República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I

ANO XliX- N° 189 TERÇA-FEIRA, 13 DE DEZEMBRO DE 1994 BRASÍLIA - DF i CAMARA" DOS DEPUTADOS SUMÁRIO

1-ATA DA 1248 SESSÃO DA 48 SESSÃO LEGISLATI· N° 216194 - Do Deputado Welinton Fagundes, Presidente da VA DA 491' LEGISLATURA EM 12 DEDEZEMBRO DE 1994 Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, solicitando a I- Abertura da Sessão reconstituição do Projeto de Lei n° 3.958/93. fi - Leitura e assinatura da ata da sessão N° 217194 - Do Sr. Dewtado WelintonFagundes, Presidente anterior da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, solicitando a m- Leitura do Expediente reconstituição dos Projetos deLei Complementar n<>" 64/91 e 186/89. OFÍCIO N° 62194 - Do Sr. Deputado Miro Teixeira, Presidente da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, solicitando e recons­ N° 853194 - Do TImo Sr. Desembargador Gilberto de Paula tilUição do PL nO 3.454/92. Pinheiro, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, N° 65194 - Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente referente à cópia das atas das sessões daquele Tribunal que homo­ da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando que a referida logaram o resultado flnal das eleições de 3-10-94 e 15-11-94, no Comissão concluiu pela rejeição do Projeto de Lei nO 867/91. Estado do Amapá N° 66194 -Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente N° 730J94 - Do lImO Sr. Desembargador José Ferreira Leite, da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando que a referida Presidente do TribunalRegional Eleitoral de Mato Grosso, referente Comissão concluiu pela rejeição do Projeto de Lei n° 4.517-Al94. à certidão contendo relação nominal dos candidatos que lograram N° 67194 - Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente 6xito nas eleições majoritárias e proporcionais de 3-10-94. da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando que a referida N°46J94 - Do ° Sr. Desembargador José Barreto Prado, Comissão concluin pela rejeição do Projeto de Lei n° 4.354-Al93. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Sergipe, N° 68194 - Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente encaminha resultado da eleição ao Senado Federal, à Câmara dos da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando que a referida DeJX1tados e à Assembléia Legislativa realizada em 3-10-94. Comissão concluiu pela rejeição do Projeto de Lei nO 4.423-N94. N° 425J94 - Do TImO OI. Jamil de Miranda Gedeon Neto, N° 69194 - Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente Procurador-Geral de Justiça do Estado do Maranhão, acusa o rece­ da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando que declara bimento do Of. SGMlP n° 1.193/94. prejudicado o Projeto de Lei nO 2.450/91. N° 246194 - Do TIm° OI. Dilmar Lopes Camerinho, Procura­ dor-Geral de Justiça do Estadóde Alagoas, comunica orecebimento N° 70194 - Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente do Of. SGMIP nO 1.186/94. da Comissão de Finanças e Tributação, comunicando que a referida N° 339194 - Do Sr. Senador Humberto Lucena, Presidente do Comissão concluiu pela rejeição do Projeto de Lei n° 3.985/93. Senado Federal, cancela sessão conjunta convoca&l para o dia N° 155194 - Da Sr" Deputada Sandra Cavalcanti, Presidente 8-12-94, às 19h. da Comissão de Viação e Transportes, solicitando a reconstituição N° 340194 - Do Sr. Senador Nabor Júnior, 2° Secretário, no do Projeto de Lei n° 777/91. exercicio da Presidência do Senado Federal, comunicando a leitura IV - Pequeno Expediente duMcnsagens nd'> 405, 406, e 407, de 1994. JOÃO FAGUNDES - Prenúncio de absolvição, pelo Supre­ N° 507194 - Do Sr. Deputado Luiz Salomão, Líder do PDT, mo Tribunal Federal do ex-Presidente Fernando Collor de Mello. indicando o Sr. Deputado Wilson Müller para integrar o Colégio de Vice-Líderes do PDT. OSVALDO BENDER - Fixação de limites, pela Comissão N° 41lJ94 - Do Sr. Deputado José Thomaz Nonô, Presidente Mista de Orçamento, para apresentação de emendas parlamentares da Comissão de Constituição eJustiça e de Redação, solicitarecons­ ao Orçamento Geral da União. tilUição do Projeto de Lei nO 3.993-N93. ETEVALDA GRASSI DE MENEZES - Absolvição judicial 15208 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994 do cacique Paulinho Paiakan. Combate à impunidade dos crimes Presidente da Radiobrás, Ruy Lopes, emresposta a pronunciamento praticados contra a mulher. do orador acerca de denúncia de prática de abusos contra funcioná- MUNHOZ DA ROCHA - Urgência da retomada, pelo Go- rios do órgão. vemo Federal, dos investimentos no setor ferroviário. PRESIDENIE (Adylson Motta) - Esclarecimentos ao Depu- APARÍCIO CARVALHO - Penúria do aposentado e do tado Chico Vigilante sobre posicionamento adotado pela Presidên- pensionista da Previdência Social. cia da Casa diante de denúncia veiculada na imprensa de HUGO BIEHL - Urgência da expedição, pela Companhia inobserv~cia da legislação eleitoral porParlamentares. Nacional de Abastecimento-CONAB-denol1llas e recursos para JOAO PAULO - Omissão dos Presidentes da Câmara dos financiamento e comercialização da safra 94195 de feijão no Estado Deputados e do Senado Federal diante dos noticiários desabonado- de Santa Catarina. res da imagem do Parlamento brasileiro. GEDDEL VIEIRALIMA-FalecimentodocompositorTom PRESIDENIE (Adylson Motta) - Resposta ao Deputado Jobim. João Paulo. V_ GRANDE EXPEDIENTE RONALDO PEÍÜM - Repúdio à denúncia de envolvimento do orador, por jornal de Governador Valadares, Estado de Minas ZAIREREZENDE-Gravidade do conflito entre fazendeiros Gerais, em acobertamento de assassino. Providências da Mesa Di­ e a comunidade indígena Xucum-Kariri no Município de Palmeira retora da Casa diante do ataque da mídia à imagem do Congresso dos Índios, Estado de Alagoas. Nacional. JOÃO FAGUNDES (Como Líder) - Pennanência do Gene­ VII- Encerramento ral-de-Exército Zenildo Gonzaga Zoroastro no Ministério do Exér­ cito no Governo Fernando Henrique Cardoso. 2 - ATOS DO PRESIDENTE a) Exoneração: Ary Braga'Pacheco Filho VI - Comunicações Parlamentares b) Nomeação: Eliezer de Queiroz Noleto e Silvia Teixeira ALDO REBELO- Artigo"O suicídio daindústria brasileira", Almeida de autoria deRogério Cézar deCerqueiraLeite, publicadona coluna c) Dispensa: Marcos Antônio de Araújo e Sílvio Pereira "Opinião" do jornal Folha de S. Paulo. Santos PAES LANDIM- Posse, no SuperiorTribunal de Justiça, do d) Designação poracesso: Adão José Ferreira Barros e Sheila Ministro Vicente Leal. Soares Farias RUBEN BENTO - Criação de zona de livre comércio no e) Designação: Jorge Arouca Limeira e Sueli Bispo Monteiro Município de BoaVista, Estado deRoraima. Proposta do Presid~nte 3-PORTARIA dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, de formação de Area N° 27/94 de Livre Comércio das Américas-ACLA. EXPEDITO RAFAEL - Combate à tecnologia no Estado 4 - REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES brasileiro Expectativa da Nação quanto ao Governo do Presidente N°s 3.330 a 3.336/94, com pareceres e despachos. eleito Fernando Henrique Cardoso. Indicação de engenheiro agrô• 5 - ATAS DAS COMISSÕES nomo para a Secretaria de Agricultura do Estado de Rondônia. a) Comissão de Defesa Nacional, 6" Reunião (ordiruíria), em ROBERTO MAGALHAES (Como Líder) - Importância da 4-5-94, 7" Reunião (Audiência Pública), em 11-5-94, 8" Reunião Declaração de Miami, Estados Unidos da América, para criação de (ordinária), em 15-6-94, 9" Reunião (ordinária), em 23-11-94, lO" área de Livre Comércio das Américas-ACLA. Reunião (Audiência Pública), em 30-11-94, (com notas taquigráfi­ AUGUSTO CARVALHO - Sonegação fiscal no País. cas). CHICO VIGILANTE- Contrariedade do Partido dos Traba­ 6-MESA lhadores à apreciação do projeto de lei que concede anistia ao 7 - LÍDERES E VICE·LÍDERES Senador Humberto Lucena e outros Parlamentares. Pedido à Presi­ 8 - COMISSÕES dência para divulgação dos nomes dos Parlamentares beneficiários de impressos da Gráfica do Senado para campanha eleitoral. Julga­ Suplemento mento, pelo Supremo Tribunal Federal, do ex-Presidente Fernando RelatórioFinale NotasTaquigráficas daComissãoParlamen­ Collor de Mello e outros envolvidos em denúncias de prática de tar de Inquérito Destinado a Apurar as Inúmeras Irregularidades no corrupção. Anúncio de apresentação de requerimento de informaçõ• Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social­ es sobre vôos de aviões oficiais do Estado brasileiro. Carta do INAMPS. Sairão publicados em suplemento a este Diário.

Ata da 124a Sessão, em 12 de dezembro de 1994 Presidência do Sr. Adylson Motta, 10 Vice-Presidente

Às14HORAS COMPARECEM OS SENHORES: - PPR; Marcelo Luz- PP. Adylson Motta Amapá Wilson Campos B.Sá. Gilvam Borges - PMDB; Lourival Freitas - PT. RQraima Pará João Fagundes - PMDB; Júlio Cabral- PP; Luciano Castro Paulo Rocha - PT; Paulo Titan- PMDB. Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15209 Amazonas - Bloco; Orlando Pacheco - PSD. Ézio Ferreira - Bloco; José Dutra - PMDB. Rio Grande do Sul Rondônia Amaury Müller - PDT; Fernando Carrion - PPR; Ivo Antonio Morimoto - PPR; Apando Carvalho - PSDB; Ex­ Mainardi - PMDB; João de Deus Antunes - PPR; Mendes pedito Rafael- PMN; Reditário Cassol- PP. Ribeiro - PMDB; Odacir Klein - PMDB; Osvaldo Bender­ PPR. Acre Adelaide Neri- PMDB; João Maia-PP; Zila Bezerra-PMDB. I- ABERTURA DA SESSÃO Maranhão O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) -A lista de presença João Rodolfo - PPR; Pedro Novais - PMDB. registra o comparecimento de 79 Senhores Deputados. Está aberta a sessão. Ceará Sob a proteção de Deus e em nome do Povo Brasileiro Ariosto Holanda - PSDB; Gonzaga Mota - PMDB; Mauro iniciamos nossos trabalhos. Sampaio - PMDB; Pinheiro Landim - PMDB. O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior. Piauí 11 - ABERTURA DA ATA João Henrique - PMDB; Murilo Rezende - PMDB; Paes O SR. JOÃO FAGUNDES, servindo como 2° Secretário, Landim- Bloco; Paulo Silva- PSDB. procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem obser­ Rio Grande do Norte vações, aprovada. Iberê Ferreira - Bloco; João Faustino - PSDB. O SR.PRESIDENTE (Adylson Motta) - Passa-se à leitura do Paraíba expediente. Efraim Morais - Bloco; José Luiz Clerot- PMDB. O SR. OSVALDO BENDER, servindo como 1° Secretário, Pernambuco procede à leitura do seguinte Roberto Magalhães - Bloco. 111 - EXPEDIENTE Alagoas OFícIO N° 853,,4)4-DG Augusto Farias - Bloco; José Thomaz Nono - PMDB. Macapá (AP), 29 de novembro de 1994 Sergipe Do Ilm° Sr. Desembargador Gilberto de Paula Pinheiro, Presi­ Jerônimo Reis - PMN; Messias Gois - Bloco. dente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, nos seguinte termos: Bahia Senhor Presidente, Clovis Assis - PSDB; Geddel Vieira Lima - PMDB; João Tenho a grata satisfação de passar às mãos de V. Ex" cópia Almeida - PMDB; Jonival Lucas - Bloco; José Falcão - Bloco; das atas das sessões deste Tribunal que homologaram o resultado Prisco Viana - PPR; Uldurico Pinto - PSB. final das eleições de 3-10-94 e 15-11-94, no Estado do Amapá. Minas Gerais Colho o ensejo para renovar protestos de consideração e Humberto Souto - Bloco; Israel Pinheiro - PTB; Odelmo apreço. - Des. Gilberto de Paula Pinheiro, Presidente. Leão - PP; Sérgio Miranda - PCdoB; Zaire Rezende - PMDB. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO AMAPÁ Espírito Santo Ata da 313" Sessão (Extraordinária) do Tribu­ Etevalda Grassi de Menezes - PTB; Rita Camata - PMDB. nal Regional Eleitoral do Amapá. Rio deJaneiro Aos dezoito (18) dias do mês denovembro demilnovecentos Sidney de Miguel- PV. e noventa e quatro (1994), em sua sala de sessões, reuniu-se o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, presentes os Juízes GIL­ São Pauio BERTO DE PAULA PINHEIRO, Presidente; LUIZ CARLOS GO­ Alberto Goldman - PMDB; Aldo Rebelo - PCdoB; Luiz MES DOS SANTOS, Vice-Presidente e Corregedor; MARCUS Carlos Santos - PMDB; Wagner Rossi - PMDB. VINÍCIUS REIS BASTOS, JOÃO BRAlTI, CONSTANTINO Distrito Federal AUGUSTO T9RK BRAHUNA e o Procurador Regional SADY D'ASSUNPÇAO TORRES FILHO. Ausências justificadas dos Juí• Augusto Carvalho - PPS; Benedito Domingos -PP; Chico zes JOSÉ EUSTÁQUIO DE CASTRO TEIXEIRA, ANTÔNIO Vigilante - PT; Osório Adriano - Bloco. CABRAL DE CASTRO e PAULO ALBERTO DOS SANTOS. Goiás Secretariou a sessão o Bel. JOSÉ MARIA MONTEIRO DAVID. Às Roberto Balestra - PPR. 17 horas foi aberta a sessão. I- ATAS: Lida e aprovada a ata da Mato Grosso do Sul sessão anterior. 11 - COMISSÕES/PROPOSIÇÕES: 1) Do Presi­ dente: - Hoje o candidato Jonas Pinheiro voltou a atacar a Justiça Nelson Trad - PTB. Eleitoral. 2) Do Presidente: Amanhã haverá missa às 9 horas, na Paraná Catedral e às 19h na Igreja Jesus de Nazaré pela, alma do Juiz Elio Dalla-Vecchia- PDT; Ivânio Guerra- Bloco; Munhoz Benedito Antônio Leal de Mira. fi- JULGAMENTOS: 1) PA. nO da Rocha- PSDB; Reinhold Stephanes - Bloco. 790194- Relatório das Eleições de 3-10-94. (Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais) - Relator: Juiz Luiz Carlos, Presi­ Santa Catarina dente da Comissão Apuradora. - Feito o Relatório, o Tribunal Hugo Biehl- PPR; Luiz Henrique - PMDB; Nelson Morro homologou, à unanimidade. Os resultados fqram os seguintes: I) - 15210 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994 Funcionaram as quinhentas de quinze (515) Seções, nas quais esta- proporcional, em relação à majoritária; Vll) O quociente eleitoral vam agregadas dezenove (19) outras, totalizando quinhentas e trinta acusou o mimero quatorze mil novecentos e quarenta e quatro e quatro (534), com o total de cento e noventa e sete mil, cento e (14.944) para a Câmara dos Deputadose setemilseiscentos e oitenta setenta e um (197.171) eleitores aptos; ll) Apenas uma seção, a de e oito (7.688) para a Assembléia Legislativa do Estado; o quociente nO 205, da 2a Zona (Macapá), onde votaram cento e noventa e dois partidário como se verifica do Relatório da Infocmática, registrou: (192) eleitores, foi anulada, porfraude; Ill) Todas as Seções funcio- Coligação ''Tudo por Nossa Terra" (pDTIPTIPSBIPV/PCcIoB) ­ naram regularmente; IV) Foram apresentadas diversas impugnaçõ- uma (1) vaga pelo quociente partidário e uma (1) pela média; es, mais da metade não teve seguimento, à falta das razões de recurso Coligação 'Um Amapá de Trabalho" (pPRlPMDBIPPSIPP) - uma (1) e versavam sobreumou dois votos atribuídos a nomes não registra- vagapelo quociente partidário euma(1) pelamédia; Coligação"Frente dos; tiveram segmento onze (11) recursos, julgados pelo lRE, com DemocráticaCabralzinho" (PTBlPFlJPSD'PSDB),duas (2)vagaspelo o seguinte resultado: dois (2) foram providos; quatro (4) não conhe- quocientepartidárioeduas(2)pelamédia,paraaCâmaradosDep1tados cidos e cinco (5) improvidos; V) Nãohaverárenovaçãoemnenhuma e para a Assembléia Legislativa, tivemos: Partido da Social Democra­ Seção, porque os cento e noventa e dois (192) votantes da uma da cia Brasileira(PSD),uma(1) vagapelo quocientepartidário;Partido Seção nO 205, anulada pelo Tribunal, não serão suficientes para Trabalhista Brasileiro (PTB), duas (2) vagas pelo quociente par­ modificara situação dos Partidose Candidatos; VI)A votação obtida tidário; Coligação "Tudo Por Nossa Terra" pelos Partidos e Coligações foi a seguinte: Para o Senado Federal: (pDTIPTIPSB/PV/PCdoB), duas vagas pelo quociente partidário Gilvam P. Borges (Coligação "Um Amapá de Trabalho" - e uma (1) pela média; Coligação ''Frente Progressista Liberal" PPRlPMDBIPPS/PP), cinquenta mil duzentos e quarenta e nove (pLIPRP), duas (2) vagas peloquocientepartidárioe uma (1) pela (50.249) votos; Sebastião F. da Rocha (Coligação ''Tudo Por Nossa média; Coligação ''Um Amapá de Trabalho" (pPR/PMDB!PPSIPP). Terra"- PDTIPTIPSBIPVlPCdoB), quarenta e seis mil setecentos e duas (2) vagas pelo quociente partidário e uma (1) pela média; Partido noventae oito (46.798) votos; José GiltonP.Garcia (Coligação ''Um da Frente Liberal (PFL), quatro (4) vagas pelo quociente partidário Amapá de Trabalho" - PPRlPMDBIPPSIPP), trinta e cinco mil e uma (1) pela média; VIll) Receberamvotação, para a Cfunara dos quatrocentos e setenta e três (35.473) votos; HenriquedoR. Almeida Deputados: Fátima Lúcia Pelaes (2506) - PTBIPFLlPSD/PSDB _ (Coligação "Frente Democrática " - 7.755; Sérgio Cerqueira Barcellos (2501) PTBIPFLlPSD/PSDB­ PTBIPFLIPSDIPSDB), trinta e dois mil novecentos e dezessete 6.860; Eraldo da Silva Trindade (1111) PPRlPMDBIPPS!PP _

(32.917) votos; Jorge Wagner C. Gomes (Coligação "Thdo por 5.~49;., R_aquel Çapiberibe. da Silva (40.06) .. 0;0 Nossa Terra" - PDTIPTIPSBIPVIPCdoB), trinta e ummil novecen- . PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 4.971; Valdenor Guedes Soares (3901) tos e vinte e dois (31.922) votos; Tehna de S. Gameleira (PRONA), _ PPRlPMDBIPPSIPP _ 4.858; Murllo Agostinho Pinheiro (2504) onze mil oitocentos e vinte e oito (11.828) votos; Rodolfo dos S. _ PTBIPFLlPSD/PSDB _ 6361; Gervásio Augusto de Oliveira Juarez (Coligação ''Frente Progressista Liberal" - PLIPRP), nove (4010) _ PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 4.411; Antônio da JustaFeijão mil cinqüenta e quatro (9.054) votos; José Muniz Ferreira (Coliga- (1414) _ PTBIPFIJPSDIPSDB - 4.256; Ronaldo Pinheiro Borges ção ''Frente Democrática Cabralzinho" - PTBIPFLIPSDIPSDB), (1505) - PPRlPMDBIPPSIPP 4.442; Lourival do Carmo Freitas quatro mil e sessenta e seis (4.066) votos; Jaci A. Siqueira (pRN), (1313) _ PDTIPTIPSBIPVIPCdoB 4.128; Paulo Leite de Mendonça dois mil oitocentos e onze (2.811) votos; EmBranco: quarenta e oito (4111) _ PTBIPFLIPSDIPSDB - 3.758; José Alcindo Furtado Ad­ mil setecentos e sessenta e nove (48.769) votos; Nulos: onze mil ban (2502) _ PTBIPFLIPSDIPSDB _ 3.723; Aroldo da Graça Sooza trezentos e sessentae cinco (11.365) votos; Total: duzentos e oitenta Góes (1202) - PDTIPT/PSBIPVlPCdoB - 3324; Joaquim José e cinco mil duzentos e cinqüenta e dois (285.252); Para a Câmara Maranhão da Câmara (2511)-PTBIPFIJPSDIPSDB- 2.720; Rai­ dos Deputados: Coligação "Tudo por Nossa Terra" - munda Rodrigues da Silva (1503) - PPRlPMDBIPPSIPP - 2.704; PDTIPT/PS BIPVIPCdoB, vinte e quatro mil quinhentos e cinquenta Sidney de Melo (2525) - PTBIPFIJPSDIPSDB - 2388; Fernando e quatro (24.554) votos; Coligação "Frente Progressista Liberal" - Dias de Carvalho (2510) - PTBIPFLIPSD/PSDB - 2.190; Luiz PLIPRP, hum mil setecentos e vinte e seis (1.726) votos; Coligação Carlos Castró dos Santos (1502) - PPRlPMDBIPPSIPP - 1.891; ''Um Amapá de Trabalho" - PPRlPMDBIPPSIPP. vinte e nove mil OrlandoGadelhadeMiranda(3939) - PPRlPMDBIPPSIPP-1.851; e setenta e oito (29.078) votos; Coligação ''Frente Democrática Felix Ramalho (1504) - PPRlPMDBIPPSIPP - 1.837; AntoniQ Cabralzinho" - PTBIPFIJPSDIPSDB, quarenta e três mil trezentos Carlos Brito deLima(1508)-PPRlPMDBIPPSIPP- 1.783; Joséde e quarenta e dois (43.342) votos; PRONA, duzentos e cinquenta e Ribamar Oliveira Quincas (1303) _ PDTlPTlPSBIPVlPCdoB _ três (253) votos; Em : vinte mil quinhentos e noventa e nove 1.763; Augusto de Oliveira Junior (1301) . (20.599) votos; Nulos: vinte e três mil e vinte e um (23.021) votos; PDTIPT/PSBIPVIPCdoB _ L159; José R:allnundo CoutinlioPereira Total: cento e quarenta e dois mil quinhentos e setenta e três (1501)-PPRlPMDBIPPSIPP-1532;JoséOlivarBezerra(3999)­ (142.573) votos; Para a Assembléia Legislativa: Coligação ''Tudo PPRlPMDBIPPS/PP-1185; SergioAugustodosAnjos Brito(4505) Por Nossa Terra" - PDTIPT/PSBIPVIPCdoB, dezenove mil e ses- _ PTBIPFLIPSDIPSDB _ 1117; Jorfeson Costa de Araújo e Silva senta e sete (19.067) votos; Coligação ''Frente ProgressistaLiberal" (1507) _ PPRlPMDBIPPS/PP _ 917; José Cajazeira Pantaleão Fer­ - PLIPRP, dezessete mil cento e trinta e oito (17.138) votos; Coli- reira (1220) _ PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 834; Heraldo da Fonseca gação "UmAmapá deTrabalho"-PPRlPMDBIPPSIPP, vinte e um Araújo (1211) - PDTlPTlPSBIPVlPCdoB - 771; Abraão Maciel de mil novecentos e sete (21.907) votos; PTB, quinze mil seiscentos e Almeida (2505) _ PTBIPFLIPSDIPSDB _ 701; Emílio Augusto sessenta (15.660) votos; PFL, trinta e dois mil e cinquenta e seis Bastos Ferreira (141l)-PTBIPFIJPSDIPSDB-678;José Bandeira (32.056) votos; PMN, dois mil quatrocentos e noventa e cinco Neto (1222)-PDTIPTIPSBIPVlPCdoB-561;Joaquim Carneiroda (2.495) votos; PRN, treze (13) votos; PSD, nove mil seiscentos e Frota (4450) - PLlPRP - 546; Valcir Marvulle (4545) _ dois (9.602) votos; PSDB, três mil oitocentos e noventa e quatro PTBIPFLIPSDIPSDB _ 545; Daniel Cardoso Barbosa (4040) _ (3.894) votos; PRONA, sessenta e sete (67) votos; Em. Branco: oito PDTIPT/PSBIPVIPCdoB _ 533; Maria Vit6ria da Costa Chagas mil setecentos e noventa e dois (8.792) votos; Nulos: onze mil (1212)-PDTIPTIPSBIPVlPCdoB-475;DavidSouzaGoes(2222) oitocentos e oitenta e dois (11.882) votos; Total: cento e quarenta e _ PUPRP _ 461; José de Lima Rodrigues (2209) - PLlPRP- 420; dois mil quinhentos e setenta e três votos; Constatou-se a incoinci- José Antonio Bonfim Salgado (1506)- PPRlPMDBIPPSIPP- 354; dência no total de cinquenta e três (53) votos a menos na eleição Luiz Almena Bonfim da Silva (6511) _ PDTIPT/PSBIPV/PCdoB _ Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15211 314; Maria da Piedade Neves da Silva (4477) - PLIPRP - 263; 755; - José Góes de Almeida (22210) - PLIPRP - 727; - José Claubenil Sebastião Botelho de Paiva (5656) - PRONA - 168; Vicente do Nascimento Gonçalves (41121) - PSD - 727; - Luis Evandro Neves da Silva (4410) - PLIPRP-6; Marco Antonio de lraçu Guimarães Colares (15111) - PPRlPMDBIPPSIPP - 726;­ Moura Vales (2230) - PLIPRP - 5; Votos Legenda: 1285; Votos Antônio Vieira Sobral (39139)-PPRlPMDBIPPSIPP-716;-José Brancos: 20599; Votos Nulos: 23021. Para a Assembléia Legislati- Maria Oliveira da Costa (41123) - PSD - 712; - Almir Rezende va: - José Júlio de Miranda Coelho (25111) - PFL - 3.959; - (15108) - PPRlPMDBIPPS/PP -710; - Diogo de Souza Ramalho AmiraldodaSilvaFavacho(14123)-PTB-3326;-ManoeIBrasil (15113) - PPRlPMDBIPPSIPP - 696; - Francisco Lúcio Souza de Paula Filho (15102) - PPRlPMDBIPPSIPP - 3.053; - Regildo Cavalcante (45222) - PSDB - 682; - José Bernardo Carvalho de WanderleySalomão (25122)-PFL-3.o03;-JoãoDias deCarvalho Andrade (14144) - PTB - 621; - Manuel Raimundo Pureza da (25130) - PFL - 2.735; - Luiz Cantuária Barreto (25113) -PFL- Fonseca (22101) - PLIPRP - 613; - Francisco Miccione Filho 2.636; - Janete Maria Goés Capiberibe (40117) - (22123) - PLIPRP - 606; - Otacmo Pereira Barbosa (22111)­ PDTIPT/PSBIPVIPCdoB-2.632;RosemiroRochaFreires(22122) PLIPRP-570;-AngelinoAugustoCardosoLobato(33233)-PMN - PLIPRP - 2.472; - Antônio Waldez G6es da Silva (12113) -- 544; - Regiclaudó de Souza Silva (15105) - PPRlPMDBIPPS/PP PDTlPT/PSBIPVIPCdoB - 2.459; Antônio Roberto Rodrigues da - 516; - Ubiraci Tolosa Costa (45145) - PSDB - 511; - Oneide Silva (41111) - PSD- 2.407; Paulo José da SilvaRamos (14114) - Gomes da Silva (14166)-PTB-480; - Cristiano daPaixão (40111) PTB - 2.269; - Antônio Pinheiro Teles (22119) - PLIPRP- 2.107; - PDT/PTIPSBIPVIPCdoB - 467; - Luiz de Melo Ferreira (14115) - Nelson Benedito Salomão de Santana (15110) - -PTB-466;-HildegardesFurtadoAbdom(33101)-PMN-437; PPRlPMDBIPPS/PP - 2.001; - Fran Soares Nascimento Júnior - Alberto de Castro Amorim (13118) - PDT/PTIPSBIPVIPCdoB­ (15123) - PPRlPMDBIPPSIPP - 1.744; - Francisco Milton Rodri- 436; - Hercílio da Luz Mescouto (22228) - PLIPRP - 435; - Elias gues (25121) - PFL - 2.027; - Hildo dos Santos Fonseca (13177)- Real da Silva (11112) - PPRlPMDBIPPSIPP - 432; - Hildeberto PDTIPT/PSBIP'vIPCdoB 1.623; - Roberval Souza de Azevedo Carneiro da Cruz (22125) - PLIPRP- 430; - Francisco das Chagas Picanço(22299)-PLIPRP-1.706;-JarbasFerreiraGato(25118) Soares Rêgo (14199) - PTB - 419; - Wilton de Oliveira Caluf - PFL - 2.012; - Abelardo da Silva Vaz (25101) - PFL -1.969; - (15109) PPRlPMDBIPPS/PP - 419; - Cassiano Ferreira Monteiro NildeCecilianbSantiago(2511O)-PFL-1.949;-AntônioArman- (22220) - PUPRP - 415; - Sebastião Farias Lobato (40120) _. do Barrau Fascio Filho (41144) - PSD - 1.854; - Judas Tadeu de PDTIPT/PSBIPVIPCdoB- 414;- Paulo Roberto Andrade de Melo AlmeidaMedeiros(25123)-PFL-1.755;-JoãoQueirogadeSouza (40140) - PDTlPTlPSBIPVIPCdoB - 402; - José Otávio Marques (11111) - PPRlPMDBIPPSIPP 1.602; - Alberto Magno Dantas Picanço (12120) - PDTIPTIPSBIPVlPCdoB - 395; - Leonildo (22244) - PLlPRP - 1.548; - Geraldo Souza Rocha (40106) - Pereira (33103) - PMN - 388; - Iacy Ribamar Gonçalves de PDTIPTIPSBIPVIPCdoB - 1.524; - Adonias de Freitas Trajano de Alcântara (22105) - PUPRP - 384; - Arnaldo Carvalho Muniz Souza (25108) - PFL - 1519;- Aluizio Gomes da Silva (22120) - (41110) - PSD - 379;- MiguelTiago Paes (14105) - PTB - 378;­ PL/PRP - 1.469; - Daniel Martins Nobre (12111) - Laércio Aires dos Santos (14135)-PTB-370;-NelsonNoronha PDTlPT/PSBIPVIPCdoB - 1.406; - Ricardo Soares Pereira de de Castro (13101) - PDTlPTlPSBIPVIPCdoB - 356; - Francisco SOUZ1 (15101) - PPRlPMDBIPPSIPP - 1376; - Dáqueo Costa Jocélio Sampaio Pereira (44101) - PLIPRP -328; - Benedito Ribeiro (22222) - PUPRP - 1367; - Leonai Rubem Fernandes Bandeira dos Santos (25105)-PFL-327;-Raimundo Nonato do Garcia (45110) - PSDB - 1303; - Jorge Elson Silva de Souza Nascimento Oliveira (13110) - PDTlPTlPSBIPVIPCdoB - 326;­ (41122) - PSD -1.279; - Maria Helena Barbosa Guerra (25150) - Iraneide Santos Gomes Feitosa (39200) - PPRlPMDBIPPS/PP ­ PFL-1.171;-UbaldoSilvaMedeiros(25116)-PFL-1.108;- 322; - Maria Luzia Santos de Moraes (13113) ­ JorgedosSantosFerreiraSerrão(14107)-PTB-1.106;-Alexandre PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 319; - José Antônio dos Santos Lima Manoel Torrinha da Silva (14177) - PTB-1.099; - Carlos Alberto (40110) - PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 309; - Angelo Augusto Fer­ Sampaio Cantuária (12118) - PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 1.079; - reiraPires daCosta (25140) - PFL- 300;- Nazaré Tavares da Costa João Batista Bezerra Nunes (15117)- PPRlPMDBIPPSIPP- 1.076; deMelo (39222)- PPRlPMDBIPPSIPP- 279;- José NilsonPinhei­ - Odenilson Marques Pereira (14160) - PTB -1.065; - Jefri José ro Borges (23101) -PPRlPMDBIPPSIPP - 272; - Terezinha Car­ Braga Hippolyte (25125) - PFL -1.038; - Valdeci Guedes Rodri- doso Nascimento de Jesus Barreto (41104) - PSD - 269; - Sérgio gues(39123)-PPRlPMDBIPPSIPP-1.021;-JoséMedeirosBrasil Roberto Farias Brasiliense (41105) - PSD - 266; - Raimundo (25112) - PFL - 1.012; - Raimundo Afonso Nascimento Ramos Azevedo Costa (15116) - PPRlPMDBIPPSIPP - 259; - Linomar (25133) - PFL- 1.011; - Pery Arquilau da Silva (13140) - PDTI Teofanes Seabra do Rosário (12103) - PDTlPTlPSBIPVIPCdoB ­ PTIPSBIPV/PCdoB - 993' - Enélyo Ferreira Leite (14140) _ PTB 255; - Ubiraci de Azevedo Picanço Júnior (39111) ­ _ 985- - ValdeciSampaio Bonfim (14110)- PTB- 984' - Francisco PPRlPMDBIPPSlPP- 252;- Herivelto Brito Maciel (14101)- PTB Mauricio de SenaJúnior (13144) - PDTlPTlPSBIPVJPCdoB _ 928' - 250; - Raimundo Nonato da Silva Souza (41113) - PSD - 248; ­ _ Manoel Corrêa Bezerra (15106) - PPRlPMDBIPPS/PP - 913''': João Goulart Matos (12110) - PDTlPTlPSBIPVIPCdoB - 243; ­ Raimundo Magalhães dos Santos (25102) - PFL - 897' ., Jor'ge Linderbal da Silva Rola (45250) - PSDB - 243; - Paulo César da Evaldo Edinho Duarte Pinheiro (15112) - PPRlPMDBJPPSlPP - Silva Gonçalves (41166) - PSD - 234; - J!1smar ViJ!1ena Pereira 835' - Ricardo Antônio de Barros Correia Bravo (14188) _ PTB _ (41155) - PSD- 230; - Marcondes Edes MIguel Sobrinho (14155) 834: José Valro Cavalcante (15104)- PPRlPMDBIPPSIPP- 825' _- PTB- 220;- Frederico de SouzaAmaro (22116) - PLIPRP- 218; Os~oMagnoBap'oso(45101)-PSDB-803'-ZozimarUchÔa - Manoel Maria Gomes Costa (33133) -PMN - 211; Dina Maria daSilva (12112) - PDTIPTIPSBIPVlPCdoB- 796' - Janary Carvão Flexa Vilhena (45200)-PSDB - 211; - LuizAlberto Freitas Pereira Nunes (22200) - PLIPRP - 791' - Ed Carlos Andrade Nonato (41101)-PSD-207;-AluizioRoberto CavalcantedaSilva (33111) (25115) - PFL - 781' - Adolfo &gênio de Oliveira Nery (15107) - PMN; - 206 - José de Arimatéa Medeiros (41112) - PSD - 197; -PPRlPMDBIPPSlPP-780'-GerônimoAcácio da Silva (15115) - Socorro de Jesus Araújo Gomes (65111) - - PPRlPMDBIPPS/PP - 780' - Vitor José Moreira dos Santos PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 192; - Carlos Alberto Ribeiro Gantus (22102) - PLIPRP - 780' - Luis de França Magalhães Barroso (41133) - PSD- 174; - Elto José FerreiraPinheiro (33120) - PMN (12101) - PDTIPT/PSBIPVIPCdoB - 778' - José Ferreira Costa - 173; - Paulo Roberto Moreira Pereira (41120) - PSD - 170;­ (25120) - PFL-775; - José Alberto Janse~Jucá (14145)-PTB- Benedito de Mello Cyrillo- (33104)- PMN,166; - Matias Rodri- 152L2 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994 lmes dos Santos (13123) - PDT/PT/PSBIPVIPCdoB - 146; - Maria Juízes Gilberto de Paula Pinheiro, Presidente; Luiz Carlos Gomes Marlei de Oliveira Pontes (41125) - PSD - 142; - José Anuindo' . dos Santos, Vice-Presidente e Corregedor; M~cus Virricius Reis' Pinto (33188) - PMN- 135; - Rubens Celestino Rodrigues Gema- Bastos, Francisco Souza de Oliveira, João Bratti e o Procurador que (43111) -PDTIPTIPSBIPVlPCdoB -131; Te6filo de Souza e RegionalSady D'AssumpçãoTorres Fillio. Ausênciajqstificadados Silva (39101)-PPRlPMDBIPPSIPP-117;-José Nazareno Lobato JuízesJoséEustáquio deCastroTeixeira:, ConstantinoAugustoTork de Castro (40200) - PDTIPTIPSBIPVlPCdoB - 101; - César Ber- Brahuna, Antônio Cabral de Castro e Paulo Alberto dos Santos. nardo de Souza (15103) - PPRlPMDBIPPSIPP - 87; - Manoel de Secretariou a sessão o Bel. José Maria Monteiro David. Às 17horas AlmeidaSouza(41141)-PSD-81;-FlávioFerreiraNunes(45111) e 10 minutos foi aberta a sessão. I- ATAS: Lida e aprovada a ata - PSDB - 60; - Carlos Pinto Meto (33102) - PMN - 58; - José da sessão anterior. II- EXPEDIENIES: 01) Tlx. Circo n° 176194­ Moreira Moura (44122) - pLIPRP - 54; - Maria José Cordeiro da Do Presidente do TSE - Comunicando deferiinentO do Pedido de Silva (44222)- PLIPRP- 52; - Antônio FranciscoMariane (33126) Capacidade Jurídica Provisória do PST. O Tribunaltomou conheci­ - PMN- 51; - José Amaro Gonçalves Lopes (45113) - PSDB - 49; mento. 02) Of. nO 3.257/94-Do Presidente doTSE196 Comunican- - Rafic de Nazaré Viana Lima (33105) - PMN - 43; - José Carlos do seu afastamento daPresidência doTSEemvirtude de possecomo Castro Pastana (331re) - PMN - 37; - Jofre José Moraes da Silva Vice-Presidente do STF. O Tribunal tomou conhecimento. III ­ (33112) - PMN - 34; - Antônio Carlos Silva Custodio (44111) - COMUNICAÇÕES/PROPOSIÇÕES: 01) DoProcuradorRegional: PLIPRP- 33;-Wilson Sampaio Batista (56150)-PRONA-24;- Que na próxima semana as sessões se façam de 2" a 5" feira, às Ruy Vaz Emgydio (33122) -,PMN - 4; - João Arcângelo do 16b30min. O Tribunal aprovou. IV - DISTRIBUIÇÃO DE AV­ Nascimento (33111)-.PRN.,... 4; - Virginaldo FerreiraDiniz (33130) TOS: 01) Proc. n° 368/94(Classe VII) - Prestação de çontas- PMN - PMN- 3; - Mauro Queiroz Cardoso (56180) - PRONA - 2; -- Origem: Diretório Regional- Relator: Juiz Antônio Cabral. 02) Votos Legenda: 706; - Votos Brancos: 8.792; - Votos Nulos: Proc. n° 369/94 (Classe VII) - Prestação de Contas.,... Candidato a 11.882; Total Apurado: 142.573 IX) Estão eleitos: Para o Senado Deputado Estadual pela Coligação 'Um Amapá de Traballio", Sr. Federal: Gilvam Pinheiro Borges (152) e Sebastião Ferreira da João Queiroga de Souza - Relator: Juiz Paulo Santo.s. 03) Proc. n° Rocha (122); Para a Câmara dos Deputados: Fátima Lúcia Pelaes 370194 (Classe Vil) - Prestação de Contas - Candidato'a Deputàdo (2506), Sérgio Cerqueira Barcellos (2501), Eraldo da SilvaTrindade Estadual pelaColigação ''Frente ProgressistaLibera)", Sr. Roberval (1111), Raquel Capiberibe da Silva (4006), ValdenorGuedesSoares Souza de Azevedo Picanço - Relator: Juiz Marcus Bastos. V­ (3901), Murilo Agostinho Pinheiro (2504), Gervásio Augusto de JULGAMENTOS: 01) Proc. n° 812194- Relatório das Eleições de Oliveira (401O),Antônio da Justa Feijão (1414); Para a Assembléia 15-11-94. (2° Turno) - Relator: Juiz Luiz Carlos, Presidente da Legislativa do Estado: José Júlio de Miranda Coellio (25111), Ami- Comissão Apuradora. - Feito o Relatáljo, o Tribunal homologou raldo da Silva Favacho (14123), Manoel Brasil de Paula Filho porunanimidade. Os resultados foram os seguintes: I)Funcionaram (15102), Regildo WanderleySalomão (25122),João Dias de Carva- as quinhentas e quinze (515) seções, nas quais estavam agregadas llio (25130), Luis Can1nária Barreto (25113), Janete Maria Góes dezenove (19) outras, totalizando quinhimtas e trinta e quatro (534), Capiberibe (40117), Rosem.h-o Rocha Freires. (22122), .AJ1tônio com o total de cento e noventa e sete mil, cento e setenta e um Waldez Góes daSilva (12113), Antônio'Roberto Rodrigues da Silva (197.171) eleitores aptos; 11) Nenhuma seçãofoi anulada; I1I) Todas (41111), Paulo José da Silva Ramos (14114), Antônio Pinheiro as seções funcionaram regularmente; IV) Não houve recursos; V) Teles (22119), Nelson Benedito Salomão de Santana (15110), Fran Receberam votação para o Governo do Estado: João Alberto Rodri­ Soares Nascimento Júnior (15123), Francisco Milton Rodrigues gues Capiberibe - 401 - (Coligação ''Tudo por Nossa Terra" ­ (25121), Rildo dos Santos Fonseca (13177), Roberval Sousa de PDTIPT/PSBIPVIPC do B), sessenta e nove mil, novecentos e sete Azevedo Picanço (22299); X) - Os suplerites,nà',()lüem em que (69.907), ~otos; Jonas.~~iro Borges - 141- (Coligaç.ão ~'Frente deverão suceder, são os seguintes: Parao SenadoFederal: Suplentes Dem<><:ratic~ Cabralzinho - PTBIPFUPSBIPSDB), cmquenta. e de Gilvam Borges: Primeiro (1°), Rosival Gonçalves de Albuquer- sete mil, 9uinh~ntos e dezessete (57.5 ~7) ~otos; Em Branco:. selS­ que; Segundo (2°), Roseni das Graças Silva Soares; Suplentes de centosevmtesels(626)votos;Nulos:tresmil,quatrocentoseOltenta Sebastião Rocha; Primeiro (1°), Heloísa Helena Figueiredo Pereira; e quatro (3.484) votos; Total: cento e trinta e um mil, quinhentos e Segundo (2°), Maria Benigna Oliveira do Nascimento; paraa Câma- trinta e qnatro (131.534) votos; VI) Estão eleitos parao Governo do ra dos Deputados e para a Assembléia Legislativa do Estado são Estado, João Alberto Rodrigues Capiberibe, Governador; Antônio suplentes os relacionados nas listagens que acompanham o relatório Ildega!"do Gomes de Alencar, Vice-Governador. Concluído o Rela­ e foram nomeados no item VIIL Concluído o Relatório é aprovado tório é aprovado pelo Egrégio Tribunal e o Desembargador Presi­ pelo Egrégio Tribunal e o Desembargador Presidente recebendo os dente recebendo os autos, pl"()(;lamou os eleitos, marcando, em autos, proclamou os eleitos e seus suplentes, marcando, em princí- princípio: a data de quinze (15) de.dezembro para a diplomação. pio, a data de quinze (15) de dezembro para a diplomação. 2) P.A. Nada mais havendo a tratar, o PreSidente encerrou a ses,são às 17 nO 812/94-Relatóriodas Eleiçõesde 15-11-94. (2°Tumo)-Relator: horas e 50 minutos. Para constar, eu (Bel. José Maria Monteiro Juiz Luiz Carlos, Presidente da Comissão Apuradora. _ Lido o Da~id), Secretário, lavrei esta ata que depois de lida e aprovada é Relatório, o Presidente anunciou a peImanência dos dados à vista assmada pelos presentes. dos interessados na Secretaria do TRE para exame dos mesmos por OFíCIO N° 730J94-GP três dias. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a sessão às 18horas e 30minutos. Para constar, eu (BeUosé Maria Monteiro Cuiabá,28 de novembro de 1994 David), Secretário, lavrei esta ata que, depois de lida e aprovada, é Do TImo Sr. Desembargador José Ferreira Leite, Presidente assinada pelos presentes. do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, nos se.guintes ter­ mos: Ata da 317" Sessão (Extraordinária) do Tribu­ SenhorPresidente, nal Regional Eleitoral do Amapá. Em cumprimento ao que dispõe o 3rt 202, § 5°, do Código Aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro de mil Eleitoral, passo às mãos de Vossa Excelência a certidão contendo a novecentos e noventa e quatro (1994), em sua sala de sessões, relação nominal dos candidatos que lograram êxito nas eleições reuniu-se o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, presentes os majoritárias e proporcionais de 3 de ou1nbro de 1994, cuja procla- Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15213 mação se deu "m sessão plenália deste Tribunal, realizada em 11 do Sérgio Reis corrente mês e ano. Elpidio Moretti Estevam Sendo só o que se me oferece para o momento, colho do feliz Do' Sá' da Cunh Gar' ensejo" para trí'butar a Vossa ExceIAencla" protestos de CO~1'deraçao- e mmgos, _VIO a Cla" apreço. - Des. José Ferreira Leite,Presidente do TREIMT. 5.2 - ColigaçaoiPPRlPTBIPLIPFLlPRNIPP TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Murilio Domingos DE MATO GROSSO Aréssio José Paquer Certidão Joaquim Sucena Rasga Certifico e dou fé, para os devidos fins, que este Tribunal Ricardo José Santa Cecília Correa Regional Eleitoral,.em sessão ordinária de 11 de novembro de 1994 Kikuo Ninomiya Miguel rea~ada no Plenário deste Regional, proclamou eleitos os seguintes Oscar César Ribeiro Travassos candIdatos: ., FranCISCO CassIanO da Silva 1 - Governa dor Dante Martins de Oliveira José Antônio de Almeida Vice-Gove~ador: José Márcio Panoff de Lacerda Carlos Ihamber Hugueney D'Rezende 2 - Senadores: 53 - ColigaçãoiPSCIPPSIPMNIPSBIPV/PCdoB Jonas Pinheiro da Silva Alcidinio Rodrigues de Carvalho Carlos Gomes-Bezerra Irineu Morelli 3 - Deputados Federais: José Maria da Silva Rondon Roberto França _ Elizabeth Go de S Antonio Joaquim Moraes Rodrigues Neto mes ouza Rogério Lúcio Soares da"Silva José Francisco Barbosa Ortiz Augustinho Freitas Martins Antônio Gessi da Silva Gilney Amorim Viana Aimoré Pereira Pinto Wellington'dá-' Antonio-• Fagundes Edson Ange1oda S'l I va Apareci . Maria Borges Bezerra "" . Manoel Antonio Rodrigues Palma Kleber Alves de LIma 4 - Deputados Estaduais 6 - Suplentes a Deputado Estadual: Wilson Pereira dos Santos 6.1 - ColigaçãoiPDTIPTIPMDBIPSDB Romoal4o Aloisio Boraczyski Júnior Jacob André Bringsken .' . Serys Marly Slhessarenko Francisco de Assis Ten6rio José Esteves de Lacerda Filho J - B t' de Alm 'daFilh Humberto Melo Rosario oao a Ista el o Paulo Sergio de Costa Mora Hemes Gomes de Abreu Santana Nunes Luiz Emidio Dantas. Joaquim David dos Santos José Carlos Junqueira de Araújo Pedro Inácio Wiergert - RIC, artedeFrei"tas J'"urnor Alberto Carvalho de Souza Francisco Tarquino Daltro Raul de Oliveira Pinto GiImar Donizete Fabris Percival Santos Muniz Ernandy Mauricio Baracat de Arruda Darci Jesus Romio Rene Barbour Liceu Alberto Veronese Benedito Pinto da Silva José Xic-Xic de Campos Figueiredo Emanuel Pinheiro Paulo de Campos Borges José Geraldo Riva Elismar Bezerra Arruda Eliane José Lima Jair Mariano Moisés Feltrin José Benedito Braga Zilda Pereira Leite de Campos Aldemar Araújo Guirra Jorge Antônio de Abreu Argeu Ortiz Kerber Manoel Ferreira de Andrade Valdemar Vilas Boas Luis Antônio Vitório Soares OrIete Benedito Ventura Amador Ataíde Gonçalves Tut José Arimatéia Fernandes da Silva 5 - Suplentes a Deputados Federais Rovilson de Fátima Rodrigues 5.1 - ColigaçãoiPDTIPTIPMDBIPSDB José Vidal Pedro Henri Neto Nogueira Osvaldo Soler Carlos Alberto Castanha Scholtão José Augusto da Silva CulVO Paulo Cézar Leining 15214 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) . Dezembro de 1994 6.2 - Coligação'PPRlPTBIPLIPFLIPP Osvaldo Rodrigues Paiva Sebastião Norberto de Barros Sirley Ferreira de Arimatéia Silva Carlos Pirota Neto Filogonio Teodoro Ribeiro Lincoln Heimar Saggin Aparecido de ~ira R.i\illos Herrninio Barreto Luis Soares Jorge YoshiaId Yanai José Salvador Ribei;ro Mário Eugênio Giotto Sebastião Narcizo de Oliveira Jaime Muraro João José de Magalliães Ataíde Pereira, Leite Josemar Nunes. Nagib Elias QUedi Manoel Francisco de Vasconcelos Motta CeOOn Paulo Banazeski Rosely Cristina Rosa Caputi Amauri de Campos Sebastião Bento de Oliveira GlIICez ToIedo Pizza 6.4- Partido PSD José Pedro Dias Domingos Miranda deOliveira José Frederico Fernandes Valter Saes Mário Crema João Madureira dos Santos Homero Alves Pereira Paulo Roberto da Costa Décio Cipriano Manicoba Edson Batista dos Santos Juray Miranda de Moraes Antônio Lúcio de Oliveira Neto Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho Moacir Almeida Freitas Joaquim Delfmo Neto J<;Jão Peron João BatistaTeixeira Santos João Nogl1eira de Souza Argon Norberto Hachmann Cecílio de Jesus Gaeta Edileusa Oliveira Ribeiro João Jacinto de Jesus Frederico Carlos Soares de Campos João Pereira Santos Malba Thama. AIves V·-arjaO José Araújo de Carvalho Ivair Mafuts . Laércio Barbieri LUIZ. Augl1sto GarCla . Sales Olicio, Bernardo Faustino ·, Coelh Flonvaldo Robalos da Rosa Léli T o eJX:eJIa . M'o Jones AvesI de Oliverra. Leonildo Erece enm A 'doDo':T' d 63 _ Coli a -dPSCIPPSIPMNIPSBIPVIPCOOB parecI mzeti ~verra os Santos g ça Augusto Soares FerreJIa José Carlos. Novelli Arlind oAlfred o D.eZOlZl Nelson LuIZ Ioppi Jos é Edson de OliveJIa. Port o Francisco Carlos Carlinhos Nascimento J G I . . orge onça ves Clóvis Alves de Melo Sebast'-lao Paulino da Silva Pedro Rodrigue~ Lima João Luiz de Melo Hilton Ribeiro Taques ' , Para constar, eu Walter Miranda Fonseca - Drretor-Geral, Antônio Tuimde Almeida lavrei a presente certidão, que subscrevo. Edvaldo Porto Admir Teixeira oFÍCIO CmCULAR N° 46.194 - DG Ronei Augusto Duarte Aracaju, 30 de novembro de 1994 Ezequias Vicente da Silva Do llmo Sr. Desembargador José Barreto Prado, Presidente Aluizio Emanuel Figueiredo de Anuda. do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Sergipe, nos seguintes Arthur Ramos Filho temIOs: Nilson Edmundo de Moraes SenhorPresidente, Walter Fernandes Fidelis Em cumprimento ao disposto no parágrafo 5°, art. 202, do Antônio Luiz de Deus Código Eleitoral e parágrafo 4° do art. 50 da Resolução n° 14.545­ Doglas Luiz Arisi TSE, de 16-8-94, encaminho a Vossa Excelência o resultado da Edno Claro de Franca Barreto Eleição ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e à Assembléia Legislativa, realizada no dia 3 de outubro de 1994, no Estado de Walter Sérgio Pezolato Sergipe. Ronald Moreira Borges Atenciosamente, - Desembargador José Barreto Prado, Milton Aparecido Ribeiro de Oliveira Presidente do TREJSE. Dezembro de 1994 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15-215 :argo : SENADiJR Qtd Vagas :

