O Processo De Escolarização Da Viola Caipira: Novos Violeiros ( in )Ventano Modas E Identidades
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇAO SAULO SANDRO ALVES DIAS O processo de escolarização da viola caipira: novos violeiros ( in )ventano modas e identidades SÃO PAULO 2010 ii SAULO SANDRO ALVES DIAS O processo de escolarização da viola caipira: novos violeiros ( in )ventano modas e identidades Tese apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Educação. Linha de Pesquisa - Linguagem e Educação Orientador: Prof. Dr. Valdir Heitor Barzotto SÃO PAULO 2010 iii FICHA CATALOGRÁFICA Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo 375.75 Dias, Saulo Sandro Alves D541p O processo de escolarização da viola caipira: novos violeiros (in)ventano moda e identidades / Saulo Sandro Alves Dias ; orientação Valdir Heitor Barzotto. São Paulo : s.n., 2010. 244 p. : il., fotos. mapas. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de Concentração: Linguagem e Educação) - - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. 1. Música - Ensino 2. Viola caipira – Ensino - Métodos 3. Prática de ensino 4. Identidade cultural 4. Escolarização I. Barzotto, Valdir Heitor, orient. iv FOLHA DE APROVAÇÃO Saulo Sandro Alves Dias O processo de escolarização da viola caipira: novos violeiros (in) ventano modas e identidades Tese apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Educação. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. :______________________________________________________________ Instituição:_____________________________________________________________ Assinatura: ____________________________________________________________ Prof. Dr. :______________________________________________________________ Instituição:_____________________________________________________________ Assinatura: ____________________________________________________________ Prof. Dr. :______________________________________________________________ Instituição:_____________________________________________________________ Assinatura: ____________________________________________________________ Prof. Dr. :______________________________________________________________ Instituição:_____________________________________________________________ Assinatura: ____________________________________________________________ Prof. Dr. :______________________________________________________________ Instituição:_____________________________________________________________ Assinatura: ____________________________________________________________ v Para Paulo Nunes vi AGRADECIMENTOS Agradeço imensamente minha mãe e minha vó, Dona Valdemaria e Dona Alice, por terem se colocado entre a linha do horizonte e meus olhos, e a todo carinho que recebi de minha família: Tio Batista, Zé, Vinícius, Gabriela, Carolina, Luana, Morgana, Ingrid, Cauã e Geovana. Ao orientador Valdir Barzotto, minha sincera gratidão pela amizade, orientação, entusiasmo e compromisso com que me guiou durante a pesquisa. Ao Márlio Barcellos e Victor de São José, pessoas com quem ponteei muitas idéias e harmonias, minha gratidão sempre. À constelação de amigos que tenho, só posso dizer que sou muito, muito grato pelas parcerias que formamos ao longo destes últimos anos: Vera Gouveia, Marcelo Costa, Cibele Krause, Rita Bottega, Claudia Zanini, Patrícia Borges, Cristina Gutierrez (e toda a generosa família Gutierrez), Zé Tarciso e Antônio, Guilherme Massara, Gilson Ianinni, Paulo Jitcoviski, Lana Carneiro, Elanir Carvalho, Fernanda Arantes, Denise Sales, Priscila Lizardo, Marcia Resende, Sérgio Seabra, Katiene Nogueira, Regma Santos, Luiz Humberto, Lucilene Soares, Cleusa, Mônica, Marcia, Robson Calça, Gustavo Garcia, Michele Mabelli, Daniel Lara, Sandra Kison, Dami Glades, Rogério Praxedes, Marcio Gamma, Juliano Catrimani, Wagner Dias, Debora Lorentz, Fausto Jacob, Marisa Mateus, Rozélia Bezerra, Silvio Diogo, João Soeiro, Giovanni Matarazzo, Lilia Neves, Sandro Detoni, Fernando Fialho, Diane, Luciana Paranaíba, Vanir, Rafael Ramalhoso, João Soeiro, Lúcia Sartorelli, Leandro Carvalho, Jesuína Fialho e sua família. A todos os violeiros, meus mais sinceros agradecimentos pela colaboração com a pesquisa. Assim, não posso deixar de citar: Ivan Vilela, Roberto Corrêa, Adelmo Arcoverde, Zeca Collares, Braz da Viola, Rui Torneze, Wagner Cruz, Eurípedes de Paula, Marco Antônio, Alexandre Bisinotto, Kleber, Paulo Santana, Marcos Mesquita, Andréa Carneiro, Marcus Ferrer, Fernando Caselatto, Tinoco, João Paulo Amaral, Rafael Marin, Rogério Gulim, Bira, Levi Ramiro, Marcelo Colla, Tiago de Lima, Nelson Zeferino, Ricardo Vignini, Zé Helder, Abel Santos, Nuno Nicolau, Vitor Sardinha, Roberto Moniz, Rafael Costa, Ricardo Melo, Bruno Bettencourt, Pedro Mestre, Lázaro Silva, Wellington Silva, Zé Guerreiro, Gabino, Milton Araújo, Valdir Verona, Sidnei Duarte, Antônio Azevedo, Bruno Costa, e Júlio Santim. Por último, agradeço o apoio da Fapesp. vii A viola é infinita. A gente nunca aprende, mas se acostuma com ela. Tião Vigário (violeiro, congadeiro e folião do reisado de Patos de Minas, MG) viii RESUMO ALVES DIAS, Saulo Sandro. O processo de escolarização da viola caipira: novos violeiros (in )ventano moda e identidades. 