Sem Tã Tulo-1

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Sem Tã Tulo-1 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG www.ufmg.br e-mail: [email protected] No 1.287 - Ano 26 - 9.8.2000 UFMG entrega novo espaço cultural a Belo Horizonte O Conservatório UFMG, localizado no antigo prédio da Escola de Música, no centro da cidade, abre as portas para o público nesta sexta-feira, dia 11. Minuciosamente reformada, a cons- trução, erguida em 1926, recebeu ma- teriais de alta qualidade, além de téc- nicas modernas de tratamento acústi- co e difusão de informações. No local, os belo-horizontinos poderão confrater- nizar-se e visitar exposições, assistir a saraus musicais, espetáculos, palestras, e participar de cursos de extensão e de aprimoramento profissional ou acadêmico. Segundo a vice-reitora Ana Lúcia Gazzola, a Universidade está retoman- do um espaço destinado à cultura com características inéditas e que funciona- rá como embrião do futuro Museu da instituição. Guinfs Páginas 4 e 5 Conservatório: restauração preserva características originais da construção Especialistas de 50 países debatem desenvolvimento sustentável Página 6 Opinião Soberania rima com ciência e tecnologia* Sérgio Rezende* * economia dos Estados Unidos da energia elétrica para iluminação e para Apesar das crises do setor, o grande cresce há uma década, ofertas inúmeras outras aplicações domésticas e trunfo com que o Brasil conta hoje para A de emprego surgem por todos industriais. mudar seu patamar de desenvolvimento os lados, o PIB passou dos US$ 7 tri- Com eles, apareceram os primeiros é o contingente de mais de 40 mil cien- lhões, tornando-se dez vezes maior que empreendedores em tecnologia. Alexan- tistas e engenheiros de alto nível, for- o do Brasil. Enquanto isso, aqui o de- der Bell inventou o telefone e, para mando um complexo sistema de C&T, semprego atinge níveis recordes, a crise explorá-lo comercialmente, criou a AT&T. que é, de longe, o maior e mais qualifi- social é a mais grave que já presencia- Thomas Edison inventou a lâmpada elé- cado da América Latina. O problema é mos, e nossa economia está cada vez trica e o microfone de carvão para tele- que, além da crônica falta de verbas fe- mais dependente do capital externo, fones, e criou a RCA. Bell e Edison não derais, o sistema de C&T formou-se sem apesar da inflação controlada. eram cientistas, mas sabiam que, sem articulação com políticas públicas e com O que espanta é perceber que os ciência, suas empresas não poderiam o setor produtivo, que não demandam dois países, com áreas e recursos natu- competir e ganhar mercados. A AT&T e o conhecimento e os recursos humanos rais comparáveis, colonizados na mes- a RCA criaram centros de pesquisa e que o país é capaz de produzir. ma época pelos europeus, chegam ao contrataram os primeiros PhDs forma- Nunca tivemos políticas setoriais terceiro milênio com tamanha discre- dos em Harvard, MIT, Yale etc. consistentes e duradouras, capazes de pância entre as condições de vida de A história da formação dos políticos promover essa articulação e estimular a suas populações. e empresários no Brasil foi muito dife- inovação nas empresas, única forma de Hoje ninguém questiona que um rente. Em 1750, o país era dirigido por garantir condições de competitividade dos fatores dessa diferença é a tecno- governadores-gerais, ou vice-reis, que no mundo atual. Está na hora de mu- logia: os americanos a têm e nós não. se revezavam no poder protegendo dar! A Reunião Anual da SBPC realizada Mas isto tem explicação. Eles começa- seus interesses pessoais e mantendo a em Brasília há poucos dias serviu para ram a fazer ciência há muito tempo. colônia submissa. Nossos colonizado- dar visibilidade ao setor de C&T. Em torno de 1750, quando a ciência res não permitiam que aqui houvesse Os países que não tiverem políticos e parecia restrita à Europa, Benjamin tipografias para imprimir panfletos, jor- empresários que compreendam a impor- Franklin já realizava experiências com nais ou livros, veículos essenciais para tância deste