Num. 3it ~oms ao canaida:o ~artido/Coligacao Votos Situacao ____ e_e. -~------_._--_. _.-----_..------.-.------39: i ~HTOHIO CARLOS VALADARES PDT/PT/PHH/PP!PSB/PC DO a 271171 133 i JOSE EDUARDO DE BARROS DeTRA PDTfPT/PMN/PP/PSB/PC DO B 1B4225 :5~ LOURIVAL BAPTISTA PPR/PHDB/PFL/PSDB 169030 153 JOSE CARLOS MESQUITA TEIXEIRA PPR/PHDB/PFL/PSDB 165288 ~b~ ;RANCISCO GUAL8ERTO DA ROCHA PSTU/PV 69708

Votos brancos: 550233 Votos nulos 147599 Total apurado: i557254

Cargo : DEJUTADO FEDERAL ~td Vagas :

r'. to ':um . .;.1" Nome do canoidato Fartitio/Coligacao 'Io:os Si:iJacôo ------.------... ..-----.------.------~: :1 i JOSE CLEOHANCrO DA FONSECA çOR/PMDB/PFL/PSDB 41953 ~.P ~33Z J JERONIMO DE ~lIVEIP.A REI: PDi:P~/PMN/PP/PSB!P( DO B' ~?256 Q.P :11; i ~OSE TELES CE ~ENOONCA PPR/PHOB/PFL/PSDB 338C5 Q.P 3311 ~ JOAO BOSCO FRANCA CRUZ PD7/PT/PHN/PP/FSB/PC D~8 ~:104 ·Q.P :510 1 CARLOS MAGNO CaSTA GARCI~ PPRiPMDB/PFL!PSúB :5222 Q.P i511 i ADELSON ROSENDO LIMA RIBEIRa PPR i PMD9/PFLfPSD8 :7914 1M 1311 * MARCELO DEDA CHAGAS PDT/PT/PMN/PP/oS8/PC DO B ~6463 2M 1510 i JOSE NILSON DA CUNHA PPQ/PMDB/PFL/PSDB 27808 3M 3911 PEDRO ALMEIDA VALADARES NETO POT/PT/PMN/PP/PSB/PC DO ó 25275 "'C' , :OSE EVERALOO DE OLIVEIRA PPR IPHDBiPFL /PSOB· 23370 .. : ~- , _..;\, J. ~ANOEL MESSIAS G~IS PPR/PHDB/PFL:PSDB :3274 i:11 JOSE QUEIROZ ~A COSTA PDT/PT/PHN/PP/PSB/PC DO B 20757 1515 CARLOS AUGUSTO WILLMERSDORF fRANCO PPR/PHOB/PFL/PSDB 20196 4511 DJEHAL GONCALVES SOARES PPR/PMDB/PFL/PSDB 19479 :210 BENEDITO ,DE F!GUEIREDO ~DT/PT/PHN/PP/PSBíPC DO B 18135 1501 MANOEL HORA BATISTA PPR/PMDB/PFL/PSDB 11750 1555 GERSON VILAS-BOAS PPR!PHDB!PfL/PSDB 10601 6511 EDVALDO NOGUEIRA FILHO PDT/PT/PHH/PP/PSB/PC DO B 7762 4545 CARLOS ALBERTO MENEZES PPR/PHDB!PFL!PSDB 7475 1212 JOSE PAULO NUNES PDT/PT/PHN/PP/PSB/PC DO B 4988 1411 JOSE ROSALVO DOS SANTOS OTB/PSC/PL/PPS/PRP 1326 2220 JOSE AILTON DE SOUZA PTB/PSC/PL/PPS/PRP 983 4011 PAULO COSTA SOBRINHO PDT/PT/PHN/PP/PSB/PC DO B 724 4560 ELIEZER RIBEIRO DE SANTANA PPR/PHDB/PFL/PSDB 616 4010 GILHAR DOS SANTOS OLIVEIRA POT/PT/PHN/PP/PSB/PC DO B 472 4343 WILSON SILVA DE JESUS PSTU!PV 345 2020 JADECKSON JORGE DOS SANTOS PTB/PSC/PL/PPS/PRP 314 2230 GIVALDO SANTOS PTB/PSC/PL/PPS/PRP 303 3322 ANTONIO CARLOS DO NASCIHENTO POT!PT/PHN/PP/PSB/PC DO B 217 2311 MARGARIDA AZEVEDO DA SILVA PTB/PSC/PL/PPS/PRP 162 1415 JORGE DOS SANTOS PTB!PSC/PL/PPS/PRP 140 15216 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção!) Dezembro de 1994 1505 LUIZ ANTONIO MITIDIERI PPR/PMDB/PFL/PSD8 93 4040 NELSON ARAUJO DOS SANTOS PDT/PT/PMN{PP/PS8/PC 00.8 30

Votos Legenda : 12871 Votos brancos : 140706 Votos nulos. 168658 Total apurado : 778547 Cargo : DEPUTADO ESTADUAL Qtd vagas : Z4

Num. Sit Nome do candidatv Partido/Coligacao lotas Sl:u~cac ------.------. lE11 i VENANCIO FONSECA FILHO P~R 1°093 ~.? 12111 i LUCIANO BISPO' DE LIMA PDT/PT/PMN/PP/PS3/PC DO 8 16480 ,.~ ~5220 i JOSE LUCI~NO ~O NASCI~ENTO LI~A P;-L 13975 Q.P 25252 * EDUARDO MARQUES DE uLIVEI~A PFL 13396 Q.P 25250 i ULICES DE ANDRADE F:LHC P'L 13283 Q.P 11119 i JOAO BOSCO DA COSTA PPR 12490 Q.P 11117 i MARIA VIEIRA DE MENDONCA PPR 12396 Q.P 25102 * NICODEMOS CORREIA FALCAO PFL 12237 Q.P 25104 i JOSE ILZO SILVEIRA MARTINS PFL 11786 Q.P 13213 * JOSE RENATO VIEIRA BRANDAO PDT/PT/PMN/PP/PSB/PC DO 8 11615 Q.P 45110 j JOSE MILTON ALVES DOS SANTOS ?SDB 10603 Q.P 33115 * ARTUR DE OLIVEIRA REIS PDT/PT/PMN/PPjPSB/PC DO B 10529 Q.P 39200 * SUSANA MARIA FONTES AZEVEDO PDTjPT/PMN!PP!PSB!PC DO B 10193 Q.P 13111 * ISMAEL SILVA SANTOS POT/PT/PMN/PP/PSB/PC O~ B 9886 Q.P 15119 * RAIMUNDO LIMA VIEIRA PMDB 9370 Q.P 15221 * ROSENDO RIBEIRO FILHO PMD8 9014 Q.P 15155 * VENUZIA DE CARVALHO RODRIGUES FILHA PMDB 8850 Q.P 14114 * JOSE RIVALDO SANTOS PTB/PSC!PL!PPS!PRP 4764 Q.P 33111 * JOALDO VIEIRA 8ARBOSA PDT!PT!PHN!PP/PS8!PC DO 8 9367 1M 11115 * IVAN SANTOS LEITE PPR . 10385 2M 25101 * REINALDO HOURA FERREIRA PFL 11187 3M 12221 * JOSENALDO DE GOlS PDT/PT!PMN!PP!PSB/PC DO 8 8279 4M 15133 * JORGE ALBERTO TELES PRADO. PMDB 8511 5M 25110 * ANTONIO PASSOS S08RINHO PFL 11096 6M 11113 JOSE MOHTEIRO SOBRAL PPR 9854 25130 LAERCIO MORAES DE MIRANDA PFL 9656 25160 JOSE ARINALOO DE OLIVE:RÀ PFL 9131 11101 DIOGENES JOSE DE OLIVEIRA ALMEIDA PPR 9027 39110 BELIVALOO CHAGAS SILVA PDT!PT!PHN!PP!PSB!PC DO B 8087 25111 JOSE DE ARAUJO MENDONCA SOBRINHO PFL 7838 15110 FERNANDO ANTONIO FRANCA CRUZ PMD8 7110 11222 PEDRO FIRMINO DE ANDRADE PPR 7669 11121 DJENAL TAVARES QUEIROZ PPR 7588 25133 DANIEL CRUZ FORTES PFl 7150 15111 JORGE ARAUJO PHDB 6492 15101 SONIA MARIA SANTOS DE SANTANA PIlDB 6137 15151 GERARO LOTHAIRE JULES OLIVIER PHDB 5641 39101 JOSE NELSON DE ARAUJO. SANTOS POT/PT/P"N/PP/PSB!PC 00 B 5552 12212 JOAO BOSCO DE "ENDOHCA PDT!PT/PHH!PP!PSB!PC DO B 5398 ·' "","WO. 1PM DIÁRIO 00CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15217 25114 CARLOS-ALBERTO DE OLIVEIRA PFL 5339 25113 JOSE LIIO DA CRUZ PFL 5281 .45101 AIITOIlIO fRAlIClSCO SOBRAL SARCEZ PSDB 5205 15118 IlARIA EUSEIlIA FONTES SOUZA TEIXEIRA P"D8 5045 45112 JOSE GOIlZA5A DE SANTANA PSOB 4720 45111 . ACIVAL .•ES SAIITOS PSD8 4588 15115 JOAO fEITOSA DE CARVALHO P"OB 4524 12112 ALCIVAII "EIlEZES SILVEIRA PDT /PT /PNN/PP/PSB/PC DO 8 4147 11110 ROIERTO fOIlTES DE GOES PPR 4074 25103 AlTOIIO SOARES DA IIGTA PFL 4045 l5~OO 1ARCELO DA SILVA ~I8EIRO P"OB 3999 . 40123 EVAH~RO DE 5EHA ESILVA POT/P~/P"H/PP!PSB/PC ao B ~BB2 13131 GILVAN PEREIRA DE ~ELO POT/PT!P""/PP/PSB/PC DO B 3857 12200 "ARIO JORGE OLIVEIRA POT/PT/P""/PP/PSB/PC DO B 3750 12101. COLDONIR OLIVEIRA SANTOS POT/PT/P""/PP/PSB/PC DO 8 ~523 14110 AR""1I00 8ATALHA DE GOlS PT8/PSC/PL/PPS!PRP 3498 12160 RAULINO GALRAO POT/PT!P"N!PP/PSB/PC DO B 3468 25123 AfTONIO HU"BERTO DANTAS PfL 3259 12110 GRICERIO "UnES POT/PT/P""/PP/PSB/DC 00 B 3217 15150 JOSE R08ERVAL NUNES P"OB ~193 :2222 EDILBERTO COSTA SUCUPI~A PT8/PSC/PL/PPs/rRP 2997 45133 PAULO CESAR RI8EIRO SOUTELO PSOB 2992 11116 E"ANOEL SILVEIRA SOBRAL PPR 2985 14111 HU"BERTO NUNES OLIVEIRA PT8/PSC/PL/PPS/PRP 2985 11112 RAI"UNOO ALVES elAS PPR 2869 33110 ANTONIO ALBERTO ~ORAIS CCSiA POT/PT/P""/PP/PS8/PC DO B 2B33 45U~. SANTIAGO DE OLIVEIRA PS08 2830 45188 EVALDO FERNANDES CAMPOS PS08 2792 12145 JOSE AUGUSTO NASCI"ENTO POT/PT/P"N/PP/PSB/PC 00 B 2742 33133 LAURO ROCHA DE ANDRADE POT/PT/P"N/PP/fSB/PC 00 8 2676 12233 . AGA"EIIOII S08RAL tREITAS" POT/PT/P""/PP/PSB!PC 00 B 2626 12140 RICARDO JOSE RORIZ SILVA CRUZ POT/PT/P""/PP/PSB/PC 00 B 2387 12120 ROSALYO ALEXANDRE DE LI"A FILHO POT/PT/P""/PP/PSB/PC 00 8 2237 12130 JOSE AZEVEDO DIAS POT/PT/P"N/PP/PSB!PC 00 8 2142 22220 JOSE IILTOII TORRES DE "AGALHAES PT8/PSC/PL/PPS/PRP ~ 1992 3'111 JOSEfA DELIA fELIX DOS REIS PDT/PT/P"N!PP/PS8/PC 00 8 1810 14117 JOSE PAZ OA SILYA PTB/PSC/PL/PPS/PRP 1740 13110 AIITOIIIO JOAQUI" FERREIRA "AIA POT/PT/P""/PP/PSB/PC 00 8 1641 uni AlRAHAO CRISPI" DE SOUZA POT/PT/P""/PP/PSB/PC 00 B 1641 14144 IVON GOMES DE FREITAS PTB/PSC!PL!PPS/PRP 1596 45105 30AO TELES DE "EIIEZES PSOB 1574 23111 3ACKSON SA FIGUEIREDO FT8/PSC/PL/PPS/PRP 1486 14121 ARlALDO ARAUJO PASSOS PT1/PSC/PL/PPS/PRP 1428 16126 "ARIA JOSE SANTOS PSTU/PV 1397 65111 JOAO BOSCO ROLEMIERG CORTES POT/PT/P""/pp/psa/pc 00 8 1517 2~150 GILSOII PIADO IARRETO PFL 1207 15177 fLODOALDO ALVES CRUZ p"oa 978 ~O· JOAO _O ROSA CRUZ PDT/PT/P""/PP/PS8/PC 00 8 939 45150 lUtEIS ALVES DA SILVA PS08 938 13200 DEIIISSOII DEOA DE AQUIIIO POT/PT/P"N/PP/PS8/PC 00 a 920 4514~ NARLutE ROCHA fALCAO PS08 888 15218 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994 12122 PAULO E"IDIO SILVA PDT/PT/PMN/PP/PSB/PC DO B 822 14135 ELIAQUIAS ACIOLI DOS SANTOS PTB/PSC/PL/PPS/PRP 819 45115 LUIZ CARLOS ALMEIDA PSDB S04 15212 JOHAELITOH CEO REIS PHDB 790 15135 JOSE RUFIHO DOS ANJOS SANTOS PMDB 141 25107 JOSE "~RlENO DE ARRUDA CAMPOS PFL 737 11120 JOSE ·PEREIRA DOS ANJOS PPR 70S 15125 ORLANDO "ILITAO DE ARAUJO PHD8 703 14101 GEORGE BATISTA DOS SANTOS PTB/PSC!PL!OPS!PRP 694 :11:2 LUIZ BOSCO DE SA PPR 083 ;Z180 HU~BERTO CEZAR ROCHA MELO PDT!PT/PMN!PP/FSB/PC CO 5 668 lZ123 JOSE FIGUEIREDO PDT/PT/PMN/PP!PSB!PC DO 6 ó16 m:5 ADELMO ALVES CE MACEDO PSDB 571 :5106 JOSE LINO DA COSTA PFL 498 151bO AGONALTO PACHECO DA SILVA PI1DB 481 2~211 NELLINGTON FIGUEIREDO PTB!PSC!PL!PPS/PRP 4S0 14112 IVO MARQUES DE BARROS PTB/PSC/PL/PPS/PRP 442 :2111 EVAHDRO DANTAS DE ALMEIDA PTB/PSC/PL/PPS/PRP ~03 :4: 13 ;OSE FERREIRA DA SILVA PTB/PSC!PL!PPS/PRP 385 :2228 ROSIENE MARIA FERREIRA MELO PTB/PSC!PL!PPS/PRP 378 20110 JOSE ANTONIO DOS SANTOS PTB/PSC/PL!PPS!PRP 361 11130 GILVAN OLIvEIRA MAYMART PPR 323 14125 RAIMUNDO NONATO ANTUNES PTB!PSC!PL/PPS/PRP 306 43103 JOSE RAIMUNDO FERREIRA DE ALMEIDA PSTU/PV 273 14140 JOSE DO NASCIMENTO COSTA PTB/PSC!PL!PPS!PRP 270 14102 INALDO ALVES OLIVEIRA PTB!PSC!PL!PPS/PRP 264 45131 JOAO RAMILO DOS SANTOS PSOB 253 14150 JOAO FERREIRA ARAUJO PTB/PSC/PL!PPS!PRP 220 22250 CARLOS FRANCELIND DOS SANTOS PTB!PSC!PL/PPS/PRP lB9 43120 MARCOS PEREIRA MOUBA PSTU!PV 168 16116 DALTON FRANCISCO DOS SANTOS PSTU!PV 151 11114 VALTER TELES DE MENDONCA PPR 140 15120 DALILA MARIA DE JESUS PHDB 137 43140 VALDEHIR PEREIRA DA COSTA PSTU/PV 116 ;5117 ANIBAL MARQUES DaS SANTCS PMDB 107 25109 SERAFIM MENDONCA PFL 103 43190 HILTON TARQUINIO DOS SANTOS PSTU/PV 99 11118 MARCO ANTONIO MESQUITA fERREIRA PPR 98 14120 INEFAHIO FRANCISCO MaTA PTB/PSC!PL/PPS!PRP 96 43106 CARLOS HUMBERTO GDNCALVES PSTU/PV 93 431S0 JORGE CARVALHO BASTOS PSTU!PV 93 43111 REYNALDO NUNES DE MORAIS PSTU/PV 74 25255 JOSE AHERICO DE ALMEIDA fILHO Pf'L 53 45113 SERGIO CARLOS DE JESUS GOES PSDB 38 22113 JOSE LOPES DE MENEIES PTB/PSC/PL/PPS/PRP 36 36611 ALBINO VIEIRA SOUZA FILHO PRH 31 45122 JOSE TEIXEIRA ALVES FIL~O PSD8 27 15188 "OI5E5 DE OLIVEI~A CHAGAS PMDB 20 36692 HILTON NUNES DIAS GOES PRN 20 45151 PAULO TEMORIO NETO . PSDB 19 44111 JOSE FERNANDO DE "ENDONCA GAMA PTB/PSC/PL/PPS/PRP 17 Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15219 36666 SERGIO DOS SANTOS PRN 16 15106 LUIZ FERNANDO GUIHARAES BARRETO PHDB 15 45130 RAIMUNDO ALMEIDA PODEROSO PSDB 13 45199 DAVIS DE FARIA ALMEIDA PSDB 10 44144 EUGENIO FONSECA DA SILVA PTB/PSC!PL!PPS!PRP 7

;':;:05 Legenda 3Q62 'lotas orancos ~O11:~ ;'atos nulos :~:B33 70tal aDurado --350

OFícIO N° 425JJ4 - GP OFícIO N° 340J94·CN São Luís, 23 de novembro de 1994 Em 9 de dezembro de 1994 DoIlmo. Dr. Jamil deMiranda Gedeon Neto, Procurador-Ge­ Do Sr. Senador Nabor Júnior, 2° Secretário, no exercício da ral de Justiça do Estado do Maranhão, nos seguintes termos: Presidência do Senado Federal, nos seguintes termos: SenhorPresidente, SenhorPresidente, Apraz-me acusar o recebimento do Ofício SGWP n° 1.193, Comunico a Vossa Excelência, e por seu alto intermédio, à de 8 de novembro, cumprindo-me informara Vossa Excelência que Câmara dos Deputados, que foi lida naSessão Ordinária do Senado estão sendo tomadas as providências pertinentes ao Ministério Pú­ Federal realizadahoje, às 9 horas, as Mensagens ndl 405, 406 e 407, blico, neste Estado. de 1994- CN, encaminhando, respectivamente, os Projetos de Lei No ensejo, reitero a Vossa Excelência protestos de elevada ndl 5/94--CN, que autoriza o Poder Executivo a abrir ao Orçamento estima e especial consideração. - Dr. Jamil de Miranda Gedeon de Investimento em favor de diversas empresas estatais, crédito Neto, Procurador-Geral de Justiça. suplementar no valor de R$1.231.042317,00, para os fins que OFíCIO N° 246194·GPGJ especifica; 6/94--CN, que autoriza o Poder Executivo a abrir aos Orçamentosfiscal e daSeguridadeSocial, dequetrata aLeinO 8.933, Maceió, 17 de novembro de 1994 de 9 de novembro de 1994, emfavor de diversos órgãos dos Poderes Do Ilmo. Dr. Dilmar Lopes Camerino, Procurador-Geral da Legislativo, Judiciário e Executivo, créditos adicionais até o limite Justiça do Estado de Alagoas, nos seguintes termos: de R$16.799.409.796,00, para atender à programação constante dos SenhorPresidente: Anexos I, IV, VI, VIII e XI do referido projeto, na qual se inclui o Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência para comu­ montante de R$2.422.455.680,00 de transferências de recursos; nicar o recebimento do oficio SGMP n° 1.186, dessa Presidência, 7/94--CN, que autoriza o Poder Executivo a abrir ao Orçamento de encaminhando cópia do Relatório Final da Comissão Parlamentar Investimento, emfavor de diversas empresas estatais, crédito espe­ de Inquérito, destinada a apurar responsabilidade pela exploração e cial no valor de R$6.443.311 ,00, para os fms que especifica. prostituição infanto-juvenil emnosso País. As Mensagens foram despachadas à Comissão Mista de Ao tempo em que congratulo-me com Vossa ExceJência e Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. seus demais pares pelo excelente trabalho realizado, comunico-lhe Atenciosamente, Senador Nabor Júnior, no exercício da que, no âmbito deste Ministério Público Estadual, estou adotando Presidência. todas as providências que o caso requer. Aproveito o ensejo para apresentar a Vossa Excelência pro­ OFícIO N° 507194 testos de elevado apreço e especial consideração. Brasília, 7 de dezembro de 1994 Cordialmente, Procurador-Geral de Justiça. Do Sr. Deputado LuizSalomão, Líderdo PDT, nos seguintes OFícIO N° 339194-CN termos: Em 8 de dezembro de 1994 SenhorPresidente, Nos termos regimentais, indico a Vossa Excelência o Senhor Do Sr. SenadorHumberto Lucena, Presidente do Senado, nos Deputado Wilson Mulher para integrar o Colégio de Vice-Líderes seguintes termos: do PDT, em substituição ao Senhor Deputado Edson Silva. Senhor Presidente, Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de conside­ Tendo em vista a inexistência de quorum para deliberação, ração a preço. - Deputado Luiz Salomão, Líderdo PDT. ná Câmara dos Deputados, cOJiforme informação da Secretaria-Ge­ ral da Mesa dessa Casa, comunico a vossa Excelência que esta Presidência cancelou a sessão conjunta convocada para hoje, às OFÍCIO N° P-411J94.CCJR dezenove horas. Brasília, 25 de novembro de 1994 Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência protestos de elevada estima e collsideração. - SenadorHumberto Lucena,Pre­ Do Sr. DeputadoJoséThomazNonô, Presidenteda Comissão sidente do Senado Federal. de Constituição e Justiça e de Redação, nos seguintes termos: 15220 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Dezembro de 1994

SenhorPresidente, Aproveito a oportunidade para renovara V. Ex1meusprotes­ Venho por meio deste solicitar a Vossa Excelência a recons­ tos de a~e consideração. tituição do Projeto de Lei nO 3.993-AJ93, doSr. JacksonPereira, que Atenciosamente, "faculta às pessoas juódicas tributadas com base no lucro real Deputado Wellnton Fagundes, Presidente. determinarem a base de cálculo dacontribuição social sobre o lucro, .oFícIO PRES-62/94 segundo as regra de determinação da base de cálculo estimada do imposto sobre a renda", em virtude de o mesmo ter sido extraviado Brasília, 30 de agosto de 1994 no gabinete do Deputado Carlos Scarpelini, relator do Processo, Do Sr. Deputado Miro Teixeira, Presidente da Comissio de conforme correspondência anexa. Economia, Indóstria e Comércio, nos seguintes termos: Certo de contar com a atenção de Vossa Excelência, anteci­ SenhorPresidente, padamente agradeço, aproveitando o ensejo para renovar protestos Nos tetmos do art. 106,doRegimentoInterno daCâmara dos de estima e consideração. - Deputado José Thomaz Nonô, Presi­ Deputados, solicito a V. Ex· a reconstituição do PL n°3.454192, do dente. Sr. Deputado Nilson Gibson, por motivo de extravio. OF. N° 24W4-CS Atenciosamente, Deputado Miro Teixeira, Presidente. Brasllia, 23 de novembro de 1994 Defiro. Em 12-12-94.- Adylson Motta, 1° Vice-Presidente A Sua Excelência o Senhor no Exerclcio da Presidência. Deputado José Thomaz Nonô Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação OF. N° P·065J94 Nesta Brasília, novembro de 1994 SenhorPresidente, de Cumprimentando Vossa Excelência cordialmente, solicito­ Do Sr. Deputado Reinhold Stephanes, Presidente da Comis­ lhe o especial obséquio de autorizar a reCDmtituiçãõ do PL nO são de Finanças e Tributação, nos seguintes termos, 3.993AJ93, de autoria do Sr. Jackson Pereira, encaminhado ao meu G.l1J2inete para e~são de parecer. Todavia, por razões alheias à Brasllia, 30 de novembro de 1994 minha vontade o referido projeto foi extraviado. SenhorPresidente, Na certeza de contar coma compreensão de Vossa Excelên­ Conmnico a V. Ex·, para os fms previstos no art. 58 do cia, antecipo sinceros agradecimentos pela atenção e providências Regimento Interno, que esta Comissão concluiu pela rejeição do dispensadas ao exposto. Projeto de Lei nO 867, de 1991. Atenciosamente, Carlos Scarpelini, Deputado Federal. Cordiais Saudações, Deputado Reinhold Stephanes, Presidente. OFícIO N° 02161940SP OF. N° P-tl66I94 Brasllia, 30 de novembro de 1994 Brasllia, 30 de novembro de 1994 Do Sr. Deputado Welinton Fagundes, Presidente da Comis­ SenhorPresidente, são de Desenvolvimento Urbano e Interior, nos seguintes temos: A Conmnico a V. Ex , para os fms previstos no art. .58 do SenhorPresidente, Regimento Inlerno, que esta Comissão concluiu pela rejeição do Nos termos do art. 106 do Regii:nento Interno, solicito a V. Projeto de Lei nO 4.517-A, de 1994. Ex·que determine a reconstituição do Projeto de Lei n°3.9.58193, do Cordiais Saudações, Sr. Hagaús Araújo, que "cria o Programa de Financiamento à Pr0­ Deputado ReinhoId Stephanes, Presidente. dução de Materiais Básicos de ConsllUção de Moradias", tendo em vista o extravio da referida proposição no gabinete dorelatordesig­ nado pelo Presidente desta Comissão. OF. N°P-067J94 Aproveito a oportunidade para renovara V. Ex·meus protes­ Brasllia, 30 de novembro de 1994 tos de apreço e consideração. Atenciosamente, Deputado Welinton Fagundes, Presidente SenhorPresidente, Comunico a V. Ex·, para os fms previstos no art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão concluiu pela rejeição do OFícIO N° 0217J94·P Projeto de Lei n° 4354-A, de 1993. Brasllia, 30 de novembro de 1994 Cordiais Saudações, Deputado ReinhoId Stephanes, Presidente. Senhor Presidente, Nos temos do art. 106 do Regimento Interno, solicito a V. Ex·que determine a reconstituição dos Projetos deLeiComplemen­ OF. N° p.068J94 tarnOs 64191, do Sr. IbraimAbi-Ackel, que"dispõesobre a desapro­ Brasllia, 30 de novembróde 1994 priação", e 186/89, do Sr. José Luiz Maia, que "Estabelece a integração sistêmica do planejamentoregional e global mencionado SenhorPresidente, na Constituição Federal", tendo em vista o extravio das referidas Conmnico a V. Ex·, para os fms previstos no art. .58 do proposições nos gabinetes dos respectivos relatores designados pelo Regimento Interno, que esta Comissão concluiu pela rejeição do Presidente da Comissão de Viação e Transportes, Desenvolvimento Projeto de Lei n° 4.423-A, de 1994. Urbano e Interior, desmembrada emrazão da R~oluçãon° 25193, e Cordiais Saudações, - Deputado Reinhold Stephanes, Pre- a redistribuição dos projetos em questão a este Orgão Técnico. sidente. Dezembro de 1994 D~IO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Terça-feira 13 15221 OF. N° P·069J94 das" nas ruas? De que adiantaram os iruÍmeros processoc; contra Brasília, 6 de dezembro de 1994 parlamentares, que foram afastados, se o Supremo agora declara que não há provas convincentes capazes de justificar uma sentença Senhor Presidente, condenatória ao ex-Presidente? Nos teImOS do disposto n?~ 163., J, ~?"Regimento Interno, Todos sabemos - basta que se passe ao largo dos bancos de e com base no parecer do Relato'r, Deputado José Lourenço, comu­ umafaculdade de Direito- queas provas emjuízosãotestemunhais, nico a V. Ex·que declarei prejudicado o Projeto de Lei nO 2.450/91, documentais e periciais. Será que uma fita gravada com a voz, do Sr. Orlando Pacheco, que "altem dispositivo do art. 23, do reconhecidamente provada, de uma pessoa não é prova documental Decreto-Lei n° 73, de 21 de novembro de 1966, que "dispõe sobre hábil porqu~ não foi autorizado pelo 6rgão competente do Poder o Sistema NacioIial de Seguros Privados, regula as operaçoos de Judiciário? E incrlvel, Sr. Presidente; é de empalidecer o mármore seguros e resseguros, e dá outms providências".; que o Supremo, que condenou o Presidente do Congresso Nacional Cordiaissaudações, - Deputado Reinhold StephaneS, Presi­ por causa de um calendário, que todos n6s"'COstumeiramente faze­ dente. mos, vá conceder absolvição a um ex-Presidente da República cujo mandato, nummagníficoexemplodedignidade, esteCongressoteve a coragem de cassar! f3rasília, 6 'de'dezémbro'de'1994 Sr. Presidente, esta é a manifestaçãodeumteimoso brasileiro .. .,' que insiste em ~creditarneste P~s, apesar das provas contrárias que SenhorPresidente, estamos vendo e lendo todos os dias, nas páginas dos jornais. Comunico A V. Ex·, para os fms previstos no art. 58 do Regimento Interno, que esta Comissão concluiu pela rejeição do O SR. OSVALDO RENDER (pPR - RS. Sem revisão do Projeto de Lei n° 3.985, de 1993. omdor.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, pela primeim vez, Cordiais saudações,....: DePutado Reinhold Stephanes,Presi­ dumnte os oito anos em que estou aqui, pude constauir, embora a dente. apresentação deemendas ao Orçamentotenha sido permitidaa partir da Constituição de 1988, que a Coniíssão Mista de Orçamento está OFícIO P·155J94· fazendo justiça nesta Casa. DaSI" DeJ?!ltada Sandra Çavalcanti, Presidente da Comissão Quando nos foi permitido emendar o Orçamento, para que de Viação e Tmnsportes, nos seguintes teImOS: cada parlamentar pudesse destinar verbas aos estados e aos municí• pios para realizaça-o de obras, fui umbatalhador e apre'sentei emen­ Brasília, 21 de novembro de 1994 das! peça orçamentária. Agom vejo que, pela primeim vez, a SenhorPresidente, Comissão Mista de Orçamento agiu assim: segundo meconsta, cada Solicito a V. Ex· reconstituição dó Projeto de Lei n° 777/91, parlamentar teria 2 milhões de reais para destinar a obras em seu da Sr- Raquel Cândido, que "torna obrigatório 0, tmnsporte de Estado. Se isso realmente aconteceu, foi uma justiça muito grande trabalhadores em ônibus e dá outras providências, já que o mesmo que se fez a esta Casa e a todos os parlamentares. foi extraviado no gabinete do Deputado Jairo Azi. Talvez alguns ainda se oponham a isso - a pr6pria imprensa, At~nciosamente, - Deputada Sandra Cavalcanti, Presidente. às vezes; se opõe-,dizendo que o Parlamentarnão pode apresentar Defiro. Em 12-12-94- Adylson Motta, 10 Vice-Presidente emendas. Pois bem, se o Parlamentarnão tivesse esse direito, quem no exercício da Presidência. , ficaria comos recursos destinados às obras municipais, estaduais ou O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Finda a leitÍJm do federais? Os Srs. Ministros. Então S. Ex·s teriam a prerrogativa de expediente, pas~a~seao destinar tais recursos, nem sempre distribuindo-os com justiça ou IV':" PEQUENO EXPEDIENTE com igualdade para a Nação inteim. Ninguém melhor para isso do qu~ o parlamentar, que está ciente, sabedor das necessidades da Tem a palavra o Sr. João Fagundes. região querepresenta. O recurso é melhordistribuído se o parlamen­ O SR. JOÃO FAGUNDES (PMDB - RR. Sem revisão do tar tem o direito de apresentar emendas para obms na sua região. E omdor.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, quando eu émum constatei que a Comissão de Orçamento está procedendo assim, jovem universitário, de certa feita o então Presidente da França, dando a cada parlamentar o mesmo direito. Antes alguns levavam O1arles de Gaulle, disse uma fmse - se mepermitemas taquígrafas, tudo, e outros nada recebiam para destinar às suas regiões. Houve a vou repeti-la em francês: "Ce n'est pas un pays serieux", que se CPMI do Orçamento, que constatou somas vultosas destinadas traduz por ''Esse não é um País sério". Naquela época, fiquei muito muitas vezes, a obms desnec~ssárias, apenas com sentido poJíti~ ind~gnado com essa afIrmativa e até fIz um artigo, publicado no ou para que se pudesse repartir o bolo. As verbas não eram distri­ EstadodeMinas, mostrando minha indignação como brasileiro por buídas comjustiça. aquela insólita afrrmativa do Chefe de Governo fmncês. Mas há A quantia de 2 ~ões de reais para obras emhospitais, em certos fatos que acontecem na vidapolítica brasileim que nos levam estradas, em escolas eVIdentemente não representa muito mas não a meditar sobre se realmente somos ou não umPaís sério. deixa de seruma ajuda para as regiões mais pobres, que têm aqui o Agom mesmo está sendo julgado pelo Supremo Tribunal s~u representante atento, queparaque partedas verbas, muitas vezes Fedeml, a mais alta Corte de Justiça do País, o ex-Presidente Fer­ vmdas de sua própria região para o Governo Fedeml, retorne para nando Collor, que foi, após exaustivo processo, cassado por esta l<í. na forma de obras. Casa,emvotaçãoda qualtodos participamos, e afastado daSuprema Sr. Presidente, cumprimento a Comissão de Orçamento pela Magistmtum do País. atitude adotada e faço votos de que domvante, todos os anos ela Após dois votos favoráveis, o do Relator e o do Ministro continue fazendo justiça para com todos os Srs. Parlamentares: Revisor, o que se pronuncia é a possibilidade de absolvição do Sr. Em o que tinha a dizer. Fernando Collor. Sr. Presidente, se o Supremo absolver, por falta de provas, o A.SRA.E!-EV~DAGRASSIDEMENEZES(PTB-ES. ex~Presidente, indago: deque adiantaram o processodemorado, todo PronunCIa o segumte dIscurso.) - Sr. Presidente, St's e Srs. Deputa­ o movimento que sacudiu a consciência nacional e os "caras-pinta- dos, como relatora. que fui da CPI da Violência contra a Mulher, 15222 Terça-feira 13 DIÁRIO 00 CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

