5(3Ò%/,&$)('(5$7,9$'2%5$6,/ 0,1,67e5,2'(0,1$6((1(5*,$ '(3$57$0(1721$&,21$/'(352'8d­20,1(5$/ 6(d­2'(*(2/2*,$(3(648,6$0,1(5$/

PROGRAMA NACIONAL DE ESTUDOS DOS DISTRITOS MINEIROS

352-(726(55,7$&('52 

)DVH,,,

  0

5(6802 3

1

'

Parte integrante do Programa Nacional de Estudos dos Distritos Mineiros, desenvolvido pelo DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral, o Projeto Serrita-Cedro teve por objetivo a pesquisa de mineralizações auríferas em uma área de 580 km2, situada entre as cidades de Serrita e Cedro, no Estado de , através de levantamentos geoquímicos geológicos, e geofísicos. Vale salientar a especial colaboração financeira e logística da Delegacia do MME em Pernambuco

Na Fase I (DNPM, 1995) do projeto foi realizado um levantamento geoquímico, para ouro, através de sedimentos de corrente, concomitantemente a um mapeamento geológico na escala 1 : 50.000. Na região foram reconhecidas três gerações de veios de quartzo (Torre, in Castro 1984), das quais a segunda e a terceira são portadoras de mineralizações auríferas.

Em 1996 foi realizada a segunda fase (Fase II) constituída de levantamentos pedogeoquímicos para ouro e mapeamentos geológicos em duas áreas, A e B, portadoras de zonas anômalas de ouro e arsênio em sedimentos de corrente, detectadas na fase anterior. Foram também realizados um levantamento geofísico (polarização induzida) numa área de garimpos de ouro em veios de quartzo, denominada Barra Verde e uma amostragem de veios de quartzo, em diversos garimpos, para estudo de inclusões fluídas.

Dando continuidade ao projeto foi executada, em 1997, a terceira fase (Fase III), constituída de um levantamento pedogeoquímico (para ouro) e geológico numa área denominada C. Foram coletadas 436 amostras de solo as quais foram analisadas quimicamente para ouro, arsênio, prata e chumbo. O tratamento estatístico realizado através de diagramas de junta (“boxplots”) resultou na detecção de uma interessante zona anômala de ouro. A área em pauta é constituída litologicamente pelo biotita - muscovita xisto do Grupo , intrudido por um batólito granodiorítico/ granítico (Batólito de Serrita).

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1

Ì1',&( '    5(6802......  1   Ì1',&(......  2   3$57(,,1752'8d®2......  3 ,2EMHWLYRV......  3 ,(TXLSHGRSURMHWR......  3 ,/RFDOL]DomRHDFHVVR......  5 ,$VSHFWRVILVLRJUiILFRVGDiUHDGRSURMHWR......  6 ,'DGRVItVLFRVGHSURGXomR......  6  3$57(,,*(2/2*,$......  7 ,,6tQWHVHGDJHRORJLDGDiUHDGRSURMHWR......  7 ,,*HRORJLDGDiUHD&......  7  3$57(,,,35263(d®2*(248Ì0,&$......  10 ,,,2EMHWLYRV......  10 ,,,0HWRGRORJLD......  10 ,,,$PRVWUDJHP......  10 ,,,$QiOLVHVTXtPLFDV......  10 ,,,7UDWDPHQWRHVWDWtVWLFR......  11 ,,,5HVXOWDGRV......  12  3$57(,9&21&/86¯(6(68*(67¯(6......  19  %,%/,2*5$),$......  20  $1(;2......  21

  0 3$57(, 3

,1752'8d®2 1

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,2EMHWLYRV 

A Seção de Geologia e Pesquisa Mineral (SGPM) do 4o Distrito do Departamento Nacional de Produção Mineral, de acordo com o estabelecido no Programa Nacional de Estudos dos Distritos Mineiros, executou um projeto de pesquisa para ouro, numa área 580 km2 situada entre os municípios de Serrita e Cedro, no Estado de Pernambuco (figura. I.2). Este projeto teve como objetivo a detecção de zonas anômalas que pudessem acarretar a descoberta de mineralizações auríferas. As Fases do projeto e as metodologias utilizadas estão abaixo descritas e sintetizadas no fluxograma apresentado na figura I.1.

ƒ )DVH , (1994-1995) - Levantamento geoquímico, através de sedimentos de corrente, para ouro, concomitantemente a um mapeamento geológico, na escala 1:50.000, o qual resultou na detecção de diversas zonas anômalas de ouro, arsênio e prata.

