Projeto Serrita Cedro

Projeto Serrita Cedro

5(3Ò%/,&$)('(5$7,9$'2%5$6,/ 0,1,67e5,2'(0,1$6((1(5*,$ '(3$57$0(1721$&,21$/'(352'8d­20,1(5$/ 6(d­2'(*(2/2*,$(3(648,6$0,1(5$/ PROGRAMA NACIONAL DE ESTUDOS DOS DISTRITOS MINEIROS 352-(726(55,7$&('52 )DVH,,, 0 5(6802 3 1 ' Parte integrante do Programa Nacional de Estudos dos Distritos Mineiros, desenvolvido pelo DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral, o Projeto Serrita-Cedro teve por objetivo a pesquisa de mineralizações auríferas em uma área de 580 km2, situada entre as cidades de Serrita e Cedro, no Estado de Pernambuco, através de levantamentos geoquímicos geológicos, e geofísicos. Vale salientar a especial colaboração financeira e logística da Delegacia do MME em Pernambuco Na Fase I (DNPM, 1995) do projeto foi realizado um levantamento geoquímico, para ouro, através de sedimentos de corrente, concomitantemente a um mapeamento geológico na escala 1 : 50.000. Na região foram reconhecidas três gerações de veios de quartzo (Torre, in Castro 1984), das quais a segunda e a terceira são portadoras de mineralizações auríferas. Em 1996 foi realizada a segunda fase (Fase II) constituída de levantamentos pedogeoquímicos para ouro e mapeamentos geológicos em duas áreas, A e B, portadoras de zonas anômalas de ouro e arsênio em sedimentos de corrente, detectadas na fase anterior. Foram também realizados um levantamento geofísico (polarização induzida) numa área de garimpos de ouro em veios de quartzo, denominada Barra Verde e uma amostragem de veios de quartzo, em diversos garimpos, para estudo de inclusões fluídas. Dando continuidade ao projeto foi executada, em 1997, a terceira fase (Fase III), constituída de um levantamento pedogeoquímico (para ouro) e geológico numa área denominada C. Foram coletadas 436 amostras de solo as quais foram analisadas quimicamente para ouro, arsênio, prata e chumbo. O tratamento estatístico realizado através de diagramas de junta (“boxplots”) resultou na detecção de uma interessante zona anômala de ouro. A área em pauta é constituída litologicamente pelo biotita - muscovita xisto do Grupo Salgueiro, intrudido por um batólito granodiorítico/ granítico (Batólito de Serrita). 0 3 1 Ì1',&( ' 5(6802............................................................................................................................................ 1 Ì1',&(............................................................................................................................................... 2 3$57(,,1752'8d®2........................................................................................................... 3 ,2EMHWLYRV....................................................................................................................................... 3 ,(TXLSHGRSURMHWR...................................................................................................................... 3 ,/RFDOL]DomRHDFHVVR................................................................................................................. 5 ,$VSHFWRVILVLRJUiILFRVGDiUHDGRSURMHWR.......................................................................... 6 ,'DGRVItVLFRVGHSURGXomR...................................................................................................... 6 3$57(,,*(2/2*,$................................................................................................................. 7 ,,6tQWHVHGDJHRORJLDGDiUHDGRSURMHWR.............................................................................. 7 ,,*HRORJLDGDiUHD&................................................................................................................. 7 3$57(,,,35263(d®2*(248Ì0,&$............................................................................ 10 ,,,2EMHWLYRV................................................................................................................................... 10 ,,,0HWRGRORJLD............................................................................................................................. 10 ,,,$PRVWUDJHP.......................................................................................................................... 10 ,,,$QiOLVHVTXtPLFDV............................................................................................................... 10 ,,,7UDWDPHQWRHVWDWtVWLFR....................................................................................................... 11 ,,,5HVXOWDGRV................................................................................................................................ 12 3$57(,9&21&/86¯(6(68*(67¯(6......................................................................... 19 %,%/,2*5$),$............................................................................................................................... 