Cabo-Verdianos Na Ilha De Santiago

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Cabo-Verdianos Na Ilha De Santiago UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL VINÍCIUS VENANCIO DE SOUSA Created in Cabo Verde: Discursos sobre a nação na produção de suvenires “genuinamente” cabo-verdianos na ilha de Santiago Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília como parte dos requisitos para obtenção do título de mestre em Antropologia. Orientadora: Profa. Andréa de Souza Lobo Brasília, março de 2020. VINÍCIUS VENANCIO DE SOUSA Created in Cabo Verde: Discursos sobre a nação na produção de suvenires “genuinamente” cabo-verdianos na ilha de Santiago Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília como parte dos requisitos para obtenção do título de mestre em Antropologia. Orientadora: Profa. Andréa de Souza Lobo Avaliado em: 05/03/2020 Aprovado em: 05/03/2020 Banca examinadora: Andréa de Souza Lobo (PPGAS/UnB – Orientadora) Carla Costa Teixeira (PPGAS/UnB – Presidenta da Banca) Claudio Alves Furtado (PPGH/UFBA e PPGCIS/UniCV) Wilson Trajano Filho (PPGAS/UnB) Carlos Alexandre Barbosa Plínio dos Santos (PPGAS/UnB – Suplente) 1 Agradecimentos É impossível começar um trabalho como uma dissertação sem agradecer a todas aquelas que nos apoiaram, estiveram ao nosso lado e contribuíram para a realização desse trabalho. E para começar os agradecimentos, faço jus à frase “os nossos passos vêm de longe”, amplificada através da voz da intelectual negra Jurema Werneck. Por isso, rememoro todas aquelas que vieram antes de mim – no seu sentido polissêmico – e possibilitaram que eu ocupasse, hoje, o espaço que ocupo dentro da academia, um espaço historicamente voltado para as elites e corpos brancos. Em primeiro lugar, só posso agradecer à minha mãe, Valéria Venancio. Ela me apoiou não só afetivamente, cuidando de mim, me alimentando e me dando carinho nas horas em que mais precisei de afeto, como também financeiramente. Em um período em que os principais financiadores da ciência brasileira seguem sendo nossos pais,1 minha mãe possibilitou que eu pagasse parte substancial dos gastos de campo, além dos livros, terapia e outros incontáveis itens. Agradeço a ela por sempre acreditar em mim e nos meus sonhos, assim como por todo o carinho e apoio necessários para seguir nessa laboriosa tarefa que é concluir o mestrado em um programa tão prestigiado. Espero poder te orgulhar da mesma forma que eu tenho orgulho por ser seu filho. Para além dela, é preciso agradecer à minha avó Ismenia, com quem eu moro desde que mudei para Brasília para seguir o meu sonho de realizar a minha graduação na Universidade de Brasília e assume o papel de mãe sempre que necessário. Ao meu irmão, Rafael, pelo companheirismo, proteção e cuidados com nossa mãe em minha ausência. À minha cunhada Ustâni, por fazer da minha família um espaço mais progressista e acolhedor. Às minhas demais familiares, especialmente minha madrinha Laenia, meu tio Carlos, Matheus, tia Vanda, Joyce, Lorenzo, Maria Cecília, meu avô Lecir. Aos Mosquerdos, Anaf, Bia, Bruno, Carine, Carol, Duda, Gabi Klitzke, Gabi Ribeiro, Laura, Mari, Neto, Ricardo e Teury, que acolheram esse outsider e me deram uma família. Agradeço especialmente à minha dupla de três favorita, Gabi Ribeiro e Laura, com quem tanto dividi nos últimos dois anos. Ainda no núcleo de amigas formosenses, agradeço à Gabrielle, Jéssika, Mariana, Michelly e Thayná pela compreensão quanto aos sumiços e torcida contínua. 1 Conferir matéria disponibilizada em https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/07/ciencia-no- brasil-e-bancada-pelos-pais.html. Em Brasília, vários foram os apoios fundamentais. Ana Clara, Babi e Geovanna me fizeram crer que, apesar de tão hostil, um mestrado pode ser muito bom se dividido com pessoas que tão bem te entendem, aceitam e são parecidas contigo. À Babi eu deixo um agradecimento especial por todo o afeto trocado e preocupação durante os quatro meses que estive realizando trabalho de campo e para além dele. À Andreza, Cibelle e Raoni, pelas trocas, pela comida paraense e encontros que tanto me trouxeram acalanto à alma. À Jordhanna, minha afilhada do peito, pelos momentos de reflexão, pela inspiração e potência, pelos afetos e desafetos compartilhados. Ao Gabriel Tardelli pelos instigantes papos antropológicos. À Liz Salomão, Mari Simões, Isa Félix, Vic Smith, João Maia, Vitor Cesário, Lud Brasil, Sol, Bruna Rassi, Luyla, Lud Andrade, Bia Romão, Ísis Higino, Carol Vincentin, Lucas Ladeira e Morgana pelos bons momentos ao longo dos últimos anos. Às amizades do black twitter! À minha amiga, irmã, com quem realizei algumas viagens de casal para congressos, Júlia Capdeville. Creio que você foi o melhor presente que eu ganhei ao ingressar no mestrado. Obrigado pela nossa amizade, pelo diálogo fácil, pela compreensão, por construirmos uma amizade em que o acolhimento é muito maior do que o julgamento. Obrigado por me entender tão bem e por todo