setor dificilmente consegui- eletricidade e contribuía para a desco- educação e difusão de idéias. Cem anos rão romper a barreira da dependência e berta das leis de conservação de car- depois, ainda vivíamos uma monarquia do subdesenvolvimento. O Brasil preci- gas elétricas. Ele tornou-se o primeiro escravocrata. sa, mais do que nunca, de um projeto físico americano e também teve im- Nossos empresários eram os usineiros nacional de desenvolvimento que inclua portante atuação política. Foi deputa- de cana-de-açúcar, os barões do café e os educação, ciência e tecnologia entre os do da Assembléia da Filadélfia, fundou fazendeiros de cacau, que dominavam a seus pilares. um jornal e um almanaque para difun- política, protegendo os interesses da elite A ciência não é a solução para os dir idéias libertárias e foi um dos reda- e atuando em sintonia com os novos do- problemas do país, porém não haverá tores da Declaração da Independência nos do capital internacional. Não existiam solução para nossos problemas sem a do país, em 1776. universidades, nem um sistema amplo de ciência. Mais precisamente, sem ciência Cem anos depois, os EUA já eram ensino básico, nem indústrias nacionais. e tecnologia, dificilmente teremos de- uma república federativa independente, Nossa primeira Universidade, a USP, só vi- senvolvimento com soberania. soberana e em rápido processo de in- ria a ser fundada em 1934. dustrialização. Os cientistas americanos O País só despertou para a ciência realizavam experiências pioneiras e dis- após a Segunda Guerra. O ensino de putavam grandes descobertas com os pós-graduação foi institucionalizado na europeus. Eles contribuíram muito para década de 60. O sistema de financia- * Publicado no “Jornal do Commercio”, de o desenvolvimento do eletromagne- mento da pesquisa e formação de pes- Recife, em 22/07. tismo na segunda metade do século soal ganhou dimensão nos anos 70, ** Ex-secretário de C&T e Meio Ambiente de 19, que levou à invenção do gerador e mas passou a sofrer crises freqüentes a Pernambuco e professor de Física da Universi- do motor elétrico, viabilizando o uso partir dos anos 80. dade Federal de Pernambuco (UFPE) Esta página é reservada a manifestações da comunidade universitá- enfoque não particularizado. Deverá ter de 4.000 a 4.500 caracteres ria, através de artigos ou cartas. Na falta destes, o BOLETIM encomenda (sem espaços) ou de 57 a 64 linhas de 70 toques e indicar o nome com- textos ou reproduz artigos que possam estimular o debate sobre a uni- pleto do autor, telefone ou e-mail de contato. A publicação de réplicas versidade e a educação brasileira. Para ser publicado, o texto deverá ver- ou tréplicas ficará a critério da redação. As opiniões expressas nos textos sar sobre assunto que envolva a Universidade e a comunidade, mas de são de responsabilidade exclusiva de seus autores. 2 9.8.2000 Boletim UFMG Universidade cria programa para assistir demitidos da Fump Alexandre Reis de Miranda Pró-Reitoria de Recursos Humanos lançou o Programa Voluntário de Fundação Demissão Assistida, que busca alternativas para a reinserção no mer- já não administra A cado de trabalho de 39 funcionários demitidos da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump). O desligamento aconteceu em julho, depois que a restaurante e cantinas Fundação deixou de gerenciar o restaurante e a cantina da Praça de Serviços e as do ICB, Fafich e ICEx. A Fundação Universitária Mendes A Universidade resolveu bancar a iniciativa, mesmo não tendo vínculos jurí- Pimentel (Fump) não administra mais o dicos com os funcionários, contratados por uma entidade de direito privado, a restaurante e as cantinas da Praça de Fump. “Não havia uma ligação jurídica, mas Serviços e do ICB. O Serviço Nacional eles efetivamente participavam da comuni- de Aprendizagem Nacional (Senac) as- dade universitária”, justifica o pró-reitor de sumiu a gestão do restaurante e da Foca Lisboa Foca Recursos Humanos, Reinaldo Muniz. A idéia cantina da Praça, enquanto a empresa é que o funcionário continue mantendo Puras passou a