Desvelando O Caráter Mercantil Da Violência

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Desvelando O Caráter Mercantil Da Violência Universidade Federal do Ceará Centro de Humanidades Departamento de Ciências Sociais Programa de Pós-Graduação em Sociologia Doutorado em Sociologia Rejane Batista Vasconcelos OS MISTÉRIOS DE UMA MERCADORIA SINGULAR: DESVELANDO O CARÁTER MERCANTIL DA VIOLÊNCIA Fortaleza 2010 Rejane Batista Vasconcelos Os mistérios de uma mercadoria singular: desvelando o caráter mercantil da violência Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de doutor em Sociologia. Orientadora: Professora doutora Alba Maria Pinho de Carvalho Universidade Federal do Ceará Fortaleza 2010 Rejane Batista Vasconcelos Os mistérios de uma mercadoria singular: desvelando o caráter mercantil da violência Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de doutor em Sociologia. Data da defesa: 31 de maio de 2010 Banca Examinadora ___________________________________________________ Professora doutora Alba Maria Pinho de Carvalho (Orientadora) Universidade Federal do Ceará (UFC) ___________________________________________________ Professora doutora Luciane Lucas dos Santos Universidade Estadual do Rio do Janeiro (UERJ) ___________________________________________________ Professor doutor Aécio Alves de Oliveira Universidade Federal do Ceará (UFC) ___________________________________________________ Professora doutora Ângela de Alencar Araripe Pinheiro Universidade Federal do Ceará (UFC) ___________________________________________________ Professor doutor Marcelo Santos Marques Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Aos meus mais próximos parceiros de vida Meus filhos Adriano, que no auge de seus 8 anos lançaria sementes de algo que viria a se transformar em fonte de pesquisa de meu particular interesse, e Germano, cujo alerta dado quando ainda criança surtiu enorme efeito nestes momentos finais em que me vi sem muita coragem para seguir adiante: “é preciso perder a mania de desistir antes de começar”. Eles – mais que ninguém – ensinaram-me a reconhecer que não se deve deixar escapar as oportunidades de dar escuta a todas as vozes infantis: nelas há de ter quase sempre – ou sempre – a ciência e a arte da vida. De um orgulho sem medida sou tomada pelo fato de tê-los como filhos! E a eles dedico o que de bom possa haver nesta produção acadêmica. AGRADECIMENTOS Aos meus pais, Assis ( in memoriam ) e Tica, ele, poço insondável de sonhos. Agora, uma vívida lembrança, ela, força inquebrantável. Ambos construtores e instrutores de meu viver. A Rogeria, irmandade que se fez descoberta e recomposta. Esses são os que, com meus filhos, dão coloração e sonoridade a minha existência. A eles um profundo agradecimento. Minha sincera gratidão Aos amigos, a todos, por tudo, incondicionalmente. Aos mestres, pela impagável oportunidade de pôr em dúvida as minhas certezas, de reafirmar convicções, de ampliar visões. A Paulo Neiva, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará (STDS), pela compreensão, colaboração e sensibilidade de, no momento final em que me vi entre a decisão de concluir esta árdua tarefa e a imposição da retomada das atividades funcionais, conceder-me um prazo para dedicar-me integralmente à finalização deste estudo. Ao Isaías, da Assessoria Jurídica da STDS, pela presteza com que tratou as demandas regulares e legais que me asseguraram o tempo de afastamento – ainda que não suficiente – das atividades laborais para a realização desta empresa acadêmica. Ao professor Aécio, por ter, mais uma vez, aceitado o convite de participar de minha banca examinadora. E não só: também pela forma generosa e pela clareza abundante com que fez os reparos àquele texto, àquelas ideias levadas a exame no processo de qualificação do projeto. A Ângela Pinheiro, também professora, mas a quem prefiro dirigir-me assim para não perder de vista a companheira das lutas já travadas – ganhas ou perdidas, mas cada vez mais necessárias em defesa da construção da cidadania de crianças e adolescentes nascidos e vividos no solo brasileiro –, por essa vez e pelas outras participações em bancas em que prestei exame. À professora Luciane, na certeza de que muito terá a contribuir com o trabalho que, ora, se coloca sob apreciação e julgamento. Ao professor Marcelo, meu colega de doutorado, por quem guardo enorme admiração pela maneira segura e ao mesmo tempo branda com que defendia seus pontos de vista. E que muito me honra pela aceitação do convite para compor essa banca. Aos companheiros de turma, com os quais dividi algumas angústias enfrentadas no curso dos estudos, em especial àqueles mais próximos: Marcelo, Eurypides, Francisco Gomes, Demétrio. Ao Aimberé e à Socorro, pela disponibilidade e compreensão em relação