o incentivo, mesmo à distância. Ao meu outro amigo-irmão André Filipe Justino, com quem dividi muito mais do que uma casa em campo, mas madrugadas de discussões extremamente instigantes sobre antropologia e sobre Cabo Verde, dias de angústia e de felicidade. Pelos lanches no Café dos Sabores, pelos filmes tristes que assistimos, pelos rolês bons e pelos errados. Por me ensinar sempre e aguentar os meus picos de humor. Obrigado por todo o cuidado e por todas as trocas. Agradeço também à Sara Santos Morais, com quem simpatizei de graça. Além de ser minha coorientadora honorária, você foi uma peça fundamental nos últimos meses para além do aspecto acadêmico. Obrigado por me ouvir, pelos bons conselhos, por me tratar como um igual apesar de você já ser “gente grande”, e obrigado por segurar a minha mão e estar comigo nos momentos mais delicados. Que sigamos com as trocas, com os almoços e com a feirinha às quartas. Deixo o meu mais sincero agradecimento à equipe que administra com tamanha competência as secretarias do DAN e do PPGAS e que me socorreu em tantas situações de apuro. Rosa Venina, Jorge Máximo, Fernanda Leite, Branca, Thais Raggi, Laise Tallmann e Caroline Greve, sem a ajuda de vocês metade do meu mestrado não seria possível. Agradeço também às equipes das demais secretarias que compõem o ICS, assim como às terceirizadas que zelam pelo ICS, como por toda UnB, em especial dona Ana. 3 Agradeço também ao corpo docente do Departamento de Antropologia, que vem me formando enquanto pessoa e antropólogo há seis anos. Nesses dois últimos anos, agradeço especialmente às professoras Carla Costa Teixeira e Wilson Trajano Filho pelos inspiradores cursos ofertados, cujos ensinamentos reverberam neste trabalho. Às colegas do ECOA, especialmente André, Francisco, Gabriel, Geovana, Lara, Sara e Yuri pela leitura atenta de versões dos textos que aqui apresento, assim como pela convivência e pelos momentos de apoio e descontração. Às colegas de turma e PPGAS, especialmente Raíssa, Yuri, Elisa, Leo, Tru, Lígia e Mary. Ao Coletivo Negro Zora Hurston, que foi um ambiente de acolhimento ímpar para mim ao longo do meu primeiro ano de mestrado. Agradeço especialmente à Rosa, Gui, Lucas e Carol por terem criado um espaço tão importante para nós, estudantes negras do PPGAS. Vida longa ao Zora e aos seus projetos. Infelizmente nem todas as pessoas têm a sorte de ter uma orientadora que te enxergue enquanto um ser humano que falha, uma orientadora que te acolha, te trate como um igual e que desempenhe o seu papel de forma tão exemplar como eu tive. À professora Andréa Lobo, com quem trabalho desde 2016, eu só tenho a agradecer por querer saber de mim para além de capítulos de uma dissertação, por me ouvir, por acolher os meus choros (inúmeras vezes, eu sei), por embarcar nas minhas 239734 mudanças de tema e por acreditar em mim. Espero que em um futuro próximo eu possa significar para as minhas orientandas o que você é para mim. Obrigado por essa parceria incrível – e vida longa a ela! Além da UnB, uma outra universidade foi fundamental para o desenvolvimento da minha pesquisa. Nesse sentido, agradeço imensamente ao professor Crisanto Barros, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UniCV, por ter viabilizado a minha ida à Cabo Verde, assim como por ter disponibilizado o Laboratório de Pesquisa em Ciências Sociais para meu uso durante a minha estadia na Praia. Agradeço também às professoras Miriam Vieira, Carmelita Silva e Eufémia Rocha pelo instigante curso de Etnografias de Cabo Verde, assim como às colegas das turmas de mestrado e doutoramento em Ciências Sociais de 2018 da UniCV pela calorosa acolhida, pelas trocas, hospedagens e contatos. Deixo um agradecimento especial ao Emmanuel D’Oliveira, por me receber em sua casa no Tarrafal, e ao Gerson Sousa, por me apresentar os festejos da Praia. Ainda em Cabo Verde, serei eternamente grato a um grupo razoavelmente grande de pessoas. Sem elas, essa pesquisa não existiria. Obrigado à Dona Floripes, Etelvina e Rosi, por tão gentilmente me receberem em suas lojas. À Ema pela acolhida inicial e pelas redes de 4 contato. À professora Clementina e Davidson pelas trocas. À Eloísa Freire e Carla Ginety por tão gentilmente me apresentarem o “Mãos de Cabo Verde”. Às oleiras de Trás-os-Montes, Maria Correia, Dju, Su e Danilda. Às oleiras de Fonte Lima, Joana, Toca, Laurinha e Maria Jorge. À Maria da Graça. À Beto de Brito. À Cláudio, Deolino e Gustavo Duarte. Á Calu e Kyra pelas conversas e hospitalidade. À Gelson, Tuka e Paulo Umaru pelas informações preciosas. À Júnior Monteiro, July, Tony, Dona Inês e Dona Celeste. À Nhanha, Cherita, Lenise, Irene e Epifânia. À Lina, por me acolher como se eu fosse seu próprio filho. À Ana Paula Dias e sua família, pelo acolhimento. À Janete, Vladmir Fonseca, Edson Barbosa, Adilson Gomes e Ivan Santos pelas informações que dizem respeito aos projetos do Estado cabo- verdiano.
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