Figurações Da Subjetividade Na Poesia De Ferreira Gullar

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Figurações Da Subjetividade Na Poesia De Ferreira Gullar Universidade Federal do Rio de Janeiro A RAZÃO DA VERTIGEM: FIGURAÇÕES DA SUBJETIVIDADE NA POESIA DE FERREIRA GULLAR Suzanny de Araujo Ramos Rio de Janeiro 2017 A RAZÃO DA VERTIGEM: FIGURAÇÕES DA SUBJETIVIDADE NA POESIA DE FERREIRA GULLAR Suzanny de Araujo Ramos Tese de Doutorado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Doutora em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira). Orientador: Professor Doutor Eucanaã de Nazareno Ferraz Rio de Janeiro Fevereiro de 2017 CIP - Catalogação na Publicação Ramos, Suzanny de Araujo d 175r A razão da vertigem: figurações da subjetividade na poesia de Ferreira Gullar / Suzanny de Araujo Ramos. -- Rio de Janeiro, 2017. 204 f. Orientador: Eucanaã de Nazareno Ferraz. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Letras Vernáculas, 2017. 1. Ferreira Gullar. 2. Poesia. 3. Subjetividade. 4. Percepção . 5. Materialidade. I. Ferraz, Eucanaã de Nazareno, orient. II. Título. Elaborado pelo Sistema de Geração Automática da UFRJ com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Ao meu pai, Donato de Lima Ramos (in memorian), e à minha mãe, Lindinalva Araujo Ramos. AGRADECIMENTOS A Deus, pela força e sabedoria que me concedeu durante a realização deste trabalho. Ao Professor Doutor Eucanaã de Nazareno Ferraz, pela confiança e orientação precisa. À Professora Doutora Alva Martínez Teixeiro, pela generosa orientação e cordial acolhida durante o período do doutorado sanduíche. Aos Professores Doutores Eduardo dos Santos Coelho e Eleonora Ziller Camenietzki, pelas valiosas sugestões durante o exame de qualificação. Aos funcionários das Bibliotecas da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Centro Cultural do Banco do Brasil, da Universidade de Lisboa e da Biblioteca Nacional, pela atenção e ajuda na pesquisa do acervo. À minha mãe, Lindinalva Araujo Ramos, pelo inestimável amor, apoio e incentivo. À CAPES, pela bolsa de estudos. RESUMO RAMOS, Suzanny de Araujo. A razão da vertigem: figurações da subjetividade na poesia de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro, 2017. Tese (Doutorado em Letras Vernáculas) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. Se a pluralidade de vozes e de perspectivas estéticas são marcas fundamentais da poesia de Ferreira Gullar, a percepção da materialidade do mundo constitui-se como uma constante. Neste trabalho, investigamos como tal percepção expõe a urgência de uma procura – sempre recomeçada no espanto – do próprio ser. Trata-se, mais propriamente, de compreender como a apurada atenção ao mundo revela um sujeito em tensão, que, num jogo de espelhos, transfere à linguagem a inquieta necessidade de fundar um mundo e, nele, a si mesmo. Num primeiro momento, procuraremos reconhecer os procedimentos reflexivos que influem no próprio modo de ser da escrita de Ferreira Gullar; neste caso, o espanto e a intencionalidade reflexiva que atravessam sua obra. Em seguida, na tentativa de reconhecer as ressonâncias dessa subjetividade lírica, focalizaremos três momentos- chaves nos quais podemos vislumbrar o sistema de pensamento que demarca a poesia do autor, a saber: quando esteve ocupado da realidade da linguagem; a seguir, da realidade do social e do coletivo; e, por fim, de uma realidade material que, mediante a experiência sensível, se coloca ao sujeito como impulsionadora de um desejo de encontro e reconhecimento. Palavras-chave: Ferreira Gullar; poesia; subjetividade; percepção; materialidade. ABSTRACT RAMOS, Suzanny de Araujo. Reason for vertigo: representations of subjectivity in Ferreira Gullar’s poetry. Rio de Janeiro, 2017. Tese (Doutorado em Letras Vernáculas) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. If the plurality of voices and aesthetic perspectives are fundamental marks of Ferreira Gullar’s poetry, the perception of the world’s materiality is a constant. In this work, we investigated how this perception exposes the urgency of a search – always restarted in amazement – of the Self. Rather, it is a question of understanding how the close attention to the world reveals a subject in tension, who, in a play of mirrors, transfers to the language the restless need of founding a world and, in