ƒ )DVH,, (l995-l996) - Levantamentos pedogeoquímico para ouro e mapeamentos geológicos, detalhados (escala 1:10.000), nas áreas A (norte de Riacho do Meio) e B (este de Mocó), selecionadas, com base nos resultados obtidos na Fase I; levantamento geofísico, através do método polarização induzida ( IP ), na área de Barra Verde portadora de mineralizações auríferas. Além disso, foi realizada uma amostragem em veios de quartzo, em diversos garimpos, para estudo de inclusões fluídas.

ƒ )DVH,,, (1997-1999) - Levantamento pedogeoquímico para ouro e mapeamento geológico, na escala 1:10.000, na área C (Indiana) .

,(TXLSHGRSURMHWR

ƒ Geól. Alarico Antônio Frota Mont’Alverne 1(coordenador do projeto e chefe da SGPM 2) ƒ Geól. José Robinson Alcoforado Dantas 1 ƒ Geól. Roberto Batista Santos 1 e 3 ƒ Geól. Valdemir Cavalcanti de Souza 1 ƒ Téc. Rec. Min. Severino Ramo 1 ƒ Adm. José Ricardo Ferraz Cintra 1 (apoio administrativo)

1 DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral 2 SGPM – Seção de Geologia e Pesquisa Mineral 3 CPRM – Serviço Geológico do Brasil   0 3

1   ' (678'26'26',675,7260,1(,526    352-(726(55,7$&('52  3HUQDPEXFR%UDVLO   )DVH,    Estudos Prévios dos Dados    Mapeamento Geológico Levantamento Geoquímico  (Escala: 1:50.000) -Sedimentos de corrente - ouro  (Escala: 1:50.000)    Interpretação dos Dados   Relatório da Fase I    Seleção de Área Para Estudos Detalhados    )DVH,,  )DVH,,,   Mapeamento Mapeamento  Geológico Geológico  Áreas A e B Área C  (Escala: 1:10.000) (Escala: 1:10.000)   Levantamento Levantamento  Pedogeoquímico Pedogeoquímico (ouro)  (ouro) Área C  Áreas A e B (Escala: 1:10:000) (Escala: 1:10:000)

Interpretação dos Dados Interpretação dos Dados

Levantamento Geofísico – IP Área BarraVerde Relatório da Fase II Relatório da Fase II (Escala: 1:10.000)

Estudo de Inclusões Fluídas Garimpos

)LJXUD,)OX[RJUDPDGRSURMHWR  

  0 3

,/RFDOL]DomRHDFHVVR 1  '   A área do projeto abrange parte dos municípios de Serrita e de Cedro, no oeste do Estado de Pernambuco e está situada entre os paralelos 7o 44’ 00” e 8o 00’ 00” de latitude sul e os meridianos 39o 10’ 48” e 39o 22’ 51” de longitude oeste (figura 1.2).

A cidade de Serrita, localizada na parte sul da área, dista 27 km de Salgueiro e 520 km do - PE. O acesso, a partir do Recife, é feito através das rodovias BR-232 e PE-507.

6o Rio G. do Norte

Ceará

Paraíba Piauí João

Pessoa

M¦H N I O

H I I J K L G 8o Salgueiro Recife

São Pernambuco

o F i ra R n c is c Alagoas Represa de Bahia o Maceió Sobradinho 10o o o o 42o 40 38 36 Escala Área do Projeto Serrita-Cedro 0 50 100 150 200 Km Limite interestadual

Capital

Cidade

)LJXUD,0DSDGHORFDOL]DomRGDiUHDGRSURMHWR 

A área C, alvo deste relatório, está situada na Fazenda Indiana, à SW da cidade de Serrita. A figura I.3 mostra a localização da área, bem como as das demais áreas estudadas nas fases anteriores.

9144000 m N )LJXUD,0DSDGH/RFDOL]DomRGDViUHDV$%&H%DUUD Baixio do Fumo 9HUGHQDiUHDGR3URMHWR6HUULWD&HGUR

9142000 m N §©¨ ¨   Baixio do Ouro Minador

Saburá 9140000 m N

Baixio do Juá Cidade Pirapora 9138000 m N Ibacipe Localidade

Melos 9136000 m N Massapê Estrada asfaltada (PE-507)

Área A Estrada de revestimento solto 9134000 m N Alegre Canafístula Riacho do Meio Área do Projeto Serrita (CPRM)

9132000 m N

Garimpo de ouro (ativo ou inativo) 9130000 m N Uruguai Área Barra Verde Bacia sedimentar de Cedro 9128000 m N

Barriguda Santa Cruz Área de Geoquímica 9126000 m N Mocó Área B Serrote Área de Geofísca

9124000 m N Área da CPRM

9122000 m N

SERRITA Juá

Cabeceiras

¢ £ ¤¦¥ ¤ 9120000 m N Feijão Tubibas ¡ Área C 0 1 2 3 4 5 9118000 m N Indiana Baixio Grande

Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 39 9116000 m N graus W. GR. acrescidas as constantes 10.000 e 500 km, respectivamente. 458000 m E 460000 m E 462000 m E 464000 m E 466000 m E 468000 m E 470000 m E 472000 m E 474000 m E 476000 mCr uEz 478000 m E 480000 m E MC: 39 graus.



