UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

GUILHERME ZACHARIAS CHRISTOL

UM LUGAR AO SOL: ENSAIO SOBRE AS IDÉIAS NATURISTAS DA EXPERIÊNCIA DE MONTE-VERITÁ, SUÍÇA, E SEU DESDOBRAMENTO BRASILEIRO NA DÉCADA DE 1920.

CAMPINAS 2015 ´

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa de Dissertação de Mestrado, composta pelos Professores Doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada em 16 de setembro de 2015, considerou o candidato Guilherme Zacharias Christol aprovado.

Profª. Drª. Nádia Farage

Prof. Dr. Mauro William Barbosa de Almeida

Profª. Drª. Ivone Cecília D’Avila Gallo e Batalha

A Ata de Defesa, assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no processo de vida acadêmica do aluno.

AGRADECIMENTOS

Agradeço à Professora Nádia Farage, pela orientação competente, que me garantiu autonomia intelectual sem prejuízo de rigor, em suas leituras a um só tempo críticas, sensíveis e perspicazes. Por me introduzir ao tema e apresentar uma proposta de pesquisa instigante, confiando em mim para levá-la adiante. Por criar, na medida de nossa resistência, condições intelectuais favoráveis à pesquisa, em tempos de produção acelerada e, por isso mesmo, desalentadora. A Nádia, também agradeço pela acolhida generosa e amizade; À minha família pelo incentivo constante. Em particular, ao meu pai, Marcio, e à minha mãe, Regina, pelo carinho. À minha avó, Lener (in memoriam), artista, que não pode chegar a ver este resultado, mas sempre me deu apoio nos estudos; A Amanda Inocencio, amiga e companheira, pela paciência, particularmente na fase de redação do texto, e pela ajuda em conversas tão constantes quanto estimulantes. E também por me encantar. Aos que se dedicaram a conhecer minha pesquisa, muitas vezes fornecendo valiosas sugestões. A Amanda Villa, Bruna Mendonça, Camila Midori, Fábio Pimentel, Giulia Levai, Guilherme Antunes, Igor Scaramuzzi, Lucas Krasucki, Luciano Cardenes, Luisa de Oliveira, Paulo Victor Lisboa, Rafael Cremonini e Rafaela de Carvalho, colegas cuja orientação em comum nos levou a trocas profícuas; Em especial a Giulia e Paulo Victor, por sempre lerem meus esboços com presteza e interesse genuíno, mas também pelo diálogo politicamente engajado e, sem dúvida, pela diversão. A André Henrique Soares e Petras Antonelli, camaradas desde o início da graduação, com admiração; Àqueles com quem debati às portas das bibliotecas, nos intervalos dos estudos: Aline Zouvi, Diego Lanciote, Guilherme Ivo, Pedro Couto e Yuri Zacra. A Gabriel Lima, Gabrielle Dal Molin, Juliana Prado e Maria Angélica Cianciulli, pela disposição em ouvir e aconselhar. Ajudaram-me Bruna Limoli e Isis Frank, com trechos das fontes em alemão, e Diana Lanças e Felipe Durante, com trechos em italiano; À turma de 2012 de mestrado em Antropologia Social: Adriano Godoy, Ana Elisa Bersani, Ana Teresa Figueiredo, Catarina Trindade, David Reichhardt, Liniker Batista, Lis Blanco, Lucas Krasucki, Mariana Pulhez, Rebecca Slenes e Thiago Da Hora; Pelas hospedagens, tão solidárias quanto fundamentais, a Natália Noronha, em Curitiba; a Mariane Romão, em Lyon; a Michel, em Amsterdã. Na Suíça, recebi a hospitalidade de Daniela Zarro e Edy Zarro, em Caslano, e Cesarina Schrembs e Peter Schrembs, em Minusio – todos ligados ao Circolo Carlo Vanza. Em especial, pelos muitos dias em Lausanne, ao Centre International de Recherches sur l’Anarchisme (CIRA), representado pela pessoa formidável de Marianne Enckell, que me acolheu prontamente e em muito me auxiliou na investigação. Ao seu irmão, Marcus Enckell, vizinho generoso; A Gleison Vieira, historiador de Garuva, que me ouviu com entusiasmo e guiou pela região. Pela oferta de abrigo, durante a viagem, mesmo tendo sido tomado de surpresa naquele fim de tarde; A Hetty Rogantini de Beauclair, de