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08 Juillet 2013

08 Juillet 2013

REVUE DE PRESSE 24e FESTIVAL INTERNATIONAL DE CINÉMA — MARSEILLE 02 — 08 JUILLET 2013

1 REVUE 2013 DE PRESSE

SOMMAIRE

PRESSE INTERNATIONALE 03 PRESSE NATIONALE 58 (en ligne) •KINEMA JUNPO - JAPON - SEPTEMBRE 04 •CAIMAN. CUADERNOS DE CINE 06 •LES FICHES CINÉMA – 25/07 59 - ESPAGNE – SEPTEMBRE •MEDIAPART - 21/07 60 •ATUAL – PORTUGAL - 20/07 07 •GAÎTE LYRIQUE - 18/07 62 •IL MANIFESTO – ITALIE - 17/07 08 •L’ÉCOLE DE LA CAUSE FREUDIENNE - 18/07 65 •POLITIKA - SERBIE – 14/07 09 •INDEPENDENCIA - 15/07 66 •IL MANIFESTO – ITALIE - 11/07 10 •TROIS COULEURS.FR - 11/07 69 •IL MANIFESTO – ITALIE - 05/07 11 •L’HUMANITE.FR - 10/07 70 •IL MANIFESTO – ITALIE -02/07 12 •TELERAMA.FR - 10/07 71 •LE FILM FRANCAIS - 09/07 72 •LE FILM FRANÇAIS - 08/07 73 PRESSE INTERNATIONALE 13 •LE MONDE - 08/07 74 (en ligne) •AFRICULTURES - 07/07 75 •LES INROCKS - 03/07 76 • - 10/08 14 •FLUCTUACT.PREMIERE.FR - 03/07 77 - ÉTATS-UNIS •CINEUROPA - 02/07 80 •THE HOLLYWOOD REPORTER - 09/08 15 •LE FILM FRANCAIS / 11/06 81 - ÉTATS-UNIS •LE FILM FRANCAIS / 22/05 82 •THE HOLLYWOOD REPORTER - 08/08 16 - ÉTATS-UNIS •SLANTMAGAZINE - 07/08 - ÉTATS-UNIS 17 •THE HOLLYWOOD REPORTER - 06/08 19 PRESSE RÉGIONALE 83 - ÉTATS-UNIS •THE HOLLYWOOD REPORTER - 05/08 20 •ZIBELINE - 11/07 84 - ÉTATS-UNIS •LA MARSEILLAISE – 09/07 86 •A CUARTA PAREDE - 31/07 - ESPAGNE 21 •LA PROVENCE - 08/07 87 •BFI - 30/07 - ROYAUME UNIS 23 •LA MARSEILLAISE - 07/07 88 •INTERFERENCE - 26/07 - ALLEMAGNE 26 •LA MARSEILLAISE - 05/07 89 •BLOGS AND DOCS - 24/07 - ESPAGNE 28 •LA MARSEILLAISE - 04/07 90 •A CUARTA PAREDE - 24/07 - ESPAGNE 31 •VENTILO - 01/07 91 •ALJAZEERA.NET - 23/07 – ARABIE SAOUDITE 34 •LA MARSEILLAISE - 01/07 92 •LA DÉPÊCHE DE KABYLIE - 13/07 - ALGÉRIE 38 •SORTIR À MARSEILLE - 26/06 93 •JETSET MAGAZINE - 11/07 - TUNISIE 39 •MARSEILLE L’HEBDO - 26/06 94 •FLIX - 08/07 - GRÈCE 40 •ZIBELINE - 26/06 97 •YLEUUTISET - 01/07 - FINLANDE 42 •LA PROVENCE - 7/06 98 •WHAT NOT DOC - 28/06 – ÉTATS-UNIS 43 •20 MINUTES MARSEILLE – 07/06 99 •ALJAZEERA.NET - 24/06 - ARABIE SAOUDITE 44 •ZIBELINE - 03/06 100 •DEHB KIEV - 18/06 - UKRAINE 48 •LA MARSEILLAISE – 01/06 101 •8e ART MAGAZINE - MAI-JUIN 102 •VENTILO – 29/05 103 •LA MARSEILLAISE – 16/05 104 PRESSE NATIONALE 49 •LA PROVENCE - 11/05 105 •MARSEILLE L’HEBDO - 08/05 106 •CAHIER DU CINÉMA – SEPTEMBRE 50 •LES INROCKS - 17/07 51 •LE MONDE - 13/07 52 •LE MONDE - 08/07 53 •LIBERATION - 04/07 54 •LIBERATION - 03/07 55 •LES INROCKS -26/06 56 •LES INROCKS – 29/05 57

2 REVUE 2013 DE PRESSE

PRESSE INTERNATIONALE

3 REVUE 2013 DE PRESSE

PRESSE INTERNATIONALE

KINEMA JUNPO 1/2 septembre JAPON

4 REVUE 2013 DE PRESSE

PRESSE INTERNATIONALE

KINEMA JUNPO 2/2

5 REVUE 2013 DE PRESSE

PRESSE INTERNATIONALE

CAIMǺN septembre ESPAGNE

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PRESSE INTERNATIONALE

ATUAL 20 juillet, Portugal

CINEMA

24.º FID MARSEILLE — FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA Os mil sóis de Marselha

Texto Francisco Ferreira

rês jovens mulheres de Bei- Manoel de Oliveira (que os antecipou). rute que se interrogam, No palmarés, brilhou “Mille Soleils” num registo confessional, (Grande Prémio da Competição Inter- sobre a experiência das suas nacional), de Mati Diop. Projeto que a vidas amorosas (“E Muet”, jovem realizadora francesa há muito TLíbano, de Corine Shawi). O périplo de acalentava, “Mille Soleils” segue o rasto uma série de marinheiros do mar Arábi- dos dois protagonistas de uma obra-pri- co que, da Somália ao Iémen, de Oman ma do cinema africano realizada há 40 aos grandes portos do Paquistão e da Ín- anos pelo senegalês Djibril Diop Mam- dia, registam o seu trabalho, as suas vi- béty (1945-1998), “Touki Bouki” (signifi- das, as suas angústias em video-letters ca “a viagem da hiena”), história de um filmadas ‘em bruto’ pelas câmaras dos rapaz, Mory, criador de gado, famoso seus telemóveis (“From Gulf to Gulf to por andar pelas ruas de Dakar na sua Gulf”, Índia/Emirados Árabes Unidos, moto com cornos de touro e que sonha de Shaina Anand e Ashok Sukumaran). partir para Paris com a namorada An- Uma sociedade secreta de Zurique que ta. Sobrinha de Mambéty, Mati Diop se consagra com prazer a círculos de lei- põe-se no encalço dos dois atores do fil- tura do imortal “Finnegans Wake”, pala- me mítico de 1973, ele, Magaye Niang, vra após palavra, página após página, co- e ela, Mareme Niang, compreendendo mo se a prosa irrepetível de James Joy- que na diáspora de “Touki Bouki” está ce fosse por si só capaz de congelar o a sua própria história e a da sua família. Em “Mille Soleils”, tempo (“The Joycean Society”, Bélgica, Mati Diop (ao lado) Surpreendente é a descoberta de que de Dora Garcia). A luta, quase sufocada persegue o rasto os atores acabaram por seguir nas suas de uma obra-prima no ovo, de um grupo de camponeses po- do cinema africano, vidas o desenlace da ficção de “Touki lacos contra a poluição química causada “Touki Bouki”, Bouki” (Mory ficava em terra, Anta par- realizada há 40 anos pela extração de gás de xisto — e que o pelo seu tio, tia de barco para França): Magaye cinema regista como um campo de bata- Djibril Diop Mambéty Niang, hoje uma velha lenda esquecida, lha (“Holy Field Holy War”, França/Po- continua no Senegal, ainda cuida do ga- lónia, de Lech Kowalski). do, deambula por Dakar, perde-se no Mas também a história da polícia de álcool e mal chega a tempo de assistir à Los Angeles de hoje, confrontada com projeção do filme que outrora o fez fa- a do início da atividade da secção Red moso. Já Mareme Niang vive agora nos Squad, um departamento policial sinis- cel Türkowsky)? Que sons, para ficar dias 2 e 8), nos 29 filmes apresentados desertos gelados do Alasca. A ocasião tro que, nos anos 20 e 30, se dedicou a no mesmo território, escondem ainda a concurso, quase todos em estreia lírica, utópica, alucinante em que os perseguir, intimidar e silenciar tudo o os primeiros sintetizadores eletrónicos mundial (fonte fresca onde muitos ou- dois se reencontram, primeiro através que era (ou pretendia ser) militante co- artesanais, hoje peças de museu aban- tros vão beber), o cinema é um convite de um telefonema, depois in loco, na munista na Califórnia (“Los Angeles donadas em prateleiras, compostos ao desconhecido, parece vir de todo o mais inóspita região americana, cruzan- Red Squad: The Communist Situation ‘nos tempos livres’ por engenheiros so- lado e de onde menos se espera. Já por do a realidade do presente com os fan- in California”, EUA, de Travis Wilker- viéticos a partir do legado de Léon Thé- mais do que uma vez aqui dissemos tasmas do passado, foi um dos momen- son). E que riqueza extrair dos laços de remin (“Elektro Moskva”, Áustria, de que o FID, vocacionado, mas não devo- tos de cinema mais vibrantes que vimos comunicação que se estabelecem entre Elena Tikhonova e Dominik Spritzen- to, para o documentário, ‘abandonou este ano (e que esperamos rever em ou- pessoas cegas e surdas?; aqueles que, dorfer)? E o que dizer de um filme, um o D’ dessa palavra. Nenhum outro festi- tubro no DocLisboa). “Holy Field Holy entregues ao silêncio e ao vazio, desco- dos mais românticos deste festival, que val interrogou tanto todos os casamen- War”, de Lech Kowalski, venceu o Pré- brem como partilhar solidões através nasce do achado de alguém que encon- tos e divórcios possíveis entre os efei- mio Georges de Beauregard, e “Hari- de um filme (“Ver Y Escuchar”, Chile, trou perdidas numa mala 60 horas de tos de ficção e os efeitos de documentá- cots Rouges”, de Loubia Hamra, a Com- de José Luis Torres Leiva)? O que reti- gravações em banda magnética (“Suit- rio que contagiam o cinema contempo- petição Francesa. Note-se ainda que o rar de uma meditação sobre os tempos case of Love and Shame”, EUA, de Ja- râneo. Prova? A retrospetiva da obra FID, atento ao cinema português, apre- da Guerra Fria, a partir do episódio de ne Gillooly)? Não são gravações banais, de Pasolini deste ano (ele que docu- sentou em estreia internacional “La- uma mulher que, algures numa cidade tratam-se das confidências de dois mentou e ficcionou sem compartimen- crau”, de João Vladimiro (Competição), mineira pós-soviética, se presta a uma amantes, ambos casados, que ao micro- tos estanques), atualizando a sua im- bem como “A Batalha de Tabatô”, de experiência eletrotelepática solar, con- fone confessaram as angústias e os re- portância. Uma retrospetiva em tudo João Viana, e “Terra de Ninguém”, de vocando fantasmas e experiência cientí- ceios do seu amor ilegítimo. invulgar, chamando outros filmes para Salomé Lamas (fora de concurso). A ficas de outrora (“The Sun Experi- No programa de mais uma edição a discussão dos métodos pasolinianos: (Mais informações em ment”, França, de Élise Florenty e Mar- do FID Marseille (decorreu entre os por exemplo, “Acto da Primavera”, de www.fidmarseille.org)

20 | ATUAL | 20 de julho de 2013 | Expresso

7 REVUE 2013 DE PRESSE

PRESSE INTERNATIONALE

IL MANIFESTO 17 juillet

pagina 12 il manifesto MERCOLEDÌ 17 LUGLIO 2013 VISIONI

Intervista • Mati Diop racconta «Mille Soleils», con cui ha vinto il Fid Marseille Un viaggio sulle tracce di «Touki Bouki», il capolavoro di suo zio Dijbril Diop Mambety

«MILLE SOLEILS» DI MATI DIOP; A SINISTRA, LA REGISTA; SOTTO, A SINISTRA, MATI DIOP IN «35 RHUMS» DI CLAIRE DENIS; A DESTRA «TOUKI BOUKI» DI DJIBRIL DIOP MAMBETY

«Non ho mai pensato a un omaggio nostalgico, al contrario volevo che il passato divenisse presente. Politica, amore, cinema sono temi sempre attuali»

Cristina Piccino Ci sono tornata per l’omaggio a MARSIGLIA Diop Mambety, con la proiezione del film, anche questa è una scena utto comincia da un incon- che ho ricostruito in Mille Soleils. tro, quello tra Mati Diop, at- Spiegaci meglio in che modo ha T trice (35 Rhums di Claire I mille soli accesi funzionato il rapporto tra docu- Demnis), regista (Last Night; Snow mentario e finzione. Canon; Big Vietnam) e Magaye É stata la storia stessa a imporre Niang, protagonista di Touki questo dispositivo. Solo così l’at- Bouki, esordio folgorante di Djibril tore poteva seguire il personaggio Diop Mambety. La coincidenza del film di Djibril, e trovare le trac- non è casuale, Mati è la nipote di ce della finzione nella realtà per Djibril, suo padre Wassi Diop è un dell’immaginario potersene separare. Sono anche io musicista - a lui si deve la musica attrice, so che la distanza del rac- di Hyenes, il film successivo di conto rende le cose più fluide, è Diop Mambety - e il suo «African un po’ quello che ho vissuto per il Dream» è un mix di sonorità che mio personaggio in 35 Rhums. Rie- mischiamo pop e jazz col ritmo laborare il vissuto della preparazio- della musica senegalese. Lo stesso ne ci ha permesso anche di cam- sincretismo trasversale che attra- biare, di approfondire, di improvvi- versa le immagini del fratello ... sare. Ti faccio un esempio: la sce- «É la nostra storia, un affare di fa- na in cui Magaye sale sul taxi e di- miglia» sorride Mati Diop sgranoc- scute col conducente. Il ragazzo lo chiando un pezzo di cioccolata. accusa di appartenere alla genera- Ma è anche la storia di un’eredità, zione di quelli che se ne sono anda- di una rottura, di una memoria in ti mentre loro, lui e gli altri della cui la dimensione delle storie per- sua generazione, vogliono rimane- sonali si intreccia a quella della Sto- re in Senegal e lottare. Sapevo già ria collettiva. che il film sarebbe finito dall’altra Marsiglia, Fid 2013. Mati Diop è parte del mondo, tra le nevi del- appena scena dal treno che l’ha l’Alaska, e poi Magaye è uno che è portata in Provenza da Parigi, do- rimasto a Dakar. Però solo fino a ve vive, e già corre da un’intervista poco tempo fa una scena del gene- all’altra. Minuta, lo sguardo viva- re era inimmaginabile, tutti i giova- ce, rovescia la passione nelle paro- ni pensavano solo a scappare. Do- le. Mille Soleils ha vinto il festival po che Abdoulaye Wade è stato (quando l’abbiamo incontrata cacciato (l’attuale presidente del non lo sapeva ancora), e conquista- Senegal è Macky Sall eletto nel to subito con la sua leggerezza in un viaggio nella memoria dei gonista di Touki Bouki ha seguito sa è rimasto, cosa sarà, l’immagi- Ma è stato meglio perché diversa- 2012, ndr) da un movimento di ar- esplosiva insieme alla giuria tutto luoghi e delle persone declinato la stessa traiettoria del suo perso- nario di rivolta è quello di chi scen- mente non so se sarei riuscita a tro- tisti, intellettuali, studenti che chie- il pubblico del festival. però al presente. naggio, è rimasto a Dakar e ha con- de in piazza per cacciare il presi- vare il mio sguardo in questa sto- deva elezioni democratiche, un Seguendo la tracce di Touki Racconta: «Volevo esprimere il tinuato a lavorare con il bestiame. dente Wade, la sua canzone è un ria. La libertà era fondamentale. po’ come è accaduto nelle prima- Bouki, un capolavoro del cinema mio punto di vista. Non ho mai E poi ho seguito il mio desiderio di rap duro a tutto volume. Magaye Come avete lavorato con Ma- vere arabe, l’idea della democrazia mondiale, e soprattutto il suo pro- pensato a Mille Soleils come a un saperne di più su Djibril, su Touki vagabonda, insegue i ricordi, i con- gaye Niang? è meno astratta. I ragazzi sentono tagonista, Magaye Niang, Mati film nostalgico o celebrativo. Bouki, che ho scoperto essere un flitti, i sogni di un amore, Anta che C’è stata molta complicità an- di poter agire sulla politica. Così Diop torna a Dakar quarant’anni L’idea mi è venuta quando ho sco- film molto autobiografico, e natu- vive in Alaska. Troverà le sue rispo- che se lui ha un carattere non faci- ho adattato la scena all’attualità, e dopo (il film di Djibril è del 1973) perto che Magaye Niang, il prota- ralmente è l’esperienza che più ha ste nella neve bianca... Mati Diop le. All’inizio avevo l’impressione di ho trovato DIN che è un rapper e segnato Magaye Niang; lui mi dice- tra rosso e blu raccoglie quell’ere- avere riaperto dei mondi in cui si un militante, sono molto fiera che va sempre: ’Sai è la nostra vita’ co- dità, mille soli, mille luci, la dolcez- era un po’ rinchiuso, ero arrivata sia nel film. sì faceva crescere la mia voglia di za di uno sguardo forte che sa rin- lì, nel suo angolo di Dakar quasi a Magaye è rimasto, Anta l’eroina andare sulle tracce del film di Dji- novarla. disturbarlo. Su certe cose abbia- di «Touki Bouki» è salita sulla na- bril, di ritrovare una memoria che In cosa hai cercato il presente mo avuto un confronto anche mol- ve verso l’Europa, tu vivi a Parigi è anche cinematografica, che rac- nel film di Djibril? to violento, per esempio la telefo- e sei tornata in Senegal ... Il mo- conta il nostro paese ed è una sto- Touki Bouki parla di politica, nata che poi nel film ho ricostruito vimento tra queste due sponde ria d’amore ... d’amore, dell’esilio, di cinema, di tra lui e Myriam Niang, che in è anche quello del tuo film. Magaye era Mory, il ragazzo che scelte, partire, restare. Sono argo- Touki Bouki interpreta Anta, la Personalmente sento di apparta- corre sulle strade di Dakar sulla menti sempre attuali che impon- sua ragazza che partirà da sola, è nere a entrambe le sponde, ma la moto con le corna di bufalo. Era gono una sfida di messinscena, e successa davvero. Magaye era fu- questione dell’altrove è certamen- un pastore ma la sua mandria era che io volevo mettere alla prova rioso che io fossi lì, mi ha urlato di te centrale nel mio film. È una te- stata portata al mattatoio. Anta è nella realtà di oggi. L’ho fatto me- lasciarlo in pace ... Era così anche matica che mi piace, fa parte della una studentessa, capelli corti e abi- scolando documentario e finzio- quando parlavamo di cosa è suc- mia vita, e quello che è straordina- ti dandy, i due come disegnano «al- ne, ma avevo davanti una materia cesso dopo Touki Bouki. Ma io ho rio è, appunto, che solo cinque an- l’ultimo respiro» nuove traiettorie fantastica a livello di possibilità, e resisistito. Quando gli ho proposto ni fa nessuno avrebbe rivendicato dell’immaginario, gangster e poi amo quei film che ti obbligano di interpretare il suo personaggio il suo essere là, in Senegal. Anche amanti sono ossessionati dal so- a trovare un dispositivo. Non vole- è stato più semplice. Lui era molto per questo sono contenta di aver gno di Parigi. Anta partirà per Mar- vo fare un secondo Touki Bouki felice, è un attore favoloso, girato Mille soleils adesso, il conflit- siglia, Mory resterà a terra lascian- ma volevo che il passato divenisse Quindi la preparazione di «Mille to generazionale è più forte, i ra- dola sola. Dove ritrovare quei fili? presente, cercando nel presente le Soleils» è stata lunga? gazzi sanno che non hanno biso- Mati comincia come in un we- tracce di quel film attraverso gli in- Ho cominciato a lavorarci nel gno di una scuola, di civilizzazione stern con una ballata e le mucche contri, i momenti familiari che vi 2008, abbiamo registrato la conver- in Europa, e si rivolgono a tutti che vanno al mattatoio. Magaye è sono legati, mio padre è entrato a sazione al telefono con Myriam, quelli che ancora coltivano l’idea un solitario, litiga con la moglie, sua volta nella lavorazione ... Non che ho ripreso. È stato allora che di partire per fare, come dicono, con il giovane taxista che lo porta ho conosciuto Djibril, quando è ho iniziato a ripercorrere i luoghi uno «stage di civilzzazione» pen- alla serata in omaggio a Djibril. Co- morto, nel ’98, ero un’adolescente. di Touki Bouki per la prima volta. sando di tornare trasformati.

8 REVUE 2013 DE PRESSE

PRESSE INTERNATIONALE

POLITIKA 14 juillet → www.politika.rs SERBIE

Vesti kultura Muzej Evropskih i zabava i Mediteranskih civilizacija

čak tri srpska filma: „Sitna ptica” Ponuda je nepregledna, i ne Daneta Komljena, „Prolećna samo 2013, dok traje zlatnodoba sunca” Stefana Ivančića i „Anpl- što se tiče administratativno- agd” Mladena Kovačevića. političkog priznanja gradu kao doslednom da i zvanično dobije „Dokumentarni film ne treba titulu prestonice kulture, već shvatati kao žanr, već kao i u svakom drugom trenutku. Ali, istraživačko polje… Filmovi koje za Marsej treba odvojiti bar tri ili odabiramone predstavaljaju film, četiri dana, jer grad u kome je ubi- već život”, kaže Žan Pjer Rem, jen kralj AleksandarKarađorđević direktor FID Marseja, koji je ove 1934. godine, nije grad-izlog, koji godine trajao od 2. do 6. jula, i koji će zadovoljiti prosečnog turistu. se već 24 godine održava svakog Marsejotkriva svoje čari i svoje- leta u ovom gradu. Međunarodni nepregledne kulturološke slo- festival „Džez, pet kontinenata”, jeve tek kada čovek ima vremena MIMI – multiumetnički festival da se malo sa njim saživi, kao na ostrvima u marsejskom zal- i da lutajući otkriva sve ono što ivu ispred grada (jedno od njih, je istorija mediteranskih kultura Friul, inspirisalo je delo „Grof ovde okupila na jednom mestu. Monte Kristo” Aleksandra Dime), Novootvoreni Muzej evropskih i mediteranskih civilizacija i Mediteranska vila međunarodni skup tango plesača, Tamara Đermanović pa čak i međunarodnikonkurs Na međunarodnom festivalu Muzej Evropskih i Mediter- u boćanju, upotpunjuju ponudu. autorskog dokumentarnog filma anskih civilizacija (MuCEM), Posetilac može da bira između FID Marsej, bila su pozvana čak otvoren 7. juna ove godine mnogobrojnih muzeja koje ima tri srpska filma: „Sitna ptica”, u modernom zdanju koje se ovaj grad – nakon Pariza na dru- „Prolećna sunca” i „Anplagd” nastavlja na marsejskukulu gom mestu po broju izložbenih San Žan, koja isto ulazi u sklop prostora, i gde se ove 2013. pored Specijalno za Politiku izložbenogkompleksa, najvažniji stalnih postavki mogu posetiti Marsej – PrestonicaProvanse je projekat u okviru jubilarne 2013. izložbe: „Od Van Goga do Bon- i najstariji grad Francuske gde godine. Po projektu arhitekte ara”, „Pikaso – Matis – Đakometi”, su se još pre dvadeset šest Rudija Riciotija na četiri sprata izložba Frensisa Bejkona, „Svet- vekova iskrcali kolonizatori sa ovog pravouganog zdanja ode- lost” u Prirodnjačkom muzeju, grčkih brodova, Marsej je pored nutog crnim mrežastim „oklo- a neke izložbe postavljene su pod Koščica proglašen prestonicom pom”, mogu se videti eksponati vedrim nebom. kulture 2013. godine. Grad sa od čoveka-lava, do komada Ber- najvećim brojem emigranata linskog zida, starih mapa i savre- Penjanje i spuštanje strmim u Francuskoj, opstajao je kao menih video instalacija. ulicama takođe je nezaobilzana nezavisnaenklava i kada je sve kulturološka šetnja koja otrkiva oko njega bilo okupirano. Ova Niz kulturnih događaja različite fizionomije Marseja. mediteranska luka je autentična obeležava letnju scenu evrop- Crkva Notr Dam de la Gar podig- multikulturalna sredina sa svim ske kulturne prestonice: film- nuta na brdu dominira gradom, dobrim i lošim stranama takve ski, muzički, plesni, folklorni dok je katedrala Santa Marija situacije: kulturološka vreva i kao i oni koje nije lako svrstati Mažor, takođe u neovizantisjkom mozaik s jedne strane, a s dru- u samo jednu od kategorija. Na stilu, sagrađena u 19. veku na genesigurnost, koju ekonomska prestižnom međunarodnom fes- temeljima hramova iz 4. i 11. veka. kriza i šarenolikost stanovništva tivalu autorskog dokumentarnog još više produbljuju. filma FID Marsej, bila su pozvana

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PRESSE INTERNATIONALE

IL MANIFESTO 11 juillet

pagina 12 il manifesto GIOVEDÌ 11 LUGLIO 2013 VISIONI

Cinema • «Mille Soleils» di Mati Diop vince il Fid Marseille 2013. Tra i film premiati anche «Holy Field, Holy War» di Lech Kowalski. Un’edizione sotto il segno di Pasolini

«LOUBIA HAMRA» DI N.MARI, SOTTO «LIFE SPAN» DI A.BALAGURA , FOTO PICCOLA Immagini «MILLE SOLEILS» DI M.DIOP in rivolta

è un film appassionante sul pre- sente ma senza mettere da parte le esperienze del passato, vissuti e immaginari di resistenza. Che documentario ci ha raccon- tato questa edizione del Fid, un fe- stival che rifiuta il «ghetto» del ge- nere contaminando il documenta- rio con la finzione e la ricerca di un’immagine «trasversale»? E da sempre, o almeno da quando alla direzione c’è Jean-Pierre Rehm, e prima che i crossover diventasse- ro la «tendenza» un po’ fashion dei laboratori di supporto alle ci- nematografie indipendenti di tut- to il mondo, con scelte che dichia- rano prima di tutto un progetto, e un pensiero sulle immagini e gli immaginari. La scommessa è ri- schiosa, forse a volte comporta an- che una chiusura (molti film sem- bravano rispondere più a una ne- cessità teorica rimanendo impri- gionati nel loro stesso proposito. Un festival del documentario che rifiuta Tra questi anche il premiato A ro volta efficace, con cui dire che film about a film not yer shot di Ba- il massacro di Srebenica è una in- il ghetto del genere, contaminando lagura, una sorta di appunti per venzione dei musulmani e così liberamente il cartellone. Tra ricerca un film possibile con divagazioni l’assedio di Sarajevo e le migliaia poco controllate), a diverse possi- di persone ammazzate nei campi. e finzione, un progetto che scommette bilità e a altre strade. Il rischio è Come processare una Storia re- però dichiarato, e con grande li- cente e cosa significa «giustizia»: su nuove forme per raccontare la realtà bertà, è un po’ l’utopia di questo la regista copre di volta in volta i festival che si traduce nell’atmo- visi sullo schermo del suo compu- sfera vitale in cui è immerso, pie- ter e gli oggetti all’interno del tri- Cristina Piccino indipendenza contro la Francia no di gente come se avesse un al- bunale con dei foglietti, su cui pas- MARSIGLIA ad ora, gli anni recenti di massacri to budget (900mila euro), di film, sa una matita per cercare la polve- e la fuga oltre il mare: «Siamo co- di cura per coloro che vi partecipa- re. Il processo è ancora in corso, e a silhouette di Pasolini, ros- me pesci» dicono lasciandosi gal- no organizzando luoghi e occasio- la memoria? so su fondo verde, ha accom- leggiare i bambini nel finale. E per ni di incontro che di manifestazio- Elena Tikhonova e Dominik L pagnato le visioni del Fid indicare il presente si dipingono ni non gigantesche (tipo Cannes Sprintzendorfer, mischiano mate- Marseille 2013, il regista e scrittore una barba: «Sono loro che lo han- o Venezia) sono l’anima vitale. riali d’archivio e interviste riper- italiano ne è infatti stato il nume no fatto, anche perché sanno mol- L’ idea di lavorare su immagini corrono la storia della musica ele- tutelare ispirando gli itinerari in- to di più di quello che accade ades- che interrogano se stesse, alla ri- tronica nell’Unione sovietica. torno ai tre concorsi, internaziona- so che della guerra di indipenden- cerca di una nuova forma, e di un Elektro Moskva comincia dal pen- le, francese e opere prime. Una za» dice ancora la regista. pensiero in cui tradurre il mondo, siero di Lenin su cosa doveva esse- traccia sparpagliata anche nella Loubia Hamra è un film di gran- è stata un po’ la traccia dell’edizio- re il comunismo, i soviet più l’elet- città, tra i lavori in corso nella capi- de libertà, come Mille Soleils di ne appena chiusa, attraversando i trificazione del paese, l’utopia di tale europea della cultura, i nuovi Mati Diop che ha conquistato la terreni ambigui del presente, e magini scendono nel cuore della metterne troppo in discussione le una nazione modernizzata dalla musei freschi di apertura, e i pro- giuria internazionale (Eija-Liisa della Storia, contro le iconografie centrale ripreso da robot che si politiche. Vanagt lavora sui filma- scienza e dalla politica. Ed ecco getti di recupero delle zone perife- Ahtila, Saodat Ismailova, Sven Au- scontate, le abitudini delle sguar- muovono alla cieca, un’esplora- ti del processo a Radovan Kara- poi le storie di Alexei Borisov, mu- riche. Il motivo ricorrente in tutte gustinen, Lav Diaz, Matías do, le relazioni obbligate. zione meccanica (da macchina a dic, incriminato per genocidio e sicista e compositore under- queste trasformazioni è il Mediter- Meyer)- bello che a vincere siano Fukushima è l’incubo ancora vi- macchina, appunto, ma ogni cen- crimini di guerra, al tribunale in- ground, il destino straordinario di raneo, ma non si tratta di sola reto- due giovani cineaste. Un viaggio vo, e spaventoso di un paese che timetro è impraticabile per l’uo- ternazionale dell’Aja. Testimoni Leon Teremin, fisico, che nel 1919 rica, Marsiglia è davvero un labo- attraverso il tempo e le culture e le Pihilippe Rouy ci mostra filman- mo) che produce immagini caoti- protetti ripercorrono con voci di- inventa il Theremin, il primo stru- ratorio attuale, e una memoria vi- identità anche quello che compie do le rovine a distanza di un anno che, quasi un’allucinazione poten- storte perché non si possano rico- mento elettronico, e poi viene de- va di conflitti e contraddizioni mi- nel suo film Mati Diop sulle tracce in Machine to Machine. Dove ri- te, inquietante, al cui interno lo noscere la violenza delle fosse co- portato in Siberia dove continue- granti e mediterranee. Qui Marc di Touli Bouki, girato a Dakar dal- prendende il soggetto di un suo sguardo umano non sembra qua- muni a cui sono scampati, i periti rà a fabbricare invenzioni per il Scialom ha ambientato il suo Let- lo zio Dijbril Diop Mambety. Cosa film precedente, 4 Batements face si più possibile. mostrano i segni delle fosse poi Kgb. «L’ideale sarebbe arrivare a tre a la prison (mostrato dal Fid resta di quell’irriverenza, delle do- a la mer, per condurci in un pae- La guerra dell’ex Jugoslavia ci fatte sparire, analizzano fotogra- una terza via, tra il capitalismo e nel 2008), girato quasi clandestina- mande, dei sogni di una genera- saggio «post» che non trova anco- appare nel dispositivo costruito fie di corpi irriconoscibili e senza la follia russa» dice un giovane mente con una macchina da pre- zione. Partire, rimanere, o magari ra una forma. E che è stato messo da Sarah Vanagt in Elevage de nome. La replica di Karadic, che scienziato di oggi. La libertà è nel- sa prestata da Chris Marker. cercare un vecchio amore tra le da parte nel ritmo della normalità poussière, con l’ipocrisia (oscena) si difende da solo, è atroce: nega- la composizione stessa più che Ebreo di origini italiane, nato a Tu- nevi dell’Alaska come nei sogni di senza affrontare quanto quella ca- a cui tutti i paesi d’Europa hanno re ma anche azzerare queste e al- nel risultato musicale. La sfida del nisi nel 1934, dopo le persecuzio- Magaye Niang, protagonista di tastrofe ha provocato, e continue- prestato opera, prima e dopo, cer- tre testimonianze producendo Fid, delle sue immagini, del corpo ni naziste nel ‘43 in Tunisia, Scia- Touki Bouki e di Mille Soleils, che rà a provocare nel futuro. Le im- cando colpevoli che non possano controprove dall’apparenza a lo- a corpo con la realtà. lom si trasferisce in Francia e attra- verso la sua esperienza racconta la violenza del colonialismo e il razzismo contro un esule arabo su suolo francese. IL PALMARES · Vincono le registe tra Magreb e Senegal Oggi le ragazze giovani scelgo- no sempre più numerose di indos- Questi i premi dell’edizione 2013 del Fid Marseille, il Festival Internazionale sare lo hijab, e i ragazzi l’abito tra- del documentario di Marsiglia. dizionale islamico, tra le stradine che salgono dalla Canébiere, la Concorso internazionale (in giuria Eija-Liisa Ahtila, presidente, Saodat Ismai- strada che arriva fino al vecchio lova, Sven Augustijnen, Lav Diaz, Matías Meyer) porto, si parla in arabo, l’Egitto è Grand prix: «Mille Soleils» di Mati Diop (Francia, 2013); sugli schermi di tutte le tv sempre Menzione speciale: «From Gulf to Gulf» di Shaina Anand e Ashok Sukumaran accese nei caffé poco turistici, e (India/Emirati arabi, 2013); poco tirati a lucido dei vicoli intor- Premio Georges de Beauregard Internazionale: «Holy Field, Holy War» di Le- no al mercato, the alla menta e ch Kowalski (Francia/Polonia, 2013) France / Pologne, 2013); odore di sigarette. Menzione speciale: «Life Span of the Object in Frame (A Film about the film «Credo che il velo sia una que- not yet shot)» di Aleksandr Balagura (Ucraina/Italia 2012) stione identitaria, o forse un mo- Concorso francese (in giuria Ursula Biemann, presidente, Emilie Bujes, Na- do per proteggersi dagli uomini thalie Quintane, Tahar Chikhaoui, Philip Scheffner): che sono sempre più aggressivi» Grand Prix: «Loubia Hamra» di Narimane Mari (Algeria/Francia, 2013) dice Narimane Mari, regista di Premio Georges de Beauregard: «La Buissonniere» di Jean-Baptiste Alazard Loubia Hamra (Fagioli rossi) che (Francia 2013) ha vinto il primo premio nel con- Premio Opera prima (assegnato dalla giuria del concorso francese): corso francese. Con un gruppo di «Sieniawka» di Marcin Malaszczak (Germania/Polonia, 2013) ragazzini Narimane ha ripercorso Menzione speciale: «Ricardo Bar» di Gerardo Naumann e Nele Wohlatz la storia algerina, dalla guerra di (Argentina, 2013)