 

 

    !  " #%$& ' ()  ' *  +,.-/©02143576 098;: <<>=@? () AB' C' D $EAE F

  0 3

,$VSHFWRVILVLRJUiILFRVGDiUHDGRSURMHWR 1

'  &OLPD - Na região domina o clima semi-árido, quente, do tipo Bshw’, segundo a classificação de Köppen (1979), apresentando basicamente duas estações: a de chuva, (“inverno” ) que abrange os meses de dezembro a abril e a de seca (“verão” ), de maio a novembro.

A precipitação pluviomética é bastante irregular apresentando uma média anual situada em torno de 500 mm, enquanto que a temperatura média anual é da ordem de 24o C, sendo a máxima de 40 a mínima de 20o C.

 9HJHWDomR - Avegetação característica do nordeste do Brasil é a xerófita, do tipo semi- aberta. Trata-se de uma cobertura vegetal heterogênea, constituída basicamente de bromeliáceas e cactáceas dentre as quais se destacam macambira, marmeleiro, umburana, catingueira, xique-xique, faxeiro, juremas, etc. As árvores de médio porte, como umbuzeiro, juazeiro, aroeira, etc., se desenvolvem, principalmente, ao longo dos rios e riachos.

 +LGURJUDILD - A rede hidrográfica é constituída por riachos intermitentes, sendo os principais o das Traíras e o do Amolar. O padrão de drenagem é basicamente dendrítico.

 5HOHYR - O relevo é colinoso com cota média da ordem de 480 m. A cota máxima, 756 m, ocorre na parte noroeste da área, no batólito granodiorítico do Baixio do Fumo.

 6ROR - O solo na área em geral é de pequena espessura, com horizonte B pouco desenvolvido ou ausente , tem textura argilosa, siltosa ou arenosa, se enquadrando basicamente entre os tipos litólitos

,'DGRVItVLFRVGHSURGXomR

$QiOLVHV4XtPLFDV Q P  /HYDQWDPHQWRV 3HUILV Q P  PSHUILO $X $V $J 3E *HRTXtPLFR 9 2.400 436 436 436 436 *HROyJLFR 9 2.400 - - - -

7DEHOD,'DGRVItVLFRVGHSURGXomR

1RWD: Os levantamentos em questão foram realizados na escala 1:10.000, entretanto neste relatório os mapas são apresentados na escala na escala 1:15.000.

  0 3 3$57(  , ,  *(2/2*,$ 1

 '    ,,6tQWHVHGDJHRORJLDGDiUHDGRSURMHWR   São reconhecidos, na área do projeto, dois compartimentos geológicos, cada um, mostrando características litoestratigráficas e estruturais distintas, e limitados entre si pela falha transcorrente de Bezerros (figura II.1).

No compartimento situado a leste da referida falha, afloram os gnaisses arqueanos (?) do Grupo Inferior e, predominantemente, uma seqüência de xistos de médio a baixo grau de metamorfismo (biotita xistos, muscovita-biotita xistos, xistos com cordierita e/ ou granada, etc.), datada do Proterozóico Inferior a Médio e incluída no Grupo Salgueiro. Intercaladas e intrudidos nesta seqüência, ocorrem, respectivamente, lentes quartzíticas e corpos / granodioríticos, de dimensões consideráveis. Parte deste conjunto é recoberto, na porção norte da área, pelos sedimentos páleo-mesozóicos constituintes da Bacia de Cedro. Estruturalmente, caracteriza-se por apresentar, preferencialmente, direções NE-SW com variações para ENE-WSW e mergulhos suaves para SE e ESE, com desenvolvimento de mini-dobras de características recumbentes e extensas zonas de cisalhamento.

O compartimento oeste inclui a seqüência metavulcano-sedimentar de baixo grau metamórfico, do Grupo Cachoeirinha, datada do Proterozóico Superior e representada pelos filitos e metadacitos que ocupam o núcleo da Sinclinal do Urubú. Corpos de granodioritos e quartzo-dioritos ocorrem intrudidos na seqüência. Estruturalmente, a feição mais marcante está relacionada à Sinclinal do Urubu, cujo plano axial apresenta direção geral NE-SW e mergulho para SE. Algumas falhas transcorrentes seccionam esta estrutura. O relatório da Fase I (DNPM, 1995), apresenta uma descrição mais detalhada da geologia regional da área do projeto.

Torre (in Castro, 1984) reconheceu três gerações de veios de quartzo, sendo a segunda e a terceira portadoras de mineralizações auríferas. Estes veios são descritos no relatório da Fase I.