2010. 244 p. Tese (Doutorado), Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Palavras chave: Viola Caipira, Orquestras de Viola, Ensino, Escolarização da viola, método de viola, história da educação dos cordofones Este trabalho estuda o processo de escolarização da viola caipira. Considerando que se trata de um processo que vem se constituindo nas últimas décadas na região centro-sul do Brasil, analisa suas dimensões e implicações em relação ao instrumento, bem como em relação aos tocadores e às representações identitárias que se formaram ao longo do século XX. A tese a ser desenvolvida é a de que a formalização de práticas musicais e a sistematização de técnicas de execução do instrumento junto a diversas instâncias de consagração têm contribuído para forjar as identidades culturais de ambos, viola caipira e violeiro. Nesse sentido, afirma-se que, no âmbito de instituições provedoras de cultura e instituições escolares, está sendo gerada o que se pode considerar a técnica moderna de viola caipira. Por outro lado, mostra-se que esse processo tem se dado em função das ações socioculturais de novos violeiros, cuja formação teórico-musical é sistematizada na academia ou fora dela, por meio de processos híbridos que envolvem, especialmente, a técnica de viola caipira da tradição oral e de outros instrumentos. ix ABSTRACT ALVES DIAS, Saulo Sandro. The scholarization process of the viola caipira : new players (inventing ) trend and identities. 2010. 244 p. Doctoral Thesis, Faculty of Education, University of Sao Paulo, São Paulo, 2010. Keywords: Viola caipira , viola orchestras, teaching, scholarization of the viola, viola method, history of the education of the chordophones. This work studies the scholarization process of the viola caipira . Considering that this is a process, which is being constituted on the centre-south area of Brazil in the last decades; the dimensions and implications of the process regarding the instrument, as well as its relation to the players and the identitarian representations formed throughout the 20th century are analyzed. The theory to be developed claims that the formalization of musical practices and the systematisation of the instrument’s techniques of execution, along with several consecration instances, have contributed to forge the cultural identities of both, viola caipira and player . In that sense, it is asserted that, in the field of culture-provider institutions and scholar institutions, it is being generated what can be considered the modern technique of the viola caipira . On the other hand, it is shown that the process mentioned has occurred as a result of the socio-cultural actions of the new players , whose theoretical-musical formation is systematized inside or outside the academy, through hybrid processes that involve, especially, the technique of the viola caipira from oral tradition, and techniques of other instruments. x LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Terças paralelas e sextas paralelas 15 Figura 2 O rasgueado 16 Figura 3 O arraste 16 Figura 4 Altar de São Gonçalo do Amarante 25 Figura 5 Escultura de São Gonçalo brasileiro 25 Figura 6 Encordoamento para viola São Gonçalo 26 Figura 7 Afinação em Cebolão em E 109 Figura 8 Afinação em Cebolão em D 109 Figura 9 Encordoamento Cobra (bronze 80/20) 115 Figura 10 Encordoamento Cobra (tensão leve) 115 Figura 11 Encordoamento Canário 116 Figura 12 Encordoamento Rouxinol (R-35) 116 Figura 13 Encordoamento Giannini Acústico 117 Figura 14 Encordoamento Torelli 117 Figura 15 Encordoamento D’Addario 118 Figura 16 Encordoamento Fenison (F-52) 118 Figura 17 Encordoamento Tangará 118 Figura 18 Acordes de viola para o acompanhamento de Saudade da minha 130 terra Figura 19 Ritmo de toada 131 Figura 20 Capa do Método Prático para viola 142 Figura 21 Capa do Método Prático para viola 143 Figura 22 Capa do Método para viola caipira 144 Figura 23 Nomenclatura da viola 147 Figura 24 Mão esquerda e mão direita 148 Figura 25 Afinação Cebolão em E 151 Figura 26 Acordes do campo harmônico de MI maior 155 Figura 27 Método simples para viola 158 Figura 28 As partes da viola 163 Figura