gostaria de registrar meu protesto contra a absolvição do cacique índio solicitar, sua emancipação legal seráconcedida. Isso obvia­ caiapó, PaulinhoPaiakan,noúltimodia28denovembro,pelaJustiça mente nunca ocorre, pois todos preferem continuar fora do alcan­ do Pará. Trata-se deuma decisão que afronta a sociedade e contribui ce da Justiça. para a desmoralização das instituições, já tão abaladas pelo avanço Índios como Paiak:an são conhecidos pela violência que pro­ do crime e da impunidade. duzem quando estão sob o efeito de bebidas alc06li~s. Se não têm Como admitirque seja tolerado um ato de tamanha violência, maturidade para beber, entãoque fiquem nas aldeias; casocontrário, praticado contra uma jovem indefesa? Será que o juiz encarregado devem arcar comas conSeqüências de seus atos. do processo não percebe que sua sentença desmoraliza a autoridade Não podemos mais tolerar que continue prevalecendo a im­ policial e estiniula o comportamento irresponsável dos agressores? punidade dos atos praticados contra as mulheres, sejamquem forem Em regiões afastadas dos grandes centros, como é o caso da os agressores. Quando a mulher é violentada, toda a sociedade cidade de Redenção, que eu e os demais membros da CPI tivemos desmorona. o prazer de conhecer, situada a oitentas quilômetros de Belém, é O SR. MUNHOZ DA ROCHA (pSOB - PR. Sem revisão notória a cultura da violência, principalmente aquela praticada con­ doorador.)- Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, gostariade, nesta tra as mulheres. Casos de pais que espancam fillios e esposas são oportunidade e com muita satisfação, fazer o registro de mais um corriqueiros. Estupros e agressões físicas durante atos sexuais são feito extraordinário alcançado pelos ferroviários da Regional Curi­ também muuito comuns. tiba da Rede FerroviáriaFederal, que vêmrealizando uma verdadei­ Geralmente, nesses lugares, existe umacumplicidade entre os ra façanha notransporte de cargas, principalmente do setoragrícola, donos do poderparamanteras mulheres nas situações de submissão transportando uma média mensal daordemde 1milhãodetoneladas e exploração a que foram condenadas. A hesitação e a timidez das úteis demercadorias. Esteanoos númerosjános autorizama afinnar autoridades é o pontodeapoio paratodo tipode ação violenta, dentro que em 1994 aquela Regional transportará algo em tomo de 12 e fora da família. milhões de toneladas. Ummilhão de toneladasúteis aomês significa Ora, nessecontexto,a sentençadadaaocaciquePaiakanserve a retirada, das rodovias, de 40 mil carretas rodoviárias de grande para ratificar o status quo e desestimula qualquer tentativa de pr0­ capacidade. testo. A absolvição do criminosoacaba servindocomoumademons­ Podem-se depreender daí a gande economia para o País no tração de força por parte daqueles que não reconhecem os direitos consumo de combustfvel e a facilidade aos clientes na redução dos da populaçãO. fretes, jáque o trempossibilita dispêndio menordo que o caminhão. No dia 31 de maio de 1992, Paiakan e sua mulher, Irecrã, O transporte ferroviário aliviaemmuito a manutençãodasrodovias, cometeram atos de violência sexual contra a jovem Silvia Letícia. tãodegradadas emváriasregiões,e,o mais importante, colaboracom Os detalhes, amplamente divulgados na imprensa, chocaram a opi­ sensível redução nos acidentes rodoviários, quevêmceifandoa vida nião pública. Os agressores estavam bêbados e não se limitaram a de famílias inteiras, conforme mostram todos os dias os noticiários umestupropuroe simples,deixando, o C01pO davítima, sinais claros de televisão. de tortura. Nesta oportunidade, gostaria de, ao mesmo tempo em que Agora, depois de um longo período de avaliação do caso, atresento esses números animadores, renovar apelo ao Governo como é de praxe na Justiça brasileira, o juiz decide pela absolvição, Federal no sentido de que retome os investimentos no setor ferro­ afmnando que não existem provas materiais. Argumenta ainda que viário, já que ano a ano os recursos são cada vez mais irris6rios não a mulher de Paiakan não conhece a nossa cultura e que depõe contra só no que dizrespeito a investimento,mas também a manutenção da a vítima o fato de ela s6 ter procurado um hospital três dias após o malha ferroviária. incidente. O Governo Federal, além de não investir, deixa de pagar o Ora, é evidente que o casal de índios não pode ser mantido que deve à Rede Ferroviária Federal por serviços prestados pela à margem da lei sob o argumento de que não são legalmente empresa, em razão de interesses nacionais, quer do ponto de vista emancipados. O caciquePaiakanfreqüenta as cidades há bastante estratégico, quer do de interesse de segurança nacional. Refiro-me tempo e tem contatos regulares com a civilização. Sua reserva é à manutenção de ramais antieconômicos, que garantem o desenvol­ conhecida pelas riquezas naturais, cuja exploração propicia boa vimerto das regiões e também a continuação dos combois, muitas renda aos membros da tribo. Trata-se de uma grande hipocrisia vezes desviados das rotas principais em razão de intempéries, mas tratar como menor incapazumhomem bem relacionado, ganhador que têm a garantia da chegada ao seu destino graças à manutenção de prêmios internacionais e que conhece muito bemos hábitos das desses trechos pela Rede Ferroviária Federal. cidades que freqüenta. Éde se destacarque, emumpaís comas dimensões continen­ Na verdade, estamos diante de um paradc.xo constrangedOr: tais do Brasil, quase 40% das locomotivas estão paralisados nas um homemque foi tratado como símbolo da cultura indígena e da oficinas por falta derecursos paraaquisição de peças sobressalentes, preservação ecol6gica transforma-se em símbolo da impunidade e o que me parece totalmente inconcebível quando temos notícia de da opressão. Ao mesmo tempo em que se aplaude a preservaçãodas que as supersafras agrícolas se sucedem, e elas devem continuar florestas, admite-se o estupro deumajovem indefesa. Idéias abstra­ ocorrendo nos próximos anos. Apesar dessas dificuldades, os ferro­ tas e ultrapassadas sobrepõem-se à vida concreta de uma mulher viários vêm dando a resposta que o Brasil espera. brasileira, que, mais uma vez, tem negados seus direitos mais Poressarazão, transmito aquidestatribuna o abraço fraternal elementares. aos companheiros da Rede Ferroviária Federal, em especial aos Todos aqueles que têm reais compromissos com a defesa colegas da Regional Curitiba, que abrange as linhas dos Estados do dos direitos humanos emnosso País devemmanifestar sua repul­ Paraná e de Santa Catarina. sa à decisão incoerente, viciada e covarde do juiz que absolveu Paiakan. E podemos aproveitar a ocasião para rever a atitude de O SR. APARfcm CARVALHO (pSOB - RO. Pronuncia proteção em relação aos índios que vivem fora das aldeias, o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr's e Srs. Deputados, já se participam da vida comunitária, mas não querem aceitar as res­ temfalado muito nesta Casae emtodos os meios de comunicação• ponsabilidades que decorrem dessa atitude. Hoje, somente se o e ainda é preciso se falar muito mais - sobre as mesquinhas Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15223 injunções do setor previdenciário no Brasil, um dos mais atrasa­ Catarina- OCESC - no sentido de diligenciar, junto às autoridades dos do mundo. competentes, a pronta expedição de normas e recursos para fman­ A angústia do previdenciário e do pensionista começa no ciamento e comércio da nova safra de feijão, cuja colheita já foi momento em que requer o beneficiq,::pqlw,inua durante a longa iniciada em Santa Catarina. A ausência de regulamento para o tramitação pelos canais burocráticos das~mutições e vai acabarnas período 1994/1995, já ocasionou significativa queda nos preços, filas dos postos de pagameyto; filas qup.,coPfeçam, emmuitos casos, para níveis inferiores ao estipulado como mínimo para o período de madrugada, nas quais varias,pessoas, pela exaustão, - diga-se de anterior. passagem - já têm tombado, desmaiadas, 00 mortos, sendo muitas A Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, res­ idosas. Depois de tudo isso, o que se vai receber? Uma migalha, ponsável pela elaboração da poUtica de preços para o setor, tem uma miserável benesse, que começaparaJ;Uilhões cQm apenas um pleno conhecimento de que a época ,de início da colheita de feijão é saláriomínimo e nãoultrapassa legalmente dez salários mínimos. normalmente novembro, tanto assim que, nos anos anteriores,atua­ Além dissq, nos meandros da Previdência Social, não se sabe lizava o preço mínimo a partir daquele mês. como são feitos os cálculos internos das aposentadorias, pois o Assim, não se entende por que, no caso da safra atual, o previdenciário nunca recebe o beneficio na proporção do que Governo decidiu proceder aos reajustes de preço somente em feve­ recolheu nos iíltimos 36 meses, como manda a lei. O que recebe, reiro pr6ximo, desprezando o fato de que, àquela altura, o feijão já na verdade,'é uma migalha que jamais seria suficiente para a terá sido totalmente comercializado; ainda que a preços aviltados, pr6pria sobrevivência, deixando-o dependente da assistência dos pelo fatp de que o agricultor não pode esperar. filhos e dos parentes. '' E como afirma José Norberto Kretzer, da OCESC, em seu Quando atinge a idade da aposentadoria, o serhumano jáestá apelo aoPresidente da Repúbli~.. cujos termos pedimos licença para combalidopelaprópriavelhice. O quedeveriaserumaépoca delazer transcrever: para o aposentado brasileirotransforma-se em solidão e sofrimento, "... no momento, as Cooperativas não possuem pelamonotonia que o acomete, privado, pela falta de recUrsOs, de se recursos fmanceiros próprios para atenderàs necessidades distrair. A únicadistração quetemé, sentado nos bancos dosjardins, dos produtores associados; com isso estamos verificando relembraro passadoou contemplar, emvolta, o mundo quejá Se está que os intermediários... estão comprando o produto no finando para'ele. ', campo abaixo do preço mínimo oficial garantido pelo Se cai dôente, não' tem recursos, conforme o'caso, para Governo. comprar os medicamentos, excessiva e impiedosamente caros. E se O Governo, quando divulgou o plano de safra, a familia, por ser pobre também, não lhe pode proporcionar o informou que os preços mínimos poderão ser revistos a tratamento, não há outra alternativa a não ser a de procurar lenir o partirdefevereiro de 1995; nessadata, o produtordefeijão sofrimento com chás e mezinhas domésticas. ' não terá mais o produto para comercializar, devido à Postas em evidência tais dificuldades e injustiçits, surge o' necessidade de vendero resultado de seu trabalho para outro lado do problema: o favoritismo e a corrupção. Hápelo Brasil fazer frente aos compromissos assumidos para fazer o afora, como se tem noticiado, milhares, ou talvez milhões, de apo­ planti

Em suas canções, mais de trezentas segundo ele, TomJobim De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMl) caminhava como poucos pelos intrincados caminhos da emoção. e o Conselho de Articulação dos Povos Indígenas Brasileiros (CA­ Várias foram as gerações que cresceram e amaram ao som das POm), esta situação tem levado vários líderes e coronéis da região músicas de um compositor que, comuma única nota, tinha o dom a insuflar e induzir a população residente em Palmeira dos Índios a de multiplicá-la em muitas. invadir a área e promovero extermínio dessa comunidade indígena, Aquele que faz da arte sua vida, participa de um grupo como único método para garantira permanênciadacidadenaregião. especial, o grupo dos que ficarão para sempre na memória da Ciente da gravidade do eminente conflito armado, encami­ humanidade. nhei no dia 6 de setembro de 1994, Oficio n° 706/94 ao Ministro de Tomdisseumavez, Sr. Presidente, que o artista não é o dono Estado da Justiça, Dr. Alexandre de Paulo Dupeyrat :Martins, aler­ de sua obra. Ele sabia que sua própria obrapertencia à humanidade, tando-o paraa criseemcursoe para a necessidade de suaPastatomar pois sua música não conhecia fronteiras, era apreciada aqui e nos providências imediatas, de modo a evitar tragédia maior. Estados Unidos, onde sua morte muito repercutiu. Infelizmente. nenhuma providência concreta foi tomada. Alguns poderiam dizer que é incorreto considerar a música Como resultado, as escaramuças e provocações continuaram até popularbrasileira mais pobre semTomJobim. E é verdade, pois sem culminarem no assassinato do Cacique Luzanel Ricardo da Silva, o maestro, não apenas a música, mas também a cultura nacional ocorrido noúltimo dia 14de novembro de 1994, deixando aindaum ficaram mais tristes, além da imensa perda ecológica. saldo de mais dois índios feridos a bala. Os índios José Camilo e Afmal, todos sabem dointeresse deTomJobimpelaecologia, Ataíbe Ricardo. campo no qual procurava atuar de modo muito eloqüente. Para os índios XUCUI1l-kariri, não há dúvidas de que o crime A bossa-nova, quejáhaviaperdidoVinícius deMoraes, perde é resultado deuma articulação e da ação premeditada dos fazendei­ agora outro de seus fundadores. Com a morte de Tom Jobim, Sr. ros contraa lutapelarecuperação desuas terras tradicionais. Mesmo Presidente, o Brasil ficou umpouco mais desafmado. depois do assassinato do ex-cacique, as ameaças de morte agora O mesmocoração que batianofundo dopeito do desafinado, voltam-se contra outros líderes e missionários que testemunharamo calou-se em defmitivo, parando numa manhã fria em Nova Iorque. crime. Em 1990, Tomdeclarou numa entrevista que pretendia mor­ Conforme relato da própria comunidade indígena e de mis­ rer no Brasil, coma justificativade que eramais confortávelmorrer sionários, a rádio local continua fazendo campanha sistemática emportuguês. No entanto, quis o destino que ele partisse em outras contra os índios e contra a equipe do Cimi que atua na região. As terras. Ironicamente, Tom deixa morto o País onde chegou para ameaças de morte concentram-se agora na líder XuculU-Kariri, iniciar sua vida artística. chamada Maninha, e no Sr. Jorge Vieira, membro do Cimi. Volta para descansar defmitivamente no País que amava, na Diante da gravidade dos fatos e antes que novos crimes cidade que fazia parte de sua vida e de sua obra e a qual cantava, venhama ocorrer, faço umapelo especial paraque o Exmo. Ministro mostrando toda li sua saudade. de Estado da Justiça providencie o deslocamento imediato de uma Essa mesma saudade, que todos DÓs sentiremos, sempre equipe da Policia Federal e de mais funcionários da Funai, com o afmal, como disse Tomna música Wave: "fundamental é mesmo o intuito de amenizar o clima reinante e garantir a segurança dos amor, é impossível ser feliz sozinho". membros da comunidade indígena e de eventuais colaboradores, E viver sozinho, é viver sema alegria e a jovialidadedeTom também ameaçados demorte. Estaação deve serrealizadaemcarãter Jobim. Vai ser difícil aparecer outro. emergencial, o que não impede a tomada de outras providências no Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sn e Srs. Deputados. que concelUe à questão fundiária. O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Passa-se ao A propósito, em referência à resposta do Ilustríssimo Presi­ dente da Funai, Dr. Dinarte Nobre Madeiro, contida no Ofício n° V - GRANDE EXPEDIENTE 7841PRESIIFUNAIl94, que afIrma serhoje o problemaXucuru-Ka­ Tem a palavra o Sr. Zaire Rezende. riri uma questão muito mais política do que meramente administra­ O SR. ZAIRE REZENDE (pMDB - MG. Pronuncia o tiva, sugiro então que, por determinação do Exmo. Ministro da seguinte discurso.) - Sr. Presidente da Câmara dos Deputados, S~s Justiça, em consonância com o Presidente da Funai, seja criado um e Srs. Deputados, Sn e Srs. Líderes das comunidades indígenas do Grupo de Trabalho específIco parareavaliar o processo de identifi­ Nordeste, senhoras e senhores presentes, na qualidade de presidente cação das terras tradicionais a que esses índios têm direito, levando daComissãode Defesado Consumidor,Meio Ambiente e Minorias, em ,?onsideração a existência de uma cidade do porte de Palmeira venho manifestar em Plenário minha preocupação com o crescente dos Indios que, apesar de estar situada dentro das terras tradicionais clima de tensão existente entre a comunidade indígena Xucuru-Ka­ dos índios, pelas suas dimensões não pode ser simplesmente igno­ riri e os fazendeiros Hélio Alves de Carvalho, Benedito Ferro e rada ou sujeita a uma ação de desintIUsão de área. Leopoldo Torres, além do ex-Promotor Ivan Barros, no Estado de Poroutro lado, nãopoderia deixar passarem branco o fato de Alagoas. que, a partir deste último sábado, dia 10 de dezembro de 1994, até Desde quando esses índios iniciaram a luta para reaver o o dia 10 de dezembro de 2004, iniciou-se a chamada Década dos território, que pela Constituição Federal lhes pertence, ou seja, são Povos Indígenas, instituída pela ONU. de ocupação imemorial e tradicional eles têm enfrentado todo tipo Trata-se, sem dúvida, de umaconquista dos povos indígenas, de ameaças e provocações porparte devários fazendeiros daregião, queháanos lutamcomo objetivo de sensibilizaros países domundo que contam inclusive com o apoio expresso dos meios de comuni­ paraque reconheçam e respeitem seus direitos. Por isso, não foi um cação e político locais. presente das chamadas nações civilizadas do mundo para esses Do ponto de vista legal, a área XuculU-Kariri já foi identifi­ povos, mas simum produto do seu duro e sacrificado trabalho. cada pela Funai como sendo de 13.200 hectares, cabendo agora Ao longo desta década que se inicia, acredito que as duas proceder apenas à desintrosão da referida área. Porém, o problema principais bandeiras de luta, tanto no plano internacional como é ainda maior, u~ vez que dentro desta área encontra-se a cidade nacional, serão a promulgação deumaConvençãoInternacionaldas de Palmeira dos Indios, commais de 100 milhabitantes. Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aplicável a Terça-feira 13 15225 Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n todos os países do mundo onde haja povos originários e a conquista preservada de qualquer maneira. Peço desculpas a V. Ex·Tomei seu defInitiva de suas terras tradicionais. precioso tempo, mas é que gostaria de ver este aparte inserido no Entretanto, para que sejam defrnitivamente demarcadas e brilhante pronunciamento de V. Ex· homologadas as terras indígenas no Brasil, é fundamental repensar O SR. ZAIRE REZENDE - Agradeço ao nobre Deputado a situação em que se encontra hoje a Funai, como órgão oficial João Fagundes o aparte. Quero apenas lembrar alguns aspectos. executordapolítica indigenista noPaís. Não se trata deumproblema Antes que neste País chegassem os negros, ou os alemães, osjudeus, pessoal da parte do atual Presidente da Funai, Dr. Dinarte Nobre ou os árabes, há muitos e muitos séculos aqui já estavam os nossos Madeiro, por quem tenho muito apreço, mas sim de graves proble­ índios. mas institucionais que a Funai vem encontrando e que precisam ser Por outro lado, essa questão é bastante complexa. V. Ex· se encarados de frente. referiu ainda há pouco à integração do índio. O que vem a ser a Assim como o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) cumpriu integração? Na verdade, o índio tem visão, cultura e civilização seu papel nos anos 50 e 60, hoje a Funai precisa passar por uma próprias; um conceito de trabalho, de vida e de produção totalmente profunda reformulação, caso pretenda continuar defendendo os diferente daquele que nós, os chamados brancos- grupoqueenvolve direitos e interesses dos povos indígenas. Esta mudança se faz ainda várias cores, na realidade -, temos. Por isso, terminei propondo um mais premente ante as atribuições e exigências introduzidas no lugar neutro - ofereci esta sugestão à Comissão de Defesa do projeto de lei que dispõe sobre o novo Estatuto das Populações Consumidor, Meio Ambiente e Minorias - para que os índios, OS Indígenas, aprovado emjulhodeste ano pela Câmarados Deputados. representantes do podermunicipal de Palmeira dos Índios, os repre­ Para concluir, Sr. Presidente, com intuito de encontrar uma sentantes do âmbito federal, enfim, todos aqueles que participam solução política para superar o conflito, faço um apelo especial às dessas discussões e lutas, possam sentar-se em tomo de uma mesa autoridades do País, para que possamos reunir numa mesa de nego­ e discutir a questão, que realmente é muito complexa. , ciações todos os segmentos envolvidos comesta crise. As terras indígenas, hoje, cercam Palmeira dos Indios, nome Para tanto, ofereço a comissão que presido, como um espaço que não lhe foi designado por acaso, criando um problema gravíssi• politicamente neutro, capaz de reunir os líderes indígenas Xucuru­ mo que temde serresolvido. Queremos buscaruma solução. Temos Kariri, os representantes dos fazendeiros, o Ministro da Justiça e as divergências em alguns termos conceituais, mas que democratica­ autoridades municipais e estaduais, o Ministério Público, a Funai, o mente respeito. Jpcra e a~.dymais organizações ip.dígenas não-governamentais, com OSr. Aldo Rebelo - V. Ex·mepermiteumaparte, Deputado o intuito de encontrarmos uma saída para a crise. Zaire Rezende? O Sr. João Fagundes - Permite-me V. Ex· um aparte? O SR. ZAIRE REZENDE - COip. prazer, concedo o aparte O SR. ZAIRE REZENDE - Com prazer, nobre Deputado. ao Deputado Aldo Rebelo. O Sr. João Fagundes - Nobre Deputado Zaire Rezende, O Sr. Aldo Rebelo - Nobre Deputado Zaire Rezende, como tenho pela pessoa de V. Ex· o maior respeito e admiração. Sei do é habitual, e esse é o nosso testemunho na convivência com V. Ex·, interesse de V. Ex· em dirimir os problemas que têm chegado a sua na tarde de hoje V. Ex·nos brinda comumpronunciamento da mais sábia apreciação. Contudo, eminente Líder, tenho restrições à tese elevada responsabilidade, de conteúdo atual, embora o tema suscite que V. Ex· defende, porque quando se fala, ao pé da letra, que polêmicas, não apenas no Brasil mas também em outros países. devemos dar aos índios a posse das terras que historicamente a eles Parabenizo-o pelo pronunciamento e compartilho das preocupações pertencíam, corremos o risco de, por exemplo, esvaziarmos Copa- manifestadas por V. Ex· Embora Deputado por São Paulo, sou . cabana para a entregarmos aos Tamoios que lá estavam há quatro­ origináriodeAlagoas e conheço o MunicípiodePalmeirados Índios. centos ou quinhentos anos. V. Ex· enfatiza muito a necessidade de Jávisitei a reserva dos Xucuru,noMunicípio de PalmeiradosÍndios. obedecermos à orientação das chamadas nações indígenas, mas O conflito de fato existe e é antigo. O secundárioe passageiro reparo quero que V. Ex· saiba que essa instituição citada por V. Ex· seria quanto à população do município, que nãoultrapassa talvez 40 preconiza inclusive a independência das nações indígenas - e isso mil habitantes e não os 100 mil, conforme o pronunciamento de V. realmente me atemoriza. Creio que devemos - e o futuro Congresso Ex· Deputado Zaire Rezende, de fato, a iniciativa aqui por V. Ex· precisa estar atento ao fato - promover a integração gradativa e proposta sefaz necessária, porque deve caberà sociedade brasileira, harmoniosa dos índios à comunhão nacional, ao invés de mantê-los aos parlamentares e ao poder público assegurar e preservar os confinados nesses zoológicos humanos que são as reservas indíge• sagrados direitos dos índios brasileiros. E devemos fazê-Io, até nas. V. Ex· citou muito bem a Funai, mas tenho sérias restrições à porque só assim evitaremos que outros o façam com segundas maneira como esta instituição tem conduzido os problemas indíge• intenções. Não podemos admitir que, no lugar de instituições brasi­ nas do Brasil, porque até agora não promoveu a emancipação nem leiras, o poder público, o Executivo norte-americano tomo a incia­ a integração de um só índio à comunhão nacional, enquanto o tiva de surgir no mundo como pretenso defensor dos indígenas Estatuto do Índio, que tem mais de vinte anos, preconiza que essa brasileiros. Que tem como herói nacional Bufalo Bill, antes de tudo integração seja feita de forma gradativa e harmoniosa. Nobre Depu­ ummatadorde índios, nãopode seapresentardiante da humanidade tado Zaire Rezende, não sei se a solução para dirimir os conflitos como defensor de povos. Aliás, nos Estados Unidos os índios foram será a demarcação das terras. Diria a V. Ex·, data máxima venia, extintos da forma mais cruel, mais perversa e mais criminosa possí• que a solução seria a integração harmoniosa. Se considerarmos o vel. Também é preciso fazer a devida objeção à tese internacional índio diferente do branco, estaremos fugindo daquele determinismo que se levanta com relação à independência das nações indígenas. histórico do brasileiro, que é a flor amorosa das três raças tristes. O Os povos indígenas, do nosso ponto de vista, têm direitos sagrados, brasileiro nãotemumaraça; o brasileiroéumaetnia, e é estamistura mas são parte integrante doterritório e do Estadonacional brasileiro de raças quepromoveráesse equilíbrio. Se se preconiza intransigen­ e é com base nessa tese que deveríamos conduzir nossa luta, e temente a criação dereservas indígenas, daqui a pouco se promoverá naturalmente, eles não podem s~frer esse tipo de integração que se uma reserva de negros da Bahia, uma reserva de alemães no Rio postula, porque fazem parte de uma civilização distinta. Seria uma Grande do Sul e uma reserva, talvez, de japoneses em São Paulo. violência tentarfazer comque os índios evoluíssem da mesmaforma Assim, pulveriza-se a unidade nacional, que, esta sim, tem de ser que brancos e outras etnias que chegara.ni ao Brasil já com umgrau 15226 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994 diferenciado· de civilização e de evolução. Por essa razão, receba precedentes, quehoje atinge a totalidadedo efetive' militarde nossas mais uma vez V. Ex" os parabéns pelo pronunciamento desta tarde. Forças Armadas. Com grandehabilidade, o Ministro Zenildo Luce­ O SR. ZAlRE REZENDE - Agradeço ao nobre Deputado na conseguiu evitar que a insatisfação da tropa fosse transformada Aldo Rebelo o aparte. em pessimismo e indolência. E o Exército permaneceu sob seu Emprimeiro lugar, concordo inteiramente que não se trata de comando, em rigorosa sintonia comos preceitos constitucionais da fazer uma nação dentro de uma nação. Todos os países, ou melhor, lei e da ordem. grande parte dos países do mundo convive perfeitamente bem com Poressa razão, Sr. Presidente, a escolha do Ministro Zenildo várias minorias. Até países pequenos da Europa ou da Asia têm em Lucena para ocupar novamente a Pasta do Exército no futuro Go­ seu território grupos que são chamados de minorias, e é a reunião verno Fernando Henrique Cardoso é medida que merece nosso democrática de todas estas minorias que vem a constituir um país. aplauso, porque nos transmite a certeza de que nossa força terrestre Dentro do Brasil, quem é maioria? Os brancos, os negros, os continuará marchando DO passo certo, observando a correta cober­ amarelos ou outros povos? Tudo é relativo. E o mais importante é tura e o alinhamento de nosso ordenamento jundico. se ter o mesmo sentimento, a mesma visão, a mesma preocupação, O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Vai-se passar ao o mesmo sentido da pátria que una a todos. horário de Agrad~o a V. Ex" a informação a respeito da cidade de VI-COMUNICAÇÔESPARLAMENTARES Palmeira dos Indios. Estive lá há uns trinta anos e já não a tenho na memóriade formamuitoclara. A assessorianos deu as informações. Tem a palavra o Sr. Aldo Rebelo, pelo PCdoB. O SR. ALDO REBELO (pcdoB - SP. Sem revisão do O Sr. Aldo Rebelo - V. Ex" me permite um aparte de 30 orador.)- Sr. Presidente, SI"s e Srs. Deputados, o Brasil acompanha segundos, só para uma informação adicional? com interesse e preocupação o debate sobre rumos da política O SR. ZAIRE REZENDE - Pois não. econômica adotada pelo atual Governo, desde a ascensão do Sr. Fernando Henrique Cardoso ao posto de Ministro de Fazenda e da O Sr.Aldo Rebelo- Esse município alagoano foi governado publicaçãodoseuprogramadeestabilizaçãodaeconomiabrasileira, em épocas passadas pelo grande escritor Graciliano Ramos, que ali anunciado em dezembro de 1993. escreveu boa parte de sua obra imorredoura na literatura nacional. Sr. Presidente, Srs. Deputados, recentemente, como objetivo O SR. ZAIRE REZENDE - Aliás, parece-nos que José dedarsustentaçãoe prosseguimento a talprograma, o Governo,com Olímpio, ao receber atas da prefeitura para poder fazer a impressão a concordânciadoSr.Fernando Henrique-futuro presidente doPaís das mesmas, teria mandado uma carta a Graciliano e dito mais ou -, tomou medidas drásticas no que diz respeito à abertura para a menos assim: ''Mande aquilo que você já escreveu que eu publica­ importação de mercadorias através do sistema de correios do País. rei". Se for verdade realmente, é um fato marcante para a cidade, Alémdisso, a liquidação de alíquotas parauma infmidade de produ­ para a nossa história e, inclusive, para a história de nossa literatura. tos tem levado setores importantes da indústria nacional, e também Mas gostariaapenas derelembrarestaConvençãoInternacio­ domovimento sindical, ao desespero, uma vez que tais medidas têm nal das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e a como conseqüência a diminuição do nível de emprego no setor chamada Década dos Povos Indígenas. Isso chama a atenção. Até industrial. agora não sabíamos ser necessária a Década dos Povos Brancos, A pr0p6sito desse debate, o físico e professor émerito da porque esses têm realmente predominância na sociedade. Então, Unicamp, além de membro do Conselho Editorial da Folha de S. aqueles que já têm todos os seus direitos teoricanmete garantidos, Paulo, Dr.Rogério Cézarde Cerqueira Leite, publica,nessemesmo mas mais facilmente atingidos, não sentemnecessidade da criação jornal, artigo intitulado "O Suicídio daIndústria Brasileira", no qual de décadas ou movimentos. comenta criticamente a política econômica adotada pelo Govemo e Agradeço ao nobre Deputado o aparte. suas conseqüências nefastas para o nosso País. Para concluir, faço esse apelo para que o Brasil possainiciar Ainda na Folha de S. Paulo, no último domingo, na coluna a Década dos Povos Indígenas sem que mais uma gota de sangue assinada pelo jornalista Luís Nassif, há uma entrevista com o con­ indígena sejaderramadaemfunção dodescaso comquenormalmen­ sultornorte-americano MichelPortera propósito das transformaçõ• te esses povos são tratados. es sofridas naeconomiainternacionalnos últimosanos.Informa-nos Era o que tinha a dizer. o Sr. Luís Nassif que: O SR.PRESIDENTE (AdylsonMotta)- Concedo a palavra ao Sr. Deputado João Fagundes parauma Comunicação de Lideran­ "Em 1986, uma ampla pesquisa de Michael Porter para o governo norte-americano - visando entender o ça pelo PMDB. S. Ex" disporá de dez minutos na tribuna. O SR. JOÃO FAGUNDES (pMDB-RR. Pronuncia o se­ milagrejaponês- transformou-se emdivisorde águas nos guinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero congratu­ estudos de políticas industriais no mundo e converteu-o lar-me com o presidente eleito Fernando Henrique Cardoso pelo no maior especialista em estratégias competitivas." propósito declarado de manter o atual Ministro Zenildo Lucena na NessaentrevistacomLuís Nassif, MichaelPorter enumeraas Pasta do Exército. De fato, o Ministro Zenildo Lucena tem condu­ dez principais razões para as nações enfrentarem essa nova fase do zido com grande firmeza e propriedade importante instituição mili­ desenvolvimento do capitalismo no mundo. Quanto à primeira de tar, a nossa briosa força terrestre, que ocupa efetivamente todos os suas recomendações, Sr. Presidente, escreve Luís Nassif: pontos do território brasileiro. "Apesarda globalização daeconomia, as fronteiras A escolha do futuro presidente atesta a fumeza do propósito nacionais continuam sendo elementos importantes de de­ deconduziro Brasilcommãosfirmes ehábeis,nabuscademelhores senvolvimento tecnológico. É papel dos governos nacio­ dias para o futuro. E esta é a demonstração que o Exército tem dado nais ajudarem a gerar ambientes econômicos nos tempos do Brasil presente. competitivos. Na chefia do Exército, o Ministro Zenildo Lucena conseguiu manter, dentro da ordem e da disciplina, um numeroso contingente Ao que tudo indica, a atual política econômica atropela, sem mil!tar com justificada insatisfação pelo baixo nível salarial sem dúvida alguma, a recomendação númeroumdo conhecido consultor Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15227 norte-americano? ao invés de considerar as fronteiras nacionais dos salários com que o atual Governo e o que se avizinha têm como elemento importante do desenvolvimento tecnológico, o Go­ investido contra o povo brasileiro. Duvido que emoutra circunstân• verno brasileiro recomendou, por exemplo, a adoção de uma lei de ciaou em outro país o presidente eleito tivesse o mesmo sucesso que patentes que estabelece o monopólio de conhecimento, principal­ obteve aqui, pois o que mais se defende nos países chamados mente do conhecimento em tecnologia, nas mãos dos países indus­ desenvolvidos é justamenteo emprego. Nenhumpolíticofaz carreira trializados e das grandes empresas transnacionais. ou obtémvitórias eleitorais nos Estados Unidos propondo a abertura A recomendação número cinco de Michael Porter é a seguinte: criminosa da economia ou com o discurso da importação emmassa de produtos acabados e conseqüente exportação de empregos, que "Mesmoque se importeminsumos e equipamentos, tem-se que lutar para que eles sejam fabricados interna­ hoje se praticam aqui no Brasil. mente ou, ao menos, haja escritórios e técnicos do forne­ E a advertência que deixo, Sr. Presidente, melhor elaborada, cedor para obrigá-lo a se integrar ao processo de está justamenteno artigo do Prof.Rogério Céza,r de CerqueiraLeite, inovação." que peço a V. Ex' permissão para que seja transcrito nos Anais da Câmara dos Deputados. O Brasil faz justamente o inverso: nós estamos importando ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR: mercadorias acabadas, prontas. implicando o sacrifício não apenas O SUICÍDIO DA INDÚSlRIA BRASILEIRA daindústria nacional, mas também do mercadode trabalhobrasileiro e, o que é mais importante, o sacrifício do domínio do conhecimento ~ogério Cézar de,Cerqueira Leite) tecnológico. Uma das lendas mais fascinantes que se repete em culturas distintas aparentemente isoladas é a do suicídio do escorpião. O Eu levanto estas preocupações, Sr. Presidente, porque, como caboclo brasileiro, o maior neozelandês, o tadjique afegane e o representante de São Paulo, estado que tem a principal base indus­ "snob" autor inglês Ian Flemming, supostamente bem-informados, trial do Brasil, já testemunho as graves conseqüências da política todos descrevem a mesma irretocável cena. aventureira, irresponsável, de salto no escuro, propiciadas pelas Colocadonointeriordeumcírculode brasas o araneídeo tenta medidas adotas pela equipe econômica do futuro Governo, toda ela escapar; Desesperado, agride com o ferrão envenenado que está na formada nos Estados Unidos, tendo alguns de seus integrantes até extremidade da longa cauda o próprio corpo e morre estrebuchando exercido funções de responsabilidade no território norte-americano. como um médiumpentecostal. em organismos multilaterais internacionais. De fato, escorpiões são muito sensíveis ao calor, desidratam Segundo a revista Veja desta semana, o indicado para o facilmente. Ao se aproximar sucessivamente da brasa, entram em Ministério da Fazenda relutou em aceitar o posto porque preferia colapso. Suas contorções são tomadas por tentativas de auto-enve­ moraremWashington, a capital dos Estados Unidos da América. Os nenamento. E o escorpião morre queimado e não se suicida. que cursam as escolas de economia norte-americanas aprendem o Maior equívoco é freqüente com a interpretação de certos pior receituário para os destinos do nosso País. surtos extemporâneos de migração de diferentes mamíferos que Citoaqui exemplo domédiro e cirurgião AdibJatene, nascido foram e ainda são ocasionalmente interpretados como suicídios em no Estado do Acre, que sem nunca ter feito um curso no exteriorjá massa. É o caso de várias espécies de lemingues das regiões árticas, realizou mais de trinta mil cirurgias, especializando-se em salvar do antílope seiga, da lebre australiana e tantos outros que, intenni­ vidas - enquanto outros vão' fazer cursos no exterior para especiali­ tentemente, em grandes números se lançam contra obstáculos in­ zar-se em ceifar vidas, através de políticas econômicas recessivas transponíveis. que geram desemprego, fome e miséria. O bemestudado caso de lemingue norneguês ("lemmus lem­ Faço este comentário sem qualquer tipo de concordância com a mus") é ilustrativo. A estratégia de sobrevivência básica das várias orientação do Dr. Adib Jatene no que diz respeito à área da saúde; é espécies de lemingues emgeral é cristã. "Cresceie multiplicai-vos". apenas um registro do caráterprofissional do recém-indicado Ministro Esse diminuto roedor, após uma gravidez de 22 dias e um período da Saúde do futuro governo de Fernando Henrique Cardoso. de crescimento demais três semanas, está pronto para uma segunda Sr. Presidente, diante dessa circunstância, esta Casanãopode geração. As ninhadas são pequenas - três ou quatro, às vezes um deixar de denunciar a todo momento as graves conseqüências de tal pouco mais -, mas o efeito multiplicativo é enorme. Assim uma política econômica para o País. As taxas de juros hoje praticadas colônia que começa comalgumas centenas de indivíduos na prima­ tornam impossível a retomada do desenvolvimento econômico, a vera, no verão já terá milhares. A superpopulação desencadeia um retomada de investimentos produtivos e a busca da chamada com­ mecanismo de histeria coletiva de natureza fJ10genética (instintiva). petitividade da economia brasileira. É impossível que a indústria ou A compulsão os leva, por vezes, a despencar aos borbotões dos a agricultura de nosso País, agora diante do acordo de Marrakesh, fiordes sobre o gélido MarÁrtico. A visão tétrica damortandade aparentemente inútildo loquaz possam investir no seu desenvolvimento com o nível das taxas de juros impostas pelo Banco Central, no interesse dos bancos privados e valente animalzinho gerou a crença em um suicídio em massa, à nacionais. maneira dessas seitas perversas que brotam na Califórnia e em Brasília.Todavia, esse frenético comportamento é fundamental para Poresse motivo, emnossamodestaopinião, o povo brasileiro a sobrevivência da espécie. Se essamigração desenfreada não ocor­ não pode nem deve esperar qualquer acontecimento positivo com a resse, a superpopulação arrasaria as fontes naturais de alimento e a 'lscensão do Senador Fernando Henrique à Presidência da Repúbli­ colônia viria a sucumbir. Não há suicídio coletivo. ca; deve apenas esperar, como sói acontecer, cortes nos investimen­ Assim, concluem os especialistas, somente este animal que tos sociais, nos gastos com saúde, nos gastos com educação; o se denomina ''homo sapiens" apresenta essas formas de comporta­ pagamento dejuros das dívidas externa e interna em detrimento dos mento, o suicídio individual e o coletivo. E, esta última, somente interesses sociais, do salário, do emprego, da elevação do padrão de como conseqüência de formas degradadas de fanatismo religioso. vida material e espiritual do povo brasileiro. Pelo menos é o que se pensava até recentemente, pois eis que uma Os assalariados portanto, terão de escolher o caminho da luta revelação inesperada, absolutamente paradoxal, afiora na nação e da resistência para evitar que prossiga o massacre do emprego e brasileira. 15228 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

A burocracia fazendária libera de impostos a importação pelo dias de atividades da Câmara dos Deputados nesta Legislatura, na correio de itens até US$100, e taxa com apenas 10% itens até qual participei como DeputadoFederalpelarepresentação do Estado YS$500. Tomemos como exemplo a já agonizante indústria eletrô• de Roraima, quero deixar consignada, mais uma vez, a minha ni~lI. brasile.iraquepaga de 10% a 15% de IPIe 18% de ICMS. Além decepção - para não dizer a minha revolta - pelo fato de esta Casa dc)mais, ci empresário brasileiro opera com juros de 6% ao mês, não ter admitido como válidas as propostas que apresentamos du­ enquanto o norte-americano opera com menos de 1% e o japonês rante estes quatro anos principalmente no que diz respeito à criação conidA%. de áreas de livre comércio em Municípios do nosso Estado: Boní1Ill, As decantadas vantagens de mão-de-obra mais barata já não Pacaraima e Boa Vista. são significativas, pois com os atuais níveis de automação, seja nos Nossa intenção era a de que o Município de Boa Vista- ou o EUA, seja no Brasil, seja no Japão, não passa de 10% na parcela da Estado de Roraima como um todo.,... fosse transformado em área de planilha de custos atribuída à mão-de-obra. Aliás, com os elevados livre comércio, para que ali pudessem transitar livremente artigos impostos sociais brasileiros é possível que mesmo no item mão-de­ dos países vizinhos e os nossos produtos pudessem também ser obra já estejamos em desvantagem. direcionados para aqueles países. . É, portanto, impossível para nossa indústria competir com a Assim, o comércio do Estado seria dinamizado, porque inú­ externa se esta última for dispensada de ICMS e IPI, como é o caso meras pessoasjurídicas, empresários do País e do exteriorpara lá se da íníportilção Pelo Correio. encaminhariam, ajudando a desenvolvê-lo. Poder-se-ia pensar que dificuldades físicas naturais limita­ Infelizmente, Sr. Presidente, entraves burocráticos noMinistério riam as importações. Entretanto, essa presunção não parece ser daIntegração Regionalnão permitiram, até agora, que as duas wnas de vérdadeira, pois um único item, radiocassete para automóveis, em livre comércio criadas em 1992 pudessem ser implantadas, pois esse umaúnica empresa que faz a intermediação teve naprimeira semana órgão continua mantendo os projetos em suas gavetas e nãoháa menor 3.000encomendas. Sehádemandareprimida, tambémhá ignorância sensibilidade política no sentido de que seja defmida a regulamentação sobre os mecanismos e a coniji\bilidade desse mercado. necessária para o funcionamento dessas duas áreas. . Se a in;tI~o;r.1;ição CQ1\tinuar nesse patamar, haverá falência Apresentamos, posteriormente, emenda a um projeto de lei dessa indústria, desemprego e perda de impostos. Pois bem, não é originário do Executivo que cria zona de livre comércio no Municí• apenas esse item, são centen~s, milhares de produtos. Centenas, pio de Oiapoque, no Amapá, solicitando que esse benefício fosse milhares de indústrias, milhões de empregos, bilhões em impostos, estendido ao Município de Boa Vista. O projeto está tramitando há se de fato, como anuncia gloriosa e vitoriosamente a Rede Globo, mais de seis meses nesta Casa. O Colégio de Líderes já optou pela são 20 mil paco,tes por dia que chegam aos Correios. urgência urgentíssima do projeto, que tem estado na Ordem do Dia Pois bem, admitindo que o nível de importações pelo Correio semanalmente e sempre é retirado, porque os partidos quecompõem co~tinue aí e o valor médio do pacote fique em US$200, a perda de esta Casa têm apresentado obstáculos a sua aprovação. Tenho a empregos será de 300 mil e de ICMS + IPI de US$O,5 bilhão. impressão de que não será apreciado neste exercício, sendo transfe­ Cep.tep.as de inçlústrias irão à falência. A equipe econômica acaba rido para a próxima Legislatura, quando espero que seja aprovado. portanto de inventar o suicídio coletivo industrial. Estamos acompanhando pelos jornais e pela televisão o en­ Pois bem, é prática corrente nos países industrializados, mes­ contro das maiores lideranças daAmérica. Os 34países que compõ­ mo nestes dias de neoliberalismo desvairado, a proteção da própria em o continente, reunidos em Miami, receberam uma proposta do indústria. Para aprovar o novo tratado de comércio exterior, por Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, no sentido da criação el'emplo, o Parlamento dos EUA exigiu que o Executivo garantisse de uma zona de livre comércio abrangendo desde o Alasca até o que não haverá perdas para a indústria norte-americana, incluindo Chile. interligando o norte e o suldocontinei:te americano.Portanto, na legislação. mecanismo que,permite rompimento imediato caso esta não é uma idéia somente nossa, mas concebida e considerada venha a ocorrer prejuíw para a indústria daquele país. pelas grandes potências. Não entendo por que alguns partidos bra­ sileiros, como o PSDB e o PT, ainda estão contra a criação de uma Somente o Brasil, espOntaneamente, semnenhumareciproci­ área de livre comércio, quando o próprio Presidente dos Estados dade, encontroullíDa fórmulá deprotecionismo invertido. Comoum Unidos estápropondo isso entre ospaíses do continente- incluindo, país' generoso tiéo, estará criando emprego e apoiando o desenvol­ e evidentemente, o Brasil. vimento de países necessitados como o Japão e os Estados Unidos É uma idéia nova, que possivelmente vai proliferar, com um da América. Essaequipe econômicamereceumprêmio. Senão pela entendimento entretodos ospaíses. Mas enquantoissonãoacontece, inteligência, pelo menos pela originalidade. Sr. Presidente, é necessário que, internamente, o Governo Federal e o SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Concedo a palavra o Congresso Nacional ajudem as regiões menos prósperas a se ao nobre Deputado Paes LaÍldim, pelo Bloco Parlamentar. desenvolverem mais rapidamente. O meu Estado necessita, com urgência, dessa área de livre comércio em Boa Vista, pois dessa DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAESLANDIM forma a capital poderá desenvolver-se mais rapidamente e o seu QUE, ENTREGUE À REVlSÃú DO ORADOR, SERÁ comércio se expandir, com empresários do Brasil e do exterior POSTÉRIORMENTE PUBliCADO. realizando seus negócios naquela cidade. O SR. PRESIDENTE (Adylson MOtta) - Para completar o Era o que tinha a dizer. tempo destinada ao Bloco Parlamentar, concedo a palavra ao nobre O SR.PRESIDENTE (Adylson Motta)- Concedo a palavra Deputado Ruben Bento. ao nobre Deputado Expedito Rafael, que ocupará o tempo destinado O SR. RUBENBENTO (BlocoParlamentar-RR. Semrevi­ aoPMN. são do orador.)-Sr.Presidente, Sf"s e Srs.Deputados,nestesúltimos O SR. EXPEDITO RAFAEL (PMN- RO. Sem revisão do orador.)- Sr.Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, ocupohojea tribuna ROGÉRIO CÉZARDECERQUEIRALEITE, 61,físico, é professor.,emérito para fazerum alerta ao futuro Presidente da República e aos futuros .da Unicamp' (Universidade Estadual de Campinas) e membro do co"'nselho Governadores do Brasil, incluindo o de Rondônia, pois a política Editorial da Folha. queestásendoestabelecidano âmbitodo GovernoFederalprivilegia Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15229