,,*HRORJLDGDiUHD&   A área C está localizda na região de contato da parte sul do Batólito de Serrita com biotita- muscovita xisto do Grupo Salgueiro (figura II-2).

O micaxisto componhe cerca de 30% da área sendo composto essencialmente por quartzo, biotita, muscovita e plagioclásio. Apresenta coloração cinza escura, granulometria fina a média e xistosidade bem desenvolvida.

O batólito supracitado com forma aproximadamente circular (com diâmetro da ordem de 8,5 km) é composto por tipos granodioríticos/ graníticos, isotrópicos, de coloração cinza claro e granulação media a grossa. Em lâmina delgada exibem textura hipidiomórfica e xenomórfica e sua composição inclui plagioclásio, microclina, biotita como minerais essenciais e zircão, apatita e titanita como acessórios.

Mineralizações auríferas associadas a veios de quartzo em zonas de cisalhamentos foram observadas no biotita-muscovita xisto, no Batólito Granodiorítico de Serrita e em outros corpos graníticos, na área do projeto, fora da área em questão.



 0 3 Q RS U T Y X W Gameleira V Z )LJXUD,, 0DSD*HROyJLFRGDiUHDGR3URMHWR6HUULWD&HGUR

9144000 40 1 Baixio do Fumo B A ` ] TU WXY A V Z B A ' \ [ ] Baixio do Ouro Minador B 9142000 45 B 15 P s A 25

Saburá TU WXY V Z 45 LEGENDA [\ 75 ] ^_ 9140000 ` ] B 15 Baixio do Juá B 25 A _ ^ \ [ 30 A ] Cobertura arenosa e areno argilosa 40 Pirapora Bezerros P s 35 30 Ibacipe Formações Mauriti (SDm) e Brejo Santo (Jbs), indiferenciadas. ^_ 9138000 70 P s 25 ^_ 50 Melos Granodiorito ( ) e Quartzo diorito ( ) 60 40 ` ] 20 Massapê 15 25 55 s Grupo Cachoeirinha (filitos com intercalações o 9136000 r 60 r e de metadacitos) z e 15 P 3 B Granodioritos e granitos

e d 65 80 Alegre ^_ ` ] a Canafístula Grupo Salgueiro (Biotita-muscovita xistos, dominantes, lh P s a Riacho do Meio 9134000 F 10 com intercalações de muscovita xistos, granada P s xistos, cordierita xistos (co) e quartzitos (qz) 20 Grupo Inferior (Quartzo-biotita gnaisse com intercalações de anfibolitos 9132000 10 50 25 20 20 m N Uruguai Contato litológico 50 9130000 P s Contato litológico inferido 25 50 40 A Falha normal 20 55 B 55 10 9128000 20 Barriguda a e cd e Santa Cruz g fk f k b ij b bgh f

30 Mocó 35 15 Falha indeterminada 9126000 40 Serrote 35 35 Eixo de dobra anticlinal P s 10 30 9124000 Eixo de dobra sinclinal inferido 15 40 40 15 Atitude de foliação 9122000 SERRITA Juá Cabeceiras Área C 50 Feijão Tubibas 20 30 Área do Projeto Serrita (CPRM*) 9120000 10 40 Escala 50 40 P s Indiana 50 Baixio Grande 9118000 0 m 2000 m 4000 m 6000 m 8000 m 20 45 65 40 Cruz 50 Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 39 9116000 graus W. GR. acrescidas as constantes 10.000 e 500 458000 460000 462000 464000 466000 468000 470000 472000 474000 476000 478000 480000 km, respectivamente. m E  

0 9120510.00 m N )LJXUD,,0DSD*HROyJLFRÉUHD& 3

1

' 9120310.00 m N LEGENDA P Topografia 9120110.00 m N

Estrada 9119910.00 m N

Riacho intemitente 9119710.00 m N

Açude 9119510.00 m N

Geologia 9119310.00 m N P o Direção e Mergulho de foliação 60

9119110.00 m N Falha

P

9118910.00 m N P Granito/ granodiorito

l q s v o mn p r nu t pw m 9118710.00 m N P S Biotita-muscovita xisto

9118510.00 m N 70o P S Escala 75o P S 0 m 200 m 400 m 600 m 800 m 9118310.00 m N P S 1:15.000 30o Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 39 60o graus W. GR. acrescidas as constantes 10.000 e 500 9118110.00 m N km, respectivamente. MC: 39 graus. 461661.00 m E 461861.00 m E 462061.00 m E 462261.00 m E 462461.00 m E 462661.00 m E 462861.00 m E 463061.00 m E 463261.00 m E   0 3 3$57(,,, 35263(&d®2*(248Ì0,&$ 1

 '  

,,,&RQVLGHUDo}HVJHUDLV  Levantamento pedogeoquímico foi realizado numa área, denominada C, com 3,84 km2, localizada a SW da cidade de Serrita, na Fazenda Indiana. Como foi descrita na parte II; a área situa-se na parte sul do batólito granodiorítico/ granítico de Serrita, no contato deste com o muscovita-biotita xisto do Grupo Salgueiro.