ser responsável pelo uma relação institucional com a UFMG até atendimento no ICB. O Senac e a Puras conseguir outro emprego. “A intenção é estão explorando os espaços até ser ajudá-lo a superar esse momento difícil”, diz concluído o processo licitatório que irá Muniz, informando que a Universidade gas- definir as empresas responsáveis pelo ta cerca de R$ 300 com cada empregado atendimento em definitivo. As canti- vinculado ao Programa. nas do ICEx e Fafich também não são A iniciativa atua em duas vertentes. A mais administradas pela Fump. No primeira trabalha na perspectiva de ICEx, a direção optou por oferecer um reinserção do trabalhador ao mercado, atendimento alternativo com base nos contanto, para isso, com o apoio de institui- recursos da própria Unidade, enquan- ções como a Fundep, Senac, Sine, Agit e to a da Fafich estuda uma fórmula Muniz: relação institucional Sebrae. O outro braço busca a requalificação para atender os estudantes até o des- dos profissionais. Já foram realizadas reuniões para orientar os servidores sobre fecho do processo. elaboração de Curriculum Vitae e maneiras de se portar em entrevistas. Está pre- Já o modelo de gestão dos restau- vista, até o final desta semana, a realização de cursos sobre mercado, desempre- rantes universitários (RUs) – Setorial II e go, como investir dinheiro, postura frente ao mercado, como montar negócios e Ocre, no campus Pampulha, e os das avaliação de potencialidades individuais. Cerca de 30 funcionários participaram faculdades de Farmácia, Direito e Medi- das primeiras reuniões, um número considerado expressivo pelo professor Muniz, cina e Escola de Engenharia – será deci- já que a adesão ao Programa é voluntária. dido pelo Conselho Universitário. Se- A intenção da Fump, ao deixar de administrar as cantinas, é concentrar esfor- gundo o presidente da Fump, Alfredo ços na assistência econômica, cultural e acadêmica dos estudantes.
Recommended publications
  • Aqui Se Verá, Se Dispuserem a Refletir Sobre O Que Somos, Seremos E Deixamos De Ser
    PRESIDENTA DA REPÚBLICA Dilma Rousseff MINISTRO DA CULTURA Juca Ferreira FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL PRESIDENTE DA FBN Renato Lessa DIRETORA EXECUTIVA Myriam Lewin CHEFE DE GABINETE Ângela Fatorelli COORDENADORIA GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO Tania Pacheco CENTRO DE COOPERAÇÃO E DIFUSÃO Moema Salgado CENTRO DE PESQUISA E EDITORAÇÃO Marcus Venicio Toledo Ribeiro CCP – CENTRO DE PROCESSAMENTO E PRESERVAÇÃO Liana Gomes Amadeo CCSL – CENTRO DE COLEÇÕES E SERVIÇOS AOS LEITORES Maria José da Silva Fernandes apoio: realização: rio de janeiro 450 anos UMA HISTÓRIA DO FUTURO BIBLIOTECA NACIONAL ficha técnica CURADORIA CENTRO DE CONSERVAÇÃO E Marco Lucchesi ENCADERNAÇÃO – CCE Gilvânia Lima COORDENAÇÃO GERAL Suely Dias REPRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS Laboratório de Digitalização | Otávio COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Alexandre Oliveira Verônica Lessa PROJETO EXPOGRÁFICO PESQUISA Leila Scaf Iuri Lapa Lia Jordão PROJETO GRÁFICO Rafaela Bettamio Tecnopop ACERVOS | CENTRO DE COLEÇÕES PRODUÇÃO Letra e Imagem E SERVIÇOS AOS LEITORES ILUMINAÇÃO COORDENADORIA DE ACERVO ESPECIAL Atelier da Luz Divisão de Cartografia Ivo Fernandes Lattuca Junior COORDENAÇÃO DE MONTAGEM Maria Dulce de Faria Lucas Rodrigues Divisão de Iconografia CENOTÉCNICA Diana dos Santos Ramos Buritis Design Luciana de Fátima Muniz Mônica Carneiro Alves PINTURA ARTÍSTICA Sônia Alice Monteiro Caldas Elisio Filho e Paulo Santos Tatiane Paiva Cova Divisão de Manuscritos MOLDURAS Eliane Perez Metara Arte e Molduras Maria de Fátima da Silva Morado Vera Lúcia Miranda Faillace AMPLIAÇÕES FOTOGRÁFICAS Fine Art Photo Print Divisão de Música e Arquivo Sonoro Elizete Higino LOGÍSTICA Sérgio Duayer Hosken Equipe Coordenadoria de Promoção Divisão de Obras Raras e Difusão Cultural | Januária Teive, Paula Ana Virgínia Teixeira da Paz Pinheiro Machado e Paulo Jorge José Henrique Monteiro Equipe CGPA/DMA Leila Marzullo de Almeida Maria do Rosário de F.
