REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AA

ANO LXII - Nº 035 - TERÇA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2007 - BRASÍLIA-DF MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – PFL - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 17ª SESSÃO ORDINÁRIA, DA fusão sonora em freqüência modulada, na cidade CÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 1ª SESSÃO LE- de Itabaiana, Estado de Sergipe...... 06518 GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, IV – Pequeno Expediente EM 26 FEVEREIRO DE 2007 LINCOLN PORTELA (Bloco/PR– MG) – Ur- I – Abertura da sessão gência da apreciação da proposta da reforma po- II – Leitura e assinatura da ata da sessão lítica...... 06520 anterior MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) III – Leitura do expediente – Apelo ao Presidente Arlindo Chinaglia de vota- ção da proposta de reforma política. Considerações OFÍCIO do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil N° 24/07 – Do Senhor Deputado Fernando – OAB, Raimundo Cezar Britto Aragão, a respeito Coruja, Líder do PPS, indicando o Deputado Lucia- do tema...... 06520 no Castro para integrar a Comissão da Amazônia, FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR) – Ime- Integração Nacional e Desenvolvimento Regional. 06512 diata realização da reforma política...... 06521 RECLAMAÇÕES CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC) – Reconhecimento do Estado de Santa Catarina, – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, recla- pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, ma providências em relação ao espaço reservado como área livre de febre aftosa sem vacinação. ... 06521 para fumantes no cafezinho do plenário ...... 06512 NAZARENO FONTELES (Bloco/PT – PI. Pela – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, re- ordem.) – Apresentação de requerimento de voto de clama de matéria publicada no Jornal Correio Bra- louvor ao Instituto Dom Barreto, sediado em Teresi- siliense de 15-2-07 (instação da Comissões)...... 06512 na, Estado do Piauí, pela classificação alcançada PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. .... 06522 Nº 2.574/2006 – Da Comissão de Ciência e MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB – PB) Tecnologia, Comunicação e Informática – Rejeita – Apresentação de projeto de lei sobre a dedução o ato que autoriza a Associação Cultural Fátima de despesas com aquisição de bens e serviços Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, necessários para a utilização de energia solar ou sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu- eólica da base de cálculo do Imposto de Renda das são comunitária na cidade de Canoas, Estado do pessoas físicas e jurídicas e da Contribuição Social Rio Grande do Sul...... 06513 sobre o Lucro...... 06522 Nº 2.576/2006 – Da Comissão de Ciência e ZONTA (Bloco/PP – SC) – Reconhecimento do Tecnologia, Comunicação e Informática – Rejeita Estado de Santa Catarina como área livre da febre o ato que renova a concessão outorgada à Rádio aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial Difusora de Londrina Ltda. para explorar serviço de de Saúde Animal – OIE...... 06523 radiodifusão sonora em onda média, na cidade de RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Pela ordem.) Londrina, Estado do Paraná...... 06515 – Apoio ao requerimento para tramitação, em re- Nº 2.578/2006 – Da Comissão de Ciência e gime de urgência, da proposta contrária ao contin- Tecnologia, Comunicação e Informática – Rejeita o genciamento de recursos destinados ao setor de ato que renova a concessão outorgada à Difusora segurança pública...... 06523 Ouro Verde Ltda. para executar serviço de radiodifu- ADEMIR CAMILO (Bloco/PDT– MG) – Sau- são sonora em onda média, na cidade de Curitiba, dação ao Presidente em exercício dos trabalhos. Estado do Paraná...... 06517 Participação do orador em Comissões Técnicas da Nº 2.580/2006 – Da Comissão de Ciência e Casa. Pedido ao Governo do Estado de Minas Ge- Tecnologia, Comunicação e Informática – Rejeita rais de intervenção na área de saúde do Município o ato que renova a permissão outorgada à Rádio de Teófilo Otoni. Ocorrência de óbitos no Município FM Princesa Ltda. para explorar serviço de radiodi- de Frei Gaspar em decorrência da febre maculosa. 06504 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

Transcurso do aniversário de criação do Município Crescimento – PAC sobre as finanças de Estados de Catuji, em Minas Gerais...... 06523 e Municípios. Realização da reforma tributária...... 06531 SEBASTIÃO BALA ROCHA (Bloco/PDT – AP) LUCIANA GENRO (PSOL – RS) – Reivindica- – Transcurso do 106º aniversário de assinatura do ções da população do Município de São Lourenço Laudo Suíço entre os Governos do Brasil e da Fran- do Sul, Estado do Rio Grande do Sul...... 06533 ça. Necessidade de providências das autoridades GEORGE HILTON (Bloco/PP – MG) – Con- competentes acerca de ações violentas de policiais seqüências do aquecimento global. Possibilidade franceses na fronteira do Brasil com a Guiana Fran- de exaustão da capacidade regenerativa do meio cesa...... 06524 ambiente. Necessidade de adoção de medidas PRESIDENTE (Manato) – Leitura de Atos da eficazes contra o desmatamento e o desequilíbrio Presidência sobre criação de Comissões Especiais ecológico...... 06533 destinadas ao exame do Projeto de Lei nº 6.666, de FELIPE BORNIER (Bloco/PHS – RJ) – Con- 2006, acerca de estabelecimento da Política Ener- gratulação à Liga Independente das Escolas de gética Nacional; do Projeto de Lei Complementar Samba do Rio de Janeiro pela organização do nº 1, de 2007, acerca de alteração da Lei Comple- Carnaval 2007. Conquista, pelo Grêmio Recreativo mentar nº 101, de 2000 (Programa de Aceleração Escola de Samba Beija-Flor e pelo Grêmio Recrea- do Crescimento – PAC); do Projeto de Lei nº 1, de tivo Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio, 2007, a respeito do valor do salário mínimo a par- respectivamente, dos títulos de campeão e de vice- tir de 2007, e do Projeto de Lei nº 7.709, de 2007, campeão do Carnaval 2007, no Rio de Janeiro. .... 06534 sobre alteração da lei nº 8.666, de 1993...... 06524 PAULO ROCHA (Bloco/PT – PA) – Iniciativas URZENI ROCHA (PSDB – RR) – Inexistência do Governo Luiz Inácio Lula da Silva em prol dos de política de desenvolvimento da região amazôni- setores de infra-estrutura, especialmente da área de ca. Atuação do Instituto Nacional de Colonização e saneamento básico. Importância da Lei nº 11.445, Reforma Agrária – INCRA. Invasão de propriedades de 2007, acerca das diretrizes nacionais para o rurais no Estado de Roraima pelo Movimento dos saneamento básico. Previsão de recursos para o Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST...... 06525 setor no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Empenho na ampliação do tratamento de ERNANDES AMORIM (Bloco/PTB – RO) esgoto sanitário no País. Apoio aos projetos de sa- – Agradecimento aos eleitores rondonienses pela neamento básico de iniciativa da Governadora do eleição do orador para cargos eletivos. Necessi- Estado do Pará, Ana Júlia Carepa...... 06534 dade de organização das atividades econômicas do Estado de Rondônia pelos Governos Federal e ZÉ GERALDO (Bloco/PT – PA) – Retomada Estadual. Urgente inclusão na pauta da proposta do garimpo em Serra Pelada, no Estado do Pará. 06535 de criação do Estatuto do Garimpeiro...... 06526 LUIZ BITTENCOURT (Bloco/PMDB – GO) – Necrológio do Padre Tito Cardoso de Souza. .... 06535 LAUREZ MOREIRA (Bloco/PSB – TO) – Da- dos sobre a economia do Estado do Tocantins. Com- EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco/PMDB – CE) – promisso do orador com a defesa dos interesses Participação do Presidente da Conferência Nacional do povo tocantinense...... 06527 dos Bispos do Brasil – CNBB, D. Geraldo Magela Agnello, na Romaria das Candeias, no Município FERNANDO CORUJA (PPS – SC) – Reco- de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. Expectativa nhecimento, pela Organização Internacional de quanto à reabilitação de Pe. Cícero Romão Batista Epizootias, do Estado de Santa Catarina como área pela Cúria Romana...... 06536 livre de febre aftosa sem vacinação. Solicitação ao SANDES JÚNIOR (Bloco/PP – GO) – Efeitos Governo Federal de maiores investimentos na área das chuvas sobre as rodovias federais e estaduais, de sanidade animal...... 06528 principalmente nas Regiões Sudeste e Centro-Oes- LÉO ALCÂNTARA (PSDB – CE) – Urgência te. Precariedade da malha rodoviária federal no de ação do Governo Federal com vistas ao forneci- Estado de Goiás. Necessidade de empenho dos mento, pela PETROBRAS, de gás natural à Usina Deputados Federais na melhoria das condições de Siderúrgica do Ceará...... 06528 tráfego das rodovias brasileiras...... 06537 CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Apoio VINICIUS CARVALHO (Bloco/PTdoB – RJ) ao projeto de transposição de águas do Rio São – Necessidade de alteração da legislação penal e Francisco...... 06529 de recuperação do sistema penitenciário brasileiro. NAZARENO FONTELES (Bloco/PT – PI) – Escalada da violência urbana em decorrência da Apresentação de requerimento de voto de louvor exclusão social. Apoio à proposta de redução da ao Instituto Dom Barreto pelo alcance do primeiro maioridade penal...... 06538 lugar no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM) – sediado em Teresina, Estado do Piauí...... 06530 Aprovação, pela Câmara dos Deputados, de projetos RONALDO CUNHA LIMA (PSDB – PB) – Im- sobre a área de segurança pública. Assassinato bru- pactos negativos do Programa de Aceleração do tal do menor João Hélio Fernandes Vieites durante Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06505 assalto ocorrido no Rio de Janeiro, Estado do Rio RES, CARLITO MERSS, ILDERLEI CORDEIRO, de Janeiro. Posicionamento contrário à proposta de EDUARDO GOMES, FÁBIO SOUTO, LOBBE NETO, redução da maioridade penal. Implementação de CARLOS ABICALIL, CLÁUDIO MAGRÃO, MARCE- políticas públicas para a juventude. Baixo índice de LO GUIMARÃES FILHO, PAULO BORNHAUSEN, recuperação de jovens delinqüentes encaminhados LUIZA ERUNDINA, SEBASTIÃO BALA ROCHA, a unidades de internação...... 06538 GILMAR MACHADO, IRINY LOPES, FELIPE BOR- EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Elevado NIER, MILTON MONTI, DOMINGOS DUTRA, MAR- índice de acidentes de trânsito com vítimas fatais CELO SERAFIM, AFONSO HAMM...... 06552 nas rodovias catarinenses durante o carnaval. Im- VI – Ordem do Dia plementação de medidas de combate à violência PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus- no trânsito brasileiro...... 06540 são, em turno único, da Medida Provisória nº 334, DAVI ALVES SILVA (Bloco/PDT – MA) – Agra- de 2006, que autoriza a Superintendência da Zona decimento a Deus, aos familiares e ao eleitorado Franca de Manaus – SUFRAMA a efetuar doação maranhense pela eleição do orador. Urgente ado- de área ao Governo do Estado do Amazonas, objeto ção de medidas em favor das populações menos de ocupação, localizada na Área de Expansão do favorecidas no Estado do Maranhão. Construção Distrito Industrial, para atender ao interesse público de obras necessárias para o desenvolvimento do e social...... 06556 Maranhão...... 06540 MAGELA (Bloco/PT – DF. Pela ordem.) – Pro- V – Grande Expediente posta à Presidência de encaminhamento aos gabi- ALBANO FRANCO (PSDB – SE. Pela ordem.) netes parlamentares de resenha editada pela Em- – Homenagem ao ex-Governador do Estado de Ser- presa Brasileira de Radiodifusão – RADIOBRÁS. 06556 gipe João Seixas Dória, ao ensejo do transcurso do PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta 90º aniversário natalício...... 06541 ao Deputado Magela...... 06556 MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Usou da palavra para proferir parecer à medi- Pela ordem.) – Acerto da descentralização do Go- da provisória, pela Comissão Mista, a Sra. Deputada verno do Estado do Ceará...... 06541 REBECCA GARCIA (Bloco/PP – AM)...... 06556 DELEY (Bloco/PSC – RJ. Pela ordem.) – Aler- Usaram da palavra para discussão da matéria ta à Presidência sobre o motivo da inexistência de os Srs. Deputados FERNANDO CORUJA (PPS – SC), quorum para o início da Ordem do Dia...... 06542 JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE), MARCONDES PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Convo- GADELHA (Bloco/PSB – PB), WALTER PINHEIRO cação dos Parlamentares ao plenário...... 06542 (Bloco/PT – BA), VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/ PCdoB – AM), COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS (PSDB – ES) – BA)...... 06557 – Desafio de resgate da credibilidade da Câmara dos Deputados perante a sociedade brasileira. Ex- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encerra- cessivo conservadorismo na política econômica mento da discussão...... 06560 do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Trajetória ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB profissional e política do orador. Apresentação de – SP. Pela ordem.) – Pedido à Presidência de es- emendas ao Programa de Aceleração do Cresci- clarecimento sobre a matéria em votação...... 06563 mento – PAC. Defesa de captação, por Estados e PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta municípios, de recursos junto à iniciativa privada ao Deputado Antonio Carlos Pannunzio...... 06563 para investimentos no setor de infra-estrutura. .... 06542 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação RODRIGO DE CASTRO (PSDB – MG) – Agra- do parecer da Relatora quanto ao atendimento decimento aos eleitores do Estado de Minas Gerais dos pressupostos constitucionais de relevância e pelos votos recebidos nas eleições de 2006. Parti- urgência e de sua adequação financeira e orça- cipação do orador na equipe do Governador Aécio mentária...... 06564 Neves. Equívocos do Programa de Aceleração do Usaram da palavra para encaminhamento da Crescimento – PAC. Importância de estabelecimento votação os Srs. Deputados FERNANDO CORUJA de parceria entre o Governo Federal e os Governos (PPS – SC), MARCELO ORTIZ (PV– SP)...... 06564 Estaduais e Municipais para o êxito do programa. . 06548 Usaram da palavra para orientação das res- (Durante o Pronunciamento do Deputado Ro- pectivas bancadas os Srs. Deputados MARCELO drigo de Castro, o Sr. Presidente Narcio Rodrigues ORTIZ (PV – SP), FERNANDO CORUJA (PPS Usou da Palavra para Convocação dos Deputados – SC), ALBERTO FRAGA (PFL – DF)...... 06565 ao Plenário) ...... 06550 Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado Apresentação de proposições: NAZARENO ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB, SP). .... 06565 FONTELES, MARCONDES GADELHA, DR. RO- Usaram da palavra para orientação das res- SINHA, WANDENKOLK GONÇALVES, VANESSA pectivas bancadas os Srs. Deputados VANESSA GRAZZIOTIN, ANGELO VANHONI, JOSÉ LINHA- GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB, AM), MARCO MAIA 06506 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

(Bloco/PT – RS), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO Minas e Energia, dos Transportes, do Esporte, da (PSDB, SP), OTAVIO LEITE (PSDB – RJ), BETO Integração Nacional e das Cidades, no valor global ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS), CHICO ALEN- de R$385.263.657,00, para os fins que especifica. 06571 CAR (PSOL – RJ)...... 06565 Usou da palavra para proferir parecer à medi- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aprova- da provisória e às emendas a ela apresentadas, pela ção do parecer...... 06566 Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos Votação e aprovação da Medida Provisória e Fiscalização, o Sr. Deputado FÁBIO RAMALHO n° 334, de 2006...... 06566 (PV – MG)...... 06571 Votação e aprovação da redação final...... 06567 Usaram da palavra para discussão da matéria Encaminhamento da matéria ao Senado Fe- os Srs. Deputados FERNANDO CORUJA (PPS, SC), deral, incluindo o processado...... 06569 JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE), ZÉ GERALDO JOSÉ GENOÍNO (Bloco/PT – SP) – Questão (Bloco/PT – PA), COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB de ordem acerca da prioridade dada na votação do – BA)...... 06573 projeto de lei sobre a reforma política e da propos- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encerra- ta de emenda à Constituição sobre a extinção de mento da discussão...... 06575 votações secretas no Poder Legislativo...... 06569 Usaram da palavra para encaminhamento da FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela or- votação os Srs. Deputados VANDERLEI MACRIS dem.) – Aditamento à questão de ordem do Depu- (PSDB – SP), IVAN VALENTE (PSOL – SP)...... 06575 tado José Genoíno, com alegação da inexistência de PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação urgência para apreciação das medidas provisórias do parecer do Relator quanto ao atendimento dos constantes da pauta...... 06569 pressupostos constitucionais de relevância e ur- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta gência e de sua adequação financeira e orçamen- à questão de ordem do Deputado José Genoíno, tária...... 06577 aditada pelo Deputado Fernando Coruja...... 06570 Usaram da palavra para a orientação das JOSÉ GENOÍNO (Bloco/PT – SP. Pela ordem.) respectivas bancadas os Srs. Deputados ALBERTO – Indagação à Presidência sobre a manutenção das FRAGA (PFL – DF), GIOVANNI QUEIROZ (Bloco/ proposições prioritárias na pauta...... 06570 PDT – PA)...... 06577 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta Usou da palavra para encaminhamento da ao Deputado José Genoíno...... 06570 votação o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (PPS FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela or- – SC)...... 06577 dem.) – Apresentação de recurso à Comissão de Usaram da palavra para orientação das res- Constituição e Justiça e de Cidadania contra a de- pectivas bancadas os Srs. Deputados CHICO ALEN- cisão da Presidência sobre a questão de ordem do CAR (PSOL – RJ), MARCELO ORTIZ (PV – SP), Deputado José Genoíno...... 06570 ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP), PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus- MARCO MAIA (Bloco/PT – RS), BETO ALBUQUER- são, em turno único, da Medida Provisória nº 335, QUE (Bloco/PSB – RS)...... 06578 de 2006, que dá nova redação a dispositivos das PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aprova- Leis nºs 9.636, de 15 de maio de 1998, 8.666, de 21 ção do parecer do Relator...... 06579 de junho de 1993, 11.124, de 16 de junho de 2005, ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB e dos Decretos-Leis nºs 9.760, de 5 de setembro – SP) – Pedido de verificação...... 06579 de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967 e 1.876, MARCO MAIA (Bloco/PT – RS) – Pedido de de 15 de julho de 1981, prevê medidas voltadas à verificação...... 06579 regularização fundiária de interesse social em imó- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Deferi- veis da União e dá outras providências...... 06570 mento dos pedidos de verificação...... 06579 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Conces- RONALDO CAIADO (PFL – GO. Pela ordem.) são da palavra ao Deputado Marco Maia para emis- – Elogio à Presidência pela iniciativa de inserção são de parecer à medida provisória...... 06570 da proposta de reforma política na pauta de vota- MARCO MAIA (Bloco/PT – RS) – Solicitação ções...... 06580 à Presidência de concessão do prazo de 1 sessão PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta para emissão do parecer...... 06571 ao Deputado Ronaldo Caiado. Matéria da imprensa PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Deferi- sobre críticas da Ordem dos Advogados do Brasil mento do pedido do Relator Marco Maia...... 06571 – OAB ao Presidência da Casa...... 06580 Retirada da medida provisória da pauta. Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus- SEVERIANO ALVES (PDT – BA)...... 06580 são, em turno único, da Medida Provisória nº 336, PAULO BORNHAUSEN (PFL – SC. Pela or- de 2006, que abre crédito extraordinário, em favor dem.) – Apresentação de requerimento de trans- da Presidência da República e dos Ministérios de formação de sessão plenária da Casa em Comis- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06507 são Geral para debate da redução da maioridade Usou da palavra pela ordem, para registro penal...... 06580 de voto, o Sr. Deputado LUIS CARLOS HEINZE CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. Pela (Bloco/PP – RS)...... 06624 ordem.) – Realização do 6º TECNOESTE – Show Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado Tecnológico Rural do Oeste Catarinense, no Muni- EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)...... 06624 cípio de Concórdia, Estado de Santa Catarina. .... 06581 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus- SILVIO COSTA (Bloco/PMN – PE. Pela são, em turno único, da Medida Provisória nº 337, de ordem.) – Elogio à Presidência pela iniciativa de 2006, que abre crédito extraordinário, em favor dos inclusão da proposta de reforma política na pauta Ministérios da Educação, da Saúde, dos Transpor- de votações. Apresentação, à Comissão de Finan- tes e das Cidades, no valor de R$506.528.000,00, ças e Tributação, de requerimento de criação de para os fins que especifica...... 06625 Subcomissão Especial destinada à discussão do Usaram da palavra pela ordem, para registro gasto público...... 06581 de voto, os Srs. Deputados SANDES JÚNIOR (Blo- URZENI ROCHA (PSDB – RR. Pela ordem.) co/PP – GO), FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA)...... 06625 – Elogio ao Presidente Arlindo Chinaglia pela con- Usou da palavra para proferir parecer à me- dução dos trabalhos da Casa. Oportunidade da dida provisória e às emendas a ela apresentadas, inclusão da proposta de reforma política na pauta pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públi- de votações...... 06581 cos e Fiscalização, o Sr. Deputado LELO COIMBRA DÉCIO LIMA (Bloco/PT – SC. Pela ordem.) (Bloco/PMDB, ES)...... 06625 – Falecimento da jornalista Ula Weiss, do Estado Usaram da palavra pela ordem, para registro de Santa Catarina...... 06581 de voto, os Srs. Deputados ROGERIO LISBOA (PFL SEVERIANO ALVES (Bloco/PDT – BA. Pela – RJ), SILVIO LOPES (PSDB – RJ)...... 06629 ordem.) – Protesto contra a não-designação do SERGIO PETECÃO (Bloco/PMN – AC. Pela orador para Relator da medida provisória sobre a ordem.) – Justificativa da ausência do orador no criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvi- plenário...... 06629 mento da Educação Básica e de Valorização dos DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS. Profissionais da Educação – FUNDEB...... 06582 Pela ordem.) – Justificativa da ausência do orador PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta no plenário...... 06629 ao Deputado Severiano Alves...... 06582 FELIPE BORNIER (Bloco/PHS – RJ. Pela ordem.) – Justificativa da ausência do orador no PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encerra- plenário...... 06629 mento da votação...... 06582 PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Justifi- Aprovação do parecer do Relator na parte cativa da ausência do Deputado Gladson de Lima relativa à admissibilidade...... 06582 Cameli...... 06629 Votação e aprovação do parecer do Relator ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB – PA. na parte relativa ao não-atendimento dos pressu- Pela ordem.) – Justificativa da ausência do orador postos constitucionais de relevância e urgência e no plenário...... 06629 de sua adequação financeira e orçamentária...... 06590 Usou da palavra para discussão da matéria Informação ao Plenário sobre a não-submis- o Sr. Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO (Blo- são de emendas a votos...... 06590 co/PT – PE)...... 06630 Votação e aprovação da Medida Provisória Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado nº 336, de 2006...... 06608 FERNANDO CORUJA (PPS – SC)...... 06630 Votação e aprovação da redação final...... 06608 Usou da palavra para discussão da matéria o Encaminhamento da matéria ao Senado Fe- Sr. Deputado JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE). . 06630 deral, incluindo o processado...... 06624 Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)...... 06630 Pela ordem.) – Estabelecimento de acordo de Lí- BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. deres para a votação das matérias constantes da Pela ordem.) – Solicitação do Líder do PFL de vo- pauta...... 06624 tação da Medida Provisória nº 342, de 2006, na PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Retirada sessão do dia 27 de fevereiro de 2007...... 06630 de ofício das matérias constantes na pauta, com PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta exceção de medidas provisórias...... 06624 ao Deputado Beto Albuquerque...... 06630 Usou da palavra pela ordem, para registro Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu- de voto, o Sr. Deputado ODAIR CUNHA (Bloco/PT tados EDUARDO SCIARRA (PFL – PR), ANTONIO – MG)...... 06624 CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP)...... 06631 Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)...... 06624 Pela ordem.) – Informação à Presidência sobre o 06508 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 acordo de Líderes sobre a votação das matérias Usou da palavra pela ordem, para registro de constantes na pauta...... 06631 voto, o Sr. Deputado EUGÊNIO RABELO (Bloco/PP PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta – CE)...... 06639 ao Deputado Beto Albuquerque...... 06631 Usaram da palavra para orientação das res- Usou da palavra para discussão da matéria pectivas bancadas os Srs. Deputados LUIZ CARREI- o Sr. Deputado ZÉ GERALDO (Bloco/PT – PA). ... 06631 RA (PFL – BA), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO Usaram da palavra pela ordem, para registro (PSDB, SP), LELO COIMBRA (Bloco/PMDB – ES), de voto, os Srs. Deputados AYRTON XERÊZ (PFL SEVERIANO ALVES (Bloco/PDT – BA), MARCON- – RJ), PEDRO WILSON (Bloco/PT – GO), LINDO- DES GADELHA (Bloco/PSB – PB)...... 06639 MAR GARÇON (PV – RO), RIBAMAR ALVES (Blo- CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem.) co/PSB – MA)...... 06631 – Concordância com o Deputado Raul Jungmann Usou da palavra para discussão da matéria quanto à necessidade de mudança na tramitação o Sr. Deputado VICENTINHO (Bloco/PT – SP). .... 06632 das medidas provisórias. Orientação da bancada. 06640 Usou da palavra pela ordem, para registro de Usaram da palavra para orientação das res- voto, o Sr. Deputado GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/ pectivas bancadas os Srs. Deputados BETO ALBU- PSB – AL)...... 06632 QUERQUE (Bloco/PSB – RS), PAULO ABI-ACKEL PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encerra- (PSDB – MG)...... 06640 mento da discussão...... 06632 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aprova- Usou da palavra para encaminhamento da ção da medida provisória...... 06641 votação o Sr. Deputado LUIZ CARREIRA (PFL Votação e aprovação da redação final...... 06641 – BA)...... 06632 Encaminhamento da matéria ao Senado Fe- Usou da palavra pela ordem, para registro de deral, incluindo o processado...... 06645 voto, o Sr. Deputado MAURO NAZIF (Bloco/PSB PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação – RO)...... 06633 de requerimento para apreciação do Projeto de Lei Usou da palavra para encaminhamento da nº 1.383, de 2003, em regime de urgência urgen- votação o Sr. Deputado NAZARENO FONTELES tíssima...... 06645 (Bloco/PT – PI)...... 06633 ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Usou da palavra pela ordem, para registro de Pela ordem.) – Apoio à votação do requerimento voto, o Sr. Deputado MARCELO TEIXEIRA (PSDB para tramitação do projeto em regime de urgência – CE)...... 06633 e apreciação do mérito da matéria na próxima ses- Usou da palavra para encaminhamento da são deliberativa...... 06645 votação o Sr. Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta NEIRO (Bloco/PT – BA)...... 06633 ao Deputado Arnaldo Faria de Sá...... 06645 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado e aprovação do parecer do Relator quanto ao aten- ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP). .. 06645 dimento dos pressupostos constitucionais de rele- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Escla- vância e urgência e de sua adequação financeira recimento ao Plenário sobre a votação do requeri- e orçamentária...... 06633 mento...... 06645 Votação e aprovação do parecer do Rela- Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado tor quanto ao não-atendimento dos pressupostos ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP)...... 06646 constitucionais de relevância e urgência e de sua PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aprova- adequação financeira e orçamentária...... 06633 ção do requerimento...... 06646 Informação ao Plenário sobre inadmissão das Usaram da palavra pela ordem, para registro emendas...... 06633 de voto, os Srs. Deputados FERNANDO LOPES Usou da palavra pela ordem, para registro (Bloco/PMDB – RJ), ZEZÉU RIBEIRO (Bloco/PT, de voto, o Sr. Deputado SILVIO TORRES (PSDB, BA)...... 06646 SP)...... 06633 PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus- PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação são, em turno único, do Projeto de Lei nº 1.383-A, da Medida Provisória nº 337, de 2006...... 06633 de 2003, que altera os arts. 109 e 110 do Decreto- Usaram da palavra para orientação das res- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código pectivas bancadas os Srs. Deputados SEVERIANO Penal...... 06646 ALVES (Bloco/PDT – BA), MARCELO ORTIZ (PV, Usou da palavra pela ordem, para registro de SP)...... 06638 voto, a Sra. Deputada MARIA HELENA (Bloco/PSB RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Pela ordem.) – RR)...... 06646 – Necessidade de revisão do trâmite de medidas Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu- provisórias. Orientação da bancada...... 06639 tados ALBERTO FRAGA (PFL – DF), JOVAIR ARAN- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06509

TES (Bloco/PTB – GO), RAUL JUNGMANN (PPS b) Designar: Adalberto Silveira Passos, Adria- – PE)...... 06646 na Maria Carneiro da Cunha Moraes, Ana Ilka Cruz Usou da palavra para proferir parecer ao pro- Galvão, Artenor Luiz Bósio, Mara- jeto, pela Comissão de Constituição e Justiça e de nhão Coimbra, Elizete Ferreira Gonçalves, Gilmar Cidadania, o Sr. Deputado ROBERTO MAGALHÃES Alves de Almeida, João da Rocha Silva, Luiz Fer- (PFL – PE)...... 06647 nando Miyamoto, Regina Célia Vieira de Souza, PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Interrup- Roberto Carneiro Duarte, Rosimeire de Oliveira ção da leitura do parecer para encerramento da Barreiros, Rubens Foizer Filho, Wanessa de Melo sessão. Solicitação ao Relator da matéria de con- Franco Silva...... 06752 tinuidade da leitura do parecer na próxima sessão c) Designar (SUBSTITUTOS): Almir Apa- deliberativa...... 06647 recido Alves de Oliveira, Antonia Estelita Matias, VII – Encerramento Carlos Henrique de Oliveira Porto Filho, Demeral de Lima e Souza, Edilene Amaral Bonfim, Eudes COMISSÕES Aparecida dos Santos, José Carlos Tavares, Leni- 2 – ATAS ra Araujo Pinto Teixeira, Marcos Antônio Andrade a) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas- Mendes, Maria Gorette da Silva Pessoa, Noélia tecimento e Desenvolvimento Rural, * 12ª-A Reu- Cantarino da Costa, Noelia Cantarino da Costa, nião (Audiência Pública), em 20-6-06, 14ª Reunião Noelia Cantarino da Costa, Paulo César Vicente, (Ordinária), em 8-11-06, 13ª Reunião (Ordinária), Pierre Triboli dos Santos, Renato Soares Chagas, em 28-11-06, 16ª Reunião (Ordinária), em 29-11- Weberth David Lourenço...... 06, * 17ª Reunião (Audiência Pública), em 5-12-06, 06754 18ª Reunião (Ordinária), em 13-12-06, Termos de d) Exonerar: Adeildo Máximo Bezerra, Carlos Reunião em 6 e 20-12-06 e, 1ª Reunião (Instala- Décimo de Souza, Carolina Mourão Albuquerque, ção e Eleição de Presidente e Vice-Presidentes), César Luiz Girardi, Débora Balduina da Silva Gus- em 14-2-07, ...... 06682 mão Shibata, Haroldo Siqueira Leonetti, Iracema b) Comissão de Defesa do Consumidor, 10ª Maria Motta Brochado, Irailde Martins Teles, Joel Reunião (Extraordinária Audiência Pública com Jorge Filho, Josafa Franklin Miranda Rodrigues, a participação da Comissão de Desenvolvimento Maria Roseni Sousa Sales, Marília Serra Carneiro, Econômico, Indústria e Comércio), em 24.5.06, 11ª Mauro Conde Soares, Milene Silva de Oliveira, Re- Reunião (Ordinária), em 31-5-06, 12ª Reunião (Au- giane Sousa de Carvalho, Regina Celia Mesquita de diência Pública), em 1-6-06, 13ª Reunião (Audiência Assis Resende, Vanessa de Farias Motta, Wilmar Pública), em 7-6-06, 14ª Reunião (Audiência Públi- Martins Leite Junior...... 06756 ca conjunta com a Comissão de Minas e Energia), e) Nomear: André Norberto Carbone de Car- em 8-6-06, 15ª Reunião (Ordinária), em 21-6-06, valho, Antônio Fernando Terra Rios da Silveira, 16ª Reunião (Ordinária), em 28-6-06, 17ª Reunião César Luiz Girardi, Cynthia Marcela de Campos (Ordinária), em 8-11-06, 18ª Reunião (Ordinária), Pinheiro, Fabíola Ferreira de Araújo Carvalho, Fer- em 22-11-06, 19ª Reunião (Extraordinária), em 22- nando Luís Gaspary Beskow, Flávia Resende Por- 11-06, 20ª Reunião (Ordinária), em 29-11-06, 21ª tugal Moura, Francisco de Assis Moraes Marinho, Reunião (Ordinária), em 6-12-06, 22ª Reunião (Au- Geralda Gomes de Oliveira, Joao Bosco Borges de diência Pública), em 12-12-06, 23ª Reunião (Audiên- Souza, Joel Jorge Filho, Josafa Franklin Miranda cia Pública), em 13-12-06, 24ª Reunião (Audiência Rodrigues, Keli Cristina Silva Ferreira, Manoel Ama- Pública), em 19-12-06 e 25ª Reunião (Ordinária), ral do Nascimento, Marília Serra Carneiro, Michel em 20-12-06...... 06729 Fernando Barth, Michelle de Oliveira Matos Peres, * Atas com notas taquigráficas Raimundo Pereira Cunha, Regina Celia Mesquita SEÇÃO II de Assis Resende, Rejane Sousa de Carvalho, Ro- drigo Gonçalves Pontes, Valéria da Silva...... 06757 ATOS DO PRESIDENTE 4 – MESA a) Dispensar: Adriana Maria Carneiro da Cunha Moraes, Elizete Ferreira Gonçalves, Izabel 5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES Cristina Filgueiras de Almeida, José Américo de 6 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Carvalho Pessoa, Rubens Foizer Filho...... 06752 7 – COMISSÕES 06510 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Ata da 17ª Sessão, em 26 de fevereiro de 2007 Presidência dos Srs. Arlindo Chinaglia, Presidente; Nárcio Rodrigues, 1º Vice-Presidente; Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente; Manato, 1º Suplente de Secretário

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA Vicentinho Alves PR PMDB PT PP PR PTB PSC OS SRS.: Total de Tocantins: 3 Arlindo Chinaglia MARANHÃO Inocêncio Oliveira Cleber Verde PAN PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Osmar Serraglio Ribamar Alves PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Manato Total de Maranhão: 2 Alexandre Silveira CEARÁ RORAIMA Aníbal Gomes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Edio Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Ariosto Holanda PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Francisco Rodrigues PFL Chico Lopes PCdoB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Maria Helena PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Flávio Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Urzeni Rocha PSDB José Airton Cirilo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Roraima: 4 José Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSC AMAPÁ José Pimentel PT PMDB PT PP PR PTB PSC Evandro Milhomen PCdoB PSB PBT PCdoB PMN Léo Alcântara PSDB PAN PHS Mauro Benevides PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Sebastião Bala Rocha PDT PSB PBT PCdoB PMN PAN Raimundo Gomes de Matos PSDB PHS Vicente Arruda PSDB Total de Amapá: 2 Zé Gerardo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Ceará: 12 AMAZONAS PIAUÍ Marcelo Serafim PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Praciano PT PMDB PT PP PR PTB PSC Antonio José Medeiros PT PMDB PT PP PR PTB PSC Rebecca Garcia PP PMDB PT PP PR PTB PSC Átila Lira PSDB Vanessa Grazziotin PCdoB PSB PBT PCdoB PMN Júlio Cesar PFL PAN PHS Nazareno Fonteles PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Amazonas: 4 Paes Landim PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Piauí: 5 RONDÔNIA PARAÍBA Ernandes Amorim PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Natan Donadon PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Rondonia: 2 Marcondes Gadelha PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS ACRE Vital do Rêgo Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Fernando Melo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Paraíba: 3 Gladson Cameli PP PMDB PT PP PR PTB PSC PERNAMBUCO Ilderlei Cordeiro PPS Perpétua Almeida PCdoB PSB PBT PCdoB PMN PAN Ana Arraes PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS PHS André de Paula PFL Total de Acre: 4 Bruno Araújo PSDB Carlos Eduardo Cadoca PMDB PMDB PT PP PR PTB TOCANTINS PSC Eduardo Gomes PSDB Fernando Coelho Filho PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN Laurez Moreira PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS PHS Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06511 Fernando Ferro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Emanuel PSDB Paulo Rubem Santiago PT PMDB PT PP PR PTB PSC Frank Aguiar PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Pedro Eugênio PT PMDB PT PP PR PTB PSC Janete Rocha Pietá PT PMDB PT PP PR PTB PSC Roberto Magalhães PFL Regis de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Wolney Queiroz PDT PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Vaccarezza PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Pernambuco: 10 Walter Ihoshi PFL Total de São Paulo: 9 ALAGOAS Gerônimo da Adefal PFL MATO GROSSO Total de Alagoas: 1 Homero Pereira PR PMDB PT PP PR PTB PSC SERGIPE Total de Mato Grosso: 1 Albano Franco PSDB DISTRITO FEDERAL Valadares Filho PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Jofran Frejat PR PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Sergipe: 2 Magela PT PMDB PT PP PR PTB PSC BAHIA Rodovalho PFL Rodrigo Rollemberg PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN Fernando de Fabinho PFL PHS Mário Negromonte PP PMDB PT PP PR PTB PSC Tadeu Filippelli PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Maurício Trindade PR PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Distrito Federal: 5 Sérgio Barradas Carneiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Severiano Alves PDT PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS PARANÁ Uldurico Pinto PMN PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Affonso Camargo PSDB Total de Bahia: 6 Alceni Guerra PFL MINAS GERAIS Alfredo Kaefer PSDB Total de Paraná: 3 Ademir Camilo PDT PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Elismar Prado PT PMDB PT PP PR PTB PSC SANTA CATARINA George Hilton PP PMDB PT PP PR PTB PSC Celso Maldaner PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Leonardo Monteiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Fernando Coruja PPS Lincoln Portela PR PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Bornhausen PFL Marcos Montes PFL Valdir Colatto PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Miguel Corrêa Jr. PT PMDB PT PP PR PTB PSC Zonta PP PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Abi-Ackel PSDB Total de Santa Catarina: 5 Virgílio Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Minas Gerais: 9 RIO GRANDE DO SUL ESPÍRITO SANTO Darcísio Perondi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Dr. Basegio PDT PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Iriny Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSC Luciana Genro PSOL Total de Espírito Santo: 1 Marco Maia PT PMDB PT PP PR PTB PSC RIO DE JANEIRO Onyx Lorenzoni PFL Eduardo Lopes PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Renato Molling PP PMDB PT PP PR PTB PSC Filipe Pereira PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Rio Grande do Sul: 6 Hugo Leal PSC PMDB PT PP PR PTB PSC I – ABERTURA DA SESSÃO Miro Teixeira PDT PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS Pastor Manoel Ferreira PTB PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. PRESIDENTE (Manato) – A lista de pre- Vinicius Carvalho PTdoB PMDB PT PP PR PTB PSC sença registra na Casa o comparecimento de 110 Se- Total de Rio de Janeiro: 6 nhoras Deputadas e Senhores Deputados. Está aberta a sessão. SÃO PAULO Sob a proteção de Deus e em nome do povo Antonio Bulhões PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC brasileiro iniciamos nossos trabalhos. Bispo Gê Tenuta PFL O Sr. Secretário procederá à leitura da Dr. Ubiali PSB PSB PBT PCdoB PMN PAN PHS ata da sessão anterior. 06512 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 II – LEITURA DA ATA que está em curso não resolve. Pelo contrário, com- O SR. FRANCISCO RODRIGUES, servindo como plicou ainda mais a situação dos não-fumantes nesta 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão ante- Casa. Reclamo e peço providências a V.Exa. cedente, a qual é, sem observações, aprovada. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Ana- O SR. PRESIDENTE (Manato) – Passa-se à lei- lisarei o assunto e procuraremos dar a solução apro- priada, de maneira a atender, senão todos, pelo menos tura do expediente. a maioria da Casa. O SR. FRANCISCO RODRIGUES, servindo como 1° Secretário, procede à leitura do seguinte Ao Senhor Primeiro Secretário. Publi- que-se. Oficie-se. – Arlindo Chinaglia, Pre- III – EXPEDIENTE sidente. OF/LID/nº 24/2007 Em 26-2-2007. – Deputado Fernando Ferro. Brasília, 26 de fevereiro de 2007 O SR. FERNANDO FERRO – Sr. Presidente, A Sua Excelência o Senhor peço a palavra pela ordem. Deputado Arlindo Chinaglia O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Presidente da Câmara dos Deputados V. Exª a palavra. Senhor Presidente, O SR. FERNANDO FERRO (Bloco/PT – PE. Indico, de acordo com a proporcionalidade parti- Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dária, o deputado Luciano Castro – PR/RR, para ocupar estamos vivendo um momento extremamente positivo a vaga de titular na Comissão da Amazônia, Integração neste início de Legislatura. Nacional e Desenvolvimento Regional. Faço minha questão de ordem sobre uma matéria Atenciosamente, – Deputado Fernando Coruja, e, ao mesmo tempo, expresso uma reclamação. Trata- Líder do PPS. se de matéria publicada hoje no Correio Braziliense, Defiro. Publique-se. em que o jornalista insinua que todas as Comissões Em 26-2-07. Arlindo Chinaglia, Presi- desta Casa foram constituídas por acordos de inte- dente. resses e lobbies. Por exemplo, no meu caso particular, sou enge- O SR. FERNANDO FERRO – Sr. Presidente, nheiro eletricista há 4 mandatos participando da Co- peço a palavra para uma reclamação, segundo o art. missão de Minas e Energia e da Comissão de Ciên- 96 do Regimento Interno. cia e Tecnologia, áreas que tenho maior afinidade por O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem formação técnica. Segundo a matéria desse jornalista, V.Exa, a palavra. ali estou porque recebi contribuição de uma empresa O SR. FERNANDO FERRO (Bloco/PT – PE.) que está legalmente constando da minha prestação – Sr. Presidente, hoje pela manhã foi realizada, no 10º de contas junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Está dito andar do Anexo IV, solenidade com a Frente Parla- que eu atendo interesse desse lobby. mentar Ambientalista, da qual V.Exa, participaria, mas Trata-se de matéria difamatória, que vai na con- infelizmente não pôde, quando tratamos de política tramão de nosso esforço para recuperar a imagem da ambiental e criação do programa de carbono neutro Casa. Não quero fazer qualquer apologia à Casa, nem na Câmara dos Deputados. Baseado nisso, quero fa- defesa corporativa, mas devemos ter atenção com a zer uma reclamação. nossa imagem e não ceder a esse tipo de matéria. Po- O fumódromo está insuportável para quem não deria eu até insinuar que há jornalistas que recebem é fumante. A Câmara, que tem falado muito em meca- jabás não sei de quem, mas eu seria injusto com o con- nismos de desenvolvimento limpo, combate ao efeito junto dos jornalistas. A matéria é difamatória e tem por estufa e problemas de poluição em geral, precisa tomar objetivo macular a imagem da Casa exatamente neste uma providência, pois aquilo ali, em vez de corrigir, momento de recuperação que estamos vivendo. complicou a situação. Aquele salão está insuportável Devemos reagir e tomar alguma atitude, em nome e completamente insalubre. É necessário tomarem-se da nossa história, da nossa memória pessoal, da nos- providências, até porque se está descumprindo a lei sa honradez e a da honra da instituição a que perten- quanto a espaços para fumantes. O local não é apro- cemos. priado a fumantes. É inaceitável esse tipo de achincalhamento da Respeito a dependência dos fumantes, mas gos- Casa, essa moda de falar mal da Câmara dos Depu- taria que fosse tomada alguma providência, porque a tados. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06513 Espero que esse novo momento nos permita recu- de radiodifusão comunitária no Município perar a imagem da Casa. Falo isso sem qualquer ranço de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul. corporativo, no sentido de defender a Câmara a qualquer Despacho: À Comissão de Constituição custo, mas no afã de preservar a imagem desta institui- e Justiça e Cidadania (Art. 54, RICD). ção, que tem compromisso com a sociedade. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- Sr. Presidente, registro minha indignação com esse ciação do Plenário tipo de matéria e de jornalismo. Não me consultaram para saber em que condições recebo doações. Recebo, sim, O Congresso Nacional decreta: legalmente, doações de quem quiser ajudar na minha Art. 1º É rejeitado o ato constante da Portaria nº campanha. Não tenho compromisso com lobby. 517, de 8 de novembro de 2005, que autoriza a Asso- Cheguei a recusar recursos de determinados seg- ciação Cultural Fátima Comunitária a executar, pelo mentos porque me pareceu que ética e moralmente não prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser- deveria recebê-los. Os casos em que recebi estão legal- viço de radiodifusão comunitária na cidade de Canoas, mente comprovados. Recuso esse tipo de matéria difa- Estado do Rio Grande do Sul. mante, que, no fundo, tenta desmoralizar esta Casa. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na Não podemos aceitar passivos e calados esse tipo data de sua publicação. de jornalismo que procura destruir e desconstruir um dos Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. importantes Poderes da democracia, o Parlamento. – Deputado Jorge Bittar, Relator. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Res- TVR Nº 1.163, DE 2006 pondo ao Deputado Fernando Ferro. Não li a matéria, (MENSAGEM Nº 807, DE 2006) mas conheço S. Exª e dou meu testemunho da lisura Submete à apreciação do Congresso com que atua na política ao longo de décadas. Assumo Nacional o ato constante da Portaria nº 517, o compromisso de ler a matéria. Confiando integralmen- de 8 de novembro de 2005, que autoriza a te na avaliação de S. Exª, determinarei à Procuradoria Associação Cultural Fátima Comunitária da Casa que analise o caso e verifique se cabe alguma a executar, pelo prazo de dez anos, sem medida, inclusive judicial. Se algum jornalista, sem prova, faz insinuações, da maneira que S. Exª relata, evidente- direito de exclusividade, serviço de radio- mente não tem direito nem autoridade para fazê-lo. difusão comunitária na cidade de Canoas, Compartilho de sua indignação. Estado do Rio Grande do Sul. Não podemos admitir, de quem quer que seja, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, julgamento genérico que coloque em jogo a honorabi- lidade, a honra e a história de cada parlamentar. COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Posteriormente, depois de ler essa matéria e outras, I – Relatório informarei ao Plenário as medidas a serem tomadas. De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- À Procuradoria Parlamentar (RICD, art. nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o 21). Publique-se. Oficie-se. – Arlindo China- glia, Presidente. Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- Em 26-2-2007. – Deputado Fernando mete à consideração do Congresso Nacional, acom- Ferro. panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Associação Cultural Fátima Comunitária a executar, Nº 2.574, DE 2006 pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, serviço de radiodifusão comunitária. Comunicação e Informática) Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da TVR 1.163/2006 Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo MSC 807/2006 para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- Submete à apreciação do Congresso te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 517, Nacional. de 8 de novembro de 2005, que outorga au- Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos torização à Associação Cultural Fátima Co- técnicos e formais da matéria submetida ao exame munitária para executar, pelo prazo de dez desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, anos, sem direito de exclusividade, serviço do art. 32 do Regimento Interno. 06514 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 II – Voto do Relator mundo Santos, Ricardo Barros, Ariosto Holanda, César Na reunião realizada em 20/12/2006, esta Comis- Bandeira, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando são decidiu rejeitar o ato do Poder Executivo referente Ferro, Guilherme Menezes, Lobbe Neto, Luiz Piauhyli- a esta TVR, tendo sido designado este Deputado para no, Professora Raquel Teixeira e Romel Anizio. relator do parecer vencedor. Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. A análise deste processo deve basear-se no Ato – Deputado Vic Pires Franco, Presidente. Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verifica- VOTO EM SEPARADO da a documentação, constata-se que os documentos encaminhados pelo Ministério das Comunicações não I – Relatório permitem atestar a regularidade fiscal e judicial da en- De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- tidade vencedora da outorga na data de apreciação do nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Ato pelo Congresso Nacional, motivo pelo qual somos Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- pela rejeição do ato do Poder Executivo, na forma do mete à consideração do Congresso Nacional, acom- Decreto Legislativo que ora apresentamos. panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro Sala da Comissão 20 de dezembro de 2006. de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a – Deputado Jorge Bittar, Relator. Associação Cultural Fátima Comunitária a executar, PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, Nº , DE 2006 serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Rejeita o ato que autoriza a Associa- ção Cultural Fátima Comunitária a execu- Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- exclusividade, serviço de radiodifusão co- te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso munitária na cidade de Canoas, Estado do Nacional. Rio Grande do Sul. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame O Congresso Nacional decreta: desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, Art. 1º É rejeitado o ato constante da Portaria nº do art. 32 do Regimento Interno. 517, de 8 de novembro de 2005, que autoriza a Asso- ciação Cultural Fátima Comunitária a executar, pelo II – Voto prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser- A autorização do Poder Público para a execução viço de radiodifusão comunitária na cidade de Canoas, de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Estado do Rio Grande do Sul. Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na em questão, a Associação Cultural Fátima Comunitá- data de sua publicação. ria atendeu aos requisitos da legislação específica e Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. recebeu autorização para executar serviço de radio- – Deputado Jorge Bittar, Relator. difusão comunitária. III – Parecer da Comissão A análise deste processo deve basear-se no A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Ve- e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou rificada a documentação, constatamos que foram o parecer contrário do Relator, Deputado Jorge Bittar, à atendidos todos os critérios exigidos por este diplo- TVR nº 1.163/2006, nos termos do Projeto de Decreto ma regulamentar. Legislativo que apresenta. O parecer do Deputado Mau- O ato de outorga obedece aos princípios de cons- ricio Rabelo passou a constituir voto em separado. titucionalidade, especialmente no que se refere aos ar- Estiveram presentes os Senhores Deputados: tigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às Vic Pires Franco – Presidente, Jorge Bittar – Vice- formalidades legais, motivos pelos quais somos pela Presidente, Badu Picanço, Carlos Nader, Eunício Oli- homologação do ato do Poder Executivo, na forma do veira, Gilberto Nascimento, Gustavo Fruet, José Rocha, Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2006. Erundina, Nelson Bornier, Orlando Fantazzini, Rai- – Deputado Maurício Rabelo. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06515 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO TVR Nº 1.172, DE 2006 Nº , DE 2006 (MENSAGEM Nº 819, DE 2006)

Aprova o ato que autoriza a Associa- Submete à apreciação do Congresso ção Cultural Fátima Comunitária a execu- Nacional o ato constante do Decreto de 11 tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de de setembro de 2006, que renova a conces- exclusividade, serviço de radiodifusão co- são da Rádio Difusora de Londrina Ltda. munitária na cidade de Canoas, Estado do para explorar, pelo prazo de dez anos, sem Rio Grande do Sul. direito de exclusividade, serviço de radio- difusão sonora em onda média, na cidade O Congresso Nacional decreta: de Londrina, Estado do Paraná. Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 517, de 8 de novembro de 2005, que autoriza a COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, Associação Cultural Fátima Comunitária a executar, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ca- I – Relatório noas, Estado do Rio Grande do Sul. De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o data de sua publicação. Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2006. mete à apreciação do Congresso Nacional o ato que –Deputado Maurício Rabelo. renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Londrina Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, Nº 2.576, DE 2006 sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, sonora em onda média. Comunicação e Informática) Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da TVR Nº 1.172/2006 Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo MSC Nº 819/2006 para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Rejeita o ato que renova a concessão Nacional. outorgada à Rádio Difusora de Londrina Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão técnicos e formais da matéria submetida ao exame sonora em onda média, na cidade de Lon- desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, drina, Estado do Paraná. do art. 32 do Regimento Interno. Despacho: À Comissão de Constituição II – Voto do Relator e Justiça e Cidadania (Art. 54, RICD). Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- Na reunião realizada em 20/12/2006, esta Comis- ciação do Plenário são decidiu rejeitar o ato do Poder Executivo referente a esta TVR, tendo sido designado este Deputado para O Congresso Nacional decreta: relator do parecer vencedor. Art. 1º É rejeitado o ato constante do Decreto A análise deste processo deve basear-se no Ato de 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verifica- 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio da a documentação, constata-se que os documentos Difusora de Londrina Ltda. para explorar, pelo prazo encaminhados pelo Ministério das Comunicações não de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de permitem atestar a regularidade fiscal e judicial da radiodifusão sonora em onda média, na cidade de emissora na data de apreciação do Ato pelo Congresso Londrina, Estado do Paraná. Nacional, motivo pelo qual somos pela rejeição do ato Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na do Poder Executivo, na forma do Decreto Legislativo data de sua publicação. que ora apresentamos. Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. Sala da Comissão 20 de dezembro de 2006. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente. – Deputado Jorge Bittar, Relator. 06516 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Nº , DE 2006 Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- Rejeita o ato que renova a concessão te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso outorgada à Rádio Difusora de Londrina Nacional. Ltda. para explorar serviço de radiodifusão Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos sonora em onda média, na cidade de Lon- técnicos e formais da matéria submetida ao exame drina, Estado do Paraná. desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do O Congresso Nacional decreta: art. 32 do Regimento Interno. Art. 1º É rejeitado o ato constante do Decreto de 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de II – Voto 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio O processo de renovação de outorga requerida Difusora de Londrina Ltda. para explorar, pelo prazo pela Rádio Difusora de Londrina Ltda., executante de de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de serviço de radiodifusão sonora em onda média, en- radiodifusão sonora em onda média, na cidade de contra-se de acordo com a prática legal e documental Londrina, Estado do Paraná. atinente ao processo renovatório e os documentos jun- Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na tados aos autos indicam a regularidade na execução data de sua publicação. dos serviços de radiodifusão. Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. A análise deste processo deve basear-se no Ato – Deputado Jorge Bittar, Relator. Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a III – Parecer da Comissão documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni- O ato de renovação de outorga obedece aos cação e Informática, em reunião ordinária realizada princípios de constitucionalidade, especialmente no hoje, opinou pela rejeição da TVR nº 1.172/2006, nos que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição termos do parecer do Relator, Deputado Jorge Bittar, conforme o Projeto de Decreto Legislativo que apre- Federal, e atende às formalidades legais, motivos pe- senta. O parecer do Deputado Vanderlei Assis passou los quais somos pela homologação do ato do Poder a constituir voto em separado. Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo Estiveram presentes os Senhores Deputados: que ora apresentamos. Vic Pires Franco – Presidente, Jorge Bittar – Vice- Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2006. Presidente, Badu Picanço, Carlos Nader, Eunício Oli- – Deputado Vanderlei Assis. veira, Gilberto Nascimento, Gustavo Fruet, José Rocha, PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Nº , DE 2006 Erundina, Nelson Bornier, Orlando Fantazzini, Rai- mundo Santos, Ricardo Barros, Ariosto Holanda, César Aprova o ato que renova a concessão Bandeira, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando outorgada à Rádio Difusora de Londrina Ferro, Guilherme Menezes, Lobbe Neto, Luiz Piauhyli- Ltda. para explorar serviço de radiodifusão no, Professora Raquel Teixeira e Romel Anizio. sonora em onda média, na cidade de Lon- Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. drina, Estado do Paraná. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente. O Congresso Nacional decreta: VOTO EM SEPARADO Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de I – Relatório 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- Difusora de Londrina Ltda. para explorar, pelo prazo nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- radiodifusão sonora em onda média, na cidade de mete à apreciação do Congresso Nacional o ato que Londrina, Estado do Paraná. renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na Londrina Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, data de sua publicação. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2006. sonora em onda média. – Deputado Vanderlei Assis. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06517 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Nº 2.578, DE 2006 Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- Comunicação e Informática) te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso TVR Nº 1.179/2006 Nacional. MSC Nº 826/2006 Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame Rejeita o ato que renova a concessão desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, outorgada à Difusora Ouro Verde Ltda. para do art. 32 do Regimento Interno. executar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Curitiba, Estado II – Voto do Relator do Paraná. Na reunião realizada em 20/12/2006, esta Comis- Despacho: À Comissão de Constituição são decidiu rejeitar o ato do Poder Executivo referente e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) a esta TVR, tendo sido designado este Deputado para Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- relator do parecer vencedor. ciação do Plenário A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verifica- O Congresso Nacional decreta: da a documentação, constata-se que os documentos Art. 1º É rejeitado o ato constante do Decreto de encaminhados pelo Ministério das Comunicações não 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de 1º de permitem atestar a regularidade fiscal e judicial da novembro de 2003, a concessão outorgada à Difuso- emissora na data de apreciação do Ato pelo Congresso ra Ouro Verde Ltda. para executar, pelo prazo de dez Nacional, motivo pelo qual somos pela rejeição do ato anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio- do Poder Executivo, na forma do Decreto Legislativo difusão sonora em onda média, na cidade de Curitiba, que ora apresentamos. Estado do Paraná. Sala da Comissão 20 de dezembro de 2006. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na – Deputado Jorge Bittar, Relator data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO – Deputado Vic Pires Franco, Presidente Nº , DE 2006 TVR Nº 1.179, DE 2006 Rejeita o ato que renova a concessão (MENSAGEM Nº 826, DE 2006) outorgada à Difusora Ouro Verde Ltda. para executar serviço de radiodifusão sonora em Submete à apreciação do Congresso onda média, na cidade de Curitiba, Estado Nacional o ato constante do Decreto de 11 do Paraná. de setembro de 2006, que renova a conces- O Congresso Nacional decreta: são da Difusora Ouro Verde Ltda. para exe- Art. 1º É rejeitado o ato constante do Decreto de cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de 1º de de exclusividade, serviço de radiodifusão novembro de 2003, a concessão outorgada à Difuso- sonora em onda média, na cidade de Curi- ra Ouro Verde Ltda. para executar, pelo prazo de dez tiba, Estado do Paraná. anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio- difusão sonora em onda média, na cidade de Curitiba, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMU- Estado do Paraná. NICAÇÃO E INFORMÁTICA Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na I – Relatório data de sua publicação. Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- – Deputado Jorge Bittar, Relator nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República III – Parecer da Comissão submete à apreciação do Congresso Nacional o ato A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni- que renova a concessão outorgada à Difusora Ouro cação e Informática, em reunião ordinária realizada Verde Ltda. para executar, pelo prazo de dez anos, hoje, opinou pela rejeição da TVR nº 1.179/2006, nos sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão termos do parecer do Relator, Deputado Jorge Bittar, sonora em onda média. conforme o Projeto de Decreto Legislativo que apre- 06518 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 senta. O parecer do Deputado Luiz Piauhylino passou Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo a constituir voto em separado. que ora apresentamos. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Sala da Comissão, 29 de novembro de 2006. Vic Pires Franco – Presidente, Jorge Bittar – Vice- – Deputado Luiz Piauhylino. Presidente, Badu Picanço, Carlos Nader, Eunício Oli- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO veira, Gilberto Nascimento, Gustavo Fruet, José Rocha, Nº , DE 2006 Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza Erundina, Nelson Bornier, Orlando Fantazzini, Rai- Aprova o ato que renova a concessão mundo Santos, Ricardo Barros, Ariosto Holanda, César outorgada à Difusora Ouro Verde Ltda. para Bandeira, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando executar serviço de radiodifusão sonora em Ferro, Guilherme Menezes, Lobbe Neto, Luiz Piauhyli- onda média, na cidade de Curitiba, Estado no, Professora Raquel Teixeira e Romel Anizio. do Paraná. Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. O Congresso Nacional decreta: – Deputado Vic Pires Franco, Presidente. Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de VOTO EM SEPARADO 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de 1º de novembro de 2003, a concessão outorgada à Difuso- I – Relatório ra Ouro Verde Ltda. para executar, pelo prazo de dez De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio- nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, difusão sonora em onda média, na cidade de Curitiba, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Estado do Paraná. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na submete à apreciação do Congresso Nacional o ato data de sua publicação. que renova a concessão outorgada à Difusora Ouro Sala da Comissão, 29 de novembro de 2006. Verde Ltda. para executar, pelo prazo de dez anos, – Deputado Luiz Piauhylino. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Nº 2.580, DE 2006 Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- Comunicação e Informática) te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso TVR Nº 1.183/2006 Nacional. MSC Nº 842/2006 Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame Rejeita o ato que renova a permissão outorgada à Rádio FM Princesa Ltda. para desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, explorar serviço de radiodifusão sonora em do art. 32 do Regimento Interno. freqüência modulada, na cidade de Itabaia- II – Voto na, Estado de Sergipe. O processo de renovação de outorga requerida Despacho: À Comissão de Constituição pela Difusora Ouro Verde Ltda., executante de serviço e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD) de radiodifusão sonora em onda média, encontra-se Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- de acordo com a prática legal e documental atinente ciação do Plenário ao processo renovatório e os documentos juntados O Congresso Nacional decreta: aos autos indicam a regularidade na execução dos Art. 1º É rejeitado o ato constante da Portaria nº serviços de radiodifusão. 2673, de 28 de novembro de 2002, que renova, a par- A análise deste processo deve basear-se no Ato tir de 12 de junho de 2001, a permissão outorgada à Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a Rádio FM Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo de documentação, constatamos que foram atendidos todos dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- os critérios exigidos por este diploma regulamentar. diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade O ato de renovação de outorga obedece aos de Itabaiana, Estado de Sergipe. princípios de constitucionalidade, especialmente no Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição data de sua publicação. Federal, e atende às formalidades legais, motivos pe- Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. los quais somos pela homologação do ato do Poder – Deputado Vic Pires Franco, Presidente. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06519 TVR Nº 1.183, DE 2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (MENSAGEM Nº 842, DE 2006) Nº , DE 2006

Submete à apreciação do Congres- Rejeita o ato que renova a permissão so Nacional o ato constante da Portaria outorgada à Rádio FM Princesa Ltda. para nº 2673, de 28 de novembro de 2002, que explorar serviço de radiodifusão sonora em renova a permissão outorgada à Rádio FM freqüência modulada, na cidade de Itabaia- Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo de na, Estado de Sergipe. dez anos, sem direito de exclusividade, ser- O Congresso Nacional decreta: viço de radiodifusão sonora em freqüência Art. 1º É rejeitado o ato constante da Portaria nº modulada, na cidade de Itabaiana, Estado 2673, de 28 de novembro de 2002, que renova, a par- de Sergipe. tir de 12 de junho de 2001, a permissão outorgada à Rádio FM Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo de COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Itabaiana, Estado de Sergipe. I – Relatório Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- data de sua publicação. nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- – Deputado Jorge Bittar, Relator. mete à apreciação do Congresso Nacional o ato que III – Parecer da Comissão renova a permissão outorgada à Rádio FM Princesa A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni- Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di- cação e Informática, em reunião ordinária realizada reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora hoje, opinou pela rejeição da TVR nº 1.183/2006, nos em freqüência modulada. termos do parecer do Relator, Deputado Jorge Bittar, Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da conforme o Projeto de Decreto Legislativo que apre- Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo senta. O parecer do Deputado Silas Câmara passou para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- a constituir voto em separado. te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nacional. Vic Pires Franco – Presidente, Jorge Bittar – Vice- Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos Presidente, Badu Picanço, Carlos Nader, Eunício Oli- técnicos e formais da matéria submetida ao exame veira, Gilberto Nascimento, Gustavo Fruet, José Rocha, desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, Jovino Cândido, Júlio Cesar, Julio Semeghini, Luiza do art. 32 do Regimento Interno. Erundina, Nelson Bornier, Orlando Fantazzini, Rai- mundo Santos, Ricardo Barros, Ariosto Holanda, César II – Voto do Relator Bandeira, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Fernando Na reunião realizada em 20/12/2006, esta Comis- Ferro, Guilherme Menezes, Lobbe Neto, Luiz Piauhyli- são decidiu rejeitar o ato do Poder Executivo referente no, Professora Raquel Teixeira e Romel Anizio. a esta TVR, tendo sido designado este Deputado para Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2006. relator do parecer vencedor. – Deputado Vic Pires Franco, Presidente. A análise deste processo deve basear-se no Ato VOTO EM SEPARADO Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verifica- da a documentação, constata-se que os documentos I – Relatório encaminhados pelo Ministério das Comunicações não De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi- permitem atestar a regularidade fiscal e judicial da nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o emissora na data de apreciação do Ato pelo Congresso Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- Nacional, motivo pelo qual somos pela rejeição do ato mete à apreciação do Congresso Nacional o ato que do Poder Executivo, na forma do Decreto Legislativo renova a permissão outorgada à Rádio FM Princesa que ora apresentamos. Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di- Sala da Comissão 20 de dezembro de 2006. reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora – Deputado Jorge Bittar, Relator. em freqüência modulada. 06520 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da IV – PEQUENO EXPEDIENTE Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo Concedo a palavra ao Sr. Deputado Lincoln Por- para a devida apreciação, uma vez que o ato somen- tela. te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Nacional. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos Deputados, nesta semana, em jornais, em conversas técnicos e formais da matéria submetida ao exame no partido e no Colégio de Líderes e mesmo com o desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, Presidente da Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, mui- do art. 32 do Regimento Interno. to se falou sobre a necessidade de apresentarmos ao II – Voto Plenário a questão da reforma política. Houve importantes discussões para a Nação O processo de renovação de outorga requerida brasileira na Comissão Especial encarregada da pro- pela Rádio FM Princesa Ltda., executante de serviço posta de reforma política, cujo resultado depois foi à de radiodifusão sonora em freqüência modulada, en- CCJC, onde matéria também foi aprovada. Agora, é contra-se de acordo com a prática legal e documental preciso que ela seja trazida ao plenário o mais de- atinente ao processo renovatório e os documentos jun- pressa possível. tados aos autos indicam a regularidade na execução Há de se rever o viciado sistema eleitoral exis- dos serviços de radiodifusão. tente no País, o financiamento público de campanha, Todas as exigências do Ato Normativo nº 01, de o voto proporcional e o voto em lista – que pode ser 1999, desta Comissão, foram atendidas e os docu- aberta ou fechada. Se optarmos por lista fechada, po- mentos juntados aos autos indicam a regularidade na rém, correremos o risco de não haver oxigenação nas execução dos serviços. Casas legislativas brasileiras. O ato de renovação de outorga obedece aos Também a questão da fidelidade partidária deve princípios de constitucionalidade, especialmente no ser debatida. Afinal, é de fundamental importância para que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição uma reforma política consistente o estabelecimento de Federal, e atende às formalidades legais, motivos pe- fidelidade partidária de, no mínimo, 3 anos. los quais somos pela homologação do ato do Poder Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. que ora apresentamos. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a imprensa Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2006. divulgou, neste final de semana, a disposição do Pre- – Deputado Silas Câmara. sidente Arlindo Chinaglia de proceder, afinal, à votação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO da reforma política, como acaba de destacar o nobre Nº , DE 2006 Deputado Lincoln Portela. Entretanto, a Ordem do Dia de hoje insere um número interminável de medidas Aprova o ato que renova a permissão provisórias, o que significa dizer que possivelmente outorgada à Rádio FM Princesa Ltda. para nesta semana ainda não se votará a matéria. explorar serviço de radiodifusão sonora em Sras. Deputadas e Srs. Deputados, a reforma freqüência modulada, na cidade de Itabaia- política há sido objeto de sucessivos debates nesta na, Estado de Sergipe. e na outra Casa do Congresso Nacional, sem que se O Congresso Nacional decreta: tenha alcançado quaisquer decisões, reclamadas pela Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria opinião pública do País, inconformada com as imper- nº 2673, de 28 de novembro de 2002, que renova, a feições da atual legislação, responsável por inúmeras partir de 12 de junho de 2001, a permissão outorgada distorções que continuam a registrar-se durante todos à Rádio FM Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo os pleitos levados a efeito no País. de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de Já nesta Legislatura ocupei-me dessa temática, radiodifusão sonora em freqüência modulada, na ci- encarecendo ao Presidente Arlindo Chinaglia que re- dade de Itabaiana, Estado de Sergipe. constitua Comissão Especial incumbida de elaborar Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na uma proposta definitiva, na qual estejam consubstan- data de sua publicação. ciadas soluções compatíveis com o aprimoramento de Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2006. nossa sistemática eleitoral e partidária. – Deputado Silas Câmara Preocupado com a pletora de medidas provisó- O SR. PRESIDENTE (Manato) – Finda a leitura rias, o nosso dirigente máximo encontra-se na sele- do expediente, passa-se ao ção de relatores de tais iniciativas, garantindo-lhes Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06521 prioridade absoluta, até pela premência de tempo de a questão, como forma de sensibilizar os meus pares que dispomos para uma manifestação que impeça o para uma postura mais decidida, na busca de modifi- atravancamento da pauta de trabalhos, como ocorre cações ajustáveis à conjuntura vivenciada pelo País. habitualmente, pela preferência constitucional que pri- Qualquer demora valerá para increpar-se à nossa vilegia as aludidas proposições. face acusações de que continuamos a ser omissos, Hoje, vejo-me compelido a voltar a enfatizar a im- desidiosos e negligentes no cumprimento de uma obri- periosa necessidade de evitar-se quaisquer delongas gação inerente aos nossos encargos parlamentares. em torno da idéia reformista, uma vez que é o novo Arlindo Chinaglia, atento às suas atribuições, Presidente da OAB, Cezar Britto, quem cobra do Con- certamente não deixará cair no vazio mais essa abor- gresso Nacional uma definição em meio à urgência e dagem enfática que me dispus a fazer, com base na relevância, pressupostos, aliás, que fundamentam a oportuna manifestação da Ordem dos Advogados, pelo edição daquele instituto originário do direito italiano e in- Presidente de seu Conselho Nacional, integrado por troduzido na Carta Cidadã de 5 de outubro de 1988. figuras exponenciais de nossa cultura jurídica. Acredito não ser intenção do ilustre jurista preco- O SR. FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR. nizar a MP como alternativa viável para o aquecimento Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, percebemos desse assunto, o que seria subestimá-lo, confiando-o a que esta Casa volta-se agora, apesar das divergências uma restritiva iniciativa palaciana, o que frustaria o Par- políticas e de pontos de vista muitas vezes não corre- lamento de uma tarefa que é extremamente sua, embora latos, para a questão da reforma política e partidária, postergada injustificadamente pelos nossos represen- como ficou demonstrado pelas manifestações dos 2 tantes na passada Legislatura, em 2005/2006. Deputados que me antecederam, Lincoln Portela e No trabalho da lavra de Cezar Britto vão alinhados Mauro Benevides. 3 fatores qualificados como essenciais, que me permito Observamos que a sociedade vive enorme inquie- transcrever para que melhor se aprenda a sugestão do tação quanto ao assunto. Até o Presidente da República, líder máximo da Ordem dos Advogados do Brasil. São à época de sua campanha eleitoral, empenhou-se na eles: persistente marginalização do povo, impedido de causa. Percebam que 100% dos 3 primeiros Parlamen- participar diretamente das grandes decisões políticas, tares que aqui se pronunciaram hoje manifestaram o não só na esfera nacional, mas também no plano local; desejo de atender aos reclames da população. representação popular falseada, que acabou criando Obviamente, para o fortalecimento deste Poder, um pequeno mundo político irresponsável, cada vez é necessário que o Presidente da Casa, Deputado mais distanciado da realidade social; incapacidade ins- Arlindo Chinaglia, tome as rédeas e determine ime- titucional do Estado brasileiro de elaborar e conduzir programas de ação de longo prazo, com base num diatamente que a Comissão que se debruçará sobre projeto de desenvolvimento nacional. a questão da reforma política assuma de forma clara Acresceu, mais ainda, o Dr. Cesar Britto que a e definitiva o seu papel, até para darmos à sociedade entidade criara o Fórum da Cidadania para a Reforma esse instrumento importante e poderoso e para que Política, aglutinando entidades da sociedade civil para esta Casa volte a ter os seus dias de glória e, acima que se oferecesse à mobilização um caráter mais am- de tudo, a admiração dos brasileiros. plo de pressão democrática sobre o Senado Federal Era o que tinha a dizer. e a Câmara dos Deputados. O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. Ao detalhar as sugestões já discutidas, o artigo Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. referido reporta-se ao financiamento das campanhas, Deputados, é com enorme satisfação e alegria que apontando com indicação paradigmática o sistema registramos, após longo período de dedicação e em- francês, que atribui à Justiça Eleitoral o poder de fixar penho, juntamente com o Deputado Zonta, que final- um limite máximo de despesas dos candidatos, em mente, no dia 23 de fevereiro, na França, o Estado cada eleição. de Santa Catarina foi reconhecido como área livre de Vê-se, desta forma, que há uma inusitada arre- febre aftosa. gimentação de segmentos expressivos da sociedade A febre aftosa é um problema mundial, afeta to- civil organizada para obter-se uma forma política que dos os continentes, menos a Antártica. Em nível local, atenda aos anseios da comunidade, impedindo que os a doença reduz o lucro dos criadores e a disponibili- vícios tradicionais continuem a macular a manifestação dade de carne para o consumo. Em nível nacional, soberana das urnas. reduz o crescimento econômico da pecuária e limita Pela importância do signatário e o realce do as- o acesso ao mercado internacional. Exemplo disso foi sunto focalizado, foi que entendi do meu dever aflorar o bloqueio da exportação de carne suína para a Rús- 06522 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 sia, que embargou o produto. A venda representava líbrio do meio ambiente (esse fragilíssimo envelope da 64% dos embarques. terra) –, colocando o País em conformidade com os Desde 1978, o Brasil deixou de exportar carne esforços que agora se fazem no mundo inteiro para suína para os principais mercados europeus devido acabar com a poluição, o efeito estufa e outros demô- a focos de febre aftosa. No entanto, há 14 anos, não nios menos citados. há incidência da doença em Santa Catarina, que há 6 O projeto tem também a intenção de suscitar a anos não necessita vacinar o gado, o que comprova pretensa competitividade que o Brasil teria nessa área. a erradicação da doença. É rigorosamente inaceitável que esta terra, tocada pela Desde 2002, quando a Europa mandou missão a luminosidade ininterrupta e afeita à mística dos amplos Santa Catarina para avaliar o controle sanitário; quan- espaços abertos – esta terra, como dizia o poeta, “onde do o Estado foi reprovado, e o número de barreiras brilha a eterna primavera” –, ainda seja caudatária no sanitárias chegou a 69, incluindo na fronteira com a uso desses atributos ou desse diferencial com que a Argentina, aumentou o investimento em sanidade. natureza a cumulou. Depois de muita luta, finalmente a Comissão Téc- É certo que o PAC envolve investimentos consi- nica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deráveis em energias alternativas, mas a nossa propo- aprovou em Paris, na sexta-feira, dia 23 de fevereiro, sição visa facilitar a adesão do usuário ao programa, o reconhecimento do Estado de Santa Catarina como seja ele empresa ou mero cidadão. área livre de febre aftosa. Embora o custo da energia solar, por exemplo, No dia 25 de maio a decisão será homologada. venha caindo vertiginosamente – de 30 dólares por Isso poderá gerar ganho anual de R$300 milhões para watt, em 1980, para 4 dólares por watt, este ano; e o Estado. possamos chegar rapidamente ao custo de 1 dólar O SR. NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, por watt, que é o da energia gerada por combustíveis peço a palavra pela ordem. fósseis –, ainda há necessidade de incentivo, da mão O SR. PRESIDENTE (Manato) – Tem V.Exa. a do Governo. palavra. Nada surpreendente se considerarmos que os O SR. NAZARENO FONTELES (Bloco/PT – PI. investimentos em todas as outras formas de gera- Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ção são bancados pelo Estado, incluindo as linhas de Sras. e Srs. Deputados, nesta tarde apresento à Casa transmissão caríssimas, que, no caso da energia solar um requerimento em que solicito voto de louvor ao Ins- e eólica, praticamente não existem. tituto Dom Barreto, colégio de Teresina que foi classifi- Devo dizer, Sr. Presidente, que não estamos sós cado em primeiro lugar no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. A notícia já foi repercutida nas princi- nem somos pioneiros nessa concepção. Na Espanha, pais revistas e jornais do País. Pela importância que dispositivo legal obriga as empresas a comprarem 100% adquiriu esse evento, achamos ser merecedor desse de energia solar produzida, ainda que a um custo 3 a voto de louvor, para que esta Casa, de fato, prestigie 4 vezes maiores que as termoelétricas. esse exemplo de educação básica para o País, para Na Califórnia, tradicionalmente avessa a muitas o Estado e para a nossa querida Teresina. estatais, o Governador Arnold Schwarzenegger adotou Muito obrigado. uma política de incentivos financeiros – basicamente O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa- isenção de impostos – que reduzirá em 30% o custo de lavra ao Sr. Deputado Marcondes Gadelha. produção doméstica de energia solar e prevê alcançar O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB-PB. a meta de 1 milhão de residências em 2018. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vou mais longe, Sr. Presidente. Acho que o Brasil Deputados, apresento projeto de lei que permite a de- deveria investir em pesquisas nessa área. Há formas dução de despesas com aquisição de bens e serviços bem sucedidas com o etanol, temos uma boa promes- necessários para a utilização de energia solar ou eólica sa com o biodiesel e poderíamos ter bons resultados da base de cálculo do Imposto de Renda das pessoas com a eólica e a solar. físicas e jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lu- É que, no concernente ao aproveitamento dire- cro. Estabeleço um limite de 5% do lucro operacional to do calor, as soluções parecem já definitivas; mas da pessoa jurídica e de 5% da soma de rendimentos quanto ao efeito fotovoltaico não existe ainda uma tributáveis, no caso da pessoa física. apreensão conceitual sobre os caminhos e limites de O propósito evidente é estimular o uso das cha- otimização e rendimento, exigindo-se novos achados madas energias limpas – atitude emblemática neste em tecnologia de materiais, nanotecnologia e mesmo terceiro milênio ante o desafio de se preservar o equi- física quântica. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06523 Seja como for, Sr. Presidente, precisamos apren- Se isso não acontecer, Sr. Presidente – e peço der a gostar deste jogo. Ele nos favorece a médio e apoio a V.Exa. –, vamos ficar no papel de algozes. longo prazo. Entenda-se minha preocupação aqui e Ou seja, o Senado aprova o não-contingenciamento agora pelo menos como aquela do gandula, que não de recursos, e nós vivemos imensa e profunda crise quer ver a bola fora de campo. institucional. Obrigado, Sr. Presidente. Peço aos nobres colegas que nos ajudem a al- O SR. ZONTA (Bloco/PP – SC. Sem revisão do cançar as 171 assinaturas necessárias e, contando orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, com a sensibilidade do Presidente Arlindo Chinaglia, em virtude de ter sido, por 2 períodos, Secretário da votarmos essa proposta com a máxima urgência, evi- Agricultura do Governo Esperidião Amin, quero co- tando, assim, o contingenciamento de recursos da memorar o fato de a missão técnica da Organização área de segurança. Internacional de Epizootias, como já mencionado pelo Muito obrigado, Sr. Presidente. Deputado Celso Maldaner, na última sexta-feira, haver O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a considerado o Estado de Santa Catarina apto a ir à palavra ao Sr. Deputado Ademir Camilo. assembléia da OIE, em maio, e a considerar-se área O SR. ADEMIR CAMILO (Bloco/PDT – MG. Sem livre e independente de vacinação, o que abre portas revisão do orador.) – Deputado Manato, inicialmente, importantes para o mercado brasileiro. cumprimento V.Exa. Muito honra ao PDT sua presença Trata-se de luta de muitos anos daquela Unidade na direção dos trabalhos desta sessão. da Federação, que adotou oficialmente a vacinação Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fui indicado com agulha de animal por animal. Em 2000, o Minis- para participar de 3 Comissões Técnicas da Casa. Sou tério da Agricultura a suspendeu; depois, em 2001 e titular da Comissão de Desenvolvimento Urbano, que 2002, com o advento da febre aftosa no Rio Grande do terá importante papel nesta Legislatura, principalmente agora, com a edição de diversas medidas provisórias Sul, bancamos e mantivemos a não-vacinação, com o referentes ao Programa de Aceleração do Crescimen- respaldo do Governador Esperidião Amin. to. Sou suplente da Comissão de Segurança Pública Valeu a pena. Essa conquista representa mais e Combate ao Crime Organizado, da qual participei de 1 bilhão de dólares em exportações para países da como membro efetivo na Legislatura passada e que Europa e para o Japão, principalmente de derivados de também é de grande importância neste momento, pois carne suína. Ademais, é exemplo para o Brasil de que aborda temas que têm sido uma constante no País, é preciso fazer o dever de casa. Se não cuidarmos da que espera soluções para alguns problemas na área defesa sanitária animal e vegetal em todos os Estados, em que ela atua. E integro a Comissão de Agricultura, poderemos ser vítimas de desastres futuros. Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, in- Comemoremos, mas é bom continuarmos em dicação que muito me honrou, especialmente porque estado de alerta. já fiz parte da Frente Parlamentar da Agricultura e da Muito obrigado, Sr. Presidente. Frente Parlamentar do Cooperativismo. O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente, peço Com certeza, todas essas Comissões desenvol- a palavra pela ordem. verão grande trabalho neste Parlamento. O SR. PRESIDENTE (Manato) – Tem V.Exa. a Feito o registro, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- palavra. tados, quero informar que encaminhei ao Secretário de O SR. RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Pela or- Estado de Saúde pedido de intervenção no Município dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, informo de Teófilo Otoni, cidade pólo do nordeste de Minas Ge- a V.Exa. e aos demais presentes que os Deputados e rais. Além dos 33 municípios localizados ao seu redor, Deputadas reunidos em torno do Pró-Congresso, grupo Teófilo Otoni exerce influência na região de Diamanti- que depois passou a chamar-se Terceira Via, decidiram na e de Pedra Azul, assistindo, assim, 68 municípios. coletar assinaturas em favor da obtenção de regime O fato de seu território ser cortado por rodovia federal de urgência urgentíssima para o projeto aprovado pelo traz graves problemas à área de saúde municipal. Além Senado que visa não permitir o contingenciamento de das inúmeras ocorrências de dengue, recentemente foi verbas da área de segurança. comprovado um caso de dengue hemorrágica. V .Exa. deve recordar-se de que acordo celebrado Além das providências requeridas, é preciso to- entre a Oposição e o Governo permitiu a aprovação mar cautelas, pois o município não tem feito sua parte. do projeto – se não me engano, de autoria do Senador E essa é a segunda vez que solicitei ao Governo do Álvaro Dias ou do Senador Demostenes Torres –, que Estado de Minas Gerais que intervenha na área da agora precisa ser aprovado por esta Casa. saúde de Teófilo Otoni. 06524 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito chegar do outro lado de um rochedo, das pedras de também para registrar que no Município de Frei Gaspar, uma cachoeira que não é navegável nesse período. próximo a Teófilo Otoni, recentemente houve 5 óbitos No Amapá, o período do verão é exatamente o de a princípio atribuídos a causas obscuras. Mais tarde, menos chuva. Portanto , de julho a dezembro, só se porém, foi comprovado que essas mortes ocorreram pode chegar do outro lado subindo o Rio Oiapoque a em razão de febre maculosa. pé, atravessando a Grand Roche. Por fim, não poderia deixar de cumprimentar os Na manhã do dia 24 de outubro, para nossa munícipes de Catuji, cidade cujo aniversário foi come- surpresa, os brasileiros que tentavam se deslocar morado neste Carnaval com grande festa. Infelizmente, em direção à cabeceira do rio foram interditados pela não pude participar das festividades. Desta tribuna, polícia francesa, que, de maneira inadequada, des- portanto, cumprimento cada um dos moradores de truiu as embarcações e queimou os motores. Mais Catuji, em especial o Prefeito Waldir Pereira Soares, de 20 pessoas tiveram prejuízos materiais. Graças e reafirmo a certeza de que, juntos, continuaremos a a Deus, não houve nenhuma morte, como ocorreu lutar em prol do desenvolvimento municipal. no dia 15 de maio de 1895, quando tropas france- Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. sas invadiram o Município do Amapá, área do Con- O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (Bloco/PDT testado, onde tombaram o Capitão Lunier, alguns – AP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há franceses e mais de 20 brasileiros naquele comba- pouco mais de 106 anos foi assinado, na Suíça, im- te. Na oportunidade o herói amapaense Francisco portante documento para a história do Brasil e do mun- Xavier da Veiga Cabral, o , expulsou os do: o Laudo Suíço. Esse documento foi obtido graças franceses do Brasil. à bravura e à sabedoria do Barão do Rio , que Não queremos a repetição do fato, ou seja, der- declarou com muita firmeza e inteligência que as ter- ramamento de sangue na região. Imaginem V.Exas. ras que ficavam ao sul do Rio Oiapoque pertenciam se ali houvesse morte novamente, em função dessa ao Brasil e não à França. violência provocada pela polícia francesa. Naquela oportunidade, discutia-se o que se cha- Conclamo os Presidentes Lula e Jacques Chi- mava de Contestado. A França questionava que todas rac, o Embaixador da França no Brasil, o Ministro das as terras localizadas ao norte do Rio Araguari deveriam Relações Exteriores, Celso Amorim, para que dêem pertencer a ela; e o Brasil defendia que o limite com a especial atenção ao assunto. Queremos que o Oia- França não era o Rio Araguari e sim o Rio Oiapoque. poque seja para o Brasil uma referência não apenas E fomos vitoriosos na Suíça. geográfica, mas estratégica, como a Guiana Francesa Faço essa menção, querido Presidente Manato, é para a França. para, em segundo plano, pedir atenção muito especial A França construiu em Kourou, na Guiana Fran- do Governo brasileiro e do Ministro das Relações Ex- cesa, uma grande base de lançamento de satélites, que teriores, Celso Amorim, para a grave situação na fron- atende a mais de 12 países da União Européia. teira do Brasil com a Guiana Francesa, exatamente no O Oiapoque continua necessitando de apoio do leito do Rio Oiapoque. nosso Governo. Precisamos concluir o asfaltamento Há muitos anos estamos trabalhando uma par- ceria, uma cooperação transfronteiriça entre Brasil e da BR-156, mas o que mais necessitamos agora é de França – o Amapá é o principal personagem do Brasil paz, e é o que venho pedir desta tribuna. Que os Go- e a Guiana Francesa, da França. vernos brasileiro e francês contribuam para que essa No tempo em que eu ocupava o cargo de Sena- paz seja permanente, duradoura, a fim de que possa- dor, estive inúmeras vezes no Itamaraty, na Embaixa- mos fortalecer a cooperação transfronteiriça tão de- da da França, em Caiena, em Paris. E as autoridades sejada tanto pelos brasileiros quanto pelos franceses francesas também estiveram muitas vezes no Amapá da Guiana Francesa. para selarmos vários acordos, entre eles o da constru- Tenho certeza de que o Governo brasileiro é ca- ção da ponte sobre o Rio Oiapoque, já aprovada pelo paz de resolver essa situação com a França e impedir Congresso francês e pelo Senado Federal, inclusive que se repitam atos violentos, como os que ocorreram em tratativas para se realizar licitação. no dia 24 de outubro de 2006. Ora, se estamos trabalhando essa cooperação, Muito obrigado. não se pode admitir que ocorram fatos como os do O SR. PRESIDENTE (Manato) – Antes de dar dia 24 de outubro do ano passado: policiais franceses prosseguimento à sessão, a Mesa dá conhecimento destruíram embarcações de brasileiros que tentavam ao Plenário dos seguintes Atos da Presidência Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06525 ATO DA PRESIDÊNCIA O SR. PRESIDENTE (Manato) – Dando conti- Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi- nuidade ao Pequeno Expediente, concedo a palavra mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão ao nobre Deputado Urzeni Rocha. Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei O SR. URZENI ROCHA (PSDB – RR. Pronuncia o nº 6.666, de 2006, do Sr. Luciano Zica, que “altera a Lei seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que ‘dispõe sobre a tados, uso a tribuna desta Casa a fim de alertá-los para Política Energética Nacional, as atividades relativas ao o fato de que a Amazônia precisa urgentemente ser monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de discutida de forma séria e competente. E assim o faço Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo porque até agora esta Casa não foi capaz de elaborar e dá outras providências’”. agenda em que o desenvolvimento da Região Norte A Comissão será composta de 17 (dezessete) seja debatido e que os Estados amazônicos possam membros titulares e de igual número de suplentes. ser ouvidos em seus reclames. Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Arlindo Chi- A Casa precisa discutir a Amazônia como de naglia, Presidente da Câmara dos Deputados. fato ela é, sem medo e sem o sentimentalismo bara- to, medíocre e até irresponsável de que se deve, pri- ATO DA PRESIDÊNCIA meiro, pensar na preservação da floresta e, apenas Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi- depois, no caboclo, no ribeirinho, no homem que está mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão nas matas. Não! Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de É preciso mudar esse conceito de que qualquer Lei Complementar nº 1, de 2007, do Poder Executivo, ato em prol do desenvolvimento na Amazônia é uma que “acresce dispositivo à Lei Complementar nº 101, forma de tentar acabar com a floresta. Não é isso, Sr. de 4 de maio de 2000” (Programa de Aceleração do Presidente! Crescimento – PAC). O povo da Amazônia quer ser respeitado e, para A Comissão será composta de 17 (dezessete) tanto, precisa haver políticas diferenciadas. É disto que membros titulares e de igual número de suplentes. o povo da Amazônia precisa: de política séria e espe- Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Arlindo Chi- cífica para o seu sustento e devido desenvolvimento, naglia, Presidente da Câmara dos Deputados. com possibilidade de acompanhar os avanços dessa globalização que vem para somar, não para excluir. ATO DA PRESIDÊNCIA A Amazônia representa 53% do território nacio- Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi- nal. E, de toda a Amazônia Legal, da qual fazem parte mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Bolívia, Colômbia, Guiana Inglesa, Guiana Francesa, Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº Peru, Suriname e Venezuela, a Amazônia brasileira 1, de 2007, do Poder Executivo, que “dispõe sobre o valor representa 85%. do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes Ainda assim, é bom lembrar que lá estão a maior para a sua política de valorização de 2008 a 2023”. floresta tropical e a maior bacia hidrográfica do mundo A Comissão será composta de 17 (dezessete) e que aquela terra é rica em ferro e minerais. membros titulares e de igual número de suplentes. Roraima é rica em cassiterita, urânio e nióbio. Por Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Arlindo isso mesmo, hoje o seu povo vive uma política de Esta- Chinaglia, Presidente da Câmara dos Deputados. do virtual, sem poder sequer titular suas terras de uma vez por todas, porque esse papel cabe ao INCRA. ATO DA PRESIDÊNCIA Exponho agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- Nos termos do inciso II, § 1º do art. 34 do Regi- tados, minha preocupação com certos movimentos mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão classistas que se propagam defensores dos mais sin- Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de ceros atos sociais. Lei nº 7.709, de 2007, do Poder Executivo, que “altera A reforma agrária tem de ser seriamente discutida dispositivos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, em todo o País, principalmente na Amazônia, pois ali que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição, o INCRA apenas distribui terras, nada mais. O INCRA institui normas para licitações e contratos da Adminis- vai lá, dá a terra para o caboclo e pronto. Isso não pode tração Pública, e dá outras providências”. continuar a ocorrer. A Comissão será composta de 17 (dezessete) A infra-estrutura – saneamento básico, energia, membros titulares e de igual número de suplentes. água, estradas – fica a cargo do Governo Estadual, Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Arlindo que se vê acuado e pressionado a fazer jus a uma Chinaglia, Presidente da Câmara dos Deputados. necessidade emergente, mas não dispõe de recursos 06526 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 para tanto. Há anos vem ocorrendo na Amazônia um de invasões e que pretende invadir outras proprieda- tipo de reforma agrária errônea, em que o INCRA age des de empresários do Estado. Isso só fez com que de forma irresponsável e inconseqüente. aumentasse o temor entre os fazendeiros. Não se pode negar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Para piorar, Srs. Deputados, o MST agora tem Deputados, a necessidade de se discutir o assunto e de o aval e a participação direta da Central Única dos se implementar uma reforma agrária em que as terras Trabalhadores. A CUT vem prestando assessoria aos sejam devida e responsavelmente divididas. sem-terra para que eles procedam às invasões, e isso é Porém, o que se vê hoje é que o Governo Fe- o que mais me preocupa. A CUT sempre esteve atrela- deral ainda não sabe como fazer isso, e grupos como da a este Governo, que não tem medido esforços para o MST aproveitam para praticar, em certos casos, ne- ajudar a atravancar o progresso de Roraima, homolo- fastas invasões. gando terras indígenas em áreas absurdamente des- Noticia o Governo Federal que mais de 240 mil proporcionais à realidade dos índios que lá habitam. trabalhadores rurais foram assentados; porém, cerca A Amazônia vem sendo tratada com desleixo, e de 48% dos assentamentos ocorreram em gestões o seu povo é quem tem sofrido com isso. passadas. Existe a propaganda de que muito se tem Muito obrigado. feito nessa área, mas a verdade é que Governos ante- O SR. ERNANDES AMORIM (Bloco/PTB– RO. riores já vinham trabalhando para assentar o homem Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. no campo. Sendo assim, o embate no campo já come- Deputados, inicialmente, agradeço ao povo de Rondô- çou, e vítimas surgem nessa guerra em que o Governo nia, que me elegeu Prefeito por 2 mandatos, Deputado Federal mostra sua incompetência. Estadual por 2 mandatos, recentemente Senador e Como já foi dito, Roraima que vive sitiada por agora Deputado Federal. reservas indígenas, e isso tem melindrado o seu cres- É a primeira vez que ocupo esta tribuna, e o faço cimento. Se não bastasse essa situação caótica, há justamente para expor algumas questões do meu Es- agora invasões de movimentos de sem-terra. tado. O MST já chegou ao Estado – em julho passado Acabo de ouvir um nobre Deputado do Ama- houve a primeira invasão. E, mais: o Movimento avi- zonas citar problemas daquele Estado. A Amazônia sou que este ano haverá mais invasões em terras ro- tem servido apenas de aval para se buscar dinheiro raimenses que seus integrantes acreditam não serem no exterior para grandes projetos, penhorar o País, e produtivas. Porém, engana-se o MST, pois as terras não temos recebido nada em troca. que pretende invadir estão produzindo. O meu Estado é um dos mais jovens desta Fede- Em 2006, em Roraima, um grupo de cerca de ração e se encontra todo desorganizado; suas ativida- 200 famílias do Movimento ocupou o assentamento des econômicas estão todas desorganizadas. Sabemos agrícola denominado Nova Amazônia. Trata-se da an- que o Estado de Rondônia tem imenso potencial de tiga fazenda modelo do Banco BAMERINDUS, projeto geração de energia, por meio de futuras hidrelétricas. que, por sinal, também foi mal implantado. Nosso Estado precisa se preparar para receber os Sr . Presidente, o MST vinha estudando Roraima grandes investimentos que serão feitos agora pelo Go- há anos, porque lá há muitas terras em boas condi- verno Federal em nossa região, com o lançamento do ções de produção. Para os sem-terra, o Estado é alvo Programa de Aceleração do Crescimento. Para isso é de latifundiários gananciosos. necessário que o Governo Federal e o Governo Estadu- O discurso de que as terras pertencem apenas al se dediquem a organizar as atividades econômicas, a grandes latifúndios é conversa para boi dormir. No as questões fundiárias, há pouco mencionadas pelo entanto, o MST acredita que pode usar tal argumento colega da nossa Região, assim como a questão das em todo território que ataca. Os sem-terra estão en- madeireiras, a questão ambiental, a questão agrícola ganados, pois quem conhece de fato a realidade sabe e especialmente a questão mineral. que as terras de Roraima têm sido bem trabalhadas. Hoje há extração de minérios em todo o País, É bom que se diga que, no meu Estado, o agrone- mas as atividades se encontram paralisadas por falta gócio é responsável por cerca de 30% da produção e de aplicação da lei. Cito os arts. 174 e 21 da Constitui- gera muitos empregos – o restante fica com o comércio. ção Federal, que estabelecem ser obrigação do Estado Roraima não tem fábricas, nem industrias. Portanto, é organizar a atividade garimpeira. Na verdade, nada tem sobretudo o mercado agrícola que tem podido empre- sido feito, e os garimpeiros trabalham irregularmente, gar pessoas e gerar renda para o Estado. por vezes provocando a criminalidade, por falta da E a população roraimense está em estado de mencionada organização. Se os Governos dessem alerta depois de o MST dizer que tem um calendário oportunidade de trabalho a essa gente, hoje teríamos Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06527 uma economia fortalecida, gerando empregos, evitando O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con- a criminalidade e o desemprego. Para isso basta que cedo a palavra ao Sr. Deputado Laurez Moreira. nossos governantes atuem nesse setor. O SR. LAUREZ MOREIRA (Bloco/PSB –TO. Tramita nesta Casa projeto para criação do Esta- Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. tuto dos Garimpeiros, mas se encontra parado. É ne- Deputados, senhores da imprensa, depois de anos de cessário que se coloque esse projeto em votação, para experiência parlamentar, nas funções de Vereador e de definirmos a vida do garimpeiro, que sequer profissão Deputado Estadual, chego à Câmara dos Deputados tem; trabalha na clandestinidade, em virtude da falta para servir ao meu Estado e ao meu País movido por de atuação parlamentar, de interesse pela classe. Rei- elevado sentimento de responsabilidade pública e de vindico à Presidência da Casa que coloque o referido compromisso com o povo do Tocantins e do Brasil. projeto em votação o mais rapidamente possível. Como todos sabem, Tocantins posiciona-se no Chamo a atenção de nosso Governo também centro do território nacional. Seu território é composto para a questão fundiária de Rondônia, que precisa de em 90% por área de cerrado. Estado novo e promissor, organização. Por exemplo, o Banco da Amazônia, no criado em 5 de outubro de 1988, por imposição da nova meu Estado, não tem podido aplicar os recursos de Constituição Federal, sua densidade populacional é de que dispõe em decorrência da falta de regularização 4,8 habitantes por quilômetro quadrado (2006). fundiária, de documentação, de titulação. Com 1,3 milhão de habitantes e 0,7% do eleitora- A extração madeireira é outra atividade que hoje do brasileiro, a contribuição do Estado do Tocantins ao desemprega trabalhadores por falta de assistência, PIB nacional é, ainda, modesta: 0,3%. A composição de viabilidade dos projetos de manejo, da própria atu- do PIB do Estado está assim configurada: serviços, ação do Governo no que se refere ao licenciamento 59,9%; indústria, 27,2%; agropecuária, 12,9%; ambiental. A área de exportação apresenta como compo- Hoje, a dificuldade que os órgãos ambientais têm nentes essenciais os seguintes itens: soja em grão, para fornecer documentos é outro entrave à economia 89,2%; carne bovina, 10.5%. de nosso Estado. Queremos chamar a atenção do Mi- O Estado tem alguns grandes desafios a resolver. nistério responsável por esse setor, a fim de que, em Assim, embora 76,9% da população tenham acesso nosso Estado, haja atendimento adequado. a água, apenas 23,7% têm acesso a rede de esgotos. Sr. Presidente, Srs. Deputados, o que mais que- Temos índice de analfabetos de 17,2%, chegando o remos em Rondônia é a participação do Governo Fe- analfabetismo funcional a 32,7%. deral e a presença do nosso Governador nas ativida- O desenvolvimento do Estado é grandemente des econômicas. dependente do setor primário. Duas conseqüências advêm deste fato: a) os índices de desenvolvimento O Governador do Estado, em vez de ajudar a são insuficientes para satisfazer às demandas sociais; classe garimpeira a organizar-se por meio de coope- b) Tocantins está incluído entre os Estados brasilei- rativas, como estabelece a lei, aciona a polícia para ros com o menor Índice de Desenvolvimento Humano prender, bater e algemar garimpeiro, além de quebrar (IDH): 0,71. seu equipamento. Para isso a polícia do Estado de Igualmente grandes, porém, são as potencia- Rondônia é competente. Para dar segurança ao cida- lidades do Estado. O crescimento demográfico do dão, para defender o interesse da sociedade, pouco Tocantins está bem acima da média nacional, mercê faz. E quando a atividade econômica se desenvolve, das migrações regionais. As cidades mais populosas a exemplo do garimpo de diamantes na Reserva Roo- do Estado são: Palmas, a Capital, com 220.889 habi- sevelt, ela fica à mercê da bandidagem, da criminali- tantes; Araguaína, com 130.105; Gurupi, com 72.831; dade, sem que nenhuma posição seja tomada pelas Porto Nacional, com 47.141; Paraíso do Tocantins, com autoridades. 42.319; Araguatins, com 29.936; Colina do Tocantins, Nosso apelo, Sr. Presidente, é para que as auto- com 28.467; Miracema do Tocantins, com 28.329; To- ridades criem uma comissão para viabilizar a atividade cantinópolis, com 26.994; Guaraí, com 21.176. do garimpo nacionalmente. Por outro lado, somos um Estado detentor de Muito obrigado. grande quantidade de minerais, como ouro e calcário. Durante o discurso do Sr. Ernandes Amo- A expansão da cultura da soja avança rapidamente so- rim, o Sr. Manato, 1º Suplente de Secretário, bre o cerrado estadual, tendo a produção crescido, em deixa a cadeira da presidência, que é ocupa- 2006, de 374,6 mil toneladas para 905,3 mil toneladas. da pelo Sr. Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presi- Outros produtos importantes são: o arroz, a mandioca, dente. a cana-de-açúcar e o milho. 06528 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

