DECIS – Departamento De Ciências Sociais, Políticas E Jurídicas PGHIS – Programa De Pós-Graduação Em História

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DECIS – Departamento De Ciências Sociais, Políticas E Jurídicas PGHIS – Programa De Pós-Graduação Em História DECIS – Departamento de Ciências Sociais, Políticas e Jurídicas PGHIS – Programa de Pós-Graduação em História “NO QUE EU CANTO TRAGO TUDO O QUE VIVI”: A TRADIÇÃO E O POPULAR EM MARIA BETHÂNIA (1965-1978) MARLON DE SOUZA SILVA São João del-Rei 2010 DECIS – Departamento de Ciências Sociais, Políticas e Jurídicas PGHIS – Programa de Pós-Graduação em História “NO QUE EU CANTO TRAGO TUDO O QUE VIVI”: A TRADIÇÃO E O POPULAR EM MARIA BETHÂNIA (1965-1978) Dissertação de Mestrado apresentada ao curso de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São João del-Rei, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História. Orientadora: Prof. Drª. Silvia Maria Jardim Brügger MARLON DE SOUZA SILVA São João del-Rei 2010 2 “NO MEU CANTO TRAGO TUDO O QUE VIVI”: A TRADIÇÃO E O POPULAR EM MARIA BETHÂNIA (1965-1978) MARLON DE SOUZA SILVA Dissertação suBmetida ao Programa de Pós-Graduação em História, do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e Jurídicas, da Universidade Federal de São João del-Rei, como parte dos requisitos necessários à oBtenção do grau de Mestre em História. Aprovada em ____ de _________________________ de ________ Comissão Examinadora: ___________________________________________ Prof. Drª. Silvia Maria Jardim Brügger (Orientadora) __________________________________________ Prof. Dr. Eduardo GranJa Coutinho __________________________________________ Prof. Drª. Cássia Louro Palha _________________________________________ Prof. Dr. Danilo José Zioni Ferretti (Suplente) São João del-Rei 2010 3 Silva, Marlon de Souza S586n “No que eu canto trago tudo o que vivi”: a tradição e o popular em Maria Bethânia (1965-1978) [manuscrito] / Marlon de Souza Silva .– 2010. 147f. ; il. Orientadora: Silvia Maria Jardim Brügger. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de São João del Rei, Departamento de Ciências Sociais. Referências: f. 148-154. 1. Bethânia, Maria, 1946- Crítica e interpretação – Teses. 2. Música – Brasil – Teses. 3. Cultura – Brasil - História - Teses. I. Universidade Federal de São João del Rei. Departamento de Ciências Sociais. II. Título. CDU: 316.736(81)(091) 4 À minha mãe e aos meus irmãos 5 AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer duas pessoas que contribuíram para que este trabalho fosse concluído: minha mãe, que sempre me apoiou e minha orientadora e amiga, Silvia Brügger, que serve de parâmetro quando o assunto é o ofício de historiador, e tamBém, por me mostrar o caminho que transforma um estudante de História em um pesquisador - tive o privilégio de aprender na prática. Aos Professores Danilo Zioni Ferretti e Cássia Louro Palha pelas significativas sugestões feitas em minha Qualificação. Aos meus irmãos que eu amo, Daniel, Michael e Marco Aurélio, pelo apoio. À minha irmã, Márcia, paixão da minha vida. À minha sobrinha, Ana Beatriz, que veio iluminar nossas vidas. Aos meus cunhados, Rafael, Flávia e Renata. Às “Nem”, Cidilene e Alice, amigas de faculdade e de trabalho, com quem tive o prazer de conviver, de forma mais próxima, por mais de dois anos de trabalho. À Gina, grande amiga, companheira de trabalho por longo tempo, além de ser “Diva” da música erudita. Ao Josemir, pela amizade e pelo incentivo. Ao João e à Clara. Aos amigos de curso Alex, Paulinha, Welber, Vanusa, Dorinha, Carlos Malaquias, Mônica, Harley, Jaqueline, Isabel, Jorginho, Cristiane, Vânia, Fabinho, Érica e Débora Marquetti, por tornarem a ida à faculdade mais agradável. Aos meus amigos da Pós-Graduação da UFSJ que de alguma forma contribuíram para a elaboração dessa dissertação. Aos professores dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em História da UFSJ, com os quais tive o privilégio de aprender. Aos secretários da Pós-Graduação, Luciana e Aílton. Aos meus grandes amigos, Éder e Marcos, cuJa amizade fortaleceu ao longo da traJetória acadêmica e que fortalece a cada dia. Ao grande amigo Marcos Segundo, pelo apoio e pelas conversas inteligentes. À Leandra, pela amizade e pelo apoio. À Carmen, secretária do DECIS. Ao Alexandre, meu amigo de Ibirité. 6 À Carol, amiga para todas as horas e uma irmã com quem pude conviver por um longo período. Ao Denilson, com quem tive o privilégio de dividir, além do apartamento, as angústias de uma pesquisa. E também, pelas conversas enriquecedoras. À Débora e ao Ciro, que também voltaram seus olhares para a música brasileira. Às minhas amigas Michele, Elaine, Marina e minha prima Cláudia. Aos amigos de farra, Jeferson, Dorinha, Diego entre tantos outros. Ao programa de bolsas da FAPEMIG pelo financiamento da pesquisa, contribuição sem a qual esse trabalho não seria possível ser realizado. E por último, a todos que são apaixonados pela música de Maria Bethânia. 