40 ANOS DE ENERGIA

1978 · 2018 Galp _ 40 ANOS DE ENERGIA 1978 > 2018 6 A Marca que (nos) marca: por Paula Amorim 76 2002 · A sua energia positiva 8 40 Anos de Futuro: por Carlos Gomes da Silva 78 2002 · Cartão Fast Galp · uma chuva de vantagens 10 Uma Marca, Uma Missão Perante o País 79 2003 · Máxima potência para a melhor performance 14 Nasce a Marca mãe da Galp: Petróleos de Portugal – Petrogal, S.A. 80 2003 · Portugal positivo vai mais longe 18 ANOS 70 · Painel de Memórias 81 2004 · Muito diferente muito à frente 20 1978 · Nasce o nome Galp · é criado o símbolo G 82 Na primeira pessoa: Katarzyna Potoczek­‑Wallner 22 Na primeira pessoa: Luís Filipe de Abreu 84 Na primeira pessoa: Pedro Bidarra 24 A nova marca integra a vida dos portugueses 85 2006 · Um negócio Positivo para todos 28 ANOS 80 · Painel de Memórias 86 2009 · O calvário do Calvário 30 Os primeiros passos da Marca dos portugueses 87 2009 · Dividir para ganhar 32 1988 · A viagem 88 ANOS 2010 · Painel de Memórias 33 1989 · Boa sorte 90 Da crise se cria energia 34 ANOS 90 · Painel de Memórias 91 2012 · Ídolos da energia 36 A década do boom da comunicação da Marca 92 2013 · Um combustível do outro mundo 37  1991 · O rebranding da coerência 93 2015 · Duas marcas portuguesas lado a lado 40 Exemplos de uma década com muita comunicação 94 Na primeira pessoa: Nuno Jerónimo 42 Energia para vencer 96 2016 · Uma Marcaportuguesa no mundo 44 1991 · Onde quer que se vá vê­‑se Galp 100 Na primeira pessoa: Carlos Coelho 45 1 991 · A Galp põe Portugal a mexer 102 2016 · Energia cria mais energia 46 1 991 · Para toda a família 104 2016 · Energia concentrada numa parceria cheia de vantagens 47 1992 · Lubrificantes a toda a prova 105 Na primeira pessoa: João Oliveira 48 1993 · O início da mensagem ambiental 106 2018 · Energia cria inovação 49 1 993 · Mais potente que qualquer preconceito 107 2017 · Galp à velocidade da Luz 50 1993 · Portugal sente­‑se em casa 108 A Marca da paixão nacional 51 1994 · O gás para todos os portugueses 110 2003 · A Energia Oficial do Futebol 52 1994 · O posto de todos os portugueses 110 2004 · Um Hino para todos os portugueses 53 1994 · Mesmo quando o país dorme a Galp está sempre a postos 111 2006 · Um país a sonhar 54 1994 · O lubrificante preferido dos automóveis 112 2008 · Os portugueses conduzem à vitória 55 1996 · O carro do futuro ainda não tinha sido inventado · o lubrificante sim 113 2010 · Portugal a uma só voz 56 1997 · Para uma grande Marca · mega promoções 114 2012 · O mensageiro da nação 57 1997 · Com tantos prémios era mesmo azar não ganhar 115 2014 · Portugal é Mundial · a Galp é Portugal 58 1997 · A Marca é uma boa Marca · não havia necessidade 116 2016 · Deixa tudo em campo 59 1998 · Um filme por sua causa 117 2018 · Portugal no peito e a Galp no coração 60 1998 · Expo 98 · Um salto para o futuro 118 Sustentabilidade · Respeito cria respeito 61 1999 · Pontos da satisfação 120 Uma questão de princípio 62 ANOS 2000 · Painel de Memórias 121 MISSÃO UP · Consciência para o futuro 64 A Galp reinventa-se para energizar os portugueses 121 A Galp dá luz aos portugueses 65 2000 · Aprende-se fazendo 122 Arte pura e em alta 66 2002 · O Rebranding do milénio 123 Depois das cinzas Portugal mais verde 70 2002 · Rebranding 124 Uma Marca Nacional com expressão mundial 74 Na primeira pessoa: Marcelo Lourenço e Pedro Bexiga 126 Inovação · Energia do futuro Este livro tem muita energia. Descubra­‑a. Bem-vindo aos 40 anos de energia da Marca Galp.

Esta é uma viagem que começa na criação da Marca até aos dias de hoje e que junta o passado ao futuro através de uma experiência interativa com Realidade Aumentada.

A Realidade Aumentada projeta conteúdos, como imagens, animações e filmes no mundo real, através de um software.

Para ter acesso aos conteúdos de Realidade Aumentada terá que descarregar uma app através do seu smartphone ou tablet. É, igualmente, necessário que o seu equipamento tenha uma câmara, uma vez que a aplicação vai interagir com a câmara e projetar informações virtuais no mundo real.

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Sempre que o vir, basta apontar o seu smartphone ou tablet para a imagem e desfrutar.

A viagem começa na capa deste livro, com um percurso pelos logotipos que fizeram a história.

Boa viagem. Como era Portugal e o mundo há 40 anos? Falar da Galp e destes 40 anos é olhar para o português, diariamente, passado e ter a clarividência necessária para Já ninguém se lembra: Mário Soares deixou de pensar que os próximos 40 ainda serão ainda mais juntando pessoas, levando­ ser primeiro­‑ministro; João Paulo II iniciou o seu transformadores. ‑lhes a energia e o conforto pontificado; Sá Carneiro perdeu e depois voltou a justamente exigidos. ganhar a liderança do PPD. Não tínhamos internet, Num mercado cada vez mais exigente, com ciclos não tínhamos computadores, a televisão era a cada vez mais curtos, o futuro é a incógnita de preto e branco, havia punks nas ruas de Londres uma equação onde a constante é a necessidade e os carros funcionavam quase todos a gasolina. de inovar e antecipar. Nós na Galp somos assim: Servimos com orgulho milhões de pessoas, sentimos com o orgulho o passado, estamos bem queremos conhecer cada vez melhor as suas Portugal e o mundo mudaram muito em 40 anos. cientes dos desafios do presente, mas o nosso foco necessidades e nunca desistimos de melhorar Olhar para trás é ver o quanto mudámos em está no melhor que está para vir ­– porque só assim e de entregar com qualidade. É a nossa marca. direção ao futuro. se cresce verdadeiramente. Como dizia Américo Amorim, “o futuro começa todos os dias; nada Somos parte de uma memória – somos parte Na Galp mudámos muito e assim continuaremos. perdura senão a mudança. Pensar lentamente, de uma história ­– e também por isso de uma É assim a vida das marcas que se ligam às pessoas. agir rapidamente”. É essa a nossa marca. garantia: seja qual for o caminho que o Mundo Vivem com elas e com as suas mudanças; por vezes tome, estaremos sempre lá, um passo à frente, até ousam mais e ajudam essas mesmas pessoas a Assinalar – ou melhor, comemorar – 40 anos da antecipando, inovando, crescendo. viver de forma diferente. marca Galp é homenagear a vida, a esperança, a mudança. E é também reconhecer o trabalho de Somos a marca que marca. É essa a nossa marca: dezenas de milhares de pessoas que pelos cinco continentes têm contribuído para este enorme Já somos assim há 40 anos. transmitimos valores, geramos projeto que é o nosso orgulho: E é assim queremos marcar confiança, aproximamos as o futuro. pessoas e contribuímos para somos a maior empresa um mundo diferente, para portuguesa, estamos no um mundo melhor. É a nossa mundo, mas estamos antes marca. de mais na casa de cada

A Marca que (nos) marca 7

Paula Amorim

Presidente do Conselho de Administração da Galp Carlos Gomes da Silva

Vice­‑presidente do Conselho de Administração Vogal (CEO) da Comissão Executiva

Carlos Gomes da Silva é presidente da Comissão Executiva da Galp Energia desde abril de 2015. Entrou na Galp Energia/Petrogal no início da década de 90, tendo desempenhado diversas funções de gestão, liderando as áreas de operações de refinação, de trading e fornecimento, de planeamento e controlo e de estratégia. Com mais de 20 anos de experiência na indústria do petróleo e gás, encara a Galp como a Marca portuguesa de referência nacional e acredita que na energia dos portugueses reside o sucesso da energia da Galp.

Somos hoje um símbolo de confiança e de modernidade, uma referência económica e social, um promotor de emprego e um dos exemplos mais visíveis da capacidade de desenvolvimento e expansão internacional dos portugueses. 40 anos de futuro · 1978 > 2018 9

O que é uma marca? A pergunta é aparentemente momentos únicos. Rasgou antecipar o futuro e de ser ágil na adaptação a um simples, mas quando nos detemos a refletir a mundo em constante mudança. Os tempos que resposta não surge de forma imediata e evidente. horizontes e ousou cruzar vivemos, no país, no mundo e no sector da energia, É o nome que atribuímos a um produto ou de novas fronteiras, ganhando são disso exemplo. E a capacidade de resposta um serviço? É a imagem de uma empresa? É a uma nova dimensão. Sem que a Galp continua a apresentar é o motor para comunicação que construímos em torno de uma a relevância de uma marca que cresce a cada ano organização e dos seus produtos ou serviços? nunca perder o foco: fazer que passa. Ou uma representação de valores intangíveis da nossa energia a base associados a uma instituição? E que valores são Os portugueses têm hoje na Galp uma marca esses? Como se estruturam e se desenvolvem? para a energia de todos que orientada para a inovação, de forte perfil A essência de uma marca alimenta-se da resposta marcamos. Só assim foi tecnológico e comprometida com um futuro a cada uma destas questões. Mas o oxigénio que possível manter o estatuto sustentável. Uma marca que mantém relações lhe dá vida é a forma como a marca é percecionada próximas e relevantes com os seus consumidores, pelos consumidores. Uma marca será, no fundo, de marca relevante e que demonstra todos os dias que alcançar o aquilo que conseguir projetar nos consumidores, continuamente no top of mind sucesso exige preparação e rigor, mas também clientes e stakeholders, pelo que entrega, pelo que muita flexibilidade e agilidade na identificação de motiva, pelo que cria e como nos marca e marca o dos portugueses. novas oportunidades e na implementação de novas mundo. estratégias.

No caso da marca Galp, revela o histórico de 40 O trajeto da Galp tem uma associação muito São já 40 anos de uma marca que se orgulha anos com uma presença muito próxima na vida vincada, desde as suas origens, à evolução do que construiu com base em cinco valores dos portugueses, enquanto fornecedor de energia, industrial de Portugal. Foi esse legado que colou fundamentais: confiança, parceria, agilidade, parceiro e marca de confiança. a ideia de vanguarda à marca da Galp: a inovação inovação e sustentabilidade. E projetamos o futuro tem um papel central sendo um dos valores sem descurar nenhum desses valores. São eles a Durante estas quatro décadas fundamentais da Galp que está na base da matriz nossa marca. Foram eles que deixaram marca. É identitária da nossa marca. com base neles que queremos continuar a marcar, cresceu e desenvolveu-se com energia que cria muito mais energia. com o país e com as pessoas, Se durante quatro décadas fomos capazes de ser relevantes em cada momento, isso aconteceu em todos os ciclos e nos porque a Galp tem na sua essência a capacidade de

40 Anos de Futuro 10

Num contexto de mercado inundado de Há Marcas, cuja vida se mistura com a do próprio E na beleza dos seus 40 anos, madura, sexy e insígnias, onde cada produto e serviço tem um país de origem, há Marcas que dispensam a segura de si, a Galp promete continuar a espalhar “rosto”, o desafio é conquistar uma posição de designação por extenso, pois se reconhecem de energia e a aquecer corações, por cá e pelo mundo reconhecimento, de mérito e se possível, de imediato e há Marcas, cuja evolução e longevidade fora. pertença. as tornou num caso único de estudo. Este livro pretende apresentar os momentos mais Desde a sua criação, há 40 anos, a Galp é uma Assim é a Galp. Uma bandeira nacional, um ícone importantes do branding e publicidade da Marca Marca que vai crescendo com o país e que, como que desperta orgulho onde quer que haja um Galp desde a sua criação em 1978 e a forma como poucas, conquistou­‑lhe o coração e a mente. português, tendo conseguido o feito, de dar corpo sempre comunicou e se posicionou no mercado Um percurso evolutivo, que teve como ponto de a uma matéria que, sendo incorpórea, faz parte do que tão bem a conhece. Reunidos estão também partida uma organização de base industrial e a nosso quotidiano e do nosso bem­‑estar. testemunhos de alguns dos intervenientes comercialização de uma commodity indiferenciada, fundamentais nesse trabalho constante de criação, até se tornar uma Marca com o sonho e a premissa Galp é mais que uma Marca, é uma energia motriz, gestão e porque não dizê­‑lo paixão. de unir os consumidores portugueses ao redor de que nos une e acompanha há tantos anos quantos uma ideia de vida mais confortável, mais cómoda, as nossas vidas mudaram e que se supera na oferta Venha descobrir uma energia que marca. mais eficiente e produtiva. de produtos e soluções inovadoras em Portugal e no mundo.

Uma Marca, Uma Missão Perante o País 11 12 13 Em 1976 petróleo tem um nome, Petrogal. Assim nasce a maior empresa de Portugal 1976 14 Nasce a Marca mãe da Galp: Petróleos de Portugal – Petrogal, S.A.

1933

1938 1939

Em plena década de a vermelho. A escolha A Sacor encabeça a Como subsidiária Como assinatura, 60, o logotipo Sonap da fonte Helvética, gera refinação de petróleos da Sacor, a Cidla o Gazcidla prometia marcou pelo arrojo. polémica, pelo recurso em Portugal e a sua apresenta linhas e proximidade ao A cor laranja ditava às minúsculas mesmo imagem espelha a formas semelhantes, consumidor – “Uma inovação e marcava no início da palavra. evolução do sector ao só mudando a chama viva onde quer o panorama do longo dos anos. designação. No entanto que viva”. marketing das empresas A assinatura constitui a criatividade revela­ petrolíferas. um marco decisivo na Restylings introduzem ‑se noutra vertente e campanha de marketing novas cores e formas, no final dos anos 70, De um brainstorming criada pela Sonap, “Uma mostrando que, apesar no átrio interior da entre a então chamada Marca moderna com de ser detentora de sede, é instalada “secção de publicidade” experiência antiga.” uma quota de mercado uma composição e alguns quadros fixa e uma postura tridimensional, um superiores, nasce o pouco competitiva, encadeamento das quadrado laranja com a Marca estava viva e letras que compõem a um círculo branco atenta à importância da Marca, numa escultura descentrado e a comunicação. que passa a constituir a palavra Sonap escrita identidade do espaço. 15

1976 1973

As ondas do Atlântico A Petrogal surge em Na base da criação da A estratégia da espreitam a Refinaria de 1976 da fusão de quatro Marca está a análise Marca passa por Sines e criam, mais que empresas recém­ aos objetivos de uma associação um cenário perfeito, a ‑nacionalizadas e muito comunicação e aos à modernidade, inspiração para a criação distintas em cultura diversos meios de ao dinamismo e à da Marca. A Petrosul e dimensão – Sacor, apresentação onde competitividade e não vai buscar a cor ao Petrosul, Sonap e Cidla. irá viver. É definido o essencialmente ao oceano, optou por um Criava­‑se assim um logotipo da Petrogal, aproximar do sector vermelho forte, muito colosso empresarial, cujo nome nasce petrolífero, industrial em voga na época da sua que teria que encarar de da aglutinação de e mais frio, ao criação, mas utilizou as frente uma vertiginosa Petróleos de Portugal e consumidor doméstico, ondas, que deram vida subida do preço do a designação completa a uma commodity do dia e algum dinamismo às petróleo e continuar da Empresa Petróleos de a dia como é o gás letras e tornaram a Marca forte e segura o seu Portugal – Petrogal, S.A. e os combustíveis. conhecida. caminho. Petro GAL Portugal 17

Uma designação que tem como fonte o país e a Marca mãe. À última sílaba de Petrogal, junta­‑se a primeira letra de GALP Portugal, num resultado curto, simples, facilmente repetível e que está na mente e no coração de cada português. ANOS 70 Painel de memórias

• Em 1978 o salário mínimo era 5.686$ (28,43€), • Arrendar um T2 “às portas” de Lisboa custava cerca de 1000$ (5€) • Ao balcão de qualquer pastelaria bebia­‑se um café

por 2$ (0,01 €).

