H. Westphal. A igreja está presente hoje em 206 países divididos em 13 regionais, todas elas ligadas à sede mundial localizada em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. A Divisão Sul-Americana, fundada em 1916, hoje tem sede em Brasília, DF, Brasil. Em todos os lugares onde atuam, contam com uma estrutura que envolve não apenas igrejas, mas hospitais, escolas, universidades, indústrias de alimentos, editoras, gravadoras e veículos de comunicação, entre outros negócios. Uma vez por mês, a página da igreja é atualizada com o Falando de Esperança, programa de webTV apresentado pelo pastor Erton Köhler, líder sul-americano da Igreja Adventista, sobre o posicionamento da igreka "à respeito de assuntos da atualidade".

Anualmente, a Assembleia Geral da instituição elabora declarações oficiais. O site da igreja conta hoje com as seguintes declarações: O uso de filmes para o cumprimento da missão; Estilo de Vida e Conduta Cristã; Filosofia Adventista do Sétimo Dia com relação à música; Observância do Sábado; Posição da Adventista do Sétimo Dia sobre a Homossexualidade; Ducumento Rumo ao Lar; Os adventistas e a política; Declaração de confiança nos escritos de Ellen G. White; Resolução sobre a Santa Bíblia; Os Cristãos e a Guerra; e Justificativas de participação em reuniões da ONU e no Conselho Mundial de Igrejas. No capítulo sobre política, a igreja declara que não apoio nem possui partidos políticos e candidatos oficiais e que não permite a realização de reuniões políicas em seus templos; que orienta seus membros a participar de eleições e escolher candidatos "que defendam os princípios de temperança – o que inclui combate ao fumo e bebidas alcoólicas – questões de liberdade de expressão religiosa, separação entre Igreja e Estado e que efetivamente tenham propostas concretas para melhorar a qualidade de vida da população em geral especialmente nas áreas de saúde, educação e família"; e que políticos que sejam adventistas selicenciem de suas atividades da igreja e não use seu nome nas ações políticas. Em relação à sexualidade, reafirmam a condenação da homossexualidade, "diferenciando Seu amor pelos pecadores do Seu claro ensinamento sobre as práticas pecaminosas", do sexo antes do casamento, da prostituição, do adultério, da pornografia, entre outros. Em relação às artes e aos veículos de comunicação, a igreja não exige um exclusivismo no consumo do que é considerado sacro (em

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oposiçãao ao secular), mas recomenda que "o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas".

A Igreja Adventista foi pioneira no uso dos meios de comunicação de massa no Brasil. Já possuía veículos impressos, quando, em 1943, estreou o primeiro programa religiosos de rádio no Brasil, a Voz da Profecia, definido como um "documentário radiofônico", que era transmitido, ainda em 1943, por 14 emissoras (Rádio Difusora de São Paulo e de Sergipe, Rádio Guarani de Belo Horizonte, Rádio Clube do Espírito Santo, de Curitiba, de Ribeirão Preto, do Brasil - Rio de Janeiro, de Santos, de Pernambuco, de Fortaleza e de Belém, Rádio Sociedade de Juiz de Fora e Rádio Farroupilha de Porto Alegre).

Esse programa, que ainda é transmitido e ganhou uma versão para a televisão em 1983, é a versão brasileira do programa homônimo (The Voice of Prophecy), inaugurado nos Estados Unidos em 1937 e presente hoje em mais de 30 países. Seu fundador, pastor Roberto Mendes Rabello, traduzia sermões de pastores norte- americanos e também canções do grupo King's Heralds, até a formação do quarteto brasileiro Arautos do Rei, em 1962, que gravaria seu primeiro LP no ano seguinte. Nessa época, o programa já era transmitido através de mais de 250 emissoras. Ainda em 1962, o programa inaugurou sua sede, no Rio de Janeiro, com a presença dos quartetos Arautos do Rei e The King’s Heralds e de personalidades como o presidente da República, Juscelino Kubitscheck.

Nos anos seguintes, a igreja criou outros programas de rádio e TV, como o radiofônico Fé para Hoje (1962), e os televisivos Encontro com a Vida e Está Escrito (década de 1980), transmitidos por emissoras como a TV Manchete e a TV Bandeirantes, até que a igreja conseguiu as concessões dos seus próprios veículos de comunicação, em 1989, ainda no governo de José Sarney (PMDB, 1985-1990). A primeira outorga foi a Rádio Difusora Guanduense Ltda, localizada no Espírito Santo.

Um dos incentivadores dos programas foi o empresário Milton Soldani Afonso, que havia trabalhado no hospital da igreja e era proprietário da empresa de saúde Golden Cross. Considerado "patrono da comunicação adventista", ele também doaria, em 1996, o terreno para a construção da segunda sede da Rede de Comunicação Novo Tempo, em Nova Friburgo (RJ). Outros empresários adventistas apoiaram o projeto de comunicação da igreja, através da FE - Federação de Empresários, Executivos e Profissionais Adventistas do Brasil, criada na comemoração dos 50 anos do programa a Voz da Profecia. Em 2006, a sede da rede, que hoje possui também uma gravadora, foi transferida para Jacareí (SP).

A Rede Novo Tempo de Comunicação produz conteúdo em português e espanhol, para todos os países que compõem a Divisão Sul-Americana da igreja. A divisão também tem um Departamento de Comunicação, que estabelece as diretrizes para o trabalho de mídia da entidade e promove cursos e intercâmbios entre os profissionais de comunicação. Fazem parte da Global Adventist Internet Network (GAiN), "conferência destinada a promover o uso da tecnologia, mídia e internet para ajudar a missão da Igreja Adventista". Os profissionais também podem participar do Programa Adventista de Capacitação em Comunicação (PAC.com).

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Informações Básicas

Empresa Mãe Igreja Adventista do Sétimo Dia – Brasil

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade

100 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Novo Tempo

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Revistas: revista Conexão 2.0; revista Nosso Amiguinho; revista Adventista; revista do Ancião; revista Ministério; revista Vida e Saúde.

Outras TVs TV Novo Tempo

Outros Rádios Rede Novo Tempo

Outros Veículos Online Portal Novo Tempo ; Portal Adventistas do Sétimo Dia (http://www.adventistas.org/pt/); Portal Bíblia (http://biblia.com.br/); Portal Bíblia Online (http://www.bibliaonline.net/index.cgi?); Portal O Fim do Mundo (http://ofimdomundo.com.br/); Portal Bíblia Fácil (http://novotempo.com/ bibliafacil/); Portal Vida e Saúde (http://novotempo.com/vidaesaude/); Portal Esperança (http://esperanca.com.br/); Portal Sábado (http://sabado.org/); Portal Estudos Bíblicos (http://novotempo.com/estudosbiblicos/);

Fatos

Negócios na Mídia

Indústria fonográfica Gravadora Novo Tempo

Mercado editorial Casa Publicadora Brasileira

E-commerce Loja Virtual (https://gravadora.novotempo.com/)

Loja Vitual (https://cpb.com.br/)

Games Bible Run (http://novotempo.com/ntkids/bible-run-novo-game-biblico-para- criancas/)

À procura de Jesus

Seleção dos Sonhos (https://apps.facebook.com/selecaodossonhos)

Jogo da Aninha

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Profecias para Crianças

Tia Cecéu

Tecnologia Instituto Adventista de Tecnologia

Vendas CBP Livrarias

Negócios

Religioso Igreja Adventista do Sétimo Dia

Health Cevisa - SPA Médico Educativo

Clínica e Espaço Vida Natural

Hospital Adventista (Belém, Manaus, São Paulo, Campo Grande, Rio de Janeiro)

Plano de Saúde Proasa

Food Produtos Superbom

Educação UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo

IAP - Instituto Adventista Paranaense

FADMINAS; Educação

Faculdade Adventista da Bahia

Faculdade Adventista da Amazônia

Educação, Esporte e Ação ADRA Brasil social

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Finanças Seguradora: ARM Sul-Americana

Financeiro - Previdência: IAJA

Informações Gerais

Ano de Fundação 1896

Empregados Sem Dados

Contato Av L3 Sul, SGAS, Quadra 611 Conjunto D, Parte CBrasília, 70200-710(551 61) 3701-1818  www.adventistas.org

CNPJ CNPJ: 60.133.972/0001-86, 01.048.139/0001-78

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Fundação Setorial de Radiodifusão Educativa de Sons e Imagens: Antônio Oliveira Tostes (diretor geral), Valcírio Alves Filho (diretor patrimonial), Josias Souza da Silva (diretor financeiro), Joel Distler (diretor administrativo)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações

Dado Não Disponível dados de propriedade não publicamente disponíveis, empresas/veículos não respondem ou se recusam a ceder informação, não há bases públicas de dados

Fontes https://sistemas.anatel.gov.br/siacco/_Novo_Siacco/Relatorios/ PerfilDasEmpresas/ tela.asp?acao=w&nomeentidade=FUND%20SETORIAL%20DE%20RADIODIFUSAO%20EDUC%20DE%20SONS%20E%20IMAGENS&indtiposociedade=Funda%E7%E3o&chave=60133972000186 SIACCO. Access: Sep. 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

A parceria entre Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho Fragali, proprietários da TV Ômega Ltda., vem desde 1997, quando criaram uma produtora independente, a Ômega Produções, e alugaram um horário aos domingos na grade de programação da extinta TV Manchete para transmitir o Domingo Total, um programa de auditório. A iniciativa rendeu frutos e, em 1999, os dois empresários acabaram por adquirir, junto aos antigos proprietários, a concessão pública da TV Manchete, dando origem à RedeTV!.

A TV Ômega pertence simultaneamente ao Grupo Amilcare Dallevo e ao Grupo Marcelo de Carvalho, possuindo sede registrada no município de São Paulo. A participação dos acionistas está assim constituída: Amilcare Dallevo Júnior (presidente da empresa), com 71% das ações, e Marcelo de Carvalho Fragali (vice-presidente), com 29%.

Além da TV Ômega, integram simultaneamente ambos os grupos as seguintes empresas : RedeTV! Interactive, TV Mídia Publicidade Comercial, Promo TV Comercial, Débito Fácil Serviços, Mídia TV Comercial e TeleTV Serviços Interativos.

O Grupo Amilcare Dallevo é constituído adicionalmente pela Tecplan Teleinformática, pela Tecnet Teleinformática, pela Tecnet Comércio e Serviços e pela Sandetur Viagens e Turismo. O Grupo Marcelo de Carvalho controla ainda a IT Interatividade Telefônica, a New Mídia Serviços e a TVI Comunicação Interativa.

Junto com a rede de televisão, os dois proprietários controlam ainda em conjunto o RedeTVi, um portal multimídia que disponibiliza conteúdo próprio produzido pela empresa e todos os produtos relacionados à RedeTV!. O portal também transmite a programação ao vivo da emissora e oferece espaços para a interação entre as emissoras afiliadas e a cabeça-de-rede, com informações relacionadas à administração da rede, publicidade, programação e parte técnica. Por fim, por meio da plataforma RedeTV! Live, a emissora disponibiliza sua programação ao vivo para smartphones e tablets.

Em 2005, como resultado de uma ação civil pública contra violações de direitos por parte do programa apresentado por João Kléber exibido na RedeTV!, esta foi obrigada a transmitir 30 programas sobre direitos humanos em sua grade de programação. A ação foi uma iniciativa do Ministério Público Federal, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e de outras cinco organizações, e resultou no primeiro direito de resposta coletivo do país.

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Informações Básicas

Empresa Mãe TV Ômega Ltda

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Limited Partnership

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Amilcare Dallevo 71%

 Marcelo de Carvalho 29%

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs Rede TV!

Outros Veículos Online Rede TV! (redetv.uol.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia

Distribuição de TV por Simba Content (joint venture pertencente aos Grupos Record, Silvio Santos - assinatura SBT e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho – RedeTV!)

Negócios

Finanças Débito Fácil Serviços

Publicidade Promo TV Comercial

Mídia TV Comercial

TV Mídia Publicidade Comercial

TI TeleTV Serviços Interativos

RedeTV! Interactive

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1997

Fundador Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho Fragalli.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Presidente Kennedy, 2869 - Vila São José, Osasco - SP, 06298-190(11) 3306-1000

CNPJ CNPJ 02.131.538/0001-60

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$400 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Amilcare Dallevo Jr (diretor presidente) e Marcelo de Carvalho Fragali (diretor vice-presidente)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.direitosderesposta.com.br/ Intervozes. Direitos de Resposta. Acesso Outubro 2017

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 R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Acesso Outubro 2017

 Meio&Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV. Acesso Outubro 2017

 Intervozes. A Sociedade Ocupa a TV - o caso Direitos de Resposta e o controle público da mídia. Acesso Outubro 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/02/03/ faturamento-da-record-da-quase-a-soma-de-sbt-band-e-rede-tv.htm Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access: Sep. 2017.

 SIACCO. Rede TV! - TV Ômega. Access: Sep. 2017.

 RedeTV!. Institucional. Acesso Outubro 2017

 Ministério da Justiça (MJ), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Ato de Concentração nº 08700.006723/2015-2, voto, versão pública. Acesso Outubro 2017

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Grupo Jovem Pan

A história do Grupo Jovem Pan começa em 1944, com a inauguração da rádio Panamericana, em São Paulo, pelos escritores de radionovela Julio Cosi e Oduvaldo Vianna, que tinham o intuito de construir uma emissora voltada para o gênero dramatúrgico. No mesmo ano de sua inauguração, no entanto, a rádio foi vendida ao empresário, advogado e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho, dono da rede de rádio Emissoras Unidas, à qual pertenciam também as rádios Record, São Paulo e Excelsior. O novo dono iria mudar o perfil da emissora que havia sido licenciada para a transmissão de radionovelas.

O empresário colocou como diretor da emissora seu filho mais velho, Paulo Machado de Carvalho Filho, que voltou a programação da rádio para esportes, em consonância com as outras atividades de Paulo Machado de Carvalho, que foi vice-presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile. O fundador do grupo nomeia hoje um dos estádios de futebol mais importantes de São Paulo, o Pacaembu.

Paulo Machado de Carvalho foi também o fundador da TV Record, terceira emissora de TV de São Paulo, inaugurada em 1953 e que teve parte de suas ações vendidas a Sílvio Santos em 1972. A família (Paulo e seus três filhos, Paulo Machado de Carvalho Filho, Alfredo Amaral de Carvalho e Antonio Augusto Amaral de Carvalho), comandou a TV Record e a Rádio Record até 1989, quando suas emissoras foram vendidas para o empresário e bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Já a Rádio Excelsior (atual CBN) foi vendida em 1953 para as Organizações Vitor Costa e, em 1966, para as Organizações Globo, e a rádio São Paulo foi vendida para o Grupo Bandeirantes e hoje pertence também a Edir Macedo.

Em 1966, a rádio Panamericana, que se chamava Jovem Pan desde o ano anterior, passou a ser dirigida pelo filho caçula de Paulo, Antonio Augusto Amaral de Carvalho, conhecido como Tuta, que levou para a emissora vários ídolos da música popular que faziam sucesso na TV Record, também sob sua direção (Prata 2011). Em 1973, Tuta deixou a TV Record e passou a ter o controle acionário da Rádio Jovem Pan, consolidando a programação jornalística da emissora. Em 1976, o grupo ganhou sua primeira concessão FM e fundou a Jovem Pan FM, emissora voltada para o público jovem. A Jovem Pan FM desde o início foi comandada por Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha. Manteve-se, portanto, a gestão familiar e a transmissão hereditária de concessões que caracteriza diversos grupos de comunicação no Brasil.

Em 1993, a emissora iniciou o Projeto Jovem Pan-SAT, que teve sua implantação em 1994, com sinal de áudio digital, transmitindo via satélite para várias regiões do país. Foi assim que o grupo consolidou sua rede de afiliadas, que conta com 84 emissoras (67 da Jovem Pan FM e 17 da Jovem Pan News). Em outubro de 1996, o grupo implantou ainda o portal Jovem Pan Online, ligados às suas duas redes de rádio.

Depois da venda da TV Record, o grupo tentou desenvolver outros negócios em televisão. Em 1991, em parceria com a família Amaral de Carvalho e o empresário João Carlos Di Gênio (dono do Grupo Objetivo de

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ensino e do Grupo Mix de Comunicação), o grupo inaugurou a TV Jovem Pan, canal 16 UHF de São Paulo, que tinha um foco similar ao da rádio AM, com a programação voltada para jornalismo e esportes. No entanto, o projeto não deu certo e, em 1995, a TV Jovem Pan transformou-se num canal de vendas, o CBI - Canal Brasileiro de Informação. Hoje, a emissora, ainda com perfil de vendas, se chama Mega TV e pertence ao Grupo Mix de Comunicação.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

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Propriedade

Proprietário Individual  Família Machado de Carvalho 83.1 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Jovem Pan

Outros Veículos de Mídia

Outros Rádios Jovem Pan FM (aud. 5.5%), Jovem Pan News

Outros Veículos Online Portal Jovem Pan (jovempan.uol.com.br)

Fatos

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1944

Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice- presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo - Av. Paulista, 807 - 24º andar - Cerqueira César - São Paulo - SP - +55 11 2870-9700 -  [email protected] – jovempan.uol.com.br

CNPJ CNPJ 60.628.922/0001-70

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2015: R$ 59,8 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2015: R$ 4,5

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_Pan Wikipedia Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

 Cartao de Visita (26/05/2017). ETERNA MEMÓRIA - PAULO MACHADO DE CARVALHO. Acesso: Sep. 2017

 Linkedin Perfil: Grupo Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

 Fernando Morgado. A história da TV Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

 Tutinha Carvalho assume oficialmente a presidência da Rede Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

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Grupo OESP (Estado)

O Grupo Estado é composto na atualidade pelo jornal O Estado de S. Paulo, pela Agência Estado, pelo portal Estadao.com.br e pela emissora de rádio Território Eldorado 107,3 FM, entre outras empresas de mídia, entre as quais a divisão de telelistas OESP Mídia e a plataforma digital Media Lab Estadão.

O Grupo Estado também possui a concessão da TV Eldorado e da Rádio Estadão 700 AM e 92,9 FM, arrendadas, respectivamente, para a Top Sports (Canal ), para a Rede Nossa Rádio, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e para a Igreja Comunidade Cristã Paz e Vida. O grupo anunciou o encerramento das atividades das rádios que foram arrendadas à centralização dos investimentos em plataformas multimídia digitais.

A recente aquisição de participação em empresas com atuação dedicada aos meios digitais, como Moving e Genial Seguros, é um demonstrativo desta estratégia de expansão das atividades. Os veículos do Grupo Estado têm atuação concentrada no estado de São Paulo, em que pese a abrangência nacional do jornal e o alcance global dos veículos em plataforma digital.

O grupo se originou da fundação, em 1875, do jornal A Província de São Paulo. O nome atual surgiu em 1890, após a Proclamação da República. O jornal foi fundado com o objetivo de se tornar um veículo porta-voz dos ideais republicanos, conforme proposto pela Convenção Republicana de Itu. Entre os 16 fundadores, estavam os jornalistas e políticos Américo de Campos e Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, redator do diário desde 1885. Julio Mesquita se tornaria o único proprietário do jornal o Estado de S. Paulo a partir de 1902.

Em 1966, já com 90 anos completos, O Estado de S. Paulo iniciava uma nova fase nos negócios, guiada pela diversificação (e pela ampliação) dos mercados de mídia. Naquele ano, era lançado um novo informativo impresso, o Jornal da Tarde. Em janeiro de 1970, era criada a Agência Estado. Dois anos depois, surgia a gravadora Estúdio Eldorado. Já em junho de 1976, era concluída a mudança da estrutura de O Estado de S. Paulo, do Jornal da Tarde e da Agência Estado para o bairro do Limão, na capital paulista, que continua abrigando hoje a sede do Grupo Estado. Finalmente, em maio de 2000, ocorria a fusão dos sites da Agência Estado, de O Estado de S. Paulo e do Jornal da Tarde no portal Estadao.com.br, dedicado à informação em tempo real. Em janeiro de 2003, o novo portal superou a marca de um milhão de visitantes mensais.

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Informações Básicas

Empresa Mãe S.A. O Estado de S. Paulo

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Editorial, Agências de notícias, Informação financeira, Educação.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Mesquita 100 %

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Veículos de Mídia

Online Impresso

Estadao.com.br O Estado de S. Paulo

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: O Estado de S. Paulo (6,46%)

Outras TVs TV Eldorado (rented to Top Sports - Canal Esporte Interativo)

Outros Rádios Rádio Território Eldorado 107.3 FM; Rádio Estadão 92,9 FM (rented to Igreja Comunidade Cristã Paz e Vida); Rádio Estadão 700 AM (rented to Rede Nossa Rádio, Igreja Internacional da Graça de Deus)

Outros Veículos Online Portal Estadão Online (www.estadao.com.br) portal iLocal

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Estado

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Mercado editorial Oesp-Mídia

Oesp-Gráfica

Plataforma digital Media Lab Estadão

Negócios

Educação Curso Estado de Jornalismo

Análise de Dados E&N Broadcast

Eventos Cannes Lion Festival Internacional da Criatividade Eventos  http://Fóruns Estadão

Empresas digitais I Moving

Negócios Internacionais Mídia | Parceria com o canal de TV ESPN, controlado pela Disney, para a transmissão de programas esportivos por meio da Rádio Estadão ESPN 92,9 FM vigorou entre 2011 e 2012

Informações Gerais

Ano de Fundação 1875

Fundador Grupo de 16 pessoas, entre as quais Américo de Campos, Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, que se tornaria único proprietário a partir de 1902.

Empregados 3000

Contato Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55São Paulo, CEP 01060 970(55 11) 3856-2750  www.estadao.com.br

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CNPJ CNPJ 61.533.949/0001-41

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 413.1 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 17.9

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Francisco Mesquita Neto (presidente), João Caminoto (diretor de jornalismo), Flavio Pestana (diretor executivo-comercial), Roberto Severo (diretor de publicidade), Ernesto Bernardes (diretor de projetos especiais).

Diretoria Não Executiva Conselho de Administração: Walter Fontana Filho, presidente; Fernando Crissiuma Mesquita, Fernão Lara Mesquita, Francisco Mesquita Neto, Getulio Luiz de Alencar, Júlio César Ferreira de Mesquita.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://acervo.estadao.com.br/historia-do-grupo/decada_1900.shtm Acervo Estadão – década 1900. Access: Sep. 2017

 Valor Econômico. Ranking 1000 Maiores. Access: Sep. 2017

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 Meio & Mensagem. Ricardo Gandour deixa Grupo Estado. Access: Sep. 2017

 Propmark. Após 35 anos, Ruy Mendonça deixa Grupo Estado. Access: Sep. 2017

 Meio & Mensagem. Estadão contrata diretores de publicidade. Access: Sep. 2017

 Meio & Mensagem. O Estado de S. Paulo. Acesso Out. 2017

 Estadão. Tudo Sobre Focas. Acesso Outubro 2017

 Estadão. E&N Broadcast. Acesso Outubro 2017

 Cannes Lions Estadão. Acesso Outubro 2017.

 Acervo Estadão. História do Grupo Estado nos Anos 1900. Acesso Out. 2017

 Estadão. Histórico. Acesso Out. 2017

 Meios no Brasil. Perfil Grupo Estado (OESP). Acesso Outubro 2017

 Pontes, José Alfredo Vidigal. O Estado de S. Paulo. Acesso Out. 2017

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Grupo Abril

O Gupo Abril é dono da revista semanal de atualidades com a maior tiragem do Brasil, a revista Veja, com média de 1.111.968 exemplares no ano de 2016. Sua tiragem é muito maior do que a da segunda colocada, a revista Época do Grupo Globo, com tiragem média de 340.195 exemplares no mesmo período. Na lista das 10 revistas de maior tiragem no Brasil, seis delas pertencem ao grupo.

Apesar de ainda dominar o mercado de revistas no Brasil, o Grupo Abril é hoje muito menor do que era no final do século XX. Durante toda a história do grupo, a revista Veja exerceu enorme papel na formação da opinião pública brasileira por ser uma revista de alta tiragem e por ter a política como assunto central,. Seu perfil mudou ao longo de sua existência, acompanhando as mudanças de gestão do grupo Abril e as posições de seus executivos.

O Grupo foi fundado por Victor Civita, um ítalo-americano naturalizado brasileiro. Seu irmão, César Civita, trabalhava na editora italiana Mondadori, que detinha os direitos de publicação das revistas da Disney em italiano. Ao emigrar para a Argentina durante a Segunda Guerra Mundial, César fundou a Editorial Abril com o licenciamento para a publicação da revista Pato Donald na América Latina, e propôs a Victor a abertura de uma editora no Brasil com o suporte da Disney e da Time-Life. Essas empresas, seguindo a política de disseminação dos valores culturais norte-americanos durante a Guerra Fria, queriam aumentar sua presença nos países da América Latina, mas esbarravam na legislação de restrição ao capital estrangeiro nas empresas de comunicação. Foi assim que nasceu a Editora Abril, com sede em São Paulo, com investimento próprio de 500 mil dólares, além de empréstimos e de uma sociedade com o grupo Smith de Vasconcelos e com o empresário mineiro descendente de italianos Gordiano Rossi. Victor Civita tinha o controle acionário da editora.

As primeiras publicações da editora foram a revista Pato Donald, da Disney, e, alguns anos depois, uma versão da Bíblia chamada “A Bíblia mais bela do mundo”, e a enciclopédia Conhecer. Em 1961, lançou outros produtos Disney, como a revista Zé Carioca, e, em 1969, a revista de quadrinhos brasileiros Recreio. Na década de 1960, criou revistas segmentadas: para o público feminino, lançou a revista Cláudia em 1961 (hoje a quarta revista mais vendida no Brasil, com tiragem média de 327.435 exemplares); para o público masculino, a revista Quatro Rodas em 1960 (hoje a oitava revista mais vendida no Brasil), em consonância com a expansão da indústria automobilística promovida pelo governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Também em 1961 foi criada a Abril Distribuidora que passou posteriormente a distribuir, além das revistas, também fascículos e livros produzidos pela Abril Cultural (1968-1982).

Como outras empresas de comunicação no Brasil, a Abril contou com ajuda governamental para sua expansão. A partir da década de 1950, o governo passou a oferecer subsídios para a indústria do papel nacional e isenção de impostos para a publicação de livros. Em 1963, a empresa adquiriu uma nova rotativa com o financiamento do então BNDE - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, após convencer seu diretor, Garrido Torres, a incluir a indústria gráfica na lista de “indústrias de base” que o banco apoiava. O grupo também desenvolveu, ainda no final dos anos 1960, materiais educacionais para o Movimento Brasileiro de Alfabetização(MOBRAL),

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órgão criado pela Ditadura Militar para alfabetização de adultos que substituiu o método de Paulo Freire usado até então. O grupo fundou também uma rede de hotéis, a Quatro Rodas, mesmo nome da revista de automóveis e do guia de viagens da editora, e frigoríficos.

A editora só lançou produtos de conteúdo jornalístico político já no período da Ditadura Militar (1964-1985), por iniciativa de um dos filhos de Victor, Roberto Civita. Nesse período, a editora lançou duas revistas jornalísticas: a Realidade (1966-1976) e a Veja (desde 1968). As duas revistas abordavam temas políticos e comportamentais que desagradavam o regime militar brasileiro e tiveram algumas de suas edições apreendidas. Durante a Ditadura Militar, a Abril brasileira cresceu, mas a editora argentina de César Civita, a Editorial Abril, enfrentou problemas políticos tanto com os peronistas quanto com os militares até fechar suas portas em 1975, com o exílio da família na Itália.

Nos anos 1980, foi criada a Fundação Victor Civita, que empreendeu uma série de publicações voltadas para a educação e prêmios voltados a profissionais de educação com atuação de destaque. Roberto Civita assumiu a direção do grupo em 1990, com a morte do pai, e manteve o crescimento do grupo investindo em TV a cabo (TVA, DirecTV, MTV, TV Abril, ESPN Brasil, entre outras) e Internet (o Portal BOL). Ele também fundou a Abril Educação, um dos maiores grupos de educação privada do Brasil, reunindo as editoras de livros didáticos Ática e Scipione (tendo como principal cliente o Ministério da Educação), os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e GEO, o Curso e Colégio pH, o Grupo ETB (Escolas Técnicas do Brasil), de São Paulo, a SIGA, curso preparatório para concursos, a Escola Satélite, as escolas de idiomas Red Balloon e Wise Up e a Livemocha, comunidade online de ensino de inglês. Em 2007, o Grupo Abril, que era acionista majoritário da distribuidora Dinap, anunciou sua fusão com a distribuidora Fernando Chinaglia, adquirindo monopólio na distribuição de revistas no Brasil (hoje com o nome de Total Express).

À exceção da publicação de revistas, os demais negócios do grupo não foram mantidos financeiramente viáveis. Hoje, o portal BOL, incorporado pelo UOL, pertence ao Grupo Folha. As TVs por assinatura também foram repassadas para outras empresas, assim como algumas importantes revistas do grupo. A Abril Educação passou a se chamar Somos Educação e seu controle acionário é do fundo de investimentos Tarpon Gestora de Recursos S.A (74,5%) e do Governo de Singapura (18,5%). O grupo detém as revistas da Editora Abril e as suas empresas de distribuição e logística. Mesmo o carro chefe do grupo, a revista Veja, passa por problemas financeiros que são atribuídos principalmente ao seu descrédito editorial.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Abrilpar

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Educação

Propriedade

Proprietário Individual  Família Civita 70%

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Naspers (Myriad International Holdings B.V.) Naspers é um conglomerado de mídia da África do Sul. Ele era ligado ao Nasionale Party (NS) e apoiou o regime do Apartheid.

30%

Veículos de Mídia

Online Impresso

Portal Abril Veja

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Revista Veja, revista Veja São Paulo, revista Veja Rio, revista Veja Comer & Beber, revista Exame, revista Exame Maiores e Melhores, revista Boa Forma, revista Claudia, revista Casa Claudia, revista Casa Cor, revista Elle, revista Estilo, Guia dos Estudante, revista Mundo Estranho, revista Cosmopolitan, revista Quatro Rodas, revista Saúde, revista Superinteressante, revista Viagem e Turismo, revista VIP, revista Arquitetura & Construção, revista Minha Casa, revista Placar, revista Você S/A, revista Você RH.

Outros Veículos Online Veja Rio (http://vejario.abril.com.br), Veja BH (http://vejabh.abril.com.br), Veja SP (http://vejasp.abril.com.br) e Capricho (http://capricho.abril.com.br)

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Fatos

Negócios na Mídia

Editora Abril Mídia

Gráfica Abril Print

Distribuição e Logística Total Express

Total Publicações

DGB Logística Distribuição Geográfica do Brasil S.A.

Agência de comunicação ABC - Abril Branded Content

Análise de Dados ABD - Abril Big Data

Clube de assinaturas GoBox

Licenciamento de marcas Abril Licensing

Plataforma de revistas GoRead digitais

Negócios

Educação, Esporte e Ação Fundação Victor Civita social

Eventos Casa Cor América Latina - mostra de arquitetura, design de interior e paisagismo

E-commerce GoToShopping

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O conglomerado da África do Sul Naspers é dono de 30% da Abril. Ele também é dono de outros negócios de mídia, como a ferramenta de busca de compras Buscapé (91%).

Na Editora Abril: Elle – Hachette Filipacchi Presse; Estilo – Time Inc.; National Geographic Brasil – National Geographic Society; Nova – The Hearst Corporation;Playboy – Playboy Enterprises International; Revistas infanto- juvenis – Disney; Runner's World, Men's Health e Women's Health – Rodale Inc.; e Superinteressante – GyJ España Ediciones, uma empresa do Grupo alemão Gruner+Jahr. (ver com Luciano e Daniel)

Informações Gerais

Ano de Fundação 1950

Fundador Victor Civita – iniciou a Abril no Brasil a partir dos contatos que seu irmão tinha, na Argentina, com os grupos estadunidenses Disney e Time-Life. Civita também fundou também uma cadeia de hotéis e frigoríficos, que não mais pertencem ao Grupo Abril.

Empregados 9000

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros - São Paulo - SP - CEP: 05425-902 - (11) 3037.2000 -  www.grupoabril.com.br -

 www.abril.com.br

CNPJ CNPJ 44.597.052/0001-62

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1,024.2 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 233.9

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Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Giancarlo Fracesco Civita, Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, Fábio Petrossi Gallo, Marcelo Vaz Bonini, Victor Civita Neto.

Diretoria Não Executiva Giancarlo Fracesco Civita, Victor Civita, Thomaz Souto Corrêa Netto.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Pessoas Influentes Walter Longo é presidente do Grupo Abril desde 2016. É membro do Conselho Mantenedor do Instituto Millennium, formado por intelectuais e empresários conservadores.

Outras Informações

Notícias http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/12/abril- anuncia-venda-de-operacao-de-radiodifusao-para-grupo-spring.html G1. Abril anuncia venda de operação de radiodifusão para Grupo Spring. (2012). Acesso 1 Outubro 2017.

 G1. Abril transfere dez revistas para Editora Caras. (2014). Acesso 1 Outubro 2017.

 Portal Imprensa. Editora Abril transfere Nova Escola e gestão escolar para a Fundação Lemann. Acesso 1 Outubro 2017.

 Clarín. Esplendor y ocaso de la editorial Abril. (2016). Acesso 3 Outubro 2017.

 G1. Grupo Abril anuncia reestruturação um mês após trocar presidente. (2016). Acesso 3 Outubro 2017.

 PPS negocio lançar nomes de startup e fala com Huck. Acesso Out. 2017

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ ABRIL+M%25C3%258DDIA/18755/home Meio & Mensagem. Portfolio: Abril. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja SP. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja Rio. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja BH. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja Comer e Beber. Acesso 1 Outubro 2017.

 Grupo Abril website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Grupo Abril. Quem Somos. Acesso 3 Outubro 2017.

 Grupo Abril. Gráfica Abril. Acesso 3 Outubro 2017.

 Total Express website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Total Publicações website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Publiabril website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Estudio Abril website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Abril Big Data website. Acesso 3 Outubro 2017.

 GoBox website. Acesso 3 Outubro 2017.

 CasaCor website. Acesso 3 Outubro 2017.

 GotoShop website. Acesso 3 Outubro 2017.

 GoRead website. Acesso 3 Outubro 2017.

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 Somos Educação website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Somos Educação. Composição Acionária. Acesso 3 Outubro 2017.

 Clarín. Esplendor y ocaso de la editorial Abril. (2016). Acesso 3 Outubro 2017.

 Glamurama (UOL). De mudança para Miami, Richard Civita vai levar com ele 90 animais. Acesso 3 Outubro 2017.

 Meios no Brasil: Grupo Abril. Acesso 1 Outubro 2017.

 Econoinfo. Posição acionária: Abril. Acesso 10 Outubro 2017.

 FGV CPODOC. Realidade. Acesso Oct 2017.

 Blog do Gindre. Conheça a Abril Mídia. Acesso Oct 2017.

 Luis Nassif. Editora Abril: a um passo de se tornar história.Acesso Oct 2017.

 G1. Abril anuncia venda de operação de radiodifusão para Grupo Spring. Acesso Oct 2017.

 G1. Abril transfere dez revistas para a Editora Caras. Acesso Oct 2017.

 Ronaldo D'Ercole. Histórias de família e negócios do empresário Roberto Civita da Abril. Acesso Oct 2017.

 Museu da Pessoa. Quando havia poucas bancas de jornal em São Paulo. Acesso Oct 2017.

 Pereira, Mateus H F. A trajetória da Abril Cultural. Acesso Oct 2017.

 Daniela Alarcon. Monopólio à vista: a editora Abril e a ditadura das bancas. Acesso Oct 2017.

 News24 (Naspers). Naspers apologises for its role in apartheid. (2015). Acesso 1 Outubro 2017.

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 Meios no Brasil: Grupo Abril. Acesso 1 Outubro 2017.

 Econoinfo. Posição acionária: Abril. Acesso 10 Outubro 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo de Comunicação Editora Três

A Editora Três surgiu em 1972, quando Domingo Alzugaray resolveu deixar o Grupo Abril, depois de 15 anos de trabalho, para fundar sua própria editora, ao lado de Fabrizio Fasano e Luís Carta. Fasano deixou a sociedade em 1973 e Carta em 1976, para fundar a Carta Editorial.

Domingo nasceu na cidade de Victoria, província de Entre Rios (Argentina) e chegou ao Brasil em 1958, para implementar o departamento de fotonovelas da editora Abril. Dois anos depois, casou-se com Cátia Alzugaray, que trabalharia com ele na editora, e naturalizou-se brasileiro em 1966.

O primeiro título publicado pela editora foi a coleção de fascículos de culinária Menu, seguida por coleções de livros, como a Presidentes do Brasil, do jornalista Helio Silva, que fizeram muito sucesso nas bancas. Em seguida, vieram a revista de esoterismo Planeta e a revista masculina Status, que fez capas de atrizes como Sônia Braga e Xuxa e que tinha entre seus colaboradores os escritores Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado.

No final dos anos 1970, a editora lançou os dois títulos mais importantes dos negócios da família, que anos depois se tornariam uma única revista: a revista Senhor, comprada pela Editora Três da Carta Editorial, e a IstoÉ (inspirada na argentina EstoÉ), em parceria com Mino Carta, pela editora Encontro Editorial.

Alzugaray nunca investiu em outros negócios além da editora de revistas e fascículos, e o grupo passou por diversos problemas financeiros. Em 1979, os prejuízos causados pelo lançamento do Jornal da República obrigou a família a entregar a marca IstoÉ para o Unibanco, o banco credor. Assim, em 1980, o principal título do grupo passou a ser editado pela Caminho Editoral Ltda., sob a direção de Fernando Moreira Salles, filho de Whalter Moreira Salles, dono do Unibanco.

Alzugaray conseguiu recomprar a revista em 1988 e, apesar das dificuldades financeiras, a revista IstoÉ continua disputando tiragem com duas outras revistas semanais de atualidades, a Veja (Grupo Abril) e a Época (Grupo Globo). A disputa por leitores esteve sempre ancorada nas imagens da capa, em denúncias e informações exclusivas.

Hoje, a Editora Três possui apenas nove títulos, além de cinco títulos em parceria com a editora Rocky Mountain, fundada por Caco Alzugaray, que assumiu também a presidência da Editora Três depois da morte de Domingo em 2017. A crise do grupo se reflete também em suas relações institucionais. Em 2016, algumas revistas da editora, incluindo a IstoÉ, deixaram de ser auditadas pelo IVC – Instituto Verificador de Comunicação, associação sem fins lucrativos que audita as tiragens dos veículos impressos no país. Segundo informações do instituto, a publicação “foi excluída do IVC por processo administrativo”.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Editora Três

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Limited Partnership

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Família Alzugaray Embora falecido (em julho de2017), 100 % Domingo Alzugaray ainda é o proprietário legal principal da Editora Três (60%). Sua esposta, Catia, possui 40%. Caco Alzugaray, um de seus herdeiros, administra a empresa.

Veículos de Mídia

Impresso

IstoÉ

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Revistas semanais: Istoé, Istoé Dinheiro, Istoé Gente; Revistas mensais: Planeta, Motor Show, Dinheiro Rural, Menu; Revistas com outras periodicidades: Select, Istoé Ptatinum; Revistas em associação com outras editoras: Go Outside, Hardcore, Runner's World, Bicycling e Women's Health (com Editora Rocky Mountain)

Outros Veículos Online Istoé Online (istoe.com.br). Planeta (revistaplaneta.com.br/)

Fatos

Negócios

Negócios

Informações Gerais

Ano de Fundação 1972

Fundador Domingo Alzugaray - fundou a Editora Três com Fabrizio Fasano e Luiz Carta, utilizando o dinheiro do FGTS que recebeu após sair da Editora Abril, onde trabalhou por 15 anos.

Empregados 1800

Contato Rua William Speers, 1000Lapa, CEP 05067-900, São Paulo(55 11) 3618-4566  www.editora3.com.br

CNPJ CNPJ 43.525.419/0001-70

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Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Carlos Alzugaray (CEO), Carlos José Marques (Diretor Editorial) e Luiz Fernando Sá, (Diretor Editorial Adjunto).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias https://istoe.com.br/um-senhor-editor IstoÉ. Um senhor editor. (2017). Acesso Set. 2017

 Editora 3. Sobre Nós. Acesso 10 Outubro 2017

 Editora Três 40 Anos (2012). Acesso 10 Outubro 2017

 Endividada, Editora Três busca comprador Acesso Out. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.terra.com.br/istoegente/gente/fixos/expediente.htm Expediente – IstoÉ Gente/Editora Três. Acesso: Sep. 2017

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 Faturamento informado pela empresa. Acesso: Sep. 2017

 Sobre Nós - Editora 3

 Acesso 10 Outubro 2017.

 Equipe. Acesso 15 Outubro 2017.

 Select. Quem Somos. Acesso 15 Outubro 2017.

 Menu. Revista Menu. Acesso 15 Outubro 2017.

 Editora Três. Nós Somos a Editora Três. Acesso Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Senhor 2. Acesso Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Istoé. Acesso Outubro 15 2017.

 Da Redação. Conheça as empresas vencedoras do prêmio As Melhores da Dinheiro 2017. Acesso Outubro 15 2017.

 Da Redação. Istoé homenageira os Brasileiros do Ano de 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empiricus

A Empiricus Research é uma consultoria especializada na venda de informações por meio de newsletters. Ela é uma sociedade da empresa estadunidense The Agora com os brasileiros Caio Mesquita, Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden. Atualmente, possui 180.000 assinantes em suas newsletters. É dona de 50% do site O Antagonista, em sociedade com Diogo Mainardi e Mário Sabino.

Seus criadores defendem o “politicamente incorreto” e usam estratégias polêmicas de promoção. A Empiricus ganhou projeção após o vídeo “O Fim do Brasil” (de 2014), patrocinado para exibição das redes sociais e anúncios do Google, onde traçavam um cenário desastroso para a economia nacional e atacavam as políticas do então governo de Dilma Rousseff. O vídeo foi uma versão brasileira da peça “End of America” da americana Stansberry Research (também do grupo The Agora).

Entre as estratégias de promoção da Empiricus estão anúncios pagos no Google e Facebook. Os temas para atrair clientes tratam, muitas vezes, de questões políticas. Entre os exemplos, “Se proteja se a Dilma ganhar” e “E se o Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se o Aécio ganhar a eleição?”. Essas propagandas, realizadas durante o período eleitoral, chegaram a ter liminar para suspender sua veiculação, devido ao seu impacto eleitoral, mas foram liberadas em julgamento do TSE, acatando recomendação do ministro Gilmar Mendes. Em outra ocasião, a Empiricus usou um banner da ex-presidente da Petrobras Graça Foster com a pergunta “Trunfo ou Mico? É hora de comprar?” e, na proximidade do impeachment, “Onde investir se a Dilma sair”.

A Empiricus oferece boletins gratuitos (“Mercado em Cinco Minutos”) e assinaturas mensais de boletins pagos, com vários planos. Como o negócio é de newsletters, o público dos assinantes das newsletters d’O Antagonista era estratégico para o negócio, segundo Felipe Miranda.

Em 2012, a Empiricus foi condenada pela Apimec (A Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) por ter chamado o diretor de Relações com Investidores da Marfrig de “executivo metido a besta e enólogo de araque”. Outros anúncios na internet, como “LUCRE 41 POR CENTO EM APENAS 40 DIAS” e “COMO TRANSFORMAR R$ 1.000 EM MAIS DE R$ 150.000 EM 32 DIAS” renderam um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Apimec, além da abertura de investigação pelo Ministério Público Federal (MPF).

A The Agora, holding que é a principal acionária da Empiricus, foi fundada em 1978 e tem sede em Baltimore (EUA). Ela opera uma rede de publicações de finanças, saúde, viagem e outros temas, focados especialmente em newsletters.

Há um simbolismo evocado pela associação dos nomes das empresas. Sextus Empiricus foi um filósofo grego que viveu provavelmente em torno do século II e que se tornou conhecido como principal sistematizador do ceticismo pirrônico, que “envolve não manter quaisquer crenças sobre assuntos filosóficos, científicos ou

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teóricos – e, de acordo com alguns intérpretes, absolutamente nenhuma crença, ponto”.

