Historiografia Das Traduções Do Quixote Publicadas No Brasil – Provérbios Do Sancho Pança
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS MODERNAS PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM LÍNGUA ESPANHOLA E LITERATURA ESPANHOLA E HISPANO-AMERICANA SILVIA COBELO Historiografia das traduções do Quixote publicadas no Brasil - Provérbios do São Paulo 2009 SILVIA COBELO Historiografia das traduções do Quixote publicadas no Brasil – Provérbios do Sancho Pança Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana, do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Letras. Orientadora Profª. Drª. Maria Augusta da Costa Vieira São Paulo 2009 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PRA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo COBELO, Silvia Historiografia das traduções do ‘Quixote’ publicadas no Brasil: provérbios do Sancho Pança / Silvia Cobelo; orientadora Maria Augusta da Costa Vieira. -- São Paulo, 2009. 253 f. Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Língua e Literatura Espanhola e Hispano-americana) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. 1. Tradução – historiografia – Brasil. 2. Tradutores – Brasil. 3. Literatura espanhola. 4. Romance – Espanha. 5. Provérbios. I. Título. II. Vieira, Maria Augusta da Costa. [Verso folha de rosto] Imagem da capa: Reprodução da “assinatura” de Sancho, feita pelo ilustrador Manuel Macedo na tradução de Benalcanfor. Lisboa, 1877-1878. Retirada de edição do Quixote da Editora José Olympio, p.1368,1958. Esta dissertação não segue o novo acordo ortográfico. FOLHA DE APROVAÇÃO Silvia Cobelo Historiografia das traduções do Quixote publicadas no Brasil – Provérbios do Sancho Pança Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana, do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Letras. Aprovada em: Banca Examinadora Prof. Doutor: ____________________________________________________________ Instituição:_________________________Assinatura_________________________ Prof. Dr.: ____________________________________________________________ Instituição:_________________________Assinatura_________________________ Prof. Dr.: ____________________________________________________________ Instituição:_________________________Assinatura_________________________ II DEDICATÓRIA Para mi abuelita que siempre amó el Quijote, en especial a Sancho y sus refranes… III AGRADECIMENTOS À minha querida professora Maria Augusta, por ter acreditado em meu trabalho desde o início. É dela a primorosa e frutífera idéia da comparação dos provérbios nas traduções. Agradeço sua paciência e confiança no meu crescimento acadêmico. À banca de qualificação, Adauri Brezolin e Heloísa Cintrão, cujas sugestões guiaram esta dissertação para um porto desconhecido, mas venturoso: a partida solitária em busca de elementos inéditos referidos às biografias dos tradutores do Quixote lido no Brasil. Aos docentes da FFLCH/USP que gentilmente me receberam como aluna no período de adaptação que precedeu ao ingresso no programa de mestrado. Em especial, ao Francis Aubert, que além de aceitar minha participação em seus cursos, privou comigo importantes discussões sobre a metodologia da análise dos provérbios. À minha graduação na Biologia/USP por ensinar-me a observar o mundo e seus habitantes. Aos tradutores que responderam minhas longas entrevistas, Sérgio Molina, Carlos Nougué e José Luis Sánchez. Um agradecimento especial a Eugênio Amado e sua simpática família, que nos recebeu tão bem em Belo Horizonte. Aos livreiros que responderam os inúmeros emails e telefonemas. Ao meu grande amor, Ricardo, que por vinte e seis anos participa de minhas aventuras e foi indispensável material e emocionalmente para que concluísse esta. Ao meus filhos, Alix e Kim que fazem tudo ter sentido. Ao meu pai, por sua disponibilidade em ouvir minhas aflições durante o longo caminho da escrita, mesmo em outro fuso horário. Agradeço também a ele e à Luisella pelos livros raros que enviaram. IV À minha mãe e seu incorrigível otimismo, insuflando energia quando as minhas já estavam quase exauridas. Agradeço a ela e ao Guillermo, pelos livros remetidos da Argentina desde antes da entrada no programa da pós-graduação. Aos meus irmãos. Ao Raul, meu cavaleiro andante, que sempre apoiou esta empreitada, Horacio, por sua doçura, deixando meu trabalho mais leve e ao Ivan, que mesmo em outra dimensão, inspirou-me a seguir o caminho, fazer o que gosto. Ao Roberto, e à Alicia, tios que sempre acreditaram em mim. Aos primos e irmãos. À família Gonçalves por