Thais Botrel___Disserta__O__Ver
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1 the Discrepancy of the Eye: Identity Development of Nikkei Communities in Brazil and Peru
The discrepancy of the eye: identity development of Nikkei communities in Brazil and Peru (1900-present) Dissertation Presented in Partial Fulfillment of the Requirements for the Degree Doctor of Philosophy in the Graduate School of The Ohio State University By Clara Carolyne Fachini Zanirato, M.A. Graduate Program in Portuguese The Ohio State University 2020 Dissertation Committee Ulises Juan Zevallos-Aguilar, Advisor Isis Barra Costa, Advisor Lúcia Costigan Giséle Manganelli Fernandes 1 Copyrighted by Clara Carolyne Fachini Zanirato 2020 2 Abstract “We invented the concept of Nikkei—we who are floating between land and ancestral heritage in search of a home.” Kaori Flores Yonekura The purpose of this dissertation is to analyze how the floating Japanese identity was constructed in different ways in Brazil and Peru, and how this identity formation is visible within cultural productions. The overlapping of so many identity nodal points forces these immigrant community to re-create communities based on a common memory. Any vestige of cultural manifestation represents the glue that keeps these groups together. Therefore, the cultural productions of such groups reflect the struggles and the changes the Japanese immigrants went through to establish their Nikkei (Japanese descendants living outside Japan) identity within Brazil and Peru. The case studies I will be analyzing are contemporary (20th and 21st Century) literatures and movies produced by Nipo-Brazilians and Nipo-Peruvians about their own cultural identity. From Brazil, my selection includes the novel Nihonjin (2010), by Oscar Nakasato; the movies Gaijin- caminhos da liberdade (1980), directed by Tizuka Yamazaki, and Corações sujos (2010), directed by Vicente Amorim, an adaptation of the namesake book by Fernando Morais, a Nikkei writer. -
Catalogo Depoimentos Orais I.Pdf
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA ARQUIVO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL Depoimentos Orais I CATÁLOGO 2ª edição revisada e atualizada BRASÍLIA 50 ANOS 21 de abril de 1960 - 21 de abril de 2010 PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE 1 Arquivo Público do Distrito Federal Supervisão Geral Luiz Ribeiro de Mendonça - Superintendente Coordenação Silvia Regina Viola de Castro Revisão e Aprovação Conselho Editorial do Arquivo Público do Distrito Federal Presidente: Luiz Ribeiro de Mendonça - Membros: Euler Frank Lacerda Barros Elias Manoel da Silva - Jomar Nickerson de Almeida - Marcelo Gomes Durães Silvia Regina Viola de Castro - Luciene Carrijo Aldair da Silva Couto - Sandra Suelene Torres Organização textual e fotográfica Diogo Souza de Resende Moura - Cleverton de Jesus Silva - Edneide Lima de Oliveira Projeto Gráfico / Capa Diogo Souza de Resende Moura Formato 160mm x 200mm Papel Capa: Papel couchê brilho 230 g/m a 4/1 cor, plastificada Miolo: Papel off set 90 g/m Tiragem 500 exemplares Impressão Gráfica Diplomata (61) 3399.0145 1ª edição, 1994 2ª edição, 2008 Arquivo Público do Distrito Federal. Depoimento Orais I: catálogo / Coordenação Silvia Regina Viola de Castro. -- 2ª edição. Revisada e atualizada. Brasília: Arquivo Público do DF, 2008. -- 200 p. il. 1. História Oral - Catálogo. 2. História Oral - Distrito Federal (Brasil). 3. História Oral - Entrevistas CDU - 930.25 (817.4) Livre reprodução do todo ou de partes, citada a fonte “Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade” Arquivo PÚBLICO DO Distrito FEDERAL SAP -
O Brasil Descobre a Dança Descobre O Brasil