Informações Básicas

Empresa Mãe The Agora (Baltimore, USA)

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Análise e consultoria de investimentos, mídia.

Propriedade

The Agora 50%

Proprietário Individual  Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo Amstalden 36.4 %

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Veículos de Mídia

Online

O Antagonista

Outros Veículos de Mídia

Outros Veículos Online O Antagonista (oantagonista.com) Jolivi (https://www.jolivi.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Newsletters Jolivi - Saúde Natural

Negócios

Finanças Empiricus (newsletters of financial analysis e consulting)

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Empiricus Portugal

Iguatemi e Empiricus portolio management

The Agora (Baltimore, USA) é dona de 50% da Empiricus. A corporação possui uma rede de empresas nos setores de publicações, serviços de informação e mercado imobiliário.

Informações Gerais

Ano de Fundação 2009

Fundador Caio Mesquita, Rodolfo Amstalden e Felipe Miranda.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.477 Torre B - 10º Andar CEP 04538-133 - Itaim Bibi - São Paulo / Telefone: 4810-3655 / E-mail:  [email protected]

CNPJ O Antagonista: Mare Clausum Publicações Ltda.: 25.163.879/0001-13 Empiricus: Empiricus Research Publicacoes Ltda.: 11.431.155/0001-07 Sextus: Sextus Empreendimentos e Participacoes Ltda. 19.614.641/0001-64

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

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Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.valor.com.br/financas/4889748/empiricus-enfrenta- processo-na-cvm-e-investigacao-do-mpf Valor Econômico. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do MPF. Acesso on 3 Outubro 2017.

 Jornal GGN. Processado pela SEC (USA), sócio dos EUA inspirou marketing anti-Dilma de consultoria. Acesso 1 Outubro 2017.

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas, Folha de São Paulo, 4 de abr. de 2016. Acesso 11 Outubro 2017

 IstoÉ Dinheiro. Por que só a Empiricus está rindo no mercado atualmente? (2014). Acesso 1 Outubro 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://store.empiricus.com.br/nossa-historia/ Nossa História - Empiricus Research. Acesso 10 Outubro 2017

 Estadão. 'Entre Nós' recebe Felipe Miranda. Acesso Out. 2017.

 Folha. Sócio da Empiricus prevê 'fim do mundo' em novo livro. Acesso Out. 2017.

 Folha. Propagandas abordam crise para se aproximar da realidade dos clientes. Acesso Out. 2017.

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 Folha. Consultoria usa banner de Graça Foster para conquistar investidores em dúvida. Acesso Out. 2017.

 Folha. Análise em propaganda paga na internet não fere lei eleitoral, diz TSE. Acesso Out. 2017.

 Folha. Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas. Acesso Out. 2017.

 Valor. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do MPF. Acesso Out. 2017.

 Jornal GGN. Apesar de brechas na legislação, Empiricus é investigada pela CVM e MPF. Acesso Out. 2017.

 Jornal GGN. Processado pela SEC, sócio dos EUA inspirou marketing anti- Dilma de consultoria. Acesso Out. 2017.

 Apimec. Processo n. 001/2012. Acesso Out. 2017.

 Bloomberg. Company Overview of The Agora. Acesso Out. 2017.

 Morison, Benjamin, “Sextus Empiricus”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Spring 2014 Edition), Edward N. Zalta (ed.).

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Acesso Out. 2017.

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Conglomerado Alfa

O Conglomerado Financeiro Alfa, com sede em São Paulo e filiais em outras sete cidades do Brasil (Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Brasília), tem o setor financeiro como sua principal área de atuação, mas exerce atividades em diversas áreas.

No setor financeiro, o Conglomerado possui as seguintes empresas: Banco Alfa, Banco Alfa de Investimento, Alfa Financeira, Alfa Leasing, Alfa Corretora, Alfa Seguradora e Alfa Previdência. Os outros negócios englobam: Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis), Materiais de Construção (C&C Casa e Construção), Agropecuária e Agroindústria (Agropalma), Couro (Soubach), Alimentação (Água Prata e Sorvetes La Basque), Cultura (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica).

A história do grupo teve início em 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais por Clemente Faria, político e filho do pecuarista mineiro Pacífico Faria. Faria foi deputado estadual de MG (1915–1918) e, depois da fundação do banco, foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 1930, mas seu mandato durou apenas seis meses, tendo sido interrompido pela revolução que levou Getúlio Vargas ao poder e extinguiu os órgãos legislativos do país.

Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real e posteriormente criou outras empresas financeiras que constituiriam o Conglomerado Financeiro Real. Com a morte de Clemente Faria, o médico Aloysio de Andrade Faria, seu filho, assumiu o controle de uma parte dos negócios da família. Outra parte, correspondente ao hoje extinto Banco Bandeirantes, ficou com seu irmão, Gilberto Faria. Em 1998, o Banco Real teve seu controle acionário vendido ao banco holandês ABN Amro Bank por 2,1 bilhão de dólares e as empresas financeiras que permaneceram sob controle do grupo formaram o Conglomerado Alfa.

No ramo da comunicação, o grupo possui a Rede de Rádio Transamérica e a TV Transamérica. A rede de rádios é uma das maiores FMs do país e se constituiu como rede a partir do sistema de afiliadas. Em algumas das afiliadas, há vínculo com políticos. É o caso de Roraima, onde pertence ao Grupo Caracaraí de Comunicação, de propriedade de Geilda Cavalcanti, esposa do ex-senador Mozarildo Cavalcanti (ex-PTB), e do filho do ex- deputado federal Luciano Castro (PR). Também há vínculos com o Senador Romero Jucá (PMDB). No Rio Grande do Sul, os veículos de comunicação do grupo são dirigidos por Élio Spanhol (REDE), candidato a vice- prefeito na eleição de 2016.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Alfa Holding S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Setor financeiro, hotelaria, materiais de construção, agropecuária e agroindústria, alimentos e bebidas, minerais, couro, cultura e mídia.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Faria 99.9 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Transamérica

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Transamérica

Outros Rádios Rede Transamérica – sub-redes Transamérica Hits, Transamérica Pop e Transamérica Light (18 estações)

Outros Veículos Online Portal Rádio Transamérica (radiotransamerica.com.br/) Transhopping search tool (transhopping.com.br/)

Fatos

Negócios

Hotelaria Rede Transamérica de Hotéis Ltda

Material de construção C&C Casa e Construção

Agroindústria Agropalma

Couro Soubach

Alimentação Águas Prata

Sorvetes La Basque

Cultura Teatro Alfa

Finanças Banco Alfa

Banco Alfa de Investimento

Alfa Financeira

Alfa Leasing

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Alfa Corretora

Alfa Seguradora

Alfa Previdência

Informações Gerais

Ano de Fundação 1925

Fundador Clemente Faria - de família de pecuaristas, do “coronel” Pacífico Faria, criou o Banco Lavoura de Minas Gerais. Clemente foi também deputado estadual de MG (1915-1918) e foi eleito deputado federal em 1930 (seu mandato foi cassado com a Revolução de 1930)

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo Al. Santos, 466 – Térreo - Cerqueira César, CEP 01418-000 - (11) 3175 5000  [email protected] -  www.alfanet.com.br

CNPJ CNPJ 17.167.396/0001-69

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2017: R$ 806 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2017: R$ 66

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

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Gestão

Diretoria Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (CEO) – ex-presidente do Banco Real e ex-vice presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). Rubens Garcia Nunes (vice-presidente), Marco Aurélio Neto Arnes (Diretor de Relações com Investidores)

Diretoria Não Executiva Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (Presidente), Luiz Alves Paes de Barros, José Aloysio Borges.

Conselho Fiscal Eurico Ferreira Rangel, Rubens Barletta, Paulo Caio Ferraz de Sampaio

Outras Pessoas Influentes Aloysio de Andrade Faria – ex-proprietário e presidente do Banco Real. Após vender o Real para o grupo ABN Amro, fundou o Conglomerado Alfa e é seu principal controlador. Tem uma fortuna estimada em cerca de 2,4 bilhões de dólares.

Outras Informações

Notícias https://www.forbes.com/profile/aloysio-de-andrade-faria Forbes lista Aloysio de Andrade Faria como um dos bilionários brasileiros. Acesso 19 August 2017.

 Época Negócios. Aloysio de Andrade Faria recebe diploma de honra ao mérido da Câmera de Vereadores de BH pelo repasse de recursos para instituições de saúde ligadas à UFMG. Acesso 19 August 2017

 Câmara Municipal de Belo Horizonte. Câmara homenageia Aloysio de Andrade Faria. Acesso 19 August 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.alfanet.com.br/ sobreoalfa/_Hlt494989795h_Hlt494989795ome/enderecos.ashx Afanet. Banko Alfa – Nossos Endereços. Acesso: Sep. 2017

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 Wikipedia Clemente Faria. Acesso: Sep. 2017

 Forbes. Profile Aloysio de Andrade Faria. Acesso: Sep. 2017

 Afanet. Banko Alfa - Historia. Acesso: Sep. 2017

 Alfa. Informações aos acionistas. Acesso: Sep. 2017

 FDC. Informações sobre Paulo Guilherme Lobato . Acesso: Sep. 2017

 Exame. Conheça o bilionário anônimo da bolsa brasileira. Acesso: Sep. 2017

 Infomoney. Bilionário anônimo, que ganhou 1.000% em rali, fala sobre as 4 ações que está de olho para 2017. Acesso: Sep. 2017

 . Acesso: Sep. 2017

 Bloomberg info on investors. Acesso: Sep. 2017

 Forbes. Perfil: Aloysio de Andrade Faria. Acesso: Sep. 2017

 IstoÉ Dinheiro. "Banco para mim é hobby". Acesso: Sep. 2017

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Grupo Ongoing – Ejesa

A Ongoing Strategy Investments foi criada em 2004 pela família Rocha dos Santos para administrar seus recursos no mercado de capitais, de modo a diversificar os investimentos. No Brasil, o Grupo Ongoing detém 29,9% das ações da Empresa Jornalística Econômico S.A. (Ejesa), que publica os jornais Brasil Econômico, Meia Hora e O Dia – as ações restantes, correspondentes a 70,1% do total, estão em posse da empresária Maria Alexandra Mascarenhas, ex-esposa de Nuno Rocha dos Santos de Almeida Vasconcellos, presidente do Grupo Ongoing. Em 2012, o grupo também havia adquirido o portal iG, cuja gestão foi repassada ao empresário Mario Cuesta, proprietário do jornal Diário de S. Paulo, em dezembro de 2015.

A Ongoing Strategy Investments tem como acionista majoritária a RS Holding. Esta sociedade, por sua vez, tem como acionista majoritária Isabel Rocha dos Santos, matriarca da família, mãe de Nuno Vasconcellos. A estratégia de diversificação de investimentos do grupo resultou na venda da Sociedade Nacional de Sabões (SNS), conglomerado industrial que, após a Revolução dos Cravos, em 1974, viria a se tornar o maior grupo privado português, responsável por fazer a fortuna da família. A Ongoing Strategy Investments nasceu justamente com o propósito de “profissionalizar a gestão dos investimentos da família, com um foco estratégico em Portugal e no mercado da lusofonia”. Nesta perspectiva, a empresa buscava prioritariamente investimentos em setores como telecomunicações, mídia e tecnologia, mas também atuava nos serviços financeiros, em energia e infraestrutura e no mercado imobiliário.

A diversificação dos negócios da família começou pela Portugal Telecom, empresa líder do mercado português de telecomunicações e que teve iniciado um processo de fusão com a empresa brasileira Oi Telecomunicações. Com um investimento de 250 bilhões de dólares, o Grupo Ongoing assumiu em 2011 uma participação de 10,05% nas ações da Portugal Telecom, se tornando seu maior acionista. Entretanto, nos anos seguintes, em crise econômica, perdeu a posse sobre a operadora, controlada desde junho de 2015 pela holandesa Altice. Com a venda, a Portugal Telecom teve seu nome alterado para Pharol. Com uma dívída avaliada em 1,2 bilhão de euros, 800 milhões deles aos credores Novo Banco e BCP, a holding Ongoing Strategy Investments teve sua falência decretada em agosto de 2016. A 26 de outubro do mesmo ano, a Assembleia de Credores decidiu pela liquidação da empresa e o respectivo encerramento imediato de suas atividades. Este cenário de crise fez com que Nuno Vasconcellos decidisse pela transferência dos negócios de Portugal para o Brasil, processo que já fora iniciado nos anos anteriores.

A crise financeira enfrentada pela holding teve repercussões severas no Brasil. Funcionários de O Dia e de Meia Hora chegaram a enfrentar quatro meses de salários atrasados. Além disso, em maio de 2016, a crise motivou a demissão dos jornalistas com cargos (e remuneração) mais altos em ambos os jornais. Também o Brasil Econômico deixou de circular em sua versão impressa, passando a ser disponibilizado apenas no formato online. Os funcionários ficaram sabendo da decisão apenas três dias antes de a mesma ser colocada em prática, e 30 deles perderam seus empregos.

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A Ongoing Strategy Investments não é a primeira empresa da família Rocha dos Santos a ter decretada sua falência. No mesmo ano de 2016, a Assembleia de Credores da ST&SF, que publicava o jornal impresso Diário Económico em Portugal, igualmente aprovou a liquidação da empresa. Além disso, outras empresas do grupo se lançaram em Planos Especiais de Revitalização (PERs) no mesmo período, entre elas a Insight Strategic Investments, dedicada à gestão de participações sociais em outras sociedades empresariais. Até mesmo a sede do Grupo Ongoing, localizada em Lisboa, Portugal, foi colocada à venda.

O grupo reduziu em 70% o número de funcionários entre 2014 e 2015. Somente o portal brasileiro iG teve o número de colaboradores encolhido de 450 para 150 pessoas no mesmo período.

Informações Básicas

Empresa Mãe RS Holding

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Telecomunicações, Tecnologia, Consultoria Empresarial, Imobiliário, Infraestrutura, Energia.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Rocha dos Santos 100 %

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Veículos de Mídia

Online

IG Portal

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais O Dia, Meia Hora, Diário Económico (Portugal), Semanário Económico (Portugal), Expansão (Angola)

Outros Veículos Online Portal IG (ig.com.br), Jornal online Brasil Econômico (http://economia.ig.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia

Internet portal IG

Telecomunicações Portugal Telecom

Cabo NOS (ex-Zon Multimídia)

Finanças Banco Espírito Santo

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Negócios

Negócios Internet | portal IG# Telecomunicações | Portugal Telecom# Cabo | NOS (ex-Zon Multimídia)# Finanças | Banco Espírito Santo#

Informações Gerais

Ano de Fundação 2004

Fundador Nuno Vasconcelos - com o processo de decretação da falência do Grupo Ongoing em Portugal, redirecionou os investimentos para o Brasil e se naturalizou brasileiro.

Empregados Sem Dados

Contato End: Rua Victor Cordon, 191200-482 Lisboa / Portugal  www.ongoing.com/ index.html | E-mail:  [email protected] Ongoing Comunicacoes Participacoes S.A.Avenida das Nações Unidas, 11.541 São Paulo - SP11 2501 7118 / 11 5504 3379

CNPJ CNPJ 11.065.062/0001-06

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

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Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/ a_ascensao_e_a_queda_da_ongoing_na_pt Ribeiro, Sara. Ascensão e queda da Ongoing na PT. Acesso 10 Outubro 2017.

 Agência LUSA. Ongoing Strategy Investments declarada insolvente. Acesso 10 Outubro 2017.

 Sábado. A queda da Ongoing e da família Rocha dos Santos. Acesso 10 Outubro 2017.

 Portal dos Jornalistas. Mudança de comando na Ejesa: Aziz Filho deixa O Dia. Acesso 10 Outubro 2017.

 Pharol. Participação Qualificada – RS Holding, SGPS, S.A. Acesso 10 Outubro 2017.

 Grupo Ongoing. Acesso 10 Outubro 2017.

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 Viegas, Nonato. Dono do Diário de S.Paulo negocia aquisição dos jornais cariocas O Dia e Meia-Hora. Acesso 10 Outubro 2017.

 Portal Imprensa. Demitidos do grupo Ejesa realizam ato no RJ para denunciar calote. Acesso Outubro 16 2017.

 Grupo Ongoing. História. Acesso 1 Outubro 2017

 Ribeiro, Marili. MP apura origem do capital da Ejesa. Acesso Outubro 16 2017.

 Lobato, Elvira; Wiziack, Julio. Ministério Público investiga atuação do Ongoing no país. Acesso Outubro 16 2017.

 Nobre, Adriano. “Diário Económico” fecha edição em papel esta sexta- feira. Acesso Outubro 16 2017.

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Grupo RBS

O Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação) foi formado a partir de da aquisição da Rádio Sociedade Gaúcha, em 1957, e da TV Gaúcha (que se tornou afiliada da Rede Globo em 1967), em 1962, pela família Sirotsky. Com a concessão de outras emissoras de TV na região Sul nos anos seguintes (duas no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina). A expansão das redes nacionais de TV foi impulsionada pelo governo Militar (1964-1985), que deu condições legais e infraestrutura para o crescimento da indústria cultural brasileira.

A lista de empresas do grupo é extensa. No setor de comunicações, são de sua propriedade, além da RBS TV, afiliada da Rede Globo que possui 12 emissoras no RS, também as redes de rádio Gaúcha Sat, formada por 147 emissoras em 8 estados do Brasil, e Atlântida, fundada em 1976, voltada para o público jovem e composta atualmente por 12 emissoras presentes em dois estados (RS e SC); as rádios CBN Porto Alegre (afiliada da CBN do Grupo Globo, com 30% de programação local), Farroupilha e 102,3; os jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro, sendo que os dois primeiros estão entre os dez jornais impressos e digitais de maior tiragem no país; a revista feminina Donna; os portais GaúchaZH e ClickRBS; e o portal multiplataforma de conteúdo gastronômico Destemperados.

No setor de tecnologia, o grupo RBS é proprietário da e.bricks digital, empresa de investimento que aplica recursos em três setores: e-commerce segmentado, mobile e mídia digital e tecnologia; atualmente, a e.bricks investe na Wine.com (e-commerce de vinhos), na Hands (empresa de anúncios para plataformas mobile), na Hi- mídia (marketing digital) e na Predicta (marketing digital). No setor editorial, o grupo RBS é proprietário da RBS Publicações, editora que publica livros e DVDs com foco na cultura e na história regionais e obras de referência em áreas como arquitetura e decoração, turismo, lazer, culinária, saúde e bem-estar; e a Gráfica Uma, que desde 2007 realiza serviços de impressão final e de logística e distribuição para outras empresas de mídia. Possui também um fundo de investimento privado, a RBS Prev-Sociedade Previdenciária, aprovado pelo Ministério da Previdência Social em outubro de 1996 e implementado a partir de de janeiro de 1997.

A lista de veículos midiáticos do grupo já foi maior. Em 2016, a RBS vendeu suas emissoras de TV e várias emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC, de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiros em empresas de energia e siderurgia, com 25% de participação.

Apesar da venda de seus veículos de mídia para o grupo NC, os grupos permanecem em parceria, uma vez que os conteúdos dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (do grupo RBS) e dos jornais Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, A Notícia, Santa e O Sol Diário (do Grupo NC), continuam sendo transmitidos pelo portal ClickRBS, um dos portais de notícias mais acessados no Brasil.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Grupo RBS

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Investimento em tecnologia, Finanças (Previdência).

Propriedade

Proprietário Individual  Família Sirotsky 100 %

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Veículos de Mídia

Online Impresso Rádio

ClicRBS Diário Gaúcho Rede Gaúcha Sat

Impresso

Zero Hora

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: Zero Hora (share 5,99%), Diário Gaúcho (share 3,88%), Pioneiro Magazines: Donna

Outras TVs TV RBS – afiliada da Globo

Outros Rádios Rede Gaúcha Sat (share 5%), Rede Atlântida, Rádio CBN Porto Alegre (afiliada Globo CBN), Rádio Farroupilha, Rádio FM 102,3

Outros Veículos Online Portal ClickRBS (gauchazh.clicrbs.com.br), Portal GaúchaZH (clicrbs.com.br), Portal Destemperados (destemperados.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia

Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com, Hands, Hi-media, Predicta

Setor editorial RBS Publicações, Mercado editorial  http://Gráfica Uma

Negócios

Finance RBSPrev - Sociedade Previdenciária

Informações Gerais

Ano de Fundação 1957

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Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

Empregados 5000

Contato Sede Porto Alegre – Av. Erico Verissimo, 400 | Azenha | CEP: 90160-180 | Porto Alegre – RS Tel: (51) 3218 4300 -  www.gruporbs.com.br

CNPJ CNPJ 07.504.077/0001-48, 92.821.701/0001-00, 15.431.094/0001-20, 07.655.078/0001-93, 07.456.778/0001-59, 91.082.487/0001-54, 01.173.530/ 0001-02, 94.995.693/0001-43, 07.504.077/0001-48.

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 869,2 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 125

Gestão

Diretoria Claudio Toigo, Andiara Petterle, Marcelo Pacheco, Marcelo Leite, Ibanor Polesso.

Diretoria Não Executiva Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer (President), Geraldo Corrêa Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco Sirotsky, Pedro Sirotsky.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Fontes http://propmark.com.br/midia/vinte-anos-sem-mauricio-sirotsky- sobrinho PropMark. Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Escola Estadual Ensino Fundamental Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho. Quem foi Mauricio Sirotsky Sobrinho? Acesso 5 Setembro 2017.

 GaúchaZH. Morre, aos 88 anos, Ione Pacheco Sirotsky, viúva do fundador do Grupo RBS. Acesso 5 Outubro 2017.

 Lopes, Rodrigo. Monumento ao Imigrante pelo Studio Tomazoni Caxias. ClicRBS. Acesso 5 Setembro 2017.

 FGV. CPDOC - Verbete Rádio Gaúcha. Acesso 5 Setembro 2017.

 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep. 2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 Grupo RBS. Quem Somos. Acesso: Sep. 2017

 Coletiva.net. RBS divulga primeiro balanço após a venda da operação em SC. Acesso: Sep. 2017

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BBC World Service

BBC World Service é o serviço mundial da empresa pública de comunicação britânica BBC (British Broadcasting Corporation). É mantido pelo imposto para financiamento da televisão do Reino Unido e pelo escritório de assuntos internacionais (Foreign and Commonwealth Office) do governo do Reino Unido. É sustentado, ainda, pelos lucros da BBC Worldwide Ltd., subsidiária da BBC, que opera a comercialização da marca, das informações e produtos da empresa.

A BBC surgiu em 1922. Ela possui, no Reino Unido, 9 emissoras de TV, 10 estações de rádio nacionais e 40 locais e um portal de notícias de relevância global. O Serviço Mundial transmite informações por diferentes meios em 27 idiomas.

A atuação da BBC no Brasil tem três grandes fases, segundo Laurindo Leal no livro “Vozes de Londres: memórias brasileiras da BBC”: a primeira trouxe para o Brasil as informações atuais e precisas sobre a Segunda Guerra Mundial; a segunda furou o bloqueio informativo imposto pela ditadura militar; a terceira e atual seria marcada por acompanhar as transformações tecnológicas para manter, no Brasil, o padrão BBC de informação e cultura.

A BBC tem uma imagem reconhecida no meio jornalístico, também em função das recomendações e normas que atribuem parâmetros positivos à atuação independente de seus profissionais. Ela foi usada como referência para a constituição de um sistema público de comunicação no Brasil, quando da criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Todavia, mesmo essa imagem não escapa a críticas. O pesquisador Tom Mills, autor de “The BBC: Myth of a Public Service” (“A BBC: mito de um serviço público”), argumenta que a BBC não é independente nem “imparcial”; que sua estrutura e cultura foram profundamente marcadas pelos interesses de grupos poderosos da sociedade britânica; e que isso, por sua vez, molda o que vemos, ouvimos e lemos na BBC.

A BBC é responsável pelo portal de notícias BBC Brasil, que possui equipe própria em Londres e em São Paulo para a produção de notícias nacionais e internacionais em português.

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Informações Básicas

Empresa Mãe BBC - British Broadcasting Corporation

Tipo de Negócio Público, estatal

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %

Veículos de Mídia

Online

BBC Brasil

Fatos

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Negócios

Mídia BBC One TV

BBC Two TV

BBC Four TV

BBC News TV

BBC Parliament TV

CBBC TV

Cbeebies TV

10 estações de rádio nacionais no Reino Unido, 40 locais

BBC.co.uk

BBC.com

BBC Iplayer

Informações Gerais

Ano de Fundação 1922

Empregados Sem Dados

Contato London: BBC World ServicesBBC New Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AALondon: BBC BrasilNew Broadcasting House, 5th Floor, zone DBBC New Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AASão Paulo: BBC do Brasil Ltda. Rua Ferreira de Araújo, 741 1º Andar Pinheiros CEP.: 05428-002 São Paulo - SPe-mail geral:  [email protected]

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CNPJ CNPJ. 02.568.993/0001-28

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Metadados A BBC Brasil coloca a fundação da BBC em 1926, quando ela passou a ter esse nome, mas o site britânico usa 1922, data que a empresa surge com outro nome.

Fontes http://www.bbc.com/portuguese/institutional-36202452 Expediente - BBC Brasil. Acesso 8 Outubro 2017

 BBC Brasil nasceu em 1938 com notícia sobre Hitler. Acesso 8 Outubro 2017

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 Executive Committee - Inside the BBC. Acesso 8 Outubro 2017

 Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América Latina (2017). Acesso 8 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. BBC Worldwide apresenta diretora de vendas de conteúdo (2017). Acesso 8 Outubro 2017.

 BBC Brasil. Sobre. Acesso 8 Outubro 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. Um modelo para o Brasil. Acesso Out. 2017.

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Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

A história da Radiodifusão Católica no Brasil tem origem nos anos 1940, com a concessão da Rádio Excelsior de Salvador, durante o governo de Getúlio Vargas. Outras rádios católicas pioneiras são a Legendária, fundada na Lapa (PR), em 1950, e a rádio Aparecida, fundada em 1951. A expansão da utilização do meio pela igreja aconteceu após o Concílio Vaticano II (1962-1965), que, entre outras questões, promoveu mudanças litúrgicas que visavam aproximar os fiéis da igreja (como a autorização para a celebração de missas nas línguas locais e a aceitação de ritmos musicais populares) e incentivou a apropriação dos meios de comunicação de massa.

O Concílio respondia a um processo de redução do papel da igreja como organizadora da vida coletiva e também ao pluralismo religiosos, com a concorrência de outras denominações, como as pentecostais. Assim, as rádios católicas, como muitas emissoras de rádio comerciais, se desenvolveram durante a Ditadura Militar (1964-1985), período de desenvolvimento da indústria cultural no Brasil e das redes nacionais de comunicação, a partir do projeto de modernização capitalista implementado pelos militares. Depois dos anos 1990, as estratégias de comunicação da igreja se ampliaram e passaram a envolver também emissoras de TV, grandes eventos comandados por padres cantores, portais de internet e utilização das redes sociais. Muitos analistas atribuem o investimento da igreja na comunicação católica ao crescimento do pentecostalismo no Brasil.

A Igreja Católica foi hegemônica no país até o final do século XX (representava 92% da população em 1970), mas vem perdendo fiéis nas últimas décadas, principalmente para igrejas evangélicas de influência pentecostal ou nepentecostal, que são aquelas que creem nos dons do Espírito Santo e em sua manifestação na terra. Cresce também o número daqueles que se declaram ateus ou sem religião. Em 2010, o número de católicos era de cerca de 123 milhões de habitantes ou 64,6% da população, enquanto os evangélicos haviam subido para mais de 42 milhões de pessoas ou 22,1% da população. Os sem religião e os ateus eram 15,3 milhões de pessoas ou 8% da população.

Nesse contexto, a união das emissoras de rádio católicas começou em 1976, com a criação da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, por sua vez ligada à UNDA-AL e à UNDA mundial, fundada na Alemanha em 1928 como associação laica dotada de reconhecimento oficial da Igreja Católica. Em 1994, algumas redes de rádio ligadas a UNDA fundaram a Rede Católica de Rádio (RCR), uma associação que passasse também a compartilhar programação. Desde então, sete reds de rádio compartilham principalmente programas jornalístivos (ver perfil veículo RCR). Com o processo de convegência tecnológica, em 2010, a UNDA- BR foi absorvida pela criação da Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma associação mais ampla que englobava não apenas as emissoras de rádio, mas todas as associações de mídia católicas (rádio,

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TV, impressos, cinema e internet) e que havia sido criada em Bruxelas, em 2001. Signis é a união das palavras signo (sinal) e ignis (fogo), em referência ao mover do Espírito Santo (ideia similar ao pentecostalismo evangéico), através dos meios de comunicação. No Brasil, a articulação foi feita por Dom Orani Tempesta, então referencial de Comunicação na CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

A Signis Brasil compartilha a mesma estrutura da Rede Católica de Rádio (RCR), em sede na capital paulista. Enquanto a RCR compartilha programação, a Signis cuida de aspectos tecnológicos, políticos e de formação. Em 1996, a UNDA criou o prêmio Microfone de Prata, conferido a programas de rádios em três categorias: jornalístico, religioso e de entretenimento. Em 2012, o prêmio foi incorporado à CNBB e se tornou o Troféu Signis Brasil, ofertado aos diversos segmentos de mídia. A Signis e a RCR realizam também cursos de formação em mídia, seminários acadêmicos para o debate sobre o setor e participam de eventos como a ExpoCatólica, feira de negócios relacionados a produtos religiosos.

O objetivo dessas associações - a RCR, a UNDA, a Signis, entre outras - é partilhar conteúdo e também encontrar soluções de auto-sustentação, gestão, e questões técnicas como, atualmente, a migração do AM para o FM. Isso não significa que não haja competição entre as emissoras de rádio e de TV católicas, que continuam competindo por concessões públicas e afiliações para a expansão de suas redes, recursos e audiência. Também não significa que haja uma unificação de tendências católicas a partir dos meios de comunicação de massa nem uma visão única sobre quais seriam seus objetivos.

Embora, diferentemente do protestantismo, a Igreja Católica seja centralizada, dentro dela existem diferentes movimentos e concepções teológicas, sociais e políticas - como Opus Dei, Focolares, Teologia da Libertação, Renovação Carismática, Arautos do Evangelho, Toca de Assis, entre outros - que utilizam os meios de comunicação em suas estratégias de evangelização e de atuação na sociedade.

Informações Básicas

Empresa Mãe Rede Católica de Rádio (RCR)

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativoss

Setores de Negócio Mídia, Religião, Educação, Turismo Religioso, Hoteleria, Alimentação.

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Propriedade

Catholic Church 100 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Católica de Rádio (RCR)

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos RCR: Revistas Signis Brasil; Signis Media (inglês, francês e espanhol); REDE APARECIDA: Jornal Santuário; CANÇÃO NOVA: Revista Canção Nova; MILÍCIA DA IMACULADA: Revistas O Mílite, Pequeno Mítite; PAI ETERNO: Jornal Santuário e jornal Romeirinhos do Pai Eterno; Revista Pai Eterno e Revista Ação Social; EVANGELIZAR É PRECISO: Jornal do Evangelizador.

Outras TVs REDE APARECIDA: TV Aparecida (SP); CANÇÃO NOVA: TV Canção Nova; MILÍCIA DA IMACULADA: TV Imaculada Conceição (MS); EVANGELIZAR É PRECISO: TV Evangelizar (PR).

Outros Rádios Rede Aparecida (SP); Rede Canção Nova (SP); Rede Milícia Sat - Rádio Imaculada Conceição (SP); Rede Pai Eterno (GO); Rede Sul de Rádio/ Scalabriana (RS); Rede Evangelizar é Preciso (PR); Rede Católica de Rádio Espírito Santo (ES)

Outros Veículos Online RCR: portal RCR (rcr.org.br); portal Signis Brasil (signis.org.br); REDE APARECIDA: portal A12 (www.a12.com); CANÇÃO NOVA: Portal Canção Nova (www.cancaonova.com); Portal Canção Nova Kids (https://kids.cancaonova.com/); Blog Amigos do Céu (https://blog.cancaonova.com/amigosdoceu/); Blog Pais e Catequistas (https://blog.cancaonova.com/paisecatequistas/); Wiki Canção Nova (http://wiki.cancaonova.com/index.php/P%C3%A1gina_principal); MILÍCIA DA IMACULADA: Portal Milícia da Imaculada (www.miliciadaimaculada.org.br). PAI ETERNO: Portal Pai Eterno (www.paieterno.com.br); Blog Padre Robson (padrerobson.paieterno.com.br); REDE SUL DE RÁDIO: Portal Tua Rádio (www.tuaradio.com.br); EVANGELIZAR É PRECISO: Portal Padre Reginaldo Manzotti (https://www.padrereginaldomanzotti.org.br/); RCR ES: Portal RCR Espírito Santo (http://es.rcr.org.br/).

Fatos

Negócios na Mídia

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REDE APARECIDA Editorial: Editora Santuário; Gráfica: Gráfica Santuário; e-commerce: portal Editora Santuário (http://www.editorasantuario.com.br/); e-commerce: Loja Oficial Santuário Nacional (http://www.lojasantuarionacional.com.br/); Vendas: Livraria Ideias & Letras

CANÇÃO NOVA Editorial: Editora Canção Nova; Gráfica: Gráfica Canção Nova; Audiovisual: DAVI - Departamento Audiovisuais; e-commerce: Loja Canção Nova (https://loja.cancaonova.com/); Venda: Porta a Porta Canção Nova; Audiovisual: Canção Nova Play

MILÍCIA DA IMACULADA e-commerce: Loja Virtual (http://www.miliciadaimaculada.org.br/ver3/loja- virtual.asp) PAI ETERNO

EVANGELIZAR É PRECISO e-commerce: Loja Virtual Padre Reginaldo Manzotti (http://www2.padrereginaldomanzotti.org.br/loja); Vendas: Loja Evangelizar (Curitiba e Fortaleza).

Negócios

REDE APARECIDA Religioso: Ordem dos Missionários Redentoristas; Religioso: Santuário de Nossa Senhora Aparecida (SP); Educação, Esportes & Ação Social: Centros de Assistência Social da Congregação do Santíssimo Redentor; Turismo religioso: Santuário de Nossa Senhora Aparecida; Hotelaria: Hotel Rainha do Brasil; Hotelaria: Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida

CANÇÃO NOVA Religioso: Comunidade Canção Nova (SP); Religioso: Missão Canção Nova; Religioso: Santuário do Pai das Misericórdias; Turismo Religioso: Santuário do Pai das Misericórdias; Educação, Esportes & Ação Social: Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova; Educação: Instituto Canção Nova (Infantil, Fundamental, Ensino Médio e Curso Técnico de Rádio e TV); Educação: Faculdade Canção Nova (Graduação em Administração, Jornalismo, Comunicação Social, Filosofia e Teologia e Pós-Graduação em Gestão nos Veículos de Comunicação); Água Mineral: Mineradora Canção Nova

MILÍCIA DA IMACULADA Santuário Milícia da Imaculada (SP).

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PAI ETERNO Religioso: Santuário Basílica do Divino Pai Eterno (GO); Turismo Religioso: Santuário Basílica do Divino Pai Eterno (GO); Educação, Esportes & Ação Social: Obras Sociais da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe)

EVENGELIZAR É PRECISO Educação, Esportes & Ação Social: Responsabilidade Social Evangelizar É Preciso; Religioso: Santuário da Nossa Senhora de Guadalupe (PR).

Informações Gerais

Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira – era diretor da Radio Aparecida e presidente da UNDA- BR.

Empregados Sem Dados

Contato Av Jabaquara, 2400, Sala 03, Jabaquara / São Paulo - SP(11) 2578 4866 -  [email protected] /  [email protected] - rcr.org.br .

CNPJ Sem Dados

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

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Gestão

Diretoria Angela Morais (presidente), Alessandro Gomes (vice-presidente), João Carlos Romanini (segundo vice-presidente)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://rcr.org.br/conteudo/quem-somos-1/diretoria-1 Rede Católica de Ràdio – Diretoria. Access: Sep. 2017.

 IBGE. Censo 2010 - Religião. Acesso Out. 2017.

 Signis Brasil. Relatório. Acesso Out. 2017.

 Luís Nassif. A Igreja, os saques e o ministro. Acesso Out. 2017.

 A12. Fortes na Fé. Acesso Out. 2017.

 O Lince. Os inescrupulosos redentoristas. Acesso Out. 2017.

 Gráfica Santuário website. Acesso Out. 2017.

 A12 website. Acesso Out. 2017.

https://missao.cancaonova.com/  http://Canção Nova website. Acesso Out. 2017.

 Faculdade Canção Nova. Acesso Out. 2017.

 Milicia da Imaculada webiste. Acesso Out. 2017.

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 . Acesso Out. 2017.

 Rede Pai Eterno. Acesso Out. 2017.

 Lojas Padre Reginaldo Manzotti. Acesso Out. 2017.

 Santuário Guadalupe website. Acesso Out. 2017.

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Igreja Universal do Reino de Deus

Edir Bezerra Macedo é o líder de duas instituições com grande poder no Brasil: a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o Grupo Record de Comunicação. Macedo nasceu em Rio das Flores (RJ), em 1945. Dos 16 aos 32 anos de idade, trabalhou como funcionário público na Loteria do Rio de Janeiro (Loterj), empresa ligada à Secretaria de Fazenda do Estado. Macedo frequentou a Igreja Católica e a Umbanda antes de se converter ao evangelho, aos 18 anos, na Igreja Nova Vida. Foi ali também que conheceu e se casou com Ester Eunice Rangel, em 1971. Foi consagrado pastor em outra igreja, a Casa da Bênção, em 1974. Em 1975, fundou a igreja Cruzada do Caminho Eterno (Salão da Fé), também no Rio de Janeiro, junto com seu cunhado Romildo Ribeiro Soares (conhecido como “R.R. Soares”), Roberto Augusto Lopes e os irmãos Samuel e Fidélis Coutinho. Dois anos depois, os três primeiros romperam com a Caminho Eterno e fundaram a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), no bairro da Abolição, Rio de Janeiro (RJ).

Disputas pela liderança da denominação causaram o rompimento entre Macedo e R.R. Soares, que, em 1980, fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus e se tornou um dos principais tele-evangelistas brasileiros. Já Roberto Augusto Lopes permaneceu na IURD até 1987, quando retornou à Igreja Nova Vida e deixou Macedo sozinho na liderança da nova denominação. Desde o início, Macedo investiu na expansão da IURD não só em território nacional, mas em outros países da América Latina, América do Norte e África. Hoja, a IURD é a quarta denominação evangélica brasileira em número de fiéis (1,87 milhão), atrás da Assembleia de Deus (12,3 milhões), da Batista (3,7 milhões) e da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), em dados do IBGE de 2010.

Desde o início da história da igreja, Macedo investiu nos meios de comunicação. Ainda em 1980, a igreja com apenas três anos, lançou o livro “Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?”. No livro, o bispo atacava as religiões de matriz africana, base da teologia da IURD, que prega que o demônio se manifestaria em outras religiões, como a Umbanda e o Candomblé, e seria o responsável pelos males do mundo. Assim, os rituais de exorcismo ou de libertação da IURD são discursados como forma de “libertar” as pessoas do demônio, estigmatizando, assim, outras religiões.

Macedo, como outras lideranças evangélicas, alugava horário de programação em emissoras de rádio e televisão (rádio Metropolitana RJ, extinta TV Tupi e Band). Mas, já em 1984, comprou sua primeira emissora, a Rádio Copacabana AM, no Rio de Janeiro e, em 1989, a TV Record, em São Paulo, então pertencente a Sílvio Santos e à família Machado de Carvalho. Neste mesmo ano, Macedo mudou a sede da igreja para São Paulo. Em 1992, a igreja fundou o jornal semanal Folha Universal, de distribuição gratuita, hoje com tiragem de 1,8 milhão de exemplares.

A criação da IURD data de um momento na história da igreja evangélica brasileira, caracterizada por Paul Freston como "terceira onda", em que as igrejas evangélicas, que até então tinham uma postura de afastamento de atividades e assuntos não religiosos, começaram a se envolver na mídia e na política. Em 1986,

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os evangélicos elegeram 18 candidatos e, já na Constituinte de 1988, a chamada "bancada evangélica" teve papel importante, assim como na concessão de emissoras de rádio e de televisão para igrejas e suas lideranças, um papel que é exercido pelo Congresso Nacional.

O primeiro iurdiano a se eleger foi Roberto Lopes, deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), em 1986. Segundo informações sistematizadas por Ronaldo Almeida e Fabricio Pereira da Silva (CPDOC: Arquivo Edir Macedo) e por Aires e Santos (2017), a participação da igreja no congresso foi crescente e os números de deputados federais eleitos foram: 3 em 1990; 4 em 1994; 13 em 1998; 16 em 2002. Neste ano, elegeram também um senador, Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, pelo Partido Liberal (PL - RJ). O principal articulador político da IURD nos anos 1990 foi o ex-bispo Carlos Alberto Rodrigues Pinto, deputado federal pelo PL.

No entanto, Bispo Rodrigues foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão e afastado da igreja pelo Conselho de Pastores em 2004, embora tenha voltado às atividades da igreja em 2009, comandando a rádio Antena Nova (Aleluia). Nessa ocasião, a maior parte dos políticos ligados à IURD se desfiliaram do PL e foram para o Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2006 renomeado como Partido Republicano Brasileiro (PRB). O PRB foi articulado pela Universal, mas elegeu como seu primeiro presidente o então vice-presidente José Alencar, que havia sido eleito na coligação com o presidente Lula (PT). O escândalo do Bispo Rodrigues foi seguido de outras denúncias, em que políticos ligados à IURD foram acusados de desvio de verbas da saúde pública. Como resultado, em 2006, a igreja elegeu apenas 4 deputados federais. Mas o seu poderio político voltou a crescer: em 2010, elegeram 9 deputados; em 2011, o bispo Marcos Pereira foi eleito presidente do PRB; em 2016, o partido elegeu Marcelo Crivella como prefeito da cidade do Rio de Janeiro; a bancada atual do partido conta com 23 deputados federais, dos quais 17 têm vínculos com empresas de comunicação e 14 com a Rede Record.

Nas eleições presidenciais, a IURD variou seus apoios de acordo com seus interesses pragmáticos, sem muita coerência partidária: em 1989, apoio Fernando Collor de Melo; em 1994, começou apoiando o peemedebista Orestes Quércia mas mudou o apoio para o candidato vitorioso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002, 2006, 2010 e 2014, no entanto, os partidos ligados à IURD, PL e depois PRB, fizeram parte da base dos governos de Lula (PT) e Dilma (PT). Em 2016, apoiaram o impeachment da presidenta e agora fazem parte do governo de Michel Temer (PMDB), responsável pelo golpe parlamentar.

Nos anos 2000, a IURD começou a investir em grandes templos, no Brasil e no exterior, e, em 2014, inaugurou o Templo de Salomão, em São Paulo, com a presença de políticos como a então presidenta da república Dilma Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O templo tem espaço para 10 mil pessoas sentadas e foi erguido em um espaço de 100 mil m2, onde há também escolas bíblicas com capacidade para comportar cerca 1.300 crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, estacionamento e hospedagem para os pastores, a um custo de 680 milhões de reais.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Igreja Universal do Reino de Deus

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativoss

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Macedo 100 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Aleluia

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Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais gratuitos Folha Universal e Folhinha Universal (para crianças) Revista Plenitude

Outros Rádios Rede Aleluia (1,4%)

Outros Veículos Online Portal Universal; WebTV Universal; Portal EBI Universal, para crianças, distribuindo conteúdo em vários idiomas para Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México, Panamá, República Dominicana, EUA, Portugal, Espanha, Inglaterra, Jamaica, Japão, Letônia.