Os solos em geral são de pequenas espessuras, com horizonte B pouco desenvolvido ou ausente, enquadrando-se entre os tipos litólitos. A maior parte da área, cerca de 70 %, é constituída de um solo arenoso de granulometria média e coloração cinza claro, resultante da decomposição do granito, na parte restante observa-se um solo argilo-arenoso de granulometria fina a média e coloração marrom avermelhado proveniente do muscovita-biotita xisto.

,,,0HWRGRORJLD

,,,$PRVWUDJHP

Foram coletadas 436 amostras em intervalos de 50 m, ao longo de nove travessas de 2.400 m de comprimento, com direções N-S, espaçadas de 200 m e perpendiculares à foliação do muscovita - biotita xisto. O anexo mostras a relação de todas as amostras com as respectivas coordenadas.

Cada amostra, com cerca de 3,0 kg, foi coletada numa profundidade média de 15,0 cm e peneirada na base de campo, para separação da fração inferior a 80 mesh. Após o peneiramento foram quarteadas para obtenção duas alíquotas de 50 gr. Uma das alíquotas foi enviada para o laboratório e outra armazenada para o caso de futuras necessidades. Em cada ponto de amostragem foram registradas informações tais como geologia local, características do solo, profundidade amostrada, textura do solo, situação topográfica, possibilidades de contaminação etc.

,,,$QiOLVHVTXtPLFD

As amostras foram analisadas pela Nomos Análises Químicas Ltda., no Rio de Janeiro-RJ. Os elementos e os respectivos métodos analíticos estão dispostos natabela III.1 enquanto que os resultados são encontrados no anexo.

(OHPHQWR $EHUWXUD 0pWRGRV$QDOtWLFRV /LPLWHVGH'HWHFomR 2XUR Fire assay Absorção atômica 1,00 ppb &KXPER Ácidos fortes Absorção atômica  $UVrQLR Geoquímica Colorimetria 5,00 ppm 3UDWD Ácidos fortes Absorção atômica 0,10 ppm

7DEHOD,,,0pWRGRVDQDOtWLFRVHOLPLWHVGHGHWHFomR

  0 3

,,,7UDWDPHQWRHVWDWtVWLFRGRVGDGRVDQDOtWLFRV 1

' Os resultados analíticos foram tratados estatisticamente com auxílio de um computador, através do método da Análise Exploratória de Dados (Exploratoy Data Analysis - EDA). Freqüentemente os dados analíticos refletem propriedades que dificultam o tratamento estatístico, tais como: considerável saída do modelo ideal, comportamento polimodal, excesso de valores anômalos (inferiores e superiores), etc. O método acima citado apresenta técnicas gráficas e numéricas que suprimem estes problemas.

Comumente os dados analíticos são tratados de acordos com os parâmetros da distribuição normal/ lognormal, contudo esta suposição muita vezes falha ao descrever o real comportamento dos dados. A Análise Exploratória de Dados é uma maneira informal de tratamento de dados, ao tempo que introduz uma variedade de técnicas simples, mas efetivas. Os métodos estatísticos descritivos são baseados nos próprios dados e não em modelos distribucionais.

Segundo Kürzl (1988) os seguintes métodos da Análise Exploratória de Dados provaram ser muito úteis nas descrições e análises dos dados geoquímicos:

ƒ 5-números sumários (5-number summaries) ƒ diagramas de juntas (boxplots) ƒ curvas de densidades (dencity traces) ƒ diagramas de dispersão uno-dimensional (one-dimensional scatterplots) ƒ diagramas de quantis (quantiles plots)

Os resultados analíticos foram tratados através das técnicas do sumário dos cinco números e dos diagramas de juntas (figura III.1), sendo esta última uma expressão gráfica da primeira. Estes métodos estão resumidamente comentados abaixo enquanto os demais são omitidos visto que não são objetos deste tratamento

O sumário dos cinco números, abaixo mencionado, mostra as características mais importantes de um grupo de dados.

ƒ Valor máximo (“ maximum” ) - máx ƒ Junta inferior (“ lower hinge” ) - ji: 25º percentil ƒ Mediana (“ median” ) - m: 50º percentil ƒ Junta superior (“ upper hinge” ) - js: 75º percentil ƒ Valor mínimo (minimum” ) - mín

Valores não anômalos

ve lei va lii pai ji m js pas lis va les ve

)LJXUD,,,'LDJUDPDGHMXQWDV

A diferença entre as juntas, denominada dijunta (dj) - “ h-spread” -, indica a variabilidade em torno da tendência central.

