CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fortaleza - CE 2012 C328 Cartografia do Audiovisual Cearense / Luiz Bizerril (organizador) Fortaleza: Dedo de Moças Editora e Comunicação Ltda.: 2012. 300 p.; 15 X 21 cm

ISBN 978-85-64698-11-6

1. Material Audiovisual-Ceará I. Holanda Firmino II. Leite, Ary III. Ikedo, Marcelo IV. Coutinho, Décio V. Título

CDD 004.554

Executor da Pesquisa CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Realização

ESTE PROJETO É APOIADO PELA SECRETARIA ESTADUAL DA CULTURA” – LEI Nº13.811, DE 16 DE AGOSTO DE 2006

ÍNDICE

Para abrir territórios 13

Um novo retrato do Ceará 17

Ferramenta multiuso 19

Um mapa para o desenvolvimento do audiovisual 21

Películas, fitas, HDs - Uma cartografia 23

A arte de conhecer e fazer cinema 25

Conhecer, para melhor atuar 27

Os caminhos do cinema e do audiovisual cearense 29

História do cinema cearense 35

História da produção de filmes no Ceará 36

A exibição cinematográfica no Ceará 58

Pesquisa com seis segmentos do audiovisual e cinema - animação, cineclubes, formação em audiovisual, produção para a TV, curta-metragem e longa-metragem 83

Aspectos e características do audiovisual cearense 84

Resultados - Pesquisa Delphi 129

Levantamento de dados socioeconômicos e de produção 151

O audiovisual na contemporaneidade 152

Exibição 166

Distribuição 182

Produção 190

Análise e contextualização dos dados 277

Para abrir territórios

uando falamos Neste caso, o território de cartografia, é o Estado do Ceará. O Q ampliamos o mapa ou mapas gerados entendimento do que pela cartografia servirão seria um mapeamento para orientar os agentes da produção audiovisual que influenciam o cearense. Um audiovisual cearense, seja mapeamento prevê a ele poder público, grupos contagem e a pontuação organizados, realizadores e de aspectos relevantes agentes individuais. em um território, além de A Cartografia do um registro documental Audiovisual Cearense é que serve de ferramenta uma realização do Governo de orientação de quem do Estado do Ceará, que quer se deslocar pelo através da Secretaria território mapeado. da Cultura do Estado do A cartografia vai além Ceará, Agência Nacional do do simples apontamento Cinema - ANCINE, Banco ou da descrição dos pontos do Nordeste do Brasil e encontrados. Reconhece Universidade Federal do aspectos sociais, Ceará, através do Curso de influências de grupos que Cinema e Audiovisual. povoam o território, analisa A Cartografia do e prospecta possibilidades Audiovisual Cearense de mudanças da paisagem é composta por quatro do mesmo. Principalmente, tópicos de pesquisa: reconhece e analisa em > 1. Histórico um contexto macro, cada A cartografia 1.1. História da produção vai além marcação de um mapa, de filmes no Ceará. do simples tornando esse instrumento 1.2. História da exibição apontamento muito mais complexo e ou da cinematográfica no Ceará. relevante do ponto de descrição vista do entendimento do > 2. Pesquisa com seis dos pontos território. segmentos do Audiovisual encontrados e Cinema (Animação, Cineclube, Formação, Produção para TV, Curta-metragem e Longa-metragem). > 3. Levantamento de dados sócio-econômicos e de produção do audiovisual e cinema cearense. > 4. Análise e contextualização dos dados. A existência de uma cartografia para a formulação de políticas públicas vem se revelando cada vez mais fundamental. Com isso, as políticas setoriais deixam de se basear no senso comum e na opinião política dos grupos interessados em sua formulação, para se revelar como política de Estado. Isso reflete um planejamento que busca romper as decisões discricionárias, em busca de uma política sistêmica, que invista esforços na superação de lacunas e no aproveitamento de oportunidades. Na elaboração de políticas para o audiovisual, é importante a existência de um estudo que promove a situação do setor no Estado. No que se refere ao setor cultural, é nítida a carência de dados sistematizados. É preciso investir na coleta de dados confiáveis e na elaboração de indicadores, além de desenvolver uma metodologia coerente, com base no tratamento estatístico de uma amostra de dados relevante, revertida em tabelas e gráficos. Nesse sentido, a Cartografia do Audiovisual Cearense busca reunir um conjunto de dados e informações sobre o setor audiovisual local. Assim, enquanto panorama abrangente, buscou dados não apenas de produção, mas considerando sua inter-relação com os demais elos da cadeia produtiva, como distribuição e exibição. Em termos de produção, fornece um mapeamento da produção do audiovisual cearense, suas fontes de financiamento, a estruturação das empresas produtoras como parâmetro para a formalização do setor e a captação de recursos pelas leis de incentivo. No dia 25 de julho de 2012 , foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a ANCINE e SECULT-CE, com o objetivo de realizar a Cartografia do Audiovisual Cearense e para a implementação do Programa Especial de Fomento - PEF – ANCINE / SECULT CE - no valor de Na elaboração R$ 11.189.000,00 (Onze milhões e cento e oitenta e nove mil de políticas reais ) destinado ao fomento do audiovisual e do cinema para o do Estado do Ceará . audiovisual, é importante O Programa Especial de Fomento é uma ferramenta a existência especial de financiamento do audiovisual gerida pela de um estudo ANCINE. Os programas especiais de fomento são que promove custeados por patrocínios realizados por empresas a situação brasileiras para fruição dos benefícios fiscais previstos do setor no pelo artigo 1º-A da Lei nº8.685/93 (Lei do Audiovisual), e Estado por seus rendimentos. O apoio financeiro pode se dar nas seguintes modalidades: produção; exibição; infraestrutura; distribuição; difusão; formação, pesquisa, inovação, preservação e capacitação, para fins de apoio à exibição, à difusão e à produção audiovisual. Os temas abordados na Cartografia do Audiovisual Cearense enfatizam a formulação de políticas, de forma que os participantes do setor do audiovisual e sua governança possam utilizar os resultados no seu âmbito de atuação e na conquista de apoios planejados, com possibilidade de aplicação em curto e médio prazos. um novo retrato do ceará

ideia de mapear aquilo conectando demandas e ofertas que os diversos atores através dos Editais. De nossa A sociais envolvidos parte, em parceria com a na produção audiovisual ANCINE e o Governo Federal, cearense estão realizando foi buscaremos a melhor forma de o que norteou a produção da distribuir a produção que há de Cartografia do Audiovisual resultar dos novos incentivos. Cearense – o livro e o site. É Sem dúvida, o incentivo um novo “mapa” do Ceará que à produção cultural trará aqui se apresenta, o retrato de resultados os mais positivos um universo muito rico e pleno para a sociedade, impactando de potencialidades. Ele revela nossa forma de ver e construir formas distintas de fazer arte, o mundo, divulgando as apontando horizontes, desafios manifestações culturais, e imensas oportunidades para ampliando perspectivas na área o setor. da educação, gerando emprego, Nosso desafio, no Governo fortalecendo o turismo... do Estado, é encorajar esses É dessa forma que, na atores, em seus diferentes Cartografia do Audiovisual segmentos artísticos, através Cearense, as luzes de nossa de políticas públicas que levem arte se combinam para Às novas um impacto positivo para o desenhar um novo cenário no políticas Audiovisual. Os caminhos a Ceará. Merece, pois, o nosso caberá serem percorridos são aqueles aplauso a realização desta alargá-los, mapeados na Cartografia. Às obra que agora é entregue ao de modo a novas políticas caberá alargá- grande público. A partir do site democratizar los, de modo a democratizar e do livro, o Ceará passa a se o acesso às o acesso às Artes e apoiar conhecer melhor. Artes e apoiar solidamente todo o rico elenco solidamente todo o rico de nossas manifestações elenco de culturais. Caberá, igualmente, nossas ao setor público, canalizar Cid Ferreira Gomes manifes- a energia dos artistas na é governador do tações produção do Audiovisual, Estado do Ceará. culturais

FERRAMENTA MULTIUSO

inovação, quando alcança hora do estabelecimento de o gesto, repercute no um novo marco na produção A fundamento de todas as do audiovisual no Ceará, ações deflagradas por ele e momento em que se atende dele consequentes. Assim, a à antiga demanda por uma atitude inovadora de fazer um ferramenta com informações levantamento dos dados relativos precisas, capaz de possibilitar à cadeia produtiva do audiovisual um planejamento adequado e o pode ser mensurada em seu desenvolvimento dessa atividade, início e conteúdo, mas a extensão a partir de pesquisa envolvendo de suas consequências é profissionais qualificados e com inestimável quanto à sua medida, dados que possibilitem conhecer quer no tempo, quer no espaço. a realidade do audiovisual Portanto, mensurar os benefícios cearense. Essa imprescindível resultantes deste mapeamento é ferramenta é a Cartografia do tão importante quanto oportuno Audiovisual Cearense, tendo dizer que chega em boa hora como um dos principais objetivos e pelos melhores motivos que o mapeamento da cadeia poderíamos ter o interesse de produtiva do setor. continuar o desenvolvimento Inaugura-se, portanto, um dessa atividade em nosso estado. momento promissor para O indiscutível talento criador a cultura em geral e para o e a capacidade de realização audiovisual em particular, daqueles que constituem o com essa obra que surge Mensurar os ambiente do audiovisual no Ceará com a vocação de ser um benefícios são traços marcantes dos que divisor de águas, revelador resultantes fazem a promoção da cultura. dos indispensáveis detalhes deste A produção no setor resultou informativos que constituem o mapeamento admirável e digna de nota e fundamento deste fazer artístico. é tão respeito, pelo ímpeto realizador importante dos profissionais envolvidos quanto Francisco José Pinheiro oportuno nesses projetos e com o apoio é secretário da Cultura do dizer que indispensável do poder público. Ceará e professor doutor em chega em Agora, contudo, é chegada a História Social. boa hora

para o DESENVOLVIMENTO Um mapa do audiovisual

omo órgão do Ceará. É também responsável resultado da articulação Cpelo fomento e entre os diversos agentes regulação do cinema e do audiovisual cearense. do audiovisual no País, Mapeamento geral a Agência Nacional da atividade audiovisual do Cinema – ANCINE no Estado em todos os entende que a pesquisa, seus segmentos – das o acompanhamento, a empresas produtoras, análise e a divulgação distribuidoras e exibidoras pública de dados às universidades e do mercado são ONGs – esta Cartografia fundamentais não fornece subsídios para apenas para preservar a políticas públicas em memória do audiovisual consonância com a atual e dar conhecimento realidade do setor. Ela à sociedade, mas resulta de diferentes também para o eixos de investigação: constante e necessário levantamento histórico aprimoramento das da produção cearense; políticas públicas radiografia da cadeia formuladas para o produtiva, com dados desenvolvimento do setor. sobre realizadores e A publicação do produtoras em atividade, livro Cartografia do produções para agências Audiovisual Cearense de publicidade, para Esta edição coroa uma parceria entre canais de televisão e para servirá de a ANCINE, o Governo o cinema; e pesquisa com base para do Estado do Ceará, por agentes dos diferentes editais meio de sua Secretaria segmentos do audiovisual, públicos, da Cultura, o Banco do incluindo animação, decisões de Nordeste e o Curso de curtas e longas- investimento Cinema e Audiovisual metragens . privado da Universidade Federal O resultado, que o e outras iniciativas leitor tem em mãos – e também disponível no sítio www.cartografiadoaudiovisualcearense.com - do projeto Cartografia do Audiovisual Cearense – traça um diagnóstico preciso dos impactos socioeconômicos e socioculturais do audiovisual cearense, com foco na formatação de ferramentas estratégicas para o desenvolvimento. Ele servirá de base para editais públicos, decisões de investimento privado e outras iniciativas, incluindo ações de curto prazo nas áreas de capacitação profissional e ações permanentes de fomento, alavancando a atividade audiovisual no Ceará e servindo de exemplo para que outros Estados realizem mapeamentos semelhantes.

Manoel Rangel é diretor-presidente da ANCINE. Películas, fitas e HDs UMA CARTOGRAFIA

objetivo da Cartografia e debates feitos com os do Audiovisual seis segmentos citados, O Cearense é fazer nos quais ocorreram um mapeamento sócio- intensa participação de econômico da cadeia realizadores cearenses. Foi produtiva e da produção por meio desses encontros artística do segmento que os grupos colocaram do audiovisual cearense, as necessidades de cada com o intuito de divulgar a segmento audiovisual sua importância e prover para o futuro, por meio subsídios para a geração de conversas guiadas por de políticas públicas para perguntas, o que resultou o setor. em um texto por grupo. O mapeamento foi feito A rodada presencial a partir de quatro linhas de aconteceu em Fortaleza. pesquisa: Os realizadores do interior > A primeira fase participaram dessa fase por contextualiza a história. meio da Internet pelo site Foi desenvolvido por dois www.cartografiadoaudio renomados pesquisadores visualcearense.com. da área no estado – Firmino > O levantamento de Holanda (historiador, dados sócio-econômicos e pesquisador da História do de produção materializou- Cinema Cearense, cineasta se numa pesquisa de e roteirista); e Ary Bezerra indicadores econômicos e Leite (administrador com busca de informações sobre mestrado na Universidade as produções recentes de Dakota do Sul, EUA, e dos agentes produtivos pesquisador com vários da cadeia do audiovisual. A cultura livros publicados, como A Nessa fase, serviram de é uma Tela Prateada e Fortaleza e das fortes fontes de informações: vertentes do a Era do Cinema). Agência Nacional do desenvol- > O segundo momento Cinema (ANCINE), vimento de é o resultado da pesquisa Ministério da Cultura; nossa região Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, Junta Comercial do Estado do Ceará, SEBRAE e IBGE. > Nessa etapa final do trabalho, foram analisados e contextualizados os dados coletados, projetando-se daí as conclusões e encadeamentos de ideias que irão consolidar os temas centrais do referido levantamento. A Cartografia do Audiovisual Cearense é uma realização conjunta do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT-CE), Agência Nacional do Cinema (ANCINE), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio do curso de Cinema e Audiovisual. O Banco do Nordeste acredita que a cultura é uma das fortes vertentes do desenvolvimento de nossa região. Neste sentido, foi uma honra e uma satisfação trabalhar em parceria com outras instituições, para estudar e melhor conhecer o passado, o presente e o futuro do audiovisual cearense, segmento tão importante da economia criativa.

Ary Joel Lanzarin é presidente do Banco do Nordeste. A arte de conhecer e de fazer cinema

crescente a importância do audiovisual na sociedade contemporânea. Com os dispositivos móveis, é possível Éproduzir uma obra com um celular e exibí-la por meio da internet, em plataformas como o Youtube, para milhões de pessoas. Enfrentamos uma época de transformações nos modos de produção e de difusão do audiovisual. Se essa época é de oportunidades, é também de desafios. Em 2010, a Universidade Federal do Ceará (UFC) recebeu a primeira turma do curso de graduação em Cinema e Audiovisual, como parte integrante do recém-criado Instituto de Cultura e Arte. A criação do curso, assim como dos demais ligados à cultura e arte, vem preencher uma demanda crescente da sociedade cearense por uma formação continuada na área de produção e gestão cultural. A nova graduação foi gestada num momento frutífero da produção cearense que, nos últimos anos, ganha destaque em festivais nacionais e internacionais, com curtas e longas- metragens, comprovando a criatividade e a fertilidade do artista cearense. Se nessa perspectiva a universidade é palco de criação e de difusão de talentos, ela também é essencialmente berço de pesquisas que solidifiquem a construção dos rumos de desenvolvimento desse importante setor econômico. O audiovisual, por sua característica híbrida, simultaneamente produto de uma vasta indústria cultural e obra do talento da criação artística, recebe especial atenção das políticas públicas, nas esferas federal, estadual e municipal, para Cotribui-se apoiar o seu florescimento. para o for- Com a Cartografia do Audiovisual Cearense, a UFC talecimen- confirma sua vocação de participar dos processos de to do setor cultural e a fortalecimento da imagem da sociedade cearense, através elaboração de um estudo técnico que possa balizar as políticas do setor de políticas elaboradas pelo Governo do Estado. Ainda, o trabalho torna- públicas se rica fonte para pesquisadores sobre esse vultoso campo econômico, em franco desenvolvimento em nosso estado. Com a união, o esmero e o talento de artistas, pesquisadores e gestores, contribui-se para o fortalecimento do setor cultural e a elaboração de políticas públicas com bases mais sólidas e fecundas.

Jesualdo Farias é reitor da Universidade Federal do Ceará. Conhecer, para melhor atuar

produção artística cearense é das mais marcantes da cultura nacional. Nos vários ramos e segmentos, gente Ade nossa terra desenvolve trabalhos de qualidade e beleza. No campo audiovisual não é diferente. A produção de uma obra audiovisual é um trabalho em grupo, envolvendo vários profissionais, serviços e equipamentos. Conhecer a realidade para melhor atuar nesse setor foi o desafio que se colocaram os realizadores da Cartografia do Audiovisual Cearense. A cultura é um direito fundamental da cidadania, base para o fortalecimento de nossa identidade. A inclusão cultural será alcançada com a democratização do acesso da população aos bens e serviços culturais e artísticos, tanto como consumidora, quanto como criadora. A partir do levantamento aqui apresentado, os administradores públicos poderão adotar medidas de maior apoio ao segmento audiovisual de nosso Estado. A cultura é uma categoria essencial para um plano de desenvolvimento que coloque nosso país num novo patamar, com crescimento, inclusão social e inovação. Os setores organizados da sociedade não podem se furtar de entender como o setor cultural se estrutura hoje. Para garantir a pluralidade e a diversidade é preciso de políticas fortes, no qual o Estado assuma um papel estratégico e fomentador das produções locais. Daí a A cultura importância desta Cartografia realizada pelo Governo do é um Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura, pela direito da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Banco do Nordeste cidadania, do Brasil (BNB), e Curso de Cinema e Audiovisual da base para Universidade Federal do Ceará. o fortale- cimento de nossa Inácio Arruda é senador da República-CE. identidade

Os caminhos do cinema e do audiovisual cearense

maior desafio e o maior privilégio da Cartografia do Audiovisual Cearense é sua extensão estadual e nacional. O A consciência da complexidade deste País refletida mesmo através de um recorte – cinema e audiovisual cearense – obriga-nos a olhar para dentro e para fora e a negociar com inúmeras coordenadas. O objetivo desde o princípio foi delimitar um campo para o mapeamento das dimensões contextuais e artísticas do cinema e audiovisual cearense. Compor um diagnóstico que permitisse aos profissionais desse campo cultural e artístico basear suas reflexões. Trata-se, portanto, de um conjunto de informações que abre espaço para discussões e ações. Se mapas são indicadores de uma localização sujeita à ação do tempo, como ver e analisar um fenômeno em movimento, circunstancial e móvel? O mapa contextual é representando pela base de dados no livro. A base de dados, além de contribuir para a visibilidade e a existência política de muitos contextos do cinema e audiovisual cearense que eram desconhecidos, presta um serviço para a área listando o conjunto de instituições de ensino, de produtoras de cinema e audiovisual, de salas de cinema para exibição de filmes, etc. Os objetivos dessa base de dados vão desde uma razão particular, a de que uma produtora do Crato possa saber o que está acontecendo em Fortaleza, por exemplo, até uma razão Trata-se, geral, a de tornar público o levantamento de dados de uma portanto, cartografia de caráter estadual. de um Uma base de dados fornece informações frias. Indicadores conjunto de não bastam para a formulação de um pensamento, a menos que infor- mações colocados em relação. Só assim se tornam dinâmicos. Dados só que abre ganham sentido em funcionamento. Qualificam-se à medida que espaço são discutidos, legitimados ou criticados pelo público. Dependem, para portanto, de cada consulente que, no papel de mediador, tem a discussões possibilidade de transformá-lo em conhecimento. e ações A base de dados é acessada com uma pergunta preliminar que o indicador afere. Por exemplo: há faculdades de cinema e audiovisual no Ceará? Ou: o aumento do número de produtoras de cinema e audiovisual no Ceará é proporcional ao aumento de faculdades de cinema e audiovisual do Estado? Ou simplesmente ter acesso a editais, festivais e fóruns do Estado do Ceará e do País, e assim por diante. Partir de quantificação não é bom ou ruim em si. Mas a análise desses dados, que expressam condições, qualidades, diferenciações, conexões, representa a construção de um sentido crítico sobre a questão e depende de formação teórica e metodológica daquele que analisa. A Cartografia do Audiovisual Cearense se apresenta, justamente, como espaço para a construção crítica dos dados encontrados pelos pesquisadores. Representa a oportunidade de colocá-los em relação dinâmica a ponto de conseguir refletir o movimento dos fatores e circunstâncias encontrados. Contudo, uma demonstração estática dos dados ou uma demonstração em forma de problema, uma leitura política ou apolítica está nas mãos de cada realizador e reflete sua formação e visão. Apoiar novas questões e formulações, prospectar a diversidade proveniente de diferentes ambientes, refletir sobre os interesses e caminhos dos realizadores de cinema e audiovisual cearense traça um rumo para o entendimento da produção local – objetivo maior da Cartografia do Audiovisual Cearense. Outro aspecto importante reside na circulação da Cartografia do Audiovisual Cearense, ou seja, na sua distribuição para todo Ceará e Brasil, o que faz com que um repertório de informações possa ser mobilizado na produção do conhecimento. Esse conteúdo informacional só é ativado quando acessado no livro e no site www. cartografiadoaudiovisualcearense.com, examinado, discutido, criticado e qualificado. Assim, convidamos a todos os interessados a compartilhar a Cartografia do Audiovisual Cearense.

Luiz Bizerril é cineasta e coordenador-geral da Cartografia do Audiovisual Cearense/ PEF – Programa Especial de Fomento – Imagens do Ceará.

HISTÓRIA DO CINEMA 1CEARENSE 36

CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 1.1 que filmaria que filmaria do mascate fundar, em fundar, em o bandode a empresa financiaria financiaria a aventura Benjamim Benjamim Fortaleza, depois de depois de dois anos dois anos Adhemar Adhemar Em 1936, Abrahão, Lampião FILMES NOCEARÁ Abafilm, Abafilm, História daprodução de Bezerra O de Foot-ball Temporada Maranhense rodou ano, Naquele documentarista. como surge Albuquerque Bezerra Adhemar quando toma corpo prática essa (1919). de 1924, Apartir (1910) Jornal eCeará Passos dos Procissão possivelmente, foram, Federal de Obras Contra Contra de Obras Federal Inspectoria para registros de ea série Norte, do em Juazeiro estátua, sua própria inaugurando Cícero de Padre filme temos o Aí Estado. do interior o para também voltaram se lentes. Estas alvos de suas foram atora do Raul Roulien, ou Luiz Vargas, eGetúlio Washingtonpresidentes dos visitas as como cearense, capital na fatos ocorridos Depois, autores anônimos,autores por Ceará, no rodados filmes s primeiros no Ceará. no

ideologia dominante,ideologia a 1940, ecoava nela em apenas Lançada Marten. Leo por dirigida foi paulista produção Rodada em 1937, essa cearense. aseca sobre Eterna Esperança, teve ficcional olonga incômodo, tema também do apesar sorte, Melhor nacionalidade”.de nossa atentado os “foros contra um sertanejos bandidos dos fílmico único registro esse ser que alegava Federal, pelo Governo apreendido seria logo Ofilme de Lampião. bando o que filmaria Abrahão, Benjamim mascate do aaventura financiaria Adhemar Film, Aba aempresa em Fortaleza, de fundar,anos depois 1936, dois Em cinegrafista. Adhemar, como surgia de filho Albuquerque, ofotógrafo Chico caso, No último Secas. as

37 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE 38 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE filmou por remoto de Mucuripe, Fortaleza, um lugar pequena com sua um mês mais de equipe, Welles Orson ainda No Reconstituía a saga Reconstituía asaga praias. em nossas True It´s inacabado de seu All um episódio Welles faria Orson de Hollywood, 1942,baiano. Em vindo compositor desse canção em inspirada trágica, uma história Era Caymmi. Só EaJangada Voltou curta aqui Rui Santos o dirigiu 1941, Em federal. capital até exibidas em na fitas otema já documentara Film jangadeiro. AAba do emblemática figura a destacavam visitantes, diretores por Fortaleza em rodados geral, Em cearense. litorâneo cenário no de filmes cicloum pequeno sonhador.sertanejo platônico de um pobre oamor então, desperta Amoça, camponesa. uma família por salva ela sendo sertão, pleno emmonomotor cai cujo norte-americana, de uma aviadora história econta a éfrágil filme secular. problema ao O nacional frenteestado do inoperância da vítima brasileiro, povo do parcela de penúria a mostrar ao mesmo , estrelado por Dorival Dorival por , estrelado Logo depois, tivemos tivemos depois, Logo O povo da comunidade O povo mais de umpor mês. filmou Welles equipe, com sua pequena lugar remoto de Fortaleza, um ainda Mucuripe, No de sua categoria. em favor trabalhistas reivindicações fazer para Janeiro de anterior, Rio ao viajaram ano no que, cearenses jangadeiros de verídica 39 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE , em 1947. Este 1947. , em grupo Janeiro. de ao Rio pescadores dos mundo O também seria visto por outro o ator visitante, brasileiro Raul Roulien, no Ceará,que, rodaria Jangada pesqueira para atuou destacando-seele, três jangadeiros daquela viagem épica (Tatá, Preto). Jerônimo e Manuel Era espécie uma de prenúncio das práticas do neorrealismo. Jacaré, o quarto jangadeiro e líder do famoso reide, falecera ao filmarpouco antes cenas da chegada do 40 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE encabeçado tentativa de pelo pintor pelo então o ficcional estudante Oliveira e se filmar Delito de de Delito Houve a Eusélio Barata Matar sendo Mário , sertanejo, mas totalmente Éum drama atores. dos direção pela responsável também Lima, Costa temmm, roteiro de Heitor de 8 em filme metragem, Odito curta- Fortaleza. em fílmica produção à de estímulo atividades organizar tentava já 1939, desde Azevedo), pintore do Rubens de Nirez pesquisador do (pai Azevedo Otacílio junto e cronista poeta ao que, Moura Augusto foiincentivador José grande Seu geral. em artístico-culturais a atividades dedicando-se durante anos, existiu mas filmes, poucos fez ASCFC Barroso. Girão eAntônio Costa Darci por (CCF), fundado Fortaleza Cinema de Clube do inauguração da quando (SCFC) eexibida em 1949, eCinemade Fotografia Cearense Sociedade pela rodada com atores, local produção foi aprimeira romântica. trama Mar,do em meio auma Dragão abolicionista doherói algo da história Resgatava incêndio. num inconcluso, perdeu-se ainda ficcional, longa Caminhos Sem Fim órgãos governamentais. governamentais. órgãos para institucionais documentários realizaria muitos por anos, Ocinegrafista, fixa. da fotografia campo no atuante, em Fortaleza, então nome já Salles, de Paulo de filmes aprodutora destacou-se pré-produção. na surgidos problemas foi não adiante,mas por Ira Cira ficcional, também próprio, um trabalho rodar tentou Moura Augusto que Consta mais trágico. de encontro destino ao sítio eindo seu deixando flagelada uma família especialmente. Mostra dunas, nas litorânea, capital em nossa rodado Na década de 1950,Na década copiar filmes própria para tecnologia desenvolveu Paulo Salles naquela época, se fazer cinema dificuldades de Para superar as , 41 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE

Rede de Dormir Baseado Baseado do no livro folclorista Luis da Câmara Cascudo, Siqueira descreve em as origens e os vários usos de nossa tradicional rede ). , epopeia . Perdidas estão as Em 1959, Nelson Em 1959, deste poeta e jornalista, Meu Fortaleza, intitulada Amor rodadascenas naorla marítima e nos festejos carnavalescos da cidade. Pereira dos Santos cogitava rodar Vidas na regiãoSecas cidade da Itapipoca.de O projeto serianão concretizado no Ceará. Mas, naquele ano, aqui filmaria outro o visitante, diretor francês Marcel Camus (o mesmo Orfeu de Negro A película intitulava-se Os Bandeirantes contemporânea iniciada iniciada contemporânea na Amazônia, mas logo chegando às romarias para Canindé, de depois a tramater desenvolvida Fortaleza.em cidade, Na , dramatização (documento dos dos (documento sobre as estiagens que castigam os sertanejos. Ele também participou, como cinegrafista, de outro inconcluso, projeto dessa vez, dirigido por Girão Antônio Barroso. roteiro de Tratava-se baseado crônica numa Trabalhava com 16 e 35 e 16 com Trabalhava mm. Para superar as dificuldades se de fazer cinema naquela época, Salles desenvolveu tecnologia própria para filmes, copiar por dessa início No exemplo. década, tivemos ainda Nelson Moura, também vindo fotografia, da empresa numa investindo própria.cinematográfica Faria documentários 16 de mm, particularmente em municípios interioranos sido do Ceará. Teria sonorização na pioneiro de filmes no Estado. Dirigiu sobre as (1952), Canindé romarias desta cidade onde viveu por muito tempo; (1953), Vaquejada rodado Morada em Nova festa de dia num as com boi; de famosas “pegas” e Iguatu festejos do centenário desse município). Nelson Moura inacabado deixou Seca Terra 42 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE estrangeira e naregião foi rodada Operação Operação produção Fortaleza Em 1968, de Morro Tumulto Edouard Branco: dirigida francês Luntz uma pelo em , origens e os vários usos usos vários eos origens as nele descreve Siqueira Cascudo, da Câmara Luis dofolclorista livro Dormir de Rede etnográfico curta seu por mais lembrado seria nome este Depois, oCCF. apresidir chegou que Siqueira, Maria João ainda participava projeto, Do pintor Barata. Mário ator epelo filme) no Eusélio Oliveira (também pelo então estudante encabeçado sendo Ceará, do Federal Universidade Faculdade de Direito da na nascera colhidas, com algumas tomadas de Matar oficcional Delito filmar de se atentativa houve cangaço. do aventura cinema do de clássicos um dos Coimbra, Carlos Cangaço Comanda o A Morte aaventura em Quixadá se seguinte,década rodou- início No da construção. em de Brasília paisagem na encerrar-se de Salvador,para antes transfere se história a Depois, francês. oprotagonista morar vem onde jangadeiros, omundo dos emergia Nos anos 1960,Nos . O trabalho, . Otrabalho, (1960), de . Baseado no no . Baseado desenhista. Desde oinício Desde desenhista. mais como conhecido era ocinema, para voltar se Odiretor,sociais. antes de todas classes as por adotada cearense, cultura da uma características das rede, tradicional de nossa misteriosamente. misteriosamente. desapareceu positivo e todo o material negativo jamais foi concluído, pois etc. odocumentário Mas ateliê, no suas napraia imagens captou Siqueira quando Fortaleza, revisitou Bandeira Paris, em dos anos 1960, já radicado Crepúsculos de OColecionadorambicioso, mais o tema filme de seu seria pintor abstracionista notável Este Bandeira. amigo de Antôniosendo Plásticas, de Artes Cearense Sociedade da anos 1940,dos membro era Cariri foi rodada no filmes curtos uma sériede anos 1970, início dos Entrando pelo . Em meados meados . Em 43 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE Por volta volta Por de 1977, a Casa Amarela tornou-se um centro de conver- gência de dos parte realizado- locais res , outro trabalho , dirigida francês pelo (1966), com apoio de com (1966), . O primeiro mostrava a estratégia uma de . Não se tem notícia da conclusão da do notícia se. Não tem A produção amadora Super8 de cearense mm se Via regra, de associados do CCF realizavam O Círculo o ficcional com Fortaleza em insinua 1969, em já (Arnaldo sido Araújo Teria Fontenele, Papaléo e Remo). a primeira ficção brasileira nessa bitola, invadiria que a predominariam quando documentários década 1970, de filme. A dupla estudantes de Roberto Benevides e Frota assinariaNeto o ficcional Gênese Siqueira.filme, O Geraldo, protagonizado por Antônio participou do Festival JB/Mesbla, era que o certame mais importante respeito diz no novos que ao de lançamento nomes dacinematografia nacional. final No década, da tivemos curtas dois Furtado, Régis do estudante O Ponto e Metamorfose paramendiga arrecadar esmolas; outro o descrevia a transformação universitário um de esquerdista em próspero empresário. Este trabalho último fotografado foi por José Albano. mesmo No período, Eusélio Oliveira dirigiria Tambor o documentário Guerreiro inacabadocinematografia da cearense. vez, sua Por Régis estudavaFrota, que Gerais, Minas em cinema concluiria documentário, (1970), Galeno de Juvenal Folclórica A Poesia também curto, sobre a obra dessa personalidade da cultura cearense. Nessa época, dos entrando início pelo série uma filmesde anos 1970, curtos, produzidos por Thomaz Farkas, rodada foi no Cariri se destacaram (aí os diretores Eduardo Escorel Geraldo principalmente, e, Sarno, focalizaram que aspectos história da cultura e da popular daquela uma região do Estado). do sul Em 1968, produção estrangeira rodada foi Fortaleza em e na região Morrode Branco: Operação Tumulto Edouard Luntz. Embora no exibido Brasil no somente problemas o longa teve dos anos 1980, os com início produtores norte-americanos hoje, se e, até encontra embargado mesmos. pelos experiências em 16 mm. Em 1964, o fotógrafo Francisco o fotógrafo mm. Em 1964, experiências 16 em Silva da apresentou 300Tavares pés seu de do copião curta Jangada Há poucos anos, alguns minutos do copião foram copião do minutos anos, poucos Há alguns encontrados. 44 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE nomeava parte dos dos parte nomeava (Fortaleza, 1979), Eusélio da Ciência o Progresso Para Brasileira Sociedade areunião anual da para feita cearenses filmes de retrospectiva na distribuído assinado, texto não Em locais. dos realizadores parte de convergência de centro um então, se, tornando- bitola, nessa equipamento possuía já Oliveira, Eusélio professor tendo àfrente o Ceará, do Federal Universidade da 1977, departamento esse de volta Por Amarela. Casa chamada a Universitário, Cinemano de Arte algumas ocorridas gênero, do mostras viriam início da seguinte,para CCF. da década No final pelo promovidos S-8 inicialmente festivais nos espaço encontraria dessas fitas cearenses o também longa longa o também sertanejo, drama outro jamaissem concluir, Monteiro dirigiu, Emerson Crato, no Depois, Lima. de Assis eFrancisco Brito de de Ronaldo Correia Lua Cambará metragem olonga- S-8, ficção outra viria ainda cearense Cariri do Mas, curtos. Ardente Ardente (1978).Parte Terra Terra , realizadores de então: realizadores foram premiados em foram Vários destes cineastas (documentaristas). FreirePedro Martins e Rola Hélio Diógenes, Edivaldo Araújo, Dennis (Crato-Ceará), Vicelmo do eAntônio Aquino Heron FranciscoLuiz Américo, Içaiano,Dogno Ezildo Fernandes Fontenelle, Lázaro, Benedito Carlos Barreira, Sílvio Cariri, Rosemberg Valedo Vale, eGilberto Matos,Maurício João Francisco Regis Frota, Maia, Eusélio Oliveira, Vale, Heliomar Abraão animação);e Marcus (experimental Holanda Neto eFirmino José Rodrigues Moreira, Evangelista José científico); (filme Riquet Germano filmografia: nossa enriqueceram novos valores e projetaram DNOCS Médico Cearense e de Clubedo Cinema de (Ceará). Festivais como capital eem Crato bitola em nossa Super8 fortalece através da o cinema amador se

A partir de 1975, de A partir Fortaleza, Centro Nascimento 45 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE , festivais locais e de outros estados. de e outros locais festivais Dentro desse quadro geral de feição amadorística, nessa Alguns outros nomes do Super-8 cearense eram Nirton época, também ocorreram, no Ceará, tentativas visando à profissionalização. o caso Foi longas dois de financiados por usando, exclusivamente, vasto material feito nessa vastousando, feito material exclusivamente, bitola, necessariamentedenão por realizadores intuito com descontraídos registros reunindo sobretudo, mas, autoral, domésticos. Venâncio, Tiano,Venâncio, Leontino Eugênio, Carlos Normando, Marcus Guilherme, Arlindo Francis Vale, Barreto, Francisco Peres, Oswald Barroso, Carlos Luis Salatiel etc. Carvalho Danilo Em 2010, faria o curta Supermemórias 46 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE de Castro, professor radicado em Brasília. Seus filmes filmes Seus em Brasília. radicado professor de Castro, Silva Matraga, como em 16mm, filmes ainda tivemos década, Nessa quadrilha. que enfrenta uma investigativo umenvolvendo jornalista Papel de do Juazeiro fundador religioso do Norte; omito que afirmaram episódios CíceroPadre descrevia de Alencar. de José romance no mais livremente, agora curta aqui ainda filmaria Este Coimbra. Carlos por dirigido Aragão, Ezaclir (1975), cearense dojornalista roteiro eprodução Papel de OHomem e (1976), Martins, Helder cearense do Cícero Padre ramos): de outros (vindos locais empresários (1976). Jorge Pedro cearense do dois últimos Os são Iracema Iracema Pelos Caminhos Iracema de era uma aventura policial com locações em Fortaleza, em Fortaleza, com locações policial uma aventura era Padre Cícero,Padre Nordeste do oPadrinho ( Chico da PopularBrinquedo Nordeste do (1977) da eChico (1978), ocasião em que Ezaclir dirigiu seu (1978), seu dirigiu em que Ezaclir ocasião (1978), também inspirado, (1978), inspirado, também 1975), de Marcos 1975), Marcos de O Homem de de OHomem

47 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE Os filmes do cearense Pedro de Jorge Castro, professor radicado em se Brasília, a voltavam aspectos da arte e do artesanato do Estado . (1985) Um Cotidiano Um Caldeirão da Nos anos 1980, foram 1980, anos Nos Na década 1980, Rosemberg Cariry, porsua vez, dividiu Jéfferson com a direção Patativa de do Assaré do Povo Poeta - Um Essas filmagens tiveram como fotógrafoo cratense Hermano Penna. de longas os poucos cearenses. Pedro Jorge de Castro lançaria Tigipió e Rosemberg Cariry faria o documentário do Deserto Cruz Santa (1986). O primeiro, uma tragédia passada seca, uma durante baseado roteiro com no Herman de Lima.conto O outro resgata José o beato Lourenço comunidade e sua mesmoque, pacífica, incomodara as classes estado, do dominantes a destruiuque 1936. em Em curta-metragem, na década de 1980, tivemos pouca produção também daquelas(além vindas do desses Um Crato). raros exemplares foi (1988), no Tempo Perdido de Nirton Venâncio, sobre sua memória familiar primeira parte interiorana, trilogia uma de curso, em tardemais seguida de outra ficção, Dia O Último de Sol (1999). . Dona Ciça do BarroDona Ciça Músicos Camponeses e Músicos Cru se voltavam a aspectos arteda e do artesanato Estado.do Encerrando esse decênio, dando início tivemosao próximo, os primeiros filmes curtos realizadores de mm 16 em do Crato. Assim, Jéfferson Albuquerque fez Arrais Taí (co-direção Armando de Lacerda), 48 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE cangaço. Pedro Jorge registrava uma tragédia doméstica doméstica uma tragédia registrava Jorge Pedro cangaço. do exclusivamente de representações tratar-se pensa quem Engana-se trágicos. existenciais de personagens e sociais lutas as discutir para o mundo sertanejo Dadá e Castro, Alumioso Guerreiro (1993) do ASaga ficcionais: Calor No da Pele (1994), de Jorge Pedro de títulos três tivemos assim, Mesmo continuava esparsa. cearenses de longas seguinte,Na década aprodução Olímpio. Domingos cearense, outro por escrito sertão, homônimo, ambientado romance no no baseava-se Ofilme polo. do -um artífices dos Barreto Carlos Luis cearense doprodutor Fábio filho Barreto, carioca aqui fez olonga Luzia-Homemse Também possíveis. ações as discutir internacional para um amplo concreto, seminário De houve vingou. não aideia Mas Ceará. do Federal eaUniversidade Estado Ceará. Tratava-se do deGoverno umo envolvendo projeto de cinema no aideia de industrial um polo ensaiou-se (1996), que retomava Cariry, de Rosemberg ambos (1987), pelo dirigido Corisco e 49 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE Rosemberg Rosemberg Cariry, iria se mostrar nosso cineasta maior com de volume produção, a reafirmar o caráter de autoral sua obra, na focada e cultura na história popular do Nordeste (2011). (1986). Seu filme (1986). (1999). Depois, (1999). Com a mesma Outro nome a se Tangerine Girl (1998),fez Tangerine baseando-se de texto em Queiroz, de sobreRaquel a Fortaleza época da da Segunda Guerra, quando soldadosse ianques aqui instalaram. formação Marcus de Moura, estudou que na Escola de Internacional de e Televisão Cinema Los de Antônio Santo temos, Baños (Cuba), nessaainda época, Wolney Oliveira fazendo seu primeiro longa, o docudrama Milagre em Juazeiro viriam o drama A Ilha Morteda (2007) e o documentário Os Últimos Cangaceiros Excetuando-se o título trama cuja do meio, se passa Cuba (mas em locações algumas com em Fortaleza, simulando lá), de cidade os dois uma outros destacam o universo nordestino, a partir da religiosidade popular e do banditismo meados de do século passado. destacar na época José foi Araújo, dirigira já aqui que o documentário a Salve Umbanda importantemais seria Sertão Memórias (1997), das ), ), ),

) o ), Walter Bocage, o O Guarani Bella ) etc. Vindo) etc. Villa-Lobos A Ostra e o Vento ), Tizuka Yamazaki Tizuka), Yamazaki Na segundaNa metade O Noviço Rebelde O Noviço Lima Jr. ( Lima Jr. longa Iremos aBeirute trabalho associado(1998), polo cinema. de ao dito Este, meados dos em anos 1990, atraiu também realizadores fora, de como Bruno Barreto( Dona ( Norma Bengell ( Zelito Vianna ( em tornoem industrial, um de pelos idos dos 1950. anos da década de 1990, novo polo audiovisual seria idealizado, com resultados concretos. mais A partir das aulas do “Luz, Câmera,projeto na Casa Imaginação”, Amarela Eusélio Oliveira parceria em a com (UFC), Secretaria Cultura da do Ceará, criaram-se cursos a amplos.mais Junto isso, vieram mecanismos governamentais de incentivo à produção e, finalmente,fortaleceu-se o festival Ceará, Cine espaço difusão e de debate de produçãoda nacional e local. Tivemos então Marcus Moura realizando do curta(depois O Amor AcabaNão 15:30 às Djalma Limongi ( do Amor Triunfo de Brasília, LiloyeBouble 50 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Mito de Leidianede Auto cômico, ao O média seu no comicidade. relação Com ede entre trágica temas com facilidade de natureza transita que, último sendo no eàficção, caso, documentário ao dedica-se Rosemberg longa. novo rodar para prepara se Poesia Palácio Palácio Jerusalém (2001),a Nova em como: longas Juazeiro, Nordeste, do popular história na e cultura na focada de sua obra, autoral ocaráter reafirmar a com maior volume de produção, cineasta nosso mostrar se iria inconsciente. Cariry anosseguintes, Nos Rosemberg ofluxo do aflorar deixa realizador dopróprio a memória tempo em mesmo ao que planetária, uma hecatombe após TentaçõesAs oCeará que mostra Sebastião Irmão do (2006), faria ainda Araújo místico. e trágico sertanejo mundo seu encenam o e, pais demais seus moradores, Ali, Miraíma. município no de em sua vivência centrada com história (2012). No momento, Folia ele edita de Reis (2007) Siri-Ará (2007) (2003), (2003), , incorpora ao cenário sertanejo a figura de José de José afigura sertanejo cenário ao , incorpora Cine Tapuia Cine Cego Aderaldo, o Cantador e o oCantador eCego Aderaldo, eo (2009) Lua Cambará - Nas Escadarias do Lua -Nas do Escadarias Cambará (2006), Patativa do Assaré - Ave -Ave Patativa Assaré do , enquanto enquanto , 51 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE com Glaubercom Filho, se que destacara nacionalmente codireçãonuma com intitulada Joe Pimentel, O - Bezerra de Menezes Diário Espírito de um (2008). Ao retratar o político, e espírita médico cearense, esse trabalho de ciclo um inaugurou filmes brasileiros de temática kardecista. O sucesso empreitada da atrairia nova produção do gênero. Mas Joe que teve se dedicar realização à do seu longa Homens (sobre de Flor Cheiro com matadores aluguel de do sertão cearense). (2012). , mas em Cine Holliúdy Cine Hoje, dispomos uma de Hoje, Depois, ele se encontraria registro humorístico de estilo cearense. O modelo desse filme geraria o longa Mojica, interpretando o Diabo emleitura popular. diversidade de gêneros nas novase temas O cearenses. realizações Gomes Halder tem diretor disso. exemplo um sido Já rodou Fortalezaem No do Sol (2004), Terra da Calor filme ação, de centrado em lutas marciais. Depois, o voltariatema no curta Cine Contra - O Astista Holliúdy do Mal o Caba 52 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Filha Filha Grão anos 2000, se nanova geração, a partir dos cearense Destaca- longas o diretor e com os densos Petrus Cariry, (2007) Mãe e e Mãe (2011) O O Ordem dos Penitentes dos Ordem A personagens: de suas avançada idade da marca humana, com a a solidão retratam que Petrus, de demais os curtas longas, Também os com dialogam Restos edas Solidões Dos curta seu no vista é a“cidade fantasma” já cenário o filme, segundo No remotos. de lugares viventes dos almas nas pele na e cravados estão o tempo coisas das efim onde pausado, registro feitosnum cearense, sertão no passam se que densos dramas são Mãe eFilha (2011). Estes Grão O longas com os Cariry, Petrus odiretor cearense 2000, anos dos apartir geração, de óvnis. aparições supostas que atraem cearenses cidades em rodado Sanginitto, Gerson Q(2012),Área por dirigido de executivo produtor ainda Halder seria fim, médium mineiro. Por pelo confortadas foram que de famílias dramas Chico Xavier Mães de de As a direção com Glauber assinaria de horror de horror atrama EUA nos rodara Halder (que já Assim, Destaca-se na nova nova na Destaca-se The Morgue The (2010), sobre (2010), sobre (2007) e (2007) . , A ) Velha eoMar em em eimaginação, de realidade num misto evocada, ser pode cineasta próprio do Sopra Tempo Bolkan fez Eu fez Bolkan Não Conhecia aqui: Florinda filmam eventualmente Estado no não radicados Cearenses A Montanha Mágica Montanha A . Também a memória Também. memória a Quando oVento eQuando , O Som do O Somdo . 53 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE

Linz - Linz (1997), , com ). , que se, que passa na capital cearense e (2000); Roberta Marques, diretora do curta Amá-la Tururu estreou Rânia longa com em fala se de pobre uma de a chance realizar jovem tem que como bailarina; Karim Aïnouz rodou o longa O Céu de Iguatu em Suely (2006) agora, e, novo de cuida trabalho, Praia do Futuro acontecem acidentes os Quando todos locações Fortaleza em e na Alemanha. Em breve, novos teremos elongas também Malaquias; Jane de de Alexandre Veras ( 54 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Karim Ainouz Labirinto Margarita Hernandez Eric Laurence e Patrícia Baía Gláucia Soares Márcio Ramos José RodriguesNeto Telmo Carvalho Márcio Câmara Heraldo Cavalcanti Jane Malaquias Joe Pimentel

Iziane Mascarenhas Francis Vale Armando Praça Diretor Pedro Martins Otávio Pedro Ives Albuquerque Karla Holanda Estado), além dos nomes já citados, temos: além já citados, dos nomes Estado), momento no algum em radicados ou (cearenses de 16 em película filmes de 35mm ou finalizaram Entre os curta-metragistas do Ceará, que Ceará, do curta-metragistas os Entre

Choque Metabólico Irreversível Canoa Veloz Chico doBarro -Artista do IIIMundo A Sentença doPau-Brasil No Rastro do Camaleão Adeus praia deIracema Rua daEscadinha/162 Uma NaçãodeGente Fractais Sertanejas O AmordoPalhaço Águas deRomanza Os SóisdeAmém, O RisodasFlores, Paixão NacionalI: O CéudeIracema A CasadasHoras No Passo daVeia A MulherBiônica Câmera Viajante Retrato Pintado Campo Branco Dona Carmela (ambos com Tibico Brasil) O prisioneiro A.M.A.Ceará 2000 Vida Maria Querência Rifa-me Torpedo Evoluz Filme Felipe 2006 (com Tibico Brasil) 2005 2001 2004 1994 2002 1999 2007 2002 2006 1986 1992 2009 2002 2012 2002 2011 1995 2007 2012 2004 2002 2001 2009 2005 2000 2006 2009 2000 ano

55 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE ano 2009 2003 2003 2007 ), O Auto ), Daniel Abreu Selos Filme 2003 Formigas Cine Zé Sozinho da Etnia Tapeba A Luta dos Dias Difíceis A solidão , OsViagem Para Monstros Ythaca (2009). ) etc. Mas, no Ceará,) etc. fazer o pioneiro longa em (1999). A produção cearense (1999). Oropa,Bahia e França Em média-metragem, Ribeiro dirigiria Clébio Vive-se, nova uma hoje, produção audiovisual no Ceará, Adriano Lima Diretor e Kraucher Sandra Ramos Eduardo Guedes Verônica Aline Cavalcanti Dias Gracielly Centopeia cujo ponto de virada de ponto cujo câmeras de o advento foi vídeo de mais baratas, com Hoje, dos anos 1980. disseminadas no início as câmeras resolução, alta de digitais passou-se a fazer filmes a partir dessa transferida captação (eventualmente para película). Neste não caberia texto, relacionar a grande finalizados títulos de nessesquantidade processos, que ser em exibidos na forma sua original.se contentam sérieUma realizada, sido tem digital longas de em pelo coletivo Alumbramento ( por Gerardo Damasceno Pedra da (Poço ( dispensando a película fotográfica Glauber foi Filho, com da Camisinha 56 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE lentes e mentes aqui estabelecidas. aqui mentes lentes e todas as por captadas mais profundas, vez cada abordagens existencial etc. social, terá política, cultural, histórica, realidade anossa se saber Resta em audiovisual. de autores maior de técnicos vez e um cada número reserva nos futuro da UFC eda Unifor. de graduação além cursos dos O Artes, das Vila ena Oliveira Eusélio Amarela Casa na audiovisual de iniciação em de cursos dispõe exterior.no Fortaleza e muitos Brasil quais no dos premiados de realizadores, um como centro éreconhecido de cinema, oEstado polo do sonho o Passado razoável. mantém numericamente se Firmino Holanda Firmino Universidade Federal do Ceará (Casa Amarela Amarela (Casa Ceará do Federal Universidade

é professor e pesquisador de cinema da de cinema da epesquisador é professor Eusélio Oliveira).