it, himself. Initially, we will seek to recognize the reflexive procedures which influence in the own way of being of Ferreira Gullar’s writing; in this case, the astonishment and the reflexive intentionality that are found throughout his work. Thereafter, in an attempt to recognize the resonances of this lyrical subjectivity, we will focus on three key moments in which we can glimpse the system of thought which defines the author’s poetry, namely: when he was occupied with the reality of language; then, of the reality of the social and the collective; and, finally, of a material reality which, by means of the sensitive experience, places the subject as the driving force of a desire for encounter and recognition. Keywords: Ferreira Gullar; poetry; subjectivity; perception; materiality. “A percepção se faz no tempo. O que percebo é apreendido, selecionado e decifrado oportunamente, segundo o que percebi antes. O mundo fluiria docilmente através de meu corpo se, por baixo desse surdo murmúrio, eu não percebesse uma estranheza que me leva a pensar o mundo, a me situar nele individualmente. A sua espontaneidade me nega e a minha interrogação me isola, porque eu me furto ao mundo para pensá-lo. Mas não me furto o suficiente para não lhe ouvir o nostálgico murmúrio. É preciso pensar espontaneamente o mundo, integrar o pensamento no fluir, pensar com o corpo.” (Ferreira Gullar) SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................10 2. A EXATA MEDIDA................................................................................................... 17 2.1 Entre o espanto e a reflexão................................................................................... 32 2.2 A apreensão física do mundo................................................................................. 49 2.3 Expansão e reconhecimento.................................................................................. 55 2.4 “Na muda carne das coisas”................................................................................... 62 3. DA REALIDADE DA LINGUAGEM........................................................................ 67 3.1 O espanto e a consciência criadora......................................................................... 74 3.2 Entre uma coisa e outra, o sujeito........................................................................... 82 3.3 A consciência desdobrada..................................................................................... 94 4. O SUJEITO DUAL................................................................................................... 113 4.1 O eu e o outro....................................................................................................... 117 4.2 O dentro e o fora.................................................................................................. 130 4.3 O passado e o presente......................................................................................... 144 5. O REAL REVISITADO............................................................................................ 150 5.1 Encontro e vertigem............................................................................................. 157 5.2 O avançar da sensação......................................................................................... 162 5.3 O perto e o distante.............................................................................................. 175 6. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 190 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 194 1. INTRODUÇÃO Eu é um fora. Octavio Paz Em seu ensaio “O sujeito lírico fora de si”, Michel Collot propõe uma reinterpretação do sujeito lírico que não mais o entende como “pura identidade”, conforme a concepção hegeliana do lirismo, mas numa estreita e indispensável relação com um fora. Dessa perspectiva, sustenta a hipótese de que “uma tal saída de si não é uma simples exceção, mas, pelo menos para a modernidade, a regra”. Se a modernidade, porém, “parece o consagrar à errância e à desaparição”, não é este o caminho que o autor sugere, perguntando-se, ao contrário, “se a própria verdade não reside precisamente em uma tal saída, que pode ser tanto ek-stase quanto exílio, e se a recente decadência do sujeito lírico não lhe daria uma nova chance” (COLLOT, 