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QUANDO EU TE CONHECI

P R O D U Ç Ã O M A R I S A M O N T E C L U B E E C I A

Quando eu te conheci é um projeto feito pelo Clube e Cia em parceria com fãs de todo o Brasil. A ideia partiu da necessidade de fazer um presente a altura de Marisa Monte em comemoração ao seu quinquagésimo segundo aniversário completados em 1º de julho de 2019. A paixão dos fãs é admirável e diferenciada. São anos acompanhando um artista. Assim despertou a curiosidade em saber como estas histórias começaram. Em que momento, como descobriram Marisa, qual a importância desta descoberta em suas vidas e por que dura até hoje. Daí o nome "Quando eu te conheci". Aqui 63 fãs do Brasil e exterior contam com suas palavras as histórias de seus encontros com Marisa Monte.

As histórias contadas a seguir são de responsabilidade de seus próprios autores.

Alessandra Duarte.

QUANDO EU TE CONHECI...

Sempre gostei de música e sempre acompanhava as novas tendências musicais, mas até então Marisa Monte nunca tinha me chamado tanta atenção, mesmo depois do grande sucesso do Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão.

O ano era 1996 e faltava um pouco mais de um mês para eu concluir a faculdade. Uma amiga me convidou para ir ao show da Marisa naquele final de semana de novembro. A princípio recusei, mas depois achei que seria um ótimo programa.

O show era o Barulinho Bom ao vivo. A primeira vista fui impactada pela música e carisma da Marisa. É impressionante como MM cresce , se transforma no palco. Foi a partir desse momento, desse show que entendi o que era ser fã de carteirinha.

Ano após ano venho acompanhando a carreira da Marisa, todos seus CDs e DVDs e sempre que possível indo aos seus shows, que são a parte que mais adoro: o contato com os fãs e vê-la cantando ao vivo

Por fim, o que todo fã quer é um contato com seus ídolos, obviamente algo muito difícil de se concretizar quando se tem tantos fãs para atender, mas conseguir essa fotozinha, foi muito especial. Espero ter outros momentos para registrar.

Alessandra Duarte.

Alessandra Manzo.

Quando eu te conheci..... Foi através do meu tio Leonardo Netto, o Léo, como sobrinha, ele me levou no primeiro show da Marisa, o MM, em 1989, eu tinha 11 anos e o que me marcou, claro, foi seu primeiro e grande sucesso Bem que se quis. Depois disso, comecei a namorar com meu atual marido e a partir daí, o tio nos dava ingresso e acompanhamos toda a trajetória da Marisa, fomos em TODOS os shows (todos mesmo), até o mais recente trabalho com os . Chegamos a ir num show em Natal-RN, porque estávamos lá passando férias na casa da nossa atual comadre e ela também apaixonada por Marisa, a levamos no show por conta do tio. Além de Natal, assistimos show no e em Santos. Apesar de ter um tio tão próximo de Marisa, lembro de ter a conhecido pessoalmente 1 vez na vida, não ficava pedindo pra ele que queria conhecê-la, mas fazia questão de pedir ingresso para ir e curtir os shows, sua voz e suas músicas!!! Muitas vezes conseguia ingresso pra levar algum amigo que gostava muito ou alguém da família. Em 2012, no ano do nascimento do meu filho, dizia que ela tinha gravado a música Ainda bem para esse momento tão especial da minha vida. Sou muito, MUITO fã da Marisa, AMO sua voz, seu trabalho, todos seus discos (tenho todos os CDS e DVDS) e sei cantar todas as letras de suas músicas!!! Todas me marcaram e com certeza levarei essa lembrança pro resto da vida, e se possível, continuar indo nos próximos shows, acompanhar sua carreira, apesar do tio não fazer mais parte tão direta no trabalho com essa Diva da música brasileira. Sua fã de mais de 30 anos.... Alessandra Manzo.

André Anastácio

Quando eu te conheci foi no ano de 1988, ao ouvir pela primeira vez a música “Bem que se quis”, em uma novela. Eu tinha 15 anos e só ouvia mais rock pop internacional. Mas de alguma maneira, aquela voz tão diferente e encantadora me ganhou.

Logo descobri que a voz era de uma nova cantora e que tocava em várias rádios do país. Devo confessar que quando te conheci, não te entendi rsrsrs. Comprei o seu LP e esperava ouvir várias músicas ao estilo “Bem que se quis” e para minha decepção (na época), eu ouvi Mutantes, Candeia, Carmem Miranda e etc. Tinha Titãs, mas cantada de uma maneira totalmente fora dos padrões do rock na época. Enfim, o que eu fiz foi encostar o disco. Sim eu fiz isso, pois não sabia e não ouvia aqueles artistas que estavam no LP. Mas a voz ficou lá na minha mente.

Eis que vi suas únicas 3 apresentações no Globo de Ouro, cantando “Bem que se quis”, uma outra apresentação cantando “Xote das meninas” e uma outra “Preciso me encontrar”. Nossa te ver cantando foi algo sublime, não sei explicar até hoje o que me encanta em te ver cantar, acho que é uma junção de várias coisas, a postura no palco, a famosa dança das mãos, o timbre da voz, a elegância e cuidado com o figurino, ou seja, são muitas variáveis que fazem de você, a artista completa, admirada e única do país.

Depois de ter ver cantar, me permiti ir atrás da nossa música e ouvir João Gilberto, Tim Maia, , entre tantos artistas maravilhosos. Você é e foi um divisor de águas na construção do meu gosto musical e na descoberta da riqueza da nossa música.

Te assistir no palco é tão bom quanto um banho de cachoeira em um dia de calor daqueles. A espera por cada álbum, DVD ou apresentação é de uma adrenalina fora do normal, porque sabemos que sempre virá qualidade, beleza e inovação.

Já deixei de contar em quantos shows já fui te assistir e até quando eu aguentar, irei muito mais com certeza, pois é aquele momento de felicidade que a vida nos permite e não podemos deixar passar. Gosto da maneira como você conduz a sua carreira, sempre com seriedade e com intervalos, sim aprendi a admirar esta característica e te esperar para o próximo encontro, no seu tempo. Brinco com amigos que Marisa Monte deveria ser matéria das faculdades de música no país. Imagina ouvir “hoje tenho prova de Marisa Monte”... hahaha. Com certeza seria uma matéria dificílima. Mas quem fosse bem na matéria, com certeza seria sinônimo de sucesso.

Bem como dito lá no inicio do texto, quando te conheci, não te entendi, mas que bom que hoje você é a minha artista preferida. Para sempre serei seu fã.

Um feliz aniversário com muita saúde, paz e inspiração para o novo trabalho. Te aguardo ansiosamente.

Um beijo com muito carinho.

André Anastácio

22/06/19

Anna Costa

Quando eu te conheci, no ano de 1995, com 18 anos, saí de Olinda - PE e me mudei para São Gonçalo - RJ. Foi um período de adaptação, eu estava morando na casa de uma tia e não conhecia bem a cidade, nem tinha tantos amigos. Na época eu trabalhava como doméstica, eram tempos difíceis, de muitas saudades, tanto da minha família, quanto da minha terra. Certo dia, terminei a faxina na casa onde trabalhava, fui descansar, sem perceber, já havia me debruçado na varanda. Foi nesse momento, que a magia aconteceu, era como se o tempo tivesse parado. A rua estava vazia, de repente, uma canção surgiu naquele cenário, que até então, só havia o som do vento. A voz presente na música, me marcou, era doce, era de um anjo. Olhei para todos os lados, buscando a voz, sentindo toda aquela emoção fluindo pelo meu corpo e causando uma sensação inexplicada, aquilo me tocava, me renovava e me alegrava. Foi então que finalmente identifiquei de onde vinha aquela voz angelical, a música era “Bem que se quis” e estava sendo tocada por uma kombi de propaganda que passava pela rua. Era como se aquele veículo estivesse passado naquela rua, apenas para me encontrar, apenas para eu ouvir a minha sabiá. No final daquele dia, encontrei meu namorado, hoje, meu marido, contei a ele “Hoje eu ouvi uma musica, e eu acho que a cantora é Marisa Monte... era uma voz tão linda”. A partir desse dia, eu nunca mais fui a mesma pessoa, muito rápido fui presenteada com o álbum “MM”, pelo meu esposo e em seguida com o “Verde, Amarelo, Anil, Cor-de-Rosa e Carvão” e depois o “Mais”. Minha vida ganhou um bálsamo, fui me construindo naquela cidade, onde me formei, me tornei mãe. Em todos os momentos da minha, a partir do dia que eu me encontrei com aquela kombi, você estava comigo. Um dos momentos mais marcantes para mim, foi que na mesma semana que comprei o ingresso para o meu primeiro show, descobri que estava grávida. Durante a minha gravidez, fui a dois shows seu, um foi o “Memórias e Crônicas”, com um 1 mês de gestação, o segundo foi sua apresentação com a velha guarda da , no posto 11, em Ipanema, com 5 meses de gestação. Marisa, você faz parte de minha vida, de tudo que me alegra, tenho muita gratidão ao MM Clube & Cia, que me permitiu te conhecer, te abraçar e ter uma foto contigo, isso para mim é uma grande riqueza. Mesmo com tantos anos eu ainda me emociono quando lembro desses momentos, em qualquer lugar. Eu te amo e essa é uma grande verdade na minha vida, minha sabiá, para sempre serei sua fã.

Anna Costa Natal, RN 22/06/2019

Anto Almada.

Quando eu te conheci foi... Caminhando pelas ruas de Ciudad del Este Paraguai, passei por uma loja e ouvi uma musica de uma cantora maravilhosa, mas eu não sabia quem era... A música dizia: beija eu, beija eu. Eu passei, mas voltei pra frente da loja e terminei de ouvir. Fiquei apaixonada! Saí logo procurando saber quem era a dona dessa voz maravilhosa e dessa letra apaixonante! Quando descobri que era Marisa Monte tinha cada vez mais sede de saber a sua arte, o seu trabalho, cantar as suas músicas e ir aos seus shows em Curitiba. Canto muito bem a música “Diariamente” e os meus amigos sempre pedem pra eu cantar! Desde o primeiro dia que ouvi Marisa pela primeira vez passaram-se 28 anos e eu sou muito feliz em ser fã da maior cantora do Brasil! Criei uma frase que é usada nos encontros dos fãs clube: Deus fez e Marisa Monte nos uniu! Sou Anto Almada, brasileira, paranaense, mas residente há anos no Paraguai.

Anto Almada.

Antonia Ivany

Desde criança tenho uma ralação intensa com a música, sempre gostei muito de mpb e lembro-me perfeitamente que aos dezessete anos eu conheci uma cantora que era ao mesmo tempo, simples e extremamente sofisticada. Vê-la esboçar seus primeiros ensaios na vida artística me causava admiração por sua voz potente e doce. Muito da minha admiração era por sua musicalidade, vê-la tocar os instrumentos e ainda compor as suas músicas fazia com que eu me sentisse ainda mais atraída. A primeira música que me cativou foi “O Xote das Meninas,” do álbum de estreia MM de 1989. Já conhecia essa música na voz de e ao ver a sua interpretação me perdi de amores, talvez por lembrar de minha terra. Agora com uma nova roupagem, num estilo mais urbano, na voz de uma cantora jovem, mas que certamente tinha uma alma milenar, com toda uma maturidade que era de causar espanto a quem a ouvia. Nessa época eu gostava muito de rádio e estava descobrindo outros estilos musicais, mais quando Marisa surgiu foi algo totalmente novo, diferente de tudo que se via no Brasil. Creio que por conta de tudo que aprendeu em sua vivência em outros países. E desde então o meu amor por sua arte só aumentava a cada novo trabalho realizado.

Quero aqui ressaltar dois momentos da sua carreira que foram importantíssimos na minha vida. Em meados dos anos 2000 eu estava vivendo um processo doloroso de separação e havia perdido muito do gosto pela música, ouvia, mas totalmente dissociada da minha verdadeira identidade porque queria fugir da realidade. Então, assim que saiu o DVD Memórias Crônicas e declarações de amor, um amigo muito querido deu-me um exemplar de presente. Foi amor à primeira vista, eu me sentava para assisti-lo todos os dias, amava todas as músicas, porém uma me tocou de forma muito especial, “Não vá embora.” Uma música de melodia contagiante, a letra falava muito ao meu coração. O curioso disso tudo é que a resposta de Não Vá embora ao meu coração não era pra falar de romantismo, era sobre a vida mesmo, sobre como eu poderia ser feliz apesar de tudo. Acredito que isso acontece com muitas pessoas e que a música pode ter vários sentidos a depender da perspectiva de cada um, das situações vivenciadas. Sentimentos assim é que nos fazem eleger uma música como se ela tivesse sido feita exclusivamente para nós, essa, definitivamente é a minha música da vida! “Eu podia ficar feio, só, perdido

Mas com você eu fico muito mais bonito

Mais esperto

E podia estar tudo agora dando errado pra mim

Mas com você dá certo “

No ano de 2016 conheci “Noturna,” ela surgiu num desses momentos de introspecção, em que eu estava novamente imersa em meus dramas internos. Tinha mais uma vez desaprendido a amar a música ao ponto de querer apenas ouvir rádio de notícia. Quando ouvi noturna pela primeira vez senti algo muito profundo me tocar a alma, trazendo-me de volta. Ela é de uma sutileza, leve, linda! Tudo nela me fascina, letra, melodia e interpretação. Embora seja uma parceria com o Silva eu sei que ela tem muito de Marisa, me orgulha muito saber que uma letra tão tocante e bela e de sua autoria. A partir de então, eu já integrante do Fã Clube Marisa Monte e cia-Tribalistas, voltei a sentir pela música, o mesmo gosto que tinha desde criança e hoje sou imensamente grata, a essas músicas em especial. Sempre falo a mim mesma que a música de Marisa teve esse poder de me resgatar dos meus próprios cismas, trazendo-me de volta em vários momentos em que eu por mim mesma resolvi me enclausurar.

Portanto, para a Sra. Marisa Monte, digo-lhe que sua existência nesse planeta, nesse tempo, nesse lugar, trouxe razão para nossas vidas, se algum dia pensares no quanto ela valeu a pena, pense em todo o amor que despertas nos corações daqueles que a admiram mundo a fora. Gratidão por existires e por encher a nossa vida com tuas canções repletas de amor e poesia. Continue sendo essa pessoa iluminada, cheia de inspiração poética a nos criar belas canções. Vida longa, a amo imensamente!

Antonia Ivany

Augusto Lima da Silveira

Quando eu te conheci... não imaginava o quanto a música brasileira poderia ser bela, pois estava completamente cego para tudo que era produzido aqui. Só depois percebi o quanto eu estava perdendo. Era mais um final de semana lindo e ensolarado do ano 2000. Dias assim em Curitiba são comemorados e aproveitados ao máximo. Todos buscam se esticar ao sol, fazer atividades ao ar livre, aproveitar os parques da cidade. Na minha família, sempre que a natureza nos presenteava desta forma, costumávamos reunir os primos e tomar um sorvete no parque. Essas ocasiões eram ainda mais raras no mês de julho, que costuma ser bastante frio. Poderia ser um final de semana como outro qualquer, porém, mal sabia eu que próximo ao meu aniversário (sim também sou canceriano, hehe) eu seria presenteado com poesia em forma de canção. Lembro como se estivesse acontecendo neste exato momento. “Todos estão de cinto de segurança?”, perguntou minha tia. Meio sem espaço para se mexer dentro do pequeno Fiat Uno dela, respondemos que sim. Colocar 7 sobrinhos no carro para sair tomar sorvete não era uma tarefa fácil, ainda mais quando esses sobrinhos eram a manifestação da bagunça em forma de criança. Compartilhando os cintos de segurança e sem espaço nem para dobrar as pernas, partimos em direção ao centro de Curitiba, pois morávamos em Colombo na região metropolitana e a pequena viagem era uma oportunidade de conversar, rir, ouvir música. Minha tia sempre foi grande fã da música nacional e isso me incomodava um pouco, já imaginava “lá vem a tia com aquelas músicas dela...”, mas a euforia de poder passear era maior do que qualquer frustação com o CD que estava tocando. Depois de ouvirmos algumas músicas do disco “Calango” do Skank, minha tia resolveu trocar o CD. “Esse já ouvimos bastante né? Vamos ouvir o disco novo da Marisa Monte...”. Não me importei, afinal o meu foco era outro e minha expectativa em relação ao que minha tia ouvia sempre foi a menor possível. Já nas primeiras notas da música “Amor I Love You”, algo mudou em mim. Era impressionante o quanto a sua voz em sintonia com os arranjos da canção conseguia naquele momento prender a minha atenção. Fiquei tão encantado com o que eu ouvia que resolvi aproveitar cada segundo, uma música após a outra. Entrei em um estado de transe, que até a minha tia me perguntou: “Augusto, você está passando mal? Está tão quieto de repente...” “Não tia, estou bem. Quem está cantando mesmo?” “Sabia que você iria gostar, essa é a Marisa Monte, conhece?” Logo percebi que não iria esquecer tão fácil do sorvete daquele julho de 2000. Essas recordações sempre me vêm à memória quando ouço uma música sua e imediatamente reconheço a sua voz. Desde então a sua companhia tem me trazido o conforto para situações difíceis. Sabe quando a gente tem vontade de desistir de tudo e nem sair de casa? Nesses dias eu escolho voltar a ser criança e me confortar com as memórias que a sua canção me traz. Nem preciso dizer que desde então sou fã do seu trabalho, da sua dedicação e zelo com a qualidade de tudo que faz. Mais tarde, enquanto eu estudava para o vestibular ficava ouvindo seus discos para me ajudar na concentração. Deu certo, passei em terceiro lugar em Química Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, nem acreditei que isso seria um dia possível! Você estava lá, sempre me confortando em canção em todas as noites em claro de estudo. Depois, quando resolvi encarar o mestrado, novamente você me trouxe o conforto essencial para desenvolver minha pesquisa e após muitos erros, uma coisa era certa – você estava sempre em meus fones de ouvido enquanto lidava com tubos de ensaios e reagentes. Sua música fez também parte da minha história de amor. Quando conheci meu marido Linconl, há 8 anos atrás, conversávamos muito pelo MSN, que notificava quando ouvíamos músicas no computador. Em uma das nossas primeiras conversas, eu fui surpreendido ao perceber que ele estava ouvindo o mesmo disco que eu “Infinito Particular”. A conexão foi imediata, estamos juntos desde então. Quando comecei a trabalhar como professor, profissão que eu sempre sonhei, resolvi que não perderia mais oportunidades de ouvir sua música ao vivo e desde então fui a muitos shows. Infelizmente as condições ficaram melhores para mim financeiramente, somente no início da “Verdade, Uma Ilusão tour”. Essa foto é do primeiro show seu que tive o privilégio de assistir. Foto meio borrada e distante, mas a emoção de estar ali era indescritível. Compartilhei esse dia incrível com minha irmã e meu marido, que soube logo que conheci o quanto já amava seu trabalho também.

Outra oportunidade de ouvir seu som ao vivo, veio muitos anos depois com o lançamento da coletânea “Coleção” e a turnê de férias. Nesta ocasião você faria um show de estreia em Montevideo no Uruguai. Fiquei muito empolgado com a possibilidade de ir assistir e quem sabe poder lhe dar um abraço e agradecer por tudo o que fez com sua música em minha vida. Infelizmente o abraço não foi possível, mas tive uma experiência fantástica, um dos shows mais lindos que assisti com meu marido ☺ pensei comigo mesmo: “Ainda não foi a minha vez, mas o dia em que vou agradecer a Marisa pessoalmente ainda vai chegar...” Ganhei amigos no Uruguai, viajei para outro país (coisa que eu jamais imaginei que eu faria um dia) e fiquei ainda mais fã do seu trabalho.

Tive a oportunidade também de assistir esse show em Florianópolis e, neste dia, a surpresa foi maior do que eu poderia imaginar! No momento em que você cantava “Amor I Love You”, a mesma música que me fez te conhecer e me encantar por você, criei coragem e levantei a mão quando você perguntou quem sabia fazer a parte do Arnaldo ☺. Para a minha grande surpresa você viu a minha mão levantada e pediu para que me dessem o microfone. Neste momento, a minha vida passou pela minha cabeça inclusive aquele sorvete de julho de 2000. O nervosismo era tanto que mesmo sabendo todo o poema e o declamando praticamente todos os dias, não consegui concluir. Você agradeceu mesmo assim e fez eu me sentir especial, muito obrigado!

Finalmente em 2017 tive a oportunidade que eu sonhei de poder lhe dar um abraço, durante a turnê com o Paulinho da Viola. Agradecer não consegui por causa do nervosismo, mas foi um momento muito feliz da minha vida e que eu recordo com enorme carinho.

Este é o mesmo CD de 2012 e que foi autografado por você neste dia ☺

Depois deste encontro muitas coisas mudaram na minha vida. Finalmente consegui entrar no Doutorado depois de um processo seletivo muito difícil e concorrido, advinha quem me ajudou com a tranquilidade e paz na forma de canção? Agora professor e doutorando em Ecologia e Conservação, tem como não te colocar nos agradecimentos da minha tese daqui a 3 anos? ☺ Desde então tive a oportunidade de ir a três shows da turnê dos Tribalistas: Curitiba, Brasília e Florianópolis. Te ver novamente aqueceu meu coração!

Por tudo que você representa em minha vida, gostaria de te desejar muitas felicidades! Gostaria também de agradecer pela companhia ao longo desses 19 anos e por me ajudar sempre nos momentos mais difíceis, mesmo sem saber ☺. Obrigado por fazer parte da minha história e por representar a minha infância nos dias de hoje em que somos obrigados a ser adultos... FELIZ ANIVERSÁRIO

Augusto Lima da Silveira

Camila Rennó

Minha história com a Marisa Monte começa quando eu era criança, 7 anos de idade, minha mãe colocava os cds, “Cor de Rosa e Carvão, Mais e MM ao vivo”, para eu e minha irmã dormirmos, por ser uma criança muito agitada e imperativa, acho que ela tentava me acalmar durante o sono. Porém, anos se passaram, eu comecei a ouvir Marisa de outo jeito, comecei a reparar na voz e nas letras, esperava o CD todo terminar para dormir, cantava as músicas, chegava até a aumentar o volume e depois levava xingo, pois poderia acordar minha irmã mais nova que dormia junto no quarto, também novos CDs chegaram como o Memórias, que tocou muito em casa, principalmente nas viagens de carro para praia ou à casa de minha vó. Com 14 anos tomei os CDs como meus, levei para meu quarto, escutava a hora que eu bem quisesse (e escutava muito, muito mesmo). Comecei a pesquisar sobre a Marisa em revistas, todo lugar que ia eu abria as revistas a procura de algo, na internet eu me lembro muito do site da Marisa em 2001, 2002. Mais para frente, fazendo minhas pesquisas na internet achei um BlogsPot do Jefferson, Brício e Saulo. Fiz amizade com os meninos, seguia as postagens deles, conversa sobre Marisa no “MSN”, lembro muito bem de uma vez de manhã eu estava no blog e alguém, com o nome de Marisa, escreveu no blog “oi, tem alguém ai?” e eu li aquilo achando que realmente era Marisa, porém a postagem foi apagada, falei com o Jefferson, que me disse que poderia ser Marisa já que ela tinha o login do site. Isso me deixa na dúvida até hoje, já que fui a única a ver a postagem. Daí então, percebi que a internet seria uma grande aliada para chegar até ela, utilizando internet, achei o blog da Vanuza, fiz muitas amizades. Meu primeiro show da Marisa foi o projeto Sonidos que aconteceu no Jokey Clube de São Paulo, lá eu encontrei outros fãs que conheci no blog, como a Renata Porto do RJ, lá Marisa cantou apenas quatro músicas com a , mas foi a primeira vez que vi Marisa, a escutei ao vivo, sonho realizado, emoção a mil. Quando Marisa lançou o CD, Verdade uma ilusão, eu estava na faculdade, comprei na pré venda e chegou perto do Natal, foi lindo, não parava de escutar. Neste CD eu estava bem participativa no grupo de fãs no Facebook, “Marisa e cia”. O ponto alto da minha história com Marisa foi quando o Vanuza organizou o amigo secreto, o qual Marisa participaria. Ao revelar no site “amigo secreto” meu amigo secreto, eis que vejo o nome “MARISA MONTE”, fiquei um tempo sem respirar, sem saber o que fazer, depois que voltei a mim, comecei a pensar o que fazer para Marisa de presente, sabia que ela gostava de coisas feitas a mão, consultei minha vó que me deu várias dicas e ajudou a fazer a caixa de decoupagem, um baú decoupado em tecido, fiquei a semana inteira com minha vó, foi uma experiência incrível, aprender a fazer algo, aprendi a muito e fiquei muito feliz com o resultado. Escrevi um cartão, coloquei no correio e queria muito saber se Maria receberia. Duas semanas depois recebi meu presente da minha amiga secreta, Cintia Carvalho, com uma caixa também decoupada em tecido do CD Universo ao meu redor e outro CD autografado pela Marisa e com uma mensagem de agradecimento do meu presente. Foi felicidade a MILLLLL, nunca imaginaria passar por tanta felicidade, a Vanuza foi um anjo e a Cintia também, e eu a pessoa mais sortuda do mundo. Até joguei na loteria, mas sorte é uma só vez, né. No mês seguinte foi para Liverpool fazer intercambio e fiz minha Hostmather ouvir Marisa, principalmente Give me love, ela amou os e sempre me pedia para colocar para tocar. A Tur do CD Verdade uma Ilusão foi o auge da minha participação do grupo de fãs, tenho muito a agradecer a Eliane que foi a primeira pessoa que me levou até Marisa, ela me levou no primeiro show e participei da entrevista da Marisa a TV Globo neste dia da estreia, desde então assisti a quase todos os show da Marisa em São Paulo, pude ir ao camarim, com a ajuda da minha amiga secreta, Cintia Carvalho, que foi muito importe, pude tirar foto e a cada encontro, Marisa autografava meus Cds e eu a presenteava com algo que minha vó fazia de artesanato, (lembro de um cachorro de peso de porta, o qual Marisa me contou que sua filha tinha adorado) fui à Brasília conheci Gleidson e Diego, Karina e Milena, fui à Curitiba com Inês e Jefesson, conheci mais fãs como a Vanuza, fui ao Rio de Janeiro, fazíamos festas com os fãs na praia, nos barzinhos, foi um período maravilhoso. Ouvia Marisa, falava sobre Marisa, cantava Marisa, respirava Marisa. O Ponto alto dos encontros foi à gravação do DVD, o qual fizemos uma festa incrível, celebramos a música, ela nos uniu e o que Marisa une ninguém separa, fiz amigos para toda a vida e são os melhores. Voltamos ao Rio para assistir a prévia do DVD, foi fascinante, novamente fizemos o nosso encontro, Marisa nos surpreendeu aparecendo no final da apresentação do DVD respondendo algumas perguntas. Depois fomos à casa de Cíntia, produtora, fizemos mais uma vez a festa dos fãs, Genânios, cantamos e celebramos a música de Marisa, sinto muita falta disso. Esta foi minha primeira turnê e ficará na memória. Depois deste grande encontro, encontrei alguns fãs como a Inês, Jefferson , Cauê Gudin e Jamile, (que ao meu ver Jamile é a fã mais antiga e com maior ligação com a Marisa) fizemos amigo secreto entre a gente, além de visitas nas suas cidades. A “tur de férias” eu consegui ir à Santos e São José dos Campos no estado São Paulo, e fui com Inês, Jefferson , Cauê Gudin e Jamile, eles foram os fãs que eu mais me aproximei, o fã. MM e cia. Tudo que eu fiz foi por Marisa, sou fã, eu a amo, não sei explicar isso, amo meu Marido, minha mãe, mas Marisa é um outro tipo de amor, amor de fã, amo escutá-la, sua voz, arranjos, letras, ela fala do amor universal que todos sentem, por alguém, pela humanidade, pela natureza, pelo filho, Marisa é literatura. Sou professora de literatura e a utilizo nas minhas aulas, quando falo sobre os períodos literários como o Romantismo e utilizo suas músicas, como Tema de amor, para explicar o sentimento de amor, quando fomento sobre Castro Alves, a obra Navio Negreiro uso a letra da música Diáspora; no Realismo de Eça de Queiroz explico sobre a obra “O primo Basílio” e faço a intertextualidade com a música amor “I love you”; no Modernismo explico sobre a desvalorização do nordeste e a importância dos autores escreverem sobre esta região e a seca na Obra Vidas Secas fazendo intertextualidade com a música “Segue o Seco”. Marisa sempre esteve na minha vida desde criança e hoje que trilho no caminho da educação ela continua, pois Marisa é cultura, é aprendizado, Marisa é vida.