57 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE 58

CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 1. francesa no francesa no primazia da primazia da assinalou a dos irmãos dos irmãos O Cinema- cinemato- nacional e Lumière, mercado francês, francês, renome ganhou ganhou invento invento tógrafo nosso nosso grafia grafia O simples do equipamento equipamento do simples capital. nossa em Cinema do iniciais da Era páginas as escrevessem os inusitados aparelhos até que passaram se meses Dois imprensa. pela festivamente eaclamados locais os entredesconhecidos completamente animada, fotografia de equipamentos primeiros os Edison, de os Kinetoscopes Chegavam estado. entretenimento no do da história rumo o irreversivelmente, que mudaria, Ceará do Telephonica Empresa easua Pamplona consignada aArnulpho York de New uma carga de de julho 1897. Trazia 2 Cinematográfica A A modalidade mais A modalidade Fortaleza no mês mês no Fortaleza em ancorou Policarp vapor

exibCã

Projetoscope já permitia a a permitia já Projetoscope O de Edison. catálogo denominadoassim no Kinetoscope Projector, foi o navio do a bordo família. constituído e tendo aqui ficado por cidade, da telefônica anos antes, aempresa sete que instalara, ecompetenteconhecido um técnico muitoera Bernard Rotterdam. de natural Petter Bernard, John ajuda doholandês exibiu com aindispensável -, que o Café do Java Coco, Mané Santos -opopular dos Icó, Manoel Pereira em nascido cearense vida. ganhavam que com imagens fotográficas película a movimentava interna engrenagem Uma pessoa. uma única para dotada de visor caixa de uma constituída era Outro modelo trazido trazido modelo Outro foiEle entregue aum

no Ceará o 59 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE Mas foi o Cinematógrafo francês, o Cinematógrafo Mas foi dosirmãos invento projeção tela e fora em pela encomendado figura versátil do comendador Ernesto Sá de Acton, o apoio do com Ferreira Antonio comerciante Braga, se a quem deve construçãoa apropriado teatro um rua de na Senador Pompeu. O revolucionário estreia a sua teve na invento grande com sucesso. 1897, de setembro de 19 de noite renome ganhou que e assinalouLumière, nacional a primazia cinematografia da francesa nosso em mercado. A engenhoca chegou pelas italiano mãos do fotógrafo Nicola Maria conhecido visionário dos Lumière e um Parente, entusiasta da nova participouinvenção. Também da empreitada o brasileiro Dionísio Costa, representante de produtos farmacêuticos franceses. As exibições foram prédio um em na novembro de 1897, de 13 em iniciadas rua Formosa, France de e do Passeio próximo ao Hotel empresário do apoio com Público, Alfredo Salgado. 60 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE irmãos Paschoal e Afonso eAfonso Paschoal irmãos DiMaio eos Victor Menazinne, Cezare Filippi, Giuseppe Parente, Maria (Nicola italianos seis cearense. história da mural no inscrevem se nomes Seus exibidores. de companhias ede bravos consecutivas temporadas de trinta a ocorrência doze anos eprovocaria duraria que ambulante, docinema fascinante fase francesa. origem de também Allèthorama, o e,Demény depois, oprojetorutilizando inicialmente itinerante, exibidor primeiro o nosso Clube, Quineau foi Violão do fundador culturais, sociedades animador de e fotógrafo de renome marcante, Personalidade milímetros. e35 em 60 filmes para versões com equipamento Um francesa. Gaumont da ele Demény, por adquirido Chronophotographo oprojetorapresentou doCrato, Quineau, natural Joaquim Moura 1898, de diano 3de fevereiro cearense: empreendedor a seguir, otalento O grupo contava com contava O grupo então a Viveu-se revela, A história se identificaram ou ou identificaram se não exibidores Outros Alexandrino). Frutuoso e de Oliveira Archanjo Antonio Meireles, Lima Antonio de da Costa, Afonso Quineau, Arlindo Joaquim Moura Braga, Ferreira Antonio Santos, dos Pereira Manoel Ceará: no radicados ou cearenses alguns e Silva, Jonas irmão e seu Nonato Fontenelle da Silva Junior, Coelho Raimundo Rufino Pery, Anchises Dionísio Costa, Acton, Sá do (Ernesto brasileiros Linton);A. ainda treze (Raymond americano um Foont); (Arcádio espanhol um um alemão (H. Kaurt); Hervet); (Edouard francês um Bernard); Petter (John Segretto); um holandês Ferreira à Praça do grande público 1908, atraiu um 26 deagosto de permanente, em primeira sala inaugural da A noite 61 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE Foi Foi fascinante do a fase cinema ambulante, que duraria e doze anos a provocaria ocorrência de trinta temporadas consecutivas de companhias e de bravos exibidores A Mala (1908). Di Di (1908). Os primeiros cinemasOs primeiros fixos A noite inaugural da primeira sala permanente, A popularização nova da desenvolveu-se tecnologia o Cinematographo Art-Nouveau em ou Di Maio, 1908, agosto de de atraiu26 grande um público à Praça do Ferreira. Na programação diária, e franceses filmes italianos. o Art- Foi Nouveau exibiu que o primeiro sucesso do nascente cinema brasileiro: Sinistra a cidade deixou Maio para só voltar em envelhecido, 1926, pobre e cego, falecendo vítima infartode no Café Art-Nouveau, no mesmo local do se ocultaram sob nomes do fantasia, a exemplo do Cinematographo New York; Automático; Pantoscópio Carvalho do Kinetophone e Elgé. & Cia graças esforço ao essesdedicado todos de pioneiros. despontam os nomes Giuseppe de Filippi, Entretanto, o iniciador da cinematografia italiana, que trabalhoupara os irmãos e o do Kaurt, ilusionista H. Lumière; com presença na Espanha e extensospercorridos roteiros no território Destacam-sebrasileiro nosso e em continente. também Edouard Hervet, conhecido em toda a América Latina, pela programação qualidade sua de e por nos e Victor Di 1904, Falante; em o Cinematógrafo trazer, nome destacadoMaio, na introdução em docinema nosso País, responsável pela abertura primeira da sala fixa Fortaleza. em 62 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Cinema Júlio Pinto. Júlio Cinema ou Cearense de Cassino definitivamente com onome em 18 em seguida, logo de setembro, inaugurada ser de 1909, luzes as projetor do sob Stereopticon em 1º de junho portas as provisoriamente abriu sala Pinto. Júlio A conceituado seu proprietário, do decisão em cinema por Palhabote, transformou-se Casa Paraíso. Cinema em 1912, instalou, onde da cidade, o sala aprimeira antigoseu Crato, no cinema. também Deixou nome seu Outro ponto de grande afluência ponto público, do aantigaOutro de grande , para , para 63 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE e Partida . São exemplos: a a . São exemplos: Pode-se afirmar inauguração do jardim na Praça setembro 7 de do Ferreira, Filippi, de e Derby Cearense de Segurança do Batalhão e Carlo Muratori e os irmãos e Henrique Antônio Mesiano. Roberto e seu irmão Domenico estabeleceriam depois o Sobral,em 1910, em Cinema Sobralense, nas instalações do Theatro São João. Henrique Mesiano criaria em Fortaleza outros espaços, como Estação da os cinemas e o Tiro Cearense, tendo nos subúrbiosatuado com São cine denominado um descobri que (fato Luís recibosem nos arquivos Cearáda Vinte Light). anos depois, Mesiano continuava peregrinando seuscom filmes, dos sertões cearenses a Pernambuco, tendo depois criado uma ainda sociedade responsável por exibições algumas no Theatro José de Alencar. com segurança que não ambulantes os realizaram filmagens em nossa terra, simplesmente fizeram reportagens vistas com fixas A incipiente A incipiente cinematografia despertou a curiosidade de investidores,conceituados famílias as como italianas Muratori e Mesiano. Apareceu então o Cine Rio Branco, exibindo a vigorosa produção dinamarquesa, tendo como sócios Roberto 64 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE quando foi demolido para quando para foi demolido anos, 27 por silenciosa sala como esempre ativo manteve-se Polythema O Biograph. americana da fábrica filmes dos divulgador e principal Ferreira do da Praça mais populares espaços Um dos Polytheama. 1911, oCine-Theatro ofereceu àcidade, em Joaquim, irmão ao empreendedor. Associado e respeitado comerciante Rola, de Oliveira José oexibidor mercado no surpresas. Ingressou ainda outras reservou “grande decepção”. uma “malogro” e um como realização essa classificando dois anos depois, publicado comentário, um encontrei Mas imprensa. pouco mencionado pela sendo Branco, Rio Cinema 1º de 1910, de abril no dia no ocorreu A exibição identificado. não visitante a ajuda de um cinegrafista Passos dos Procissão cearense filme primeiro do produção pela mérito o todo Mesiano Henrique ea Muratori a Roberto conferido ser deve Assim, Grossos para A década de 1910A década , de Menazinne.

, com com , , A , A

se seguiram foram foram seguiram se fotografadas...” conheciam as pessoas foi tão perfeito, que se não colunista: um de comentário curioso esse merecendo julho, em 10 e14ocorreram de exibiçõesAs desses filmes Polytheama. do Festival clube do eum sócios de automóveis dos corso ogrande Clube Iracema, do aniversário 30º de baile o filmar Janeiro” para de “cinematografista Rio do um contratara que Pequeno, Fiuza Antonio genro, seu apoiou Rola Luiz. Cine São futuro do dar lugar obras às Polythema Biograph foi o americana da fábrica filmes divulgador dos principal Ferreira e da Praça do mais populares Um dosespaços Os dois anosqueOs 1913,Em oexibidor “O trabalho “O trabalho 65 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE O Polythe- ma mante- ativove-se e sempre salacomo silenciosa por 27 anos, quando foi demolido darpara lugar às doobras Cine futuro São Luiz Mesmo assim, mercado o cinematográfico teimava A partir criativa a mente daí, Severiano Luiz de importantes eventos Os últimos década da ocorreram estrutura tinha O teatro metálica salão e um 1.088 com devastadores paraCeará, o assoladovez uma mais pelo estiagem, da ápice o seca. da cíclico fenômeno Em 1915, drama cearense ficouexposto pelas grandes legiões de flagelados e vítimas invadiam que fome da a capital. A partida frente. seguir em em do pioneiro Victor Di Maio novos dois de Praça na ensejou cinemas o aparecimento do Ferreira: Amerikan o Kinema, Meireles de & Cia, projetores com inaugurado fevereiro 6 de em 1915, de primeira cuja Riche, e o Cinema adquiridos Di Maio; a sessão 23 no dia dezembro de aconteceu do mesmo ano, local Art-Nouveau. dono Cinematógrafo antigo Este trouxe o empresárioà cena Severiano Luiz Ribeiro capitalista e o AlfredoSalgado, sócios firma na Cia. & Ribeiro passouRibeiro negócios os entretenimento do dominar a se de surgiu a ideia criar um Emcinematográfico. 1913, truste unificando o diversificado Consequência, talvez, setor. negativosdos reflexos a seca que imprimiu na economia, assinado acordo um finalmente de foi 1916 de janeiro em cinematográficaunião torno em firma da com Ribeiro & Cia, a duração dez de anos. resultou a permanência Dele, de o Polytheamaapenas cinemas: dois A novidade e o Riche. decepcionou o público pela limitação casas de e pelo desaparecimento de alternativas de programação. do cinema o surgimento com Em primeiro lugar, 1917. em Sãocatólico José, no prédio mesmo de do teatro nome criado padre pelo holandês Guilherme Vaessen. a Foi primeira sala seleção com filmes de por critérios morais, estabelecendo a divisão lado um exclusivo plateia: da e outro para os homens.mulheres Em segundo as para impacto, a inauguração maior e de do imponente lugar, julho 1917 de de Majestic Palace 14 em Cine-Theatro o brilho(sob consagrada da transformista italiana iniciativa uma Severiano Mais Luiz de Miris). Fatima Alfredo e Ribeiro Salgado. lugares, frisas plateia, com contando e balcão transformado O Majestic integrava-seem “geral”. harmoniosamente ao 66 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE exibidor brasileiro. exibidor segmento no ainda maiores avoos motivando-o Ribeiro como local, absoluto osenhor mercado do de Luiz Severiano então afigura cidade. Consolidava-se da um orgulhos dos tornaria ese de Carvalho, Plácido pelo capitalista construído de quatro andares belo prédio 67 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE , , , Selecta Nos 20, anos o cinema tornou-se,cinema incontestavelmente, o espetáculo preferido população.da Diversos fatores contribuíram para isso. A arte silenciosa alcançava elevado um nível de qualidade, ganhando aceitação emundial produzindo obras se que tornaram clássicas. Os filmes de longa-metragem, aparecidos a partir de eram o padrão então 1911, consagrado. circulação A revistasde especializadas, como as americanas Picture e Motion Photoplay e as brasileiras A Scena Muda e Cinearte Muda A Scena tornaram populares os estúdios e seusastros presença A estrelas. e novasde produtoras A década 20 de e a consolidação do mercado 68 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE um elevado qualidade, No século mundial e silenciosa ganhando alcançava produzin- aceitação tornaram 20, aarte clássicas do obras nível de que se cidade, em plena Praça cidade, em plena Praça da todos coração no conjunto cinemas, de três então umse poderoso Formava- Polytheama. dede 1922, março do 19 em reinauguração, com a perda essa Riche, compensando decidiu fechar oantigo Ribeiro Severiano Luiz década. da cinematográfico evento o maiorconsiderado 1921: Foi oModerno. 7 de setembro de mais um cinema em cearense público ao abriu Palace, Majestic seu do glórias as sob Não dormindo federal. capital na em definitivo estabelecer-se fim, e, por pernambucana capital na fortemente entrar depois, logo para, cearenses terras em presença asua primeiramente, fortaleceu, longo prazo, de com estratégia sempre Agindo mudanças. dessas foi omaior beneficiário nacional. produção eda escassa europeus filmes dos o espaço reduzindo público, o econquistaram telas as inundaram americanas No dia 11 de novembro, Ribeiro Severiano Luiz a Metro-Goldwyn ea a Metro-Goldwyn também representava que Paramount, contrato com aagência um generoso assinou cinematográfica. exibição inconteste líder como da ascensão de plano seu Cumpriu concorrentes. pelos reconhecida competência empresarial teve asua final, ao que vem Norte” do Lampião de “o apelidado e Foi hostilizado carioca. da exibição controladores e outros Serrador com Francisco mercado o de Janeiro, disputando Rio no atividades suas 1925, iniciou Em cearense. truste no aprendera que do Uma reedição cinemas. três a controlar passou onde Pernambuco, atéAcre, Recife, em no Rio Branco, desde sua presença estendeu cinco apenas Em anos, tenacidade lucidez. e com agindo sempre de expansão, planos seus em prática a colocar ‘Cinelândia’ fortalezense. chamar de poderia que se Facundo, o compondo Major rua da quarteirão mesmo eno Ferreira, do No ano seguinte, Ribeiro não demorava , mas, , mas, 69 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE , Era nesse a exibiçãoque cinematográfica contexto A década 20 de favoreceu a instalação ainda de se consolidavaEnquanto o mercado cinematográfico, First os exibir de lhe o que National, garantiu o direito Uma filmes viesse que os cinemas todos em a possuir. verdadeira no mesmo ouro. de Fundou, o mina ano, Exibidores, de Nacional Circuito e passou a exercer no norte dos cinemas o controle do País. Aos que reclamavam presença sua da dominadora, esclarecia:- importadoras próprias às companhias ”Devo de filmes o maneira, de tal Elas, tarefa. de minha desenvolvimento cerco um em independentes exibidores os colocaram de minha levaram os que a socorrer-se de exigências, paraorganização poderem viver...” fortalezense na década 20 de apresentava os seus todos bons cinemas integrados à Empresa Ribeiro, restando, fora desse rede crescente apenas uma núcleo, de suburbanoscinemas do Estado e no interior - estes, Ribeiro de para assim,ainda dependentes a obtenção filmes.de Algumas poucas se exceções verificaram no final década da Sobral. em Produções e da Fox da Artists,United inéditas nacapital cearense e recebidas distribuidora agência de diretamente regional em foram e nas Eden, cidadesRecife, exibidas no Cine de Granja e Camocim. Pio X; o Teatro pequenos nos subúrbios: o Cine cinemas na popular Praia do Peixe Beira o Cine Mar, União; Cine Praia Iracema, o Recreio (atual Iracema); Antônio de de Capibaribe; Centro o Cine-Theatro Artístico Cearense; e o Cine Grêmio Dramático Familiar (desdobramento do consagrado espaço teatral criado por Carlos Câmara). reproduziam os salas de lançamentos Praça da Todos do Ferreira, pelos populares preferência com “seriados” e os filmes “cowboys”. de bomcom empresários retorno aos financeiro setor, do não ficavam desamparados aqueles que tentavam realizar filmes cearenses (apesar das experiências Apareceram, assim, dois e 1913). 1911 de infelizes o Ceará Jornal filmes atualidades, de 1919: ambos em 70 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Temporada Maranhense intitulado Albuquerque, de Bezerra Adhemar cearense pelo assinado esportivo documentário um lançou o Moderno em 1923, quando vez mais uma evidenciado foi locais de produções osurgimento para exibidor doPaís. sudeste emapenas Recife eno conhecidas Películas interior. no de flagelados comoventeaté odesfile da capital sociais clubes elegante avida nos desde filmou Junqueira Aristides mineiro cineasta o ano, No mesmo Majestic. no Cearense Inácio, Filme Joaquim doGeneral visita a sobre documentário eo Cineno Rio Branco, 20 favoreceu O papel decisivo do decisivo O papel de pequenos cinemas nos A décadade instalação subúrbios ainda a , dessa exibição, 15 exibição, dessa de confeccionado” apanhado, esmeradamente nítido, bem “filme um como classificado sendo imprensa, na bem repercutiu A realização de Foot-Ball no Ceará. Ceará. no . Adata 71 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE , com , com Os lançadores cinemas Empresa da Ribeiro tiveram, assim, papel um favorável ao produto local, comprovado grandepelo do dezembro 8 de em 1925, de lançamento, do Ceará e Aspectos longa-metragem O Padre Cícero outubro, serviu base de para a criação, pela Lei Estadual do Audiovisual do Dia 14.166/2008, Cearense.nº a Abafilm,o qual Adhemar de Albuquerque, tornou-se no mercadoconhecida nacional. 72 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE público: modesto notrajar” “mais espectador do ingresso para Moderno do lateral da sociedade o“escol para apenas seria boato de que ocinema falado Respondendo de ao Melhor Filme. ganhador do Oscar junho de 1930, no Cine Moderno, com junho Cine de 1930, no Moderno, aconteceu em 19 sonora, com trilha discos de utilizava que sistema do Vitaphone, o público. Ainauguração definitivamente atraindo mercado, do crescimento de transformações O advento do cinema sonoro deu continuidadeO advento cinema do sonoro ao edécadas falado Cinema “pena que seja alíngua falada, tio a do Sam...” ”, um corredor anunciou Ribeiro que abrira . O único lamento que se ouvia do . Oúnico lamento ouvia que se Broadway Melody Broadway , um um , , 73 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE .

Lampião Deve-se ressaltaros que Vieram os anos 40 Nesta década, documentários cearenses sonoros realizados pela Aba Film, Adhemarde Albuquerque, no período eram 1933de a 1939, frequentemente lançados Modernopelos cinemas e Majesticfavorecidos e, pela nova legislação federal censurade e estímulo à produção brasileira, distribuídos também em nível nacional. Isso o até confisco pela censura do Justiça,Ministério da do seu documentário e, com eles, com e, os reflexos guerrada mundial. A presença militar americana nasruas e os cidade, da nos céus racionamentos, o blackout ataques de e os exercícios aéreos promovidos pela passaram civil defesa a ser rotina. verificou-se o primeiro grande salto de qualidade local,no circuito o Cine Diogo, construído por José Diogo Siqueira de e adquirido por Luiz Severiano Ribeiro. Era modernoum e belo salão 995 com poltronas, aberto ao público no dia 1940 de setembro 7 de problema superado não as chamadas com versões hispânicas e que só resolvido foi a com adoção das legendas em português. 28 dia No de abril o Majestic 1932, de Palace apresentou, pela primeira vez, o mais Movietone, sistema aperfeiçoado e definitivo, trilhacom sonora gravada na própria película. 74 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE ao desapa- popular ao sição, com contradis- recimento crescente primeiras As quatro seguiram ma mudo seram os temores décadas do cine- da tran- cinema adesão que se filme cearense de enredo, enredo, de cearense filme que oprimeiro viabilizou Cinema, e Fotografia de Cearense Sociedade a nascia comercial, exibidor mercado ao Paralelamente visitas. com suas honraram nos que personalidades outras dentre O’Brien, George March, Fredric Welles, Orson conheceu também Acidade aqui sediadas. brasileiras e ianques tropas as para se apresentando- Fortaleza, Massey, a veio em seguida Ilona filme, do A estrela Caminhos sem Fim sem Caminhos com ofilme a segunda emais a segunda Pompeu; Senador rua na sala esquecida (1933), e pequena (1931) Familiar do e Cine do Luz construção da Rocha, com a Bezerra José que revelou primeira, A independentes. de circuitos exibidores de criação tentativas três destacam-se assim, Ainda interior. edo suburbanos cinemas aos programação da adistribuição para quanto aexibição para tanto firme, continuava Cinemade Fortaleza. de Clube o com cineclubismo, O monopólio O monopólio Balalaika

, eo . novas salas: Cine Grêmio salas: novas foi osurgimentodisso de cinema. ao Prova popular com crescente adesão transição, da temores os contradisseram cinemado mudo desaparecimento ao seguiram que se décadas mercado. no hegemônica empresa pela absorvidas eacabaram distribuidoras imposto pelas locação ante de osistema rígido fracassaram iniciativas Todas duração. essas ede longa estruturado (1950), um circuito bem Cinemar empresa da fundador Leal, Barros com Amadeu fim, por cinema Rex (1940); e, do Janja, criador impactante, com Clóvis As quatro primeiras primeiras quatro As 75 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE , Atualidades Cearenses Os 50 anos marcos expressivos: têm a presença Nada obstante a concorrência obstante Nada televisão da e dos Dramático Familiar, Paroquial,Dramático Merceeiros, Familiar, Fênix, Luz, Benfica, Odeon, Circo, São Gerardo, Popular, Navegantes, Porangaba e a sala católica Familiar, Odeon; Luz. Cristo-Rei; Nas décadas subsequentes: Nazaré, Dumont, Dois Santos Ventura, Diogo, Rex, Irmãos, Messejana,Carlos Câmara, Atapu, Jangada, Pindoretama,Excelsior, Joaquim Távora, América, Araçanga, Brasil Oiticica, Samburá, Marabá, Toaçu, Pinambaba, Ideal, Bolina, São Art. e Cine Luiz Cada história uma com um estamos que recuperando em nossas importantes muito pesquisas. na vida Todos de específicos da cidade. segmentos Amadeude Barros Leal e a instalação, da 1950, em na o Jangada liderança com rede uma de de Cinemar, paracinemas a exibição películas de e a europeias; introdução, no em 1956, Samburá, da tela panorâmica Severiano Luiz Cinemascope. e do sistema Ribeiro o nosso 1958, inaugurou, em luxuoso mais e requintado o São Luiz. cinema: A flexibilidade de e baixo templo mm, paralelamente à 16 de custo dos equipamentos variada distribuição filmes de nessa bitola, explicam a proliferação pequenas de salas e a adesão clubes de sociais na promoção sessões de cinematográficas. tradicional, comercial O circuito é válido ressaltar, prestigiava a produção cearense Paulo de Salles, responsável cinejornal pelo avanços tecnológicos que impuseram mudanças radicais cinematográfica, na mídia os 60 anos a 80 não decepcionaram e registraram a inauguração de novas salas, elas dentre arte. de os cinemas Foram estes os novos espaços do espetáculo cinematográfico: Vila Brasil, Balança, da Alto Leite, Pio X, Mondubim, Ceará, Assunção, Juventus, Dumont, Santos Ventura, São Francisco, Aerolândia, Aldeota, Avenida, Nazaré, São Gazeta, 2001, Vicente, Parangaba, Cine-Teatro revelado nos laboratórios Cinegráfica da São Luís e programado nas salas do grupo e por Ribeiro, documentários exibidos pela Cinemar. 76 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Federal do Ceará. Infelizmente, em 1968, desaparecem Infelizmente, 1968, em desaparecem Ceará. do Federal (1971), Amarela aCasa como gratuita, da Universidade de exibição com oaparecimento de salas alternativas, geminadas Iguatemi ater I, II eIII. novas passou Opúblico shoppings da cidade, oCine Center-Um salas eas e, primeiros nos Palladium pornô espaço o primeiro Geo-Studio, eZoom Credimus Studio, cinemasos de arte com tecnologia patenteada Edísio por Benício Sampaio, veículos, 307 para área Cine-Show -umadepois ampla Drive-In; Lopes, Pereira Quevedo eJoão Arrais Maurílio um circuito independente –que lidera Olde-Metropole de 77 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE O público O público a passou novas ter alternativas, o com apareci- de mento salas de exibição gratuita, a como Casa Ama- (1971), rela da Universi- dade Fede- do Ceará ral , que , que Os últimos registrosOs últimos Nas décadas mais ganham espaço, tanto na espaço, tanto ganham capital como no interior. no rua de gênero cinema são efêmera uma de Sala Vídeo,de Tarquílio de Beira e o Studio Pimentel, lugares, do 150 de Mar, grupo Ribeiro. Nos dias o grandeatuais, público segue a programação cinematográfica em 34 salas, localizando-se noduas Centro Cultural resultariam na extinção simultânea do Festival Fortalezade do Cinema Brasileiro e do Festival Cinema, de Internacional TV de e Vídeo Infantil Fortaleza, apoiado pelo Centre International du la et Film pour L’Enfance Jeunesse UNESCO,da por simples arbítrio de novo gestor na Secretaria Estadual de Cultura. recentes, o advento com mercadode aberto, a história segue os novos rumos exibição da cinematográfica no País, testemunhando o desaparecimento das salas rua de e a substituiçãosua por multissalas tecnologia de digital, nos atrativos centers shopping dois símbolos da antiga antiga da símbolos dois o Moderno, “Cinelândia”: a vendacom do prédio, e o Majestic, devorado pelas chamas. Episódios tão vinte os que, tristes quanto anos depois, 1988, em 78 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE do esplendor do esplendor desse último desse último Falta apenas um final feliz um finalfeliz dos templos testemunho de cinema, de cinema, na história na história de tempos de tempos passados esplendor de tempos passados. último templos dos de cinema,desse testemunho do e sentimental. Falta um apenas feliz história na final Tem, histórico e oModerno. valor imenso portanto, Majestic, o Riche, o pioneiros: empreendimentos seus efez viveu Ribeiro também eonde Art-Nouveau, o seu DiMaio onde abriu quarteirão mesmo no Polytheama, o ergueu em que solo se mesmo no edificado Ferreira, do da cidade, em plena Praça coração no Localizado deu Ribeiro àsua terra. quepresente Luiz Severiano régio Luiz, cine do São de revitalização promessa na periferia. cinematográfico dos bairros entretenimento o aproximavam e urbanos centros os que movimentavam cinemas de rua, velhos dos saudade a Fica mercadológica. naestratégia mudanças pelas tecnológico e pelo avanço impulsionados da exibição tempos novos os São Luís. Dom Pátio Shopping duas no e Sul Via no seis Paseo, Del duas no Benfica, duas no Aldeota, duas no Shopping, Iguatemi, North no seis doze cronológica: no ordem por listados comerciais, centros doMar demais eas em sete grandes Dragão Universitário e jornalista aposentado, éautor aposentado, de ejornalista Universitário Felizmente para a cidade de Fortaleza, há a há acidade de Fortaleza, Felizmente para Prateada – Cinema em Fortaleza, 1897-1959 Fortaleza, em Cinema – Prateada e a Era do Cinema do Era a e Leite Bezerra Ary do Cinema: Os Ambulantes no Brasil no Ambulantes Os Cinema: do , História da Energia no Ceará no Energia da História é cearense de Fortaleza, professor professor Fortaleza, de cearense é (1895-1914). e Fortaleza Fortaleza Memória Memória , A Tela Tela A 79 HISTÓTIA DO CINEMA CEARENSE

Pesquisa com seis segmentos do audiovisual e cinema animação, cineclubes, formação em audiovisual, produção para a TV, 2curta-metragem e longa-metragem 84 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE .1 2 ASPECTOS ECARACTERÍSTICAS U processo. Mesmo que Mesmo processo. todos no os envolvidos de opiniões as válidas de agentes, tornando o maior possível número ouvir tempo, e orçamento de dentro limitações das conseguia, porque justamenteproposta a esses atores. Ela foi dar voz para estudo do foi uma estratégias das Delphi metodologia de Apesquisa ameta. era segmentos organizados os reconhecer e Ouvir sistema. desse parte talento e fazendo esforço dedicam que estudantes ou sejam profissionais audiovisual, nosso dos agentes do ativos reconhecimento o era Cearense Audiovisual do pela Cartografia preconizados fatores principais m dos DO AUDIOVISUALCEARENSE gravadas e serviram de eserviram gravadas foram entrevistas Essas e longa-metragem. curta-metragem TV, a para produção audiovisual, em formação cineclubes, organizados: animação, segmentos seguintes os representavam que pessoas de grupos seis ouvidos foram e12agosto de setembro, inteira. classe de uma discurso no diretamente influenciar de poder o pessoa, qualquer à metodologia proporciona, dos segmentos, essa naturais lideranças por desempenhado papel público, em ideias articular de capacidade a ou de pressupostos aelaboração pessoal característica como o agente não tenha Entre os dias 23 de dias os Entre 23

85 PESQUISA DELPHI A metodologia A Delphi pesquisa de O Delphi método é um exploratório Este trabalhoteve por objetivo geral indicar Além escuta da aos realizadores, a pesquisa operacionalizaçãoA Delphi do A pesquisa Delphi Cartografia da do Audiovisual basepara segunda uma rodada consultas, de desta vez para online, em agentes de público maior um estado, o todo pressupostos os confirmando, não, ou discutidos O presencialmente. dos assuntos resultado dessas rodadas duas entrevistas de forma exploratórioo texto pesquisa da Delphisobre o audiovisual cearense. sistemático e interativo de estimativa, que se baseia na experiência independente de vários realizadores, que nesse caso, são considerados os especialistas. Eles são selecionados pela experiência sua e respondem a questionárioum ciclos. ou mais A metodologia um em permite a participação efetiva de um grande número de pessoas troca uma com informações de estruturada entre os participantes. A utilização da internet para a execução pesquisa da permite a participação de especialistas o estado, todo de tornando o processo mais democrático e produtivo. os aspectos e características significativos mais do audiovisual cearense, para a proposição de políticas públicas para os próximos dez anos. Foram abordados principais:as políticascomo temas públicas; a formação; a produção; o mercado e a infraestrutura para audiovisual. o setor fez uma análise socioeconômica dos participantes avaliaçãoe uma das políticas públicas para o audiovisual cearense e brasileiro. Cearense rodadas duas feita em foi ou ciclos. Uma primeira rodada presencial realizada foi em Fortaleza, na sede Secretaria da Cultura de do 86 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE especialistas/realizadores entrevistados Foram segmentos abordados. nos experiências suas de apartir propostos, temas os sobre discorreu próprias, características e especificidades suas entrevista. da roteiro no abordado sendo estava não que e pertinente fosse tema que algum observar a estimulados eram final, temas e, ao abordados os sobre que quisessem o afalar estimulados foram participantes Os setor audiovisual. o para infraestrutura e mercado produção; públicas; formação; políticas pesquisa: a para escolhidos temas os abordando facilitadores, por conduzidas entrevistas com teve até duas horas, realizadores/especialistas com os etapa primeira da de entrevista rodada. primeira na anônimo gerado o sumário com formulários de através 10 e19 de 2012, de outubro dias os entre online, feita foi 2012. rodada segunda A e12agosto de setembro de entre dias os Estado, 23 de Cada grupo, com com grupo, Cada painel Cada maioria das pessoas que pessoas das maioria pela afirmações, dessas Avalidação pesquisa. da etapa segunda na não ou validadas serem para online formulário em um colocadas foram afirmações Essas em afirmações. de falas o conjuntotransformou que tratamento um por passou falas das transcrição A transcritas. e gravadas foram metragem. longa- e metragem curta- aTV, para produção audiovisual, em formação cineclubes, animação, segmentos: diferentes seis de Essas entrevistas entrevistas Essas agentes entre os interação formação e fomento, de produção, dos processos diagnóstico era fazer um da pesquisa A finalidade 87 PESQUISA DELPHI

Finalidade da pesquisa da Finalidade A finalidade pesquisa da era dos diagnóstico fazer um Avaliação das políticas públicas dadose socioeconômicos Essas pesquisas duas aos 114 foram feitas junto palavras de Nuvem você teráA cada por texto de uma segmento, início participou segunda da etapa, forma é que final o texto cadade grupo específico. Apenas as afirmações que tiveram mais de 70% de concordância dos participantes formamé que final. o texto Questões divergência com menos pelo de 30% dos participantes segunda da etapa pesquisada não compõem o texto. processos formação produção, de fomento, e interação avaliação uma de além os agentes, entre das políticas públicas para o audiovisual cearense. Esse diagnóstico irá indicar que caminhos podem ser percorridos pela política pública, a partir das observações feitas pelos realizadores. A pesquisa aponta aspectos avaliação de sobre como bastante amplos deve o que ser entendido política pública para o audiovisual e indica também aspectos bastante práticos, apontando que tipos de dos grupos surgemdemandas no âmbito organizados do audiovisual cearense. participantes pesquisa da Delphi. Elas trazem um perfil dos realizadores audiovisual de no Estado do Ceará avaliação e fazem uma das políticas públicas audiovisual.de São ferramentas importantes para, o resultado com das falasjuntamente dos grupos, análise a uma para pode do que conduzir ser feito melhorar as políticas públicas para o audiovisual cearense. representação gráfica das palavras citadas mais ao longo fala da dos realizadores Essacada de segmento. forma uma é mais leitura de e icônica dinâmica sobre as discussões feitas. 88 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 89 PESQUISA DELPHI 90 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE LONGA-METRAGEM profissional. A produção Aprodução profissional. menor, mas não menos com uma produção linguagem, de construção a para mais voltado comerciais; eum modelo salas nas espaços consumidor, disputando público grande um atingir de pretensões com indústria, a para um mais voltado modelo cinema: pensar e fazer de dois modos convivem circuitos de exibição. importantes percorrem que independentes tem reflexos em produções que hoje mas indústria, de uma de implantação proposta por marcada cinema quede foi produção de tradição uma Existe produz. se que do diversidade pela seja reconhecido que esse fazendo comnacional, cenário um em federativa distinguir aunidade muitos consegue anos, que há éfeita produção, Essa cinema estado. no do da força uma marca é Ceará no metragens No Estado do Ceará, Ceará, do No Estado longas- de produção A matriz de cultura local, local, de cultura matriz uma com dialoga que Outra de tema espírita. produções das é ocaso como e com omercado, segmentado público um que tem odiálogo com diferentes. Existe uma dentro dos contextos produção de formas as enunciar preciso É genérica. forma de cearense longa-metragem de de produção um perfil cearense. audiovisual do amaturidade marca longa-metragem de Difícil diagnosticar diagnosticar Difícil da produção Qualidade cearense do audiovisual maturidade marca a metragem de longa- A produção

91 PESQUISA DELPHI Mais do que pensar a qualidade das produções, é necessário discutir as de formas circulação Existe uma Existe certa algum tipo de mercado. Não necessariamente deve se configurar como mercado Rio- o eixo São é mais Paulo, aqui mercado,um onde as pessoas podem continuar colaborando, no filme um do outro, e criandojunto, algum assim como tendo tipo de remuneração. heterogeneidade e pluralidade muito grande na produção local. A heterogeneidade da nossa produção deve ser aposta,uma ao invés de querermos homogeneizar para ganhar mais. colaboração os entre realizadores, ainda conta por restrita Mais do que pensar do que Mais a qualidadeHá sim de com narrativascom sobre essa culturatradicional. não se que uma E mais coloca relação numa de se afirmar relação em ao mercado. Essaprodução de o circuito com dialoga produção, de invenção, de pesquisa de linguagem, de descoberta de novas formas de produção, de novos modos criar de a própria com junto cidade, com novos elaboração. de contextos Esse autoral tipo é um de cinema, dentro do produção da contexto brasileiro de hoje. qualidade das produções, é necessário discutir as formas circulação. de Como chegar ao Como não ficar público? dos apenas no circuito festivais? As produções devem ser pensadas na singularidade, onde um não anula o outro,contexto mas impõem estratégias diferentes de pensar. produção com quantidade limitada de produção. A principal questão hoje é saber como criar um mecanismo esse que em cinema sendo continue produzido e que ganhe 92 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE que disponibiliza recurso que disponibiliza recurso de hoje edital no perversa heterogênea. múltipla, transversal, mais muito horizontal, diferenciada, totalmenteuma historia fundar Devemos nisso. entrar conseguir vão que poucos os para canais ecriar mercado no pensando ficar de lógica local. produção da reconhecimento o fomentar para intercambio o e contínua de formação mais escolas ter Também necessário é executiva. produção de área na formação necessário É coletivos. eos entre grupos os ampliar acolaboração énecessário isso Por o volume de realizadores. para éescassa estado no produção. à contraposição em o fator recursos consideramos quando elevados tem padrões cearense produção A maior de pessoas. número de um qualificação na focado investimento Falta de recursos. arrecadação de necessidade da Existe uma lógica Existe mudar a É preciso de recursos A captação Mercado a continuidade e que proporcione produção umde circuito de acriação É necessária estratégias especificas. a em relação trabalhado e pensado ser deve Omercado cultura. de de país, estado, de cidade, de pública, política de pensamento aum servir deve Estado O mercado. ao servir colaboração. de nível outro criar de possibilidade a comprometem e oportunidades essas por brigando ficam que cineastas os entre de competição relação uma criando mínimo, pública de política pensamento servir aum O Estado deve ao mercado. deve servir O Estado não O Estado não deve O Estado 93 PESQUISA DELPHI O papel do Estado É preciso É preciso filmes fazer consistentes, com feitos pensamento de cinema, que continuem sendo exibidos anos após sua estreia comercial. É necessário o estabelecimento de parcerias internacionais. É fundamental incentivar os cineclubes a passar a produção autoral local. É necessário levar o realizador e seu filme para a comunidade. Existe dificuldade uma de o mercado. É preciso consistentes, filmes fazer comfeitos pensamento de cinema, que continuem sendo exibidos após anos estreia. sua deve ser o de incentivar a produção, a expressão cultura,da a distribuição, acordode a com realidade, sem se preocupar o mercado com É necessário pensar É preciso pensar heterogeneidade da heterogeneidade da produção. É preciso pensar o que pode ser uma política pública para o audiovisual, base com nas açõesforam já que feitas no e que entender deu cada estratégia. como o audiovisualem interfere no pensamento da cidade, como criar outra relação com ela. É necessário um maior investimento para se pensar em uma maneira de construir um cadacinema vez mais sólido,maduro, mais com cineastas que vão desenvolver suas carreiras no estado. É papel do Estado pensar em como fortalecer o local,cinema tornando possível viver cinema. de em fazer filmes para o público assista,que para gerar mercado. O mercado eleva aquecido o valor do produto e é possível receber recursos provenientes daquilo que sem foi que feito, ter esperar a publicação de edital para a produção novo um de filme. É necessário que as TVs e o governo incentivem 94 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE d o estabelecimento de estabelecimento o Épreciso pública. política de uma lógica ser deve total que do inversão éuma que émercado o financiar Só paga. em circuito de sala exibição a limitam que editais com distribuição e produção fomenta Estado. do do papel inversão éuma publica política de uma eixo estruturante como omercado Colocar cinemaé fazer Ceará. no que do de transformação período um representam cearense. cena audiovisual dessa uma inversão iagnóstico muito grande muito grande iagnóstico estruturante O estado hojesó O estado últimosOs 15 anos do papel do como eixo Colocar o publica é mercado política de uma Estado é natural que no processo que processo no é natural e cidade na efervescência uma há de formação, recentes os cursos Com fomentode financeiro. e de equipe de trabalho de pessoal, formação sentido no de mercado, o abrir necessário É eproduzir.ter acesso que todosforma possam de descentralização, de políticas em pensar local. produção na acreditar precisa de mídia. Oestado retorno quanto ao incertezas há porque local, produção na investir vá privada empresa a que esperar édifícil atual, cenário ensine aandar.ela No em um formato em que feita ser deve produção de Apolítica circulação. para estratégias as pensar crucial é que já cidade. na existe um complexo de produção em realizadores diversos dos inserção na e pensar empreendimentomacro no dee deixar investir lógica a mudar necessário É de editais. através pequena, média, produção financiamentode de continuada política uma É necessário necessário É Neste momento, 95 PESQUISA DELPHI O modelo de espectadorUm O argumento do o espectador direito, tem não só é ver de o que produzido com dinheiro público, como também ele próprio produzir. desenvolvimento brasileiro é profundamente concentracionista. Havia discurso um de proteger para crescer e depois distribuir, mas historicamente se distribuiu muito pouco. O grande problema é a distribuição de renda e a distribuição de oportunidades, não então podemos reproduz na área cultural esse modelo industrial. passivo não é só uma pessoa consumidora de cultura, é também ele produtora, ele é agente cultura.de Devemos defender essa forma pensarde o audiovisual descentralizado, que reproduznão modelos industriais. mercado lógica, tem só essa que não pode ser a lógica política da pública. Hoje muito pouca chance tem gente de produzir um cinema Falta acessoFalta do público Um Um espectador passivo só não é uma pessoa consumidora de cultura, é também ele produtora, é agente ele de cultura aos filmes são que produzidos através de edital existe Não público. mercado cinema. de Público a não é igual mercado. pode Você pensar público a partir de mercado. A iniciativa circula mais que no hoje cinema brasileiro não passa mercado, pelo passa pelo cineclube, pela rede alternativa, na funciona não que e lógica do mercado. Hoje de desenvolvimento de cada desses um realizadores curtas haja e longas-metragens. 96 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE produção e realiza, pode pode erealiza, produção uma ideiaque de pega éuma pessoa realizador éoprodutor.não Um diretor do e é afigura do realizador, que não continuada. A formação a formação pensar diferentes. É preciso totalmenteprofissionais fomentar vamos siga, gente a que produção de referência de tipo do Dependendo estratégia. como a capacitação público. o estimular de afim reduzidos, apreços comerciais, salas em cearenses um circuito de filmes desenvolver como mais imediatas, soluções público. interesse o para serve O estado tempo. nesse patinando vem eoBrasil recentes, anos em experienciamos já com mercado, foco no audiovisual, o produto para pública política de produzir A lógica cinema comercial. de salas nas uma janela minimamente disputar possa que financeiro com volume de aporte Precisamos pensar pensar Precisamos Formação em pensar É preciso fosse produzir,fosse que fosse que circuito produção de um constituir A ideia era o diretor como realizador. como realizador,o câmera como realizador,roteirista técnicos. como O só não na cidade trabalhando tivessem que pessoas de quede precisávamos estratégica identificação uma havia porque da ideia de realizador, a partir foi pensado Artes diretor. um necessariamente ser ideia precisa não essa realiza que Alguém técnico. outro como som de tantoser um cara O curso da Vila das da Vila O curso realiza produção e uma ideiade que pega uma pessoa realizador é estratégia. Um como capacitação pensar a Precisamos 97 PESQUISA DELPHI Constituir salas públicas nos bairros cinema de e Estruturar acervo um com o MIS adequado e com Criar um circuito de salas de Criar circuito um médias;

melhor infraestrutura. > Criar do estado; a cinemateca > Criar biblioteca especializada uma audiovisual em para pesquisas; > no interior; > Recuperar São o Cine Luiz; > Precisamos também apurar essaformação técnica. Precisamos criar: formação> a mediadores; dos > a formação das pessoas vão que pensar distribuição; > a formação das pessoas serão que captadores de executivos. produtores recursos, podemosNão pensar só na formação profissionais de Políticas públicas > participar desses editais, criassem que sociais agentes do audiovisual. É importante curso um ter campo de bom um com Paraequipamento. sobre decidir capacitação que temos tranquilidade uma aguçado olhar parater e um muito o domomento que estamos vivendo. executores, porque senão profissional vamos um ter É preciso não amplo. pensaque mais contexto um em a formaçãofomentar na escola pública também. 98 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 99 PESQUISA DELPHI 100 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE criação de novas leis que possam estimular produtores produtores estimular leis que possam de novas criação a pensar Éimportante assinatura. por da TV mercado de assistir.vontade tem Opúblico que ter curtas. por público do a busca estimular Épreciso produto. decom outro aaquisição juntamente de curtas, gratuita distribuição curtas: aos de acesso formas novas criar Énecessário exibição. e distribuição como contemplam ocurta-metragem, também que etapas outras incentivar de maneiras em conteúdo. no e competência técnica ideia, na boa na está técnico. trabalho do Aqualidade aparato ao ligada está nem sempre Qualidade Paulo. que de qualidade oeixo em termos Rio-São relevantes exemplo, por mais ser conseguem Sul, do Rio Grande e Pernambuco Minas da sua região. Gerais, que sair ter sem mais, produzam garante que fazedores os ele aprodução, incentiva oEstado Se e àformação. muito incentivo ao ligada está obras das A qualidade diante produção. quantidade, de potencial do pequena ainda em éfeita produção da qualidade, essa Apesar Brasil. do de igualdadepé com qualquer produção mercado. o para produto de tem características não que produção, essa circular fazer ecomo financiar obras como as é de curta entre produtores A maior discussão em audiovisual. de formação cursos dos resultado como aumentou significativamente produção essa últimos Nos anos Ceará. no cinemafazer prática na Neste momento, abrem-se boas perspectivas no no perspectivas momento,Neste boas abrem-se pensar énecessário omercado, de discutir vez Em Mercado em está cearenses produções das A qualidade Qualidade da produção de éaescola de curta-metragem A produção CURTA-METRAGEM PESQUISA DELPHI 101

cursos especialização de e segmentação; cursos formação de para jovens do ensino

> cursos formação de público; de > médio; > cursos voltados à formação atores de Formação É necessário pensar segmentação a dos É necessário criar: > cursos formação de no interior; ofertamaior cursos de livres; > cursos formação de técnica; editais> mais e novas ligados incentivos de leis à produção e à formação; > cursos pró-graduação de específicos; > para cinema. Políticas públicas É necessário criar editais que financiem a viver curtas,de vez em ser de passo apenas um para se chegar ao longa.necessário É promover É preciso criar divulgar. difundir, feito, foi já o que mecanismos prospecção de mercado de parao curta. Ainda faltam mecanismos fiscal incentivo de para Faltam a iniciativa privada entrar no setor. mecanismos difusão de produção. da cursos universitários formando existentes, especificamente roteiristas, figurinistas, de diretor arte, outros dentre profissionais. propostas cursos de formação de pessoas de físicas e ONGs, podem que chegar aos bairros e ao É necessário criar cursosinterior. para formação cineclubistasde nas escolas públicas. Diversificar os editais, criando categoria uma para de alunos Reformular e paracinema do interior. municípios o processo Jereissati, lei seletivo é a que antiga da lei do mecenato hoje. 102 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE cursos de formação. cursos a atreladas universidades, e públicas em escolas DVDtecas Criar audiovisual. de umde pólo construção com médio, ensino de públicas em escolas programas Criar gerações. próximas com as fortalecida, mais de audiovisual cultura de uma a construção trabalhar para escolares, discute com opúblico. e ofilme passa realizador o projeto em que o junto com escolas, em ecurtas de DVDs box DVDs, Circular projetos exibição. de viabilizar para governo de secretarias outras com parcerias Articular públicos. equipamentos em mecenato de edital resultante de produção a Distribuir estado. do culturais equipamentos em final produto do àexibição que leve de algum mecanismo dos projetos através aexecução Cobrar burocracia. com menos interior, de editais através no eformação produção a Estimular mecenato. via patrocinar possam que empresas as com diálogo É necessário criar editais editais criar É necessário mediar o deve O Estado prêmios DocTVs, de forma de forma DocTVs, prêmios Cultura. da secretaria a com dialogar setor para cada de permanente comissões Criar microfonista. como editores, câmeras, especializada, técnica de obra de mão formação um instituto de Construir equipamentos. com Técnico de Audiovisual, Centro o como produção de infraestrutura Implantar edição. de ilhas de de aquisição através gerações próximas com as fortalecida, mais audiovisual cultura de de uma a construção para trabalhar escolares, criar editais É necessário Reativar ou adaptar os adaptar ou Reativar produção a Fomentar