    [Show full text]
  • Amazonasbilder 1868
    Amazonasbilder 1868 Produktion und Zirkulation von Tropenfotografien aus dem kaiserlichen Brasilien Textband Inauguraldissertation zur Erlangung des Grades eines Doktors der Philosophie dem Fachbereich Gesellschaftswissenschaften und Philosophie der Philipps-Universität Marburg vorgelegt von Frank Stephan Kohl aus Altenkirchen 2012 Vom Fachbereich Gesellschaftswissenschaften und Philosophie als Dissertation angenommen am 29. 08. 2012 Tag der Disputation: 14. 12. 2012 Gutachter: Prof. Dr. Karl Braun Prof. Dr. Mark Münzel [2] Für Nelly, die ich im letzten Moment in Marburg getroffen habe, und mit der ich Brasilien kennen und lieben gelernt habe [3] [4] Inhaltsverzeichnis Textband Danksagung ........................................................................................................................... 9 Einleitung ............................................................................................................................... 11 Kommerzielle Amazonasfotografien ........................................................................................ 11 1 Erkenntnissinteresse, Fragestellung, Untersuchungsgegenstand .............................. 14 1.1 Der Iconic Turn und neue Impulse für die historische Fotoforschung .............................. 14 1.2 Amazonasfotografien ........................................................................................................ 16 1.3 Akteure, Autoren und fotografische Praktiken ................................................................... 18 1.4 Produktion
    [Show full text]
  • Universidade De São Paulo Escola De Comunicações E Artes MUSEUS E COLEÇÕES UNIVERSITÁRIOS
    Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes MUSEUS E COLEÇÕES UNIVERSITÁRIOS: POR QUE MUSEUS DE ARTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO? Adriana Mortara Almeida Tese apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo como exigência parcial para obtenção do grau de Doutor em Ciências da Informação e Documentação Orientadora: Maria Helena Pires Martins São Paulo 2001 Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes MUSEUS E COLEÇÕES UNIVERSITÁRIOS: POR QUE MUSEUS DE ARTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO? Adriana Mortara Almeida Tese apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo como exigência parcial para obtenção do grau de Doutor em Ciências da Informação e Documentação Orientadora: Maria Helena Pires Martins São Paulo 2001 Comissão Julgadora Dedico essa tese ao Rodrigo, que trouxe uma imensa felicidade para minha vida, ao Cláudio, que me alimenta com seu amor e aos meus pais. Agradecimentos Esta tese não poderia ter sido realizada sem o apoio financeiro da FAPESP e sem o apoio, direto ou indireto, de todos os colegas profissionais, amigos e familiares. Agradeço a Maria Helena, que sempre acreditou em meu trabalho e me deu força quando precisava, enriquecendo e aperfeiçoando-o. E também ao seu carinho como “avó” do Rodrigo. Gostaria de agradecer a todos os profissionais de museus que dedicaram seu tempo a responder minhas perguntas, seja por escrito, por telefone, pessoalmente, enfim, a vocês que tornaram possível recolher informações sobre os inúmeros museus universitários do Brasil e de fora do Brasil. Alguns ainda me forneceram fotografias, catálogos e publicações que alimentaram nosso “banco de dados” sobre museus universitários de arte.