2004, p. 165). Dando prosseguimento a esse raciocínio, Michel Collot sustenta que: Estar fora de si é ter perdido o controle de seus movimentos interiores e, a partir daí, ser projetado em direção ao exterior. Esses dois sentidos da expressão me parecem constitutivos da emoção lírica: o transporte e a deportação que porta o sujeito ao encontro do que transborda de si e para fora de si (COLLOT, 2004, p. 166). Nesse sentido, o caminho da fenomenologia revelou-se um dos mais profícuos à compreensão dessa presença lírica, uma vez que [...] não considera mais o sujeito em termos de substância, de interioridade e de identidade, mas em sua relação constitutiva com um
Recommended publications
  • Qt2wn8v8p6.Pdf
    UCLA UCLA Electronic Theses and Dissertations Title Reciprocity in Literary Translation: Gift Exchange Theory and Translation Praxis in Brazil and Mexico (1968-2015) Permalink https://escholarship.org/uc/item/2wn8v8p6 Author Gomez, Isabel Cherise Publication Date 2016 Peer reviewed|Thesis/dissertation eScholarship.org Powered by the California Digital Library University of California UNIVERSITY OF CALIFORNIA Los Angeles Reciprocity in Literary Translation: Gift Exchange Theory and Translation Praxis in Brazil and Mexico (1968-2015) A dissertation submitted in partial satisfaction of the requirements for the degree Doctor of Philosophy in Hispanic Languages and Literatures by Isabel Cherise Gomez 2016 © Copyright by Isabel Cherise Gomez 2016 ABSTRACT OF THE DISSERTATION Reciprocity in Literary Translation: Gift Exchange Theory and Translation Praxis in Brazil and Mexico (1968-2015) by Isabel Cherise Gomez Doctor of Philosophy in Hispanic Languages and Literatures University of California, Los Angeles, 2016 Professor Efraín Kristal, Co-Chair Professor José Luiz Passos, Co-Chair What becomes visible when we read literary translations as gifts exchanged in a reciprocal symbolic economy? Figuring translations as gifts positions both source and target cultures as givers and recipients and supplements over-used translation metaphors of betrayal, plundering, submission, or fidelity. As Marcel Mauss articulates, the gift itself desires to be returned and reciprocated. My project maps out the Hemispheric Americas as an independent translation zone and highlights non-European translation norms. Portuguese and Spanish have been sidelined even from European translation studies: only in Mexico and Brazil do we see autochthonous translation theories in Spanish and Portuguese. Focusing on translation strategies that value ii taboo-breaking, I identify poet-translators in Mexico and Brazil who develop their own translation manuals.
    [Show full text]
  • Santiago Kovadloff
    SANTIAGO KOVADLOFF Antecedentes Santiago Kovadloff nació en Buenos Aires el 14 de diciembre de 1942. Se graduó en Filosofía en la Universidad de Buenos Aires con una tesis sobre el pensamiento de Martín Buber titulada "El oyente de Dios". Es ensayista, poeta, traductor y antólogo de literatura de lengua portuguesa. Es, asimismo, profesor honorario de la Universidad Autónoma de Madrid. Se desempeña profesionalmente como profesor privado de filosofia, coordinador de un taller literario y conferencista. Como profesor invitado dictó y dicta cursos y conferencias en universidades de Chile, Brasil, México, Estados Unidos, España, Portugal, Bélgica, Italia, Holanda, Francia, Inglaterra e Israel. Fue colaborador de “Cuadernos Hispanoamericanos” de Madrid. Escribe en “La Nación” de Buenos Aires y publica en las revistas católicas Communio y Criterio, y lo hizo, hasta su desaparición, en la revista Plural de la Sociedad Hebraica Argentina. Integra el Tribunal de Ética de la Comunidad Judía de la República Argentina. Ha vertido al castellano, entre otros escritores de Brasil y Portugal, a Vinicius de Moraes, Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Machado de Assis, João Guimarães Rosa, Mario de Sá-Carneiro y Fernando Pessoa. En los años 80 tradujo al portugués a numerosos poetas argentinos y muchas de las composiciones de Joan Manuel Serrat, así como, una década antes, uno de los espectáculos del conjunto humorístico musical argentino “Les Luthiers”, presentado en San Pablo, Brasil, en 1975. Es co-fundador e integrante del Conjunto de Música de Cámara y Poesía “Tomás Tichauer” y del Trío “Babel” de música “klezmer” y poesía.