a formação de superministérios,· principalmente o Ministério da propostas apresentadás por S. Ex' contra um partido ideológico Fazenda, que passa a deter um poder de comando absoluto, muitas como o Partido dos Trabalhadores. Ia votar no candidato Esperidião vezes até superior ao do Presidente da República. Amin, que segue a nossa corrente partidária, mas depositei o meu Nos Estados, o procedimento quase sempre é o mesmo. Em voto em Fernando Henrique Cardoso, doPSDB, independentemente Rondônia, peço ao Governador Valdir Raupp, que irá assumir o de ideologia, endossando suas propostas. ' Governo do Estado no dia 10 de janeiro, que tenha sensibilidade Lanço esta mensagem, hoje, na Câmara dos Deputados, na sobretudo para o setor primário, para a agricultura, atividade na qual expectativa de que o Presidente eleito nomeie para o priIDeiro nosso Estado se baseia e motivo pelo qual foi criado. O povo do escalão de seu Governo políticos que realmente saibam do que o Brasil é superior a tudo o que existe nesta Nação, mas hoje a povo precisa. Esperamos que S. Ex'diminua o número de tecnocra­ insensibilidade polítiePS - DF. Pronuncia o E para respaldo de suas assertivas, o mesmo' editorial acres­ seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. DeJXltados, o ilustre Sena~ centa dados injustificáveis. Sirva-nós o exemplo: "dois em cada dor Ronan Tito, Relator de uma CPI que examinou o prob~ema da cinco contribuintes que movimentaram, em 1993, mais de US$ 1 evasão fIscal no País, calcula que, neste ano, essa evasão deverá milhão, simplesmente não declaram Imposto de Renda. Conside­ atingira fabulosa cifra de 82bilhões de dólares. Semmuitoprecisar ram-se isentos~" E lemos ali que a Receita identifica, entre os 36 mil os dados, o eX-Secretário daReceitaFederal,.Sr.Osirisl.opesFilho, . dirigentes de grandes empresas, os 460 donos de ~àr p~triril?ci0 admite uma evasão de 50% dotótal, ou seja, há um real sonegadO para cada real pago de impostos. . ... declarado do País.,Pois bem, desse total de 460, 261, Isto e, maIS da metade, ''burlaram em diferentes níveis a renda declarada, fOljando São números estarrecedores. Os 80 bjiliões de dólares, sone­ isenções ou rendimentos não tributáveis. Uma vergonha para a gados em apenas um ano, seriam bastantes'para liquidar a dívida cidadania e um assalto à economia popular~" , externa brasileira, 00 para liquidar os débitos do Tesouro NaCional Nó~ mesmos, Sr. Presidente, já tivemos a oportunidade de junto ao mercado fmanceiro, acabando de vez com ah:i à clnada denu'nciar, daqui desta tribuna, algumas irregularidades da espécie. ciranda que gera gordos ganhos e não produz sequeruma foJ:!1a de Ocorrem-nos dados obtidos junto à pr6pria'Receita, no tocante ao caderno escolar, um leito de hospital. Mais, muito mais: seriam ,'nãoreçolliimento de impostosporparteda indústriade refri.g~~tes, recursos mais do que suficientes para que o Estado brasileiro resga­ notadamente a da Coclf-Cola. O assalto começa'na aqulS1çao do .tasse sua imensa e já antiga dívida social, a'dívida acumúIà.da por 'açúcar, que se faz isento no Nordestee.na Zona' Franca de ~us. diversbs governos para com a POJXllação do País. E' isio,'vale Oprimeiro e mais gritante absurdoé queaquela Zona ~ranca,a ngor obsexvar, sem que se precisasse aumentar btamanho do Estado; umparque industrial, acabaporse transformar no maIOr exportador basta,purae simplesmente, permitirque ele, defato, possa darconta de açúcar para nosso mercado interno, numa mágica contábil que de suas precípuas funçõeS sociais, remodelando e modernizando inclui,.entre outros golpes, o desVio sistemático e crescentedoaçúcar nosso sistema de ensino, reaparelhando os hospitais e mesmo todo' s~or produzido em SãoPaulo,que.transita, não se sabe cómo, pela Zona o de salÍde,. além de gaiantir, a cada' yidadão, a segur:mça ,Franca. pessoal e a de 8Ua família. Todos esses setores, a rigor, perman~em , "Mais ainda: constatamos que um grupo de fábricas, respon­ absolutamente abandonados;governo a governo. . sável por 64% da produção, pagava apenas 5% do total de impostos O Estado brasileiro eStá virtualmentê falido. Esta é uma devidos por aquele subsetor, e que duas dess~s empresas, respo~sá­ afmnação que encontramós' Da imprensa lliária, nas colunas de veisporapenas 12% daproduçãodaquelerefrigerante,compareCIam qualquer comentarista político ou econôIDÍcó, nos editoriais, nos com 85% do total de impostos cobrados, já que os pagavam com noticiários de rádio e televisão. Não há recursos para mínimo ° estrito respeito à lei. . investimento. O sistema público de salÍde lima tragédia e, dada a € Há, ainda, os que se acobertam sob o SUSpeIto manto das conupção existente, uma farsa. A educação'pública desceu a níveis isenções. Aqui, deparamos com três mil certifi~a~os de ~lantropia inimagináveis e coloca-nos em situação vergonhosa frente aos de­ que garantem, principalmente a escolas e hospItaIS partIculares, o mais países, mesmo 0'8 do Terceiro Mundo. A rede viária está em não-pagamento da cota patronal devida ao INSS, a isenção de frangallios. A agricultura, ano a ano, conta C9m recursos cada vez impostos de importação, doIPIvinculadoà importação e doImposto menores. Muitos, muitos milliões de brasileiros vivem abaixo, bem de Renda. São escolas e hospitais particulares que cobram, aquelas, abaixo da linha de pobreza absoluta. Háfome, epidemias, violência as mais altas mensalidades escolares do País, e estes, custos de urbana, desemprego... E o Estadoparece assistir a tudo passivamen­ internamentos e tratamento médico que somente podem ser enfren- te, em sua impotência, em súa incapacidade de gerar recur~~ para atendera tantos e tantos problemas que sãourgentes, urgentisslIDos. tados pelos muito, muito ricos. Não deveriam, por isso mesmo, ser Hápoucas semanas, a revista ':'eja cuidou do assunto evasão consideradas entidades de benemerência elou fIlantrópicas, pois se~tid.o fISCal com dados também impressioiJantes. E pode-se mesmo coJ.1­ que, em sua prática comercial, liquidam com qualquer que cluirdali que a falência do Estado, no Brasil, decorrede suapr6pna se queira dar a essa falsa fIlantropia, essa falsa benemerencIa. Só inação. E isto porque, sem recurso à violência, a instrumentos de entreas escolas,essafalsidade beneficiaquase mil estabelecimentos, pressão e mesmo ao Judiciário, mas simplesmente com o exat~ com o que somente o INSS sofre prejuízo anual de 400 milliões de cumprimentodalei, seriapossível, senãoacabar,pelomenosredUZIr reais. E porisso- mas não só porisso, é certo- a Previdência oficial expressivamente esse autêntico assalto ao~ cofres do Estado. • está um trapo. Em editorial com o título 'Dinherro do Povo", o Correio Surgem desculpas de todos os lados, notadamente quando a Braziliense,emsuaediçãode9 denovembrode 1994,traçaperfeito . imprensa e mesmo a própria Receita Federal decidem examinar Terça-feira 13· ·15231 Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) esses descaminhos, essa forma já costumeira de fraudar, de fugir ao discretamente, a imprensa- que a ReceitaFederal estava examinan­ cumprimento das leis e dois códigos, num processo criminoso cuja do mais detalhadamente os balanços dessas empresas, já que agoral finalidade é acumular mais e mais riquezas, numa comprovação de apesar de superavitárias, estavam pagando muito menos impostos absoluta insensibilidade, de completa falta de solidariedade soeial. do que antes, notadamente oJmposto de Renda e o IPI, além de, em muitos casos, terem suspendidos porcompletoas contribuiÇõeS para Justificam-se alguns - e já o fIzeram muitos dos ~pontados o COFINS, o PIS-Pasep e outros encargos sociais, OU seja,apropria­ pela reportagem da Veja- que está tudo dentro dosditames legais. ram-se de parte do patrimônio páblico e passaram a se comportar Ocorre-nos, agora um comentário atribuído ao nobre Deputado como qualquer outra empresa privada, sonegando cinicamente im­ DelfIm Neto, então poderoso Ministro de governos militares. Dizia postos e encargos sociais. S. Ex", conforme lemos nos jornais, que no Brasil uma empresa somente paga imposto quando tem um mau contador. Esses dados Esse mesmo tipo de empresário que coloca o estatismo como que temos colhido, o noticiário da imprensa, tudo confmna o pen­ o maiordetodos os pecadosnas sociedades modernas consegile toda samento do então Ministro. E, o que é pior, comprova a quase total cobertura no noticiário quando demonstra a falência do Estado, a ausência de uma fmne ação ofIcial no sentido de coibir tais abusos incapacidade desse mesmo Estado para atender às reivindicações ou de promover a atualização dos textos legais sobre a matéria, para básicas da população, problemas que se resolveriam, assim dão a impedir, de uma vez por todas, que .a lei acabe defendendo os entender, com o predomínio absoluto da iniciativa privada. trânsfugas, o crime oficializado. Mas de que iniciativa? E perguntamos com razão, porque De tucio, Sr. Presidente, o que primeiro nos salta aos olhos é esse mesmo tipo de empresário não admite, em suas constantes o verdadeiro farisaísmo de que estão muitos possuídos. Porque, se diatribes, que age, com ou sem cobertura legal, para enfraquecer bem examinada a notória relação de sonegadores, 00 seja, daqueles esse mesmo Estado, à base de uma sonegação que.já·ganha quemio cumpremsuas obrigações perante o Estado, constata-se que aspecto criminoso, porque, além dos lucros em si abusivos; ainda ali estão exatamente aqueles que mais defendem a prioridade da mais e mais se capitalizamquando deixam de entregarao Estado iniciativa privada, que mais combatem a excessiva dimensão do aquilo que lhe é devido, quando usam de toda forma de subter­ Estado e sua intervenção no processo econômico. ftígio para não conceder ao setor social a contribuição que é Não estamos, é certo, entre aqueles que procuram, aprioristi­ cobrada de todos,e de cada um. camente, defender esse 00 aquele tamanho do Estado. Como qual­ Para o assalariado a questão se faz revoltante. Não é rico, quer síndico num condomínio, cabe ao Estado cumprir as decisões não possui fortullll., porque ninguémenriquece à base de salários, coletivas dos condôminos. Se, para isso, terá que ser um Estado . notadamente num País como o Brasil, onde o .salário mínimo "máximo", ou "mínimo", somente o será em sua atividade prática, 'sequer permite a ~quisição de uma cesta básica. E,ao assalariado ou,melhordizendo,nodese~penhodassuasfunções,defInidaspela nem a lei nem as mágicas contábeis favorecem: Seu Imposto de sociedade emseu cOlljmto. E, no mais, uma discussão quase bizan­ Renda é descontado na fonte. E se a cobrança foi exagerada, a tina. Aocidadãocomumquevaiaotrabalhoe necessitadecondução, devolução a que tem direito demqra um, dois. anos para chegar. o quemais interessaé poderchegara seu local detrabalhoe,ao[mal, E,mais: quando vai a um merçado e compra um saco de arroz ou retomar à sua casa, com segurança e custos os menores possíveis. uma camisa, está pagando, com o preço cobrado, absolutamente Se o ônibus é estatal ou privado, pooco importa. Não é, por isso todos os impostos que incidem sobre aquelas mercadorias, além, mesmo, uma discussão com que se devaperder tempo em demasia. é claro, do imposto derenda do proprietário do mercado, enquan- Muitas criticas estão sempre comprometidas pelos interesses to pessoa física. . . .. '.. . escusos que buscam esconder. Diz-se, por exemplo, que há um . .É esse o cidadão que é inteiramente desrespeitado porunla excesso de impostos cobrados no País: quase 60. Mas não querem iniciativa privada .que vive à custa das benesses do Estado, e, dizerque,emqualquerhipótese,nenhumcidadão,nenhumaempresa ainda, poresse mesmo Estado, que não busca forçar empresários paga todos esses 60 tributos. Outros levam a discussão a outro e milionários a uma solidariedade social que lhes deveria ser plano, mostrando, com mímeros e tabelas bem elaboradas, que inata, mas da qual se isentam seja pelos .labiPntos de nosso nossa carga fiscal é das menores do mundo, que· o cidadão oidenamento juódico, seja pela inação, também criminosa, do brasileiro paga bem menos impostos que os suecos, os suíços, os Estado. austóacos e uns tantos mais. Não se negocia tal afll1llação. Mas Era o que tinha a dizer. énecessário acrescentarumdadorelevante: aquele cidadãosueco O SR.PRESIDENTE (Adylson Motta) - Notempo destina­ que paga mais impostos do que o cidadão brasileiro tem, em do ao PT, falariio o nobre Deputado João Paulo e o nobre Deputado pábli~ contrapartida, um grande e excelente volume de serviços Clico Vigilante, a quem concedo a palavra. . cos, o que, impossível negar, compensa, e muito, a carga tribu- tária por que resPonde. . O SR. CHICO VIGILANTE (PT - DF. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, pretendia falar inicialmente sobre a.Co­ O debate, sempre deformado, quanto às maravilhas da inicia­ missãode ÜIÇamento, masvoo deixaresse assunto para o Deputado tiva privada e o horror que é o estatismo mais se acendeu quando C? JoioPaulo.Estávamos os dois deplantão; seguramenteS.Ex" falará Governo Collor deu início a um apressado e tumultuado processo sobre o Orçamento. . , deprivatizaçõe&. Nocaso"específicodo setorsidelÚrgico,citavam-se certos "dinossauros", como a Companhia SidelÚrgica Nacional, li Falarei sobre o projeto de anistia do Senador Humberto COSIPA e a Acesita, que ·consumiam vultosos recursollestatai&, Lucena. Primeiro, quero comentar o ato falho do Tribunal Supe­ recursos que melhor se aplicariam na slllÍde páblica, na educaçio e rior Eleitoral, ao qual cabia ter evitado essacandidatura. A partir em setores que tais. Logo no primeiro ano após sua privat.izaçio, do momento em que o Tribunal Superior Eleitoral cassou a sua aquelas empresas, ditas deficitárias, passaram a produzir lucros candidatura, o Senador Humberto Lucena jamais poderia ter magníficos, com o que mais e mais se erguiam todas as loas à disputado as eleições, evidentemente - pois sua candidatura iniciativaprivadanacional,àeconomiademercado,ànãoingdncia havia sido cassada. do Estado na economia e assimpor diante. Em meio a esse aranzel, Portanto, a votação que obteve como candidato ao Senado quase todos deixaram de notar - embora'o tenha notado, ainda que não poderia ter sido computada; deveria ter sido anulada, mas, . 15232 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994 criou a IJOlítica Ou .ato consumado; depois, veio ao Senado, que, eleitoral. A resolução do TSE começou a viger a partir de 30 de a toque de caixa, aprovou o projeto, e agora a Câmara dos junho do corrente ano. É importante notar: data de 28 de junho Deputados, os Deputados brasileiros, estão sendo desafiados, de 1994a Resolução do TSEreferente ao uso de publicações para ameaçados de retaliação, se não aprovarem o projeto - é o que a propaganda eleitoral. E as publicações de interesse dos Depu­ temos vistonos jornais; caso o projetonão seja votado nesta Casa, tados que estavam em fase de impressão foram suspensas por os Senadores não votarão as mensagens encaminhadas pela Câ• força do Ofício n° 075/94, enviado ao CEGRAF pela Coordena­ mara ao Senado Federal. ção de Publicações. Tudo isso é de uma ignorância semprecedentes. O projeto de Outras publicações já estavam em fase final de editoração anistia de Humberto Lucena nada tem a ver com as outrllS matérias e não puderam ser cànceladas; sua distribuição aos gabinetes que serão votadas nesta Casa. Sr. Presidente, quero dizer que, no que parlamentares foi suspensa, e só foram enviadas aos Deputados depender de mim e do meu partido, o Partido dos Trabalhadores, após as eleições. Somente um tablóide informativo do gabinete esse projeto não tramitará tranqüilamente nesta Casa. Vamos obs­ do Deputado João Melão - dois mil exemplares - fugiu a essa truir sua tramitação, porconsiderá-lo absurdo. regra, pois jáhavia sido distribuído aos interessados. A Deputada Quero mais: requeiro de V. Ex" seja dado conhecimento à Beth Azize pessoalmente mandou buscar na gráfica o Jornal Casa do nome dos quatrocentos Parlamentares que imprimiram Beth Azize. Há um detalhe: todos esses fatos ocorreram no dia material personalizado na Gráfica do Senado para fazer campa­ 29 de junho de 1994, ou seja, na véspera do jnícioda vigência da nha eleitoral, conforme dizem os próprios. Quero saber seus resolução do TSE. nomes, porque se, como dizem, são quatrocentos Parlamentares, nessa lista poderia estar V. Ex", ou o Deputado João Paulo, ou eu Naquele período, às expensas da Câmara e através do mesmo, ou outros. Precisamos saber quem é quem. Requeiro, Cegraf, somente foram feitos cartões de interesse paraa atividade portanto, a V. Ex" seja dado conhecimento à Câmara dos Depu­ parlamentar - cartão de visita de gabinete e passes para avulsos tados dos nomes daqueles Parlamentares que mandaram fazer -, ficando as separatas suspensas até a segunda quinzena de material de propaganda eleitoral na Gráfica do Senado. para que novembro. ' não recaia sobre nós essa pecha. Para mim. por exemplo, essa Não procede, portanto, a noticia publicada no jornal Folha gráfica providenciou duas publicações, mas não se trata de ma­ de S. Paulo.Aqui está a relação assinada pelo responsável do setor. terial eleitoral. Vou, inclusive, encaminhá-las a V. Ex' Mas quero Tudo o que está aparecendo na imprensa para intimidar os Deputa­ saber quem são os quatrocentos Parlamentares que mandaram dos, para chantageá-Ios - e tenho uma opinião muito clara sobre o publicar material eleitoral. assunto - não tem o menor sentido. Está aqui a cOmprovação. Sr. Presidente, não aceito a intimidação a que o Senado está NenhumDeputado Federal, noperíodoeleitoral, usouindevidamen­ tentandosubmeterosDeputadosdaCâmaraFederal. Amanhãestarei te a Gráfica do Senado. de plantão para obstruir as sessões, caso essa proposição entre em O SR. cmco VIGILANTE- Presidente, quero parabeni-' regime deurgênciaurgentíssima.Seráprecisocolocarneste plenário zar V. ,Ex· pelas informações e dizer do respeito queeu, particular': 252 Parlamentares. É preciso que a sociedade brasileira saiba quem mente, tenho por V. Ex" em virtude da maneira correta com tem são os Parlamentares a favor desse projeto. Não vamos dar guarida dirigido esta Casa. a esse tipo de proposta. Convém que V. Ex' exponha essas infOtmações à opinião Sr. Presidente, quero ainda dizer da minha insatisfação pública, através dos meios de comunicação. diante dos votos iniciais dados pelo Supremo Tribunal Federal O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Os dados estão à no caso PC Farias.Estão dizendo quenãohá provas nos autos do disposição, caso alguémdaimprensa tenha por eles alguminteresse. processo. Ora, esta Casa produziu toneladas e toneladas de do­ () SR. cmco VIGILANTE - Sr. Presidente, seria muito cumentos, e ainda dizem que não existemprovas! Hoje, o próprio importante que umaentrevista com V. Ex" fosse divulgada pelaVoz di) Ministro Carlos Mário Velloso mostrou quehámuitomais provas Brasil, a fll1l deque o Brasil tome conhecimento dessas informações e do que se imagina, tanto é que S. Ex' também votou pela conde­ notícias como aquelanãovenhama intimidaros DepJtados que querem nação do ex-Presidente, de triste memória, Fernando Collor de votar pela moralidade da coisa pública e política nestePaís. Mello. CARTA A QUE SE REFERE O ORADOR: Sr. Presidente, peço também a V. Ex'que considere recebido requerimento de infOtmações encaminhado por mim, embora saiba OF. PRESI N° 443194 que esse tipo deproposição não pode tramitar a partirde hoje. Estou indagando sobre as viagens que os aviões oficiais têmfeito, inclusive Brasília, 8 de dezembro de 1994 com o Presidente eleito e ainda não empossado. À Sua Excelência o Senhor Sr. Presidente, quero pedir ainda a V. Ex" que seja transcrita Chico Vigilante nos Anais da Casa carta que recebi do Presidente da Radiobrás, Sr. Deputado Federal Ruy Lopes, dando conta de pronunciamento meu a respeito de Câmara dos Deputados problemasexistentesnaquela empresa.Essacarta, a meu ver, é muito Brasília - DF importante e muito bem fundamentada. Nobre Deputado, O SR.PRESIDENTE (Adylson Motta) -A Presidência auto­ Nasessão de ontemdaCâmara,VossaExcelênciapronunciou riza a transcrição do documento. disCurso no qual teceu críticas à direção da Rodiobrás pelos seguin­ Quanto ao outro pedido, o requerimento de infonnação que tes motivos: o nobre Deputado está encaminhando será inserido em horário pertinente, na sessão de amanhã. 1 - Cortamos direitos dos trabalhadores da Empresa, como Em relação ao assunto suscitado com base em notícia Vale-transporte e ticket-alimentação; publicada nojornalFolha de S. Paulo,mandei que severificasse 2 - Cortamos o programa de maior audiência e maior fatura­ a situação de todos os Parlamentares quanto à observância da lei mento da Rádio Nacional; Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

3 - Temgs.um Diretorquereside noRio deJaneiro e que viaja -Aliás, o palt1UO de \t OSi>a t,x,;clêncIa entrou COill t:; t ~ n~pre­ às custas do Tesouro, e sentações junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, 4-Dispensamosa MaraRégia, a BernadeteAlves e o Clayton alegando tratamento discriminatório por parte da Rádio Nacional Aguiar. daquele Estado. Afastamos temporariamente o gerente acusado de Com a devida vênia de Vossa Excelência, tentaremos de­ parcialidadee designamoscomo interventorexatamenteo Sr.Eduar­ monstrar que alguém abusou de sua boa-fé, com fmalidade que do ~ ajardo, aproveitando suas facilidades de intervenção foram resultarão evidentes por si mesmas. pagas pelaRadiobrás, para não darmargem a justiça, ao verificar as providências que tomamos para sanar as alegadas irregularidades. 1 - Não é verdade que a Radiobrás tenha cortado benefí• 4 - A dispensa da funcionária Mara Régia aconteceu no cios de seus trabalhadores, até porque o vale-transporte é obriga- . período Collor. A atual administração a readmitiu, emobediência à çãode lei e o ticket-alimentação está previsto no Acordo Lei que determinou a reintegração do pessoal afastado naquela Coletivo, que também tem força de Lei. O que acontece é que as época. tramitação da Lei de Meios enfrentou os problemas que todos Os casos da SI" BernadeteAlves e do Sr. Clayton Aguiar são conhecemos e a Empresa se viu na constingência de suspender diferentes. Eles não eram servidores da Empresa, mas beneficiários esses pagamentos, já que a Constituição proíbe a utilização de de contratos que lhes davam o direito de uso das emissoras do verbas de outras rubricas. Mas já está no Executivo o pedido de Estado. Estes contratos foram rescindidos com o aviso prévio deter­ crédito no valor de R$1.680.000,00 (Hum milhão seiscentos e minado em suas cláusulas. oitenta mil reais) destinados exclusivamente ao pagamento des­ Entramos aqui. Nobre Deputado, em um assunto bastante ses benefícios, inclusive os atrasados. Esperamos contar com o complexo, e peço perdão por não ser tão-conciso como gostaria. voto de Vossa Excelência quando da tramitação legislativa da Antes demais nada, cumpre verificar que todos os países domundo matéria. dispõemdesistemas oficiais decomunicação queincluememissoras 2 - A afIrmação de que cortamos o programa de maiol de rádio. As mais conhecidas são a BBC, da Inglaterra, a Rádio audiência parece tambémnão corresponder à realidade. A audiência Pequim, da China, a Rádio Havana, de Cuba, a Vozda América, dos é aferida porinstitutos especializados como o mOPE, cuja pesquisa Estados Unidos, a Rádio MOi>cou, da Rússia. de agosto indicava o programa do Sr. Clayton Aguiar na Rádio Em nenhuma parte do inundo - exceto no Brasil - passou Nacional AM em 17° lugar, entre 5 e 6 horas da manhã, e 9° lugar jamais pela cabeça de alguém a idéia de alugar horários das rádios entre 6 e 7horas damanhã. À falta de outroselementos de convicção, ofIciais para particulares. Pela simples razão de que as emissoras tenho que fIcar com o mOPE. ofIciais são a voz do Poder e devem servir, exclusivamente, aos Quanto à alegação de que o programa do Sr. Clayton Aguiar interesses do Estado. Tudo o qúe elas transmitem tem uma espécie era o de maior faturamento da Rádio Nacional e que dava lucro à de fé pública, porque a origem das mensagens é o Estado. Radiobrás, ela é rigorosamente falsa. Passo às mãos de Vossa Deixar que um particular use uma emissora ofIcial por duas Excelência o faturamento bruto do programa, de janeiro a outubro, horas diárias em benefício próprio, é uma heresiatão grande quanto ressaltando que os números estãoemprograma, dejaneiroa outubro, permitir que um particular ocupe por duas horas, diariamente, o ressaltando que os números estão em cruzeiros reais, até maio. A Ministério da Fazenda, para encaminhar seus negócibs. Acaba em questão da lucratividade é de simples aritimética: a hora de tramní• negociata, Excelência. tação na Rádio Nacional custa cerca de R$ 600,00 (seiscentos reais) A propósito, as diretorias dos Sindicatos dos Jornalistas e dos e os programasdoSr. ClaytonAguiarocupavam, emmédia,56horas Radialistas do Distrito Federal são ocupadas porpessoas ligadas ao mensais. Basta fazer as contas para verifIcar que os resultados Partido de Vossa Excelência. Se o nobre Deputado consultar qual­ fmanceiros podiam ser ótimos para o apresentador, mas eram um quer dos diretores, ou todos eles, a respeito de tais contratos, certac desastre para o Tesouro. mente entrará em contato com palavras como "jabá" e Ademais, o Brasil tem cerca de 2.900 emissoras de rádio ''picaretagem'', que têmsentido próprio no jargão dessas categorias. privadas, todas ansiosas por bons e lucrativos programas. Porque o A extinção desses contratos foi aprovada pelo Presidente Sr. Clayton Aguiarnão as procura para oferecer esse bomnegócio? ItamarFranco, e faz parte do saneamentomoraldo Estado, em curso neste governo. E nos causaespéciequejustamenteumrepresentante 3 - Quanto ao diretor que supostamente moraria no Rio de do Partido dos Trabalhadores - umdos mais aguerridos na lutapela Janeiro, seu nome éEduardoFajardo,quetemresidência emBrasília moralização dos costumes políticos - tenha sido usado para tentar (SQS 205 Bloco H AP 409).Realmente ele viaja ao Rio, ondereside impedir a limpeza necessária. sua mulher, mas o faz às próprias custas, e não com a disposição de Vossa Excelência--para que se comprove o fato. S'e V. Ex' preferir Peçolicença, Excelência, para mandarcópias dessas explica­ outro tipo de verifIcação, tenho a informar que todas as passagens ções ao Ministro Henrique Hargreaves, que é o dirigente máximo da da Radiobrás são adquiridas da frrma Voetur, devidamentehabilita­ área e foi citado em seu discurso, é á liderança do governo na da em licitação. Ela está desde já autorizada a entregar todas as Câmara. requisições de passagens feitas pela Empresa. Atenciosamente, Ruy Lopes Presidente...... VI N W "'" ~ l.;l 'If' êD' PROGRAMA CL\YTON ACUIAR

~ll ~l"Rr.O ~o~ Ig Jg....l!.~ _.FE\'l:Rr.l__ . ARRIL l.tgQ ~ ACOSTO SETEXBRO OUTUBRO l~b.OUO,OO 1 ~~. 7:;l, 76 224.00:!,5~ 1 •106. 71 ti, 41 1.:>77.95!:1,ll 83~,21 1.166,49 499,93 833,21 533,21 IlJY.200,OO 74.3~O.00 \ 24.254, OU 56b.4úO,OO 1.849.170,83 499,~0 624,00 648,00 624,00 139,62 ~b5. :100, 00 ~~.OO8.0u iS~.408,OO 1.29b.935,64 4!19,20 624,00 312,00 144,99 139,62 312,00 2-71 •07lf, 76 188.800,00 384,UO 624,00 l!i9,68 624,00 144,99 4~9, 20 624,00 ...... Cl 271.400,00 408,00 199,&8 624,00 139,62 518,40 ~ 624,00 ~' 1: 593.864, 5S 2.!i70.S4b,05 624,OÜ 624,00 499.20 1.811,32 2.288,03 499.20 Õ Cl 6UO,OO 312,00 3.365,31 3.032,03 o 312,00 624,00 8 624,00 139,62 Ô Gi 139,62 638,97 CI.l CI.l 312,OQ. 5. il8,68 o ~ 3.4]1.064,4!.. n PROGRAMA BRASIL SERTANEJO I~ J ... ~;EI RO FE\'E:{:!RO ~!ARr.O ABRIL ~l.'oIO JUXHO JUl.HO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO I~ :l6.000,OO 47.302,D8 68.';123,86 56.364,00 273.622.,64 144,4& 202,27 86,70 144,48 144,48 IE 40.000,00 l.lZ. 62.q , 00 164.104,43 231. 239,55 - 40.000,00 112. 62~, 00 164.104,43 231. 239,55 ,- -' /' I ri '" 1.0.000,00 112.624, ou 164.104,43 229.'158,36 o/Y/ I ~/;o : or ~11J,~ 156.000,00 'L 12.000. 00 163.1!i5,20 191.Y08.15 •\ ../d.• !J,(o r,o~tr'" ,.....,> l °4"',('1( ~ c~r.o';~'·"· • 497.174, US 1J6.19:!,OU 940.709,61 ~ 11 o(ll~ /- ,r.l' ,. _ .,.t.. ""'fal\ar.. _=~':) cn&\.J'~ f.~v,v"'· lléO.b24,3S , Cl ~ g.~ a o- .....~ \D \D -I>- Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 13 15235 O SR.PkESIDENl'E tAdylson lvlotta) - Concedo a palavra Sr. PreSIdente, se as mensagens chegarem ao plenário do ao Deputado João Paulo, que complementará o tempo destinado ao Congresso Nacional, entendo que a Câmara não se pode curvar PT nas Comunicações Parlamentares. diante dessa irregularidade. Penso que os 14bilhões devem serpara

O SR. JOÃO PAULO (PT - MG. Sem revisão do orador.) cobrirdespes~sj~ex~u~a~s. A ' - Sr. PreSI'dente, lll1CIa'.. Imen,te de'seJO relerrr-mec' a, maté·naa!',00 dada RequeirO- d a PreSIdêncIa.Cda Camara que mande à assessonanh . da pelo Deputado Chico Vigilante e por V. Ex", que está a exigir desta COlll1ssao e Ocvçamento, assIm.que esta asa tomar ~ ecImen~ . - maI's f' T_C lizm t que oco h' com a do teor das mensagens de crédIto complementar. Verificar se nao Casa POSIÇoes lJ111es. lllle en e, o rre 0.Je - d . da b' d "ali da Em af' , Câmara dos Deputados e o Senado, com o Congresso Nacional, é ~ao ,es~ s,a co rrr espesas.J~ re za s. .caso rrmativ..?, decorr ênCla· da claltad e exerclclo,. da auton'dade dOS d"mgentesda s podeISSO ImplIca tarcnme de responsabilIdade'tud do ExecutIvo, e a Casa nao duas Casas. coones es~as atl . es, Era o que tinha a dizer. Entendo que o que desabou sobre o Senador Humberto O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - A Presidência Lucena é conseqüência da omissão dos Presidentes da Casa informa a V. Ex" que as mensagens deverão - se isso ocorrer - ser diante do achincalhe que a imprensa provoca, faz e exerce, encaminhadas ao Congresso Nacional, e a Mesa Diretora daquela injuriando, caluniando a instituição, semque estaresolvadaruma Casa as distribuirá à Comissão Mista de Orçamento. Mas nada resposta à altura. invalida que a Câmara tome conhecimento e mande proceder, atra­ Há algum tempo, pude encaminhar à Presidência desta Casa vés de sua assessoria, aos exames sugeridos por V. Ex" requerimento de suspensão da concessão doSBT, diante das injúrias e calúnias desferidas por Hebe Camargo contra Parlamentares e esta O SR. JOÃO PAULO - O Presidente da Comissão de Orçamento, há mais ou menos meiahora, ao encerraruma reunião, . instituição. Esse requerimento não prosperou. deu a entender que talvez as mensagens não passem pela Comissão Na semana passada, essa mesma senhora puxou uma vaia ao Presidente da Câmara dos Deputados, DeputadoInocêncio Oliveira. e venham diretamente ao plenário dÇ> Congresso Nacional. É preciso que a Mesa - eu sei que V. Ex" se tem esfocvçado para que Por esta razão, requeiro que a Câmara esclareça a todos os não continue a vigorar a omissão que vem imperando nesta Casa ­ Deputados a natureza do pedido do Presidente e as conseqüências tome providências para colocar a imprensa televisada, escrita e dessas mensagens. falada no lugar que lhe cabe, responsável e não impune. O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - A Presidência, de Quando esta Casa resolver assumir esse papel, fatos como posse de cópia do pronunciamento de V. Ex", adotará a providência esse não mais acontecerão, mas, enquanto a corrupção e os desman­ sugerida. dos continuarem no Executivo, nós, Deputados responsáveis, sere­ O SR. RONALDO PERIM - Sr. Presidente, peço a palavra mos colocados na vala comum dos corruptos, dos ineptos, dos pela ordem. irresponsáveis, dos levianos. Isso nãoé mais possivel, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta)- Nãohavendo mais Não é esse, porém, o assunto que pretende abordar neste oradores inscritos, a Presidência abre uma exceção e concede a momento. Hoje, depois de viajar durante todo o fIm de semana, de palavra ao nobre Deputado, para uma breve comunicação, pelo madrugada fui ao aeroporto para aqui chegar e comparecer a mais PMDB. umareunião da Comissão de Orçamento, inclusive algumas adiadas O SR. RONALDO PERIM (pMDB - MG. Sem revisão do na semana passada. Pude pennanecer nesta Casa até o fIm da orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados,háquase quatro anos semana, mas infelizmente a reunião não foi realizada, tampouco o tenho tido a honra de conviver comV. Ex"s e tenho pautado minha Relator se encontra no Congresso Nacional. Hoje é dia 12. Quando modesta atuação no sentido de evitar trazer a este Plenário questões se espera aprovar o Orçamento da União? Alterações estão sendo paroquiais. Entendo que umdos vicios da nossa atuação que preci­ feitas no relatório lido na quinta-feira passada, sem que sejam samos corrigir (principalmente aqueles Parlamentares que têm sua examinadas emprofundidade. Portanto, a Comissão não pode apro­ atuação pol'ítica originária do interior dos respectivos Estados) é o var o relatório nemo Orçamento. de não sermos visto como''Vereadores Federais". Mas alguns fatos, Alémdisso, pelo fato de mais uma vez o Congresso Nacional às vezes, fazem com que nos desviemos dessa rota que a nossa não fazer valer a sua autoridade, terá de examinar a toque de caixa consciência e principios nos impõem. três mensagens do PresidentedaRepública, porsinal chegadas a esta Sr. Presidente, Sf's e Srs. Deputados, minha terra, Governa­ Casa, segundo infonnação que obtive, sem a assinatura de S. Ex" e dor Valadares, cidade de porte médio do interior de Minas Gerais, que tiveram de retornar para a aposição da assinatura. assistiu, na semana passada, a um fato que estarreceu e comoveu Neste plenário, Sr. Presidente,jápude questionar intervençõ• quase toda a comunidade. Um individuo, em um momento de es de Ministros doExecutivo atropelando o PresidentedaRepública. desatino, cometeu umdos mais bárbaros assassínios jáocorridos em Agora, três pedidos de crédito suplementar superiores a 14 bilhões nossaterra tão sofrida. Demaneira vil e covarde, tirou a vida de sua de reais chegam a esta Casa. E por que esta Casa se degrada diante esposa,umasenhoracomalgumproblemadesaúde. O crimeocorreu desses fatos? Porque decidiu a data para a remessa de mensagem emseu próprio lar, com a presença de fIlhos e netos. É evidente que, solicitando crédito suplementar, e o Presidente da República resol­ , em uma situação como essa, e dado o grau de amizade, principal­ veu atrowlar a decisão da Casa. Há duas medidas provisórias .mente com os fanilliares da vítima, não podeIÍamos deixar de prorrogando o prazo para o recebimento pelo Congresso de pedidos externar a nossa solidariedade com o sofrimento de todos. de créditos suplementares. Sr. Presidente, semquerer tomarmais tempo do tão generoso Entendo que o Presidente não poderá receber as mensagens espaço que V. Ex" me concedeu, quero dizer da minha surpresa, e pelarazão explicitada. Não cabe ao Presidente daRepública legislar sobretudo do meu estarrecimento, quando um dos jornais locais, sobre matéria de exclusiva atribuição do Congresso Nacional. Se­ sustentado de maneira ilegal e imoral pelas verbas públicas dopovo gundo informações, não desejam que a Comissão de Orçamento de Governador Valadares, por intermédio de uma administração examine a matéria objeto das mensagens do Presidente da Repúbli­ absolutamente desvirtuada, deu'conhecimento público de que este ca; pretendem fazer com que sejam diretamente submetidas ao Parlamentar, juntamente com um dos seus amigos mais diletos e Plenário. mais próximos, estaria dando fuga ao assassino. Aliás, essa pessoa 15236 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994