O TALHO NA CMESMIE Os milênios pertencem a ordenações soberanas. Conversas de fim de século geralmente tratam de momentos críticos e decisões irrevogáveis. As de agora, sopram prováveis e variados holocaustos, mas também diversas possibilidades de redenção. Clamam por urgências ecológicas, pela atenção com a saúde pessoal e do planeta; redimensionam questões nacionais, uma vez que as novas tecnologias de informação estão desenhando um mundo por conhecer. Qual o figurino indicado para uma troca de milênio? O motor do ato, aqui, se impele dos traços nascidos nos últimos anos deste 1900, mas não marcha nas hostes milenaristas (como se comportar perante os três zeros das datas que serão cabeçalhos de nossa futura correspondência? Zero-pai, zero-filho, zero-espírito santo, como diz Peter Sloterdijk?). Nem se abriga nas dobras amigáveis de uma historiografia oficial, cronológica na sua seqüência linear. Primeiro, porque ela não está sequer escrita. E depois, singrar outras faces em paisagens conhecidas é o que abre o breu. Na ausência de pernas, cavalgaremos com a ciência. Ciência: do que se desprende o nosso cotidiano. Às vezes, nem atentamos para sua presença. Distraídos, continuamos pensando que se trata de exclusividade de laboratório de cientista. Mas não. Escolher uma hipótese (por que uma, aquela, e não qualquer outra?), testá-la indutivamente e, em seguida, elaborar uma dedução a respeito das conclusões obtidas é o que cada um de nós faz a cada dia quando, por exemplo, abre a janela e escolhe com que roupa vai sair de casa. O ponto de partida, a idéia básica do trabalho, se centra num fenômeno tipicamente brasileiro conhecido por Ballet Stagium. -
Carta Aberta Aos Ministros Do Supremo Tribunal Federal - Stf
CARTA ABERTA AOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF Assunto: Recurso Extraordinário (RE) nº. 1.017.365 Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal Dirigimo-nos respeitosamente a Vossas Excelências na condição de cidadãs e cidadãos não-indígenas deste território em que se constituiu o Estado Brasileiro e envergonhados com a forma com que, há séculos, tratamos os povos originários e os assuntos que são de seu interesse e direito. Os indígenas foram tratados pela lei brasileira como indivíduos relativamente incapazes até a Constituição de 1988. É verdade que esse tratamento poderia se justificar como uma proteção do Estado-guardião contra práticas enganosas e fraudulentas a sujeitos sem a plena compreensão dos parâmetros sociais da sociedade dominante. Entretanto, a história de expulsão, transferência forçada e tomada de suas terras pelo Estado ou por particulares sob aquiescência ou conivência do Estado evidenciam os efeitos deletérios de uma tutela estatal desviada de sua finalidade protetiva. Segundo o último Censo do IBGE (2010), 42,3% dos indígenas brasileiros vivem fora de terras indígenas e quase metade deles vive nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país. Essas regiões foram as primeiras e as mais afetadas pelas práticas de expulsão e ocupação não-indígena das terras dos povos originários. Embora boa parte da sociedade brasileira, por simples desinformação, pense que a tomada e a ocupação das terras dos indígenas tenham ocorrido nos primeiros anos da chegada dos europeus a este território, isso não é verdade. Foi sobretudo com as políticas de expansão para o Oeste iniciadas sob Getúlio Vargas e aprofundadas na Ditadura Militar, com grandes obras de infraestrutura e abertura de frentes agropecuárias, que os indígenas sentiram com mais vigor e violência o significado do avanço da “civilização” sobre suas terras e seus recursos. -
Cinema Brasileiro (1990-2002): Da Crise Dos Anos Collor À Retomada
OS ANOS 1990: DA CRISE À RETOMADA Cinema brasileiro (1990-2002): da crise dos anos Collor à retomada Maria do Rosário Caetano cinema brasileiro viveu na primeira metade dos anos 1990 sua crise mais profunda. A produção, que chegara na década de 1970 a ocupar 35% do O mercado interno, diminuiu de média de 80 filmes/ano para poucos títulos. Poucos e sem mercado de exibição. Resultado: os ingressos vendidos por filmes bra- sileiros na fase mais aguda da crise (1991-1993) reduziram-se a ponto da produção nacional ocupar apenas 0,4% do total. A hegemonia do cinema americano chegou ao seu momento máximo, já que, naquela década, cinematografias européias, asiáticas e latino-americanas (a mexicana em especial), que conheceram momentos de grande aceitação no mercado brasileiro, viviam período de retração. Os anos difíceis tiveram início