Camila Rennó

Carlos Abiel

QUANDO TE CONHECI… não foi amor a primeira vista! (risos). Pela televisão, estava sendo transmitido ao vivo, o prêmio “Troféu Imprensa”, do canal SBT. Que tinha entre seus expectadores em casa, uma criança “p da vida”, com a intrometida que havia ganho o troféu de melhor cantora, do furacão baiano . A mesma criança que se consolou, quando ouviu a tal de “Marisa Monte”, cantando “Bem que se Quis”…

Já adolescente, novamente em frente a TV, enquanto assistia a novela “Vira-Lata” da rede Globo, uma nova trilha sonora estava no ar. Lembro da sensação do tempo parar, de milhões de borboletas entrarem pelos meus ouvidos, fazendo cosquinhas suaves por todo o meu corpo, me esquentando como banho quente. Demorei para descobrir (ainda não havia internet), que aquela voz maravilhosa, era da mesma cantora daquele prêmio do passado.

A paixão musical por Marisa, de verdade, começou quando minha irmã se viciou no CD duplo, que meu pai ganhou de um amigo. De tanto ouvirmos “”, um grande fã se criou, e aí já era tarde, estava viciado pelo som. Queria mais e o “Mais” (um dos meus álbuns prediletos de Marisa). Fui comprando, aos poucos, todos os outros CDs. Ganhei no meu primeiro dia dos namorados o primeiro álbum, e completei assim, minha coleção. Cada aquisição era um evento, cada recorte de jornal, cada revista.

Observava na artista, uma postura absolutamente profissional, o que pra mim, tornou-se um grande referencial, como adulto. Porque também me tornei, entre tantas artes, cantor. Para agradecer a minha cantora preferida, todo o aconchego que suas canções sempre trazem para minha alma, compus a música "Bem-te-vi", mais algumas dezenas que também são para ela. Mas, infelizmente ou não, como não consegui uma única parceria até hoje com Marisa, também compus o dramático e irreverente tango, chamado “A Malvada” (risos), inspirado na minha frustração. Porém ainda a ouço, gravando comigo “Juras para Colibri”, nos meus melhores sonhos.

Gosto de outros artistas, cantores e cantoras. Mas gosto mais de Marisa. Porque este amor é incondicional. Sempre sobreviveu a modismos, e quaisquer virtuoses do momento. Não é porque ela é a melhor do mundo. Mas porque é a do mundo, para mim.

Compartilhei abaixo, em outros textos, algumas das loucuras que já fiz por ela. Obrigado MM, continue inspirando outros tantos. Porque hoje, dentro de mim, você já tem um “Vilarejo” inteiro, te esperando cheio de amor, com portas e janelas sempre aberta, pra você entrar… Te Amo!

ABIEL.

Muitos me dizem para NÃO me concentrar mais nela. NÃO tentar mais persuadi-la para cantar comigo. NÃO acreditar que seja possível. Mas no meio de tantos NÃOS, dentro do coração fica sempre um SIM. Então, reencontrei novamente a minha artista preferida. NÃO preciso mais dizer pra todo mundo saber que SIM, é Ela. E antes de acontecer o melhor show do ano, aqui na ilha de Florianópolis, pude devolver um pouquinho do carinho e aconchego que suas músicas me dão, e compartilho neste texto, além dos meus sentimentos, um pouco desta experiência.

Quando dizemos NÃO ao amor, a poesia pode se perder. A vida vai ficando sem cor, sem arco-íris. Vemos apenas matizes entre chumbos e cinzas. Como ficou nos muros, onde estavam as escritas: “Gentileza gera gentileza”. Restauradas, depois de uma mobilização nacional, através da música dela. A letra era inspirada pelo chamado “Profeta Gentileza”. “Pintaram tudo de cinza”, mas felizmente, não se apagou uma boa canção. Tudo isso que a música faz, inspirou também em mim, tantos bons sentimentos, para recriar uma campanha: “ABIELMM”. Da maneira mais gentil que eu puder seguir, SIM, eu vou, acreditando que posso, e nos sonhos voo, para cantar com Ela.

Já no meio desta tumultuada recessão mundial, acreditar no SIM, se tornou praticamente sinônimo de delírio. Tudo tem de ser pautado no concreto, no ganho financeiro, para dar uma falsa sensação de segurança. A subjetividade, as emoções, os sentimentos, parecem ter um valor menor. NÃO é sinônimo de manter os pés na realidade, e vamos vivendo ele, para manter tudo sob controle. Menos, é claro, os homens sonhadores e os artistas, os que vão dizendo SIM, para *SI mesmos. Para deixar a vida rica de significados, como a sigla do meu álbum, “Superiormente Interessante”. E imbuído de todo este espírito, levei, autorizado previamente, antes de sua apresentação em minha cidade, o meu presente, para a cantora Marisa Monte.

Durante o ensaio geral do seu show, o segundo que assisto (o último havia sido no Costão do Santinho há três anos e meio), esperando para recebê-la na plateia, aqui de Floripa estávamos apenas eu, e um casal com seu filho. Dentre eles, a presença amiga de Vanessa Corrêa Silva, com o seu marido, e o menino de quatro anos de idade (da última vez que o havia visto era bebê), Vinícius. Foi uma boa surpresa revê-lo, e saber também, que este carinha lindo e perfeito, que estava brincando entre as cadeiras, fora diagnosticado na sua gestação, com lábio leporino. Uma malformação congênita, que deixa uma fissura no lábio e/ou palato. Soube que motivada por ele, Vanessa, havia criado um belo projeto premiado pelo seu impacto social, "A Luz do Teu Sorriso, e que Marisa a apoiava. As duas, inclusive, cantaram juntas num emocionante vídeo caseiro, disponível na internet. Depois de atender este casal, Marisa se dirigiu ao meu encontro.

Desta vez foi um encontro mais pessoal, apesar de rápido e cronometrado. Dez minutos controlados pela sua produtora, para que depois a casa pudesse abrir as portas do Centro Sul, para a noite do show. Após conversar comigo, haveriam apenas dez minutos, para todo um fã clube de outra cidade, com cerca de nove ou dez pessoas. Ali, entendi perfeitamente, o sentimento descrito num texto da presidente do fã clube Marisa e CIA, Vanuza Silva, publicado em sua rede social, sobre o que representam dez minutos com Marisa. Só que em mim, habitava também uma pressão gigantesca, por ser também, uma oportunidade profissional para um novo artista, que quer viver de música. Cansado dos empecilhos da vida na arte, e por vezes, com vontade de desistir. Mas meu coração, por uma boa canção, só diz SIM. Fui assim, e veio Marisa, estava chegando até mim…

Olhos nos olhos, muitos abraços, e troca de sorrisos sinceros, não faltaram entre nós. Ofereci agilmente, todos os presentes que comprei. Primeiro, as tortas de pistache para ela e sua produção, feitas pelas mãos de uma habilidosa alemã que mora na praia do Campeche. Segundo, um pequenino vaso vermelho, bem original, e que serve como imã de geladeira. Depois, um colar, com uma flor dentro de um vidrinho. E por fim, o principal, o meu CD, que era o foco em questão. Pude contar a história de seu título, *SI, que nasceu do meu desafio de tentar em vão, declamar o poema recitado por , na canção “Amor, I Love you” de Marisa. Vi que a cantora ficou verdadeiramente emocionada. Falou-me que vai ouvir com muito carinho, o meu trabalho. Aproveitando a deixa, perguntei se ela gostou da canção que compus em sua homenagem, “Bem te vi”. A primeira que gravei em estúdio. Ela respondeu com um lindo sorrisão, que a canção era linda, uma graça. Depois de outras conversas, saquei o meu caderno de autógrafos, feito à mão por uma amiga prendada, e minha máquina fotográfica. Mas, já era a hora dela dar atenção ao outro grupo. Pediu para aguardá-la um momento. Foi aí que a ansiedade bateu, porque, como no último espetáculo ganhei uma cortesia para a apresentação, não havia comprado então, um ingresso para esta noite. Fiquei encabulado de pedir. Quando ela voltou, autografou meu caderno, batemos uma primeira foto juntos e nos despedimos. Percebi que iria ficar de fora esta noite, se não fosse um pouquinho ousado (ou cara de pau mesmo), e pedi um ingresso para a produtora dela. Recebi uma negativa, porque a casa estava lotada.

Me perguntava: Porque amá-la? Para quê, tanto esforço? Será este, um sonho maluco? Bateu o cansaço de ser chacoteado por me dedicar tanto a tudo isso, e mais agora, de me chicotear junto também. Estava meio sem chão, quando a produtora retornou. Demoramos um pouco para entender, eu e meu “loirônio” (“meu neurônio loiro”), bem apalermados, que Marisa havia feito um pedido pessoal, para que dessem um jeito para eu assistir o show. Fiquei na área central da plateia, tentando agradecer e perceber, que tudo tinha acontecido como tinha que ser. Mesmo sem uma resposta ainda, para uma parceria neste momento. Mesmo sem realizar o meu intento principal. Agora era hora de relaxar. Assistir a Diva, ouvir sua voz plena, suas belas canções, acompanhada de seus músicos maravilhosos, e de seu repertório impecável. Uma noite para ficar para sempre na memória.

Ao fim, não pude disfarçar para as minhas amigas, toda a expectativa alimentada pela minha campanha, ainda não correspondida. O que deixou-me estampado, uma cara meio frustrada e amarrada. As coisas acontecem na hora certa. NÃO posso negar que o SIM, não depende só de mim. Aceitar faz parte da vida, quem sabe na próxima. Isso não desmerece, em hipótese alguma, o essencial. Que mesmo que o final, não seja exato como a gente gostaria que fosse, fica o amor. Porque faz bem amar, tanto quanto ser amado. Amar é um bom exercício, quando nos dispomos a aprender. Fica este sentimento, esta vontade de cantar, que alimenta a minha alma. Agora é hora de trabalhar em *SI, porque o trabalho não tem fim. Obrigado pelo carinho e incentivo de todos, que acreditam junto comigo, neste sonho. NÃO desisti dele, nem de mim mesmo, e digo SIM, para tudo o que de bom aprendo e aprendi, através de Marisa Monte. E, que fique então, nesta conclusão, esta última e importante interrogação: Porque NÃO, te amar?

Por Carlos Abiel/Novembro 2016.

NO AFÃ DE UM FÃ

“Verdade, uma ilusão”. Diante do mesmo fato, cada um, pode formular suas verdades. Neste sentido, fato e verdade, não são sinônimos. “Amar alguém, só pode fazer bem...” Se pensarmos num sentimento puro e incondicional, sim. Mas se pensarmos no amor real, cheio de cobranças e condições, a figura muda. Afinal, somos humanos, e ainda não, anjos. Nesta viagem, até o verdadeiro e talvez utópico amor, estamos sujeitos a muitas turbulências. Mas, “O que você quer saber de verdade”, além de viajar bem, neste encontro da própria felicidade? No afã de um fã da cantora Marisa Monte, estas e outras divagações, como fonte de inspiração, aqui escritas…

Deve ser bom e surpreendente, para um artista, ver seu trabalho reconhecido. Recentemente, o programa do Faustão, lançou um concurso do melhor imitador do Brasil. Apesar de tanto devorar a obra do meu ídolo, acredito que ela, neste concurso, não estaria tão bem representada por mim. Preservei características muito particulares no meu trabalho. E tampouco, uso peruca de cabelos longos, pretos e cacheados. Quando conheci Marisa pessoalmente, num rápido intervalo do ensaio de seu novo show, comentei que muitas vezes a imitava. Ela docemente sorriu, e falou que no começo, todo mundo precisa se inspirar e buscar um referencial. Reflito sobre qual a diferença entre o amor e o vício. Esta busca intensa de atenção, pelo objeto amado. Na infância, chamamos a atenção dos nossos pais, pelo instinto de sobrevivência. Mesmo que de maneira inadequada, para dar visibilidade aos nossos desejos. Mimetizamos muitos comportamentos. No âmbito psicológico, tudo isso, faz parte do desenvolvimento infantil. Mas qual o limiar, que determina um caminho saudável para a vida adulta? Existem várias maneiras de se homenagear um ídolo. Alguns fãs, inclusive, ultrapassam barreiras aceitáveis. A fonte de inspiração, que é a devoção a esta imagem, não deveria tornar-se um problema para si mesmo ou para o outro. É quando identificação vira transtorno. Acredito que por isso, Osho, um filósofo oriental, dizia “Se vingarás, de tudo o que você idolatrar”. Percebemos que a perfeição é inalcançável. E então, depois da idolatria, a nova crença será desmistificar o ídolo, e torná-lo também, um mero mortal. Temos tendência a superestimamos não só os bens materiais, mas também as nossas crenças, e os nossos sentimentos. Enaltecemos os valores espirituais, em diversas religiões. Apesar, de que na prática, a noção de valor é sempre pautada nas conquistas externas. Os atributos da alma, como generosidade e bondade, tornam-se, metaforicamente falando, uma roupa cara a ser ostentada, e um valor de consumo.

Muitos artistas são colocados num pedestal, pelos seus talentos. Mais do que natural, uma grande romaria ao redor. Tentamos encontrar, num sentido bíblico, a nossa própria imagem e semelhança, como dizia Jesus. Alguns, até ficaram tão fãs dele, que batem na porta da casa de gente, às oito da manhã num domingo, pra pregar a palavra dele. Prego no ouvido sempre dói, é claro! O ego humano prega muitas peças. Como vespeiros emocionais, que crescem em nosso condomínio mental. Por vezes nos picam, e picam os outros. Criaram-se os termos “vida privada” e vida “pública”. Especulações diversas, sobre a vida pessoal de um artista, vendem manchetes em jornais. Um momento em que o trabalho deles fica secundário. Com tanta violação do direito a uma reserva pessoal, torna-se licencioso e confuso, nos dias de hoje, os limites desta convivência. Expor até mesmo o carinho, no meio de tanta confusão, parece impossível. E, entre outras confusões, quando a razão de um fã converte-se em obsessão. Percebemos ídolos sendo importunados, arrastados, invadidos e fugindo deles. Uma sangria desatada, causada pela criança interior, adoecida, encenando no corpo adulto. Tudo, para receber o toque de Midas de um artista, e quem sabe assim, atribuir-se mais valor.

Agora, delicioso e divertido, pode ser uma aventura, quando o espírito nutre-se da alegria da celebração. Ir ao show de um artista que gostamos, para celebrar a presença de seu trabalho. Tenho contato com outros fãs, que tem fã-clubes. Alguns deles fazem cartazes, compram presentes e flores. Outros fazem tatuagens, viram seguidores. Quando esta jornada é sadia, as qualidades divinas do ídolo tornam-se fonte de inspiração. Um estudo, para despertar em nós mesmos, nossos próprios potenciais. Podemos usar estes elos para crescer, se quisermos, em busca da auto-superação. Ou “pedalar na vida real e na internet”, como no meu caso, através do “*Pedalada Virtual Marisa Monte”. Um evento que fiz, para mostrar o sincero desejo, de ter a participação desta cantora em meu álbum. Já fiz até festa de aniversário pra ela. Sou cantor e compositor também, e componho sobre minhas experiências de vida. A música de Marisa faz parte delas.

Conheço também, a história de outros fãs ousados, que “estenderam as mangas”, e botaram a “mão na massa”. Um deles, que de aspirante de cinema à cineasta, conseguiu através de um documentário, encontrar-se com seu ídolo (*Um Encontro com Drew Barrymore). O outro, um humorista brasileiro conhecido, *Eduardo Sterblitch, que conseguiu um abraço de Jim Carrey. Outro ator, bem especial mesmo, *Ariel, que tem síndrome de Down, e atuou em uma longa metragem competente, conseguiu ver seu ídolo, Sean Penn. Na locadora, você pode alugar um filme, que mostra a história uma garota, fã, de uma das chefs de cozinha mais famosas dos Estados Unidos, e que fez um blog de sucesso com suas receitas (*Julie and Julia). Quem sabe, possa ver no último DVD, *extras, da cantora Maria Gadú, um doce encontro com a artista, Sandy. Ou, pra quem gosta de ler, o livro do escritor Rômulo Zanotto, fã de Fernando Young (*Quero ser Fernanda Young). Todos, fãs, e que assim, como a própria Marisa, venceram desafios. Ela, que já cantou com muitos de seus ídolos. Mais recentemente, tentou cantar com uma famosa cantora italiana, chamada *Mina Mazzinni. Seu êxito fora tê-la gravando uma de suas composições. “Ainda bem, que agora encontrei você...” Ainda bem, mesmo! Sei que é piegas Marisa, mas “Amor, I Love you...” Pois no filme da memória, quando de tem uma boa trilha sonora, a vida fica *Superiormente Interessante...

Carlos Abiel, 2013.

PS (*) Conheça também, pesquisando no Youtube, as ótimas histórias de outros fãs, que foram em busca de seus sonhos!

O JOÃO-DE-BARRO E O BEM-TE-VI "PEQUENO CONTO SOBRE UM ENCONTRO"

O João-de-Barro é um artesão que constrói sua casinha de barro com o bico e a ajuda dos pés, fazendo como um pedreiro uma obra sólida, com refinamentos de olaria. Um artista e um guerreiro. Porque ser artista é muito mais do que criar. E foi literalmente metendo a “mão na massa” que consegui a sincera e carinhosa atenção da cantora Marisa Monte, durante seu show em Florianópolis, na quinta-feira do dia 07/03/2013...

Sempre fui “ligado” em música. Posso até dizer que “respiro som” pra sentir-me vivo. Desde a pré-adolescência, acompanho e me encanto com o trabalho, de minha cantora preferida: Marisa Monte. Há pouco tempo tive a sorte de saber que sua turnê do show “Verdade uma Ilusão”, passaria na cidade onde moro. Eufórico, durante semanas, articulei de todas as maneiras possíveis contatos para conseguir garantir um encontro com ela. Tinha um presente especial para entregar-lhe em mãos. Dentro dele, uma carta falando sobre um sonho pelo qual trabalho há mais de um ano, através do evento que criei chamado “PEDALADA VIRTUAL MARISA MONTE”, feito para conseguir a participação da cantora em meu primeiro álbum.

Já havia comprado um ingresso na primeira fila, mas eu sabia que meu intuito de encontrá-la pessoalmente, precisaria passar pelo crivo da equipe da cantora. Depois de conversar com meio mundo, minha prima conseguiu o contato da dona da produtora que foi responsável pela montagem do palco do espetáculo. Liguei para ela, que absolutamente solicita e generosa, convidou-me para trabalhar junto com sua equipe. Na quarta-feira, véspera da apresentação, quando cheguei ao local do evento, tentava imaginar o que me aguardaria. Minha imaginação têm muitas asas, mas a realidade colocou meus pés no chão bem rápido, assim que chegaram os caminhões com o equipamento de montagem do show. Na hora de descarregar os caminhões com o cenário e “pegar no pesado”, foi preciso luvas nas mãos e muita disposição, para enfrentar todo aquele serviço. Junto aos queridos trabalhadores, que tive a oportunidade de conhecer e aprender tanto, eu pude ver homens e mulheres que dançavam o “balé da construção”, durante dois dias ininterruptos de montagem, para que a artista então possa subir ao palco. Conheci, além desta equipe, a produção da cantora que conta com competentes funcionários, e, todos juntos, suando a camisa pra ver tudo funcionar perfeitamente no dia seguinte, durante a apresentação.

“Bem que se quis, mas já não há caminhos pra voltar...” Me senti exatamente assim, como na música consagrada por Marisa. Não pensei que fosse dar conta, mas carreguei algumas estruturas de alumínio que davam suporte ao palco. Também desenrolei panos que cobririam estas dimensões, e lustrei espelhos enormes que tinham alguns metros de comprimento. Na hora de ajudar a preparar o lanche, coloquei umas cinquenta fatias de presunto dentro dos pães, enquanto outros cortavam e passavam requeijão, para comer com a galera. Depois ajudei um atencioso camarada da equipe MM, que me pediu para subir com ele, no andaime do palco. Senti vertigem, tentando enxergar toda a área, vista daquele ângulo. Só então pude contemplar, lá do alto, com alegria e espanto, a “força tarefa” necessária, para fazer acontecer a menor parte do show que as pessoas geralmente veem.

Tive algumas felicidades que só um verdadeiro fã poderia entender. Desenrolei o linóleo em cima do tablado, com o set list das canções, que fui conferindo, com todas as marcações de cena aonde Marisa iria se posicionar. Vez em quando, ridiculamente, chorava escondido, agradecendo a oportunidade destes contatos. Foi ali, que fui conhecendo os operários, os produtores, os assessores e o meu contato determinante naquele dia. O diretor geral que é considerado “os olhos fora do palco” de Marisa Monte: Leonardo Netto. Eu sabia quem era o “Leo” porque já havia me inteirado. Enquanto meus braços dormentes lustravam espelhos, que faziam questão de se reproduzirem na minha frente, ele entrou. Eu, bem feliz, dei um sorriso que foi retribuído com muita doçura. Eu sabia que ele tinha a maior responsabilidade de todas, que é a direção geral do espetáculo que já está sendo considerado “O melhor show do Brasil de 2012/2013”. Precisava escolher a hora certa. Rezar pra conseguir falar com ele, sem lambuzá-lo com o meu suor ou o pó que estava entranhado em mim, e que inclusive, deixou a água que bebi no intervalo, com gosto de sola de sapato.

