Aline Ariana Alcântara Anacleto

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Aline Ariana Alcântara Anacleto ALINE ARIANA ALCÂNTARA ANACLETO ENTRAM EM CENA AS TECNOLOGIAS DE SUBJETIVAÇÃO: Corpos e Desejos na Cinematografia Brasileira Pela Ótica de Diretoras de Cinema no Período de 2002 a 2012 e suas implicações para (des)construção dos gêneros ASSIS 2016 ALINE ARIANA ALCÂNTARA ANACLETO ENTRAM EM CENA AS TECNOLOGIAS DE SUBJETIVAÇÃO: Corpos e Desejos na Cinematografia Brasileira Pela Ótica de Diretoras de Cinema no Período de 2002 a 2012 e suas implicações para (des)construção dos gêneros Tese apresentada à Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP – Universidade Estadual Paulista para a obtenção do título de Doutor em Psicologia. Área de conhecimento: Processos Psicossociais e de Subjetivação na Contemporaneidade Orientador: Fernando Silva Teixeira Filho ASSIS 2016 A532e Anacleto, Aline Ariana Alcântara Entram em cena as tecnologias de subjetivação: corpos e desejos na cinematografia brasileira pela ótica de diretoras de cinema no período de 2002 à 2012 e suas implicações para (des)construção dos gêneros – Assis: [s.n], 2016. 286 f.:il. Orientador: Fernando Silva Teixeira Filho. Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP, Assis, 2016. Inclui bibliografia 1.Cinema brasileiro 2.Mulheres - Identidade 3.Cinema e mulheres I.Teixeira Filho, Fernando Silva, orient. II.Faculdade de Ciências e Letras de Assis. III.Título. CDD: 155.64 Ficha catalográfica elaborada por Rosana Oliveira da Silva CRB:9/1745 ALINE ARIANA ALCÂNTARA ANACLETO ENTRAM EM CENA AS TECNOLOGIAS DE SUBJETIVAÇÃO: Corpos e Desejos na Cinematografia Brasileira Pela Ótica de Diretoras de Cinema no Período de 2002 a 2012 e suas implicações para (des)construção dos gêneros Tese apresentada à Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis para obtenção do título de Doutora em Psicologia. (Área de Conhecimento: Psicologia e Sociedade) Data da Aprovação: 08/04/2016 COMISSÃO EXAMINADORA PRESIDENTE: PROF. DR. FERNANDO SILVA TEIXEIRA FILHO - UNESP/Assis MEMBROS: PROF. DR. WILIAM SIQUEIRA PERES - UNESP/Assis PROFA. DRA. CARLA CRISTINA GARCIA - PUC/São Paulo PROF. DR. RAFAEL SIQUEIRA DE GUIMARÃES - UFSB/Itabuna PROFA. DRA. DOLORES CRISTINA GOMES GALINDO - UNESP/Assis AGRADECIMENTOS A complexidade dos afetos que incidem sobre essa tese de doutorado pouco se compara a complexidade de discorrer palavras, em poucas linhas, que assegurem um gesto de gratidão a todos que se fizeram presentes nesses anos de estudo e contribuíram, de uma forma ou de outra, para construção desse trabalho. Percebo também que agradecer não é suficiente, frente a tantos afetos que pude sentir, neste tempo que me senti tão vulnerável diante da desordem provocada pela construção de conhecimento. E neste momento, ao fechar os olhos, me invade as recordações dos meus pais, José Maria Anacleto e Cleuza Alcântara Brasil, que proporcionaram condições afetivas e estruturais para que eu pudesse ter forças de investir em meus sonhos. E para minha mãe reitero que certamente, todas as minhas conquistas serão, ainda que por apenas um momento, conquistas suas também. Obrigada por ser fortaleza em dias tão difíceis. E aos meus irmãos, Marco Aurélio Alcântara Brasil e José Maria Anacleto Filho, agradeço por dividirem toda essa fortaleza comigo, por serem presentes em todos os momentos, mesmo a quilômetros de distância, por compartilharem das mesmas sensações diante de situações tão diferentes, me fazendo crer que ter irmãos é ter materializado o significado da palavra partilhar. Obrigada. Agradeço ao meu noivo, Renato Marchesan, que desde o início optou por participar comigo desse momento, me levando, me buscando, me ouvindo falar de teorias, das incertezas da pesquisa, das novidades das disciplinas, me ajudando a construir tabelas, configurar imagens e enxugar as lágrimas que rolaram por diferentes sentimentos de incerteza, de cansaço, de desabafo. Agradeço, por nunca ter permitido que essas lágrimas fossem de solidão, construindo comigo a certeza de que a partilha da vida cotidiana ao seu lado me deixa mais forte, mais calma, me transforma em rocha para momentos de enfrentamento, me transforma em brisa para momentos de calma. Obrigada e a nós todo amor que houver nessa vida. Estendo esses agradecimentos a família Marchesan, meus sogros Elma e Remidio, meus cunhados Diana e Aldecir, os quais também tiveram que aprender a compreender as minhas ausências, percebendo minhas dificuldades e (re)forçando que se este era meu sonho, eu deveria ser forte para enfrenta-las. Agradeço a Gessica Pegorini, a sobrinha e amiga que a vida me possibilitou encontrar. Nós fizemos deste encontro uma união e passamos a partilhar a experiência da vida uma com a outra. Por todas as nossas longas conversas, obrigada. Agradeço também aos seus irmãos, Bruno, meu sobrinho e Rafael, meu