    [Show full text]
  • Hispanq\Mericanos
    «II- HISPANQ\MERICANOS Noviembre 1988 Centenario de Ramón Gómez de la Serna Germán Arciniegas Hegel y la historia de América Santiago Kovadloff La poesía de Ferreira Gullar Mario di Pinto Mientras por competir con Garcilaso Carlos Montemayor Poemas a la sombra de la ciudad Notas sobre Fernando del Paso, Piero della Francesca, Ana Basualdo, Henri Michaux, Francisco Brines, Haroldo Conti y Alonso Zamora Vicente CUADERNOS HISPANOAMERICANOS HAN DIRIGIDO ESTA PUBLICACIÓN Pedro Laín Entralgo Luis Rosales José Antonio Maravall DIRECTOR Félix Grande JEFE DE REDACCIÓN Blas Matamoro SECRETARIA DE REDACCIÓN María Antonia Jiménez ADMINISTRADOR Alvaro Prudencio REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN Instituto de Cooperación Iberoamericana Avda. de los Reyes Católicos, 4 - 28040 MADRID Teléf.: 244 06 00, extensiones 267 y 396 DISEÑO Nacho Soriano IMPRIME Gráficas 82, S.A. Lérida, 41 - 28020 MADRID Depósito Legal: M. 3875/1958 ISSN: 00-11250-X — ÑIPO: 028-87-013-3 INVENCIONES Y ENSAYOS AMANCIO 7 Ramón o la nueva SABUGO ABRIL literatura JOSÉ MARÍA 29 Afinidades y diferencias: BARRERA LÓPEZ Ramón y el «ultra» MARÍA DE LAS NIEVES 39 Los libros de Ramón PINILLOS GERMÁN ARCINIEGAS 45 Hegel y la historia de América CARLOS MONTEMAYOR 55 Poemas a la sombra de la ciudad SANTIAGO KOVADLOFF 61 Ferreira Gullar: poesía y persona MARIO DI PINTO 77 Mientras por competir con Garcilaso MARÍA FERNANDA 89 La promesa GARCÍA LECTURAS VALERIANO BOZAL 103 Pesquisa sobre Piero ANTONIO M. 105 De la Inquisición CAPDEVILA GÓMEZ MANUEL QUIROGA 107 Haroldo Conti escribía CLÉRIGO baladas GEMA
    [Show full text]
  • La Recepción De Fernando Pessoa En Argentina: Una Trayectoria Posible, Un Proyecto Por Venir
    La recepción de Fernando Pessoa en Argentina: una trayectoria posible, un proyecto por venir Mario Cámara* Palabras clave Fernando Pessoa, recepción, traducción, interpretación, Argentina. Resumen El presente artículo se propone elaborar un primer mapa de la recepción de la obra de Fernando Pessoa en Argentina, del sitio que fue ocupando y de las transformaciones en las perspectivas críticas sobre su poesía y su prosa que fueron desarrollándose a lo largo del tiempo. Se recuperará, de este modo, una primera recepción en la revista poesía buenos aires y luego algunas de las principales traducciones y lecturas realizadas por Rodolfo Alonso, Santiago Kovadloff, Marcelo Cohen y Mario Cámara. Keywords Fernando Pessoa, reception, translation, interpretation, Argentina. Abstract This article aims to develop a first map of the reception of the work of Fernando Pessoa in Argentina, of the site he was occupying and the transformations in critical perspectives on his poetry and prose that were developed over time. We will have, in this way, a first reception in the poesía buenos aires magazine and some of the main translations and readings made by Rodolfo Alonso, Santiago Kovadloff, Marcelo Cohen and Mario Cámara. Resumo Este artigo procura elaborar um primeiro mapa da recepção da obra de Fernando Pessoa na Argentina, do lugar que ele ocupou na literatura do país e das transformações nas perspectivas críticas sobre sua poesia e sua prosa que se desenvolveram ao longo do tempo. Desta forma, será recuperada uma primeira recepção na revista de poesia buenos aires e, logo, algumas das principais traduções e leituras feitas por Rodolfo Alonso, Santiago Kovadloff, Marcelo Cohen e Mario Cámara.
