Estudantes Angolanos Preparam Regresso

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Estudantes Angolanos Preparam Regresso Jornal Mensal de Actualidade Angolana OUTUBRO 2010 1 OUTUBRO 2010 EDIÇÃO GRATUITA www.embaixadadeangola.org EDIÇÃO DOS SERVIÇOS DE IMPRENSA DA EMBAIXADA DE ANGOLA EM PORTUGAL ENCONTRO INTERNACIONAL DE ESTUDANTES ESTUDANTES ANGOLANOS PREPARAM REGRESSO Pág. 7 EMBAIXADOR BARRICA MWANGOLÉ NO MOXICO GRÁCIA FERREIRA GIRABOLA-2010: RECEBE HOMÓLOGOS SÓ PENSA EM VOLTAR INTER CAMPEÃO SELECÇÃO DA COMUNIDADE PERDE NO “ANGOLA AVANTE” Pág. 16 Pág. 6 Pág. 13 Pág. 15 ESTADOESTADO DADA NAÇÃO:NAÇÃO: PRESIDENTEPRESIDENTE DADA REPÚBLICAREPÚBLICA ALMEJAALMEJA «A«A CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO DEDE UMAUMA NAÇÃONAÇÃO DEMOCRÁTICA,DEMOCRÁTICA, PRÓSPERAPRÓSPERA EE MODERNA»MODERNA» Pág. 4 www.embaixadadeangola.org 2 Política OUTUBRO 2010 NOTA DE REDACÇÃO ANGOLA E OS FACTOS DE 35 ANOS No começo dos anos 60`, três movimentos de libertação (UPA/FNLA, MPLA e UNITA) desencadeiam uma luta armada contra o colonialismo português. O governo de Portugal (uma ditadura desde 1926), recusa-se a dialogar e prossegue na defesa até ao limite do último grande império colonial europeu. Angola era “doce demais” para deixar perder em mão alheias, dizia-se então. Assim, o regime português mobiliza e envia para África, sobretudo para Angola, centenas de milhares de soldados. A política de Portugal visava consolidar a sua presença em Angola, ao mesmo que começa a promover a realização a véspera da “Dipanda”, esta de importantes obras públicas. Exemplo disso, a produção industrial e agrícola N edição do MWANGOLÉ traz um breve retrato histórico do 11 conhece, em Angola, um crescimento impressionante. A exploração do petróleo de Novembro, até o mais recente do hoje poderoso Cabinda inicia-se em 1968, representando em 1973 cerca momento marcado com o discurso proferido pelo Presidente da Repú- de 30 por cento das receitas das exportações. Entre 1960 e 1973, a taxa blica, José Eduardo dos Santos, so- de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) angolano foi de sete por cento/ano. bre o Estado da Nação. Na edição de Novembro, contamos apresentar, como mais pormenores, os festejos 25 DE ABRIL: A INDEPENDÊNCIA E A GUERRA do 11 de Novembro realizados um pouco por todo o Portugal, mais a sequência do derrube da dita- dependência), com muito sacrifício e para soluções que significariam uma concretamente em Lisboa, que pre- viam, entre outras, a inauguração do N dura em Portugal (25 de Abril de sangue de milhares dos seus melhores alta traição ao Povo angolano”, dizia novo edifício do Consulado-geral de 1974), abrem-se perspectivas imediatas filhos. “O nosso Movimento enfrenta no Neto, tendo depois frisado: “Mais uma Angola no Porto, a Semana Cultu- para a independência de Angola. O terreno várias forças reaccionárias que vez deixamos aqui expresso que a nos- ral e a recepção oficial ao Corpo Governo português negoceia com os integram uma espécie de brigada inter- sa luta não foi, nem nunca será contra o Diplomático. Dos temas abordados nesta edição, assinalámos, com agra- três principais movimentos de liberta- nacional fascista contra o Povo ango- povo português. Pelo contrário, a partir do, a iniciativa da Associação dos ção (MPLA, FNLA e UNITA), o período de lano. E nessa aliança, incluem-se forças de agora, poderemos cimentar ligações Estudantes Angolanos em Portu- transição e o processo de implantação reaccionárias portuguesas que partici- fraternas entre dois povos que têm de gal em organizar o seu encontro de um regime democrático em Angola pam na invasão do Sul do País, que o comum laços históricos, linguísticos e o internacional nas Caldas da Rai- (Acordos de Alvor, Janeiro de 1975). No governo português não só não comba- mesmo objectivo: a liberdade”. Era tão- nha, apadrinhado pelo embaixador Marcos Barrica. As conclusões da seu discurso da proclamação da Inde- teu, como legitimou tacitamente pelo somente a reafirmação do Manifesto da conferência foram no sentido da pendência Nacional, António Agostinho silêncio e passividade. Não obstante as fundação do MPLA, em Dezembro de necessidade de os quadros ango- Neto, era peremptório: “Durante o perí- organizações fantoches conluiadas com 1956, onde “vincava já a sua determina- lanos, uma vez terminada a sua odo compreendido entre o encontro do exércitos invasores terem de há muito ção inquebrantável de luta por todos os formação, regressarem ao País. O quadro dos festejos da nossa In- Alvor e esta Proclamação, só o MPLA sido denunciadas pelo Povo angolano meios para a Independência completa dependência ficou ainda marcado não violou os acordos assinados. Aos e por todas as forças progressistas do de Angola, afirmando: o colonialismo pela realização do primeiro Torneio lacaios internos do imperialismo (FNLA mundo, o governo português teimou não cairá sem luta. É por isso que o de Futebol “Angola Avante”, ganho e UNITA) de