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IL MANIFESTO 05 juillet

pagina 12 il manifesto VENERDÌ 5 LUGLIO 2013 VISIONI

Cinema • Al Fid di Marsiglia il film di Ben Russell e Ben Rivers, «Let us persevere in what we have», una riflessione lucida sull’approccio verso l’«altro» e il significato del viaggio

Cristina Piccino festival del documentario sarebbe per MARSIGLIA questo riduttivo, se poi vogliamo «ridur- re» l’idea di documentario a un format et Us Persevere in What We Have, la della realtà. frase presa dal Beckett di Aspettan- Nel suo programma, che ha riempito L do Godot, dà il titolo al nuovo film di della sagoma di Pasolini, intorno al cui ci- Ben Russell, realizzato insieme a Ben Ri- nema il festival è costruito, ci sono corti, vers con cui sta anche finendo di montare lunghissimi, esperimenti, e persino Cua- il lungometraggio A Spell to Ward off the Darknes. E che sia gara al Fid (concorso in- Con un gruppo di bimbi, ternazionale) è quasi nelle cose, il film na- sce infatti proprio qui, tre anni fa, al Fid- Narimane Mari racconta Lab, il laboratorio dove progetti «work in progress» selezionati da tutto il mondo, si in «Loubia Hamra» presentano a coproduzioni possibili (al Fi- la storia recente e la dLab è passato anche il film a cui sta lavo- rando Gianfranco Rosi, Holy Gra, e il film guerra civile algerina sulla Russia di Gianikian-Ricci Lucchi). Russell e Rivers vinsero con A Spell to decuc Vampir di Portabella, irriverente di- Ward off the Darkness, ma come racconta chiarazione amorosa con Christopher nel quotidiano del festival lo stesso Rus- Lee, il cui sorriso fuori/dentro il campo è sell (che non è a Marsiglia perché lavora a impagabile, a un genere la cui finzione è un nuovo film), siccome per quel proget- rivelata e esasperata, fino a dichiararlo zo- to le spese vive (voli e noleggio delle tele- na libera dell'immaginario. Girato duran- camere) erano stati pagati, lui e Rivers te un altro film di Jess Franco, Dracula, hanno deciso di investire i soldi del pre- ne utilizza gli attori e il decor ma sosti- mio in un progetto parallelo. Ecco dun- tuendo al colore il bianco e nero e alle pa- que Let Us Persevere in What We Have, gi- role il silenzio stridente di rumori. rato sull’isola di Tanna, nell’arcipelago di Film nel film, documento sul cinema, Vanuato, 500 km a est della Nuova Caledo- dichiarazione di resistenza spavalda, è nia. Colonia francese e britannica, l’identi- un frammento in questo programma tà dell’isola, che è abitata da melesiani, è composto da tanto (anche da cose difet- stata radicalmente influenzata dalla pre- tose) che mette al centro il progetto pri- senza americana (migliaia di soldati nelle ma dei singoli lungometraggi. Da qui la basi militari) durante la seconda guerra libertà di programmazione, e il fatto mondiale, e anzi, come dice ancora il regi- che il Fid è divenuto quasi un riferimen- sta, gli americani a un certo punto sono di- to per quel cinema indipendente che si- ventati una alternativa alla repressione gnifica ricerca e allenamento costante dei colonizzatori. «Gli Stati uniti vengono Il sogno americano delle immagini, la realtà è soprattutto percepiti come una sorta di potenza bene- invenzione. vola, e questa immagine continua a esse- Succede così che dei ragazzini che gio- re profondamente radicata ancora oggi in cano su una spiaggia algerina attraversi- tutti l’arcipelago. E questo per noi è stato no la storia del paese, dall’indipendenza un po’ il punto di partenza». L’oggettività alla guerra civile degli anni novanta, dal- che però non è lo scopo principale di que- la lotta comune contro la colonizzazione sta ricerca, che privilegia invece l’osserva- della colonia francese all’emarginazione delle donne messe zione tattile, fisica, delle persone e dei luo- fuori dai governi machisti per opportuni- ghi, della natura e della cultura. sieme ogni possibile fonte di supporto della parola, racconta il, culto di John tà e forse paura di una forza fuori con- Russell ha nel suo background gli studi (con anche i rischi del caso, ormai i Film Frum, il profeta divino partito oltre l’oriz- trollo. Loubia Hamra è l’opera prima (in di antropologia visuale, come Verena Pa- Lab come i canali tv più attenti alle produ- zonte dell’oceano e di cui attendono il ri- concorso negli esordi) di Narimane Ma- ravel e Lucien Castaing Taylor, gli autori zioni indipendenti hanno «orientamenti» torno. Ogni giorno alzano la bandiera ri, che con un gruppo di bambini e bam- di Leviathan, uno dei film di riferimento del gusto) dentro e fuori dal cinema, nel americana, lo fanno dal 1957 quando si so- bine da vita a una Storia anche nascosta, nel «fuori norma» degli ultimi anni, che crossover non solo estetico ma anche pro- no liberati dai colonizzatori, l’America è e narrata qui senza i tabù el compromes- oggi sembrano assumere sempre maggio- duttivo con gallerie e istituzioni d’arte. È un sogno lontano rimasto in quei cin- so. La dimensione è quella di una fiaba re rilevanza nell’intreccio tra occhio cine- un po’ il segno di queste immagini, vivere quanta quasi una mitologia di libertà, e percorsa però da violenze e da ingiusti- matografico e sguardo etnografico. sui confini geografici, narrativi, visuali, a un sincretismo nel quale ogni significato zie, da sopraffazioni e da morte. I bimbi L’idea, appunto, è quella di mettere da cominciare dalla scelta dei supporti, dal è stato ricollocato. Non è questa la stessa corrono nella luce del giorno e della not- loro uso, non si tratta semplicemente di scommessa del regista?. te, discutono, fanno piani, litigano, si una «questione tecnologica» digitale ver- Il suono delle parole, l’impatto del vul- scontrano duramente. Riempiono lo spa- Nel programma anche sus pellicola a cui si fa riferimento con un cano o in perenne attività, con le sue volu- zio delle case, attraversano il villaggio fi- «Cuadecuc Vampir», po’di tempo. te di fumo, il quotidiano silenzioso del vil- no al cimitero, cosa accade, cosa è acca- Il risultato è un film potente, riflessione laggio: l’uomo che prima parla in inglese duto e perché. Perché non possiamo più irriverente esperimento lucida sull’approccio all’«altro» che inter- passa poi alla propria lingua per esprimer- venire con voi gridano le bambine. Han- del regista Portabella roga la propria materia, le immagini, a si meglio. L’occidente ci spiega ha preferi- no combattuto insieme contro i france- partire dal formato con cui vengono realiz- to la cultura del denaro, quando dio ha si, diviso pericolo, minacce, torture, e con Christopher Lee zate. Russell gira in 16 millimetri scelta creato nel mondo invece ha creato anche ora sono allontanate, considerate meno. che «obbliga» alla precisione del tempo e molte culture diverse, che sono state di- Il tempo passa, si accartoccia come le pa- parte un’impossibile oggettività così co- della sostanza. Il viaggio non è altrove, strutte dai colonizzatori, europei in nome role: spuntano barbe e abiti lunghi, veli me di prendere le distanze dal contenuti- una fuga o il desiderio d’avventura, ma di- del denaro. Possiamo cercare dei riferi- e silenzio. smo sperimentando pratiche politiche e l’immaginario, spesso in solitudine, e in viene lo spazio in cui mettere alla prova menti, e il loro capovolgimento, restano L’ombra di altre guerre, di altra violen- poetiche attraverso la sensibilità dell’im- una «durata» cinematografica espressa gli immaginari, spingendone oltre i limiti immagine e suono che parlano e defini- za, e miseria. La storia diviene teatro, il magine. in relazioni costruite a poco a poco.. riconosciuti. L’iconografia coloniale e scono un nuovo spazio, una cartografia suo orizzonte è il filo azzurro del Mediter- Ben Rivers, che firma suono, e riprese Ma questo cinema indipendente, che post, la bellezza della natura, il sentimen- dell’immaginario imprevedibile, in cui il raneo che apre e chiude il film. Lì dentro insieme a Russell, è più legato invece alla di «avventuroso» ha la determinazione e to contemporaneo e la memoria dell’occi- racconto della Storia si fa altro. Ma è que- come pesci si fanno portare via i ragazzi- dimensione dell’arte, entrambi sono viag- la scommessa a ogni progetto di realiz- dente. Il protagonista del film, il capo del sta zona dell’inatteso cinematografico in ni, inghiottiti dalle onde, fragili protagoni- giatori e esploratori di territori reali e del- zarlo con un low budget e mettendo in- villaggio, figura carismatica e detentore cui da sempre si muove il Fid, definirlo un sti di una battaglia ancora da scrivere.

· FOTO GRANDE CHRISTOPHER LEE IN «CUADECU VAMPIR» MOSTRE A Palazzo Reale fino al 22 settembre un padiglione dedicato ai 40 anni Universal del cineasta britannico DI PORTABELLA (CONCORSO INTERNAZIONALE) E SOTTO «SUR LA VOIE» DI PIERRE CRETON (CONCORSO NAZIONALE). IN BASSO ALFRED HITCHCOCK E CARY Alfred Hitchcock «strega» Milano con l’effetto suspence GRANT, FOTO IN MOSTRA A PALAZZO REALE (MILANO)

Cecilia Ermini di Gianni Canova. La mostra venne una sorta di superstizio- crosante che proiettano alla sa- nistro, rielaborato elettronica- MILANO infatti inizia con una carrellata ne, non a caso il pubblico a un la successiva dove è possibile mente, de Gli uccelli non fa di splendide fotografie, oltre certo punto cominciò ad atten- vivere un’esperienza davvero che rendere ancora più inquie- alazzo Reale si tinge di una settantina, che riassumo- derli con una tale impazienza straniante: lo schermo proiet- tante il percorso. Prima della fi- giallo. No, non si tratta no gli anni Universal mentre che, per evitare troppe distra- ta scene di La donna che visse ne dell’esposizione, un ultimo P del ritorno dell’ignoto e nello schermo allestito appa- zioni, il regista decise di antici- due volte, in modo particolare sguardo ai titoli di testa di Saul gigantesco scheletro umano di re, rigorosamente in bianco e pare ai primi minuti del film. si sofferma sulla famosa scena Bass, assoluto maestro in gra- Gino De Dominicis ma dell’ar- nero e con la celeberrima sigla Le successive stanze del Palaz- del museo dove Kim Novak do di anticipare con i tocchi rivo a passo felpato di una mo- delle serie tv Alfred Hitchcock zo sono dedicate all’approfon- contempla seduta un ritratto grafici il tema portante di un stra, inaugurata il 21 giugno e presenta, il profilo del critico dimento, sempre con l’ausilio di donna molto somigliante, e intero film, e alle geniali colon- in corso fino al 22 settembre, Canova, che introduce il visita- video di Gianni Canova, dei un divano invita a una como- ne sonore di Bernard Herr- dedicata ad Alfred Hitchcock e tore nel mondo da brivido del suoi film più celebrati. da sosta proprio davanti allo mann, veri e propri moti del- ai suoi quasi 40 anni di produ- mago della suspence. Si parte con La finestra sul schermo. l’anima, specialmente trava- zione filmica Universal. Alle pareti, oltre alla fotogra- cortile e con la possibilità di ri- Kim Novak dunque seduta gliata, in musica. Una strana sensazione ti as- fie, aforismi e citazioni di sir Al- vivere l’esperienza voyeuristi- in un museo di San Francisco Un’esposizione dunque che sale quando sei ancora in coda fred stemperano la tensione ca del film anche grazie alle pa- e lo spettatore, seduto anch’es- riesce perfettamente a indaga- per fare il biglietto: dalle sale delle immagini e dei video role di François Truffaut che so in un museo, che osserva re e ricostruire quell’effetto su- espositive adiacenti all’ingres- («Mi diverto a prendere in giro campeggiano sui muri «...sì, Ja- questa scena, in un gioco di spence hitchcockiano grazie al- so infatti, i violini schizofrenici il mio pubblico, mi piace suo- mes Stewart è un voyeur, ma scatole cinesi e specchi. Nem- l’impasto ben riuscito di terro- di Bernard Herrmann rievoca- narlo come un pianoforte») non siamo tutti voyeur? Scom- meno il tempo di riprendersi re e humor che fu l’assoluto no docce insanguinate e mam- mentre lungo il percorso, un mettiamo che nove persone che il metafisico motel di Nor- marchio di fabbrica del regista mine care pronte ad accoltella- montaggio dei cammei mo- su dieci, se vedono dall’altra man Bates appare nella sala a inglese e il sole milanese che ci re ma è ancora presto per im- stra le oramai leggendarie ap- parte del cortile una donna fianco, con il mega schermo aspetta all’uscita, cocente e mergersi nell’incubo di Psyco e parizione di Hitchcock nei che si spoglia prima di andare che proietta in loop lo sguardo confortante dopo tanto buio e l’inizio della mostra ha le fat- suoi film, un topos nato per a letto, non riescono a tratte- allucinato di Anthony Perkins terrore, è più auspicabile che tezze più docili e rassicuranti scherzo ma che col tempo di- nersi dal guardare?». Parole sa- nel finale di Psyco, e il canto si- mai...

11 REVUE 2013 DE PRESSE

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IL MANIFESTO 02 juillet

pagina 12 il manifesto MARTEDÌ 2 LUGLIO 2013 VISIONI

Cinema • Si apre oggi a Marsiglia il «Fid». Sedici doc del concorso internazionale, dieci in quello francese, storie che raccontano il presente e le sue mille contraddizioni

PIER PAOLO PASOLINI, A DESTRA SCENA DA «MILLE SOLEILS» DI MATI DIOP. SOTTO UNA SCENA TRATTA DA «MATEI CUPIL MINER» DI ALEXANDRA GULEA

Cristina Piccino dini non sanno più come andare avanti e MARSIGLIA le loro case, le terre non valgono ormai nulla. C’è il gas che avvelena con le trivel- a Capitale della Cultura d’Europa lazioni, e ci sono gli imperativi delle mul- accoglie il viaggiatore con una vista tinazionali che servono all’Europa di cui L mozzafiato: la terrazza davanti alla La frontiera oscura la Polonia ormai fa parte. Poco importa stazione di Saint-Charles spalanca l’oriz- se il prezzo da pagare è la sparizione di zonte di chiese, tetti, e azzurro fino al ma- quei luoghi, di quelle esistenze. Kowalski re, liberata finalmente dai lavori di questi entra in campo, conversa con qualcuno, ultimi anni. Basta poi scendere le scale ascolta la rabbia, i timori, fa «sentire» la per ritrovare il solito caos, che della città macchina da presa. Ma senza clamori: è la «bellezza», e i segni della povertà non sottolinea, non grida, procede per uguali in tutta l’Europa, sempre più gen- delle immagini esempi con concreti che svelano una ad te che mendica e vive in strada, solo che una le bugie. È la sua forza, la potenza qui l’ipocrisia non prova a nasconderli. delle sue immagini, dispositivo di lotta Passato e presente, la storia della Francia poco condivisibile la scelta di inaugurare con altri festival, tipo quelli di Locarno o obiettivo per Holy Field, Holy War: discre- priva di retorica, con l’impatto della real- e del Mediterraneo, forse un po’ più com- con Le spose celesti di Alexey Fedor- Venezia ne frena l’invio). tamente, chiedendo il permesso, non tà. plessa e ambigua dei percorsi espositivi schenko, già in concorso al festival di Ro- Che storie si narrano? Tante, diverse, sempre tutti accettano di farsi riprende- Mille soleils, il titolo è bello, quasi evo- di Generi, Identità e differenze o Il blu e il ma, una raccolta di ritratti di donne in che cercano i sintomi meno visibili visibi- re, di parlare, che lui filmi quei posti. cativo, ma non c’è nulla di «esotico» nel nero ospitati nel nuovo (e splendido) mu- cui l’esotismo assunto a stile giustifica an- li del presente, le sue contraddizioni pro- Hanno paura. Eppure le immagini davan- Senegal di Mati Diop, dove la giovane re- seo MuCem. che la condizione di violenza in cui vivo- fonde, ma soprattutto indagano lo stato ti ai nostri occhi sono quelle di una cam- gista ritrova il protagonista del film di Tutto si mescola, sulle facciate delle ca- no). delle immagini e degli immaginari nella pagna placida di mucche al pascolo e suoi zio, Djibril Diop Mambety, Magaye se spalancate al sole con lenzuola stese, e Sedici i film del concorso internaziona- complicata relazione con la realtà. trattori che rimuovono le zolle. Di casetti- Niang, che 40 anni fa correva sulle strade tra i caffè uno dietro l’altro che sorridono le (presidente della giuria Lav Diaz con Come, ad esempio, parlare di inquina- ne colorate per le api e maiali che man- di Dakar sulla sua moto con le corna di ai turisti. Pochi metri segnano un mon- Eija Liise Ahtila, Saodat Ismailova, Sven mento, sfruttamento, distruzione di luo- giano l’erba verdissima. Se non fosse che bufalo. Il film era Touki Bouki, un capola- do, ci parlano del presente, ci racconta- Augustinijen, Matias Meyer), dieci quelli ghi, persone, economie nel cuore dell’Eu- l’idillio ha un cuore contaminato: cibi voro in cui Diop Mambety scompiglia no un mediterraneo conflittuale e inquie- del concorso francese più una competi- ropa, con effetti disastrosi, peggio che per gli animali, acqua, terreni, il vecchio tutte le regole degli immaginari, esotismi to, a cui non bastano per essere percorso zione di opere prime (8 titoli) , nessun una guerra di cui però nessuno conosce contadino schiude la mano e mostra le e relazioni tra Africa e Europa, in quella formule e ideologie. E mentre milioni di film italiano (ma è piuttosto raro che arri- l’esistenza, destinata a rimanere invisibi- api morte bevendo nella pozza. Anche le vino film nostrani qui, chissà se perché le. Siamo in Polonia, è nelle campagne mucche muoiono, e i maiali, ma nessu- soltanto non piacciono o se la vicinanza che Lech Kowalski ha puntato il suo no vuole sapere o vedere, mentre i conta- «Holy Field, Holy War» La 24esima edizione di Lech Kowalski parla nel segno di Pasolini, di inquinamento, saranno i suoi film Pesaro 49/VINCE IL PREMIO MICCICHÈ L’OPERA DI ALEXANDRA GULEA distruzioni di luoghi a guidare le scelte Amir Naderi figura nel cast come produt- nel cuore dell’Europa delle diverse sezioni tore esecutivo: «Il suo nome significa leg- La vita del piccolo Matei genda, dice, prima e dopo la rivoluzione fascinazione speculare – partire, restare - egiziani scendono in piazza sfidando il tutti lo considerano uno spirito libero. che è rompere i canoni narrativi, icono- nuovo autoritarismo al potere, la ragazza L’ho conosciuto durante la produzione grafici, scrivere personaggi mai visti, un velata ci sorride da dietro il vetro della che non vuole crescere più di un film canadese di cui ero aiuto regi- soffio di nouvelle vague e di rabbia giova- vecchia sala della Cinematheque di Mar- sta e lui produttore, siamo diventati ami- ne come nel mondo. siglia, sui tavoli ci sono dolci e succhi di ci e lui è diventato un mentore, il soste- Ora Magaye Niang i bufali li pascola, e frutta, in alto la bandiera tunisina: la sera- Silvana Silvestri gno spirituale di tutta la produzione del poi li accompagna al macello. Indolente, ta è dedicata a cosa accade in Tunisia og- PESARO mio film. Dove si trova adesso? Come litiga con la donna perché esce insieme gi, e all’indifferenza dei paesi europei sempre è ovunque, in questo momento è agli amici e chiede continuamente soldi. troppo preoccupati a proteggere i propri l premio del concorso Lino Micciché a Tokio con un nuovo progetto in cui è C’è una serata importante, proiettano interessi al di là di qualsiasi governo. della Mostra di Pesaro che si è conclu- coinvolta anche l’Italia». Touki Bouki e lui vuole andare anche se i Fuori, negli spazi occupabili, vivono al- I sa domenica, è andato a Matei cupil Secondo film italiano presentato in ragazzini tra il pubblico del cinema al- cune famiglie rom: non ci sono più le ca- miner (Matei piccolo minatore) della regi- concorso è stato Non lo so ancora di Fa- l’aperto non lo riconoscono più. E il gio- bine telefoniche qua, che a Parigi sono sta rumena Alexandra Gulea, un film che biana Sargentini che ha come sceneggia- vane tassista da alla sua generazione che ormai le case di tutti coloro che una casa dà la sensazione di entrare nel grande ci- tore d’eccezione Morando Morandini, è scappata altrove la responsabilità di non ce l’hanno … nema a passi sicuri, come spesso suggeri- storia di un incontro speciale che si svol- avere portato il Senegal alla rovina … Il Fid, il Festival internazionale del do- sce il nuovo cinema rumeno, che dello ge in sole 24 ore, tra due personaggi di A Djbril Diop Mambety nessuno vole- cumentario, diretto con passione cinefi- stile ha fatto la sua carta vincente. Una età diversa, interpretati da Donatella Fi- va dare i soldi per un film negli ultimi an- lo-politica da Jean Pierre Rehm, ha scelto storia semplice, ambientata in un villag- nocchiaro e Giuio Brogi. Racconto dal- ni della sua vita, non si fidavano le sue come riferimento per la sua 24a edizio- gio che sembra appartenere ancora al- quello adatto a sostenere un intreccio l’andamento eccentrico, con una certa at- immagini erano troppo indocili e fuori ne, che si apre oggi (fino al 7 luglio) Pier l’epoca di Ceaucescu, come ha sottoline- tanto introverso e di poche parole, quel- mosfera da film francese, in cui forse suc- controllo per rientrare in quella cataloga- Paolo Pasolini, saranno i suoi film, a gui- ato la regista, un paese minerario dove le lo che esprimeva più forza. cedono troppe cose, ambientato nello zione del «cinema africano» che rispon- dare le scelte delle diverse sezioni, rag- miniere non funzionano più. Una menzione speciale è andata a La scenario sognante di Levanto, luogo do- deva al gusto europeo (e che difatti l’ha gruppate tra «Teoremi» e «Lucciole», in Matei ha undici anni, vive con il non- chupilca del diablo del cileno Ignacio Ro- ve dal 2004 si svolge il Laura , distrutto). Lui l’Europa l’aveva innestata un incontro tra i film del regista di Salò e no che si prende cura di lui mentre la ma- driguez, altra opera basata sul rapporto dedicato alla moglie di Morandini scom- nell’Africa coi vestiti parigini dei suoi pro- quelli di altri, contemporanei, nei quali i dre lavora in Italia. Un giorno scappa di (ma questo piuttosto conflittuale e pro- parsa nel 2003 e organizzato dalla figlia tagonisti e viceversa, provando a rivelare curatori ritrovano un affine sentimento casa e tornerà solo per assistere alla mor- blematico tanto da segnare una cesura Lia e da Amedeo Fago. «Questo mio de- effetti e contromisure del colonialismo del mondo. E i luoghi qui somigliano alla te dell’uomo. La madre vorrebbe portar- con il mondo del passato) tra nonno e ni- butto nella sceneggiatura a 90 anni - dice smascherato al suo interno, in quelle che poetica pasoliniana, il loro essere in mo- lo con sé, ma lui preferirà restare nel pae- pote, mentre la giuria dei giovani ha pre- il decano dei critici cinematografici, na- sono le sue fondamenta, nella pulsione vimento, segni di speculazioni e trasfor- se, e continuare a fare quello che il non- miato Kayan di Maryam Kayafi , un ambi- sce da un’amicizia a prima vista». Fabia- degli immaginari e della rappresentazio- mazioni ancora aperte – più che in altre no gli ha insegnato, prendersi cura della zioso progetto tutto girato (nottetempo, na Sargentini vinse due edizioni consecu- ne di sé, dei propri desideri. Un cinema metropoli – e quei Ninetti che ammicca- campagna, studiare gli insetti, il suo mo- nelle ore di chiusura) in un ristorante li- tive di Bellaria di cui Morandini era uno africano alla prima persona, fuori e den- no dal panettiere o tra i banchi di frutta do per sfuggire agli esseri umani. Tanto banese a Vancouver, gestito dalla stessa dei direttori e lì ebbero modo di cono- tro l’Africa, mitologico e ferocemente at- al mercato … semplice e amaro, proprio come Germa- volitiva ed espressiva padrona che lo in- scersi. Il 10 luglio il film sarà presentato tuale. E questo viaggio seguendo la trac- Non è solo «esotismo» ma sostanza del nia anno zero che, dice Gulea, è stato il terpreta con altri attori non professioni- al cinema Sacher di . cia del cinema che compie la giovane re- conflitto, appunto, e necessità di una me- film che l’ha ispirata. Dal casting di circa sti, luogo frequentato da clienti affeziona- Quante stellette darà al film? Non lo sa gista, interroga un passato e al tempo moria, il Fid nonostante il suo nome in- trecento bambini contattati nella zona ti, gruppi musicali, sfondo per complesse Morandini, ma apprezza le scene ad ac- stesso l’oggi, ma soprattutto, anche qui, terpreta da tempo l’idea del documenta- dove è ambientato il film («da loro ho storie sentimentali . La regista di origine quarello di Luca Padroni che sono state le proprie immagini, cosa filmare e come rio opponendosi al semplice genere (e ascoltato storie incredibili») ha scelto iraniana, vive in Canada da dodici anni e aggiunte nella versione definitiva. in questo paesaggio intimo e politico, di anche per questo appare francamente scelte personali e di un’utopia.

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twhe holly ood reporter 10 août → www.hollywoodreporter.com États-Unis

MOVIES / Elektro Moskva : INTERNATIONAL FIDMarseille Review

This sense of pioneers working how Soviet ideals gave way to Venue: within a sealed cultural bubble Russian realities, and gradually FIDMarseille (Parallel Screens) is perhaps a factor of how their gains depth as an oblique survey Production company: Rotor Film musical technology evolved in of much wider cultural and social Directors / Screenwriters / lock-step with -- and as a semi- changes within the country. Producers: Dominik Spritzendor- illict offshoot of -- electronics- fer, Elena Tikhonova Diagonale based military research, the first With bemused, heavily Co-producers: Diana Stoynova, “Photo-electric Synthesizer” Russky-accented, sometimes Petra Popovic Austrian documentary on being developed in 1957 by sci- mock-heroic narration spoken Director of photography: Soviet and post-Soviet elec- entists at the Air Defense Insti- and written by Andrey Andri- Dominik Spritzendorfer tronic music marks the big- tute. These gadgets were built to anov, Elektro Moskva is itself Editor: Michael Palm screen debut of writer-director last:“aesthetically, it looks rather itself much more quirky than in Music: Alexey Borisov, duo Dominik Spritzendorfer and like a piece of space wreckage” any way experimental, adhering Richardas Norvila (‘Benzo’), Elena Tikhonova. someone notes. “Everything to standard documentary tradi- Stanislav Kreichi, Vyacheslav had to be monumental, like a tions of archive footage alternat- Mescherin Indeed, the project does often Kalashnikov, built to last” -- and ing with contemporary talking Sales: filmdelights, Vienna exude something of a quart-into- as we see there’s now quite a lit- heads. That said, the debutant No MPAA rating, 90 minutes pint-pot vibe, each of its chron- tle industry dedicated to tracking directors wisely employ a highly ologically-structured episodes down and reselling choice surviv- experienced editor Michael Palm, potentially containing the seeds ing examples. whose own work as a director of a full-length movie. Which is (2011’s Low Definition Control - exactly what Leon Theremin, As the relatively open Khr- Malfunctions #0) tends towards godfather of this particular musi- uschev era gave way to Brezh- the more avant-garde end of cal sub-genre, got with Steven M nev’s decades of stagnation the spectrum, and who stitches Martin’s Sundance prize-winner (“censorship was ruthless and it together disparate materials Theremin: An Electronic Odys- was everywhere”), such research with a consistently light touch, sey (1994). Tantalising extracts was driven further underground: elevated by occasional virtuouso from the final recorded interview “people had to get creative.” This flourishes. with Theremin, shortly before his creativity is the real subject of death in 1993, bookend Spritzen- Elektro Moskva, a heartfelt trib- Neil Young dorfer and Tikhonova’s picture. ute to the men (and it was almost But whereas Martin’s picture entirely men) who through their closely examined Theremin’s deviousness, ornery resource- influence on worldwide musical fulness and enterprising inge- trends, the impression here is nuity crafted machines which much more of Soviet and Rus- made sounds never heard before sian musical experimentation or since. “These instruments are going on in near-total isolation -- unpredictable,” notes present- there’s no mention, for example, day maverick tech-scavenger/ of Kraftwerk, OMD or Karl-Heinz musician ‘Benzo’, “as is Mos- Stockhausen. cow, as is life.” It’s also about

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twhe holly ood reporter 09 août → www.hollywoodreporter.com États-Unis