Fatos

Negócios na Mídia

Mercado editorial Editora Gráfica Universal

Unipro Editora

E-commerce Arca Center

Indústria fonográfica Line Records

Negócios

Religioso Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)

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Informações Gerais

Ano de Fundação 1977

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

Empregados Sem Dados

Contato Sede nacional São Paulo - SP - Templo de Salomão - Av. Celso Garcia, 605 - Brás - CEP 03015-000 - São Paulo - São Paulo - Brasil - (11) 3573-3535 -  www.universal.org.br

CNPJ CNPJ 29.744.778/0001-97

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.universal.org Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Em que cremos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Ações sociais. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Folha Universal. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. TV Universal. Acesso Oct 2017.

 Arcacenter. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Templo de Salomão. Acesso Oct 2017.

 Ebi Universal. Acesso Oct 2017.

 IBGE.

 Blog de Ester Bezerra. Biografia. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. A missão da Folha Universal. Acesso Oct 2017.

 de Oliveira Júnior, Adilson. Análise da Folha Universal como instrumento de propagação da ideologia da Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.

 Murilo Fiuza de Melo. Bispo Rodrigues é afastado da Igreja Universal. Acesso Oct 2017.

 UOL. STF autoriza bispo Rodrigues a retomar trabalho externo. Acesso Oct 2017.

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 G1. Templo de Salomão é inaugurado em São Paulo. Acesso Oct 2017.

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Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

O INBRAC – Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã foi fundado em 1992 por leigos católicos e religiosos, especificamente para manter a futura Rede Vida, que teve início com a concessão da TV Independente de Barretos. Sua gestão é formada por conselhos compostos por religiosos e leigos, como o Conselho Superior de Orientação e Administração, o Conselho Consultivo, formado por sócios beneméritos, o Conselho Fiscal, constituído por sócios contribuintes, e uma Diretoria Executiva com dirigentes contratados.

Diferentemente de outras associações gestoras de veículos de comunicação católicos no Brasil, o INBRAC não tem reconhecimento oficial do Vaticano, embora mantenha relações com o mesmo para a transmissão de eventos. No Brasil, possui parcerias com diversas dioceses para a produção de notícias.

Em seus anos iniciais, o INBRAC arrecadou recursos de entidades ligados à Igreja Católica, como os Salesianos, o Verbo Divino, os Dominicanos, os Orionistas, os Espiritanos, as Missionárias, as Servas do Espírito Santo, as Franciscanas Missionárias de Maria, as Filhas de Maria Auxiliadora e os Padres Carlistas. Também colabora com a promoção de instituições e projetos católicos, como a Ajuda à igreja que sofre e a Fazenda da Esperança.

Desde a concessão da TV Independente de Barretos, em 1990, até a formação da rede nacional Rede Vida, o grupo contou com articulações entre empresários leigos, religiosos e políticos. O projeto foi iniciativa de um leigo católico, o jornalista João Monteiro de Barros Filho, dono, com seus dois filhos, do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação, com sede em Barretos (SP). O empresário recebeu o apoio do então bispo de Botucatu (SP), Dom Antônio Maria Mucciolo, e de Dom Luciano Mendes de Almeida, então arcebispo de Mariana (MG) para adquirir a concessão da TV.

A concessão foi obtida em março 1990, no final do governo de José Sarney (PMDB, 1985-1990), com a ajuda de Augusto Marzagão, amigo pessoal de Monteiro de Barros Filho que ocupou o cargo de secretário particular do presidente da República; em 1992, com a fundação do INBRAC, os proprietários cederam a concessão à associação para a criação da Rede Vida. Como explica Placeres (2015): "a Rede Vida pertence ao INBRAC, e o instituto contrata os serviços da TV Independente, de propriedade do GMB que gera o sinal da Rede Vida". A operação teve a assessoria do jurista Ives Gandra da Silva Martins, professor universitário e membro da Opus Dei, organização conservadora católica dotada de grande autonomia na estrutura da Igreja, e Celso Neves, advogado e professor.

Para iniciar o empreendimento, Monteiro de Barros Filho e o frade franciscano Hans Stapel (coordenador do projeto Fazenda da Esperança), viajaram para conhecer projetos de comunicação católica em outros países e conseguiram um empréstimo na Alemanha no valor de 3 milhões de dólares; conseguiram também a verba

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antecipada daquele que seria o primeiro anunciante da emissora: o hoje extinto Banco Bamerindus. No Brasil, solicitaram apoio técnico de professores do curso de Gestão de Processos Comunicacionais do Departamento de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). A expansão da rede contou com a articulação entre religiosos e políticos, como na reunião entre Dom Luciano Mendes de Almeida, então presidente da CNBB - Conferência Nacional dos Bispo do Brasil, e o presidente da República Itamar Franco (PMDB), em 1994.

Na comemoração dos seus 15 anos, em 2010, a Rede Vida foi homenageada no Senado Federal, presidido por José Sarney (PMDB), a pedido do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM); no ano seguinte, foi homenageada de novo, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (então no PSOL-AP). Elpídio Amanajas, assessor de relações corporativas e institucionais da Rede Vida, trabalhava com Sarney no Conselho de Comunicação do Senado Federal.

Informações Básicas

Empresa Mãe Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã – INBRAC

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade

100 %

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Veículos de Mídia

TV

Rede Vida

Outros Veículos de Mídia

Outras TVs Rede Vida

Outros Veículos Online Portal Pela Vida (http://pelavida.redevida.com.br/); Portal Rede Vida (http://www.redevida.com.br/)

Fatos

Negócios

Religioso Santuário da Vida (São José do Rio Preto-SP)

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1992

Fundador João Monteiro de Barros Filho, João Monteiro de Barros Neto, Luiz António Monteiro de Barros, Roberto Montoro Filho, Jomar Wladimir Dal Moro, Luiz Hermínio M. Mucciolo e Antónia A. Mucciolo; dom António Maria Mucciolo, dom Luciano Mendes de Almeida e dom

Empregados Sem Dados

Contato Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP, 01235-000Telefone: (11) 3666-4509

CNPJ CNPJ 69.271.849/0001-04

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Notícias http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/conselho-da-rede-vida-se- encontra-com-o-presidente-temer/ Conselho do INBRAC se reúne com o presidente Michel Temer, em outubro de 2016. Acesso Out. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/93373/ lima_ec_me_assis.pdf?sequence=1&isAllowed=y Lima, Eduardo Campos. Formação da Rede Vida de Televisão: entre a política brasileira de concessões televisivas e as diretrizes católicas de comunicação social, 1989-1995. Dissertação (Mestrado). UNESP, 2010. Acesso Set. 2017

 IBGE. Censo 2010 - Religião. Acesso Out. 2017

 Signis Brasil. Relatório. Acesso Out. 2017

 Museu da TV. João Monteiro. Acesso Out. 2017

 Camara Barretos. Homenagem a Rede Vida. Acesso Out. 2017

 Placeres, Giuliano. O empreendedorismo econômico-televisivo da Rede Vida. Dissertação (Mestrado). UFSCAR, 2015. Acesso Out. 2017

 Superinteressante. Opus Dei, o exército do Papa. Acesso Out. 2017

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Igreja Renascer em Cristo

A Igreja Renascer em Cristo foi fundada em 1986, em São Paulo, por Estevam e Sônia Hernandes. O casal começara as atividades religiosas como frequentadores e depois auxiliares do empresário Cássio Colombo (Tio Cássio), que havia fundado a Igreja Evangélica Independente de Indianápolis (ou Cristo Salva), em 1975, tendo como principal garoto-propaganda o piloto de Fórmula 1 Alex Dias Ribeiro. Rompendo com Tio Cássio, Estevam e Sônia iniciaram suas próprias reuniões e logo fundaram a Renascer.

Inicialmente, a igreja atraiu principalmente os jovens, por causa do grande espaço litúrgico conferido à música, de diferentes gêneros musicais (rock, reggae, rap, samba etc.) e, posteriormente, passou a atrair também empresários e profissionais liberais. A Renascer, da mesma forma que a IURD e apesar das diferenças entre as denominações, é definida pela maior parte dos pesquisadores como neopentecostal, nome dado às igrejas que surgiram no último quarto do seculo XX e que pregam a Teologia da Prosperidade.

A Renascer já teve mais de mil templos em todo o Brasil, no entanto, segundo a lista de endereços do site da instituição, ela foi reduzida hoje para 315 templos, a maior parte deles (214 dos 315) no estado de São Paulo. Está presente também nos Estados Unidos, com quatro templos, um em Nova York e três na Flórida.

Apesar de não estar na lista das maiores igrejas brasileiras em número de templos e de fiéis, reúne um público evangélico de diversas denominações em grandes eventos, como a Marcha para Jesus, realizada anualmente em São Paulo desde 1993 e também em diversas outras cidades do país. Desde o início, as marchas - que têm como principal atração os artistas da música gospel - contam também com a presença de lideranças evangélicas e políticas. Segundo Siepierski (2001), a Renascer apoiou oficialmente canditados em diversas eleições: em 1994, apoio o candidato derrotado Francisco Rossi de Almeida (então PDT) para o governo de São Paulo; em 1996, apoiou Celso Pitta (PPB), eleito para prefeitura de São Paulo, dando espaço na Marcha também para a fala de seu padrinho político, Paulo Maluf, que na ocasião entregou a Estevam Hernandes o título de utilidade pública municipal para a Fundação Renascer; em 1988, apoiou o candidato derrotado Paulo Maluf para governador, quando os candidatos do PPB novamente ganharam palanque na Marcha e receberam apoio da Frente Cristã de Bem com São Paulo, coordenada por Hernandes.

Nos últimos anos, uma presença frequente nas marchas é a do senador Magno Malta (PR-ES), líder da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família, oponente da Projeto de Lei que criminaliza a homofobia e defensor da Redução da Maioridade Penal. Na edição de 2017, a marcha contou com o apoio do prefeito da cidade, João Dória (PSDB), que gravou um vídeo postado nas redes sociais convidando a população a participar e, em viagem no dia do evento, enviou como seu representante o prefeito em exercício, Bruno Covas (PSDB). Neste ano, segundo estimativas publicadas na imprensa, a marcha reuniu cerca de 2 milhões de pessoas; seus líderes fizeram discurso de combate a corrupção, poupando, no entanto, o presidente denunciado Michel Temer (PMDB), e defenderam as reformas Trabalhista e da Previdência.

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Foi a Renascer que popularizou o termo gospel no Brasil, no início dos anos 1990, quando Estevam Hernandes e o empresário Antônio Carlos Abbud fundaram a gravadora Gospel Records, registrando o termo gospel no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Na mesma época, foram criadas outras gravadoras evangélicas ligadas a igrejas, como a Line Records (IURD), em 1991, e a Graça Music (Igreja Internacional da Graça de Deus), em 1999. A Gospel Records, no entanto, fechou as portas em 2010, e hoje o ministério de louvor Renascer Praise, liderado pela Bispa Sônia, faz parte do cast da Universal Music. Da mesma forma que Edir Macedo e a IURD, a Renascer começou sua atuação no setor de comunicações, também em parceria com a Abbud Associados, alugando espaços em outras emissoras.

Em 1990, mesmo ano de fundação da gravadora, alugavam espaços na Rádio Imprensa 102,5; dois anos depois, em 1992, passaram a aluguar também horários em emissoras de TV, como a CNT e a TV Manchete; em 1994, passou a controlar toda a programação das rádios Nacional Gospel 920 AM e Dimensão Gospel FM 88,5. A primeira concessão veio em 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), quando inauguraram a Rede Gospel de Televisão; em 2000, a rede cresceu com a adquisição das emissoras da Gospel FM, hoje Rede Gospel FM. A igreja tentou ainda, em 1999, comprar a falida TV Manchete, mas a operação não foi aprovada pelo ministro Pimenta da Veiga porque a igreja já tinha outra TV em SP. A igreja já teve outros negócios, como a marca de roupas Gospel Wear, a Editora Renascer, o Gospel Café, o jornal Gospel News, entre outros.

Em 2005, Estevam e Sônia criaram o CIEAB – Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil, que reune hoje, segundo o site da associação, 1500 líderes que representam 260 ministérios apostólicos. O CIEAB oferece aos associados assessoria em 12 áreas: jurídica, contábil e fiscal, ministerial, espiritual, política, musical, em informática, em comunicação, em projetos sociais, em eventos, em idiomas e em missões. A igreja mantém também a AREPE - Associação Renascer de Empresários e Profissionais, que tem objetivo de "estabelecer aliança entre profissionais liberais, empresários e profissionais cristãos para crescimento, por meio de Direcionamento, Relacionamento e Aperfeiçoamento" e se reune todas as segundas-feiras.

Informações Básicas

Empresa Mãe Fundação Renascer

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

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Propriedade

100 %

Veículos de Mídia

TV

Rede Gospel

Fatos

Informações Gerais

Ano de Fundação 1985

Fundador Estevam Fernandes

Empregados Sem Dados

Contato Avenida Lins de Vasconcelos, 1108São Paulo, CEP 01538-000(55 11) 3115-6758  www.renasceremcristo.com.br

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CNPJ CNPJ 64.920.648.0001-69

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dado Não Disponível dados de propriedade não publicamente disponíveis, empresas/veículos não respondem ou se recusam a ceder informação, não há bases públicas de dados

Fontes http://renasceremcristo.com.br/renascer/ Renascer em Cristo website. Acesso Out. 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel FM. Acesso Out. 2017

 IBGE. Censo 2010 – Religião. Acesso Out. 2017

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Grupo Jaime Câmara

O Grupo Jaime Câmara (GJC) é composto por 24 veículos de comunicação nas mídias jornal, televisão, rádio e online dos estados de Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal. O site do grupo o identifica como “uma das maiores plataformas crossmídia do Brasil” e “como o principal complexo de comunicação do Centro-Norte brasileiro”.

A origem do grupo está na fundação da Papelaria e Tipografia J. Câmara e Companhia, criada por Jaime Câmara e Henrique Pinto Vieira na cidade de Goiás, antiga capital do estado, no ano de 1935. Apenas dois anos depois, contudo, o empreendimento se transferia para Goiânia, a nova capital, que havia sido inaugurada em 1933.

Neste momento, a sociedade já era controlada por Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças Câmara, possuindo como nova razão social “J. Câmara & Irmãos”.

Em abril de 1938, a empresa publicava a primeira edição do jornal O Popular. Em 1961, a extinta Rádio Anhanguera, atual Rádio Daqui 1230 AM, era incorporada ao grupo. Dois anos após, era fundada a TV Anhanguera, que passou a compor a Rede Globo de Televisão em 1969.

De acordo com a própria organização, o Grupo Jaime Câmara lançou outras dez emissoras de televisão nos anos subsequentes, todas igualmente afiliadas à Rede Globo, e outras sete emissoras de rádio AM e FM, inauguradas a partir de 1979. Por seu turno, o segundo diário do grupo, o Jornal do Tocantins, foi criado também em 1979, se tornando uma espécie de palanque em prol da campanha de criação do novo estado do Tocantins, o que ocorreu em 1988.

Lançado em abril de 2007, o terceiro diário impresso do grupo, o Jornal Daqui, ultrapassou os demais veículos impressos do GJC, chegando a alcançar no período o terceiro posto em termos de circulação paga em todo o país, com a marca de 200 mil exemplares Em 2013, o grupo lançaria o Jornal Daqui Tocantins.

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Informações Básicas

Empresa Mãe OJC Administração e Participações SA

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Família Câmara 100 %

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Veículos de Mídia

Impresso

Daqui

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Jornais: jornal O Popular, jornal Daqui, jornal Daqui Tocantins

Outras TVs TV Anhanguera (afiliada Rede Globo – Centro-Oeste)

Outros Rádios Rádio CBN Anhanguera AM (Grupo Globo CBN’s affiliate), Rádio Executiva 92,7 FM, Goiânia, Rádio Executiva 101,7 FM Brasília, Rádio CBN 97,1 FM Goiânia, Rádio Araguaia 96,7 FM Gurupi, Rádio Araguaia 99,7 FM Araguaína, Rádio Daqui 1230 AM Goiânia

Outros Veículos Online G1 Goiás (g1.globo.com/goias), Ludovica (ludovica.opopular.com.br), Globoesporte Goiás (globoesporte.globo.com/go), Lugar Certo (opopular.lugarcerto.com.br), Vrum (opopular.vrum.com.br), Classi (Classificados O Popular, classificados.opopular.com.br)

Fatos

Negócios

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Cybersrcurity WISeKey Liber

Informações Gerais

Ano de Fundação 1935

Fundador Jaime Câmara e Henrique Pinto Vieira

Empregados Sem Dados

Contato Rua Thomas Edson, 400Goinia, CEP 74835-130(55 62) 3250-1000  www.gjccorp.com.br

CNPJ CNPJ 37.877.644/0001-72

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 172 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 15,9

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Cristiano Roriz Câmara (presidente), Ronaldo Borges Ferrante (vice-presidente de TV), Mauricio Duarte (vice-presidente de jornal, rádio, internet e eventos), Breno Machado (vice-presidente de estratégia e marketing), Guliver Augusto Leão (diretor jurídico e de relações institucionais), Marcos Tadeu Câmara (diretor geral), Tasso José Câmara (diretor superintendente).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

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Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://ludovica.opopular.com.br/expediente O Popular. Expediente. Access: Sep. 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos Grupo Jaime Câmara. Domínio de Mercado. Acesso Outubro 2017

 https://www.gjccorp.com.br/

/grupo/historia Grupo Jaime Câmara. História. Acesso Outubro 2017

 Santos, Renata dos. A partir de hoje, OJC é Grupo Jaime Câmara. Acesso Outubro 2017

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Publisher Brasil

Criada em 1994, a agência e editora Publisher Brasil fornece soluções em comunicação impressa e digital nas áreas sindical, política e do terceiro setor. Também oferece serviços de assessoria de imprensa, análise e monitoramento de redes sociais e campanhas digitais.

Em 2001, passou a editar a Revista Fórum, publicação mensal que era comercializada em bancas de jornais e revistas.

No início de 2014, a revista deixou de ser impressa, passando a ser disponibilizada somente no formato digital. Ao mesmo tempo, teve sua periodicidade alterada de mensal para semanal.

Além da versão digital da Revista Fórum, a Publisher Brasil produz uma série de outras publicações, contratadas por seus clientes. O portfólio inclui: Revista do Trabalho, Revista Previ, Revista Rio Metrópole, Cidade Olímpica, Jornal Afubesp, Revista IPPC, Bancários, Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, Trabalho Social e Intervenções Habitacionais, entre outros títulos.

A Publisher Brasil também publica livros. Em setembro de 2016, lançou a obra “Golpe 16”, na qual diversos blogueiros relatam o processo de impeachment sofrido pela presidenta Dilma Rousseff. O livro traz uma entrevista com ela e tem prefácio assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A organização é do jornalista Renato Rovai Júnior, proprietário da Publisher.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Empresa Ltda.

Setores de Negócio Mídia

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Propriedade

Proprietário Individual  Renato Rovai 100 %

Veículos de Mídia

Online

Revista Fórum

Outros Veículos de Mídia

Outros veículos impressos Revistas: Fórum, Revista do Trabalho, Revista Previ, Revista Rio Metrópole, Cidade Olímpica, Jornal Afubesp, Revista IPPC, Bancários, Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, Trabalho Social e Intervenções Habitacionais.

Outros Veículos Online Portal Fórum (revistaforum.com.br), Publisher Brasil (http://publisherbrasil.com.br)

Fatos

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Informações Gerais

Ano de Fundação 1994

Fundador Renato Rovai Jr.

Empregados Sem Dados

Contato Rua Conselheiro Ramalho, 945 – Sala 06 – Bela Vista – Cep: 01325-001 – São Paulo/SPTelefone/PABX: 11 3813.1836Agência:  [email protected]

CNPJ CNPJ 00.233.706/0001-01

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Renato Rovai

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://web.archive.org/web/20130809231446/ http://www.agenciapublisherbrasil.com.br:80/quemsomos.html Quem Somos - Agência Publisher Brasil (arquivado). Acesso on 8 Outubro 2017

 Portfólio - Agência Publisher Brasil. Acesso 8 Outubro 2017

 https://registro.br/2/whois?qr=00.233.706%2f0001-01

lresp Whois. Documento: 00.233.706/0001-01. Acesso 8 Outubro 2017

 Revista Forum Semanal. Sobre a revista. Acesso Outubro 2017

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Grupo Silvio Santos

O Grupo Silvio Santos é formado na atualidade pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), TV Alphaville (sinal fechado), Jequiti Cosméticos, Liderança Capitalização (que administra a Tele Sena), Baú da Felicidade, Hotel Sofitel Guarujá Jequitimar e Sisan Empreendimentos Imobiliários, entre outras empresas. Fundado em 1958, a partir da criação do empreendimento Baú da Felicidade, o grupo é administrado na atualidade pela holding Silvio Santos Participações S.A.

O SBT é a divisão de radiodifusão do conglomerado. Ele é fundamental para promover alguns dos negócios do Grupo, com parcerias em programas e publicidade constante. É o caso do programa Roda a Roda Jequiti, promovendo ações da empresa de cosméticos, e as ações de premiação na televisão dos clientes do carnê do “Baú da Felicidade”.

Em agosto de 1996, dentro das comemorações pelos 15 anos do SBT, foi inaugurado o Centro de Televisão (CDT) – Complexo Anhanguera no município de Osasco (SP), instalado numa área de 231 mil m², sendo 85 mil m² de área construída. O CDT permitiu a unificação em um mesmo local de todas as operações realizadas pelo SBT, até então espalhadas por cinco pontos diferentes: Vila Guilherme, Rua Camarés, Teatro Ataliba Leonel, Sumaré e a própria Rodovia Anhanguera. Foram investidos cerca de 120 milhões de dólares na obra. O Centro de Televisão dispõe de uma área específica para a construção de uma cidade cenográfica e oito estúdios (com área total de 6,2 mil m²). O espaço foi planejado com base na concepção de “produção horizontal”, permitindo a realização dos processos de criação, produção e veiculação sob um mesmo teto, de forma integrada e com melhor aproveitamento dos recursos.

Quando obteve a concessão do canal 11 de televisão no Rio de Janeiro, em 1975, Sílvio Santos já possuía metade das ações da TV Record de São Paulo – a outra parte era controlada pelo empresário Paulo Machado de Carvalho. Entretanto, com a concessão carioca, Silvio alcançava um desejo antigo, de manter controle total sobre uma emissora: a TVS Rio. Em 1980, com o desmantelamento da rede Tupi, em grave crise financeira, e sua extinção pelo governo militar, o empresário obteria as concessões da Tupi de São Paulo, canal 4, antiga cabeça da rede; TV Continental, canal 9, no Rio de Janeiro; TV Piratini, canal 5, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; TV Marajoara, canal 2, em Belém, no Pará. A TV Tupi de São Paulo havia sido a primeira emissora de televisão a entrar em operação no Brasil.

Houve contestação ao governo militar quanto à concessão de novas emissoras a Silvio Santos, uma vez que ele não poderia, conforme a legislação, deter uma segunda concessão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por já ser sócio na TV Record e único controlador na TVS Rio. O empresário se defendeu afirmando que o vencedor da nova licitação não era ele, e sim o recém criado Sistema Brasileiro de Televisão, sociedade que não o tinha no quadro de acionistas. De fato, em termos formais, Silvio Santos não aparecia entre os proprietários da sociedade, e sim sua cunhada, Carmen Torres Abravanel, além de outras pessoas vinculadas às demais

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empresas de Silvio e do filho do empresário Paulo Machado de Carvalho, Carlos Marcelino Machado de Carvalho. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo divulgou nota à época, publicada no Jornal do Brasil, em que criticava fortemente o resultado da concorrência: “foram ganhadoras as duas piores propostas. A rigor, um dos dois ganhadores [SBT] nem deveria estar participando da licitação, porque era impedido por lei. Mas o Sr. Silvio Santos burlou a lei e entrou na concorrência com testas de ferro”. A vencedora do outro lote de concessões de televisão foi a TV Manchete, de Adolfo Bloch. Nesta época, o Grupo Silvio Santos era formado por 40 empresas, entre lojas de varejo, financiadoras, empresas de previdência privada, empresas de publicidade, revendedoras de carro e agropecuárias.

Na verdade, Carlos Marcelino de Carvalho se retirou do negócio assim que o processo da concessão foi finalizado. Isso porque havia um acordo prévio entre Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos. Este, já tinha uma emissora no Rio. Machado de Carvalho, sócio de Silvio Santos na TV Record de São Paulo, não. O mesmo ocorria com a emissora localizada em São Paulo: ao obter a concessão da antiga cabeça de rede da TV Tupi, por meio do SBT, Silvio poderia abrir mão da sociedade com Machado de Carvalho na TV Record - o que viria a ocorrer formalmente no final dos anos 1980. Assim, cada um dos empresários tomou posse de uma emissora na capital fluminense e outra na capital paulista. Além disso, Silvio Santos permaneceria com a concessão de Porto Alegre, repassando a de Belém para Machado de Carvalho - e dividindo igualmente o número de emissoras entre os dois grupos, 3 para cada lado. Na prática, portanto, uma rede de televisão surgiu em agosto de 1981, o SBT, e outra se consolidou, a Record.

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Informações Básicas

Empresa Mãe Silvio Santos Participações S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Imobiliário, Hoteleiro, Cosmética, Financeiro.

Propriedade

Proprietário Individual  Família Abravanel 100 %

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV aberta: TVSBT (Canal 4 de São Paulo, TV Studios canal 12 de Jaú, Canal 11 do Rio de Janeiro, Canal 3 de Nova Friburgo, Canal 5 de Porto Alegre, Canal 5 de Belém); TV fechada: TV Alphavile

Fatos

Negócios

Imobiliário Sisan

Hotelaria Jequitimar

Cosmetics Jequiti

Finanças Baú da Felicidade Crediário

Liderança Capitaização (Tele Sena)

Educação, Esporte e Ação SBT do Bem social

Informações Gerais

Ano de Fundação 1981

Fundador Silvio Santos

Empregados Sem Dados

Contato Av. das Comunicações, 4 - Vila Jaragua, Osasco/SP(11) 3236-0111

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CNPJ CNPJ 43.350.131/0001-01, 47.331.574/0001-06, 45.039.237/0001-14, 60.853.264/0001-10.

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1012 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 6.6

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Silvio Santos Participações: Luiz Sebastião Sandoval (diretor-presidente), Sandra Regina Medeiros Braga (diretora de controle) SBC: Leon Abravanel Junior (diretor adjunto), Jose Roberto Dos Santos Maciel (diretor superintendente), Marcello Sassatani (diretor administrativo financeiro) TVSBT Canal 4: Marcelo Parada (diretor comercial), Jose Roberto Dos Santos Maciel (diretor superintendente), José Raimundo Lima Da Cunha (diretor técnico), Roberto Dias Lima Franco (diretor adjunto), Fabio Murilo Costa D Avila Carvalho (diretor administrativo financeiro).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/ 23628/sobre meio&mensagem. SBT. Acesso Outubro 15 2017.

 Márcio Juliboni. Conheça as principais empresas do Grupo Silvio Santos. Acesso Outubro 15 2017.

 SBT. SBT do Bem. Acesso Outubro 15 2017.

 Tele Sena. Resultado da Tele Sena de Primavera 2017. Acesso Outubro 15 2017.

 Jequiti. Ivete Sangalo Descubra!. Acesso Outubro 15 2017.

 Sofitel Hotels and Resorts. Sofitel Guaruja Jequitimar. Acesso Outubro 15 2017.

 Jequiti. Vale Saúde. Acesso Outubro 15 2017.

 Vale Desconto. Acesso Outubro 15 2017.

 TV Alphaville. As Melhores Séries e Filmes. Acesso Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. SBT. Acesso Sep 2017.

 Liderança Capitalização - balanço. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço. Acesso Sep 2017.

 Receita Federal website. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço 2015. Acesso Sep 2017.

 Portal R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Acesso Oct 2017.

 meio&mensagem. Cade Aprova joint venture entre SBT, Record e Rede TV. Acesso Oct 2017.

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 Receita Federal website. Access: Sep. 2017

 TV SBT - Balanço 2015. Access: Sep. 2017

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

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TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

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Forma Legal Organização sem fins lucrativos

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Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

A parceria entre Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho Fragali, proprietários da TV Ômega Ltda., vem desde 1997, quando criaram uma produtora independente, a Ômega Produções, e alugaram um horário aos domingos na grade de programação da extinta TV Manchete para transmitir o Domingo Total, um programa de auditório. A iniciativa rendeu frutos e, em 1999, os dois empresários acabaram por adquirir, junto aos antigos proprietários, a concessão pública da TV Manchete, dando origem à RedeTV!.

A TV Ômega pertence simultaneamente ao Grupo Amilcare Dallevo e ao Grupo Marcelo de Carvalho, possuindo sede registrada no município de São Paulo. A participação dos acionistas está assim constituída: Amilcare Dallevo Júnior (presidente da empresa), com 71% das ações, e Marcelo de Carvalho Fragali (vice-presidente), com 29%.

Além da TV Ômega, integram simultaneamente ambos os grupos as seguintes empresas : RedeTV! Interactive, TV Mídia Publicidade Comercial, Promo TV Comercial, Débito Fácil Serviços, Mídia TV Comercial e TeleTV Serviços Interativos.

O Grupo Amilcare Dallevo é constituído adicionalmente pela Tecplan Teleinformática, pela Tecnet Teleinformática, pela Tecnet Comércio e Serviços e pela Sandetur Viagens e Turismo. O Grupo Marcelo de Carvalho controla ainda a IT Interatividade Telefônica, a New Mídia Serviços e a TVI Comunicação Interativa.

Junto com a rede de televisão, os dois proprietários controlam ainda em conjunto o RedeTVi, um portal multimídia que disponibiliza conteúdo próprio produzido pela empresa e todos os produtos relacionados à RedeTV!. O portal também transmite a programação ao vivo da emissora e oferece espaços para a interação entre as emissoras afiliadas e a cabeça-de-rede, com informações relacionadas à administração da rede, publicidade, programação e parte técnica. Por fim, por meio da plataforma RedeTV! Live, a emissora disponibiliza sua programação ao vivo para smartphones e tablets.

Em 2005, como resultado de uma ação civil pública contra violações de direitos por parte do programa apresentado por João Kléber exibido na RedeTV!, esta foi obrigada a transmitir 30 programas sobre direitos humanos em sua grade de programação. A ação foi uma iniciativa do Ministério Público Federal, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e de outras cinco organizações, e resultou no primeiro direito de resposta coletivo do país.

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Informações Básicas

Empresa Mãe TV Ômega Ltda

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Limited Partnership

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Proprietário Individual  Amilcare Dallevo 71%

 Marcelo de Carvalho 29%

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs Rede TV!

Outros Veículos Online Rede TV! (redetv.uol.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia

Distribuição de TV por Simba Content (joint venture pertencente aos Grupos Record, Silvio Santos - assinatura SBT e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho – RedeTV!)

Negócios

Finanças Débito Fácil Serviços

Publicidade Promo TV Comercial

Mídia TV Comercial

TV Mídia Publicidade Comercial

TI TeleTV Serviços Interativos

RedeTV! Interactive

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1997

Fundador Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho Fragalli.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Presidente Kennedy, 2869 - Vila São José, Osasco - SP, 06298-190(11) 3306-1000

CNPJ CNPJ 02.131.538/0001-60

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$400 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Amilcare Dallevo Jr (diretor presidente) e Marcelo de Carvalho Fragali (diretor vice-presidente)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.direitosderesposta.com.br/ Intervozes. Direitos de Resposta. Acesso Outubro 2017

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 R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar. Acesso Outubro 2017

 Meio&Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV. Acesso Outubro 2017

 Intervozes. A Sociedade Ocupa a TV - o caso Direitos de Resposta e o controle público da mídia. Acesso Outubro 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/02/03/ faturamento-da-record-da-quase-a-soma-de-sbt-band-e-rede-tv.htm Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access: Sep. 2017.

 SIACCO. Rede TV! - TV Ômega. Access: Sep. 2017.

 RedeTV!. Institucional. Acesso Outubro 2017

 Ministério da Justiça (MJ), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Ato de Concentração nº 08700.006723/2015-2, voto, versão pública. Acesso Outubro 2017

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

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Outros Veículos de Mídia

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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

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TV

TV Brasil

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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

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Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

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Outras Informações

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 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empiricus

A Empiricus Research é uma consultoria especializada na venda de informações por meio de newsletters. Ela é uma sociedade da empresa estadunidense The Agora com os brasileiros Caio Mesquita, Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden. Atualmente, possui 180.000 assinantes em suas newsletters. É dona de 50% do site O Antagonista, em sociedade com Diogo Mainardi e Mário Sabino.

Seus criadores defendem o “politicamente incorreto” e usam estratégias polêmicas de promoção. A Empiricus ganhou projeção após o vídeo “O Fim do Brasil” (de 2014), patrocinado para exibição das redes sociais e anúncios do Google, onde traçavam um cenário desastroso para a economia nacional e atacavam as políticas do então governo de Dilma Rousseff. O vídeo foi uma versão brasileira da peça “End of America” da americana Stansberry Research (também do grupo The Agora).

Entre as estratégias de promoção da Empiricus estão anúncios pagos no Google e Facebook. Os temas para atrair clientes tratam, muitas vezes, de questões políticas. Entre os exemplos, “Se proteja se a Dilma ganhar” e “E se o Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se o Aécio ganhar a eleição?”. Essas propagandas, realizadas durante o período eleitoral, chegaram a ter liminar para suspender sua veiculação, devido ao seu impacto eleitoral, mas foram liberadas em julgamento do TSE, acatando recomendação do ministro Gilmar Mendes. Em outra ocasião, a Empiricus usou um banner da ex-presidente da Petrobras Graça Foster com a pergunta “Trunfo ou Mico? É hora de comprar?” e, na proximidade do impeachment, “Onde investir se a Dilma sair”.

A Empiricus oferece boletins gratuitos (“Mercado em Cinco Minutos”) e assinaturas mensais de boletins pagos, com vários planos. Como o negócio é de newsletters, o público dos assinantes das newsletters d’O Antagonista era estratégico para o negócio, segundo Felipe Miranda.

Em 2012, a Empiricus foi condenada pela Apimec (A Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) por ter chamado o diretor de Relações com Investidores da Marfrig de “executivo metido a besta e enólogo de araque”. Outros anúncios na internet, como “LUCRE 41 POR CENTO EM APENAS 40 DIAS” e “COMO TRANSFORMAR R$ 1.000 EM MAIS DE R$ 150.000 EM 32 DIAS” renderam um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Apimec, além da abertura de investigação pelo Ministério Público Federal (MPF).

A The Agora, holding que é a principal acionária da Empiricus, foi fundada em 1978 e tem sede em Baltimore (EUA). Ela opera uma rede de publicações de finanças, saúde, viagem e outros temas, focados especialmente em newsletters.

Há um simbolismo evocado pela associação dos nomes das empresas. Sextus Empiricus foi um filósofo grego que viveu provavelmente em torno do século II e que se tornou conhecido como principal sistematizador do ceticismo pirrônico, que “envolve não manter quaisquer crenças sobre assuntos filosóficos, científicos ou

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teóricos – e, de acordo com alguns intérpretes, absolutamente nenhuma crença, ponto”.

Informações Básicas

Empresa Mãe The Agora (Baltimore, USA)

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Análise e consultoria de investimentos, mídia.

Propriedade

The Agora 50%

Proprietário Individual  Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo Amstalden 36.4 %

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Veículos de Mídia

Online

O Antagonista

Outros Veículos de Mídia

Outros Veículos Online O Antagonista (oantagonista.com) Jolivi (https://www.jolivi.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Newsletters Jolivi - Saúde Natural

Negócios

Finanças Empiricus (newsletters of financial analysis e consulting)

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Empiricus Portugal

Iguatemi e Empiricus portolio management

The Agora (Baltimore, USA) é dona de 50% da Empiricus. A corporação possui uma rede de empresas nos setores de publicações, serviços de informação e mercado imobiliário.

Informações Gerais

Ano de Fundação 2009

Fundador Caio Mesquita, Rodolfo Amstalden e Felipe Miranda.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.477 Torre B - 10º Andar CEP 04538-133 - Itaim Bibi - São Paulo / Telefone: 4810-3655 / E-mail:  [email protected]

CNPJ O Antagonista: Mare Clausum Publicações Ltda.: 25.163.879/0001-13 Empiricus: Empiricus Research Publicacoes Ltda.: 11.431.155/0001-07 Sextus: Sextus Empreendimentos e Participacoes Ltda. 19.614.641/0001-64

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

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Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

Notícias http://www.valor.com.br/financas/4889748/empiricus-enfrenta- processo-na-cvm-e-investigacao-do-mpf Valor Econômico. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do MPF. Acesso on 3 Outubro 2017.

 Jornal GGN. Processado pela SEC (USA), sócio dos EUA inspirou marketing anti-Dilma de consultoria. Acesso 1 Outubro 2017.

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas, Folha de São Paulo, 4 de abr. de 2016. Acesso 11 Outubro 2017

 IstoÉ Dinheiro. Por que só a Empiricus está rindo no mercado atualmente? (2014). Acesso 1 Outubro 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://store.empiricus.com.br/nossa-historia/ Nossa História - Empiricus Research. Acesso 10 Outubro 2017

 Estadão. 'Entre Nós' recebe Felipe Miranda. Acesso Out. 2017.

 Folha. Sócio da Empiricus prevê 'fim do mundo' em novo livro. Acesso Out. 2017.

 Folha. Propagandas abordam crise para se aproximar da realidade dos clientes. Acesso Out. 2017.

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 Folha. Consultoria usa banner de Graça Foster para conquistar investidores em dúvida. Acesso Out. 2017.

 Folha. Análise em propaganda paga na internet não fere lei eleitoral, diz TSE. Acesso Out. 2017.

 Folha. Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas. Acesso Out. 2017.

 Valor. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do MPF. Acesso Out. 2017.

 Jornal GGN. Apesar de brechas na legislação, Empiricus é investigada pela CVM e MPF. Acesso Out. 2017.

 Jornal GGN. Processado pela SEC, sócio dos EUA inspirou marketing anti- Dilma de consultoria. Acesso Out. 2017.

 Apimec. Processo n. 001/2012. Acesso Out. 2017.

 Bloomberg. Company Overview of The Agora. Acesso Out. 2017.

 Morison, Benjamin, “Sextus Empiricus”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Spring 2014 Edition), Edward N. Zalta (ed.).

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Acesso Out. 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia

Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with UNESCO)

Informações Gerais

Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP: 70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação – EBC

A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais, que asseguram a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas

Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

Estado brasileiro 100 %

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TV

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Outros Veículos de Mídia

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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz), Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz), Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do Brasil

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Fatos

Negócios na Mídia

Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

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Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras

Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6 Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados receitas)

Gestão

Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira Riedel Lima

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/ 412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO- PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor. Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/ TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Contexto

A mídia brasileira não existe isoladamente, mas em relação ao contexto social, político e econômico do país. Seu desenvolvimento também depende das leis que regulam as comunicações.

Desse modo, precisamos entender o contexto histórico da formação de jornais impressos – alguns ainda em circulação - na primeira metade do século XX e da formação das redes nacionais de TV e rádio, durante a Ditadura Militar (1964-1985). Também precisamos observar o papel, muitas vezes contraditório, que os jornais, as revistas e as emissoras de rádio e TV exerceram durante os anos de censura, e como se comportaram no período da redemocratização. Os meios também tiveram papel essencial nas políticas econômicas neoliberais dos anos 1990, na crítica às políticas de direitos sociais implementadas pelos governos petistas e na articulação da crise institucional que desencadeou um novo golpe – dessa vez parlamentar – que tirou Dilma Rousseff da presidência da República.

Por fim, é importante entender as características de nossa sociedade. A desigualdade na distribuição de renda e no acesso aos meios de comunicação, aos bens culturais e às novas tecnologias, os modelos educacionais que separam ricos em pobres em sistemas diferentes, nossas diferenças regionais, entre outras características, influenciam os tipos de mídia que predominam e os veículos que atingem maiores audiências, com potencial de provocar maiores impactos na formação da opinião pública.

História Política Sociedade mais mais mais

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Economia Marco Regulatório Consumo de Mídia mais mais mais

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História

No Brasil, historicamente, sempre houve uma legislação muito tímida para barrar a concentração de propriedade dos meios de comunicação. E, nas comunicações, poucos proprietários equivale a menor diversidade de conteúdo, ou a maior possibilidade de restrições à livre manifestação do pensamento. A concentração da propriedade coloca em risco, portanto, os próprios fundamentos da democracia representativa liberal. E o Brasil tem se mostrado um ambiente propício para essa situação, ainda mais prejudicial à sociedade quanto mais consolidada estiver a convergência tecnológica dos meios de comunicação. O modelo brasileiro de mercado de comunicação é caracterizado por dois fatores principais: a hegemonia do sistema privado, embora a Constituição Federal de 1988 estabeleça a complementariedade entre os sistemas público, estatal e privado de comunicação, e a alta concentração de propriedade. Modelo este que foi reforçado durante o período de ditadura militar, entre 1964 e 1985.

O golpe de 1964 no Brasil ocorreu em um contexto de Guerra Fria pós-Revolução Cubana, tendo sido articulado entre setores conservadores do Congresso Nacional e das Forças Armadas, apoiados com informação e recursos por uma estrutura geopolítica pró-Estados Unidos e de “caça aos comunistas”. A quase totalidade dos jornais e revistas brasileiros, principalmente os veículos de grande circulação – como O Globo, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Dia, O Cruzeiro – apoiou a declaração da mesa diretora do Legislativo nacional de que a Presidência da República estava vaga, quando, na verdade, o presidente legitimamente eleito, João Goulart, se encontrava em pleno território brasileiro avaliando junto a seus apoiadores se deveria resistir aos golpistas ou não – já que, na sua avaliação, resistência significava provavelmente jogar o país em um confronto armado. Acabaria decidindo por não fazê-lo.

Honrosas exceções de veículos que não apoiaram o golpe de 1964 foram os jornais “Última Hora”, “A Noite” e “Diário Carioca”, que se posicionaram em defesa da Constituição e, portanto, da manutenção de João Goulart como presidente brasileiro. Como consequência desta posição, o Última Hora, o único entre os três jornais que tinha de fato uma circulação expressiva, teve suas sedes no Rio de Janeiro e em Recife (Pernambuco) destruídas na madrugada do golpe, para que deixasse de circular nos dias seguintes. Nos anos 1970, o jornal acabaria vendido à empresa Folha da Manhã S.A., que publica ainda hoje a Folha de S. Paulo. Antes, em 1964, a edição regional de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) do Última Hora já havia dado lugar ao jornal Zero Hora, apoiador do regime militar desde sua primeira edição.

A relação entre a ditadura militar e o mercado de comunicação no Brasil vai além do aspecto da falta de independência da mídia brasileira em relação ao regime. Os sucessivos governos militares foram os responsáveis em última instância pela correlação de forças no mercado midiático, pois buscavam articulações com empresários para ações de apoio ao governo e fomentavam com recursos públicos a formação de grandes redes de comunicação simpáticas ao regime. As licitações para concessão de canais de televisão eram agrupadas em lotes visando a formação destas redes nacionais, priorizando um modelo concentrador privado de comunicação. Além disso, para implementar seus projetos, os empresários contavam com recursos públicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para o regime militar, a televisão mais do que qualquer outra mídia, favoreceria o projeto de integração

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nacional colocado em marcha. Mas, diferentemente do rádio, a televisão ainda não era um veículo de massa no Brasil dos anos 1960. Por isso, a mídia recebeu atenção especial da ditadura, que também facilitou os investimentos de grupos estrangeiros no país. Neste período, foi instalada com recursos públicos a infraestrutura de comunicação no território nacional, a partir da criação da Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel) e, mais tarde, da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás), e do início do Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite (SBTS), com a colocação em óbitra dos satélites BrasilSat 1 e 2, já a partir dos anos 1980, ampliando o alcance das redes nacionais de televisão. Esta conjuntura política gerou as bases estruturais para que, por exemplo, o Grupo Globo se tornasse o maior conglomerado de comunicação da América Latina e um dos maiores do mundo.