    [Show full text]
  • Maria Inez Turazzimaria
    Maria Inez Turazzi Maria Inez Turazzi ormar os brasileiros. Permitir a cada um dos súditos-cidadãos imperiais construir imagens do Brasil, no mesmo movimento em que, por meio Fdelas, cada um daqueles brasileiros era constituído. Outra não era a tarefa que os dirigentes imperiais haviam se imposto, a qual sempre se apresentaria I sob uma dupla face: a da recorrente inscrição do Império do Brasil no conjunto CONOGRAFIA das “Nações civilizadas” e aquela que se realizava por meio de uma expansão diferente – uma expansão para dentro – , que distinguia o Império do Brasil de outras experiências imperiais. No mês de dezembro de 1881, a Exposição de História do Brasil era um indício e um fator daquela tarefa em ambas as faces. Quase 130 anos depois, as páginas deste ICONOGRAFIA E ATRIMÔNIO E P . O Catálogo P da Exposição de História do Brasil e a fisionomia da nação, de Maria Inez Turazzi, ATRIMÔNIO se apresentam ao leitor-visitante como a possibilidade de ser tanto o expectador de tudo aquilo que uma exposição e seu catálogo ainda despertam, quanto o ICONOGRAFIA E PATRIMÔNIO espectador que testemunha como as exposições são eternas, ainda que apenas enquanto dure o prazer da leitura de um texto luminoso. O Catálogo da Exposição de História do Brasil e a fisionomia da nação ILMAR ROHLOFF DE MATTOS ICONOGRAF I A E PATR I MÔN I O O Catálogo da Exposição de História do Brasil e a fisionomia da nação InezTurazzi.indd 1 6/10/2009 19:23:59 Coleção Rodolfo Garcia Vol. 33 REPÚBLICA FEDE R ATIVA DO BR ASIL Presidente da República / Luiz Inácio Lula da Silva
    [Show full text]
  • Gravura Perdida Que Retrata a Igreja Da Sé É Encontrada Em Lisboa
    Diogo e Maurício duelam em Arte contemporânea em cena no em paredão duplo do BBB 11 espetáculo ‘O corpo descartável’ Programa vai ao ar hoje, às 22h, na Globo P. 3 Em cartaz na Sala de Dança da UFMA P. 4 e 5 “Esse bicentenário, não só queremos festejar com as honrarias devidas. Queremos, sim senhor, provocar altas Alternativo discussões, bons debates” [email protected] O ESTADO DO MARANHAO · SAO LUIS, 25 de janeiro de 2011 - Terça-feira Sálvio Dino, na coluna Hoje É Dia de em crônica sobre os 200 anos de Grajáu pesquisador maranhense pesquisador Luiz de Mello, está- João Carlos Pimentel Can- se diante de três anunciadas lito- O tanhede, autor do livro gravuras de Hagedorn, cuja au- Gravura perdida que “Veredas Estéticas – Fragmento toria é desconhecida até mesmo para uma história social das artes pela Biblioteca Nacional de Lis- visuais no Maranhão”, localizou boa, que, na referência à da nos- recentemente a terceira gravura sa catedral, omite o nome do de- com paisagens de São Luís pro- senhista e autor alemão Friedrich duzida pelo pintor e desenhista Hagedorn. retrata a Igreja da Sé alemão Friedrich Hagedorn (1814-1889), que segundo regis- O pintor - Segundo o Dicionário tros da época, teria passado pela Brasileiro de Artistas Plásticos, de cidade por volta de 1855. Cláudio Calvacanti, de 1973, Frie- A comercialização de algumas drich Hagedorn foi um pintor ati- das obras desse artista plástico foi vo no Rio de Janeiro, onde se ins- é encontrada em Lisboa noticiada no jornal Diário do Ma- talou ao vir para o Brasil.