PESQUISA DELPHI 103 para cineclubes. Arquivamento dos filmes digital uma na internet, É necessária a criação políticas de possibilitem a que que o produtoque emissoras final em exibido seja TV. de Criar ruas de cinemas de bairro. de e cinemas Promover nesses exibiçãocinemas específica para formação Criar platéia. de novas infraestruturas janelas de exibição.de Estimular a utilização equipamentos de públicos para exibição/difusão filmes, de assim como escolas públicas do interior. e municípios infraestrutura virtual, produções que em cearenses possamser visualizadas. Amortizar tributos estaduais de equipamentos a serem utilizadospara desenvolvimento de produção (câmeras, microfones, rebatedores, filmes). Criar mecanismos que estimulem produtoso consumo de audiovisuais pelas pessoas. Criareditais para distribuição filmes. de Criar espaços restaurode arquivo e de para as pessoas que possam realizar consultas. exibição curtas de nas salas Publicar cinema. de editais sérios, transparentes e claros, e que o governo pague os prêmios. Promover editais mais  104 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE PESQUISA DELPHI 105 106 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE mas que também pode pode também que mas cinematográfica, arte que éuma aanimação de umaexiste noção Tambémsegmento. brilhante desse futuro um para apontar em segmento do participantes entre os altivez existe Mas audiovisual. do segmentosa outros comparada quando da animação, desprestigio diagnosticaram pessoas Algumas tem. ele que valor edo trabalho seu do consciente ébastanteanimação de que tratou o grupo De um modo geral, geral, um modo De ANIMAÇÃO Estado animação no produção de para a diferencial cria éum do setor profissionais O conjunto de stop-motion. emateriaistécnicas de em existem especialistas enão animações as para de sons acriação trabalhar para Não existem estúdios filmes. os para sonora de finalização Falta oferta segmento. no especializada animação no Ceará Estado. no de animação produção a é um diferencial para setor do cria profissionais Oconjuntoestado. de regiões estratégicas no em escolas novas criar é desenvolvimento de estratégia Uma particulares. e públicos ecursos escolas Existem potencial crescimento. de temque grande um éum segmento esse dúvida Sem técnica. formação uma sólida segmento do profissional do exige a animação de audiovisual, gostar de alem Para pessoas. muitas empregar e indústria da importante estratégia uma ser Falta mão de obra Falta de obra mão da deficiências As

PESQUISA DELPHI 107 rio. Estética animaçãoNa é É necessário É necessário a pensar animação uma como estratégia o para mercado relevante trabalhar o tema regional para além das tradicionais. questões Existem trabalhos que estão outras fazendo pouco, com um smartphone um com pouco, você consegue produzir animação uma e enviar para Na a internet. existem animação, muitas possibilidades de trabalho para jovens. Não conseguimos encontrar empresauma ou uma instituição que realmente pense nesse potencial a animação. tem que É necessário pensar a animação como uma estratégia para o mercado. É importante desenvolver atividades para o mercado publicitário. Oportunidades Estão surgindo Existe desvalorização uma Há dificuldade em reunir oportunidades a com criação novas de e leis editais para produção para conteúdo de a TV. hoje de A tecnologia nos possibilita produzir muito animações com do setor de animação. animação. de do setor As pessoas caro acham correspondem que valores metade do valor do até mesmo serviço oferecido fora do estado. Há o desconhecimento dos empresários e das produtoras, que encomendam animação fora do estado, pensando que não existe produção aqui. grupos animadoresos em de discussão. Geralmente muitas são feitas produções em grupos isolados. É necessário unir realizadores animadores e em projetos para serem feitos juntos. Criar pequenos projetos para contemplar realizações caminho é um pontuais interessante. Atualmente, estamos produzindo com recursos próprios com e força nossa vontade de produção cearense. 108 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE outros lugares para para lugares outros de com profissionais cursos trazer É preciso produção. de técnicas desenvolvidas serão efeitos onde especiais, e de animação estúdios maiores como grandes estruturas em pensar também importante é lado, outro Por equipamentos. de compra ea estúdios pequenos de incentivo acriação osetor para editores. músicos, arquitetos, figurinistas, plásticos, artistas unindo-se da animação, atividade a desenvolver É possível categorias. das mistura muito a bem exploram que mas encaixam, se em qual categoria expressos claramente tão ficam não que trabalhos animação. Existem de documentário o exemplo, criando por documentários,de filmes acontextosa animação animação, misturar como a diferentes de explorar formas Existem urbanos. em contextos mais local, da cultura leituras Criar programas de programas Criar públicas Políticas para propor a produção aprodução propor para TVs, com as relação dia. cada que a sejam atualizados de animação programas novos introduzir para mecanismos é criar ideia Outra geral. em audiovisual à produção como àanimação só não servem efeitos especiais de técnicas as especiais, em efeitosa formação Também importante é de montagem eedição. cursos criar É preciso de animação. filmagem e como: direção cursos novos criados ser Devem experiências. trocar editores músicos, arquitetos, figurinistas, plásticos, se artistas unindo- da animação, a atividade desenvolver É possível É necessário estreitar estreitar necessário É PESQUISA DELPHI 109 e veiculaçãoproduções de Como animação. de ideia difusão,de pode-se investir na criação plataformas de móveis paraOutra animação. de exibição conteúdos de ação importante é o fortalecimento de eventos de é preciso reformular os editais da Também animação. Secult, do forma de os segmentos todos a contemplar audiovisual, animação inclusive. 110 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE PESQUISA DELPHI 111 112 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE É preciso fazer um mapeamento mais aperfeiçoado e um fazer mapeamento maisÉ preciso aperfeiçoado e50. de 40 clube ao de cinema décadas das com relação históricos estudos os de aprofundar Há necessidade Ceará. de no cemmovimento, cineclubes existem cerca cineclubismo. apalavra até oque significa cineclubista saber sem que aatividade fazem Há pessoas social. mobilização de forma como etambém pelo prazer a atividade que fazem acontecetambém existem pessoas porque Omovimento de ensino eem movimentos comunitários. culturais. agentes formando e cineclubes eque fomentando vem vários 2007 que desde existe “Pontos de Corte”, Artes das da Vila de formação omovimento ocurso para É importante cineclubistas. atividades desenvolvem que também multimídia “Pontos pelos o kits recebidos de Cultura” os são alguns cineclubes para importante apoio Outro Brasil”. o“Cinecomo Mais Cultura” ea“Programadora Tambémda tecnologia digital. ações por foi fortalecido cinema um como todo. do acadeia tem só movimento cineclubista afavorecer do mundo ao cinema. do Ofortalecimento de ingresso Ocineclube éum canal de mercado. em canais exibição independentes de acham que espaços nunca produções principalmente de de obras, oficial de distribuição canal ocircuito um étornar cineclubista Aproposta formação. que ocineclube seja mais que epropõem opúblico para de formação cineclube do ferramenta como importância à frente movimento do têm da consciência bastante que estão jovens Os Federal. Governo do iniciativas de apartir organizar que ase começou importante De acordo com olevantamento acordo de agentesDe do em instituições aplicadas Hoje existem formações pelo advento foi favorecido O movimento cineclubista O cineclubismo um movimentoO cineclubismo muito possui CINECLU B ES PESQUISA DELPHI 113 O movimento cineclubista favorecido foi advento pelo da tecnologia digital. foi Também por fortalecido ações como o “Cine Mais e aCultura” “Programadora Brasil” Uma estratégia cinema uma forma uma cinema de promover seu produto e incentivar a cultura local. importante seria transformar os cineclubes pólosem convivência, de formade a movimentar o mercado volta. sua a Criar mecanismos que incentivem, por exemplo, mercados em cineclubes de bairro, aproveitando as vivências dos pequenos mercantis, tornando interessante o movimento para aqueles que querem Cineclube como estratégia É necessário que o eficaz, idas com a campo, para saber exatamente comoé a realidade de cada cineclube. Estado compreenda a possibilidade viés de um mercadológico indireto da atividade cineclubista, locais, muitos em é que, a única atividade cultural cinematográfica que e nas existe no interior periferias.O Estado, as empresas e a própria ANCINE - apesar ser de voltada para o mercado - deveriam pensar juntos no cineclube como um canal de distribuição. Filmes cearenses são produzidos edital a edital, mas serdeixam de exibidos nas em comunidades foramque gravados, os e cineclubes poderiam ser esse canal exibição. de É preciso entender é uma o cineclube que do atividade fomento de audiovisual brasileiro nas comunidades. É necessário também o empresas de investimento cineclubes. nos cearenses Essas empresas podem nos cineclubes e no ter 114 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE escoamento de produção. produção. de escoamento de cineclubismo para continuadater formação do estado. produção a financiar se de equais vantagens as local oque de há cinemaelas a mostrando empresas, com as governo do diálogo o importante É formal. do mercado foge que alternativa, produção de tipo desse referência como Ceará o ecolocando destaque grande conseguindo estão produção de liberdade contaPor dessa produzindo. semelhantes pensamentos com de pessoas grupos são oque existem produção, deNão existem unidades colaborativa. de forma e estão fazendo filmes diversas dificuldades das ou de editais burocracias das já desistiram que Pessoas editais. de àpolítica inverso caminho o fazem que Há realizadores éaqualidade. Ceará do de audiovisual produção localidade. na marca pequena sua veicular Também é necessário Também necessário é a diferenciar vai que O Oportunidades nossas belezas naturais, naturais, belezas nossas das aproveitamento do aquestão para voltadas cearense, cultura da utilizam se que Brasil. no mais forte emuitomais inovador muitomuito mais criativo, cinema um teria cearense mais tempo, oaudiovisual há formação houvesse Se opúblico. para formações existir É importante iniciantes. os como mercado no quem já está atender de tanto capaz ser deve formação Essa Existem produções produções Existem Estética realizador indivíduo com cada diversidade, mostrada éa que deve ser cearense. O cinema o queé evitar rotular É necessário PESQUISA DELPHI 115 Existe uma Existe cultura audiovisual muito televisiva e muito blockbuster. Essa cultura os faz espectadores sentirem dificuldade em filmes assistir nacionais Há muita gente Há muita gente conseguindo espaço nos festivais independentes. buscando inspiração na tradição das rabecas, bumba-meu-boi, no nos quilombolas, nos pescadores. Há gerações estão ainda que habituadas à forma antiga sede e que fazer cinema defendem essa forma. A inovação vem nova da geração, lida que com portáteismídias e outras formas de desconstrução da forma de produção industrial. Essa produção corresponde forma à Existe uma Há profissionais do sertão, do cangaço. Háproduções de realizadores novos fazendo filmes de celular ou com câmera digital. Énecessário evitar rotular é o o que cinema cearense. O que deve ser mostrada é a diversidade, com cada indivíduo realizador fazendofilme do seu Importantejeito. é e na inovar no conteúdo produção. cultura audiovisual televisivamuito e blockbuster. muito Essa cultura faz os sentirem espectadores dificuldade em assistir filmes que nacionais falam própria sua da realidade. É importante filmesfazer mais que reconheçam a identidade do estado a e que população possa se ver filmes. nos cearenses que atuam com fotografia, som, produção, direção de arte, que se igualam em profissionalismo a qualquer produção do resto do Brasil. Há produções baixíssimo de orçamento e qualidade 116 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE uma cinemateca, um um cinemateca, uma de equipados; a criação bem de formação públicos equipamentos de estéticos. movimentos nos história, na formação ter necessário É linguagem. em formação ter e equipamentos de operação para aplicada técnica ter formação necessário É estéticas. quanto questões nas questões técnicas, âmbitos,os tanto nas em todosimportante Ceará. no filmes fazer se de formas multiplicidade de ena mais criatividade na investir necessário É jovens. para voltadas produções interatividade, com tecnologia, gravações novas projeção, com filmes vídeo-dança, como cinema expandido tipos de avários acesso ter importante é que tempo em mesmo Ao cearense. cultura a entender e reconhecer para importante é popular da cultura investigativo Ocinema filmes. fazer de se colaborativa É preciso constituição constituição Épreciso é A formação públicas Políticas para a manutenção da manutenção a para estrutura oferecer éfundamental isso, Por de pessoal. formação a necessária é bem, funcionar Para internet. à com acesso exibição os pontossão de importante ferramenta Outra cineclubes. os para equipamentos e acervo constituir de filmes. eaexibição local produção a de impostos, com isenção incentivem, que públicas políticas criadas ser Devem de filmes. distribuidora de uma acriação filmes; conseguir se onde local à internet acesso exibição com os pontosde importante são ferramenta cineclubes. Outra para os e equipamentos constituir acervo É fundamental É fundamental fundamental É PESQUISA DELPHI 117

O edital de fomento, de criação de de O edital manutenção e de fomento, de atividade cineclubista. Também é importante discutir atividade cineclubista. Também a sustentabilidade, para como entender trabalhar essa manter e cineclube com atividade. necessário É promover seminários sobre As o tema. pessoas como se cineclube, é organiza o que precisam entender e como se mantém. a desejar. deixacineclubes muito ainda 118 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE PESQUISA DELPHI 119 120 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE FORMAÇÃO DE AUDIOVISUAL ao público. ao público. também estendida ser deve constante éque aformação ideia Outra indústria. a para de profissionais técnica a uma formação restringindo se não amplo, em um aspecto pensada ser deve que aformação Outro consensocursos. é infraestruturas desses as emelhorar estado no de cursos a presença de ampliar a necessidade sobre de formação área na militam que pessoas entre as Há um consenso instituições. poucas por éfeita Ceará no audiovisual à formação de plateia, de plateia, à formação que visam cursos os poucos técnica. São mais que do aparte muito abrange cinema o que já direcionamento ter deve não um único Aformação audiovisual. do acerca pensamento de criatividade, de ideias, de conceitos, de mais com aformação muito preocupam se formação em audiovisual formação Avaliação da A formação em em A formação Atualmente os cursos Atualmente cursos os

também cursos de formação de formação cursos também existam que necessário de plateia. É à formação que visem mais cursos ensino. de instituições dentro das criados cursos nos adequada infraestrutura criar Também necessário é capital. na somente ficar não ensino audiovisual, do o expandir É necessário àSecult/CE. ligados ou independentes propostas como governamentais, não organizações por promovidos são cursos do estado. Geralmente esses interior no de cursos oferta a Ébaixíssima brasileira. audiovisual da produção qualidade a modificar para interior. no principalmente e capital na técnica da área profissionais de grande uma carência Temos audiovisual. do ou pensadores criadores em só não qualificada, em de obra mão pensar governamentais. não instituições por organizados sempre quase É importante constituir constituir É importante investimento necessário É Também necessário é PESQUISA DELPHI 121

São necessárias emformações pouco áreas exploradas, produção como crítica de cinema, criação e de festival mostras Não existeNão indústria de mais atuais de cotidiano. de atuais mais como devemosNão agir a produção carioca, elaborando filmes pensando na sala cinema. de no Brasil,cinema muito menos no Ceará. há Não necessidade construir de uma possibilidade de indústria aqui nos moldes americanos, não devemoshipótese em ir alguma por esse caminho que estájá necessidade posto. Há das diferencial um de ter produções cearenses a partir bom Um bomde conteúdo. filme cearense é aquele que mostra sinceridade de quem está fazendo o filme. Fazer se quando acredita,cinema quando se liberdade tem para sem pensar criar, em promoção, pode representar sucesso fora do Estado e do País.

É necessário formação ter São necessárias Produção cearense Na produção cearense de platéia, para tanto adolescentes para quanto crianças e adultos. nas profissionaisde atuantes áreas filme: um técnicas de cinegrafista, iluminador, montador, fotógrafo, figurinistas, diretores arte. de é necessárioTambém ter cursos na área edição, de para suprir necessidade uma das produtoras e emissoras televisão.de Mas é preciso tambémcursos ter de formação sem completa, distinção entre o serviço técnico e o serviço formações áreas em pouco exploradas, produção como crítica de cinema, criação festivalde e mostras. São necessários cursos para projecionistas e outros profissionais atuem que diretamente na sala é de cinema. Também necessário formação voltada à produção e à análise do mercado. existe a identificaçãoatual das produções com temática espírita. Há necessidade de pensar outros temas, urbanos, mais temas temas do diretor. do 122 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE ser bom ou ruim, se vai ter ter vai se ruim, ou bom ser vai se preocupar se sem interessa. que que quer osetor ver, local o o que mostre enova, livre éuma coisa caminho melhor o cearense, audiovisual do o mercado Para mercado. grande no posto já está que diferente do caminho locais. filmes para de exibição espaço abram que salas as É importante aodando conteúdo. ênfase caminho, o seguirão que plateia realizadores e novos formar conseguiremos forma, Dessa financeiro. retorno pelo apenas produtos apoiar em interessados de em vez em que acreditam, aquilo apoiar arte, a apoiar pessoas interessadas em de investimento buscar Também necessário é do público espectador. retorno possibilita uma série em ou de televisão uma obra em em um filme, Investir apoiando oaudiovisual. beneficiar se podem estado segmentos econômicos do Todos deles. amarca os para importantes são audiovisual setor o com parcerias que entender precisam geral em É preciso fazer filmes, filmes, fazer É preciso um traçar É importante eocomércio A indústria Parcerias está sendo criado. sendo está algo mudou e que algo novo que de percepção uma de euma vontade renovação uma aqui. Existe faz que se do cinema fazer propaganda vamos que estereotipado e estigmatizado bem cearense do cara a com filme é fazendo Não dos espectadores. e atiça acuriosidade assunto seu que propaga aquilo primordial, é filmes dos Aqualidade espírita. filme do ou sertão do víeis pelo será cearense, cinema conhece o Se víeis. esse por cearense cinema o conhece não público grande o Nacionalmente, crítica. eda lugar da pesquisa no cearense produção a em audiovisual. investir para empresariado do mobilização para Estado do umahaver proposta Deveria fórmulas. sem arte, de audiência. Éum processo É importante reconhecer reconhecer importante É Estética acessíveis. > cinema comercial; de salas > novas cineclubes; de > projetos necessários: São linhas de crédito crédito de linhas

PESQUISA DELPHI 123

a criação Cinemateca; uma de formações áreas em pouco exploradas, como produção produção análise e à do mercado; à voltada formação

cursos para projecionistas e outros profissionais que Falta a valorizaçãoFalta audiovisual do próprio pelo cearense. Há há falta cultura de do empresariadoTambém brasileiro, A promoção também depende de investimento para ser Políticas públicas É necessário a constituição política uma de onde o Estado Existem poucas produtoras regularizadas. São necessários É necessário: ao audiovisual; edital incentivo de > um permanente > > na sala diretamente atuam de cinema; > crítica e criação cinema de festivais de e mostras; > > mecanismos divulgação de dos produtos cearenses pelas TVs do estado. desinteresse do cearense assistir em a filmes no Ceará. feitos outros investe em que dinheiro setores e não no audiovisual. articulação de existe ausência o estado entre Também e os empresários, para esclarecer sobre como funcionao apoio a iniciativas culturais. visto no estado e no Brasil, para se que saiba está o que no Ceará.sendo feito Para se fazer promoção, é necessário governo do financeiro estado. do investimento possa ouvir realizadores, produtores, questionar seus alunos, anseios, espaço mais disponibilizar discussão de da dentro Secretaria Cultura. de É necessário construir pensamento um É necessáriaa criação setor. o com audiovisualde conjunto em política uma de para o audiovisual. e linhas créditopara de investimentos estúdios de montagem e produtoras. São necessárias escolas formação de equipadas, desdecontemplando a formação infantil. 124 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE PESQUISA DELPHI 125 126 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE PRODUÇÃO TV DE possuem um conteúdopossuem Ceará no de TV produções As audiovisuais. produtos conteúdo de qualidade nos linguagem. de fóruns de através articulam semuitos, não mas são profissionais Esses encomenda. feitos sob filmes de e publicidade de mercado do mais próximo muito está trabalho Seu de cinema. profissionais diferentemercado dos de tem uma noção TV para produzem que profissionais Os TV. para projetos realizar querem que produtoras nas expectativa grande uma abre assinatura por lei da TV Anova TVs. das de exibição à grade muito dificilmente chega independente produção A pequena. e restrita é ainda independentes produtoras por de TV Aprodução canais. pelos centralizado produção de com omodelo sofre ainda TV para programas Falta no Ceará Ceará no Falta produção deQualidade de produção A usada para educar a educar para usada cearense. audiovisual produção da qualidade a afeta também formação ede de infraestrutura falta A brasileira. audiovisual produção da qualidade a modificar para investimento necessário é também Mas audiovisual. do de produtos qualidade de baixa o status modificar para pessoas nas Hácapacidade qualidade. de programas sobre população da percepção de mudança uma gera produtos de bons Aoferta apopulação. para de qualidade audiovisuais produtos ofertar necessário É qualidade. baixa de A TV deve ser deve ATV qualidade programas de sobre da população de percepção uma mudança produtos gera de bons A oferta PESQUISA DELPHI 127 Os programas policiais Parcerias As prefeituras A falta recursos de banalizam a violência. a necessidadeHá de o perfilmudar das TVs. É necessário produzir assuntos queinteressem aos jovens para se que possa formar novo um Existepúblico. nova uma geração realizadores de de audiovisual no Ceará, essa nova geração precisa ser seusapoiada em projetos. A internet é uma ferramenta promoçãode utilizadamuito por essa nova geração. Existe grupo um novos de produtores interessados em temas urbanos. poderiam ser parceiras na produção programas de e regiões. suas sobre filmes As indústrias também poderiam ser parceiras na produção do audiovisual cearense. É possível mostrar a história do Ceará em uma linguagem audiovisual moderna. financeiros e infraestrutura são os grandes do problemas audiovisual cearense. É necessária a criação de escolas audiovisual. de É necessário que existam Existe diferença uma O forró ritmo é um população. governo O deve investir novos em produção. de tipos Existe um grupo de novos cearenses realizadores que querem produzir paranovos conteúdos a TV além do telejornalismo. de qualidade a entre produção TV de no Ceará Rio-Sãoe no eixo Paulo. Essa diferença se dá principalmente porque lá recursos mais existem materiais.qualidade A de produto se não dá apenas técnicas, questões por mas também deve ser observada questão a da pesquisa feita para a realização do produto. As produções experimentais alcançam sempre um público pequeno. É necessário fazer trabalhos que atinjam muita gente. musical que também marca a produção audiovisual cearense. é outro O humor constantetema e que estigmatiza, marca a profundamente, produção cearense. Esses estigmas marcam o público do audiovisual cearense. 128 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE necessidade de capacitação de: de capacitação necessidade Existe experimentarem. pessoas as fazer também mais. produzir para orçamentos menores com produções fazer Énecessário Estado. do de fora com produtores coproduções fazer se para condições criar Énecessário interior no de Estado. exibição do salas > câmera-man; > de > mas de técnica, apenas ser deve não A capacitação públicas Políticas > de áudio;> de operador > Goiás. Especialista em “Sociedades Pós-Industriais e Pós-Industriais em “Sociedades Especialista Goiás. de interpretação de atores para cinema. para de atores de interpretação de roteirista; mestre em Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC- pela Cultural doPatrimônio em Gestão mestre de vídeo; editores de diretor de fotografia; fotografia; de diretor de Organizações Criativas” na S3 Studium eem -Itália S3 na Criativas” Organizações Décio Coutinho Décio “Economia Barcelona naFundação Criativa”

, coordenador da pesquisa, é da pesquisa, , coordenador Media - Espanha. - Media PESQUISA DELPHI 129 Em parte - 48 Em parte

Não - 13

ticas í PESQUISA DELPHI PESQUISA brasileiro e das pol valiação Participaram pessoas forma de pesquisa da Delphi 114 Confira resultados: os A úblicas o audiovisual para Você conhece as políticasVocê de fomento da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará para o audiovisual? presencial O resultado ou online. traça o perfildas pessoas fazem audiovisualque no Estado do Ceará elas e o que das políticasacham públicas para no esse tanto segmento, plano estadual como no plano nacional. cearense

p RESULTADOS

Sim - 53 2.2 130 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Sim -46 às necessidades de quem no atua segmento? necessidades às atende cearense audiovisual ao fomento de A política Governo Federal e da ANCINE para oaudiovisual? para ANCINE eda Federal Governo do fomento de Você políticas as conhece Não -53 Não -12 Sim -5 Em parte -56 Em parte -56 PESQUISA DELPHI 131 Não - 57 Não - 41 Sim - 57 Sim - 73 Já trabalhouJá premiado/selecionado algumem projeto por edital da Secretaria de Cultura do Ceará? Já foi premiado/selecionado em algum em foi premiado/selecionado Já edital da Secretaria de Cultura do Ceará? 132 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE por edital do Governo Federal ou ANCINE? ou Federal Governo do edital por projeto em algum premiado/selecionado Já trabalhou do Governo Federaledital ou ANCINE? Já premiado/selecionado foi em algum Sim -50 Sim -26 Não -64 Não -88 PESQUISA DELPHI 133 Não - 57 Não - 6 Sim - 57 Sim - 108 Você participaVocê de algum fórum de debate/discussãosobre o audiovisual cearense? Acha que as que questõesAcha mercado devem de ser debatidas público? poder ao junto 134 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Concordo -46 do audiovisual têm avançado no Ceará. no avançado têm audiovisual do osegmento para públicas políticas As para atuação no mercado do audiovisual? do mercado no atuação para Devem de programas formação/preparação existir Sim -106 Não consigo avaliar -27 Discordo -41 Não -8 PESQUISA DELPHI 135 Discordo - 17 Discordo Discordo - 27 Discordo Não consigo avaliar - 16 avaliar Não consigo Não consigo avaliar - 43 avaliar Não consigo As políticas públicas para o segmento do audiovisual têm avançado no Brasil. A atual política de fomento ao audiovisual passado. no que cearense melhor é Concordo - 81 Concordo Concordo - 44 Concordo 136 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Concordo -52 Concordo -76 entre o poder público e os realizadores do audiovisual cearense. audiovisual do realizadores eos público opoder entre interação de instrumentos bons são hoje existem que fóruns Os brasileiro é melhor que nobrasileiro passado. audiovisual ao fomento de política A atual Não consigo avaliar -47 Não consigo avaliar -25 Discordo -15 Discordo -13 PESQUISA DELPHI 137

Discordo - 7 Discordo Não consigo avaliar - 55 avaliar Não consigo Não consigo avaliar - 25 avaliar Não consigo Concordo - 18 Concordo Os realizadores do audiovisual cearense estão dispostos a colaborar o poder com público na elaboração de estratégias. com a construçãocom de políticas públicas é exemplar. O envolvimento dos realizadores do audiovisual cearense Concordo - 82 Concordo Discordo- 41 Discordo- 138 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Concordo -74 Concordo -92 deve ser feita no âmbito do poder público. poder do âmbito no feita deve ser audiovisual do omercado sobre A discussão deve se preocupar com questões de mercado. de com questões preocupar deve se público opoder eformação, fomento do Além Não consigo avaliar -20 Não consigo avaliar -12

Discordo -20 Discordo -10 PESQUISA DELPHI 139 Ruim - 25 Regular - 58 Bom - 23 Bom - 5 Muito - 3 Excelente Discordo - 20 Discordo

Não consigo avaliar - 20 avaliar Não consigo 60 70 50 40 30 10 20 0 A discussão sobremercado o do audiovisual deve serdeve feita no âmbito do poder público? audiovisual cearense da Secretaria de Cultura do Estado: Como avalia você a atual política de fomento ao Concordo - 74 Concordo Ruim 25 Bom - 23 Regular - 58 Excelente - 3 Excelente Muito Bom - 5 Muito 140 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Muito Bom-7 Excelente -2 Regular -50 Muito Bom-20 Excelente -3 Ruim -14 Regular -37 Bom -41 Bom -44 Ruim 10 agentes do audiovisual cearense nos fóruns nos cearense audiovisual do agentes dos envolvimento de onível você avalia Como 0 10 cursos de formação de audiovisual do Ceará do audiovisual de formação de cursos instituições/ das onível você avalia Como 0 10 20 20 30 30 40 50 40 50 60

Excelente - 2 Muito Bom-7 Bom -41 Regular -50 Ruim -14 Excelente -3 Muito Bom-20 Bom -44 Regular -37 Ruim -10 PESQUISA DELPHI 141 Discordo - 5 Discordo Discordo - 20 Discordo Não consigo avaliar - 42 avaliar Não consigo - 25 avaliar Não consigo

A nova lei de TVpor assinatura vai ampliar o mercado do audiovisual no Brasil. Concordo - 61 Concordo - 84 Concordo Tem conhecimentoTem da nova lei de TV por assinatura (Lei 12.485)? 142 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Concordo -32 Discordo -34 O Estado deve investir mais em: deve em: mais investir O Estado Especial deFomento daANCINE? Especial Você oPrograma compreende oquesignifica Terceiro Lugar Primeiro Lugar 10 20 30 40 50 60 70 0 Não consigo avaliar -48 Segundo Lugar

Formação Produção Infraestrutura PESQUISA DELPHI 143 Básico - 1 Básico Médio - 24 - 54 Graduação - 21 Pós-graduação - 10 Mestrado - 4 Doutorado Casado(a) -28 - 15 União Estável (a) - 63 Solteiro - 8 Separado(a)/Divorciado(a) Feminino - 35 Feminino Masculino - 79 Socioeconomicos

ados Estado Civil Estado

Sexo D Escolaridade 0 0 60 50 40 30 20 10 0 70 60 50 40 30 20 10 80 70 60 50 40 30 20 10 144 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 100 100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 20 30 40 50 60 70 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 0 0 * quantidade de vezes citado (3*), Alemanha (2*),Chile (2*),Itália(1*),Argentina (1*),Canadá(1*) Países citados: França (4*),Espanha(3*),Inglaterra (3*), Estados Unidos(3*),Cuba Estudou fora do País? do fora Estudou Moradia Atividade no audiovisual Atividade Não -95 Sim -19 Profissional doSegmento -91 Estudante -23 Com amigos-4 Sozinho -22 Com pais-22 Com família -66 10 12 14 0 2 4 6 8 PESQUISA DELPHI 145 31 a 40 anos 21 a 30 anos 16 a 20 anos Quantidade sem filhos - 67 filhos - 47 Possui Sim - 34 Não - 80 11 a 15 anos 10 anos 5 filhos 9 anos 8 anos 4 filhos 7 anos 6 anos 3 filhos 5 anos 2 filhos 4 anos 3 anos 1 filho 2 anos 0 1 ano * cinco pessoas não confirmaram a quantidade de filhos não confirmaram pessoas * cinco Há quanto tempo está envolvido no setor audiovisual? Possui filhos? Estados citados: Rio de Janeiro (11*), São Paulo (8*), Distrito Federal (3*), (3*), Federal (8*), Distrito (11*), São Paulo de Janeiro Rio citados: Estados Catarina(1*) (1*), Bahia (1*), Santa (1*), Pernambuco do Norte Amazonas (2*), Rio Grande citado * quantidade de vezes Estudou fora doCeará? 0 0 70 60 50 40 30 20 10 80 70 60 50 40 30 20 10

menos de 1 ano

0 2 4 6 8 10 12 14 Atividade audiovisual no Estudou fora do País? 146 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE P Diego Duarte Dias Diego Campos Akel Dayse BeatrizBarreto deOliveira Daniel deMenezesGularte Daniel Carvalho deLima Daniel Abreu DiogodeSiqueira Clayton Queiroz deOliveira Christiane RodriguesdeLavor César Carlos Mota Célia Chaves Gurgel doAmaral Cecy Correia Pinheiro Carolinne Vieira daSilva Caroline LouiseEliano Carlos Arthur Leite Sousa Carlos André Abreu Carneiro Carlos Alberto Normando Camila Vieira daSilva Bruno Rafael Monteiro Moreira Bruno deSales Almeida Benedito CésarPereira deSabóia Arinda LúciadeAzevedo Pinto Antônio Valricélio Linhares daSilva Antônio Nilo UchôadoNascimento Antônio Mauro RamosMorais Antônio ErineudoGermanodaSilva Antônio ElizeudeSouza Antônio ClébioViriato Ribeiro Antônio Carlos daSilva Neto Antônia KarlaBezerra Gomes André Moura Lopes André DiasAraújo Amanda Freitas Pontes Alyson MachadoLacerda Allan Deberton Nogueira Linhares Alexandre Veras Costa Alex NunesBarroso Alex deSiqueira Freitas Adriana Barroso Botelho Aderbal SimõesNogueira articiparam desta pesquisaDelphi: Márcio Câmara Marcelo Paes deCarvalho Marcelo DídimoSouzaVieira Maíra MagalhãesBosi Luís ClaudioMartinsdosSantos Luciano GomesBezerra Lucas daSilva Bezerra Lorena CintiaSoares deMatos Leonardo Moura Mateus Kevin CesardeMattos Balieiro Josimário Façanha deAlcantara Jose MariaMapurungaFil José Erivar RochaBarbosa Jefferson deAlbuquerque Junior Jean Roazgilo deMoura Jaqueline GonzagaRocha Jane Cristina MalaquiasdeAlmeida Ivanilde Ferreira daSilva Iasminda BarbosadeMatos Hélio Carlos Duarte Gustavo Parente Lima Glenio Mesquita daSilva Gledson deCarvalho Silva Gislene MaiadeMacêdo George Alex Barbosa Gabriel AguiardeAndrade Frederico Benevides Parente Francisco Wellington Lima Francisco RubensBrilhante Junior Paulo) Francisco Paulo Ferreira daSilva (Fram Francisco JoserlidaSilva Cambé Francisco EdmardeOliveira Junior Fernanda Silvia Barroso deOliveira Eveline daSilva Albuquerque Epitácio Macário Moura Emmanuel Nogueira Ribeiro Elieser Rodrigues Eduardo daSilva Pereira PESQUISA DELPHI 147 Marcio Ramos Evangelista Marcio dos Santos Vieira Guilherme Marcos de Freitas Bezerra Dores Maria das Maria Inês Romano Lima Maria Simone de Oliveira Medina Mariana Braga Ferreira de Miranda Marina Mapurunga Duarte Nascimento Maxwell Gomes Pereira Michel Leocaldino de Souza Portela Natanael Nílbio The Júnior Paiva Rodrigues Onofre Costa Benevides Bernardo Paulo Coelho Diógenes Parente Pedro Mendes Henrique de Moura Pedro de Araújo Philipe Ribeiro Quezia Souto de Castro Rafaele de Souza Rolim Renata Sousa Batista Ricardo Júnior Bomfim Severiano Roberto Rodrigo Capistrano de Menezes Dantas Rodrigo Fernandes da Silva Rodrigo Pedroza Fernandes Roger Bezerra Roger Quentin Pires Roseane Rodrigues de Morais Filho da Silva Rui Ferreira Nunes Colares Sabina de Oliveira Girão de Araújo Sidney Acioli Martins Oliveira Edite Socorro Moreira Lourenço Tatiana de Bairros Carvalho Telmo Guimarães Thaís Bandeira Silva Thaís de Campos Alberto Tiago de Souza Therrien Costa Daniel Furtado Victor Anfrisio de Matos Weynes Rodrigues Demys Bezerra Ythallo

Levantamento de Dados SOCIOECONÔMICOS 3 e de Produção 152 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE .1 3 CONTEMPORANEIDADE O audiovisual na O mais tradicionais do do mais tradicionais não somente os ramos atinge mundial econômica 2000). (SANTOS, social e econômica esferas suas nas industriais, campos de diversos a expansão para positivo campo um propiciaram internet, da e digital do domínio pelo cristalizados tecnológica, convergência de processos aos somada territórios, entre financeiros fluxos dos aceleração consequente a com de empresas, incorporação e com afusão de globalização, processos intensificação dos contemporâneo. A capitalismo de consumo no e de produção modos nos significativas mudanças teminformação provocado Essa nova ordem ordem nova Essa comunicação e de ede comunicação de tecnologias das desenvolvimento GOMERY, 2000). e (COMPAINE produtos de seus de promoção sofisticadas mais vez cada com ações contribuem e marcas suas que reforçam de produtos circulação na quantotanto nageração estratégica, sua posição sentido de consolidar de mídia, no empresas de sua organização, umcomo segmentos dos apossuir, passam deles Muitos e HARDT, 2006). 1999; NEGRI (CASTELLS, mundiaisconglomerados grandes em concentração de crescente espiral na distintos, produtivos ramos entre interdependência de lógica numa capital, em seja trabalho, em seja intensivos, produtos entrecruzando serviços, os para industriais dos setores avançando monopolista, capitalismo

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 153 No interior da indústria da interior No cultural,indústria a Esses processos possibilitado têm contemporâneos Nesse cenário oportunidades, de entramos no que cinematográfica éparticularmente sensível a essas transformações, produto o que já cinematográficopossui a particularidade tecnologia em tanto ser de intensivo, de ponta em trabalho quanto qualificado: altamente um produto ao mesmo mediado por grandes tempo aportes capitalde e por altas doses criatividade de (VOGEL, 2000). De lado, um possui o cinema inevitável um apelo massa. de Desimbólico como grande entretenimento outro, forma de a música que ou o romance, intensa mais obra uma custo de o alto cinematográfica torna sua realização elaborada uma produção logística. novas oportunidades para cultural, do setor os agentes eles,entre os do mercado audiovisual. Se, um de lado, a indústria permanece níveis de altos com concentração, pela intensificados formação grandes de conglomerados as empresas que em mundiais, de comnunicação formam ou mídia de apenas parte desses impérios empresariais 2007), (KUNZ, outro, de as novas possibilitado expansão a têm chamados tecnologias dos torna-se longa” mercado, de nichos a “cauda que em a encontrar apta mais seus consumidores potenciais, a especializaçãocom produtos de possam que atender pequenoàs um de grupo demandas consumidores, de ao massa de consumo complementar no sentido (ANDERSON, 2006). A hibridização dos formatos, as estratégias inovadoras circulam que pela e internet pelas redes sociais consumo e de flexibilizam hábitos fornecem novos desafios para a colocação produtos de que não necessariamente devem seguir os modelos negóciode do massa. consumo de De forma análoga, as microempresas os e empresários individuais se espraiam, formando franja uma torno em dos oligopólios, tornando essa relação os pequenos entre e o grandes necessariamentenão mas, antagônica, raras não vezes, complementares (TOLILA, 2007). autores capitalismo de chamam muitos cognitivo, tornam-se a informação que em e o conhecimento fatores primordiais, para tradicional da além linha de 154 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE de redes da formação aoportunidade percebe-se nuclear,a uma estrutura contraposição Em 2006). (LAZZARATO, difuso ou híbrido centro, torna-se ao suplementar ou secundário caráter num iniciativas suas formulam que ou simplesmente esta, a subordinadas periférias, áreas as para irradia centro do hegemonia a que em centralista, modelo tradicional o complexos, em que ganha contornosmais “centro” “periferia” e entre relação a cenário, (MIGLIORIN, 2010). Nesse uma “era pós-industrial” como o atual estágio analisa Migliorin Cezar audiovisual, ao relação 1993). Em (HARVEY, flexível de acumulação um regime para migra fordista produtivo regime O 2005). (GORZ, industriais produtos matéria, como de da produção invés ao simbólicos imateriais fluxos dos circulação na primordialmente reside em que ocentro valor do ainda, Ou NEGRI, 2003). (COCCO, 2003; fordista sintetizado modelo pelo como industrial, produtivo montagem processo do e o trabalho: de um lado, de um lado, e otrabalho: capital o entre ou indústria, ea entre acultura híbrido caráter pelo seu discussão, um ponto nessa nodal torna-se o audiovisual lado, outro Por 2007). (RUBIM, desigualdades de euma herança casuísmos descontinuidades, de histórica tradição larga continental ecom uma extensão territorial de com um uma país caso no especialmente e municípios, estados dos realidade efetiva na que do possibilidades das mais campo no vezes muitas encontram-se transformações efeitos multiplicadores. em transformando-se mais edinâmicas, fluidas tornam-se rede dessa entre nós os relações As 1997). (LEVY, protagonistas como assumem se periféricos agentes os que mostram interatividade em que odialogismo ea múltiplas, de vozes sociais, uma polifonia ressoando formulações, próprias suas e autonomia para governança com áreas pequenas as empoderando e centros de decisão os pulverizando locais, Decerto, essas essas Decerto, Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 155 As transformaçõesenglobadas pela gestão do os programasNeste sentido, e ações desenvolvidos as perspectivasDe fato, econômicas do setor um produtoum indústriada cultural capital, em intensivo e especialização tecnologia alta de dependente técnica, e, outro,de manifestação uma cultural e artística dos modos fazerde ser e de sociedade uma de plural, intensiva em humanostalentos e em criatividade. CulturaMinistério da o governo durante Lula, lideradas ministropelo Gilberto da Gil, o caráter enfatizam múltiplo cultura sociedade na contemporânea. das uma De fato, visíveismais diferençasdo novo governo esteve atuar em a partir nova uma de para definição conceitual a cultura, como basetomando dimensão sua antropológica, isto paraé, das meramente artes além e das letras, mas os modos vida, de essencialmente incluindo os direitos humanos, os costumes e as crenças 2006). (REIS, do Cultura Ministério da no partiram âmbito uma de concepção ampliada de cultura, trabalhando o conceito em três dimensões: produção enquanto simbólica (diversidade expressão de direitos e valores), enquanto social pela (inclusão e cidadania cultura) e enquanto economia (geração renda de e empregos, regulação e fortalecimento dos processos produtivos cultura) da (BRASIL, 2006). cultural são dos aspectos um vem ganhando que destaque naelaboração das políticas públicas dos anos. Asúltimos oportunidades cultura da como vetor para o desenvolvimento são indiscutíveis e devem ser analisadas, cautela, com que ainda evitando os excessos análise uma de economicista puramente Em pesquisa(VALVERDE, realizada 2012). pela consultoria PriceWaterCooperhouse para de o setor (PwC, o Brasil é visto como 2012), e entretenimento mídia o segundo expectativa país maior com crescimento, de e 2016, perdendo apenas para Entre 2012 a China. noestima-se do setor médio anual crescimento um países como a Itália, enquanto InglaterraBrasil 10,6%, de e França possuem expectativa uma de crescimento de cerca 3% de a 3,5% a.a. Entre os seis países América da 156 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE O papel do Estado O papel analisados. latino-americanos países a quase seis dos total do 50% mercado do (48,3%) oque corresponde bilhões, 64,8 de R$ de cerca será 2016,Em de mídia eentretenimento omercado brasileiro dois dígitos. dos um crescimento anual médio casa na México, eoMéxico possuem Venezuela), oBrasil apenas Chile, Colômbia, Brasil, (Argentina, estudados Latina Economia Criativa. Criativa. Economia da da Secretaria da formação através e Renato Ortiz, Furtado como Celso linhagem brasileiros de autores a edesenvolvimento, seguindo cultura entrelaçando cultural, processo do visão dessa aimportância reafirma agenda OMinistérioda de Cultura desenvolvimento. de uma nova apromoção elemento-chavecomo para “economias chamadas das criativas”. évista Acultura importância crescente a para apontando meios, demais 1997). (CANCLINI, mais próximos vez cada tornam se pontos de interseção cujos entre diferentes de atividades, setores circulação enfim, na odesign, a tecnologia, oturismo, aeconomia, entre em constante acultura, trânsito culturais práticas reflete se em cujo hibridismo agentesnovos culturais, quanto de àinclusão de oportunidades o florescimento econômico setor, do o desenvolvimento para também mas sentido no para de oferecer estímulos Estados, dos papel para novas formas de produção de riqueza. Assim, Assim, riqueza. de produção de formas novas para empreendimentos, um novo trabalho, finalmente, para capaz construir de alternativas esoluções novos para povos epaíses; outro, de como um ativo econômico, entre comunidades, solidariedades de indivíduos, deve ser percebida como social, recurso produtora compreensão desenvolvimento. do nova um lado, De valorizado, mas como um ativo fundamental uma para ser compreendida somente como aser um bem cultural adiversidade forma, não deve mais “Dessa nos da cultura apresença apontam para autores Outros o para desafios enormes oferece cenário novo Este Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 157 seja na produção de vivências ou de sobrevivências, a ou de sobrevivências, produção na de vivências seja criará que o ‘cimento’ tornando se vem diversidade cultural nova uma economia.” desse século, longo ao e consolidará, (BRASIL, 2011) É preciso ressaltar no campo que, economia da décadas, Nas últimas após o colapso curto do Nesse como primeira o diagnóstico, sentido, etapa desse criativa, trabalha-se ampliação uma com dos setores culturais. Segundo o Plano Secretaria da (BRASIL, setores criativos “os são aqueles atividades cujas 2011), produtivas como processo têm criativo principal ato um gerador produto, bem ou um serviço, de dimensão cuja resultando em do seu valor, simbólica é determinante produção riqueza de cultural, econômica e social.” período do governo neoliberal Collor do Presidente houve Mello, de sucessivos programas reforma de do Estado brasileiro, inserindo um de conjunto princípios programáticos na formulação das políticas públicas, visando maiores e eficácia eficiência de índices (BRESSER PEREIRA, De forma cada vez mais 1996). a políticapresente, públicapassa a ser em definida, contraposição mera à discricionariedade gestor, do a partira envolve que o diagnóstico, ciclo, um de formulação, e a o monitoramento a implementação, avaliação (JANUZZI, 2003). importância sua tem ciclo, destacada. É preciso, da antes formulação das políticas, da reconhecimento amplo um situação para inicial, a intervenção haja que pública nos gargalos identificados pelo diagnóstico, ainda otimizando recursos disponíveis e aproveitando oportunidades. Com isso, dados de e informaçõeso levantamento socioeconômicos torna-se variável para fundamental a elaboração de políticas públicas norteadas por princípios Com técnicos. isso, as políticas setoriais se deixam de basear no senso mera na e políticacomum opinião grupos dos interessados formulação sua em para se revelar como política de Estado, refletindo um planejamento que busque romper as decisões discricionárias busca em política uma de invistasistêmica, que esforços na superação lacunas de e no oportunidades. de aproveitamento Para a elaboração de políticas para audiovisual, o setor é importante, portanto, 158 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE vezes a mensuração das das amensuração vezes muitas que em cultural, setor no mais presente ser parece problema este variações. suas mensurar buscando período, longo de um determinado ao presente menos ou mais em que está medida ainda, ou ocorre, variável determinada grau que em afirme o pesquisador que permite indicadores de aapuração Ainda, geral. caso no verificam se necessariamente não que de caso, em estudos eindíciosopiniões ainda ou em meras baseado vezes muitas comum, senso de um da consolidação armadilhas as evitando qualitativos, e quantitativos de indicadores a partir estruturadas análises sustentadas por o campo, sobre teóricas discussões as embasar melhor possam que estatísticos, de dados produção e pela observação pela pautadas ser devem também cultural setor no que pesquisas as sentido no de um indicativo, pretende de dados ser base setor. do de coisas estado um mapeamento atual do promovam que pesquisas e a existência de estudos Como afirma Tolila (2007), Tolila afirma Como (2007), dessa A sistematização investir na coleta de dados coleta na de dados investir Faz-se necessário cultural. sistematizados o setor sobre dados de carência a culturais. públicas políticas das fortalecimento de forma econômicos, como uma aspectos seus em também cultural setor o avaliar épreciso forma, Dessa contemporânea. sociedade na da cultura o papel têm recolocado globalização), de processo do intensificação a culturais, indústrias das (osetenta fortalecimento anos dos partir a econômicas, transformações as que de sentido no Benhamou, Tolila Paul como eFrançoise dada cultura, economia teóricos por sido provocado debate tem Esse sua gestão. de aprimoramento o para suporte como estatísticos de dados da apuração alheios aos benefícios maioria, em sua grande permanecem, ainda que de decisão, tomadores essencialmente os próprios mas os pesquisadores, apenas não afeta problema Este produzida. ser deve mas pronta, útil está não ainformação vezes das que maior na parte forma de da economia, setores outros que direta menos i nformações relevantes é é relevantes nformações Fica o desafio de superar de superar odesafio Fica Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 159 (desenvolvimento do projeto de do projeto (desenvolvimento (gravação/filmagens) e pós- (BARONE, p.24-25) 2009, produção abrange o processo de concepção e (edição ou montagem do material gravado material do montagem ou (edição ou Produção

