UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS “Sim, Sou Um Negro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS “Sim, Sou Um Negro UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Bruno Vinícius Leite de Morais “Sim, sou um negro de cor” Wilson Simonal e a afirmação do Orgulho Negro no Brasil dos anos 1960. Belo Horizonte 2016 Bruno Vinícius Leite de Morais “Sim, sou um negro de cor” Wilson Simonal e a afirmação do Orgulho Negro no Brasil dos anos 1960. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para a obtenção de título de Mestre em História. Área de concentração: História e Culturas Políticas. Orientadora: Profa. Dra. Miriam Hermeto Belo Horizonte 2016 981.063 Morais, Bruno Vinícius Leite de M827s “Sim, sou um negro de cor” [manuscrito] : Wilson 2016 Simonal e a afirmação do orgulho negro no Brasil dos anos 1960 / Bruno Vinícius Leite de Morais. - 2016. 269 f. : il. Orientadora: Miriam Hermeto. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Inclui bibliografia. 1.História – Teses. 2. Brasil – Historia 1964-1985 - Teses. 3.Racismo - Teses. 4.Música popular - Teses.5. Simonal, Wilson, 1938-2000. I. Hermeto, Miriam. II. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. Obrigado, do fundo do nosso quintal. A escrita dos agradecimentos talvez seja a parte mais difícil desta redação. Não pretendo desmerecer – que isso fique óbvio – as aflições e complicações da abordagem teórica, a pesquisa documental e o doloroso processo de conceder alguma linearidade e fluxo narrativo a um esparso conjunto de informações e hipóteses. No entanto, depois de feito, nesse momento final, com o autor distribuindo cansaço, recordar e referenciar a todo mundo que influenciou neste longo processo – decerto, muito maior que os dois anos e meio que efetivamente foram utilizados no mestrado – configura um esforço, no mínimo, grávido de receios. Não tanto pelo que se recorda, mas pelo que se esquece. Não cabendo conceder a estes agradecimentos o corpo e extensão de um catálogo telefônico, os riscos de injustiça afligem um coração afetuoso a tanta gente a quem é devedor. Porém, como diz Arnaldo Antunes sobre a problemática das limitações, “como toda gente tem que não ter cabimento para crescer”, será pela consciência dos limites encontrados neste registro que me arrisco à dívida de tributos e abraços vindouros. Estejam à vontade para cobrar! Para começar do começo, o primeiro e maior agradecimento é familiar. À minha mãe, Miriam e minhas irmãs, Tati e Carol, sem o esforço e influência das quais, decerto, dificilmente teria as oportunidades que me levaram a ter concluído todas as etapas de minha formação até hoje. A elas direciono minha gratidão e amor, hoje e sempre. Mais recentes, mas jamais menos importantes, meus sobrinhos Natalie e Emanuel, sem os quais minha vida nos últimos anos teria sido muito mais silenciosa e pacata, mas, infinitamente menos feliz. Na formação como historiadores aprendemos sobre certa subjetividade dos autores a repercutir na sua interpretação dos acontecimentos. Neste sentido, não existe uma produção historiográfica totalmente imparcial e indiferente às idiossincrasias daquele que a escreve. Para mim, a confirmação deste importante pressuposto se deu no processo de produção destas iniciais e tímidas páginas que compõem uma dissertação. O texto escrito e a interpretação documental proposta seriam outros se eu tivesse concepções de mundo distintas. E, para referenciar a pessoa que sou, preciso agradecer à outra família que tive a sorte e oportunidade de conviver nos anos de minha formação não profissional, mas humanista: os amigos. Destaco os amigos de toda a vida, como o Bruno Costa, que conheço há tanto tempo quanto me lembro de existir, seus irmãos Hugo e Felipe. Os irmãos Fabinho e Marquinho – dois dos quais sou devedor de minhas primeiras conversas sobre música. O grande Marcelinho (“aaaaah, nem, véi...”), a Alice, as Irmãs V (Vanessa, Verinha e Vanice), o Miguel, a Débora Miranda, a Catu. Saudosos amigos de toda vida, mesmo que a correria da vida porventura nos distancie. E a Allana Mátar que me disse 14 anos atrás que eu poderia afastar da igreja – o ponto em comum que ligava todos acima como um grupo de amigos mútuo – mas alguns valores da igreja não se afastariam de mim. Ela estava correta e muito da visão de mundo expressa na escrita deste ateu denunciam algum resquício de minha formação cristã. Para além destes amigos de primeira hora, outros juntaram com tamanha importância que se tornaram imprescindíveis. O maravilhoso casal Tulaci e Juliana. A Aline Gomes, o Cláudio, a querida Poliana Jardim, Lenon Luz e a especialíssima Caroll Andrade são outros de vital importância e que contribuíram para a vida universitária ser mais leve desde quando ainda