Cabe -me, portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. públicos e de condições, sem qualquer tipo de discri- Deputados, nesta nova etapa de minha vida pública, minação, para o debate, a negociação e a formação colaborar, redobrar as energias para poder cumprir as de novos consensos. enormes e exigentes responsabilidades que o mandato A cidadania, a civilidade e a representação política parlamentar de Deputado Federal a mim atribui. responsável indicam que uma sociedade justa não é a A Câmara Federal tem um sentido especial para que estabelece leis justas definitivamente, mas a que o País. É precisamente aqui, no âmbito da prática assegura condições para que as questões da justiça política, que a população brasileira acredita poder estejam sempre abertas ao debate. encontrar os fundamentos éticos do exercício da ati- Sras . e Srs. Deputados, assumo perante o País vidade política, da justiça e do Direito. Mais do que e a população do meu Estado esse compromisso: o isso, a comunidade nacional e a comunidade de cada mandato que o povo tocantinense me confiou coloco Estado esperam de todos nós Parlamentares atitude a serviço da justiça social e da melhoria da qualida- de vigilância e de conduta operosa, a fim de que os de de vida de 1 milhão e 300 mil habitantes do meu dispositivos regimentais e as matérias aqui aprovadas querido Estado. não venham a sofrer processos de deslegitimação por Muito obrigado. parte da maioria da população. O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem Nesse horizonte, haverei de envidar todos os revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- esforços necessários para estar sempre sintonizado tados, registro, como já o fizeram outros Parlamentares com os anseios e as necessidades da população do de Santa Catarina, a importante vitória conseguida pelo meu Estado, seja apoiando as administrações e lide- nosso Estado com a decisão da Comissão Técnica da ranças municipais, seja buscando ouvir a população, Organização Internacional de Epizootias – de saúde principalmente os mais necessitados. animal –, em Paris, que declarou o Estado de Santa Ca- Sabemos todos que o município é o ente da admi- tarina área livre de febre aftosa. Tal decisão, importante nistração pública brasileira com o mais limitado poder para nós, representará sem dúvida nenhuma grande estatal para atender as carências coletivas, embora possibilidade de incremento nas exportações. seja o que se encontra mais próximo da população. O momento é de comemorar. Estão presentes o De fato, comunidade político-administrativa autônoma, ex-Secretário da Agricultura de Santa Catarina, Depu- nossos municípios vêm sofrendo processo de inanição, tado Odacir Zonta, e o Deputado Estadual Sopelsa, dadas as enormes limitações de recursos financeiros o atual Secretário. Houve todo um trabalho de Santa por que passam. Catarina, mesmo contra opiniões divergentes do Rio Na verdade o Estado brasileiro tem estrutura Grande do Sul e do Paraná. Houve outras opções, mas, histórica originalmente centralizadora, agravada por felizmente, o Governo de Santa Catarina bancou a idéia decisões posteriores do Governo Central, com o bene- de não vacinar, e agora conseguimos esse atestado. plácito do Congresso Nacional, fatos que têm resultado A ser confirmada a decisão, e isso é quase certo, em intervenções tipicamente financeiras na autonomia será aberto o mercado europeu, fechado para o Brasil dos municípios. desde a peste suína, há aproximadamente 20 anos. Como o Tocantins é um Estado em construção, Essa notícia é para ser comemorada. vou trabalhar ao lado do Governador Marcelo Miranda É preciso que o Governo Federal trabalhe fir- para multiplicar as rotas de carreamento de recursos me nessa questão, afinal de contas grande parte do para as áreas de segurança, infra-estrutura, agricultura, resultado positivo da nossa balança comercial, hoje educação, saúde, ciência e tecnologia e tantas quantas chegando a quase 100 milhões de dólares, foi em ra- forem necessárias para assegurar ao povo tocantinen- zão da agropecuária. O Governo precisa tratar dessa se as condições de bem-estar e de elevação crescente questão com a atenção que ela merece. Percebemos de seus padrões de qualidade de vida. que em Santa Catarina foi uma ação do Estado. Sem Nesse sentido, colocarei o mandato Parlamen- dúvida nenhuma, falta ação forte do Governo Federal, tar, que não me pertence, mas ao contingente de 1 não só em Santa Catarina, mas também em outros milhão e 300 mil habitantes do Tocantins, a serviço Estados. da formação de uma cidadania ativa, participativa e Parabenizo todos aqueles que trabalharam para cada vez mais exigente da parte daqueles que me que conseguíssemos esse resultado. confiaram seu voto. Muito obrigado. Nós, Parlamentares, precisamos aprender a cada O SR. LÉO ALCÂNTARA (PSDB – CE. Sem re- dia que experiência democrática é um aprendizado que visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- implica descoberta e compreensão de novos espaços tados, o Ceará, principalmente nesta semana, está Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06529 envolvido em impasse que já está acarretando sérios águas do Rio São Francisco, que passa por muitas danos à economia local. Se até o dia 28 deste mês a dificuldades. O problema é sentido principalmente por PETROBRAS não definir como ficará o fornecimento nós que moramos no Ceará. de gás à Usina Siderúrgica do Ceará, investidores co- Depois de uma espera que vem desde os tempos reanos e italianos ameaçam deixar o Estado. Esse foi do Império, ação de profunda transformação social está o prazo definido por eles para obter resposta sobre a para começar em nosso País. A integração da Bacia do negociação para o fornecimento de gás natural para Rio São Francisco às bacias do Nordeste Setentrional a referida siderúrgica. finalmente está pronta para sair do papel. Os editais do A PETROBRAS alega que, com o aumento do projeto coordenado e financiado pelo Governo Federal preço do gás boliviano, precisa rever o contrato assi- prevêem a divisão das obras em 14 lotes, incluindo a nado com o Governo do Estado. No entanto, se houver construção dos eixos de integração leste e norte, a mudança no acordo, o sonho de milhares de cearenses integração de bacias receptadoras, as necessárias – que o idealizam desde a época do ex-Governador ações ambientais e de fiscalização. A iniciativa deve- Virgílio Távora – se transformará em ilusão e eles terão rá proporcionar segurança hídrica – água para beber, suas expectativas frustradas em relação ao Governo produzir e viver em condições dignas – a pelo menos Federal. Mas tenho certeza de que o Presidente Lula 12 milhões de pessoas, nos Estados de Pernambuco, agirá imediatamente em prol dessa obra. Caso contrá- da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. rio, os danos serão irreparáveis. A referida obra será Para que se chegasse a esse estágio de expec- importante marco na história e para a economia do tativa pelo efetivo início das obras, inúmeras medidas Ceará, pois gerará 3.500 empregos diretos, além de preparatórias, análises, pesquisas e avaliações de outros benefícios. impacto foram realizadas durante os 4 anos do primei- O projeto de instalação de uma siderúrgica no ro Governo Lula. Ao longo desse tempo, audiências Ceará foi um dos argumentos para a construção do públicas, debates e vasta cobertura pela imprensa Porto do Pecém. A União já aplicou mais de 800 milhões garantiram a participação dos mais variados setores de reais no Complexo Portuário. Portanto, diante de da sociedade, fazendo valer o direito de expressão tal volume de investimentos, não creio que o Governo daqueles que se posicionaram contra o projeto. Ainda Federal deixe os cearenses desamparados. assim, ficou clara a aprovação da maioria da população Não quero perder minha confiança no Governo. à realização dessa obra, que tem potencial para mudar Quando esteve em Crateús, no início deste ano, o Pre- decisivamente o cenário de boa parte do semi-árido sidente Lula reassumiu o compromisso público firmado nordestino, utilizando-se não mais do que 26 metros com o Governador Cid Gomes de que a obra viria para cúbicos por segundo da vazão do São Francisco, o o Ceará. Isso também foi verbalizado durante o período que equivale a 1,4% do total. eleitoral como compromisso de campanha. Com tudo isso, não deixa de ser surpreendente Para ilustrar, lembro que enquanto o Ceará luta que, tão perto do início dos trabalhos, o Procurador- pelo gás natural para assegurar a futura siderúrgica, Geral da República, o cearense Antônio Fernando Pernambuco, que conseguiu a refinaria à base de pres- de Souza, venha se somar aos que já tentaram, de são política, está conquistando uma siderúrgica com diversas formas, barrar o projeto. Não custa lembrar um grupo da Espanha. que várias tentativas semelhantes no sentido de im- Espero que prevaleça o bom senso do Governo pedir a integração do Rio São Francisco por medidas Federal para renegociar o preço, de forma a viabilizar judiciais foram frustradas por sucessivas decisões da a instalação da siderúrgica e a permanência dos inves- Justiça a favor da iniciativa. Não podemos negar ao tidores. Afinal de contas, foram anos de luta. nobre Procurador o direito de utilizar os instrumentos Os vários companheiros do Ceará aqui presentes legais que lhe cabem para defender seu ponto de vis- sabem o quanto o povo cearense necessita de siderúr- ta. Mas lamentamos que, ironicamente, venha de um gica desse porte, para que se mude a planta industrial nordestino aquela que pode ser a última tentativa de do Estado, o que permitirá que ele continue a se de- adiar ainda mais essa obra já aguardada há séculos senvolver como em 2006, quando obteve o segundo por nossa região. maior crescimento de toda a indústria no Brasil. Preferimos, porém, acreditar na consistência do Era o que tinha a dizer. trabalho de outro cearense, o Ministro Pedro Britto, Muito obrigado. à frente do Ministério da Integração Nacional, certa- O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Sem mente tomando as devidas medidas para impedir que revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- o povo nordestino tenha de esperar ainda mais. En- tados, venho à tribuna defender a transposição de quanto muitos destacam ações de religiosos contrá- 06530 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 rios ao projeto, preferimos ressaltar o apoio declarado onde lecionei durante vários anos e tive oportunidade à integração por expressivos representantes da Igreja de ser coordenador de disciplina. no Ceará. Como bem mostrou o jornal O Povo, na úl- O Instituto Dom Barreto, além de ter todo esse tima quinta-feira, D. Edmilson da Cruz, bispo emérito zelo na questão do ensino, também tem atividade filan- de Fortaleza, defende o projeto do Governo Federal, trópica: sustenta a Casa Dom Barreto, a Escola Popu- enfatizando a importância da obra para o agronegócio lar Madre Maria Vilac, a Escola Infantil São Francisco e para os pequenos produtores. de Assis, instituições voltadas para menores carentes, Neste momento, é importante que cada cidadão crianças e jovens necessitados. e cada setor da sociedade organizada reforcem pu- Seu destaque vem de longa data. Poderia lembrar blicamente seu apoio à integração do São Francisco dezenas e dezenas de alunos que, depois de saírem do – mais do que uma obra para levar água para quem Instituto Dom Barreto, se formaram nas universidades precisa, um inadiável compromisso de nosso País mais importantes do País – não são só os resultados consigo mesmo. nos vestibulares, mas também o seguimento profissio- A par disso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- nal desses alunos –, o seu destaque nas olimpíadas tados, participamos de audiência na última sexta-feira de Matemática, Física, Química e tantas outras, além com o Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado de prêmios nacionais e internacionais. Domingos Filho, com o objetivo de realizar grandiosa Para ilustrar, cito exemplo que conheço de perto: campanha de esclarecimento ao povo do Ceará e do o do jovem Rafael, que, aos 21 anos de idade, está Nordeste. concluindo o Mestrado no IMPA; concluiu, aos 19 anos, Há pouco conversei com o Deputado Marcondes o Bacharelado em Matemática com nota 10 em todas Gadelha, experiente Parlamentar da bancada do Nor- as disciplinas; recebeu menção honrosa na Olimpíada deste, e com outros Deputados interessados nessa Internacional de Física em 2002; medalha de bronze luta. Inclusive, sou autor de requerimento que solici- na Olimpíada Internacional de Química; medalha de ta a criação de Comissão Externa para acompanhar ouro na Olimpíada Internacional de Matemática Uni- esse projeto. Espero que o Presidente da Casa tome versitária; medalha de ouro, duas vezes, na Olimpíada providências nesse sentido. O Ceará está carente de Brasileira de Química; medalha de prata na Olimpíada investimentos. Cito, por exemplo, o projeto de insta- Brasileira de Matemática; medalha de ouro na Olim- lação de uma siderúrgica, tão bem defendido pelo píada Brasileira de Física. Quase todos esses títulos Deputado Léo Alcântara. Já conhecemos a literatura foram conquistados em 2002. E dezenas de outros daquele Estado sobre a seca e o último pau-de-ara- obtiveram resultados semelhantes. ra. Mas agora queremos a literatura sobre a fartura, a barriga cheia e os cearenses fortes, pois somos cora- Por isso, esse pedido de voto de louvor ao Ins- josos para trabalhar. tituto Dom Barreto, de Teresina, que, ao longo de 2 Muito obrigado. (Palmas.) décadas, vem tendo destaque local e nacional, sendo O SR. NAZARENO FONTELES (Bloco/PT – PI. exemplo, estimulando as escolas do nosso e de outros Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Estados a valorizarem a qualidade do ensino, a dedi- Deputados, protocolizei hoje requerimento solicitando cação, o entrosamento de pais, professores e alunos, registro de voto de louvor ao Instituto Dom Barreto, o tempo integral na escola, investimentos em labo- colégio de Teresina, Capital do meu querido Estado ratórios e biblioteca. A propósito, ressalto que quem do Piauí, que, nas últimas semanas, destacou-se na- visitar o Dom Barreto verá que é difícil encontrar uma cionalmente por ter conquistado o primeiro lugar no biblioteca com tanto cuidado com seus livros, perió- ENEM. dicos, publicações, enfim, com o patrimônio histórico Formulei o referido requerimento em face dos do Estado e do País. cuidados adotados pela Câmara dos Deputados em O que revelou o ENEM foi apenas a ponta do relação ao voto de louvor. Pela relevância do fato e pela iceberg, um resultado que tem visibilidade na mídia, importância da educação, que é prioridade não só do mas não traduz a complexidade, no bom sentido, da Governo Federal, como também do Governo Estadu- qualidade do ensino na instituição e o seu exemplo al, faço esse reforço porque, como todos sabem, um também na cultura. O Prof. Marcílio, falecido no ano país não se desenvolve sem educação de qualidade, passado, grande baluarte da instituição, sempre se e o exemplo do Piauí merece ser enaltecido e louvado preocupou em fazê-la colaborar com a cultura estadual por esta Casa. e nacional, apoiando iniciativas de todos aqueles que Poderia ficar horas discorrendo sobre o assunto, buscam fazer do Brasil um país de maior importância, uma vez que meus filhos estudaram nesse colégio, desenvolvido, solidário e justo. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06531 Que esse exemplo seja louvado por esta Casa, A despeito dessa realidade, o PAC prevê política para que a educação seja de fato prioridade e a esco- continuada de aumentos reais para o salário mínimo. la pública venha a ter a qualidade que a Nação exige A sistemática de valorização já está detalhada até o e de que nossos jovens e crianças precisam. Assim, ano de 2011. A proposta do PAC é a de garantir que estaremos fazendo justiça ao momento histórico que exista a valorização – ou seja, ganhos reais – para o atravessamos. mínimo até o ano de 2023. Muito obrigado, Sr. Presidente. Evidentemente, embora se trate de medida im- O SR. RONALDO CUNHA LIMA (PSDB – PB. portante para os trabalhadores, os impactos negativos Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. sobre as finanças de Estados e Municípios, sobretudo e Srs. Deputados, venho a esta tribuna destacar os os mais carentes, deveriam ser considerados. Contudo, graves prejuízos a Estados e Municípios, decorrentes em vez de se planejar compensação financeira a essas do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC. esferas de governo, prevê-se justamente o contrário: Não se trata aqui de adotar ação contrária ao a redução das transferências por meio dos Fundos de desenvolvimento do País. Com efeito, esta Casa tem Participação de Estados e Municípios. longa tradição de ficar ao lado de medidas que contri- Nesse ponto, quero destacar, Sr. Presidente, o buam para a expansão econômica da Nação e para a papel crucial dos Fundos de Participação em nosso redução das desigualdades regionais. País. Há Estados nos quais esses repasses represen- Contudo, há que se discutir de forma clara e trans- tam parcela expressiva das receitas, e Municípios que parente os impactos esperados para Estados e Municí- simplesmente não apresentam condições de susten- pios. Afinal, não se pode deixar de ressaltar o relevante tação própria, necessitando largamente dessas trans- papel dos Governos subnacionais para o atendimento ferências constitucionais. das necessidades básicas da população. Pois bem. As medidas de desoneração tributária propostas pelo PAC incidem tanto sobre o IPI quanto De fato, os Governos Estaduais estão mais pró- sobre o Imposto de Renda, tributos que formam os ximos das diversas microrregiões do Brasil e têm me- Fundos de Participação. Essas medidas foram tomadas lhores condições de avaliar, com profundidade, as pelo Governo Federal sem qualquer consulta, discussão medidas a serem adotadas para alavancar o seu de- ou diálogo prévio com as demais esferas de governo, senvolvimento. Já os Municípios representam a esfera enfraquecendo assim o pacto federativo. de governo mais próxima do cidadão e são insubsti- Assim, a renúncia fiscal prevista no Programa tuíveis em sua tarefa de tornar mais digna a vida dos de Aceleração do Crescimento implicará progressiva brasileiros, mesmo em meio às inúmeras dificuldades falta de recursos para a manutenção de Estados e e aos entraves ao desenvolvimento que se observam Municípios, acarretando sérios riscos à prestação de atualmente em nossa economia. serviços essenciais como saúde, educação e segu- Contudo, Sr. Presidente, vimos observando as rança pública. progressivas dificuldades a que estão submetidas essas Evidentemente, o Governo Federal alega que o esferas de governo, prejudicando mesmo o cumprimen- PAC propiciará, já em 2007, crescimento real do PIB de to da sua parcela de contribuição ao País. É o caso, 4,5% e de nada menos do que 5%, de 2008 a 2010. por exemplo, da Lei Geral das Micro e Pequenas Em- Essas são algumas das premissas que possibili- presas, que instituiu o Super-SIMPLES. Embora todos tariam a implantação do plano na forma divulgada pelo reconheçamos a fundamental importância da medida, Poder Executivo. Todavia, as expectativas correntes do que representa inegável avanço em nossa legislação, mercado para o crescimento real do PIB no mesmo não há como negar que ela traz também expressiva período são significativamente diversas e mais realis- perda de arrecadação para Estados e Municípios. tas, situando-o entre 3,46% para 2007 e 3,77% para Agora, Sr. Presidente, com o Programa de Ace- 2010. São, Srs. Deputados, valores expressivamente leração do Crescimento, não há como deixar de des- distantes dos 5% utopicamente esperados pelo Go- tacar que a perda de arrecadação será ampliada ain- verno Federal. da mais. A verificar-se a perspectiva do mercado, o cresci- Pode-se mencionar, por exemplo, a situação de mento econômico brasileiro será insuficiente para gerar muitas Prefeituras, sobretudo da Região Nordeste, que aumentos de arrecadação tributária que compensem chegam a ter expressivo contingente de servidores as perdas de receita decorrentes das desonerações recebendo salário mínimo. Muitas vezes, quando este ora propostas. salário é aumentado, deteriora-se a saúde financeira Nesse contexto, defendemos a premente criação dessas municipalidades. de medidas compensatórias que mantenham vivo o 06532 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 equilíbrio fiscal de Estados e Municípios, de forma que manutenção do status quo. Infelizmente, somos obri- possam de fato atuar de forma autônoma, pressuposto gados a reconhecer que, para o Governo, mesmo essa essencial de nosso federalismo. balbúrdia, esse caos, essa desordem tumultuária em De fato, Sr. Presidente, o sistema de transferên- que se transformou a legislação tributária nacional é cias intergovernamentais é um dos mais importantes melhor do que uma reforma que traga racionalidade aspectos do sistema tributário em uma federação em ao sistema e, assim, inevitavelmente promova também que se busca o equilíbrio fiscal das unidades que a com- a efetiva redistribuição das receitas. põem. Por esse motivo, o tema deve, urgentemente, ser De outro lado, porque não temos conseguido su- analisado e debatido em profundidade pelos Poderes perar desconfianças mútuas, porque agentes econô- Executivo e Legislativo, de forma a buscar desenvolvi- micos, dirigentes públicos e classe política não temos mento justo e homogêneo para todo o País. sido capazes de estabelecer pacto viável que reúna Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. apoio suficiente para se concretizar em ações efetivas, Sras. e Srs. Deputados, a história recente tem este mesmo Governo não se sente instado a produzir proposto desafios extraordinários aos brasileiros. Des- qualquer proposta tecnicamente séria e politicamente de a década de 80, superamos obstáculos, como a razoável. Nesse contexto, a PEC nº 285 ou a emenda instituição de nova ordem constitucional e a costura aglutinativa que vem sendo costurada pelo Relator, do processo de redemocratização. No campo econô- Deputado Virgílio Guimarães, parecem fadadas ao mico, mesmo quando o impulso desenvolvimentista mesmo destino de todas as iniciativas anteriores de cedia ante a mudança de ventos da economia mun- reforma: o fracasso. Assim como ao fracasso esta- dial, resolvemos a difícil equação da dívida externa e rão condenadas quaisquer providências que apenas vencemos a hiperinflação. tangenciarem o problema e tergiversarem quanto ao Nenhuma dessas barreiras, contudo, pareceu tão seu núcleo essencial: a concentração de recursos no intrincada e complexa como a da reforma tributária, âmbito da União. com que hoje nos defrontamos. Desde praticamente o Esse o cerne da questão, com efeito, Sr. Pre- dia seguinte ao da promulgação do texto constitucional sidente, Srs. Deputados. Esse o nó que precisamos de 1988 têm-se apontado falhas no sistema de tributa- desatar, mesmo diante do pouco entusiasmo daque- ção e de repartição de receitas ali desenhado. Parcela les que beneficia: o desequilíbrio na repartição das significativa das emendas constitucionais aprovadas receitas públicas; a concentração de recursos – e de até hoje buscaram corrigir, aperfeiçoar ou rearranjar poder, naturalmente – nos cofres da União, em preju- os seus mecanismos. Parece haver unanimidade entre ízo da autonomia de Estados e Municípios; a “guerra técnicos, políticos e administradores públicos quanto às deficiências do modelo, apontadas invariavelmente fiscal” deflagrada pelo Governo Central contra todas como responsáveis pela magnitude da carga tributária, as outras Unidades da Federação. pela “guerra fiscal”, pela ineficiência da economia, pela Nada ou quase nada podem hoje Estados e Mu- falta de competitividade dos produtos, pelo desempre- nicípios, ainda que a Constituição formalmente lhes go, pela estagnação dos últimos anos, enfim. Por que, assegure autonomia. Em tudo e para tudo dependem então, Sr. Presidente, não se consegue chegar a um do Governo Federal. E esse processo tende a agra- consenso, quando se trata de encaminhar medidas var-se, caso aprovada a PEC nº 285/04, que propõe para arrostar o problema? concentração ainda maior, agora abrangendo inclusi- A proposta ora em discussão, assim como todas ve competências normativas, notadamente quanto à as suas antecessoras, arrasta-se pelos corredores do disciplina do ICMS. Congresso, pateticamente, desde que apresentada, As compensações financeiras aventadas na PEC ainda no primeiro mandato de Lula da Silva. Retalha- nº 285, na forma de Fundo de Desenvolvimento Regio- da, fatiada, desfigurada, até agora serviu apenas para nal, composto pelo aumento de 2% nas transferências prorrogar a cobrança da CPMF e a DRU. E, aparente- do IR e do IPI, já excessivamente tímidas de início, mente, esse era mesmo o seu único móvel, por parte foram minguando ainda mais ao longo da sua trami- do Executivo. As providências que prometia o armis- tação. E mesmo a essencial definição dos critérios de tício, na famigerada “guerra fiscal”, ficaram mais uma repartição desses recursos ficou também adiada, ao vez para as calendas e jazem esquecidas no bojo da que consta, para futura lei complementar. Parece-me PEC nº 285/2004. claro, por isso, que o Poder Executivo perdeu o inte- A “guerra fiscal” persiste, Srs. Deputados. E per- resse na aprovação da sua própria reforma tributária, siste, antes de tudo e principalmente, porque o seu se é que algum interesse alimentou, além da prorro- fim não interessa ao Governo Federal, tanto quanto a gação da cobrança da CPMF e da DRU. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06533 A verdade é que, qual um pêndulo que chega ao renço do Sul, localizado na metade sul do Rio Grande ponto extremo de sua trajetória, o fenômeno da con- do Sul. Estes pleitos me foram encaminhados pelo advo- centração de recursos parece ter alcançado o limite. gado Adelar Rozin, militante e filado do PSOL, membro Seja pela tibieza político-institucional do Governo, seja da União Lourenciana de Associações de Moradores, pelo esgotamento mesmo da fórmula concentradora, a um permanente lutador em defesa dos interesses da tendência que se observa agora é a de um movimento região. Quero de público solicitar às autoridades com- em sentido contrário, no rumo da desconcentração, da petentes a máxima atenção a estes temas. reconquista pelas unidades subnacionais, ao menos A população lourenciana reivindica perante o no campo financeiro e orçamentário, da autonomia Ministério da Defesa e o Comandante da Marinha, que lhes veio sendo usurpada nos últimos anos. Não Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Car- parece difícil intuir, nessa ordem de idéias, que um fra- valho, ou seu representante, o atendimento de alguns co governo prefira manter a reforma como expectativa pedidos essenciais para o desenvolvimento da região meramente retórica e abstrata, em lugar de arriscar- e a melhoria da qualidade de vida da população local se ao jogo político no qual provavelmente teria de se e regional. O primeiro pedido refere-se à recuperação sujeitar a novo desenho normativo que, embora mais da história naval do porto de São Lourenço do Sul, adequado e racional, representasse o agravamento com a criação de um museu náutico local. Há neces- ainda maior de sua debilidade política. sidade com urgência de instalação de uma extensão Creio, portanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, da Universidade Federal ou do CEFET de Pelotas, que não é razoável esperar do Governo Federal qual- para a formação técnica de mão-de-obra para os 2 quer iniciativa sincera em favor de uma reforma tribu- estaleiros que ali existem, bem como de uma escola tária ou ao menos de uma reforma que efetivamente de pesca para formação e conscientização do pesca- tenha condições técnicas e políticas de concretizar-se. dor profissional. É hora de o Congresso Nacional assumir a dianteira A população reivindica ainda um posto da Mari- desse processo. Fomos eleitos para representar os nha para fiscalização e segurança dos navegadores, interesses do povo brasileiro – seja do empresário, ou pelo menos um despachante burocrático, e a rea- seja do trabalhador —, daqueles que produzem a ri- tivação do porto comercial, com abertura de licitação, queza e a prosperidade deste País. E esses interesses se necessário, para empreendimentos neste sentido, se prendem hoje, firmemente, à configuração de um pois existe demanda reprimida de produção agrícola sistema tributário mais racional e eficaz que permita e de insumos rurais e de utilização da rota turística da a redução da carga fiscal, que elimine a competição lagoa, que não esta sendo explorada. Sendo assim, predatória entre os focos do Poder Público e que fo- será necessária a criação oficial de hidrovia da maior mente o crescimento sustentável da produção. Esses laguna do mundo (Rio dos Sinos, Porto Alegre, São interesses se prendem a uma divisão do bolo tributário Lourenço do Sul e Pelotas). mais condizente com as responsabilidades de cada O SR. GEORGE HILTON (Bloco/PP – MG. Pro- esfera de poder, que propicie a Estados e Municípios nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e meios para atuarem com a independência e a auto- Srs. Deputados, hoje se fala muito acerca do aqueci- nomia indispensáveis à realização de suas competên- mento global, assunto que há muito tempo vem sen- cias e à concretização de seu papel institucional. E a do estudado, comentado e temido. O mundo parece concentração de recursos hoje em vigor já se provou pequeno demais para a ambição humana, mas, se- incompatível com esses imperativos. gundo o ambientalista Jared Diamond, em seu livro Se ao Governo têm faltado coragem, vontade Colapso, há saídas. ou interesse para assumir essa tarefa, interesse, von- A Terra é a nossa casa. A ação do homem, mes- tade e coragem não nos podem faltar, Sr. Presidente; mo que eventualmente não esteja sendo determinante interesse, vontade e coragem não nos hão de faltar, para o aquecimento planetário, causa a destruição de Srs. Deputados, porque se trata de vencer mais um manguezais, corais e diversos outros ecossistemas, grande desafio – talvez o maior; certamente o mais a extinção de espécies, o envenenamento da atmos- complexo – desses que nos tem proposto o evolver fera, trazendo a chuva de maneira grosseira e muitos da história recente. outros males. Muito obrigado. Há um conflito aparentemente insanável entre o A SRA. LUCIANA GENRO (PSOL-RS. Pronun- progresso e a preservação do planeta, referendado por cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. projeções que, mesmo exageradas, mostram elevação Deputados, quero neste pronunciamento registrar as do consumo de combustíveis fósseis como o petróleo reivindicações da população do Município de São Lou- de cerca de 50% até 2030. 06534 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Não sabemos quais serão as necessidades ener- humildes. Hoje, por exemplo, cerca de 90% da popu- géticas de nossos descendentes daqui a 100 ou 200 lação tem acesso a água potável no Brasil, situação anos, mas podemos imaginar que o limite da capa- semelhante à de países com alto índice de Desenvol- cidade de regeneração do planeta que abriga uma vimento Humano – IDH em 2006. civilização cujo crescimento não pode parar terá sido Outra importante iniciativa do Governo Lula é atingido, se é que já não o foi. quanto à necessidade de investimentos em sanea- Sei que os artigos sobre o suposto aquecimento mento básico. Para isso, foi articulada com Prefeitos, global são inúmeros, muitos deles um pouco apelativos. Governadores e com a própria sociedade a criação da Mas sem dúvida precisamos de medida eficaz para Lei do Saneamento Básico (Lei nº 11.445, de 2007), combatermos o desmatamento e de maneiras para que já está vigor. O texto sancionado pelo Presidente diminuir o desequilíbrio ecológico que a meu ver é a Lula prevê a universalização dos serviços de abasteci- causa maior do aumento da temperatura. mento de água, rede de esgoto e drenagem de águas Muito obrigado. pluviais, além da coleta de lixo para garantir a saúde O SR. FELIPE BORNIER (Bloco/PHS – RJ. Pro- da população brasileira. Entre as principais mudanças nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e estabelecidas está o controle social na gestão dos ser- Srs. Deputados, o Rio de Janeiro proporcionou aos bra- viços prestados de saneamento. sileiros e ao mundo, mais uma vez, o maior espetáculo A lei criou mecanismos e procedimentos que da Terra, o carnaval. Desejo, portanto, parabenizar a garantem à sociedade informações, representação LIESA – Liga Independente das Escolas de Samba do técnica e participação nos processos de formulação Rio de Janeiro, por intermédio de seu Presidente, o Sr. de políticas, de planejamento e de avaliação relacio- Ailton Guimarães Jorge, que, por meio de um trabalho nados aos serviços públicos de saneamento básico. incansável, juntamente com a Prefeitura do Rio de Ja- Serão investidos no setor cerca de 10 bilhões de reais neiro e com o Governo Estadual, realizou uma festa por ano, incluídos recursos (3 bilhões de reais) prove- memorável, de proporções gigantescas. nientes do Programa de Aceleração do Crescimento Parabenizo especialmente, Sr. Presidente, Sras. – PAC. Nobres colegas, esse investimento anual du- e Srs. Deputados, as 2 escolas da Baixada Fluminen- rante o período de 20 anos garantirá a universalização se vitoriosas neste carnaval: a Beija-Flor, de Nilópolis, dos serviços, ou seja, o acesso de todos os domicílios presidida pelo Sr. Farid Abraão David, tendo como pre- do País ao saneamento básico. sidente de honra o Sr. Aniz Abraão David, vencedora Mas o nosso desafio não pára por aí. Vamos lu- do Carnaval 2007, com o enredo Áfricas: do berço real tar para que seja instalada a rede de tratamento de à corte brasiliana; e a Acadêmicos do Grande Rio, de esgoto sanitário. A triste realidade é que apenas 47% Duque de Caxias, presidida pelo Sr. Hélio de Oliveira, da população urbana brasileira tem acesso a rede co- tendo como presidente de honra o Sr. Jaider Soares, letora de esgoto, e somente metade desse percentual que conquistou o vice-campeonato, com o enredo conta com serviço de tratamento de esgoto. A maior Caxias – dos caminhos de passagem ao caminho do parte dos novos investimentos serão direcionados ao progresso – um retrato do Brasil. esgotamento sanitário. A vitória da Beija-Flor, de Nilópolis, e da Acadê- Srs. Parlamentares, o Ministério das Cidades e micos do Grande Rio, de Duque de Caxias, demonstra as entidades envolvidas na área de saneamento es- a força da Baixada Fluminense, o empenho e a dedi- tão discutindo a elaboração de um decreto que possa cação de suas comunidades e de seus componentes regulamentar a Lei nº 11.445, que estabelece diretri- nesta que é, sem dúvida, a maior manifestação popu- zes para a prestação de serviços de água e esgoto lar que existe. no País. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, congratu- Para os próximos 2 anos, o Governo anunciou a lo todas as escolas de samba do Rio de Janeiro pelo ampliação em 6 bilhões de reais do limite para contra- extraordinário trabalho realizado, que presenteou a tação de operações de crédito por parte dos Estados e todos nós com um espetáculo inesquecível. municípios para novas ações na área de saneamento Era o que tinha a dizer. ambiental. Além disso, o Fundo de Investimento em O SR. PAULO ROCHA (Bloco/PT – PA. Pronun- Infra-Estrutura, com recursos do FGTS, vai destinar cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. 1,5 bilhão de reais para o setor. Deputados, o nosso Governo tem investido pesado na No Pará, o saneamento básico é um dos principais melhoria de infra-estrutura para a população brasileira. problemas enfrentados pelo nosso povo. Mas agora te- As famílias mais carentes estão sentindo os efeitos de mos todas as condições necessárias para solucionar uma política, séria, voltada para os anseios dos mais essa questão. Quero, junto com a nossa Governadora, Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06535 Ana Júlia Carepa, trabalhar para que sejam implemen- dentor perdeu, há poucos dias, um de seus mais pie- tados projetos específicos para o setor. O Água para dosos membros. É que faleceu em Goiânia, aos 82 Todos é uma das propostas fundamentais anunciadas anos, o Padre Tito Cardoso de Souza, redentorista de pelo Governo do Pará, que propõe a ampliação do nú- desmedida vocação religiosa e de extrema fidelidade mero de famílias paraenses beneficiadas com serviço à Igreja, sobretudo à ordem fundada por Santo Afonso de saneamento e água potável. de Ligório, famoso advogado napolitano, que se tornou Sr. Presidente, o Projeto Alvorada, suspenso há mensageiro do Evangelho, apóstolo da esperança, de- 2 anos por conta de irregularidades, será revitaliza- fensor dos pobres e patronos que se dedicam às boas do. O projeto prevê a criação de módulos sanitários e causas, teólogo moralista, sempre preocupado com o de sistemas de esgoto e abastecimento de água em anúncio da palavra de Deus. cerca de 60 municípios paraenses. Esse projeto é de- O Padre Tito Cardoso de Souza era goiano, nas- senvolvido com recursos federais, sendo mais de 138 cido na cidade de Anicuns. Ele ingressou no sacerdó- milhões de reais repassados pela FUNASA, através cio depois de freqüentar o Juvenato Redentorista, em do convênio. Aparecida, onde se revelou um exemplar e inteligente Era o que eu tinha a dizer. aluno. Ordenado presbítero, logo iniciou sua ativida- Muito obrigado. de missionária, trabalhando em diversas paróquias do O SR. ZÉ GERALDO (Bloco/PT – PA. Pronun- interior de São Paulo e percorrendo lugares em que cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. eram mais acentuadas as populações pobres, caren- Deputados, venho à tribuna hoje, dia 26, para comu- tes de assistência espiritual. nicar que, felizmente, após muitos anos, será firmado Dois de seus irmãos, os Padres João Cardoso um acordo pelo Governo do Pará, que efetivamente de Souza e Líbio Cardoso Bueno, já falecidos, eram permitirá a retomada da exploração de minério em também sacerdotes redentoristas. O primeiro deles Serra Pelada, pelos garimpeiros. exerceu em Brasília intensa atividade como superior Amanhã, por volta das 11h, haverá reunião en- provincial, destacando-se ainda na qualidade missio- tre representantes dos garimpeiros, representantes nária em Araraquara e Cachoeira do Sul. O segundo ministeriais, Parlamentares e diretores de cooperati- distinguiu-se pela simplicidade, particularmente junto vas, para fecharem o acordo que permitirá ao DNPM aos pobres, aceitando de boa vontade penosos traba- (Departamento Nacional de Produção Mineral) emitir lhos em zonas periféricas. alvará de licença para a COOMIGASP, cooperativa que É de salientar-se que uma das irmãs dos 3 reli- representa mais de 30 mil garimpeiros associados e giosos, Lídia Cardoso de Souza, pertenceu à comu- está legitimada para negociar com qualquer empresa nidade franciscana de Santa Clara, servindo anos e o trato dos minérios nas áreas de sua administração. anos no educandário mantido pela sua congregação É importante salientar que esse acordo é fruto em Goiânia. do trabalho integrado do Governo Federal, que uniu O Padre Tito Cardoso de Souza foi um homem esforços, criando grupo de trabalho interministerial caridoso, obediente aos preceitos ditados por Santo em 2004 para desatar os nós relativos ao garimpo em Afonso de Ligório, biblista de alto conceito e pregador Serra Pelada, desde o fechamento da área, em 1992, de recursos oratórios em retiros realizados nas paró- no Governo de Fernando Collor. quias entregues à sua administração. Muito popular em Os garimpeiros merecem solução definitiva que Campinas, bairro de Goiânia onde tive a felicidade de ponha fim a impasse de décadas. nascer, era muito próximo dos jovens, aos quais não Aproveito para parabenizar o Governo Lula, na se cansava de ensinar o Evangelho, modelando a sua pessoa do Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; palavra com episódios históricos das Sagradas Escri- o Governo do Pará, na pessoa da Governadora Ana turas. Foi sempre um missionário de Deus, um homem Júlia; e as cooperativas de mineração dos garimpeiros de muita singeleza pessoal, generoso e experiente na de Serra Pelada, que em breve verão emitida a autori- sua lida diária de redentorista e no cumprimento de zação para a lavra tão necessária e reivindicada e que sua missão apostólica. consideram essa atitude o resgate de sua dignidade. Seguindo o exemplo de Santo Afonso de Ligório, Sr. Presidente, é muito bom fazer parte de Gover- o Padre Tito Cardoso de Souza entregou-se totalmente no sério e responsável que valoriza o desenvolvimento ao apostolado, lutando com muita energia e sacrifício social, visando à redução das desigualdades sociais. para transmitir com entusiasmo e fé os valores conti- O SR. LUIZ BITTENCOURT (Bloco/PMDB – GO. dos no Evangelho. Por isso mesmo foi um estudioso Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. da Teologia Moral e acreditava poder libertar o povo e Srs. Deputados, a Congregação do Santíssimo Re- de Deus da ignorância, da miséria e da fome. Quis ser 06536 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 um fiel discípulo das coisas de Deus, proclamadas por segundo bispo da Província Eclesiástica do Ceará, por Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja, dedicando- portaria datada de 5 de agosto de 1892. se ao anuncio da salvação, ao ministério da liturgia ou A severa punição foi ratificada por veredicto da empreendendo obras apostólicas em campos distintos Sagrada Inquisição Romana e Universal, firmada por da vida social. cardeais, bispos e inquisidores gerais para a Santa Sé, Ao dar à Câmara Federal a notícia do falecimento datada de 31 de julho de 1894. do Padre Tito Cardoso de Souza, missionário redento- Os revezes sofridos por Pe. Cícero decorreram rista de modelar formação sacerdotal, de quem, com de divergências com a cúpula da Igreja Romana, re- muita honra, fui amigo, expresso a minha consternação lativamente a supostos milagres que teriam ocorrido e lamento profundamente a sua morte. em Juazeiro. Mas a integridade e o sentimento religio- Por fim, solicito que, nos Anais desta Casa do so de Pe. Cícero como sacerdote estiveram sempre Congresso Nacional, seja inserido um voto de pesar acima de qualquer censura. Vale lembrar, a propósito, pelo infausto evento e para que saibam as gerações que D. Joaquim, que o puniu com rigor excessivo em vindouras que esse sacerdote redentorista foi um mis- 1884, ao visitar Juazeiro para consagrar o altar da Ca- sionário de Deus a serviço do Evangelho e da Igre- pela de Nossa Senhora das Dores, reconstruída por ja Católica, pregando sempre a vivência dos valores iniciativa do Patriarca, fez-lhe elogio caloroso. E, em cristãos. novembro de 1889, em carta dirigida a Pe. Cícero, foi O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco/PMDB– CE. ainda mais afirmativo: Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e “Sou amigo e admirador de Vossa Re- Srs. Deputados, a cidade de Juazeiro do Norte, situada verendíssima. Confio na sua sinceridade e no Vale do Cariri, região sul do Ceará, a 528 quilômetros na sua ilustração. Por isso o julgo incapaz de de Fortaleza, recebeu a visita de D. Geraldo Magela, qualquer embuste”. Cardeal Arcebispo de Salvador e Presidente da Con- É relevante assinalar que Pe. Cícero, embora se ferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. considerasse injustiçado, manteve-se sempre obedien- Em entrevista à imprensa, D. Geraldo Magela dis- te às determinações recebidas dos seus superiores se que a visita teve como objetivo a sua participação hierárquicos, sem abdicar do direito de defesa, pelo na Romaria das Candeias, para conhecer, de forma restabelecimento das suas ordens sacerdotais. Foi direta, o fenômeno das romarias ao Horto de Juazeiro, obstinado e determinado. Por duas vezes apelou, em no decorrer do ano, que reúnem milhares de peregrinos forma de recurso, ao Papa Leão XIII, mas não logrou em devoção ao Pe. Cícero Romão Batista, que consi- êxito significativo. deram protetor e o santo dos pobres, dos excluídos, Notificado a deixar Juazeiro, seguiu para o exílio dos oprimidos, dos injustiçados e dos doentes. na cidade pernambucana de Salgueiro, distante 30 qui- Essas romarias assumem proporções ainda mais lômetros do Vale do Cariri. Em Salgueiro, recolheu-se impressionantes em setembro, quando das celebrações ao silêncio, passando a reunir mais elementos para a em honra à Nossa Senhora das Dores, padroeira de sua defesa junto à Cúria Romana. Juazeiro, e nos dias de Finados e de Todos os San- Programou ida a Roma, o que fez em fevereiro tos, com a convergência de romeiros do Nordeste e de 1898, com a ajuda do Presidente de Pernambuco, de outras regiões do País. Dr. Joaquim Correia de Araújo, que por algum tempo Na missa campal, celebrada na Praça dos Romei- fora um dos seus mais duros opositores. Permaneceu ros, o Cardeal Arcebispo de Salvador disse ter ficado em Roma até outubro de 1898, tendo conseguido ser comovido com as demonstrações de fé dos romeiros; recebido, em breve audiência, pelo Papa Leão XIII, reafirmou o apoio à reabilitação de Pe. Cícero pela que o autorizou a celebrar missa no Vaticano, o que Cúria romana; e revelou que o memorial assinado por considerou vitória parcial. mais de 1 milhão de católicos, ratificado por todos os Nos últimos anos de vida, Pe. Cícero intensifi- bispos brasileiros, entregue em 2006, no Vaticano, está cou a luta pela restauração das suas prerrogativas com a análise bastante adiantada, havendo possibili- sacerdotais, mas, lamentavelmente, morreu sem vê- dades reais de final feliz. las restauradas. A reabilitação pela Cúria Romana, auspiciosamen- Após a sua morte, a luta pela reabilitação teve te aguardada, poderá se concretizar em breve, com o continuidade, através das lideranças de Juazeiro do julgamento isento e sereno dos fatos que determina- Norte, do Vale do Cariri e do Nordeste, que, unidas, ram a suspensão das ordens sacerdotais do Patriarca enviaram, em 2006, memorial à Santa Sé com mais de de Juazeiro, determinada por D. Joaquim José Vieira, 1 milhão de assinaturas, solicitando-a mais uma vez. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06537 E o que é mais importante: com o endosso de todos mundo vem sofrendo bruscas alterações climáticas, os bispos do Brasil. causando o efeito estufa. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Pe. Cí- Com todas essas mudanças do clima, o índice cero Romão Batista é, sem favor, um dos vultos mais pluviométrico no Brasil aumentou significativamente, fascinantes da história do Ceará, não só sob o enfo- trazendo sérios danos a várias regiões do Brasil, prin- que de pastor da Igreja Romana, como também pela cipalmente danos perceptíveis e dispendiosos, como marcante liderança que exerceu no Vale do Cariri, no os estragos nas rodovias estaduais e federais. Ceará e no Nordeste, em várias áreas. Sua vida pas- As regiões mais afetadas são o Sudeste e o Cen- toral começou em 11 de abril de 1872, já ordenado, tro-Oeste. Existem trechos em que as chuvas abriram em Juazeiro, à época modesto povoado do Município uma cratera de até 10 metros de profundidade e 25 do Crato. Nesse mesmo dia rezou missa na rústica metros de extensão. capela de Nossa Senhora das Dores, santuário rural, No Estado de Goiás especificamente, o caos se quando iniciou campanha pela fundação de Juazeiro, instalou em muitas estradas, dificultando ou impossi- que em 4 de outubro de 1911 conquistou a emanci- bilitando o acesso dos motoristas ao local desejado. pação político-administrativa do Crato. São buracos, pontas de asfalto que cortam os pneus Foi Prefeito de Juazeiro do Norte de 1914 a 1927, dos veículos, atoleiros, buracos nas cabeceiras e em cargo que exerceu sem interrupção; Vice-Governador cima das pontes, acostamento desmoronando, enfim, do Ceará; e, por último, Deputado Federal pelo Cea- um verdadeiro pesadelo. Em alguns trechos, os mo- rá, cujo mandato não chegou a exercer por motivo de toristas optam por trafegar em trechos de terra dentro saúde. de canaviais, evitando o pior. Vários de seus biógrafos registram que a sua atu- O DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estru- ação política foi sobretudo marcante nas décadas de tura de Transportes), divulgou nota em que diz que 20 e 30, como impulsionador do progresso socioeco- o Governo liberou mais de 170 milhões para reparar nômico de Juazeiro e dos Municípios do Vale do Cariri. os estragos causados pelas chuvas em algumas ro- A revolução de 1913-1914, que resultou na deposição dovias do País, mas infelizmente os trabalhos serão do Presidente Accioly, da Província do Ceará, teve o adiados, porque as chuvas podem se estender até seu apoio, fato que o projetou nacionalmente. abril, de acordo com o Instituto Nacional de Meteoro- O historiador norte-americano Ralph Della Cava, logia (INMET). professor do Queens College da City University of New É vergonhoso. Admitimos que o problema hoje York, autor do livro Milagre em Juazeiro, ressaltou a li- instalado no Brasil é decorrente das fortes chuvas, derança do idolatrado Patriarca de Juazeiro, afirmando: mas já vínhamos sofrendo com esse absurdo por al- “Pe. Cícero, durante os últimos 20 anos de sua vida, gum tempo, até o Governo entrar com a Operação foi, reconhecidamente, a figura política mais poderosa Tapa-Buracos, que apenas amenizou o problema em do Nordeste”. alguns trechos. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a visita Sr. Presidente, caros colegas, este é outro grande do Cardeal Arcebispo de Salvador e Presidente da desafio que temos pela frente: teremos que acompa- CNBB, D. Geraldo Magela, a Juazeiro do Norte, revi- nhar, fiscalizar e cobrar do Governo uma ação emer- gorou a esperança de milhões de romeiros nordesti- gencial de melhoria nas estradas de todo o Brasil. nos na reabilitação de Pe. Cícero Romão Batista pela Não é possível continuarmos pagando todas as taxas Igreja Romana. impostas, como IPVA e Seguro Obrigatório, sermos A afirmação de que ela poderá ocorrer em breve barrados por não apresentar em dia o licenciamen- foi recebida não só no Ceará, mas também em todo o to pago e simplesmente depararmos com o absurdo Nordeste com justificável euforia, principalmente por que transformou as rodovias numa enorme peneira. ser D. Geraldo Magela um dos mais influentes líderes É uma vergonha. da Igreja romana. E virá com o apoio de D. Claúdio Enfim, precisamos cobrar veementemente ações Hummes, ex-Cardeal de São Paulo e atual Prefeito da eficazes do Governo para melhorar a vida de todos os Congregação para o Clero, na Santa Sé. motoristas que circulam pelo Brasil, não esquecendo O SR. SANDES JÚNIOR (Bloco/PP – GO. Pro- jamais que o comércio interno do País é movido basi- nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e camente pelo transporte rodoviário, o que significa dizer Srs. Deputados, pessoas que aqui estão, telespectado- que tudo se torna mais caro à medida que a dificuldade res da TV Câmara, ouvintes da Rádio Câmara, como aumenta para se chegar ao destino desejado. temos acompanhado pela imprensa ultimamente, o Muito obrigado. 06538 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

O SR. VINICIUS CARVALHO (Bloco/PTdoB-RJ. se torne uma “bola de neve”, que vem crescendo de Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. maneira assustadora. e Srs. Deputados, sempre que ocorre uma tragédia Construir a consciência sobre a dimensão da ex- inominável, como os bárbaros, covardes e hediondos clusão e da segregação, sobre investimentos públicos crimes noticiados pela imprensa, a sociedade se revol- insuficientes, sobre a discriminatória gestão e regula- ta e clama por justiça. Porém, esse estado de revolta ção do uso do solo é, sem dúvida, o primeiro passo se enfraquece, o que torna possível aos “grandes ju- para reverter esse quadro assustador de insegurança ristas”, geralmente famosos advogados criminalistas, que vivemos nos dias de hoje. promoverem a suavização progressiva da legislação Devemos nos lembrar sempre de que os excluí- penal – ou seja, fazem com que os criminosos recebam dos urbanos deixaram de ser minoria. A exceção virou penas mais brandas e repletas de benefícios. regra e a regra, exceção. Quanto mais a sociedade Venho à tribuna para ser mais uma voz, nesta brasileira demorar para enfrentar a questão urbana, Casa, a clamar por mudanças na legislação penal mais o desastre se aprofundará, comprometendo não brasileira. Tenho certeza de que uma das coisas que somente os excluídos que habitam essas “bombas-reló- mais assustam nossa população é a sensação de im- gios”, formadas por bairros inteiros, homogeneamente punidade que nos assola. pobres, mas todos nós. É de conhecimento geral a falência do sistema Enfim, o povo sempre fica com o ônus. Para os penitenciário brasileiro. Desta forma, é cada vez mais governantes, o resultado da incompetência da pseudo urgente a aplicação de políticas que o tornem eficaz. política social dos últimos 20 anos é o caos em que vi- Sabemos que não basta aumentar as penas. É pre- vemos. Os cérebros pensantes deste País sempre qui- seram a democracia e alcançaram-na, mas não tiveram ciso, também, tornar eficientes as medidas a serem competência para alicerçar a base da população por utilizadas nos presídios para ressocialização dos de- meio da educação, saúde, emprego, moradia etc. linqüentes. Infelizmente, o que vemos nos dias de hoje Conclusão: estamos vivendo como se estivés- é uma série de indultos, graças, benefícios, medidas semos em estado de sítio. Ninguém tem coragem de que tentam esvaziar os presídios. Até parece que fazer nada! E, como sempre, o maior prejudicado é o o crime se organiza dentro dos poderes do Estado povo, que nos dias atuais vem “pagando” com a pró- Democrático de Direito, o que explica a utilização de pria vida. tantos benefícios. Os governantes estão compadecidos com os de- Falar de violência no Brasil é muito complicado, linqüentes e criminosos, pois na verdade se sentem uma vez que nós fomos o último país escravista do culpados pela omissão dessa pseudo democracia, hemisfério ocidental e ainda hoje mantemos, vergo- porque não fizeram o que tinha de ser feito. nhosamente, o uso de trabalho escravo. Tenho plena A lei só existe para corrigir os que vivem fora dos consciência de que o problema da violência não será padrões de civilidade e sociais. Sou a favor da redução solucionado apenas com penas mais severas, mas da maioridade penal para todos os que cometem crimes sim com políticas sociais que contemplem todos os – não só os hediondos –, pois devemos proteger, além segmentos da sociedade, não permitindo que essa das crianças e dos adolescentes de bem, a população exacerbada desigualdade social continue. em geral. Afinal, esse ônus não pode continuar na con- A segregação urbana entre ricos e pobres é ta daquele que sempre cumpriu suas obrigações. Que uma das faces mais importantes da exclusão social. nós, Congressistas desta Legislatura, consigamos dar Ela não é um simples reflexo da violência, porém se à população que nós elegeu um pouco mais de tran- torna motor indutor da desigualdade. A dificuldade de qüilidade, no mínimo. acesso aos serviços e infra-estrutura urbanos (trans- Muito obrigado. porte precário; saneamento deficiente; drenagem ine- O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM. xistente; dificuldade de abastecimento; falência dos Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. serviços de saúde, educação e creches; enchentes e Srs. Deputados, a questão da violência tem preen- e desmoronamentos etc.), somada a menores opor- chido a pauta do noticiário, as rodas de discussão, os tunidades de emprego, a menores oportunidades de trabalhos legislativos, enfim, está havendo uma mo- profissionalização, à discriminação por sexo, raça e bilização do pensamento e das ações da sociedade idade, ao difícil acesso à Justiça, ao difícil acesso ao brasileira em torno de problema que é de todos e de lazer, faz com que o problema da violência no Brasil cada um de nós. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06539 Aqui mesmo, nesta Casa legislativa, diante do Sr. Presidente, o Estado, na verdade, deve criar açodamento da crise de segurança, dramaticamente mecanismos para coibir os crimes, e para isso se deve expresso com o assassinato do menino João Hélio, no ter urgência na discussão da criação e aplicação das Rio de Janeiro, aprovamos dois importantes projetos políticas públicas para a juventude, em dar educação nesse sentido. Um que dobra a pena para crimes pra- de qualidade em tempo integral, aliada a programas ticados com a participação de menores de 18 anos e de incentivo à cultura e ao esporte, além de saúde de outro que proíbe o uso de celulares por presos. qualidade. É um avanço, mas acredito que temos condições A redução da maioridade penal não será a so- e podemos avançar ainda mais. Até porque a opinião lução para a violência em que nosso País está mer- pública, indignada com tanta barbaridade, elevou o gulhado. Até porque o sistema penitenciário brasileiro tema à categoria de prioridade nacional. não comporta sequer o contingente atual de presos, Porém, o foco central da discussão tem girado em quanto mais se aumentar esse contingente baixando torno da questão da maioridade penal. Esse debate é a maioridade penal. caloroso e deve ser posto em primeiro lugar aqui na Tampouco os centros especializados em resso- Câmara dos Deputados. Precisamos refletir e muito cializar os jovens infratores têm capacidade estrutural sobre esse tema. e contingencial. Há deficiência em todos os sentidos. Sr. Presidente, primeiramente, quero lembrar a As pesquisas mostram, por exemplo, que os jovens responsabilidade que o Estado brasileiro, incluindo aí criminosos que passaram pelas unidades de recupe- o Congresso Nacional, tem para com a juventude. Ao ração simplesmente voltaram para cumprir nova pena. longo da história, o Estado brasileiro não deu à juven- São reincidentes em sua grande maioria. Isso é algo que preocupa, porque reflete a ineficiência do sistema tude a atenção necessária para que ela pudesse sig- socioeducativo na recuperação dos adolescentes. As nificar definitivamente o futuro desta Nação. Milhões expectativas de vida de quem está internado em unida- e milhões de crianças e adolescentes não tiveram des destinadas a reeducar e ressocializar são morrer, educação de qualidade – muitos nem sequer tiveram matar, usar drogas, roubar e ser preso novamente. acesso à escola – e, por isso, ajudam a elevar os ín- Um futuro nada promissor. dices de criminalidade no País. E por culpa do Estado, Sras. e Srs. Deputados, o Estatuto da Criança e que não cuidou desses jovens oferecendo políticas do Adolescente (ECA), um consenso entre especialis- públicas voltadas para eles. tas e pesquisadores, é uma lei muito bem elaborada, Então, no meu entendimento e no entender de mas não está sendo cumprida. Os jovens encaminha- muitos dos meus pares o caminho para diminuição dos para as unidades de internação devem ser res- do alto índice de criminalidade infanto-juvenil não é socializados por meio de medidas socioeducativas. reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, apli- Entre elas estão advertência, obrigação de reparar o cando penas mais severas às crianças e aos jovens dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade que estão à margem da sociedade. É certo que não assistida, inserção em regime de semiliberdade e inter- podemos deixar uma vítima da sociedade fazer ou- nação. Porém, na prática, isso não ocorre. A estrutura tras vítimas, mas o caminho ainda não é a redução da grande maioria desses centros especializados em da maioridade penal. reeducar os jovens infratores não atendem às necessi- Enquanto não for dada atenção necessária às dades dos adolescentes. São inadequados e precários políticas públicas para a juventude, vai sobrar violência em termos de ressocialização. no Brasil. Punir não é solução, nem nunca foi, quanto Sr. Presidente, mas, apesar do clamor da opinião mais se estivermos tratando de jovens, que precisam pública diante dos últimos acontecimentos de crimes mesmo é de educação de qualidade. que envolvem jovens, principalmente quando as víti- Hoje, num ímpeto de responder à sociedade so- mas são filhos de famílias abastadas, os adolescentes bre os crimes brutais que vêm acontecendo, como o responsáveis por crimes violentos são minoria: dos assassinato de João Hélio, o Congresso reacende o crimes praticados no País apenas 10% são cometidos debate sobre a possibilidade de jovens a partir dos 16 por adolescentes, e só 1,09% dos crimes que envol- anos responderem na Justiça por crimes cometidos e vem homicídio são praticados por pessoas com até 18 deixa de lado a discussão sobre as políticas públicas anos. Isso a despeito de serem os jovens as principais para a juventude. Talvez esse possa ser mais um erro vítimas da violência. A Deputada Manuela D’Ávila lem- nosso, como legisladores. brou, desta mesma tribuna, que 30 mil jovens entre 12 06540 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 e 24 anos morrem todos os anos, números compará- razões das tragédias registradas pelas Polícias Rodo- veis aos dos países em constante guerra. Os núme- viárias Federal e Estadual nas rodovias catarinenses; ros se elevam apenas nos casos de tráfico de drogas somando-se a isso a não-duplicação da BR-101. E um (12,08%) e porte ilegal de armas (14,8%). dos acidentes envolveu a morte de 8 pessoas prove- Sr. Presidente, olhando esses dados, caso fosse nientes do Ceará, na divisa do Rio Grande do Sul. adotada, a redução da maioridade penal traria impacto Registros indicam que o número de mortes so- extremamente reduzido no que se refere à redução da mente nos 60 mil quilômetros de estradas federais no criminalidade. Estudo da Organização Internacional do País, a cada ano, oscila entre 35 mil e 40 mil, quase Trabalho (OIT) concluiu que 15% dos jovens que traba- a mesma quantidade de pessoas assassinadas por lham no tráfico têm entre 13 e 14 anos. O que faz supor ano no Brasil! que não haveria dificuldade em aliciar crianças cada Estatísticas comprovam que, por ano, morre no vez menores, a cada redução proposta na maioridade trânsito brasileiro o equivalente ao total de baixas sofri- penal. Reduza para 16 anos, e os traficantes recrutarão das pelas forças armadas norte-americanas durante os os de 14; reduza para 14, e na manhã seguinte os de 10 anos de seu envolvimento na Guerra do Vietnã. 13 serão aliciados como soldados do tráfico. Assim, Esse fato traz uma imensa perda de recursos rebaixar a idade penal equivale a jogar no mundo do ao País – R$24,6 bilhões todos os anos, segundo o crime crianças cada vez mais jovens. Departamento Nacional de Trânsito. Os Poderes Pú- Acredito que o tema em voga é polêmico e, como blicos e a sociedade precisam buscar formas eficien- disse, precisa ser discutido. Mas precisamos também tes para restituir ao trânsito um mínimo de segurança analisar alguns pontos em amplitude e lembrar nessa e civilidade. discussão de: fortalecer a Secretaria Nacional de Juven- Falo como representante de Santa Catarina no tude, implementando o Sistema Nacional de Políticas Congresso Nacional, mas a situação é crítica em todo para a Juventude, e ampliar e consolidar as políticas o Brasil, principalmente na época de carnaval e outros de juventude, articulando e integrando as ações. feriados. Além disso, será preciso ampliar o acesso ao es- Precisamos intensificar a fiscalização e a reali- porte e à cultura, sobretudo em localidades desprovi- zação de campanhas educativas e de esclarecimento das de equipamentos públicos de cultura, de esporte dos usuários das rodovias, além de exigir de forma e de inclusão digital. Outra coisa: falta ainda, em nossa coercitiva o comportamento mais responsável dos mo- sociedade, uma compreensão da juventude: ela não é toristas, a fim de que controlemos esse problema de reconhecida e vive à margem de todos os debates. saúde pública, que é generalizado no País! Sr. Presidente, com a mesma ênfase dada aos Era o que tinha a dizer. outros grandes temas, devemos empenhar-nos na bus- O SR. DAVI ALVES SILVA (Bloco/PDT – MA. ca de políticas de juventude que avancem para além Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. de temas como violência ou sexualidade e, sobretudo, e Srs. Deputados, servidores da Casa, gostaria, em combater o lobby que quer criminalizar a juventude. Aí primeiro lugar, de agradecer a Deus por ter-me ajudado poderemos mudar o curso da história e inserir a juven- a chegar até aqui. Agradeço também aos meus fami- tude no seu real contexto: significar definitivamente o liares, aos meus amigos e a todos que torcem por mim futuro desta Nação. e pelo povo Maranhense. Em especial, agradeço aos Era o que tinha a dizer. meus eleitores, que me deram seus votos de confiança, O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pro- de agradecimento e de retribuição pelos feitos de meu nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. pai, ex-Deputado Federal Davi Alves Silva. Agradeço e Srs. Deputados, o feriado do carnaval contabilizou pelo carinho de todos, sem exceção. 43 mortes no trânsito das estradas e vias urbanas de Durante a campanha, fiquei muito feliz ao ser re- Santa Catarina no período entre a manhã de sábado cebido por pessoas especiais que precisam tanto da e o final da tarde de quarta-feira. gente, pessoas humildes e honestas, trabalhadoras e Esse massacre incorporou-se à rotina do dia-a-dia gratas. Digo gratas porque mesmo depois de 8 anos dos catarinenses, e o Estado coloca-se em segundo de falecimento do meu pai, o Deputado Davi Alves Sil- lugar no ranking nacional de violência do trânsito (ape- va, recebi vários elogios em relação a ele. As pessoas sar de ocupar tão-só 1,1% do território brasileiro). me abraçavam e diziam: Davi Júnior, se eu tenho isso Imprudência, alta velocidade e embriaguez ao vo- ou aquilo foi seu pai quem me deu. Fiquei feliz ao ver lante – esta a maior causa – estão entre as principais quantas pessoas ele ajudou. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06541 Agora, ando pelos corredores da Câmara e, to- O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem dos os dias, pessoas se aproximam de mim e falam o V.Exa. a palavra. quanto meu pai foi bom para cada uma delas. Vejo tudo O SR. ALBANO FRANCO (PSDB – SE. Pela or- isso com bons olhos, pois sei que tenho um exemplo a dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. seguir. Mas sei também que temos uma grande dívida e Srs. Deputados, no último final de semana, mais com esse povo. precisamente no dia 23 de fevereiro, sexta-feira, a Essa dívida não é só dos Vereadores, dos Prefei- sociedade sergipana, por intermédio dos irmãos e tos e dos Deputados Estaduais. Essa dívida é de todos empresários Luiz Teixeira e Tarcísio Teixeira, prestou nós! Minha, como Deputado Federal; do Governador; justa homenagem ao Dr. João Seixas Dória pelos 90 e até mesmo do Presidente da República, que obteve anos de vida. 75% dos votos no Estado do Maranhão. Seixas Dória representa um monumento vivo Tem gente morrendo no Maranhão por falta de para Sergipe, exemplo de político, de cidadão, de es- comida, de assistência á saúde, de trabalho e de edu- poso e de pai. Foi Deputado Federal e governou meu cação. Portanto, precisamos providenciar cidadania, Estado por curto período de tempo, pois teve o man- comida e saúde urgentemente, para o povo não morrer dato cassado e os direitos políticos suspensos pela hoje; trabalho e educação para ele não morrer amanhã. Revolução de 1964. O povo precisa de terra para plantar e colher. O povo Réu sem crime, foi preso na Ilha de Fernando de precisa de hospital para não morrer. Noronha unicamente por ser um idealista e ardoroso O maranhense busca socorro em Brasília, no defensor das teses nacionalistas e dos programas de Piauí e no Tocantins. Segundo o TRE do Maranhão, reforma de base defendidos pelo então Governo do mais de 60% dos eleitores maranhenses não conclu- Presidente João Goulart. íram nem o ensino fundamental. Orador primoroso, político coerente, honrado, O nordestino construiu São Paulo, Rio de Janei- homem de mãos limpas e de princípios éticos rígidos, ro, Brasília e o Tocantins. Agora, a falta de trabalho e jamais cedeu. Foi e continua sendo um defensor do de emprego digno expulsa o nordestino de sua terra. Brasil e de Sergipe, sem nunca tergiversar. Isso tem que acabar! O Maranhão precisa de desen- Hoje, do alto da montanha, com a experiência volvimento urbano – grandes obras, como a barragem adquirida pelos anos vividos, ao lado de sua digna de Estreito e a ponte em Imperatriz – e isso significa esposa, D. Mary Mesquita Dória, e de seus filhos, mais emprego para o maranhense ficar na sua terra e pode olhar para trás e orgulhar-se de sua caminha- para quem saiu de casa poder voltar. Vamos construir da, toda ela trilhada com invulgar coerência, fibra e o Maranhão com a ajuda do Presidente Lula, do Go- autenticidade. vernador Jackson Lago e de todos os maranhenses. Comemora seus 90 anos homenageado pelos Quero que o povo maranhense seja reconhecido como seus amigos, reverenciado pelos seus coestaduanos um povo forte e trabalhador. e respeitado pelos que com ele conviveram e ainda Que Deus abençoe a todos nós, líderes políticos convivem. deste Brasil maravilhoso e que nós, Deputados Fede- Nesta Câmara, foi um Deputado udenista de pri- rais, juntos, possamos melhorar este País. Conto com meira linha e, em Sergipe, um Governador exemplar. o apoio de cada um dos senhores e podem contar com Por tudo isso, faço este registro com muita hon- o meu, desde já, para tudo que for bom para o cresci- ra e orgulho. mento do nosso Brasil. Era o que eu tinha a dizer. Fiquem com Deus. Obrigado, Sr. Presidente. Obri- O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, gado meu querido povo brasileiro, meu querido Estado peço a palavra pela ordem. do Maranhão, minha amada cidade de Imperatriz e ci- O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem dades vizinhas. Obrigado a todos que me ajudaram. V.Exa. a palavra. Obrigado meu Deus. O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Pas- Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre- sa-se ao sidente, Sras. e Srs. Deputados, cumprindo promes- sa formulada durante a recente campanha eleitoral, V – GRANDE EXPEDIENTE o Governador Cid Gomes instaurou a sistemática de O SR. ALBANO FRANCO – Sr. Presidente, descentralização de seu Governo, fazendo-o deslo- peço a palavra pela ordem. car-se para o interior do Estado, a fim de recolher in 06542 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 loco as reivindicações de cada uma das comunas in- gorosos no Grande Expediente, porque, na semana terioranas. passada, invadimos o tempo da Ordem do Dia e com- Em Juazeiro do Norte e Iguatu, o novo procedi- prometemos os trabalhos da Casa. mento atendeu aos seus reais objetivos, sendo res- O SR. DELEY – Sr. Presidente, peço a palavra saltadas, na primeira daquelas cidades, 2 obras de pela ordem, para um esclarecimento. larga repercussão: a BR-122, denominada Rodovia O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Tem Padre Cícero, e o Hospital Regional do Cariri, am- V.Exa. a palavra. bas com o apoio de emendas asseguradas por nossa O SR. DELEY (Bloco/PSC – RJ. Pela ordem. Sem bancada federal. Hoje, o Crato sediou novo encontro revisão do orador.) – Sr. Presidente, haverá Ordem do dessa natureza. Dia às 16h? No próximo dia 27, na cidade de Icó, desdobrar- O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Sim. se-á o modelo gestor, com a presença, no Teatro das O SR. DELEY – Quero alertar V.Exa. para o fato Ribeiras, do Chefe do Executivo e de todo o seu se- de que estamos longe de atingir o quorum. A bader- cretariado, além de Parlamentares e de lideranças na nos aeroportos continua. Temos de levar isso em empresariais e comunitárias. consideração, até porque muitos Deputados podem Sentir-se-á, assim, o propósito de Cid Gomes de estar tentando embarcar. Parece que está tudo nor- manter-se atualizado em relação às demandas mais mal no País, mas não está. A bagunça continua nos prementes, buscando soluções que as viabilizem, den- aeroportos. tro das disponibilidades financeiras do Erário. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Agra- Nos empreendimentos de maior porte, natural- decemos a V.Exa. o alerta e aproveitamos para convo- mente será buscada a parceria da União, conforme car os Parlamentares que se encontram na Casa para prometera enfaticamente o Primeiro Mandatário, em vir marcar presença no plenário. sucessivas aparições na televisão, durante o procedi- O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Com mento de campanha, com ressonância favorável junto a palavra o primeiro orador do Grande Expediente, a alguns milhões de telespectadores. Deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas, a quem saudamos Vinculado ao povo de Icó e Orós, do qual recebi pela chegada a esta Casa. expressivo apoio no pleito passado, relembro que a O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS (PSDB sua Câmara outorgou-me o título de Cidadão Hono- – ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. rário, em reconhecimento a modestas iniciativas que e Srs. Deputados, é com alegria e orgulho que ocupo patrocinei, ainda na condição de Senador. Cito parti- pela primeira vez esta tribuna, no tempo que me foi cularmente o Hospital Regional, que vem funcionando modelarmente, atendendo a centenas de pacientes gentilmente cedido pelo amigo e companheiro Depu- das áreas adjacentes. tado Jutahy Junior, a quem gostaria inicialmente de Agora, novas postulações foram encaminhadas agradecer, assim como ao Líder Antonio Carlos Pan- a mim pelo Vereador José Ademir Maciel, obrigando- nunzio, do PSDB, que concordou com essa cessão me a contemplá-las com emendas ao Orçamento de de tempo. 2007, por cuja liberação intercederei junto aos Minis- A atual Legislatura do Congresso Nacional, e térios competentes. desta Casa em particular, tem pela frente a difícil tarefa Ao registrar desta tribuna a instalação do Governo de resgatar a credibilidade, o prestígio e a eficácia do do Estado naquela faixa territorial, desejo cumprimentar Poder Legislativo, que se torna ainda mais complexa o Governador Cid Gomes por mais essa demonstração pelas muitas interrogações e lacunas a preencher na de inequívoco interesse em corresponder à confiança trajetória anunciada até o momento pelo Governo. dos nossos conterrâneos, que lhe asseguraram 61% O País está pagando um preço alto pela falta de dos sufrágios populares no embate de 1º de outubro clareza e pelas indefinições na condução do próprio de 2006. destino, como se os diferentes agentes do mundo real Os homens públicos não podem frustrar a cole- estivessem cobrando um custo adicional de transação tividade, dela se distanciando após a investidura em para qualquer compromisso ou realinhamento de ru- funções relevantes, como detentores da confiança mos envolvendo o Governo Federal e as políticas dele popular. emanadas. Isso vale para a economia, para a novela O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Co- da composição ministerial e para a relação da União munico aos oradores que seremos absolutamente ri- com os demais entes da Federação. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06543 No caso da economia, ao mesmo tempo em que Com uma política macroeconômica conserva- elege o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC dora e sem enfrentar a agenda das reformas estru- como prioridade absoluta, o Governo parece decidido turais, o Governo continua confiando exclusivamente a manter uma política macroeconômica conservadora na manutenção da espetacular conjuntura econômica e sem criatividade, inadequada para o atual momento internacional. Esse cenário tende a ficar cada vez mais do Brasil e do mundo. É uma armadilha armada pelas confuso na medida em que o tempo passa. próprias contradições do Governo, que combina uma Por mais favorável que sejam os ventos inter- escolha envergonhada pela economia de mercado com nacionais, eles são insuficientes para impulsionar o um voraz apetite pelo inchaço da máquina pública e Brasil numa rota de desempenho melhor do que os pelo aumento do controle do Estado sobre a Federa- baixíssimos níveis atuais. ção e a sociedade. Esse cenário tende a ficar cada vez mais confuso O conservadorismo em macroeconomia é o ver- na medida em que avançar o tempo deste Governo, dadeiro entrave à aceleração do crescimento da eco- que parece não ter muita pressa para começar. Nes- nomia do País e parece funcionar apenas como uma sa conjuntura, a importância do Legislativo será ainda espécie de fiador da estabilidade, tendo em vista a maior. Mais do que melhorar a nossa imagem, tere- hegemonia do populismo no poder. mos que ser a fonte e o motor das proposições para, A ambigüidade e as contradições do sistema de como diz querer o Presidente Lula, destravar o Brasil. poder condominial fazem com que qualquer mudan- Esse é um desafio tanto para a Maioria quanto para a ça na política macroeconômica corra o risco de ser Minoria desta Casa. interpretada pelo mercado como um afrouxamento do Os problemas e desafios do mundo real devem ser compromisso com a estabilidade econômica. a fonte de inspiração para a agenda dos trabalhos do O custo da armadilha juros/câmbio faz-se sentir Congresso Nacional. O debate aberto e democrático em na brutal perda de competitividade da indústria brasi- permanente interação com a sociedade permitirá que leira e no seu baixo desempenho. Com o câmbio atual se avance na agenda com a construção de soluções e estamos até incentivando a importação de café conilon a criação de alternativas capazes de superar diferenças do Vietnã, para desespero da cafeicultura capixaba, e impasses, fazendo, assim, o País avançar. líder mundial nesse setor. Meu diagnóstico é crítico, mas sou otimista. É Nos temas estruturantes, que condicionam a com- com esse espírito de construção e valorização da de- petitividade sistêmica, consolida-se a impressão de que mocracia e da política que faço minha estréia nesta qualquer discussão que possa afetar a popularidade tribuna. do Governo não é bem-vinda. Na prática, estamos Concedo um aparte, com muito prazer, ao nobre adiando e empurrando com a barriga o enfrentamento Deputado Mauro Benevides. dos problemas estruturais que formam a agenda a ser O Sr. Mauro Benevides – Deputado Luiz Pau- percorrida para a retomada do crescimento econômico lo Vellozo Lucas, no momento em que V.Exa., no seu e o desenvolvimento nacional. brilhante pronunciamento, preconiza a harmonia en- A agenda dos problemas estruturais é por de- tre a Maioria e a Minoria na defesa de tudo aquilo que mais conhecida: reforma previdenciária e ajuste fiscal possa significar o interesse do País, não há dúvida de da União, visando à recuperação da capacidade de que anuncia um novo momento neste Plenário, a fim investimento, hoje inferior a 2%; reforma fiscal-tribu- de que, numa interação perfeita, Minoria e Maioria pos- tária, na perspectiva de uma nova relação de poder, sam fortalecer o Poder Legislativo e, conseqüentemen- responsabilidade e tributos entre União, Estados e te, contribuir para a solução dos problemas nacionais. Municípios, com a abertura de espaço para a queda Cumprimento V.Exa. pelo magnífico pronunciamento. de longo prazo na carga tributária; profissionalização O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Depu- e implantação de métodos modernos de gerenciamen- tado Mauro Benevides, muito obrigado. to que permitam ganhos de produtividade e qualida- Sr. Presidente, comecei a fazer política no movi- de da administração pública; e o fortalecimento das mento estudantil nos anos 70, no antigo PCD, minha instituições responsáveis pela regulação do ambiente primeira escola de militância, democracia e patriotismo. de negócios privados – agências reguladoras, CADE, Sou também, com muito orgulho, funcionário de carrei- legislação trabalhista, mecanismos que assegurem o ra do BNDES há 27 anos, instituição que me permitiu respeito aos contratos etc. – que apontem na direção participar ativamente do debate nacional sobre desen- da construção de mercados saudáveis. volvimento brasileiro das últimas 3 décadas. 06544 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 No BNDES, na área de planejamento, fiz parte vicção sobre a importância e a prioridade da questão da equipe formuladora da estratégia de integração federativa para o desenvolvimento do Brasil. competitiva, que atualizou o desenvolvimentismo bra- Quando presidi a Frente Nacional de Prefeitos, sileiro, apontando para a agenda reformista, referência entidade suprapartidária de autoridades locais das nos anos 90. Capitais e cidades metropolitanas, consolidei uma vi- Por 2 vezes na equipe econômica, ajudei a fazer são muito clara sobre a importância do poder local no a abertura comercial, a negociar o fim da reserva de equacionamento dos problemas do País. Não haverá mercado na informática, a implantar o Programa de solução para a pobreza e a exclusão social; não have- Desestatização e o Programa Brasileiro de Qualidade rá solução para o drama do descontrole da violência e Produtividade, a conduzir a virada do primeiro ano do urbana e da criminalidade se permanecermos com a Plano Real e o desafio de construir uma mentalidade de ótica de binóculo invertido que caracteriza o Estado preços livres e estáveis depois de décadas de inflação, centralizador e pseudofederativo, o qual opera sempre indexação e tabelamento. Fui o último xerife dos preços na manutenção da União como monopolista da guarda de uma época superada com muito esforço, em que a do interesse público. taxa de inflação semanal mensalizada era a principal É incrível que o Brasil tenha de ir a Bogotá para responsável pela formação das expectativas. aprender como se faz um sistema de transporte coletivo No Espírito Santo, participo com entusiasmo do eficiente. Com engenheiros e equipamentos brasileiros, movimento de renovação política liderado pelo atual os colombianos fizeram, num país mais complicado e Governador Paulo Hartung, reeleito e campeão de mais pobre que o nosso, um exemplo de cidade cida- votos nas eleições de 2006, que literalmente transfor- dã com o Transmilênio. Não há milagre nem atalho. O mou nosso Estado. De Estado-problema, quebrado poder local resolutivo poderá servir como resolução financeiramente, desmoralizado, dominado pelo crime de problemas. organizado, o Espírito Santo é hoje um exemplo em Ouço, com prazer, o nobre Deputado Celso Mal- termos de dinamismo econômico, credibilidade das daner. instituições públicas, gestão eficiente, além de ter re- O Sr. Celso Maldaner – Achei importante V.Exa. cuperado extraordinária capacidade de investimento. defender a rediscussão do pacto federativo. Ficou ins- O Espírito Santo prova que Estados e municípios po- tituído na Constituição Federal de 1988 que 50% dos dem fazer parte da solução ao invés de serem parte recursos seriam destinados para a União, 30% para do problema. os Estados e 20% para os municípios. Depois, com Mais de 100 mil capixabas de todos os 78 mu- a centralização e tantas taxas criadas, praticamente nicípios do Estado, notadamente de Vitória e Região 65% ficam para a União. Então, deveríamos rediscu- Metropolitana, Viana, Vila Velha, Serra, Iconha, Rio tir os entes da Federação – Estados, Municípios e Novo do Sul, Conceição da Barra e Guarapari, fize- União –, para valorizarmos o poder local. Parabéns ram-me Deputado Federal. pelo pronunciamento de V.Exa., Deputado Luiz Paulo Inicio meu mandato com a convicção de que meu Vellozo Lucas! Estado não precisa de atenção especial ou tratamento O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Agra- privilegiado. Precisamos é que o Brasil reencontre o deço a V.Exa., Deputado Celso Maldaner, o comen- rumo de um crescimento econômico sustentável, que tário. enfrente e resolva os entraves estruturais que blo- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria queiam seus horizontes. de convidá-los neste momento para uma reflexão so- Não compreendo ser a missão do exercício de bre o papel das unidades subnacionais na resolução meu mandato a troca de subserviência por liberações dos problemas do País, notadamente na questão do de verbas e ocupação de cargos. Penso ser minha investimento público e infra-estrutura. missão ajudar a consertar o Brasil, fazendo funcionar O PAC, centrado no investimento público, coloca a melhor a Federação e o setor público a serviço dos União como única protagonista, apostando na adesão cidadãos. dos Governos Estaduais e Municipais e dos atores pri- Minha experiência à frente de uma das cidades vados sem criar mecanismos para esse fim. Desconsi- mais bem-sucedidas do Brasil na última década, Vitória, derar a capacidade da alavancagem de investimentos e a oportunidade de conhecer diferentes realidades de dos Estados e municípios saudáveis financeiramente poder local no País reforçaram ainda mais minha con- é o principal equívoco desse programa. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06545

Nos últimos anos, Estados e municípios contri- postos, taxas, contribuições), as receitas patrimoniais buíram de forma muito mais robusta do que a União na (aluguéis) e as transferências de um nível de governo geração do superávit primário unificado. Mesmo sem ao outro. São as chamadas receitas próprias. Delas acesso a crédito, esses entes respondem pela maior não fazem parte empréstimos, receitas provenientes parte do investimento público no Brasil. de aplicações financeiras ou receitas eventuais, como Ouço, com prazer, meu querido amigo e ex-Go- resultados obtidos com a venda de ativos. As despesas vernador Deputado Albano Franco. fiscais compreendem todas as despesas públicas, des- O Sr. Albano Franco – Nobre Deputado Luiz Pau- contados os valores referentes a pagamento de juros lo Vellozo Lucas, antes de mais nada, desejo dizer que e do principal da dívida pública. Dessa forma, se em estamos ouvindo atentamente as palavras de V.Exa., determinado ente da Federação – a União, um Estado principalmente com a comprovada cultura que tem, ou um município – as receitas superam as despesas com a experiência na administração pública e com a em certo período, tem-se um superávit primário. brilhante carreira. V.Exa. traz hoje um exemplo de pos- No caso das contas nacionais, é como se o resul- sibilidade de política econômica para o País. É impor- tado fosse calculado (na prática ele é feito pela avalia- tante, neste momento, destacar que conheci V.Exa. nos ção da evolução da dívida pública) pelo somatório dos idos de 1990, 1991, 1992, chefiando a parte econômica resultados de todos os Estados e municípios com o ligada à indústria e ao comércio. Posso também dizer, resultado da União. Tem-se então um superávit primá- com responsabilidade, aqui e agora, que V.Exa. foi um rio consolidado. Ou seja, é indiferente se determinado dos responsáveis pelas principais definições de nos- município teve superávit ou déficit, o que importa é o sa política industrial. Também tive oportunidade de ler resultado do somatório de todos. É como uma equi- um trabalho que V.Exa. está lançando para o Brasil, o pe de revezamento em que o resultado medíocre de QualiCidades, quando defende a reformulação do pacto um atleta reduz o efeito da performance espetacular federativo, a política fundiária urbana e a inclusão dos de seu companheiro. Evidentemente, as economias municípios no desenvolvimento sustentável do Brasil. regionais são diferentes e os resultados têm pesos V.Exa. traz importantes contribuições e, na condição diferentes na conta final. de Deputado Federal, sempre as trará a esta Casa. O problema não é a conta, mas os expedientes Que Deus continue a iluminá-lo. a que os Estados e municípios estão submetidos para O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Obri- que o País alcance determinado superávit fiscal con- gado, Deputado Albano Franco. solidado. Ao longo da segunda metade da década de Neste momento, Sr. Presidente, quero chamar a 90 o Governo Federal fez um forte esforço de ajuste atenção dos nobres colegas Deputados e Deputadas para a questão central deste meu pronunciamento, que nas contas públicas, que envolvia o equacionamento é o principal problema que vejo no PAC, o qual pode das dívidas de Estados e dos maiores municípios. Em ser enfrentado e resolvido no Congresso Nacional. 1999, no auge da crise cambial, a estabilidade econô- Nos últimos anos Estados e municípios contri- mica do País viu-se seriamente ameaçada. Naquele buíram de forma muito mais robusta que a União na momento era fundamental reafirmar os compromissos geração do superávit primário unificado. Mesmo sem de busca de um superávit fiscal consolidado dos Es- acesso a crédito, esses entes respondem pela maior tados e municípios. parte do investimento público no Brasil. Os municípios Vale lembrar que o Governo Federal já havia esta- ficam com 16% do bolo tributário e são responsáveis belecido o contingenciamento do crédito para Estados por 50% do investimento público no País. e municípios desde o final de 1997, por intermédio da Mas antes de falarmos de superávit primário uni- Resolução nº 2.461, do BACEN. No seu art. 1º esta- ficado, seria interessante entender como se calcula o belece: “O montante global das aplicações do Sistema resultado das contas públicas. O conceito de resulta- Financeiro Nacional com órgãos e entidades do setor do primário das contas públicas é bastante simples. público está limitado à soma dos saldos apurados nas Ele pode ser estimado e apurado pela diferença entre instituições financeiras em 30.09.97 (...)”. receitas fiscais e despesas fiscais, excluídos os juros, Excetuando-se um conjunto de situações espe- dos diferentes entes federativos ou a partir da variação ciais e uma posterior flexibilização para habitação e da dívida pública líquida total do País. saneamento, essa resolução extinguiu o mercado de Para facilitar, tomemos o primeiro caminho. As re- crédito para o setor público no País. E isso indepen- ceitas fiscais compreendem as receitas tributárias (im- dentemente da capacidade real de endividamento 06546 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 isolada de um Estado ou município ou da qualidade Pressionados pelas urgências, Estados e mu- de sua gestão. nicípios acabam direcionando toda a capacidade de Alguns entes federados bem administrados e com investimento para as áreas críticas da saúde, da se- boa capacidade de endividamento tiveram a capacidade gurança e da educação, e não têm fôlego para fazer de investimento em infra-estrutura limitada à capacida- frente aos projetos de modernização urbana e de de- de de investimento com receita própria. Os municípios senvolvimento regional. de menor porte ficaram em situação ainda mais difícil, Já é tempo de aperfeiçoar o acompanhamen- dada a reduzida capacidade orçamentária. to fiscal dos 3 níveis da Federação, abandonando a A aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, conta linear que iguala o bom e o mal resultado num em 2000, parecia solucionar essa questão. Os entes somatório. A manutenção indiscriminada de restrições da Federação que tinham as contas equilibradas te- para Estados e municípios bem administrados é uma riam acesso a crédito e tratamento compatível com a afronta à estrutura federativa. própria condição. Mas isso não aconteceu. Além do mais, é um desperdício de oportuni- Nela são estabelecidos limites para o endivida- dades. Os grandes investimentos em infra-estrutura, mento e para a evolução da dívida, a necessidade de por mais importantes que sejam, não serão suficien- uma projeção trianual de resultados primários, bem tes para assegurar o desenvolvimento sustentável do como um conjunto de sanções para o descumprimen- País e a conquista de novos espaços na economia do to da lei pelos administradores. De fato, enquanto em conhecimento e no mercado global. Hoje, a questão 1995 (primeiro ano após o Plano Real) 82,2% dos urbana, de forma especial a metropolitana, é um dos municípios apresentavam déficit orçamentário, esse principais nós que entravam o desenvolvimento do País. Para desatá-lo, precisamos do investimento de número cai para 35,4% em 2004. Ainda que tenham Estados e municípios em pavimentação e iluminação ocorrido oscilações no período, a tendência geral foi de ruas, em drenagem, em construção de creches, de queda. escolas e escolas técnicas. Inexplicavelmente , foram mantidas as mesmas Dívida é igual a colesterol, pode ser boa ou ruim. restrições ao financiamento de Estados e municípios. É preciso separar a dívida boa da dívida ruim. Endivida- Já não há mais acordo com o FMI. A estabilidade não mento para pagamento de custeio, por exemplo, faz mal está sob ameaça. Existem regras claras para o limi- às contas nacionais. Já o endividamento responsável, te de endividamento dos entes federados e para sua destinado a investimentos em infra-estrutura, é como evolução. A manutenção do controle do ajuste fiscal o colesterol bom, saudável. Esse é o sentido de um de forma agregada é uma grave distorção na nossa conjunto de emendas que apresentei ao PAC. Vamos estrutura federativa e é o maior empecilho à acelera- libertar Estados e municípios saudáveis para contra- ção do crescimento, preconizada pelo PAC. tarem financiamentos que alavanquem a capacidade Em primeiro lugar, porque a União não está sub- deles de investimento em infra-estrutura: urbanização metida ao mesmo tipo de restrição. Enquanto Estados de favelas, habitação popular, saneamento, saúde, e municípios se esforçam por ajustar as respectivas educação. Os municípios rurais precisam conservar contas, a União segue ampliando os gastos e a capa- estradas. Para isso precisam adquirir máquinas e equi- cidade de investimento à custa da redução da veloci- pamentos. Mas como, se os recursos estão bloqueados dade do seu próprio ajuste. pela idéia já superada de controle do superávit fiscal Em segundo lugar, porque as restrições indis- que agrega os 3 entes, somando alhos com bugalhos, criminadas ao financiamento do setor público estão bananas com abacaxis? obrigando a que municípios e Estados bem adminis- Não vou esconder minhas reservas em relação trados retardem ou simplesmente abandonem seus ao programa proposto pelo Governo. O PAC é limitado, planos de investimento, importantes ao desenvolvi- baseia-se numa idéia ingênua, apropria-se do senso mento regional. comum de que investimentos em infra-estrutura são O desenvolvimento de nossas cidades e metró- suficientes para destravar o crescimento da economia. poles, por exemplo, é essencial para a competitividade Mais parece um plano de obras. Mesmo assim, tem econômica do País e para a melhora da qualidade de a virtude de propor mecanismos capazes de mobili- vida da nossa população. Trata-se de investimentos zar investimentos necessários e de tentar assegurar de longo prazo e muitas vezes impossíveis de serem a ampliação do investimento público. E essa é uma realizados apenas com recursos próprios. prioridade do Brasil. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06547 Minha principal indagação, e base para o núcleo brasileiros. Recentemente foi feito um contingencia- das propostas de emenda que apresentei, é o porquê mento no Orçamento da União, e as emendas parla- de não se aproveitar a oportunidade para liberar Esta- mentares foram as principais atingidas, cuja grande dos e municípios saudáveis a buscar financiamentos maioria destina recursos aos municípios. O Presidente no mercado e para oferecer maior segurança econô- da República, talvez sem muito refletir, está tirando de mica aos investimentos privados. municípios pequenos e pobres deste País a oportuni- O Sr. Vicentinho – Deputado Luiz Paulo, V.Exa. dade de oferecerem uma melhor qualidade de vida a me permite um aparte? sua população. Precisamos estar sempre atentos ao O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Pois crescimento e ao desenvolvimento socioeconômico não, Deputado Vicentinho. Será um prazer e uma hon- dos municípios da nossa Nação. Parabéns a V.Exa. ra ouvi-lo. pelo pronunciamento. O Sr. Vicentinho – Obrigado. Também fico muito O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Muito honrado, Deputado Luiz Paulo. Quero em primeiro lu- obrigado, nobre Deputado Urzeni Rocha, pelo apar- gar saudá-lo, por sua história e pelo belo trabalho que te. desenvolve. Tenho certeza de que V.Exa. dará muita Nossa idéia é simples. Sem abrir mão da respon- contribuição ao debate nesta Casa. Aproveito para sabilidade fiscal, nossa idéia é que estejamos preocu- parabenizá-lo pelas críticas, que percebemos serem pados em conciliar os 2 preceitos, repondo a hierarquia construtivas e sinceras, apesar de duras em determi- das leis e dos atos. nados momentos. Ao apresentar as emendas e nos Se um governo estadual ou municipal, se uma fazer refletir sobre a contribuição que este Congresso de suas empresas estatais – como as de saneamen- deve oferecer ao PAC, que, apesar das divergências, to, habitação e transporte –, atende às já draconianas deve dar um rumo a este País, V.Exa. demonstra que condições impostas pela LRF para novo endividamento veio a esta Casa para deixar marcas positivas. público, não tem o menor cabimento que seja proibido O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Obri- de fazê-lo por decisão das autoridades econômicas, gado pelo aparte, Deputado Vicentinho. particularmente da área monetária. Ouço agora meu querido amigo Deputado Ma- Se um governo está habilitado pela LRF a ter nato. acesso a crédito, pois cumpre o limite fixado pelo Sena- O Sr. Manato – Nobre Deputado Luiz Paulo, do Federal, não deveria o Conselho Monetário Nacional quero primeiro parabenizá-lo pelo excelente discur- ter poder de restringir o acesso dele aos empréstimos so, que muito esclarece esta Casa e a população que e financiamentos junto aos bancos oficiais. nos ouve. Pedi a palavra para dar meu testemunho É bom deixar claro que não estou advogando a de como V.Exa. é importante para o Espírito Santo, concessão de empréstimos a empresas falidas e go- principalmente para nossa Capital, Vitória. Tenho em vernos irresponsáveis. Nossa proposta é muito simples: mão uma edição da revista Multicidades que faz um se uma empresa ou o Governo for eficiente, indepen- relato dos investimento feitos em todo o País. Quando dentemente do Tesouro Nacional, ele não pode ter V.Exa. foi Prefeito de Vitória, em 2004, nossa Capital o seu acesso ao crédito limitado pelo Conselho Mo- investiu 85 milhões de reais. Já em 2005, quando o netário Nacional – CMN. Se um governo estadual ou Prefeito era outro, os investimentos foram de apenas municipal cumprir os limites da LRF, ou seja, registrar 40 milhões de reais. O que pretendo dizer com isso é dívida abaixo do valor fixado pelo Senado Federal, que V.Exa., além de Deputado atuante, é um técnico gastar com a folha de pessoal abaixo do percentual competente, que muito investiu no nosso Estado e na da receita previsto na citada lei, também não poderá nossa cidade. Continue assim! Sou seu fã e ouço aten- ter o seu acesso a crédito limitado pelo Conselho Mo- tamente o discurso de V.Exa. As modificações do PAC netário Nacional. que V.Exa. propõe são muito construtivas. Se tivermos Nossa proposta é, repito, simples e limita-se ba- juízo, aprovaremos todas elas. sicamente a estabelecer que seja vedado ao Poder O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Obri- Executivo Federal, por intermédio do Conselho Mone- gado, Deputado Manato. tário Nacional, impor contingenciamento ou qualquer Ouço agora o Deputado Urzeni Rocha. forma de limite ou condição à concessão de crédito, O Sr. Urzeni Rocha – Deputado Luiz Paulo, pedi financiamento ou empréstimo em favor de Estado, o aparte para comentar a preocupação de V.Exa. com Município, Distrito Federal ou entidade da respectiva os recursos destinados a investimento nos municípios administração indireta que demonstre atender aos limi- 06548 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 tes e às condições para a contratação de operação de grande pronunciamento nesta tarde. Sabemos das crédito previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. A grandes contribuições que sua presença aqui propi- mesma vedação estender-se-ia às empresas estatais ciará à Casa e ao Brasil. estaduais ou municipais. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Con- Sras . e Srs. Deputados, finalizo minha exposição vido para ocupar a tribuna o segundo orador do Gran- ressaltando que há um enorme espaço de colabora- de Expediente de hoje, o ilustre Deputado Rodrigo de ção no âmbito legislativo para aprimorar o ambiente Castro, do PSDB de Minas Gerais. S.Exa. dispõe de institucional de forma a favorecer o desenvolvimento até 25 minutos para o seu pronunciamento. do País. O SR. RODRIGO DE CASTRO (PSDB – MG. Sem É com espírito construtivo que pautarei minhas revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- ações nesta Casa. Acredito que o Parlamento sem- tados, inicio minhas palavras agradecendo ao povo de pre pode contribuir com qualidade para o debate dos Minas Gerais a confiança em mim depositada. grandes temas nacionais e na solução dos inúmeros Na condição de Deputado Federal mais votado problemas sociais e econômicos que afligem a socie- do Estado, com mais de 294 mil votos, a minha res- dade brasileira. ponsabilidade de servir àquele povo e ao Brasil é ainda Concedo um aparte ao nobre Deputado Silvio mais fortalecida. Então, é com muita honra que chego Costa. agora a esta Casa. Tive também a grata satisfação de O Sr. Silvio Costa – Nobre Deputado Luiz Paulo participar do Governo Aécio Neves, administração que Vellozo Lucas, V.Exa. faz um belo pronunciamento. En- mudou Minas Gerais e que é exemplo não só para o tretanto, há um assunto focado em seu pronunciamento Brasil, mas também para outros países. Ao Governa- que me preocupa profundamente. Após a Constituição dor Aécio Neves credito a grande votação que obtive de 1988, o Brasil criou aproximadamente 1500 muni- e a confiança que os mineiros depositaram na minha cípios. Temos somente uma receita, e o que fizemos pessoa. foi a dissipação dessa receita. É chegada a hora de Neste momento e investido dessa responsabili- esta Casa discutir a fusão de municípios. V.Exa. tem dade, quero tecer alguns comentários sobre o Progra- razão quando diz que precisamos aumentar a receita ma de Aceleração do Crescimento – PAC, inicialmente dos municípios. É de muita irresponsabilidade desta ressaltando alguns de seus pontos positivos, principal- Casa deixar que se criem municípios, os quais não mente no tocante ao fato de, finalmente, o Governo têm a menor fonte de recursos, para melhorar o ser- Federal apresentar à sociedade brasileira um plano de viço público. Acredito que V.Exa., que foi Prefeito de ação. Porém, é igualmente importante e fundamental uma importante cidade do seu Estado, pode contribuir apontarmos suas deficiências. Afinal, esse é o nosso com esse debate. Quero trazer à baila o problema da dever, especialmente como Deputado de oposição. fusão de municípios no País. Sr. Presidente, o PAC – desculpe-me o trocadilho O SR. LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS – Depu- – peca, apresenta graves pecados. E o pecado capital tado Silvio Costa, agradeço a V.Exa. os comentários. refere-se à gestão pública, questão em que o Governo Convido V.Exa. a conhecer o livro QualiCidades, de Federal, nos últimos 4 anos, foi deficiente e incompleto, minha autoria, em que proponho longa discussão so- realmente de um atraso muito grande. bre o assunto, com base na experiência nacional e in- Como confiar num Governo que não cumpriu ternacional. Gostaria muito de conversar com V.Exa. sua parte, no tocante à gestão pública, para gerir um sobre essa matéria. plano dessa magnitude? Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, acredito Como exemplo do que digo, cito algumas falhas na política – na boa política – como instrumento de crônicas do Governo Federal: inchaço da máquina pú- transformação da realidade. O interesse coletivo, as blica – excesso de Ministérios e Secretarias – e cargos situações que não podem ser resolvidas pelas pes- preenchidos meramente por critério de apadrinhamento soas, pelas famílias e pelas empresas é o terreno do político e não técnico aliado à boa política. nosso trabalho. Nossa credibilidade é diretamente Há vários exemplos de deficiência na área de proporcional ao resultado prático do que plantamos e gestão do Governo, como as rodovias, especialmente colhemos nesse terreno. as federais, que se encontram em péssimo estado de Muito obrigado. conservação – e os altos índices de acidentes auto- O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Saú- mobilísticos neste Carnaval demonstraram esse fato do o ilustre Deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas pelo de maneira inequívoca. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06549 Esse é apenas um exemplo da má gestão do Governo que se diz defensor dos trabalhadores que Governo Federal. vai haver esse grande ataque ao FGTS, uma tunda Por outro lado, há exemplos de boa gestão de que pode chegar a 80% dos recursos do Fundo que foi Governos Estaduais. Refiro-me, em especial, ao Pro- construído com o suor do trabalhador brasileiro, área grama Choque de Gestão, do Governador de Minas na qual nenhum governante ousou pôr as mãos? Pois Gerais, Aécio Neves. Trata-se do maior programa de essa ameaça ocorre justamente no Governo do PT! gestão pública em curso no País, reconhecido, por sua Além disso, outras questões relativas a finan- excelência, por técnicos do Banco Interamericano de ciamento estão passando em branco, como o aporte Desenvolvimento, Banco Mundial e do próprio Minis- de recursos financeiros à Caixa Econômica Federal. tério do Planejamento. Quem pagará essa conta? Essa questão ainda se Esse exemplo de Minas Gerais deve servir para encontra muito nebulosa, não foi esclarecida pelo Go- a União. Hoje, no âmbito federal, temos um plano fei- verno Federal. to de improviso, nascido de uma frase infeliz do Pre- Outro pecado do PAC é referente às parcerias. sidente: S.Exa. disse que queria ver o Brasil crescer, O PAC está sendo gerenciado pela Ministra Dilma mas não sabia como. Rousseff, que na sua passagem pelo Ministério de Depois de 4 anos de mandato, o Presidente Lula Minas e Energia caracterizou-se pelo centralismo, por reconheceu sua incapacidade de apresentar à socie- ações estatizantes e atos como os que tiraram a força dade um projeto de desenvolvimento. Daí, de forma da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Se improvisada, nasceu o PAC. a Ministra já deu exemplo de falta de parceria com os Cabe-nos agora examinarmos erros cometidos setores privados, como agora, ao gerenciar o PAC, por esse plano. espera ter a confiança dos empresários? Ora, os re- Primeiramente, o conceito que permeia o Gover- cursos da iniciativa privada são fundamentais para o no Federal do falso antagonismo entre inclusão social êxito desses projetos. Além disso, há ainda erros em e correta gestão pública. Ora, eles não são excluden- relação às parcerias com Estados e municípios. tes. Pelo contrário, para haver efetiva inclusão social, Não apenas Minas Gerais, mas a maioria dos Es- é necessário boa gestão pública, que não deixe os re- tados da Federação, governados por diferentes partidos, cursos se perderem nas áreas meio, em congressos, já fizeram os ajustes fiscais e gerenciais, até em razão palestras, reuniões intermináveis. É preciso que eles da grande pressão a que foram submetidos para coo- cheguem efetivamente às áreas fins, como, por exem- perarem com o superávit fiscal e primário do Governo plo, infra-estrutura e segurança pública. Aliás, quando Federal. Então, eles já fizeram o dever de casa; o Go- falo em deficiências do Governo Federal, cito sempre verno Federal, não. O Governo Federal está inchado, exemplo da área de segurança pública. gasta muito e gasta mal os seus recursos. Em Minas Gerais, durante o Governo Aécio Neves, E, agora, por meio do PAC, quer tirar ainda mais foram criadas 10 mil vagas penitenciárias, enquanto em recursos dos já combalidos Estados. Em vez de investir toda a história de Minas Gerais foram criadas apenas na parceria e demonstrar confiança nos Estados e nos 5 mil. Repito: durante 4 anos do Governo Aécio Neves municípios, vai na direção contrária. Por isso, o PAC foram construídas mais do que o dobro das celas cons- tem falhas muito grandes com relação à parceria com truídas durante todos os governos anteriores ao dele, Estados e municípios. somados. Esse é um exemplo de eficácia na gestão Exemplo disso são as rodovias. Em Minas Ge- pública. O que o Governo Federal fez? Construiu ape- rais, em 2006, das rodovias sob responsabilidade do nas um presídio. E o que fez para ajudar os Estados no Governo Estadual, 70% apresentavam-se em estado que diz respeito a recursos para a área de segurança? de conservação bom ou regular, e 30% em ruim e pés- Contingenciou as verbas do Fundo Penitenciário e do simo. Nas estradas sob responsabilidade do Governo Fundo Nacional de Segurança que seriam usadas no Federal em Minas, o índice era justamente o inverso: aparelhamento da Polícia e na construção de mais 70% delas estavam em estado ruim ou péssimo de vagas nas cadeias. Ou seja, além de não fazer, o Go- conservação, e apenas 30% em estado bom ou re- verno Federal não deixa os Estados fazerem. gular. E, no entanto, o Governo Federal possui muito E o PAC surge com esse viés, com esse erro. mais recursos para aplicar. Mas esse é apenas um Vemos, em áreas do financiamento desse plano, claro exemplo de como a parceria com os Estados e com exemplo de mau uso do FGTS, que passou por todos os municípios seria muito mais benéfica para o PAC e os governos: o dos militares, o Governo Sarney, com também para País. as crises do anos 80, o de Collor, o de Itamar e o de Quando nos referimos aos erros do PAC, temos Fernando Henrique Cardoso. Então, é justamente no também de tecer outros comentários – e o orador 06550 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 que me antecedeu falou disso muito bem. O Gover- Sr. Presidente, aponto outro erro do PAC: a falta no Federal impõe amarras aos Governos Estaduais e de visão no que respeita à economia como um todo. Municipais para que eles invistam em crescimento de O PAC falha em não ser efetivamente um projeto de maneira correta. Temos, em Minas Gerais, o Fundo desenvolvimento para o País, o que fica visível na área Máquinas para o Desenvolvimento – FUNDOMAQ, do agronegócio, setor tão importante para o Brasil e programa que estabelece incentivos para que as Pre- que tanto nos orgulha, ao tempo em que exige muitos feituras adquiram máquinas como patróis, caminhões sacrifícios do homem do campo. O agronegócio foi e ônibus, entre outras. No entanto, esse Fundo teve esquecido, literalmente esquecido pelo PAC e, mais seus recursos limitados pelo Governo Federal. uma vez, o homem do campo fica abandonado pelo Além disso, ações importantes, como a dos pre- Governo. Além disso, nas áreas em que o plano se gões eletrônicos, com as quais Minas Gerais também propõe atuar, ele o faz de maneira equivocada – uma deu exemplo ao País, foram limitadas pelo Governo delas é a área ambiental. O PAC vê o meio ambiente Federal. como inimigo, como adversário. Há também falhas gritantes nas obras elencadas No momento em que o mundo inteiro passa por pelo Governo Federal. mudanças relevantes e atravessamos grave crise cli- Para ilustrar, cito o metrô de Belo Horizonte, obra mática, objeto de preocupação de todos, o PAC, em para a qual foram destinadas verbas no montante de relação à questão ambiental, restringe-se ao licencia- 180 milhões de reais. Para a Linha 2, que vai até o mento, deixando de atentar para pontos fundamentais Barreiro, trecho que o Governo Federal se propõe fa- ao desenvolvimento sustentável do País. zer, são necessários 400 milhões de reais. O Governo Diferentemente do modelo de desenvolvimento Federal vai fazer a infra-estrutura, mas não vai colocar que pleiteamos, um modelo bem-sucedido em países o metrô nos trilhos. De que adianta isso? A pior obra como Japão, Coréia do Sul e, mais recentemente, Índia e China, países em que houve investimentos é a incompleta. Passarão mais 4 anos, e o metrô não maciços em ciência e tecnologia, esse plano do Go- avançará de maneira firme. E esse tipo de erro não verno vê a ciência e a tecnologia de maneira limitada, ocorre apenas em Minas Gerais. sem considerá-las alicerces para o desenvolvimento O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Depu- do País. A ciência e a tecnologia não são prioridades tado Rodrigo de Castro, interrompo o pronunciamento para este Governo. de V.Exa. para convocar os Deputados que se encon- Antes de conceder – e o farei com muita boa von- tram nos seus gabinetes para virem ao plenário mar- tade – os apartes que os nobres colegas Parlamentares car presença. estão solicitando, quero dizer que há medidas claras a Temos o registro de 250 Deputados na Casa, e serem exigidas do Governo com relação ao PAC. Aqui até agora apenas 172 marcaram presença no plenário. estamos para estabelecer parcerias, propor soluções E estamos a 10 minutos do início da Ordem do Dia. para esses problemas e delas participar. Pedimos ao Devolvo a palavra ao Deputado Rodrigo de Cas- Governo Federal que nos deixe ajudá-lo a cumprir suas tro. metas e que se utilize dos Estados, descentralizando e O SR. RODRIGO DE CASTRO – Continuando, Sr. investindo, de maneira efetiva, no sucesso do plano. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, temos visto ques- Existem muitos outros projetos a serem adota- tões graves com relação ao MERCOSUL. No recente dos a fim de que o Brasil se desenvolva como quere- episódio com a Bolívia a respeito do gás, o Governo mos. Não podemos ver o PAC sob o prisma do par- brasileiro, novamente, voltou atrás e concedeu 100 mi- tidarismo. Neste momento, não existe Situação nem lhões de dólares a mais para aquele país. O Governo Oposição. Todos torcemos para o êxito do plano com Federal não se preocupa com a efetiva integração dos o cumprimento das medidas propostas pelo Gover- países do MERCOSUL. E não há como falar em inte- no Federal. No entanto, é necessário haver a parti- gração dos países sem que haja integração física! No cipação do Congresso Nacional e a clara visão dos caso da Bolívia, com a qual temos 3 mil quilômetros de Deputados de que moramos e vivemos nos Estados fronteira, apenas 8 quilômetros são asfaltados. e municípios, onde está a solução para os problemas. Poderíamos vender carros, máquinas, enfim, A solução está na descentralização e na parceria, não quaisquer bens de consumo à Bolívia, no entanto, nos- na centralização. sa balança comercial é extremamente deficitária, o que Temos exemplos de boas gestões em vários Es- nos torna vulneráveis diante daquele país. Mesmo com tados, de diferentes partidos e de diferentes ideologias as propostas positivas que o PAC oferece, temos muito políticas, portanto, é fundamental para o sucesso do a avançar, muito a complementar, muito a ajudar. PAC a parceria e a participação efetiva dos Estados. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06551 Ouço, com prazer, o Deputado Praciano. O Sr. Silvio Costa – Nobre Deputado Rodrigo O Sr. Praciano – Obrigado, Deputado Rodri- de Castro, V.Exa., que é do PSDB, disse em seu pro- go de Castro, pela oportunidade do aparte. Estamos nunciamento que não se pode politizar o PAC, mas, acostumados a conviver com os contrários, com as infelizmente, assim o fez. Começo discutindo a dívida diferenças. V.Exa. pensa de forma bem diferente deste pública interna brasileira, que hoje representa 50% do Deputado, que considera sua visão do PAC um tanto PIB. Efetivamente, essa dívida é fruto do seu partido, equivocada. O PAC é resultado da unanimidade nacio- que, apesar do festival de privatização deste País, fez nal, da vontade deste País de ter planejamento e um com que ela aumentasse imensamente. Esse é o pri- crescimento acima de 2,5% – porcentagem que con- meiro ponto. Com relação à dívida externa, posso dizer sidero medíocre. Como atacar essa questão de forma que o Governo do Presidente Lula conseguiu pagá- objetiva? Com o PAC, pois nele todos os fundamentos la, porque hoje o País tem 100 bilhões de reservas necessários ao crescimento do País estão presentes. cambiais e só deve 80 bilhões de dólares. V.Exa. fala Cito, como exemplo, a poupança, um agregado neces- ainda sobre a iniciativa privada. Na verdade, Deputado sário na discussão de qualquer crescimento. O Gover- Rodrigo de Castro, quando os empresários, a inicia- no Lula está tirando algo em torno de 5% da ciranda tiva privada... financeira, que remunera muito mal o trabalhador, e O SR. RODRIGO DE CASTRO – Deputado, gos- colocando no mercado real, na economia real. Está taria agora de concluir meu pronunciamento. usando o estoque de poupança para ativar o mercado O Sr. Silvio Costa – Deixe-me apenas terminar em nome do crescimento. O consumo, outra variável meu raciocínio. macroeconômica, outro agregado, também está pre- O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Depu- sente no PAC. Com obras de saneamento, rodovias, tado, já vamos começar a Ordem do Dia. estradas, portos e aeroportos, aumenta-se o empre- O SR. RODRIGO DE CASTRO – Deputado Silvio go da mão-de-obra, o que ativa a variável consumo. Costa, agradeço a V.Exa. as palavras. Além disso – e principalmente –, o PAC apresenta 2 variáveis sem as quais o crescimento não acontece: O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Depu- o investimento público, que vem do Orçamento, da tado Rodrigo de Castro, peço a V.Exa. que conclua seu Caixa Econômica Federal, da poupança, e o inves- pronunciamento, por favor. Em outras ocasiões, tere- timento privado. Então, estão presentes o consumo, mos oportunidade de debater essa questão. a poupança, o investimento público e o investimento O SR. RODRIGO DE CASTRO – Então, Sr. Pre- privado. Por questão de responsabilidade, porque o sidente, encerro minhas palavras conclamando os Governo Lula quer crescer com responsabilidade, sem Deputados a participarem ativamente do debate da ferir a estabilidade, 2 variáveis – juros e câmbio – serão matéria e a enxergarem o Brasil também sob o pris- tratadas em conformidade com a execução do PAC e ma dos Estados e dos municípios. Essa visão é fun- com equilíbrio. Portanto, companheiro, tecnicamente, o damental para o êxito do nosso País. E é igualmente PAC é bom e objetivo, porque trabalhadores, políticos, fundamental que esta Casa tenha coragem de corrigir empresários, a unanimidade nacional, enfim, quer um as distorções do PAC. plano objetivo, e nós recolocamos o País no caminho Por fim, Sr. Presidente, quero dizer que o carnaval do planejamento, com investimento em infra-estrutu- fez muito bem a V.Exa., que está esbelto. ra para, como disse o companheiro Deputado Delfim O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Sau- Netto, ativar o espírito animal do empresário. Então, damos o Deputado Rodrigo de Castro, a quem damos minha visão do PAC é bem diferente da que apresenta boas-vindas. S.Exa. traz no sangue a tradição do me- V.Exa., mas assim é o Parlamento, e sabemos conviver lhor da política de Minas Gerais, filho que é do ilustre com as diferenças. ex-Deputado Danilo de Castro, hoje Secretário Esta- O SR. RODRIGO DE CASTRO – Agradeço ao dual de Governo. nobre Deputado Praciano o aparte. O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Passo O SR. PRESIDENTE (Narcio Rodrigues) – Sr. a Presidência ao nosso Presidente Arlindo Chinaglia, Deputado Rodrigo de Castro, peço a V.Exa. que con- para darmos início à Ordem do Dia. clua o pronunciamento, para que iniciemos a Ordem O Sr. Narcio Rodrigues, 1º Vice-Presiden- do Dia. te, deixa a cadeira da presidência, que é ocu- O SR. RODRIGO DE CASTRO – Já vou concluir, Sr. Presidente. pada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente. Antes, porém, com prazer, ouço o aparte do O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Apre- Deputado Silvio Costa. sentação de proposições. 06552 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06553

VI – ORDEM DO DIA Wandenkolk Gonçalves PSDB Zé Geraldo PT PMDB PT PP PR PTB PSC PRESENTES OS SEGUINTES SRS. Total de Pará: 4 DEPUTADOS: AMAZONAS RORAIMA Angela Portela PTC PMDB PT PP PR PTB PSC Átila Lins PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Edio Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Praciano PT PMDB PT PP PR PTB PSC Francisco Rodrigues PFL Rebecca Garcia PP PMDB PT PP PR PTB PSC Marcio Junqueira PFL Vanessa Grazziotin PCdoB PSB PDT PCdoB PMN Maria Helena PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH PAN PH Urzeni Rocha PSDB Total de Amazonas: 4 Total de Roraima: 6 RONDONIA AMAPÁ Ernandes Amorim PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Jurandil Juarez PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Moreira Mendes PPS Sebastião Bala Rocha PDT PSB PDT PCdoB PMN Natan Donadon PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PAN PH Total de Rondonia: 3 Total de Amapá: 2 ACRE PARÁ Fernando Melo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Beto Faro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Gladson Cameli PP PMDB PT PP PR PTB PSC Nilson Pinto PSDB Ilderlei Cordeiro PPS 06554 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Perpétua Almeida PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Vital do Rêgo Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Acre: 4 Total de Paraíba: 3 TOCANTINS PERNAMBUCO Eduardo Gomes PSDB Ana Arraes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH João Oliveira PFL André de Paula PFL Laurez Moreira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Bruno Rodrigues PSDB Lázaro Botelho PP PMDB PT PP PR PTB PSC Carlos Eduardo Cadoca PMDB PMDB PT PP PR NIlmar Ruiz PFL PTB PSC Osvaldo Reis PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Fernando Coelho Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN Total de Tocantins: 6 PAN PH Fernando Ferro PT PMDB PT PP PR PTB PSC MARANHÃO Pedro Eugênio PT PMDB PT PP PR PTB PSC Carlos Brandão PSDB Raul Jungmann PPS Cleber Verde PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Roberto Magalhães PFL Davi Alves Silva Junior PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN Silvio Costa PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PH PH Wolney Queiroz PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Domingos Dutra PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Pernambuco: 11 Gastão Vieira PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC ALAGOAS Ribamar Alves PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Sarney Filho PV Carlos Alberto Canuto PMDB PMDB PT PP PR PTB Waldir Maranhão PP PMDB PT PP PR PTB PSC PSC Total de Maranhão: 8 Gerônimo da Adefal PFL Givaldo Carimbão PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH CEARÁ Total de Alagoas: 3 Chico Lopes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH SERGIPE Eudes Xavier PT PMDB PT PP PR PTB PSC Eunício Oliveira PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Albano Franco PSDB Flávio Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Iran Barbosa PT PMDB PT PP PR PTB PSC José Airton Cirilo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Mendonça Prado PFL José Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSC Valadares Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH José Linhares PP PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Sergipe: 4 José Pimentel PT PMDB PT PP PR PTB PSC BAHIA Léo Alcântara PSDB Mauro Benevides PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Claudio Cajado PFL Raimundo Gomes de Matos PSDB Colbert Martins PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Ceará: 11 Fábio Souto PFL Félix Mendonça PFL PIAUÍ Guilherme Menezes PT PMDB PT PP PR PTB PSC Antonio José Medeiros PT PMDB PT PP PR PTB PSC João Almeida PSDB Átila Lira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH João Leão PP PMDB PT PP PR PTB PSC Júlio Cesar PFL Joseph Bandeira PT PMDB PT PP PR PTB PSC Nazareno Fonteles PT PMDB PT PP PR PTB PSC Jusmari Oliveira PFL Osmar Júnior PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Jutahy Junior PSDB Total de Piauí: 5 Luiz Bassuma PT PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Carreira PFL RIO GRANDE DO NORTE Marcos Medrado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Felipe Maia PFL Nelson Pellegrino PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Rio Grande do Norte: 1 Roberto Britto PP PMDB PT PP PR PTB PSC Sérgio Barradas Carneiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC PARAÍBA Severiano Alves PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Marcondes Gadelha PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Tonha Magalhães PFL PH Walter Pinheiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Ronaldo Cunha Lima PSDB Total de Bahia: 19 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06555 MINAS GERAIS Arnaldo Madeira PSDB Ademir Camilo PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Carlos Zarattini PT PMDB PT PP PR PTB PSC Alexandre Silveira PPS Devanir Ribeiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Antônio Andrade PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Dr. Ubiali PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Antônio Roberto PV Duarte Nogueira PSDB Aracely de Paula PR PMDB PT PP PR PTB PSC Emanuel PSDB Ciro Pedrosa PV Francisco Rossi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Eduardo Barbosa PSDB Frank Aguiar PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Elismar Prado PT PMDB PT PP PR PTB PSC Jorge Tadeu Mudalen PFL George Hilton PP PMDB PT PP PR PTB PSC José Eduardo Cardozo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Humberto Souto PPS José Genoíno PT PMDB PT PP PR PTB PSC Jairo Ataide PFL Lobbe Neto PSDB João Bittar PFL Milton Monti PR PMDB PT PP PR PTB PSC Regis de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSC João Magalhães PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Renato Amary PSDB Juvenil Alves PT PMDB PT PP PR PTB PSC Ricardo Izar PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Leonardo Monteiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Ricardo Tripoli PSDB Lincoln Portela PR PMDB PT PP PR PTB PSC Valdemar Costa Neto PR PMDB PT PP PR PTB Márcio Reinaldo Moreira PP PMDB PT PP PR PTB PSC PSC Marcos Montes PFL Vicentinho PT PMDB PT PP PR PTB PSC Maria do Carmo Lara PT PMDB PT PP PR PTB Walter Ihoshi PFL PSC Total de São Paulo: 23 Miguel Corrêa Jr. PT PMDB PT PP PR PTB PSC Narcio Rodrigues PSDB MATO GROSSO Odair Cunha PT PMDB PT PP PR PTB PSC Eliene Lima PP PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Piau PPS Thelma de Oliveira PSDB Rafael Guerra PSDB Total de Mato Grosso: 2 Rodrigo de Castro PSDB Total de Minas Gerais: 25 DISTRITO FEDERAL ESPÍRITO SANTO Jofran Frejat PR PMDB PT PP PR PTB PSC Magela PT PMDB PT PP PR PTB PSC Iriny Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSC Rodovalho PFL Jurandy Loureiro PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Rodrigo Rollemberg PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Lelo Coimbra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PH Luiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Tadeu Filippelli PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Manato PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Total de Distrito Federal: 5 Neucimar Fraga PR PMDB PT PP PR PTB PSC Sueli Vidigal PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH GOIÁS Total de Espírito Santo: 7 Leonardo Vilela PSDB Marcelo Melo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC RIO DE JANEIRO Total de Goiás: 2 Arnaldo Vianna PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Deley PSC PMDB PT PP PR PTB PSC MATO GROSSO DO SUL Eduardo Lopes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Antonio Cruz PP PMDB PT PP PR PTB PSC Hugo Leal PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Dagoberto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Miro Teixeira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH Geraldo Resende PPS Pastor Manoel Ferreira PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Nelson Trad PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Vinicius Carvalho PTdoB PMDB PT PP PR PTB PSC Waldemir Moka PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Rio de Janeiro: 7 Waldir Neves PSDB Total de Mato Grosso do Sul: 6 SÃO PAULO Antonio Bulhões PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PARANÁ Antonio Carlos Pannunzio PSDB Affonso Camargo PSDB Arlindo Chinaglia PT PMDB PT PP PR PTB PSC Alceni Guerra PFL 06556 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Assis do Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSC área ao Governo do Estado do Amazonas, Dr. Rosinha PT PMDB PT PP PR PTB PSC objeto de ocupação, localizada na Área de Eduardo Sciarra PFL Expansão do Distrito Industrial, para aten- Gustavo Fruet PSDB der ao interesse público e social. Pendente Luiz Carlos Setim PFL de parecer da Comissão Mista. Osmar Serraglio PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 12-2-07 Total de Paraná: 8 PRAZO NA CÂMARA: 26-2-07 SOBRESTA A PAUTA EM: 16-3-07 (46º SANTA CATARINA DIA) Angela Amin PP PMDB PT PP PR PTB PSC PERDA DE EFICÁCIA: 29/05/07 Carlito Merss PT PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. MAGELA – Sr. Presidente, peço a pala- Celso Maldaner PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC vra pela ordem. Décio Lima PT PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Edinho Bez PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC V.Exa. a palavra. Fernando Coruja PPS O SR. MAGELA (Bloco/PT – DF. Pela ordem. Nelson Goetten PR PMDB PT PP PR PTB PSC Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a pala- Paulo Bornhausen PFL vra para uma reclamação administrativa. Na verdade, Vignatti PT PMDB PT PP PR PTB PSC é uma sugestão, mas essa é a forma regimental que Zonta PP PMDB PT PP PR PTB PSC encontrei para encaminhá-la a V.Exa. Total de Santa Catarina: 10 Circula na Casa resenha editada pela RADIO- RIO GRANDE DO SUL BRÁS, com o resumo diário de toda a mídia escrita. No entanto, os gabinetes parlamentares não recebem Adão Pretto PT PMDB PT PP PR PTB PSC esse importante instrumento para nosso trabalho coti- Afonso Hamm PP PMDB PT PP PR PTB PSC diano, pela restrição de que a resenha só deve circular Beto Albuquerque PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH nos departamentos da Casa. Darcísio Perondi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Solicito a V.Exa., e o farei também por meio de Dr. Basegio PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PH ofício, que analise junto com a Mesa Diretora a pos- Germano Bonow PFL sibilidade de estender o envio da resenha a todos os Henrique Fontana PT PMDB PT PP PR PTB PSC gabinetes parlamentares, deduzindo seu custo da verba Luciana Genro PSOL indenizatória, ou pelas formas legais que existirem. Luis Carlos Heinze PP PMDB PT PP PR PTB PSC É a sugestão que faço a V.Exa. Manuela DÁvila PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PH O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu- Marco Maia PT PMDB PT PP PR PTB PSC tado Magela, o Deputado Júlio Cesar apresentou primei- Onyx Lorenzoni PFL ro essa sugestão. Cogitamos inclusive a possibilidade Pepe Vargas PT PMDB PT PP PR PTB PSC de substituir os exemplares da grande imprensa ou os Professor Ruy Pauletti PSDB exemplares regionais pela resenha da RADIOBRÁS. Renato Molling PP PMDB PT PP PR PTB PSC Já pedimos ao órgão competente o levantamento do Total de Rio Grande do Sul: 15 custo – ele é maior do que a assinatura, por exemplo, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A lista de determinado jornal. de presença registra o comparecimento de 204 Senho- De qualquer maneira, acolho a sugestão de ras Deputadas e Senhores Deputados. V.Exa., que a ela acrescentou mais uma idéia: des- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pas- contar a distribuição da resenha da RADIOBRÁS da sa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa verba indenizatória. Não sei se há base legal para isso. e da constante da Ordem do Dia. De qualquer forma, agradeço-lhe a sugestão. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- 1. cedo a palavra, para oferecer parecer à medida provi- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 334, DE 2006 sória, pela Comissão Mista, à Sra. Deputada Rebecca (Do Poder Executivo) Garcia. A SRA. REBECCA GARCIA (Bloco/PP – AM. Discussão, em turno único, da Medi- Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Exmo. da Provisória nº 334, de 2006, que autori- Sr. Presidente Arlindo Chinaglia, nobres Deputados, za a Superintendência da Zona Franca de antes de iniciar a leitura do parecer à Medida Pro- Manaus – SUFRAMA a efetuar doação de visória nº 334, de 2006, ressalto a sensibilidade do Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06557 Exmo. Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao au- das duas Casas do Congresso Nacional para decidir torizar a doação de área pela SUFRAMA ao Governo preliminarmente quanto ao cumprimento, por medida do Amazonas. provisória editada pelo Poder Executivo, das exigências Trata-se de questão muito importante para o constitucionais de urgência e relevância, bem como do Estado, a qual pode parecer, aos olhos dos que não a requisito de adequação financeira e orçamentária. conhecem, de pouca relevância. Lá se encontram apro- Quanto à constitucionalidade formal, há que se ximadamente 4 mil famílias, mais de 20 mil pessoas, registrar que a Medida Provisória nº 334, de 2006, não sem endereço fixo, que poderão, com a aprovação da apresenta quaisquer vícios, vez que editada pelo Pre- medida provisória, ter o endereço registrado. sidente da República, e seus termos respeitam o que Agradeço ao Presidente da República a sensibi- determina o art. 62 da Constituição Federal quanto à lidade. Sem a presença de S.Exa. no local, a proposta pertinência temática e não trata de nenhuma das ma- seria praticamente impossível. Temos dito sempre que térias ali vedadas a essa espécie normativa. a grande dificuldade do político é ter sensibilidade para Quanto à urgência e relevância, entendemos perceber o que é prioridade. Jamais se dará prioridade que a Constituição reservou ao escrutínio político do ao que não se conhece. Presidente da República o juízo a respeito dessa cir- Por isso, é importante a designação de Relator cunstância, cabendo ao Congresso coibir eventual que conheça a região, as pessoas, a necessidade de abuso. No caso em tela, não visualizamos qualquer fazer a doação de terreno por meio de medida provi- indício de que S.Exa. se tenha excedido no tocante a sória. esse aspecto. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, passo a Relativamente à adequação orçamentária e fi- ler o parecer. nanceira, cumpre salientar que a MP não gera, de Relatório. imediato, aumento de despesa, conforme as conclu- Nos termos do art. 5º da Resolução nº 1, de sões da Nota Técnica de Adequação Orçamentária e 2002, do Congresso Nacional, é submetida à aprecia- Financeira da Medida Provisória nº 334, de 2006. O ção desta Casa a Medida Provisória nº 334, de 2006, seu impacto orçamentário é oriundo da Lei nº 11.037, que autoriza a Superintendência da Zona Franca de de 22 de dezembro de 2004. Destarte, ficam atendidos Manaus – SUFRAMA a efetivar a doação de área ao todos os requisitos de compatibilidade legal e adequa- Governo do Estado do Amazonas, objeto de ocupação ção orçamentária e financeira. localizada na Área de Expansão do Distrito Industrial, Nos termos do art. 6º da resolução já citada, não para atender ao interesse público e social. foram apresentadas emendas no prazo regimental- A presente medida provisória tem como objetivo mente previsto. autorizar à Superintendência da Zona Franca de Ma- No que concerne ao mérito, há de se reconhecer naus doar área de seu patrimônio ocupada por pes- a consistência dos argumentos expostos pelo Minis- soas carentes da região, com a finalidade de resolver tro Luiz Fernando Furlan na respectiva Exposição de grave problema de cunho social junto aos ocupantes Motivos, não havendo qualquer aperfeiçoamento a ser carentes daquela região. realizado pelo Congresso Nacional. Conforme descrito na Exposição de Motivos en- Voto. caminhada ao Congresso Nacional, a área ocupada Diante do exposto, opinamos favoravelmente à está em processo irreversível de reintegração de posse admissibilidade da Medida Provisória nº 334, de 2006, pela via judicial, ao mesmo tempo que o clamor social e, quanto ao mérito, pela sua aprovação, nos termos do solicita ao Poder Público o apoio para a regularização texto original encaminhado ao Congresso Nacional. desse grave problema fundiário. Na área denominada O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há Ocupação Nova Vitória, existem situações de extrema oradores inscritos. precariedade e de risco habitacional, o que conduz, Para falar contrariamente à matéria, concedo a segundo diversas entidades e em conjunto com o Mi- palavra ao Deputado Raul Jungmann. (Pausa.) Au- nistério Público do Amazonas, à necessidade de ado- sente. ção de medidas urgentes no sentido da regularização Concedo a palavra ao nobre Deputado Fernando e remoção das famílias da área de risco, por meio de Coruja, que falará a favor da matéria. projeto de urbanização a ser elaborado pelo Governo O SR. FERNANDO CORUJA (PPS– SC. Sem do Estado. revisão do orador.) – Sr. Presidente, vamos discutir a Análise. tempo e a hora a admissibilidade dessa matéria. Não O art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do Congres- me parece que ela seja admissível ou tenha a urgência so Nacional, estabelece a competência dos Plenários necessária para ser objeto de medida provisória. 06558 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