Era por meio da televisão que os militares divulgavam as grandes obras executadas no país, principalmente no período do chamado “milagre econômico brasileiro”, entre o final dos anos 1960 e início dos anos 1970, justamente aquele que corresponde ao de maior repressão por parte do regime – e que acabaria por gerar uma elevada dívida externa contraída pelo governo federal. Não havia críticas diretas ao regime, em parte pela ação dos censores, mas também devido à autocensura imposta pelas próprias emissoras. Faziam sucesso programas de auditório comandados por apresentadores de grande apelo popular, como Chacrinha e Silvio Santos, e as telenovelas começavam a se tornar um gênero de grande sucesso, o que seria consolidado nos anos 1970.

O modelo de concentração de propriedade privada de comunicação não seria alterado após o final do regime militar, em 1985. Pelo contrário, seria ampliado a partir da geopolítica regional, de hegemonia do neoliberalismo econômico. Iniciativas de privatização das empresas estatais de diversas áreas, inclusive nas telecomunicações, foram colocadas em prática durante os governos Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, e os grandes conglomerados de comunicação passaram a concentrar ainda mais poder político e econômico por meio da propriedade cruzada dos meios, dada a ausência de um controle regulatório efetivo por parte do Estado. No Brasil, as comunicações aparecem ao lado das indústrias de chocolate, bebidas e pasta de dente como os setores onde ocorre maior concentração econômica.

 Memórias da Ditadura. Correio do Brasil. Televisão. Accessed 1 october 2017

 Queiroz, Luiz de. O apoio da mídia ao golpe militar. Accessed 1 october 2017

 Lima, Venício A. de. Existe concentração na mídia brasileira? Sim. Accessed 1 october 2017

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Sociedade

A população brasileira é de 207,7 milhões de pessoas, conforme estimativa para 2017 da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada no Diário Oficial da União em 30/08/2017. A cidade mais populosa do país é São Paulo (no estado de São Paulo), com 12,1 milhões de habitantes, o que equivale a dizer que 5,8% da população brasileira vive em um único município. Depois, ainda entre as cidades mais populosas, seguem Rio de Janeiro (no estado do Rio de Janeiro), com 6,5 milhões; Salvador (no estado da Bahia) e Brasília (no Distrito Federal), com cerca de 3 milhões de habitantes cada – a capital nacional acaba se constituindo um caso à parte porque todo o Distrito Federal, que possui uma área de 5.800 km², forma um único município, Brasília, subdividido em 31 áreas administrativas.

A maior parte da população vive em áreas urbanas, cerca de 84% dos habitantes, enquanto os demais 16% vivem em zonas rurais. Mas esse é um fenômeno recente, constatado a partir dos anos 1960, depois que o país ingressou em um período de rápida industrialização a partir dos anos 1950. Como as fábricas instaladas nas áreas urbanas precisavam de mão-de-obra, e como havia expectativa de uma melhor qualidade de vida nas cidades, a população foi incentivada a migrar. Até então, a maior parte da população brasileira vivia no campo. Este êxodo rural ocorrido em um intervalo de poucas décadas e o consequente crescimento acelerado da população urbana tiveram um grande impacto sobre a estrutura social do país, produzindo cinturões de pobreza em torno dos grandes centros, nos quais era escasso o acesso ao saneamento, saúde, moradia e emprego.

Atualmente, mais da metade da população brasileira (precisamente 56,5% da população, o que corresponde a 117,2 milhões de pessoas) vive em apenas 310 municípios, que é o quantitativo de municípios do país cuja população é de mais de 100 mil habitantes. Este quantitativo corresponde a 5,6% do total de 5.570 municípios existentes no Brasil, distribuídos pelas 27 unidades da federação (26 estados mais o Distrito Federal). Portanto, 56,5% da população brasileira vive em apenas 5,6% dos municípios, enquanto a população restante, que corresponde a 43,5% do total, reside nos demais 94,4% dos municípios. Já as cidades com mais de 500 mil habitantes, que são em número de 42, concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de pessoas). A maior parte dos municípios brasileiros (68,3% do total) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população (o que corresponde a 32,2 milhões de pessoas).

Com uma área total de 8,5 milhões de km², o Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial e o sexto em população. Entre os estados que compõem a República Federativa do Brasil, os três com maior população encontram-se na região Sudeste do país, que é aquela onde primeiro se iniciaram os processos de urbanização e industrialização, enquanto os cinco estados com menor população se encontram na região Norte, caracterizada pelas presenças imponentes da Floresta Amazônica e do Rio Amazonas e afluentes.

São Paulo é, assim, o estado mais populoso, com 45,1 milhões de habitantes, o que equivale a 21,7% da população do país, seguido de Minas Gerais, com 21,1 milhões, e Rio de Janeiro, com 16,7 milhões de pessoas. Na sequência, o estado mais populoso fora da região Sudeste é a Bahia, com 15,3 milhões de habitantes, seguida do Rio Grande do Sul e do Paraná, ambos na região Sul, com 11,3 milhões de pessoas cada um. Já o estado com menor população é Roraima, com 522,6 mil habitantes, seguido do Amapá, com 797 mil; Acre, 829

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mil; Tocantins, 1,5 milhão; e Rondônia, 1,8 milhão. A quantidade de habitantes por km² nos estados da região Norte é inferior a 6 pessoas, enquanto nos estados mais industrializados e urbanizados encontram-se densidades demográficas superiores a 360 habitantes por km².

A melhoria nas condições de saúde, saneamento e educação nas décadas recentes tem provocado um aumento expressivo na expectativa de vida da população brasileira. Em 1940, o brasileiro esperava viver, em média, apenas 46 anos. Em 2016, a expectativa média de vida da população brasileira supera os 75 anos. Por outro lado, essa elevação da expectativa de vida dos brasileiros em poucas décadas, aliada à diminuição expressiva nas taxas de fecundidade, faz com que as políticas públicas em áreas como educação, saúde, assistência e previdência social tenham que ser reavaliadas, na medida em que o número de jovens está decrescendo e, o de idosos, está sendo ampliado. Entre os mais de 200 milhões de habitantes no Brasil, 51,4% são mulheres e 48,6% são homens. Já o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 para 1,9 em um período de apenas 50 anos, entre 1960 e 2010 – ano do último censo realizado pela Fundação IBGE,

Em termos de crença religiosa, o censo de 2010 aponta os evangélicos como o segmento que mais cresceu no Brasil, passando de 6,6% da população, em 1980, para 22,2% - o termo “evangélicos” é empregado tanto para as igrejas pentecostais e neopentecostais quanto para as protestantes. Por sua vez, o percentual de católicos, embora venha registrando reduções a cada censo realizado, continua representando a maioria da população, desta vez com um índice de 64,6%. O censo de 2010 ainda registrou 2,0% de espíritas e 0,3% de adeptos de religiões de matriz africana, embora estes dados possam estar subestimados, já que é permitida a escolha de um único credo religioso pelo entrevistado – o que contraria a cultura existente no país de ecletismo religioso e de frequência simultânea a mais de uma doutrina religiosa. Por fim, aqueles que se declaram sem religião representaram 8,0% da população.

No que diz respeito à origem étnica, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pela Fundação IBGE com base em dados de 2015 apontava para uma distribuição praticamente igualitária entre autodeclarados brancos, 45,2% da população, e autodeclarados pardos, 45,1%. A pesquisa dava apenas três opções para a pergunta “qual sua cor?”: branca, preta ou parda. A população autodeclarada preta correspondeu a 8,9% dos entrevistados. Já o censo de 2010 apontava uma população de quase 2 milhões de “amarelos” (1,1%) e de apenas 817 mil indígenas (0,4% da população do país) – estima-se entre 1 milhão e 5 milhões o número de indígenas que viviam no país quando da chegada dos primeiros estrangeiros (no caso, os portugueses), no ano de 1500. A população indígena estava concentrada nas áreas rurais (60,8%), enquanto apenas 15,6% do total da população brasileira vivia nestas regiões.

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Sistema Político

O Brasil vive na atualidade uma grave crise política institucional. Em maio de 2016, foi aprovado pelo Senado Federal o afastamento da primeira mulher eleita presidente da República, Dilma Rousseff. O processo se baseava na acusação de que Rousseff havia praticado as chamadas “pedaladas fiscais” – “truques” contábeis para financiar ações sociais do governo com recursos oriundos de bancos estatais atrasando o pagamento para garantir o cumprimento das metas fiscais. Entretanto, o corpo técnico do próprio Senado Federal realizou uma perícia na documentação do processo de impeachment um mês após sua finalização e, em um relatório de 224 páginas, embora tenha identificado a presidenta como a autora de quatro decretos de abertura de crédito orçamentário, a isentou de responsabilidade sobre as pedaladas fiscais. A Constituição Federal de 1988 determina que, para haver impeachment, o presidente da República deve ter cometido crime de responsabilidade.

A atual legislatura do Congresso Nacional, que aprovou o processo de afastamento da presidente entre os meses de abril e maio de 2016, tem cerca de dois terços de seus membros respondendo a algum tipo de processo ou investigação. O presidente da Câmara dos Deputados à época da abertura do processo de impeachment, Eduardo Cunha, do PMDB – mesmo partido do vice-presidente, Michel Temer, que assumiu a Presidência da República após o afastamento de Rousseff –, aceitou o o pedido um dia após o partido de Rousseff, o PT, decidir votar a favor da abertura de processo de cassação contra o próprio Cunha no Conselho de Ética do Legislativo. Cunha foi considerado culpado dos crimes de corrupção, lavagem e evasão ilegal de divisas, e permanece preso.

A sociedade brasileira saiu dividida das eleições presidenciais de 2014, quando Rousseff se elegeu no segundo turno com 51,64% dos votos (54,5 milhões de votos), contra 48,36% do adversário, o senador Aécio Neves, do PSDB (51 milhões de votos). A disputa eleitoral não finalizou com o encerramento do pleito: o candidato derrotado, inconformado com o resultado, inicialmente acusou suspeita de fraude. O clima de acusações e conflito foi levado para as ruas, quando grupos conservadores foram patrocinados pelos partidos de oposição para realizarem protestos contra o governo eleito. Cargos e outros benefícios em um possível futuro governo passaram a ser oferecidos a parlamentares em troca de apoio para a abertura de um possível processo de impeachment no Congresso Nacional.

O Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta corte do país, afirmou que não iria interferir no processo, se abstendo inclusive de julgar possíveis ilegalidades durante a votação do afastamento. Consolidado o afastamento da presidente, o novo governo foi montado com a expressiva participação de setores da oposição derrotada nas eleições de 2014. A intenção de muitos dos parlamentares que aprovaram o impeachment era justamente barrar as investigações em curso na Polícia Federal, principalmente por meio da Operação Lava Jato. O próprio Michel Temer e vários de seus ministros são acusados de corrupção, mas o atual ocupante da Presidência da República tem conseguido barrar as investigações utilizando sua base de apoio no Congresso Nacional (do qual depende a autorização para investigações sobre o presidente). Romero Jucá, senador do PMDB próximo a Temer, teve áudios revelados em maio de 2016 onde, preocupado com delações premiadas de empresários corruptos que poderiam atingir muitos políticos, concordava que “tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria” e que “a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]”, em um “[…] grande

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acordo nacional. Com o Supremo, com tudo”.

Já Michel Temer afirmou, em setembro de 2016, que Dilma sofreu o impeachment por não aceitar o programa econômico proposto pelo PMDB, chamado “Uma ponte para o futuro”. Esse programa é marcado propõe o fim da cota mínima de gastos com saúde pública e da educação pública, reformas liberais da previdência e trabalhistas, retirando direitos de trabalhadores e aposentados, privatizações de diversas áreas. Esse programa é próximo do que o proposta pela oposição derrotada na eleição e não passou pelo crivo das urnas.

Por esses motivos, um conjunto de organização da sociedade civil, entre as quais o Intervozes, identifica o processo político de tomada de poder por Temer e a oposição derrotada nas urnas como um golpe, realizado com forças parlamentares e apoio midiático. Assim, diversas organizações não reconhecem e nem mantêm diálogo institucional com o governo. O Economist Intelligence Unit's Democracy Index, índice criado pelo jornal The Economist para medir o nível de democracia nos diversos países, colocou o Brasil pela primeira vez em um índice abaixo de 7 entre 2015 e 2016, indicando que este é o momento em que o país vive seu período menos democrático desde 2006.

A aprovação da população ao governo de Michel Temer é de apenas 3%. Temer tem pautado seu governo pela agenda neoliberal da “Ponte para o futuro”. Contando com apoio do congresso, o governo avança em medidas sem apoio popular, como as reformas trabalhista e previdenciária que possibilitem a flexibilização das relações de emprego e criem barreiras à aposentadoria dos trabalhadores, agradando às elites política e econômica e ao sistema financeiro.

O impeachment de Dilma Rousseff foi o segundo na história do país. O primeiro foi o de Fernando Collor de Mello, o primeiro presidente eleito pela população após o regime de ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985. Eleito em 1989, Collor acabou renunciando ao cargo em 1992 para tentar escapar do processo de afastamento e da perda de direitos políticos. Não conseguiu. Mas acabou voltando a disputar eleições após o período de oito anos de impedimento, sendo atualmente senador da República. O presidente anterior a Collor, José Sarney, assumiu com a morte de Tancredo Neves, que fora eleito indiretamente pelo Congresso Nacional, mas não chegou a tomar posse.

O sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por sua vez, governou entre 1995 e 2002, tendo como principal feito de sua gestão o combate à inflação e a garantia da estabilidade monetária do país. Durante sua gestão, marcada pelo receituário neoliberal, foram realizadas privatizações de setores específicos e estratégicos da economia, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Foi substituído em 2003 pelo metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o primeiro presidente de origem operária da história da República. Aproveitando uma conjuntura econômica internacional favorável, Lula buscou intensificar a distribuição de renda e a inclusão econômica dos mais pobres. A sua gestão também ampliou o acesso ao ensino superior, intensificou o atendimento a regiões extremamente pobres do território nacional e recolocou o Brasil em uma posição de destaque na geopolítica internacional. Lula conseguiu a eleição de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), em 2010.

O Brasil iniciou sua redemocratização após o período da ditadura militar (1964-1985). A Constituição em vigor, datada de 1988, define o Brasil como uma República Federativa presidencialista.

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Economia

O Brasil possui uma economia bastante diversificada, com setores de serviços, agropecuário, industrial, de exploração de mineral e produção de energia bastante desenvolvidos. O setor de serviços é responsável por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que em 2016 alcançou o montante de R$ 6,267 trilhões (cerca de US$ 2,015 trilhões). Este montante coloca o país na sétima posição no ranking dos países com maior PIB no mundo.

O país está entre os cinco maiores exportadores agrícola, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). Os principais produtos deste setor são café, soja, trigo, arroz, milho, cana-de-açúcar, cacau, citrinos e carne. Assim, a agropecuária responde, em média, por 5,5% do PIB do país, sendo o setor que mais cresceu em percentual no PIB nos últimos dois anos.

O setor industrial por sua vez é responsável por 28,5% do PIB e os principais produtos são automóveis, aço industrial e produção de petroquímicos. A mineração, principalmente com a exploração do minério de ferro, coloca o país entre os três que mais exportam este recurso. O PIB gerado pela mineração no Brasil fica na casa de 2,5% e já chegou a representar 8,5% do Produto Interno Bruto no início da década de 2000.

Da natureza também são extraídos petróleo e gás natural. As descobertas de novas jazidas de óleo e gás na camada do pré-sal fizeram a contribuição deste setor no PIB brasileiro saltar de 3%, no ano 2000, para 13%, em 2014. Além disso, a Petrobras, empresa brasileira de capital majoritariamente estatal, se tornou, neste mesmo período, a principal empresa no ramo da exploração de óleo em águas profundas do mundo, alavancando internacionalização da estatal.

Outro setor que cresceu no período citado é o da construção civil, com empresas brasileiras sendo acionados para empreendimentos em inúmeros países da África e América Latina.

Historicamente o país sempre registrou índice alto de concentração da renda (no Brasil, os 10% mais ricos concentram entre metade e 2/3 de toda a renda do país desde 1974). Entre os anos de 2003 e 2014, no entanto, o país apresentou progresso econômico e social significativo, o que propiciou melhor distribuição de renda entre a população. Vale destacar, inclusive, que o país registrou neste período a retirada de 29 milhões de pessoas da linha da pobreza. No mesmo período, segundo informações do Banco Mundial, o país também diminui seu coeficiente de Gini, que caiu 6,6 pontos percentuais, de 0,581 para 0,515. Em 2014, o país saiu do Mapa Mundial da Fome.

Crise econômica

Atualmente o país vive uma de suas piores crises econômicas. O crescimento anual médio que foi de 4,5% entre 2006 e 2010, caiu para 2,1% entre 2011 e 2014 e, em 2016, obteve índice negativo de -3,6%. Trata-se da maior recessão dos últimos 30 anos.

Em dezembro de 2015, o país alcançou um pico de inflação na casa de 10,7% e, em junho de 2017, registrou 14

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milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) – a maior taxa desde o início da medição. Além disso, as políticas de distribuição de renda, embora importantes, não consolidaram uma mudança estrutural para todos e, com a crise da economia, o país esta ameaçado a voltar ao Mapa Mundial da Fome.

Parte deste processo é resultado das políticas econômicas adotadas pelo Governo federal, e parte tem relação direta com a crise político-institucional que se instalou no país a partir de 2015 e que resultou no processo ilegítimo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

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Consumo de Mídia

A televisão ainda é o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros quando estes querem se informar, aparecendo com 63% do percentual dos hábitos dos usuários. É seguido pela Internet, com 26%, o rádio, com 7%, e o jornal com 3%. Outros meios de comunicação aparecem sendo 1% das formas usadas para se obter informação. Os dados são da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, realizada anualmente pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

A forma de consumo de informação é distribuída de maneira semelhante entre os sexos masculino e feminino, mas varia em relação à faixa etária dos usuários, sendo a Internet e não a TV o meio mais utilizado pelos jovens com idade entre 16 e 17 anos (51%) e 18 e 24 anos (50%). À medida que a idade do usuário avança, cresce a importância da TV e do rádio como meio principal de obter informações e diminui a relevância da Internet. O mesmo é evidenciado quanto ao nível de escolaridade: os que possuem mais anos de estudo – superior incompleto 54% e superior completo 49% – utilizam mais a Internet do que a TV.

Embora o alcance da TV ainda seja considerável, os dados mostram uma tendência importante, que é a diminuição do papel da televisão como meio prioritário de buscar informações e o crescimento do hábito de buscar informações na Internet. Para se ter uma ideia, em 2014, quando a Pesquisa Brasileira de Mídia começou a ser produzida, o percentual de usuários que utilizavam a TV como meio principal era de 76%, enquanto a Internet era de 13%.

A tendência de aumento no percentual de usuários que se utilizam prioritariamente da Internet como fonte de informação deve ser avaliada à luz de alguns indicadores de acesso para que não conclua precipitadamente sobre as transformações dos hábitos midiáticos dos brasileiros:

1) Embora a Internet tenha crescido como meio de acesso à informação, apenas 54% dos domicílios brasileiros estão conectados (Pesquisa TIC Domicílios 2016 – Cetic.Br). Deste percentual, apenas 64% estão conectados com serviços de banda larga. Este dado revela que um percentual alto de usuários está desconectado e outra parte segue utilizando a Internet por meio de pacotes de conexão móvel nos celulares e smartphones, o que pode ter impacto sobre a qualidade do acesso e, por conseguinte, dos ambientes, plataformas e conteúdos acessados.

2) O Sudeste do país, onde se concentra maior poder econômico, ainda é a região que mais concentra domicílios conectados por meio da banda larga e, há uma discrepância grande de alcance da banda larga entre áreas urbanas (59%) e rurais (26%). Desigualdades semelhantes podem ser observadas no acesso de diferentes classes sociais, sendo 98% na Classe A com conexão banda larga em casa e apenas 23% na Classe DE.

Estes e outros indicadores auxiliam a não pormenorizar o papel ainda substancial da televisão na reprodução da cultura e na construção da opinião pública no Brasil, visto que é ela a adentrar cotidianamente, 97,1% dos lares no Brasil, conforme Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílio 2015 (IBGE). O rádio, embora apareça com apenas 7% das menções dos entrevistados como meio prioritário para buscar informações, chega a 69,2% das residências.

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Marco Legal

O marco regulatório brasileiro no segmento de comunicações sociais é fragmentado, com regras distintas para cada serviço e para os vários aspectos de determinado serviço. Esta legislação é resultado de disputas entre o Estado, o setor privado e organizações da sociedade civil ao longo do tempo e cada lei representa a vitória de um desses setores em determinado contexto histórico. O resultado é um quadro pouco coeso, com brechas importantes tanto no tocante as próprias regras quanto a sua implantação.

Em uma representação esquemática, o "esqueleto" legal das comunicações é o seguinte:

Princípios Constitucionais Grandes grupos de serviços (radiodifusão e telecomunicações) Radiodifusão: Sistemas (privado, público e estatal) Serviços (sons e sons e imagens) Modalidades de outorga (radiodifusão, educativa, comunitária) TV (radiodifusão de sons e imagens): Diferenciação quanto à geração (geradoras, retransmissoras) Rádio (radiodifusão de sons) Diferenciação quanto à frequência (OM, OC, OT, FM) Telecomunicações: Telefonia Diferença quanto à conexão física (fixo e móvel) TV por assinatura (Serviço de Acesso Condicionado) Internet (Serviço de Comunicação Multimídia e Serviço de Valor Adicionado) Demais serviços

A Constituição Federal define dois grupos principais de serviços de comunicação (radiodifusão e telecomunicações), que podem ser explorados diretamente ou por terceiros. Desde a privatização das telecomunicações, em 1998, o Art. 21 prevê a submissão deste segmento a um órgão regulador específico, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com relação à liberdade de expressão, a Constituição determina que: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” (Art. 5o, inciso IV); “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem” (Art. 5o, inciso V); “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (Art. 5o, inciso IX); “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional” (Art. 5o, inciso XIV); “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição” (Art. 220); e “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística” (Art. 220, § 2º).

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Na classificação da propriedade dos meios, a Constituição divide a radiodifusão em três sistemas: público, privado e estatal (Art. 223), proíbe que os meios de comunicação sejam objeto de monopólio ou oligopólio (Art. 220, § 5º) e determina que a propriedade de empresa jornalística ou emissora de radiodifusão deve ser brasileiros (nascidos ou naturalizados), limitando a presença de capital estrangeiro em até 30% do capital das empresas.

Sobre conteúdos em geral, a Constituição aponta como princípios da produção e programação de emissoras de rádio e TV (Art. 221): "I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família".

O documento também prevê restrições legais para a publicidade de tabaco, bebidas alcoólicas, medicamentos e terapias. Por fim, a Constituição cria o Conselho de Comunicação Social (Art. 224), órgão assessor do Congresso Nacional para as temáticas da área.

Esses princípios são detalhados em legislações específicas, apresentadas e analisadas ao longo do documento legal produzido para o MOM Brasil. O Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT, Lei 4.117/1962) foi um marco geral do setor, mas após a privatização das telecomunicações (1997) passou a disciplinar apenas as condições de execução dos serviços de radiodifusão de sons (rádio) e sons e imagens (TV). O Decreto-Lei 236/ 1967 criou o serviço de televisão educativa. Já a Lei 11.652/2008 regulamentou a radiodifusão pública no âmbito do governo federal, autorizando a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O decreto 5.820/ 2006 estipulou regras para a transição da radiodifusão de sons e imagens para a forma de transmissão digital naquilo que veio a ser chamado Sistema Brasileiro de TV Digital.

As telecomunicações foram reguladas pela Lei 9.472/1997 (Lei Geral de Telecomunicações). A TV por assinatura passou, em 2011, a ser disciplinada pela Lei 12.485/2011 (Lei do Serviço de Acesso Condicionado - SeAC). A Internet possui alguns regramentos, mas nenhum deles estabelece a oferta de conteúdo como serviço ou fixa condições para o funcionamento de sites e portais.

A implantação e execução dessas normas, bem como a supervisão geral dos serviços, é responsabilidade de um conjunto de instituições e autoridades:

(a) Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) - Define a maior parte das políticas de comunicação. Nessa área, o órgão tem como atribuições: 1) formular e implementar as políticas públicas de radiodifusão e telecomunicações; 2) regulamentar, outorgar e fiscalizar serviços de radiodifusão; 3) controlar e administrar o uso do espectro de radiofrequência, em parceria com a Anatel; 4) supervisionar a Anatel; e 5) realizar os serviços postais por meio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

(b) Ministério da Cultura (MinC) - O Ministério da Cultura tem papel importante na política audiovisual do país. A Secretaria de Audiovisual do órgão faz a elaboração e a implementa por meio de diversos programas, a maioria focada em pequenos e médios produtores. A pasta tem, entre suas atribuições: 1) formular e implementar parcialmente a política para o audiovisual (CSC); 2) implementar parte da política com incentivos para agentes, gêneros e formatos; 3) supervisionar a Agência Nacional de Cinema (Ancine); e 4) formular e implementar a política sobre direitos autorais.

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(c) Secretaria Especial de Comunicação (atualmente vinculada à Casa Civil da Presidência da República) - A Secretaria normatiza e executa as políticas de comunicação institucional, inclusive as ações relativas à publicidade e propaganda, e também comanda os meios de comunicação pública. Ela é responsável também pela supervisão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

(d) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - É a autoridade regulatória para os serviços de telecomunicações. Tem como atribuições: 1) implementar a Política Nacional de Telecomunicações e as decisões de governo relativas à área; 2) regulamentar as atividades de telecomunicações na esfera infralegal; 3) outorgar serviços de telecomunicações; e 4) administrar o espectro de radiofrequências.

(e) a Agência Nacional do Cinema (Ancine) - Autoridade que tem como atribuições o fomento, a regulação e a fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil. Cabe à Ancine aprovar e controlar a execução de projetos de coprodução, produção, distribuição, exibição e infraestrutura realizados com recursos públicos e incentivos fiscais. O papel fundamental da Agência do ponto de vista da propriedade dos meios de comunicação é a regulação e fiscalização do cumprimento da Lei de Serviços de Acesso Condicionado (televisão por assinatura).

(f) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - Autarquia vinculada ao Ministério da Justiça que tem como responsabilidade zelar pela livre concorrência por meio de ações como: 1) analisar e decidir sobre fusões e aquisições, bem como sobre outras medidas com impacto na estrutura de mercado; 2) investigar e julgar iniciativas prejudicais à livre concorrência (como carteis); e 3) promover a cultura da livre concorrência por meio de ações de sensibilização, educação, estudos e pesquisas. O Cade não é um órgão específico da área de comunicações, mas tem impacto uma vez que atua em qualquer esfera desde que haja interesse para a dinâmica concorrencial.

(g) Congresso Nacional - O Parlamento brasileiro é formado por duas casas, Câmara dos Deputados e Senado Federal. Em relação ao setor, além de elaborar e alterar leis, as duas instituições também têm a prerrogativa de validar as concessões ou renovações processadas pelo governo federal. Sem a aprovação delas, a licença não possui validade legal.

(h) Judiciário - O Judiciário brasileiro possui a prerrogativa de análise de casos formulados por entes públicos e privados e aplicação de sanções caso considere que houve infração da lei ou de alguma norma. No caso específico do setor, a Constituição indica que somente este poder pode cancelar uma concessão antes do prazo.

 Veja também: Marco regulatório do sistema de mídia brasileiro: Estudo realizado para o Monitoramento da Propriedade da Mídia, MOM - Brasil 2017

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Pluralidade na Mídia

Os dez Indicadores de Riscos à Pluralidade na Mídia pretendem traçar um diagnóstico sobre o setor de mídia em três dimensões: econômica, legal e política. Eles pretendem verificar a concentração na mídia, tanto em cada setor como na propriedade cruzada, apontar os riscos da falta de transparência e aferir a independência ou, ao contrário, o controle político sobre veículos de mídia, redes, agências de notícias e financiamento.

Indicadores de Riscos à Pluralidade na Mídia

Proteção legal: concen- Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri- tração de propriedade ência ra) de Mercado edade cruzada (horizontal) RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO RISCO ALTO

Controle Político Sobre Transparência na pro- Proteção legal: transpa- Proteção legal: proprie- Veículos e Redes de Dis- priedade da mídia rência no controle da dade cruzada tribuição mídia RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO RISCO ALTO PARA ALTO PARA ALTO

Controle Político sobre o Proteção legal: Neutrali- Financiamento da mídia dade de Rede RISCO ALTO RISCO MÉDIO

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Principais apontamentos

Transparência Marco legal Concentração

Quem são os donos? Lacunas legais Hegemonia da concentração sem limites mais mais mais

Afiliações políticas Interesses empresariais

Jogos de poder: políticos e mídia Os outros negócios da mídia brasileira mais mais

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Concentração geográfica Mídia e Religião Publicidade estatal

São Paulo, centro do poder da Participação religiosa na mídia Gastos são seletivos politicamente mídia mais mais mais

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Indicadores de Riscos à Pluralidade na Mídia

Proteção legal: concen- Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri- tração de propriedade ência ra) de Mercado edade cruzada (horizontal) RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO RISCO ALTO

Controle Político Sobre Transparência na pro- Proteção legal: transpa- Proteção legal: proprie- Veículos e Redes de Dis- priedade da mídia rência no controle da dade cruzada tribuição mídia RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO RISCO ALTO PARA ALTO PARA ALTO

Controle Político sobre o Proteção legal: Neutrali- Financiamento da mídia dade de Rede RISCO ALTO RISCO MÉDIO

Concentração de Audiência

Este indicador verifica a concentração de audiência e leitores nas diferentes plataformas de mídia, baseado no percentual de espectadores (rádio e TV), tiragem (mídia impressa) e acesso (mídia online). A metodologia do MOM analisa, neste caso, a concentração de audiência dos quatro maiores proprietários de cada tipo de mídia.

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RESULTADO: ALTO RISCO POR QUÊ? A concentração de audiência no Brasil é gravíssima, sobretudo no tipo de mídia mais consumido no país: a televisão. Nesse caso, ultrapassa 70% da audiência nacional concentrada nos 4 principais proprietários. Levando em conta a dimensão continental do território brasileiro e sua diversidade regional, esse dado é ainda mais significativo. Essa concentração é elevadíssima também nos mercados de impresso e online (superando 50% em ambos os casos), tendo um índice menos significativo apenas no caso das rádios, em que a audiência é mais distribuída. Isso se explica sobretudo em função da dinâmica mais local das rádios, que operam sobretudo como emissoras vinculadas aos lugares. Todavia, a concentração das rádios a partir da organização de redes nacionais - com grande parte do conteúdo centralizado – e suas afiliadas é outro dado em crescimento a ser observado. Entre as doze maiores redes de rádio estão duas redes do Grupo Globo e três do Grupo Bandeirantes. Os dados percentuais da audiência concentrada nos quatro maiores proprietários de cada tipo de mídia são: 1) TV: 71,10%; 2) Rádio: 20,70%; 3) Mídia impressa: 50,42% e 4) Online: 58,75%*. Com isso, uma média simples desses dados chega a 50,11% de concentração. Ponderando a média pelo hábito de consumo de cada tipo de mídia (segundo dados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016), o resultado é similar: 52,3%. Os dados de audiência utilizados para as análises de concentração foram os do Instituto Verificador de Comunicação - IVC 2016 (Mídia impressa), Kantar Ibope 2016 (TV), Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 do Governo Federal/Ibope (Rádio) e ComScore MediaMetrix 2016 (Internet), após um amplo levantamento dos dados de audiência disponíveis. Texto publicado em outubro de 2017.

RISCO BAIXO RISCO MÉDIO RISCO ALTO

Concentração de audiência na televisão (horizontal)

Fonte dos dados: Kantar Ibope 2016, dados apenas para a televisão aberta Grupo Globo: 36,9% (Rede Globo) Grupo Silvio Santos: 14,9% (SBT) Grupo Record: 14,7% (Record TV) / 0,5% (Record News) Grupo Bandeirantes 4,1% (Band) Resultado: 71,1%

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Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de audiência na rádio (horizontal)

Fonte dos dados: Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 Grupo Jovem Pan: 5,50% Grupo Globo: 5,30% Grupo RBS: 5,00% Grupo Bandeirantes: 4,90% Resultado: 20,7%

Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de audiência em jornais (horizontal)

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Fonte dos dados: Instituto Verificador da Comunicação (IVC) 2016 – jornais Grupo Globo: 15,96% Grupo Folha: 12,49% Grupo RBS: 11,15% Grupo SADA: 10,82% Resultado: 50,42%

Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de audiência na internet (horizontal)

Fonte dos dados: comScore mediaMetrix 2016 - share (% alcance da população digital, multiplataforma, categoria portal) Grupo Globo (Globo.com): 73,0% Grupo Folha (UOL): 65,0% Grupo Record (R7): 63,0% Grupo Ongoing Ejesa (IG): 34,0% Visto que esses dados se referem a uma audiência que se sobrepõe, utilizamos, ao invés da soma da concentração de audiência, a média dos quatro maiores, que chega a 58,75%.

Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de Mercado

Este indicador visa avaliar a concentração da propriedade horizontal com base na participação no mercado, o

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que demonstra o poder econômico das empresas e grupos. A concentração é medida para cada setor de mídia, adicionando as quotas de mercado dos principais proprietários do setor. RESULTADO: DADOS INDISPONÍVEIS A concentração do mercado de mídia baseada nas quotas de mercado não pode ser computada. Ainda que alguns balanços financeiros sejam publicados e algumas informações financeiras estejam disponíveis, os dados não estão disponibilizados por empresa, quota de mercado e por tipo de mídia.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

Concentração de mercado na televisão (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado no setor de TV.

Porcentagem: não avaliado

Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais 4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham uma uma participação de mercado participação de mercado entre participação de mercado inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Concentração de mercado no rádio (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado no setor de rádio.

Porcentagem: não avaliado

Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais 4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham uma uma participação de mercado participação de mercado entre participação de mercado inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Concentração de mercado em jornais (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado no setor de jornais impressos.

Porcentagem: não avaliado

Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais 4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham uma uma participação de mercado participação de mercado entre participação de mercado inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Concentração de mercado em provedores de conteúdo na Internet

Porcentagem: não avaliado

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Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais 4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham uma uma participação de mercado participação de mercado entre participação de mercado inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: concentração de propriedade (horizontal)

Este indicador busca analisar a existência de dispositivos na legislação (tanto específica da área de comunicações quanto na legislação em geral) que coíbam um alto nível de concentração nos diferentes mercados do sistema de mídia brasileiro pesquisados pelo MOM (TV, Rádio, Impresso e Internet), assim como a efetiva implementação desses dispositivos. RESULTADO: ALTO RISCO POR QUÊ? Há poucos mecanismos para limitar a chamada concentração horizontal (o controle de diversos veículos de um mesmo tipo de mídia por um mesmo proprietário). O Decreto-Lei nº 236/1967 determina o número máximo de outorgas para televisão por proprietário - 10 em todo território nacional, sendo no máximo 5 na faixa VHF e 2 por estado. O mesmo decreto estabelece que as empresas concessionárias ou permissionárias de serviço de radiodifusão “não poderão estar subordinadas a outras entidades que se constituem com a finalidade de estabelecer direção ou orientação única, através de cadeias ou associações de qualquer espécie", mas essa diretriz não é regulamentada e é largamente desrespeitada. O sistema de mídia brasileiro foi formado calcado em redes nacionais que garantem o controle na prática das cabeças de rede (Globo, Record, Bandeirantes, SBT etc.) mesmo que sejam outros os donos ou acionistas das emissoras afiliadas. O Decreto nº 52.795/1963, que regulamentou o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), fixa como impedimento que um sócio de uma empresa controladora de serviços de radiodifusão (em qualquer modalidade) seja também integrante de quadro societário de outra outorga para prestar o mesmo serviço na localidade. Em outras palavras, uma mesma pessoa ou empresa não pode ser dona de duas emissoras do mesmo serviço no espaço de atuação do veículo (podendo ser município ou região). Mas esse limite é burlado frequentemente por meio do uso de diferentes pessoas nos quadros de acionistas das emissoras. Um exemplo é a presença de emissoras Record e RecordNews, ambas pertencentes ao mesmo grupo, em algumas cidades. No tocante a fusões, aquisições e mudanças no controle acionário, o Ministério das Comunicações (desde 2016, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são os órgãos responsáveis por monitorar atos de controle e concentração, mas sem poder de autorizar ou vetar operações deste tipo para além das previsões legais. O Decreto nº 9.138/2017, publicado pela gestão de Michel Temer, alterou o Decreto nº 52.795/1963 acabando com o dispositivo que condicionava a permissão direta ou indireta de concessão ou permissão à anuência prévia do governo federal (Art. 90). No plano geral, o Brasil possui o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por analisar fusões e aquisições e investigar práticas anticoncorrenciais. Mas a atuação do Conselho é muito tímida no mercado de mídia. Também não há clareza na legislação sobre a hierarquia de prerrogativas entre o Cade (no âmbito geral) e o MCTIC e a Anatel (no âmbito específico). O Cade também não usa qualquer critério

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baseado em aspectos específicos do setor, como a preocupação com o pluralismo. Na mídia impressa e na Internet não há qualquer limite específico à concentração horizontal, restando apenas as possibilidades de atuação do Cade. Quanto ao controle, emissoras de radiodifusão e empresas jornalísticas podem ter agentes estrangeiros em seu quadro acionário, mas apenas até o limite de 30%. Pontuação das salvaguardas regulatórias: Aspectos analisados: 54; Salvaguardas: 5; Pontuação: 9,25% Texto publicado em outubro de 2017.

Concentração de propriedade cruzada

Este indicador pretende avaliar a concentração de propriedade cruzada em diferentes setores da indústria midiática – TV, mídia impressa, rádio, internet ou outra mídia relevante. A propriedade cruzada é medida somando a participação de cada uma das principais empresas ou grupos de mídia nesses diferentes setores. Nesse caso, como o dado de participação no mercado (por faturamento) não estava disponível, foi usado o dado de audiência para aferir a propriedade cruzada. Os resultados representam a possibilidade de influenciar a audiência e a opinião pública considerando todos os tipos de mídia. RESULTADO: ALTO RISCO POR QUÊ? A propriedade cruzada é uma dimensão central da concentração na mídia brasileira. O Grupo Globo, por exemplo, tem veículos ou redes centrais aos mercados de TV aberta (Rede Globo, líder de audiência), TV fechada (com os conteúdos gerenciados pela subsidiária Globosat, incluindo o canal GloboNews e dezenas de outros), internet (com o maior portal de notícias brasileiro, Globo.com), rádio (tendo duas de suas redes, Globo AM/FM e CBN, figurando entre as dez principais). O Grupo Globo atua, ainda, em mercados como o fonográfico e o editorial. O mesmo ocorre com outros grupos como Record (RecordTV e RecordNews, na TV aberta; o impresso Correio do Povo e o portal R7 entre os principais do país) e RBS (que conta com afiliada da Globo na TV aberta, dois jornais entre os de maior circulação - Zero Hora e Diário Gaúcho - além de outros títulos impressos, duas redes de rádio, a nacional Gaúcha Sat e a regional Atlântida, o portal ClicRBS, entre diversos outros investimentos em mídias digitais). Não havendo dados de participação relativa de mercado, a metodologia do MOM propõe o uso dos dados de audiência para aferir o nível de concentração de propriedade cruzada, considerando os quatro maiores grupos em audiência somada. Nesse sentido, organizamos os dados desconsiderando as audiências de internet (visto que esses dados se referem a uma audiência que se sobrepõe, vários dos grupos possuem portais de grande acesso) e televisão paga. Os dados foram balanceados de acordo com a participação de cada tipo de mídia nos hábitos de consumo dos brasileiros, dimensionados pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. A soma ponderada das audiências de rádio, TV aberta e impresso dos veículos dos grupos atingiu 74,7%. Sozinho, o Grupo Globo chega a 43,86% de audiência, desconsiderando sua participação na internet, com o portal de notícias mais acessado do Brasil. Nessa direção, o Grupo Globo lançou uma campanha em outubro de 2017 dizendo que atinge, diariamente, 100 milhões de brasileiros, cerca de metade da população brasileira, a partir da propriedade cruzada de diferentes veículos.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

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Percentual (excluindo a internet e a TV paga): 74,7%

Caso em um país os 4 principais Caso em um país os 4 principais Caso em um país os principais 4 proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma participação de mercado inferior uma participação de audiência participação de mercado superior a 50% nos diferentes setores de entre 50% e 69% nos diferentes a 70% nos diferentes setores de mídia. setores de mídia. mídia.

Fontes: Kantar Ibope 2016, IVC 2016, Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: propriedade cruzada

Este indicador busca analisar a existência de dispositivos na legislação (tanto específica da área de comunicações quanto na legislação em geral) que coíbam um alto nível de concentração pelo controle de veículos em diferentes mercados pesquisados pelo MOM (TV, Rádio, Impresso e Internet), assim como a efetiva implementação desses dispositivos. RESULTADO: RISCO MÉDIO POR QUÊ? No caso da concentração vertical (quando um ente ou grupo controla diversas etapas da cadeia produtiva, como produção, programação e distribuição) e da propriedade cruzada (quando um grupo controla mídias em diferentes mercados), apenas a Lei nº 12.485/2011, que regula a TV paga sob a denominação de Serviço de Acesso Condicionado, trata do tema. Ela impede a relação de controle e propriedade entre os setores de radiodifusão e produção/programação audiovisual e de telecomunicações de interesse coletivo, a exemplo dos serviços de telefonia, Internet e TV por assinatura. Assim, esses dois tipos de agentes do setor audiovisual e as entidades concessionárias e permissionárias de radiodifusão não podem controlar mais de 50% do capital social de participação de operadoras de telecomunicação de interesse coletivo. De modo inverso, essas operadoras de telecomunicação não podem ter participação superior a 30% do capital total e votante de empresas radiodifusoras. Nesse exemplo, a concentração é definida pela participação acionária somente e não pelo número de licenças. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pode bloquear uma fusão ou aquisição ou impedir a outorga de novas licenças se os entes envolvidos desrespeitarem os limites estabelecidos pela Lei nº 12.485/2011. A Lei prevê também a obrigatoriedade de dedicar espaços na programação a conteúdos audiovisuais, mas somente em determinados canais que ofereçam comunicação audiovisual de acesso condicionado (SeAC). A mesma lei prevê a aplicação de punições pelas autoridades regulatórias para os programadores que não cumprirem essas cotas. Para além da Anatel, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode atuar avaliando casos de fusões e aquisições ou investigando práticas anticoncorrenciais. Contudo, vale mencionar que não há qualquer mecanismo coibindo o controle de emissoras de radiodifusão (TV e rádio) e meios impressos. Com base nessa falta de previsão legal, o sistema brasileiro de mídia se organizou em cima da propriedade cruzada de veículos, reforçando a concentração em poucos grupos tanto em âmbito nacional quanto regional.

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No caso das atividades jornalísticas com distribuição online, não há previsão legal ou normativa de limites à concentração ou da necessidade de autorização prévia de quaisquer autoridades competentes para aquisição, fusão ou outros atos similares. Essa norma é válida apenas para a relação de controle e propriedade entre os setores de radiodifusão e produção/programação audiovisual e de telecomunicações de interesse coletivo, de acordo com a Lei nº 12.485/2011. Pontuação das salvaguardas regulatórias: Aspectos analisados: 13; Salvaguardas: 8; Percentual: 61% Texto publicado em outubro de 2017.