Valores limiares - “ thresholds” - podem ser introduzidos nos diagramas. Um valor é considerado anômalo (va) - “ outlier” - se as seguintes condições forem satisfeitas:

y Y M x −1,5 ∗ GM [1]

{ Y ! M z +1,5∗ GM [2]

  0 3 Onde 1,5 é denominado coeficiente de definição de valor anômalo (“ outlier coefficient – o. c. “ ) 1 Os lados direito das inequações acima definem respectivamente os limites internos inferior -(lii) e ' superior (lis) -“ fences” .

No caso da prospecção geoquímica os valores utilizados para definições de anomalias são aqueles que satisfazem a condição [2].

Nos diagramas ainda podem ser representados os pontos adjacentes inferiores (pai) e superiores (psa) - “ lower and upper whiskers” -, os quais são, respectivamente, valores maiores ou iguais a lii e menores ou iguais a lis, e definem a amplitude dos valores não anômalos - “ non-outlier range” - .

Adicionalmente podem ser representados os valores extremos (ve) - “ extremes” -, definidos através das inequações [3] e [4], onde os lados direito definem, respectivamente, os limites externos inferior (lei) e superior (les).

} Y M | − 3,0 ∗ GM [3]

{ Y ! M | + 3,0 ∗ GM [4]

Neste caso o valor 3 foi designado como o coeficiente de definição de valor extremo “ extreme coefficient” .

,,,5HVXOWDGRV  Os resultados analíticos foram tratados distintamente tendo em vista duas populações, uma constituída do solo resultante do micaxisto (população I), com 105 amostras, e outra do solo resultante do granito (população II), com 331 amostras.

Todos resultados analíticos para arsênio e prata situaram-se abaixo dos limites de detecção dos respectivos métodos analítico, portanto as considerações apresentadas são restritas a ouro e chumbo. A tabela III.2 apresenta o sumário do tratamento estatístico.

      ~¦ 3RSXODomR (OHP 0tQ O ~€  O  M  P M  O  O  0i[ Au 0,50 - 0,50 0,50 0,50 3,00 6,00 13,00 53,00 I (micaxisto) Pb 11,00 - 11,00 20,00 24,00 28,00 39,00 48,00 47,00 Au 0,50 - 0,50 0,50 0,50 6,00 13,00 23 ,00 226,00 II (granito) Pb 2,00 - 4,00 16,00 19,00 24,00 36,00 52,00 43,00

7DEHOD,,,6XPiULRHVWDWtVWLFR

Para elaboração dos mapas de contorno foram gerados “ grids” , através do método da krigagem , Os valores das isolinhas foram estabelecidos com base nos diagramas de juntas, tendo em vista os limiares (“ thresholds” ) dos elementos em pauta nas duas populações elevados.

2XUR

Os teores de ouro variaram de 1,00 (limite de detecção do método analítico) a 53,00 ppb na população I (micaxisto) e a 226,00 ppb na II (granito). Os percentuais de amostras com resultados analíticos abaixo do limite de detecção foram 70,5 % na população I e 64,0 % na II. Desta forma as distribuições estão fortemente truncadas, impossibilitando as determinações dos parâmetros estatísticos. Todos valores inferiores a referido limite foram substituídos por 0,5 ppb (metade do limite de detecção), para elaboração dos gráficos apresentados nas figuras III 2, II.3 e III.9 (a e b), e também como alternativa para determinação dos limiares.



0 Os histogramas apresentados nas figuras III.2 (a) e III.2 (b) mostram o efeito dos altos percentuais de 3 amostras com teores abaixo do limite de detecção nas duas populações, uma alta concentração de valores no primeiro intervalo e conseqüentemente uma completa incompatibilidade com o ajuste à distribuição sugerida 1

(lognormal). '

  Variável: ouro (ppb); População I (micaxisto) Variável: ouro (ppb); População II (granito)  Distributição: lognormal Distribuição: Lognormal  140 100 130 90  120 80 110

 ) ) 100 70 % % ( (

 a 90 a

v v 60 i i t t

a 80 a l l

 e e 50

R 70 R

a a i i

 c 60 c 40 n n

ê 50 ê ü ü 30  q q e 40 e r r F F

20  30  20 10 10 0  0 0,5 48,5 96,5 144,5 192,5 240,5 0,5 7,5 14,5 21,5 28,5 35,5 42,5 49,5 Experada 24,5 72,5 120,5 168,5 216,5 Experada  Categoria: (limites superiores) Categoria (limites superiores)  (a) (b)   )LJXUD,,,±+LVWRJUDPDSDUDRXURQDVSRSXODo}HV, D H,, E   Os diagramas de junta (figura III.3) estão pesadamente truncados e os valores das medianas situam-se abaixo do limite de detecção, comprometendo a avaliação dos limiares, contudo, tendo em vista as considerações iniciais, foram considerada anômalos os valores superiores a 6, 00 e 13,00 ppb e extremos aqueles superiores a 13,00 e 23,00 ppb, respectivamente, para as populações I e II..