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u Magnus Gertkemper CC BY­‑SA 2.0,

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A década da crise Por cá, vivia­‑se a das ex­‑colónias mais quilómetros de adeptos e os concursos Com apenas cem do petróleo, que euforia pós revolução, de meio milhão de conforto para todos. nacionais prendiam os escudos passava­‑se arrastou os EUA, o sendo “democratizar portugueses, numa O Algarve era destino espetadores ao televisor um dia em grande. Brasil, a Suécia e o e desenvolver” as altura em que o país de eleição das famílias nos serões de família. Depois de uma Matiné, Reino Unido para a palavras de ordem de tentava timidamente enchendo­‑se no verão um jantar fora e uma recessão. Portugal não uma sociedade ávida abrir­‑se ao mundo, à mesma velocidade a No universo da moda, “Revista à Portuguesa”, foi poupado à crise e em reaver o tempo ao mesmo tempo que se comia o” fruta as bocas­‑de­‑sino, as ainda se levava troco a primeira visita do perdido. Nascia a que se procediam ó chocolate”. plataformas e as cores para casa. FMI dá­‑se em 1977, liberdade e com ela a nacionalizações fortes marcavam a mas passou bastante um novo espírito, mais e o desemprego A televisão era a preto tendência. A moda Na rádio, na televisão despercebida da maior optimista e aberto. era uma realidade e branco e apenas com era livre, colorida e e um pouco por parte dos cidadãos, incontornável. dois canais, ainda ostensiva. Também todo o lado, ouvia­ apesar da grave crise A maior ponte aérea da assim, começavam as casas se vestiam de ‑se Zeca Afonso, económica e da inflação História fez­‑se pela TAP, O carro familiar da a importar­‑se séries elaborados padrões Quarteto 1111, Tonicha, que se sentia. a bordo dos famosos época dava cartas norte­‑americanas, geométricos e , Jumbos 747, trazendo e prometia muitos que ganhavam muitos mobiliário minimalista. , Stefano Buttafoco / Shutterstock.com

NBC Television [Public domain], via Wikimedia Commons

fonte: Discogs.com

NOS CC BY ­‑SA 3.0, wikimedia commons

Paulo de Carvalho, capacidade para 360Kb Às salas de cinema um concurso com a nostalgia. Vamos a “às portas” de Lisboa Duo Ouro Negro, de armazenamento, chegava, após ter apresentação de Raul exemplos. Um bom custava cerca de 1000$ , já as cassetes, podiam estreado há sete meses Solnado acompanhado carro novo andava na (5€) e ao balcão de Sérgio Godinho, José conter um LP dos nos EUA, o filme de pela Vaca Cornélia ordem dos 95 contos qualquer pastelaria Cid, Jorge Palma e melhores temas da ficção científica mais que, apesar da sua (475€) e podia ser bebia­‑se um café por muitos outros artistas, “Disco” e não havia badalado da História e aparência bizarra, abastecido na Galp com 2$ (0,01 €). que ofereciam ao quem não as tivesse, que viria revolucionar ganhava inúmeros fãs gasolina a 7$50 o litro, panorama nacional, da na versão original e toda uma geração – com as suas divertidas qualquer coisa como Ainda assim, o país música de intervenção pirata. Além dos temas Star Wars. Em casa, intervenções. 0,03 cêntimos. tentava ganhar alguma ao rock, do timbre mais internacionais que se frente ao televisor, cor, depois de tanto festivaleiro ao mais ouviam e dançavam, a família juntava­‑se Apesar da pouca oferta Uma proporção curiosa tempo em tom de cinza. poético. também as estrelas para assistir à primeira de produtos e serviços, e que nos deixa a da música nacional novela brasileira, a se compararmos com refletir, se pensarmos A tecnologia ia dando conquistavam a rádio arrojada “Gabriela, o Portugal de hoje, que o salário mínimo passos de gigante. e a televisão. cravo e canela” e à os valores praticados era 3300$ (16,5€), Uma disquete tinha a “Visita da Cornélia”, deixam­‑nos alguma arrendar um T2 1978 20 Nasce o nome Galp · é criado o símbolo G

Em 1978 o logotipo, Marca e deriva da Sacor e assume em que se veria em todo versão gráfica e visual simultâneo o carácter o país, foi criado pelo da denominação nacional da Marca, reconhecido Luís completa – Galp. muito em voga nos Filipe Abreu, artista padrões gráficos da plástico e autor de uma A opção cromática década. vasta obra, que inclui forte, o laranja tão notas para o Banco de distintivo, tem raízes Tratou­‑se de Portugal. na sua origem Sonap e um exercício de assume­‑se como uma aglutinação das duas A ideia da logomarca opção verdadeiramente Marcas de origem, num G começou a ser inovadora e arrojada, resultado marcante e arquitetada em 1977 criando ela mesma um impactante desde o seu e no ano seguinte é marco no Marketing das início. finalmente lançada empresas petrolíferas no mercado. da época.

Esta logomarca é O verde presente na o sinal visual mais designação completa, representativo da tem raiz na Marca

A Galp escolheu uma fonte com desenho neutro, sem conotações, clara e versátil na utilização.

A fonte Helvetica® foi desenhada inicialmente em 1957, por Max Miedinger e Eduard Hoffman no Haas’che Schriftgiesserei na Suiça.

Detalhe da grelha de construção gráfica do logotipo Galp e de uma trama de multiplicidade. 21

Outras Marcas surgem para definir a oferta de produtos e serviços Galp. Na primeira pessoa O Pai da Marca

Luís Filipe de Abreu

Professor Catedrático e membro da Academia Nacional das Belas­‑Artes, Luís Filipe de Abreu nasceu em Torres Novas em 1935.

Desempenhou funções de consultor artístico e técnico no domínio das artes visuais e design junto de entidades públicas, privadas e organismos do Estado.

O país estava a mudar. Depois de décadas em tons cinza, a Galp trouxe cor, optimismo e confiança com o seu laranja e o seu grafismo forte. 23

Um começo de calendário O nascer da Marca A inspiração e o receber da Marca

O início da colaboração com a então Sacor Com os anos quentes da revolução, dá­‑se a Logo pensou num “G”, mas nunca um “G” comum. começou cedo e foi pela mão de um amigo ligado nacionalização e pouco tempo volvido a então Antes um “G” com característica de Marca, que se ao cinema, que o então muito jovem Luís se Petrogal vê a necessidade de criar uma Marca para destacasse e que conquistasse o seu espaço com apresentava à Marca, com a qual, durante tanto as gasolineiras. Realiza­‑se concurso ao qual Luís orgulho e visibilidade e que não se confundisse tempo se relacionaria. Filipe de Abreu é convidado a participar. com o barulho de outras Marcas. Este era também uma seta, algo que inspirasse energia “Naquele tempo havia muitos Não houve propriamente um Briefing, apenas uma e movimento, dinâmica e poder. As cores há breve apresentação da empresa “Galp”, por isso a muito estavam definidas, por isso e recorrendo artistas plásticos, escultores liberdade criativa era total, ainda que assombrada ao “Catálogo de Cores Internacional”, Luís escolhe e mesmo autodidatas a fazer por pouco tempo. Era um trabalho sobre pressão. os tons certos de laran e verde. o agora chamado design.” “O G tinha que ter O design da Marca sempre foi muito rigoroso, quem o trabalhava tornava­‑se um verdadeiro A primeira obra foi a criação de ilustrações para características de Marca, guardião das suas regras e identidade. os calendários, verdadeiras peças de arte que, para que se visse bem e sem regularmente, a Sacor produzia e que continham Com a certeza de dever cumprido e de quem de obras de artistas tão prestigiados como Júlio confusões.” alguma forma traçara um caminho duradouro, Resende. Luís Filipe de Abreu recebeu o seu prémio de E sem mais, a proposta apresentada era vencedora 5 contos, pela criação do primeiro logotipo Galp. A maquele foi à Administração que rapidamente e quase sem alterações o G vê a luz do dia pela se deslumbrou com a mestria e a versatilidade do primeira vez. Luís Filipe de Abreu continuou a acompanhar de seu traço, começando o jovem artista a trabalhar perto o desenvolvimento da marca que criou, quer assiduamente na criação destas peças como cliente, quer como colaborador durante de referência. alguns anos após o nascimento do G.

“O “G” tinha força, foi recebido com satisfação e orgulho entre todos os que o viam agora espalhado pelo país. Não houve espaço a saudosismo, apenas a boa sensação de progresso e a um futuro promissor.” Bomba dupla.

“O meu primeiro contacto com a Galp foi, como não podia deixar de ser, numa bomba de gasolina.”

Pedro Bidarra, Copywriter e Consultor de Comunicação e Marketing 25 A nova Marca integra a vida dos portugueses

As unidades Posto do Alto da Boa Viagem, Caxias. O primeiro com imagem Galp. industriais, postos, lojas e produtos vestem­‑se com a nova Marca. A Galp obtem índices de visibilidade em todo o território de uma forma nunca antes vista em Portugal.

Para além dos combustíveis, o aftermarket servido pelas lojas que vão sendo implementadas, mostra uma nova ideia de conveniência, que aproxima a Marca ainda mais do quotidiano dos consumidores.

Posto Estoril Sol. Cascais.

Loja Galp do posto do Alto da Boa Viagem. Oeiras.

Parque de armazenamento da Horta. Açores.

A Galp espelhava a mudança de toda uma nação. Por todo o lado uma Marca nova, nacional e com os valores de um país que via a cores o seu futuro. 26

Num país ainda vestido em tons cinza, as cores da Galp davam um colorido, um sinal de esperança e desenvolvimento que se esperava ansiosamente.

A Galp estava na rua, em casa, nas estradas. Era Portugal que se via, muito para além da Marca.

Lubrificantes Galp. Botija de gás propano. 27

“Gostava do cheiro a gasolina nas mãos e de ser eu a abastecer o carro dos meus pais. Era uma tarefa de adulto. Gostava tanto, que no jogo do petróleo, que jogava com amigos, adicionei pequenos papelinhos com logotipo Galp que pintei à mão.”

João Oliveira, Copywriter ANOS 80 Painel de memórias

• Em 1980 ir de Lisboa à Guarda – 7 horas, • Porto – Albufeira em Agosto, 10 horas. Demasiado tempo para um país com pressa em crescer. • Portugal fazia o seu caminho com a gasolina a 0,2€/lt.

via Wikimedia Commons ­ Mike Young Productions CC BY CC Productions Young Mike Commons Wikimedia · via 4.0 ‑SA

Uma década com uma Se por um lado ardia de dimensões generosas e consagra alguns todos os verões e não há Heróis do Mar e tantos energia muito própria. o Chiado, por outro vai para todo o lado. Já dos melhores pilotos quem lhes resista, em outros nomes surgem Depois de tanta escassez, inauguravam­‑se os jogos de computador nacionais. fruta ou chocolate. e mostram toda a surge a bonança e com espaços comerciais dão os primeiros criatividade portuguesa ela o consumo. Abre e hipermercados e o passos e preenchem O Cubo de Rubik, mais Há uma sensação nos mais variados um dos maiores e mais espírito era otimista e horas de diversão conhecido como “cubo latente de que há muito estilos musicais. emblemáticos Shoppings tão exuberante como as entre os adolescentes. mágico” anda nas por fazer e pressa Temas intemporais que Centers do país, com duvidosas tendências Os computadores mãos de toda a gente em consegui­‑lo. Na perduram até à segunda Marcas internacionais da moda. democratizam­‑se e e é um verdadeiro televisão o Vitinho década do século XXI. e lojas para todos os destacam­‑se pelo design quebra­‑cabeças que mandava os mais novos gostos. As séries, e os heróis inovador e campanhas poucos conseguem para a cama, mas os A moda era tão Comics ocupam de publicidade criativas vencer. Também com mais velhos, esses excessiva quanto tudo O país acordava e lugar de destaque na e diferenciadoras. muitos adeptos, mas vibravam ao som das o resto, dos chumaços, finalmente entra na televisão e preenchem o mais relaxante, a BD novas bandas na noite às dobras nos blazers, CEE, fundos a entrar e imaginário de centenas No desporto, o Mundial está ao rubro e não da cidade, cheia de aos dourados, às franjas criatividade a sair sob de seguidores fiéis. do México em 1986 há quem não se vicie brilho, de excessos e de em polpa, aos cortes todas as formas. A 12 de Começam as primeiras foi conquistado pela nas famosas tirinhas criatividade pujante. de cabelo à Futre, à junho de 1985 Portugal novelas de produção Argentina e a edição com personagens George Michael e a assina no Mosteiro dos nacional e as audiências ficou marcada pelo golo intemporais. Salada de Frutas, tantos outros nomes do Jerónimos o tratado de entusiasmam. do século de Maradona Carlos Paião, António panorama nacional e adesão à Comunidade e da famosa “mão As praias enchem­‑se Variações, Rui Veloso, internacional. Económica Europeia, Na área da tecnologia, de Deus”. O Rally de de sol e de gente pouco As , Da Vinci, Radar pela mão do então as fotografias ganham Portugal leva centenas preocupada com os Kadafi, Táxi, Chutos e A nível socioeconómico, primeiro­‑ministro vida e são automáticas de amantes do desporto seus efeitos na pele. Os Pontapés, UHF, Delfins, o panorama não era Mário Soares. e a máquina, ainda que motorizado às estradas gelados têm novidades Sétima Legião, GNR, animador. Cerca de Joost J. Bakker CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

­‑SA 2.5, fromWikimedia Commons

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Bill Bertram CC BY

18,6% da população iam em grupos, nem a conta e apurar quanto Vasco Granja e uma invariavelmente à bola. As crianças vestem as era analfabeta, o défice que fosse só para ver mais se pode gastar. panóplia de animações Não havia telemóveis, cores vivas das novas orçamental ronda os montras e andar nas de leste, algumas nem grande vontade marcas de roupa, 160 milhões de contos, escadas rolantes. Mas à época, os preços delas pouco ou nada de ir para casa e ainda enquanto as mães a taxa de desemprego Os hipermercados eram outros. Nos postos ajustadas à sua idade. se dava rédea solta à fazem permanentes no acelera e a inflação massificam as compras da Galp, a gasolina Mais infantis e também brincadeira ao ar livre. cabelo, numa sociedade está nos 22,4%. e é ver carrinhos com custava 0,20€ e o bastante apreciados que renasce com uma E finalmente, em 1983, pacotes de leite ao abastecimento garantia eram a Rua Sésamo, a erguia­‑se em energia muito própria. dá­‑se um novo resgate lado de bicicletas e lugar num dos maiores Árvore dos Patafúrdios obras monumentais, as financeiro do FMI. televisões. passatempos à data em e do Gaspar. Torres das Amoreiras As marcas passam a Portugal, com carros e A ficção nacional espelhadas e futuristas e ter que se evidenciar A situação inverte­ Com este frenesim, motas como prémio. mexia e agradava, o edifício da Caixa Geral e assumir posição no ‑se com a entrada na nasce a geração A comunicação estava com programas tão de Depósitos. panorama desenfreado CEE e com os fundos dos logotipos e a cargo do humorista emblemáticos como do mercado. Assim generosos que daí consequentemente das do momento, o Herman o Tal Canal, Duarte e Na televisão a começa uma nova advêm. E com maior Marcas. Na televisão José, que se debatia Companhia, Gente fina campanha eleitoral e pujante vaga de folga financeira e ouvem­‑se jingles que com o embrulho de é outra coisa, Passeio apostava no Marketing comunicação, de alguma noção de não saem da cabeça e um UMM, também dos Alegres, Vila Faia e ganhava contornos logotipos e branding e estabilidade nasce uma “comprar” é o grito de este último uma Marca entre tantos outros. nunca antes vistos. com eles, Marcas que nova era: o consumo. ordem. E para satisfazer nacional. Todos vibravam entre marcam gerações. Descobrem­‑se as os gastos, os terminais Nas ruas, as crianças Mário Soares e Freitas Marcas internacionais multibanco invadem A televisão era agora ainda brincavam em do Amaral e os seus no recém inaugurado as cidades, para a cores e nas manhãs grandes grupos, as brindes originais viam­ Shopping Center de levantar o vil metal, ou do fim de semana os meninas ao elástico ‑se por todo o lado. Lisboa, onde as pessoas simplesmente para ver mais novos viam o e os rapazes quase ANOS 80 30 Os primeiros passos da Marca dos portugueses

O mercado crescia e a Galp antecipava­‑se à nova realidade, conquistando o consumidor e diminuindo distâncias. Humanizar é o novo paradigma, daquela que é a Marca dos portugueses e do seu bem­‑estar.

