Tv Digital Interativa No Brasil: Estudo Dos Aplicativos Interativos Stickercenter E Do Telejornal Mgtv

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Tv Digital Interativa No Brasil: Estudo Dos Aplicativos Interativos Stickercenter E Do Telejornal Mgtv 0 TAÍS MARINA TELLAROLI TV DIGITAL INTERATIVA NO BRASIL: ESTUDO DOS APLICATIVOS INTERATIVOS STICKERCENTER E DO TELEJORNAL MGTV Universidade Metodista de São Paulo Curso de Pós- Graduação em Comunicação Social São Bernardo do Campo - SP, 2013 1 TAÍS MARINA TELLAROLI TV DIGITAL INTERATIVA NO BRASIL: ESTUDO DOS APLICATIVOS INTERATIVOS STICKERCENTER E DO TELEJORNAL MGTV Tese apresentada em cumprimento parcial às exigências do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UMESP – Universidade Metodista de São Paulo, para obtenção do grau de Doutor. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Carlos de Moraes Squirra. Universidade Metodista de São Paulo Curso de Pós- Graduação em Comunicação Social São Bernardo do Campo - SP, 2013 2 FICHA CATALOGRÁFICA Tellaroli, Taís Marina T237t TV digital interativa no Brasil: estudos dos aplicativos interativos StickerCenter e do telejornal MGTV / Taís Marina Tellaroli. 2013. 254 p. Tese (doutorado em Comunicação Social) --Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2013. Orientação : Sebastião Carlos de Moraes Squirra. 1. Televisão digital 2. Interatividade 3. StickerCenter (Software) 4. HXD Interactive Television (Empresa) 5. Telejornal MGTV (Rede Integração) - Minas Gerais I. Título. CDD 302.2 3 FOLHA DE APROVAÇÃO A tese de doutorado sob o título “TV Digital interativa no Brasil: estudo dos aplicativos interativos StickerCenter e do telejornal MGTV”, elaborada por Taís Marina Tellaroli, foi defendida e aprovada em 19 de março de 2013, perante banca examinadora composta por Prof. Dr. Sebastião Carlos de Moraes Squirra [Presidente/UMESP], Prof. Dr. Walter Teixeira Lima Junior [Titular - UMESP], Prof. Dr. Fábio Botelho Josgrilberg [Titular - UMESP], Prof. Dr. Valdecir Becker [Titular - FAAP], Prof. Dr. Willians Cerozzi Balan [Titular – UNESP]. __________________________________________ Prof. Dr. Sebastião Carlos de Moraes Squirra Orientador e Presidente da Banca Examinadora __________________________________________ Prof. Dr. Laan Mendes de Barros Coordenador do Programa de Pós-Graduação Programa: Comunicação Social Área de concentração: Processos Comunicacionais Linha de pesquisa: Processos de comunicação científica e tecnológica 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha família e ao meu marido Sérgio Fenelon pelas palavras de incentivo e apoio durante os quatro anos de curso, às minhas colegas de Pós-Graduação Cristiane Portela, Rosangela Fedoce, Karla Caldas, Rosa Rocha e Daiane Rufino, Regina Diniz, aos colegas Francisco Machado Filho, Fábio Palamedi, Bruno Tavares e Osmir Paulo. Dedico ao meu orientador Prof. Dr. Sebastião Squirra que me instruiu e repassou conhecimentos valiosos para a construção deste trabalho. A todos os professores da Universidade Metodista de São Paulo que também contribuíram para a realização desta pesquisa. Muito obrigada à secretária da Pós- Graduação Kátia Bizan pelas inúmeras informações valiosas sobre o curso. 