é desafeto nOSb_ ,a L...""Vb e Il1L.LJS anos, e não temos por ela P~JJtl. nenhum apreço, embora nenhum sentimento de ódio, mas somente Rio Grande do Sul de pena, por ser tão desvairada. Amo Magarinos - PPR; Telmo Kirst - PPR. Então, quero registrar a nossa solidariedade àqueles que estão enlutados e sofrendo comtal infortúnio neste momento de tanta tristeza. DEIXAMDE COMPARECER OSSENHORES: Quero também, Sr. Presidente, mais uma vez, registrar a Roraima manifestação da necessidade urgentissima de que esta Casa tome Alceste Almeida- PTB; AvenirRosa- PP; Francisco Rodri­ definitivamente providências severas,paraquea imprensadestePaís gues-PTB. não continue tendo esse comportamento irresponsável, injusto e inconseqüenteque teve contranós e que nãocorrespondeaos anseios Amapá de uma sociedade livre e democrática. Aroldo G6es-PDT; EraldoTrindade-PPR; Murilo Pinheiro Agradeço a V. Ex· a gentileza de me conceder este espaço e - Bloco; Sérgio Barcellos - Bloco. registro, mais uma vez, minha palavra de protesto e, sobretudo, a Pará omissão desta Casa, que não elaborou uma legislação para impedir Alacid Nunes - Bloco; Carlos Kayath - PTB; Domingos que a molecagem e a irresponsabilidade prevaleçam em parte da Juvenil- PMDB; Gerson Peres - PPR; Giovanni Queiroz - PDT; imprensa desta nossa querida Nação. Hennínio Calvinho - PMDB; Hilário Coimbra - PTB; José Diogo Era o que tinha a dizer. - PP; Manoel Ribeiro - PMDB; Mário Chennont - PP; Mário Martins - PMDB; Nicias Ribeiro - PMDB; Osvaldo Melo - PPR; VII-ENC~TO Socorro Gomes - PCdoB; Valdir Ganzer- PT. O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Nadamais haven­ Amazonas do a tratar, vou encerrar os trabalhos, antes convocando sessão da Beth Azize - PDT; Euler Ribeiro - PMDB; João Tnome ­ Câmarados Deputados paraamanhã, terça-feira, dia 13,às 14h.com PMDB; Paudemey Avelino - PPR; Ricardo Moraes - PSB. pauta a ser defInida e cujo conhecimento será dado previamente aos Srs.Parlamentares. Damesmaforma seráfeito comapautadasessão Rondônia do dia 14, às 14h. Carlos Camurça- PP; EdisonFidélis- PP; Maurlcio Calixto Haverá,portanto,Ordemdo Dianaterça-feira, naquarta-feira - Bloco; Pascoal Novaes - PSD. e na quinta-feira. As pautas das sessões de terça-feira e quarta-feira Acre serão defInidas antes da reunião de terça-feira; e a pauta de quinta­ Célia Mendes - PPR; Francisco Diógenes - PMDB; Mauri feira será definida na sessão de quarta-feira. Sérgio PMDB; Ronivon Santíãgo - PPR. - COMPARECEM MAIS OS SRS.: = Tocantins Roraima Darci Coelho - Bloco; Edmundo Galdino - PSDB; Freire Ruben Bento- Bloco. Júnior - PMDB; Merval Pimenta - PMDB; Osvaldo Reis - PP; Amapá Paulo Mourão - PPR. Fatima Pelaes - Bloco; Valdenor Guedes - PP. Maranhão Amazonas César Bandeira- Bloco; Costa Ferreira - PP; Daniel Silva­ Atila Lins - Bloco. Bloco; Eduardo Matias - PP; Eurico Ribeiro - PPR; Francisco Coelho-Bloco; Haroldo Sabóia-PT; JaymeSantana-PSDB; José Acre Bumett - PPR; José Carlos Sabóia - PSB; José Reinaldo - Bloco; João Tota- PPR. Mauro Fecury - Bloco; Nan Souza - PP; Ricardo Murad - PSD; Tocantins Roseana Sarney- Bloco; Sarney Filho - Bloco. Hagahus Araújo - PMDB; Leomar Quintanilha - PPR. Ceará Ceará Aécio de Borba - PPR; Antônio dos Santos - Bloco; Carlos José Linhares - PP. Virgílio - PPR; Edson Silva - PDT; Emani Viana - PP; Etevaldo Nogueira-Bloco;JacksonPereira-PSDB;LuizGirão-PDT;Luiz Pernambuco Pontes-PSDB; Manuel Viana-PMDB; MarcoPenaforte-PSDB; Alvaro Ribeiro - PSB; Salatiel Carvalho - PP. Maria Luíza Fontenele - PS1U; Moroni Torgan - PSDB; Orlando Alagoas Bezerra - Bloco; Sérgio Machado - PSDB; Ubiratan Aguiar ­ Vitorino Malta - PPR. PSDB; Vicente Fialho - Bloco. Sergipe , Piauí Djenal Gonçalves - PSDB. Atila Lira - Bloco; Ciro Nogueira - Bloco; Jesus Tajra ­ Bloco; José Luiz Maia- PPR; Mussa Demes - Bloco. Bahia Carlos Sant'Anna - PP; Jorge Khoury - Bloco. Rio Grande do Norte FernandoFreire-PPR; Flávio Rocha- PL; Henrique Eduar­ Minas Gerais do Alves - PMDB; Laíre Rosado - PMDB; Marcos Fonniga ­ João Paulo - PT; Ronaldo Perim- PMDB; Tarcisio Delgado PSDB; Ney Lopes - Bloco. -PMDB. Espírito Santo Paraíba Adauto Pereira- Bloco; Evaldo Gonçalves - Bloco; Francis­ Rose de Freitas - PSDB. co Evangelista - PPR; Ivan Burity - Bloco; Ivandro Cunha Lima­ Rio deJaneiro PMDB; José Maranhão - PMDB; Lúcia Braga - PDT; Rivaldo Jandira Feghali- PCdoB. Medeiros - Bloco; Vital do Rego - S1P; Zuca Moreira - PMDB. São Paulo Pernambuco Jorge Tadeu Mudalen-PMDB Antônio Geraldo - Bloco; Fernando Lira - PSB; Gilson Machado - Bloco; Gustavo Krause - Bloco; Inocêncio Oliveira­ Distrito Federal Bloco; José Carlos Vasconcellos - PRN; José Jorge - Bloco; José Jofran Frejat - PP; Maria Laura - PT; Sigmaringa Seixas- Mendonça Bezerra - Bloco; José Múdo Monteiro - Bloco; Luiz Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 13 15237 Piaunylino-PSB; Maurtlio ferreira Lima-r.:>uB; Maviael Caval- Pinheiro - PPR; Arnaldo fiaria de Sá - PPR; Ary Kara - PMDB; canti- Bloco; MiguelArraes-PSB; NilsonGibson- PMN; Osvaldo Beto Mansur-PPR; Cardoso Alves-PTB; Carlos Nelson- PMDB; Coelho-Bloco;PedroCorrea-Bloco;RenildoCalheiros-PCdoB; Cunha Bueno - PPR; Delfim Netto - PPR; Diogo Nomura- PL; RicardoFiúza-Bloco;RobertoFranca-PSB;RobertoFreire-PPS; Eduardo Jorge- PT; Ernesto Gradella - PS1U; Euclydes Mello­ Sérgio Guerra - PSB. PRN; Fábio Feldmann - PSDB; Fábio MeirelIes - PPR; Fausto Rocha - PL; Florestan Fernandes - PT; Gastone Righi - PTB; Alagoas GeraldoAlckminFilho-PSDB; HeitorFranco-PPR; Hélio Bicudo Antônio Holanda- Bloco; Cleto Falcão- PSD; Luiz Dantas - PT; Hélio Rosas - PMDB; hma Passoni - PT; João Mellão Neto - PSD; Mendonça Neto- PDT; Olavo Calheiros - PMDB; Roberto - PL; José Abrão - PSDB; José Amõal- PSDB; José Cicote - PT; Torres - PTB. José Dirceu - PT; José Genoíno - PT; José Maria Eymael- PPR; Sergipe José Serra - PSDB; Koyu lha - PSDB; Liberato Caboclo - PDT; Benedito de Figueiredo - PDT; Cleonâncio Fonseca - PPR; Luiz Gushiken- PT; Luiz Máximo- PSDB; Maluly Netto - Bloco; Everaldo deOliveira- Bloco; José Teles- PPR; Pedro Valadares - PP. Marcelino Romano Machado - PPR; Marcelo Barbieri - PMDB; Maurici Mariano - PMDB; Mauricio Najer - Bloco; Mendes Bahia Botelho - PP; Michel Temer - PMDB; Nelson Marquezelli ­ Alcides Modesto - PT; Ângelo Magalhães - Bloco; Aroldo PTB;OsvaldoStecca'-PMDB;PauloNovais-PMDB;PedroPavão Cedraz-Bloco; BenitoGama-Bloco; Beraldo Boaventura-PSDB; - PPR; Ricardo Izar- PPR; Roberto Rollemberg - PMDB; Robson Eraldo Tinoco - Bloco; Félix Mendonça - PTB; Haroldo Lima ­ Tuma- PL; Tadashi Kuriki - PPR; TugaAngerami- PSDB; Vadão PCdoB; Jabes Ribeiro-PSDB; Jairo Azi- Bloco; Jairo Cameiro­ Gomes - PP; Valdemar Costa Neto - PL; Walter Nory - PMDB. Bloco; Jaques Wagner - PT; João Carlos Bacelar - Bloco; José Carlos Aleluia - Bloco; José Lourenço - PPR; Jutahy Júnior ­ Mato Grosso PSDB; LeurLomanto- Bloco; Luís Eduardo- Bloco; Luiz Moreira Augustinho Freitas - PP; João Teixeira - PL; Joaquim - Bloco; Luiz VJanll Neto - Bloco; Manoel Castro - Bloco; Marcos Sucena - PTB; Jonas Pinheiro - Bloco; José Augusto Curvo ­ Medrado-PP; NestorDuarte-PMDB; Pedrohujo-PMDB; Ribeiro PMDB; OscarTravassos - PL; Rodrigues Palma - PTB; Welling­ Tavares-PL; Sérgio Brito-PSD; Sérgio Gaudenzi-PSDB; Tourinho ton Fagundes - PL. Dantas - Bloco;"Waldeck OmeIas - Bloco; WaldirPires - PSDB. Distrito Federal Minas Gerais Paulo Octávio - PTB. Aécio Neves - PSDB; Agostinho Valente - PT; Aloisio Goiás Vasconcelos -::PMDB; Annibal T~ixeira - PP; Aracely de Paula­ Bloco; Annando Costa - PMDB; Avelino Costa - PPR; Bonifácio Antônio Faleiros - PSDB; Délio Braz - Bloco; Haley Margon de Andrada- Bloco; Camilo Machado- PTB; Edmar Moreira- PP; - PMDB; João Natal-PMDB; Lázaro Barbosa- PMDB; Lúcia Vânia Elias Murad - PSDB; Felipe Neri - PMDB; ­ - PP; Maria Valadão - PPR; Mauro Borges - PP; Mauro Miranda- PMDB; Genésio Bemardino-PMDB; Getúlio Neiva-PL; Ibrahim PMDB; Naphtali Alves de Souza- PMDB; Paulo Mandarino- PPR; Abi-Ackel- PPR; Irani Barbosa - PSD; José Belato - PMDB; José PedroAbrão-PTB;RonaldoCaiado-Bloco;VilmarRocha-Bloco; Rezende- PTB;José Santanade Vasconcellos- Bloco;Lael Varella Virmondes Crovinel-PMDB; Zé Gomes da Rocha - PRN. - Bloco; Leopoldo Bessone - PTB; Marcos Lima - PMDB; Mário Mato Grosso do Sul ARsad - Bloco; Mário de Oliveira - PP; Maurício Campos - PL; Elísio Curvo - PTB; Flávio Derzi - PP; George Takirnoto­ Neif Jabur - PMDB; Nilmário Miranda - PT; Osmânio Pereira­ Bloco; José Elias - PTB; Marilu Guimarães - Bloco; Valter Pereira PSDB; Paulino Cicero de Vasconcelos - PSDB; Paulo Delgado­ -PMDB; Waldir Guerra- Bloco. PT; Paulo Heslander - PTB; Pedro Tassis - PMDB; Philemon Rodrigues - PTB; Raul Belem- PP; Roberto Brant- PTB; Romel Paraná Anísio - PP; Samir Tannús - PPR; Sandra Starling - PT; Saulo Abelardo Lupion- Bloco; Antônio Barbara- S/P; Antônio Coelho - PSDB; Sérgio Naya - PP; Tilden Santiago - PT; Vittorio Ueno - Bloco; Basilio Villani - PPR; Carlos Roberto Massa­ Medioli- PSDB; Wagner do Nascimento - PP; Wilson Cunha - PTB. PTB; Carlos Scarpelini - PP; DeIcino Tavares - PP; Deni Schwartz - PSDB; Edésio Passos - PT; Edi Siliprandi - PSD; Espírito Santo Ervin Bonkoski - PTB; Flávio Ams - PSDB; Homero Oguido­ Armando Viola - PMDB; Helvécio Castello - PT; Jones PMDB; Ioni Varisco - PMDB; José Felinto - PP; Luciano Pizzatto Santos Neves- PL; J6rio de Barros- PMDB; LézioSathler-PSDB; - Bloco; Luiz Carlos Hauly - PP; Matheus Iensen - PSD; Max Nilton Baiano - PMDB; Roberto Valadão - PMDB. Rosemnann- PDT; MoacirMicheletto-PMDB; OttoCunha-PPR; Rio 4e Janeiro Paulo Bernardo - PT; Pedro Tonelli - PT; Renato Johnsson - PP; Aldir Cabral- Bloco; Alvaro Valle - PL; Amaral Netto­ WernerWanderer- Bloco; Wilson Moreira- PSDB. PPR;Arolde de Oliveira- Bloco; ArturdaTávola- PSDB; Benedita A Santa Catarina daSilva- PT; Carlos Alberto Campista- PDT; Carlos Lupi- PDT; Angela Amin- PPR; CésarSouza- Bloco; Dejandir Dalpas­ Carlos Santana - PT; Cidinha Campos - PDT; Fernando Lopes ­ quale - PMDB; Dércio Knop - PDT; Edson Andrino - PMDB; PDT; FlávioPalmierda Veiga- PSDB; Francisco Dornelles- PPR; Jarvis Gaidzinski - PPR; Luci Choinacki - PT; Neuto de Conto ­ Francisco Silva - PP; Jair Bolsonaro - PPR; Jamil Haddad - PSB; PMDB; Paulo Bauer- PPR; Paulo Duarte - PPR; Valdir Colatto­ João Mendes - PTB; José Carlos Coutinho - PDT; José Egydio­ PMDB; Vasco Furlan - PPR. PL; José Mauricio - PDT; José Vicente Brizola - PDT; Junot Abi-Ramia-PDT; Laerte Bastos-PSDB; Laprovita Vieira-PP; Luiz Rio Grande do Sul Salomão- PDT; MáIcia Cibilis Viana- PDT; Marlno Clinger - PDT; Adão Pretto - PT; Adroaldo Streck - PSDB; Aldo Pinto­ Messias Soares - PDT; Miro Teixeira - PDT; Nelson Bornier - PL; PDT; Antônio Britto - PMDB; Carlos Azambuja - PPR; Carlos Paulo de Almeida - PSD; Paulo Portugal- PP; Paulo Ramos - PDT; Cardinal-PDT; CarrionJúnior-PDT; Celso Bernardi- PPR; Eden Regina GordiIho - Prona; Roberto Campos - PPR; Roberto Jefferson Pedroso - PT; Fetter Júnior - PPR; Gennano Rigotto - PMDB; - PTB; Rubem Medina - Bloco; Sandra Cavalcanti - PPR; Sérgio Hilário Braun- PMDB; José Fortunati - PT; Luís Roberto Ponte­ Arouca - PPS; Sérgio Cury - PDT; Simão Sessim - PPR; Vivaldo PMDB; Nelson Jobim - PMDB; Nelson Proença - PMDB; Paulo Barbosa-PDT; VladirnirPalmeira-PT; WandaReis-PMDB. Paim- PT; Valdomiro Lima- PDT; Victor Faccioni - PPR; Wal­ domiro Fioravante - PT; Wilson Müller- PDT. São Paulo O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Encerro a Sessão, Alberto Haddad - PP; Alomo Mercadante - PT; Annando designando para amanhã terça-feira, dia 13, às 14horas, a seguinte 15238 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994 ORDEM DO DIA n° 167190, do Poder Executivo, que "submete a apreciação do Congresso Nacional o ato que outorga permissão a Rádio FM Pirenópolis Ltda., para explorar pelo prazo de 10 anos, sem direito (Às 15 horas) de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência URGÊNCIA mo,lulada, na cidade de Pirenópolis, Estado de Goiás". (Art. 155 do Regimento Interno) Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso na Discussão sessão de 19110193. I - Aprcéiação Preliminar do parecer da Comissão de Finanças e PROJETO DE LEI N" 4.386, DE 1994 Tributação, pela inadequação financeira e orçamentária do Projeto (DO SENADO FEDERAL) de Lei n° 1.077, de 1991, do Sr. Ronaldo Caiado, que "institui Discussão, em turno único. do Projeto d...... to: o,' 4,:'R'. de j9<)4. isenção do IPI para materiais básicos empregados na construção de que cria a.~ áreas de livre comércio de Cáceres e de Rrasiléia. e dá casas populares, escolas, silos e armazéns de produtos agrícolas". outras providências. Pendente de parecerc~ lias Comissõcs de Eco­ Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso na nomia, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Cons­ sessão de 10/11193. tituição e Justiça e de Redação. - Apreciação preliminar do parecer da Comissão de Constitui­ 2 ção e Justiça e de Redação, pela inconstitucionalidade do Projeto de PROJETO DE LEI N" 4.792. DE 1990 Lei n° 1.610, de 1991, do Sr. Sidney de Miguel, que "cria a Area de (DO PODER EXECUTIVO) Proteção Ambiental de Búzios, no Distrito de Armação, Município Discussão, em turno único, do Projeto de Lei n° 4.792, de 1990, de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro". que cria a Área de Livre Comércio no município de Oiapoque, Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso na Estado do Amapá e da outras providências. Pendente de pareceres sessão de 10/11/93. . das Comissões de Economia. Indústria e Comércio; de Finanças e - Apreciação preliminar do parecerda Comissão de Constitui­ Tributação; e de Constituição e Justiça e de Redação. ção e Justiça e de Redação, pela inconstitucionalidade do Projeto de Obs.: A matéria teve sua discussão adiada por 2 sessõcs, em Lei n° 2.439, de 1991, do Sr. Fábio Feldmann, que "acrescenta 02103/94. parágrafo nono ao artigo 129 do Decreto-Lei n° 2.848, de 1940 3 (Código Penal), e dá outras providências". PROJETO DE LEI N° 1.930, DE 1991 Obs.:Matériaincluída em virtude de provimento de reçurso na (DO SR. GASTONE RIGHI) sessão de 10/11193. Discussão. em turno único, do Projeto de Lei n° 1.930, de 1991, - Apreciação preliminar do parecer da Comissão de Finanças e que extingue o reconhecimento de firma e autenticaçãode documen­ Tributação, pela inadequação financeira e orçamentária do Projeto tos xerocopiados, e dá oulfas providências. Pendente de parecer da de Lei n° 3.353, de 1992, do Sr. Carlos Lupi, que "cria Sistema Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Nacional de.Penitenciárias Agrícolas de Alta Segurança, e dá oulfas providências". ORDINÁRIA Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso na Discussão sessão de 10/11193. 4 - Apreciação preliminar do parecer da Comissão de Constitui­ PROJETO DE RESOLUÇÃO N° li-A, DE 1991 ção e Justiça e de Redação, pela inconstitucionalidade do Projeto de (DO SR. AVENIR ROSA) Lei n° 6.132, de 1990, do Senador Marco Maciel, que "dispõe.sobre Discussão. em turno único, do Projeto de Resolução n° li, de o registro de pessoas físicas oujurídicas, juntoas Casas do Congres­ 1991, que "cria o Grupo Parlamentar Brasil-Venezuela-Guiana; so Nac;ional, para os fins que especifica". tendo parecer da Mesa pela aprovação. com Substitutivo (Relator: Obs.: Matéria incluída em virtude de provimento de recurso na Sr. Adylson Motta). sessão de 19/10193. 5 PROJETO DE RESOLUÇÃO N" 184-A. DE 1993 (DO SR. LUIZ HENRIQUE) AVISOS Discussão, em turno único, do Projeto de Resolução n° 184, de 1993, que "criao Grupo Parlamentar Brasil-República Eslovaca; tendo PROPOSIÇÕES EM FASE DE EMENDAS OU RECURSOS parecer da Mesa pela aprovação (Relator: Sr. Adylson Motta). 1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMIS­ 6 SÃO _ ART. 24,11. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RE­ PROJETO DE DECRETO LEGISLATNO N" 202-A, DE 1992 CURSO: ART. 58, § 1° INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. (DO SR. REDITÁRIO CASSOL) 58, § 3° combinado com ART. 132, § 2° Discussão. em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo n° 1,1 COM PARECERES FAVORÁVEL 202, de 1992, que dispõe sobre a realização de plebiscito para a criação do Estado de Aripuanã; tendo parecer: da Comissão de Constituição e PROJETOS DE LEI: Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidadee técnica N" 4.243-D189 (SENADO FEDERAL) _ Concede incentivos fiscais legislativa, com emendas, contra os votos dos Srs. José Genoíno e ao empregador que admitir pessoas portadoras de deficiências Sigmaringa Seixas (Relator: Sr. Benedito Domingos). física e maiores de sessenta anos. nas condições que especifica. PRAZO: 1° DIA: 13-12-94 APRECIAÇÃO PRELIMINAR úLTIMO DIA: 19-12-94 1,2 COM PARECERES QUANTO AO MÉRITO CONTRÁRIOS - Apreciação preliminar do parecer da Comissão de Constitui· ção e Justiça e de Redação. pelainconstitucionalidade da Mensagem PROJETOS DE LEI: Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Terça-feira 13 15239

PL W 1.290191 (AROLDO CEDRAZ) _ Dispõe sobre a gratuida­ ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES de no transporte coletivo urbano e intermunicipal para fim­ cionário da Fundação Nacional de Saúde e dá outras I- COMISSÕES PERMANENTES: providências. PRAZO: COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTiÇA E DE ÚLTIMODIA: 13-12-94. REDAÇÃO PL N° 1.762191 (SANDRA CAVALCANTI) _ Dispõe sobre o Sala 1 Anexo 11 pagamento de proventos de aposentadoria e pensão, por parte do INSS, pela rede bancária. AVISO N° 17/94 PRAZO: ÚLTIMO DIA: 13-12-94 . RECEBIMENTO DE ,EMENDAS PL W 2.999192 (ANTÔNIO DE JESUS) _ Dispõe sobre o direito à IniCIO 12,12/94 Prazo 5 Sessões gratuidade nos transportes interestaduais paraos agentes de saúde. Horano 9 as 12 hs e 14 âs 1830 hs Decurso , a Sessào PRAZO: A• DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE E JURIDICIDADE (ART.54.R.I.) ÚLTIMO DIA: 13-12-94 1· PROJE TO DE LEI N' 2490·B/92 - do Poder Executivo (Mensagem nO PL N° 3.030192 (JACKSON PEREIRA) _ Institui o "Cheque-be­ 29/92) . que "concede pensão especial a Ayres Cãmara Cunha. por nefício" para pagamento .das aposentadorias e pensões da seus relevantes serviços prestados â causa Indígena brasileira" RELATOR Deputado HÉLIO BICUDO Previdência Social edá outras providências. PRAZO: 2· PROJETO DE LEI N° 4 555·N94 - do Sr Nilson Gibson - que "altera diSPOSitiVOS da Lei n' 3.999. de 15 de dezembro de 1961 que ·'altera o ÚLTIMO DIA: 13-12-94 saláriO mínimo de médiCOS e cirurgiões denlistas"(apenso o Projeto de PL N° 4.537/94 (TUGA ANGERAMI) _ Institui o Dia do Funcio- Lei nO 4 556/94) .. . nário do Sistt;ma Penitenciário. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA PRAZO: ÚLTIMO DIA: 13-12-94 PL N° 4.574194 (PAULO PAIM) _ Dispõe sobre a instituição do .. ~' :3 _~. ~, ~ .: .. ~:' Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. ..' : .- PRAZO: • ':'5 ÚLTIMO DIA: 13-12-94 2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO _ ,>.),"U:;SAO DE DEFESA 00 eC~SU~,llC<:1, ART. S4(SL1EITAS ADELIBERAÇÃO DOPlENÁRI0EMAPRECIA­ :,;EIO A;YJBIl:NTE E ;'/lINO:

2.1 PELA INCONSm1JCrONALIDADE E10U INJURlPICIDADE RECEBI:\lENTO :;:: Ec.1ENDAS AO SUaSTITUTIVO 'f'l -;,,J ;5 ~Z '34 1',:l"az'J 5 ,,*s5óes PROJETOS DE LEI: -orar:: 9.35 ~ 2i-l ~ .: ;3~ .~" :'~ : ....so =l ~~siião 3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PEJUDICIALIDADE _ art. 164, § 1° (SUJEITOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁ­ RIO, APÓS OUVIDA A CCRJ. NOS TERMOS 00 ART. 164, ?F:'OJETO OE LEJ ~.JO 1 ~22./91 .' ''1:! Sr A ... er.rr R:3a . ::·.. e 'L~:':3 J §§ 2° E 3°) . ci': (:'íaç.30 :la ,flera 'TledlClral da Arn9z6r.la para l'rs .: 00;'" • ::5 ~ .' "::'-ac'h.• l'::cs· PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. R:':LATOR CépL:'aco LUCIANO PIZZATTO 164, § 2° PL N° 845188 (PODER EXECUTIVO) _ Autoriza o Instituto AVISO N° 19/94 Brasileiro de Desenvolvimento F1orestal_ IBDF a alinear os imóveis que menciona. RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO PRAZO: l-ela ü9/~ 2 94 ~crato a~ Prazo 5 Sess5es ÚLTIMO DIA: 13-12-94 9 as 12 e 14 18h Oecurso ,. Ses:::ão

PL N° 1.040/88 (FLORICENO PAIXÃO) _ Assegura ao loca- A PRCPOSIÇÃCA8AiXO.SOMENTE RECE8ERA EMENDAS, PRESENTAC' S POR tário o direito de participar das reuniões de condomínio. MEM8ROS DESTA COMISSÃO ~ PRAZO: 1· PROJETO DE LEI N' 1 606/91 • do Sr Jackson Pereira. que "dispõe sabie ÚLTIMO DIA: 13-12-94 o centrole de degradação ambientai em iJreas de dunas" I _ RELATOR Deputado MARCO PENAFORTE RELAÇAO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO '~C;-'1ISSÃC GRANDE EXPEDIENTE - DEZEMBRO DE O,FESA NÃCIONAL

DATA DIA HORA NOME 13-12-94 3a-feira 18:10 Jesus Tajra AVISO N° 1·t/94

18:35 José Luiz Clerot -',._---- 14-12-94 4a-feira 18:10 Mario Assad :::"3;·.~ENTODE EMENDAS .:: .-.: :.~ P'''J':'J :5 ~:-3i:';::i 18:35 Félix Mendonça ... ; 1.; J J '::':-- ~ :..:. 33 '~f"I :=": ...::i.J )l 5éB.30 15-12-94 5"-feira 18:10 Eduardo Jorge A ::l;~':::-:'.s :.'~:: ':'2':' ~). 5:-:::::'4-=' ~~ :=~,:. ="':::"10':'5 :''::=::I::5:="J''_::'5 .:. 18:35 Waldomiro Fioravante '''='/~~::'S :~S-:. .:;:;\!;SS;...:: Dezembro de 1994 15240 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1)

1 _ P;'"<'· ;Ei"O ~r: LE' i~" 4 i83,'.="-; , ~Cl Sr E~:""ar r,r1.Y~lta· ,,:: ... 1'3 '; :::':~ :-~---~ COMISSÃO DE VIAÇÃO ETRANSPORTES o 3'3·:,a·2l:-a!'T'en:o .erLcal jos Jaicres dos '5::'\005 :jOS ;:.ostos a ;'a::..;;~-:; j:;lS P:JI:C3S MI!·~ar9S e Corpos ::le Bomcetros M·I,:.ares'· Sala 122-A - Anexo li RELATOR Deputado WERNER WANDERER A V I 5 O N° 20194

COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTlllA E RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO Início. 09112194 Prazo 5 Sessões COMÉRCIO Horano. 9 as 12 e 14 as 18h Decurso. 1· Sessão Saia 110 3iOC~ jas :.. jerar-ças A PROPOSiÇÃO ABAIXO SÇMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR AVISO N° 11194 MEM8ROS DESTA COMISSAO 1. PROJETO DE LEI N° 1 802191 • do Sr GILVAM BORGES - que "Responsabiliza o Estado pelos danos produZidos nos táxIS e caminhões, RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO em aCidentes comprovadamente causados pelo mau estado das rodOVias ou por defiCiêncIa da Sinalização" !"'lIC,O 02/12'94 Prazo 5 Sessões Hora"o. 9 as 12 e 14 a. 18h Decurso 51 Sessào RELATOR: Deputado NICIAS RIBEIRO PARECER: favorável aos PLs. nOs 1 802191 e 2290/91, apensado. com A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERA DESTAQUES APRESENTADOS SubstitutiVO POR MEMBROS DESTA COMISSÃO.

1 - SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR AO PROJETO DE LEI N° NOTA.: AS EMENDAS Só SERÃO ACEITAS EM FORMULÁRIO PRÓPRIO À 3816/93 • do Senado Federal (PLS nO 230/91) - que "dispõe sobre a DISPOStÇÃO NAS SECRETARIAS DAS COMISSOES ulllização de gás natural em veiculas automot,vos e dá outras providências" (Apensos os Projetos de Lei nOs 1 315/88, 82/91, 730/91. 1 234191, 1 634/91. 1 843191 e 3.052192) RELATOR. Deputado JARVIS GAIDZINSKI (Encerra-se a Sessão às 16 horas e 10 minutos.)

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ATOS DO PRESIDENTE DESPORTO O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ Sala 119-B. Anexo 11 ções que lhe confere o artigo 1°, item1, alínea a, do Ato da Mesan° 205,de28dejunhode 1990,resolveconcederexoneração,deacordo AVISO N° 52194 com o artigo 35, item11, da Lei n° 8.112, de 11 dezembro de 1990, a ARY BRAGA PACHECO FILHO, ponto n° 10.739, do cargo de RECEBIMENTO DE DESTAQUES Assistente Técnico de Gabinete, CNE-9, do Quadro Permanente da Inicio 12112194 Prazo 2 :5essóes Horáno 8h a. 12h e 14h as 1830 Decurso' 1- Sessão Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Primeiro Vice­ Presidente, a partir de 1° de dezembro do corrente ano. AS PROPOSIÇOES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO DESTAQUES APRESENTADOS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO. Câmarados Deputados, 12 de dezembro de 1994.- Deputado Adylson Motta, Presidente. 1 - PROJETO DE LEI N° 4 485/84 - do Sr Monhoz da Rocha - que "corcede o titulo de 'Patrono da Unidade Nacional' ao General Antonio Ernesto O PresidentedaCâmarados Deputados,nousodaatribuições Gomes Carneiro". que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa na 205, RELATOR: Deputado Álvaro Valle PARECER: contráno de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei na 8.112 de 11 de dezembro de 1990, resolve nomear, na forma dos artigo 9", item I, 2 - PROJETO DE LEI N° 4657/94· do Sr João Teixeira· que "cna o enSino domIcIliar de 1° grau" e 10 da citada Lei nO 8.112, combinados com o artigo 28 da RELATOR: Deputado Carlos Lupl Resolução n° 30, de 13 de novembro de 1990, ELIEZER DE PARECER: contrário QUEIROZ NOLETO para exercer cargo da categoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição Assistente Técnico, Padrão 36, do COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformado pelo Ato da Mesa n° 95, de 1° de dezembro de 1993, emvaga decorrente ESERVIÇO PÚBLICO da exoneração de Dionízio Marcial Fernandes, confOlme Ato do Sala 13-B - Anexo ti Presidente publicado no Diário do Congresso Nacional de 30 de novembro de 1994. Câmarados Deputados, 12dedezembrode 1994.- Deputado AVISO N° 43/94 AdYl$on Motta, Presidente. .O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ RECEBIMENTO DE EMENDAS AO SUBSTITUTIVO ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa n° IniciO.: 05112/94 Prazo.: 5 Sess6es 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei n° 8.112, de 11 de Hor*1O.: 9 .. 12h e 14 .. 18h Decurso: 5" Sesslo dezembro de 1990, resolve nomear, na forma dos artigos 9°, item I, AS PROPOSlçOES ABAIXO SOMENTE RECEBER,i,O EMENDAS APRESENTADAS e 10 da citada Lei nO 8.112, combinados com o artigo 28 da POR MEMBROS ceSTA COMISSÃO. Resolução nO 30, de 13 de novembro de 1990, SILVIA TEIXEIRA 1. PROJETO DE LEI N° 5169190· do José Maria Eymael· {PLs nOs 4 967190, ALMEIDA para exercer cargo da Categoria Funcional de Técnico 1 231191 {1 528/89 (3408/89, 4911190 e 646/91), 38191, 60/91, 264/91 (830/91), 2585/92 e 3267/92], apensados} • que "dispõe sobre a Legislativo - atribuição Operador de Audiovisual, Padrão 22, do contribUição para custeio do sIstema confederatIVo da represent~ção Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformado pelo Sindical das categonas econômicas, prevIsta no InCISO IV do. artigo 8 da ato da Mesa n° 95, de 1° de dezembro de 1993, em vaga decorrente ConslltulÇâo Federal".. . RELATOR: Deputado ALDO REBELO da exoneração de Luiz Augusto Geaquinto dos Santos, conforme Ato do Presidente publicado no Diário do Congresso Nacional de 2. PROJETO DE LEI N° 1 232191 - do Poder ExecutIVo (MSG nO 189191) • {PLs nOs 1182188 1225/88, 40191, 59191 (307/91), 645/91. 1 J68191 18 de oumbro de 1994. 1398191.2515192: 3435192.3437/92, apensados]- q~e "dispõe sobre a Câmarados Deputados, 12 de dezembrode 1994.-Deputac10 negociação coletiva de trabalho e da outras prOVIdêncIas RELATOR: Deputado ALDO REBELO Inocêncio Oliveira, Presidente. Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15241 O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ 205, de 28 de junho de 1990, observado o disposto no artigo 38 da ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa nO Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve designar JORGE 205, de 28 de junho de 1990, resolve dispensar a pedido, de acordo AROUCA LIMEIRA, ocupante de cargo da Categoria Funcional como artigo 35,parágrafoúnico, inciso I, da Lei nO 8.112, de 11 de Analista Legislativo - atribuição Técnica Legislativa, Padrão 45, dezembro de 1990, MARCOS ANTÔNIO DE ARAÚJO, ocupante ponto n° 1815,.1° substitutivo do Chefe de Seção de Administração de cargo daCategoriaFuncionalde AnalistaLegislativo- atribuição dos Anexos II e IIL FC-5;da Coordenação de Administração de Técnica Legislativa, Padrão 45, ponto n° 2.801, da função Comis­ Edifícios, do Departamento de Administração, emseus impedimen­ sionada de Chefe da Seção de Movimentação Bancária, FC-5, do tos eventuais, a partir de 29 de novembro do corrente ano. Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, que exercia na Câmarados Deputados, 12 de dezembro de 1994.- Deputado Coordenação de Movimentação Financeira, do Departamento de Inocêncio Oliveira,Presidente. Finanças, a partir de 1° de novembro do corrente ano. O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ Câmarados Deputados, 12 de dezembro de 1994.-Deputado ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa n° Adylson Motta,Presidente. 205, de 28 de junho de 1990, observado o disposto no artigo 38 da O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve designar SUELI ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa n° BISPO MONTEIRO, ocupante de cargo da Categoria Funcional de 205, de 28 de junho de 1990, resolve dispensar a pedido, de acordo Técnico Legislativo - atribuição Adjunto Parlamentar, Padrão 30, com o artigo 35, parágrafo único, inciso I, da Lei n° 8.112, de 11 de ponto nO 4559, 2" substituta do Chefe de Gabinete do Terceiro dezembro de 1990,SÍLVIO PEREIRASANTOS, ocupantedecargo Secretário, FC-8, emseus impedimentos eventuais, nopeúodo de 1° da Categoria Funcional de Analista Legislativo- atribuiçãoTécnica a 31 de janeiro de 1995. Legislativa, Padrão 45, ponto n° 2618, da função comissionada de Chefe da Seção de Pagamento e Recebimento, FC-5, do Quadro Câmara dos Deputados, 12 de dezembro de 1994.- Deputado Adylson Motta,Presidente. Permanenteda Câmara dos Deputados, queexercia naCoordenação de Movimentação Financeira, do Departamento de Finanças, a partir PORTARIA N° 27194 de 1° de novembro do corrente ano. O Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, de acordo Câmara dos Deputados, 12 dedezembro de 1994.- Deputado com o art. 259 do Regimento Interno, combinado como inciso 11 do Adylson Motta, Presidente. art. lOdo Ato da Mesa nO 205, de 1990, resolve, O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ Credenciador o Senhor Martus Antonio Rodrigues Tavares ções que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa n° como Representante da Associação Brasileira para o Desenvolvi­ 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6° da Lei n° 8.112, de 11 de mento das Indústrias de Base - ABDIB. dezembro de 1990, resolve designar por acesso, na forma do artigo Câmara dos Deputados, 12 de dezembro de 1994.- Deputado 9°, parágrafo único, da Lei n° 8.112, de 1990, combinado co~ o Wilson Campos, Primeiro Secretário. artigo 13 da Resolução nO 21, de 4 de novembro de 1992, ADAO REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES JOSÉ FERREIRA BARROS, ocupante de cargo da Categoria Fun­ cional de Analista Legislativo - atribuição Contador, Padrão 37, REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N° 3.330/94 ponto n° 5273, para exercer, a partir de 1° de novembro do corrente (Da SI" Jandira Feghali) ano,naCoordenaçãodeMovimentação Financeira, do Departamen­ Solicita informações ao Sr. Ministro da Justiça to de Finanças, a função comissionada de Chefe da Seção de Movi­ sobrelista de chefes do crime organizado. mentação Bancária, FC-5, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformada pelo artigo 3°do Ato da Mesan° 15, de 26 SenhorPresidente: de maio de 1987, combinada com o artigo 55 da mencionada Com fundamento no art. 50, parágrafo 2° da Constituição Resoluçãon021,de 1992. Federal, e no art. 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Câmarados Deputados, 12 de dezembro de 1994.- Deputado Vossa Excelência seja encaminhado ao Sr. Ministro da Justiça, o Adylson Motta, Presidente. seguinte Pedido de Informações: O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ Emface de declarações,veiculadas pelojornalO Globo desta ções que lhe confere o artigo 1°, ItemI, alínea a, do Ato da Mesa nO data, proferidas pelo delegado Roberto Precioso Júnior, sobre a 205, de 28 de junho de 1990, e °artigo 6° da Lei n° 8.112, de 11 de identificação dos chefes do crime organizado, que controlariam o dezembro de 1990, resolve designar por acesso, na forma do artigo tráfico emtodo o País, e tendo emvista a gravidade de tais afIrma­ 9°, parágrafo único, da Lei n° 8.112, de 1990, combinado com o ções, venho requerer a Vossa Excelência, como representante da artigo 13 da Resolução n° 21, de 4 de novembro de 1992, SHEILA sociedade, acesso ao relatório onde consta a referida identificação. SOARES FARIAS, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Motivatal solicitação minh'i posição sobre a impunidade, que Analista Legislativo - atribuição Contador, Padrão 37, ponto nO é \Im dos fatores principais para a permanência da calamitosa situa­ 5286, para exercer, a partir de 1° de novembro do'corrente ano, na ção que vivemos em meu Estado, o Rio de Janeiro, onde suposta­ Coordenação de Movimentação Financeira, do Departamento de mente estariam os chefes do crime. Finanças, a função comissionada de Chefe da Seção de Pagamento Acrescento que as declarações acima citadas encontram pre­ e Recebimento, FC-5, do Quadro Permanente da Câmara dos Depu­ cedentes em denúncias anteriormente oferecidas, como a que consta tados, transformada pelo artigo 3° do Ato da Mesa n° 15, de 26 de do livro "A Suíça lava mais branco" de autoria do soci610go Jean maiode 1987,combinada com o artigo 55 da mencionada Resolução Ziegler, apontando o suporte de importantes instituições fmanceiras nO 21, de 1992. internacionais na lavagem de dinheiro do crime organizado. Certa da pronta atenção de Vossa Excelência, agradeço as Câmarados Deputados, 12 dedezembro de 1994.-Deputado providências que tomará com relação ao assunto. Adylson Motta,Presidente. Cordialmente, O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso das atribui­ Sala das Sessões, 29 de novembro de 1994. - Jandira Feg­ ções, que lhe confere o artigo 1°, item I, alínea a, do Ato da Mesa nO hali, Deputada Federal- PC do B-RJ. 15242 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994 GABINEfE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE estariam envolvidas com o crime organi7.ado, tendo em VIsta as declarações proferidas pelo General Roberto Jurghurta CâmaraSen­ REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N° 3.330194 na e divulgadas pela imprensa. Autora: Deputada Jandira Feghali É o relatório. Dirigido ao: Ministro da Justiça II- Voto do Relator Assunto: Solicita informações sobre lista de chefes do crime organizado. Considerando que se encontram de acordo com as normas disciplinadoras da matéria (art. 50, § 2°, da Constituição Federal e I- Relatório arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Casa), voto pelo encami­ A Senhora Deputada Jandira Feghali dirige-se à Mesa da nhamento das informações requeridas pela nobre Autora. Câmarados Deputados solicitandoo enviodopresenterequerimento Sala de Reuniões, 5 de dezembro de 1994. - Deputado ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça, a fIm de Adylson Motta, Primeiro Vice-Presidente. obter cópia da lista contendo os nomes dos chefes do crime organi­ zado, que controlam o tráfico em todo o País, tendo em vista as REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N° 3.332194 declarações proferidas pelo Delegado Roberto PreciosoJúnior, vei­ SenhorPresidente, culadas peloJornalO Globo,Ediçãode 29 denovembrodo corrente. Como se sabe, a política desestatizante iniciada pelo Governo É o relatório. Collor e continuada no Governo Itamar Franco. consumou a priva­ tização de importantes empresas estatais, notadamente as dos ramos 11 - Voto do Relator sideIÚrgico, petroquímico e de fertilizantes. Os critérios utilizados Considerando que se encontram de acordo com as normas pela Comissão Diretora do Programa de Privatizações dos tempos disciplinadoras da matéria (art. 50, § 2°, da Constituição Federal e de Collor, continuarama norteara nova Comissão, fazendo comque arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Casa), Voto Pelo Encami­ importantes e estratégicas empresas de propriedade do Estado fos­ nhamento das informações requeridas pela nobre Autora. sem vendidas a preços irrisórios e pagas em títulos públicos desva- Sala de Reuniões, 5 de dezembro de 1994. - Deputado lorizados no mercado. Adylson Motta, Primeiro Vice-Presidente. Damesma forma, o BNDES e a nova Comissão Diretora do REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N° 3.33W4 Programa de Privatizações, em nada alteraram a metodologia ado­ (Da SI"" Jandira Feghali) tada pelas empresas de consultoria que promoviam a avaliação das Solicita informações ao Ministro do Exército estatais a serem vendidas. Essas empresas, recorriam aos preços internacionais de insumos como a nafta e a amônia, parajustificara sobre lista de personalidades importantes que esta­ desvalorização das estatais que avaliavam, muitas das vezes para riam ligadas ao crime organizado. seus próprios clientes. SenhorPresidente: Agora, com antigas estatais sob o controle de grupos priva­ Com fundamento no art 50, § 2°, da Constituição Federal, e dos, desencadeiam-se pressões para que o Governo garanta o subsí• no art. 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Exce­ dio do preço de insumos utilizados por essas empresas. Grupos lência seja encaminhado ao Sr. Ministro do Exército, o seguinte privados mobiliaram-se para arrancar do Governo uma redução no Pedido de Informações: preço da nafta, insumo básico para a indústria petroquímica, e da Emface de declarações, veiculadas pela imprensa, proferidas amônia, insumo básico da indústria de fertilizantes. Conseguiram pelo General Roberto Jurghurta Câmara Senna, sobre a existência com que a Petrobrás lhes vendesse esses produtos a preços menores de uma lista contendo nomes de importantes personalidades envol­ que os praticados pelo mercado internacional e arque comos prejuí• vidas como crime organizado e que, caso divulgada, poderia causar zos decorrentes da adoção da medida ou jogue esses custos para uma desestabilização das instituições. venho requerer a Vossa Ex­ outros produtos pagos pelo consumidor. celência, comorepresentante dasociedade, e diante da gravidade do O reajuste de 17,6% no preço dos derivados de petróleo, fato, acesso ao relatório onde consta a referida lista. anunciado no dia 21 de novembro de 1993, não foi estendido para o Motivatal solicitaçãominhaposição sobrea impunidade,que preço da nafta. O reajuste de 18% anunciado no dia 7 de dezembro é um dos fatores principais para a permanência da calamitosa situa­ do mesmo ano também não foi estendido ao preço danafta, fazendo ção que vivemos em meu Estado. com queo produtopassassea servendidopelaPetrobrás comvalores Acrescento que as declarações da autoridade militar encon­ extremamente defazados, conformereclamavam os grupos privados tram precedentes em denúncias anteriormente oferecidas, como a do setor petroquímico. De lá para cá esta situação piorou e hoje já que consta dolivro "ACuíca lava mais branco" de autoria do sociólogo não se sabe em quais percentuais estão assentados os subsídios Geena Ziegler, apontando o suporte de importantes instituições fman­ destinados à nafta petroquímica e à amônia. ceiras internacionais na lavagem de dinheiro donarcotráfico. Aliás, uma das condições impostas por grupos onde despon­ Certa da pronta atenção de Vossa Excelência, agradeço as tam a Shell, Union Caribe, Ipiranga e Odebrecht, para participarem providências que tomará com relação ao assunto. do leilão de privatização da Petroquímic~ União, foi a redução Cordialmente, permanente do preço da nafta. Tais iniciativas, demonstram que Sala das Sessões, 29 de novembro de 1994. - Jandira Feg­ esses grupos são osprimeiros a defenderama privatização de nossos hali, Deputada Federal- PCdoB/RJ. estatais, mas sãotambémosprimeirosa correremaos cofres públicos na busca de subsídios que lhes possibilite maiores lucros. GABINEfE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE Diante da gravidade desse fato, e levando em conta que o I- Relatório menorprejuízotidopelaPetrobrás servirá deargumento paraosque A Senhora Deputada Jandira Feghali dirige-se à Mesa da defendem sua privatização ou a quebra do monopólio estatal do CâmaradosDeputados solicitandoo enviodopresenterequerimento petróleo, requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 116, Inciso aoExcelentíssimo SenhorMinistro do Exército, a fIm de obtercópia 11, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a expedição de o O da lista contendo os nomes de importantes personalidades que ofícios ao Exm Senhor Ministro da Fazenda e ao Exm Senhor Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 13 15243 Ministro das Minas e Energia, solicitandorespostas paraas questões Exm° Sr. Ministro da Educação e Desporto encaminhe relação das abaixo relacionadas: liberações de recursos concedidos pelo FNDE ou outro organismo I - qual o preço da nafta e da amônia utilizado para compor ligado ao Ministério, nos anos de 1993/94, para as ONGs - Organiza­ o valor fmal de venda das antigas empresas estatais dos ramos çõesNãoGovernamentais, paraaplicação noensino fundamental ou em petroquímico e de fertilizantes? outra área, indicando data da liberação, valor, destinação, enviando 2 - Qual o custo desses produtos para a Petrobrás e qual o ainda, cópia do pleito, do convênio e da prestação de contas. preço praticado pela estatal para sua venda nos mercados nacional Nestes termos, P. Deferimento. e internacional? Brasília, 30 de novembro de 1994. - Deputado Jackson 3- Qual o preço da nafta e da amônianomercado lutemacional? Pereira. 4 - Quem são os dezmaiores compradores nacionais danafta GABINEfE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE e os dez maiores compradores da amônia vendidas pela Petrobrás? 5 - Qual a variação percentual dos respectivos aumentos REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N° 3.333194 autorizados para gasolina, diesel, álcool, óleo combustível, nafta e I- Relatório amônia de janeiro de 1993 a novembro de 1994? 6 - Qual a quantidade de nafta e de amônia importadas O Senhor Deputado Jackson Pereira dirige-se à Mesa da anualmente pelaPetrobrás e qual o preçomédio pagopelos produtos Câmarados Deputados solicitandoo enviodopresenterequerimento importados? ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação e do Sala da sessões da Câmara dos Deputados, em30 de novem­ Desporto, a fim de que seja fornecida a "relação das liberações de bro de 1994. - Haroldo Lima- Deputado Federal- PCdoB-BA. recursos concedidos pelo FNDE ou outro organismo ligado ao Ministério, nos anps de 1993/94,para as ONGs-Organizações Não GABINEfE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE Governamentais, para aplicação noensino fundamental ou emoutra I- Relatório área, indicando datadaliberação,valor, destinação, enviando, ainda, cópia do pleito, do convênio e da prestação de contas." O Senhor Deputado Haroldo Lima dirige-se à Mesa da Câ• É o relatório mara dos Deputados solicitando o envio do presente requerimento aos Excelentíssimos Senhores Ministros de Estado da Fazenda e de 11-Voto do Relator Minas e Energia, a fim de que sejam esclarecidas as seguintes Considerando que se encontram de acordo com as normas indagações: disciplinadoras da matéria (art. 50, § 2°, da Constituição Federal e 1- Qual o preço da nafta e da amônia utilizado para compor arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Casa), Voto pelo Encami­ o valor fmal de venda das antigas empresas estatais dos ramos nhamento das informações requeridas pelo nobre Autor. petroquímico e de fertilizantes? Sala de Reuniões, 5 de dezembro de 1994. - Deputado 2 - Qual o custo desses produtos para a Petrobrás e qual o Adylson Motta, Primeiro Vice-Presidente. preço praticado pela estatal para sua venda nos mercados nacional e internacional? REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N° 3.334194 3 - Qual o preço danafta e da amônia no mercado internacio- (Do Deputado Giovanni Queiroz) nal? Solicita informações ao Sr. Ministro da Fazenda 4- Quemsão os dezmaiores compradores nacionais danafta sobre a execução orçamentária e financd.ra em 1993 e e os dez maiores compradores da amônia vendidas pela Petrobrás? 1994. 5 - Qual a variação percentual dos respectivos aumentos autorizados para gasolina, diesel, álcool, óleo combustível, nafta e SenhorPresidente, amônia de janeiro de 1993 a novembro de 1994? Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição Fe