O “Levantamento de Dados de SocioeconômicosO “Levantamento e de como base a cadeia produtivaTomamos do audiovisual, da dinâmico o mais e provavelmente central, O núcleo de produção, atividades as compreende audiovisual, indústria o organiza-se quais das torno em e exibição, distribuição de viabilizam, por que processos dos meio audiovisual espaço consumo ao produtiva a cadeia concepção da forma integral, final dos produtos. Dessa forma, os três de o ciclo englobam elos Em linhas gerais, podem-se descrever os três elos > obra audiovisual, contratação e seguros, dos direitos contratação das e planejamento técnica equipe da filmagens), elaboração obra da audiovisual, transformando uma produto um audiovisual em ideia finalizado. Abrange as etapas pré-produçãode produção a conclusãofilmado, obra, da até apresentação a com do suporte final do produto audiovisual). Produção”, como parte Cartografia da integrante Produção”, do Audiovisual Cearense, procuraapresentar amplo um audiovisual do cearense setor diagnóstico suas em múltiplas atividades. dividida conforme três em descrita distintos, elos por diversos autores, entre eles Barone (2009): vida do produto útil audiovisual, iniciando-se com a concepção e elaboração desse o seu produto até tornando-se consumo, a com visto por espectador, um circulação no mercado audiovisual. como os seguintes: Metodologia, fontes dados de e lacunas confiáveisna e elaboração indicadores de estáveis, além base com no desenvolverde coerente, metodologia uma tratamento estatístico de uma amostra de dados relevante, possaque ser convertida tabelas em e gráficos leitura de acessível ao público final. 160 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE mercado, definidosmercado, como: segmentos de em diversos em circulação colocada é audiovisual uma obra modo, Desse de mercado. de segmentos de uma sequenciação apartir configurou se audiovisual aindústria últimas das longo décadas, Ao tem acesso a obra em sua própria residência, por por residência, em sua própria aobra tem acesso mediante oqual oespectador portátil, físico suporte > Vídeo Doméstico ode ficção. em especial longa-metragem, oformato do para moldada éespecificamente exibição de Ocircuito comercialsalas das audiovisual. projeção a é exibida para em estabelecimentos equipados (Cinemas) audiovisual aobra exibição de > Salas tempo, mesmo ocircuitoAo éuniforme. não exibidor opúblico. para projetada éefetivamente exibida ou quando aobra eloseu final, tempo, e, mesmo ao audiovisual consumidor da obra oelo direto Representa de contatoaudiovisual. com o consumo direto ao produto do sistemasos necessários > com oprodutor. negociação em livre expressa de distribuição, uma comissão por remunerado mediante é odistribuidor contratos, remuneração de condições enegociar serviços efetuar esses Para até de exibição. locais os eotransporte audiovisuais cópias obras das das e publicidade, eainda aelaboração investimentos os como de propaganda audiovisual, obra uma de comercial lançamento de estratégia uma elaborar consistem em Comumente, distribuidor do tarefas as audiovisual. obra dessa acirculação buscando exibidores, junto um produtor por mais aum ou elaborada audiovisual direitos os de uma obra negocia de exibição éum típico que intermediário Odistribuidor receitas. suas otimizando seja consumido pelo maior de pessoas, número que de modo audiovisual, mercado no finalizado audiovisual >

Distribuição Exibição representa a operação dos meios físicos e meios e dos físicos aoperação representa é a atividade que visa à colocação do produto produto do àcolocação que visa éaatividade a obra audiovisual éoferecida num audiovisual aobra Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 161 ), em aparelhos em ), móveis ou em com os processos com convergência de a obra audiovisual é assistida pelo (venda direta ao consumidor), em que (venda direta aoconsumidor), que em streaming/download exemplo, por meio de um leitor de DVD, de leitor poracoplado um de meio a exemplo, O mercadose divide de nos segmentos monitor. um rental o espectador que em (aluguel), obras aluga acesso cartela mediante uma a de audiovisuais, títulos, videolocadora; geralmente uma em ou sell through predomina a compra física unidade da obra da (o departamento de lojas em DVD, ou em por exemplo), bancas de jornal. > Televisões espectador através canais de programação, de disponíveis na residência do espectador via transmissão TVNa sinais. de por assinatura, o espectador canais, de assina pacote disponíveis um assinatura de pagamento mensal.mediante TV Na aberta, os canais programação de são disponibilizados recursos ou com sendo mantidos gratuitamente, a receitagovernamentais inserções de ou mediante publicitárias. Mercados > Outros outrostecnológica, mercados, tradicionais, dos além podem ser listados, como a exibição na internet ( circuitos fechados (bares, hotéis...) ou em veículos de de veículos ou em fechados (bares,circuitos hotéis...) transporte coletivo (aviões, barcas...). A carência sobre dados de sistematizados a exibição obras de de audiovisuais nos segmentos e as receitas mercado, financiamento de suas fontes decorrentes comercialização da tornaa elaboração estudo um de criterioso sobre o audiovisual cearense verdadeiroum desafio. Para suprir essas carências, haveria a necessidade política de uma de continuada dados de liderada e tratamento coleta pelos órgãos governamentais do estado. Ainda, seria preciso uma pesquisadores de pesquisa campo, de conjunto um com e recursos, o desafio, enfrentando se de por exemplo, investigar as características produção da recepção e da 162 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE levantamento foram os os foram levantamento este dados que norteou fontea principal de Assim, apresentados. aos números aqui legitimidade fornecessem que oficiais, de dados com fontes trabalhar se buscou- dados primários, de coletardificuldade tecnicamente. orientado estável, setorial planejamento de um a elaboração para sólidos de dados aobtenção prazo, médio num horizonte de possível, metodologias, será das eauniformização dados com dos asistematização Apenas e informações. de dados a coleta periódica que estimule informação, da cultura verdadeira de uma busca na contínuo, aprimoramento de necessidade da consciência a estimule que um pontosendo de partida limitações, inevitáveis suas de da premissa parte-se levantamento, deste arealização para meses) (cerca de dois disponíveis de tempo espaço curto eo e profissionais financeiros os recursos dados maneira, Dessa interiorno do estado. audiovisuais obras das Dessa forma, na na forma, Dessa do Ministério da Cultura, Ministério dado Cultura, doAudiovisual Secretaria da Rouanet,da Lei através dados oficiaiscompilados foram ANCINE, pela de dados apresentados conjunto ao complementar patrocinadores cearenses. investidores/ por captados cearenses, valores proponentespor apresentados audiovisuais projetos para captados e autorizados valores emitidos, CPBs ANCINE, na registradas empresas efechada, aberta etelevisões doméstico nacionais vídeo no lançamentos exibição, de de salas mercado no longas-metragens de lançamento sobre compilar dados possível foi (ANCINE), Cinema Nacionale aAgência do (SECULT) Ceará do Estado do de Cultura Secretaria convêniodo entre a apartir – possibilitados (OCA) Audiovisual e do do Cinema Observatório do através agência, sítio no da disponíveis dados oficialmente além dos – isto é, para aos microdados acesso do Apartir – ANCINE. Nacional Cinema do Agência da microdados De forma forma De Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 163 Por fim, merece Internacional de Curtas de Internacional Sãode Paulo, o Curta Mostra a Cinema, do Filme Livre Festival e o Brasileiro de Cinema Universitário, que forneceram acesso aos microdados curtas- dos metragens cearenses inscritos nas últimas edições dos respectivos festivais. uma de Trata-se compilação inédita, a partir dados dos primários fornecidos agentes. esses por destaque a principal compilação dados de primários, referentes às grades programação de das principais emissoras de televisão aberta disponíveis em Fortaleza. Houveum levantamento programaçãoda nove de emissoras radiodifusão de no estado, desagregando veiculados conteúdos os programaçãoem oriunda das cabeças-de-rede e programação local. Ainda, no caso desta última, houve nova classificação produçãoem própria, produção independente ou Pelasaquisição. limitações encontradas, nos pudemos concentrar em apenas uma semana de programação (23 a 29 de setembro de Os dados apresentadosOs dados Dados sobre curtas- disponíveis através do SALICNET.sistema Foram, dessa forma,compilados sobredados valores autorizados captados e para culturais projetos do segmento e projetos audiovisual mecenato pelo privado Lei da Rouanet, desagregaçãocom por empresaproponente, patrocinadora/doadora e federação. da por unidade nas seções relativas aos panoramas ou nacionais diversos dos regionais cadeia da elos produtiva foram por fontes obtidos alternativas, dados de especialem o Database Brasil FilmeB, da empresa especializada na produção relativos dados de setor ao cinematográfico brasileiro, por complementados revistas e periódicos diversos, além de matérias jornais, de e notícias como os jornais O Povo e Diário do Nordeste, sobre locais, temas por como, os relativos exemplo, à construção de salas de no estado.cinema metragens só foram possíveis pela colaboração dos produtores festivais de selecionados: cinema de Ceará,o Cine o Festival 164 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Ceará) e o Centro Cultural Bom Jardim. Bom Cultural eoCentro Ceará) do (Barra Che Guevara oCUCA como instituições por oferecidos duração emédia de curta dezenas de cursos até as Ceará), do Federal eaUniversidade de Fortaleza entre aPrefeitura uma parceria de dois anos, duração de de extensão (um curso Artes das da Vila Audiovisual de da Escola de Realização pelo Curso passando Mídias), eNovas em Audiovisual de Graduação (Curso de Fortaleza eda Universidade Cinema eAudiovisual) em de Graduação (Curso doCeará Federal Universidade da universitária de graduação cursos os como duração, de longa cursos os Desde financiamento eduração. metodologias de ensino, fontes ênfases, de variadas mais com as de cursos, uma variedade já que persiste e descritos, mapeados melhor ser precisariam cursos Esses íntima com movimentos os de formação. relação uma possui cearense audiovisual do desenvolvimento que o Acreditamos Ceará. do existentes Estado no entre outros. Cucas, os SESC, Espaços (CCBNB), Nordeste do doBanco Cultural o Centro os Artes, das aVila como audiovisual, ao destinada corrente com afins programação espaços ou centros culturais listado ter de também, Gostaríamos, estado. do municípios diversos nos de cinema realizados efestivais mostras das abrangente listagem uma de além cearenses, cineclubes de rede na exibidas de funcionamento eotipo de obras de exibição: um maior detalhamento omodo salas sobre circuito do de não-comercial de exibição possibilidades as principais. as aqui listar de Gostaríamos Cartografia. mesma dessa seção outra em realizadas entrevistas, pelas complementadas serão lacunas que algumas dessas sabemos mas estudo, deste canais. desses de programação grades nas independente produção da potencial o e cearenses de televisão emissoras nas local da programação aparticipação sobre investigação uma primeira possível é emissoras, dessas de programação grades das estável 2012). relativamente ocaráter dado qualquer De forma, Outra lacuna refere-se aos centros de formação centros aos de formação refere-se lacuna Outra sobre mais aprofundada éuma investigação A primeira e lacunas carências as compreendemos lado, outro De Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 165 Um terceiro refere-se ponto ao mapeamento da Para este ser abrangente, estudo mais precisaria Por fim, este estudo também não conseguiu este que a consciência de estudo é um Temos infraestruturadisponível técnica no estado, em tanto relação aos equipamentos (maquinários, equipamentos estúdios iluminação, de gravação, de pós-produção, relação em quanto aosfinalização profissionais etc), necessários e disponíveis para a elaboração uma de obra cadeia audiovisual da os elos todos produtiva, em o audiovisual concepção da projeto é, até isto um de dessa comercial lançamento obra finalizada. já foram não que outros incluídos agentes, englobar como a estruturaaqui, das emissoras interna de televisão cearenses e das empresas publicidade. de A investigação sobre a produção publicidade de institucionaise de noEstado aspecto um é que poderia oferecer interessantes contribuições para o desenvolvimento setorial no estado, a possibilidade com parcerias, de estabelecimento de oportunidades e sinergias. Além desses, fechamento de o momento até não a SECULTFOR (15/10/2012), estudo deste respondeu ao pedido solicitações de informações de sobre os editais e programas Prefeitura da de Fortaleza, cujos númerosnão se encontram disponíveis seu na Internet. em sítio destrinchar universo um pouquíssimoainda explorado: digitais,o das especial mídias em a produção de audiovisual móveis para e demais conteúdos a internet, dispositivos, oportunidades cujas florescem o com cenário convergência de tecnológica e os novos potente desafios a disseminação com das novas tecnologias produçãode difusão e de profunda Uma conteúdos. de investigação sobre esses mercados” “outros chamados poderia vislumbrar oportunidades valiosas para os produtores independentes cearenses. partida. de consideramosponto início um entanto, No os números, que já tabelas e gráficospromissor, aqui apresentados são um início metodologicamente amplas oferece que possibilidadesconsistente, para futuros desdobramentos. 166 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 3.2 O menos em relação ao número de salas de 35 anos antes. de 35 de salas número ao emmenos relação a de salas de 30% cerca possuía circuito comercial brasileiro setenta em (3.276 1976). salas o 2011, Em salas, com 2.345 atual anos inferior dos ao ainda éconsideravelmente de salas No entanto, de cinema comerciais disponíveis. onúmero salas as (1033 Quinze duplicaram-se anos depois, salas). salas 1000 mais de com pouco de cinema período, no de salas número 1995, menor ao Em chegou-se multiplexesos 2009). (LUCA, formato: de cinema, num novo salas de novas construção com a foi mais que do compensado de cinema de rua salas que ofechamento de modo comerciais, das de salas número aumento do um progressivo por o circuito passou exibidor anos noventa, dos de meados apartir de salas, número ao de bilheteria). Quanto (ou bruta ainda narenda de espectadores número seja no de salas, número seja no Brasil, no de exibição 2010). (EAO, de cinema que oBrasil de salas odobro que possui mas televisiva, tradição ede forte territorial extensão grande de latino-americano país outro (24mil), (67 oMéxico mil), Rússia mesmo ou mil) (36 (45 mil), Argentina (17 aAlemanha como ade países muito superior mil), Polônia fração mil habitantes sala, por de 85 cerca possui O Brasil País. do geográfica eaárea brasileira apopulação considerada Cenário nacional Cenário comercial Exibição Existe uma tendência de crescimento do mercado de salas uma tendência de salas de crescimento mercado do Existe EXIBIÇÃ da FilmeB, 2.345 salas em 2011. salas 2.345 Éum pequeno, da FilmeB, número comerciais, totalizou, pública exibição dados segundo de salas as considerando circuito brasileiro, exibidor O Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 167 2.345 1.033 3.276 A tendência de crescimento do númeroA tendência de Além disso, a expansão com do modelo dos Número de Salas de Cinema por Ano por Ano Cinema Salas de de Número multiplexes, a configuração multiplexes, do mercado assumiu feição As diferenciada. uma salas tornaram-se concentradasmais nas capitais e nos grandes urbanos.centros Houve a entrada grupos de estrangeiros, vultosos no investimentos com exibição, de modernizandosetor as salas de construídascinema como âncoras shoppings, de a elevaçãocom do preço médio do ingresso. Dos três principais grupos exibidores, deles dois são estrangeiros (Cinemark O terceiro e UCI). grupo é o tradicional Grupo Severiano Ribeiro (GSR/ Kinoplex). Os três cerca grupos 1/3 de do detêm número salas, de e pouco metade da da mais nas cidades renda bruta bilheteria. de interior, No menorde porte e nas periferias das grandes cidades, persistem os grupos exibidores locais. houve a entradaEm 2010, novo um de agente estrangeiro empresa (a mexicana com Cinepolis), a construção novos quatro de um com complexos, novas de total 29 salas, sem considerar as salas adquiridas do grupo espanhol Cinemas. Box salas pode ocultar a desigualdade do mercado de exibição. Como as salas construídas cinema de são grande com multiplexes, em número salas de 1971 - 1973 - 1975 - 1977 - 1979 - 1981 - 1983 - 1985 - 1987 - 1989 - 1991 - 1993 - 1995 - 1997 - 1999 - 2001 - 2003 - 2005 - 2007 - 2009 - 2011 - 2003 - 2005 - 1983 - 1985 - 1987 - 1989 - 1991 - 1993 - 1995 - 1997 - 1999 - 2001 1971 - 1973 - 1975 - 1977 - 1979 - 1981 0

500

1000 1500 2000 2500 3000 3500 Fonte: FilmeB Fonte: 168 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE estão no Nordeste. Região na enquanto Sudeste, localizadas 12% apenas em 2011) (57% de cinema País do salas das estão (Salvador, em 10º). de 60% Cerca em 7º, eFortaleza, Nordeste no localizadas que duas são apenas sendo de salas, donúmero 40% concentram País do cidades comercial com funcionamento regular. principais dez As de cinema uma pelo menos sala possuem brasileiros dos municípios dados do IBGE, apenasSegundo 8% País. do parte em grande de exibição de salas carência a revela não número esse centros, principais e nos R$1,4 bilhão. de atingiu País no de exibição acifra de salas mercado no 2011, Em ingresso. do médio de bilheteria bruta arenda éainda maior, bruta receita oaumento dado dopreço em vendidos 2011. de ingressos milhões Oaumento na nítida tendência de aumento constante, a141,8 chegando uma últimos ano), ao vendidos anos houve três nos de ingressos milhões de 90 (no de cerca patamar uma tenha estagnação havido e2008 entre 2005 Embora de bilheteria), atendência éde aumento.bruta também Fonte: FilmeB Salas deCinemaporRegiãoGeográfica(%)–2011 Em relação ao número de espectadores (ou àrenda de espectadores número ao relação Em SUL 17% SUDESTE 57% CENTRO-OESTE 9% NORDESTE 12% NORTE 5% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 169 141,8 89,1 2001 - 2002 - 2003 - 2004 - 2005 - 2006 - 2007 - 2008 - 2009 - 2010 - 2011 2001 - 2002 - 2003 - 2004 Um dos principais dos fatoresUm considerados pelos Acompanhando mundial, uma tendência o Brasil aprovado foi novoEm um 2012, instrumento legal especialistas que justifica a tendência recente de do públicocrescimento nas salas é a cinema de expansão Segundo do 3D. dados FilmeB da 2011, de salas filmes aptas a exibir 3D. em no País 510 existem 2008 em Enquanto a renda bruta bilheterias nas de a renda foi salas milhões, R$ de 3D foi 2011 em 6,7 R$de 60 de 372 mais de milhões, vezes. aumento um a receita das salas de 3D foi Desse modo, 2011, em 26,2% do País. comercial renda da do circuito do total avança na digitalização substituindo as do seu circuito, exibição de cópias físicas 35 em para mm os formatos digitais. A transição nas digital salas do País cinema de se comparada é lenta ainda o cenário com internacional: no Brasil apenas cerca 20% de das salas cinema de estão preparadas para a exibição no digital padrão DCI, necessário para os filmes exibir das majors. voltado para a expansão do mercado salas de de institui o Programa Cinema exibição. A Lei 12.599/12 Especial - Regime de Perto e o RECINE Você de Número de Espectadores (em milhões) – Salas de Cinema – 2001/2011 de Cinema – Salas (em milhões) Espectadores de Número 0

80 60 40 20

160 140 120 100 Fonte: FilmeB Fonte: 170 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE municípios do Ceará. do municípios de diversos de cinema, éocaso como salas sem porte pequeno ou de médio em cidades especial em circuito do brasileiro, exibidor aexpansão para em vigor. salas das operações nas tributária redução de um compromisso estado, do ou da prefeitura parte por havendo, exibidora, empresa por operadas serem preferencialmente, devem, mas pública, de propriedade em imóveis implantadas serão salas As de exibição. de salas malou atendidas oferta por desprovidas cidades ou em zonas urbanas localizados de cinemas, aconstrução Oprojeto prevê privados. municípios)ou exibidores eainda com grupos os (estados local e federal governos os entre parceria oProjeto uma Cinema da Cidade, prevendo está de cinema. centros consumidores regionais exibidor, de novos induzir aformação procurando oparque edescentralizar ingressos dos de preços de redução políticas de cinema, com atenção para de salas frequentadores dos social ampliar oestrato cidades; grandes das populares ebairros médio de porte em cidades de salas meio da abertura por audiovisuais obras às da população oacesso facilitar exibidor, tecnológica; esua atualização empresas suas parque do expansão a apoiar cinematográfica; exibição de segmento o fortalecer objetivos: de cinema, com seguintes os de salas e reformas aconstrução de einvestimentos crédito linhas para similar sem nacional. importados, equipamentos como de exibição, eprojetores salas às relativas determinadas, atividades ou em obras incidentes insumos utilizados federais sobre tributos ANCINE. pela administrados ser devem Ambos Cinematográfica. Exibição de da Atividade Desenvolvimento Tributação para Esses instrumentos oferecem novas oportunidades oportunidades oferecem instrumentos novas Esses de Você, Cinema Perto No âmbito Programa do de Você Cinema prevê Perto oPrograma Já da exigência dos O RECINE uma suspensão prevê Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 171 100% 6,20% 6,78% 7,51% 5,82% 4,10% 2,37% 29,01% 22,93% 15,28% % Público % Público Público 824.653 477.692 5.838.924 4.614.810 3.074.672 1.246.834 1.364.795 1.512.059 1.171.108 20.125.547 Público 100% 5,74% 7,01% 7,50% 5,92% 4,65% 2,85% 27,42% 22,87% 16,03% % Renda 100% 141.772.442 100% 8,53% 8,11% 12.093.464 4,61% 6.729.432 4,75% 59,46% 61,45% 84.302.631 13,06% 13,22% 18.521.368 14,20% 12,61% 20.125.547 % Renda Renda 8.321.542,00 5.091.731,00 49.026.602,00 40.886.744,00 13.403,052,00 28.654.352,00 10.268.037,00 12.532.515,00 10.590.424,00 178.774.999,00 Renda 65.317.907,00 871.110.089,00 187.419.509,00 178.774.999,00 114.891.622,00 1.417.514.126,00 100% 8,96% 7,17% 6,81% 5,02% 5,02% 3,58% 26,88% 21,51% 15,05% % Salas 100% 8,83% 4,78% 57,53% 16,97% 11,90% 75 60 42 25 20 19 14 14 10 279 % Salas

Salas 398 279 207 112 1349 2345 Salas A Região Nordeste concentra apenas 11,9% das salas NordesteA Região concentra apenas 11,9% Em relação aos estados Nordeste, Região da o

Salas de Cinema, Renda e Público por UF (Nordeste) – 2011 por UF (Nordeste) Salas de Cinema, Renda e Público UF Bahia SE Salas de Cinema, Renda e Público por Região Geográfica – 2011 por Região Geográfica e Público Salas de Cinema, Renda Região S Pernambuco NE Ceará CO Paraíba N Maranhão Total Rio Grande do Norte do Grande Rio Sergipe Alagoas Piauí Nordeste - Total

Cenário regional/local renda da bruta de do País comerciais cinema de 12,6% e Em termos do País,bilheteria segundo dados2011. de do número espectadores, de a participação Região da 14,2%. IssoNordeste significa pouco o maior: é um que preço médio do ingresso do Nordeste ao das é inferior Sudeste. e Sul regiões Ceará estado, maior é o terceiro atrás Bahia da e de Pernambuco, em número tanto de salas, quanto rendaem bruta ou número de bilheteria de de espectadores. Fonte: FilmeB Fonte: Fonte: FilmeB Fonte: 172 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: FilmeB (Salas, Renda: ano base 2011), IBGE ficando à frente apenas de Maranhão, Piauí, Pará e Alagoas. e Pará Piauí, Maranhão, de apenas frente à ficando de cinema, de habitante em termos sala por pior estado (147.716). éoquinto oCeará país, do todos Entre estados os (150.661),Paraíba (166.738) Norte do Rio Grande eSergipe (146.607), (186.892), Pernambuco Bahia na habitantes/sala mil éinferior a200 201.247 proporção Essa habitantes. cada de cinema para uma em sala média, há, Ceará, No do Nordeste. dos estados cenário no mais desfavorável éainda habitante,comerciais por Ceará do aposição Pernambuco. de além Norte, do eRio Grande Sergipe como estados por é superado mas aBahia, ultrapassa oCeará estado, do PIB do proporção de bilheteria como bruta arenda entanto, considerarmos se de habitantes número ao quanto No estado. do PIB ao relação tanto em Nordeste do éoterceiro estado já que oCeará

Alagoas, apenas a capital possui salas de cinema. de cinema. salas possui acapital apenas Alagoas, 1794 (apenas 1,8% dototal de municípios). e Sergipe Em municípios, em baixo: umé bastante total 33 apenas de de cinema em todode municípios oNordeste com salas O número dos estados. concentradas capitais nas estão (População: ano base 2010; PIB estadual: ano base 2009) Média -Nordeste Piauí Alagoas Sergipe Rio Grande doNorte Maranhão Paraíba Ceará Pernambuco Bahia UF Índices doMercado deSalasExibiçãoporUF(Nordeste) Em se tratando da proporção do número de salas de salas número do da proporção tratando se Em surpreendem, não números esses análise, Numa primeira De fato, as poucas salas de cinema na Região Nordeste de cinema Região na Nordeste salas fato,De poucas as Renda/PIB 0,041% 0,027% 0,015% 0,039% 0,026% 0,054% 0,057% 0,048% 0,031% 0,021% 0,036% 0,033% 0,044% 0,036% 0,052% 0,036% 0,042% Público/População População/Salas 0,038% 0,048% 190.258 311.836 222.892 147.716 166.738 328.739 150.661 201.247 146.607 183.892 Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 173 Municípios Municípios salas com de cinema Municípios sem salas de cinema 2 222 Piauí 1 101 Alagoas 1 74 Sergipe 2 165 do Norte Rio Grande 2 215 Maranhão 3 220 Paraíba 4 180

Ceará 7 178

Pernambuco 11 406 Bahia

O Ceará PIB superior com possui a R$1 municípios sete Além capital da Fortaleza, Maracanaú, de a cidade na região Além dessas cidades, duas apenas em há cinemas A microrregião do Cariri, prósperas das mais uma Municípios com salas de exibição por UF (Nordeste) por UF de exibição salas com Municípios bilhão (Fortaleza,bilhão Maracanaú, Caucaia, Sobral, do Juazeiro população com municípios e oito Norte, e Horizonte) Eusébio primeiros dos cinco (além habitantes superior mil a 100 anteriores, Crato, Maranguape e Itapipoca). Desses, apenasatualmente quatro municípios contam com salas Fortaleza, comerciais, exibição cinema de com regular: Maracanaú, Sobral e Limoeiro do Norte. metropolitana de Fortaleza, como grande centro industrial do estado, abriga no Maracanaú cinemas dois Shopping. Sobral municípios: dois mais e Limoeiro do Norte. Em cada salas, cinematográfico duas de complexo há um cidade, de propriedade Honório construiu de que Pinheiro, cinemas os rede sua em supermercados de Bom Vizinho”), Pinheiro (“O caracterizando-se, portanto, uma singular experiência de exibição local, alavancada comercial, por centro não um que shopping. necessariamenteé um do Estado, do Juazeiro de envolve que os municípios Norte, Barbalha, Crato, Santana Cariri, do Missão Velha, Jardim e Nova está Olinda, sem atualmente salas de 0 50

450 400 350 300 250 200 150 100 Fonte: FilmeB e IBGE e FilmeB Fonte: 174 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE de Fortaleza (bairro da da (bairro Fortaleza de shoppings da região nobre pequenos em porte complexos de menor três administra Arcoíris Grupo Shopping. O Maracanaú no além duas salas das Sul, shopping Via no salas seis Centerplex possui O cinematográficos. complexos possuem nacionais exibidores estado. no multiplexes possui não País, do exibidor grupo principal Cinemark, O Ribeiro. Severiano UCI com oGrupo da parceria em operado Iguatemi), Shopping (o cidade da shopping principal no situado Iguatemi, com 12 salas, éoUCI deles principal O cinematográficos. existem 8complexos 2012).JUAZEIRO, em 3D(VEJA duas delas de cinema, com 6salas cinematográfico complexo onovo seja inaugurado de 2012 em ou 2013 éque final no previsão A Juazeiro Norte. do em Shopping, Cariri do projetodo de expansão 2011, desde obras dentro em está microrregião da cinematográfico cinema. Oúnico complexo Em seguida, dois grupos dois grupos seguida, Em Fortaleza, capital Na sala de cinema, pois é a éa de cinema, pois sala importante dessa rumos os sobre indefinição uma permanecia período, esse Após 2012a). (ROCHA, de 4meses um período por salas das programação a assumiu Benfica, Shopping do salas das Neto, administrador Soares João Espaço. o Grupo 13 de com anos parceria a encerrando gestão, ater nova cinema passou de 01/05/2012, o a partir No entanto, País. no arte de cinemas de mercado o para voltado exibidor grupo maior o Cinema, de pelo Espaço operadas eram salas essas ano, Até oinício do Estado. do Governo pelo administrado doMar, Dragão Cultural Centro no situadas salas duas as de arte: de salas osegmento para voltado estabelecimento único um em todo oPaís. empresário pelo administrado exibição é oúnico complexo de Shopping Este Benfica. de cinema no salas um complexo com três Neto administra Soares Luís (duasDom salas). ePátio (duas salas) Paseo Del salas), (três Aldeota Aldeota), shoppings nos Além dessas salas, há há salas, dessas Além João empresário O Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 175 2 3 2 2 6 2 2 2 6 12 42 Salas

Sobral Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza 3 Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Maracanaú Município do Norte Limoeiro

Aldeota Cinema Del Passeio Pátio Dom Luis North Shopping Shopping Benfica Centerplex Via Sul Centerplex Shopping Iguatemi Aragão Cine Renato Maracanaú Shopping Maracanaú Lucena Cine Francisco Espaço Unibanco Dragão do Mar Dragão Unibanco Espaço Depois do encerramento Espaço o com do contrato O Centro da cidade também acompanhou recentemente Fonte: FilmeB e dados compilados pelo autor. pelo FilmeB e dados compilados Fonte: em 2012. e administração do Mar mudaram as salas do Dragão o texto, à posição de final de 2011. Conforme * refere-se Total - CE - Total Espaço de Cinema Espaço Neto João Soares

Honório Pinheiro RIbeiro Severiano

Arcoíris

Centerplex Salas de Cinema em Fortaleza por grupo exibidor – 2011 por Salas de Cinema em Fortaleza Grupo exibidor UCI/Ribeiro única sala o Estado todo em ao público oferece umaque programação focada diferenciada, filmes em brasileiros e no circuito autoral. meses cinco e de Cinema de sobUnibanco o comando provisório do empresário João Soaresdo (dono Neto Shopping as Benfica), salas do Dragão cinema de do devemMar entrar nova numa fase, agora o nome com DragãoCine O novo Nabuco. / FundaçãoJoaquim do Mar Artede do Instituto presidente e Cultura do Ceará (IACC), Paulo Linhares, confirmou a parceria entre o centro cultural cearense sediada Nabuco, e a Fundação Joaquim Fundação”. da seguindo os moldesno Recife, do “Cinema (ROCHA, 2012b) o fechamento de seu último o tradicional cinema: Cinema São Luiz, na Praça do Ferreira, De 2010. fechado em propriedade Grupo do Severiano operou, nos Ribeiro, acordo um o SESC. com anos, mediante últimos Adquirido, depois longa negociação, de Governo pelo do Estado, obras, em encontra-se atualmente sem previsão de reabertura (MARTINS, 2012). 176 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Festival Ambiental doCeará Cine Ecologia FestFilmes Percursos Mostra Intinerante deCinemadoCeará Mostra deCinemaInfantil do Ceará Curta oGênero Jeri Digital FestCineMaracanaú Nossas Américas - Nossos Cinemas Nossos - AméricasNossas Mostra deCinemaIguatu Quixadá MostraCinema Quixadá OutrosCinema Rainbow For Curta Canoa Festival Nóia Cine Ceará Mostra/Festival Mostras eFestivais deCinemanoCeará-Principaisexemplos

Exibição não comercial não Exibição cinema realizados no Ceará. Alguns são tradicionais, com com tradicionais, são Alguns Ceará. no cinema realizados internet, suportes. eoutros vídeos, ficção, ou documentários metragens, elonga média de curta, filmes brasileiro: audiovisual produto do adifusão permanente para eficiente natural, e uma vitrine são atuam. festivais Os em todas comunidades onde as erenda emprego gerando e telas às da população oacesso platéia, promovendo de aformação estimulando eeconômica, social cultural, atuação eventos possuem esses Festivais, dos o Fórum Conforme obras. das fundamentalum exibição na papel universo. aesse resumem se não de exibição salas em audiovisuais de obras exibições as de exibição, salas de que cinema totalizam comerciais, um conjunto de 42 A tabela abaixo lista as principais mostras e festivais de de efestivais mostras principais as abaixo lista A tabela de cinema possuem efestivais mostras as um lado, De salas possuem cearenses municípios quatro apenas Se Fortaleza e Outros Fortaleza eOutros Fortaleza e Outros Cidade-sede Jericoacoara Maracanaú Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza diversos Aracati Sobral Iguatu Pacoti

Edição 2012 11 22 1 2 2 3 1 1 3 2 1 3 6 4 5 8

Paulo Victor Fomes Feitosa Instituto Stela Naspolini Clébio Viriato RibeiroViriato Clébio Fábrica deImagens Helton Dantas Vilar Verônica Guedes Verônica Paulo Benevides Responsável Wolney Oliveira Bárbara Cariry Bárbara Bárbara Cariry Bárbara Letícia Amaral César Teixeira Adriano Lima AfonsoCelso Diego Hoefel Francis Vale Duarte Dias

nossasamericasnossoscinemas.blogspot.com.br sites.google.com/site/quixadamostradecinemas quitandadasartes.com/projetos-1/cine-ecologia mostraoutroscinemas.blogspot.com.br festivalnoia2012.blogspot.com.br institutostelanaspolini.org.br festcinemaracanau.com.br cinefestambiental.com.br jalimasproducoes.com.br curtaogenero.org.br forrainbow.com.br festfilmes.com.br jeridigital.com.br percursos.ufc.br cineceara.com Site

Encontro de Realizadores de Audiovisuais da América Latina e do Caribe Mostra decurtas elongas, com foco nacultura dadiversidade sexual Mostra devídeoscom temas ambientais, com palestras eoficinas Festival deaudiovisual lusoafro brasileiro, com exibição emtripé Mostra intinerante, com curtas elongas cearenses, exibidos em Mostra com curtas docurso decinema eaudiovisual daUFC Mostra decurtas digitais, com foco emsustentabilidade “programa deTV,portal nainternet eetapa presencial” Mostra decurtas infantis, com foco nainclusãosocial Mostra decurtas elongas brasileiros, com oficinas Festivalibero-americano decinemacom curtas, Festival latino-americano decurta-metragem Mostra devídeos,com debates eseminários, Mostra competitiva decurtas universitários Mostra de curtas brasileiros independentes com foco naigualdadeentre osgêneros Festival de Cinema Digital e Novas Mídias Mostra defilmes,com foco ambiental Mostra de curtas e longas cearenses longas, workshops edebates praça pública Descrição

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 177

Descrição praça pública praça longas, workshops e debates workshops longas, Mostra de curtas e longas cearenses longas e curtas de Mostra Mostra de filmes, com foco ambiental foco de filmes, com Mostra Festival de Cinema Digital e Novas Mídias Novas e Digital Cinema de Festival com foco na igualdade entre os gêneros na igualdade entre foco com Mostra de curtas brasileiros independentes brasileiros curtas de Mostra Mostra competitiva de curtas universitários de curtas competitiva Mostra Mostra de vídeos, com debates e seminários, debates de vídeos, com Mostra Festival latino-americano de curta-metragem latino-americano Festival Festivalibero-americano de cinema com curtas, de cinema com Festivalibero-americano Mostra de curtas e longas brasileiros, com oficinas com brasileiros, e longas de curtas Mostra Mostra de curtas infantis, com foco na inclusão social foco com infantis, de curtas Mostra “programa de TV, portal na internet e etapa presencial” e etapa na internet de TV, portal “programa Mostra de curtas digitais, com foco em sustentabilidade foco com digitais, de curtas Mostra Mostra com curtas do curso de cinema e audiovisual da UFC de cinema e audiovisual do curso curtas com Mostra Mostra intinerante, com curtas e longas cearenses, exibidos em exibidos cearenses, e longas curtas com intinerante, Mostra Festival de audiovisual luso afro brasileiro, com exibição em tripé exibição com brasileiro, luso afro de audiovisual Festival Mostra de vídeos com temas ambientais, com palestras e oficinas palestras com ambientais, temas de vídeos com Mostra Mostra de curtas e longas, com foco na cultura da diversidade sexual da diversidade na cultura foco com e longas, de curtas Mostra Encontro de Realizadores de Audiovisuais da América Latina e do Caribe do e Latina América da Audiovisuais de Realizadores de Encontro

Site Site Entre os festivais, deles dois são realizados há mais As relações e desenvolvimento local, cinema entre através Existem possuem os que recorte um como temático, cineceara.com percursos.ufc.br jeridigital.com.br festfilmes.com.br festfilmes.com.br forrainbow.com.br curtaogenero.org.br mostras competitivas projetam que suas localidades, como parceria cultura entre e o turismo. Outros, são realizados localidades em sem salas comerciais, cinema de possibilitando sobre a exibição debate e o o audiovisual. Ceará o Cine anos: – Festival 10 de Ibero-americano de principal audiovisualCinema, do Estado,evento dos e um principais festivais e o Festival no País; cinema de Nóia – Festival Universitário. Cinema de Nacional Ambos são realizados Fortaleza. de cidade na do turismo,podem ser vistas festivais em como o Jeri Digital e o Curta Canoa, sediados regiões em praieiras tipicamente turísticas, não possuem que salas comerciais. cinema de Outros, são festivais do sediados estado, no interior como em Quixadá e Iguatu. Rainbowo For (diversidade sexual), Festival Ambiental do

jalimasproducoes.com.br cinefestambiental.com.br

festcinemaracanau.com.br institutostelanaspolini.org.br

festivalnoia2012.blogspot.com.br mostraoutroscinemas.blogspot.com.br

quitandadasartes.com/projetos-1/cine-ecologia

sites.google.com/site/quixadamostradecinemas nossasamericasnossoscinemas.blogspot.com.br

Duarte Dias Duarte Vale Francis Diego Hoefel Afonso Afonso Celso Adriano Lima César Teixeira Letícia Amaral Bárbara Bárbara Cariry Bárbara Bárbara Cariry Oliveira Wolney Responsável Responsável Benevides Paulo Verônica Guedes Helton Dantas Vilar Dantas Helton Fábrica de Imagens Fábrica Clébio Viriato Ribeiro Instituto Stela Naspolini Stela Instituto Feitosa Fomes Victor Paulo

8 5 4 6 3 1 2 3 1 1 3 2 2 1 22 11 Edição 2012

Pacoti Iguatu Sobral Aracati diversos Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Fortaleza Maracanaú Jericoacoara Cidade-sede e Outros Fortaleza e Outros Fortaleza e Outros Fortaleza

Mostras e Festivais de Cinema no Ceará - Principais exemplos e Festivais Mostras Mostra/Festival Cine Ceará Nóia Festival Canoa Curta For Rainbow Cinema Outros Quixadá Mostra Cinema de Cinema de Iguatu Mostra Nossas Nossas Américas - Nossos Cinemas Maracanaú FestCine Jeri Digital o Gênero Curta Mostra de Cinema Infantil do Ceará de Cinema Infantil Mostra de Cinema do Ceará Intinerante Mostra Percursos FestFilmes Cine Ecologia Festival Ambiental do Ceará Ambiental Festival

178 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE seminários sobre os temas em questão. em temas os sobre seminários os gêneros), complementados além de outros, debates por e (meio (igualdade ambiente) oGênero entre Ceará eoCurta estruturação da rede cineclubista, concedendo recursos concedendo recursos cineclubista, da rede estruturação osite www.cinemaiscultura.org.br, Segundo oCine Mais Cultura. entre elas, de 2003, apartir de ações um conjunto desenvolveu oMinistérioda Cultura cineclubista, em geral. à cultura pontocomo e audiovisual ao de encontro ededebates ligados funcionando, ainda, vistas, pouco audivisuais de obras fruição de oferecendo apossibilidade éescassa, de exibição de salas oferta cuja áreas nas especialmente relevante, participação de fato, possuem Pois, cineclubes os de massificação. tendências as contexto, um contra outro de resistência para reconfigurada, que ainda permanece, política militância sua Atualmente, de resistência. histórico um caráter possuíam militar,acontecia ditadura na projeções das quando muitas como circuito no comercial, espaço encontram não geral, que, em cinematrográficas de obras aexibição promover por brasileiro, audiovisual no relevante teve participação sempre prática Essa cineclubista. rede de uma ativa através circuitocomercial, não de exibição umexiste frondoso Dessa maneira, os editais procuram estimular a estimular procuram editais os maneira, Dessa utilizados Territórios pelo Programa da Cidadania. centros emunicípios, urbanos acordo de com os indicadores cineclubista, atendendo prioritariamente grandes de periferias eoficina Brasil capacitação catálogo de do da Programadora equipamento audiovisual brasileiras digital, projeção de obras editais de Através eparcerias diretas, ainiciativa disponibiliza Cine Mais Mais ação a Cultura, Cultura. promove Programa sociedade o Ministério civil, da Cultura, sob orientação do demandas por apresentadasNorteado em diálogos com a de sua parte população. grande produzidosdos filmes noPaís permanecem inéditos para audiovisuaisreduzida obras de na TV, brasileiras amaioria apenas 8% território do nacional eaquantidade muito Com aconcentração comerciais salas de cinema de em da rede eaarticulação aampliação estimular Para de cinema, efestivais complementoEm mostras às (tabela p.176 (tabela e177) Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 179 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Cineclubes Segundo dados do Cine Segundo Cine do dados Entreos cineclubes Cidade Baixio 1 Barbalha Barro 1 Brejo Santo Campos Sales Canindé Carius1 Cascavel 1 Choró Chorozinho Cruz 1 Graça Granja 1 Guaramiranga Hidrolândia Horizonte Ibiapina Icapuí Icó 1 e ao debate de obras de e ao debate audiovisuais, especial em brasileiras.as Cultura,Mais atualmente 87existem cineclubes no Ceará filiados Mais ao Cine Cultura. Destes, apenas estão sediados10 em Fortaleza. Os cineclubes estão espalhados 64 em municípios cearenses. Cultura,ligados Mais ao Cine 3 2 2 2 1

2 2 2 10 2 2 1 2 Cineclubes 2

Acopiara Norte do Antonina Fortaleza Senador Pompeu Aracati Caucaia 2 Crateús Farias Brito Independência Irauçuba Tauá Cidade Itatira 2 Pacatuba Cineclubes filiados ao Cine Mais Cultura por município cearense Cine Mais Cultura Cineclubes filiados ao Paraipaba Quixeramobim Tabuleiro do Norte Apuiarés 1 Aquiraz 1 Arneiroz 1 a pessoas jurídicas sem fins lucrativos, além promoverde esforços para a construção de banco dados de paraum contabilizar o público suasde sessões. Por de oficina uma de meio formação, fornecimento de equipamentos e de acervo específico (um kit projeção, de de além DVDs), de pacotes busca- se o estímulo à exibição CINEMAISCULTURA FONTE: 180 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: CineMaisCultura

Fonte: CineMaisCultura Cineclubes cearenses filiadosaoCineMaisCultura, poredital Morada Nova Morada Milagres 1 Meruoca Mauriti Norte do Limoeiro Juazeiro do Norte 1 Jardim Jaguaruana Jaguaribara 1 Itapipoca Ipaporanga Iguatu Cidade Quixelô Pereiro Pentecoste 1 Palhano 1 Ocara Russas Nova 1 Ubajara Trairi Tianguá 1 Sobral Jaguaribe do João São Quitéria Santa 1 Salitre 1 Russas 1 1

1 Cineclubes Cineclubes 1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1 específico para cineclubes cineclubes para específico contempladosforam em edital e, ano seguinte, no seis Ceará, do sete Estado do cineclubes contemplou mais 2008 Cultura concurso. esse por anteriormente contempladosexibidores dos na rearticulação investindo atribuições suas o Cine iniciou Mais Cultura em 2008, Lançado de 2006. Digital Pontos de Difusão oEdital SAv/MinC SAv: pela lançado edital primeiro contempladosforam pelo dos contemplados. escolha a com autonomia para local “edital estadualizado”, um de Trata-se, cineclubista, jargão no Ceará. do Estado do Governo eo o Ministérioda Cultura entre parceria como específico, de um edital fruto foram mais (52%) da metade pouco Conveniamentos diretos 10,11% Em 2008, o Edital Cine Mais oEdital Cine Mais 2008, Em 19 cineclubes Outros Edital municípios6,7% Edital 20087,8% Edital Ceará 2009 45,52% Edital 200619,22% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 181 CNC (sem Cine Mais Cultura) Cine Mais Cultura 15 87 Outra modalidade são os chamados “conveniamentos Outra modalidade são “conveniamentos chamados os Além dos cineclubes recursos com Cultura, Mais do Cine Um mapeamento mais exaustivo seria necessário De qualquer modo, é importante constatarmos que, 0 Cineclubes registrados no Ceará – Cine Mais Cultura e CNC no Ceará – Cine Mais Cultura Cineclubes registrados 80 60 40 20 120 100

localizados em municípios com até 20habitantes. localizados mil até com municípios em através parcerias de instituições com como o SESC,diretos”, IPHAN, Casa Digital,FEPA. e CNC (Gráfico p.180) é possível cineclubes filiados ao CNC identificar outros 15 (Conselho Cineclubes de Brasileiros) não Nacional que receberam recursos são Desses, localizados projeto. de 11 Fortaleza,em Senador em e os demais Pompeu (dois), Barreira, Cascavel cada). em (um para cineclubes de no Estado identificar o total do Ceará. Certamente existem diversos cineclubes que não recebem recursos federais não estão ou que com filiados ao CNC, estruturauma informal. A dificuldade assumidamente registrode informalidade, sua em reside exatamente periódicosnão rotatividade alta e encontros com dos organizadores, frequência móvel. com considerando organizados, cineclubes os apenas com recursos com seja Mais do Cine regular, funcionamento Cultura, o dobro que mais existem filiados seja no ao CNC, relação em cineclubes) ao número salas de estado (102 de exibição (42 comerciais salas). Ainda, é importante ressaltar os cineclubes estão enquanto que localizados 64 em as salasmunicípios, concentram-se comerciais cinema de em apenas quatro municípios. Fonte: CNC e CineMaisCultura e CNC Fonte: 182 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 3.3 DISTRIBUIÇÃ O Cenário nacional Cenário nenhum é brasileiro. é nenhum Amanhecer I – parte majors pelas distribuídos todos foram “Crepúsculo” da saga filmes dos Brasil no adistribuidora sendo com aSummit Entertainment, contrato de exclusividade – obteve um Filmes independente –aParis distribuidora percentual maior. égeralmente Esse No ano de 2011, uma País. no estrearam que cinematográficos metragens de bilheteria longas- dos da renda 73% por responsáveis (COMPAINE eGOMERY, Universal 2000). Paramount, Sony, Disney, marcas pelas Fox, Warner,representados são atualmente, grupos Electric), principais os General da éde propriedade exemplo,indireta (por aUniversal éapenas com oaudiovisual cuja relação de empresas conglomerados de grandes braços até tornando-se mesmo setor do midiático, empresas e com outras incorporações ou de fusões exemplo. por Chinaa Índia, Através Irã, ou como singularidades, com estritas alguns países poucos com mundial, aexceção de anível cinematográfica que que exercem domina aindústria global, um oligopólio de capital empresas contemporâneo, capitalismo no dos antigos cinematográficos, tornaram-se, estúdios Em 2011, essas seis distribuidoras estrangeiras foram foram 2011,Em estrangeiras distribuidoras seis essas por empresas estrangeiras, as majors as estrangeiras, empresas por é dominado de longa-metragem cinematográficas de obras Brasil no de distribuição mercado . Dos 10. Dos de maior bilheteria em 2011, filmes , pela Paris Filmes. Entre esses filmes, filmes, esses Entre Filmes. Paris , pela , com exceção de , com exceção de . Derivadas O DFT/Paris/Riof 2,0% Universal 4,2% PlayArte 2,5% Imagem 7,8% Paris 9,6% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 183 747 517 590 738 446 734 585 915 1024 1104 388 517 319 240 433 319 643 586 393, 1104

Fonte: FilmeB. Cópias Salas Paramont 17,1% Paramont 3.408.802 3.620.205 3.139.189 3.352.428 3.928.561 4.445.733 5.076.597 6.889.882 5.568.692 Público Fox 15,5% Fox Warner 13,0% Warner Outros 1,0% Outros Renda Mobz 0,2% 33.341.446,00 33.654.905,00 35.702.341,00 35.933.429,00 39.599.363,00 49.104.282,00 52.086.283,00 68.834.186,00 6370218 64.094.300,00 57.015.254,00 Nossa 0,4% Nossa . As distribuidoras 06/05/11 24/06/11 01/07/11 09/12/11 07/01/11 20/05/11 05/08/11 08/04/11 18/11/11 15/07/11 Estreia FOX SONY PARIS DISNEY DISNEY DISNEY WARNER UNIVERSAL PARAMOUNT PARAMOUNT Disney 12,3% Disney Distribuidora DTF / Rofilme 0,2% / Rofilme DTF Imovision 0,7% Imovision Sony 10,6% Paris 9,6% Paris California 1,1% California DTF/Paris 2,0% DTF/Paris Imagem 7,8% PlayArte 2,5% PlayArte Nesse cenário, os filmes brasileiros possuem Universal 4,2% Universal DFT/Paris/Riof 2,0% DFT/Paris/Riof Renda bruta de bilheteria por distribuidora – salas de exibição – (%) – 2011 exibição salas de – por distribuidora bilheteria bruta de Renda nacionais dificilmente conseguem se capitalizar para realizar lançamentos competitivos. A partir do período longas-metragens os brasileiros retomada, da de foram, bilheteria maior geral, em lançados por essas mesmas distribuidoras estrangeiras. Elas possuem um estímulo para a coprodução obras de cinematográficas brasileiras através do Art. 3º Lei da do Audiovisual. Esse mecanismo permite as distribuidoras que se beneficiem uma desvantagemuma competitiva relação em aos filmes distribuídosglobais pelas majors

Velozes e Furiosos 5 e Furiosos Velozes Carros 2 Carros Transformers 3 Transformers de Botas Gato em Águas Misteriosas Enrolados Piratas do Caribe - Navegando do Caribe - Navegando Piratas Amanhecer - Parte I - Parte Amanhecer e As Harry Potter 2 - Parte Relíquias da Morte Os Smurfs Rio 10 Longas-metragens de maior bilheteria - Salas de exibição - 2011 de maior bilheteria 10 Longas-metragens Título FONTE: FILMEB FONTE: 184 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE lançar lançar ao seja, Ou nacional. capital de brasileiras, distribuidoras empresas apenas elegíveis são Distribuição, – PAR do específico No caso exibidoras. e distribuidoras produtoras, empresas por recebido exibição, de de salas mercado no comercial lançamento seu de quando metragem longa- de brasileira cinematográfica obra pela auferidas bilheterias de rendas às de fomento, proporcional automático mecanismo éum OPAR Distribuição. de Renda (PAR) – Adicional Prêmio o é Oprimeiro nacional. capital de independentes empresas por brasileiras cinematográficas de obras a distribuição estimular para ANCINE pela administrados de apoio mecanismos novos criados foram País. no cinematográficas de obras exploração da em decorrência agentes exterior no para pagamentos ou remessas créditos, nos devido imposto do de renda 70% abatimento um de de Nos últimos anos, retomada. a desde cinema nacional do bilherias maiores dez duas entre as FSA, C do da Linha com recursos com Ar Pro Pernas De como brasileiros Filmes brasileiras. distribuidoras concorrer podem apenas também linha, Nessa mercado. todos os segmentos de comercial em exploração para da obra, produção na dos recursos utilização com independente, produção de metragem, de longa-brasileiras cinematográficas obras de de distribuição direitos de aquisição em investimento de operações às édedicada linha Esta Longa-Metragem. de Cinematográficas Obras de Direitos de Distribuição de C-Aquisição de Ação aLinha Audiovisual: do linhas do Fundo Setorial metragem. de longa- brasileira obra de nova produção na ou desenvolvimentolos no reinvesti- podendo PAR, do oriundos recursos recebe distribuidora a bilheteria, de forte brasileira uma obra O segundo éuma dasO segundo foram produzidos foram (tabela p.185) (tabela ou Cilada. ou Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 185 8,9 6,9 9,93 8,68 7,93 6,89 8,71 8,43 6,27 6,63 5,66 8,69 8,84 8,87 6,31 9,39 6,62 9,21 8,24 9,26 p.m.i. 1.878.227 2.115.331 3.622.956 3.082.522 2.353.136 2.421.295 3.174.643 2.996.467 3.370.871 2.177.657 3.563.723 3.414.900 2.167.189 4.060.000 5.319.677 6.137.345 público 11.204.815 renda 18.642.708,00 18.365.978,00 29.623.481,00 4.693.853 28.916.137,00 28.362.645,00 3.020.337 21.230.606,00 20.498.576,00 20.422.576,00 20.375.397,00 3.078.030 19.915.933,00 19.874.866,00 19.066.087,00 18.926.851,00 31.521.072,00 30.300.000,00 19.958.683,00 36.126.000,00 36.728.278,00 50.543.885,00 103.812.200,00 305 171 298 197 380 292 221 321 339 245 249 176 432 345 388 342 443 329 309 703 ), ou distribuidoras), 2011 2008 2003 2006 2011 2004 2009 2007 2004 2003 2003 2002 2009 2011 2010 2011 2010 2005 2009 2010 salas estreia FOX FOX FOX FOX FOX SONY SONY SONY IMAGEM IMAGEM WARNER LUMIÈRE LUMIÈRE LUMIÈRE UNIVERSAL ZAZEN/RioFilme Downtown/SONY Downtown/SONY distribuidora Downtown/PARIS Downtown/Paris/RioFilme Dadas as típicas característicasde concentração deve que únicaUma exceção, ser citada, é Cenário regional/local do mercado distribuição de cinematográfica, as possibilidades paradistribuição a no Nordeste são reduzidas. As empresas-líderes de do segmento distribuição ousão empresas estrangeiras, parte oligopóliosde majors (as globais a Distribuidora Sediada Lume. Sãoem do Luís Maranhão, dirigida por Frederico criada foi Machado, 2000em distribuição da o foco com filmes de arte de no mercado vídeo de doméstico brasileiro. Dos de mais independentes, de capital nacional, mas sediadas Rio-Sãono eixo distribuidora Paulo. existe Não uma cinematográfica Nordeste na Região uma com operação representativa em termos do mercado existe a formação circuito um de brasileiro. Tampouco nordestino estimule que a circulação filmes de na região pelas empresas estabelecidas já no mercado.