Quanto ao mérito, é evidente que temos de ser P recisamos fazer o debate de modo mais inte- favoráveis, porque se trata da doação de terreno de grado, e é isso que o Presidente Luiz Inácio Lula da mais de 1,5 milhão de metros quadrados da SUFRAMA Silva fez ao baixar o Decreto nº 6.047, que cria a Polí- ao Estado do Amazonas, o qual pertencia ao distrito tica Nacional de Desenvolvimento Regional. industrial e está sendo ocupado por famílias. É preciso também registrar que a reforma tribu- O Brasil precisa regularizar as áreas ocupadas tária, para cá encaminhada em 2003, previa a vincu- por famílias pobres. A próxima medida provisória tam- lação de mais 2 pontos percentuais das receitas da bém trata desse assunto. União para a criação do Fundo Nacional de Desen- Portanto, no mérito, somos favoráveis à aprova- volvimento Regional. Em face das contradições desta ção da MP. Casa, acolhendo reivindicação dos Governadores, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- que pretendiam ampliar o Fundo de Participação dos cedo a palavra ao nobre Deputado Moreira Mendes, Estados por certo período, não conseguimos aprovar que falará a favor da matéria. (Pausa.) a emenda constitucional. Com a Política Nacional de Concedo a palavra ao nobre Deputado José Pi- Desenvolvimento Regional, a matéria deverá voltar à mentel, que falará a favor da matéria. pauta do Parlamento brasileiro, e precisamos tratar O SR. JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE. Sem com muito carinho a necessidade da criação do fundo, revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- como forma de destinar mais recursos para diminuição tados, inicialmente, parabenizo a Deputada Rebecca das áreas menos dinâmicas. Garcia pelo excelente parecer. Volto a registrar que essa política não apenas O papel do Governo Lula é regularizar os graves trata diferentemente as Regiões Norte e Nordeste, problemas existentes nas mais diferentes regiões do mas também identifica as áreas menos dinâmicas das Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. País. No caso concreto da medida provisória, esta- Portanto, Sr. Presidente, a posição do Partido dos mos regularizando pendências que se arrastavam há Trabalhadores é de aprovar o parecer da nobre Depu- vários anos nas questões da Região Norte, da Ama- tada Rebecca Garcia, que acolhe a medida provisória zônia. Isso é parte de nossa política de desenvolvi- na sua globalidade. mento regional. Sr. Presidente, essa é a posição do PT. Nosso Governo, na última quinta-feira, baixou o O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para Decreto nº 6.047, que cria a Política Nacional de Desen- falar a favor, concedo a palavra ao Deputado Zé Ge- volvimento Regional e ao mesmo tempo identifica nas raldo. (Pausa.) 5 macrorregiões – Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Para falar a favor, concedo a palavra ao Deputado Norte e Nordeste – as áreas menos dinâmicas. Traça Marcondes Gadelha. assim uma política de investimento. No caso concreto O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB da Região Nordeste, neste ano de 2007, mais de 11 – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não bilhões e 200 milhões de reais da Política Nacional de há o que objetar quanto ao alcance dessa medida e à Desenvolvimento Regional lhe foram destinados. Para sua justeza social. Do ponto de vista jurídico, estamos as outras macrorregiões, há planejamento das áreas diante de situação de fato. Não é mais possível rever menos dinâmicas, com processo de recuperação. a ocupação por 4 mil famílias carentes que se encon- Portanto, estamos fazendo com Manaus nada tram lá há muito tempo. mais do que atender a demanda justa e necessária do Um elemento, Sr. Presidente, chama atenção setor produtivo, das forças políticas e dos vários seto- para a admissibilidade, além do mérito: o risco a que res tanto da prefeitura quanto do Governo do Estado estão submetidas muitas daquelas famílias. Há relatos nessa regularização. de desmoronamento, de recente alagamento. Relatório Registro também que, nas políticas de incentivos do Ministério Público comprova a insegurança em que fiscais para as zonas francas, as Zonas de Proces- se encontram aquelas pessoas. samento de Exportação – debate complementar das Aliás, diga-se de passagem, é chocante o espe- políticas de desenvolvimento nacional —, projeto de táculo da convivência da SUFRAMA com esse caos lei que se encontra na Comissão de Constituição e social. É a convivência do moderno, a Zona Franca de Justiça regulamenta as ZPEs da Zona Franca, o que Manaus exibindo tecnologia altamente sofisticada, ao permitirá a outras regiões do Brasil também fazer o de- lado de situação social absolutamente inaceitável. É bate com relação a importantes setores, sabendo das a famosa convivência da “Belíndia” no Brasil, Bélgica diferenças e da necessidade de se proteger a Região com Índia. O Estado moderno, criativo representado Norte, o Amazonas em especial. pela SUFRAMA e o drama social a seu lado. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06559 Ora, Sr. Presidente, o Governo do Amazonas meus cumprimentos à Deputada Rebecca Garcia, do dispõe-se a promover a urbanização daquela área, a meu Estado. melhorar as condições de vida daquelas populações. Em segundo lugar, Sr. Presidente, penso que a Para o Governo Federal não há qualquer ônus. Então, matéria – como disseram vários Parlamentares que não seremos nós a criar qualquer obstáculo a essa me antecederam – é importante não só para Manaus, medida de cunho humanitário. Por isso, nós nos posi- para o Estado do Amazonas e para os que vivem na cionamos favoravelmente à matéria. área de expansão do Distrito Industrial de Manaus, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com da Superintendência da Zona Franca de Manaus, ór- a palavra o nobre Deputado Walter Pinheiro. gão ligado ao Governo Federal – é um bairro. Repito, O SR. WALTER PINHEIRO (Bloco/PT – BA. Sem a medida não representa apenas um benefício direto revisão do orador.) – Sr. Presidente, a matéria, de certa e imediato para aproximadamente 20 mil pessoas, ou forma, dá nova vitória a população que já vive em área seja, cerca de 4 mil famílias, que fizeram daquela área de risco. A área ocupada, que já foi objeto de ação e um verdadeiro bairro. Trata-se de medida significativa decisão judicial pela desocupação, cumpre agora fun- para o País como um todo, uma demonstração da boa ção social das mais importantes. vontade do Governo Federal para resolver os problemas Caberá ao Governo do Amazonas a elaboração da habitação popular. Existem casos semelhantes ao do projeto. A urbanização criará o ambiente adequado que apreciamos e que votaremos a seguir que podem para que as famílias sejam removidas das áreas em que ser perfeitamente resolvidos. se encontram hoje. É bom frisar que tais áreas estão Quero fazer breve relato de como esse assunto sujeitas a alagamentos e a uma série de problemas e, chegou ao conhecimento do Presidente Lula. Quando por isso, são consideradas de risco. esteve em minha cidade, Manaus, por diversas vezes Portanto, a medida provisória é de extremo valor, S.Exa. foi procurado por moradores daquele bairro. Muito solícito, como sempre, o Presidente da República porque cumpre o papel da urgência, até com certa dose atendeu aos moradores, recebeu o pleito e em seguida de atraso, para atender a demanda importantíssima editou a medida provisória. Foi uma demonstração de de determinadas famílias. altivez do Presidente da República, que mostra pre- Peço que compreendamos a natureza dessa ocupação não somente com os grandes temas, mas importante matéria, relatada de forma correta pela também com os menores, que o Governo tem condi- Deputada Rebecca Garcia. Não se trata pura e sim- ções de solucionar em curto prazo. plesmente da desocupação de uma área ou da utiliza- Portanto, a medida provisória que doa área da ção de recursos, como alguns já mencionaram, e da União para o Governo do Amazonas, para que o Estado oneração dos cofres públicos com a indenização da possa regularizar a situação fundiária de milhares de área, já prevista em lei. Portanto, com cobertura legal famílias de baixa renda, é muito importante. Imagine , já ajustada, atende sobejamente bem ao interesse Sr. Presidente, a alegria de quem consegue o primeiro social. É importante frisar isso. emprego ou de quem passa anos e anos desempre- Talvez fosse importante que aqueles mais afoitos, gado e se emprega. É muito grande, é semelhante à que se arvoram em fazer uma crítica imediata, sem o de quem consegue um pedacinho muito pequeno de verdadeiro e correto processo amiúde de detalhamento, terra para levantar um barraco. Para o povo, possuir o percebessem a quantidade de famílias beneficiadas e título da moradia talvez seja algo tão importante como o interesse – aí, sim – público que envolve a medida. ter o próprio emprego e a própria vida. Por isso, Sr. Presidente, somos pela imediata Quero cumprimentar a Relatora, Deputada Re- aprovação da medida provisória. becca Garcia, e sobretudo o Presidente Lula e o Go- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- vernador Eduardo Braga, que tanto se empenhou para cedo a palavra à nobre Deputada Vanessa Grazziotin, ver a medida provisória editada e votada no Congres- que falará a favor da matéria. so Nacional. A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB- Muito obrigada. AM. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para e Srs. Deputados, companheiras e companheiros, falar a favor da matéria, com a palavra o Deputado em primeiro lugar destaco o parecer elaborado pela Colbert Martins. Deputada Rebecca Garcia, que tem a capacidade de O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. mostrar detalhadamente a importância da matéria que Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. estamos debatendo neste momento e certamente de- Deputados, somos favoráveis à medida, entendendo veremos aprovar logo em seguida. Deixo registrados que a relevância e a urgência da matéria vêm em aten- 06560 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 dimento a pleito socialmente justo e absolutamente Nilson Pinto PSDB indispensável. Relevantes são 4 mil famílias, homens, Wandenkolk Gonçalves PSDB mulheres e crianças que moram em condições subu- Zé Geraldo PT PMDB PT PP PR PTB PSC manas. Resolver esse problema é mais do que urgente Total de Pará: 5 e necessário. A União está fazendo a sua parte; o Governo do AMAZONAS Amazonas certamente fará a sua; a municipalidade Átila Lins PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC de Manaus também. Neste momento, admitindo que Praciano PT PMDB PT PP PR PTB PSC a medida é absolutamente necessária e mais do que Rebecca Garcia PP PMDB PT PP PR PTB PSC urgente – não é emergência, é urgência mesmo –, Vanessa Grazziotin PCdoB PSB PDT PCdoB PMN precisamos dar esse passo. PAN PHS O PMDB é favorável à matéria. Situações como Total de Amazonas: 4 essa, não só no Amazonas, podem também receber encaminhamento semelhante. O importante é que as RONDÔNIA pessoas possam viver e morar melhor. Ernandes Amorim PTB PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em Moreira Mendes PPS discussão. (Pausa.) Natan Donadon PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC NÃO HAVENDO MAIS ORADORES INS- Total de Rondonia: 3 CRITOS, DECLARO ENCERRADA A DIS- ACRE CUSSÃO. Fernando Melo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Passa-se à votação da matéria. Gladson Cameli PP PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nes- Henrique Afonso PT PMDB PT PP PR PTB PSC te momento o painel eletrônico registra a presença de Ilderlei Cordeiro PPS 266 Sras. Deputadas e Srs. Deputados. Portanto, há Perpétua Almeida PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN quorum para deliberar. PHS PRESENTES OS SEGUINTES SRAS. Sergio Petecão PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS DEPUTADAS E SRS. DEPUTADOS Total de Acre: 6 RORAIMA TOCANTINS Angela Portela PTC PMDB PT PP PR PTB PSC Eduardo Gomes PSDB Edio Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC João Oliveira PFL Francisco Rodrigues PFL Laurez Moreira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Marcio Junqueira PFL PHS Maria Helena PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Lázaro Botelho PP PMDB PT PP PR PTB PSC Urzeni Rocha PSDB NIlmar Ruiz PFL Total de Roraima: 6 Osvaldo Reis PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC AMAPÁ Total de Tocantins: 6 Davi Alcolumbre PFL MARANHÃO Evandro Milhomen PCdoB PSB PDT PCdoB PMN Carlos Brandão PSDB PAN PHS Cleber Verde PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Janete Capiberibe PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Davi Alves Silva Junior PDT PSB PDT PCdoB PMN PHS PAN PHS Jurandil Juarez PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Lucenira Pimentel PR PMDB PT PP PR PTB PSC Domingos Dutra PT PMDB PT PP PR PTB PSC Sebastião Bala Rocha PDT PSB PDT PCdoB PMN Gastão Vieira PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PAN PHS Professor Setimo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Amapá: 6 Ribamar Alves PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS PARÁ Sarney Filho PV Beto Faro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Waldir Maranhão PP PMDB PT PP PR PTB PSC Gerson Peres PP PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Maranhão: 9 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06561 CEARÁ Roberto Magalhães PFL Chico Lopes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Silvio Costa PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Eudes Xavier PT PMDB PT PP PR PTB PSC Wolney Queiroz PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Eunício Oliveira PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Pernambuco: 15 Flávio Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC ALAGOAS José Airton Cirilo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Carlos Alberto Canuto PMDB PMDB PT PP PR PTB José Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSC PSC José Linhares PP PMDB PT PP PR PTB PSC Gerônimo da Adefal PFL José Pimentel PT PMDB PT PP PR PTB PSC Givaldo Carimbão PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Léo Alcântara PSDB PHS Mauro Benevides PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Alagoas: 3 Raimundo Gomes de Matos PSDB Zé Gerardo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC SERGIPE Total de Ceará: 12 Albano Franco PSDB PIAUÍ Iran Barbosa PT PMDB PT PP PR PTB PSC Jerônimo Reis PFL Antonio José Medeiros PT PMDB PT PP PR PTB PSC Mendonça Prado PFL Átila Lira PSDB Valadares Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Júlio Cesar PFL Total de Sergipe: 5 Nazareno Fonteles PT PMDB PT PP PR PTB PSC Osmar Júnior PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN BAHIA PHS Alice Portugal PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Total de Piauí: 5 Claudio Cajado PFL Colbert Martins PPS RIO GRANDE DO NORTE Daniel Almeida PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Felipe Maia PFL Fábio Souto PFL João Maia PR PMDB PT PP PR PTB PSC Félix Mendonça PFL Total de Rio Grande do Norte: 2 Guilherme Menezes PT PMDB PT PP PR PTB PSC PARAÍBA João Almeida PSDB João Leão PP PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSC Jorge Khoury PFL Marcondes Gadelha PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Joseph Bandeira PT PMDB PT PP PR PTB PSC PHS Jusmari Oliveira PFL Ronaldo Cunha Lima PSDB Jutahy Junior PSDB Vital do Rêgo Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Bassuma PT PMDB PT PP PR PTB PSC Wilson Santiago PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Carreira PFL Total de Paraíba: 5 Marcos Medrado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS PERNAMBUCO Maurício Trindade PR PMDB PT PP PR PTB PSC Nelson Pellegrino PT PMDB PT PP PR PTB PSC Ana Arraes PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Roberto Britto PP PMDB PT PP PR PTB PSC André de Paula PFL Sérgio Barradas Carneiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Bruno Araújo PSDB Severiano Alves PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Bruno Rodrigues PSDB Tonha Magalhães PFL Carlos Eduardo Cadoca PMDB PMDB PT PP PR Walter Pinheiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC PTB PSC Total de Bahia: 23 Fernando Coelho Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS MINAS GERAIS Fernando Ferro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Ademir Camilo PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Inocêncio Oliveira PR PMDB PT PP PR PTB PSC Alexandre Silveira PPS José Múcio Monteiro PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Antônio Andrade PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Pedro Eugênio PT PMDB PT PP PR PTB PSC Antônio Roberto PV Raul Henry PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Aracely de Paula PR PMDB PT PP PR PTB PSC Raul Jungmann PP PMDB PT PP PR PTB PSC Bilac Pinto PR PMDB PT PP PR PTB PSC 06562 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Ciro Pedrosa PV SÃO PAULO Eduardo Barbosa PSDB Antonio Bulhões PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Elismar Prado PT PMDB PT PP PR PTB PSC Antonio Carlos Pannunzio PSDB Fábio Ramalho PV Antonio Palocci PT PMDB PT PP PR PTB PSC George Hilton PP PMDB PT PP PR PTB PSC Arlindo Chinaglia PT PMDB PT PP PR PTB PSC Gilmar Machado PT PMDB PT PP PR PTB PSC Arnaldo Faria de Sá PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Humberto Souto PPS Arnaldo Madeira PSDB Jairo Ataide PFL Bispo Gê Tenuta PFL João Bittar PFL João Magalhães PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Carlos Sampaio PSDB José Fernando Aparecido de Oliv PV Carlos Zarattini PT PMDB PT PP PR PTB PSC Juvenil Alves PT PMDB PT PP PR PTB PSC Cláudio Magrão PPS Leonardo Monteiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Devanir Ribeiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Lincoln Portela PR PMDB PT PP PR PTB PSC Dr. Nechar PV Márcio Reinaldo Moreira PP PMDB PT PP PR PTB Dr. Talmir PV PSC Dr. Ubiali PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Marcos Montes PFL Duarte Nogueira PSDB Maria do Carmo Lara PT PMDB PT PP PR PTB PSC Emanuel PSDB Mário Heringer PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Francisco Rossi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Miguel Corrêa Jr. PT PMDB PT PP PR PTB PSC Frank Aguiar PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Narcio Rodrigues PSDB Ivan Valente PSOL Odair Cunha PT PMDB PT PP PR PTB PSC Janete Rocha Pietá PT PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Abi-Ackel PSDB João Dado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Paulo Piau PPS Jorge Tadeu Mudalen PFL Rafael Guerra PSDB José Eduardo Cardozo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Rodrigo de Castro PSDB José Genoíno PT PMDB PT PP PR PTB PSC Vitor Penido PFL Julio Semeghini PSDB Total de Minas Gerais: 32 Lobbe Neto PSDB ESPÍRITO SANTO Marcelo Ortiz PV Camilo Cola PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Milton Monti PR PMDB PT PP PR PTB PSC Iriny Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSC Paulinho da Força PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Jurandy Loureiro PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Paulo Maluf PP PMDB PT PP PR PTB PSC Lelo Coimbra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Teixeira PT PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Regis de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Manato PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Renato Amary PSDB Neucimar Fraga PR PMDB PT PP PR PTB PSC Ricardo Izar PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Sueli Vidigal PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Ricardo Tripoli PSDB Total de Espírito Santo: 8 Roberto Santiago PV RIO DE JANEIRO Valdemar Costa Neto PR PMDB PT PP PR PTB PSC Arnaldo Vianna PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Vanderlei Macris PSDB Chico DAngelo PT PMDB PT PP PR PTB PSC Vicentinho PT PMDB PT PP PR PTB PSC Deley PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Walter Ihoshi PFL Edmilson Valentim PCdoB PSB PDT PCdoB PMN William Woo PSDB PAN PHS Total de São Paulo: 41 Eduardo Lopes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS MATO GROSSO Filipe Pereira PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Geraldo Pudim PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Carlos Abicalil PT PMDB PT PP PR PTB PSC Hugo Leal PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Eliene Lima PP PMDB PT PP PR PTB PSC Miro Teixeira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Thelma de Oliveira PSDB Pastor Manoel Ferreira PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Valtenir Luiz Pereira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Vinicius Carvalho PTdoB PMDB PT PP PR PTB PSC PHS Total de Rio de Janeiro: 11 Total de Mato Grosso: 4 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06563 DISTRITO FEDERAL Beto Albuquerque PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Alberto Fraga PFL PHS Jofran Frejat PR PMDB PT PP PR PTB PSC Claudio Diaz PSDB Magela PT PMDB PT PP PR PTB PSC Darcísio Perondi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Rodovalho PFL Dr. Basegio PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Rodrigo Rollemberg PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Germano Bonow PFL Henrique Fontana PT PMDB PT PP PR PTB PSC PHS Júlio Redecker PSDB Tadeu Filippelli PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Luciana Genro PSOL Total de Distrito Federal: 6 Luis Carlos Heinze PP PMDB PT PP PR PTB PSC GOIÁS Manuela DÁvila PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN Leonardo Vilela PSDB PHS Marcelo Melo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Marco Maia PT PMDB PT PP PR PTB PSC Sandes Júnior PP PMDB PT PP PR PTB PSC Maria do Rosário PT PMDB PT PP PR PTB PSC Onyx Lorenzoni PFL Total de Goiás: 3 Paulo Roberto PTB PMDB PT PP PR PTB PSC MATO GROSSO DO SUL Pepe Vargas PT PMDB PT PP PR PTB PSC Antônio Carlos Biffi PT PMDB PT PP PR PTB PSC Professor Ruy Pauletti PSDB Antonio Cruz PP PMDB PT PP PR PTB PSC Renato Molling PP PMDB PT PP PR PTB PSC Dagoberto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Total de Rio Grande do Sul: 19 Geraldo Resende PPS O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em Nelson Trad PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC votação. Waldemir Moka PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre Waldir Neves PSDB Deputado Raul Jungmann, que falará contra a maté- Total de Mato Grosso do Sul: 7 ria. (Pausa.) Com a palavra o Deputado Fernando Coruja, para PARANÁ falar a favor da matéria. (Pausa.) S.Exa. abriu mão. Affonso Camargo PSDB Com a palavra o Deputado Moreira Mendes. Alceni Guerra PFL (Pausa.) Alfredo Kaefer PSDB Com a palavra o Deputado José Pimentel. (Pau- Assis do Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSC sa.) S.Exa. abriu mão. Chico da Princesa PL PMDB PT PP PR PTB PSC Com a palavra o Deputado Zé Geraldo. (Pausa.) Dr. Rosinha PT PMDB PT PP PR PTB PSC S.Exa. abriu mão. Eduardo Sciarra PFL O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Gustavo Fruet PSDB Presidente, peço a palavra pela ordem. Luiz Carlos Setim PFL O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Osmar Serraglio PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC V.Exa. a palavra. Total de Paraná: 10 O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre- SANTA CATARINA sidente, peço a palavra até para o esclarecimento da Angela Amin PP PMDB PT PP PR PTB PSC Casa. Não sei se quem relatou a matéria expôs esse Carlito Merss PT PMDB PT PP PR PTB PSC tema, mas temos aqui todas as informações do SIAFI, Celso Maldaner PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC que dão conta de que não constam no Orçamento, em Décio Lima PT PMDB PT PP PR PTB PSC Restos a Pagar, recursos para cobrir as despesas men- Edinho Bez PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC cionadas no parágrafo único da medida provisória. Fernando Coruja PPS Depois, o art. 2º diz que as despesas com trans- Nelson Goetten PR PMDB PT PP PR PTB PSC ferências ocorrerão a expensas do Governo do Estado Paulo Bornhausen PFL do Amazonas. Se forem as únicas despesas, até há Vignatti PT PMDB PT PP PR PTB PSC explicação, mas aí o parágrafo único não faz sentido. Zonta PP PMDB PT PP PR PTB PSC Peço a V.Exa. que nos esclareça a respeito, ou Total de Santa Catarina: 10 solicite à Relatora que o faça. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou re- RIO GRANDE DO SUL solver de imediato, Líder Antonio Carlos Pannunzio. Adão Pretto PT PMDB PT PP PR PTB PSC No voto da Relatora, S.Exa. diz que, quanto à Afonso Hamm PP PMDB PT PP PR PTB PSC adequação financeira e orçamentária, a iniciativa não 06564 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 contraria os dispositivos constitucionais e os preceitos pela Constituição no que concerne à urgência e à re- legais pertinentes, em particular no que diz respeito à levância. sua conformidade com as disposições da Lei de Dire- O crédito extraordinário é uma coisa extraordiná- trizes Orçamentárias para o exercício de 2006 (Lei nº ria, que tem de ser utilizado, segundo a Constituição, 11.178, de 20 de setembro de 2005). para casos em que a despesa for imprevisível e ur- Segundo a compreensão da Mesa, como há o gente. A imprevisibilidade de que tratamos aqui não é parecer da Relatora, o Plenário, no voto, vai decidir se a da pessoa, mas de caso fortuito e de força maior. A está de acordo ou não com ele. Portanto, pode conside- imprevisibilidade em razão de caso fortuito desponta rar as ponderações de V.Exa. Ou V.Exa. mesmo pode quando ocorre algo que não foi possível prever, como fazer outra reflexão a partir do parecer da Relatora, ou uma explosão ou um incêndio. E o caso de força maior o Plenário pode escolher de acordo com aquilo que a é quando acontece um fenômeno da natureza. Relatora escreveu. Ora , essa situação em Manaus é antiga, reivin- O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. dicada há mais de 4 anos, o que foi bem exposto aqui. Presidente, se V.Exa. me permite, quero tentar escla- Então, é claro que não há a urgência e a imprevisibi- recer. Não queremos votar contra, mas também não lidade que a Constituição prevê. podemos votar se estamos encontrando incoerência Data venia, discordo do eminente Deputado Anto- no teor da medida provisória. nio Carlos Pannunzio. No caso da adequação financei- O voto da Relatora, no que se refere à adequa- ra, a medida é adequada, porque a Constituição prevê, ção econômico-financeira, é formal, não entra nesse no mesmo art. 167, § 2º, que os créditos especiais – é detalhe, mas tenho uma dúvida que, confesso, não esse o caso, porque está sendo aberto crédito novo, e ficou esclarecida. é um crédito especial – podem ser utilizados no exer- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. cício financeiro seguinte. E a medida provisória remete tem toda a razão ao dizer que a forma como exarado o empenho a Orçamento anterior. O empenho não precisa estar necessariamente o parecer não foi suficiente para lhe esclarecer. Evi- em Restos a Pagar. Pode haver, inclusive, empenho dentemente, a Relatora poderia ter escolhido um ca- neste ano se for extraordinário ou especial, mas a minho com o qual V.Exa. se sentisse mais ou menos questão é que não é extraordinário. contemplado. Sr. Presidente, V.Exa. foi um dos que mais se De qualquer forma, a Mesa não tem alternativa. empenharam na procura de mecanismo para comba- Uma vez que foi emitido o parecer, tenho de subme- ter o excesso de medidas provisórias. Esta Casa tem tê-lo a votos. Faço uma sugestão, caso V.Exa. queira: de encontrar esse mecanismo, senão haverá eleição a Relatora está do seu lado e, eventualmente, pode daqui a 2 anos, e todos os candidatos a Presidente prestar-lhe o esclarecimento. da Casa vão dizer: precisamos conter a fúria do Exe- O SR. OTAVIO LEITE – Sr. Presidente, peço a cutivo com as medidas provisórias, para não fragilizar palavra pela ordem, pela Liderança da Minoria. o Legislativo. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para E vamos continuar aprovando a urgência, a re- falar como Líder? levância e a admissibilidade. O SR. OTAVIO LEITE – Pela Liderança da Mino- Vou posicionar-me, em cada medida provisória, ria. Sou o Primeiro Vice-Líder da Minoria. contra a admissibilidade, embora entenda que, no O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em mérito, não podemos ser contra uma vez aprovada sessão deliberativa, só o titular pode falar, Deputado. a admissibilidade, porque todos querem solucionar o V.Exa. agora não pode usar a palavra. grave problema de Manaus. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em A medida provisória não é admissível. Ela não é votação o parecer da Relatora na parte que manifesta um crédito extraordinário. opinião favorável quanto ao atendimento dos pressu- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para postos constitucionais de relevância e urgência e de encaminhar, concedo a palavra ao Deputado Marce- sua adequação financeira e orçamentária, nos termos lo Ortiz. do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN. O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Sem revisão O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Verde é con- encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado trário à conclusão a que chegou o nobre Deputado Fernando Coruja, que falará contra a matéria. Fernando Coruja. Só para lembrar, o § 2º do art. 62 O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem disciplina medida provisória que implique instituição revisão do orador.) – Sr. Presidente, há hoje na pauta ou majoração de impostos. Isso é o que conhecemos uma série de medidas provisórias. Nenhuma delas, como princípio da anterioridade da lei para instituição salvo melhor juízo, obedece aos critérios exigidos de impostos. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06565 Qualquer outra justificativa seria cabível, menos taques. Então, não há como encaminharmos na forma essa, que não é admissível. Em nosso entendimento, proposta por V.Exa. De qualquer forma, como V.Exa. a urgência, a relevância da matéria e a admissibilidade inclusive mencionou, o Deputado Fernando Coruja estão perfeitamente claras. mostrou, na sua avaliação, qual seria, digamos, o me- Muito obrigado, Sr. Presidente. canismo legal que V.Exa., ao observar o parecer da O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para Relatora, não encontrou. orientação das bancadas, concedo a palavra às Lide- Eu estou dizendo isso porque vamos ter de votar. ranças por até 1 minuto. Eu entendo perfeitamente sua preocupação, mas, no Como votam os Srs. Líderes? (Pausa.) momento, não tenho como encaminhar diferente. Como vota o PRB? (Pausa.) O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Como vota o PHS? (Pausa.) Presidente, quando me dirigi a V.Exa., eu havia con- Como vota o PSOL? (Pausa.) versado com a Relatora e entendi que S.Exa., nessa Como vota o PV? qualidade, poderia encaminhar a favor da supressão O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. do parágrafo único, porque a solução encontrada pelo Sem revisão do orador.) – O PV, Sr. Presidente, como Deputado Fernando Coruja vai esbarrar na admissibi- já mencionamos anteriormente, entende que a maté- lidade, coisa que, na minha manifestação, eu não fiz. ria é perfeitamente admissível, relevante e urgente e, Essa é a ponderação que levo à consideração por isso, vota “sim”. de V.Exa. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Muito O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como obrigado, Deputado Pannunzio. vota o PPS? (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Como vota o PFL? (Pausa.) vota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/ Como vota o PPS? PHS? O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS – AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre- já encaminhou o voto “não”, contra a admissibilidade. sidente, em nome do Bloco Parlamentar, agradeço aos O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Deputados Dr. Ubiali e Miro Teixeira, aqui presentes, vota o PFL? por terem permitido que eu encaminhasse a matéria O SR. ALBERTO FRAGA (PFL – DF. Pela ordem. e orientasse a bancada. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL entende Entendemos que a matéria tem, sim, relevância que é medida de cunho social. Já há até mesmo en- social e urgência, visto que decorre da solicitação de caminhamento da Justiça com relação a esse terreno. Dessa forma, o PFL encaminha o voto “sim”. parcela significativa da população brasileira residente O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como em Manaus e do compromisso assumido pelo Presi- vota o PSDB? (Pausa.) dente. O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Portanto, em nome do Bloco Parlamentar PSB/ Presidente, peço a palavra pela ordem. PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS, encaminho o voto favo- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem rável à matéria. V.Exa. a palavra pela ordem. Muito obrigada. O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi- vota o Bloco Parlamentar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ dente, confesso que ainda existe alguma confusão. O PTC/PTdoB? Deputado Fernando Coruja, numa análise bastante ade- O SR. MARCO MAIA (Bloco/PT – RS. Pela or- quada, levanta o fato de se tratar de crédito especial. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a maté- De qualquer forma, a meu ver, salvo melhor juí- ria trata de questão social amplamente discutida com zo, não há nenhuma razão para que conste da medi- as autoridades competentes do Estado do Amazonas, da provisória o parágrafo único que trata dos recursos que, em alguma medida, têm-se posicionado pela solu- necessários, uma vez que na explicação da Relatora ção desse problema social, o que se concretiza com a todas as despesas decorrentes disso correrão por aprovação da medida provisória e do encaminhamento conta do Estado. feito pelo Governo Federal. Assim sendo, peço a supressão do parágrafo Portanto, em face da necessidade social repre- único, para que possamos votar essa matéria sem sentada pela medida provisória, votamos “sim” à ma- nenhum problema. téria. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sr. O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB Deputado, já passou o momento de apresentar des- – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre- 06566 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 sidente, deixo apenas a indicação para nossa ban- Distrito Industrial, correspondente à ocupação urbana cada. denominada Nova Vitória, integrante do imóvel matricu- Já que não houve acordo com a relatoria quanto lado no 4o Cartório de Registro de Imóveis de Manaus à admissibilidade, o PSDB encaminha o voto “não”. sob o no 5257, com a finalidade de urbanização e de O SR. OTAVIO LEITE (PSDB – RJ. Pela ordem. regularização fundiária das ocupações de baixa renda Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não há em si existentes na data de publicação desta Medida Provi- óbice, do ponto de vista substantivo, à matéria. A ocu- sória, com o seguinte memorial descritivo: limita-se, ao pação de Nova Vitória precisa de solução. E há gastos Norte, com terras de terceiros, por dois segmentos de do Governo que se destinam a essa finalidade. reta, que vão do marco M-1 ao M-2, com azimute de Como o PFL e o PPS manifestaram distintas po- 71°45’59”, medindo 154,70 metros de extensão, e do sições, não há, no PSDB, partido do qual sou originá- marco M-2 ao marco M-3, com azimute de 93°39’01”, rio, intenção de criar maior óbice ao prosseguimento medindo 787,65 metros de extensão; limita-se, a Les- da matéria. O Líder Antonio Carlos Pannunzio apenas te, com a Rua Murupi, Rua Jatubu, Rua Hibisco, Rua levantou questões de natureza regimental e de proce- Palmeira do Miriti, e Rua Caapi, por cinqüenta e sete dimentos de técnica legislativa para o diploma legal segmentos de reta, que vão do marco M-3 ao marco ficar a contento. M-4, com azimute de 186°19’32”, medindo 68,59 me- Portanto, liberamos a Minoria, para ficarmos num tros de extensão; do marco M-4 ao marco M-5, com ponto exíguo e eqüidistante. azimute de 263°46’03”, medindo 329,69 metros de ex- O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. tensão; do marco M-5 ao marco M-6, com azimute de Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, 267°34’41”, medindo 134,71 metros de extensão; do o parecer da Deputada Rebecca Garcia é claro. A ad- marco M-6 ao marco M-7, com azimute de 284°57’36”, missibilidade é inquestionável. medindo 128,84 metros de extensão; do marco M-7 Assim sendo, a base do Governo segue literal- ao marco M-8, com azimute de 250°50’54”, medindo mente, com convicção, o parecer de S.Exa. Nosso voto, 49,16 metros de extensão; do marco M-8 ao marco portanto, é “sim”, pela admissibilidade. Este é o fórum M-9, com azimute de 267°54’55”, medindo 26,08 me- apropriado para dizer “sim” ou “não” a essa matéria. tros de extensão; do marco M-9 ao marco M-10, com As teses são sempre muito bem-vindas, mas a medida azimute de 217°17’30”, medindo 28,12 metros de ex- provisória é admissível. Votamos “sim”, como previu a tensão; do marco M-10 ao marco M-11, com azimute nobre Relatora, Deputada Rebecca Garcia. de 129°58’34”, medindo 31,86 metros de extensão; do O SR. CHICO ALENCAR (PSOL– RJ. Pela ordem. marco M-11 ao marco M-12, com azimute de 55°57’26”, Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu e vários medindo 33,22 metros de extensão; do marco M-12 ao colegas da bancada fluminense chegamos agora em marco M-13, com azimute de 71°55’21”, medindo 43,72 razão do atraso, que já é rotina, do vôo do avião da metros de extensão; do marco M-13 ao marco M-14, Gol, que não funcionou, como os goles do Vasco da com azimute de 105°23’28”, medindo 117,97 metros de Gama, segundo o Deputado Carlos Santana. extensão; do marco M-14 ao marco M-15, com azimute A maior admissibilidade, respeitado o contexto de 88°07’59”, medindo 146,51 metros de extensão; do jurídico e constitucional, é a do sentido social da me- marco M-15 ao marco M-16, com azimute de 83°06’41”, dida provisória. Portanto, pela habitação popular, pelo medindo 166,11 metros de extensão; do marco M-16 investimento nos que mais necessitam, o PSOL enca- ao marco M-17, com azimute de 195°30’33”, medin- minha o voto “sim”. do 106,34 metros de extensão; do marco M-17 ao O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em marco M-18, com azimute de 81°43’25”, medindo votação o parecer. 157,56 metros de extensão; do marco M-18 ao mar- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os co M-19, com azimute de 198°45’37”, medindo 50,10 Srs. Deputados que são pela aprovação permaneçam metros de extensão; do marco M-19 ao marco M-20, como se encontram. (Pausa.) com azimute de 222°40’54”, medindo 31,52 metros APROVADO. de extensão; do marco M-20 ao marco M-21, com O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em azimute de 159°57’49”, medindo 31,11 metros de votação a Medida Provisória nº 334, de 2006. extensão; do marco M-21 ao marco M-22, com azi- PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atri- mute de 80°29’28”, medindo 38,40 metros de exten- buição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota são; do marco M-22 ao marco M-23, com azimute de a seguinte Medida Provisória, com força de lei: 252°35’37”, medindo 35,18 metros de extensão; do Art. 1o Fica a Superintendência da Zona Franca marco M-23 ao marco M-24, com azimute de 19°33’47”, de Manaus – SUFRAMA autorizada a doar ao Gover- medindo 54,13 metros de extensão; do marco M-24 no do Estado do Amazonas área de aproximadamen- ao marco M-25, com azimute de 01°22’44”, medindo te 1.570.654 m², localizada na Área de Expansão do 157,54 metros de extensão; do marco M-25 ao mar- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06567 co M-26, com azimute de 17°34’53”, medindo 112,96 co M-55 ao marco M-56, com azimute de 171°05’38”, metros de extensão; do marco M-26 ao marco M-27, medindo 122,67 metros de extensão; do marco M-56 com azimute de 84°13’26”, medindo 158,50 metros ao marco M-57, com azimute de 256°34’14”, medindo de extensão; do marco M-27 ao marco M-28, com azi- 17,76 metros de extensão; do marco M-57 ao marco mute de 104°50’27”, medindo 54,43 metros de exten- M-58, com azimute de 163°27’46”, medindo 89,32 são; do marco M-28 ao marco M-29, com azimute de metros de extensão; do marco M-58 ao marco M-59, 136°37’12”, medindo 77,41 metros de extensão; do mar- com azimute de 82°15’03”, medindo 49,97 metros de co M-29 ao marco M-30, com azimute de 210°39’07”, extensão; do marco M-59 ao marco M-60, com azimute medindo 104,29 metros de extensão; do marco M-30 de 174°49’21”, medindo 254,28 metros de extensão; ao marco M-31, com azimute de 167°01’05”, medindo limita-se, ao Sul, com área reservada à empresa PE- 121,73 metros de extensão; do marco M-31 ao marco MAZA, por três segmentos de reta, que vão do mar- M-32, com azimute de 128°12’36”, medindo 199,14 co M-60 ao marco M-61, com azimute de 274°50’03”, metros de extensão; do marco M-32 ao marco M-33, medindo 66,70 metros de extensão; do marco M-61 com azimute de 109°04’32”, medindo 88,41 metros de ao marco M-62, com azimute de 258°45’54”, medindo extensão; do marco M-33 ao marco M-34, com azimute 415,68 metros de extensão; do marco M-62 ao mar- de 104°10’09”, medindo 105,89 metros de extensão; do co M-63, com azimute de 186°51’59”, medindo 34,70 marco M-34 ao marco M-35, com azimute de 81°28’34”, metros de extensão; limita-se, a Oeste, com terras de medindo 208,58 metros de extensão; do marco M-35 terceiros, por seis segmentos, que vão do marco M-63 ao marco M-36, com azimute de 78°13’13”, medindo ao marco M-64, com azimute de 336°14’27”, medindo 79,48 metros de extensão; do marco M-36 ao marco 947,02 metros de extensão; do marco M-64 ao marco M-37, com azimute de 184°39’44”, medindo 149,52 M-65, com azimute 03°11’43”, medindo 866,99 metros metros de extensão; do marco M-37 ao marco M-38, de extensão; do marco M-65 ao marco M-66, com azi- com azimute de 198°24’55”, medindo 395,23 metros mute de 261°19’32”, medindo 470,41 metros de exten- de extensão; do marco M-38 ao marco M-39, com azi- são; do marco M-66 ao marco M-67, com azimute de mute de 173°01’07”, medindo 237,47 metros de exten- 286°18’48”, medindo 554,25 metros de extensão; do são; do marco M-39 ao marco M-40, com azimute de marco M-67 ao marco M-68, com azimute 348°22’32”, 149°50’13”, medindo 78,37 metros de extensão; do mar- medindo 212,67 metros de extensão, e do marco M- co M-40 ao marco M-41, com azimute de 266°52’04”, 68 ao marco M-1, com azimute de 15°46’48”, medindo medindo 175,00 metros de extensão; do marco M-41 292,75 metros de extensão, totalizando um perímetro ao marco M-42, com azimute de 255°40’38”, medin- de 11.006,22 metros. do 138,58 metros de extensão; do marco M-42 ao Parágrafo único. Os recursos necessários para marco M-43, com azimute de 223°26’46”, medindo implementação das ações de que trata o caput correrão 63,88 metros de extensão; do marco M-43 ao marco à conta da dotação orçamentária específica constante M-44, com azimute de 132°45’09”, medindo 46,14 da Lei no 11.037, de 22 de dezembro de 2004. metros de extensão; do marco M-44 ao marco M-45, Art. 2o A área será doada nas condições em que se com azimute de 163°12’17”, medindo 43,03 metros encontra e as despesas com sua transferência correrão de extensão; do marco M-45 ao marco M-46, com às expensas do Governo do Estado do Amazonas. azimute de 152°54’58”, medindo 73,01 metros de Art. 3o Esta Medida Provisória entra em vigor na extensão; do marco M-46 ao marco M-47, com azi- data de sua publicação. mute de 227°50’09”, medindo 104,46 metros de ex- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os tensão; do marco M-47 ao marco M-48, com azimute Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se de 179°31’23”, medindo 182,49 metros de extensão; encontram. (Pausa.) do marco M-48 ao marco M-49, com azimute de APROVADA. 87°30’29”, medindo 34,97 metros de extensão; do SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há sobre marco M-49 ao marco M-50, com azimute de 0°0’0”, a mesa e vou submeter a votos a seguinte medindo 161,19 metros de extensão; do marco M-50 REDAÇÃO FINAL DA ao marco M-51, com azimute de 52°05’49”, medindo MEDIDA PROVISÓRIA Nº 334-A, DE 2006 103,97 metros de extensão; do marco M-51 ao mar- co M-52, com azimute de 82°00’57”, medindo 38,82 Autoriza a Superintendência da Zona metros de extensão; do marco M-52 ao marco M-53, Franca de Manaus – SUFRAMA a efetuar com azimute de 156°38’09”, medindo 125,54 metros doação de área ao Governo do Estado do de extensão; do marco M-53 ao marco M-54, com azi- Amazonas, objeto de ocupação, localiza- mute de 133°43’29”, medindo 60,59 metros de exten- da na Área de Expansão do Distrito Indus- são; do marco M-54 ao marco M-55, com azimute de trial, para atender ao interesse público e 89°42’40”, medindo 180,88 metros de extensão; do mar- social. 06568 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06569

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os Parabenizo V.Exa. por incluir na pauta o projeto Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se constante do item 22, que trata da reforma política, e encontram. (Pausa.) o do item 23, proposta de emenda constitucional que APROVADA. dispõe sobre votação secreta. A matéria vai ao Senado Federal, incluindo o Considerando que tais itens são listados como processado. prioridade e julgando correta a decisão da Mesa de O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, peço votar prioritariamente tanto o segundo turno da pro- a palavra para uma questão de ordem. posta de emenda constitucional sobre votação secreta quanto o projeto de reforma política, pergunto que tra- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem tamento V.Exa. dará à pauta acordada com as Lideran- V.Exa. a palavra. ças para que as referidas matérias, principalmente a O SR. JOSÉ GENOÍNO (Bloco/PT – SP. Questão reforma política, sejam discutidas e votadas em datas de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, previamente definidas. na Ordem do Dia de hoje, do item 1 ao item 21, cons- Muito obrigado, Sr. Presidente. tam medidas provisórias. Resolução do Congresso O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, Nacional define o prazo das relatorias e o prazo para peço a palavra pela ordem. elas serem votadas. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Chamam-me a atenção – e este é o objeto desta V.Exa. a palavra. questão de ordem – as matérias constantes na pauta a O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela partir do item 22 – particularmente os itens 22 e 23. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, de- 06570 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 sejo aditar o seguinte à questão de ordem formula- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem da: segundo a Constituição, art. 62, § 6º, as medidas V.Exa. a palavra. provisórias só entram em regime de urgência quando O SR. JOSÉ GENOÍNO (Bloco/PT-SP. Pela or- bloqueiam a pauta. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quer Determina o § 6º do art. 62: dizer que as medidas provisórias da reforma política “Art. 62 ...... e do fim da votação secreta entrarão na pauta de de- § 6º Se a medida provisória não for apre- liberação? ciada em até quarenta e cinco dias contados O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vão de sua publicação, entrará em regime de ur- se manter na pauta. Evidentemente, quando proposto gência (...).” pela Mesa, passa a constar desde já da pauta. Com referência à evolução tanto das medidas A nosso ver, as medidas provisórias poderiam provisórias quanto das outras matérias, deveremos estar na pauta, mas não em regime de urgência, o discutir amanhã, na reunião de Líderes, para vermos que possibilitaria votarmos antes a PEC que trata do se há compreensão tal qual a de V.Exa. no momento. voto secreto. Ou seja, elas não entram em regime de O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, urgência, segundo a Constituição, antes de bloquear peço a palavra pela ordem. a pauta. Como não estão bloqueando a pauta, não po- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem dem ser apresentadas em regime de urgência. V.Exa. a palavra. Esse é o nosso entendimento. O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Res- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu até ponderei a questão de ordem levantada pelo Deputado já conhecia essa decisão, mas recorro à Comissão José Genoíno, complementada pela fala do Deputado Fernando Coruja. de Constituição e Justiça e de Cidadania da decisão Para que se votem as matérias prioritárias lista- dessa questão de ordem. das nos itens 22 e 23, as medidas provisórias devem O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É regi- ser votadas ou retiradas de pauta – ambas com pro- mental. Vou encaminhar o recurso de V.Exa. à Comissão cedimentos regimentais. de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ainda respondendo a S.Exa., aproveitando as Obrigado. ponderações complementares feitas pelo Deputado O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item Fernando Coruja, passo a ler questão de ordem res- 2. pondida pelo Presidente Aécio Neves, no dia 9 de ou- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 335, DE 2006 tubro de 2001: (Do Poder Executivo) “(...) I – Recebida a medida provisória na Câmara dos Deputados, será imediatamente Discussão, em turno único, da Medida publicada, com o respectivo processo; Provisória nº 335, de 2006, que dá nova re- II – publicada em avulso, será a medi- dação a dispositivos das Leis nºs 9.636, de da provisória incluída na Ordem do Dia da 15 de maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de sessão deliberativa seguinte como primeiro 1993, 11.124, de 16 de junho de 2005, e dos item da pauta, precedendo as demais maté- Decretos-Leis nºs 9.760, de 5 de setembro rias relacionadas aos incisos I a V do art. 83 de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e do Regimento Interno, excetuados apenas os 1.876, de 15 de julho de 1981, prevê medi- projetos com solicitação de urgência pelo Pre- das voltadas à regularização fundiária de sidente da República com prazo constitucional interesse social em imóveis da União e dá vencido (...).” outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. Sintetizando, conforme a resposta da questão de PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 ordem levantada à época, a medida provisória é publi- PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 cada assim que chega nesta Casa e incluída na Ordem SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46º do Dia da sessão deliberativa seguinte, só podendo DIA) ser sobrestada por regime de urgência constitucional PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 solicitada pela Presidência da República. O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, peço O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- a palavra pela ordem. cedo a palavra, para oferecer parecer à medida provi- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06571 sória e às emendas a ela apresentadas, pela Comis- SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46º são Mista, ao Sr. Deputado Marco Maia. DIA) O SR. MARCO MAIA (Bloco/PT – RS. Sem revi- PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 são do orador.) – Sr. Presidente, a medida provisória O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- proposta pelo Governo Federal, cujo Relator é o Depu- cedo a palavra, para oferecer parecer à medida provi- tado André Vargas, é importantíssima, porque trata sória e às emendas a ela apresentadas, pela Comissão também do gravíssimo problema social que vivemos Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, em nosso País e que merece atenção e urgência. ao Deputado Fábio Ramalho. Infelizmente, o Deputado André Vargas se encon- O SR. FÁBIO RAMALHO (PV – MG. Para emitir tra preso no Aeroporto de Congonhas neste momento, parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. em razão dos problemas nos aeroportos e da chuva e Srs. Deputados, a Medida Provisória nº 336, de 2006, que caiu no Estado de São Paulo. abre crédito extraordinário, em favor da Presidência da Peço a V.Exa., Sr. Presidente, que... República e dos Ministérios de Minas e Energia, dos O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. Transportes, do Esporte, da Integração Nacional e das informou que o Deputado André Vargas está impossi- Cidades, no valor global de R$385.263.657,00, para bilitado de vir até Brasília? os fins que especifica. O SR. MARCO MAIA – Isso. Relatório. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Está Nos termos do art. 62 da Constituição Federal, o esperando o avião em Congonhas? Presidente da República submeteu à deliberação do O SR. MARCO MAIA – Exatamente. Portanto, Congresso Nacional, por intermédio da Mensagem nº está impossibilitado de chegar a Brasília neste mo- 163, de 2006, a Medida Provisória nº 336, de 27 de mento. Estou assumindo aqui a responsabilidade, mas dezembro de 2006, que abre crédito extraordinário peço que, de forma regimental, seja dado o prazo de em favor da Presidência da República e dos Ministé- 1 sessão para que se possa discutir melhor a matéria rios de Minas e Energia, dos Transportes, do Esporte, e conversar com o Deputado André Vargas. Amanhã da Integração Nacional e das Cidades, no valor de S.Exa. relatará a matéria, importante para o País e R$385.263.657,00. para as famílias que sofrem com esses problemas de De acordo com a mensagem, os recursos ne- regularização de seus lotes urbanos. cessários para o atendimento dessa medida são pro- Peço a V.Exa., Sr. Presidente, que dê o prazo re- venientes de superávit financeiro apurado no Balanço gimental de 1 sessão para discutirmos melhor a maté- Patrimonial da União do exercício de 2005, de anulação ria e apresentarmos amanhã um bom relatório sobre parcial de dotações orçamentárias (cerca de R$187 mi- esse tema importante para a Nação. lhões) e do repasse de recursos da União sob a forma O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A de participação no capital de empresas estatais. matéria sai de pauta e retorna na sessão deliberativa Foram apresentadas 22 emendas, no prazo re- de amanhã. gimental, à medida provisória em exame. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item Voto do Relator. 3. O art. 5º da Resolução nº 1, de 2002, que dis- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 336, DE 2006 põe sobre a apreciação, pelo Congresso Nacional, (Do Poder Executivo) das medidas provisórias a que se refere o art. 62 da Constituição Federal, prevê que o parecer referente Discussão, em turno único, da Medida à análise de crédito extraordinário aberto por medida Provisória nº 336, de 2006, que abre crédi- provisória deve ser único, com manifestação sobre a to extraordinário, em favor da Presidência matéria no que tange aos aspectos constitucionais da República e dos Ministérios de Minas – inclusive sobre os pressupostos de relevância e ur- e Energia, dos Transportes, do Esporte, gência; de adequação financeira e orçamentária; de da Integração Nacional e das Cidades, no mérito; e sobre o cumprimento da exigência prevista valor Global de R$ 385.263.657,00, para os no § 1º do art. 2º daquele diploma legal. fins que especifica. Pendente de parecer Dos aspectos constitucionais e pressupostos de da Comissão Mista de Planos, Orçamentos relevância e urgência. Públicos e Fiscalização. Do exame da medida provisória, verificamos que PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 a iniciativa atende aos pressupostos constitucionais PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 de admissibilidade referentes à relevância, urgência 06572 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 e imprevisibilidade prescritos nos arts. 62 e 167, § 3º, ção Nacional e das Cidades, no valor glo- da Constituição Federal. bal de R$385.263.657,00, para os fins que Da adequação financeira e orçamentária. especifica”. Quanto à adequação financeira e orçamentária, Autor: Poder Executivo verificamos que a iniciativa não contraria os dispositi- Relator: Deputado Fábio Ramalho vos constitucionais e os preceitos legais pertinentes, em particular no que diz respeito a sua conformidade I – Relatório com as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias Nos termos do art. 62 da Constituição Federal, para o exercício de 2006. o Presidente da República submeteu à deliberação Do mérito. do Congresso Nacional, por intermédio da Mensa- O crédito extraordinário visa à liberação de re- gem nº 163/2006-CN (nº 1.167/2006, na origem), a cursos de modo emergencial para a Presidência da Medida Provisória (MP) nº 336, de 27 de dezembro República e para os Ministérios de Minas e Energia, dos Transportes, do Esporte, da Integração Nacional de 2006, que “abre crédito extraordinário em fa- e das Cidades. Segundo a mensagem do Poder Exe- vor da Presidência da República e dos Ministérios cutivo, parte das ações pretende racionalizar a aloca- de Minas e Energia, dos Transportes, do Esporte, ção de investimentos e evitar que recursos que não da Integração Nacional e das Cidades, no valor de têm condições técnicas de realização neste exercício R$385.263.657,00 (trezentos e oitenta e cinco mi- fiquem ociosos. lhões, duzentos e sessenta e três mil, seiscentos e Diante disso, quanto ao mérito da proposição em cinqüenta e sete reais)”. exame, não há objeção por parte deste Relator. De acordo com a Mensagem nº 1.167/2006-MP, Do cumprimento da Resolução nº 1, de 2002, do os recursos necessários para o atendimento desta Congresso Nacional (§ 1º do art. 2º). MP são provenientes de superávit financeiro apura- A Exposição de Motivos nº 167, de 2006, do Minis- do no Balanço Patrimonial da União do exercício de tro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2005, de anulação parcial de dotações orçamentárias supre a exigência prevista no § 1º do art. 2º da Reso- (cerca de R$187 milhões) e do repasse de recursos lução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional, que trata da União sob a forma de participação no capital de da obrigatoriedade do envio de documento expondo a empresas estatais. motivação da edição da medida provisória. Foram apresentadas vinte e duas (22) emendas Das emendas. no prazo regimental à Medida Provisória em exame. A matéria objeto de crédito extraordinário é ex- É o relatório. cepcional por natureza, e sua edição remete a um fato consumado, de despesas de realização imediata ou II – Voto do Relator que podem realizar-se até a ultimação de sua trami- O art. 5º da Resolução nº 1, de 2002-CN, que tação no Congresso Nacional. dispõe sobre a apreciação, pelo Congresso Nacional, Além disso, por ofender o expresso no art. 111 das medidas provisórias a que se refere o art. 62 da da Resolução nº 1, de 2006, que dispõe sobre a Co- Constituição Federal, prevê que o parecer referente missão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fis- à análise de crédito extraordinário aberto por medida calização, as Emendas nºs 00001 a 00022 não podem provisória deve ser único, com manifestação sobre a ser admitidas. matéria no que tange aos aspectos constitucionais Diante do que foi aqui relatado, somos favoráveis à aprovação da Medida Provisória nº 336, de 2006, na – inclusive sobre os pressupostos de relevância e ur- forma editada pelo Poder Executivo. gência –; de adequação financeira e orçamentária; de mérito; e sobre o cumprimento da exigência prevista PARECER ESCRITO ENCAMINHADO no § 1º do art. 2º daquele diploma legal. À MESA: II.1. Dos aspectos constitucionais e pressupostos PARECER Nº de relevância e urgência

Dispõe sobre a Medida Provisória nº Do exame da medida provisória, verificamos que 336, de 2006, que “Abre crédito extraordi- a iniciativa atende aos pressupostos constitucionais nário, em favor da Presidência da Repúbli- de admissibilidade referentes a relevância, urgência ca e dos Ministérios de Minas e Energia, e imprevisibilidade prescritos nos arts. 62 e 167, § 3º, dos Transportes, do Esporte, da Integra- da Constituição Federal. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06573 II.2. Da adequação financeira e orçamentária O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em relação ao Quanto à adequação financeira e orçamentária, mérito, a matéria destina recursos para a recuperação verificamos que a iniciativa não contraria os dispositi- de rodovias, para despoluir lagoas, para projetos de vos constitucionais e os preceitos legais pertinentes, inclusão digital. Evidentemente, não somos contrários em particular no que diz respeito à sua conformidade a esses projetos. Somos a favor do mérito. Vamos dis- com as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias cutir novamente a questão da admissibilidade, quando para o exercício de 2006 – LDO/2006 (Lei nº 11.178, nos posicionaremos contrários à matéria. de 20-9-2005). Em relação ao mérito, encaminhamos o voto II.3. Do mérito “sim”. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- O crédito extraordinário visa à liberação de re- cedo a palavra ao Deputado Moreira Mendes, que fa- cursos de modo emergencial para a Presidência da lará a favor da matéria. (Pausa.) República e para os Ministérios de Minas e Energia, Com a palavra o Deputado Paulo Rubem Santia- dos Transportes, do Esporte, da Integração Nacional go, que falará a favor da matéria. (Pausa.) e das Cidades. Segundo a Mensagem do Poder Exe- Com a palavra o Deputado José Pimentel, que cutivo, parte das ações pretende racionalizar a aloca- falará a favor da matéria. ção de investimentos e evitar que recursos que não O SR. JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE. Sem têm condições técnicas de realização neste exercício revisão do orador.) – Sr. Presidente, o objetivo desta fiquem ociosos. medida provisória é garantir aos pescadores artesa- Diante disso, quanto ao mérito da proposição em nais e ao setor da pesca brasileira o ressarcimento de exame, não há objeções por parte deste relator. recursos, como forma de asseverar, no Brasil, o pre- II.4. Do cumprimento da Resolução nº 1, de 2002- ço do diesel praticado no resto do mundo. Por isso, a CN (§ 1º do art. 2º) Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca tem feito A Exposição de Motivos nº 1.167/2006/MP, do todo o esforço para resgatar esse importante segmen- Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e to da nossa economia, dando melhores condições de Gestão, supre a exigência prevista no § 1º do art. 2º competitividade e, ao mesmo tempo, de geração de emprego e trabalho. da Resolução nº 1, de 2002-CN, que trata da obrigato- A medida provisória também tem como finalida- riedade do envio de documento expondo a motivação de aumentar o capital social da Empresa de Pesquisa da edição da medida provisória. Energética e, com isso, viabilizar o seu plano anual e II.5. Das emendas plurianual, para que possamos desenvolver os nossos A matéria objeto de crédito extraordinário é ex- projetos de pesquisa. Da mesma maneira, ela apor- cepcional por natureza, e sua edição remete a um fato ta recursos a diversos portos públicos da Companhia consumado, de despesas de realização imediata ou Docas, como forma de dar maior escoamento à sua que podem realizar-se até a ultimação de sua trami- produção, aprofundar o seu calado, assegurar maior tação no Congresso Nacional. competitividade aos nossos portos e reduzir fretes. Além disso, por ofender o expresso pelo art. 111 A Companhia Docas do Estado do Ceará, desde da Resolução nº 1, de 2006-CN, que dispõe sobre a 2004, tem seguido uma política de investimento, de Comissão Mista de Orçamento, as Emendas de nº 1 ampliação e de recuperação, a exemplo das Compa- a 22 não podem ser admitidas. nhias Docas do Rio de Janeiro, de Pernambuco e de Diante do que foi aqui relatado, somos favoráveis outros Estados da Federação. à aprovação da Medida Provisória nº 336, de 2006, na Essa medida provisória também aporta recursos para ampliação e recuperação da malha ferroviária forma editada pelo Poder Executivo. brasileira, que há muito tempo estava abandonada, Sala das Sessões, – Deputado Fábio Ramalho, aumentando, com isso, o custo do transporte das nos- Relator. sas produções, particularmente do sistema modal. Ao O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em recuperar nossas ferrovias, estamos garantindo produ- discussão. ção aos produtores e transporte de cargas a um frete Concedo a palavra ao Deputado Raul Jungmann, bem menor, aumentando nossa competitividade. que falará contra a matéria. (Pausa.) Uma das grandes reivindicações da região nor- Com a palavra ao Deputado Fernando Coruja, destina era a nova Transnordestina, que se inicia no que falará a favor da matéria. Estado do Piauí, em Eliseu Martins, integra vários 06574 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 portos do Nordeste, em especial o Porto de Suape, nesse período de chuvas. A partir do mês de maio ha- em Pernambuco, com o Porto de Pecém, no nosso verá o período de estiagem, com sol, e os recursos já Ceará, na nossa Fortaleza. Ao mesmo tempo, cria estarão disponíveis para recuperação e restauração condições para que o transporte de cargas dos Esta- daquelas rodovias. dos do Piauí, de Pernambuco e do Ceará tenham um Aplaudo o Governo Lula e afirmo que sempre fui custo bem menor. Num segundo momento, pretende favorável às medidas provisórias. Ai deste País se elas estender os ramais aos Estados da Paraíba e do Rio não existissem! Há algum tempo, passamos 2 anos só Grande do Norte, integrando aquela macrorregião da discutindo a questão das CPIs. O que nos salvou foram região nordestina e diminuindo seus custos. Essa me- as medidas provisórias. dida provisória é necessária para reduzir os custos do Muito obrigado, Sr. Presidente. sistema modal brasileiro. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- Sr. Presidente, o Partido dos Trabalhadores en- cedo a palavra ao nobre Deputado Walter Pinheiro. caminha o voto favorável. Vamos aprovar o parecer do (Pausa.) Relator, Deputado Gilmar Machado, da nossa bancada, Concedo a palavra ao nobre Deputado Colbert apresentado com muita clareza e precisão. Martins. Muito obrigado. O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. falar a favor, tem a palavra o Deputado Zé Geraldo. Deputados, esta matéria diz respeito aos interesses O SR. ZÉ GERALDO (Bloco/PT– PA. Sem revisão de vários Estados e também a uma questão para a do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, to- qual devemos estar atentos, ou seja, a forma como o dos que me ouvem neste momento, não poderia deixar Brasil está se preparando para evitar a possível pan- de comemorar a votação desta medida provisória e de demia da gripe aviária. parabenizar o Presidente Lula e o Ministério dos Trans- Recursos do Governo Federal estão sendo dire- portes. Estamos votando recursos para a restauração, cionados para as áreas de portos do nosso País, vi- recuperação e conservação de rodovias no País. sando prepará-las para a possível ocorrência de uma O Pará será contemplado com 50 milhões de pandemia de gripe aviária, que se expande agora em reais. O Estado tem muitas rodovias asfaltadas e não- certos setores do Oriente. asfaltadas e espera há mais de 3 meses por esses re- Recursos no valor de R$1.980.400,00 interes- cursos. Já houve o processo licitatório. As empresas sam diretamente à Bahia. Há também aumento de estão prontas, esperando somente a aprovação desta participação no capital da Companhia das Docas do medida. Infelizmente, já começa a chover bastante. Fiz Estado da Bahia, de 18 milhões de reais. Várias outras esse debate logo que aqui cheguei. A nossa região Companhias Docas do Brasil também estão recebendo amazônica só tem 2 estações, de chuva e sol, sendo aportes financeiros, a exemplo da do Rio de Janeiro e longo o período chuvoso. de outros Estados. O objetivo é o de preparar os por- Muitas vezes, os recursos aprovados a cada ano tos, caso haja um surto de gripe aviária. Eles devem no Orçamento Geral da União são insuficientes para receber esse aporte o mais rapidamente possível, para recuperar e restaurar rodovias. Então, não há outro que tenham condições e equipamentos suficientes mecanismo a não ser as medidas provisórias. A apro- para enfrentar o problema de forma absolutamente vação de crédito suplementar por meio de projeto de competente e adequada. lei sempre ocorreu no final de cada ano, mas isso não Entendemos ser mais do que apropriada essa serve para a Região Norte do País. Estamos incluindo preocupação, hoje e agora. Portanto, a medida provi- os portos, as rodovias e, por que não dizer, o povo bra- sória é absolutamente necessária. sileiro, que está de parabéns, pois esta é uma medida Foram destinados também 30 milhões de reais provisória abrangente. para a implantação de infra-estrutura física para a re- Sr. Presidente, no meu pouco tempo de manda- alização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio to, enfatizo que esses recursos são para recuperação, de Janeiro. Estamos muito próximos do evento. Esses conservação, adequação e restauração de rodovias. 30 milhões, já liberados, servirão para que as obras O Pará merece isso. No Estado existem muitas rodo- sejam concluídas a tempo. O País dará um grande sal- vias que ainda não estão asfaltadas e todos os anos to na área esportiva. A infra-estrutura construída será precisam ser recuperadas e restauradas. Isso ocorre utilizada por várias setores da comunidade do Rio de porque naquela região há um rigoroso período chuvo- Janeiro logo após a realização dos jogos. so a cada ano. Com esses recursos, as empresas já Será dado apoio à infra-estrutura urbana em as- poderão trabalhar, fazendo a manutenção necessária sentamentos precários da comunidade da Rocinha, no Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06575 Rio de Janeiro, investimentos que considero também O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Sem re- importantes, indispensáveis e inadiáveis. A Rocinha e visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- outras áreas do Rio de Janeiro são palco de contur- tados, a orientação do PSDB é contrária a esta me- bação e violência. Os investimentos do Estado visam dida provisória. proporcionar melhores condições de vida às pessoas Como se tem feito incansavelmente neste ple- que lá vivem. nário, também vamos argumentar, lembrando aos Para a implantação de projeto de fomento à in- Srs. Parlamentares a importância e a necessidade de clusão digital no Rio de Janeiro serão destinados 1 levarmos em conta, na apreciação da admissibilida- milhão e 666 mil reais. de de medidas provisórias, o aspecto constitucional, A Baixada Fluminense necessita de obras de legal, jurídico. macrodrenagem para resolver problemas decorrentes Sr . Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este Ple- de enchentes. Além disso, é necessária a despoluição nário está farto de medidas provisórias editadas de de lagoas do Rio de Janeiro. maneira abusiva pelo Executivo, pelo Governo Lula. É Esta medida provisória beneficia muito o Estado importante ressaltar sempre que a edição excessiva do Rio de Janeiro e poderia beneficiar muitos outros, de medidas provisórias precisa de alguma maneira ser a exemplo da Bahia. cerceada, sob pena de todos nós colaborarmos para impedir ações legislativas mais conseqüentes, apro- Para a transferência da gestão do Perímetro de fundadas e lógicas. Acima de tudo, temos de levar em Irrigação Barreiras Norte, com 2.093 hectares, no Es- conta as necessidades do País no momento em que tado da Bahia, serão destinados 488 milhões de reais; tomamos decisões nesta Casa. para a transferência da gestão do Perímetro de Irrigação A Medida Provisória nº 336, de 2006, trata da Bebedouro, no Estado de Pernambuco, também serão liberação de recursos para algumas ações do Gover- destinados recursos; para a transferência da gestão do no Federal. Uma delas, por exemplo, é a garantia da Perímetro de Irrigação Riacho Grande, no Estado da plena atividade pesqueira no País. Bahia, com 4.770 hectares, serão destinados 275 mil Aos requisitos de relevância e urgência, previstos reais; e para a transferência da gestão do Perímetro na Constituição Federal, é preciso acrescentar outro de Irrigação Formoso, no Estado da Bahia, também também importante: a previsibilidade dos gastos pú- serão destinados recursos. blicos, que não está sendo considerada nesta medida Trata -se de recursos para a transferência de provisória. gestão na área de irrigação, que precisa e certamente Vejamos: f ala-se em garantir a atividade pes- terá tratamento mais adequado. Neste momento, Sr. queira. Por que não previu a Secretaria Especial da Presidente, o Rio São Francisco transborda, invadindo Presidência da República que trata do assunto a ma- várias áreas de irrigação na Bahia que ainda precisam nutenção da atividade pesqueira, segundo planeja- ser ampliadas. mento lógico? Além do que acabo de enumerar, o nosso Estado Outro ponto: fala-se, no Ministério de Minas e carece também de recursos para a ativação do Proje- Energia, do risco de insolvência de empresas de pes- to Salitre – falta muito pouco – e do Projeto do Baixio quisa energética. Ora, que insolvência, se os recursos de Irecê. O São Francisco pode fornecer água para a são liberados via medida provisória? Como pode a ampliação de ambos. Mas esperamos que, no futuro, Contabilidade dessas empresas não prever as con- projetos como esses recebam recursos via projeto de seqüências de uma ação contábil? Isso também não lei e não via medida provisória. foi considerado. Uma gestão competente poderia per- Sr. Presidente, nós do PMDB encaminhamos o feitamente prever o risco. voto favorável à Medida Provisória nº 336, de 2006. Novamente fica claro que o item mais grave des- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em ta medida provisória é a imprevisibilidade. Havia, sim, discussão. (Pausa.) possibilidade de previsão. Faltou gestão competente que acertasse os gastos do Estado. NÃO HAVENDO MAIS ORADORES INS- Sr. Presidente, e por que garantir a participação CRITOS, DECLARO ENCERRADA A DIS- da União no aumento de capital das Companhias Do- CUSSÃO: cas de 3 Estados brasileiros via medida provisória, se Passa-se à votação da matéria. era perfeitamente possível prever a alocação desses O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para recursos nos Orçamentos Estaduais? encaminhar contrariamente à matéria, concedo a pa- Sras . e Srs. Deputados, seria perfeitamente pos- lavra ao Deputado Vanderlei Macris. sível admitirmos esta medida provisória, se analisás- 06576 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 semos apenas a relevância e a urgência da matéria. O Os Deputados já assumiram esse compromisso com a PSDB se insurge contra a falta de gestão mais compe- sociedade. Temos a obrigação de enviar essa matéria tente do Governo Federal. O Presidente Lula precisa para o Senado. dizer a que veio. No primeiro mandato não conseguiu Em segundo lugar, não é possível discutir me- administrar com competência. E estamos vendo, neste dida provisória desta forma. São créditos aqui; são segundo governo, uma repetição do primeiro. créditos lá. Nem vamos discutir o mérito da matéria. Há relevância e urgência. Não vamos discutir em Aliás, quero exemplificar o que digo citando a Medida detalhes o mérito da matéria, mas não é possível que Provisória nº 339, de 2006, que trata do FUNDEB, item esta Casa aprove mais uma vez medida provisória 6 da pauta de hoje. Simplesmente ainda não constitu- que se contrapõe àquela que seria uma das tarefas ímos a Comissão Especial que vai discutir a proposta mais importantes deste Parlamento, ou seja, discutir do FUNDEB; e ainda não analisamos as mais de 260 as questões de interesse nacional nas Comissões emendas apresentadas pelos Parlamentares. Não Técnicas e neste plenário, sem pressa, sem o atropelo há relatório. O que vai acontecer? Vai valer o relató- da ação legislativa, que só serve para garantir que o rio de plenário? Ou o do Ministério da Educação? É Executivo continue legislando por medida provisória, o relatório do Governo que vai aqui, de cambulhada, como tem feito há tempos, de maneira absolutamente ser votado no plenário? Não podemos aceitar isso e inconseqüente. atropelar o debate. O PSDB posiciona-se contrariamente à admis- Quero lembrar aos Srs. Deputados que, quando sibilidade desta medida provisória, não ao seu mérito. foi votada a PEC nº 233/95, que instituía o FUNDEF, A gestão competente do Estado teria previsto todos foi feita aqui lei regulamentadora, qual seja, a Lei nº os gastos contidos nesta proposta. 9.424, amplamente discutida nesta Casa. Muito obrigado. Para o FUNDEB, ainda não há lei regulamenta- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para dora, mas, sim, medida provisória, que aparece aqui encaminhar favoravelmente à votação, concedo a pa- numa segunda-feira, depois de os Deputados terem lavra ao Líder Fernando Coruja. (Pausa.) S.Exa. abre apresentado 260 emendas à proposta. Esta medida mão da inscrição. provisória está na pauta para que, de repente, o Pre- Concedo a palavra ao Deputado Moreira Men- sidente chame um Relator de plenário e este diga: “O des. (Pausa.) relatório é este?” Educação é coisa séria! Os Depu- Concedo a palavra ao Deputado José Pimentel tados apresentaram 260 emendas. Dezenas de Par- (Pausa.) S.Exa. também abre mão da inscrição. lamentares desta Casa querem influir na elaboração Concedo a palavra ao Deputado Zé Geraldo. do relatório final. (Pausa.) S.Exa. também abre mão da inscrição. Peço a todos os Líderes partidários, especial- Concedo a palavra ao Deputado Walter Pinheiro. mente ao Presidente da Casa, que inverta a pauta, (Pausa.) S.Exa. também abre mão da inscrição. para que seja votada em primeiro lugar a PEC nº 349, Concedo a palavra ao Deputado Colbert Martins. que acaba com o voto secreto nesta Casa. Esta, sim, (Pausa.) S.Exa. também abre mão da inscrição. seria uma satisfação imediata à sociedade. Para falar contrariamente à matéria, concedo a E que se abra o debate sobre a reforma política, palavra ao nobre Deputado Ivan Valente. de forma ampla. Essa matéria também é prioridade. O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão Nas gavetas desta Casa existem dezenas e dezenas de do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na projetos prioritários. Pergunto: quem faz a prioridade? visão do Partido Socialismo e Liberdade, esta matéria Só o Governo? Os projetos dos quais estou falando enseja debate sobre a pauta de hoje. As dezenas de são de Parlamentares desta Casa. Existem pareceres medidas provisórias não estão travando a pauta e fo- prontos para serem votados há 10 anos, que versam ram relacionadas sem que tivéssemos podido analisar sobre saúde pública, e não são votados. Ninguém sabe o seu caráter de urgência e relevância. Enquanto isso, onde eles estão. está pendente desde setembro a votação da emenda Quem define a pauta da Casa? Este é o grande à Constituição que acaba com o voto secreto nesta debate que temos de fazer neste momento, Sr. Presi- Casa, já aprovada em primeiro turno, por unanimidade. dente, Sras. e Srs. Deputados. Temos de dar essa satisfação à sociedade brasileira. E não temos nem a desculpa de que as medi- Já deveríamos ter dado conta dessa matéria. das provisórias estão travando a pauta. Pode-se até Precisamos fazer o melhor ordenamento da nossa intercalar a votação de uma medida provisória, quan- pauta e votar de uma vez a emenda que acaba com do se aproximar o trancamento da pauta, mas é hora o voto secreto na Casa. Esta, sim, é uma prioridade. de debater os grandes temas nacionais e de discutir Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06577 a agenda da Casa. E mais: os Deputados devem par- ciso pensar em quão urgente se faz a duplicação de ticipar da montagem dessa agenda. algumas rodovias e a restauração de outras, como a Citei o exemplo do Fundo de Manutenção e De- Transamazônica, sob pena de serem interditados, tal senvolvimento da Educação Básica, Sr. Presidente, como ocorre agora, longos trechos. Impõe-se que o exatamente porque mostra o absurdo de se fazer um Estado realmente interfira, em caráter emergencial, relatório de plenário para emenda da importância do para prevenir os acidentes rodoviários. FUNDEB. É um desrespeito ao trabalho de dezenas Portanto, é absolutamente urgente esta maté- de Deputados. ria. Pedimos aos Srs. Deputados que seja apóiem Já estamos às vésperas da realização dos Jogos a discussão imediata da inversão da pauta, para que, Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. E, não liberando assim, passemos a votar o que é prioridade para a dinheiro agora, até ser liberado crédito suplementar, es- Casa. pecial ou extraordinário, já passou o evento. Aliás, o que O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em vai ocorrer em outro lugar, não no Rio de Janeiro. votação o parecer do Relator, na parte em que manifesta O PDT e o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/ opinião favorável quanto ao atendimento dos pressu- PMN/PAN/PHS endossam a medida provisória e vo- postos constitucionais de relevância e urgência e de tam “sim”. sua adequação financeira e orçamentária, nos termos O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN. estava inscrito para encaminhar a votação da maté- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como ria. vota o PFL? O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. O SR. ALBERTO FRAGA (PFL – DF. Pela ordem. está inscrito para falar a favor da inadmissibilidade, a Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, percebe-se seguir. Agora vamos votar a admissibilidade. Estamos que esta medida provisória realmente não atende ao discutindo-a. Está havendo orientação de bancada. critério da imprevisibilidade, até mesmo pela natureza V.Exa. quer orientar a bancada neste momento? O Dr. das despesas suplementares. Por exemplo: pagamen- Mozart poderá esclarecer a V.Exa. pessoalmente. to de subvenção econômica ao preço do óleo diesel O SR. FERNANDO CORUJA – Mas a discussão para embarcações pesqueiras; construção de trecho é a mesma. ferroviário; recuperação, restauração e conservação O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aparen- de rodovias federais. Isso não está de acordo com o temente, mas já questionei a Assessoria a respeito. critério da imprevisibilidade. O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, Sobre o critério de urgência e relevância, o que vai haver outra votação? se percebe é que dos recursos previsto nesta medida O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sim. provisória, em 2006, não houve execução de 1 cen- O SR. FERNANDO CORUJA – Estou inscrito para tavo, absolutamente. Em 2007, para o Ministério dos falar contrariamente à admissibilidade da matéria. Transportes existe dotação de R$3.974 bilhões. Toda- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Será via, apenas 0,59% foi executado. mais fácil transferir sua inscrição para este momento. O que podemos deduzir é que esse atraso pode Creio que isso resolve a dúvida de V.Exa. e a minha realmente causar graves danos para a população e também. para a economia nacional. Ademais, o que se percebe é Com a palavra o Líder do PPS, Deputado Fernan- que o Governo, mais uma vez, edita medida provisória do Coruja, para falar contrariamente à admissibilidade e não busca a execução orçamentária de um total de da medida provisória. quase 4 bilhões. Se houvesse urgência e relevância O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela na matéria, certamente teriam sido executados mais ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, veja do que 0,59% dos recursos. quão absurda é esta medida provisória. Recursos estão O PFL encaminha o voto “não”. sendo transferidos para obras de conservação preven- O SR. GIOVANNI QUEIROZ (Bloco/PDT – PA. tiva e rotineira das rodovias estaduais. A manutenção Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, preventiva e rotineira pode ser imprevisível? É evidente logicamente, cada um faz a sua leitura, quando se trata que a imprevisibilidade é dos homens do Governo. Eles de urgência. Nós do PDT entendemos que tudo aqui é não têm a necessária cautela para alocar os recursos urgente. Aliás, trata-se de investimentos que deveriam indispensáveis às obras. ter sido feitos há algum tempo. Chegamos ao absurdo de votar medidas provi- Quando falamos em pesca, temos de lembrar sórias sobre crédito extraordinário no dia 5 de janeiro. que estamos em época de defeso. Portanto, é pre- O Orçamento nem foi sancionado, e esta Casa já está 06578 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 cheia de medidas provisórias. Bastava que o Presidente O SR. RAUL JUNGMANN – Também nesta vo- Lula o sancionasse e começasse a gastar o dinheiro. tação? Então, queira me perdoar. Aguardarei a pró- Os projetos existem. Trata-se de crédito suple- xima. mentar. Os recursos poderiam ser suplementados por Obrigado, Sr. Presidente. projeto de lei, mas não por medida provisória. O SR. SEVERIANO ALVES – Sr. Presidente, A urgência a que se refere a Constituição não é peço a palavra para encaminhar. igual àquela de que as pessoas falam aqui: é urgente O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O reformar isso ou aquilo. É evidente que, no Brasil, tudo Bloco Parlamentar a que pertence o seu partido já foi será urgente, se formos seguir esse raciocínio. É ur- orientado. gente investir em saúde, em educação, nas rodovias, O SR. SEVERIANO ALVES – O Bloco/PDT? porque tudo no Brasil precisa de atenção. A urgência O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Já. A de que a Constituição fala não é a das pessoas; não orientação foi feita pelo Deputado Giovanni Queiroz. é a urgência necessária às pessoas; ela trata da ur- O SR. SEVERIANO ALVES – S.Exa. falou da gência do fato. E o fato, neste caso, não é urgente. A admissibilidade, Sr. Presidente. E quanto ao mérito da rodovia está escangalhada há 2, 3 anos; a rodovia medida provisória? tem problemas há 2, 3 anos. Não é calamidade pú- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Ainda blica, não é comoção social, não é guerra. Se fosse, estamos apreciando a admissibilidade da matéria. deveria haver crédito extraordinário. Mas isto é crédito O SR. SEVERIANO ALVES – Está bem. suplementar. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Quando o projeto é novo, como era o anterior, vota o PRB? (Pausa.) o de Manaus, é caso de crédito especial. É o que a Como vota o PSOL? Constituição distingue. Mas, nesta Casa, no último ano O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or- chegamos ao ponto de destinar muito mais crédito ex- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ao con- traordinário do que especial e suplementar. O crédito trário do que fizemos na apreciação da medida pro- extraordinário é comum no Brasil. visória apreciada anteriormente – a única cujo prazo Então, se este Congresso quer voltar a ter altivez expirava hoje –, devemos adotar o critério e o rigor na e legislar, é preciso dar o basta às medidas provisórias, análise de matérias como esta que estamos votando buscando, evidentemente, o que foi proposto pelo Pre- agora, secundária em relação à dinâmica da Casa. sidente da Câmara dos Deputados, Deputado Arlindo Eu me somo ao companheiro Deputado Ivan Chinaglia, e pelos seus concorrentes: mecanismos Valente na sua argumentação, em que destaca, in- para conter a fúria do Poder Executivo na emissão de medidas provisórias. clusive, a inclusão na pauta da medida provisória que Votamos, portanto, contrariamente à admissibi- regulamenta a proposta de criação do FUNDEB, que lidade da matéria. recebeu centenas de emendas da Casa e não pode ser apreciada de afogadilho, sem que conheçamos O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/ previamente o parecer. O que ocorre é que chega um PHS? (Pausa.) Relator, discute, argumenta e pronto. Isso parte da vi- Como vota o PFL? (Pausa.) são de apequenamento do Legislativo. O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente, eu Em relação às medidas provisórias, temos função não estava inscrito também? meramente homologatória. Aproveita-se a quaresma e O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. se diz “amém” seguidamente, Deputado Antonio Palocci. foi chamado, pois estava inscrito para discutir a maté- Queremos discutir em profundidade, não as medidas, ria. Fiz a chamada de todos os inscritos. mas outros projetos que estão na pauta, como o do O SR. RAUL JUNGMANN – Parece-me que foi voto aberto e o da reforma política. Temos de adotar na votação anterior. Corrija-me, por favor, se estiver critérios mais rígidos. enganado. Quanto a este crédito suplementar, a exemplo do O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Na que fez o Deputado Fernando Coruja, encaminhamos votação anterior, V.Exa. estava inscrito. Está superado. o voto “não”. V.Exa. se refere a esta votação? O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como O SR. RAUL JUNGMANN – Sim. vota o PV, quanto à admissibilidade da matéria? O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. foi chamado, mas no momento abriu mão da inscri- Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido ção. Verde vota “sim”, pela admissibilidade da matéria. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06579 Temos de fazer discussão muito ampla nesta importância e urgência para o crescimento e para o Casa sobre o que é previsível e o que é imprevisível. desenvolvimento do Brasil. São matérias que estamos Apesar de já haver decisões do Supremo Tribunal Fe- tratando com muita força no início deste ano. deral nesse sentido, é muito difícil definirmos o liame, Por isso, votamos “sim”, pela admissibilidade uma posição estanque, entre o que é previsível e im- desta medida provisória. previsível. Muito obrigado, Sr. Presidente. Como entendemos que a matéria atende aos O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como pressupostos legais e constitucionais, votamos favo- vota a Liderança da Minoria. (Pausa.) ravelmente à sua admissibilidade. Como vota a Liderança do Governo. O PV vota “sim”. O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden- vota o PSDB, quanto à admissibilidade? te, reiteramos o que já falamos nesta Casa antes do O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB carnaval. Essa medida provisória é admitida por con- – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi- ta de coibir o que é comum na área de transportes: a dente, é evidente que, na questão da admissibilidade, descontinuidade de obras. esta medida provisória é um atentado ao conceito que Não havia como prever em plenitude, em plane- o Constituinte quis dar à capacidade ou à competência jamentos anteriores, a finalização antecipada de recur- do Poder Executivo para editar medidas provisórias em sos pelo ritmo das obras. Se não tivéssemos aportado caso de matérias relevantes, urgentes e de absoluta esses recursos, teríamos descontinuidade em obras de imprevisibilidade. restauração e construção de rodovias, de construção Não vou nem discutir a questão da urgência, de ferrovias, de instalação de portêiner na Bahia, cuja porque realmente agora, por conta do pouco caso, da decisão era do Tribunal de Contas da União, e teríamos incompetência em não saber planejar seus atos, alguns ficado impossibilitados de cumprir decisões transitadas desses itens contidos na MP podem ser urgentes. Mas em julgado de passivos trabalhistas. quanto a ser imprevisível, é forçar a barra demais. Portanto, Sr. Presidente, há um conjunto de ra- Tenho em mão o relatório do SIAFI. Ele mostra zões que poderíamos discorrer pelas quais a matéria que o Ministério dos Transportes tem dotação autori- é admissível. Isso era urgente e necessário para que zada de quase 4 milhões de reais. V.Exas. fazem idéia não víssemos hoje obras paralisadas por não termos de quanto foi gasto até agora? Zero vírgula seis por aportado recursos no fim do exercício de 2006. cento. Dessa forma, rogamos à base do Governo o voto Quando se fala em imprevisibilidade, não se pode “sim”, pela admissibilidade. colocar tapa-buraco, não se pode colocar recurso para O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em a frota pesqueira. Tudo isso era perfeitamente previsí- votação o parecer do Relator na parte em que ma- vel, como previsíveis também eram as despesas rela- nifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos cionadas com os Jogos Pan-Americanos. Portanto, o pressupostos constitucionais de relevância e urgên- único imprevisível nessa história é o Governo. cia e de sua adequação financeira e orçamentária, Por isso, o PSDB vota “não”. nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Congresso Nacional. vota o Bloco Parlamentar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aque- PTC/PTdoB, Deputado Marco Maia? les que forem pela aprovação permaneçam como se O SR. MARCO MAIA (Bloco/PT – RS. Pela ordem. acham. (Pausa.) Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, queremos APROVADO. defender a urgência desta matéria exatamente porque O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB ela trata de questões importantes e fundamentais para – SP.) – Peço verificação, Sr. Presidente. o desenvolvimento do País. Estamos falando na viabi- O SR. MARCO MAIA (Bloco/PT – RS.) – Peço lização do funcionamento de portos e hidrovias e em verificação, Sr. Presidente. recursos para os Ministérios das Cidades e do Esporte, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Veri- destinados à realização dos Jogos Pan-Americanos, ficação concedida. atividade que vai trazer dividendos para o País e que O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A é de grande relevância para o esporte e para o de- Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem senvolvimento do Estado do Rio de Janeiro. Estamos seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste- tratando também de recursos para garantir a ativida- ma eletrônico. de pesqueira no País e de outros que têm relevância, Está iniciada a votação. 06580 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Queiram seguir a orientação do visor de cada mente o contrário: estamos aqui, temos mandato e posto. autoridade para decidir. O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, Portanto, as propostas, as ponderações, nós peço a palavra pela ordem. acataremos dessa maneira. Podemos mudar o apeli- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem do. Eu usei naquele momento “sugestões”, mas não V.Exa. a palavra. muda nada. Ouviremos todas as propostas. Estamos O SR. RONALDO CAIADO (PFL – GO. Pela or- com a mente aberta para a sociedade. No entanto, a dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a Câmara dos Deputados colocou a matéria em pauta independência de quem não votou em V.Exa. para Pre- e vai deliberar sobre ela. sidente da Casa, quero cumprimentá-lo por ter colocado Fico contente de estar em consonância com o em pauta a reforma política, matéria importante, tema sentimento da Casa. relevante. A sociedade cobra posição desta Casa. Não O SR. SEVERIANO ALVES – Sr. Presidente, é mais possível ficar ouvindo entidades de classe da gostaria de usar o horário da Liderança do Bloco Par- sociedade, apesar de todo o respeito que temos por lamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN, por cessão do elas, expressarem a idéia de que o Congresso Nacional Líder. ou a Câmara dos Deputados não têm trabalhado. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Só o Na Legislatura anterior, Sr. Presidente, foi cria- Líder titular pode usar esse tempo. da Comissão Especial, da qual fui Relator, destinada O SR. SEVERIANO ALVES – Mas S.Exa. não a proferir parecer sobre projetos de reforma política. pode ceder o espaço? A matéria foi amplamente discutida na Comissão de O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não Constituição e Justiça e de Cidadania, e o projeto está pode. Em sessão deliberativa, só o Líder pode usar o pronto, tanto que V.Exa. acaba de colocá-lo na pauta. horário destinado à Liderança. Espero que na reunião de Líderes possamos chegar O SR. SEVERIANO ALVES – Desconheço isso, a um entendimento sobre os pontos convergentes, a Sr. Presidente. fim de que avancemos nesse tema, que tem sido, no O SR. PAULO BORNHAUSEN – Sr. Presidente, decorrer dos anos, desde a Constituinte, um entrave peço a palavra pela ordem. para o sistema eleitoral brasileiro. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Parabenizo V.Exa. pela iniciativa de incluir a maté- V.Exa. a palavra. ria na pauta. A Casa agora discute e prioriza matérias O SR. PAULO BORNHAUSEN (PFL – SC. Pela de suma importância, como essa que V.Exa. acaba de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em pautar. Meus parabéns! consonância com o Líder do meu partido, Ronaldo Muito obrigado, Sr. Presidente. Caiado, quero parabenizar V.Exa. pela celeridade da O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Agra- implementação da Agenda da Nação na Câmara dos deço a V.Exa. as palavras generosas. Somos todos Deputados. testemunhas do trabalho consistente produzido por Para ajudar na discussão sobre o combate à cri- aquela Comissão Especial da qual V.Exa. foi Relator. minalidade, principalmente quanto à maioridade penal, E nós já o cumprimentamos em outras oportunidades nos dias que estivemos na nossa base, travamos gran- – para não ficar aqui parecendo, digamos, sedas ras- de discussão sobre o tema. Em determinado momento gadas reciprocamente. teremos de nos posicionar sobre o assunto. Aproveito suas palavras para concordar com o Apesar de muitos já terem opinião, alguns ainda mérito da sua observação. Hoje, na imprensa, há uma não a têm e, por isso, dei entrada nesta Casa a um chamada em que se diz que a OAB critica a Presidên- requerimento para que, em Comissão Geral, neste cia da Câmara. Mas, ao se ler a matéria, há toda uma plenário, possamos, por sua intercessão, convidar pes- concordância conosco; quanto à discordância, penso soas da sociedade especialistas na área, para termos que temos razão. noção mais profunda sobre o tema. Nem todos somos A discordância é que, em dado momento, quan- juristas ou temos conhecimento de Direito. Portanto, do eu concedi a entrevista – eu sabia da dificuldade precisamos de mais informação para ter consciência da matéria – e fui perguntado sobre as iniciativas da e votar bem no momento adequado. OAB, entidade cujo representante produz a crítica, eu Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. disse que acataríamos todas as sugestões. O SR. CELSO MALDANER – Sr. Presidente, Ele, então, considerou que acatar as sugestões peço a palavra pela ordem. seria não ter a dimensão de que nós Parlamentares O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem só existimos porque representamos o povo. É exata- V.Exa. a palavra. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06581 O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. Seria profundamente interessante que ficássemos no Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre- campo do debate e não votássemos o projeto agora. sidente, Sras. e Srs. Deputados, a Escola Agrotécnica Antes de se discutir a reforma tributária, matéria Federal de Concórdia e a COPÉRDIA (Cooperativa fundamental, precisamos dimensionar o tamanho do de Produção e Consumo de Concórdia) realizaram Estado e efetivamente saber do seu custo. Procurei a sexta edição do evento TECNOESTE (Show Tec- o Presidente da Comissão de Finanças e Tributação, nológico Rural do Oeste Catarinense) de 14 a 16 de Deputado Virgílio Guimarães, e protocolei hoje a reque- fevereiro, com o objetivo de transferir tecnologias para rimento para que seja criada Subcomissão Especial, produtores rurais e garantir conhecimento e técnicas na referida Comissão, para discutir gasto público. agrícolas acessíveis para agricultores de pequenas Sinceramente , antes de discutirmos o quanto propriedades. precisamos, efetivamente temos de discutir o tamanho O evento foi realizado em uma área de 50 mil do Estado e a receita de que necessita. metros quadrados, divididos entre 94 empresas ex- Peço aos companheiros da Comissão de Finan- positoras, que receberam aproximadamente 12 mil ças e Tributação que aprovem o requerimento. visitantes do Estado de Santa Catarina e da região Era o que tinha a dizer. norte do Estado do Rio Grande do Sul. Para facilitar a O SR. URZENI ROCHA – Sr. Presidente, peço comercialização, os organizadores ainda disponibilizam a palavra pela ordem. linhas de crédito específicas para o evento. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Várias cooperativas do Estado de Santa Catari- V.Exa. a palavra. na realizam eventos semelhantes com o objetivo de O SR. URZENI ROCHA (PSDB – RR. Pela ordem. aproximar a tecnologia dos pequenos produtores e Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito a fortalecer a agricultura. Sempre capitaneados pelas oportunidade para parabenizar V.Exa. pela firmeza com que tem tomado decisões na Casa. Essa con- cooperativas catarinenses, os shows agrícolas atra- duta tem dado alento a nós que estamos chegando, em milhares de agricultores em busca de tecnologia. porque percebemos que a Câmara dos Deputados A força agrícola de Santa Catarina conta com o longo começa a trilhar o caminho que a sociedade brasileira alcance do braço das cooperativas. espera e deseja. Juntamente com a realização do TECNOESTE, Sr. Presidente, foi uma satisfação ouvir de V.Exa., a COPÉRDIA comemorou seus 40 anos de constitui- em entrevista na mídia, a decisão de colocar em debate ção. A cooperativa atua em 26 municípios catarinen- a reforma político-partidária, umas das matérias mais ses, possui mais de 8.500 sócios e conta com quadro urgentes e relevantes em tramitação na Casa. A socie- funcional de mais de 500 colaboradores. A COPÉR- dade espera que tenhamos conduta condizente com a DIA, como todo o sistema cooperativo catarinense, dos partidos políticos e de seus representantes. figura entre as entidades mais importantes da região. Essa cobrança e esse desejo não são apenas Presto minha homenagem aqui ao colega Deputado nossos, mas da sociedade. Portanto, quando V.Exa. Odacir Zonta, que presidiu a COPÉRDIA durante 15 aventa a possibilidade de discutir esse tema, estamos, anos, de 1980 a 1995, ajudando a construir esta só- mais uma vez, dando demonstração clara e inequívoca lida cooperativa. do que pretendemos fazer pelo Brasil. Regida por um estatuto social, a COPÉRDIA tem O SR. DÉCIO LIMA – Sr. Presidente, peço a como missão “viabilizar a produção e a comercialização palavra pela ordem. agropecuária, agregando valores e satisfazendo social O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem e economicamente o cooperado, oferecendo à socie- V.Exa. a palavra. dade produtos e bens de consumo de qualidade”. O SR. DÉCIO LIMA (Bloco/PT – SC. Pela ordem. Muito obrigado. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro nos O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente, peço a Anais da Casa o passamento da jornalista Ula Weiss, palavra pela ordem. que prestou importantes serviços à área de comuni- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem cação de Santa Catarina, marcando esse instrumento V.Exa. a palavra. fabuloso de nossa democracia. O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PMN – PE. Pela O Estado de Santa Catarina, os jornalistas, a co- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é im- munidade da comunicação estão enlutados. Teve ela portante o fato de V.Exa. ter inserido em pauta projeto vida efêmera, mas de profundo conteúdo e de profunda que trata da reforma política. Contudo, peço-lhe que não contribuição na luta do povo brasileiro, pela dedicação se esqueça de que somos 236 os Deputados novatos. à comunicação brasileira. 06582 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Sr. Presidente, faço este registro, com pesar, do de relatar a Medida Provisória do FUNDEB. V.Exa. passamento da nossa querida jornalista Ula Weiss. sabe que não disse que relataria. Por que não disse? O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou Porque o acordo que fez com o nobre Deputado Aldo encerrar a votação. Rebelo valia para a Legislatura passada. Essa é a pri- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu- meira observação. tado Severiano Alves, V.Exa., em outro momento, pediu Segunda, respeito seu sentimento e seu traba- a palavra para falar como Líder. Tive de seguir o Regi- lho. Mas, evidentemente, não posso atender todos os mento Interno. V.Exa., no entanto, percebe que outros Deputados de cada bancada. O PDT já tem a relato- usaram da palavra. Portanto, caso queira, concedo a ria de matéria importante que envolve um dos temas palavra a V.Exa. para uma comunicação. referentes ao PAC. O SR. SEVERIANO ALVES (Bloco/PDT – BA. Terceira observação, com referência à escolha da Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputada Fátima Bezerra, S.Exa. é militante da área tenho 10 anos de Casa e nunca relatei uma medida da educação tanto quanto V.Exa. o é, nobre Deputado provisória. Não por falta de competência, até porque, Severiano Alves. V.Exa. também é testemunha de que modéstia à parte, já demonstrei que tenho vocação quando pediu a relatoria, eu mencionei o nobre Depu- para minhas atividades parlamentares: já presidi Co- tado Gastão Vieira como uma das pessoas a quem eu missão 2 vezes e fui Líder de bancada. consultaria. Contudo, temo que esta Casa retorne ao período do Portanto, V.Exa., ao se articular dentro da ban- Governo Fernando Henrique, quando a Oposição – V.Exa. cada, dentro do Bloco Parlamentar que integra, em sabe muito bem disso, era da Oposição – não relatava me- algum momento, seguramente, será Relator de ma- dida provisória. Durante o primeiro mandato do Governo téria importante. Lula, o PDT nunca relatou medida provisória, pelo menos O SR. SEVERIANO ALVES – Sr. Presidente, não que eu tenha conhecimento. Fazemos parte da base alia- pedi a V.Exa. a relatoria da matéria. Apenas comuni- da, embora com algumas restrições, e gostaríamos de ter quei a V.Exa. que o Deputado Aldo Rebelo havia me o mesmo tratamento dos demais partidos. designado Relator. Lembro-me bem de que lhe disse Fiquei decepcionado com a retirada de meu nome que gostaria que V.Exa. mantivesse aquela indicação. para relatar a Medida Provisória do FUNDEB, cuja Foi isso. Não pedi a V.Exa. a relatoria. Apenas comu- relatoria não pedi. O ex-Presidente Aldo Rebelo me niquei a V.Exa. o convite. disse que me designaria Relator da matéria por reco- Muito obrigado. nhecer meu trabalho à frente da Comissão Especial do O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. FUNDEB. Fiquei feliz pelo reconhecimento de S.Exa. e tem razão. Mas creio que todos aqui entendem, assim de seu partido, porque realizei trabalho que mereceu como V.Exa., que em nova Legislatura temos novos elogio do Brasil. Parlamentares, nova Mesa Diretora e novos Líderes. Fiquei decepcionado com V.Exa. por ter descon- Assim foi feito. siderado a indicação de meu nome pelo ex-Presidente O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou Aldo Rebelo para a relatoria da medida provisória e encerrar a votação. (Pausa.) por ter indicado um Deputado do PT. Está encerrada a votação. Não gostaria de expor meu pensamento a V.Exa., Resultado da votação: mas não gosto de ficar com as palavras presas. Consi- dero um ato partidarista, corporativista. Será que não foi VOTARAM um ato revanchista, por eu não ter votado em V.Exa.? Sim: 228 Sr. Presidente, já que estamos participando da Não: 96 base aliada do Governo, muito embora com restrição, Abstenção: 00 repito, devemos ter o mesmo tratamento. Lamento não Total: 324 poder dar minha contribuição a essa medida provisória Aprovado o Parecer pela Admissibilidade. pela qual lutei tanto na Comissão Especial do FUN- DEB, quando a presidi. LISTAGEM DE VOTAÇÃO Muito obrigado pela gentileza de me conceder Proposição: MPV Nº 336/2006 – PARECER DO RELA- a palavra. TOR PELA ADMISSIBILIDADE – Nominal Eletrônica O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu- Início da votação: 26/02/2007 17:41 tado Severiano Alves, respeito a opinião de V.Exa., a Encerramento da votação: 26/02/2007 18:01 única testemunha que tenho de que, quando da cam- Presidiram a Votação: panha, ao pedir seu apoio, mencionou que gostaria Arlindo Chinaglia Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06583 06584 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06585 06586 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06587 06588 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06589 06590 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em votação o parecer do Relator na parte em que mani- votação a Medida Provisória nº 336, de 2006. festa opinião pelo não-atendimento dos pressupostos O Presidente da República, no uso da atribuição constitucionais de relevância e urgência e de sua ade- que lhe confere o art. 62, combinado com o art. 167, quação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º § 3º, da Constituição, adota a seguinte Medida Provi- da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional. sória, com força de lei: O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os Art. 1º Fica aberto crédito extraordinário, em fa- Srs. Deputados que forem pela aprovação permane- çam como se encontram. (Pausa.) vor da Presidência da República e dos Ministérios de APROVADO. Minas e Energia, dos Transportes, do Esporte, da In- A Presidência deixa de submeter a votos as emen- tegração Nacional e das Cidades, no valor global de das de nºs 1 a 22 por terem sido consideradas inad- R$385.263.657,00 (trezentos e oitenta e cinco mi1hões, missíveis. duzentos e sessenta e três mil, seiscentos e cinqüenta Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06591 e sete reais), para atender às programações constantes milhões, quinhentos e um mil, duzentos e cinqüenta e dos Anexos I e III desta medida provisória. sete reais), conforme indicado no Anexo II desta me- Art. 2º Os recursos necessários à abertura do dida provisória; e crédito de que trata o art. 1º decorrem de: I – superávit financeiro apurado no Balanço Pa- III – repasse da União sob a forma de partici- trimonial da União do exercício de 2005, no valor de pação no capital de empresas estatais, no valor de R$178.445.400,00 (cento e setenta e oito milhões, R$3.317.000,00 (três milhões, trezentos e dezessete quatrocentos e quarenta e cinco mil e quatrocentos mil reais). reais); II – anulação parcial de dotações orçamentá- Art. 3º Esta medida provisória entra em vigor ria rias, no valor de R$203.501.257,00 (duzentos e três data de sua publicação. 06592 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06593 06594 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06595 06596 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06597 06598 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06599 06600 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06601 06602 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06603 06604 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06605 06606 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06607 06608 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os de R$385.263.657,00 (trezentos e oitenta e cinco mi- Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se lhões, duzentos e sessenta e três mil, seiscentos e encontram. (Pausa.) cinqüenta e sete reais), para atender às programações APROVADA. constantes dos Anexos I e III desta lei. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há Art. 2º Os recursos necessários à abertura do sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte crédito de que trata o art. 1º desta lei decorrem de: REDAÇÃO FINAL I – superávit financeiro apurado no Balanço Pa- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 336-A, DE 2006 trimonial da União do exercício de 2005, no valor de R$178.445.400,00 (cento e setenta e oito milhões, Abre crédito extraordinário, em favor quatrocentos e quarenta e cinco mil e quatrocentos da Presidência da República e dos Ministé- reais); rios de Minas e Energia, dos Transportes, do II – anulação parcial de dotações orçamentárias, Esporte, da Integração Nacional e das Ci- no valor de R$203.501.257,00 (duzentos e três milhões, dades, no valor global de R$385.263.657,00 quinhentos e um mil, duzentos e cinqüenta e sete reais) (trezentos e oitenta e cinco milhões, du- conforme indicado no Anexo II desta lei; e zentos e sessenta e três mil, seiscentos III – repasse da União sob a forma de partici- ecinqüenta e sete reais) , para os fins que pação no capital de empresas estatais, no valor de especifica. R$3.317.000,00 (três milhões, trezentos e dezessete O Congresso Nacional decreta: mil reais). Art. 1º Fica aberto crédito extraordinário, em Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua favor da Presidência da República e dos Ministérios publicação. de Minas e Energia, dos Transportes, do Esporte, da Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2007. Integração Nacional e das Cidades, no valor global – Fábio Ramalho, Relator. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06609 06610 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06611 06612 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06613 06614 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06615 06616 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06617 06618 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06619 06620 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06621 06622 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06623 06624 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os Medida Provisória nº 337; depois, a Medida Provisória Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se nº 342, e, como último item, o projeto de lei que acaba encontram. (Pausa.) com a prescrição retroativa de pena. APROVADA. Há acordo. Portanto, determino que se retirem A matéria vai ao Senado Federal, incluindo o de pauta as demais matérias. processado. O SR. ODAIR CUNHA – Sr. Presidente, peço a O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, palavra pela ordem. peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra. V.Exa. a palavra. O SR. ODAIR CUNHA (Bloco/PT – MG. Pela or- O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, conforme a orientação da bancada. conversei com os Líderes tanto da base do Governo O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu- quanto da Oposição para fecharmos um acordo de pro- tado Eduardo Sciarra, o PFL está de acordo? cedimento sobre matérias a serem deliberadas no dia O SR. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR. Pela or- de hoje, já que amanhã há reunião de Líderes e, por- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só pedi- tanto, outras matérias serão discutidas com V.Exa. mos a V.Exa. que aguarde um minuto, para checarmos A idéia é votarmos agora a Medida Provisória nº se houve esse entendimento com o nosso Líder. 337, como já havíamos combinado; posteriormente, O SR. LUIS CARLOS HEINZE – Sr. Presidente, a Medida Provisória nº 342, a Lei de Incentivo ao Es- peço a palavra pela ordem. porte, fundamental para a captação de recursos para O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem os Jogos Pan-Americanos; e, ao final, a matéria que V.Exa. a palavra. V.Exa. trouxe ao plenário, com muita justeza, o pro- O SR. LUIS CARLOS HEINZE (Bloco/PP – RS. jeto que acaba com a antecipação da prescrição de Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, penas, o item 24. votei de acordo com a orientação da bancada. Construímos um acordo para votarmos essas 3 O SR. EDUARDO SCIARRA – Sr. Presidente, proposições e encerrar com êxito este dia de convo- peço a palavra pela ordem. cação. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem É o acordo que submeto à consideração de V.Exa., V.Exa. a palavra. depois de consultar, como eu disse, os Líderes de to- O SR. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR. Pela or- dos os partidos. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Ha- pode dar seqüência à Medida Provisória nº 337. Há vendo acordo, tal como relatado pelo Líder Beto Al- acordo. Nós a votaremos. buquerque, a Presidência retira, de ofício, as outras O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vamos matérias da pauta. Portanto, vamos discutir e votar a votar, então, a Medida Provisória nº 337. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06625 Muito obrigado. Quanto ao Ministério dos Transportes, destina-se O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item a recuperação complementar do trecho, pertencente à 4. BR-459, que liga Poços de Caldas, em Minas Gerais, a Lorena, em São Paulo. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 337, DE 2006 Finalmente, em relação ao Ministério das Cidades, (Do Poder Executivo) em função dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Ame- Discussão, em turno único, da Medida ricanos de 2007, a matéria prevê investimentos referen- Provisória nº 337, de 2006, que abre crédito tes a infra-estrutura urbana e construção habitacional extraordinário, em favor dos Ministérios da para a população carente do Rio de Janeiro. Ademais, trata de medidas para melhorar a in- Educação, da Saúde, dos Transportes e das fra-estrutura de transporte coletivo urbano em São Cidades, no valor de R$ 506.528.000,00, para Paulo, que corre o risco de sofrer paralisação quan- os fins que especifica. Pendente de parecer do for implementado, permitindo que esses recursos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos atendam essas necessidades. Públicos e Fiscalização. O crédito está em conformidade com o disposto PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 no art. 62 da Constituição, combinado com o § 3º do PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 art. 67, sendo atendido com recursos provenientes do SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46º superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial DIA) da União do exercício de 2005, bem como com can- PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 celamento parcial de dotações orçamentárias. Esses O SR. SANDES JÚNIOR – Sr. Presidente, peço cancelamentos não inviabilizarão o atendimento das a palavra pela ordem. programações previstas nos órgãos, uma vez que fo- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem ram decididos com base nas projeções de suas pos- V.Exa. a palavra. sibilidades de dispêndio. O SR. SANDES JÚNIOR (Bloco/PP – GO. Pela Voto do Relator. Entendo satisfeitos os requisitos constitucionais ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na previstos no caput do art. 62 da Constituição, quanto à votação anterior, votei com o meu partido. utilização do instrumento da medida provisória. O SR. FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA. Pela or- Quanto aos aspectos constitucionais referentes dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei ao art. 167, no caso de imprevisibilidade e urgência, da com o meu partido na votação anterior. mesma forma sou pela admissibilidade da matéria. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- No que diz respeito à adequação orçamentária cedo a palavra, para oferecer parecer à medida provi- e financeira, entendo que essa medida não contraria sória e às emendas a ela apresentadas, pela Comissão dispositivos ou preceitos legais pertinentes. Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, No mérito, sou favorável à proposição em exame, ao Sr. Deputado Lelo Coimbra. nada tenho a objetar. O SR. LELO COIMBRA (Bloco/PMDB – ES. Para No que se refere ao cumprimento da Resolução emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nº 1, de 2002, considero que a matéria atende à exi- Sras. e Srs. Deputados, a Medida Provisória nº 337, de gência prevista no § 1º do art. 2º dessa resolução. 2006, abre crédito extraordinário em favor dos Minis- Com as 4 emendas apresentadas, tenta-se a trans- térios da Educação, da Saúde, dos Transportes e das ferência daqueles recursos, já previstos, para outro local, Cidades, no valor de 506 milhões e 528 mil reais. em favor de outro Estado. Nesse sentido, somos compe- No caso do Ministério da Educação, o recurso lidos a indicar essas 4 emendas para inadmissão. se destina a apoiar e desenvolver a educação básica, Ante o exposto, considerando que o crédito ex- para assegurar o cumprimento relativo ao exercício traordinário atende às disposições constitucionais, de 2006. apresenta adequação financeira e orçamentária e No caso do Ministério da Saúde, destina-se ao pa- não colide com dispositivos legais relativos à alocação gamento do mês de dezembro do custeio e da atenção de recursos públicos, sou pela aprovação da Medida de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, Provisória nº 337, de 2006, nos termos propostos pelo incluído o teto financeiro mensal e a manutenção do Poder Executivo. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU e É o parecer, Sr. Presidente. dos Centros de Especialidades Odontológicas – CEO, PARECER ESCRITO ENCAMINHADO em Estados e municípios. À MESA: 06626 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 PARECER Nº , DE 2007-CN No âmbito do Ministério dos Transportes, a su- plementação de recursos visa a recuperação de seg- Da Comissão Mista de Planos, Orça- mento pertencente a BR-459 do Estado de Minas Ge- mentos Públicos e Fiscalização sobre a Me- rais, considerado de fundamental importância para os dida Provisória nº 337, de 28 de dezembro Municípios de Poços de Caldas/MG, e Lorena/SP, que de 2006 (Publicada no DOU em 28-12-2006 se encontra em péssimo estado de trafegabilidade, o – Edição extra), que “Abre crédito extraor- que tem acarretado elevado número de acidentes e dinário, em favor dos Ministérios da Edu- transtornos aos usuários da rodovia. A relevância e cação, da Saúde, dos Transportes e das Ci- urgência da matéria restariam justificadas pela finali- dades, no valor de R$506.528.000,00, para dade de impedir o agravamento da situação no refe- os fins que especifica”. rido trecho e, assim, reduzir o número de acidentes e AUTOR: Poder Executivo transtornos aos usuários da rodovia. RELATOR: Deputado E, finalmente, no que se refere ao Ministério das Cidades, o crédito possibilitará a realização de inves- I – Relatório timentos de infra-estrutura urbana e construção habi- Com base no art. 62, combinado com o art. 167, tacional para a população carente no Rio de Janeiro, § 3º, da Constituição Federal, Excelentíssimo Senhor tendo em vista a proximidade dos Jogos Pan e Para Presidente da República submete ao Congresso Na- Pan-Americanos 2007, e obras voltadas à implemen- cional, por meio da Mensagem nº 167/2006-CN (nº tação do Corredor Expresso de Transporte Coletivo Ur- 1.171, de 2006, na origem) a Medida Provisória nº bano de São Paulo, envolvendo serviços necessários 337, de 28 de dezembro de 2006 (Publicada no DOU à operação regular dos trechos, como remanejamen- em 28-12-2006 – Edição extra), que abre crédito ex- tos de interferências com concessionárias de serviços traordinário, em favor dos Ministérios da Educação, públicos, intervenções para garantir a segurança ope- da Saúde, dos Transportes e das Cidades, no valor de racional de tráfego de pessoas e ônibus em operação R$506.528.000,00, para os fins que especifica. comercial e serviços de adequação viária na Avenida Conforme a Exposição de Motivos nº 00320/2006/ do Estado e Avenida das Juntas Provisórias, compre- MP, que acompanha e instrui a referida Mensagem Pre- endendo fresagem e recapeamento em aproximada- mente 8 km das vias. Nesse Órgão, a relevância e ur- sidencial, o crédito tem por finalidade, no tocante ao Mi- gência se prenderiam à exigüidade do tempo para a nistério da Educação, permitir a transferência de recursos execução das obras previstas, relacionadas ao impacto a entes da Federação, na forma de projetos de apoio ao econômico-social que evento da magnitude dos Jogos desenvolvimento da educação básica, com o objetivo Pan e Para Pan-Americanos produzirá na estrutura do de viabilizar o cumprimento de obrigações relativas ao Estado de Rio de Janeiro, bem como para minimizar atendimento à população estudantil neste nível de ensino. o risco de paralisação da implementação do Corredor A relevância e urgência da matéria são justificadas pela Expresso de Transporte Coletivo Urbano de São Pau- necessidade de aporte de recursos a entes da federação lo, o que acarretaria custos adicionais significativos ao para assegurar o cumprimento, no exercício de 2006, de projeto, além de prejuízos à população. obrigações referentes ao funcionamento de escolas públi- Informa ainda que parte das programações cons- cas e ao desenvolvimento de ações complementares. tantes desse crédito refere-se a iniciativa que possui Em relação ao Ministério da Saúde, o crédito tem efeito multiplicador na economia, permitindo taxas de como objetivo viabilizar o pagamento do mês de dezem- retomo amplamente positivas para o País, sendo assim bro do custeio da atenção de média e alta complexida- consideradas como adequadas aos parâmetros exigidos de ambulatorial e hospitalar, incluídos: teto financeiro para a inclusão no âmbito do PPI. Essas ações visam mensal, manutenção dos Serviços de Atendimento racionalizar a alocação desses investimentos, bem Médico de Urgência – SAMUS e dos Centros de Es- como evitar que fiquem ociosos recursos constantes pecialidades Odontológicas – CEOs, nos estados/mu- de programações que não têm condições técnicas de nicípios, custeio de cirurgias eletivas, e recursos para implementação neste exercício. de hospitais de ensino e hospitais de pequeno porte. Por fim, menciona que o crédito está em confor- Segundo as informações prestadas, a relevância e ur- midade com o disposto no art. 62, combinado com o gência teriam como fundamento as graves conseqüên- § 3º do art. 167, da Constituição, e será atendido com cias advindas para a saúde da população, em caso de recursos provenientes de superávit financeiro apurado não atendimento da demanda de atenção de média e no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2005 alta complexidade ambulatorial e hospitalar. e de cancelamento parcial de dotações orçamentárias, Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06627 cujos cancelamentos não inviabilizarão o atendimen- que excepcionam a utilização da modalidade extraordinária to das programações previstas nos órgãos, uma vez de crédito, entendo que as situações descritas devem servir que foram decididos com base nas projeções de suas de paradigma para a abertura de créditos extraordinários. possibilidades de dispêndio. Por conseguinte, não considero razoável, mesmo que ca- Foram apresentadas 4 (quatro) emendas à pro- racterizada a urgência da despesa, a adoção de medidas posição em análise. provisórias para mero reforço de dotações já previstas na É o relatório. Lei de Meios; registre-se, ainda, que a Cana Política previu a modalidade de crédito própria para suplementação de II – Voto do Relator dotações, o que reforça a impossibilidade de utilização de O art. 5º, da Resolução nº 1, de 2002-CN, que medida provisória em tais casos. dispõe sobre a apreciação, pelo Congresso Nacional, Ademais, entendo que o requisito constitucio- das Medidas Provisórias a que se refere o art. 62, da nal da “imprevisibilidade” visa alcançar despesas cuja Constituição Federal, prevê que o Parecer referente previsão seja inviável, como as decorrentes de cala- à análise de crédito extraordinário aberto por medida midades, guerras e como ações”. Não se confundindo, provisória deve ser único, com manifestação sobre a dessa forma, com despesas simplesmente não previs- matéria no que tange aos aspectos constitucionais tas ou não adequadamente previstas. Caso assim não – inclusive sobre os pressupostos de relevância e ur- fosse, a mera insuficiência ou imprevisão de dotações gência – de adequação financeira e orçamentária, de bastaria para atender ao citado requisito e contornar mérito e sobre o cumprimento da exigência prevista a vedação constitucional de utilização de medida pro- no § 1º, art. 2º, daquele diploma legal. visória em matéria orçamentária (alínea d, inciso I , § 1ºdo art.62, da Constituição). II.1. Aspectos Constitucionais: Art 62 da CF (rele- Dessa forma, no caso da MP nº 337/2006, enten- vância e urgência) do que não esteja perfeitamente configurado o aten- Segundo dispõe a Constituição, em seu art. 62, dimento desses requisitos. Desde o encaminhamento “em caso de relevância e urgência o Presidente da da proposta de Orçamento 2006 (PLOA 2006), em República poderá adotar medidas provisórias, com agosto de 2005, força de lei devendo submetê-las de imediato ao Con- já havia, por exemplo, a previsão da ação “0509 gresso Nacional”. – Apoio ao Desenvolvimento da Educação Básica – Na- Conforme consta da Exposição de Motivos que cional’ e da ação “8585 – Atenção á Saúde da Popu- acompanha e instrui a MP nº 337/2006, são veiculadas lação nos Municípios Habilitados em Gestão Plena do despesas de grande relevância e urgência para a so- Sistema e nos Estados Habilitados em Gestão Plena/ ciedade brasileira, em diversas áreas prioritárias, como Avançada”. Logo, não vislumbro “imprevisibilidade que Educação, Saúde, Transportes e Infra-estrutura Urbana. justifique a utilização de medida provisória para cobrir Dessa forma, entendo satisfeitos os requisitos constitu- despesas orçadas desde o exercício anterior. cionais previstos no caput do art. 62 da Constituição para Deve-se ainda mencionar que a Exposição de utilização do instrumento da medida provisória. Motivos informa apenas acerca da necessidade de Deve-se destacar, contudo, que o § 1º, inciso I, alí- recursos para viabilizar o pagamento de despesas dos nea d, do citado dispositivo, veda a utilização de medida diversos Órgãos, mas não quanto à causa superve- provisória em “matéria relativa a planos plurianuais, di- niente e imprevisível que teria gerado a necessidade retrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais de novos recursos. Portanto, a situação descrita e as e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º. informações encaminhadas bem caracterizam não ha- Portanto, a utilização de medida provisória para trato de ver sido a despesa adequadamente prevista; mas de matéria orçamentária é, em regra, vedada pela Lei Maior, forma alguma conduzem à conclusão de se tratar de sendo permitida tão-somente quando também presentes despesa imprevisível, mormente de forma a justificar o os pressupostos estabelecidos no art. 167, § 3º uso da modalidade de crédito extraordinário. Entendo, assim, que as programações constantes do presente II.2. Aspectos Constitucionais: Art. 167, § 3º (Im- crédito – de indiscutível importância para o país – po- previsibilidade e Urgência) deriam perfeitamente ter sido suplementadas por meio Exige a Constituição, em seu art. 167, §3º, que de projeto de lei de crédito adicional. a realização de despesas por meio da modalidade de Todavia, diante do interesse público que envolve a crédito extraordinário se limite ao atendimento de des- realização das despesas tratadas no presente crédito, e pesas “imprevisíveis” e “urgentes”, como as decorrentes considerando a urgência da aplicação dos recursos no de guerra, comoção interna ou calamidade pública. final do último exercício, somos pelo atendimento dos Não obstante o texto constitucional de 1988 (art. 167, pressupostos constitucionais de admissibilidade. Para § 3º) haver conferido caráter exemplificativo às situações os casos futuros, contudo, entendemos que devam ser 06628 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 promovidas gestões desta Casa junto ao Poder Exe- legais pertinentes, em particular no que diz respei- cutivo no intuito de resgatar o espírito da Lei Maior no to à sua compatibilidade com o Plano Plurianual e à tocante à abertura de créditos extraordinários. sua conformidade com as disposições das Leis de II.3. Adequação Orçamentária e Financeira da Me- Diretrizes Orçamentárias (Lei nº 11.178/2005 e Lei nº dida Provisória 11.439/2006), LOA (Lei nº 11.306/2006 e 11.451/2007) Da análise da adequação orçamentária e finan- ceira da medida provisória, percebe-se que o crédito e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complemen- extraordinário não contraria dispositivos ou preceitos tar nº 101/2000). Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06629

O Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente, deixa Estava acompanhando uma comissão de Deputados a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Estaduais e o Presidente da UNADE numa visita ao Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente. Presidente Renan Calheiros. O SR. ROGERIO LISBOA – Sr. Presidente, peço O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS. a palavra pela ordem. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem também gostaria de justificar. V.Exa. a palavra. O SR. FELIPE BORNIER =(Bloco/PHS – RJ. O SR. ROGERIO LISBOA (PFL – RJ. Pela ordem. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o também gostaria de justificar. partido na votação anterior. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tam- O SR. SILVIO LOPES (PSDB – RJ. Pela ordem. bém fica justificado, Deputado Gladson de Lima Ca- Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação meli. passada, acompanhei o partido. O SR. ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB – PA. O SR. SERGIO PETECÃO – Sr. Presidente, peço Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a palavra pela ordem. também gostaria de justificar. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Fica V.Exa. a palavra. justificado, nobre Deputado. O SR. SERGIO PETECÃO (Bloco/PMN – AC. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Há Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden- oradores inscritos para discutir a matéria. te, desejo apenas justificar a minha falta no plenário. Para falar contra, não há inscrito. 06630 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Concedo a palavra ao nobre Deputado Fernando O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Es- Coruja, que falará a favor da matéria. (Pausa.) S.Exa. tamos discutindo a Medida Provisória nº 337. S.Exa. desiste. errou o número da MP, mas tratou da de nº 337. Com a palavra o nobre Deputado Moreira Men- O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para des. (Pausa.) S.Exa. desiste. discutir a matéria, concedo a palavra ao ilustre Depu- Com a palavra o nobre Deputado Paulo Rubem tado José Pimentel. Santiago, que disporá de 5 minutos na tribuna. O SR. JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE. Sem O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (Bloco/PT revisão do orador.) – Sr. Presidente, essa medida provi- – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, certa- sória abre crédito para pagar as despesas dos hospitais mente não será necessária a utilização desse tempo. públicos com a média e a alta complexidade. Garante Quero apenas destacar que esse pedido de crédito também o pagamento das despesas dos hospitais de refere-se também ao Ministério da Educação, que, pequeno porte – aqueles que possuem até 35 leitos por meio dessa medida provisória, terá o reforço ne- – localizados nas pequenas cidades do nosso País. cessário para complementar investimentos que estão Assegura ainda recursos para o Fundo Nacional de De- sendo feitos por algumas Unidades da Federação no senvolvimento da Educação, como forma de melhorar âmbito da educação básica. o ensino público enquanto se implanta o FUNDEB, que Há alguns dias, inúmeros Deputados ocuparam entra em vigor exatamente no mês de março de 2007. esta tribuna para tratar dos resultados concernentes ao E ainda garante a recuperação da BR-459 em Minas Sistema de Avaliação da Educação Básica e ao Exame Gerais, como forma de melhorar sua trafegabilidade. Nacional do Ensino Médio. Contestamos alguns núme- Além disso, assegura investimento para a cidade de ros, pela mudança da matriz daqueles resultados com São Paulo como forma de melhorar o transporte cole- a inclusão, nos últimos exames do ENEM, dos alunos tivo urbano daquela importante cidade. que já haviam abandonado a conclusão do ensino Por isso, o voto do Partido dos Trabalhadores é médio, e voltaram para concorrer a uma vaga no Pro- favorável. grama Universidade para Todos – PROUNI. Muito obrigado, Sr. Presidente. Destaco – aliás, isso foi muito bem lembrado pelo O SR. EDUARDO SCIARRA – Sr. Presidente, nobre Relator – a importância, neste momento, nesta peço a palavra pela ordem. conjuntura, de discutirmos a regulamentação da Emen- O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem da Constitucional nº 53 por meio da Medida Provisória V.Exa. a palavra. nº 339, que propõe a regulamentação do FUNDEB. É O SR. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR. Pela or- evidente que ainda teremos de administrar conflitos dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Mesa, entre Estados e municípios das Regiões Norte, Nor- na pessoa do Presidente Arlindo Chinaglia, questionou deste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. a Liderança do PFL sobre a Medida Provisória nº 342. Já havíamos discutido, quando da tramitação da O nosso Líder, o Deputado Onyx Lorenzoni, pede que Proposta de Emenda à Constituição nº 415, a dispari- essa medida não seja apreciada hoje. dade entre matrículas e receitas de Estados mais ricos É a posição do PFL. e Estados mais pobres da Federação. O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, Quero, portanto, reforçar a defesa da aprovação peço a palavra pela ordem. desta medida provisória, sobretudo pela inclusão de O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem recursos para que o Ministério da Educação possa V.Exa. a palavra. continuar dando sua contrapartida àqueles Estados O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. que têm apresentado dificuldades para manutenção, Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, expansão, qualificação e melhoria dos seus sistemas havíamos conversado sobre o acordo geral que in- de educação de nível médio, que serão, mais uma cluía a Medida Provisória nº 342. Houve agora a pon- vez, reforçados com a regulamentação do FUNDEB deração do Líder Onyx Lorenzoni. Embora seja uma por meio da Medida Provisória nº 339. medida extremamente prioritária e o relatório esteja Por isso, nossa defesa é pela aprovação dessa pronto, para honrarmos o acordo que tentamos fazer, medida provisória. concordamos em deixá-la para o item 1 da pauta de O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, amanhã – o relatório já está pronto e acordado –, em peço a palavra pela ordem. homenagem, evidentemente, ao pedido que fez o no- O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem bre Líder do PFL. V.Exa. a palavra. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con- O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela or- siderando que o sistema é presidencialista, quem de- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos cide é o Presidente, e que o próprio Presidente titu- discutindo a Medida Provisória nº 337 ou a 339? lar já tinha perguntado se o Partido da Frente Liberal Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06631 concordava com a votação da matéria; considerando O SR. ZÉ GERALDO (Bloco/PT – PA. Sem revisão que, assim que cheguei à Mesa Diretora, perguntei ao do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Mozart Vianna, Secretário-Geral da Mesa, se ha- discordo de alguns Deputados que se têm posicionado veria entendimento em torno de votações de medidas contra as medidas provisórias, inclusive do Deputado provisórias hoje, e fui informado de que só havia en- Chico Alencar, a quem muito respeito, quando diz que tendimento em relação a 2 MPs; considerando que o o Congresso se está apequenando ao votar medidas Presidente Arlindo Chinaglia tem mantido a decisão de provisórias como as que estamos apreciando. cumprir rigorosamente todos os entendimentos feitos Sr. Deputado, sinto-me engrandecido, porque hoje com o Colégio de Líderes e as bancadas com assento saí de Belém às 4h da manhã. Se eu esperasse o vôo nesta Casa, a Presidência vai continuar a discussão da tarde, com o atraso desses vôos – vários Deputados da matéria amanhã, como item 1 da pauta. fizeram registro como este –, possivelmente não estaria O SR. EDUARDO SCIARRA – Sr. Presidente, nesta tribuna para defender medidas provisórias como peço a palavra pela ordem. a que votei anteriormente, que liberou 54 milhões para O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem recuperação, restauração e conservação de rodovias no V.Exa. a palavra. Estado do Pará, e a que libera a quantia de cerca de 506 O SR. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR. Pela milhões para os Ministérios da Educação e da Saúde. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós Tenho entendimento diferente. O Orçamento vota- gostaríamos de receber o relatório da Medida Provisória do a cada final de ano não contempla nossas necessi- nº 342, que ainda não chegou às nossas mãos. dades. É só ver quanto foi liberado no final de 2006 para O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. recuperação de rodovias em 2007. Se requisitarmos Presidente, peço a palavra pela ordem. recursos por meio de projeto de lei, passaremos 3, 4 O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem meses no Congresso Nacional, e o povo continuará V.Exa. a palavra. com suas estradas cheias de buracos, como na região O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB amazônica, onde está chovendo, e de atoleiros. – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi- Pessoas estão morrendo por causa dos buracos, dente, nós fizemos o acordo de votar a urgência para o já que às vezes não conseguem chegar ao hospital. O projeto de lei que trata da prescrição tipificada no Código carro que leva o aluno à escola não chega a tempo. As Penal. Houve um acordo para votarmos a urgência. pessoas não podem esperar mais 2, 3 meses para que O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A o Congresso, lentamente, discuta e vote projeto de lei. Presidência reitera que o Presidente Arlindo Chinaglia Tenho observado, desde que cheguei a esta Casa, mantém o que foi acordado no Colégio de Líderes. que isso tem acontecido. Por isso, faço a defesa desta O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. e de outras medidas provisórias. Todas as vezes em O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem que votarmos medida provisória para liberar recursos V.Exa. a palavra. para a educação, saúde, segurança, transporte, esta- O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. remos cumprindo nosso papel. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, O ideal é que, no final de cada ano, a peça orça- com base nesse acordo que fizemos, nós votaríamos mentária seja votada de forma que as nossas neces- a Medida Provisória nº 337, que estamos discutindo, sidades sejam contempladas. Mas não é assim que e iríamos para a prescrição retroativa. acontece. V.Exas. sabem que 27 bancadas disputam O SR. EDUARDO SCIARRA – Exato, Sr. Presi- os recursos, e a votação da peça orçamentária nem dente. A única ponderação feita é a de que a Medida sempre é justa com algumas realidades do País. Provisória nº 342 não estaria nesse entendimento. Parabenizo o Presidente Lula, que iniciou o ano O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, enviando a esta Casa tais medidas provisórias. No que apenas não votamos a Medida Provisória nº 342. diz respeito a transporte, em 30 anos o Estado do Pará O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Pre- nunca foi alvo de uma medida provisória que liberasse sidência reitera que o acordo feito deve ser mantido. 54 milhões reais para que fossem aplicados em recupe- Vamos continuar a discussão. ração de rodovias. E o que significa esta medida? Pela Agradeço aos Líderes, porque entendi que havia primeira vez, em período de estiagem na Amazônia, sido feito um acordo em torno de 2 medidas provisórias. o Pará, com a aprovação desta medida provisória, vai A Casa é feita de entendimentos. É importante que a contar com recursos que, com certeza, não sofrerão palavra empenhada seja cumprida. contingenciamento. As empresas, a partir desta semana, O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con- poderão dispor desses recursos empenhados para ofere- cedo a palavra ao nobre Deputado Zé Geraldo, para cer trafegabilidade nas rodovias e, no final da estiagem, discussão da matéria. terão condições de continuar com os trabalhos. 06632 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Isso sem mencionar os recursos para pagamento, Por essas razões, manifesto-me favoravelmente por este País afora, a hospitais que esperam dinheiro à medida provisória. inclusive para prestar novos serviços. Muito obrigado. Não posso concordar com o argumento de que, O Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presiden- ao votarmos esta matéria, estamos nos apequenando. te, deixa a cadeira da presidência, que é ocu- Pelo contrário. Em uma segunda-feira à tarde, quando pada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente. todos sabem que nas segundas-feiras os Parlamentares geralmente trabalham em seus Estados, estamos aqui O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Sr. Presidente, para votar medidas essenciais que permitirão melhores peço a palavra pela ordem. condições de vida para o povo brasileiro. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem Era o que eu tinha a dizer. V.Exa. a palavra. O SR. GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/PSB-AL. O SR. AYRTON XERÊZ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem votei de acordo com a orientação do partido. V.Exa. a palavra. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com O SR. AYRTON XERÊZ (PFL – RJ. Pela ordem. a palavra o Deputado Colbert Martins. (Pausa.) S.Exa. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acompanhei desiste. o meu partido na votação anterior. Com a palavra o Deputado Antonio José Medei- ros. (Pausa.) S.Exa. desiste. O SR. PEDRO WILSON (Bloco/PT – GO. Pela or- Com a palavra o Deputado Geraldo Thadeu. (Pau- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acompa- sa.) S.Exa. desiste. nhei o Partido dos Trabalhadores na votação anterior. O SR. LINDOMAR GARÇON (PV – RO. Pela or- NÃO HAVENDO MAIS ORADORES INS- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei CRITOS, DECLARO ENCERRADA A DIS- com o partido na votação anterior. CUSSÃO. O SR. DR. RIBAMAR ALVES (Bloco/PSB – MA. Passa-se à votação da matéria. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para votei conforme a orientação do Bloco Parlamentar de encaminhamento da votação, concedo a palavra ao Sr. que faz parte o PSB. Deputado Luiz Carreira, que falará contra a matéria. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Se O SR. LUIZ CARREIRA (PFL– BA. Sem revisão alguém desistir do uso da palavra, será muito bom. Já do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falaram 5 Deputados. acho estranho, por exemplo, que se faça anulação de O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con- crédito no valor de 30 milhões de reais do metrô de cedo a palavra ao ilustre Deputado Vicentinho, para Salvador. Brigamos muito nesta Casa para recompor discussão da matéria. recursos, para que houvesse recursos suficientes para O SR. VICENTINHO (Bloco/PT – SP. Sem revisão a continuidade das obras do metrô. De repente, vemos do orador.) – Sr. Presidente, compreendendo a solici- no final do exercício o remanejamento de 30 milhões tação de V.Exa., serei breve. de reais do metrô de Salvador para corredor expresso Sras. e Srs. Deputados, vou apenas referir-me à de transporte coletivo urbano em São Paulo. verba indicada para o corredor expresso de transporte Evidentemente, não tenho procuração do Governa- coletivo urbano em São Paulo e, também, ao serviço de dor Jaques Wagner nem do Prefeito de Salvador, João adequação viária da Av. do Estado e da Av. das Juntas Henrique Carneiro, para fazer suas defesas, mas acho Provisórias, no Ipiranga, na cidade de São Paulo. estranho termos lutado tanto pelo metrô de Salvador e hoje Além da verba para a saúde e para a educação, presenciarmos mais um remanejamento de recursos. é muito importante esse tipo de postura, porque faz O que houve? A Prefeitura não conseguiu executar com que a sociedade perceba efetivamente que o Es- o projeto do metrô? Não conseguiu usar os recursos? tado brasileiro, o Governo Federal, com a aprovação Os recursos sobraram por falta de capacidade opera- do Congresso, adota medidas de saneamento funda- cional da Prefeitura, ou simplesmente há um corte de mentais, o que, muitas vezes, as pessoas não sabem. recursos que prejudica, mais uma vez, o bom anda- De repente, há obra numa cidade, e os Prefeitos es- mento das obras do metrô de Salvador? condem, nunca dizem que é uma decisão federal, mas Sr. Presidente, nosso encaminhamento é con- é importante que as pessoas saibam disso. trário à matéria. É necessária também a recuperação do trecho O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para da BR-459 que liga Poços de Caldas a Lorena. Quem encaminhamento da votação, concedo a palavra ao esteve lá recentemente viu a gravidade do problema nobre Deputado Fernando Coruja, que falará a favor e as péssimas condições daquela estrada. da matéria. (Pausa.) Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06633

O SR. MAURO NAZIF – Sr. Presidente, peço a Anexo 2 dessa medida provisória, o cancelamento de palavra pela ordem. cerca de 30 milhões de reais para a implantação do O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem trecho Lapa-Pirajá do sistema de metrô de Salvador. V.Exa. a palavra. Entretanto, nobre Deputado, o item 9 da medida O SR. MAURO NAZIF (Bloco/PSB – RO. Pela provisória ressalta por oportuno que, segundo o Ministério ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei das Cidades, as programações objeto de cancelamento de acordo com a orientação da bancada. não sofrerão prejuízo na sua execução, uma vez que os O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para remanejamentos foram decididos com base em projeções encaminhamento da votação, concedo a palavra ao de suas possibilidades de dispêndio até o final do presente Deputado Nazareno Fonteles. (Pausa.) exercício – o presente exercício diz respeito a 2006. O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente, estou substituindo o Líder. Dessa forma, por não ter sido executada a obra O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A con- naquele montante, o Governo está fazendo remane- cessão da palavra não é por Liderança, é por inscrição. jamento para outras obras que foram executadas. Não A orientação ocorrerá em seguida. Agora estamos na haverá qualquer prejuízo para a continuidade das obras fase de encaminhamento da votação. do metrô, que constam inclusive do Programa de Ace- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com leração do Crescimento – PAC, neste ano. a palavra o Deputado Nazareno Fonteles, para enca- Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. e a todos a minhamento da votação. atenção e parabenizo o Deputado por estar sempre O SR. NAZARENO FONTELES (Bloco/PT – PI. atento às matérias a serem votadas. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Muito obrigado. Deputados, destaco, no caso desta medida provisó- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em ria, os recursos da área da saúde, os 200 milhões de votação o parecer do Relator na parte em que ma- reais que vão atender a diversos Estados. Posso dizer nifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos que, só para o Piauí, são 15 milhões de reais, para pressupostos constitucionais de relevância e urgên- média e alta complexidade. Portanto, é extremamente cia e de sua adequação financeira e orçamentária, importante a aprovação desta medida provisória, sem nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do desmerecer a relevância das outras. Congresso Nacional. Chamo a atenção para esta matéria. Aproveito o momento em que ela é votada para lembrar um débito O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os que esta Casa tem com a Nação. Refiro-me à aprovação Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se da proposição que regulamenta a Emenda Constitucio- encontram. (Pausa.) nal nº 29, para que de fato tenhamos estabilidade no APROVADO. que diz respeito ao planejamento das ações de saúde O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em no nosso País e haja recurso suficiente para melhorar votação o parecer do Relator na parte em que mani- cada vez mais o Sistema Único de Saúde. festa opinião pelo não-atendimento dos pressupostos Era o que eu tinha a dizer. constitucionais de relevância e urgência e de sua ade- Muito obrigado, Sr. Presidente. quação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º O SR. MARCELO TEIXEIRA – Sr. Presidente, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional. peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se V.Exa. a palavra. encontram. (Pausa.) O SR. MARCELO TEIXEIRA (PSDB – CE. Pela APROVADO. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na Não serão submetidas à votação as emendas de votação anterior, votei de acordo com a orientação nºs 1 a 4, por terem sido inadmitidas. do partido. O SR. SILVIO TORRES – Sr. Presidente, peço O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para encaminhamento da votação, concedo a palavra ao a palavra pela ordem. nobre Deputado Sérgio Barradas Carneiro, por cessão O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem do Deputado José Pimentel. V.Exa. a palavra. O SR. SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (Bloco/ O SR. SILVIO TORRES (PSD – SP. Pela ordem. PT – A. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação e Srs. Deputados, como sempre, o Deputado Luiz Car- anterior, votei com a bancada do PSDB. reira está atento às questões. Num primeiro momento, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em vo- pareceu-nos preocupar-se com o que está escrito no tação a Medida Provisória nº 337, de 2006. (Pausa.) 06634 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06635 06636 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06637 06638 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para ge exatamente o meu Município, Salvador, no que se orientar a bancada, concedo a palavra ao nobre Depu- refere à construção do metrô, que já se vem arrastan- tado Severiano Alves. do há quase 10 anos. Como poderão ser finalizadas O SR. SEVERIANO ALVES (Bloco/PDT – BA. aquelas obras? Trata-se, portanto, de injustiça o can- Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden- celamento do projeto do metrô de Salvador. As obras te, esta medida provisória tem mérito positivo. Agora, já estão em andamento. Haverá significativa perda algo nos preocupa quanto ao positivo. Consideramos para Salvador. urgentes os 250 milhões destinados ao Ministério da Por isso, em nome do Bloco Parlamentar, ape- Educação para complementar o FUNDEB, já que até lo para o Relator – não sei se ainda é possível – no hoje os recursos não foram a ele repassados. Não foi sentido de que reveja o cancelamento dessas obras, definido o valor per capita, e os recursos do FUNDEB porque 516 milhões de reais não atingirão em cheio dependem exatamente da quantificação do valor per a medida provisória. Creio que é possível chegarmos capita para ser repassados a partir de março, com a um acordo. efeito retroativo. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nobre Quanto ao cancelamento de 30 milhões de reais, Deputado, como a matéria já está em votação, V.Exa. na condição de baiano, fico preocupado, porque atin- não pode fazer tal pedido ao Relator. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06639 O Deputado Sérgio Carneiro, que é irmão do Pre- de que não gosto, não é boa e não condiz com o peso feito de Salvador, acabou de explicar exatamente o tema e a importância desta Casa. que é preocupação de V.Exa. De qualquer maneira, na Assim sendo, não invocarei argumento algum. No evolução dos encaminhamentos de bancada, creio que mérito, portanto, o PPS é favorável à admissibilidade os argumentos surgirão. Vamos dar tempo ao tempo, e da medida provisória. V.Exa. poderá reorientar o Bloco Parlamentar. Mas peço mais uma vez a V.Exa. que compre- O SR. SEVERIANO ALVES – Mas o Prefeito é enda a necessidade de se constituir aquele grupo de do meu partido, e o Deputado Sérgio Carneiro é do trabalho para podermos rever o rito e o trâmite das PT, embora esteja também na base de coalizão do medidas provisórias. Governo de Salvador. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Cer- O SR. EUGÊNIO RABELO – Sr. Presidente, to. peço a palavra pela ordem. Como vota o PHS? (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem Como vota o PSOL? (Pausa.) V.Exa. a palavra. Como vota o PV? O SR. EUGÊNIO RABELO (Bloco/PP – CE. Pela O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Ver- votação anterior, votei com o partido. de, como nas demais medidas provisórias examinadas O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como até agora, vota favoravelmente à matéria. vota o PFL? No entanto, temos preocupação de grande im- O SR. LUIZ CARREIRA (PFL – BA. Pela ordem. portância. Teríamos uma solução para os problemas Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. primordiais da área da saúde – inclusive já ouvimos Deputados, insisto nessa questão. Não me refiro so- mente ao metrô de Salvador, mas ao tipo de crédito isso antes – , uma vez que o FUNDEB agora será que sempre ocorre no final dos exercícios. Há falta de atendido em parte com a regulamentação da Emenda planejamento, de programação. Não se trata de rema- Constitucional nº 29. nejar 1, 2 ou 10 milhões de reais, mas 30 milhões de Espero que nesta Legislatura a Casa consiga fa- reais de uma obra e outro tanto de outras em favor de zer com que o Governo regulamente a matéria. diversas obras. O PV vota “sim”. No ano passado, vimos ocorrer a mesma coisa O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como no Ministério da Integração Nacional: recursos para o vota o PPS? programa de transposição de águas do Rio São Fran- (PPS – PE. Pela or- O SR. RAUL JUNGMANN cisco foram remanejados no final do exercício para vá- dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não fa- rios projetos. Essa é uma prática de Governo na base rei qualquer referência a artigos da Constituição. Não da programação do dia e não do planejamento efetivo, resgatarei a discussão. como deve ser a de um Governo que tem pelo menos Chamo a atenção de V.Exa., Presidente desta visão de médio e longo prazo. Casa, para o seguinte: estamos assistindo a proces- Por isso, encaminhamos contrariamente à maté- so no qual seguidamente é desconsiderada a Carta ria, porque, no nosso entender, esse tipo de crédito não Constitucional. Acredito que todos temos compre- deve ser novamente apresentado no final de exercício, ensão relativa a isso. Evidentemente, o Governo e a nos termos da medida provisória. Oposição fazem seu papel. E, justiça seja feita, essa O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como prática não é de agora, é anterior. Entretanto, a seqü- vota o PSDB? ência em que isso ocorre faz com que não nos reste O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB outra alternativa senão buscar fora daqui a solução – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre- para esse tipo de problema. sidente, mais uma vez, vamos bater na mesma tecla. Pretendo dizer com isso que, há algum tempo, Trata-se de urgência? Sim, porque deixaram que a até despretensiosamente – permita-me dizer – , ajuizei questão se tornasse urgente. A imprevisibilidade é o ação popular contra medida provisória exatamente igual cerne da questão. Ou seja, eram despesas totalmente a esta. Em primeira instância, a liminar foi concedida; previsíveis. Ainda quando da elaboração da Lei Orça- depois, foi cassada. Foi apenas um teste. mentária Anual, era claramente factível fazer a dotação Sr. Presidente, imagine se continuarmos a repetir pertinente. Estão chamando de extraordinários todos essa situação. V.Exa. foi Oposição, sabe bem do que os créditos que poderiam vir da forma regulamentar. estou falando, tem sensibilidade. Terminaremos por Parece que o Governo tem dificuldade de debater cré- redundar numa única possibilidade, buscar uma saída ditos suplementares com o Congresso Nacional. 06640 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Mas que não se impeça que as áreas necessitadas de vota o Bloco Parlamentar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ saúde e educação neste momento deixem de receber PTC/PTdoB? recursos tão necessários e oportunos. O SR. LELO COIMBRA (Bloco/PMDB – ES. Portanto, o Bloco Parlamentar, com todo o respeito Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o encami- ao Deputado Severiano Alves, admitindo os votos em nhamento do partido é o voto “sim”, em conformidade contrário, vota favoravelmente à matéria. com o Relator. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Por O SR. MARCONDES GADELHA – Sr. Presidente, liberalidade da Mesa, dei a palavra ao segundo re- peço a palavra pela ordem, pelo Bloco Parlamentar. presentante do Bloco Parlamentar, no caso o Depu- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O tado Marcondes Gadelha. Peço que, da próxima vez, Bloco Parlamentar já usou da palavra. Falou por ele o o Bloco Parlamentar, como qualquer outro, antes de Deputado Severiano Alves. alguém pedir a palavra em seu nome, consulte as de- O SR. SEVERIANO ALVES – Sr. Presidente, mais bancadas. Reconheço que o Deputado Marcon- peço a palavra pela ordem. des Gadelha foi claro na sua observação – por isso, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem a Mesa concedeu-lhe a palavra – , mas devo uma ex- V.Exa. a palavra. plicação ao Plenário. O SR. SEVERIANO ALVES (Bloco/PDT – BA. Como vota o PSOL? Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or- o voto é “sim”. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, também O SR. MARCONDES GADELHA – Sr. Presidente, exorto os Blocos Parlamentares a fazer planejamento. o Deputado Severiano Alves encaminhou uma objeção Nós criticamos tanto a falta de planejamento do Go- pessoal a esta matéria... verno em relação a essas verbas! O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas Sras. e Srs. Deputados, de fato se trata de cré- ele falou pelo Bloco Parlamentar. ditos suplementares e têm a sua importância. Não se O SR. MARCONDES GADELHA – ...que é res- pode questionar obras de infra-estrutura, questões peitável e louvável, mas não representa necessaria- relacionadas à educação e à saúde. O Deputado Zé mente o pensamento do Bloco Parlamentar, com todas Geraldo mencionou o fato de eu ter criticado o mé- as vênias a S.Exa. todo de apreciação dessas medidas provisórias, o O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Então que não significa compactuar com a falta de estradas tem V.Exa. a palavra pelo Bloco Parlamentar. adequadas no seu Estado e na região amazônica de O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB maneira geral. – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre- De novo – não questionando, claro, o mérito sidente, em primeiro lugar, vamos deixar claro que o desta medida especificamente – , voltamos, fazendo Governo não age por capricho ou vício de comporta- coro com o Deputado Raul Jungmann e com o PPS, a mento ao adotar a medida provisória no tratamento lembrar que a pequena frase, recorrente em todas as desta matéria. O Governo não extrai nenhum dividendo matérias de hoje, “pendente de parecer da Comissão político ou psicossocial disso. Trata-se de repasses a Mista” apequena o nosso trabalho legislativo. Estamos todos os Estados da Federação para a utilização em operando com fatos consumados, é verdade, mas essa programas de saúde e de educação já comprometidos. denúncia, essa marca, essa simbologia de que temos De maneira que não há nenhuma habilidade extra do de mudar a forma de apreciar medidas provisórias e Governo em apresentar a medida provisória. O Go- trabalhar com elas aqui é urgente, necessária e alta- verno agiu tão-somente premido pelo tempo, pela ne- mente relevante para a Câmara dos Deputados. cessidade imperiosa de dar conta dessas obrigações “Sim” ao projeto, Sr. Presidente. e responsabilidades. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Com relação ao metrô de Salvador – questão já vota a Liderança do Governo? suficientemente esclarecida pelo próprio irmão do Pre- O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS. feito – , quero lembrar que não foi objeto de nenhuma Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden- emenda para corrigir a anulação desses recursos. Os te, quero fazer um registro, haja vista a importante Srs. Deputados tiveram a oportunidade de emendar atenção da bancada baiana nesta Casa. Primeiro, esta medida provisória e não foi apresentada nenhuma o Deputado Sérgio Barradas Carneiro já foi claro na emenda que significasse preocupação com os rumos sua própria tranqüilidade. Não há prejuízo às obras da realização do metrô de Salvador. Agora, nem tudo do metrô de Salvador, que está contemplado no PAC; está perdido, pode ser objeto de negociação, dar-se um portanto, terá recursos livres. Agora, toda obra em fim novo tratamento político-administrativo a essa matéria. de exercício pode merecer remanejamentos, porque Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06641 a sua execução não depende do Estado, do Governo REDAÇÃO FINAL Federal, mas do tempo, do embargo, da conduta da MEDIDA PROVISÓRIA Nº 337-A, DE 2006 empresa contratada. Esse foi mero remanejamento Abro crédito extraordinário, favor dos Mi- contábil de fim de exercício, sem qualquer prejuízo à nistérios da Educação, da Saúde, dos Transpor- execução dessa obra, que é prioridade para o Gover- tes e das Cidades, no valor de 506.528.000,00 no do Presidente Lula, tanto que figura entre as mais (quinhentos e seis milhões, quinhentos e vinte importantes do PAC. e oito mil reais), para os fins que especifica. Por isso, o voto é “sim”, Sr. Presidente. O Congresso Nacional decreta: O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como Art. 1º Fica aberto crédito extraordinário, no va- vota a Liderança da Minoria? lor de R$506.528.000,00 (quinhentos e seis milhões, O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG. Pela quinhentos e vinte e oito mil reais), em favor dos Mi- ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a nistérios da Educação, da Saúde, dos Transportes e medida provisória não é a via adequada para tratar das Cidades, para atender à programação constante de créditos suplementares, como quer o Governo. Por do Anexo I desta Lei.. essa razão, pela inadmissibilidade, pela inconstitucio- Art. 2º Os recursos necessários à abertura do nalidade – todos sabem que a carência dos setores crédito de que trata o art. 1º desta Lei decorrem de: para onde seguem os recursos é notória – , não tem I – superávit financeiro apurado no Balanço Pa- cabimento o Governo tratar dessa matéria. trimonial da União do exercício de 2005, no valor de R$476.528.000,00 (quatrocentos e setenta e seis mi- Por essa razão, a Liderança da Minoria se posi- lhões, quinhentos e vinte e oito mil reais); e ciona pela rejeição, recomendando o voto “não”. II – anulação parcial de dotações orçamentárias, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os no valor de R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais), Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se conforme indicado no Anexo II desta Lei. encontram. (Pausa.) Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua APROVADA. publicação. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2007. sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte – Relator, Lelo Coimbra. 06642 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06643 06644 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06645

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Que- Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se ro, primeiro, informar ao Deputado Arnaldo Faria de encontram. (Pausa.) Sá que a matéria está na pauta com prioridade. E, APROVADA. tendo havido acordo, é possível votá-la hoje. A matéria vai ao Senado Federal, incluindo o O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. processado. Presidente, peço a palavra a V.Exa. para explicar a si- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – So- tuação ao Deputado Arnaldo Faria de Sá. bre a mesa requerimento, do qual vai ser procedida a O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem a votação simbólica, dado que foi feito um acordo entre palavra o Deputado Antonio Carlos Pannunzio. todas as bancadas, no seguinte teor: O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB- SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi- “Requeremos, nos termos do art. 155 do dente, quero apenas informar ao Plenário a razão da Regimento Interno da Câmara dos Deputados, urgência. Estamos votando aqui uma série de leis que urgência urgentíssima para apreciação do PL alteram o Código Penal, o Código de Processo Penal e nº 1.383/03 (do Sr. Antonio Carlos Biscaia) a Lei de Execuções Penais. E seria importante darmos que “altera os arts. 109 e 110 do Decreto-Lei seqüência a esse esforço, que está tendo repercussão nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código positiva no que diz respeito à imagem da Casa. Penal –, revogando a prescrição retroativa”.” A matéria relativa à prescrição é importante, por- Sala das Sessões, em 26 de fevereiro de 2007 que, segundo ela, a prescrição passa a ser regulada Antonio Carlos Pannunzio, Líder do PSDB; Fer- pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada nando Ferro, Bloco/PT; Colbert Martins, Bloco/PMDB; ao crime. A prescrição, depois da sentença condenatória Fernando Coruja, Líder do PPS; Marcelo Ortiz, Líder com trânsito em julgado, regula-se pela pena aplicada, do PV; Alberto Fraga, Vice-Líder do PFL. não podendo ter por termo inicial a data anterior à da O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presiden- publicação da sentença ou do acórdão. A prescrição te, peço a palavra pela ordem. começa a correr do dia em que passa em julgado a O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem sentença condenatória ou que revoga a suspensão V.Exa. a palavra. condicional da pena ou livramento condicional. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. São fatores por si sós auto-explicativos da razão Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, de votarmos em regime de urgência a matéria. concordo em votar a urgência desde que o mérito fi- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Es- que para amanhã, até para termos conhecimento do clarecerei a questão ao Plenário, particularmente ao projeto. Deputado Arnaldo Faria de Sá. O item 24 consta da O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, o pauta, mas não haveria sequer a necessidade de votar projeto é importante. o requerimento. Nós o estamos fazendo como medida 06646 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 preventiva para o caso de haver emendas. Por isso A SRA. MARIA HELENA – Sr. Presidente, peço faremos a votação. Está claro? É para prevenir. Caso a palavra pela ordem. haja emendas, já teremos votado o requerimento. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presiden- V.Exa. a palavra. te, peço a palavra pela ordem. A SRA. MARIA HELENA (Bloco/PSB – RR. Pela O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, votei V.Exa. a palavra. com o partido na última votação. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Quer o Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sr. Relator usar da palavra antes dos inscritos? S.Exa. minha observação decorre do seguinte fato: o projeto tem preferência, mas podem falar primeiramente os já está na pauta, já houve acordo para votar as MPs oradores inscritos e S.Exa. ao final. (Pausa.) nºs 337 e 342 e esse projeto. Não precisa nem ser O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, peço votada a urgência. a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É só O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem para prevenir, caso haja emendas. É melhor votarmos V.Exa. a palavra. o requerimento, porque, conforme aquela frase horrí- O SR. ALBERTO FRAGA (PFL – DF. Pela ordem. vel, “o que abunda não prejudica”. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. pode Vamos, então, fazer a votação. Mesmo que seja informar a ordem dos inscritos? rebarbativo, fica prevenida a apresentação das emen- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não das. seria mais fácil o interessado vir aqui? A lista está na mi- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A vo- nha mão, e, se for lê-la, tomarei o tempo do Plenário. tação do requerimento será simbólica. O SR. ALBERTO FRAGA – Se for muito extensa, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – As não é preciso, Sr. Presidente, mas ela é tão extensa Sras. e os Srs. Parlamentares favoráveis ao requeri- assim? mento de urgência urgentíssima para o PL nº 1.383, de O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há 2003, permaneçam como se encontram. (Pausa.) 10 inscritos. ESTÁ APROVADO O REQUERIMENTO DE UR- O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, peço GÊNCIA POR UNANIMIDADE. a palavra pela ordem. O SR. FERNANDO LOPES – Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem peço a palavra pela ordem. V.Exa. a palavra. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB – GO. Pela V.Exa. a palavra. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, serie O SR. FERNANDO LOPES (Bloco/PMDB – RJ. breve, até respeitando o Dr. Roberto Magalhães, que Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden- já está na tribuna. te, na votação anterior, acompanhei a orientação do Cheguei agora e, conversando sobre o assunto meu partido. com companheiros do partido, vi que há uma séria O SR. ZEZÉU RIBEIRO (Bloco/PT – BA. Pela dúvida com relação ao projeto, cuja discussão come- ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na çará agora. votação anterior, acompanhei o meu partido. O PTB não está suficientemente esclarecido a O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item respeito da matéria e considera que sua votação de- 24. veria ficar para outro dia – amanhã ou depois –, a fim PROJETO DE LEI Nº 1.383-A, DE 2003 de que ela seja discutida com mais tranqüilidade. (Do Sr. Antonio Carlos Biscaia) Precisamos estar conscientes da necessidade da urgência da matéria que nos está sendo submeti- Discussão, em turno único, do Proje- da, Sr. Presidente. to de Lei nº 1.383-A, de 2003, que altera os O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Escla- artigos 109 e 110 do Decreto – Lei nº 2.848, reço que, na medida em que a matéria está na pauta e de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; iniciamos sua discussão, ela só pode ser retirada em tendo parecer da Comissão de Constituição caso de acordo de todos. e Justiça e de Cidadania, pela constitucio- O SR. JOVAIR ARANTES – E se apresentarmos nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, requerimento nesse sentido? no mérito, pela aprovação, com substitutivo O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Peço (Relator: Dep. Roberto Magalhães). às Sras. e aos Srs. Deputados que ouçam a informação Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06647 da Presidência. Não se trata de palpite, mas de infor- sessão às 19h, e, amanhã, o Sr. Relator terá a palavra mação. Se não houver acordo, não há como retirar a para retomar seu parecer. matéria de pauta. Portanto, os interessados vejam se Há acordo para retirar de pauta a matéria? (Pau- é possível construir esse acordo. sa.) O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente, peço Então, voltaremos amanhã. a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem VII – ENCERRAMENTO V.Exa. a palavra. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nada O SR. RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Pela or- mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pode- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – COM- ria V.Exa. nos conceder 5 minutos para tentarmos um PARECEM MAIS Á SESSÃO OS SRS.: acordo sobre a matéria? O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, en- AMAPÁ quanto isso, o Relator pode ler o seu parecer. Dalva Figueiredo PT PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente, po- Fátima Pelaes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC deria V.Exa. nos conceder esse tempo, dada a rele- Total de Amapá: 2 vância do tema? O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Um PARÁ minutinho, por favor. Asdrubal Bentes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. RAUL JUNGMANN – Pois não. Bel Mesquita PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- Elcione Barbalho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC cederei a palavra ao Relator para que S.Exa. proceda Giovanni Queiroz PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN à leitura de seu parecer. Assim, naturalmente, os Srs. PHS Deputados terão tempo para tentar o acordo. Lira Maia PFL O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con- Lúcio Vale PR PMDB PT PP PR PTB PSC cedo a palavra, para oferecer parecer ao projeto, pela Paulo Rocha PT PMDB PT PP PR PTB PSC Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, Vic Pires Franco PFL ao nobre Deputado Roberto Magalhães. Zenaldo Coutinho PSDB O SR. ROBERTO MAGALHÃES (PFL – PE. Zequinha Marinho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre- sidente, nobres Deputadas e Deputados, trata-se de Total de Pará: 10 matéria relevante, especialmente no momento em que AMAZONAS a Nação inteira pede providências para o combate à Marcelo Serafim PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN impunidade. PHS Esse projeto de lei é de autoria do grande Parla- mentar Antonio Carlos Biscaia, que, infelizmente, não Total de Amazonas: 1 retornou à Casa nesta Legislatura – perdoem-me, mas RONDÔNIA os pernambucanos foram mais generosos do que os Eduardo Valverde PT PMDB PT PP PR PTB PSC cariocas. S.Exa. foi um Deputado exemplar pela serie- Lindomar Garçon PV dade, competência e brilhantismo com que presidiu a Marinha Raupp PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, Mauro Nazif PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS na qual fui o Relator desse projeto. Total de Rondônia: 4 O único país do mundo que utiliza o instituto da prescrição retroativa é o Brasil, conforme está nos li- ACRE vros, nos discursos e nos pareceres já aqui referidos. Flaviano Melo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Por que só o Brasil? A retroação da contagem do prazo Total de Acre: 1 de prescrição faz com que muitos inquéritos policiais sequer se iniciem, porque o eventual delito já está MARANHÃO abrangido pela prescrição. Flávio Dino PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sr. Julião Amin PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Relator, perdoe-me por interrompê-lo. Pedro Fernandes PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Consulto o Plenário sobre se há acordo para re- Pinto Itamaraty PSDB tirar de pauta a matéria. Caso não haja, encerrarei a Total de Maranhão: 4 06648 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 CEARÁ ESPÍRITO SANTO Aníbal Gomes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Rita Camata PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Ariosto Holanda PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Total de Espírito Santo: 1 Ciro Gomes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS RIO DE JANEIRO Eugênio Rabelo PP PMDB PT PP PR PTB PSC Gorete Pereira PR PMDB PT PP PR PTB PSC Andreia Zito PSDB Marcelo Teixeira PSDB Ayrton Xerez PFL Vicente Arruda PSDB Carlos Santana PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Ceará: 7 Chico Alencar PSOL Cida Diogo PT PMDB PT PP PR PTB PSC PIAUÍ Dr. Adilson Soares PR PMDB PT PP PR PTB PSC Ciro Nogueira PP PMDB PT PP PR PTB PSC Edson Santos PT PMDB PT PP PR PTB PSC Marcelo Castro PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Felipe Bornier PHS PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Paes Landim PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Fernando Gabeira PV Total de Piauí: 3 Fernando Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PARAÍBA Jair Bolsonaro PP PMDB PT PP PR PTB PSC Jorge Bittar PT PMDB PT PP PR PTB PSC Damião Feliciano S.Part. Leandro Sampaio PPS Efraim Filho PFL Neilton Mulim PR PMDB PT PP PR PTB PSC Manoel Junior PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Otavio Leite PSDB Rômulo Gouveia PSDB Rogerio Lisboa PFL Total de Paraíba: 4 Silvio Lopes PSDB PERNAMBUCO Simão Sessim PP PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Rubem Santiago PT PMDB PT PP PR PTB PSC Solange Amaral PFL Total de Pernambuco: 1 Total de Rio de Janeiro: 19 SERGIPE SÃO PAULO Jackson Barreto PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Abelardo Camarinha PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Total de Sergipe: 1 PHS Clodovil Hernandes PTC PMDB PT PP PR PTB PSC BAHIA Enéas PR PMDB PT PP PR PTB PSC Fernando de Fabinho PFL Fernando Chucre PSDB José Carlos Aleluia PFL Guilherme Campos PFL José Rocha PFL Jilmar Tatto PT PMDB PT PP PR PTB PSC Marcelo Guimarães Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB José Paulo Tóffano PV PSC Luiza Erundina PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Mário Negromonte PP PMDB PT PP PR PTB PSC Márcio França PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Sérgio Brito PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Michel Temer PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Uldurico Pinto PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Ricardo Berzoini PT PMDB PT PP PR PTB PSC Veloso PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Silvinho Peccioli PFL Zezéu Ribeiro PT PMDB PT PP PR PTB PSC Silvio Torres PSDB Total de Bahia: 9 Vaccarezza PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de São Paulo: 14 MINAS GERAIS Aelton Freitas PR PMDB PT PP PR PTB PSC MATO GROSSO Carlos Melles PFL Carlos Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Geraldo Thadeu PPS Homero Pereira PR PMDB PT PP PR PTB PSC Júlio Delgado PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Pedro Henry PP PMDB PT PP PR PTB PSC Luiz Fernando Faria PP PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Mato Grosso: 3 Reginaldo Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSC Saraiva Felipe PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC GOIÁS Virgílio Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSC Jovair Arantes PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Minas Gerais: 8 Luiz Bittencourt PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06649 Pedro Chaves PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Pedro Novais PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Pedro Wilson PT PMDB PT PP PR PTB PSC Roberto Rocha PSDB Roberto Balestra PP PMDB PT PP PR PTB PSC Sebastião Madeira PSDB Ronaldo Caiado PFL Total de Maranhão: 5 Tatico PTB PMDB PT PP PR PTB PSC CEARÁ Total de Goiás: 7 Arnon Bezerra PTB PMDB PT PP PR PTB PSC PARANÁ Manoel Salviano PSDB Airton Roveda PPS Paulo Henrique Lustosa PMDB PMDB PT PP PR PTB Angelo Vanhoni PT PMDB PT PP PR PTB PSC PSC Total de Paraná 2 Total de Ceará: 3 SANTA CATARINA PIAUÍ Djalma Berger PSDB Alberto Silva PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Gervásio Silva PFL Mussa Demes PFL João Pizzolatti PP PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Piauí: 2 Valdir Colatto PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Santa Catarina: 4 RIO GRANDE DO NORTE O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – DEIXAM Fábio Faria PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.: Fátima Bezerra PT PMDB PT PP PR PTB PSC Henrique Eduardo Alves PMDB PMDB PT PP PR RORAIMA PTB PSC Luciano Castro PR PMDB PT PP PR PTB PSC Nélio Dias PP PMDB PT PP PR PTB PSC Neudo Campos PP PMDB PT PP PR PTB PSC Rogério Marinho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Total de Roraima: 2 Sandra Rosado PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Total de Rio Grande do Norte: 6 PARÁ Jader Barbalho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PARAÍBA Wladimir Costa PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Armando Abílio PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Pará: 2 Wellington Roberto PR PMDB PT PP PR PTB PSC Wilson Braga PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC AMAZONAS Total de Paraíba: 3 Carlos Souza PP PMDB PT PP PR PTB PSC Sabino Castelo Branco PTB PMDB PT PP PR PTB PERNAMBUCO PSC Armando Monteiro PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Silas Câmara PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Carlos Wilson PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Amazonas: 3 Edgar Moury PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC RONDÔNIA Eduardo da Fonte PP PMDB PT PP PR PTB PSC Gonzaga Patriota PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN Anselmo de Jesus PT PMDB PT PP PR PTB PSC PHS Total de Rondônia: 1 José Mendonça Bezerra PFL ACRE Marcos Antonio PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Nilson Mourão PT PMDB PT PP PR PTB PSC Maurício Rands PT PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Acre: 1 Renildo Calheiros PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS TOCANTINS Total de Pernambuco: 9 Moises Avelino PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC ALAGOAS Vicentinho Alves PR PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Tocantins: 2 Benedito de Lira PP PMDB PT PP PR PTB PSC Cristiano Matheus PFL MARANHÃO Francisco Tenorio PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN Clóvis Fecury PFL PHS Nice Lobão PFL Joaquim Beltrão PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC 06650 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Maurício Quintella Lessa PR PMDB PT PP PR PTB Marina Maggessi PPS PSC Nelson Bornier PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Olavo Calheiros PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Rodrigo Maia PFL Total de Alagoas: 6 Sandro Matos PR PMDB PT PP PR PTB PSC Solange Almeida PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC SERGIPE Suely PR PMDB PT PP PR PTB PSC Eduardo Amorim PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Rio de Janeiro: 16 José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 2 SÃO PAULO Aldo Rebelo PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS BAHIA Aline Corrêa PP PMDB PT PP PR PTB PSC Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Edson Duarte PV Arnaldo Jardim PPS Geddel Vieira Lima PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Beto Mansur PP PMDB PT PP PR PTB PSC João Carlos Bacelar PR PMDB PT PP PR PTB PSC Celso Russomanno PP PMDB PT PP PR PTB PSC José Carlos Araújo PR PMDB PT PP PR PTB PSC Edson Aparecido PSDB Lídice da Mata PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN João Paulo Cunha PT PMDB PT PP PR PTB PSC PHS Jorginho Maluly PFL Paulo Magalhães PFL José Aníbal PSDB Total de Bahia: 7 José Mentor PT PMDB PT PP PR PTB PSC MINAS GERAIS Nelson Marquezelli PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Paulo Renato Souza PSDB Bonifácio de Andrada PSDB Reinaldo Nogueira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN Carlos Willian PTC PMDB PT PP PR PTB PSC PHS Edmar Moreira PFL Vadão Gomes PP PMDB PT PP PR PTB PSC PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de São Paulo: 15 Jaime Martins PR PMDB PT PP PR PTB PSC Jô Moraes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS MATO GROSSO José Santana de Vasconcellos PR PMDB PT PP PR Wellington Fagundes PR PMDB PT PP PR PTB PSC PTB PSC Total de Mato Grosso: 1 Lael Varella PFL Leonardo Quintão PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC DISTRITO FEDERAL Maria Lúcia Cardoso PMDB PMDB PT PP PR PTB Augusto Carvalho PPS PSC Laerte Bessa PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Mário de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Distrito Federal: 2 Mauro Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Miguel Martini PHS PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS GOIÁS Total de Minas Gerais: 13 Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC ESPÍRITO SANTO João Campos PSDB Rose de Freitas PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Leandro Vilela PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Espírito Santo: 1 Professora Raquel Teixeira PSDB RIO DE JANEIRO Rubens Otoni PT PMDB PT PP PR PTB PSC Sandro Mabel PR PMDB PT PP PR PTB PSC Alexandre Santos PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Goiás: 7 Bernardo Ariston PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Brizola Neto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS MATO GROSSO DO SUL Edson Ezequiel PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Vander Loubet PT PMDB PT PP PR PTB PSC Eduardo Cunha PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Mato Grosso do Sul: 1 Indio da Costa PFL Léo Vivas PRB PARANÁ Leonardo Picciani PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Abelardo Lupion PFL Luiz Sérgio PT PMDB PT PP PR PTB PSC Alex Canziani PTB PMDB PT PP PR PTB PSC Marcelo Itagiba PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Andre Vargas PT PMDB PT PP PR PTB PSC Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06651 Barbosa Neto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS nºs 9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de Cezar Silvestri PPS 28 de fevereiro de 1967, e 1.876, de 15 de julho Dilceu Sperafico PP PMDB PT PP PR PTB PSC de 1981, prevê medidas voltadas à regulariza- Giacobo PR PMDB PT PP PR PTB PSC ção fundiária de interesse social em imóveis Hermes Parcianello PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC da União e dá outras providências. Pendente Luiz Carlos Hauly PSDB de parecer da Comissão Mista. Max Rosenmann PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 Moacir Micheletto PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 Nelson Meurer PP PMDB PT PP PR PTB PSC SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 Odílio Balbinotti PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC (46º DIA) Ratinho Junior PSC PMDB PT PP PR PTB PSC PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 Reinhold Stephanes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC 2 Ricardo Barros PP PMDB PT PP PR PTB PSC MEDIDA PROVISÓRIA Nº 338, DE 2006 Rocha Loures PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC (Do Poder Executivo) Takayama PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Total de Paraná: 18 Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 338, de 2006, que abre crédito ex- SANTA CATARINA traordinário ao Orçamento de Investimento para João Matos PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC 2006, em favor de diversas empresas estatais, Mauro Mariani PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC no valor total de R$7.457.585.977,00, e reduz o Total de Santa Catarina: 2 Orçamento de Investimento de diversas em- RIO GRANDE DO SUL presas no valor global de R$ 8.808.952.888,00, para os fins que especifica. Pendente de pare- Cezar Schirmer PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC cer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Eliseu Padilha PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC Públicos e Fiscalização. Ibsen Pinheiro PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 José Otávio Germano PP PMDB PT PP PR PTB PSC PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 Luiz Carlos Busato PTB PMDB PT PP PR PTB PSC SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 Mendes Ribeiro Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC (46º DIA) Paulo Pimenta PT PMDB PT PP PR PTB PSC PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 Pompeo de Mattos PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS Sérgio Moraes PTB PMDB PT PP PR PTB PSC 3 Tarcísio Zimmermann PT PMDB PT PP PR PTB PSC MEDIDA PROVISÓRIA Nº 339, DE 2006 Vieira da Cunha PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS (Do Poder Executivo) Vilson Covatti PP PMDB PT PP PR PTB PSC Total de Rio Grande do Sul: 12 Discussão, em turno único, da Me- dida Provisória nº 339, de 2006, que regu- O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – En- lamenta o art. 60 do Ato das Disposições cerro a sessão, designando para amanhã, terça-feira, Constitucionais Transitórias e dá outras dia 27 de fevereiro, às 14h, a seguinte providências. Pendente de parecer da Co- ORDEM DO DIA missão Mista. PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 URGÊNCIA PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 (Art. 62 da Constituição Federal) SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46º DIA) DISCUSSÃO PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07

1 4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 335, DE 2006 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 340, DE 2006 (Do Poder Executivo) (Do Poder Executivo) Discussão, em turno único, da Medida Discussão, em turno único, da Medi- Provisória nº 335, de 2006, que dá nova redação da Provisória nº 340, de 2006, que efetua a dispositivos das Leis nºs 9.636, de 15 de maio alterações na tabela do imposto de renda de 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124, da pessoa física, dispõe sobre o descon- de 16 de junho de 2005, e dos Decretos-Leis to de crédito na apuração da Contribuição 06652 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, dis- PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 põe sobre a redução a zero da alíquota da SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 CPMF nas hipóteses que menciona, altera (46º DIA) as Leis nºs 10.260, de 12 de julho de 2001, PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 que dispõe sobre o Fundo de Financia- 7 mento ao Estudante do Ensino Superior, MEDIDA PROVISÓRIA Nº 343, DE 2007 11.128, de 28 de julho de 2005, que dispõe (Do Poder Executivo) sobre o Programa Universidade para To- dos – PROUNI, e 6.194, de 19 de dezembro Discussão, em turno único, da Medida de 1974, que dispõe sobre o Seguro Obri- Provisória nº 343, de 2007, que abre crédito gatório de Danos Pessoais causados por extraordinário, em favor dos Ministérios da veículos automotores de via terrestre, ou Ciência e Tecnologia, da Fazenda, da Jus- por sua carga, a pessoas transportadas ou tiça, dos Transportes, das Comunicações, não (DPVAT), prorroga o prazo de que trata do Planejamento, Orçamento e Gestão, do o art. 19 da Lei nº 11.314, de 3 de julho de Esporte e da Defesa, no valor global de 2006, e dá outras providências. Pendente R$ 956.646.492,00, para os fins que espe- de parecer da Comissão Mista. cifica. Pendente de parecer da Comissão PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 Mista de Planos, Orçamentos Públicos e PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 Fiscalização. SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 (46º DIA) PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 5 (46º DIA) MEDIDA PROVISÓRIA Nº 341, DE 2006 PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 (Do Poder Executivo) 8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 344, DE 2007 Discussão, em turno único, da Medi- (Do Poder Executivo) da Provisória nº 341, de 2006, que altera as Leis nºs 9.657, de 3 de junho de 1998, Discussão, em turno único, da Me- 10.480, de 2 de julho de 2002, 11.314, de 3 dida Provisória nº 344, de 2007, que abre de julho de 2006, 11.344, de 8 de setembro crédito extraordinário, em favor dos Mi- de 2006, 11.355, 11.356, 11.357 e 11.358, nistérios da Educação, dos Transportes e de 19 de outubro de 2006, 8.025, de 12 de da Integração Nacional, no valor global de abril de 1990, e 8.112, de 11 de dezembro R$ 181.200.000,00, para os fins que espe- de 1990, e dá outras providências. Pendente cifica. Pendente de parecer da Comissão de parecer da Comissão Mista. Mista de Planos, Orçamentos Públicos e PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 Fiscalização. PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 (46º DIA) SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 (46º DIA) PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 342, DE 2006 9 (Do Poder Executivo) MEDIDA PROVISÓRIA Nº 345, DE 2007 (Do Poder Executivo) Discussão, em turno único, da Medi- da Provisória nº 342, de 2006, que altera e Discussão, em turno único, da Medi- acresce dispositivos à Lei nº 11.438, de 29 da Provisória nº 345, de 2007, que dispõe de dezembro de 2006, que dispõe sobre sobre cooperação federativa no âmbito da incentivos e benefícios para fomentar as segurança pública. Pendente de parecer da atividades de caráter desportivo. Pendente Comissão Mista. de parecer da Comissão Mista. PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06653 SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 13 (46º DIA) MEDIDA PROVISÓRIA Nº 349, DE 2007 PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 (Do Poder Executivo) 10 Discussão, em turno único, da Medi- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 346, DE 2007 da Provisória nº 349, de 2007, que institui o (Do Poder Executivo) Fundo de Investimento do FGTS – FI-FGTS, altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, Discussão, em turno único, da Medida e dá outras providências. Pendente de pa- Provisória nº 346, de 2007, que abre crédito recer da Comissão Mista. extraordinário, em favor da Presidência da PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 República, dos Ministérios dos Transportes, PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 da Cultura e do Planejamento, Orçamento e SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 Gestão e de Encargos Financeiros da União, (46º DIA) no valor global de R$ 452.183.639,00, para PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos 14 Públicos e Fiscalização. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 350, DE 2007 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 (Do Poder Executivo) PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 Discussão, em turno único, da Medida SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 Provisória nº 350, de 2007, que altera a Lei nº (46º DIA) 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, que cria PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 o Programa de Arrendamento Residencial, 11 institui o arrendamento residencial com op- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 347, DE 2007 ção de compra, e dá outras providências. (Do Poder Executivo) Pendente de parecer da Comissão Mista. PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 Discussão, em turno único, da Medi- PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 da Provisória nº 347, de 2007, que constitui SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 fonte de recursos adicional para ampliação (46º DIA) de limites operacionais da Caixa Econômi- PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 ca Federal – CEF. Pendente de parecer da Comissão Mista. 15 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 351, DE 2007 PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 (Do Poder Executivo) SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 Discussão, em turno único, da Medida (46º DIA) Provisória nº 351, de 2007, que cria o Re- PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 gime Especial de Incentivos para o Desen- 12 volvimento da Infra-Estrutura – REIDI, reduz MEDIDA PROVISÓRIA Nº 348, DE 2007 para vinte e quatro meses o prazo mínimo (Do Poder Executivo) para utilização dos créditos da Contribui- ção para o PIS/PASEP e da Contribuição Discussão, em turno único, da Medi- para o Financiamento da Seguridade Social da Provisória nº 348, de 2007, que institui – COFINS decorrentes da aquisição de edi- o Fundo de Investimento em Participações ficações, amplia o prazo para pagamento em Infra-Estrutura – FIP-IE, e dá outras de impostos e contribuições e dá outras providências. Pendente de parecer da Co- providências. Pendente de parecer da Co- missão Mista. missão Mista. PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 (46º DIA) (46º DIA) PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 06654 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 16 URGÊNCIA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 352, DE 2007 (Art. 155 do Regimento Interno) (Do Poder Executivo) DISCUSSÃO Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 352, de 2007, que dispõe sobre 19 os incentivos às indústrias de equipamen- PROJETO DE LEI Nº 1.383-A, DE 2003 tos para TV Digital e de componentes eletrô- (Do Sr. Antonio Carlos Biscaia) nicos semicondutores e sobre a proteção à Discussão, em turno único, do Proje- propriedade intelectual das topografias de to de Lei nº 1.383-A, de 2003, que altera os circuitos integrados. Pendente de parecer artigos 109 e 110 do Decreto – Lei nº 2.848, da Comissão Mista. de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 tendo parecer da Comissão de Constituição PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 e Justiça e de Cidadania, pela constitucio- SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, (46º DIA) no mérito, pela aprovação, com substitutivo PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 (Relator: Dep. Roberto Magalhães). 17 PRIORIDADE MEDIDA PROVISÓRIA Nº 353, DE 2007 (Do Poder Executivo) DISCUSSÃO