    [Show full text]
  • Senador Domingo Faust
    “2016 Año del Bicentenario de la Declaración de la Independencia Nacional” (S-3540/16) PROYECTO DE RESOLUCION El Senado de la Nación RESUELVE Distinguir con la Mención de Honor “Senador Domingo Faustino Sarmiento” al filósofo, poeta y ensayista Santiago Ezequiel Kovadloff, por su invalorable aporte a la filosofía y la cultura argentina y mundial. Carmen Lucila Crexell.- FUNDAMENTOS Señora Presidente: Pongo a su consideración el presente proyecto con la finalidad de entregarle la máxima distinción que otorga este Senado, Mención de Honor Senador Domingo Faustino Sarmiento, a Santiago Ezequiel Kovadloff. Santiago Kovadloff nació el 14 de diciembre de 1942 y reside actualmente en la ciudad de Buenos Aires. Es ensayista, poeta, traductor de literatura de lengua portuguesa y autor de relatos para niños. Estudio y se graduó en Filosofía en la Universidad de Buenos Aires. Es Doctor Honoris Causa por la Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES), profesor honorario de la Universidad Autónoma de Madrid y miembro del Comité Académico y Científico de la Universidad Ben-Gurion del Neguev, de Israel. Es miembro de número de la Academia Argentina de Letras, miembro correspondiente de la Real Academia Española y vicepresidente de la Academia Nacional de Ciencias Morales y Políticas. Desde el año 2016 integra el capítulo argentino del Club de Roma. Se desempeña como profesor privado de Filosofía y conferencista. Es colaborador permanente del diario 'La Nación' de Buenos Aires. Integra el Consejo de Asesores de la Revista “Criterio”. Fue
    [Show full text]
  • Veredas E Alamedas: a Importância Da Literatura Na Formação Crítica E Criativa Dos Educandos Do Ensino Médio
    YARA HELENA DE ANDRADE VEREDAS E ALAMEDAS: A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA FORMAÇÃO CRÍTICA E CRIATIVA DOS EDUCANDOS DO ENSINO MÉDIO MESTRADO EM EDUCAÇÃO UNISAL Americana 2010 1 YARA HELENA DE ANDRADE VEREDAS E ALAMEDAS: A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA FORMAÇÃO CRÍTICA E CRIATIVA DOS EDUCANDOS DO ENSINO MÉDIO Dissertação apresentada ao Centro Universitário Salesiano de São Paulo, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação, sob a Orientação do Prof. Dr. Severino Antônio Moreira Barbosa. UNISAL Americana 2010 2 Autor: Yara Helena de Andrade Título: Veredas e alamedas: a importância da literatura na formação crítica e criativa dos educandos do ensino médio Dissertação apresentada como exigência parcial para a obtenção do grau de Mestre em Educação. Trabalho de conclusão de curso defendido e aprovado em 27/02/2010 pela comissão julgadora: ____________________________________________________ Prof. Dr. Severino Antonio Moreira Barbosa (orientador- UNISAL) _____________________________________________________ Prof. Dr. Luís Antonio Groppo (membro interno – UNISAL) _____________________________________________________ Prof. Dr. Edivaldo José Bortoleto (membro externo – UNIMEP) 3 AGRADECIMENTOS Findar este Mestrado é a realização de um sonho. Não pela titulação em si, mas por tudo quanto ela representa para mim em se falando em crescimento pessoal, conhecimento, prazer e busca de sentido. Por isso, primeiramente agradeço a Deus, que me deu este período de presente no momento mais difícil de minha vida, ajudando-me a preencher um grande vazio e me dando sempre forças para continuar, todas às vezes em que eu pensava já não ser possível chegar ao fim. À minha avó Adalgisa, que dedicou sua vida para me tornar naquilo que sou hoje e não mede esforços para me ver feliz e realizada em tudo aquilo que considero importante.