Transparência na propriedade da mídia

Este indicador avalia a transparência dos dados sobre os proprietários dos veículos de mídia brasileiros e suas afiliações políticas, considerando que a transparência da propriedade é um requisito essencial para reforçar o pluralismo dos meios de comunicação. RESULTADO: RISCO MÉDIO PARA ALTO POR QUÊ? A transparência é avaliada, na metodologia do MOM, considerando cenários de “transparência ativa” (no qual os dados estão disponíveis por parte dos meios de comunicação e empresas, de maneira acurada e transparente), “passiva” (quando as empresas não divulgam as informações, mas respondem aos pedidos de informação) e o cenário no qual os dados não estão disponíveis ou há uma tentativa explícita de ocultar a propriedade dos meios. Há ainda um cenário intermediário, no qual, apesar de não haver iniciativas de transparência por parte das empresas, há dados públicos disponíveis. Assim, a metodologia do MOM prevê, entre outros caminhos para a obtenção e checagem dos dados de propriedade, um procedimento de consulta às informações disponibilizadas pelas empresas e solicitações de informações às empresas, com tempo de resposta definido e um segundo pedido em caso de não haver resposta na primeira tentativa. A equipe do MOM Brasil cumpriu todo esse procedimento para os proprietários dos 50 veículos analisados, mas não obteve nenhuma resposta positiva. Detalhamos essa situação na discussão sobre desafios da transparência. Entre as poucas respostas recebidas, uma dizia: “por motivos estratégicos, as informações solicitadas não são públicas”. Os percursos possíveis para obtenção desses dados são tortuosos, limitados e pouco transparentes. Como apontado no indicador 7 (“Proteção Legal: transparência no controle da mídia”), não há previsão de um dispositivo legal ou constitucional específico que determine a obrigatoriedade de dar publicidade às informações sobre as empresas prestadoras dos serviços públicos outorgados, em cuja categoria se encaixa a radiodifusão (rádio e TV). Ainda que as empresas devam legalmente atualizar nas Juntas Comerciais e cartórios a composição acionária, não há políticas de transparência e de acesso à informação eficientes para o acompanhamento dessas informações. Além disso, como as Juntas têm caráter local ou regional (estadual), as possibilidades de acesso a essas informações oscilam de acordo com o município ou estado em questão – em muitos deles, a cada consulta é cobrada uma quantia próxima a 60 dólares. Os sistemas de informações existentes com dados sobre propriedade das concessões de rádio e TV não garantem a atualização dos dados, nem a possibilidade de chegar efetivamente aos proprietários individuais. Como as empresas, em geral, não possuem iniciativas de transparência, as barreiras incluem a existência de múltiplas pessoas jurídicas vinculadas a essas empresas. Por fim, apesar de, em grande parte dos casos, ter sido possível aos investigadores do MOM chegar aos dados de propriedade, por caminhos complexos e indiretos bastante dificultados ao público em geral, a ausência de

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respostas aos pedidos de informações e as dificuldades com os sistemas de informação indicam um risco de médio para alto na transparência da propriedade, conforme definições da metodologia presentes abaixo.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

Como você avaliaria a transparência e a acessibilidade dos dados sobre a propriedade da mídia?

Os dados sobre os Os dados dos proprietários de Os dados sobre a afiliação política proprietários de mídia, bem mídia e suas afiliações políticas dos proprietários de mídia não como suas afiliações políticas, são divulgados com base em são facilmente acessíveis pelo estão disponíveis investigações de jornalistas e público e os jornalistas publicamente e são ativistas de mídia ou mediante investigativos ou ativistas não transparentes. (Transparência solicitação. (Transparência conseguem divulgar esses dados. ativa) passiva, Publicidade de dados (Dados não disponíveis, disfarce disponível) ativo)

Marque se isso se aplica a > 50% Marque se os dados estiverem Marque se isso se aplica a> da amostra. disponíveis para <50% da 75% da amostra. amostra.

Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: transparência no controle da mídia

Este indicador busca analisar a existência de dispositivos na legislação (tanto específica da área de comunicações quanto na legislação em geral) que obriguem práticas de transparência e a disponibilização de informações no tocante à propriedade e ao controle da mídia, assim como a efetiva implementação desses dispositivos. RESULTADO: ALTO RISCO POR QUÊ? No Brasil, o ordenamento normativo da administração pública não prevê um dispositivo legal ou constitucional específico que determine, de forma geral, a obrigatoriedade de dar publicidade às informações – a exemplo de quadro societário, composição acionária e quadro diretivo – sobre as empresas prestadoras dos serviços públicos outorgados, em cuja categoria se encaixa a radiodifusão de sons e imagens. No caso específico da radiodifusão, as empresas devem informar ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) as alterações acionárias, fusões e aquisições. Contudo, não há uma obrigação de divulgação. As alterações de controle envolvendo capital estrangeiro têm tratamento específico na legislação. Informações repassadas pelos operadores são disponibilizadas em bancos de dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) denominados “sistemas interativos”. Entre eles estão o Sistema de Acompanhamento de Controle Acionário (Siacco), que traz a composição acionária das emissoras, e o Sistema de Informação dos Serviços de Comunicação de Massa (Siscom), que disponibiliza informações sobre os

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prestadores de cada serviço de radiodifusão permitindo consultas por modalidade de serviço ou por localidade (estado ou cidade). A Lei nº 10.610/2002 determina que, até o último dia de cada ano, as empresas devem comunicar, aos órgãos de registro comercial (juntas) ou de registro civil de pessoas jurídicas (cartórios) a composição acionária. No entanto, nem as juntas comerciais nem os cartórios civis têm políticas de transparência e de acesso à informação que sejam eficientes para que sirvam de instrumento de controle público. Além disso, como têm caráter local ou regional (estadual), as possibilidades de acesso a essas informações oscilam de acordo com o município e estado em que estão. Pontuação das salvaguardas regulatórias: Aspectos analisados – 6; Salvaguarda: 1; Percentual: 16,6% Texto publicado em outubro de 2017.

Controle Político Sobre Veículos e Redes de Distribuição

Este indicador avalia o risco de afiliações políticas e controle sobre redes de mídia e distribuição. Afiliações políticas existem quando a mídia ou a empresa proprietária pertence a um partido, um grupo partidário, um líder de partido ou uma pessoa claramente partidária. Também avalia o nível de discriminação por redes de distribuição de mídia afiliadas politicamente. As ações discriminatórias podem incluir, por exemplo, preços desfavoráveis e a construção de barreiras para uma determinada mídia ter acesso aos canais de distribuição. RESULTADO: RISCO MÉDIO PARA ALTO POR QUÊ? Como é possível conferir no texto sobre as relações entre políticos e mídia no Brasil, as relações de afiliação política estão presentes de diversas formas, nem sempre da maneira mais direta na propriedade formal dos grandes grupos. Poucos dos grandes grupos de mídia nacionais têm entre seus proprietários atuais um ocupante de cargo público, como no caso de Vittorio Medioli, dono do Grupo Editorial Editora Sempre. Outras famílias, como Câmara, Faria e Mesquita, são famílias que já tiveram políticos eleitos a cargos importantes no país. A família Macedo, que controla a Record e a Igreja Universal, também tem um partido político importante sob seu controle: o Partido Republicano Brasileiro (PRB). No Brasil, há um número considerável de políticos donos ou com participação em meios de comunicação, muitos deles com relações indiretas com os grandes grupos. Em nível federal, 32 deputados federais e 8 senadores da 55a legislatura (2015-2019) são sócios diretos de emissoras. O fenômeno das redes afiliadas é central para essas associações políticas. As grandes redes exercem seu poder nos lugares a partir de relações de afiliação, onde emissoras locais transmitem a imensa maioria de sua programação oriunda das “cabeças-de- rede” e também alimentam as redes nacionais com informações locais. Na maioria dos casos, essas afiliadas são de propriedade de grupos locais e regionais liderados por políticos ou famílias com tradição política e em geral têm propriedade de mais de um veículo. Esse fenômeno de controle político da propriedade da mídia passou a ser chamado, na academia e no debate público, de “coronelismo eletrônico”. Vários exemplos desses casos estão presentes em nosso texto sobre as afiliações políticas. Esse fenômeno também é muito presente em mídias mais locais, como mostra a pesquisa que, ao analisar 2.205 rádios “comunitárias”, identificou vínculo político em metade delas (1.106). Além disso, considerando os veículos e redes comandados pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também é possível afirmar que há afiliação política relevante. A diferença é que não se trata de um controle por meio de propriedade, mas por meio do aparelhamento de meios públicos através da indicação política dos dirigentes da empresa.

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Dado esse cenário, ainda que não seja possível afirmar a propriedade direta de políticos em muitos casos, entende-se que há um risco médio para alto de controle político dos veículos e redes de distribuição.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

POLITIZAÇÃO DOS VEÍCULOS DE MÍDIA

Qual é a parcela de TV/rádio/mídia online/impressa de propriedade de entidades politicamente afiliadas?

Meios com participação de Meios com participação de Meios com participação de audiência < 30% são de audiência < 50% > 30% são de audiência > 50% são de propriedade ou controle de um propriedade ou controle de um propriedade ou controle de um partido político específico, de um partido político específico, de partido político específico, de um político ou agrupamento político um político ou agrupamento político ou agrupamento político ou de um proprietário com político ou de um proprietário ou de um proprietário com afiliação política específica. com afiliação política específica. afiliação política específica.

POLITIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE MÍDIA

8.4 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para mídia impressa?

As principais redes de Ao menos uma das principais Todas as principais redes de distribuição não são afiliadas redes de distribuição é afiliada distribuição estão politicamente ou não tomam políticamente ou toma ações politicamente afiliadas e têm medidas discriminatórias. discriminatórias ocasionais. um histórico de repetidas ações discriminatórias.

8.5 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para rádio?

As principais redes de Ao menos uma das principais Todas as principais redes de distribuição não são afiliadas redes de distribuição é afiliada distribuição estão politicamente ou não tomam políticamente ou toma ações politicamente afiliadas e têm medidas discriminatórias. discriminatórias ocasionais. um histórico de repetidas ações discriminatórias.

8.6 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para televisão?

As principais redes de Ao menos uma das principais Todas as principais redes de distribuição não são afiliadas redes de distribuição é afiliada distribuição estão

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politicamente ou não tomam políticamente ou toma ações politicamente afiliadas e têm medidas discriminatórias. discriminatórias ocasionais. um histórico de repetidas ações discriminatórias.

Texto publicado em outubro de 2017.

Controle Político sobre o Financiamento da mídia

Este indicador verifica a influência política na discriminação da distribuição da publicidade estatal ou de outras fontes de financiamento estatal da mídia. Essa discriminação pode ser refletida em “favoritismos” para determinadas afiliações políticas ou interesses empresariais afins ou pela penalização da mídia crítica ao governo. A publicidade estatal é entendida como toda publicidade paga por governos e outras instituições e empresas controladas pelo Estado. RESULTADO: ALTO RISCO POR QUÊ? A ausência de um marco legal que regulamente o uso de verbas de publicidade estatal na mídia aliada aos usos seletivos dessa verba para comprar apoio editorial às ações do governo demonstram que há um alto risco de controle político e de silenciamento das críticas por meio da alocação dessas verbas. A Instrução Normativa da Secretaria de Comunicação da Casa Civil da Presidência da República 7, de 19 de dezembro de 2014, estabelece as diretrizes para o planejamento das ações de mídia (Art. 7°): “I - usar critérios técnicos na seleção de meios e veículos de comunicação e divulgação; II - desconcentrar o investimento por meios e veículos; III - valorizar a programação de meios e veículos de comunicação e de divulgação regionalizados”. A IN define como critérios técnicos (Art. 8°): “I - utilizar pesquisas e dados técnicos de mercado para identificar e selecionar a programação mais adequada, conforme as características de cada ação publicitária; II - investimentos destinados a cada veículo devem considerar as respectivas audiências, embasados, sempre que possível, em dados técnicos de mercado, pesquisas e/ou estudos de mídia; III - orientar-se por uma programação abrangente sempre que existirem outros veículos com situação regular no Midiacad [sistema da Secom]”. No entanto, o cruzamento dos dados de audiência e de alocação de publicidade revela amplas contradições com os pretensos critérios “técnicos”. Uma amostragem do nosso universo de veículos foi analisada em relação às discriminações de verba publicitária, com base em dados solicitados pela Lei de Acesso à Informação e organizados por jornalistas do site Poder360. Os dados revelam significativas distorções em 2016: como ilustração, a revista Veja (Grupo Abril) recebeu proporcionalmente 50% mais verba publicitária do que a proporção de sua audiência; o jornal O Globo (Grupo Globo), 66% a mais; a revista Época (Grupo Globo), 83% acima da audiência proporcional; e a rede de TV Band (Grupo Bandeirantes), 95% a mais. Na mesma direção, um levantamento do Blog O Cafezinho revelou aumento, em 2016, da destinação de verbas para veículos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e a gestão Temer: o jornal Folha de S. Paulo teve aumento de 121%, o jornal Estado de São Paulo, de 229%, a Revista Época, de 252%, a Revista Veja, de 489%, a TV Record, de 510%, e a Revista IstoÉ, de 1.384%. Em 2017, apenas uma campanha, a de aprovação da reforma da previdência, consumiu do governo R$ 100 milhões, 55% do total previsto para campanhas publicitárias no ano,

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que era de R$ 180 milhões. Também nas escalas estadual e municipal há denúncias sobre outras formas de financiamento estatal arbitrário, como a assinatura de revistas sem licitação para a distribuição em escolas.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

A publicidade/financiamento estatal é distribuída para a mídia proporcionalmente ao compartilhamento de audiência?

A publicidade estatal é A publicidade estatal é distribuída A publicidade estatal é distribuída distribuída aos meios de desproporcionalmente (em exclusivamente a poucos meios de comunicação de forma termos de participação de comunicação, não abrangendo relativamente proporcional ao audiência) para a mídia. todos os principais meios de público da mídia. comunicação do país.

Como você avaliaria as regras de distribuição da publicidade estatal?

A publicidade estatal é A publicidade estatal é distribuída Não há regras relativas à distribuída para os meios de para os meios de comunicação distribuição de publicidade estatal comunicação com base em com base em um conjunto de para meios de comunicação. regras transparentes. regras, mas não está claro se elas são transparentes.

IMPORTÂNCIA DA PUBLICIDADE ESTATAL

Qual é a participação da publicidade estatal como parte do mercado geral de publicidade em TV / rádio / mídia impressa / publicidade online?

Segundo o Kantar Ibope (https://www.kantaribopemedia.com/setores-economicos-janeiro-a-junho-2017/), no primeiro semestre de 2017, a administração pública e social representou 7,0% do mercado de publicidade.

A participação da publicidade A participação da publicidade A participação da publicidade estatal é < 5% do mercado estatal é de 5% a 10% do estatal é > 10% do mercado global. global. mercado global.

Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: Neutralidade de Rede

Este indicador pretende capturar a paisagem da regulação da neutralidade de rede, bem como os mecanismos

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regulatórios específicos que abordam a neutralidade de rede no país. RESULTADO: RISCO MÉDIO POR QUÊ? Do ponto de vista da existência de mecanismos legais de proteção da neutralidade de rede, a situação brasileira é positiva. Existe uma legislação específica que regula a neutralidade de rede – a Lei 12.965, de abril de 2014, chamada de Marco Civil da Internet. No Marco Civil, a neutralidade de rede é definida como um princípio do uso da internet no Brasil. A lei prevê que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. É a definição clara de que a neutralidade de rede deve ser preservada pelas operadoras de telecomunicações. Ao mesmo tempo, é o preceito legal que garante a efetividade da aplicação desse princípio no Brasil. Houve uma regulamentação dessa lei que detalhou alguns aspectos sobre a Neutralidade de Rede. Essa regulamentação foi estabelecida em maio de 2016, a partir do Decreto n. 8771/2016, do Poder Executivo. Ele trouxe, dentre outros aspectos, o detalhamento das hipóteses admitidas de discriminação de pacotes de dados na internet e de degradação de tráfego. O Decreto determina que a discriminação ou a degradação de tráfego são ações excepcionais, na medida em que somente poderão decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e aplicações ou da priorização de serviços de emergência. Existe, ainda, a previsão de que os requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e aplicações devem ser observados pelo responsável de atividades de transmissão, de comutação ou de roteamento, no âmbito de sua respectiva rede, e têm como objetivo manter sua estabilidade, segurança, integridade e funcionalidade. Por fim, está definido que os requisitos técnicos indispensáveis são aqueles decorrentes de tratamento de questões de segurança de redes, como o envio de mensagens em massa (controle de spam) e tratamento de situações excepcionais de congestionamento de redes, tais como rotas alternativas em casos de interrupções da rota principal e em situações de emergência. Do ponto de vista da aplicação desses princípios e fiscalização das práticas, há um conjunto de instituições responsáveis por diferentes aspectos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem a responsabilidade de fiscalizar e apurar as infrações quanto aos requisitos técnicos, observando as diretrizes do Comitê Gestor da Internet – CGI.br. Isso significa, por exemplo, observar os princípios para a Governança e Uso da Internet no Brasil do CGI.br. A apuração de infrações à ordem econômica ficou sob responsabilidade do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. O Marco Civil da Internet diz ainda que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento deve se abster de causar danos aos usuários, conforme apontado no Código Civil brasileiro. Existem também sanções aplicadas pela Anatel, como advertência, multa, suspensão temporária ou caducidade. No Decreto de regulamentação do Marco Civil há ainda a previsão da criação de um sistema de fiscalização e transparência da garantia ou violação da neutralidade de rede. Cada ente desse sistema, após fiscalização e apuração de infrações, aplicaria as sanções cabíveis aos infratores. No entanto, se observa que a implementação dessa fiscalização e a efetividade da neutralidade de rede é débil – nenhuma das questões tratadas nos indicadores de implementação são atendidas, à exceção da questão da previsão de instituições responsáveis. Há prática recorrente de zero rating e priorização, não há histórico de sanções aplicadas pelas violações recorrentes à neutralidade de rede e o usuário não possui hoje ferramentas que lhe atestem transparência na gestão da rede. Isso dificulta, por exemplo, a identificação de quando há bloqueio ou degradação do tráfego. Isso coloca um cenário de risco médio, próximo de alto. Existência de salvaguardas legais: 5/5 (100,0%) Implementação efetiva das salvaguardas: 1/6 (16,6%) Total: 54,5% (RISCO MÉDIO)

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Proteções legais Resultado

A legislação nacional aborda a neutralidade da rede direta ou indiretamente? Sim

A legislação nacional contém normas que proíbem o bloqueio de sites ou conteúdos Sim online?

A legislação nacional contém normas que proíbem a degradação de serviços ou Sim conteúdos fornecidos on-line?

A legislação nacional contém normas que proíbem zero-rating e/ou priorização paga? Sim

Onde a neutralidade da rede é protegida por lei, a estrutura legal reconhece quaisquer Sim exceções, por ex. para práticas razoáveis de gestão de rede?

As normas que proíbem ou limitam o zero-rating são implementadas com sucesso: a Não priorização paga não ocorre.

As normas que proíbem ou limitam o zero-rating são implementadas com sucesso: Não nenhuma outra forma de zero-rating ocorre.

Normas são implementadas com sucesso: Bloqueio e/ou degradação de tráfego não Faltam dados ocorrem.

Existem entidades reguladoras ou outras encarregadas de monitorar e aplicar as Sim proteções de neutralidade da rede?

Foram impostas sanções por violações das proteções de neutralidade da rede, onde Não elas existem?

Os mecanismos de aplicação para identificar e responder às violações de neutralidade Não da rede são considerados eficazes?

Media Audience Concentration

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator assesses the concentration of audience and readership across media platforms based on audience share. Concentration is measured by using the nationwide biggest 4 owners in the market. Presented are the sums of the audience shares based on the GeoPoll surveys for Jan- March 2017. Result: HIGH RISK (50,24%)

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Why?

LOW MEDIUM HIGH

Audience concentration in television (horizontal)

Percentage: 71,1% (Source: Kantar Ibope (2016), data for terrestrial television) Grupo Globo: 36,9% (Rede Globo) Grupo Silvio Santos: 14,9% (SBT) Grupo Record: 14,7% (Record TV) / 0,5 (Record News) Grupo Bandeirantes: 4.1% (Band)

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Audience concentration in Radio (horizontal)

Percentage: 20,7% (Data from Pesquisa Brasileira de Mídia 2016) Grupo Jovem Pan: 5,50% Grupo Globo: 5,30% Grupo RBS: 5,00% Grupo Bandeirantes: 4,90%

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Readership concentration in newspapers (horizontal)

Percentage: 50,42% (Source: Instituto Verificador da Comunicação (IVC) 2016 – newspapers) Grupo Globo: 15,96% Grupo Folha: 12,49% Grupo RBS: 11,15% Grupo Sada: 10,82%

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 Owners have a readership owners (Top4) have a readership 4 owners (Top4) have a share below 25%. share between 25% and 49%. readership share above 50%.

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LOW MEDIUM HIGH

Audience concentration in Internet (horizontal)

Percentage: 58,75% Source: comScore mediaMetrix 2016 - share (% reach of the digital population). Multiplatform; Category: portal.) Grupo Globo: 73,0% Grupo Folha (UOL): 65,0% Grupo Record (R7): 63,0% Grupo Ongoing Ejesa (IG): 34,0%

In this case, for the percentage of digital population reached (with superpositions), we used an average of the top four.

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Media Market Concentration

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to assess the horizontal ownership concentration based on market share which illustrates the economic power of companies/ groups. Concentration is measured for each media sector by adding the market shares of the major owners in the sector.

Result: The media market concentration based on market shares could not be computed. While the Registrar General provides access to some ownership data, financial data (revenue, advertising etc.) was not available a) per media company b) as market share and c) for the media sector.

LOW MEDIUM HIGH

Media market concentration in television (horizontal): This indicator aims to assess the concentration of ownership within the TV media sector.

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.

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LOW MEDIUM HIGH

Media market concentration in radio (horizontal): This indicator aims to assess the concentration of ownership within the Radio media sector.

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Media market concentration in newspapers (horizontal) : This indicator aims to assess the concentration of ownership within the print sector.

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.

Media market concentration in Internet Content Providers

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major 4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.

Regulatory Safeguards: Media Ownership Concentration

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator assesses the existence and effective implementation of regulatory safeguards (sector-specific and/or competition law) against a high horizontal concentration ownership and/or control in the different media.

Result: HIGH RISK Why? There are few mechanisms to limit the so-called horizontal concentration (the control over several vehicles of a same media type). Decree-Law nº 236/1967 determines the maximum number of television grants – 10 in the whole national territory, being a maximum of 5 in the VHF band and 2 by state. Decree-Law 236/1967 establishes that concessionary or permissionary broadcast companies “cannot be submitted to other entities

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constituted to establish a single directin or orientation, through chains or associations of any kind", but this guideline is not regulated and largely disrespected. Brazilian Media System was formed on the basis of national networks that guarantee control of the head stations (Globo, Record, Bandeirantes, SBT etc..) even if they do not own their affiliates. Decree 52.795/1963, that regulated the Brazilian Telecommunications Code (CBT), sets as a prohibition that a partner of a broadcast services company (in any modality) is also part of the shareholders composition of another grant to provide the same service in the same location. In other words, a single person or company cannot own two stations of the same nature in the acting location of the vehicle (city or region). But this limit is frequently bypassed by means of using different people in the shareholders composition of the stations. One example is the presence of stations Record e RecordNews, both belonging to the same group, in some cities. Regarding fusions, acquisitions and changes on sharehold control, the Ministry of Communications and the National Telecommunications Agency are the responsible organizations for monitoring acts of control and concentration, but without the power to authorize or veto this kind of operation beyond legal prevision. Decree 9.138/2017, published by Michel Temer’s government, changed Decree 52.795/1963 ending the device that conditioned the direct or indirect permission of concession or the permission to previous consent of the federal government (Art. 90) In the general plan, Brazil has Conselho Administrativo de Defesa Econômica (‘Economic Defense Administrative Council - Cade), responsible for analyzing fusions and acquisitions and investigate monopoly practices. But the action of the Council is very timid in the Media Market. Also, there is no clarity in the legislation about the hierarchy of prerogatives between Cade (in the general scope) and MCTIC and Anatel (in the specific scope). Cade also does not use any criteria based on specific aspects of the sector, such as the concern for plurarity. In the printed press and on the internet, there is no limit to any horizontal concentration, leaving only the acting possibilities of Cade. Regarding control, broadcasting stations may have foreign agents in their shareholders composition, but up to a maximum of 30%. Regulatory Safeguard Score: Analyzed Aspects: 54, Safeguards: 5, Score: 9,25%

Table summarizes TV/Radio/Online/Print - Max. Description Yes No score: 4 per sector.

Does the media legislation contain specific thresholds This question aims to assess the 2 (TV, x or limits, based on objective criteria (e.g. number of existence of regulatory Radio) (Internet, licenses, audience share, circulation, distribution of safeguards (sector-specific) Print) share capital or voting rights, turnover/revenue) to against a high horizontal prevent a high level of horizontal concentration of concentration of ownership and/ ownership and/or control in this sector? or control in the TELEVISION/ RADIO sector.

Is there an administrative authority or judicial body This variable aims to assess if 1 (TV) X actively monitoring compliance with the thresholds in the law/regulation provides a the print sector and/or hearing complaints? (e.g. media due monitoring and sanctioning and/or competition authority)? system for the regulation on audiovisual media concentration.

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Table summarizes TV/Radio/Online/Print - Max. Description Yes No score: 4 per sector.

Does the law grant this body sanctioning/enforcement The variable aims at assessing if X powers in order to impose proportionate remedies the law is providing a due (behavioural and/or structural) in case of non-respect of system of sanctions to sector- the thresholds? specific regulation, such as: - Refusal of additional licences; - Blocking of a merger or acquisition; - Obligation to allocate windows for third party programming; - Obligation to give up licences/ activities in other media sectors; - divestiture.

Are these sanctioning/enforcement powers effectively This indicator aims to assess the High Risk (0) used? effective implementation of sector-specific remedies against a high horizontal concentration of ownership and/or control in the television media.

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Media Mergers Description Yes No NA

Can a high level of horizontal This question aims to access the existence of X concentration of ownership and/or regulatory safeguards (sector specific and/or control in the media sector be competition law) against a high horizontal prevented via merger control/ concentration of ownership and/or control in the competition rules that take into media sector through merging operations: account the specificities of the - By containing media-specific provision that media sector? impose stricter thresholds than in other sectors; - The mandatory intervention of a media authority in merger and acquisition cases (for instance, the obligation for the competition authority to ask the advice of the media authority); - The possibility to overrule the approval of a

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Media Mergers Description Yes No NA

concentration by the communication authority for reasons of media pluralism (or public interest in general), that - even tough they do not contain media-specific provisions - do not exclude the media sector from their scope of application.

Is there an administrative This variable aims to assess if the law/regulation X authority or judicial body actively provides a due monitoring and sanctioning monitoring compliance with rules system. on mergers and/or hearing complaints? (e.g. media and/or competition authority)?

Does the law grant this body The variable aims of assessing if the law is X sanctioning/enforcement powers providing a due system of sanctions to sector- in order to impose proportionate specific regulation, such as; remedies (behavioural and/or - Blocking of a merger or acquisition; structural) in case of non-respect - obligation to allocate windows for third party of the thresholds? programming; - Obligation to give up licences/activities in other media sectors; - divestiture

Are these sanctioning/ This indicator aims to assess the effective High Risk enforcement powers effectively implementation of sector-specific remedies (0) used? against a high horizontal concentration of ownership and/or control in the television media.

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Cross-media Ownership Concentration

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to assess the concentration of ownership across the different sectors – TV, print, audio, and any other relevant media – of the media industry. Cross-media concentration is measured by adding up the market shares of the Top media companies. In this case, market shares were as unavailable as financial data in general. Cross-media ownership was instead calculated on the basis of weighted audience shares for the print, radio, TV market. Audience shares for online outlets were not

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available. The results are not an indicator for economic strength in different media sectors but rather for the potential influence on public opinion when considering all media types.

Result: HIGH

Why? Cross property is a central dimension in Brazilian media concentration. Grupo Globo, for example, has vehicles or networks with a central role in open TV markets (Rede Globo, audience leader), cable TV (with the content generated by the subsidiary GloboSat, including GloboNews and dozens of other channels), Internet (with the largest Brazilian news portal, Globo.com), Rádio (two of their networks, Globo AM/FM and CBN, are among the ten largest audiences). Grupo Globo also operates in the recording and publishing markets. The same is true for other groups like Record (RecordTV and RecordNews, on open TV; newspaper Correio do Povo and the R7 portal among the largest in the country) and RBS (with a Rio Grande do Sul affiliate of Globo on open TV, two newspapers among those of larger circulation – Zero Hora and Diário Gaúcho – besides other print publications, two radio networks, national Gaúcha Sat and regional Atlântida, ClicRBS online portal, and many other investments in digital media). In the absence of relative market participation, MOM’s methodology proposes the use of audience data to measure cross property concentration levels, adding up the four largest groups in audience. We have thus organized the data, not considering internet audiences (for which we have the digital population percentages reached by the portals, and many of the groups have largely accessed portals) and cable TV. The data have been weighted according to the participation in each type of media in Brazilian’s consuming habits, measured by Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. The weighted sum of the groups’ radio and TV audiences and print vehicles readership gives 74.7%. Grupo Globo alone concentrates 43.86% of the audience, not considering their internet participation with the most accessed portal in Brazil. In that direction, Grupo Globo launched a campaign in October, 2017 stating that they reach 100 million Brazilians daily, around half of the Brazilian population, with the cross property of different vehicles. Score:

LOW MEDIUM HIGH

Percentage: 74.7%

If within one country the major If within one country the major 8 If within one country the major 8 owners (Top8) have a market owners (Top8) have an audience 8 owners (Top8) have a market share below 50% across the share between 50% and 69% across share above 70% across the different media sectors. the different media sectors. different media sectors.

SOURCES:  [Translate to Brazilian Portuguese:] Leaders (2016), Lancement de Nessma Mobile

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Regulatory Safeguards: Cross-media Ownership Concentration

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to assess the existence and effective implementation of regulatory safeguards (sector-specific and/or competition law) against a high degree of cross-ownership between media types (press, TV, radio, internet).

Result: MEDIUM RISK

Why? In the case of vertical concentration (when an entity or group controls different stages of the productive chain, such as production, programming and distribution) and of cross property ( when a group controls media in different markets), the only law to address the issue is Lei nº12.485/2011, which regulates paid TV under the Serviço de Acesso Condicionado (Conditioned Access Service). It prevents the control and property relation between radio broadcast and video production/distribution, and of telecommunications of collective interest, as phone, internet and cable TV services, for example. Thus, these two kinds of agents of the audiovisual sector and entities which own concession and permission for radio broadcast can’t control more than 50% of the collective interest telecommunication participation operator’s social capital. Conversely, these telecommunication operators are not allowed to have larger than 30% participation of the total and voting capital of radio broadcast companies. In this example, concentration is defined by the shareholding participation only, and not by the number of licenses. The Agência Nacional de Telecomunicações (National Telecommunications Agency) can block a fusion or acquisition or stop the grant of new licenses if the entities in question disrespect the limits established by Law 12.485/2011. The law also predicts the obligation to dedicate programming time to audiovisual content, but only in some channels that offer access conditioned audiovisual communication (SeAC). The same law predicts punishments by regulatory authorities for programmers who don’t fulfill these quotas. Besides Anatel (National Agency for Telecommunications), the Economic Defense Administrative Council (Cade) can evaluate merges and acquisitions or investigate anti competition practices. However, it should be noted that there aren’t any mechanisms preventing the control of broadcasting companies (either radio or TV) and print media. Based on that lack of legal basis, the Brazilian media system was organized on cross property of vehicles, reinforcing concentration in the hands of a few groups both in national and regional scales. There are no legal or normative basis regarding journalistic activities for online distribution in terms of limitations to concentration or the need for previous authorization from any competent authorities for acquisition, merges or other similar events. This is valid only for property and control relations between radio broadcast and audiovisual production/programming and collective interest communications, according to Law nº 12.485/2011.

Regulatory Safeguard Score: 8 of 13 (Percentage – 61%)

Ownership Transparency

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator verifies the data transparency for media owner’s political affiliations, considering transparency of property to be an essential requirement for reinforcing pluralism in the media.

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RESULT: MEDIUM TO HIGH RISK WHY? Transparency is evaluated, according to MOM’s methodology, considering “active transparency” scenarios (where data would be available on both media and companies sides, accurately and transparently); and “passive” (when the companies don’t publicize their information, but respond to information requests); an intermediary scenario, where, despite the absence of transparency initiatives stemming from the companies, there are public data available; and scenarios with no available data and an explicit attempt to conceal media property. Thus, MOM’s methodology predicts, among other paths to obtain and verify property data, a consultation process to information made available by the companies, as well as the soliciting of information, with a determined waiting time and a second request when the first isn’t answered. MOM Brazil’s team followed that procedure for the owners of the 50 vehicles evaluated, but didn’t receive any positive answer. We go in details about this situation in the discussion about transparency challenges. Among the few received answers, one of them said: “for strategical reasons, the solicited information is not public.” The pathways available for the acquisition of these data are tortuous, limited and not very transparent. As the indicator D7 (“Regulatory Safeguards: Ownership Transparency”) points out, the are no legal or constitutional mechanisms available which require public service provider companies which benefit from public concessions, such as broadcast (radio and TV) companies, to publicize their information. Even if those companies should legally update their shareholding constitution in Commercial Registries and Notary Offices, there are no efficient transparency and information access policies for following this information. Besides, as the Registries are of local or regional (state) character, the access possibilities to this information oscillates according to the state or municipality in question – in many of them, every consultation costs an amount close to 60 dollars. The existing information system with data about radio and TV concession ownership do not guarantee up to date data, nor the possibility to effectively arrive at individual owners. As the companies, in general, have no transparency initiatives of their own, the barriers include the existence of numerous legal entities connected to these companies. Finally, despite the fact that, in most cases, it has been possible for MOM investigators to arrive at the ownership data, through complex and indirect pathways, made even more obscure for the general public, the absence of responses to information requests and the difficulties with the available information systems point to a medium to high risk for ownership transparency, according to the methodology definitions below.

LOW MEDIUM HIGH

How would you assess the transparency and accessibility of data about the media ownership?

Data on media owners as Data of media owners and Data on political affiliation of media well as their political their political affiliations are owners are not easily accessible by the affiliations is publicly disclosed based on public and investigative journalists or available and transparent. investigations of journalists activists are not successful in disclosing (Active Transparency) and media activists or upon these data. request. (Data Unavailable, Active Disguise) (Passive Transparency, Data Publicity Available)

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Regulatory Safeguards: Ownership Transparency

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to analyze the existence and the implantation of legislation devices (both in the communication field and in general) that guarantee transparency practices and the availability of information regarding media ownership and control. Result: HIGH RISK Why? In Brazil the normative planning of public administration does not establish a specific legal or constitutional device that determines the obligatoriness of information publishing – regarding corporate structure, shareholders composition and board of directors – by providers of granted public services whose category includes the broadcast of sounds and images. Regarding the specific case of radio broadcast, companies must report to the Ministry of Science, Technology, Innovations and Communications (MCTIC) the changes in shareholders composition, fusions and acquisitions. However, the publishing is not mandatory. The changes in control involving foreign capital have a specific treatment on legislation. Information provided by the operators are made available in National Telecommunication Agency’s databases called “interactive systems”. Among them are Sistema de Acompanhamento de Controle Acionário (‘Shareholders Control Surveillance System’ - Siacco), that brings the Stations’ shareholders composition, and Sistema de Informação dos Serviços de Comunicação de Massa (‘Mass Communication Services Information System’ - Siscom), that makes available information on the providers of each broadcasting service allowing consultation by service modality or location (states or cities). The law nº 10.610/2002 determines that, until the last day of each year, companies must communicate, to commercial registration organizations (boards) or civil registration of juridical persons (registry offices) the shareholders composition. However, neither commercial boards or registry offices have transparency or information access policies effective enough to serve as tools for public control. Besides that, as they have local or regional character (state), the access possibilities to these information vary according to the city or state where they are. Regulatory Safeguard Score: 1 out of 6 – High Risk (Regulation: 16,6 %).

Indicator Description Yes No MD NA

Does national (media, company, tax...) law The aim of the question is to X contain transparency and check regulatory safeguard for transparency towards the disclosure provisions obliging media citizens, the users and the companies to publish their ownership public in general. structures on their website or in records/ documents that are accessible to the public?

Does national (media, company, tax...) law The aim of the question is to X contain transparency and check regulatory safeguard for accountability and disclosure provisions obliging media transparency towards public

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Indicator Description Yes No MD NA

companies to report (changes in) authorities. ownership structures to public authorities (such as the media authority)?

Is there an obligation by national law to This question aims at X disclose relevant information after assessing if the law provides rules on the public availability every change in ownership structure? of accurate and up-to-date data on media ownership. This is a condition for an effective transparency.

Are there any sanctions in case of non- This question aims at X respect of disclosure obligations? assessing if the law on media ownership transparency can be enforced through the application of sanctions.

Do the obligations ensure that the public This question aim at assessing Risk knows which legal or natural person the effectiveness of the laws effectively owns or controls the media that deal with media company? ownership transparency and if they succeed in disclosing the real owners of the media outlets.

(Political) Control Over Media Outlets and Distribution Networks

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator evaluates the risk of political affiliation and control over media network and distribution. It also evaluates the discriminatory level by network of political distribution of affiliate media. Discriminatory actions might include, for example, unfavorable prices and barriers for media access to distribution channels. Political affiliations are considered when the media or company belongs to a party, a group connected to a party, a party leader or someone clearly connected to a party. RESULT: MEDIUM TO HIGH RISK WHY? As it is possible to infer in the text about media and politicians relations in Brazil, the relations of political affiliation are present in many ways, not always directly in the formal ownership of big groups. Few of the big

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national media groups have a public officer among their current owners – as is the case of the Medioli family, with Vittorio Medioli. Other families, such as Câmara, Faria and Mesquita, are families that have already had elected politicians and important political positions in the country. The Macedo family, which controls Record and Igreja Universal (IURD), also has a political party under its control, the PRB (Brazilian Republican Party). Besides that, there is a considerable number of politicians who own or are shareholders of communication media. On a federal scale, 32 federal deputies and 8 senators are currently direct partners of broadcasters. The affiliate network phenomenon is central to these political associations. The big networks exert their power locally through affiliation relations, where local broadcast transmit most of their programming originated at the network heads, and also feed the national networks with local information. In most cases, these affiliates are owned by local and regional groups led by politicians or families of political tradition that generally own more than one vehicle. This media ownership political control phenomenon has been called, in academia and in the public debate, “coronelismo eletrônico”. Many examples of these cases are present in our text about political affiliations. This phenomenon is also present in many of the local media. There are researches that identify a political connection in at least half (1,106) of the 2,205 investigated community radio stations. Besides, considering the vehicles and networks controlled by Empresa Brasileira de Comunicação (EBC- Brazilian Communication Company), it is also possible to state that there is a relevant political affiliation. The difference is that it doesn’t refer to a control through ownership, but through the rigging of the public environment through political indication of the company’s directors. Given this scenario, even though one can’t claim the direct ownership of politicians in many cases, we understand there is a medium to high risk of political control of vehicles and distribution networks.

LOW MEDIUM HIGH

What is the share of TV/radio/internet/print media owned by politically affiliated entities?

The media having <30% The media having <50% - >30% The media having >50% audience share is owned audience share is owned audience share is owned (controlled) by a specific political (controlled) by a specific political (controlled) by a specific political party, politician or political party, politician or political party, politician or political grouping, or by an owner with grouping, or by an owner with grouping, or by an owner with specific political affiliation. specific political affiliation. specific political affiliation.

How would you assess the conduct of the leading distribution networks for print media?

Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated discriminatory actions discriminatory actions

How would you assess the conduct of the leading radio distribution networks?

Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution

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LOW MEDIUM HIGH

are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated discriminatory actions discriminatory actions

How would you assess the conduct of the leading television distribution networks?

Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated discriminatory actions discriminatory actions

(Political) Control Over Media Funding

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator verifies the political influence in the discrimination of state advertisement publicity and other sources of state financing for the media. This discrimination can reflect “favoritism” for some political affiliations and correlated business interests, or by penalizing government criticism by the media. What is understood under state advertisement are all advertisements paid by governments and other companies and institutions controlled by the state. RESULT: HIGH RISK Why? The absence of a legal framework that regulates fund use for state advertisement in media, combined to selective uses of these funds to buy editorial support for government actions, reveal a high risk of political control and silencing of criticism through the allocation of these funds. The Normative Instruction defines the so-called technical criteria (Article 8) according to which a) technical market research and data should be used to identify and select the most adequate programming, according to each publicity action’s characteristics, b) investments destined to each vehicle should consider the respective audiences, based, whenever possible, in market technical data, researches or media studies and c) be oriented by a wide programming always when other vehicles with regular situation exist in the Midiacad. However, cross reference of audience data and advertisement allocation reveal wide contradictions in the so called “technical” criteria. A sample of our universe of vehicles has been analyzed in relation to discrimination of advertisement grants, based on data solicited through the Lei de Acesso à Informação (Public Information Access Law) and organized by journalists of website Poder360. The analysis shows significant distortions in 2016: as an example, Veja magazine (Grupo Abril) received 50% more in relation to their readership; O Globo newspaper (Grupo Globo), 66% more; and Época magazine (Grupo Globo) 83% above their proportional readership. The TV Band network (Grupo Bandeirantes) received advertisement funds which correspond to 95% more than what would be proportional to their audience. In the same direction, a survey by Blog O Cafezinho, revealed the raise in funds destination for vehicles that supported the impeachment of Dilma Rousseff and Temer’s government: the newspaper Folha de S. Paulo received a 121% raise, the newspaper Estado de S. Paulo, a 229% raise, Revista Época, 252%, Revista Veja,

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489%, TV Record, 510% and Revista IstoÉ, 1384%. In 2017, a single campaign, the government’s campaign for the approval of the social security reform, used up R$ 100 million, 55% of the total predicted for publicity campaigns in the year, R$ 180 million. Also in the state and municipal scales there are accusations of other forms of arbitrary state financing, such as the subscription of magazines without a public bid for the distribution in schools.

LOW MEDIUM HIGH

Is the state advertising distributed to media proportionately to their audience share?

State advertising is State advertising is distributed State advertising is distributed distributed to the media disproportionately (in terms of exclusively to few media outlets, relatively proportionately to audience share) to the media which do not cover all major media the audience shares of media outlets in the country

How would you assess the rules of distribution of state advertising?

State advertising is State advertising is distributed to There are no rules regarding distributed to media outlets media outlets based on a set of distribution of state advertising to based on transparent rules. rules but it is unclear whether media outlets or these they are transparent.

What is the share of state advertising as part of the overall advertising market?

Share of state advertising is Share of state advertising is Share of state advertising is > 10% <5% of the overall market 5%-10% of the overall market of the overall market

Regulatory Safeguards: Net Neutrality

[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims capture the landscape of legal regulation of net neutrality as well as the specific regulatory mechanisms that address net neutrality. RESULT: MEDIUM RISK WHY? When we consider that there are legal mechanisms to protect the network neutrality, the situation in Brazil is positive. There is a specific legislation that regulates the network neutrality – Law 12.965, of April 2014, called Brazilian Civil Rights Framework for the Internet. In the Brazilian Civil Rights Framework for the Internet, network neutrality is defined as a principle regarding the Internet use in Brazil. The law defines that the one responsible for the transmission, commutation or routing is obliged to address any data package as isonomic, that is, with no content, origin and destination, service, terminal or application distinction. There is a clear definition that network neutrality must be preserved by telecom carriers. At the same time, this is the legal precept that ensures the effectiveness of such principle in Brazil.