15. A CONAB paga comissão pela venda de suas mercado­ 4.0 preço pago pela armazenagem é único para todos os armazéns? De que forma é calculado: saca; toneladas? rias? A quem? 16. Qual o valor das comissões pagas? 5. A CONAB possui armazéns ociosos? Em caso afirmativo. 17. A CONAB pode vender mercadorias aos "órgãos gover­ informar quantos são e as cidades onde estão localizados. 6. A CONAB paga pelas remoções demercadorias dos arma­ namentais"? 18. Qual o valor cobrado pelaCONAB pela venda de merca­ zéns que aluga? dorias de terceiros? E quanto paga de comissão pelas vendas? 7. Qual o preço dessa movimentação? Esse ato consta dos contratos de armazenagem? 19. Quais são as condições de vendadas mercadorias: à vista; 8. A CONAB é proprietária de todas as mercadorias que aprazo? coloca à venda? 20. Qual o prazo de entrega das mercadorias vendidas? 9. A CONAB coloca à venda mercadorias de terceiros, tais 21. Por que a CONAB deixa mercadorias armazenadas por comoaquelas objeto de financiamentos feitos pelo Banco do Brasil? até 8 anos? 10. Por que todas as mercadorias objeto de EGP/AGF têm que ser colocados à venda por intermédio da CONAB? 22. Essas mercadorias, quando armazenadas por mais de 1 11. A CONAB importa mercadorias por conta própria. tais ano, chamadas de "estoques especuladores", ficam sujeitas á dete­ como, trigo milho, carne, etc.? riorização, tomando-se impróprias ao consumo humano. Como a 12. Qual o órgão que classifica as mercadorias da CONAB? CONAB responde a esses prejuízos? 13. Por que não é permitida a retirada de amostras e classifi­ 23. De queforma sãorealizadas pela CONAB aos inventários cação das mercadorias colocadas à venda pela CONAB? físicos das mercadorias? 14. Quando essas mercadorias são colocadas à venda em 24. A CONAB move algum tipo de Ação contra armazena­ "leilões", é garantida ao comprador a verificação das condições dores por falta ou desaparecimento de mercadorias estocadas? Em fitossanitárias do produto? Que garantia tem o comprador? caso afirmativo, discriminar, informado ainda quantas estão sendo 15. A CONAB paga comissão pela venda de suas mercado­ executadas. rias? A quem? 25. Qual o estoque atual da CONAB, emgrãos? Especificar: 16. Qual o valor das comissões pagas? tipo, qualidade, ano dacolheita,locaisdearmazenagem(informando 17. A CONAB pode vender mercadorias aos "órgãos gover­ se os armazéns são próprios da CONAB ou alugados) namentais"? 26. Quais as providências que a CONAB adota com relação 18. Qual o valor cobrado pela CONAB pela venda de merca­ às constantes reclamações de falta de mercadorias dos armazéns dorias de terceiros? E quanto paga de comissão pelas vendas? quando os compradores vão retirá-las e não as encontram? 19. Quais são as condições de venda das mercadorias: à vista; 27. Os armazenadores são culpados pela falta de mercadorias aprazo? nos estoques? 20. Qual o prazo de entrega das mercadorias vendidas? 28.A CONAB, como qualquerempresaparticular, é obrigada 21. Por que a CONAB deixa mercadorias armazenadas por a informar seus estoques nos termos da Portaria nO 6, de junho/94, até 8 anos? ou a CONAB não tem essa obrigação perante a SUNAB? 22. Essas mercadorias, quando armazenadas por mais de 1 29. De que forma poderiam ser divulgados, imediatamente, ano, chamadas de "estoques especuladores", ficam sujeitas à dete­ os estoques mantidos pelo Governo e controlados pela CONAB, a rioração, tornando-se impróprias ao consumo humano. Como a fim de se obter uma posição real e assim até evitar importações CONAB responde a esses prejuízos? desnecessárias? 23. De que forma são realizados pelaCONAB os inventários 30. Informar quantas categorias funcional tem a CONAB; físicos das mercadorias? como é composto seu quadro de diretores e qual a faixa salarial 24. A CONAB move algum tipo de Ação contra armazena­ média desses diretores. dores por falta ou desaparecimento de mercadorias estocadas? Em Sala das Sessões, 7 de dezembro de 1994. - Deputado Val· caso afnmativo, discriminar, informando ainda quantas estão sendo demar Costa Neto, Líder do Partido Liberal. executadas. 25. Qual o estoque atual da CONAB, emgrãos? Especificar: tipo, qualidade, anodecolheita,locaisdearmazenagem(informando GABINEIE DO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE se os armazéns são próprios da CONAB ou alugados). 26. Quais as providências que a CONAB adota com relação REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N° 3.336194 às constantes reclamações de falta de mercadorias nos armazéns quando os compradores vão retirá-las e não as encontram? I- Relatório 27.Os armazenadores são culpados pela falta de mercadorias O Senhor Deputado Valdemar Costa Neto dirige-se à Mesa nos estoques? da Câmara dos Deputados solicitando o envio do presente requeri­ 28.ACONAB,comoqualquerempresaparticular,éobrigada mento ao Excelentíssimo SenhorMinistro de Estado daAgricultura, a informar seus estoques nos termos da Portaria n° 6, de junho/94, do Abastecimento e da Reforma Agrária, a fnn de que no âmbito da ou a CONAB não tem essa obrigação perante a SUNAB? CompanhiaNacional deAbastecimento-CONAB, sejamprestados 29. De que forma poderiam ser divulgados, imediatamente, os seguintes esclarecimentos: os estoques mantidos pelo Governo e controlados pela CONAB, a 1. A CONABpossuiarmazéns próprios?Em caso afnmativo, fim de se obter uma posição real e assim até evitar importações informar quantos são e as cidades onde estão localizados. desnecessárias? 2. A CONAB aluga armazéns de terceiros? Em caso afnma­ 30. Informar quantas categorias funcionais tem a CONAB; tivo, informar quantos e onde estão localizados. como é composto seu quadro de diretores e qual a faixa salarial 3. A CONAB realiza concorrências públicas para serviços de média desses diretores. armazenagem? É o relatório. 15246 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994 II - Voto do Relator Câmara dos Deputados,uniu-se a Comissão de Defesa Nacional, sob Considerando que se encontram de acordo com as normas a Presidência do Deputado Luciano Pizzatto, para ouvir o Sr. Minis­ disciplinadoras da matéria (art. 50, § 2°, da Constituição Federal e tro da Justiça ALEXANDRE DE PAULA DEUPEYRAT MAR­ arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Casa), Voto pelo encami­ TINS, sobre a SITUAÇÃO DE GREVE DAPOLÍCIA FEDERAL. nhamento das informações requeridas pelo nobre Autor. Presentes os Deputados: Luciano Pizzatto - Presidente, Aldir Ca­ Sala de Reuniões, 9 de dezembro de 1994. - Deputado bral, Werner Wanderer, Vice-Presidentes, João Fagundes, Mário Adylson Motta, Primeiro Vice-Presidente. Martins, Alacid Nunes, Os6rio Adriano, Carlos Azambuja, Heitor Franco, Moroni Torgan, Edmar Moreira, Valdenor Guedes, Élio COMISSÕES Dalla-Vecchia, José Genoíno, Robson Tuma, titulares. Benedito ATAS DAS COMISSÕES Domingos, Paulo Ramos, Wilson Müller, José Dirceu, Paulo Hes­ lander, suplentes. Ernesto Gradella, Abelardo Lupion, JoséFortuna­ COMISSÃO DE DEFESA NACIONAL ti, Aldo Re?elo, Wagner Nascimento, João de Deus, Augusto 6" Reunião Ordinária, realizada em 4 de maio de 1994 Carvalho, Jarr Bolsonaro, Chico Vigilante, João Tota, Maria Laura, MariaLuiza Fontenelle, Nilmário Miranda, ValdirGanzere Mànoel Aos quatro dias domês de maio de mil novecentos e noventa Ribeiro, não membros da Comissão. Ausentes os Deputados Hélio e quatro, às dezhoras e quarenta e cinco minutos, à Sala de número Rosas, João Thomé, Marcelo Barbieri, Yirmondes Cruvinel, Fábio dezenove do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se a Meirelles, Fernando Carrion, José Aníbal, Paulino Cícero de Vas­ Comissão de Defesa Nacional em reunião ordinália. Presentes os concelos, Mauro Borges, Vital do Rego, Orlando Bezerra, Etevalda seguintes Deputados: Luciano Pizzatto - Presidente, Aldir Cabral, Grassi de Menezes, Maurício Campos e Ricardo Murad. Iniciamos WernerWanderer, Etevalda Grassi de Menezes - Vice-Presidentes, os trabalhos, o Presidente convidou os Deputados Aldir Cabral e JoãoFagundes, Alacid Nunes, Fernando Carrion, Paulino Cícero de Francisco Rodrigues para acompanharem o Senhor Ministro até o Vasconcelos, Mauro Borges, Mauncio Campos, titulares. Ivo Mai­ recinto da Audiência. Após todos tomarem assento à Mesa, o Presi­ nardi, PaesLandim, José Luiz Maia, Osvaldo Bender, PauloRamos, dente concedeu a palavra ao Ministro daJustiça Alexandre de Paula WilsonMüllere FranciscoRodrigues, suplentes. Atalidae aprovada Dupeyrat Martins. Em seguida, passou-se à fase dos debates, com Ex~iente: porunaminidade. Distribuições de nOs 4 e 5. ORDEM se~intes ~putados D~: os inscritos, pela ordem: Francisco Rodrigues, DO PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO PELO Morom Torgan, Abelardo Lupion, Elio Dalla-Vecchia, José Fortu­ PLENARIO DA CASA: 1 - PROJETO DE LEI N° 4.086/93 - do nati, Ernesto Gradella, JairBolsonaro, ChicoVigilante, MariaLuiza Sr. Augusto Carvalho- que "concede anistia aos militares da Mari­ Fontenelle, João Fagundes, José Dirceu, José Genoíno, Wilson nha e Aeronáutica, punidos por motivação política, em decorrência Müller, Maria Laura, Fábio Meirelles, Benedito Domingos e Aldir dos acontecimentos políticos levados a efeito em março de 1964". RELATqR: Deputado WERNER WANDERER. PARECER: Cabral.Foiencaminhada à Presidência nota derepúdioà intervenção CONTRARIO. Vista: ConcedidaaoDeputadoPAULORAMOS em de tropas militares contra os servidores da Polícia Federal. Houve, 23-3-94, que devolveu a proposição sem manifestação escrita. Em a seguir, reunião reservada com o Senhor Ministro da Justiça e votação foi aprovado unanimeJ!lente o parecer ~ontrário doRelator: parlamentares, que discutiram o assunto, decidindo pela divulgação PROPOSIÇO~ SUJEITAS A APRECIAÇAO CONCLUSNA da seguinte Proposta de Acordo: 1. disposição de todas as partes de DAS COMISSOES: 2 - PROJETO DELEIN° 4.459/94- do Poder diminuir o nível de tensão; 2. reabertura de negociação; (com Executivo (Mensagem n° 159/94) que "ftxa os efetivos de Oftciais participação do Ministério da Justiça, grevistas e Câmara Federal); da Marinha emtempo depaze dá outras providências". RELATOR: 3. retomada dos serviços essenciais, ao nível de 30%, garantindo Deputado FERNANDO CARRION. PARECER: FAvoRÁVEL. todos os serviços de aeroportos, passaportes, fronteiras, carceragem, Em votação o Projeto foi aprovado unanimemente, nos termos do etc. sem operação padrão (conseqüente retirada da intervenção parecer do Relator. 3 - PROJETO DE LEI N° 3.627-N93 - do Sr. militar); 4. comunicação ao País da normalidade; 5. a Comissão de Aloisio Vasconcelos- que "altera a Lei n° 4375, de 17 de agosto de Defesa Nacional avalizaria a postura dos grevistas com relação à 1964 - Lei do Serviço Militar"~ RELATOR: Deputado ALACIO ordeme a normalidade domovimento; 6.resposta do Governo sobre NUNES. PARECER: CONTRARIO. Em votação o Projeto foi os itens propostos até 12 horas desta quinta-feira. Nada mais haven­ rejeitado unanimemente, nos termos do parecer do Relator. 3 ­ do a tratar, o Presidente agradeceu a participação de todos os PROJETO DE LEI N° 3.655-N93 - do Sr. Carlos Lupi - que" convidados e parlamentares presentes, encerrando a reunião às consideraa bandade música ''PATRIMÔNIO MUSICALDACUL­ dezessete horas. O inteiro teordesta reunião foi gravado e depois de tr~duzido TURA BRASILEIRA" e dá outras providências". RELATORA: e datilografado, fará parte integrante desta Ata. E, para Deputad~ El'EVALDA GRASSI DE MENEZES. PARECER: constar, eu, Marci Bernardes Ferreira, Secretária, lavrei a presente CONTRARIO. Emdiscussão o Projeto, foi solicitadaveriftcação de Ata, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e quorum pelo Deputado Paulo RAMOS. O Presidente procedeu à encaminhada à publicação no Diário do Congresso Nacional ­ chamada nominal e declarando a evidente falta de quorum, nos Deputado Luciano Pizzatto, Presidente. tennos regimentais, cancelou a presente reunião. nada mais havendo S" Reunião Ordinária, realizada em 15 dejunho de 1994 a.tratar, o Presidente convocou a pr6xima reunião para quarta-feira, Aos quinze dias do mês dejunhodemil novecentos e noventa dIa 11, às lOh. E para constar, eu, Marci Bemardes Ferreira Secre­ e quatro, às dez horas, à Sala de número dezenove do Anexo II da tária, lavrei II presente Ata que, depois de lida e aprovada, será Câmara dos Deputados, reuniu-se, ordinariamente, a Comissão de assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário do Defesa Nacional, sob a Presidência do Deputado Luciano Pizzatto. Congresso Nacional. - Deputado Luciano Pizzatto, Presidente. Presentes os Deputados: Luciano Pizzatto - Presidente, Aldir CA­ bral, Werner Wanderere Etevalda Grassi de Menezes - Vice-Presi­ .,.Reunião realizada em 11 de maio de 1994 den~s, Virmondes Cruvinel, Fernando Carrion, Moroni Torgan, (Audiência Pública) Alacld Nunes, HeitorFranco, Paulino Cícero de Vasconcelos e João Aos onze dias do mês de maio de mil novecentos e noventa Fug~llld~s, efetivos. Ivo Mainardi, Paes Landim, João Henrique e e quatro, às quatorzehoras, naSala de número cinco do Anexo IIda Hélio BIcudo, suplentes. Havendo número regimental, o Presidente Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 13 15247 declarou abertos os trabalhos da Comissão. ORDEMDO DIA: 1 ­ dos Militares". Relator: Deputado Elio Dalla-Vecchia. Parecer: Con­ REQUERIMENTOS: Do Deputado Moroni Torgan, propondo a trálio. Em votação, o Projeto foi rejeitado, nos termos do parecer do realização da la Convenção Internacional de Combate ao Narcotrá­ Relator. 12 - Projeto de Lei n° 4.519/94 - do Sr. Jair Bolsonaro­ fico, em Fortaleza - CE no período de 25 à 27 de agosto de 1994. que "dispõe sobre a permanência de Sargento do Quadro Especial, Emvotação, APROVADO.DoDeputadoLucianoPizzatto,propon­ de que trata o Decreto nO 86.289, de 11 de agosto de 1981, no Serviço do a realização de um Seminário sobre Mobilização Nacional!.em ativo do Exército". Relator: Deputado Edrnar Moreira. Parecer: Favo­ novembro d~ 1994,Emvota.s:ão, APROVADQ.2-PROPOSIÇOES rável. Vista: O Deputado Alacid Nunes solicitou vista sendo atendido SUJEITAS A APRECIAÇAO PELO PLENARIO DA CASA: 1 ­ pelo Presidente. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a Projeto de DecretoLegislativon° 419/94-da Comissão deRelações presentereuniãoàs dozehoras, antes convocandoreunião ordináliapara Exteriores (Mensagem nO 669/93) - que "aprova o texto do Acordo o dia vinte e dois de junho, às dez horas. E, para constar, eu, Marci sobre Serviços Aéreos, celebrado entre o G9verno da República Bernardes Ferreira, lavrei a presente Ata que, depois de lida e Federativa do Brasil e a República Federal da Austria, em Viena em aprovada, será assinada pelo Presidente e encanúnhadaà publicação 16 de julho de 1993". Relator: Deputado Élio Dalla-Vecchia. PA­ no Diário do Congresso Nacional. - Deputado Luciano Pizzatto, RECER: favorável. Em votação, foi aprovado,por unanimidade, o Presidente. Parecer do relator. 2 - Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei n° 9" Reunião Ordinária, realizada em 23 de novembro de 1994 6.793-b, de 1985 - que" proíbe o transporte de presos condenados ou à disposição da Justiça emtransporte coletivo". Relator: Deputa­ Aos vinte e cinco dias domês de novembro demilnovecentos do Fábio Meirelles. Parecer: Favorável. Em votação, foi aprovado, e noventa e quatro, às dez horas, à Sala de número dezenove do porunanimidade,o parecerdoRelator. 3 - Projeto deLein°3.215/92 Anexo 11 da Câmara dos Deputados, reuniu-se, ordinariamente, a - do Sr. José Vicente Brizola - "que dispõe sobre promoção de Comissão de Defesa Nacional, sob a Presidência do Deputado militares amparados porartigo 8° do Ato das Disposições Constitu­ Luciano Pi7Zatto. Presentes os Deput1dos: Luciano Pizzatto - Pre­ cionais Transitórias ao posto de oficial-general". Relator: Deputado sidente. Werner Wanderer Vice-Presidente, João Thomé, Alacid Fernando Carrion. Parecer: Contrário. Em votação, foi aprovado, Nunes, João Fagundes, Osório Adriano, Edmar Moreira, José Ge­ por unanimidade, o parecer do Relator. 3 - Proposições sujeitas à noíno e Maurício Campos, efetivos, Roberto Magalhães, Osvaldo apreciaçãoconclusivadas Comissões: 4-Projeto deLei nO 4.408194 Bender. Marco Pcnaforte e Wilson Müller, suplentes número regi­ - do Poder Executivo (Mensagem n° 54/94)- que "dispõe sobre a mental, o Presidente declarou abertos os trabalhos da Comissão. criação de cargos em comissão e funções gratificadas no âmbito do ORDEM DO DIA: 1- Mensagens lidas pelo Presidente da Comis­ Ministério doExército e dáoutras providências". Relator: Deputado são: 1 - MENSAGEM N° 405/94 - do Poder Executivo - que Carlos Azambuja. Parecer: Favorável. Em votação, o Projeto foi "infonna ter atendido solicitação da ONU relativo à colaboração do aprovado, nos termos do parecer do Relator. 5 - Projeto de Lei nO Governo Brasileiro no sentido de que seja autorizado aumento da 1337-N91 (apenso o PL nO 1.525/91) - do Sr. Paulo Ramos - que presença de integrantes das Polícias Militares dos Estados e do ','restabelece direitos aos servidores militares que se encontremeIou Distrito Federal para compor a Operação das Nações Unidas em passarempara inatividade". Relator: Deputado Alacid Nunes. Pare­ Moçambique (ONUMOZ)" 2- MENSAGEM N° 438/94- doPoder cer: Contrário a este e ao de n° 1.525/91, apensado. Em votação, o Executivo - que "informa o Excelentíssimo Senhor Presidente da Projeto foi rejeitado, nos termos do parecer do Relator. 6 - Projeto República ter atendido solicitação da ONU, relativa ao envio de 10 de Lei ilo 3.41O-N92 - do Sr. Carlos Lupi - que "dispõe sobre a membros das Polícias Militares dos Estados da federação para atuar venda dé bens imóveis pelos Ministérios da Aeronáutica, Exército na Croácia, no contexto dos esforços de pacificação que estão sendo e Marinha, sobre a aplicação do produto da operação e dá outras realizados pela Força de Proteção das Nações Unidas na antiga providências". Relator: Deputado José Dirceu. Parecer: Contrário. Iugoslávia". 3 - MENSAGEM N° 560/94 - do Poder Executivo­ Em votação, o Projeto foi rejeitado, nos termos do parecer do que "em aditamento à Mensagem nO 438/94, informa o Excelentís• Relator. 7 - Projeto de Lei n° 3.655-N93 - do Sr. Carlos Lupi- que simo Senhor Presidente da República ter atendido solicitação da "considera a banda de música ''Patrimônio Musical da Cultura ONU, no sentido de ceder 10 observadores lnilitares para reforçar a Brasileira" e dá outras providências". Relator: Deputada Etevalda participação do Brasil Força de Proteção das Nações Unidas na Grassi de Menezes. Parecer: Contrário. Em votação, o Projeto foi ex-Iugoslávia (UNPROFOR)". 2- Proposições sujeitas à apreciação rejeitado nos termos do parecer da Relatora. 8 - Projeto de Lei n° pelo Plenário da Casa: 4 - Projeto de Lei nO 8.047/86 - do Senado 3.833/93 - do Sr. Eliel Rodrigues - que "dispõe sobre o uso pelas Federal (pLS n° 57/83)-que"obrigao registro dos estabelecimentos polícias federal, civis e militares, das armas de fogo apreendidas". hospitalares nos Conselhos Regionais de Medicina". Relator. Depu­ Relatora: DeputadaEtevaldaGrassi de Menezes. Parecer: Contrário. tado Heitor Franco. Parecer: Favorável com emenda. Em votação, Em votação, o Projeto foi rejeitado, nos termos do parecer do foi aprovado, porunanimidade, o parecer do Relator. 5 - Projeto de Relator. 9 - Projeto de Lei n° 3.856/93 - do SenhorPaulo Ramos­ Lei n° 4.783/90 -do Poder Executivo (Mensagem nO 145/90) - que que "dispõe sobre o exercício da atividade profissional liberal, no "introduz, no Código Penal, Título relativo aos crimes contra o meio civil, por militares da ativa". Relatora: Deputada Etevalda Estado Democrático e a Humanidade. revoga a Lei de Segurança Grassi de Menezes. Parecer: Contrário. Em votação, o Projeto foi Nac;')nal e dá outras providêndas". Relator: Deputado Roberto rejeitado, nos termos do parecer da Relatora. 10- Projeto de Lei nO Magalhães. Parecer. Favorável aos Pmjetos de Lei nOs 2.423/89, 4.328193 - do Sr. Valdir Colatto - que "permite a aquisição, por 4.783/90, 1.035/91 e 2.462/91 c as emendas nOs 4, 6,8,9.13,15,16, usucapião especial, de imóveis rurais na faixa interna de 150 quilô• 17,22,25 e 27; e contrário ao harto. 4°do Projeto de Lei nO 3.935/89 metros de largura, paralela à linha divisória terrestre do território e aos Projetos de Lei nOs 837/91 e 2.464/91 e as emendas nOs 1,2,3, nacional, alterando a Lei n° 6.969, de 10 de dezembro de 1981, e 5,7,10,11,12,14,18,19,20,21,23, 24e 26. Em votação, foi dando outras providências". Relator: Deputado Élio Dalla-Vecchia. aprovado, porunanimidade, o parecerdo Relator. 6 - Projeto de Lei Parecer: Contrário. Em votação, o Projeto foi rejeitado, nos termos Complementar n° 172193 - do Poder Executivo - que "institui o do parecer do Relator. 11 - Projeto de Lei nO 4.446/94- do Sr. Jair Fundo de Reestruturação, Reapare1hamento, Modernização e Ma­ Bolsonaro- que "dá nova redação ao parágrafo 2° do artigo 101 da nutenção das Atividades da Polícia Federal - FUNREPOL, e dá Leino6.880,de9 de dezembrode 1980, que "dispõe sobre o Estatuto outras providências". Relator: Deputa.}') WerncrWanderer.Parecel: 15248 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994

Favorável com Substitutivo. Em votação, foi aprovado, por unani­ LucianoPizzatto, paraouviro SenhorMinistro General-de-Exército midade, o parecer do Relator. 2 - Proposições sujeitas à apreciação Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena, Ministro de Estado do conclusiva das Comissões: 7 - Projeto de Lei n° 4.275/93 - do Poder Exército e o Senhor Ministro Alexandre de Paula Dupeyrat Martins, Executivo (mensagem n° 822/93) - que "dispõe sobre a utilização, Ministro de Estado da Justiça, e àinda, os Senhores Edson Alves pelo governo do Distrito Federal, das Polícias Civil e Militar e do Mey, Comandante Militar do Leste, General de Brigada Roberto Corpo de Bombeiros Militar, de que trata o parágrafo 4° do artigo Jugurtha Câmara Senna, C;oordenador Operação Rio, General de 32 da Constituição, e dá outras providências" Relator: Deputado Brigada Gilberto Serra, O1efe do Centro de Comunicação Social do Mauro Borges. Parecer Favorável com substitutivo. Em votação, o Exército, sobre a cooperação do Governo Federal na área de segu­ Projeto foi aprovado, nos termos do parecer do Relator. 9 - Projeto rança noEstado do Rio de Janeiro. Presentes os Deputados: Luciano de Lei n° 2381191 - do Sr. Jair Bolsonaro - que "altera a Lei n° Pizzatto - Presidente, Aldir Cabral, Werner Wanderer, Etevalda 8.025, de 12 de abril de 1990, que dispõe sobre a alienação de bens Grassi deMenezes, Vice-Presidentes, JoãoFagundes,AlacidNunes, imóveis residenciais de propriedade da União, e dos vinculados ou Fernando Carrion, Roberto Jefferson, Roberto Magalhães, Mauro incorporados ao Fundo Rotativo Habitacional de Brasília - FRHB, Borges, ÉlioDalla-Vecchia, José Genoíno, MaurícioCampos, Paulo situados no Distrito Federal e dá outras providências". Apensos os Ramos, Hélio Bicudo, Paulo Heslander, Carlos Lupi, Benedita da PLs n"s 4350/93, 4.271193, e.3.394/92 e 2.577/92. Relator: Depu­ Silva, Laerte Bastos, Abelardo Lupion, José Maurício, Ernesto tado Wilson Müller. Vista: O Deputado Osório Adriano solicitou Gradella, Elias Murade Miro Teixeira. O Presidente declarou aberta vista sendo atendidopeloPresidente. 10-Projeto de Lein° 2.667/92 a presente reunião de Audiência Pública, manifestando-se honrado - do Sr. Jackson Pereira - que "dá nova redação ao caput do artigo com a presença dos ilustres convidados que gentilmente se coloca­ 257 daLei nO 7.565, de 19 de dezembro de 1986- Código Brasileiro ram à disposição desta Comissão. Em seguida, o Presidente convi­ de Aeronáutica, que dispõe sobre a indenização por dano a passa­ dou os Deputados Roberto Magalhães, Hélio Bicudo e Werner geiro e tripulante". Relator: Deputado João Fagundes. Parecer: Wanderer para acompanharem os Senhores Ministros e demais Favorávelcomsubstitutivo. Emvotação, o Projeto foi aprovado, nos convidados até o recinto da Audiência. Após todos tomarem assento termos do parecer do Relator. 11 - Projeto de Lei n° 2.897/92 - do à Mesa, o Presidente concedeu a palavra ao Ministro Alexandre de Sr. André Benassi - que "outorga a regalia de prisão especial aos Paula Dupeyrat Martins que teceu considerações sobre o assunto. membros das Guardas Municipais". Relator: DeputadoWilson Mül• Em seguida, foi ouvido o Ministro Zenildo Gonzaga Zoroastro de ler. Parecer: .C~ntrário. Em votação, o Projeto foi rejeitado, nos Lucena. Também usou da palavra o General Roberto Jugurtha termos do parecer do Relator.~ 12- Projetos de Lei n° 3.580/93 - do CâmaraSenna, CoordenadordaOperaçãoRio. O Presidentecolocou Sr. Jofran Frejat- que "dispõe sobre sistema de segurança pública, em votação requerimento para que a presente reunião se transfor­ estabelece normas gerais de organização da polícia civil nas unida­ masse emreservada. Pela ordem, em discussão, usaram da palavra des da Federação e dá outras providências". Relator: Deputado João os Deputados Paulo Ramos, José Dirceu, Hélio Bicudo, Sandra Fagundes. Parecer: Favorável com 3 emendas ao Projeto de Lei n° Cavalcanti e Roberto Jefferson. Em votação, o requerimento foi 3.580'93, e contrário ao Projeto de Lei n° 4.683/94. Em votação, o aprovado. Dando continuidade aos trabalhos, o Presidente declarou Projeto foi aprovado, nos termos do parecer do Relator. 13 - Projeto a presentereunião transformadaemreservada, deconformidadecom de Lei nO 4.610/94 - do Sr. Paulo Otávio - que dá nova redação ao o § 1° do art. 48 do Regimento Interno desta Casa. Em seguida, inciso VI do artigo 2° da Lei n° 8.745, de 9 de dezembro de 1993, solicitou aos presentes que se retirassem do recinto, permanecendo que dispõe sobre a contratação portempo determinado para atender somente os parlamentares. Deu-se início à reunião reservada às a necessidade temporária deexcepcional interesse público". Relator: dezessete horas e dez minutos. O inteiro teor da Audiência Pública Deputado Aldir Cabral. Parecer: Favorável. Em votação, o Projeto foi gravado e depois de traduzido e datilografado, fará parte inte­ foi aprovado, nos termos do parecer do Relator. 14- Projeto de Lei grante desta Ata. E, para constar, eu, Marci Bernardes Ferreira, nO 4.690/94- do Sr. Jair Bolsonaro - que "restabelece o benefício Secretária, lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprovada, será daLein° 8.237, de 30de setembrode 1991, aos servidores militares". assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação. - Deputado Relator: Deputado João Fagundes. Parecer. Favorável. Emvotação, Luciano Pizzatto, Presidente. o Projeto foi aprovado, nos termos do parecer do Relator. 15 ­ Projeto de Lei n° 1.401191-do Sr. CésarMaia- que''altera o caput O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto)- Havendo númerolegal,declaro aberta a presentereunião de audiênciapública. do Harto. 3°, da Lei n° 3.765, de 4 de Maio de 1960, alterado pelo Decreto-Lei n° 1.748, de 28 de dezembro de 1979, dispondo sqbre Temos a honra de receber, no dia dehoje, o ExmoSr.General a contribuiçãon:iilitar". Relator: DeputadoMarcelo BarbieriParecer: do Exército Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena, DD. Ministro de Estado de Exército, o DD. Sr. Ministro de Estado da Justiça, Contrário. Emvotação, o Projeto foi rejeitado, nostermos do parecer do Relator. Nada mais havendo a tratar , o Presidente encerrou a AlexandredePaula Duperyrat Martins, o General de ExércitoEdson Alves Mey, Comandante Militar do Leste, o General-de-Brigada presente reunião às doze horas, antes convocando reunião ordinária Roberto Jugurtha Câmara Senna, Coordenador da Operação Rio, e para o dia vinte e dois de junho, às dez horas. E, para constar, eu, o General-de-Brigada Gilberto Serra, O1efe do Centro de Comuni­ Marci Bernardes Ferreira, lavrei a presente Ata que, depois de lida cação SocialdoExército, que secolocarão à disposição daComissão e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publica­ de Defesa Nacional desta Casa do Congresso para nos prestar ção no Diário do Congresso Nacional. - Deputado Luciano Piz. zatto, Presidente. informações a respeito da cooperação do Governo Federal, na área de segurança, no Estado do Rio de Janeiro. 10" Reunião realizada em 30 novembro de 1994 Comunico aos Srs. Parlamentares presentes que se encontra (Audiência Pública) ainda'sobre a mesa da Presidência a folha de inscrição, que faremos circular neste plenário, para o posterior período de debates. Aos trinta dias do mês de novembro de mil novecentos Convido os Srs. Deputados Roberto Magalhães e Hélio Bi­ noventae quatro, às quatorzehoras, naSalade númeroum do Anexo cudo para, por gentileza, acompanharem os Srs. Ministros e os 11 da Câmara dos Deputados, reuniu-se em Audiência Pública a demais convidados ao plenário desta Comissão, trazendo-os da Sala Comissão de Defesa Nacional, sob a Presidência do Deputado de Autoridades. Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 13 15249

Convido tambémpara compora Mesa o GeneralEdsonAlves Governadorpara colocara Uniãoà disposição doGoverno doEstado Mey e o General-de-Brigada Roberto Jugurtba Câmara Senna. para ver emque sentido, emque medida emque extensão se poderia Para secretariar nossos trabalhos, também compõe a Mesa o colaborar, senãopararesolvero problema- o quejulgopraticamente nosso 1° Vice-Presidente, Deputado WernerWanderer. impossível num curto prazo de tempo- mas pelo menos parareduzir Com a permissão do Plenário, atendendo solicitação da im­ a insegurança que grassa no meio social a níveis intoleráveis. prensa, concedo um minuto para que sejam tiradas fotografias. O Governador, nos diálogos que mantivemos, mostrou-se, a Depois os fotógrafos permanecerão do outro lado. Se· quiserem princípio, totalmente receptivo a essa cooperação e, em dado mo­ entrar, que o façam. Peço desculpas aos Srs. Deputados. mento, apresentou-me oito pontos que julgava serem imprescindí• Srs. Deputados, SI'" Deputada, esta audiência pública da Co­ veis para o estabelecimento dessa cooperação da área federal para missão de Defesa Nacional tem por objetivo ouvir os diversos melhorar os níveis de segurança pública, como sendo intercâmbio segmentos do Governo Federal envolvidos no convênio de coope­ de informações, integração de forças, intensifIcação davigilância no ração com o setor segurança no Estado do Rio de Janeiro. que diz respeito a contrabando, intensificação das ações respectivas Inicialmente, teremos uma exposição do Sr. Ministro da no que diz respeito a tráfIco internacional de drogas, apoio material Justiça. Posteriormente, a exposição do Sr. Ministro do Exército e da União, porque o Estadotambémestá carente, enfim, basicamente, seu Comando do Rio de Janeiro. Em seguida, passaremos à etapa de era em tomo disso que S. Exa imaginava que se poderia estreitar a debates de todos os Srs. Deputados que assim o desejarem. cooperação que, aliás, nunca deixou de existir entre a área federal e Poruma questão que pode envolverdetalhes operacionais da a estadual, embora de maneira informal. Operação Rio, após a exposição dos Srs. Ministros da Justiça e do Tomando como referência os oito ponto que me foram apre­ Exército, iremos submeteraos membros da Comissão o requerimen­ sentados, redigi uma minuta de termo de convênio, louvando-me to desta Presidência para transformar a sessão em reservada, tendo também numa expressadisposição constitucionaldaCartadoEstado em vista que gostaríamos de ouvir, dos Srs. Ministros e do setor do Rio de Janeiro, que, em seu art. 183, prevê a possibilidade de se operacional, detalhes que envolvem as ações e operações no Rio, criarum órgão especial para atuar emcolaboração com organismos que, obviamente - e é de compreensão de todo este Plenário ­ federais - destes, recebendo assistência técnica, operacional e fman­ abrangem questões de caráter reservado, por serem operacionais e ceira - no sentido de prevenir e reprimir o tráfico e a facilitação do que podem colocar em risco de vida as pessoas envolvidas. uso de entorpecentes e tóxicos. Parec$lu-me que, tendo em vistli a Para a primeira etapa da sessão, antes de submeter o requeri­ competência da União e a expressa previsão constitucional do mento ao Plenário, passo a palavra ao Sr. Ministro da Justiça, Estado do Rio de Janeiro sobre a matéria, a formalização de um Alexandre Dupeyrat, para suas considerações. convênio que reproduzisse essas disposições seria uma fórmula O SR. MINISTRO ALEXANDRE DE PAULA DUPEYRAT adequadaparaenfrentarummomentode crise.O texto foi submetido à apreciação do Governador do Estado (naturalmente a sua Secreta­ MARTINS - Sr. Deputado Luciano Pizzatto, Presidente desta Co­ missão, Sr. tendo em vista o objetivo desta sessão, eu me permitiria, ria de Justiça, talvez a outros órgãos) e houve pequenas alterações numa fase introdutória, tecer um breve l'elato de como se chegou à emtermos redacionais, mas,enfim, foibemrecebidaa aproximação, assinatura de umtermo de convênio como Estado do Rio deJaneiro o início de uma formal colaboração e integração de forças para que, com a fInalidade de colaborar como Governo daquele Estado a fim volto a dizer, se não eliminasse o problema- seria pretender muito de preservar a segurança pública. - pelos menos que os níveis de segurança retornassem a algo Logo no princípio da minha gestão à frente do Ministério, a tolerável. Está previsto no convênio que o órgão especial, que questão da segurança pública no Rio de Janeiro já era motivo e congrega todas as forças de segurança, atua sob a orientação do preocupação e de noticiário com alguma intensidade. Comando Militar do Leste, que, ouvido o Presidente da República, No primeiro contato que mantive com o Governador, o pro­ indicará ao Governador do Rio de Janeiro o Comandante-Geral ~as pósito versava sobre uma área completamente diferente. Tratava-se operações. Isso é um sinal de que, em todos os momentos, houve especificamente de estabelecer um mecanismo de apoio, por parte preocupaçãoporparte daUnião demanterabsoluta, estreitae sincera daUnião, aos Procons dos Municípios fluminenses. A minhavisita, linha de diálogo com as autoridades do Governo do Estado do Rio, porém, naquele momento, acabou, até mesmo por iniciativa das que sempre desejamos corno parceiros e sempre quiseram sernossos autoridades locais, por centralizar as preocupações das autoridades parceiros no atendimento dessa necessidade pública que, num dado estaduais na questão da segurança. E era, então, enfatizado um momento, se evidenciou com grande intensidade. aspecto, que correspondia ao ponto de vista das autoridades locais, Registro apenas umfato que é de conhecimento público, que quanto a um certo exagero da imprensa no que dizia respeito ao retrata o nível do clima de insegurança que passou a grassar no Rio noticiário de violência urbana, sobretudo na cidade e no GrandeRio. deJaneiro. O PoderJudiciáriojulgou imprescindível, paraconseguir Esse assunto veio sendo, depois, tratado periodicamente, via levar a termo as eleições na Capital do Estado do Rio de Janeiro, telefônica. Nós sempre mantivemos um excelente nível de relacio­ convocar as forças militares e as forças policiais federais. Este namento e de entendimento, mas o que se verificou é que, ao longo simples fato, pelo seu caráter até emblemático, dá a dimensão do dos últimos meses, a segurança do cidadão, na cidade do Rio de problema que, infelizmente, afeta a cidade do Rio de Janeiro. Janeiro, passou a estar cada vez mais comprometida pelos níveis de Eu me permitiria encerrar com estas considerações a fase violência urbana acompanhada de ações armadas. inicial da minha exposição, colocando-me à disposição dos Srs. Deputadospararesponderas perguntas que foremjulgadaspertinen­ São notórios os casos que se sucederam de balas perdidas, tes, retomando a palavra, então, à Presidência dos trabalhos. com desfechos trágicos, e à medida que se avizinhava o pleito O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizatto) - Esta eleitoraltambémse notavaquea preocupaçãodas autoridades locais Presidência e a Comissão agradecemaoSr. Ministro daJustiça o seu com a segurança aumentava. pronunciamento. S. Ex· posteriormente estará à disposição para os Esse, em síntese, seria o pano de fundo histórico, pelo menos debates. no penodo em que estive à frente do Ministério, que acabou por Concedo a palavra ao Exmo Sr. Ministro do Exército e, de culminar, primeiro, num entendimento pessoal que mantive com o acordo com a sua orientação, à equipe que o acompanha. 15250 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

O SR. MINISTRO ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO Estados Americanos, a operação que chamamos de Encontro do DE LUCENA - Sr. Presidente, Deputado Luciano Pizzatto, Sr. Grupo do Rio. Ministro Alexandre Dupeyrat, senhores membros da Comissão de Então, essas centrais não chegaram a ser desativadas, nem a Defesa Nacional Srs. Deputados, senhores jornalistas, demais pre­ de Inteligência nem a de Operações. Diante desse novo impulso de sentes, cumprindo uma determinação do Presidente da República, ação, sentindo uma necessidade de maior atividade, elas foram recebemos a incumbência, como os senhores sabem, de coordenar incrementadas e foram criadas outras duas Centrais: de Comunica­ todos os meios, não só das Forças Armadas, mas também os meios ção Social e de Logística e Finanças. necessários à realização dessas missões noEstado do Rio de Janeiro: A outra ação foi a indicação, após ouvido o Presidente da meios da Polícia Federal, meios das Polícias Estaduais, da Receita República, do GeneralRoberto JugurthaCâmaraSennapararealizar Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das duas forças singulares a coordenação e comandar as operações realizadas pelos órgãos de coirmãs, a Marinha e a Força Aérea. segurança pública. Nós concluímos que eram, basicamente, nossas missões: Indicamos, depois de ouvido o Presidente da República, o contribuir para a redução da criminalidade e da insegurança no General Câmara Senna ao Governador do Estado. Estado do Rio de Janeiro; contribuir para restaurar o princípio da A seguir, passamos a fazer um planejamento, já da parte de autoridade, em particular nas áreas denominadas áreas liberadas, realização coordenada pelo General Câmara Senna, para a ação de dominadas pelos bandidos; contribuirpararecuperar a confiança da cooperação no desenvolvimento de uma política de reestruturação população na ação do Poder Público; iniciar a reestruturação do do sistema de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro com aparelho policial no Estado do Rio de Janeiro; e, finalmente, centra­ base na valorização do policial, no reaparelhamento dos meios dos lizar as atividades de inteligência, de informações e reorganizar o órgãos de SegurançaPública do Estado e na modernização dos seus sistema de informações no Rio de Janeiro. métodos. Foramestabelecidas as seguintes ações: . 1. ativar uma força de pronto emprego, sob o comando Nós pensamos que, pelo que estamos observando nesses últimos dias, há alguns equívocos na interpretação dessa missão por operacional do CML, que seria adestrada e equipada para condução parte de alguns órgãos de comunicação social. Umdeles, obviamen­ de operações especiais nas áreas comproblemas, combinando meios te todos têm percebido, é parte da população pensar, inclusive, que das Forças Armadas e policiais - o General Câmara Senna, depois, desenvolverá a idéia desse ação; estamos resolvendo o problema do Rio de Janeiro, problema por demais complexo que implica, como todos sabem, ações no campo 2. intensificar a vigilância e o controle das vias de acesso ao social, no campo econômico etc•.. O outro equívoco é pensar que Estado do Rio deJaneiro, aéreas,marítimas e terrestres, empregando estamos combatendo o narcotráfico. Nós temos, dentro desse con­ meios de Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Ferroviária Federal, texto policial e voltado para esta operação, elementos que têm e meios também da Receita Federal, além de meios das Forças constitucionalmente a missão de combate ao narcotráfico especifi­ Armadas, meios esses necessários, com a fmalidade de coibir o camente a Polícia Federal. É evidente que o narcotráfico' está inti­ contrabando de armas e o tráfico internacional de entorpecentes e de mamente ligado à criminalidade no Rio. Por isso, talvez, alguns drogas; pensem que nós estamos envolvidos nesse combate, diretamente, 3. iniciar, a curto prazo, intenso policiamento ostensivo, especificamente. empregandopatrulhas das Forças Armadas e policiais, afim de inibir Essas as idéias que deixo à meditação dos senhores, numa a delinqüência e transmitir segurança à população; primeira abordagem, antes de passar a palavra ao General Mey. 4. buscar interromper as rotas de contrabando de armas e do Comandante Militar do Leste, e ao General Câmara Senna, tráfico de drogas, agindo oportuna e energicamente com a Polícia que comanda a Artilharia Divisionária da Primeira Divisão de Exér­ Federal e com as Forças Armadas, direcionando a atuação, prioritaria­ cito, também sediada no Rio, e que recebeu a missão de coordenar mente, sobre os traficantes que realizam o comércio intermediário; essas ações visando à redução da criminalidade no Rio de Janeiro. 5. cooperarcomos Governos Federal e Estadualnas medidas voltadas para a assistência social. Estas seriam ações complementa­ O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Com a res às ações policiais, visando a tornar permanente a presença do palavra o General Edson Alves Mey. Estado junto à população das áreas com problemas, derramando O SR.EDSONALVES MEY- Sr. Presidente, Srs.Ministros, cidadania sobre essas áreas. Srs. Deputados, demais presentes, senhoras e senhores, após a Finalmente, a sexta e última ação, apoiar o esforço governa­ participação do Ministro, passo a relatar como procedi na qualidade mental, no combate à criminalidade, motivando e incentivando a de Comandante Militar do Leste. participação daconiUnidade e damídianessagrandebatalhaque está Logo após entrar emvigor o convênio, o Sr. Ministro baixou sendo enfrentada no Rio de Janeiro. diretrizes para o COTER - Comando de Operações Terrestres, que Essas foram as ações apresentadas na diretriz determinada baixou diretrizes operacionais para o Comando Militar do Leste. O pelo Comandante Militar do Leste e que orientaramo planejamento Comando Militar do Leste, trabalhando sobre a situação existente realizado pela Central de Operações sob a coordenação do General na sua área e de acordo com as diretrizes do Coter, estabeleceu, Câmara Senna. O que estava previsto entrou logo em vigor. Já então, uma diretriz de comando que determinava as ações a serem estamos háummês da assinatura do convênio e jáestamos obtendo realizadas na área do Grande Rio e nas áreas aonde iríamos desen­ os resultados que começaram a aparecer após a primeira semana. volveras ações contra a criminalidade,especificamente o contraban­ Passo, agora, a palavra ao General Câmara Senna, que fará do de armas e o tráfico de drogas e entorpecentes. uma apresentação sucinta do planejamento, da ação, da execução e Nessa diretriz, num elenco de ações a realizar, cito a primeira dos resultados que estamos obtendo. Obrigado. ação: integraros meios de segurançafederais e estaduais. O primeiro O SR. ROBERTO JUGURTHA CÂMARA SENNA - Sr. passo que nós demos nessa ação foi o de evitar commaior ênfase o Presidente, Srs. Ministros, Srs. Parlamentares, minhas senhoras e Centro de Operação. Nós já tínhamos nesse centro uma Central de meus senhores, estamos aguardando o microfone que foi solicitado, Inteligência operando, desde participações nossas anteriores, desde mas, para não perdermos tempo, vamos tentar fazer uma breve a ocasião do Real Plus e, logo a seguir, do Encontro dos Chefes de exposição, inicialmente, a viva voz. Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Terça-feira 13 15251