Meu Nome não é Johnny Cilada.com A Mulher Invisível de Elite Tropa Olga Os Normais Cidade de Deus Os Normais 2 Central ao Banco Assalto Chico Xavier Chico Carandiru Você Se eu Fosse não Para Cazuza: O Tempo Bruna Surfistinha Lisbela e o Prisioneiro De Pernas pro Ar pro De Pernas Nosso Lar Nosso Dois Filhos de Francisco Se eu Fosse Você 2 Você Se eu Fosse Tropa de Elite 2 de Elite Tropa 20 longas-metragens brasileiros de maior bilheteria - 1995/2011 brasileiros 20 longas-metragens Título FONTE: FILMEB FONTE: 186 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE filmes) e Vitrine (dois filmes). eVitrine filmes) (quatro RioFilme período: no cearense de um filme mais lançaram duas distribuidoras Apenas Vitrine. Usina e Digital Filmes, Sereia RioFilme, Paris, Fox, Imovision, sete por empresas: distribuídos da retomada (1995/2011) apartir lançados foram filmes nordestinos no País. Os 11 filmes cearenses olançamento comercial de para nítidos obstáculos nacional gera anível o atual de distribuição cenário do Ceará. Estado no comercialmente inédito momento,o permanece eRecife, até Paulo mas, Riocomo de Janeiro, São cidades, diversas em comercial lançamento obteve filme o entanto, No curiosamente, Cariry. Petrus Filha e Mãe cearense: filme um justamente foi de exibição de salas mercado no Lume pela nada o e Caminho para Vinterberg) (Thomas Submarino yker), Tw Triângulo Mendoza), (Brillante (Tom Amoroso Lola como estrangeiros, longas-metragens entanto, basicamente No até momento, o lançou de exibição. de salas mercado no distribuidora Cinema. de Internacional Lume oFestival também, realizando, retomando sua em gerência 2011, Grande, Praia mais de 10 por Machado. Administrou anos oCine Frederico dono, ocineasta projetos próprio de seu basicamente os Produz eexibidora. de produtora (Gustavo Beck) etc. Bianchi), Hotel Atlântico Hotel filmes brasileiros lançados pela empresa, estão os Entre entre muitos outros. Kurosawa, Akira Fassbinder, Werner Reiner Ozu, Yasujiro Buñuel, Luis Lynch, David como consagrados de diretores obras Lume, destacam-se 150 pela títulos lançados A distância entre o cenário de produção local e local de produção entre ocenário A distância lançado brasileiro longa-metragem único O de 2011,A partir aatuar como começa aLume exerce também funções as aempresa disso, Além (Monte Hellman), entre outros. (Monte outros. entre Hellman), Filmefobia (Suzana Amaral), Os Inquilinos Amaral), (Suzana (Kiko Goifman), Sandro de ACasa , de de ,

(Sérgio (Sérgio

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 187

Imovision 9% Imovision Paris 9% Paris (Marcus o (José Fox 9% Fox Riofilme 37% Fonte: FilmeB. Fonte: (José Araújo), Iremos aBeirute Corisco e Dadá (RosembergCorisco Cariry), Sertão das Vitrine Filmes 18% Vitrine Filmes superou a marca de 10 mil espectadores. mil superou a marca 10 de Três A outra distribuidora promoveu que o lançamento A distribuidora se que destaca lançamento pelo de mais de um filme um de mais de cearense no perído a Vitrine foi Filmes. Sediada por São em Paulo, fundada 2010 em Sílvia Cruz, a Vitrine vem se estabelecendo num nicho de mercado, promovendo o lançamento comercial filmesde “novíssima chamada da geração do cinema Concentrabrasileiro”. sua carteira de títulos em As Tentações do Irmão Sebastiã Moura) e As Tentações Araújo). esses No entanto, filmes apresentaram um resultado apenas Corisco modesto e bilheteria: de Dadá desses filmes quatro foram lançados no período e 2000. 1995 entre retomada, da inicial Apenas As distribuído foi após do Irmão o ano Sebastião Tentações é preciso2000, salientar que, entanto, No 2007. em a política RioFilme da investimentos de é atualmente, distribuir nãode mais obras produzidas por empresas sediadas não sejam que no Janeiro. de Rio comercial de grande de comercial parte dos filmes cearenses é a RioFilme, distribuidora estatal do do município A empresa Janeiro. de Rio carioca distribuiu os filmes Memórias de salas de exibição por distribuidora – (%) – 1995/2011 – (%) distribuidora por de exibição de salas Filmes cearenses lançados comercialmente no mercado no mercado comercialmente lançados cearenses Filmes Usina Digital 9% Usina Digital Sereia Filmes 9% Sereia 188 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Para Ythaca e Para Produções: Alumbramento pela produzidos filmes dois lançou Vitrine A artístico. prestígio de mas comerciais, possibilidades reduzidas com autorais, filmes do Mar. do cinemas do Dragão dos instabilidade a Luiz ecom Cine São com ofechamento do agravado brasileiros, filmes para local exibição de cenário do estrangulamento o o que comprova Ceará, do comercial circuito no lançamento não conseguiram filmes os ambos Curiosamente, cearense. audiovisual o em visibilidade colocando Paulo, São Rio e entre elas País, do cidades diversas em lançamento o promoveu Vitrine a lançamento), cada por um mil espectadores de acifra atingiram não (ambos os filmes reduzidos comerciais que com resultados Ainda Pretti). Ricardo e Diógenes Pedro Pretti, Luiz Parente, Guto Monstros (ambos de de (ambos Estrada Estrada Os Os

pouco tempo no pouco durante operou que mineira distribuidora Digital, Usina pela lançado foi Cariry, Petrus de metragem Grão O Oliveira). (Wolney de lançamento pelo responsável a foi arte, circuito de ao ligada paulista distribuidora FilmeB). da (512 mil dados segundo mil espectadores 500 de amarca superando em todo oPaís, salas em 412 Filmes Paris pela comercialmente Chico Xavier Mães de As o longa produziu empresa a da FilmeB). 2011, Em mil dados segundo (443 mil espectadores de 400 atingindo mais em 2008, nacionalmente FOX pela um Espírito foi lançado Menezes de –Diário Luz. da Estação pela produzidos dois longas-metragens dos Éocaso nacional. de distribuição estrutura uma com contarem os filmes cearenses de possibilidade a para aponta relevante exceção AIlha da Morte A Imovision, Imovision, A uma entanto, No , primeiro longa-, primeiro Bezerra , lançado , lançado

de de

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 189 mercado cinematográfico, tendo a singularidade de ser produtora,uma distribuidora exibidora, e salas com Gerais. Minas em cinema de Já Patativa do Assaré – (Rosemberg Cariry) Poesia Ave pela optou distribuição própria (Sereia Filmes), aponta para o que uma lacuna osprodutores entre cearenses e o mercado de distribuição cinematográfica brasileiro. 190 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 3.4 PRODUÇÃ A Fontes de financiamento de Fontes nacional Cenário de imposto de renda do investidor, além da inserção desses investidor, do de imposto de renda desses além da inserção nadeclaração o abatimento aportados integral valores dos mediante cinematográficas obras em investimento o permite 1º 1º Audiovisual do da Lei e3º. OArt. Artigos com seus (Lei 8.685/93), setor cinematográfico, a“Lei Audiovisual” do 2006). (CUNHA FILHO, renúncia fiscal em baseada sendo apoio, de formas das preponderância confundindose com aúltima que tomou modalidade, a (“mecenatoa projetos culturais acabou ela privado”), incentivo o e (Ficart) Cultural e Artístico Financiamento –oFundoapoio (FNC), Nacional de Cultura oFundo de de modalidades três entre complementaridade a prever Rouanet de aLei Apesar comum cultural. atoda aárea 2009). início no (MARSON, Collor noventa dos Governo da produção”, descontinuidade do aabrupta após de “retomada pelo chamado processo passou brasileiro oinício quando ocinema anos noventa, dos desde hegemônico vigente éomodelo Esse renúncia fiscal. de fomento indireto, éatravés via que estatal oapoio Logo em 1993, foi aprovada uma lei específica para o o para uma lei específica em foi 1993, aprovada Logo lei de incentivo foi Rouanet aLei (LeiA primeira 8313/91), recursos públicos, em especial federais. De modo modo De federais. em especial públicos, recursos nacionaiscinematográficos édependente dos dos longas-metragens maioria esmagadora O Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 191 Em 2006, através da mecanismosde incentivo fiscais federais, Art. o X 39, e os Funcines. O Art. X, 39, possuium 2.228-1/01 MP da ao análogo funcionamento Art.3º Lei da do Audiovisual, mas os contribuintes são as programadoras estrangeiras de TV por Assinatura. Os Funcines ampliam a experiência dos Ficarts, formando fundos de investimento devidamente registrados Comissão na de Valores Mobiliários, permitindo a captação de recursos para projetos de produção, distribuição, exibição, infraestrutura e aquisição ações de de empresas ligadas ao audiovisual. a Lei do Lei 11.437/06, Audiovisual foi modificada a inclusãocom dois mais de mecanismos: o Art. e 1º-A Lei da 3º-A do Audiovisual. O Art. Lei da do 1º-A Audiovisual funciona como típica operação de patrocínio, valores os que em aportados pessoas por físicas ou jurídicas são integralmente suasdeduzidos em respectivas declarações de imposto de anuais renda. O Art. extende 3º-A do Art.os benefícios 3º da Lei do Audiovisual para as remessas para o exterior ). No entanto, apenas No). entanto, Já o Art. 3º Lei da do criada foi Em 2001, majors Audiovisual permite o de 70%abatimento do renda de imposto relativo ao crédito e às remessas para o exterior decorrência em exploraçãoda no País de obras cinematográficas e videofonográficas, caso o contribuinte estrangeiro aplique os valores na coprodução obras de audiovisuais brasileiras de produção independente. Os principais contribuintes desse mecanismo são as distribuidoras estrangeiras ( após as modificações implementadas com a ProvisóriaMedida 2.228-1/01 o mecanismoque passou efetivamente em entrar a atividade, aumentando os valores recolhidos em 500%. de mais a Agência Nacional do Cinema (ANCINE), através Provisória Medida da 2.228- criando dois mais 1/01, valores como despesa despesa como valores operacional. Como operação de investimento, em decorrência do aporte de recursos, o investidor passa partea deter dos direitos de comercialização da obra investida, embora não possua parte dos direitos patrimoniais. 192 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Obras brasileiras – Mercado de salas de exibição deexibição desalas –Mercado brasileiras Obras locais. produtoras empresas das capitalizada pouco anatureza edada Paulo, eixo no sediadas Rio-São estão País do empresas investimentos, já que principais as de dificultou aatração desenvolvimentista modelo novo País. do produtiva da atividade ramos diversos aos ligadas de empresas, em especial, da iniciativa, de investir resultante da decisão recursos, dependente de aser anosnoventa, dos da captação de meados apartir passou, brasileiras audiovisuais de obras aprodução renúncia fiscal, de incentivo via 2011). (IKEDA, fechada ou aberta televisões nas esportivos, de eventos, entre os eles de direitos de transmissão incluindo aaquisição televisiva, àprogramação relativas 12,6% ano seguinte. no índice atingiu de 19%, entanto, no caindo, a marca para de Tropa 2010,Em esse 2, de com Elite arepercussão nacional num entre médio patamar 10produção e15%. mantendo a audiovisual, sustentada mercado do de ocupação um progressivo caminho confirmaram não (21,4%). brasileiro filme No entanto, anosposteriores os do de mercado ode maior como participação marcado ficou oano de 2003 Remessa, com aCondecine Audiovisual do da Lei 3º Art. do de operacionalização em conjunto Filmes da Globo com amudança operação da eaalavancagem da ANCINE, acriação como importantes, a algumas mudanças Devido (em8% 2002). atingia indicador esse década, anos desta primeiros nos foi inferior a1%, País do de exibição de salas mercado no brasileiro filme do de mercado 1992 aparticipação em 1991 Se e 2005). (GATTI, de cunho industrialista política essa almejados por aos inferiores em níveis de apesar brasileiro, filme do mercado de participação da foi arecuperação em renúncia fiscal baseado Para os produtores cearenses, naturalmente, esse esse naturalmente, cearenses, produtores os Para conjunto desse de mecanismos apartir forma, Dessa O resultado dessa política de fomento política indireto dessa O resultado

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 193 19,0% 2010 2011 2009

2008 2007 2005 2006 2004 , beneficiadas por uma manter 21,4% , houve uma tendência de aumento aumento de , houve tendência uma revela no número de o grande aumento 8.0% 2002 2003 2001 As modificações nocenário do mercado cinematográfico O gráfico (p. 194) 5 0 25 20 15 10

no início dos noventa, anos a entrada com no início dos multiplexes mundialização da dos lançamentose o aprofundamento dos filmes das majors da concentração do mercado cinematográfico brasileiro. O otimizando fideliza modelo dos o espectador, multiplexes recursos para as majors cartela estável de produtos, englobando os diversos gêneros cinematográficos. Com isso, houve concentração uma da receita poucos em bilheteria títulos, de promovidos a partir de um lançamento bastante aberto. Dessa maneira, cerca 70%de das salas exibição de do País exibem três ou quatro títulos. As receitas exibição de concentram-se nas primeiras semanas cartaz, em quedas arrecadaçãode acentuadas com estimulando rotatividade alta uma a cada semana posterior, cartaz. em dos títulos Participação de mercado do longa-metragem do longa-metragem mercado de Participação brasileiro no mercado de salas de exibição – 2001/2011 – de exibição de salas no mercado brasileiro lançamentos nolançamentos mercado salas de exibição, de especial em filmesde estrangeiros.Com isso, do apesar do aumento número de filmes brasileiros lançados, esse não aumento acompanhado por correspondentefoi um de crescimento ingressos vendidos para filmes brasileiros. Grande parte dos filmes brasileiros é lançado bastante reduzido, circuito num público bastante pequeno. Dados um FilmeB da atingindo 60%de dos filmes brasileiros lançados cerca que revelam não anos dois atingiram,nos no mercado últimos de salas espectadores. exibição, de a cifra mil 10 de Fonte: FilmeB Fonte: 194 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: FilmeB Total de títulos 100 150 200 250 300 50 0 10 20 30 40 50 40 50 60 70 Fonte: FilmeB 0 Longas-metragens nacionaisporfaixa depúblico -2010/2011 Número delongas-metragens lançadosporanoeorigem–2001/2011 conteúdos que primam pelo cultural ou pelo educativo. ou conteúdos pelo cultural que primam o entretenimento tende aprivilegiar de invés ao programação da operfil forma, anunciantesnos audiência. ena Dessa com base écalcada aprogramação eeducativos, instrutivos com predomínio de conteúdos públicas, em TVs baseado europeus, países dos maioria grande pela utilizado modelo do diferentemente que, em privado, comercial sistema um como televisão de –Canais brasileiras Obras 43 < 10mil A TV aberta brasileira, desde a sua origem, se caracterizou caracterizou se asua origem, desde brasileira, aberta A TV 2001 61 2002 2003 10 -100mil 18 22 2004 100 -500mil 8 7 2005 2006 500 -1milhão 2 2 2007 1 -3milhões 2008 1 2009 4 >3milhões 2010 2011 3 2 2011 2010 Nacionais Estrangeiros Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 195 Da mesma forma, não afiliadas, retransmissoras e repetidoras, cuja autonomia relaçãoem às cabeças-de- rede eram praticamente redes As grandes ínfimas. permaneciamconcentradas Rio-Sãono eixo Paulo, centralizando a produção programaçãoda nesses centros, restringindo a possibilidade de desenvolvimento das emissoraslocais, provocando atrofia produção da uma de local. regional ou conteúdo houve nenhum empecilho na legislação à expansão dos grupos comunicação. de No seque refere à radiodifusão, houve um forte estímulo à produção própria, com ou cotas de de a ausência obrigações veiculação de programaçãode de produção independente por(diferentemente, da própriaexemplo, legislação norte-americana da década no início que, de produção a limitava setenta, própria grandes das 2003).redes) (GALVÃO, A legislação também se sobreeximia possibilidades concentraçãode do setor de comunicações como um todo, permitindo a propriedade cruzada entre diversos setores da comunicação social, que fato Esse perfil TV da aberta Com o Governo Militar, brasileira teve origem desde formulação a do Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), O através 4.117/62. Lei da nº CBT representou a aliança entre os empresários dos setores telecomunicações de e de radiodifusão que, aproveitando a instabilidade do Executivo brasileiro após do Presidentea renúncia Jânio Quadros, articularam- ao junto se para aprovar, Legislativo, uma lei que interesses aos atendesse dessa burguesia ascendente 1982). (CAPARELLI, dohouve aprofundamento o processo de concentração radiodifusãoda brasileira, motivado nacionalismo pelo governamental e por seu integração de projeto da nação através expansão da rededa telecomunicações de – possível a partir da formação do “Sistema – e tambémTelebrás” pela radiodifusão, que ocupou papel um decisivo (BOLAÑO, processo neste houve forma, Dessa 1999). a consolidação um de limitavamodelo que o número de emissoras em território nacional, levando a programação para o todo País através rede uma de de Número de longas-metragens lançados por ano e por origem – 2001/2011 por origem ano e por lançados longas-metragens de Número 196 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE principais características: principais tendo como consolidou se brasileira a radiodifusão diferentes pontos de vista. a acesso esem plural forma de informação receber não sociedade a de possibilidade à em relação concreta ameaça uma causando impressos, periódicos e segmentos jornal de rádio, nos de mercado é olíder também mas nacional, radiodifusão da audiência da amaior parte só não controla que hegemônico grupo grande um de Brasil no aconsolidação houve forma, mundo.do Dessa países dos maioria grande na proibido é expressamente audiência na televisão, televisão, na audiência de absoluta líder (Globo), emissora-líder > própria; dominadas produção por programação, de grades nas independente > regional; ou local programação SP, de ausência com eixo no RJ- produção > familiares; empresas por dominados radiodifusão, hegemônicos na grupos > A partir dos anos setenta, setenta, anos dos partir A consolidação de uma de uma consolidação produção de ausência da concentração de centralização Art. 221 da CF: 221 Art. o especialmente matéria, a sobre importantes preceitos alguns institui a224, 220 Art. os que abrange Social, Ordem Da Títulodo VIII, V, Social, Comunicação Da OCapítulo (2000). Bolaño conforme por descritos brasileira, de radiodifusão osetor para pluralidade maior uma garantissem que preceitos social àcomunicação relativos constitucionais capítulos nos introduzir tentaram (FNDC), Comunicação da Democratização pela Nacional Fórum pelo criado liderados civil, sociedade da grupos de 1988, da Constituição elaboração revistas. rádio, como jornal, comunicação de veículos outros controlar de além independente que estímulo àprodução nacional eregional e da culturaII -promoção informativas; culturais e artísticas, educativas, finalidades I -preferência a seguintes princípios: televisão atenderão aos e rádio de emissoras das programação a e 221Art. -Aprodução de processo No Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 197 Adulto (erótico), Auditório; Colunismo Social; Culinário; (erótico), Adulto Obras Esportivo; Desenho animado; Docudrama; Humorístico; (competição); Gam e Show Cinematográficas; e (perguntas Quiz Show Novela; Musical; Interativo; infantil; Variedades Séries e miniséries; Revista; Reality Show; respostas); Telejornal Documentário; Entrevista; Debate; Instrutivo Educativo; Telecompra Sorteio; Político; Religioso Especial; Eventos;

objetive sua divulgação; sua objetive artística e produção da cultural, III - regionalização lei; em estabelecidos percentuais conforme jornalística, pessoa da e da e sociais éticos valores aos IV - respeito família. anos após mesmo sua vinte de mais entanto, No Apesar dos preceitos constitucionais,o perfil da Dados Coordenação da Eletrônicas Mídias de da

Informação Educação Publicidade Outros Entretenimento Categorias e subcategorias dos programas na TV brasileira Categorias e subcategorias dos programas Categoria subcategoria aprovação, o Art. 221 permanece sem regulamentação, trata que especialem inciso o III, dos percentuais regionalizaçãode produção. da Apenas o inciso IV sofreu resposta uma a revisão concreta, mediante da Classificação Indicativa, a partir Portaria da 1.120/2007 do Justiça. Ministério da programação das TVs abertas brasileira continua participaçãocom bastante reduzida conteúdos de informativos e educativos, produções de ou ainda, regionais ou independentes. Superintendência de Acompanhamento de Mercado (CMI/SAM Cinema de Agênciada Nacional – ANCINE), conforme apresentados no Observatório Cinema do e do Audiovisual (OCA) www.ancine.gov.br/oca em apresentam, dados sobre programas exibidos na TV aberta divididos segundo brasileira a categoria 2011 em dos programas. do Pela relatório, metodologia as cinco categorias foram segundo classificação a denominadas disposta Aronchi em (2004), conforme em disposto estudo Martins de (2008). Fonte: Aronchi (2004) apud OCA /ANCINE OCA apud (2004) Aronchi Fonte: 198 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Conteúdos audiovisuais naTVabertaporcategoria(%)-2011 preciso destacar que, segundo ametodologia que, segundo utilizada, destacar preciso “publicidade”. àcategoria relacionados é Primeiro, comerciais. TVs às relativo aspecto um outro osurgimento vemos de públicas, TVs nas e instrutivos conteúdos educativos de concentração da além emissora, Cultura. TV ou Brasil TVE pela veiculados e 26,6%educativos dos conteúdos foram informativos 2011, dos conteúdos os 70,2% dados segundo da ANCINE, Em comerciais. em detrimento TVs das públicas, TVs conteúdos nas veiculados são desses maioria grande A aemissora. segundo éuniforme não informativos ou entretenimento. de são televisivos conteúdos dos 221. 63% lado, outro De Art I do inciso no apresentados constitucionais preceitos distantes dos estando tempo de programação, 18% do apenas abrangem brasileira televisão na os conteúdos veiculados ou informativos educativos que Identificamos de Aronchi. estudo no descritas cinco as categorias segundo Aberta TV na exibidos De um lado, um elevado percentual de programas percentual de programas um elevado um lado, De por de programas categorias as analisam se Quando dos conteúdos a distribuição lado, Por outro educativos programas os apresenta gráfico O próximo Informação 15% Outros 13% Publicidade 6% Educação 3% Fonte: OCA/ANCINE Entretenimento 63% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 199 - - - 0,8% 0,7% 3,4% 12,4% 13,3% Educação 0,1% 3,1% 0,4% 0,4% 23,1% Publicidade 0% 0,1% 0,9% 0,1% 8,1% 1,8% 0,8% 18,6% 5,4% 38,7% 22,7% 30,3% 13,2% 5,7% Outros 13% 4,5% 7,5% 19,0% 17,3% 28,6% 14,2% 28,1% 14,5% Informações 57,0% 33,7% 73,6% 47,9% 58,3% 85,7% 57,3% 72,4% 63,2% Entretenimento Por outro lado, parte vemos a maior que das Por fim, os dados mostram a expressiva participação

BAND Conteúdos audiovisuais na TV aberta por categoria e emissora (%) - 2011 na TV aberta por categoria e emissora Conteúdos audiovisuais Categoria Globo Rede GNT Rede Rede Record Rede TVI SBT TV Brasil TV Cultura Total

essa categoria não abrange dosintervalos tempo o dosprogramas, comerciais osprogramas e sim das subcategorias político, sorteioe telecompra, conforme a CNT que na tabeladispostos então Vemos acima. possui parte expressiva programação sua de (23,1%) voltada para programas especial em publicidade, de a configura que programação uma pouco “telecompra”, elaborada, comercial, de fim eminentemente agregando extremamente pouco à formação social e cultural do conforme estabelecidos preceitos pelos espectador, relativosconstitucionais radiodifusão. à emissoras dedica comerciais espaço ao mínimo educativo: principais dasconteúdo oito cinco cabeças- de de-rede menos 1% de Brasil do dedicaram 2011 em programação de seu tempo a esse conteúdo. de tipo canais. alguns em Segundo a categoriada “outros” Aronchi, de metodologia isso ocorre pela presença da Ou seja, os dados comprovam subcategoria “Religioso”. canaisque TV como CNT e Rede (38,7%) (30,3%) no têm considerável religioso fonte receita. de uma conteúdo Inclusive os dados mostram essesque canais exibem programasmais religiosos Record, mesmo a Rede que ligação sua com Universal a Igreja com de do Reino (22,7%). Deus 2009) base ano estadual: PIB 2010; base ano (População:

IBGE 2011), base ano Renda: (Salas, FilmeB Fonte: 200 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE canal, com Brasil eTV obras nos 1.Ototal exibições tas naTV inferior à em mais soma de é de191 exibidos número conjun- Cultura pois há 1000 1500 2000 2500 canais, filmes, de um 500 filmes 0 Fonte: OCA/ANCINE Rede Globo aberta poremissora epororigem-2011 Exibições delongas-metragens naTV 778 81 de 16 canais, cujo principal produto é a exibição dede 16 éaexibição produto cujo principal canais, diferente. acompanha aprogramação AANCINE ano de 2011. no de filmes exibições 9,4% aapenas No entanto, correspondem total do de com Globo, 81 em 2011. exibições éaTV apresentou brasileiros que mais filmes privado Ocanal Cultura. e TV Brasil TV públicos: canais nos concentrados permanecem brasileiros filmes Os estrangeiros. filmes exibem apenas que cinco de modo canais aberta, de televisão canais nos 90,6%. para percentual sobe Globo,o Na TV estrangeiros. de filmes foram exibições das em 2011. brasileiros 78,3% de filmes Cultura, Na TV eSBT, CNT Record, exibições Bandeirantes, houve não Na estrangeiros. éde filmes amaior parte emissoras, demais Nas nacionais. filmes para foram exibições das 54% Brasil, Na TV estrangeiros. de filmes 86,2% sendo ano de de filmes, 2011 exibições um total de 2309 houve (81 Globo filmes) eTV filmes) (111 (127 Cultura Brasil TV canais: filmes), TV três ano de 2011, em apenas da ANCINE, dados segundo 191 exibidos foram no aberta, de televisão canais nos Na TV por assinatura, o cenário não émuito não ocenário assinatura, por Na TV exibido pouco permanece brasileiro ofilme seja, Ou brasileiros longas-metragens de Quanto veiculação à TV Cultura 400 111 272 SBT TV Brasil 108 127 BAND 240 ¹ Rede Record . Quanto no exibições, às 136 Rede CNT 32 estrangeiros Longas-metragem brasileiros Longas-metragem RedeTV! 3 MTV 1 1.990 319 Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 201 206 Chanel Warner

4 TNT 691 9 456 Longas-metragem Longas-metragem brasileiros Longas-metragem estrangeiros Telecine 22 449 Touch Premium 25 473 Pipoca 14 Fun 791 Telecine Telecine Telecine 3 Cult 797 13 1064 Action Telecine Telecine 37 Sony 502

Maxprime 1 335 HBO Family 1 HBO 583 533

Cinemax 43 874 Canal Brasil De outro lado, surge o CanalBrasil, 95% que em modo, é possívelDe qualquer a presença que concluir 89 Número de longas-metragens exibidos na TV de longas-metragens Número e por origem - 2011 por canais selecionados fechada longas-metragens (“canais de filmes”): AXN, filmes”): de longas-metragens (“canais Canal Brasil, Plus,HBO Maxprime, Sony, Family, HBO Cinemax, HBO, Telecine Cult, Action,Telecine (Telecine Canais Telecine TNT Premium), e Warner Pipoca e Telecine Telecine Fun, seis canais dessesnão exibiram 16 Channel. Em 2011, filmes brasileiros programação sua em (AXN, e Cinemax Maxprime, Plus, HBO Sony e Warner). Em outros canais, a participação HBO filmes de (HBO, brasileiros a 1% é inferior TNT). Cult, canais, Nos demais oscila entre Telecine Family, Pipoca, Telecine Fun, Action, Telecine e 5% (Telecine 1% Premium). Telecine longas-metragensdos são origem de brasileira. Dessa forma, a própria legislação – a Lei do Cabo, que exige as operadoras que um seus em pacotes tenham canal programação de exclusivo longas-metragens de brasileiros – acaba por para contribuir a concentração de títulos brasileiros em umúnico canal, nos enquanto a presençademais do filme brasileiro na melhor é, das hipóteses, a 5%. inferior ligeiramente do filme brasileiro nos canais televisão de por assinatura canal é bastante reduzida e concentrada único um em (CanalBrasil). AXN

0 200 400 600 800

1000 1200 Fonte: OCA/ANCINE Fonte: 202 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

FONTE: OCA/ANCINE FONTE: OCA/ANCINE BR Total PE CE BA UF nordestinas lançadoscomercialmente entre 1995e2011porUFdaempresa produtora Número de filmes,público erenda delongas-metragens deprodutoras BA UF lançados comercialmente entre 1995e2011porUF daempresa produtora Número defilmes,público erenda delongas-metragens brasileiros CE DF ES MG MT PE PR RJ RS SC SP BR Total Num. Filmes Num. Filmes Paulo (54,8% de empresas fluminenses e 30,6% de São Paulo). e30,6% fluminenses de São de empresas (54,8% Paulo doeixo Rio-São de produtoras lançamentos são dos de 85% Cerca Nordeste. no sediadas empresas por produzidos foram longas) (30 3,8% apenas obras, essas Entre País. do exibição de de salas mercado no de longa-metragem brasileiras cinematográficas obras 797 comercialmente lançadas comercial Lançamento Longas-metragens regional/local Cenário filmes brasileiros do período (1995-2011). doperíodo brasileiros filmes de total do de espectadores 0,8% apenas representam filmes esses de espectadores, de número termos (11Pernambuco (11) Ceará filmes), (oito). eBahia Em estados: em sediados apenas três estão nordestinas 797 437 244 30 11 11 11 12 20 11 34 8 8 2 2 8 8 Segundo dados da ANCINE, entre 1995 da ANCINE, dados e2011,Segundo foram Os 30 longas-metragens produzidos por empresas empresas por produzidos longas-metragens 30 Os %Filmes %Filmes 36,67% 36,67% 26,67% 100% 54,8% 30,6% 100% 1,4% 1,5% 0,3% 2,5% 0,3% 1,4% 4,3% 1% 1% 1% 1.232.542.683,86 1.036.017.821,67 84,1% 1.232.542.683,86 166.617.283,56 13,5% Renda (R$) 13.475.511,40 1,1% Renda (R$) 1.048.658,05 0,1% 8.277.426,46 0,7% 1.845.564,45 0,1% 2.085.053,88 0,2% 1.534.660,00 1.108.861,31 0,1% 1.534.660,00 8.277.426,46 1.048.658,05 484.033,08 0,0% 44.816,00 0,0% 2.994,00 0,0% %Renda %Renda 14,13% 100% 76,21% 987.181 0,1% 9,66% 131.612 100% 174.930.100 174.930.100 145.715.620 Público 25.015.537 Público 221.502 2.072.925 131.612 987.181 231.297 344.084 221.502 143.309 57.957 8.743 333 %Público %Público 16,53% 73,65% 9,82% 100% 83,3% 14,3% 100% 0,1% 0,6% 0,1% 0,2% 0,0% 0,1% 0,1% 1,2% 0,0% 0% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 203

CE 73,7% BA 9,8% Cinema, Aspirina Bezerra de Menezes (517 mil) e (517 Fonte: OCA/ANCINE Fonte: As Mães de Chico Xavier (105 mil). Os primeiros dois mil). são produtora da (105 Estação De outro lado, oito entre os 11 filmes cearenses lançadosDe outro os 11 lado, entre oito Ainda, é preciso ressaltar dos longas- alguns que Entre esses 30 filmes, apenas três apresentaram um apresentaram três apenas filmes, 30 esses Entre Desse espectadores os modo, entre filmes de realizados PE 16,5% não atingiram uma marca mínima de cinco mil espectadoresnão mil atingiram marca uma cinco de mínima nas salas Este cinema. de para aponta fato lacuna uma em termos distribuição da dos filmes cearenses, possuem que circulaçãouma restrita, geral em mostras em e festivais de cinema, mas que não conseguem alcançar o seu público. metragens cearenses finalizados no período sequer obtiveram lançamento comercial, permanecendo mostras de no circuito exclusivamente e festivais, ou tendo público espectadores: superior mil 100 a da Luz,da sediada no Ceará. por produtoras nordestinas, 73,7% foram parafilmes cearenses, para 16,5% filmes de produtoras pernambucanas, para produtorase 9,8% baianas. Apenas os filmes dois da Estação Luz da são responsáveis do por quase metade (46%) empresas por realizados filmes para espectadores de total produtoras sediadas no Nordeste. e Urubus - lançados com nordestinas de produtoras de longas-metragens Espectadores (% Nordeste) produtora 1995 e 2011 por UF da empresa entre ercialmente (443 mil), 204 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

FONTE: OCA/ANCINE

ViajoPorque Preciso, Volto porque te Amo

PE TOTAL Brasil PE Total CE Total BA TOTAL FilhosdeJoão,Admirável MundoNovo Baiano BA UF comercialmente entre 1995e2011porUFdaempresa produtora Relação delongas-metragens deprodutoras nordestinas lançados

CE

AsTentações doIrmãoSebastião

Patativa doAssaré -Ave Poesia

Jardim dasFolhas Sagradas Porta aPorta -A Política emDoisTempos* Batatinha -Poeta doSamba Cinema, AspirinaseUrubus Avenida Brasília Formosa As MãesdeChico Xavier Sertão dasMemórias Bezerra deMenezes Estrada para Ythaca Bahêa MinhaVida Um LugaraoSol Baile Perfumado Iremos aBeirute Samba Riachão A IlhadaMorte Corisco eDadá Dawson Isla10 Eu meLembro Deserto Feliz Esses Moços Os Monstros Corumbiara Kfz-1348 Crítico* O Grão Pacific Título

VPC CinemaVídeoProduções Artísticas eDistribuidora deFilmesLtda.

Cinemascópio Produções Cinematograficas eArtísticas Sopro deZéfiro Produções Culturais eArtísticas Bucanero Filmes(M.Margarita HernandezPascual) Alumbramento Produções Cinematográficas LTDA. Alumbramento Produções Cinematográficas LTDA. Iluminura CinemaeMultimídiaLTDA. M.E. Studio Brasil Produções eDistribuição deFilmesLTDA Truque Produtora deCinema,TVeVídeo Hamaca Produções Artísticas LTDA-ME Truque Produtora deCinemaTVeVídeo Truque Produtora deCinemaTVeVídeo Movimento Produções eEventos LTDA. Portfolium Laboratório deImagens José Wellington Araújo Produções Luz Produções Cinematográficas Luz Produções Cinematográficas Plano 9Produções Audiovisuais REC Produtores Associados REC Produtores Associados REC Produtores Associados Cariri Produções Artísticas Associação Estação daLuz Cariri Produções Artísticas Proponente/Produtora Camará FilmesLTDA. Símio FilmesLTDA. Símio FilmesLTDA. Ganesh Produções Vídeo nasAldeias Saci Filmes

Gabriel Mascaro eMarcelo Pedroso Karim AïnouzeMarcelo Gomes Pedro Diógenes,Ricardo Pretti Pedro Diógenes,Ricardo Pretti Glauber FilhoeHalderGomes Glauber FilhoeJoePimentel Paulo CaldaseLírioFerreira Guto Parente, LuizPretti, Guto Parente, LuizPretti, Kleber Mendonça Filho Marcelo Brennand Márcio Cavalcante Rosemberg Cariry Rosemberg Cariry Henrique Dantas Marcelo Pedroso Gabriel Mascaro Gabriel Mascaro Marcus Moreira Edgard Navarro José Araripe Jr. Marcelo Gomes Marcelo Rabelo Wolney Oliveira Vincent Carelli Jorge Alfredo Petrus Cariry Paulo Caldas Miguel Littin Pola Ribeiro José Araújo José Araújo Diretor

Laboratório deImagens Filmes deEstação Zéfiro Produções REC Produtores Distribuidora Espaço Filmes Cinemascópio Vitrine Filmes Vitrine Filmes Vitrine Filmes Vitrine Filmes Sereia Filmes Panda Filmes Símio Filmes Usina Digital POLIFILMES Portfolium PANDORA PANDORA PANDORA Imovision Imovision RioFilme RioFilme RioFilme IMAGEM Riofilme Riofilme PARIS PARIS PIPA FOX

2009 2004 2008 2010 2011 2010 1997 2007 2009 2005 2011 2006 2011 2007 2011 2010 2011 2011 2000 2010 2009 2011 2011 2011 2011 2009 1997 2011 2008 1996 Ano

10.860.744,51 1.340.295 Renda (R$) 8.277.426.46 987.181 1.048.658.05 1.534.660,00 221.502 4.598.470,13 3.534.245,00 243.332,20 326.879,00 882.373,00 124.394,00 120.754,98 152.736,40 597.579,00 15.193.15 56.728,30 16.646,00 27.266,67 12.227,75 23.390,93 15.000,00 60.000,00 1.863,00 7.418,00 4.021,00 9.312,00 2.616,00 3.086,00 2.500,00 1.476,00 2.500,00 8.751,00 2.922,50 1.714,00 5.348,50 Público 105.526 131.612 517.330 443.143 26.623 10.829 73.062 15.094 15.152 19.421 74.857 13.525 1.330 1.809 2.693 2.844 1.639 1.805 2.177 2.723 3.110 221 999 736 546 500 280 500 638 353 830 Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 205 830 353 221 638 500 280 500 546 736 999 3.110 2.723 2.693 1.330 2.177 1.805 1.639 2.844 1.809 13.525 74.857 15.152 15.094 19.421 73.062 10.829 26.623 443.143 517.330 131.612 105.526 Público 5.348,50 1.714,00 7.418,00 1.863,00 2.922,50 8.751,00 2.500,00 1.476,00 2.500,00 3.086,00 2.616,00 9.312,00 4.021,00 60.000,00 15.000,00 16.646,00 23.390,93 12.227,75 27.266,67 56.728,30 15.193.15 597.579,00 120.754,98 124.394,00 152.736,40 882.373,00 326.879,00 243.332,20 3.534.245,00 4.598.470,13 1.534.660,00 221.502 1.048.658.05 8.277.426.46 987.181 Renda (R$) Renda 10.860.744,51 1.340.295

Ano 1996 2008 2011 2011 1997 2009 2011 2011 2011 2006 2007 2004 2009 2011 2009 2010 2000 2011 2011 2010 2011 2007 2011 2005 2009 1997 2010 2011 2010 2008

FOX PIPA PARIS PARIS Riofilme Riofilme IMAGEM RioFilme RioFilme RioFilme Imovision Imovision PANDORA PANDORA PANDORA Portfolium POLIFILMES Usina Digital Símio Filmes Panda Filmes Panda Sereia Filmes Sereia Vitrine Filmes Vitrine Filmes Vitrine Filmes Vitrine Filmes Cinemascópio Espaço Filmes Espaço Distribuidora REC Produtores Produções Zéfiro Filmes de Estação Laboratório de Imagens Laboratório

Diretor José Araújo José Araújo Ribeiro Pola Miguel Littin Paulo Caldas Paulo Petrus Cariry Petrus Alfredo Jorge Vincent Carelli Carelli Vincent Oliveira Wolney Rabelo Marcelo Marcelo Gomes Marcelo Jr. José Araripe Navarro Edgard Moreira Marcus Gabriel Mascaro Gabriel Mascaro Pedroso Marcelo Henrique Dantas Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Cavalcante Márcio Brennand Marcelo Kleber Mendonça Filho Mendonça Kleber Guto Parente, Luiz Pretti, Luiz Pretti, Parente, Guto Luiz Pretti, Parente, Guto Caldas e Lírio Ferreira Paulo Glauber Filho e Joe Pimentel Glauber Filho e Halder Gomes Glauber Filho e Halder Pretti Diógenes, Ricardo Pedro Pretti Diógenes, Ricardo Pedro Karim Aïnouz e Marcelo Gomes Karim Aïnouz e Marcelo Pedroso e Marcelo Gabriel Mascaro

Saci Filmes Vídeo nas Aldeias Ganesh Produções Ganesh Produções Símio Filmes LTDA. Símio Filmes LTDA. Camará Filmes LTDA. Proponente/Produtora Artísticas Cariri Produções Associação Estação da Luz Estação Associação Artísticas Cariri Produções Associados REC Produtores Associados REC Produtores Associados REC Produtores Audiovisuais Plano 9 Produções Cinematográficas Luz Produções Cinematográficas Luz Produções Produções Araújo José Wellington Portfolium Laboratório de Imagens Laboratório Portfolium LTDA. e Eventos Produções Movimento Truque Produtora de Cinema TV e Vídeo Produtora Truque Truque Produtora de Cinema TV e Vídeo Produtora Truque LTDA-ME Artísticas Produções Hamaca Truque Produtora de Cinema, TV e Vídeo de Cinema, TV Produtora Truque Studio Brasil Produções e Distribuição de Filmes LTDA e Distribuição Produções Studio Brasil Iluminura Cinema e Multimídia LTDA. M.E. Cinema e Multimídia LTDA. Iluminura Alumbramento Produções Cinematográficas LTDA. Cinematográficas Produções Alumbramento LTDA. Cinematográficas Produções Alumbramento Bucanero Filmes (M. Margarita Hernandez Pascual) Filmes (M. Margarita Bucanero e Artísticas Culturais Produções de Zéfiro Sopro Cinemascópio Produções Cinematograficas e Artísticas Cinematograficas Produções Cinemascópio

VPC Cinema Vídeo Produções Artísticas e Distribuidora de Filmes Ltda. e Distribuidora Artísticas Vídeo Produções VPC Cinema