    [Show full text]
  • Arquivo De Trabalho
    Marlova Gonsales Aseff POETAS-TRADUTORES E O CÂNONE DA POESIA TRADUZIDA NO BRASIL (1960-2009) Tese apresentada ao curso de Pós- Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Estudos da Tradução. Orientadora: Profª. Drª. Marie-Hélène Catherine Torres Florianópolis 2012 Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. Aseff, Marlova Gonsales Poetas-tradutores e o cânone da poesia traduzida no Brasil (1960-2009) [tese] / Marlova Gonsales Aseff; orientadora, Marie-Hélène Torres - Florianópolis, SC, 2012. 239 p. ; 21cm Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós- Graduação em Estudos da Tradução. Inclui referências 1. Estudos da Tradução. 2. Poetas-tradutores. 3. História da tradução no Brasil. 4. Cânone. 5. Poesia traduzida. I.Torres, Marie-Hélène. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução. III. Título. Marlova Gonsales Aseff POETAS-TRADUTORES E O CÂNONE DA POESIA TRADUZIDA NO BRASIL (1960-2009) Esta Tese foi julgada adequada para obtenção do Título de “Doutor em Estudos da Tradução”, e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução. Florianópolis, 19 de outubro de 2012. ________________________ Profª. Andréia Guerini, Drª. Coordenadora do Curso Banca Examinadora: ________________________ Profª Marie-Hélène Torres, Drª. Orientadora; Universidade Federal de Santa Catarina ________________________ Prof.Walter Carlos Costa , Dr. Universidade Federal de Santa Catarina _______________________ Prof. Werner Heidermann, Dr. Universidade Federal de Santa Catarina ______________________ Profª. Andréa Cesco, Drª.
    [Show full text]
  • El Universo De Las Antologías De Poesía Brasileña En Traducción Al Castellano
    El universo de las antologías de poesía brasileña en traducción al castellano http://www.traduccionliteraria.org/1611/art/lazaro.htm EL UNIVERSO DE LAS ANTOLOGÍAS DE POESÍA BRASILEÑA EN TRADUCCIÓN AL CASTELLANO Rosario Lázaro Igoa Alumna Doctorado Pós-Graduação em Estudos da Tradução Universidade Federal de Santa Catarina TricS, Universiteit Antwerpen Bolsista CAPES PDSE BEX 14461/13-7 Recibido: 12 septiembre 2014 Aceptado: 29 noviembre 2014 2014 Introducción «¿Vivimos –literariamente– un tiempo de antologías?», inquiría en 1940 Guillermo de Torre, frente a las múltiples antologías poéticas publicadas aquel año en Hispanoamérica. Tal pregunta, pero en relación a las antologías de poesía brasileña traducida al castellano y con más de setenta años de diferencia, puede tener varias respuestas. Por una parte, si bien las antologías de poesía brasileña en castellano no son tan escasas como se podría llegar a creer en una primera aproximación, el contacto sigue siendo parcial, minoritario, y bastante ajeno, por cierto, a muchos de los debates críticos y teóricos que ocurren actualmente en Brasil. Al mismo tiempo, las relaciones de traducción literaria entre Brasil y sus vecinos hispanoamericanos han aumentado de forma significativa en los últimos años, en parte debido a los planes de apoyo a la traducción que Brasil ha promovido en la última década. Y podemos esperar que sigan aumentando. Este flujo literario se efectiviza de varias maneras, ya sea por medio de antologías de varios poetas, antologías de un solo autor, o traducciones de un libro específico de un único poeta. Centraré el análisis de este artículo en la primera de las formas mencionadas, la antología de varios poetas, donde se conjugan en un mismo movimiento dos operaciones paralelas e indisolubles: el antologar y el traducir.