    [Show full text]
  • Da Manchete À Notinha De Canto: Os Furtos Do Patrimônio Público, a Privatização Dos Acervos Do Cidadão1
    Artigo Da manchete à notinha de canto: os furtos do patrimônio público, a privatização dos acervos do cidadão1 Beatriz Kushnir* As notícias sobre os numerosos furtos de bens culturais, na cidade do Rio, ocorridos entre 2001 e 2008, vêm impondo a perplexidade aos pesquisadores e à sociedade. A divulgação destas informações cria uma imagem, falseada, de que vivemos algo novo. Certamente, nas proporções experimentadas e anunciadas, é inusitado. Foram subtraídas as fotos da Coleção Thereza Christina Maria, doada pelo imperador D. Pedro II à Biblioteca Nacional2, os quadros de Matisse, Monet e Dalí do Museu da Chácara do Céu; as medalhas do Museu Histórico da Cidade do RJ; as fotos de Augusto Malta, as revistas semanais, e as gravuras de Debret do Arquivo Geral da Cidade do RJ; os quadros e dois castiçais de madeira folheados a ouro do século 17 da capela da Colônia Juliano Moreira; cinco peças históricas do Mosteiro de São Bento3, numa lista que parece interminável. Em 2003, segundo um balanço parcial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN)4, órgão do Ministério da Cultura (MinC), pelo menos 83 peças desapareceram – 78 em Minas Gerais e cinco no Rio. Tal estatística superava os fatos ocorridos em 1994, mas o ápice parece ter ocorrido um ano antes, em 1993, quando 247 peças foram registradas como furtadas. Em 2001 e 2002, há o registro de dezenove casos (ESCOSSIA, 2003). Esses dados são pouco confiáveis. Nem todos os furtos são notados, registrados pela polícia e chegam ao IPHAN. Mesmo assim, o cadastro de bens furtados daquele órgão lista cerca de novecentas peças do patrimônio procuradas.
    [Show full text]
  • Catalogo Olhar Viajante.Pdf
    Exposição de 22 de outubro a 18 de dezembro de 2008 Casa Fiat de Cultura Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1250 Belvedere - Nova Lima/MG www.casafiatdecultura.com.br Realização Patrocínio Parceria Parceria Institucional Apoio Cultural 2 3 ara além das belas imagens desta exposição, busquemos o olhar de quem as fixou. Para Fernando Pessoa, “as viagens não são o que vemos, mas o que so- Pmos”. Se é assim, e creio que assim seja, esse Brasil que nos é revelado, o Brasil dos viajantes, é um Brasil, não o único Brasil. Importa-nos saber que Brasil fomos à luz desse olhar alheio, comparando-o com o nosso próprio Brasil, o de nosso olhar, seja o do século XIX, seja o do presente século? Também acredito que sim. Se naquele tempo um desses viajantes podia dizer, como o fez, que, “até agora, a natureza tem feito mais para o Brasil do que o homem”, o que poderia ser dito, hoje, pelo viajante e por nós? Viajemos nessa viagem e lancemos sempre o nosso olhar sobre o Brasil, o de ontem e o de hoje. É o que propõe a Casa Fiat de Cultura, ao oferecer esta exposição. J E de Lima Pereira Presidente da Casa Fiat de Cultura 4 5 APPA, parceira da Casa Fiat de Cultura desde a sua implantação em 2006, se sente orgulhosa e grata pela oportunidade de integrar o grande grupo A de parceiros desta importantíssima exposição Olhar Viajante, ao lado do Ministério da Cultura, da Pinacoteca, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e da Expomus.
    [Show full text]
  • Casa Carioca | Museu De Arte Do
    1 IMAGEM DA CAPA DANIEL LANNES, Young canibals, 2018. Acrílica e óleo sobre linho (Acrylic and oil painting on canvas). Coleção particular (Private collection) ROMMULO CONCEIÇÃO, A fragilidade dos negócios humanos pode ser um limite espacial incontestável (The fragility of human affairs can be an indisputable spatial limit), 2015 Vidro, metal, cerâmica e pintura automotiva (Glass, metal, ceramics and automotive paint) MAR - Museu de Arte do Rio | Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro | Doação Rommulo Conceição (Rio de Janeiro City Culture Office | Donation by Rommulo Conceição) CASA CARIOCA 4 5 Ministério do Turismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam Curadoria (curatorship) Marcelo Campos Joice Berth Agosto de 2020 August, 2020 CASA CARIOCA Mais tarde, quando tudo não passar de memória no nosso imaginário cansado, 2020 talvez seja lembrado como o ano em que ficamos em casa. Para alguns o recolhimento obrigatório significou uma chan- ce de redescobrir e reinventar os usos práticos e afetivos de suas moradias. Para outros, o isolamento social é uma realidade aquém da própria pandemia. Estou falando de quem vive sem a infraestrutura mínima necessária para se esconder da morte e da infâmia causadas pelo vírus e pelos vermes que parecem querer dizimar a parte mais sofrida, exatamente a parte mais sofrida, do nosso povo. Meses antes de o coronavírus chegar ao país, a equipe do Institu- to Odeon, responsável pela gestão do MAR, já se debruçava sobre questões relacionadas aos modos de viver e morar das gentes desta cidade. Casa Carioca, exposição pensada para integrar o Congresso Mundial de Arquitetos (UIA 2020), adiado para o próximo ano em função da pandemia, convida todos a entrar e ficar à vontade.