Quando caiu à noite, e chegou a hora de posicionarmos os retroprojetores gigantes (seis homens no mínimo pra levantar o aparelho), imaginei como seria ficar soterrado ali mesmo, se aquilo caísse em cima de mim. Mas a voz que ecoava na minha cabeça, disse que ainda não era hora de ir embora. Conseguimos colocá-los no seu suporte, a uns dois metros de altura e o melhor de tudo, é que eu saí ileso. Ainda sobrou algum fôlego pra respirar fundo, e perceber que o “Leo” se aproximava. Então tomei coragem e fui até ele, que estava só, arrumando papéis e outras coisas em sua bolsa. Eu, muito encabulado com meu estado, que parecia literalmente ter sido arrastado por um tornado, o cumprimentei cordialmente. Perguntei como eu poderia entregar, pessoalmente, um presente para Marisa. Expliquei que, além de estar trabalhando com a equipe, havia feito um evento independente. Para minha surpresa, não só disse que já me conhecia, pelas publicações da internet, como gostou da minha iniciativa. E fez um gesto para bater na minha mão, como um cumprimento. Abaixei a cabeça sem graça, porque naquela altura do campeonato o cansaço já era tanto, que não pensei em tirar as luvas imundas para retribuir o gesto. Ele novamente fez o aceno sorrindo. Bati na mão dele, e entendi porque ele era o diretor geral. Suas mãos, que tinham todo o poder da direção, naquele momento foram usadas para cumprimentar as minhas luvas sujas. Ele sabia encarar qualquer situação de maneira firme, mas também com muita simplicidade. Certa vez, escutei que, pra se conhecer alguém, basta dar lhe poder. Então vi que, diante de mim, estava presente uma alma humilde, e para minha felicidade, sugeriu que eu assistisse ao ensaio de palco antes do show. Muitas nuvens de borboletas no estômago. Agora eu tinha uma possibilidade de chegar até meu ídolo.

No dia seguinte, cheguei muito mais cedo, e tive que explicar tranquilamente para a produção que trouxe o espetáculo em Florianópolis, que havia recebido o convite do diretor geral, sem me sentir a pessoa mais inoportuna da cidade. Enfim, segurei minha ansiedade, e me chamaram para sentar com um simpático casal, no meio da platéia vazia. Os dois, trouxeram seu filho, chamado Vinícius, para Marisa conhecer. Curiosamente, esta mamãe já havia gravado um gracioso vídeo com ela, cantando para o seu bebê. Mais uma hora de afinação de luz e som. “Estava em cólicas” por me sentir inseguro, pensando se conseguiria ou não, em algum momento, entregar meu presente. Quando escutei os primeiros acordes do ensaio, sabia que ela logo estaria perto. Quando chegou ao centro do palco, ela deu boa noite a todos, pelo microfone. Ouvi atentamente a voz, e fiquei perplexo tentando entender onde estava instalado o “melodyne” (programa de afinação eletrônica) desta cantora, pois a precisão e beleza eram admiráveis. Só pude confirmar porque, desde Elis, Marisa Monte é considerada uma das maiores vozes do Brasil.

Lenço na mão, o choro, durante aquela passagem de som foi se transformando em sorriso. Fui relaxando, relembrando minha saga desde a primeira semana de tendinite, divulgando minha campanha no computador, até aquele exato ponto. Lembrei-me de todos os amigos que ajudaram, e todos que me incentivaram. Fui ficando leve, sentindo uma imensa felicidade que foi aos poucos, massageando todo meu cansaço. Fiquei tão leve, que quando a produtora Cintia Carvalho me trouxe pra perto do palco, não pude acreditar: Marisa agachada, com os braços estendidos como se oferecesse um abraço. Olhei para os lados, achando que era com o casal, ou outra pessoa. Imaginei quem seria o sortudo. Ela continuou olhando pra mim sorrindo, me convidando para um doce abraço. E era comigo mesmo. Respirei fundo e levantei da cadeira. Aproximei-me e o recebi. Consegui conversar com ela olhando em seus olhos. Eles traziam a pureza de uma menina carinhosa e meiga. Durante nossa conversa, ela agradeceu emocionada por todo carinho. Disse-me que já tinha conhecimento não só do meu trabalho, como já me acompanhava há algum tempo. Fez-me seu convidado para a segunda noite de show. Atenciosa, agradeceu meu presente mais simples, que eram rosas artificiais de papel, com bombons em seu centro. Eu havia personalizado também um pen drive, com um pingente de ouro em formato de coração com a letra “M”. Nele, encontra-se uma canção inédita, e que considero a mais bonita do meu álbum, dentro de um arquivo aberto, junto a uma carta, que sugere a intervenção e participação da cantora. O mais importante na minha “pedalada” eu havia conseguido naquele momento. Senti que todos que estavam presentes, vibravam com nosso encontro. Sempre soube da distinção entre gostar do trabalho de alguém, e gostar da personalidade de alguém. Ali eu estava arrebatado em todos os sentidos. Por uns dez minutos ou mais conversando, amei a presença do ser elegante e gentil, que trazia todo aquele talento. Com o cuidado de não monopolizá-la, sabia que ela tinha que trabalhar, eu fui agradecendo, ainda um pouco nervoso, e me despedi. “Eu havia vivido este momento de verdade, e não fora mais uma ilusão"...

A minha pedalada virtual circulou pela internet, e também ao vivo de bicicleta, distribuindo folders da campanha até em São Paulo. Ganhei coragem, indo de encontro ao que acredito, e aprendi lições que quero levar por toda minha vida. O “Pedalada Virtual Marisa Monte” chega ao fim, mas não o sonho de ter a participação de Marisa no meu álbum. Penso em cada um que curtiu minha campanha e chorou comigo, apoiando e sentindo este desejo em meu coração. Penso em cada trabalhador gentil, cada colega, cada amigo que fiz. Eu sempre soube que queria ser cantor. Fui em busca dos meus sonhos. Ensaiei incessantemente num gravador, desde menino, até aprender a cantar. Mas pude ver o quanto ainda estou engatinhando. Vi e ouvi Marisa em seu ofício. Dedicada em sua responsabilidade que é transmitir essa mensagem sagrada, e que vem através das canções. Ela nasce no coração e sai através do instrumento. Alguns chamam de Música, mas eu chamo de Amor. Um Amor que aconchega os ouvidos e o espírito, quando bem executada. E, mesmo não sabendo explicar tudo o que aconteceu dentro de mim, sem molhar estas teclas do computador, posso dizer sobre um sentimento, que brota em minha alma neste momento, chamado Gratidão. Agradeço a mão zelosa da espiritualidade coordenando meus aprendizados, e até minhas “presepadas”, nesta “pedalada espiritual”. Tudo o que eu vivi, não caberia apenas em um filme. Mas pode ilustrar o impacto que uma canção, pode causar num coração.

Muito obrigado Marisa Monte, Produção MM, Sheila Abibi, Fãs MM e aos Amigos que peregrinaram comigo nesta pedalada para me ouvirem cantar, quem sabe um dia, com meu querido “Bem-te-vi”.

Assinado: Abiel, um feliz “João-de-Barro”, cantador e sonhador.

Carolina Medeiros

Me Chamo Carolina Medeiros procedente da cidade de Recife-PE. Ganhei de presente de aniversário de uma prima a fita K7 do MAIS em 1993 (Detalhe eu tinha 10 anos), naquele momento ela disse “como você gosta de MPB precisa conhecer essa cantora chamada Marisa Monte, a mais nova voz da MPB (minha mãe sempre foi admiradora da MPB, tropicalismo, Bossa nova e jovem guarda, cresci ouvindo , , Gal Costa, , Maria Bethânia, , , Tom, Elis, Toquinho, Vinícius de Morais ,Roberto Carlos, Erasmo etc..).

Quando olhei para fita, a capa já chamou a minha atenção, corri e coloquei no “ meu primeiro gradiente” (aparelho de som portátil infantil, sucesso na década de 90). Quando escutei a primeira canção, lembrei que já tinha ouvindo aquela voz delicada ao mesmo tempo de personalidade forte e única, prontamente respondi, ela canta “Bem que se Quis, adoro essa música, mas não sabia quem cantava, daí por diante passei acompanhar e ouvir diariamente. As pessoas achavam interessante uma criança ao invés de gostar das cantoras infantis de sucesso da época, amava uma “nova cantora” com “reportório adulto”, a música tem um poder atemporal e não tem faixa etária para emocionar e tocar o coração.

A primeira vez que te vi no palco ao vivo, foi no show que assisti da turnê "Verde anil amarelo cor de rosa e carvão" no Teatro Guararapes – Recife em 13 de Outubro de 1995 tinha 12 anos e lembro que ganhei o ingresso de presente do dia das crianças da minha mãe. Quando soube que seriam registrados momentos do show para compor o trabalho "Barulhinho bom, uma viagem musical" fiquei em êxtase. Aquele momento foi inesquecível e inexplicável, fiquei paralisada com a voz, o encanto, show de cores e ao mesmo tempo fascinada pela aquela Maria de Verdade que na estrada musical dançava como uma menina, na sua dança da solidão, aquela alta noite não era de mais ninguém, era só da sua arte com a melodia particular, ainda lembro que vinha uma pancada de Arrepio deixando nossos corações Bem Leves para balançar a pema. Um dos pontos altos daquele espetáculo foi ver que a diva percorria por várias sonoridades e fez uma belíssima homenagem a nossa região Nordeste fazendo uma interpretação impecável dos clássicos dos nossos mestres Luiz Gonzaga e Zé Dantas (Asa Branca e o Xote das Meninas ).

Quando lançou o Barulhinho Bom em 1996, lembro que juntei o dinheiro da minha mesada e comprei o CD e home vídeo, realmente eu viajava naquelas canções, letras e melodias e só dava você na parada. Que trabalho riquíssimo, com diversos parceiros importantes e de excelente qualidade, sempre ficava superfeliz por ter tido o privilégio de assistir ao vivo e está presente em um dos registros do show.

Após o Barulhinho bom, comecei a apreender que seu trabalho e a maneira de conduz a sua carreira era diferenciada, tudo que fazia era com muito respeito ao seu público, com qualidade e dedicação e tinha o seus momentos, seus ciclos. No inicio para o fã é difícil lhe dar com as pausas entre um trabalho e um novo ciclo, por alguns momentos para nós fãs um pouco longa (rsrsrsrs), mas valeu e sempre valerá a pena.

Em 2000 é lançado “Memórias, Crônicas e Declarações de Amor” álbum foi rapidamente para primeira posição dos discos mais vendidos no Brasil e já estava fazendo parte da minha trilha musical diária. A turnê chegou a Recife em Janeiro de 2001. Claro que não poderia perder a saudade já era enorme. Naquele momento tinha concluído o ensino médio e estava na segunda fase do vestibular. Lembro que minha mãe não queria que fosse para o show por conta da semana do vestibular, mas ela acabou entendendo que se eu não fosse aí sim que o vestibular estaria em risco.

Dia inesquecível Teatro Guararapes lotado, eu tendo a oportunidade de ver você novamente no palco dessa vez na primeira fila, meu peito disparava, vivia em constante alegria, o amor estava ali. A mesma artista mais o espetáculo era outro, a sua capacidade de renovar sempre me impressiona. O Ápice desse dia, foi a realização de um sonho que achava que não jamais seria real, consegui te dar um abraço e ter oportunidade de ganhar um autógrafo no meu CD, momento que está guardado na minha memória e do lado esquerdo do peito.

(Fotos do Show Memórias, Crônicas e Declarações de Amor “/ Teatro Guararapes -Recife – PE Janeiro 2001)

Em seguida em 2002 vem o primeiro álbum dos Tribalistas, fenômeno absoluto, a trica perfeita, “CHEGOU O TRIBALISMO NO PILAR DA CONSTRUÇÃO... DOIS HOMENS E UMA MULHER ARNALDO, CARLINHOS E ZÉ”, a vontade de assistir um espetáculo dos tribalistas só aumentava, sonho de tosos os fãs, realizado recentemente no ano passado (2018), valeu cada ano de espera, show histórico e memorável.

Em 2007, fui na turnê “Universo Particular” no Chevrolet Hall nos dias 19 e 20 de Janeiro em Recife, mais uma vez, você traz novidades nas canções e melodias, para compensar as pausas, fomos agraciados com dois belíssimos trabalhos lançados simultaneamente. Para felicidade dos Pernambucanos, fui ao delírio, ganhamos um belíssimo presente “Pernambucobucolismo”, Muito Obrigada.

DEPOIS de alguns anos AINDA BEM você estava de volta com a Turnê “O que você quer saber de verdade” no Teatro Guararapes em 2013. Nesse momento já era Enfermeira, tinha realizado minha pós-graduação, morei e trabalhei um ano na Itália ( 2010 -2011 , país que adoro pela cultura, música, e saber que a sua história sempre teve uma ligação forte com a Itália, fez com que admirasse ainda mais aquele lugar). Nesses shows de 2013 (16 a 18 de janeiro), fui aos três dias de shows para conseguir tive que trocar os meus plantões e fazer alguns acordos no trabalho. No dia 18 de janeiro para minha supressa foi agendado a prova da última fase da seleção do mestrado que tanto almejava. Não deixei de ir para o show no dia 17 não, mesmo já tendo assistindo o primeiro dia, acordei super cedo, disposta, leve, feliz, com o reportório do show na cabeça, para os dias de prova nada de amnésia.

Show super produzido, um espetáculo a parte, mais uma vez, os pernambucanos ganhando um novo presente, a participação do Power Trio (Nação Zumbi) na turnê e a versão especialíssima do Maracatu atômico. Claro que a vibração positiva da sua música somou muito e fui aprovada no mestrado.

Para a minha alegria e supressa foi confirmadas novas apresentações no mesmo ano em 2013, quase não acreditei. Uma enorme felicidade de assistir aquele grandioso show e espetacular novamente. Shows realizados no dia 29 e 30 de Novembro no Teatro Guararapes, verdade não era ilusão e sim realidade. Fui aos dois shows novamente, cada show, cada dia é mágico, uma nova atmosfera. Sensacional. Para fechar essa turnê com “chave de ouro” consegui lhe ver novamente pessoalmente e entregar uma camiseta que fiz especialmente para turnê, dia que jamais esqueci. Como tudo na minha vida foi aos 48 min do segundo tempo do dia 30-11-13 que tornou o encontro mais do que especial. Você super simpática e atenciosa, sou tenho agradecer.

No final de Dezembro de 2014 tive o melhor presente de Natal que foi o show incrível, emocionante, inesquecível e o encontro histórico seu com o mestre Gil no Festival da MPB em Recife, com participação especialíssima do grande Arnaldo. No dia do show era uma semana antes da minha apresentação final da dissertação do mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco , mais uma vez segui a minha emoção e a minha defesa do mestrado foi como você sucesso absoluto , aprovadíssima.

Em 2017 foi à vez da turnê com queridíssimo Paulinho da Viola no dia 01 de setembro no Classic Hall- Olinda - PE, lindo encontro e show de talentos. Para não fugir a tradição, o show foi no dia da primeira fase da seleção do Doutorado, dessa vez fui para o show após a realização da prova. No final da seleção fui aprovada no Doutorado, claro que com você Marisa, portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar. Amei essa turnê, também adoro o Paulinho.

Em 2018 veio a tão esperada, aguardada turnê dos Tribalistas em Recife no Pavilhão do Centro de Convenções em Agosto. Showzaçooooooo, mega produção, um verdadeiro espetáculo da música e arte, você Zé plena com os grandes e talentosíssimos parceiros Arnaldo e Carlinhos que formam o trio mais harmônico e perfeito. Fenômeno de público nacional e internacional lotando grandes arenas, estádios, um verdadeiro gol de placa da música popular brasileira.

MARISA POR TODOS OS MOMENTOS QUE PROPORCIONOU COM SUA ARTE ALEGRIAS , EMOÇÃO E FELICIDADE NÃO SÓ PARA MIM, MAS PARA TODOS QUE ACOMPANHA E ADIMIRA SEU TRABALHO, NOSSO MUITO OBRIGADA. DESEJO MUITA SAÚDE, LUZ E SUCESSO SEMPRE. UM MARAVILHOSO ANIVERSÁRIO E VIVA O NOVO CICLO QUE INICIA. SABEMOS QUE O SEU RECESSO É IMPORTANTE PARA SUA CRIAÇÃO , MAS CONFESSO QUE JÁ ESTAMOS COM SAUDADES. VOLTA LOGO. ATÉ BREVE

UM FORTE ABRAÇO

PERNAMBUCO TE AMA !

Carolina Medeiros

Carolina Souza

A primeira vez que te ouvi, Marisa,

estava em casa na roça e chegou um novo disco de vinil pelo meu pai, o qual eu gostava de, além de ouvir, brincar: tirava os "+" que haviam naquele quebra-cabeça branco chamado MAIS e os devolviam no lugar. Depois veio o cassete do Cor de Rosa cuja caixinha, por ser rosa, virou minha primeira carteira, e quando, por algum motivo, era preciso esperar, lia os nomes das músicas, tirava o encarte e o abria para ler e observar cada coisinha ali, na esperança de achar algo novo. Tinha 9 anos quando ouvi Flores no disco acústico dos Titãs e por meses Flores se repetiu no meu discman mas confesso que naquele tempo achava engraçado o Monte do seu nome e recorria ao meu pai, por timidez, quando o assunto na roda era música, para contar quem era minha cantora favorita. Aos 13 anos encontrei na locadora da cidade o DVD Memórias e descobri que Bem Que Se Quis era a minha música favorita. Até que mais adolescente, com 15, ganhei de presente todos os DVDs lançados, e isso sim foi um acontecimento em minha vida, pois, podia te ouvir/ ver quantas vezes quisesse sem ter que te devolver na locadora. Em certa ocasião coloquei o DVD MAIS (coincidência?) e soube que Rosa foi a primeira música que minha avó dançou com meu avô no coreto de Botelhos e essa, então, passa a ser a minha favorita na sua voz.

Você é querida por todos que me amam. É tão bom quando alguém chega e diz que te ouviu na rádio e se lembrou de mim, e que a partir dali quis te ouvir mais - de tão maravilhosa é "aquela" voz.

Não acredito em coincidência, mas é impressionante como acontece quando sintonizo uma rádio no carro e se, de cara, não é você, a próxima é sua; quando entro numa loja e você alí está, tocando; chego no bar e a moça canta uma da Marisa; além de muitas outras que nem consigo contar por aqui. Sei que o universo é uno e estamos juntas passando por ele no agora.

Marisa, muitas vezes você foi e é minha companhia; meu espelho; minha calma e meu impulso. Tenho um amor enorme aqui que veio do seu coração traduzido em poesias, músicas, gestos, olhares pro mundo, resgates e, por esse todo que você se entrega, pelo seu trabalho, eu só tenho flores pra te dar. Feliz aniversário! Monte de beijos.

- Carolina de Souza

Buenos Aires - 2013

- Quando aconteceu a turnê Verdade Ilusão, houve uma colheita de gerânios e nos tornamos uma enorme família espalhada pelos jardins do Brasil e do mundo. Somos muitos, nos amamos e nos acolhemos sempre. Não "só" a música, mas amizades, encontros, amassos, alegrias e choros de saudade que a sua presença nos proporciona.

Cinthia Cristina Marques dos Santos.

Quando eu te conheci...tinha 12 anos de idade. Era o ano de 1989 e você se apresentava no Globo de Ouro, programa que minha irmã, que era mais velha, 16 anos de idade à época assistia. Era tarde pra mim e tentava dormir, e como de costume saí do quarto furiosa pra pedir pra minha irmã desligar a TV. Quando passei pelo corredor até a sala ouvi uma voz que invadiu o meu ser, senti uma forte emoção e fez meu mundo interno mudar. Paralisei em frente à TV ouvindo ”Bem que se quis” na voz mais encantadora que já conheci, personificada naquela mulher linda de cabelos negros e cacheados, batom vermelho, vestida num macacão amarelo alaranjado. Aquela voz nunca mais seria esquecida, ficou em mim. Aquela noite foi inesquecível e custei a adormecer.

Nem sei como tinha acesso às músicas, na época, mas sei que perturbava a todos em casa cantando e cantando Marisa Monte. Passados os anos, já na era cd consegui comprá-los com recursos próprios e ouvia num cd-man o tempo todo. Quando morei fora de casa, ouvia por doze horas no ônibus retornando pra a morada de meus pais e dois dias depois no retorno pra cidade de destino.

Raras vezes fui compreendida por com tão pouca idade gostar de música tão estranha a minha fase. E com os anos, residindo em cidade pequena, com poucos recursos e com algumas dificuldades pra estudar, cursar uma faculdade, depois estabelecer escritório, minha filha que nasceu, nem imaginava um dia ir a um show. Na minha mente caipira nem cogitava tal ideia. Esse interesse só surgiu quando observei que pessoas da minha cidade já haviam ido em shows e parei pra pensar que já estava com bem mais de trinta anos, anos de formada, a filha já crescida, que Marisa Monte por óbvio não viria a minha cidade e eu e que promoveria os meios para ir a um show. E que era possível, era só me organizar e acima de tudo, que eu tinha esse direito. Era o ano de 2014 e conferi a agenda de MM e não tinha previsão de show. Pensei, otimista, vou acompanhar semanalmente essa agenda, mas não perderei um próximo show. Eis então que surgiu uma turnê de férias! Show em Montevideo - Uruguay. Claro que posso ir! Junto minhas milhas, faço escala de 10 horas, mas chego lá.

Depois de quase 25 anos eu estava no Uruguay à espera de ver primeira vez o teu show. Eu não cabia em mim de alegria. Como se minha alegria não tivesse limite depois de almoçar no Mercado Público me demorei por lá, parece que prevendo o que iria acontecer. Afaste-me um pouco do Mercado e fiquei pelos arredores. Retornei para olhar uma exposição ao redor do local. Quando finalmente decidi ir embora, voltei a olhar pro mercado e te vi chegando. Paralisei, como aconteceu da primeira vez que te vi na TV. Eu realmente paralisei e não conseguiria te abordar se não fosse um amigo uruguaio que fiz amizade naquela oportunidade e que estava me acompanhando. Ele, já conhecendo a história de eu estar sozinha naquele país, rapidamente percebeu a situação e como sabia o motivo de eu estar ali em Montevideo me perguntou: La cantante? La cantante? Respondi: é a Marisa Monte. Ele rapidamente me puxou pelo braço e me levou até você. Pegou meu celular e disse: Sacar la foto. Fui até você tremendo. Coisa boba né, somos nós fãs. Te abordei e devo ter falado uma coisa misturada com a outra, muito preocupada em não atrapalhar teu almoço. Mas tenho a imagem desse momento graças ao uruguaio que segue meu amigo até hoje e assim sempre será pela imensa gratidão que tenho por ele.

Sabe, eu fui apenas assistir ao show. Era o objetivo, foi o principal, Mas fico com a impressão que ganhei tantos presentes nessa viagem. Nem entendia se merecia tanto. Eu paralisada ali com a tua imagem viva em minha frente, pareceu realmente um presente pra aquela menina de 12 anos de idade em frente a TV.

Recordo de ouvi-la dizer, em entrevista, que o que tens de melhor é sua música e que sua performance é para ela. Diante disso fico pensando, se nós fãs não ficamos exagerando, sendo invasivos. Até acho que sim. Mas quero dizer que te respeitamos, que os pensamentos são sempre do bem. Parece algo inevitável idolatrarmos o teu ser. Mas também quero recordar, que na minha história de quando te conheci, A MÚSICA, com toda certeza veio antes. A voz veio antes da imagem, a intenção era te ouvir ao vivo num show e te conheci como um presente divino. Nossa diva, desculpa pelos nossos exageros. Mas o dom que tens e toda tua dedicação fazem de você uma pessoa realmente especial. Difícil não adorá-la.

Que um lindo novo ciclo se inicie.

Com Afeto,

Cinthia Cristina Marques dos Santos.

Cintia santos

Quando conheci a voz de Marisa Monte ainda não era fã devido a adolescência ser roqueira... só conhecia “Ainda lembro” e Segue o seco .Mas foi quando completei 17 anos que conheci através de uma tia professora da minha amiga em uma viajem em Itajubá , Minas Gerais a Musica Maria de Verdade... Ouvia ela varias vezes naquela paisagem linda de Minas, e ai me apaixonei... Dali comecei a consumir tudo que era da Marisa, desde CDS revisas Dvds... E o primeiro show mesmo foi em 2007 que para mim foi inesquecível ter ido sozinha e ter visto ela tão perto... Não resisti e acabei comprando outro ingresso para ver outro show dela aqui em sp e foi magnifico ... Dali surgiu muitas trilhas sonoras, e musicas que escuto e choro ate hoje... Vilarejo é minha canção predileta do toque do celular e Gentileza também.

Inesquecível mesmo foi quando eu pude dar um abraço nela, através do fã club Marisa & Cia, nunca mais vou esquecer deste momento em 2017.

Obrigado Marisa por me proporcionar tanto amor nas suas canções e ter amigos através de você e o fã clube

Cintia santos

Cristiane Alencar

Em meados de 2002...numa simples tv, com palhas de aço na antena, entre o chiado de uma transmissão analógica, eu ouvia uma voz ímpar, que me cativou e me encantou, literalmente. Na imagem cheia de chuviscos, eu vislumbrava, em figurinos fantásticos, a encenação de uma história de amor: era o clip da canção Amor I Love You, em que você aparecia. E, aos meus 16 anos, como algo mágico, o canal da MTV me apresentava você, Marisa Monte.

Desde então, você se tornou a minha cantora. Suas músicas, passariam a pertencer à minha trilha de vida. Fui mais fundo e descobri uma vasta coleção musical antes desse ano. Discos maravilhosos de uma mulher simples, mas com talento nato. Passei a admirar muito o seu trabalho e fiquei completamente envolvida pela sua voz suave e interpretação impecável.

Na época, residindo na cidade de Manaus , eu tinha o grande sonho de vê-la ao vivo. Sabia que era um sonho distante, mas mesmo assim, um sonho que crescia mais e mais dentro de mim.