    [Show full text]
  • Hispanq\Mericanos
    HISPANQ\MERICANOS Abril 1989 466 Blas Matamoro En el cincuentenario de Machado Juan Carlos Marset Hacia una «poética del sacrificio» en María Zambrano Francisca Aguirre Milenario lenguaje José Ortega Las Casas, reformador social Guadalupe Gómez Ferrer El indiano en la novela realista Textos sobre Murilo Mendes, Cervantes, Blanca Várela y Vicente Aleixandre CLMKRNOS HISPANC1VMERJCAN05 HAN DIRIGIDO ESTA PUBLICACIÓN Pedro Laín Entralgo Luis Rosales José Antonio Maravall DIRECTOR Félix Grande JEFE DE REDACCIÓN Blas Matamoro SECRETARIA DE REDACCIÓN María Antonia Jiménez ADMINISTRADOR Alvaro Prudencio REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN Instituto de Cooperación Iberoamericana Avda. de los Reyes Católicos, 4 - 28040 MADRID Telé£: 244 06 00, extensiones 267 y 396 DISEÑO Nacho Soriano IMPRIME Gráficas 82, S.A. Lérida, 41 - 28020 MADRID Depósito Legal: M. 3875/1958 ISSN: 00-11250-X - ÑIPO: 028-89-003-0 INVENCIONES Y ENSAYOS BLAS MATAMORO 7 La caña dulce "FRANCISCA AGUIRRE 21 Milenario lenguaje GUADALUPE 25 El indiano en la novela GÓMEZ FERRER realista SANTIAGO 51 Murilo Mendes: el vaivén KOVADLOFF de lo uno y lo múltiple JOSÉ ORTEGA 67 Las Casas, reformador social y precursor de la «teología de la liberación» FRANCISCO SOLANO 89 El pájaro huésped PEDRO J. DE LA PEÑA 93 El soplo de los dioses JAVIER DEL AMO 97 Agonía sin testigos JUAN CARLOS 101 Hacia una «poética MARSET del sacrificio» en María Zambrano NOTAS DARÍO PUCCINI 119 Virgilio en Cervantes ANA MARÍA GAZZOLO 129 Blanca Várela y la batalla poética ROSA MARTÍNEZ 138 Arte, hombres y máquinas LAHIDALGA ALEJANDRO 149 ÁmbitOy de DUQUE AMUSCO Vicente Aleixandre, como signo métrico FRANCISCA 163 Semiótica e imagen visual PÉREZ CARREÑO SABAS MARTÍN 171 Joven teatro español CARMEN 179 La Iconología BRAVO-VILLASANTE de Cesare Ripa Siguiente INVENCIONES Y ENSAYOS Anterior Inicio Siguiente La caña dulce (Un recuerdo infantil de Antonio Machado) Escenas Dos veces ha contado Antonio Machado la escena de la caña dulce.
    [Show full text]
  • Metapoemas De Ferreira Gullar E O Ensino Do Fazer Poético
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOLOGIA E LÍNGUA PORTUGUESA HELBA CARVALHO Metapoemas de Ferreira Gullar e o ensino do fazer poético São Paulo 2016 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOLOGIA E LÍNGUA PORTUGUESA Metapoemas de Ferreira Gullar e o ensino do fazer poético Helba Carvalho Tese de Doutorado apresentado ao Programa de pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutor em Letras. Orientador: Profa Dra. Norma Seltzer Goldstein São Paulo 2016 2 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Carvalho, Helba C331m Metapoemas de Ferreira Gullar e o ensino do fazer poético / Helba Carvalho ; orientadora Norma Seltzer Goldstein. - São Paulo, 2016. 198 f. Tese (Doutorado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Área de concentração: Filologia e Língua Portuguesa. 1. Ferreira Gullar. 2. metapoema. 3. estilística. 4. ethos. 5. ensino. I. Goldstein,
    [Show full text]