A principal zona anômala, sobre o granito, situa-se na parte NW da área e prolonga-se além do limite oeste, numa direção aproximada E-W (figura III.4). Outra zona ocorre alinhada segundo a direção aproximada N-S, na parte SW da área o sobre o granito e o muscovita-biotita xisto. e uma terceira no limite oeste; estas zonas foram geradas de valores situados em uma única linha. Outras pequenas zonas podem ser observadas, porém foram resultantes do processo de interpolação dos contornos a partir de uma única estação anômala.

   mx  

Não anômalo máx. = 6,00 (mx), 13,00 (gr) Não anômalo mín. = 0,5 (x e gr) 75% = 3,00 (mx), 6,00 (gr) gr 25% = 0.50 (mx e gr) Mediana = 0,50 (mx e gr) Anômalos Extremos

-10 10 30 50 70 90 110 130 150 mx - micaxisto gr - granito Ouro (ppb)

)LJXUD,,,'LDJUDPDVGHMXQWDVSDUDDVSRSXODo}HV, PLFD[LVWR H,, JUDQLWR  

   9120510.00 mN  )LJ,,,0DSDGH&RQWRUQR3DUD2XURÉUHD& 0

 3  1  9120310.00 mN LEGENDA  '  Topográfica  9120110.00 mN Estrada    Riacho intemitente  9119910.00 mN   Açude  9119710.00 mN  

 9119510.00 mN  Geoquímica   9119310.00 mN   o

r 100.00 ppb

 u o 9119110.00 mN

 m e

50.00 ppb r

 o e T

 -

23.00 ppb 9118910.00 mN r Extremo - Granito

 o C

 e d

13.00 ppb limiar - Granito / Extremo - Micaxisto a

 l a c  9118710.00 mN s  E 6.00 ppb limiar - Micaxisto    9118510.00 mN  Escala   9118310.00 mN 0.00 m 200.00 m 400.00 m 600.00 m 800.00 m  1:15.000 Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 39 graus W. GR. acrescidas as constantes 10.000 e 500 9118110.00 mN  km, respectivamente. 461661.00 mE 461861.00 mE 462061.00 mE 462261.00 mE 462461.00 mE 462661.00 mE 462861.00 mE 463061.00 mE 463261.00 mE MC: 39 graus.  0 3  A figura abaixo mostra a distribuição tridimensional do ouro nos solos da área  1  ' 

100.0 ppb

50.0 ppb

23.0 ppb

13.0 ppb

6.0 ppb

)LJXUD,,,±0DSDWULGLPHQVLRQDOPRVWUDQGRDGLVWULEXLomRGHRXURQDiUHD&   &KXPER

As amplitudes dos teores de chumbo foram de 11,00 a 47,00 ppm, na população I e de 2,00 a 43,00 ppm na II

As figuras III.6 (a) e (b), apresentam os histogramas para as populações I e II, respectivamente, onde pode ser observado, nos dois casos, que as concentrações se adaptam a distribuição normal

No diagramas de junta, para a população I (Figura III.7), a posição da mediana e o pequeno valor da dijunta indicam, respectivamente, uma considerável simetria e um a pequena variação dos dados na parte central da distribuição. No caso da população II observa-se também uma pequena variabilidade dos resultados analíticos, mas a distribuição apresenta uma certa assimetria, para esquerda na parte central dos dados.. O nível de chumbo na população I e mais elevado do que na população II. Os teores superiores a 39,00 e 36,00 ppm foram considerados anômalos nas populações I e II, respectivamente. Não foram detectados valores extremos em nenhuma das populações (superiores a 48,00, população I e 52,00 na II).

Variável: chumbo (ppm) - População I (micaxisto) Variável: chumbo (ppm) - População II (granito) Distribuição: Normal Distribuição: Normal 45 35 40 30 35 ) ) 25 % 30 % ( (

a a v v i i 20 t

25 t a a l l e e r r

20 a a i i 15 c c n n ê 15 ê ü ü q q 10 e e r 10 r F F

5 5

0 0 5,0 15,0 25,0 35,0 45,0 55,0 2,0 10,0 18,0 26,0 34,0 42,0 Esperada 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 6,0 14,0 22,0 30,0 38,0 46,0 Esperada Categorias (limites superiores) Categorias (limites superiores) (a) (b)