5 EPÍGRAFE As pessoas sempre temem as mudanças. Temeram a eletricidade quando foi inventada, não foi? Temeram o carvão, temeram as máquinas a gás... Sempre haverá a ignorância, e a ignorância leva ao medo. Mas com o tempo, as pessoas acabarão aceitando seus mestres de silício. Bill Gates 6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por me permitir encarar este desafio de cursar uma Pós-Graduação renomada na área da Comunicação, ao meu orientador pela paciência e sabedoria empreendidas nesta pesquisa, aos meus colegas pelos conselhos e troca de informações sobre TV digital. Agradeço ainda à CAPES pelo apoio financeiro e incentivo à participação de eventos nacionais e internacionais e publicação de artigos. Agradeço a todas as pessoas que, de alguma forma, envolveram neste trabalho, como os entrevistados, autores de livros, jornalistas, blogueiros e curiosos sobre o tema aqui abordado. 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Infraestrutura da Hybrid Broadband Broadcast TV. 93 Figura 2: Aplicativo interativo usado na novela “Caminho das Índias” da 114 Rede Globo. Figura 3: Aplicativo interativo usado na novela Passione da Rede 115 Globo. Figura 4: Aplicativo interativo de Jogo de Futebol. 116 Figura 5: Aplicativo interativo de Jogo de Futebol. 116 Figura 6: Primeira versão do Portal Interativo do SBT. 118 Figura 7: Segunda versão do Portal Interativo do SBT. 120 Figura 8: Segunda versão do Portal Interativo do SBT. 121 Figura 9: Segunda versão do Portal Interativo do SBT. Em destaque a 121 página do Guia de Programação. Figura 10: Segunda versão do Portal Interativo do SBT. Em destaque a 122 página do Twitter. Figura 11: Aplicativo interativo do programa “A Fazenda” da Rede 124 Record. Figura 12: Aplicativo interativo do programa “A Liga” da Rede Record. 124 Figura 13: Aplicativo interativo da novela “Ribeirão do Tempo” da Rede 125 Record. Figura 14: Aplicativo interativo do programa “O melhor do Brasil” da 125 Rede Record. Figura 15: Aplicativo interativo do programa “O aprendiz 7” da Rede 126 Record. Figura 16: Aplicativo interativo do “Jornal da Band” da Rede 128 Bandeirantes. Figura 17: Conversor digital da Visiontec que possui o StickerCenter 141 embarcado. Figura 18: Tela inicial com acesso ao conteúdo da TV e aplicativos do 142 StickerCenter em um aparelho de TV da LG. 8 Figura 19: Stickers apresentados na tela da TV da Panasonic. 143 Figura 20: Aplicativo interativo do MGTV desenvolvido pela HXD 152 Interactive Television. Figura 21: O ícone “empregos” mostra oportunidades de emprego ao 153 telespectador. Figura 22: Aplicativo que oferece um teclado para o telespectador 154 enviar mensagens à emissora. Figura 23: Em destaque, no canto direito da tela, o ícone interativo 155 “Enquete”. Figura 24: Falta de padronização dos aplicativos interativos e 173 receptores da indústria. Figura 25: Países que podem adotar o Ginga como padrão para 176 exploração da interatividade na TV Digital. 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Apresenta as características – resolução e aspecto – de cada 65 formato de TV Digital. Tabela 2: Diferenças entre a TV tradicional e a TV interativa. 76 Tabela 3: Vantagens e desvantagens das tecnologias disponíveis para 95 implementação de um canal de retorno. Tabela 4: Comparativo entre TV conectada e TV digital interativa. 103 Tabela 5: Canais digitais encontrados no teste realizado no laboratório 110 de TV Digital da USP (de 26 ago. 2011 a 11 set. 2011) Tabela 6: Canais digitais encontrados no teste realizado em uma 111 residência no bairro Butantã em São Paulo (de 26 ago. 2011 a 11 set. 2011). Tabela 7: Programas em que a Rede Globo criou aplicações interativas 114 relacionados por ano. Tabela 8: Stickers disponíveis no Stickershop divididos por categoria. 