Com o mercado no geral a conhecer uma forte expansão e com a entrada de muitas novas Marcas, a Galp tem mais do que nunca de começar a trilhar um caminho de diferenciação também na forma como comunica com o seu público, ganhando território e assumindo uma posição de relevo no mercado.

Numa altura em que 25% da população portuguesa tem menos de 15 anos, a estratégia de comunicação estende­‑se aos mais novos, um target menos provável, mas que começa assim a ter a atenção da Marca. Projetava­‑se um contacto inicial, um envolvimento e um conhecimento que se entenderia por gerações.

Anúncio publicado em 1980 no revista Tintin 31

O filme institucional Sonho reflete a realidade de uma Marca com forte origem industrial e consciente do seu papel no desenvolvimento da economia nacional.

A Galp é uma Marca que produz e vende commodities e neste filme há uma preocupação em humanizar e dar expressão à origem do produto, antes deste chegar ao consumidor.

Maquete de anúncio Galp Gás.

Imprensa institucional.

Filme institucional “Sonho” 1988 32 A viagem

Em 1988 e após a reformulação do packaging O país estava mais próspero, com o aumento e do lançamento da nova geração de lufricantes Galp Fórmula 1, criou­‑se o filme “Viagem”. Uma de qualidade de vida e de acesso a produtos produção inovadora à época e que demostrava de até então apenas disponíveis fora do território forma mais próxima e humanizada, a fiabilidade e durabilidade do produto, mesmo que a viagem nacional, cresce uma vontade de conquista fosse longa e com diversos obstáculos. de status. Isso reflete­‑se na preferência pelos melhores produtos, pelo desejo de descoberta e aventura e por uma nova vida que se sente estar a começar. A Galp reflete­‑a na sua comunicação.

“O meu primeiro contacto com a Galp, foi uma bomba de gasolina, Sacor na altura, na minha rua, em plena cidade de Lisboa e onde o meu pai ia abastecer. Lembro-me do meu pai pagar 950$00 de gasolina com uma nota de mil e dar os 50$00 restantes ao gasolineiro. Figura entretanto desaparecida e que deixou o meu pai a pensar porque razão pagava o mesmo se tinha que ser ele a fazer o abastecimento.”

Pedro Bexiga, Art Director Filme “A Viagem” 1989 33 Boa sorte

Foi em 1989 que o Jorge, então com 19 anos, “A Galp é “Posso dizer recebia um prémio que lhe traria muitos e bons momentos, naquela que seria uma das Promoções uma Marca que a Galp mais publicitadas da época, com prémios que indissociável permitiu que dificilmente se repetiram. do nosso país me tornasse Era a “Promoção Boa Sorte” e para concorrer, e das nossas menos aselha bastava utilizar­‑se as senhas fornecidas no vidas e como ao volante.” abastecimento. tal ainda O jovem encartado recebeu o seu Peugeot 205 hoje sou seu Júnior com euforia e ainda hoje espera por poder voltar a concorrer numa promoção semelhante. cliente.”

A Galp ficou para sempre na sua vida, sendo um cliente assíduo, quer do combustível para o carro, quer do gás para a casa.,

Jorge Basílio · vencedor de um automóvel na promoção “Boa Sorte” 1989

Promoção Boa Sorte 50 Carros Carros e motas reconhecimento da e 50 motos com Herman José. num dos primeiros fidelidade dos seus passatempos levado a consumidores. Prémios cabo pela Marca e que de elevado montante a iria colocar numa e uma comunicação elevada fasquia no massiva do evento. ANOS 90 Painel de memórias

• Expo 98. Portugal mostra­‑se ao mundo. Mais de 10 milhões de pessoas visitam a primeira exposição mundial portuguesa. • Grande parte delas entra pela porta da Torre da Galp. • Apesar da gasolina estar a 0,67€, a primeira passagem pela Ponte Vasco da Gama foi feita sentada à mesa, com feijoada para 17 mil pessoas.

Starwhooperderivative work: VT98Fan, CC BY­‑SA 3.0, via Wikimedia Commons ‑SA ­ ‑SA 2.0, 2.0, Wikimedia via Commons jad99 from Graz, Austria, CC BY CC Austria, Graz, from jad99

GIRAUD Patrick, CC­‑BY­‑SA, wikimedia commons

A década de 90 A população residente radical com o até então o Bip do Pager, uma inaugurava­‑se a maior Começam a ser marcou uma grande aumentou 5%, fruto instituído. De lembrar o alternativa ao telemóvel ponte da Europa com identificadas as viragem na vida de um acréscimo de Big Show Sic com uma que punha em contacto uma não menos grande primeiras “tribos portuguesa. Começou estrangeiros a viver parafernália de música, dois utilizadores através feijoada que teve honras urbanas”, que se bem e os indicadores em Portugal e que, bailarinas, macaco e de mensagem via rádio. de Guineess Book. juntavam em grupos eram bastante representavam à época apresentador enérgico, Os telemóveis ganham de estilo e hábitos otimistas. Apesar do 2,2% dos cerca de 10,4 o Juiz decide, All you cada vez mais território Aparecia a Internet quotidianos. Por esta envelhecimento da milhões de habitantes. need is love, Perdoa­‑me, e perdem dimensão, e com ela um altura nasciam os população, situação A noite da má­‑língua, o que torna a premissa universo infinito de Millennial, ou Geração X. comum aos países Dois novos canais o Ponto de Encontro, de móvel mais real e possibilidades e uma desenvolvidos, enchem a oferta entre muitos outros. confortável. noção de globalidade Consolidavam­‑se aumentava a taxa de televisiva nacional, nunca antes sentida. novos hábitos, novos emprego, a aquisição de com novos formatos, Do Japão, chega o A Expo 98 tem como Através do computador, desportos e com eles casa própria, reduzia­ novos rostos e uma gameboy e o tamagochi tema “Os Oceanos” e o mundo estava novos estilos. O surf ‑se o alfabetismo e visão bastante mais uma mascote que, na realidade, trouxe finalmente à distância ganhava adeptos e os aumentava o número inovadora de como mesmo sendo virtual, um mar de gente a uma de um click. desportos passavam de portugueses com um “fazer televisão”. conquista público de zona antes adormecida a ser cada vez mais curso superior. Surgiram programas várias faixas etárias da capital, dando­‑lhe radicais e desafiantes. que marcaram que a transporta para vida e um conceito Apesar disso, havia a geração e que todo o lado. Também muito cosmopolita. quem preferisse os pés romperam de forma por todo o lado se ouvia Pela mesma altura, na terra e uma boa sala de jogos, para bater A música ganhava novos anos 90 foram a década A moda é muito encontrava­‑se um No final da década, recordes nos novos ritmos e inspirações. do Pop. De todo o lado influenciada pela onda pouco de tudo, entre Portugal une­‑se e vai Arcade. Aparecia o rap em surgiam com grande grunge e caracteriza­ revistas, cafés e aqueles para a rua, em apoio grande força, os Excesso sucesso, “boy bands” ‑se por cabelos longos indispensáveis que à independencia de Os mais novos – a primeira boys band e “girl bands” como e despenteados, jeans fazem falta a qualquer Timor Loro Sae e pelo trocavam os brindes portuguesa – e um dos Backstreet boys, Nsync e rasgados, bandanas, momento do dia. fim de 24 anos de e os cromos contidos primeiros músicos a Spice girls. Mais do que pochetes de cintura, Começavam assim ocupação indonésia, em tudo o que era cantar inglês e a chegar simples interpretes, jardineiras, camisas as lojas dos postos a naquela que foi uma das snack e batata frita e aos tops era vocalista eram influenciadores de xadrez, jeans de assumir um carácter maiores manifestações experimentavam as dos Silence 4, surgia de estilo, de valores, de cintura subida, blusões de conveniência de carácter solidário novas consolas ou os o Boss AC a marcar tendências e os jovens de cabedal com antes desconhecido e internacional realizadas jogos de computador o início do hip‑hop­ iam atrás, fielmente. inspiração motard e que se tornou muito no nosso país. “Ai dos primeiros Windows português e os mais Reforçavam­‑se os ganga integral. A moda presente na vida dos Timor se outros calam ou ainda mais antigo antigos consagravam as valores da amizade, é muito unissexo e portugueses. Os postos cantemos nós” tornou­ DOS. Os mais pequenos suas posições, como os do poder feminino, assume um carácter de passam também em ‑se um hino à causa aprendiam letras e GNR, Xutos e Pontapés, da camaradagem. uniformização entre certa medida a ser e ainda hoje todos números com a Rua Trovante, Delfins e Era muito mais do os jovens. ponto de encontro, café recordamos os seus Sésamo e brincavam Madredeus. que música aquilo que e local de permanência acordes. com Polly Pocket, transmitiam. A gasolina chegava e convívio. Pinipon, Playmobil A nível internacional, aos 0,66€ o litro e e Legos. podemos afirmar que os nos postos da Galp ANOS 90 36 A década do boom da comunicação da Marca

Numa altura em que a proximidade ao consumidor é uma meta alcançada, a Galp é a Marca dos portugueses e está ao seu lado de norte a sul do país. A fidelização do consumidor é por esta altura premiada com promoções de grande notoriedade e que enchem os blocos publicitários em horário nobre. A produção de spots tv ganha também nova dimensão, em meios de produção, em criatividade e visibilidade. Um salário médio rondava os 450€ mensais, o que hoje representaria cerca de 1.023,68 €. Não muito diferente dos nossos dias, se pensarmos bem. O mercado nacional conhece um expressivo crescimento, para o qual contribuiu o surgimento da Internet, isso contribuiu para a criação de uma consciência de proximidade ao consumidor e de conquista da sua preferência. Começam a surgir as love brands, nas quais a Galp se quer incluir. 1991 37 O rebranding da coerência

No início da década de da Petrogal e a oferta Da hierarquia gráfica A Galp ganha assim noventa e com uma comercial da Galp. da Marca decorrem uma consistência e renovada consciência códigos e regras uma identidade visual da importância da Cada área de atuação bem definidas e que a diferencia e a Marca e da sua imagem da Marca e cada sector que se cumprem destaca do universo junto do público, a Galp ganha uma imagem escrupulosamente, das Marcas suas empenha­‑se na criação diferenciada, mas parte em todos os meios e contemporâneas, de uma identidade de um todo. naquela que é a maior garantindo que os visual sustentada e rede de postos e lojas sinais da Marca estão estrategicamente do mercado onde a presentes, de uma alinhada com a empresa atua. forma coerente na vida produção industrial do consumidor.

Marca Proprietária

1991

Marca Corporativa

1991 1994

Marca Categoria de Negócio

Marca Serviço 1991 38 O rebranding da coerência

Foi em 1988 que se Criou­‑se então uma branding – algo que Em 1991 fez­‑se a começou a criar equipa interna, para o já estava bastante apresentação da nova consciência em torno desenvolvimento de desenvolvido noutros imagem no Casino da importância de um Manual de Normas. países europeus. Estoril, com grandes uniformizar a imagem nomes da Marca e da Marca e a entender­ Na época, a Galp Foi então de Espanha do Estado e, no dia ‑se a importância da tinha um gabinete que o Manual chegou, seguinte, cerca de 150 sua comunicação com arquiteto e pelo gabinete de design postos tinham a nova perante consumidores e desenhadores para Echeverría. Nascia imagem, num feito concorrência. Os postos trabalhar a imagem e assim o primeiro monumental de uma de abastecimento das projetos dos postos de Manual de Normas de grande equipa. Marcas internacionais, abastecimento e que Identidade Corporativa há muito que o também fazia algum estruturado em função espelhavam e no trabalho de design da oferta comercial entanto, era a Galp que de comunicação. e contemplando um tinha a maior rede de No entanto, não havia alargado conjunto postos em Portugal. Era em Portugal uma de aplicações para as evidente a necessidade expertise estabelecida diferentes áreas de de os uniformizar. na disciplina do atuação da Marca.

A rede rodoviária crescia em quilómetros e em postos Galp. Eram cerca de 1300 e a maior rede de Portugal. Era preciso uniformizar e criar uma identidade sólida. 39 ANOS 90 40 Exemplos de uma década com muita comunicação

A Galp afirma­‑se e está presente nos meios de forma bastante efetiva, com uma comunicação criativa e próxima ao consumidor. Para além da imagem institucional, comunicam‑se­ os diversos sectores, dos lubrificantes, aos postos, do combustível às promoções, numa linguagem coerente e facilmente identificável com os valores que a Marca pretende afirmar. 41 ANOS 90 42 Energia para vencer

Ao mesmo tempo que os portugueses davam prova do seu valor, a Marca acompanhava­‑os de perto, sendo o seu principal apoiante. 43

Uma grande Marca é uma Marca consciente do seu papel na sociedade e que contribuiu para o seu desenvolvimento através de uma política de patrocínios e apoios em pilares essenciais. Esta estratégia ganhou especial relevo na década de 90 e como não podia deixar de ser, o desporto motorizado foi um sector de eleição. Uma forma de apoiar as promessas nacionais e de levar mais longe o sonho, o país e a Marca, numa portugalidade que se reforça a cada dia e da qual a Galp é desde sempre uma parte fundamental. 1991 44 Onde quer que se vá vê­‑se Galp

A década pauta­‑se por um enorme desenvolvimento das redes de comunicação rodoviária. Autoestradas traçam o país de norte a sul e com elas, os postos de abastimento Galp ganham novo fôlego, uma nova homogeneidade e uma imagem de modernidade.

Com cerca de 1300 postos por todo o país, a Galp está posicionada numa crescente proximidade ao consumidor e isso era uma mais­‑valia inquestionável.

Podia­‑se afirmar sem reservas a assinatura – “Galp Consigo” – reforçando que, onde quer que se estivesse, a Galp estaria presente e renovada.

E com mais áreas de serviço, a campanha de comunicação da nova imagem só podia ter como base um posto e um momento de abastecimento.

O estúdio de gravação do spot publicitário A Galp renova a sua imagem e posicionamento em todas as áreas de negócio.

Em 1990 há em Portugal 8 auto­estradas construídas ou iniciadas, num total de 303 km de extensão. No final da década serão 26, num total de 1482 km de extensão.

Filme de lançamento da nova imagem nos postos Galp 1991 45 A Galp põe Portugal a mexer

Uma das campanhas, à data, mais inovadoras que a Galp desenvolveu, em reposta à necessidade de criar uma forte campanha institucional virada para a mudança da empresa.

Após um concurso feito entre sete agências e com um budget de cerca de 300 mil contos, a ideia vencedora contava com um efeito diferente e inovador na altura – o ponto de vista do interior de uma mangueira de abastecimento. Entrava­‑se pela pistola e via­‑se toda a empresa.

A Marca punha literalmente Portugal a mexer: no ar, mar, terra e em casa dos portugueses.

Filme “Mangueira” 1991 46 Para toda a família

A ida a um posto de abastecimento Galp passava a ser uma experiência também de família, principalmente Filme “Família” nas estações de serviço, num contexto de viagem.

Além do abastecimento e com o desenvolvimento das lojas, a Galp tinha motivos de atração e conveniência para todos. Dos jornais, às revistas, do café ao gelado.

Essa realidade, cada vez mais presente no dia a dia dos portugueses, fez com que a Marca capitalizasse a sua estratégia promocional para todos os membros da família, sob o tema dos prémios a atribuir.

Uma promoção em “tamanho familiar” que oferecia fantásticos prémios para todos. Uma campanha massiva, assente numa mecânica de raspadinhas, uma inovação na época.

Filme “Porsche” 1992 47 Lubrificantes a toda a prova

A comunicação da gama de lubrificantes sempre contou com um forte investimento da Marca.

Através da analogia de Ao se colocar umas uma roda de brincar gotas na roda, e de um simpático o ratinho, que estava ratinho, demonstra­ com dificuldades, ‑se a melhoria ganha personalidade de performance de piloto e consegue obtida com o uso do uma velocidade Filme “Hamster” para o lubrificante Galp. fantástica. lubrificante Fórmula 1 1993 48 O início da mensagem ambiental

A Conferência do Rio de Janeiro em 1992, foi o arranque no combate às alterações climáticas. Uma das linhas de ação acordadas então, incidia sobre a redução das emissões poluentes dos combustíveis. A Galp inova e junta­‑se à recém criada tendência com o lançamento da gasolina sem chumbo.

