Vereador Stepan Nercessian

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Vereador Stepan Nercessian CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO 2007 Nº Despacho PROJETO DE LEI nº 1048/2007 INSTITUI NO CALENDÁRIO OFICIAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO O “DIA TOM JOBIM” EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA. Autor: Vereador Stepan Nercessian A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Decreta: Art. 1º Fica instituído no Calendário Oficial do Município do Rio de Janeiro, o dia 25 de janeiro, data do nascimento do Maestro Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, como o “O DIA TOM JOBIM” em homenagem à Bossa Nova e todos os seus participantes, incentivadores e divulgadores. Parágrafo Único – As manifestações destinadas à comemoração desta data receberão do Poder Público Municipal todo o apoio logístico, na esfera de sua competência, visando ampliar sua repercussão social. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Teotônio Villela, 09 de março de 2007. Stepan Nercessian Vereador - PPS 1 CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Justificativa Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25 de janeiro de 1927. Faleceu em New York, EUA, em 08 de dezembro de 1994. Um dom nato para um bate-papo, com seu jeito peculiar de opinar, que o tornaram um disputado companheiro de mesas e salões - assim era Tom Jobim. Tinha nesses e em outros locais suas inspirações poéticas e musicais. Mas o que fez de Tom o maior representante da MPB na música mundial foi, com certeza, o brilhantismo pessoal, talvez o mesmo que o tornava o centro das atenções nas mesas dos bares. Tom desafinou a bossa nova, cantou o amor, o silêncio do namoro, a expressão dos olhares. Cantou Heloísas, Luízas, Lígias, Ângelas e Teresas. Tom Jobim musicou de maneira real e imaginária nossa terra, nossos bichos, nossas matas, suas sombras, ruídos, seus vôos e movimentos. São sons suaves, leves, às vezes brincalhões, mas acima de tudo, sons brasileiros. Tom sonha e canta o positivo, o lado mágico de uma terra feita do que é bom, isso sem nunca deixar de mostrar nossos contrastes. Chico Buarque já disse: o maior orgulho que podemos ter é nosso maestro soberano, o Antônio Brasileiro. Tom Jobim é uma referência maior no movimento que ganhou o nome de Bossa Nova e que levou ao mundo um pouco da alma carioca e brasileira e de nosso jeito de ser. Por essa razão é que entendemos que a cidade deve fazer cada vez mais referências à existência deste grande maestro. Sinto-me honrado, portanto, em ser porta-voz de mais esta singela homenagem a este grande brasileiro, brasileiro até em seu próprio nome: ANTONIO CARLOS BRASILEIRO DE ALMEIDA JOBIM! Muitos movimentos ligados á musica popular brasileira destacam o imenso trabalho e legado deixados por Jobim. Na cidade fervilham eventos musicais, teatrais, representações, sessões de poesia, exibição de filmes e tantos outros acontecimentos cuja referência é a Bossa Nova, sobretudo sob a influência de Tom Jobim. É imprescindível que a cidade reconheça estes fatos e os incentive cada vez mais para o engrandecimento de nossa cultura. 2 CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO A ORIGEM DA BOSSA NOVA A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em "Coisas Nossas", samba do popular cantor Noel Rosa: "O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...)". A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas. Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura estadunidense do Pós-Guerra combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, tiveram na bossa nova, especialmente do jazz. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de pessoas da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais frequêntes a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, passando também a ser integrado por Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros. Primeiro movimento musical brasileiro a sair das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas. Em um destes shows, no final de 1957, participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos”. Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro -impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955- 1960)-, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções "Chega de Saudade" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e "Bim Bom" (do próprio cantor). Meses antes, João participara de "Canção do Amor Demais", um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius, interpretado pela cantora fluminense Elizeth Cardoso. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro "Chega de saudade", de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero -entre as quais, "Luciana", "Estrada Branca", "Outra Vez" e "Chega de Saudade"-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano -influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova. 3 CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Outra das características do movimento eram suas letras que, contrastando com os sucessos de até então, abordavam temáticas leves e descompromissadas -exemplo disto, "Meditação", de Tom Jobim e Newton Mendonça. A forma de cantar também se diferenciava da que se tinha na época. Segundo o maestro Júlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prática do canto-falado ou do cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da 'grande voz'"[2]. Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, "Chega de saudade", contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se às parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Além de "Chega de saudade", os dois compuseram "Garota de Ipanema", outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de "Aquarela do Brasil" (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. São de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções "Desafinado" e "Samba de uma Nota Só", dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960. RECONHECIMENTO Com o passar dos anos a bossa nova, que no Brasil era inicialmente considerada música de "elite" (cultural), foi tornando-se cada vez mais popular. Em 1962, foi realizado um histórico concerto no Carnegie Hall de Nova Iorque (cidade)Nova Iorque), que tornaria a bossa definitivamente conhecida e consagrada no mundo. Deste show participaram, entre outros, Tom Jobim, João Gilberto, Oscar Castro Neves, Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Roberto Menescal, Chico Feitosa, Normando Santos, Milton Banana, Sérgio Ricardo, além de artistas que pouco tinham a ver com a bossa nova, como o pianista argentino Lalo Schifrin. MUDANÇAS Em meados da década de 1960 o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime e Joyce e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz estadunidense na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa nova, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e do baião e xote 4 CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova foi lançado em 1966 o antológico LP "Afro-sambas, de Vinicius de Moraes e Baden Powell. Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Ruy Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, "Arrastão". A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival da Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era, segundo alguns, o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira até o início da década de 1980 - época em que surgiu um pop/rock nacional renovado. A MPB nascia com artistas novatos, da segunda geração da bossa nova, como Geraldo Vandré, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova.
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