em 15 de março de 1990, quando Fernando Collor de Mello tomou posse na presidência da República. Através de decreto, ele extinguiu os organismos estatais de fomento e fiscalização do cinema brasileiro: a Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes), a Fundação do Cinema Brasileiro, que cuidava do curta-metragem e de projetos de produção e difusão cultural, e o Concine (Conselho Nacional de Cinema). A situação começou a mudar, lentamente, quando a Lei do Audiovisual, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Itamar Franco (substituto de Collor, que sofreu processo de impeachment), entrou em vigor. Seu pleno funcionamento (a lei foi sancionada em 20 de julho de 1993) se faria notar em 1995, com a estréia da comédia histórica Carlota Joaquina, princesa do Brazil, filme de Carla Camurati, e com a comédia romântica O quatrilho, de Fábio Barreto. -
Mulheres No Cinema Brasileiro
See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/262919462 Mulheres no Cinema Brasileiro Article · July 2011 CITATIONS READS 3 423 3 authors: Paula Alves Diniz Alves Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 70 PUBLICATIONS 552 CITATIONS 6 PUBLICATIONS 5 CITATIONS SEE PROFILE SEE PROFILE Denise Britz do Nascimento Silva Brazilian Institute of Geography and Statistics 48 PUBLICATIONS 203 CITATIONS SEE PROFILE Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Estatísticas Sociais View project Phd thesis View project All content following this page was uploaded by Denise Britz do Nascimento Silva on 09 June 2014. The user has requested enhancement of the downloaded file. Paula Alves, José Eustáquio Diniz Alves, Denise Britz do Nascimento Silva Mulheres no Cinema Brasileiro Paula Alves José Eustáquio Diniz Alves Denise Britz do Nascimento Silva Resumo: O Cinema tem importante papel na construção e difusão das imagens de homens e mulheres ao longo do tem- po. Este trabalho apresenta a evolução da participação de mulheres em funções de destaque nas equipes dos ilmes de longa-metragem brasileiros, realizados entre 1961 e 2010. Palavras chave: Gênero. Cinema. Mercado de trabalho. Abstract: Film has an important role in the construction and diffusion of images of men and women throughout time. This paper presents an analysis of the evolution of the participation of women in highlighted functions in the crews of Brazilian feature ilms released between 1961 and 2010. Keywords: Gender. Film. Labour Market. Paula Alves. Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela ENCE/IBGE. -
O Cinema Feminista E Político De Helena Solberg
424 O cinema feminista e político de Helena Solberg Por Cleonice Elias da Silva* Helena Solberg. Créditos: Dolores Newman O primeiro filme da cineasta brasileira Helena Solberg, o curta-metragem A entrevista, foi lançado em 1966. Ela morou durante anos nos Estados Unidos e realizou muitos documentários com temáticas de cunho feminista e político. Esta entrevista, realizada em 10 de julho de 2017 no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, faz parte da pesquisa para um livro que escrevi sobre as mulheres cineastas, que será publicado pela editora Liber Ars. Cleonice Elias da Silva: Pelo que vi, seu interesse em trabalhar com cinema surgiu do contato com a geração dos cineastas do Cinema Novo. Como foi essa sua experiência? Helena Solberg: Quer dizer, como adolescente, logo no início o que eu queria era escrever. A literatura foi uma coisa muito importante para mim. Tanto que eu fiz Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica – PUC, e pensava que a 425 escrita para mim tinha maior importância como forma de comunicação. Mas depois você vai vendo que existem outras linguagens, tão efetivas e importantes. Foi na PUC que conheci alguns estudantes que se tornaram, depois, expoentes do chamado Cinema Novo, e nos tornamos amigos. Meu primeiro filme foi uma tentativa de entender minha formação burguesa. E depois daí eu continuei, e me envolvi com o cinema mesmo. C.E.S.: E as suas referências no cinema? Quando você começou a fazer cinema, você frequentava cineclubes? H.S.: Eu acho que a proposta do Cinema Novo foi virar as câmeras para o povo, para a desigualdade no nosso país. -