Quatorze anos se passaram e o sonho continuava. Até que, em agosto de 2016, veio o anúncio de que você faria uma turnê de férias, cuja cidade de Manaus estava na rota. Meu sonho se tornaria realidade!!!. Como Manaus seria a última cidade com seu show , nos 45 do segundo tempo, finalmente eu iria ver minha estrela. A emoção era tamanha, que eu só fazia chorar e pular de emoção e alegria. Eu ia te ver, minha estrela, cantando ao vivo. Que amor, meu Deus!!. Mas o que eu não poderia imaginar, era que o melhor estava por vir. Deus me apresentou o fã clube MMcia: o melhor fã clube e mais querido do mundo.

E receber uma mensagem de sua fundadora, Vanuza Silva, foi mágico. Na mensagem, um convite pra que eu fosse ao seu camarim. E o que senti ao te ver? Só Deus sabe. Um sentimento que jamais irei explicar para ninguém. Te ver cantando, ao vivo, pela primeira vez, foi tão lindo e mágico, que tornou-se o momento mais marcante em minha vida. Se antes eu conhecia profundamente a voz, naquele momento, a dona da voz se fazia definitivamente presente em minha história de vida.

Outas turnês vieram; outros shows maravilhosos; outros encontros com você. E sabe o que mais? Eu tenho gratidão pelas coisas boas que senti; pelas amizades que ganhei no fã clube, que ficarão para vida toda. É emocionante nos reunirmos para ouvir e falar de você, Marisa. Eu sinto muito orgulho de fazer parte dessa família que ama e admira profundamente o seu trabalho.

Hoje, eu te ouço em plataformas digitais e te vejo em uma tv com sinal digital. Te acompanho nas redes sociais. Mas de uma coisa tenho plena certeza: nada irá tirar de mim, a memória de te ver e ouvir, pela primeira vez.

Tua fã incondicional, Cristiane Alencar, 33 anos

Cristiane Tavares

Quando eu te conheci tinha 10 anos e foi na casa da minha tia. Ela colocou a música “Na estrada” do álbum “Verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão”. Fiquei fascinada com a voz, a melodia e o ritmo. Foi amor à primeira nota! Depois disso, não parei mais de acompanhar o seu trabalho. Meu álbum favorito é “Memórias, crônicas e declarações de amor”, sou apaixonada por sua musicalidade e romantismo. Suas músicas sempre me acompanham e no meu casamento, para a entrada da noiva, nada de marcha nupcial. Eu escolhi “Ainda bem”. Música maravilhosa que descreve o momento em que eu e meu marido nos encontramos nesse mundo louco (rsrs). Na minha gravidez, tinha “desejo” por sua música! Colocava bem perto da barriga para minha pequena já ouvir desde cedo. Resultado: ela adora e canta! Especialmente a música “chocolate”. Quero te agradecer por nos proporcionar uma obra de qualidade com tanta sensibilidade e amor. E que você continue a nos presentear com tanta perfeição por muitos e muitos anos. Parabéns por mais um ano de vida e luz!

Cristiane Tavares

Cristina Pimentel

Quando eu te conheci, tinha 19 anos, o ano era 1987. Como toda jovem, era cheia de sonhos e estava vivendo meu primeiro grande amor, e sofrendo com problemas nesse relacionamento. Eis que de repente, surge uma linda canção nas rádios, BEM QUE SE QUIS, e ao ouvi-la, meu coração bateu acelerado e me tocou profundamente, pois tinha tudo a ver com o meu momento. Eu queria ser feliz com meu amor apesar de tudo, mas, já não havia caminhos pra voltar. "E o quê que a vida fez das nossas vidas, o quê que a gente não faz por amor?" Nossa, fiquei encantada com aquela voz incrível, a musica que falava do meu momento e sua presença de palco. Enfim, passei a ser uma ADMIRADORA! Depois de longas idas e vindas e um final bem traumático com essa pessoa, decidi dar um tempo de ouvir suas canções, pois me remetiam as dores do passado e eu ainda não tinha maturidade para separar as coisas. Até que em 1996, conheci outro rapaz, trabalhávamos juntos e nossa aproximação se deu por conta de nossas longas conversas sobre musica, e o gosto musical que tínhamos em comum. Só que a principio falei mais sobre minha admiração por Djavan, de quem também sou fã. O fato é que com tantas coisas em comum, parecia que vivíamos um encontro de almas, e mesmo sabendo que era errado, acabei me envolvendo de tal forma que me permiti viver esse amor. Só tinha um porém, era um amor proibido, ele era comprometido e ninguém na Empresa poderia saber que existia algo além de amizade entre nós. Certa vez, em uma de nossas conversas sobre musica ele tocou no seu nome, e eu falei que gostava muito, porem não ouvia há tempo. Dai ele comentou sobre o lançamento de Barulhinho Bom e teceu vários elogios. Como eu ainda não conhecia, não tive como comentar. E aí na semana seguinte tive uma bela surpresa no trabalho: recebi uma encomenda dele via SEDEX, com 02 fitas K-7 numa ele gravou Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão e na outra Barulhinho bom. Nossa, fiquei mais encantada ainda com a delicadeza e me apaixonei ainda mais, por ele e por seus discos! Todas as noites ao chegar em casa, era sagrado esperar a ligação dele ouvido as fitas, era um verdadeiro ritual. E sempre namorávamos embalados por suas canções. Dai um belo dia, precisei falar com ele durante o expediente, mas não podia me identificar. Então tive uma ideia, vou usar outro nome, e qual nome eu escolhi? Sim, o seu nome, MARISA! Eu usei seu lindo nome pra me comunicar com meu amor durante algum tempo. E foi esse GRANDE amor que me fez te conhecer melhor e ter experiências incríveis ao som de suas musicas, e desde então sou sua fã incondicional! Não sei se você vai recordar, na sua passagem de som do show Paulinho convida Marisa, aqui em Fortaleza, levei meu CD Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão para ser autografado. E quando você perguntou o meu nome, respondi: Cristina, mas durante algum tempo meu codinome era Marisa. Você não se aguentou, e deu uma bela gargalhada, e ai rimos juntas. Dai falei que um dia te contaria a história. Eis aí a historia do meu AMOR por você e do meu codinome, que havia prometido te contar. O relacionamento foi curto, até porque não poderia ser diferente, eu nunca quis atrapalhar a vida de ninguém, então tomei outro rumo na vida. Mas, teve um saldo positivo dessa estória, MEU AMOR POR VOCÊ SERA ETERNO. AMOR, I LOVE YOU!! Aproveito a oportunidade para desejar a você toda sorte de bênçãos. Você é única Marisa, costumo te chamar de minha DIVA. Ès uma mulher encantadoramente LINDA, muito inteligente e sua forma de se portar diante dos fãs e da mídia me encanta. Te desejo saúde, felicidade, paz e tudo de melhor que o UNIVERSO possa te proporcionar. Que você tenha muitas inspirações e volte em breve aos palcos para nos encantar e encher nossos corações de AMOR E ALEGRIA.

I LIKE VOCÊ! Cristina Pimentel

Fortaleza, 22 de junho de 2019.

Day Rodrigues

Quando eu te conheci, eu estava contando para as paredes coisas do meu coração, literalmente. Eu era uma criança e estava de castigo nesse dia e, estava ouvindo minha mãe ouvir o “Memórias”. Eu chorava enquanto ouvia “amor I love you”. Eu não esqueço disso nunca. Eu adorava o CD, não entendia nada mas gostava de ouvir varias vezes. Lembro dos meus tios comentando sobre os Tribalistas, quando vocês lançaram o primeiro cd. E eu lembro de ouvir muito o seu nome. E depois de um tempo fui começando a gostar muito mais. Eu não tinha muito acesso a nenhuma informação, e acho que naquela época eu ainda não fazia questão também. Depois de anos, quando comecei a ter acesso a internet, comecei a me conectar mais com o seu trabalho. Me apaixonei por “pra ser sincero” e daí foi...aí fui começando a ouvir os primeiros cds, conhecendo todas as musicas. E, de repente, me peguei completamente apaixonada por você. Depois de adulta comecei a ir a shows, viajar (quando da) pra poder te ver. Através da sua arte, e do MM Clube e Cia, eu me conectei com pessoas de todo o Brasil e até de fora. hoje eu tenho amigos que, você, sem saber, me deu. Nessa última turnê, viajamos cheios de felicidade no coração. Foi lindo e toda vez que eu penso nisso, uma emoção aflora aqui dentro de mim. A música brasileira é o que eu mais gosto de ouvir, e você é a minha número 1, 2, 3... E é assim que eu tenho você em minha vida. Obrigada por ser tão gentil com a gente. Obrigada por permitir que a gente te encontre nos camarins, nas passagens de som, pelos autógrafos, abraços, fotos...esse amor de fã é inexplicável e você nunca decepcionou a minha expectativa. Eu amo a sua música e amo a sua vida! Eu desejo a você o melhor aniversário da sua história. Que você viva algo que nunca viveu. O melhor dessa vida pra você, Marisa! Um beijo e um abraço com muito carinho. Eu te amo!

 Day Rodrigues Rio de Janeiro

Dilma Melo

Em meados de 1995, início da minha juventude, fiquei encantada quando uma amiga me apresentou o CD da cantora de “Bem que se quis”, foi então descobri Marisa Monte, a dona da voz sedosa, doce e tocante. Detalhe, eu já ouvia e gostava de grandes bandas e nomes da MPB. Entretanto, foi PAIXÃO à primeira vista ou melhor a primeira melodia (risos).

Por essa razão, passei a comprar seus CDs e DVDs e escutar muito. Algumas músicas como: Bem que se quis; Lenda das Sereias; Chocolate; Maria de Verdade; Segue o Seco; Dança da Solidão; Panis et Circenses; Beija Eu e Ainda Lembro, me remetiam a pessoas ou momentos significativos vividos.

No ano de 2001 meu namorado me surpreendeu com o ingresso do show de Marisa, da turnê Memórias, Crônicas e Declarações de Amor realizado no Teatro Guararapes em Recife. Além do ingresso, recebi um lindo quadro, desenhado por ele, da imagem de Marisa na capa do CD de Memórias, Crônicas e Declarações de Amor. Apaixonante né?!

Não preciso nem dizer que todo o CD do show passou a representar, mais uma vez, um momento especial em minha vida. O que falar do show? Puro Romantismo e Emoção!! Afinal, suas canções embalaram vários relacionamentos, momentos de vida e amizades.

Em 19 de janeiro de 2007, estava eu no show da turnê mundial de Universo Particular, no Chevrolet Hall em Olinda. Foi o meu segundo show. Desta vez, fui apresentar, em grande estilo, Marisa ao namorado (atual esposo), “beatlesmaníaco”, com o objetivo de encanta-lo com o talento, a voz e a qualidade musical dela. Não deu outra, ele ficou encantado com todo show e o repertório, mas, depois de Marisa cantar a clássica Amor I Love You, ele se apaixonou (risos).

Depois de 6 anos, fomos a turnê Verdade, Uma Ilusão. Esse foi o meu terceiro show. Ocorreu em janeiro de 2013, no Teatro Guararapes. Mais um espetáculo EMOCIONANTE, cheio de efeitos visuais, som perfeito, cenário harmônico como sempre tudo FANTÁSTICO. Parecia minha primeira vez... há, o beatlesmaníaco?! Também AMOU (risos). Em abril de 2016, foi ano que Marisa lançou sua coletânea musical, do período de 2014 a 2016, no CD Coleção. Após adquiri-lo fiquei ainda mais entusiasmada para obter sempre novas informações dos projetos e trabalhos da carreira da minha diva. Nesse mesmo ano comecei a seguir o facebook do fã-clube Marisa Monte e Cia. Clube esse, que descobri através de pesquisas nas redes sociais.

No ano de 2017 eu tinha conhecimento que seria um ano marcante para Marisa, pois, ela faria 30 anos de carreira e 50 de vida, então em meados de março, vi uma postagem no fã clube MM e CIA, onde eles divulgavam uma camisa linda vermelha estampada na frente a foto de Marisa e atrás escrito: “Marisa Monte 50 anos – O meu destino é querer sempre mais.” Fiquei apaixonada.

Entrei em contato com a Vanuza, um amor de pessoa, e adquiri a minha. Quando recebi, postei minha foto com a camisa no facebook. Em seguida passei a curtir, seguir e participar de TODAS as promoções e homenagens promovidas pelo fã-clube MM e CIA. Eu nem imaginava que Vanuza, essa mulher incrível, iria me proporcionar a realização de um sonho. Conhecer pessoalmente a deslumbrante Marisa Monte.

E foi em uma dessas promoções que fui contemplada a conhecê-la, entregar presentes, pedir autógrafo, abraçar, beijar e até falar brevemente. Depois ver a passagem de som e ainda assistir de camarote, literalmente, o show de Paulinho da Viola Encontra Marisa Monte em Olinda no Chevrolet Hall no dia 01 de setembro de 2017. Essa noite foi MEMORÁVEL, Marisa é muito acessível, humilde, simpática, atenciosa, fabulosa. Ela tem um enorme carinho e respeito pelos seus fãs, ainda tem uma voz e um talento esplendoroso. Ela canta com a alma.

Uma mulher Apaixonante!

OBRIGADA Vanuza Silva e a todos do Marisa Monte Clube e CIA, por terem me proporcionado esse INESQUECÍVEL momento. Agradeço aos amigos GERÂNIOS que dividiram comigo esse momento ESPECIAL e ÚNICO para todos nós. Assim como, os novos amigos gerânios do facebook e os do show dos Tribalistas em agosto de 2018.

OBRIGADA MARISA, por ter sido sempre a trilha sonora de todos os momentos especiais da minha vida!

Que DEUS lhe abençoe com saúde e muitos anos de vida.

Tudo que VOCÊ canta nos encanta!

Dilma Melo

Domingos de Souza Filho

Quando eu te conheci, através de Flores em tudo o que vi, decidi recuperar dentre as flores aquele canto de pássaro que me despertara um gosto incomum entre todos os outros que eu tivera até meus (então) 14 anos de idade . Nesse processo de recuperação, descobri que Bem que se quis, Beija Eu e Na Estrada eram da mesma passarinha que cantava as Flores . E meu processo de procura e descoberta foi constante . Comprei meu primeiro CD: Barulhinho Bom. E as notas musicais de minhas serenatas passaram a permear as bolhas de sabão . Desde então , tive Deus como Império, e no mundo não estive sozinho. Meu primeiro show foi: “Memórias...”, no Palácio das Artes, em BH. Eu disse atônito: Marisa está cantando Roberta Miranda . E mesmo depois que descobri que a interpretação de Roberta ( Eu te amo ...) era de Roberto, não diminuiu minha admiração de ter ouvido na voz da diva uma musica popular . E foi só Amor I love You . Nesse show , a la Roberto Carlos , Marisa distribuiu rosas para os primeiros da fila , e eu fui contemplado por uma . Depois disso, não perdi uma música que tivesse a voz dela, em CDs alheios ou dela . E fui em todas as turnês . Por carinhoso empenho da amiga Vanuza Silva, encontrei-me com Marisa . E foi muito bom lhe dizer : Sua música me acolhe a alma ! Em um show em Porto Alegre, dividi com ela o duo de Amor ..., declamando o imortalizado excerto de O Primo Basílio . Foi uma das maiores emoções fruto de minha relação com a arte de Marisa. Vinte anos depois de conhecer Marisa com Flores , minha festa de 35 anos de idade, foi toda tematizada pela história da carreira da cantora . E como eu iniciava o curso de Letras , a festa recebeu o nome de “Como quem ama uma palavra “, vindo de versos da música Cama. Nessa ocasião , em uma apresentação intimista, Gabriel Haddad e Vivian Andrade fizeram um show intimista com repertório exclusivo da carreira da Marisa , apresentando-o com releituras delicadas e deliciosas para os convidados do meu aniversário. Quando eu te conheci , Marisa , não imaginava que tudo isso se sucederia . Quando eu te conheci, Marisa , eu imaginava que ouviria a sua voz em todos os dias da minha vida ( Todos! ). Eu não imaginava que hoje, 24 anos depois, você integraria essencialmente o meu eu , quando eu te conheci .

Domingos de Souza Filho Belo Horizonte, 22 de junho de 2019

Eduardo Ribeiro de Queiroz

Quando te conheci no final da década de 80 tive a grata surpresa de me deparar com o som do seu canto através dos veículos de comunicação. Na época ainda existia a Rede Manchete de televisão e assistir o especial que trazia seu primeiro show causou um impacto inesquecível, a sensação de algo novo surgindo no ar. Uma linda voz, marcante, interpretando uma canção não menos bela e até os dias de hoje continua sendo uma das minhas preferidas. Veio a inclusão de “Bem que se quis” na trilha sonora da novela “O Salvador da Pátria”, a divulgação nas rádios e o encantamento foi aumentando, fui buscando conhecer cada vez mais seu trabalho, me tornei um admirador e passei a documentar sua carreira de certa forma, sou um colecionador há mais de trinta anos. Não pude assistir suas primeiras turnês por conta da idade inadequada nos anos 90, mas ia diminuindo a ansiedade de não poder te ver ao vivo, absorvendo sua Arte através dos discos de vinil, fitas VHS e lendo tudo a respeito em matérias de jornais e revistas. Fiz muitas anotações em agendas, gravei alguns programas de TV, ganhava recortes e fotos suas de amigos queridos e em 1994 o lançamento de “Cor de Rosa e Carvão” trouxe a certeza de uma grande estrela surgindo para a MPB definitivamente. É um disco primoroso, sem dúvida um dos melhores do século graças ao conceito e processo artesanal com o qual foi concebido. Em 11 de novembro de 1995 veio então a oportunidade de ver a turnê ao vivo aqui em Salvador, numa apresentação grandiosa a céu aberto ao lado da Timbalada para uma multidão estimada em torno de 15.000 pessoas. Você ali, a minha frente, em carne e osso, vibrante, impecável, trazendo vida pulsante para a música brasileira. Desde aquele tempo venho tentando assistir todas as suas turnês. Com o advento da internet pude ter contato com outros fãs e com o blog da Vanuza, que na época do Orkut tinha formato de comunidade. Passei a sonhar contigo em alguns momentos e pude entender o amor de fã como algo extrapolando a simples audição de um disco, é mais, o artista passa a fazer parte de nossas vidas de alguma forma, tem um significado todo especial entrar em contato com o som que produz, é uma experiência orgânica, sensorial e emotiva. Num desses sonhos decidia comemorar os 15 anos da tour “Cor de Rosa e Carvão” e eu te encontrava nos bastidores do show, dentro do Teatro Castro Alves, você num figurino todo branco, vestida de noiva hindu, com direito a penteado com os cabelos presos no alto da cabeça e mãos tatuadas de henna. Contei essa história ao Lino Mourais e ele achou o maior barato...rs

Em outra ocasião sonhei com um show fechado para poucas pessoas num local parecendo o quintal de um casa, porém com muita areia, bancos de areia, acredito seja uma alusão ao mar e após a apresentação conversamos sentados na areia...Iemanjá explica...rs

Aquela ideia da homenagem da agenda foi ímpar. Vanuza nos reuniu, de várias partes do país e mesmo com os contratempos conseguimos entregar tudo no prazo além da surpresa de ter o presente do envio para nossos lares do álbum “Coleção” autografado. Por isso é tão única e respeitada por seus fãs. Porque sabe fazer a diferença na vida das pessoas.

Quero dizer com tudo isso da sua importância enquanto artista, é essencial poder te ouvir, ter contato com suas canções, saber como se posiciona diante da existência humana. Suas palavras, seu som, o modo como pensa a vida me influencia positivamente, faz parte da minha construção enquanto indivíduo. Desejo vida longa nesta data tão especial, equilíbrio, criatividade, a sua voz de Midas tem o dom da interpretação e de também dar vida nova a clássicos existentes através das releituras, pra mim, sua marca registrada.

Marisa, a minha estrada corre pro seu mar!

Salvador, 22 de junho de 2019.

Eduardo Ribeiro de Queiroz.

Elen Cristina Duarte

Quando eu te conheci? Quem diria que essa oportunidade poderia acontecer?

O que dizer a Marisa bem no dia da comemoração de seu aniversário?

Que você é um presente constante na vida de seus fãs, assim como eu. A cada melodia, uma fase inteira pode ser revivida.. a adolescência, o primeiro amor, a primeira decepção. Em momentos bons e ruins. Marisa sempre poder estar presente na vida da gente. Que bom poder tê-la na minha.

E em todas essas fases que englobam o ser humano, eu a tive na trilha sonora da minha vida. Ah a adolescência! Vindo logo com Arnaldo e Carlinhos. Vindo logo com o trinômio que só eu entendia no meu círculo de amigos. "Já sei namorar" era a obra prima.. se encaixava perfeitamente no momento de descoberta das primeiras paixonites. Mas foi com meu segundo namorado que veio o marco principal. Mal começamos a namorar e "Amor I love you" foi a escolhida como música tema do nosso relacionamento.. virou toque de celular e tudo. Foi com ele também que pude realizar o desejo antigo de ir a um show de Marisa em Fortaleza. Acompanhada do meu grande amor! Parecia um sonho! E quando ela encerrou a apresentação justamente com a nossa música!? Eu parecia flutuar abraçada com ele! Isso foi em Janeiro de 2013, dia 26 de Janeiro. Foi tão surreal que em Dezembro do mesmo ano, Marisa repetiu a apresentação da turnê Verdade, uma ilusão na capital cearense, no mesmo local.. e lá estávamos nós, sentados no mesmo lugar, repetindo avidamente as mesmas canções com o mesmo fervor. Foi a nossa despedida. Foi o último show felizes como casal. No ano seguinte, vieram as traições, a minha gravidez não planejada, o baque de ter perdido um grande amor e agora ter um filho pra criar com ele, em cidades diferentes. Tentamos pelo nosso filho nos reerguer, mas ano passado ele não aguentava mais fingir que estava tentando fazer com que desse certo. Ano passado também foi a primeira apresentação da Turnê dos Tribalistas e em agosto, aqui em Fortaleza, fui sozinha com uma amiga de infância. Cantei todos os sucessos na ponta da língua. E chorei nossa música sozinha, com toda força que podia. Como também solucei em cada palavra de "Depois". Como sempre a voz de Marisa traduz tudo que eu sinto: "Quero que você seja feliz, hei de ser feliz também depois". Esse virou meu mantra diário. O Amor I love you não foi embora de minha vida. Agora eu canto pra Heitor, meu único e verdadeiro amor, meu filho. Que nasceu do fruto de um amor que foi embalado na voz de Marisa Monte. Só tenho a agradecer por momentos tão especiais terem sido regados com a valiosa sonoridade dessa deusa da música brasileira. Que Deus abençoe sua vida, sua voz, sua carreira, seus planos. Que nestes planos, esteja incluído seu retorno a Fortaleza sempre, para que eu possa revê-la. Hoje, diante de tantos sonhos alcançados e outros perdidos, Marisa me define mais uma vez em suas canções: "Só não se perca ao entrar no meu infinito particular"

Feliz aniversário Marisa Monte!

Elen Cristina Duarte Virgínio

Cidade de Pedra Branca, Ceará.

Gizeli Xavier.

Os tempos eram outros, eu só tinham 8 anos e um pai antiquado, começa a novela das 20:00 horas crianças iam pra cama. Numa casa de 4 cômodos e 7 pessoas a sala era ao lado do quarto em umas dessas noites ouvi uma voz tão doce que chamou minha atenção, colei meus ouvidos e ali fiquei ( Bem que se quis depois te tudo ainda ser feliz mais já não caminhos pra voltar) dali em diante ficava toda noite esperando pra ouvir aquela voz.

Até que em algum domingo pude ver a apresentação no fantástico da Cantora Marisa Monte, que sorte meu pai não estava, então soube de quem era a voz doce, e me tornei fã da moça bonita de voz encantadora.

Na era analógica tudo era bem diferente, colocávamos palha de aço na ponta das antenas pra melhorar o sinal, pra trocar as estações de rádio quase tínhamos uma câimbra nos dedos, pois era bem de vagar para achar o sinal, kkkk.

Fui crescendo e acompanhando seu Lindo trabalho, aprendi gravar K7 que sensação dava pra ouvir muitas vezes... as amigas ligavam nas rádios para pedir suas as canções, e eu rezava para o locutor não falar, pra gravação sair perfeita.

Em 2001 quase vi uma apresentação no Ibirapuera, mais estava uma chuva torrencial e não consegui ver, que tristeza. Achei que nunca conseguiria ouvir pessoalmente. Até que no dia 18/05/2013 em Campinas SP, conseguir ver a sua apresentação que dia alegre e de sonho realizado, aqui no interior ( Santa Bárbara D´Oeste) SP é tão difícil pra ver uma apresentação da MM

Ah, Marisa você faz meus dias tão mais coloridos...

Muito Obrigada por cada música, verso e canção...

Parabéns muita saúde e inspirações pra você!!!

Gizeli Xavier.

Helena Monteiro

Foi em 1999 quando eu trabalhava como garçonete em uma choperia na Braz de aguiar, Aqui em Belém, lá havia música ao vivo, mas antes e depois da apresentação dos cantores meu patrão colocava Marisa Monte pra tocar. Eu me apaixonei pela voz e pelas belas letras que ela cantava. Ouvia todas as noites no trabalho, comprei dois cd’s e escutava em casa também. Fui no último show dela aqui, foi um sonho realizado, ela é demais maravilhosa. Marisa Monte te amo mais que chocolate, te amarei por toda minha vida. Você é minha Deusa, puro talento.

