Qualidade Na TV 10 Anos Da Campanha Quem Financia a Baixaria É Contra a Cidadania

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Qualidade Na TV 10 Anos Da Campanha Quem Financia a Baixaria É Contra a Cidadania http://bd.camara.leg.br “Dissemina os documentos digitais de interesse da atividade legislativa e da sociedade.” Câmara dos Deputados Qualidade na TV 10 anos da campanha CH VOL Quem Financia a Baixaria ok É contra a Cidadania display mute O BRAS C O MEM O RATIVAS | H O MENAGEM Conheça outros títulos da Edições Câmara no portal | 07 da Câmara dos Deputados: display mutedisplay mutedisplay mute display mutedisplay mutedisplay mute www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/publicacoes/edicoes Brasília | 2013 display mutedisplay mutedisplay mute display mutedisplay mutedisplay mute display mutedisplay mutedisplay mute display mutedisplay mutedisplay mute display mutedisplay mutedisplay mute display mutedisplay mutedisplay mute Câmara dos Deputados Qualidade na TV 10 anos da campanha Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania OrganizadOr: CláudiO Ferreira Centro de Documentação e Informação Edições Câmara Brasília – 2013 Câmara dos Deputados Diretoria Legislativa Diretor: Afrísio Vieira Lima Filho Centro de Documentação e Informação Diretor: Adolfo C. A. R. Furtado Coordenação Edições Câmara Diretor: Daniel Ventura Teixeira Departamento de Comissões Diretor: Silvio Avelino da Silva Pesquisa: Cláudio Ferreira, Márcio Marques de Araújo, Augustino Veit e Ana Lucia Bonfim Projeto gráfico, capa e diagramação: Daniela Barbosa Revisão: Seção de Revisão e Indexação Câmara dos Deputados Centro de Documentação e Informação – Cedi Coordenação Edições Câmara – Coedi Anexo II – Praça dos Três Poderes Brasília (DF) – CEP 70160-900 Telefone: (61) 3216-5809; fax: (61) 3216-5810 [email protected] SÉRIE Obras comemorativas. Homenagem n. 7 Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) Coordenação de Biblioteca. Seção de Catalogação. Qualidade na TV : 10 anos da campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidada- nia / organizador: Cláudio Ferreira [recurso eletrônico]. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2013. 61 p. – (Série obras comemorativas. Homenagem ; n. 7) ISBN 978-85-402-0042-5 1. Programa de televisão, controle de qualidade, história, Brasil. 2. Política de comunicação, Brasil. 3. Ética social, Brasil. I. Ferreira, Cláudio. II. Série. CDU 654.19(81) ISBN 978-85-402-0041-8 (brochura) ISBN 978-85-402-0042-5 (e-book) Sumário apresenTaçãO _________________________________________________________________________________________4 a Campanha Quem FinanCia a Baixaria É conTra a Cidadania ___________________________________8 Estrutura ________________________________________________________________________________________________ 10 Reações __________________________________________________________________________________________________ 13 Denúncias ______________________________________________________________________________________________ 14 Reality show_____________________________________________________________________________________________ 15 Discriminação __________________________________________________________________________________________ 17 Horário __________________________________________________________________________________________________ 18 Temas ___________________________________________________________________________________________________ 19 análise dOs rankings da Campanha: Campeões de Queixas_______________________________________ 22 Emissoras ______________________________________________________________________________________________ 25 Reclamações ___________________________________________________________________________________________ 26 rankings da Campanha _____________________________________________________________________________ 28 um CaminhO pOssíVel para a parTiCipaçãO da sOCiedade nOs deBaTes sOBre O conTeúdO da TeleVisãO __________________________________________________________ 36 Todo o poder emana do povo _______________________________________________________________________ 39 A sociedade se organiza no Brasil __________________________________________________________________ 47 Uma perspectiva de avanço __________________________________________________________________________ 51 Conclusões _____________________________________________________________________________________________ 54 Referências _____________________________________________________________________________________________ 56 enTidades parTiCipanTes da Campanha Quem FinanCia a Baixaria É conTra a Cidadania _____________________________________________________________________________ 58 Signatários originais __________________________________________________________________________________ 59 Entidades que se engajaram posteriormente ______________________________________________________ 