MOVIES / Holy Field Holy War : INTERNATIONAL FIDMarseille Review

Veteran Polish-American doc- and Poland, with Holy Field Holy Kowalski’s camera -- he’s clearly or to hear from those who see umentarian Lech Kowalski tack- War the London-born, New York- regarded a sympathetic, trusted, potential benefits of fracking les the controversial subject of raised multi-hyphenate concen- sounding-board of an interviewer to the wider economy of Poland ‘fracking’ in a film which picked trates entirely on his ancestral -- becomes a torrent. and the EU. In the fiery traditions up three awards at the French homeland. of essayistic, polemic documen- festival. The final, most satisfying sec- tary, of course, that very much Early stretches gradually intro- tion of the movie sees Chev- goes with the terrain. Pressure steadily builds to duce us to one particular farming ron’s representative for Poland bursting point in Holy Field Holy area, not far from the Ukrainian belatedly arrive for a community Neil Young War, latest in a flurry of films border in the east of the coun- meeting designed to explain the from either side of the Atlantic try. Here the old ways stubbornly company’s plans and assuage to tackle the burningly contro- persist -- one elderly chap is seen residents’ complaints. This smil- versial subject of ‘fracking,’ as using a scythe on his crops -- and ing, corpulent individual’s surpris- Venue: the process of shale-gas extrac- life unfolds at a steady, rumina- ing inability to speak any Polish, FIDMarseille (International tion is commonly known. Part of tive pace. There’s no mention of and his reliance on bland corpo- Competition) an ongoing project on the issue fracking at all, the chief source of rate-speak in his presentation Production company: by veteran Polish-American discontent among writer/director/ doom the hapless representa- Revolt Cinema documentarian Lech Kowalski, producer/editor/cinematographer tive from the off, however, and Director / Screenwriter / it won three prizes when world- Kowalski’s interviewees being the his squirming discomfort makes Producer / Editor / Director premiering in competition at alarming encroachment of mod- for exquisitely awkward viewing. of Photography: Lech Kowalski Marseille and its partisan topi- ern, industrial farming methods. After a slow-paced hour-long Sales: Revolt Cinema, Paris cality will make it a popular pick This is implictly presented as set-up which has had its share of No MPAA rating, 105 minutes for festivals and TV channels in part of Poland’s rush to ‘mod- deliberate longueurs, Kowalski’s any area where fracking hits the ernization’ as a notably business- probing structure finally strikes a headlines: Europe, North Amer- friendly member of the European truly rich seam with this explosive ica, and beyond. Union: “the laws don’t apply to encounter. them,” someone sniffs, “they’ve The complex technique of even bought off the priest!” He shows how this scattered “induced hydraulic fractur- community can be brought ing” has been around since the Audaciously, Kowalski waits together against a common 1940s, but it’s only in the pre- until after the half-way mark to ‘enemy’, and also implicitly poses sent century that it has become introduce what will be the main pertinent questions about local a big-business concern. The pro- subject-matter of his film, with democracy in an age of increas- cedure and its opponents, who multinational oil-giant Chevron ing trans-border corporate power blame it for ecological devasta- planting innocuous little red (“Why didn’t anyone ask us?!” tion and hazardous pollution, flags across the farmland to show one farmer stridently demands.) have been most notably exam- where preliminary test-drillings Kowalski’s bias towards David ined on-screen by Gus Van Sant will be taking place. The degree over Goliath is never in doubt, in last year’s tepidly-received of notification and consultation the director having, since his fictional film Promised Land, and is somewhat unclear (“they told earliest days chronicling the New by Josh Fox in his Oscar-nom- me to sign, so I signed,” sighs York punk scene, been drawn to inated documentary GasLand one elderly lady), but the noisy underdogs and outsiders, the (2010) and sequel GasLand Part arrival of heavy trucks in this fly- marginalized and exploited -- II, which premiered at Tribeca buzzingly bucolic zone triggers indeed, he has spoken of how and on HBO earlier this year. All discontents that are unambigu- he regards farmers as “the new three of those films concentrate ously and angrily vocal. When the underground”. In this particular on Stateside areas, but while first drillings produce cracks not case, there’s hardly any attempt Kowalski’s shorter Drill Baby Drill, only in the earth but also in the to understand Goliath’s perspec- also currently doing the rounds, walls of the farmers’ houses, the tive, to analyze from the other divides its focus between the U.S. litany of complaints recorded by side of this very thorny debate,

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twhe holly ood reporter 08 août → www.hollywoodreporter.com États-Unis

MOVIES / Ricardo Bär : INTERNATIONAL FIDMarseille Review

and social links to the Fatherland, approach to his faith. An intense, Venue: with German still used in liturgy broodingly handsome young man FIDMarseille (International and hymns at the Baptist church. with penetrating eyes that always Competition) As the directors inform us in seem to see beyond the world’s Production companies: voice-over, their first attempt to trivial surfaces, this non-pro Subterranea Films, Zentral Cine chronicle the community on film protagonist seems sometimes Directors / Screenwriters / Ricardo Bâr (Bafici) provoked hostility and ultimately to have stepped straight out of Producers: Gerardo Naumann, rejection, partly because of their Robert Bresson’s classic French Nele Wohlatz Experimental documentary Lutheran upbringing and partly ruminations on spirituality in the Executive producer: from Argentina follows a young because aspects of their ‘modern’ modern world. Pablo Robert farmer’s spiritual journey. lifestyle were disapproved of by Director of photography: traditional, conservative church Ricardo Bär itself meanwhile Lucas Gaynor A quietly compelling char- elders. continues the decade-old strong Editor: Felipe Guerrero acter-study allowing privileged run of serious-minded cinema Sales: Subterranea Films, glimpses of an intriguing, iso- Happening upon the thirtyish from Argentina, which has pro- Buenos Aires lated community, Ricardo Bär is Bär in a gas-station, Naumann pelled directors such as Lisan- No MPAA rating, 96 minutes one of the more effective recent and Wohlatz -- whose sole previ- dro Alonso and Lucrecia Martel examples of spiritually-themed ous credit is the 12-minute Novios into the international spotlight. cinema. Following the daily life del Campo (2009) -- decided to Naumann and Wohlatz’s prefer- of a devout Christian farmer who make him the focus of their film- ence for short scenes, however, dreams of studying theology and ing, partly because of his per- rather that the ‘standard’ long becoming a pastor, this care- sonal quiet charisma and partly takes, places their picture at the fully modulated, low-key debut as a conduit to gain an under- more accessible end of the Latin by writer-directors Gerardo Nau- standing of the area. The direc- American art-film spectrum - the mann and Nele Wohlatz takes tors, who contribute intermittent editing is by the highly experi- a daringly, deconstructingly solo narration, are always very enced Felipe Guerrero, who cut post-modern approach to docu- open and direct about their inten- lastyear’s Colombian standout La mentary that pays considerable tions, and one of the early scenes Playa DC for Juan Andres Arango. dividends. World-premiering involves Bär being told that the at Buenos Aires’ BAFICI festival filmmakers will pay for his theo- Another standout contributor in April, it picked up a Special logical studies in the capital on behind the scenes is cinematog- Mention in the First Film compe- the condition that he collabo- rapher Lucas Gaynor, whose sole tition at Marseille and will prove rates with their project: “they’ll previous credit is Gonzalo Tobal’s a popular choice for edgier festi- film your life, your farm work, road-movie Villegas (2012). Work- vals and those specializing in reli- your family”. Praying to God, Bär ing on what what presumably gious and ethnographic themes. thanks Him “for this film, which is a very limited budget, Gaynor such a complex work, and which consistently crafts impressively The eponymous Bär is, as his will influence so many people.” limpid images that unfussily cap- name hints, descended from ture the particular atmospheres Germans who in the early 20th What follows acknowledges of town, country, village and century settled the hilly, heavily and even embraces the artifici- farm, with immersive assistance forested, Portunal-speaking Mis- ality, compromises and conven- from Francisco Pedemonte, Jose iones region of northern Argen- tions of current documentary Maria Aviles’s soundscapes. tina very close to the Brazilian cinema, with a transparency border. His home town of Colonia and openness that’s as beguiling Neil Young Aurora retains certain linguistic and refreshing as Bär’s earnest

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slant 1/2 07 août → www.slantmagazine.com États-Unis

FIDMarseille: Festival International de Cinéma 2013

telephone booth in Dakar is price- less for its pacing and Magaye’s comic talent; upon hearing that Marème now lives in Alaska, he reacts as though she’s moved to Mars. The following dream- like sequence, in which Magaye and Marème wander through a snowy landscape failing to find one another, is a faithful after- thought to Touki Bouki. At the end of A Thousand Suns, as in Touki Bouki, Magaye and Marème are apart again. There’s a bittersweet acceptance in the way Diop ends her film, similar in some ways to her uncle’s films’ trademark irony, neither a vindication nor a refusal. Perhaps, niece and Film festivals are limited by African origin and his story is set take on the legacy of Portuguese uncle allow us to think, this story the juicy premieres secured by in contemporary Guinea-Bissau, colonialism in a country that has is still unfinished. their directors and the quality in West Africa. Thirty-odd years produced few prominent film- of their programmers. They’re after Guinea-Bissau’s 1974 war makers of its own. The most visionary works also frequently the only places of independence, an older man, I saw at the FID, Gym Lumbera’s to view films that would rarely a veteran of a native militia used One of this year’s award-win- Anak Araw and Sherad Anthony be seen otherwise. Highlights of by the Portuguese to fight against ners refused to be limited either Sanchez’s Jungle Love, were this year’s FIDMarseille included their countrymen, is unable to by stereotypes or formal con- original and youthful yet seri- works that traveled beyond the come to terms with his residual straints. A Thousand Suns is an ous meditations on individual European continent in search of trauma from that experience. homage to filmmaker Mati Diop’s and collective experiences in lost (and unknown) connections, Having recently returned to his uncle, the famed Senegalese love, language, and history in as well as those made beyond the homeland from Portugal for his filmmaker Djibril Diop Mambety, the Philippines. Anak Araw is the shadow of Euro-American art cin- daughter’s wedding, he becomes who passed away in 1998. Among more formally rigorous of the two ema, notably in the Philippines. emotionally overwhelmed and Mambety’s most idiosyncratic films and, given its entire lack of But first, to Africa. accidentally kills her during a films was 1973’s Touki Bouki, narrative, the more difficult one. psychotic episode. At this point, an imaginative fable about a It begins with us, the spectators, Last year’s FIDMarseille the film deteriorates, falling back young Senegalese couple seek- on the outside looking in. We opened with Miguel Gomes’s on a narrative device no less tedi- ing to emigrate to France. Forty share the perspective of children critically acclaimed Tabu. Gomes ous than Gomes’s colonial-era years after Touki Bouki, Mati Diop reading the alphabet from a pri- is one of several contemporary Portuguese hipsters screwing returns to Senegal to locate the mary school’s wall mural. Each Portuguese filmmakers to use and playing rock n’ roll in the jun- male member of the film’s origi- letter has a word associated his country’s colonial past as gle—here, though, we’re in the nal pair, Magaye, now an urban with it—most often an animal a mirror held up to its present. company of an abstracted “Afri- goat herder and an unapologetic or a household object. Next we João Viana’s The Battle of Tabatô can culture,” which, in the case alcoholic. Magaye fights with his see these animals on screen—a superficially resembles Tabu (it’s of the villagers with whom the wife, his friends, and a cabdriver, cat, a dog, a chicken—with their shot in black and white in a for- film concludes, involves playing seemingly suffering from ennui name in English and Tagalog mer Portuguese colony in Africa), traditional music as an alterna- following his sole starring role listed below. This, more or less, but the similarities end there. tive to killing one another. This is and subsequent descent into is the limit of the dialogue in Anak Where Gomes’s introspection a compelling concept, but one relative poverty. Toward the end Araw, which otherwise functions into the contemporary legacies of that’s disconnected from the of the film, Magaye decides to through a unique coupling of Portuguese colonization in Lisbon film’s otherwise stark aesthetic contact his former girlfriend, who, images and non-synchronized and an unnamed African country and critical perspective. It’s an as in Touki Bouki, has emigrated sounds to produce the effect of largely follows Portuguese char- easy and somewhat cheap end- to France. The scene in which a life of memories lived between acters, Viana’s cast is entirely of ing for what begins as an original Magaye calls her number from a two languages. If Lumbera

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slant 2/2

believes himself unable to fully A group of soldiers, a tattooed, enough, but more difficult is to communicate in either English or sexually libertine urban couple, sit, watch, and accept not what Tagalog, he proves to be utterly their native guide, a woman it has to tell us, but what it shows. fluent in cinematic language, to rejected by her brother-in-law, Sanchez unveils the seamy sides which he adds his own original and a native tribe—none of these of the pleasure of love and the poetic variations, some whim- groups ever meet directly, but desperation of lust, which are sical. Lumbera is respectful of their paths cross via montage both at home in a primeval jun- pre-existent cinematic forms and through a series of long, gle that stands in for a nation’s of communication, but he also slow, dreamlike tracking shots subconscious. refuses to be limited by a par- that reveal the plodding progres- ticular narrative conceit. And sion of life and love. The young Each screening at this year’s so, an inability to feel at home couple acts out the film’s more FID began with a still image of art- in one’s own skin is expressed provocative and exceptional ist Gianluigi Toccafondo’s render- through a misunderstanding of sequences, masturbating or ing of Pier Paolo Pasolini’s face; languages, an ability to commu- fucking in front of the camera. in addition to the films in com- nicate, a regression to child’s play Sanchez most fully explores his petition, a rich sidebar program (swimming, pretending to be an (and our) own voyeurism through of films based around Pasolini’s animal) and childlike play (with their gaze; occasionally it seems work and legacy occupied most guns), and an obsession with that one member of the cou- of the slots. During a festival pro- sex. In sum, nothing abnormal ple is manipulating the camera, grammed under such a consider- occurs in the film, if the viewer recording their partner pleasure able influence, two young Filipino is able to acknowledge that life him/herself or play coy. A later filmmakers revealed themselves isn’t confined to our waking real- sequence shows a young soldier to be most deserving of Pasolini’s ity and that we all live through, attempting to seduce the cam- legacy both in their innovative with varying degrees of difficulty, era, though, as we later realize style and form and in the uncanny experiences of attempting to in a final graphic shot featuring confidence they demonstrated in communicate with one another his spontaneous ejaculation, the revealing new ways of looking at and ourselves, remembering woman he’s trying to seduce is the world. at times, forgetting at others. none other than Mother Nature, Beginning with a dictionary, the jungle itself, which comes to Philip Cartelli Anak Araw ends with credits in encompass all of life as well as the form of its maker’s personal the oft-undepicted dirty secrets encyclopedia naming influences, of love. Sexual desire in Jungle friends, family, and places around Love is like political desire, which the world, a textual collage which itself remains obscure, difficult to a single viewing of the film can articulate, and messy. Sanchez’s only begin to decipher. depiction of the jungle is under- lain by a strong sense of humor Jungle Love begins as a narra- that forms part of the film’s tive piece whose characters are aesthetic and is never strictly subsumed by the jungle itself and superficial. Interpreting the film the erotic encounters it permits. as a societal critique is easy

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twhe holly ood reporter 06 août → www.hollywoodreporter.com États-Unis

MOVIES / The Joycean Society : INTERNATIONAL FIDMarseille Review

Dora Garcia’s Belgian docu- exhibition and a book, the film The Joyceans, many of them Venue: mentary, world-premiering in stands perfectly well on its own of advanced years and most of FIDMarseille (International competition at Marseille, pays and can be enjoyed by those only them men, seem to treat «the Competition) a fly-on-the-bookcase visit to a dimly aware of Joyce, Ireland’s Wake» as a kind of nightmarishly Production company: Zurich reading-group. titan of 20th century literature, elaborate multi-dimensional Auguste Orts best known for 1922’s enduringly crossword puzzle, with countless Director / Screenwriter: In theory a «highbrow crowd- influential Ulysses. And while that cross-references and cross-pol- Dora Garcia pleaser» should be a contradic- novel is notoriously tough going lenations adding up to an infinite Producer: ‘Auguste Orts’ tion in terms, but Dora Garcia’s even for hardened bookworms, web of possible «meanings.» Director of photography: delightfulfeaturette The Joycean it’s airport-reading alongside his Speaking English with a variety Arturo Solis Society comes mighty close to 1939 follow-up -- and swansong of cultured accents, these puck- Editors: Dora Garcia, Inneke Van squaring that circle. In less than -- Finnegans Wake, a weighty ish amateur scholars make for Waeyenberghe an hour, the film immerses us in compendium of arcane wordplay highly entertaining company as Music: Jan Mech the playfully erudite company of («musquodoboits»), esoteric cul- they engage in a bickering that’s Sales: Auguste Orts, Brussels what must be one of the world’s tural-geographical-anthropolog- more chummy than rancorous No MPAA rating, 52 minutes more rarefied reading-groups, a ical references and avant-garde -- and as one of them notes, if gathering of James Joyce enthu- flights of fancy («Selina Susque- nothing else it makes for a cheap, siasts who each week meet in hanna Stakelum»). harmless and pleasantly educa- Zurich to go through his experi- tional form of social activity. mental magnum opus Finnegans The Zurich group shown in The Wake page by page, line by line, Joycean Society has been read- Garcia, whose approach is word by word. The result is an ing Finnegans Wake since 1986, intimate, discreet and self- accessible, original, amusing and taking just over a decade to get effacing, occasionally cuts away thought-provoking enterprise, of through the volume before going for learned comment by an a length ideal for small-screen back to page one again. They’re unidentified Joyce-expert, and slots and of a quality eminently therefore still quite near the start punctuates the barrage of verbi- deserving big-screen film-festival of what one member wryly terms age -- some of it recorded so low exposure. the «third lap», each hour-long as to be semi-inaudible -- with session combing a page or so at sequences showing the writer’s Garcia has been a qui- a time. Garcia focuses intently on snow-covered grave elsewhere etly prominent art-world pres- this genial but rigorous example in the Swiss city. His poker face, ence for over a decade, and of hermeneutics, a term originally as rendered in bronze by Milton represented her native Spain at applied to the minute scrutiny of Hebald, gazes quizzically on as the 2010 Venice Biennale. Her biblical and philosophical texts. the fruits of his labors drive his work has often involved certain The description is eminently readers to an exquisite, particu- film-related elements and sev- applicable here -- as evidenced larly pleasurable form of distrac- eral of these have been shown by the microscopic margina- tion: «what a terrible book this in festivals such as Rotterdam, lia glimpsed in the dog-eared is!» one exclaims, stranded in yet but The Joycean Society is the volumes that litter the group’s another cosy dead-end of specu- first time she’s ventured beyond table and which reveal a Zodiac- lative analysis. short durations. And while part like zeal to penetrate hidden of a typically adventurous multi- mysteries. Neil Young media project that involves an

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twhe holly ood reporter 05 août → www.hollywoodreporter.com États-Unis

MOVIES / Tarr Bela, I Used FIDMarseille Review INTERNATIONAL mto Be a Filmmaker :

French documentary goes equivocal reputation. Long-term, strongly enforced. The input of Venue: behind the scenes on the swan- it will surely find its niche as an Hranitzky, for example, is so cru- FIDMarseille (Parallel Screens) song by Hungary’s most acclai- illuminating extra on Turin Horse cial that her perennial (but peren- Production company: med director. DVDs and Blu-Rays. nially disregarded) co-director MPM Film credit can never again be ascri- Director / Screenwriter: An intimate, even cosy vale- Previously responsible for bed to mere uxoriousness. Jean-Marc Lamoure dictory chronicle of how one of 2004’s mid-length Chaalo, the Producers: recent cinema’s most austerely Voices of Mourning and expe- Making productively spa- Juliette Lepoutre, Marie-Pierre uncompromising major films rimental concert-film Farenji, ring use of Akosh Szelevenyi’s Macia reached the screen, Tarr Bela - I Lamoure takes an unobtrusively score, Lamoure takes occasio- Director of photography: Used to Be a Filmmaker is catnip fly-on-the-wall approach here, nal detours to Budapest where Jean-Marc Lamoure, for serious cinephiles. Evidently unacknowledged by the affable, he elicits revealing, sometimes Frederic Lombard granted all-areas access to the black-clad, chain-smoking Tarr wryly comic comment from Bok, Editor: Nadia Ben Rachid remote Hungarian locations and what’s referred to early on Vig and Derzsi. He also interpo- Music: Akosh Szelevenyi where 2011’s The Turin Horse was as his «shooting family.» Many lates extracts from Tarr’s best- Sales: MPM Film, Paris shot, young French anthropolo- of the key personnel on The Turin known previous productions, the No MPAA rating, 85 minutes gist/director Jean-Marc Lamoure Horse, a apocalyptic evocation of 7-1/2 hour Satantango (1994) and has crafted a respectfully obser- wind-blown farmstead life in the 2000’s Werckmeister Harmonies, vational, accessible documen- early 1890s, have been members plus 8mm footage apparently tary. As such, it will be of interest of this family for years or even shot during the making of the to the dozens of festivals around decades, including Tarr’s wife/ former. the world which showed Tarr’s co-director/editor Agnes Hra- two-and-a-half-hour epic of dour, nitzky, cinematographer Fred And while this helps to break monochrome minimalism, winner Kelemen (himself a director of up what could have been of the Silver Lion at the Berlinale some renown), scriptwriter László a monotonous excursion to the and supposedly the director’s Krasznahorkai, musician Mihaly rural back-of-beyond -- The Turin swansong. Vig and lead actors Janos Derzsi Horse was shot between Decem- and Erika Bok. ber 2008 and June 2010 -- it’s But whereas admirers of the rewarding to witness Tarr’s low- now 58-year-old Tarr regard These professionals have key methods in situ. Sequences him as the spiritual and crea- clearly developed a very comfor- that evocatively transport us tive heir of 20th century giants table working relationship, and into a simple, bygone era were, and Andrei Tarr Bela - I Used to be a Film- we realize, often achieved using Tarkovsky, he never quite made maker (Lamoure’s title obeys such decidedly modern inven- their leap from critical acclaim Hungarian convention by placing tions as a wind-machine and to wider renown among arthouse the surname first) presents a set a helicopter, the latter deployed patrons. Lamoure’s project the- remarkably light on rancor, ego most startlingly to whip up refore appeals more as a festival and creative discord. And while a dusty windstorm around the and small-screen proposition everything obviously revolves eponymous equine for the pic- than one warranting distribution, around Tarr, serenely presiding ture’s breathtaking opening shot. even in Hungary where Tarr -- now over a «feudal system» that’s concentrating on his Film Factory far from democratic, the idea of Neil Young academy in Sarajevo, Bosnia cinema as an essentially colla- -- has long enjoyed/endured an borative art is once again very

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A CUARTA PAREDE 1/2 31 juillet → www.acuartaparede.com ESPAGNE

FESTIVAL FID MARSEILLE 2013: TEATRO E IMAGEN

de cuadro que es imposible en amateurs, el ejercicio recuerda escena. El relato de Akerman un poco al Albert Serra de Honor sugiere, más que subrayar o ilus- de cavalleria (2006) o El cant trar, porque precisamente deja dels ocells (2008). Los diálogos la información que ella quiere en están puramente teatralizados, el fuera de cuadro, jugando con incluso se entonan con un cierto el punto de vista del espectador. tono neutro, al estilo de lo que pasaba en Arraianos (Eloy Enciso, Esa unidad de significado de 2012). Sin embargo, la puesta en la secuencia/acto está tam- escena resulta híperestilizada. bién muy presente en Femmes Hay cortes entre planos en las Femmes (Paul Vecchiali, 1974). conversaciones, y una construc- Reverenciado por Pasolini en su ción de la escena en el montaje, momento, el filme cuenta en no dentro del plano; al modo de el 90% de su metraje con dos lo que hace muy consecuente- mujeres, actrices retiradas, que mente Lav Diaz en Norte. The

Varios filmes se interrogaron sobre las relaciones entre el teatroy el cine. viven juntas en el mismo piso. End of History (2013). Esta larga (FOTOGRAMA: ‘Trois strophes sur le nom de Sacher’, de Chantal Hélène Surgére y Sonia Saviange cinta de cuatro horas de duración Akerman) son el alma de un filme que, en no tiene apenas cortes dentro de palabras del propio Pasolini, cada escena. La mayor parte del Esta crónica es la continu- trascendía la simple elección expone “una mediación sobre la metraje son planos-secuencia, ación de otra centrada en los de títulos de temática musi- realidad en tanto que reflejo del casi estáticos, que Diaz mueve aspectos performativos que cal, y dialogaba perfectamente teatro y sobre el teatro en tanto muy sutilmente y con lentitud imperaron en la selección de con otros programas paralelos. que reflejo de la realidad”. La gra- dependiendo del movimiento de este año del FID Marseille. La vía más fructífera y evidente cia aquí, en lo que a lenguaje fíl- los actores. El trabajo de direc- fue la reflexión sobre cómo el mico se refiere, está también en ción de intérpretes es fundamen- Teatro cine debe representar el teatro, lo que deja Paul Vacchiali fuera tal, unido a un preciso control de o cómo éste último influye tam- de cuadro. Negándose a usar la luz, en un filme que funciona Decíamos en el anterior artículo bién en la puesta en escena del una estructura de plano-contra- como un reloj, y que se vuelve a sobre el FID Marseille que Gilles cinematógrafo. El corto de Chan- plano, filma los diálogos desde inspirar libremente de la mejor Grand había programado una de tal Akerman Trois strophes sur le la posición de un voyeur ajeno prosa de Dostoievsky. las secciones más coherentes del nom de Sacher (1989) define muy a la escena. Hasta aquí, podría- certamen, ‘Choeur’. Otra de sus bien esta cuestión, inherente al mos hablar de teatro filmado. Cómo el teatro puede influir sesiones nos servirá para apun- lenguaje fílmico, debate sin fin. Cuando existe un movimiento de en la vida es un concepto que talar precisamente las nociones La autora belga filma un solo de las actrices en la escena, cuando está también muy presente en sobre el teatro que nos dejaron violoncelo en estudio. Al fondo, los cuerpos se separan, entra en Appassionata (Christian Labhart, las écrans parallèles (pantal- dos ventanas, por las que vemos juego la panorámica. Aquí radica 2012), mostrada junto al corto de las paralelas). Estos programas la representación de una escena la diferencia entre la puesta en Akerman. Documental biográfico fuera de competición estuvieron de disputa conyugal, sin diálogos. escena de un director teatral al uso sobre una pianista, tiene centrados esta vez en la figura Tres movimientos musicales, tres y otro de cine. como principal virtud romper de Pier Paolo Pasolini. Además movimientos de cámara, mismo la representación clásica de la de rescatar muchos títulos del plano. La secuencia (o el acto El cine debe pensar cómo rep- cabeza cortada para las entre- gran cineasta italiano, el equipo teatral) como unidad, la escena resentar esta influencia del tea- vistas. La protagonista Alena de Jean-Pierre Rehm se esforzó como anotación. El truco está tro en la vida, y de la vida en el Cherny le cuenta las intimidades por establecer conexiones entre en que el teatro tiene un único teatro. En este sentido, hay algu- al director como si se estuviera filmes clásicos y contemporá- encuadre (si bien los movimien- nos filmes programados junto dirigiendo a un público, al modo neos, que pensaran precisa- tos y diálogos de los actores, así a estas películas que nos pueden de los apartes teatrales. Estas mente términos de los escritos como la iluminación, intentan hacer entender un poco mejor la conversaciones puntúan su per- y filmes de Pasolini, como los que fijemos nuestra atención en cuestión. Les suppliantes (Amélie sonalidad, en un filme muy hab- luciolos o el teorema. una parte de ese cuadro) mien- Derlon Cordina, 2013) toma la tra- lado pero sin entrevistas, que Partiendo de Accattone (Pier tras que el cine cuenta con la gedia de Esquilo y decide ponerla sigue los pasos de la músico al Paolo Pasolini, 1961), Grand posibilidad de tener varios, pero en escena en un desierto. Mezcla modo observacional. confeccionó una sección que escoge uno, inventa el fuera de intérpretes profesionales con

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A CUARTA PAREDE 2/2

Lav Diaz construye ‘Norte. The End of History’ sobre planos-secuencia que crean unidades de significado.

En esta misma vertiente, Imagen El joven filipino Gym Lumbera, todo un descubrimiento. (FOTOGRAMA: ‘Jungle Love’, de Sherad Anthony Sanchez) resulta interesante cómo el gitano rumano de Le pendule de Pero no solo del teatro vive el Costel (Pilar Arcila, 2013) repre- FID Marseille. Aunque no fueron imágenes, llenas de erotismo En palabras del propio Rehm (yo senta su vida en el hogar. Todo mayoría, hubo varias propuestas y misterio, que se interrogan, no podría definirlo con más pre- un trecho del filme está grabado centradas en la naturaleza de la como Russell, sobre la posibi- cisión): “es una fábula sobre la por él mismo, con una cámara imagen fílmica que merecen ser lidad de un mundo espiritual en lengua, el destino y la búsqueda que le prestó la realizadora. Lo analizadas. Let Us Persevere In el mundo contemporáneo. Como de identidad de su país”. curioso es que dirige en el cuadro What We Have Resolved Before el Weerasethakul de Tropical a los miembros de su familia, y We Forget (Ben Russell, 2013) Malady (2004), semejan perci- No dejaron en mí la misma lo define como si de un escenario es sin duda el mejor punto de bir ese intangible en el bosque, huella, pero creo que en esta teatral se tratase. Lógicamente, conexión entre ese cine hablado su entorno natural. Un espacio línea de exploración visual, hace esta es una elección espontánea y performativo, y la exploración donde el tiempo no parece pasar falta citar Lacrau (João Vladimiro, y para nada reflexionada, lo que de una imagen con valor esté- y todo es posible. La fuerza de 2013) y Tiny Bird (Sitna Ptica, Dañe da una idea del impacto de las tico, que absorba al espectador Jungle Love radica precisamente Komljen, 2013). Si algo tienen artes visuales (la pintura primero, en el trance del que tanto le en la capacidad de abstracción en común, es su evocación de el teatro después, y ahora el cine) gusta hablar al autor. En la línea e hipnotismo de sus imágenes. imágenes pasadas, del cine en nuestra manera de percibir e de Let Each One Go Where He May Lumbera crea una atmósfera como registro de la memoria. interpretar el mundo. (2009), pero con una vertiente que conecta directamente con Algo que cumple con creces Out- política más marcada, el último los instintos (los más altos y los takes From the Life of a Happy Por último, hubo un caso en el filme de Ben Russell se acerca al más bajos) del ser humano. Una Man (2012) el film-testamento de que el cine se infiltró claramente fantástico con una exploración comprensión de uno mismo, Jonas Mekas. En él, se dedica a en la vida. This Place Does Not semejante a la de Apichatpong a través de la naturaleza. Una rescatar imágenes no incluidas Exist (Nour Ouayda, 2012) pone Weerasethakul. En una de las suerte de mirada panteísta que en películas anteriores, trazando en escena situaciones cotidianas principales entrevistas que real- está también presente en Anak una suerte de biopic lírico de su en los diversos cines de género, iza a los indígenas de Tanna, en Araw. El impacto de esta es aún propia vida. Además del valor con actitudes y modos de hab- el archipiélago de Melanesia, un mayor, si tenemos en cuenta que de las imágenes por sí mismas, lar tan exagerados por parte de hombre mayor y sabio se queja la voluntad es además política. El y de cómo las edita en capítulos sus interlocutores, que el filme de la destrucción de su cultura archivo, y su manipulación, jue- conceptuales, este largo tiene solo se puede ver como una gran a manos de los occidentales. gan aquí un papel fundamental el valor de darnos registros de caricatura de la decadencia de Dice que los católicos prohibi- en una interpretación anti-colo- un Nueva York pretérito, donde la civilización occidental, con eron la magia y beber kava. Lo nialista del filme. La blancura figuras como Peter Kubelka, Wil- burla directa a toda su imagine- dice, irónicamente, vistiendo una es símbolo de la otredad (anak liam S. Burroughs o Ken Jacobs ría. El ejercicio intenta ser tan camiseta del Arsenal. La globali- araw se traduce literalmente se pasean por el plano. deconstructor como trascend- zación hace estragos. como “niño sol”, esto es, albino). ental. Respecto a lo primero, las Lumbera juega con la sobreex- Víctor Paz Morandeira herramientas cinematográficas La llamada del fantástico tam- posición para dotar de sentido que usa son muy pobres (mejor bién atrajo a Gym Lumbera, uno a este elemento de exclusión, seguir la obra de Quentin Dupieux de los grandes descubrimientos que es también la obsesión de si alguien está interesado en de este FID Marseille. Director de una búsqueda de los orígenes en analizar géneros con humor). fotografía de Jungle Love (Sherad algún lugar de los EE.UU. El pro- Ouayda confía todo al diálogo, y Anthony Sanchez, 2012) y autor tagonista vive pegado a un dic- por querer abarcar mucho, quizás de Anak Araw (Gym Lumbera, cionario de filipino-inglés, en un le haya salido la vacuidad más 2012); este joven realizador fili- intento de acercarse a la figura grande mostrada en el festival. pino es el creador de hipnóticas de un padre ausente, el colono.

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BFI 1/3 30 juillet → www.bfi.org.uk ROYAUME UNIS

Docs go wild: FID Marseille 2013

the selection of interesting films but also the framing of them in novel and unexpected ways.