Discussão, em turno único, da Medi- 20 da Provisória nº 353, de 2007, que dispõe PROJETO DE LEI Nº 5.268-A, DE 2001 sobre o término do processo de liquidação (Da Comissão Especial de Reforma Política) e a extinção da Rede Ferroviária Federal Discussão, em turno único, do Projeto S.A. – RFFSA, altera dispositivos da Lei nº de Lei nº 5.268-A, de 2001, que altera o art. 10.233, de 5 de junho de 2001, e dá outras 359, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 providências. Pendente de parecer da Co- (Código Eleitoral), § 1º do art. 7º, o § 3º do missão Mista. art. 8º, o inciso III do caput do art. 9º, o in- PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 ciso VI do art. 15, o art. 17, parágrafo único, PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 o art. 19, caput e § 1º, e o art. 21, caput e SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 parágrafo único, da Lei nº 9.096, de 19 de (46º DIA) setembro de 1995, o § 2º do art. 6º , o § 1º PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 do art. 8º, o § 1º do art. 37, os §§ 1º, 3º e 4º do art. 39, o art. 41-A, os §§ 7º, 8º e 9º do 18 art. 42, o caput do art. 46, o § 3º do art. 47, MEDIDA PROVISÓRIA Nº 354, DE 2007 o caput do art. 58 da Lei nº 9.504, de 30 de (Do Poder Executivo) setembro de 1997, acrescenta o parágrafo único ao art. 13, os §§ 2º a 4º ao art. 21, o Discussão, em turno único, da Me- parágrafo único ao art. 38 da Lei nº 9.096, dida Provisória nº 354, de 2007, que abre de 1995, o § 5º ao art. 2º, o § 3º ao art. 3º, crédito extraordinário, em favor do Minis- o § 4º ao art. 36, o § 6º ao art. 39, o art. 41- tério das Relações Exteriores, no valor de B, os incisos III, IV e V ao § 2º do art. 47, o R$ 20.000.000,00, para os fins que espe- art. 57-A, à alínea g ao inciso III, do § 3º do cifica. Pendente de parecer da Comissão art. 58, o inciso III ao art. 88 e o art. 98-A à Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Lei nº 9.504, de 1997, e revoga o inciso XV Fiscalização. do art. 22, da Lei Complementar 64, de 18 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 15-2-07 de maio de 1990, o parágrafo único do art. PRAZO NA CÂMARA: 1-3-07 22 da Lei nº 9.096, de 1995, os §§ 1º e 2º do SOBRESTA A PAUTA EM: 19-3-07 art. 53 e o art. 55 da Lei nº 9.504, de 1997; (46º DIA) tendo pareceres: da Comissão de Finan- PERDA DE EFICÁCIA: 1-6-07 ças e Tributação, pela adequação financei- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06655 ra e orçamentária, com emenda (Relator: 2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O Dep. Germano Rigotto); e da Comissão de RICD Constituição e Justiça e de Cidadania, pela Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. constitucionalidade, juridicidade, técnica 216, § 1º, do RICD). legislativa e, no mérito, pela rejeição des- te e pela constitucionalidade, juridicidade, PROJETO DE RESOLUÇÃO técnica legislativa e, no mérito, pela apro- Nº 2/07 (Solange Amaral) – Cria a Comissão Perma- vação do de nº 2.679/03, apensado (Relator: nente de Cultura, Produção Artística e Entretenimento Dep. Rubens Otoni). na Câmara dos Deputados. Tendo apensado o PL nº 2.679/03. DECURSO: 2a. SESSÃO MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 (Art. 202, c/c art. 191 do Regimento Interno) II – RECURSOS 3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE DISCUSSÃO – ART. 164, § 1º, DO RICD 21 (SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º Nº 349-C, DE 2001 e 3º DO RICD) (Do Sr. Luiz Antonio Fleury e Outros) Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD). Discussão, em segundo turno, da Pro- REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO posta de Emenda à Constituição nº 349-B, de 2001 , que dá nova redação ao art. 47, Nº 1506/1992 (Sandra Starling) – solicita informações aos incs. III, IV e XI do art. 52, § 2º do art. a secretaria de governo da Presidência da Republica 55 e § 4º do art. 66 da Constituição Federal, sobre a nova estrutura da administração federal pro- abolindo a votação secreta no âmbito do posta pelo poder executivo. Poder Legislativo. DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 AVISOS Nº 1989/1993 (Murilo Pinheiro) – solicita informações PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO ao Ministério do Trabalho e Administração sobre a si- DE EMENDAS OU RECURSOS tuação funcional dos funcionários do quadro do extinto Território Federal do Amapá. I – EMENDAS DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Nº 2103/1993 (Aloizio Mercadante) – solicita infor- mações ao Ministério do Meio Ambiente sobre agro- Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato tóxicos. da Mesa nº 177, de 1989). DECURSO: 2a. SESSÃO PROJETO DE LEI ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 146/03 (José Santana de Vasconcellos) – Regu- Nº 2676/1993 (Nilson Gibson) – solicita informações lamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, ao Ministério da Fazenda sobre operações financeiras institui princípios e normas para licitações e contratos autorizadas pelo Banco Central a usina Ouricuri, lo- da Administração Pública e dá outras providências. calizada na cidade de Atalaia, no estado de Alagoas, Tendo apensados os PLs nºs 1.221/03, 2.444/03 e através da Caixa Econômica Federal, Banco do Estado 7.709/07 (do Poder Executivo, ao qual foi atribuída de Pernambuco e BNDES. urgência constitucional) DECURSO: 2a. SESSÃO SOBRESTA A PAUTA EM: 20/03/2007 (46º dia) ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 (Ato da Presidência, de 9/2/2007, prorrogando ex- Nº 2713/1993 (Fábio Feldmann) – solicita informações cepcionalmente o prazo de emendamento por mais 5 ao Ministério da Fazenda sobre processo de cobrança, sessões ordinárias) de interesse do IBAMA e da União. DECURSO: 4a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 06656 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Nº 3136/1994 (Fábio Feldmann) – solicita informações dioativo ocorrido no instituto de pesquisas energéticas ao Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal e nucleares. sobre contrabando de madeiras nobres e de fauna da DECURSO: 2a. SESSÃO Amazônia Legal. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1006/1995 (Augusto Nardes) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério do Planejamento e Orçamento so- Nº 3203/1994 (Helvecio Castello) – solicita informa- bre fornecimento da relação das entidades que utilize, ções ao Ministério da Integração Regional sobre a arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, proposta orçamentaria de 1994. bens e valores públicos pelas quais as unidades ad- DECURSO: 2a. SESSÃO ministrativas da administração direta e indireta desta ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 pasta respondam, ou que em nome destas assumam Nº 3227/1994 (Maria Luiza Fontenele) – solicita infor- obrigações de natureza pecuniária, mas que não in- mações à Secretaria de Administração Federal sobre tegram a sua administração indireta. a situação dos funcionários demitidos do Plano Collor, DECURSO: 2a. SESSÃO especificamente os da extinta SUCAM. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1022/1995 (Augusto Nardes) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Justiça sobre fornecimento da relação Nº 3328/1994 (Murilo Pinheiro) – solicita informações dos bens imóveis da pasta, que estão sendo utilizados à Secretaria da Administração Federal sobre o pro- por terceiros mediante autorização de uso, permissão cesso 46040.003975/94-96 e respectiva relação dos de uso, cessão de uso, concessão de uso, concessão servidores da prefeitura municipal de Macapá. de direito real de uso e enfiteuse. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 64/1995 (Sergio Carneiro) – solicita informações Nº 1174/1995 (Marcelo Déda) – solicita informações ao Ministério dos Transportes sobre a situação das ro- ao Ministério da Administração Federal e reforma do dovias federais que cortam o estado da Bahia. estado sobre remuneração de servidores públicos fe- DECURSO: 2a. SESSÃO derais. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 104/1995 (Tilden Santiago) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Fazenda sobre a exposição de motivos Nº 1239/1995 (Agnaldo Timoteo) – solicita informações 38, que encaminha ao Congresso Nacional proposta ao Ministério das Comunicações, por intermedio da Te- de emenda constitucional destinada a alterar a redação lebrasília, sobre ‘grampos’ em aparelhos telefônicos. do artigo 21, inciso XI, da Constituição Federal. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 1356/1996 (Ana Julia) – solicita informações ao Nº 260/1995 (Ana Julia) – solicita informações ao Mi- Ministério do Planejamento e Orçamento sobre finan- nistério da Justiça, por intermédio da Superintendência ciamentos aprovados e liberados pela Superinten- da Polícia Federal, sobre processos relativos a desvio dência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, de merenda escolar no âmbito da Fundação de Assis- para instalação da Companhia Agroindustrial de Monte tência ao Estudante – FAE. Alegre – CAIMA, e sobre motivos da transferencia dos DECURSO: 2a. SESSÃO equipamentos do município de Itaituba, estado do Pará, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 para outros municípios da região nordeste. Nº 375/1995 (Cidinha Campos) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Previdência e Assistência Social sobre ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 o servidor Ruy Lourenço Martins. Nº 1522/1996 (Luciano Zica) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 a respeito da quantidade de álcool anidro existente Nº 424/1995 (Fernando Gabeira) – solicita informa- em estoque. ções a secretaria de assuntos estratégicos da Presi- DECURSO: 2a. SESSÃO dência da Republica sobre o vazamento de iodo ra- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06657 Nº 1634/1996 (Raquel Capiberibe) – solicita informa- Nº 2575/1997 (Nilson Gibson) – solicita informações ções ao Ministério da Previdência e Assistência Social ao Ministério dos Transportes sobre denúncias pela sobre convênios e prestações de contas dos recursos imprensa de ilicitudes e irregularidades em licitações liberados em 1993 e 1994 ao município de Amapari, realizadas pelo Departamento Nacional de Estradas estado do Acre. de Rodagem – DNER. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 1650/1996 (Pedro Valadares) – solicita informa- Nº 2594/1997 (Paulo Paim) – solicita informações ao ções ao Ministério do Planejamento e Orçamento, por Ministério da Previdência e Assistência social sobre intermedio da Superintendência do Desenvolvimento gastos com passagens aéreas e diárias realizadas do Nordeste – SUDENE – sobre as repercussões das no período de agosto de 1995 a julho de 1997, com ações prioritárias do governo federal do nordeste. indicação dos gastos por órgãos e por servidor, no DECURSO: 2a. SESSÃO âmbito daquele órgão. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1699/1996 (Comissão de Fiscalização Financei- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ra e Controle) – solicita informações ao Ministério da Nº 2640/1997 (Socorro Gomes) – solicita informações Industria, Comercio e do Turismo, sobre a remessa de ao Ministério das Relações Exteriores sobre presença informações circunstanciadas sobre as contratações de de tropas estrangeiras em território nacional. empresas de consultoria e de consultores independen- DECURSO: 2a. SESSÃO tes pelo SEBRAE nacional e pela unidade regional de ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 São Paulo, no período de primeiro de janeiro de 1995 até a presente data. Nº 2778/1997 (Telma de Souza) – solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministério do Meio Ambiente, dos recursos ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 hídricos e da Amazônia legal sobre os trabalhadores da RODHIA. Nº 1700/1996 (Comissão de Fiscalização Financei- DECURSO: 2a. SESSÃO ra e Controle) – solicita informações ao Ministério da ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Indústria, Comercio e Turismo sobre remessa de infor- mações circunstanciadas sobre as admissões, gastos Nº 2893/1997 (Alexandre Cardoso) – solicita infor- com passagens aéreas, estadias em hotéis e com as mações ao Ministério da Saúde sobre custo de obras verbas gastas em programas especiais pelo SEBRAE realizadas com interveniência direta ou indireta do nacional e pela unidade regional de São Paulo, no ano Ministério da Saúde. de 1995. (reiteração do requerimento 160/96). DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2910/1997 (Hermes Parcianello) – solicita infor- Nº 1915/1996 (Sandra Starling) – solicita informações mações ao Ministério da Previdencia e Assistencia ao Ministério da Previdência e Assistência Social, sobre os repasses de recursos pela secretaria Social sobre parcelamento e outras formas de rene- de assistência social dos estados. gociação de débitos tributários. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2935/1997 (Paulo Delgado) – solicita informações Nº 2292/1997 (Luiz Alberto) – solicita informações a ao ministerio da administração federal e reforma do presidência da PETROBRAS sobre anistia a funcio- estado sobre a situação funcional dos agentes de hi- nários da empresa. giene e segurança do trabalho. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2373/1997 (Comissão Especial) – solicita infor- Nº 2954/1997 (Arlindo Chinaglia) – solicita informa- mações ao Ministério do Planejamento e Orçamento ções ao Ministério da Ciência e Tecnologia sobre gas- sobre o fundo de estabilização fiscal. tos com publicidade. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 06658 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Nº 3025/1997 (Jair Bolsonaro) – solicita informações estado sobre servidores públicos federais ocupantes ao Ministério da Aeronáutica sobre relatório final acerca de cargos comissionados. do acidente ocorrido com a aeronave Hercules C-130, DECURSO: 2a. SESSÃO da Força Aérea Brasileira. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3398/1998 (Cidinha Campos) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Industria, do Comércio e do Turismo Nº 3039/1997 (Cidinha Campos) – solicita informações sobre servidor que menciona. ao Ministério da Previdência e Assistencia Social sobre DECURSO: 2a. SESSÃO o controle e acompanhamento do processo de repatria- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ção do dinheiro fraudado da previdência social. Nº 3446/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 município de Campos do Jordão, estado de São Paulo, consignada no orçamento da união para o exercício Nº 3095/1997 (Eduardo Jorge) – solicita informações de 1998, destinada a manutenção do hospital Leonor ao Ministério da Previdência e Assistência social sobre Mendes de Barros. contribuições arrecadadas a titulo de cobertura dos DECURSO: 2a. SESSÃO eventos resultantes de acidente de trabalho. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3450/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para Nº 3111/1998 (Ivan Valente) – solicita informações ao o município de Cafelândia, estado de São Paulo, con- Ministério da Saúde sobre procedimento da direção signada no orçamento da união para o exercício de da Santa Casa de Misericordia de Itararé, estado de 1998, para assistência financeira a manutenção de São Paulo, para recebimento de verba consignada no hospital. orçamento união para o exercício de 1998, através de DECURSO: 2a. SESSÃO emenda parlamentar de autoria do requerente. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3451/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o Nº 3152/1998 (João Paulo) – solicita informações ao município de Cachoeira Paulista, estado de São Paulo, Ministério das Relações Exteriores sobre projetos fi- consignada no orçamento da união para o exercício nanciados por organismos internacionais. de 1998, para construção e equipamento de unidade DECURSO: 2a. SESSÃO de saúde no bairro quilombo. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3195/1998 (Hermes Parcianello) – solicita infor- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 mações ao Ministério da Saúde sobre municípios do Nº 3452/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações estado do Paraná inscritos no PAB – Piso de Atenção ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o Básica. município de Brodowski, estado de São Paulo, consig- DECURSO: 2a. SESSÃO nada no orçamento da união para o exercício de 1998, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 para equipamento para unidade mista de saúde. DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3252/1998 (Aldir Cabral) – solicita informações ao ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Ministério de Previdência e Assistência Social sobre as receitas da previdência social. Nº 3453/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o município de Biritiba-mirim, estado de São Paulo, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 consignada no orçamento da união para o exercício Nº 3278/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações de 1998, para construção e equipamento de unidade ao Ministério das Relações Exteriores sobre a impor- de saúde no bairro Jardim Yoneda. tação de papel e celulose. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3454/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações Nº 3396/1998 (Paulo Bernardo) – solicita informações ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para ao Ministério da Administração Federal e reforma do o município de Aruja, estado de São Paulo, consignada Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06659 no orçamento da união para o exercício de 1998, para Nº 3461/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações construção e equipamento de unidade de saúde. ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para DECURSO: 2a. SESSÃO o município de Aguai, estado de São Paulo, consigna- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 da no orçamento da união para o exercício de 1998, Nº 3455/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações para construção e equipamento de união de saúde no ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para jardim Santa Maria. 2a. SESSÃO o município de Assis, estado de São Paulo, consigna- DECURSO: ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 da no orçamento da união para o exercício de 1998, destinada a assistência financeira para manutenção Nº 3462/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações de hospital da associação ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o município de Andradina, estado de São Paulo, con- de caridade da Santa Casa de Misericórdia de Assis. signada no orçamento da união para o exercício de DECURSO: 2a. SESSÃO 1998, para reforma de hospital. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3456/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o Nº 3463/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações municio de Barretos, estado de São Paulo, consignada ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para no orçamento da união para o exercício de 1998, para o município de Américo Brasiliense, estado de São ampliação e equipamento do hospital do câncer. Paulo, consignada no orçamento da união para o exer- DECURSO: 2a. SESSÃO cício de 1998, para equipamento para unidade mista ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 de saúde. Nº 3457/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 o município de Avaré, estado de São Paulo, consigna- Nº 3464/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações da no orçamento da união para o exercício de 1998, ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para para construção e equipamento de unidade de saúde o município de agudos, estado de São Paulo, consig- no bairro de Bonsucesso. nada no orçamento da união para o exercício de 1998, DECURSO: 2a. SESSÃO para manutenção de hospital. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3458/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o Nº 3465/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ao município de Araraquara, estado de São Paulo, consig- Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o mu- nada no orçamento da união para o exercício de 1998, nicípio de amparo, estado de São Paulo, consignada no destinada a assistência financeira para manutenção da orçamento da união para o exercício de 1998, para assis- beneficência portuguesa em Araraquara. tência financeira a manutenção do hospital Anna Cintra. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3459/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações Nº 3466/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o município de Araraquara, estado de São Paulo, con- o município de Águas de Lindóia, estado de São Paulo, signada no orçamento da união para o exercício de consignada no orçamento da união para o exercício de 1998, destinada a assistência financeira para manu- 1998, para ampliação de posto de saúde. tenção da santa casa de Araraquara. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3467/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações Nº 3460/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para ao Ministério da Saúde sobre liberação de verba para o município de Araraquara, estado de São Paulo, con- o município de Andradina, estado de São Paulo, con- signada no orçamento da união para o exercício de signada no orçamento da união para o exercício de 1998, destinada a assistência financeira para manu- 1998, para construção de unidade de saúde. tenção do hospital gota de leite. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 06660 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Nº 3658/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações Nº 3949/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ao ao Ministério da Educação e do Desporto sobre a libe- Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, sobre ração da verba para o município de Bauru, estado de a importação, a produção e o consumo interno de alho. São Paulo, consignada no orçamento da união para o DECURSO: 2a. SESSÃO exercício de 1998, no valor de R$ 200.000,00. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3969/1998 (Adhemar De Barros Filho) – solicita ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 informações ao Ministério da Previdência Social sobre Nº 3750/1998 (Comissão de Fiscalização Finan- a execução orçamentaria dos recursos da segurida- ceira e Controle) – solicita informações ao Ministério de social. do Planejamento e Orçamento sobre suspensão de DECURSO: 2a. SESSÃO cobrança judicial dos débitos de devedores da Supe- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 rintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SU- Nº 3977/1998 (Gonzaga Patriota) – solicita informa- DENE e da Superintendência de Desenvolvimento da ções ao Ministério das Comunicações sobre consti- Amazônia – SUDAM. tuição de comissão para tratamento da questão da DECURSO: 2a. SESSÃO anistia de servidores da ECT – Empresa Brasileira de ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Correios e Telégrafos. (servidores Francisco Dino de Nº 3804/1998 (Marcelo Déda) – solicita informações Souza, Marco Aurélio Duarte Bezerra e Augusto Cé- ao Ministério do Planejamento e Orçamento sobre fi- sar Ferreira fazem parte da comissão constituída para nanciamento concedido pelo Banco Nacional de De- tratar da anistia dos servidores da ECT). senvolvimento Econômico e Social – BNDS – a em- DECURSO: 2a. SESSÃO presas que menciona. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3988/1998 (Valdemar Costa Neto) – solicita in- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 formações ao Ministério da Educação e do Desporto Nº 3812/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações sobre consumo de bebidas por estudantes do primeiro ao Ministério do Planejamento e Orçamento sobre li- e segundo graus. beração de verba para o município de Presidente Ven- DECURSO: 2a. SESSÃO ceslau, estado de São Paulo, consignada no orçamento ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 geral para 1998, no valor de R$ 100 000,00. Nº 3991/1998 (Roland Lavigne) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Saúde sobre esterização de mulheres ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 indígenas no sul da Bahia. Nº 3846/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério do Planejamento e Orçamento sobre li- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 beração de verba para o município de Juquia, estado Nº 3993/1998 (Alexandre Cardoso) – solicita infor- de São Paulo, consignada no orçamento geral da união mações ao Ministério da Previdência e Assistência para 1998, no valor de R$ 100 000,00. social sobre as fraudes denunciadas no âmbito do DECURSO: 2a. SESSÃO referido órgão. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3936/1998 (Edison Andrino) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério da Fazenda sobre a relação e os Nº 4000/1998 (Paulo Paim) – solicita informações ao proprietários dos denominados ‘terrenos de marinha’ Ministério da Previdência e Assistência Social sobre registrados na delegacia do serviço de patrimônio da o contrato firmado entre o instituto nacional do seguro União, no estado de Santa Catarina. social (INSS) e a Fundação Universidade de Brasília DECURSO: 2a. SESSÃO (FUB) para o programa de melhoria do atendimento ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 na previdência social. Nº 3947/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério do Planejamento e Orçamento sobre a não ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 liberação, para o município de Palmital, estado de São Nº 4009/1998 (Airton Dipp) – solicita informações ao Paulo, da verba orçamentaria no valor de R$ 200.000.00, Ministério dos Transportes sobre cortes de recursos consignada no orçamento da união para 1997. para manutenção das rodovias brasileiras DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06661 Nº 4013/1998 (Comissão de Direitos Humanos) Nº 127/1999 (Wellington Dias) – solicita informações – solicita informações ao Ministério da Saúde obre a Secretaria Especial de Políticas Regionais da Presi- providências tomadas para coibir a falsificação de dência da Republica sobre açudes construídos e em medicamentos. construção, pelo Departamento Nacional de Obras DECURSO: 2a. SESSÃO Contra as Secas- DNOCS, no estado do Piauí. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 4027/1998 (Cunha Bueno) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao senhor Ministério do Planejamento e Orçamento Nº 306/1999 (Francisco Rodrigues) – solicita infor- sobre a liberação da verba para o município de Pal- mações ao Ministério da Aeronáutica sobre a situação mital, estado de São Paulo, consignada no orçamento da aviação da Força Aérea Brasileira. da união para 1997, rubrica 070401831714, subprojeto DECURSO: 2a. SESSÃO 7310, natureza 454072, fonte. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 414/1999 (Inácio Arruda) – solicita informações a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste Nº 4030/1998 (Cidinha Campos) – solicita informa- ções ao Ministério da Previdência e Assistência Social (SUDENE) sobre sua posição a respeito da adminis- sobre servidores que menciona. tração dos recursos do Fundo Constitucional do Nor- DECURSO: 2a. SESSÃO deste (FNE) pelo Banco do Nordeste. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4031/1998 (Antônio do Valle) – solicita informações ao Ministério da Administração Federal e Reforma do Nº 441/1999 (Giovanni Queiroz) – solicita informações Estado sobre o número e tipos de cargos preenchi- ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, dos por concurso ou recrutamento amplo, nas áreas sobre a construção de bueiros e drenagem no muni- de psicologia, odontologia e medicina, em órgãos do cípio de Xinguara, estado do Pará. governo federal no estado de Minas Gerais. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 458/1999 (Wellington Dias) – solicita informações Nº 4032/1998 (Augusto Carvalho) – solicita informa- ao Superintendente da SUDENE sobre o projeto LON- ções ao Ministério da Fazenda sobre a carta de inten- TRA, no município de Campinas, estado do Piauí. ções do governo brasileiro encaminhada ao Fundo DECURSO: 2a. SESSÃO Monetário Internacional – FMI. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 569/1999 (Clementino Coelho) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério do Orçamento e Gestão sobre a Nº 4038/1998 (Alexandre Cardoso) – solicita infor- paralisação da obra adutora do oeste, executada pelo mações ao Ministério da Previdência e Assistência Departamento Nacional de Obras Contra as Secas Social sobre pareceres de concessão de certificado (DNOCS). de entidade de fins filantrópicos. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 697/1999 (Nilmário Miranda) – solicita informações Nº 4041/1998 (Colbert Martins) – solicita informações ao superintendente da SUDENE sobre as frentes de ao Ministério da Previdência e Assistência Social so- bre entidades que receberam certificado de entidade trabalho. filantrópica, nos últimos doze meses, concedido pelo DECURSO: 2a. SESSÃO Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 742/1999 (Djalma Paes) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério de Minas e Energia sobre o relatório Nº 50/1999 (Cunha Bueno) – solicita informações ao elaborado pelo conselho nacional de desestatização Ministério das Relações Exteriores sobre os gastos acerca da venda da companhia hidro elétrica do São com publicidade nos anos de 1997 e 1998. Francisco. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 06662 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Nº 760/1999 (Dr. Rosinha) – solicita informações ao o departamento nacional de trânsito (DENATRAN) e secretario-especial de políticas regionais da câmara a empresa Montreal informática. de políticas regionais do conselho de governo sobre DECURSO: 2a. SESSÃO financiamentos da Supeintendência do desenvolvimen- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 to da Amazônia (SUDAM) , às empresas de futebol e Nº 1178/1999 (Cunha Bueno) – solicita informações às atividades relacionadas ao desporto. ao secretario de Desenvolvimento Urbano da Presi- DECURSO: 2a. SESSÃO dência da República sobre liberação de verba para ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 o município de Itararé, estado de São Paulo, no valor Nº 811/1999 (Antônio Henrique Bittencourt Cunha de r$ 150.000,00, consignada no orçamento da união Bueno) – Requerimento de informações ao Secre- para o exercício de 1998. tário de Desenvolvimento Urbano da Presidência da DECURSO: 2a. SESSÃO República sobre liberação de verba para o Município ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 de Hortolândia, Estado de São Paulo, no valor de R$ Nº 1206/1999 (Fernando Coruja) – solicita informa- 100.000,00, consignada no Orçamento da União para ções ao Presidente da Republica sobre desapareci- o exercício de 1999. dos políticos. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 822/1999 (Cunha Bueno) – solicita informações ao Nº 1208/1999 (Fernando Coruja) – solicita informa- secretario de desenvolvimento urbano da presidência ções ao Presidente da República sobre os anistiados da Republica sobre liberação de verba para o muni- políticos, desde 1979. cípio de Itobi, estado de São Paulo, no valor de R$ DECURSO: 2a. SESSÃO 60.000,00, consignada no orçamento da união para o ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 exercício de 1999. Nº 1233/1999 (Regis Cavalcante) – solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministério do meio ambiente sobre os convênios ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 celebrados entre o Ibama e o organismos norte-ameri- Nº 825/1999 (Cunha Bueno) – solicita informações ao canos para monitoramento e combate a incêndios. secretário de desenvolvimento urbano da presidência DECURSO: 2a. SESSÃO da república sobre liberação de verba para o municí- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 pio de Itapira, estado de São Paulo, no valor de R$ Nº 1634/1999 (Clementino Coelho) – solicita informa- 50.000,00, consignada no orçamento da união para o ções ao Ministério da Integração Nacional sobre atos e exercício de 1999. negócios administrativos da companhia de desenvolvi- DECURSO: 2a. SESSÃO mento do vale do São Francisco-CODEVASF. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 953/1999 (Cunha Bueno) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao secretário de Desenvolvimento Urbano da Presi- Nº 1637/1999 (Fernando Coruja) – solicita informa- dência da Republica sobre a liberação de verba para ções ao Ministério da Previdência e Assistência So- o município de Taquarituba, estado de São Paulo, no cial, sobre o artigo 10 do decreto 2971/99 e dotações valor de R$ 100.000,00, consignada no orçamento da orçamentarias constantes da proposta orçamentária União para o exercício de 1999. para o ano 2000. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 967/1999 (Clementino Coelho) – solicita informa- Nº 4043/1999 (B. Sá) – solicita informações ao Minis- ções ao senhor Presidente da República a respeito dos tério de Minas e Energia sobre aplicação de recursos critérios que foram utilizados a exclusão de algumas pela Eletrobras em projetos da CEPISA – Centrais empresas no programa nacional de desestatização, nos Eletricas do Piaui S/A, no ano de 1998. termos da lei 9491 de 09 de setembro de 1999. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4077/1999 (Cidinha Campos) – solicita informa- Nº 1116/1999 (Ricardo Berzoini) – solicita informações ções ao Ministério da Previdência e Assistência Social ao Ministério da Justiça sobre contrato firmado entre sobre servidores que menciona. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06663 DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4079/1999 (Cidinha Campos) – solicita informa- Nº 2583/2000 (Fernando Zuppo) – solicita informa- ções ao Ministério da Saúde sobre a servidora Maria ções ao Ministério de Minas e Energia sobre o contra- Soares Zamith. to feito pela ENRON com a TBG/PETROBRAS, com DECURSO: 2a. SESSÃO as regras especificas estabelecidas pela ANP para o ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 livre acesso ao gasbol, em condições interruptíveis, e adicionalmente, sobre qualquer possível acordo a ser Nº 4096/1999 (Marta Suplicy) – solicita informações firmado, ou ja firmado pela petrobras para que só ela ao Ministério da Previdência e Assistência Social so- assuma os riscos da indexação em dólar do gás na- bre o salário maternidade. tural como insumo na geração de eletricidade a partir DECURSO: 2a. SESSÃO das térmicas. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1657/2000 (Antonio Carlos Biscaia) – solicita in- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 formações ao Ministério das Comunicações relativas Nº 2585/2000 (Roberto Pessoa) – solicita informações a rede manchete de televisão. ao Ministério das Comunicações, no âmbito da agen- DECURSO: 2a. SESSÃO cia nacional de telecomunicações – ANATEL, sobre a ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 inadimplência no setor, nos municípios da região me- Nº 1792/2000 (Paulo Paim) – solicita informações ao tropolitana de Fortaleza, estado do Ceará. Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre a existên- DECURSO: 2a. SESSÃO cia de fiscalização conjunta do INCRA com a Receita ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Federal e o Ibama. Nº 2587/2000 (João Caldas) – solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério da Fazenda sobre relatórios finais e demais ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 documentos oficiais acerca da intervenção e liquida- Nº 2386/2000 (Sérgio Novais) – solicita informações ção extrajudicial do Produban realizada pelo Banco ao Ministério das Comunicações sobre os contratos fir- Central do Brasil. mados com a empresa marketing, estratégia e comuni- DECURSO: 2a. SESSÃO cação institucional ltda – mci e o instituto de pesquisas ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 sociais, políticas e econômicas – IPESP, incluindo a Nº 2588/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- agencia nacional de telecomunações – ANATEL. ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores DECURSO: 2a. SESSÃO liberados para a obra de reforma dos prédios do INSS ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 em todo o brasil, desde o seu início, atualizados, e qual Nº 2455/2000 (Comissão de Fiscalização Financei- a data de liberação. ra e Controle) – solicita informações ao Procurador- DECURSO: 2a. SESSÃO geral da República, sobre a execução das obras das ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 empresas Maksoud Plaza, Benayon industria de papel Nº 2589/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- e celulose – BIPACEL e da construtora Servlease. ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores DECURSO: 2a. SESSÃO liberados para a obra de duplicação da rodovia Fernão ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Dias (Belo Horizonte-São Paulo), desde o seu início, Nº 2534/2000 (Aldo Rebelo) – solicita informações ao atualizados, e qual a data de liberação. Ministério das Relações Exteriores sobre transferen- DECURSO: 2a. SESSÃO cia de menores para o exterior, com o fim de atuarem ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 como jogadores de futebol. Nº 2590/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 liberados para a obra de construção da ponte sobre Nº 2582/2000 (Fernando Zuppo) – solicita informações o rio Paraná, desde o seu início, atualizados, e qual a ao Ministério da Justiça sobre prazos de instauração de data de liberação. averiguações preliminares e de processo administrativo DECURSO: 2a. SESSÃO devidos pela Secretaria de Direito Economico -SDE, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 e pelo Conselho Administrativo de Defesa Economico Nº 2592/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- – CADE, em representação que especifica. ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores 06664 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 liberados para a obra de construção da sede do tribunal ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 regional do trabalho de Rondônia, desde o seu início, Nº 2617/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- atualizados, e qual a data de liberação. ções ao Chefe da Casa Civil da Presidência da Repú- DECURSO: 2a. SESSÃO blica, referente ao grupo de trabalho de regulação do ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 setor farmacêutico. Nº 2593/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 liberados para a obra e construção do edifício sede do Nº 2619/2000 (Walter Pinheiro) – solicita informações STJ em Brasília, desde o seu início, atualizados, e qual ao Ministério da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota a data de liberação. Sardenberg, sobre os produtos transgênicos. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2594/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- Nº 2620/2000 (Rubens Bueno) – solicita informações ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores ao Ministério da Fazenda sobre resultados de comissão liberados para a obra de reforma do prédio da justiça de sindicância do Banco Central do Brasil destinada a federal no Rio de Janeiro, desde o seu início, atuali- apurar irregularidades cometidas pela equipe que pro- zados, e qual a data de liberação. cedia liquidação dos bens do Banco Bamerindus não DECURSO: 2a. SESSÃO assumidos pelo seu sucessor, Banco HSBC. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2595/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores Nº 2622/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita infor- liberados para a obra do TRT-SP, desde o seu início, mações ao Ministério da Saúde a respeito das ações atualizados, e qual a data de liberação. dos planos de política de medicamentos e assistência DECURSO: 2a. SESSÃO farmacêutica. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2596/2000 (Fernando Coruja) – solicita informa- ções ao Ministério da Fazenda, sobre quais os valores Nº 2623/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- liberados para a obra de reforma de prédios do banco ções ao Ministério da Educação a respeito das estatís- central em seus edifícios-sedes de Curitiba, Recife, ticas elaboradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Porto Alegre, Salvador e Rio de Janeiro, desde o seu Educacionais – INEP. início, atualizados, e qual a data de liberação. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2624/2000 (Pauderney Avelino) – solicita informa- Nº 2599/2000 (Fernando Coruja) – solicita informações ções ao Ministério da Fazenda sobre incentivos fiscais ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, previstos na Lei 8248, de outubro de 1991. sobre a delimitação da mata atlântica previstos pela DECURSO: 2a. SESSÃO FIBGE (ano de 1993). ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2627/2000 (Jair Meneguelli) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Minístro-Chefe da Casa civil sobre a reestruturação Nº 2613/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- da aviação civil. ções ao Ministério de Minas Energia, a respeito das DECURSO: 2a. SESSÃO denúncias sobre contrato da Manaus energia com o ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 produtor independente El Paso. Nº 2630/2000 (Pauderney Avelino) – solicita infor- DECURSO: 2a. SESSÃO mações ao Ministério da Ciência e Tecnologia sobre ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 incentivos fiscais previstos na Lei 8248, de outubro Nº 2614/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- de 1991. ções ao Ministério da Justiça, concernentes as provi- DECURSO: 2a. SESSÃO dências que estão sendo tomadas por este Ministério ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 diante de tantas rebeliões que estão acontecendo a Nº 2631/2000 (Pedro Pedrossian) – solicita informa- todo o momento, nos presídios do Brasil. ções ao Ministério de Minas e Energia sobre os con- DECURSO: 2a. SESSÃO tratos firmados pela Petróleo Brasileiro S/A – PETRO- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06665 BRÁS, com empresas nacionais e estrangeiras, para ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 viabilização de usinas termelétricas a gás natural. Nº 2658/2000 (Ary Kara) – solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério da Saúde, acerca do disposto no artigo 27, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 da Lei 8212/91, que atribui percentual do prêmio do Nº 2632/2000 (Pedro Pedrossian) – solicita informa- seguro obrigatório de DPVAT para o custeio da assis- ções ao Ministério de Minas e Energia sobre os con- tência médico hospitalar dos segurados vítimas em tratos firmados pela Petróleo Brasileiro S/A – PETRO- acidente de trânsito. BRÁS, com a empresa Sulzer Brasil S/A nos últimos DECURSO: 2a. SESSÃO cinco anos. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2661/2000 (Clementino Coelho) – solicita infor- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 mações ao Ministério da Integração Nacional sobre Nº 2634/2000 (Miro Teixeira) – solicita informações ao os imóveis residenciais da Companhia de Desenvol- Ministerio de Minas e Energia sobre competência da vimento dos Vales de São Francisco e do PARNAÍBA- Agência Nacional de Petróleo – ANP na fiscalização CODEVASF, localizados nos perímetros irrigados de dos recursos provenientes dos royalties do petróleo, Bebedouro e Senador Nilo. dentre outras. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2663/2000 (Teté Bezerra) – solicita informações ao Nº 2635/2000 (Sérgio Novais) – solicita informações Ministério da Saúde, acerca da regulamentação da Lei ao Ministério de Minas e Energia pedido de informa- 9797, de 06/05/1999. ção, no âmbito da Agência Nacional de Energia Elétrica DECURSO: 2a. SESSÃO – ANEEL, sobre a avaliação final de todo o processo ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 fiscalizatório, realizado junto à Companhia Energética do Estado do Ceará. Nº 2666/2000 (Agnelo Queiroz) – solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministério da Cultura Relativas à Fundação ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Cultural Palmares. DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2636/2000 (Alexandre Cardoso) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério do Esporte e Turismo informações sobre os contratos, estrutura e suporte financeiro re- Nº 2671/2000 (Pedro Pedrossian) – solicita o envio lativos aos gastos do Comitê Paraolímpico Brasileiro ao Ministério de Minas e Energia de requerimento de para o envio e suporte da delegação brasileira aos informações a respeito do total dos recursos financei- Jogos Paraolímpicos de Sydnei, com recursos do ex- ros aplicados pela Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) tinto INDESP. no Estado do Mato Grosso do Sul durante a gestão DECURSO: 2a. SESSÃO da atual diretoria da empresa. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2640/2000 (Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) – solicita informações quanto ao Nº 2672/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- custo real das novas instalações da Embaixada Bra- ções ao Ministério da Saúde, através da ANVISA, infor- sileira na Alemanha. mações sobre as faculdades de farmácias que foram DECURSO: 2a. SESSÃO autorizados para a produção de medicamentos. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2652/2000 (Walter Pinheiro) – solicita informações ao Ministério da Ciência e Tecnologia sobre convênio Nº 2678/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- de cooperação entre o CNPQ/LNCC e a FUNPAT e ções ao Ministério de Minas e Energia, sobre ações a SCC. de melhoria no fornecimento de energia, no Estado DECURSO: 2a. SESSÃO do Amazonas. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2656/2000 (Jair Bolsonaro) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Nº 2680/2000 (Ricardo Ferraço) – solicita informações sobre a gratificação paga indevidamente. ao Ministro da Secretaria Especial de Desenvolvimen- DECURSO: 2a. SESSÃO to Urbano, referente ao anuncio de obras, quando da 06666 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 viagem do Senhor Presidente da Republica no Espi- Nº 2799/2000 (Vanessa Grazziotin) – solicita informa- rito Santo. ções ao Ministério da Educação a respeito do projeto DECURSO: 2a. SESSÃO escola jovem. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2682/2000 (Ricardo Ferraço) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministro Chefe da Casa Civil, Pedro Parente, Nº 2800/2000 (Inácio Arruda) – solicita informações referente ao anuncio de obras, quando da viagem do ao Ministério das Minas e Energia, sobre os motivos Senhor Presidente da República no Espirito Santo. que determinaram as mudanças do nome e logotipo da DECURSO: 2a. SESSÃO Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras para Petrobrax. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2686/2000 (Inácio Arruda) – solicita informações a ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano sobre Nº 2801/2000 (Sérgio Novais) – solicita informações ao os resultados e deliberações da Conferencia Mundial Ministério da Fazenda, no âmbito da Caixa Econômica Sobre o Futuro das Cidades-URBAN 21. Federal, acerca da localização dos condomínios das DECURSO: 2a. SESSÃO carteiras da COHAB, BEC e DOMUS no Ceará. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2691/2000 (Freire Júnior) – solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Previdência e Assistência Social So- Nº 2802/2000 (Sérgio Novais) – solicita informações ao bre a Tributação das entidades fechadas de previdên- Ministério da Fazenda, no âmbito da Caixa Econômica cia privada. Federal, sobre os Planos PAIH – Plano de Ação Imedia- DECURSO: 2a. SESSÃO ta para a Habitação, PROHAP – Programa de Habitação ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Popular e PEP – Plano Empresarial Popular. Nº 2701/2000 (Ricardo Ferraço) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério do Esporte e Turismo referente a arpova- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ção do COFIEX para investimentos turisticos para os Nº 2803/2000 (Mário Assad Júnior) – solicita infor- vinte e oito municipios do norte do Espirito Santo. mações ao Ministério do Planejamento, Orçamento e DECURSO: 2a. SESSÃO Gestão, sobre a execução orçamentaria do Programa ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 “Parques do Brasil”. Nº 2702/2000 (Bispo Wanderval) – solicita informações DECURSO: 2a. SESSÃO ao Ministério da Previdência e Assistência Social sobre ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 irregularidades detectadas na associação entre a PREVI, Entidade Fechada de Previdência Privada patrocinada Nº 2804/2000 (Sérgio Novais) – solicita informações pelo Banco do Brasil e o Banco Opportunity. ao Ministério do Esporte e Turismo, no âmbito do Insti- DECURSO: 2a. SESSÃO tuto Brasileiro de Turismo, pedido de informação acer- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ca dos estudos que tratam dos impactos dos resíduos sólidos para o turismo. Nº 2705/2000 (Cunha Bueno) – solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério do Meio Ambiente sobre a liberação da verba ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 para infra-estrutura de ecoturismo na cidade de Apiai, do Estado de São Paulo, no valor de r$ 100.000,00, Nº 2805/2000 (Sérgio Novais) – solicita informações consignada no Orçamento da União para o exercício ao Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comer- de 2000. (Emenda 14140015). cio Exterior, no âmbito do Banco Nacional do Desen- DECURSO: 2a. SESSÃO volvimento Econômico e Social, pedido de informação ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 acerca dos estudos sobre o transporte ferroviário in- terurbano no Ceara. Nº 2707/2000 (Cunha Bueno) – solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério da Saúde sobre a liberação da verba para as- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 sistência financeira para a manutenção da Santa Casa de Misericórdia de Palmital, do Estado de São Paulo, no Nº 2808/2000 (Walter Pinheiro) – solicita informações valor de R$ 250.000,00, consignada no Orçamento da ao Ministério das Minas e Energia sobre os planos de União para o exercício de 2000. (Emenda 14140004). contingência da Petrobras. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06667 Nº 2710/2001 (Vanessa Grazziotin) – Solicita infor- Nº 3006/2001 (Sérgio Novais) – solicita informações mações ao Ministério de Minas e Energia, no âmbito ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da ELETRONORTE, esclarecimentos concernentes Marthus Tavares que, por meio da Fundação Instituto a estudos elaborados para a construção de unidade Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, sejam termoeletríca a gás natural. prestadas informações referentes ao impacto dos pro- DECURSO: 2a. SESSÃO dutos administrados e, especificamente, das tarifas de ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 energia elétrica e de telefonia, no Índice Nacional de Nº 2851/2001 (José Dirceu) – solicita informações ao Preços ao Consumidor Amplo – IPCA e no orçamen- Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre a proprie- to familiar. dade de imóveis rurais no Brasil por pessoas físicas e DECURSO: 2a. SESSÃO jurídicas estrangeiras. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3267/2001 (Cunha Bueno) – Solicita informações ao Ministério da Saúde sobre a liberação da verba para Nº 2856/2001 (João Paulo) – solicita informações ao Assistência Financeira para manutenção da Santa Casa Ministério da Cultura. de Misericórdia de Palmital/SP, no valor de trezentos e DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 cinquenta mil reais, consignada no Orçamento da União para o exercício de 2001, emenda nº 14140006. Nº 2858/2001 (João Paulo) – solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério do Desenvolvimento Agrário. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3268/2001 (Cunha Bueno) – Solicita informações do Ministério da Saúde sobre a liberação da verba para Nº 2860/2001 (João Paulo) – solicita informações ao Ministério do Trabalho e do Emprego. Assistência Financeira para manutenção da Santa Casa DECURSO: 2a. SESSÃO de Misericórdia de Adamantina/SP, no valor de cem ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 mil reais, consignada no Orçamento da União para o exercício de 2001, emenda nº 14140007. Nº 2869/2001 (Fernando Coruja) – solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3270/2001 (Cunha Bueno) – Solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério da Saúde sobre a liberação da verba para Nº 2899/2001 (Vanessa Grazziotin) – solicita ao Mi- Assistência Financeira para manutenção do Hospital nistério da Integração Nacional informações sobre os e Maternidade de Rancharia/SP, no valor de cem mil projetos que estão na Sudam para serem apreciados reais, consignada no Orçamento da União para o exer- no Estado do Amazonas. cício de 2001, emenda nº 14140009. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2935/2001 (Sérgio Novais) – solicita informações Nº 3312/2001 (Marcos Afonso) – Solicita informações ao Ministério de Defesa sobre o projeto que trata da ao Ministério do Meio Ambiente a respeito de conta- anistia e encontra-se em análise naquele Ministério. minação de Urânio em moradores no Rio Grande do DECURSO: 2a. SESSÃO Norte. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2952/2001 (Sérgio Miranda) – solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério do Trabalho e Emprego a Respeito Nº 3344/2001 (Vanessa Grazziotin) – Solicita informa- dos Planos de Mídia Executados nos anos de 1999 e 2000. ções ao Ministério das Relações Exteriores acerca dos DECURSO: 2a. SESSÃO medicamentos para pacientes com vírus da AIDS. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 2963/2001 (Sérgio Miranda) – solicita informações ao Ministério do Desenvolvimento Agrário a respeito dos Nº 3376/2001 (Comissão da Amazônia e de Desen- planos de mídia executados nos anos 1999 e 2000. volvimento Regional) – Solicita informações do con- DECURSO: 2a. SESSÃO teúdo do levantamento feito pela SUDAM a respeito ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 da empresa Centeno & Moreira S/A que foi incluída 06668 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 na lista de empresas com projetos cancelados por Nº 3872/2001 (João Caldas) – Solicita informações ao aquele órgão. Ministério das Relações Exteriores sobre a constitucio- DECURSO: 2a. SESSÃO nalidade de pagamento de indenizações trabalhistas ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 pagas pelo Governo brasileiro no exterior em confronto Nº 3400/2001 (Rubens Furlan) – Solicita informações com o artigo 100 da Constituição Federal. ao Ministério das Minas e Energia sobre aspectos re- DECURSO: 2a. SESSÃO lacionados ao setor elétrico nacional. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3902/2001 (Cunha Bueno) – Solicita informações ao ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Ministéiro da Previdência e Assistência Social sobre a Nº 3455/2001 (Paulo Delgado) – Solicita informações liberação da verba para Assistência Financeira para a ao Ministério das Relações Exteriores sobre o estágio Manutenção da APAE de Palmital – SP, no valor de R$ atual das relações entre o Brasil e a República Islâ- 50.000,00, consignada no Orçamento da União para o mica do Irã. exercício de 2001 (Emenda nº 14140002). DECURSO: 2a. SESSÃO 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 3469/2001 (Comissão da Amazônia e de Desen- volvimento Regional) – Solicita informações ao Senhor Nº 3930/2001 (Sérgio Miranda) – Solicita informa- Secretário Nacional Antidrogas, relativas aos últimos ções ao Ministério do Trabalho e Emprego a respeito procedimentos de análises sobre a ayuasca. das ações de treinamento e capacitação de trabalha- DECURSO: 2a. SESSÃO dores. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3753/2001 (João Caldas) – Solicita informações ao ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Ministério do Trabalho e Emprego, sobre os contratos Nº 3931/2001 (Feu Rosa) – Solicita informações ao firmados pelo Ministério com empresas prestadoras Secretário Especial de Desenvolvimento Urbano da de serviços no período de 1995 a 2001. Presidência da República sobre o programa HABITAR DECURSO: 2a. SESSÃO BRASIL/BID. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3768/2001 (Avenzoar Arruda) – Solicita infor- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 mações ao Ministério do Trabalho e Emprego, sobre Nº 4023/2001 (Vanessa Grazziotin) – Solicita infor- aplicação dos recursos do Fundo de Amparo ao Tra- balhador – FAT. mações ao Ministério dos Transportes referentes à DECURSO: 2a. SESSÃO denúncia de transparência nos atos das Sociedades ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Ama- zonas – SPNH. Nº 3866/2001 (Carlito Merss) – Solicita informações ao Ministério do Meio Ambiente acerca da situação do DECURSO: 2a. SESSÃO Parque São Joaquim em Santa Catarina. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 4056/2001 (Rubens Furlan) – Solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério doTrabalho e Emprego sobre o número Nº 3867/2001 (Rubens Bueno) – Solicita informações de servidores lotados nos órgãos que menciona. ao Ministério do Trabalho e Emprego quanto aos re- DECURSO: 2a. SESSÃO passes de recursos oriundos do Fundo de Amparo ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Trabalhador – FAT feitos às centrais sindicais nos Nº 4057/2001 (Rubens Furlan) – Solicita informações exercícios financeiros de 2000 e 2001. ao Ministério da Cultura sobre o número de servidores DECURSO: 2a. SESSÃO lotados nos órgãos que menciona. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 3871/2001 (Alceu Collares) – Solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao Ministério do Trabalho e Emprego sobre o proce- dimento adotado para se estabelecer novos limites Nº 4068/2001 (Dr. Hélio) – Solicita informações ao de renda para acesso à casa própria com recursos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, BN- de FGTS. DES, através do Ministério da Fazenda. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06669 Nº 4074/2001 (Sérgio Novais) – Solicita informações Nº 4731/2002 (Vanessa Grazziotin) – Solicita ao Se- ao Ministério do Meio Ambiente sobre estudos reali- nhor Secretário Especial de Desenvolvimento Urbano zados em relação ao aqüífero Guarani. da Presidência da República, informações sobre a falta DECURSO: 2a. SESSÃO de abastecimento de água na cidade de Manaus, no ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Estado do Amazonas. Nº 4135/2002 (Dr. Rosinha) – Solicita informações ao DECURSO: 2a. SESSÃO Ministério do Meio Ambiente sobre agrotóxicos. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 4744/2002 (Luiz Sérgio) – Solicita informações ao ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Exmo. Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento, In- Nº 4140/2002 (Vanessa Grazziotin) – Solicita ao Se- dústria e Comércio Exterior, no âmbito do Banco Nacio- nhor Chefe da Casa Civil da Presidência da República, nal de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, informações acerca de convênio entre a Secretaria de sobre o Projeto Multissetorial Integrado – PMI. Assistência Social e a Prefeitura de Tefé. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 98/2003 (Inaldo Leitão) – Solicita informações so- Nº 4208/2002 (Walter Pinheiro) – Solicita informações bre a estrutura organizacional básica da Câmara dos ao Sr. Ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, Deputados. sobre os gastos com publicidade. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 185/2003 (José Pimentel) – Solicita informações Nº 4228/2002 (Avenzoar Arruda) – Solicita informa- ao Sr. Ministro da Previdência Social sobre déficits atu- ções ao Sr. Ministro do Trabalho e Emprego sobre taxa ariais e gestão das entidades fechadas de previdência de desemprego no Brasil. complementar. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4476/2002 (Vanessa Grazziotin) – Solicita informa- Nº 186/2003 (José Pimentel) – Solicita informações ções ao Ministério do Trabalho, acerca de denúncias ao Sr. Ministro da Previdência Social sobre benefícios de trabalho escravo, no município de Barcelos, estado pagos pelas entidades fechadas de previdência comple- do Amazonas. mentar, bem como sobre seus planos de benefícios. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4531/2002 (Comissão de Relações Exteriores e Nº 187/2003 (José Pimentel) – Solicita informações de Defesa Nacional) – Solicita informações ao Senhor ao Sr. Ministro da Previdência Social sobre a taxa de Ministro da Defesa, sobre o resultado da avaliação final administração das entidades fechadas de previdência da FAB sobre a concorrência do FX (Caça de Supe- rioridade Aérea). complementar. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4634/2002 (Crescêncio Pereira Jr.) – Solicita in- Nº 232/2003 (Vanessa Grazziotin) – Solicita à Se- formações ao Ministério dos Transportes sobre o pa- cretaria Especial dos Direitos Humanos, informações gamento de pensões. referentes às indenizações que deverão serem pagas DECURSO: 2a. SESSÃO aos trabalhadores em decorrência da Lei da Anistia. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 4642/2002 (Marcos Afonso) – Solicita informações do Senhor Ministro do Meio Ambiente sobre os efeitos Nº 236/2003 (Vanessa Grazziotin) – Solicita ao Se- ambientais da extração de bauxita pela empresa Mi- nhor Secretário Especial de Aqüicultura e Pesca, in- neração Rio do Norte, na área da Floresta Nacional formações referentes a aplicação de projetos, desta Saracá-Taquera, no oeste do Estado do Pará. Secretaria, para a Região Amazônica. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 06670 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Nº 251/2003 (Ronaldo Dimas) – Solicita Informações Nº 896/2003 (Alceste Almeida) – Solicita informações quanto a proposições em tramitação. ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário DECURSO: 2a. SESSÃO sobre a situação fundiária no Estado de Roraima. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO 2-3-2007 Nº 376/2003 (João Caldas) – Solicita informações ÚLTIMA SESSÃO: ao Sr. Ministro da Secretaria Especial de Aqüicultu- Nº 941/2003 (Luiz Carlos Hauly) – Solicita informa- ra e Pesca a respeito de autorizações concedidas a ções ao Ministro da Fazenda sobre designações para Estados estrangeiros e a pessoas jurídicas de direito os Conselhos de Administração, Fiscal e de outra na- privado externo para a atividade de pesca em águas tureza efetuadas por esse Ministério. brasileiras. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 996/2003 (Pauderney Avelino) – Solicita informa- Nº 396/2003 (Benedito de Lira) – Solicita ao Senhor ções ao(à) Senhor(a) Ministra da Assistência Social Secretário Especial de Aqüicultura e Pesca informa- sobre o impacto nos órgãos setoriais de planejamento ções referentes a aplicação de projetos desta Secre- e orçamento decorrente dos limites de movimentação taria para a Região Nordeste e , em especial, para o e empenho das dotações orçamentárias dos órgãos, Estado de Alagoas . fundos e entidades do Poder Executivo, impostos pelo DECURSO: 2a. SESSÃO Decreto nº 4.847, de 25 de setembro de 2003. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 481/2003 (Nelson Bornier) – Solicita ao Senhor Ministro das Cidades, informações relativamente à Nº 1050/2003 (Alberto Goldman) – Solicita informa- ções ao Sr. Ministro do Desenvolvimento Agrário so- processo licitatório, realizado pela Companhia Brasi- bre concessão de passagens e diárias a servidores, leira de Trens Urbanos – CBTU. ocupantes de cargos efetivos e de cargos em comis- DECURSO: 2a. SESSÃO são e funções gratificadas na administração direta, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 autarquias e fundações vinculados a este Ministério, Nº 663/2003 (André Luiz) – Solicita informação ao bem como a colaboradores eventuais, de janeiro a Presidente da Caixa Econômica Federal referente ao outubro de 2003. Condomínio Rosa dos Vieiras, na cidade do Rio de DECURSO: 2a. SESSÃO Janeiro – RJ. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1212/2003 (Reginaldo Germano) – Solicita infor- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 mações ao Sr. Presidente do Conselho Nacional do Nº 725/2003 (Maria Helena) – Solicita informações ao SESI, Sr. Jair Meneguelli , do (PT), sobre as vantagens Sr. Ministro da Saúde sobre a utilização dos recursos relativas ao cargo que ocupa. destinados às Organizações Não-Governamentais que DECURSO: 2a. SESSÃO prestam assistência à saúde dos povos indígenas no ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Estado de Roraima. Nº 1213/2003 (Reginaldo Germano) – Solicita infor- DECURSO: 2a. SESSÃO mações sobre questões relativas à reforma urbana, no ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 âmbito do Ministério das Cidades. Nº 754/2003 (Luiz Carlos Santos) – Solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções relativas à situação dos recursos humanos utili- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 zados pelo Ministério das Cidades. Nº 1253/2003 (Vanessa Grazziotin) – Solicita do Minis- DECURSO: 2a. SESSÃO tério do Desenvolvimento Agrário informação referente ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ao assentamento de famílias na Região Norte. Nº 762/2003 (Luiz Carlos Santos) – Solicita infor- DECURSO: 2a. SESSÃO mações relativas à situação dos recursos humanos ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 utilizados pela Secretaria Especial de Políticas para Nº 1256/2003 (André Luiz) – Solicita informações ao as Mulheres, órgão integrante da Presidência da Re- Sr. Presidente do INSS sobre o repasse da contribuição pública. social dos servidores municipais de Mangaratiba. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06671 Nº 1287/2003 (Comissão de Economia, Indústria e da Dívida do Estado da Bahia junto aos credores in- Comércio) – Solicita aos Ministérios do Desenvolvi- ternacionais. mento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda, DECURSO: 2a. SESSÃO informações sobra a situação atual das Zonas de Pro- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 cessamento de Exportações , ZPE, bem como sobre o Nº 1698/2004 (Neuton Lima) – Solicita informações planejamento do atual Governo com relação a elas. ao Ministério das Cidades sobre número de acidentes DECURSO: 2a. SESSÃO de trânsito ocorridos com traillers. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1355/2003 (Luiz Carlos Hauly) – Solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções à Ministra da Secretaria Especial de Políticas para Nº 1701/2004 (Fátima Bezerra) – Solicita ao Ministro Mulheres sobre gastos com consultorias prestadas por da Integração Nacional informações sobre o projeto pessoa física ou jurídica no ano de 2.003. de construção da barragem de Bujarí, no município DECURSO: 2a. SESSÃO de Nova Cruz, no Rio Grande do Norte. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 1557/2004 (Lincoln Portela) – Solicita informa- ção ao Sr. Ministro do Trabalho e Emprego sobre os Nº 1730/2004 (Edson Duarte) – Solicita ao Sr. Ministro funcionários que ocupam cargo em comissão e que do Desenvolvimento Agrário. Miguel Rossetto, informa- iniciaram seus trabalhos no órgão público mesmo an- ções sobre terras improdutivas. tes de suas nomeações serem publicadas no Diário DECURSO: 2a. SESSÃO Oficial da União. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 1817/2004 (Fátima Bezerra) – Solicita ao Ministro das ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Cidades, informações sobre o Projeto de Saneamento Ambiental das Regiões Metropolitanas, para a Região Nº 1576/2004 (Nilton Capixaba) – Solicita informações Metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte. ao Ministério dos Transportes, no âmbito do Depar- DECURSO: 2a. SESSÃO tamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 – DNIT, na pessoa do seu Diretor – Geral, a respeito dos preços de referência praticados pelo Órgão para Nº 1880/2004 (Gastão Vieira) – Solicita informações cobertura de despesas com as diversas modalidades ao Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário – no técnicas de manutenção das rodovias federais. âmbito do INCRA. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 1888/2004 (Vanessa Grazziotin) – Solicita ao Se- Nº 1667/2004 (Edson Duarte) – Solicita ao Sr. Minis- nhor Ministro – Chefe da Controladoria Geral da União tro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, in- – CGU, informações relativas aos Relatórios de Fis- formações sobre propriedade de terras nas mãos de calização dos Recursos Federais dos municípios de estrangeiro e brasileiros. Nhamundá e Carauari, Estado do Amazonas. 2a. SESSÃO DECURSO: DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Nº 1674/2004 (Eduardo Cunha) – Reitera informações Nº 1889/2004 (Pastor Francisco Olímpio) – Solicita ao Sr. Ministro de Estado da Integração Nacional a ao Ministério da Defesa, informações relativas ao De- respeito da movimentação e o empenho de dotações partamento de Aviação – DAC. orçamentárias no mês dezembro de 2003, solicitadas DECURSO: 2a. SESSÃO no Requerimento de Informação n.º 1402/04, referen- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 tes às respectivas solicitações de empenhos. Nº 1923/2004 (Carlos Rodrigues) – Solicita informação DECURSO: 2a. SESSÃO ao Sr. Ministro do Trabalho e Emprego sobre todas as ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 entidades, em todo o território nacional, que recebe- Nº 1697/2004 (Colbert Martins) – Solicita ao Sr. Pre- ram verba, do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, sidente do Banco Central do Brasil – BACEN, HEN- acima de R$ 500.000,00 no período de 01/01/2003 até RIQUE MEIRELES, por intermédio do Ministério da a presente data. Fazenda, para que este, por meio dos relatórios do DECURSO: 2a. SESSÃO órgão, preste informações a respeito da Amortização ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 06672 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Nº 1961/2004 (Zé Geraldo) – Solicita informações ao Nº 2326/2004 (Vanessa Grazziotin) – Solicita do Mi- Senhor Ministro de Estado da Defesa sobre o proces- nistério da Integração Nacional informações acerca dos so de reintegração dos ex-militares. projetos que estão em processo de cobrança adminis- DECURSO: 2a. SESSÃO trativa remanescentes da extinta Superintendência do ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Nº 1968/2004 (Perpétua Almeida) – Solicita infor- DECURSO: 2a. SESSÃO mações ao Sr. Ministro da Defesa, José Viegas Filho, ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 sobre o projeto “Calha Norte”. Nº 2330/2004 (Luiz Carlos Hauly) – Solicita informa- DECURSO: 2a. SESSÃO ções ao Ministro do Desenvolvimento Agrário sobre a ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 aquisição da Fazenda Araupel. Nº 2001/2004 (Joaquim Francisco) – Solicita infor- DECURSO: 2a. SESSÃO mações aos Ministros da Saúde e da Educação sobre ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 pesquisa da Universidade Federal do Pará a respeito Nº 2335/2004 (Durval Orlato) – Solicita informações de tratamento de pacientes portadores do HIV. ao Ministro da Fazenda, Exmo. Sr. Antonio Palocci, no DECURSO: 2a. SESSÃO sentido de esclarecer esta casa sobre propagandas ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 institucionais. DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2049/2004 (Professor Irapuan Teixeira) – Solicita ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 informações ao Senhor Ministro de Estado da Educação sobre questões relacionadas a Centros Universitários Nº 2367/2004 (Luiz Carlos Hauly) – Solicita informa- e a propaganda de cursos superiores. ções ao Ministro do Desenvolvimento Agrário sobre DECURSO: 2a. SESSÃO gastos efetuados com diárias e passagens aéreas ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 em 2004. DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2098/2004 (Marcelo Guimarães Filho) – Solicita ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 informações ao Sr. Ministro de Estado das Cidades a respeito da execução do contrato de fornecimento de Nº 2373/2004 (Luiz Carlos Hauly) – Solicita informa- bilhetes de passagens aéreas mantido com a empresa ções ao Ministro da Secretaria Especial de Direitos PWA Turismo Ltda., especialmente no que concerne Humanos sobre gastos efetuados com diárias e pas- à exequibilidade da proposta de descontos ofertados sagens aéreas em 2004. pela contratada para sagrar-se vencedora do certame DECURSO: 2a. SESSÃO licitatório. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2393/2004 (Davi Alcolumbre) – “Solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre ar- Nº 2168/2004 (Luci Choinacki) – Solicita informações recadação de terras públicas no estado do Amapá.” ao Sr. Ministro de Estado da Integração Nacional sobre DECURSO: 2a. SESSÃO a execução do FINAM e do FDA. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2427/2004 (Luiz Carlos Hauly) – Solicita informa- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ções ao Secretário Especial de Direitos Humanos so- Nº 2266/2004 (Moreira Franco) – Solicita informações bre gastos efetuados com telefonia fixa e celular em do Sr. Ministro da Defesa sobre o processo de deso- 2003 e 2004. cupação da comunidade Aldeia Imbuhy, em Niterói, DECURSO: 2a. SESSÃO Estado do Rio de Janeiro. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2484/2005 (Antonio Carlos Mendes Thame) – So- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 licita informações ao Sr. Ministro da Educação sobre a Nº 2310/2004 (Pauderney Avelino) – Solicita infor- destinação dos recursos financeiros do Ministério. mações ao Ministério da Ciência e Tecnologia sobre DECURSO: 2a. SESSÃO o cumprimento de condição estabelecida no parágra- ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 fo, 4º do artigo 218 da Constituição, para o gozo dos Nº 2560/2005 (Marcos Abramo) – Solicito informa- benefícios fiscais da Lei nº 8.248, de 1991. ções ao Sr. Presidente do Tribunal de Contas da União DECURSO: 2a. SESSÃO a respeito das ações que são realizadas pelo Tribunal ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 na qual estão ligadas a prestação de contas dos Pro- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06673 gramas para atendimento familiar do Governo Federal Nº 3/2007 (Carlos Lapa) – Acrescenta-se inciso III, al- em conformidade com os Arts. 226 e 227 da Consti- tera parágrafo único do art. 96 e acrescenta parágrafo tuição Federal. único ao art. 97, ambos do Código Penal, instituindo a DECURSO: 2a. SESSÃO medida de segurança social. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 1a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5/3/2007 Nº 2625/2005 (Yeda Crusius) – Solicita informações ao Sr. Ministro da Saúde sobre despesa/quantitativo de Nº 6/2007 (Carlos Lapa) – Altera as disposições do pessoal não concursado, em exercício nessa Pasta. art. 42 da Lei Orgânica do Ministério Público e dá ou- DECURSO: 2a. SESSÃO tras providências. ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 DECURSO: 1a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5/3/2007 Nº 2716/2005 (Edinho Montemor) – Solicita ao Presi- dente da Caixa Econômica Federal informações sobre ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE- os recursos provenientes da arrecadação de testes da DIENTE DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2007 loteria, destinados à Seguridade Social. Dia 27, 3ª-feira DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 15:00 NELSON PELLEGRINO (PT – BA) 15:25 JOÃO MAGALHÃES (PMDB – MG) Nº 2828/2005 (Vanessa Grazziotin) – Solicita ao Se- nhor Ministro da Integração Nacional informações so- Dia 28, 4ª-feira bre a situação atual da empresa Calinda Indústria de Relógios e Brinquedos S/A . 15:00 DR. NECHAR (PV – SP) 15:25 NEILTON MULIM (PR – RJ) DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES Nº 2829/2005 (Vanessa Grazziotin) – Solicita ao Se- I – COMISSÕES PERMANENTES nhor Ministro da Integração Nacional informações sobre a situação atual de várias empresas, conforme COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, relação. ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 AVISOS Nº 3062/2005 (Eduardo Cunha) – Reitera informa- PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO ções aos Ministros da Previdência Social e de Minas DE EMENDAS (5 SESSÕES) e Energia sobre a Fundação Real Grandeza e solicita outras providências. DECURSO: 2ª SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) Nº 3657/2006 (Durval Orlato) – Solicita ao Sr. Minis- PROJETO DE LEI Nº 5.487/01 – do Senado Federal tro do Desenvolvimento Agrário, MIGUEL ROSSETO, – ADEMIR ANDRADE – (PLS 352/1999) – que “acres- informações acerca de áreas no Estado de São Paulo centa parágrafos ao artigo segundo da Lei nº 8.629, passsíveis de desapropriação pelo INCRA. de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regu- DECURSO: 2a. SESSÃO lamentação dos dispositivos constitucionais relativos ÚLTIMA SESSÃO: 2-3-2007 à reforma agrária, previstos no Capítulo III,Título VII 6. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES) da Constituição Federal”. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º RELATOR: Deputado LUIS CARLOS HEINZE. e 2º, do RICD. PROJETO DE LEI Nº 5.746/05 – do Senado Federal INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO- – Marcelo Crivela – (PLS 19/2003) – que “altera o art. SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 dispõe sobre o peso máximo que um trabalhador pode sessões. remover individualmente”. (Apensado: PL 6130/2005) PROJETO DE LEI RELATOR: Deputado ZONTA. 06674 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 PROJETO DE LEI Nº 6.103/05 – do Senado Federal AVISOS – Luiz Pontes – (PLS 217/2001) – que “dispõe sobre a construção de prédio para funcionamento de creche PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO e pré-escola em assentamentos rurais”. DE EMENDAS (5 SESSÕES) RELATOR: Deputado ASSIS MIGUEL DO COUTO. DECURSO: 2ª SESSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.468/05 – do Senado Federal ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 – César Borges – (PLS 517/2003) – que “dispõe sobre Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) repactuação e alongamento de dívidas oriundas de operações de crédito rural, e dá outras providências”. PROJETO DE LEI Nº 1.288/95 – do Poder Executivo (Apensado: PL 3290/2004) – (MSC 1336/1995) – que “dá nova redação ao pará- RELATOR: Deputado NÉLIO DIAS. grafo único do artigo 3º do Decreto-lei nº 509, de 20 de março de 1969, que dispõe sobre a transformação COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, do Departamento dos Correios e Telégrafos em em- COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA presa pública”. LOCAL: Presidência da Comissão – Anexo II, Sala RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA. T-53 PROJETO DE LEI Nº 7.075/02 – do Senado Federal HORÁRIO: 10h – ANTERO PAES DE BARROS – que “introduz modifica- ções na Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que ins- REUNIÃO titui o Código Brasileiro de Telecomunicações”. (Apen- sado: PL 3384/1997 (Apensado: PL 4539/2001)) A – Outros Eventos: RELATOR: Deputado BRUNO RODRIGUES. Reunião com parlamentares que integravam a Subco- missão Especial destinada a “analisar mudanças nas COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA normas de apreciação dos atos de autorga e renovação E DE CIDADANIA de concessão, permissão ou autorização de serviço de LOCAL: Plenário 01 do Anexo II radiodifusão sonora e de sons e imagens”. HORÁRIO: 14h Tema: REUNIÃO ORDINÁRIA “Discutir a apreciação, na presente sessão legislativa, dos atos do Poder Executivo e a situação das proposi- A – Requerimentos: ções (TVRs) rejeitadas pela comissão em 2006”. REQUERIMENTO Nº 1/07 Do Sr. Flávio Dino – que Convidados: “requer, nos termos do art. 29, inciso II, do Regimen- to Interno, a constituição de Subcomissão Especial DEPUTADO JORGE BITTAR para análise dos projetos de lei que versem sobre a DEPUTADO RICARDO BARROS legislação processual penal em tramitação na Câmara SÍLVIO AVELINO DA SILVA dos Deputados”. Diretor do Departamento de Comissões – Decom VILSON VEDANA B – Redação Final: Consultor legislativo da Câmara dos Deputados PROJETO DE LEI Nº 5.456/01 – do Senado Federal WALKYRIA MENEZES LEITÃO TAVARES – JOEL HOLLANDA – (PLS 146/1996) – que “dispõe Consultora legislativa da Câmara dos Deputados sobre o regime tributário, cambial e administrativo das FÁBIO LUIS MENDES Zonas de Processamento de Exportação, e dá outras Consultor legislativo da Câmara dos Deputados providências”. LOCAL: Presidência da Comissão – Anexo II, Sala RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. T-53 C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená- HORÁRIO: 15h rio: REUNIÃO URGÊNCIA A – Outros Eventos: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.217/06 Reunião com os parlamentares coordenadores de – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa bancada para tratar da estruturação das subcomissões Nacional – (MSC 443/2005) – que “aprova o texto do permanentes e especiais deste órgão para a presente Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação sessão legislativa. entre a República Federativa do Brasil e a República Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06675 Oriental do Uruguai, celebrado em Brasília, em 1º de PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e abril de 2005”. técnica legislativa. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PRIORIDADE PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.372/06 731/95 – que “dispõe sobre a concessão de bolsas de – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa estudo para o ensino fundamental e médio, prevista no parágrafo 1º do artigo 213 da Constituição Federal”. Nacional – que “aprova o texto do Acordo de Coopera- RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA- ção Técnica entre o Governo da República Federativa LHÃES NETO. do Brasil e o Governo da República do Benin, assinado PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- em Brasília, em 11 de agosto de 2005”. nica legislativa do Substitutivo do Senado Federal. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº técnica legislativa. 2.189/96 – que “revoga o artigo 4º do Decreto-Lei nº 911, de 1 de outubro de 1969, que trata da alienação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.373/06 fiduciária”. – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. Nacional – (MSC 798/2005) – que “aprova o texto do PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Go- nica legislativa e, no mérito, pela aprovação das Emen- verno da República Federativa do Brasil e o Governo das do Senado Federal. do Burquina Faso, assinado em Brasília, em 30 de EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº agosto de 2005”. 3.922/97 – que “institui multa a fornecedores de bens RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. ou serviços por atraso no cumprimento de prazo de PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e entrega de mercadoria ou realização do serviço”. técnica legislativa. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.382/06 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa nica legislativa das Emendas do Senado Federal. Nacional – (MSC 80/2006) – que “aprova o texto do PROJETO DE LEI Nº 1.184/03 – do Senado Federal Acordo para a Facilitação de Atividades Empresariais no – que “dispõe sobre a Reprodução Assistida”. (Apen- Mercosul aprovado pela Decisão CMC 32/04, emanada sados: PL 120/2003 (Apensado: PL 4686/2004), PL da XXVII Reunião de Cúpula do Mercosul, realizada 2855/1997 (Apensados: PL 4665/2001 e PL 1135/2003), em Belo Horizonte, em 16 de dezembro de 2004”. PL 2061/2003, PL 4889/2005, PL 4664/2001, PL RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. 6296/2002 e PL 5624/2005) PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- nica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste; pela PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.385/06 constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislati- – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa va e, no mérito, pela rejeição do PL 4665/2001, do PL Nacional – (MSC 114/2006) – que “aprova o texto do 1135/2003, do PL 4686/2004, do PL 4664/2001, do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da PL 6296/2002, do PL 2061/2003, do PL 4889/2005 e República Federativa do Brasil e o Governo de Belize, do PL 2855/1997 e da Emenda a ele apresentada na assinado em Brasília, em 7 de junho de 2005”. Comissão de Seguridade Social e Família, apensa- RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. dos; pela injuridicidade do PL 120/2003, apensado; e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e pela inconstitucionalidade, injuridicidade, má técnica técnica legislativa. legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 5624/2005, PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.386/06 apensado. – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na- PROJETO DE LEI Nº 4.308/04 – do Senado Federal cional – (MSC 115/2006) – que “aprova o texto do Acordo – Comissão Especial – “Rio São Francisco” – (PLS de Cooperação Cultural entre o Governo da República 240/2002) – que “altera a redação do art. 22 da Lei nº Federativa do Brasil e do Governo de Barbados, cele- 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política brado em Bridgetown, em 17 de maio de 2005”. Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, para RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. alterar a destinação dos recursos financeiros prove- 06676 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 nientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos”. (Avulso Nº 28) (Apensado: PL 4288/2004) PROJETO DE LEI Nº 7.484/06 – do Senado Federal RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. – Pedro Simon – (PLS 141/1999) – que “acrescen- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- ta o inciso XI ao art. 649 da Lei nº 5.869, de 11 de nica legislativa deste e do PL 4288/2004, apensado, janeiro de 1973 – Código de Processo Civil (CPC), este com substitutivo. dispondo sobre a impenhorabilidade das máquinas, (Avulso Nº 24) equipamentos e implementos agrícolas”. (Apensado: PROJETO DE LEI Nº 5.504/05 – do Senado Federal PL 2802/2003) – Romeu Tuma – (PLS 24/2004) – que “altera o art. 57 RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para obri- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- gar a que as bulas de medicamentos sejam impressas nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do com letras cujas dimensões permitam a leitura fácil”. PL 2.802/2003, apensado, com substitutivo. (Apensado: PL 2461/2000 (Apensados: PL 3047/2000, ESPECIAL PL 3830/2000 e PL 5129/2005)) RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47/03 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e – do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – que técnica legislativa deste, do PL 2461/2000, do PL “altera o art. 6º da Constituição Federal, para introduzir 3047/2000 e do PL 5129/2005, apensados, e pela in- a alimentação como direito social”. constitucionalidade do PL 3830/2000, apensado. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela admissibilidade. PROJETO DE LEI Nº 6.349/05 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 207/2004) – que “altera a Lei nº PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 170/03 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitoral, para – do Senado Federal – Mozarildo Cavalcanti – que “al- disciplinar o voto do eleitor que se encontrar fora de seu tera o caput do art. 37 da Constituição Federal, para domicílio eleitoral” (Apensados: PL 45/2003 (Apensa- incluir, dentre os princípios que regem a Administração dos: PL 391/2003 e PL 6232/2005) e PL 4957/2001) Pública, o princípio da razoabilidade”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade PARECER: pela admissibilidade. e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 391/2003, do PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 214/03 PL 6232/2005, do PL 4957/2001 e do PL 45/2003, – do Senado Federal – Ney Suassuna – que “acrescenta apensados. § 5º ao art. 73 e § 4º ao art. 131, ambos da Constitui- PROJETO DE LEI Nº 7.223/06 – do Senado Federal ção Federal, para instituir as consultorias jurídicas do – Demóstenes Torres – (PLS 179/2005) – que “altera Tribunal de Contas da União, da Câmara dos Depu- a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, Lei de Execu- tados e do Senado Federal”. ção Penal, e a Lei nº 10.792, de 1º de dezembro de RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. 2003, para criar o regime penitenciário de segurança PARECER: pela admissibilidade. máxima”. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 494/06 RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. – do Senado Federal – Maria do Carmo Alves – (OF PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- 28/2006) – que “altera os incisos XVIII e XIX do art. 7º nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Constituição Federal, para conceder licença-mater- do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e nidade e licença-paternidade em caso de adoção”. Combate ao Crime Organizado, com subemenda. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PROJETO DE LEI Nº 7.228/06 – do Senado Federal PARECER: pela admissibilidade. – Alvaro Dias – (PLS 140/2006) – que “altera a Lei nº PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 503/06 9.807, de 13 de julho de 1999, para estender o bene- – do Senado Federal – Sérgio Cabral – (PEC 9/2003) fício da redução de pena aos condenados presos que – que “acresce parágrafo ao art. 183 da Constituição colaborarem com qualquer investigação policial ou Federal para aumentar, nas cidades com população processo criminal”. inferior a trezentos mil habitantes, a extensão das áreas RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA- urbanas passíveis de terem a propriedade transferida LHÃES NETO. por usucapião especial”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- RELATOR: Deputado PAES LANDIM. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. PARECER: pela admissibilidade. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06677 TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA e Informática – (TVR 955/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rosa Mística SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de 3.343/89 – que “dispõe sobre o acréscimo de inciso VII exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na ao art. 131 da Consolidação das Leis do Trabalho””. cidade de Estiva Gerbi, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- LHÃES NETO. nica legislativa do Substitutivo do Senado Federal. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI técnica legislativa. Nº 5.920/90 – que “dispõe sobre o processo nas ações PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.347/06 que envolvam demissão por justa causa e dá outras – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e providências” RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. Informática – (TVR 1006/2006) – que “aprova o ato que PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- autoriza a Associação Beneficente das Comunidades nica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela apro- Carentes do Município de Anori – SOBEA a executar, vação do Substitutivo do Senado Federal. pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Anori, EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº Estado de Amazonas”. 3.371/97 – que “acrescenta dispositivos ao art. 259 RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e o Código de Processo Civil. NOVA EMENTA: Altera técnica legislativa. o art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.393/06 RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- e Informática – (TVR 377/2004) – que “aprova o ato que nica legislativa e, no mérito, pela aprovação das Emen- autoriza a Associação Novo Horizonte dos Pequenos das do Senado Federal. Produtores Rurais e Moradores do Bairro Santa Cruz a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu- D – Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR): sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Palmas de Monte Alto, Estado da Bahia”. PRAZO CONSTITUCIONAL RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.291/06 técnica legislativa. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 954/2006) – que “aprova o ato que PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.396/06 outorga permissão à Rádio FM Sabiá Ltda. para explorar – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula- e Informática – (TVR 537/2005) – que “aprova o ato que da, na cidade de Camaçari, Estado da Bahia”. autoriza a Associação Comunitária Alto Bandeirante RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. – ACABAN a executar, pelo prazo de dez anos, sem PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu- técnica legislativa. nitária na cidade de Ipaumirim, Estado do Ceará”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.299/06 RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e e Informática – (TVR 914/2006) – que “aprova o ato que técnica legislativa. autoriza a Associação Comunitária Cultural, Ambiental PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.514/06 e Esportiva de Santo Antônio da Alegria a executar, – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, e Informática – (TVR 1128/2006) – que “aprova o ato serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santo que renova a concessão outorgada à Rádio Progresso Antônio da Alegria, Estado de São Paulo”. de Descanso Ltda. para explorar serviço de radiodifu- RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. são sonora em onda média, na cidade de Descanso, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e Estado de Santa Catarina”. técnica legislativa. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.337/06 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação técnica legislativa. 06678 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.515/06 pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação revoga o seu art. 882”. e Informática – (TVR 1129/2006) – que “aprova o ato RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. que autoriza a Fundação Cultural Mainha Geralda para PROJETO DE LEI Nº 5.429/05 – do Senado Fe- Educação e Assistência à Criança – FUNGERALDA deral – João Ribeiro – (PLS 360/2004) – que “institui a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de o Dia Nacional do Fonoaudiólogo”. (Apensado: PL exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na 5243/2005) cidade de Patos, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PROJETO DE LEI Nº 5.506/05 – do Senado Federal PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e – Aloizio Mercadante – (PLS 298/2004) – que “acres- técnica legislativa. centa alínea ao § 3º do art. 18 da Lei nº 8.313, de 23 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.521/06 de dezembro de 1991, para estender o benefício fiscal – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- às doações e patrocínios destinados à construção de ção e Informática – (TVR 1187/2006) – que “aprova o salas de cinema em Municípios com menos de 100.000 ato que renova a concessão outorgada à Rádio Colon (cem mil) habitantes”. Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. onda média, na cidade de Joinville, Estado de Santa PROJETO DE LEI Nº 6.102/05 – do Senado Federal Catarina”. – Delcídio Amaral – (PLS 157/2003) – que “altera a Lei RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e a Lei nº 8.171, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e de 17 de janeiro de 1991, com o objetivo de incluir como técnica legislativa. beneficiários de crédito rural especial e diferenciado os agricultores provenientes de assentamentos criados AVISOS em virtude da implementação de empreendimentos de PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO utilidade pública e interesse social”. RELATOR: Deputado CIRO GOMES. DE EMENDAS (5 SESSÕES) PROJETO DE LEI Nº 6.346/05 – do Senado Federal DECURSO: 2ª SESSÃO – Augusto Botelho – (PLS 247/2003) – que “acrescen- ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 ta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, definindo como A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- nula a cláusula de eleição de foro em prejuízo da de- dade (art. 54, I): fesa do consumidor”. RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO. PROJETO DE LEI Nº 197/99 – do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 126/1998) – que “dá nova re- PROJETO DE LEI Nº 6.417/05 – do Senado Federal dação ao art. 52 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de – Tião Viana – (PLS 156/2004) – que “altera a redação 1991, que dispõe sobre a política agrícola”. do art. 2º da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. para dispor sobre a exigência de aprovação em Exa- me Nacional de Certificação Profissional para o exer- PROJETO DE LEI Nº 7.199/02 – do Senado Federal cício da profissão de Médico-Veterinário e dá outras – MOZARILDO CAVALCANTI – (PLS 130/2001) – providências”. que “dispõe sobre o adicional tarifário para a suple- RELATOR: Deputado MAGELA. mentação de linhas aéreas regionais”. (Apensado: PL 2623/2000) PROJETO DE LEI Nº 7.410/06 – do Senado Federal- Valdir Raupp – (PLS 88/2006) – que “altera o § 4º do RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. art. 7º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que PROJETO DE LEI Nº 2.276/03 – do Senado Federal instituiu o Programa Universidade para Todos (Prou- – Flávio Arns – que “institui a data de 16 de novembro ni), para dispor sobre a desvinculação dos cursos com como o Dia Nacional dos Ostomizados”. desempenho insuficiente no Sistema Nacional de Ava- RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. liação da Educação Superior (Sinaes)”. PROJETO DE LEI Nº 4.731/04 – do Poder Executivo RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. – (MSC 873/2004) – que “dá nova redação aos arts. 880 B – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida- e 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada de e Mérito: Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06679 PROJETO DE LEI Nº 7.316/02 – do Poder Executivo nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o – (MSC 962/2002) – que “disciplina o uso de assina- Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do turas eletrônicas e a prestação de serviços de certi- Brasil (OAB), no que diz respeito ao processo disci- ficação”. plinar”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PROJETO DE LEI Nº 5.890/05 – do Senado Federal COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS – César Borges – (PLS 458/2003) – que “altera o caput E MINORIAS do art. 983 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), dilatando o prazo para o AVISOS requerimento do inventário e da partilha”. (Apensa- dos: PL 3373/1997 (Apensado: PL 2881/2000) e PL PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO 6061/2005) DE EMENDAS (5 SESSÕES) RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. DECURSO: 2ª SESSÃO PROJETO DE LEI Nº 5.973/05 – do Senado Federal ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 – Magno Malta – (PLS 401/2003) – que “altera o inciso IV do art. 117 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezem- Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) bro de 1940 – Código Penal, para definir como causa interruptiva da prescrição a publicação da sentença ou PROJETO DE LEI Nº 7.575/06 – do Senado Federal acórdão condenatório recorrível”. – Tasso Jereissati – (PLS 265/2003) – que “altera o art. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. 49 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, com o objetivo de incluir como beneficiários de crédito rural PROJETO DE LEI Nº 6.025/05 – do Senado Federal os arrendatários de terras, os parceiros, os consórcios – César Borges – (PLS 37/2004) – que “altera o art. e os condomínios de produtores rurais, bem como os 666 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Códi- go de Processo Civil, para dispor acerca da penhora quilombolas”. sobre máquinas, instrumentos e implementos agríco- RELATORA: Deputada IRINY LOPES. las”. (Apensado: PL 4386/2004) COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PROJETO DE LEI Nº 6.073/05 – do Senado Federal AVISOS – Marcelo Crivella – (PLS 421/2003) – que “altera o § 1º PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO do art. 1.331 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para restringir o poder de disposição DE EMENDAS (5 SESSÕES) dos proprietários de abrigos para veículos, ressalvado DECURSO: 2ª SESSÃO o disposto em convenção de condomínio”. ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 6.415/05 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 145/2004) – que “altera o Art. A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça- 1.211-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – mentária (art. 54): Código de Processo Civil, estendendo a prioridade na tramitação de atos e diligências judiciais aos portadores PROJETO DE LEI Nº 4.864/98 – do Senado Federal de doenças graves”. (Apensado: PL 5000/2001 (Apen- – Marluce Pinto – (PLS 193/1997) – que “altera o § 1º sados: PL 5380/2001 (Apensados: PL 5627/2001 (Apen- do art. 18 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que sado: PL 5856/2001) e PL 1675/2003), PL 5182/2005, estende o benefício do auxílio-acidente ao empregado PL 5599/2005, PL 5750/2005 e PL 6748/2006)) doméstico”. (Apensados: PL 412/1999, PL 2330/2000, RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PL 3020/2000, PL 4029/1997, PL 4030/1997 (Apen- sado: PL 4038/1997) e PL 4043/1997) PROJETO DE LEI Nº 6.678/06 – do Poder Executi- RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. vo – (MSC 128/2006) – que “altera o art. 46 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 – Lei de Registros B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça- Públicos”. mentária e do Mérito: RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PROJETO DE LEI Nº 6.332/05 – do Poder Executivo PROJETO DE LEI Nº 7.682/06 – do Senado Federal – que “dá nova redação aos arts. 20 e 123 do Decre- – Alvaro Dias – que “altera e acrescenta artigos à Lei to-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe 06680 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e re- julho de 1999, que estabelece normas para a orga- gula as operações de seguros e resseguros”. nização e a manutenção de programas especiais de RELATOR: Deputado GEDDEL VIEIRA LIMA. proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas, ins- titui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVI- Testemunhas Ameaçadas e dispõe sobre a proteção MENTO SUSTENTÁVEL de acusados ou condenados que tenham voluntaria- AVISOS mente prestado efetiva colaboração à investigação policial e ao processo criminal”. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO RELATOR: Deputado LAERTE BESSA. DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHà (DIA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA 28/02/2007) AVISOS Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE PROJETO DE LEI Nº 6.424/05 – do Senado Federal EMENDAS (5 SESSÕES) – Flexa Ribeiro – (PLS 110/2005) – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o DECURSO: 2ª SESSÃO novo Código Florestal, para permitir a reposição flo- ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 restal e a recomposição da reserva legal mediante o Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) plantio de palmáceas em áreas alteradas”. (Apensado: PL 6840/2006) PROJETO DE LEI Nº 2.291/00 – do Senado Federal RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. – Luzia Toledo – (PLS 152/1999) – que “altera disposi- COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE tivo da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que trata DEFESA NACIONAL da concessão de salário-maternidade e dá outras provi- dências”. (Apensados: PL 2360/2000, PL 2520/2000, PL AVISOS 2600/2000 (Apensado: PL 5931/2005), PL 2735/2000, PL 2928/2000, PL 3216/2000, PL 3406/2000, PL 4428/1998 PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE (Apensados: PL 1090/1999 e PL 4716/1998), PL EMENDAS (5 SESSÕES) 2112/1999 (Apensados: PL 223/2003 e PL 2393/2003), PL 246/1999, PL 1456/1999, PL 2593/2000 (Apensa- DECURSO: 2ª SESSÃO do: PL 3404/2000), PL 3904/2000, PL 6432/2002, PL ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 187/2003, PL 4653/2004 e PL 7360/2006) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PROJETO DE LEI Nº 2.675/00 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 6.751/06 – do Poder Executivo – Moreira Mendes – (PLS 553/1999) – que “altera o art. – que “autoriza a República Federativa do Brasil a efe- 1º da Lei nº 9.092, de 12 de setembro de 1995, dispon- tuar doações a iniciativas internacionais de auxílio ao do sobre a destinação de recursos da Loteria Esportiva desenvolvimento”. Federal a entidades de assistência à pessoa portadora RELATOR: Deputado MARCONDES GADELHA. de deficiência”. (Apensados: PL 4858/1998 (Apensa- COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA do: PL 2436/2000), PL 1078/2003, PL 1042/2003 e E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PL 2345/2003) RELATOR: Deputado EDUARDO AMORIM. AVISOS PROJETO DE LEI Nº 2.967/00 – do Senado Federal – Luiz Estevão – (PLS 660/1999) – que “acrescenta § PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO 3º ao art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, DE EMENDAS (5 SESSÕES) que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previ- DECURSO: 2ª SESSÃO dência Social, e dá outras providências”. (Apensados: ÚLTIMA SESSÃO: 02-03-07 PL 2935/2000, PL 5743/2001, PL 5749/2001 e PL 2993/2004) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA. PROJETO DE LEI Nº 7.711/07 – do Poder Executivo PROJETO DE LEI Nº 3.171/00 – do Senado Federal – que “Acresce o art. 19-A à Lei nº 9.807, de 13 de – Arlindo Porto – (PLS 557/2000) – que “altera a Lei Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06681 nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Sistema Único de Saúde (SUS) ao Poder Legislativo Saúde), dispondo sobre o ressarcimento, pelo Sistema estenda-se à esfera federal de governo”. Único de Saúde, dos gastos com medicamentos de RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. uso contínuo não disponíveis na rede local do Siste- PROJETO DE LEI Nº 6.706/06 – do Senado Federal ma”. (Apensados: PL 3211/2000, PL 3899/2000 e PL – (PLS 180/2004) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 2099/1999 (Apensado: PL 7446/2002)) de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e RELATOR: Deputado DR. NECHAR. Bases da Educação Nacional”, para incluir no currículo PROJETO DE LEI Nº 4.635/01 – do Senado Federal oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da oferta – Geraldo Althoff – (PLS 225/2000) – que “acrescenta da Língua Brasileira de Sinais – Libras, em todas as dispositivos à Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, etapas e modalidades da educação básica”. para conceder o benefício do seguro-desemprego RELATOR: Deputado NEILTON MULIM. aos trabalhadores que especifíca, e dá outras provi- PROJETO DE LEI Nº 6.801/06 – do Senado Federal dências”. (Apensados: PL 5034/2001, PL 5916/2001 – Paulo Paim – (PLS 270/2004) – que “altera a Lei nº e PL 6675/2002) 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a permitir que RELATOR: Deputado CLEBER VERDE. o valor da aposentadoria do segurado que necessitar PROJETO DE LEI Nº 5.536/01 – do Poder Executivo da assistência permanente de outra pessoa, por ra- – (MSC 1082/2001) – que “submete à deliberação do zões decorrentes de doença ou deficiência física, seja Congresso Nacional projeto de lei que “Cria o Conse- acrescido de 25% (vinte e cinco por cento)”. lho Nacional do Idoso”” RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PROJETO DE LEI Nº 7.289/06 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 6.013/01 – do Sr. Jutahy Junior – Paulo Paim – (PLS 139/2003) – que “dispõe sobre o – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 10.216, de 06 exercício da profissão de Ortoptista, e dá outras pro- de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os di- vidências”. reitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. redireciona o modelo assistencial em saúde mental”. PROJETO DE LEI Nº 7.371/06 – do Senado Federal- RELATOR: Deputado JOÃO BITTAR. Juvêncio da Fonseca – (PLS 21/2006) – que “altera PROJETO DE LEI Nº 2.642/03 – do Senado Federal a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, para dispor – Antero Paes de Barros – que “altera a Lei nº 9.434, de sobre a divulgação das campanhas nacionais de va- 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de cinação pelas emissoras de rádio e televisão”. órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. transplante e tratamento, e dá outras providências, e a PROJETO DE LEI Nº 7.430/06 – do Senado Federal- Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre Eduardo Suplicy – (PLS 82/1999) – que “altera a Lei os planos e seguros privados de assistência à saúde”. nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004, que institui a ren- (Apensados: PL 4164/2004 e PL 7128/2006) da básica de cidadania e dá outras providências, com RELATOR: Deputado REINHOLD STEPHANES. vista a autorizar a instituição do Fundo Brasil de Ci- PROJETO DE LEI Nº 5.534/05 – do Senado Federal dadania e do conselho deliberativo desse fundo e dá – Jonas Pinheiro – (PLS 512/2005) – que “torna obriga- outras providências”. tória a proteção contra radiação ultravioleta nos óculos RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. de sol e dá outras providências”. PROJETO DE LEI Nº 7.494/06 – do Senado Federal RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. – Flávio Arns – (PLS 20/2005) – que “altera o inciso PROJETO DE LEI Nº 5.886/05 – do Senado Federal II do art. 55 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, – Sérgio Cabral – (PLS 483/2003) – que “dispõe sobre para prorrogar o prazo de renovação do Certificado de o bloqueio do pagamento de benefício da previdência Entidade Beneficente de Assistência Social para fins social e dá outras providências”. de isenção previdenciária”. RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. PROJETO DE LEI Nº 6.411/05 – do Senado Federal II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANEN- – Tião Viana – (PLS 71/2003) – que “altera a Lei nº TES 8.689, de 27 de julho de 1993, que dispõe sobre a ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica ÀS COMISSÕES da Previdência Social (Inamps) e dá outras providên- cias, para que a prestação de contas dos gestores do EM 26-2-2007: 06682 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: em prol da agricultura”, que foram as seguintes: “ME- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.248/2006 DIDAS COMPLEMENTARES – 1. PRORROGAÇÃO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.576/2006 DE CRÉDITO DE CUSTEIO – SAFRA 2005/2006: I PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.578/2006 – PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA de parte dos crédi- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.580/2006 tos de custeio: a) PRODUTOS: Soja: > Passou de 50% PROJETO DE LEI Nº 4.701/2004 para 55% nas regiões Sul e Sudeste; > Mantido o limi- PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 283/2006 te de 80% para as demais regiões. Arroz: Passou de 40% para 50% – Brasil; Algodão: Passou de 30% para Comissão de Educação e Cultura: 35% – Brasil; Milho: Passou de 20% para para 35% PROJETO DE LEI Nº 130/2007 – Brasil; Trigo: Foi incluído com limite de 20% – Bra- Comissão de Segurança Pública e Combate ao sil; Mandioca: Foi incluído com limite de 25% – Brasil; Crime Organizado: Pecuária (carne, leite, suínos e aves): Foi incluído com limite de 20%, para produtores individuais ou integra- PROJETO DE LEI Nº 142/2007 dos em cooperativas – Brasil; Para prorrogação de li- NOTA: mites superiores ao limite automático acima definido, FORMULÁRIO PARA EMENDAS DISPONÍVEL NA a análise será caso a caso, com base no MCR-2-6-9, INTRANET: podendo atingir até 100%; Para as demais culturas, continua vigente a análise caso a caso, com base no http://intranet/Diretoria/Decom/Formulario/Form_ MCR-2-6-9; Continuam excluídos da prorrogação cana- EMENDAS.doc de-açúcar, café e fumo. b) – CONDIÇÕES: – Prazo: (Encerra-se a sessão às 19 horas) Passou de 4 para 5 anos com o primeiro pagamento para até 31/12/2007, com o compromisso do Governo COMISSÕES Federal de avaliar a possibilidade de alongar o prazo para a colheita da safra 2007/2008, de acordo com a ATAS capacidade de pagamento; Encargos Financeiros: os mesmos pactuados no contrato original – 8,75% ao ano. COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, 2. LIBERAÇÃO DAS GARANTIAS (SECURITIZAÇÃO ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL E PESA): Nas operações transferidas para o Tesouro Nacional, a liberação das garantias será realizada sem 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa a reavaliação do ativo dado em garantia, liberando o Ata da Décima Segunda-a Reunião Ordinária percentual correspondente aos valores pagos pelo (Audiência Pública) Realizada em 20 de junho de mutuário. Será observada a questão da adimplência, 2006 ou seja, mutuários inadimplentes não se beneficiarão Às quinze horas e cinqüenta e três minutos do dia desta medida. 3. REFINANCIAMENTO DE PARCE- vinte de junho de dois mil e seis, reuniu-se a Comissão LAS DE SECURITIZAÇÃO, PESA e RECOOP: a) Par- de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi- celas vencidas em 2005 e vencidas e vincendas em mento Rural, no Plenário 6 do Anexo II da Câmara dos 2006; b) Necessário estar adimplente até 31/12/2004; Deputados, com a presença dos Senhores Deputados c) Prazo de até 5 anos, com o pagamento da primei- Abelardo Lupion – Presidente; João Grandão – Vice- ra parcela para 2008; d) Juros de 8,75% ao ano; e) A Presidente; Almir Sá, Dilceu Sperafico, Dr. Rodolfo inadimplência na parcela de 2005 será estudada pelo Pereira, Eduardo Sciarra, Francisco Turra, Heleno Sil- Governo Federal, de forma que o refinanciamento seja va, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Nélio Dias, pelo valor da parcela no seu vencimento original, atu- Ronaldo Caiado, Silas Brasileiro, Waldemir Moka, Zé alizado apenas pela taxa SELIC até a data do refinan- Gerardo e Zonta – Titulares; Airton Roveda, Érico Ri- ciamento. 4. RECURSOS DO FAT – NOVAS LINHAS beiro, Geraldo Resende, Nelson Marquezelli, Ricardo DE CRÉDITO: I – Aquisição de Insumos: Prazo de 15 Barros e Sandra Rosado – Suplentes. O Senhor Pre- meses; Encargos: TJLP mais juros de até 5% (até 3% sidente, Deputado Abelardo Lupion, declarou abertos para risco A e B e até 5% para risco C e D); II – Liqüi- os trabalhos, cumprimentou a todos, e esclareceu aos dação de Dívidas (fornecedores, CPR e outras dívi- presentes que essa reunião se destinava a “apresen- das): Prazo: passou de 48 meses sem carência, para tar e avaliar os ajustes acordados pelo Grupo de Tra- 60 meses (5 anos), com o primeiro pagamento para balho, formado por representantes dos Ministérios da após 24 meses (2008); Encargos: TJLP mais juros de Fazenda e Agricultura, da Comissão de Agricultura, da até 5% (até 3% para risco A e B e até 5% para risco CNA e OCB, às medidas já anunciadas pelo Governo C e D); III – Capital de Giro – GIRO COOPERATIVO Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06683 COMERCIAL: Prazo de 24 meses; Encargos: Redução pública que realizamos com a presença dos Ministros dos juros de 8% para 7%, acrescido à TJLP (até 6% da Fazenda, Guido Mantega, e da Agricultura, Rober- para risco A e B e até 7% para risco C e D); Volume to Rodrigues. de recursos = R$ 150.000.000,00 – Limite: Passou de O grupo tem por objetivo mostrar ao Governo que R$ 5.000.000,00 para R$ 10.000.000,00 por coope- as medidas anunciadas ficam muito aquém do que rativa e de R$ 15.000.000,00 para R$ 20.000.000,00 necessita o setor agropecuário e sugerir alternativas para Cooperativa Central. Percentual de cooperados: que, mesmo que não resolvam todos os problemas, Reduziu de 70% para 60% o número de coopera- dêem aos homens e mulheres do campo condições dos considerados como mini e pequenos produtores. de trabalhar e produzir, evitando um desastre maior Permite o enquadramento de maior número de coo- em futuro próximo. perativas no programa. OBSERVAÇÃO: O FAT GIRO Neste momento, decidimos por discutir os resulta- CONTRATADO EM 2005 COM VENCIMENTO DE dos já obtidos pelo grupo com a presença somente dos PARCELAS EM 2006, SERÁ REPACTUADO E ENQUA- Parlamentares e dos representantes das entidades. DRADO NAS NOVAS CONDIÇÕES.” Prosseguindo, o Convido a tomar assento à mesa o Srs. Depu- Senhor Presidente convidou para comporem a Mesa tados João Grandão, 2º Vice-Presidente da Comissão os Deputados João Grandão e Luis Carlos Heinze e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desen- os Doutores Homero Pereira, Vice-Presidente da Con- volvimento Rural da Câmara dos Deputados, e Luis federação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e Carlos Heinze, ambos nomeados para representar a João Paulo Koslovski, representando a Organização Comissão na reunião com os Ministérios da Fazenda das Cooperativas Brasileiras – OCB. Na seqüência, o e da Agricultura. Senhor Presidente, Deputado Abelardo Lupion, cedeu Convido também a tomar assento à mesa o Dr. a palavra, na ordem, aos Deputados João Grandão e Homero Pereira, Vice-Presidente da CNA, e o Dr. João Luis Carlos Heinze, e aos Doutores Homero Pereira Paulo Koslovski, Presidente da OCEPAR e represen- e João Paulo Koslovski. Prosseguindo, obedecendo à tante da OCB. (Pausa.) ordem de inscrição, passou a palavra aos Deputados Dando início aos trabalhos, passo a palavra ao Waldemir Moka, Moacir Micheletto e Silas Brasileiro. Deputado Luis Carlos Heinze, pelo prazo de 15 minu- Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra, tos. (Pausa.) pela ordem, aos Deputados Luis Carlos Heinze e João Por acordo entre os palestrantes, vamos passar Grandão. Finalizando, o Senhor Presidente, após fazer a palavra ao Deputado João Grandão, 2º Vice-Presi- seus agradecimentos e considerações finais, encerrou dente da Comissão. os trabalhos às dezessete horas e vinte e um minutos, O SR. DEPUTADO JOÃO GRANDÃO – Sr. Pre- antes, porém, convocando os Senhores Deputados a sidente Abelardo Lupion, Deputados Luis Carlos Hein- comparecerem à Reunião de Debates marcada para ze e Waldemir Moka, representantes da CNA e da amanhã, 21 de junho, às 10 horas, neste mesmo Ple- OCB, Sras. e Srs. Deputados, demais presentes, boa nário. O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo tarde. de áudio a integrar o acervo documental desta Reu- Em primeiro lugar, quero agradecer a oportuni- nião. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, lavrei dade de representar esta Comissão no mencionado a presente Ata, que, depois de lida e aprovada, será grupo de trabalho. Há na Comissão de Agricultura 2 assinada pelo Presidente e encaminhada à publica- Parlamentares de Mato Grosso do Sul que têm tido ção no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado atuação mais intensa, o Deputado Waldemir Moka e Abelardo Lupion, Presidente. eu. O Deputado Vander Loubet participou da Comissão O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu- ano passado, mas não com a mesma intensidade, em pion) – Havendo número regimental, declaro abertos função de atividades em outras Comissões. os trabalhos da presente reunião da Comissão de Agri- Quero dizer que me senti muito honrado em ter cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento sido convidado para este grupo de trabalho, mas se Rural da Câmara dos Deputados, convocada para que o convidado fosse o Deputado Waldemir Moka, que sejam apresentados e avaliados os ajustes acordados tem um grande trabalho prestado na área, a Comis- pelo grupo de trabalho formado por representantes dos são e Mato Grosso do Sul estariam muito bem repre- Ministérios da Fazenda e da Agricultura, da Comissão sentados. de Agricultura, da CNA e da OCB às medidas já anun- Bem, qual é a nossa avaliação como Deputado ciadas pelo Governo em prol da agropecuária. da base de apoio ao Governo? Evidentemente, a ex- É do conhecimento dos senhores que a formação pectativa criada em relação ao pacote era que se re- desse grupo de trabalho é conseqüência da audiência solvessem todos os problemas relativos à agricultura 06684 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 como um todo. Somos, contudo, obrigados a reconhecer mas restrições em relação a AGF, mas acho que EGF que temos na agricultura problemas estruturantes, tanto é uma coisa que temos que discutir. na pequena quanto na média e na grande produção. Temos que ter coragem de discutir os recursos Também temos de reconhecer que, se não foi atendido equalizáveis, evidentemente sem proteção. Acho que tudo que era esperado, houve determinados avanços não deve haver proteção para quem não quer produ- em relação ao processo negocial.É claro que um pro- zir. Por exemplo, quem até hoje não pagou parcela de cesso de negociação tem avanços e recuos de acordo securitização e parcela de PESA acho que tem que com a situação a ser negociada. Em função evidente- ser visto de uma forma completamente diferente de mente do movimento que tinha sido feito, um legítimo quem tenta de todas as formas estar ainda no meio movimento de reivindicação, é claro que algumas situ- produtivo. ações teriam que ser resolvidas de forma emergencial. Temos que discutir os insumos agrícolas de uma No próprio pacote foi dito que várias situações teriam forma muito clara, com muita propriedade. Essa questão que ser resolvidas de forma emergencial. Alguma alte- foi levantada num debate desta Comissão. Os produto- ração que fosse estruturante não seria possível fazer res, os representantes de instituições e de entidades de forma emergencial. O próprio sentido etimológico que estavam aqui não aceitaram todas aquelas des- da palavra diz isso, a questão de emergência tem que culpas que foram dadas pelas empresas que estavam ser resolvida o mais rápido possível. aqui, mas não vimos resultado prático em relação a Nesse aspecto, então, acho que o Governo avan- isso. Isso afeta a agricultura, independentemente do çou. Vejo representantes de vários Ministérios aqui, seu tamanho, cada um na sua proporcionalidade. inclusive a do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Em termos de política estruturante, temos por companheira Moema. Tenho a convicção de que um exemplo na agricultura familiar o PRONAF, Programa avanço feito pelo Governo é a possibilidade de conti- Nacional da Agricultura Familiar, que tem dado resul- nuarmos no processo de negociação. É muito tranqüi- tado prático. Mas sou daqueles que ainda acham que lo eu dizer isso, porque a possibilidade de continuar tínhamos de ter uma lei para a agricultura familiar. Sen- no processo de negociação significa que o Governo do um programa, ele pode acabar a qualquer momen- sinaliza para que possamos efetivamente tentar polí- to. Evidentemente, uma lei também pode ser alterada, ticas estruturantes, e esta Comissão é o espaço para mas num contexto muito mais difícil do que um simples fazermos isso. Sempre digo que temos que desenvolver programa. Quero dizer que continuo à disposição, se políticas que sejam consideradas políticas de Estado, for o entendimento da Comissão, para continuar par- e não políticas de Governo, porque os Governos pas- ticipando desse debate. Na comissão de negociação, sam e o Estado permanece. Temos a possibilidade de como Deputado da base do Governo, fiz algumas pro- continuar um processo de negociação, e esta Comissão postas que foram até consideradas audaciosas, como tem um papel importante nesse processo, para sina- a da carência. Continuo, com a maior tranqüilidade, in- lizar quais são as angústias e as possibilidades reais dependentemente de ser da base do Governo ou não, de avançar sobre alguns assuntos que consideramos achando que a carência não pode ser de 1 ano e meio. de fundamental importância. Fiz a proposta de 3 anos, com condições de discutir Um deles é a questão do seguro rural, que tem isso. Volto a repetir, sem dar nenhum tipo de proteção, que ser um seguro que dê a garantia de renda. É mas acho que temos que dar a possibilidade efetiva inadmissível que o agricultor, independentemente do de as pessoas continuarem a produzir. Dependendo tamanho da sua produção, não tenha possibilidade da carência, Deputado Abelardo Lupion, vai haver 3 de continuar no processo produtivo em função da sua parcelas amontoadas para pagar de uma vez só. Isso renda. Temos todas as possibilidades de avançar nes- é muito ruim. E daqui a 2 anos estaremos aqui de novo se aspecto. Não, evidentemente, colocando isso tudo discutindo o endividamento. sob a égide e a responsabilidade do Estado. Temos Quero concluir, para passar para o Deputado Luis que ter habilidade nesse processo, conversar muito Carlos Heinze. Vou usar menos de 10 minutos. Tenho fortemente com o Instituto de Resseguros do Brasil convicção de que avançamos. Na questão do milho, para ver quais são as possibilidades reais de efetivar por exemplo, passou de 20% para 35% a prorrogação essa situação. de crédito de custeio. Eu fui um dos que insistiram que Outro debate em que esta Comissão tem papel se elevasse mais. Algumas situações não foram atendi- importante é sobre o preço mínimo. Temos que discutir das. A pecuária (carne, leite, suínos e aves) foi incluída muito fortemente essa questão. Temos que fazer outra com limite de 20%. Acho que isso deu a possibilidade discussão muito forte na questão de EGF. Tenho algu- de se fazer um tipo de flexibilização. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06685 Outro produto incluído foi a mandioca, com limite João Paulo Koslovski, e também da CNA, através do de 25%. Na região em que atuo, em Mato Grosso do nosso companheiro Homero, liderança da FAMATO. Sul, onde o Deputado Moka também tem um trabalho O Deputado João Grandão, que não queria fa- muito forte, acho que avançamos. Não tinha nada e lar nem 15 minutos, falou 22. Cronometrei o tempo avançamos para 25%. do Deputado. Ele extrapolou o tempo. Ia falar 4 ou 5 Quero concluir dizendo que temos um canal aber- minutos, mas já falou demais, não é Deputado Moka? to para negociar. Faço um apelo para que o Governo Acho que é costume dos sul-mato-grossenses se ex- tenha esse entendimento, sem um processo de ne- pandirem muito. Ele aproveitou a deixa.Sr. Presidente, gociação em que é beneficiado A em detrimento de colegas Parlamentares, acho que houve um avanço B. Já tive oportunidade de participar de processo de nesse processo de discussão. negociação em que tivemos que construir depois outro Cumprimento inicialmente as entidades de classe, processo de negociação, no qual foi atendida só uma em nome do Dr. Homero Pereira, todas as federações e parcela da agricultura. Não quero entrar nesse méri- confederações, todas as cooperativas e organizações to, porque não é essa a discussão aqui. Defendo um cooperativas, em nome do Dr. João Paulo, que fizeram tratamento em que não haja privilegiados, mas que o pressão ao tratar desse tema, e a própria Comissão Governo sinalize para a sociedade que efetivamente de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi- tem preocupação com a agricultura. mento Rural, solidária com os produtores – e não era Algumas manifestações, na minha avaliação, questão político-partidária, mas sentiu-se o drama por não contribuíram. Falo como um Deputado da base, que passam todos os produtores do País. O primeiro do Partido dos Trabalhadores. Temos que politizar o anúncio foi dia 6 de abril, depois em 25 de maio e, por debate, o que significa ter a participação do PFL, do último, em 14 de junho, quer dizer, pela pressão que PMDB, do PDT, do PT e de todos os partidos, para que a base fez em todo o País, esse é o ponto importante, tenhamos efetivamente a possibilidade de avançar na chegamos aonde chegamos. negociação quanto à agricultura como um todo. Não Claro que não se resolveu tudo o que se precisa, adianta colocar a situação de Deus e diabo, o PT é o porque sabemos que o problema é extremamente gra- diabo e todos os outros são Deus. Sabemos que não ve. Nossa preocupação principal é com os produtores é essa a situação. que estão fora do sistema financeiro, porque grande Portanto, quero deixar isso bem claro, como sem- parte deles hoje não tem acesso ao crédito rural. Se pre mantendo minha posição. Acho que temos que vemos que entre pequenos, médios ou grandes somos avançar. Não há outro Governo aí, a não ser o do PT. próximos de 7 milhões, aqueles que acessam o crédi- As eleições estão se aproximando, evidentemente vai to rural talvez sejam 2 milhões e 500 mil produtores. haver disputa. Mas hoje o Governo que discute essas Portanto, boa parte deles está plantando, usando os questões, e não tem como ser de outra forma, é o Go- recursos das cooperativas, das cerealistas, do comér- verno do Partido dos Trabalhadores. Portanto, não dá cio, das indústrias, aqueles que estão financiando boa para o Lula sair desse processo, porque ele é o Pre- parte da lavoura. Para isso, o avanço que consegui- sidente eleito e tem que conduzir essa negociação. O mos é importante, foi mais um passo que se deu. De Governo de que falo é o Governo Lula, com todos os certa forma, ajudamos mais produtores a honrar seus Ministros. E temos as representações do Ministério da compromissos. Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Sabemos que uma das piores crises que vivemos do Ministério da Agricultura. nos últimos anos é em função da situação cambial ir- É com este Governo que temos que continuar real do preço da soja, assim como o preço do milho, negociando, é com este Governo que temos a possibi- do arroz, da pecuária de corte, já foi o preço do trigo, lidade efetiva de melhorar as condições. Se no ano que em 2005, enfim, é o que acontece com praticamente vem for outro Governo que não seja o do PT, continu- todos os produtos, com poucas exceções. Deputado amos negociando para avançar na agricultura e atender Waldemir Moka, o seu Estado também tem focos de às expectativas do povo que está no campo. febre aftosa. A pecuária de corte vive um problema sé- Era o que tinha a dizer. rio. E posso citar outros setores, como o avícola, em O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupi- virtude da gripe asiática, e o da suinocultura, afetada on) – Tem a palavra por 15 minutos o Deputado Luis pelas exportações. Carlos Heinze. Essa é a problemática e foi o que conseguimos O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sr. avançar na última conversação, com o apoio da CNA Presidente, colegas Parlamentares, saúdo a presença e da OCB. Conseguimos ampliar o custeio, no caso da OCB, através do meu colega engenheiro agrônomo específico do milho, de 20% para 35%. É lógico que 06686 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 queríamos mais, a proposta era de 80%, chegamos Essa foi a primeira questão no que diz respeito aos em 35%; sei que poderíamos ter avançado mais, com custeios. A outra trata do FAT Giro Rural. pressão chegamos a 35%. Esse também é o caso Quero fazer um comentário, aproveitando as en- da soja nas Regiões Sul e Sudeste. Enquanto Norte, tidades aqui presentes e os Parlamentares, sobre um Nordeste e Centro-Oeste já estavam em 80%, nas problema que vamos enfrentar. A linha ficou mais fá- Regiões Sul e Sudeste, de 50%, passou para 55%, cil, conseguimos algumas alterações nas resoluções. prorrogação automática. Na questão do arroz, ficou Ano passado, quando se criou a linha, quisemos que o de 40% para 50% de prorrogação. Entendemos que produtor pagasse 8,75% e a taxa, que era TJLP mais vai dar um fôlego aos produtores. 4%. Mas havia um problema, porque o produtor teria Conversava com o Dr. João Paulo e ressaltei a de pagar 8,75%, intercalado com o comércio ou com pressão realizada pelas entidades e pela Comissão, a cooperativa, além da indústria, para fazer um pool. porque num primeiro momento o Banco do Brasil que- Isso gerou uma série de problemas, porque tínhamos ria fazer liberação do físico, que é bem diferente dos de interligar, numa mesma operação, por exemplo, uma 50% financeiro. No caso da soja, por exemplo, o Rio cooperativa, um produtor, uma indústria e o banco. Grande do Sul financiou 500 reais por hectare; com 20 O que acertamos hoje e deve sair depois de a sacos, o produtor paga as contas no banco. Portanto, resolução ser aprovada é o produtor ir direto ao banco quem colheu 40 sacos teria quase nada de prorro- para que ele, com o seu limite, faça a operação para gação, mas 50% de 100 mil reais, por exemplo, são pagar a cooperativa, o comércio ou a indústria. E, da 50 mil reais prorrogados. Dessa forma, conseguimos mesma forma, uma linha específica para as indústrias, transformar não só 50% em 55%, mas converter no porque podem tomar o recurso e, como financiam di- físico que seria liberado em financeiro, o que já deu retamente produtores, cooperativas ou cerealistas, um ganho para o produtor, que tem um alívio e pode escolher seus clientes. pagar outras contas, fora as contraídas junto ao banco, É importante ressaltar que ainda ficam contas seja nas cooperativas, nas cerealistas, nas indústrias da safra 2005/2006 relativas ao custeio ou mesmo a que forneceram boa parte do custeio da lavoura dos investimentos, e até podem fazer vendas para a safra produtores. Esse foi um avanço. 2006/2007. Está aberta uma linha de 1 bilhão de reais Cumprimento o Deputado João Grandão pelo para as empresas poderem financiar e, dessa forma, trabalho que realizou, solidário a esta Comissão, inde- refinanciar o produtor, a cooperativa, a cerealista. Esse pendentemente de partido, porque tanto ele quanto eu, é um ponto importante. como as próprias entidades e esta Comissão, defen- Deputado Abelardo Lupion, numa das conversas demos a agricultura. Aqui não há partido, a bandeira com a CNA, a OCB, o Deputado João Grandão e o é o agronegócio brasileiro. Com esse objetivo é que próprio Governo, deixou-se para fechar a conversação discutimos com o Ministério da Fazenda e o da Agricul- que estamos discutindo neste instante e, a partir daqui, tura. Outro ponto importante a ressaltar é a questão do montarmos outra estratégia: passarmos a conversar FAT Giro Rural, porque esse FAT está diferente. Ainda com os bancos, através do Banco do Brasil, BNDES, não foi aprovada a resolução do CODEFAT, e espera- Banco Central e instituições particulares, no caso es- mos que isso aconteça o mais rapidamente possível. pecífico, para implementação dessas medidas, a fim Estivemos hoje de manhã no Ministério da Fazenda, de agilizar esse processo, de forma que possamos Deputado João Grandão, e é importante que fiquemos abranger o maior número de produtores possível, bem atentos. Tínhamos pedido, na semana anterior, um como, além dos bancos, trabalharmos também com as contato com o Ministro do Trabalho para que saísse indústrias de máquinas agrícolas, defensivos agrícolas a reunião do CODEFAT, ou ad referendum, porque o e fertilizantes, que hoje têm boa parte de recursos para mais importante é que essas instruções estejam pron- receber, para que eles também se incorporem e ajudem tamente nas agências. no processo de auxílio aos produtores rurais. Semana passada, Deputado Abelardo Lupion, Deputado Waldemir Moka, Deputado Moacir Mi- quando consultava V.Exa. durante a reunião do Ministé- cheletto, V.Exas. participaram ano passado das discus- rio da Fazenda em que estávamos, nossa preocupação sões sobre o FAT Giro Rural. Em inúmeras reuniões, era de que saísse um voto do Conselho Monetário, o estivemos com as empresas, com os sindicatos que que ocorreu, e as resoluções do Banco Central. Parte representam indústrias de fertilizantes e de defensi- delas já saiu na sexta-feira e estamos aguardando a vos, e não sentimos por parte deles, especificamen- última, que trata especificamente de custeios. Depois, te, sensibilidade para avançar num processo que era vai para os bancos e, a partir de lá, será normatizada extremamente grave. E hoje está mais grave ainda do para chegar na ponta, em todas as nossas agências. que ano passado, haja vista que boa parte das contas Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06687 – estamos falando em financiamentos –, boa parte dos novamente aquela pecha de que o agricultor é calo- custeios feitos diretamente com essas empresas estão teiro, que não quer pagar a conta. pendentes até hoje por parte dos produtores. Se já sabemos desses problemas de antemão, E o seu Estado, futuro Deputado Homero, can- estamos alertando o Governo, e o alertamos para que didato que deve vir por Mato Grosso, é um dos mais tivéssemos uma carência nessa operação e não pre- graves, assim como o seu Estado, Deputado Waldemir cisássemos pagar a primeira parcela do ano de 2007. Moka, onde os produtores, não tendo financiamento, Acho que esse é um ponto importante, temos que socorrem-se dessas empresas. ajustar essa questão. Esse é um ponto extremamente importante. Esta Com relação ao FAT Giro Rural, fica uma preocu- Comissão vai continuar a luta junto com as entidades pação pendente em relação à prorrogação dos custeios para que consigamos fazer com que todas essas em- de qualquer produto: soja, arroz, milho, algodão, trigo, presas tenham a sensibilidade necessária para ajudar pecuária. Enfim, são 5 anos de prazo. Numa operação a agricultura brasileira.Outro ponto importante: pedí- de 5 anos de prazo, o produtor precisará de garantia amos prazo maior e carência. Conseguimos avançar real para poder fazer essa prorrogação. Aqui fica o pri- apenas em 1 ano; estávamos com 4 anos de prazo, meiro problema para o qual alerto: muitos produtores era o que o Governo havia anunciado no dia 25, e evo- não terão garantia real para fazer essa prorrogação. Da luímos para 5 anos. mesma forma, quanto à prorrogação da Securitização, Esse é um ponto importante, o próprio Deputado eles também terão que ter garantia real para poder fa- João Grandão era um dos que batalhava bastante para zer esse alongamento em 5 anos de prazo. que tivéssemos carência. O grande problema hoje dos São 2 situações que ficam pendentes em virtu- produtores, principalmente das regiões que tiveram de da garantia real, que muitos produtores não terão, problemas de safra em 2005, em algumas já em 2004, bem como para fazer a operação do FAT Giro Rural, Deputado Waldemir Moka, a que muitos produtores é que eles estão acumulando processos prorrogados não vão ter acesso. Apesar de termos um avanço, João para 2005, para 2006 e, agora, já vencendo em 2007. Paulo, proposta sua naquele dia é de que pudéssemos Então, essa carência para nós era fundamental. Infe- liberar as garantias dos produtores que devem na Se- lizmente não conseguimos, Deputado Abelardo Lu- curitização, no PESA ou às cooperativas do RECOOP pion, apenas avançamos para 5 anos, 1 ano a mais proporcionalmente ao valor pago. Se o produtor pagou do que os 4. 40%, 50%, 60%, tivesse, conseqüentemente, 40%, (Intervenção fora do microfone. Inaudível.) 50%, 60% de liberação. O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Um Nesse caso, o que temos de fazer, Deputado ano, João Paulo, porque a conta vence ano que vem. Abelardo Lupion, é ajustarmos rapidamente – hoje de Ela começa em julho, agosto ou setembro, de acor- manhã ainda falava com o Gerardo, porque ainda não do com o vencimento das operações. Então, 1 ano a saiu proposta do Ministério da Fazenda para o Tesou- mais, porque a conta este ano também vencia em julho, ro Nacional; quem tem de liberar essas garantias é o agosto, setembro, outubro, novembro. Então, jogamos Tesouro Nacional –, a fim de termos uma redação que 1 ano para frente, quer dizer, vai vencer nos mesmos efetivamente atenda aos anseios do agricultor. meses do ano que vem. Deputado João Grandão, o que vejo aqui é um Fica uma pendência, Deputado Abelardo Lupion: ponto extremamente importante, porque vamos via- como vamos conversar com o Ministro Roberto Ro- bilizar muitos produtores que hoje não têm garantias. drigues, deveríamos insistir um pouco na questão de A grande parte dos produtores não têm garantia hoje que pudéssemos cruzar o ano de 2007, porque temos para poder... investimentos prorrogados, vamos ter uma parcela de (Intervenção fora do microfone. Inaudível.) Securitização de 2005 e 2006 prorrogadas, mais as O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sim, despesas da lavoura de 2007, quer dizer, há pessoas é o limite de crédito atrelado à garantia dele. Então, se que terão quase 1 safra e meia para pagar ano que nessas instruções conseguirmos, o mais rapidamente vem. E, em alguns casos excepcionais, há 2 safras possível, fazer com que essa liberação das garantias para pagar em 2007. chegue lá na ponta, em qualquer agência do Brasil, será Como não se sabe sobre a questão da produção, um facilitador para trazermos mais produtores dentro que é uma incógnita; como não se sabe sobre a ques- desse processo.Há outra questão que ficou bastante tão de mercado, que é uma incógnita; daqui a pouco, latente. O Deputado Moacir Micheletto levantou o pro- seremos recorrentes ao pedir amparo ao Governo, blema do milho no seu Estado. Os Deputados Waldemir dizendo que não vamos poder pagar as contas. Fica Moka, João Grandão e Abelardo Lupion sabem que 06688 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 temos problemas sérios no Rio Grande do Sul, em San- Mais duas questões, Deputado Abelardo Lu- ta Catarina, no Paraná, em Mato Grosso do Sul e em pion. Mato Grosso, regiões que sofrem desde 2004. Então, Com relação ao chamado BNDES Automático, temos que achar um meio para essas questões. já discutimos o assunto aqui. O Geraldo dizia que não O Sr. Bernardo colocou-se à disposição para, podiam entrar as operações em que havia produtores tão logo fechemos essa questão aqui, voltar às regi- e cooperativas. Falando, então, com o BNDES, ele ões com problemas, a fim de analisarmos, Deputados fez uma sugestão, e faço o mesmo agora à CNA, à Moacir Micheletto e Waldemir Moka, ainda neste ano, OCB, bem como a esta Comissão, no sentido de que alguma solução. encaminhemos o pleito. Havia uma resolução do BN- Desse modo, peço ao Sr. João Paulo e ao Sr. DES que possibilitava ao agente financeiro prorrogar Homero Pereira que as federações e organizações de o BNDES Automático. Essa resolução expirou no dia cooperativas nos municiem com elementos. Porque 30 de maio. Mas precisamos fazer uma solicitação, cada Estado e Município saberão distinguir quais cul- Deputado Abelardo Lupion, diretamente ao Presidente turas tiveram problemas nas suas regiões, para que do BNDES, para que ele ou a própria diretoria possa possamos, Deputado Abelardo Lupion, antever quais ajustar essas questões. produtores terão problemas sérios ano que vem. As operações são poucas, mas elas existem em Na minha região do Rio Grande do Sul, em São todos os Estados. Quando o produtor ou a cooperativa Borja, na fronteira, e nas Missões, por exemplo, pro- chegava ao banco e não conseguia acesso ao FINA- dutores de 50, 60 Municípios tiveram problemas de ME, ao MODERFROTA, ele procurava o BNDES para estiagem em 2004, 2005. Este ano, além do câmbio, comprar um trator, uma colheitadeira, um equipamento também tiveram problemas de estiagem. Esse pesso- de irrigação. al já está fora do crédito rural. O banco não está mais Então, já estou fazendo uma solicitação a esta financiando os produtores. Os produtores estão se so- Comissão para que, junto com a CNA e a OCB, enca- correndo apenas nas cooperativas ou nas indústrias. minhe essa proposta ao BNDES. Quer dizer, os produtores não acessam nada do que O segundo ponto que ficou pendente diz respei- estamos falando, porque eles já entraram em recupe- to à Securitização e ao PESA.Até 31 de dezembro de ração de crédito. 2004, os produtores adimplentes entrarão nesses pro- Aqui temos um ponto extremamente importan- gramas. Durante o ano de 2005, o produtor que não te. Precisamos ver de que forma, pelo menos nessas pagou, até agora, dia 19 de julho, a Securitização ou regiões, poderemos trazer esse pessoal novamente o PESA – a maior parte do PESA venceu dia 31 de para a atividade. Esses produtores estão excluídos agosto do ano passado, e a Securitização dia 31 de do processo. Eles não tiram custeio, não podem fazer outubro do ano passado –, perdeu o bônus de adim- investimento, pagar a Securitização, o PESA, porque plência, tendo em vista que todas essas operações a vida deles está toda enrolada com o dinheiro que hoje estão inadimplentes. tomam. Normalmente, os juros chegam a 3% ao mês Exemplificando: um produtor que, em 31 de agos- no mínimo. Essa lavoura está sendo feita nessas con- to, tinha um PESA de 1 milhão de reais, pagaria uma dições. Considerando um ano de frustração, realmente, taxa de juros de 3%, como adimplência, isto é, 30 mil a situação desse pessoal é extremamente delicada. reais. Neste instante, todavia, estão sendo cobrados Sr. Presidente, é mais ou menos isso que tínha- desse produtor 80 mil reais ou uma taxa de juros de mos para falar apenas sobre as questões emergenciais; 8%, mais as correções daquela época para cá. nem estou tocando aqui nas questões estruturais. Mas Nossa proposta é que esse produtor fique com temos de nos debruçar e acertar o mais rapidamente o bônus de adimplência, como foi anunciado. Quem possível essas questões. estiver adimplente até 31 de dezembro de 2004 po- Essa resolução do CODEFAT tem que sair. Fala- derá ficar com um financiamento para prorrogar a sua mos com representantes do BNDES agora de manhã conta. Então, essa é uma pendência. para que saia logo o voto – normalmente, Deputados Nelson, falei com o Geraldo hoje. Precisamos dar Abelardo Lupion e João Grandão, temos que trabalhar a fundamentação que você nos passou por meio de forte no BNDES –, porque, às vezes, após 1 mês que resolução do Banco Central para que não tenhamos a resolução do FAT sai, por exemplo, é que o BNDES que alterar a lei. O próprio Bernardo comprometeu-se libera alguma coisa. Então, temos que cobrar também conosco a fazê-lo, João Paulo, por uma resolução do maior agilidade do próprio BNDES a respeito dessas Banco Central, de forma que não precisemos alterar a questões. lei que havíamos votado no Congresso Nacional. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06689 Então, essa é uma pendência que ainda temos Com a palavra o Dr. Homero Pereira, Vice-Presi- de acertar com relação ao PESA e à Securitização, dente licenciado da CNA. para colocarmos em dia com suas obrigações os pro- O SR. HOMERO PEREIRA – Boa-tarde a todos. dutores que estão com problemas referentes aos anos Gostaria de cumprimentar o Presidente desta Comis- de 2005 e 2006 em virtude dessa situação. são, Deputado Abelardo Lupion, e todos os Deputados Que consigamos fazer com que esses produtores presentes. Como produtor rural, sinto-me muito orgu- fiquem adimplentes e possam gozar dos benefícios lhoso de ter uma bancada aguerrida, na Câmara dos nos próximos 16 anos de PESA ou 21 anos de Secu- Deputados, que defende o nosso setor.Não fosse a ritização. Porque hoje eles estão fora desse processo. atitude rápida que V.Exas. tomaram sobre a criação de E logo estarão entrando na dívida ativa da União. um grupo de trabalho para reavaliar o pacote e propor Para falar apenas desse ponto, sem falar na ques- emendas, certamente estaríamos numa situação mui- tão do que ocorreu para trás, Deputado João Grandão, to mais frustrante. Conforme disse o Deputado João só quero fazer um reparo. Grandão, a expectativa que todos tínhamos com re- Deputado João Grandão, V.Exa. falava da situação lação ao anúncio do pacote era muito grande porque, do produtor que nunca pagou. Nós acompanhamos há como todos sabem, estamos vivendo a pior crise do bastante tempo esse assunto. Em 2001, quando ne- setor nos últimos anos, reconhecida pelo Governo e gociamos a Securitização e o PESA, o produtor, para pelo Ministro da Agricultura na última audiência pública estar em dia, tinha que pagar 32,5% da parcela da- realizada no auditório Petrônio Portela, em que admitiu quele ano, além dos atrasados. Muita gente não tinha a perda de renda de quase 30 bilhões nos últimos 2 dinheiro para fazer isso naquele instante. Por isso, al- anos. O Ministro Guido Mantega também reconheceu gumas pessoas nem entraram nos 25 anos, e devem os indicadores positivos que o agronegócio sempre ainda lá para trás. O Sr. João Belo trabalhava com o trouxe para o Brasil. Ministro Pratini de Moraes quando acertamos isso. E Por isso, quando um setor como esse entra em mais: alguém fez um esforço; colocou sua conta em crise – e num primeiro momento passou-se a falsa im- dia. E aí, Deputado João Grandão, chegou em 2002, pressão de que era só do setor rural –, especialmente já não pôde mais pagar. os Estados do Centro-Oeste, o Paraná e o Rio Grande Então, neste momento em que estamos tratando do Sul perceberam que essa crise chegou nas cida- de questões emergenciais, é importante ressaltar que des, na área da construção civil, na arrecadação do hoje devemos ter em torno de 50, 60 mil produtores que serviço público, na segurança. Chegou efetivamente já foram encaminhados para a dívida ativa da União. nas cidades. Desse modo, Deputado Waldemir Moka e de- mais colegas, esperamos, numa outra oportunidade, Essa é uma demonstração clara de que quando que nos debrucemos sobre esse tema, que é extre- gritávamos por socorro e por medidas efetivas não es- mamente importante. távamos só preocupados com o setor rural, mas, sim, Sei do endividamento geral; do projeto dos Depu- com toda a sociedade dos nossos Estados e conse- tados Ronaldo Caiado e Nélio Dias. É realmente uma qüentemente do Brasil. questão importante. Mas temos aqui 40, 50 mil produ- Agora temos de reconhecer que, em relação ao tores de todas as culturas e de todo o Brasil, que cer- pacote anunciado, e agora reanunciado, houve efeti- tamente poderão ser salvos por nós, mas numa outra vamente avanços. Não são medidas que vão solucio- oportunidade, não neste instante. nar o problema. Obviamente que não, porque a crise Portanto, era o que tínhamos a dizer até este é tamanha. E se elas não tiverem uma complementa- momento. ridade com medidas estruturantes, certamente serão Ficamos à disposição dos colegas Parlamen- inócuas. Porém, o que o grupo de trabalho se propôs tares. a fazer foi discutir as medidas emergenciais. E, nessa O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) questão, acho que houve avanço, mas é preciso tam- – Quero comunicar aos Srs. Parlamentares da Comis- bém corrigir algumas imperfeições discutidas no grupo são que marcamos uma reunião, depois desta avalia- de trabalho, como o custeio. ção, com o Ministro da Agricultura às 18h em ponto. Prevíamos a inclusão da safra 2004/2005, o que Então, às 17h45min vou encerrar a reunião. foi acordado. Porém, na minuta que saiu, foram colo- Essa reunião será muito importante. Os Depu- cados os custeios prorrogados ao amparo da Resolu- tados que puderem, compareçam para dar embasa- ção nº 3.314. Aqueles que não foram amparados por mento ao grupo de trabalho, a fim de discutirmos esse essa resolução também, porque o que nos trouxe aqui assunto com o Ministro da Agricultura. ano passado, no “Tratoraço”, foi exatamente a perda 06690 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 de renda e problemas que tivemos na safra de 2005. e o SICREDI, e adesão dos bancos particulares que Mas foi acordado isso. operam com o BNDES. Esses bancos estão autoriza- Deputado Luis Carlos Heinze, por parte de Geral- dos a aderir, mas não são obrigados a isso. Então, é do Fonteles, acho que deve haver uma correção, pois necessário haver um mecanismo legislativo ou alguma foi acertada a inclusão da safra 2004/2005, a exemplo medida para que haja a adesão dos bancos particula- do que foi anunciado na safra 2005/2006, inclusive res, a fim de que o FAT possa efetivamente girar. aqueles prorrogados pela Resolução nº 3.314. Então, Há outra questão que ficou pendente, e temos de não é nada difícil de se corrigir. lutar para que seja implementada o mais rapidamente No custeio houve um avanço com aumento de possível. No PESA e na Securitização, quanto às par- percentuais para o milho, o algodão e o arroz. Na celas de 2005 e de 2006, abrimos a linha de crédito nossa avaliação, inclusive muito bem comentada pelo para financiamento, mas que sejam utilizadas taxas Deputado Waldemir Moka, na última audiência pública, de juros de normalidade, e não o produtor perdendo a achamos que a pecuária, como passa por uma crise pontualidade e o bônus de adimplência. Senão vai-se tão grande como a da agricultura, embora não seja colocar os produtores de 2005 e de 2006 nas mesmas tão alavancada, o percentual de prorrogação deve- condições dos produtores inadimplentes em 2004, ria ter sido maior. Mas, se conseguirmos pelo menos 2002, e assim por diante. Acho que temos que premiar uma carência maior, porque o ciclo anual da pecuária os produtores de 2005 e de 2006 nessa questão. Está talvez possa se recuperar, temos que reconhecer que escrito que é importante que seja implementado. houve um avanço. Por último, é preciso solicitar – e foi uma reco- O FAT foi uma grande frustração que tivemos no mendação do grupo de trabalho – que esta Comissão ano passado. Quando viemos aqui com o “Tratoraço”, não se encerre, para que possa acompanhar a imple- foram anunciados os 3 bilhões do FAT Giro Rural, e mentação dessas medidas e reabrir a discussão das a imprensa divulgou com grande alarido que os pro- medidas estruturantes. dutores tinham conseguido 3 bilhões de reais. Quer Sempre dissemos que de nada adiantava acenar dizer, foi um ledo engano. Debitou-se para o produtor com o futuro para morto, porque a sinalização que o rural os 3 bilhões de reais. Nós não captamos essa Governo nos dava é que iria haver uma desoneração, quantia, mas em torno de 800 milhões de reais; não a questão do seguro rural, uma série de questões de se chegou a 1 bilhão de reais, porque, com todos as futuro que não iam dar um tratamento para o presente. medidas burocráticas e os entraves, as empresas não Pois bem, foi dado esse tratamento para o presente, aderiram. Aproveito para fazer um apelo, porque uma mas não para o futuro. Então, acho que esse grupo das coisas que temos de garantir neste ano é a adesão ao FAT pelas empresas, embora haja outras modali- de trabalho deve brigar e continuar discutindo as me- dades que não dependem da empresa, como é o FAT didas estruturantes. liberado diretamente do produtor, para os fornecedores Na área de política agrícola, o Deputado João e as cooperativas. Acho que houve um avanço, inclu- Grandão falou sobre o crédito rural. Deve efetivamente sive com os 5 anos de prazo e 2 de carência. Temos existir uma regionalização para que possa haver mais de reconhecer isso. recursos a juros equalizados. A questão dos preços Mas temos preocupação com relação a 3 pon- mínimos é importantíssima. O Governo não mexeu no tos fundamentais do FAT. Os argumentos que usamos pacote anunciado do plano Safra. no grupo de trabalho é que isso não era da esfera do A Federação da Agricultura em Mato Grosso, Governo, mas o Governo pode ajudar a pressionar. por exemplo, entrou na Justiça para poder fazer valer Primeiro temos as garantias junto aos agentes finan- a lei, a Constituição e o Estatuto da Terra, que prevê ceiros e ver como fazer isso. Há também o limite de que o produtor rural deve ter 30% de margem acima crédito, sob pena de estar disponibilizada uma bela do custo de produção. Isso tem que ser amparado pelo linha de crédito e o produtor não ter acesso a ela. Por preço mínimo. último, a avaliação do risco. Os bancos têm que fazer Há a questão das taxas de juros e dos juros mi- uma reavaliação de risco, sob pena de todos os pro- xados, que foi colocado ano passado e vai ser repetido dutores caírem no risco C e D, ou seja, vamos pagar este ano. Essa é uma medida estruturante, e precisa- as maiores taxas de juros, sendo que está aqui con- mos reduzir nosso custo de produção. O seguro rural templado, de até 3%, para os riscos A e B. tem que garantir renda. Instrumentos novos foram A outra questão é a adesão dos bancos particu- disponibilizados e temos de dominá-los. É o caso do lares. Um das conquistas dessa nova metodologia foi a PEPRO, que pode garantir rentabilidade. É uma me- adesão dos bancos cooperativos, como o BANCOOP dida estruturante. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06691 Na questão dos agroquímicos e dos genéricos, Pessoalmente, sinto-me muito orgulhoso por, ou da importação no MERCOSUL, ou da liberação de como representante dos produtores, participar deste novas indústrias para aumentar a competição, tem de evento. haver concorrência para reduzir o custo de produção. Obrigado. Também deve haver desoneração tributária, da qual O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu- infelizmente não tratamos. A carga tributária que pesa pion) – Comunico aos Srs. Parlamentares que o Sr. sobre o setor é muito grande – quem sabe a desonera- Ministro pediu que a audiência fosse transferida para ção se dê nos agroquímicos, de modo a que possamos as 18h30min. reduzir o custo de produção já para esta safra. Com a palavra o Sr. João Paulo Koslovski. S.Sa. Quero crer que essas medidas estão chegando dispõe de 15 minutos. tarde; quero crer que vai haver, sim, comprometimen- O SR. JOÃO PAULO KOSLOVSKI – Caro Depu- to da próxima safra – não sei em que percentual, mas tado Abelardo Lupion, Presidente da Comissão de certamente, até que isso chegue ao agente financeiro, Agricultura; Deputado João Grandão, Deputado Luis até que o produtor resolva a questão da garantia e do Carlos Heinze; Sr. Homero Pereira, representante da limite de crédito, vai haver algum comprometimento CNA; Sras. e Srs. Deputados presentes, companhei- da próxima safra. ros da agricultura e do cooperativismo, Sr. Getúlio e A questão do óleo diesel, literalmente tão caro Sr. Nelsinho, que nos assessoraram, a todos minhas para todos nós que fazemos uso do pouco competitivo saudações. modal rodoviário. Quero, inicialmente, agradecer e parabenizar A questão da ferrugem asiática, que deve ser a Comissão de Agricultura. Se houve uma abertura tratada como uma epidemia. Não sei se no Orçamen- para discutir as questões emergenciais, foi propiciada to da União ou em que lugar, mas há que se destinar exatamente na audiência pública realizada pela Co- recursos para a defesa sanitária vegetal, para que a missão de Agricultura. Esse é um ponto importante e ferrugem asiática receba um tratamento diferenciado, fundamental. pois ela está levando 10 sacas por hectare. Trata-se de Também, gostaria de ressaltar a importância da doença que não existia aqui 3 anos atrás; portanto, não continuidade do trabalho do grupo, manifestada pelo é culpa do produtor, que não pode arcar sozinho com Ministério da Fazenda. Estamos felizes porque temos seu custo. Tem de haver a participação do Governo, a certeza de que vamos avançar ainda mais nas me- até que a EMBRAPA descubra variedades resistentes didas emergenciais e estruturantes. à ferrugem asiática. Repito: é um custo que não temos Eu diria que a análise feita pelos companheiros condições de assumir; a ferrugem asiática nunca es- praticamente esgotou aquilo que poderíamos dizer, teve em nossa planilha de custos até 3 anos atrás e mas gostaria de tecer comentários sobre algumas agora está levando 10 sacas por hectare. questões. O primeiro ponto diz respeito à prorroga- A questão dos transgênicos, que já foram auto- ção automática dos custeios, algo que me frustrou um rizados para a soja e precisam ser autorizados para o pouco. Poderíamos ter avançado mais, porém, infeliz- milho e para o algodão – precisamos simplificar isso. mente, a interferência do sistema financeiro, mais uma Por fim, nossa infra-estrutura: continuamos com vez, nos atrapalhou nesse processo, porque tínhamos as estradas totalmente depauperadas e com os portos costurado, até o dia anterior, uma posição muito boa. pagando multas caras por conta da ineficiência; conti- Acreditávamos que haveria uma evolução melhor do nuamos no modal rodoviário, enquanto nossos compe- que a apresentada. tidores internacionais utilizam mais freqüentemente o A queda do valor do milho, por exemplo, em 35% modal hidroviário, bem mais competitivo, muito embora frustrou principalmente a nós, do Sul. Houve cidades tenhamos tantas hidrovias que podem ser navegadas, do sudoeste do Paraná em que a queda do milho foi como a Paraguai – Paraná, Araguaia – Tocantins, Teles de 70%. Quanto à pecuária – suínos, aves e bovinos Pires – Tapajós etc. Esse é um assunto que precisa ser –, também só foram 20%. Entendemos que foi um per- debatido; trata-se de medida estruturante que reduziria centual muito baixo. Poderia ter sido maior. muito nosso custo de produção. Por outro lado, em função dessa decisão e da Por último, Deputados, gostaria de parabenizar nossa insistência com o coordenador, José Gerardo a Comissão de Agricultura por ter nomeado esses 2 Fontelles, o Banco do Brasil, no meu Estado, esta grandes Parlamentares que souberam dignificar esta semana, orientou que, nas regiões onde a frustração Casa e foram indicados a trabalhar conosco – sem for superior, de posse do laudo da Secretaria de Agri- falar no Deputado Moacir Micheletto. cultura do Sistema de Extensão, poderá se fazer a 06692 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 prorrogação automaticamente, sem necessidade de É preciso fazer, então, uma alocação de recurso ao analisar caso a caso. BNDES e repassar ao BRDE. Esse valor importa em Infelizmente, no caso dos bancos privados, mui- mais ou menos – não é muito – 30 milhões de reais to bem manifestado pelo Homero, continuamos com o das parcelas vencidas do ano passado e deste ano problema da participação efetiva dos bancos privados do RECOOP. nesse processo. Recebemos a informação de que o Programa Outra questão importante a destacar é que, no de Capitalização das Cooperativas está na Casa Ci- documento que apresentamos, queríamos que as dí- vil e será liberado pelo Governo. Se esse programa vidas vencidas fossem divididas em um pacote de 10 de capitalização vier a ser liberado rapidamente, vai anos, o que não conseguimos. Apesar da insistência ajudar sobretudo as pequenas cooperativas no sen- e de todo o trabalho, não conseguimos que as dívi- tido de resolver uma série de problemas dos nossos das vencidas entrassem em um pacote de 2 anos de cooperados. carência e 8 anos para pagar. Isso, realmente, deixou Considero importante a continuidade de 3 ques- de ser contemplado. tões – não nesse grupo apenas, mas na liderança Em relação ao FAT-GIRO RURAL, acho que con- do Coordenador José Gerardo Fontelles. A primeira seguimos 5 anos, com 2 anos de carência – era o pedido questão está relacionada ao compromisso assumido da Comissão para o FAT-GIRO RURAL. Eram 5 anos de fazer uma reunião com a FEBRABAN. Como os e mais 2 anos de carência. Houve uma flexibilização, senhores sabem, apesar de toda pressão exercida e hoje temos 4 linhas de FAT-GIRO RURAL, aquisição pelo grupo, os bancos privados são repassadores de de títulos, produtor rural, fornecedores de insumo e o recursos e a responsabilidade da aplicação, o risco do FAT-GIRO COOPERATIVO. negócio, é do banco privado. E o Governo não pode Os encargos nos frustraram. Na audiência pública, forçar a operação. Evidentemente que se discutirmos nós nos posicionamos por um juro de 2,8%, à seme- essa questão com a FEBRABAN, numa reunião, vamos lhança do que se tem dado à indústria. Infelizmente, mostrar que esse é o caminho para o alongamento da no último minuto, o sistema financeiro não deixou isso dívida, pois não vamos ter outros instrumentos. Caso acontecer, e o juro foi de 3% a 5%. Melhorou um pouco, contrário, o produtor vai ficar inadimplente e a situação mas não tanto quanto o que entendíamos importan- ficará pior tanto para o banco quanto para o produtor. te neste momento, tendo em vista que o produtor se E lá na frente, sabemos que medidas judiciais preju- encontra numa situação realmente muito difícil e terá, dicam todo mundo. É um caos. efetivamente, dificuldade para pagar suas dívidas. A segunda questão é relativa à articulação de Frustrou-nos totalmente o FAT-GIRO COOPERA- uma reunião com as empresas fornecedoras de insu- TIVO – TJLP mais 7,2% é um custo muito alto, um custo mos para que possamos discutir com essas empresas extremamente elevado. Nós entendemos que devemos a utilização do FAT-GIRO. Temos 4 modalidades. Entre voltar a discutir esta questão na Comissão. elas, existem algumas nas quais o produtor vai assumir Há uma preocupação muito intensa no que res- o custo total da operação, não mais com aqueles 4% peita às garantias, tema levantado por todos. Sincera- imputados ao fornecedor. Considero também impor- mente, o que aconteceu de melhor nessa negociação tante a realização de uma reunião com o BNDES para foi a abertura do Governo para liberarmos as garantias agilizar as medidas tomadas ou alinhadas pelo grupo, do PESA, Securitização e RECOOP, proporcionalmente que agora devem ser operacionalizadas pelo Governo ao que foi pago, sem fazer análise nenhuma em relação para que sejam colocadas em prática. a uma nova avaliação, ou coisa desse tipo. Considero extremamente importante a questão No entanto, resta uma dúvida: como e quando o da continuidade do grupo. Nós pautamos para o grupo Governo vai implementar? Temos de levar esse posi- 10 medidas estruturantes. Entre elas, consideramos cionamento ao Ministro da Agricultura para que isso como fundamental a captação de recursos externos. ocorra o mais breve possível, a fim de que realmente Por quê? No momento da negociação, o Governo di- tenhamos essa garantia liberada. Assim, poderemos zia o seguinte: “Gente, o cobertor é deste tamanho. dar um encaminhamento a essas operações. Outro Se eu tiver que puxar para cá, ali vai ficar descoberto”. ponto que não foi mencionado e não consta do docu- Portanto, está faltando dinheiro para o setor. Temos mento, mas com o qual o Governo se comprometeu, de estudar a possibilidade da captação de recursos diz respeito ao alongamento do RECOOP. Como o externos para alavancar novamente o setor primário banco repassador do maior volume de recurso para produtivo. O Programa de Renda Mínima envolve 2 fa- o RECOOP é o BRDE, no sul do País, ele não tem tores: a garantia efetiva do preço mínimo e o Seguro acesso, não tem exigibilidade e nem como prorrogar. Rural. Existe uma proposta bastante aperfeiçoada que Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06693 está na mão dos Ministros da Agricultura, da Fazen- à base e dizer que esta Comissão, que este trabalho da e do Planejamento em relação a esse programa. avançou. O Governo sinalizou, nas reuniões, 3 questões que já Participei de várias reuniões. Há uma insatisfa- estão em análise. Refiro-me à questão da solução do ção, que continua. problema da cabotagem, que é sério, mas o Governo Temos uma posição nesta Comissão de Agri- disse que já está estudando; ao programa dos gené- cultura. São muito fáceis a crítica e o discurso eleito- ricos – a Comissão foi reconstituída, inclusive com a reiro principalmente em cima de uma base que está participação da CNA e OCB, e há determinação do insatisfeita. Mas temos de fazer uma opção por ter Ministério da Fazenda em agilizar o processo desse tomado um caminho que, certamente, não é o melhor programa; e a capitalização das cooperativas, à qual eleitoralmente, mas, com certeza, é o melhor para o já me referi. produtor rural. Quero abordar esse assunto com mui- A análise que fazemos é de que houve uma evolu- ta clareza.O muito fácil chegar-se à base e dizer que ção em relação à discussão das medidas emergenciais. o Governo não fez nada, que não houve avanço, que Houve conquistas. Mas há uma série de questões que isso não resolve e tal. Outra postura é dizer: “Não, a precisam continuar sendo discutidas e aperfeiçoadas. Comissão da Agricultura está correta, a CNA e a OCB E o mais importante é que ficou um canal para dar participaram da discussão, não se avançou o quanto continuidade a essa discussão. queríamos, mas houve avanço. Foi muito importante a Queremos, em nome da OCB, destacar, sem mobilização porque tudo começou espontaneamente sombra de dúvida, o papel fundamental, importan- com o produtor rural, no Mato Grosso, e a partir daí é tíssimo, dos Deputados João Grandão e Luis Carlos que evoluiu”. Esse é um ponto. A Comissão de Agri- Heinze e do Dr. Homero na defesa dos interesses da cultura está disposta a assumir o ônus disso, porque agricultura. governo nenhum vai querer continuar negociando – se eu fosse governo não o faria – se pelo menos a repre- Agradecemos a Comissão de Agricultura pelo sentação e o segmento entendessem que a discussão trabalho desenvolvido neste momento de crise que está avançando. Que negócio é esse? Só vem a nós, estamos vivendo. Sem os senhores, tenho certeza ab- a vosso reino nada? É preciso reconhecer. O Ministro soluta de que a situação seria muito difícil. da Agricultura, o Ministro da Fazenda, as entidades Obrigado. de classe e os Ministérios envolvidos fizeram avançar O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) no que foi possível. – Agradeço aos expositores pelos pronunciamentos. De tudo que foi dito aqui, um ponto chamou minha Peço que façamos uma pauta objetiva para essa atenção: o Dr. Homero disse que houve um entendi- reunião, a fim de não levarmos 300 pendências, senão mento sobre a safra 2004 e 2005. Parece que a minuta não vamos resolver absolutamente nada. está se referindo apenas a uma parte de 2004. Isso é É muito importante que saíamos daqui com uma fundamental. Uma coisa é safra 2004/2005, outra é o pauta madura. Quero, em nome da Comissão, agra- pessoal que teve estiagem. São questões diferentes. decer-lhes e parabenizá-los pela maturidade com que O Dr. Homero lembrou bem: em 2004 houve o pro- tocaram o tema. Foram extremamente diligentes e blema da estiagem, mas já discutimos a questão da responsáveis num trabalho modelar neste momento comercialização de preço. É fundamental que o grupo tão importante por que estamos passando. É um mé- continue trabalhando tendo o apoio do Ministério da rito muito grande para a Comissão que, efetivamente, Agricultura, principalmente para que essas resoluções conseguiu abrir as negociações. Agimos da maneira cheguem o mais rápido possível à base, porque senão mais ética possível. de nada vai adiantar. Os que fazem parte desta Comissão têm de or- Sr. Presidente, temos de ter compromisso. O que gulhar-se dela, porque tratamos esse assunto com há por trás dessa história dos genéricos? Esse é um muita maturidade e responsabilidade. dos pontos que o núcleo agrário tem entendimento Vou abrir a palavra aos Srs. Parlamentares. O a respeito. Vejam que há um lobby muito forte da in- primeiro inscrito é o Sr. Deputado Waldemir Moka. dústria, sobretudo nos Ministérios da Agricultura e da O SR. DEPUTADO WALDEMIR MOKA – Meu Saúde, para impedir o avanço, a produção do genérico caro Presidente, Dr. João Paulo, Deputado Luis Carlos ou a importação. Ao permitirmos isso, deixaremos que Heinze, Dr. Homero, Deputado e amigo João Grandão, a concorrência se estabeleça. vou ter muita objetividade. Esta Comissão teria de debruçar-se sobre o as- A Comissão da Agricultura tem de ter uma po- sunto. Quem impede? É claro que há forças que não sição em relação a esse assunto. Não é fácil chegar deixam esse assunto dos genéricos tornar-se realida- 06694 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 de, e sabemos de onde vem esse lobby. Temos de ter O SR. DEPUTADO MOACIR MICHELETTO – Os a coragem, a ousadia de dizer que esse negócio não senhores não deixaram eu completar meu raciocínio. sai porque alguém não deixa e trabalhar nas questões O quadrado do Parreira não funcionou, mas esse qua- estruturantes. drilátero a que estou me referindo funciona. Sou parceiro e apoio o trabalho desta Comissão. (Intervenções simultâneas ininteligíveis.) O Deputado João Grandão, até pela postura e dificul- O SR. DEPUTADO MOACIR MICHELETTO – dade em discutir determinados assuntos, é criticado Não, senhor. Está aqui, escrito, inclusive. Acho que dentro do seu próprio partido. É preciso reconhecer está muito bem representado. Não poderíamos deixar os valores das pessoas. Sou insuspeito. Apesar de o de ter, para discutir assunto tão importante, as nossas Deputado João Grandão ser meu adversário, S.Exa. entidades, como é o caso da CNA e OCB, representa- é um homem muito leal naquilo que defende. Quero, das, respectivamente, pelos Drs. Homero e João Pau- publicamente, dizer que a agricultura, não a do Mato lo, valentes companheiros que entendem do assunto. Grosso do Sul, mas do País, neste momento conta com Houve avanço. o seu irrestrito apoio. É natural que o Deputado Luis O terceiro ponto é que não houve avanço. Sobre Carlos Heinze fizesse isso, Dr. Homero, mas S.Exa. o que o Deputado Moka disse, seria demagogia nos- tem papel especial ao defender a chamada agricul- sa, porque percorri alguns Municípios, conversamos tura de escala. inclusive sobre a pauta. O Dr. Homero sabe disso, por- Muito obrigado. que, na quinta-feira, estávamos, os Deputados João O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) Grandão e Luis Carlos Heinze e eu, para fechar esse – Quero colocar em discussão. acordão, o que não foi fácil, foi uma correria. Começa- Aprovamos a instalação de subcomissão para mos às 10 horas e chegamos a essa conclusão mais tratar da renda rural, mas ainda não indicamos os ou menos às 16 horas. Quero reforçar 3 pontos importantes. Dr. João Pau- membros. São 7 membros de todos os partidos. Po- lo, seguro agrícola, genéricos e cabotagem são ques- demos tratar também como grupo de trabalho. A van- tões que devemos resolver rapidamente. Há condições tagem da subcomissão é que ela é institucionalizada para fazê-los e terão repercussões importantes. e permanecerá até o final da Legislatura.Consultarei Ficaria com uma das 3 questões levantadas pelo nossos pares. Os Deputados João Grandão e Luis Dr. João Paulo, relativa à FEBRABAN. Vamos ter de Carlos Heinze serão representantes dos respectivos ser incisivos, e a FEBRABAN vai ter que participar do partidos. Há mais 5 partidos que devem indicar os financiamento da agricultura brasileira. Os bancos pri- membros para participar dessa subcomissão. Outra vados não podem ficar fora disso, porque quase todo o opção é renovarmos o nosso grupo de trabalho, cuja credito para a agricultura, cerca de 80%, está concen- função seria discutir e acompanhar a implementação trado no Banco do Brasil. Há uma condição: os ban- das medidas. queiros obtiveram os maiores lucros dos últimos 100 São essas opções que temos. Gostaria de ouvir anos, algo nunca visto na história, e têm de cooperar manifestações a respeito. com a política agrícola. Nas ações estruturais, a FE- Com a palavra o segundo inscrito, Deputado Mo- BRABAN é ponto importante, inclusive devido a isso. acir Micheletto. Vejam bem: não podemos perder o andar da carrua- O SR. DEPUTADO MOACIR MICHELETTO – Sr. gem. Até o final do ano teremos o mesmo Presidente. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, minha interferên- Não sabemos quem será o Presidente da República cia seria apenas no sentido de reforçar o que foi dito depois do dia 1º de janeiro de 2007. Não me interes- aqui, pois não seremos repetitivos. sa saber quem será. Seja quem for, teremos de dar Quero reforçar a criação de uma nova cultura de continuidade a esse grupo. Temos de ficar atentos à discussão da crise da agricultura. Acredito que podemos proposta de instalação de subcomissão. Vejam bem: focalizar 3 pontos importantes. Estou no meu quarto disse “continuidade da mobilização”, não mobilização mandato e pela primeira vez vi um Ministro da Fazenda de rua. Essa nossa mobilização tem de ser perma- ficar 6 horas e meia atrás de uma mesa, anotando e, nente e precisa reavaliar tudo que está sendo feito. em certos momentos, agüentando até desaforos. Mas Estamos aqui, na quinta reunião, reavaliando todos os S.Exa. propôs algumas soluções. embrulhos, os pacotes que vieram. Nós os estamos Sr. Presidente, em relação ao segundo ponto, eu aperfeiçoando. Esse é o caminho. Não podemos per- poderia dizer que se formou aqui um quadrilátero de der essa oportunidade, porque o Ministro Mantega e ouro, similar ao quadrado do Parreira. sua equipe estão de espírito aberto para discutir, de (Intervenções simultâneas ininteligíveis.) fato, o que estamos propondo. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06695 Repito: não é o quadrado, é o quadrilátero de Não há nenhuma justificativa de o café ficar de ouro. fora desse pacote. Sem dúvida, precisamos incluí-lo. Era essa a minha intervenção. Ainda mais, Sr. Presidente, que o recurso do café não O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) é do Tesouro Nacional, nem do contribuinte, que dia a – Com a palavra o nosso grande companheiro, Depu- dia paga seus tributos quando adquire qualquer pro- tado Silas Brasileiro, que está de volta à nossa Comis- duto, nem do Imposto de Renda. É dinheiro nosso, do são depois de cumprir uma missão como Secretário de nosso bolso, do confisco do bolso do produtor de café. Agricultura do grande Estado de Minas Gerais. Então, isso não acarreta nenhum impacto fiscal, abso- O SR. DEPUTADO SILAS BRASILEIRO – Mui- lutamente nada. Estamos prorrogando um recurso que to obrigado, Presidente Abelardo Lupion. O senhor foi, ao longo do tempo, acumulado por nós, produtores, sabe da admiração que tenho por V.Exa., por termos sem nenhuma participação do Governo. Então, não é compartilhado, no dia-a-dia, a militância em defesa justo, de forma alguma, o café ser excluído. da agropecuária. Parabéns pelo trabalho à frente de Sr. Presidente, chamo a atenção para o item 2, nossa Comissão! quando se refere à “liberação das garantias”. Achei Cumprimento nossos companheiros Luis Carlos muito bom o projeto. Mas, na letra c, estabelece “prazos Heinze e João Grandão; o Dr. Homero Pereira, da CNA; de até 5 anos”. Quando se fala até 5 anos, se o banco o Dr. João Paulo Koslovski, da OCB, a quem solicito puder fazer de 1 mês, vai fazê-lo. Então, se não for es- que leve ao Presidente Márcio o nosso abraço, e os tabelecido o prazo de 5 anos, não vamos chegar a lugar que se fazem presentes. algum. Mais uma vez, será uma frustração, porque não Farei breves comentários. O primeiro se refere ao vai entrar num esquema que o produtor possa honrar. item 1, letra a, os produtos carne, leite, suínos, aves. De Amanhã virão nos dizer que somos maus pagadores. aves eu não entendo, então, não discutirei. Mas esse Esquecem que nos falta o que foi dito aqui: renda. E V.Exa. disse muito bem: sem renda não chegaremos a limite de 20% é extremamente penalizante para esses lugar algum. Então, “até” é uma palavra que não pode produtores. A arroba do boi estava em 58 reais, e terí- ser admitida. Temos de ter prazos determinados. Há amos uma evolução para 60 reais, 65 reais, não fosse mais: aqueles que renegociarem não devem ficar com a crise da aftosa. E o problema da defesa sanitária não restrição cadastral. O que acontece com o banco é que é nosso, é do Governo, que não liberou recursos em ele renegocia um débito nosso e amanhã não teremos tempo hábil, e, com isso, apenou fortemente os pro- acesso a novos recursos. Então, não há como cumprir dutores. O mesmo acontece com a carne de suínos. O aquilo que assumi hoje, porque não tive recursos para preço estava em 2,58 reais o quilo; hoje está em 1,42 custear minha atividade. Eu entro com essa restrição reais. O leite, que estava a 67 centavos de reais, está e não consigo mais avançar. Não pode haver restrição a 42 centavos. Então, é um prejuízo enorme, causado, cadastral, em hipótese nenhuma, senão ficaremos em infelizmente, em função da falta de atuação da defesa dificuldade. animal do Ministério da Agricultura. Elogio o trabalho de V.Exa., de nossos compa- Então, atribuir 20% é realmente um valor muito nheiros, da representação da CNA, da OCB e das pequeno. E quando se diz que, caso a caso, poderá ir federações, que têm sido extraordinários. Houve um até 100%, sabemos que caso a caso nunca aconte- avanço muito significativo, conquistas importantíssimas. ceu. A letra fria da lei não é obedecida; caso a caso, Precisamos somente aperfeiçoá-lo, para que, efetiva- muito menos. Então, não vai se chegar a nada, vamos mente, possamos resolver os problemas. O momento ficar no vazio. é este. Se não os resolvermos agora, não teremos Continuando, temos: “(...) excluídos cana-de-açú- outra oportunidade. car (...)”, que está muito bem, como todos sabemos. Muito obrigado, Sr. Presidente. Mas há o café, Sr. Presidente. Os produtores de café O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) durante 10 anos perderam dinheiro, foram 10 anos de – Muito obrigado, Deputado Silas. endividamento. Nem a prorrogação do FUNCAFÉ – até O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – agora os produtores só pagaram os juros de 4,75 – eles Sr. Presidente, peço a palavra para colaborar com o conseguiram pagar. No próximo ano já vão pagar ju- Deputado Silas. ros e mais uma parcela do endividamento. Se já estão Deputado Silas, o Gerardo Fontelles já está tra- inadimplentes com a parcela dos juros, imaginem só tando da questão do café com o Linneu, do Ministério como será o futuro. Além disso, dos produtores de café, da Agricultura. Seria importante que V.Exa. fosse co- 70% são pequenos agricultores, que praticam agricul- nosco à reunião que faremos às 18h30, ocasião em tura familiar, em que toda a família está envolvida. que cobraremos do Ministro uma pauta para o café. 06696 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 V.Exa., que conhece mais do assunto do que eu e o Presidente declarou abertos os trabalhos e determinou Deputado João Grandão, poderia participar e ver se a leitura da Ata da Décima Terceira Reunião Ordinária, está a contento o que eles vão propor para o café. que foi dispensada a requerimento aprovado do Depu- O SR. DEPUTADO SILAS BRASILEIRO – Agra- tado Zonta. Submetida à discussão e votação, a Ata deço a V.Exa. o convite. foi aprovada unanimemente. EXPEDIENTE: Em segui- O SR. DEPUTADO JOÃO GRANDÃO – Com a da, o Presidente cientificou ao Plenário que, em vinte permissão do nobre Deputado, informo que aquela mi- e um de agosto do corrente, distribuiu o Projeto de nuta discutida no momento da negociação foi incluída Decreto Legislativo nº 2.351/06 ao Deputado Dilceu no grupo de trabalho que discute a questão do café. Sperafico e os Projetos de Lei nºs 7.210/06, 7.335/06, O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu- 7.228/06, 7.313/06, 7.254/06 e 7.209/06 aos Deputados pion) – Gostaria de convidar os Srs. Deputados para Carlos Batata, Jairo Carneiro, Kátia Abreu, Roberto irem à sala da Presidência a fim de elaborarmos um Balestra, Waldemir Moka, e Xico Graziano, respecti- documento específico sobre esse assunto. vamente; em 05 de setembro do corrente, distribuiu os Convoco os Parlamentares desta Comissão a Projetos de Lei nºs 7.113/06, 7.407/06 e 7.116/06 ao participarem amanhã, às 10 horas, neste plenário, de Deputados Xico Graziano, Jairo Carneiro e Xico Gra- importante reunião, cujo objetivo é discutir a invasão ziano, respectivamente; em 06 de setembro do corren- e depredação desta Casa pelo MLST. Não podemos te, distribuiu a Mensagem nº 710/06 ao Deputado Ro- nos omitir neste momento. dolfo Pereira; em vinte e quatro de outubro do corren- Está encerrada a reunião. te distribuiu o Projeto de Lei nº 6.919/06 ao Deputado Zonta; e em 1º de novembro do corrente, distribuiu o COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, Projeto de Lei nº 7.435/06 ao Deputado Cesar Silves- ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL tri. O Deputado Xico Graziano, solicitando a palavra 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária pela ordem, fez a seguinte solicitação ao Presidente: Tendo em vista a expectativa e a necessidade por que Ata da Décima Quarta Reunião Ordinária re- passam os prefeitos municipais neste final de ano, alizada em oito de novembro de 2006 quando aguardam a liberação pelo Executivo dos re- Às onze horas e vinte e três minutos do dia oito cursos das emendas parlamentares e desta Comissão, de novembro de dois mil e seis, reuniu-se a Comissão peço a Vossa Excelência que marque audiência com de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol- o Ministro da Agricultura, para que ele nos dê as ex- vimento Rural, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câma- plicações cabíveis sobre o motivo pelo qual não se ra dos Deputados, sob a Presidência do Deputado liberou nada até o momento. O Presidente determinou Abelardo Lupion, Presidente, para a realização de reu- ao Secretário que providenciasse a marcação da au- nião ordinária destinada à discussão e votação das diência. ORDEM DO DIA: iniciada a Ordem do Dia, o matérias constantes da Pauta nº 12/06. O Livro de Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu Presença registrou o comparecimento dos Deputados: à apreciação os itens constantes da pauta: A – Reque- Abelardo Lupion – Presidente; Osvaldo Coelho, João rimentos: 1- REQUERIMENTO Nº 441/06 – do Sr. Zon- Grandão e Francisco Turra – Vice-Presidentes; Adão ta e outros – que “requer a convocação do Ministro do Pretto, Almir Sá, Anselmo, Assis Miguel do Couto, Ce- Planejamento, Orçamento e Gestão, para prestar es- zar Silvestri, Darcísio Perondi, Dilceu Sperafico, Edu- clarecimento sobre a concessão imediata da gratifica- ardo Sciarra, Enéas, Kátia Abreu, Leandro Vilela, Le- ção específica emergencial, a título de antecipação do onardo Vilela, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Plano de Carreira dos servidores do Ministério da Agri- Orlando Desconsi, Pompeo de Mattos, Ronaldo Caia- cultura, Pecuária e Abastecimento”. Em virtude da au- do, Waldemir Moka, Xico Graziano, Zé Gerardo e Zon- sência do autor, nesse momento, a matéria não foi ta – Titulares; Antonio Carlos Mendes Thame, Betinho deliberada. 2 – REQUERIMENTO Nº 437/06 – dos Srs. Rosado, Érico Ribeiro, Geraldo Resende, Josué Beng- Carlos Melles e Abelardo Lupion – que “requer a rea- tson, Julio Semeghini, Nelson Marquezelli, Ricardo lização de audiência pública conjunta com a Comissão Barros e Zé Lima – Suplentes. Deixaram de compare- de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio cer os Deputados Carlos Batata, Carlos Dunga, Cle- e a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa onâncio Fonseca, Dr. Rodolfo Pereira, Heleno Silva, Nacional para tratar sobre a Rodada de Doha e as Iberê Ferreira, Jairo Carneiro, Josias Gomes, Luciano negociações comerciais multilaterais, regionais e bila- Leitoa, Nélio Dias, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, terais”. Não deliberado, em virtude da ausência do Roberto Balestra, Silas Brasileiro e Vadão Gomes. autor, nesse momento. 3 – REQUERIMENTO Nº 442/06 ABERTURA: havendo número regimental, o senhor – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “requer seja realiza- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06697 da reunião de audiência pública para debater os pre- 450/06 – da Sra. Kátia Abreu – que “solicita sejam con- juízos dos fabricantes de máquinas e implementos vidados o Senhor Professor Doutor Gilberto Casadei, agrícolas, em decorrência da crise que atinge o setor responsável pelo Laboratório de Resíduo de Pesticidas rural brasileiro”. O autor leu e defendeu o requerimen- e Análises Cromatográficos da ESALQ/USP, o Senhor to. Em seguida, discutiram a matéria os Deputado Antônio Carlos Guimarães, Presidente da Syngenta Francisco Turra, que sugeriu a inclusão de represen- do Brasil e a Senhora Elaine Lopes da Silva, Gerente tantes do BNDES e do Ministro da Fazenda, e Ronal- de Registro da Sinon do Brasil Ltda, para tratar da me- do Caiado. Submetido a votação, o requerimento foi todologia de análise de resíduo de defensivos e do aprovado unanimemente. 4 – REQUERIMENTO Nº registro de defensivos genéricos”. Atendendo requeri- 444/06 – da Sra. Kátia Abreu – que “requer sejam con- mento da autora, o Presidente deferiu a retirada da vocados os Ministros de Estado da Fazenda e do De- matéria de pauta. 10 – REQUERIMENTO Nº 452/06 senvolvimento Agrário para esclarecer à Comissão de – do Sr. Ronaldo Caiado – que “solicita realização de Agricultura sobre o destino dos R$9.000.000,00 (nove encontro para discutir os impactos sociais, a produção milhões de reais) que teriam sido liberados ao Movi- e o uso do algodão brasileiro”. O autor elogiou o artigo mento de Libertação dos Sem Terra (MLST)”. Confor- do Deputado Xico Graziano, publicado no Jornal “O me requerimento da autora o Presidente deferiu a Estado de São Paulo”, que comenta ”o momento por retirada de pauta. 5 – REQUERIMENTO Nº 445/06 – da que passa a agropecuária” e teve seu pedido de reti- Sra. Kátia Abreu – que “requer que seja convidado o rada do requerimento de pauta acatado pelo Presiden- responsável civil da Cooperativa de proprietários Au- te. Tendo em vista a importância do tema levantado tônomos de Ônibus, a fim de prestar esclarecimentos pelo Deputado Ronaldo Caiado, o Presidente solicitou sobre a contratação e prestação de serviços de trans- que ele refizesse outro requerimento, para permitir que porte utilizado pelos integrantes do MLST no dia 06 esta Comissão realize audiência pública, a fim de dis- de junho de 2006 na invasão da Câmara dos depu- cutir os problemas que afetam a cultura do algodão. tados”. Conforme requerimento da autora, o Presiden- Esse assunto é importantíssimo para a pequena pro- te deferiu a retirada de pauta. 6 – REQUERIMENTO priedade, talvez seja a mais social de todas as culturas Nº 446/06 – da Sra. Kátia Abreu – que “requer que seja agrícolas brasileiras, e deve ser discutido tanto pelo convidado o Proprietário da So bone confecções LTDA núcleo agrário do PT, quanto pela bancada ruralista, a fim de prestar esclarecimentos sobre a contratação finalizou o Presidente. O Deputado Ronaldo Caiado e fornecimento de bones aos integrantes do MLST que se comprometeu a apresentar outro requerimento, invadiram a Câmara dos Deputados em 6 de junho de atendendo ao Presidente. 11 – REQUERIMENTO Nº 2006”. Conforme requerimento da autora, o Presiden- 453/06 – do Sr. Roberto Balestra – que “solicita seja te deferiu a retirada de pauta. 7- REQUERIMENTO Nº convidado o Ministro de Estado da Agricultura, Pecu- 447/06 – da Sra. Kátia Abreu – que “solicita seja con- ária e Abastecimento, Dr. Luís Carlos Guedes Pinto, vidado o Senhor Ministro da Saúde para tratar do re- para participar de audiência pública, com o objetivo de gistro de defensivos genéricos”. O Deputado Luis Car- apresentar o plano de trabalho e discorrer sobre índi- los Heinze fez a seguinte solicitação: pediu ao Presi- ce de produtividade”. Não deliberado, em virtude da dente da Comissão que marcasse audiência com a ausência do autor. 12- REQUERIMENTO Nº 454/06 Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff, – do Sr. Luiz Alberto e outros – que “solicita a realiza- para discutir a redação do Decreto que regulamentará ção de Audiência Pública, conjunta com a Comissão o registro dos defensivos agrícolas e equivalentes. de Educação e Cultura, Comissão de Seguridade So- Usaram a palavra para apoiar a sugestão os Deputados cial e Família, Comissão de Trabalho, Administração Waldemir Moka, Cézar Silvestri e Adão Pretto. A pro- e Serviço Público, Comissão de Ciência e Tecnologia, posta foi acatada por unanimidade. O Presidente de- Comunicação de Informática e Comissão de Direitos terminou ao Secretário que providenciasse a marcação Humanos e Minorias para discutir o PL 6264/2005 – da audiência. Atendendo pedido da autora, o Presi- Estatuto da Igualdade Racial e o PL 73/1999”. Não dente deferiu a retirada do requerimento de pauta. 8 deliberado, em virtude da ausência do autor. 13 – RE- – REQUERIMENTO Nº 448/06 – da Sra. Kátia Abreu QUERIMENTO Nº 455/06 – do Sr. Darcísio Perondi – que “solicita seja convocado o Sr. Ministro de Estado – que “acrescenta o nome dos Senhores Luiz Cláudio do Desenvolvimento Agrário para prestar esclareci- Meirelles e Ricardo Augusto Velloso ao pedido de au- mentos a esta Comissão sobre repasses de recursos diência pública constante do Requerimento 450/2.006 para a Associação nacional de Apoio à Reforma Agrá- de autoria da Deputada Kátia Abreu, para tratar da ria”. Conforme requerimento da autora, o Presidente metodologia de análise de resíduo de defensivos e do deferiu a retirada de pauta. 9- REQUERIMENTO Nº registro de defensivos genéricos”. Não deliberado, em 06698 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 virtude da ausência do autor, nesse momento. 14 – RE- – do Poder Executivo – (MSC 397/2006) – que “altera QUERIMENTO Nº 456/06 – do Sr. Zonta – que “Soli- dispositivo da Lei Complementar nº 93, de 4 de feve- cita sejam convocados os Senhores Ministros da Agri- reiro de 1998, que institui o Fundo de Terras e da Re- cultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Carlos Guedes forma Agrária – Banco da Terra – e dá outras provi- Pinto, das Relações Exteriores, Embaixador Celso Luiz dências”. RELATOR: Deputado Orlando Desconsi. Nunes Amorim, a comparecer a esta Comissão para Parecer: pela aprovação. O relator leu o parecer. Sub- debate sobre a situação da agricultura e pecuária na- metido a discussão e votação o parecer do relator foi cional”. Não deliberado, em virtude da ausência do aprovado por unanimidade. ORDINÁRIA: 20- PROJE- autor, nesse momento. 15 – REQUERIMENTO Nº TO DE LEI Nº 3.854/97 – do Sr. Adão Pretto – que 457/06 – do Sr. Luciano Leitoa – que “solicita realiza- “dispõe sobre a participação dos agricultores no pro- ção de Audiência Pública por ocasião da Semana Na- cesso de classificação e recebimento do fumo e dá cional de Ciência e Tecnologia”. Não deliberado, em outras providências”. RELATOR: Deputado Assis Mi- virtude da ausência do autor. O Senhor Presidente guel do Couto. Parecer: com complementação de voto, passou a condução dos trabalhos ao 1º Vice-Presiden- Dep. Assis Miguel do Couto (PT-PR), pela aprovação, te, Deputado Osvaldo Coelho, para ler e defender o com duas emendas. Vista ao Deputado Abelardo Lu- requerimento seguinte, de sua autoria. 16- REQUERI- pion, em 10/09/2003. Os Deputados Abelardo Lupion MENTO Nº 458/06 – do Sr. Abelardo Lupion – que e Luis Carlos Heinze apresentaram voto em separado “requer realização de Encontro, em Belém/PA, para em 17/09/2003. Adiada a votação, por cinco sessões, discutir a Instrução Normativa do MAPA, que trata da a requerimento, aprovado, do vice-líder do PT, Depu- exportação de castanha do Pará”. O autor defendeu o tado João Grandão, em 16/06/2004. O relator leu o requerimento. Submetido a votação, o requerimento parecer. Discutiram a matéria os deputados Moacir foi aprovado por unanimidade. O deputado Abelardo Micheletto, Luiz Carlos Heinze e Adão Pretto, que su- Lupion reassumiu a presidência, anunciando o próximo geriu a retirada de pauta, Abelardo Lupion, Xico Gra- item da pauta. B- Proposições Sujeitas à Apreciação ziano e Pompeo Mattos. Consultado sobre a retirada do Plenário: URGÊNCIA: 17- PROJETO DE DECRETO de pauta, o relator concordou e o Presidente, a pedido LEGISLATIVO Nº 2.239/06 – da Comissão de Relações do relator, aquiesceu, com a retirada de pauta. 21- Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 16/2006) – que PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.793/05 “aprova o texto do Acordo de Cooperação em Matéria – do Sr. Vignatti – que “susta os efeitos da Instrução Sanitária Veterinária entre o Governo da República Normativa nº 51, de 18 de Setembro de 2002, do Mi- Federativa do Brasil e o Governo da República Arge- nistro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abasteci- lina Democrática e Popular, celebrado em Brasília, em mento, que aprova os Regulamentos Técnicos de Pro- 12 de maio de 2005”. RELATOR: Deputado Carlos Ba- dução, Identidade e Qualidade do Leite”. RELATOR: tata. Parecer: pela aprovação. Em virtude da ausência Deputado FRANCISCO TURRA. Parecer: pela rejeição. do relator, o Senhor Presidente designou relator subs- O relator leu o parecer. Discutiram a matéria o autor, tituto o Deputado Xico Graziano, que proferiu parecer Deputados Orlando Desconsi, Leonardo Vilela, Xico pela aprovação. Submetido a discussão e votação o Graziano, Adão Preto e Anselmo. O Deputado Orlando parecer do relator substituto foi aprovado unanime- Desconsi, autor da matéria, concordou com a retirada mente. PRIORIDADE: 18- PROJETO DE LEI Nº 5.964/05 de pauta, se fosse criado um grupo de trabalho com- – da Sra. Kátia Abreu – que “altera a Lei n° 11.105, de posto pela Comissão e pelo Ministério da Agricultura, 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, para analisar os instrumentos necessários à perfeita IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, es- implantação da Instrução Normativa nº 51. A proposta tabelece normas de segurança e mecanismos de fis- foi acatada pelo Plenário. O Senhor Presidente acolheu calização de atividades que envolvam organismos a retirada de pauta. C- Proposições Sujeitas à Apre- geneticamente modificados – OGM e seus derivados ciação Conclusiva pelas Comissões: TRAMITAÇÃO e revoga artigos da Lei nº 10.814, de 2003, que regu- ORDINÁRIA: 22 – PROJETO DE LEI Nº 2.742/03 – do lamentou o plantio de soja geneticamente modificada Sr. Luis Carlos Heinze – que “prorroga o prazo para na safra de 2004”. RELATOR: Deputado Eduardo Sciar- que sejam ratificadas as concessões e alienações de ra. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. Confor- terras feitas pelos Estados em faixa de fronteira, e dá me solicitação, foi concedida vista ao Deputado Ansel- outras providências” (Apensado: PL 3105/2004). RE- mo. O Senhor Presidente passou a condução dos LATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO. Parecer: pela trabalhos ao primeiro Vice-Presidente, Deputado Os- aprovação deste na forma do Substitutivo aprovado valdo Coelho, que anunciou o próximo item da pauta. pela CAINDR, e pela rejeição do PL 3105/2004, apen- 19 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 362/06 sado. Vista ao Deputado João Grandão, em 09/06/2004. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06699 Adiada a discussão por acordo dos Srs. Líderes, por do Desconsi, Pompeo de Mattos e Ronaldo Caiado; três sessões, em 20/10/2004. O relator leu o parecer. Suplentes: Carlos Melles, Darci Coelho, Érico Ribei- Submetido à discussão e votação foi aprovado, por ro, Geraldo Resende, Josué Bengtson, Lael Varella, unanimidade, o parecer do relator. 23 – PROJETO DE Tatico e Zé Lima. Deixaram de comparecer os Depu- LEI Nº 4.415/04 – do Sr. Enio Bacci – que “dispõe so- tados Almir Sá, Anselmo, Carlos Dunga, Cleonâncio bre a criação do Fundo Nacional de Apoio às Micro e Fonseca, Darcísio Perondi, Dr. Rodolfo Pereira, Enéas, Pequenas Empresárias Rurais, e dá outras providên- Heleno Silva, Josias Gomes, Kátia Abreu, Leandro Vi- cias”. RELATOR: Deputado WALDEMIR MOKA. Pare- lela, Luciano Leitoa, Nélio Dias, Odílio Balbinotti, Onyx cer: pela aprovação deste, da Emenda de Relator 1 da Lorenzoni, Roberto Balestra, Silas Brasileiro, Vadão CDEIC, da Emenda de Relator 2 da CDEIC, da Emen- Gomes, Waldemir Moka, Xico Graziano, Zé Gerardo da de Relator 3 da CDEIC, e da Emenda de Relator 4 e Zonta. ABERTURA: Havendo número regimental, o da CDEIC. Vista ao Deputado João Grandão, em senhor Presidente em exercício, Deputado Orlando 07/12/2005. O relator leu o parecer. Submetido à dis- Desconsi, declarou abertos os trabalhos e anunciou a cussão e votação foi aprovado por unanimidade o pa- apreciação das propostas de emendas ao Orçamento recer do relator. Prosseguindo o Senhor Presidente – 2007. ORDEM DO DIA: Iniciada a Ordem do Dia, o cedeu a palavra ao Deputado Orlando Desconsi, que Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu fez o seguinte pronunciamento: “Devido ao baixo qu- à apreciação os itens constantes da Pauta. O Presiden- orum no momento, sugiro deixar a apreciação dos te apresentou as cinco emendas a serem apreciadas demais itens para a próxima reunião. Em resposta, o por esta Comissão, a saber: A) Discussão e votação Presidente em exercício acatou a sugestão do depu- das propostas de emendas ao Orçamento – 2007: 1) tado Orlando Desconsi. Nada mais havendo a tratar, – APOIO A PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA TU- o Presidente encerrou os trabalhos às treze horas e RÍSTICA – NACIONAL – MINISTÉRIO DO TURISMO quarenta e três minutos, antes, porém, convidou os – Valor de R$ 120.000.000,00 – GND3 Outras Despesas parlamentares a participarem de Reunião Ordinária, Correntes – 99 A Definir – R$ 50.000.000,00 – GND4 terça-feira, dia quatorze de novembro do corrente, às Investimentos – 99 A Definir – R$ 70.000.000,00; 2) quatorze horas, no Plenário seis do Anexo dois desta – APOIO A PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO DO Casa. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha , Se- SETOR AGROPECUÁRIO: Valor de R$ 120.000.000,00; cretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e GND3 Outras Despesas Correntes – 40 Transferência a aprovada, será assinada pelo Presidente e encami- Municípios – R$ 50.000.000,00 – GND4 Investimentos nhada à publicação no Diário da Câmara dos Depu- – 40 Transferência a Municípios – R$ 70.000.000,00; tados. Deputado Abelardo Lupion, Presidente. 3) – APOIO A PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA E COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABAS- SERVIÇOS EM TERRITÓRIOS RURAIS – NACIONAL TECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL -Valor de R$ 120.000.000,00 – GND3 Outras Despe- sas Correntes – 40 Transferência a Municípios – R$ 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária 50.000.000,00 – GND4 Investimentos – 40 Transferência a Municípios – R$ 70.000.000,00; 4) EMBRAPA – BIO- Ata da Décima Quinta Reunião Ordinária rea- TECNOLOGIA – Valor de R$ 120.000.000,00 – GND3 lizada em vinte e oito de novembro de 2006 Outras Despesas Correntes – 90 Aplic. Diretas – R$ Às dezessete horas e quatro minutos do dia vin- 60.000.000,00 – GND4 Investimentos – 90 Aplica- te e oito de novembro de dois mil e cinco, reuniu-se a ções Diretas – R$ 60.000.000,00; e 5) PREVENÇÃO, Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e CONTROLE E ERRADICAÇÃO DAS DOENÇAS DA Desenvolvimento Rural, no Plenário 4 do Anexo II da BOVIDEOCULTURA: Valor de R$ 200.000.000,00; Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Depu- GND3 Outras Despesas Correntes – 90 Aplicações tado Orlando Desconsi, Presidente em exercício, para Diretas – R$ 100.000.000,00; GND4 Investimentos a realização de reunião ordinária destinada à discussão – 90 Aplicações Diretas – R$ 100.000.000,00. Sub- e votação das matérias constantes da Pauta nº 13/06. metidas à discussão e votação, as cinco emendas O Livro de Presença registrou o comparecimento dos foram aprovadas unanimemente. Nada mais havendo Deputados: – Titulares: Abelardo Lupion – Presiden- a tratar, o Presidente em exercício encerrou os traba- te; Osvaldo Coelho, João Grandão e Francisco Turra lhos às dezessete horas e sete minutos, antes, porém, – Vice-Presidentes; Adão Pretto, Assis Miguel do Couto, convidou os deputados a participarem da Reunião Or- Carlos Batata, Cezar Silvestri, Dilceu Sperafico, Edu- dinária Deliberativa, dia vinte e nove de novembro do ardo Sciarra, Iberê Ferreira, Jairo Carneiro, Leonardo corrente, quarta-feira, no Plenário 6, às dez horas. E Vilela, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Orlan- para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, 06700 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, vadas na reunião anterior. ORDEM DO DIA: Iniciada será assinada pelo Presidente e encaminhada à publi- a Ordem do Dia, o Presidente declarou abertos os cação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado trabalhos e submeteu à apreciação os itens constan- Orlando Desconsi, Presidente em exercício. tes da pauta: O Deputado Francisco Turra consulta sobre a possibilidade de inversão da pauta, para apre- COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABAS- ciação do PL 7100/06 em virtude de necessitar se TECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL ausentar da sessão. O requerimento foi colocado em 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária votação e aprovado. C- Proposições Sujeitas à Apre- ciação Conclusiva pelas Comissões: PRIORIDADE: Ata da Décima Sexta Reunião Ordinária reali- 15 – Projeto de Lei nº- 7100/06- do Senado Federal- zada em vinte e nove de novembro de 2006 Sérgio Zambiasi – (PLS 341/2005) – que “altera os Às dez horas e quarenta e nove minutos do dia arts. 48 e 103 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de vinte e nove de novembro de dois mil e seis, reuniu- 1991, com a finalidade de instituir, dentre os objetivos se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci- do crédito rural, o estímulo à substituição da cultura mento e Desenvolvimento Rural, no Plenário nº 6 do do tabaco por atividades alternativas, e de conceder, Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidên- pelo Poder Público, incentivos especiais ao proprie- cia do Deputado Abelardo Lupion, Presidente, para tário rural que substituir a cultura do tabaco por ati- a realização de reunião ordinária destinada à discus- vidades alternativas”. RELATOR: Deputado Francisco são e votação das matérias constantes da Pauta nº Turra. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. O 14/06. O Livro de Presença registrou o compareci- relator leu o parecer. Discutiram a matéria os depu- mento dos Senhores Deputados Abelardo Lupion – tados João Grandão e Luiz Carlos Heinze. Submetido Presidente; Osvaldo Coelho, João Grandão e Fran- à votação, foi aprovado unanimemente. A- Requeri- cisco Turra – Vice-Presidentes; Adão Pretto, Almir Sá, mentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 441/06 – do Sr. Anselmo, Assis Miguel do Couto, Carlos Dunga, Ce- Zonta e outros – que “requer a convocação do Minis- zar Silvestri, Darcísio Perondi, Dilceu Sperafico, Dr. tro do Planejamento, Orçamento e Gestão, para pres- Rodolfo Pereira, Eduardo Sciarra, Kátia Abreu, Leo- tar esclarecimento sobre a concessão imediata da nardo Vilela, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, gratificação específica emergencial, a título de ante- Onyx Lorenzoni, Orlando Desconsi, Pompeo de Mat- cipação do Plano de Carreira dos servidores do Mi- tos, Roberto Balestra, Ronaldo Caiado, Waldemir nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”. O Moka e Xico Graziano – Titulares; Alberto Fraga, An- Deputado Luiz Carlos Heinze defendeu o requerimen- tonio Carlos Mendes Thame, Carlos Melles, Érico to. O Deputado João Grandão sugeriu a alteração do Ribeiro, Geraldo Resende, Jorge Alberto, Josué Beng- termo “convocação” para “convite”. Submetido à vo- tson, Lael Varella, Paulo Pimenta, Ricardo Barros, tação, foi aprovado unanimemente, com a seguinte Sandra Rosado e Zé Lima – Suplentes. Deixaram de modificação: substituir o termo “convocação “ pelo comparecer os Deputados Carlos Batata, Cleonâncio termo “convite”. 2 – REQUERIMENTO Nº 437/06 – dos Fonseca, Enéas, Heleno Silva, Iberê Ferreira, Jairo Srs. Carlos Melles e Abelardo Lupion – que “requer Carneiro, Josias Gomes, Leandro Vilela, Luciano Lei- a realização de audiência pública conjunta com a toa, Nélio Dias, Odílio Balbinotti, Silas Brasileiro, Va- Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria dão Gomes, Zé Gerardo e Zonta. ABERTURA: Ha- e Comércio e a Comissão de Relações Exteriores e vendo número regimental, o senhor Presidente de- de Defesa Nacional para tratar sobre a Rodada de clarou abertos os trabalhos e determinou a leitura das Doha e as negociações comerciais multilaterais, re- Atas da Décima Quarta e Décima Quinta Reuniões gionais e bilaterais”. Devido à ausência do deputado Ordinárias, que foi dispensada, a requerimento apro- Carlos Melles neste momento, passou-se para o pró- vado do Deputado Francisco Turra. Submetidas à ximo item da pauta. 3 – REQUERIMENTO Nº 453/06 discussão e votação, as Atas foram aprovadas una- – do Sr. Roberto Balestra – que “solicita seja convi- nimemente. EXPEDIENTE: Em seguida, o Presiden- dado o Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e te cientificou ao Plenário que, em oito de novembro Abastecimento, Dr. Luís Carlos Guedes Pinto, para do corrente, distribuiu o Projeto de Decreto Legisla- participar de audiência pública, com o objetivo de tivo nº 2.239/06 ao Deputado Xico Graziano; e em apresentar o plano de trabalho e discorrer sobre ín- vinte e dois de novembro do corrente distribuiu o Pro- dice de produtividade”. Conforme requerimento do jeto de Decreto Legislativo nº 2.351/06 ao Deputado autor, o Presidente deferiu a retirada de pauta. 4 – RE- Francisco Turra e comunicou que as cinco propostas QUERIMENTO Nº 454/06 – do Sr. João Grandão e de emenda ao orçamento 2007 foram votadas e apro- outros – que “solicita a realização de Audiência Pú- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06701 blica, conjunta com a Comissão de Educação e Cul- sugere a transformação do requerimento em PFC, tura, Comissão de Seguridade Social e Família, Co- por acreditar não se tratar de mais uma questão de missão de Trabalho, Administração e Serviço Público, reforma agrária e sim de justiça. O autor diz, que por Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação de se tratar de uma situação peculiar, prefere, nesse Informática e Comissão de Direitos Humanos e Mi- caso específico, realizar a audiência pública. O depu- norias para discutir o PL 6264/2005 – Estatuto da tado Roberto Balestra sugere estender o convite ao Igualdade Racial e o PL 73/1999”. O autor defendeu Ministro da Justiça. O autor acatou a sugestão. Sub- o requerimento. Submetido à discussão e votação, foi metido à votação, foi aprovado com a inclusão do aprovado unanimemente. 5 – REQUERIMENTO Nº Ministro da Justiça e do Procurador-Geral do INCRA. 456/06 – dos Srs. Luiz Carlos Heinze e Zonta – que Nesse momento, devido à presença do deputado “Solicita seja convocado os Senhores Ministros da Carlos Melles, foi apreciado o item 2 – REQUERI- Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Carlos MENTO Nº 437/06 – dos Srs. Carlos Melles e Abe- Guedes Pinto, das Relações Exteriores, Embaixador lardo Lupion – que “requer a realização de audiência Celso Luiz Nunes Amorim, a comparecer a esta Co- pública conjunta com a Comissão de Desenvolvimen- missão para debater sobre a situação da agricultura to Econômico, Indústria e Comércio e a Comissão de e pecuária nacional”. O autor leu e defendeu o reque- Relações Exteriores e de Defesa Nacional para tratar rimento. O deputado João Grandão sugeriu a mudan- sobre a Rodada de Doha e as negociações comer- ça do termo “convocado” para “convite”. A sugestão ciais multilaterais, regionais e bilaterais”. O autor leu foi aceita pelo autor. Submetido à votação, foi apro- e defendeu o requerimento. Submetido à discussão vado unanimemente com a seguinte modificação: e votação, foi aprovado unanimemente. 9 – REQUE- substituir o termo “convocação” pelo termo “convite”. RIMENTO Nº 461/06 – do Sr. Ronaldo Caiado – que 6 – REQUERIMENTO Nº 457/06 – do Sr. Luciano “requeremos, nos termos regimentais, realização de Leitoa – que “solicita realização de Audiência Pública audiência pública, nesta Comissão, para discutir a por ocasião da Semana Nacional de Ciência e Tec- situação da cadeia produtiva do algodão e derivados nologia”. Não deliberado devido à ausência do autor. no país”. O autor leu e defendeu o requerimento. Dis- 7 – REQUERIMENTO Nº 459/06 – do Sr. Adão Pret- cutiu a matéria o deputado Carlos Melles. Submetido to – que “solicita que sejam convidados para realiza- à votação, foi aprovado unanimemente. B – Proposi- ção de audiência pública, em conjunto com a Comis- ções Sujeitas à Apreciação do Plenário: URGÊNCIA são de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentá- ART. 155 RICD 10 – PROJETO DE LEI Nº 902/99 – do vel, representantes do Grupo Executivo Interministe- Sr. João Paulo – que “cria o CADASTRO NACIONAL rial para Implementação do Plano de Contingência DA PECUÁRIA BRASILEIRA, e dá outras providên- Brasileiro para a Pandemia de Influenza, do Ministé- cias”. RELATOR: deputado Ronaldo Caiado. Parecer: rio do Meio Ambiente, do Laboratório Ornitologia e pela rejeição deste. O relator leu o parecer. Discutiram Animais Marinhos da UNISINOS, em São Leopoldo, a matéria os deputados João Grandão e Luiz Carlos RS, do Grupo de Influenza Aviária da UNICAMP, em Heinze. Submetido à votação, o parecer do relator foi Campinas, SP, dos Centros da EMBRAPA denomina- aprovado com unanimidade. PRIORIDADE 11 – PRO- dos CNPTIA (Campinas, SP) e CNPSA (Concórdia, JETO DE LEI Nº 5.964/05 – da Sra. Kátia Abreu – que SC), da APA (Assoc. Paulista de Avicultores) para “altera a Lei n° 11.105, de 24 de março de 2005, que debater o monitoramento da rota sul de aves migra- regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 tórias e da possibilidade de chegada do vírus da In- da Constituição Federal, estabelece normas de se- fluenza Aviária ao país por intermédio de aves que, gurança e mecanismos de fiscalização de atividades seguindo essa rota, poderiam carrear esse vírus para que envolvam organismos geneticamente modificados terras sul-americanas”. O autor leu e defendeu o re- – OGM e seus derivados e revoga artigos da Lei nº querimento. Submetido à discussão e votação, foi 10.814, de 2003, que regulamentou o plantio de soja aprovado unanimemente. 8 – REQUERIMENTO Nº geneticamente modificada na safra de 2004”. RELA- 460/06 – do Sr. Ronaldo Caiado – que “solicita reali- TOR: Deputado EDUARDO SCIARRA. Parecer: pela zação de audiência pública para discutir a invasão da aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado An- Fazenda Nossa Senhora do Guadalupe, no município selmo, em 08/11/2006. O relator leu o relatório. O de Jataí/GO”. O autor leu e defendeu o requerimento. Presidente sugeriu a retirada de pauta do projeto, em Discutiram a matéria os deputados Luiz Carlos Hein- virtude de a deputada Kátia Abreu estar em discus- ze e João Grandão, que sugeriu convidar também o são com a Casa Civil sobre a matéria. Os membros Procurador-Geral do INCRA, Dr. Valdez Farias. O au- concordaram. O deputado Xico Graziano elogiou o tor acatou a sugestão. O Deputado Xico Graziano parecer do relator, pela profundidade e competência. 06702 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 O deputado Sciarra agradeceu os elogios. 12 – MEN- leição e o apoio dos colegas. O deputado Oswaldo SAGEM Nº 710/06 – do Poder Executivo – (AV Coelho ressaltou que está em sua última legislatura, 971/2006) – que “submete à apreciação do Congres- e que nos últimos dois anos teve a oportunidade de so Nacional proposta de cessão de uso gratuito ao trabalhar nesta Comissão, gostaria de destacar a Estado de Rondônia do imóvel rural da União deno- garra, patriotismo e união dos membros desta Co- minado Gleba Capitão Silvio, com a finalidade de missão, tanto do núcleo agrário do PT, quanto da implantação da Reserva Extrativista Jaci-Paraná, que bancada ruralista, nas discussões das matérias. OR- abrange os Municípios de Porto Velho, Buriti e Nova DINÁRIA 16 – PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E Mamoré, naquele Estado”. RELATOR: Deputado DR. CONTROLE Nº 125/06 – do Sr. Abelardo Lupion- que Rodolfo Pereira. Parecer: pela devolução ao autor. “propõe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Solicitado pelo relator, o Presidente deferiu a retirada Abastecimento e Desenvolvimento Rural adote as de pauta. C – Proposições Sujeitas à Apreciação medidas necessárias para que seja realizado ato de Conclusiva pelas Comissões: PRIORIDADE 13 – PRO- fiscalização e controle dos procedimentos adminis- JETO DE LEI Nº 5.774/05 – do Sr. Eliseu Padilha – que trativos e eventual omissão por parte do Instituto Bra- “altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos cons- Renováveis / IBAMA, no que diz respeito ao embargo titucionais relativos à reforma agrária”. RELATOR: de 12 hectares de soja RR, e sua possível vinculação Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. à invasão, depredação e posse da empresa Syngen- Parecer: pela aprovação deste com substitutivo, e ta Seeds Ltda, no município de Santa Tereza do Oes- pela aprovação parcial da Emenda ao Substitutivo 1 te /PR, bem como relativamente aos procedimentos ao SBT 1 CAPADR, com duas subemendas. Confor- de reintegração de posse dela”. RELATOR: Deputado me solicitação, foi concedida vista conjunta aos depu- EDUARDO SCIARRA. Relator Prévio: pela implemen- tados Almir Sá, Leonardo Vilela e João Grandão. 14 tação da PFC nos termos do Plano de execução e – PROJETO DE LEI Nº 6.820/06 – do Sr. Xico Gra- metodologia de avaliação apresentado. Conforme ziano – que “altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro solicitação, foi concedida vista ao deputado João de 1993, que regulamenta dispositivos constitucionais Grandão. 17 – PROJETO DE LEI Nº 6.318/05 – do relativos à reforma agrária”. RELATOR: Deputado Sr. Paulo Lima – que “estabelece a obrigatoriedade LEONARDO VILELA. Parecer: pela aprovação, com de utilização de estribos de segurança no emprego substitutivo. Nesse momento o deputado Waldemir dos eqüídeos e demais animais de montaria”. RELA- Moka pede a palavra, concedida pelo Presidente. O TOR: Deputado ORLANDO DESCONSI. Parecer: pela deputado destaca o grande problema de recursos que aprovação. O relator leu o parecer. Submetido à dis- vem passando a vigilância sanitária animal e vegetal, cussão e votação, foi aprovado unanimemente. 18 – principalmente focando o problema da ferrugem e PROJETO DE LEI Nº 4.984/05 – do Sr. Luiz Carreira pediu o esforço conjunto desta Comissão para alocar – que “altera o art. 3º da Lei nº 10.200, de 14 de fe- recursos e conseguir financiamentos para que a ques- vereiro de 2001, que “acresce e altera dispositivos da tão não se agrave. Destacou que o produtor encon- Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, que institui a tra-se descapitalizado para fazer as aplicações ne- Cédula de Produto Rural, e dá outras providências”. cessárias, que a produtividade já está bastante com- RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. Parecer: prometida nos estados do MT e MS e que a tendên- pela aprovação. O relator leu e defendeu o parecer. cia será o agravamento da situação se nada for feito. Discutiram a matéria o deputado Xico Graziano, que Prosseguindo, o Presidente convidou o Plenário a sugeriu a alteração do termo “florestas homogêneas” prestar homenagem ao Deputado Ronaldo Caiado, para “florestas plantadas”. Consultado sobre a suges- Presidente deste Órgão Técnico, na 3ª Sessão Legis- tão, o autor acatou-a, e alterou seu voto, apresentan- lativa da 52ª Legislatura, com a inauguração de sua do a seguinte complementação de voto: aprovado foto na Galeria deste Plenário. O Presidente destacou com emenda. Submetido à votação, o parecer do re- que entre as muitas qualidades do ex-Presidente, lator foi aprovado, com complementação de voto, estão a transparência e a previsibilidade. Em seguida, contra os votos dos deputados João Grandão, Assis o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Ro- Miguel do Couto, Anselmo, Paulo Pimenta, Orlando naldo Caiado, que agradeceu a homenagem recebida Desconsi e Adão Pretto. Nesse momento, o Presiden- dos membros desta Comissão e Deputados que o te em exercício, necessitando relatar o próximo item homenagearam, destacando que nada foi mais gra- da pauta, passa a condução dos trabalhos ao depu- tificante do que poder ocupar a Presidência desta tado João Grandão. Este, por sua vez, anuncia o pró- Comissão. Agradece ainda o produtor rural pela ree- ximo item: 19 – PROJETO DE LEI Nº 5.690/05 – do Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06703 Sr. Betinho Rosado – que “insere o parágrafo 4º no Lobo da Cunha, Secretário, lavrei a presente ATA, art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz Presidente e encaminhada à publicação no Diário da energética brasileira”. (Apensado: PL 6220/2005) RE- Câmara dos Deputados. Deputado Abelardo Lu- LATOR: Deputado OSVALDO COELHO. Parecer: pela pion, Presidente. aprovação deste e do PL 6220/2005, apensado, com COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, substitutivo. Conforme solicitação, foi concedida vista ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL ao deputado Anselmo. 20 – PROJETO DE LEI Nº 6.565/06 – do Sr. Osvaldo Coelho e outros – que “es- 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária tabelece condições para financiamentos ao amparo de recursos do Fundo Constitucional de Financiamen- Ata da Décima Sétima Reunião Ordinária (Au- to do Nordeste – FNE, destinados a produtores rurais diência Pública) realizada em cinco de dezembro da região do semi-árido brasileiro”. RELATOR: Depu- de 2006 tado IBERÊ FERREIRA. Parecer: pela aprovação, Às quatorze horas e cinqüenta minutos do dia com substitutivo. Em virtude da ausência do relator, cinco de dezembro de dois mil e seis, reuniu-se a o Senhor Presidente designou relator substituto o Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e deputado Moacir Michelleto, que leu o parecer do re- Desenvolvimento Rural, no Plenário 6 do Anexo II da lator. Discutiram a matéria os deputados Osvaldo Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Coelho e Moacir Michelleto. Submetido à votação, o Deputados Abelardo Lupion – Presidente; Francisco parecer do relator substituto foi aprovado unanime- Turra – Vice-Presidente; Cezar Silvestri, Dilceu Spe- mente. 21 – PROJETO DE LEI Nº 6.980/06 – da Sra. rafico, Eduardo Sciarra, Luis Carlos Heinze, Moacir Laura Carneiro – que “altera o § 4º do art. 29 do De- Micheletto, Orlando Desconsi, Ronaldo Caiado, Silas creto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, acres- Brasileiro, Waldemir Moka e Zonta – Titulares; Car- centado pela Lei 9.059, de 13 de junho de 1995, e dá los Melles, Geraldo Resende, Olavo Calheiros, Paulo outras providências”. Relatora: Deputada KÁTIA Pimenta e Ricardo Barros – Suplentes. Compareceu ABREU. Parecer: pela aprovação. Não deliberado, em também o Deputado Osmar Terra, como não-membro. virtude da ausência da relatora naquele momento. 22 Deixaram de comparecer os Deputados Adão Pretto, – PROJETO DE LEI Nº 5.369/05 – do Sr. Ivo José – Almir Sá, Anselmo, Assis Miguel do Couto, Carlos que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional Batata, Carlos Dunga, Cleonâncio Fonseca, Darcí- de Microdestilarias de Álcool – Pronamicra – para sio Perondi, Dr. Rodolfo Pereira, Enéas, Heleno Silva, promoção de desenvolvimento rural e dá outras pro- Iberê Ferreira, Jairo Carneiro, João Grandão, Josias vidências”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALES- Gomes, Kátia Abreu, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, TRA. Parecer: pela aprovação deste, e do Substituti- Luciano Leitoa, Nélio Dias, Odílio Balbinotti, Onyx Lo- vo 1 da CME, com substitutivo. Conforme requerimen- renzoni, Osvaldo Coelho, Pompeo de Mattos, Roberto to do relator, foi deferida a retirada de pauta. 23 – Balestra, Vadão Gomes, Xico Graziano e Zé Gerardo. PROJETO DE LEI Nº 5.663/05 – do Sr. Ivo José – que O Senhor Presidente, Deputado Abelardo Lupion, de- “estabelece a Política de Conservação da Biodiversi- clarou abertos os trabalhos, cumprimentou a todos, dade Aquática e dá outras providências”. RELATOR: esclareceu aos presentes que essa reunião se desti- Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. nava a discutir “Prejuízo dos fabricantes de máquinas Parecer: com Complementação de Voto, Dep. Antonio e implementos agrícolas, em decorrência da crise que Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), pela aprovação, atinge o setor rural brasileiro.”Na seqüência, declarou e duas emendas. Vista ao Deputado João Grandão, aberta a reunião e convidou para comporem a Mesa em 19/04/2006. O relator leu e defendeu seu relatório. os doutores Gerardo Fonteles, Assessor Especial do Submetido à discussão e votação, foi aprovado una- Ministro da Fazenda, Edilson Guimarães, Secretário de nimemente. Nesse momento, o deputado Pompeo de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária Mattos, sugeriu que os demais itens não fossem de- e Abastecimento, Paulo Sérgio Coelho Bedran, Dire- liberados devido ao baixo quorum. O presidente em tor do Departamento de Indústrias de Equipamentos exercício concordou e encerrou os trabalhos às doze de Transportes da Secretaria de Desenvolvimento da horas e cinqüenta e nove minutos, antes, porém, con- Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e vidou os membros a participarem de Reunião de Au- Comércio Exterior, Agmar Rodrigues Faria, Represen- diência Pública, terça-feira, dia cinco de dezembro tante da Associação Brasileira das Indústrias de Máqui- do corrente, às quatorze horas, no Plenário seis do nas e Equipamentos – ABIMAQ e da Câmara Setorial Anexo dois desta Casa. E para constar, eu, Moizes de Máquinas Agrícolas, Edson Schäfer, Representante 06704 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 da Arranjo Produtivo Local – APL, Dr. Antônio Carlos Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Maciel Monteiro, Assessor do Presidente do Sindicato Sul – SIMERS; das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas AGMAR RODRIGUES FARIA – representante do Rio Grande do Sul – SIMERS. Em seguida, passou da ABIMAQ e da Câmara Setorial de Máquinas Agrí- a Presidência ao Deputado Luiz Carlos Heinze, autor colas; do requerimento de realização desta reunião. Este, EDSON SCHÄFER – Representante do Arranjo por sua vez, assumindo a presidência, e acolhendo a Produtivo Local – APL do Pós-Colheita Metalmecânico sugestão dos senhores parlamentares, resolveu fazer de Panambi/Condor. uma inversão na pauta e antes ouvirem os setores O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu- com problemas. Falaram os doutores Agmar Rodri- pion) – Declaro aberta a reunião de audiência pública gues Faria, Antonio Carlos Maciel Monteiro e Edson da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento Schäfer. Nesse momento, o Presidente sugere que e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, sejam ouvidos os Parlamentares e Prefeitos presen- convocada para a discussão do prejuízo dos fabricantes tes das regiões de Santa Rosa e Panambi-RS. Passa de máquinas e implementos agrícolas em decorrência então a palavra ao Prefeito de Panambi-RS, o Senhor da crise que atinge o setor rural brasileiro. Decimar Hinnah e em seguida ao Prefeito de Santa Foram convidados para participar desta reunião Rosa-RS, o Senhor Alcides Vieirini. Falam, logo após, o Sr. os Deputados Osmar Terra, Francisco Turra, Orlando Edilson Guimarães, Secretário de Política Agrícola Desconsi, Carlos Melles, Waldemir Moka e Ronaldo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen- Caiado. Dando prosseguimento, o Presidente passa a to; o Dr. Cláudio Bernardo, Superintendente do Ban- palavra ao doutor Gerardo Fonteles, e na seqüência, co Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social ao senhor Edilson Guimarães e o Senhor Paulo Sér- – BNDES; o Dr. Paulo Sérgio Coelho Bedran, Diretor gio Coelho Bedran. Dando seguimento, falam o Presi- do Departamento de Indústrias de Equipamentos de dente, Deputado Luiz Carlos Heinze, Deputado Osmar Transportes da Secretaria de Desenvolvimento da Pro- Terra e o Doutor Valdecir Joverniga, representante dução do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e dos Produtores Rurais de Panambi/RS. Finalizando, Comércio Exterior; o Dr. José Gerardo Fontelles, asses- o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos sor especial do Ministro da Fazenda; Dr. Antônio Carlos e convidou os Senhores Deputados a participarem da Maciel Monteiro, assessor do Presidente do Sindicato próxima Reunião Deliberativa Ordinária, a ser realiza- das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas da em seis de dezembro do corrente, no Plenário 6, do Rio Grande do Sul – SIMERS; o Dr. Agmar Rodri- Anexo II, às 10 horas, agradeceu a presença de todos gues Faria, representante da ABIMAQ e da Câmara e encerrou os trabalhos às dezessete horas e vinte e Setorial de Máquinas Agrícolas; o Dr. Mário Brancato quatro minutos. O inteiro teor foi gravado, passando o Fioretti, Vice-Presidente da Associação Nacional dos arquivo de áudio a integrar o acervo documental desta Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA; o reunião. A degravação só será feita mediante solicita- Dr. Edson Schäfer, representante da Arranjo Produti- ção escrita. E para constar, eu, Moizes Lobo da vo Local – APL. Cunha, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e Em função de não termos lugares na mesa, con- aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado vido todos os nominados para ocuparem os lugares Abelardo Lupion, e publicada no Diário da Câmara da primeira fileira da bancada. dos Deputados Informo aos Parlamentares que os expositores terão o prazo de 20 minutos, prorrogáveis a juízo da EDILSON GUIMARÃES – Secretário de Políti- Comissão, não podendo ser aparteados. ca Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Os Deputados inscritos para interpelar os exposi- Abastecimento; tores poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto da PAULO SÉRGIO COELHO BEDRAN – Diretor exposição pelo prazo de 3 minutos, tendo o interpela- do Departamento de Indústrias de Equipamentos de do igual tempo para responder, facultadas a réplica e Transportes da Secretaria de Desenvolvimento da Pro- a tréplica pelo mesmo prazo, vedado ao orador inter- dução do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e pelar quaisquer dos presentes. Comércio Exterior; Convido para presidir a presente reunião o Depu- JOSÉ GERARDO FONTELLES – Assessor Es- tado Luis Carlos Heinze, autor da proposta. pecial do Ministro da Fazenda; O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- ANTÔNIO CARLOS MACIEL MONTEIRO – As- ze) – Convido o Dr. Paulo Sérgio Coelho Bedran, re- sessor do Presidente do Sindicato das Indústrias de presentante do Ministério de Indústria e Comércio Ex- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06705 terior; o Dr. Agmar Rodrigues Faria, representante da representarão todas as prorrogações que se fizeram ABIMAQ; o Dr. Monteiro, representante do Sindicato em 2004, 2005 e 2006. das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas Portanto, vamos ouvir o setor, aproveitando a pre- do Rio Grande do Sul; os representantes da ANFAVEA, sença dos Prefeitos e de representantes de produtores, da FENABRAVE e do BNDES. e tentar encontrar um encaminhamento de solução para Fui informado pelo secretário, Dr. Moisés, que, esse segmento tão importante para o País. em função dos problemas de vôo, o representante da Sabemos que o sucesso da produção agrícola ANFAVEA esteve em Brasília, mas teve que retornar, brasileira tem tudo a ver com o produtor rural e muito porque houve problema com o avião em que ele estava. a ver com as indústrias que fizeram com que tivésse- Da mesma forma, o representante do BNDES também mos esse crescimento, bem como com o avanço tec- não conseguiu chegar. nológico das empresas que fabricam colheitadeiras, Começamos fazendo um contato com os repre- tratores, plantadeiras, silos etc. sentantes dos Ministérios da Fazenda, da Agricultura Tivemos evolução muito grande nesse setor, e da Indústria e Comércio e resolvemos que, em pri- hoje praticamente nada ficamos a dever aos maiores meiro lugar, em vez de fazerem uma apresentação das fabricantes de máquinas de todo o mundo. Mas o se- linhas e dos programas que existem – o objetivo da tor vive momento extremamente difícil, assim como reunião é outro – eles ouvirão o setor. Então, fizemos os agricultores. uma inversão, e em primeiro lugar falará o represen- Passo a palavra ao Dr. Agmar Rodrigues Faria. tante da ABIMAQ. Na seqüência, falarão o Sr. Antônio Carlos Maciel Mon- Apenas para esclarecer, a ANFAVEA é a repre- teiro e o Sr. Edson Schäfer. sentação das fábricas de tratores e colheitadeiras. As O SR. AGMAR RODRIGUES FARIA – Sr. Pre- indústrias de máquinas, equipamentos, implementos sidente, Sras. e Srs. Deputados, demais convidados, agradeço à Comissão esta nova oportunidade para o e componentes estão ligadas à ABIMAQ. setor de máquinas e implementos agrícolas brasileiro Então, em primeiro lugar, começaremos ouvin- esclarecer alguns pontos realmente importantes para do o setor. nosso setor na atual conjuntura. Saúdo os Prefeitos de Panambi e de Santa Rosa, Quero deixar bem marcado o que é o setor de 2 pólos do Rio Grande do Sul produtores de máquinas, máquinas e implementos agrícolas no Brasil, setor e esclareço aos colegas Parlamentares que a nossa correspondente ao que chamamos de produtores de motivação no mês de junho próximo passado foi a in- não equipamentos automotrizes. São cerca de 400 em- tensa crise que hoje vive a agricultura e os agricultores presas no Brasil – na ABIMAQ temos 130 afiliadas –, e que, conseqüentemente, repercutiu nas indústrias de familiares, pequenas, com um nível de emprego muito máquinas, equipamentos e implementos. diminuto em comparação às empresas produtoras de O que esse setor vem hoje fazer em Brasília era tratores e colheitadeiras, segmento totalmente diferen- para ter sido feito em junho, quando propusemos essa ciado pela própria estrutura do setor. audiência pública, e não foi possível, estamos tratan- (Segue-se exibição de imagens.) do desse assunto agora, e eles explicarão que o Rio Analisando o primeiro gráfico, vamos constatar Grande do Sul hoje responde por praticamente 60% que a soja, hoje, a 15 dólares, está com preço inter- das máquinas e dos equipamentos fabricados no Brasil, nacional muito bom. Isso é uma fotografia que não mas há problemas também em outros Estados. Com traz, de jeito nenhum, aquela história que todos nós relação a grãos o desemprego é muito grande. conhecemos e de que todos nós padecemos, a famo- As indústrias e os produtores estão carregando sa redução da taxa do dólar e o encarecimento dos um passivo muito alto, o que faz com que a demissão custos agrícolas. seja muito elevada em todas elas, com exceção das A renda do agricultor, todos sabem, é feita de pre- produtoras de máquinas e equipamentos para cana- ço versus quantidades. Esse preço é formulado pelo de-açúcar, laranja e outros segmentos que não o de valor da mercadoria, commodity, no nosso caso o dólar, grãos, independentemente do local de produção. e pela quantidade vendida menos os custos. Nosso objetivo é buscar solução para a crise Se analisarmos a história, que todos conhecem, do setor. A agricultura começa a apresentar sinais de veremos que ela é muito rápida e simples. Primeiro, melhora, mas vários problemas persistem. Apesar de 2004 e 2005, dólar a preço de custo, na hora de venda todas as renegociações havidas até agora, as dificul- outro preço; 2005, outra queda na renda do agricultor. dades ainda são muito grandes, e o serão ainda mais Esses 2 fatos, que levaram à queda na renda do agri- em 2007, afinal, sabemos da extrema dificuldade que cultor, motivada por variações de receita, foram muito 06706 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 importantes. Se registrarmos as 2 grandes perdas de trator, que continua sendo usado numa fazenda das safras, V.Exas. vão imaginar aquilo que estamos veri- várias maneiras. ficando, a queda brutal na renda do agricultor nesses Vamos pegar agora o quadro de colheitadeiras, 2 anos. exatamente o que mostra o setor única e exclusiva- Máquina agrícola nada mais é do que uma ma- mente direcionado a grãos. neira de se vender. Máquina agrícola se vende por 2 Gostaria que os senhores dessem uma olhada motivos fundamentais: se o agricultor tem renda e pode neste quadro. Verificamos que em um ano, em 2005, pagar; ou se tem renda e pode financiar a máquina. de janeiro a março, o número de vendas no mercado Em outros casos, junto com isso, se o agricultor estiver interno, em média, no Brasil, foi de quase 30 máqui- fazendo a ampliação da área plantada. nas por dia. Ou seja, 30 colheitadeiras foram vendidas Vimos nos 2 últimos anos que é muito ruim para por dia no Brasil, no mercado interno. Se se verificar qualquer vendedor de máquina agrícola a queda na o ano de 2006, em maio, pode-se perceber que foram renda e na expansão de área. Esses fatores, a queda vendidas 14 colheitadeiras no mês. Passamos de 30 de renda e de receita, levaram tranqüilamente àquilo colheitadeiras por dia para 14 por mês. que os senhores conhecem – e é por isso que esta- Não tenho números específicos sobre máquina mos aqui –, ao brutal endividamento do setor de má- de plantio direto, como plantadeiras, semeadeiras, adu- quinas agrícolas. badeiras, mas isso já mostra a dimensão da queda da Vemos aí a queda do dólar e a diminuição da demanda de máquinas e implementos agrícolas num área plantada. Ou seja, a renda e a área estão cain- setor que dispõe de 42 milhões de hectares. do. O motivo de venda de máquina agrícola se perdeu Esta é a dimensão. A partir daí os senhores po- nesses 2 últimos anos, o que gerou o fato que todos dem imaginar o que está ocorrendo no setor de má- os senhores conhecem, por isso estamos aqui, o en- quinas e de implementos agrícolas. Quanto menor a dividamento brutal dos agricultores. empresa, menor a facilidade que ela tem de mudar Citei o exemplo das 2 áreas, dos 2 países, dos 2 seu mix de produtos. Uma empresa do Rio Grande produtos. Quero que notem o endividamento por Esta- do Sul, que conheço bem – até estou com vontade de do. Os Estados são Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso citar o nome – e tem somente máquinas de plantio di- do Sul, regiões típicas de expansão de área agrícola. reto, plantadeiras e semeadeiras, sofreu essa queda. Ou seja, são os Estados que estão sendo apenados O que ela vai fazer com seus empregados? Não há pelo grande endividamento dos agricultores. Em que outra solução, não há como agilizar. cultura? Naquelas 2 que são extremamente deman- Um senhor do departamento sindical do Rio Gran- dantes de máquinas e implementos agrícolas. V.Exas. podem pensar que houve acréscimo na de do Sul chegou para mim e disse assim: “Escuta, área de cana, que é de 6 milhões de hectares. Des- vamos acertar um negócio, vamos ver se conseguimos tes, uma soca que esteja trabalhando é de 1 milhão fazer uma distribuição, quem sabe, um pacto de banco de hectares. Um milhão de hectares não vai fazer de horas”. Eu respondi: “Cara, como é que vamos fazer face, de jeito nenhum, à queda de 4% a 5% no setor um banco de horas? Se cai uma demanda em 2005, de grãos. Ou seja, não há como compensar, em de- eu só vou ter essa demanda novamente no ano que manda de máquina agrícola, a queda de 1 milhão de vem e, como não tive no ano que vem, não vou ter no hectares versus 1 milhão de hectares de cana. As 2 ano que vem. Então, não dá para eu fazer um pacto não se compensam pela utilização intensiva que têm de horas, porque envolve um ano”. Não há solução a de equipamentos e máquinas agrícolas. não ser fazer as demissões que foram feitas. Visto isso, V.Exas. podem notar que a situação No setor de máquinas agrícolas, passamos de ficou muito mais rígida, a elasticidade de manobra dos uma demanda que havia de MODERFROTA, que ima- fabricantes de máquinas agrícolas mostra-se bastan- ginávamos ser qualquer coisa de 5,5 bilhões de reais te difícil. que iríamos consumir, e consumimos exatamente um Ao olhar para o quadro de tratores, V.Exas. vão pouco mais de 1 bilhão e 300. Neste ano, nesta safra, dizer que ele está razoável, crescendo, a oferta de má- não conseguimos chegar àqueles valores. Existe dis- quinas no mercado interno está crescendo 3%, 4%, ponibilidade financeira, existe crédito disponível por 5%. Este é um fato: trator é muito mais utilizado em parte do Governo para fazer armazenagem, para fa- outra culturas e o uso é muito mais variável do que o zer sistemas de irrigação para máquinas e implemen- de qualquer outra máquina agrícola. A colheitadeira, tos agrícolas, mas a demanda não existe. Brinco com a plantadeira, a máquina de plantio direto e o pulve- meus parceiros dizendo assim: “Escuta, tem tudo para rizador têm utilização muito mais restrita do que um vocês venderem, por que vocês não querem vender, Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06707 por que vocês têm mania de dispensar funcionário e falar em aumento de preços. Estão aí os aumentos não vendem? Põe a turma para vender”. de custos, totalmente comprovados, e os aumentos Isso mostra claramente, Sr. Deputado, o quadro de preços que tivemos no setor de máquinas e de im- do setor de máquinas e de implementos agrícolas. plementos agrícolas. Nossa participação nos financiamentos caiu. Tínha- Isto posto, Sr. Deputado, gostaria de trazer aos mos 26%, 27% de participação, baixamos para 13%. senhores algumas considerações que nós achamos que Quatrocentas empresas que demandam apenas 13% poderiam – fora as medidas todas que estão sendo to- na área de MODERFROTA. E aí resultou nesta brutal madas, de FAT, de refinanciamento, o Gerardo conhece queda de faturamento nominal do setor de máquinas tão bem isso daí – ser pensadas e trabalhadas. agrícolas, um faturamento de 55%, minimizado pelas A primeira sugestão que trazemos aqui é que vendas das empresas que foram modificando a sua haja alteração no MODERFROTA, de maneira que seja oferta de máquinas, passando a produzir equipamen- simplificado, que passe a ter uma taxa somente. Por tos para cana-de-açúcar, para café, tentando modificar que 2 taxas? Acima de 250 mil, é preciso comprovar seu mix de produtos e a sua equipe inteira de vendas. renda, não tem que se comprovar renda? Para o BN- Os senhores podem imaginar que aquela empresa que DES e para nós, era um negócio muito mais rápido, está acostumada a vender plantadeira para um público porque nossa agilidade para conseguir financiamento de grãos teve de se modificar para vender sulcadores depende da agilidade do banco. Quanto mais entra- de cana para um outro público, outros clientes. Há 35, ves tivermos nos bancos, mais demora teremos para 40 anos, conheço aquela turma do Rio Grande do Sul, a liberação do financiamentos. aquela turma que vende e que está usando máquina Por que 2 taxas? Se o agricultor está no PRO- agrícola. Precisei mudar de pessoas com quem vou NAF, se é “pronafiano”, vai utilizar o PRONAF. Quan- conversar, com quem vou insistir para vender máquina do não puder mais utilizar o PRONAF, passa para o agrícola. É um outro público, que desconheço. MODERFROTA. Não permanece com 2 taxas. É um Então, não foi só uma mudança, como a queda negócio muito complicado para fazer comprovação do faturamento. Não, não caiu o faturamento, mas todo desses valores. o aparato que tenho de produção. Não sei mais quem Em segundo lugar, também julgamos que o ní- são os meus clientes. Eles mudaram. Está aí a queda. vel de participação de 100% é irreal. Isso não existe. Tentamos fazer alguma coisa, como aumentar as ex- É muito difícil fazer algo com comprovação de 100%, portações. A solução citada por todos seria partir para fazer 100% de financiamento. Todo mundo tem que dar as exportações. Mas, como exportar com o dólar a 2,1? a sua contribuição. Acho que também os agricultores Como abrir mercados novos com o dólar a 2,1? Outro quadro. poderiam dar uma contribuição, mantendo um nível de Está aí a queda do número de empregados. E, 90%, o mais razoável que existe no mercado. agora, quero mostrar para os senhores mais um qua- Agora vem outro aspecto sobre o qual temos fa- dro. Esses são os nossos custos. Reparem um pouco lado insistentemente toda vez que vamos discutir no em alguns valores. Alguns diminuíram bastante até fórum que diz algo sobre como ajudar os agricultores. setembro de 2005. Porém, os custos nossos conti- A instituição da Taxa Flat foi feita quando estávamos nuaram subindo no sentido inverso do dólar. Como é com um nível de juros muito alto, e o BNDES poderia que vou continuar exportando dólar a 2,1, se houve ter alguma dificuldade para fazer empréstimos. Agora, aumento no gusa de 175%? Gusa faz parte, ferro e a taxa de juros, a TJLP, está caindo bastante. aço também. A parte de ferro e aço que temos é ex- Se faço um Flat, como tem Flat de 4% no BN- tremamente importante para a fabricação de máqui- DES, sobre ele incide também PIS e COFINS. Incide nas agrícolas. Vejam como está a parte de polietileno também, no caso do Rio Grande do Sul, em alguns usado na plantadeira. produtos, ICMS. É um encargo que vai tranqüilamen- Então, não é fácil chegar ao setor de máquinas te elevar o preço da máquina agrícola. E , no final de e implementos agrícolas e sugerir-lhe o mercado ex- contas, dentro de um financiamento, estou financiando terno como solução. Não tenho solução, porque não o quê? Estou financiando Taxa Flat, PIS e CONFINS tenho custo. Não tenho solução porque não tinha mer- com dinheiro que é dado pelo CODEFAT. Fica um ne- cado. O mercado que estava utilizando era aquele que gócio meio esquisito para nós, além de ficar extrema- jogava com as safras, as diferenças de safras. Era o mente caro e oneroso para os agricultores. (Falha na mercado que eu usava. gravação.) Fica muito difícil de se fazer. E os nossos preços continuaram com o menor Finalmente, a nossa reivindicação é que se pen- aumento possível. Vejam os senhores que não há que se em alguma coisa para fabricantes de máquinas e 06708 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 implementos agrícolas, para capital de giro dos fabri- uma indústria que se modifica construindo operário, cantes de maquinários e implementos agrícolas. fabricando o homem que produz lá dentro. Primeiro se O PIS e a COFINS são tributos extremamente fabrica o profissional. E levamos anos para fazer um elevados. Já não pagamos IPI por questões que todos profissional que imprima qualidade ao produto. conhecem – o valor é extremamente elevado. Quanto Quando uma empresa chega a colocar na rua ao PIS e à COFINS, estamos pedindo uma redução. um funcionário, a jogar fora seu maior patrimônio, é Por que uma redução? Não queremos zero de PIS e porque ela já está em atraso com o INSS, o Fundo de COFINS, porque com isso vamos ficar com crédito e Garantia, os salários, tudo enfim. O dono da empresa não sabemos onde colocá-lo. Então, para os fabricantes deve todos os tipos de impostos ao Governo, que é a de máquinas agrícolas, isso poderia ser um imposto primeira coisa que ele não paga. Depois ele não paga neutro, uma tarifa modal, que zerasse os meus créditos o fornecedor e pára de receber as matérias-primas. e não representasse débito algum. Não ia acontecer Em seguida, tem de colocar na rua o funcionário. Há absolutamente nada no preço para o agricultor. empresa no Rio Grande do Sul que não mandou em- Deputado, são essas as nossas considerações, bora seus empregados porque não pôde acertar as mais uma vez lembrando que se trata de um setor fa- contas para isso. miliar. É muito difícil estar numa associação de classe Temos dificuldades, por incompetência ou de- como nós estamos e ouvirmos dizerem que estão fe- sorganização nossa, ou do SIMERS, ou das nossas chando uma fábrica. E isso não aconteceu somente entidades, ou de nossos pequenos sindicatos, justa- com pequenos fabricantes de máquinas agrícolas. No mente por não sabermos explicar direito as coisas. Às Rio Grande do Sul, existe fabricante de silo e secado- vezes, o técnico do Governo nos procura na FIERGS, res que fechou a fábrica. Há também uma fábrica, do como aconteceu há poucos dias, com algumas solu- Banco do Brasil, com 450 empregados, em Campo ções, que não são mais soluções. Chegam lá dizendo Grande, que teve de fechar as portas porque não havia que abriram um crédito, mas crédito não resolve, por- demanda. Isso está nos jornais. Notem que não atingiu que todo crédito saído do FAT passa pelo BNDES, é somente a pequena fábrica, com 20, 30 empregados, agregado ao valor, e depois cai nas mãos do agente mas também a fábrica com 450 empregados, que é a financeiro, que só dá para quem paga, para o “papai e maior fabricante de silo do País, o terceiro maior fabri- mamãe”, para usar o termo exato. Ele só quer cliente cante de silo do mundo. com garantia. Ele vai procurar o cliente que não deve São esses fatos que temos de trazer para discus- talvez para dar aquele dinheiro para ser reaplicado na são. Mas não é só. De maneira conjunta, Deputados, agência. Essa é a realidade entre as 2 pontas. O di- Governo e nós, precisamos achar uma solução para nheiro que sai bem-intencionado fica mal-intencionado esses problemas, para que fique menos tortuoso e lá e não resolve o problema. menos difícil ser um fabricante de máquinas e imple- Temos de conversar para achar a solução. Não mentos agrícolas no Brasil. podemos perder esse patrimônio que foi construído Muito obrigado. há décadas, mas que está sendo deteriorado, des- O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- manchado. Hoje, a agricultura já dá alguns sinais de ze) – Passo a palavra ao Sr. Antônio Carlos Maciel melhora no preço. Não vamos ter o tricampeonato da Monteiro, representante do Sindicato das Indústrias seca no Rio Grande do Sul, graças a Deus. Mas essa de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Gran- empresa não tem condições de produzir. Esse dinheiro, de do Sul. que nos mandaram para fazer capital de giro e pagar O SR. ANTÔNIO CARLOS MACIEL MONTEIRO fornecedor, não conseguimos pegar, porque não temos – Agradeço, em nome do Sindicato, a oportunidade a Certidão Negativa de Impostos. A primeira coisa que que esta Casa nos proporciona para virmos até aqui nos pedem é essa certidão, mas não temos nenhuma. praticamente lamuriar. Esses números que o Sr. Agmar Sem dinheiro, sai daqui a intenção, e não acontece apresentou são aterrorizadores, mas são números. nada lá, a não ser para algum que esteja bem, que Conforme nosso levantamento, no Rio Grande tenha um negócio paralelo dentro da indústria que não do Sul, há 12 mil desempregados diretamente e mais só máquinas agrícolas. de 9 mil indiretamente. Isso são números, mas falam Quanto à venda de tratores, há várias explicações em seres humanos. Essa indústria familiar, transferi- para isso. Uma é que o setor mineração no Brasil está da muitas vezes de pai para filho – algumas já estão aquecido e usa-se trator lá. Trator não se usa só na mudando de característica –, foi construída ao lon- área agrícola. Em todo lugar cujo acesso é difícil para go do tempo por homens. Tivemos uma melhora no o caminhão, usa-se o trator para puxar coisas. Então, crescimento tecnológico, mas crescemos dentro de ele não reflete a realidade. Assim mesmo tivemos Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06709 problemas na área de trator no Rio Grande do Sul, e que não entraram as de fora ainda aqui? Porque não graves. Em Horizontina houve desemprego numa fá- há financiamento, por enquanto. E o agricultor brasi- brica de trator. leiro só compra quando pode financiar. Por isso o de Há mais uma coisa importantíssima. No Rio Gran- fora não entrou, porque nenhum agricultor compra à de do Sul, onde se produz 60% das máquinas agrícolas vista. Esse é o nosso medo. Daqui a pouco nós aca- e 44% a 45% de implementos – não tenho o número bamos e o Governo vai ter de financiar mão-de-obra exato dos equipamentos para armazenagem –, temos de fora para fabricar. uma indústria que se interiorizou. Ela nasceu com essas Desculpem o choro. famílias e está lá no interior. Prega-se tanto a interiori- Muito obrigado. zação, mas quando temos algo interiorizado, deixamos O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- acabar. Temos uma das fábricas – uma parte dela, 60% ze) – Acho que não é choro, Monteiro, é uma realida- –, que é a AGCO, em Canoas, a outra parte está na de. Os colegas Parlamentares, os Srs. Prefeitos e os cidade do Prefeito Vicini. As demais estão no interior, representantes do Governo sabem que no Rio Gran- bem no interior. É quase uma mágica ter um setor de de do Sul deve haver de 10 a 12 mil desempregados. metal-mecânica adiantado, com muitas indústrias, em Não sei quanto ficou, Agmar, em todo o Brasil, só nas Panambi, em Condor, em Horizontina, que é distante indústrias de máquinas e equipamentos. O segmento de Porto Alegre quase 700 quilômetros. Santa Rosa, não tem a mesma força, por exemplo, da Volkswagen, cidade do Prefeito Vicini, congregou, em determinada que ameaçou demitir 3 mil pessoas, e o fato foi man- época, 50% dos contribuintes do SIMERS. Chegou-se chete nacional com a cobertura da Rede Globo. Em a esse número em determinada época. qualquer região do Rio Grande do Sul, infelizmente, Queremos que V.Exas. nos ajudem na busca de essas empresas não têm esse poder para fazer a atra- uma solução. O Governo tem que nos ajudar a finan- ção da grande mídia. ciar, para termos a Certidão Negativa de Impostos e Passamos agora para outro segmento. O Dr. conseguirmos sobreviver. Somos pacientes na UTI. Não Edson Shäfer fará uma exposição sobre silos. O Dr. adianta liberar crédito no Banco do Brasil e o gerente Monteiro disse que as indústrias ainda não estão fi- nos dizer que temos títulos protestados. Ou seja, te- nanciando. Dr. Shäfer, eu gostaria que o senhor desta- mos que financiar essas dívidas, para nos mantermos casse que já há indústria americana financiando silos vivos e voltarmos a trabalhar e a crescer. aqui no Brasil. Hoje, o Ministro Furlan usou o termo destravar: O SR. EDSON SCHÄFER – Boa tarde a todos. “Temos que destravar”. Porque nem vindo um novo mo- Eu represento o Arranjo Produtivo Local do Pós-Colhei- mento poderemos ajudar o País a se desenvolver. Es- tamos travados, parados, sem condição de renascer. ta Metalmecânico de Panambi/Condor, que congrega A conversa tem que ser noutros termos: se o mais de 80 pequenas empresas do segmento de pós- capital de giro não for com condição de financiar a colheita, do segmento de armazenagem. própria dívida com o Governo, é um dinheiro que sai- Dentro desse APL, temos a capacidade de pro- rá para nós, mas voltará para os cofres do Governo. duzir mais de 60% de todos os equipamentos em Temos de financiar a dívida com o Governo e com os armazenagens no Brasil. É o terceiro pólo de metal- fornecedores para voltarmos ao mercado com natu- mecânico do Rio Grande do Sul, constituído, em sua ralidade. Temos que ter a desativação da negativação grande maioria, de pequenas empresas. para voltarmos a ser ativos. Entendemos que o setor de armazenagem é estra- Nós achamos que a agricultura deu ao País re- tégico. Podem ser formas mais complicadas de serem centemente uma grande contribuição com a evolução expostas pelos técnicos, mas gostamos de simplificar, das máquinas de plantio direto. O Rio Grande do Sul porque somos simples. Aprendemos a trabalhar, a ver avançou nisso. O meio ambiente bate palma para o nos- o mercado e tirar o melhor proveito. so avanço na área do plantio direto. Mas não adianta Fala-se que o grão é um produto primário e, por- bater palma e deixar acabar as nossas fábricas, que de- tanto, não tem valor agregado. Nós temos de rediscutir senvolveram máquinas para melhorar as condições do isso, porque o petróleo também é um produto primário solo e diminuir o assoreamento dos rios. Fala-se muito e tem o valor que o vendedor determina. Caso o preço em meio ambiente, mas quando estamos avançando internacional não seja atrativo ao produtor, ele fecha esquecem de socorrer. Será que vamos voltar para o a torneira e manda: “O primeiro em que faltar petróleo arado amanhã, porque as fábricas de plantadeiras do me procure”. Rio Grande do Sul vão acabar? As americanas estão Não temos a torneira. Temos condição de ter ar- muito fora da nossa realidade. Os senhores sabem por mazenagem que nos dê tempo e tranqüilidade para 06710 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 comercializar melhor o grão num período mais propício que é nosso. Temos de investir em tecnologia de in- em termos de rentabilidade. formação para o setor da agricultura. O agronegócio Dentro do segmento – o Deputado Heinze me precisa desse pensamento estratégico. Irrigação é um deu a deixa –, aconteceu, justamente na semana caso muito claro de que falta informação. Nessa lacuna passada, um negócio que, para nós, principalmente fica acuado quem quer investir em desenvolvimento. num período de dificuldade, seria imprescindível. Era Segundo, temos de estimar um percentual mínimo uma negociação praticamente concluída, e, de repen- de grãos a serem transformados no Brasil. Não pode- te, uma empresa que tem até um pé dentro do Brasil, mos mais ser corredores. Estamos nos tornando um mas traz produtos de fora, conseguiu fazer um preço País produtor e escoador de grãos. Temos de trabalhar extremamente mais barato do que o nosso e conse- em algo que possa reter o grão e transformá-lo. A idéia guiu financiar em 2 anos o pagamento para o produtor. do biocombustível é excelente, mas temos de entender Quer dizer, nós já estamos sendo apresentados a essa que o biocombustível precisa de 12 meses para ser nova situação do valor do dólar. transformado. Ao longo do ano, ele deve ser transfor- Em relação à deficiência de armazenagem, te- mado. Para tanto, tem de haver um espaço onde seja mos dados e estatísticas que comprovam, assim como armazenado e dê condições às fábricas de moer. Não a ABIMAQ e o SIMERS, a real dificuldade do setor em adianta transformarmos as fábricas e não colocarmos termos de armazenagem. Mas para nós é muito mais o grão próximo às unidades de moagem. fácil visualizar. Em São Borja, a cooperativa, no início Nosso produtor não dispõe mais de garantias fí- da safra, argumenta a dificuldade de se ter espaço para sicas reais para a tomada de novos investimentos. No receber a safra porque os armazéns estão tomados entanto, para o País, é estratégico o investimento em por produtos do Governo, sendo que havia espaços armazenagem. É estratégico para o produtor rural, por- ociosos. Um silo com capacidade para 30 mil sacos que ele agrega valor ao grão. E também é estratégico estava ocupado com 10 mil sacos de arroz, e o resto para as cooperativas, que apóiam o pequeno produtor ocioso. Não pode abrir espaço nesse armazém porque que não tem, inclusive, conhecimento de comércio. tem responsabilidade para com o Governo. Mesmo as cooperativas, em função das RECOPEs e No Mato Grosso, verificamos grandes piscinas, de outros financiamentos do passado, estão enfren- grãos jogados ao tempo expostos às traças, aos ro- tando dificuldades para garantias reais para tomada de edores, sendo que será comercializado logo adiante investimento em infra-estrutura de armazenagem. ou transformado em alimento, portanto, rentabilidade Fala-se em fundo de aval e se cria um certo re- perdida. Temos de olhar com mais carinho para isso ceio. Mas temos de enfrentar de frente essa questão. que está acontecendo. Os números apresentados em datashow podem ser questionados a qualquer mo- É primordial que se dê a condição de que investimen- mento, mas a realidade está na nossa frente. Basta tos em armazenagem, até pela dificuldade de ela se olharmos. tornar garantia do bem, sejam vistos como um fundo Nossa empresa, para os senhores terem uma de aval. idéia, já teve até 230 funcionários. Hoje, está com 150. Há outra situação: os financiamentos que existem É com muita luta que estamos mantendo esse número em termos de armazenagem e também nos setores de de funcionários, porque é resultado de anos e anos de pré e de colheitas, para os equipamentos de plantio e treinamento. Inclusive, nos 3 anos de crise em que o de colheita são, de maneira geral, em até 8 anos. Ou segmento está, continuamos investindo em pessoal, seja, teoricamente, são 3 anos de carência e 5 para treinamento, qualificação de pessoal. amortização. Isso raramente ou nunca acontece. Toda Gostaria de apresentar algumas sugestões que vez que chega ao banco, ele utiliza a premissa do “até” fazem parte de um documento que já foi entregue, na e analisa aquele investimento único que o produtor parte da manhã, a alguns Ministros, e será disponibi- está fazendo. Ele analisa um investimento no trator, lizado a todos que desejarem. em uma automotriz e outro individualizado em uma Primeiro, entendemos ser necessário revitalizar máquina de limpeza ou num secador. O banco não nossa clientela, mas temos de começar tudo com tec- tem a visão do todo e, invariavelmente, o investimento nologia de informação. Na realidade, não sabemos o fica restrito a 5 anos. que o mundo pensa sobre agricultura, sabemos o que Temos de buscar tempo maior, alongar a dívida, eles nos dizem o que pensam; não sabemos a realida- para dar condição de, ao mesmo tempo que o produ- de das terras dos nossos concorrentes e não temos a tor pague suas contas, tenha também condições de real situação de água que eles têm e necessitam para absorver novos investimentos. Para isso, sugerimos 9 produzir alimentos. Com dificuldade, temos dados do anos para amortização e mais 3 de carência. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06711 A questão das nossas empresas. Primeiramen- Se falta armazenagem e sobra dinheiro, há algo no te, vemos nosso cliente, depois vamos ver o próximo meio desse processo que não está funcionando. E é passo. Uma vez retirado um pedido, podemos pensar realmente a garantia física que atrapalha todo o pro- nas nossas empresas. Aí entra a situação mais clara: cesso. Vamos ter de analisar isso de frente. em 2003 ocorreu uma seca, em 2004 ocorreu a maior Para terminar, a nosso ver, devemos entender a seca dos últimos 40 anos e, ainda, em 2006, o câmbio cadeia do agronegócio como estratégia para o desen- tem sido extremamente desfavorável e retirou a renta- volvimento do País. A produção de alimentos e, agora, bilidade da agricultura. a produção de energia devem ser tratadas como ques- Isso resultou no desemprego de mais de 3 mil tão de segurança nacional. Não devemos ter vergonha trabalhadores, só no pós-colheita Panambi/Condor. de dizer que é uma questão de segurança nacional, Nesses 2 Municípios, onde há em torno de 12 mil em- pois devemos valorizar esse setor. pregos, foram perdidos 3 mil. Eu posso afirmar a todos Muito obrigado. que só foram 3 mil, porque são pequenas empresas O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- que têm relação muito próxima com cada empregado ze) – Dando continuidade aos trabalhos, já que os re- e sabem que há uma família por trás de cada emprego. presentantes do setor falaram, concederei a palavra Elas se endividam, mas evitam a demissão. aos Parlamentares e aos Prefeitos para suas obser- A partir disso, a dificuldade de honrar os paga- vações. mentos dos tributos federais foi só o próximo passo. A Consulto os colegas para saber se começamos redução de crédito e o endividamento das empresas com a manifestação dos Prefeitos. Poder ser? (Pau- foi concomitante; a economia da região parou, e o co- sa.) mércio e serviços estão estagnados. Então, começaremos com o Prefeito de Panam- As escolas técnicas e as universidades estão bi. Depois falará o Prefeito Alcides Vicini. Logo em sofrendo pressão muito forte porque não conseguem seguida concederemos a palavras ao Parlamentares mais se manter, em razão da perda do poder aquisitivo. e, por fim, o pessoal do Governo poderá fazer suas Quem fazia faculdade particular contava com o apoio observações. das empresas, que hoje já estão com dificuldades Sr. Prefeito, por favor. para se manter, ou com o seu próprio salário. Alunos, O SR. DELMAR HINNAH – Permitam-me saudar trabalhadores esforçados, fazem uma matéria por se- o Presidente da Comissão, Deputado Luis Carlos Hein- mestre, porque não tem condições financeiras. Hoje, ze, os demais Deputados presentes e colega Prefeito as universidades, porque não têm como se manter, Alcides Vicini, de Santa Rosa, assim como os repre- exigem o mínimo de 3 matérias, e essas pessoas es- tão parando de estudar. Quem trabalha durante o dia sentantes do setor e os presentes. De forma especial, e se propõe a estudar à noite está parando de estudar. quero cumprimentar os meus conterrâneos que estão Isso deve ser muito bem lembrado. aqui manifestando sua preocupação, os panambienses Além disso, as Prefeituras têm seu retorno do e condorenses, de Condor, município vizinho. ICMS calculado com base nos últimos 3 anos. O ano Não vou me alongar, vou ser bem objetivo e di- de 2007 vai ser o resultado da média de 2004, 2005 reto no assunto. e 2006, e o retorno do ICMS para as Prefeituras vai Concordo plenamente com o que atentamente cair drasticamente. Um estudo estima que no Municí- ouvi nas manifestações dos representantes do setor. pio de Condor terá redução maior do que 10%. Para Quando o Edson falava sobre ser esta uma questão um Município pequeno, é estarrecedor. Só há uma estratégica, parece-me que ali está um ponto fundamen- maneira de reduzirmos esse prejuízo: conseguirmos, tal, porque o setor está sofrendo não nacionalmente. concomitantemente com a solução das empresas, re- Todos os envolvidos diretamente no setor sabem ou ativar a economia para que as empresas faturem mais têm a sensação da dificuldade do momento, mesmo para que, a partir de 2008, com uma alta significativa alguns que produzem alguma coisa além daquela área em 2007, melhorem a média. Isso é imprescindível. específica do setor metal-mecânico, especialmente Destravar o crescimento me parece que começa com quando se trata do pós-colheita. Nesse caso, aqueles essas medidas de infra-estrutura. que têm algo a mais, têm outro produto, conseguem Quando vemos que um programa do tipo MODE- fazer frente às suas dívidas. Mas as empresas do se- RINFRA, com 700 milhões de recursos a uma taxa de tor estão basicamente voltadas à produção, ou seja, juros de 8,75 e até 8 anos para pagar, no ano passado o sentimento da dificuldade é fortíssimo. Então, há emprestou apenas 248 milhões, constatamos que so- necessidade de uma preocupação específica com um braram recursos. Portanto, está faltando alguma coisa. plano, uma proposta, uma ação específica para solu- 06712 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 cionar aquele problema, sob pena de termos de fato foguetes, porque sabe que a partir do ano que vem problemas ainda maiores do que já temos hoje. começará a decadência. Quando o cidadão falava de destravar ou des- Ora, imaginemos uma queda de 21% no ICMS, trancar – devem ser sinônimas as 2 palavras –, lem- que não é todo o bolo, mas influencia, no mínimo, 10% brava-me da construção, em sentido figurado, de uma da receita. Com o crescimento dos custos, não há como ponte. Imaginemos que estamos de um lado do rio e, combinar isso, e a administração vai se complicar. para se continuar na caminhada ou para se continu- Trouxe outros exemplos de outras regiões do ar na luta, temos de chegar à margem do outro lado Estado, onde essa queda, em função da seca do ano e, só então, recomeçar. Se não houver a construção passado e da desvalorização do dólar, diminuindo a da ponte e se o rio for muito grande, não há porque exportação, será sentida pelas Prefeituras, ainda mais oferecer vantagens do outro lado do rio, se não con- com o retorno do ICMS. Para Panambi, devo informar seguimos chegar até lá. que a queda será maior em 2008. Por quê? Porque Imagino que esse destravar seria isso: a constru- se 2004 foi um ano positivo, 2005 foi um desastre em ção da ponte para que a dificuldade do momento seja função da seca, em 2006 houve mais prejuízo, com a transposta, para que se comece em cima de uma nova desvalorização cambial, em 2008 a repercussão será situação, porém, primeiramente, devemos resolver a fortemente negativa. situação difícil até aqui encontrada. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- O mais preocupante, o mais chocante para mim, ze) – Obrigado, Prefeito Delmar. pessoalmente, pois sinto isso em Panambi e até che- Passo a palavra ao Prefeito Vicini. guei a me emocionar com alguns assuntos que foram O SR. ALCIDES VICINI – Primeiramente, que- abordados, é aquela parte que diz respeito ao ser hu- ro cumprimentar o ilustre Presidente, Deputado Luis mano. O Edson falava sobre o que isso significa para Carlos Heinze, os Deputados da nossa região, Orlan- do Desconsi e Osmar Terra, e os demais integrantes as famílias – e tenho exemplos dentro da minha própria da Mesa que representam o setor de máquinas e im- família, para não abranger a cidade como um todo –, plementos agrícolas, que, por sinal, vêm padecendo e posso testemunhar que Panambi está vivendo com neste momento tão complicado. certeza um dos piores momentos de toda a sua histó- Concordo com tudo o que disse o colega Del- ria, porque todas as semanas tomamos conhecimento mar. daqueles que foram demitidos, que já estão fora da Quero acrescentar, ilustre Presidente, represen- empresa, que se deslocam para outras regiões, espe- tantes do Governo, do MAPA e do Ministério da Fa- cialmente Joinville, Jaraguá e imediações, em Santa zenda, que, na condição de Prefeito e representante Catarina, porque têm mais oportunidades. Quem vai de 20 Prefeituras da região, bem como de setores do para lá? São os melhores recursos humanos, os que SIMERS, de Santa Rosa, e SISAP, que também fez receberam mais qualificação ao longo da vida, 20 anos um movimento importante com a participação dos de experiência, ou seja, um conhecimento acumulado Parlamentares, como foi dito aqui, esta é a nossa dura e incalculável, e que estamos perdendo. realidade. Então, a retomada, mesmo que seja construída Como disse Delmar, isso se traduz no nosso a ponte, trará prejuízos, porque não haverá recurso dia-a-dia, porque temos de enfrentar 2 situações es- humano disponível para fazer aquele trabalho. Isto é pecíficas. Como se diz no popular, nós nos gabá- triste e preocupante. Por isso que não podemos deixar vamos da elevada qualidade das nossas indústrias, como está; precisamos de fato buscar uma proposta da qualificação dos nossos funcionários, que faziam alternativa para essa retomada, mas com projetos cursos e impressionavam até auditores de grandes e programas bem específicos que viabilizem todo o empresas norte-americanas, um dos diferenciais que processo. nos distingue. Em relação às Prefeituras, para concluir minha É duro ver que todas aquelas estruturas, não só manifestação, quero informar que dos 12 municípios as montadoras, mas também as fábricas de compo- da Associação dos Municípios do Planalto Médio – nentes, se qualificaram, importaram equipamentos da AMUPLAM, 10 terão queda real no índice de retorno Itália, da Alemanha – era uma estrutura de Primeiro do ICMS no próximo ano, em 2007, e os números são Mundo –, mas hoje estão semi-abandonadas, com definitivos. Apenas 2 não terão queda. Mais ainda, um apenas um terço das equipes trabalhando. É duro ver dos municípios terá queda real de 21%. O Prefeito já famílias serem dizimadas. Algumas se mandam para me disse pelo menos 4 vezes que se o mandato dele Caxias, retornam, procuram outros locais. Não é ape- terminasse no dia 31 de dezembro, ele poderia soltar nas a desagregação econômica. Progressivamente, Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06713 vem a desagregação social, o que complica, e muito, – tem muito a ver com política cambial implantada pelo a vida das pessoas. Governo Federal. Não é só o setor de máquinas que A falta de emprego talvez seja o fator mais visí- vem sofrendo prejuízos. No Rio Grande do Sul, 30 mil vel; o ter de ir embora porque a fábrica teve de demitir. pessoas foram demitidos apenas no setor de calçados Essa situação nos torna uma comunidade profunda- e 10 mil no setor moveleiro, e não tem nada a ver com mente comovida, porque prejudica as indústrias de safra nem com seca. Além dessas, 12 mil foram demi- máquinas e implementos agrícolas, a Universidade, tidas no setor de máquinas agrícolas. O fio condutor que atingiu o índice de 37% de inadimplência, os hos- que une a falta de emprego e a quebra das empresas pitais, que, em dificuldades, não conseguem atender no Rio Grande do Sul é a política cambial. bem a população, e o comércio, que não consegue É muito importante a sua presença aqui, Dr. Ge- vender e tem de demitir. É a mesma história de sem- rardo. Só assim V.Sa. poderá conhecer nossas preo- pre. A economia fica comprometida, com ressonância cupações. É uma crise bravíssima. Os 2 Prefeitos e o social muito dura. representante de Panambi falaram muito bem sobre Não falo apenas de emprego. Em Santa Rosa, o que vem acontecendo com a área dos silos. O pro- o índice do ICMS cairá 10% no próximo ano. Então, blema não é só o dinheiro, nem poucas vendas, mas imaginem os senhores, à medida que o orçamento o desemprego. Temos operários qualificadíssimos lá. avança, com o crescimento vegetativo da folha, vamos Imaginem o que é implantar uma indústria de ponta ter 10% a menos na área de saúde e na de educação. distante 500 quilômetros de Porto Alegre, ou de Ca- É uma equação complicadíssima. Se tudo aumenta, xias, de grandes eixos comerciais. Ainda temos isso, como iremos fazer as mesmas coisas. Por exemplo, o porque nossa mão-de-obra é muito qualificada, se não transporte, com menos 10% de receita do município, as empresas não estariam mais lá. sem falar de Novo Machado, município que vem tendo A maior fábrica de colheitadeiras do Brasil está perdas de até 23%. instalada na nossa região; há 10 anos já trabalhávamos Tal situação nos deixa muito aflitos. Por isso ve- com satélite, fazíamos todos os contatos via teleconfe- mos com muita esperança essa reunião. Já houve ou- rência com os Estados Unidos. Nossas colheitadeiras tras reuniões, como a que de participamos há 15 dias fazem o trabalho monitoradas por satélite, por metro com a bancada no Ministério da Fazenda. Vemos com quadrado. Sabem quanto de adubo é necessário por muita expectativa e com ansiedade que, se não houver metro quadrado, porque, no final, a leitura é feita pelo uma reação muito rápida, teremos mais perdas. Quem computador. É difícil encontrar mão-de-obra tão qua- trabalha com parreiras sabe o carinho com que o agri- lificada como a que temos lá, mas hoje está tudo pa- cultor cuida da sua parreira. Até as nossas parreiras rado. Se estivessem do outro lado do Rio Uruguai, na enfrentam dificuldades. Se não houver um tratamento Argentina de Nestor Kirchner, estariam produzindo rápido, poderemos ficar sem o plantio da uva, nosso como nunca, mas como estão do lado de cá do Rio fruto abençoado. Uruguai, onde há essa política econômica e cambial, Vimos aqui trazer nosso apoio a essa iniciativa essas fábricas estão fechando e vão fechar, a continuar e destacar ações que efetivamente devem ser feitas. desse modo. O problema é a falta de perspectiva. Está As sugestões me parecem muito adequadas para que, aqui o representante do Projeto Semear. Seria bom enfim, possamos salvar esses setores produtivos da se pudéssemos afirmar que o problema é a safra, a economia brasileira – parte da agricultura e de suas in- seca, mas no ano que vem recuperamos. No entanto, dústrias correlatas –, o que reflete um pouco na origem a política econômica e cambial não mostra sinais de dos nossos problemas, e tocar a vida em frente. mudança. Isso é gravíssimo. Agradecemos a oportunidade e esperamos que O Ministro Mantega esteve nesta Casa para parti- se busquem, de fato, ações concretas nessa direção. cipar de uma audiência pública e, naquela oportunida- O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- de, editou-se um medida, ainda que tímida, mas S.Exa. ze) – O primeiro Parlamentar inscrito é o Deputado demonstrou a boa vontade do Ministério ao permitir que Osmar Terra, a quem passo a palavra. as empresas exportadoras comercializassem 30% dos O SR. DEPUTADO OSMAR TERRA – Quero dólares que ganham lá fora. Porém, a medida não surtiu cumprimentar o Deputado Luis Carlos Heinze e a Co- resultado e está muito longe de acontecer. O Governo missão de Agricultura pela iniciativa de realizar esta não devia dizer que o câmbio flutua livremente, porque audiência pública. Acho até que está passando do não flutua. O capital especulativo entra hoje no Brasil ponto essa discussão sobre a atual crise da indústria por causa do juro alto e vai embora sem pagar nada, de máquinas agrícolas, que, na verdade, faz parte considerando que retiramos todas as taxas e todos os da crise da agricultura e – vamos dar nome aos bois impostos. Se, por exemplo, o Deputado Heinze quiser 06714 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 aproveitar o juro alto no overnight, terá de pagar Im- da nossa política econômica, que permite que com o posto de Renda, CPMF, IOF. dólar baixo entre no País um trator de quinta catego- O capital estrangeiro não precisa fazer isso, virou ria, com tecnologia da década de 40, baratinho, para um paraíso para o investimento. Essa foi a decisão po- competir conosco. lítica do Governo este ano. A medida provisória virou Enfim, a importação de máquinas, o aumento da lei. Portanto, ele pode adotar medidas mais arrojadas matéria-prima, a queda da exportação e a queda da para equilibrar a economia. Nós não precisamos de renda do agricultor, de alguma forma, têm a ver com dólar alto, por exemplo, de 3 reais. O dólar valendo 2 a política cambial. reais e 50 centavos, ou 2 reais e 60 centavos, já ala- A revista Veja publicou matéria muito interessan- vanca e vende. Não adianta também prometer crédito te a respeito da Vice-Ministra de Comércio Exterior da para as empresas, porque elas não estão vendendo. China, Ma Xiuhong, que lida com 1 trilhão e 750 bi- Se elas não estão vendendo, vão se endividar mais? lhões de dólares por ano. Disseram a ela que o Bush Não adianta pegar mais dinheiro. Por melhor que seja estava pressionando para que o país reduzisse o valor o financiamento, ele aumenta a dívida das empresas. do dólar e valorizasse mais o yuan, e ela respondeu: Penso que temos de resolver o problema de merca- “Nós estamos exportando e crescendo 10% ao ano, do. E isso se faz, em grande parte, mudando a política estamos garantindo um crescimento nunca visto na cambial, garantindo o dólar mais alto. Depois, sim, na China, porque estamos segurando o dólar num valor medida em que a empresa avistar um horizonte de alto. Por que vamos baixá-lo?” E ela, do partido co- venda, pode sanear suas dificuldades financeiras. Se munista, completou: “O Presidente Bush não entende resolver somente esse aspecto, causará ainda mais o nada de mercado.” endividamento a empresa. Aqui, estamos sendo mais realistas do que o rei, Na Semeato, em Passo Fundo, há 2 mil empre- estamos seguindo os ditames da política americana, e gados que a empresa não consegue demitir. Ela está não acredito que seja por convicção ideológica. Creio parada, apesar de ser a maior indústria brasileira de que o Ministro Mantega tem uma história muito bonita implementos agrícolas. A AGQO, em Santa Rosa, tam- de luta pelos trabalhadores, aliás, pertence ao Partido bém está parada, apesar de fabricar as colheitadeiras dos Trabalhadores, mas está desempregando trabalha- Massey Ferguson e Deutsch. A Horizontina está ven- dores das áreas de produção como nunca visto. dendo pouco. E o problema do dólar não é só preju- O Presidente Lula está preocupado com o de- dicar a venda lá fora, porque o preço do saco de soja senvolvimento do País e quer sugestões. A sugestão não ficará em 15 dólares. A média dele, nos últimos é aumentar o dólar, é deixar de empurrar o dólar para 30 anos, é 10, 9 dólares. Esse valor sobe e desce. É baixo. Essa a solução. Meio por cento é um índice de muito comum subir na época de plantio e cair na épo- crescimento ridículo, verificado nesse último trimestre. ca de colheita. E o agricultor continuará em situação Não acredito que um país que cresça 2,5% ao ano es- ruim. O problema é o preço de cada dólar do saco de teja gerando emprego. Não é possível. Ninguém me soja em real. Quando 1 dólar equivalia a 3 reais, se convence disso. Não sou economista, mas ninguém o agricultor vendesse a 10 dólares o saco de soja, pode me convencer de que o Brasil está crescendo, ganhava 30 reais. Quando o dólar variou para 2 reais se está aumentando a sua taxa de desemprego e ten- e 10 centavos, o agricultor passou a ganhar 21 reais do índice de crescimento de 2,5% ao ano. Em grande pelo saco de soja. Portanto, o agricultor teve prejuízo parte, isso se deve ao dólar. muito grande, não cobriu o custo do investimento que A China é um exemplo, e é um país comunista fez para produzir. que deseja o socialismo. Acredito que o Ministro Man- Com o aumento da matéria-prima, o mercado tega já teve o mesmo desejo algum dia, pois essa é a para metais está aquecido e a China está compran- ideologia do Partido dos Trabalhadores. Isso é bonito, do muito do Brasil. Ela compra da Vale do Rio Doce, só que está um desastre na área do capitalismo. leva para lá, monta o trator e o manda para cá, para Para encerrar, o Presidente Lula tem outras opor- competir conosco. É isso que a China está fazendo. tunidades também importantes. Não estou fazendo Está entrando no Brasil o trator chinês Green Horse crítica, apenas colocando para fora a minha ansieda- – já há inclusive propaganda no jornal –, com preço de. Não podemos mais andar numa cidade do interior calculado para o financiamento do PRONAF. Isso vai como se todo dia fosse feriado, com o comércio pa- terminar de liquidar com nossa indústria de trator. rado, não vendendo nada, demitindo funcionários. É Por enquanto ainda estamos vendendo trator, ainda uma situação de calamidade. está estável, mas daqui a pouco não vende mais. O Fiz uma lista de 400 metros e a coloquei na frente chinês vai tomar conta. E não é culpa da China, mas do Palácio só com nomes e sobrenomes dos demitidos, Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06715 porque falar que trabalhadores estão sendo demitidos é quinas, tratores, colheitadeiras com 18 anos em mé- uma coisa, mas encontrá-los na rua todos os dias e ver dia. O Brasil não estava preparado para o salto que o desespero estampado em seus rostos é outra. Penso iria acontecer. que teremos de trazê-los a Brasília para o Presidente Criamos o MODERFROTA. No início, via BNDES, e o Ministro os conhecerem e se darem conta dessa depois, com juro especial. Recordo-me de que o Ministro situação. Ou, pelo menos, trazer seus retratos. Delfim Netto foi um inspirador que esteve no meu lado. O Presidente Lula esteve recentemente na Ve- E vejam que a agricultura do Brasil passou de 76 para nezuela, que está comprando mil colheitadeiras da 86, para 95, para 120, para 130, e vendendo. Isso por- Argentina. Por que não as compra de nós? Por que que o Brasil não se preocupou em ser transformador, não há preocupação do nosso Governo nessas nego- vendedor – não de matéria-prima nem de commodities ciações? Qualquer crise na indústria automobilística – de produto com alto valor agregado. Enfim, momento vira um drama nacional. Quando esse setor ameaça de ouro, bonito, em que víamos o País para cima, com demitir 600, 700 funcionários, logo arrumam algo para políticas em cima da hora para a agricultura, apoio à que isso não aconteça. Quando a nossa indústria de comercialização, renegociação, todas as medidas to- máquinas demite 12 mil trabalhadores, ninguém faz madas no sentido de proteger o produtor. nada. Nem há preocupação do nosso Presidente em Nos últimos 3 anos, a descapitalização, o deses- dizer: “Chávez, quem sabe você compra a metade do pero tomou conta do campo. Não é segredo: sem ren- Brasil e outra metade da Argentina? Vamos ajudar o da, nada vai. A indústria não vai e o produtor se vai. Eu Brasil”. disse, numa audiência, ao Ministro Palocci que a crise Na verdade, penso que o mérito desta reunião, do produtor é a véspera da crise do consumidor. Deputado Heinze, é colocarmos não só o setor de tra- O Brasil tinha boas perspectivas. Até lançamos tor e máquinas agrícolas na pauta de discussão com o uma obra: Os próximos 20 anos: o agronegócio no Governo, e essa voltar a ser preocupação dele, como mundo. também o setor de exportação. Exportando apenas Ouvi, do lado de Putin, dizer ao Fernando Henri- pedra e grão, o País não se desenvolverá nem gera- que: “Não podemos mais produzir”. Lembra da tal re- rá emprego. O Brasil só está exportando commodity gião produtora de trigo? Hoje ela não produz mais, por agrícola e de minério. Desse jeito não tem como se conta da falta de água, mudança de clima, etc. desenvolver. Pena que por causa de políticas inadequadas, Devemos, portanto, mudar a nossa política cam- como a cambial, por exemplo, e de medidas tomadas bial, revogando a lei que tira a taxação do capital es- fora de hora, tardiamente, vivemos o terrível drama do peculativo e aumentando o valor do produto comer- empobrecimento. cializado no exterior. Quero me fixar no MODERFROTA. Alertamos Nós temos a sorte de a China estar comprando aqui que o preço do aço estava subindo sem controle, minério do Brasil na quantidade suficiente. Do contrá- um absurdo; componentes, um absurdo; juros extorsi- rio, se houvesse alguma crise nessa área, estaríamos vos; pedágio de 4% no MODERFROTA – admitido pelo hoje com crescimento negativo. Ministro da Fazenda e pelo Presidente do BNDES –, Era o que tinha a dizer. que foi criado exatamente para modernizar a agricul- Muito obrigado. tura brasileira. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Há 4 anos, na campanha, eu passava por Pa- Heinze) – Concedo a palavra ao Deputado Francis- nambi, Horizontina, Passo Fundo e ouvia que só não co Turra. crescemos mais porque não há mão-de-obra disponí- O SR. DEPUTADO FRANCISCO TURRA – Caro vel. Na empresa Semeato há mão-de-obra qualifica- Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Prefeitos, demais da, emprego com tecnologia – uma empresa vertical, convidados, inicialmente, faço saudação muito espe- para se mostrar em qualquer vitrine do mundo; clima cial ao Dr. Adilson Guimarães, com quem trabalhamos maravilhoso. tanto tempo, e ao Dr. Gerardo Fonteles, com quem A empresa AGCO, de Santa Rosa, está fechan- enfrentamos tantas crises, grandes e profundas, mas do; em Horizontina, a John Deere. Caxias do Sul está que passaram. produzindo jipes para o Exército, desviando de funções, Ouvi atentamente a exposição e o desabafo dos porque efetivamente não há mais espaço. Prefeitos, Deputado Osmar Terra. Em 1998, recebe- Quero crer que está mais do que na hora de não mos relatórios da EMBRAPA sobre as perspectivas fazermos remendos. Por exemplo, hoje, alegria para o de crescer, sair de 76 milhões de toneladas, construir Governo é dizer que está prorrogando a dívida; para silos, modernizar a agricultura, porque perdíamos má- o produtor, é pagar a conta. Para o produtor, alegria 06716 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 é ter renda, buscar renda, o que não tem acontecido. desemprego, desespero, descasamento com as novas Paramos para arrumar, arrumar para passar um dia. tecnologias do mundo? Aliás, gostaria de estar num encontro discutindo, a Tomara que não apenas tratemos hoje de so- fim de encontrar soluções definitivas, a longo prazo, luções paliativas e emergenciais – são importantes, e não apenas dizer que há capital de giro para sobre- talvez tenhamos de tomá-las –, mas que se olhe para vivência. um horizonte um pouco maior e acredite que o País A política cambial tem que ser revista. E vou fa- é capaz de produzir alimentos para o mundo. E pro- lar pelo que nós, 11 Deputados, ouvimos na casa do duzir como nenhum outro, porque o clima, o solo e a Dilceu Sperafico e na do Ministro de Relações Insti- capacidade do produtor e dos agentes envolvidos no tucionais, Tarso Genro, que se sentou conosco para agronegócio favorecem. discutir a crise da agricultura. Ele foi firme e corajoso Estou ansioso, mas torcendo. Estou triste, porque em dizer que tínhamos indicativos de que o dólar a quando tomo ciência desses problemas eu me abato 2,40 quebraria isso; a 2,30, quebraria tudo, e a agri- profundamente. cultura quebraria. O dólar despencou, e a agricultura Muito obrigado. está quebrando mesmo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- Concordo com o Deputado Osmar Terra quando ze) – Na seqüência, passo a palavra ao Sr. Deputado disse que não é só a indústria de máquina e a moder- Orlando Desconsi. nização da lavoura. Estamos perdendo em competi- O SR. DEPUTADO ORLANDO DESCONSI – Sr. tividade. Onde está a tecnologia para aumentarmos Presidente, Deputado Luis Carlos Heinze, colegas a produtividade e reduzir os custos? Há tempo não Deputados, Prefeitos, amigos do Governo, entidades temos. Planta-se para cumprir uma tarefa quase obri- que honrosamente estão aqui apresentando suas ma- gatória, não mais para ter renda, e, sim, para ocupar nifestações muito importantes para a busca de solu- o espaço e não ter uma máquina obsoleta. Isso inte- ções, tenho insistido que, no setor agrícola, precisamos ressa ao Brasil? Não. Olhando para o mundo, não in- ter 2 pautas: uma governamental, seja municipal, seja teressa mesmo. estadual, seja federal – e há vieses que atravessam É preciso haver um esforço ou até algum escam- os 3 entes –, e uma privada. bo na exportação de máquinas. Se o escambo valeu O objetivo final do setor produtivo é o retorno, é há 2 mil anos, quem sabe valha hoje? a margem que sobra para o produtor, para a indústria, É hora de o Brasil fazer uma negociação para e o lado social, a empregabilidade. exportar máquina ou alguma commodity durante o Várias ações vêm sendo realizadas, mas ainda período de crise. Só assim a vocação de um país pro- há algo que precisa acontecer. Nos próximos dias, vol- dutor de alimento pode consolidar-se, e não viveremos taremos a discutir a situação dos genéricos. Buscamos de espasmos. e conseguimos a unidade daqueles que lutam pela re- Uma das melhores cabeças que esteve conosco forma agrária, pela agricultura familiar, pelos médios e nas reuniões, todas as semanas, é o Dr. Gerardo, que, grandes produtores. Há um bom tempo essa luta está sensível, acompanhou e levou soluções eqüitativas e chegando a um termo positivo, qual seja a busca da realistas para o Ministério da Fazenda, que tecnica- redução dos custos de produção, uma vez que, ainda mente não sabia olhar para o campo. internamente, há abuso do preço praticado por alguns Gostaria que o Dr. Guimarães, que esteve conos- setores que atuam no mercado brasileiro. co, levasse ao BNDES e a todos os agentes a sensibi- Temos buscado o diálogo. Desde a primeira vez lidade necessária para atravessarmos este momento. em que estive reunido com o Presidente Lula para dis- Não sei a quem interessa o desmonte do campo, o cutir esse assunto, S.Exa. demonstrou sensibilidade atraso. O desmonte do setor de máquina traz desem- e interesse pela busca de uma solução. No Governo prego. Quando e como vamos recuperar isso? tudo é feito com lentidão, sempre, mas está vindo, o Acompanhei o drama da Semeato. Recordo-me que é positivo. da ocasião em que o Roberto Rossato, em 98, disse- Foi implantado um conjunto de proteções à agri- me que estava despedindo 800 empregados. Respondi: cultura familiar, como o seguro agrícola, e à produção, “Roberto, você vai despedir hoje e readmitir amanhã. como o seguro preço, em fase final de regulamentação. O MODERFROTA está pronto”. Ele não acreditou, mas É importante agilizar o volume de recursos disponibi- readmitiu seus empregados. Que coisa maravilhosa lizados, especialmente para o médio e grande produ- para uma região! E agora está morrendo de medo no- tores, com juros controlados. Todas essas medidas, a vamente. Quanto vai custar isso em termos de atraso, meu ver, são positivas. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06717 O Governo sinaliza com uma política diferenciada no setor produtivo. O mercado externo começa a dar para o médio produtor. Este, sim, precisa ter organi- sinais, mas nosso setor demora um pouco para retomar zação própria e interesse em fazer interlocução com o padrão normal ou excelente. Como há um passivo, é o Governo. Temos de ter taxa de juros diferenciadas necessário fôlego. Então, a carência é fundamental, e para o médio produtor; para o pequeno já existe o o alongamento dos prazos de pagamento, mencionado PRONAF. aqui, também é necessário. Se o prazo de pagamento É um absurdo um produtor de 200, 300 hectares for muito curto, haverá um estrangulamento logo adian- pagar juros de 8,76%. Tem que ser menor, na minha te. Vamos ter de promover uma reestruturação efetiva opinião. do setor, levando em conta essas questões. Fui um dos que levantou esse dilema. A inflação É importante pensar que tributo ainda falta e no período foi 20%, e a queda na venda de máquinas qual, eventualmente, poderá sofrer uma redução, ain- agrícolas, especialmente as colheitadeiras – pena que da que transitória. O Governo retirou a cobrança de a ANFAVEA não esteja presente –, aumentou 100% em alguns tributos do adubo. No caso do trator, retirou o determinado período, o que também contribuiu para IPI, se não me engano. Foram medidas importantes. o endividamento do produtor, incapaz de tomar novo Se algum tributo da cadeia produtiva pode sofrer uma crédito e continuar o processo de modernização. redução, pelo menos por um período, é importante O aço, privatizado no passado, aumentou mais analisar essa questão. de 200%; é verdade que se exporta para o mercado Com relação à forma de pagamento das presta- internacional, mas eles abusaram no preço. Isso enca- ções, será preciso levar em conta que o faturamento rece o produto final. Há que se tomar alguma medida das empresas não é uniforme. Poucas têm capacidade para reduzir o preço do aço no Brasil, porque é um de tomar crédito. componente que encarece o produto final. Portanto, a medida que mencionei no início é Se queremos discutir o conjunto para que todos fundamental, levando-se em conta que algumas estão ganhem e todos sobrevivam, vamos ter de colocar o em crise mais profunda. É importante, considerando o dedo na ferida de todos os setores que têm abusado faturamento, que, no pagamento, seja levada em conta do preço. Se o Governo tem responsabilidade, terá de a capacidade de retomada do setor. corrigir o que precisa ser corrigido, e o setor privado No Rio Grande do Sul, temos uma pauta esta- terá de corrigir onde houver abuso sob pena de não dual que precisa, sim, ser discutida com o Governo encontrar a solução adequada. do Estado. Alguns empresários nos disseram que se Por tudo o que já ouvi e discuti com o setor, Dr. o Governo compensasse o ICMS retido a que eles Gerardo – o senhor é um dos formuladores no Minis- tério da Fazenda –, não haverá solução apenas para o têm direito, haveria fôlego necessário para sobreviver novo crédito. Precisamos resolver, primeiro, o acesso e atravessar essa dificuldade. Como se trata de pau- ao crédito para o setor, no qual 80%, no mínimo, não ta estadual, não nos compete discuti-la no âmbito do tem capacidade de tomar crédito, por melhor que seja Governo Federal, mas tem de ser duramente discutida a condição, se não se resolver o problema do passi- no nosso Estado. vo. Como a crise é um pouco prolongada, quem tinha Temos urgência. Não podemos encerrar 2006 gordura queimou e se endividou. Com isso alguns têm sem uma solução. Se não houver solução de todos tributos atrasados a pagar e outros passivos pendentes. os pontos, pelo menos os que forem possíveis devem Apenas uma boa linha de crédito, como a Girofact, por ser anunciados e bem rápido. Sabemos que algumas exemplo, não resolve o problema de 80%. Queremos medidas demoram mais, mas aquelas mais importan- que o Governo encontre uma solução – e isso tem que, tes e urgentes devem ser logo efetuadas. obrigatoriamente, ser incluído no debate – ou um refi- Pelo que ouvi até aqui, decisão tomada pelo Go- nanciamento que inclua a quitação dessas dívidas. verno, quando chega na ponta, para ser aplicada pelos Não sei se haverá necessidade de mexer na lei. agentes financeiros, não segue a mesma orientação. Se for, será delicado. Uma decisão tomada pelo Con- Ao anunciar medidas, temos de comprometer a dire- selho Monetário também seria delicada, mas tem que ção das instituições financeiras, para que, na ponta, ser pensada. Sei que os senhores examinarão a ques- se faça a leitura correta e siga a orientação fruto da tão com carinho. Este é um ponto-chave, fundamental negociação e da vontade política. Caso contrário, os e que precisa de solução imediata. recursos anunciados não serão acessados na ponta, Segundo, capital de giro com carência. Como há e o problema não será resolvido. um sangramento, não há como não ter uma carência. No passado, houve muita falta de recursos; hoje, Todos concordamos que houve uma pequena melhora não. O problema do produtor e da indústria, em boa 06718 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 medida, não é esse, mas a capacidade de endivida- o divido encaminhamento, visto que contamos com a mento. Para isso é preciso ter sensibilidade. presença de representantes dos Ministérios da Fazen- Surgiram algumas propostas também de Fundo da, da Agricultura e da Indústria e Comércio. A partir de Aval, coisas dessa natureza, que cabem ser anali- desta reunião, poderemos dar seguimento às diversas sadas, como uma forma de fôlego para que esse setor tratativas individuais, com foco nessa questão. possa ser novamente dinamizado. Com a palavra o nobre Deputado Carlos Mel- Faço esse apelo. les. Há mais uma pauta com o Guimarães, no Mi- O SR. DEPUTADO CARLOS MELLES – Sr. Pre- nistério da Agricultura, mas a última palavra sempre sidente, cumprimento os colegas Deputados e os Drs. é do Ministério da Fazenda. Não é a de hoje, mas tal- Adilson Guimarães, Gerardo Fontelles, Cláudio Ber- vez tenhamos de estudar o passivo que existe no se- nardo, Paulo Sérgio Coelho Bedran, Antônio Carlos tor produtivo, tirando os que não pagam porque não Maciel Monteiro, Agmar Rodrigues Faria, Mário Bran- querem, ou os que não pagaram porque não queriam cato e Edson Schäfer. – realidade que não defendo –, ou os que estão endi- Ouvi a explanação do companheiro Deputado do vidados ou têm dificuldade de pagamento por causa Rio Grande do Sul. Tenho dito que há um sentimento das condições climáticas ou pela conjuntura de preço, de muita desesperança. e assim por diante. O Ministro Roberto Rodrigues, depois de ter apa- Todos esses aspectos precisam ser analisados. nhado muito na área executiva, na semana passada, Talvez hoje o custo de produção tenha apresentado escreveu um artigo dizendo que o futuro do agronegócio diminuição efetiva e algumas melhoras. Mas nesses é brilhante, mas não existe futuro brilhante para quem 2, 3 anos, houve acúmulo, em função de o dólar estar está morto. Ainda bem que S.Exa. fez essa ressalva. a 4 e pouco e cair para 2 e pouco. Conhecendo , ao longo dos anos, o Dr. Edilson, Quanto ao adubo, diziam que o problema era o sobretudo o Dr. Gerardo Fontelles, e sabendo como preço, por ele ser importado. O preço caiu. Hoje, es- eles tratam a política do setor, sei que a responsabili- taria num padrão melhor, só que o produtor não tem dade está acima deles. como suportar sozinho essa diferença. Precisamos Ao longo desses 12 anos, construímos muita coi- tomar algumas medidas, e os recursos terão de sair sa positiva para o agronegócio. Chegamos até a ser do Ministério da Fazenda. santos por achar que havíamos resolvido o problema A situação nessas regiões produtoras é grave, e por meio da securitização, do PESA, do RECOOP, precisamos de uma solução urgente. O Presidente Lula do PRONAF e do MODERFROTA. Quando criamos tem insistido em destrancar o crescimento, e o entrave o Programa de Modernização, a idéia era criar uma do crescimento, com certeza, está na busca de algumas patrulha mecanizada em cada município. Começamos das soluções que estamos debatendo aqui. com esse programa vitorioso, que foi um exemplo para Peço aos amigos do Governo, aos senhores que o mundo. integram a máquina pública, que nos ajudem a rapar O maior crime que se pode cometer contra o agri- o tacho, fazer o que for possível para que o setor se cultor neste momento é dar mais crédito a ele. A polí- desenvolva. Isso será bom para o Brasil e para o se- tica de crédito está absolutamente fatigada, acabada. tor produtivo. O produtor brasileiro deve uma safra, em média, em Obviamente, o Governo analisa os custos econô- qualquer cultura. Quem deve uma safra, num regime mico e social. Não temos mais o que cortar no custo inflacionário de 4% a 5% e juros altos, está fadado a social. Como bem disseram alguns empresários, fazer sair do negócio e outros produzirão em seu lugar. cortes agora significa cortar o coração da empresa. São Dizem que se deve tratar caso a caso. Que caso os quadros mais qualificados. Sem eles, a empresa não a caso! O problema é muito sério e não apenas a dí- tem condições de seguir em frente. O Governo dispõe vida de 30 ou 40 bilhões de reais, mas de uma safra de mecanismos para apontar uma solução urgente até irrecuperável, superior a 100 bilhões de reais. o final do ano. É o apelo que faço. O produtor securitizado se tornou um cliente com O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- hanseníase. Ele não tem crédito; quando tem, é muito ze) – Estão inscritos ainda os Deputados Carlos Melles, mais pesado e nunca atinge sua mínima necessida- Waldemir Moka e Ronaldo Caiado. de. Dependendo do que ocorreu segmentadamente O problema é complexo, mas, pelo menos, Depu- em cada cultura, cada uma delas, de 2000 para cá, tados Orlando Desconsi e Osmar Terra, que também perdeu uma safra. tem lidado com o tema conosco, Prefeitos e lideran- Em 2004, ao tratar do tratoraço e das dificulda- ças do setor de máquinas, estamos começando a dar des do setor, sabíamos que chegaria a hora em que a Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06719 indústria também chegaria aqui. O Deputado Ronaldo ao Governo que não dá para continuar assim. Todos Caiado está dizendo que demorou. A história é repeti- sairemos, e outros virão. da. Quem tem 40 anos na área cansa, desilude ou diz Muito obrigado. que o culpado é o Governo, que tem sido irresponsá- O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos vel com o setor agrícola. Estão informando mal o Pre- Heinze) – Com a palavra o nobre Deputado Walde- sidente, que desqualificou toda e qualquer liderança mir Moka. e informação levada a ele. Os Deputados da base do O SR. DEPUTADO WALDEMIR MOKA – Sr. Pre- Governo e as pessoas que formulam a política devem sidente Luis Carlos Heinze, senhores que compõem ter o compromisso de falar a coisa séria na hora certa a Mesa, serei muito objetivo e breve, até porque ouvi e defendê-las. muito o diagnóstico. Parece-me que o setor trouxe uma O Deputado Osvaldo Coelho disse, em seu dis- proposta. Eles têm um diagnóstico. Foram realizadas curso de despedida, que não houve um hectare irrigado várias audiências com alguns Ministros. Eu faria essa no Nordeste neste Governo, contra os 75 mil hectares reunião no Rio Grande do Sul com a comissão de irrigados nos últimos anos. O Ministro Delfim Netto fa- agricultura, de preferência, com o pessoal que já per- lava muito bem que o setor é desorganizado. Portanto, deu o emprego ou com aqueles que perderão. Não há sem possibilidade de unir a reivindicação. outra forma de agir. Tem de mostrar o que a indústria De 2000 a 2004, cinco cooperativas quebraram: está passando. a de Garça, a de Poços de Caldas, a de Guapé, a de O Deputado Carlos Melles disse que a indústria Espera Feliz e a de Muzambinho. O Governo não per- demorou a chegar. É verdade! Sabemos disso tudo há guntou como nem por que, e justificou: por má admi- muito tempo. O único que não sabia disso e foi pego nistração, por roubo. de calça curta foi o Presidente Lula. S.Exa. disse isso Agora a crise chegou ao setor de máquinas. Da- no Mato Grosso. Isso me fez lembrar um prefeito da qui a pouco, a sociedade pagará mais caro pelo ali- minha região, para quem um eleitor pediu: “A minha mento e dirá que o produtor é ineficiente e chorão, e mulher está grávida de 9 meses. O menino vai nascer não se resolve o problema de ninguém, porque não na semana que vem, e eu estou desprevenido. Você há política centrada. tem que me ajudar”. Ele respondeu: “Se você que tem Tenho dito que o agronegócio é ruim no mundo a mulher grávida de 9 meses está desprevenido, ima- inteiro. É bom que saibamos disso. Os países desen- gine eu, que fiquei sabendo disso agora”. (Risos.) O volvidos pagam para os produtores produzirem. Lá, a mesmo ocorre com o Presidente Lula: o Governador sociedade paga; aqui, o produtor paga até acabar o Blairo só avisou ele agora, depois da eleição. Se não patrimônio e transferi-lo para outro mais capitalizado. fosse assim, ele teria resolvido o problema. (Risos.) Não há política de seguro agrícola, nem de cré- Desculpe-me, mas foi somente para descontrair. dito e comercialização, nem de preço mínimo. Hoje, o Não vejo outra solução. Existe o diagnóstico. Tem preço mínimo do café é 156 reais. É um preço distor- que haver pressão, política e mobilização. Fora disso, cido causado pela escassez. O setor quebrou. Muitos ficaremos numa conversa de cerca-lourenço e não acham que o preço do café está ótimo a 120, 130 dó- resolveremos nada. Isso se resolve com mobilização. lares. Daria para ganhar um mundo de dinheiro, mas Sou parceiro, sou do Mato Grosso do Sul, onde vi um não com o dólar a 2,20 reais e sem os prejuízos que belo empreendimento – é claro que com a perspectiva houve. de que continuariam a produção – de plantio de soja. Recentemente, houve um seminário com o objeti- Foi feito um belo investimento, mas depois foi fechado. vo de obter um diagnóstico. O Presidente Aldo Rebelo Por quê? Porque o produtor não tem recurso. Quem queria conhecer a situação. Todos foram unânimes em construirá armazém no Mato Grosso do Sul se estão dizer que o que aconteceu não foi decorrente de uma todos endividados? É o terceiro ou quarto Estado com ação de governo, mas da macroeconomia, do GATT, de a maior dívida do País. Doha, da OMC, da ALCA, do NAFTA. Não houve ação Como reverter isso? Só politicamente. Enquanto determinante de nossa parte. A macroeconomia deter- esse juro não cair e o câmbio artificial não se movimen- minou as mudanças favoráveis ou desfavoráveis. tar, viveremos nessa realidade. Como modificar isso? Um país que é a reserva alimentar do mundo e Com mobilização! Há 12 mil demitidos. Pelo amor de não tem política precisa cuidar, pelo menos com mais Deus! O patrimônio das empresas que foram para o responsabilidade, de quem está colocando o patrimô- interior será jogado fora? O setor financeiro ganhou nio em risco. O agronegócio está bom para o negócio. 34 bilhões de reais. Coincidentemente, foi a mesma Para o agro e para quem fomentou, não está bom. Para quantia que o setor agrícola perdeu. É isso que temos quem não tem investimento, está bom. É preciso dizer de discutir. 06720 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007