61 apresenTaçãO 4 Qualidade na TV riada em 1995, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados rapidamente se legitimou como espaço institucional para fazer ecoar Ca voz e as lutas da sociedade civil no Parlamento. É um espaço suprapartidário, plural, onde os mais variados setores da sociedade celebram parcerias com parlamentares, seja para debater, seja para apresentar projetos de leis, para construir valores. Um dos temas mais instigantes levados à comissão foi, sem dúvida, a sugestão da campanha Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania, proposição feita na 7ª Conferência Nacional de Direitos Humanos por 59 entidades. A comissão, então presidida pelo deputado Orlando Fantazzini, aceitou a sugestão sabendo que se tratava de um enorme desafio por várias razões. A primeira: os donos dos meios de comunicação mantêm um dos maiores lobbies no Congresso Nacional. Outra: o exercício de controle sobre a comunicação, seja por parte do Parlamento, seja por parte da sociedade civil, é encarado pelos proprietários das empresas como ingerência indevida e contrária ao princípio da liberdade de expressão. Desconsideram, dessa forma, que o capítulo da Comunicação Social na Constituição brasileira assegura meios legais que garantem à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem a promoção da cultura nacional e regional, o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. De outra parte, os empresários usam o argumento da autorregulamentação para interditar o debate sobre a programação televisiva. É que poderosas famílias, detentoras de concessões públicas para se constituírem em empresas de comunicação, não admitem controle externo, aceitam somente a autorregulamentação. Com essa argumentação e com as ofensivas políticas nos espaços públicos, não raras vezes dão demonstrações das pretensões de comandar os rumos do país, como no caso da tentativa de barrar a criação de cotas para implementação de políticas raciais. Apresentação 5 A campanha Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania foi uma experiência que conseguiu romper, ainda que em grau diminuto, as tentativas de impedir a sociedade civil de influenciar na grade televisiva das grandes redes de televisão, que atingem 90% dos lares brasileiros. Através da constituição da rede de entidades de direitos humanos e outros movimentos sociais, organizamos reações contra as constantes omissões e infringências ao previsto nos artigos 220 a 224 da Carta Magna. As audiências públicas, os seminários realizados na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas, universidades e organizações não governamentais criaram uma conscientização e consequente mobilização de milhares de cidadãs e cidadãos em favor de mudanças na programação televisiva. A utilização das redes sociais, da blogosfera e da internet como um todo resultou em mudanças significativas da programação. Empresas públicas como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Petrobras, entre outras, adotaram orientação no sentido de não patrocinar programas que ofendem direitos de telespectadores. Este exemplo também foi seguido por empresas privadas como as Casas Bahia. A metodologia utilizada pela campanha, divulgando periodicamente o ranking dos piores programas com base nas reclamações dos telespectadores, jamais foi reconhecida pelas emissoras. Contudo, as reclamações recebidas através do sítio na internet e do telefone 0800 da Câmara dos Deputados motivaram e deram base legal e constitucional para a propositura de várias ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público. Estas ações judiciais resultaram na obtenção do direito à resposta, em multas, e até na retirada do ar de programas. Paralelamente, houve a contribuição das TVs públicas para dar opções e possibilidades de participação ao telespectador, que exerceu papel fundamental para questionar a desenfreada baixaria, manipulação e busca de audiência a qualquer preço. 6 Qualidade na TV A experiência da campanha, embora não tenha motivado qualquer empresário da comunicação social deste país a aceitar a participação dos cidadãos, trouxe algumas lições e constatações importantes. Uma delas é a força do lobby da radiodifusão no Congresso Nacional. Outra é o fato de o capítulo da Comunicação Social na Constituição, passados 24 anos da sua promulgação, não ter sido regulamentado em qualquer de seus dispositivos, prova cabal da influência desse lobby sobre os poderes da República. Mais uma: o papel da internet (incluindo as redes sociais) como instrumento essencial para frear e desmascarar as pretensões da grande mídia. Somente a mobilização de cidadãs e cidadãos é capaz de provocar mudanças na radiodifusão e acabar com o monopólio e oligopólio, que, aliás, são expressamente proibidos pela Constituição. Nenhum poder da República o fará sem uma grande mobilização
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