As might be expected of the competition slate, genre-tamper- ing, aesthetic experiments and cine-puzzles loomed large. One of the most intriguing and pecu- liar offerings came via Ben Rus- sell and his brew of ‘psychedlic ethnography’. Let Us Persevere In What We Have Resolved Before We Forget dropped us in the remote Pacific island of Tanna for a 20-minute fragmentary, phantasmagorical tour, swap- ping the tropes of anthropologi- Ben Russell’s Let Us Persevere in What We Have cal filmmaking for subjectivity Resolved Before We Forget and strangeness. Channelling a mixture of Apichatpong Weera- Subjectivity, strangeness, ambitious curatorial focus which prospective films in the hope of sethakul and Jean Rouch, Russell cine-puzzles and disruptive maps and challenges the non- funding, stands apart from the (with Ben Rivers as his co-pilot) gestures flock together at this fiction form is sadly missing from normal rigid industry formula: films tribesman talking in Beck- most progressive of documen- our festival landscape. participants have 25 minutes ettian tongues while abstract tary festivals. to showcase their project (as vistasof steaming volcanoes and What’s interesting about FID opposed to the standard 10-15), a recurring image of a child lying From Peter Watkins’s slippery Marseille – this year in its 24th and the presentations can take motionless on the ground bring docudrama to more recent art- edition – is that it doesn’t just any form. a sense of unease to the exotic docu-hybrid experiments such do the whole where-fact-and- locale. as Clio Barnard’s The Arbor and fiction-collide thing. Under Emerging and esta- Ben Rivers’s Two Years at Sea, director Jean-Pierre Rehm, the blished filmmakers Other formally innovative films British film has a long tradi- programme has one of the most rub shoulders, their weren’t always as uniformly sat- tion of interrogating documen- expansive perspectives of all creations as likely isfying. Travis Wilkerson’s treat- tary. Worldwide, there are many the progressive documentary ment of still images (portraits small festivals which do such festivals, with artist’s film and to be called ‘gestures’ and architectural snapshots a thing, foregrounding formally video, documentary and fiction or ‘disruptions’ as all dissolving into each other in and conceptually adventurous film all commingling. The sum- they are ‘films’ a sort of anti-agitprop palimp- approaches to filming reality. mer festival rat-race is not for sest) stood out in Los Angeles Spain has Punta de Vista and Rehm who, rather than look to The retrospective meanwhile Red Squad, his essay uncovering Play-Doc. In the US, there’s Mis- larger events for titles, mines the is not a cordoned-off area of his- the brutal police suppressions of souri’s True/False festival as edges of cinema and art for new tory, but a constellation of old union workers and communists well as MOMA’s Documentary or under-appreciated voices. The and new. (This year a tribute to in 1930s Los Angeles. But the Fortnight. France has Cinema du festival’s juried competitions may Pasolini was accompanied by film soon lapsed into a lecture, Réel and FID Marseille. (And the be its only concession towards films from Jem Cohen, Manoel de relying too heavily on a long list goes on – see Doc Alliance.) convention. Throughout the pro- Oliveira, Alexander Kluge, Djibril list of text detailing the squad’s gramme short, medium and fea- Diop Mambéty and Lav Diaz, to activities (the dispersals of meet- Yet there’s nothing compa- ture-length fare rubs shoulders, name just a few.) This so-called ings, arrests, violence) to decry rable in the UK. While there as do emerging and established sidebar actually encompassed the scale of this meditated pre- may be strands in British docu- filmmakers, their creations as five thematic strands which McCarthy witch-hunt. mentary festivals dedicated to likely to be called ‘gestures’ or dominated the programme, and ‘hybrid docs’ (at this year’s Open ‘disruptions’ as they are ‘films’. neatly encapsulated the festival’s Interspersed throughout was City Docs Fest), a curious and Even FIDlab, where directors pitch ethos, which emphasises not just footage of Los Angeles 80 years

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Travis Wilkerson’s Los Angeles Red Squad

Dora Garcia’s The Joycean Society

José Luis Torres Leiva’s Ver Y Escuchar on – empty and standardised car man who can determine only parks, pavements and malls – as light and shade recollecting his Wilkerson decries the legacy of first sight of the moon at the age the winning capitalist side. The of six, in the midst of a city-wide Shaina Anand and Ashok Sukumaran’s From Gulf to Gulf impact of this sundered future blackout. may have dwindled as the screen, collaboration with Indian cargo Marseille’s coastal location, full of text, was reduced to an For humour and a musing on sailors, From Gulf to Gulf to Gulf. its long history as a gateway to archival document – but as the linguistics and literature (how The mariners’ journeys across the France and Europe from Africa first installment in a trilogy on the often do those two collide?) we Arabian sea to Pakistan, Soma- and as a city of exile for its many American police, the film leaves only had to look to Spanish art- lia and the Persian Gulf aboard inhabitants chimed with another you keen to see what Wilkerson ist Dora Garcia’s The Joycean wooden boats loaded with eve- film in the programme – Mati will unearth next. Society. Garcia eavesdrops on a rything from livestock and cars Diop’s much-anticipated Mille reading group of 17 wordsmiths to boxes of pasta were not only soleils (A Thousand Suns), an Not all the films refused who meet every week in Zurich to recorded by the filmmakers but epilogue of sorts to her now- straight, interview-based or unravel the knotted neologisms also by the sailors on their mobile deceased uncle Mambéty’s observational modes. Of those of Finnegans Wake. No sense of phones. ground-breaking 1973 Senega- that embraced them, margin- the book’s wider plot or context lese road movie Touki Bouki. alised or little-known commu- is given – it’s straight to page 212 Meals on deck, packed hulls, Mambéty’s restless young lovers nities and individuals were the to ponder Joyce’s dream-speak the hive of Dubai’s port in the Mory and Anta may have dreamt focus: Polish farmers rebelling (which receives rather dirty inter- shadow of its gleaming towers, of the riches and heady times against impending ruination from pretations from one member) dolphins, boats on fire, ship- awaiting them in Paris (hypno- nearby industrial farms and an while Garcia’s camera takes in the wrecks – everyday life aboard tised by Josephine Baker’s song encroaching shale gas company baffled silences, furrowed brows these precious vessels is inti- about the city which encircles the in Lech Kowalski’s protest Holy and scribbles in the margins. Her mately detailed in grainy footage, film’s soundtrack) but Marseille Field, Holy War, or the deaf and surprising, charming film is as and serenaded by the sailors’ is where their boat would have blind subjects of Chilean direc- much a homage to the group’s choices of soaring Bollywood bal- docked. tor José Luis Torres Leiva’s Ver Y dedication (11 years on, they are in lads of lust and woe. This singu- Escuchar (To see and to listen). the midst of their third lap of the lar self-portrait-cum-sea-shanty Mory, of course, in that film’s Indeed, the latter’s solarised, tome) as it is a salute to Joyce’s was one of the most delightful final scenes, turned back cacophonous interludes proved destruction of language. and imaginative finds of the while the ship sail off with Anta no match for actual testimonies festival; a cinema looking over onboard. Diop returns to Dakar 40 in conveying the interviewees’ Meanwhile the cool, faux- Marseille’s grand old port proved years later to discover what hap- experiences of the world. One objective gaze of Direct Cin- a rather fitting home for it. pened to Magaye Niang, who dis- of the most memorable scenes ema received a twist in Shaina appeared from cinema after that of the whole festival involved a Anand and Ashok Sukumaran’s one performance. Yet this isn’t an

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Touki Bouki (1973) Mati Diop’s Mille soleils ordinary, interview-based coda, Films about and within films figure as he runs for the boat, her more a film that is suspended are a stalwart of the FID pro- film testifies to its predecessor’s between Mambéty’s fiction and gramme. (This year’s self- staying power and the spell of Diop’s. reflexive offerings included Pere faraway lands which still grips a Portabella’s imaginative use of younger Senegalese generation. The song that haunts Mille Jesús Franco’s Count Dracula soleils is The Ballad of High Noon, cast and crew in Vampir Cuade- Mambéty once stated that the reportedly one of Mambéty’s cuc, a political take on Stoker’s characters in his subsequent favourites. “Do not forsake me, tale filmed during the shooting 1992 feature Hyenas – a wealthy O my darlin”, Tex Ritter pleads as of Franco’s film; as well as Jean- woman who revisits her home Magaye wanders into the opening André Fieschi’s 1981 video conver- village and the shopkeeper who credits and through Dakar’s heav- sation with Jean Eustache about abandoned her – were versions of ing streets with his cow herd, just Fieschi’s next film project.) Mory and Anta later in life. While like Mory did at the start of Touki Diop’s fantasy documentary, Diop imagines the end of the road Bouki. It’s as if Anta had really left which claimed the jury’s prize, in Mille soleils, she also crafts a him all those years ago. Scroung- was far more evasive and inven- love letter: a contextualisation ing for money, with his tatty tive than, say, Jean-Marc Lam- and tribute of the sort often made clothes and his wife berating oure’s shadowing of Béla Tarr on in homage to canonical American him like Mory’s onscreen mother set of The Turin Horse. For all the and European films, but which did 40 years back, there’s little deliberate echoes of Mambéty’s African cinema rarely receives. to separate him now from the film (particularly the all-pervasive character he played, apart from sense of longing), Diop has her Isabel Stevens the fact that he’s thrown out the own style: her film is nocturnal horns that adorned his beloved rather than sun-scorched like motorbike in the film. How much Touki Bouki. Some of her magical- of this footnote is real or con- realist touches might not possess cocted we wonder, as Magaye the strangeness and ambiguity of presents an outdoors screening Mambéty’s, but she doesn’t just of Touki Bouki, then later tries to riff on his film nostalgically, rather call up Anta (whose fate I won’t exploring the political situation spoil) as if her character hadn’t in Dakar now and critiquing the lived for just 95 minutes. Whether hedonism of 1970s youth, Touki the distant voice on the end of Bouki’s protagonists included. the line is that of actress Marème As her camera imaginatively Niang (who, although she shares captures a younger audience the same surname, is no relation watching Mambéty’s film, their to Magaye), we never know. shadows mingling with Mory’s

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INTERFERENCE 1/2 26 juillet → www.xxxinterferencexxx.com ALLEMAGNE

FESTIVAL REVIEWS Das « Festival in Marseille Die Vervielfältigungen International de Darüber Hinaus : des Realen Cinéma FID »

sich in immer labyrinthischen Bildfolgen und Reflexionen verlor. Das Verlorengehen in Potenzial- itäten, auch dies eine mögliche Konsequenz des unerreichbaren Werkes. Ihre Suche nach dem Unbestimmbaren dokumentiert das Künstlerpaar nicht nur in dem in der «Théoreme»-Sektion platzi- erten, nach Guattaris Skriptent- wurf betitelten Film «In Search of UIQ», sondern gut-rhizomatisch auch in Form von Ausstellun- gen und Buchpublikationen. Jedes Medium schafft seine eigene Interpretationsform, das « Phänomen » des unrealisierten Werkes zu konstituieren. «Outtakes from the Life of a Happy Man», Jonas Mekas Für das Eintauchen in den Wie nur wenig andere Festi- Aufzeichnungen einfacher ein um 1980 geschriebenes Sci- reinen Augenblick, in die Schön- val wird im Marseilles FID weni- Frachtschiffarbeiter komponiert ence-Fiction Manuskript des am heit des Flüchtigen, in die fragile ger Realität dokumentieren als ist, jene nahezu Heimatlosen, Mainstreamkino interessierten Zeitlichkeit steht kaum ein Name immer wieder neue Perspek- die permanent die ansonsten Guattari gestossen, dass dieser so klar wie Jonas Mekas, der tiven, Optiken und Verfahrens- unpassierbaren Grenzen über- (denkwürdigerweise) auch gleich Mann, der während seines langen weisen angeboten, das Reale zu schreiten und die Ozeane durch- in Hollywood verwirklichen wol- Lebens nur selten die Kamera aus umschreiben als ungesichertes streifen, um den Preis willen, nie lte. Das Künstlerpaar macht sich der Hand legte. Mit dieser Kam- Terrain. FID bietet ein vielstim- wirklich an Land gehen zu dür- auf den Weg der Rekonstruktion era schuf sich Mekas ein Medium miges Panorama, mit Realität fen. Die Filmemacher liefern hier des Nichtrealisierten und thema- der Vergegenwärtigung all jener umzugehen, ohne unter Bestim- lediglich die Idee, deren Handy- tisiert ihre Suche selbst als eine einst präsenten Ereignisse, so mungszwang zu geraten. Das Aufzeichnungen zu nutzen, die der möglichen Potenzialitäten eröffnet er sich und seinen Fre- Möglichkeitsspektrum reicht ein Leben am Rande der Virtu- Guattaris Werkentwurfs. Ihr Ver- unden einen Rückblick auf den von Arbeiten, die auf Autoren- alität einfangen. Die Seeleute such, sich dem Nichtvollendeten gesamten Mikrokosmos der schaft nahezu verzichten, um nutzen ihre Taschenkameras und anzunähern, wird auf verschied- Details, die sich seinem eigenen lediglich ein Konzept zu ver- Handys üblicherweise für Nach- nen Ebenen durchgespielt, von Gedächtnis schon lange entzogen wirklichen, es führt über das richten an Familienangehörige Radiostudioaufnahmen bis nur haben. «Ich habe gelebt, dies ist Spiel mit reinen Potenzialitäten und Freunde, weit seltener auch Kontaktnahme mit den einst meine Welt, dem Vergessen und des Realen, über kommentar- zur Dokumentierung ihrer frei auch von Guattari kontaktierten der Vergänglichkeit entzogen», lose Wiedergaben von Überwa- schwebenden Existenz zwischen Filmstudios bis hin zum Auf- ist das Credo Mekas, das er in chungskameras bis hin zum den sozialen Wirklichkeiten. suchen einer Wahrsagerin. seinem im FID als Abschlussfilm schlichten Aufgreifen des fragil gezeigten «Outtakes from the Life Gegenwärtigen, zum reinen Ein- Ein Spiel mit Potenzialitäten Sie vervielfältigen das Kontakt- of a Happy Man» noch einmal auf tauchen in das Hier und Jetzt, entfaltet sich, wenn im Zentrum feld noch, als sie auf einen merk- wundersame und berührende als Akt reiner Lebenslust und des Filmes ein möglicher, aber würdigen, jedoch nie präsenten Weise dokumentiert. Die reine Augenblicksbejahung. nie realisierter Film steht, des- Zeitgenossen stossen, der offen- Selbstaufzeichnung…auch dies sen mögliche Realisierung in sichtlich auch auf Guattaris Skript eine Form der Realitätsstiftung. Für die erste Form steht etwa unterschiedlichen Ereignisräu- aufmerksam geworden war und der im Wettbewerbsprogramm men und Fiktionsebenen evozi- sich zur Spurensuche aufmacht Der Wille zur Selbstbekundung platzierte, in Indien und den Ver- ert wird. Die in Paris lebenden hatte, in der Folge jedoch – wie wird üblicherweise in problema- einigten Emiraten produzierte Filmemacher Sylvia Maglioni und eine - sei’s nun Fiktion oder nicht tischen Situationen virulent. Film «From Gulf to Gulf» Shaina Graeme Thomson sind während - von Maglioni und Thompson Christophe Brisson gibt in sei- Anands und Ashok Sukumarans, ihrer Recherchen zu Gilles zufällig gefundene Festplatte nem im französischen Wettbew- der faktisch aus audiovisuellen Deleuze und Felix Guattari auf des einsamen Suchers zeigt, erb gelaufenen Werk «Au Monde»,

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est des nôtres» Jean-Christophe Meurisses kommen in einem in einer Fabrikhalle abgestellten Wohnwagen eine Gruppe von recht individualistisch Begehr- lichen zusammen, die alle übli- chen Formen sozialen Umgangs erst gar nicht aufkommen las- sen. Das Programm des freien «From Gulf to Gulf», Shaina Anand «In Search of UIQ», Silvia Maglioni Ausdrucks und der libidinösen & Ashok Sukumaran Graeme Thomson Selbstentfaltung, das auch ältere Damen mal eine Strip hinlegen exklusiv den Erzählungen eines Clochard begegnet, der die in eine Existenzkrise getrieben lassen, setzt bei Meurisse allerd- traumatisierten Mannes Raum, Nacht nicht überleben wird. Der werden. Kuwalski contrapunktiert ings auch eruptionsartig auf- der in einem fast lichtlosen Kel- weitaus längste Teil des Wettbe- diese Ereignisebene mit Bildern flammende mortale, destruktive lergewölbe hockt. Hierhin hatte werbsfilms ist dem fast ereign- der Ölkatastrophe im Golf von Energien frei. Schade, denn der er sich nach einer chirurgischen islosen Leben der Insassen eines Mexiko, wie auch mit Filmzitaten Film wirkt vor allem durch seine Operation zurückgezogen, die ihn Asyls in Sieniawka gewidmet, in des 1948 von einer Ölkompanie fröhliche Ausgelassenheit und zum Behinderten gemacht hatte. deren Rhythmus und Horizont in Auftrag gegebenen Propagan- lustvolle Infragestellung sozialer Hier berichtet er mit metallis- Malaszczak eintaucht. Langsam dawerks «Louisiana Story» Rob- Tabus. Er zeigt eine verspielte, cher, seine Atemgeräusche stark nur schälen sich Mikroereignisse ert Flahertys , den er in wilder sich spielende und sich auspro- akzentuierender Stimme von und Charaktere heraus, vor Montage dekonstruiert zu einer bierende Gruppe, die in bizarren, seiner selbst gewählten, totalen allem aber offeriert Malaszczak denunzierenden Lesart. zuweilen hyperrealen Diskursen Isolation und seiner langsamen eine andere Wahrnehmung der kommuniziert und die Grenzen Rückkehr in die Normalität der Zeit und des Da-Seins. Im drit- Kommentierte Analytik des Möglichen abtastet. Eigen- Geselligkeit. ten Teil öffnen sich die Türen zu dagegen demonstriert der US- tlich bräuchte es mehr dieser einer Rückkehr in die bekannte Amerikanische Beitrag Travis Existenz experimentierender Überwundene Behinderung ist Alltäglichkeit, die nicht wirklich Wilkersons «Los Angelos Red Filme. Fellinis, Ferreris und Paso- Thema auch in José Luis Torres als vorzuziehende Lebensform Squad : The Communist Situation linis mangeln heute schmerzhaft, Leivas Film «Ver y escuchar». zu überzeugen vermag. in California», der anhand sorg- in einer sich einödenden, immer Der chilenische, im internation- fältig recherchierten Materials stärker normierten und kontrol- alen Wettbewerb gezeigte Film Auch den analytischen Doku- nachzeichnet, auf welche Weise lierten Realität. Reales wird in den dokumentiert die Begegnung mentarfilm in seinen wiederum die amerikanische kommunis- abgesackten Szenerien dominiert von Stummen und Tauben, die unterschiedlichen Formen tische Bewegung methodisch von der «Sicherheits-» Ideolo- ihre ganz eigenen Wege finden, bietet FID im Wettbewerbspro- unterminiert und dekonstrui- gie» eh kaum mehr spürbar. Die miteinander zu kommunizieren gramm. Einerseits als besten- ert wurde. Einschleusen von Tilgung von Abweichungen und und zuweilen das Vorurteil der falls durch Dialoge angereichte, Agenten, Denunzianten, Inform- Widerstandsformen gegen die «Behinderung» zu transform- sich auf reine Beobachtung anten, bis hin zu bestochenen kommerzielle Prozessmaschine ieren vermögen zur Teilnahme beschränkende Dokumentation, Antreiber und Führungspersön- durch die „Sicherheits-Agenten an einer spezifischen, schlicht wie sie etwa Lech Kuwalskis in lichkeiten... das ganze Register ist weit fortgeschritten. anderen Form der Wahrnehmung «Holy Field Holy War» darbietet. der Destruktions- und Desta- des Realen. Thema ist die Umweltzerstörung bilisierungsformen wird hier Dieter Wieczorek durch einen US-Amerikanischen durchdekliniert und kristallin Isolation und Transgression, Chemiekonzerns in ländlichen transparent gemacht, ein Muster- Asyl und seine Überschreitung polnischen Regionen. Kuwalski fall von verblüffender Aktualität : werden als Thema in recht enig- zeigt die Farce der «Demokratie- Entscheidungs-, Gruppenbil- matischer Weise ebenso variiert a-posteriori», nachdem unter dungs- und Aktionsprozesse, die in Marcin Malaszczaks bereits Ausschluss der Öffentlichkeit alle politischen Umbruch intend- auf der Berlinale gelaufenen Bei- wirklichen Entscheidungen bere- ieren, können kaum real werden trags «Sieniawka». Der aus its getroffen wurden und nimmt in einer bereits machtzentrierten Polen stammende, heute in sich Zeit für die durchsichtigen Gesellschaft. Berlin lebende Filmemacher, Täuschungsmanöver auf den schafft ein dreigeteiltes Werk, Informationsveranstaltungen des Doch dann brechen in FID die das nahezu surreal und ortlos in Allianz mit Kommunalpolitikern Scharniere auch wieder, und die beginnt, in einer Waldgegend, agierenden Konzerns, während schöne anarchistische Libido wo ein in Schutzanzug und Helm die Einheimischen faktisch in bricht ein, fern allen Dokumenta- daher kommender Mann einem Folge der Wasserverseuchung rischen. Im französischen Film «Il

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BLOGS AND DOCS 1/3 24 juillet → www.blogsandocs.com ESPAGNE

FESTIVALES Marsella, viento en popa

de Argelia; otro ojo pendiente a la producción independiente de países como Argentina, Filipi- nas, también España, evidente- mente Francia) pero que tiene las puertas abiertas a nuevos nombres y propuestas llovidas de donde sea, como este año los varios realizadores balcánicos presentes entre muchos otros. El citado FIDLab (International Coproduction Platform, nacido en el 2009) se puede entender también como una ramificación de esta amplia apuesta, encuen- tro para la presentación y forta- lecimiento de futuros proyectos que de un modo u otro entron- quen con la propuesta del evento. El FID Marsella es un festi- fueron algunas de las palabras El FIDM, que contenía antes en Este “laboratorio” tuvo este año val que sigue muy firme, con usadas en la inauguración para su título la palabra “documental”, como ganador el realizador espa- una apuesta teórica que suby- contextualizar el evento. la ha traspasado. El debate docu- ñol Carlos Casas con el proyecto ace por todo el programa y se mental – ficción ha sido trabajado Cemetery. lleva a cabo de manera clara Personalmente, después de y ya dejado atrás, poco a poco, y coherente. La epidermis de asistir seis años consecutivos año a año. Ahora ya es un punto Además de este amplio campo esta apuesta es que casi todas -para mí, asentado en Barcelona, y final y se mira hacia adelante, de trabajo, en esta edición las sesiones son un reto o una acercarme a Marsella es bastante no se trata de quedarse trabado. sobrevoló la figura de Pier Paolo sorpresa, pero es el tejido sub- sencillo-, lo que más me interesa Entendiendo el documental como Pasolini que vertebró todas las cutáneo el que dota de sentido del festival son las líneas maes- un muy adecuado “campo para la secciones paralelas. En lugar a la palabra “festival”, en este tras que corren por detrás. Mucho exploración” (1), donde las prácti- de hacer la clásica retrospectiva mundo festivalero actual que más allá de que una película nos cas artísticas pueden expandirse, de todas sus películas juntas, su a menudo pierde sentido, con- guste y otra no, de venerar un donde los campos filosóficos, filmografía se dividió y dio pie a virtiéndose con demasiada fre- realizador o apuntarse la medalla literarios, ensayísticos, políticos, seis secciones no competitivas. cuencia en una rueda imparable, de un descubrimiento, o de que históricos, pueden fundirse; de Mezcladas con filmes nuevos, así azaroza, injusta y desbordada de el conjunto de filmes brille más un modo libre, comprometido, como también algunos antiguos, películas en movimiento. en una edición que en otra, la indagador, provocador; alocado, entrelazadas por sugerentes apuesta teórica que subyace por si es necesario. A partir de ahí, concomitancias. El FID Marseille se ha elevado todo el programa es una raíz que armar un programa, que tiene estos últimos años, desde la se mantiene y se lleva a cabo de en sí algunos nombres fieles, Representaciones toma de riendas del festival en manera clara y coherente. La algunos círculos artísticos recur- manos de Jean-Pierre Rehm epidermis de esta apuesta es rentes (Roee Rosen este año en El documental es construc- (2001) y de manera progresiva, que casi todas las sesiones son el FIDLab, Tsai-Ming Liang, presi- ción y la ficción es despojada pero especialmente desde que un reto o una sorpresa, pero es dente de honor del festival este de la armadura del guión, más se empieza a programar ficción el tejido subcutáneo el que dota 2013, Jean-Claude Rosseau, de sus costosa producción, y en (2006), en uno de los festivales de sentido a la palabra “festi- las películas alrededor de los ese territorio se cocinan nuevos más bien valorados en todo el val”, en este mundo festivalero Auguste Orts, de Axolote Cine, audiovisuales contemporáneos mundo. El FIDM tiene un pre- actual que para mí a menudo con siempre un ojo atento a un preciosos, que tienen también supuesto moderado si lo com- pierde sentido, convirtiéndose cine del mundo árabe despojado un ojo en sus precursores, como paramos con otros festivales con demasiada frecuencia en del encasillamiento occiden- Rouch o Rossellini, o el propio europeos, pero es como un David una rueda imparable, azaroza, tal, como comentábamos en la Pasolini. Vimos varios ejemplos dándole a Goliath una y otra vez. injusta y desbordada de películas pasada edición, a filmes espe- de ello en el festival. Los que “Un festival impertinente”, “este en movimiento. cialmente del Líbano, pero tam- más nos agradaron fueron dos. no es un festival tranquilo”, bién de los Territorios Palestinos, El primero, Loubia Hamra, un

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de João Vladimiro es un largo Un viaje a lo Kerouac con una paseo por un pueblo remoto, joven generación hedonista que muy deshabitado. Solo, el realiza- dentro de su experiencia intensa dor filma espacios, anotaciones no abandona la idea de crear un de aquello que va encontrando, mundo alternativo. con algunos momentos inspira- dos y un final de cielo y pájaros Volviendo hacia la observación muy brillante, pero la película más clásica, pero con una puerta en conjunto se viene abajo por abierta a distintas interpreta- exceso de metraje y trasceden- ciones -nunca mejor dicho- talismo cargante. Algo en común encontramos la divertida The tenía el largometraje filipino Anak Joycean Society, película belga Araw, de Gym Lumbera, pero con de Dora García. Esta realizadora bastante más sentido del humor, se inmiscuye en un grupo de lec- incursiones del realizador surre- tores y estudiosos de un libro (“el largometraje autoproducido por dirección de fotografía cautivó, alistas y un montaje que parecía libro”), Finnegans Wake de James la realizadora Narimane Mari, y mucho, por ser capaz de cap- pertenecer al azar en una jun- Joyce, quienes llevan más de una rodado en un par de pueblos cos- turar la fugacidad del tiempo gla laberíntica. Había una his- década leyéndolo y releyéndolo, teros argelinos. Es un gran encaje adolescente. toria detrás de las imágenes, descubriendo en cada palabra de dos premisas a priori opues- el aprendizaje del significado nuevos significados, en cada tas, la alegría infantil y el drama También en esos territorios de las palabras vía diccionario, frase juegos ocultos. Un sin parar de la guerra. Como si de un taller de la representación nos dejó pero se difuminaba a través de de charlas jocosas nacen de su de interpretación se tratase, un atónitos el artista Neil Beloufa la abstracción del orden de las análisis minucioso sin internets grupo de niños (ajetreo, libertad, con Tonight and the people. Es secuencias. Otra película filipina ni wikipedias, pero la realizadora energía) representan a través de una desestructurada sit-com podría engarzar con esta, por la muestra también la obsesión del las secuencias algunos momen- con estándares de la sociedad jungla como referente, de nuevo, ser humano, la adicción a algo tos relacionados con la Guerra de norteamericana (excitadas teen- y por la libertad de su narración. que llene de sentido nuestras Independencia, o los lejanos pun- agers, afroamericanos tipo gang- Tres historias se cruzan en una vidas, a la vez que su observación tos de ancla que quedan de ella. ster, hippies, cowboys, chica de montaña frondosa, una mujer con nos puede recordar los grupos de A través de esta representación gasolinera chuleada por latinos) un bebé en brazos, unos soldados devotos que estudian los textos llena de aventura e imaginación, con un extraño sentido del humor perdidos y una pareja tatuada y sagrados sin cesar. se evoca el pasado argelino, en que nunca acaba de estallar, copuladora con un tercer colega primera instancia casi como un expresado sobretodo a través de que aguanta la vela. El sexo es Procesos y reflexiones juego, en su trasfondo la evo- los diálogos. Beloufa define con algo muy presente en esta Jungle cación de la historia del país. cinismo los elementos que hacen love de Sherad Anthony Sanchez, Dos títulos de competición a un grupo social clasificable, desde la primera secuencia con mostraban la estructura de -con El segundo fue Soles de prima- como si la sociedad occidental una masturbación que deja al strucción de la película, desple- vera, del realizador serbioespañol pudiera encasillarse en unas espectador las cosas claras. Tras gando un esquema de varias Stefan Ivancic. Cuatro jóvenes etiquetas evidentes y dentro de lo explícito, pero, late lo sobre- capas de montaje. El primero, serbios, primos y hermanos, el un decorado barato. Como si los natural, la energía de la madre Ricardo Bär (Gerardo Naumann, realizador entre ellos, comparten medios audiovisuales creasen y tierra, el misterio de esta mon- Nele Wohlatz), que fue de las un breve periodo de vacaciones prestableciesen los comparti- taña que ha atraído a todos estos que más nos gustó de todo el en Belgrado, entre chapuzones y mentos de la población, contro- espíritus errantes hacia ella. festival. En una región fron- paseos sin rumbo. Es un verano lándola, convirtiéndola en algo teriza entre Argentina y Brasil, adolescente memorable pero absurdo, que es lo que consigue En otra jugosa frontera entre con una comunidad de lejano con un triste cruce de caminos el realizador al llevar la propuesta lo observado y lo representado, origen alemán, los realizadores inconclusos. Pertenecientes hacia los extremos y el estallido, se encontraba La Buissonnière aterrizan como intrusos con sus a un país débil y roto frente el ahora sí, planetario final. de Jean-Baptiste Alazard, road- cámaras. La llegada, el descu- neoliberalismo europeo, mar- movie con una media hora calma brimiento del protagonista del cados por el exilio a países más Observaciones y una segunda mitad de drogas y futuro film y todos los problemas ricos, sólo el más joven del grupo y construcciones raves. Dos amigos, y un tercero que genera la filmación, acabará piensa en rebelarse, evocando siempre tras la cámara, muy cer- siendo la película, a la par, que con inocencia los sueños perdi- Muchas películas del festival, cano e íntimo pero sin hablar ni este proceso conseguirá ser dos de un socialismo que nunca al tener esa raíz bien clara el intervenir, viven con intensidad también retrato de la peculiar conoció. Secuencias cámara en evento, parecen dialogar entre la fabricación manual de sustan- región. La francesa Parades mano crean un ambiente natural ellas, un hecho característico de cias alucinógenas recogidas del (Judith Abensour, Thomas con diálogos fluídos y una buena la programación del FIDM. Lacrau campo así como sus resultados. Bauer) es el proceso de hacer

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BLOGS AND DOCS 3/3

una película colectiva en Pal- amable de su propio personaje. volver atrás en el tiempo, sin la Las películas que más nos estina. Unos jóvenes franceses Algunos otros nombres grandes agilidad del digital, las cámaras gustaron de todo el festi- e israelíes pretenden hacer una aparecieron por el programa. Se ligeras y el montaje no-lineal, val, como From gulf to gulf to película, pero el debate previo proyectó Norte, the end of history buscando lo perdido en las prim- gulf, de Shaina Anand y Ashok a los rodajes, acabará siendo (Norte, Hangganan Ng Kasay- eras décadas del cine como esos Sukumaran, producción India el núcleo del proyecto. Debate sayan) del filipino Lav Diaz, pre- músicos buscan los sonidos que y Emiratos Árabes Unidos, la sobre prejuicios, sobre volun- sente como miembro del jurado, se habían perdido en los orígenes belga Élevage de poussière tades políticas, sobre blancos, en una de las mejores sesiones de la interpretación. de Sarah Vanagt, la argentina negros y grises. Estas discu- del festival. Cuatro horas de una Ricardo Bär de Gerardo Naumann siones van acompañadas, por obra dostoievskiana que poco a Ganó el festival Mati Diop con y Nele Wohlatz, y quizás algunas un lado, de algunos fragmentos poco va creciendo para ir desde el mediometraje Mille Soleils, otras, tendrán una dedicación de filmación y son, por otro lado, la microhistoria en paralelo de relato medio documental medio más específica en los próximos irrumpidas por otro proceso, el de un prometedor estudiante y un onírico con el actor Magaye números de esta publicación. montaje. En la sala de edición, el desafortunado jornalero para Niang, protagonista de una intérprete que va traduciendo llegar hasta los abismos más película icónica del cine africano, (1) Entrevista con Jean-Pierre las conversaciones (que se dan profundos y tenebrosos del ser Touki Bouki (1972), del cineasta Rehm, [Écritures documentaire], en distintos idiomas, creando así humano. También Rithy Panh, senegalés Djibril Diop Mambéty, en la revista Zérodeux, por otro proceso en paralelo) corta el en L’image manquante, una tío de la presente realizadora. Emmanuelle Lequeux. Núm. montaje, se levanta de la mesa y película consecuente con toda su La película vieja está dentro 60. Diciembre 2011. Disponible reflexiona sobre las reflexiones. trayectoria y labor con la memo- de la nueva, proyectada en las en francés. Última consulta, El supuesto traductor es un actor, ria histórica de Camboya, muy calles de la capital, continuada 20/07/2013. Laurent Poitrenaux, para mí rep- atada a su voz en off, y donde por en la vida de ambos protagonis- resentando su personaje con primera vez cuenta el realizador tas, ahora ancianos, separados exceso de dramatismo, el único su historia más íntima. No asisti- por el destino de la emigración pero que le encontré al film. Los mos a la clausura, Jonas Mekas, a puntos remotos del planeta, autores, bajo este entramado y Outtakes from the life of a happy como son Dakar y Alaska. Otro a partir de la idea de colectivo man. pequeño pero hondo proyecto cuestionan también su propio rol nos habló de África y su historia de autor, muestran la importancia La única película española perdida o entrecortada, en este de la reflexión, del camino, por nueva (se proyectó también caso salvada por una entrevista encima del resultado. Vampir-Cuadecuc de Portabella) hecha en medio de una investi- este año en todo el festival fue gación para un film. Con solo una Últimas anotaciones De Occulta Philosophia de Daniel charla, Jean-Marie Teno en Une V. Villamediana. Un documental feuille dans le vent, recupera por Algunos nombres consagrados con un grupo de música antigua, unos instantes las palabras de también se encontraron en el La Reverencia. Encorsetado en Ernestine, hija del líder de la inde- programa con filmes recientes. la teoría, la película no fluye, ni pendencia de Camerún, Ernest Aunque ubicada dentro de las en sus partes dialogadas, donde Ouandié. Si el padre tuvo un final paralelas, según nos comentaron las conversaciones de tono ped- drástico con su ejecución, la hija compañeros locales, se entendía agógico son muy forzadas, ni en hereda decenas de problemas más como preestreno (actual- las partes musicales, donde la personales irresolubles, desde mente en salas) que como selec- devoción por el espacio encer- la cuestión indentitaria hasta la ción la película de Avi Mograbi rado y los instrumentos enclaus- pobreza absoluta y los malos tra- Dans un jardin je suis entré. Sin el tran la libertad de la música. Hay tos de sus tutores, lo que la lleva, punch político y combativo habit- un paralelismo entre la interpre- metáfora del país y en parte del ual, y sin su característica ironía tación de música antigua, que continente, a la consumación que apela a la participación del a partir de estudios estéticos e en vida. espectador, es la peor película históricos refundó ya hace años de toda su filmografía. Trata de toda la interpretación musical P. D. la relación con un amigo pales- desde la Edad Media hasta el tino con el que traza un recorrido Barroco -lo que fue una cata- por sus orígenes, lugares que ya clismo en el campo de la música no existen o donde no es bien- en ese momento- y la realización venido, algo ya sabido y narrado de Villamediana, cuadriculado en muchas veces. La película carece su esquema, mesurando con pre- de energía y Mograbi parece com- cisión todos los planos, su luz y placido con la representación sonido, como si quisiera también

