Guia De Coleções Da Divisão De Manuscritos Da Biblioteca Nacional Guia De Coleções Da Divisão De Manuscritos Da Biblioteca Nacional Coleção Ramiz Galvão Volume 3
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GUIA DE COLEÇÕES DA DIVISÃO DE MANUSCRITOS DA BIBLIOTECA NACIONAL GUIA DE COLEÇÕES DA DIVISÃO DE MANUSCRITOS DA BIBLIOTECA NACIONAL Coleção Ramiz Galvão Volume 3 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente da República Michel Temer Ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL Presidente Helena Severo Diretora Executiva Maria Eduarda Marques Centro de Coleções e Serviços aos Leitores Maria José da Silva Fernandes Centro de Pesquisa e Editoração Marcus Venicio Ribeiro Coordenadoria de Editoração Jorge Teles (coordenador substituto) GUIA DE COLEÇÕES DA DIVISÃO DE MANUSCRITOS DA BIBLIOTECA NACIONAL Eliane Perez ORGANIZADORA Ana Lucia Merege Carmen Teresa Coelho Moreno Débora dos Santos Lima Dellivenneri Letícia Ferreira Mila dos S. de Paula Vera Faillace COLABORADORAS Rio de Janeiro 2018 Av. Rio Branco, 219, 5º andar 20040-008−Rio de Janeiro, RJ [email protected] | www.bn.gov.br CENTRO DE Coordenadoria de Acervo Especial COLEÇÕES E Mônica Carneiro Alves SERVIÇOS AOS Divisão de Manuscritos LEITORES Luciane Simões Medeiros Organizadora Eliane Perez Colaboradoras Ana Lúcia Merege Carmen Teresa Coelho Moreno Débora dos Santos Lima Dellivenneri Letícia Ferreira Mila dos S. de Paula Vera Faillace CENTRO DE Editor PESQUISA E Marcus Venicio Ribeiro EDITORAÇÃO Coordenação Editorial Jorge Teles Revisão e Preparação de Originais Rosanne Pousada Projeto Gráfico Eliane Alves Diagramação e Tratamento de Imagens Conceito Comunicação Integrada Imagem de capa Portrait charge de Capistrano de Abreu [Detalhe], por José Cândido, 1926. Divisão de Iconografia/FBN. Historiador, etnógrafo e linguista,DADOS Capistrano INTERNACIONAIS foi funcionário PARA da Biblioteca CATALOGAÇÃO Nacional, NAonde preparou edições críticas PUBLICAÇÃOde importantes (CIP) manuscritos e participou da elaboração do Catálogo da Exposição de História do Brasil (1883, 3 v.). DADOS INTERNACIONAIS PARA CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) 027.581 23. ed. G943 Guia de coleções da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional [recurso eletrônico] / organizadora Eliane Perez ; colaboradores Ana Lúcia Merege... [et al.]. - Rio de Janeiro : FBN, 2018. 677 p. ; il. (algumas color.) – (Coleção Ramiz Galvão ; 3) Inclui índice. Bibliografia: p. 479-[483]. ISBN 9788533307896 1. Biblioteca Nacional (Brasil). Divisão de Manuscritos - Catálogos. I. Perez, Eliane, 1952- . II. Merege, Ana Lúcia, 1969- . III. Biblioteca Nacional (Brasil). IV. Coleção Ramiz Galvão CDD- 027.581 CATALOGAÇÃO NA FONTE ELABORADA PELO CPP (CENTRO DE PROCESSAMENTO CATALOGAÇÃOE PRESERVAÇÃO NA FONTE ELABORADA DA FUNDAÇÃO PELO CPP BIBLIOTECA (CENTRO DE NACIONAL). PROCESSAMENTO BIBLIOTECÁRIOS E PRESERVAÇÃO DA FUNDAÇÃO RESPONSÁVEIS:BIBLIOTECA NACIONAL). SÉRGIO APELIANBIBLIOTECÁRIOS CRB7 N.3222,RESPONSÁVEIS: JULIANA SÉRGIO B. C. APELIAN TABOADA CRB7 CRB7 N.3222, JULIANA B. C. TABOADA CRB7 N.6661 E NATALIA SOUZA CRB7 N.6543 N.6661 E NATALIA SOUZA CRB7 N.6543 OBS. É de suma importância que não se faça nenhuma alteração na ficha catalográfica sem a devida permissão do Bibliotecário responsável pela elaboração da mesma. Qualquer alteração sem permissão, exime o Bibliotecário de qualquer responsabilidade, outrossim, recomendamos que esta ficha catalográfica seja reproduzida nos padrões acima. Assim o editor terá certeza da correta catalogação de seu livro nas bibliotecas e fichas de referências usadas nos diversos setores associados à veiculação de livros. Convém lembrar, ainda, que as pontuações usadas na ficha são de catalogação e não da língua portuguesa. OBS. Por determinação do Conselho Federal de Biblioteconomia, deverá constar nas fichas catalográficas, o nome e o número de registro de CRB do Bibliotecário responsável pela elaboração da Ficha Catalogação - Personal 1&1 - 07/02/19 - 15:03 │SUMÁRIO Apresentação 6 Eliane Perez Guia de coleções da Divisão de 9 Manuscritos da Biblioteca Nacional Referências 647 Anexo: texto do folheto Biblioteca Nacional (1984) 652 Índice onomástico 655 │APRESENTAÇÃO Eliane Perez Bibliotecária. Divisão de Manuscritos/FBN O Guia de coleções da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional é uma ferramenta para auxiliar a pesquisa das coleções da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional, fornecendo informações tais como a proveniência, o conteúdo e as formas de acesso. O primeiro trabalho que reuniu dados sobre essas coleções foi elaborado por Waldir da Cunha, funcionário da Biblioteca durante 45 anos e chefe da Divisão de Manuscritos entre 1988 e 1995. Suas anotações fundamentaram o Guia, produzido alguns anos depois por Débora Dellivenneri e coordenado