O que se recorda desta Após dezenas de A dificuldade deu lugar produção é a timidez tentativas, que se ao entusiasmo e o filme do Pedro, que mal prolongaram pela noite foi um sucesso de tal conseguia enfrentar dentro, decidiu­‑se fazer ordem que o Pedro uma câmera. o filme pela negativa, não se livrou até hoje montando os gags da fama de ‘não saber Como ele mesmo dizia, das várias tentativas fazer anúncios’, que ele não tinha o mínimo e explorando o lado próprio reconheceu jeito para fazer um cómico da situação. no filme. anúncio, mas tinha E assim ficou. a maior das boas vontades.

Filme “Lamy” 1993 49 Mais potente que qualquer preconceito

Conceitos como a sustentabilidade e a consciência ambiental estavam a dar os primeiros passos.

Sempre atenta e sempre à frente, a Galp cria uma forte campanha para lançar a sua gasolina sem chumbo. Este lançamento é um marco inequívoco e um desafio em termos de implementação, tendo a comunicação o papel de desmistificar alguns preconceitos ao nível de potência e desempenho do motor.

Ainda assim, a potência é neste momento o que mais importa realçar, uma vez que a “pegada ecológica” ainda tem alguns anos pela frente para passar a ser um tema de primeira linha. Sinais do tempo e de uma década a caminho da noção de respeito pelo ambiente.

Filme “Pirosa” Filme “Macho Man” 1993 50 Portugal sente­‑se em casa

Passados quase 10 anos da entrada na União Europeia, Portugal é um país definitivamente transformado e com outra ambição.

A Europa não é mais um lugar distante. Espanha é cada vez mais um destino sem rival e ponto de passagem para os portugueses e para as suas empresas. São cada vez mais as empresas portuguesas a apostar no lado de lá da fronteira. A Marca Galp passa a ser para os portugueses em estradas espanholas um sinal tão familiar como o touro Osborne, mas com uma carga emocional muito nossa, muito portuguesa.

Filme “Talavedra”

Os sinais que sempre nos fazem sentir em casa, são aqueles que levamos na nossa cultura

Filme “Estradas” e coração. 1994 51 O gás para todos os portugueses

“Quem quer quentes e boas, quentinhas?” era a pergunta do fado com que a Galp assinalava os seus mais de 15 mil pontos de venda de gás, de norte a sul do país.

Mostrava­‑se um país castiço, com as suas personagens e ambientes mais típicos, ao mesmo tempo que se comunicava a segurança e a disponibilidade do serviço. Uma Marca nacional, que desde sempre evidenciou a sua portugalidade.

“Quem quer quentes e boas, quentinhas Quem compra leva mais calor para

Filme “Fadinho” casa” 1994 52 O posto de todos os portugueses

Em Junho de 1994 era criada a campanha do novo conceito de comunicação ‘Galp sempre a postos’, com o filme ‘Famosos’, integralmente filmado na área de serviço de Aveiras.

Teve a participação de várias figuras do panorama artístico português e tantos, que muitos diziam impossíveis de reunir. Eunice Muñoz, Xutos & Pontapés, Delfins, Ana Bola, Júlio Isidro, Manuel Luís Goucha, Sofia Morais, Olga Cardoso, Teresa Guilherme entre outros, fizeram parte deste casting de luxo.

Além de uma produção em grande escala, importa referir que o cachet de todos os participantes reverteu para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Filme “Famosos” com Ricardo Carriço e um casting de luxo.

Ninguém conseguiu convencer a Eunice Muñoz a deslocar­‑se de helicóptero, foi mais fácil convencê­‑la a participar no filme. 1994 53 Mesmo quando o país dorme a Galp está sempre a postos

Uma paródia às personagens míticas da noite, lobisomens e vampiros a comunicar o serviço 24 horas das estações de abastecimento Galp, numa mega produção que envolveu muitos recursos e efeitos especiais e que gerou bastante visibilidade para a Marca. Um posto sempre a postos, 24h por dia, um serviço sempre simpático e disponível para todos.

Filme “Monstros” com Ricardo Carriço. 1994 54 O lubrificante preferido dos automóveis

A Marca faz por esta altura um forte investimento na comunicação do sector de lubrificantes, tendo esta estratégia resultado numa grande notoriedade e na perceção como produtos inovadores e eficazes por parte do consumidor.

As ideias de futuro e de escolha premium foram os valores em destaque, comunicados com a criatividade com que a Marca se pautou nesta década.

1995 Nos anos 90 o parque automóvel tem um crescimento assinalável. Novas estradas e o incremento do poder de compra dos portugueses fazem do carro um bem necessário e acessível.

O transporte rodoviário de mercadorias cresce e o consumo de lubrificantes acompanha esse crescimento.

Os cuidados com o automóvel ocupam mais espaço na preocupação dos proprietários. Em 1995 a imagem da gama de lubrificantes é completamente renovada. Novas embalagens com um design inovador e o branding aplicado de forma mais afirmativa, dão destaque ao avanço da Filme “Amigo” 1994 Marca no mercado de lubrificantes. Na foto a gama dedicada MotoAction. 1996 55 O carro do futuro ainda não tinha sido inventado · o lubrificante sim

A ideia era realizar um filme baseado na história O carro chegou a Setúbal, foi desembarcado, do Regresso ao Futuro, uma comédia de ficção andou uns quilómetros e inesperadamente científica dos anos 80 e ainda muito popular avariou, tendo completado a viagem de camião em Portugal. até ao set de filmagens, numa área de serviço em Santarém. Após exaustivas buscas, encontrou­‑se nos Estados Unidos uma réplica do carro do filme, um Delorean A produção foi exigente, envolvia muitos efeitos adaptado para ser uma máquina do tempo. especiais e foi uma bela “sequela” do filme original De imediato foi importado para Portugal, para dar e que publicitou um lubrificante topo de gama. início à produção.

Filme “Regresso ao futuro” 1997 56 Para uma grande Marca · mega promoções

180 carros, 1 por dia é a oferta que a Galp promove com a Auto Promoção, numa iniciativa que visa aumentar as vendas e impulsionar a fidelização de clientes, ao mesmo tempo que se reforça a imagem da Marca. A promoção é comunicada através de mupis e cartazes, stand‑up’s­ para as bombas, cartazes para as armaduras e de folhetos distribuídos até esgotamento do stock.

A montagem da ‘Auto Promoção’, foi uma operação gigantesca, inédita em Portugal. Teve praticamente que se desenvolver uma tecnologia própria para ler e processar os milhões de cupões que chegavam diariamente ao armazém, um espaço montado num antigo armazém abandonado no Bairro Alto, em Lisboa, e que ocupava o quarteirão quase todo. Filme “Simpatia”

Filme “Chefe”

O país conhecia uma prosperidade e um crescimento sem paralelo. A Galp acompanhava esses anos dourados, com promoções ambiciosas e produções a fazer­‑lhes jus. A Marca está em todo o lado, comunica de forma massiva e acompanha Filme “Cupão” o crescimento do país. 1997 57 Com tantos prémios era mesmo azar não ganhar

Em Maio de 1997 vai para a rua a ‘Mega Promoção’ que oferecia um telemóvel por hora, um carro por dia e um apartamento por mês. As filmagens envolveram milhares de figurantes. Foram Filme “Férias em família · Mega Promoção” fechadas ao trânsito algumas avenidas do centro de Lisboa durante o fim de semana, o que levou a uma ação de charme sem precedentes, milhares de flores foram oferecidas aos moradores destas ruas. Foi um enorme sucesso e uma cobertura de media massiva.

A base de uma base de dados.

Esta operação foi o ponto de partida para a elaboração de uma base de dados de clientes, uma vez que à Galp chegavam semanalmente 30 milhões de boletins, que originaram mais tarde a emissão de um milhão e duzentos mil cartões para o programa de fidelização Fast Galp.

Filme Gatos Filme Receita Filme V8 1997 58 A Marca é uma boa Marca · não havia necessidade

Em 1997 veio a cena Durante a apresentação Não deixa de ser no uma campanha de interna, a reação foi entanto um filme “Deste longo percurso com a Marca imagem de gás de do silêncio profundo à ousado e muito distante destaco trabalhos como: “O Homem garrafa. Um filme gargalhada geral. Ainda de tudo o que passava do Gás” com o Herman José a fazer polémico, envolvendo assim, foi necessário na época nos blocos de diácono Remédios.” uma cena de nús um pequeno corte na de publicidade. integral, que servia cena do banho, para Pedro Bidarra, Copywriter e Consultor de pano de fundo aligeirar a audácia. de Comunicação e Marketing ao personagem ‘Diácono Remédios’, protagonizado por Herman José.

Filme Galp Gás · Diácono Remédios

“Qualquer dia estão a fazer trocadilhos…hmm, com a palavra bilha… hmm.” Diácono Remédios 1998 59 Um filme por sua causa

“Por sua causa” a Foi uma grande Galp lança a gasolina produção, captada no super aditivada, Gerês, na Portela do em substituição ao Mezio e com cavalos chumbo, “A natureza selvagens. agradece e para o seu carro é igual” era a Demorou cerca de uma premissa. A campanha semana a filmar, tais de comunicação inclui foram as dificuldades o spot de tv Natureza, em reunir os cavalos cuja produção se selvagens, metê­‑los revelou um enorme dentro de umas baias desafio, resultando para eles andarem só ali num enorme sucesso. a fazer corridas.

Filme “Natureza”

O fim do chumbo na gasolina previsto para o ano 2000 é preparado pela Galp em antecipação. Em 1998 menos de 20% dos automóveis portugueses precisa de gasolina com chumbo. A introdução da gasolina Super Aditivada responde a uma preocupação ambiental e oferece uma alternativa aos muitos “carochas” que ainda serviam como carro familiar no país. 1998 60 Expo 98 · Um salto para o futuro

O ano de 1998 dita um salto de Portugal para o Portugal – a Refinaria de Cabo Ruivo. Conhecida mundo e um evento que marcaria o percurso de desde 1939 em Lisboa pela sua “chama eterna”, viu abertura de uma nação aos seus pares. A Expo 98 a transformação do espaço envolvente industrial, mudaria muito mais que a cidade, mudaria naquela que seria a Expo 98 e posteriormente uma o paradigma e a mentalidade de um povo, agora nova parte da cidade. E lá ficou, com honra de mais virado para o futuro. monumento e marco da exposição e de uma nova cidade que ali nasceu. A Galp esteve lado a lado com este acontecimento, desde o local da sua implantação, a um dos seus Hoje mais do que nunca, a Torre da Galp marcos mais emblemáticos e presentes até hoje. representa a relação da Marca com a população, a sua presença, as recordações partilhadas, A Torre da Galp existente a sul do Parque das a história comum. A Torre da Galp espelha Nações, é o testemunho vivo da primeira refinaria também o futuro, um salto em frente e mostra portuguesa e dos primeiros passos da refinação em mais do que tudo, a longevidade da Marca. ­

Vista geral da Refinaria de Cabo Ruivo. Ao centro a torre da Galp.

A Expo 98 mudaria muito mais que a cidade, mudaria o paradigma e a mentalidade de um povo, agora mais virado para o futuro. 1999 61 Pontos da satisfação

O programa Fast Galp é um projeto ambicioso e inovador que assume papel pioneiro nos cartões de fidelização em Portugal.

Personalizado e com prémios por acumulação de pontos, constituiu a criação de uma base de dados de considerável dimensão e foi um produto aclamado pelo consumidor. A comunicação veiculou em diversos meios, sempre com humor e muita criatividade.

Filme “Ciúme” ANOS 2000 Painel de memórias

• Um café passa de 50$00 a 0,50€, o dobro • Contra tudo o que se disse, o mundo não acabou no ano 2000, próxima data prevista 2012 • Portugal e o mundo embarcam numa onda voyeur com reality shows

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Vauxford, CC BY

Finalmente o século Por cá, uma nova “arredondamento”. A organização do Euro de grande dimensão do Windows XP, do XXI e com ele uma moeda e com ela um Mas o fim do escudo 2004 foi um sucesso e e que o fair play teve Mac Os X, do Blu­‑Ray, energia vibrante e aumento substancial não significou carteiras a abertura no Estádio lugar de honra durante da pen e do MP3. E quem inovadora. O início da do custo de vida, ainda mais vazias, alguns do Dragão mostrou­‑nos todo o campeonato. não se lembra do iMac década marca o início que disfarçado pelos produtos essenciais não ao mundo. Tudo corre Em 2006 o país juntou­ G3? Um computador da chamada Guerra ao números. A saber: um tiveram agravamentos na perfeição, menos o ‑se de novo em apoio à com ar de microondas e Terrorismo, encabeçada café de 50$00 passa substanciais e a roupa resultado final. Após Seleção e pedia mais. que dava aos escritórios pelos EUA em resposta a 0,50€ e ninguém e o calçado até ficaram um percurso sofrido e “Menos ais” tornou­ um toque de cor infantil ao nunca pensado 11 repara à primeira que mais baratos. Num bem jogado, tudo acaba ‑se o hino de toda uma e criativo? Bastante de Setembro. O mundo passa para o dobro. posto de abastecimento como tinha começado. nação. mais leve e igualmente estremece e começa a Ainda assim, a chegada Galp bebia­‑se um café Portugal defronta a irresistível, o icónico maior caça ao homem do euro manteve a por 0,45€ e a gasolina Grécia no último jogo e A tecnologia avança à Nokia 3310 estava nas da história, tendo como maioria dos preços, à era 0,87€ o litro. perde. Muitas lágrimas, velocidade da banda mãos de toda a gente, mira Bin Laden, o mais exceção de pequenas Contas feitas, muitas muita sensação de larga e a Internet que se rendia ao jogo odiado dos vilões da era despesas, que passaram mudanças e grandes “morrer na praia” mas democratiza­‑se e Snake e passava horas a moderna. de 100 escudos desafios. a certeza de que se expande­‑se a mais tentar superar o score. (50 cêntimos) a mostrou capacidade utilizadores. É a Na falta de Instagram 1€, era o chamado para organizar eventos década do Bluetooth, ou WhatsApp, as

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2.0, ­ ‑SA

via Wikimedia Commons Wikimedia via José Goulão, CC BY CC Goulão, José

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StaraBlazkova, CC BY­‑SA 4.0 from Wikimedia Commons

redes sociais davam Acorrentados, Quinta Morangos com Açúcar, rematavam todo verdadeiramente anterior. Ser fã por os primeiros passos das Celebridades, os Gatos Fedorentos, um estilo. Nos pés negligé. estes anos significava com o MySpace, o hi5 Survivor e por aí o Curto Cuicuíto, o imperavam sapatos de ter todos os álbuns e o MSN e começava adiante. Mas o grande Anjo Selvagem , a biqueira pontiaguda, A música nacional e ouvi­‑los uma e a saga dos nicknames marco é, sem dúvida, Floribela e os Ídolos, botas igualmente afirmava­‑se e outra vez sem cessar, mais ou menos bem o Big Brother, a “casa que catapultavam para afiladas e de cano consagrava­‑se nos Tops mantendo os ídolos conseguidos. mais vigiada do país”, a ribalta novas estrelas algo, sandálias de tiras e era cada vez mais cool na tabela por quanto cujos participantes da música. finas e salto alto e as ouvir em português. tempo se conseguisse. A televisão portuguesa conheceram fama famosas Ugg com ares Exemplo deve orgulho E Internacionalmente dos anos 2000 tem instantânea e viveram Vivia­‑se a década das de pantufa quente eram os Humanos, os reis dos Tops eram o um mote – Reality honras de estado barrigas ao léu, das e fofa. Cria­‑se na o Camané, os Dead Jay­‑Z, Britney Spears, shows, um fenómeno num final apoteótico ganga, corpetes, tops moda a tendência de Combo, a Mariza, os Madonna, Alicia_Keys, voyeur que vem para acompanhado por e dos apontamentos imagem da celebridade Clã, os Buraka Som Eminem, Beyoncé, Avril ficar e que conquista todo um país e que desportivos. Toda a de visual duvidoso, Sistema,os Da Weasel, Lavigne, Linkin Park a população de forma deu direito a abertura gente ambicionava um apanhada pela lente os The Gift e o David Jennifer Lopez, apenas transversal. Exemplo do jornal diário piercing brilhante no de um paparazzi com Fonseca, entre tantos para destacar alguns. disso foi o Masterplan, nacional. Para além umbigo e na cabeça, um copo do Starbucks e tantos outros, que O Bar da TV, disso, estreavam os as boinas e bonés na mão e um ar já vinham da década ANOS 2000 64 A Galp reinventa-se para energizar os portugueses

Século novo, país novo. Há um sentimento de otimismo após a Expo 98 e uma década de acentuado crescimento económico. A extensão da rede de autoestradas continua a sua subida vertiginosa, de 303, para 1482kms e o número de carros particulares aumenta na mesma proporção. O mercado consumidor da Marca está em franco crescimento, bem como a sua rede de postos de abastecimento. Em 2001, o 11 de setembro dita a triplicação do valor do barril do petróleo até ao final da década, o que se repercute nos preços finais do combustível e na capacidade de resiliência de todos os consumidores. No panorama europeu e mundial, Portugal cria junto dos seus pares uma imagem de segurança, tranquilidade e simpatia. Durante esta década a comunicação da Galp dá um salto de gigante, torna-se mais emocional e faz uma promessa de inovação aos portugueses. 2000 65 Aprende­‑se fazendo

Na sequência da fusão GDP – Gás de Portugal com Este exercício serviu acima de tudo, para consolidar a Petrogal surge a Galp Energia. a importância do G e medir a força que a Marca tinha interna e externamente. A expressão gráfica humanizada entretanto criada, tinha a boa intenção de dar mais “emoção” à Marca O lado positivo resultou num reposicionamento holding da Galp e aproximá­‑la dos consumidores. em que a ideia de “energia”, mais do que estar associada a um produto ou commodity, era algo A comunicação desenvolvida, tinha uma intrínseco ao futuro das pessoas, existindo por elas aplicabilidade essencialmente interna e e para elas, para criar conforto, satisfazer anseios não chegou a ser implementada nos postos e concretizar objetivos, tanto dos consumidores abastecedores. Era uma tentativa de explorar como das empresas. novos caminhos, mas que não se compatibilizava de uma forma evidente com a Marca Galp presente nas lojas, postos, produtos e serviços existentes e depressa se tornou claro que teria de ser repensada.