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A CUARTA PAREDE 1/3 24 juillet → www.acuartaparede.com ESPAGNE

FESTIVAL FID MARSEILLE 2013: UN FESTIVAL HABLADO

filme fallido. Desde un punto de vista cinematográfico, es vago. Registros tomados con urgencia, de una situación difusa, que no se entiende muy bien. Sin embargo, se ve que la etiqueta verde sedujo a los jurados, que le otorgaron un total de tres premios. Además del de la ciudad de Marsella, se llevó el del Grupo Nacional de Cines de Investigación y el Georges de Beauregard de la sección inter- nacional (algo así como el seg- undo premio de la competición). Los dos últimos le aseguran, por el pago de la copia DCP y una ayuda a la distribución, su pres- encia en salas galas. Si la política Eva Joly (productora del filme y una suerte de gurú en Francia dentro de la izquierda alternativa) la promociona un poco en algún debate televisivo, el beneficio El FID Marseille de este año de muchas de las propuestas a está siéndolo ahora en Europa. económico del filme puede ser trazó un mapa de tendencias concurso. De la segunda, pocos Nadie se salva. A pocos kilómet- considerable. A veces los premios diverso y muy estimulante. Por ejemplos hay en un certamen ros de donde habito (Gijón), está no dan solo prestigio. esta razón, hemos decidido que, ante todo, hizo un uso con- habiendo protestas anti-fracking dividir nuestra crónica en dos tinuo de la palabra. Queda ver si contra una multinacional como la El que no podía llevarse nada, partes, para poder dedicarle el esas palabras son una herrami- que sale en el filme de Kowalski. porque no competía, era Rithy espacio que merece a cada una enta cinematográfica, o si por el Asturias, Polonia y la Cochin- Panh, con su aplaudida L’image de ellas. Esta primera se cen- contrario quedan solo en vehículo china son iguales. Todas pueden manquante (2013), recibida más tra en la relación de los filmes de un contenido socialmente ser objeto de una gran estafa, y bien positivamente en Cannes. con la palabra y en el carácter relevante. de un enorme atentado contra Es muy difícil criticar el relato de performativo de muchas de las el medio ambiente. Esto quedó Panh sobre su infancia en duros propuestas. Seguirá otra que Esta parece ser la intención perfectamente reflejado en la campos de trabajo de Cambodja. indague en la exploración visual de la atropellada Holy Field Holy rutinaria Promised Land (Gus La honestidad de la película es de algunos de los títulos selec- War (Lech Kowalski, 2013), sobre Van Sant, 2012), una ficción de la que gana al espectador. Pero cionados y en el interés del cer- la extracción de gas a través de protesta sin ninguna pretensión hace falta preguntarse si la tamen por el teatro. la técnica del fracking en su origi- cinematográfica, que, eso sí, era cuestión que lanza su realizador naria Polonia. Este procedimiento muy educativa. En el documental al inicio del filme queda resuelta. Viajar está bien. El circuito está contaminando el agua de Kowalski, los paisanos protes- ¿Cómo representar una realidad español de festivales de cine de muchas granjas, causando tan. Hay una reunión vecinal con de la que faltan las imágenes? documental que yo he frecuen- grandes daños ambientales y los mandamases de la empresa, Alguna muestra, todas las tado en los últimos años (Play- económicos a los explotadores que bien podía ser la traslación imágenes no faltan. Y, desde Doc, Punto de Vista y la sección de estas tierras. Lo peor de la en la ficción de la de Gus Van luego, testimonios tampoco. Al de autor de Documenta Madrid) jugada es que las grandes empre- Sant. Pero si en esta el modelo de intentar reconstruir la historia parecía repetir dos tendencias sas norteamericanas incitan a los extracción del gas y su impacto con muñecos, Panh se acerca a comunes: la hibridación de paisanos a aceptar cuatro perras en el medio ambiente quedaba un filme de animación. Pero aquí géneros y un registro contem- por la explotación de los ter- perfectamente explicado, la no hay el impacto de la realidad plativo. De la primera, el FID renos, sabiendo las dificultades cinta de Lech Kowalski no se de un Vals con Bashir (Ari Fol- Marseille 2013 ha dado buena económicas que atraviesan en toma ni un minuto en sacarnos man, 2008), solo el cartón piedra cuenta, apuntando muy específi- buena parte del mundo. Esto ya de la duda. Desde un punto de de una ficción de segunda fila. La camente al carácter performativo fue un problema en los EE.UU., y vista informativo, es por tanto un propuesta es tan conservadora

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‘Suitcase of Love and Shame’, o el arte del audio encontrado.

Lech Kowalski se llevó tres premios por ‘Holy Field Holy War’. que acaba por quedarse en tierra un proyecto de investigación más de nadie, donde no se juega profundo, y entiendo que tendrá todo ni a la representación con más sentido como parte de ese imágenes ficcionales (este filme trabajo, que arrancada de su podía haber sido una enorme origen y traída a una competición Lista de Schindler) ni al poder internacional de un festival de real de la palabra, de los testi- cine. Sin embargo, la sesión más monios (también descarta ser un relevante de esta línea de pro- discípulo aventajado de Shoah). gramación estuvo en la sección La crítica también puede ser ide- ‘Coeurs’, organizada y presen- ológica. Lo que sí falta en L’image tada por Gilles Grand con mucha ‘Dans un jardin je suis entré’ (Avi Mograbi, 2013) fue el filme que mejor definió el estilo de documental performativo que imperó en la selección. manquante es el individuo. Panh coherencia, independientemente lo remarca tantas veces, y a de la calidad de los filmes selec- las imágenes. Son pura manipu- va con ella hasta el final. Quizás veces con recursos tan obvios, cionados. Esta sesión estuvo lación oral. La tercera cinta en lo más interesante es la reflex- que los comunistas quedan compuesta por Cherry Blossoms discordia, Suitcase of Love and ión que permite el plano final, reducidos aquí a unos malos de (An Van Dienderen, 2012), Tokyo Shame, es la más arriesgada en en el que descubrimos que las opereta. Falta distancia, y queda- Giants (Nicolas Provost, 2013) este discurso, al tratarse de la conversaciones son reales, y mos también con ganas de más. y Suitcase of Love and Shame reconstrucción de una historia fueron encontradas en internet, (Jane Gillooly, 2013). de amor prohibida a través de como residuo cibernético. En un Hay muchos otros ejemplos de audios encontrados. Su autora momento en el que no existían filmes hablados. A Girl and a Tree Las tres piezas juegan todas compró unas cintas en internet las redes sociales, ni siquiera el (Vlado Skafar, 2012), por ejemplo, sus cartas al registro sonoro, y su que contenían la corresponden- vídeo o los móviles, estas cintas parece una clase de filosofía manipulación para la construc- cia amorosa entre dos amantes eran una forma íntima de comu- trascendental sobre la muerte, ción de una narrativa particular. en la Norteamérica de los años nicarse. Pero desde el momento entre dos viejecitas sentadas Mientras Van Dienderen pone en 50. Reproduciendo los trechos que hay registro, éste se puede contra un árbol. De esos filmes escena la traducción simultánea más significativos en magnetó- reproducir. Una versión postmod- que tanto quieren abarcar que de una intérprete, del documen- fonos, Jane Gillooly intenta dejar erna del filme sería tomar líneas no agarran nada. The Joycean tal que ella grabó previamente que el material hable por sí solo. de Facebook de perfiles interve- Society (Dora García, 2013) reg- sobre tribus urbanas en Tokio; ¿Pero cómo mantener el ritmo nidos, y el resultado sería simi- istra, de manera apresurada y Provost repite el ejercicio de Star- en un filme de 70 minutos, que lar. La directora está haciendo como puede, las reuniones de dust (2010) de crear un ambiente es básicamente una conver- un retrato retro de las relaciones un grupo literario que lleva años opresor de cine noir y ciencia- sación sin cuerpos que la cana- a distancia en la era de la infor- analizando la prosa de Joyce. Por ficción a través de diálogos saca- licen? Todo el dispositivo de los mación, en la que la línea diviso- interesantes que sean sus reflex- dos de filmes, sobre imágenes magnetófonos parece bastante ria entre lo público y lo privado se iones, más constructivo habría grabadas por él mismo en la urbe aparatoso y artificial. Pero no se vuelve difusa. sido un ensayo sobre el autor. La japonesa. Ambas películas dan puede criticar el filme por inco- pieza de García se encuadra en una interpretación hablada de herente. Persigue una premisa y

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Realidad VS. Ficción / a Francia, cuida mucho la Performativo relación con los países de África y de Oriente Próximo. Muchos Y podemos seguir con varias filmes se vieron con influencias conversaciones más, articuladas galas (estéticas y lingüísticas) desde una mezcla de registros provenientes de estos países. Un entre el documental y la ficción. intercambio fructífero que el FID Ejercicio habitual en el cine con- Marseille hace bien en apoyar. temporáneo, el FID Marseille optó esteaño por desarrollar esta línea Por último, La buissonnière en su vertiente más performa- (Jean-Baptiste Alazard, 2013) tiva. Personajes interpretando puede que sea el filme más libre una proyección ficcional de sí Mati Diop con ‘Mille Soleils’ (na foto) y Jean-Baptiste Alazard con de toda la selección junto a Anak ‘La buissonnière’ fueron las dos grandes promesas galas mismos, para aprehender una descubiertas en el festival. Araw (hablaremos de ella en la realidad que, quizás, no se puede segunda crónica). Incalifica- observar, sino que hay que pro- Does Not Exist (Nour Ouayda, inicio, el realizador le pide ayuda ble road-movie que construye vocarla para que diga algo de la 2012), Sur la voie (Pierre Creton, a su compañero porque no sabe cámara en mano una ficción condición humana. Este pare- 2013)… Es imposible detenerse en cómo encontrar su guión. La improvisada entre dos colegas ció ser el objetivo principal del todos los ejemplos, pero hay tres película resultante es entonces que viajan por toda Francia en festival con esta espina verte- que merecen ser analizados más un tratamiento, un boceto, de coche en verano, con la única bral de la programación, que se pormenorizadamente. una cinta que nunca se rodará. intención de colocarse y asistir encuentra con otra que parecía Otro tratamiento para un a fiestas. La cámara de Jean- querer conectar la realidad con Dans un jardin je suis entré filme que podría hacerse es Baptiste Alazard también inhala el teatro. Hay muchos ejemplos (Avi Mograbi, 2013) es el ejem- Mille Soleils (Mati Diop, 2013). la droga, contaminándonos de esta vertiente: las chavalas plo perfecto de la mezcla entre Continuación de la ficción Touki del colocón opiáceo. Es como de E muet (Corine Shawi, 2013) todas estas tendencias. Conver- Bouki (Djibril Diop Mambéty, 1973), el Spring Breakers (Harmony hablando sin pelos en la lengua sación entre el director israelí y rodada por su tío, sobre la diás- Korine, 2012) que grabaría Andrés de sus relaciones sentimentales, su amigo palestino Ali, en la que pora de muchos senegaleses a Duque en Francia con el guión no están más que proyectando intentan desentrañar el pasado Francia; la película es un docu- de Bellflower (Evan Glodell, 2011). sus inquietudes de los veintit- difuso de la familia de Mograbi mental sobre la manera de vivir Colores distorsionados, desen- antos a través de la concepción (de raíces árabe-judaicas); el en la actualidad del protagonista foques, planos girando desen- que tienen sobre ellas mismas filme acaba por convertirse en del film original. Al tratarse de un frenadamente sobre sí mismos, de la mujer que les gustaría ser una metáfora en clave antibe- actor, nunca está uno seguro de distorsión de la imagen… Y, como (es una búsqueda semejante licista del conflicto palestino- hasta qué punto Magaye Niang nos confesó en la fiesta de cierre a la de Lena Dunham en Girls israelí. Una de las escenas más se muestra como es o construye del festival entre copa y copa, desde un registro documental); brillantes del filme muestra a Ali un personaje. El filme funciona son todos efectos ópticos con- el gitano rumano que se graba a contando cómo intentar evitar un como un díptico a nivel estético. seguidos en la cámara. Un filme sí mismo y a su familia en Le pen- bloqueo, y cómo puede hacerse Una segunda parte opta por una profundamente experimental, en dule de Costel (Pilar Arcila, 2013) pasar bien por un supervivente construcción más ficcional, pero lo narrativo y en lo formal. Una pone en escena las dificultades del Holocausto o por un terrorista las entrañas de la película están gamberrada con una personali- migratorias de este colectivo en islamista, dependiendo de cómo en un punto intermedio. De ahí la dad arrolladora, que descubre a Europa, para humanizar y explicar vista y se mueva. Escenas como necesidad de diferenciar tanto una nueva promesa del cine toda una cultura que se ve con esta, además de funcionar muy estas dos caras de la misma francés. descontento en las calles del bien como una suerte de come- moneda, para que los planos Continente; la lectura de textos dia documental, muestran por entren en contradicción y se Víctor Paz Morandeira sobre la revolución mexicana completo el dispositivo (cámara anule la dicotomía. En todo caso, por actores no profesionales en incluida) de ficción ante lo que lo más interesante son los regis- Matar extraños (Nicolás Pereda, nos encontramos. Los testimo- tros del Senegal actual que Mati Jacob Secher Schulsinger, 2013) nios y confesiones tan demole- Diop recoge. El paisaje es un per- registra las diferentes interpre- dores de Avi Mograbi y su colega, sonaje más, en una cinta bella- taciones que cada ciudadano contra la escenificación de mente filmada. Galardonada con tiene de ese período histórico… muchas secuencias claramente el gran premio de la competición Mambo Cool (Chris Gude, 2013), planificadas, dificultan trazar una internacional, Mille Soleils es solo Unplugged (Mladen Kovacevic, línea divisoria entre la realidad y la punta del iceberg en lo que a 2012), Sieniawka (Marcin Malaszc- la ficción. Es un debate superado, co-producciones con excolonias zak, 2013), Soles de primavera ¿no? Lo más importante del filme francesas se refiere. Marsella, (Stefan Ivancic, 2013), This Place es ir viendo cómo se construye. Al como puerta del Mediterráneo

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ALJAZEERA 1/4 23 juillet, → doc.aljazeera.net ARABIE SAOUDITE

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ALJAZEERA 2/4

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ALJAZEERA 3/4

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ALJAZEERA 4/4

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LA DÉPÊCHE DE KABYLIE 13 juillet, → www.depechedekabylie.com ALGÉRIE

CULTURE Loubia Hamra de Narimane Mari primé

Le film “Loubia Hamra” (Hari- Dans ce premier long métrage cots rouges), de la réalisatrice de 77 minutes, Narimane Mari algérienne Narimane Mari, a s’inspire de la guerre d’indépen- reçu trois prix au 24ème Fes- dance en mettant en scène une tival international de cinéma- histoire d’enfants sur une plage Marseille (Fid), tenu du 2 au 8 algérienne, filmée à la manière juillet dans cette ville du sud de d’un “fantastique théâtre”, lit- la France, annonce-t-on sur le on dans a présentation du film. site Internet du festival. Réalisée Trente-six pays étaient représen- en 2013 et projetée en première tés au 24e Fid avec 124 films pro- mondiale lors du festival, cette jetés dans différentes sélections. coproduction algéro-française a Le jury de l’édition 2012 du Fid reçu le “Grand prix de la compé- avait distingué les deux réalisa- tition française” ainsi que les prix teurs algériens, Lamine Ammar- “Marseille Espérance” donné par Khodja pour le documentaire la ville organisatrice et le “Prix “Demande à ton ombre” (Prix du Renaud Victor”, une distinc- premier film) et Nazim Djemaï qui tion parallèle décernée par des avait obtenu le Prix “Georges de détenus, dans le cadre d’un pro- Beauregard international” pour “À gramme de projections dans un peine ombre”. établissement pénitencier. DDK

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JETSET MAGAZINE 11 juillet → www.jetsetmagazine.net TUNISIE

ÉVÉNEMENT Festival Ambiances de fête international de et présence timide cinéma de Marseille de la Tunisie

Et c’est ce qui caractérise les À la soirée de clôture et de pro- festivals du cinéma documen- clamation du palmarès, ce jury taire, appelés également : cinéma présidé par Ursula Biemann et du réel. Une réalité toute en face, composé d’Emilie Bujès, Nathalie sans fioritures, ni rajouts qui, Quintane et Philip Sheffner, elle aussi, tels les « vedettes » du a décerné le grand prix à : « Loubia septième art, crèvent l’écran. La Hamra » (Haricots rouges) Tunisie y était-elle dans ce festi- de l’algérienne Narimane Mari. La 24e édition du festival Dans une atmosphère de ren- val ? Du côté des films, elle avait Ce film de 77 minutes est copro- international du documentaire contres et de débats, parfois brillé par son absence et étran- duit avec la France. « Empli de de Marseille (2- 8 juillet) s’est dans des ambiances festives qui gement d’ailleurs ! Les sélection- grâce, sa réalisatrice filme de déroulée dans la convivialité et défiaient la canicule, car l’été neurs n’avaient certainement pas près une mêlée enfantine au la bonne humeur dans plusieurs battait son plein, en ce début remarqué qu’il se passe beau- rythme accidenté d’une imagina- lieux de culture et de cinéma du mois de juillet, le festival coup de bonnes choses en Tuni- tion qui emprunte au grand vrai particulièrement au Théâtre de affichait son programme. Mieux sie chez les jeunes cinéastes qui à l’Histoire nationale : à la guerre la Criée aux pieds de l’incontour- encore, les festivaliers ne sem- ont d’ailleurs choisi de faire des d’indépendance, rien de moins.» nable vieux port avec la partici- blaient pas craindre ce handicap ; films documentaires d’une rare Ce film a également reçu le prix pation de plus de trente pays et d’autant plus que plusieurs films intensité et particulièrement Renaud Victor et une mention plus de cent vingt films. Le plein sélectionnés étaient projetés en après la révolution. Du côté des spéciale du Prix Marseille Espé- d’images, en l’occurrence. première mondiale. Une aubaine jurys, l’universitaire et critique rance. Quant au grand prix de la à saisir pour non seulement tunisien Tahar Chikhaoui était compétition internationale, il a tâter le pouls du monde, mais membre du jury de la compéti- récompensé : « Mille soleils » de aussi pour découvrir comment tion française, étant donné qu’il Mati Diop. Un film français de 45 les cinéastes voient et vivent est le directeur artistique des minutes réalisé par la nièce du des situations exceptionnelles Rencontres des cinémas arabes réalisateur sénégalais disparu : ayant lieu dans tel ou tel pays de de Marseille. Djibril Diop Mambety et qui vient la planète. lui rendre hommage. Un film qui se situe entre naturalisme et fan- tastique, hommage et enquête et entre humour et mélancolie.

B.L.

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FLIX 1/2 08 juillet, → flix.gr Grèce

απρόβλεπτες καταστάσεις. Εκεί ακριβώς βρίσκω και την αφετηρία όλων μας, συμπερι- λαμβανομένου και του συγκρο- τήματος. Ηξερα τον Αλαν, τους «Sun City Girls», το εθνογρα- φικό label Sublime Frequencies καθότι μουσικόφιλη. Λάτρευα τη μουσική του. Τον γνώρισα στην Αθήνα το Μάιο του 2011. Είχαμε διοργανώσει το live του –με τον αδελφό του, ως «Brothers Unconnected»- μαζί με κάποιους φίλους. Εκείνο το βράδυ μείναμε όλοι άφωνοι από τη μουσική, το χιούμορ και την χαρισματική τους παρουσία στη σκηνή. Ξανασυνάντησα τον Άλαν περίπου ένα χρόνο αργότερα σε ένα φεστιβάλ στην Ευρώπη. Μόλις είχε μετακομίσει στο Κάιρο και ήταν πανευτυχής. Το φιλμ για το ομώνυμο Ανοιξη να μεταμορφώνεται σε στο φεστιβάλ της Θεσσαλονίκης Μου μίλησε για το καινούριο του πρότζεκτ του μουσικού Αλαν έναν δημοκρατικά εκλεγμένο και του Τορόντο και ο Γιώργος πρότζεκτ, τη μετάφραση στον Μπίσοπ στην μετά την Αραβική «Ισλαμικό χειμώνα», το προ- Σαλαμέ, ελληνολιβανέζος σκη- στίχων του στα Αραβικά από Ανοιξη, Αίγυπτο, κεντρίζει το τζεκτ του εξελίσσεται σε μια νοθέτης ιδιαίτερων ντοκιμα- Αιγύπτιους μουσικούς. Γνωρί- διεθνές ενδιαφέρον με την συμ- μπάντα, τους «The Invisible ντέρ όπως το «Maesmak» ή το ζοντας πόσο διφορούμενοι και μετοχή του στην πλατφόρμα hands», ένα άλμπουμ και μια «Ορος Φαλακρό». ασυνήθιστοι είναι οι στίχοι του, συμπαραγωγών του γαλλικού περιοδεία. Πως ένας δίσκος που ακόμα και στα Αγγλικά, η μετά- φεστιβάλ. θα μπορούσε να αποτελούσε Το φιλμ βρίσκεται στο στά- φραση τους στα Αραβικά μας κομμάτι της δισκογραφίας του διο του development και με την κίνησε την περιέργεια. Ένα μήνα Ο Αλαν Μπίσοπ, ο πρωτο- πριν από χρόνια βρίσκει τον αφορμή της συμμετοχής του μετά βρεθήκαμε με το Γιώργο ποριακός Αμερικάνος Λιβανέ- δρόμο του στο σήμερα, σε μια στο FIDLab ζητήσαμε από την στο Κάιρο, ήταν προεκλογική ζικής καταγωγής μουσικός και άλλη γλώσσα και σε αντίστιξη με Μαρίνα Γιώτη να μας δώσει περίοδος και το συγκρότημα εθνομουσικολόγος, έχει χτίσει ιστορικά τεταμένους καιρούς στο περισσότερες πληροφορίες για ηχογραφούσε το δίσκο του. μια εκλεκτική κι ενδιαφέρουσα κέντρο του Αραβικού κόσμου; το «The Invisible Hands». Από τότε έχουμε κάνει άλλα δύο καριέρα μέσα από γκρουπ και Και τι ανταπόκριση μπορεί να ταξίδια στην Αίγυπτο και όλως projects όπως τα «Sun City έχει ένα τέτοιο μουσικό πείραμα; Τι ήταν αυτό που κέντρισε τυχαίως έχουμε βρεθεί μάρτυρες Girls», «Sublime Frequencies» Αυτό είναι το concept πίσω από το ενδιαφέρον σας στην δου- ιστορικών στιγμών για τη χώρα. και «Alvarius B» αποφάσισε το ντοκιμαντέρ που ετοιμάζουν λειά του Αλαν Μπίσοπ στο The Ενώ στην αρχή εστιάζαμε σχε- να μετακομίσει στο Κάιρο λίγο η Μαρίνα Γιώτη και ο Γιώργος Invisible Hands; Πως ανακα- δόν αυστηρά στη μουσική και καιρό μετά την εξέγερση του Σάλαμε σε παραγωγή της Haos λύψατε το project του και πότε τη μετάφραση, κάπου στο δεύ- 2001 και να συνεργαστεί με Films από την Ελλάδα και της αρχίσατε να ακολουθείτε την τερο ταξίδι αρχίσαμε να ανα- Αιγύπτιους μουσικούς σε ένα MeMSéA από την Ιταλία, και το πορεία του του στο Κάιρο; καλύπτουμε ένα συναρπαστικό καινούριο πρότζεκτ. Την μετά- οποίο βρέθηκε στο orum συμπα- σύμπαν χαρακτήρων και κατα- φραση μερικών παλιότερων ραγωγών του Φεστιβάλ της Βρεθήκαμε στο Κάιρο μέσα στάσεων, υπό τους ήχους φοβε- ανέκδοτων κομματιών του στα Μασσαλίας το οποίο ολοκλη- από μια σειρά συμπτώσεων ρής μουσικής και με πλατό μια Αραβικά και την «μετάφρασή» ρώνεται σήμερα. Η ταινία είναι και διάθεσης να τις ακολου- χώρα που δε σταματάει να σε τους σε κάτι καινούριο, μέσα η πρώτη δουλειά που υπογρά- θήσουμε. Καταλύτης για όλα καταπλήσσει και να σε εμπνέει. από την επαφή του με την κουλ- φουν από κοινού η σκηνοθέτης αυτά είναι φυσικά ο Άλαν. Έχει Κάπου εκεί διαμορφώθηκε η τούρα μιας χώρας σε περίοδο και εικαστικός Μαρίνα Γιώτη, αστείρευτη ενέργεια, ενθου- ιδέα για μια ταινία. Νιώσαμε ότι μετάβασης. Δύο χρόνια αργό- της οποίας το «Κρυφό Σχολείο» σιασμό, ικανότητα να παρα- πρέπει να μοιραστούμε αυτή την τερα και με την Αιγυπτιακή έχει προβληθεί εκτός των άλλων κινεί σε δράση προκαλώντας ιστορία.

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FLIX 2/2

Η χρονική συγκυρία του «The παρεισφρέει σε μια ταινία που Λαμβάνοντας υπόψη βέβαια το Invisible hands» είχε να κάνει με παρακολουθούμε τις ζωές νεα- ανατρεπτικό χιούμορ του Αλαν την Αραβική άνοιξη. Πόσο ένα ρών Αιγυπτίων μουσικών και και τον σουρεαλισμό της Αιγυ- μουσικό project μπορεί να δώσει ενός Αμερικάνου στο Κάιρο πτιακής καθημερινότητας, η ται- μια εικόνα της διαδρομής του (έχει σημασία η εθνικότητά του νία ίσως είναι με τον τρόπο της αραβικού κόσμου μέσα σε αυτή επί Αραβικού εδάφους) ενώ και μια μαύρη κωμωδία. την περίοδο; χρωματίζεται και από τη δική Συν-σκηνοθετείτε το φιλμ μας εμπειρία. Παρά τις τοπικές με τον Γιώργο Σαλαμέ. Πόσο Η πολιτική κατάσταση στην ιδιαιτερότητες τα γεγονότα στην εύκολο ή διαφορετικό είναι το Αίγυπτο είναι κινούμενη άμμος Αίγυπτο απηχούν το τι συμβαίνει να δουλεύεις με κάποιον άλλο δυόμισι χρόνια τώρα και μάλλον σήμερα σε ολόκληρη τη Μεσό- σε ένα ντοκιμαντέρ, όχι μόνο θα συνεχίσει να είναι για καιρό. γειο ακόμα και στην Ελλάδα. από την πρακτική, μα κι από την Ακόμα και πολιτικοί αναλυτές Όσο περνάει ο καιρός συνειδη- δημιουργική πλευρά; πρέπει να έχουν σηκώσει τα τοποιούμε ότι είμαστε όλοι μέλη Με το Γιώργο Σαλαμέ είμαστε χέρια ψηλά. Η Αραβική Άνοιξη ενός παγκόσμιου γκούλαγκ. φίλοι και δουλεύουμε μαζί χρό- μετατράπηκε σε έναν Ισλαμικό νια, από τότε που ζούσε στην Χειμώνα και μετά τα πολύ πρό- Θα έλεγες ότι το «Τhe Αθήνα. Αισθητικά υπάρχει ταύ- σφατα γεγονότα μάλλον πρέπει Ιnvisible Ηands» είναι ένα μου- τιση και αλληλοσυμπληρωνόμα- να μιλάμε για ένα περίεργο Στρα- σικό ντοκιμαντέρ; Ή αν δεν το στε σε πολλά επίπεδα. Το πιο τιωτικό Καλοκαίρι με τον κίνδυνο περιγράφατε ως τέτοιο πως θα δύσκολο όμως σ’ αυτό το τρελό θρησκευτικού εμφυλίου να το χαρακτηρίζατε; εγχείρημα είναι ότι είμαστε σκορ- παραμονεύει. Πέρα από τις απα- Η ταινία έχει αφετηρία τη μου- πισμένοι όλοι στα 4 σημεία του νωτές κρίσεις διακυβέρνησης, σική και πρωταγωνιστές έναν ορίζοντα. Εγώ και η HAOS στην το σημαντικότερο πρόβλημα μουσικό και το συγκρότημα του. Αθήνα, ο Γιώργος στο Παλέρμο, της Αιγύπτου είναι η οικονομική Είναι σαφέστατα ένα μουσικό οι Invisible Hands στο Κάιρο, ο κρίση η οποία βαθαίνει χωρίς ντοκιμαντέρ που εστιάζει σε Αλαν πότε στο Κάιρο, πότε στο ορατή διέξοδο. Οι «Invisible έναν από τους πιο αντικομφορ- Σιάτλ, πότε σε τουρ. Τα πράγ- Hands» γεννήθηκαν σαν ιδέα μιστές και ιδιοσυγκρασιακούς ματα θα γίνουν ακόμα πιο περί- μέσα στην εξεγερσιακή μέθη, μουσικούς/ εθνομουσικολόγους πλοκα καθώς σχεδιάζουμε να ο δίσκος τους ηχογραφήθηκε σήμερα και στον τρόπο που ακολουθήσουμε το συγκρότημα τον καιρό της μετεπαναστατικής δουλεύει, δημιουργώντας δίκτυα στην περιοδεία τους στη Μέση κατάθλιψης και απογοήτευσης. και φέρνοντας κοντά ανθρώ- Ανατολή και την Ευρώπη το Σαν συγκρότημα συνεχίζουν να πους από τελείως διαφορετικές φθινόπωρο. Η ταινία είναι ένα εξελίσσονται μέσα στο περιβάλ- κουλτούρες, γλώσσες και εμπει- διεθνές νομαδικό πρότζεκτ στην λον καθολικής αβεβαιότητας για ρίες. Ευελπιστεί να πει όμως κυριολεξία. Δείτε πιο κάτω ένα τη χώρα, το ίδιο φυσικά συμβαί- πολλές ιστορίες που σχετίζονται teaser του φιλμ νει και στην ταινία και στις ζωές με την έμπνευση και που τη βρί- όλων μας. Αν και όχι το κεντρικό σκεις, πώς συνεχίζεις να κάνεις θέμα της ταινίας, η κοινωνική τέχνη σε καιρούς απόλυτης πραγματικότητα αναπόφευκτα ισοπέδωσης και αβεβαιότητας.