Helena Monteiro.

Iana Niceas

Quando eu te conheci foi no ano de 1989... Eu me chamo Iana Nicéas, sou Pernambucana, moro em Recife e tenho 53 anos. Eu estava a caminho do trabalho, dirigindo o meu carro, com o rádio ligado e ouvi uma voz feminina cantando uma música que eu amei, achei linda, uma voz que me deixou arrepiada! Fiquei pensando, quem é essa? Que voz incrível é essa? A partir daquele momento fiquei impressionada, querendo saber quem era aquela cantora que eu não conhecia e nunca havia ouvido antes...

Perguntei a um amigo que sabia tudo de música se ele sabia de quem era aquela voz tão maravilhosa e que estava cantando a música “Bem Que Se Quis”, e ele me disse: amanhã você vai conhecer. No outro dia ele me trouxe o LP “Marisa Monte”. Eu comecei a escutar e fiquei apaixonada por todas as músicas, pela voz única e pela maneira maravilhosa que Marisa transitava pelos diversos estilos musicais. Desde esse momento fiquei apaixonada e ouvindo o disco sem parar. A partir daquela data, fiquei acompanhando a carreira de Marisa de perto, curtindo todos os seus trabalhos. A cada lançamento o meu amor e admiração por ela ia aumentando... Ao longo desses 30 anos acompanhando a carreira de MM, sempre fui uma fã atenta, vendo as poucas entrevistas e aparições dela na TV, os lançamentos de seus discos, as suas composições, parcerias, turnês e fazendo questão de apresentar Marisa a quem ainda não a conhecia, e isso me trazia uma imensa felicidade. Fui a todas as turnês que passaram pelo Nordeste (Mais, Carvão, Memórias, Universo, Verdade Uma Ilusão, Paulinho e Marisa e, por fim, Tribalistas), sendo anfitriã dos gerânios nessa última turnê, recebendo fãs de vários estados do Brasil e do Uruguai. Ao longo de todos esses anos, Marisa vem me acompanhando e sendo trilha sonora de todos os momentos da minha vida. Meu casamento, nascimento da minha filha, dia das mães, formatura da minha filha mais velha, tudo enfim! Não vejo no Brasil cantora que se compare a ela. Marisa é completa, é a dona da voz e do meu coração! Eu te amo, Marisa, e te desejo toda felicidade do mundo nesse novo ciclo que se inicia. Muita luz na sua caminhada. Com amor,

Iana.

Turnê Verdade uma Ilusão – Teatro Guararapes / 2013

Turnê Paulinho convida Marisa – Chevrolet Hall – Olinda/PE / 2017

Turnê Tribalistas – Chevrolet Hall – Olinda/PE - 2018

Isabel Cristina F Oliveira

Não me lembro o mês, a data...Mas me lembro do ano e do programa de TV que anunciava em 1989 o sucesso estrondoso de uma jovem cantora de nome Marisa Monte que esgotou apresentações no Golden Room e tocava sem parar nas rádios brasileiras. Eu tinha exatos 11 anos na época, me lembro até hoje, de como aquela imagem em preto e branco, coloriu meu coração! Voz rouca, marcante e incomparável. Jamais havia ouvido algo igual.. Movimentos compassados, tudo milimetricamente calculado, sensualidade que emanava e transcendia a qualquer espaço ou sensação.

Deste dia em diante passei a acompanhar a carreira de Marisa Monte e me atentava a todas as notícias e manchetes que saiam sobre esse novo fenômeno da MPB.

A vontade de estar perto era tanta, mais tanta que, mesmo morando tão distante ( Corrente Sul do Piauí) fiz de tudo pra ficar perto.. Ainda adolescente, como não tinha dinheiro pra comprar LPs ou CDs, trabalhei um mês fazendo faxina pra poder ter em mãos o meu primeiro CD. "Barulhinho Bom", esse foi meu maior troféu anos depois de conhecer a musicalidade de Marisa... Por causa deste CD minha vida mudou completamente. Em 1997 , após comprar o CD, consegui no encarte o contato da EMI, gravadora de MM e escrevi pra eles pedindo fotos, Cds e materiais para colecionar. Obtive resposta, pouco tempo depois, do então assessor dela na época, Erich Monteiro, que prontamente me respondeu...E por anos eu e Erich Monteiro conversamos por meio de cartas e alguns telefonemas. Falávamos sobre música, Marisa, Nordeste, vida e as aventuras de Mister EMI (Erich Monteiro impossível..kkk) na internet e seus blogs com publicações de minhas cartas (miseravi..kkkkk....E isso perdurou de 1997 a 2000)....Nos tornamos amigos e ele se dizia ser meu interlocutor junto a Marizete...kkk... Ele entregava a ela minhas cartas e acreditem: alguém respondia...kkk....Eu recebia postais do Rio de Janeiro vindos da gravadora mas sempre duvidei da assinatura e autenticidade deles.. Nunca achei que Marisa Monte, a "CANTANTE" brasileira, perderia seu tempo lendo cartas de uma veneradora do interior do PI..kkkk..Achava que Erich era quem mandava aqueles postais apenas pra me iludir e me fazer feliz.. Aha e como eu era feliz..kkkk..

Qual foi a minha surpresa anos depois? Mas precisamente em de 2013 no TCA em Salvador BA? Após o show fui, junto com Ivete Sangalo, Saulo e outras celebridades ( kkk), tietar e tentar uma foto ou autógrafo da MM e não é que Marisa, rodeada de fâs, ao escrever na minha frente comprovou, milhões de anos depois, que os postais que guardo até hoje, de fato foi ela quem mandou pra mim?  ..A emoção foi tão grande e a vontade de não perder aquela voz e presença era tão forte que me permiti assistir "Verdade uma Ilusão" as três vezes de exibição em Salvador e ainda repeti a dose em Brasilia em novembro de 2013...

É muita admiração, fascinação e amor por alguém que não conheço mas que ao mesmo tempo conheço tão bem! Que canta com alma e emana luz e brilho por onde passa...... Fã? Tiete? Não me rotulem!!!! Sou tudo isso e muito mais!!! Apenas apreciadora de boa música e de uma intérprete sem igual...VIIIIDA LOOOONGA Zé!!! 

Isabel Cristina F Oliveira Salvador/BA

Isabela Saboia

Quando eu te conheci, eu ainda era uma menina. Minha mãe tinha os CDs Mais e o Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão e ouvia muito em casa. Me apaixonei pelas músicas e peguei os CDs pra mim. Eu não toco nenhum instrumento, mas achava o máximo ter as cifras no encarte.

O encarte era a certeza de entender a letra que eu só conseguia “ouvir” lendo:

“Em cada escada, a caminhada A PÉ, de caminhão [...] E quando escondo a minha olheira, É PRA colher amor.”

Lembro como se fosse hoje o dia que passei na frente do Canecão e lá estava estampada a capa do Cor de Rosa e Carvão. Não fui ao show, ainda era pequena, não tinha o meu dinheiro nem liberdade pra escolher aonde ir.

Algumas músicas foram muito marcantes, como Diariamente e Magamalabares, que me lembro de cantar com uma amiga e fingir que tocávamos os sininhos.

Participei de uma promoção de rádio e ganhei a sua discografia completa até o Memórias, Crônicas e Declarações de Amor. Foi quase um sonho. Pude devolver os CDs da minha mãe, afinal agora eu tinha os meus de verdade! O Marisa Monte, que eu nunca tinha nem ouvido falar, foi uma surpresa!

Em termos de turnê, a primeira que lembro muito bem de ter ido aos shows foi Memórias, Crônicas e Declarações de amor. Nessa eu fui a mais de um show, sempre no Rio de Janeiro. Conseguir ir ao camarim foi uma super conquista, com direito a foto na câmera digital, “coisa” que nem usamos mais rs.

Depois , a cada turnê eu tentava ir a mais shows. Com o lançamento dos Tribalistas passei a amar o Arnaldo Antunes. Fui a diversos shows dele também.

Minha primeira loucura foi quando depois de muitos anos Você e Arnaldo cantariam juntos em Belo Horizonte no Natura Musical. Os ingressos eram quase de graça, mas teria que viajar. Foi a primeira loucura de viajar para um show. Até então eu nunca tinha feito isso. Pronto, depois do primeiro, abriu a porteira! Na turnê dos Tribalistas fui a shows em várias cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro de novo.

As histórias são muitas... Shows, CDs, Fotos, Quadro do Coleção...

Muito inusitada foi a vez, num Carnaval, que você estava no Céu na Terra fantasiada de Loira Inteligente, carregando um livro de Sartre. A minha amiga, que a viu, me perguntou: viu a Marisa? E eu: - que Marisa? E ela: - Marisa Monte, oras! Passou aqui agora! Foi por ali. E lá fui eu atrás. Marisa, Marisa, podemos tirar uma foto? E tiramos! Em alguma vez que consegui entrar no camarim levei essa foto para você autografar e você me pediu uma cópia. Claro que eu tinha levado!

Eu, como produtora, em uma etapa da carreira dizia que o que eu mais queria fazer da vida era trabalhar na sua produção, por conta de vários casos que já ouvi, pelo super planejamento de carreira e de sempre querer entregar o que de mais top existir no momento com excelência. Uma referência musical, audiovisual, profissional, de gestão de fãs e de sucesso.

Parabéns, muitas felicidades, muitas alegrias, com direito a vitória da Portela no Carnaval! Aproveito as suas palavras para desejar que Curta a Vida! “Seja feliz, Sem razão, Tão longa a estrada, Tão longa a sina, Tão curta a vida, Tão largo o céu, Tão largo o mar, Tão curta a vida, Curta a vida! Um beijo da sua admiradora, Isabela Saboia.

Juliana Godoy

Quando eu te conheci, tinha apenas 11 anos mas Graças a Deus já tinha um bom gosto musical.

Mas confesso que jamais alguém tinha tocado tanto meu coração até aquele momento.

O ano era 1989 e ouvi Bem que se quis no rádio. Naquele instante eu fiquei apaixonada por aquela voz maravilhosa! Ficava o dia todo esperando a música tocar novamente, com o K7 na pausa pra gravar e aprender a cantar.

Ouvia repetidas vezes e a passei a ver a novela O Salvador da Pátria só pra poder ouvir quando passavam as cenas da Lúcia Veríssimo com o Cuoco.

Eu falava pra minha mãe, quero esse disco de presente. Demorou bastante pra eu conseguir.

Tinha 14 anos quando ganhei um dinheiro de presente de aniversário e fui comprar o MM e o Mais. Ouvia o dia todo. Comprava todas as revistas que você aparecia, assistia MTV o dia todo pra poder gravar seus clipes, suas entrevistas, tudo relacionado a você eu acompanhava.

De presente de aniversário as pessoas já sabiam como me agradar, só me dar um CD seu. Meus sobrinhos cresceram ouvindo você e hoje inclusive um deles é muito fã também e tem 22 anos. Fomos juntos ao show dos Tribalistas e foi lindo! Meu sonho é um dia poder te conhecer, tirar uma foto com você e dizer o quanto te admiro e amo. Esse ano minha festa de aniversário foi você como tema. Foi um dia de muita alegria porque você pra mim é a mais maravilhosa e completa artista do mundo.

Não sei mensurar o tamanho da sua importância na minha vida. São 30 anos acompanhando sua carreira, mesmo não tendo tido muitas oportunidades de assistir aos shows, todos que pude desde 2006 eu fui. Do primeiro até o último que foi no dia 7 de setembro de 2018 com os Tribalistas, a emoção foi sempre a mesma. Ouço você todos os dias e não há como enjoar, porque é uma forma de fazer o meu dia melhor. Seu aniversário sempre foi um dia de muita alegria pra mim, só que infelizmente em 01/07/13, minha mãe faleceu. Então desde esse dia, essa data é um misto de alegria e tristeza pra mim. Mas celebrar mais um ano de vida seu, é motivo de gratidão pra todos que tanto te amam.

Que Deus te abençoe sempre e que você continue espalhando amor com sua obra maravilhosa por muitos e muitos anos. Feliz aniversário, Diva Marisa Monte.

Meu nome é Juliana Godoy, sou de BH.

Karine Mattos

Quando eu te conheci...Marisa Monte, eu era uma adolescente romântica e sonhadora. Estava de férias na Bahia quando minha prima "me obrigou" a ouvir o seu CD (Cor de Rosa e Carvão) lendo o encarte pra prestar atenção nas letras. Foi aí, que me apaixonei por você. Seu primeiro CD que comprei foi Barulhinho Bom, com meu "próprio dinheiro", que economizei só pra isso. E assim fui conhecendo suas canções, sua história e me apaixonando cada vez mais.

Morria de orgulho de ter você como representante da boa música brasileira. Suas músicas iam embalando minha vida e marcando meus momentos. O primeiro show que pude ir foi em Ilhéus, na turnê do Memórias, lembro que fiquei deslumbrada, você ali toda linda, com aquela voz ainda mais encantadora ao vivo, cheia de talento, toda aquela produção, rodeada por todos aqueles músicos fodásticos. Ainda fui no mesmo show em Brasília, pelo Pão Music, sem saber que ali, naquele mesmo show, estavam também pessoas que eu ainda nem conhecia, mas que mais tarde se tornariam grandes amigos e até mesmo o amor da minha vida.

O surgimento dos Tribalistas foi um momento muito importante e marcante na minha história. Aquela menina sonhadora, estava se transformando em mulher, terminando a faculdade, descobrindo a vida, os amores e todas as suas possibilidades. Os Tribalistas eram minha trilha sonora naquela fase de descobertas. Sentia muita vontade de conhecer vocês de perto, mas, nem ousava em ter esse pensamento.

Foi aí que venho a Turnê Verdade uma Ilusão, fazendo parte do Marisa Monte Clube e Cia, tive a grande oportunidade de chegar pertinho da nossa Diva. Acompanhar de perto todo seu trabalho, sua arte, seu profissionalismo, te ouvir tantas vezes ao vivo e fazer tantos amigos especiais.... esses foram os melhores presentes que sua música me deu.

Te admiro e te amo demais! Espero poder continuar acompanhando seu trabalho de pertinho. Suas músicas sempre farão parte da trilha sonora da minha vida. Desejo a você tudo de lindo que existe, que você sempre conquiste tudo aquilo que almeja e que a sua vida e da sua família seja sempre regada de muito amor, saúde e felicidade. Sou e sempre serei sua fã! Obrigada por existir.

Beijos no coração, Karine Mattos – de Brasília.

Kelinha Gonçalves Rodrigues

Marisa sempre foi presente na minha juventude.

Não me recordo a primeira vez que a ouvi porque pra mim ela sempre esteve realmente em minha vida.

Meu vizinho um dia me disse:

Nossa vc ouve umas músicas tão diferentes das minhas e eu respondi: quando vc parar pra ouvir as minhas, não vai mais querer as suas e ele também se apaixonou por ela.

Um dia fui ao show dos Titãs em minha cidade e cheguei mais cedo.

Eu e uma amiga.

De repente quando eu olhei, lá estava ela...

Sentada numa caixa de som, toda de preto e com um laço vermelho no cabelo.

Gritei o nome dela e ela me acenou...

Usei roupas pretas com laços vermelhos no cabelo por muito tempo rsrs...

Ela subiu no palco pra cantar uma música com eles e hipinotizou a galera...

Sempre diva, deslumbrante com sua voz de sereia...

Em 90 namorava um cara que morava em Niterói e saímos a noite pra um barzinho com uma galera de lá e passei a noite toda escrevendo as letras das músicas dela nos papéis da mesa...

Bem que se quis...

Minha diva, perfeita e muito amada...

Feliz Idade!!!

Que todos os anjos abençoem seu dom...

Que todas as gerações possam ter o privilégio de te conhecer e se apaixonar assim como quando eu te conheci...

Kelinha Gonçalves Rodrigues

Leiliane Dias

Quando eu te conheci, foi em uma tarde de 1999, tinha 12 anos. Por ser nordestina e a predominância aqui ser o forró, eu não era compreendida por gostar de um estilo completamente diferente. Pois bem, eu tinha um trabalho de literatura da escola, me lembro como hoje! Precisava ler um livro de José de Alencar, chamado 5 minutos. Coloquei em uma das rádios de MPB daqui de Fortaleza quando tocou uma música linda, viva, uma voz tão melódica que me chamou atenção imediatamente. Mas, era uma música em inglês, parei para ouvir o locutor dizer quem cantava aquela música que até aquele momento era desconhecida para mim. Quando a música acaba é falado assim: e vocês acabaram de ouvir Marisa Monte cantando give me love. Eu fiquei louca para conhecer mais sobre você, ali sem saber começaria uma história platônica de amor. Eu não tinha acesso a internet, não tinha amigos que tinham o mesmo gosto musical que eu. Até que um dia conversando com uma amiga comentei que ouvi uma música que mexeu completamente comigo e não é que essa amiga conhecia alguém que era seu fã?! Ali eu tive o primeiro contato real com o universo Marisa Monte ❤️ ele me emprestou todos os CDs, era a época que você estava em turnê com o memórias, Crônicas e declarações de amor (infelizmente não pude ir aos shows que você fez nessa época, pouca grana, estudante...) Mesmo sem ter a oportunidade de ir ao seu show eu buscava te conhecer, ouvindo suas músicas, frequentando Lan houses para pesquisar sobre aquela pessoa que até pouco tempo era desconhecida para mim mas que mexeu totalmente com o que eu sentia, era amor hoje tenho certeza disso, pois meu amor continua tão forte quanto aquela época. Acessava seu site, fazia buscas de imagem no Google só para ver você! Até que com muita luta conseguimos comprar um computador para a minha casa, fui conhecendo mais de você, seus gostos musicais e fui influenciada a conhecer outros grandes compositores que hoje moram em meu coração também, como Arnaldo e Brown. O primeiro show que eu tive a chance de ir eu já era adulta em 2006, cantei, chorei, dancei, lavei minha alma! Me frustrei porque não consegui te conhecer pessoalmente, apesar de ficar na porta do camarim e os seguranças me falando que não seria possível entrar, eu fiquei triste mas como fã procurei entender e me conformei, ainda não era o momento de te conhecer. Vibrei na época que surgiu os Tribalistas, sua gravidez de Mano e Helena, assisti o show verdade uma ilusão, fiquei completamente encantada com tanta beleza e qualidade, Marisa é um amor tão grande que nem eu consigo entender a dimensão. Eu sempre sonhei em ser mãe de uma menina, eu fui mãe de um menino bem jovem (aos 15 anos, ninava ele com as suas músicas) e eu sempre dizia que se algum dia eu tivesse a graça de ser mãe de uma princesa ela teria o seu nome, hoje eu tenho uma Marisa na minha casa, linda, inteligente, completará 5 anos em julho, o mesmo mês que o seu! Ela é chamada de Marisa Monte na escola e sabe a influência da sua música na minha vida, na verdade todos que me conhecem sabem do meu sentimento por você, seu trabalho, sua história. Um dia eu disse que meu maior desejo era que você soubesse da existência dessa fã que sempre sonhou e ainda sonha em te conhecer. Parabéns minha diva muitos anos de vida, muito sucesso, saúde, paz, felicidades e que sua voz continue emocionando a tantas pessoas como a mim mesma.

Eu te amo! Da sua fã Leiliane Dias de Fortaleza.

Linconl Mendes de Lima

O ano é 1989. Eu tinha apenas 11 anos de idade quando ouvi tua voz pela primeira vez na rádio. Eu morava na periferia do Distrito Federal e enquanto meus pais trabalhavam, minha tia materna que cuidava de mim e dos meus dois irmãos. Era ela que ligava o rádio (AM na época) e de lá saiam vozes de diversos intérpretes. Nessa época eu mal entendia o que era a vida, porque minha preocupação era ser criança e estudar. Enquanto a casa era arrumada e o cheiro de comida fresca no ar, a tia cantarolava as músicas anunciadas pela locução e eu entendia que ali era um momento feliz. Lá de dentro daquele aparelho saiam Cazuza, Legião Urbana, RPM, Titãs, Cyndi Lauper, Madonna, Queen, A-Ha. Eu não perguntava nomes, mas uma voz me chamou mais atenção. Foi QUANDO TE CONHECI cantando Bem que se quis. Aquela voz linda me fez brilhar os olhos e o sorriso. Foi quando eu perguntei quem estava cantando e minha tia respondeu: MARISA MONTE. Na minha cabeça infantil comecei a imaginar como seria o rosto da dona daquela voz tão linda! Eu era apenas uma criança de 11 anos que já se emocionava em ouvi-la, mesmo sem entender muito bem esse sentimento. A música acabou e a locução anunciou seu nome. A partir daquele momento ele ficou marcado. Todos os dias, religiosamente, eu pedia para ligar o rádio na esperança de novamente ouvir MARISA MONTE. Dai em diante o menino foi crescendo em tamanho e no amor por esta cantora tão excêntrica. Em 91 veio o disco Mais, e naquela época a música que me marcou foi Diariamente porque tinha um “que” de infantilidade, eu que tinha apenas 13 anos, um adolescente em plena ebulição. Em casa, com meus irmãos, rolava muito rock internacional e nacional, lembro de gostar muito de Cazuza e Legião (ainda gosto), mas era Marisa Monte minha diva, minha cantora favorita. Já aos 15 anos veio o álbum Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão. Segue o seco me marcou porque eu sendo de família nordestina, aquela música dizia muito sobre o que meus pais e avós sofreram com a seca do árido nordeste brasileiro. Veio o clip que até hoje me emociona. Já mais maduro comecei pesquisar e fui descobrindo o mundo Marisa de Azevedo Monte. Os anos foram passando, álbuns sendo lançados, minha paixão só aumentava e o que mais eu desejava era um dia assistir Marisa Monte ao vivo num show. A gente vira adulto e com ela as responsabilidades. Já trabalhando passei a comprar CD’s porque os vinis já não existiam mais. Ficava sabendo dos shows e aquilo me consumia por dentro por saber que era algo muito distante da minha realidade. Vieram Os Tribalistas nos anos 2000 e grudava os olhos na TV quando passaram o especial. Era meu momento (até escondia o controle remoto para não correr o risco de não ver Marisa). Assisti-la na TV eram momentos raros, era como se ela cantasse para mim. Foi em 2006 (apenas) que consegui vê-la ao vivo pela primeira vez no show dos álbuns Infinito Particular e Universo ao meu redor lá em Brasília. Na ocasião dessa turnê consegui assistir duas vezes, a primeira porque consegui comprar (felicidade que não cabia em mim) e a segunda vez ganhei quando participei de uma promoção na rádio. Assistir pela segunda vez teve o mesmo gosto da primeira. Em 2010 mudei de cidade e foi um momento da vida bem difícil, mas em todos eles era Marisa minha fiel companheira. Com tempo tudo foi se ajustando e em 2011 conheci meu companheiro maravilhoso. Após muitos papos e descobertas, para minha grande surpresa ele também é seu fã. Sempre que estávamos juntos, éramos embalados ao som da nossa cantora. A turnê Verdade, Uma ilusão veio para nossa Curitiba. A felicidade não cabia no peito porque finalmente íamos juntos ao show ao seu show. Foi um momento incrível, único e que está marcado na nossa história que já dura 8 anos.

Embalados pelo amor que temos por você, fomos juntos à Montevideo assistir ao show do álbum Coleção, turnê de Férias. A felicidade era dupla: sair do país e ainda mais para vê- la cantar. Uma experiência única!

Mesmo depois das oportunidades de finalmente ir aos shows, ainda faltava algo: conhece-la pessoalmente. Eu já fazia parte do MM Clube & Cia, onde conheci pessoas incríveis e fiz lindas amizades. O clube é o nosso elo Marisa Monte. Foi por meio dele que conhecemos a Vanuza, esse ser humano ímpar, a fã número 1 (eu sou o 2 hahahaha) e que nunca mediu esforços para nos manter próximos de você. Ela é só amor, dedicação e carinho! Minha eterna gratidão. Um belo dia (talvez o mais especial da minha vida) ganhei do Clube a oportunidade de finalmente chegar perto de você. Eu custei acreditar nessa possibilidade. Era a turnê com Paulinho da Viola e tinha ancorado em Curitiba. Foi então que em setembro de 2017 tive a experiência linda da minha vida, foi QUANDO TE CONHECI pessoalmente e pude ganhar o melhor abraço que um fã pode receber de seu ídolo. Eu ficaria horas escrevendo sobre este momento e não faltariam palavras para descreve-lo e sempre que lembro desse dia meu coração acelera.

Monte, QUANDO EU TE CONHECI eu tive a certeza que tudo valeu a pena cada espera por um trabalho novo, cada ingresso comprado, cada espera no show, cada viagem planejada dentro ou fora do Brasil, para vê-la. Aquele menino de 11 anos que ouviu sua voz pela primeira vez se encanta e se enche de alegria cada vez que ouve suas músicas. O tempo passou e o amor e admiração por você só se multiplica. Sou eternamente grato por me fazer feliz e nos presentear com sua voz. Em breve eu e meu companheiro iremos oficializar nossa união e nesse momento sem dúvida você se fará presente, porque você faz parte da nossa história. Obrigado por ser nossa Marisa Monte! Feliz Aniversário!