há muito os deixámos de em considerá-las como movimento de Povo angolano só se poderá libertar pela selecção comunitária de Cabo Verde, que bateu a nossa represen- reconhecer como movimentos de liber- libertação, tentando empurrar o MPLA pela guerra revolucionária. tação, na final, por 1-0. Apesar desse tação”. Infelizmente, a independência de desaire, a boa notícia é que o Tor- Angola, a 11 de Novembro de 1975, AMEAÇA CONTRA neio “Angola Avante” pode vir a ser não foi o início da paz, mas o início de institucionalizado com a sua reali- A INDEPENDÊNCIA zação anual, segundo o embaixador uma nova guerra aberta contra o Povo de Angola em Portugal, José Marcos angolano. Perante o papel de Portugal, E esta apenas será vitoriosa com a Barrica, uma iniciativa que, além de ainda no acto de Independência, Neto realidade de uma frente de unidade saudar o dia da Independência, que lamentava pelo desrespeito aos acor- de todas as forças anti-imperialistas se celebra a 11 de Novembro, ajuda de Angola que não esteja ligada à a reunir as diversas comunidades dos de Alvor, “manifesto, entre outros, dos PALOP em Portugal. A nível no facto de sempre ter silenciado a cor, à situação social, a credos reli- desportivo, foi com agrado que se invasão de que o nosso País é vítima giosos e tendências individuais. Será assinalou o fim do Girabola-2010, por parte de exércitos regulares e de vitoriosa graças à formação de um com a consagração do Inter de Lu- vasto Movimento Popular de Liberta- anda ex-quo com o Recreativo da forças mercenárias. Esta invasão, já co- Caála. A diferença de 12 golos a nhecida e divulgada em todo o mundo, ção de Angola”. Derrotado que estava favor dos “polícias” afastou o Recre- nem sequer mereceu comentários por o colonialismo, e reconhecido o direito ativo do título, mas, para muitos, foi parte das autoridades portuguesas que, à Independência que se materializava de longe a grande revelação, além de ter sido a equipa que melhor de facto, não exerceram a soberania a 11 de Novembro de 1975, que era futebol praticou na competição. O a não ser nas áreas libertadas pelo a realização do “programa mínimo do Petro de Luanda, então detentor do MPLA”. Ao Movimento Popular de Li- MPLA”, o Movimento entra em defesa título, foi a grande decepção. bertação de Angola (MPLA) não restava do Povo independente, depois de 500 Boa leitura! outra alternativa, senão a de defender de domínio colonial. A ameaça contra a conquista alcançada pelo País (a In- a Independência do Povo angolano www.embaixadadeangola.org OUTUBRO 2010 Política 3 ANGOLA E OS FACTOS DE 35 ANOS (cont.) manifesta-se ainda do 11 de Novem- então estratégia norte-americana era depois formar o primeiro governo na o território. A UNITA e a UNITA, além bro de 1975. À pedido da Unita, a de dividir Angola. Perante a ameaça, história de Angola independente e de avolumarem a guerra, juntam-se en- África do Sul apoia a organização do o MPLA não adormece. Pede ajuda livre. Em 1976, as Nações Unidas re- tão contra o MPLA. A UNITA começou então líder armado Jonas Savimbi e a então União Soviética e a Cuba. O conheciam o governo do MPLA como por ser expulsa do seu quartel-general invade Angola a 9 de Agosto de 1975. MPLA controla a cidade de Luanda e o legitimo representante de Angola, o no Huambo, sendo as suas forças dis- O Zaire, que apoiava a FNLA, invade pouco mais. Os cubanos não tardaram que não foi seguido nem pelos Estados persas e impelidas para o mato. Mais também Angola, em Julho de 1975. A a desembarcar em Angola (5 de Ou- Unidos, nem pela África do Sul. No tarde, porém, o partido reagrupou-se, FNLA contava também com o apoio tubro de 1975). O transporte aéreo de meio do caos que Angola se havia iniciando uma guerra longa e devas- da China, assim como de mercenários quantidades enormes de armas e sol- tornado, cerca de 300 mil portugueses tadora contra o seu próprio País. A portugueses e também com o apoio dados cubanos, organizado pela União abandonam o País entre 1974 e 1976. organização do “galo negro” apresen- da África do Sul. Os Estados Unidos, Soviética, mudou a situação. Com este No final de 1977, o MPLA realiza o seu tava-se como sendo anti-marxista e que apoiaram inicialmente apenas a apoio, as FAPLA, o então braço armado 1º Congresso, onde se proclama um pró-ocidental, mas tinha e continua a FNLA, não tardam a ajudar também a do MPLA, forçam a expulsão do País partido marxista-leninista e adopta o ter, também, raízes regionais, princi- UNITA, um apoio claro que se mante- das tropas sul-africanas e zairenses do nome de MPLA-Partido do Trabalho. A palmente na população Ovimbundu ve até 1993. Durante muitos anos, a território nacional. O MPLA conseguia guerra continuava a alastrar por todo do sul e centro de Angola. ❚ REFORMAS DEMOCRÁTICAS MORTE DE NETO EM MOSCOVO o final do ano de 1990, o as transferências de armas e petró- N MPLA anunciava a introdução leo para a Unita.
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