20 $1(;2................................................................................................................................................ 21 0 3$57(, 3 ,1752'8d®2 1 ' ,2EMHWLYRV A Seção de Geologia e Pesquisa Mineral (SGPM) do 4o Distrito do Departamento Nacional de Produção Mineral, de acordo com o estabelecido no Programa Nacional de Estudos dos Distritos Mineiros, executou um projeto de pesquisa para ouro, numa área 580 km2 situada entre os municípios de Serrita e Cedro, no Estado de Pernambuco (figura. I.2). Este projeto teve como objetivo a detecção de zonas anômalas que pudessem acarretar a descoberta de mineralizações auríferas. As Fases do projeto e as metodologias utilizadas estão abaixo descritas e sintetizadas no fluxograma apresentado na figura I.1. )DVH , (1994-1995) - Levantamento geoquímico, através de sedimentos de corrente, para ouro, concomitantemente a um mapeamento geológico, na escala 1:50.000, o qual resultou na detecção de diversas zonas anômalas de ouro, arsênio e prata. )DVH,, (l995-l996) - Levantamentos pedogeoquímico para ouro e mapeamentos geológicos, detalhados (escala 1:10.000), nas áreas A (norte de Riacho do Meio) e B (este de Mocó), selecionadas, com base nos resultados obtidos na Fase I; levantamento geofísico, através do método polarização induzida ( IP ), na área de Barra Verde portadora de mineralizações auríferas. Além disso, foi realizada uma amostragem em veios de quartzo, em diversos garimpos, para estudo de inclusões fluídas. )DVH,,, (1997-1999) - Levantamento pedogeoquímico para ouro e mapeamento geológico, na escala 1:10.000, na área C (Indiana) . ,(TXLSHGRSURMHWR Geól. Alarico Antônio Frota Mont’Alverne 1(coordenador do projeto e chefe da SGPM 2) Geól. José Robinson Alcoforado Dantas 1 Geól. Roberto Batista Santos 1 e 3 Geól. Valdemir Cavalcanti de Souza 1 Téc. Rec. Min. Severino Ramo 1 Adm. José Ricardo Ferraz Cintra 1 (apoio administrativo) 1 DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral 2 SGPM – Seção de Geologia e Pesquisa Mineral 3 CPRM – Serviço Geológico do Brasil 0 3 1 ' (678'26'26',675,7260,1(,526 352-(726(55,7$&('52 3HUQDPEXFR%UDVLO )DVH, Estudos Prévios dos Dados Mapeamento Geológico Levantamento Geoquímico (Escala: 1:50.000) -Sedimentos de corrente - ouro (Escala: 1:50.000) Interpretação dos Dados Relatório da Fase I Seleção de Área Para Estudos Detalhados )DVH,, )DVH,,, Mapeamento Mapeamento Geológico Geológico Áreas A e B Área C (Escala: 1:10.000) (Escala: 1:10.000) Levantamento Levantamento Pedogeoquímico Pedogeoquímico (ouro) (ouro) Área C Áreas A e B (Escala: 1:10:000) (Escala: 1:10:000) Interpretação dos Dados Interpretação dos Dados Levantamento Geofísico – IP Área BarraVerde Relatório da Fase II Relatório da Fase II (Escala: 1:10.000) Estudo de Inclusões Fluídas Garimpos )LJXUD,)OX[RJUDPDGRSURMHWR 0 3 ,/RFDOL]DomRHDFHVVR 1 ' A área do projeto abrange parte dos municípios de Serrita e de Cedro, no oeste do Estado de Pernambuco e está situada entre os paralelos 7o 44’ 00” e 8o 00’ 00” de latitude sul e os meridianos 39o 10’ 48” e 39o 22’ 51” de longitude oeste (figura 1.2). A cidade de Serrita, localizada na parte sul da área, dista 27 km de Salgueiro e 520 km do Recife- PE. O acesso, a partir do Recife, é feito através das rodovias BR-232 e PE-507. 6o Rio G. do Norte Ceará Paraíba Piauí João Pessoa M¦H N I O H I I J K L G 8o Salgueiro Recife São Pernambuco o F i ra R n c is c Alagoas Represa de Bahia o Maceió Sobradinho 10o o o o 42o 40 38 36 Escala Área do Projeto Serrita-Cedro 0 50 100 150 200 Km Limite interestadual Capital Cidade )LJXUD,0DSDGHORFDOL]DomRGDiUHDGRSURMHWR A área C, alvo deste relatório, está situada na Fazenda Indiana, à SW da cidade de Serrita. A figura I.3 mostra a localização da área, bem como as das demais áreas estudadas nas fases anteriores. 9144000 m N )LJXUD,0DSDGH/RFDOL]DomRGDViUHDV$%&H%DUUD Gameleira Baixio do Fumo 9HUGHQDiUHDGR3URMHWR6HUULWD&HGUR 9142000 m N §©¨ ¨ Baixio do Ouro Minador Saburá 9140000 m N Baixio do Juá Cidade Pirapora 9138000 m N Bezerros Ibacipe Localidade Melos 9136000 m N Massapê Estrada asfaltada (PE-507) Área A Estrada de revestimento solto 9134000 m N Alegre Canafístula Riacho do Meio Área do Projeto Serrita (CPRM) 9132000 m N Garimpo de ouro (ativo ou inativo) 9130000 m N Uruguai Área Barra Verde Bacia sedimentar de Cedro 9128000 m N Barriguda Santa Cruz Área de Geoquímica 9126000 m N Mocó Área B Serrote Área de Geofísca 9124000 m N Área da CPRM 9122000 m N SERRITA Juá Cabeceiras ¢ £ ¤¦¥ ¤ 9120000 m N Feijão Tubibas ¡ Área C 0 1 2 3 4 5 9118000 m N Indiana Baixio Grande Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 39 9116000 m N graus W. GR. acrescidas as constantes 10.000 e 500 km, respectivamente.

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