Pretendemos, nesta oportunidade, fazer uma apresentação de União, no âmbito federal; segundo, deveria haver um esforço con­ forma sintética de toda a concepção da Operação Rio. Recebemos centrado empregando meios integrados às Forças Armadas e às esse encargo exatamente há um mês. A partir do momento do forças policiais. Era um trabalho que exigia importante ação de recebimento da missão, nós analisamos o que se pretendia dessa coordenação, Não estávamos acostumados a operarnos casos even­ operação e quais os seus objetivos. tuais, como a Rio-93, de juntar tantos órgãos e instituições nos Não sei se está dando para ouvir bem da retaguarda, mas é âmbitos federal, estadual e municipal, para poder fazer um trabalho muito importante que iniciemos um planejamento comum perfeito reahnente harmônico entre todos esses setores. entendimento da missão e seus objetivos. Analisamos e interpreta­ Chegamos à conclusão de que deveríamos atuar, fundamen­ mos a missão. Chegamos à primeira conclusão de que seria impos­ tahnente, emtrês campos de atividade. Primeiro, para inibir e coibir sível que a nossa operação acabasse com a criminalidade no Rio de o movimento de drogas e armas para a cidade do Rio de Janeiro, Janeiro, por isso, definimos essa missão como capaz de reduzir a teríamos de intensificar a vigilância nas vias de acesso, terrestres, índices mínimos toleráveis a violência no Grande Rio, buscando marítimos e aéreas, à cidade do Rio de Janeiro, ou melhor, ao Estado agir, preferenciahnente, na prevençãoe narepressão ao contrabando do Rio de Janeiro. de armas e tráfico de drogas. Sentimos, durante a avaliação da conjuntura, que o Rio de Apesar de seruma missão do Comando Militar do Leste e de Janeiro vive um problema de falta de policiamento urbano. Vê-se o Exército,constitucionahnente,não terespecificamente esse encar­ muito pouco policial na rua, e essa ação preventiva é importante. go, temos de entender que o Comando Militar do Leste era o Necessitávamos, então, dentro dessa concepção estratégica, de in­ responsável pelamissão de coordenação geral. Então, apesarde essa tensificar o policiamento ostensivo no Grande Rio. Verificamos que responsabilidade não serdo Exército,erafundamental queo Coman­ a Polícia do Rio de Janeiro estava, praticamente, com a sua capaci­ do Militar do Leste atuasse também nessa área, na neutralização de dade de trabalho esgotada. Os efetivos da Polícia Militar do Rio de núcleos armados, capturando rifles, apreendendo armas e drogas. Janeiro, hoje, são da ordem de 60% do que foi previsto há talvez Tínhamos a consciência - todo mundo tem conhecimento - da uma década. E dentro desse efetivo policial que existe, e jáé pouco, situação críticaqueo RiodeJaneiro viviae viveaindahoje, contando temos, não chamamos de desvio de função, mas de vida vegetativa com verdadeiras áreas liberadas onde o Estadonão se fazia presente, da Poncia, e algumas ações em outros campos realmente deixam onde o bandido, no alto do morro, delimitava a zona que ele muito pouco policial na rua. Verificamos isso na avaliação da dominava e desse verdadeiroreduto, usando armamento potente, ele conjuntura, e nessa concepção estratégica sentimos a necessidade, exercia o seu domínio sobre a área, ameaçava a população e à noite de alguma forma, de usar tropa para fazer um trabalho tipicamente disparava rajadas de balas sobre a cidade do Rio de Janeiro. policial, ou seja, colocar tropa federal caminhando nas ruas do Rio Por último, da análise da nossa missão, teríamos de nos de Janeiro, patrulhando ruas do Rio de Janeiro. preocupar com a proteção da população. Por que a proteção da O terceiro campo em que teríamos que atuarseria a realização população? Porque era o Exército ou as Forças Armadas que esta­ de operações de maior porte, de combate. Víamos determinados vam sendochamadas para cooperarna OperaçãoRio. E naturalmen­ redutos, determinados morros, nos quais a Polícia não tinha condi­ te teríamos que, de alguma forma, agir diferentemente daquilo para ções de subir, e quando subia era rechaçada, era repelida com forte que fomos inicialmente treinados. Na avaliação da conjuntura, vía• poder de fogo, com armamentos tão pesados que às vezes ela não mos que entre nós e o inimigo não havia um terreno limpo, como tinha condições de reagirao fogo porparte do crime organizado, dos ocorre numa situação real de combate, mas existiam, entre nós e o bandidos que dominavam essas áreas. inimigo, mais ou menos 80 milpessoas carentes e gente boa, porque Não adiantava apenas intensificar a vigilância, não adiantava conhecemos quem mora nas favelas do Rio de Janeiro. somente patrulhar a cidade do Rio de Janeiro, teríamos de ir para Essas eram as condicionantes: a interpretação da missão uma decisão nessas áreas dominadas pelo crime organizado. Então, recebida pelo Comando Militar do Leste. teríamos de montaroperações de maiorporte, que pudessem marcar Prosseguindo, todas as operações deveriamserdesenvolvidas a presença do Estado, da tropa federal, do Governo, nessas áreas até pelas Forças Annadas e forças policiais. Não estávamos atuando então dominadas pelos marginais. sozínhos, até porque não era uma missão do Exército, era uma Isso talvez tenha sido o que mais nos preocupou durante essa missão de todas as forças policiais e órgãos envolvidos, que pode­ fase de concepção da operação. Como falei, para visualizar isso, riam trabalhar em benefício da melhoria de qualidade de vida na teríamos que mudar a atitude com a qual fomos treinados, porque cidade do Rio de Janeiro, em cooperação com órgãos federais e entre --ós e o alto do morro havia 60, 70, 80 mil pessoas de bem. estaduais e emconsonância como Governo Federal, porque estáva­ Isso nos preocupou muito, porque a condição básica para mos trabalhando dentro de um convênio entre a União e o Governo atuarmos seria evitar, de qualquer forma, uma ação violenta que Estadual. pudesseredundar emmorte de traficantes ou bandidos e também em Essa foi a interpretação da missão. A partir desse ponto, mortede pessoas inocentes. Então, tínhamos deconceberumaforma iniciamos um trabalho de planejamento que começou com a avalia­ de operação que realmente decidisse essa parada, mas com o mínimo ção de conjuntura da cidade do Rio de Janeiro. Essa avaliação de de risco para a população. Isso exigiu muita cabeça, muitadiscussão conjuntura não vamos, nesta oportunidade, citar, porque, pratica­ sobre a melhor forma de se levar a efeito essa operação. mente, ao analisar o problema da população, das forças envolvidas, Teríamos capacidade de subirummorro desses, noqualhavia já tocamos nos aspectos mais importantes dessa avaliação de con­ uns trinta b. ndidos, empregando talvez uns dez dos integrantes juntura, que nada mais é do que uma avaliação da situação do Rio dessas força! especiais. Eles têm capacidade de subir o morro e de Janeiro e do que poderia contribuir para a solução do problema. neutralizar tr. ata bandidos, mas, provavehnente, haveria troca de Passamos, então, a uma fase de concepção estratégica de tiros, talvez u 1S duzentos ou trezentos tiros, ou até muito mais do CÓInO solucionar o problema, ou melhor, de como cumprir essa que isso, com, morte de inocentes. Optam s, então, por urna ação missão. Levamos em consideração os seguintes fatores: primeiro, de grande .00: e, à base de uma dissuasãü, empregando efetivos essas operações não abrangeriamapenas a cidade do Rio de Janeiro, muito m'ntem lS que fizessem com que conseguÍsS\ôlil05 cumprir teriam uma abrangência bem maior, alguma coisa no âmbito da essamis~ '"co, o mínimodeseqüelas a proprieilli<:k2.'~ á populao';ão. 15252 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Dezembro de 1994

E conseguimos isso realmente, pois até agora, com quinze dias de A Receita Federal '~'l1 um efetivo mínimo para controlar, no operações e praticamente atuando em mais de quarenta ações em porto do Rio de Janeiro, todas as cargas que chegam. A Polícia morros do Rio deJaneiro, n6s não tivemos umproblema, apenasum Federal tem um efetivo mínimo também para controlar os acessos ou outro caso esporádico sem grandes conseqüências. E talvez não mantimos. fosse essa a grande expectativa damaioria dapopulação quando viu Praticamente não há embarcações para fazer aquele trabalho o Exército ser empregado nessa situação. Talvez se esperasse, real­ de patrulhamento costeiro, que vemos tanto em filmes, aquela guar­ mente, que o Exército atacasse, como faz numa situação de combate, da costeira fazendo um trabalho de patrulhamento da costa. Isso em guerra, mas as conseqüências seriam enormes. Então, esse praticamente não existe no Estado do Rio de Janeiro. Por isso, desafio era muito grande e até agora temos conseguido, em quinze usamos um artifício, e para isso contamos com a colaboração da dias de operações, enfrentá-lo. Em mais de quarenta vezes indo a Marinha do Brasil, que no momento está embarcando com o seu áreas carentes, morros, áreas dominadas, até agora nada houve de pessoal funcionários da Receita Federal e da Polícia Federal- nem sério em termos de seqüelas à população. que seja um homem - para dar poder de polícia a essa Marinha, a fim de conseguir fazer blitz em toda a baía de Guanabara e nas E, porúltimo, precisanamos teruma força altamente especia­ prováveis áreas de desova. Só para que tenham idéia, em um dia lizada, em condições de reagir a situações inopinadas, fruto de houve uma blitz em 67 navios que se encontravam fundeados na denúncias, de trabalho de inteligência, de informações, que pudesse baía de Guanabara, assim como patrulhamento da área costeira, de agir e, através de operações especiais, capturar os elementos mais praias, muitas vezes desconhecidas, mas que são áreas de desova importantes da liderança do crime organizado. naquela cidade. Essa, portanto, foi aconcepção estratégica detoda a operação, O trabalho da nossa Marinha de Guerra tem sido excelímte. as condicionantes, as decisões mais importantes que n6s tivemos que Ela está cooperando, porque a Polícia Federal e a Receita Federal tomar para conseguir cumprir aquela missão que nos foi imposta não têm meios para realizar o patrulhamento da costa brasileira. com o mínimo de danos, de conseqüências para a população, o que Comrelação ao Aeroporto Irltemacional do Estado do Rio de é sempre e será a preocupação maior de todos n6s. Janeiro, verificamos, na avaliação de conjuntura, que ele permite, por haver uns vazios nos limites da atuação da Receita Federal da Em conseqüência dessa concepção estratégica, surgiu um Po~cia Federal, da Infraero, etc., entre uns e outros, passar m~ita planejamento operacional que tinha uma capa, o chamado Plano COIsa que vem contribuirpara aumentar a violência noEstado doRio Básico. Esse plano originou cada uma daquelas ações, daqueles de Janeiro. Sob esse aspecto a nossa Aeronáutica, a Força Aérea, campos de atividade, que deram origemaumplano. Assim, surgiram também trabalhando dentro da nossa coordenação, assumiu o con­ três planos. trole do aeroporto da cidade, e onde há esse vazio ela está comple­ O Plano Granito, que deu origem à Operação Granito, trata tando com o seu pessoal, realizando um trabalho de inteligência de todas as medidas necessárias para inibir o acesso de drogas e mu~to grande nessa área, a fim de se evitar que por esses espaços a1lllas ao Estado do Rio de Janeiro; acessos terrestre, marítimo e vazIOS flua grande parte do a1lllamento que entra no Estado do Rio aéreo. Na avaliação da conjuntura, verificamos a vulnerabilidade do de Janeiro. nosso Estado e, aliás, do nosso País em te1lllOS de acesso a drogas e Esse, portanto, é o trabalho de coordenação que estamos a armas, principalmente aquelas de uso proibido. Avaliamos o fazendo, utilizando meios já existentes. Estamos verificando, sim­ funcionamento do Aeroporto Internacional do Estado do Rio de plesmente, onde há a.vulnerabilidade e tentando, com funcionários Janeiro, do porto do Estado do Rio de Janeiro, das áreas onde os da União, reforçar os espaços vazios e coordenar a atividade de navios ficam fundeados, o controle que havia sobre tudo isso e todos. Quanto à ação da Força Aérea, não é somente no Aeroportó verificamos a grande vulnerabilidade da costa brasileira, dos aero­ Internacional do Rio de Janeiro, mas também no Aeroporto Santos portos e dos ac{\ssos terrestres no que tange a controle de armas e Dumont, em Jacarepaguá,noAeroporto de NovaIguaçu,em Búzios, drogas. Esse Plano Granito ativa, principalmente, a Polícia Rodo­ enfim, todos os aeroportos estão sendo controlados pelo pessoal da viária Federal no controle das vias de acesso ao Estado, reforçada Força Aérea Brasileira, usando até outro pessoal, comandos, etc., por tropas do Exército. (Projeção de slides.) Trabalhamos com o como é o caso do Para-Sar. Trata-se deumtrabalho queàs vezes não i;;oIamento do Estado do Rio de Janeiro em todos os seus acessos. aparece na nossa comunicação social, mas é um trabalho conjunto E o chamado isolamento longo. Depois, nos principais acessos ao para se atingir, realmente, .os objetivos perseguidos. Grande Rio, o_chamado isolamento curto. Assim, estamos reforçan• :O segundo plano é o chamado Plano Rubi. Ele foi criado do com o nosso pessoal o trabalho da Polícia Rodoviária Federal e para fazer o que é da competência da Polícia, ou seja, policiar a solicitamos que os seus efetivos fossem aumentados. Esse trabalho cidade do Rio de Janeiro. O que estamos fazendo? Completando também ajuda a Polícia Rodoviária não s6 a trabalhar em cima de o vazio da nossa Polícia Militar. Isso não é uma crítica específica problemas como pneus carecas e carteiras de motoristas, mas tam­ àquela coorporação, mas há uma grande deficiência nos seus bém a fazer um controle de carga, e o Exército tem condições de efetivos. Usarei os dez dedos de minhas mãos para dizer da auxiliar nesse trabalho. situação deumdos batalhões daPolícia Militar do Rio de Janeiro, situação semelhante aos vinte batalhões talvez existentes no Assim, o Plano Granito, no que serefere a acessos terrestres, Grande Rio. Se considerarmos os dez dedos, dentre o previsto, de uma forma está atuando alternadamente. Manobramos esses são somente quatro que existem, porque não há completamento pontos de bloqueio, de controle, de tal forma que haja uma grande de efetivos. Do que existe, uma parcela é composta de pessoal inquietação em todo o movimento de carga de acesso terrestre ao que tem direito a férias, que tem problema de saúde, que foi Rio de Janeiro. Cargas e veículos particulares também. dispensado, que está em licença, etc. Uma dessas parcelas é o Relativamente ao porto do Rio de Janeiro, nessa avaliação de pessoal que tem funções inerentes - não se trata de desvio de conjunturas - porque eu não estava diretamente envolvido, passei a função. São elas: segurança do Banerj, de prisões etc. Outra viver esse problema neste curto espaço de tempo - chegamos à parcela do efetivo trata da administração interna dos batalhões. conclusão de que hágrande vulnerabilidade no porto e no aeroporto Como esses policiais trabalham 24 por 48 horas, há na rua, na do Estado do Rio. realidade, apenas uma pequena parcela desse efetivo. Assim, de Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15253 todo o batalhão, o que, há hoje no Rio de Janeiro na rua é esse a qua.':!uer hora, em qualquer lugar do Rio de Janeko, um morro efetivo aqui, a décima parte. Um batalhão com mil integrantes desses ou uma área-problema dessas ser cercada e totalmente vas­ previstos está mais ou menos com setecentos homens, e se forem culhada por tropas. É um recado que se dá e isso realmente está contarnas roas do Rio de Janeiro verificarão a existênciade mais apresentando um resultado muito bom em termos de insegurança ou menos cem homens espalhados por uma área relativamente para esse traficante. ' grande. Operações Especiais: essas O~rações Especiais são aqueles Esse quadro de efetivos daPolícia Militaré que faz como que chamados alvos de oportunidade. E um disque-denúncia, é um haja uma deficiência muito grande no policiamento ostensivo na trabalho da inteligência em que tem de sair uma equipe pequena, cidade do Rio de Janeiro. O que fIZemos, então, com'esse Plano altamente especializada, e cumprir determinado mandado de busca, Rubi? Estamos fazendo o trabalho de policiamento com tropas do etc., para reagir a um trabalho da inteligência ou de um disque-de­ Exército, efetivos de dezhomens, umjipe, um tenente comandando núncia.Sãooperaçõesespeciais queseestãodesenvolvendotambém e dez praças percorrendo áreas da cidade. É a presença da tropa na com uma freqüência relativamente grande e com resultados muito Cidade do Rio de Janeiro. bons. Estamos fazendo dentro desse Plano Rubi, com efetivo de Esses são os quatroplanos básicos que compõem a Operação aproximadamente um pelotão, ações na base dessas áreas onde há Rio. um grande interface entre o varejo da droga e o consumidor. Há o As atividades se têm desenvolvido. Estamos praticamente há morro do PavãolPavãozinho e, embaixo, Ipanema. Háuminterface quinze dias em operação. O resultado disso tudo começa a ser entrePavãolPavãozinhoe Ipanema; o pessoalcompradrogaláe vem avaliado agora. Quinze dias são duas semanas. Agora é que estamos vender na praia ou na praça, ou o que seja. tendo o primeiro retomo de tudo isso que estamos fazendo. Mesmo Trata-se deumtipo detrabalho emqueessatropa doExército antes do,retomo, alguma coisa já nos dá uma tranqüilidade muito - estamosvendo na televisão efetivos detrinta, cinqüentahomens- grande.E queo Exército,Marinhae ForçaAéreaconseguiramentrar faz uma chamada "asfIXia do morro". Eles fazemuma blitz na base numa cidade como a do Rio de Janeiro, quer dizer, Forças Armadas domorro comumefetivo deumpelotão, comofalei. Mas isso é feito atuando dentrodeuma cidade, sendoqueaté agoratudo issofoi feito de forma inopinada emtoda a cidade. Àsvezes, diariamente, emtrês praticamente sem se darum tiro, até, talvez, frustrando uma série de a quatrolocaisdiferentes. Comissosecriaumclimadeinstabilidade, pessoas que gostariam que houvesse centenas de mortes, etc. Não seja para aquele consumidor quevaiao morro, sejaparao vendedor aconteceu isso e não vai acontecer. ou para o distribuidor da própria drogaque tem de chegaraomorro. Temos de atuarde forma inteligente, temos de levaremconta Esse tipo de trabalho, essa Operação Rubi, cujo resultado uma população que existe na área e que é boa. Com todo o nosso esperávamos fosse menos eficaz, está sendo dos mais eficazes, planejamento nada mais se deseja do que demonstrar ao Governo porque está de alguma forma quebrando, cortando o vínculo entre o estadual que se pode resolver o problema do Rio de Janeiro com consumidor e o fornecedor da droga. efetivos maiores, provavelmente, e uma ação coordenada, porque o NessaOperaçãoRubi, atéo momento,talvezhojejátenhamos Centro de Operações, cuja criação foi comentada pelo Gen. Mey, percorrido uma ordemde quarenta a cinqüenta áreas - problema do nadamais fazdo que coordenartodasasoperações. SeaPolíciaCivil Rio de Janeiro. Quandohá uma patrulha dessas rodando - pode ser vai sair para uma missão, ela avisa ao Centro e, de alguma forma, simplesmenteumapatrulha,maspodesertambémumefetivo maior algum outro, se houver necessidade, auxilia ou até se suspende que vai fazer um trabalho desse tipo - cria-se, então, um clima de determinada operação, porque outra força está entrando na área. insegurança, de instabilidade paraessepesso31l, parao bandido,para Trabalho de coordenação. o traficante e também para o consumidor. E um trabalho que está Estamos empregando, para os senhores teremuma idéia, na tendo um resultado excepcional. Não acreditávamos - com toda a Operação Granito, decontroledas vias, efetivoretativamentepeque- franqueza- nesseresultado, masnarealidadeisso estáacontecendo. no, trabalhando em conjunto com a Policia Rodoviária Federal, E isso nada mais é do que também um policiamento ostensivo que talvez um efetivo de duzentos, trezentos homens. Estamos empre- a Polícia tem condições de fazer muito melhor do que nós, porque gando na Operação Rubi, que são esses patrulhamentos feitos na ela foi criada para isso; apenas por falta de efetivo existe umvazio Cidade do Rio de Janeiro, efetivos talvez da ordem de quinhentos de patrulhamento, de policiamento na cidade do Rio de Janeiro. homens. Estamos empregando na Operação Topázio, que é uma Há também a Operação Topázio. Essa operação se constitui operação de grande porte, em cada ação, como jáhouve umas três de ações de grande porte, e são mesmo de grande porte. É b cerco ou quatro, efetivos de 1.500 homens; uma ação rápida, de curta da área com o emprego de grandes efetivos e o vasculhamento de duração, mas com efetivos concentrados. ,. toda a área, porqueprecisamos mostrara essas áreas dominadas pelo Paraa solução doproblemadoRio de Janeiro, noqueserefere bandido que temos condições de impedirque ele fuja e mostrara ele à sensação de tranqüilidade para a população, estamos falando de que temos condições de encontrá-lo onde quer que ele esteja dentro efetivos talvez de dois mil homens. Não é um tipo de ação que dessa área. Não pode ser operação de pequeno porte, tem de ser de requeira soluções mirabolantes, com efetivos tremendos para solu­ grande porte porqueimplicaemumcercototal dessaárea-problema. cionar o problema. Resultados imediatos se podem conseguir com Fizemos poucas dessas Operações Topázio até agora. Ela umpeq1!enoaumentodeefetivodanossaPolíciaMilitar,logicamen- empre!\8- efetivos relativamente grandes. ' teumaPolíciaMilitarcomalguma reestruturação, paraqueelapossa As vezes, meus senhores, de uma maneira geral, espera-se atuar commais eficácia. E que o policial seja realmente valorizado. queuma operação dessas de grandeporte seja avaliada pelonúmero Astropas daPolíciaquepassaramdiretamente ànossasubordinação, de bandidos presos, por quilos de cocaína apreendidos (Xl pela o batalhão de Operações Especiais e o Batalhão de Choque, são quantidadedearmas.Seu objetivonãoéespecificamenteesse; é criar excelentes unidades, o pessoal é sério, o pessoal trabalha bem e é tal clima de insegurança para o trafIcante 110 morro que ele vai ter altamente competente. O policial do Rio de Janeiro precisa ser de deixar de serbandido ou, pelo menos, se ele pretender continuar, " valorizado. Ele precisa termelhorremuneração parapodervalorizar vai ser de uma forma bem mais limitada, não exercendo em sua mais a sua profissão e trabalhar com mais dedicação. O problema plenitude a sua profissão de bandido, porque há a possibilidade de, não é muito sério, no nosso entender. 15254 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Dezembro de 1994

Senhores, vamos terminar essa parte, depois iremos tratar de estamos apenas com quinze dias de operação, mas a sensação de alguns assuntos mais detalhados comrelação a esses planejamentos segurança é fundamental. Isso é o que vale para a população. e não e alguns resultados. prender "a" "b" ou "c", que são os líderes, mas não são os mais Um ponto importante, para fmalizar: avaliação de resultado. importantes. Aquilo lá é o varejo da droga entre Medellín, Cali e o Prender líder. bandido, prende-se e dez minutos depois tem outro no varejo da droga háum meio de campo enorme e s6 umtrabalho de lugar. A cada arma apreendida, no dia seguinte há uma melhor, e a vigilância profundo. técnico. é que pode pegá-lo. Mas isso não dá cada quilo de cocaína apreendido, no dia seguinte aparece outro resultados a curto prazo. É resultados para meio prazo. O morro é o quilo e até a preço um pouco mais alto. Então, a avaliação do varejo da droga. Não é a essência do problema do nareotráfico no resultado não deve ser feita por quantidade de droga, quantidade de Ria de Janeiro. Entre a origem e o morro temmuita coisaneste meio armas ou líder capturado. Para capturar líder, até podelÍamos ter de campo e esta é uma preocupação muito grande da Operação Rio. capturado, mas vamoS ter de trocar muito tiro e vai morrer inocente. Utilizamos para isso a PolíciaFederal. o nossotrabalhode inteligên­ A estratégia adotada, que está dando um resultado muito positivo, é cia e, inclusive, organizações internacionais, através da Polícia a do policiamento ostensiva. O que estamos fazendo é policiar a Federal. cidade do Rio de Janeiro, é controlar os acessos à cidade do Rio de Bem. senhores, da minha parte é isso. Janeiro, é tapar esses buracos que existem no porto, no aeroporto, O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Muito etc., porque é por àí que entra muita coisa. É r~almente o Estado obrigado General. Como inicialmente havíamos dito, após a expla­ entrar no morro e se fazer presente. De nada adianta a ação militar nação geral sobre o processo feita pelo Ministro da Justiça, pelo operacional, senãohouverimediatamenteapós a presençado Estado Ministro do Exército e pelo Comandante Mey e o General Senna, solucionando os problemas sociais desse morro. Quanto a esse entraremos em um detalhamento mais profundo, inclusive, como é as~to, infelizmente, a solução nãç> está conospo, porque somos praxe desta Casa, com a total liberdade dos SIS. Deputados para militares. Temos de ver a nossa parte: coordenação e a solução questionamento até mesmo de informações reservadas e confiden­ opera.;ional militar para o problema. Mas isso não vai sersuficiente. ciais sobre a operação. O Estado tem de se fazer presente nessas áreas. Por isso; como havíamos comunicado à Comissão... O SR. DEPUTADO JOSÉ GENOÍNO - Sr. Presidente, peço Mais uma vez queremos, com esta explanação, demonstrar a a palavra pela ordem. abrangência da Operação Rio. Muitas vezes fica uma discussão: O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzato) - Tem V. sobe'morro. não sobe morro, porque o morro, porque a revista... Isso Ex· a palavra. pode daruma falsa noção de que a: Operação Rio é revistar gente em O SR. DEPUTADO JOSÉ GENOÍNO - Sobre a questão da área de favela, é subir morro ou não subir morro. A Operação Rio é operação concordo com V. Ex" Sobre os aspectos da operação que muitomaisabratigentedoqueisso'tudo; é umaoperaçãoqueenvolve são fundamentais para o seu êxito, concordo com V. Ex" e não os , um cOntrole da entrada de drogas e de armas no Rio de Janeiro. É contesto. Mas há uma questão que gostaria de' levantar para o uma operação quemostra a presénça do Estado nas áreas carentes Ministro da Justiça que se dá em um terreno político; e parece-me do Rio de Janeiro, pelo menos presença poliéi:1I. A Operação Rio que aí poderia ser colocada, porque se trata de uma questão que foi começa na fronteira do Brasil, porque a droga vem de lá e chega ao discutida publicamente.Estou separando a partedaoperação,vamos aeroporto. Está aí a Polícia Fedetalatuando também. intensificando chamar assim, estritamente militar, emtomo da qual é necessário o sua atuação em nossas fronteiras. Dentro da OperaçãoRio, a atuação sigilo, da parte do desencadeamento político da questão. no morro significa, em tomo de 20% da operação. Às vezes se tem uma falsa noção de que a Operação Rio é subir e descer morro. Ela O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Caro é muito mais abrangente. Estamos fazendo um trabalho de coorde­ Deputado, tenho certeza de que a maior parte das ponderações dos nação muito grande. Paralelamente, estamos fazendo um trabalho Srs. Deputadosnãoterá caráter sigiloso,masficarámuitodifícilpara de assessoramento ao novo Governo. Temos uma equipe trabalhan­ esta Presidência ficar coordenando qual pergunta é sigilosa e qual do emum tipo de consultoria para o novo Governo, na qual damos não é. E também não poderíamos fazer com que as pessoas se uma proposta de solução para o problema da segurança pública no retirassem da sala. Rio de Janeiro. E tão logo se definam os que serão responsáveis pela O SR. DEPUTADO PAULO RAMOS - Mas não é uma segurança pública, nos colocaremos à disposição dos mesmos. Esse pergunta sigilosa. trabalho é para eles. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Por Pretendemos, com a experiência operacional que ganhamos, isso, como foi estabelecido anteriormente e comunicado no próprio com a experiência em ações de policiamento, com a experiência em convite aos SIS. Ministros, temos aqui um requerimento da Mesa controle de acesso à cidade do Rio de Janeiro, entregar ao novo para transfonnar a sessão a partir de agora em reservada, o que irá Governo todos os elementos para que possa, a partir de curtíssimo permitir aos Srs. Deputados, eventualmente, fazerem qualquer per­ prazo. assumira responsabilidade pela segurança pública no Estado, gunta, inclusive de caráterreservado. Sei, Sr. Deputado, que a maior que é uma responsabilidade do Estado do Rio de Janeiro. parte das perguntas tem caráter político, mas também sei que p0de­ Esse tem sido o nosso trabalho. Acreditamos que em curtís• remos e faremos perguntas de caráter reservado que terão de ser simo prazo já conseguimos o resultado da aceitação popular muito respondidas. maiordo que esperávamos. Conseguimos, praticamente, eliminarna Por isso, dentro da norma e do Regimento Interno da Casa, cidade do Rio de Janeiro os tiroteios nos morros, as rajadas de vamos proporque se transforme a sessão emreservada para delibe­ traçantes por sobre a cidade. Eliminamos as brigas de quadrilhas. ração dos membros da Comissão de Defesa Nacional; depois, tere­ Reduziu-se o número de furtos de automóveis. o que. com toda a mos a participação de todos os inscritos, que já são quatorze franqueza, não era motivo de preocupação maior da Operação Rio, Deputados até o momento. mas que trouxe outras conseqüências que estão me surpreendendo Pelaordem, como foi pedida anteriormente, dou a palavra ao tremendamente. Deputado Roberto Jefferson. A avaliação de resultado está começando a chegar. A sensa­ O SR. DEPUTADO ROBERTO JEFFERSON - Sr. Presi­ ção de segurança dada pela operação para a população é notada. E dente, entendo que não há nenhum detalhamento maior a ser feito. Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15255

A operação ficou c1art', bem detaJhada, bem explicada pelo seu Portanto, transformar esta reunião emreservada vai permitir coordenador, que é o General Senna. Audiência reservada acho que todo tipo de especulação e vai dar até a impressão como a proposta é um cuidado que V. Exa tem para evitar que um detalhe possa é da Mesa, de que tinha havido um acerto prévio, o que sei que não escapar deste detalhamento que foi feito, que acho que exauriu, na aconteceu. minha maneira de ver, o que vim assistir. O debate exauriu. Acho queV. Exa deve Colocai:" emvotação. Gostariadaidéiadetransformar O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Caro esta sessão em resérvada, porque acho que o Exército ficou muito Deputado Paulo Ramos, sei que não houve nenhuma tentativa da sozinho. A operação é no Estado do Rio de Janeiro. Não vi aqui a .parte de V. Exa de insinuar qualquer coisa com relação à Mesa, Polícia Militar, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro. porque a proposta de reunião reservada foi comunicada à imprensa e a toda esta Casa antecipadamente. Sr. Deputado, com a maior O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Estão seriedade, que sei que todos os membros desta Casa têm, acredito presentes aqui representantes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da que ninguém cometeria o crime de revelaruma informação reserva­ Polícia Federal. da. Por isso, não me preocupo como vazamento, confio na integri­ O SR. DEPUTADO ROBERTO JEFFERSON - Mas vocês dade dos membros da Comissão. Off ou não off é crime. Sr. esconderam o homem atrás da televisão! Peço até desculpas. Acho Deputado, tambémnão posso correr o risco de que, eventuahnente, que a idéia de se fazer. uma sessão reservada. É muito boa. Já quero no ânimo de uma discussão, um nome seja dito que possa compro­ antecipar, no encaminhamento que faço, diante da presteza e da meterumainformaçãoouumprocessoe umavida corrarisco. Como solicitude desta Presidência, que o meu voto será favorável. essa responsabilidade é desta Presidência, vamos manter a apresen­ O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Tem a tação do requerimento. palavra.o Deputado Paulo Ramos, para uma questão de ordem. Com a palavra a Deputada Sandra Cavalcanti, pela ordem. ABRA. DEPUTADASANDRA CAVALCANTI- Solicitei a palavra antes. A SRA. DEPUTADA SANDRA CAVALCANTI- Sr. Pre­ O SR.PRESIDENTE(DeputadoLucianoPizzatto)- Descul­ sidente, antes de mais nada, eu gostaria de parabenizar a Mesa pela pe-me, mas prestei atenção primeiro ao Deputado Paulo Ramos. idéia de fazer esta reunião e aos convidados pela exposição feita. Peço desculpas se cometi este equívoco. Perdoe-me. Comodisse o DeputadoRobertoJefferson, emmatériadaexplicação . A SRA. DEPUTADA SANDRACAVALCANTI-É lamen- do planejamento e do que está ocorrendo, excedeu até a nossa tável. expectativa. Foi perfeita, não deixou nenhum ângulo para ser exa­ Q SR. DEPUTADO PAULO RAMOS - Tendo em vista a minado. sofreguidão da Deputadaparafalarprimeiro, concedo-lhe a palavra. Comrelação às questões sigilosas, parte de umprincípio que Ex~ S. fala primeiro e depois eu falo. aprendi lendo a história da política inglesa: se é sigilo, é sigilo O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Sr. mesmo. E nós, do Rio de Janeiro, estamos sendo extremamente Deputado, o senhor abre mão da sua ordem de insenção? beneficiados poresse sigilo. Estamos gostandomuitodenãoveressa O SR. DEPUTADO PAULO RAMOS - Abro mão, a Depu­ operação explicada em detalhes, por inteiro, em todas as colunas e tada está tão ansiosa para falar, fazendo questão de falar primeiro... páginas dos jornais, com tempo suficiente para que o crime organi­ A SRA. DEPUTADASANDRACAVALCANTI- O Depu­ zado possa se defender. tado Paulo Ramos, mesmo quando quer serdelicado, não consegue. De modo que, na minha opinião, a idéia de uma sessão O SR. DEPUTADO PAULO RAMOS - Especialmente com reservada seria boa se tratasse deste tipo de sigilo que esta operação relaÇão à Deputada. está exigindo. Sou contra a sessão reservada e sou a favor de que O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Sr. qualquer pergunta que signifique quebra de sigilo, tranqüilamente, Deputado,. se não mantivermos a ordem no plenário esta Mesa irá não seja respondida, para que o sigilo, que vem garantindo o êxito optarporencerrarostrabalhos. Acho que o nosso interesse é debater dessas operações. possam continuar. O Rio deJaneiro precisa desse o Plenário com a Mesa e não internamente, porque temos muito sigilo. Nãoqueremos queas operações sejamdivulgadas,paraserem tempoparadiscutirentre nós emoutros momentos. Pela ordem, dou torpeadas, comojáestão sendo, exatamenteporirritação. Pornão se a palavra ao Deputado Paulo Ramos. estarem obtendo os dados que gostariam de estar obtendo, certos O SR.DEPUTADO PAULO RAMOS-Muitoobrigado,mas setores da imprensa já estão até inventando modas e passando para parece questão de criação: pedi primeiro. a opinião pública informações erradas sobre o que vem acontecen~ Sr. Presidente, essa é uma questão que vem ocupando as do. Sou contrauma sessão sigilosa. Acho que seé sigilo, sob sigilo preocupações e todos os espaços na imprensa. Não vejo nenhuma não se fala. razão, nem a mais longíqua, para que transformemos esta reunião O SR. PRESIDENIE (Deputado Luciano Pizzatto) - Com­ em uma reunião reservada. Ao contrário, ela precisa ser a mais preendo a posição da Deputada, que é uma pessoa que defende a transparente possível.E,comoconhecemos esta Casa, sabemos que, democracia e, conseqüentemente, gostaria que sempre pudésselnOs em se transfonnando a reunião em secreta, em reserva, as versões terinformações abertas. Mas V.Exa sabeque, infelizmente, nenhum dadas serão as mais diversas. dos Ministros aquipresentes pode se recusara responderàs pergun­ É preciso que a imprensa esteja presente para que não haja tas feitas pelo Plenário. Não temos a ·5a emenda americana ~ nossa qualquer deturpação. Sabemos que há alguns preferidos que falam Constituição. Setivéssemos a 5a emenda, emalguns casos, podería• em off para a imprensa, falam em off e vão, naturahnente, talvez mosutilizá-la. Mas, comoesse é umassunto polêmico- nestaCasa, destruir o espaço feito por V. Exa ao promover esta importante temos horário curto; os senhores generais precisam retornar ainda reunião. Ela é importante para todos os membros da Comissão de hoje ao Rio de Janeiro- vou colocar em votação o requerimento da Defesa Nacional, importanteparaa população do Rio de Janeiro, do Presidência para transformar a presente sessão emreservada. ''Nos País como um todo e até para as Forças Federais que estão envolvi­ termos do art. 48, § 1°, combinado com o art. 117, caput, de das, já que a própria atuação já enfrenta algumas contestações que Regimento Interno, requeiro a transfonnação da audiência do Sr., acredito não sejam meritórias. MinistrodeEstadodoExércitoe doSr. MinistrodeEstadodaJustiça 15256 Terça-feira 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Dezembro de 1994 em sessão reservada, a desenvolver-se segundo as nonnas abaixo O SR. DEPUTADO - Sr. Presidente, peço a palavra pela especificadas. ordem. Permanecerão no plenário da Comissão os senhores Parla­ O SR. PRESIDENfE (Deputado Luciano Pizzatto) - Pela mentares, o Sr. Ministro de Estado do Exército, o Sr. Ministro de ordem, tem V. Ex' a palavra. Estado da Justiça, os seus assessores necessários à exposição a ser O SR. DEPUTADO - V. Ex" colocou emvotação'o requeri­ realizada e o técnico de som em serviço na Comissão de Defesa mento que especifica quemvai ficar aqui. Então, namedida em qU'e Nacional. As exposições do Sr. Ministro de Estado do Exército e do V.Ex·... Sr. Ministro da Justiça serão gravadas. As informações prestadas O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) -O re­ pelo Sr. Ministro de Estado do Exército e pelo Sr. Ministro da querimento diz que são os Srs. Deputados, o Ministro de Estado do Justiça, durante exposições, respostas e questionamentos fonnula­ Exército, o Ministro da Justiça e as suas assessorias, para poderem dos pelosSrs. Parlamentares, serãoclassificadascomoconfidenciais prestar esclarecimentos - o General Mey, o' Generál Senna e o nos tennos do art. 3°, IL combinado como §5° e demais legislações SuperintendentedaPolíciaFederal. Osdemais assessOres, inclusive, pertinentes, inclusive do Código Penal. A fita com a gravação da não ficarão. sessão reservada, bem como quaisquer outros documentos forneci­ Gostaria de salientar que, a pedido do Comando Militar, dos durante a sess:io serão também classificados como confiden­ durante a reunião reservada vamos passarum vídeo comduração de ciais, aplicando-se aos mesmos a alínea c desses requerimento, que cinco minutos. ficarão reservados por 5 anos no arquivo da Câmara: ' O SR. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA - Sr. Presidente, só O 1° Vice-Presidente da Comissão, em exercício durante a faço uma outra observação. Ainda que secretã a reunião... sessão, servirá como Secretário. Gostaria de salientar que tomamos o cuidado de pedir a gravação, que ficará também arquivada em .o SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizza):to) - Não, conjunto paraque, seeventualmenteaconteceralgumadúvidagrave, não é secreta, Deputado. Reunião secreta só pode ser em estado de qualquer Comissão interna de investigação possa ter acesso dentro guerraoupara decretação de tropas. A reuniãoé reservada, de acordo do que prevê a legislação emvigor e o Regimento. com o art 48, § 1° ' A SRA. DEPUTADA BENEDITA DASILVA- Pelaordem, O SR. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA- Ainda que reserva­ Sr. Presidente. da a reunião, a posição adotada nas diversas Comissões Parlamen­ tares de Inquérito da Casa em que houve sessões, reservadas é a de O SR. PRESIDENfE (Deputado Luciano Pizzatto) - Pela que, emexistindoresposta quepossa comprometerde algumaforma ordem, concedo a palavra à Deputada Benedita da Silva. qualquer fase da operação, os convidados podem declinar a sua A SRA. DEPUTADA BENEDITA DASILVA- Trata-se do opinião de que isso comprometerá a operação;e podemse recusara critério de votação. São os membros da COmissão que irão votar ou responder. Tenho a impressão de que no enunciado de V. Ex', V. todos nós, Parlamentares? , .' Ex" diz que eles não poderiam se recusararespondernada. A minha O SR. PRESIDENfE (Deputado Luciano Pizzatto) - De impressão é de que, sempre que houver a possibilida~ de prejuízo acordo com o Regimento Interno esta é uma reunião,da Comissão. para a ação, eles poderão realmente se recusar. Todos os Deputados são convidados, mas sóvotarão os membros da I) SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Esse é Comissão. um assunto que pode sertransformado em requerimento de V. Ex" Peço aos Deputados, membros da Comissão, que discordam agora. _ , os requerimento, que permaneçam com o braço levantado mais O SR. DEPUTADO ROBERTO JEFFERSOi-l-Éumreque• tempo, para que possamos identificar. Por favor, levantem o braço , rimento que eu gostaria de subscrever. os membros da Comissão que discordam. (Pausa.) , , O SR.PRESIDENTE(DeputadoLucianoPizzatto)-lnfonno Temos três Deputados que discordam. , ao .~tado Mi:r.? Teixeira,. ~e obviamente compree~cie muito Os Deputados, membros da Comissão, que cdncordam, por mais a mterpretaçao da Constituição do que eu - como especialista gentileza, levantem o braço. (pausa.) da área - que eu não encontro amparo no Regimento para permitir Temos 12 votos favoráveis. Está aprovado o requerimento. ' que umdepoente aqui, na Comissão, se negue a responder. Porém, sefor o entendimento da Comissão, poderemos acertaruma decisão Solicito às pessoas que não são membros da Comissão que, ~lenário. por gentileza, permitam que a reunião passe a serreservada. do Eu peço desculpas a V. Ex" se minha interpretação está (Reunião Reservada.) equiVocada, mas eu não encontrei essa posição. Porém, se for uma decisão do Plenário, podemos conceder isso. O SR. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA- Sr. Presidente, pela O SR. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA- Sr. Presidente, eles ordem. são convidados, não são testemunhas. Quando são testemúnhas O SR. PRESIDEI'llE(Deputado LucianoPizzatto)- TemV. aplic,a-se a obrigatoriedade do Código de Process~, no meu pon~ Ex" a palavra. de VISta. Neste caso, não se aplica. E ainda mais: no interesse do O SR. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA- Tenho a impressão próprioêxito desse entendimentodoGovernoFederal comoGover­ de que V. Ex" disse que aqueles que não são membros da Comissão no Estadual, penso que, ainda que não houvesse regra legal, o bom , deveriam se retirar. São os que não são Parlamentares. senso nos conduziria a isso. Isso fica apenas como observação e OSR.PRESIDENTE(DeputadoLucianoPizzatto)-Descul­ como proposta. pe, Deputado Miro Teixeira, eu me equivoquei. Os Srs. Parlamen­ O SR. DEPUTADO - Eu gostaria de subscrever como re­ tares, os senhores da assessoria direta do Ministro e o Sr. querimento, as palavras do Deputado Miro Teixeira. Est~ de acor­ Delegado-Chefe da Polícia Federal poderão permanecer. do. Não são testemunha, Sr. Presidente. Não prestam compromisso Eu gostaria de ter a compreensão da Comissão para o fato de legal. Então, devemresponderao critério deles, se eles acharemque que esta não é uma decisão exclusiva da Presidência. Eu coloquei a a resposta não afeta a segurança da operação. Então, gostaria de questão em votação. Compreendo que, numa votação, sempre há subscrever a proposta do Deputado Miro Teixeira, como requeri­ quem ganha t' quemperde. Gostaria de ter compreensão de todos. mento. E já encaminho favoravelmente. Dezembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 13 15257

O SR. PRESIDENIE (Deputado Luciano Pizzatto) - Então, O SR. DEPUTADO - Acho que o"Deputado Miro Teixeira temos a proposta do Deputado Miro Teixeira, subscrita pelos Depu­ tem que ser o primeiro a se pronunciar. tados Roberto Jefferson e Roberto Magalhães, que propõem que os O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Mas, convidados e depoentes de hoje nesta Comissão, se assim, o deseja­ neste minuto, ele não está presente. rem, porquestões relevantes, não respondam às perguntas do Plená­ O SR. DEPUTADO - Sr. Presidente, gostaria de falar algo rio. Agora, senhores, nós, por uma questão de justiça, até contrariando interesses de alguns Deputados, transformamos esta sobre isso, porque eu fui o segundo subscritor.Eu gostaria de manter reunião em reservada, exatamente para podermos ter a liberdade de o requerimento, até por cavalheirismo com o Ministro da Justiça, com o Ministro do Exército, com os Comandantes Militares e com fazer estas perguntas. Assim, ficaria uma posição de certa forma' incoerente da própria Mesa ter transformado em reservada e depois o Secretário Nacional da Polícia Federal aqui presentes. Quero lembrar ao Deputado José Dirceu um episódio muito permitir que os çlepoenteli não respondam. Entendo a posição ado­ marcante na CPI do PC. Quando a Dona Sandra veio depor - e eu tada e a preocupação, mas gostaria de dizerque a medida regimental fiz questão de marcar esta pergunta; está nos Anais da CPI - ela, para preservar a integridade dos depoentes e das suas informações já foram adotadas. através do esposo, funcionário do Banco do Brasil, teve umprimeiro encontro com o Deputado José Dirceu. Ela era uma testemunha O Sr. Deputado José Dirceu está com a palavra. importante doprocessonacidadedeSãoPauloe tinhaumcodinome. O SR. DEPUTADO JOSÉ DIRCEU'""": Sr. Presidente, quero E.eu fiz questão defalar: "Mas Dona Sandra, por favor, repita o manifestar meu desapontamento e desàgraéIo com o que hoje está codinome". O Deputa40 José Dirceu tinhaumcodinome e ela, como acontecendo aqui. Primeiro, porque a sessão foi transformada em' testemunha, ol1tro codinome. Isso é uma coisa pública que consta reservadase,m nenhu1lJ!l necessidade.Emsegundo lugar, porqueesta dos Anais da CPI: "Codinome". Então, seS. Ex',nasuainvestigação, Ca~ -:- e particularmente muitos Deputados - lutaram por muitos pôde ter codinome e sigilo, àinda mais uma, ~peração que envolve a anos para que os assuntbs sigilosos fossem tratados nas.Comissões segurança de tqdoo povo do Rio de Janeiro! Só para lembrar ao sob'ó comptomisso de sigilo dos Deputados. A intervenção do Deputado José Dirceu e dizer que esse requerimento não é antide­ Deputado Miro Teixeira é espantosa. Todos os Parlamentos, em mocrático. Acho que, na democratização, quandopassamos a contar todos os países do mundo, têm acesso a todas as informações aqui, no Parlaménto, com: a presença de Comandantes e Ministros sigilosas de inteligência do Governo nas suas Comissões de Inteli­ Militares e que começamos a debater segurança efetivamente é que gência. É um compromissó do Deputado. E há uma legislação nos defrontamos com esse primeiro problema. Mas, em todos os tramitando nesta Casa que estabelece para o funcionário público ­ Parlamentos do. mundo, as informações que comprometem a segu­ e aí vai desde o Ministro até o funcionário que digita a informação rança das operações não são apresentadas nem aos Parlamentos. . dentro dos órgãos militares sobre informação.:... e também pára n6s, Então, éra esse o registro que eu tfuha a fazer. Irísisto, o Parlamentares, penalidades de acordo coma classificação das infor­ Deputado Miro Teixeira, que possamos permitir aos nossos eÓnvi• mações. Inclusive essa legislação está tramitando aqui. dados - convidaçios; não são testemunhas de coisa nenhuma, são Então, lamento que tenhamos, primeiro, transfonnado em reser-' convidados - qUe, se perceberem que a resposta pode colocar em vada esta reunião e agora estejamos sob essa censura máxima a um risco a segurança da: missãoque desempenhani muitobem, declinem Parlamentar, que está sob suspeição de quenãovaimanteremsigilouma de responder. infonnação dada porumaautoridade do País, seja ela civil ou inilitar... O SR. PllliSIDENfE (Deputado Luciano Pizzatto)- Bem, o O SR. DEPUTADO - Sr. Presidente, peço a palavra para Deputado MiroTeixeira estava momentaneamente ausente. Depu­ contraditar e esclarecer o Deputado José Dirceu. tado, tendo em yista as pon9érações aqui.feitas1 considerando que O SR. PRESIDENIE (Deputado Luciano Pizzatto) - Só um nós transformamos esta reunião emreservada e como tenho çerteza minuto, Deputado. A Mesa, antes, vai fazer um esclareCimento. de que o assunto deverá ser t,r~tado dentr~ da: .maior seriedade, Com a palavra o Deputado José Dirceu. , solicitei a possipilidade da retirada deste seu. requerimento, para O SR. DEPUTADO JOSÉ DIRCEU - Lamento que esteja facilitar. acontecendo isso. O nosso interesse aqui - acho que aqui não há O SR. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA- Sr. Presidente, não ninguémligadoaonarcotráficonemao banditismo doRiodeJaneiro formulei um requerimento. Eu fiz uma ponderação à Mesa. Sou do - e combater o narcotráfico e o banditismo no Rio de Janeiro. É Rio de Janeiro e tenho o maior desejo de que tudo isso dê certo. evidente que ninguém vai solicitar às autoridades presentes infor­ Então, fIz uma ponderação. mações que coloquem em risco a operação. A discussão aqui é O SR. PRESIDENfE (Deputado Luciano Pizzatto) - Então, política, é sobre os objetivos da operação, sobre o resguardo das não houve requerimento? . Forças Armadas e sobre como atingir aqueles objetivos. Pelo menos é esse o meu objetivo estando presente aqui. O §R. DEPUTADO MIRO TEIXEIRA - Não houve reque­ O SR. PRESIDENfE(Deputado LucianoPizzatto)-Lem, sem rimento. E uma ponderação à Mesa, para deliberação de V. Ex" querer cercearo direito de discussão de todos os Deputados, concordo O SR. PRESIDENTE (Deputado Luciano Pizzatto) - Não parcialmente como Deputado José Dirceu, comexceção doaspecto da tendo havido requerimento, não há matéria a ser deliberada. reuniãoreservada. Quanto a isso, obviamenteesta Mesapropôs e eunão Vamos passar à fase de debates. poderia estar endossando. Quanto ao mais, acho que há credibilidade entre todos os Deputados. Eu pediria aos Srs. Deputados que subscre­ Quero perguntarao GeneralSenna seS.Ex" teria algumdado veram esse requerimento que, por gentileza, se for possíveL para que complementar a sua exposição. (pausa.) Não havendo, antes de. possamos entrar efetivamente na discussão, retirassem o requerimento passarparaa fase dedebates. V,Ex·gostariadepassaraquele vídeo? de pauta, porque a reunião já está reservada. (Gravação Inferrompida.) pAGINA ORIGINAL EM BRANCO MESA ------_