    [Show full text]
  • Landscapes of the South New York 30/01 2020 – 15/02 2020 Lucas
    Landscapes of the South New York 30/01 2020 – 15/02 2020 Lucas Arruda, Miguel Bakun, Giovanni Battista Castagneto, Daniel Correa Mejía, Adriano Costa, Alberto da Veiga Guignard, Tarsila do Amaral, Nicolau Antonio Facchinetti, Friedrich Hagedorn, Federico Herrero, Patricia Leite, Amadeo Luciano Lorenzato, Hélio Melo, José Pancetti, Marina Perez Simão, Frans Post, Henri Nicolas Vinet, Alfredo Volpi Mendes Wood DM is pleased to present Landscapes of the South, a group exhibition themed around the representation of landscapes in South America. Comprised of works made between 1659 and 2019, the works on view were made by early European colonizers in Brazil, modernist Brazilian masters who sought to subvert the vision of said colonizers by building a national artistic language, and contemporary South American artists who reflect on the notion of landscape itself, beyond its political referents. The exhibition features works by Frans Post (Netherlands, 1612-1680), Friedrich Hagedorn (Poland, 1814-1889), Henri Nicolas Vinet (France, 1817-1876), Nicolau Antonio Facchinetti (Italy, 1824-1900), Giovanni Battista Castagneto (Italy, 1851-1900), Tarsila do Amaral (Brazil, 1886-1973), Alberto da Veiga Guignard (Brazil, 1896-1962), Alfredo Volpi (Italy, 1896-1988), Amadeo Luciano Lorenzato (Brazil, 1900-1995), José Pancetti (Brazil, 1902-1958), Miguel Bakun (Brazil, 1909-1963), and Hélio Melo (Brazil, 1926-2001). In addition, the exhibition includes works by the contemporary Latin American artists Patricia Leite (Brazil, 1955), Federico Herrero (Costa Rica, 1978), Daniel Correa Mejía (Colombia, 1986), Adriano Costa (Brazil, 1975), Marina Perez Simão (Brazil, 1981), and Lucas Arruda (Brazil, 1983). The older among these artists guided the emergence of a national artistic practice, some of them teaching at recently established Brazilian academies.
    [Show full text]
  • Imprimir Artigo
    n. 24, p. 63-89, maio-ago. 2020 ISSN-e: 2359-0092 DOI: 10.12957/revmar.2020.47786 REVISTAMARACANAN Dossiê Lugares de memória pública e retóricas da identidade teuto- brasileira no Estado do Paraná (séc. XX) Places of public memory and rhetoric about the german-brazilian identity in the State of Paraná (20th century) Michel Kobelinski* Universidade Estadual do Paraná União da Vitória, Paraná, Brasil Recebido em: 14 jan. 2020. Aprovado em: 13 maio 2020. * Professor Associado do Departamento de História, campi União da Vitória, da Universidade Estadual do Paraná, atuando no Programa de Pós-graduação em História Pública e no Mestrado Profissional em Ensino de História – PROFHISTORIA. Doutor e Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista; graduado em Geografia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Realizou estágio de pós-doutorado na Universidade Federal do Paraná. ([email protected]) ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-7482-7559 CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1310902714344771 Lugares de memória pública e retóricas da identidade teuto-brasileira no Estado do Paraná (séc. XX) Resumo No âmbito da história pública, o objetivo deste artigo é analisar discursos e imagens produzidas por Estanislau Schaette, Hermann Schiefelbein, Arthur Wischral e Hugo Hegenberg acerca da identidade teuto-brasileira e seu impacto sobre a sociedade paranaense na primeira metade do século XX. Pinturas, fotografias e narrativas são entendidas como expressões racionais e sensíveis que transmitem e conservam valores através de lugares de memória pública. O estudo destas linguagens artísticas, fotográficas e literárias culminou com um projeto de interação/intervenção com o público, que visa difundir e refletir tais conteúdos e, em outro momento, junto com as comunidades, produzir material audiovisual (curta-metragem).