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The regulation of such Law details some aspects related to network neutrality. The regulation became effective in May 2016, as of Decree number? 8771/2016, of the Executive Power. It brought, among other aspects, a detailed list of the admissible hypotheses of discrimination in Internet data packages or traffic degradation. The Decree stated that the discrimination or traffic degradation are exceptional actions, as they can only take place as a result of technical requirements indispensable to the adequate provision of service and application or prioritization of emergency services. There is also the provision that foresees that technical requirements indispensable to the adequate provision of service and application must be observed by the company responsible for the transmission, commutation or routing activities inside their own network, in order to maintain their stability, safety, integrity and functionality. Finally, it states that indispensable technical requirements are those deriving from addressing network security issues, such as sending messages in bulk (spam control) and exceptional cases of network congestion, such as alternative routes in case of interruption in the main route and in emergencies. Regarding the enforcement of these principles and inspections, there is a set of institutions in charge of different aspects each. The National Telecommunications Agency (Anatel) is responsible for inspecting and assessing infractions regarding technical requirements, in agreement with the Internet Steering Committee's (CGI.br) guidelines. This means following the CGI.br principles of Internet Governance and Use in Brazil, for example. The Brazilian Competition Defense System is responsible for assessing economical infractions. The Brazilian Civil Rights Framework for the Internet also states that the company responsible for the transmission, commutation or routing must refrain from causing harm to the user, as defined in the Brazilian Civil Code. There are also sanctions that may be applied by Anatel, such as warning, fine, temporary suspension or obsolescence. In the Decree that regulates the Brazilian Civil Rights Framework for the Internet, there is also a provision that foresees the creation of an inspection and transparency system in order to verify if the network neutrality principle is being guaranteed or violated. After inspecting and assessing the infraction, each part of the system would define the applicable sanctions. However, it is noticeable that the implementation of the inspection and effectiveness of the network neutrality is weak - none of the points described in the implementation indicators are met, except for the notion of responsible institutions. There is zero rating and prioritization, there is no history of sanctions applied because of the breaches regarding network neutrality, and today the user does not have tools to confirm the transparency of the network management. That makes it difficult to identify when there is a blockage or traffic degradation, for instance. The scenario then is ranked medium, near high risk. Existence of legal safeguards: 5/5 (100.0%) Effective implementation of the safeguards: 1/6 (16.6%) Total: 54.5% (MEDIUM RISK)

Net Neutrality safeguard

Does national law address net neutrality directly or indirectly? YES

Does national law contain norms that prohibit blocking of websites or content YES online?

Does national law contain norms that prohibit throttling of services or content YES provided online?

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Net Neutrality safeguard

Does national law contain norms that prohibit zero-rating and/or paid prioritization? YES

Where net neutrality is protected by law, does the legal framework recognize any YES exceptions, e.g. for reasonable network management?

Norms that prohibit or limit zero-rating are successfully implemented: Paid NO prioritization does not take place.

Norms that prohibit or limit zero-rating are successfully implemented: No other NO forms of zero-rating take place.

Norms are successfully implemented: Blocking and/or throttling do not take place. Missing Data

Are there regulatory or other entities charged with monitoring and enforcing net YES neutrality protections?

Have sanctions been imposed for violations of net neutrality protections where NO these exist?

Are the enforcement mechanisms in place to identify and respond to net neutrality NO violations viewed as effective?

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A hegemonia da concentração sem limites

É impossível ter uma democracia efetiva sem pluralidade e diversidade de vozes em circulação. Infelizmente, os indicadores de riscos à pluralidade na mídia no Brasil apontam para um cenário preocupante: a elevadíssima concentração de audiência e a propriedade cruzada de meios de comunicação são os temas mais destacados dos riscos ao pluralismo midiático no país.

Apesar de toda a diversidade regional existente no Brasil e das dimensões continentais de seu território, os quatro principais grupos de mídia concentram uma audiência nacional exorbitante em cada segmento analisado (TV, rádio, mídia impressa e online), ultrapassando 70% no caso da televisão aberta, meio de comunicação mais consumido no país.

As estratégias de adaptação de alguns dos grupos brasileiros ao cenário de múltiplos dispositivos de comunicação, com a chamada convergência tecnológica, permitiram que ampliassem sua fatia de mercado. Muitos desses grupos estão reorganizando suas estruturas de produção de informações, reduzindo a quantidade de profissionais contratados e ampliando as responsabilidades de seus jornalistas para atuarem em múltiplos meios.

A propriedade cruzada de meios de comunicação de diferentes tipos como televisão, impresso, rádio e online é uma dimensão central da concentração na mídia brasileira.

Esse cruzamento ocorre, por exemplo, com o Grupo Record, que possui canais importantes na TV aberta (RecordTV e RecordNews), veículos na mídia impressa (jornal Correio do Povo) e na internet (portal R7), além de ser do mesmo controlador da Igreja Universal do Reino de Deus, que possui a Rede Aleluia de rádio e produz o jornal gratuito de maior tiragem no Brasil, a Folha Universal. Outro exemplo é o grupo regional RBS, que conta com uma afiliada da Globo na TV aberta, o portal de notícias ClicRBS, dois jornais entre os de maior circulação - Zero Hora e Diário Gaúcho - além de outros títulos impressos e duas importantes redes de rádio, a nacional Gaúcha Sat e a regional Atlântida.

Mas quem ganha maior destaque na propriedade cruzada é o grupo de mídia dominante no país: o Grupo Globo. O domínio da Globo

O Grupo Globo possui veículos ou redes centrais a todos os mercados de mídia. Na TV aberta, comanda a Rede Globo, líder disparada de audiência; na TV paga, é proprietário da programadora Globosat, que produz conteúdos que incluem o canal de notícias 24 horas GloboNews e mais de trinta outros – além de parcerias internacionais com importantes estúdios; na Internet, possui o maior portal de notícias brasileiro, Globo.com;

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no rádio, tem duas de suas redes figurando entre as dez principais do país: Globo AM/FM e CBN; na mídia impressa, possui jornais de grande relevância como O Globo, Extra, Valor Econômico e Expresso da Informação e revistas como a Época, Crescer, Galileu, Marie Claire e tantas outras. Possui, ainda, uma das principais agências de notícias do país, a Agência O Globo (AOG). O grupo atua, ainda, em mercados como o fonográfico, cinematográfico e editorial.

Com o domínio de tantos mercados, o Grupo Globo alcança sozinho uma audiência maior do que as audiências somadas do 2º, 3º, 4º e 5º maiores grupos brasileiros. Esse fato é tão significativo que o grupo anunciou em campanha recente que atinge 100 milhões de brasileiros todos os dias, cerca de metade da população nacional. O que para o conglomerado é propaganda de seu alcance, para a pluralidade na mídia pode ser visto como um cenário muito preocupante.

Ao comparar nossos indicadores de riscos à pluralidade na mídia com os de outros dez países analisados pelo Media Ownership Monitor, o Brasil apresenta o cenário mais grave de riscos ao pluralismo. A ausência de um marco legal eficiente que combata a monopolização e a oligopolização e promova a pluralidade de vozes na comunicação brasileira é uma lacuna que traz graves consequências à circulação de ideias, à diversidade e à democracia.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Os outros negócios da mídia brasileira

Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique Brasil

O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no especial da revista dois artigos relacionados ao tema aqui discutido: “Quem controla a notícia no Brasil” e “Agronegócio e mídia brasileira: onde duas monoculturas se conectam”.

Que negócios possuem os principais grupos de mídia no Brasil para além do mercado de comunicação? Responder a esta questão é importante porque os interesses empresariais desses grupos podem representar conflitos de interesses na cobertura que seus veículos de mídia realizam sobre diversos temas, como educação pública, saúde, alimentação, política econômica e as políticas das cidades.

A maior parte dos 26 grupos de mídia estudados nesta pesquisa possui uma série de negócios na área de mídia, como podemos ver nos indicadores sobre concentração horizontal e sobre propriedade cruzada dos meios de comunicação. Todos os grupos estudados possuem pelo menos dois tipos de veículo de mídia e um número grande deles possui diversos veículos de mídia impressa, online, TV e rádio, além de outros negócios de mídia como agências de notícias, operadoras de TV a cabo, produtoras de cinema, gravadoras, entre outras.

No entanto, grande parte desses grupos possui também negócios em outros setores da economia, entre os quais se destacam os setores de educação, saúde, mercado financeiro, mercado imobiliário e agronegócio.

Educação e saúde: serviços públicos na mão de agentes privados

Nas áreas de educação básica e universitária, um dos grupos de maior destaque é o Grupo Objetivo, um dos principais conglomerados de educação privada do país, formado por escolas, cursos pré-vestibulares, universidades (UNIP – Universidade Paulista), editora de produção de material didático e agências de propaganda. É dono do Grupo Mix de Comunicação, composto pela rede de rádio Mix FM e por emissoras de TV. Outro destaque é Igreja Adventista do Sétimo Dia, denominação evangélica de origem norte-americana dona da Rede Novo Tempo de Comunicação, que possui também escolas e universidades privadas no país (UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo, IAP - Instituto Adventista Paranaense, FADMINAS – Faculdade Adventista de Minas Gerais, Faculdade Adventista da Bahia e Faculdade Adventista da Amazônia). Ainda na educação superior, os proprietários da TV Vitoriosa (SBT Uberlândia, MG) e da TV Goiânia (Band Goiânia, GO), entre eles o ex-senador Wellington Salgado (PMDB-MG, 2005-2010) são também donos da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora das universidades Universo e Unitri.

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Na área de educação à distância, o Grupo Folha é proprietário do UOL edtech, um dos maiores grupos do setor, formado por seis empresas que desenvolvem tecnologias educacionais para outras empresas, profissionais e instituições de ensino. A Cresça Brasil é provedora de cursos online nas áreas profissionalizante (negócios, artesanato, culinária, informática, saúde, beleza, entre outros), de idiomas e de concursos. O Portal Educação oferece cursos livres, profissionalizantes e pós-graduação à distância nas áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnologia e Ciências Humanas e Sociais. Os cursos de pós-graduação são oferecidas em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco, o Centro Universitário do Sul de Minas e a Pontifícia Universidade Católica – PUC-RS. A Ciatech produz tecnologias educativas voltadas para corporações, como plataformas digitais de aprendizagem, programas para lideranças e projetos de realidade virtual aumentada. O Concurso Virtual e A Casa do Concurseiro oferecem cursos preparatórios para editais de seleção de cargos públicos. Por fim, o EA Certificações prepara os alunos para obter certificações financeiras. Na área de educação executiva, o Grupo Alfa é apoiador da Fundação Dom Bosco (FDB), uma instituição autônoma e sem fins lucrativos que oferece certificações internacionais pelo Europen Quality Improvement System (EQUIS) e pela The Association of MBAs (AMBA®). O dono do Grupo Alfa, Aloysio Faria, dá nome a um dos campi da fundação, localizado em Nova Lima – MG, e seu genro, Luiz Felipe de Souza Lima Vasconcellos, faz parte do Conselho Curador, órgão deliberativo máximo da FDB. Alguns grupos de mídia possuem também fundações e projetos educacionais com atuação nas redes públicas de ensino. O principal nessa área é a Fundação Roberto Marinho (FRM), criada em 1977. Seu principal projeto é o Telecurso, criado no início da fundação para acelerar a aprendizagem nos ensinos Fundamental e Médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), através da televisão, seguindo diretrizes da Lei 5.692/1971, que reconhecia o supletivo como opção de ensino. O projeto se tornou política pública nos anos 1990 e, segundo sua página institucional, “de 1995 a 2016, 1,6 milhão de estudantes de escolas públicas, que estavam fora da escola ou em defasagem idade-série, foram formados pelo Telecurso em 12 estados do Brasil. Também continuou a ser implementado em ONGs, empresas, associações comunitárias, sindicatos e igrejas de todo o país”. O projeto é financiado pelos governos estaduais em parceria com empresas e instituições; hoje, está presente, através de contrato entre a fundação e os governos estaduais, nos estados de Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco e Rondônia. Outros estados, como Acre e Amazonas, já contrataram a fundação e hoje desenvolvem o projeto por conta própria. A FRM também faz a concepção de projetos de museus públicos, como o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, em São Paulo, o MAR – Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, administrados posteriormente por organizações sociais, com acompanhamento da FRM. O Grupo RBS possui a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, que realiza o Prêmio RBS de Educação – Para Entender o Mundo, que premia professores, escolas e alunos que realizam projetos de leitura. Para isso, estabelece parcerias com outras entidades públicas e privadas. Na área de educação, a RBS também desenvolve parcerias com a Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC-RS): além da parceria na produção de conteúdos, como o projeto Caminhos para a Vitória, durante as Olimpíadas de 2016, o Grupo RBS e a PUC-RS assinaram um convênio em que profissionais da empresa e acadêmicos da instituição trabalham em conjunto para o desenvolvimento de projetos em comunicação digital para os veículos da empresa, no Tecnopuc (Parque Científico e Tecnológico da universidade). O projeto recebeu financiamento da Finep, empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação do Governo Federal. O Grupo Bandeirantes é outro que desenvolve ações nesta área. A rádio BandNews realiza, desde 2001, em parceria com a Fundação Itaú Social, o Prêmio Escola Voluntária, que tem o objetivo de "formar, incentivar e reconhecer escolas de Ensino Fundamental e Médio, públicas ou privadas, que desenvolvem projetos de voluntariado junto à comunidade”. A cada edição são selecionadas dez escolas, que recebem, de acordo com o site, "uma equipe da Rádio Bandeirantes que transmite aos alunos conceitos de radiojornalismo e orientações práticas sobre como elaborar conteúdo para uma rádio. As reportagens produzidas pelos estudantes são

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veiculadas na programação da emissora. Por fim, uma comissão julgadora seleciona os melhores trabalhos, que recebem prêmios em dinheiro para serem aplicados nas próprias escolas". Outros grupos desenvolvem projetos menores e menos relacionados à educação formal, como o Grupo SADA, cuja Fundação Medioli mantém, entre outras coisas, uma creche; o Grupo Record, que mantem o Instituto Ressoar; a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que mantém a Associação Beneficente Projeto Nordeste (ABPN), também conhecido como projeto Nova Canaã, plataforma política do bispo Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio de Janeiro; a Igreja Renascer em Cristo, que tem a ONG Gideão da Conquista; a Igreja Adventista, que desenvolve projetos sociais através da ADRA Brasil; e o Grupo Sílvio Santos, que criou o SBT do Bem. É importante citar também as estreitas relações que o Grupo Abril manteve com a área de educação, tanto pública quanto privada, ao longo de toda a sua história. Ainda nos anos 1960, o grupo fundado por Victor Civita desenvolveu materiais educacionais para o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização, órgão criado pela Ditadura Militar (1964-1985) para alfabetização que substituiu o método do educador Paulo Freire usado até então. Nos anos 1980, o grupo criou a Fundação Victor Civita, que produziu uma série de publicações voltadas para a educação e prêmios voltados a profissionais de educação com atuação de destaque. O grupo também comprou as editoras de livros didáticos Ática e Scipione (tendo mais uma vez como principal cliente o Ministério da Educação) e fundou a Abril Educação, outro dos maiores grupos de educação privada do Brasil, que reuniu os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e GEO, o Curso e Colégio pH, o Grupo ETB - Escolas Técnicas do Brasil, o curso preparatório para concursos SIGA, a Escola Satélite, as escolas de idiomas Red Balloon e Wise Up e a comunidade online de ensino de inglês Livemocha. Com a crise financeira do Grupo Abril, as principais revista da Fundação Victor Civita, Nova Escola e Gestão Escolar, foram cedidas à Fundação Paulo Lemann, pertencente ao homem mais rico do Brasil, dono do conglomerado de cervejas InBev e um dos fundadores do portal IG; Lemann tem desenvolvido projetos de gestão privada da educação pública através de sua fundação. Já a Abril Educação se tornou Somos Educação em 2014, depois que o Grupo Abril vendeu a maior parte de suas ações para a Tarpon Investimentos e o Governo de Singapura. Além disso, o antigo presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, fez parte do Conselho Deliberativo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) onde, em 2010, idealizou o IAEJ - Instituto de Altos Estudos em Jornalismo, responsável pelo curso de Pós-Graduação em Jornalismo com Ênfase em Direção Editorial, transformado posteriormente em Pós-Graduação em Jornalismo Digital. Civita era também conselheiro da ONG Instituto Verdescola, fundada por sua esposa, Maria Antônia Civita, em 2005. O instituto atua nas áreas de socieducação, geração de renda e qualificação profissional. Tem os títulos de OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, emito pelo Ministério da Justiça, e o CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que facilitam a parceria da entidade com o poder público e a isenta de alguns impostos. Além disso, a ONG tem patrocinadores e apoiadores como o Banco Itaú, a Petrobras/Governo Federal, o Instituto Península, presidido pela empresária Ana Maria Diniz, idealizadora da parceria público-privada Todos pela Educação, a Somos Educação (ex-Abril Educação), o Itaú Social, o governo do Estado de São Paulo, a Fundação Lemann e o Sesi SP. Na área de saúde, a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui o Cevisa - SPA Médico Educativo, a Clínica e Espaço Vida Natural, o Hospital Adventista, com unidades em Belém, Manaus, São Paulo, Campo Grande e Rio de Janeiro, além do Plano de Saúde Proasa. Já o Grupo Hapvida, sistema de saúde privado que conta com uma administradora de planos de saúde, hospitais e laboratórios, é dono também do Sistema Opinião de Comunicação, que possui emissoras afiliadas às redes SBT (TV Ponta Verde/SBT Alagoas, TV Ponta Negra/SBT Natal e TV Borborema/SBT Paraíba) e Bandeirantes (TV Manaíra/Bandeirantes Paraíba). Podemos citar também a TV Centro Oeste, afiliada da Rede Vida em Cascavel, de propriedade do médico Marcos Solano Vale, dono

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também da Rádio Mundial FM de Toledo, da Gazeta Mundial, da Sol Linhas Aéreas, do Hospital de Olhos de Cascavel, do Hospital Doutor Prime - Assistencia À Saude Familiar, do Banco de Olhos de Cascavel, entre outras empresas do ramo da saúde; em 2014, foi candidato a deputado federal pelo PPS-PR, mas não foi eleito. No mercado da saúde podemos citar ainda o Grupo NC, de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiro em empresas de energia e siderurgia, com 25% de participação (Aguiar, 2015). Em 2016, o Grupo RBS, um dos maiores grupos de mídia regional do Brasil, vendeu suas emissoras de TV e várias emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC. O Grupo NC foi formado em 2014, reunindo as atividades farmacêuticas da família Sanchez a outros ramos de atividades. No ramo farmacêutico o grupo é dono das empresas EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que conta com o apoio do BNDES e da FINEP. No ramo de investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity, que tem o objetivo de "construir um portfólio de participações em companhias variadas. Em geral, o NC Invest prioriza participações minoritárias no capital das empresas, no entanto, busca ter presença ativa em conselhos e comitês”. O grupo investe ainda no ramo imobiliário através da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de atuação do grupo é o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas, subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS). Seu slogan é: “Um grupo que nasceu de uma farmácia para conquistar o Brasil”. Texto publicado em outubro de 2017.

Empreendimentos imobiliários e mercado financeiro

Dos 26 grupos de mídia listados na pesquisa, oito possuem negócios no setor financeiro. O mais importante neste setor é o Grupo Alfa, conglomerado formado pelo Banco Alfa, Banco Alfa de Investimento, Alfa Financeiro, Alfa Leasing, Alfa Corretora, Alfa Seguradora, Alfa Previdência, além de negócios em diversos outros setores, incluindo a mídia (Rede Transamérica de rádio). Seu proprietário, Aloysio de Andrade Faria, está na lista da Forbes como um dos bilionários brasileiros, e foi citado acima como um dos apoiadores da Fundação Dom Bosco. O Grupo Ongoing, dono do portal IG, foi acionista do Banco Espírito Santo, português. O portal foi fundado por outros grupos financeiros, o GP Investimentos e o Opportunity, tendo como sócios fundadores Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar Mandic e Matinas Suzuki Jr. Já o Grupo Record tem 49% do Banco Renner, localizado na região Sul do país, onde o conglomerado mantém diversos negócios de mídia, como rádios, o jornal impresso Correio do Povo e as afiliadas regionais da RecordTV. Outros grupos que possuem negócios financeiros são o Grupo RBS, dono da RBSPrev - Sociedade Previdenciária; a Igreja Adventista, dona da seguradora ARM Sul-Americana e da sociedade previdenciária IAJA; o Grupo Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho, proprietário de uma empresa de finanças, cobrança e cadastro, a Débito Fácil Serviços; o Grupo Folha, dono da empresa de pagamento online PagSeguro, uma das maiores do Brasil; e o Grupo Sílvio Santos, dono do Baú da Felicidade Crediário e da Liderança Capitalização (Tele Sena), ambos negócios impulsionados pela sua rede de TV, o SBT. No setor imobiliário, encontramos grupos de comunicação que possuem também administradoras de imóveis, incorporadoras e negócios relacionados, como hotéis e shopping centers. O Grupo Objetivo é de propriedade de João Carlos Di Genio, maior proprietário de imóveis de SP, que aluga prédios para os próprios negócios de educação do grupo, atividade de onde tira a maior parte de seus lucros. Suas empresas

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imobiliárias têm capital de quase 1 bilhão de reais. O Grupo SADA é dono da empresa I.B.I Imobiliária Brasil Itália; o Grupo Sílvio Santos tem a incorporadora Sisan; a Igreja Renascer em Cristo tem o hotel-fazenda Renascer, que recebe, entre outras coisas, retiros espirituais da própria igreja; o Grupo Ongoing possui as empresas de engenharia civil Ongoing Infraestrutura e Oncasas Construção e Incorporação; e o Grupo Alfa possui a Rede Transamérica de Hotéis. Nas afiliadas a situação se repete. O Grupo Sá Cavalcante, dono da TV Capixaba (afiliada da Band no Espírito Santo) e da Band News FM ES, atua nos setores de incorporação imobiliária, shopping centers e franquias: possui seis shoppings nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Pará e outros dois em construção. Outro grupo do Espírito Santo, o Grupo Buaiz, que possui afiliadas da Jovem Pan, da Jovem Pan News e da RecordTV em Vitória (ES), tem também empreendimentos imobiliários, um shopping center (Shopping Vitória), além de negócios nos setores de alimentos, logística e operações portuárias; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado federal (PSDB, 1994-1998). Já o Grupo SIM, proprietário da afiliada da RecordNews no Espírito Santo, além de outros veículos de TV, rádio e impressos, possui também empresas nos setores imobiliário, de hotelaria, agropecuária e concessionárias de automóveis; o dono do grupo, Rui Baromeu, foi prefeito da cidade de São Mateus (PMDB, 1997-2000). No Norte, o Grupo Diário de Comunicação, que possui a afiliada da RecordNews em Manaus (AM), além de jornais impressos e um portal, é dono também de uma administradora de imóveis, um posto de gasolina e uma concessionária de automóveis. Além disso, muitos dos sócios – os milionários e bilionários donos da mídia – investem seus lucros neste mesmo tipo de patrimônio que gera ainda mais lucro a partir da especulação imobiliária. Entre eles, José Roberto Marinho, Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho, do Grupo Globo; Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa; Carlos Sanchez, do Grupo NC, ligado ao Grupo RBS; e os bispos da Igreja Renascer em Cristo. Texto publicado em outubro de 2017.

Agronegócio

As relações entre os grandes grupos de mídia brasileiros e o agronegócio, um dos principais setores econômicos do país, são antigas. A Folha da Manhã S.A. foi formalmente constituída em 1931, tendo então no seu quadro de diretores Otaviano Alves de Lima (proprietário), Rubens do Amaral, Diógenes de Lemos Azevedo, Guilherme de Almeida, Pedro Cunha e Olival Costa. Otaviano de Lima provinha de família tradicional e reforçou a adoção de nova linha editorial na empresa, voltando sua atenção para os “lavradores de São Paulo”, como designava os proprietários de terras, principalmente os cafeicultores. A aproximação entre os diários e as oligarquias, na verdade, já era um processo em andamento. O traço marcadamente paulista das folhas tinha motivado sua oposição à Revolução de 1930, que retirou as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais do controle sobre o poder político nacional. Tal movimento seria mantido a partir de 1945, quando José Nabantino Ramos assumiu a direção das três folhas. Nabantino tinha ligações com o general Eurico Gaspar Dutra, recém empossado como chefe do governo federal. Já um dos financiadores do negócio e novo diretor- presidente da Folha da Manhã S.A., Alcides Ribeiro Meireles, tinha interesses agrários. Essa mesma ligação pode ser observada hoje em outros grupos: João Carlos Di Genio, dono do Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, tem 5 fazendas de produção de gado Nelore e reprodução de animais, em parceria com sua universidade, a UNIP. Outros produtores de gado Nelore são os donos da TV Vitoriosa (SBT Uberlândia, MG) e da TV Goiânia (Band Goiânia, GO) e também donos da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora das universidades Universo e Unitri. Já o Grupo Alfa é dono da Agropalma, empresa de extração de óleo de palma, além de uma empresa de produção de couro. A família Marinho

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também tem fazendas e empresas de produção agrícola. Essa relação com o agronegócio pode ser observada tanto nos investimentos financeiros quanto na produção de conteúdo das mídias. O Grupo RBS, cujos acionistas são proprietários de terra, criaram o Canal Rural de TV, em 1996, posteriormente vendido para a J&F Investimentos, controladora do Frigorífico JBS, em 2013. A família Saad, do Grupo Bandeirantes, também proprietária de terras, possui o canal de TV a cabo Terraviva e, na Band News, o Jornal Terraviva reapresenta notícias sobre o agronegócio produzidas pelo canal especializado. Em 1989, a família teve parte de suas terras desapropriada para a Reforma Agrária. Texto publicado em outubro de 2017.

Outros setores

No setor de logística, transporte e operações portuárias, aparecem ao menos dois grupos. O grupo SADA, cuja principal empresa é a SADA Transportes e Armazenagens S.A., possui também as empresas correlatas: SADA Logística; Auto Service Logística; Sada Logística e Armazenagens Gerais; TNorte Transportadora de Veículos; Transzero Transportadora de Veículos; Brazul Transportadora de Veículos; Dacunha SA; Deva Iveco; Erta Automotive; OMR Componentes Automotivos Brasil; Power Locadora de Veículos. Também o Grupo Buaiz, um dos maiores grupos econômicos do Espírito Santo, dono da TV Vitória (RecordTV ES), já citado por ter negócios no setor imobiliário, possui empresas de logística e operações portuárias. O setor de energia também vem crescendo na lista de investimentos dos grupos de comunicação. O Grupo SADA possui a Deva Distribuidora de Combustíveis, a SADA Bio-Energia (usina de álcool de São Judas Tadeu), a Eber Bio-Energia e Agricultura Ltda (usina de álcool de Montes Claros), a Berc Etanol e Agricultura Ltda. (usina de álcool de Aragarças) e a Jaíba Energética (usina de álcool de Jaíba). Texto publicado em outubro de 2017.

Conflitos de interesses

Alguns conflitos de interesses que surgem dessas relações são evidentes. Outros demandariam uma pesquisa mais aprofundada sobre o conteúdo do que é veiculado em cada mídia.

Entre as relações evidentes, podemos citar a existente entre a Rede Globo e a Rede TEM, conjunto de emissoras afiliadas que levam a programação da Globo para 318 dos 645 municípios do estado de São Paulo. A Rede TEM foi fundada por José Hawilla, ex-funcionário da Globo, falecido em maio de 2018. J. Hawilla era dono também da Traffic, empresa especializada em marketing esportivo, responsável pelo marketing da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Seleção Brasileira de Futebol, detentora dos direitos comerciais da Copa América, Copa Mercosul, torneios pré-olímpicos e campeonatos sul-americanos sub-17 e sub-20. Os jogos de futebol são responsáveis por grande parte da audiência das emissoras de TV e de rádio no Brasil e os direitos de transmissão são motivo de disputa entre emissoras e, mais recentemente, entre emissoras e plataformas de internet. A Rede Globo manteve durante muitos anos direitos exclusivos de transmissão de muitos campeonatos de futebol como Campeonato Brasileiro (CBF), Copa do Brasil (CBF), campeonatos estaduais como Rio de Janeiro e São Paulo, Libertadores da América e Copa Sul-Americana.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Quem são os donos? A falta de transparência sobre a propriedade da mídia no Brasil

Descobrir quem são os donos das rádios, redes de televisão, jornais e portais brasileiros não é uma tarefa simples para cidadãos comuns, interessados no tema. E nem para jornalistas e pesquisadores. Essas informações não são publicadas de forma ativa pelas empresas.

Conforme a metodologia global do MOM, a equipe de pesquisa enviou às empresas que controlam os 50 veículos de comunicação de maior audiência no Brasil uma solicitação de informações sobre a composição de seu quadro acionário (seus proprietários), além de informações sobre faturamento, lucro operacional e receita de publicidade. No caso das redes de rádio e televisão, solicitamos também a relação das empresas afiliadas às suas redes e a composição de seus quadros acionários, assim como o tipo de relação formada entre as emissoras geradoras e as empresas dispostas em rede – em especial os níveis de obrigações financeiras e administrativas gerados a partir dessa composição.

Nenhuma empresa ou instituição proprietária da mídia respondeu. A controladora de um dos 26 grandes grupos, que possui TVs, rádios, jornais e portais na internet, nos avisou que, “por motivos estratégicos, as informações solicitadas não são públicas”. O presidente de outro grupo nos perguntou quantas empresas haviam respondido o pedido - sua decisão de informar a sociedade dependia da postura de seus pares no mercado de comunicação de massa. Outros grupos disseram que pretendiam colaborar, mas nenhuma informação foi efetivamente enviada.

Informações privadas?

Não é verdade que as informações solicitadas - ou ao menos parte delas - sejam exclusivamente privadas. As emissoras de rádio e TV recebem do governo federal o direto de usar as frequências necessárias para emitir seus sinais. São, portanto, prestadoras de serviços públicos outorgadas e precisam manter informações sobre quem as controla em uma base de dados pública, administrada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), chamada Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco). Já em relação a receitas, resultados financeiros e relações comerciais entre as empresas, não existe um dispositivo legal ou constitucional específico no Brasil que obrigue sociedades limitadas ou sociedades anônimas de capital fechado a publicar sua composição societária e seus demonstrativos financeiros. Muitas não o fazem.

Para consultar as informações disponíveis no Siacco é necessário saber o CNPJ de cada empresa que recebeu a outorga. Muitas vezes, são inúmeros CNPJs, das várias sociedades dos donos dos veículos de comunicação. Que cidadão comum vai dispor seu tempo para fazer uma pesquisa assim? Além disso, nem sempre os resultados são conclusivos. Há empresas que simplesmente não declaram a participação de cada um dos acionistas. Há empresas que registram 30% de seu capital na categoria genérica “outros”, ou ainda aquelas que

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tem outras pessoas jurídicas como donas.

Legalmente, sociedades empresariais precisam manter nas Juntas Comerciais e cartórios sua composição acionária, mas não há políticas de transparência e de acesso à informação eficientes para o acompanhamento dessas informações. As Juntas são estaduais e a possibilidade de acesso a essas informações varia de acordo com o estado em questão – em muitos deles, a cada consulta é cobrada uma quantia próxima a R$ 200,00 por CNPJ. Igrejas, fundações e instituições sem fins lucrativos não se registram nas Juntas Comerciais.

Mesmo no caso de grandes grupos, a informação que as Juntas oferecem pode não ser conclusiva. Um exemplo: a Certidão Simplificada solicitada à Junta Comercial do Rio de Janeiro (ao preço de R$ 116,00) das Organizações Globo Participações, uma holding da família Marinho com capital social de R$ 7,91 bilhões, não enumera quem são os sócios da empresa nem sua participação no capital social. Traz apenas uma lista de diretores, procuradores e alguns conselheiros. Quanto dinheiro seria necessário para pesquisar até encontrar o documento onde está a informação de todos os grupos e veículos?

Alguns grupos, como o Bandeirantes, registram anualmente na Junta Comercial seu capital social, para atender o disposto no artigo 38 da Lei n° 4.117/1962, modificado pela Lei n° 10.610, de 20 de dezembro de 2002, que diz que “as concessionárias e permissionárias de serviços de radiodifusão deverão apresentar, até o último dia útil de cada ano, ao órgão do Poder Executivo expressamente definido pelo Presidente da República e aos órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, declaração com a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos titulares, direta ou indiretamente, de pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante". Mas o Grupo Bandeirantes é uma exceção.

Um agravante deste quadro é a liberdade total para que os grupos mudem, transfiram, comprem e vendam participações acionárias parciais ou totais mesmo para concessões públicas de rádio e televisão. A Lei n° 13.424/2017, aprovada após uma Medida Provisória do governo de Michel Temer, eliminou a restrição de que as emissoras concessionários realizassem alterações societárias sem a aprovação do governo; a obrigação agora está restrita a informar as mudanças, depois de feitas, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicação (MCTIC). O ministério, então, as publica, da maneira como são enviadas pelas empresas, no Siacco.

Inacessível ao grande público

Como, então, foi possível realizar o MOM? Foram realizados cruzamentos entre dados da Receita Federal, da Anatel, do MCTIC, das Juntas Comerciais, balanços publicados por algumas das empresas e trabalhos já realizados por pesquisadores que estudam a comunicação de massa no Brasil.

Esses caminhos complexos e indiretos trilhados pelos investigadores do MOM para chegar aos dados de propriedade são bastante dificultados ao público em geral. Esse fato, aliado à ausência de respostas aos pedidos de informações e às dificuldades com os sistemas de informação compõem um cenário preocupante.

Daí os indicadores de riscos à pluralidade na mídia ligados à transparência no país serem alarmantes: o risco ligado à transparência é médio para alto e o de salvaguardas legais à transparência na mídia alto – apenas 1 de 6 dispositivos legais analisados está presente no Brasil.

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É essencial ter uma política de Estado que promova a obrigatoriedade de transparência da propriedade dos meios de comunicação. Além disso, colocar essas informações à disposição dos cidadãos, para que a sociedade entenda quem controla as notícias que recebe, deveria ser política de empresas que têm um papel social tão importante como esse. Mas não é.

Outros embates no desafio histórico da transparência

Esse problema da transparência na propriedade da mídia é histórico no país. Na década de 1990, o sigilo desses dados era relatado na mídia - que conseguia esses dados apenas por vínculos ocasionais com agentes do Estado. Apenas em 2003, no início do governo Lula (PT), foi divulgada pela primeira vez uma lista oficial de concessionários de radiodifusão no Brasil – uma lista que revelou a quantidade de políticos detentores de concessões públicas de radiodifusão. A pressão dos políticos foi alta e a listagem foi retirada das redes do então Ministério das Comunicações.

Entre as iniciativas da sociedade civil para dar transparência à propriedade da mídia destaca-se o projeto Donos da Mídia, lançado em 2002 a partir de levantamento elaborado pelo jornalista Daniel Herz (1954-2006), com informações divulgadas pela internet. Em 2008, o projeto lançou um portal renovado onde reuniu dados de todas as licenciadas de radiodifusão (rádio e TV). Infelizmente, o site deixou de ser atualizado e saiu do ar. Diversas outras pesquisas acadêmicas trataram do tema dos grupos e famílias proprietárias da mídia, algumas delas realizadas por conselheiros do MOM Brasil ou pelo próprio Intervozes.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Afiliações políticas

Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique Brasil

O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no especial da revista um artigo relacionado ao tema aqui discutido: “O que as afinidades políticas revelam sobre o negócio da comunicação no Brasil”.

Relação entre políticos e mídia no Brasil

O Brasil possui um número representativo de políticos donos ou acionistas de meios de comunicação. No Congresso Nacional, por exemplo, 32 deputados federais e 8 senadores da 55a legislatura (2015-2019) são proprietários de emissoras de rádio e TV.

Entre as maiores redes de TV e de rádio e veículos impressos e online de maior audiência, universo pesquisado no MOM, poucas mídias têm entre seus proprietários um ocupante de cargo público. Mas isso não significa a inexistência dessas relações. Ao contrário, as relações entre mídia e políticos são bastante estreitas e representam uma das características centrais das comunicações brasileiras.

Na propriedade direta de meios de comunicação de grande audiência por ocupantes de cargos públicos destaca-se Vittorio Medioli, empresário e prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos. Antes disso, foi deputado federal pelo PSDB. Medioli é o controlador do Grupo Sada, proprietário dos jornais de grande relevância regional Super Notícia e O Tempo. Amigo do atual prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do clube Atlético-MG Alexandre Kalil, na época da realização desta pesquisa o empresário era cotado para ser candidato ao governo do estado de Minas Gerais.

Outro proprietário de mídia diretamente associado com a política é o Grupo Record, um dos maiores do país, que é dirigido pelos mesmos controladores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A igreja está por trás não somente de um político, mas de um partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB). Em 2017, a sigla possuía um ministro de Estado, um senador, 24 deputados federais, 37 deputados estaduais, 106 prefeitos e 1.619 vereadores.

O Grupo Silvio Santos, detentor da rede de televisão aberta SBT, não tem políticos entre seus donos, mas

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possui afiliações de outra ordem. Patrícia Abravanel, filha do dono do grupo, Sílvio Santos, e apresentadora de TV, é casada com o deputado federal Fábio Salustino de Mesquita Faria (Partido Social Democrático – PSD/RN).

A política está na história do Grupo Bandeirantes, controlador de redes de TV e rádio de mesmo nome: o grupo nasceu a partir da relação de seu principal líder, João Jorge Saad, com o ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP e PSP). Barros era sogro de Saad e deu a primeira concessão a ele em 1948.

O Grupo Jaime Câmara também tem em suas origens fortes vínculos políticos: Jaime Câmara, no jornal A Razão, defendeu a Revolução de 1930, que colocou fim à República Velha no Brasil e levou Getúlio Vargas ao poder. Foi eleito prefeito de Goiânia em 1958. Em 1966, elegeu-se suplente de deputado federal por Goiás na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1968, foi eleito deputado federal pela Arena, mas teve seu mandato cassado. Em 1982, foi eleito pelo PDS. Tanto a Arena como o PDS foram partidos de sustentação do regime militar no Brasil.

O Grupo Globo, embora não tenha políticos entre seus donos ou com algum vínculo familiar sempre possuiu fortes afiliações políticas. Roberto Marinho manteve relações próximas com quase todos os governos presidenciais e estaduais. Teve posição direta nas mudanças políticas que levaram à queda do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1945, ao suicídio deste, em 1954, e ao golpe civil-militar, em 1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo. No primeiro governo federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial do grupo na Bahia. Depois, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. O grupo segue influente na política, tendo participação em eventos recentes como a derrubada da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

No tocante à Rede Pública de TV, comandada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também é possível afirmar que há afiliação política relevante. A diferença é que não se trata de um controle por meio de propriedade, mas pelo aparelhamento de meios públicos por meio da indicação política do diretor-presidente e dos dirigentes da empresa. Conforme constatado pela pesquisa, o alinhamento da EBC com o governo não se dá apenas pela escolha do seu dirigente principal, mas aparece na linha editorial de todos os seus veículos. As relações políticas nas redes de afiliadas

As ligações políticas são destacadas nas relações dos grandes grupos de comunicação com as afiliadas em rede. As afiliadas são controladas em vários estados por grupos regionais liderados por políticos ou famílias com tradição política e em geral têm propriedade de mais de um veículo (TV ou rádio, TV ou jornal ou os três). Esse fenômeno passou a ser chamado por parte da academia e no debate público de “coronelismo eletrônico”, termo muito utilizado pela pesquisadora Suzy dos Santos em diversas obras, entre elas o livro “Sempre foi pela família” (2017), parceria com Janaína Aires.

É o exemplo da Rede Bahia (que possui a TV Bahia, afiliada da Rede Globo, e o jornal Correio da Bahia), controlada pela família Magalhães, integrada pelo atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, e que teve como principal figura o ex-senador Antônio Carlos Magalhães; das Organizações Arnon de Mello (que

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possuem a TV Gazeta Alagoas, afiliada da Rede Globo, o jornal Gazeta de Alagoas e a rádio Gazeta 94 FM), chefiadas pelo ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello; e da Rede Massa (afiliada do SBT no Paraná), do apresentador Carlos Massa, cujo filho, Ratinho Filho, foi deputado estadual e federal.

Outro exemplo é a Rede Transamérica de Rádio, que tem entre suas afiliadas estações administradas pelo grupo Caracaraí de Comunicação, controlado por Geilda Cavalcanti, esposa do ex-senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR). Já as afiliadas em Erechim (RS) são controladas pelo ex-vereador Élio Spanhol (PT).

Uma vez que muitos desses grupos controlam diversos veículos, a afiliação política não se restringe somente às emissoras afiliadas às redes nacionais de TV ou de rádio. Para além dos maiores veículos do país analisados no MOM, diversas outras rádios, jornais e portais são de propriedade de políticos e famílias de políticos, cenário complexo que não foi possível aprofundar ao longo desta pesquisa.

Em algumas regiões, como os exemplos citados da Rede Bahia e das Organizações Arnon de Mello, as famílias controlam meios de comunicação há décadas. Contudo, outros políticos não possuíam participação no mercado de comunicação e passaram a controlar veículos depois de receberem outorgas como premiação por algum favor político ao longo dos anos.

Políticos donos da mídia e as

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Esse fenômeno ocorreu, por exemplo, na aprovação da Constituição Federal de 1988. O pesquisador Paulino Motter mostrou, em sua dissertação de mestrado intitulada “A batalha invisível da Constituinte”, que o então ministro das comunicações, Antônio Carlos Magalhães (ele próprio proprietário da Rede Bahia), distribuiu 1.028 licenças na sua gestão (1985-1989), 25% dessas somente no mês que antecedeu a aprovação da Constituição. O objetivo era garantir que o mandato do então presidente, José Sarney (este também controlador de meios de comunicação no seu estado, Maranhão) fosse estendido de quatro para cinco anos, proposta que acabou acatada.

Otávio Pieranti, no artigo Políticas para a Mídia: dos militares ao governo Lula, relata que, em 1998, às vésperas da aprovação da emenda que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso para a gestão 1999-2002, o Ministério das Comunicações distribuiu 1.848 estações retransmissoras de TV, sendo 268 para fundações ou empresas controladas por 87 políticos.

Os pesquisadores Venício Lima e Cristiano Aguiar Lopes, no artigo Coronelismo Eletrônico de Novo Tipo (1999-2004), de 2007, analisaram 2.205 rádios comunitárias (modalidade de baixo alcance), 80% das estações autorizadas até aquele ano, e concluíram que havia vínculo político em metade delas (1.106).

O caminho inverso também ocorre. Proprietários de meios de comunicação se candidatam, aproveitando a influência que possuem em razão de seus veículos. Uma pesquisa mostrou que nas eleições de 2016, 216 controladores de emissoras locais de rádio se candidataram a prefeito e 94 saíram vencedores das urnas.

A propriedade de meios de comunicação por políticos é questionada pela sociedade civil. O Intervozes, por exemplo, lançou a campanha Fora Coronéis da Mídia para a denúncia dessa prática. Como parte da mobilização, a entidade elaborou a ADPF 246 (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental), protocolada pelo PSOL, que tramita em conjunto com a ADPF 379. A ação pede que o STF declare como inconstitucional que deputados federais e senadores sejam proprietários de canais de rádio e TV. O Artigo 54 da Constituição determina que, desde a posse, esses parlamentares não podem “ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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As relações tensas entre o novo governo e a mídia não apagam o fato de que ela contribuiu para criar as condições para sua eleição. Novo cenário traz grandes desafios à liberdade de expressão e ao direito à informação.

As eleições de 2018 e a vitória do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil desafiam os meios de comunicação do país. Como mostram inúmeras pesquisas realizadas durante o processo eleitoral, Bolsonaro construiu uma campanha que utilizou principalmente as redes sociais, como Facebook, Twitter e WhatsApp, evitando exposição na mídia tradicional, sobretudo naquelas que não se alinhassem à sua campanha. Seus apoiadores também se utilizaram largamente das plataformas digitais, com o auxílio de robôs, disseminando notícias que não eram verdadeiras como forma de promover a desinformação que beneficiasse seu candidato e prejudicasse os opositores.

A mídia tradicional não passou incólume neste processo: entre tentativas de se colocar como espaço de produção da “verdade” e o posicionamento ambíguo em relação ao crescimento da extrema direita no país, perdeu muito de sua capacidade de pautar assuntos que realmente tivessem relevância para o processo eleitoral. Nos primeiros meses de governo Bolsonaro, fica evidente que a utilização das redes sociais, a disseminação de desinformação e de informações desencontradas e a tentativa de desqualificar a mídia tradicional continuam sendo as táticas de comunicação do governo.

