As Identidades Negra, Indígena E Nordestina No Cinema Brasileiro

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As Identidades Negra, Indígena E Nordestina No Cinema Brasileiro Faculdade de Comunicação Programa de Pós-Graduação JOSIANNE DINIZ GONÇALVES EM BUSCA DO PERSONAGEM COMPLEXO: AS IDENTIDADES NEGRA, INDÍGENA E NORDESTINA NO CINEMA BRASILEIRO Brasília 2019 Faculdade de Comunicação Programa de Pós-Graduação JOSIANNE DINIZ GONÇALVES EM BUSCA DO PERSONAGEM COMPLEXO: AS IDENTIDADES NEGRA, INDÍGENA E NORDESTINA NO CINEMA BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UNB) como requisito parcial para a obtenção do título de Mestra em Comunicação. Linha de pesquisa: Imagem, Som e Escrita Orientadora: Prof.ª. Dra. Susana Madeira Dobal Jordan. Brasília 2019 JOSIANNE DINIZ GONÇALVES EM BUSCA DO PERSONAGEM COMPLEXO: AS IDENTIDADES NEGRA, INDÍGENA E NORDESTINA NO CINEMA BRASILEIRO Brasília, fevereiro de 2019 Banca Examinadora: ______________________________________________________________ Prof.ª. Dr. ª. Susana M. Dobal Jordan (presidenta) Programa da Pós-graduação em Comunicação da Universidade de Brasília ___________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Tânia S. Montoro (membro interno) Programa da Pós-graduação em Comunicação da Universidade de Brasília ___________________________________________________________ Prof. Dr. Dante Flávio da Costa Reis Júnior (membro externo) Programa da Pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília ___________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Rose May Carneiro (suplente) Programa da Pós-graduação em Comunicação da Universidade de Brasília Autorizo a reprodução e a divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio físico ou eletrônico para fins de estudo e/ou pesquisa desde que citada a fonte. Cadastro Bibliográfico DINIZ, Josianne. Em Busca do Personagem Complexo: As Identidades Negra, Indígena e Nordestina no Cinema Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade de Brasília – UNB. Brasília, 2019. Contato: [email protected] Uma produção humana é sempre um trabalho coletivo, ainda quando feito por uma única pessoa, pois os pensamentos trazidos nela são resultado das várias vivências ao longo da jornada da vida. E um trabalho somente se justifica quando pode em alguma medida retribuir a beleza dos momentos vividos nesse coletivo para além de si mesmo. Não por acaso, esse trabalho é dedicado a todos aqueles e aquelas que caminharam antes de mim e que caminharão depois de mim pela história que não é linear, não tem apenas uma única versão e nem mesmo aceita um ponto final. Agradeço, pois, a todas as oportunidades que me foram dadas pela Universidade de Brasília que espero que permaneça pública e cada vez mais coerente com a sua história de luta e resistência. A todas as professoras e professores que me foram tão caros ao longo dessa pesquisa, em especial a minha orientadora. Agradeço ainda a CAPES pelo incentivo nessa trajetória e a todas as políticas públicas inclusivas que permitem que sociedade se torne uma comunidade mais plural. Por fim, agradeço a todas aquelas e aqueles que me acompanharam nessa trajetória, sem os quais essa jornada não faria sentido. “E não há quem ponha um ponto final na história” Conceição Evaristo “Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui” Baco Exu do Blues “Abre Caminho” RESUMO O cinema entendido como uma ferramenta de subversão e/ou reprodução de estereótipos evidencia por meio de suas narrativas e imagens os imaginários e representações presentes na sociedade a qual faz parte. As identidades negra, indígena e nordestina tiveram como marco fundante as dinâmicas presentes no colonialismo que acabaram por difundir estereótipos reducionistas, em geral eurocêntricos. Assim, a pesquisa se propôs a observar o diálogo entre o cinema brasileiro e as identidades negra, indígena e nordestina a fim de perceber em que medida imaginários e representações foram/são reproduzidos e/ou subvertidos pelo cinema. A pesquisa faz uma revisão histórica dessas identidades no cinema brasileiro até chegar a contemporaneidade, observando ora a reprodução de estereótipos por meio de categorias imagéticas reducionistas, ora a subversão delas por meio da construção de personagens complexos. Palavras-chave: Cinema brasileiro; personagem complexo; categorias imagéticas; negro; indígena; nordestino ABSTRACT Cinema understood as a tool of subversion and/or reproduction of stereotypes makes evident through its narratives and images the representations and imaginaries present in the society to which it belongs. Black, indigenous and northeastern identities had as their founding milestone the dynamics present in colonialism that eventually disseminated reductionist stereotypes, generally Eurocentric. Thus, the research proposed to observe the dialogue between the Brazilian cinema and the black, indigenous and northeastern identities in order to understand to what extent imaginaries and representations were/are reproduced and/or subverted by the cinema. The research makes a historical revision of these identities in the Brazilian cinema until arriving at contemporaneity, sometimes observing the reproduction of stereotypes through reductionist imaging categories, or their subversion through the construction of complex characters. Keywords: Brazilian cinema; complex character; imaging categories; black; indigenous; northeastern LISTA DE IMAGENS Imagem 1 - Benjamim de Oliveira............................................................................................ 