Linconl Mendes de Lima

Luana Moschetta

....na verdade já te conhecia muito tempo antes de realmente te “conhecer”. Tenho algumas memórias de quando criança, de ver sua imagem na TV cantando “Bem que se quis”, de ouvir “O xote das meninas” no rádio do carro dos meus pais. Alguns anos depois “Na estrada” estava em uma novela e amava ouvir essa música, esperava tocar na rádio com a fita cassete pronta para eu conseguir gravar e poder ouvir sempre que quisesse.

Alguns anos depois, eu já com 13 anos, surge em casa pelas mãos da minha irmã mais velha o CD Barulhinho Bom, que ela dizia ser muito bom e que a cantora era “maravilhosa”. Eu já sabia quem era Marisa Monte, obviamente, mas fiquei muito curiosa em ouvir mais e descobrir o que tinha naqueles dois cd’s. Não lembro exatamente o que senti ou o que pensei, só sei que desde aquele dia nunca mais parei de te ouvir. Eu tinha descoberto a minha cantora favorita da vida inteira!! Ouvia direto, te apresentei para muitas amigas, que também se apaixonaram, fui em busca dos álbuns anteriores, lia tudo a seu respeito, colecionava reportagens. E com toda essa paixão eu passei a sonhar com o dia em que pudesse te ver cantando ao vivo. Algumas oportunidades surgiram, mas por uma série de circunstâncias não tinha sido possível, como morar no interior de SC e ser distante de tudo, ser menor de idade e depender da autorização dos pais. O grande momento só chegou em 2006 na turnê “Universo Particular”, na estreia em Curitiba, onde eu estava morando na época. Nunca havia ido a um show sozinha, mas eu não podia perder mais uma oportunidade em que você estaria tão perto. Quanta emoção nesse dia! Quem me viu naquele dia deve ter tido a impressão de que eu era apenas uma fã admirando sua cantora favorita, mas por dentro eu estava gritando, chorando, gargalhando, estava feliz demais! E assim foram todas as outras quatro vezes que te vi ao vivo. É sempre muito emocionante, parece a primeira vez e sempre deixa um gostinho de quero mais!

A sua voz é a trilha sonora da minha vida, todos os dias! Foram poucos os dias da minha vida nos últimos 20 e poucos anos em que você não esteve presente. Ao te ouvir eu me aproximo de ti, de Deus e de mim mesma. É a minha maneira de transcender, de me acalmar, de me alegrar. É um amor que eu nem sei descrever e explicar.

E nesse seu aniversário eu só peço aos deuses que te iluminem e te abençoem ainda mais, com tudo aquilo que faz seu coração feliz.

Com muito amor,

Luana Moschetta – Balneário Camboriú/SC

Lucia Roma

Era 1987, eu estava quase saindo da faculdade de arquitetura. Meu pai tinha morrido um pouco antes. Uma amiga me convidou para ir com uma galera assistir um show no porão da Casa de Cultura Laura Alvim que era perto de casa. O show era meia noite. Não tinha a menor ideia de quem era.... Adorei, amei!!!! Achei aquela mulher magra, alta, com aquela voz TUDO DE BOM NA VIDA. No outro final de semana, resolvi levar minha mãe, para era se distrair. Minha mãe sempre teve um gosto musical muito moderno para a idade dela. Eu 24 anos e minha mãe com 52, nos acabamos com o show. Daí ficamos na maior pilha até sair o disco. Se não me engano demorou um ano ou mais. Assim que saiu compramos. Desde então eu e minha mãe fomos a TODOS os shows que MM deu no Rio de Janeiro. Além de comprar todos os LPs e CDS da carreira. Quando sai de casa para morar com um namorado, tive que ir comprando os CDs de novo aos poucos, porque minha mãe não deixou por nada que eu levasse. Tiveram shows que a “turma” da minha mãe foi ver 3 ou 4 vezes. Em janeiro de 2018 minha mãe se foi derreteste, ainda cheia de vida e planejando assistir ao novo Tribalista do alto dos seus 83 anos. Quando fui assistir na Marina da Glória chorei muito, foi uma sensação diferente estar ali sem ela. Confesso que ainda não estou podendo escutar as músicas do último disco. Marisa, você me faz lembrar e me comover da melhor parte de mim. Obrigada Lucia Roma

Luciano José Okraska

Quando eu te conheci, eu estava sentado no sofá da sala, assistindo à uma novela da Globo que estrelava Lúcia Veríssimo. Até onde me lembro da cena, e apesar de ser uma novela urbana, ela se aproximava de uma cerca (sabe Deus lá o porquê!!!), pensando em seu amado, quando começa a tocar "Bem-que-se-quis". Aquela voz penetrante me instigou e conquistou de imediato...fiquei hipnotizado com aqueles nuances de voz que há tempos eu não ouvia. Mais tarde, li a matéria da revista Veja, assinada por , e que lançava Marisa Monte nacionalmente. Inicialmente, não entendi o que Marisa pretendia contando que gostava de usar as roupas da avó e que ouvia Dolores Duran e em casa. Aquela reportagem aumentou ainda mais minha curiosidade sobre aquela cantora que falava coisas que até então não ouvira, e que cantava de uma forma que jamais havia ouvido; apesar de admirar demais Gal Costa, Bethânia e principalmente . Marisa Monte é da minha geração; a geração pop-rock dos anos 1980, que se banhou e refestelou com a música de Rita Lee e as bandas desta década. Como abstrair então alguém de uma mesma geração, e que parecia ter sido influenciada por uma época que, assim como eu, não vivera? Como já não conseguia mais dormir, atormentado por tantas questões, rolando na cama e esgotando a contagem de todos os carneirinhos Neozelandeses, comprei o ingresso para a sua turnê de estreia aqui no Teatro Guaíra em Curitiba. Aquilo foi arrebatador...o clima, a proposta, e principalmente a voz foram golpes de piedade apontados diretamente pr'os meus pobres ouvidos. Que voz, que Diva...e ainda tinha as sereias...as rainhas do mar vestindo rabos de peixe...Ela cantou Mutantes, Cartão postal da Rita e Chocolate do Tim Maia, arremessando bombons da Neughbauer, o patrocinador oficial do show, aos que estavam sentados na plateia... Não peguei nenhum, mas a noite foi doce assim mesmo...a partir daí, virei devoto; tão devoto que pintei a sua imagem com esmalte de unha (só pra enlouquecer a Damares) e postei por aqui...espero que ela tenha visto e gostado...caso contrário, voltarei a contar carneirinhos neozelandeses...Happy birthday to you and many, many more...

Luciano José Okraska

Curitiba- PR

Marcella Oliveira

Eu era apenas uma criança, tinha 05 anos. Foi em 1994, na época do lançamento do “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão”. Meus pais eram seus fãs já e assim que seu CD saiu nas lojas, eles compraram. Escutávamos muito e eu me lembro que, mesmo sendo bem novinha, eu achava sua voz gostosa de ser ouvida. Me passava uma paz, uma tranquilidade...Minha família viajava muito de carro e eu lembro de pedir para meu pai colocar o CD “rosinha” pra ouvir, o CD da moça de voz doce. Além de gostar da voz, tinha outra coisa que que me chamava atenção nesse CD, era na faixa “Pale Blue Eyes”. Na minha cabeça de criança de 05 anos, quando você falava a frase “linger on...”, eu entendia “kinder ovo”!!! hahaha Eu devia gostar muito de chocolate também...O fato é que eu cresci, aprendi a cantar certo, continuo achando sua voz doce e tenho o maior orgulho de ser sua fã! Com o tempo, fui comprando os novos CD’s, peguei pra mim os CD’s antigos dos meus pais e completei a coleção com os que faltavam...e comprei os DVD’s também. Hoje tenho todos e morro de ciúmes da minha relíquia! Além disso, anos depois, tive a honra de conhecê-la pessoalmente e só consigo te amar mais e mais a cada vez que te vejo! Aliás, o primeiro show seu que eu fui, meus pais também foram, a admiração segue com a família...Obrigada por estar comigo de tantas maneiras, desde que me conheço por gente! Que Deus ilumine sempre seu caminho, para ter só luz, sucesso e amor! Parabéns por tudo que você faz e principalmente, pelo que você é! Um novo ciclo bem lindo e especial, com muita saúde e realizações! Força e leveza em seus dias!

Um grande beijo e um abraço muito carinhoso,

Marcella de Oliveira (Curitiba – PR)

Marcia Valeria Rodrigues.

Olá Marisa... me chamo Marcia Valeria ...e nosso encontro .. nosso amor se deu em 1989, mais precisamente em 21 de Maio desse ano...

Em uma festa de aniversário de uma pessoa que era do grupo Jovem da igreja católica a qual pertencíamos... e a paquera já rolava a alguns meses.. rsrs.. quando em meio a dança da vassoura..kkkk...(um pouco arcaico...kkk) eu estava dançando com uma pessoa e tocou Bem que Se Quis ... e minha paquera (Ediney) me tirou pra dançar... e ali rolou nosso 1º beijo e a dança da vassoura ficou pra outras pessoas...

Esse Hit nos marcou pra sempre... e partir desse dia ... começamos a namorar... e nosso namoro sempre foi embalado por suas canções e 1 ano depois meu amado Ediney me presenteou com Disco MM... tivemos despedidas sim nesse período... mas amor falava sempre mais alto.... e todas as reconciliações eram embaladas por um hit seu....

Ate que em 1991 tivemos uma briga e rompemos por um tempo mais longo... como éramos do mesmo grupo jovem ...inevitavelmente nos víamos sempre... e belo domingo após a missa nos reuníamos para alguma atividade... um passeio ou filme ... e cheguei ao local de encontro antes de todos e lá estava ele com o violão em punhos... nos cumprimentamos e em meias palavras ele me disse: posso tocar pra vc? Eu disse que sim .. e começou a tocar...Ainda Lembro...comecei a chorar... e ele parou de tocar e nos abraçamos e nos beijamos... tivemos uma longa conversa... e os amigos que chegavam nos abraçavam... pq acreditavam na nossa relação...e nos entendemos.. reatamos..

Em 1996 no dia 09 de março,,,Nos casamos as 19:30 na nossa igreja e a benção das alianças foi... instrumental Bem que se quis...

Em 1999 tivemos a nossa primogênita Laís... que foi crescendo e ouvindo as canções de Marisa... e Amor se transmite...rsrsrs... paixão incondicional... fez aulas de canto e sempre cantou suas canções em casa... Em Outubro de 2002 me separo do Ediney, gravida de minha segundinha... com 3 meses de gestação... e em meio a tribulações, decidimos que seria melhor para todos.... a separação... doloroso, sentimentos confusos e conturbados...gravidez já deixa sensível.

No dia 14 de Dezembro, tive ruptura de bolsa e minha apressadinha com 5 meses e meio queria nascer de qualquer jeito .....rsrsrs ... ficamos internadas por 10 dias e no dia 24 de Dezembro as 20h recebi a liberação de minha Dra para passar o Natal com a minha família....não esperei ng me buscar... e fui de ambulância para casa de minha sogra... minha filha estava la... e assim que cheguei... fui presenteada com um CD Tribalistas... por ele, entregou nas mãos de nossa filha para me presentear.

E ele me pediu pra ouvir na minha casa, quando estivesse sozinha .. Velha Infância.... e que ouvisse com o coração.... Assim fiz... fui para minha casa no dia seguinte e ouvi a canção... era exatamente o que ele gostaria de me dizer... mas a situação estava tensa...

No dia 03 de janeiro de 2003 as 17:16 nasceu minha prematura com 6 meses e meio 28 semanas a minha apressadinha Lívia.... nosso Milagre... nasceu, muitíssimo grave, correndo riscos e tive parada cardiorrespiratória, logo após o nascimento dela...Não sei dizer o tempo que me mantive desconectada... mas foi um parto mto difícil...e automaticamente ao recobrar os sentidos e com a equipe médica ao meu redor... já buscava por ela... que lutava bravamente... ate que nosso 1º contato foi um beijo no pé e as palavras... mamãe te ama... seja forte...te encontro já já.. e ela foi transferida para outra unidade Hospitalar pq estava grave.... e fez várias paradas cardíacas ate a unidade hospitalar que ela ficaria.. cerca de 15 minutos de ambulância.... so pude ter contato com ela no domingo a tarde... nasceu na sexta feira... quando recebi alta e fui direto para vê-la.

E em casa O Cd tribalistas não parava de tocar... em um momento desses onde pais ficam com seus bebes ... coincidiu de estarmos no mesmo horário.. rsrsrs.. acho que proposital da parte dele... pq sabia dos meus horários de ida ao hospital diariamente... e comecei a cantar pra ela na incubadora.. É Voce... e ele acompanhou... a Lívia estava entubada... e ali não existia desavenças ou magoas... apenas orações e pensamentos e desejos de que tudo acabasse bem... e ela entendeu que papai e mamãe estavam ali por um único propósito... e ela apertou meu dedo.... estava ainda bem grave e inevitavelmente chorei... cada avanço era um milagre diário.... e um sorriso rápido pudemos ver no seu rostinho... Lívia saiu da maternidade Perinatal no dia 23 de Março de 2003 e pode ir pra casa com saúde e sem riscos... ainda com cuidados de uma prematura ... saiu com 2.970 kg e medindo 35 cm nossa princesa e saímos da alta cantando É Você... e Anjo Guarda...

E por 2 anos ficamos separados... mas nunca inimigos... aprendemos na marra... rsrs..

Em 2005 reatamos o casamento... e com pedidos de desculpas... fizemos uma viagem a Ilha Grande apenas o casal e lá ele tocou Amor I Love You e eu cantei para ele Não é fácil.... e.. Até Parece.. as músicas que por si só falam com o coração... foi simplesmente lindo... na praia de Lopes Mendes...

Em 2014 nossa primogênita fez 15 anos e cantamos em sua homenagem A velha Infancia: Eu, meu esposo Ediney e a a Lívia nossa prematura... que é apaixonada pela Marisa...

E finalmente em 2018 chegou a vez da nossa prematura completar seus 15 anos...enviei um email, pedindo uma mensagem de parabéns para que pudesse entrar no cerimonial de Lívinha... porem estavam em turnê e não foi possível essa surpresa para Lívia, na realidade seria para a família inteira essa honra... rs.. mas entendemos... que inúmeros pedidos devem chegar ate vc....

E assim nossa família toda tem muito amor por nossa DIVA...

Obrigado por fazer parte de todos os momentos de minha família, seja nos momentos bons... nos difíceis... nos decisivos e nos momentos de superação....

Continue sempre embalando os corações apaixonados com suas canções...

Um super beijo e mega Feliz aniversario,

De Marcia, Ediney, Laís e Lívia... Feliz Aniversario! Te Amamos! Sempre Diva... Deus te abençoe.

Marcia Valeria Rodrigues.

Marcos Vinicius Rocha Cruz

Olá Marisa eu me chamo Marcos Rocha, sou de Salvador e te conheci em dezembro de 2009 tinha acabado de voltar da Itália, na casa dos meus tios enquanto ouvíamos a rádio tocou uma musica que eu nunca tinha ouvido antes de uma cantora que eu também nunca tinha ouvido falar, até então nunca fui ligado a musica na época eu tinha uns 13/14 anos, foi ai que eu descobri Marisa Monte, eu não tinha acesso a internet e para te ouvir, tinha um programa na rádio que tocava MPB o dia inteiro sem parar e eu ficava sentado na sala de frente pro rádio o dia INTEIRO, esperando você tocar, as vezes só tocava uma musica sua no final do dia, mas eu não desistia, até que resolvi comprar um DVD seu, tentei achar o “memórias crônicas e declarações de amor” por causa da música que me fez encantar por você, mas não achei então comprei o DVD(mm MAIS), eu o ouvia todo santo dia, imitando aquele gesticulação sua com as mãos, as caras e bocas e as poses, sabia tudo de cór, eu achava lindo ver toda aquela movimentação sua no palco, me sentia poderoso, cheio de mim quando cantava, por sinal foi a fase que eu fiquei mais rouco na minha vida, porquê não basta só assistir, e performar, a gente tem que cantar também.

Eu agradeço muito por ter te conhecido Marisa, antes de você eu só ouvia musica internacional por causa dos meus tios que só ouvia isso, criança não tem voz na hora do rádio/TV, mas quando eu te conheci meus olhos se abriram para a musica brasileira, e se formou uma teia, onde você estava no centro o primeiro ponto da teia e as ramificações, isso porquê Marisa cantou com (“soul by soul” é uma musica linda de mais) que cantou , que cantou Daniela Mercury, que cantou com tom Jobim, que cantou com Gal Costa que e cantou com Bethânia... Assim se criou uma enorme teia de artistas Brasileiros ao meu redor e hoje eu quase que não consigo ouvir música de outros países, TEM QUE SER A DO BRASIL.

O primeiro álbum seu que eu pude acompanhar foi o “o que você quer saber de verdade” e fiquei encantado com a musica “o que se quer” que sempre me deixa de bom

Tudo isso foi graças a você que foi o ponto de partida e me mostrou que tem muita coisa linda no Brasil, obrigado. Marcos Vinicius Rocha Cruz

Maria Eduarda Trajano

Quando eu era pequena, bem pequena mesmo, minha mãe me disse que a música transformava vidas e que eu iria lembrar disso para sempre. O ano era 2002 e essa frase não fez o menor sentido para mim que no auge dos meus quatro anos de idade só estava preocupada em cantar a plenos pulmões: já sei namorar/ já sei beijar de língua/ agora só me resta sonhar. Como toda criança, não dei muita importância à lição filosófica proferida por minha mãe. Mas o tempo o tempo passa, Marisa, e os ossos crescem junto com as certezas, as frases e os refrões começam finalmente a ganhar sentido e a gente aprende a dar mais razão às lições filosóficas das nossas mães. Elas estão sempre certas. É inevitável. Aprendi com o tempo que a música nos ensina a ler o mundo e nos ajuda a lidar com as mudanças e as permanências da vida. E falando em permanências, Marisa, você tem sido a minha preferida desde então. Desde que te conheci, Marisa, naquele 2002, a sua voz tem sido a maestrina que rege todos os meus dias; recorro à ela se preciso de leveza para encarar um dia difícil, uma semana difícil, um ano difícil. É a sua voz que busco se preciso entender o mundo, rever as certezas e dar novos sentidos aos refrões. E até nos dias bons, Marisa, principalmente neles, faço questão de permeá-los com o seu canto para que fiquem ainda melhores e mais leves; porque de leveza você é feita da cabeça aos pés. A sensação que tenho sempre que te ouço é a de que a sua voz coloca duas asas nos pesos da vida e faz eles flutuarem pra bem longe. Também me sinto assim quando te vejo em cima dos palcos. Com você ali, Marisa, parece que tudo está bem no mundo inteiro. É como se os empecilhos virassem detalhes insignificantes; parafraseando : é como um lápis numa península. Você, sua voz e sua música são gigantes que nos fazem esquecer as “pequenezas” da vida. Um dia desses, lendo Adélia Prado, me deparei com uma frase que me chamou atenção. Ela disse assim: “de vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.”. Você, Marisa, devolve o olhar leve e poético para mim e para uma legião de pessoas nos dias em que só conseguimos ver pedras. É como se a cada música, a cada nota, a cada verso proferido por você, Deus tentasse se redimir conosco dizendo: “tomem, filhos, a poesia de volta! Reaprendam a ver o mundo!” E é por isso que a chegada de alguém assim merece ser tão celebrada e agradecida. Sou muito grata a você por me ensinar diariamente a ver o mundo com um olhar suave. Sou muito grata a você por ressignificar todos os meus dias desde 2002, mesmo quando as coisas não faziam muito sentido. Sou muito grata a você por ter me feito entender o que a minha mãe quis dizer quando disse que a música transforma vidas. Quando eu te conheci, Marisa, entendi que a música transforma mesmo, e é um prazer imenso ter escolhido você para transformar a minha. Feliz aniversário e um abraço carinhoso,

Maria Eduarda Trajano, Recife - PE.

Maria Yonara Loubão

Sempre fui uma criança bastante musical e divertida, cresci ouvindo o primeiro CD dos Tribalistas, no qual, segundo minha mãe foi um hit em primeira festa de aniversário. O tempo foi passando e aos 10 anos aprendi a tocar violão e desde então nunca parei. Em 2018, foi anunciada a tão sonhada e esperada tour dos Tribalistas e para mim, a realização de um sonho : assistir Marisa Monte pela primeira vez. Na verdade, tive muitas primeiras vezes nessa tour, a primeira foi viajar sozinha de minha cidade até Recife, lembro-me que checava as passagens de meia em meia hora e afins, a segunda foi conhecer fãs dessa cantora que admiro tanto, pois, na minha idade ( tenho 17 e na época da tour tinha 16)é muito raro encontrar adolescentes que gostem de música popular brasileira e para mim foi um misto de espanto, felicidade e sentimento de pertencimento estar naquele local, fiz novos amigos e tive a oportunidade de estreitar mais laços com outros me fazendo sorrir boba e ter uma saudade estratosférica quando paro para observar as fotos, a terceira e mais importante : Tribalistas foi meu primeiro show e quem me conhece nem que seja um pouquinho sabe o quanto esse trio me comove, inspira e me deixa feliz, lembro - me que fiquei na grade e não acreditava no que estaria por vir, parecia até mentira que em instantes eu estaria cara a cara e respirando o mesmo ar que minha cantora preferida e seus dois amigos do peito. Arnaldo, Carlinhos e Zé ficarão guardados no meu coração. Marisa, é um ser tão onipresente em minha vida, que, um dia antes de vê-la cantar, comprei meu primeiro ukulele por sua influência e desde então nunca mais parei de tocar, até pequenas apresentações já fiz ( vale salientar que minha primeira canção foi amor i love you). Marisa, por mais que você não me conheça e não faça parte do meu convívio, mas está no meu coração e ouvidos, sua canção cura as pessoas, há alguns anos sofro de ansiedade e duas canções de sua autoria foram estritamente importantes para minha perseverança em vencer essa batalha, sempre que tinha crises ouvia “ o que você quer saber de verdade” e na parte que pedia “ faça sua dor dançar “ me tocava muito e ainda hoje me traz um gás para não desistir de mim, a outra é “ vilarejo”, e já tive a oportunidade de ouvi-la ao vivo, confesso que fui as lágrimas, pois em minhas crises mais forte eu mentalizava sua voz serena dizendo coisas bonitas ajudando nem que seja um pouco a me acalmar. Muito obrigada pela sua existência e nesse aniversário te desejo todos os clichês do mundo, muita saúde para você e sua família, um beijo.

(Maria Yonara Loubão)

Mayra Milkovic

Quando eu te conheci, senti paz. Percebi a calma, o que a musica faz no corpo, no espírito, na mente. A primeira musica que escutei foi “Amor I love you”, estava analisando dados para minha Tesis de Maestrado em Recursos Naturais no 2009. Estava muito estressada, estudando muito e precisava uma musica diferente. Sempre tive gostado a musica popular brasileira, meus pais escutavam ao Chico, Caetano, Elis. Um dia, um camarada passou para mim o disco de Marisa porque ele sabia que eu gostava do MPB e que estudava português (sou da Buenos Aires, Argentina), eu tenho “ouvido” para os sotaques e aprendi a falar praticamente escutando música. O disco superou as expectativas, dai passei para o resto dos discos, compre todos originais, assisti os dvds, baixei no Spotify, assisti aos concertos dela em Buenos Aires.

Se eu tiver que dizer a importância da musica de Marisa em minha vida, diria que ela me traz ao centro, sua voz devolve a calma que eu preciso para mi sentir forte, feliz e continuar. Eu sei que a única coisa que preciso se acontecer um sucesso ruim e ter pertinho a musica dela para me calmar. Não só pela voz, mas porque ela é arte, ela transmite integridade, é mostra humanidade, é se percebe simples. Isso, no mundo hoje, não é fácil encontrar. Ela procurou independência na musica, no jeito de fazer arte, de se expressar.

Se eu tiver que pedir um desejo, gostaria assistir ao show no Rio, na sua cidade. Ainda da tempo pra fazer. Parabéns pra você e pra nós!

Por muitos anos a mais. Sempre em minha vida,

Mayra Milkovic

21/6/2019 Buenos Aires,

Milena Felix

Quando eu te conheci, eu morava em Balsas, interior do Maranhão. Eu devia ter uns 11 ou 12 anos de idade quando escutei pela primeira vez “Bem Que Se Quis” na rádio. Nessa rádio, só tocava músicas lindas...Roberto Carlos, Erasmo, , Agepê, Chico Buarque e por aí vai. Mas, nenhuma voz me emocionou tanto quanto a sua. Desde então, eu saia da escola correndo e parava todos os momentos do dia que eu podia pra ficar horas no rádio esperando qualquer música sua tocar.

No ano de 2000, eu vim morar em Brasília com minha Mãe e por conta dela eu me apaixonei por Legião Urbana também. Ainda na escola, uma professora minha de Artes me deu de presente o CD “Uma Outra Estação” do Legião. Logo em seguida, uma amiga do meu irmão que também era apaixonada pela Banda e ainda não tinha esse disco me sugeriu: eu troco esse CD pelo da Marisa – Memórias. Eu toda feliz, não pensei duas vez e CLARO que aceitei a proposta. Mesmo sendo um presente muito querido eu não poderia perder a chance. Foi a primeira vez que eu tinha em mãos um disco seu. Eu podia te ouvir todos os dias. Era lindo!! O CD ficou todo arranhado de tanto que eu repetia. Quando eu cheguei aqui em Brasília, tudo começou a ficar mais acessível e eu não parei de te escutar e conhecer ainda mais sobre sua carreira.