afilhado. Conviver com a alegria dessas crianças renovou meu sorriso em dias de cansaço e me faz acreditar que todos nós podemos ser melhores. Sem possibilidade de mensurar o tamanho do meu sentimento, agradeço ao meu orientador Fernando Silva Teixeira Filho. Caminhar contigo nesses anos me despertou muitos afetos e me deu possibilidades concretas de construir conhecimento, percebendo que seus questionamentos e problematizações incidiam sobre a própria vida, em uma proposta de alçar não somente uma tese de doutorado, mas sim o reconhecimento de minhas próprias multiplicidades. Obrigada por atravessar a minha vida, não somente pelo paradigma de orientador, mas por contribuir com afetos e intensidades que deram tonalidade a uma vida mais inventiva. Agradeço aos meus chefes no trabalho e amigos na vida, Alfredo de Gouvea e Marcelo Montagner. Pela admiração que nutro pela competência com que atribuem ao trabalho de vocês é que se consolida dia a dia o meu desejo de concluir o doutorado e fazer dessa experiência uma motivação a mais para construir uma prática profissional que se consolide pelo respeito a alteridade. Obrigada pelas liberações do trabalho, pelo entendimento de que o doutorado seria um investimento e, sobretudo, por preocuparem-se comigo, me dando forças nos dias em que percebiam que elas estavam prestes a findar. Agradeço aos meus amigos Glauber, Rosangela, Renata, Renan e Thiago, com quem divido o cotidiano do trabalho. A sensibilidade com que realizam as intervenções necessárias a nossa prática profissional, priorizando sempre o respeito e o cuidado com o outro, me inspira a nunca deixar de acreditar que podemos fazer melhor. Obrigada por serem exemplos, por me deixarem compor com esta equipe, por entenderem quando eu não estava presente e por não deixarem que minha ausência afetasse o companheirismo com que convivemos. Agradeço a todos os atravessamentos que a vida me possibilitou durante todo este período. Os amigos das aulas, do grupo de pesquisa, os professores das disciplinas, os professores da banca de qualificação, Willian Siqueira Peres e Carla Cristina Garcia, os quais também compuseram a banca de defesa, junto com Dolores Galindo e Rafael Siqueira de Guimarães. Composições pelos encontros cheios de afetos, que nos fazem lembrar o quanto pode ser prazeroso participar dessa longa e desconstruídora jornada. Desejo a todos, o mesmo que sinto agora, a alegria de realizar um sonho e a certeza de que mesmo que os caminhos para se chegar a ele sejam completos de dificuldades, sempre teremos pessoas ao nosso lado, com quem dividir e compartilhar dores e alegrias. ANACLETO, Aline Ariana Alcântara. ENTRAM EM CENA AS TECNOLOGIAS DE SUBJETIVAÇÃO: Corpos e Desejos na Cinematografia Brasileira Pela Ótica de Diretoras de Cinema no Período de 2002 a 2012 e suas implicações para (des)construção dos gêneros. 2016. 286 f. Tese (Doutorado em Psicologia) Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Assis, 2016. RESUMO Em cenário brasileiro, os estudos de gênero se consolidam no final da década de 70, com fortalecimento dos movimentos feministas que possuíam reivindicações específicas do universo feminino. Ao longo dos anos, esta luta por direitos de igualdade, construiu uma significativa representação da imagem da mulher na sociedade, que busca ultrapassar a imagem tradicional e estereotipada, advinda de forças patriarcais e machistas. A construção dessa mudança é o resultado de muitas elaborações críticas e teóricas por parte da comunidade acadêmica que, interessada nos estudos culturais e pós-estruturalistas, começou a pensar criticamente sobre as questões de gênero, e mais especificamente sobre a posição e representação da mulher no contexto sociocultural. Portanto, compreender a analítica da categoria gênero, levou para a sociedade, o reconhecimento de uma variedade de formas de interpretação, simbolização e organização das diferenças sexuais nas relações sociais, perfilando um crítico discurso que se espalhou também pelas ciências da comunicação, sobretudo o cinema. Nesta perspectiva, a intenção desta pesquisa é apresentar um estudo sobre a imagem da mulher na cinematografia brasileira dos filmes dirigidos por mulheres no período entre 2002 a 2012. Os filmes foram selecionados e categorizados de acordo com uma ficha de análise em três diferentes categorias, filmes que reforçam a identidade da mulher, filmes que questionam a identidade da mulher e filmes que desconstroem a identidade da mulher e, diante disso, busca apresentar uma reflexão que vai além da categorização identitária, como um modo de interrogar a construção de premissas definidoras de gêneros e aliando-se ao conceito de performatividade para abordar a impossibilidade de definição de identidades, por meio de características normalizadas para a definirem. Palavras
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