43 Imagem 2 - Matar ou Correr, de Carlos Manga (1954)............................................................ 49 Imagem 3 - Ruth de Souza em Sinhá Moça, de Tom Payne e Oswaldo Sampaio (1953)......... 54 Imagem 4 – Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos (1963)................................................ 59 Imagem 5 - Iracema, Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (1981).. 65 Imagem 6 - Hora da Estrela, de Suzana Amaral (1985)........................................................... 70 Imagem 7 - O Auto da Compadecida, de Guel Arraes (1999).................................................. 77 Imagem 8 - Compasso de Espera, de Antunes Filho (1973)..................................................... 88 Imagem 9 - O Quilombo, de Cacá Diegues (1986).................................................................... 92 Imagem 10 - Como é boa a nossa Empregada, de Ismar Porto e Victor di Mello (1973)........ 96 Imagem 11 - Rio, 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos (1955)........................................... 99 Imagem 12 - Grande Otelo e Ankito em Os Três Cangaceiros, de Victor Lima (1959)......... 103 Imagem 13 - Orfeu Negro, de Marcel Camus (1959).............................................................. 106 Imagem 14 - O Guarani, de Norma Bengel (1996)............................................................... 110 Imagem 15 - Ajuricaba, O Rebelde da Amazônia, de Oswaldo Caldeira (1979)................... 113 Imagem 16 - Iracema, A Virgem dos Lábios de Mel, de Carlos Coimbra (1979).................. 116 Imagem 17 - Tarzan e o Grande Rio, de Robert Day (1967)................................................. 119 Imagem 18 - Anchieta, José do Brasil, de Paulo César Saraceni (1977)................................. 123 Imagem 19 - O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte (1962)...................................... 126 Imagem 20 - O Cangaceiro, de Lima Barreto (1953).............................................................. 130 Imagem 21 - A atriz carioca Nancy Wanderley....................................................................... 133 Imagem 22 - Gabriela, Cravo e Canela, de Bruno Barreto (1983)........................................ 136 Imagem 23 - Café com Canela, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (2017)................................... 167 Imagem 24 - As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra (2018)............................... 170 Imagem 25 - Tainá – A Origem, de Rosane Svartman (2013)................................................. 175 Imagem 26 - O Último Trago, de Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, Luiz Pretti (2016).......... 178 Imagem 27 - Amor, Plástico e Barulho, de Renata Pinheiro (2015)....................................... 190 Imagem 28 - O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho (2013).......................................... 194 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1. AS PRESENÇAS E AS AUSÊNCIAS NEGRA, INDÍGENA E NORDESTINA NO CINEMA BRASILEIRO..................................................................... 19 1.1. Identidade social................................................................................................................ 20 1.1.1. A identidade social negra no Brasil........................................................................... 24 1.1.2. A identidade social indígena no Brasil...................................................................... 30 1.1.3. A identidade social nordestina................................................................................... 35 1.1.4. A identidade social branca enquanto categoria relacional implícita/explicita........... 40 1.2. As identidades negra, indígena e nordestina ao longo da história do cinema brasileiro.... 43 1.2.1.O cinema silencioso, os ciclos regionais e o domínio de Hollywood (1898-1932)..... 43 1.2.2. A Chanchada, os anos 30 e os anos 40 (1933-1949).................................................. 49 1.2.3. A Vera Cruz e a tentativa de industrialização do cinema brasileiro (1949-1954)...... 54 1.2.4. O Cinema Novo, os anos 50 e os anos 60 (1953-1969).............................................
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