Título Pacific O Grão Crítico* Kfz-1348 Corumbiara Os Monstros Moços Esses Feliz Deserto Eu me Lembro Dawson Isla 10 Dawson Isla Corisco e Dadá Corisco A Ilha da Morte Samba Riachão a Beirute Iremos Perfumado Baile Um Lugar ao Sol Bahêa Minha Vida Bahêa Minha Ythaca para Estrada Bezerra de Menezes Bezerra Sertão das Memórias As Mães de Chico Xavier As Mães de Chico Formosa Brasília Avenida Cinema, Aspirinas e Urubus Batatinha - Poeta do Samba - Poeta Batatinha Porta a Porta - A Política em Dois Tempos* - A Política a Porta Porta Sagradas das Folhas Jardim

Poesia - Ave do Assaré Patativa

do Irmão Sebastião As Tentações

CE

PE Total Brasil TOTAL BA TOTAL CE Total Relação de longas-metragens de produtoras nordestinas lançados lançados nordestinas produtoras de de longas-metragens Relação produtora UF da empresa e 2011 por 1995 entre comercialmente UF BA Baiano Mundo Novo Filhos de João, Admirável

PE

Viajo Porque Preciso, Volto porque te Amo te porque Volto Preciso, Viajo Porque

206 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE como como filmes de comercial lançamento o ANCINE da dados de banco no Não consta de mercado. demaisnos segmentos diretamente lançado sido metragens cearenses, cearenses, metragens e206) p.205 (tabela brasileiro. exibição de de salas mercado no comercialmentelançados momento, não foram até o Damasceno), Gerardo (José da Pedra Flor Homens com Cheiro de Holliúdy Cine Pretti), Ricardo e Diógenes Pedro Pretti, Luiz (Guto Parente, Oliveira), Cangaceiros Cariry), Aderaldo Marques), (Roberta Rânia como Filmes mais. aumenta aindaa lista comercial, lançamento de perspectiva possuem dois anoseque ainda não últimos nos finalizados os filmes considerados Filho). (Glauber França e BahiaOropa, Cariry), (Rosemberg Jerusalém – ANova Tapuia, Juazeiro e Siri-Ará Cine Oliveira), (Wolney Entre os 11 os Entre longas- sejam Caso (Joe Pimentel), (Joe Poço Milagre em Juazeiro em Milagre (Halder Gomes), Os Últimos Últimos Os (Rosemberg (Rosemberg No LugarNo Errado (Wolney (Wolney

Cego

de 2008, no entanto, no de 2008, partir A comercialmente. lançado metragem terconseguiu um longa- diretor (Marcus Moura) maisapenas um outro período, Nesse Araújo. eJosé Oliveira Wolney Cariry, Rosemberg um longa-metragem: de mais de a realização com cearense cenário no afirmar se conseguiram metragens, três diretores longas- de termos 1995Entre e2007, em período. no lançados filmes que possuíram os diretores observam se quando nítida é cearense audiovisual no renovação de recente Pretti). eRicardo Diógenes Pedro Guto Parente, Luiz Pretti, Monstros Os Ythaca para Estrada eHalder Gomes), Filho Chicode (Glauber Xavier mães As Cariry), (Petrus Grão O Oliveira), (Wolney Cariry), Poesia –Ave Patativa Assaré do cearense: cinematográfica produção da crescente momento positivo um para aponta que o anos, três últimos nos lançados foram seis A caracterísitica caracterísitica A (Rosemberg (Rosemberg A Ilha da Morte AIlha da Morte (ambos de de (ambos e

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 207 Os , 2000 - 9%

1997 - 9% 2007 - 9% 2008 - 9% Bezerra 1996 - 9% ), o quarteto – este último lançado – este último . Fonte: OCA/ANCINE Fonte: ; Joe Pimentel foi um dos diretores dos diretores um foi ; Joe Pimentel e Mãe e Filha No Lugar Errado não e No lançado Lugar – este último com Cheiro de Flor Cheiro com

O grão Cine Holliúdy Cine 2009 - 18% 2011 - 28% e posteriormente realizou posteriormente e Bezerra realizou de Menezes 2010 - 9% comercialmente por ano de lançamento entre e 2011 1995 (%) Longas-metragens de produtoras cearenses lançados outros realizaram diretores longas-metragens então possível É lançados afirmar, comercialmente. de anos, quatro tendência há uma nos últimos que, renovação do audiovisual cearense, a entrada com de novos realizadores no cenário direção da longas- de metragens. Boa partedesses realizadores permaneceu obradirigindo uma de mais longa-metragem: de Petrus Cariry ( comercialmente), Halder Gomes e Joe Pimentel, que, Gomes Halder que, e Joe Pimentel, comercialmente), codirigido, Glauber com ter de Filho, além dos um filmes Estação da Luz, da dirigiram seus próprios por Edital do prêmios longas-metragens, contemplados o até mas que, do MinC, (BO) Orçamento” “Baixo de foram não Halder – lançadosmomento, comercialmente Gomes Xaviere dos diretores As de um foi de Mães Chico dirigiu Homens Monstros de comercialmente em 2012), Glauber Filho ( 2012), em comercialmente Xavier e As dede Mães Chico Menezes Pretti, Luiz Parente, Pedro do Alumbramento (Guto Diógenes e Ricardo Pretti, Estrada com Para Ythaca 208 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE brasileira ( brasileira obra como ANCINE pela reconhecida Unidos, Estados Brasil- uma coprodução diretamente doméstico, vídeo no lançada euma obra Brasil) cantor edo Cacau Forró do Aviões do (DVD musicais de apresentações registros com cinematográficos: não dois DVDs metragens quatro longas- listam-se 2012). forma, (IKEDA, Dessa de exibição segmento no de salas e prioritariamente inicialmente exibidas aquelas cinematográficas obras são econômica: de exploração sim sua lógica mas por obra, da de finalização ou de captação definida pelo suporte MP 2.228-1/01, émais não cinematográfica uma obra a que, segundo ressaltar Deve-se cinematográficas. éde obras maioria agrande agência. Desses, pela CPB de emissão com cearenses, longas-metragens comercial da obra. de negociação quando da ocasião CPB o tiram apenas deles muitos longas-metragens, dos oCPB. No caso tirar sem acabam com oEstado, qualquer sem relação físicas pessoas por produzidos sendo comercial, muitos ambição quais dos possuem não curtas-metragens, dos entanto, amaior parte prática, na de cinema. No efestivais mostras como lucrativos, fins que sem mesmo audiovisual, qualquer obra de pública exibição antes da primeira é obrigatório Brasileiro de Produto 2.228-1/01,Provisória oCertificado Brasileiro. Produto de Certificado CONDECINE, de obtenção na necessidade do incorrendo efetuar opagamento deverá da comercializado, ser para forma, além cinema. do Dessa para segmentos de mercado ainda que seja em comercial, outros uma veiculação terá provavelmente suficiente,dados que um longa-metragem visto fonte de essa consideramos longas-metragens, dos No caso (CPB). Brasileiro Produto de Certificado do mediante dados Nacional da Agência Cinema do de Registro (ANCINE), afonte foiproduzidos, utilizada de dados a Superintendência ANCINE – Dados produzidos Longas-metragens Constam, na base de dados da ANCINE, 29 29 da ANCINE, de dados base na Constam, da Medida 22 oArt. que, segundo observar Deve-se cearenses longas-metragens os considerar Para Sunland Heat calor –No sol do da terra , de Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 209 - - Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não mercado de salas mercado Lanç. comercial Lanç. comercial

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Obra cinematogr. , realizada

Diretor José Araújo José Araújo Brasil Cacau Petrus Cariry Petrus Petrus Cariry Petrus Glauber Filho Karla Holanda Halder Gomes Halder Gomes Moura Marcus Oliveira Wolney Oliveira Wolney Marques Roberta Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Rosemberg Cariry Rosemberg Damasceno Gerardo João Elias Ribeiro Júnior João Elias Ribeiro Luiz Pretti, Parente, Guto Guto Parente, Luiz Pretti, Luiz Pretti, Parente, Guto Glauber Filho e Joe Pimentel de Souza Lima Neto Sinfrônio Glauber Filho e Halder Gomes Pedro Diógenes e Ricardo Pretti Pretti Diógenes e Ricardo Pedro Pretti Diógenes e Ricardo Pedro

FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC FIC DOC DOC DOC DOC DOC DOC DOC ANM OUTROS OUTROS Gênero

Kátia Rânia O Grão Siri-Ará Mãe e Filha Cine Tapuia Os Monstros Cine Holliúdy da Pedra Poço Corisco e Dadá Corisco A Ilha da Morte a Beirute Iremos Ythaca para Estra em Juazeiro Milagre Oropa, França e Bahia França Oropa, O Sertão das Memórias As Mães de Chico Xavier As Mães de Chico No Calor da Terra do Sol da Terra No Calor O Caldeirão da Santa Cruz O Caldeirão da Santa por Sinfrônio Souza de comemoraçãoem Lima Neto, ao escritora da do nascimento centenário Queiroz. de Rachel Apesar veiculada de TV na Ceará minissérie, como uma estreiacom registrada foi novembro em 2010, de na longa-metragem.ANCINE como um Esta obra merece destaque por ser a única obra cearense longa- de metragem do gênero animação registrada na ANCINE. Halder Gomes). AlémGomes). dessasHalder obras, caso há um híbrido: a terra que em o ano – parou a animação 1915 Jerusalém - A Nova Juazeiro Longa-metragem A Saga do Guerreiro Alumioso A Saga do Guerreiro Poesia - Ave do Assaré Patativa do Irmão Sebastião As Tentações Brasil Mundo - Cacau pro Acordes e o Mito - O Cantador Cego Aderaldo em Salvador - Ao vivo do Forró Aviões 1915 - O Ano em que a Terra Queimou 1915 - O Ano em que a Terra de Menezes - O Diário de um Espírito Bezerra do Palácio Lua Cambará nas Escadarias

2012 2012 2011 2011 2011 2011 2010 2011 2010 2010 2010 2008 2008 2007 2007 2007 2006 2002 2002 2005 2006 2002 1999 1996 1999 1993 1995 1996

Ano CPB 1985 Longas-metragens cearenses com emissão de CPB pela ANCINE emissão com cearenses Longas-metragens FONTE: ANCINE FONTE: das obras. comercial o lançamento sobre a informação obter possível a 1995, não foi OBS: No período anterior 210 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE são exemplos de longas-são os quatro citados filmes modo, qualquer De festivais. e circulou em mostras Futuro do Praia enquanto experimental o cinema em 2010, mesmo no exibido comercialmente ser 2008. 2008. de Luiz em meados São Cinema no exibidos foram Ambos de curta-metragem. de 14composto episódios Alumbramento, coletivo Futuro do ePraia Daniel Abreu, metragens longas- os são de CPB de emissão previsão sem longa-metragem de atípicos casos Dois lançamento. de seu ocasião por o CPB solicitarão que estima-se comercial, lançamento seu para distribuidora possuem que ainda não de filmes recentes, exibições de tratar Janeiro) em 2011. se Por (Rio Realizadores de dos Semana exibido na Ythaca diretores Para de Estrada lugar errado 2011, Cineno Ceará e pública exibição primeira flor Homens com cheiro de como ausências, algumas apontar podem-se CPB, com longas-metragens , de Joe Pimentel, , de Joe com Nessa relação de de relação Nessa Centopeia , produzido pelo pelo , produzido Os Monstros eOs Centopeia , dos mesmos , dos mesmos apenas apenas chegou a a chegou , , de de , No No Rosemberg Cariry com a a com Cariry Rosemberg destaca-se metragem, de longa- realizadores concentrado. extremamente cinematográfica, exibição e distribuição de brasileiro oatualdado cenário País, no comercialmente distribuídos ser para encontram nordestinos filmes que os dificuldade extrema a para mas primordialmente dos filmes em questão, artísticas características as apelo comercial para ou o para necessariamente não aponta alto percentual esse de cinema País, no efestivais mostras diversas em repercussão boa com Exibidos (43%). País do comercial cinemas nos lançamento obtiveram não entre 1995 e2011, nove produzidas metragem longa- de cinematográficas cearenses 21 obras Das de exibição. de salas comercial mercado no lançamento sem obras de número ogrande se percebe- cinematográficos, longas-metragens respectivos CPBs. seus emitido terem não por da ANCINE, relação naque não constam cearenses metragens Entre os principais principais os Entre os Entre Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 211 e ), ) e o , exibido no, exibido ). ). Já Halder). A Ilha da morte da e A Ilha Estrada Para Ythaca . As Mães de Chico Xavier As de Mães Chico O grão e filha e Mãe Bezerra de Menezes Milagre em Juazeiro As tentações do IrmãoO sertão memórias e As das tentações ), apesar do resultado comercial extremamente ) e Petrus Cariry ( A tarefa de produzir um levantamento da produção Dessa forma, partiremos premissa, seguinte da a fim Com a direção longas-metragens, dois de destacam- GlauberFilho e Halder Gomes aparecem em seguida De outro lado, destacam-se longas-metragens os quatro de curtas-metragensde érealizados anos nos últimos Com trabalho a profusãoum incompleto. fatalmente digital, tecnologia da facilitou que o acesso à produção e pela barateamento pelo manuseabilidade dos novos e pelasequipamentos, facilidades oferecidas por e Vimeo, realizadaplataformas a quantidade como Youtube hoje dessas obras das estatísticas. foge do controle recorte um efetuar de dessa no levantamento informação: Curtas-metragens Sebastião José Araújo ( se Wolney Oliveira ( Gomes acabadirigir de seu primeiro longa-metragem direção Holliúdy cinematográfico em Cine solo: encerramento do Cine Ceará 2012. com a direçãocom três de longas-metragens, considerando os filmesdois Estação da Glauber Luz da que Filho codirigiu, Gomes deles Halder com um ( Os Monstros espectadores mil a um reduzido (inferior por filme). ( outro Joe com Pimentel produzidos coletivo pelo três Alumbramento, dos quais realizados Pretti, Luiz Parente, quarteto pelo Guto Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, lançados dos dois quais pela Vitrinecomercialmente Filmes ( impressionante marca longas-metragensimpressionante 9 de registrados numa e 2011, 1995 entre dos quais ANCINE, sete na obra o documentárioentre dialoga e a ficção, que ênfasecom nos valores cultura da nordestina. No apenasentanto, dois desses longas-metragens foram nasdistribuídos salas comercialmente cinema, de e Dadá e segundo Corisco ANCINE: da dados oficiais do AssaréPatativa Poesia – Ave 212 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE pelos próprios festivais: festivais: próprios pelos divulgadas estatísticas segundo inscritos, de curtas número com omaior festivais três os edestacamos curta-metragem oformato do para especialmente voltados festivais buscamos um conjunto por um lado, De ocorreu de fatores. festivais desses Aseleção durante quatrocinema edições. País no de festivais cinco em inscritos cearenses curtas-metragens circunstancial. ou passageiro meramente com omeio um mais permanente, vínculo enão visando meio no audiovisual, que pretendem prosseguir produtores ou de realizadores curtas-metragens desses a exibição para natural opercurso ser de cinema parece e festivais pelo circuito de mostras aprocura sendo, Assim profissional. um processo de consolidar em busca simbólica de valoração via como trabalho, seu do artístico/criativo reconhecimento o permanentemente visando inserir se meio no audiovisual, que busquem de realizadores/produtores curtas buscaremos em 2012 está em sua 22ª. edição, e que conta com uma em 2012 e que conta edição, com uma em sua 22ª. está que Ceará, no de cinema realizado festival o principal > eque em 2012 em sua 17ª.brasileiros, encontra-se edição; universitários de estudantes exclusivamente àprodução destina que se de cinema País do mais abrangente festival > listados; anteriormente festivais dois nos ter não inscrito se que poderiam alternativo, com um perfil filmes atraindo dois eventos anteriores, aos complementar caráter seu por portanto, ocorre, em 2012 em sua 11ª. está da MFL Aescolha edição. muitos quais dos unicamente exibidos evento, no eque alternativos, de filmes exibição pela caracteriza que se de todas bitolas, as de curtas-metragens > edição; em sua 22ª. de Janeiro, eque está Rio no curta-metragem do Cinema), maior vitrine (Curta > eque em 2012País, edição; teve sua 23ª. do de curtas festival (Kinoforum), omaisPaulo importante > dos obtidas informações foram premissa, dessa Partindo o Cine Ceará (Festival Ibero-Americano de Cinema), Cinema), de Ibero-Americano (Festival Ceará Cine o

o Festival Brasileiro de Cinema Universitário (FBCU), (FBCU), de Cinema Universitário Brasileiro o Festival o Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro Rio do de Janeiro Internacional de Curtas o Festival de São Internacional de Curtas-Metragens o Festival a Mostra do Filme Livre (MFL), pioneira na exibição exibição na pioneira (MFL), Livre Filme do a Mostra Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 213 2007 - 94 2008 - 54 Fonte: ANCINE Fonte: 2010 - 54 mostra específica para curtas-metragens cearenses, o sem seleção, estimula do Ceará”, o que “Olhar a inscrição filmesdos realizados no Estado. Dessa forma, foram escolhidos festivais. cinco De Deve-se destacar a partir que, dos microdados Como possível não foi a relação obter dos curtas- 2009 - 66 um lado,um os principais dois festivais do País cinema de voltadosespecialmente à exibição curtas-metragens de (Festival Curtas de São de Paulo Curta e Cinema/RJ). Esses festivais foram por três complementados outros: a Mostra do Filme Livre, seleção uma com curtas- de abrangente metragens alternativos/independentes/experimentais; o a exibição com FBCU, curtas de universitários; e o Cine Ceará, o principal festival do Estado, apesar que, contar de programação uma com possui internacional, seção uma exclusiva para curtas-metragens cearenses, sem seleção. organizadores pelos disponibilizados festivais dos listados, foram selecionados os curtas cearenses inscritos, é, isto tivemos acesso seleção a uma ampla mais os filmes do que necessariamente exibidos nesses festivais, permitindo uma relação produção da abrangente cearense busca que sua inserção dos festivais no circuito do País. cinema de metragens inscritos festivais alguns em para de o ano optamos por realizar o levantamento2011, entre os anos 2007de e 2010. Curtas-metragens realização cearenses de ano por 214 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE FONTE: DADOS DOAUTOR ECPB/ANCINE 2007 94 Ano Curtas-Metragens -Basefestivais xbaseCPBANCINE 2010 2009 2008 dos referidos festivais de cinema. festivais referidos dos de inscrição fichas nas realizadores pelos preenchidas informações conforme acima citados, cinconos festivais inscritos cearenses todos os curtas-metragens listados comercial produto. como exploração asua de linguagem doque para a experimentação para mais voltados de curtas-metragens, da realização de informalidade oalto identificar grau portanto, possível, É atelevisão. para emsegmentos especial de mercado, diversos nos comercializados de curtas número do proxy uma como visto ser pode número anteriormente, esse com oque afirmamos acordo De ANCINE. pela registrado oficialmente CPB, possui cearenses curtas-metragens antes obter precisam oCPB. isso, CONDECINE, e, para o pagar necessitando comercializados, quando são naANCINE registrando se acabam curtas-metragens os já como comentamos anteriormente, forma, Dessa País. do em todas regiões as realizados curtas-metragens centenas das de oregistro controlar aANCINE para inviável torna-se prática, na obrigatório, ser metragens curtas- dos de, em oregistro tese, CPB. Apesar do com aemissão ANCINE, na oficialmente registrados em 2010. e54 em 2009 66 em 2008, 2007, 54 em 94 de cinema analisados: curtas cinconos festivais seleção para enviados foram que cearenses metragens Em tabela específica, no Anexo I, encontram-se I, encontram-se Anexo no específica, tabela Em de que um pequeno número abaixo comprova A tabela temos lado, os outro curtas-metragens De curtas- 268 e2010, realizados foram 2007 Entre Festivais 54 15 66 11 54 12 CPB Ancine 6 % Ancine/Festivais 27,8% 16,7% 22,2% 6,4% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 215 2.515.088,97

1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2000 - 2001 - 2002 - 2003 - 2004 - 2005 - 2006- 2007 - 2008 - 2009 - 2010 - 2011 1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2000 - 2001 - 2002 - 2003 - 2004 - 2005 - 2006- Nos anos iniciais das leis de incentivo, a captação incentivo, de das leis Nos anos iniciais Considerando fiscais incentivo de apenas as leis de recursos por produtoras cearenses, embora pequena, era representativa em termos regionais. e 2000, paraEntre 1996 o montante as produtoras cearenses representava 80% de mais captação da na 2001 entre região Nordeste. e 2004, entanto, No sofreu progressiva queda, oscilando R$ entre 200 e R$ mil 600 mil/ano. A partir 2005, de acentuada: mais a queda foi 2005entre houve e 2009, a captação apenas de R$ 120 paramil audiovisuais projetos propostos por empresas produtoras cearenses à ANCINE. Finalmente, houve recuperaçãouma expressiva e 2011. nos 2010 anos de administradas pela ANCINE, a captação para projetos audiovisuais produtoras de cearensespequena, é em geral, a R$ inferior Em relação 1 milhão/ano. ao total essecaptado nacionalmente, o valor nunca atingiu 2% de nacional. Em média, do total no períodomontante analisado, a captação empresas de do Ceará 0,4% de foi nacional. total do Captação recursos de audiovisuaisProjetos sob a responsabilidade da ANCINE Valores captados por empresas produtoras cearenses cearenses produtoras captados por empresas Valores por ano de captação (projetos ANCINE) – 1996/2011 ANCINE) (projetos por ano de captação 0,00

500.000,00

3.000.000,00 2.500.000,00 2.000.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 Fonte: ANCINE Fonte: 216 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

FONTE: ANCINE TOTAL 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Ano por anodecaptação(projetos Ancine)-(%NE/BR)1996/2011 Valores captadosporempresas produtoras cearenses Audiovisual. 1º-A do da Lei Art. do aparticipação lado, outro ( Audiovisual do da Lei 3º pelo Art. recursos recebeu que cearense momento –projeto de uma produtora –eúnico até oprimeiro um o lado, De modificação. uma últimos nos dois anoshouve Audiovisual, 1º do da Lei oArt. era utilizado mecanismo inicial leis das de incentivo, período oprincipal filme filme com da o Luz Estação pela realizada Audiovisual do da Lei 3º Art. do captação pela explicado O pico de 2010 parte, é, em milhões) boa (R$ 2,5 administradas pela ANCINE. pela administradas leis de incentivo federais pelas recursos captar de cearenses produtoras empresas das ao na longo capacidade dos anos, deterioração, As Mães de Chico Mães de As da Luz). Xavier, De Estação prod. O gráfico abaixo mostra que, enquanto que, no mostra abaixo gráfico O Esses números mostram, portanto, a portanto, mostram, números Esses As Mães de Chico Mães de As Xavier Valores captados CE 8.519.821,74 2.515.099,97 548.267,77 120.000,00 450.000,00 660.000,00 206.654,00 629.556,00 945.968,00 792.649,00 856.532,00 455.334,00 359.772,00 0,00 0,00 0,00 0,00 .

% Captação NE 29,2% 0,4% 52,4% 1,4% 15,0% 0,3% 23,8% 0,3% 48,5% 0,6% 22,0% 0,2% 45,3% 0,7% 82,9% 1,8% 90,3% 1,5% 86,3% 1,2% 85,1% 0,4% 87,8% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 6,5% 0,1% % Captação BR Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 217 Artigo 3º da Lei do Artigo 3º da Lei Audiovisual Artigo 25 da Lei Rouanet Artigo 1º-a da Lei do Audiovisual Artigo 1º da Lei do Audiovisual %* 7,7% 3,5% 3,1% 2,6% 2,2% 2,2% 1,9% 1,7% 44,4% 18,8% Fonte: ANCINE Fonte: Teleceará Celular S/A Teleceará Banco do Estado do Ceará do Estado Banco do Brasil do Nordeste Banco LTDA Dolomita Midol Mineração LTDA e Importadora ADM Exportadora LTDA e Participações Comércio Queiroz LTDA Distribuidora Nacional Gás Butano do Ceará - Coelce Companhia Energética e Indústria S.A. - Comércio M. Dias Branco investidora/incentivadora Empresa Telecomunicações do Ceará S.A. - TELECEARÁ do Ceará S.A. Telecomunicações 1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2000 - 2001 - 2002 - 2003 - 2004 - 2005 - 2006- 2007 - 2008 - 2009 - 2010 - 2011 1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2000 - 2001 Essa redução na captação recursos de por empresas cearenses pode fatores. de ser explicada por conjunto um a pequenaEm primeiro quantidade de empresas lugar, cearenses que aportam recursos em obras cinematográficas via renúncia fiscal. Apenas duas empresas cearenses R$ de mais 1 milhãoaportaram, no período a 2011, 1995 de obras de projetos em cinematográficas. O Banco do Nordeste é a principal empresa investidora no período, 44,4% com do recursos dos total aportados por empresas cearenses. Ou únicaseja, uma empresa responsável é por quase metade dos recursos aportados. Em seguida, vem a Teleceará do Ceará S/A), R$ com (Telecomunicações 2,4 milhões. No parte a maior dessesentanto, recursos aportada foi até Valores captados por empresas produtoras cearenses por mecanismo de mecanismo por cearenses produtoras por empresas captados Valores – 1996/2011 ANCINE) (projetos captação por ano de e incentivo 0,00

500.000,00 CNPJ 7237373/0001-20 empresas aportados pelas 10 maiores Valores - 1996/2011 Ancine) - (%) (projeto cearenses investidoras/patrocinadoras 7072812/0001-91 7206816/0001-15 7205735/0001-09 2017264/0001-83 7047251/0001-70 2338114/0001-71 7205768/0001-40 7196934/0001-90 9409882/0001-03

3.000.000,00 2.500.000,00 2.000.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 FONTE: ANCINE FONTE: apenas o 1995-2011. Considera entre cearenses por empresas investido do total proporção como pela empresa aportado * %: valor apenas cearenses, dos projetos específico pela ANCINE. No caso administrado fiscal de incentivo por meio das leis de recursos aporte de longa-metragem. cinematográficas obras 218 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

FONTE: ANCINE TOTAL CE SP SC RS RJ PR PE PB GO DF CE BA UF cearenses porUF Valores aportadospelas10principaisempresas investidoras/patrocinadoras 100,00% 22,54% 15,59% 48,53% 55,37% 16,05% 29,03% Mecenato estadual, com renúncia fiscal através do através com renúncia fiscal Mecenato estadual, do através ou pelo da Ministério Cultura aprovados diretamente projetos Rouanet em Lei pela investimentos concentrou mas seus cultural, área na investindo permanece em 1998. Ela privatizada Ceará, do Estado do elétrica de energia edistribuição de geração 2001, respectivamente. e apenas até 2000 recursos Ltda aportaram Importadora e Exportadora Ltda eaADM Dolomita Mineração aMidol dessas, Além Queiroz. Edson aFundação para cultural investimentos seus área na a redirecionar que passaram Queiroz, Edson doGrupo empresas as eaTeleceará, Ceará do e Estado do oBanco como período, no privatizadas que foram empresas estão elas, Entre ANCINE. pela acompanhados audiovisuais data em projetos esta após 2001, efetuando não aportes investimentos até realizou apenas oano de empresas dessas que amaior parte ressaltar É importante entre 1995 período e2011. no cearenses investidoras abaixo) (tabela ANCINE. pela administradas fiscais incentivo de leis pelas cinematográficas obras em recursos não aportou a dados empresa segundo da ANCINE, 2000, oano de Após mil. 283 de R$ aporte, um pequeno houve ainda 2000, Em foi privatizada. 1998, ano em que aempresa 0,00% 0,00% 1,75% 0,00% 3,46% 0,00% 5,93% 0,00% 0,00% BNB 1,75% 0,00% 0,00% Um caso singular é o da Coelce, principal empresa empresa éoda Coelce, singular principal Um caso 10 as empresas principais acima mostra A tabela do proponente (projeto Ancine)-(%)1996/2011 Teleceará 100,00% M. DiasBranco 100,00% 45,23% 54,77% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Gás Butano 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% ADM 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

100,00% Coelce 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Teleceará Celular 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Queiróz 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% BEC 100,00% Midol 71,46% 28,54% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% TOTAL 17,23% 38,93% 33,31% 0,00% 3,10% 2,43% 1,53% 2,63% 0,02% 0,77% 0,04% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 219 0,04% 0,77% 0,02% 2,63% 1,53% 2,43% 3,10% 0,00% 33,31% 38,93% 17,23% TOTAL 100,00% 2. Segundo 2. Segundo informado pela própria empresa em www. coelcesites. com.br/ - sustenta bilidade/ projetos/ - projetos-cul tura.php em (Acesso 15/09/2012) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 28,54% 71,46% Midol 100,00% BEC 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% . Esses valores totais 100,00% Queiróz Queiróz ² 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% Celular Teleceará 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% O segundo fator é que uma parte uma O segundo é que fator significativa dos 100,00% Coelce 100,00% recursos aportados investidores pelos cearenses é destinada para produtoras de projetos não estão que sediadas no Ceará, empresas de mas projetos em outrosde estados, Rio-São no eixo especialmente Paulo. Se lado, um de dos maiores um problemas dos mecanismos via incentivo de fiscal renúncia é a concentração recursos de no Sudeste, dado que as principais empresas do País estão localizadas no grande é preciso econômico, eixo observar que essa relação concentração de se torna mais ainda perversa, mesmo dado que as empresas do Nordeste investem parteseus de recursos oriundos projetos em apresentam estas porque seja Sudeste, do empresas de nordestina, ligadosprojetos à temática pela seja intenção associarem a marca empresa, sua de através ação da do cultural,marketing outras de a projetos regiões do País. tornam ao lado a Coelce, do Banco do Nordeste, a principal empresa investidora cultura em no Ceará. ICMS. Em 2010, por exemplo, os investimentos da da os investimentos por exemplo, ICMS. Em 2010, Coelce na área cultural totalizaram milhões, R$ 12,8 sendo R$ 3,3 milhões através Lei da projetos de R$ 5,5 estadual,Rouanet, milhões Mecenato pelo milhões destinadose R$ Estadual ao Fundo 3,9 de Cultura, para realização editais de organizados pela Secretaria Cultura de do Ceará

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% ADM 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% Gás Butano 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 54,77% 45,23% 100,00% M. Dias Branco 100,00% Teleceará do proponente (projeto Ancine) - (%) - 1996/2011 (projeto do proponente 0,00% 0,00% 1,75% 0,00% BNB 0,00% 0,00% 5,93% 0,00% 3,46% 0,00% 1,75% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 16,05% 29,03% 48,53% 55,37% 22,54% 15,59% 100,00% investidoras/patrocinadoras aportados pelas 10 principais empresas Valores por UF cearenses UF BA CE DF GO PB PE PR RJ RS SC SP TOTAL CE TOTAL 220 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE demais segmentos do setor cultural. comuns a todos os são mas da ANCINE, aportes dos caso o exclusivamente era como projetos setor do audiovisual, 18 não 25) abrangem ou mecenato Rouanet da Lei (Art. da do Ministério Cultura. de dados – banco SALICNET do fonte relatórios os principal foram de dados A anteriores. números os complementam Portanto, da doMinistério Cultura. Audiovisual do da Secretaria Rouanet, Lei acompetência sob pela projetos aprovados para doações) ou (patrocínios de recursos aportes de dados os analisa seção Esta cinematográficos. longas-metragens exclusivamente destinados foram para projetos dos cearenses, No caso Cinemado (ANCINE). Nacional Agência pela administrados em audiovisual gerais Dados (Mecenato) RouanetProjetos –Lei audiovisuais recursos destinados para projetos. para destinados recursos 71,1% receberam Paulo eixo do Rio-São Empresas dos foi 25,4%. de apenas período, no ANCINE, pela administradas incentivo de leis pelas longa-metragem o investimento BNB do em de projetos audiovisuais Nordeste, da região demais os estados Considerando cearenses. produtoras a destinados foram 16,05% aportados Apenas significativo. dos valores –é analisado período no investidora empresa SP). de produtoras e17,2% RJ do produtoras para (38,9% para Paulo São do eixo projetos Rio- de produtoras para destinados e56% Ceará no sediadas produtoras de empresas projetos audiovisuais para destinados foram recursos dos 1/3 apenas Ceará, do investidoras empresas por Deve-se lembrar de que os patrocínios pelo de que patrocínios os lembrar Deve-se investimentos dos operfil anterior analisou A seção O caso do Banco do Nordeste do Brasil –principal Brasil do Nordeste do doBanco O caso entre 1995No período e2011, total do aportado Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 221

Sul Sudeste Norte Nordeste Centro-Oeste 2011 2011 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 2006 Fonte: SALICNET/MinC Fonte: 2004 2005 2003 Fonte: SALICNET/MinC Fonte: 2004 2005 2002 2003 2001 2002 2000 2001 0,00 2000 O gráfico mostra acima a distribuição recursos de captados 80.000.000,00 70.000.000,00 60.000.000,00 50.000.000,00 40.000.000,00 30.000.000,00 20.000.000,00 10.000.000,00 Valores captados para projetos culturais apresentados por proponentes apresentados por culturais captados para projetos Valores da região Nordeste por ano de captação – Lei Rouanet/Mecenato – 2000/2011 através dos mecanismos fiscal incentivo de Lei da Rouanet considerandoadministrados 2000 entre MinC pelo e 2011, culturais. os segmentos todos oriundos Os projetos da Sudeste 75% concentramRegião entre e 80% de do total recursos Nordeste Região da captados projetos os Já por ano. abrangem 5% e 7% recursos de entre do total captados anualmente pela Lei Rouanet. Valores captados por ano de captação e por região e por região captação por ano de captados Valores – 2000/2011 Rouanet/Mecenato – Lei proponente da geográfica 0 200.000.000,00 400.000.000,00 600.000.000,00 800.000.000,00 1.000.000.000,00 1.200.000.000,00 1.400.000.000,00 222 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE ano decaptaçãoeporregião geográficadaproponente –LeiRouanet/Mecenato –2000/2011 Valores captadospara projetos doaudiovisual porregião geográfica daproponente, por 25.0% 10,0% 15,0% 20,0% 30,0% 0,0% 5,0% 35,% região pela Lei Rouanet. Lei pela região da projetos oriundos atodos segmentos os para relação foi de da 10,9% Região Nordeste produtoras total do com segmento no em audiovisual de recursos de aportes e2011). (em 2008 superando-a 2011, Em aparticipação e2010) ou (em da média aproximando-se ou 2009 reverteu, se tendência essa 2008, de entanto, partir a No foi, inferior nacional. àmédia em todos anos, os 2007 e entre 2000 audiovisual do aparticipação Nordeste, (2011)8,8% e9,5% e2010). da Região No caso (2009 Nos últimososcilou anos, analisado. entre três período total no de 10% pelo mecanismo a cerca da captação Tabela corresponde que oaudiovisual abaixo mostra quanto imaginar. muitos poderiam expressiva tão A ao total Lei Rouanet dos apoiados pela relação não é País. total do no entre captado e7% 5% estável, manteve se doNordeste percentualmente, aparticipação mais alto: 70,9 No entanto, R$ milhões. vimos, como 2010, Em ponto seu ao milhões/ano. chegou 50 de R$ omontante quando foi ultrapassado de 2005, a partir projetos aumentaram da RegiãoRouanet Nordeste para CO A participação dosegmento em audiovisual A participação Lei pela captados valores os absolutos, termos Em NE N Fonte: SALICNET/MinC SE S TOTAL BRASIL 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 223 2008 2009 2010 2011 TOTAL BRASIL TOTAL S SE Fonte: SALICNET/MinC Fonte: N NE CO Se o peso do audiovisual relação em aosdemais Nordeste, são Região da dados aos Quanto segmentos culturais estásegmentos da cerca em 10% de captação se quando analisam Lei da Rouanet, os números distribuição da dos recursos por região geográfica, reproduz-se a mesma tendência contraçãode Sudeste. Em termos na Região proporcionais, é possível afirmar nos últimos que três anos houve de pequena uma tendência desconcentração, apesar de pouco significativa. 2000 entre Enquanto e 2008 de o percentual recursos captados para audiovisual o segmento parapela Lei Rouanet do Sudeste projetos equivalia 82% a entre e 90% captado do total no País, 2009 em caiu o percentual e 2010 seu atingiu paraligeiramente 80,7% 2011 e em (77,4%). baixo mais percentual pouco expressivos, 7% da do total não atingindo captação no País. anos, quatro no Nos últimos houveentanto, uma pequena melhora percentual, pelaquando, primeira vez desde do século, o início cifra uma esse atingiu percentual superior a 6%, 6,5% 2008 em atingindo 2011. em e 6,4% 5,0% 0,0% 35,% 10,0% 15,0% 20,0% 30,0% 25.0%

Valores captados para projetos do audiovisual por região geográfica da proponente, por geográfica da proponente, por região do audiovisual projetos captados para Valores – 2000/2011 – Lei Rouanet/Mecenato geográfica da proponente ano de captação e por região 224 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 100% 100% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% e poranodecaptação–(%UF/totalNE)LeiRouanet/Mecenato –2000/2011 Valores captadospara projetos dosegmentocultural porUFdaproponente (NE) 0 0 da proponente eporanodecaptação–LeiRouanet/Mecenato –2000/2011 Valores captados para projetos dosegmentoaudiovisual porregião geográfica anos, a Bahia possuiu ligeira queda no montante no queda captado. ligeira possuiu aBahia anos, ano. últimos Nos acada oscilando pelo mecanismo, recurso de com maior captação como os estados permanecem ePernambuco aBahia geral, Em naregião. captados (24% e25% em 2011) entrepatamar 20% dototal de recursos anosatingiu últimos nos crescimento, três num ligeiro estado do aparticipação todos segmentos os culturais, considerando da Região Nordeste, demais aos estados em comparação Rouanet Lei Ceará do pela de projetos oriundos recursos Dados Ceará 30,9% 23,3% 38,9% 90,5% 6,9% 2000 2000 1,5% Quando se comparam os dados de captação de de de captação dados os comparam se Quando 53,4% 21,2% 17,0% 86,1% 2001 2001 5,3% 4,8% 55,9% 22,8% 12,8% 2002 84,2% 2002 8,6% 2,8% 31,8% 82,9% 35,3% 14,6% 2003 18,2% 2003 5,2% 28,4% 27,0% 19,8% 24,9% 82,3% 2004 2005 2004 2005 5,6% Fonte: SALICNET/MinC Fonte: SALICNET/MinC 23,3% 14,5% 36,8% 25,4% 84,9% 5,2% 14,9% 32,8% 32,8% 2006 19,5% 89,4% 2006 3,6% 29,6% 14,5% 41,8% 2007 2008 20092010 14,1% 82,8% 2007 200820092010 5,1% 28,3% 32,6% 20,2% 83,8% 19,0% 6,5% 13,2% 80,7% 21,1% 27,9% 37,8% 6,2% 23,0% 25,1% 24,0% 27,8% 80,7% 6,0% 33,5% 18,4% 24,0% 24,1% 2011 77,4% 2011 6,4% Ceará Bahia Pernambuco Outros NE CO N S SE NE

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 225 Música Patrimônio Humanidades Visuais Artes Integradas Artes Cênicas Artes Audiovisual 2011 2007 2008 2009 2010 2006 Fonte: SALICNET/MinC Fonte: 2004 2005 2003 2002 2001 2000 Em relação aos recursos termos em absolutos, Em relação culturais segmentos aos demais 0 é possível afirmar a captação que para do projetos audiovisual no pela Cearásegmento Lei Rouanet vem aumentando nos últimos anos. O gráfico mostra na captação o considerável a aumento captado pelo partir o montante quando 2007, de audiovisual ultrapassousegmento R$ 3 milhões/ houve ligeira queda, no entanto Em 2011, ano. a captaçãomantendo no patamar R$ de 3 milhões 3,038(R$ milhões). cearenses que captam recursos pela Lei Rouanet, o audiovisual possuisegmento participação uma 18,3%, de Emconsiderando 2007 o período 2000 entre e e 2011. 2008, a participação os percentuais audiovisual do atingiu 18,5%. de foi e 33,4%. Em 2011, elevados,mais 39,7% de Além do audiovisual, também se destacam os segmentos músicade e artes cênicas. três Nos últimos vêm anos aumentando a participação das artes integradas. 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 100% total segmentos) – Lei Rouanet/Mecenato – 2000/2011 cearenses por segmento cultural e por ano de captação segmento – (% cultural/ Valores captados para projetos do segmento cultural apresentados por proponentes proponentes apresentados por cultural segmento do captados para projetos Valores

Valores captados para projetos do segmento audiovisual por região geográfica região por audiovisual do segmento projetos para captados Valores – 2000/2011 Rouanet/Mecenato – Lei ano de captação e por da proponente 226 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE proponentes cearenses por ano de captação – Lei Rouanet/Mecenato –2000/2011 Rouanet/Mecenato –Lei captação de ano por cearenses proponentes por apresentados audiovisual segmento do projetos para captados Valores para proponentes cearenses. para montante todo osegmento por ano no conseguido audiovisual total do do de 40% àcerca portanto, correspondendo, de Cinema -21° 1,6 captou R$ Cine milhão), Ceará, (o de 2011, projeto da edição Ibero-americano oFestival ano por 1milhão R$ ultrapassa Ltda., cuja captação Seco Corte pela apresentado de Cinema –Cine Ceará, Americano projetos cearenses. Entre eles, destaca-se o Festival Ibero- Rouanet Lei dototal pelo segmento captado pela para 60% mantendo-se abaixo queda, pouco dos encontrou ligeira percentual últimos Nos esse quatroprojetos anos, de difusão. para segmento do édestinada audiovisual de recursos digital. circuito o para diretamente produções ou voltadas audiovisual de acervo conservação ou de preservação projetos ações envolvem Outros televisiva). produção emédia-metragem, curta de videofonográficas ou cinematográficas (produções audiovisual itinerantes)cinema eexibições eprodução de efestivais em (mostras dois tipos: projetos de difusão realizados deTipos projetos audiovisuais 1.000.000,00 1.500.000,00 2.000.000,00 2.500.000,00 3.000.000,00 3.500.000,00 4.000.000,00 500.000,00 O gráfico abaixo mostra que a maior parte da captação da captação que amaior parte abaixo mostra O gráfico dividem se projetosOs segmento do em geral audiovisual 0,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: SALICNET/MinC 2006 2007 200820092010 2011 Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 227 Outros Produção Audiovisual Difusão 1.638.328,85 1.309.681,48 1.126.031,41 2011 Valor Captado (R$) Captado Valor 2007 2008 2009 2010 2.331.275,00 2.732.090,00 2.658.785,40 2006 Autorizado(R$) Valor Fonte: SALICNET/MinC Fonte: 2004 2005 Proponente Corte Seco Ltda Seco Corte Corte Seco Ltda Seco Corte Ltda Seco Corte 2003 2002 2001 2000 Em relação produção de aos projetos audiovisual, é 0 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 100% preciso ressaltar obtiveram que captação recursos de pela aprovadaLei superior Rouanet, à dos MinC, pelo demais mecanismos aprovados pela ANCINE. Essa informação, a princípio, surpreende, os que já de longa-metragem projetos são aprovados pela ANCINE e apenas curtas e médias metragens são aprovados Deve-se MinC. pelo explicar que se considera o órgão responsável pela aprovação do formato criação da antes segundo a legislação atual. Evidentemente, a aprovação ANCINE,da 2001, em de e o acompanhamento eram os projetos todos responsabilidade de Secretaria da do Audiovisual/Ministério após Cultura. da entanto, No 2002, quando a responsabilidade pelo acompanhamento transferida foi dos projetos para a ANCINE, segundo o 4.456/02,Decreto os números relativos à captação dos aprovadosprojetos agência da à existência anteriormente Valores captados para projetos do segmento audiovisual apresentados por proponentes cearenses por tipo de projeto audiovisual e por ano de 2000/2011 – Rouanet/Mecenato Lei captação – do Projeto Nome Íbero-americano Festival Principais projetos de difusão de proponentes cearenses com com cearenses de proponentes de difusão projetos Principais - 2000/2011 Lei Rouanet/Mecenato - audiovisual do segmento de recursos captação de Cinema - 21 Cine Ceará de Cinema - Ibero-Americano Festival 20° Cine Ceará de Cinema - Americano Ibero Festival 19° Cine Ceará de Cinema - 228 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 1.000.000,00 1.200.000,00 1.400.000,00 1.600.000,00 1.800.000,00 2.000.000,00 200.000,00 400.000,00 600.000,00 800.000,00 0 Fonte: ANCINEeMinC 1995 -1996199719981999200020012002200320042005200620072008200920102011 aprovação (Projetos ANCINEeProjetos Rouanet/Mecenato MinC)–1995-2011 Valores captadosporprojetos audiovisuais poranodecaptaçãoe órgão de (acompanhados SAv/MinC). pela eeducativas culturais televisões ou e média-metragem eprojetos ANCINE) de curta (projetos pela acompanhados em longas-metragens divididos ser projetos os podem forma, dessa isso, Por ANCINE. pela divulgados aser passaram a Lei 11.437/06,a Lei uma aguda tendência houve de redução 1-A com Audiovisual, do da Lei Art. do com aaprovação em conta que, levarmos se fato éainda mais curioso último Esse pelo MinC 2006. após Rouanet aprovados Lei pela audiovisual em projetos de produção captado anterior.em seção oaumento outro, De montante no de 2001, já como detalhamos apartir longa-metragem de de recursos captação na redução abrusca lado, um De dois fatores. por justifica se Isso cearenses. projetos(longa-metragem), de proponentes para ao dos projetossuperior ANCINE acompanhados pela foi emédia-metragem), (curta daMinistério Cultura Rouanet, Lei pelo acompanhados pela audiovisual obra de projetos de produção omontante para captado 2005, Desse modo, o gráfico acima mostra que, a partir de que, apartir acima mostra ográfico modo, Desse Médias (Minc) Curtas e (ANCINE) Longas Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 229 Riquezas do Ceará (Produção 20 de documentários, com Três projetos apresentados projetos pela Fundação PatriolinoTrês Outros Olhares (Produção de cinco curtas-metragens, TV Tupiniquim – Aprender é divertidoTV (Produção Tupiniquim de Grandes Personalidades Cearenses (Produção 12 de Produção Cultural Audiovisual a Cearense (Implementar a duração cada, 30 de que sobre minutos temas diferentes retratem as Riquezas do Ceará, sob forma programa de para exibição televisão), em captação com R$ de 572 mil; Ribeiro, patrocinados pela patrocinados Pague e Ribeiro, Coelce Menos: > com a duração de 15 minutos cada, do minutos gênero a duraçãocom 15 de documentário ou ficção, sobre sociais escolhidos temas e desenvolvidos pelos jovens formação), em apresentado pela Fábrica Imagens, de captação com R$ de 240 mil. > 52 programas TV, de duração com cada, 30 de minutos veiculados pela TV Capital Fortaleza, de voltada para o visandopúblico infantil, promover os valores culturais nordestinos, resgatando suas tradições e projetando valores positivos cultivo de autoestima da cultural sua de apresentado Produções de Núcleo pelo gente), Culturais – NUPROC, captação com R$ de 824 mil; > documentários, média-metragem, com 26 minutos cada documentários, média-metragem, minutos 26 com vídeo,um, em abordagem com histórica, sobre doze personalidades cearenses já falecidas), apresentado pelo AlbanisaInstituto Sarasate, captação com milhão; R$ de 1,3 > primeira fase programação uma de cultural cunho de pela TV O Povo, emissora educativa, o período durante junho de 2007de a dezembro 2007), de apresentado pela Fundação milhão; Demócrito captação com Rocha, R$ de 1,7 > Os projetos de produção de Os projetos audiovisual aprovados para > na captação este que já mecanismo Lei também da Rouanet, prevê a mesmadedução fiscal do Art. Ainda Lei da Rouanet. 18 assim, patrocinadores e proponentes os preferiram aportar recursos pela ao invés do Art. Lei Rouanet, Lei da do 1-A Audiovisual, aprovada pela ANCINE. captação a partir pela Lei Rouanet 2006 de foram, sua em maioria, para projetos a primeira exibição canais em de televisão cearenses, como a TV O Povo e a TV Capital de Fortaleza. Entre esses, destacam-se: 230 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Valores aportados por CE patrocinadores/doadores Valores aportados últimos cinco anos. cinco últimos nos perceptível é aumento valores de tendência dos em queda 2011, de uma ligeira Rouanet.Lei Apesar a 2011, pela em projetos culturais milhões 58 de R$ cerca Investidores pela Lei Rouanet Lei últimospela nos cinco anos. cearenses empresas por patrocinados totaldo de valores a47,1% equivalem somadas duas empresas e aCoelce. As Brasil do Nordeste do o Banco foram cearenses empresas duas principais As RouanetLei cinco nos anos analisados. pela patrocinados ototal de valores considerando mil, 300 R$ a superior valor um aportaram cearenses empresas 10.000.000,00 12.000.000,00 14.000.000,00 16.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00 2,000.000,00 As empresas cearenses aportaram, entre 2007 e 2007 entre aportaram, cearenses empresas As Nos últimos cinco anos (entre 2007 e2011), últimosNos cinco anos(entre 2007 21 0,00 captação de R$ 216 de R$ captação mil. de 52minutos, com com duração metragem > 219 de R$ captação mil; minutos), de 55 comdocumental com duração > Sustentabilidade (documentário de média- de (documentário Sustentabilidade (média-metragem Cearense da TV História 2007 2008 Fonte: SALICNET/MinC 2009 2010 2011 Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 231 %* 2,6% 2,6% 2,1% 1,5% 1,2% 1,1% 2,6% 2,6% 2,1% 1,5% 1,2% 1,1% 1,0% 0,9% 0,9% 0,9% 0,7% 0,7% 0,6% 0,6% 0,5% Dos recursos administrados pelo Rouanet Lei da Esses percentuais, sofrem no entanto, alguma