140 Tabela 9: Lista de aparelhos de TV divididos por empresa que estão 172 sendo comercializados com o Ginga embarcado. 10 SUMÁRIO Introdução 15 Capítulo 1 21 1 Sociedade tecnológica 21 1.1 Discutindo a televisão 34 1.2 A televisão aberta brasileira 39 1.3 A era do display multimídia interativo 44 1.4 Convergência tecnológica: apontamentos para a nova mídia 49 Capítulo 2 56 2 TV Digital 56 2.1 A implantação da TV digital no Brasil 59 2.2 Especificidades e possibilidades da TV digital 64 2.2.1 Alta definição 64 2.2.2 Multiprogramação 67 2.2.3 Mobilidade 70 2.2.4 Interatividade 75 2.3 Padrão aberto de interatividade 80 Capítulo 3 86 3 TV interativa 86 3.1 Hybrid Broadcast Broadband TV – HbbTV 91 3.2 Canal de retorno 95 3.3 O Ginga e as TVs conectadas 98 3.4 Aplicativos para TV digital 109 3.4.1 Rede Globo 113 3.4.2 SBT 118 3.4.3 Record 123 3.4.4 Rede Bandeirantes 127 3.5 Telespectadores passivos ou usuários ativos? 129 Capítulo 4 134 4 Desenvolvimento da pesquisa 134 4.1 O produto da TOTVS: StickerCenter 138 4.2 A empresa HXD Interactive Television 144 4.3 O pioneirismo da Rede Integração: a interatividade no MGTV 146 11 4.4 Como inserir informações interativas na TV? 151 4.5 Conteúdo interativo 152 4.6 A interatividade do MGTV e a Rede Globo 156 4.7 Evolução do mercado desenvolvedor 158 Capítulo 5 160 5 Casos de interatividade no cenário nacional 160 5.1 Indefinição do canal de retorno 163 5.2 Apatia do Governo 165 5.3 Posicionamento da Indústria 171 5.4 Ginga-J e os royalties 175 5.5 Falta de conhecimento das pessoas 177 5.6 Produção de conteúdo em ritmo lento 179 5.7 Modelo de negócios em suspenso 182 5.8 Os displays 183 Considerações Finais 186 Referências 192 Anexo 1 206 Anexo 2 209 12 TELLAROLI, Taís Marina. TV Digital interativa no Brasil: estudo dos aplicativos interativos StickerCenter e do telejornal MGTV. 2012. 254p. Tese (Doutorado em Comunicação Social) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2013. Resumo Com o avanço da tecnologia e chegada da TV digital no Brasil, estudos apontam que a televisão aberta começa um novo estágio desde seu surgimento. Esta mídia disponibiliza ferramentas que permitem aos emissores de conteúdo uma dimensão interativa ainda não experimentada, sobretudo nos processos de comunicação massivos indicando que é possível novos caminhos de investimento na produção de conteúdo por parte das emissoras de TV. Com esta realidade de fundo, experiências começam a ser testadas no âmbito da televisão, como o StickerCenter, um software - desenvolvido pela TOTVS - que reúne elementos da internet na TV possibilitando ao receptor maior interação com o conteúdo televisivo, outra experiência é a realizada pela Rede Integração, afiliada à Rede Globo em Minas Gerais, com o software desenvolvido pela HXD Interactive Television, que testa um modelo brasileiro de interatividade no telejornal. Este trabalho mostra como estas duas empresas estão desenvolvendo aplicativos interativos para a TV utilizando o Middleware Ginga e os motivos pelos quais sua popularização não aconteceu. O StickerCenter não se popularizou e indica que o motivo seja erro de estratégia da empresa em desenvolver um produto que une broadband e broadcast TV sem atrativos ao consumidor, já o aplicativo interativo da Rede Integração não foi colocado no ar e apresenta inúmeros fatores que demonstram que não explorará a interatividade pela ausência de canal de retorno.
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