REPÚBLICA DE ANGOLA Versão Não Editada Maio 2018 ©IFAD/ Jorge Carballo ©IFAD

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REPÚBLICA DE ANGOLA Versão Não Editada Maio 2018 ©IFAD/ Jorge Carballo ©IFAD Avaliação da estratégia e do programa do país REPÚBLICA DE ANGOLA Versão não editada Maio 2018 ©IFAD/ Jorge Carballo ©IFAD/ República da Angola Avaliação da Estratégia e do Programa do País Contents Equivalencia monetaria, pesos e medidas ii Abreviações e acrónimos ii Mapa das operações apoiadas pelo FIDA em Angola iv Sumário Executivo vi Agreement at Completion Point xiv Republica de Angola Avaliação da Estratégia e do Programa do País A. Introdução 1 B. Objectivos, metodologia e processos 1 I. Contexto do país e estratégia e operações do FIDA para o período da CSPE 7 A. Contexto do país 7 B. Estratégia e operações do FIDA para o período da CSPE 18 II. A carteira de empréstimos 27 A. Execução do projecto e impacto na pobreza rural 27 B. Outros critérios de desempenho 45 C. Síntese da avaliação da carteira dos projectos 52 III. Actividades não relacionadas a empréstimos 55 A. Gestão do Conhecimento 55 B. Construção de parcerias 56 C. Diálogo sobre políticas a nível de país 58 D. Doações 60 E. Avaliação geral 61 IV. Desempenho dos Parceiros 62 A. FIDA 62 B. Governo 64 V. Síntese do desempenho da estratégia do programa do país 68 A. Relevância 68 B. Eficácia 69 C. Avaliação global da estratégia do país e do desempenho do programa 72 VI. Conclusões e recomendações 74 A. Conclusões 74 B. Recomendações 77 Equivalencia monetaria, pesos e medidas Moeda equivalente Unidade monetaria = Angola Kwanza (AOA) Pesos e medidas 1 US$= 165.0 AOA (November 2017) Abreviações e acrónimos ADPP-Angola Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo-Angola - ONG AFAP Projecto de Pesca e Aquicultura Artesanal AOD Assistência Oficial ao Desenvolvimento (Official Development Aid, ODA) APP Ajuda programada por país (Country ARP Projecto de Recuperação Agricola BM Banco Mundial COSOP Programa de Oportunidades Estratégicas do País CPM Country Programme Manage (Gestor de Programa de País) CPMT Equipa de Gestão de Programa do País CSN Nota da Estratégia do País CSPE Avaliação da Estratégia e do Programa do País ECA Escolas de Campo de Agricultor (Farmer Field School) ECP Estratégia de Combate à Pobreza EDA Estação de Desenvolvimento Agrário ENSAN Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ESA Divisão Regional do FIDA na África Oriental e Austral FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FIDA Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura FMI Fundo Monetário Internacional ICR Relatório de Conclusão da Implementação (Banco Mundial) IDA Instituto de Desenvolvimento Agrario IDH Índice de Desenvolvimento Humano IDPAA Instituto da Pesca Artesanal e da Aquicultura IES Pesquisa de avaliação de impacto no final do projecto MOSAP I (MOSAP I End of Project Impact Evaluation Survey) IITA Instituto Internacional de Agricultura Tropical IOE Escritório Independente de Avaliação MIC País de renda média (Middle-Income Country) MINAGRI Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural MINFAMU Ministério da Família e Promoção da Mulher MOSAP I Projecto de Agricultura para Agricultores Familiares Orientados para o Mercado MOSAP II Projecto de Desenvolvimento e Comercialização de Agricultores Familiares ii MTR Revisão intermedia (Mid-Term Review) OECD Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ONG Organização não governamental PDNA Avaliação das Necessidades Pós-Desastre (Post-Disaster Need Assessment) PAM Práticas agrícolas melhoradas (Improved Farming Practices, IFP) PBAS Sistema de Alocação Baseado em Desempenho (sistema de alocação baseada em desempenho) PCRV Validação do relatório de conclusão do projecto (Project Completion Report Validation) PCU Unidade de Coordenação do Projecto (Project Coordination Unit) PDR Relatório de projecto de projecto (Project Design Report) PIB Produto Interno Bruto PIU Unidade de Implementação do Projecto PMC Custo do Gestão de projectos (Project Management Cost) PMD Departamento de Gestão de Programas do FIDA PND Plano Nacional de Desenvolvimento PPIU Unidade Provincial de Implementação do Projecto RNB Renda Nacional Bruta SAMAP Projecto de Desenvolvimento e Comercialização de Agricultores Familiares nas Províncias de Cuanza Sul e Huila SDG Metas de desenvolvimento sustentável UE União Européia UNDP Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas VIH/SIDA Vírus da Imunodeficiência Humana e Síndrome de Imunodeficiência Adquirida WFP Programa Mundial de Alimentaçao (World Food Programme) iii Mapa das operações apoiadas pelo FIDA em Angola iv v Sumário Executivo Antecedentes 1. A pedido da Comissão Executiva na sua 119.ª sessão, em dezembro de 2016, em 2017 o Escritorio Independente de Avaliação do FIDA (IOE) realizou a primeira Avaliação da Estratégia e do Programa do País (CSPE) em Angola. A CSPE abrange o período 2005- 2017 e inclui a análise de todas as iniciativas apoiadas pelo FIDA que foram aprovadas pelo Conselho e se tornaram operacionais durante esse período. 