(Biênio 1993/94) Presidente: 10 Secretário: Suplentes: INOCÊNCIO OLNEIRA (PFL) WILSON CAMPOS (PSDB) EDMAR MOREIRA (PP) 20 Secretário: 10 Vice-Presidente: CARDOSO ALVES (PfB) FRANCISCO COELHO (PFL) ADYLSON MOITA (PPR) 3° Secretário: AÉCIO NEVES (PSDB) JOÃO lEIXEIRA (PL) 2° Vice-Presidente: 4° Secretário: FERNANDO LYRA (PSB) B.SÁ (PP) ALCIDES MODESTO (PT)

PARTIDq DO MOVIMENTO José Carlos Aleluia Sarney Filho DEMOCRATICO BRASILEIRO José Múcio Monteiro

PMDB PARTIDO PROGRESSISTA REFORMADOR

Líder: TARCÍSIO DELGADO PPR

Viee-Líderes: Líder: MARCELO ROMANO MACHADO Germano Rigotto João Thomé Aloísio Vasconcelos José Luiz Clerot Euler Ribeiro José Thomaz Nonô Vice-Líderes: Fernando Diniz Mauro Miranda Geddel Vieira Lima Neuto do Conto Gonzaga Mota Rita Camata Amaral Netto José Lourenço João Almeida Roberto Valadão Annando Pinheiro Pauderney Avelino João Henrique ValterPereira Basílio Villani Paulo Duarte João Fagundes Zaire Rezende Gérson Peres Paulo Mandarino Eraldo Trindade Roberto Campos Fernando Freire SarnirTannus Francisco Dornelles Victor Faccioni BLOCOl~,ARLAMENTAR (pFLIPSC) PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Luís EDUARDO PSDB

Vice-Líderes: Líder: ARTUR DATÁVOLA

Arolde de Oliveira Maluly Netto Vice-Líderes: AntoJ'l'io Holanda Mauricio Calixto ~tonio dos Santos Messias G6is AtilaLins Nelson Morro SignrraringaSetKas Geraldo Alckimin Filho Efraim Morais Ney Lopes FlávioAms Luiz Máximo Eraldo Tinoco Paes Landim Adroaldo Streck José Abrão Humberto Souto Roberto Magalhães Jabes Ribeiro Jackson Pereira Jesus Tajra Ronaldo Caiado Sérgio Gaudenzi PARTIDO POPULAR PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO PP .·P8B Líder: RAUL BELÉM Líder: MIGUEL ARRAES

Vice-Líderes: Vice-Líderes:

Benedito Domingos (lo Vice) OdelmoLeão 0 Luiz Carlos Hauly Marcelo Luz Luiz Piauhylino (1 vice) José Linhares Costa Ferreira Roberto Franca Valdenor Guedes VadãoGomes Mário Chennont Wagner do Nascimento PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO PSD PARTIDO DO TRABALHADOR Líder: PAULO DEALMEIDA Vice-Líderes: PT Edi Siliprandi (1 o Vice) Líder: JOSÉ FORTUNATI Irani Barbosa

Vice-Líderes: PARTIDO COMUNISTA DO BRASll., Çhico Vigilante Luiz Gushiken Eden Pedroso Nilmário Miranda PCdoB Eduardo Jorge Valdir Ganzer Jaques Wagner Líder: HAROLDO LIMA PARTIDo DEMOcRÁTICO TRABALHISTA PDT Vice-Líderes: Aldo Rebelo, Sérgio Miranda Líder: LUIZ SALoMÃo PARAGRAFO 4°, ART~ 9° R~ PARTIDO DA RECONSTRUÇAO NACIONAL

Vice-Líderes PRN Beth Azize (1°Vice) Benedito de Figueiredo José Carlos Vasconcellos Carlos Lupi Edson Silva Paulo Ramos Mendonça Neto PPS Giovanni Queiroz PSTU PARTIDO TRABALHISTA BRASll.,EIRO Ernesto Gradella PTB PMN

Líder: NELSON TRAD Jerônimo Reis PV Vice-Líderes: Sidney de Miguel Roberto Jefferson (l°Vice) Paulo Heskander Carlos Kayath João Mendes PRONA Elisio Curvo Bonifácio de Andrada Regina Gordilho

PARTIDO LIBERAL LIDERANÇA DO GOVERNO

PL Líder: LUlZ CARLOS SANTOS Líder: VALDEMAR COSTA NEl'U Vice-Líderes: Vice-líderes: Gastone Righi Moroni Torgau Raul Belém Luiz Carlos Hauly Jones Santos Neves (1 o Vice) João Teixeira Roseana Sarney Getúlio Neiva COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE AGRICULTURA Pedro Tonelli Tilden Santiago E POLITICA RURAL PTB Presidente: Deputado Nelson Marquezelli (PTB) José Rezende Camilo Machado 10 Vice-Presidente: Deputado Rose de Freitas (PSDB) Nelson Marquezelli Etevalda Grassi de Menezes 0 2 Vice-Presidente: Deputado Valdir Colatto (pMDB) Roberto Torres Wilson Cunha 30 Vice-Presidente: Deputado Romel Anisio (PP) PL Titulares Suplentes Ribeiro Tavares Diogo Nomura PMDB Valdir Ganzer (PT) João Teixeira Dejandir Dalpasquale Alberto Lupion (PFL) PSD Freire Júnior Antonio Barbara Hélio Rosas Haley Margon Pascoal Novaes Edi Siliprandi Ivo Mainardi José Augusto CulVO PSB Joni Varisco Paulo Novaes Lázaro Barbosa Pinheiro Landim Álvaro Ribeiro Philemon Rodrigues (PTB) Moacir Micheletto 4 vagas PCdoB NaphtalÍ Alves de Souza Odacir Klein João Thomé (pMDB) Armando Costa (pMDB) Valdir Colato PRN PFL Zé Gomes da Rocha José Carlos Vasconcellos Adauto Pereira Antônio Ueno Aroldo Cedraz Cleol'~cio Fonseca (PPR) Secretária: Márcia Ferreira R. de Almeida Francisco Coelho Daniel Silva Ramais: 6979/6978/6981 Iberê Ferreira Fátima Pelaes Reunião: 4"8 e 5"s feiras - 9horas Jonas Pinheiro ·-JOl'ge Khoury Plenário 114 (Bloco das LideianÇas) José Múcio Monteiro Maviael Cavalcanti COMISSÃO DE CliNCIA E TECNOLOGIA, Osvaldo Coelho Lael Varella Ronaldo Caiado Osório Adriano COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Waldir Guerra Rivaldo Medeiros Presidente: Deputado Humberto Souto (PFL) 10 Vice-Pesidente: Deputado Luiz Moreira (PFL) PPR 20 Vice-Presidente: Deputado Aloísio Vasconcelos (PMDB) Amo Magarinos Carlos Azambuja 30 Vice-Presidente: Deputado Luciano Castro (PPR) Avelino Costa FetterJúnior Titulares Suplentes Fábio Meirelles Luciano Castro Hugo Biehl OttoCunha PMDB Leomar Quintanilha Paulo Mandarino Aloísio Vasconcelos Antônio Britto Tadashí Kurilci Paulo MouIio Domingos Juvenil AryKara Victor Faccioni Roberto Balestra João Almeida Hélio Rosas PSDB JOOo de Barros Manoel Ribeiro Nelson Proença PedroIrujo Beraldo Boaventura Antônio Faleiros Pinheiro Landim 6 vagas Deni Schwartz FlávioArns Roberto Valadão Pedro Abrão (PTB) Jabes Ribeiro Virmondes Crovinel Rose de Freitas Jayme Santana Wagner Rossi 1 vaga Wilson Moreira WalterNory PP 1vaga Augustinho Freitas Delcino Tavares AvenirRosa Edilson Fidélis PFL OdelmoReis Mauro Borges Osvaldo Reis Pedro Valadares Ângelo Magalhães Aldir Cabral Romel Anisio Reditário Cassol Arolde de Oliveira Antonio dos Santos César Souza Aracely de Paula PDT Humberto Souto Aroldo Cedraz Aldo Pinto Edson Silva José Jorge Cesar Bandeira Carlos Cardinal Junot Abi-Ramia José Mendonça Bezerra Ivânio Guerra Giovanni Queiroz Vivaldo Barbosa Luiz Moreira Leur Lomanto LuizGiIio 1vaga Luiz Viana Neto Luciano Pizzatto Werner Wanderer Mauricio Najar PT PPR AdãoPretto Alcides Modesto Célia Mendes (PPR) José Cicote BetoMansur Celso Bernardi Eraldo Trindade Cunha Bueno Luci O1oinaki Maria Laura José Luiz Maia Gerson Peres COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO Luciano Castro Jose Teles E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO Pauderney Avelino Tadashi Kuriki Presidente: Deputado José Thomaz Nonô (pMDB) Roberto Campos Vitório Malta 1°Vice-Presidente: Deputado José Dutra (pMDB) SamirTannus I vaga 2° Vice-Presidente: Deputado Vilmar Rocha (PFL) PSDB 3° Vice-Presidente: Deputado Carlos Kayath (PTB) Titulares Suplentes Adroaldo Streck Jose Abrão PMDB Ariosto Holanda Luiz Pontes AryKara Armando Viola João Faustino Maurllio Ferreira Lima FelipeNeri Fernando Diniz Koyu llia Waldir Pires João Natal Freire Júnior Paulo Silva 1 vaga José Dutra Gilvan Borges PP José Luiz Clerot Henrique Eduardo Alves José Thomaz Nonô João Fagundes Maurici Mariano . João Henrique Carlos Sant'Anna Alberto Haddad Mendes Ribeiro Michel Temer Eduardo Matias Francisco Silva Nelson Jobim Nicias Ribeiro José Diogo José Felinto Nestor Duarte 2 vagas Laprovita Vieira Romel Anisio Valter Pereira VadãoGomes Sérgio Naya PEL PDT Antônio dos Santos Everaldo de. ;)liveira Antonio Geraldo Jesus Tajra Délio Braz Jonas Pinheiro AroldoGoes Beth Azize IvanBurity Edson Silva Cidinha Campos José Falcão Mauricio Najar Maluly Neto Fernando Lopes Vital do Rêgo Ney Lopes Mauricio Calixto José Vicente Brizola 1 vaga Roberto Magalhães Nelson Morro PT Tourinho Dantas Rubem Medina Vilmar Rocha Rubepl Bento Irma Passoni Florestan Fernandes PPR João Teixeira (PL) Jaques Wagner Gerson Peres Antonio Morimoto Lourival Freitas José Fortunati Ibrahim Abi-Ackel Armando Pinheiro Tilden Santiago 1 vaga Jose Burnett Cleonancio Fonseca José Maria Eymaiel Fábio Meirelles PTB Osvaldo Melo Fernando Freire Prisco Viana Jair Bolsonaro Carlos Roberto Massa Gastone Righi Vasco Furlan Roberto Campos JoséElías Roberto Torres PSDB Paulo Heslander 1 vaga Edmundo Galdino Adroaldo Streck PL José Abrão Deni Srowartz LuizMãximo Fábio Feldmann Moroni Torgan João Faustino Fausto Rocha João Melão Neto Sigmaringa Seixas Paulo Silva Getúlio Neiva RobsonTuma PP PSD Benedito Domingos Júlio Cabral Matheus Iensen Edi Siliprandi Carlos Scarpelini Luiz Carlos Hauly Edison Fidélis Mãrio Chermont PSB Marcos Medrado Mãrio de Oliveira Uldurico Pinto 1 vaga Valdenor Guedes VadãoGomes PCdoB PDT Benedito de Figueiredo Carríon Júnior Beth Azize Liberato Caboclo Maluly Netto (PFL) Abelardo Lupion (PFL) Paulo Ramos Mendonça Neto PRN Wilson Müller 1 vaga José Carlos Vasconcellos Paulo Octãvio FT Secretãria: Maria Ivone do Espírito Santo Edésio Passos José Dirceu áamais: 690616907/6908/6910 Hélio Bicudo Nilmãrio Miranda Reunião: 4"8 feiras - l Nogueira Francisco Coelho Fetter Júnior DelfJD1 Netto Lucian) Pizzatto Jandira Feghali (pC do B) JaIVis Gaidzinski Francisco Dornelles Mauricio Calíxto Socorro Gomes (PC do B) Paulo Mourão JoãoTota Mauro Fecury 2 vagas Roberto Balestra José Luiz Maia SameyFilho PSDB PPR Saulo Coelho Jackson Pereira Amaral Netto Avelino Costa Vittorio Medioli Koyu lha Eurico Ribeiro Célia Mendes Wilson Moreira Sergio Gaudenzi 2 vagas Hugo Biehl Sandra Cavalcanti PP PSDB Emani Viana Edison Fidélis Lúcia Vânia José Diogo Fábio Feldmann Beraldo BoavenÚlra Renato Johnsson 1 vaga Marco Penaforte Luiz Máximo Tuga Angerami Munhoz da Rocha PDT PP Marino Clinger Giovanni Queiroz Miro Teixeira Max Rosenmann Mário Chermont Augustinho Freitas Raul Belém João Maia PI' Reditário Cassol NanSouza Haroldo Sabóia Aloízio Mercadante PDT João Melão Neto (PL) VladimirPalmeira José Carlos Coutinho AroldoGoes PTB 1 vaga Carlos Cardinal EIVÍn Bonkoski Félix Mendonça João Mendes PedroAbrão PTB PL Flávio Palmier da Veiga (PSDB) Bonifácio de Andrada Jones Santos Neves Getúlio Neiva 1 vaga 1 vaga PSD PL Luiz Dantas Cleto Falcão Álvaro Valle Flávio Rocha PSB PSD Basílio Villani (PPR) Jamil Haddad 1 vaga Irani Barbosa PPS Secretária: Celia Maria de Oliveim Ramais: 701G'7013 e 6903/6905 Roberto Freire Sergio Arouca Reunião: 4"8 feims, IOhoras - Plenário, sala 15 PSC Ismel Pinheiro (PTB) 1vaga . COMISSÃO DE FINANÇAS Secretária: Anamelia Ribeiro Correia de Araujo ETRmUTAçÃO Ramais: 7024 a 7026 Presidente: Deputado Reinbold Stephanes (PFL) Reunião: 4"8 feims -lOhoms - Plenário 112 1°Vice-Presidente: Deputado Felix Mendonça (PTB) (Bloco das Lideranças) 2° Vice-Presidente: Deputado DelfIm Netto '(pPR) 3° Vice-Presidente: Deputado Max Rosenmann (pD1) COMISSÃO DEEDUCAÇÃO, Titulares Suplentes CULTURAE DESPORTO PMDB Presidente: Deputado Aécio de"Borba (PPR) Fernando Diniz Alberto Goldman 1°Vice-Presidente: Deputada Angela Atnin (PPR) Geddel Vieim Lima Gonzaga Mota 2° Vjce:~sidente: J)eputado CiJ;o No,gueira (PFL) Gennano Rigotto . Jose Geraldo 3° Vice-Presidente: Deputado Adelaide Neri (PMD:B) Luís Roberto Ponte Nelson Jobim Titulares Suplentes Luiz Carlos Santos Odàcir Klein Pedro Novais 3 vagas PMDB Pedro Tassis Adelaide Neri Aldo Rebelo (PC do B) PFL Henrique Eduardo Alves João Thomé Ivandro Cunha Lima José Belato Benito Gama Etevaldo Nogueim João Henrique 2 vagas Gustavo Krause Gilson Machado Renildo Calheiros (PC do B) José Falcão Humberto Souto PFL Manoel Castro José Reinaldo MussaDemes Tourinho Dantas ÁtilaLim Ângelo Magalhães Reinbold Stephanes Vilmar Rocha Ciro Nogueim Em1do Tinoco l}valdo Gonçalves Maviael Cavalcanti PPR Ezio Ferreim Osvaldo Coelho DelflID Netto Basílio Villani Roseana Sarney 1vaga Fmncisco Dornelles José Maria Eymael PPR José Lourenço Paulo Mourão Paulo Mandarino Roberto Campos Aécio de Borba Amo Magarinos Ângela Anlin Fmncisco Evangelista PSDB Celso Bernardi Marilu Guimarlies (PFL) Jackson Pereim Clóvis Assis Maria Vaiadão Ronivon Santiago José Aníbal Rose de Freitas PSDB José Serra Sérgio Machado FlávioAms Ariosto Holanda PP Osmânio Pereim Artur da Távola Flávio Derzi Carlos Camurça Ubiratan Aguiar Tuga Angerami Luiz Cárlos Hauly Laprovita Vieim Lúcia Vania PP Sérgio Naya Mário de Oliveim Costa Ferreim PDT Wagner do Nascimento José Linhares Carríon Júnior DércioKnop PDT Max Rosenmann Luiz Salomão CarlosLupi José Vicente Brizola PT Vivaldo Barbosa Messias Soares Aloízio Mercadante Luiz Gushiken PT EdenPedroso I vaga Florestan Fernandes Irma Passoni PTB Paulo Delgado Lourival Freitas Félix Mendonça Elisio Curvo João Carlos Bacelar João Mendes PSTU PL Alberto Haddad (PP) 1 vaga Flávio Rocha Jones Santos Neves PRONA PSD Regina Gordilho Matheus Iensen (PSD) Ricardo Murad Regina Gordilho (PRONA) PMN PSB I vaga 1 vaga Sérgio Guerra Uldurico Pinto PPS Secretária: Maria Eunice Torres Vilas Boas Ramais: 694416946 Augusto Carvalho Roberto Freire Reunião: 4"8 feiras - lOhoras - Plenário, sala 21 Secretária: Maria Linda Magalhães CON.U~ÃODERELAÇÕES Ramais: 6959/6960/6989 EXTERIORES Reunião: 4"8 feiras - 1Ohoras- Plenário, sala 5 Presidente: Deputado Salatiel Carvalho (PP) COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA 1°Vice-Presidente: Deputado Júlio Cabral (PP) 2° Vice-Presidente: Deputado Genésio Bernardino (pMDB), 3° Vice-Presidente: Deputado José Teles (PPR) Presidente: Deputado Elias Murad (PSDB) 1°Vice-Presidente: Deputado Elísio CulVO (PfB) Titulares Suplentes 2° Vice-Presidente: PMDB 3° Vice-Presidente: Deputado Francisco Diógenes (pMDB) Djenal Gonçalves (PSDB) FelipeNeri Titulares Suplentes Genésio Bernardino Laíre Rosado Hermínio Calvinho Luiz Carlos Santor;;<. PMDB-' LuiZ Henrique -.- Murilo Rezende Francisco Diogenes Edison Andrino Mauro Sampaio 4 vagas Gilvan Borges Marcelo Barbieri NeifJabur Marcos Lima Mauro Miranda Roberto Rollemberg PauloTitan 2 vagas 1 vaga Sérgio Brito (PSD) PFL PFL Antônio Ueno Antonio Geraido Aracely de Paula Alacid Nunes Efraim Morais Átila Lins José Santana de Vasconcellos José Carlos Aleluia Leur Lomanto Benito Gama Murilo Pinheiro Vicente Fialho Messias Gois Evaldo Gonçalves Sergio Barcellos Werner Wanderer Nelson Morro Ivan Burity SameyFilho Paes Landim PPR I vaga .Pedro Correa Carlos Azambuja Eurico Ribeiro PPR Ricardo Izar Paulo Bauer ,Xit6rio Malta VictorFaccioni Cunha Bueno Fernando Carríon Fernando Freire JoséLourenço PSDB João de Deus Antunes Osvaldo Melo Elias Murad Aparecido Carvalho José Teles Pauderney Avelino Paulino Cícero de Vasconcellos Lézio Satbler Osv.l!ldo Beng~! Paulo Duarte PP PSDB José Felinto AvenirRosa Artur da Távola Flávio Palmier da Veiga Mauro Borges Marcelo Luz Jayme Santaua Paulino Cícero de Vasconcellos PDT Jutahy Júnior Sigmaringa SeiXas Waldir Pires Ubiratan Aguiar José Mauricio Sérgio Cury Márcia Cibilis Viana Valdomiro Lima PP PT Costa Ferreira Carlos Sacarpelini Júlio Cabral Mendes Botelho Agostinho Valente Adão Pretto Pedro Valadares Paulo Portugal Alcides Modesto Alceste Almeida (PfB) Salatiel Carvalho Wagner do Nascimento PTB PDT Elísio CulVO Leopoldo Bessone Qércio Knop Aldo Pinto PL Elio Dalla-Vecehia Amaury Müller Mendonça'Neto Jose Maurício , Ruben Bento (PFL) Ribeiro Tavares PSDB Benedita da Silva Eden Pedroso Antônio Faleiros Carlos Sant'Anna (PP) Luiz Gushiken Fausto Rocha (PL) Clovis Assis Geraldo Alckmin Filho Sérgio Gaudenzi (PSDB) Hélio Bicudo Maunlio Ferreira Lima Marco Penaforte PTB 1 vaga Osmanio Pereira Leopoldo Bessone Carlos Kayath PP Rodrigues Palma Haroldo Sabóia (PT) Delcino Tavares Edmar Moreira Jofran Frejat Eduardo Matias PL José Linhares Emani Viana . Diogo Nomura Álvaro Valle Paulo Portugal Renato Jobnsson PSD PDT Cleto Falcão Paulo de Almeida Cidinha Campos Benedito de Figueiredo PSB Liberato Caboclo Carlos Alberto Campista Lúcia Braga Marino Clinger Miguel Arraes Roberto Franca PT PCdoB Eduardo Jorge Luci Choinacki Haroldo Lima Aldo Rebelo João Paulo Paulo Paim PSC Paulo Bernardo Waldomiro Fioravante Augusto Farias 1 vaga PTB Secretária: Andreia Maura Versiani de Miranda José Carlos Aleluia (PFL) Reinhold Stephanes Ramais: 6993 a 6996 Roberto Jefferson Rodrigues Palma Reuniões: 3's, 4's e 5"s feiras, 10horas - Plenário, sala 2 PL Joaquim Sucena (PTB) OscarTravassos COMISSÃO DE SEGURIDADE PSD SOCIAL E FAMíLIA Olavo Calheiros (pMDB) I vaga Presidente: Deputado Laíre Rosado (pMDB) PSB 1° Vice-Presidente: Deputado Nilton Baiano (pMDB) Jamil Haddad Ricardo Moraes 2° Vice-Presidente: Deputada Fátima Pelaes (PFL) 3° Vice-Presidente: Deputado Clóvis Assis (PSDB) PCdoB Titulares Suplentes Jandira Feghali Sérgio Miranda PMDB PPS Antônio Britto Genesio Bernardino Sérgio Arouca Augusto Carvalho Annando Costa Henninio Calvinho PSC Euler Ribeiro Ivandro Cunha Lima Jorge Tadeu Mudalen Mauro Sampaio Antônio Holanda 1 vaga Laíre Rosado Merval Pimenta Nilton Baiano 4 vagas Secretária: Miriam Maria Bragança Santos Paulo Novaes Ramais: 7016 a 7021 Rita Camata Reunião: 4"s feiras, lOhoras - Plenário, sala 9 Zuca Moreira PFL COMISSÃO DE TRABALHO, Everaldo de Oliveira Átila Lins DE ADMINISTRAÇÃO E Fátima Pelaes Darci Coelho Ivânio Guerra George Talcimoto SERVIÇO PÚBLICO Jairo Carneiro JairoAzi Marilu Guimarlies Maurici Mariano (pMDB) Presidente: Deputado Paulo Rocha (PT) Pedro Corrêa Orlando Bezerra 1° Vice-Presidente: Deputado José Cícote (PT) Rivaldo Medeiros Ronaldo Caiado 2° Vice-Presidente: Deputado Merval Pimenta (pMDB) PPR 3° Vice-Presidente: Deputado Edi Siliprandi (PSD) Arnaldo Faria de Sá ÂngelaAmin Titulares Suplentes Cleonâncio Fonseca Javis Gaidzinski PMDB Francisco Evangelista Maria Valadão Marcelo Barbieri Alberto Goldman HeitorFranco Ricardo Izar Mauri Sergio OttoCunha 2 vagas João Almeida Paulo Duarte Merval Pimenta Roberto Valadão WandaReis Zaire Rezende 2 vagas Zila Bezerra Pedrohujo 1 vaga Ronaldo Perim PFL PFL Aldo Rebelo (pC do B) Átila Lira Luís Eduardo Délio Braz Alacid Nunes Efraim Morais Maria Laura (PT) Luiz Moreira Daniel Silva Ézio Ferreira Maria Luiza Fontenelle (PSTU) Sérgio Barcellos George Taki.moto Jairo Carneiro 1 vaga Socorro Gomes (pC do B) Hilário Coimbra (PTB) José Mendonça Bezerra PPR Jonival Lucas José Santana de Vasconcellos Jair Bolsonaro Arnaldo Faria de Sá José Reinaldo Murilo Pinheiro Lael Varella José Cicote (PT) Eraldo Trindade Mussa Demes Luiz Piauhylino (PSB) 2 vagas Mauro Fecury 2 vagas Pedro Pavão 1 vaga PPR PSDB Carlos Virgílio Antonio Morimoto Geraldo Alckmin Filho Edmundo Galdino Fernando Camon BetoMansur Jabes Ribeiro Elias Murad JoãoTota Joãõ de Deus Antunes Waldomiro Fioravante (PT) José Anibal Paulo Bauer João Rodolfo PP Sandra Cavalcanti LeomarQuintanilha Simão Sessim SamirTannus Edmar Moreira OdelmoLeão Telmo Kirst Vasco Furlan I vaga ValdenorGuedes PSDB PDT Aparecido Carvalho José Serra Amaury Müller Lúcia Braga Laerte Bastos Moroni Torgan Carlos Alberto Campista Márcia Cibilis Viana Lézio Sathler Saulo·Coelho PT Luiz Pontes Vittorio Medioli Munhoz da Rocha 1 vaga Chico Vigilante Edésio Passos Paulo Rocha João Paulo PP PTB Francisco Silva Marcos Medrado João Maia Osvaldo Reis Ernesto Gradella (PSTU) José Carlos Sabóia (PSB) Marcelo Luz Salatiel Carvalho Etevalda Grassi de Menezes Nelson Marquezelli Mendes Botelho 2 vagas PL 1 vaga Paulo Paim (PT) Carlos Santana (PT) PDT PSD Messias Soares Carlos Lupi SérgioCury Fernando Lopes Edi Siliprandi Irani Barbosa Valdomiro Lima LuizGirão PT Secretária: Talita Ieda de Almeida Carlos Santana Chico Vigilante Ramais: 6987/6990/700417007 Vladimir Palmeira Helvécio Castello Reunião: 3"s, 4"s e 5"s feiras, lOhoras - Plenário, sala 11 2 vagas Valdir Ganzer 1 vaga COMISSÃO DE VIAçÃO E TRANSPORTES PTB Presidente: Deputado Sandra Cavalcanti (PPR) Alceste Almeida José Elias 1° Vice-Presidente: Deputado Carlos Virgílio (PPR) Camílo Machado 2 vagas 2° Vice-Presidente: Deputado Sérgio Cury (pDT) Francisco Rodrigues 3° Vice-Presidente: Deputado Nelson Bomier (PL) PL Titulares Suplentes Manoel Ribeiro (pMDB) José Egydio PMDB Nelson Bomier Mauricio Campos Alberto Goldman Adelaide Neri PSD Armando Viola Marcos Lima Paulo de Alm lida 1 vaga José Belato Nilton Baiano José Maranhão PauloTitan PSB Mário Martins Zuca Moreira Ricardo M011lI s Alvaro Ribeiro Mauro Miranda 5 vagas PCdoB Murilo Rezende Nicias Ribeiro Jairo Azi ,""'l

Secretário: Edla Calheiros Bispo Titulares Suplentes Local: Anexo 1I-Ala Nova- 2° Piso- Fone: 318-7069 PMDB COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUíDA,NOS TERMOS Hélio Rosas EdisonAndrino LuíS Roberto Ponte Freire Júnior DO ART. 34, INCISO 11, DO REGIMENTO INTERNO, Mauro Miranda José Augusto Curvo PARA APREcIAR. E DAR PARECERSOBRE TODOS Oswaldo Stecca Nicias Ribeiro OS PROJETOS DE LEJ,.EM TRÂMITE NA CASA, PedroIrujo Olavo Calheiros RELATIVOS'À'REGULAMENTAÇÃO DO ART. 192 Sérgio Naya 1 Vaga Zaire Rezende DA .CO~~TITUIÇÃ9F,'F;DERAL - ~ISTEMA 'FINANCEIRÓNACIONAL . PPR Presidente: Benito Gama (PFL) " Annando Pinheiro Jarvis Gaidzinki 1° Vice~Presidénté: José LoUrenço (PPR) Fernando Camon José Teles Relator: GoDzága Mota (pMDB) . . João Rodolfo Ronivon Santiago .. 'I • José LourenÇo Pedro Novais Titulares Suplentes Paulo Mandarino 1 Vaga Prisco Viana PFL PFL Benito Gama Mussa Demes Ézio Ferreira Paes Landim César Bandeira Ciro Nogueira Gilson Machado Roberto MagaIh~s Etevaldo Nogueira Eduardo Matias (PP) José Múcio Monteiro Tourinho Dantas JorgeKhory Jairo Carneiro Ricardo Fiuza 1 vaga José Mendonça Bezerra Marilu Guimarães PMDB José Reinaldo Os6rio Adriano 1 Vaga Germanó Rigotto Etevalda Grassi de Menezes (PfB) Gonzaga Mota José Dutra PDT José LUiz Clerot Odacir Klein Luiz Salomão Edson Silva Luis Roberto Ponte 1 vaga' Miro Teixeira Junot Abi-Ramia PPR Paulo Portugal (PP) Max Rosenmann Francisco Dordelles FetterJúnior Paulo Ramos .José Loúrenço Paudeméy Avelino PT Paulo Mandarino Roberto Campos Edésio Passos Carlos Santana PSDB Eduardo Jorge José Fortunati Beraldo Boaventura José Serra Nilmário MITanda Jackson Pereira Sérgio Gaudenzi . PSDB PDT Antonio Faleiros José Abriio Liberato Caboclo Mán:ia Cibilis Viana FlávioAms Laerte Bastos Marino Clinger ValdomiroLinià Rose de Freitas PL PTB Jones Santos Neves Flávio Rocha Etevalda Grassi de Menezes Gastone Righi PTB Felix Mendonça Rodrigues Palma Gastone Righi Rodrigues Palma PP PT Delcino Tavares João Maia Pedro Abriio (PfB) Renato Johnsson José Fortunati Paulo Bernardo PCdoB Secretário: Silvio Sousa·da Silva Sergio Miranda SocqrroGomes ~l: A.J?exo II- Ala Nova- 2° Piso-Fone: 318-706 PSB PTB Maria Luiza Fo~tenele (PSTU) I Vaga Roberto Torres Félix Mendonça Wilson Cunha Pbilemon Rodrigues PRN PP Paulo Octávio Zé Gomes da Rocha José Unhares Emani Viana PL VadãoGomes NanSouza 1 Vaga Jones Santos Neves PCdoB Secretário: Silvio Sousa da Silva Renildo Calheiros Haroldo Lima Local: Anexo II- Ala Nova- 2° Piso - Fone: 318-7065 PSB Ariosto Holanda (PSDB) Álvaro Ribeiro COMmSÃOESPEC"LDESTrnADAA PRN ACOMPANHAR AS CONSEQÜ~NCIASDA SECA ~osé Carlos Vasconcellos ~FL). NO NORDESTE,ASSIM COMO AS PROVID~NCIAS Tony.Gel QUE ESTÃO ~ENDOTOMADAS PARA O PL AtENDIME~TOÀSPOPULAÇÕESATrnGIDAS Ribeiro Tavares Sérgio Brito (PSD) Secretário: Maria Helena C. de oliveira·. Presidente: José Carlos Vasconcellos (PRN) Local: Anexo II- Ala Nova- 2° Piso- Fone:3'l8~7066 10 Vice-Presidente: Everaldo de Oliveira (PFL) 2° Vice-Presidente: José Teles (PPR) COMISSÃO ESPECIAL DESnNAnA"A APRECIARE 3° Vice-Presi<,lente: Luiz Girão (pDT) DAR PARECER SOBRE O PROJETO Relator: Pinheiró Landim (pMDB) DE LEI N° 3.981193, QUE -DISPÕE SOBRE A SUBSTITUIÇÃO PROGRESSSIVA DA PRODUÇÃO E Titulares Suplentes DA COMERC"LIZAÇÃO DEPRPDl,JTOS.QUE CONTENHAM ASBESTO/AMIANTO" PMDB João Henrique João Natal Nestor Duarte João Belato Titulares Suplentes Nilson Gibson (PMN) Nelson Proença PMDB Neuto de Conto OdacirKlein Haley Margon Derval de Paiva Olavo Calheiros Pinheiro Landim João Almeida Jorge Tadeu Mudalen Roberto Valadão Zuca Moreira " Marcos Lima Laíre Rosado lVaga 1 Vaga Nilton Baiano Paulo Novaes PFL Virmondes Cruvinel Pedro Tassis Antonio dos Santos AroldC' Cedraz PPR Francisco Coelho Ciro Nogueira Maria Valadão Antonio Morimoto Efraim Morais Humberto Souto Paulo Duarte Osvaldo Bender Everaldo de Oliveira Iberê Ferreira Paulo Moumo Paulo Mandarino Jorge Khoury José Falcão Tadashi Kuriki 1 Vaga Vicente Fialho Rivaldo Medeiros PFL PPR JOsé Jorge Evaldo Gonçalves Carlos Virgílio Aécio de Bõrba Luciano Pizzatto George Takimoto Daniel Silva (PFL) Amo Magarinos Pedro Corrêa Mauricio Najar João Rodolfo Femando Freire Vilmar Rocha Rivaldo Medeiros José Teles HugoBiehl Vitorio Malta José Luiz Maia PP PT Marcos Medrado João Maia Pedro Abrão (Pl.'B) José MariaEymael (PPR) Alcides Modesto Jaques Wagner Chico Vigilante Lúci Choinacki PT Sidney de Miguel (PV) Valdir Ganzer . Eduardo Jorge Luci Choinacki PDT João Paulo Paulo Delgado Benedito de Figueiredo Edson Silva PDT LuizGimo Lucia Braga Liberato Caboclo LuizGimo Vital do Rego Mendonça ~eto Mariano Clinger Paulo Portugal (Pp) PSDB P8DB João Faustino Jabes Ribeiro Moroni Torgan Paulo Silva Adroaldo Streck Jabes Ribeiro 1 Vaga 1 Vaga ~iltonio Faleiros M:unhoz da Rocha PSB PP Ariosto Holanda (PSDB) Álvaro Ribeiro Benedito Domingos Valdenor Guedes PRN PTB Elísio CulVO (PTB) Wagner do Nascimento (PP) Ismel Pinheiro Gastone Righi PTB PL Matheus Iensen (PSD) Alceste Almeida Alvaro Vale Valdmar Costa Neto PL PRN Sérgio Brito (PSD) João Teixeim Paulo Octávio José Bumett (PPR) Secretário: Bronilde Liviero C. de Momes Secretário: Local: AnexoII-AlaNova-2°Piso-Fone: 318-7065 Local: Anexo II- Ala Nova- 2° Piso - Fone: COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E DAR PAIp!:CER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇPES, COMISSÃO ESPECIAL DESTINADAA APRECIAR E EM TRAMITE NESTA CASA, REFERENTES A LEGALIZAÇÃO DO JOGO DARPARECERSOBER TODAS AS PROPOSIÇÕES, EM TRÂMITE NA CASA,REFERENTES A Presidente: Amcely de Paula (PFL) 1° Vice-Presidente: Vasco Furlan (pPR) LEGISLAÇÃO PARTIDÁRIA E ELEITORAL,EM 2° Vice-Presidente: Jackson Pereim (PSDB) ESPECIAL AOS PROJETOS DE LEINoS.l.67MW, 3°Vice-Presidente: Dércio Knop (PDT) 4.176J93; E PROBIDADE ADMINISTRATIVA, Relator: Pinheiro Landim (PMDB) ESPECIALMENTE O PROJETO DE LEI N° 3.325189 Titulares .. Suplentes PFL Titulares Suplentes Abelardo Lupion Aldair Cabral PFL Amcely de Paula Ivan Burity Jorge Khoury Antonio dos Santos José Carlos Aleluia Ivânio Guerm José Santana de Vasconcellos Evaldo Gonçalves Mauricio Najar Waldir Guerm Ney Lopes Jesus Tajm PMDB Vilmar Rocha Mauricio Calixto Domingos Juvenil Edson Andrino PMDB JoséDutm FelipeNeri João Almeida Annando Costa Pinheiro Landin Mauri Sérgio Neuto de Conto JOOo de Barros WalterNory Mauro Mimnda ValterPereim Nicias Ribeiro PPR Virmondes Crovinel Pinheiro Landim BetoMansur Osvaldo Bender PPR Ricardo Izar SamirTannus Prisco Viana Annando Pinheiro Vasco Furlan Victor Faccioni Sandm Cavalcanti Celso Bernardi PT VictorFaccioni Roberto Balestm Hélio Bicudo O1ico Vigiante PT IrmaPassoni JoséCicote José Dirceu Sandm Starling PDT Paulo Delgado Waldomiro Fiomvante Carlos Cardinal Edson Silva PDT DércioKnop Élio Dalla-Vecchia Miro Teixeim CamonJúnior PSDB Vivaldo Barbosa Wilson Müller Artur daTávola Osmânio Pereim PSDB Jackson Pereim Vittorio Medioli Helvécio Castello (PT) Arturda Távola PP JoséAbrão Sérgio Machado Edmar Moreim Carlos Scarpelini PSD Mário Chennont Mário Oliveim Edi SiliJX3Ddi ' Orlando Pacheco PSB PPS Luiz Piauhylino José Carlos Saboia Sérgio Arouca Augusto CaNalho PTB PCdoB Gastone Righi Carlos Roberto Massa Haroldo Lima Sergio Mimnda Secretário: Rejane Salete Marques Local: Anexo lI-Ala Nova-2°Piso-Fone: 318-6874 COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECERSOBRE Paulo Rarilos PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI11JIÇÃO PT N° 17, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA José Dirceu TRmuTÁRIO NACIONAL" · Nilmátio Miranda PMDB Proposição: PEC-0017191 Autor: Flávio Rocha Maurici Mariano Presidente: Osório Adriano (PFL) 2°Vice-Presidente: Jackson Pereira (PSDB) Roberto Valadão 3° Vice-Presidente: João Henrique (pMDB) PV Relator: Luís Roberto Ponte (pMDB) Sidney de Miguel Titulares Suplentes PCdoB J,lMDB Haroldo Lima Armando Costa ' Ioni Vàiisco' PSDB João HenriqUé José Belato Signiaringa Seixas Luís Roberto Ponte José Maranhão PSB WalterNory 1 Vaga' · Roberto Franca PFL Mussa Demes Everaldo de Oliveira , Secreiário: RubIillÍier. .Àntunes . Osório Adriano Jos~ . B]lmett.(pPR) 2~ Pi~ ~~7055 Renato Johnsson (PP) Lael Varella ·Local: Anexo 11 - AliNova- .:.. Fone: 3'1 Waldir Guerra Orlando Bézetril. PP~ CO~~:~~~~~~:MrA~~~=JiJ~AR 'ARMAZENADOS NA REDE OFICIAL E PRIVADA' Paudemey" Avelino Francisco Diógenes (pMDB) Roberto Campos José Lourenço CS-;DF) PDT Valdomiro Lima AÍdo'Pinto 'Titulares 1 Vaga Miro Teixeira PSDB PP Sigmaringa Seixas . Marcelo Luz . Carlos Camurça . Tuga: Angerami PL PRN Flávio Rocha Jones Santos Neves ·Elísio,Curvo (PTB) PSDB PTB' Jackson Pereira Sérgio Gaudenzi Carlos Roberto Massa PT PPS Aloizio Mercadante Paulo Bernardo Augusto Carvalho PTB PL Rodrigues Palma 1 Vaga Diogo Nomura PMDB Secretário: Marlene Nassif Local: Anexo 11 - Ala Nova- 2° Piso - Fone: 318-7066 Ivo Mainardi PFL COMISSÕES EXTERNAS Ronaldo Caiado COMISSÃO EXTERNA PARA ATUAR JUNTO AOS PPR FANnLIARESDOSMORTOSE Antonio Morimoto DESAPARECIDOS POLíTICOS APÓS 1964, NA PDT LOCALIZAÇÃO DOS SEUS RESTOS MORTAIS CarlosLupi Presidente: Nilmário Miranda (PT) PI' Jaques Wagner Titulares PDT Secretário: Rejane Salete Marques Local: Anexo II- Ala Nova- 2Q Piso- Fone: 318-7066 Cidinha Campos COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR PDT AS INVESTIGAÇÕES, PROPOSTAS ATRAVÉS DO REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Miro Teixeira N° 2.686193. SOBRE PMDB "LOTERIAS E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE TESTES OU SORTEIOS, EXPLORADAS PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, E DE PROPOR Luís Roberto Ponte SOLUÇÕES PARA O APERFEIÇOAMENTO PFL DO SISTEMA" Mussa Demes Coordenador: Deputado Miro Teixeira (pDT-RJ) PSDB Titulares Sigmaringa Seixas PT Secretário: Heris Medeiros JoffJly José Genoino Local: Anexo II- Ala Nova- 2° Piso - Fone: 318-7065 Os pedidos de aquisição devem ser dirigidos à Coordenação de A.tcndimento ao Usuário, através de cheque nominal ao Centro Gráfico do Senado Federal. Via N-2, Brasília-DF CEP 70165-900 Fone: 311-4019

Preço da Coleção: R$25,OO (vinte e cinco reais) DIARIO" DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

(inclusas as despesas de correio via terrestre)

SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)

Semestral R$ 23,53

SEÇÃO n (Senado Federal)

Semestral R$ 23,53

Os pedidosdevemseracompanhados dechequepagávelemBrasília,Nota de EmpenhoouOrdemdePagamento pela Caixa EconômicaFederal-Agência 1386- PAB-CEGRAF, contacorrente nO 920001-2 e10u pelo Banco do Brasil - Agência 0452-9 - CENTRAL, conta corrente nO 5556020414, a favor do

CENTRO GRAFICO" DO SENADO FEDERAL

Praça dos Três Poderes - Brasília - DF CEP: 70160-900

Maiores informações pelos Telefones (061) 311-3738 e 311-3728 na Supervisão de Assinaturas e Distribuição de Publicações - Coordenação de Atendimento ao Usuário. ~ - CODIGO DE PROTEÇAO E DEFESA DO CONSUMIDOR

- Lei nO 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências - Dispositivos vetados e razões dos vetos - Legislação correlata - Índice temático

A venda na Subsecretaria de Edições Técnicas - Senado Federal, Anexo I, 220 andar - Praça dos Três Poderes, CEP 70160 - Brasília, DF ­ Telefones 311-3578 e 311-3579.

Os pedidos a serematendidos através da ECT deverão seracrescidos de50% (cinqüenta porcento) deseuvalorparaa coberturadasrespectivas despesas postaise acompanhados de cheque nominal à Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal ou de vale postal remetido à Agência ECT do Senado CGA 470775. I EDIÇÃO DE HOJE: 72 PÁGINAS I