Valores aportados pelos principais patrocinadores/doadores cearenses (total de (total cearenses principais patrocinadores/doadores pelos aportados Valores - 2007/2011 Lei Rouanet/Mecenato - (%) - a R$300 mil) superior aportes investidora/incentivadora Empresa S.A do Brasil do Nordeste Banco do Ceará - Coelce Companhia Energética e Indústria S.A.- Comércio M Dias Branco Ltda. Distribuidora Butano Nacional Gás S.A Fortaleza Termelétrica Geradora Central C.G.T.F LTDA Refrigerantes Norsa do Ceará - CAGECE do Estado Companhia de Água e Esgoto S/A Esmaltec Ltda Industrial Cearense Aço S/A Grendene Ltda. Distribuidora Paragás Ltda. e Participações Comércio Queiróz Ltda de Petróleo e Distribuição SP Indústria Ltda. Casa Pio Calçados Ltda. Águas Minerais Indaiá Brasil Ltda. Mares Verdes Televisão Ltda. e Artigos Esportivos Calçados Nordeste Dass S.A Rigesa do Nordeste Ltda Comercial Cearense Aço Ltda Veículos Newland Ltda M.A Máquinas Agrícolas MinC, diferentemente da relativa quantia diferentemente MinC, à ANCINE, partea maior conseguida por empresas cearenses é destinada para proponentes de locais projetos deles são destinados Apenas a projetos 15,7% (74,5%). proponentesde do Rio-São Paulo. entanto, No possível foi não desagregar dados os infelizmente para filtrar audiovisual: do segmento apenas projetos esses são percentuais relativos os projetos a todos culturais recursos com captados pela Lei Rouanet aportecom recursos de empresas de cearenses. variação caso analisadas sejam cada das 20 uma maiores empresas investidoras do período 2007 de são caso No do Banco do Nordeste, 57,6% a 2011. destinados para empresas cearenses, para e 71,2% empresas nordestinas. segunda A Coelce, maior empresa cearense patrocinadora pela Lei Rouanet, FONTE: SALICNET/MinC FONTE: 232 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE de aportes superior a R$300 mil) por UF – Lei Rouanet/Mecenato –2007/2011 Rouanet/Mecenato –Lei UF por mil) aR$300 superior aportes de (total patrocinadores/doadores cearenses pelos principais Valores aportados (SECULT) estaduais Recursos abaixo) (gráfico Paulo. ede São Janeiro Rio do de em apenas projetos oriundos S.A, Nordeste do Rigesa eaempresa Sul, do eRio Grande Catarina em projetos Santa da Bahia, recursos seus aportou Ltda. Esportivos e Artigos Calçados Nordeste Dass (29,3% e41,9%, Ceará do Aempresa respectivamente). patrocinados em projetos dos valores menos de 50% S/A (C.G.T.F) Fortaleza S/A apresentaram Grendene e e2011 projetos cearenses. de proponentes 2007 para entre de recursos aportes seus dos 92,7% destinou estão estabelecidos na Lei nº Lei na 13.811/2006. estabelecidos estão (SIEC), de Cultura cujos princípios Sistema Estadual do A SECULT geral de coordenadora exerce afunção (SECULT). Estado do de Cultura da Secretaria ações de através cearense audiovisual do desenvolvimento Já as empresas Central Geradora Termelétrica Geradora Central empresas as Já O Governo do Estado do Ceará estimula o estimula Ceará do Estado do O Governo 100% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 0

Brasil S/A Banco do Coelce e Indústria Comércio M. Dias Branco Distribuidora Gás Butano Nacional LTDA

Fortaleza S/A Telemétrica Geradora Central C.G.T.F Refrigerantes Norsa LTDA Cagece Esmaltec S/A

Cearense Industria LTDA Aço Grendene S/A

Distribuidora Paragás LTDA e Participação Comércio Queiroz LTDA e Distribuição SP Industria de Petróleo LTDA Calçados Casa Pio LTDA Brasil Águas Minerais Indaiá LTDA TV Verdes Mares LTDA Esportivos LTDA Nordeste e Artigos Dass do Nordeste Rigesa S/A Comércio Cearense LTDA Aço Newland Veículos LTDA Máquinas Agrícolas LTDA M.A. Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 233 M.A. LTDA total Agrícolas Máquinas 3.397.161,86 5.138.231,89 5.237.975,04 3.218.897,80 LTDA Veículos Newland Fonte: SALICNET/MinC Fonte: nd nd nd nd Aço LTDA Mecenato Estadual Mecenato Cearense Comércio audiovisual 4.250.392,00 16.992.266,59 S/A Rigesa do Nordeste total Dass e Artigos Nordeste 2.877.494,09 3.353.440,48 3.042.520,19 4.550.527,64 13.823.982,40 LTDA Esportivos LTDA Mares TV Verdes LTDA Indaiá Minerais 481.084,39 767.589,28 395.088,00 Brasil Águas Brasil audiovisual 2.378.551,67 FEC demanda espontânea LTDA Casa Pio Calçados LTDA 8.650.000,00 2.770.500,00 734.790,00 de Petróleo SP Industria e Distribuição RJ CE LTDA Queiroz Comércio 0 FEC Editais e Participação O “Mecenato Estadual”O “Mecenato O Fundo EstadualO Fundo Cultura de (FEC) O Tesouro Estadual O Tesouro

Por sua vez,Por sua Estadual o Fundo Cultura da aporta > > As atividades podem ser custeadasSIEC do por três > 3.000.000,00 7.920.000,00 1.151.500,00 3.432.300,00 Outros SP 9.551.500,00 22.772.800,00 total Audiovisual LTDA Paragás recursos através dos diversos editais lançados pela eles, entre Ceará o Edital e Vídeo. Cinema de SECULT, podem ainda serOs inscritos projetos por “demanda prévia mediante aprovação do Comitê espontânea”, Gestor do FEC. fontes: Distribuidora Ano 2011 2.400.000,00 TOTAL 2010* 3.000.000,00 2008 2009 2007 Valores aportados pelo SIEC por ano - FEC e MECENATO - Governo do Estado do Ceará do Estado - Governo SIEC por ano - FEC e MECENATO aportados pelo Valores

FONTE: SECULT FONTE: S/A Grendene Aço LTDA Industria Cearense

S/A Esmaltec Cagece LTDA Norsa Refrigerantes C.G.T.F Central Geradora Telemétrica Fortaleza S/A Fortaleza

LTDA Nacional Gás Butano Distribuidora Branco M. Dias Comércio Indústria e Coelce Banco do Banco Brasil S/A Brasil

234 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: SECULT Mecenato) portipoderubricadoSIEC–2007/2010 Distribuição devalores aportadospelo SIEC(FECe dos valores do FEC entre 2007 e2010. entre FEC do 2007 valores dos 17% por enquanto dototal Espontânea, Demanda oFEC (31%), de um terço cerca recursos dos por responsável mediante foi FEC. do OMecenato editais Estadual 2010, distribuídos mais (52%) da metade pouco foram e segmento ao entre 2007 audiovisual destinados Cinema eVídeo. Edital Ceará oIX para milhões 9,6 R$ sendo milhões, 22,8 pelo FEC, totalizando R$ SECULT. realizados editais dos apenas dados Existem segmento audiovisual. ao destinados foram 16,2 R$ ou 30%, milhões, valores, conjuntono esses Entre de segmentos culturais. pelo SIEC milhões 53,6 de R$ cerca investidos foram Dessa forma, dos valores aportados pelo SIEC aportados dos valores forma, Dessa doano de 2011 dados Os pela disponíveis estão não e2010, que, entre 2007 acima mostra A tabela Mecenato Estadual 31% Espontânea 17% FEC Demanda FEC Editais 52% Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 235 O primeiroedital público seleção de obras de cearenses Desde foram então, realizados outros editais anuais O Gráfico mostra abaixo os valores dos editais de R$Em 2009 do edital totalizou o montante e 2010, FEC EditaisFEC organizado Governo pelo do Estado do Ceará 2001,de data Nesse Prêmio Ceará e Vídeo”. Cinema de o nomecom “1º de curtas-metragens, oito foramano, contemplados sendo três películaem vídeo, em e cinco R$ totalizando 245 mil. e vídeo, cinema de disciplinando o aporte recursos de do Estado processo por um de meio edital de Em publico. realizada foi a nona edição do edital audiovisual de 2011, do Governo do Estado, Ceará “Edital de chamado de e Vídeo”. Cinema audiovisual organizados Governo pelo do Estado nos anos.cinco Em 2008,últimos não houve a realização de correspondeu dos projetos o valoredital. total Em 2007, a R$ o aporte 2.351.500,00. do Estado direto entanto, No R$ Os demais correspondia a apenas R$ 1.151.500,00. milhão eram autorizados1,2 para captação recursosde Estadual Dessavia Mecenato (ICMS). forma, optamos por considerar apenas o valor aportado diretamente não contemplados dos estado,pelo muitos que já conseguiram captar os valores suplementares. Estes não estãovalores disponíveis infelizmente na SECULT. o valor reduziu para 2011, em 3 milhões. entanto, No R$ 2,4 milhões. A redução no valor do edital estadual Primeiro,é preocupante. porque essa redução não foi mecanismos nos demais compensada por aumento um apoiode do Estado, como a Demanda Espontânea ou o Mecenato Estadual. Segundo, porque a demanda por recursos audiovisuais vem crescendo forma de significativa, conforme os programas formação, de a entradacom novos de realizadores e o próprio audiovisualdesenvolvimento do local. setor em Enquanto 2007 foram inscritos 86 no edital projetos audiovisual, de houve inscrições, 189 2010, em representou o que um crescimento de em 120% apenas três anos. 236 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: SECULT 100% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 0 2007 Fonte: SECULT Projetos inscritos no edital de audiovisual por ano por audiovisual de edital no inscritos Projetos FEC Editais–Aporteporsegmentocultural –2007/2011 permanecidos outros editais da área cultural. da área editais outros permanecidos tenham embora de audiovisual, edital que houve não em com exceção ano do de 2008, disponíveis, recursos dos mais não de 40% por éresponsável audiovisual SECULT/CE, pela coordenados culturais de oedital 100 120 140 160 180 200 20 40 60 80 0 Em relação ao conjunto de editais para as atividades atividades as conjunto ao para relação de editais Em 33,5% 66,5% 2007 2008 100% 86 0 37,9% 62,1% 2009 2009 121 34,7% 65,3% 2010 2010 Culturais Segmentos Demais Audiovisual 189 Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 237 2010 2009 2008 2007 0 Outro ponto delicadoOutro ponto do segundo edital que, é estabelecido A lógica de simplesmente premiar igualmente os projetos 500,000 na Lei nº 13.811/06, metade dos recursos disponíveis 13.811/06, na Lei nº os entanto, No são divididos “capital” entre e “interior”. editais tiveram leitura uma simplista do dispositivo legal, a dobraconsiderandopara simplesmente é, projetos, de isto categoriacada numa contemplado do um edital na capital, outro deve na mesma ser contemplado categoria no interior. O recurso dobra, da as distorções a entre acentuar de além acabou por promover devolução uma decapital e o interior, recursos, não obtiveram do interior projetos alguns que já parapontuação mínima segundo a análise ser contemplado, técnica dos pareceristas. capitalda acaba e do interior por aprofundar as distorções essasentre regiões, desconsideram que já tratarem-se de ambientes com diferentes níveis de desenvolvimento setorial. situações com socioeconômicas agentes igualmente Tratar das podediferenciadas resultar apaziguamento um não em diferenças, das distorções. aprofundamento mas um em Dessa forma, dos editais,alguns em houve a premiação de longa-metragem de projeto um para a capital projeto e um de longa-metragem como enquanto, política para o interior, pública, talvez fosse investir esses producente mais recursos formação, de projetos em e workshops, como oficinas ou mesmo curta-metragem, de projetos em visando ao amadurecimento da produção da região. FEC Editais – segmento Audiovisual – 2007/2011 FEC Editais – segmento Audiovisual

3.500,000 3.000,000 2.500,000 2.000,000 1.500,000 1.000,000 Fonte: SECULT Fonte: 238 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: SECULT 100% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% FEC editaisportipodeprojeto –Audiovisual 2007/2011 0 do reduzido valor em 2009 (4%). em 2009 valor reduzido do de 10%, com volta aexceção mídias) por oscilam novas publicação, e pesquisa formação, cineclubes, (difusão, demais Os projetos anosposteriores. nos de 20% cerca para 2007, em 3,4% passaram apenas eram que telefilme), (teleconto, atelevisão para teledoc e destinação de primeira projetos para recursos digital). ou Os em película finalizados projetos (somando-se a projetos de curtas-metragens destinados dos são editais dos recursos de 30% Cerca de longas-metragens). edistribuição de roteiro eprodução desenvolvimento categorias as (55,7%, considerando-se foi mais elevado valor em 2007, ano. Apenas esse de cada total do edital do de 40% com cerca categoria, principal a constituem longas-metragens os de audiovisual, edital manutenção ou de cineclubes. àcriação ligados os em especial tipos ações, aoutros destinados são de 10% dois últimos cerca valores dos anos, nesses lado, “distribuição”. acategoria outro De contemplados para de 2010 editais Nos categoria. e2011, projetos houve não essa para são editais dos valores dos mais de 80% audiovisuais: de obras produção na concentram-se Quanto aos formatos dos projetos contemplados pelo da SECULT editais pelos aportados valores Os 2007 2009 2010 2011 Outros Distribuição Produção Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 239 Longa Curta TV Outros

2011 2010 2009 2007 Após a relação aprovados dos projetos pela e CEIC Mecenato EstadualMecenato Nessa às modalidade há o fomento apoio, de Para que os projetos estejam a receber aptos pela SECULT, há a emissão dos Certificados pela Incentivo de SECULT, Fiscal pela emitidos à Cultura Secretaria (CEFIC), de (SEFAZ).Fazenda O certificado autoriza o contribuinte incentivador do ICMS devido a deduzir mensalmente o valor especificado, nele para produzindo efeito o incentivador caso de acompanhado esteja contribuinte recibo do proponente, que deverá ser emitido dentro de após circulação. de dias a data 10 pelo Estado. atividades culturais por conjugação da recursos de meio do poder público estadual os particulares, de com no ocorraqual fiscal: renúncia o Estado parte renuncia da arrecadação 2% de do ICMS, no limite devido. do imposto recursos incentivados, precisam ser antes inscritos para a aprovação Comissão da Estadual à Incentivo de analisa que inscritos os projetos Cultura dado o (CEIC), de renúnciateto fiscal determinado anualmente 0 FEC Editais por tipo de projeto – Audiovisual 2007/2011 – Audiovisual projeto tipo de Editais por FEC

90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 100% SECULT Fonte: Produção Distribuição Outros 240 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE através de três modalidades: três de através captação pelo mecanismo. captação crescente de de fato existe uma se trajetória afirmar 2010 eoano de 2011. possível seria fosse, assim Se de consolidada com a posição Mecenatodo Estadual, não disponibilizou a captação dados atualizados sobre 11,7 foi de R$ aprovação Infelizmente milhões. aSECULT No entanto, milhões. 6,6 em 2010, 6eR$ entre R$ a foi e2009 entre 2007 ano. ao Aaprovação milhões 17 de R$ cerca totalizaram de projetos apresentados e 2010, os valores 2008 Em aos projetos apresentados. ainda, ou em relação captação, para projetos aprovados ano. do final ao consolidada posição sem ano de ao 2010 preliminares, são que relativos os já 17 R$ No entanto, superiores, milhões. são dados os totalizaram Estadual Mecenato pelo captados valores > ICMS. o limite do de 2% respeitado aportados, dos valores integral Dedução cultural. oproduto imagem sobre de qualquer direto proveito indireto, ou a inclusive a obtenção vedada sendo proponentes, pelo doador de favor em serviços ou bens numerário, de > Doação pelo contribuinte ocorrer pode de recursos O aporte Os valores são razoáveis, em relação ao total ao de em relação razoáveis, são valores Os da SECULT, dados Segundo e2010, os entre 2007 aportados. dos recursos é de 50% devido oinvestidor.para imposto de renda no Adedução proponente, ou patrimonial com pecuniário proveito do favor em serviços ou bens numerário, de > aportados. recursos dos éde 80% devido imposto de renda no dedução A gerados. produtos enos de publicidade peças do patrocinador nas ou do marca nome veiculação a de patrocínio, épermitida operação típica como direto opatrocinador. indireto ou para No entanto, pecuniário, ou obenefício patrimonial vedado sendo proponente, do favor em serviços ou bens numerário, Patrocínio Investimento : a transferência definitiva e irreversível irreversível e definitiva : a transferência : transferência definitiva e irreversível de irreversível e definitiva transferência : : transferência definitiva e irreversível irreversível e definitiva transferência : Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 241 Apresentados Aprovados Captados 2010* 2009 2008 2007 Quanto ao segmento audiovisual, ao segmento a única informaçãoQuanto Para propiciar análise uma sobre projetos os de tipos Dessa forma, foram aprovados analisados projetos os Da mesma forma, a SECULT não disponibilizou a a não disponibilizou Da mesma forma, a SECULT disponível 2007 nos anos informados é que (entre e 2010), foram captados R$ 4.250.000,00 do segmento, projetos em correspondeo que conseguido a 25% no período do total Estadual Mecenato pelo para culturais. projetos audiovisuais realizados a partir desse mecanismo, foram aprovadoslevados projetos os conta para em captação, foram não consolidados dados que já sobre obtidos os captação com projetos efetivada. pela conforme inscritos CEIC, nos diversos Mecenas” “Editais Nesse período, foram realizadosorganizados pela SECULT. dessesquatro editais. Os valores aprovados para do projetos audiovisual da corresponderamsegmento do total a 18,6% aprovação do período Estadual, no Mecenato considerando relação mecanismo. pelo Sabe-se, contribuintes de no entanto, informalmente, que a principal contribuinte é a Coelce. aprovados apresentados, culturais de projetos Valores 2007/2010 – Estadual – Mecenato e captados 0,00 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00

10.000.000,00 12.000.000,00 14.000.000,00 16.000.000,00 18.000.000,00 20.000.000,00 Fonte: SECULT Fonte: 242 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Fonte: SECULT 100% 20% 40% 60% 80% 0%

Fonte: SECULT segmento cultural –Audiovisual edemaissegmentos Valores aprovados pelo Mecenato Estadual por participações dos projetos audiovisuais foram de apenas 8,4%. de apenas foram projetos dos audiovisuais participações Edital II no I e28,1% as lado, outro por mas, Edital IV), no (29,4% de 30% percentual menos apouco chegou Edital no Editais Nos IeIV,o conjunto culturais. esse atividades das Edital II, cujo valor aprovado totalizou apenas R$ 400 mil. totalizou 400 R$ apenas Edital II, aprovado cujo valor 1,2entre R$ e1,5 com exceção do edital, por milhão variando edital, por equilibrados razoavelmente foram projetos segmento do audiovisual, Editais para Mecenas Valores aprovados para projetos deaudiovisual porEditalMecenas Quanto aos valores efetivamente aprovados nos quatro quatro nos aprovados efetivamente valores Quanto aos I 29,4% 8,4% II IV; 1421;32% 13,5% III III; 1275;29% I; 1333;30% II; 399,49;9% 28,1% IV culturais segmentos Demais Audiovisual Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 243 100% 100% 100% 100% 100% Total (%) Total 0% 0% 82% 45% 40% Produção (%) Produção 0% 0% 0% 3% 33% Formação (%) Formação 18% 55% 57% Festival (%) Festival 399,5 67% 1.275 100% Total 4.428,5 946 1.333 850 1.421 1.796 Produção 51,7 51,7 Formação A ANCINE monitora os lançamentos brasileiros no Vídeo doméstico Quanto aos tipos de projetos do segmento audiovisual do segmento aos projetos de tipos Quanto direto Desse nos editais fomento de modo, enquanto Vimos, outro de lado, produção de os projetos que 387 571 347,8 1.275 2.580,8 Festival mercado vídeo de doméstico. Dados 2009 de a 2011 comprovam a participação pouco expressiva obras de cearenses nesse segmento de mercado. Durante os três anos, apenas três últimos obras produzidas por empresas cearenses foram disponibilizadas, segundo os dados ANCINE. da Essas três obras foram longa- de metragem, lançadas anteriormente no mercado de salas Morte da A Ilha exibição: de (Wolney Oliveira) e Filho (Glauber Bezerra em e Joe de Menezes Pimentel) Filho Xavier (Glauber As e 2009, e Halder de Mães Chico Gomes) em 2011. aprovados para captação recursos, de considerando Mecenas, Editais os quatro 57% forampara de projetos mostras ou festivais e 40% cinema de para de projetos produção obras de audiovisuais. do FECnão existe modalidade mostras de festivais e restam cinema, de de interessados aos obtenção a recursos a captação estaduais mediante via Mecenato, ou a apresentação FEC pelo via projetos de Demanda Espontânea. obrade audiovisual constituem-se no principal tipo pelos editais audiovisual de contemplado via FEC.

Valores aprovados para captação - Editais Mecenas captação para aprovados Valores Edital I II III IV TOTAL FONTE: SECULT FONTE: 244 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE cearense foi exibido nas emissoras cabeças-de-rede foi emissoras exibido nas cearense 2007,Em nenhum da filme ANCINE, dados os segundo Brasil. TV na exibidos foram Ambos Juazeiro (em 2009). em eMilagre (em eDadá 2008) nacional: Corisco em rede aberta de TV canais nos exibidos foram Brasil. em Juazeiro,Milagre TV exibido na e Globo, TV exibido na de Menezes, Bezerra cearense: de origem dois são apenas Destes, brasileiros. 191 Brasil no longas-metragens aberta de TV emissoras cabeças-de-rede. nas veiculação a considerando brasileira, de radiodifusão emissoras principais das de programação grades nas audiovisuais de exibição. de salas mercado no obras das lançamento do derivado como utilizando-o formato, desse econômicas possibilidades as considerando não permanecem estado no sediadas produtoras empresas as forma, Dessa segmento de mercado. esse para diretamente produzida cearense obra de lançamento nenhum houve não analisado, período no *Ano 2010:nãodisponível FONTE: ANCINE 2011 2009 2008 2007 Ano Filmescearenses exibidosnaTVaberta-2007/2011 Entre 2007 e 2009, apenas dois filmes cearenses cearenses e2009, dois filmes apenas 2007 Entre 2011,Em das cabeças-de-rede nas exibidos foram de obras acompanha aexibição A ANCINE cabeças-de-rede emissoras nas de longas-metragens Exibição aberta TV da ANCINE, dados os que, segundo ressaltar Deve-se Num. FilmesBr 191 206 208 185

Num. FilmesCE 2 1 1 0

Filmes Cearenses Exibidos Milagre emJuazeiro (TVBrasil) Milagre emJuazeiro (TVBrasil) Bezerra deMenezes (TVGlobo) Corisco eDadá(TVBrasil) - Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 245 Programação das emissoras de radiodifusão cearense Metodologia Esta seção apresentará compilação dados uma de de semana uma a compiladosOs dados são referentes foramOs dados extraídos internet na sítios dos inédita, referente à programaçãoinédita, referente das emissoras de radiodifusão cearenses. Para foram catalogados tanto, e classificados os programas todos exibidos nas nove principais emissoras radiodifusão de do estado. Acreditamos esse que trabalho é um análise de da inédito programação local do Estado do Ceará, pode que oferecer futuros desdobramentos. programação, 23 os dias entre a 29 2012. de setembro de O ideal seria mês os dados menos pelo de um de obter programação. dada a fixidez das grades entanto, No de programação das emissoras, lógica uma com semanal, acreditamos o curto que período compilado suficiente seja para análise uma razoável sobre as características básicas dos programas exibidos nesses canais. O período disponível para a pesquisa da sofreu ainda o inconveniente programação propaganda de política obrigatória, referente primeiroàs de eleições turno para e vereadores, prefeitos seistotalizando horas semanais. pelasdisponibilizados próprias emissoras, acrescentados com consultas jornaisde em diretos locais contatos e de as próprias emissoras. Deve-se ressaltar muitos que programas locais foram assistidos efetivamente para que melhorpudessem ser classificados, diretamente seja pela televisão dessas ou pela (muitas internet emissoras possibilitam a visualização programação sua de pela Ainda, no casointernet). das produções locais – próprias ou independentes – há também trechos de programas Essadisponíveis no Youtube. flexibilização internet entre e televisão facilitar do que – mais nossa pesquisa – novasoferece pistas para as interseções as mídias, entre facilitando programação da e prolongando o contato com a internet, a flexibilização com seja, Ou público-alvo. seu programaçãoda televisão da – a possibilidade de 246 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE básicas dos nove canais analisados: canais dos nove básicas analisados de radiodifusão Canais desdobramento. umcomo futuro restando pesquisa, pela consideradas foram não essas interior exibida no estado, do programação na variações existam Caso exibida em Fortaleza. a programação aberta. televisão a para utilizados ser podem também mas (TiVo), remoto eoacesso oVOD como com recursos assinatura, por àTV resume se –não aberta da TV de programação da grade além da rigidez para de horários alternativas Edson Queiroz, que também é proprietário da TV Verdes Verdes da TV éproprietário que também Queiroz, Edson Grupo ao pertence Diário ATV Ceará. do Estado do capital em Fortaleza, sediada brasileira de televisão é uma rede Comunicação, de Mares Verdes Sistema ao pertencente seguinte, mês no em de julho 2012.inaugurada foi em Fortaleza Asua filial oficial em Sobral. inauguração de 2012 ar em abril sua e, ano, em junho ocorreu mesmo do do Ceará. Estado do capital em Fortaleza, uma repetidora possui NordesTV A locais. SBT, do programas alémprogramação de gerar a de cobertura asua região para transmite emissora A Ceará. do interior no Estado do em Sobral, sediada brasileira de televisão éuma emissora Comunicação, Rede: SBT – Sistema Brasileiro de Comunicação de Brasileiro –Sistema SBT Rede: Fortaleza –em (analógico) UHF 27 / earredores Sobral –em (analógico) UHF 48 Canais: Canais: 22 VHF (analógico) / 23 UHF (digital) UHF /23 (analógico) VHF 22 Canais: Nordestv Rede Diário Dessa forma, seguem a relação e as características características eas arelação seguem forma, Dessa apenas consideramos da pesquisa, limitações as Dadas A Rede Diário (também conhecida como TV Diário), Diário), (também TV A Rede como conhecida Diário entrou no aNordesTV de negociações, um período Após de Jangadeiro Sistema ao NordesTV,A pertencente

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 247 A Rede União (também conhecida como TV (também União A Rede é União) A emissora possui afiliadas e retransmissoras A emissora 1988 agosto de do na surgiu em Rio cidade A TV Diário fundada foi na capital cearense junho em A programação TV da Diário - assim como suasa de Com programação voltada para os valores e a identidade Rede União Rede Canais: 17 UHF (analógico) / 18 UHF (digital) UHF 18 / (analógico) UHF Canais: 17 uma redeuma televisão de brasileira sede na cidade antiga com Branco,do Rio capital do estado do Acre, sede e atual em Fortaleza, capital do Estado do Ceará. em diversos estados brasileiros, como em Tocantins, Maranhão, Acre, São Janeiro, de Rio Paulo, Distrito Federal, GrossoMato Após e Rondônia. a saída Diário Rede da da parabólica, a TV passou União a ser a única emissora de televisão do Ceará outros em sinal estados com do País (VIANA, 2009). Branco o nome com TV de Branco, Rio União funcionando Bandeirantes.como afiliada à Rede Em 2002, a emissora Mares, Globo no Estado afiliada Rede da do Ceará.Ao contrário TV da Mares, Verdes a programação é quase em local. totalidade sua março 2001 de em mas foi 1998, de a rede que entrou permitindo viano cenário o sinal com satélite, nacional a transmissão programação sua de para o Brasil. todo Com o possível também foi satélite, rede da o sinal que alcançasse o territóriotodo América da do Sul, América da além Central e do Caribe. A TV Diário instala as primeiras retransmissoras em 2001 afiliadas e retransmissoras (parabólica) - saiu do satélite Globo fevereiroem Rede da após exigência uma 2009, de (MARINONI, 2009), “harmonizar de no sentido os territórios coberturade VHF de suas de afiliadas dos sinais e UHF e ficandoretransmissoras”, restrita à televisão por assinatura paraou à internet, do Estado além do Ceará . nordestina, a TV especial em a cearense, atualmente Diário está do Estado presente nos municípios 184 canal em aberto, e via TV por assinatura para 48 cidades no País. Além disso, pode ser real apreciada pela tempo em internet. 248 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE esportiva. lugar no da programação aexibir clipes passando canal, terminouocontrato com o arede depois, meses Alguns da emissora. original de linguagem jovem programação da mantém mas sua na grade, parte programas e outros internacional futebol atransmitir epassa Interativo Esporte jovem. linguagem de eprogramas de videoclipes exibição na é baseada Aprogramação Acre. no emRádio Rio Branco, União FM independente. atuar emissora como deixou epassa aRede Bandeirantes programação mais variada. programação de introduziu uma grade aemissora Gradualmente, Ceará. do difundir teleaulasEstado no objetivo como Inicialmente, tinha Educativa. TV de nome o com local. programação além de gerar Brasil, da TV programação a de cobertura sua região para transmite Aemissora Ceará. do Estado do Governo ao pertencente em Fortaleza, sediada TV Ceará Paulo. em São produzida programação a de cobertura, asua área exibindo, para retransmissora, Trata-se de uma telejornais os da Rede TV!. para cearense ematérias cotidiano do reportagens produz porém locais, programas gera não Aemissora Ceará. do Estado do capital Fortaleza, em sediada Rede TV!, à pertencente brasileira Rede: TV Brasil Brasil TV Rede: (digital) UHF /28 (analógico) VHF 05 Canais: TV! Rede Rede: (digital) UHF /34 (analógico) VHF 02 Canais: CE) RedeTV! Ceará, (No Rede TV! Fortaleza TV! Rede Em 2009, a emissora assinou contrato com o canal TV TV contrato com ocanal assinou 2009,Em aemissora a de rádio, A Rede União conta com uma estação Além da capital, sua área de cobertura abrange boa boa abrange de cobertura sua área da capital, Além em de 7de 1974 março foi inaugurada Ceará A TV brasileira de televisão éuma emissora Ceará A TV A Rede TV! Fortaleza é uma emissora de televisão de televisão éuma emissora Fortaleza A Rede TV!

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 249 A TV Jangadeiro, pertencente ao Sistema Jangadeiro A TV como março Jangadeiro 1990 de surgiu em A TV Fortaleza Cidade emissora é uma televisão de A TV como afiliada à 1981 de junho surgiu em Cidade assinado definitivo foi o contrato 1987, de janeiro Já em TV Jangadeiro TV Cidade Fortaleza Canais: VHF 12 (analógico) / 32 VHF (digital) Rede: Canais: 08 VHF (analógico) / 32 UHF (digital) Rede: Rede Record de Comunicação,de emissora é uma televisão de brasileira sediada Fortaleza, em transmitindo para região sua de cobertura a programação Bandeirantes, Rede da de além gerar programas locais. Bandeirantes.afiliada à Rede Em dezembro 1998, de a emissora passa a transmitir a programação do SBT, anos – após 15 outubro em sendo 2011 de somente retransmitindo somente a programação desta última – brasileira sediada emFortaleza, que transmite para sua região cobertura de a programação de Record, além Rede da gerar programas locais. Bandeirantes,Rede transmitindo a programação da rede paulista. No ano em seguinte, 1982, a emissora transmitia segunda de a sábado era transmitido do SBT: também o sinal a programação aos domingos, já Bandeirantes; era Rede da também Foi transmitido do SBT. o “Programa Sílvio Santos”, nesse mesmo surgiram que ano os primeiros programas locais emissora. da a TVentre – SBT, Brasileiro e o Sistema Cidade Televisão de assim, a saída Bandeirantes.determinando, Rede da Mas foi a emissora que outubroem 1997 de trocou o SBT pela Rede TV da Record, sendo rede” de esta “cabeça a atual última Fortaleza.Cidade parte doEstado. dos municípios Seu é enviado sinal para as retransmissoras do Ceará no interior aEm via 2009, satélite. TV Ceará passou a transmitir digital. também sinal com 250 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Rede Bandeirantes. e Jangadeiro TV entre parceria da retomada a ocorreu que classificados segundo três tipologias: três segundo classificados e 29/09/2012 foram de 23/09 durante operíodo elencados da programação Classificação digital. sinal em também em maio de 2009 atransmitir passou Aemissora nacional. em rede àRede afiliada transmitindo Globo, tornou-se em Já 1974, VerdesMares vizinhos. estados dos cidades aTV algumas eaté para ointerior Ceará do para programação inaugurada. efetivamente foi ela nome) de 1969. em outubro esse em janeiro de 1970 só Mas locais. programas Globo, além de gerar da Rede aprogramação que transmite em Fortaleza, sediada brasileira de televisão éuma emissora de comunicação, locais. programas Atualmente, diversos possui própria. sua grade foi formando e, gradativamente, Cultura, da TV paulista aprogramação transmitindo locais. programas além de gerar Cultura, da TV a programação transmite que Fortaleza, em sediada brasileira televisão de Rocha), (FundaçãoO Povo Demócrito éuma emissora Rede: Rede Globo Rede Rede: (digital) UHF /33 (analógico) 10 VHF Canais: Cultura TV Rede: UHF (analógico) 48 Canal: TV O Povo O TV TV Verdes Mares Verdes TV Cada um dos programas exibidos nos nove canais acima acima canais nove nos exibidos um programas dos Cada sua atransmitir passou de 1973, aemissora A partir (ainda vez sem primeira foi ar ao pela VerdesMares A TV Mares Verdes Sistema ao pertencente Mares, Verdes TV A surgiuem de julho 2007, OPovo apenas A TV de Comunicação Grupo ao pertencente OPovo, A TV Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 251

em estoque. a. Cabeça-de-rede: a programação quando do canal segue a programação oriunda respectiva da rede a qual o canal é afiliado. Programaçãob. Local: programação quando é realizada própriopelo canal local, diferenciando-se do conteúdo noexibido mesmo horário pela cabeça-de-rede. a. Produção Própria: nos casos o programa que em é produzido próprio pelo canal, utilizando própria sua estrutura recursos e de técnica humanos. nos casos Produçãob. o que em Independente: programa é produzido por empresa uma produtora, própria da distinta emissora local. c. nos casos Aquisição: o programa que em é compradosimplesmente pelo canallocal, por meio de distribuidora,uma possui que cartela uma produtos de veiculados, neste finalizados em ou já anteriormente e mercado, de outros segmentos disponíveis 3. Classificação dos Conteúdos Veiculados: refere-se Classificação3. Veiculados: Conteúdos dos não à relação cadeia da produtiva, agentes entre mas programação. da si em ao conteúdo Essa informação permite analisarmos a programação aos tipos quanto veiculados. Assim, conteúdos de programas os foram divididos em: 1. Geração1. Programação: da refere-se à relação entre a emissora local cabeça-de-rede e a na programação audiovisual no exibido canal local.do conteúdo Essa informação permite identificarmos a autonomia do canal local relação em cabeça-de-rede, à sediada no eixo programação à Rio-São quanto Paulo, conteúdos dos veiculados. Assim, os programas foram divididos em: Nos casos o programa que em é gerado localmente, 2. Tipo Programação: de refere-se à forma relação de a emissoraentre e o produtor obra da audiovisual. Essa informação permite identificarmos o grau de do canal na produçãoautonomia das obras audiovisuais programadas próprio pelo canal local. Assim, os programas foram divididos em: foram acrescentadas outras duas tipologias: 252 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE rede, ainda que de geração dos de geração dos em um horário em umhorário Consideramos Consideramos exibe-se outro programação, mais do que a mais doquea econômica de opção foi pela opção foi pela programa ser lógica técnica rede caso ele também seja também seja a geração do a geração do pela cabeça- classificação veiculado na veiculado na local, jáque, programa é nesse caso, cabeça-de- alternativo. alternativo. na cabeça- pela lógica pela lógica no mesmo Apesar de, Apesar de, de-rede, a programa de-rede, horário, horário, que um que um 3. 3. próprio programa, pois não foi possível destacá-los. destacá-los. foi não possível pois programa, próprio do da programação parte como considerados foram comerciais de início ede término, isto é, intervalos os entre horário seu programa do a duração considerada semanais). Foi (seis horas obrigatório político horário eo ar) do (fora excluído otempo programação sem programação”, isto é, otempo total de programação, o “tempo apenas útil de considerou-se selecionados, Para analisar a programação dos canais dos aprogramação analisar Para da programação Análise duas classificações: outras acrescentadas foram categorias, duas principais dessas Além ou cerimônias religiosas, entre outros. entre religiosas, cerimônias ou eventos de missas, afins; ou transmissão pastores padres, por geralmentereligioso, ancorados de caráter de televisão Religioso:d. programas publicidade. de veiculação conteúdo cujo principal éjustamente a programas sim mas os canal, de cada da programação comerciais intervalos dos o tempo de programação considera não categoria essa forma, Dessa outros. infomerciais, eletrônicos, jogos concursos, entre de televendas, programas como serviços, ou de produtos conteúdo éaexposição veiculado cujo principal programas Publicidade: os engloba c. entre outros. eentrevistas, redondas mesas como telejornais, documentários, educativos, além de programas de debates ediscussões, aprodução ou de informação é atransmissão objetivo cujo principal b. programas Informação: outros. humor, de entre programas esportivos, eventos show reality minisséries, ou séries cinematográficas, obras ede variedades, de auditório programas espectador, do como eadiversão o lazer éoentretenimento,objetivo opassatempo, visando Entretenimento:a. cujo principal programas quiz show quiz ou , programas videomusicais, videomusicais, , programas Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 253 sinais. De sinais. forma, qualquer observação essa não altera significativamente O os resultados. maior com canal desse frequência é atipo de caso TV Cidade, com o seriado “Todo Mundo odeia o Chris”, que a 5,4% corresponde útil dedo tempo Na programação. TV Ceará, alguns como programas o “Programa Especial”, “Brasilianas.org”, “Expedições” e “Paratodos”, exibidos foram em horários alternativos aos em relação na TVveiculados No entanto,Brasil. casos esses correspondem a apenas 2,9% útil dedo tempo da programação semana analisada. Cabeça de rede 58,7% de rede Cabeça . Dois canais ³ Local 41,3% Local As emissoras cearenses caracterizam-se por De outro lado, TV apenas a Rede Fortaleza não Em relação à programação local, a esmagadora TVNa Mares, Verdes presença cuja da

Percentual de programação por canal de programação Percentual Dessa forma, não se consideroua veiculação local de inserções publicitárias, por exemplo. elevadoum programação de percentual local: 41,3% programação de útil do tempo dos nove canais analisadossão programados localmente possui nenhum programa gerado localmente. A emissora apenas produz matérias jornalísticas que compõem a programação emissora. da nacional A Verdes Mares, afiliada no Ceará Globo, Rede da possui apenas 6,5% programação de local. maioria produção é de própria: útil quase¾ do tempo programaçãode destinado a programas (73,9%) locais, pelas própriasé produzido internamente emissoras. O veiculação de tempo a é inferior produção da independente 10% (7,8%). programação toda local é bastante reduzida já (6,5%), – TV e TV União programados Diário – são totalmente sem cabeças-de-rede.localmente, TV Na O Povo, geração é de partea maior (62,7%) dos conteúdos local. A TV Ceará e TV Jangadeiro também possuem expressivospercentuais programação de local (40,4% respectivamente).e 38,1%, Fonte: FilmeB Fonte: 254 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 100% 20% 40% 60% 80% 0% Percentual deprogramação porcanal canais: 67% do tempo de programação desses programas é é programas desses canais: 67% tempo do de programação em poucos concentram-se de publicidade programas Os religiosos. de publicidade, e3,7% aprogramas a programas 1,6%apenas foi destinado local tempo do útil de programação o conjunto Considerando analisados, canais religiosos. dos nove e de publicidade programas dos participação a pequena antes ressaltar de conteúdo épreciso veiculado, audiovisual própria. produção éde local independente:produção toda aprogramação há não VerdesMares, TV na Já a5%. chega não presença a com 10%. em vêm demais seguida, Nos canais, Ceará com 16% Rede União eTV tempo do útil de programação. Jangadeiro, éaTV produções dessas com maior presença da Távola. Arthur por apresentado Senado, TV na Clássica?”, veiculado Música de anteriormente Medo éo“Quem de aquisição Tem oúnico programa Ceará, TV de Desenhos”.anteriormente exibida Band) na e“Sessão Na aRede “Dance que exibe se Dance Diário, Dance” (telenovela da exceção da Rede Além União, canais. dos destaca- parte emissora. da da programação Clip”, parte durante boa videoclipes que exibe “Super programa ao conteúdo equivale (56%).aquisição Esse conteúdo do éde amaior parte canal, Nesse própria. a80%. ésuperior própria produção da aparticipação todos estudados, Em demais os canais da emissora. própria éde produção local a programação

NordesteTV Quanto à classificação dos programas, segundo o tipo o tipo segundo programas, dos Quanto àclassificação canal o independente, produção conteúdos de Quanto aos maior na aminoria conteúdosOs representam de aquisição de produção A exceção éaRede União, com 33% apenas 88,9% 11,1% Fortaleza Rede TV

100%

Diário 100% Rede

União 100% Rede TV Ceará 59,6% 40,4% 81,7% 18,3% Cidade TV Jangadeiro 61,9% 38,1% TV TV OPovo 37,3% 62,7 Verdes Mares 93,5% 6,5% TV de rede cabeça local Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 255 aquisição independente própria TV 100% Própria 73,9% Própria Verdes Mares Verdes 5% 1% 93% TV O Povo Indepedente 7,8% Indepedente TV 1% 83% 16% Jangadeiro Aquisição 18,3% TV 3% 97%

Cidade 3% 87% 10% TV Ceará 33% 10% 56% Rede União 5% 7% 80% Rede Diário 3% 97% NordesteTV

Dessa forma, programação de útil 95% do tempo local foi destinado a programas de entretenimento ou informação, de destinado a programas entretenimento de (50,8%) relação em ligeiracom vantagem do entretenimento a programas é preciso informação de entanto, No (43,9%). ressaltar as limitações dessas classificações. É cada vez mais a elaboraçãointensa programas de híbridos, ou seja, programas veiculado na TV de útil dedica que do tempo Jangadeiro, 10,3% programação local a programas aos Quanto publicidade. de religiosos, é veiculadaconteúdos quase metade deles (475) na TV Ceará e na TV horas cadaJangadeiro, cinco com um programação de semanais religiosa. Em termos percentuais programação de útil do tempo a NordesTV local, no entanto, programas com religiosos. possui 18,1% Percentual de tipo de programação local por canal local de tipo de programação Percentual 0% Percentual de tipo de programação local tipo de programação de Percentual 80% 60% 40% 20% 100% 256 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE e na TV Cidade (82,8%), mais de ¾ da programação local local mais de ¾da programação Cidade (82,8%), TV e na (78,2%) OPovo (96,0%), VerdesMares TV Na TV canais. os entre há diferenças emissoras, dessas local programação a quando consideramos equivalem se e de informação eletrônica”. “programa de variedades”, formato de uma no “revista um é entretenimento, entendimento pelo esse que de de como unidade temática, classificá-lo optou-se por sem blocos possui oprograma Quando informativo. como optou-se classificá-lo edebates, por entrevistas com de atividade, em um setorseja centrado específico oprograma caso blocos, com diversos um programa de trata se Quando com uma linguagem jornalística. que chama matérias um apresentador por ancorada jornalística, tipicamente é apresentação sua quando de “informação” como programas os foi em classificar consolidados? poderes”, poderes pelos ou instituições mais que do pelas de uma “microfísica dos apartir localidades dessas aalma mais afundo investiga que se afirmar possível da cidade? bairros dos reflete de fato aessência Não é dizer programa do que aespontaneidade possível seria um enfoque entretenimento. ao mais próximo não Mas tendo, portanto, edivertidos, ater-se aexemplos curiosos preferindo particular, em bairro daquele características as em sobre informar tem não um lado, uma preocupação de eventos ou De inusitados. de curiosidades anônimas, de pessoas através de Fortaleza deo dia-a-dia bairros cidade.” mostra nanossa melhor oprograma seja, Ou oque de há aproveitar você de guia para que servem até culinária da comunidade, festas melhor desde um tour faz do Oprograma de Fortaleza. bairros nos notícias, matérias eeventos que ocorrem entrevistas, de através cearense povo do ealegria toda avida “mostra Jangadeiro, oprograma osite da TV Segundo fluidos. são classificações limites entre os essas vezes, muitas Assim sendo, se os programas de entretenimento programas os se sendo, Assim opção nossa metodológicas, dificuldades Diante dessas “JangadeiroUm exemplo éoprograma éAqui”. eentretenimento. informação que mesclam isso, Por Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 257 entretenimento informação publicidade religioso Entreterimento 50,8% Entreterimento Rede Diário 100% TV Mares Verdes TV O Povo TV Jangadeiro TV Cidade TV Ceará Rede Religioso 3,7% NordesteTV

União Publicidade 1,6% 0% é de programasé de 86,7% do informação. de União, Já na Rede programação de útil tempo local é destinado programas a Nos canais NordesTV e TV entretenimento. de Jangadeiro, a preponderância é de programas mas de entretenimento, esses não chegam a constituir da a maioria útil do tempo programação e 42,3%, (49,2% respectivamente). Informação 43,9% Informação Percentual de programação local por tipo de conteúdo veiculado de conteúdo por tipo local de programação Percentual Percentual de programação local por tipo de conteúdo veiculado e por canal veiculado por tipo de conteúdo local de programação Percentual 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 100% 258 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Ceará, retransmite a programação da TV Brasil. da TV aprogramação retransmite Ceará, do Estado do Governo do Civil àCasa ligada Ceará, > ATV TV Ceará Rios. Katiúzia por vespertino horário no apresentado policial programa eo“Olho Vasconcelos, Olho”, no Maísa por almoço do horário no “Pode apresentada Contar”, eletrônica revista o tem Destaca-se sido pequena. bastante da emissora local público, ao aaudiência da programação divulgação > entretenimento. o para vantagem leve com entretenimento entre informação, e equilíbrio > da cabeça-de-rede. éoriundo útil de programação (88,9%) tempo seu do 90% quase Ceará, no SBT do > Afiliada NordesTV > ar ao cabeça-de-rede. na que vão emissora, telejornais nos da inseridas serem para jornalísticas > cabeça-de-rede. da repetição mera como programação > Fortaleza TV Rede duração. com pouco menos de 30´ aos sábados, veiculado de eentretenimento, entre VM”, jornalismo Liga “Se um híbrido > 1ª Edições). e2ª e“CETV” Dia Ceará” (“Bom telejornais aos locais em geral própria, à produção > > cabeça-de-rede. da programas de àveiculação édedicado docanal de programação > Mares Verdes TV Com novos programas entrando no ar sem prévia prévia ar no sem entrando programas novos Com 11,1% os Entre um há certo local, de programação local. programação portanto, Não há, localmente matérias aproduzir limita-se O canal da RedeTV, Afiliada de sua 100% exibe ocanal de entretenimento éo local O único programa com geração édedicado tempo do demaisOs 6,5% útil de programação independente. de produção veiculação há não No canal, tempo do útil 93,5% da Rede Ceará, no Globo Afiliada Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 259 No entanto, 37,8% do tempo útil de programação de útil do tempo é 37,8% entanto, No Entre os programas locais, destinado é útil 54% do tempo Mesmo sendo TV uma pública, há pouco espaço para TVC” da e “TVC e (“Jornal Além dos telejornais Notícias”) Afiliada Record no Ceará, Rede da a TV veicula Cidade em Entre a programação local, 97% é produzida pela própria 82,8% programação de útil do tempo local é destinado a Possui razoável uma ainda participação produções de a maiorNo parte entanto, das produções independentes > destinado a programas locais. > a programas a programas informação, de de 37,8% e 8,2% a religiosos. entretenimento > 87%a produção programação da independente: local é produzido pela própria emissora é composto e apenas 10% por produção independente. > dos programas esportivos a Bola (“Bola 5” e “Com Toda”), apresentadodestacam-se aos domingos “Brasil o Caboclo”, talk um show apresentadopor Dilson Pinheiro, e “Leruaite”, e irreverência. humor muito com feito Falcão, cantor pelo Programas os exaltam que do Ceará”, como o “Crônicas valores, a história e a cultura cearenses também compõem a grade programação de emissora. da TV Cidade > programação de útil do tempo oriundo da conteúdos 81,7% cabeça-de-rede. > emissora. > programas informação. de Desses, destaca-se o “Cidade programa um jornalístico policial,190”, apresentado por Evaldo Costa e Vitor veiculado Valim, ao meio-dia de segundaà sexta-feira. TV Jangadeiro > Afiliada Band da no Ceará, a TV Jangadeiro possui um da útil do tempo elevado programação de índice local: 38,1% programação do canal. > da útil do tempo correspondem que independentes, a 16% programação local. > 260 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE entretenimento (48,2%). e (48,8%) de informação entre programas com um equilíbrio e tempo do útil de programação) (90% própria é produção > local. de programação 100% > Rede Diário Viva”, “A Ceará”). do Invenção (“Memória (“Coletiva”, Debate”), cearenses temas de “Grande S/A”, “O Economia”, Povo “Jogo político”), de entrevistas (“Trem Bala”, (“Vertical políticos ou de economia “É Gol”); & Saúde”, &Saúde”, “Vida “Conceito A”, “Closet”); esportivos (“Beleza ecomportamento moda beleza, o chef”); de saúde, (“Aprenda de culinária com programas como emissora, na > entretenimento. o e jornalismo o entre transitem programas vários embora jornalístico, com enfoque de informação, são emissora localmente pela > emissora. própria pela produzido é local tempo do útil de programação é pequeno: 93% > (62,7%). élocal OPovo da TV útil de programação > Povo O TV local. programação entretenimento à em relação ede informação, > entretenimento, asexta-feira. manhãs de segunda exibido nas Graça!”. e o“Gente como Ou um de informação mix naTV”, entretenimento, da Jangadeiro” e“É “Forró como de > moda”. na “Metro e“Tá Quadrado” programas dos éocaso informação, entre e publicidade num híbrido patrocinados, programas Sonhos”, Codisman” negócios”. e“Bons “Programa Há outros de “Loteria publicidade, como dos aprogramas é destinada No entanto, diferentemente da Rede União, amaior parte possui aRede Diário Verdes Mares, pelo Grupo Produzida localmente produzidos de programas uma variedade Existe Pouco mais de ¾(78,9%) conteúdos dos programados independente aprodução para oespaço lado, outro De tempo do amaior parte Cultura, àTV de sua afiliação Apesar de entre programas equilibrada Há uma distribuição há um de conjunto lado, outro De de programas