Durante o processo eleitoral de 2018, o candidato Bolsonaro não participou de nenhum dos debates promovidos pelas emissoras de TV, como Globo, Band, RecordTV e Rede TV!, alegando problemas de saúde decorrentes da facada que recebera em agosto. Foi a primeira vez desde a redemocratização que os eleitores brasileiros não tiveram a chance de assistir aos candidatos debatendo e confrontando propostas para o país. Também se recursou a participar da sabatina promovida pelos jornais O Globo, Extra e Valor Econômico e pela revista Época no dia 23 de outubro. A mídia não contestou a atitude do candidato – ao contrário, aceitou as regras impostas por ele. Na véspera do segundo turno, por exemplo, a Rede Globo chegou a cancelar o debate que haveria entre Bolsonaro e o candidato Fernando Haddad (PT) por conta da recusa do primeiro a comparecer, quando, de acordo com a legislação eleitoral, poderia ter mantido a participação do candidato que confirmou presença em forma de entrevista.

Por outro lado, o candidato recebeu apoio de outras emissoras de TV, passando a ter espaço privilegiado na TV aberta brasileira, o que contrariou mais uma vez a lei eleitoral. Ainda no primeiro turno, Bolsonaro deu

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entrevista exclusiva de 26 minutos à Rede TV e de 45 minutos à Bandeirantes (28/09/2018). Na semana seguinte, em 4 de outubro, enquanto os outros candidatos debatiam suas propostas na Rede Globo, concedeu entrevista de 26 minutos à RecordTV. A entrevista aconteceu dias depois do dono da Record, Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, declarar seu apoio ao candidato. À Universal somam-se outras igrejas pentecostais e neopentecostais que são proprietárias de meios de comunicação no Brasil. Um número considerável dessas lideranças religiosas com visibilidade na esfera pública apoiou o candidato da extrema- direita.

Em representação enviada ao Ministério Público Eleitoral, o Intervozes e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) denunciaram o favorecimento do candidato Jair Bolsonaro por concessionárias do serviço de radiodifusão e outros veículos, como o Portal R7, também do Grupo Record. De acordo com a lei eleitoral, os veículos de radiodifusão não podem dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação. Cinco meses após as eleições, a representação ainda não foi julgada. Mídia brasileira criou as condições para ascensão de Bolsonaro

Mesmo que não tenha embarcado de forma direta na candidatura de Bolsonaro, a mídia brasileira, de forma geral, ajudou no crescimento do conservadorismo, da agenda que Bolsonaro representa e, assim, da candidatura da extrema direita por aquilo que disse e por aquilo que silenciou.

Nos últimos anos, cresceu na mídia brasileira a disseminação de discursos que acusam o Estado de ineficaz e corrupto, ajudando a criar na população um sentimento de descrença na política. Mais do que isso, o foco na corrupção foi seletivo e direcionado a um só partido, o PT, culminando no apoio da mídia ao golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Rousseff em 2016. A crise econômica também foi creditada a um partido, enquanto a mídia abria espaço em sua programação e em suas páginas ao pensamento de extrema direita. Não podemos nos esquecer que o sustentáculo ideológico do governo Bolsonaro, o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho, foi colunista de diversos veículos, entre eles O Globo, e que Kim Kataguiri, líder do Movimento Brasil Livre (MBL) – grupo de extrema-direita que teve grande visibilidade e apoio da mídia durante o impeachment – ganhou uma coluna na Folha de S. Paulo quando o movimento não tinha ainda adentrado a política partidária.

Os principais meios de comunicação também exerceram um papel central na difusão da agenda punitivista e de rejeição aos direitos humanos, da qual Bolsonaro é representante. Em especial nos chamados “programas policialescos”, a mídia ajudou a colocar o tema da segurança pública – um dos principais focos de Bolsonaro na campanha – no centro da pauta, gerando medo na população a partir de uma abordagem sensacionalista e defendendo soluções punitivistas para o problema.

A ausência de pluralidade e diversidade de visões na cobertura midiática da agenda econômica do país também contribuiu com a ascensão da agenda conservadora. Os meios de maior destaque responsabilizaram, mais uma vez, o PT pela crise econômica e defenderam sistematicamente políticas como a reforma da previdência, a reforma trabalhista e a privatização do Estado como soluções únicas para a crise, sem apresentar visões divergentes sobre este tema que afeta não apenas o Brasil, mas diversos países do mundo.

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Durante as eleições de 2018, a mídia também banalizou os ataques proferidos pelo candidato Jair Bolsonaro contra mulheres, negros e a população LGBTI, que culminaram no crescimento das violências históricas perpetradas contra esses grupos. Ao invés de cobrar do candidato a responsabilidade sobre suas falas, incluindo aquelas em que elogia torturadores da Ditadura Militar, a mídia preferiu tratar a violência durante as eleições como resultado de polarização política que colocaria o PSL, de um lado, e o PT, de outro, como extremos que ameaçassem igualmente a democracia.

A mídia também atuou através de silenciamentos. Durante as eleições, foi notório, por exemplo, a pífia cobertura dada pela Globo ao movimento #EleNão, que levou milhares de mulheres às ruas de 300 cidades do Brasil e de outros países contra a candidatura de Bolsonaro

Esse discurso único é propiciado por um cenário de alta concentração da propriedade e da audiência dos meios de comunicação e no qual a grande mídia representa fortes interesses de mercado, além de interesses políticos, como mostram os indicadores do MOM-Brasil.

Demissões, censura e ameaças

Ao privilegiar Bolsonaro, muitos veículos de comunicação se utilizaram de expedientes de censura contra seus funcionários. Em reportagem de 13 de outubro, o portal The Intercept Brasil revelou o quadro de assédio moral contra os trabalhadores do Grupo Record na tentativa de favorecer o candidato do PSL. No dia 23 de outubro, no programa Bom Dia com Rogério Mendelski, na Rádio Guaíba de Porto Alegre (RS), também do Grupo Record, o jornalista Juremir Machado da Silva, que trabalhou na rádio por 10 anos, pediu demissão ao vivo, denunciando censura ao trabalho jornalístico.

Além das censuras e demissões, jornalistas e veículos de comunicação passaram a sofrer diversas ameaças. Ainda no período eleitoral, a jornalista Patrícia Campos Mello – autora de matéria na Folha de S. Paulo que denunciava o uso por apoiadores de Bolsonaro de dinheiro não declarado de empresas para disseminar conteúdos anti-PT pelo WhatsApp – recebeu uma série de ataques e ameaças de apoiadores do candidato nas redes sociais e em seu e-mail. Ela também teve seu WhatsApp hackeado.

As ameaças também partem ou são incentivadas pelo próprio Bolsonaro e seu grupo. São diversos os casos de agressão a jornalistas denunciados por órgãos como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o FNDC nos últimos anos, praticados por ele, seus assessores e apoiadores. Bolsonaro também faz ameaças à imprensa de forma mais ampla, um ataque direto à liberdade de expressão. No dia 21 de outubro, por exemplo, o então candidato, em discurso exibido na Avenida Paulista, em São Paulo, chamou a Folha de S. Paulo de “fake news” e ameaçou cortar a verba publicitária governamental para o veículo caso fosse eleito, estimulando a violência de seus correligionários contra o jornal e seus jornalistas.

Depois de eleito, a situação se repetiu diversas vezes. No início de março de 2019, em sua conta do Twitter, Bolsonaro acusou a jornalista Constança Rezende, do Estado de S. Paulo, e seu pai, Chico Otávio, do jornal O Globo, de quererem derrubá-lo do poder. O presidente replicava notícia falsa publicada pelo site bolsonarista Terça Livre. Depois da matéria no Terça Livre e do tuite do presidente, a jornalista passou a ser xingada e ameaçada por seguidores do presidente. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) emitiram nota

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conjunta criticando a atitude do presidente que teria, para essas associações, o “objetivo de desqualificar o trabalho jornalístico, fundamental para os cidadãos e a própria democracia”.

O governo também ataca a liberdade de expressão e o pluralismo ao atacar a comunicação pública. Depois de eleito, Bolsonaro reafirmou sua intenção de extinguir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A ameaça de fechamento ainda não se cumpriu, mas, em 19 de março de 2019, funcionários da empresa receberam o comunicado de que o governo pretende fundir a TV Brasil – de caráter público – à TV NBR – de caráter estatal – comprometendo assim a previsão constitucional de complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal de radiodifusão e abrindo margem para um controle ainda maior do governo sobre a comunicação de interesse público. Esse controle já vem sendo exercido, como mostram as crescentes denúncias de funcionários da EBC de censura a seu trabalho, cenário que começou no governo de Michel Temer e se intensificou no governo Bolsonaro.

Enquanto se recusa a prestar contas ao público através da mídia, o governo ameaça, ainda, os mecanismos de transparência que foram adotados nas gestões anteriores, como a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/2011), publicada na gestão de Dilma Rousseff (PT). Decreto publicado em 23 de janeiro de 2019, que ficou conhecido como “decreto-mordaça”, permitia que ocupantes de cargos comissionados do governo federal, em sua maioria sem vínculo permanente com a gestão pública, possam determinar e classificar dados públicos como informações secretas ou ultrassecretas, garantindo a elas o sigilo por 15 ou 25 anos, respectivamente. Até então, só quem tinha essa prerrogativa eram o presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado e autoridades equivalentes, além dos comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas no exterior. O Decreto foi suspenso pela Câmara e posteriormente revogado, mas a decisão é mais um capítulo da tensa relação da gestão Bolsonaro com o direito à comunicação e à informação já nos primeiros meses de governo.

Texto publicado em abril de 2019.

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Participação religiosa na mídia brasileira

Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique Brasil

O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no especial da revista dois artigos relacionados ao tema aqui discutido: “Mídia, religião e política: igrejas cristãs intensificam presença na esfera pública” e “Igrejas cristãs no topo da audiência”

A presença religiosa no sistema brasileiro de mídia é crescente desde os anos 1980, principalmente na radiodifusão. Dos 50 veículos pesquisados pelo MOM, nove são de propriedade de lideranças religiosas – todas cristãs, dominantes no Brasil. O Grupo Record, formado hoje pela RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o jornal Correio do Povo, entre outros veículos não listados na pesquisa, pertence desde 1989 ao bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Os bispos da IURD possuem também, desde 1995, emissoras de rádio, como as que formam a Rede Aleluia, também incluída na pesquisa pelo seu alcance e audiência.

Outros veículos evangélicos listados na pesquisa são a Rede Gospel de televisão, nas mãos dos bispos Estevam e Sônia Hernandes, líderes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, desde 1996, e a Rede Novo Tempo de rádio, lançada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1989.

Já a Igreja Católica aparece na pesquisa associada a duas redes: a Rede Católica de Rádio (RCR), fundada em 1997 a partir da união de sete outras redes de rádio já existentes pertencentes a instituições e leigos católicos, e a Rede Vida, concessão dada em 1990 mas que começou a transmitir em 1995, sob gestão do INBRAC – Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã.

No que se refere à propriedade de mídia por lideranças religiosas, a situação se repete entre veículos de menor audiência, não incluídos de forma direta na pesquisa. Envolve também jornais de circulação gratuita que também não entraram na pesquisa, como o semanário Folha Universal, da IURD, que tem tiragem de 1,8 milhão de exemplares, muito acima dos jornais diários de grande circulação, como a Folha de S. Paulo, com cerca de 300 mil exemplares/dia, e das revistas semanais, como a Veja, com cerca de 1,1 milhão de exemplares/semana (IVC 2016).

Além disso, como mostrou Mônica Mourão em reportagem para o Intervozes, publicada em outubro de 2016, diversos líderes religiosos donos de veículos de radiodifusão eram também políticos com mandato legislativo, situação que contraria a legislação brasileira. Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo, a partir de uma representação assinada por entidades da sociedade civil, incluindo o Intervozes, havia pedido o cancelamento

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das outorgas de radiodifusão dadas a pessoas jurídicas que tivessem políticos em exercício do mandato entre seus sócios. Dos 32 deputados federais listados pelo Ministério Público, nove faziam parte da bancada evangélica, o que correspondia a quase 30% do total. Desses, quatro faziam parte também da bancada ruralista. Um deles, Beto Mansur (PRB-SP), foi condenado por exploração de trabalho escravo.

Dos nove veículos de propriedade de lideranças religiosas listados na pesquisa, cinco direcionam todo o seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica: as redes de rádio Aleluia, Novo Tempo e RCR e as emissoras de TV da Rede Gospel e da Rede Vida. Isso não significa que a grade de horários seja formada exclusivamente por programas definidos formalmente como religiosos, como transmissão de missas, cultos e outras cerimônias, mas que há uma variedade de programas, como jornalismo, entretenimento e entrevistas, produzidos a partir de uma visão de mundo e de valores que esses grupos definem como cristãos.

Os outros veículos de propriedade de Edir Macedo - a RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o jornal Correio do Povo - são veículos comerciais que têm uma programação que concorre com outros veículos comerciais de mídia, como as redes de TV aberta Globo, SBT e Band, as redes de TV all news GloboNews e BandNews, os portais Globo.com e Uol.com.br e o jornal Zero Hora.

Classificar um veículo como comercial não significa dizer que a religiosidade não esteja presente. Diversos veículos que não são definidos como religiosos apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de programação. Das seis redes comerciais de TV aberta listadas, a única exceção é o SBT. Estudo realizado pela Ancine – Agência Nacional de Cinema, em 2016, mostra que a programação religiosa é o principal gênero transmitido pelas redes de TV aberta do país, ocupando 21% do total de programação. A campeã é a Rede TV!, que teve 43,41% do seu tempo destinado a programas religiosos naquele ano. Em seguida, vieram a RecordTV, com 21,75%, a Band, com 16,4%, a TV Brasil, com 1,66%, e a Globo, com 0,58%.

Os programas veiculados pela Rede TV!, pela RecordTV e pela Band estão sendo investigados pelo Ministério Público como prática ilegal de arrendamento, que seria a venda de horários de programação pelas emissoras de TV e de rádio para terceiros, quando o concessionário deveria ser responsável pela programação (de produção própria ou de produção independente). O aluguel de horário é uma das principais fontes de receitas de algumas emissoras, algumas delas que passam por crise financeira, como informa o jornalista especializado em TV Flávio Ricco em relação à Band.

Hoje, na Rede TV!, há quatro programas religiosos de segunda a sexta-feira, sete aos sábados e quatro aos domingos. Treze são de igrejas evangélicas (IURD, Igreja Internacional da Graça de Deus, diferentes segmentações das Assembleias de Deus, Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, Igreja Bíblica da Paz e Igreja Bola de Neve) e dois da Igreja Católica (missas). Na Band, há dois programas durante a semana, oito aos sábado e dois aos domingos. Onze são de igrejas evangélicas (IURD, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Presbiteriana do Brasil, Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Assembleia de Deus do Brás e Ministério Mudança de Vida, único programa religioso da TV aberta apresentado por uma mulher) e um da religião ou “filosofia de vida”, como também se definem, Seicho-No-Ie. A RecordTV exibe apenas programação da IURD, durante as madrugas, além de três programas religiosos produzidos pela própria emissora e apresentados por bispos da Universal.

Outros conglomerados que alugam horário de programação são o Grupo Estado e o Grupo Objetivo. O

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primeiro possui as rádios Estadão 700 AM e 92,9 FM arrendadas, respectivamente, para a Rede Nossa Rádio, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e a Igreja Comunidade Cristã Paz e Vida. O segundo tem a concessão da TV RBI, que já arrendou faixas de programação para as igrejas evangélicas Plenitude do Trono de Deus e Igreja Mundial do Poder de Deus, e hoje tem uma programação variada.

Já a TV Brasil e a Rede Globo transmitem programas religiosos de produção própria ou de produção independente, mas que não se constituem como arrendamento. A TV Brasil, apesar de ser uma TV pública, exibe missa católica aos domingos. Não conseguimos atualizar os dados sobre a programação da emissora, pois eles não estão disponíveis em seu site. Mas, como mostra Mônica Mourão em reportagem já citada, em 2016 eram exibidos também os programas Palavras de Vida e Reencontro. O evangélico Reencontro não só fazia proselitismo religioso como também servia de palanque político, segundo denúncias protocoladas pelos telespectadores na Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A Rede Globo exibe também a Santa Missa católica, aos domingos.

É importante acrescentar que dois dos grupos de radiodifusão presentes na pesquisa possuem também gravadoras que têm em seu cast artistas católicos e evangélicos. O Grupo Globo é dono da Som Livre, que produz os álbuns dos padres cantores – campeões em vendas de discos no Brasil – e de artistas evangélicos, através do selo Você Adora. A emissora também exibe festivais de música gospel, o Promessas, e apresenta padres cantores e artistas evangélicos em sua programação. A IURD possui a gravadora Line Records, que grava exclusivamente artistas evangélicos.

A mídia impressa e os portais de internet também apresentam conteúdo religioso fixo. Para citar dois exemplos, o jornal Extra, do Grupo Globo, tem entre seus colunistas o padre cantor Marcelo Rossi – que também tem um programa na Rádio Globo AM/FM - e a pastora e artista evangélica Aline Barros, ligada à Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul. Outro jornal impresso que tem um número significativo de colunistas religiosos é O Tempo, do Grupo Editorial Editora Sempre/Grupo SADA. Seu dono, budista e estudioso de filosofias e religiões, como se define, fala constantemente sobre o tema em suas colunas. Além disso, há o padre e cantor da Renovação Carismática Católica Marcelo Rossi, o ex-padre Leonardo Boff, da Teologia da Libertação, e os pastores evangélicos Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, e Jorge Linhares, líder da Igreja Batista Getsêmani, ambas igrejas pentecostais com sede em Belo Horizonte (MG). Há ainda o líder espiritualista José Trigueirinho Netto, fundador da Comunidade-Luz Figueira e membro da Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, e o líder espírita José Reis Chaves, tradutor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec.

Como podemos observar, a mídia brasileira não só possui muitas relações religiosas, como essas relações se resumem basicamente ao cristianismo em suas vertentes católica e evangélica. As minorias religiosas do país, como as religiões de matriz africana (Umbanda e Candomblé), não têm voz no sistema brasileiro de mídia de maior audiência. Disputas religiosas e econômicas

As três emissoras de TV aberta de maior audiência no Brasil – Globo, RecordTV e SBT – protagonizam disputas que possuem componentes não apenas econômicos, mas também religiosos. A mais conhecida dessas disputas acontece entre a Rede Globo e a RecordTV. Vejamos alguns episódios dessa disputa privada feita com

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concessões públicas:

Em 1991, o Globo Repórter questionou o modo como a IURD recolhia dízimos e fez denúncias envolvendo a compra da TV Record, em 1989. No ano seguinte, Edir Macedo ficou 11 dias preso acusado de estelionato, charlatanismo e curandeirismo, mas as denúncias não foram comprovadas.

Em 1995, o Jornal Nacional deu voz a um ex-pastor da Universal, Carlos Magno, que fazia denúncias graves, como suposto recebimento de dinheiro de tráfico de drogas, e mostrava um vídeo em que o bispo ensinava a outros pastores como arrecadar dinheiro dos fiéis.

No mesmo ano, a emissora colocou no ar a minissérie Decadência, inspirada no romance de Dias Gomes, que tinha como personagem principal um líder religioso que ascendeu utilizando dízimos dos fiéis para a compra de estações de rádio e um canal de televisão, personagem que foi associado à imagem que a mídia fazia do bispo Macedo, inclusive por ter utilizado frases iguais às que o bispo havia proferido em uma entrevista à revista Veja.

Ainda em 1995, a emissora exibiu diversas vezes em seus telejornais a imagem em que um bispo da Universal, Sérgio Von Heider, chutava uma imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o programa O Despertar da Fé, exibido na TV Record, estratégia para causar a reação dos católicos brasileiros, que ainda compõem a maior parte da população.

A RecordTV reagiu. Em 1995, o programa 25a Hora apresentou uma edição especial sobre a Fundação Roberto Marinho, denunciando o uso de dinheiro público, através da fundação, para empresas privadas do grupo, como o jornal O Globo e a Rede Globo (ver em www..com/watch e www.youtube.com/watch.

Em 2009, a guerra continuou: o Jornal Nacional apresentou a investigação da promotoria de São Paulo para apurar se a Universal teria usado dinheiro dos fiéis, arrecadados com isenção de impostos, para a compra de diversos veículos de comunicação.

A Record respondeu com uma reportagem acusando a família Marinho de usar a Rede Globo para apoiar a Ditadura Militar e influenciar as eleições presidenciais e estaduais na redemocratização.

Em 2017, o Domingo Espetacular, da RecordTV, fez uma reportagem sugerindo que a Rede Globo temeria a delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci (PT) na Operação Lava Jato, pois ela poderia mostrar "negócios da TV Globo envolvendo sonegação fiscal, empresas de fachada no exterior e negócios em contratos do futebol".

Tendo em vista os interesses econômicos, políticos e religiosos em jogo, fiquemos de olho nos próximos capítulos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Publicidade estatal Gastos atuais contribuem com a concentração e são seletivos politicamente

A ausência de um marco legal que regulamente o uso de verbas de publicidade estatal na mídia, aliada aos usos seletivos dessa verba para comprar apoio editorial às ações do governo, demonstram que há um alto risco de controle político e de silenciamento das críticas por meio da alocação dessas verbas.

Em 2016, após a chegada ao poder do presidente Michel Temer, muitas denúncias em diferentes meios de comunicação trataram da discriminação da publicidade oficial. A Folha de S. Paulo noticiou que o governo federal pediu listas de mídias regionais afins aos deputados para fazer anúncios da reforma da previdência; o portal The Intercept, de Glenn Greenwald, demonstrou que, após reunião de Temer com Silvio Santos, o SBT e seus apresentadores iniciaram campanhas publicitárias em defesa das reformas do governo; o Estadão, que faz defesa editorial das reformas de Temer, denunciou: “A ofensiva do governo para atrair apoio à reforma da Previdência passa agora pela distribuição das verbas federais de publicidade, principalmente em rádios e TVs. A estratégia […] é fazer com que locutores e apresentadores populares, principalmente no Nordeste, expliquem as mudanças sob um ponto de vista positivo. Os veículos de comunicação que aderirem à campanha terão direito à publicidade federal”.

A instituição que permitia o acompanhamento das informações de publicidade estatal, o IAP (Instituto para Acompanhamento da Publicidade), conveniada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, foi fechada em maio de 2017. Isso representou um revés à transparência dos dados sobre a publicidade do governo e das empresas públicas.

Apesar de a publicidade governamental ser direcionada segundo afiliações e afinidades políticas, no governo federal há mais de uma década é adotado o chamado “critério técnico”, segundo o qual as estratégias de publicidade devem em geral considerar a audiência e maximizar o alcance segundo o investimento. Como relatado no documento de análise legal, a Instrução Normativa da Secretaria de Comunicação da Casa Civil da Presidência da República 7, de 19 de dezembro de 2014, estabelece as diretrizes para o planejamento das ações de mídia (Art. 7o): “I - usar critérios técnicos na seleção de meios e veículos de comunicação e divulgação; II - desconcentrar o investimento por meios e veículos; III - valorizar a programação de meios e veículos de comunicação e de divulgação regionalizados”.

A IN define como critérios técnicos (Art. 8o): “I - utilizar pesquisas e dados técnicos de mercado para identificar e selecionar a programação mais adequada, conforme as características de cada ação publicitária; II - investimentos destinados a cada veículo devem considerar as respectivas audiências, embasados, sempre que possível, em dados técnicos de mercado, pesquisas e/ou estudos de mídia; III - orientar-se por uma

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programação abrangente sempre que existirem outros veículos com situação regular no Midiacad [sistema do governo]”. Sem abandonar esses critérios, as duas gestões de Lula realizaram um movimento de regionalização da alocação das verbas de publicidade. Durante o período, o número de veículos atendidos cresceu 961%, saindo de 21 TVs e 270 rádios em 2003 para 297 TVs e 2.597 rádios em 2009.

Com a derrubada de Dilma Rousseff e a chegada de Temer, o discurso de seguir “critérios técnicos” fundamentou a decisão do governo de suspender o financiamento aos meios alternativos críticos a Temer, logo na primeira semana do governo. O orçamento dos meios alternativos representava cerca de 0,6% do orçamento da Secretaria.

O cruzamento dos dados de audiência e de alocação de publicidade revela amplas contradições com os pretensos critérios “técnicos”. Conforme a metodologia do MOM, uma amostragem do nosso universo de veículos foi analisada em relação às discriminações de verba publicitária, com base em dados solicitados pela Lei de Acesso à Informação e organizados por jornalistas do site Poder360. Os dados revelam significativas distorções em 2016: como ilustração, a revista Veja (Grupo Abril) recebeu proporcionalmente 50% mais verba publicitária do que a proporção de sua audiência; o jornal O Globo (Grupo Globo), 66% a mais; a revista Época (Grupo Globo), 83% acima da audiência proporcional; e a rede de TV Band (Grupo Bandeirantes) recebeu verbas publicitárias que representam 95% mais do que a proporção de sua audiência. Na mesma direção, um levantamento do Blog O Cafezinho revelou aumento da destinação de verbas para veículos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e a gestão Temer: o jornal Folha de S. Paulo teve aumento de 121%, o jornal Estado de São Paulo, de 229%, a Revista Época, de 252%, a Revista Veja, de 489%, a TV Record, de 510% e a Revista IstoÉ, de 1.384%. Em 2017, apenas uma campanha, a de aprovação da reforma da previdência, consumiu do governo R$ 100 milhões, 55% do total previsto para campanhas publicitárias no ano, que era de R$ 180 milhões.

Também nas escalas estadual e municipal, há denúncias sobre outras formas de financiamento estatal arbitrário, como a assinatura de revistas sem licitação para a distribuição em escolas.

Hoje, a concentração midiática é agravada devido à predileção da publicidade estatal por investir nos grandes grupos de mídia, ao invés de uma desejável desconcentração das verbas publicitárias. A ausência de uma regulação que crie regras claras para o uso das verbas de publicidade estatal, em todos os níveis, traz riscos à pluralidade de vozes. Sem essa regulação, o que se observa é a alocação da publicidade de maneira a discriminar politicamente as vozes contrárias ao governo e o financiamento desproporcional a meios que apoiam editorialmente as políticas do governo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Brasil: marco legal antigo, permissivo e ineficaz

Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique Brasil

O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no especial da revista um artigo relacionado ao tema aqui discutido: “Regulação da mídia: a invisibilidade de uma agenda essencial à democracia”

A legislação que deveria regular a concentração da mídia no Brasil é antiga, fragmentada e estabelece diferentes determinações para cada segmento do mercado. Nem mesmo as poucas previsões legais existentes são aplicadas de fato: a propriedade da mídia não é monitorada constantemente pelas autoridades competentes, que se limitam a receber e registrar as informações enviadas pelas próprias empresas.

 Veja também: Marco regulatório do sistema de mídia brasileiro: Estudo realizado para o Monitoramento da Propriedade da Mídia, MOM - Brasil 2017

Não há legislação para evitar a propriedade cruzada, com exceção de um segmento, o de TV por assinatura. Isso significa que vários dos 26 grupos econômicos pesquisados no Brasil possuem emissoras de rádio, televisão aberta, jornais e portais na internet. Na verdade, o sistema de meios de comunicação de massa do país se fundamenta na propriedade cruzada, o que aumenta ainda mais a concentração da propriedade dos meios nas mãos de um pequeno grupo de empresas ou indivíduos. Isso acontece tanto a nível nacional quanto nas esferas estaduais e locais.

A única lei que coloca limites à propriedade cruzada é a que regula o mercado de televisão por assinatura (Lei 12.485/2011). De acordo com esta lei, empresas do setor audiovisual e de radiodifusão não podem controlar uma parcela de mais de 50% em empresas de telecomunicações. No sentido inverso, operadoras de telecomunicações não podem deter mais de 30% do capital vontante de empresas de produção de conteúdo e de radiodifusão.

Devido à falta de limites à propriedade cruzada de empresas de rádio, televisão, mídia impressa e portais online, o Grupo Globo, por exemplo, desempenha um papel central nos mercados de TV aberta, TV a cabo, internet e rádio. A Rede Globo é a líder do mercado de TV aberta; o conteúdo gerado por sua subsidiária GloboSat (incluindo GloboNews e dezenas de outros canais) é destaque no segmento de TV a cabo; o

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Globo.com é o maior portal brasileiro de notícias online; e duas de suas redes de rádio, Globo AM / FM e CBN, estão entre as dez maiores em termos de público.

O mesmo acontece com outros grupos, como Record e RBS. O grupo Record opera a RecordTV e a RecordNews na TV aberta e seu jornal Correio do Povo e o portal R7 estão entre os maiores do país. A RBS, por sua vez, possui uma emissora de TV aberta no Rio Grande do Sul; seus jornais Zero Hora e Diário Gaúcho estão entre os de maior circulação no país; administra duas redes de rádio (Gaúcha Sat /nacional e Atlântida/regional), o portal ClicRBS e outros investimentos em mídia digital e publicações impressas.

Nem mesmo a Constituição Federal, cujo artigo 220, parágrafo 5, determina que "a mídia não pode, direta ou indiretamente, estar sujeita a monopólio ou oligopólios" é aplicada, como demonstra a concentração da propriedade dos principais meios de comunicação do país nas mãos de alguns grupos.

Outra das poucas disposições legais que limitam a concentração da propriedade é o Decreto-Lei 236/1967 - uma lei de 50 anos, ainda em vigor. O parágrafo 2 do Artigo 12 limita em dez o número de outorgas que uma mesma empresa de televisão aberta pode ter em todo o território nacional e em dois o número de outorgas por estado. Também para concessões de rádio, este decreto-lei estabelece limites. O mesmo proprietário só pode ter, por exemplo, quatro rádios locais em ondas médias e seis em frequência modulada. O número de emissoras e afiliadas listadas nos sites de redes nacionais de rádio e televisão mostra que o mecanismo de formação de redes torna essa limitação sem sentido.

A mesma lei proíbe que os principais radiodifusores geradores de conteúdo se subordinem a "outras entidades que são constituídas com o objetivo de estabelecer direção ou direção única, através de cadeias ou associações de qualquer tipo". Novamente, as redes nacionais vão além desses limites.

A estrutura da rede não só garante o poder político e econômico direto a alguns grupos, mas também permite a concentração e o controle do mercado. O órgão público encarregado de investigar práticas prejudiciais à livre concorrência, arbitrar fusões e aquisições e determinar potenciais posições dominantes e poder de mercado é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No entanto, o Cade não realiza intervenções relevantes no setor de comunicação de massa.

Ainda mais grave é a liberdade total dos proprietários de mudar, transferir, comprar ou vender participações parciais ou totais nas empresas de radiodifusão, reforçada por uma recente decisão do governo federal, a lei 13.424/2017, aprovada após uma Medida Provisória do governo de Michel Temer. Este decreto suprimiu a obrigação dos organismos de radiodifusão de solicitar aprovação prévia a possíveis mudanças corporativas, permanecendo apenas a obrigação de comunicar essas mudanças ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicação (MCTIC) depois que elas ocorreram.

Esta é uma das raras determinações para que esse tipo de informação seja tornada pública - e mesmo assim apenas para a agência reguladora e não para os cidadãos em geral. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publica alguns dados sobre a composição corporativa das empresas de rádio e televisão no Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (SIACCO), mas o faz sem qualquer determinação legal.

Apesar da lei impor limites de outorga para a radiodifusão e mesmo de participação de capital estrangeiro neste setor e em empresas de jornalismo, os instrumentos estatais para aferir o cumprimento da norma são

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demasiadamente débeis. O Executivo Federal, que tem a competência constitucional de regular o setor da radiodifusão, não consegue executar as suas atribuições de forma eficaz.

O mesmo ocorre em relação às agências reguladoras. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), herdeiro da pasta específica das Comunicações (extinta em maio de 2016), tem uma equipe extremamente reduzida para o acompanhamento da quantidade de emissoras de rádio e TV outorgadas, além dos milhares de títulos de jornais e revistas, que não precisam da autorização prévia do Poder Executivo.

A inexistência de informações públicas e confiáveis sobre esse tipo de fiscalização do MCTIC e sobre sanções e punições aplicadas a emissoras também torna difícil saber quanto essas exigências legais são ou não consideradas durante os processos de concessão de licenças. A indisponibilidade dos dados sobre os proprietários das emissoras, sobre prestadores de serviço e sobre as mudanças na composição acionária são mais uma evidência da falta de disposição política de fazer um monitoramento efetivo dos limites previstos em lei.

Texto publicado em outubro de 2017.

Veja também:

Informações sobre o contexto legal brasileiro

 Marco regulatório do sistema de mídia brasileiro: Estudo realizado para o Monitoramento da Propriedade da Mídia, MOM - Brasil 2017

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Concentração geográfica A geografia dos maiores grupos de mídia

De onde parte o comando das redes de informação e mídia brasileiras?

Nosso levantamento permitiu verificar uma concentração geográfica significativa da localização das matrizes dos grupos de comunicação: 19 dos 26 grupos analisados (73%) têm suas sedes na Região Metropolitana de São Paulo, a grande maioria desses na cidade de São Paulo. Em seguida, nessa hierarquia de comando da mídia brasileira, viria a cidade do Rio de Janeiro que, embora só abrigue um dos grupos, é o maior de todos: o Grupo Globo. Brasília, capital política do país, aparece logo após São Paulo no número de matrizes de empresas, com três.

Esses 26 grupos são os proprietários dos 50 veículos ou redes que compõem o universo investigado pelo MOM Brasil. Ao analisar a localização das matrizes desses 50 veículos ou redes, o dado é similar: são 62% na cidade de São Paulo e 12% no Rio de Janeiro. Em seguida, há 10% em Porto Alegre, 6% em Belo Horizonte e 4% em Brasília.

A chamada “Região Concentrada” do país (correspondente ao Sul e Sudeste, na divisão regional do IBGE) concentra 80% dos escritórios de comando dos grupos que controlam os 50 maiores veículos de mídia nacionais.

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Consequências à diversidade e ao pluralismo

A centralização do comando da mídia de grande alcance em uma cidade traz consequências à diversidade e pluralidade de visões, imagens e ideias em circulação. As decisões editoriais, as prioridades de pauta e as representações de imagem e de cotidiano presentes na mídia são majoritariamente marcadas pela concentração em São Paulo e também no Rio de Janeiro, graças ao papel central do Grupo Globo na mídia nacional.

Ainda que esses grandes grupos se articulem com os grupos de mídia regionais – de grande importância e com vínculos políticos destacados nos lugares –, a maior parte do conteúdo, da agenda e das decisões de maior impacto ao trabalho midiático parte dos grupos baseados na “Região Concentrada” .

Assim, essa concentração das matrizes dos grupos produz uma hierarquia no território brasileiro entre lugares que comandam a mídia, a produção e circulação das informações e o restante do território.

São Paulo e o comando da informação

Os dados reforçam um entendimento histórico sobre as desigualdades e hierarquias no território brasileiro. Um dos elementos novos é o papel central do comando das redes da informação para hierarquizar o espaço. Com a ascensão da importância das diversas atividades baseadas em informação – mídia, finanças, consultorias e tantas empresas de informação estratégica – a cidade de São Paulo se reorganizou para atuar como um centro de comando do restante do território brasileiro.

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São Paulo hoje abriga os principais centros decisórios das grandes empresas, os principais agentes do mercado financeiro, as atividades de consultoria estratégica e o comando da mídia. É um dos três principais “centros de gestão do território brasileiro”, termo criado por Roberto Lobato Corrêa e adotado hoje pelo IBGE. Os três maiores centros de comando das redes de informações do território brasileiro, que distribuem ordens que reorganizam todo o território, são: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Além dessa concentração em poucos centros urbanos, também nota-se a importância da chamada “Região Concentrada”. A divisão do país em quatro “Brasis” – Região Concentrada, Nordeste, Centro-Oeste e Amazônia – foi proposta pelos geógrafos Milton Santos e Maria Laura Silveira no início da década de 2000, justamente para evidenciar as características e desigualdades do território nacional nesse contexto de maior importância das redes, da informação e do mercado financeiro.

Texto publicado em outubro de 2017.

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No Brasil, a neutralidade de rede é garantida legalmente desde o Marco Civil da Internet, de 2014. Na prática, no entanto, não existe fiscalização e empresas a violam cotidianamente. Essas violações apresentam novos desafios à circulação de informação, ao acesso pleno à informação e à liberdade de expressão em um contexto político marcado pela desinformação massiva.

A maioria dos acessos à internet no Brasil é realizada por meio de aparelhos celulares que, em geral, possuem franquias de dados limitadas, mas que oferecem acesso diferenciado – sem custo à franquia – para alguns aplicativos, como o WhatsApp. Essa prática é uma violação do princípio da neutralidade de rede. Embora esse princípio esteja garantido legalmente, em uma lei que foi saudada internacionalmente, as violações à neutralidade marcam o cotidiano dos usuários de internet do país e impõem riscos à internet livre, à liberdade de expressão e à própria democracia.

Não podemos desconsiderar, por exemplo, os efeitos da violação da neutralidade de rede, aliada a outros fatores, como a existência de franquia de dados, para o que aconteceu nas eleições brasileiras de 2018, marcadas pela desinformação em massa. Informações falsas sobre um suposto material para ensinar crianças a serem gays, sobre a distribuição de brinquedos sexuais em escolas, sobre o Estado escolhendo o gênero dos alunos e muitas outras de grande alcance tiveram significativa influência no processo eleitoral. Segundo a chefe da missão de observadores da Organização do Estados Americanos (OEA) que acompanhou o país no período, o uso do WhatsApp para a disseminação de informações falsas nas eleições brasileiras foi um “fenômeno sem precedentes” no mundo e é justamente este aplicativo que costuma ter acesso nos planos de telefonia celular sem consumo de franquia.

As garantias legais da neutralidade de rede no Brasil

A neutralidade de rede pressupõe o tratamento isonômico e não discriminatório no tráfego de informação na internet. Esse princípio ajuda a garantir a preservação do caráter aberto da rede e a promover um ambiente de rede mais propício à democracia e à liberdade de expressão e à inovação.

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Ainda em 2009, uma resolução do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) propôs dez princípios para a internet no Brasil, sendo a neutralidade de rede um deles. A resolução afirmava que a “filtragem ou privilégios de trafegó devem respeitar apenas criterioś tecnicoś e eticos,́ naõ sendo admissiveiś motivos politicos,́ comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra forma de discriminac?aõ ou favorecimento”.

Em 2014, com a aprovação do Marco Civil da Internet, o Brasil entrou para o leque de países que concebem a neutralidade de rede como um princípio inerente da rede mundial de computadores com garantias legais. O processo de elaboração e aprovação do Marco Civil contou com a participação intensa de muitas organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas da liberdade na rede. O fundamento da aprovação de um Marco Civil era garantir a cidadania digital, ou seja, direitos dos usuários na rede – liberdade de expressão, privacidade e neutralidade de rede. Por esse motivo, o Marco Civil da Internet foi em direção oposta aos projetos até então em discussão no país, que buscavam apenas criminalizar alguns usos da internet e estabelecer formas de controle e vigilância.

O processo de elaboração e aprovação do Marco Civil contou com a participação intensa de muitas organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas da liberdade na rede. Essa participação popular na escrita do projeto possibilitou que a lei fosse encaminhada com grande legitimidade. Sua aprovação foi posterior à revelação, por Edward Snowden, do sistema de espionagem global estadunidense – que mostrou que a própria Presidenta da República do Brasil e seus ministros e ministras estavam sendo espionados. Tornou-se referência global de norma para direitos na rede e foi elogiado por um dos fundadores da web, Tim Berners-Lee.

O Marco Civil da Internet foi e regulamentado em 2016, por meio do Decreto Presidencial n. 8771/2016. Este Decreto foi publicado pela presidente Dilma Rousseff pouco mais de dois anos após a entrada em vigor da lei e um dia antes do afastamento da presidenta no processo de impeachment. Ele trata da neutralidade de rede em diversos artigos.

Em primeiro lugar, define o caráter excepcional da discriminação e degradação de dados prevista no MCI: “somente poderão decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de servic?os e aplicac?oes̃ ou da priorizac?aõ de servic?os de emerge?ncia”. Tambeḿ e ́ permitido o gerenciamento da rede “com o objetivo de preservar sua estabilidade, seguranc?a e funcionalidade”, desde que resguardados os padroes̃ tecnicoś internacionais. Além disso, a regulamentação trouxe um arranjo institucional que estabeleceu um sistema de protec?aõ da neutralidade da rede que coloca o Comite? Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) como o orgá õ que estabelece as diretrizes; a Anatel como responsável pela fiscalizac?aõ tecnicá referente à infraestrutura; aleḿ do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorre?ncia – composto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econo?mica (CADE) e pela Secretaria de Acompanhamento Econo?mico do Ministerió da Fazenda (SAE) – e da Secretaria Nacional do Consumidor, que tambeḿ assumem func?oes̃ de apurac?aõ de denunciaś e infrac?oes.̃ O Decreto de regulamentação avança, ainda, na busca de garantia do principió de transpare?ncia previsto no MCI. Tanto os contratos de prestac?aõ de servic?os com usuarioś finais quanto os sites passam a precisar informar eventuais praticaś de degradac?aõ ou discriminac?ao,̃ seus efeitos e o que motivou tal prática.

A neutralidade de rede no Brasil possui um resguardo legal relativamente forte, como visto. Acontece que, na prática, se observa um total descumprimento das citadas previsões legais.

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Violações da neutralidade marcam o cotidiano dos usuários da rede

No Brasil, 49% dos usuários de internet acessam a rede apenas por telefones celulares, índice que sobre para 80% nas classes DE, como mostra a TIC Domicílios 2017 (CGI.br). A grande maioria dos usuários de internet no Brasil lidam cotidianamente com violações à neutralidade de rede. Com a profusão dos celulares em planos pré-pagos e com franquias de dados, muitos desses usuários ficam com franquias esgotadas em grande parte do mês – mas conseguem continuar trocando mensagens por WhatsApp ou usando outros aplicativos como Facebook, a depender do plano contratado, embora sem acesso à internet como um todo. Assim, a grande maioria dos usuários de internet no Brasil lidam cotidianamente com violações à neutralidade de rede.

Existem pelo menos três formas de se discriminar conteúdos ou aplicações na internet – que violam o princípio da neutralidade de rede: bloqueando, reduzindo sua velocidade ou cobrando um preço diferente ou menos não cobrando pelo acesso àquele conteúdo.

O bloqueio de conteúdos pode acontecer de diferentes formas. Uma delas é a que costuma ocorrer em países com rigoroso controle da internet, por iniciativa dos próprios governos ou dos provedores de acesso – que, em geral, são direta ou indiretamente controlados pelo Estado. A China é um exemplo dessa prática.

A redução de velocidade ocorre quando determinado aplicativo específico não é carregado na mesma velocidade dos demais. Exemplo disso ocorre quando se diminui a qualidade de um serviço que concorre diretamente com a telefonia tradicional, os serviços de chamada como Skype, Viber, WhatsApp e outros; ou quando se dificulta o acesso dos usuários a determinado serviço concorrente, como serviços de VOD – Video On Demand; ou ainda quando se tenta impedir o acesso a serviços que podem violar direitos de propriedade intelectual de empresas parceiras de provedores de acesso, como o Torrent. Nesse último caso, existe uma grande dificuldade do usuário de perceber que a redução de velocidade está acontecendo, já que hoje as operadoras e fornecedoras do serviço de banda larga não disponibilizam uma ferramenta que permita tal acompanhamento.

A terceira forma de discriminação está na cobrança de preços por serviços ou aplicações. Esse modelo pode vir, por exemplo, com uma cobrança maior para garantir o acesso a determinado serviço. Essa prática se materializa quando há uma cobrança de taxa para acesso a determinado conteúdo ou quando provedores de acesso ofertam gratuitamente acesso a alguns aplicativos escolhidos pelos provedores – prática conhecida como zero rating. Essas discriminações influenciam diretamente a competição com outras aplicações. É esta a principal forma de discriminação de dados detectada no Brasil.

Essa observação resulta de uma pesquisa realizada em 2017 pelo Intervozes em parceria com a organização chilena Derechos Digitales, que analisou aspectos de regulação e implementação da neutralidade de rede na América Latina – precisamente no Brasil, Chile, Colômbia e México. Práticas de zero rating, franquias patrocinadas (promoções onde alguns serviços têm bônus na franquia de dados) para aplicativos próprios ou de terceiros, privilégios para aplicações como Facebook, Google e WhatsApp foram algumas das práticas ilegais detectadas na pesquisa.