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YLE UUTISET 01 juillet, → yle.fi Finlande

KULTTUURI Eija-Liisa Ahtila FIDMarseillen juryn puheenjohtajaksi

Kuva : Yle

Kuvataiteilija ja elokuvante- FIDMarseille –festivaalia on kijä Eija-Liisa Ahtila toimii tänä järjestetty vuodesta 1989 lähtien vuonna kansainvälisen doku- ja yli kaksikymmenvuotisen his- menttielokuviin keskittyvän toriansa aikana festivaalista on FIDMarseille-festivalin juryn muodostunut yksi merkittävim- puheenjohtajana. mistä kansainvälisistä doku- menttielokuvien tapahtumista. FIDMarseille järjestetään Tänä vuonna FIDMarseillen 2.-8.7.2013 Marseillessa Rans- kansainväliseen kilpailuun on kassa. Eija-Liisa Ahtilan lisäksi valittu 15 dokumenttielokuvaa, kansainväliseen juryyn kuuluvat ja ne saavat myös tapahtumassa Saodat Ismailova (Uzbekistan), maailman ensi-iltansa. Matias Meyer (Meksiko), Sven Augustijen (Belgia) ja Lav Diaz Jussi Mankkinen (Filippiinit). Yle Uutiset

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WHAT (NOT) TO DOC 28 juin, → whatnottodoc.com États-Unis

FID Marseille 2013: Documentary Overview

The 24th edition of the International Film Festival-Marseille, com- monly known as FID Marseille, begins this Tuesday, July 2 and runs through Monday, July 8. Historically, the event was an exclusively non-fiction festival, but that changed about five years ago when the organizers began to screen fiction work as well, part of a shift in -phi losophy that aims to break down the differences between the two, champion all film as cinema, and embrace the idea that both forms are equally constructed by filmmakers. This, combined with the -fes tival’s often labyrinthine program notes, sometimes makes it hard to determine what is and is not what most would consider a traditional documentary – clearly part of the festival’s overall point. That said, the following spotlights the new non-fiction (and potentially a few hybrids) that sound most intriguing to me. Outside of its competitions, FID Marseille’s Parallel Screens offers five sections – this year very loosely inspired by Pasolini’s oeuvre, which is presented in a large retrospective here. Among the newer work are: Pilar Arcila’s COSTEL’S PENDULUM, a portrait of Europe through the experiences of a Romanian Roma and his family; Gereon Wetzel’s CASA PARA TODOS, a meditation on what’s been wrought from Spain’s disastrous real estate speculation; Graeme Thomson and Silvia Maglioni’s IN SEARCH OF UIQ (pictured), an essay on Félix Guattari’s unfilmed sci-fi project; and Salomé Lamas’ NO MAN’S LAND, a cha- racter study of a Portuguese mercenary. The International and French Competitions include several world premieres, including: Travis Wilkerson’s LOS ANGELES RED SQUAD: THE COMMUNIST SITUATION IN CALIFORNIA, an exploration of the LAPD’s hunt for communists in the early part of the 20th century; Dora Gar- cia’s THE JOYCEAN SOCIETY (pictured), about a group of James Joyce amateur scholars; José Luis Torres Leiva’s TO SEE AND TO HEAR, following blind and deaf people as they teach one another how to communicate; and Pierre Creton’s SUR LA VOIE, an observational road movie following two men on separate, but intersecting, paths. Among doc competition entries having their international premieres are Gerardo Naumann and Nele Wohlatz’s RICARDO BÄR, a portrait of an Argentinian village constructed as a film within a film; and João Vladimiro’s LACRAU, an experimental, observational movement away from the city. The festival also holds a number of Special Screenings, including partnerships with various organizations and associations. Among these is a series of selections in collaboration with DocAlliance: André Gil Mata’s CAPTIVE, exploring the relationship between a woman and the home she occupied for all of her 91 years; Axel Salvatori-Sinz’s THE SHEBABS OF THE YARMOUK, about the close-knit friends who grew up in a Syrian Palestinian refugee camp; and Klára Tasovská and Lukás Kokes’ FORTRESS (pictured), on the unrecognized sovereign state of Transnistria.

Basil Tsiokos

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ALJAZEERA 1/4 24 juin, → doc.aljazeera.net ARABIE SAOUDITE

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ALJAZEERA 2/4

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ALJAZEERA 3/4

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ALJAZEERA 4/4

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DEHB KIEV 18 juin, → day.kiev.ua UKRAINE

льм українського на Марсельському режисераБалагури фестивалі буде представлений

«Час експозиції – це час життя обʼєкта в кадрі. І в цьому сенсі будь-яка фотографія – не лише двомірна графічна композиція, вона також має третій – часовий вимір, часову Кадр із фільму глибину. Є носієм, сховищем часу. А отже, памʼяті… Памʼяті Фільм «Час життя обʼєкта чиєї?.. Обличчя, предмета, в кадрі» українського режи- пейзажу, що лишились на сера Олександра Балагури знімку?.. Самого фотографа?.. був відібраний до Міжнарод- Обираючи фотографію за ного конкурсу Марсельського матеріал фільму, темою якого фестивалю документального є памʼять, ми неминуче опи- кіно FIDMarseille, що відбува- няємось у лабіринті «чужих» тиметься з 2 до 8 липня. та своїх спогадів, «чужого» і свого часу… І в пошуках Журі цього конкурсу наго- виходу самі стаємо частиною роджує учасників у міжна- цього лабіринту і матеріалом родних та національних власного фільму», - йдеться в категоріях. анотації до стрічки.

Нагадаємо, що режисер Цього року Фестиваль доку- стрічки Олександр Балагура ментального кіно FIDMarseille цього року входив до складу також відвідає представник журі конкурсу короткометраж- Docudays UA – програм- них фільмів Docudays UA. ний координатор Вікторія Лещенко.

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AC HIERS DU CINéma Septembre

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les inrOCKUPTIBLES 17 juillet

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Le monde 13 juillet

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Le monde 08 juillet

53 REVUE 2013 DE PRESSE

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LIBÉRATION 04 juillet

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LIBÉRATION 03 juillet

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les inrOCKUPTIBLES 26 juin Les Inrockuptibles / Mercredi 26 juin 2013

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les inrOCKUPTIBLES 29 mai / 04 juin

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FICHES DU CINÉMA 25 juillet → www.fichesducinema.com

PRIX & FESTIVALS [BILAN] FID Marseille 2013

un peu la donne : il s’agit de La Buissonnière, de Jean-Baptiste Alazard, qui a remporté le prix «Georges de Beauregard Natio- nal». Portrait sur le vif de deux clochards célestes en virée sur les routes de France, le film dis- tille une énergie à la fois sincère et vitale. Au contraire des autres cinéastes qui filment souvent les marges comme un garde-fou, ou au mieux une alternative théo- rique à laquelle confronter leur regard, Jean-Baptiste Alazard, ami proche des deux héros du film, et donc embarqué avec eux dans leur road trip, se sert de sa caméra avec autant d’urgence, de créativité et de fougue que ses personnage n’en mettent à tenter d’atteindre une vie hédoniste et simple. Et, dans un même mou- Cette année, pour sa 24e édi- fiction théâtrale, nimbée d’une moyens à mettre en oeuvre pour vement, acteurs et réalisateurs tion, le Festival International de lumière irréelle proche de celle les redéfinir, les remodeler, et, semblent y arriver : le film atteint cinéma de Marseille a poursuivi des films de Gregg Araki, et pro- surtout, tenter de remettre l’hu- des vrais moments de grâce, la diversification des oeuvres pose une relecture des mythes main en leur centre. Un thème grâce également à des trouvailles présentées, dans sa compéti- américains, et une réflexion sur récurrent du cinéma, donc, et de visuelles fortes et à un montage tion internationale comme fran- ce que sont les figures, les cli- plus en plus abordé ces derniers enivrant. Ici, il ne s’agit pas de çaise. À l’origine exclusivement chés, et comment trouver une temps : comment et où retrou- «se demander si c’est possible», centrée sur le documentaire, la manière de les recombiner, de les ver un peu de chaleur humaine, mais bien d’acter le fait que «c’est sélection s’ouvre petit à petit entrechoquer pour les dépasser. d’espoir, dans une époque de possible». Un film dont on espère à des fictions et à des essais aux Avec Sur la voie, Pierre Creton plus en plus absurde, froide et qu’il trouvera, malgré un format formats variés (du film très court nous invite à un curieux croise- violente. La nature étant souvent souvent peu adapté aux circuits au long-métrage), tout en conti- ment entre deux jeunes gens, le cadre proposé pour le chan- classiques (58 minutes), le che- nuant à privilégier des projets entre banlieue et province, en gement, et la figure du margi- min des salles. à petit budget, dans l’ensemble. redéfinissant, de façon positive, nal, du libre penseur, souvent le fameux «retard scolaire» sou- convoquée comme profil, sinon François Barge-Prieur Documentaires classiques, vent montré du doigt comme un moteur, du moins favorable à de aboutissement de travaux épouvantail. Il est des nôtres, tels changements. Le problème, d’atelier avec des élèves, essais de Jean-Christophe Meurisse, c’est que la plupart des films poétiques… Pour contour- est d’un style totalement diffé- sus-cités se replient souvent ner l’obstacle du manque de rent : croisement déluré entre dans le domaine de la réflexion moyens, les auteurs redoublent The Big Lebowski et La Fille du 14 théorique pure, et se contentent souvent d’idées visuelles, dans juillet, cette comédie offre une souvent d’afficher des doutes leur dispositif comme dans leur agréable bouffée d’air, légère et plutôt que de proposer des manière de filmer. Laurent Krief, drôle, au milieu de films somme pistes nouvelles. Derrière des dans Instruction pour une prise toute assez pesants, et souvent citations en voix off, du manié- d’armes, s’interroge sur la vio- trop intellectualisés. Car, malgré risme formel, ou juste la paresse lence de la société française et l’absence de thème imposé, il se d’un regard détaché, le cinéma utilise quelques passages très dégage quand même au travers semble montrer ses éternelles puissants, proches du roman de tous ces films des réflexions limites, se contentant d’obser- photo. Avec Tonight and the communes, sur le mal-être pro- ver plutôt que d’agir. Heureuse- people, Neil Beloufa livre une fond de nos sociétés, et sur les ment, un film vient bouleverser

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MÉDIAPART 1/2 21 juillet → www.mediapart.fr

À Marseille, de Félix Guattari un scénario de ressuscité trente ans science-fiction après

Fil rouge de la dernière édition de Silvia Maglioni et Graeme amoureuse de Janice, qui l’hé- Profil Pasolini, du FID, festival de cinéma à Mar- Thomson, a confirmé l’intense bergera dans son cerveau, et devenir Mel Gibson seille, plusieurs films ont tenté de actualité des questionnements deviendra son avatar. Le final donner des traits aux révolutions. de Guattari (voir, de manière d’In search of UIQ met en scène La première lecture leur a À commencer par un essai sur assez évidente, leur utilisation les mutations de ces corps mou- pris onze ans. Avec le respect un projet « moléculaire » du psy- des images de la place Tahrir). vants, démultipliés par un jeu de moines copistes, ils sont, chanalyste Félix Guattari, jamais Les deux réalisateurs – déjà res- d’écrans. Alternant les gros plans ces jours-ci, plongés dans porté à l’écran. ponsables de la publication du de visages de présidents améri- leur troisième déchiffrage de En 1977, Félix Guattari écrit, scénario, en français, l’an der- cains en conférence de presse ce texte publié en 1939 (après depuis l’Italie bouillonnante, nier – n’ont pas cherché à tourner avec ceux de comédiennes pas- Ulysse). Le moyen métrage de un projet de court-métrage sur le script, trente ans après, pour sant le casting, il anticipe sur le l’artiste espagnole Dora Gar- les radios libres, resté à l’état combler un vide. Ils ont assumé devenir de plus en plus virtuel du cia, HYPERLINK «http://www. de projet. Deux ans plus tard, le un film tout en creux et béances, corps au cinéma : le visage n’est lespressesdureel.com/auteur. psychanalyste signe Latitante, morcelé et précis, d’une grande plus qu’un masque (d’Anony- php?id=624»reconnue avant en collaboration avec le cinéaste tenue. mous ?) avec ses trous noirs. Ou tout pour son travail sur la per- américain Robert Kramer, autre Une fois encore s’imposent plutôt une collection de points, formance, évacue l’enjeu de texte jamais porté à l’écran, en les correspondances entre ces pixels sur écran d’ordinateur, au l’analyse littéraire. écho aux luttes autonomistes de années 80 glaciales et conser- fond desquels se logerait la sub- Il donne surtout à écouter la l’époque. vatrices et le marasme politique jectivité de chaque être. langue du maître et celle de ses Mais son scénario le plus d’aujourd’hui, déjà théorisées On apprend, au détour d’un exégètes, observe la parole cir- ambitieux l’occupera presque ailleurs par le philosophe Fran- texte écrit l’an dernier par les culer, et dresse le portrait de ces tout au long des années 80, en çois Cusset. Tourné entre les îles deux réalisateurs pour accom- obsédés de Joyce, perdus dans même temps qu’il rédige les du Frioul en face de Marseille pagner le scénario de Guattari, des interprétations assez sté- articles coupants qui formeront (où le fort renvoie d’emblée à un que cette théorie des quarks riles du texte, solitaires souvent Les années d’hiver (Les prairies imaginaire de science-fiction) fut mise au point par un certain touchants, échoués dans cette ordinaires, 2009) : un film de et Venice Beach, à Los Angeles, Murray Gell-Mann. Ce physicien secte littéraire d’un autre âge. science fiction à gros budget, avec ses allures de terre de américain, nobélisé en 1969, D’une communauté de lecteurs qu’il cherche à faire financer aux naufragés d’une nouvelle catas- s’est inspiré, pour nommer la à une autre, on pense, en écho, États-Unis, intitulé Un amour trophe, In search of UIQ devient formule qu’il avait découverte, à ces lectrices de la Recherche d’UIQ. « UIQ » pour univers infra- passionnant dans son troisième de l’une des expressions les plus de Proust, calées dans leurs fau- quartz, une forme de vie extra- et dernier acte. fameuses du Finnegans Wake de teuils roulants, que HYPERLINK terrestre aux allures de bactérie. Les réalisateurs disent avoir James Joyce : « Three quarks for «http://www.capricci.fr/maniquer- De cette tentative de « cinéma trouvé, déposé là par hasard Muster Mark ! » ville-23.html»le cinéaste français moléculaire », plongée dans dans les archives consacrées à L’occasion est trop belle pour Pierre Creton avait filmées en l’infiniment petit, le complice Guattari, un cahier de notes écrit ne pas s’en emparer et emprunter plein air, dans le jardin de leur de Deleuze tire une question par un mystérieux Finlandais, qui l’un de ces passages secrets qui maison de retraite (Maniquerville, théorique majeure – celle de la semblait sur le point d’adapter le s’ouvrent aux festivaliers, au fur 2010). visibilité des luttes souterraines film. Ils mettent aussi la main (de et à mesure que le FID avance et Revenons aux séances de ou, pour le dire de manière plus manière assez improbable…) sur se complexifie : la piste du quark casting d’In search of UIQ et aux frontale, de la représentation des le disque dur de cet inconnu, qui mène directement à un autre visages pixelisés de Guattari. révolutions. Là encore, malgré contenait des essais de tournage, film stimulant découvert à Mar- Car d’autres films, à Marseille des courriers au CNC et une lettre et surtout des séances de cas- seille, The Joycean Society. On y cette année, ont posé en grand à (peut- ting, pour trouver celle qui devait voit un groupe de lecteurs, plutôt cette question de l’acteur – de être jamais envoyée), le projet – incarner le principal personnage blancs, plutôt âgés, plutôt mas- sa dissolution, de ce qu’il en sans doute bien trop charpenté féminin du film, Janice. Incarner, culins, dans une salle de biblio- reste – en milieu documentaire. politiquement pour trouver des ou plutôt lui donner une surface, thèque étroite et mal éclairée. De manière assez forte, le dernier financements publics – restera un visage, un « systèmesurface- Ce sont des lecteurs de Joyce film du mexicain Nicolas Pereda, sans suite. trous », pour parler comme les qui, depuis 1983, poursuivent la co-réalisé avec Jacob Secher Projeté durant la 24e édition auteurs de Mille plateaux. même tâche titanesque : déchif- Schulsinger, trouvait matière du festival de cinéma toujours L’édition du scénario aux édi- frer, ligne après ligne, crayon à la à dialoguer avec les pistes autant recommandé, qui s’est tions Amsterdam. main, le chef d’œuvre impossible tracées par Guattari. tenu début juillet dans la cité Dans le script de Guattari, la de l’écrivain irlandais. Dans Matar extraños (« tuer des phocéenne, In Search of UIQ, créature “UIQ” finit par tomber étrangers »), il est question de la

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MÉDIAPART 2/2

révolution mexicaine de 1910, rétrospective de l’œuvre de Paso- jeter l’éponge, avec un argument à partir d’un croisement de lini, en cours à Marseille depuis suprême (et assez sublime) : Dieu scènes reconstituées en décor le début de l’année, s’appuyer lui a déconseillé d’apparaître naturel, et des essais de cas- sur certaines pièces maîtresses dans ce film. ting et scènes d’improvisation du réalisateur italien – Œdipe- Dans un geste ultime pour d’acteurs – certains profession- Roi, Salo, etc – pour tracer des sauver leur projet, les deux réa- nels, d’autres non – en intérieur. programmations autonomes, lisateurs – Gerardo Naumann Là encore, il s’agit de donner un assemblages de classiques et et Nele Wohlatz, dont c’est le visage et une voix aux insurgés, d’opus récents. premier long métrage – joue- de répéter les gestes de ces révo- Mais c’est en compétition que ront le tout pour le tout : ils lui lutionnaires d’antan. l’on a découvert l’un des films les décrochent une place au sein de plus aboutis du festival, Ricardo l’école baptiste de Buenos Aires, Nouvelle variation formelle Bär, qui pousse loin la logique dont Ricardo pourra profiter… sur le travail de comédien, dont d’une certaine théâtralité docu- à condition qu’il consente à jouer le cinéma de Pereda est familier mentaire, en évitant la pente par l’acteur pour eux. Ricardo Bär est (voir Les chansons populaires, endroits plus démonstrative d’un un traité méticuleux sur les com- dont Mediapart a déjà parlé ici, Pereda. Le film est le portrait d’un promis qui font les tournages, et qui sort en salles le 31 juillet), acteur en puissance, tiraillé par les contrats passés les uns avec mais pas seulement : le film, ses envies, qui ne s’assume pas les autres, les stratégies pour en imposant ces permanents tout à fait, comme on en a croisé s’apprivoiser. Le film s’épanouit courts-circuits entre séquences d’autres ailleurs dans cette édi- en montrant ses coutures, dans jouées et séances de casting, tion du FID. Aspirant pasteur ces zones de basse intensité où réfléchit à l’actualité d’une révo- d’une colonie allemande du nord le jeu de comédien se mélange lution, aux manières de représen- de l’Argentine, Ricardo rechigne à au rôle que l’on observe dans sa ter, voire de provoquer, la rupture se laisser filmer par un couple de communauté, sans qu’on puisse aujourd’hui. cinéastes venus de Buenos Aires, démêler l’un de l’autre. Preuve de leur proximité, Matar d’autant que sa communauté extraños et In search of UIQ baptiste désapprouve le projet. étaient tous deux projetés dans Mais il semble aussi prendre un Ludovic Lamant une même section parallèle du certain plaisir à accepter parfois FID, regroupant, pour le dire vite, les contraintes du tournage et des films programmatiques, à des prises, s’applique à rejouer l’ombre du Théorème de Pasolini. les récits bibliques lors des fêtes C’était l’un des gestes marquants religieuses, tandis que ses amis imaginés par Jean-Pierre Rehm, lui parlent de sa ressemblance le directeur du festival, pour troublante avec l’acteur Mel Gib- l’édition de 2013 : en écho à la son… Ce héros en devenir finit par

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la gaîté lyrique 1/3 18 juillet → www.gaite-lyrique.net fidmarseille 2013 la fabrique du regard

qui creuse au-delà du paysage, notre capacité d’émotion face à la nature, ici présentée sans artifice, sans nostalgie. Un paysage est façonné par des Hommes, et Lacrau s’inscrit dans cette réalité bien tangible, en fai- sant le pari de l’unité à retrouver. À la recherche du sensualisme, et d’une conversation rénovée avec la nature, le film se déploie dans sa seconde partie comme un magnifique tableau vivant. La musique (entre baroque, expé- rimentations électroniques et rock sourd) s’élève et nous avec, jusqu’à ce plan final, extraordi-

« Sieniawka » de Marcin Malaszczak, 2013. naire : un tournoiement d’oiseaux, de nuit, comme emportés par une De retour de Marseille où eut avec la fiction bizarro ou les films dans beaucoup de rêves ». Une psalmodie de Meredith Monk. Ce lieu le Festival International dits « d’artistes », pour un mixte antienne en forme de manifeste, film se vit sur la durée, qu’il faut du Documentaire, nous retra- détonnant. Et au final, depuis ce et que cette édition 2013 a réac- accepter sauf à être condamné versons, avec cette revue des geste fondateur – à la limite du tivée avec une certaine mæs- à l’égarement. plus beaux films, des paysages sabordage – initié par Jean-Pierre tria. On ne sait plus très bien s’il sublimés ou menacés, entrons Rehm, le directeur tout puissant s’agissait de lutter contre les cau- I Used to Be a Filmmaker dans un asile de fous, un club du festival, dont l’ombre plane sur chemars ou de céder aux délices De nature il en est beaucoup de littérature et une caravane, chaque film, il faut bien admettre du rêve, mais nombreuses furent question dans l’œuvre du Hon- nous approchons enfin de ce que les lignes ont bougé. Au fil du les expériences sensibles qui grois Béla Tarr. Tout au long de que c’est de faire (ou ne plus temps, en regard des manifes- fabriquaient un abandon, une ses films-fresques, les Hommes faire) des films. tations strictement documen- brèche féconde vers des « ail- luttent contre elle, l’épousent, taires désormais « classiques », leurs » : une vraie expérience s’en défont, la conquièrent. On va au FID, à Marseille, le FID est devenu un aiguillon et de spectateur. On pense ainsi C’est tout le talent de Jean-Marc comme on irait dans un labora- un baromètre des esthétiques à Lacrau, du Portugais João Vladi- Lamoure (Ecran parallèle) que toire. C’est-à-dire qu’on sait que contemporaines. La programma- miro (auteur de Jardim, en 2006), d’avoir filmé au plus près le tra- les expériences seront au rendez- tion est conçue comme un geste en compétition internationale. La vail du Hongrois lors du tournage vous, mais en étant bien infoutu artistique, qui épouse et soutient première moitié du film consiste du Cheval de Turin (2011). Ce film, de savoir ce qui nous attend. les films, parfois jusqu’à l’étouffe- en une exploration quasi docu- que le cinéaste envisage comme Les nostalgiques de la lettre D ment (un film sélectionné au FID mentaire d’une région agricole son ultime, nous montrait trois (comme documentaire) vous le estpour ainsi dire tatoué). Il y a du du Nord du Portugal. Le réalisa- personnages et un cheval errant diront : le FID se mérite et par- puzzle dans cette programmation teur évoque « un voyage de la ville au milieu d’une campagne prise fois, après certains efforts, cer- annuelle, qu’il est passionnant, vers la nature » et il s’agit en effet par la tempête. La nature, ici, taines marches qui n’ont rien de année après année, de saisir, de s’éplucher le regard, urbain est peu aimable, elle enserre les l’aimable randonnée, surgissent pièce après pièce. Une édition et saturé de signes, pour mieux corps, au diapason des âmes. parfois des pépites, qui façonnent 2013 qui est placée sous l’égide coller à la terre, aux paysages, Dans Tarr Béla, I Used to Be a le regard, et aident à percevoir de Pasolini (expo, rétrospective, mais aussi aux pratiques pay- Filmmaker, Lamoure révèle ici les chaos et les complexités du conférence), dans le contexte sannes. Le film commence façon la méthode Tarr : un mélange monde. Depuis 2007 le FID est un plus large de Marseille Capitale ethno mais assez vite, le travail de détermination et de tâtonne- festival de cinéma certes docu- européenne de la culture. musical qui l’accompagne et les ments. Chaque plan est discuté, mentaire mais qui injecte d’autres phrases doucement mystiques remanié, comme une glaise qu’on sucs, d’autres venins dans le sup- Lacrau de Stig Dagerman qui scandent le modèle sans cesse (acteurs com- posé « cinéma du réel » : corps Rappelons que le divin corsaire voyage, mettent la puce à l’oreille pris). On découvre par exemple poreux, souple, très plastique, écrivait quelque part : « La vérité sur la vraie nature du film. Il s’agit que les plans de tempête ont ce festival adore s’encanailler n’est pas dans un seul rêve, mais en réalité d’un voyage mental, nécessité l’utilisation d’un

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2013 du FID. Sieniawka, réalisé par comme les pieds lestés de plomb Marcin Malaszczak, nous plonge en raison d’un héritage mal soldé. lui aussi dans la campagne. Mais les repères sont d’emblée brouil- Il Est des Nôtres lés, dès la première scène qui Soupe au lait ou à la grimace, nous montre deux énergumènes le FID ? Il aura suffi de la pre- en train de se houspiller, dont mière séquence du film de Jean- l’un porte un masque que les Christophe Meurisse, Il Est des Daft Punks ne renieraient pas. Nôtres, pour dérider un festival Après cette entrée en matière, tout entier. Dans une caravane, Malaszczak nous fait rentrer un couple vient de faire l’amour. à petits pas dans ce qu’on com- Lui, colosse barbu aux mots Visuel de « Holy Field Holy War » de Lech Kowalski, 2013. prend vite être un hôpital psy- doux, elle, au corps de danseuse, hélicoptère, ce qui donne, dans calme que d’habitude. Au début chiatrique sis en pleine nature. attentive. Ils refont le match, le film de Lamoure, des scènes du film, on s’étonne presque de la Avec un grand art du chiasme, le à demi-nus, ils commentent, de cinéma en acte vraiment éton- méthode : des entretiens au long réalisateur nous plonge dans une rectifient, émettent des sou- nantes, et parfois cocasses (qui cours, le réalisateur accordant matière humaine en mouvement haits, parlent d’angle et de prise. l’eut cru ?). Loin de se résumer de l’espace à la parole des pay- permanent, intranquille, qui vit au Tout un vocabulaire est convo- à un pâle making-off, ce film est sans en lutte, en contrepoint de milieu d’un parc magnifique. Le qué, familier pour les fans de la en tout cas une œuvre à part séquences qui nous montrent la documentaire sur les fous cor- entière, autonome, qui puise campagne polonaise. C’est nou- respond à un genre bien balisé, dans la matière du tournage du veau, Kowalski prend son temps. mais ce film y échappe en par- Cheval de Turin prétexte à un Il filme les paysages comme pour tie. L’œil de la caméra rencontre traité – en creux - sur le cinéma, la dernière fois, des paysages qui, souvent celui des résidents, et notamment sur les relations contrairement à ceux magnifiés mais il n’est pas mécanique, entre un réalisateur/Dieu et ses dans Lacrau, sont nimbés de ne déborde pas de compassion acteurs/Hommes. mélancolie. Kowalski porte un ou de curiosité malaisante. Au regard rempli d’affection sur son contraire. On a rarement aussi « Il Est des Nôtres » Holy Field Holy War pays, qui semble voué à la dis- bien vu l’œil des résidents d’un de Jean-Christophe Meurisse, 2013. Là où Béla Tarr s’ingénie à location. Il ressort des paroles hôpital psychiatrique. La vie, là scruter les âmes, en filmant les de ces paysans une résignation aussi, crépite, bien calfeutrée troupe Les chiens de Navarre corps et les regards avec une cer- devant l’inéluctable. Mais le réa- derrière les apparences de la (qu’orchestre Meurisse). Puis Car- taine distance, Lech Kowalski, lui, lisateur propose un contrepoint démence. Malaszczak ne s’ape- men, la voisine, les rejoint dans opte pour la courte focale. Tou- à la fin de son film, en insistant santit pas, il filme au contraire les leur lit, et l’on parle de tout et de jours sur la crête, toujours en longuement sur une scène de malades tels des paysages fami- rien mais au fil des échanges, guerre, le Polonais, muni de sa réunion publique. Les habitants, liers, avec délicatesse. On pense pointe une gravité également « camera-war » nous avait habi- les paysans, sont confrontés pour à cette scène de danse : l’un des à l’œuvre dans le travail théâ- tués ces dernières années à des la première fois au représen- malades est féru de musique et tral de Meurisse. La séquence combats bien éloignés de sa terre tant du consortium américain. de danse et prend un plaisir mani- principale a des airs de tranche polonaise (notamment avec The Kowalski filme la scène au plus feste à secouer son corps, sec. Il de vie, de films de potes a-t-on End of the World Begins With One près, et lorsque la tension monte danse par accoups, ses gestes entendu à la buvette du festival. Lie, 2011, consacré à la catas- entre les participants, on com- sont brusques, le tronc comme Mais à tendre l’oreille, on capte trophe pétrolière au Mexique). prend mieux son projet : démon- détaché du reste. Et pourtant une l’air du temps, des modalités Avec Holy Field Holy War (Prix trer que sous la terre polonaise en grande joie traverse son regard. relationnelles contemporaines, Georges de Beauregard Interna- apparence paisible et résignée, Tout comme cette visite d’une de la difficulté, parfois, du vivre tional, Prix Marseille Espérance se tapissent les ferments d’une salle de cinéma à l’abandon, en ensemble. Entre humour et et Prix du GNCR), il revient cette colère profonde, qui remise la ruines dirait-on. On ne se lan- tension, entre étirage de bite et fois au plus près d’une terre qu’il nostalgie au placard. Grand film cera pas dans la métaphore d’un confessions intimes, c’est tout connaît par coeur et qui subit de révolte, Holy Field Holy War fait pays en peine (cf. supra) mais l’univers des Chiens de Navarre de plein fouet une crise à la fois la synthèse des questionnements Malaszczak admet lui-même qui se trouve condensé là. écologique et économique assez et en quelque sorte de l’esthé- avoir voulu filmer une structure L’exercice, s’il est réussi, touche peu documentée : celle liée à la tique kowalskienne. censée connaître une rénova- à l’étrange car, sans tomber main-mise sur le gaz de schiste, tion, mais les travaux avaient à dans le piège du théâtre filmé, qui attire la convoitise de puis- Sieniawka peine commencé. À chacun s’il il est question ici de physicalité sants consortium américains. La nostalgie, camarade ? Elle le souhaite de se lancer dans la du texte. Transmettre l’intensité Kowalski mène l’enquête, d’une est au travail dans l’autre grand métaphore d’un État post-com- du jeu, des codes (ici largement manière en apparence plus film polonais de cette édition muniste en pleine déliquescence, déconstruits) théâtraux, c’est

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ce que Meurisse et sa troupe davantage que les détails de parviennent à réaliser sans for- lecture énoncés par ces érudits cer le trait. Jamais loin de la amateurs, c’est leur désir de vie, toujours un peu à distance parole, qui semble inextinguible, néanmoins, Il Est des Nôtres est proche parfois du délire. à découvrir d’urgence, bien loin des planches. 1000 soleils Un dialogue avec une œuvre du The Joycean Society passé qui féconde une nouvelle Autre grand film sur le texte, œuvre, c’est ce qu’on retiendra et sa matérialité : The Joycean enfin du nouveau film de Mati Society, de l’artiste Dora Garcia. Diop, 1000 soleils (Grand Prix de Dans une petite pièce, autour la compétition internationale). « 1000 soleils» de Mati Diop, 2013. d’une table jonchée de livres et La réalisatrice au parcours pour de feuillets, une joyeuse bande l’instant sans faille (ses trois ou moins documentaire. Le vieil parle, jusqu’à plus soif. Le verbe premiers films, courts et moyens acteur se persuade de retrouver est vif, malicieux, certains yeux ont déjà fait le tour des festivals) son ancienne fiancée et il par- brillent d’intelligence et la parole opte pour l’intimité d’un dialogue vient à la joindre au téléphone. tourne, virevolte, dans une danse avec le film de son oncle Djibril La jeune femme est devenue qu’on suit avec beaucoup de plai- Diop Mambety, Touki Bouki. Réa- une dame, auxiliaire de sécurité sir. Centre de tous les regards et lisé en 1973 dans un Sénégal en en Alaska et le vieux bonhomme de tous ces mots, le livre Fin- tension, bouillonnant, Touki Bouki marche bientôt sur une banquise negans Wake, de James Joyce, raconte l’histoire d’un couple de fanstasmée, comme dans un publié en 1939. Réputé livre le jeunes amoureux, un berger et songe. L’aller-retour entre la fic- plus difficile à traduire de la litté- une étudiante, qui veut gagner tion de 1973 et celle de 2013 aurait rature mondiale, il est naissance Paris. Plaquant tout, ils circulent pu être laborieux, mais il n’en d’une langue, et donc nécessite sur une étrange moto à tête de est rien, tant Mati Diop parvient une lecture minutieuse pour être vache. Tous les moyens sont à doser les registres, avec beau- un tant soit peu compris. À l’ori- bons pour trouver l’argent pour coup de justesse. Le film se ter- gine intitulé Work In Progress, ce le voyage. Mais au moment de mine comme il a commencé, sur livre-somme de Joyce impose partir, la jeune femme prend le un morceau de cow-boy. Le vinyle une lecture qui progresse elle- bateau pour l’Europe et le jeune craque. Le western s’efface peu berger reste à terre et retourne à à peu et on sort un peu étourdi de ses motos. Mati Diop se confronte cette brillante leçon de cinéma à ce double héritage, à la fois et d’héritage tout en pudeur, l’un familial et cinématographique. des excellents moments de ce Après une première séquence FID 2013, qui restera comme un où Magaye Niang, l’acteur qui excellent cru, varié, à la fois brû- jouait le rôle du jeune berger, lant comme peut l’être le monde « The Joycean Society » de Dora Garcia, 2013. prend un taxi pour rejoindre une mais sensible aux nuances, et projection de Touki Bouki en plein parfois plus léger ou vaporeux. même en permanence. C’est à air en subissant les foudres du ce travail que Dora Garcia nous jeune chauffeur de taxi – qui lui convoque, en filmant au plus près reproche d’avoir voulu partir alors des visages les membres de cette que lui reste – Mati Diop nous confrérie d’exégètes. Pour quasi donne à voir le film tel qu’il est illisible qu’il soit, Finnegans Wake perçu par le public d’aujourd’hui bénéficie de toute l’attention de (scènes cocasses où des gamins cette assemblée, dont certains le refusent de croire que le vieux parcourent pour la troisième fois Magaye Niang était jeune dans en une dizaine d’années. Il y a de le film, comme s’ils refusaient la folie et du très sérieux dans que la vie et le cinéma soient cette entreprise, certes stricte- disjoints). Toute la grâce de 1000 ment littéraire mais qui n’est pas soleils réside, après la réactiva- sans rappeler des séminaires de tion du film de Djibril Diop Mam- lecture de textes saints. Mais bety, dans l’injonction de fiction au final, ce qu’on en retiendra, dans le dispositif jusque là plus