Filme “Uma nova geração de energia · Flower Man”

“Cheguei a Portugal, vindo do Brasil, em 1999, altura em que conheci o Pedro Bexiga e claro, a Galp. O meu primeiro contacto foi com os postos de abastecimento, que estavam um pouco por todo o lado e com a campanha da Galp Energia.”

Marcelo Lourenço, Copywriter 66 2002 O rebranding do milénio 67

Com talento e estratégia, o design e a indústria portuguesa redesenham a maior Marca nacional.

O reposicionamento da Galp é uma necessidade Faz­‑se um caminho de aproximação ao face a um mundo em mudança, queenfrenta o consumidor com uma promessa que vai muito grande desafio da segurança e da sustentabilidade. além do produto, uma oferta emocional e intangível – A sua energia positiva. A Galp precisa de se afastar do “crude”. O seu caminho e atividade é já muito mais do que isso. A Galp é “positiva” e os seus consumidores, têm eles próprios essa energia e essa atitude positiva O futuro também é feito de energias renováveis perante a vida. de maior equilíbrio, eficiência e de otimismo. 2002 68 O Rebranding Marcas Corporativas do milénio

Este rebranding é uma afirmação positiva da maioridade do design feito em Portugal.

O rebranding Galp é simplificada e assume Algumas de 2002 estruturou uma expressão mais Marcas Unidade de Negócio todas as Marcas Galp suave e palpável, focada Energia num modelo no G. Distingue­‑se monolítico, com da concorrência nos um logotipo único mercados que ocupa. e uma mesma regra de expressão textual, Depressa o G passa a fortalecendo junto do ser conhecido como mercado a perceção “pastilha” o que até é do nome Galp. uma associação positiva que revela o lado As submarcas, por extrovertido que suscita serem referentes a nos consumidores. serviços, produtos ou ideias com Este rebranding é uma posicionamentos afirmação positiva da diversos, adotam maioridade do design expressões únicas, português. porém com endosso gráfico coerente à Marca A indústria portuguesa mãe. beneficia, como grande materializador do plano A expressão gráfica de implementação abandona a geometria dos novos postos e de circuito automóvel, equipamentos. 69

Marcas Produto

Combustíveis

Lubrificantes Auto

Lubrificantes Barcos de Recreio

Garrafa de Gás

Lubrificantes Transmissões

Lubrificantes Indústria

Cuidados Auto Aquecedores a Gás

Marcas Serviço

Loja de Conveniência Auto Pagamento Cartão de Fidelização Oferta Combinada de Energia

Serviços no Posto Entregas de Gasóleo Cartão Frota para Empresas Serviços de Conveniência

Marca Característica de Serviço/Produto

Marcas de Responsabilidade Social e Ambiental 2002 70 Rebranding

A simplificação passa As fontes corporativas Com estilo modernista O programa de Os normativos e também pela escolha escolhidas para dar e excelente leitura, pictogramas e brandbook Galp do laranja como única coerência e estrutura tem uma versatilidade sinalética está alinhado regulam a forma, tom cor distintiva da Marca. gráfica a toda a que garantia a sua com a essência da e atitude como a Marca O laranja de 2002 é expressão escrita da utilização em todos Marca. se apresenta perante mais denso e forte Marca são as famílias os suportes onde a o mundo. que o anterior, é mais tipográficas FF DAX® Marca comunicava e enérgico e extrovertido. e FF DAX WIDE®. seria a base do desenho de letra de todas as A DAX é uma fonte submarcas Galp. humanista criada pelo designer Hans Reichel e publicada no catálogo FontFont em 1996.

Laranja · Símbolo de Energia. Cor da liberdade, da criatividade, da ambição e da independência. É espontaneidade e confiança, coragem e vitalidade. É alegria. Laranja é fogo, pôr­‑do­‑sol, luz, calor, euforia, festa. É atitude positiva perante a vida.

Uma Marca renovada, com bastante força e que se expandiu pelo quotidiano dos portugueses e pelos vários sectores da Galp. 71

É feito um grande investimento na renovação dos postos. A montante disso estão vários projetos de design industrial e de comunicação, de proporções inéditas em Portugal e que a Marca prolonga para o lançamento de dispositivos inovadores para o conforto do lar. 72 73

A Marca tinha agora mais movimento e mais cor. Esta afirmação positiva é também uma expressão de confiança no potencial de Portugal e do papel da Galp no mundo.

“Hoje é tudo muito diferente. Há uma cultura de Marca. Na altura as pessoas não ligavam a marcas e o agora Design era a Arte Gráfica.”

Luís Filipe de Abreu, Artista Plástico criador do primeiro logotipo Galp Na primeira pessoa Uma Dupla Energia Positiva

Marcelo Lourenço e Pedro Bexiga Uma dupla criativa, Copywriter e Art Director respetivamente, junta desde 1999 e com muitas histórias para contar.

Marcelo chegou a Portugal, vindo do Brasil, em 1999, altura em que conheceu Pedro Bexiga e claro, a Galp. O primeiro contacto foi com as bombas, um pouco por todo o lado.

Profissionalmente a relação com a Galp começa por um concurso, que a Marca abre e ao qual a Dupla de Diretores Criativos da Lintas dá resposta.

Corria o ano 2000 e a campanha era para o pouco duradouro e menos conhecido Flowerman. A agência não ganhou, mas ficaram muito contentes com o resultado e com a enorme entrega de toda a equipa na proposta. Sempre que há concurso, é toda a liberdade criativa que é posta à prova, recordam. 75

A notícia na época não foi terem ganho a conta, Para a comunicação deste rebranding, a agência Na comunicação de “A sua energia positiva”, o mas sim a sua saída da agência, para abraçar outro empenhou­‑se a fundo. Era o primeiro trabalho desafio era grande e tratando­‑se da maior conta desafio, a Leo Burnett. daquela dimensão para Marcelo e Bexiga na da agência na altura, todos se empenharam numa Leoburnett e para Alexandre Okada, diretor resposta à altura da grandeza da Marca. Por coincidência do destino, ou porque assim criativo da casa também há relativamente pouco tinha que ser, a Leo era a agência que tinha ganho tempo. Tinham que mostrar que a Galp era energia num o concurso, para a comunicação do rebranding todo (e na altura era só combustíveis, note­‑se). da Marca Galp e o nascimento de uma nova Energia Positiva. Uma Energia para a vida, para todos e de forma positiva. assinatura “A sua energia positiva”. O desafio era acima de tudo como comunicar uma promessa desafiante quando Marca cujo produto é combustível, um recurso Apesar de toda a campanha ser da autoria da quem a faz é um dos “vilões fóssil, poluente e que pode gerar desconfiança dupla e ter como mote o lançamento deste novo junto do consumidor. posicionamento e assinatura, verdade é que e ao do mundo” – a Indústria contrário do que muitos crêem, a assinatura não é Petrolífera. Hoje todos querem Mas para grandes desafios, grandes respostas criação do Marcelo e do Bexiga. Esta assinatura já ser ecológicos, mas na altura, e assim foi. vinha no briefing da campanha e é uma criação da Brandia, a agência que tinha feito o rebranding. era algo novo, uma inovação, Nasceu a ideia de “energia recorda Marcelo. para mover centenas de A Marca sabia bem para carros, mesmo que você ande onde queria ir, que lugar de bicicleta” e foi este o fio queria ocupar e isso era bem condutor e conceptual de toda patente no próprio logotipo, a campanha. que resumia em si tudo aquilo que a Galp queria representar: Modernidade, democratização e acessibilidade. 2002 76 A sua energia positiva

A Galp era uma grande Marca, muito profissional Um grande filme para uma “A Galp tem energia para que a sua vida seja mais e corajosa, razão pela qual acabava por aprovar e prática, mais feliz, mais positiva”. assinar uma campanha em que dizia claramente grande Marca. Sete dias que é a Marca de quem até nem usa a Marca, de de filmagem, de norte a sul Foi monumental, 45” de filme a passar na televisão quem prefere nem saber da Marca. Era muito vezes sem conta. Teve imensa visibilidade. Para arrojado, muito corajoso e muito criativo ao do país. a imprensa foram feitas fotografias na Madeira, mesmo tempo. Só a Galp para o assumir de forma em Peniche. Não se pouparam meios. tão orgulhosa. A Galp sempre foi uma Marca com Entre a Serra da Estrela, Monsanto, Peniche, muita visão, com muita noção do futuro e do Lamego, Madeira e outros tantos locais que eram Para se filmar a cena do caiaque abriu­‑se uma caminho que queria trilhar. Estávamos em 2002, os exatos para mostrar a grandiosidade que se barragem, à palavra “Ação” abria­‑se a comporta poucos assumiriam correr esse risco. desejava. e em poucos segundo tinha que se obter o take perfeito. Foram 3 takes e estava, recorda Pedro A campanha estava em todo Marco Martins foi o realizador responsável por esta Bexiga. megaprodução e contribuiu de forma efectiva para o lado. Via­‑se na imensidão fazer do filme algo ainda maior, mais empolgante Não havia drones na altura, as imagens aéreas da sua rede Outdoor que eram e apoteótico. Um filme de orgulho. foram captadas por um mini­‑helicóptero telecomandado com joystiks por uma equipa belga. os postos de abastecimento. O filme era o marco explicativo da “energia A pós­‑produção foi Holliwodesca recordam ambos O filme foi em grande. positiva”. E a explicação estava patente na locução com alguma nostalgia.

“Não havia drones na altura, as imagens aéreas foram captadas por um mini­‑helicoptero telecomandado com joysticks por uma equipa belga. A pós­‑produção foi Holliwodesca”.

Marcelo Lourenço e Pedro Bexiga, Copywriter e Art Director

Filme “A sua energia positiva” 77

Numa palavra, Marcelo define a Galp como “Futuro”. Isto porque desde sempre a Marca se associou ao futuro e o fez de uma forma exemplar, sempre a ver em frente e mais além. Pedro Bexiga concorda e acrescenta a palavra “Sustentável”. Na forma como a Marca vai além do combustível e se manifesta na energia como um todo. 2002 78 Cartão Fast Galp · uma chuva de vantagens

Fechou­‑se uma parte da A dupla Marcelo e Bexiga, fez sair da “cartola” outra mesmo. Fechou­‑se uma parte da Baixa de Lisboa grande produção. Uma chuva de pontos laranja e o canhão disparava pontos que cobriam a rua da Baixa de Lisboa e o canhão que invadiu a baixa de Lisboa. cor da Galp. Mais uma megaprodução, para uma disparava pontos que cobriam mega Marca. a rua da cor da Galp. A ideia era criar um Mupi que ilustrasse que, quanto mais se usava o cartão, mais pontos se A campanha foi muito grande e teve imensa acumulava. Criaram então um Mupi oco, dentro notoriedade e dava já de certa forma o mote do qual se iam amontoando os pontos, uns para a comunicação que viria no futuro e a que pequenos discos laranja. Desse Mupi nasceu o hoje vemos, uma Marca cada vez mais perto filme. Uma chuva de pontos reais (hoje em dia do consumidor e cada vez com mais pontos seriam digitalmente acrescentados) disparados de contacto. por um canhão real de pontos que provocava uma verdadeira chuva laranja. A realização ficou a cargo do brasileiro Carlos Mangas Júnior, que fez questão que a produção fosse o mais realista possível. E foi

Filme “Chuva de pontos” 2003 79 Máxima potência para a melhor performance

A comunicação do sector de lubrificantes teve sempre forte relevância para a Marca e a associação com aquele que foi o Melhor Jogador do Mundo é exemplo dessa aposta e resulta num posicionamento topo do produto. Os melhores lubrificantes, o melhor jogador como embaixador da Marca. Máxima potência e performance na analogia entre o atleta e o lubrificante. 2003 80 Portugal positivo vai mais longe

Em 2002 a Galp está com os atletas e pilotos portugueses que mais provas davam do seu valor. Carlos Sousa e Figo, num trio improvável, demonstrava a capacidade de ir mais longe e de vencer desafios com os melhores parceiros, seja em Dakar ou em Madrid.

Em 2003 o piloto Carlos Sousa conquistava o Campeonato do Mundo de Todo o Terreno, juntamente com a Galp e os seus lubrificantes. Promovia o valor dos portugueses e da Marca que os conduzia a um Portugal Positivo.

Filme com Carlos Sousa e Luís Figo · “Dakar” 2004 81 Muito diferente muito à frente

Em 2004 o futuro vinha sob a forma de um combustível digno de uma produção de ficção científica. No seu caminho pela inovação e pela diferenciação junto do consumidor, a Galp chama a si um simpático personagem, inspirado no Star Wars, que viaja até à Terra para abastecer com G Force. Um combustível diferente e muito à frente do seu tempo. Filme “G Force 3 olhos”

“Desde 2004 que tenho tentado ajudar a construir a personalidade da Marca e a definir o seu tom de voz. Modéstia a parte, acredito que o impacto e a relevância de algumas das campanhas que temos criado ao longo dos anos terão dado um importante contributo para aproximar um pouco mais a Marca da generalidade dos portugueses.”

Nuno Jerónimo, Copywriter Na primeira pessoa Pluma e a rapariga do gás

Katarzyna Potoczek­‑Wallner

Modelo polaca que personificou a “Rapariga do Gás”. Atualmente médica dentista a trabalhar no seu país.

“Também não sabia que o filme da Pluma ia passar 100 vezes por dia e o que é mais importante, que as pessoas iam gostar de mim – menina loira polaca – num filme de uma grande Marca portuguesa.”

Nascida em 1983 na Polónia, Katarzyna começou a trabalhar como modelo aos 15 anos. Fez o filme da Pluma e ficou em Portugal por mais dois anos, voltando depois para a Polonia, para acabar os estudos e se formar em Estomatologia. Trabalha neste momento na sua clínica e desenvolve trabalho essencialmente com crianças. Recorda Portugal com saudade e como uma excelente parte da sua vida.