Fundação Getulio Vargas Centro De Pesquisa E Documentação De
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL (CPDOC) Proibida a publicação no todo ou em parte; permitida a citação. A citação deve ser textual, com indicação de fonte conforme abaixo. SOLBERG, Helena. Helena Solberg (depoimento, 2015). Rio de Janeiro, CPDOC/FGV, 2015. 22 pp. HELENA SOLBERG (depoimento, 2015) Rio de Janeiro 2015 Transcrição Nome do entrevistado: Helena Solberg Local da entrevista: Rio de Janeiro, RJ Data da entrevista: 1º de abril de 2015 Nome do projeto: Memórias do Cinema Documentário Brasileiro: Histórias de Vida Entrevistadores: Adelina Novaes e Cruz e Thais Blank Câmera: Isabella Jannotti e Luis Henrique dos Santos Transcrição: Lucas Andrade Sá Corrêa Data da Transcrição: 08 de junho de 2015 Conferência Fidelidade: Heitor de Paula Gomes Data da conferência: 16 de agosto de 2015 ** O texto abaixo reproduz na íntegra a entrevista concedida por Helena Solberg em 01/04/2015. As partes destacadas em vermelho correspondem aos trechos excluídos da edição disponibilizada no portal CPDOC. A consulta à gravação integral da entrevista pode ser feita na sala de consulta do CPDOC. A.C. – Então, quando você nasceu? Em que cidade? Onde? Seus pais, os nomes deles? Seus irmãos? Essa coisa bem familiar, bem do início. H.S. – Bom. Eu nasci em São Paulo... Agora vem um avião1. A.C. – É um helicóptero, não é? H.S. – Porque aqui tem um negócio dos aviões que dão a volta no Corcovado com turista. A.C. – E helicóptero também. [inaudível] helicóptero. H.S. – Diz quando está legal, pode? L.S. – Pode. H.S. – Eu nasci em São Paulo, em 1938. -
Brazilian Fantasy, History, and Culture Fall 2015
HISTORY 387: Brazilian Fantasy, History, and Culture Fall 2015 Professor Ben Cowan Course Time and Location: Email: [email protected] Tuesday, 4:30-7:10PM Office: Robinson B-377D Planetary Hall 212 Office Hours: Th 3-5 and by appt COURSE DESCRIPTION Samba! Sex! Soccer! What do these stereotypes about Brazil reflect? Where do they come from? The Portuguese phrase país do samba e do futebol—“the country of samba and soccer”—expresses a sometimes ironic self-consciousness about these hallmarks of identity and perception of what Brazil is, both in Brazil and beyond. So, then, what is Brazil—or Brazilianness? In this class we will think about the ways in which people and cultures in Brazil have developed, been represented, been fantasized about, and why these things are so. We’ll explore where samba comes from and how it came to be Brazil’s “national” dance; why Brazil has so often been identified with sensuality and sexuality, especially sensual femininity; and what does make soccer important in Brazil. We’ll think about how and why ideas about Brazilianness range from deep, medieval Catholicism to oversexed libertinism; from “savage” and “underdeveloped” to urbane and techy; and from “Latin” to African to indigenous. At the heart of our stories will be questions about sexuality, gender, race, nation-building, and identity—we will use sources ranging from novels to sociological studies to films to analyze the ways these tropes have shaped the idea of Brazil, within and without. REQUIRED TEXTS (AVAILABLE AT LIBRARY RESERVE or for purchase): Darlene Sadlier, Brazil Imagined: 1500 to the Present K. -
Mulheres À Frente E Atrás Das Câmeras: Uma Leitura Do Protagonismo Feminino Em a Árvore De Marcação, De Jussara Queiroz
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA LUANA ARAÚJO DE FRANÇA Mulheres à frente e atrás das câmeras: uma leitura do protagonismo feminino em A árvore de Marcação, de Jussara Queiroz NATAL – RN 2017 LUANA ARAÚJO DE FRANÇA Mulheres à frente e atrás das câmeras: uma leitura do protagonismo feminino em A árvore de Marcação, de Jussara Queiroz Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Estudos da Mídia, pela linha de pesquisa Estudos da Mídia e Produção de Sentido. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Kenia Beatriz Ferreira Maia NATAL – RN 2017 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCHLA França, Luana Araújo de. Mulheres à frente e atrás das câmeras: uma leitura do protagonismo feminino em A árvore de Marcação, de Jussara Queiroz / Luana Araújo de França. - 2017. 109f.: il. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia. Natal, RN, 2017. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Kenia Beatriz Ferreira Maia. 1. Mulher no cinema. 2. Jussara Queiroz. 3. Protagonismo feminino. 4. Teoria feminista do cinema. I. Maia, Kenia Beatriz Ferreira. II. Título. RN/UF/BS-CCHLA CDU 791.233:141.72 -