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’L école de la cause freudienne 18 juillet → www.journeesecf.fr trauma et cinéma ? par jean-pierre rehm

Jean-Pierre Rehm, critique d’art domination khmère entre 1975 et et de cinéma, délégué géné- 1979. C’est à la fois un récit à la ral du Festival International de première personne, qui raconte Cinéma de Marseille (FID Mar- l’histoire de Rithy Panh jeune et seille, www.fidmarseille.org) de sa famille, et l’histoire d’un nous reçoit en plein bouclage peuple, et celle d’un moment du programme de la 24e édition de l’Histoire mondiale. Mais, en du festival qui débutera le 2 juil- l’absence d’archives, comment let 2013. procéder ? Au son, la voix raconte sans pouvoir « entrer » dans les Rappelons ce lieu-commun : images – elle en est, comme cinéma et psychanalyse sont dans un univers de limbes, sépa- nés en même temps. Dans rée : ailleurs. À l’image, hormis cette coïncidence, une com- des vues d’époque de Phnom plicité autant qu’une nécessité Penh désertée, de modestes figu- partagées : deux dispositifs Un exemple. Berdaguer et publics, c’est aussi la privatisa- rines de terre arrangent des say- ont été mis au point, au même Péjus, un couple d’artistes, ont tion de l’expérience du cinéma, nètes quotidiennes. Ce sont les moment de notre histoire, des- réalisé en 2002 une Trauma- comme celle du trauma, qui est santons d’une Nativité d’un genre tinés à recueillir et à pointer le thèque1. De quoi s’agit-il ? Un en jeu. Reste qu’avec la salle, le inédit : ils veillent sur la naissance trauma. Il y aurait, au cœur de écran télé, un siège, une K7 VHS cinéma s’est inventé machine d’une Histoire qui tarde, retenue cette faculté d’enregistrement vierge à disposition, la glisser collective. Et que les traumas qui dans les filets du défaut de pré- qui caractérise le cinéma, une dans le magnétoscope et pro- l’occupent relèvent de l’Histoire. sentation. Pas de reconstitution vocation à toucher au trauma, jeter sur elle, « mentalement », Ou, disons, ne cessent d’entre- historique ici : ces figurines ne une affinité, une propension à lui l’un de vos traumas. L’opéra- mêler l’expérience personnelle se substituent à rien. Littérales, ménager une surface d’accueil. Si tion terminée, inscrire le titre avec celle, plus vaste, nationale, elles sont investies d’une autre le trauma est bien ce qui a laissé du « film », du « trauma », sur la extranationale, etc. Les Oiseaux charge : donner l’échelle de la une marque indéchiffrable, et que K7 laissée en consultation. Qu’y (1963) est à ce titre exemplaire : miniaturisation qui les a frappée la souffrance qu’il désigne est a-t-il à voir ? Rien, ou plutôt y sont incarnés à la fois la haine comme par un sort sinistre, faire autant liée à la nature de ce qui cette matière vidéo (VHS, les dvd d’une mère pour sa future belle- voir leur mutisme, autre malédic- a été imprimé qu’à l’illisibilité de n’offrent plus ce spectacle) faite fille qui se mue aux dimensions tion, et leur immobilité. Pétrifiée, cette impression, alors le cinéma, d’un noir troué de points blancs d’une plaie tombée du ciel, et la réduite, mutique, c’est désormais le dispositif cinéma, a trait au dansants, nuit neigeuse qui rap- réponse aux attentes du gouver- le statut de l’image en place de trauma. Sur l’écran s’agitent en pelle Citizen Kane ou le Resnais nement américain qui escomp- celles qui manquent. grand des figures, mais leur tré- de L’Amour à mort. Spectacle tait, en pleine guerre froide, un pidation n’est que partiellement minimal : du noir (projection de film illustrant la menace d’une motivée par le récit censé les la non-projection) est piqueté de attaque aérienne soviétique. Plus animer. Il y a toujours, ressort points lumineux et mobiles (la récemment, quelqu’un comme M. Propos recueillis plus puissant que le scénario, naissance de la lumière toujours Night Shyamalan2 multiplie des par Pamela King une énigme, un « secret derrière traumatisée : chorégraphie de la « pièges à trauma », aussi sophis- et Dominique Pasco la porte » (pour reprendre le titre fragilité). Spectacle quasi nul, tiqués que celui mis en place à Marseille de Lang) : il y a toujours du hors- c’est précisément celui-là que les dans Fenêtre sur cour (1954). champ, menaçant, constituant artistes ont relié au trauma. À son Mais le trauma occupe alors une et illisible. Au-delà, donc, de degré zéro, archi-squelettique, place au sein d’un régime méta- tels ou tels films qui traiteraient le cinéma est donné comme phorique, fantastique. explicitement d’expériences dispositif privilégié d’accueil traumatiques (les films en vogue et d’archivage du trauma, et le Plus décisif est de revenir sur à Hollywood, dans les années décrit comme étant sans image, l’intuition saisissante de la Trau- 1950, qui appuyaient leur scé- ou plutôt : comme le clignement mathèque et de ce que Rithy nario sur la psychanalyse, sont de l’image. Panh3 appelle, pour titrer son peu convaincants de ce côté-là), dernier film, primé à Cannes quelque chose relie structurelle- Mais le cinéma est ici déjà cette année : L’Image Manquante. ment la possibilité du cinéma à domestiqué. Si la Traumathèque Il y est question d’évoquer le l’expérience traumatique. est destinée à des espaces génocide au Cambodge sous la

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independencia 1/3 15 juillet → www.independencia.fr fidmarseille 2013

de solitudes – ces mots parlent même docilité à l’égard du pou- aussi du festival. voir de l’argent ; manière, bien sûr, de répondre au financement “On ne fait plus de feu de joie” d’une marque de voitures et à la dit le jeune Portugais Joao Vladi- nécessité du placement de ses miro regrettant un temps ancien produits. ou un paradis perdu, dans l’en- tretien donné au jounal du FID à Ce qui frappe, dans le film de l’occasion de la présentation de ce jeune artiste bien installé dans Lacrau, réalisé durant un long le monde de l’art, est son aise, voyage dans les campagnes insoupçonnée dans son appa- portugaises pour renouer avec la rente timidité, à la production de terre. Or, plutôt que d’y retrouver discours jetables. Le problème un rapport mesuré à la nature, ce n’est pas tant qu’ils transfor- voyage fournit l’occasion inverse. ment ses personnages en pan- L’enfant qui au début hésite à tins semblables aux éléments plonger rencontre, dans les eaux de son décor en carton-pâte, ou troubles des plans suivants, sa fin qu’il puisse concevoir le langage Feux de joie souvent restreinte. Ou encore sous les traits d’un vieil homme. comme le pauvre combustible Du FID Marseille on revient du patrimoine : la rétrospective Pressentiment de mort déplié d’un grand brasier. Il est plutôt toujours avec le souvenir de était cette année découpée en non par un récit, mais par un que le gâchis de paroles auquel films exigeants, simples, sérieux, plusieurs programmes accueil- périple sans paroles, seulement il se livre n’est jamais réjouis- comiques, innocents, roués, lant des films neufs ou anciens ponctué de citations littéraires sant. Qu’il relève parfois d’un bas solitaires, peuplés, hédonistes, liés à des aspects de l’œuvre de (Stig Dagerman…) où s’exprime moralisme et n’aie d’aboutisse- inquiets ; qui se donnent immé- Pasolini. Le FID parie que tous les le point de vue des choses sur ment que dans la plate critique diatement ou nécessitent d’en travaux choisis sauront entrer en l’homme, le silence d’une conver- du monde américain qu’il filme et dévider l’écheveau ; qui pré- résonance, si le cinéma y est sation avec la nature, le mutisme du monde de l’art depuis lequel tendent embrasser une totalité reconnu comme le lieu d’une consécutif à tous les grands sac- il filme. C’est alors non plus le ou travaillent souterrainement ; pensivité où chaque solitude peut cages de mots et d’images. cynisme noble de l’homme pareil qui atteignent le but qu’ils se se reconnaître et s’articuler. aux chiens, mais son sens dérivé : sont fixés ou pensent au contraire la subversion polie de celui qui, qu’en poursuivre un c’est le On pense par exemple à Ver las de participer à un monde dont manquer. y Escuchar de José Luis Torres il a trop bien ou trop vite compris Leiva, dont le titre pourrait iden- la vanité, ne peut en profiter La qualité du FID tient à sa tifier un projet cinématogra- qu’en s’allégeant la conscience. sélection à la fois stricte et phique minimal ; le Chilien y voit accueillante. Des films que plutôt l’occasion d’en travailler Loin des moutons de Beloufa, d’autres auraient écartés en les les articulations. Le film réunit dans le noir et blanc pré-daté trouvant trop fragiles ou trop deux personnes que leur handi- C’est ce que l’on reprocherait des archives contrefaites d’Anak musclés trouvent ici naturelle- cap, surdité ou cécité, tiendrait à à Tonight and the People de Neil Araw de Gym Lumbera, un groupe ment à exister en compagnie de l’écart si l’entremise d’un traduc- Beloufa, où plusieurs communau- traverse la forêt en se ralliant au films très produits ou de chefs teur ne leur donnait l’occasion tés stéréotypées de la société et bêlement qu’a émis le premier d’œuvres avérés, non pas parce d’échanger et d’accroître leurs du cinéma américains débitent d’entre eux. Ailleurs, un homme que ce festival œuvrerait dans perceptions respectives. Le cadre des kilomètres de discours marchant à quatre pattes en ren- un créneau spécialisé mais fixe de leurs échanges est le lieu convenus dans des décors fil- contre un autre parvenu au stade parce qu’il a du cinéma une calme et concentré, purement més au cordeau, portent le même de la verticalité, un garçon plonge vision généreuse qui n’anticipe fonctionnel, d’une production de modèle de bandana rouge qui, dans une mer que fend l’aileron pas les attentes et les argu- signes qui étend le paysage aux de signe distinctif, en vient à ne d’un requin, des musiciens s’ef- ments du marché. Il outrepasse dimensions d’une existence et plus signaler que leur caractère fondrent au cœur de la forêt… les limites de l’information, à quoi d’un pays. Souci de la réalité des de mouton et dont la structure Parfois un mot anglais accom- le documentaire est encore par- choses, répercussions d’échos chorale, tenant ces communau- pagné de sa traduction tagalog fois borné, aussi bien que celles qui reconnaissent et nient le tés séparées, les fait inélucta- nomme à l’image un élément de l’art dont la définition est si silence et le vide, joyeux partage blement se rejoindre dans une périphérique ou central. Écrite

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sur la base d’événements sans projet de longue date. D’une part noms et d’accidents comiques, parce qu’on peut en percevoir cette Histoire est évidemment certains motifs dans un premier celle des Philippines maintes fois court-métrage déjà produit par colonisées, envahies et sauvées ; Corinne Castel pour Anna San- des sentiments contradictoires ders Films, Atlantiques, où de qu’on y voue aux Américains jeunes Sénégalais évoquaient sur depuis que ceux-ci, pour libérer la plage leur désir, funeste pour Manille de l’occupation japonaise, l’un d’eux, de traverser l’océan l’ont carrément rasée. tandis que la lumière d’un phare en accusait l’éternité. D’autre Au milieu du film, une pro- part parce qu’il s’agit pour Mati cession accompagne la mort Diop de revenir sur une histoire d’un comique, moitié d’un duo divinités grecques persécutrices celle-ci à l’exactitude pour y qu’a débuté son oncle, Djibril connu pour avoir dirigé sa verve puis protectrices évoquées à la faire à nouveau vibrer la puis- Diop Mambety, en 1973 avec contre l’envahisseur japonais ; suite d’Eschyle par Pasolini dans sance du choix. Elle atteste à Touki Bouki (également montré selon Lumbera, leur dissolution Carnet de notes pour une Orestie la fois une vérité historique et la à Marseille). avant la guerre aura épargné africaine. libère du poids de la malédiction. des ravages de leur humour les Le début les voit se chamailler Elle ne réécrit pas le passé, elle Américains, dès lors éternelle- sur la plage, barboter et chan- écrit le présent en se rivant aux ment perçus comme des sau- ter, engagés dans un jeu dont faits tout en s’affranchissant de veurs. Explication d’occasion, qui on ne sait ni les tenants ni les suivre les consignes autoritaires montre bien comment l’Histoire aboutissants, cousins pour sûr sur la manière dont il faudrait résonne toujours dans la psyché des enfants new-yorkais d’In les raconter. C’est un film d’une nationale et se maintient en elle. The Street d’Helen Levitt. Avertis liberté folle, ne doutant aucun On se souvient qu’à la fin de Ainsi pourrait s’expliquer le ton à par une fillette, ils se soulèvent instant de son geste, à ce point ce chef d’œuvre, après quelques la fois ironique et écorché que ce devant le rapt d’une femme par libéré du doute qu’il n’a besoin larcins leur ayant donné les film partage avec ceux de toute un homme au masque de porc ; de se verrouiller en aucune autre moyens d’embarquer sur un la jeune génération de cinéastes la nuit tombe, ils entrent en ville forme que celle d’un théâtre paquebot, Mory (Magaye Niang) dont il est aussi le chef-opéra- comme on reprend une citadelle spontané, accueillant les idées décide in extremis de laisser teur : celle d’un burlesque de assiégée avec l’assurance néces- les plus fortes et les plus fra- Anta (Marème Niang) à bord et nécessité, moins résigné que saire des troupes en infériorité ; giles, dirigées ou improvisées, de rejoindre à Dakar ; sa course résiliant, toujours léger et acerbe, mais ce siège, depuis longtemps sans crainte de paraître ici noble sur les quais compte parmi les trouvant son salut dans l’inven- passé à la postérité, a aujourd’hui et là trivial, tant en ses enfants la plus mémorables que le cinéma tion et la récupération. la force insidieuse de l’immobi- parole de la fable se fait action. ait connu et il n’est pas étonnant, lité. Les colons n’y apparaissent Ainsi rejoue-t-il la puissance vu la fierté et l’urgence du choix Avec Anak Araw, le film de Nari- qu’à peine, lançant sur les bords révolutionnaire, exigeante et sûre qu’il célèbre, que ce film compte mane Mari Loubia Hamra partage de l’image une voix à l’accent que tout ce qu’elle fait prend une pour tant de cinéastes africains. un détail, idiot en apparence : aux français prononcé, proférant des valeur absolue. Couronné du prix L’envie d’en prolonger la fiction révolutions historiques natio- menaces démultipliées par un de la compétition française, Lou- peut bien sûr s’expliquer par nales plus ou moins accomplies effet reverb digne d’un épisode bia Hamra est ce que l’on a vu de celle d’hériter, au sens le plus auxquels ils se réfèrent préside de Bioman. Un harki les sauvera, plus étonnant et de plus fort, libre fort du terme, d’une histoire à la un pet, en l’occurrence causé traître bienveillant pour qui ces et souverain, un film d’une vitalité fois personnelle, cinématogra- par l’ingestion de ces haricots enfants agités deviendront à à faire danser les esprits les plus phique et nationale. Mais encore rouges désignés par le titre. Il leur tour les messages joyeux confortablement installés dans la de retrouver la nécessité de la est pourtant question d’une his- et inquiétants d’une cause tra- mort – au son d’une bande-son fiction quand celle-ci est deve- toire on ne peut plus sérieuse, hie, et qui, pour toute punition, inattendue et parfaite de Zombie nue réalité : comme leurs per- la guerre d’indépendance algé- l’obligeront à avaler une portion Zombie. sonnages, Magaye et Anta sont rienne. Mais celle-ci est donnée de haricots. restés là où Touki Bouki les avait à rejouer par des enfants dont Le prix de la compétition laissés, l’un à Dakar, l’autre dans les apparitions oscillent entre la Pur enfantillage ? Non bien internationale est tout aussi jus- quelque contrée reculée d’Amé- pure innocence spontanée et la sûr, car l’idée de faire rejouer par tement revenu à Mille Soleils de rique du Nord. fatalité mythique des Érynies, ces des enfants l’Histoire soustrait Mati Diop, aboutissement d’un

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independencia 3/3

En partant à la rencontre de lieux, d’êtres et d’images glo- rieuses tournées il y a quarante ans, Mati Diop fait un constat similaire à celui de James Ben- ning lorsqu’il fit en 2004 le remake exact deOne Way Boogie Woogie : ce qu’on y retrouve alors, c’est la crudité de la grisaille. Gar- dien d’un troupeau de zébus qu’il envoie dans un abattoir identique à celui de 1973, Magaye rumine, erre dans la ville, se perd dans l’alcool, dérive dans la nuit, et ne semble arriver à la projection publique du film qui a fait sa gloire que comme on retombe sur les mêmes souvenirs, doulou- reusement, sans les avoir choisis. L’enjeu est de lui redonner la puis- Aussi sa tentative de renouer à d’autres mondes, continents sance du choix, et les moments avec le passé et d’appeler son éloignés, mondes des rêves et les plus émouvants ne sont pas ancienne partenaire, quand bien des animaux ; la lucidité halluci- tant ceux qui le montrent dans même celle-ci s’étonnera d’un née qui peut les lui faire traverser un quotidien pareil à mille autres, tel appel, donnera l’occasion de avec l’allure la plus naturelle, et agacé par sa femme, plein de l’or- retrouvailles plus grandes du exister à nouveau sous la lumière gueil d’un passé héroïque, mais présent avec ses fantômes et ses d’astres multiples. celui où, étourdi dans un bar, il fantasmes. La moto à cornes de ne sait que répondre aux prosti- Touki Bouki reparaît dans la ville Antoine Thirion tuées qui lui demandent pourquoi comme un refoulé : tandis que il n’est pas parti. Magaye s’ouvre à nouveau aux rêves et à la fiction, c’est comme s’il reprenait conscience. Ce que ce présent doit retrouver, c’est le moyen de se conjuguer

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TROIS COULEURS 11 juillet → www.troiscouleurs.fr

CINÉMA Compte rendu du FID 2013

métaphysique à l’heure de plongé dans une torpeur dépres- l’apéro, à la potacherie de milieu sive, se réveille brusquement. de soirée, en passant par le strip- Mati Diop élève alors son film à un tease décomplexé de 2h du mat, degré d’intensité imprévu : tandis et jusqu’à une très belle tirade sur que Magaye décide de retrouver le sentiment amoureux, délivrée Anta (ou l’actrice qui la joue, le par un personnage ivre et lucide, doute plane), le film quitte son à ce qu’on devine être l’aube. Vio- ancrage documentaire pour des lence des rapports humains, ami- séquences hallucinantes de tié joyeuse, amour bouffon, baiser nostalgie, sublimées par l’usage illicite entre une octogénaire du 35mm. Impossible de ne pas coquine et un minet, Jean-Chris- penser à Tabou de Miguel Gomes, tophe Meurisse se risque à une même si la transition est ici grande tambouille qui se révèle moins frontale, le glissement plus délicieuse. En investissant avec progressif, de la réalité (morne) humour le territoire de l’utopie au fantasme (fabuleux). La fin collective, sans rien céder pour- du film enchaîne les séquences La 24e édition du Festival inter- Chiens de Navarre. Il a embau- tant d’une inquiétude qui traverse bouleversantes, de l’appel national du documentaire s’est ché certains de ses comédiens tout le film. À l’image du dernier longue distance de Magaye tenue à Marseille la semaine pour ce passage réussi derrière plan, ouverture brutale sur le réel, à Anta, immigrée en Alaska, aux dernière. Retour sur deux coups la caméra et un jazzman à qui il dévoilement soudain de l’ancrage visions de Magaye, qui se met de cœur de la compétition : Mille offre le premier rôle, Thomas de de toute fiction dans le grand bain à rêver d’étendues neigeuses où Soleils de Mati Diop (vainqueur Pourquery. Le musicien joue un documentaire de la vie. il retrouverait sa belle. Contre le du Grand Prix) et Il est des nôtres ermite robuste qui vit dans une temps qui passe et la tristesse du metteur en scène de théâtre caravane, elle-même cachée Soleil d’hiver qui se dégage des vieux chefs Jean-Christophe Meurisse. dans un hangar désaffecté, en Changement de décor dans le d’œuvres, Mati Diop affirme ce plein Paris. Le huis clos rappelle film de Mati Diop. Cette toute que la caméra peut : allumer des Le FID de Marseille tient le cap : d’abord la scène de théâtre, avant jeune femme, diplômée du Fres- soleils, partout, et surtout sur les sous la houlette de Jean-Pierre que le film ne s’évade avec bon- noy et que l’on a pu voir dans 35 cendres des amours perdus. Rehm, qui le préside depuis dix heur. Car l’ermite, généreux, reçoit Rhums de Claire Denis en 2008, ans, le festival avance avec beaucoup et ces visites sont l’oc- s’empare du film de son oncle Laura Tuillier cohérence sur la frontière ténue casion pour Meurisse de faire des Djibril Diop Mambety, Touki Bouki. qui sépare le documentaire et la expériences, tant formelles que Réalisé en 1972, Touki Bouki met fiction. Pour Jean-Pierre Rehm, narratives. D’abord l’absurde, lors en scène les amours de Mory et la question du genre est d’ail- d’un long plan séquence pendant Anta dans les rues de Dakar, puis leurs « dépassée depuis long- lequel Thomas et sa copine dis- leur séparation lorsqu’Anta choi- temps ». Se côtoyaient ainsi dans cutent d’un ton posé tout en se sit l’exil mais que Mory ne la suit la programmation un hommage jetant à la figure des poignées de pas. Mati Diop reprend le fil de à Pasolini, un film de Vecchiali pâtes. Une montée de la violence l’histoire trente ans plus tard, en et des compétitions françaises qui se poursuit lorsque Thomas filmant l’acteur Magaye Niang, qui et internationales qui brouillaient invite ses amis (dont l’incon- jouait Mory. Le film débute ainsi, les pistes. Deux beaux projets, tournable Laetitia Dosch) à une dans la lumière basse des nuits qui expérimentaient allègrement soirée arrosée dans la caravane. de Dakar filmées en numérique, des rapports singuliers au réel La caméra de Meurisse fait alors suivant l’errance chagrine de se détachaient ; deux moyens l’expérience d’une effervescence Magaye, visiblement paumé. Lui métrages (format lui-même rageuse et enregistre un écou- et ses fringues fatiguées et rétro bâtard) dont la magie naissait lement de plus en plus désor- se préparent à aller à une projec- d’un fécond mélange des genres. donné de la parole et des idées. tion de Touki Bouki. Mais lorsqu’il La séquence, entrecoupée par arrive sur les lieux, personne ne Ermite ouvert d’autres scènes plus paisibles le reconnaît, des enfants le cha- Il est des nôtres est le premier (Thomas et son enfant, Thomas hutent : impossible que ce soit film de Jean-Christophe Meurisse, et sa copine après l’amour), se lui, le héros sémillant du film. qui dirige la troupe de théâtre Les déploie ainsi, de la discussion Magaye, qui semblait jusque là

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L’humanité 10 juillet → www.humanite.fr

CULTURE LE FID, UNE DÉMOCRATIE DE LA PAROLE

le centre du débat. Dans Holly Field Holy War de Lech Kowalski, on est au cœur du débat alors que les habitants d’un village assistent, sidérés, à la confis- cation de leur outil de travail, à la colonisation leur lieu de vie, par une société américaine en mal de gaz de schiste. Plus loin, la parole est donnée par Shaina Anand et Ashok Sukumaran à des pêcheurs. Via leur télé- phone portable, c’est la vie quotidienne à bord d’énormes bateaux, From Gulf to Gulf, les conditions de travail, les char- Sieniawka de Marcin Malaszczak, l’homme traverse des paysages gements, la pêche, les jeux, les comme des vies où la démocratie nouvelle devient le centre du débat. prières et surtout la musique Photo : DR indienne qui tangue au rythme C’est sous l’égide de la figure 128 films représentant 36 pays, rendre compte par des mots et des mers. Chaque film reste au tutélaire de Pasolini que s’est des premières mondiales, des des formes, des narrations où plus près des matières, ce sont déroulé le 24° FID Marseille (Fes- premiers films, tous les formats le passé devient un matériau du des portraits, de femmes éga- tival international du documen- sont représentés qui permettent présent et où l’engagement pré- lement, comme dans Ramallah taire), avec, depuis la mi-mai, d’explorer autant de temporali- sent laisse la part belle à l’inven- de Flavie Pinatel, beaucoup de une rétrospective intégrale qui tés que d’écritures. Depuis que tion de langages poétiques. femmes, dans E Muet de Corinne a fini par s’entremêler à une pro- le documentaire existe en tant Shawi. Une évidence prend corps grammation pléthorique. que genre, il a su introduire la Ici pas question d’écrasement que porte toute cette program- fiction, il n’est que de se rappe- historique ou de world culture mation, une constante construc- ler Nanouk l’esquimau de Fla- globalisante, chaque film déploie, tion déconstruction. herty. Aujourd’hui la question laisse les personnages occu- est entendue que le FID relaie per l’espace de façon sculptu- Lise Guéhenneux en ouvrant largement le champ rale. Dans Sieniawka de Marcin à une question plus prégnante : Malaszczak, l’homme traverse Comment réinjecter davantage des paysages comme des vies de complexité à la réalité ? En où la démocratie nouvelle devient

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télérama .fr 10 juillet → www.telerama.fr

CINÉMA “Mille Soleils”, Découverte du documentaire de Mati Diop, ensorcelante de Marseille du Festival

Mati Diop, fille du musicien (« Paris, Paris, ce petit coin de 1973, qui comme son personnage Wasis Diop, a remporté le grand paradis ») Les héros sont beaux a fait le choix de rester au pays. prix du Festival international et rebelles comme des Bonnie et Sa partenaire, son amoureuse de du documentaire de Marseille. Clyde africains, déchirés entre le cinéma, Myriam Niang, est, elle, “Mille Soleils” est un voyage poids de la tradition et des airs de partie pour de bon, comme dans rêveur à Dakar sur les traces modernité. Ils sillonnent la ville le film. La vraie vie, qui a de l’ima- d’un film culte des années 70, avec une motocyclette couron- gination, l’a menée en Alaska. Sur “Touki-bouki”, grand œuvre de née de cornes de zébu. une plateforme pétrolière. son oncle Djibril Diop Mambety. Touki-bouki, de Djibril Diop Mambety, cinéaste africain légendaire et quelque peu perdu, enfant du western et de la L’écriture de Touki-bouki est Après une semaine d’explo- nouvelle vague. © DR libre, la forme aussi, marquée ration dans le maquis d’une par les aventures cinémato- sélection aussi riche que folle et Mambety, son oncle, le frère graphiques des années 60, un hétéroclite, le jury du FID (le Fes- de son père, cinéaste africain électrochoc dans la production tival international du film docu- légendaire et quelque peu africaine de l’époque. Djibril Diop mentaire de Marseille) est tombé perdu, enfant du western et de Mambety avait 21 ans quand il a d’accord sur un film projeté dans la nouvelle vague, auteur d’un réalisé Touki-bouki, qui apparaît Dans Touki-bouki, les héros sont beaux la chaleur étouffante du week- film culte, Touki-bouki, que Mille régulièrement dans les listes des et rebelles comme des Bonnie et Clyde end. Mille Soleils est le genre de Soleils revisite en beauté. films qui ont marqué l’histoire africains. © DR découverte ensorcelante qu’on du cinéma. Il s’est un peu perdu fait chaque été à Marseille : un Mati Diop s’est lancée dans ensuite. Il lui a fallu vingt ans Le film de Mati Diop fait dialo- film sans domicile fixe, ni long, ni l’aventure de Mille Soleils il y a avant de réaliser à nouveau un guer ces personnages de légende court, ni vraiment documentaire, cinq ans, à l’époque où elle tour- long métrage (Hyènes, en 1992) dans une conversation télépho- ni tout à fait fiction, le retour en nait avec Claire Denis. « C’est « On ne s’en remet pas facile- nique imaginaire. Ils ne se retrou- Afrique d’une jeune femme qui parti d’une conversation avec ment, dit Mati Diop, faire un tel veront pas ailleurs que dans les n’en est jamais partie mais pos- mon père, à qui je posais des film aussi jeune, c’est violent. être rêves de la jeune cinéaste. Mais sède là-bas le trésor d’une his- questions sur ma famille et sur en avance sur son temps, difficile leur union se prolonge à l’écran. toire familiale mouvementée. la place que le cinéma occup- à gérer. » Et les interrogations de leur pait dans ma vie, raconte-t-elle. jeunesse – Partir ? Ne pas par- La jeune femme, c’est Mati Il m’a parlé de mon oncle [mort à « Un jour, je me suis presque tir ? Se battre ? Et contre quoi ? Diop. Les amateurs du cinéma Paris à 53 ans, en 1998, ndlr] et senti coupable, disait Djibril Diop – trouvent un écho dans Mille de Claire Denis se souviendront de Touki-bouki dont mon grand- Mambety dans les années 90. je Soleils, où se tissent de vifs dia- d’elle comme de la (très) belle père disait qu’il contenait “toute me suis dit que j’aurais dû faire logues entre les générations. et (très) émouvante comédienne notre histoire”. Ça a fait naître un plus de films. Mon désir profond Elle se doublent de nouvelles de 35 Rhums, de ses scènes mur- désir chez moi. Retrouver l’his- était de continuer le western que questions posée par une jeune murées avec Alex Descas (dans le toire d’un film. Savoir d’où il vient. j’ai vu dans mon enfance. J’ai fille franco-sénégalaise d’au- rôle de son père) et de sa danse Quelles traces il laisse… » toujours voulu refaire Le train sif- jourd’hui aux artistes et révolu- serrée-serrée avec Grégoire Colin flera trois fois. Peut-être que si je tionnaires, exilés ou non, qui ont (son amoureux) au son du Night- La programmation marseil- n’avais pas vu ce film je n’aurais peuplé l’imaginaire de sa famille. shift des Commodores. laise fait joliment communiquer pas fait de cinéma. J’aurais écrit, Qu’avez-vous fait de votre vie ? l’esprit des deux films que qua- peut-être. Pourquoi Le train sif- Que nous avez-vous laissé ? Et Mati Diop est née à Paris en rante ans séparent. Touki-bouki, flera trois fois ? Parce que j’avais maintenant qu’en ferons nous ? 1982. Elle est la fille du musicien daté de 1973, est projeté le matin entendu : “si toi aussi tu m’aban- Où irons nous ? sénégalais Wasis Diop (qui vient dans une copie aux couleurs pim- donnes…” En fait, c’est la soli- de signer la musique de Grigris pantes, restaurée par la World tude qui caractérise ma vie. » de Mahamat-Saleh Haroun). Il lui Fondation de Martin Scorsese. arrive encore de faire l’actrice, On y suit la très photogénique Mille Soleils s’ouvre au son de mais son cap, c’est la réalisa- errance de deux jeunes gens, un la chanson de Tex Ritter accom- tion. Elle a déjà à son actif trois garçon, une fille, dans les rues pagnant un homme seul (et un courts et un moyen métrage. Et de Dakar qu’ils pensent à quitter troupeau de zébus) dans Dakar. ce métier qui s’ouvre à elle lui pour les avenues de Paris. Une La vie de Touki-bouki se poursuit fait rencontrer une figure fami- rengaine de Joséphine Baker ainsi. Le marcheur solitaire est liale incontournable, Djibril Diop plane sur leurs déambulations Magaye Niang, l’acteur du film de

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le film français 09 juillet → www.lefilmfrancais.com

CINÉMA LES gagnants du FIDMARSEILLE

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le film français 08 juillet → www.lefilmfrancais.com

