Xavier Marques Entre Os Intérpretes Do Brasil: Raça E Nação Na Primeira República

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Xavier Marques Entre Os Intérpretes Do Brasil: Raça E Nação Na Primeira República SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MARCELO SOUZA OLIVEIRA XAVIER MARQUES ENTRE OS INTÉRPRETES DO BRASIL: RAÇA E NAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA Salvador/BA 2013 I SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MARCELO SOUZA OLIVEIRA XAVIER MARQUES ENTRE OS INTÉRPRETES DO BRASIL: RAÇA E NAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA Tese apresentada a banca examinadora da Universidade Federal da Bahia, como exigência parcial para obtenção do Título de Doutor em História. Área de Concentração: História Social do Brasil. Orientadora: Profª Drª Gabriela dos Reis Sampaio. Salvador/BA 2013 II ______________________________________________________________________ Oliveira, Marcelo Souza O48 Federalistas Xavier Marques entre os intérpretes do Brasil: raça e nação na Primeira República / Marcelo Souza Oliveira. – Salvador, 2013. 241f. : il. Orientadora: Profª Drª Gabriela dos Reis Sampaio. Tese (doutorado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2013. 1. Brasil – Política e governo – 1822-1831. 2. Nacionalismo. 3. Raças. 4. Marques, Xavier, 1861-1942. 5. Literatura brasileira. I. Sampaio, Gabriela dos Reis. II. Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. CDD – 981.42 ______________________________________________________________________ III BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ Profª Drª Gabriela dos Reis Sampaio (Orientadora) Universidade Federal da Bahia (UFBA) _____________________________________________ Prof. Dr. João José Reis Universidade Federal da Bahia (UFBA) _____________________________________________ Prof. Dr. Leonardo Affonso de Miranda Pereira Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) _____________________________________________ Prof. Dr. Paulo Santos Silva Universidade do Estado da Bahia (UNEB) _____________________________________________ Profª Drª Wlamyra R. Albuquerque Universidade Federal da Bahia (UFBA) _____________________________________________ Profª Drª Elciene Rizzato Azevedo (Suplente) Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) _____________________________________________ Profª Drª Sharyse Piroupo do Amaral (Suplente) Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) IV A Deus e a minha família. V AGRADECIMENTOS Até chegar o momento da defesa da tese, trilhei um longo caminho e nele encontrei muitas pessoas que se propuseram a colaborar de alguma forma para o êxito desse trabalho. Muitas delas tornaram-se entusiastas, amigos e até irmãos. É mencionando os nomes destes que direciono os meus agradecimentos. Acredito que é mais do que justo tributar a minha família um papel de destaque na minha vida, no meu trabalho e na minha carreira acadêmica. Gente muito boa, honesta, numerosa e simples. Não sei o que seria de mim sem eles. Dona Maria, minha avó, sabe ser forte, sem deixar de ser meiga. Matriarca lutadora é a coluna mestra da nossa família. Nunca nos nega seu sorriso nos momentos de bonança, nem seus abraços e orações nos momentos de adversidade. Maria da Glória, minha mãe. Dispensa comentários. Deu-me a vida, cuidou dela – e ainda tem cuidado... Talvez seja a grande responsável por este trabalho, uma vez que suas orações, torcida e conselhos são para mim fundamentais. Meus irmãos Fábio, France e Nando. Os três, cada um a seu modo, sempre me dão alento para continuar a minha jornada. Minha cunhada, Vânia e meus sobrinhos João e Duda (que chamo de meus príncipes!), me dão força apenas com seus sorrisos e me ajudam mesmo quando me atrapalham, pois batem na porta do meu quarto, talvez para lembrar que a vida não está só os estudos... Na minha família ser primo, prima, tio e tia tem a mesma significação de ser irmão, irmã, mãe e pai, respectivamente. Então lá vão meus agradecimentos para Tias Cal, Davinha (in memória) e Marize; Tios Nilson, Jorge e Marcos. Meus primos – graças a Deus são muitos –, Renato, Rafa, Roni, Jane, Renan, Sinho, Lila, Nathália, George, Gezana, Daniel, Isaque – Deus me ajude para que não tenha esquecido alguém! Todavia, registro meus agradecimentos a todos os outros membros da família. Devo agradecer também aos meus amigos. Dentro eles destaco Lidiane, Preslei, Rafael Rocha e Everton Dórea. Os dois últimos se propuseram não só a me apoiar, mas puseram também a mão na massa! Leram todos os capítulos sugeriram mudanças, corrigiram discrepâncias. Eles liam os textos ainda quando eram rascunhos, em sua forma mais bruta. Na verdade nem sei como lhes agradecer... Nos meses que passei na Unicamp, conheci duas pessoas muito especiais: uma paulista e outro baiano. Carla Fiori me hospedou em