era uma vida pré-universitária. Obrigado por existirem e continuarem por perto! E a leveza universitária que contribuiu que eu sobrevivesse empolgado até o dia de hoje acrescentou inúmeros outros nomes. A Alê Oliveira (quase companheira de sala), Fabíola Ladeira, Natália Ribeiro, as duas Raquéis Ferreira, Ana Paula Gonçalves, Charles Júnior, Gislaine e Gisele Gonçalves, Warley, Gabi Galvão e Bruno, Douglas Freitas, Mariana Silveira, Marcelo Alves, Guilherme Malta, Luan, Frizzone, Allysson, Luísa, Armando, Bárbara, Pedro Igor, Davi, Fabiana Léo (companheira em várias empreitadas profissionais)... Muitos nomes. A sempre solícita Taciana, Raíssa Brescia, os nobres Republicanos (Pauliane, Wilkie, Danilo). E preciso ressaltar Gabriel Amato, que muito me inspirou como pesquisador. Amizades em especial, Isadora Aires, Natália Iglesias, Mariana Paes Leme e Raquel Prado. As lindezas Isadora Vivacqua, Ana Clara Ferraz e Jacqueline Maia que sempre me deram muita motivação com simples palavras de apoio e afeto – destino uma gratidão maior do que vocês possam imaginar. A Clycia!!! Também a Nádya, Denise Cardoso, Fernandinha Gomes, Geisi Souza (que muito me faz pensar e repensar), Marcela Coelho, Juliana, Marina Carvalho (sempre prestativa!), Larissa, Marina Araújo, Rodrigo, Ana Ianeles, Ana Amélia, Paloma, Nayara, Luciana Lourenço, os casais (aqui associados, mas receptores de carinho individual) Henrique & Luisa e Ariel & Aninha Luiza... O Xandão e a Dani Chain, que estão referenciados nas intervenções de Paulinho da Viola na escrita. A Alice Portugal, Clarissa Menna, Thiago, Thaís, Mariana Vargens... Um lugar reservado está para a Rute Torres, amiga especial da vida e de particular presença durante as agruras deste processo do mestrado. Agradeço aos amigos com quem tive o prazer de trabalhar, de alguma forma. Junto da Rute, os companheiros de Temporalidades, Kellen, Mateus, Virgílio, Lucas, Polyana, Regina (ainda que eu tenha rapidamente fugido). De EPHIS: Bruno Duarte, Denise, Weslley, Pamela, Raquelzinha, Luíza, Paulo, Alexsandra, Fábio Baião, Maíra e o grande Felipe Malacco. E dos dois minicursos coletivos que tive a gratificante oportunidade de organizar: Igor Nefer, Breno Mendes, Nathalia Tomagnini, Gabriel Verdin, Cássio Bruno, Isabela Dornelas, o amigo de tantos botecos e tantas estimulantes conversas, Átila Freitas. Meu trabalho seria muito inferior sem o que aprendi com vocês. E, agradecendo o que aprendi nestes cursos, devo destacar em especial Pedro Henrique Barbosa, que propiciou o que me seria uma vital aproximação à renovada História das Ideias e as Linguagens Políticas. E à Maria Visconti, aproximação mais recente e particularmente feliz e frutífera: agradeço ao aprendizado, sua presença e confiança. Além dos minicursos coletivos, tive a oportunidade de ofertar um primeiro sozinho e duas disciplinas para a graduação, todas essas experiências vitais para o desenvolvimento de meus argumentos e ideias. Agradeço ao surpreendente número de pessoas que comprou minhas apostas e frequentou essas iniciativas, contribuindo com a presença e discussões, muitos deles já acima referenciados, individualmente. Vários trabalhos finais me foram particularmente influentes a ponto que não consigo bem dimensionar (estendo aqui como referência exemplar, excluindo outros já citados, à Laurinha Jamal, Gabriela Antonieta, Luíza Campana, Hudson Públio, Thiago Miranda e Lucas Garro). Esses cursos também não seriam possíveis sem o apoio do colegiado da graduação, nas pessoas de André Miatello e a Adriane Vidal (que sempre me incentivou para a pesquisa e iniciativas e é uma figura encantadora e uma intelectual incrível) e, principalmente, o secretário Marinho, que eu precisaria de muitas páginas para agradecer por tudo que ajudou, desde a minha graduação – assim como a todos os demais alunos do curso, decerto. Também aos diversos funcionários da FAFICH, incluindo as simpáticas e batalhadoras funcionárias da limpeza e cantinas, pelos sorrisos e cafés diários. Inúmeros professores tiveram importância especial. Recordo primeiro de Marcus Silveira, que concedeu uma especial atenção à ética no ofício do historiador e a argumentação universalista que me deu forças e segurança em poder argumentar contra o racismo mesmo sem sofrê-lo. E também José Newton Menezes, que primeiro me deu a oportunidade de atuar como pesquisador. Estico o agradecimento a todo o corpo de funcionários da pós-graduação, particularmente a Edilene e o Maurício e o corpo docente de História da UFMG, com particular atenção à Priscila Brandão, Luiz Carlos Villalta (“pooooxa”), Mauro Condé (saudades do jazz!), Adriana Romeiro, Kátia Baggio (além das aulas, aprendi muito em todas as defesas que assisti
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