2. Propósito. A CSPE avaliou a parceria entre o FIDA e o Governo de Angola durante o período 2005-2017. A colaboração foi enquadrada pelo Documento de Estratégia e Oportunidades do País (COSOP) de 2005 até o final de 2016, e por uma Nota de Estratégia do País aprovada pelo Fundo para o período 2017-2018. Os resultados e as recomendações da CSPE serão usados na preparação do novo COSOP. A CSPE avaliou: (i) o desempenho e o impacto da carteira dos projectos, que incluiu um projecto concluído, um em curso e dois projectos recentemente aprovados; (ii) o desempenho e os resultados das actividades não relacionadas com empréstimos, nomeadamente o diálogo sobre políticas, a gestão do conhecimento e a construção de parcerias; e (iii) o desempenho da estratégia do país. 3. Os objectivos foram: (i) avaliar os resultados e o desempenho da estratégia e do programa financiados pelo FIDA; e (ii) gerar resultados e recomendações para a futura parceria entre o FIDA e Angola de forma a aumentar a eficácia do desenvolvimento e a erradicação da pobreza rural. A CSPE foi realizada de acordo com a segunda edição do Manual de Avaliação da IOE (2015). 4. FIDA em Angola. O FIDA iniciou a sua colaboração com Angola em 1989. No final de 2017, o Fundo havia aprovado sete empréstimos e subvenções associadas, em apoio a uma carteira no valor total de 135,2 milhões de dólares dos Estados Unidos (US$). Os empréstimos do FIDA representaram 60,7% da carteira total; o Governo e os beneficiários contribuíram com 11,9% e 3,6%, respectivamente; e o co- financiamento externo pelo Banco Mundial (BM), o Governo do Japão e a FAO representaram 23,8%. 5. O apoio do FIDA a Angola foi gerido pelos Gestores do Programa de País (CPMs), que trabalharam desde a Sede do FIDA, ou de países da região da África Oriental e Austral (ESA). Durante o período 2004-2013, o FIDA teve uma presença reforçada em Angola, através de um consultor nacional a tempo parcial, que teve a responsabilidade de Facilitador de Projectos e que apoiou a equipa de gestão do programa país (CPMT) e do Fundo na concepção e implementação do Projecto de Agricultura para Agricultores Familiares Orientados para o Mercado (MOSAP I). 6. Contribuições de Angola ao FIDA. O Governo de Angola fez a sua primeira contribuição financeira para o processo de reposição do FIDA em 1990. Desde 2005, tem sido o maior contribuinte da região da África Oriental e Austral, com um total de 6,7 milhões de dólares entre 1990 e novembro de 2017. Principais constatações 7. Contexto. Em 2002, Angola saiu de quase trinta anos de guerra civil, com as infra-estrutura, bem como os seus capitais institucionais e humanos, que necessitavam de reconstrução. Embora melhorias impressionantes nos indicadores macroeconómicos tenham sido alcançadas graças às receitas da indústria extrativa, nos anos mais recentes esse modelo de desenvolvimento mostrou-se altamente volátil e insuficiente para garantir oportunidades económicas sustentáveis e equitativas para todos. 8. A partir de 2017, o sector da agricultura familiar rural sofria ainda de investimentos insuficientes em infraestruturas rodoviárias e sociais e de um ambiente político desfavorável. A agricultura ainda era em grande parte baseada na subsistência, vi com baixos rendimentos e baixos retornos para o trabalho e a terra; subcapitalizada; e afetada por fracos vínculos com os mercados locais e nacionais de insumos e de produtos. 9. Relevância. As estratégias e objetivos do FIDA estavam alinhados com a Estratégia de Combate à Pobreza (ECP) do Governo Revista em 2005, visando questões cruciais nas áreas mais vulneráveis do Planalto Central. Todos os projectos aprovados desde então, também estavam totalmente alinhados com as estratégias nacionais, concentrando-se em agricultores familiares pobres. Esta abordagem é reconhecida cada vez mais também no Ministério da Agricultura como o caminho a seguir, jà que dados recentes confirmam que quase 90% da produção agrícola em Angola provém da agricultura familiar. 10. No entanto, os desenhos dos projectos foram menos que óptimos em dois casos. Entre os projectos focados na agricultura, o MOSAP I, durante a concepção, deu pouca atenção aos principais constrangimentos enfrentados pelos agricultores na aquisição de insumos e aos planos para serviços em apoio aos subprojectos. Os projectos recém-aprovados, SAMAP e ARP, tiveram em consideração as lições aprendidas até então, incluindo a gestão de recursos naturais e a adaptação às mudanças climáticas, e os desenhos pareceram adequados, embora ambiciosos. 11. No sector da pequena pesca e aquacultura de água doce, o AFAP foi a primeira iniciativa em Angola. A complexidade do empreendimento deveria ter sugerido uma abordagem por etapas, começando com um projecto-piloto tanto para captura de água doce quanto para aquicultura, realizado numa área pequena, com todos os insumos e apoio necessários para obter informações importantes para a ampliação sucessiva, minimizando os riscos para os participantes. No entanto, o projecto foi concebido como uma intervenção de desenvolvimento em larga escala baseada em uma série de suposições frágeis. Além disso, o orçamento foi seriamente subestimado, o que era uma das razões da lentidão na implementação. 12. Grupo-alvo. Todos os empréstimos do FIDA aprovados no período em avaliação foram consistentes com a abordagem do COSOP de 2005 em relação ao grupo- alvo.
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