Sr . Presidente, sou seu parceiro e companheiro. O primeiro Governo de Lula – isso é muito comum Não me atrevo a fazer diagnóstico porque aqui estão na escola de Gramsci e de Chaves – bateu no anterior. especialistas. O setor tem um diagnóstico e um enca- Agora ele não tem como bater no Governo anterior, minhamento. Temos de nos unir e nos mobilizar. Minha porque foi dele mesmo. Agora ele está batendo nos sugestão é fazer uma audiência pública, no Rio Grande Ministros dele. Isso é algo impressionante. Ele desau- do Sul, com o setor que mais sofreu, com a presença torizou, desmoralizou o Ministro Roberto Rodrigues da Comissão e dos Ministros ou de alguém que tenha nacionalmente. Disse: “Eu não sabia de nada”. Isso é autonomia para encaminhar a questão. de uma gravidade impar. De agora em diante, em toda O SR. DEPUTADO OSMAR TERRA – Essa au- crise, ele começará a colocar na berlinda um Ministro diência pública pode ser em Santa Rosa. ou ex-Ministro para livrar a cara e dizer que não tem O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- nenhum problema com o setor. ze) – Obrigado, Deputado Moka. Estamos associados a vários problemas. Na quin- Com a palavra o nobre Deputado Ronaldo Caia- ta-feira, esta Comissão estará em São Gabriel, no Rio do. Grande do Sul. São mais de 20 invasões em proprie- O SR. DEPUTADO RONALDO CAIADO – Sr. dades. Presidente, quero cumprimentar todos da Mesa. Peço A jornalista Dora Kramer escreveu um artigo, se desculpas por não ter acompanhado a exposição fei- não me engano publicado na última sexta-feira, que ta pelo setor, mas esta matéria, para nós, não é no- deveria ser lido por todos, no qual diz que ao cidadão vidade, como disse aqui o ex-Ministro Melles. É uma invadido não cabe mais nenhuma chance de ser salvo. matéria sobre a qual estamos debruçados há vários Existe a conivência do Governo com a invasão no País. anos nesta Casa. No quadro da falência do setor, há total conivência do Fizemos uma renegociação da dívida em 2000. Governo ao dizer, como disse no debate: “Baixo as alíquotas e importo”. Implantamos o MODERFROTA e definimos a taxa de Vejam. Não quero desviar o assunto da situação juros. De repente, todo esse processo foi alterado, das máquinas e dos implementos agrícolas, mas que- modificado e sempre o produtor rural perdendo, prin- ro dizer aos senhores que, quando nós na Comissão cipalmente com o processo de cartelização existente propúnhamos, e sempre propusemos, uma análise no Brasil e com o sistema financeiro abocanhando toda global do processo, é porque sempre o produtor rural a rentabilidade do setor, sem que o setor tenha as ga- foi o elo fraco da cadeia do agronegócio, e sempre fo- rantias de preço mínimo de custo e produção. Enfim, mos aliados do agronegócio. Na crise do setor, os se- esta é uma matéria há muito discutida. nhores me desculpem, mas os outros segmentos não O sentimento desta Comissão é de não mais se foram nossos aliados no tratoraço nem no movimento reunir em audiências públicas para ouvir o que estamos Grito do Ipiranga. ouvindo aqui. O Dr. Gerardo deve ter participado, no A nós, a tristeza; jamais o rancor. Seremos alia- mínimo, nos últimos 12 anos, de umas 20 audiências dos dos senhores, mas esperamos que, agora, este- como a que estamos promovendo hoje. jam acordados o suficiente para saber que a crise da Propusemos a criação da Agência Reguladora do agricultura vai, inevitavelmente, atingir todos os ou- Agronegócio, como se fosse uma câmara arbitral capaz tros segmentos. Amanhã tenho certeza de que outras de intervir no processo num curto espaço de tempo. indústrias vão estar sentadas aqui, porque vão estar A CNA, a OCB e a Comissão de Agricultura contra- quebradas também. taram a Fundação Getúlio Vargas para que houvesse Acredito que este é o quadro real que estamos um instrumento moderno e inteligente e o quadro não vivendo, e se não fizermos uma análise macro do chegasse à situação caótica de hoje. processo e não tivermos algo a propor, como já foi Estamos vivendo uma repetição, sendo que a proposto tanto pelo Projeto nº 5.507, desta Comissão gravidade da situação agora está ampliada. O IPEA de Agricultura, como pela renegociação e pela cria- acaba de divulgar que os agricultores tinham um endi- ção da agência reguladora, e se for nesse “modelito” vidamento total de 37% do PIB setorial em 2000. Hoje, venezuelano, podem saber que não haverá espaço esse endividamento é de 60% do PIB agrícola. Essa mais para a indústria e para a agricultura neste País. é a realidade do setor. Esta a realidade. O Ministro fala em uma safra, mas o quadro é Conclamo os senhores, e creio que a proposta muito mais grave. O diagnóstico é muito mais danoso do Deputado Waldemir Moka é extremamente atual e e as seqüelas maiores. O Deputado Moka trouxe uma oportuna, para que possamos mostrar ao cidadão que inquietação a todos os senhores, menos a mim. hoje, no Rio Grande do Sul, perde-se 12 mil empre- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06721 gos e perguntar à classe média e ao cidadão humilde o encaminhamento devido no Ministério da Fazenda do Brasil se o futuro de todos nós vai ser ganhar um e, por pressuposto, no Governo. carnê do Bolsa-Família e receber, como perspectiva, Observei as posições dos diferentes Parlamen- os 97 ou 102 reais por mês. É para esse Brasil que tares e, a princípio, não posso discordar delas. É do estamos caminhando. conhecimento de todos que há problemas com o PESA Claro, sou aliado e estarei presente se o evento e a securitização, mas se fizermos uma análise retros- for em qualquer município do Rio Grande do Sul, mas pectiva da situação da agricultura, vamos verificar que gostaria que os senhores também pudessem estar pre- estávamos numa excelente posição em 2002 e 2003. sentes na quinta-feira, em São Gabriel, já que o direito Podemos até considerar que, naquela oportunidade, de propriedade no Brasil não está sendo respeitado em que a renda era extremamente favorável, poderia nem as decisões judiciais estão sendo cumpridas. ter sido feito algo para reduzir o endividamento. Mas O cidadão hoje fica dependendo do humor e não vamos entrar nesse detalhe, que não conduz a da vontade de quem está comandando o movimento resultados positivos. Não é por aí. em cada município, se é ou não simpático à sua pro- O que tem de ser analisado é esse endividamento. priedade rural, como os senhores estão sendo pre- Tem-se de reconhecer que houve um ano de bonanças judicados e sendo expulsos de suas indústrias, que e crescemos quase 3 milhões de hectares/ano. Isso vieram de gerações e gerações. Os senhores sabem demanda mais custeio, mais investimento, uma mas- que há dificuldade até para fechá-las, porque não têm sa de recursos. Obviamente, isso ia acontecer com os dinheiro para pagar nem o acerto trabalhista com os números do IPEA que o Deputado Caiado citou. funcionários, mesmo entregando a propriedade. Esse Gostaria de fazer uma pequena reflexão sobre o é o quadro que atingiu não só o produtor quebrado, que o Governo fez em 2005 e 2006 quando a crise se com 60% de uma dívida de todo o PIB da agricultura, instalou. Sabemos que tivemos problemas seriíssimos como também os industriais que hoje não têm, nem de seca no Rio Grande do Sul, no Paraná e em Santa querendo, como fechar suas indústrias, independente Catarina; tivemos depois uma conseqüência no Mato do grau de gravidade do endividamento. Grosso do Sul e, posteriormente, em parte do Mato Parabenizo o Deputado Luis Carlos Heinze, que Grosso. Em nenhum momento o Governo deixou de todos conhecemos e cujo trabalho enaltecemos. Cos- estar presente no sentido de atender as demandas. tumo dizer que S.Exa. é um Parlamentar de cuja pre- Quais foram as demandas? Tivemos uma agenda. sença esta Comissão não pode abrir mão. Vetei o nome Prorrogamos todas as dívidas da agricultura em 2005 dele para Secretário no Rio Grande do Sul porque não e 2006, tanto de custeio quanto de investimento. aceito que esta Comissão fique sem S.Exa. (Não identificado) – Café não entrou. Espero que, nesta Legislatura, possamos cons- O SR. JOSÉ GERARDO FONTELLES – Vou truir algo que não seja apenas audiência pública para dizer detalhadamente. Tivemos problema seriíssimo os senhores. O nosso projeto é exatamente o de criar com soja e arroz no Rio Grande do Sul e com o milho. uma câmara arbitral, capaz de intervir em situações Felizmente, hoje se vislumbra uma recuperação de emergenciais e não deixar que elas cheguem a um preço histórica no mundo. O milho teve o maior preço quadro calamitoso, à UTI, como estão os senhores. na Bolsa de Chicago dos últimos 10 anos, o que está Muito obrigado. levando, inclusive, os produtores a plantar. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Há dificuldades, não se pode desconhecer isso. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Mas prorrogamos, só de investimento, 7,2 bilhões de Heinze) – Findas as intervenções dos Parlamentares, reais. Resolve? Prorrogação de dívida não resolve agora, com a solução, o mestre Gerardo. (Risos.) A problema de agricultor, mas se há dificuldade na ca- solução aqui está no Ministério da Indústria e Comér- pacidade de pagamento, tem-se que fazer. cio, no Ministério da Agricultura e no todo-poderoso Na última audiência pública com o Ministro Man- Ministério da Fazenda. tega, os Deputados Heinze, Caiado e Moka estavam Passo a palavra ao Dr. Gerardo Fontelles, que presentes, foi-nos apresentada uma agenda. Tivemos abre a pauta das conversações. 24 reuniões sobre essa agenda. Há o problema do O SR. JOSÉ GERARDO FONTELLES – Depu- genérico, que hoje está sendo resolvido; há o proble- tado Luis Carlos Heinze, Presidente desta Comissão, ma do drawback verde-amarelo, enfim, tudo isso está Srs. Deputados, demais ouvintes e participantes des- numa agenda que foi apresentada aqui, e essas reu- ta audiência, na realidade, tentei pautar tudo o que foi niões tiveram inclusive a participação dos membros da discutido aqui, as sugestões apresentadas, e vou dar Comissão de Agricultura. O Deputado Heinze partici- 06722 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 pou de algumas reuniões. Ainda estamos trabalhando blema passou –, mas agora temos de tentar, estrutu- nessa agenda. Estamos atentos. ralmente, fazer o que seja mais conveniente. Tudo bem. Há o problema. É preciso entender que Em síntese, era isso. Vou levar as posições dos realmente há o problema de capacidade de endivida- senhores, tratá-las, como sempre faço – os senhores mento, que é muito alto. Mas em nenhum momento o conhecem a minha posição –, e ver se é possível ca- Governo deixou de estar presente no sentido de atender minhar nessa linha. as reivindicações apresentadas naquela oportunidade. Muito obrigado. Tanto que a agenda está aí, a Comissão de Agricultura O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- teve acesso a ela. ze) – Dando seqüência, concedo a palavra ao Sr. Edil- Não houve, em nenhum momento, qualquer omis- son Guimarães, Secretário de Política Agrícola do Mi- são do Governo no sentido de tratar aquilo que era nistério da Agricultura. uma crise instalada. Essa é a posição. Estou levando O SR. EDILSON GUIMARÃES – Boa tarde, Depu- em consideração a última audiência, realizada em abril tado Luis Carlos Heinze, demais componentes da Mesa, ou maio, não me recordo. Estamos tratando disso. Pe- Srs. Deputados, vou tentar complementar o que o Dr. gamos as dívidas e prorrogamos tudo. Gerardo disse. No caso do Mato Grosso, 80% do giro, do custeio, Eu tinha me preparado para falar um pouco da foi prorrogado. Ou seja, basicamente, o endividamento crise, o que o Governo tinha feito, as medidas tomadas corrente – não estou me referindo ao estoque –, todo para tentar minimizar os efeitos da crise no setor rural o fluxo foi jogado para frente. Não ficou absolutamen- – digo minimizar porque, realmente, a crise foi muito te nada de fora. grande e acho que não tínhamos como resolvê-la com Foi perguntado, naquela oportunidade, onde a as medidas que tomamos. Mas quero falar um pouco crise na agricultura estava instalada. Concordo com olhando mais para o futuro. o Deputado Melles quando diz que temos uma crise Por exemplo, sobre o seguro rural, foi dito que é recorrente desde 2000, mas tenho, dentro da minha uma medida que precisa vir para melhorar, para ajudar função, de dizer onde o processo está instalado. Nós a agricultura brasileira. Eu já não sei quantas vezes começamos com a seca no Rio Grande do Sul. Só falamos em seguro, que criamos, fizemos o seguro, com a agricultura familiar, gastamos com seguro 800 enfim, mas este ano nós vamos ter pela primeira vez milhões de reais em 2005. Não vou falar nem do resto um pouco de seguro na agricultura. Acho que ainda e do custeio, que foram mais 3,6 bilhões. Podemos até levaremos uns 3 ou 4 anos para ter o seguro que que- alegar o seguinte: o FAT Giro Rural não é a solução, remos, amplo e irrestrito, para todas as culturas, para mas foram postos à disposição 4 bilhões de reais. So- todas as regiões. E aí não é nem o problema de falta mando tudo isso, gira em torno de 15 bilhões de reais de recurso, nem problema de governo: nós não temos o que foi disponibilizado e as dívidas prorrogadas. Isso estrutura no setor privado para fazer seguro. tudo é custo. Este ano, as seguradoras não têm condição de Há problemas? Há um endividamento alto? Nin- fazer mais seguro do que estão fazendo. Nós fizemos guém desconhece isso, agora, o fenômeno aconteceu um trabalho com elas, e a demanda que veio do setor em fins de 2004, em 2005 e 2006 por seca e por preço. segurador era de 60 milhões de reais para este ano no Antes disso, tirando 1995 e 1996, quando foi negociado seguro agrícola. Não serão gastos esses 60 milhões. o PESA e a securitização, a agricultura vinha crescendo As seguradoras não conseguem fazer. Vai chegar aos a uma média de 3 milhões de hectares/ano. 40 milhões, quer dizer, nós vamos fazer dois terços Há problemas? Sim, mas é um fato da conjuntu- do que imaginávamos com o seguro agrícola neste ra. A crise está instalada e se estendeu até a parte de ano de 2006. implementos agrícolas e tal – os senhores já disseram Estamos prevendo, para o futuro, trabalhar muito o que tinham de dizer, não vou nem tocar no assunto mais com a renda do produtor; implementar medidas, –, o último elo que está sendo atingido. políticas agrícolas que possam segurar a renda do pro- A nossa expectativa é a de que 2007 será um ano dutor; sermos mais pró-ativos e correr menos atrás. difícil. Não está parecendo isso pelos outros números Estamos trabalhando com crise. Há 2 anos, no que temos. Há crescimento de safra de milho no Para- Governo, 80% do nosso tempo é ocupado pela crise, ná em 10%, informação de troca de posições no Mato e os Srs. Deputados que trabalham conosco sabem Grosso para algodão. Então, aquilo para nós era uma disso. O tempo todo estamos discutindo o que fazer preocupação – e ela ainda está existindo, não estamos para resolver uma crise instalada e não o que pode- abstraindo, dizendo que não existe, mas o grande pro- mos fazer pró-ativamente pela agricultura. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06723 Costumo dizer, no Ministério, no Governo, que mais pleitos ao Governo, notadamente aos Ministérios cometemos um erro nesses últimos anos: tentamos da Agricultura, Fazenda, Trabalho e ao BNDES, órgão resolver um grande problema estrutural, de logística vinculado ao Ministério da Indústria e Comércio, com da agricultura brasileira com política agrícola. Não propostas de soluções para essa questão. Particular- conseguimos. Política agrícola não resolverá proble- mente, destaco a nossa disposição de encaminhar ao mas estruturais e de logística, haja vista o que fizemos Dr. Cláudio Bernardo, que não pôde estar presente, as este ano com a soja. propostas de mudança do MODERFROTA sugeridas Destinamos 1 bilhão de reais para apoiar a comer- pelo representante da ABIMAQ. cialização da safra de soja 2005/2006, principalmente Gostaria de comentar a questão dos insumos. no Centro-Oeste, e mais 1 bilhão de reais para sinalizar Vou me ater aos problemas relacionados ao Ministé- a comercialização da safra 2006/2007. Foram disponi- rio. Evidentemente, estou aqui com o Secretário de bilizados 2 bilhões. Se tivéssemos gasto 600 milhões Política Agrícola e o assessor do Ministro da Fazenda. na 163, por exemplo, teríamos resolvido o problema Não serei repetitivo. de uma vez por todas e não teríamos apenas toma- No que diz respeito à questão dos insumos, hoje do uma medida paliativa. É nessa linha que estamos o Ministro destacou o exemplo, recente, de Caxias do procurando trabalhar no Governo. Sul, que tratou – no passado foi com a ABIMAQ – de Gostaria de comentar alguns dos pontos mencio- realizar consórcios de fornecimento de compras das nados aqui como, por exemplo, a taxa de juro. É claro grandes siderúrgicas, o que talvez, faço ressalva, possa que precisamos mexer na taxa de juros dos programas ser feito com a questão dos insumos petroquímicos. de investimento. Isso faz parte da pauta do próximo ano, Exemplificando, trabalhei na área da siderurgia e é um dos primeiros pontos que precisamos tocar. e sei que as grandes siderúrgicas não vendem menos Hoje, as taxas do crédito rural estão altas. Con- de 50 toneladas por item de uma encomenda. Isso di- seguimos mexer na taxa do MODERFROTA, o ano ficulta o acesso do pequeno produtor que precisa de passado, diminuindo um pouco, mas ela ainda é alta. aço. Mas se for criado um mecanismo de grupamento Hoje, a taxa para um investimento de 5, 6, 7 ou 8 anos para que o pequeno produtor tenha acesso direto à a 10,75%, a do MODERFROTA, ou a 8,75% é alta. siderúrgica, o custo será reduzido. Precisamos rediscutir isso. Isso é só um avant-première de uma sugestão Não vou entrar em cada um dos outros pontos, que pode nascer nesse encaminhamento. mas hoje, inclusive, já tivemos uma audiência com as Seria interessante, com o resultado dessa pro- pessoas do setor que estão aqui, e o Ministro da Agri- posta da Comissão, que o Governo se articulasse nas cultura, Luís Carlos Guedes, determinou à Secretaria ações. Quer dizer, nós, com o Ministério do Desenvol- de Política Agrícola que examinasse essa pauta, ponto vimento, com os Ministérios da Fazenda, da Agricultu- por ponto. Veremos o que nós, com a nossa competên- ra e do Trabalho e os órgãos vinculados, poderíamos cia, podemos encaminhar, levar para o Governo, a fim reunir todas os diagnósticos, todas as proposições e a de que seja examinado e ser adotado como medida viabilidade em ações de curto, médio e longo prazos, para aliviar o setor. para que as ações não ficassem, digamos assim, per- Estamos à disposição, no Ministério, como sem- didas ou esparsas, sem uma coordenação. Não esta- pre estivemos. Vamos tratar dessa pauta da maneira mos pretendendo fazer essa coordenação. Só estamos como ela deve ser tratada e, no que for possível, to- dando a sugestão. caremos para frente. O mapa pode ficar com quem está mais afeiço- Era o que tinha a dizer. ado ao assunto. Nós podemos nos juntar para tentar O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- resolver essas questões. É uma sugestão que estou ze) – Concedo a palavra ao Sr. Paulo Sérgio Bedran, dando, neste momento, ao Presidente. representante do Ministério do Desenvolvimento, In- Muito obrigado. dústria e Comércio Exterior. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- O SR. PAULO SÉRGIO COELHO BEDRAN – Sr. ze) – Acho que todos já tiveram oportunidade de ma- Presidente, Srs. Deputados, Srs. Prefeitos, faço minhas nifestar-se, tantos os Prefeitos, Parlamentares, quanto as palavras do Secretário de Agricultura. A orientação os representantes do setor, no Rio Grande do Sul, o do Ministro Furlan, hoje, em audiência, foi exatamente Sr. Agmar Rodrigues Faria, e os representantes do designar ao Secretário do Desenvolvimento da Produ- Governo. ção que verifique, considerando os itens dessa pauta e Por conta das audiências que tivemos hoje pela os pleitos a ele dirigidos, o que é possível fazer, dentro manhã, Deputado Osmar Terra, com os Ministros Furlan da competência do Ministério, que encaminhará os de- e Guedes, deixo uma sugestão. Há pouco conversava 06724 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 sobre essa questão com o Dr. Gerardo Fontelles e o um lucro de 5,7 bilhões, tenha que cobrar 4% de spre- Adilson Guimarães, na mesma linha que o Sr. Paulo ad. Estão aqui as empresas com um retrato de tantos Sérgio abordou. mil desempregados, os produtores não conseguindo Sugiro que tenhamos uma conversa com os re- acessar o crédito, empresas não conseguindo acessar presentantes do Governo para objetivar essas ques- crédito e o BNDES com lucro de 5,7 bilhões de reais. tões. Das várias audiências, de prático, muito pouco Isso tem que ser revisto. Essa também é uma questão aconteceu para as indústrias na base. em que vamos ter de bater pontualmente: como vamos Concedo a palavra ao nobre Deputado. acrescentar a questão do spread do BNDES. O SR. DEPUTADO OSMAR TERRA – Sr. Presi- Quanto aos juros, conversávamos hoje de ma- dente, já temos encaminhado, pela bancada gaúcha, nhã e retornamos a esse assunto, são de 8,75% e um pedido de audiência com todos os Ministros aqui 10,75%. E muitos produtores renegociaram a dívida representados. Acho que podíamos juntar tudo em com juros de 13,75%. Como vão pagar essa conta? uma coisa só. Isso é o passado. Agora, 10,75%, mesmo hoje, com O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- inflação de 3%, são 3 vezes a inflação. Ainda é caro. ze) – Já conversamos com os Ministros. O pessoal está com renda negativa. A proposta que estou fazendo é na área ope- São essas as questões. Temos uma pauta cheia. racional, com a presença também do Ministério da Deputado Desconsi, suprapartidariamente, a idéia é Fazenda. dar seqüência às conversas de hoje de manhã e agora Posso citar um caso prático. Hoje temos aqui à tarde, na audiência, para que, paulatinamente, com – peço atenção ao Sr. Agmar Rodrigues – dados do a representação do setor, possamos ir discutindo com SIMERS do Rio Grande do Sul. Não sei se são dados o Governo. Podemos abordar o problema das ques- de todo o Brasil, mas o grosso é no Rio Grande do Sul. tões previdenciárias, a questão do FAT, e assim vamos Lá existe um problema com débitos fiscais. evoluindo a discussão de uma pauta extremamente Dr. Gerardo Fontelles, não saindo o REFIS 3, há extensa que temos aqui. um débito na ordem de 450 milhões de reais. Esse é Volto a chamar a atenção para outro ponto ex- o primeiro abacaxi a ser descascado. Depois há a li- tremamente importante. Chamou-me a atenção o que nha FAT que pode servir para quem? De que forma disse o Agmar. Quando todo mundo está baixando os as empresas do setor podem acessá-la, se, hoje, ela preços, vejo a alta do polipropileno, 32% de dezembro é inócua? De 100 empresas, talvez 10 possam aces- de 2005 a setembro de 2006; ferro-gusa, 39%. Pelo sá-la em âmbito nacional. Como podemos fazer o FAT amor de Deus! O setor não está vendendo, o setor funcionar para ser o capital de giro que as empresas não está comprando, o setor está demitindo! Como precisam? vou fazer isso? Isso é emergencial. Não temos tempo para mais Temos que discutir essa questão no Ministério uma audiência pública e mais não sei o quê. Temos da Indústria e Comércio. Como o setor pode estar su- que trabalhar nos finalmente dessa questão que se jeito a isso? A máquina chega cara ao produtor por arrasta há meses. causa disso. Se compro caro, tenho que vender caro. Com a determinação dos Ministros Furlan e Gue- Enquanto outros itens, como o cardã e a resina, tive- des e agora conversando com o Gerardo Fontelles, po- ram reajuste de 0% e o conjunto aço, de 1%, há itens deríamos deixar essa pauta, na qual está o problema com 39% de reajuste. maior. Pelas conversas que tivemos hoje pela manhã, Já discutimos essa questão nesta Comissão. Trou- podemos encaminhar a questão estrutural do produtor xemos a Vale do Rio Doce, as grandes mineradoras do e as futuras linhas de crédito. País. O Ministro Furlan disse hoje que levou o setor, Vamos passar essa sugestão ao Prefeito Vicini e numa ocasião, a Caxias do Sul. Vamo-nos debruçar ao Deputado Osmar. É na linha dos encaminhamentos. sobre essas questões. Temos que nos mexer. Esse é o início de uma conversa Claro que não resolveremos o problema em duas de uma série de reuniões que estamos começando no audiências, como a que tivemos hoje. A sugestão que setor. Aí, vamos chegar invariavelmente à taxa FAT. deixo para o setor é que possamos ter essa pauta, para Aproveitando a presença do Dr. Paulo Sérgio, que objetivamente se vá resolvendo essas coisas. Não representando aqui o Ministro Furlan, quero dizer que temos a pretensão de resolver tudo numa audiência só, não podemos admitir, na situação em que o produtor e mas é o início da discussão de um problema extrema- as indústrias estão, que o Banco do Brasil, com o lucro mente sério para um setor extremamente importante que tem, cobre 2% de spread; que o BNDES, um ban- para a economia, não só do Rio Grande do Sul, mas co de fomento, que apresenta, de janeiro a setembro, de todo o Brasil. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06725 Devemos considerar o que ouvi de alguns dos Concedo a palavra ao representante dos produ- debatedores que anteriormente falaram aqui. Hoje há tores rurais. o plantio direto de um produto brasileiro. A invenção é O SR. VALDECIR JOVERNIGA – Colega Depu- nacional, partiu de um colono do interior, nem foi co- tado Heinze e demais membros da Comissão, após lega nosso, mas um agrônomo. Um agricultor catou a ouvir o Deputado falar sobre o câmbio, diria, como idéia, e hoje temos essa maravilha. As nossas indús- produtor rural, que sou muito céptico em relação a trias de máquinas incorporaram, e hoje dão show para mexer bruscamente na taxa de câmbio. Justifico. Tive- o mundo. O exemplo é genuinamente brasileiro. Minha mos perda de renda na descida; a taxa baixou de 4% preocupação é que se não privilegiarmos as inúmeras para 2%. Os insumos agrícolas não acompanharam empresas que fabricam plantadeiras no Brasil, que são essa descida, quem sabe em 15% ou 20%. Se a taxa genuinamente nacionais, amanhã estaremos consu- de câmbio alterar-se abruptamente, vamos pagar na mindo produto importado das grandes tradings, que subida, tenha certeza disso. Quando o dólar começou hoje dominam o setor. Amanhã, vão acabar uma (inin- a se movimentar próximo a 2 reais e 20 centavos, o teligível) que há em Três de Maio, Deputado Desconsi, glifosato, por exemplo, começou a subir. Os fertilizan- uma outra em Tuparendi, uma outra em Santa Rosa, tes já subiram, não estão mais com o preço anterior, uma outra em Ijuí. Terminam, e ficam essas grandes sofreram majoração. empresas. Não sou contra elas, mas acho que temos Como V.Exa. disse, para nós seria ótimo se o de proteger o que é efetivamente nacional. Nossas em- câmbio subisse neste momento, teríamos um melhor presas precisam ser privilegiadas nesse processo. valor agregado ao produto. Só que os outros itens – o Como encerramento dessa nossa conversa... combustível, os fertilizantes, o aço – subiriam imediata- O SR. DEPUTADO OSMAR TERRA – Sr. Pre- mente e perderíamos novamente na subida. Perdería- sidente. mos, como se diz no Sul do País, “na ida e na frida”. Esse é um assunto muito complicado, a não ser O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- que conseguíssemos baixar o custo de produção. Após ze) – Pois não. o primeiro remendo no câmbio, subirão todas as coi- O SR. DEPUTADO OSMAR TERRA – Acho que sas. Nós sentimos isso, Deputado. está correto esse encaminhamento. Essas questões O SR. DEPUTADO OSMAR TERRA – O proble- têm de ser tratadas por Ministérios. Contudo, a questão ma é que elas já estão altas, independentemente da central ainda continua sendo a política cambial. subida ou da descida do câmbio, e o preço do produto Se sairmos daqui sem um norte na luta pela mu- está baixo. Essa é a questão que temos de resolver. dança da política cambial, teremos dificuldades e arru- Estão altos os insumos, o aço está alto, tudo está alto. maremos mais dívidas para as empresas. O Dr. Geraldo E nós não estamos perdendo na renda do agricultor deu uma volta e não tocou no assunto. Ninguém tocou de maneira igual. Não vou ensinar-lhe a rezar a missa. nesse assunto. Se não pudermos discutir o assunto ago- Contudo, estou preocupado com isso. ra... O Ministro Mantega, na última reunião, foi sensível O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- – é bom que se diga isso. S.Exa. mencionou alguns ze) – Acho que foi válida a reunião. itens que poderiam alterar a política cambial, mas não Agradeço a presença aos representantes do alteraram. Foram mudanças tímidas. Temos de bater SIMERS e da ABIMAQ. Lamentamos a ausência de nessa tecla. A questão da política cambial mexe com representantes do BNDES, da ANFAVEA e da FENA- toda a economia e com todos os setores. BRAVE, que não puderam estar presentes devido aos Queria também propor, Deputado Luis Carlos problemas aéreos que o País está enfrentando. Heinze, fazermos audiência pública lá no foco, onde Agradeço também a presença aos representantes estão as maiores indústrias do Brasil, levando todos, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Agricultura inclusive a ANFAVEA, para Santa Rosa, no mês de e do Ministério da Indústria e Comércio a presença. janeiro. O Prefeito autorizou-me a fazer esse convi- É esse o alinhamento que vamos deixar. Só peço te. Na ocasião, trataremos do problema in loco e ve- ao Ministério da Agricultura e à Secretaria de Política remos o rosto de todas as pessoas. Talvez isso seja Agrícola que monitore essas conversas, chamando os importante. representantes do Ministério da Fazenda e do Minis- O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Hein- tério da Indústria e Comércio para uma reunião. Pen- ze) – Tudo bem. so que vale a pena essa reunião. Não temos câmara Gostaria de ouvir o representante dos produtores setorial, mas acho que o setor como um todo está rurais, que ainda não se pronunciou. Já falaram Depu- representado pela ABIMAQ. Seria bom termos essas tados, Prefeitos e representantes de Indústrias. conversas na seqüência das discussões que tivemos 06726 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 aqui. Assim, vamos encontrar as soluções. Este é o corrente distribuiu o Projeto de Lei nº 6.103/05 ao nosso objetivo. Deputado Xico Graziano. ORDEM DO DIA: Iniciada a Antes de encerrar a reunião, agradeço a todos Ordem do Dia, o Presidente declarou abertos os tra- os presentes e convoco os Srs. Deputados para reu- balhos e submeteu à apreciação os itens constantes nião deliberativa, amanhã, quarta-feira, às 10 horas, da pauta: A – Requerimentos: 1) REQUERIMENTO Nº neste plenário. 457/06 – do Sr. Luciano Leitoa – que “solicita realiza- Está encerrada a presente reunião. ção de Audiência Pública por ocasião da Semana Na- cional de Ciência e Tecnologia”. Em virtude da ausên- COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, cia do autor, a matéria não foi deliberada; B – Propo- ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL sições Sujeitas à Apreciação do Plenário: PRIORIDA- 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária DE: 2) PROJETO DE LEI Nº 5.964/05 – da Sra. Kátia Abreu – que “altera a Lei n° 11.105, de 24 de março Ata da Décima Oitava Reunião Ordinária rea- de 2005, que regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º lizada em treze de dezembro de 2006 do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas Às onze horas e seis minutos do dia treze de de- de segurança e mecanismos de fiscalização de ativi- zembro de dois mil e seis, reuniu-se a Comissão de dades que envolvam organismos geneticamente mo- Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi- dificados – OGM e seus derivados e revoga artigos da mento Rural, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara Lei nº 10.814, de 2003, que regulamentou o plantio de dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Abe- soja geneticamente modificada na safra de 2004”. RE- lardo Lupion, Presidente, para a realização de reunião LATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA. PARECER: ordinária destinada à discussão e votação das maté- pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado rias constantes da Pauta nº 15/06. O Livro de Presen- Anselmo, em 08/11/2006. O relator leu o parecer. Sub- ça registrou o comparecimento dos Senhores Depu- metido à discussão e votação, o parecer do relator foi tados Abelardo Lupion – Presidente; Francisco Turra aprovado unanimemente; 3) MENSAGEM Nº 710/06 – Vice-Presidente; Anselmo, Carlos Batata, Carlos – do Poder Executivo – (AV 971/2006) – que “subme- Dunga, Cezar Silvestri, Darcísio Perondi, Dilceu Spe- te à apreciação do Congresso Nacional proposta de rafico, Dr. Rodolfo Pereira, Eduardo Sciarra, Kátia Abreu, cessão de uso gratuito ao Estado de Rondônia do imó- Leonardo Vilela, Luis Carlos Heinze, Moacir Michelet- vel rural da União denominado Gleba Capitão Silvio, to, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Orlando Descon- com a finalidade de implantação da Reserva Extrati- si, Pompeo de Mattos, Roberto Balestra, Ronaldo vista Jaci-Paraná, que abrange os Municípios de Por- Caiado, Waldemir Moka, Xico Graziano, Zé Gerardo e to Velho, Buriti e Nova Mamoré, naquele Estado”. RE- Zonta – Titulares; Antonio Carlos Mendes Thame, Be- LATOR: Deputado DR. RODOLFO PEREIRA. PARE- tinho Rosado, Carlos Melles, Eliseu Padilha, Érico Ri- CER: pela devolução ao autor. O relator leu o parecer. beiro, Félix Mendonça, Geraldo Resende, Jorge Alber- Submetido à discussão e votação, o parecer do relator to, Josué Bengtson, Júlio Redecker, Lael Varella, Nel- foi aprovado unanimemente; C – Proposições Sujeitas son Marquezelli, Odair Cunha, Ricardo Barros, Tatico à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: PRIORI- e Zé Lima – Suplentes. Deixaram de comparecer os DADE: 4) PROJETO DE LEI Nº 6.820/06 – do Sr. Xico Deputados Adão Pretto, Almir Sá, Assis Miguel do Graziano – que “altera a Lei nº 8.629, de 25 de feve- Couto, Cleonâncio Fonseca, Enéas, Heleno Silva, Ibe- reiro de 1993, que regulamenta dispositivos constitu- rê Ferreira, Jairo Carneiro, João Grandão, Josias Go- cionais relativos à reforma agrária”. RELATOR: Depu- mes, Leandro Vilela, Luciano Leitoa, Nélio Dias, Os- tado LEONARDO VILELA. PARECER: pela aprovação, valdo Coelho, Silas Brasileiro e Vadão Gomes. ABER- com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Antonio TURA: Havendo número regimental, o senhor Presi- Carlos Mendes Thame e João Grandão, em 29/11/2006. dente declarou abertos os trabalhos e determinou a O Deputado João Grandão apresentou voto em sepa- leitura das Atas da Décima Sexta Reunião Ordinária rado em 06/12/2006. O relator leu o parecer. Discutiram e da Décima Sétima Reunião Ordinária (Audiência a matéria, o autor, que explicitou considerações sobre Pública), que foi dispensada, a requerimento aprovado o projeto; e o Deputado Anselmo, que fez a leitura do do Deputado Moacir Micheletto. Submetidas à discus- voto em separado do Deputado João Grandão. Sub- são e votação, as Atas foram aprovadas unanimemen- metido à votação, o parecer do relator foi aprovado te. EXPEDIENTE: Em seguida, o Presidente cientificou unanimemente. Logo após, o Deputado Anselmo re- ao Plenário que, em vinte e nove de novembro do cor- quereu a verificação de votação. Procedida a chama- rente, distribuiu o Projeto de Lei nº 6.565/06 ao Depu- da nominal, votaram favoravelmente ao parecer do tado Moacir Micheletto; e em cinco de dezembro do relator os Deputados: Darcísio Perondi, Moacir Miche- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06727 letto, Waldemir Moka, Zé Gerardo, Abelardo Lupion, nos termos regimentais preferência para votação da Eduardo Sciarra, Ronaldo Caiado, Leonardo Vilela, PFC 111/2005”. Submetido à votação, o requerimento Xico Graziano, Dilceu Sperafico, Francisco Turra, Luis foi aprovado unanimemente. Após a votação dos re- Carlos Heinze, Zonta, Odílio Balbinotti, Roberto Ba- querimentos, o Deputado Zonta fez uso da palavra e lestra, Dr. Rodolfo Pereira, Cezar Silvestri, Kátia Abreu, registrou seu descontentamento com o episódio da Jorge Alberto, Carlos Melles, Érico Ribeiro, Nelson “febre aftosa” no Estado do Paraná. Segundo Sua Ex- Marquezelli e Betinho Rosado. Votou contrariamente celência, o Estado de Santa Catarina deixou de expor- ao parecer do relator o Deputado Anselmo. O Presi- tar carne suína para a Rússia, pois este país fechou o dente proclamou o resultado da votação: Foi aprovado mercado, alegando o surgimento de febre aftosa no o parecer do relator contra o voto do Deputado Ansel- estado vizinho. Em conseqüência, os suinocultores mo. Prosseguindo, o Presidente anunciou o próximo tem arcado com prejuízos com o fechamento do mer- item da pauta: 5) PROJETO DE LEI Nº 7.113/06 – do cado importador daquele País. Prosseguindo, o Pre- Sr. João Alfredo e outros – que “altera e acresce dis- sidente em exercício anunciou o próximo item da pau- positivos à Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e ta: 9) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE dá outras providências”. RELATOR: Deputado XICO Nº 111/05 – dos Srs. Abelardo Lupion e Moacir Miche- GRAZIANO. PARECER: pela rejeição. O relator leu o letto – que “propõe que a Comissão de Agricultura, parecer. Submetido à discussão e votação, o parecer Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do relator foi aprovado contra os votos dos Deputados averigúe o surgimento de Febre Aftosa no Estado do Anselmo, Orlando Desconsi e Odair. Continuando, o Paraná”. RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. Presidente, autor do próximo item da pauta, passou a RELATÓRIO: Concluiu por fomentar a investigação condução dos trabalhos ao Deputado Xico Graziano. científica, viabilizar a reestruturação do sistema nacio- Este por sua vez, anunciou o próximo item: ORDINÁ- nal de defesa sanitária e pela elaboração de um Plano RIA: 6) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTRO- Nacional de Contingências. O relator leu o parecer. LE Nº 125/06 – do Sr. Abelardo Lupion – que “propõe Logo após, o Presidente em exercício, necessitando que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci- ausentar-se do recinto, passou a condução dos traba- mento e Desenvolvimento Rural adote as medidas lhos ao Deputado Eduardo Sciarra. Este por sua vez necessárias para que seja realizado ato de fiscalização deu prosseguimento à apreciação da PFC 111/05: e controle dos procedimentos administrativos e even- Submetido à discussão e votação, o parecer do relator tual omissão por parte do Instituto Brasileiro do Meio foi aprovado unanimemente. Finda a apreciação des- Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis / IBA- ta matéria e em virtude do início da Ordem do Dia do MA, no que diz respeito ao embargo de 12 hectares Plenário da Casa, o Presidente em exercício encerrou de soja RR, e sua possível vinculação à invasão, de- os trabalhos às doze horas e quarenta e um minutos, predação e posse da empresa Syngenta Seeds Ltda, antes, porém, convidou os membros a participarem de no município de Santa Tereza do Oeste /PR, bem como Reunião ordinária, quarta-feira, dia vinte de dezembro relativamente aos procedimentos de reintegração de do corrente, às dez horas, no Plenário seis do Anexo posse dela”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIAR- dois desta Casa. E para constar, eu, Moizes Lobo da RA. RELATÓRIO PRÉVIO: pela implementação da Cunha, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois PFC nos termos do Plano de execução e metodologia de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e de avaliação apresentado. Vista ao Deputado João encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Grandão, em 29/11/2006. O relator leu o relatório. Sub- Deputados. Deputado Abelardo Lupion, Presidente. metido à discussão e votação, o parecer do relator foi COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, aprovado contra os votos dos Deputados Anselmo, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL Orlando Desconsi e Odair. Em seguida, o Presidente em exercício informou ao Plenário que foram apresen- 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa tados à Mesa os seguintes requerimentos EXTRAPAU- TA e consultou o Plenário, obtendo sua aquiescência, TERMO DE REUNIÃO se estes apoiavam a votação destes pelo processo Em seis de dezembro de dois mil e seis, deixou simbólico. Logo após, o Presidente anunciou o próxi- de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Agricultu- mo: 7) REQUERIMENTO Nº 462/06 – do Sr. Cezar ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Silvestri e outros – que “requer a inclusão extra-pauta por falta de quorum. Assinaram o livro de presença dos da PFC 111/2005”. Submetido à votação, o requeri- Senhores Deputados Alberto Fraga, Darcísio Perondi, mento foi aprovado unanimemente; 8) REQUERIMEN- Dr. Rodolfo Pereira, Eduardo Sciarra, Eliseu Padilha, TO Nº 463/06 – do Sr. Cezar Silvestri – que “requeiro Josué Bengtson, Lael Varella, Leandro Vilela, Leonardo 06728 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Vilela, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Nelson e Zonta; – Suplentes: Ademir Camilo, Antônio Carlos Marquezelli, Orlando Desconsi, Ricardo Barros, Silas Mendes Thame, Armando Abílio, Benedito de Lira, Brasileiro, Tatico, Zé Gerardo e Zé Lima. E, para cons- Carlos Bezerra, Cesar Silvestri, Dr. Basegio, Eduardo tar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei o Sciarra, Francisco Rodrigues, Giovanni Queiroz, Jairo presente Termo. Ataide, Lázaro Botelho, Lira Maia, Nelson Meurer, Rô- mulo Gouveia, Silvio Lopes, Thelma de Oliveira, Vadão COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, Gomes, Veloso e Vignatti. Deixaram de comparecer os ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL Deputados Eneas, Jerônimo Reis, Joseph Bandeira, Leandro Vilela, Nélio Dias e Pompeo de Mattos. Jus- 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa tificou ausência o Deputado Leandro Vilela. Havendo TERMO DE REUNIÃO número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns esclarecimentos quanto ao Em vinte de dezembro de dois mil e seis, deixou número de membros da Comissão, bem como quanto de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Agricul- ao processo de votação. Informou que, conforme acordo tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Ru- de Lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos ral por falta de quorum. Assinaram o livro de presença de Presidente, Deputado Marcos Montes – PFL/MG, dos Senhores Deputados Abelardo Lupion – Presiden- e de primeiro, segundo e terceiro Vice-Presidentes, te; Osvaldo Coelho, João Grandão e Francisco Turra respectivamente, os Deputados Assis Miguel do Couto – Vice-Presidentes; Eduardo Sciarra, Érico Ribeiro, – PT/PR, Waldir Neves – PSDB/MS e Dilceu Sperafico Josué Bengtson, Moacir Micheletto, Ronaldo Caiado, – PP/PR. Dando prosseguimento, o Presidente desig- Tatico, Waldemir Moka e Zonta – . E, para constar, eu, nou o Deputado Valdir Colatto para servir como Secre- Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei o presen- tário e determinou o início da votação. Feita a chamada te Termo. nominal, votaram os Deputados Abelardo Lupion, Adão Comissão de Agricultura, PECUÁRIA, Pretto, Afonso Hamm, Anselmo de Jesus, Assis Miguel ABASTECIMENTO e DESENVOLVIMENTO Rural do Couto, Beto Faro, Celso Maldaner, Claudio Diaz, Da- goberto, Davi Alcolumbre, Dilceu Sperafico, Domingos 53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária Dutra, Duarte Nogueira, Edio Lopes, Fernando Coelho Filho, Flaviano Melo, Homero Pereira, João Oliveira, Ata da Primeira Reunião (Instalação e Eleição Leonardo Vilela, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Setim, de Presidente e Vice-presidentes) realizada em 14 Marcos Montes, Moacir Micheletto, Odílio Balbinotti, de fevereiro de 2007 Paulo Piau, Roberto Balestra, Ronaldo Caiado, Valdir Às dez horas e quatorze minutos do dia quatorze Colatto, Waldir Neves, Wandenkolk Gonçalves, Zonta, de fevereiro de dois mil e sete, reuniu-se a Comissão Ademir Camilo, Armando Abílio, Carlos Bezerra, Dr. de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol- Basegio, Eduardo Sciarra, Lázaro Botelho, Veloso e vimento Rural, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câ- Vignatti. Encerrada a votação, o Presidente convidou mara dos Deputados, convocada pelo Presidente da os Deputados Valdir Colatto e Leonardo Vilela para Câmara dos Deputados, na forma regimental, para procederem a escrutinação. Procedida a conferência eleição do Presidente e Vice-Presidentes deste Órgão das cártulas, foi constatada a coincidência entre o nú- Técnico, em sucessão aos mandatários com períodos mero de cédulas e o de votantes, tendo sido apurados imediatamente cumpridos. Assumiu a presidência dos trinta e nove votos. Processada a apuração, o Presi- trabalhos, na qualidade de mais recente Presidente, dente anunciou o seguinte resultado: Para Presidente, o Deputado Abelardo Lupion. O Livro de Presença re- Deputado Marcos Montes, com trinta e nove votos gistrou o comparecimento dos Deputados: – Titulares: favoráveis; para 1º Vice-Presidente, Deputado Assis Abelardo Lupion, Adão Pretto, Afonso Hamm, Ansel- Miguel do Couto, com trinta e nove votos favoráveis; mo de Jesus, Assis Miguel do Couto, Beto Faro, Celso para 2º Vice-Presidente, Deputado Waldir Neves, com Maldaner, Claudio Diaz, Dagoberto, Davi Alcolumbre, trinta e nove votos favoráveis; e para 3º Vice-Presi- Dilceu Sperafico, Domingos Dutra, Duarte Nogueira, dente, Deputado Dilceu Sperafico, com trinta e nove Edio Lopes, Fernando Coelho Filho, Flaviano Melo, Ho- votos favoráveis. Diante dos resultados apurados, o Presidente declarou eleitos e empossou os Deputados mero Pereira, João Oliveira, Leonardo Vilela, Luis Car- Marcos Montes, Assis Miguel do Couto, Waldir Neves los Heinze, Luiz Carlos Setim, Marcos Montes, Moacir e Dilceu Sperafico. Logo após, o Deputado Abelardo Micheletto, Odílio Balbinotti, Osmar Júnior, Paulo Piau, Lupion agradeceu os Deputados pelo apoio recebido Roberto Balestra, Ronaldo Caiado, Tatico, Valdir Colat- durante a sua gestão e parabenizou os eleitos para to, Waldir Neves, Wandenkolk Gonçalves, Zé Gerardo Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06729 a nova Sessão Legislativa. Em seguida, o Deputado propostas no Programa de Aceleração do Crescimento/ Abelardo Lupion convidou o Deputado Marcos Mon- PAC e a participação deste Órgão Técnico na escolha tes a assumir a Presidência. O Presidente, Deputado do Ministro da Agricultura e do Abastecimento. O Pre- Marcos Montes, agradeceu a seus pares pela eleição sidente comentou que a posição desta Comissão é a e ao Líder do Partido pela indicação, parabenizou os de cobrar ações do novo ministro e não a de interferir deputados que deixaram de participar deste Órgão na escolha de um nome. Nada mais havendo a tratar, Técnico e os que participarão nesta nova legislatura. o Presidente encerrou os trabalhos às doze horas e Prosseguindo, o Presidente registrou a presença do quatorze minutos, antes, porém, convidou os membros Presidente desta Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, a participarem de reunião ordinária, quarta-feira, dia convidou-o a tomar assento à Mesa e concedeu-lhe vinte e oito de fevereiro do corrente, no Plenário seis a palavra. O Deputado Arlindo Chinaglia cumprimen- do Anexo dois. E para constar, eu, Moizes Lobo da tou os eleitos, ressaltou que esta Comissão trata de Cunha, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois temas relacionados a atividades importantes para o de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e País, e que em outra reunião, ocorrida recentemente encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos com a presença dos integrantes da Mesa e Líderes, Deputados. Deputado Marcos Montes Presidente. foi firmado compromisso para que haja diálogo per- manente com este Órgão Técnico. Sua excelência COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR informou que ficou estabelecido uma rotina de reu- 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária nião da Mesa com os Presidentes das Comissões, de forma que haverá uma interação entre os Órgãos Ata da 10ª Reunião (Extraordinária) de Audi- mencionados, com o intuito de viabilizar discussões ência Pública, Com a Participação da Comissão de de temas prioritários. O Deputado Zonta solicitou o Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, uso da palavra e lembrou ao Presidente da Casa o realizada em 24 de maio de 2006. compromisso de incluir os temas do agronegócio na Aos vinte e quatro dias do mês de maio do ano de ordem de prioridade a ser discutido com a Mesa. Em dois mil e seis, às quatorze horas e cinqüenta e quatro resposta, O Deputado Arlindo Chinaglia informou ao minutos, no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputado Zonta que chegou ao seu conhecimento Deputados, reuniram-se, extraordinariamente, sob a as propostas para inclusão no Programa de Acele- presidência do Deputado Jonival Lucas Junior, 1º Vice- ração do Crescimento/PAC, informou que deve ser Presidente, as Comissões de Defesa do Consumidor feito um planejamento sobre os temas para priorizar e a de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Co- e construir com decisão de resultados, de forma que mércio, para realização de audiência pública. Compa- a Casa delibere o que for apropriado para o setor. receram pela Comissão de Defesa do Consumidor Finalizando, o Deputado Arlindo Chinaglia parabeni- os Deputados Jonival Lucas Junior e Júlio Delgado zou os eleitos e, necessitando ausentar-se, retirou- – Vice-Presidentes; Ana Guerra, Selma Schons, Luiz se do recinto. Prosseguindo, o Presidente comentou Bittencourt, Celso Russomanno, Zé Lima, José Carlos que gostaria de trabalhar em consonância com as Araújo e Dimas Ramalho – titulares; Edinho Bez, Alex bancadas desta Casa e ressaltou a importância de Canziani, Ricardo Izar, Sandro Matos e Reinaldo Betão incluir o setor agropecuário no Programa de Acelera- – suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados ção do Crescimento/PAC e franqueou a palavra aos Chicão Brígido, Gervásio Oliveira, Pastor Pedro Ribei- Deputados para que se apresentassem. Usaram da ro, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nunes, Carlos palavra os Deputados Dagoberto, Claudio Dial, Cel- Sampaio, Antonio Cruz, Iris Simões, Luiz Antonio Fleury so Maldaner, Afonso Hamm, Wandenkolk Gonçalves, Filho, Osmânio Pereira e Renato Cozzolino. Compa- Luis Carlos Heinze, Zonta, Leonardo Vilela, Homero receram, ainda, os Deputados Gilberto Nascimento e Pereira, Fernando Coelho Filho, Adão Pretto, Duarte Francisco Appio. Compareceram pela Comissão de Nogueira, Odílio Balbinotti, Edio Lopes, Valdir Colatto, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comér- Abelardo Lupion, Luiz Carlos Setim, Carlos Melles, cio os Deputados Anivaldo Vale – Presidente e Nelson Tatico, Zé Gerardo, Osmar Júnior, Davi Alcolumbre, Marquezelli – Vice-Presidente; Edson Ezequiel, Joel Roberto Balestra, Domingos Dutra, João Oliveira, de Hollanda, Leo Alcântara, Paulo Afonso, Reginaldo Assis Miguel do Couto, Waldir Neves e Dilceu Spera- Lopes e Ronaldo Dimas – titulares; André Figueiredo, fico. Em seguida, os Deputados Luis Carlos Heinze, Dr. Benedito Dias, Gerson Gabrielli, Reinaldo Betão e Zonta, Dagoberto, Afonso Hamm, Duarte Nogueira, Romeu Queiroz – suplentes. Deixaram de comparecer Assis Miguel do Couto e Adão Pretto comentaram a os Deputados Ana Alencar, Bernardo Ariston, Fernando necessidade de discutir, com urgência, a inclusão de de Fabinho, Fred Kohler, Ildeu Araújo, Joaquim Fran- 06730 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 cisco, Jorge Boeira, Júlio Redecker e Osório Adriano. inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de áudio Abertos os trabalhos, passou-se à ORDEM DO DIA: a integrar o acervo documental desta reunião. E, para audiência pública destinada a “Ouvir Representantes constar, eu, Lilian de Cássia Albuquerque Santos, da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida e aprova- Ministério dos Transportes e da Empresa Metropolo, da, será assinada pelo 1º Vice-Presidente, Deputado Acerca do Processo de Concessão das Rodovias Públi- Jonival Lucas Junior, e encaminhada à publicação do cas Federais à Iniciativa Privada e sobre a Revogação Diário da Câmara dos Deputados. do Procedimento Licitatório de Outorga de Concessão COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR de Rodovias”, com a presença dos Senhores convi- dados Fábio Marcelo de Rezende Duarte, Diretor do 52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária Departamento de Outorgas da Secretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT; José Alexandre No- Ata Da 11ª Reunião (Ordinária), realizada em gueira de Resende, Diretor-Geral da Agência Nacio- 31 de maio de 2006 nal de Transportes Terrestres – ANTT; e Saulo Filinto Aos trinta e um dias do mês de maio do ano de Pontes de Souza, Superintendente Regional da Uni- dois mil e seis, às dez horas e quarenta e dois minutos, dade de Infra-Estrutura da Bahia – UNIT/DNIT – BA, no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, conforme os Requerimentos nºs. 407/06, do Deputado reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do Depu- Sandro Matos, 416/06, do Deputado Ricardo Izar, e tado Iris Simões, Presidente, a Comissão de Defesa 009/06, do Deputado Fernando de Fabinho. O Presi- do Consumidor, para apreciação das proposições dente convidou os expositores para tomarem assento constantes da pauta. Compareceram os Deputados à Mesa e comunicou aos presentes à reunião que os Iris Simões – Presidente, Jonival Lucas Junior e Júlio Deputados Iris Simões, Presidente da Comissão de Delgado – Vice-Presidentes; Selma Schons, Pastor Defesa do Consumidor, e Fernando de Fabinho en- Pedro Ribeiro, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nu- contravam-se ausentes por motivo de tratamento de nes, Antonio Cruz, Celso Russomanno, Zé Lima, Luiz saúde. Ato contínuo, esclareceu aos Deputados que Antonio Fleury Filho, José Carlos Araújo, Renato Co- fora convidado para participar da audiência o Senhor zzolino e Dimas Ramalho – titulares; Edinho Bez, Pau- Sérgio Coelho Silva, do Consórcio Metropolo, que lo Lima, Fernando de Fabinho, José Rocha, Julio Lopes, perdera o vôo para esta Capital. Prosseguindo, dis- Alex Canziani, Ricardo Izar, Sandro Matos, Reinaldo correu sobre as normas regimentais que disciplinam Betão e Givaldo Carimbão – suplentes. Deixaram de os procedimentos adotados nas audiências públicas e comparecer os Deputados Ana Guerra, Chicão Brígi- concedeu a palavra ao Senhor Fábio Marcelo de Re- do, Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Carlos Sampaio zende Duarte, que, declinando do tempo destinado à e Osmânio Pereira. Abertos os trabalhos, foram apro- sua exposição, colocou-se, de imediato, à disposição vadas, sem restrição, as ATAS da nona e décima reu- dos membros das Comissões para responder às suas niões, cujas leituras foram dispensadas por terem sido indagações. Dando seguimento aos trabalhos, o Pre- distribuídas cópias. Passou-se à ORDEM DO DIA: 1) sidente concedeu a palavra, para suas exposições, Requerimento nº 420/06 – da Sra. Selma Schons – que aos Senhores José Alexandre Nogueira de Resende e “requer à Comissão de Defesa do Consumidor a rea- Saulo Filinto Pontes de Souza. Após as apresentações lização de Reunião de Audiência Pública conjunta com dos convidados, usou da palavra para os interpelar o a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Deputado Ricardo Izar. O Deputado Júlio Delgado, 2º Sustentável para discutir os efeitos da poluição lumi- Vice-Presidente da Comissão de Defesa do Consumi- nosa, especialmente a Resolução nº 18/98, do CON- dor, assumiu a presidência da reunião e concedeu a TRAN, que recomenda o uso dos faróis durante o dia, palavra, para interpelação dos expositores, aos Depu- com a participação de representante do Conselho Na- tados José Carlos Araújo, Reinaldo Betão, Sandro cional de Trânsito – Contran e dos seguintes estudiosos Matos, Celso Russomanno, Gilberto Nascimento e do assunto: Dr. Jacob Bettoni, Pesquisador dos Meca- Francisco Appio. O Presidente agradeceu a todos pela nismos Perceptivos e Diretor do Instituto de Pesquisas presença e, nada mais havendo a tratar, às dezeno- em Noergologia do Campus Universitário Bezerra de ve horas e dois minutos, encerrou os trabalhos, antes Menezes, de Curitiba; Coronel Altair Mariot, ex-Co- convocando reunião ordinária deliberativa da Comis- mandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do são de Defesa do Consumidor para o dia trinta e um Paraná, ex-integrante do Conselho Estadual do Trân- de maio, quarta-feira, às dez hora, no plenário oito do sito e atual Diretor de Ensino da Polícia Militar do Pa- Anexo II. Durante os trabalhos, o Deputado Sandro raná; Dr. Vitório Sorotiuk, ex- Secretário de Estado de Matos assumiu, momentaneamente, a presidência. O Meio Ambiente do Paraná; e Paulo Roberto Dantas, Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06731 Professor de Física Quântica no curso de Pós Gradu- da manhã separadamente do preço da diária”. Relator: ação em Noergologia do Campus Universitário Bezer- Deputado Jonival Lucas Junior. Parecer: pela rejeição. ra de Menezes, de Curitiba”. Encaminhou a votação Procedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputado da matéria a autora, Deputada Selma Schons. Em vo- Jonival Lucas Junior. Discutiram a matéria os Depu- tação, foi o Requerimento aprovado, com a inclusão, tados Celso Russomanno, José Carlos Araújo, Antonio dentre os convidados, de um representante do Institu- Cruz e Jonival Lucas Junior – Relator. Em votação, foi to Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade o Parecer contrário do Relator aprovado; e 12) Pro- Industrial – Inmetro; 2) Projeto de Lei Complementar posta de fiscalização e Controle nº 106/05 – da Sra. nº 336/06 – do Sr. Carlos Souza – que “dispõe sobre Kátia Abreu – que “propõe que a Comissão de Defesa o atendimento aos consumidores no interior das agên- do Consumidor fiscalize e apure responsabilidades no cias bancárias e dá outras providências”. O Deputado processo de autorização e fiscalização das atividades Paes Landim apresentou Voto em Separado em trinta da empresa Avestruz Master Agro-Comercial Impor- de maio de dois mil e seis. Relator: Deputado Luiz An- tação e Exportação Ltda.”. Relator: Deputado Luiz An- tonio Fleury Filho. Parecer: pela aprovação, com subs- tonio Fleury Filho. Relatório Prévio: pela implementação. titutivo. Retirado de pauta de ofício; 4) Projeto de Lei Retirado de pauta de ofício. Deixaram de ser aprecia- nº 3.231/04 – do Sr. Luís Carlos Heinze – que “dispõe dos os seguintes itens da pauta: 3) Projeto de Lei nº sobre direitos de propriedade intelectual e direitos do 6.421/05 – do Senado Federal (PLS. 349/04) – que consumidor relativos a programas de computador, e “acrescenta § 7º ao art. 18 da Lei nº 8.078, de 11 de disciplina sua comercialização”. Relatora: Deputada setembro de 1990, dispondo que o fornecedor dispo- Ana Guerra. Parecer: pela rejeição. Retirado de pauta nibilizará ao consumidor, enquanto não for sanado o de ofício; 5) Projeto de Lei nº 5.402/05 – do Sr. Edu- vício, produto idêntico ou similar ao produto viciado”. ardo Paes – que “acrescenta o §2º, ao art. 36 da Lei Relator: Deputado Ricardo Izar. Parecer: pela rejeição; nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e dá outras pro- 6) Projeto de Lei nº 5.998/05 – do Sr. César Medeiros vidências”. Relator: Deputado José Carlos Araújo. Pa- – que “altera dispositivos da Lei nº 8.078, de 11 de recer: pela aprovação deste e da Emenda nº 1/05 da setembro de 1990”. Relator: Deputado Leandro Vilela. Comissão. Vista conjunta concedida aos Deputados Parecer: pela aprovação. Vista concedida, em dezes- Celso Russomanno e Luiz Antonio Fleury Filho em sete de maio de dois mil e seis, ao Deputado Celso dezessete de maio de dois mil e seis. O Deputado Russomanno, que apresentou Voto em Separado Celso Russomanno apresentou Voto em Separado em trinta e um de maio de dois mil e seis; 9) Pro- em trinta e um de maio de dois mil e seis. Discuti- jeto de Lei nº 6.530/06 – da Sra. Socorro Gomes – que ram a matéria os Deputados José Carlos Araújo – Re- “assegura aos adquirentes de imóveis em construção lator e Jonival Lucas Junior. Em votação, foi o Parecer o direito de exigir dos responsáveis pelo empreendi- do Relator aprovado, contra o Voto em Separado do mento a comprovação de recolhimento aos cofres do Deputado Celso Russomanno; 7) Projeto de Lei nº INSS e da CEF”. Relator: Deputado Ricardo Izar. Pa- 6.238/05 – do Sr. Celso Russomanno – que “acrescen- recer: pela rejeição; e 11) Projeto de Lei nº 6.562/06 ta inciso ao § 2º do art. 26 da Lei nº 8.078, de 11 de – do Sr. José Carlos Machado – que “obriga as em- setembro de 1990”. Relatora: Deputada Selma Schons. presas prestadoras de serviços públicos a fornecerem Parecer: pela aprovação. Procedeu à leitura do Parecer a seus usuários certidão de quitação anual de débitos”. a Relatora, Deputada Selma Schons. Discutiram a ma- Relator: Deputado Zé Lima. Parecer: pela aprovação. téria os Deputados Celso Russomanno – autor e José Durante os trabalhos, o Deputado José Rocha, ao so- Carlos Araújo. Em votação, foi o Parecer da Relatora licitar informações acerca da realização da audiência aprovado; 8) Projeto de Lei nº 6.405/05 – do Sr. Fer- pública sobre o serviço de atendimento ao consumidor nando de Fabinho – que “disciplina a cobrança de da Mitsubishi, conforme o Requerimento nº 417/06, do chamadas telefônicas em estabelecimentos de hote- Deputado Fernando de Fabinho, solicitou brevidade laria e similares”. Relator: Deputado Júlio Delgado. na definição da data de realização do referido evento, Parecer: pela rejeição. Procedeu à leitura do Parecer oportunidade em que subscreveu a proposição em o Relator, Deputado Júlio Delgado. Discutiram a ma- tela. O Presidente deu conhecimento ao membros da téria os Deputados José Carlos Araújo, Antonio Cruz Comissão de Questão de Ordem apresentada pelo e Celso Russomanno. Em votação, foi o Parecer con- Deputado Moroni Torgan no plenário da Casa, em que trário do Relator aprovado; 10) Projeto de Lei nº se questiona a necessidade ou não da presença do 6.535/06 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “dispõe Relator quando da apreciação de projeto de lei em sobre a vedação, aos hotéis classificados na categoria Comissão. Entendeu a Presidência da Câmara dos três estrelas ou superior, de cobrarem o preço do café Deputados não ser possível a apreciação de proposi- 06732 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 ção sem a presença do Relator nomeado ou do Rela- do, Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Pastor Pedro tor substituto, tendo em vista a necessidade de apre- Ribeiro, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nunes, ciação das eventuais sugestões de alterações susci- Carlos Sampaio, Zé Lima, Iris Simões, Jonival Lucas tadas à matéria. Em razão dessa Questão de Ordem, Junior, Luiz Antonio Fleury Filho, Osmânio Pereira, o Presidente submeteu ao colegiado o procedimento Júlio Delgado e Renato Cozzolino. Foi encaminha- que, doravante, seria adotado pela Comissão. Ouvidos do Expediente justificando a ausência do Deputado os Deputados Celso Russomanno, Selma Schons, Dimas Ramalho. Compareceu, ainda, o Deputado José Carlos Araújo e Jonival Lucas Junior, a Comissão Antônio Carlos Mendes Thame, não membro da Co- decidiu que, ausente o relator de matéria em pauta, missão. Abertos os trabalhos, passou-se à ORDEM essa voltaria a figurar na pauta da reunião seguinte, DO DIA: audiência pública destinada a “debater as para a qual, persistindo a ausência do Relator, seria causas dos sucessivos aumentos de preços do ál- designado outro Deputado para elaboração do parecer cool etílico carburante”, conforme o Requerimento à proposição. O Deputado Jonival Lucas Junior, ao nº 412/06, do Deputado Celso Russomanno, com a aquiescer a inclusão de um representante do Inmetro presença dos Senhores convidados Alexandre Beti- na reunião de audiência pública sobre os efeitos da nardi Strapasson, Coordenador-Geral de Açucar e poluição luminosa, especialmente a Resolução nº Álcool da Secretaria de Produção e Agroenergia do 18/98, do CONTRAN, propôs que a referida reunião Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; ocorresse no dia sete de junho, quarta-feira, anterior- Ricardo de Gusmão Dornelles, Diretor do Departa- mente à reunião deliberativa. Com a palavra, a Depu- mento de Combustíveis Renováveis da Secretaria de tada Selma Schons propôs que a realização dessa Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do audiência pública ocorresse o mais rápido possível, Ministério das Minas e Energia; Matias Carlos Auel, ficando a reunião sobre a proibição do uso de pneus Especialista em Regulamentação de Petróleo, Deri- reformados para data posterior. Às onze horas e vinte vados de Álcool e Gás Natural da Agência Nacional e cinco minutos, nada mais havendo a tratar, o Presi- do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP; dente encerrou os trabalhos, antes convocando reunião Maria Cristina Soares Guimarães, Analista Técnica de audiência pública para o dia primeiro de junho, quin- Senior da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural ta-feira, às dez horas, no plenário cinco do Anexo II, e Biocombustíveis - ANP; José Alberto Paiva Gol- para ”Debater as Causas dos Sucessivos Au- veia, Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo mentos de Preços do Álcool Etílico Carburan- – Sincopetro; e Paulo Miranda Soares, 1º Vice- te”. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o Presidente da Federação Nacional do Comércio arquivo de áudio a integrar o seu acervo documental. de Combustíveis e Lubrificantes - Fecombustíveis E, para constar, eu, Lilian de Cássia Albuquerque e Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santos, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida e Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais. aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado O Presidente convidou os expositores para tomarem Iris Simões, e encaminhada à publicação no Diário da assento à Mesa e discorreu sobre as normas regi- Câmara dos Deputados. mentais que disciplinam os procedimentos adotados COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR nas audiências públicas. Em seguida, concedeu a palavra ao Senhor Alexandre Betinardi Strapas- 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária son para sua exposição. O Presidente ressaltou o diminuto número de Deputados presentes à Ata da 12ª Reunião (Ordinária) de Audiência reunião, em que se debatia tema de grande im- Pública, realizada em 1 de junho de 2006. portância, denigrindo, dessa forma, a imagem da Ao primeiro dia do mês de junho do ano de dois Casa, e defendeu a realização das audiências pú- mil e seis, às dez horas e quarenta e dois minutos, no blicas às quartas-feiras. Dando prosseguimento plenário cinco do Anexo II da Câmara dos Deputados, às exposições dos convidados, concedeu a pa- reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do lavra ao senhor Ricardo de Gusmão Dornelles. Deputado José Carlos Araújo, a Comissão de Defesa O Deputado Celso Russomanno, que assumira do Consumidor para realização de audiência pública. a presidência dos trabalhos, concedeu a palavra Compareceram os Deputados Antonio Cruz, Celso ao Deputado José Carlos Araújo, que externou Russomanno e José Carlos Araújo – titulares; e Alex sua intenção em apresentar projeto de resolução Canziani - suplente. Deixaram de comparecer os dispondo sobre a obrigatoriedade da presença Deputados Ana Guerra, Selma Schons, Chicão Brígi- de um terço dos membros da Comissão para a Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06733 realização de reuniões em que não haja maté- tores, motonetas, motocicletas e triciclos, bem rias a serem deliberadas, e, dando continuidade como rodas que apresentem quebras, trincas à audiência pública, concedeu a palavra, suces- e deformações, e o uso dos referidos pneus sivamente, aos Senhores Maria Cristina Soares nos demais veículos da frota nacional”, nos Guimarães, Matias Carlos Auel, José Alberto termos do Requerimento nº 411/06, da Deputada Paiva Golveia e Paulo Miranda Soares. Finda as Selma Schons, com os Senhores convidados apresentações, usou da palavra para interpelar os Alfredo Peres da Silva, Diretor-Presidente do convidados o Deputado José Carlos Araújo, que, ao Departamento de Trânsito - Denatran e Presiden- término de suas considerações, reassumiu a direção te do Conselho Nacional de Trânsito – Contran; e da reunião e concedeu a palavra ao Deputado Celso Hersílio Coelho de Moura, Diretor-Presidente da Russomanno para interpelação dos expositores. Este Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Parlamentar reassumiu a presidência, agradeceu Pneus – ABR. O Presidente informou aos membros a presença de todos e, às treze horas e quarenta da Comissão que fora convidado o Senhor Vahan minutos, nada mais havendo a tratar, encerrou os Agopyan, Diretor-Presidente do Instituto de Pes- trabalhos. O inteiro teor foi gravado, passando o ar- quisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT, quivo de áudio a integrar o acervo documental desta que deixou de comparecer por questão de saúde, reunião. E, para constar, eu, Lilian de Cássia Albu- e esclareceu aos Deputados que, com exceção da querque Santos, Secretária, lavrei a presente Ata, reunião marcada para o dia seguinte, as audiên- que, lida e aprovada, será assinada pelo, Deputado cias públicas deixariam de ser convocadas para José Carlos Araújo e encaminhada à publicação no as quintas-feiras, passando a ser realizadas às Diário da Câmara dos Deputados. terças e quartas-feiras, em razão do baixo número de Parlamentares presentes às reuniões naquele COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR dia da semana. Em resposta ao Deputado José 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária Rocha, comunicou que a audiência pública com representantes da Mitsubishi seria agendada para Ata da 13ª Reunião (Ordinária) de Audiência terça-feira da semana subseqüente, dependendo, Pública, realizada em 7 de junho de 2006. ainda, da confirmação da presença dos convida- Aos sete dias do mês de junho do ano de dois dos. Dando continuidade aos trabalhos, convidou mil e seis, às dez horas e vinte e oito minutos, no os expositores para tomarem assento à Mesa e dis- plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, correu sobre as normas regimentais que disciplinam reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do os procedimentos adotados nas audiências públicas. Deputado Iris Simões, Presidente, a Comissão de Ato contínuo, concedeu a palavra, sucessivamente, aos Defesa do Consumidor para realização de audi- Senhores Alfredo Peres da Silva e Hersílio Coelho ência pública. Compareceram os Deputados Iris de Moura para suas exposições. Finda as apresen- Simões – Presidente, Jonival Lucas Junior e Júlio tações, foram os convidados interpelados pelos Depu- Delgado – Vice-Presidentes; Ana Guerra, Selma tados Selma Schons, José Carlos Araújo, Antonio Cruz, Schons, Luiz Bittencourt, Pastor Pedro Ribeiro, Júlio Delgado, Dr. Heleno, Luiz Antonio Fleury Filho e Marcelo Guimarães Filho, Antonio Cruz, Zé Lima, Reinaldo Betão. Tendo em vista o início da Ordem do Luiz Antonio Fleury Filho, José Carlos Araújo e Dia da Sessão da Câmara dos Deputados, o Presidente Dimas Ramalho – titulares; Edinho Bez, Max Ro- solicitou aos convidados que enviassem as respostas senmann, José Rocha, Yeda Crusius, Alex Canzia- aos questionamentos dos Parlamentares por escrito ni, Ricardo Izar, Sandro Matos, Reinaldo Betão e à Comissão e, às onze horas e quarenta e quatro Givaldo Carimbão - suplentes. Deixaram de com- minutos, encerrou os trabalhos, antes convocando parecer os Deputados Chicão Brígido, Gervásio reunião de audiência pública conjunta com a Co- Oliveira, Robério Nunes, Carlos Sampaio, Celso missão de Minas e Energia para o dia oito de junho, Russomanno, Osmânio Pereira e Renato Cozzoli- quinta-feira, às dez horas, no plenário 10 do Anexo no. Compareceram, ainda, os Deputados Jefferson II. O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de Campos e Dr. Heleno, não membros da Comissão. áudio a integrar o acervo documental desta reunião. Abertos os trabalhos, deu-se início à ORDEM DO E, para constar, eu, Lilian de Cássia Albuquerque DIA: audiência pública destinada à obtenção de Santos, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida e esclarecimentos acerca da “Portaria nº 158 do aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Conselho Nacional de Trânsito - Contran que Iris Simões, e encaminhada à publicação do Diário proíbe o uso de pneus reformados em ciclomo- da Câmara dos Deputados. 06734 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR te da Concessionária Ampla Energia e Serviços S.A.; Paulo Cesar Casate, Assistente de Regulamentação 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária da Presidência da Empresa Energética do Mato Gros- Ata da 14ª Reunião (Ordinária) de Audiência so do Sul - Enersul; Roberto Luís de Lima Guimarães, Pública, Conjunta com a Comissão de Minas e Diretor de Metrologia Legal do Instituto Nacional de Energia, realizada em 8 de junho de 2006. Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – In- metro; e Jean Pierre Bel, Presidente da Light, nos Aos oito dias do mês de junho do ano de dois mil termos dos Requerimentos nºs. 259/05, do Deputado e seis, às dez horas e vinte e três minutos, no plenário Paulo Feijó – CME, 327/06, do Deputado Dr. Heleno dez do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniram- – CME, 402/06, do Deputado Sandro Matos e subscrito se, ordinariamente, sob a presidência do Deputado pelo Deputado Renato Cozzolino – CDC, 404/06, do Iris Simões, Presidente, as Comissões de Defesa do Deputado Sandro Matos – CDC, 413/06, do Deputado Consumidor e de Minas e Energia para realização de Antonio Cruz – CDC, e 414/06, do Deputado Reinaldo audiência pública. Compareceram pela Comissão Betão – CDC. O Presidente convidou os expositores de Defesa do Consumidor os Deputados Iris Simões para tomarem assento à Mesa e discorreu sobre as – Presidente, Jonival Lucas Junior – Vice-Presidente; normas regimentais que disciplinam os procedimentos Ana Guerra, Antonio Cruz, Zé Lima, Luiz Antonio Fleu- adotados nas audiências públicas. Em seguida, con- ry Filho e Renato Cozzolino – titulares; Edinho Bez, cedeu a palavra, sucessivamente, aos Senhores Jer- Sandro Matos e Reinaldo Betão - suplentes. Deixaram son Kelman, Marcelo Llévenes, Paulo Cesar Casate, de comparecer os Deputados Selma Schons, Chicão Jean Pierre Bel e Roberto Luís de Lima Guimarães. Brígido, Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Pastor Pe- Durante as exposições dos convidados, autorizado dro Ribeiro, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nunes, pela presidência da reunião, usou da palavra o Se- Carlos Sampaio, Celso Russomanno, Osmânio Pereira, nhor José Márcio Ribeiro, Assessor da Diretoria de José Carlos Araújo e Júlio Delgado. Foi justificada a Distribuição da Light. Após as apresentações, foram ausência do Deputado Dimas Ramalho. Comparece- os convidados interpelados pelos Deputados Sandro ram, ainda, os Deputados Luiz Sérgio e João Matos, Matos, Antonio Cruz e Renato Cozzolino. O Presiden- não membros da Comissão. Compareceram pela Co- te comunicou aos Deputados que oficiaria à Agência missão de Minas e Energia os Deputados Dr. Heleno, Nacional de Energia Elétrica - Aneel e às empresas Salvador Zimbaldi e Terezinha Fernandes – titulares; presentes à reunião solicitando relatório sobre o que e Edinho Bez - suplente. Deixaram de comparecer não ficasse cabalmente esclarecido na audiência pú- os Deputados Airton Roveda, Betinho Rosado, B. Sá, blica e, dando continuidade às interpelações, conce- Carlos Alberto Leréia, Eduardo Valverde, Evandro Mi- deu a palavra aos Deputados Reinaldo Betão e Dr. lhomen, Fernando Ferro, Gerson Gabrielli, Helenildo Heleno. Por solicitação de membros da Comissão, o Ribeiro, Hélio Esteves, João Pizzolatti, José Santana Presidente autorizou, excepcionalmente, a participa- de Vasconcellos, Marcelo Castro, Marcus Vicente, ção nos debates dos Senhores Nivan Almeida, Vere- Mauro Passos, Natan Donadon, Nelson Meurer, Nicias ador do Município de Duque de Caxias – RJ; Ricardo Ribeiro, Pastor Amarildo, Paulo Feijó, Ronaldo Cezar Pericar e Miguel Moraes, Vereadores do Município de Coelho, Rose de Freitas, Takayama e Tatico. Abertos os São Gonçalo – RJ; e Luiz Henrique, da Associação trabalhos, Deu-se início à ORDEM DO DIA: audiência Cultural de Duque de Caxias. Tendo em vista a mani- pública destinada à obtenção de “esclarecimentos festação do Vereador Miguel Moraes acerca da postura sobre a substituição dos tradicionais medidores do Presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica de consumo de energia elétrica por novos modelos - Aneel relativa ao Parlamento, o Presidente ressaltou digitais com chip, realizada pela Concessionária de que as palavras daquela autoridade, no que diz res- Energia Elétrica AMPLA, em dezenas de municípios peito à legislação sobre o tema em debate, em nada da Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro ofendeu o Congresso e a Comissão, já que o Senhor e irregularidades e baixa qualidade nos serviços Jerson Kelman fora contundente nas respostas à in- prestados pela mesma”; a “debater as tarifas elé- dagações do Deputados, as quais, da mesmo forma, tricas praticadas pela Enersul no Mato Grosso do se apresentaram enfáticas. Ao longo dos trabalhos, o Sul”; e à obtenção de “esclarecimentos acerca das Deputado Reinaldo Betão, por intermédio do Vereador alterações nas datas de vencimento das contas de Ricardo Pericar, encaminhou abaixo assinado ao Dire- energia da Light”, com os Senhores convidados tor-Geral da Agência Reguladora, com mais de trinta Jerson Kelman, Diretor-Geral da Agência Nacional de mil assinaturas, contra a Empresa Ampla pelos maus Energia Elétrica – Aneel; Marcelo Llévenes, Presiden- serviços prestados à população. E os Vereadores de Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06735 São Gonçalo encaminharam à Mesa Relatório Final que “disciplina o funcionamento de bancos de dados da Comissão Parlamentar de Inquérito da “AMPLA”, e serviços de proteção ao crédito e congêneres e dá instaurada no âmbito da Câmara Municipal de São outras providências”. Apensados os Projetos de Lei Gonçalo – RJ, por meio da Resolução nº 06/2005 e nºs. 2.101/03, 2.798/03, 3.347/04, 5.870/05, 5.958/05, prorrogada pela Resolução nº 080/2005 daquela Casa 5.961/05, 6.558/06 e 6.888/06. Relator: Deputado Max Legislativa. Às quinze horas e quarenta minutos, nada Rosenmann. Parecer: pela aprovação deste, dos Proje- mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os traba- tos de Lei nºs. 2.101/03, 2.798/03, 3.347/04, 5.870/05, lhos. O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de 5.958/05, 5.961/05, 6.558/06 e 6.888/06, apensados, áudio a integrar o acervo documental desta reunião. E, das Emendas oferecidas ao Substitutivo de nºs 3, 4, 6, para constar, eu, Lilian de Cássia Albuquerque Santos, 10, 11, 12, 16 e 19 e pela aprovação parcial das Emen- Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, das oferecidas ao Substitutivo de nºs 1, 13, 15, 17, 20, será assinada pelo Presidente, Deputado Iris Simões, 23 e 25, na forma do novo Substitutivo que apresenta; e encaminhada à publicação no Diário da Câmara e pela rejeição das Emendas nºs 1 a 6, apresentadas dos Deputados. ao Projeto de Lei nº 836/03, das Emendas nºs 1 a 5, apresentadas ao Projeto de Lei nº 2.101/03, e das COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Emendas nºs 2, 5, 7, 8, 9, 14, 18, 21, 22, 24, 26, 27 e 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária 28, apresentadas ao Substitutivo. Procedeu à apresen- tação do Parecer o Relator, Deputado Max Rosenmann. Ata da 15ª Reunião (Ordinária), realizada em Discutiram a matéria os Deputados Luiz Antonio Fleury 21 de junho de 2006. Filho, Gervásio Oliveira e Max Rosenmann – Relator. Aos vinte e um dias do mês de junho do ano de Foi concedida vista ao Deputado Gervásio Oliveira; dois mil e seis, às dez horas e quarenta e cinco minu- e 3) Projeto de Lei nº 6.421/05 - do Senado Federal tos, no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Depu- (PLS 349/04) - que “acrescenta § 7º ao art. 18 da Lei tados, reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispondo que do Deputado Iris Simões, Presidente, a Comissão de o fornecedor disponibilizará ao consumidor, enquanto Defesa do Consumidor, para apreciação das proposi- não for sanado o vício, produto idêntico ou similar ao ções constantes da pauta. Compareceram os Depu- produto viciado”. Relator: Deputado Ricardo Izar. Pa- tados Iris Simões - Presidente, Júlio Delgado e Ger- recer: pela rejeição. Procedeu à leitura do Parecer o vásio Oliveira - Vice-Presidentes; Ana Guerra, Selma Relator, Deputado Ricardo Izar. Em votação, foi o Pa- Schons, Luiz Bittencourt, Pastor Pedro Ribeiro, Antonio recer contrário do Relator aprovado. Deixaram de ser Cruz, Celso Russomanno, Luiz Antonio Fleury Filho, apreciados os seguintes itens da pauta: 1) Projeto de Osmânio Pereira e Dimas Ramalho – titulares; Maria Lei Complementar nº 336/06 - do Sr. Carlos Souza do Carmo Lara, Edinho Bez, Max Rosenmann, Kátia - que “dispõe sobre o atendimento aos consumidores Abreu, Mussa Demes, Alex Canziani, Ricardo Izar e no interior das agências bancárias e dá outras provi- Reinaldo Betão - suplentes. Deixaram de comparecer dências”. Relator: Deputado Luiz Antonio Fleury Filho. os Deputados Chicão Brígido, Marcelo Guimarães Fi- Parecer: pela aprovação, com substitutivo. O Deputado lho, Robério Nunes, Carlos Sampaio, Zé Lima, Jonival Paes Landim apresentou voto em separado em trinta de Lucas Junior, José Carlos Araújo e Renato Cozzolino. maio de dois mil e seis; 4) Projeto de Lei nº 6.423/05 Abertos os trabalhos, foram aprovadas, sem restrições, - do Senado Federal (PLS 31/05) - que “acrescenta as ATAS da décima primeira, décima segunda, déci- parágrafo único ao art. 33 da Lei nº 8.078, de 11 de ma terceira e décima quarta reuniões, cujas leituras setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor, foram dispensadas por terem sido distribuídas cópias. para impedir que os fornecedores veiculem publicida- O Presidente registrou e agradeceu a presença no ple- de ao consumidor que aguarda, na linha telefônica, o nário da Comissão de comitiva de Parlamentares da atendimento de suas solicitações”. Relator: Deputado Guatemala, composta pelos Deputados Jaime Antonio Paulo Lima. Parecer: pela aprovação; 5) Projeto de Martinez Lohayza, Carlos Valdemar Barilhas Herrera Lei nº 4.757/94 - do Sr. Valdemar Costa Neto - que - Presidente da Comissión de Gobernación, Carlos “determina que os produtos alimentícios industrializa- Alberto Solórzano Rivera - Presidente da Comisión dos ou ensacados, destinados ao consumo humano de Defensa Del Consumidor Y Del Usuario, Carlos ou animal, deverão trazer na embalagem o índice de Humberto Hernández Rubio, Virna Lhana Lopes Cha- impureza permitido por determinação legal e a esti- con e do Senhor Embaixador daquele país Manuel mativa do índice de impureza contido”. Relator: Depu- Estuardo Roldán. Passou-se à ORDEM DO DIA: 2) tado Antonio Cruz. Parecer: pela rejeição. Vista con- Projeto de Lei nº 836/03 - do Sr. Bernardo Ariston - cedida ao Deputado Celso Russomanno em vinte e 06736 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 quatro de maio de dois mil e seis; 6) Projeto de Lei nº ras de serviços públicos a fornecerem a seus usuários 3.231/04 - do Sr. Luís Carlos Heinze - que “dispõe so- certidão de quitação anual de débitos”. Relator: Depu- bre direitos de propriedade intelectual e direitos do tado Zé Lima. Parecer: pela aprovação; 17) Proposta consumidor relativos a programas de computador, e de Fiscalização e Controle nº 48/04 - do Sr. Paulo disciplina sua comercialização”. Relatora: Deputada Lima - que “propõe que a Comissão de Defesa do Ana Guerra. Parecer: pela rejeição; 7) Projeto de Lei Consumidor realize fiscalização, junto à Agencia Na- nº 4.065/04 - do Sr. Carlos Nader - que “estabelece cional de Vigilância Sanitária - Anvisa, quanto a pro- normas para a realização de promoções em estabe- cedimento de reaproveitamento de materiais hospita- lecimentos destinados à venda de fármacos e deriva- lares de uso único - descartáveis”. Relator: Deputado dos e dá outras providências”. Relatora: Deputada Antonio Cruz. Relatório Prévio: pela aprovação; e 18) Selma Schons. Parecer: pela aprovação, com substi- Proposta de Fiscalização e Controle nº 106/05 - da tutivo; 8) Projeto de Lei nº 4.114/04 - do Sr. Carlos Sra. Kátia Abreu - que “propõe que a Comissão de Nader - que “dispõe sobre a instalação de hidrômetros Defesa do Consumidor fiscalize e apure responsabili- individuais em unidades de condomínio e dá outras dades no processo de autorização e fiscalização das providências”. Relator: Deputado Osmânio Pereira. atividades da empresa Avestruz Master Agro-Comer- Parecer: pela rejeição; 9) Projeto de Lei nº 4.374/04 cial Importação e Exportação Ltda”. Relator: Deputado - do Sr. Ricardo Barros - que “altera a Lei nº 6.360, de Luiz Antonio Fleury Filho. Relatório Prévio: pela imple- 23 de setembro de 1976, dispondo sobre alimentos mentação. O Presidente comunicou aos membros da dietéticos”. Relator: Deputado Júlio Delgado. Parecer: Comissão o cancelamento da audiência pública con- pela aprovação; 10) Projeto de Lei nº 5.509/05 - do vocada para as quatorze horas e trinta minutos, tendo Sr. Henrique Afonso - que “acrescenta o inciso XIII ao em vista a impossibilidade de comparecimento dos art. 3º da Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997”. Rela- convidados em razão de estarem envolvidos nas dis- tor: Deputado Edinho Bez. Parecer: pela aprovação, cussões sobre a crise da empresa Varig. Acrescentou com substitutivo; 11) Projeto de Lei nº 5.632/05 - do que o referido evento seria realizado em data posterior, Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre as sacolas plás- inclusive com a inclusão dessa questão. O Deputado ticas fornecidas por estabelecimentos comerciais para Luiz Antonio Fleury Filho, ao aquiescer a decisão do embalagem ou reembalagem de produtos e dá outras Presidente, considerou de fundamental importância o providências”. Relator: Deputado Robério Nunes. Pa- adiamento da audiência pública, ressaltando que seria recer: pela rejeição; 12) Projeto de Lei nº 5.729/05 - uma forma de inclusão da Comissão nas discussões do Sr. Reginaldo Germano - que “dispõe sobre critérios dessa crise. Os Deputados Júlio Delgado e Celso Rus- para a venda de chips para celulares GSM”. Apensado somanno manifestaram-se favoravelmente ao adia- o Projeto de Lei nº 6.986/26. Relator: Deputado José mento. Tendo em vista o início da Ordem do Dia da Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição deste e do Pro- Sessão da Câmara dos Deputados, às onze horas e jeto de Lei nº 6.986/06, apensado; 13) Projeto de Lei dezoito minutos, o Presidente encerrou os trabalhos, nº 5.998/05 - do Sr. César Medeiros - que “altera dis- antes convocando reunião ordinária deliberativa para positivos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. o dia vinte e oito de junho, quarta-feira, às dez horas, Relator: Deputado Leandro Vilela. Parecer: pela apro- no plenário oito do Anexo II. O inteiro teor da reunião vação. Vista concedida, em dezessete de maio de dois foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o mil e seis, ao Deputado Celso Russomanno, que apre- seu acervo documental. E, para constar, eu,Lilian de sentou voto em separado em trinta e um de maio de Cássia Albuquerque Santos, Secretária, lavrei a pre- dois mil e seis; 14) Projeto de Lei nº 6.071/05 - do Sr. sente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Celso Russomanno - que “acrescenta dispositivo à Lei Presidente, Deputado Iris Simões, e encaminhada à nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe so- publicação no Diário da Câmara dos Deputados. bre a proteção do consumidor e dá outras providên- COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR cias”. Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: pela aprovação, com Emenda Modificativa; 15) Projeto de 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária Lei nº 6.530/06 - da Sra. Socorro Gomes - que “asse- Ata da 16ª Reunião (Ordinária), realizada em gura aos adquirentes de imóveis em construção o di- 28 de junho de 2006. reito de exigir dos responsáveis pelo empreendimento a comprovação de recolhimento aos cofres do INSS e Aos vinte e oito dias do mês de junho do ano de da CEF”. Relator: Deputado Ricardo Izar. Parecer: pela dois mil e seis, às dez horas e cinqüenta e cinco mi- rejeição; 16) Projeto de Lei nº 6.562/06 - do Sr. José nutos, no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Carlos Machado - que “obriga as empresas prestado- Deputados, reuniu-se, ordinariamente, sob a presidên- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06737 cia do Deputado Iris Simões, Presidente, a Comissão tação em Separado o Parágrafo Único do Art. 1° do de Defesa do Consumidor, para apreciação das pro- Substitutivo do Relator”, contra o voto do Deputado posições constantes da pauta. Compareceram os Max Rosenmann. Deixaram de ser apreciados os se- Deputados Iris Simões - Presidente, Júlio Delgado e guintes itens da pauta: 1) Requerimento nº 424/06 - Gervásio Oliveira - Vice-Presidentes; Selma Schons, do Sr. Celso Russomanno - que “requer a realização Luiz Bittencourt, Pastor Pedro Ribeiro, Marcelo Gui- de Audiência Pública para discutir os critérios da pro- marães Filho, Celso Russomanno, Zé Lima, Luiz An- paganda de alimentos destinados às crianças, com a tonio Fleury Filho, Osmânio Pereira e Dimas Ramalho presença de representantes do Conselho Nacional de – titulares; Edinho Bez, Max Rosenmann, Fernando Auto-Regulamentação Publicitária – CONAR, do Mi- de Fabinho, Julio Lopes, Alex Canziani, Paes Landim, nistério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Ricardo Izar, Sandro Matos, Reinaldo Betão e Givaldo Sanitária, da Promotoria de Defesa do Consumidor, Carimbão - suplentes. Deixaram de comparecer os do Conselho Federal de Medicina, do Conselho Federal Deputados Ana Guerra, Chicão Brígido, Robério Nu- de Nutrição, da Associação Brasileira da Indústria de nes, Carlos Sampaio, Jonival Lucas Junior, José Car- Alimentos – ABIA e da Associação Brasileira de Agên- los Araújo e Renato Cozzolino. Foi justificada a ausên- cias de Publicidade “; 2) Projeto de Lei Complemen- cia do Deputado Antonio Cruz. Abertos os trabalhos, tar nº 336/06 - do Sr. Carlos Souza - que “dispõe sobre foi aprovada, sem restrição, a ATA da décima quinta o atendimento aos consumidores no interior das agên- reunião, cuja leitura foi dispensada por terem sido dis- cias bancárias e dá outras providências”. Relator: Depu- tribuídas cópias. Passou-se à ORDEM DO DIA: 3) tado Fleury. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. Projeto de Lei nº 836/03 - do Sr. Bernardo Ariston - O Deputado Paes Landim apresentou voto em sepa- que “disciplina o funcionamento de bancos de dados rado em trinta de maio de dois mil e seis; 4) Projeto e serviços de proteção ao crédito e congêneres e dá de Lei nº 6.423/05 - do Senado Federal (PLS. 31/05) outras providências”. Apensados os Projetos de Lei - que “acrescenta parágrafo único ao art. 33 da Lei nº nºs. 2.101/03, 2.798/03, 3.347/04, 5.870/05, 5.958/05, 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa 5.961/05, 6.558/06 e 6.888/06. Relator: Deputado Max do Consumidor, para impedir que os fornecedores vei- Rosenmann. Parecer: pela aprovação deste, dos Pro- culem publicidade ao consumidor que aguarda, na li- jetos de Lei nºs. 2.101/03, 2.798/03, 3.347/04, 5.870/05, nha telefônica, o atendimento de suas solicitações”. 5.958/05, 5.961/05, 6.558/06 e 6.888/06, das Emendas Relator: Deputado Paulo Lima. Parecer: pela aprova- oferecidas ao Substitutivo nºs. 3, 4, 6, 10, 11, 12, 16 e ção; 5) Projeto de Lei nº 4.757/94 - do Sr. Valdemar 19 e pela aprovação parcial das Emendas oferecidas Costa Neto - que “determina que os produtos alimen- ao Substitutivo nºs 1, 13, 15, 17, 20, 23 e 25, na forma tícios industrializados ou ensacados, destinados ao do novo Substitutivo que apresenta; e pela rejeição consumo humano ou animal, deverão trazer na emba- das Emendas nºs 1 a 6, apresentadas ao Projeto de lagem o índice de impureza permitido por determina- Lei nº 836/03, das Emendas nºs 1 a 5, apresentadas ção legal e a estimativa do índice de impureza contido”. ao Projeto de Lei nº 2.101/03 e das Emendas nºs 2, 5, Relator: Deputado Antonio Cruz. Parecer: pela rejeição. 7, 8, 9, 14, 18, 21, 22, 24, 26, 27 e 28, apresentadas Vista concedida ao Deputado Celso Russomanno em ao Substitutivo. Foi concedida, em vinte e um de junho vinte e quatro de maio de dois mil e cinco; 6) Projeto de dois mil e seis, vista ao Deputado Gervásio Olivei- de Lei nº 34/03 - do Sr. Bismarck Maia - que “altera a ra, que apresentou voto em separado em vinte e sete Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, vedando a de junho de dois mil e seis. Procedeu à leitura do Pa- cobrança de taxa de religação nos serviços públicos recer o Relator, Deputado Max Rosenmann. Discutiram de água e esgoto”. Apensado o Projeto de Lei nº 351/03. a matéria os Deputados Gervásio Oliveira, Luiz Anto- Relator: Deputado José Carlos Araújo. Parecer: pela nio Fleury, Celso Russomanno, Alex Canziani, Fernan- rejeição deste e do Projeto de Lei nº 351/03, apensa- do de Fabinho, Paes Landim e Max Rosenmann. Os do; 7) Projeto de Lei nº 3.231/04 - do Sr. Luis Carlos Deputados Luiz Antonio Fleury Filho e Celso Russo- Heinze - que “dispõe sobre direitos de propriedade manno encaminharam à Mesa Requerimento de Des- intelectual e direitos do consumidor relativos a progra- taque para Votação em Separado do §1º do art. 1º do mas de computador, e disciplina sua comercialização”. Substitutivo apresentado pelo Relator. Em votação, Relatora: Deputada Ana Guerra. Parecer: pela rejeição; foram aprovados o Parecer do Relator com Comple- 8) Projeto de Lei Nº 4.065/04 - do Sr. Carlos Nader mentação de Voto, segundo as sugestões apresenta- - que “estabelece normas para a realização de promo- das pelos Deputados Luiz Antonio Fleury Filho e Cel- ções em estabelecimentos destinados à venda de fár- so Russomanno, e o Destaque nº 1/06 - dos Srs. macos e derivados e dá outras providências”. Relato- Fleury e Celso Russomanno - que “destaca para Vo- ra: Deputada Selma Schons. Parecer: pela aprovação, 06738 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 com substitutivo; 9) Projeto de Lei nº 4.114/04 - do aprovação, com Emenda Modificativa; 18) Projeto de Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a instalação de Lei nº 6.481/06 - do Sr. Celso Russomanno - que “al- hidrômetros individuais em unidades de condomínio e tera o artigo 5° da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 dá outras providências”. Relator: Deputado Osmânio - Lei da ação civil pública, e acrescenta inciso ao arti- Pereira. Parecer: pela rejeição; 10) Projeto de Lei nº go 82 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990 - 4.314/04 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a Código de Defesa do Consumidor”. Relator: Deputado divulgação, pelas prestadoras de serviços de telefonia, José Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição; 19) Proje- de fornecimento de água, gás e energia elétrica, de to de Lei nº 6.530/06 - da Sra. Socorro Gomes - que tabela de preços dos seus serviços, e dá outras pro- “assegura aos adquirentes de imóveis em construção vidências”. Apensado o Projeto de Lei nº 4.794/05. o direito de exigir dos responsáveis pelo empreendi- Relator: Deputado Dimas Ramalho. Parecer: pela re- mento a comprovação de recolhimento aos cofres do jeição deste e pela aprovação do Projeto de Lei nº INSS e da CEF”. Relator: Deputado Ricardo Izar. Pa- 4.794/05, apensado. Vista concedida, em cinco de ou- recer: pela rejeição; 20) Projeto de Lei nº 6.562/06 - tubro de dois mil e cinco, ao Deputado Jonival Lucas do Sr. José Carlos Machado - que “obriga as empresas Junior, que apresentou voto em separado em vinte e prestadoras de serviços públicos a fornecerem a seus sete de outubro de dois mil e cinco; 11) Projeto de Lei usuários certidão de quitação anual de débitos”. Re- nº 4.374/04 - do Sr. Ricardo Barros - que “altera a Lei lator: Deputado Zé Lima. Parecer: pela aprovação; 21) nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, dispondo sobre Projeto de Lei nº 6.702/06 - do Sr. Dr. Rosinha - que alimentos dietéticos”. Relator: Deputado Júlio Delgado. “adiciona novo parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de Parecer: pela aprovação; 12) Projeto de Lei nº 4.864/05 11 de setembro de 1990, para fixar penalidade para - do Sr. Carlos Nader - que “obriga os supermercados as administradoras de cartão de crédito”. Relator: a divulgarem em destaque a data de vencimento da Deputado Dimas Ramalho. Parecer: pela rejeição; 22) validade dos produtos incluídos em todas as promo- Proposta de Fiscalização e Controle nº 48/04 - do ções especiais lançadas por estes estabelecimentos”. Sr. Paulo Lima - que “propõe que a Comissão de De- Relator: Deputado Paulo Lima. Parecer: pela aprova- fesa do Consumidor realize fiscalização, junto à Agen- ção, com emenda. Vista concedida ao Deputado Luiz cia Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, quanto a Antonio Fleury Filho em dezenove de abril de dois mil procedimento de reaproveitamento de materiais hos- e seis; 13) Projeto de Lei nº 5.509/05 - do Sr. Henri- pitalares de uso único - descartáveis”. Relator: Depu- que Afonso - que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da tado Antonio Cruz. Relatório Prévio: pela aprovação; Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997”. Relator: Depu- e 23) Proposta de Fiscalização e Controle nº 106/05 tado Edinho Bez. Parecer: pela aprovação, com subs- - da Sra. Kátia Abreu - que “propõe que a Comissão titutivo; 14) Projeto de Lei nº 5.632/05 - do Sr. Carlos de Defesa do Consumidor fiscalize e apure responsa- Nader - que “dispõe sobre as sacolas plásticas forne- bilidades no processo de autorização e fiscalização cidas por estabelecimentos comerciais para embala- das atividades da empresa Avestruz Master Agro-Co- gem ou reembalagem de produtos e dá outras provi- mercial Importação e Exportação Ltda.”. Relator: Depu- dências”. Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: tado Fleury. Relatório Prévio: pela implementação. O pela rejeição; 15) Projeto de Lei nº 5.729/05 - do Sr. Presidente comunicou aos membros da Comissão que Reginaldo Germano - que “dispõe sobre critérios para a reunião de audiência pública para obtenção de es- a venda de chips para celulares GSM”. Apensado o clarecimentos sobre o serviço de atendimento ao con- Projeto de Lei nº 6.986/06. Relator: Deputado José sumidor nas empresas da Mitsubishi Motors do Brasil, Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição deste e do Pro- convocada para às quatorze horas e trinta minutos, jeto de Lei nº 6.986/06, apensado; 16) Projeto de Lei fora cancelada, não obstante os esforços da Presidên- nº 5.998/05 - do Sr. César Medeiros - que “altera dis- cia, em razão de os convidados, com exceção da re- positivos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. presentante do Procon/DF, não terem confirmado a Relator: Deputado Leandro Vilela. Parecer: pela apro- presença. Acrescentou que o evento em tela ficaria vação. Vista concedida, em dezessete de maio de dois adiado para data posterior. O Deputado Fernando de mil e cinco, ao Deputado Celso Russomanno, que Fabinho, autor do Requerimento, ao reconhecer o em- apresentou voto em separado em trinta e um de maio penho da Presidência na realização da audiência pú- de dois mil e seis; 17) Projeto de Lei nº 6.071/05 - do blica, ressaltou que entendia a impossibilidade de Sr. Celso Russomanno - que “acrescenta dispositivo comparecimento dos convidados e do adiamento da à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe reunião. Tendo em vista o início da Ordem do Dia da sobre a proteção do consumidor e dá outras providên- Sessão da Câmara dos Deputados, às doze horas e cias”. Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: pela trinta e quatro minutos, o Presidente encerrou os tra- Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06739 balhos, antes convocando reunião ordinária delibera- Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, tiva para o dia cinco de julho, quarta-feira, às dez horas, da Promotoria de Defesa do Consumidor, do Conselho no plenário oito do Anexo II. O inteiro teor da reunião Federal de Medicina, do Conselho Federal de Nutrição, foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos – seu acervo documental. E, para constar, e Lilian de ABIA e da Associação Brasileira de Agências de Pu- Cássia Albuquerque Santos, Secretária, lavrei a pre- blicidade”. Encaminhou a votação da matéria o autor, sente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Deputado Celso Russomanno. Em votação, foi o Re- Presidente,Deputado Iris Simões, e encaminhada à querimento aprovado; 2) Requerimento nº 425/06 - publicação no Diário da Câmara dos Deputados. dos Srs. Selma Schons e Ivan Valente - que “requer a realização de audiência pública na Comissão de De- COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR fesa do Consumidor para tomar esclarecimentos junto 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária ao Ministério da Defesa, à Empresa Brasileira de Infra- estrutura Aéreo Portuária (Infraero), à Agência Nacio- Ata da 17ª Reunião (Ordinária), realizada em nal de Aviação Civil (ANAC), aos representantes das 8 de novembro de 2006. Companhias Aéreas e Especialistas e aos membros Aos oito dias do mês de novembro do ano de de entidades sindicais representativas dos trabalha- dois mil e seis, às dez horas e cinqüenta e um minutos, dores do setor, como o Sindicato Nacional dos Traba- no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, lhadores de Proteção ao Vôo, dos Aeronautas e dos reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do Depu- Aeroportuários sobre a Segurança de Vôos e tráfego tado Iris Simões, Presidente, a Comissão de Defesa aéreo em nosso país”. Encaminharam a votação da do Consumidor, para apreciação das proposições matéria os autores, Deputados Selma Schons e Ivan constantes da pauta. Compareceram os Deputados Valente. Em votação, foi o Requerimento aprovado; Iris Simões - Presidente, Jonival Lucas Junior e Júlio 3) Requerimento nº 426/06 - do Sr. Dimas Ramalho Delgado - Vice-Presidentes; Ana Guerra, Selma Schons, - que “requer realização de audiência pública para de- Luiz Bittencourt, Pastor Pedro Ribeiro, Antonio Cruz, bater o Congestionamento Aéreo no Brasil, com tra- Celso Russomanno, Zé Lima, Fleury, José Carlos Araú- balhadores do setor de aviação, bem como com auto- jo e Dimas Ramalho – titulares; Maria do Carmo Lara, ridades ligadas ao assunto, para esclarecer esta Co- Edinho Bez, Max Rosenmann, Paulo Lima, Katia Abreu, missão sobre as providências pertinentes”. Em votação, Julio Lopes, Alex Canziani, Paes Landim e Sandro foi o Requerimento aprovado; 4) Requerimento nº Matos - suplentes. Deixaram de comparecer os Depu- 427/06 - do Sr. Fleury - que “requer audiência pública tados Chicão Brígido, Gervásio Oliveira, Marcelo Gui- com o Comandante da Aeronáutica e com os presi- marães Filho, Robério Nunes, Carlos Sampaio, Osmâ- dentes da Infraero, Anac, Snea e Sindicato dos Con- nio Pereira e Renato Cozzolino. Compareceu, ainda, troladores de Vôo, para debater as causas e conseqü- o Deputado Ivan Valente, não membro da Comissão. ências da “operação padrão” dos controladores de vôo”. Abertos os trabalhos, foi aprovada, sem restrição, a Em votação, foi o Requerimento aprovado; e 4A) Re- ATA da décima sexta reunião, cuja leitura foi dispen- querimento nº 428/06 - do Sr. Sandro Matos - que sada por terem sido distribuídas cópias. O Presidente “requer a realização de audiência pública para convi- comunicou aos Deputados o recebimento pela Comis- dar o Ministro da Defesa, Waldir Pires, o Presidente são do seguinte EXPEDIENTE: Ofício do Conselho da Infraero, Brigadeiro José Carlos Pereira, o Diretor Nacional de Auto Regulamentação Publicitária – Co- da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, Nilton nar, informando que já se encontram em vigor as novas Zuanazzi e representante do Sindicato de Controlado- normas éticas concernentes à publicidade de produtos res de Vôo, para prestarem esclarecimentos acerca da destinados ao público infantil e de alimentos e refrige- operação-padrão dos controladores de vôo”. Em vota- rantes. Prosseguindo, informou aos Deputados que a ção, foi o Requerimento aprovado. Durante a votação Comissão estava recebendo as propostas de emenda dos Requerimentos nºs. 425/06, 426/06, 427/06 e ao Orçamento para 2007, as quais seriam votadas no 428/06, a Comissão deliberou realizar a reunião com dia 22 do mês em curso. Passou-se à ORDEM DO a presença de representante do Ministério da Defesa, DIA: 1) Requerimento nº 424/06 - do Sr. Celso Rus- da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aérea Portu- somanno - que “requer a realização de Audiência Pú- ária – Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil blica para discutir os critérios da propaganda de ali- – Anac, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de mentos destinados às crianças, com a presença de Proteção ao Vôo, do Sindicato Nacional das Empresas representantes do Conselho Nacional de Auto-Regu- Aeroviárias e do Sindicato Nacional dos Aeronautas. lamentação Publicitária – CONAR, do Ministério da E que seriam, ainda, convidados os membros da Co- 06740 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 missão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional Projeto de Lei nº 34/03 - do Sr. Bismarck Maia - que da Câmara dos Deputados. 5) Projeto de Lei Com- “altera a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, ve- plementar nº 336/06 - do Sr. Carlos Souza - que “dis- dando a cobrança de taxa de religação nos serviços põe sobre o atendimento aos consumidores no interior públicos de água e esgoto”. Apensado o Projeto de Lei das agências bancárias e dá outras providências”. Re- nº 351/03. Relator: Deputado José Carlos Araújo. Pa- lator: Deputado Fleury. Parecer: pela aprovação, com recer: pela rejeição deste e do Projeto de Lei nº 351/03, substitutivo. O Deputado Paes Landim apresentou voto apensado. Retirado de pauta de ofício; 14) Projeto de em separado em trinta de junho de dois mil e seis. Lei nº 435/03 - do Sr. Paes Landim - que “acrescenta Procedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputado os parágrafos 5º ao 8º ao art. 54 da Lei nº 8.078, de Fleury. Discutiram a matéria dos Deputados José Car- 11 de setembro de 1990”. Relator: Deputado Jonival los Araújo e Celso Russomanno. Em votação, foi o Lucas Junior. Parecer: pela aprovação, com emendas. Parecer do Relator aprovado, com Complementação Procedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputado de Voto, em que foram acatadas as alterações propos- Jonival Lucas Junior. Em votação, foi o Parecer do Re- tas pelos Deputados Paes Landim e Celso Russoman- lator aprovado; 15) Projeto de Lei nº 2.350/03 - do no; 6) Projeto de Lei nº 6.101/02 - do Sr. Celso Rus- Sr. Marcelo Guimarães Filho - que “dispõe sobre a somanno - que “acrescenta parágrafo primeiro ao ar- presunção de inexistência de débitos anteriores com tigo 31 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990, o pagamento da última conta de luz, água e telefone que dispõe sobre o Código de Proteção e Defesa do e dá outras providências”. Relator: Deputado Fleury. Consumidor”. Nova Ementa da Redação Final: “acres- Parecer: pela aprovação deste, na forma do substitu- centa parágrafo primeiro ao artigo 31 da Lei nº 8.078, tivo adotado pela Comissão de Trabalho, Administração de 11 de setembro de 1990 - Código de Proteção e e Serviço Público. Procedeu à leitura do Parecer o Re- Defesa do Consumidor, dispondo sobre o direito de lator, Deputado Fleury. Em votação, foi o Parecer do examinar o produto no ato da compra”. Relator: Depu- Relator aprovado; 16) Projeto de Lei nº 3.231/04 - do tado Dimas Ramalho. Parecer: pela aprovação do Sr. Luis Carlos Heinze - que “dispõe sobre direitos de Substitutivo do Senado Federal e pela rejeição do § 2º propriedade intelectual e direitos do consumidor rela- proposto em seu texto ao art. 31 da Lei 8.078, de 11 tivos a programas de computador, e disciplina sua co- de setembro de 1990. Procedeu à leitura do Parecer mercialização”. Relatora: Deputada Ana Guerra. Pare- o Relator, Deputado Dimas Ramalho. Discutiu a ma- cer: pela rejeição. Procedeu à leitura do Parecer a téria e autor, Deputado Celso Russomanno. Em vota- Relatora, Deputada Ana Guerra. Em votação, foi o Pa- ção, foi o Parecer do Relator aprovado; 7) Projeto de recer da Relatora aprovado; 23) Projeto de Lei nº Lei nº 6.346/05 - do Senado Federal - que “acrescen- 4.890/05 - do Sr. Carlos Mota - que “dispõe sobre o ta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de controle metrológico ao qual estão submetidos todos setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do instrumentos, equipamentos e sistemas, utilizados pe- consumidor e dá outras providências, definindo como las empresas prestadoras de serviço pertencentes ao nula a cláusula de eleição de foro em prejuízo da de- sistema nacional de telefonia, abrangendo toda a téc- fesa do consumidor”. Relator: Deputado Jonival Lucas nica de transmissão na prestação de serviço junto ao Junior. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. Pro- consumidor, incluindo as áreas de telefonia fixa (co- cedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputado Jonival mercial, residencial e público), e móvel (celular), e que Lucas Junior. Em votação, foi o Parecer do Relator sejam empregados como aplicativo de transação co- aprovado; 12) Projeto de Lei nº 5.921/01 - do Sr. Luiz mercial junto à sociedade”. Relator: Deputado Fleury. Carlos Hauly - que “acrescenta parágrafo ao art. 37, Parecer: pela aprovação. Retirado de pauta de ofício; da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dis- 24) Projeto de Lei nº 5.509/05 - do Sr. Henrique Afon- põe sobre a proteção do consumidor e dá outras pro- so - que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº vidências””. Relatora: Deputada Maria do Carmo Lara. 9.472, de 16 de julho de 1997”. Relator: Deputado Edi- Parecer: pela aprovação, com substitutivo. Vista con- nho Bez. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. cedida, em quinze de outubro de dois mil e três, ao Foi concedida vista ao Deputado Fleury; 26) Projeto Deputado Celso Russomanno, que apresentou voto de Lei nº 5.667/05 - do Sr. Ivo José - que “dispõe so- em separado em trinta de outubro de dois mil e três. bre a responsabilidade do fornecedor na prestação de Procedeu à leitura do Parecer a Relatora, Deputada assistência técnica durante o prazo de garantia de bens Maria do Carmo Lara. Discutiram a matéria os Depu- duráveis”. Relator: Deputado Alex Canziani. Parecer: tados Celso Russomanno, Fleury e Maria do Carmo pela aprovação. Procedeu à leitura do Parecer o Re- Lara. Retirado de pauta de ofício, em decorrência das lator, Deputado Alex Canziani. Em votação, foi o Pare- ponderações apresentadas ao longo da discussão; 13) cer do Relator aprovado; 27) Projeto de Lei nº 5.729/05 Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06741 - do Sr. Reginaldo Germano - que “dispõe sobre crité- consumo humano ou animal, deverão trazer na emba- rios para a venda de chips para celulares GSM”. Apen- lagem o índice de impureza permitido por determina- sado o Projeto de Lei nº 6.986/06. Relator: Deputado ção legal e a estimativa do índice de impureza contido”. José Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição deste e do Relator: Deputado Antonio Cruz. Parecer: pela rejeição. Projeto de Lei nº 6.986/06, apensado. Foi concedida Vista concedida ao Deputado Celso Russomanno em vista ao Deputado Celso Russomanno; 29) Projeto vinte e quatro de maio de dois mil e seis; 11) Projeto de Lei nº 6.481/06 - do Sr. Celso Russomanno - que de Lei nº 304/95 - do Sr. Valdemar Costa Neto - que “altera o artigo 5° da Lei nº 7.347, de 24 de julho de “dispõe sobre os regulamentos sanitários básicos so- 1985 - Lei da ação civil pública, e acrescenta inciso ao bre alimentos”. Apensado o Projeto de Lei nº 1.549/99. artigo 82 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990 Relator: Deputado Pastor Pedro Ribeiro. Parecer: pela - Código de Defesa do Consumidor”. Relator: Deputado rejeição deste e do Projeto de Lei nº 1.549/99, apen- José Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição. Foi conce- sado. Vista conjunta concedida aos Deputados Celso dida vista conjunta aos Deputados Dimas Ramalho, Russomanno e João Alfredo em quinze de outubro de Edinho Bez e Fleury; 33) Projeto de Lei nº 6.721/06 dois mil e três. O Deputado José Carlos Araújo apre- - do Sr. Milton Monti - que “acrescenta o inciso XIII ao sentou voto em separado em dezenove de outubro de art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997”. Rela- dois mil e cinco; 17) Projeto de Lei nº 3.479/04 - do tor: Deputado Max Rosenmann. Parecer: pela rejeição. Sr. Leonardo Mattos - que “dispõe sobre a obrigatorie- Retirado de pauta de ofício; 36) Proposta de Fisca- dade de informação nas embalagens e rótulos de ali- lização e Controle nº 106/05 - da Sra. Kátia Abreu - mentos que contenham produtos ou substâncias de que “propõe que a Comissão de Defesa do Consumi- origem animal ou seus derivados em sua composição”. dor fiscalize e apure responsabilidades no processo Apensado o Projeto de Lei nº 5.158/05. Relator: Depu- de autorização e fiscalização das atividades da em- tado Pastor Pedro Ribeiro. Parecer: pela rejeição des- presa Avestruz Master Agro-Comercial Importação e te e do Projeto de Lei nº 5.158/05, apensado, e da Exportação Ltda.”. Relator: Deputado Fleury. Relatório Emenda nº 1/05 apresentada na Comissão; 18) Pro- Prévio: pela implementação. Procedeu à leitura do Pa- jeto de Lei nº 4.065/04 - do Sr. Carlos Nader - que recer o Relator, Deputado Fleury. Em votação, foi o “estabelece normas para a realização de promoções Parecer Prévio do Relator aprovado; e 37) Proposta em estabelecimentos destinados à venda de fármacos de Fiscalização e Controle nº 128/06 - do Sr. Luiz e derivados e dá outras providências”. Relatora: Depu- Bittencourt - que “propõe que a Comissão de Defesa tada Selma Schons. Parecer: pela aprovação, com do Consumidor realize ato de fiscalização e controle substitutivo; 19) Projeto de Lei nº 4.114/04 - do Sr. para verificar denúncias de irregularidades comerciais Carlos Nader - que “dispõe sobre a instalação de hi- praticadas pela empresa SUPERMAX BRASIL IMPOR- drômetros individuais em unidades de condomínio e TADORA S/A”. Relator: Deputado Fleury. Relatório dá outras providências”. Relator: Deputado Osmânio Prévio: pela implementação. Procedeu à leitura do Pa- Pereira. Parecer: pela rejeição; 20) Projeto de Lei nº recer o Relator, Deputado Fleury. Em votação, foi o 4.314/04 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a Parecer Prévio do Relator aprovado. Deixaram de ser divulgação, pelas prestadoras de serviços de telefonia, apreciados os seguintes itens da pauta: 8) Projeto de de fornecimento de água, gás e energia elétrica, de Lei nº 6.423/05 - do Senado Federal - que “acrescen- tabela de preços dos seus serviços, e dá outras pro- ta parágrafo único ao art. 33 da Lei nº 8.078, de 11 de vidências”. Apensado o Projeto de Lei nº 4.794/05. setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor, Relator: Deputado Dimas Ramalho. Parecer: pela re- para impedir que os fornecedores veiculem publicida- jeição deste e pela aprovação do Projeto de Lei nº de ao consumidor que aguarda, na linha telefônica, o 4.794/05, apensado. Vista concedida, em cinco de ou- atendimento de suas solicitações”. Relator: Deputado tubro de dois mil e cinco, ao Deputado Jonival Lucas Paulo Lima. Parecer: pela aprovação; 9) Projeto de Junior, que apresentou voto em separado em vinte e Lei nº 2.414/91 – do Sr. Delcino Tavares - que “dispõe sete de outubro de dois mil e cinco; 21) Projeto de Lei sobre indicação de composição química no rótulo ou nº 4.374/04 - do Sr. Ricardo Barros - que “altera a Lei embalagem de produtos alimentícios industrializados”. nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, dispondo sobre Apensado o Projeto de Lei nº 2.093/03. Relator: Depu- alimentos dietéticos”. Relator: Deputado Júlio Delgado. tado Gervásio Oliveira. Parecer: pela rejeição deste e Parecer: pela aprovação; 22) Projeto de Lei nº 4.864/05 pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.093/03, apen- - do Sr. Carlos Nader - que “obriga os supermercados sado; 10) Projeto de Lei nº 4.757/94 - do Sr. Valdemar a divulgarem em destaque a data de vencimento da Costa Neto - que “determina que os produtos alimen- validade dos produtos incluídos em todas as promo- tícios industrializados ou ensacados, destinados ao ções especiais lançadas por estes estabelecimentos”. 06742 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Relator: Deputado Paulo Lima. Parecer: pela aprova- Deputado Iris Simões, e encaminhada à publicação ção, com emenda. Vista concedida ao Deputado Luiz no Diário da Câmara dos Deputados. Antonio Fleury em dezenove de abril de dois mil e seis; COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 25) Projeto de Lei nº 5.632/05 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre as sacolas plásticas fornecidas por 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária estabelecimentos comerciais para embalagem ou re- embalagem de produtos e dá outras providências”. Ata da 18ª Reunião (Ordinária), realizada em Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: pela rejei- 22 de novembro de 2006. ção; 28) Projeto de Lei nº 6.071/05 - do Sr. Celso Aos vinte e dois dias do mês de novembro do ano Russomanno - que “acrescenta dispositivo à Lei nº de dois mil e seis, às dez horas e cinqüenta e cinco 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre minutos, no plenário oito do Anexo II da Câmara dos a proteção do consumidor e dá outras providências”. Deputados, reuniu-se, ordinariamente, sob a Presidên- Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: pela apro- cia do Deputado Iris Simões, Presidente, a Comissão vação, com emenda; 30) Projeto de Lei nº 6.530/06 de Defesa do Consumidor, para apreciação dos itens - da Sra. Socorro Gomes - que “assegura aos adqui- constantes da pauta. Compareceram os Deputados rentes de imóveis em construção o direito de exigir dos Iris Simões – Presidente, Jonival Lucas Junior e Jú- responsáveis pelo empreendimento a comprovação lio Delgado – Vice-Presidentes; Selma Schons, Pas- de recolhimento aos confres do INSS e da CEF”. Re- tor Pedro Ribeiro, Marcelo Guimarães Filho, Antonio lator: Deputado Ricardo Izar. Parecer: pela rejeição; Cruz, Zé Lima, Fleury, Osmânio Pereira, José Carlos 31) Projeto de Lei nº 6.562/06 - do Sr. José Carlos Araújo, Renato Cozzolino e Dimas Ramalho – titulares; Machado - que “obriga as empresas prestadoras de Maria do Carmo Lara, Edinho Bez, Paulo Lima, San- serviços públicos a fornecerem a seus usuários certi- dro Matos e Reinaldo Betão – suplentes. Deixaram dão de quitação anual de débitos”. Relator: Deputado de comparecer os Deputados Ana Guerra, Chicão Zé Lima. Parecer: pela aprovação; 32) Projeto de Lei Brígido, Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Robério nº 6.702/06 - do Sr. Dr. Rosinha - que “adiciona novo Nunes, Carlos Sampaio e Celso Russomanno. Abertos parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setem- os trabalhos, foi aprovada, sem restrições, a ATA da bro de 1990, para fixar penalidade para as administra- décima oitava reunião, cuja leitura foi dispensada, por doras de cartão de crédito”. Relator: Deputado Dimas terem sido distribuídas cópias. O Presidente comunicou Ramalho. Parecer: pela rejeição; 34) Projeto de Lei aos membros da Comissão que a pedido do Ministro nº 6.882/06 - do Sr. Pastor Francisco Olímpio - que da Defesa, com a aquiescência dos autores dos Re- “dispõe sobre o limite das companhias aéreas pagar querimentos, a audiência pública sobre tráfego aéreo os objetos: extraviados, danificados ou roubados du- agendada para esta data, às quatorze horas e trinta rante a viagem, e dá outras providências”. Relator: minutos, fora adiada para o próximo dia trinta. Passou- Deputado Reinaldo Betão. Parecer: pela aprovação, se à ORDEM DO DIA: apreciação das Sugestões de com substitutivo; e 35) Proposta de Fiscalização e Emendas da Comissão de Defesa do Consumidor ao Controle nº 48/04 - do Sr. Paulo Lima - que “propõe PL. 15/2006-CN - Lei Orçamentária Anual. O Depu- que a Comissão de Defesa do Consumidor realize fis- tado Jonival Lucas Junior solicitou constar em ata a calização, junto à Agencia Nacional de Vigilância Sa- ausência e falta de interesse dos demais membros da nitária - Anvisa, quanto a procedimento de reaprovei- Comissão no processo de oferecimento e votação de tamento de materiais hospitalares de uso único - des- emendas ao Orçamento da União, motivando, pois, o cartáveis”. Relator: Deputado Antonio Cruz. Relatório aproveitamento dos termos das emendas do ano an- Prévio: pela implementação. Nada mais havendo a terior. Dando prosseguimento aos trabalhos, o Presi- tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às treze ho- dente deu início à apreciação dos itens da pauta: 1) ras e um minuto, antes convocando reunião ordinária Sugestão de Emenda ao Orçamento nº 001/06 – do para o dia vinte e dois de novembro, quarta-feira, às Sr. Fleury – que “sugere a apresentação de emenda da dez horas, no plenário oito do Anexo II. Durante a reu- Comissão de Defesa do Consumidor ao Projeto de Lei nião, assumiram a presidência dos trabalhos, suces- Orçamentária nº 15, de 2006-CN, que estima a receita sivamente, os Deputados Fleury, Jonival Lucas Junior e fixa a despesa da União para o exercício financeiro e Luiz Bittencourt. O inteiro teor da reunião foi gravado, de 2007, objetivando reforçar a dotação do Programa passando o arquivo de áudio a integrar o seu acervo de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça - documental. E, para constar, eu, Lilian de Cássia Al- Fundo de Defesa de Direitos Difusos, no valor de R$ buquerque Santos, Secretária, lavrei a presente Ata, 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). Em votação, foi que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, a Sugestão de Emenda ao Orçamento aprovada; 2) Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06743 Sugestão de Emenda ao Orçamento nº 002/06 – do fesa dos Direitos dos Usuários da Anatel – Aten- Sr. Fleury – que “sugere a apresentação de emenda dimento ao Consumidor. Órgão: Ministério das da Comissão de Defesa do Consumidor ao Projeto Comunicações. Unidade Orçamentária: Agência de Lei Orçamentária nº 15, de 2006-CN, que estima Nacional de Telecomunicações – Anatel. Valor: R$ a receita e fixa a despesa da União para o exercício 33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais); 4) financeiro de 2007, objetivando reforçar a dotação or- custeio das atividades educacionais das organi- çamentária da Agência Nacional de Telecomunicações zações não governamentais de defesa do consu- – ANATEL - Fiscalização da Prestação dos Serviços midor integrantes do Sistema Nacional de Defesa de Telecomunicações, no valor de R$ 33.000.000,00 do Consumidor. Órgão: Ministério da Justiça. Uni- (trinta e três milhões de reais). Em votação, foi a Su- dade Orçamentária: Ministério da Justiça. Valor: R$ gestão de Emenda ao Orçamento aprovada; 3) Su- 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); e 5) Infor- gestão de Emenda ao Orçamento nº 003/06 - do Sr. matização e Custeio das Atividades dos Procons. Fleury – que “sugere a apresentação de emenda da Órgão: Ministério da Justiça. Unidade Orçamentá- Comissão de Defesa do Consumidor ao Projeto de Lei ria: Ministério da Justiça. Valor: R$ 12.000.000,00 Orçamentária nº 15, de 2006-CN, que estima a receita (doze milhões de reais). O Presidente suspendeu os e fixa a despesa da União para o exercício financeiro trabalhos pelo tempo necessário à elaboração da pre- de 2007, objetivando a defesa dos direitos dos usuários sente Ata, que, dispensada a leitura, foi aprovada, sem da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, restrições. Às onze horas e quatro minutos, nada mais no valor de R$ 33.000.000,00 (trinta e três milhões havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos. de reais). Em votação, foi a Sugestão de Emenda ao E, para constar, eu, Lilian de Cássia Albuquerque Orçamento aprovada; 4) Sugestão de Emenda ao Santos, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida e Orçamento nº 004/06 - do Sr. Fleury – que “sugere aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado a apresentação de emenda da Comissão de Defesa Iris Simões, e encaminhada à publicação no Diário do Consumidor ao Projeto de Lei Orçamentária nº 15, da Câmara dos Deputados. de 2006-CN, que estima a receita e fixa a despesa da COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR União para o exercício financeiro de 2007, objetivando o custeio das atividades educacionais das Organiza- 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária ções Não Governamentais de Defesa do Consumidor, Ata da 19ª Reunião (Extraordinária), realizada no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). em 22 de novembro de 2006. Em votação, foi a Sugestão de Emenda ao Orçamento aprovada; e 5) Sugestão de Emenda ao Orçamento Aos vinte e dois dias do mês de novembro do nº 005/06 - do Sr. Fleury – que “sugere a apresentação ano de dois mil e seis, às onze horas e seis minutos, de emenda da Comissão de Defesa do Consumidor ao no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, Projeto de Lei Orçamentária nº 15, de 2006-CN, que reuniu-se, extraordinariamente, sob a presidência do estima a receita e fixa a despesa da União para o exer- Deputado Iris Simões, Presidente, a Comissão de De- cício financeiro de 2007, objetivando a informatização fesa do Consumidor, para apreciação das proposições e o custeio das atividades dos Procons, no valor de R$ constantes da pauta. Compareceram os Deputados 12.000.000,00 (doze milhões de reais). Em votação, Iris Simões - Presidente, Jonival Lucas Junior e Júlio foi a Sugestão de Emenda ao Orçamento aprovada. Delgado - Vice-Presidentes; Selma Schons, Pastor Aprovadas as Sugestões de Emenda ao Orçamento, por Pedro Ribeiro, Marcelo Guimarães Filho, Antonio Cruz, conseguinte, serão encaminhadas à Comissão Mista Zé Lima, Fleury, Osmânio Pereira, José Carlos Araújo, de Planos, Orçamentos e Fiscalização as seguintes Renato Cozzolino e Dimas Ramalho – titulares; Maria Emendas da Comissão de Defesa do Consumidor do Carmo Lara, Edinho Bez, Paulo Lima, Sandro Ma- ao PL. Nº 15/2006–CN – Lei Orçamentária Anual: tos e Reinaldo Betão - suplentes. Deixaram de com- 1) Defesa dos Direitos Difusos. Órgão: Ministério parecer os Deputados Ana Guerra, Chicão Brígido, da Justiça. Unidade Orçamentária: Fundo de De- Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt. Robério Nunes, fesa de Direitos Difusos. Valor: R$ 20.000.000,00 Carlos Sampaio e Celso Russomanno. Abertos os tra- (vinte milhões de reais); 2) Defesa dos Direitos balhos, passou-se à ORDEM DO DIA: 2) Projeto de dos Usuários da Anatel – Fiscalização dos Servi- Lei nº 6.423/05 - do Senado Federal - que “acrescen- ços de Telecomunicações. Órgão: Ministério das ta parágrafo único ao art. 33 da Lei nº 8.078, de 11 de Comunicações. Unidade Orçamentária: Agência setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor, Nacional de Telecomunicações – Anatel. Valor: R$ para impedir que os fornecedores veiculem publicida- 33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais); 3) De- de ao consumidor que aguarda, na linha telefônica, o 06744 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 atendimento de suas solicitações”. Relator: Deputado Em votação, foi o Parecer do Relator aprovado; 18) Paulo Lima. Parecer: pela aprovação. Procedeu à lei- Projeto de Lei nº 6.702/06 - do Sr. Dr. Rosinha - que tura do Parecer o Relator, Deputado Paulo Lima. Dis- “adiciona novo parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de cutiu a matéria o Deputado Dimas Ramalho. Em vota- 11 de setembro de 1990, para fixar penalidade para ção, foi o Parecer do Relator aprovado; 4) Projeto de as administradoras de cartão de crédito”. Relator: Lei nº 4.757/94 - do Sr. Valdemar Costa Neto - que Deputado Dimas Ramalho. Parecer: pela rejeição. Pro- “determina que os produtos alimentícios industrializa- cedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputado Dimas dos ou ensacados, destinados ao consumo humano Ramalho. Em votação, foi o Parecer do Relator apro- ou animal, deverão trazer na embalagem o índice de vado; 20) Projeto de Lei nº 6.882/06 - do Sr. Pastor impureza permitido por determinação legal e a esti- Francisco Olímpio - que “dispõe sobre o limite das mativa do índice de impureza contido”. Relator: Depu- companhias aéreas pagar os objetos: extraviados, da- tado Antonio Cruz. Parecer: pela rejeição. Vista con- nificados ou roubados durante a viagem, e dá outras cedida ao Deputado Celso Russomanno em vinte e providências”. Relator: Deputado Reinaldo Betão. Pa- quatro de maio de dois mil e seis. Procedeu à leitura recer: pela aprovação, com substitutivo. Procedeu à do Parecer o Relator, Deputado Antonio Cruz. Em vo- leitura do Parecer o Relator, Deputado Reinaldo Betão. tação, foi o Parecer, contrário, do Relator aprovado; Em votação, foi o Parecer do Relator aprovado; 21) 10) Projeto de Lei nº 4.314/04 - do Sr. Carlos Nader Projeto de Lei nº 6.914/06 - do Sr. Luiz Antonio Fleu- - que “dispõe sobre a divulgação, pelas prestadoras ry - que “obriga a empresa administradora de cartão de serviços de telefonia, de fornecimento de água, gás de crédito a inscrever no cartão de crédito seu ende- e energia elétrica, de tabela de preços dos seus ser- reço para fins de citação e número de telefone para viços, e dá outras providências”. Apensado o Projeto reclamações”. Relator: Deputado Iris Simões. Parecer: de Lei nº 4.794/05. Relator: Deputado Dimas Ramalho. pela aprovação, com substitutivo. Procedeu à leitura Parecer: pela rejeição deste e pela aprovação do Pro- do Parecer o Relator, Deputado Iris Simões. Discutiram jeto de Lei nº 4.794/05, apensado. Vista, em cinco de a matéria os Deputados Dimas Ramalho e Reinaldo outubro de dois mil e cinco, ao Deputado Jonival Lucas Betão. Em votação, foi o Parecer do Relator aprovado; Junior, que apresentou voto em separado em vinte e e 22) Proposta de Fiscalização e Controle nº 48/04 sete de outubro de dois mil e cinco. Procedeu à leitura - do Sr. Paulo Lima - que “propõe que a Comissão de do Parecer o Relator, Deputado Dimas Ramalho. Dis- Defesa do Consumidor realize fiscalização, junto à cutiu a matéria do Deputado Jonival Lucas Junior. Em Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, votação, foi o Parecer do Relator aprovado; 11) Pro- quanto a procedimento de reaproveitamento de mate- jeto de Lei nº 4.374/04 - do Sr. Ricardo Barros - que riais hospitalares de uso único - descartáveis”. Relator: “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, Deputado Antonio Cruz. Relatório Prévio: pela imple- dispondo sobre alimentos dietéticos”. Relator: Depu- mentação. Procedeu à leitura do Parecer Prévio o Re- tado Júlio Delgado. Parecer: pela aprovação. Procedeu lator, Deputado Antonio Cruz. Em votação, foi o Pare- à leitura do Parecer o Relator, Deputado Júlio Delgado. cer Prévio do Relator aprovado. Deixaram de ser Em votação, foi o Parecer, com Complementação de apreciados os seguintes itens da pauta: 1) Requeri- Voto, do Relator aprovado; 12) Projeto de Lei nº mento nº 429/06 - do Sr. Paes Landim - que “requer 4.864/05 - do Sr. Carlos Nader - que “obriga os super- seja convidado o Sr. José Felinto, para participar da mercados a divulgarem em destaque a data de venci- Audiência Pública sobre discussão da segurança de mento da validade dos produtos incluídos em todas as vôo e tráfego aéreo”; 3) Projeto de Lei nº 2.414/91 – do promoções especiais lançadas por estes estabeleci- Sr. Delcino Tavares - que “dispõe sobre indicação de mentos”. Relator: Deputado Paulo Lima. Parecer: pela composição química no rótulo ou embalagem de pro- aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Luiz An- dutos alimentícios industrializados”. Apensado o Pro- tonio Fleury em dezenove de abril de dois mil e seis. jeto de Lei nº 2.093/03. Relator: Deputado Gervásio Procedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputado Oliveira. Parecer: pela rejeição deste e pela aprovação Paulo Lima. Em votação, foi o Parecer do Relator apro- do Projeto de Lei nº 2.093/03, apensado; 5) Projeto vado; 17) Projeto de Lei nº 6.562/06 - do Sr. José de Lei nº 304/95 - do Sr. Valdemar Costa Neto - que Carlos Machado - que “obriga as empresas prestado- “dispõe sobre os regulamentos sanitários básicos so- ras de serviços públicos a fornecerem a seus usuários bre alimentos”. Apensado o Projeto de Lei nº 1.549/99. certidão de quitação anual de débitos”. Relator: Depu- Relator: Deputado Pastor Pedro Ribeiro. Parecer: pela tado Zé Lima. Parecer: pela aprovação. Procedeu à rejeição deste e do Projeto de Lei nº 1.549/99, apen- leitura do Parecer o Relator, Deputado Zé Lima. Dis- sado. Vista conjunta concedida aos Deputados Celso cutiu a matéria o Deputado Marcelo Guimarães Filho. Russomanno e João Alfredo em quinze de outubro de Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06745 dois mil e três. O Deputado José Carlos Araújo apre- Ricardo Izar. Parecer: pela rejeição; e 19) Projeto de sentou voto em separado em dezenove de outubro de Lei nº 6.721/06 - do Sr. Milton Monti - que “acrescenta dois mil e cinco; 6) Projeto de Lei nº 34/03 - do Sr. o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho Bismarck Maia - que “altera a Lei nº 8.987, de 13 de de 1997”. Relator: Deputado Max Rosenmann. Pare- fevereiro de 1995, vedando a cobrança de taxa de re- cer: pela rejeição. Durante a reunião, o Presidente ligação nos serviços públicos de água e esgoto”. Apen- manifestou-se sobre a necessidade de realização da sado o Projeto de Lei nº 351/03. Relator: Deputado audiência pública sobre call centers, tendo em vista o José Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição deste e do tratamento desrespeitoso dispensado aos consumido- Projeto de Lei nº 351/03, apensado; 7) Projeto de Lei res por esses serviços. O Deputado Reinaldo Betão nº 3.479/04 - do Sr. Leonardo Mattos - que “dispõe registrou a presença em plenário de Vereadores do sobre a obrigatoriedade de informação nas embala- Município de Duque de Caxias – RJ. Em razão do iní- gens e rótulos de alimentos que contenham produtos cio da Ordem do Dia da Sessão da Câmara dos Depu- ou substâncias de origem animal ou seus derivados tados, o Presidente encerrou os trabalhos às doze em sua composição”. Apensado o Projeto de Lei nº horas e oito minuto, antes convocando reunião ordiná- 5.158/05. Relator: Deputado Pastor Pedro Ribeiro. Pa- ria de audiência pública sobre a crise do setor da avia- recer: pela rejeição deste e do Projeto de Lei nº 5.158/05, ção civil para o dia trinta de novembro, quinta-feira, às apensado, e da Emenda nº 1/05 da Comissão; 8) Pro- dez horas. Nesta oportunidade, informou aos Depu- jeto de Lei nº 4.065/04 - do Sr. Carlos Nader - que tados que durante a semana seguinte agendaria a data “estabelece normas para a realização de promoções para realização da audiência pública sobre alimentos em estabelecimentos destinados à venda de fármacos infantis, conforme o Requerimento do Deputado Celso e derivados e dá outras providências”. Relatora: Depu- Russomanno, já aprovado pela Comissão. Durante a tada Selma Schons. Parecer: pela aprovação, com apreciação do item vinte e um da pauta, o Deputado substitutivo; 9) Projeto de Lei nº 4.114/04 - do Sr. Car- Jonival Lucas Júnior, 1º Vice-Presidente, ocupou a los Nader - que “dispõe sobre a instalação de hidrô- presidência da reunião, em observância ao art. 43 do metros individuais em unidades de condomínio e dá Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O in- outras providências”. Relator: Deputado Osmânio Pe- teiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo reira. Parecer: pela rejeição; 13) Projeto de Lei nº de áudio a integrar o seu acervo documental. E, para 4.890/05 - do Sr. Carlos Mota - que “dispõe sobre o constar, eu Lilian de Cássia Albuquerque Santos, Se- controle metrológico ao qual estão submetidos todos cretária, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, instrumentos, equipamentos e sistemas, utilizados pe- será assinada pelo Presidente, Deputado Iris Simões, las empresas prestadoras de serviço pertencentes ao e encaminhada à publicação no Diário da Câmara sistema nacional de telefonia, abrangendo toda a téc- dos Deputados. nica de transmissão na prestação de serviço junto ao COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR consumidor, incluindo as áreas de telefonia fixa (co- mercial, residencial e público), e móvel (celular), e que 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária sejam empregados como aplicativo de transação co- Ata da 20ª Reunião (Ordinária), realizada em mercial junto à sociedade”. Relator: Deputado Fleury. 29 de novembro de 2006. Parecer: pela aprovação; 14) Projeto de Lei nº 5.632/05 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre as sacolas Aos vinte e nove dias do mês de novembro do plásticas fornecidas por estabelecimentos comerciais ano de dois mil e seis, às onze horas e seis minutos, para embalagem ou reembalagem de produtos e dá no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, outras providências”. Relator: Deputado Robério Nu- reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do Depu- nes. Parecer: pela rejeição; 15) Projeto de Lei nº tado Iris Simões, Presidente, a Comissão de Defesa 6.071/05 - do Sr. Celso Russomanno - que “acrescen- do Consumidor, para apreciação das proposições ta dispositivo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de constantes da pauta. Compareceram os Deputados 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e Iris Simões – Presidente e Júlio Delgado - Vice-Presi- dá outras providências”. Relator: Deputado Robério dente; Ana Guerra, Selma Schons, Luiz Bittencourt, Nunes. Parecer: pela aprovação, com Emenda Modi- Pastor Pedro Ribeiro, Marcelo Guimarães Filho, Anto- ficativa; 16) Projeto de Lei nº 6.530/06 - da Sra. So- nio Cruz, Celso Russomanno, Zé Lima, Fleury, Osmâ- corro Gomes - que “assegura aos adquirentes de imó- nio Pereira, José Carlos Araújo e Dimas Ramalho – ti- veis em construção o direito de exigir dos responsáveis tulares; Maria do Carmo Lara, Edinho Bez, Paulo Lima, pelo empreendimento a comprovação de recolhimen- Wladimir Costa, Kátia Abreu, Alex Canziani e Reinaldo to aos confres do INSS e da CEF”. Relator: Deputado Betão - suplentes. Deixaram de comparecer os Depu- 06746 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 tados Chicão Brígido, Gervásio Oliveira, Robério Nu- conjunta aos Deputados Celso Russomanno e João nes, Carlos Sampaio, Jonival Lucas Junior e Renato Alfredo em quinze de outubro de dois mil e três. O Cozzolino. Abertos os trabalhos, foi aprovada, sem Deputado José Carlos Araújo apresentou voto em se- restrição, a ATA da décima nona reunião, cuja leitura parado favorável em dezenove de outubro de dois mil foi dispensada por terem sido distribuídas cópias. O e cinco. Procedeu à leitura do Parecer o Relator, Depu- Presidente comunicou aos Deputados que a reunião tado Pastor Pedro Ribeiro. Discutiu a matéria o Depu- de audiência pública que se realizaria na semana an- tado Celso Russomanno. Em votação, foi o Parecer, terior, sobre segurança de vôo e tráfego aéreo, com a contrário, do Relator aprovado, contra o voto em se- participação do Ministro de Estado da Defesa, do Co- parado do Deputado José Carlos Araújo. 5) Projeto mandante da Aeronáutica, do Diretor-Presidente da de Lei nº 34/03 - do Sr. Bismarck Maia - que “altera a Anac, do Presidente da Infraero, do representante do Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, vedando a Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao cobrança de taxa de religação nos serviços públicos Vôo, do Diretor-Presidente do Sindicato Nacional das de água e esgoto”. Apensado o Projeto de Lei nº 351/03. Empresas Aéreas – SNEA e da Presidente do Sindi- Relator: Deputado José Carlos Araújo. Parecer: pela cato Nacional dos Aeronautas, fora remarcada para o rejeição deste e do Projeto de Lei nº 351/03, apensa- dia trinta, quinta-feira, em razão da impossibilidade do do. Foi concedida vista ao Deputado Celso Russo- comparecimento do Ministro. Tendo em vista a forma- manno. 6) Projeto de Lei nº 3.479/04 - do Sr. Leonar- tura da nova turma de aviadores da Força Aérea Bra- do Mattos - que “dispõe sobre a obrigatoriedade de sileira -FAB, na qual compareceria o Senhor Ministro informação nas embalagens e rótulos de alimentos e o Comandante da Aeronáutica, foi a reunião agen- que contenham produtos ou substâncias de origem dada para o dia seis de dezembro, quarta-feira, às animal ou seus derivados em sua composição”. Apen- quatorze horas e trinta minutos. Acrescentou que, a sado o Projeto de Lei nº 5.158/05. Relator: Deputado despeito da solicitação do Presidente da Comissão de Pastor Pedro Ribeiro. Parecer: pela rejeição deste e Relações Exteriores e de Defesa Nacional, o evento do Projeto de Lei nº 5.158/05, apensado, e da Emen- em questão não poderia ser mais uma vez adiado, sob da nº 1/05. Procedeu à leitura do Parecer o Relator, pena de se perder a oportunidade de debate das ques- Deputado Pastor Pedro Ribeiro. Discutiu a matéria o tões inerentes à aviação civil. O Deputado Celso Rus- Deputado Celso Russomanno. Em votação, foi o Pa- somanno ponderou que a Comissão já realizara, em recer, contrário, do Relator aprovado; 7) Projeto de data distante, audiência pública sobre o tema, oportu- Lei nº 4.065/04 - do Sr. Carlos Nader - que “estabele- nidade em que foram detectados graves problemas na ce normas para a realização de promoções em esta- atividade de controle de vôos. Prosseguindo, discorreu belecimentos destinados à venda de fármacos e deri- sobre a diferença salarial entre os controladores de vados e dá outras providências”. Relatora: Deputada vôo civis e os militares e da solução apontada à época Selma Schons. Parecer: pela aprovação, com substi- para minorar o problema, como a diminuição de vôos tutivo. Foi concedida vista ao Deputado Fleury; 9) Pro- de pequenas aeronaves no período de tráfego aéreo jeto de Lei nº 5.509/05 - do Sr. Henrique Afonso - que intenso. Passou-se à ORDEM DO DIA: 2) Requeri- “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de mento nº 430/06 - do Sr. Fleury - que “requer Audiên- 16 de julho de 1997”. Relator: Deputado Edinho Bez. cia Pública com o diretor do Denatran para explicar o Parecer: pela aprovação, com substitutivo. Vista con- Sistema de Identificação de Veículos”. Encaminharam cedida ao Deputado Fleury em oito de novembro a votação da matéria os Deputados Fleury – autor, de dois mil e seis. Procedeu à leitura do Parecer o Celso Russomanno, José Carlos Araújo, Reinaldo Be- Relator, Deputado Edinho Bez. Discutiram a matéria tão e Luiz Bittencourt. Em votação, foi o Requerimen- os Deputados José Carlos Araújo, Fleury, Marcelo to aprovado. Ouvida a Comissão, o Presidente decidiu Guimarães Filho e Celso Russomanno. Retirado de convocar a audiência pública para o dia sete de de- pauta de ofício, por solicitação do Relator, tendo em zembro, quinta-feira, pela manhã. Foi, ainda, delibera- vista a decisão do Colegiado de realização de audiên- do o encaminhamento de Ofício àquele órgão firman- cia pública para instrução da matéria; 11) Projeto de do a posição da Comissão com respeito à matéria do Lei nº 5.729/05 - do Sr. Reginaldo Germano - que “dis- Requerimento; 4) Projeto de Lei nº 304/95 - do Sr. põe sobre critérios para a venda de chips para celula- Valdemar Costa Neto - que “dispõe sobre os regula- res GSM”. Apensado o Projeto de Lei nº 6.986/06. mentos sanitários básicos sobre alimentos”. Apensado Relator: Deputado José Carlos Araújo. Parecer: pela o Projeto de Lei nº 1.549/99. Relator: Deputado Pastor rejeição deste e do Projeto de Lei nº 6.986/06, apen- Pedro Ribeiro. Parecer: pela rejeição deste e do Pro- sado. Vista concedida, em oito de novembro de dois jeto de Lei nº 1.549/99, apensado. Concedida vista mil e seis, ao Deputado Celso Russomanno, que Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06747 apresentou voto em separado em vinte e nove de pela aprovação deste e pela rejeição do Projeto de Lei novembro de dois mil e seis. Procedeu à leitura do nº 7.238/06, apensado. Vista concedida, em dezesse- Parecer o Relator, Deputado José Carlos Araújo. Dis- te de maio de dois mil e seis, ao Deputado Celso Rus- cutiram a matéria os Deputados Celso Russomanno, somanno, que apresentou voto em separado em Fleury e Dimas Ramalho. Em votação, foi o Parecer, trinta e um de maio de dois mil e seis; 13) Projeto contrário, do Relator aprovado; e 14) Projeto de Lei de Lei nº 6.071/05 - do Sr. Celso Russomanno - que nº 6.481/06 - do Sr. Celso Russomanno - que “altera “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.078, de 11 de setem- o artigo 5° da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 - bro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consu- Lei da ação civil pública, e acrescenta inciso ao artigo midor e dá outras providências”. Relator: Deputado 82 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990 - Códi- Robério Nunes. Parecer: pela aprovação, com Emen- go de Defesa do Consumidor”. Relator: Deputado José da Modificativa; 15) Projeto de Lei nº 6.721/06 - do Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição. Vista conjunta Sr. Milton Monti - que “acrescenta o inciso XIII ao art. concedida aos Deputados Dimas Ramalho, Edinho 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997”. Relator: Bez e Fleury em oito de novembro de dois mil e Deputado Max Rosenmann. Parecer: pela rejeição; e cinco. Procedeu à leitura do Parecer o Relator, 16) Projeto de Lei nº 7.055/06 - do Sr. Moreira Franco Deputado José Carlos Araújo. Discutiram a matéria - que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, os Deputados Celso Russomanno – autor e Fleury. de 16 de julho de 1997, Lei Geral das Telecomunica- Retirado de pauta de ofício, por solicitação do autor. ções, estabelecendo a obrigatoriedade do registro do Conforme entendimento havido entre os membros da número de série dos aparelhos com as linhas”. Apen- Comissão durante a discussão do Projeto de Lei nº sado o Projeto de Lei nº 7.237/06. Relatora: Deputada 5.509/05, item nove da pauta, foi ainda apreciada a Ana Guerra. Parecer: pela aprovação deste e do Pro- seguinte proposição: Requerimento n° 432/06, do Sr. jeto de Lei nº 7.237/06, apensado, na forma do subs- Edinho Bez – que “solicita realização de Audiência titutivo. Nada mais havendo a tratar, o Presidente en- Pública, com a presença de representantes da ANA- cerrou os trabalhos às treze horas e vinte e cinco mi- TEL, das empresas prestadoras de serviço e de enti- nuto, antes convocando reunião ordinária deliberativa dades de defesa do consumidor, para debater o prazo para o dia seis de dezembro, quarta-feira, às dez ho- máximo de recebimento de cobrança de ligações efe- ras, no plenário oito do Anexo II. O inteiro teor da reu- tuadas pelos consumidores”. Em votação, foi o Reque- nião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar rimento aprovado, por unanimidade. Deixaram de ser o seu acervo documental. E, para constar, eu, Lilian apreciados os seguintes itens da pauta: 1) Requeri- de Cássia Albuquerque Santos, Secretária, lavrei a mento nº 429/06 - do Sr. Paes Landim - que “requer presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo seja convidado o Sr. José Felinto, para participar da Presidente, Deputado Iris Simões, e encaminhada à Audiência Pública sobre discussão da segurança de publicação no Diário da Câmara dos Deputados. vôo e tráfego aéreo”; 3) Projeto de Lei nº 2.414/91 – do COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Sr. Delcino Tavares - que “dispõe sobre indicação de composição química no rótulo ou embalagem de pro- 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária dutos alimentícios industrializados”. Apensado o Pro- Ata da 21ª Reunião (Ordinária), realizada em jeto de Lei nº 2.093/03. Relator: Deputado Gervásio 6 de dezembro de 2006. Oliveira. Parecer: pela rejeição deste e pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.093/03, apensado; 8) Projeto Aos seis dias do mês de dezembro do ano de de Lei nº 4.114/04 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe dois mil e seis, às onze horas e vinte e cinco minutos, sobre a instalação de hidrômetros individuais em uni- no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Depu- dades de condomínio e dá outras providências”. Re- tados, reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do lator: Deputado Osmânio Pereira. Parecer: pela rejeição; Deputado Jonival Lucas Junior, 1º Vice-Presidente, a 10) Projeto de Lei nº 5.632/05 - do Sr. Carlos Nader Comissão de Defesa do Consumidor, para apreciação - que “dispõe sobre as sacolas plásticas fornecidas por das proposições constantes da pauta. Compareceram estabelecimentos comerciais para embalagem ou re- os Deputados Iris Simões – Presidente e Jonival Lucas embalagem de produtos e dá outras providências”. Junior - Vice-Presidente; Ana Guerra, Selma Schons, Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: pela rejei- Pastor Pedro Ribeiro, Antonio Cruz, Celso Russo- ção; 12) Projeto de Lei nº 5.998/05 - do Sr. César manno, Fleury e Osmânio Pereira – titulares; Maria do Medeiros - que “altera dispositivos da Lei nº 8.078, de Carmo Lara, Edinho Bez, Paulo Lima, Mussa Demes, 11 de setembro de 1990”. Apensado o Projeto de Lei Alex Canziani e Ricardo Izar - suplentes. Deixaram de nº 7.238/06. Relator: Deputado Leandro Vilela. Parecer: comparecer os Deputados Chicão Brígido, Gervásio 06748 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Oliveira, Luiz Bittencourt, Marcelo Guimarães Filho, adquirentes de imóveis em construção o direito de exigir Robério Nunes, Carlos Sampaio, Zé Lima, José Carlos dos responsáveis pelo empreendimento a comprova- Araújo, Renato Cozzolino e Dimas Ramalho. Foi justifi- ção de recolhimento aos confres do INSS e da CEF”. cada a ausência do Deputado Júlio Delgado. Abertos Relator: Deputado Ricardo Izar. Parecer: pela rejeição. os trabalhos, foi aprovada, sem restrição, a ATA da vi- Em votação, foi o Parecer, contrário, do Relator apro- gésima reunião, cuja leitura foi dispensada por terem vado; e 11) Projeto de Lei nº 6.721/06 - do Sr. Milton sido distribuídas cópias. Passou-se à ORDEM DO DIA: Monti - que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei 2) Requerimento nº 431/06 - dos Srs. Maria do Carmo nº 9.472, de 16 de julho de 1997”. Relator: Deputado Lara e Celso Russomanno - que “requer a inclusão Max Rosenmann. Parecer: pela rejeição. Procedeu à de dois profissionais para participarem da Audiência leitura do Parecer o Deputado Celso Russomanno. Em Pública da Comissão de Defesa do Consumidor que votação, foi o Parecer, contrário, do Relator aprovado. tratará do assunto Publicidade Infantil e Alimentos: Deixaram de ser apreciados os seguintes itens da pau- a Senhora Noemi Friske, advogada especialista em ta: 1) Requerimento nº 429/06 - do Sr. Paes Landim publicidade infantil, e um técnico da Agência Nacio- - que “requer seja convidado o Sr. José Felinto, para nal de Vigilância Sanitária - Anvisa”. Encaminharam a participar da Audiência Pública sobre discussão da se- votação da matéria os autores, Deputados Maria do gurança de vôo e tráfego aéreo”; 6) Projeto de Lei nº Carmo Lara e Celso Russomanno. Em votação, foi o 4.114/04 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a Requerimento aprovado; 3) Projeto de Lei nº 7.029/06 instalação de hidrômetros individuais em unidades de - do Poder Executivo - que “acresce dispositivos ao art. condomínio e dá outras providências”. Relator: Depu- 22 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para tado Osmânio Pereira. Parecer: pela rejeição; 8) Pro- dispor sobre registro e fracionamento de medicamen- jeto de Lei nº 5.998/05 - do Sr. César Medeiros - que tos para dispensação, e dá outras providências”. Re- “altera dispositivos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro lator: Deputado Iris Simões. Parecer: pela aprovação, de 1990”. Apensado o Projeto de Lei nº 7.238/06. Rela- com substitutivo. Em votação, foi o Parecer do Relator tor: Deputado Leandro Vilela. Parecer: pela aprovação aprovado; 4) Projeto de Lei nº 2.414/91 – do Sr. Delcino deste e pela rejeição do Projeto de Lei nº 7.238/06, Tavares - que “dispõe sobre indicação de composição apensado. Vista concedida, em dezessete de maio de química no rótulo ou embalagem de produtos alimen- dois mil e seis, ao Deputado Celso Russomanno, que tícios industrializados”. Apensado o Projeto de Lei nº apresentou voto em separado em trinta e um de maio 2.093/03. Relator: Deputado Gervásio Oliveira. Pare- de dois mil e seis; 9) Projeto de Lei nº 6.071/05 - do cer: pela rejeição deste e pela aprovação do Projeto Sr. Celso Russomanno - que “acrescenta dispositivo à de Lei nº 2.093/03, apensado. Procedeu à leitura do Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe Parecer o Deputado Celso Russomanno. Em votação, sobre a proteção do consumidor e dá outras provi- foi o Parecer do Relator aprovado; 5) Projeto de Lei dências”. Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: nº 46/03 - do Sr. Enio Bacci - que “altera o Decreto- pela aprovação, com Emenda Modificativa; e 12) Pro- Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, fixando prazo jeto de Lei nº 7.055/06 - do Sr. Moreira Franco - que máximo para pagamento de indenização de sinistros “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de por parte das sociedades seguradoras e estabelecen- 16 de julho de 1997, Lei Geral das Telecomunicações, do a multa aplicável no caso de seu descumprimento estabelecendo a obrigatoriedade do registro do núme- e dá outras providências”. Apensados os Projetos de ro de série dos aparelhos com as linhas”. Apensado Lei nºs. 403/03 e 356/03. Relator: Deputado Marcelo o Projeto de Lei nº 7.237/06. Relatora: Deputada Ana Guimarães Filho. Parecer: pela aprovação deste, dos Guerra. Parecer: pela aprovação deste e do Projeto Projetos de Lei nºs. 356/03 e 403/03, apensados, e das de Lei nº 7.237/06, apensado, na forma do substituti- Emendas nºs. 1/03 e 2/03 apresentadas à Comissão, vo. Durante os trabalhos, o Presidente, Deputado Iris com substitutivo. Vista concedida à Deputada Maria Simões, assumiu, momentaneamente, a presidência do Carmo Lara em quinze de dezembro de dois mil e dos trabalhos e comunicou aos membros da Comissão quatro. Retirado de pauta de ofício; 7) Projeto de Lei nº que, em virtude das falhas técnicas ocorridas no siste- 5.632/05 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre as ma de comunicação do centro de controle de vôos de sacolas plásticas fornecidas por estabelecimentos co- Brasília na tarde do dia anterior, o Ministro da Defesa e merciais para embalagem ou reembalagem de produtos demais autoridades do setor da aviação encontravam- e dá outras providências”. Relator: Deputado Robério se impossibilitados de comparecer à audiência pública Nunes. Parecer: pela rejeição. Foi concedida vista ao agendada para esta data, motivo pelo qual ficava o Deputado Celso Russomanno; 10) Projeto de Lei nº evento adiado para o dia treze de dezembro, quarta- 6.530/06 - da Sra. Socorro Gomes - que “assegura aos feira, às dez horas. O Deputado Celso Russomanno, ao Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06749 discorrer sobre as condições de trabalho dos controla- sobre as normas regimentais que disciplinam os pro- dores de vôo, externou seu descontentamento com o cedimentos adotados nas audiências públicas. Em adiamento da audiência pública em questão. Às doze seguida, comunicou aos presentes que os membros horas e cinco minutos, nada mais havendo a tratar, o da Comissão justificavam as ausências em razão de Presidente encerrou os trabalhos, antes convocando dificuldades enfrentadas no tráfego aéreo e determinou reunião ordinária de audiência pública para o dia doze o encaminhamento da Ata e das notas taquigráficas de dezembro, terça-feira, às dez horas, sobre o prazo da reunião aos seus gabinetes parlamentares. Escla- máximo de recebimento de cobrança de ligações te- receu, ainda, que foram convidados representantes de lefônicas efetuadas pelos consumidores. O inteiro teor entidades de defesa do consumidor, que não puderam da reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio comparecer. Ato contínuo, concedeu a palavra, suces- a integrar o seu acervo documental. E, para constar, sivamente, aos Senhores José Gonçalves Neto, José eu, Lilian de Cássia Albuquerque Santos, Secretária, Fernandes Pauletti e Ércio Zilli. Finda as apresen- lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assi- tações, foram os convidados interpelados pelo Depu- nada pelo 1º Vice-Presidente, Deputado Jonival Lu- tado Edinho Bez. Com a aquiescência do Presidente cas Junior, e encaminhada à publicação no Diário da da reunião, participou dos trabalhos o Senhor Bruno Câmara dos Deputados. Ramos, Gerente de Regulamentação de Serviços Mó- COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR veis da Anatel. Às dezesseis horas e quatorze minutos, nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária os trabalhos, antes convocando reunião ordinária de audiência pública sobre a segurança de vôo e tráfego Ata da 22ª Reunião (Ordinária) de Audiência aéreo, com a participação do Ministro da Defesa, para Pública, realizada em 12 de dezembro de 2006. o dia treze de dezembro, quarta-feira, às dez horas, Aos doze dias do mês de dezembro do ano de no plenário oito do Anexo II. O inteiro teor foi gravado, dois mil e seis, às quatorze horas e quarenta e três passando o arquivo de áudio a integrar o acervo do- minutos, no plenário dez do Anexo II da Câmara dos cumental desta reunião. E, para constar, eu, Lilian de Deputados, reuniu-se, ordinariamente, sob a presidên- Cássia Albuquerque Santos, Secretária, lavrei a pre- cia do Deputado Edinho Bez, a Comissão de Defesa sente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo do Consumidor para realização de audiência pública. Deputado Edinho Bez e encaminhada à publicação Compareceram os Deputados Marcelo Guimarães Filho, do Diário da Câmara dos Deputados. Zé Lima e José Carlos Araújo – titulares; Edinho Bez e COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Max Rosenmann - suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Ana Guerra, Selma Schons, Chicão Brí- 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária gido, Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Pastor Pedro Ata da 23ª Reunião (Ordinária) de Audiência Ribeiro, Robério Nunes, Carlos Sampaio, Antonio Cruz, Pública, realizada em 13 de dezembro de 2006. Celso Russomanno, Fleury, Iris Simões, Jonival Lucas Junior, Osmânio Pereira, Júlio Delgado, Renato Cozzo- Aos treze dias do mês de dezembro do ano de lino e Dimas Ramalho. Abertos os trabalhos, deu-se dois mil e seis, às dez horas e trinta e quatro minutos, início à ORDEM DO DIA: audiência pública destinada no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Depu- à “discussão com representantes da Agência Nacional tados, reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência de Telecomunicações - Anatel e das empresas presta- do Deputado Fleury, a Comissão de Defesa do Con- doras de serviço telefônico e de entidades de defesa do sumidor para realização de audiência pública, com a consumidor sobre o prazo máximo de recebimento de participação dos membros da Comissão de Relações cobrança de ligações efetuadas pelos consumidores”, Exteriores e Defesa Nacional. Compareceram os nos termos do Requerimento nº 432/06, do Deputado Deputados Júlio Delgado – 2º Vice-Presidente; Ana Edinho Bez, com os Senhores convidados José Guerra, Selma Schons, Pastor Pedro Ribeiro, Marcelo Gonçalves Neto, Gerente-Geral de Competição da Guimarães Filho, Carlos Sampaio, Celso Russomanno, Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel; Zé Lima, Fleury, Osmânio Pereira e José Carlos Araú- Ércio Zilli, Presidente da Associação Nacional de jo – titulares; Maria do Carmo Lara, Simplício Mário, Operadores de Celular – Acel; e José Fernandes Edinho Bez, Max Rosenmann, Paulo Lima, Ricardo Pauletti, Presidente-Executivo da Associação Bra- Izar, Sandro Matos e Givaldo Carimbão - suplentes. sileira das Concessionárias de Serviço Telefônico Deixaram de comparecer os Deputados Chicão Brí- comutado – Abrafix. O Presidente convidou os ex- gido, Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Robério Nu- positores para tomarem assento à Mesa e discorreu nes, Antonio Cruz, Iris Simões, Jonival Lucas Junior, 06750 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 Renato Cozzolino e Dimas Ramalho. Da Comissão de e treze minutos, tendo em vista processo de votação Relações Exteriores e Defesa Nacional, compareceram em andamento no plenário da Casa. Às treze horas e os Deputados Alceu Collares, André Zacharow, Arnon quarenta e oito minutos, o Deputado Fleury reassumiu Bezerra, Carlos Melles, Cláudio Cajado, Fernando Ga- a presidência da reunião, reabrindo-a, e concedeu a beira, Feu Rosa, Francisco Rodrigues, Itamar Serpa, palavra, para interpelação dos convidados, aos Depu- João Castelo, João Magno, Luiz Sérgio, Nilson Mourão, tados Celso Russomano e Jair Bolsonaro. O Deputado Paulo Pimenta, Sebastião Madeira e Socorro Gomes Marcelo Guimarães Filho, que assumira a presidência – titulares; André de Paula, Jair Bolsonaro, Júlio Delga- da reunião, concedeu a palavra, excepcionalmente, ao do, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly, Mariângela Senhor Leour Lomanto, Diretor da Agência Nacional Duarte, Rogério Teófilo, Zelinda Novaes e Zulaiê Cobra da Aviação Civil - Anac, para prestar esclarecimentos – suplentes. Compareceram, ainda, os Deputados Ivan ao Deputado Jair Bolsonaro, que o citara em sua par- Valente, Luiz Bassuma, Arlindo Chignalia, Raimundo ticipação. Para as considerações finais, o Presidente Gomes de Matos, Maurício Quintella e Arnaldo Faria concedeu a palavra aos convidados e, às dezesseis de Sá, não membros das Comissões. Abertos os tra- horas e trinta e quatro minutos, nada mais havendo a balhos, deu-se início à ORDEM DO DIA: audiência tratar, encerrou os trabalhos, antes convocando reu- pública destinada “à discussão da segurança de vôo; nião ordinária deliberativa para o dia vinte de dezem- aos esclarecimentos sobre tráfego aéreo no Brasil; e à bro, quarta-feira, às dez horas, no plenário oito do discussão das causas e conseqüências da “Operação Anexo II. Autorizados pela presidência, participaram Padrão” dos controladores de vôo nas últimas sema- dos debates, para assessoramento dos convidados, o nas”, conforme os Requerimentos nºs 215/06 - CREDN Brigadeiro Ramon, o Brigadeiro Diegues, o Tenente- - do Deputado Fernando Gabeira; 216/06 - CREDN – da Brigadeiro Pinto e o Comte. Célio Eugênio de Abreu Deputada Maninha; 222/06 - CREDN - do Deputado Júnior - Secretário de Segurança de Vôo e Relações André Costa; 425/06 - CDC - dos Deputados Selma Internacionais do Sindicato Nacional dos Aeronautas. Schons e Ivan Valente; 426/06 - CDC – do Deputado O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de áu- Dimas Ramalho; 427/06 - CDC - do Dep. Luiz Antonio dio a integrar o acervo documental desta reunião. E, Fleury Filho; e 428/06 - CDC – do Dep. Sandro Matos, para constar, eu, Lilian de Cássia Albuquerque Santos, com os Senhores convidados Waldir Pires, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, Ministro de Estado da Defesa; Ten. Brig. Luiz Carlos será assinada pelo, Deputado Fleury e encaminhada à da Silva Bueno, Comandante da Aeronáutica; Milton publicação do Diário da Câmara dos Deputados. Zuanazzi, Diretor-Presidente da Agência Nacional da COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Aviação Civil - Anac; José Carlos Pereira, Presidente da Infraero; Jorge Carlos Botelho, Presidente do Sin- 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária dicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Ata da 24ª Reunião (Ordinária) de Audiência Vôo; Marco Antonio Bologna, Diretor-Presidente do Pública, realizada em 19 de dezembro de 2006. Sindicato Nacional das Empresas Aéreas – SNEA; e Graziella Baggio, Presidente do Sindicato Nacional dos Aos dezenove dias do mês de dezembro do ano Aeronautas. O Presidente convidou os expositores para de dois mil e seis, às treze horas e vinte e oito minutos, tomarem assento à Mesa e discorreu sobre as normas no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, regimentais que disciplinam os procedimentos adota- reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do Depu- dos nas audiências públicas. Ato contínuo, concedeu tado Fleury, a Comissão de Defesa do Consumidor a palavra, sucessivamente, aos Senhores Waldir Pires, para realização de audiência pública. Compareceu o Luiz Carlos da Silva Bueno, Milton Zuanazzi, José Car- Deputado Fleury – titular. Deixaram de comparecer os los Pereira, Marco Antonio Bologna, Graziella Baggio Deputados Ana Guerra, Selma Schons, Chicão Brígido, e Jorge Carlos Botelho. O Deputado Sandro Matos Gervásio Oliveira, Luiz Bittencourt, Pastor Pedro Ribei- assumiu a direção dos trabalhos e, para interpelação ro, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nunes, Carlos dos convidados, concedeu a palavra ao Deputado Ivan Sampaio, Antonio Cruz, Celso Russomanno, Zé Lima, Valente. Assumiu a presidência da reunião o Deputado Iris Simões, Jonival Lucas Junior, Osmânio Pereira, Alceu Collares, Presidente da Comissão de Relações José Carlos Araújo, Júlio Delgado, Renato Cozzolino e Exteriores e Defesa Nacional, que, dando prossegui- Dimas Ramalho. Abertos os trabalhos, foi anunciada a mento ao período das inquirições, concedeu a palavra ORDEM DO DIA: audiência pública destinada à obten- aos Deputados Sandro Matos e Fernando Gabeira. O ção de “explicação sobre o Sistema de Identificação de Deputado Sandro Matos, que reassumira a direção Veículos (SINAV)”, conforme o Requerimento 430/06 dos trabalhos, suspendeu a reunião, às treze horas – do Deputado Fleury, com a presença do convidado Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06751 Senhor Alfredo Peres da Silva, Diretor do Departa- mentos à informação”. Relator: Deputado Jonival Lu- mento Nacional de Trânsito - Denatran e Presidente cas Junior. Parecer: pela rejeição; 2) Projeto de Lei do Conselho Nacional de Trânsito - Contran. Tendo em nº 34/03 - do Sr. Bismarck Maia - que “altera a Lei nº vista não haver número significativo de membros da 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, vedando a cobrança Comissão presente à reunião, o Presidente solicitou de taxa de religação nos serviços públicos de água e ao convidado que enviasse o material informativo re- esgoto”. Apensado o Projeto de Lei nº 351/03. Relator: ferente ao tema da audiência pública para constar nos Deputado José Carlos Araújo. Parecer: pela rejeição Anais da Câmara dos Deputados e, após agradecer ao deste e do Projeto de Lei nº 351/03, apensado. Vista Senhor Alfredo Peres da Silva pelo comparecimento, concedida ao Deputado Celso Russomanno em vinte e deu por encerrada a reunião às quatorze horas e trinta nove de novembro de dois mil e seis; 3) Projeto de Lei minutos, antes convocando reunião ordinária delibe- nº 46/03 - do Sr. Enio Bacci - que “altera o Decreto-Lei rativa para o dia vinte de dezembro, quarta-feira, às nº 73, de 21 de novembro de 1966, fixando prazo má- dez horas, no plenário oito do Anexo II. O inteiro teor ximo para pagamento de indenização de sinistros por foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o parte das sociedades seguradoras e estabelecendo a acervo documental desta reunião. E, para constar, eu, multa aplicável no caso de seu descumprimento e dá Lilian de Cássia Albuquerque Santos, Secretária, lavrei outras providências”. Apensados os Projetos de Lei nºs a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada 403/03 e 356/03. Relator: Deputado Marcelo Guimarães pelo Deputado Fleury, e encaminhada à publicação Filho. Parecer: pela aprovação deste e dos Projetos de do Diário da Câmara dos Deputados. Lei nºs. 356/03 e 403/03, apensados, e das emendas nºs. 1/03 e 2/03, com substitutivo. Vista concedida à COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Deputada Maria do Carmo Lara em quinze de dezem- 52ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária bro de dois mil e quatro; 4) Projeto de Lei nº 1.469/03 - do Sr. Ronaldo Vasconcellos - que “dispõe sobre a Ata da 25ª Reunião (Ordinária), realizada em suspensão dos serviços de telefonia móvel por falta de 20 de dezembro de 2006. pagamento da conta dos serviços”. Relator: Deputado Aos vinte dias do mês de dezembro do ano de Antonio Antonio Cruz. Parecer: pela aprovação deste; 5) dois mil e seis, às onze horas e trinta e dois minutos, Projeto de Lei nº 1.755/03 - do Sr. Sebastião Madeira no plenário oito do Anexo II da Câmara dos Deputados, - que “dispõe sobre a obrigatoriedade de medição indi- reuniu-se, ordinariamente, sob a presidência do Depu- vidual do consumo de água em unidades residenciais tado Jonival Lucas Junior, 1º Vice-Presidente, a Comis- localizadas em edifícios ou outras edificações coletivas são de Defesa do Consumidor, para apreciação das e dá outras providências”. Relator: Deputado Dimas proposições constantes da pauta. Compareceram os Ramalho. Parecer: pela aprovação; 6) Projeto de Lei Deputados Jonival Lucas Junior – 1º Vice-Presidente; nº 4.065/04 - do Sr. Carlos Nader - que “estabelece Ana Guerra, Selma Schons, Luiz Bittencourt, Pastor normas para a realização de promoções em estabele- Pedro Ribeiro, Antonio Cruz e Fleury – titulares; João cimentos destinados à venda de fármacos e derivados Grandão, Edinho Bez, Paes Landim, Ricardo Izar, San- e dá outras providências”. Relatora: Deputada Selma dro Matos e Givaldo Carimbão - suplentes. Deixaram Schons. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. de comparecer os Deputados Chicão Brígido, Gervá- Vista concedida ao Deputado Fleury em vinte e nove sio Oliveira, Marcelo Guimarães Filho, Robério Nunes, de novembro de dois mil e seis; 7) Projeto de Lei nº Carlos Sampaio, Celso Russomanno, Zé Lima, Iris Si- 4.114/04 - do Sr. Carlos Nader - que “dispõe sobre a mões, Osmânio Pereira, José Carlos Araújo, Júlio Del- instalação de hidrômetros individuais em unidades de gado, Renato Cozzolino e Dimas Ramalho. Abertos os condomínio e dá outras providências”. Relator: Depu- trabalhos, foram aprovadas, sem restrições, as ATAS tado Osmânio Pereira. Parecer: pela rejeição; 8) Pro- da vigésima primeira, vigésima segunda, vigésima ter- jeto de Lei nº 5.487/05 – do Sr. Clóvis Fecury - que ceira e vigésima quarta reuniões, cujas leituras foram “determina aos estabelecimentos de saúde privados a dispensadas por terem sido distribuídas cópias. Tendo colocação de placas informativas sobre os planos de em vista não haver número considerável de membros saúde conveniados”. Relator: Deputado Júlio Delga- da Comissão presentes á reunião, deixaram de ser do. Parecer: reformulado, pela aprovação deste, com apreciados os itens da seguinte pauta constante da substitutivo, e pela rejeição das emendas aditivas n°s. ORDEM DO DIA: 1) Projeto de Lei nº 7.476/06 – do 1 e 2 apresentadas ao Substitutivo; 9) Projeto de Lei Poder Executivo - que “dispõe sobre as prescrições nº 5.998/05 - do Sr. César Medeiros - que “altera dis- médicas e odontológicas, em garantia do princípio da positivos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. transparência e do direito do consumidor de medica- Apensado o Projeto de Lei nº 7.238/06. Relator: Depu- 06752 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 tado Leandro Vilela. Parecer: pela aprovação deste e Gabinete, FC-05, do Gabinete do Líder do Governo pela rejeição do Projeto de Lei nº 7.238/06, apensado. no Congresso Nacional, do Quadro de Pessoal da Vista concedida, em dezessete de maio de dois mil e Câmara dos Deputados, a partir de 15 de fevereiro do seis, ao Deputado Celso Russomanno, que apresen- corrente ano. tou voto em separado em trinta e um de maio de dois DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso mil e seis; 10) Projeto de Lei nº 6.071/05 - do Sr. Cel- I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, IZA- so Russomanno - que “acrescenta dispositivo à Lei nº BEL CRISTINA FILGUEIRAS DE ALMEIDA, ponto n. 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre 6.158, ocupante de cargo da Categoria Funcional de a proteção do consumidor e dá outras providências”. Analista Legislativo - atribuição Técnico em Documen- Relator: Deputado Robério Nunes. Parecer: pela apro- tação e Informação Legislativa, Classe Especial, Pa- vação, com Emenda Modificativa; e 11) Projeto de Lei drão 45, da função comissionada de Chefe da Seção nº 7.055/06 - do Sr. Moreira Franco - que “acrescenta o de Referência, FC-05, da Coordenação de Biblioteca, inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de do Centro de Documentação e Informação, do Quadro 1997, Lei Geral das Telecomunicações, estabelecendo de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 7 a obrigatoriedade do registro do número de série dos de fevereiro do corrente ano. aparelhos com as linhas”. Apensado o Projeto de Lei DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inci- nº 7.237/06. Relatora: Deputada Ana Guerra. Parecer: so I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, pela aprovação deste e do Projeto de Lei nº 7.237/06, JOSÉ AMÉRICO DE CARVALHO PESSOA, ponto n. apensado, na forma do substitutivo. Nos termos do art. 5.132, ocupante de cargo da Categoria Funcional de 97, §3º, do Regimento Interno da Câmara dos Depu- Analista Legislativo - atribuição Técnico em Material tados, foi aprovada, sem restrição, a presente ATA. Às e Patrimônio, Classe Especial, Padrão 45, da função onze horas e trinta e quatro minutos, o Presidente en- comissionada de Assistente de Orçamento e Fiscaliza- cerrou a reunião. O inteiro teor da reunião foi gravado, ção Financeira, FC-05, da Consultoria de Orçamento passando o arquivo de áudio a integrar o seu acervo e Fiscalização Financeira, do Quadro de Pessoal da documental. E, para constar, eu, Lilian de Cássia Al- Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do buquerque Santos, Secretária, lavrei a presente Ata, corrente ano. que será assinada pelo 1º Vice-Presidente, Deputado DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, Jonival Lucas Junior, e encaminhada à publicação da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RUBENS no Diário da Câmara dos Deputados. FOIZER FILHO, ponto n. 5.409, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição SEÇÃO II Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, da função comissionada de Chefe de Gabinete, FC-08, ATOS DO PRESIDENTE da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU- dos Deputados. TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar- O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU- tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar- 28 de junho de 1990, resolve: tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inci- 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei n. 8.112, de so I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, 11 de dezembro de 1990, resolve: ADRIANA MARIA CARNEIRO DA CUNHA MORA- DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução ES, ponto n. 5.211, ocupante de cargo da Categoria n. 21, de 4 de novembro de 1992, ADALBERTO SIL- Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Operador VEIRA PASSOS, ponto n. 6.795, ocupante de cargo de Máquinas, Classe Especial, Padrão 30, da função da Categoria Funcional de Analista Legislativo - atri- comissionada de Chefe de Secretaria, FC-06, do Ga- buição Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 38, para binete do Segundo-Secretário, do Quadro de Pessoal exercer, a partir de 1º de fevereiro de 2007, a função da Câmara dos Deputados, a partir de 7 de fevereiro comissionada de Assessor Técnico, FC-07, da Dire- do corrente ano. toria Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, dos Deputados, criada pela Resolução nº 46, de 7 de da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ELIZETE dezembro de 2006. FERREIRA GONÇALVES, ponto n. 3.202, ocupante DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla- n. 21, de 4 de novembro de 1992, ADRIANA MARIA tivo - atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, CARNEIRO DA CUNHA MORAES, ponto n. 5.211, Padrão 45, da função comissionada de Assistente de ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06753 Legislativo - atribuição Operador de Máquinas, Classe DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução Especial, Padrão 30, para exercer, a partir de 13 de fe- n. 21, de 4 de novembro de 1992, GILMAR ALVES DE vereiro de 2007, a função comissionada de Assistente ALMEIDA, ponto n. 6.762, ocupante de cargo da Ca- de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Quarto-Secretá- tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição rio, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 38, para exercer, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 16, de 3 de a partir de 7 de janeiro de 2007, a função comissiona- maio de 1995. da de Assistente de Comissão, FC-05, da Comissão DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, n. 21, de 4 de novembro de 1992, ANA ILKA CRUZ da Coordenação de Comissões Permanentes, do De- GALVÃO, ponto n. 4.393, ocupante de cargo da Ca- partamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição Câmara dos Deputados, criada pela Resolução nº 46, Técnico em Documentação e Informação Legislativa, de 7 de dezembro de 2006. Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 7 DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução de fevereiro de 2007, a função comissionada de Chefe n. 21, de 4 de novembro de 1992, JOÃO DA ROCHA da Seção de Referência, FC-05, da Coordenação de SILVA, ponto n. 4.778, ocupante de cargo da Catego- Biblioteca, do Centro de Documentação e Informação, ria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Ad- do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, junto Parlamentar, Classe Especial, Padrão 30, para transformada pelo Ato da Mesa nº 15, de 26 de maio exercer, a partir de 8 de dezembro de 2006, a função de 1987, combinado com o artigo 55 da Resolução nº comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, da 21, de 4 de novembro de 1992. Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução Deputados, transformada pelo artigo 3º da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, ARTENOR LUIZ BÓ- nº 46, de 7 de dezembro de 2006. SIO, ponto n. 6.498, ocupante de cargo da Categoria DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução Funcional de Analista Legislativo - atribuição Técnica n. 21, de 4 de novembro de 1992, LUIZ FERNANDO Legislativa, Classe Especial, Padrão 42, para exercer, a MIYAMOTO, ponto n. 4.052, ocupante de cargo da Ca- partir de 1º de março de 2007, a função comissionada tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição de Assistente de Orçamento e Fiscalização Financeira, Psicólogo, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, FC-05, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização a partir de 12 de fevereiro de 2007, a função comis- Financeira, do Quadro de Pessoal da Câmara dos sionada de Assessor Técnico de Plenário, FC-07, do Deputados, transformada pelo Ato da Mesa nº 15, de Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, do 26 de maio de 1987, combinado com o artigo 55 da Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992. pela Resolução nº 46, de 7 de dezembro de 2006. DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu- n. 21, de 4 de novembro de 1992, CARLOS ROBERTO ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, REGINA CÉ- MARANHÃO COIMBRA, ponto n. 4.020, ocupante de LIA VIEIRA DE SOUZA, ponto nº 3.965, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo - cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo atribuição Assistente Técnico, Classe Especial, Padrão - atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe 45, para exercer, a partir de 1º de fevereiro de 2007, a Especial, Padrão 30, para exercer, a partir de 13 de fe- função comissionada de Assessor Técnico, FC-07, da vereiro de 2007, a função comissionada de Assistente Diretoria Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Quarto-Secretá- dos Deputados, criada pela Resolução nº 46, de 7 de rio, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, dezembro de 2006. criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 16, de 3 de DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu- maio de 1995. ção n. 21, de 4 de novembro de 1992, ELIZETE FER- DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução REIRA GONÇALVES, ponto n. 3.202, ocupante de n. 21, de 4 de novembro de 1992, ROBERTO CARNEI- cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo RO DUARTE, ponto n. 3.907, ocupante de cargo da - atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Pa- Categoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição drão 45, para exercer, a partir de 15 de fevereiro de Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para 2007, a função comissionada de Assessor Técnico de exercer, a partir de 8 de dezembro de 2006, a função Plenário, FC-07, do Gabinete do Líder do Governo no comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, da Congresso Nacional, do Quadro de Pessoal da Câmara Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos dos Deputados, criada pela Resolução nº 46, de 7 de Deputados, transformada pelo artigo 3º da Resolução dezembro de 2006. nº 46, de 7 de dezembro de 2006. 06754 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Agente de n. 21, de 4 de novembro de 1992, ROSIMEIRE DE Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, subs- OLIVEIRA BARREIROS, ponto n. 4.745, ocupante de tituta do Diretor da Coordenação de Arquivo, FC-07, do cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo Centro de Documentação e Informação, do Quadro de - atribuição Adjunto Parlamentar, Classe Especial, Pa- Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 26 drão 30, para exercer, a partir de 12 de dezembro de de dezembro de 2006 a 7 de janeiro de 2007. 2006, a função comissionada de Chefe da Seção de DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, Documentos Audiovisuais, FC-05, da Coordenação de de 11 de dezembro de 1990, CARLOS HENRIQUE DE Arquivo, do Centro de Documentação e Informação, OLIVEIRA PORTO FILHO, ponto n. 2.855, ocupante do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo transformada pelo Ato da Mesa nº 15, de 26 de maio - atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe de 1987, combinado com o artigo 55 da Resolução nº Especial, Padrão 30, 1º substituto da Chefe do Museu 21, de 4 de novembro de 1992. da Cãmara dos Deputados, FC-05, da Coordenação DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução de Preservação de Bens Culturais, do Centro de Do- n. 21, de 4 de novembro de 1992, RUBENS FOIZER cumentação e Informação, do Quadro de Pessoal da FILHO, ponto n. 5.409, ocupante de cargo da Catego- Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even- ria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Assis- tuais, a partir de 2 de janeiro de 2007. tente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, para DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, exercer, a função comissionada de Chefe de Gabine- de 11 de dezembro de 1990, DEMERAL DE LIMA E te, FC-09, do Gabinete do Presidente, do Quadro de SOUZA, ponto n. 6.119, ocupante de cargo da Ca- Pessoal da Câmara dos Deputados, transformada pelo tegoria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição artigo 1º da Resolução nº 43, de 30 de junho de 1973, Agente de Encadernação e Douração, Classe Especial, combinada com o artigo 55 da Resolução nº 21, de 4 Padrão 30, substituto do Chefe de Serviço, FC-06, da de novembro de 1992. Coordenação de Preservação de Bens Culturais, do DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu- Centro de Documentação e Informação, do Quadro ção n. 21, de 4 de novembro de 1992, WANESSA DE de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de MELO FRANCO SILVA, ponto n. 5.201, ocupante de 19 de dezembro de 2006 a 25 de dezembro de 2006. cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, - atribuição Taquígrafo Legislativo, Classe Especial, de 11 de dezembro de 1990, EDILENE AMARAL BON- Padrão 45, para exercer, a partir de 7 de fevereiro de FIM, ponto n. 6.917, ocupante de cargo da Categoria 2007, a função comissionada de Chefe de Secretaria, Funcional de Analista Legislativo - atribuição Técnica FC-06, do Gabinete do Segundo-Secretário, do Quadro Legislativa, Classe B, Padrão 37, substituta da Chefe de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformada do Núcleo de Administração Escolar, FC-05, da Coor- pelo Ato da Mesa nº 15, de 26 de maio de 1987, com- denação de Apoio Técnico-Administrativo, do Centro binado com o artigo 55 da Resolução nº 21, de 4 de de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, da Di- novembro 1992. retoria de Recursos Humanos, do Quadro de Pessoal O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU- da Câmara dos Deputados, no período de 12 a 14 de TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar- fevereiro de 2007. tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, 28 de junho de 1990, resolve: de 11 de dezembro de 1990, EUDES APARECIDA DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, DOS SANTOS, ponto n. 6.247, ocupante de cargo de 11 de dezembro de 1990, ALMIR APARECIDO da Categoria Funcional de Técnico Legislativo - atri- ALVES DE OLIVEIRA, ponto n. 4.255, ocupante de buição Agente de Encadernação e Douração, Classe cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo Especial, Padrão 30, substituto da Chefe da Seção de - atribuição Operador de Máquinas, Classe Especial, Conservação e Restauração, FC-05, da Coordena- Padrão 30, 1º substituto do Diretor da Coordenação de ção de Preservação de Bens Culturais, do Centro de Contabilidade, FC-07, do Departamento de Finanças, Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da da Câmara dos Deputados, no período de 2 a 11 de Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even- janeiro de 2007. tuais, a partir de 13 de fevereiro de 2007. DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ CARLOS TAVA- de 11 de dezembro de 1990, ANTONIA ESTELITA MA- RES, ponto n. 3.427, ocupante de cargo da Categoria TIAS, ponto n. 4.819, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Agente Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06755 de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, do Chefe do Núcleo de Divulgação, FC-05, da Coorde- substituto do Diretor da Coordenação de Polícia Judi- nação Técnico-Pedagógica, do Centro de Formação, ciária, FC-07, do Departamento de Polícia Legislativa, Treinamento e Aperfeiçoamento, da Diretoria de Re- do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no cursos Humanos, do Quadro de Pessoal da Câmara período de 12 a 13 de fevereiro de 2007. dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, partir de 1º de fevereiro de 2007. de 11 de dezembro de 1990, LENIRA ARAÚJO PIN- DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, TO TEIXEIRA, ponto n. 5.371, ocupante de cargo da de 11 de dezembro de 1990, NOÉLIA CANTARINO Categoria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição DA COSTA, ponto n. 6.584, ocupante de cargo da Ca- Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição substituta da Chefe do Núcleo de Planejamento Instru- Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 40, 1ª substitu- cional, FC-05, da Coordenação Técnico-Pedagógica, ta da Chefe do Serviço de Apoio Científico, FC-06, do do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamen- Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamen- to, da Diretoria de Recursos Humanos, do Quadro de to, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 5 em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de a 12 de fevereiro de 2007. fevereiro de 2007. DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARCOS ANTÔNIO AN- de 11 de dezembro de 1990, PAULO CÉSAR VICEN- DRADE MENDES, ponto n. 5.985, ocupante de cargo TE, ponto n. 5.291, ocupante de cargo da Categoria da Categoria Funcional de Técnico Legislativo - atri- Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Operador buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, de Máquinas, Classe Especial, Padrão 30, 1º substi- Padrão 30, substituto da Chefe da Seção de Expedição tuto da Chefe da Seção de Elaboração da Ordem do e Arquivo, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciá- Dia, FC-05, da Coordenação de Apoio ao Plenário, da ria, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even- 21 a 25 de fevereiro de 2007. tuais, a partir de 12 de fevereiro de 2007. DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA GORETTE DA de 11 de dezembro de 1990, PIERRE TRIBOLI DOS SILVA PESSOA, ponto n. 5.389, ocupante de cargo da SANTOS, ponto n. 6.858, ocupante de cargo da Ca- Categoria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, Técnico em Comunicação Social, Classe B, Padrão 2ª substituta da Secretária de Comissão, FC-07, da Co- 36, 1º substituto do Chefe da Seção de Elaboração de missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor- Pauta, FC-05, da Coordenação Agência de Notícias, da mática, da Coordenação de Comissões Permanentes, Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pes- do Departamento de Comissões, do Quadro de Pesso- soal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos al da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 14 de fevereiro de 2007. eventuais, a partir de 7 de fevereiro de 2007. DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RENATO SOARES CHA- de 11 de dezembro de 1990, NOÉLIA CANTARINO GAS, ponto n. 3.441, ocupante de cargo da Categoria DA COSTA, ponto n. 6.584, ocupante de cargo da Ca- Funcional de Técnico Legislativo - atribuição Agente de tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, subs- Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 40, 1ª substituta tituto do Supervisor de Controle de Multidões, FC-05, do Chefe do Serviço de Consultoria de Ensino, FC-06, da Coordenação de Operações Especiais, do Depar- da Coordenação Técnico-Pedagógica, do Centro de tamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, da Dire- da Câmara dos Deputados, no período de 16 a 20 de toria de Recursos Humanos, do Quadro de Pessoal fevereiro de 2007. da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, eventuais, a partir de 1º de fevereiro de 2007. de 11 de dezembro de 1990, WEBERTH DAVID LOU- DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, RENÇO, ponto n. 6.441, ocupante de cargo da Ca- de 11 de dezembro de 1990, NOÉLIA CANTARINO tegoria Funcional de Técnico Legislativo - atribuição DA COSTA, ponto n. 6.584, ocupante de cargo da Ca- Operador de Máquinas, Classe Especial, Padrão 30, tegoria Funcional de Analista Legislativo - atribuição 1º substituto da Chefe de Gabinete, FC-08, do Gabi- Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 40, 1ª substituta nete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, do Qua- 06756 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 dro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci- impedimentos eventuais, a partir de 14 de fevereiro so I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, de 2007. IRACEMA MARIA MOTTA BROCHADO, ponto n.º O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU- 117.904, do cargo em comissão de Assessor Técnico TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar- Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câma- tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de ra dos Deputados, que exerce na Comissão de Meio 28 de junho de 1990, resolve: Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Coorde- EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, nação de Comissões Permanentes, do Departamento da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ADEIL- de Comissões. DO MÁXIMO BEZERRA, ponto n.º 118.898, do cargo EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci- em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro so I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no IRAILDE MARTINS TELES, ponto n.º 118.809, do Gabinete do Líder do Partido da República. cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi- EXONERAR, a pedido, de acordo com o artigo 35, nete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da inciso II, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do CARLOS DÉCIMO DE SOUZA, ponto n.º 111.659, do Terceiro-Secretário. cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOEL exercia no Gabinete do Líder do Partido Comunista do JORGE FILHO, ponto n.º 116.268, do cargo em co- Brasil, a partir de 14 de fevereiro de 2007. missão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci- Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na so I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime CAROLINA MOURÃO ALBUQUERQUE, ponto n.º Organizado, da Coordenação de Comissões Perma- 118.384, do cargo em comissão de Assistente Técni- nentes, do Departamento de Comissões. co de Comissão, CNE-09, do Quadro de Pessoal da EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JO- Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da SAFA FRANKLIN MIRANDA RODRIGUES, ponto n.º Coordenação de Comissões Permanentes, do Depar- 111.418, do cargo em comissão de Assistente Técnico tamento de Comissões. de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CÉ- do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro. SAR LUIZ GIRARDI, ponto n.º 111.275, do cargo em EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na ROSENI SOUSA SALES, ponto n.º 117.950, do cargo Comissão de Seguridade Social e Família, da Coorde- em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, nação de Comissões Permanentes, do Departamento do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que de Comissões. exerce na Comissão de Meio Ambiente e Desenvol- EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso vimento Sustentável, da Coordenação de Comissões I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DÉ- Permanentes, do Departamento de Comissões. BORA BALDUINA DA SILVA GUSMÃO SHIBATA, EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, ponto n.º 118.887, do cargo em comissão de Assessor da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARÍLIA Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara SERRA CARNEIRO, ponto n.º 114.721, do cargo em dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Partido da República. Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso exerce na Comissão de Desenvolvimento Econômico, I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, HA- Indústria e Comércio, da Coordenação de Comissões ROLDO SIQUEIRA LEONETTI, ponto n.º 113.732, do Permanentes, do Departamento de Comissões. cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MAU- exercia na Comissão de Seguridade Social e Família, RO CONDE SOARES, ponto n.º 118.756, do cargo em da Coordenação de Comissões Permanentes, do De- comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, partamento de Comissões, a partir de 14 de fevereiro do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que de 2007. exerce no Gabinete do Terceiro-Secretário. Fevereiro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 27 06757 EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MILENE Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. SILVA DE OLIVEIRA, ponto n.º 118.660, do cargo em NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, n.º 8.112, de 1990, CYNTHIA MARCELA DE CAMPOS CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu- PINHEIRO para exercer, no Gabinete do Quarto-Secre- tados, que exerce no Gabinete do Terceiro-Secretário. tário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, REGIANE da Câmara dos Deputados. NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º SOUSA DE CARVALHO, ponto n.º 115.346, do cargo 8.112, de 1990, FABÍOLA FERREIRA DE ARAÚJO CAR- em comissão de Assessor Técnico Adjunto B, CNE-10, VALHO para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do exerce no Gabinete do Terceiro-Secretário. Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, REGINA 8.112, de 1990, FERNANDO LUÍS GASPARY BESKOW CELIA MESQUITA DE ASSIS RESENDE, ponto n.º para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Movi- 116.128, do cargo em comissão de Assistente Técnico mento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro. NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci- n.º 8.112, de 1990, FLÁVIA RESENDE PORTUGAL so I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MOURA para exercer, no Gabinete do Líder do Par- VANESSA DE FARIAS MOTTA, ponto n.º 118.758, tido da República, o cargo em comissão de Assessor do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga- Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da binete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Segundo-Secretário. n.º 8.112, de 1990, FRANCISCO DE ASSIS MORAES EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso MARINHO para exercer, no Gabinete do Segundo-Se- I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, WIL- cretário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de MAR MARTINS LEITE JUNIOR, ponto n.º 118.747, do Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do da Câmara dos Deputados. Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei exerce no Gabinete do Terceiro-Secretário. n.º 8.112, de 1990, GERALDA GOMES DE OLIVEI- O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU- RA para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar- o cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga- tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de binete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de Câmara dos Deputados. 11 de dezembro de 1990, RESOLVE: NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei 8.112, de 1990, JOAO BOSCO BORGES DE SOUZA n.º 8.112, de 1990, ANDRÉ NORBERTO CARBONE para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, o cargo DE CARVALHO para exercer, na Comissão de Seguri- em comissão de Assistente Técnico de Gabinete, CNE-09, dade Social e Família, da Coordenação de Comissões do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro n.º 8.112, de 1990, JOEL JORGE FILHO para exercer, de Pessoal da Câmara dos Deputados. no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do n.º 8.112, de 1990, ANTÔNIO FERNANDO TERRA Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. RIOS DA SILVEIRA para exercer, na Comissão de Fi- NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nanças e Tributação, da Coordenação de Comissões n.º 8.112, de 1990, JOSAFA FRANKLIN MIRANDA Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo RODRIGUES para exercer, no Gabinete do Líder do em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão de de Pessoal da Câmara dos Deputados. Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Pessoal da Câmara dos Deputados. n.º 8.112, de 1990, CÉSAR LUIZ GIRARDI para exer- NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei cer, no Gabinete do Líder do Partido Progressista, o n.º 8.112, de 1990, KELI CRISTINA SILVA FERREI- 06758 Terça-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2007 RA para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, para exercer, na Comissão de Meio Ambiente e De- o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto senvolvimento Sustentável, da Coordenação de Co- B, CNE-10, do Quadro de Pessoal da Câmara dos missões Permanentes, do Departamento de Comis- Deputados. sões, o cargo em comissão de Assistente Técnico de NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Comissão, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara n.º 8.112, de 1990, MANOEL AMARAL DO NASCI- dos Deputados. MENTO para exercer, na Comissão de Meio Ambien- NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei te e Desenvolvimento Sustentável, da Coordenação n.º 8.112, de 1990, REGINA CELIA MESQUITA DE de Comissões Permanentes, do Departamento de ASSIS RESENDE para exercer, no Gabinete do Líder Comissões, o cargo em comissão de Assessor Téc- do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão nico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos de Assessor Técnico Adjunto B, CNE-10, do Quadro Deputados. de Pessoal da Câmara dos Deputados. NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, MARÍLIA SERRA CARNEIRO para n.º 8.112, de 1990, REJANE SOUSA DE CARVALHO exercer, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvol- para exercer, no Gabinete do Primeiro Vice-Presidente, vimento Sustentável, da Coordenação de Comissões o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi- Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo nete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, Câmara dos Deputados. do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, RODRIGO GONÇALVES PON- n.º 8.112, de 1990, MICHEL FERNANDO BARTH para TES para exercer, na Comissão de Meio Ambiente exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, o cargo e Desenvolvimento Sustentável, da Coordenação de em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Ad- Comissões Permanentes, do Departamento de Co- junto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara missões, o cargo em comissão de Assessor Técnico dos Deputados. Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei dos Deputados. n.º 8.112, de 1990, MICHELLE DE OLIVEIRA MATOS NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei PERES para exercer, no Gabinete do Líder do Parti- n.º 8.112, de 1990, VALÉRIA DA SILVA para exercer, do da República, o cargo em comissão de Assessor no Gabinete do Quarto-Secretário, o cargo em comis- Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da são de Secretário Particular, CNE-07, do Quadro de Câmara dos Deputados. Pessoal da Câmara dos Deputados. NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Câmara dos Deputados, 26 de fevereiro de 2007. n.º 8.112, de 1990, RAIMUNDO PEREIRA CUNHA – Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente. MESA DIRETORA Presidente: PRB ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP Repr.: LÉO VIVAS 1º Vice-Presidente: NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG Liderança do Governo 2º Vice-Presidente: Líder: INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE 1º Secretário: Liderança da Minoria OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR Líder: JÚLIO REDECKER 2º Secretário: CIRO NOGUEIRA - PP - PI 3º Secretário: WALDEMIR MOKA - PMDB - MS 4º Secretário: JOSÉ CARLOS MACHADO - PFL - SE 1º Suplente de Secretário: MANATO - PDT - ES 2º Suplente de Secretário: ARNON BEZERRA - PTB - CE 3º Suplente de Secretário: ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG 4º Suplente de Secretário: DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PT, PP, PR, PTB, PSC, PTC, PTdoB Líder:

