Os Herdeiros Da Genuína Escola Brasileira Do Violão

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Os Herdeiros Da Genuína Escola Brasileira Do Violão Universidade Estadual de Campinas – 11 a 17 de setembro de 2006 11 Euclides Marques, formado em Música Popular na Unicamp, fala do sucesso do duo com Luizinho 7 Cordas Foto: Divulgação MARIA ALICE DA CRUZ [email protected] ntes mesmo de apresentar “Remexendo”, CD lançado A recentemente pela Kuarup Discos, o músico formado pela Os herdeiros da genuína Unicamp Euclides Marques e Luizinho 7 Cordas já faziam a cabeça do público brasileiro, tocando havia 4 anos ao lado de nomes como Beth Carvalho e Martinho da Vila. escola brasileira do violão Crítica vê A obra consagra o talento dos continuidade artistas. “Há muito do trabalho de tempo eu não me Dino 7 Cordas e emociono tanto quanto ao ouvir Raphael Rabelo este CD, um presente para o povo brasileiro e que já nasce imortal”, avaliza a cantora Beth Carvalho. Mesmo com uma formação que já consagrou grandes nomes da Euclides Marques e música instrumental brasileira – Luizinho 7 Cordas em foto violões de seis e sete cordas –, os para o disco “Remexendo”: instrumentistas imprimem um padrão originalidade nos arranjos, alta qualidade técnica e de qualidade técnica e de som de som, e um repertório superior ao que já foi realizado, e nunca tocado na para um repertório que ainda não formação de duo. havia sido tocado em duo. Eles reinventam clássicos compostos por Radamés Gnatalli (autor da música que dá nome ao disco), Baden Powell, Garoto, Tom Jobim, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. O diferencial é a valorização melódica dos temas brasileiros e a riqueza rítmica característica deles. Com este primeiro trabalho, já são considerados “herdeiros” de uma tradição que é a maneira genuinamente brasileira de se tocar violão em duo, como na época de Canhoto e Paraguassu, Aymoré e Garoto, Meira e Dilermando Reis e, mais recentemente, Dino 7 Cordas e Raphael Rabello. “Euclides e Luizinho são sucessores de duplas inesquecíveis da história da música instrumental brasileira”, diz o crítico Sérgio Cabral. “Perfeito, execução impecável, arranjos elaborados e sensibilidade presente em todos os momentos”, endossa o instrumentista Altamiro Carrilho. Na entrevista que segue, Euclides mostra a estrada percorrida até aqui, diz porque tanto, “Remexendo” é o primeiro dis- das brasilidades musicais surpreen- a tocar juntos há uns cinco anos, Raphael Rabello e Dino 7 Cordas? Luizinho 7 Cordas é seu mestre e co, em centenas, que tira o nome dele dentes. Então, o critério de seleção foi quando fui até sua casa a fim de ter Marques – Dino 7 Cordas, o “pai” relembra os tempos de Unicamp. da ficha técnica e o coloca na capa. Eu esse: metade de obras bem conheci- aulas de violão de 7 cordas, pois tam- desse instrumento, era muito amigo costumo dizer que é um legado do vi- das e outra metade, também obras- bém toco esse instrumento. Encon- do Luizinho e chegou a considerá-lo, olão 7 cordas para a posteridade, um primas, praticamente desconheci- trei um violão velhinho encostado para irritação dos cariocas, seu suces- Jornal da Unicamp – Além da sono- verdadeiro tratado sobre este instru- das. Mas tocadas de uma maneira num canto e fiquei tocando, enquan- sor. O Raphael também tinha uma li- ridade e da interpretação, o novo álbum mento do qual Luizinho é um mestre diferente do que tem sido feito. to esperava o mestre. Quando ele gação muito próxima com o Luizinho, tem como cartão de visita o depoimen- maior. chegou na sala começou a me a- sempre tocavam juntos, admiravam- to de personalidades importantes da JU – São músicas executadas por companhar e, depois de passado em se mutuamente. Até tiveram um pro- música brasileira. Qual o relaciona- JU – Essa formação de 6 e 7 cordas é vocês desde o início da carreira? muito a hora da aula marcada (que jeto de gravar um disco em duo, mas mento de vocês com esses artistas? responsável pelo sucesso de grandes o- Marques – A maioria sim. Acredito acabou não acontecendo nunca), ele a brevidade da vida de Raphael não Euclides Marques – Conheci o Sér- bras. O que é especial em “Remexendo”? que para se conseguir um nível de ar- me chamou para dividir um show que permitiu. Para mim, esses dois grandes gio Cabral ainda em Campinas, quan- Marques – Hoje, com o nosso duo, ranjo, de execução e de interpretação faria na semana seguinte. Mas cada gênios do violão, foram, ao lado de do ele lançou um de seus livros (creio estamos sendo considerados por muita realmente bom é necessário certo show que fazemos não deixa de ser Baden Powell, minhas maiores influên- que a biografia de Ary Barroso) e eu to- gente – e autoridades no assunto –, os “convívio” com as músicas. É uma uma aula pra mim. cias. Então acho que é natural o nosso quei na ocasião com um grupo de cho- herdeiros de uma tradição maravilhosa questão de amadurecimento do re- trabalho se inspirar