)LJXUD,,,+LVWRJUDPDSDUDFKXPERQDVSRSXODo}HV, D H,, E 

  0 3 A figura III.9 Apresenta a distribuição do chumbo nos solos da área. Nenhuma zona anômala de interesse prospectivo foi detecta. No extremo nordeste uma mancha anômala originada por teores abaixo do 1 “ background” . '

mx

Não anômalo máx = 39,00 (mx), 36,00(gr) Não anômalo mín =11,00 (mx), 4,00 (gr) gr 75% = 28,00 (mx), 24,00 (gr) 25% = 20,00 (mx), 16,00 (gr) Mediana =24,00 (mx), 19,00 (gr) Anômalos 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 mx - micaxisto gr - granito Chumbo (ppm)

)LJXUD,,,'LDJUDPDVGHMXQWDVSDUDDVSRSXODo}HV, PLFD[LVWR H,, JUDQLWR 

  9120510.00 mN

)LJ,,,0 DSDGH&RQWRUQR3DUD&KXPERÉUHD& 0

3

1 9120310.00 mN LEGENDA

' Topográfica

9120110.00 mN Estrada

9119910.00 mN Riacho intemitente

9119710.00 mN Açude

9119510.00 mN

Geoquímica

9119310.00 mN

o

b 39.00 ppm limiar - micaxisto

9119110.00 mN m u h c

m e

r 36.00 ppm limiar - granito o 9118910.00 mN e T

-

r o

C

e 4.00 ppm

d limiar inferior - granito

9118710.00 mN a l a c s

E

9118510.00 mN Escala

0 m 200 m 400 m 600 m 800 m 9118310.00 mN

1:15.000 Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 39 graus W. GR. acrescidas as constantes 10.000 e 500 9118110.00 mN km, respectivamente. 461661.00 mE 461861.00 mE 462061.00 mE 462261.00 mE 462461.00 mE 462661.00 mE 462861.00 mE 463061.00 mE 463261.00 mE MC: 39 graus.   0

3

1 Ouro vs. Chumbo - Granitro Ouro (>14,00 ppb) vs. Chumbo - Granito Correlação r = ,08273 Correlação: r = -0,0373

'

) ) 10,0 10,0 m m p p

p p ( (

b b P P

1,0 1,0 1,0 10,0 100,0 Regressão 1,0 10,0 100,0 Regressão Au (ppb) Au (ppb)

(a) (a1)

Ouro vs. Chumbo - Micaxisto Ouro (>6,00 ppb) vs. Chumbo - Micaxisto Correlação: r = 0,24013 Correlação: r = 0,48290

) ) 10,0 10,0 m m p p p p ( (

b b P P

1,0 1,0 1,0 10,0 Regressão 1,0 10,0 Regressão Au (ppb) Au (ppb) (b) (b1)

)LJXUD,,,'LDJUDPDVGHGLVSHUVmR$X[3ESDUDDVSRSXODo}HV, PLFD[LVWR H,, JUDQLWR  ‚ WRGRVRVWHRUHV D H E HWHRUHVPDLRUHVGRTXHRVOLPLDUHVGHRXUR D ‚ H E 

Os diagramas de dispersão Au [ Pb construídos para todos os teores de ouro e chumbo, figuras III.9 (a) e (b), mostram a falta de relacionamento entre estes elementos tanto no granito como no micaxisto. O fato de termos considerado um valor igual à metade do limite de detecção do método analítico para o ouro para substituir todos os valores inferiores ao limite, decresce a variação dos valores (este decréscimo é proporcional ao número de valores substituído). Este artifício conduz a um valor coeficiente de correlação irreal.

O diagrama da figuras III.9 (a1) e (b1) foram elaborados com base nos teores anômalos para de ouro no granito e no micaxisto Em (a1) observa-se a falta de relacionamento entre os elementos considerados, enquanto que em (b1), nota-se uma considerável correlação(U ) entre estes elementos, provavelmente reflexo de uma maior dispersão hidromófica do ouro no solo do micaxisto.

  0 3 3$57(,9&21&/86¯(6(68*(67¯(6 1

 ' 

O levantamento pedogeoquímico detectou uma interessante zona anômala de ouro na parte NNW da área C. Durante os trabalhos de campo não foram observados fatores tais com existência de atividades mineira (garimpo, locais de beneficiamento de ouro, etc.) que implicassem na contaminação e consequentemente no surgimento da referida zona. Tudo faz crer que a anomalia supracitada esteja relacionada aos veios de quartzo sulfetados que ocorrem principalmente em zonas de cisalhamentos. Caso seja comprovada a inexistência de contaminações, recomendamos a continuação do levantamento, no intuito de delimitar a zona em pauta. Adicionalmente sugerimos a abertura de trincheiras para estudos detalhados. Outras zonas poderão ser examinadas do mesmo modo.

  0

%,%/,2*5$),$ 3

1

'

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