História E Gênero No Cinema Dos Anos Da Ditadura
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2012v19n27p14 QUANDO AS MULHERES FILMAM: HISTÓRIA E GÊNERO NO CINEMA DOS ANOS DA DITADURA WHEN WOMEN FILM: HISTORY OF BRAZILIAN CINEMA GENRE IN THE YEARS OF MILITARY DICTATORSHIP Alberto da Silva* Resumo: Na virada dos anos 1970, a sociedade brasileira vivia um dos períodos mais difíceis da ditadura civil-militar imposta em 1964. Se durante a década anterior, os cineastas brasileiros mantinham ainda a esperança de uma mudança da sociedade através de um cinema engajado, o Golpe de Estado e [ cinema alegórico, barroco e “desencantado”. Por outro lado, se as mulheres, durante os anos 1960, estiveram ausentes, enquanto cineastas, no panorama [[ colocando em evidência as questões relativas à subjetividade e ao corpo feminino, questionando igualmente a família e o autoritarismo patriarcal. [ que coloca em destaque o trabalho de três diretoras brasileiras: Os homens que eu tive de Teresa Trautman (1973), Mar de Rosas de Ana Carolina (1977) e Patriamada$%&%'+/258 < =[ ?@ representações de gênero, e, igualmente várias mudanças que apontam para um B =@B brasileiro. Palavras-chaves: Estudos de gênero. Ditadura militar. Cinema brasileiro. Representações. * Professor na Université Rennes 2 e na Université Paris IV - Sorbonne. Membro do Grupo de Pesquisa Centre de Recherche Interdisciplinaire sur les Modes Ibériques Contemporains 'HJKLKH2O QKWX5Y+Z[B5@ Revista Esboços, Florianópolis, v. 19, n. 27, p. 14-31, ago. 2012. 15 Abstract:8B@B\[B@B @@[B]/5K@ B\%^BB@B [BB[BB@[ BB[[= OBP5kBBB@^B[]^ B\[@B[B[ [BBBB@?[B@[ =B@[BB5$B [@B[BBBB B^%@B\YOs homens que eu tive de Teresa Trautman (1973), Mar de Rosas de Ana Carolina (1977) e Patriamada de $%&%'+/25KB< @B[@BB[B a little the process of transforming representations of gender, and also several BB^%BB^BB@BB[ @\5 Keywords:w5L[B5\5 Representations. -
Finance and Co-Productions in Brazil
9 Finance and Co-productions in Brazil ALESSANDRA MELEIRO The purpose of this chapter is to present an up-to-date (as of 2011) account of the funding available to filmmakers in Brazil, with particular consid- eration being given to the advantages and disadvantages to be gained from making co-productions. From an economic perspective, the audiovisual industry plays a stra- tegic role in the dissemination of information and therefore in the deci- sion-making process of the world economy, not to mention the capacity of generating products, employment and income. It was estimated that the revenue of the audiovisual industry in Brazil in 1997 was about $5.5 billion, equivalent to approximately 1per cent of Gross Domestic Product, compared with 1 per cent in Argentina, 0.5 per cent in Mexico, 1.1 per cent in Europe and 2.7 per cent in the USA.1 The four main American distributors enjoy the largest slice of the Brazilian market while the remaining market share is occupied by small independent distributors. From time to time, the major players, such as Columbia, Sony, Fox, Warner and UIP, have also invested in the distri- bution of Brazilian products. In this case, the company also acts as the producer, profiting from fiscal exemption in the remittance of foreign currency used in the co-production of Brazilian films (through Article 3A, resources secured through fiscal renouncement). Examples of this prac- tice include Tropa de Elite 2 (Elite Squad 2, 2010), with over 11 million 1 Iafa Britz, ‘Brazil–Europe: Notes on Distribution, Finance and Co-Production’, in Exploiting European Films in Latin America, Media Business file, n.