CINÉMA LES LAURéats du FIDLAB 2013

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LEMONDE.FR 08 juillet → www.cinema.blog.lemonde.fr rodolphe burger les fantômes des fait danser indiens coupeurs de tête

C’était à Marseille, vendredi dernier. Le FID, festival internatio- nal du documentaire qu’orchestre depuis une douzaine d’années maintenant Jean-Pierre Rehm, recevait une rock star. Entre deux films de la rétro Pasolini qui donnaient le la d’une program- mation 2013 entièrement pensée à partir des grandes catégories de l’oeuvre du cinéaste italien, entre un documentaire de Lech Kowalski sur les ravages de l’extraction du gaz de schiste (Holy Field of war), une folie érotique transgenre philippine (Jungle Love de Sherad Anthony Rodolphe Burger au théâtre de la Criée, le 5 juillet 2013 ©Capricci Portrait de Margaret Frank (née Wilson), indienne Kwakiutl qui joue In the Land of Sanchez Gloria Morales), un film Ressorti des limbes à la faveur par des personnages au visage the Head Hunters. © Edward S. Curtis insurrectionnel sous influence d’une récente restauration entre- couverts de masques fabuleux, d’Alain Badiou (Instruction pour prise par le Registre National du revêtus de parures d’animaux une prise d’armes de Laurent film américain et par la Biblio- fantastiques, dont l’exubérance, Krief), l’arrivée de Rodolphe thèque du congrès ce film est le la folle inventivité, ont bel et bien Burger dans la petite salle du premier de l’histoire à avoir été à voir, se dit-on, avec de la magie. théâtre de la Criée a fait son petit entièrement tourné avec des effet. Applaudissements nourris, Indiens, les Kwakiutl en l’occur- Conjuguant ses influences enthousiastes, au début, et dans rence, au Canada (8 ans plus tard, folk américaines et des chants la limite de la tenue toujours de Nanouk l’Esquimau de Robert Fla- traditionnels indiens, la créa- rigueur au FID, public en délire herty sera le second). In the Land tion musicale de Rodolphe Bur- à la fin. of the Head Hunters s’inspire de ger accompagnait par paliers la vie de ces Indiens, de leurs la montée en tension de cette Avec sa guitare, une machine coutumes, et les met en scène intrigue incandescente où la fête ondulatoire dérivée du théré- une fiction fabuleuse qui oppose induit le feu, où l’amour conduit mine avec laquelle il samplait le fils du chef de la tribu au à la guerre et au meurtre, entraî- des chants traditionnels indiens, vieux sorcier jaloux et retors qui nant la salle, en phase avec les Autoportrait d’Edward S. Curtis vers 1889 injectant des boucles de sa veut lui voler sa fiancée. Vibrant Indiens du film, dans une transe © Edward S. Curtis propre voix, le rockeur à la voix d’une puissance primitive qui fait hypnotique. de braise accompagnait la pro- toute sa force, le film déploie en jection de In The Land of the Head même temps un récit sophistiqué Il est prévu que le film sorte en hunters, film d’une rare splendeur ponctué de rituels magiques, de salles en France le 20 novembre réalisé en 1914 par le photographe glorieux faits d’armes avec têtes prochain. et ethnologue Edward S. Curtis. réduites brandies à bout de bras, de danses tribales exécutées

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africulture 07 juillet → www.africulture.com

CINÉMA/TV MILLES SOLEILS, L’HÉRITAGE DE MATI DIOP DE TOUKI BOUKI

Présenté le 6 juillet en pre- Comme Anta, Marème Niang au point de baigner de la lumière elle, a changé : il a franchi le mière mondiale à l’édition 2013 est partie pour le Nord, et comme bleue du rétroprojecteur les pas de la mémoire et affronté le du FID de Marseille, où il a rem- Mory, Magaye Niang n’a pas quitté vétérans qui viennent présenter froid bleuté du Pôle. Pour avoir porté le grand prix de la compé- Dakar. Si bien que le réel et la fic- Touki bouki lors d’une séance en dépassé sa douleur et s’être tition internationale, Mille soleils tion s’entremêlent au point de plein air : Wasis Diop, Joe Wakam confronté à sa peur, il a atteint confirme Mati Diop comme une se répondre. Magaye sera donc (Issa Samb), Ben Diogaye Bèye cet au-delà de la mémoire, cet figure marquante des nouvelles encore à la tête d’un troupeau et Magaye Niang. Sous la ban- invisible qui n’est plus souvenir écritures cinématographiques. et comme dans Touki bouki, on nière du bleu, c’est une nouvelle mais conscience du temps. retrouve ces bêtes à l’abattoir. génération qui prend la place, “Le monde est vieux, mais Mais 40 ans ont passé, et Mati, celle d’un nouveau cinéma qui se Ce serait cela l’héritage de l’avenir sort du passé”. Les malgré son désir référentiel, ne le saisit du numérique et délaisse la Touki bouki : ces mille horloges, griots répètent à l’envi ce début filme pas comme Djibril. Certes, pellicule et, sur les traces de Dji- ces mille soleils, ces mille fulgu- de L’Epopée de Soundiata Keïta le sang est là, comme le sang de bril, rompt avec un certain clas- rances qui nous émeuvent pro- mais cette maxime essentielle l’abattoir du Sang des bêtes de sicisme, cette génération de ce fondément à la faveur d’un film est difficile à appliquer : com- Georges Franju (1949) qui évoquait chauffeur de taxi qui revendique aussi nocturne que lumineux, ment une jeune réalisatrice dési- pour mieux le conjurer le carnage à grands cris le pouvoir du peuple aussi intuitif qu’ancré dans le reuse d’avancer dans sa vision du des guerres mondiales, comme le et reproche aux anciens comme temps présent, aussi digne de monde actuel, fille du musicien sang de l’abattoir deRwanda pour Magaye de n’avoir rien tenté - ce s’inscrire dans la lignée qu’il est Wasis Diop et donc nièce du mémoire de Samba Félix Ndiaye chauffeur qui n’est autre que Djily novateur et puissant. Avec Mille plus légendaire des cinéastes (2003) qui se rapprochait ainsi au Bagdad, le rappeur du groupe soleils, Mati Diop revisite avec africains, Djibril Diop Mambety, plus près de la représentation de 5kiem Underground, engagé dans une infinie finesse le programme peut-elle avancer dans la déli- l’Itsembabwoko. Le sang est là le mouvement Y’en a marre qui de Touki bouki : conquérir sans cate équation d’un héritage aussi et, comme Djibril, Mati ne filme en mobilisant des manifestations abandonner. magnifiquement riche mais for- pas cette boucherie à distance : de rues a empêché le président cément pesant ? elle est au milieu des zébus. Mais Abdoulaye Wade d’introniser son Olivier Barlet alors que dans Touki bouki, c’est fils comme successeur. En mouillant sa chemise ! En l’effroi des bêtes et leur exécution allant parcourir Dakar sur les que représentait Djibril, dans son Voyager ? “Il le fallait”, disent traces de Touki bouki, le film qui souci d’évoquer les damnés mais les trois compères. Pourtant, si lui parle le plus mais que son aussi leur force de vie, Mati s’in- Wasis est parti, Joe et Ben sont grand père résumait en disant : téresse davantage aux hommes restés. Mais leur route a traversé “C’est notre histoire”. Voici donc qui se mesurent avec les bêtes le monde : le déplacement n’est une histoire de famille, de trans- comme dans une corrida, lançant pas seulement géographique. mission, d’héritage et de rupture des cris de victoire quand ils les Ils sont, comme Magaye, ces où l’histoire personnelle se mêle ont terrassés. Comme dans l’His- héros fragiles et incertains mais à la grande Histoire du cinéma. Il toire haïtienne où les dirigeants pénétrés d’engagement de cer- fallait une porte d’entrée, qui fut s’y réfèrent sans cesse, le sang tains westerns, comme le Gary d’explorer ce que sont devenus est un lien qui traverse le temps, Cooper du Train sifflera trois fois Marème Niang et Magaye Niang, à la fois poids du passé et héri- (High Noon, Fred Zinnemann, eux qui incarnaient Anta et Mory, tage du vivant. 1952), dont la célèbre chanson ce couple de jeunes non-confor- que Djibril affectionnait accom- mistes épris de liberté qui qua- Ce lien du sang aussi person- pagne Magaye lorsqu’il conduit rante ans plus tôt parcouraient nel qu’historique, dominante son troupeau en début de film. Dakar pour trouver l’argent du rouge, va céder le pas à l’enva- Lorsqu’elle est reprise à la fin sur voyage vers l’Europe. hissement du bleu, qui s’impose un rythme rock, Magaye, comme

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les inrOCKS 03 juillet → www.lesinrocks.com

CINÉMA fidmarseille 2013 : LES CLÉS DU PROGRAMME

Échappées Jean-Pierre Rehm, délégué général du FID, n’est pas avare en sélections fantasques : « Descrip- tions de descriptions » consacré à des objets filmiques en forme de carnets de notes et de mises à distance, « Lucioles », où l’in- secte vaut pour totem d’une fragilité en extinction, « Inferno » sur des représentations de l’en- fer, « Théorème » sur des films de démonstration, de raisonnement, d’enquête, etc. Ces programma- tions sont hantées par le spectre de Pier Paolo Pasolini, qu’on ren- contrera un peu partout durant le festival, dispersé dans les six « écrans parallèles ». Des clas- siques bien sûr (la Trilogie de la Vie, Salò ou les 120 Journées de Sodome), mais aussi quelques « Salò ou les 120 journées de Sodome» de Pasolini raretés comme les Appunti, Lancé le 2 juillet, le Festival Des attentes en compétition Du côté de la compétition fran- brouillons de films inachevés où de documentaire à Marseille Même si toute l’épice du festi- çaise, on ouvre un œil attentif s’exprime toute la fièvre créatrice recueille une attention toute val réside d’abord dans les sur- sur De la musique ou La Jota de du cinéaste italien. particulière dans une année très prises qu’il réserve, la sélection Rosset de Jean-Charles Fitoussi, spéciale pour la cité phocéenne. internationale n’est pas peu- où le très fuyant réalisateur de Théo Ribeton plée que d’inconnus. La Criée Je ne suis pas morte s’essaye Pour la 24e édition de l’incon- accueille ainsi samedi la pre- au poème musical dans les tournable festival marseillais, mière mondiale de Mille soleils extérieurs de Majorque. Quant la programmation fait comme de Mati Diop, film dans lequel la à l’habitué Pierre Creton, il se toujours honneur à la créa- jeune réalisatrice mène une sin- lance dans un road movie en tion documentaire tout en y gulière radioscopie de son oncle, tandem avec Sur la voie, où le distillant quelques fictions, le légendaire cinéaste Djibril Diop cinéaste-ouvrier agricole suit dans l’esprit très ovni qu’on lui Mambety, et de son chef d’œuvre les itinéraires croisés d’un jeune connaît – voir les sections paral- Touki-Bouki. Inratable égale- fermier normand et d’un banlieu- lèles (« Lucioles », « Chœur », ment : le voyage en Pologne de sard le long d’une Seine bercée « Inferno »…). Lech Kowalski, increvable docu- par Monet. mentariste de l’underground punk new-yorkais, qui part ici vers ses terres d’origines mena- cées par les forages de gaz de schiste. Holy Field Holy War sera présenté vendredi.

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fluctuat 1/3 03 juillet → www.fluctuat.premiere.fr

ACTU MUSIQUE Elektro Moskva : et si la musique Le synthé chez électronique était les Soviets née en URSS ?

Combien de temps avez vous mis de l’idée de départ à l’editing final ?

Ce film a duré 8 ans ! Ca n’a pas été facile de trouver de l’argent pour un scénario aussi “exotique” mais grace à notre passion et notre persistence, le budget constitué a réussi à couvrir les coûts,. Nous avons tout produit nous-mêmes. On y a simplement cru et on l’a voulu. Pendant des années, nous avons fait beau- coup de recherches, et plus nous fouillions, plus l’histoire prenait du volume, avec des trouvailles parfois sensationnelles, prove- Et si on vous racontait que le l’URSS, transformée en véritable étions tous les deux étudiants au nant d’archives privées ou de premier instrument de musique laboratoire peuplé d’usines et VGIK (l’institut national de la ciné- celles de l’Etat. On a finalement électronique avait été inventé au de villes nouvelles, la conquête matographie). J’y ai vécu 3 ans, tourné deux fois en Russie, un lendemain de la révolution russe spatiale, la défense et l’effer- ensuite nous avons déménagé mois à chaque fois. par un certain Léon Theremin, et vescence scientifique, puis la à Vienne pour vivre et travailler que sans lui Robert Moog n’au- période de déconstruction et en tant que réalisateurs. Lena rait peut-être jamais créé son l’amoncellement d’outils, gad- tournait des court-métrages fameux synthétiseur ? Cette gets et appareils électroniques expérimentaux, moi, j’ai toujours étrange épopée est au cœur du devenus inutiles ou dépas- été plus intéressé par le docu- documentaire “Elektro Moskva”, sés. Un voyage cosmique qui mentaire. L’idée a germé quand qui sera diffusé à Marseille les emprunte les lignes de chemin nous avons rencontré Richardas 3 et 8 juillet dans le cadre du FID. de fer, les routes, se rend dans Norvila alias Benzo, un musicien des fabriques désaffectées, des électronique, philosophe et psy- Dès le début, nous voulions Il y a presque 100 ans naissait terrains vagues transformés en chiatre de Lithuanie. Benzo vivait faire un documentaire avec une l’étérophone, autrement appelé brocantes, des centre-villes, des à Moscou et concevait des sons atmopshère ‘conte de fées’, un Thérémine, du nom de l’ingénieur studios de fortune, … partout où à l’aide de vieux synthétiseurs point de vue très subjectif, qui russe qui le conçu. Ce curieux le règne de l’électronique a fait soviétiques et d’autre matériel reflétait l’état de la personne se objet qui se jouait sans le tou- des adeptes, qu’ils soient collec- bizarre. Il avait sa propre philoso- remémorant l’histoire et la com- cher, grâce à un champ élec- tionneurs, chercheurs, répara- phie au sujet de ces instruments mentant de manière humoris- tro-magnétique, fut le premier teurs, musiciens noise ou simples et adorait leur imperfection, il tique, voire même cynique. C’est instrument de musique élec- témoins. A l’image de cet ancien déclarait d’ailleurs qu’elle était une coutume typiquement russe. tronique. Dans les années 60, s’étant fabriqué une antenne liée à la vie en Russi,e elle aussi “Advienne que pourra, ce qui Robert Moog commercialisera de télé avec des fourchettes (la marquée par la carence et la doit arriver arrivera. Il n’y a jamais le concept, après la tentative télé existait oui, mais pas les privation. On était curieux et on eu de moment où il ne se passait échouée du soviétique, et le syn- antennes !), le mot d’ordre de ces a commencé à creuser plus loin rien !” est un dicton du temps thétiseur deviendra un instrument années de créativité fertile fut le dans l’histoire de ces instru- des soviets, qui montre très bien pop parmi d’autres. C’est l’histoire suivant : “rien ne marche, mais tu ments et de leurs origines. Et comment était envisagé le futur. du “Synthé chez les Soviets” dois en tirer le meilleur !”. nous avons découvert des tas Nous avons capté ce même sen- qu’ont choisi de raconter Dominik d’autres histoires uniques sur la timent dans le film. Spritzendorfer et Elena Tikhonova Comment vous êtes-vous ren- façon dont était perçue la créa- dans leur documentaire “Elektro contrés ? Et qui a eu l’idée de ce tivité au sein du système totali- Les Soviets ont-ils inventé Moskva” (que les Français pour- documentaire ? taire soviétique et sur le fait que la musique électronique sans ront découvrir au Festival Inter- cette histoire influence toujours le savoir ? national de Cinéma de Marseille). Elena et moi nous sommes ren- considérablement les musiciens L’histoire de l’électrification de contrés en 1997 à Moscou, nous en Russie aujourd’hui.

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fluctuat 2/3

Quand Leon Theremin a inventé le sa mort. Jusqu’à un âge avancé, la musique életronique actuelle, À l’image d’une fleur qui pousse Theremin en 1919, il était certai- Theremin disait souvent qu’il enfermée dans les boites à à travers la fissure d’un rocher. nement pionnier dans la musique vivrait éternellement, son nom rythmes et les synthés. Il n’y À côté de ça, une sorte d’easy électronique. Ses collègues à épelé à l’envers donnait NIME- avait aucune règle. Qu’est ce listening soviétique était utilisé l’institut ne le prenaient pas au REHT, ce qui signifie ‘ne meurt qui s’est donc passé ces cent par le régime pour dorloter la sérieux : “Theremin joue du Gluck jamais’ en russe. dernières années ? population et les faire oublier sur un voltmètre”. Son instrument leurs problèmes. Le numéro 1 était complètement spatial à cet Il reste beaucoup de Theremin Dur à dire. A l’époque des soviets, était le Mesherin Orchestra, ils époque. Bien sûr, il y a eu d’autres en circulation aujourd’hui ? Tu il y avait un contrôle stricte de étaient diffusés à la TV et à la inventions dans ce domaine, en as appris à en jouer ? tout ce qui circulait. Si des musi- radio toutes les heures. C’était la Europe de l’Ouest et en Amé- ciens n’étaient pas produits par Soviet Muzak des années 60 ! rique aussi, mais je n’hésite pas Dans les années 20, le There- le seul et unique label de l’état, à désigner Leon Theremin comme min était désigné comme L’ins- Melodija, leurs disques ne sor- Comment les authorités com- le parrain de la musique électro- trument du futur et aurait du taient jamais. La seule exception munistes s’y sont prises pour nique. Même s’il a passé la plu- intégrer chaque foyer. Cela ne concernait la musique de films gérer la prolifération de ces part de sa vie comme prisonnier s’est jamais produit. Connu prin- t la musique de dessins animés ‘gadgets électroniques’ ? Au scientifique, forcé à inventer pour cipalement par les bande-sons (le compositeur de Tarkovsky, début, Lénine a aidé à la popu- les services secrets soviétiques des films d’horreur, il reste un Edward Artemjev, utilisait d’ail- larisation du Theremin, mais et la poursuite de la guerre. Et il instrument exotique, un gadget leurs l’unique synthétiseur ANS ensuite ? ne s’agissait pas là de musique. étrange, toujours magique. pour ses films). Theremin a eu une existence Lénine n’a jamais vraiment été extraordinaire. Il a vécu la révo- Il existe un Centre-Theremin Tout ce qui incluait de la musique intéressé par l’instrument, mais lution de 1917, créé ensuite un à Moscou, dirigé par Andrey occidentale était clandestin, plutôt par les qualités pratiques instrument iconique que tous Smirnov, qui concentre une copié de cassette en cassette, de l’objet, qui pouvait aussi ser- les musiciens pop occidentaux énorme quantité d’archives de se faufilant entre les mailles du vir de détecteur de mouvement, ont utilisé. Puis, il a voulu vivre le textes et d’instruments, on y Rideau de Fer. Et donc il y avait parfait pour être utilisé comme rêve américain en vendant son organise des lectures et des beaucoup de fantasme sur l’autre système de surveillance, et le invention à RCA mais est sou- cours de musique électronique côté du Rideau, et ce qui était Theremin était aussi un bon dainement rentré en URSS pour avec le Theremin. C’est aussi un associé à la musique électro- moyen d’espionner les innova- d’obscures raisons, pour finir par point de rencontre pour toute une nique moderne. La production tions scientifiques à l’étranger. travailler dans les laboratoires jeune génération de musiciens. soviétique était alors principale- des gougags. Quelle histoire ! ment un reflet et une imitation de Les instruments électroniques Il a eu une vie incroyable, très J’ai essayé d’en jouer de temps ce qui se passait à l’Ouest, avec n’ont jamais été réellement popu- liée à la folie du 20ème siècle, les à autre et j’en possède un petit un décalage de quelques années. laires ici, même dans les années expérimentations soviétiques, la que j’ai eu au Japon, mais c’est 80 quand les synthétiseurs révolution électronique, la Guerre vraiment pour m’amuser et pas Aujourd’hui, la musique électro- étaient produits en masse, il n’y Froide, etc. Parallèlement au film sérieusement. nique est un phénomène global, a jamais eu aucune structure qui de Steven Martin (An electronic qui est impossible à définir loca- permettait de s’en procurer. odyssey, 1994), il existe une bio- Robert Moog s’est t-il accaparé lement. Mais il existe toujours de graphie de Theremin écrite par l’invention de Leon Theremin la bonne musique ! Il faut seule- Quelles ont été les rencontres Albert Glinsky (Ether music and dans les années 60 ? ment la trouver dans cet océan les plus incroyables pendant le espionage, 2005). qui contient 99% de saloperie. tournage du film ? Non il ne l’a pas volé, il a fabriqué Pour Elektro Moskva, nous avons des Theremin sous license pour le Est-ce qu’on peut avancer, avec Rencontrer Vladimir Kuzmin utilisé l’enregistrement de sa der- marché américain, et les a modi- un poil de provocation, que le à Ekaterinburg a été une belle nière interview avant sa mort, il fié pour l’époque. Moog était un Rideau de Fer a retardé l’unifor- expérience, il est l’inventeur du avait 97 ans et abordait ses inven- grand admirateur de Theremin. misation de la musique et de la Polyvox et de bien d’autres syn- tions ainsi que son travail pour culture ? thétiseurs. Mais bizarrement, le KGB. Cette vidéo est restée Paradoxalement, ces périodes il est resté très réservé au sujet planquée pendant 20 ans et n’a très dures politiquement et Toutes les choses incom- de la production des synthéti- jamais été diffusée auparavant. socialement témoignent d’une parables qui se sont passées seurs au sein des installations À propos, en novembre prochain créativité très libre, contraire- ont eu lieu MALGRE les circons- militaires. Il a juré de garder le ce sera le 20ème anniversaire de ment à ce qu’on peut voir dans tances, et non grâce à elles. silence sur ces ‘secrets militaires’

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fluctuat 3/3

dans les années 80. Il a toujours peur des conséquences s’il parle trop, ce qui est somme toute assez absurde. Ca n’a pas été évident d’obtenir des informa- tions de sa part. L’aventure a aussi consisté à tourner dans des endroits sen- sibles de Moscou. Comme cette scène à côté d’une centrale nucléaire avec Benzo, alors que notre peneur de son était détenu par la sécurité après avoir fait quelques enregistrements près du réacteur. Durant deux heures, les vigiles ont essayé de trouver un indice ou quelque chose dans l’enregistrement.

Questionner des collection- Le film sera probalement reçu PS : À noter que la conclusion neurs d’appareils électroniques comme un film nostalgique, d’Elektro Moskva est de haute doit devenir fastidieux au pourtant nous avons voulu aller importance pour le reste bout d’un moment. Comment au-delà de ça. Nous ne disons de l’humanité ! avez-vous réussi à conserver pas : tout était mieux avant. Bien l’enthousiasme de la quête sûr la vie était dure, les gens de Propos recueillis par et préserver le documentaire de l’Ouest ne peuvent même pas Rod Glacial la nostalgie ? s’imaginer à quel point. Nous avons voulu attirer l’attention sur Nous avons TOUT fait pour ne cette créativité, indispensable, pas que ce film soit simple- quand tu ne peux pas simplement ment réservé au noyau dur de rentrer dans un magasin et ache- la communauté nerd électro- ter ce dont tu as besoin, quand nique. Dont nous ne faisons tu dois utiliser tes méninges pour d’ailleurs pas partis. Nous avons obtenir ce que tu veux, et savoir voulu raconter une histoire sur comment le fabriquer. Dans notre la vie, l’inventivité et la créati- société d’abondance, nous avons vité au sein d’un système tota- perdu cette abilité. Ceci n’est pas litaire, utilisant la musique et de la nostalgie. ces instruments maladroits comme un outil de narration.

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Cineuropa 02 juillet → www.cineuropa.org

FESTIVALS Holy Field Holy War dévoilé au FIDMarseille

la catastrophe pétrolière du golfe pour Des hommes et des dieux du Mexique en 2010, le cinéaste [bande-annonce, film focus] né à Londres de parents polonais et nominée en 2013 pour Holy trace une trajectoire passion- Motors [bande-annonce, film nante. Et le voici de retour avec focus]), le monteur Yann Dedet Holy Field Holy War, version ciné- (qui a travaillé avec Truffaut et matographique de son immersion Pialat, César 2011 pour Polisse Première mondiale du film de dans la campagne polonaise, [bande-annonce, film focus]) et Lech Kowalski qui s’attaque au terre d’élection pour les forages le réalisateur Khalil Joreige (inter- sujet controversé des forages de de gaz de schiste. Pollution, view vidéo). gaz de schiste en Pologne menace invisible, mensonges, À noter enfin, parmi les dix lutte inégale pour des paysans en sélectionnés cette année pour la 124 films issus de 36 pays colère ? Lech Kowalski, initiateur plateforme de soutien à la copro- sont au programme du 24ème de la “camera war”, s’engage du duction FIDLab (5ème édition les FID - Festival International de côté des perdants annoncés. 4 et 5 juillet), les projets de longs Cinéma de Marseille qui débute à signaler aussi en compéti- de fiction Elle(s) de la Française aujourd’hui sous la présidence tion A Girl and a Tree du Slovéne Valérie Massadian et Cemetery de d’honneur du cinéaste taïwa- Vlado Skafar (qui avait réalisé Carlos Casa (coproduction asso- nais Tsai Ming-liang. Parmi les précédemment l’apprécié Dad ciant Pologne et Ouzbékistan). 16 titres (dont 13 en première [bande-annonce, film focus]), la mondiale) participant à compéti- coproduction germano-polonaise Fabien Lemercier tion internationale figure un seul Sieniawka [bande-annonce, festi- documentaire, mais non des val scope] de Marcin Malaszczak, moindres, avec la coproduction (découverte au Forum de la Ber- franco-polonaise Holy Field Holy linale 2013 - review) et La nature War de Lech Kowalski (photo). sauvage de Lacrau du Portugais (L’article continue plus bas - Inf. João Vladimero. publicitaire) Le FIDMarseille 2013 propose De son Grand Prix à Sundance également, entre autres événe- pour Rock Soup en 1992 à sa vic- ments au menu jusqu’au 8 juillet, toire dans la section Orizzonti à la une compétition française (avec Mostra de Venise 2005 avec East notamment des films de Jean- of Paradise, en passant par The Charles Fitoussi, Pierre Creton et End of the world begins with one du duo Judith Abensour - Thomas lie qui déconstruisait Louisiana Bauer) et des rencontres avec la Story de Robert Flaherty en plon- directrice de la photographie geant dans les imagesInternet de Caroline Champetier (César 2011

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le film français 11 juin → www.lefilmfrancais.com

CINÉMA LE FIDMARSEILLE Dévoile sa séléction

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LE film français 22 mai → www.lefilmfrancais.com

CINÉMA 12 PROJETs Séléctionnés au FID LAB 2013

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zibeline 1/2 11 juillet

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zibeline 2/2

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La marseillaise 09 juillet

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lao pr vence 08 juillet

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LA marseillaise 07 juillet

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LA MARSEILLAISE 05 juillet

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La marseillaise 04 juillet

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ventilo 01 juillet

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LA MARSEILLAISE 01 juillet lundi 1 juillet 2013 La Marseillaise 12 MARSEILLE Culture FId. Le Festival de cinéma de Marseille débute demain à la Criée. Six jours intenses de projections, rencontres et débats en présence de cinéastes animés par le désir de questionner le réel. Portraits et vérités d’un monde chamboulé

Come esempio ! Comme nexemple ! Par cette expression que l’on retrouve sur son affiche, très travaillée, le FID - Festival de cinéma de Marseille donne le ton. Cet exemple, c’est bien entendu Pier Paolo Pasolini dont une ré- trospective intégrale, dans le cadre de MP2013, ne cesse depuis deux mois, de ravir les cinéphiles - les projections sont souvent complètes et l’équipe avoue refuser régulière- ment du monde. Mais que les retar- dataires se rassurent, cette riche filmographie sera entièrement re- prise à partir de demain et jusqu’au 8 juillet pendant le festival, une nouvelle fois placé sous le signe de la découverte et de l’excellence. « Notre volonté n’est pas de faire une édition spéciale pour l’année Capitale. Nous souhaitons toujours augmenter le niveau », explique le délégué général Jean-Pierre Re- hm qui, pour cette 24e édition, a sélectionné 128 films originaires de 36 pays. Compétition française (11 réalisations), meilleur premier film et compétition internationale seront comme de coutume à l’hon- neur à la Criée ou aux Variétés. Avec, pour la catégorie reine, un nombre plus limité de longs-mé- trages (16 d’autant de nationali- tés au lieu d’une vingtaine par le passé), dans un souci d’apporter plus de clarté et de ne pas perdre Le film russe « Celestial Wives of the meadow Mari » ouvre demain, à la Criée, la 24e édition du FId Marseille. Photo DR le jury, présidé cette année par le Japonais Nobuhiro Suwa, « dans une surenchère d’images ». Toutes présentées en avant-premières, ces Tsai-Ming Liang, un « walker » à Marseille œuvres s’attacheront, sous diverses formes : cinéma du réel, fiction ou documentaire, à faire l’état des lieux n Si la quantité gargantuesque débattront autour du sujet « Tour- de notre monde, chamboulé, et d’en de projections à de quoi nous en- ner contre le scénario et monter repérer les dysfonctionnements. fermer toute la semaine dans les contre le tournage ». salles obscures, impossible de Autres rencontres, plus profes- Des séances spéciales faire l’impasse sur les rencontres sionnelles : celles du FID LAb, pla- Mais le FID, c’est aussi les proposées par le FID. Celle de sa- teforme de coproduction qui offre séances spéciales : ciné concert medi à 15h30 à la Criée, avec le pendant deux jours, à la Maison en plein air au Silvain autour de président d’honneur de cette édi- de la région (jeudi et vendredi), L’étroit mousquetaire muet de Max tion 2013, le cinéaste Tsai-Ming une succession de rendez-vous Linder (1922), cartes blanches Liang, est sans doute la plus pres- entre réalisateurs et producteurs. accordées aux rencontres du ci- tigieuse. Récompensé en 1997 par Cette année, ce sont 12 projets (1 néma sud-américain ou au festi- le Lion d’Or au festival de Venise en écriture, 9 en développement val de Jazz des cinq continents... pour Vive l’amour ! et habitué de et 2 en post-production) en pro- et, bien sûr, les incontournables la sélection cannoise, il réalise venance du monde entier qui ont écrans parallèles, qui permettent actuellement une série de courts- été retenus. Pour informations, de voir des films anciens ou ré- métrages Walker (autour d’un Rappelons que sur les 47 films pré- cents, regroupés par thématiques, moine) dont un volet sera tourné à sentés depuis 2009, la moitié sont cette fois dictées par les pensées Marseille. Sa venue lui permettra désormais achevés grâce à cette de Pasolini. Quant à l’ouverture, aussi de faire quelques repérages. initiative. demain à la Criée, elle permettra Auparavant, jeudi à 15h, tou- Enfin, le FID campus - projet de découvrir Celestial Wives of jours à la Criée, deux techniciens MP2013 - permettra à 11 étudiants the meadow Mari, une collection de renom seront venu partager issus d’écoles de cinéma et d’art de portraits, courtes histoires de leurs connaissances. A savoir la du pourtour méditerranéen de femmes russes entre magie et réa- chef-opérateur Caroline Champe- prendre part à des sessions cri- lisme imaginées par Alexey Fe- tier (qui a collaboré pendant sa tiques autour de leur film de fin dorchenko. carrière avec Jean-Luc Godard, d’études. Les professionnels cités Quant aux tables rondes, expo- Jacques Doillon, Philippe Garrel, (Tsai-Ming Liant Yann Dedeet et sitions, rencontres et la tradition- Benoït Jacquot, Arnaud Desple- Caroline Champetier) mais aussi nelle plateforme de coproducition chin mais aussi Naomi Kawase et le cinéaste égyptien Yousry Nas- FID Lab, elles seront une nouvelle Amos Gitai) et le monteur Yann rallh seront chargés dimanche, fois des moments de réflexion et Dedet (intervenant à la Femis et Samedi, la venue du cinéaste taïwanais Tsai-Ming Liang fait figure entre 14h et 18h, dans l’audito- de convivialité. dont le nom est inscrit sur des d’événement. Il tournera prochainement à Marseille. Photo DR rium du Mucem de cette (lourde) CédRIC COPPOLA génériques de films de François mission. fidmarseille.org Truffaut et de Maurice Pialat). Ils C.C. 090a

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sortir à marseille 26 juin

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marseille l’hebdo 1/3 26 juin

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marseille l’hebdo 2/3

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marseille l’hebdo 3/3

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zibeline 26 juin

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lao pr vence 07 juin

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20 minutes 07 juin

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zibeline 03 juin

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la marseillaise 01 juin

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8e art mai / juin

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ventilo 29 mai

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LA MARSEILLAISE 16 mai

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lao pr vence 11 mai

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MARSEILLE L’HEBDO 08 mai

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24e FESTIVAL 02 INTERNATIONAL — 08 DE CINÉMA JUILLET www.fidmarseille.org — MARSEILLE 2013

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