Além dos casos listados acima, a própria prática de bloqueio da conexão do usuário após o término da

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franquia de dados é uma violação à neutralidade de rede. Embora o Marco Civil da Internet estabeleça que não pode haver “suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização”, as empresas alegam que a suspensão do serviço após o término da franquia estaria de acordo com uma resolução da Anatel (614/2013). No entanto, a resolução não trata de bloqueio à internet – se, por um lado, ela autoriza os provedores a estabelecerem franquias de dados para planos de conexões móveis, por outro lado ela os obriga a continuarem oferecendo o serviço mediante nova cobrança ou redução da velocidade.

Já a degradação de tráfego – ou redução de velocidade - para alguns aplicativos é muito difícil de ser apurada – há poucos relatos ou denúncias públicas recentes que apontem para práticas de quebra da neutralidade de rede através da discriminação de pacotes de dados para fins comerciais pelas operadoras.

Há dificuldades, ainda, para que os usuários possam ter previamente informações transparentes, claras e com descrições suficientes sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas – inclusive as relacionadas à segurança da rede, conforme previsão existente no Marco Civil da Internet e no Decreto Presidencial que o regulamenta.

Esse cenário aponta para uma série de desafios. Se o Brasil, por um lado, tem uma legislação de proteção de direitos na internet que é referência internacional e protege a neutralidade de rede em todas as dimensões aferidas nos indicadores do MOM, por outro a implementação dessas proteções legais está completamente frágil e as violações à neutralidade de rede moldam o uso à internet predominante no país.

Se grande parte dos cidadãos brasileiros tem seu acesso “à internet” reduzido a algumas aplicações, é impossível que possa qualificar as informações e usufruir do amplo horizonte de possibilidades que acompanharia o acesso à rede. Muitos querem responsabilizar os próprios usuários pela máquina de desinformação massiva em curso. Mas como cobrar de um cidadão a verificação de informações com planos de internet que não permitem acesso a sites, com franquias que restringem a internet e práticas de zero rating? Ainda que o grande desafio da desinformação não se reduza à questão da neutralidade de rede, não há solução que não passe por garantir acesso integral à internet.

A garantia da neutralidade de rede e o acesso universal e integral à internet são elementos fundamentais da cidadania nos tempos xatuais. Elas são condições para a ampliação da pluralidade e da diversidade de ideias em circulação, tão necessária para a democracia.

Texto publicado em abril de 2019.

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Perguntas frequentes Metodologia Equipe mais mais mais

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Perguntas Frequentes

1. O que é o MOM?

O Media Ownership Monitor (MOM) foi criado para servir de ferramenta a mapeamentos que gerem uma base de dados acessível publicamente e atualizada constantemente sobre os proprietários dos meios de comunicação relevantes de um país (mídia impressa, rádio, televisão e online). O MOM pretende lançar luz sobre os riscos que a concentração da propriedade representa para o pluralismo da mídia (para mais informações: Metodologia). Para entender as características de cada país e detectar fatores que aumentam ou reduzem o risco de concentração da mídia, também avalia qualitativamente as condições do mercado e o ambiente legal.

2. Quem faz o MOM?

O projeto foi criado e lançado pela seção alemã da organização internacional de direitos humanos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que visa defender a liberdade de imprensa e o direito de informar e ser informado em qualquer lugar do mundo. Em cada país, a RSF coopera com uma organização local na realização do MOM. No Brasil, a pesquisa foi realizada pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

3. Por que a transparência a respeito dos proprietários da mídia é importante? O pluralismo da mídia é um aspecto fundamental das sociedades democráticas. Meios de comunicação livres, independentes e diversos refletem pontos de vista divergentes e permitem a crítica das pessoas no poder. A concentração no mercado de mídia gera riscos para a diversidade de idéias porque permite que poucos atores exerçam influência dominante na opinião pública e criem barreiras de entrada para outros jogadores e outras perspectivas. O maior obstáculo a superar é a falta de transparência da propriedade da mídia: como as pessoas podem avaliar a confiabilidade das informações que recebem se não sabem quem a fornece? Como os jornalistas podem trabalhar adequadamente, se

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não sabem quem controla a empresa para a qual trabalham? E como as autoridades públicas podem lidar com uma concentração excessiva, se não sabem quem dirige a mídia no país. O MOM quer criar transparência e dar respostas à pergunta “quem, afinal, controla o conteúdo da mídia?”, a fim de ampliar o conhecimento do público e criar uma base de dados que apoie a incidência política e a cobrança dos agentes públicos, parlamentares e atores e econômicos responsáveis por mudanças nas condições existentes de concentração. Como consideramos a transparência sobre quem são os proprietários dos meios de comunicação uma condição prévia crucial para que exista pluralismo na mídia, documentamos a abertura das empresas de mídia e seus veículos para fornecer informações sobre sua estrutura de propriedade. Considerando suas respostas, atribuímos às empresas diferentes níveis de transparência – apontados no perfil de cada um dos veículos e grupos. As razões pelas quais proprietários de empresas de mídia desejam permanecer desconhecidos ou mesmo disfarçar ativamente seus investimentos podem variar de legítimas a ilegais e terem bases pessoais, legais ou relacionadas a negócios -- ou uma mescla desses fatores, incluindo, em casos extremos, delitos como evasão de impostos ou violações de leis antitruste. Algumas dessas razões são: • Em vários países, a propriedade da mídia é restrita por lei, a fim de evitar a concentração. Então, se um indivíduo quiser estender seu império para além desses limites, cria proprietários laranja e/ou empresas registradas no exterior, ou off-shores, são freqüentemente usadas. • Às vezes, o proprietários de mídia recebem ameaças pessoais ou enfrentam outros perigos gerados por tanto por governos como por empresas concorrentes e, portanto, decidem permanecer anônimos para se proteger. • Em muitos casos, a propriedade da mídia está entrelaçada a interesses políticos ou econômicos indevidos, ainda mais se indivíduos envolvidos ocuparem um cargo público e que não desejem divulgar tal conflito de interesses. • Em casos raros, a dissimulação da propriedade da mídia ocorre involuntariamente, porque ao longo do tempo e por meio de fusões e aquisições, as estruturas corporativas tornam-se tão complexas que o proprietário de fato original é difícil de identificar. • Enfim, há motivos "normais" mas não relacionadas à mídia para que essas pessoas queiram se esconder. Por exemplo, evasão de impostos.

4. Que tipo de medidas contra a concentração o MOM sugere?

O MOM não faz declarações normativas – não sugere como regular a propriedade da mídia. A forma de regulação da concentração de mídia que pode funcionar depende do contexto do país, das condições legais e de mercado existentes, do cenário de propriedade.

MOM provê uma ferramenta de transparência para contribuir com o avanço de uma discussão democrática sobre essa questão, bem como para boa governança: as decisões sobre questões públicas serão de melhor qualidade e vão melhor refletir as necessidades e desejos das pessoas se elas tiverem acesso a informações adequadas e possibilidade de acesso a muitas fontes e a diferentes opiniões e compartilhadas de forma livre.

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5. Como os dados são coletados e validados?

Preferencialmente são usados de bancos de dados oficiais e/ou fontes com alto grau de confiabilidade. Quando os dados não estão facilmente disponíveis, as informações são solicitadas diretamente das empresas de mídia (no Brasil, nenhuma respondeu), de órgãos públicos e de centros de pesquisa. Todas as fontes estão documentadas e arquivadas na Biblioteca do site. Mais informações estão disponíveis mediante solicitação ao Intervozes. Para obter informações sobre a propriedade dos veículos, primeiro localizamos o CNPJ (número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) de cada empresa, para poder realizar uma pesquisa na base de dados on-line da Receita Federal. Também solicitamos, com base na Lei de Acesso à Informação, informações sobre propriedade e outorgas de radiofrequência ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - responsável pelas políticas nacionais de radiodifusão e telecomunicações - e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ambos os órgãos nos orientaram a pesquisar em bancos de dados on-line acessíveis ao público: Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (SIACCO) para obter informações sobre os quadros societários das empresas; e Sistema Integrado de Gestão e Controle do Espectro (MOSAICO) com informações sobe as radiofrequencias. Em outubro de 2017, a base de dados do SIACCO foi enviada pela Anatel ao Intervozes, mas ainda sem os percentuais de cada acionista nas empresas. Informações sobre a propriedade dos veículos também foram buscadas nas Juntas Comerciais – principalmente as que dizem respeito às empresas de mídia impressa e online, que não constam nas bases de dados do ministério e da Anatel. Alguns detalhes corporativos sobre acionistas, proprietários etc. estão disponíveis on-line e gratuitamente na Junta Comercial de São Paulo. Para empresas fora de São Paulo, as pesquisas custam entre R$ 30 (Paraná) e R$ 196 (Rio de Janeiro) por CNPJ – o que inviabilizaria a pesquisa, por exemplo, das mais de 6 mil empresas constantes na base de dados sobre outorgas de frequências. Consultamos alguns dos grupos mediante pagamento às Juntas. Dados de audiência para o mercado de TV e rádio com base em uma avaliação e comparação entre as pesquisas Kantar Ibope Media 2016 Worstation, Mídia Dados Brasil 2017, IPSOS Connect 2016 e o Índice de Prestígio (IPM) publicado pela Meio & Mensagem e pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. O Instituto Verificador de Comunicação (IVC) forneceu ampla base de dados sobre o mercado de veículos impressos. A mídia online foi selecionada com base no ComScore (dados de 2016), Alexa / Amazon (julho de 2017) e no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital. Para validar e verificar sua avaliação objetiva, a MOM trabalhou com um Conselho de Especialistas, consultado ao longo do processo de pesquisa. O conselho foi composyo por pesquisadores e pesquisadoras do Brasil com conhecimentos substanciais sobre os meios de comunicação e comunicação no país.

6. Como definimos os “veículos mais relevantes”?

A pergunta principal é: que veículos influenciam o processo de formação da opinião pública? Para ter uma visão sobre todos os veículos relevantes, consideramos todos os tipos de mídia tradicional (impressa, rádio, TV, online). Os critérios de seleção dos veículos são: • O foco do MOM é principalmente na mídia com maior alcance, medido por sua participação na audiência. A base da seleção foram os dados de audiência para o mercado de TV e rádio com base em uma avaliação e comparação entre as pesquisas Kantar Ibope Media 2016 Worstation, Mídia Dados Brasil 2017, IPSOS Connect

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2016 e o Índice de Prestígio (IPM) publicado pela Meio & Mensagem e pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. O Instituto Verificador de Comunicação (IVC) forneceu ampla base de dados sobre o mercado de veículos impressos. A mídia online foi selecionada com base no ComScore (dados de 2016), Alexa / Amazon (julho de 2017) e no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital. • O conteúdo informativo e de opinião. O foco da pesquisa são veículos de informações gerais com foco nacional. Assim, os meios de comunicação com foco temático específico (música, esporte), as redes sociais, os motores de busca e propaganda foram excluídos. A seleção baseada nesses critérios inicialmente consistiu em 50 veículos de comunicação por tipo de mídia (TV, rádio, impressos, online). A atenção sobre esses meios de comunicação mais relevantes nos permite observar tendências reveladoras na concentração da mídia. (leia mais - "Como os meios de comunicação são selecionados?").

7. Como foram escolhidos os veículos?

Os veículos analisados pela pesquisa foram selecionados com base em sua participação nos índices de audiência -- porque alcançar uma grande audiência concede a determinada mídia e, portanto, a seu proprietário, uma influência potencialmente alta na opinião pública. A análise da audiência e, portanto, a seleção dos 50 veículos analisados se baseou em várias fontes: Kantar Ibope Media 2016 Workstation (% de participação na audiência); Mídia Dados Brasil 2017; IPSOS Connect 2016; Índice de Prestígio (IPM), publicado pela Meio & Mensagem e Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (hábitos de consumo). O Instituto Verificador de Circulação (IVC) forneceu gentilmente dados extensivos sobre o mercado de impressão. TVs A pesquisa Kantar Ibope Media Workstation 2016, publicado pelo Meio & Mensagem, identifica as principais redes de televisão no Brasil: Globo, SBT, Record, RedeTV, RecordNews e a EBC (rede pública de televisão. A partir daí, para selecionar os dez principais veículos de Tv aberta, cruzamos os dados de audiência com os dados de consumo de mídia (uso diário) publicados pela IPSOS Connect 2016. Além de Globo, SBT, Record, Rede TV! E EBC, com o mesmo destaque, e Record News, com menor relevância, aparecem a Rede Vida, a Rede Canção Nova e a Rede Gospel. Dois veículos de notícias da TV por assinatura, relevantes para pautar as notícias no Brasil, foram incluídos com base no IPSOS Connect e na Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (Globo News e Band News). Também de acordo com o Índice de Prestígio (IPM) publicado pelo Meio & Mensagem, a Globo News e a Band News aparecem entre as mais prestigiadas, relacionadas com atributos positivos pelo critério da pesquisa. O IPM também ranqueia Globo, Record, SBT, Band, Record News e Rede TV! em posições importantes, confirmando assim nossa seleção. A presença da Rede Gospel – entre as dez maiores – destaca o papel de igrejas na propriedade da mídia. Rádios Dados públicos sobre o mercado de rádios são indisponíveis, extremamente caros ou têm sua credibilidade contestada. Além disso, redes locais e regionais podem não ser líderes de audiência mas ainda assim ter considerável influência no nível local e regional. No geral, os hábitos de consumo de rádio variam muito conforme a região analisada. Nos baseamos nos dados da Agência Brasileira de Telecomunicações (ANATEL) sobre a distribuição de frequência no espectro radioelétrico (Spectrum-E: Canais, 2017) e tamanho das redes de rádio e complementamos nossa seleção com informações sobre as emissoras afiliadas obtidas nos sites das principais redes. Assim, doze principais redes foram identificadas. A Antena 1 foi excluída porque sua programação é exclusivamente musical. O Índice de Prestígio mostra a proeminência das seguintes redes nacionais: CBN, Gaúcha, BandNews, Jovem Pan e Bandeirantes entre as dez mais prestigiadas e Globo, Mix,

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Antena 1 e Transamérica entre as 20 mais citadas. Redes religiosas foram incluídas por sua importância e relevância para uma grande parte da sociedade brasileira: a Rede Aleluia (ligada à Igreja Universal do Reino de Deus), Novo Tempo (Igreja Adventista do Sétimo Dia) e Rede Católica de Rádio (Igreja Católica). Impresso A seleção dos veículos impressos foi um desafio porque era necessário avaliar sua escala territorial X seu potencial de formação da opinião pública sem deixar de fora as particularidades regionais. Para fazer justiça a essas características do segmento de jornalismos impresso incluímos um número maior deles no universo da pesquisa, tomando como base os dados de 2016 do Instituto Verificador de Circulação (IVC). O IVC apresenta dados de circulação de todos os jornais diários e semanais e das revistas semanais, quinzenais e mensais, para assinaturas tanto no formato impresso quanto no digital. Para a elaboração dos primeiros 12 veículos, consideramos a) jornais nacionais que têm suas notícias reproduzidas ou citadas por veículos de outros estados como fontes com credibilidade, b) sua importância na disseminação de notícias sobre temas políticos, mostrada no Monitor do Debate Político no ambiente Digital. (O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico). Depois incluímos jornais supra-estaduais e multi-regionais com grande circulação e conteúdo nacional (Zero Hora, Correio do Povo, Estado de Minas e Correio Braziliense). Finalmente, foram selecionados jornais estaduais com conteúdo nacional e grande circulação ou domínio de mercado em determinada região. (O Tempo, de Belo Horizonte; Daqui, com 44.19% do mercado na Região Centro Oeste). Também foram incluídos jornais populares como Super Notícia, de Belo Horizonte; Extra, do Rio de Janeiro e Diário Gaúcho, de Porto Alegre. Três revistas semanais foram incluídas (Veja, Época e IstoÉ). A Isto É não aparece no IVC de 2016 e 2017 por conta de problemas entre a Editora três e o instituto. Mas sua importância pode ser medida por outros meios. Nos dados do IVC de 2014, publicados pela Associação Nacional de Editores de Revistas (2015), a Isto É aparece em quinto lugar no ranking, depois de Veja, Cláudia, Época e Superinteressante. Também no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital Media, aparece como o 27o veículos mais compartilhado, acima da Carta Capital e do jornal Zero Hora. Online Os veículos online foram selecionados com base em dados do ComScore ( 2016), do Alexa / Amazon (julho de 2017) e no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital. Os sites que aparecem nos rankings dessas três fontes de dados ou mesmo portais que aparecem de forma proeminente em pelo menos duas delas , limitados a apenas sites de notícias, foram incluídos. O resultado foi um ranking de 15 sites. Os 10 principais sites estão incluídos no banco de dados on-line do MOM.

8. Por que Brasil?

O Brasil é o número 103 (de 180 países) no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2017, publicado pela Repórteres Sem Fronteiras, que posiciona as nações de acordo com indicadores como independência da mídia, autocensura, Estado de Direito, transparência e abusos. O Brasil é um país conhecido pelo poder de seus grandes grupos de comunicação. Houve estudos sobre o assunto no passado, como o Projeto Donos da Mídia, mas neste novo contexto de convergência de mídia e mudanças no setor, uma nova análise a respeito se torna mais do que necessária. Especialmente por causa do papel político assumido por esses grupos. Nesse sentido, a realização do projeto MOM no Brasil vem em um bom momento. Cumpre o objetivo de trazer transparência à propriedade da mídia,

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aplicando uma metodologia consolidada internacionalmente e por uma entidade de referência como a RSF. Por fim, contar como parceira com uma organização local forte, como o Intervozes, é um dos critérios de seleção mais relevantes da RSF, porque é a base para uma implementação bem sucedida do projeto e sua sustentabilidade.

9. O MOM só existe no Brasil?

O MOM foi desenvolvido como uma metodologia que pode ser aplicada em muitos países – e, independente do fato de que a concentração da mídia é uma tendência observada globalmente, será implementada em primeiro lugar em países em desenvolvimento. O MOM foi realizado, até novembro de 2017, na Colômbia, Cambodja, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Peru, Filipinas, Mongólia, Sérvia e Ghana. Em 2017, além do Brasil, o MOM investiga os mercados de mídia da Albânia e do Marrocos. Para mais informações, visite o website do MOM: http://www.mom-rsf.org

10. Quais são as limitações da pesquisa?

• Não há dados econômicos: a concentração do mercado com base na participação de mercado não pode ser calculada porque não há números com credibilidade e completos a respeito. • Dados completos de medição da audiência não são disponíveis publicamente: são vendidos por empresas de pesquisa. E caros. • Os dados sobre controle das empresas são informados, no caso de rádios e televisões, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações pelas próprias empresas. São incompletos, não há transparência quanto à sua atualização e as bases de dados completas não estão disponíveis para o público – é necessário pesquisar empresa por empresa. • Há informações sobre a propriedade das empresas nas Juntas Comerciais mas, com exceção de São Paulo, elas não são acessíveis online nem gratuitamente. Acessá-las custa dinheiro – uma certidão simplificada, na Junta Comercial do Rio de Janeiro, apenas para um CNPJ, custa R$ 100,00.

11. Quem é nosso público?

Os dados do site permitem que cidadãos comuns se informem sobre o sistema de mídia em geral. O MOM provê um conjunto de dados para serem usados pela sociedade civil em seus esforços de ampliar a consciência pública a respeito de propriedade da mídia e concentração.

12. E agora?

Os dados reunidos pela pesquisa são um retrato da situação atual no Brasil, contextualizada historicamente. Eles serão atualizados pelo Intevozes. E a RSF vai criar uma classificação internacional sobre a concentração da

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propriedade da mídia, semelhante ao seu ranking de liberdade da imprensa.

13. Existem projetos parecidos?

O Centro por Pluralismo e Liberdade na Mídia (CMPF na sigla em ingê, parte do European University Institute (EUI), conduz o "Media Pluralism Monitor" (Monitoramento do Pluralismo da Mídia). O MPM Avalia os riscos para o pluralismo dos meios de comunicação nos Estados-Membros da UE. É uma iniciativa financiada pela União Europeia e identifica ameaças ao pluralismo com base em um conjunto mais amplo de indicadores, abrangendo considerações legais, econômicas e sócio-culturais, em que a concentração da propriedade de mídia é uma entre seis dimensões. A Media Pedia é uma base de dados de propriedade desenvolvida por jornalistas investigativos na Macedônia e serviu de inspiração para o Media Ownership Monitor.

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Metodologia

Teoria: a pluralidade da mídia é um aspecto fundamental para sociedades democráticas

O pluralismo da mídia é uma questão chave em sociedades democráticas. Uma mídia livre, independente e que expresse a diversidade de cada país oferece à esfera pública pontos de vista divergentes sobre fatos e permite a crítica das pessoas que estão no poder. Existe uma pluralidade interna e uma pluralidade externa. A pluralidade interna se refere à maneira como a diversidade social e política se refletem no conteúdo da mídia (por exemplo, a representação de diferentes grupos culturais e opiniões políticas e ideológicas divergentes). Já a pluralidade externa diz respeito ao número e a estrutura de propriedade dos meios de comunicação, e é conhecida como a pluralidade na mídia, levando em conta os meios e fontes de informação para o público. A concentração no mercado da mídia gera riscos à diversidade de ideias e é o oposto da pluralidade... quando poucos atores têm influência predominante sobre a opinião pública e criam barreiras de entrada a outros atores e perspectivas (concentração da propriedade da mídia); quando o conteúdo da mídia é uniforme e focado somente em tópicos, pessoas, ideias e opiniões específicas (concentração do conteúdo da mídia); quando o público lê, assiste e escuta poucos veículos (concentração da audiência da mídia).

Meta: dar transparência à propriedade da mídia

A pluralidade da mídia tem muitas dimensões e enfrenta imensos desafios. O foco do MOM é a pluralidade externa, mais precisamente a concentração da propriedade, entendida como uma potencial ameaça à pluralidade. O maior obstáculo para combater essa concentração é a falta de transparência a respeito da propriedade da mídia: como as pessoas podem julgar a confiabilidade de uma informação se não sabem quem a fornece? Como jornalistas podem trabalhar de forma apropriada sem saber quem controla a empresa em que exercem sua profissão? Como o poder público pode tomar medidas para evitar a concentração excessiva da propriedade se não souber quem controla as empresas do setor? O MOM deseja criar transparência e dar resposta à pergunta: "quem, em última instância, controla o conteúdo divulgado pelos veículos de mídia?", publicando informações sobre os proprietários dos veículos de mídia mais importantes nos diferentes segmentos do setor (televisão, rádio, internet, imprensa) e seus interesses; analisando a influência potencial da concentração da audiência sobre o processo de formação da opinião pública; jogando luz sobre a regulação da propriedade da mídia e da sua concentração, assim como sobre a

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existência e implementação de barreiras regulatórias.

Meios: coleta de dados e trabalho de campo

Com base em uma metodologia geral, o Media Ownership Monitor (MOM) foi criado como um trabalho de mapeamento para criar uma base de dados acessível publicamente e com atualização constante que enumera todos os proprietários dos veículos mais relevantes. O projeto traz transparência sobre a propriedade da mídia, quais são os interesses de seus proprietários e qual sua influência na formação da opinião pública. O foco do trabalho de campo não é apenas apurar as participações acionárias de indivíduos nas empresas de mídia, mas chegar à informação sobre quem efetivamente as controla. Além disso, o MOM oferece um contexto e uma análise qualitativa, avaliando as especificidades de cada mercado e o ambiente legal. Para mais informações, confira as perguntas frequentes.

Instrumento: Guia do Usuário do MOM

A coleta de dados é orientada por um Guia do Usuário do MOM, que descreve em detalhes a metodologia e o processo de trabalho. Algumas de suas seções: Seção A, "Contexto": um panorama do mercado de mídia e a realidade de entorno, como o marco regulatório referente à propriedade dos meios, informações sobre o país e dados específicos sobre grupos de mídia. Esta seção contribui para a compreensão das seções seguintes e a contextualização dos riscos para a pluralidade da mídia. Seção B, “Mercado de Mídia”: os tipos de mídia relevantes para a formação da opinião pública são definidos com base em sua audiência. São definidos dez veículos ou redes em cada país, por tipo de mídia - TV, radio, impresso e internet. No Brasil, o número foi maior: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias). Esses veículos foram selecionados com base na audiência. Também foi considerada sua capacidade de agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública. A diferença entre o número de veículos de cada tipo se deve a maior ou menor concentração de audiência e ao alcance geográfico em cada segmento. Na Seção C, "Propriedade": os proprietários e acionistas que controlam os veículos ou redes mais relevantes em termos de audiência são analisados. São identificadas empresas-chave no mercado em termos econômicos (se houver dados sobre suas receitas e resultados) e sua propriedade também é investigada. A Seção D, “Indicadores”: explica os indicadores que permitem calcular um índice de risco que a concentração da propriedade causa para a pluralidade da mídia. O Guia do Usuário do MOM foi desenvolvido com base em pesquisas já existentes sobre propriedade da mídia e sua relação com a pluralidade. Principalmente os indicadores, que foram inspirados por e harmonizados com o Monitoramento do Pluralismo da Mídia, pesquisa do Centro para o Pluralismo e Liberdade da Mídia (CMPF) na Instituto da Universidade Europeia (EUI, Florence).

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Equipe

Equipe MOM Brasil

ANDRÉ PASTI coordenador da pesquisa Media Ownership Monitor no Brasil. Ele é geógrafo, doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com pesquisas sobre mídia e políticas de comunicação na América Latina e a democratização da mídia na Argentina. É professor no Cotuca/Unicamp e integrante do Conselho Diretor do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Integra, também, a direção da seção Campinas da Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB). OLÍVIA BANDEIRA, pesquisadora. Possui PhD em Antropologia Cultural pelo programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). É mestre em Comunicação pelo programa de pós- graduação em Comunicações da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM / UFF) e graduada em Comunicação Social pela mesma Universidade. Foi coordenadora do projeto Bem TV - Educação e Comunicação (2003-2009), coordenadora da área de pesquisa em Economia da Cultura no Instituto Cultural Overmundo (2009-2011) e coordenadora de diversidade cultural na Secretaria da Cultura do Estado do Rio de Janeiro (2011-2012). Também trabalhou em pesquisas de instituições como UNESCO e Intervozes, do qual faz parte. LUCIANO GALLAS, pesquisador. Jornalista, mestre em Ciências da Comunicação (UNISINOS), com pesquisa sobre o marco regulatório da televisão aberta na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). É graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integrante do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Como jornalista, trabalhou em jornais diários, revistas na assessoria de comunicação de organizações governamentais e não-governamentais. Também foi editor de conteúdo no Ministério da Educação entre 2005 e 2008, em consultorias para a Unesco e no jornal IHU On- Line, do Instituto Humanitas Unisinos. É consultor na Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO) na área de comunicação para a Segunda Conferência Nacional Sobre Escolas Indígenas (II CONEEI). DANIEL FONSECA, consultor legal do MOM Brasil. Jornalista, é graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC, 2004) e possui especialização em Comunicação e Teorias da Imagem pela mesma instituição (2008). PhD em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO- Post / UFRJ). Trabalhou como repórter na Agência de Notícias Frei Tito para a América Latina (Adital), foi coordenador executivo da Amarc Brasil (2014-2015) e diretor da União de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ, 2013-2016). Participa do Grupo de Pesquisa de Política e Economia Peic-UFRJ, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e do Instituto de Pesquisa de Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS). Desde 2004, trabalha na Universidade Federal do Ceará (UFC), na Rádio FM da Universidade. Realiza programas de rádio sobre relações urbanas, meio ambiente e o direito à comunicação. JONAS VALENTE, pesquisador. É jornalista concursado da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Fez graduação em Comunicação Social - Jornalismo no Centro Universitário de Brasília e mestrado na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília na linha de Políticas de Comunicação. Foi pesquisador do Laboratório de Políticas de Comunicação (Lapcom-UnB). É autor do livro Regulação Democrática dos Meios de Comunicação (Perseu Abramo, 2014) e coautor dos livros Sistemas Públicos de Comunicação: Experiência de

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Doze Países e o Caso Brasileiro (Intervozes, Ed. Paulus, 2009); Caminhos para a Universalização da Banda Larga: Experiências Internacionais e Desafios Brasileiros (Antonio Biondi e Sivaldo Pereira Org., Intervozes, 2012); Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2012/2013 (IPEA, 2013) e Políticas de Comunicações: Um Estudo Comparado Brasil, Espanha, Estados Unidos, México e Venezuela (Ramos, Leal e Geraldes Org., Ed. Comunicación Social, 2013). É estudante de doutorado no Departamento de Sociologia da UNB. PATRÍCIA CORNILS, coordenadora do MOM Brazil pela Repórteres Sem Fronteiras. É repórter e ativista por direitos humanos nas redes, trabalhou no jornal Valor Econômico como repórter especializada em telecomunicações, foi uma das criadoras da revista ARede, sobre o uso de tecnologias digitais em iniciativas de inclusão social. Contribuiu para criar meios independentes de imprensa como Jornalistas Livres, De Olho nos Ruralistas e contribui com o portal Outras Palavras. Participou da comunidade Transparência Hacker e do Ônibus Hacker, trabalhou no projeto de Wi-Fi Livre na prefeitura de São Paulo (2013-2014) e também na Interagentes, empresa especializada em monitoramento e articulação em rede. Faz parte da Actantes, grupo de ativistas que defende a liberdade e a privacidade na internet. A Actantes é uma das organizadoras da CryptoRave (um esforço coletivo para defender a privacidade e a liberdade na internet e o uso de ferramentas de criptografia para comunicação segura) e também integra a Coalizão Direitos na Rede, um grupo de organizações brasileiras que realiza incidência política por uma internet livre. MARCOS URUPÁ, Jornalista e advogado. É Coordenador do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social. Foi Diretor da Fundação Paraense de Radiofusão – Funtelpa, exercendo a função de Diretor da TV Cultura do Pará e do Portal Cultura. É pós-graduado lato sensu pela Fundação Escola de Sociologia e Política – FESPSP em Gestão e Políticas Públicas e doutorando da linha de Políticas de Comunicação e Cultura da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília – UnB, com objeto de estudo focado em Neutralidade de Rede. OLAF STEENFADT, coordenador global do Media Ownership Monitor na Repórteres Sem Fronteiras. Durante anos, foi consultor para o pluralismo da mídia, especialmente na cooperação para o desenvolvimento. Trabalhou em organizações internacionais e ONGs, principalmente no Sudeste da Europa e no mundo árabe. Trabalhou para ARD e ZDF em vários papéis, inclusive como apresentador de rádio e TV, jornalista investigativo, correspondente doméstico e estrangeiro. Ensina a história da mídia, política de mídia e regulamentação em universidades na Alemanha e na Europa.

Conselho de Especialistas do MOM Brasil

O Conselho de Especialistas do MOM Brasil acompanhou todas as etapas da pesquisa e atuou como um órgão consultivo. Ele é composto por: Adriana Bernardes Professora do Instituto de Geociências da Unicamp e pesquisadora do CNPq (II). Possui graduação e doutorado em Geografia pela USP. Coordena o Grupo de Pesquisa “Círculos de Informações, Urbanização e Território”. Atua nos temas de redes de informações, circulação de informações, usos do território, urbanização e planejamento territorial. Desenvolve pesquisas sobre diversos agentes produtores de informação, como agências de notícias, agências de informação financeira, empresas de consultoria, empresas de mídia, de opinião pública, de logística entre outras. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/0053369497738738 Aline Lucena Gomes Professora do Departamento de Comunicação Social da UFRN. Possui doutorado e mestrado em Comunicação pelo PPGCOM da UFPE; especialização em História e Estética da Cinematografia pela Universidad de Valladolid, Espanha; e graduação em Comunicação Social (Jornalismo), pela Universidade Católica de Pernambuco.

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Principais áreas de interesse: políticas e sistemas de comunicação, ética e legislação da comunicação, direito humano à comunicação, democratização das mídias tradicionais e das novas tecnologias, conteúdos midiáticos como espaços de promoção e violação dos direitos humanos. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/ 6106153702635737 Ana Maria da Conceição Veloso Professora do Departamento de Comunicação da UFPE, integrante do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e colaboradora da ONG Centro das Mulheres do Cabo. Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, mestrado e doutorado em Comunicação pelo PPGCOM da UFPE. Principais temas de pesquisa: estudos do jornalismo, comunicação social, rádio, políticas de comunicação, indústrias culturais, cidadania, gênero, feminismo, mídias radicais e direitos humanos. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2030379753669075 Cesar Bolaño Professor da UFS e presidente da União Latino-Americana de Economia Política da Informação, Comunicação e da Cultura (ULEPICC-Brasil). Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela USP, com mestrado e doutorado em Ciência Econômica pela Unicamp. Publicou mais de 30 livros e quase 100 artigos em revistas especialistas na área de economia política da comunicação e políticas de comunicação. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/8320476763564207 Cristiane Barbieri Jornalista, com mais de 25 anos de experiência. Trabalhou em diversos veículos de comunicação, como os jornais "Folha de S.Paulo" e "Valor Econômico", as revistas "Época Negócios" e "IstoÉ Dinheiro" e o portal iG. Vencedora de vários prêmios jornalísticos, entre eles o Vladimir Herzog de Direitos Humanos e o Citi Journalistic Excellence Award. Formada em jornalismo (PUC-SP), completou o MBA em Informações Econômico Financeiras e Mercado de Capitais (FIA) e completou o programa do CJEA, na Universidade de Columbia. Elizabeth Saad Professora Titular do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP, com ênfase nas áreas de comunicação digital e jornalismo digital. Nestas, enfatiza pesquisas e orientações nos segmentos de estratégia e negócios de informação digital; e na correlação entre a estratégia e o desenvolvimento de novas linguagens para conteúdos digitais. É coordenadora do grupo de pesquisa COM+, registrado no CNPq. É palestrante internacional e estrategista digital. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/7682721166168676 Fabio Malini Professor do Departamento de Comunicação da UFES, onde coordena o Laboratório de estudos sobre Imagem e Cultura (LABIC/UFES). Graduado em Comunicação Social pela UFES, mestre em Ciência da Informação pelo IBICT/CNPQ-ECO-UFRJ e doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Desenvolve pesquisas sobre ciência de dados, redes sociais e movimentos sociais (com especialidade em coleta, processamento e visualização de big data). É também jornalista midialivrista, atuando em coletivos independentes de mídia e especializado em cobertura colaborativa, videolivestreaming e em plataformas focadas em comunicação política. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/8284809605215682 Fernando Oliveira Paulino Diretor da Faculdade de Comunicação da UnB, pesquisador do Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom-UnB) e do Projeto Comunicação Comunitária e Cidadania (CNPq) e diretor de Relações Internacionais da Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação, ALAIC (2014-2016). Doutor e mestre em Comunicação pela UnB, com estágio doutoral na Universidad de Sevilla. Tem experiência na área de Políticas de Comunicação e Comunicação Comunitária. Membro da Comissão Organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (2009). Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2907708501435465 Joel Zito Araújo

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Cineasta e pesquisador mineiro, da cidade de Nanuque, é doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, com pós-doutorado no departamento de rádio, TV e cinema e no Departamento de Antropologia da University of Texas, em Austin, nos Estados Unidos. Dirigiu documentários tematizando o negro na sociedade brasileira, vários deles premiados. Mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joel_Zito_Araujo Laura Capriglione Jornalista, fundadora e integrante da rede Jornalistas Livres desde 2015. Trabalha com jornalismo desde 1985. Foi repórter especial do jornal “Folha de S.Paulo” entre 2004 e 2013. Dirigiu o jornal Notícias Populares (SP), foi diretora de novos projetos na Editora Abril e trabalhou na revista “Veja”. Conquistou o Prêmio Esso de Reportagem em 1994. Cursou Física e Ciências Sociais na USP, com mestrado em Sociologia na mesma instituição. Site: http://jornalistaslivres.org Laurindo Leal Professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da USP, diretor e apresentador do programa VerTV exibido pela TV Brasil e pela TV Câmara e colunista da Revista do Brasil e do site Carta Maior. Foi Ouvidor Geral da Empresa Brasil de Comunicação (2009-2011). Graduado em Ciências Sociais pela USP, com mestrado em Ciências Sociais pela PUC-SP, doutorado em Ciências da Comunicação pela USP e pós-doutorado no Goldsmiths College da Universidade de Londres. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/8079225907252994 Marcelo Kischinhevsky Professor do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS/UERJ). Atualmente coordena o Laboratório de Áudio (AudioLab). É coordenador-adjunto do Grupo de Pesquisa (GP) Rádio e Mídia Sonora, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Bacharel em Comunicação - Jornalismo, com Mestrado e Doutorado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9941594543555963 Murilo Cesar Ramos Pesquisador Sênior do Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias de Comunicações (CCOM) e do Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom), na UnB. É Professor aposentado da Faculdade de Comunicação da UnB. Desde 1995, é sócio e diretor-presidente da ECCO - Estudos e Consultoria de Comunicações. Graduado em Comunicação pela UFPR, mestre e doutor em Comunicação pela Universidade de Missouri-Columbia (EUA). Sua área principal de atuação profissional e acadêmica é a de políticas e regulação de comunicações. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/6499809070992343 Octavio Penna Pieranti Pesquisador de Pós-Doutorado em Comunicação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB). Doutor em Administração e mestre em Administração Pública pela EBAPE/FGV e graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFRJ. Pesquisador Emérito do Núcleo de Estudos de Administração Brasileira (ABRAS/UFF) e pesquisador do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (Lecotec) da FAAC/UNESP. Servidor público federal concursado desde 2007, já tendo trabalhado no Ministério das Comunicações, Ministério da Cultura, Anatel e EBC. Ocupou, dentre outros, os cargos de Diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação e Assessor da Secretaria-Executiva do Ministério das Comunicações e chefe-de-gabinete da EBC. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2286089648804371 Pablo Ortellado Professor do curso de Gestão de Políticas Públicas e orientador no programa de pós-graduação em Estudos Culturais da USP. É coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai). Atualmente, desenvolve pesquisa sobre privacidade, políticas culturais e movimentos sociais. Possui graduação e doutorado em Filosofia pela USP. É colunista da Folha de São Paulo. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/5174979257533298

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Renata Mielli Coordenadora Geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Secretária Geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Jornalista, formada em Comunicação Social na Faculdade Cásper Líbero. No movimento estudantil, foi diretora da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Sites: http://www.baraodeitarare.org.br e http://fndc.org.br Richard Santos Professor do Decanato de Extensão da UnB. Integra o Grupo de Trabalho da CLACSO "Política y producción audiovisual en la era digital". Membro/pesquisador do Grupo de Estudos Comparados México, Caribe, América Central e Brasil, uma parceria do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas (CEPPAC), da UnB, com The Migrations and Society Research Unit (URMIS) - Université Paris-Sorbonne e pesquisador associado do Observatório Latino-americano da Indústria de Conteúdos Digitais, OLAICD, na Universidade Católica de Brasília. Doutorando em Ciências Sociais no Departamento de Estudos Latino- americanos da UnB. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/5855497908445199 Rogério Christofoletti Professor do Departamento de Jornalismo da UFSC. Coordenou a Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi, 2005-2009). Foi ainda membro do Conselho Científico da SBPJor (2009-2011), editor da revista Estudos em Jornalismo e Mídia (2009-2015) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC (2012-2014). Jornalista, é mestre em Linguística e doutor em Ciências da Comunicação. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2764537115351567 Rosane Borges Professora colaboradora do Curso de Especialização do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC). Integra o grupo de pesquisa Midiato (ECA-USP). É articulista da Revista Carta Capital e do blog da Editora Boitempo, escreve regularmente nos portais de notícias ”Obsevatório da Imprensa” e “Geledés”. Integra a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-SP). Foi coordenadora nacional do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC) da Fundação Palmares (2013). Jornalista, pós-doutoranda em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, é doutora e mestre em Ciências da Comunicação pela USP. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/6499809070992343 Sônia Virginia Moreira Professora associada do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da UERJ. Integrante do conselho curador da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Intercom, vice-presidente da SBPJor - Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Pesquisadora sênior de duas redes internacionais de pesquisa: o Worlds of Journalism Study (Universidade de Munique - LMU) e o International Media Concentration Research Project (Universidade de Columbia, NY).Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo (UGF), mestrado em Jornalismo (Universidade do Colorado - Boulder) e doutorado em Ciências da Comunicação (USP). Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9376359238443176 Sonia Aguiar Professora do Programa de Pós-Graduação da UFS. É jornalista graduada pela UFF, com mestrado em Comunicação pela ECO-UFRJ e doutorado em Comunicação/Ciência da Informação (ECO-UFRJ/Ibict), com estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFF. Foi professora de Jornalismo da UFF durante 20 anos (1984-2004). Criou o Grupo de Pesquisa Geografias da Comunicação Regional (CGR), no PPGCOM-UFS. Atua nos temas de geografias da comunicação e da mídia; regionalização midiática; jornalismo regional; comunicação ambiental; e apropriações sociopolíticas da Internet. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9240895275507045

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Suzy Santos Professora da Escola e do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da UFRJ. Líder do Grupo de Pesquisa Políticas e Economia da Informação e da Comunicação - PEIC, em atividade desde 1995. Graduada em Comunicação Social e mestre em Comunicação e Informação pela UFRS, doutora em Comunicação e Cultura Contemporânea pela UFBA. Suas pesquisas e sua produção tratam da economia política da comunicação e políticas de comunicação. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/3210035960599086

Intervozes

O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social é uma organização que trabalha pela efetivação do direito humano à comunicação no Brasil. Para o Intervozes, o direito à comunicação é indissociável do pleno exercício da cidadania e da democracia: uma sociedade só pode ser chamada de democrática quando as diversas vozes, opiniões, culturas e raças que a compõem têm espaço para se manifestar. Para a Intervozes o direito de comunicação é indissociável da execução completa do cidadania e democracia: a sociedade só pode ser chamada democrática quando diversas vozes, opiniões, culturas e raças que compõem ela têm espaço para se manifestar, para ser vistas e ouvidas.

Repórteres Sem Fronteiras

Repórteres sem Fronteiras é uma organização internacional que tem como objetivo defender e promover a liberdade de informação. Presente em mais de 150 países graça a uma rede de correspondentes locais, Repórteres sem Fronteiras luta diariamente e em todo o mundo por uma informação livre e independente. Reconhecida como associação de utilidade pública em França, RSF dispõe de um estatuto consultivo nas Nações Unidas e na Unesco e conta atualmente com dez sucursais espalhadas pelo mundo. Fundada em 1985 em Montpellier (França) por quatro jornalistas, a associação organiza sua equipe de investigadores em zonas geográficas (Europa, Ásia, Américas, Oriente Médio / Norte de África, África), levando a cabo uma vigilância permanente em todo o globo. Desde 1994, the secção alemã está ativa em Berlim.

Créditos e agradecimentos

Ilustração da capa - "Quem são?": Bruno Büll. Ilustração - tipos de mídia: Franciele Oliveira. Infográficos: Isadora Garcia e Gabriela Leite. Tratamento de dados: Tiago Pimentel. Revisão: Henrique B. Pasti. Checagem: Marina Pita. Tradução para inglês: Rodrigo Cardoso e Eduardo Graça.

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Agradecimentos especiais: - ao Conselho de Especialistas, pelo apoio durante a pesquisa; - a todos os integrantes do Intervozes que contribuíram durante a realização do projeto; - ao Prof. Pedro Aguiar, pelas valorosas contribuições ao longo da pesquisa; - ao Instituto Verificador de Comunicação (IVC) pela colaboração e gentileza na cessão de dados; - à ULEPICC, pelo apoio institucional.

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Contato

Contato Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social Rua Rego Freitas, 454 - Cj. 92 - 9º andar São Paulo - CEP 012200-010 Brasil +55 11 3877-0824

Para sugerir correções ou acréscimos de informações neste site, escreva para: [email protected] Para organizar um debate sobre a Propriedade da Mídia no Brasil escreva para: [email protected]

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