por Carmen Moreno, chefe da Divisão de Manuscritos a partir de 1995. Posteriormente, Vera Faillace assumiu a Divisão e deu prosseguimento ao trabalho. A presente versão, revisada e aumentada, acrescenta novas coleções e informações às já existentes. São mais de 200 coleções, provenientes de fundo público ou privado, algumas factícias, cujos documentos foram reunidos por assunto. As coleções no Guia estão ordenadas alfabeticamente pelo título. Quando se trata de pessoa, a entrada é direta (nome e sobrenome). A estrutura de descrição de cada coleção considerou os seguintes itens: história administrativa ou biográfica, história arquivística, procedência, breve descrição do conteúdo, localização no acervo, dimensão, instrumentos de pesquisa, estágio de tratamento e diver- sas notas adicionais de interesse para o conhecimento da coleção. O acesso à descrição das coleções pode ser feito a partir da relação das 6 GUIA DE COLEÇÕES DA DIVISÃO DE MANUSCRITOS DA BIBLIOTECA NACIONAL coleções que figura nas páginas 6 a 15. Ao final do livro, há também o índice onomástico. Cabe salientar que, segundo a Norma brasileira de descrição arqui- vística,1 arquivo ou fundo é o “conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades...”, enquanto coleção é o “conjunto de documentos com características comuns, reunidos inten- cionalmente”. Entretanto, consideramos aqui todos os conjuntos docu- mentais como coleções, independentemente da forma de produção. A maior parte das coleções é formada por documentos em suporte papel – manuscritos, impressos, fotografias. Porém, cons- tam no acervo documentos em pergaminho, microfilme, tecido, negativos, CD/DVD, fitas VHS, madeira, entre outros suportes. Um exemplo de suporte não convencional é a folha de palmeira uti- lizada no livro cerimonial budista em língua páli, conhecido como Kammavaca (Mianmar, séc. XIX), da Coleção Paulo Herkenhoff/ Paulo Roberto Santi da Rocha. O acervo mais antigo da Divisão de Manuscritos teve origem com a Real Biblioteca, trazida por d. João em 1810, assim como acervos das outras áreas da Biblioteca Nacional. Em 1822, o padre Joaquim Dâmaso (1777-1833), responsável pela Real Biblioteca, retornou a Portugal e levou consigo a maior parte dos manuscritos. Porém, com o passar dos anos, muitas outras coleções e documentos avulsos vieram enriquecer o conjunto original. Em 1811, o Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, doou a coleção do frei José Mariano da Conceição Veloso, que falecera em junho daquele ano. O conjunto inclui a Florae fluminensis, estampas e textos botânicos, resultado de trabalho de coleta e pesquisa da flora e da fauna do Rio de Janeiro entre 1783 e 1790. Em 1818, a Real Biblioteca adquiriu por compra a coleção do arquiteto José da Costa e Silva, contendo manuscritos do astrônomo 1. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. GUIA DE COLEÇÕES DA DIVISÃO DE MANUSCRITOS DA BIBLIOTECA NACIONAL 7 Giovanni Angelo Brunelli, além de desenhos e gravuras de artistas italianos. São do século XIX também diversas aquisições por doa- ção, permuta ou compra. Do jornalista e político Pedro De Angelis, por exemplo, a biblioteca comprou a coleção de documentos sobre história da América; por doação, recebeu do naturalista Antônio Correa de Lacerda, códices ilustrados sobre a flora paraense e maranhense. Registre-se, ainda no século XIX, uma das mais importantes aquisições: a doação da Coleção Teresa Cristina Maria. São cerca de 100 mil peças, que se encontram distribuídas em todos os acervos da BN. Entre as muitas coleções valiosas adquiridas pela Biblioteca Nacional no século XX, podemos citar a Coleção Casa dos Contos, com cerca de 500 mil documentos fazendários dos séculos XVIII e XIX, reunidos pela Real Fazenda da capitania de Minas Gerais, e a Coleção Jorge Getúlio Veiga, formada por cartas de Di Cavalcanti à sua musa, Ivete Bahia Rocha. Recentemente, a Divisão de Manuscritos recebeu as coleções João Goulart e Nise da Silveira. Pode-se afirmar que a abrangência cronológica do acervo da Divisão de Manuscritos situa-se entre os séculos XI e XXI. O mais antigo documento é um evangelho em letra minúscula grega, manuscrito em pergaminho, com data estimada entre os séculos XI-XII, doado por João Pandiá Calógeras e integrado ao conjunto de Manuscritos Avulsos. Estima-se que o acervo conte atualmente com um milhão de peças. Até 1876 o setor de manuscritos foi chamado de Arquivo e depois Gabinete dos Manuscritos. Após reforma administrativa da biblio- teca, na gestão de diretor Ramiz Galvão, passou a denominar-se 2ª Seção. Em meados do século XX passou a Seção e depois a Divisão de Manuscritos, subordinada à Coordenadoria de Acervo Especial, que integra a estrutura do Centro de Coleções e Serviços aos Leitores. As referências a documentos do acervo da Divisão de Manuscritos podem ser localizadas na