Amanda Mansur Custódio Nogueira
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Amanda Mansur Custódio Nogueira UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A questão do estilo Amanda Mansur Custódio Nogueira Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, sob a orientação da Profa. Dra. Yvana Carla Fechine de Brito. Recife 2009 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A questão do estilo Amanda Mansur Custódio Nogueira Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em Comunicação, sob a orientação da Profa. Dra. Yvana Carla Fechine de Brito. Recife 2009 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO Nogueira, Amanda Mansur Custódio O novo ciclo de cinema em Pernambuco: a questão do estilo / Amanda Mansur Custódio Nogueira. – Recife: O Autor, 2009. 157 folhas. : il., fig. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CAC. Comunicação, 2009. Inclui bibliografia e anexos. 1. Cinema - Pernambuco. 2. Cinema - Estética. 3. Cinema - História. I. Título. 791.43 CDU (2.ed.) UFPE 791.436 CDD (22.ed.) CAC2009-48 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO Ao meu pai, Antonio Lisboa Nogueira da Silva (in memoriam), por em apenas dezesseis anos de convivência me preparar para uma vida toda. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO AGRADECIMENTOS A Deus que me prova sua existência nos momentos em que não há mais sentido. Agradeço a Profa. Dra. Yvana Fechine, pela brilhante orientação, por dar novos rumos a esta pesquisa e por conseguir organizar os recortes do meu pensamento. Aos professores Cristina Teixeira e Paulo Cunha pelas colaborações na qualificação. A Profa. Dra. Ângela Prysthon pela indicação de livros e troca de idéias. A Paulo Caldas, Marcelo Gomes, Lírio Ferreira, Adelina Pontual, Samuel Paiva, Camilo Cavalcante e Cláudio Assis pelas entrevistas concedidas. A Vânia Debs por me incentivar a essa pesquisa, mesmo antes de começar. A Mainha, por dotar de uma bondade e solicitude raras nos dias de hoje, por lutar para me incrustar esses valores. Por acreditar em mim e não me deixar desistir. A Vovó Tetê, por ser minha amiga e confidente, e por representar o meu estado de segurança. Porque me espelho na sua fortaleza para lidar com as atribulações da vida. A Márcio pelo auxílio (capa e anexos), carinho e compreensão na etapa final. A minha prima Cynthia Mansur pelo abstract, a Alberto Valença pelas correções e a toda minha família por ouvirem meus lamentos e compartilharem minhas vitórias. A Maíra Erlich pela foto e capa deste trabalho. A todos que me contribuíram com os materiais (cópias de filme, imagens) que enriqueceram a pesquisa: João Jr da REC Produtores, Adelina Pontual, Antonio Carrilho. A Fábio, Fred, Leo por me acompanharem nesses dois anos de trajetória do mestrado compartilhando confidências acadêmicas. Aos funcionários do PPGCOM, Zé Carlos, Cláudia e Lucy, sempre solícitos aos meus freqüentes e variados pedidos. A Capes pela bolsa que possibilitou esta pesquisa. A todos que de alguma forma contribuíram para a execução desta pesquisa. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO RESUMO O presente trabalho analisa a produção de um conjunto de filmes realizados por cineastas ligados a um grupo que se constituiu na década de 80, na Universidade Federal de Pernambuco e que, nos anos 90, foi consagrado pela crítica como “o novo cinema pernambucano”. Nesse grupo, que configura um outro ciclo de cinema no Estado, destacam- se os cineastas, Paulo Caldas, Marcelo Gomes, Cláudio Assis e Lírio Ferreira. O trabalho investiga em que termos se pode tratar da existência de um “cinema pernambucano”, a partir de sua produção, uma vez que esses cineastas, ao optarem por caminhos autorais e individualizados, não assumem uma proposta estética em comum. A hipótese defendida pelo trabalho é que, por sua formação semelhante e laços de amizade, valores e sentimentos compartilhados, esses cineastas configuram um grupo articulado em torno de uma estrutura de sentimento, tal como esse conceito foi proposto por Raymond Williams. Definidas as condições socioculturais de formação do grupo, o trabalho passa a se ocupar da identificação de recorrências em sua produção, resultantes dessa estrutura de sentimento vigente em sua geração e manifesta por meio de influências recíprocas na realização dos filmes. Apoiado em estudos da linguagem audiovisual, o trabalho analisa os longas-metragens realizados entre 1995 e 2008, identificando procedimentos expressivos configuradores de um estilo associado a esse novo ciclo de cinema em Pernambuco. PALAVRAS-CHAVE: Cinema pernambucano. Grupos culturais. Estilo. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO ABSTRACT This present study examines the production of a number of films made by filmmakers associated with a group that was established in the 80s, at the Federal University of Pernambuco and in the 90s, was consecrated by critics as "the new Pernambuco's cinema". In this group, which set another round of cinema in the state, stand out to the filmmakers, Paulo Caldas, Marcelo Gomes, Cláudio Assis and Lírio Ferreira. The study investigates under what conditions it can treat the existence of a "Pernambuco's cinema", from their production, once these filmmakers choose individual style and may not assume a common proposal on aesthetics. The hypothesis is supported by work that, by their training and similar bonds of friendship, shared values and feelings, these filmmakers constitute a group articulated around a structure of feeling, as this concept was proposed by Raymond Williams. Defined the conditions of social training group, the work is to deal with the identification of recurrences in their production, structure of feeling from that prevailing in his generation and expresses through reciprocal influences on the achievement of the films. Based on studies of the audiovisual language, the study analyzes the feature films made between 1995 and 2008, identifying procedures expressive that configure a style associated with this new cycle of films in Pernambuco. KEYWORDS: Pernambuco's cinema. Cultural formations. Style. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO O NOVO CICLO DE CINEMA EM PERNAMBUCO A QUESTÃO DO ESTILO SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 08 1. CICLOS DE CINEMA ............................................................................................. 14 1.1 Pode se falar de um cinema pernambucano? .......................................................... 14 1.2 Ciclo do Recife ....................................................................................................... 19 1.3 Ciclo Super 8 .......................................................................................................... 22 1.4 Vanguarda Retrógrada ............................................................................................ 25 1.5 Retomada e manguebeat: o novo ciclo de cinema pernambucano ......................... 35 2. O GRUPO DE CINEMA DE PERNAMBUCO ....................................................... 45 2.1 Formações Culturais ............................................................................................... 45 2.2 Estrutura de sentimento .......................................................................................... 47 2.3 O grupo de Pernambuco ......................................................................................... 48 2.4 “Brodagem”: o cinema é uma arte de irmãos ......................................................... 52 2.5 “Árido movie”: a invenção de um cinema .............................................................. 57 2.6 Por um estilo de grupo: a emergência dos valores e sentidos ................................ 61 3. A QUESTÃO DO ESTILO ...................................................................................... 67 3.1 Auto-referencialidade ............................................................................................ 67 3.1.1 Auto-referencialidade: o exercício de falar de si ................................................. 68 3.1.2 Do curta ao longa: o assunto é cinematográfico .................................................. 69 3.1.3 Viva o Cinema: Pernambucano ........................................................................... 84 3.2 Privilégio à música ................................................................................................. 85 3.2.1 Música para os olhos ........................................................................................... 88 3.2.2 Na batida do mangue ........................................................................................... 93 3.3 Problematizações identitárias ................................................................................. 99 3.3.1 A construção de identidades ................................................................................ 99 3.3.2 Problematizações de si ........................................................................................