sua casa e lá escrevi quase a metade do texto que apresento aqui. Lucas Porto, agora Mestre em História VI pela UFBA, era um mestrando na época. Conversávamos muito, trocávamos ideias, e formas de ver a vida e a academia. Da amizade que nasceu em Campinas hoje tenho certeza que ganhei um irmão. Agradeço também a Carlos Nassaro, Eliana, Ede, Amélia, Zezinho, Flaviane, Rogério, Lucas Café, Thiago Alberto e Wlamir. Com esses jovens e promissores historiadores mantive e mantenho diálogos calorosos não só sobre nossas pesquisas, mas também sobre nossas práticas pedagógicas como professores de história. Alguns deles me brindaram com suas leituras e comentários ao texto que resultou nessa tese. Para além, dos diálogos acadêmicos, registrem-se também as conversas bem-humoradas que mantemos, pois nem só de teoria vive o historiador... Meus colegas de doutorado deram grandes e valiosas dicas. Dentro eles, destacaram-se Paulo de Jesus e Jacson Ferreira. Além de exímios profissionais revelaram-se também ótimos colegas. Nunca me esquecerei das longas conversas pelo facebook que tive com Jacson nos momentos de desespero que quase todos os doutorandos passam durante suas pesquisas. Jacson é nota mil! Como dizem meus alunos. Gostaria de agradecer também aos meus professores. Todos eles. Aqueles que desde a graduação no campus II da UNEB me estimulam a continuar na vida acadêmica, expresso meu respeito e admiração: Raimundo Nonato, Jorge Damasceno, Carlos Zacarias [hoje professor da UFBA], Clóvis Ramaiana, Marilécia, Gledson, Chico Índio e tantos outros mestres que me ensinaram muito da e sobre a história. O professor Paulo Santos Silva simplesmente me acompanhou em toda a minha carreira acadêmica, meu professor de Introdução ao Estudo da História, História Contemporânea, na graduação; de História e Literatura, mestrado; orientador na dissertação do mestrado e com certeza uma das grandes referências profissionais que tenho. Sua seriedade, precisão, erudição, destreza são apenas algumas das qualidades que procuro aprender, se é que é possível... Na UFBA tive muitos momentos de reflexão e crescimento. Nas disciplinas ministradas pelos professores Maria Hilda, João Reis, Wlamyra e Gino ajudaram a cimentar os estudos que resultaram nessa tese. Na linha de pesquisa em Escravidão e Invenção da Liberdade pude ouvir as valiosas dicas desses e de outros professores, além dos meus colegas de mestrado e doutorado. Foi realmente um imenso privilégio poder viver essas experiências... VII Minha estada na UNICAMP, sob o fomento da CAPES, revelou uma nova e entusiasmante experiência. Nas reuniões da linha de História Social da Cultura pude participar dos debates com discentes e docentes daquela universidade. Leram e comentaram um texto que, após a devida inclusão das dicas e sugestões, acabou por se tornar um dos capítulos da tese. Meus sinceros agradecimentos aos professores Silvia Lara, Sidney Chalhoub, Jeferson Cano, Lucilene Reginaldo e Bob Slenes. De volta ao Instituto Federal Baiano, no segundo semestre de 2012, tive que retornar às minhas atividades docentes com a dura missão de, ao mesmo tempo, terminar a escrita da tese. Mas não estive só. Contei com a ajuda de vários colegas que se propuseram a reduzir minha quantidade de aulas. Ronaldo e Arlinda, professores de história do campus deram um apoio fundamental nesse sentido. Kelly leu e corrigiu a tese do início ao fim. Sempre preocupada com todos, está sempre disposta a colaborar, a construir. Uma pessoa ímpar, com certeza... Jacson, Alexandra, Moisés e, agora, Saulo são meus colegas coordenadores do Programa Ciência Itinerante. Lideramos um imenso projeto de divulgação e popularização das ciências que beneficia a milhares de baianos de baixa renda, sobretudo do interior do estado. Juntos fazemos educação e ciência com amizade, ludicidade e parceria. Esses momentos que mesclam diversão e trabalho não cessaram durante a construção dessa tese de doutorado. Que bom que foi assim... Gostaria de agradecer também aos funcionários dos arquivos e bibliotecas que visitei. Com muito boa vontade e disposição em auxiliaram a identificar fontes valiosas que tento interpretar nesse estudo. Durante o doutorado tive sucessivas vezes na Biblioteca Pública da Bahia, Academia de Letras da Bahia, Arquivo Público da Bahia, Biblioteca Nacional, Academia Brasileira de Letras e no Arquivo Edgard Leuenroth (UNICAMP). Em todos esses lugares sempre fui bem recebido e por isso deixo meus agradecimentos. Por último, por ocupar lugar de destaque, gostaria de agradecer a minha orientadora, professora Gabriela Sampaio. Demonstrando sempre muita paciência, ante a minha impaciência e, experiência, ante a minha inexperiência, Gabriela realmente me orientou com cuidado e afinco em todos os momentos que precisei. Sempre com
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