    [Show full text]
  • História, Cultura E Religião: a Cidade Imperial E a Região Do Contestado Nas Apreensões De Estanislau Schaette E Hermann Schiefelbein (1926-1950)
    História, cultura e religião: a Cidade Imperial e a região do Contestado nas apreensões de Estanislau Schaette e Hermann Schiefelbein (1926-1950) Michel Kobelinski1 Resumo: o objetivo do artigo é refletir as perspectivas culturais, artísticas e religiosas dos alemães Estanislau Schaette (1872-196?) e Hermann Schiefelbein (1885-1933), radicados no Brasil, na primeira metade do século XX. A pesquisa investiga as apreensões históricas, culturais, religiosas e iconográficas do Hinterland brasileiro, tendo como tema central a vida de colonos alemães estabelecidos no Rio de Janeiro (Petrópolis) e no Sul do Brasil (União da Vitória – PR e entorno). A partir da História Cultural das Sensibilidades e da análise de documentos textuais, fotográficos e pictóricos, questiona-se organização e a integração de imigrantes europeus à sociedade brasileira. Palavras-chave: História do Brasil – Século XX. História Cultural das Sensibilidades. História da Arte. Estanislau Schaette. Hermann Schiefelbein. History, culture and religion: the Imperial City and the Contestado Region in seizures of Stanislaus Schaette and Hermann Schiefelbein (1926-1950) Abstract: the paper aims to reflect the cultural, artistic and religious perspectives of Stanislaus Schaette (1872-196?) and Hermann Schiefelbein (1885-1933), established in Brazil, in the first half of the twentieth century. The research investigates the historical seizures, cultural, religious and iconographic Brazilian Hinterland, with the central theme of the life of German settlers in Rio de Janeiro (Petrópolis) and Southern Brazil (União da Vitória – PR and surroundings). Taking into account the History of Sensibilities and analysis of textual, photographic and pictorial documents, we investigated the organization and integration of European immigrants to the Brazilian society.
    [Show full text]
  • Guide to the Manuscript Materials Relating to American History in The
    THE GIFT OF ,A...'z«.c»..b:^..i.:2> \a\.vvr\.». 6561 Cornell University Library CD1228.U6 L43 + Guide to the manuscript materials reiati 3 1924 029 777 756 olin Overs Cornell University Library The original of this book is in the Cornell University Library. There are no known copyright restrictions in the United States on the use of the text. http://www.archive.org/details/cu31924029777756 I Guide to the Manusaipfmterials Relating to American History in the German State Archives BY MARION DEXTER LEARNED Professor in the University of Pennsylvania WASHINGTON, D. C. Published by the Carnegie Ixstitution of Washington 1912 Guide to the Manuscript Materials Relating to American History in the German State Archives BY MARION DEXTER ^EARNED Professor in the University of Pennsylvania WASHINGTON, D. C. Published by the Carnegie Institution of Washington 1913 ^ t^ j\ XG. s 4.;3 carnegie institution of washington Publication No. 150 Papers of the Department of Historical Research J. Franklin Jameson, Editor Z^i Mov^ (^afttittotre ipviee BALTmoKE, MD., U. 8. A. ; ; ; ; : PREFACE. The task of examining the German Archives was different from that of my predecessors in other archives, in that the number of depositories was large and the character of the collections varied, and relatively little was known in detail in America about the actual contents of most of these archives. Accord- ingly, I was allowed great freedom in the plan of procedure and method of examining the archives. Since, however, but seven months could be devoted to the research—February to September, 1909—the Director of the Depart- ment of Historical Research gave specific instructions that the scope of the task should be so restricted that the collecting of materials in Germany might be finished within that period.
    [Show full text]