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PAN, PHS Líder: MÁRCIO FRANÇA Vice-Líderes: Paulinho da Força (1º Vice), Silas Câmara e Rodrigo Rollemberg.

PSDB Líder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO Vice-Líderes: Leonardo Vilela (1º Vice), Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues, Carlos Brandão, Emanuel, Gustavo Fruet, Jutahy Junior, Lobbe Neto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo Renato Souza, Raimundo Gomes de Matos, Rodrigo de Castro, Vanderlei Macris e Zenaldo Coutinho.

PFL Líder: ONYX LORENZONI Vice-Líderes: Antonio Carlos Magalhães Neto (1º Vice), Guilherme Campos, José Carlos Aleluia, Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado, Abelardo Lupion, Roberto Magalhães, Alberto Fraga, Claudio Cajado, André de Paula, Marcio Junqueira, João Oliveira, Fernando de Fabinho e Solange Amaral.

PPS Líder: FERNANDO CORUJA Vice-Líderes: Arnaldo Jardim, Moreira Mendes, Geraldo Thadeu, Raul Jungmann e Augusto Carvalho.

PV Líder: MARCELO ORTIZ Vice-Líderes: Ciro Pedrosa, Antônio Roberto, Lindomar Garçon e Roberto Santiago.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL Repr.: DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Moises Avelino - PMDB Nilmar Ruiz - PFL Roraima Osvaldo Reis - PMDB Angela Portela - PTC Vicentinho Alves - PR Edio Lopes - PMDB Maranhão Francisco Rodrigues - PFL Carlos Brandão - PSDB Luciano Castro - PR Cleber Verde - PAN Marcio Junqueira - PFL Clóvis Fecury - PFL Maria Helena - PSB Davi Alves Silva - PDT Neudo Campos - PP Domingos Dutra - PT Urzeni Rocha - PSDB Flávio Dino - PCdoB Amapá Gastão Vieira - PMDB Dalva Figueiredo - PT Julião Amin - PDT Davi Alcolumbre - PFL Nice Lobão - PFL Evandro Milhomen - PCdoB Pedro Fernandes - PTB Fátima Pelaes - PMDB Pedro Novais - PMDB Janete Capiberibe - PSB Pinto Itamaraty - PSDB Jurandil Juarez - PMDB Professor Setimo - PMDB Lucenira Pimentel - PR Ribamar Alves - PSB Sebastião Bala Rocha - PDT Roberto Rocha - PSDB Pará Sarney Filho - PV Asdrubal Bentes - PMDB Sebastião Madeira - PSDB Bel Mesquita - PMDB Waldir Maranhão - PP Beto Faro - PT Ceará Elcione Barbalho - PMDB Aníbal Gomes - PMDB Gerson Peres - PP Ariosto Holanda - PSB Giovanni Queiroz - PDT Arnon Bezerra - PTB Jader Barbalho - PMDB Chico Lopes - PCdoB Lira Maia - PFL Ciro Gomes - PSB Lúcio Vale - PR Eudes Xavier - PT Nilson Pinto - PSDB Eugênio Rabelo - PP Paulo Rocha - PT Eunício Oliveira - PMDB Vic Pires Franco - PFL Flávio Bezerra - PMDB Wandenkolk Gonçalves - PSDB Gorete Pereira - PR Wladimir Costa - PMDB José Airton Cirilo - PT Zé Geraldo - PT José Guimarães - PT Zenaldo Coutinho - PSDB José Linhares - PP Zequinha Marinho - PMDB José Pimentel - PT Amazonas Léo Alcântara - PSDB Átila Lins - PMDB Manoel Salviano - PSDB Carlos Souza - PP Marcelo Teixeira - PSDB Marcelo Serafim - PSB Mauro Benevides - PMDB Praciano - PT Paulo Henrique Lustosa - PMDB Rebecca Garcia - PP Raimundo Gomes de Matos - PSDB Sabino Castelo Branco - PTB Vicente Arruda - PSDB Silas Câmara - PAN Zé Gerardo - PMDB Vanessa Grazziotin - PCdoB Piauí Rondônia Alberto Silva - PMDB Anselmo de Jesus - PT Antonio José Medeiros - PT Eduardo Valverde - PT Átila Lira - PSDB Ernandes Amorim - PTB Ciro Nogueira - PP Lindomar Garçon - PV Júlio Cesar - PFL Marinha Raupp - PMDB Marcelo Castro - PMDB Mauro Nazif - PSB Mussa Demes - PFL Moreira Mendes - PPS Nazareno Fonteles - PT Natan Donadon - PMDB Osmar Júnior - PCdoB Acre Paes Landim - PTB Fernando Melo - PT Rio Grande do Norte Flaviano Melo - PMDB Fábio Faria - PMN Gladson Cameli - PP Fátima Bezerra - PT Henrique Afonso - PT Felipe Maia - PFL Ilderlei Cordeiro - PPS Henrique Eduardo Alves - PMDB Nilson Mourão - PT João Maia - PR Perpétua Almeida - PCdoB Nélio Dias - PP Sergio Petecão - PMN Rogério Marinho - PSB Tocantins Sandra Rosado - PSB Eduardo Gomes - PSDB Paraíba João Oliveira - PFL Armando Abílio - PTB Laurez Moreira - PSB Damião Feliciano - S.PART. Lázaro Botelho - PP Efraim Filho - PFL Luiz Couto - PT José Carlos Aleluia - PFL Manoel Junior - PSB José Carlos Araújo - PR Marcondes Gadelha - PSB José Rocha - PFL Rômulo Gouveia - PSDB Joseph Bandeira - PT Ronaldo Cunha Lima - PSDB Jusmari Oliveira - PFL Vital do Rêgo Filho - PMDB Jutahy Junior - PSDB Wellington Roberto - PR Lídice da Mata - PSB Wilson Braga - PMDB Luiz Bassuma - PT Wilson Santiago - PMDB Luiz Carreira - PFL Pernambuco Marcelo Guimarães Filho - PMDB Ana Arraes - PSB Marcos Medrado - PDT André de Paula - PFL Mário Negromonte - PP Armando Monteiro - PTB Maurício Trindade - PR Bruno Araújo - PSDB Nelson Pellegrino - PT Bruno Rodrigues - PSDB Paulo Magalhães - PFL Carlos Eduardo Cadoca - PMDB Roberto Britto - PP Carlos Wilson - PT Sérgio Barradas Carneiro - PT Edgar Moury - PMDB Sérgio Brito - PDT Eduardo da Fonte - PP Severiano Alves - PDT Fernando Coelho Filho - PSB Tonha Magalhães - PFL Fernando Ferro - PT Uldurico Pinto - PMN Gonzaga Patriota - PSB Veloso - PMDB Inocêncio Oliveira - PR Walter Pinheiro - PT José Mendonça Bezerra - PFL Zezéu Ribeiro - PT José Múcio Monteiro - PTB Minas Gerais Marcos Antonio - PAN Ademir Camilo - PDT Maurício Rands - PT Aelton Freitas - PR Paulo Rubem Santiago - PT Alexandre Silveira - PPS Pedro Eugênio - PT Antônio Andrade - PMDB Raul Henry - PMDB Antônio Roberto - PV Raul Jungmann - PPS Aracely de Paula - PR Renildo Calheiros - PCdoB Bilac Pinto - PR Roberto Magalhães - PFL Bonifácio de Andrada - PSDB Silvio Costa - PMN Carlos Melles - PFL Wolney Queiroz - PDT Carlos Willian - PTC Alagoas Ciro Pedrosa - PV Benedito de Lira - PP Edmar Moreira - PFL Carlos Alberto Canuto - PMDB Eduardo Barbosa - PSDB Cristiano Matheus - PFL Elismar Prado - PT Francisco Tenorio - PMN Fábio Ramalho - PV Gerônimo da Adefal - PFL Fernando Diniz - PMDB Givaldo Carimbão - PSB George Hilton - PP Joaquim Beltrão - PMDB Geraldo Thadeu - PPS Maurício Quintella Lessa - PR Gilmar Machado - PT Olavo Calheiros - PMDB Humberto Souto - PPS Sergipe Jaime Martins - PR Albano Franco - PSDB Jairo Ataide - PFL Eduardo Amorim - PSC Jô Moraes - PCdoB Iran Barbosa - PT João Bittar - PFL Jackson Barreto - PTB João Magalhães - PMDB Jerônimo Reis - PFL José Fernando Aparecido de Oliveira - PV José Carlos Machado - PFL José Santana de Vasconcellos - PR Mendonça Prado - PFL Júlio Delgado - PSB Valadares Filho - PSB Juvenil Alves - PT Bahia Lael Varella - PFL Alice Portugal - PCdoB Leonardo Monteiro - PT Antonio Carlos Magalhães Neto - PFL Leonardo Quintão - PMDB Claudio Cajado - PFL Lincoln Portela - PR Colbert Martins - PMDB Luiz Fernando Faria - PP Daniel Almeida - PCdoB Márcio Reinaldo Moreira - PP Edson Duarte - PV Marcos Montes - PFL Fábio Souto - PFL Maria do Carmo Lara - PT Félix Mendonça - PFL Maria Lúcia Cardoso - PMDB Fernando de Fabinho - PFL Mário de Oliveira - PSC Geddel Vieira Lima - PMDB Mário Heringer - PDT Guilherme Menezes - PT Mauro Lopes - PMDB João Almeida - PSDB Miguel Corrêa Jr. - PT João Carlos Bacelar - PR Miguel Martini - PHS João Leão - PP Narcio Rodrigues - PSDB Jorge Khoury - PFL Odair Cunha - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Antonio Bulhões - PMDB Paulo Piau - PPS Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Rafael Guerra - PSDB Antonio Carlos Pannunzio - PSDB Reginaldo Lopes - PT Antonio Palocci - PT Rodrigo de Castro - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Saraiva Felipe - PMDB Arnaldo Faria de Sá - PTB Virgílio Guimarães - PT Arnaldo Jardim - PPS Vitor Penido - PFL Arnaldo Madeira - PSDB Espírito Santo Beto Mansur - PP Camilo Cola - PMDB Bispo Gê Tenuta - PFL Iriny Lopes - PT Carlos Sampaio - PSDB Jurandy Loureiro - PAN Carlos Zarattini - PT Lelo Coimbra - PMDB Celso Russomanno - PP Luiz Paulo Vellozo Lucas - PSDB Cláudio Magrão - PPS Manato - PDT Clodovil Hernandes - PTC Neucimar Fraga - PR Devanir Ribeiro - PT Rita Camata - PMDB Dr. Nechar - PV Rose de Freitas - PMDB Dr. Talmir - PV Sueli Vidigal - PDT Dr. Ubiali - PSB Rio de Janeiro Duarte Nogueira - PSDB Alexandre Santos - PMDB Edson Aparecido - PSDB Andreia Zito - PSDB Emanuel - PSDB Arnaldo Vianna - PDT Enéas - PR Ayrton Xerez - PFL Fernando Chucre - PSDB Bernardo Ariston - PMDB Francisco Rossi - PMDB Brizola Neto - PDT Frank Aguiar - PTB Carlos Santana - PT Guilherme Campos - PFL Chico Alencar - PSOL Ivan Valente - PSOL Chico D'angelo - PT Janete Rocha Pietá - PT Cida Diogo - PT Jilmar Tatto - PT Deley - PSC João Dado - PDT Dr. Adilson Soares - PR João Paulo Cunha - PT Edmilson Valentim - PCdoB Jorge Tadeu Mudalen - PFL Edson Ezequiel - PMDB Jorginho Maluly - PFL Edson Santos - PT José Aníbal - PSDB Eduardo Cunha - PMDB José Eduardo Cardozo - PT Eduardo Lopes - PSB José Genoíno - PT Felipe Bornier - PHS José Mentor - PT Fernando Gabeira - PV José Paulo Tóffano - PV Fernando Lopes - PMDB Julio Semeghini - PSDB Filipe Pereira - PSC Lobbe Neto - PSDB Geraldo Pudim - PMDB Luiza Erundina - PSB Hugo Leal - PSC Marcelo Ortiz - PV Indio da Costa - PFL Márcio França - PSB Jair Bolsonaro - PP Michel Temer - PMDB Jorge Bittar - PT Milton Monti - PR Leandro Sampaio - PPS Nelson Marquezelli - PTB Léo Vivas - PRB Paulinho da Força - PDT Leonardo Picciani - PMDB Paulo Maluf - PP Luiz Sérgio - PT Paulo Renato Souza - PSDB Marcelo Itagiba - PMDB Paulo Teixeira - PT Marina Maggessi - PPS Regis de Oliveira - PSC Miro Teixeira - PDT Reinaldo Nogueira - PDT Neilton Mulim - PR Renato Amary - PSDB Nelson Bornier - PMDB Ricardo Berzoini - PT Otavio Leite - PSDB Ricardo Izar - PTB Pastor Manoel Ferreira - PTB Ricardo Tripoli - PSDB Rodrigo Maia - PFL Roberto Santiago - PV Rogerio Lisboa - PFL Silvinho Peccioli - PFL Sandro Matos - PR Silvio Torres - PSDB Silvio Lopes - PSDB Vaccarezza - PT Simão Sessim - PP Vadão Gomes - PP Solange Almeida - PMDB Valdemar Costa Neto - PR Solange Amaral - PFL Vanderlei Macris - PSDB Suely - PR Vicentinho - PT Vinicius Carvalho - PTdoB Walter Ihoshi - PFL São Paulo William Woo - PSDB Abelardo Camarinha - PSB Mato Grosso Aldo Rebelo - PCdoB Carlos Abicalil - PT Aline Corrêa - PP Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PP Ricardo Barros - PP Homero Pereira - PR Rocha Loures - PMDB Pedro Henry - PP Takayama - PAN Thelma de Oliveira - PSDB Santa Catarina Valtenir Luiz Pereira - PSB Angela Amin - PP Wellington Fagundes - PR Carlito Merss - PT Distrito Federal Celso Maldaner - PMDB Alberto Fraga - PFL Décio Lima - PT Augusto Carvalho - PPS Djalma Berger - PSDB Jofran Frejat - PR Edinho Bez - PMDB Laerte Bessa - PMDB Fernando Coruja - PPS Magela - PT Gervásio Silva - PFL Rodovalho - PFL João Matos - PMDB Rodrigo Rollemberg - PSB João Pizzolatti - PP Tadeu Filippelli - PMDB Mauro Mariani - PMDB Goiás Nelson Goetten - PR Carlos Alberto Leréia - PSDB Paulo Bornhausen - PFL Íris de Araújo - PMDB Valdir Colatto - PMDB João Campos - PSDB Vignatti - PT Jovair Arantes - PTB Zonta - PP Leandro Vilela - PMDB Rio Grande do Sul Leonardo Vilela - PSDB Adão Pretto - PT Luiz Bittencourt - PMDB Afonso Hamm - PP Marcelo Melo - PMDB Beto Albuquerque - PSB Pedro Chaves - PMDB Cezar Schirmer - PMDB Pedro Wilson - PT Claudio Diaz - PSDB Professora Raquel Teixeira - PSDB Darcísio Perondi - PMDB Roberto Balestra - PP Dr. Basegio - PDT Ronaldo Caiado - PFL Eliseu Padilha - PMDB Rubens Otoni - PT Germano Bonow - PFL Sandes Júnior - PP Henrique Fontana - PT Sandro Mabel - PR Ibsen Pinheiro - PMDB Tatico - PTB José Otávio Germano - PP Mato Grosso do Sul Júlio Redecker - PSDB Antônio Carlos Biffi - PT Luciana Genro - PSOL Antonio Cruz - PP Luis Carlos Heinze - PP Dagoberto - PDT Luiz Carlos Busato - PTB Geraldo Resende - PPS Manuela D'ávila - PCdoB Nelson Trad - PMDB Marco Maia - PT Vander Loubet - PT Maria do Rosário - PT Waldemir Moka - PMDB Mendes Ribeiro Filho - PMDB Waldir Neves - PSDB Onyx Lorenzoni - PFL Paraná Paulo Pimenta - PT Abelardo Lupion - PFL Paulo Roberto - PTB Affonso Camargo - PSDB Pepe Vargas - PT Airton Roveda - PPS Pompeo de Mattos - PDT Alceni Guerra - PFL Professor Ruy Pauletti - PSDB Alex Canziani - PTB Renato Molling - PP Alfredo Kaefer - PSDB Sérgio Moraes - PTB Andre Vargas - PT Tarcísio Zimmermann - PT Angelo Vanhoni - PT Vieira da Cunha - PDT Assis Miguel do Couto - PT Vilson Covatti - PP Barbosa Neto - PDT Cezar Silvestri - PPS Chico da Princesa - PR Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - PFL Giacobo - PR Gustavo Fruet - PSDB Hermes Parcianello - PMDB Luiz Carlos Hauly - PSDB Luiz Carlos Setim - PFL Max Rosenmann - PMDB Moacir Micheletto - PMDB Nelson Meurer - PP Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC Reinhold Stephanes - PMDB COMISSÕES PERMANENTES FAX: 3216-6415

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL DESENVOLVIMENTO REGIONAL Presidente: Marcos Montes (PFL) Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB) 2º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB) 2º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP) 3º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) Titulares Suplentes Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Adão Pretto Antonio José Medeiros Asdrubal Bentes Bel Mesquita Afonso Hamm Armando Abílio Carlos Souza Fátima Pelaes Anselmo de Jesus Benedito de Lira Dalva Figueiredo Gladson Cameli Assis Miguel do Couto Camilo Cola Joseph Elcione Barbalho Beto Faro Carlos Bezerra Bandeira Celso Maldaner Darcísio Perondi vaga do PV Henrique Afonso Marinha Raupp Dilceu Sperafico Ernandes Amorim José Guimarães Neudo Campos Domingos Dutra Fernando Melo Luciano Castro vaga do PSDB/PFL/PPS Paulo Rocha Edio Lopes Lázaro Botelho Vicentinho Natan Donadon Enéas Marcelo Melo Alves Flaviano Melo Moises Avelino Rebecca Garcia Zé Geraldo Homero Pereira Nelson Meurer (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN ocupa a Zequinha Joseph Bandeira Nilson Mourão vaga) Marinho Leandro Vilela vaga do PV Paulo Pimenta 2 vagas 1 vaga Luis Carlos Heinze Suely PSDB/PFL/PPS Moacir Micheletto Vadão Gomes Jairo Ataide Ilderlei Cordeiro Nélio Dias vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Vander Loubet Moreira Lira Maia Odílio Balbinotti Veloso Mendes Roberto Balestra Vignatti (Dep. do (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a Urzeni Rocha Tatico a vaga) vaga) (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN ocupa a Valdir Colatto 3 vagas a vaga) vaga) Zé Gerardo 1 vaga 2 vagas Zonta PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN PSDB/PFL/PPS Giovanni vaga do Marcelo Serafim Airton Roveda Queiroz Abelardo Lupion PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Maria Helena Mauro Nazif

Claudio Diaz Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PSDB/PFL/PPS Perpétua vaga do Sebastião Bala Rocha Davi Alcolumbre Almeida PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Carlos Melles vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sergio Petecão Duarte Nogueira Cezar Silvestri Vanessa Grazziotin Félix Mendonça vaga do Secretário(a): Vanderlúcia Bezerra da Silva Jerônimo Reis PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II - Sala T- 59 João Oliveira Francisco Rodrigues Telefones: 3216-6432 Leonardo Vilela Júlio Redecker FAX: 3216-6440 Luiz Carlos Setim Jusmari Oliveira Marcos Montes Lael Varella COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E Paulo Piau Lira Maia INFORMÁTICA Ronaldo Caiado Moreira Mendes Presidente: Julio Semeghini (PSDB) Waldir Neves Rômulo Gouveia 1º Vice-Presidente: Wandenkolk Gonçalves Silvio Lopes 2º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (PFL) Thelma de Oliveira 3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR) PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Titulares Suplentes Dagoberto Dr. Basegio PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Coelho Filho Giovanni Queiroz Beto Mansur Carlos Zarattini Osmar Júnior Mário Heringer Bilac Pinto Cida Diogo Pompeo de Mattos Reinaldo Nogueira Dr. Adilson Soares Eduardo Cunha (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Sandra Rosado Elismar Prado Fernando Ferro a vaga) Eunício Oliveira Frank Aguiar (Dep. do Guilherme Menezes Gerson Peres PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Valadares Filho Jader Barbalho Ibsen Pinheiro C/PTdoB ocupa a vaga) Jorge Bittar João Carlos Bacelar PV Maria do Carmo Lara Joaquim Beltrão (Dep. do (Dep. do Nazareno Fonteles Juvenil Alves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Paulo Henrique Lustosa Maurício Rands C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Paulo Roberto Rebecca Garcia Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Ratinho Junior Sabino Castelo Branco Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36 Sandes Júnior Waldir Maranhão Telefones: 3216-6403/6404/6406 Walter Pinheiro Wilson Santiago Wladimir Costa (Dep. do PV ocupa a vaga) Maria Lúcia Cardoso Iriny Lopes (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Maurício Quintella Lessa João Magalhães Zequinha Marinho a vaga) Maurício Rands Jofran Frejat (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Mauro Benevides vaga do PSOL José Pimentel 4 vagas vaga do PV a vaga) Mendes Ribeiro Filho Laerte Bessa (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Michel Temer Luiz Couto a vaga) Nelson Pellegrino Maria do Rosário (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Nelson Trad Nelson Bornier a vaga) Neucimar Fraga Odílio Balbinotti (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Odair Cunha Pastor Manoel Ferreira a vaga) Paes Landim Ricardo Barros PSDB/PFL/PPS Paulo Maluf Rubens Otoni Bruno Rodrigues Alceni Guerra Paulo Teixeira Sandes Júnior Cristiano Matheus Davi Alcolumbre Regis de Oliveira Sandro Mabel Eduardo Sciarra vaga do Sérgio Barradas Carneiro Tadeu Filippelli PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Djalma Berger Vaccarezza Veloso Emanuel José Mendonça Bezerra (Dep. do PSDB/PFL/PPS Vilson Covatti Gustavo Fruet Júlio Cesar ocupa a vaga) Jorginho Maluly Lobbe Neto Vital do Rêgo Filho vaga do PV 2 vagas Moreira Mendes vaga do Wilson Santiago José Aníbal PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a José Rocha Nilmar Ruiz vaga) Julio Semeghini Paulo Piau 1 vaga Leandro Sampaio Professora Raquel Teixeira PSDB/PFL/PPS Manoel Salviano vaga do Antonio Carlos Magalhães Neto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rafael Guerra PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Albano Franco Paulo Bornhausen Raul Jungmann Bonifácio de Andrada Alexandre Silveira Roberto Rocha vaga do Bruno Araújo André de Paula PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro Edmar Moreira Ayrton Xerez Rômulo Gouveia vaga do Edson Aparecido Fernando Coruja PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Humberto Souto vaga do Efraim Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vic Pires Franco (Dep. do PV ocupa a vaga) Felipe Maia Jerônimo Reis PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Indio da Costa João Campos Luiza Erundina Ana Arraes Jutahy Junior José Carlos Aleluia Mário Heringer Ariosto Holanda Mendonça Prado Léo Alcântara Renildo Calheiros Barbosa Neto Moreira Mendes Mussa Demes Rodrigo Rollemberg Márcio França Paulo Magalhães Pinto Itamaraty Silas Câmara Marcos Medrado Raul Jungmann Renato Amary Valadares Filho Takayama Roberto Magalhães Ricardo Tripoli PV Ronaldo Cunha Lima Solange Amaral vaga do vaga do PSDB/PFL/PPS Edson Duarte Silvinho Peccioli William Woo Dr. Nechar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vicente Arruda 3 vagas Lindomar Garçon Fábio Ramalho Zenaldo Coutinho Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira (Dep. do Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT Telefones: 3216-6452 A 6458 doB ocupa a vaga) FAX: 3216-6465 PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Ciro Gomes Beto Albuquerque COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Flávio Dino Chico Lopes Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) Francisco Tenorio Edmilson Valentim 1º Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB) Márcio França Gonzaga Patriota 2º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR) Sandra Rosado Pompeo de Mattos 3º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB) Sérgio Brito Rogério Marinho Titulares Suplentes Valtenir Luiz Pereira Severiano Alves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz Vieira da Cunha Benedito de Lira Alexandre Santos PV Carlos Bezerra Antônio Carlos Biffi Marcelo Ortiz Sarney Filho Cezar Schirmer vaga do PSDB/PFL/PPS Aracely de Paula (Dep. do (Dep. do Geraldo Pudim Arnaldo Faria de Sá PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ Gerson Peres Carlos Abicalil doB ocupa a vaga) PTC/PTdoB ocupa a vaga) Ibsen Pinheiro Carlos Willian PSOL João Paulo Cunha Colbert Martins (Dep. do José Eduardo Cardozo Décio Lima PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT Chico Alencar José Genoíno Dilceu Sperafico doB ocupa a vaga) José Mentor Domingos Dutra Secretário(a): Rejane Salete Marques Leonardo Picciani Eduardo Cunha Local: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21 Magela Eduardo da Fonte Telefones: 3216-6494 Marcelo Guimarães Filho Fátima Bezerra FAX: 3216-6499 Marcelo Itagiba George Hilton PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Dr. Ubiali Fernando Coelho Filho Presidente: Cezar Silvestri (PPS) (Dep. do 1º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB) Evandro Milhomen PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 2º Vice-Presidente: C/PTdoB ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (PFL) PHS Titulares Suplentes Miguel Martini 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Antonio Cruz Celso Russomanno Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Eduardo da Fonte Devanir Ribeiro Telefones: 3216-6601 A 6609 Fernando Melo Leandro Vilela FAX: 3216-6610 Giacobo vaga do PSDB/PFL/PPS Marcelo Guimarães Filho José Carlos Araújo Maria do Carmo Lara COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO Luiz Bassuma Maurício Trindade Presidente: Zezéu Ribeiro (PT) Luiz Bittencourt Max Rosenmann 1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) Ricardo Izar Miguel Corrêa Jr. 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Vadão Gomes (Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) Vinicius Carvalho 2 vagas Titulares Suplentes 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/PFL/PPS Angela Amin Chico da Princesa Carlos Sampaio Efraim Filho Edson Santos José Guimarães Cezar Silvestri Fernando de Fabinho Eliene Lima vaga do PSDB/PFL/PPS Luiz Bittencourt vaga do Tonha Magalhães Leandro Sampaio vaga do PSDB/PFL/PPS Paulo Roberto Jackson Barreto PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Walter Ihoshi Léo Alcântara (Dep. do João Leão Paulo Rubem Santiago PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Vicente Arruda José Airton Cirilo Pedro Eugênio /PTdoB ocupa a vaga) Lázaro Botelho Pedro Henry 1 vaga 1 vaga Luiz Carlos Busato Rose de Freitas vaga do PSDB/PFL/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Marcelo Melo Sérgio Moraes Ana Arraes Givaldo Carimbão Marinha Raupp (Dep. do PV ocupa a vaga) Barbosa Neto Júlio Delgado Zezéu Ribeiro 2 vagas Chico Lopes Sérgio Brito (Dep. do PV ocupa a vaga) PV PSDB/PFL/PPS 1 vaga 1 vaga Fernando Chucre Carlos Brandão PSOL Renato Amary Gustavo Fruet Ivan Valente vaga do Solange Amaral Rogerio Lisboa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Tonha Magalhães Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 /PTdoB ocupa a vaga) Telefones: 3216-6920 A 6922 (Dep. do (Dep. do FAX: 3216-6925 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO Ademir Camilo Davi Alves Silva Presidente: Wellington Fagundes (PR) (Dep. do 1º Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB) Laurez Moreira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 2º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB) C/PTdoB ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Manuela D'ávila 1 vaga Titulares Suplentes PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Paulo Tóffano vaga do Roberto Santiago vaga do Antônio Andrade Aline Corrêa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Ezequiel vaga do PSDB/PFL/PPS Antonio Palocci Secretário(a): Romulo de Sousa Mesquita Fernando Lopes Armando Monteiro Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 João Maia Carlos Eduardo Cadoca Telefones: 3216-6551/ 6554 Nelson Marquezelli vaga do FAX: 3216-6560 Jurandil Juarez PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Lúcio Vale Praciano COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS Miguel Corrêa Jr. Rocha Loures Presidente: Luiz Couto (PT) Reginaldo Lopes Valdemar Costa Neto 1º Vice-Presidente: Gerônimo da Adefal (PFL) Renato Molling 3 vagas 2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT) Wellington Fagundes 3º Vice-Presidente: Pastor Manoel Ferreira (PTB) 1 vaga Titulares Suplentes PSDB/PFL/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Albano Franco Emanuel Iriny Lopes Adão Pretto Ayrton Xerez Guilherme Campos Janete Rocha Pietá Dalva Figueiredo Fernando de Fabinho Jairo Ataide Lucenira Pimentel Henrique Afonso Vanderlei Macris Leandro Sampaio Luiz Couto José Linhares (Dep. do Pastor Manoel Ferreira Vicentinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Luiz Paulo Vellozo Lucas Pedro Wilson (Dep. do PV ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Veloso 3 vagas (Dep. do PV ocupa a vaga) /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/PFL/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Geraldo Thadeu Bispo Gê Tenuta /PTdoB ocupa a vaga) Gerônimo da Adefal Eduardo Barbosa PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Jusmari Oliveira João Almeida Alice Portugal Dr. Ubiali Pinto Itamaraty 2 vagas Ariosto Holanda Eduardo Lopes 1 vaga Rogério Marinho Luiza Erundina PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Severiano Alves vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Ribamar Alves Júlio Delgado Brizola Neto Uldurico Pinto Janete Capiberibe (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa PHS a vaga) 1 vaga 1 vaga PV PRB (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo Ortiz Léo Vivas 1 vaga PSOL PV Ivan Valente vaga do PV Antônio Roberto vaga do Dr. Talmir vaga do Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 PSOL Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628 Chico Alencar vaga do FAX: 3216-6635 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Márcio Marques de Araújo COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Presidente: Virgílio Guimarães (PT) Telefones: 3216-6575 1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB) FAX: 3216-6580 2º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT) 3º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Titulares Suplentes Presidente: Gastão Vieira (PMDB) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT) Aelton Freitas Andre Vargas 2º Vice-Presidente: Frank Aguiar (PTB) Antonio Palocci Bilac Pinto 3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) Armando Monteiro Carlito Merss Titulares Suplentes Eduardo Cunha Carlos Souza vaga do PSOL PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Filipe Pereira Carlos Willian Alex Canziani vaga do PSDB/PFL/PPS Angela Amin Geddel Vieira Lima Cezar Schirmer Angelo Vanhoni Angela Portela João Magalhães Maurício Quintella Lessa vaga do PV Antonio Bulhões Beto Mansur José Pimentel Milton Monti Antônio Carlos Biffi Elcione Barbalho Luiz Fernando Faria Nelson Bornier Antonio José Medeiros Eliene Lima Max Rosenmann Paulo Maluf Carlos Abicalil Elismar Prado Pedro Eugênio Pepe Vargas Clodovil Hernandes Gilmar Machado Pedro Novais Renato Molling Fátima Bezerra Jilmar Tatto Rocha Loures Ricardo Berzoini Márcio Reinaldo Moreira vaga do Vignatti Sérgio Barradas Carneiro Frank Aguiar PSDB/PFL/PPS Virgílio Guimarães Zonta (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a Gastão Vieira Neilton Mulim 4 vagas João Matos Pedro Wilson vaga) Joaquim Beltrão vaga do PSDB/PFL/PPS Reginaldo Lopes 1 vaga Lelo Coimbra Ricardo Izar PSDB/PFL/PPS Maria do Rosário Saraiva Felipe Alfredo Kaefer Bruno Araújo Osvaldo Reis Solange Almeida Arnaldo Madeira João Bittar Paulo Rubem Santiago 3 vagas Carlos Melles Jorge Khoury Professor Setimo Félix Mendonça Julio Semeghini Raul Henry vaga do PSDB/PFL/PPS Fernando Coruja Luiz Paulo Vellozo Lucas Waldir Maranhão Guilherme Campos vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Paulo Renato Souza (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN José Carlos Aleluia vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo Maia ocupa a vaga) PSDB/PFL/PPS Júlio Cesar Silvinho Peccioli Átila Lira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Bonifácio de Andrada Luiz Carlos Hauly 2 vagas Clóvis Fecury João Oliveira Luiz Carreira Lobbe Neto Jorginho Maluly Mussa Demes Nice Lobão José Aníbal Silvio Torres Nilmar Ruiz Lira Maia PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Paulo Renato Souza Paulo Bornhausen João Dado Ciro Gomes Professor Ruy Pauletti Paulo Magalhães Manoel Junior Fábio Faria Professora Raquel Teixeira Raimundo Gomes de Matos Silvio Costa Marcos Antonio (Dep. do (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a Mário Heringer PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Ronaldo Cunha Lima vaga) /PTdoB ocupa a vaga) PV (Dep. do (Dep. do (Dep. do Fábio Ramalho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Silvio Lopes PSOL PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN (Dep. do Eduardo Lopes Paulinho da Força Luciana Genro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Luiza Erundina 1 vaga C/PTdoB ocupa a vaga) PV Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti 1 vaga 1 vaga Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Secretário(a): Miriam Cristina Gonçalves Quintas Telefones: 3216-6654/6655/6652 Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 FAX: 3216-6660 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6700 COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE Presidente: Celso Russomanno (PP) COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO 1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) SUSTENTÁVEL 2º Vice-Presidente: Presidente: Nilson Pinto (PSDB) 3º Vice-Presidente: 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL) Titulares Suplentes 2º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 3º Vice-Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB) Aníbal Gomes Eugênio Rabelo Titulares Suplentes Celso Russomanno Flaviano Melo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Diniz vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN João Magalhães Bernardo Ariston Dr. Adilson Soares Leonardo Quintão José Mentor Iran Barbosa Max Rosenmann Márcio Reinaldo Moreira Luis Carlos Heinze Juvenil Alves Moacir Micheletto Olavo Calheiros Vaccarezza Leonardo Monteiro Paulo Teixeira Paulo Pimenta Virgílio Guimarães Mário de Oliveira Roberto Balestra Pedro Fernandes 4 vagas (Dep. do PV ocupa a vaga) Tarcísio Zimmermann Praciano (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa (Dep. do PV ocupa a vaga) Rubens Otoni a vaga) 2 vagas (Dep. do PSDB/PFL/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN (Dep. do PV ocupa a vaga) Humberto Souto Alfredo Kaefer ocupa a vaga) Sebastião Madeira Átila Lira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa 4 vagas Claudio Cajado a vaga) a vaga) Duarte Nogueira (Dep. do (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Manoel Salviano PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN a vaga) Marcio Junqueira ocupa a vaga) Solange Amaral PSDB/PFL/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Antonio Carlos Mendes Thame Affonso Camargo Manato Julião Amin Fábio Souto Augusto Carvalho (Dep. do PSDB/PFL/PPS Gervásio Silva Germano Bonow Perpétua Almeida ocupa a vaga) Jorge Khoury vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carreira (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT 1 vaga Paulo Piau vaga do Marina Maggessi PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB doB ocupa a vaga) Secretário(a): Maria Linda Magalhães Nilson Pinto Wandenkolk Gonçalves Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Ricardo Tripoli vaga do Telefones: 3216-6671 A 6675 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: 3216-6676 Rodovalho vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Presidente: Eduardo Amorim (PSC) Givaldo Carimbão Arnaldo Vianna 1º Vice-Presidente: Carlos Willian (PTC) Janete Capiberibe Rodrigo Rollemberg 2º Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB) Reinaldo Nogueira vaga do Sergio Petecão vaga do 3º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Duarte vaga do Antônio Roberto vaga do Carlos Willian Alex Canziani PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Eduardo Amorim Fernando Ferro Dr. Nechar vaga do Sarney Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Eduardo da Fonte Leonardo Monteiro Fátima Bezerra Luiz Couto Fernando Gabeira Jackson Barreto 6 vagas Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida José Airton Cirilo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Jurandil Juarez Telefones: 3216-6521 A 6526 Maria Lúcia Cardoso FAX: 3216-6535 Pedro Wilson 1 vaga COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PSDB/PFL/PPS Presidente: José Otávio Germano (PP) Geraldo Thadeu 5 vagas 1º Vice-Presidente: Guilherme Campos 2º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP) João Oliveira 3º Vice-Presidente: Vitor Penido (PFL) Otavio Leite Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Claudio Cajado Arnaldo Madeira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Alexandre Santos Aelton Freitas Francisco vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Geraldo Resende Andre Vargas Beto Faro Rodrigues Bel Mesquita Chico D'angelo João Almeida Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Alberto Canuto Edinho Bez José Mendonça Jutahy Junior Eduardo Valverde João Maia Bezerra Ernandes Amorim João Matos Júlio Redecker Luiz Carlos Hauly Fernando Ferro Jorge Bittar Rodrigo de Castro Marina Maggessi vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Pizzolatti José Santana de Vasconcellos William Woo Roberto Magalhães José Otávio Germano Luiz Bassuma Vic Pires Franco Neudo Campos Luiz Fernando Faria Walter Ihoshi Rose de Freitas Paulo Henrique Lustosa 1 vaga Simão Sessim Tatico PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Vander Loubet Walter Pinheiro Aldo Rebelo Laurez Moreira Vicentinho Alves 4 vagas Eduardo Lopes Manoel Junior Zé Geraldo Marcondes Marcelo Serafim (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Gadelha a vaga) Vieira da Cunha Severiano Alves PSDB/PFL/PPS PV Airton Roveda vaga do Fernando Gabeira José Fernando Aparecido de Oliveira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Aparecido PSOL Arnaldo Jardim Felipe Maia Luciana Genro vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Alberto Leréia Gervásio Silva Secretário(a): Fernando Luiz Cunha Rocha Eduardo Gomes João Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Luiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos Aleluia Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 Marcio Junqueira Leandro Sampaio FAX: 3216-6745 Paulo Abi-ackel Nilson Pinto Rogerio Lisboa Rodovalho COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO Silvio Lopes Urzeni Rocha CRIME ORGANIZADO Vitor Penido Presidente: João Campos (PSDB) PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN 1º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB) Arnaldo Vianna Brizola Neto 2º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS) Edmilson Valentim Jô Moraes 3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB) Giovanni Queiroz Sueli Vidigal Titulares Suplentes (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marcos Medrado PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Arnaldo Faria de Sá Afonso Hamm /PTdoB ocupa a vaga) Fernando Melo Alex Canziani PV José Eduardo Cardozo Iriny Lopes José Fernando Aparecido de Ciro Pedrosa Laerte Bessa José Genoíno Oliveira Lincoln Portela Mauro Lopes Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Marcelo Itagiba Neilton Mulim vaga do PV Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Paulo Pimenta Neucimar Fraga Telefones: 3216-6711 / 6713 Rita Camata Paulo Rubem Santiago FAX: 3216-6720 Sérgio Moraes 3 vagas (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA a vaga) NACIONAL PSDB/PFL/PPS Presidente: Vieira da Cunha (PDT) Antonio Carlos Magalhães Alberto Fraga 1º Vice-Presidente: Marcondes Gadelha (PSB) Neto 2º Vice-Presidente: José Mendonça Bezerra (PFL) Alexandre Silveira vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Sampaio 3º Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS) Titulares Suplentes Edmar Moreira José Aníbal PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Campos Vic Pires Franco Aracely de Paula Arnon Bezerra Marina Maggessi William Woo Átila Lins Carlos Wilson Pinto Itamaraty Carlito Merss Edson Ezequiel Raul Jungmann vaga do PV Colbert Martins Henrique Fontana PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Dr. Rosinha José Eduardo Cardozo Francisco Tenorio Ademir Camilo Flávio Bezerra Leonardo Monteiro Vieira da Cunha Valtenir Luiz Pereira George Hilton Magela PV Íris de Araújo Regis de Oliveira (Dep. do (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa Jair Bolsonaro (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT a vaga) José Múcio C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a vaga) Monteiro Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana Nilson Mourão (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Ricardo Berzoini (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a vaga) Telefones: 3216-6761 / 6762 4 vagas 4 vagas FAX: 3216-6770 PSDB/PFL/PPS André de Paula Antonio Carlos Mendes Thame COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Augusto Carvalho Arnaldo Jardim Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (PFL) 1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (PFL) Edinho Bez Carlos Santana 2º Vice-Presidente: Ribamar Alves (PSB) Eudes Xavier Eduardo Valverde 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PAN) Gorete Pereira Iran Barbosa Titulares Suplentes José Múcio Marco Maia PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Monteiro Clodovil Mauro Mariani Laerte Bessa Angela Portela Hernandes Nelson Marquezelli Lucenira Pimentel Armando Abílio vaga do PSDB/PFL/PPS Dr. Rosinha Paulo Rocha Nelson Pellegrino Arnaldo Faria de Sá Gorete Pereira Pedro Henry 5 vagas Guilherme Sabino Castelo Branco vaga do PSDB/PFL/PPS Chico D'angelo vaga do PSDB/PFL/PPS Menezes Sandro Mabel Cida Diogo Íris de Araújo Tadeu Filippelli Janete Rocha Tarcísio Zimmermann Darcísio Perondi Pietá Vicentinho Eduardo Amorim Lelo Coimbra Wilson Braga Henrique Fontana Nazareno Fonteles PSDB/PFL/PPS Pastor Manoel Carlos Alberto Jofran Frejat Andreia Zito Ferreira Leréia José Linhares Vital do Rêgo Filho Thelma de Oliveira Cláudio Magrão Marcelo Castro 7 vagas (Dep. do Maurício Trindade PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Eduardo Barbosa Neilton Mulim vaga do PSOL ocupa a vaga) Pepe Vargas (Dep. do Reinhold Stephanes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Indio da Costa Rita Camata ocupa a vaga) Roberto Britto 4 vagas João Campos Saraiva Felipe 3 vagas Solange Almeida PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN PSDB/PFL/PPS Daniel Almeida Maria Helena Alceni Guerra André de Paula Sebastião Bala Mauro Nazif Bispo Gê Tenuta Edson Aparecido Rocha Eduardo Barbosa Geraldo Thadeu Vanessa Paulinho da Força Gerônimo da Grazziotin Geraldo Resende Adefal PV Germano Bonow Leandro Sampaio Roberto Santiago Lindomar Garçon João Bittar Leonardo Vilela Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de Araújo Jorge Tadeu Mudalen Nice Lobão Local: Anexo II, Sala T 50 Rafael Guerra Ronaldo Caiado Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 Raimundo Gomes de Matos Thelma de Oliveira FAX: 3216-6815 (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO ocupa a vaga) Presidente: Lídice da Mata (PSB) PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN 1º Vice-Presidente: Brizola Neto (PDT) Cleber Verde Alice Portugal 2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) Marcondes 3º Vice-Presidente: Fábio Faria (PMN) Dr. Basegio Gadelha Titulares Suplentes Jô Moraes Mário Heringer PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sebastião Bala Alex Canziani vaga do Ribamar Alves Arnon Bezerra PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Rocha PV Carlos Eduardo Cadoca Antonio Cruz Dr. Talmir Dr. Nechar Carlos Wilson Asdrubal Bentes PSOL Deley Cida Diogo (Dep. do Eugênio Rabelo Edson Santos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga Fátima Pelaes Eudes Xavier ocupa a vaga) Francisco Rossi Jackson Barreto Secretário(a): Gardene Aguiar Gilmar Machado Joaquim Beltrão Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Hermes Parcianello Odair Cunha Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 Pedro Chaves vaga do PSDB/PFL/PPS 2 vagas FAX: 3216-6790 (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E ocupa a vaga) SERVIÇO PÚBLICO PSDB/PFL/PPS Presidente: Nelson Marquezelli (PTB) Djalma Berger Andreia Zito 1º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) Marcelo Teixeira Bruno Rodrigues 2º Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB) Otavio Leite José Rocha 3º Vice-Presidente: (Dep. do Titulares Suplentes PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Luiz Carlos Setim PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Carlos Alberto (Dep. do Edgar Moury Marcos Montes Canuto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 1 vaga Silvio Torres Telefones: 3216-6853 A 6856 PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN FAX: 3216-6860 Abelardo Camarinha Marcos Antonio Brizola Neto Valadares Filho (Dep. do Fábio Faria vaga do PSDB/PFL/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Lídice da Mata Sueli Vidigal vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6831 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES Presidente: Eliseu Padilha (PMDB) 1º Vice-Presidente: Sandro Matos (PR) 2º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alberto Silva Angelo Vanhoni Aline Corrêa vaga do PSDB/PFL/PPS Anselmo de Jesus Camilo Cola Edinho Bez Carlos Santana João Leão Carlos Zarattini José Airton Cirilo Chico da Princesa Marcelo Castro Décio Lima Marco Maia Devanir Ribeiro Marinha Raupp Eliseu Padilha Mauro Mariani Gladson Cameli Milton Monti Nelson Goetten vaga do Hugo Leal PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Jaime Martins vaga do PSDB/PFL/PPS Osvaldo Reis Jilmar Tatto Pedro Fernandes José Santana de Vasconcellos vaga do PSDB/PFL/PPS Rita Camata Mauro Lopes Roberto Britto Moises Avelino Zezéu Ribeiro Nelson Bornier 1 vaga Ricardo Barros Sandro Matos PSDB/PFL/PPS Affonso Camargo Arnaldo Jardim Alexandre Silveira Cezar Silvestri Carlos Brandão Claudio Cajado Ilderlei Cordeiro Claudio Diaz Lael Varella Cristiano Matheus Urzeni Rocha Fernando Chucre (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Marcelo Teixeira C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Vanderlei Macris C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Vitor Penido C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Beto Albuquerque Jurandy Loureiro Davi Alves Silva Silas Câmara (Dep. do Gonzaga Patriota PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Julião Amin 1 vaga PV Ciro Pedrosa José Paulo Tóffano Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da Silva EDIÇÃO DE HOJE: 272 PÁGINAS