Pluma e a rapariga do gás 83

Confesso que nunca tinha ouvido falar da Galp e o nosso mar é frio - e dos jantares tardios, cá Também não sabia que o filme da Pluma ia passar antes de fazer o filme para a Marca, aliás nunca janta-se muito mais cedo. 100 vezes por dia e o que é mais importante, que as antes tinha estado em Portugal e aceitei a proposta pessoas iam gostar de mim – menina loira polaca – de participar no filme com entusiasmo, poder A nossa noite também é animada, não tanto como num filme de uma grande Marca portuguesa. conhecer um novo país e uma nova cultura. a portuguesa e também não começa às duas da manhã. Hoje faz­‑me sorrir, mas na altura não teve tanta Fui escolhida para “Rapariga do Gás” após um graça, mas filmamos em Lisboa em janeiro… casting, pertencia a uma agência de modelos Depois da Pluma as pessoas reconheciam­‑me provavelmente o inverno mais frio de todos os polaca. E apenas me disseram que era um filme na rua e até me chegaram a pedir autógrafos. tempos em Portugal, em torno de zero graus e para uma empresa petrolífera. Recordo­‑me de um episódio engraçado, com no filme eu estava de sandálias e calções curtos, um paparazzi à minha espera no aeroporto de para parecer que era verão. Então as pessoas da Vivi por alguns períodos em Portugal, na cidade Lisboa, eu não estava preparada para nada disso. produção foram muito solidárias e uma senhora do Porto, mas visitava Lisboa com frequência para Já fazia publicidade na Polónia e nunca me tinha tapava­‑me com um cobertor entre os sets. estar com amigos que lá moravam e viajei muito acontecido nada parecido. Mas foi muito simpática pelo país, ainda hoje me arrependo de não ter a reação das pessoas! Alguns anos depois, quando comecei a trabalhar conhecido mais, Portugal é um país lindíssimo. como dentista, tive alguns pacientes portugueses Ser a “raparida do gás” foi (principalmente estudantes de Erasmus) a quem Cheguei a visitar a Madeira, também numa costumava perguntar por que decidiram vir para produção da Galp. um momento da minha a Polónia estudar, um senhor um dia disse­‑me que vida, que nunca pensei vir vinha ver se havia muitas raparigas do gás cá e eu A campanha da Pluma foi o meu primeiro trabalho respondi­‑lhe que a verdadeira rapariga do gás sou em Portugal e logo se seguiram outros, para a acontecer. Eu era apenas eu! Acho que ainda hoje ele não acreditou. diferentes Marcas de confeção e alguns estilistas. uma jovem estudante de medicina dentária que, de vez Viajei bastante pela Europa a trabalho, mas Recordo Portugal como um país de gente Portugal foi diferente, foi mesmo bom! muito simpática, de bom vinho, boa comida e em quando, fazia trabalhos de estranhas iguarias, como os percebes, que como modelo. Só depois me ainda hoje nem acredito que tive coragem para experimentar. Trabalhei e convivi com pessoas apercebi que a Galp é uma fantásticas, com algumas mantenho até hoje o empresa enorme e com muita contato e vemo­‑nos de tempos a tempos. Tenho importância. saudades do Sol - na Polónia não temos tanto Sol…

“Depois da Pluma as pessoas reconheciam­‑me na rua e até me chegaram a pedir autógrafos.”

Filme “Galp Pluma” Na primeira pessoa 84 Concretização da ideia de “Energia Positiva”

PEDRO BIDARRA de diácono Remédios; “Menos ais”, campanha de apoio a Seleção Nacional de futebol; “A Miúda Psicólogo, autor, consultor de comunicação do Gás” campanha da Pluma; “Lugares Vazios”, e marketing na empresa WB. campanha para incentivar o car sharing. Foi Vice presidente e diretor criativo das agências Mas trabalharam dezenas de campanhas. TBWA e BBDO. Ao longo dos anos com a Galp, o maior desafio O primeiro contacto com a Galp foi, como não foi, sem dúvida, o de ganhar o segundo concurso podia deixar de ser, numa bomba de gasolina. em que esteve envolvido. O briefing era sobre a Mas, na qualidade de fornecedor e não cliente, ativação do patrocínio à Seleção Nacional por aconteceu nos anos 90, quando a EPG/TBWA ocasião do campeonato da Europa em Portugal. foi convidada para um concurso. Procuravam uma agência de publicidade para gerir a conta Toda a comunidade criativa e publicitária Galp. Foi ainda antes da fase “Energia Positiva” (anunciantes incluídos) estavam “viciados” num e da identidade que hoje continua. Perderam o género de comunicação tipo Nike, com jogadores concurso. A Galp, assim foi dito, preferia as suas a dar pontapés na bola em poses acrobáticas. ideias, mas tinha dúvidas quanto à capacidade Ou seja: como é normal em Portugal, em fazer da agência para cumprir as exigências. o que se faz lá fora. O que fizeram foi criar o “Menos ais”, convocando os fãs a exigir mais da Meses mais tarde, depois da agência escolhida, uma seleção, uma metáfora do que uma Marca, uma multinacional de peso, ter denunciado o contrato empresa e o cidadão devia fazer com as suas vidas. por razões de alinhamento internacional com um Era uma abordagem nova. Ganharam. Ganhou concorrente, a Galp resolveu entregar-lhes a conta. a BBDO. A Seleçãoquase ganhou. A Galp ganhou de certeza. Assim disseram os números. Depois de ter saído da TBWA e ingressado na BBDO, deixou de trabalhar a Galp até que, anos mais tarde, Se tivesse que eleger uma palavra para definir a surgiu uma nova oportunidade e um novo concurso Marca seria “Energia”. que ganharam – já na fase “Energia Positiva”, com António Mexia, na liderança da Galp.

Deste percurso destaca trabalhos como: “O Homem do Gás” com o Herman José a fazer

As expetativas face às campanhas eram diferenciadas. As da equipa de marketing e comunicação eram a de que os prazos fossem cumpridos e os custos fossem ridiculamente pequenos. Expetativas que, raramente, cumpriram. As expetativas dos quadros superiores e da administração foram sempre que os objetivos fossem atingidos. Esses foram quase sempre superados. Talvez o maior contributo da equipa da BBDO, tenha sido a concretização, de um modo eficiente, da ideia de “Energia Positiva”. 2006 85 Um negócio Positivo para todos

Em 2006 a Galp cria uma Oferta Pública de Venda e comunica­‑a numa campanha bastante emocional e intimista, que chega ao âmago do consumidor que pode passar a fazer parte deste negócio de Energia Positiva. Os balões que ilustram o ir mais longe e o sonho, veem­‑se por toda a parte e em todos os meios. A Galp volta a apostar na grandiosidade na forma como comunica.

Filme “OPV Institucional” 2009 86 O calvário do Calvário

Filme “Galp Milhões · Semáforo dia 31”

Em 2009, tendo se tivesse utilizado o como base o cartão de cartão. Como acabou fidelização Fast Galp, por descobrir da pior Filme “Galp Milhões · Calvário” a Marca leva a cabo forma o Calvário, uma promoção de personagem central incentivo ao seu uso de uma série de e ao abastecimento situações, de outros e que premiava com tantos filmes criados “milhões” de pontos para a comunicação o utilizador do cartão da promoção e que sorteado. Os pontos explorava o azar de poderiam ser trocados quem tinha o cartão por tudo aquilo que se sorteado e não tinha desejasse, desde que jogado. 2009 87 Dividir para ganhar

A ideia de poupar para a mobilidade grandes cidades e combustível, tempo urbana, desenvolvida apela à criação de uma no trânsito, energia e pela Marca e divulgada consciência de partilha o planeta parece uma com mais uma mega e de gestão inteligente boa ideia. É nestas produção, em que de recursos. Bom para premissas que nasce o demonstra de forma o bolso, bom para o projeto Car Share, uma tangível a quantidade planeta. comunidade online de lugares vagos nas

Filme “Galp · Lugares Vazios”

Enquanto em 2009 Portugal conhecia uma grave crise económica, a Galp via uma oportunidade para a Marca e para o planeta. ANOS 2010 Painel de memórias

• Nesta década, três metas que pareciam inalcançáveis: • Portugal é Campeão da Europa de Futebol, • Ganha o Festival da Canção • É eleito o melhor destino turístico do mundo. • Portugal está na moda, os rooftop’s estão na moda e até a Madonna

decide mudar­‑se para cá. Com tanto / Shutterstock.com © rvlsoft protagonismo, o sector imobiliário conhece valores históricos.

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Crise poderia ser o mote provava a sua resiliência o valor das casas dispara, o peso do turismo, com um intérprete singular utilizadores têm a atenção deste início de década. e a sua capacidade de impulsionado pelo efeitos colaterais a toda a e um tema encantador posta nos pequenos Portugal e o Sul da Europa reinvenção. alojamento local a economia. que conquista o mundo aparelhos e começa o foram os mais afetados. turistas, pelo investimento inteiro. fenómeno de grupos Desemprego, FMI, Troika e Um certo medo estrangeiro e pelo Portugal está em alta! de convivas em silêncio classificação negativa, são generalizado da ameaça regresso em força do Ganha o Europeu com A nível tecnológico e pela introspectivo, entre vídeos, agora temas de conversa terrorista é um dos crédito hipotecário. toda uma nação a celebrar primeira vez na história, jogos e redes sociais. Há em qualquer lugar onde inúmeros motivos que Em resumo, as receitas nas ruas, mostrando ao os computadores perdem uma avidez tecnológica haja um português. O país leva Portugal a ser um de turismo triplicaram mundo que animação e terreno para os tablets a que todos aderem em vivia um mau momento destino de sonho, em nos últimos 15 anos, o civismo podem andar de e smartphones e não há massa. É o boom das redes e a recessão abalou a todo o lado se ouvem sector da construção mão dadas e surpresa das viva alma que não ande sociais, do e­‑commerce economia e a sociedade. línguas estrangeiras, “reconstrói­‑se” , mas o surpresas, ganha o Festival com um na mão, mais de e de um mundo virtual Mas à medida que a surgem novos serviços que verdadeiramente da Canção, pela primeira 12 horas por dia. Mesmo à distância de um dedo. década avançava, Portugal citadinos, novos hábitos, mudou na economia foi vez na história, com acompanhados, os Nesta década, o mundo © tanuha2001 / Shutterstock.com

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todo está à nossa frente no as bandas portuguesas e A tendência nos tops é o são fenómenos entre Electro e muitos outros, A Galp é eleita Marca de Google Earth e no Google estrangeiras conhecem happy rock, um som leve, o público adolescente. tendo a maior parte como Confiança e Superbrands Maps. É uma nova era, a novos palcos para músicas românticas, Também bandas como base a língua de Camões. pelos consumidores outrora ficção científica, a conquista de fãs. visual colorido e um Imagine Dragons, Bastille, Depois de tantos anos portugueses e reforça os está agora em casa de cada Portugal aprova a lei que ritmo mais comercial, The 1975 e “Florence + de controvérsia, parece seus laços de proximidade um, é um maravilhoso permite o casamento que faz as delícias do The Machine ganham o que finalmente é cool e e união com toda uma mundo novo a nascer e entre homossexuais público adolescente. reconhecimento máximo fica bem cantar na língua nação. A portugalidade nada parece impossível. e reforça o seu Cantoras como Rihanna, do público. mãe. Nas rádios ouvir e o orgulho nacional são compromisso de abertura Lady Gaga, Katy Perry, em português também os conceitos chaves da Os festivais de música têm e reconhecimento pela Adele e Taylor Swift, Em Portugal ouve­‑se ganhou expressão nos comunicação da Marca tanta expressão no verão, igualdade. A esperança consagram­‑se e tornam­ Deolinda, António últimos anos, o que vem e enchem o coração dos como os chapéus­‑de­‑sol de vida subiu e os ‑se sucessos mundiais. Zambujo, D.A.M.A., Diogo reforçar o espírito de portugueses de vaidade na praia, ganham prémios portugueses estão muito No masculino, Justin Piçarra, Agir, Ana Moura, orgulho nacional há tanto e espírito de pertença. internacionalmente e mais qualificados. Bieber e os One Direction David Carreira, Amor tempo adormecido. ANOS 2010 90 Da crise se cria energia

Apesar de uma grave crise económica e de um enorme endividamento, Portugal está, talvez pela primeira vez na história, orgulhoso de si mesmo e mostra ao mundo a sua exemplar resiliência. Ao mesmo tempo que a economia dava sinais de retoma, alguns feitos faziam levantar a moral e seguir em frente. A Marca Galp está, mais do nunca ligada aos portugueses, pela Seleção, pela inovação, pela aposta na sustentabilidade e pela preocupação com o bem-estar dos seus consumidores.

Filme “Galp Promo · Hora a Hora”

Numa década pautada pela crise, a Galp dava um lufada de frescura e festa, com a promoção Hora a Hora e premiava a preferência dos seus consumidores. 2012 91 Ídolos da energia

Em 2012 a Galp associa­ promessas, comunica ‑se a um programa a sua eletricidade. Uma de grande audiência energia de futuro, uma ­– Ídolos ­– e numa promessa para um analogia à energia planeta mais limpo do futuro e das novas e sustentável.

Filme “Galp Electricidade”

Filme “Galp Electricidade · Luzes”

Enquanto os Ídolos estavam no top das audiências, a Galp estava no top da preferência dos portugueses. 2013 92 Um combustível do outro mundo

No ano que se inicia com a descoberta da Huge­‑LQG, a maior estrutura alguma vez vista no Universo, a Galp cria um filme com um protagonista “alienígena”.

A Galp comunicava um combustível de última geração ­‑ G Force ­‑ com um “testemunho” de outro mundo. Uma fórmula única e tão avançada que é a escolha dos consumidores mais exigentes, mesmo os de outra galáxia.

Filme “G Force Máscara” 2015 93 Duas Marcas portuguesas lado a lado

Duas grandes Marcas portuguesas, Galp e Continente, aprofundam a sua oarceria, para a criação de maior comodidade e vantagens para os seus clientes. Lado a lado, um só cartão com descontos cruzados entre as duas Marcas. A Galp cada vez mais próxima e em todos os sectores da vida dos portugueses.

Filme “Galp + Continente” Na primeira pessoa Galp · uma Marca de Seleção

NUNO JERÓNIMO

Formado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Nuno Jerónimo teve uma fugaz passagem pelo jornalismo antes de descobrir a publicidade. Copywriter e Diretor Criativo em diversas agências, fundou recentemente O Escritório. 95

Profissionalmente, o seu primeiro contacto com Campanhas como as de patrocínio à Seleção regressar a lugares onde se é feliz o que, na maioria a Galp aconteceu em 2004 quando, enquanto Nacional em 2004 e em 2006, a campanha da das vezes, é um erro tremendo. criativo da BBDO, ajudou a agência a conquistar entrada da Galp na Bolsa de Lisboa, também em a conta, que manteve durante largos anos. E 2006, promoções como o Galp Milhões em 2007 Definiria a Galp numa palavra começaram com o pé direito, com a campanha de (em que a Marca sorteou casas, carros e aviões), a apoio a Seleção Nacional da qual resultou o hino campanha “11 por todos e todos por 11” em 2012, a – Energia. Não tanto por ser “menos ais”, cuja letra teve o privilegio de escrever campanha de reposicionamento da Marca “Energia a sua área de atuação, mas e que se veio a tornar um hit. cria energia” (desenvolvida em parceria com a Ivity) em 2016 ou, já em 2018, a campanha “Leva porque é uma Marca que tem Depois disso, tanto como redator como, mais tarde, Portugal a peito”, são apenas alguns dos exemplos. no seu adn uma energia muito como diretor criativo na BBDO e n’O Escritorio, positiva e mobilizadora, ainda ajudou a conceber algumas dezenas de campanhas Para além do seu contributo enquanto criativo, já publicitárias para a Marca. teve também o privilégio de ser convidado pela que esta não seja evidente equipa de marketing na construção de briefings e em todos os momentos. Desde 2004 tem tentado na avaliação de propostas em processos nos quais não participava. É uma Marca pela qual tem um Outro episódio curioso foi contado pelo Carlos ajudar a construir a carinho muito especial. Afonso, intérprete da música “menos ais” em personalidade da Marca 2004. Estava ele a apresentar um concurso Para cada campanha a desenvolver, a expectativa televisivo uns anos depois e, a determinada altura, e a definir o seu tom de voz. varia sempre consoante o briefing. Mas o sai a pergunta: quem cantava a música “será Modéstia à parte, acredita denominador comum será que cada momento demais pedir a taça?” que ficou conhecida como que o impacto e a relevância de comunicação, para além de cumprir objetivos “Menos ais” Nas três hipóteses dadas estavam os específicos, ajude a aproximar a Marca das pessoas Da Weasel e mais duas. O Carlos sem sequer dar de algumas das campanhas e a torne mais relevante no seu dia a dia. hipótese aos concorrentes de responderem. “Para que temos criado ao longo tudo! Isto está errado. Fui eu!” gritou. Ainda hoje Ao longo dos anos que dura a sua relação com a muita gente continua a achar que a música é dos dos anos terão dado um Galp, acredita que o maior desafio tem sido bater Da Weasel. importante contributo para em notoriedade aquilo que se conseguiu fazer aproximar um pouco mais pela Marca em 2004, com a música dos “Menos Mas a curiosidade mais divertida relativa a esta ais”. Confessa que, nos anos que se seguiram, música foi o facto de os jogadores a ouvirem no a Marca da generalidade não foi fácil abandonar uma fórmula que provou autocarro da equipa, a caminho dos jogos do dos portugueses. ser de sucesso e avançar para soluções criativas Euro 2004. Houve uma certa sensação de missão radicalmente diferentes. Há sempre tendência a cumprida.