O primeiro show que fui, foi lá na Esplanada dos Ministérios, em 2001, pelo projeto “Pão Music”- Turnê do Memórias, também. Nem preciso falar o quanto eu chorei, me emocionei e o quanto gritei seu nome. Minha nossa...foi lindo demais. Nem tenho palavras. Lembro da Marya, do Dadi...das suas roupas, do cenário...como era lindo. Sua voz, ecoava longe...você estava maravilhosa, radiante. Foi um dos dias inesquecíveis da minha vida. Depois desse show, fui em todos os outros que tiveram aqui em Brasília, de todas as turnês e NUNCA, nem de longe imaginei um dia poder te acompanhar tão de perto como fiz nas ultimas turnês que você fez. A primeira vez que consegui te dar um abraço foi em 2012, em Curitiba, no primeiro show da Turnê “Verdade Uma Ilusão”. Você não imagina o nervoso, ansiedade e emoção que

estava sentindo. Mal dormi antes e depois do show. Eu só sabia sorrir e ao mesmo tempo, uma vontade de chorar muito forte. Abaixo a foto que não me deixa mentir. Foi um sonho!! Seria impossível contar todas as histórias da minha vida que suas músicas e você estiveram presentes. Através da sua música pude conhecer muitos amigos, lugares e me conhecer melhor. Suas canções sempre falam algo de mim ou para mim. Me inspiram e me acalmam. Só desejo que você tenha um ano, uma vida cheia de muita saúde, inspiração, alegria e amor. Desejo que eu ainda possa te acompanhar nessa estrada por muito tempo, que a gente possa se encontrar e se abraçar ainda várias e muitas vezes. Que suas músicas continuem sendo um acalanto para todos nós e que a gente mesmo de longe, consiga te preencher de amor e carinho. Você é a artista mais amada por mim e para sempre serei sua fã.

Love you, Marisa. Já estamos com saudade...muita!!! Beijos com carinho, Milena Félix – de Brasília.

Mônica Moura

Marisa Monte, quando eu te conheci, ainda estudante, cursando Letras e aprendendo com o mistério das palavras, da gramática, poesias, e grandes escritores da literatura portuguesa e Inglesa.

Minha vida estudantil muito intensa, porque trabalhava para custear minha faculdade e estudava muito e amava muito a literatura e as letras. E quando mais lia William Shakespeare, ,

Fernando Pessoa, Guimarães Rosa, Eça de Queiroz e tantos outros, mais amava as letras, a poesia, a arte.

Numa belíssima Sexta-feira, já findando o dia, a vi em 1989, sendo apresentada pela Isabela Garcia, no Globo de Ouro. De tiara naquele cabelo lindo, macacão laranja e uma voz que me encantou logo de cara. Foi amor a primeira vista, quando eu te conheci.

Interessante que a boca mal abria e sai uma voz lá da alma, com qualidade vocal, musicalidade, sonoridade e técnica, que somente alguém muito bem preparada saberia fazer.

O QUE A VIDA FEZ DA NOSSA VIDA... o que sinto além de muito respeito, pela artista, é uma admiração inacabável. Desde então, todos os Shows em Belo Horizonte e com os Tribalistas, não perdi nenhum.

Com aquela fineza e elegância de sempre a boca entreaberta e o som de quem canta e encanta, numa discrição e sutilidade, me apaixonei, quando te conheci, no Globo de Ouro.

Nesta trajetória toda, o que me encanta ainda mais, é a postura como artista, a discrição da vida pessoal, a fineza e o carinho, sem envolver com nada que desabone sua conduta. Uma cantora de uma beleza salutar, uma elegância natural e todas as atribuições que um bom profissional da música pode oferecer.

Ouço suas músicas, canto suas músicas, amo ao som de suas músicas e me apaixonei várias vezes, ao som da sua música. Cada música uma lembrança, uma história, um tempo vivido. Neste mistério diário, que se chama vida. Meu amor por você é tão sagrado e de bem querer, que já pensei várias vezes: “ Se Marisa Monte me chamasse para trabalhar para ela, seria o trabalho mais prazeroso de minha vida” hahahaha, na vida podemos sonhar!

Sou Mineira de Belo Horizonte, onde canta o sabiá, os pássaros no horizonte, de belíssimas cachoeiras, matas, pastos, colinas e arvoredos. Uma poesia viva essa Minas Gerais, que combina perfeitamente com a alegria, o amor e a doçura nas músicas que Marisa Monte escolheu pra nos alegrar. Não posso deixar de relatar aqui, que esse bom gosto de Marisa é apreciado por um público que sabe muito bem o que é a música que qualifica a vida; justamente por trazer o que há de melhor na melodia, na suavidade e nas letras que relatam a vida, o amor e a felicidade.

Quando eu te conheci Marisa, foi justamente quando eu aprendi a amar, a sorrir, a sonhar; já sabia o que queria da vida.

Mônica Moura

Palloma Santos

Senti uma alegria gigante que não sabia dimensionar até então. Senti uma sensação de prazer auditivo jamais experimentado antes. Eu tinha por volta de 8 anos de idade, era de manhã, e minha irmã escutava em alto volume uma música que só depois, ao ler o encarte, descobri tratar-se de “Cérebro Eletrônico”. A porta estava entreaberta e eu entrei correndo e subi na cama e fiquei pulando... Não sei explicar direito ainda, mas senti como se tivesse encontrado uma voz familiar, que me causou uma sensação repentina de excitação e emoção forte. A única coisa que eu consegui fazer foi pular e pular e depois perguntar pra minha irmã quem era a dona daquela voz tão magnifica e que me causava tantas sensações intensas. Claro, perguntei apenas um “Queemmmmmm é????”.kkkkk Então ela me mostrou o CD e eu logo olhei aquele desenho e, àquela ocasião, imaginei ser você. Ela não me explicou muito, não mostrou foto. Eu nem sei quantas vezes ouvi aquele álbum, mas foram inúmeras.

Eu queria tanto conhecer mais e mais e logo pude ter acesso ao álbum anterior “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão”, escutei mais outras tantas vezes, incontáveis vezes. E sempre que escutava sua voz de longe tocando em algum aparelho de som a minha atitude era correr até encontrar de onde vinha, e sempre ficava tão feliz. E até hoje eu solto pelo menos um “Olha, Marisa”, e meu rosto não esconde a felicidade. Somente em 2000 pude assistir a um show seu. Meu pai comprou uma mesa pra minha e pra minha irmã, e, nossa, foi o melhor presente que ele me deu até hoje. Aquele show veio corroborar com o que eu já sabia: eu te amava de forma incondicional e você me faz tão tão tão bem! Mesmo de longe você acalenta meu coração, traz paz, amor. Um dos momentos que me sinto mais feliz na vida são os momentos que estou em seu show, além que foi através deles que angariei os melhores amigos possíveis. Aquele show (Memórias, Crônicas e Declarações de Amor) foi a minha descoberta pessoal de como me sentir plena, e o entendimento da dimensão do que é ser fã. Alia o sublime com o incondicional, é um amor puro e verdadeiro.

Quando eu te conheci pude conhecer o que me faz feliz verdadeiramente. Você é amor, Marisa, talento genuíno, poesia, encantamento. Minha vida não seria a mesma se você não existisse. Ainda bem que você existe. Você é meu presente diário, fonte inesgotável de felicidade e paz. E como você me influenciou musicalmente, você e minha irmã Luciana que graças a Deus tem um excelente gosto e me apresentou você tão cedo (gostaria de ter sido desde mais cedo ainda kkkkkk gostaria de ter nascido antes até pra ter acompanhado desde o comecinho). Feliz aniversário, Marisa! Desejo que todo esse amor chegue até você de todas as formas possíveis, toda a felicidade que você causa volte multiplicado pra você. Você merece só o melhor que esta vida pode oferecer. Muito obrigada por absolutamente transformar a minha vida positivamente. Por me proporcionar tanta alegria e acalentamento. Te amo muito

Com amor, Palloma Santos

Paloma Bonfitto

QUANDO EU TE CONHECI, foi tocando na rádio e inspirando a todas mulheres de casa na rotina doméstica! Consigo sentir até o cheirinho de comida e das panelas batendo enquanto tocava “Ainda Lembro”. Além do rádio, desde muito nova, gostava de colecionar CDs, especialmente uma coleção de música popular brasileira que meu avo recebia mensalmente, e suas músicas sempre apareciam! Porém, elas eram dispostas aleatoriamente, o que despertava mais curiosidade em conhecer sobre aquela voz.

Posso dizer com brilho nos olhos, que a minha paixão pelo seu trabalho se aprofundou em 2002, com o primeiro CD dos “Tribalistas”. Lembro como se fosse hoje, a felicidade quando relacionei que AQUELA VOZ tão marcante era Marisa Monte!! Adorava por pra tocar no ônibus da escola, pelo menos uma música por dia, de manhãzinha, sempre com um gostinho de quero mais!

Desde então, é um exctase quando descubro uma nova gravação ou mUsicas gravadas nos álbuns de outros parceiros! O amor por Marisa foi a maior inspiração pra me envolver no meio e passar a compor as primeiras melodias no violão e aprender a fazer música com outros instrumentos, como o ukulele (inspirado em “Universo ao meu redor”) e gaita (inspirada no refrão de “Eu não sou da sua rua”)

Só tenho a agradecer de ter o privilégio de ouvir uma das melhores vozes do nosso país, e sem dúvida, a melhor pra mim! E desejo por muitos e muitos anos.

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

Com muito carinho, Paloma.

Patricia C. Crespo

Quando eu te conheci o canto dos pássaros se tornou mais evidente, era 1990 eu tinha 11 anos e sua doce voz me fez perceber que o mundo é cheio de vida e luz. Foi um tempo difícil, mas quando eu estava sentada em minha cama ouvindo cada canção o mundo se tornava grande, e o desejo de me manter feliz era o que me completava. Meus momentos mais felizes estão ligados a sintonia que você cria ao redor do meu mundo. Anos transformaram nossos encontros mais intensos, inteiros e constantes, que movem, dançam, me faz amar e tocam minha alma, reviram meus sentidos ate eu me encontrar. Em 2016 recebi de presente do meu amado os ingressos para vermos seu show aqui na cidade de Santos, me senti eu, você e o tempo, apaixonada por cada nota, cada canto , mix de emoção e saudade de um novo bis.

Eu quero todo tempo do mundo ao seu lado, um simples encontro com sua voz melhora meu dia. Te amo para sempre minha Diva.

Patricia C. Crespo

Paula Lima

A primeira vez que te ouvi, não lembro muito bem, mas sei que era criança ainda. Minha irmã, com seus vinte e poucos anos, tinha o seu primeiro LP “Marisa Monte” e, sempre que ela o ouvia eu tentava acompanhar as melodias. Gostava muito de “Bem Que Se Quis” e achava engraçado “Chocolate”, “Comida”, “Xote das Meninas” e “Negro Gato”. De tanto ouvir, acabei gostando de verdade e, na adolescência, passei a acompanhar o seu trabalho. E foi nessa época que, de fato, a conheci.

O ano era 1995. Tinha quatorze anos. “Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão” era o meu hit favorito. Todas as músicas desse álbum falavam muito ao meu coração. Mas uma em especial marcou a minha vida e, até hoje, quando a ouço, me vem à memória os acontecimentos e sentimentos daquela época. Antes, preciso explicar um pouco o contexto.

Sou filha de mãe solteira, nordestina e semianalfabeta. Ela sempre me criou com muitas dificuldades, mas com muito amor. Em um determinado momento de nossas vidas conhecemos uma pessoa bondosa que gostava de ajudar ao próximo e que, ciente da nossa história, não hesitou ao nos acolher em sua casa. Desde então, fui tratada como filha. Ganhei uma segunda mãe, a quem chamava de tia, e uma irmã mais velha. O tempo passou e minha mãe e minha tia se desentenderam. Coisas de adultos que as crianças ainda não podiam entender. Nos separamos e eu tive que morar com a minha avó em um sítio no sertão da Paraíba enquanto minha mãe trabalhava no Rio de Janeiro.

A vida lá era boa, mas escola não tinha. Minha mãe, almejando um futuro melhor pra mim, passou por cima do seu orgulho e das diferenças e pediu pra minha tia me tirar daquele lugar. O combinado era que ela ficasse comigo por apenas seis meses em Recife, até que ela se organizasse pra me buscar. Os seis meses se transformaram em dez anos... E ao longo desse tempo compreendi as coisas que, quando criança, não tinha capacidade de entender. A minha tia, minha segunda mãe, a quem aprendi a respeitar, obedecer e amar, quem me educou, me deu um lar estruturado e a possibilidade de sonhar com um futuro melhor, não era tão maravilhosa assim. O seu temperamento forte e o seu autoritarismo tornavam a convivência muito difícil. Foram anos de brigas e humilhações, mas suportei tudo pois era a oportunidade que tinha de estudar e também porque, a essa altura, já a amava como se fosse minha mãe.

Mas um dia ela me magoou muito me expulsando de casa. Entrei no meu quarto, dei play na minha fita K7 com as gravações de “Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão” e chorei até não poder mais. Passava um filme na minha cabecinha de menina. Era enorme a dor. Foi quando conheci a profundidade de “De mais Ninguém” e quando Marisa Monte passou a falar comigo através de suas composições e de sua voz.

Nos reconciliamos, desta vez. Mas o ato se repetiu por mais três vezes até que não pude mais suportar e seguimos por caminhos diferentes. Em todas as vezes que isso aconteceu eu ouvia “De mais Ninguém” e, a cada vez que ouvia, de fato sentia que perdia esse amor.

A vida prosseguiu cheia de altos e baixos, mas com o ouvidinho sempre colado em você. Não sou tiete de ninguém (nem mesmo de você!) mas é a única artista que posso dizer que sou realmente fã pois sua voz sempre me acompanhou ao longo da vida. Celebrei e chorei amores com “Memórias, crônicas e declarações de amor”, me diverti muito com Tribalistas, casei ao som de “Ainda bem” (com direito a coreografia e tudo!) e já cantei muito “Borboleta” pra embalar minha filha, que é apaixonada por música e espero que tenha o mesmo bom gosto da mãe. Ah, e meu irmão mais novo nasceu no mesmo dia que você.

Marisa, foi num momento de dor, mas feliz foi o dia que te conheci.

Paula Lima

Meu casamento – set/2012 Coreografia de “Ainda Bem”

Rebeka Kelly

Quando eu te conheci uma parte de minha alma foi tomada por uma espécie de mágica que até hoje tento explicar e não consigo. Marisa me tira as palavras que em outras ocasiões me vêem de maneira tão fácil. Juro que já tentei inúmeras vezes defini-la, colocar adjetivos que pudessem descreve-la. Tudo em vão... Marisa é indescritível. É sol e lua. Emoção e deslumbramento. Encanto e poesia. Poesia de si mesma e tão firmada no coração daqueles que a amam. É inexplicável. E talvez tenha que ser assim. Que honra poder existir na mesma época em que ela vive. Poder sorrir, chorar, sentir cada onda que ela emite e entra dentro de nós, como numa dança solo em que o corpo só sente o movimento e aceita, acata aquela vibração inebriante.

Eu sou fã de Marisa já fazem uns 4 anos e a primeira música que me tocou foi Infinito Particular. Lembro que estava saindo da adolescência, embora já adulta rsrs e buscava uma bússola, uma identificação de mim mesma. E essa música caiu como uma luva. Ali eu entendi que eu tinha um infinito dentro de mim, que poderiam existir várias Rebekas dentro de uma mesma mas que acima de tudo eu deveria dar graça em ser assim, que eu não precisava ser igual a ninguém. Eu não sou tão difícil de ler

Em seguida fui cada vez mais atrás de músicas e uma atrás da outra foram só me convencendo que eu já era fã. Se eu for citar toda música que eu gosto esse texto se tornará gigantesco.

Quando saiu a notícia do novo álbum dos Tribalistas eu surtei. Aquele fenômeno que na minha infância tinha tocado milhões de pessoas mas que por ser tão pequena não tinha podido viver aconteceria agora. Eu ia poder presenciar. E aí vieram as músicas. Preciso citar especialmente Aliança. Eu digo que ela foi feita para mim. Para o amor que vivo. Cada letrinha fala o que está pulsante em meu coração. Depois dessa música, me senti totalmente rendida à Marisa. Era o check-mate.

Para finalizar, queria agradecer a você Marisa caso leia. Agradecer por tudo. E esse tudo engloba até e principalmente seu nascimento rsrs. Você emana uma energia que é incomparável. Você é deslumbrante, sinto a verdade do que cantas a cada apresentação sua. Sua generosidade, encantamento, sua entrega em tudo o que faz. Lembro do especial de Roberto Carlos em que junto a ele você cantou Ainda bem e da tela dava pra perceber seu nervosismo ao cantar com ele. Aquilo foi encantador. Uma mulher da sua grandeza ainda ficar nervosa ao cantar com alguém, mesmo ele sendo quem era. São detalhes, detalhes como esse que fazem de nós fãs eternos súditos da tua cantoria. Obrigada pela voz cheia de ternura, afeto, verdade e poesia. Que Deus continue abençoando sua vida e que a vida seja sempre de coisas edificantes. Te amo e por favor volta logo à Recife.

Feliz aniversário rainha 

Rebeka Kelly, Recife-PE.

Reinier Faustini

Quando eu te conheci... Marisa, na verdade, a sua arte, foi na época do álbum “Memórias, Crônicas e Declarações de Amor... Textos, Provas e Desmentidos”. Sempre gostei muito de música e, quando ouvi aquela voz, me chamou muito atenção. O timbre macio, as vocalizes perfeitas, os agudos cristalinos e afinação que cantavam o amor, a saudade, enfim, me instigaram a pesquisar os outros trabalhos. Comecei a ir atrás dos trabalhos anteriores. Na época, a internet e plataformas streaming não eram tão presentes. Os meios para buscar o seu trabalho eram os álbuns físicos. Comecei a pegar com meus pais, lojas físicas e amigos os trabalhos anteriores. Fui me aprofundando e conhecendo a sua arte, a mudança vocal e fui me apaixonando cada vez mais. Fui além e descobri que sua primeira gravação começou em 1985 na trilha do filme Tropclip em que gravou a música de Sérgio Sá “Sábado à noite” (seguindo ao contrário do que muitos pensam que era a canção “Bem que se quis”). Seguindo pelos álbuns “MM ao vivo”, “Mais”, “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão” e “Barulhinho Bom - uma viagem musical”. Entre um álbum e outro, fui mergulhando nas suas colaborações com outros artistas, como João Donato, Velha Guarda da Portela, Timbalada, Titãs, Bonga, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Cesária Évora, F.U.R.T.O, Argemiro Patrocínio e em especial, na faixa “O amor não sabe esperar” com , faixa na qual Tim Maia faria a parte na qual você gravou. Ouvia bastante a faixa “Soul Parsifal” do álbum da Legião Urbana - A Tempestade (na qual você assina junto a ) e Gilberto Gil em “Life Gods”. Daí para frente, não consegui parar de ouvir e fui acompanhando os trabalhos posteriores junto aos parceiros de longa data (Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown) no projeto “Tribalistas”, a em “Mais um na Multidão” e depois em “Tema de não quero ver você tão triste” e aos seus projetos “Universo ao meu redor” e “Infinito Particular”, esses em especial, deram início a turnê “Universo Particular” que foi o primeiro show seu que consegui ir, e em especial, consegui ingresso para o seu aniversário com direito a bolo e a você cantando “Parabéns a você”. Foi mágico, especial e minha admiração de fã só aumentava. Conheci meus amigos do fã clube “Marisa Monte Clube e Cia”. Cada novo projeto, participação ia acompanhando e ficava cada vez mais fascinado. Seguiu a gravação com a cantora portuguesa Carminho com “Chuva no mar” e “Estrada do Sol”, com Nação Zumbi “A melhor hora da praia” e mais um trabalho lindo “O que você quer saber de verdade” que deu origem a turnê “Verdade, uma ilusão” que fui ao show e depois, consegui ir a gravação do DVD no RJ na Cidade das Artes me proporcionando um momento único junto aos meus amigos do fã clube que “vamos levar na memória e nos acompanhar”. Então, veio o álbum “Coleção” o qual veio totalmente diferente do que se espera de um “The Greatest Hits”, o que a torna diferente e nos faz gostar cada vez mais do seu trabalho e modo como conduz sua carreira. Você gravou a canção “Beijo Sem” com a Teresa Cristina e depois, participou do Grêmio Recreativo do Arnaldo e nos presenteou com uma versão ao vivo junto à com a mesma canção e no mesmo programa, cantou com Arnaldo “Sem Você (Busy Man)”, uma das melhores gravações dessa canção. Aí depois voltou a se reunir com os Tribalistas e mais uma turnê entrou para o meu álbum de memórias sobre seus shows. O que falta nessa minha vida de fã é poder te conhecer pessoalmente, pois as vezes que fui ao seus shows, você não recebeu no final. Uma curiosidade que sou seu fã e falo tanto de seu trabalho que, no trabalho, meu apelido é Marisa... (risos) Fico feliz por ser lembrado por uma grande cantora do país na qual me sinto orgulhoso de poder acompanhar. Um Feliz aniversário Marisa. Que Deus derrame muitas bênçãos em sua vida e que voce continue nos presenteando com seu Belíssimo trabalho. Felicidades! Beijos aos Monte’s.

Seu fã... Reinier Faustini

Sandra Valéria

O ano era 1988 , estava eu num daqueles dias em q é melhor nem sair da cama, tudo maus , td dando errado, humor nível 0 , até q recebi um telefonema no trampo( uma escola particular no Morumbi) eram os meus amigos, q insistiam em me escalar pra sair a noite ,mas euuuuuu nem tava afim. Ligaram umas 3 vezes e, me falaram q eu precisava ir de qq jeito, já q da turma eu era quem gostava mais de MPB. Me venceram pelo cansaço, fui totalmente sem querer, Seguimos pro Aeroanta aqui em Sampa q era o point do momento. E qual não foi a minha surpresa: Uma menina moça rsrs com traços de europeia, alta , magra surgiu pra cantar e como cantouuuu! Uma voz clássica cantando , De Bilie Holiday a Roberto Carlos, De Mutantes a ! Inacreditável!!! Aquela voz , Aquele Timbre, O repertório eclético, como nunca tinha visto antes....Ali diante dos meus olhos, uma cria perfeita da Tropicalia de Caetano e Gil...Salvou meu dia , meu ano e a MBP q naquele momento atravessava uma crise chata! Esperei como ngn o primeiro Disco, procurei ,cacei e procurei, qdo De repente na sala minha casa, escuto na novela: Bem q quis...!!! Jesus Cristo era Ela, esse é o resumo de um dia com Final Feliz zz , o Dia em que eu conheci uma das maiores cantoras desse País ! Ali nascia uma Diva !!! Sempre acompanhei, tenho todos os Cds, DVDs e reportagens, fui a todos em São Paulo, o último foi em agosto do ano passado : Tribalistas! Grandiosa Marisa Monte, ou como dizem os mais chegados : Grande Zé !!! Rsrsrs Eternamente grata aos meus amigos ... Te Amo Marisa . Sandra Valéria

Silvana Leão

Ainda era uma menina, entrando na adolescência, cheia de sonhos e experenciava minha primeira paixão. Ouvi “Bem que se quis” enquanto assistia uma novela, cuja música foi tema de uma estória de amor. Fiquei complemente enlouquecida para saber quem a cantava, porque ela simplesmente dizia tudo. Logo a música estourou nas paradas de sucesso e pude desfrutar de ouví-la muito.

Passados alguns anos, já em 1992, com 18 anos, conheci e me apaixonei por um rapaz que também era seu fã e o disco “Mais” embalou nosso início de namoro. Os anos se passaram, nosso namoro virou noivado e os discos seguintes “Verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão”, “Barulhinho bom” sempre estiveram presentes em nossas vidas.

Em 1999, já casada e mãe do meu primeiro filho, fui no meu primeiro show, “Calourada Unicamp” em Campinas. Inesquecível para mim, pois foi no dia do apagão na região Sudeste e após um tempo de espera decidiram por cancelar o show. Eu estava aos prantos...no exato momento que você ia sair do palco, a energia elétrica voltou e o show continuou. Nunca me esqueci o que você disse: “Vamos celebrar com muita música”. Foi lindo!!!

Todos os discos seguintes foram deleites para mim. O primeiro álbum “Tribalistas” foi simplesmente sensacional. Uma diversidade musical tão ampla, que invadiu minha alma por completo. Se eu já era sua fã, agora não sabia mais o que eu era.

Finalmente, tive a oportunidade de ir ao show “O que você quer saber de verdade”, que veio até Campinas. Para mim, uma obra de arte. Cada detalhe, cada acorde, figurino, audiovisual, tudo, tudo, perfeito!

“Paulinho da Viola encontra Marisa Monte”, foi pra me arrebatar de vez. Ouvir todos aqueles sambas e ainda “Pra ver as meninas”, ao vivo??? Morri!

O álbum Tribalistas 2, renovou nossos corações com tanta brasilidade. E o show...ah o show...não queria que terminasse nunca mais, ficaria ali, para sempre...