todo carinho e apoio, e em especial à Teresa, minha sogra querida, pelo seu apoio espiritual. Ao Agustín, por seu amor ao Quixote e o livro do Fitzmaurice-Kelly. À Rosa, minha mentora espiritual e aos seus filhos, meus irmãos de infância. Aos meus compadres, e Nane, meus amigos de séculos, sempre presentes e incondicionais, tornando a distância e o tempo virtuais. A todos os meus amigos, por deixarem minha vida mais preciosa e digna. Ao Michael Leiner, for suggesting an alternative path and send me Eco’s book. À D. Josefa que cuidou tão bem do meu ambiente familiar enquanto eu escrevia. À Cintia e sua família pelas risadas. Aos bichos que alegram minha casa. À Zsuzsanna Spiry e Silvia Massimini, que tanto colaboraram durante todo meu percurso acadêmico. À minha tia e irmã Adriana Candotti pela ajuda com a tabulação dos resultados e gráficos, ao eterno amigo Paulo Araújo por sua leitura, Ao Cassius Vinícius Pereira pela colaboração nas buscas sobre tradutores. Agradeço também à Gabriela Rosini por sua ajuda na diagramação final. E ao Rafael Pimentel pelo bom humor, “Amado”. V E a todos que não mencionei e que galoparam o Rocinante e o Rucio nesta jornada comigo, fiéis escudeiros, como meu querido Sancho, muito obrigado. VI EPÍGRAFE “Muchas veces tomé la pluma para escribille, y muchas la dejé, por no saber lo que escribiría; y estando una suspenso, con el papel delante, la pluma en la oreja, el codo en el bufete y la mano en la mejilla, pensando en lo que diría, entró a deshora un amigo mío, gracioso y bien entendido, el cual, viéndome tan imaginativo, me preguntó la causa, y, no encubriéndosela yo, le dije que pensaba en el prólogo que había de hacer la historia de don Quijote, y que me tenía de suerte que ni quería hacerle, ni menos sacar a luz las hazañas de tan noble caballero. - Porque, ¿cómo queréis vos que no me tenga confuso el qué dirá el antiguo legislador que llaman vulgo cuando vea que, al cabo de tantos años como ha que duermo en el silencio del olvido, salgo ahora, con todos mis años a cuestas, con una leyenda seca como un esparto, […]?” Cervantes DQ I, Prólogo VII RESUMO COBELO, Silvia. Historiografia das traduções do Quixote publicadas no Brasil – Provérbios do Sancho Pança. Dissertação (Mestrado em Letras). São Paulo: FFLCH/USP, 2009, 253p. Este trabalho reúne a história das publicações do Quixote no Brasil desde sua primeira edição em 1942 até o ano 2008. São proporcionados resultados de pesquisa sobre as editoras e os tradutores da obra, com maior ênfase nas quatro traduções brasileiras. Disponibiliza-se um estudo comparativo das traduções através do estudo de sete capítulos que apresentam provérbios proferidos em forma de avalanche pelo escudeiro Sancho Pança. No apêndice estão transcritas as entrevistas feitas com os tradutores Eugênio Amado, Sergio Molina e Carlos Nougué. PALAVRAS CHAVE: Quixote no Brasil, historiografia da tradução, tradutores, provérbios, Sancho Pança. VIII ABSTRACT COBELO, Silvia. Historiography of the Quixote’s translations published in Brazil – Sancho Pança’s Proverbs. Master’s degree thesis – Modern Languages Department, School of Philosophy, Literature and Social Sciences, University of São Paulo, 2009, 253p. This study gathers the historiography of Quijote publications in Brazil since its first edition in 1942 until year 2008. Research data from publishing companies and from the translators involved are also provided, with bigger emphasis in the four Brazilian translations. It is offered a comparative study of the translations through the study of six chapters that present proverbs pronounced in spate form by the squire Sancho Panza. In the appendix, the interviews made with the translators Eugênio Amado, Sergio Molina and Carlos Nougué are totally transcribed. KEY WORDS: Quijote in Brazil, translation historiography, translators, proverbs, Sancho Panza. IX SUMÁRIO Dedicatória II Agradecimentos III Epígrafe VI Resumo VII Abstract VIII Sumário IX Introdução 1 Capítulo Um – Sancho Pança 1.1 - Os humanistas e os refraneiros 4 1.2 - Sancho: Um costal lleno de refranes y malicias 9 1.3 - Propostas sobre a gênese de Sancho Pança 18 1.4 - O Sancho dos leitores do século XVII 27 Capitulo Dois – Fundamentação Teórica 2. 1 - Historiografia da Tradução 37 2.2 - O estudo das traduções dos provérbios 2.2.1 - As pesquisas de Anna Sanchez 53 2.2.2 - Tradução de expressões idiomáticas – Diferentes abordagens 54 2.2.3 - Análise dos provérbios e suas traduções 2.2.3.1 - Unidade de Tradução 66 2.2.3.2 - Modalidades de tradução 67 2. 2.3.3 - Provérbio