O maior desafio tem sido bater em notoriedade aquilo que se conseguiu fazer pela Marca em 2004, com a música dos “Menos ais”. 96 2016·Uma Marca portuguesa no mundo 97 2016·Uma Marca portuguesa no mundo

A Galp mudou, é também O mundo está a mudar, é global e global e dinâmica e vive da consciência da dinâmico. Cada pessoa é consciente importância desta junção de energia. Há uma da sua responsabilidade na procura de harmonia entre a Marca e o mundo construção de algo maior. que a rodeia. 2016 98 Uma Marca portuguesa Marcas Corporativas no mundo

O “Energia positiva” dá fundação lugar ao “Energia cria energia”, a imagem da Galp alinha-se com os seus públicos alvo presentes em 11 países de 4 continentes. Expressões Polimórficas

Mais do que nunca, o percurso da Marca e de Portugal se ligam. Ambos se abriram ao FALTA mundo e conquistaram notoriedade muito IMAGEM além fronteiras.

Portugal marca pontos, os portugueses têm lugares de Topo a nível mundial e a Galp consolidou-se como um operador internacional integrado de energia, presente CONTENTOR LIFECYCLE CONTENTOR RESPEITO na exploração, transformação e entrega de recursos e serviços energéticos.

A Marca reposiciona-se para assumir a FALTA FALTA IMAGEM ambição e os desafios de ser uma Marca IMAGEM global com uma missão – Criar energia – e com ela, influenciar positivamente o mundo que rodeia cada um de nós, enchendo de mais energia tudo aquilo que fazemos, de uma forma sustentável, inovadora e geradora de bem-estar. CONTENTOR INICIATIVA CONTENTOR INOVAÇÃO

A expressão gráfica desta nova realidade reafirma o “G” dotando-o de uma expressão polimórfica, ou seja, assume variações de aparência, reforçando ideias, valores e FALTA conceitos que fazem parte do ADN da Marca. IMAGEM Esta característica confere-lhe a capacidade de se reinventar e adaptar a diferentes cenários de comunicação.

É escolhida a Canaro, uma nova fonte da autoria de René Bieder, de desenho inspirado CONTENTOR CONECTIVIDADE CONTENTOR PORTUGAL na geometria modernista das fontes do início do séc XX – Futura e Avant Garde. A sua consistência e harmonia dão uma grande solidez às aplicações, com uma expressão vanguardista e eficiente. 99

Marcas Produto

Combustíveis

Lubrificantes Auto

Garrafa de Gás

Lubrificantes Barcos de Recreio

Lubrificantes Transmissões

Lubrificantes Aquecedores a Gás Indústria

Marcas Serviço FALTA LOGO

Cartão de Fidelização

loja Auto Pagamento

CartÃO de Pagamento

Serviços de Conveniência Serviços de Energia para a Estrada e Casa.

Serviços no Posto Entregas de Gasóleo Cartão Frota para Empresas

Marca Característica de Serviço/Produto

Marcas de Responsabilidade Social e Ambiental 100

O primeiro contato com a Marca deu­‑se em criança Energizar a marca Galp em dois momentos Ao longo de tanto tempo com a Galp e muito antes de compreender que uma marca diferentes da sua história: da história do país e da aconteceram muitas histórias, muitos momentos não era apenas um nome ou um boneco pintado sua história profissional, constitui o maior desafio extraordinários, mas decidiu partilhar uma que num camião cisterna de plástico, numa estrada da que recorda da sua participação. começou menos bem, como contributo para a minha infância. coragem e determinação das gerações vindouras. Os desafios de trabalhar uma grande Marca são A dada altura foi necessário redesenhar todo A Galp que conheceu era uma eles mesmos grandes. No primeiro projecto – o aparelho físico da distribuição . Tratava­‑se de Energia Positiva – tratava­‑se de fazer a transição uma questão de skils de imagem de Marca, mas empresa pública, mas cheia de uma cultura de marca industrial e estatal, para também de competências técnicas para levar de energia e o melhor de tudo, uma marca entusiasta, apostada na proximidade a cabo um projecto desta natureza, num tempo e na partilha do entusiasmo de uma economia em recorde. Para essa tarefa tão especializada tinha cheia de história e para Carlos estado de graça. No segundo projecto – Energia sido contratada uma empresa Inglesa, especialista, Coelho, nada melhor que cria Energia – o desafio foi fazer a transição de uma que apresentou uma proposta inqualificável. Na trabalhar marcas que tenham Galp, ibérica para um player mundial do sector. altura foram convidados a tomar conta do projecto, Uma empresa integrada de energia com uma também nesta área. Depois de despedida por história, criar­‑lhe novos forte componente de exploração. Um ativador incompetência, a tal empresa, despediu­‑se com caminhos mas respeitando­ económico de um Portugal multinacional. a seguinte nota: “You will fail miserably”. Em ambos os casos era esperado que o trabalho ‑lhes o passado e a herança. de marca fosse o mais intemporal possível e assim O sócio Paulo Rocha manteve esta frase no seu o fizeram, com grande sucesso. computador durante muito tempo. Este insulto teve o efeito inverso do desejado e serviu de Carlos Coelho foi por duas vezes, “maestro” Numa palavra, aliás em mais tónico para fazer o projecto – ON‑BRAND,­ ON­ das equipas que recriaram a marca Galp e que ‑TIME, ON‑BUDJECT­ , provando a energia criativa participaram na sua construção. Primeiro na sua que uma, Carlos Coelho define e a competência de dezenas de profissionais empresa Novodesign/Brandia e depois na sua a Galp como: portugueses. actual empresa Ivity. Foi responsável pela marca Galp, mas também pela criação da sua família Portugal. Parceria. Energia que No futuro, vê a Marca como uma grande marca de marcas extraordinárias: a deliciosa Tangerina, de Portugal no mundo. a sexy Pluma, a poderosa G­‑force ou a mais cria Energia. avançada espécie de combustível, a Evologic. Todas marcas da sua vida.

“Fui por duas vezes, “maestro” das equipas que recriaram a marca Galp, mas também pela criação da sua família de marcas extraordinárias: a deliciosa Tangerina, a sexy Pluma, a poderosa G-force ou a mais avançada espécie de combustível, a Evologic. Todas marcas da minha vida.” A energia que cria história 101

Carlos Coelho

Carlos Coelho é formado em Design e ao longo de 30 anos foi responsável por centenas de projectos de algumas das mais expressivas marcas portuguesas. Autor de diversos estudos sobre marcas, é ativista das marcas de Portugal, professor, colunista, comentador de televisão, autor e apresentador do programa de TV Imagi-Nação.

“O grande desafio foi energizar a Marca Galp em dois momentos diferentes da sua história, da história do país e da minha história profissional.”

A Energia que Cria História 2016 102 Energia cria mais energia

Cria­‑se um novo Em 2016 a Marca tinha uma nova energia e uma nova ambição que mostrava ao mundo. Um posicionamento e uma nova novo logotipo, mais apelativo, mais tecnológico missão. Criar energia para e que continha em si todas as vertentes da Marca. Uma ilustração dos valores Galp numa influenciar o mundo Marca reenergizada, com um novo fôlego e que que rodeia cada um de nós leva mais perto de cada um o dinamismo e a e encher de mais energia multidimensionalidade, na forma e na atuação. tudo aquilo que fazemos. Há uma simbiose perfeita de harmonia, em que Em paralelo, a Galp alimenta cada uma das partes forma um todo. a energia de todos. Mais do que nunca o percurso da Marca e de Portugal se ligam. Ambos se abriram ao mundo e conquistaram a sua notoriedade muito além fronteiras.

“A nova imagem vai transmitir a mensagem de que a “Galp é uma empresa portuguesa, mas que está presente no mundo”. “Energia cria energia”, uma nova assinatura a dar uma “perspectiva mais global, mais aberta”.

Carlos Gomes da Silva 103

Filme “Galp - Energia Cria Energia” 2016 104 Energia concentrada numa parceria cheia de vantagens

Numa parceria com a Sonae e o seu Cartão Continente, a Galp procura trazer mais vantagens e desconto aos seus consumidores – Energia3 – uma ação de conjugação dos vários produtos e Filme “Energia3 serviços domésticos que, em associação ao Cartão Plano Galp + Continente” Continente, se traduzem em descontos. Na primeira pessoa 105 Uma Marca no mundo

Profissionalmente o seu primeiro contacto com sempre criativo e estratégico. Na JWT Lisboa É um desafio enorme de reequilíbrio de perceção. a Marca foi um outdoor. Dizia Galp de Mestre. têm como missão criar e respeitar as Marcas que Batalham todos os dias para este balanço. Como já queria escrever para publicidade foi à trabalham, procurando manter uma coerência agência que tinha feito o outdoor e começou por de visão que as administrações das empresas têm “Se tivesse que definir a Galp lá a estagiar. para as suas Marcas. numa palavra seria, sem O contacto mais profundo com a Marca a nível Foi-lhes pedido para continuar um trabalho de dúvida, Portugal. profissional foi há poucos anos. Começou a criar globalização da Marca Galp, olhando para fora e para a Marca em 2013, quando foram convidados trazendo para dentro o tamanho cada vez maior Para o europeu em França, em para participar no pitch do Mundial 2014 em que a que a Galp foi ao longo dos anos adquirindo. Galp era, mais uma vez, patrocinadora da Seleção O Mundial 2014 era um exemplo disso. Quiseram 2016, tivemos uma bela ideia. Nacional de Futebol. E ganharam. O Pitch, não espelhar o tamanho da Galp no Mundo. A Seleção Se muitos portugueses o Mundial. de Portugal no Mundial e a Galp, por ser sua patrocinadora há mais de 20 anos, também o é. imigrantes tiveram sucesso É hoje diretor criativo e lidera uma equipa de em França, de certeza que criativos. Profissionais talentosos que trabalham Nesta relação com a Galp, que dura há 5 anos, a nossa Seleção também diariamente a Marca em todas as suas vertentes. o maior desafio é conseguir tornar a Marca maior O âmbito da sua participação pessoal é quase do que a sua memória, entrando pela eletricidade. teria.”

“A Galp existe no meu imaginário desde sempre. Vem desde o tempo em que o meu pai nas nossas viagens para o João Oliveira Estoril ao fim de semana só abastecia Diretor Criativo da JWT Licenciado em publicidade e na pequena estação de serviço perto músico nas horas vagas. A sua experiência profissional do estádio nacional. E eu gostava da desenvolveu-se na JWT, quer a nível nacional, Marca. Gostava do laranja.” quer internacional. 2018 106 Energia cria inovação

Em 2018 a Galp tem o combustível n.º 1 eleito pelos portugueses. Assiste‑se­ Filme “Mundial leva à criação de uma espécie Portugal ao peito” avançada de combustível.

A inovação da Marca é comunicada pela perspetiva de que, quando abastecemos com Galp Evologic, tudo o que nos rodeia parece andar para trás. Aditivos que protegem o ambiente e melhoram a saúde e performance do motor.

“No futuro vejo uma Marca (e uma empresa) com muitos desafios pela frente, resultantes da evolução a que temos assistido na área da energia, nomeadamente no que diz respeito à mobilidade. Apesar de ser uma Marca historicamente muito penalizada por questões a que, muitas vezes, é alheia, mas que advêm da sua condição de líder, vejo uma Marca atenta, consciente do seu papel social, inovadora, ambiciosa e com capacidade para liderar a evolução que se impõe. É uma Marca que tem tudo para continuar a orgulhar os portugueses.”

Nuno Jerónimo, Copywriter 2018 107 Galp à velocidade da Luz

Quase a finalizar 2018, a Marca comunica a 3600 É demonstrada de forma evidente, para além numa campanha massiva, a sua mais recente do reduzido impacto ambiental, a facilidade aposta, a eletricidade como meio de locomoção, e comodidade de carregamento, a redução para além do consumo doméstico. dos efeitos poluentes e sonoros. O futuro da mobilidade chegou e é Eletric. A campanha foca­‑se no desenvolvimento natural da mobilidade humana e que são os veículos O Cartão Galp Eletric permite acumular vantagens elétricos. Andar à velocidade da luz é usar uma na oferta de eletricidade da Marca, permite energia mais limpa e é, em simultâneo ir mais carregamentos mais práticos e rápidos nos longe pela saúde do planeta e do futuro. veículos elétricos e vantagens que premeiam a fidelização da nova geração de mobilidade e do consumo doméstico.

“Nesta relação com a Galp, que dura há 5 anos, o maior desafio é conseguir tornar a Marca maior do que a sua memória entrando pela eletricidade.”

João Oliveira, Copywriter

O aumento significativo de trânsito, acumulados principalmente nas grandes cidades e o impacto na qualidade do ar e na emissão de gases, leva a uma medida consciente e de aplicação imediata, a Mobilidade elétrica. A Marca lança Galp Eletric.

Filme “Galp Electric · Posto”

109

A Marca da paixão nacional A Galp é patrocinadora oficial da Seleção Nacional desde 1999 e está assim, lado a lado com os portugueses no seu apoio e dedicação.

Portugal é, em boa medida, apaixonado pelo A força da Seleção Nacional no país e no mundo, futebol e ainda mais pela sua Seleção Nacional. espelha a força da Marca e transporta-a por todo Mesmo quem não tem clube, tem a Seleção o lado. A comunicação da Seleção nos últimos Nacional no peito e no coração e torce quando 20 anos cruza-se com a comunicação da Galp a vê em campo. e é-lhe indissociável. Portugal é Seleção Nacional e é Galp. 2003 2004 110 A Energia Oficial Um Hino para todos do Futebol os portugueses

A Galp era a Marca A campanha tem como A Seleção não ganhou da Seleção e foi embaixador o Luís o Euro, mas isso pouco responsável pela Figo, o que se reveste importou. Afinal, criação, não de um de grande importância Portugal ganhou, a Filme “Pré-Euro Futebol Positivo” jingle, mas de um estratégica para a organização ganhou, verdadeiro Hino entrada da Marca no os portugueses “Menos ais”, que juntou mercado espanhol, para ganharam e com tantos todo um povo em coro além de, internamente, vencedores, a Galp e que se ouve e vê por ter criado forte ligação também. toda a parte. emocional da Marca com o público.

A Galp promove um countdown até ao Euro 2014 e assume­‑se como a Energia Oficial da UEFA e de um evento que reunirá milhares de apoiantes e fãs de um Futebol Positivo. O Figo é o rosto da nossa Seleção Nacional e da Marca que se posiciona ao lado dos portugueses positivos.

Portugal recebia a maior competição desportiva da Europa e com ela, o orgulho de toda uma nação. O Euro 2004 marcava mais um momento de Portugal nos holofotes do mundo. Filme “Menos ais” 2006 111

“O “Menos ais”, convocando os Um país a sonhar fãs a exigir mais da selecção, uma metáfora do que uma Marca, uma empresa e o cidadão devia fazer A campanha que marca a com as suas vidas.” indissociável ligação entre “Era uma abordagem nova. a Galp e a Seleção Nacional Ganhámos. Nós, a BBDO. A Seleção conhece, em 2006, o seu quase ganhou. A Galp ganhou de certeza. Assim disseram os arranque mais emblemático, números.” naquele que é o hino de todo Pedro Bidarra, Copywriter e Consultor um país que sonha ir mais de Comunicação e Marketing longe. A Galp afirma a sua liderança em Portugal e deixa “A campanha de apoio à Seleção Portugal a sonhar com a Nacional da qual resultou o hino liderança no Mundo. “Menos ais”, cuja letra tive o privilégio de escrever e que se veio a tornar um hit. Descobrimos que os jogadores ouviam o “Menos ais” no autocarro da equipa a caminho dos jogos do Euro 2004. Houve uma certa sensação de missão cumprida, confesso.”