aos meus entraves tecnológicos. À professora Inês Vitorino, por suas palavras de confiança, incentivo, que muito me ajudaram nessa reta final. A todos que estiveram, por esse período, confiando que eu lograria chegar até este ponto. Em especial à Socorro Martins, amiga de uma década, que, nos momentos quase eternos de desespero e julgados intransponíveis, ela fazia jorrar sua imensa solidariedade e sua inesgotável presteza garantidoras de um passaporte para tempos e espaços menos áridos, justificando, assim, a razão por que a ela se deu esse nome. Aos amigos, cuja semente de amizade, ainda lançada no solo institucional (STDS), que, germinada e enraizada, nunca se furtou de fazer brotar saborosos frutos nas melhores e nas mais áridas e tempestuosas estações do viver: Sílvia, Fátima Vasconcelos – e Rayana –, Cristina Neiva, Urico, Veriana, Mônica, Ana Martins e Maria da Paz. É hora de agradecer ainda a uma das mais generosas pessoas com quem travei conhecimento nos últimos anos: Alba. Para muito além das orientações foram nossos encontros, recheados de conversas, bate-papos sobre os encantos e desencantos da vida, as esperanças e desesperanças que o ser humano promove, alimenta ou elimina. Foram ricas discussões sempre temperadas de afetos, de respeito, de solidariedade, de compromisso com o fazer ciência, mas, sobretudo, com o fazer-se humano. Mestra de elogios generosos e de tão respeitosas críticas. Sua casa – cenário desses encontros –, há tempos transformada em celeiro de saber, parece estar sempre de portas abertas para receber quem anseie por conhecimento. E nela habita uma alma abundante de afetos, que chegam sempre nos momentos exatos, necessários. À mão sempre estavam “aqueles autores” que diziam alguma coisa “para ser acrescentada em seu texto”. Uma capacidade infindável de colaboração, de presteza! Aproveito o momento para agradecer também aquelas gentilezazinhas: cafezinho, pãozinho de queijo, aguinha fresca para dar sabor especial às pausas – porque ninguém é de ferro! – patrocinadas pela professora, mas feitas e trazidas pelas mãos de Alice , que pelas mãos de Alba conheceu Boaventura, Marx, Mézáros, deles falando como se dela fossem eles íntimos. RESUMO Em Os mistérios de uma mercadoria singular : desvelando o caráter mercantil da violência, fica demonstrado que a violência é uma ação exclusivamente humana e tão antiga quanto o ato inaugural da humanidade. É uma entre outras tantas desembocaduras a que pode ser levada uma situação de conflituosidade. Sob intensidade e forma variadas, a violência encontra-se implícita ou categoricamente derramada por sobre as múltiplas manifestações de criação humana, tais como a arte, a religião, a literatura, a política, a história. E, mesmo tornada cada vez mais temário de produções de diversas ciências e disciplinas, não alcança uma confluência conceitual. No sistema do capital, viu-se conduzida à categoria de produto comercializável, razão por que neste empreendimento acadêmico vai ser focalizada como mercadoria. Neste relatório final, vê-se condensada a tese de que a violência no sistema do capital representa tão-somente uma entre todos os milhares de mercadorias que se colocam à disposição nas prateleiras do mundo mercantil. Além de dada exclusivamente como mercadoria, este estudo propugna que o combate à violência encarna um embuste: no sistema do capital, em sã consciência, não se dispensa um lucro certo. Tudo o que se constrói como engenho de combate à violência é em si lucrativo. Combatê-la seria, pois, um tiro no próprio pé. A segurança, nesse modo de produzir vidas e coisas, é o anverso da violência. A construção ideativa, o arcabouço teórico enraíza-se na formulação conceitual marxiana de mercadoria, fetiche, valor. A etapa de operacionalização analítica efetiva-se pela via do que Foucault nominou análise das formações discursivas. A mídia televisiva foi fonte primária da qual emanou o corpus para a realização deste exame investigativo, mais precisamente dois episódios, veiculados em tempo real, que tiveram lugar um na cidade de Santo André – ABC paulista – e o outro em São Paulo capital, respectivamente, nominados pela mídia “o cárcere privado mais longo” e “o julgamento mais longo” do Brasil. Como fontes suplementares foram inclusos materiais de mídia impressa: reportagens, notícias acerca desses e de outros episódios de violência veiculadas em revistas de circulação nacional ( Carta Capital , Época , Isto É , Veja ) e jornais de empresas locais e de outros estados. Palavras-chaves : Violência. Conflito. Mercadoria. Fetiche. Capital. Sistema do capital. Mídia. ABSTRACT In The mysteries of a unique commodity the merchandising character of violence is unveiled and is shown to be an exclusively
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