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 261 Em Registro de consulta ao ANCINE, Sistema da cuja Entre os programas, destaca-se Nordeste”, o “Cine A programação é bastante diversificada. De lado, um Ao contrário emissoras, das demais a TV não é União Por isso, 100% programação da emissora da é local. Sua particularidade parte a maior é que programação da O canal procura programação uma segmentada, dirigida Entre as produções do canal, independentes destaca-se o > > exibe, aos sábadosque às 23:30, obras cinematográficas cearenses, em geral longas-metragens. > possui diversos programas auditório de ancorado por “Programa Ênio Nunes”, apresentador Tony do (“Show Show”); Inácio Oliveira “Paulo na TV”,Carlos”, “João programas variedades, de revista, de formato com ou sobre “Espaço VIP”, Hit”, “Arena e Reação”, comportamento (“Ação Livre”, “Tarde “Sábado Alegre”, “Must”, “Levanta Poeira”, Som Viola” da programas e“Zoeira”); musicais (“Ao Doce” programas“Confraria (“Algodão do Samba”); infantis Garrase “Nas programas Patrulha”); da (“Vila humor de programas jornalismo de do Riso”); policial ou investigativo 24 horas”, “Realidade Malas “Os e a Lei”, 22”, (“Comando 22”),“Rota entre outros. União Rede > afiliada cabeça-de-rede a uma Rio-São sediada no eixo Paulo. Ao contrário, forma rede, uma retransmissoras com e afiliadas outros em estados do país. > > não produção é de própria, da 56% mas aquisição: de programação programa único Um aquisição. é de é programaresponsável por esse Clip”, o “Super percentual: exibiçãocom videoclipes, de a interatividade com dos espectadores. O programa é espalhado a por toda programação, vários em horários semana. da e dias > especialmente para o público jovem. > programa humorístico do Humor”. “Autarquias Registro de empresa produtora – índice de informalidade inscrição é obrigatória para empresa toda produtora em no país, 82funcionamento empresas sediadas no Ceará 262 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE entre 2002 e 2010. Édiretor,entre 2002 pesquisa também desenvolve eroteirista, produtor Audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC). do Ceará Trabalhou Federal ANCINE na da Universidade Audiovisual Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor do Curso de Cinema e de Cinema e Curso do eprofessor (UFF) Fluminense Federal Universidade Marcelo Ikeda na ANCINEportipodeempresa (MEI/Ltda.)(%) Empresas produtoras cearenses registradas sediadas no País. no sediadas 1,6% aapenas correspondem produtoras total do de empresas cearenses empresas as sua Por vez, ANCINE. na registradas Região na Nordeste, sediadas principal) (atividade a18,9% produtoras Correspondem total do de empresas de televisão”. ede programas de vídeos cinematográfica, éa“produção principal que sua atividade declararam regular, com limite de faturamento anual. regular, faturamento de limite com (MEI), individuais não com atividade empresas são empresas familiar, 20,7% das disso, Além funcionários. com poucos em regime que funcionam capitalizadas, pouco empresas FONTE: ANCINE Brasil 5152 NE 435 CE Sede Número deempresas produtoras registradas naANCINE-CE/NE/BR Em geral, as empresas produtoras cearenses são são cearenses produtoras empresas as geral, Em LTDA 79,3% , coordenador da pesquisa, é mestre em Comunicação pela pela em Comunicação émestre da pesquisa, , coordenador sobre o cinema contemporâneo independente brasileiro. independente contemporâneo cinema o sobre MEI 20,7% Nº Empresas 82 Fonte: ANCINE %CE/NE 18,9% 1,6%

%CE/BR Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 263 ficas á ibilogr B COMPAINE, Benjamin M., Douglas. GOMERY, Who owns the competition and concentrationmedia?: in the mass media COCCO al. et Capitalismo Cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003 CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede - a era da informação: economia, sociedadee cultura. São Paulo: Paz e 1999 Terra, CAPPARELLI, Sérgio. Televisão e Capitalismo no Brasil. LPM, Porto Alegre, 1982. CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da modernidade 1997. . São Paulo: EDUSP, BRESSER PEREIRA, Luiz administração A C. pública gerencial: estratégia e estrutura para um novo Estado. Brasília, para (Texto Discussão). 1996 ENAP, _____. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes – 2014. e ações, Brasília: 2011 Ministério da Cultura – Secretaria da Economia Criativa, 2011. BRASIL. Relatório de Gestão (2003-2006). 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LÉVY, 2006. Brasileira, Civilização Janeiro: de Rio capitalismo. do revoluções As Maurizio. LAZZARATO, 2003. ed., 2. Alínea, Editora Campinas: eaplicações. dados de fontes conceitos, Brasil: no Sociais Indicadores Paulo. JANNUZZI, 2007 &Littlefield, Rowman Iorque: Nova industries. television and picture motion the in consolidation conglomerates: Culture M. William KUNZ, 2012. Multimídia, WSET 2.228-1/01). Janeiro: de Rio nº Provisória (Medida comentada ANCINE da Lei _____. 2011. Niteroi, –PPGCOM/UFF. Mestrado de Dissertação noventa. de década da apartir cinematográficas públicas políticas eas fiscal incentivo de leis das Omodelo Marcelo. IKEDA, 1993. Loyola, Paulo: São cultural. mudança da origens as sobre pesquisa uma pós-moderna: Acondição David. HARVEY, 2005. Annablume, Paulo: São ecapital. valor conhecimento, Oimaterial: André. GORZ, 2005. – IA/Unicamp, em Multimeios Doutorado Tese Campinas: de (1993-2003). brasileira cinematográfica indústria na eexibição Distribuição André. GATTI, 2003. –UFRJ, Informação da Ciência em Doutorado Tese Janeiro: de de Rio épossível? a auto-sustentabilidade Retomada: da Brasileiro OCinema Patez. GALVÃO, Alexander 2010. Film, du :Marché Trends. Cannes Market Film World OBSERVATORY. 2010: AUDIOVISUAL FOCUS EUROPEAN Pensar. v11,Revista 11, n. fev. 2006. 73-82. p. cultura. de nacional sistema do embrião como àcultura apoio nacional de O programa Humberto. Francisco FILHO, CUNHA 2000. Routledge, Londres: industry. Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 265 REIS, Paula Félix dos. Políticas Culturais no Brasil Contemporâneo: Um Estudo do Governo Lula (2003-2006). I PWC. Global entertainment and media outlook: 2012–2016. PricewaterhouseCoopers LLP (PwC) & Wilkofsky Gruen Associates Inc., June 2012. NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Império. Rio de Janeiro: Record, 2006. NEGRI, Antonio. Cinco lições sobre o Império. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. MIGLIORIN, Por um cinema Cezar. pós-industrial: notas para Revistaum debate. 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(Nietzsche Valores dos Crítica da apartir Cultural, Política de aNoção sobre considerações Monclar. Cultura: Tragédia da A(Nova) VALVERDE, php?option=com_docman&task=doc_download&gid=441 em: http://www.direitoacomunicacao.org.br/index. Disponível março/2009. àcomunicação, direito do Observatório 11 em brasileiras. estudo –um capitais brasileira aberta TV na regional Produção C. L. Jonas VALENTE, 2007. Cultural, Itaú Iluminuras, Paulo: São Pistas. Hipóteses, Problemas, eEconomia: Cultura Paul. TOLILA, 2000. Record, Janeiro: de Rio universal. àconsciência único pensamento do globalização: outra uma Por Milton. SANTOS, 2007. 13, n. 101-113, p. Paulo, São Galáxia, Revista jun. tradições. tristes Brasil: no culturais Políticas Antonio. 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Paulo: São Brasil, ULEPICC Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 267 Luiz Pretti Maíra Bosi Igor Rocha Igor Thiago SilvaThiago Thaïs Dahas Luiza Falcão Allan Santos Joe Pimentel Joe Adriano Cruz Rúbia Mércia Rúbia Guto Parente Guto Adriano Lima Diretor(es) Narcélio Grud Mariana PortoMariana Nirton Vinâncio Neil Armstrong Beto Gaudêncio Beto Gabriel Andrade Gabriel Andrade Firmino Holanda Henrique Dídimo Henrique Dídimo Marcelo HolandaMarcelo Salomão Santana Liliane Rodrigues Cornelius Maurer Ythallo RodriguesYthallo Ythallo Rodrigues Ythallo Rodrigues Aderbal Nogueira Realização coletiva Luiz CarlosLuiz Bizerril Gabriel Silveira Martins Cecilia Gais e Gaby Lima Gilles Weyne/Bruno Lima FerreiraRenata e Gauche José GerardoJosé Damasceno GabrielAndrade, Leonardo Marco Rudolf/ Thaís Dahas Luiz Pretti, Themis Memória Guto Parente, Pedro Diógenes Parente, Guto Daniele Ellery,Daniele Câmara Márcio Guto Parente e Ticiano Monteiro Diego Akel e Francimone Campos Francimone e Akel Diego Andrea Li, Gina Emanuela, Fládia Rennier

Dim 4rto Azul Dois Coma 257m2 A Noite Garrido A Curva Close-up Cotidiano Horizonte des sertãodes 95 cabeças95 Batom Lilás Cruzamento Conveniência Ajustesua TV Diário de Três Dama da noite Desejos Iguais Espuma e Osso Bota CamisinhaBota Cine Zé Sozinho Animal Racional Câmara Viajante Antes do Sangue Flautas do Cariri Corpos Sagrados Dias de Setembro Setembro de Dias Baixa-Freqüência Bumba meu Peixe 50 Anos com a Filó Criança Esquecida A máquina Invisível Capistrano Quilo no Contemporaneidade Contemporaneidade Formas de Debilidade Debilidade Formas de Identidades em Trânsito Identidades em Carnaúba, Árvore da Vida 21:23 Depois de Vinte Minutos Cinesta bom é cineasta morto Francisco, Um Gênio da Argila naBicicleta que Não Saido Canto A violência oficializada no tempo do cangaço

Título Ano 2007 ANEXO I – Curtas-metragens Cearenses – 2007/2010

268 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

2007 Ano Título

Construção em Comunidade (Uma Rosalina Lágrimas Vermelhas no Teto... como gotas gotas como Teto... no Vermelhas Lágrimas Passeio Breve um de Inconstantes Passos (Inédito) Fuga da antes descanso O Ultimo doçura sua ena violência sua na O Amor Um Filme de Cinema d`os Iconoclastas d`os Iconoclastas Cinema de Filme Um de sangue durante amadrugada durante sangue de Riacho Maceió – A intervenção Espaguete Les Pas N’aime Je –OCorrente Maceió Riacho -Odepósito Recicladores Jangadeiros dos O Ultimo Liquidificador no Jardim Liquidificador Uma Odisseia noUma sertão Odisseia Fugir oAmor Deixe Não genérêxion niu Robocó Quebrando Discurso Quebrando casa de caminho No N.N Nomem Nescio Futebol de Loucos Pão d’O O Espírito O Fio do Sem Fim Fim Sem do O Fio Ai por Vem O Que Looking Forward Looking Marahope 14/07 Marahope PerAmbulantes Polaroid Blues Polaroid Olhar Discreto Discreto Olhar Novos Tempos Tempos Novos opoeta Mário, Maria e José eJosé Maria No Caminho No Reputação Reputação Shyrleuda Alves Seu Maracatu Mulheres Mulheres TV Neuro Saudade Saudade Lolô S.A Maneira Pefináia Pefináia Simone Saída Nós

Francimone Campos e Junior Recife eJunior Campos Francimone Marina Mapurunga e Raisa Saraiva eRaisa Mapurunga Marina Leonardo Ribeiro / Pedro Nogueira /Pedro Ribeiro Leonardo Michelline Helena Araújo Michelline e Samya Henrique Dídimo/Philipi Bandeira Dídimo/Philipi Henrique Robezio Marqs, Carlosnaik Veras Carlosnaik Marqs, Robezio Ângela Jomara e Armando Dias eArmando Jomara Ângela Glaucia Barbosa e Hugo Pierot Pierot eHugo Barbosa Glaucia Eudes Freitas e Marina Soares eMarina Freitas Eudes Marcos Rocha/Tainá Oliveira Rocha/Tainá Marcos Alexandre VerasCosta Alexandre Ítalo Rodrigues Sousa Rodrigues Ítalo Israel Souto Campos David Leitão Aguiar Leitão David Josimário Façanha Josimário Raquel de Holanda de Raquel Marcley de Aquino de Marcley Carlos Normando Carlos Ythallo Rodrigues Ythallo Ythallo Rodrigues Ythallo João Carlos Goes Carlos João Roberta Marques Roberta Mardônio França Mardônio Asueli de Moura de Asueli Sara Benvenuto Sara Beto Gaudêncio Beto Gaudêncio Beto Ítalo Rodrigues Ítalo Ítalo Rodrigues Lenildo Gomes Lenildo Walber Santos Walber Halder Gomes Halder Sophie Guerin Guerin Sophie Samya Araújo Samya Cibele Gomes Cibele Diretor(es) Keltrine Melo Keltrine Keltrine Melo Keltrine Solon Ribeiro Solon Ribeiro Solon Luiza Falcão Luiza Diego Akel Diego Coletiva Coletiva Coletivo Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 269

Diego Akel Diego Alex Fedox Alex Fedox Tony Costa André Dias Hugo Pierot Duarte Dias Thaís Dahas Afonso Celso Adriano Lima Carla Bogado Diretor(es) Diretor(es) Loah Miranda Ricardo Pretti Wlaber Santos Wlaber Santos Wlaber Santos Marcelo BrasileiroMarcelo Ítalo Rodrigues Alyson Lacerda Armando Praça Armando Praça Pedro Diógenes Pedro Diógenes Soraya Ferreira Direção coletiva Direção coletiva Glaucia Barbosa Firmino Holanda Henrique Didimo Salomão Santana Luizianne Lins, Miguel Azevedo, Lins,Luizianne Miguel Ricardo Pretti / Luiz Pretti Tarcísio Tavares, Wellington Junior, Rui Ferreira, Aristides Ribeiro Michelline Helena Costa Lima, Francisco Carlos Campos Costa Clesley Tavares, AdrianaClesley Tavares, Botelho Rudolf, Beatriz Furtado, Janaína de Paula, Alberto Gaudêncio, Victor Furtado, Beatriz Janaina de Paula e GláuciaSoares Jucá, Simone Oliveira, Marina Mapurunga, Cacique Jonas, João Direção coletiva João Jonas, Cacique Ana Ruth Mesquita, F Direção coletiva Annádia Leite Brito e Salomão Santana Alex Fedox, Bartira Dias e Luíola Feijó Leonardo Ferreira, Kmentt, Valentino Marco

Faróis Cartaz Apnéia Miúdos Vidança Estrigas Intervalos Mãe Terra Intimidade Corpo Frio Zé Sozinho Diante da Lei O O Assobiador Barulho Bom Fortaleza 24h Café da Manhã BR nas aldeias 6.5 Megapixels Jarro de Peixes Urbano Coração A Árvore de Vida Fogo no Monturo A Mulher Biônica Eu te levo em mim Você Viu a Rosinha O Luiz de Fortaleza Luzes nas Madruga Improvisação Isana O Poeta dos Cachorros Kinetoscópio Mane Coco Vamos dar uma Escapadinha Eu Posso Ver O Que Você Sente Longa vida ao cinema cearense cinema Longa vida ao Zenner Sarte & Os Iconoclastas Gabriel, Paulo Victor e as cachorras Curta num Curta - Uma partida de xadrez Ficamos felizes com sua marcante presença nesse momento tão especial denossas vidas O CineClubismo no Brasil Por: Felipe Macedo Entre o Que Se Imagina e o Que Se Pode Tocar

Título Ano 2007

2008

270 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

2008 Ano Título 2009

eLiberdade Felicidade de Falar pra Parada Uma Marlinda Simplesmente ou Penseira amizade uma de ovalor Capoeira Quadrados para Quadrinhos Amor Chamam que Daquilo eMarias Franciscas Anas, Guerra de Velho Possante Destino ou Possibilidades Sampaio Governador Rua Açacinaram a Gramatika Açacinaram Comunidade Sabiaguaba 1 Fôlego Duas Solidões Tempo do Fora Dia Um Ulisses de O Regresso Objetos que Transitam Sopra oVento Quando Um Lord Abandonado Jegue do O Sacrifício Dario para Vela Uma Velocidade dos Dias Dias dos Velocidade A Americana Amiga A Montanha Mágica Prazeres Sagrados Prazeres Tua da Boca O Som Silêncio no Passos Nocturnum Codex Palavras Mortas? Palavras Para Macedônio Para cidade desterro Pague lhe Deus emeia onze Até Bicho de Ferro Coveiros Três Corujas As Limpo Céu Astral Alto Alfarrábio A Busca Capitão Capitão Alcides Selos Seiva Seiva

Antonio Kennedy Saldanha Ribeiro Saldanha Antonio Kennedy Mardônio França, Italo Rodrigues, Rodrigues, Italo França, Mardônio Salomão Santana, Renata Gauche Renata Santana, Salomão Marcley de Aquino e Duarte Dias eDuarte Aquino de Marcley Betania da Baía Araujo e Silveira Samya Raylka Franklin, Cintya Rafaella Cintya Franklin, Raylka Ivo Lopes Araujo, Ricardo Pretti Ricardo Araujo, Lopes Ivo Michelline Helena Costa Lima, Patricia Patricia HelenaLima, Michelline Costa Mauro Ramos e Andressa Back eAndressa Ramos Mauro Hugo Pierot e Glaucia Barbosa eGlaucia Pierot Hugo Michelline Helena Costa Lima, Lima, Costa Helena Michelline José Moreira de Sousa de Moreira José Alexandre Veras Costa Veras Alexandre Marina Mapurunga Marcelo Gonçalves Claudemyr Barata Claudemyr Carlos Normando Carlos Henrique Didimo Henrique Eduardo da Silva da Eduardo Soraya Ferreira Soraya Leandro Gomes (não informado) Raylka Fránklin Raylka Beto Gaudêncio Beto Beto Gaudêncio Fred Benevides Fred Ítalo Rodrigues Ítalo Ítalo Rodrigues Sabina Colares Sabina Rafaello Pajata Rafaello Glaucia Soares Francisco Flor Francisco Victor Furtado Victor Victor de Melo de Victor Ribamar Neto Cauã Barroso Gracielly Dias Gracielly Diretor(es) Petrus Cariry Petrus Petrus Cariry Petrus Tiago Pereira Tiago Tiago Pereira Guto Parente Guto Zé Bob Sales Bob Zé Rafael Xerez Rafael Alex Fedox Alex

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 271 ina de Botas Felipe Fox DenisAkel Diego Akel Alex Fedox Alex Tibico Brasil Silvio Gurjão Déo Cardoso Guto Parente Bárbara Villa Diretor(es) Diretor(es) Eribeldo Silva Eribeldo Iasmim Matos Marcos Rocha Victor Furtado Francisco Flor Luisa Marques Robério Araújo Bárbara Cariry Sabina Colares Márcio CâmaraMárcio Beto Gaudêncio Adriano Portela Rodrigo Paulino Rodrigo Paulino Rodrigo Régis Brasileiro Glaucia Barbosa Gomes Zaqueu e George Andreoni Jackeline Morais Jackeline Mardônio FrançaMardônio Thais de Campos Salomão Santana Carlos Normando Charliane Oliveira Heraldo Cavalcanti Taiane Alves de lima Gabriel Silveira Martins Gabriel Silveira Martins Maria Liliane Rodrigues Apolinário Alves de Alencar Apolinário Alves de Alencar Hugo Pierot, Márcio Araújo e Silvia Helena Varela de Souza Liege Ione, Suelly Assis, Marcos

Smyrna Jamacaru e Annádia Leite

Mar

Verão Rubro Vaidade Torpedo Reverso O Que é? O Carente Manassés Entrevista Revelação O Encontro Matryoshka Golpe Postal Reinventando Mães de Metal Tons de Totonho de Tons Submascarados Piratas de Troco Rochedo de Mim Impermanências Linhas e Espirais Fulô de Kuroyama Indústria da Morte Fortaleza-Caucaia Os Jovens do Bonja Um Louco na Praça Fractais Sertanejos Flash Happy Society O Homem Bifurcado Todos São Francisco Lingua de Tamandua Lingua de Mulheres e DST/Aids Homofobia na escola na Homofobia Pobreza e PrevençãoPobreza e Rola Bosta - O FILME - O que eu Tenho de Você? Incelença da Perseguida da Incelença Pode me chamar de Nadi Preto Quente Com Buraco No Meio Seu Vavá e a paixão pela sétima arte Massafeira Livre- Festival de amostragem Tapeba: Sociedade, Cultura, Lutas e Tradições e Lutas Cultura, Sociedade, Tapeba: Fada Peróla Cerense em Salvar nosso planeta

Título Ano 2009

272 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE

Vistamar 2009

Ano Título

2010

acha” quem de olhos nos bonitas são coisas “As acha quem de olhos nos Bonitas São Coisas As Morde que éaUltima A Esperança Te eNão Chamei ÀGuerra Fui eMercadorias Afetos 199 Box Fica Bem Tão aqui A Copa Lembrança de Um Beijo Lembrança filme um fazer quero Eu Eu formo Família Minha Rua na Cultura Aélio O Silêncio do Mundo Sentir de Liberdade Barra da Memórias Fotografia da Casa Horas das A Casa Água de Meninos Use não Caso No Rio do Á Margem Ruínas em Icarai éIsso O Paraíso Babauparatodos Bordo de Diário éBelo O Mundo Blanc Sur Noir Côco de Doce ÉBOA A VIDA Rumos Cem Azul O Saco Mate Xeque Homólogos Turista Eu, O Começo Centauro Morpheu Um Mais Mergere Eurekos A BOLA Alipio Amor

Marina Mapurunga e Raisa CRistina eRaisa Mapurunga Marina Leonardo Mouramateus, Roseane Victor de Melo, Themis Memória Themis Melo, de Victor Diego Akel e alunos do curso de de curso do ealunos Akel Diego Rodrigo Paulino do Nascimento do Paulino Rodrigo Leão, Victor Furtado, Claugeane Costa Claugeane Furtado, Victor Leão, Alex Fedex, Icaro Maia e Diego Nobre eDiego Maia Icaro Fedex, Alex audiovisual Educando o Educando Olhar audiovisual alunos do “Educando oolhar” “Educando do alunos Claudio Oliveira Lima Júnior Lima Oliveira Claudio Aliciane Barros e Djaci José eDjaci Barros Aliciane Apolinário Alves de Alencar Alencar de Alves Apolinário Manoel Elson Sales Junior Sales Elson Manoel Edinaldo Felipe de Sousa de Felipe Edinaldo Pedro Diógenes, Rubia Mércia, HenriqueRodrigo Capistrano. Morais eMorais Luana Lacerda Andre Araujo Rodrigues Araujo Andre Maria Clesiana Vieira Clesiana Maria Cássio Roberto Alves Roberto Cássio Rodrigo Fernandez Rodrigo Fernandez Rodrigo Heraldo Cavalcanti Heraldo Victor Costa Lopes Costa Victor Ana Paula teixeira Paula Ana Carlos Normando Carlos Ythallo Rodrigues Bianca Benedicto Marina de Botas de Marina Rodrigo Paulino Rodrigo (não informado) Beto Gaudêncio Neil Armstrong Neil Juliana Chagas Juliana Allan Deberton Allan Bárbara Cariry Bárbara Diretor(es) Camila Vieira Camila Uirá dos Reis dos Uirá Guto Parente Guto Guto Parente Guto André Moura André Pablo Quiroz Pablo Alex Fedex Alex Luiz Pretti Luiz Hugo Lins Hugo

Levantamento de Dados Socioeconômicos e de Produção 273 Rúbia Mércia Rúbia Petrus Cariry Diretor(es) Diretor(es) Victor Furtado Danilo CarvalhoDanilo Rafaela Diógenes Michelline Helena Eriberta Nogueira Marina Mapurunga Rodrigo Paulino do Nascimento Rodrigo Paulino do Nascimento Rodrigo Paulino do Nascimento Danilo Carvalho,Danilo Camila Battistetti Luciana Vieira, Emilly Gama e Luana Lacerda Jeferson Tadanori Sobral Hamaguchi Tadanori Jeferson

Respiro SENSVS Princesa Sem Medo Sambotango Perto Demais Traços e Cores Supermemórias O Som do tempo Outras Estéticas Rodolpho Theóphilo Rodolpho Raimundo dos queijos Porque as Coisas São Assim

Parabólica

Título Ano 2010

ANÁLISE e Contextualização 4dos Dados 278 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE 4 ANÁLISE E em mostras efestivais. em mostras participações e prêmios diversos com internacionalmente nacional e reconhecidas cearenses, realizações novas etemas de gêneros nas > Hoje, háuma diversidade produção. à incentivo de governamentais com mecanismos os consolidou se cearense > 1990. de década da metade oda segunda de cinema, em especial, industrial polo anos 1970;dos de um oprojeto de outro, de implantação apartir em 8mm, Super amadora ainventividade lado, de um doestado: da produção aamplitude para sinalizam momentos> Dois docinema cearense da história outros. entre Camus, Marcel Welles e cinema do Orson como mundial, realizadores importantes filmaram Aqui estado. no rodados filmes já que datam anos 1910 dos Ceará, no primeiros os de cinema realizado uma tradição longa > Existe no Ceará de filmes daprodução História seguintes segmentos organizados: animação, cineclubes, cineclubes, animação, organizados: segmentos seguintes os que representavam de pessoas grupos seis ouvidos de e12 agosto dias os > Entre 23 de setembro, foram cearensedo audiovisual com segmentos Pesquisa A partir dos anos de 1990, a produção cinematográfica cinematográfica anosde 1990, dos aprodução A partir CONTEXTUALIZAÇ Ã DOS DADOS O ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DADOS 279 No EstadoNo do Ceará, convivem modos dois fazer de formação audiovisual, em produção para a TV, curta- metrageme longa-metragem. Essas entrevistas foram gravadas e serviram base de para segunda uma rodada consultas,de desta vez para online, público maior um estado, o todo em confirmando os não ou agentes de pressupostos discutidos presencialmente. dos assuntos O resultado dessas rodadas duas entrevistas de forma exploratório o texto pesquisa da Delphi sobre o audiovisual cearense. > e pensar Primeiro, cinema. modelo voltado mais para indústria, grande um pretensões com público atingir de disputandoconsumidor espaços nas salas comerciais. Segundo, voltado mais para a construção linguagem de mas não menos profissional. produção uma com menor, A produção longa-metragem de marca a maturidade do audiovisual cearense. > Existe e pluralidade grande heterogeneidade uma muito na produção local. Essa característica deve ser uma aposta, ao invés ser de homogeneizada para assumir local. identidade uma muitas> Há oportunidades para a produção animação, de a criação com seja editais de e políticas públicas a acessibilidade com seja específicas das para o setor, carência há uma novas de tecnologias. entanto, No profissionais qualificados no estado estrutura uma e de na partetécnica, especialmente finalização. de É preciso promover aproximação uma os canais com TV de e ascom plataformas móveis, grandes oferecem que possibilidades para a animação. aspecto é um > O estímulo ao cineclubismo fundamental para o acesso produção a uma plural mais e diversificada. Os cineclubes são importante um canal difusãode do audiovisual, no Estado especialmente do Ceará, parte a maior que em não dos municípios possui salas regular. funcionamento com cinema de cineclubista favorecidoO movimento foi advento pelo e fortalecido digital tecnologia da por ações políticas do Governo Federal, Cultura Mais como e a o Cine DOS DADOS 280 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE mais apta a encontrar seus consumidores potenciais, consumidores seus mais apta aencontrar em que a“caudanichos de mercado, longa” torna-se dostecnologias chamados têm a expansão possibilitado novas as lado, mundiais, de outro conglomerados de grandes formação intensificados pela concentração, com altos de níveis permanece aindústria de um lado Se audiovisual. domercado as entre elas, setor cultural, agentes os do para oportunidades novas possibilitado têm processos Esses contemporâneo. capitalismo no econsumo de produção modos nos significativas mudanças tem provocado einformação de comunicação > socioeconômicos ede produção de dados Levantamento cearenses. televisão de grades nas independentes obras Estimular > local. artística mais aprodução avalorizar cearense de plateia, estimulando formação na Também investir audiovisuais. negócios énecessário ede de gestão cursos aos com estímulo cearenses, produtoras empresas das competitiva a capacidade reforçar Épreciso executivos. ede produtores produtores de naformação uma há carência especial, > Em etc). de arte diretores figurinistas, montadores, atuantes (fotógrafos, técnicas áreas de profissionais nas naformação investir também épreciso mas realizadores, > interior. no especialmente setor, no profissionalização hábaixa de cursos, número aumento do no Apesar Ceará. do Estado no audiovisual > mapeamento cineclubistas. ações das eque haja um intensifiquem Estado com do oapoio se ações que essas Épreciso Brasil. Programadora Nas últimas décadas, o desenvolvimento das tecnologias das odesenvolvimento últimasNas décadas, É preciso investir na produção para a televisão. atelevisão. para produção na investir É preciso de aformação para évoltada cursos dos A maior parte em de investimentos formação na uma carência Existe

ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DADOS 281 Esse novo cenário oferece enormes desafios para Existem apenas 42 salas exibição de cinema de pública os estadosEntre todos do País, o Ceará pior é o quinto De outro exibição lado, de não comercial, circuito há um com a especializaçãocom produtos de possam que às atender pequeno um de grupodemandas consumidores,de em ao massa. de consumo complementar sentido um > o Estado, proporcionar de no sentido estímulos para para e o desenvolvimento do setor econômico o florescimento oportunidades de à inclusão de quanto hibridismo em se reflete culturais.novos agentes Tal práticasculturais trânsito a cultura, constante em entre economia, a o turismo,a tecnologia, o design, na enfim, circulação setores atividade, de diferentes entre cujos interseção de pontos se tornam cada vez próximos. mais > É precisoinvestir não apenas na produção obras de audiovisuais,mas também pensar estratégias em de difusão, distribuição e exibição dessas obras nos diversos mercado. de segmentos grande uma > Há carência salas de comerciais cinema de no Ceará. É preciso o Governo que do Estado desenvolva linhas parceria crédito em de o Banco com do Nordeste, aproveitando oportunidades ligadas ao Governo Federal (ANCINE), como o Programa Perto Cinema Você. de > salas de nocomercial Estado do total do Ceará (1,8% no Brasil).comerciais Nordeste, No os estados Bahia da Pernambucoe de possuem salas mais cinema de o Ceará.que > termosem sala de per capita, cinema de ficando à frente apenas de Maranhão, Piauí, Pará e Alagoas. > Dos 184 municípios cearenses, apenas quatro possuem salas (posição comerciais cinema de dezembro/2011): de Fortaleza, Maracanaú, Sobral e Limoeiro do Norte. > composto mostras de e festivais um e de cinema de cineclubes. de circuito É preciso incentivar a difusão do circuito não comercial, dado o seu caráter complementar relaçãoem às salas comerciais. cinema de Atualmente, 282 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE produtora Estação da Luz, sediada no Ceará. Ceará. no sediada da Luz, Estação produtora (105mil). eUrubus da são dois primeiros Os Aspirinas (517mil) de Chico Mães Xavier As eCinema, (443mil), de Menezes Bezerra a100 mil superior espectadores: público “retomada”, a após apresentaram período no três apenas lançados nordestinos filmes Entre comercial. os 30 resultado > nacional). 11 (1,4% Destes, Nordeste. no cearenses são total do sediadas empresas por produzidos longas) foram (30 3,8% apenas elas, Entre país. do de exibição de salas mercado no longa-metragem de brasileiras cinematográficas obras > de exibição. de salas mercado no de 2011,partir aatuar distribuidora como começa aLume a Apenas segmento no video. de home emMachado 2000, Frederico por criada Luís Maranhão, do em São sediada > Paulo. Rio-São eixo no sediadas mas nacional, independentes, de capital globais (as distribuidoras ou majors), de oligopólios parte estrangeiras, empresas segmento do são ou líderes empresas- As reduzidas. são Nordeste no ação tal para possibilidades as cinematográfica, de distribuição mercado > quatro. apenas em se de cinema comerciais concentram- municípios, salas as 64 em localizados que enquanto estão cineclubes os ressaltar éimportante Ainda salas). comerciais (42 de exibição (102 de salas número ao Ceará do cineclubes) em relação CNC, ao Estado no filiados existem mais que do odobro sejam Cine do os Mais Cultura, sejam com os recursos com funcionamentocineclubes organizados, regular, > cearenses. municípios em 64 espalhados estão cineclubes Os Fortaleza. em 10 apenas sediados estão Desses, Cultura. Cine ao Mais filiados Ceará no cineclubes existem 87 No entanto, em média, os filmes cearenses possuem bom bom possuem No entanto, cearenses filmes os em média, 1995Entre e2011, comercialmente 797 lançadas foram Lume, éaDistribuidora nordestina distribuidora A única do concentração de características típicas as Dadas os apenas considerando que, constatar importante É

ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DADOS 283 De outro lado, oito entre os 11 filmes cearensesDe outro os 11 lado, entre oito A característica renovação de recente no audiovisual > Apenas os filmes dois Estação da Luz da são responsáveis de do total por quase a metade (46%) espectadores para películas realizadas por empresas produtoras sediadas e 2011. no Nordeste, 1995 entre > lançados não mil atingiram marca uma cinco de mínima espectadores nos cinemas. Esse para aponta fato uma lacuna termos em distribuição da dos filmes, possuem que circulação restrita mostras em e festivais e que cinema de não conseguem alcançar público satisfatório. longas-metragens> Entre os cearenses, 11 seis foram lançados três nos últimos anos, aponta o que para positivo momento produção da um e crescente cinematográfica cearense. > cearense é nítida quando se observam os diretores que possuíram filmes lançados no período. É possível afirmar de anos, quatro tendência há uma nos últimos que, renovação do audiovisual cearense, a entrada com novos de 284 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE Cine Ceará (Festival Ibero-Americano de Cinema). de Ibero-Americano (Festival Ceará Cine (FBCU); eo de Cinema Universitário Brasileiro o Festival (MFL); Livre doFilme Cinema), aMostra (Curta Janeiro Rio do de Internacional de Curtas (Kinoforum), oFestival Paulo de São Internacional de Curtas-Metragens de cinema2010 país: do oFestival em cinco festivais e entre anosde 2007 os inscritas cearenses obras nas baseou-se > Omapeamento de curtas-metragens concentrado. extremamente cinematográfica, exibição e de distribuição oatual brasileiro dado cenário país, no comercialmente distribuídos serem para encontram nordestinos que filmes os dificuldade a extrema para primordialmente, mas, em questão, filmes dos artísticas características as para ou comercial apelo o para necessariamente não aponta alto percentual esse de cinema País, no efestivais mostras em diversas repercussão com boa Exibidos cinemasnos País. do 1995 e2011, lançamento comercial obtiveram não nove entre produzidas longa-metragem de cearenses obras 11 Das de exibição. de salas mercado comercial no lançamento sem obras de número grande o percebe-se > Entre cinematográficos, os longas-metragens de longas-metragens. da direção cenário no realizadores ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DADOS 285

Os números mostram a deterioração, ao longo > Entre 2007 foram realizados e 2010, 268 curtas- metragens cearenses, enviados para a seleção dos cinco festivais curtas analisados: cinema de 94 54 2007; em em 2008; 662009; em e 54 2010. em apenas > No entanto, 44 curtas-metragens estão registradosoficialmente na base dados de ANCINE da emissão Esse(com CPBs). de número aponta para baixo a falta profissionalização de perspectivas e de comerciais da produção de curtas-metragens, cujo potencial econômico precisa ser mais incentivado. > É precisoestimular capacidade a captação de de recursos pelas fiscal incentivo de leis por parte das produtoras audiovisuais cearenses. Em 1996 média, entre captação a recursos de empresas de do Cearáe 2011, foi nacional. do total apenasde 0,4% > dos anos, na capacidade das empresas produtoras cearenses decaptar recursos pelas leis de incentivo federais administradas pela ANCINE. Nos anos a captação de (1996-2000), incentivo de das leis iniciais recursos por produtoras cearenses, embora pequena, era representativa em termos regionais. A partir de expressiva houve,2001, noentanto, queda. Houve uma mas recuperação e 2011, relevante nos 2010 anos de em apenas uma empresa apenas uma em produtora (Estação Luz). da > De lado, um poucas empresas do estado aportam recursos em obras cinematográficas cearenses via renúncia fiscal federal. Apenas duas aportaram no projetos milhão em R$1 de mais período a 2011 1995 de obras.de O Banco do Nordeste é a principal empresa investidora no período, 44,4% com dos do total recursos aportados por empresas cearenses. Ou seja, únicauma empresa é responsável por quase metade dos recursos. > De outro, parte uma significativa dos recursos aportados investidores pelos cearenses destinada é para produtoras de projetos não estão que sediadas no Ceará, empresas de mas projetos em outros de 286 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE ainda são pequenos em comparação a outros estados estados aoutros em comparação pequenos ainda são fomento de audiovisual editais dos direto. valores Os > Estadual. Mecenato e Espontânea Demanda Omontante FEC Editais, oFEC audiovisual. compõem segmento ao destinaram-se R$16,2 30%, ou milhões, valores, conjuntono esses Entre de segmentos culturais. pelo SIEC, milhões de R$53,6 cerca 2010 investidos foram SECULT/CE, pela incentivados audiovisual e entre 2007 > anos. cinco últimos Rouanet Lei pela nos cearenses empresas por ofertados a 47,1% duas equivalem a Coelce. As total do de valores e Brasil do Rouanet Nordeste do Lei oBanco pela são > ANCINE. pela administrados especialmente que são longas-metragens, cinematográfica, projetos de produção para recursos de de captação adificuldade comprova Isso Audiovisual. do aLei como ANCINE, pela incentivo administradas demaisRouanet leis de que do pelas (SAv/MinC) Lei émaior pela cearenses projetos audiovisuais para de recursos acaptação de 2005, > Apartir televisivos. projetos destacam-se audiovisual, projetosDos de produção oCine em Ceará. especial comercial), não exibição de cinema, projetos de efestivais (mostras de difusão projetos para édestinada uma de média 60% valores, ano. Desses por milhões de R$3 de cerca patamar num cearenses, de projetos audiovisuais captação um aumento últimos Nos houve anos, da audiovisual. projetos dosegmento de 18% para em torno édestinado cearenses, proponentes de projetos Rouanet para Lei > do Ceará. Estado próprio no sediadas de empresas audiovisuais projetos patrocinar a cearenses empresas as estimular Épreciso Paulo. especialmente eixo no Rio-São estados, As principais empresas cearenses patrocinadoras patrocinadoras cearenses empresas principais As Ou seja, apenas 52% são destinados via editais de editais via destinados são 52% apenas seja, Ou projetos segmento do para Quanto recursos aos pela incentivados de recursos àcaptação relação Em

ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DADOS 287 Este trabalho também analisou a programação das É preciso aperfeiçoar os mecanismos apoio de ao do país, relação e em dos produtores à demanda audiovisuais cearenses. > audiovisual Estado, pelo ampliando o não somente edital e vídeo, cinema de mas estruturando melhor os procedimentos da Demanda Espontânea e do Mecenato melhore os Estadual. É preciso a SECULT/CE que a interlocução aproximando procedimentos, os com audiovisual. do setor agentes apenas três longas-metragens > Entre 2007 e 2011, cearenses foram exibidos nas emissoras cabeças–de– rede TV de aberta, programação com para o país. todo > emissoras radiodifusão de cearenses, 23 entre a 29 Para foram 2012. de catalogados tanto, setembro de e classificados os programas todos exibidos nas nove principais emissoras radiodifusão da no estado: Nordestv, TV Rede União, Diário, Rede Rede Fortaleza, 288 CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL CEARENSE independente cearense e aproximando-a das tevês. das aproximando-a e cearense independente produção a incentivando parcerias, essas estimule que oEstado Épreciso locais. de radiodifusão emissoras das ocenário dado de parcerias, com apossibilidade local, aprodução ímpar para uma oportunidade surge assinatura, por de TV canais dos de programação grades nas qualificado de espaço conteúdo brasileiro audiovisual > independentes. produções de composto 10% eapenas élocal independente: da programação 87% aprodução para espaço pouco há pública, uma TV > independentes. obras poucas com éprópria, produção dessa parte Diário). Grande União eTV (TV local 100% com programação canais dois Destacam-se estado. no de televisão emissoras em diversas local aprogramação para de possibilidades já que um existe cenário cearense, audiovisual produção a para oportunidade uma existe grande forma, > Dessa independenteprodução éinferior a10% (7,8%). da Otempo de veiculação emissoras. próprias pelas internamente eproduzido locais aatrações destinado ¾dotempo quase útil (73,9%) própria: é é de produção > respectivamente). e38,1%, (40,4% local de programação expressivos percentuais possuem também Jangadeiro eTV Ceará TV conteúdos dos A (62,7%) local. maior parte éde geração a OPovo, Na TV Ceará. do fora cabeças–de–rede sem localmente, totalmente –são Diário programados e TV União –TV localmente. canais Dois programados são analisados canais nove dos tempo útil de programação 41,3% local: percentual de programação elevado do > Verdes Mares. TV OPovo, Jangadeiro, TV Cidade, TV TV Ceará, TV Com a Lei 12.485/11, aLei Com de aobrigatoriedade que estipula sendo Mesmo Ceará. TV Um exemplo éaprópria maioria aesmagadora local, àprogramação relação Em um por caracterizam-se cearenses emissoras As ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DADOS 289

12 anos de atividades. de anos 12 mestreé Comunicação em pela Marcelo Ikeda Marcelo de Arte,de Pesquisa completa e Produção 2012 em que e vídeo filmes de como produtor e diretor documentários, Universidade Federal Fluminense (UFF) professor e do Curso e Audiovisual Cinema de Universidade da Federal sobre o cinema contemporâneo independente brasileiro. Luiz BizerrilLuiz culturais projetos em área na atua cinema de programas para TV, vídeo-dança. do Alpendre É diretor Casa diretor, produtor e roteirista, desenvolve também pesquisadiretor, do Ceará (UFC). Trabalhou na ANCINE entre 2002 na ANCINE entre É Trabalhou do Ceará e 2010. (UFC). GOVERNO DO Estado do Ceará

Cid Ferreira Gomes Governador

Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice-Governador

Francisco José Pinheiro Secretário da Cultura

Francisco Eduardo Fideles Dutra Secretário-Adjunto da Cultura

Vicente de Paulo Alves dos Santos Secretário Executivo da Cultura FICHA TÉCNICA

CARTOGRAFIA DO AUDIOVISUAL INSTITUTO AMBIENTAL, CEARENSE CULTURAL E DESPORTIVO DE ESTUDOS E ASSESSORIA (IACD) Luiz Bizerril Coordenador-geral da Cartografia Luis Carlos Sabadia do Audiovisual Cearense / Diretor Presidente Programa Especial de Fomento -PEF Glauber Uchôa Diretor Vice-Presidente Renata Gauche Coordenadora de Produção Fernando Elpidio Araújo

Diretor Secretário Gisele de Oliveira Assistente de Produção Rebeca Alcantara Diretora Tesoureira

Agradecimentos especiais Alice Maria Paula Bizerril Mesquita, Alexandre Veras, Akio Assunção Nakamura, Bruno Queiroz Cunha, Benedito Bizerril, Cleide Maria Amorim dos Santos, Chico Lopes, Clodoveu Arruda, Egídio Guerra, Erivaldo Gomes Casimiro, Elisa de Campos Borges, Guga de Castro, Inácio Carvalho, Ivo Ferreira Gomes, Ildenfonso Rodrigues, Isabel Andrade, Joana D’arc Moreira, Francisco José Pinheiro, José Anchieta Cunha, Lula Morais, Luis Carlos Antero, Lenildo Gomes, Luziana Morais Pinho, Marie Anne Bauer, Maninha Morais, Maurício Hirata, Neide Freitas, Rosana Alcântara, Tiago Santana, Tibico Brasil e Vanda Queiroz. PESQUISA HISTÓRICA/Texto PESQUISA Firmino Holanda Levantamento de dados História da produção de filmes do Ceará socioeconômicos e de produção Ary Leite A exibição cinematográfica no Ceará Marcelo Ikeda Coordenador PESQUISA Pesquisa com seis segmentos Equipe de Pesquisadores do audiovisual e cinema (animação, cineclubes, formação em audiovisual, Flávia Junqueira produção para a TV, curta- Dados de Mercado metragem, longa-metragem) e Dados ANCINE João Guilherme Neiva Décio Coutinho Assistente de Pesquisa Coordenador Vítor Reis Glauber Uchôa, Rebeca Dados MinC Alcantara, Gisele Oliveira Renata Rolim e Elisa Utino Televisão cearense Equipe de Apoio

Agradecimentos Bruno Schneider (ANCINE), Carol Louise, Carolline Vieira (Cineclubes), Danielle Araújo (TV Jangadeiro), Flávia Cândida (FBCU), Gerência de Programação (TV Cidade), Guilherme Whitaker (Filme Livre), Jeferson Próspero (TV Diário), Leonardo Rivello, Liduína Lins, Márcio Câmara, Mariana Lima, Natalia Alves Rodrigues (SECULT), Patrícia Baía (Cine Ceará), Paulo Benevides (Festivais), Paulo Pereira (TV Jangadeiro), Paulo Roberto (Curta Cinema), Paulo Sérgio Almeida (FilmeB), Rosana Alcântara (ANCINE), Tiago Terrien, Victor Furtado, Vinicius Rocha (ANCINE), Wilderlano Bezerra (TV União), William Hinestrosa (Kinoforum), Yuri Firmeza (UFC). Edição

Camille Soares Coordenadora Editorial

Dal Pires Editora Executiva

Ramon Cavalcante Projeto Gráfico

Dora Moreira Ramon Cavalcante Diagramação

Raphael Barros Revisor Esta obra é composta pela família DIN no papel couchê fosco 115 g/m² impressa na gráfica Santa Marta em novembro de 2012. 1000 exemplares. www.dedodemocaseditora.com.br

Realização

ESTE PROJETO É APOIADO PELA SECRETARIA ESTADUAL DA CULTURA” – LEI Nº13.811, DE 16 DE AGOSTO DE 2006