Nuno Jerónimo, Copywriter

Filme “Mundial Sonho” 2008 112 Os portugueses conduzem à vitória

Indissociável da Seleção mostrando que é toda gera a energia que Nacional, em 2008 a uma nação que se une nos leva mais longe, Galp leva a ambição e o para conduzir a Seleção num veículo movido sonho dos portugueses rumo à vitória e que a Energia Positiva. até à Áustria, o empenho conjunto

Filme “2008 Euro”

Depois de ter sido o país anfitrião da última edição do Euro, Portugal vibra agora de forma ainda mais intensa com a sua Seleção. A Galp alimenta a ambição e o sonho de chegar mais longe e de aplicar uma Energia Positiva ao resultado. 2010 113 Portugal a uma só voz

Em 2010 um país inteiro juntava­‑se num coro de apoio à Seleção e a Galp dava­‑lhe o instrumento para fazer chegar mais longe a sua voz.

A campanha de apoio à Seleção Nacional da Galp Um minuto de energia positiva’ é a mais recordada de sempre entre as campanhas da Marca e a nação juntou­‑se para levar mais longe a sua voz, através da “barulhenta” Vuvuzela.

A campanha ultrapassou também os índices de notoriedade mais elevados de sempre da Galp que estavam nas mãos da Menina do Gás, que lançou a Pluma e gerou um índice de notoriedade de 89%.

A Vuvuzela teve horas de programas de rádio e televisão, numa ação bastante mediática em que, vários portugueses conhecidos a faziam soar rumo ao sucesso da seleção.

Filme “Mundial África do Sul” 2012 114 O mensageiro da nação

Portuga, mais do que ganhar, precisava “Já vivi algumas histórias de levantar a sua moral e de acreditar no seu engraçadas com a Marca. Assim de valor. A Seleção Nacional encabeçava essa repente, lembro‑me da ansiedade ambição e esse sonho de ser grande e de que senti quando em 2012 arriscámos levar uma criança a conseguir. Era todo um país que estava ler uma carta escrita por si a todo com aqueles 11, eram milhões. o plantel da Seleção durante um treino, sem eles saberem de nada. O combinado era que só tínhamos direito a uma tentativa, corresse bem ou mal. Câmaras a postos e, minutos antes de entrar no campo, Filme “Euro todos por 11” o miúdo – que tremia que nem varas verdes ‑ pergunta‑me: “...e se eles não disserem nada?” “Agradeces e vens‑te embora”, respondi. Lá foi. Assim que acaba de ler a carta, seguem‑se dois longos segundos de silêncio e os jogadores começam a aplaudir e a cumprimentá‑lo efusivamente. O sorriso que ele trazia na cara a sair do campo foi algo de verdadeiramente inesquecível.

Nuno Jerónimo, Copywriter 2014 115 Portugal é Mundial · a Galp é Portugal

No Mundial de 2014, a Marca dá à ideia de globalização uma nova forma, ser português é mais que uma nacionalidade é uma maneira de ser, é mundial. A Galp está em todo o mundo onde há um português, Galp é Portugal no mundo.

Filme “Galp Electricidade · Luzes”

"Comecei a criar para a Marca em 2013 quando fomos convidados para participar no pitch do Mundial 2014 em que a Galp era mais uma vez patrocinadora da Seleção Nacional de Futebol. E ganhámos, o Pitch, não o Mundial." “Foi‑nos pedido para continuar um trabalho de globalização da Marca Galp, olhando para fora e trazendo para dentro o tamanho cada vez maior que a Galp foi ao longo dos anos adquirindo. O Mundial 2014 era um exemplo disso. Queríamos espelhar o tamanho do Galp no Mundo. A Seleçãode Portugal é Mundial e a Galp, por ser sua patrocinadora há quase 20 anos, também o é.”

João Oliveira, Copywriter 2016 116 Deixa tudo em campo

Portugueses deixam tudo em campo. Ao lado da st eleção no Europeu está mais de um milhão de portugueses a viver em França. Portugueses que todos os dias deixam tudo em campo, conquistando admiração e respeito com talento, esforço e muito trabalho. A Galp, patrocinadora oficial da seleção, apresenta­ as histórias de alguns deles. Que o seu exemplo nos inspire a todos e à equipa de todos nós!

Filme “Euro 2016 · tudo em campo”

“Para o europeu de 2016 tínhamos uma bela ideia. Se muitos portugueses imigrantes tiveram sucesso em França, de certeza que a nossa Seleção também teria. Quisemos contar as histórias dos portugueses com provas dadas naquele país. Que deixaram tudo em campo.” “Falámos com gente extraordinária. Gente que cresceu a pulso e é exemplo para muitos franceses, que emprega centenas de pessoas e contribui decisivamente para a comunidade. Fomos sem script para França, só com uma ideia bonita no bolso, ou melhor, numa mala de cartão. Foi um salto de fé. Nosso e do engenheiro Carlos Gomes da Silva. Correu bem e foi extraordinariamente enriquecedor. Desta vez, fomos campeões da Europa.”

João Oliveira, Copywriter Filme “Euro 2016 · tudo em campo” 2018 117 Portugal no peito e a Galp no coração

Em 2018 Portugal ia à Rússia, mas era por cá que os portugueses faziam a diferença e estavam definitivamente em alta. Portugal está IN e o casting está cheio de bons exemplos.

A portugalidade e o orgulho nacional são os conceitos da comunicação e enchem o coração dos portugueses de vaidade e espírito de pertença, levando cada um de nós “Portugal a peito”.

Portugal tem motivos de orgulho e estão patentes nesta campanha. Campeões da Europa de futebol e futsal.Campeões do Mundo em futebol de praia.

Melhores jogadores do mundo. Melhor chef José Filme “Mundial leva Avilez. Vencedor da Eurovisão . Portugal a peito” O Youtuber Wuant. Vinhos que colecionam medalhas. Surfistas de elite. Tenistas campeões. E todos se juntaram para levar “Portugal a peito”. 118 119

Sustentabilidade Respeito cria respeito Acreditamos no valor a longo prazo e mantemos um compromisso firme: cuidar do futuro e inspirar quem nos rodeia.

Se é verdade que as Marcas se associam cada vez mais às causas ambientais, uma Marca do sector petrolífero tem nessa matéria uma responsabilidade acrescida e o desafio de demonstrar a sua participação junto da sociedade e dos seus pares. Sustentabilidade ­· Respeito cria respeito 120 Uma questão de princípio

A Galp transforma ações socio­‑ambientais em e comunitárias, também a Marca defende esses diferencial competitivo no seu sector e no mercado princípios e apoia­‑os como parte da sua estratégia geral e é hoje reconhecida pelo consumidor por de proximidade e responsabilidade social. esse compromisso, com o ambiente e com a sociedade. Para a Galp, a sustentabilidade é mais que uma exigência legal, é um desafio, um ponto de honra A Galp reconhece “sustentabilidade” como a e uma meta alcançada. Sempre na busca por palavra de ordem do século XXI. E encabeça soluções mais ecológicas e que reduzam a pegada ações de sensibilização, criando e apoiando ambiental e ciente que, uma marca apostada na causas às quais se juntam legiões de seguidores, sustentabilidade, é uma marca de confiança à qual consumidores conscientes e sensíveis à se juntam outros “ativistas”. necessidade de uma gestão inteligente e responsável de recursos. A Galp tem esse papel e é reconhecida pelo seu trabalho. Inspirada nas pessoas e uma fonte de

Filme Institucional · Compromissos E se o consumidor é cada vez mais sensível à inspiração para elas. Porque afinal, a energia deve de sustentabilidade preservação do meio ambiente e a questões sociais ser positiva. 121 MISSÃO UP · Consciência para o futuro

Os projetos educativos da Galp existem há nove anos e promovem a responsabilização das novas gerações, levando­‑as a uma tomada de atitude e a uma alteração de comportamento para um planeta mais sustentável e com futuro.

O projeto lança às escolas o desafio de criar grupos de alunos, com a ajuda dos professores, com objetivos maioritariamente pedagógicos, de comunicação e de eficiência no consumo de energia e na divulgação de boas práticas sobre o consumo de energia. Filme “Responsabilidade Social · Missão Up”

A Galp dá luz aos portugueses Numa altura em que a taxa de natalidade conhece valores mínimos, a Galp faz o seu papel, ou melhor, a sua luz, com uma oferta à natalidade e ao futuro.

Filme “Luz dos portugueses”

Em 2018, porque o melhor dos portugueses é a sua luz e o futuro está nas novas gerações, a Galp oferece 1 mês de eletricidade a todas as famílias portuguesas que dão à luz no dia 1 de cada mês. Sustentabilidade ­· Respeito cria respeito 122 Arte pura e em alta

Em 2016 a Galp leva a arte de dois dos artistas portugueses mais reconhecidos no mundo inteiro a ganhar nova dimensão. As obras de arte contemporânea mais altas do mundo têm 150 metros e muita energia renovável.

A Galp cria um tributo de peso (e altura) à arte portuguesa e às energias renováveis. Joana Vasconcelos e Vhils são os artistas convidados pela Marca para assinar duas das maiores e mais altas obras de arte contemporânea do mundo.

Filme “Wind Art Project” 123 Depois das cinzas Portugal mais verde

Depois de um ano trágico para Portugal, com a área ardida a bater recordes e muitas vidas perdidas, Portugal tenta erguer­ ‑se das cinzas e a Galp está no terreno para o plantar de verde.

A iniciativa da Galp Terra de Esperança plantou árvores nas zonas fustigadas pelos incêndios e pretende ser um movimento nacional, com apoios em diversos setores de atividade e instituições que se queiram juntar para dar mais verde ao país.

No dia de arranque, mais de 600 voluntários plantaram 7500 árvores em 8 hectares na Serra do Açor. No final do projeto, o balanço era de 500.000 árvores plantadas com o envolvimento de 4.238 voluntários que assim contribuíram para fazer renascer a esperança.

Filme “Responsabilidade Social e Ambiental · Terra da Esperança” Uma Marca Nacional com expressão mundial

Portugal Espanha Angola Guiné-Bissau Namíbia Moçambique

Exploração e Produção Refinação e Distribuição Exploração e Produção Refinação e Distribuição Exploração e Produção • 4 blocos de prospeção na bacia • Comercialização de produtos • 5 projetos offshore • A Galp comercializa e • 1 Projeto de exploração do Alentejo e Peniche petrolíferos e serviços • 6 licenças de exploração. distribui lubrificantes, GPL - Área 4, na bacia do Rovuma associados e combustíveis líquidos no Refinação e Logísitica • 580 estações de serviço Refinação e Distribuição retalho, através de uma rede Refinação e Distribuição • 2 Refinarias – Sines • 390 lojas de conveniência • Líder na importação, de estações de serviço, e no • 50 postos de abastecimento e Matosinhos • 3 terminais de armazenagem armazenamento, mercado grossista • Comercialização e distribuição • 1 Parque de depósitos em Valência, Gijon e Decal Refinação e Distribuição comercialização e distribuição • 1 Parque de armazenagem de lubrificantes e combustíveis na Madeira • 40 postos de abastecimento de combustíveis líquidos, de combustíveis líquido nos segmentos de retalho • 1 Armazém de gás propano Gas & Power • Distribuição e comercialização lubrificantes e gás • 1 Parque de armazenagem e grossista em Sines • Comercialização de gás natural, de combustíveis líquidos e • Instalação de abastecimento de lubrificantes e GPL • 2 parques de armazenagem • 2 Terminais marítimos nos segmentos industrial e de lubrificantes nos segmentos de aeronaves de combustível com capacidade - Leixões e Sines retalho de retalho e grossista • 3 parques de abastecimento conjunta de armazenagem de • Participações nos gasodutos • 1 Parque de armazenagem de combustível e GPL 111.000 m3 (em construção) Distribuição internacionais Al-Andaluz de lubrificantes • 1 Parque de armazenagem • 720 Postos de abastecimento e Extremadura para ligação de lubrificantes • 340 lojas de conveniência ao gasoduto Europa-Magrebe • Distribuição e comercialização de gás propano e butano • Comercialização de Brasil Cabo Verde São Tomé e Príncipe Reino de Eswatini Timor-Leste combustíveis e lubrificantes para diferentes sectores de Exploração & Produção Exploração e Produção Exploração e Produção Exploração e Produção atividade – marinha, aviação, • 17 Blocos offshore em águas • 4 Projectos de exploração • Comercialização e • 1 Projeto de exploração transportes, agricultura rasas e ultraprofundas offshore nos blocos 5, 6, 11 e 12 distribuiçãolubrificantes, GPL offshore no Bloco E e indústria • 3 Blocos onshore e combustíveis líquidos no Refinação e Distribuição retalho, através de uma rede Gas & Power • Distribuição de produtos de estações de serviço, e no • Comercialização de gás natural petrolíferos em todo mercado grossista e eletricidade o arquipélago • 1 Parque de armazenagem • 12.740 km de rede de • Mercado grossista: bancas de combustíveis líquidos distribuição de gás natural marítimas, aéreas, GPL • 1 Parque de armazenagem • Operação de unidades de e lubrificantes de lubrificantes e GPL cogeração de energia – Sines • Transporte inter-ilhas de e Matosinhos combustível • 173 Mw de capacidade instalada • 3 Parques armazenagem de cogeração (combustíveis, Jet Fuel e GPL) 125 Uma Marca Nacional com expressão

Espanha mundial Portugal

Cabo Verde

Guiné Bissau

S. Tomé e Príncipe

Timor-Leste

Angola Moçambique Brasil

Namíbia Reino de Eswatini

A Galp espalhou a sua energia e a sua presença pelo mundo, num total de 11 países em 4 continentes e continua a sua expansão, levando a sua Marca pelas comunidades que a acolhem e que a reconhecem. Parceiros e consumidores contribuem para o sucesso das operações internacionais e participam nesta história de desenvolvimento conjunto. INOVAÇÃO Energia do futuro

Para a Galp importa, mais No futuro e já no presente, o grande desafio do Num cenário menos futurista, vive­‑se uma branding é entender o consumidor como ativo nova realidade social e cultural que influência do que vender um serviço, fundamental da Marca e potenciar a conexão o caminho da Marca, passando esta a ter um criar vivências e dar fantasia e envolvimento entre ambos. carácter acrescido de embaixadora de causas e de valores sociais. A Marca assume hoje um papel à vida de cada indivíduo, De acordo com alguns especialistas, dentro de interventivo e atuante, juntando­‑se‑lhe­ nessa despertando‑lhe­ emoções alguns anos as Marcas terão uma componente missão o consumidor sensível à necessidade relacionadas à Marca. totalmente personalizada e capaz de viver dentro de dar o apoio. Assim se passou com a Seleção de cada um de nós. Nacional, mas o mesmo se poderá passar Sendo a inovação um valor chave da Galp, será que em causas como: a discriminação, a crise de teremos num futuro próximo um chip integrado refugiados, as alterações climáticas, entre outras que nos permita abastecer sem necessidade de que, infelizmente, vão surgindo em cada vez maior pagar, sair do carro, ou sequer mexer num cartão? número. 127

A Galp é estruturante em Portugal. É a sua energia. A sua A Galp trilha esse caminho, através das suas Assim será o futuro de uma Marca será sempre ações de carácter humanitário e na sua crescente energia que cria energia e fonte de otimismo. preocupação, ao longo destas 4 décadas, na A sociedade sustentabilidade e no respeito pelos valores que espalha magia, há quatro portuguesa está ambientais. Evoluindo para uma perceção mais ecológica, décadas. cada vez mais a Galp apresenta hoje alternativas energéticas informada e ao mais limpas e sustentáveis e incentivos à redução mesmo tempo mais de recursos. desinformada. Precisamos de ganhar credibilidade e capital de confiança, fazer coisas extraordinárias, relevantes, fazer sentir que o país na sua macro e micro escala pode contar com esta Marca. Temos de estar mais próximos.

João Oliveira, Copywriter Edição: BUS Agency

Editor: José Soveral Susana Leal

Redação: Susana Leal Elsa Bastos

Design Gráfico: José Soveral

Paginação e Arte final: Ana Sarmento Alexandre Oliveira Federico Barbato Inês Conchinha

Fotografia: José Caria Acervo Galp Shutter Stock Creative Media Commons

Gestão de Projeto: Sofia Marques Alexandre Pessoa

Impressão: ______

Agradecimentos: Luís Filipe de Abreu Jorge Basílio Marcelo Lourenço Pedro Bexiga Katarzyna Potoczek-Wallner Pedro Bidarra Nuno Jerónimo Carlos Coelho João Oliveira Tomás Mayer Pedro Freitas