Finalmente Marisa, quando eu te conheci, era uma menina, que se tornou mulher, mãe, profissional, mas acima te tudo, se tornou uma pessoa mais completa, mais segura de si, porque entre tantas coisas, encontrou na sua arte, respostas para muitas de suas questões. Encontrou abrigo e consolo, para muitas de suas decepções, mas principalmente, desmistificou um pouco, o sentido do belo, da vida e do amor.

Muitas felicidades em seu aniversário e em sua vida. Minha alma e meu coração necessitam da sua inspiração. E são seus!

Silvana Leão

Abaixo, foto no show dos Tribalistas em São Paulo, em 18/08/2018.

Com o marido Alex Leão, filhos Klaus e Nícolas e a nora Júlia. Todos seus fãs.

Silvia Alencar.

Quando eu te conheci, Marisa, estava deslumbrando a minha vigésima quinta primavera... era 04 de agosto de 1994 (quinta- feira), um dia depois do meu aniversário. Naquela tarde aguardava o início da aula de Literatura Portuguesa lecionada pela incrível Professora Cátia Wankler, na Universidade Federal de Roraima. Cito o nome dela, porque foi a pessoa que me apresentou a você, minha diva. Analisávamos o papel da mulher na literatura e liamos textos de Florbela Espanca... Nesse dia, a aula foi iniciada com sua música “Maria de verdade”, do álbum Verde, Amarelo, Anil, Cor-De-Rosa e Carvão. A ideia foi escutá-la sem ter acesso a letra e “pescar” palavras, frases, trechos e registrar em folhas... Lembro que destaquei os versos “Sou a pessoa Maria” e “tua pessoa Maria”... A aula de 2h foi pequena para tamanha reflexão sobre gênero, poesia, feminismo. De sua música fomos nos aventurar nos textos de Florbela. Desse dia em diante não me desliguei mais de você... Pedi o cd emprestado para a professora (em Boa Vista/RR, naquele ano, era muito difícil conseguir acompanhar a discografia nacional. Não havia mercado nessa área) e passei dias e meses ouvindo as treze faixas. Só em dezembro, quando viajei para Fortaleza, que adquiri o álbum e também o de estreia, MM. Desse, me encantei com a melodia de “Bem que se quis”. Passei minhas férias curtindo a família na minha cidade natal e ouvindo sua voz diariamente. Uma semana antes de voltar para Boa Vista/RR, comprei o segundo álbum de sua carreira, “Mais”. As 12 faixas magnificamente traziam uma relação com tantas histórias que vivi. Da minha infância humilde, na periferia de Fortaleza com meu pai ouvindo música raiz em seu radinho de pilha, das minhas férias escolares em Canindé/CE, quando ouvia meu tio (artista local) cantar músicas de e Núbia Lafayette. Ah, Marisa... você me ensinou a ouvir música com “alma, corpo, pele e cor”. Você me apresentou um “Universo ao meu redor” de poesia em cada canção, me inspirou a preparar minhas aulas de literatura para alunos do Ensino Médio. Acompanhou minha trajetória de estudos na Especialização em Linguística... Foi minha parceira de insônia nas longas noites de leitura no Mestrado... Essa paixão por sua música me fez, em 2016, viajar 12 horas de ônibus para Manaus para ouvi-la e vê-la ao vivo pela primeira vez. Aquela noite do dia 10 de dezembro foi histórica e inenarrável. Pude, tão próxima de você, comemorar 23 anos de casamento com o homem que me acompanhou nessa aventura de estar perto de você. Eu chorei, cantei, silenciei para internalizar as suas melodias, os seus gestos, a sua leveza... Naquele momento do show o meu “Infinito particular” transbordou de emoção, porque havia realizado um sonho trilhado há anos. Você sempre foi presença diária. No caminho para o trabalho, em casa, em minhas aulas... Com Tribalistas, você me permitiu expandir esse amor a Carlinhos e Arnaldo e percorrer 2567km de Boa Vista/RR a Fortaleza/CE para assisti-los no dia 11 de agosto de 2018, presente antecipado de 25 anos de casada com o Sérgio. Veja, Marisa, quando eu te conheci lá em 94 foi enraizamento... No ano em que você comemora seu aniversário com essa linda homenagem, eu comemoro Bodas de Prata de uma paixão por você, por sua música, por sua postura política, por seu respeito ao público que te acompanha... Queria poder escrever mais, mas palavras se esvaem na imensidão de carinho que sinto por você... Celebrar sua vida e ter a chance de você ler esse texto é de uma emoção incalculável... Feliz vida, minha Diva!!!

O primeiro show: Manaus/2018 Turnê Tribalistas O primeiro CD que comprei Fortaleza/CE: 11 de agosto de 2018

Silvia Alencar.

Sílvia Taccolini

Quando eu te conheci me identifiquei imediatamente com sua canção; sua voz, suas letras, faziam sentido na minha vida e fazem até hoje, rsrs

Conheci sua obra com o CD Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão, escutei incansavelmente ele e depois todos os outros. Com eles deixei de gostar apenas de rock e comecei apreciar uma boa MPB...

Já se passaram 20 anos e ainda posso dizer que quando ouço suas letras elas tocam minha alma e acalantam meu coração.

Feliz Aniversário, que suas primaveras sejam maravilhosas e deem muitos frutos.

Um grande beijo,

Sílvia Taccolini

Simone Kovalski Figueiredo Pilatti

... Eu era uma menina, com meus 10 anos, começando a “enjoar da boneca”.

Sua música já estava tocando pela minha casa há alguns anos mas eu considero esse momento o momento em que verdadeiramente te conheci, ou melhor, nos conhecemos.

Minha irmã mais velha comprou o Barulhinho Bom – e você não sabe o auê que foi explicar para o meu pai as ilustrações do encarte – e desde então meu coração foi completamente arrebatado por você.

Você sabe que sua música já embalou tantas histórias, sonhos e até lágrimas. Mas a minha vida é toda marcada pelas suas canções.

Como esquecer dos momentos simples da vida como sozinha no quarto ouvindo “Give Me Love”, chorando a primeira desilusão com “Ainda Lembro”, ensaiando meu samba curitibano muito ruim com “Esta Melodia”, suspirando com a beleza de “De Mais Ninguém”, entrando na igreja e anos depois embalando meu filho com “Amor I Love You”... são momentos nossos, sabe? Como se você fosse uma amiga íntima para quem eu pudesse contar meus segredos e logo no próximo disco eu sei que viria uma música sua que parecia estar lá, escancarando a minha alma e os meus sentimentos. Coisa de amiga.

Com o tempo, a maturidade veio e os desafios da vida adulta também mas você sempre seguiu comigo. No meu namoro, casamento, nascimento do meu filho: você sempre fez parte da minha trilha sonora.

Sou uma pessoa simples e guardo alguns momentos especiais de verdade na vida. Um deles foi ter então conhecido você pessoalmente e perceber que o seu abraço, sua gentileza e suas palavras são o reflexo de tudo aquilo que um fã espera de você. Você é doce como o som da sua voz.

Como relíquia, guardo não só as fotos que tirei contigo, autógrafos ou o body que você assinou tão carinhosamente para o meu filho. Guardo em mim o privilégio de ter visto sua delicadeza com cada uma daquelas pessoas que só queria dizer o quanto você era importante ou ainda ver você e Paulinho numa passagem de som inesquecível.

Eu, tantos anos depois, mudei e muito.

Mas ainda hoje a menininha que ainda vive em mim e descobriu a vida com o seu Barulhinho Bom se emociona quando ouve um acorde que seja de uma música sua.

23 anos depois ainda me surpreendo e exclamo: - Meu Deus, NINGUÉM canta como Marisa. Meu marido olha pra mim e ri. Mas concorda: ninguém (en)canta como você!

Quando eu te conheci, minha vida mudou. Ainda bem!

Simone Kovalski Figueiredo Pilatti

Simone Maria da Silveira Flores

Quando eu te conheci, era adolescente e amor suas músicas, posso dizer que aprendi a cantar escutando diversas vezes a música Borboleta, escutava tampava um dos ouvidos e daí fui conseguindo cantar, daí por diante, minha nossa não parei mais, tenho todos os teus CDs e no ano passado realizei o sonho de assistir os Tribalista em Floripa no Centro de Eventos Petry, pensa numa pessoa louca que cantou todas as musicas e berrou muito nos intervalos! Hj me considero ter ritmo e canto muito bem! Sempre tive um sonho de cantar ao público e esse ano encarei e me realizei novamente entrei num dos melhores ou melhor Coral de Floripa, Coral Encantos, fizemos um show mas muitíssimo lindo, quem sabe um dia fazer alguma apresentação/trabalho ou um clipe junto à você Marisa? Desejo muita felicidade, que vc realize todos os teus sonhos! Que seu dia seja especial meus Parabéns Bjo gde

Simone Maria da Silveira Flores

Solange Brizola.

Quando eu te conheci Marisa, eu era bem novinha, te ouvi a primeira vez com Bem que se quis, trilha sonora de uma ótima novela. Alguns anos passaram, e novamente você apareceu na minha vida, estava em uma aula de educação física e tinha um rádio ligado, minha colega falou: Escuta... é Marisa Monte, estava tocando "Na estrada", aí a paixão aflorou, não tínhamos os mesmos recursos de hoje, porém fui conseguindo adquirir todas suas músicas, fitas cassetes, VHS e a paixão e admiração só aumentou, nunca mais larguei, minha vida se resume em antes e depois de você, passados mais alguns anos conheci o fã clube, que por sinal é o melhor e junto dele conheci pessoas maravilhosas, amores, viagens, e o que a gente faz... agradece!!! Eu até tatuei vc em meu braço!! Obrigada por existir e tornar nossas vidas melhores com suas melodias. Vida longa MARISA MONTE!!!! AMO VC!!!!

Solange Brizola.

Uelinton Matias

Quando eu te conheci, tinha 14 anos. Era uma tarde de 5a feira. Estava ouvindo uma rádio e ouvi a parte final de uma música cuja voz era muito agradável. A canção terminou e estava no meio do bloco de músicas, não consegui saber o nome. No dia seguinte, minha madrinha me deu carona pro colégio, e pôs para ouvirmos um CD novo que tinha comprado. A voz, para minha surpresa era a mesma, e música, agora na íntegra: Não É Fácil, do Memórias Crônicas e Declarações de Amor. Pude ouvir por inteiro e também conhecer "Não Vá Embora". Ali tive a honra de conhecer Marisa e com um projeto então novo!! Na época comprava-se CDs e por isto corri para ter o meu Crônicas em casa. No dia seguinte compre o Mais, depois o MM junto com o Verde, Anil Amarelo Cor de Rosa Carvão. Marisa foi a primeira referência musical que vim a ter na vida! Depois, foi mais a fundo e descobri a "mágica síntese " de sofisticação e simplicidade e a forma até então única de gerir sua carreira. E aí fui arrebatado e o amor e admiração se consolidaram exatamente da mesma forma até os dias atuais. Eu tinha 14 anos na época, e hoje aos 33, o amor e admiração pela arte e forma da Marisa nos brindar com sua obra continuam iguais! Feliz aniver Marisa amamos você!

Uelinton Matias

Quando eu te conheci (Cuando yo te conocí)

Valeria Agradeño

Valeria Agradeño, Montevideo Uruguay

Quando eu te conheci (Cuando yo te conocí)

Marisa querida: cuando yo te conocí, allá por el año 2002, recuerdo que estaba en mi trabajo.

En la radio comenzó a sonar Velha Infancia y quedé fascinada.

No tenía idea de quiénes eran esas tres voces que hacían magia musical y se combinaban a la perfección.

Unas semanas después, nuevamente escuchando la radio, escuché Carnavalia.

Al terminar la canción, al fin pude saber que eran Os Tribalistas quienes me habían cautivado.

Al tiempo conseguí el disco y lo gasté de tanto escucharlo.

Años después, pude conseguir algunos discos tuyos en solitario.

Los primeros fueron: Universo ao meu redor, Verdade uma ilusão e Infinito Particular.

Ahí se produjo el flechazo, por decirlo de alguna manera.

A partir de ese momento, recorría las pocas disquerías que sobreviven en Montevideo procurando discos tuyos. Tuve la dicha de conseguir un par más: O que vocé quer saber de verdade y Coleção.

En Septiembre del 2014, precisamente el Domingo 28 de Septiembre, asistí por primera vez a un show . Quedé impactada y sumamente emocionada. A la salida del show fui a esperarte afuera del Auditorio del Sodre, morí de frío, pero al fin te ví, te tuve a pocos centímetros de distancia y sólo pude sacarte un par de fotos. La timidez que me caracteriza me jugó una mala pasada y no pude siquiera dirigirte la palabra para pedirte una selfie y un autógrafo.

Sin embargo, tuve una revancha. Y fue en el año 2016. Ese año fue muy difícil para mí, perdí la visión por unos meses y sólo me consolaba el escuchar tu música. En Junio del 2016, anunciaron un nuevo show tuyo en el Auditorio del Sodre. El show iba a ser en Agosto. Mis problemas visuales iban a llevar un par de meses de recuperación, así que el 13 de Julio (fecha Valeria Agradeño, Montevideo Uruguay

Quando eu te conheci (Cuando yo te conocí)

de mi cumpleaños), recibí el mejor regalo de mi vida: un ingreso para tu show, en la fila 1, frente a vos. Si mi visión no mejoraba para ese entonces, iba a estar tan cerca que podría verte igual.

Llegado el mes de Agosto del 2016, mi visión había mejorado muchísimo, estaba casi recuperada. Dos días antes del Show, me contactó Vanuza Silva para darme una de las noticias más felices de mi vida: iba a poder ingresar al camarín luego del show. Esa combinación de felicidad, éxtasis y emotividad llegaron en el momento justo, cuando más lo necesitaba.Fue un bálsamo en mi vida.

El día del show, conocí fans que habían venido de Argentina y Brasil. Fue maravilloso. Y bueno, cuando pude saludarte y sacarme la tan ansiada foto contigo, sentí que tanta felicidad no entraba en mi pecho. Un sueño cumplido, gracias a Vanuza y al destino.

Pero eso no fue todo, la vida me tenía preparados más momentos maravillosos relacionados a vos.

En Junio del 2017, viajé a Río de Janeiro a ver tu show con Paulinho da Viola. Me hice amigos maravillosos allí en Brasil. Conseguí todos los discos y DVDs que me faltaban para completar mi colección.

El día del show, pude revivir el sueño del 2016. Tuve la dicha de asistir a la prueba de sonido con otros amigos fans y, nuevamente, quedé paralizada al verte. Otra foto, más emociones, más recuerdos imborrables que llevaré conmigo hasta el último día de mi vida.

Al finalizar el show, tuve la suerte de conversar unos minutos con tu padre y el presidente actual de Portela (mi escola amada). Volví a Montevideo con el corazón lleno de felicidad y también de saudade.

Al año siguiente, en Agosto del 2018, viajé hasta Recife para asistir al show de Tribalistas.

Otro sueño cumplido, más amigos maravillosos que conocí personalmente y varios reencuentros con otros amigos que había conocido en Río de Janeiro el año anterior. Yo, que

Valeria Agradeño, Montevideo Uruguay

Quando eu te conheci (Cuando yo te conocí)

tenía pánico de subir a un avión, había subido a 9 aviones por verte. Superé ese miedo aterrador por el amor tan grande que siento por vos y tu música.

Finalmente, el 22 de Marzo de este año, Tribalistas pisó el suelo montevideano.

Fue en el recientemente inaugurado Antel Arena.

Vivo a tres calles de ahí, así que la emoción de tenerlos tan cerca de casa fue muy fuerte.

Recuerdo que los ingresos salieron a la venta en Diciembre y, a la hora exacta que comenzaron a venderse, compré el mío. Nuevamente la fila 1 del Campo, frente a vos.

Al finalizar el show, me fui sin dormir al aeropuerto de Carrasco a esperarlos. Y, cuando uno cree que ya no le quedan más sueños por cumplir, la vida te sorprende nuevamente.

Ahí aparecieron Carlinhos, Arnaldo, Pedro Baby, Dadi, Pretinho, Marcelo Costa.

Pude sacarme fotos con todos ellos. El corazón no entraba en mi cuerpo.

Y, un buen rato después, por fin apareciste junto a Renata.

Allí te acercaste a mí, con esa sonrisa tan dulce, con esa calidez y humildad que te hacen tan grande. Colocaste tu mano sobre mi hombre mientras Renata tiraba la foto. Luego, pude por fin vencer la timidez y decirte un par de palabras las cuales agradeciste y coronaste dibujando un beso en el aire mientras te marchabas.

Marisa, resumiendo, cuando yo te conocí jamás imaginé toda la felicidad que traerías a mi vida.

Gracias, gracias totales por tu arte, por tu música, por tu voz de sirena, por tu amplia y hermosa sonrisa, por tu humildad y dulzura, por tu calidez, tu educación.

Gracias por tu existencia. A todos nosotros, los geranios, nos haces la vida mucho mejor.

Feliz Cumpleaños! Feliz nuevo año de vida, mi diva querida.

Que tengas una vida plena, llena de felicidad, éxitos, amor, armonía y paz.

Valeria Agradeño, Montevideo Uruguay

Quando eu te conheci (Cuando yo te conocí)

Salve, Marisa!

Te amo, con toda la extensión de la palabra.

Valeria Agradeño.

Valeria Agradeño, Montevideo Uruguay

Quando eu te conheci (Cuando yo te conocí)

Valeria Agradeño, Montevideo Uruguay

Vanessa Santos Bezerra

Quando eu te conheci tinha 6 anos. Estudava na escola do bairro e meus livros didáticos tinham o nome "Eu gosto". Na mesma época, Taís Araújo e Reinaldo Gianecchini protagonizavam "Da cor do pecado". Qual a ligação dessas coisas? Em 2005 os Tribalistas estavam tão estourados que os espectadores ouviam "É você" e nós, crianças do antigo CA e atual primeiro ano do fundamental, cantávamos "Velha Infância" a cada pedido de tarefa no livro. Dos meus seis anos até aqui, diversas músicas tuas e de seus companheiros de estrada permearam minha vida: Já sei namorar aos 12, Flores aos 14, quando fui aprendendo a lidar com consequências, Infinito Particular aos 16, sabendo que cada ser é único, todo o álbum Infinito Particular ao longo do vestibular, em 2016. Eu ouvia, na reprodução automática do YouTube mas não tinha a perspicácia de associar a Marisa dos meus seis anos com a Marisa dos meus 18. Uma grande amiga de sala de aula, com quem falava sobre sonhos em meio ao transtorno do ano de vestibular, sempre me dizia "Não vejo a hora de ser uma advogada bem-sucedida, ter minha cobertura no Flamengo, chegar em casa do trabalho, abrir um vinho e ouvir Marisa Monte". Como disse, eu não associava nome à pessoa, então a Marisa da cobertura no Flamengo não era a mesma pessoa das "Flores" com os Titãs. De 2016 em diante, as listas de reprodução de Infinito Particular se tornaram mais constantes, do Tribalistas também. Eis que em 2017 sai um especial de fim de ano na Globo e eles "voltam". Sim, a banda que eu acreditava estar desfeita, ressurge, reaparece. E volta falando com a Vanessa de 19 anos: "Acorda, Vanessinha, olha esse mundo!". A agenda de shows foi anunciada e eu relutei em comprar o ingresso, não por falta de vontade, mas por condições financeiras. Porém, se eles voltaram após 15 anos, qual a outra possível chance de vê-los? Era um momento único. Eu e uma amiga compramos os ingressos e por morarmos em Honório Gurgel, o táxi sairia mais caro que alugar um quarto na Glória. Alugamos um quarto na Pedro Américo, que dava pra ir andando até a Marina. O lugar era tenebroso, e na Pedro Américo só havia os portões para uma passagem para um prédio aos fundos. Planejávamos estar lá cedo, mas o ônibus atrasou, o metrô também, e essa minha amiga foi me falando de você, e como você parece muito decidida nas suas entrevistas. Ao chegar na marina, que surpresa: Não havia filas para entrar. Meu primeiro pensamento foi de desespero, me perguntei se tinham sido vendidos poucos ingressos, mas o público é diferenciado a ponto de não se prestar à filas ou grande tempo de espera pré-show. Beirando às 23h o local estava abarrotado, eu estava de pé, e algo brilhante por trás do fundo preto chamou minha atenção. Acreditei que Brown estaria com um turbante de paetês, mas era você. O show começou e eu não sabia cantar quase nada do primeiro álbum. A sua voz, sua postura não pareciam ser daqui, era algo diferente. Mesmo tendo ouvido aquelas canções, o ao vivo é absolutamente distinto. Não dava pra acreditar que as nuances de segundas vozes eram na verdade uma só. Em “Lá de longe” eu pedi que suspendesse aquele instante, que eu me lembrasse como me lembro agora, que vivesse outros momentos como aquele e agradeci por ter conseguido o ingresso e o quarto na Glória. Foi um dia de Glória e eu saí dali extasiada do que tinha presenciado, um ser, que não sei se é sereia, se é deusa, se é tigresa ou humana, sempre esteve ao meu redor mas eu nunca havia percebido. Saindo do show comecei a pesquisar sobre a sua obra e conectei a Marisa dos 6 a dos 19 anos; procurei mais e achei uma família incrível de gerânios, que assim como eu, fomos encantados por você. Após 04 de Agosto de 2019, os dias fazem mais sentido e são mais bonitos. Que o varal das vinte duas fadas nuas loirinhas receba toda Maria, toda Marisa e os gerânios. Poder acompanhar sua carreira, ainda que muito recentemente, apenas esse pedacinho daqui é um privilégio. Os trabalhos vão voltar, vão chegar, e se demorarem estarei esperando por eles. Ao não passar na prova prática do Detran eu ouvi “O Rio” repetidas vezes, e ao encontrar toda a banda, exceto você no galeão, “Na Estrada” foi mais real. Obrigada por tornar a vida mais prática e por ensinar tanto. Que portas e janelas estejam abertas sempre por onde você passar. Viva primeiro de Julho! Viva Marisa Monte!

Vanessa Santos Bezerra. Rio de Janeiro - RJ

Wallyson Cleibson

Quando eu te conheci... a época onde tenho a memória mais nítida e consciente é de 2001/2002, quando a novela Desejos de Mulher tinha como destaque a canção “A Sua”, nessa mesma época, iniciando minha adolescência despertei para a música, onde a professora de violão era apaixonada por Marisa Monte.

Foi um período de idas e vindas, trocava de instrumento e de professor, até que numa dessas voltas, aprendi “Velha Infância”. Marisa de recesso, a internet não era tão veloz, nem tão sofisticada como hoje em dia, os recursos eram outros. Lembro de alugar alguns VHS e DVDs na locadora.

Mas lembro como minha mãe se esforçava para comprar cada disco da Marisa. O primeiro da coleção foi o luxuoso BOX com os três primeiros DVDs, com aquele acabamento em vermelho e azul, seguidos dos CDs MM, Mais, Cor de Rosa e Carvão, Barulhinho Bom, Memórias, DVD Memórias, Single de A Sua, o livro de fotografias, os gêmeos Infinito e Universo.

Até essa época toda a coleção foi adquirida um a um, nas minhas idas a Recife para consulta médica onde acompanhava uma doença ocular, que posteriormente foi tratada cirurgicamente. Ir ao médico nunca foi tão bom, já que era garantia de mais um álbum para a coleção. Minha relação com a Marisa era tão forte, que durante o meu transplante de córnea, lembro ter tocado Vilarejo no meio do procedimento, me trazendo uma força incrível para recuperar mais rapidamente.

Naquele ano, lembro de assistir no Youtube os primeiros vídeos da tour Universo Particular em Curitiba, gerando muita ansiedade. Marisa no Altas Horas com um especial onde cantou cerca de nove músicas, o que foi aquilo? No Jô Soares fazendo tricô... Era uma face dela que não conhecia. Até que pude ir ao primeiro show dia 19 de janeiro de 2007, no Recife. Foi só o show, nada de camarim, não conhecia o pessoal do fã-clube, nem da produção era muito imaturo, enfim. Ah, não restava mais grana para ir no dia seguinte. Esse dia foi marcado pela potencialização de tudo que tinha sentido pela Marisa. Ela no palco, era muito melhor que nos discos. Que voz... Que produção... Meu Deus, o que é aquilo? Foram 90min de catarse. Fui ao show como fã, voltei como um “louco”, só queria beber daquela fonte.

Marisa com certeza tornou minha vida melhor, minhas dores pessoais atenuadas, pela sua arte, pelo seu dom, pela sua voz. Só tenho a agradecê-la e parabenizá-la pelo seu aniversário. Todas as vezes desde 2012, que tive oportunidade de estar pessoalmente faltaram palavras para demonstrar de forma ampla meu carinho por ela, que resumidamente em um abraço, um olhar cúmplice já vale por mil palavras.

Wallyson Cleibson.

Marisa Monte Clube e Cia nasceu da necessidade de divulgar informações a cerca da carreira e obra da cantora Marisa Monte. Inicialmente a autora e fã Vanuza Silva criou um Blog para tal divulgação. Mas com o crescimento e visibilidade tornou-se necessária a conversão para um Fã Clube.

Existente a 11 anos o Marisa Monte Clube e Cia tornou-se a principal fonte de informação sobre a artista Marisa Monte. Bem como um elo de ligação entre fãs de todo o Brasil e do mundo.

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Curitiba 01 de julho de 2019.