neste memorável ro. O Luizinho já o conhece há muito que é a maneira genuinamente brasi- pertório. Algumas como “Tempo de JU – Sérgio Cabral inspira-se na in- duo e levar adiante essa escola do vio- mais tempo, de vários discos, shows leira de se tocar violão em duo, o que Criança” (Dilermando Reis), que a terpretação de vocês para dizer que os lão brasileiro, cujo valor e importância e projetos, como o recente “Boteco do nos remete a épocas de Canhoto e Pa- Luciana Rabello (irmã do Raphael) brasileiros vivem no primeiro mundo só têm comparação mundial com a es- Cabral”, com grandes nomes do sam- raguassu, Aymoré e Garoto, Meira e disse que foi a melhor versão que ela em matéria de instrumentistas e de panhola, o berço do instrumento. ba. Não conhecia o Altamiro Carrilho Dilermando Reis e, mais recentemen- já ouviu, “Samba do Avião” (Tom qualidade musical. O que representa pessoalmente, mas é amigo de longa te, Dino 7 Cordas e Raphael Rabello. Jobim), com a participação do Quin- esse depoimento na carreira de vocês? JU – Quando você estudou na U- data do Luizinho, que o acompanha Nosso trabalho é o afluente mais novo teto em Branco e Preto, “Berimbau” A música brasileira de qualidade está nicamp já havia o curso de Música sempre. Quanto a Beth Carvalho, a desse caudaloso e exuberante rio do (Baden e Vinicius) ou “Jorge do Fusa” sendo bem divulgada? Popular ou teve formação erudita? “Madrinha do Samba”, somos seus violão brasileiro. Bebendo dessa fonte, (Garoto), que o maestro Laércio de Marques – O Sérgio Cabral é um dos Marques – Sim, eu me formei no afilhados também. Ela foi uma das pri- sentados nos ombros daqueles gigan- Freitas adorou colocar seu luxuoso maiores conhecedores da MPB. É o curso de Música Popular, mas nem por meiras a nos ouvir em um bar de São tes, podemos enxergar mais longe, dar piano, são coisas que eu toco há anos. grande biógrafo de nomes como Tom isso deixei de continuar estudando o Paulo. Ficou encantada com o duo e continuidade e desenvolver essa arte A única que entrou no repertório de Jobim, Ary Barroso, Elizeth Cardoso, repertório clássico, como já vinha fa- nos chamou pra uma participação es- que é tão nossa. O que há de especial é última hora foi “Desprezado”, pois Nara Leão e Pixinguinha. E uma apro- zendo antes. Ao contrário, foi na Uni- pecial num grande show na noite se- a originalidade dos arranjos, o padrão precisávamos de uma música para vação dessas, de quem sabe tudo, é uma camp que pude interagir com os ou- guinte, no Via Funchal, com ela e Mar- de qualidade técnica e de som superi- o Paulo Moura, que já estava anima- alegria e um estímulo muito grandes e, tros departamentos (Composição e tinho da Vila. Com direito a solo, fo- or ao que havia antes, e o repertório que do para gravar, e não havia nenhu- ao mesmo tempo, uma baita responsa- Regência) e disciplinas relacionadas à mos chamados para “representar a ainda não havia sido tocado nessa for- ma com a cara dele. Então o Luizinho bilidade. Como ele disse, vivemos se- música, como prática de estúdio, “mú- música que se faz hoje em São Paulo”. mação de duo. lembrou desse tema antigo e que ele guramente no primeiro mundo quan- sica industrializada”, trilhas sonoras, adorava, do Pixinguinha. Fiz o arran- to à nossa música, na condição de po- etc, fazendo jus ao verdadeiro conceito JU – “Remexendo” é o primeiro CD JU – O repertório reúne o fino da mú- jo, chamamos o Paulo e, de tão des- tência musical, mas ainda estamos lon- de “universidade” que pude então do duo, mas vocês têm trabalhos in- sica brasileira. Como se deu a seleção conhecida que era, ele me pediu pra ge disso quando se trata da divulga- desfrutar. Foi uma etapa muito boa e dividuais ou em parceria com outros das peças? ficar com a partitura, pois não sabia ção desta nossa música. Entretanto, única em minha formação, de poder músicos, não é? Marques – Nosso trabalho é de re- tocar de cor o choro (logo ele, um dos sou bastante otimista, pois as coisas experimentar, errar à vontade sem o Marques – Eu já toquei e fiz arran- criação desse vasto, precioso e em boa maiores chorões brasileiros). Mes- estavam bem piores há um tempo a- compromisso profissional/comercial, jos em discos de artistas como Álvaro parte desconhecido repertório da mú- mo assim, foi um dos momentos trás. Acredito que o nosso povo, sen- de conviver com professores super- Faleiros, André Juarez, Zé Modesto, sica brasileira. Nesse sentido, a faixa- mais especiais do disco. Ficou linda. do bastante inteligente, tem apren- respeitados no meio artístico. Hoje, Chico Saraiva, Grupo Dose Certa e título é bem sugestiva, pois “remexe- dido rápido a discernir melhor o que quando encontro algum colega de cur- outros, mas este é o primeiro trabalho mos”, reinventamos alguns clássicos JU – Vocês estão há quanto tempo na é bom do que é ruim, em todas as áre- so, vem a saudade de poder tocar ho- meu.
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