7 “O homem não vive somente a sua vida individual; consciente ou inconscientemente participa também da vida da sua época e dos seus contemporâneos” (A Montanha mágica – Thomas Mann) “Cantar é mais do que lembrar” (Genipapo aBsoluto – Caetano Veloso) 8 RESUMO A partir dos aspectos da vida e obra de Maria Bethânia este trabalho mostra a contribuição da cantora no processo de formação da música popular brasileira em um período de intenso debate em torno do papel da arte enquanto veículo de politização das minorias, atentando para alguns aspectos como sua relação com a tradição e com o popular, principalmente, com as religiões afro-brasileiras. Há uma dupla valorização na obra da cantora: uma relacionada com o popular e outra com a manutenção de uma tradição musical. Valorizações estas, permeadas pela questão da vivência. A partir de suas experiências musicais e religiosas a cantora pode construir sua própria tradição baseada na dramaticidade e também, contribuiu de forma significativa para uma maior aceitação das religiões afro-brasileiras, em especial, o candomblé. Palavras-chave: Tradição, popular, Maria Bethânia, vivência 9 ABSTRACT From the aspects of life and work of Maria Bethania this study shows the contribution of the singer in the formation of Brazilian Popular Music in a period of intense discussion over the role of art as a means of politicization of minorities, paying attention to things like its relationship to tradition and the popular, especially with the african- Brazilian religions. There is a double recovery in the work of the singer: one related to the popular and the other with the maintenance of a musical tradition. These valuations, permeated By the issue of experience. From her musical experiences and religious, the singer can build their own tradition based on dramaticity and also contributed significantly to a greater acceptance of african-Brazilian religions, in particular, Candomblé. Key-words: Tradition, popular, Maria Bethânia, experience 10 SUMÁRIO Introdução __________________________________________________________ 13 A música como fonte _________________________________________________ 17 Capítulo 1 – “Adeus, meu Santo Amaro que eu desta terra vou me ausentar” _____ 20 1.1 – Uma santamarense chamada Maria Bethânia __________________________ 20 1.2 – Nas ondas do rádio _______________________________________________ 28 1.3 – Avant-Garde na Bahia_____________________________________________ 32 1.4 – O Vila Velha e a bossa nova ________________________________________ 37 Nós, por exemplo... ___________________________________________________ 38 Nova bossa velha, velha bossa nova ______________________________________ 42 1.5 – Mora na filosofia _________________________________________________ 47 Capítulo 2 – A construção de uma carreira: do protesto à valorização da tradição ___ 52 2.1 – Carcará: Pega, mata e come! _______________________________________ 56 2.2 – Uma cantora de protesto ___________________________________________ 72 2.3 – Por uma tradição musical __________________________________________ 75 2.4 – Nós somos os cantores do rádio... ____________________________________ 79 2.5 – O amor como protesto _____________________________________________ 87 2.6 – O drama no palco _________________________________________________ 91 Capítulo 3 – Saravá, Bethânia: a valorização das religiões afro-brasileiras _________ 99 3.1 – TraJetória religiosa e musical de Maria Bethânia _______________________ 104 3.2 – O primeiro momento: 1965-1968 ___________________________________ 108 3.3 – Segundo momento: 1969-1970 _____________________________________ 110 3.4 – Terceiro momento: 1971-1973 _____________________________________ 117 Oiá-Iansã: a deusa que comanda os passos de Bethânia ______________________ 125 3.5 – Quarto momento: 1974-1975 ______________________________________ 132 3.6 – Quinto momento: 1976-1978 ______________________________________ 132 3.7. Saravá, Bethânia! ________________________________________________ 140 11 Conclusão _________________________________________________________ 143 Referências Discográficas ____________________________________________ 146 Referências Bibliográficas ____________________________________________ 148 Anexos ____________________________________________________________ 153 12 Introdução Toda pesquisa possui uma história com início, meio e talvez, um fim. Posso dizer que esta esteJa caminhando para o meio de sua traJetória – traJetória esta, que ainda se encontra longe de um final. Meu interesse em fazer uso da música popular brasileira como fonte e obJeto de análise em uma pesquisa acadêmica surgiu a partir de meu contato em 2005, como estudante de graduação, com o proJeto O canto do Brasil mestiço: Clara Nunes e o popular na cultura brasileira, de autoria da professora doutora Silvia Brügger. Projeto que tive e tenho o prazer
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