JÊÊ , ^r ucbc informa boletim mensal Ano IX n. 5 (9l) julho de 1979

Redator responsável: Ismar de Oliveira Soares olaboradores; José Marques de Melo, Vera V.G. imarães, Elza Zimbardi.

M M UCBC

PRESIDENTE NO NE 0 presidente da UCBC, frei Clarêncio Neotti, esteve reéentemente em vários Estados nordestinos, mantendo contatos, objetivando organizar melhor o Congresso da UCBC mar cado para novembro em Natal (RN) (V. Carta em anexo) 0 LIVRO M UCBC Será lançado durante o Congresso da UCBC o livro "Comunicação e Consciência Crítica" que reúne-a contribuição dos vários conferencistás nos últimos congressos da entid£ de. As Ed. Loyola já estão revisando o texto que terá capa de Gilson Voltolini,con lheiro da UCBC. PREPARO Grupos de trabalho da Universidade Federal da Paraiba estão sendo preparados para par ticipar, em novembro, do Congresso da UCBC, que debaterá o tema "Comunicação e Ideo- logia". BROSE: LIVRO 0 conselheiro Reinaldo Brose, em vésperas de deixar definitivamente o Brasil, retor- nando à sua pátria, a Alemanha, vai publicar um livro sobre como devem ser usados os meios de comunicação pelas comunidades religiosas católicas e evangélicas. As Ed.Pau linas editarão o livro, que deverá ser lançado em novembro. MARQUES BE MELO e MAMARIA FADUL: LIVRO Os dois sócios da UCBC, juntamente com Carlos Eduardo Lins e Silva, foram os coorde- nadores do livro "Ideologia e Poder no Ensino da Comunicação". Pruto do simpósio rea- lizado pela Intercom em 1978, o livro foi publicado pela Ed. Cortez e Moraes e lança, do durante a última reunião da SBPC, em Fortaleza, STOFEELS: ÜNISIiíOS A Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISIIJOS - situada em S.Leopoldo (RS),hoje com 24,000 alunos, está comemorando 10 anos de caminhada universitária. Diversas pro gramaçoes sócio-acadêmicas fazem parte destas comemorações, No dia 15 de junho houve uma sessão solene do Conselho Universitário em homenagem ao corpo docente. Falou o bispo-auxiliar de Porto Alegre, d, Antônio Cheuiche, discorrendo sobre o tema "Cultu- ra e Universidade", seguido do prof, Mirón Stoffels, vice-reitor acadêmico, vice-pre sidente da UCBC, que saudou os professores em nome da Universidade, Transcrevemos a- baixo uns tópicos desse discurso: "Como instituição de orientação cristã, plantada num país cuja história e desenvolvimento, na expressão de Capistrano de Abreu, está encimada pelo símbolo da cruz, a reveste as tarefas de ensino e pesquisa com um embasamento filosófico, uma visão espiritual do homem e das coisas, convencida de que^não há conhecimento que suplante os valores perenes da amizade, caridade e compre ensão, A cultura pode improvisar-se; a educação, nunca. (...) Assim, a UlíISIIíOS,la_s treada pela tradição de mais de quatro séculos da experiência educacional jesuítica.

UCbc União Cristã Brasileira de Comunicação Social - Av. Graça Aranha, 416, s. 724 - ZC-20.000 - Rio de Janeiio, RJ - Brasil coroa a formação iniciada pela família e pela escola, afirmando-se ante a opinião pu- blica pelo seu papel de extensão cultural e agente renovador da sociedade. E, como tal; a Universidade, cérebro e coração de um povo, ou, na palavra de comentarista especia- lizado, "invenção da sociedade para ela mesma se perguntar o que vale',' esta Universi-. dade sente-se no direito de postular um real respeito a inteligência, ao livre desen- volvimento e à capacidade crítica, pois sabe que, antes de fomar o profissional, ca- be-lhe formar O' homem. 0 homem livre, o homem capaz e disposto a colaborar na cons - trução de uma sociedade cada vez mais solidaria, mais justa, mais humana". BONADIO: • PARTICIPAÇlO 0 sócio Geraldo Bonadio participou do Simpósio "Devores e Limites da TV como Meio Edu cacional", promovido pelo Instituto Goethe e Fundação Pe. Anchieta. Presidiu a Comis- são Executiva da I Exposição Nacional de Jornais e Revistas de Empresa e do I Seminá- rio Paulista de Jornalismo Empresarial, realizados pela ABERJE (Ass. Brasileira de E- ditores de Revistas e Jornais de Empresa) e ASI (Ass. Sorocabana de Imprensa, da qual Bonadio é o presidente em 1979), de 15 a 22 de junho em Sorocaba (SP) MOACIR PEREIRA: COORDENAÇÃO Coordenou o debate "II rincontro sobre Jornalismo e Literatura" realizado na UPSC no dia 22 de junho. Acaba de publicar uma coletânea de textos sobre"a missão do cristão num continente em conflito", editada polo "Ciolà de Estudos sobre Puebla", ASSIS EERKAKDES: TESE 0 sócio da UCBC defendeu em julho sua tese de mestrado, na Escola de Comunicações o Artes da USP, sobre os métodos de comunicação empregados pelos jesuítas na epocc. co- lonial. 0 trabalho será lançado pelas Ed, Loyola„

J0A1JA PUlíTEL: IIE Seguiu para Recife a conselheira Joana Puntel. Será a correspondente de FAMÍLIA CRIB TÃ para o nordeste/norte do Brasil o P.00 MIL A revista FAMÍLIA CRIGTS coloca-se hoje entre as de maior tiragem no Brasil ao atin- gir 200.000 exemplares (VEJA: 520,000; KAPCHETE: 180.000). A revista é mantida pelas paulinas, cuja congregação é sócia da UCBC* CIÍIEBUC; CURSO Hi SÃO PAULO Promovido pelo Depto, de Bibliotecas Infanto-Juvenia da Prefeitura de S.Paulo,CI1ISDUC realizou em julho um curso de linguagem cinematográfica para 36 crianças (3 a 15 anos). Além do ensino da técnica, o curso visou desenvolver o espírito crítico da criança e as possibilidades do uso da imagem na descoberta do seu mundo cotidiano. Houve proje ções de filmesj debates, contato com profissionais, Os alunos roteirizaram, filmaram e montaram 9 filmes e 10 áudio-visuais. J0RMIS DE ALUNOS Recebemos e agradecemos os seguintes jornais editados por alunos de Cursos de Comuni- cação! E1ISAI0 (Fac, de Comunicação do EIS - S.Bemardo do CampOjSP); EXPERIÊl:ICIA(Fac, Comunicação da PUC de Porto Alegre, RS); ENFOQUE (Curso de Comunicação Social da Uni- sinos - S.Leopoldo, RS); BOCSO (Dopto,. de Artes e Comunicações da UFPb),

INTERPACIOKAIS

CIIILEs' Foi suspensa por dois meses a publicação do .^enanário HOY DE CHILE, devido à SUSPENSÃO publicação de entrevista com o ex-vice-presidente e ex-ministro socialista do ^omiro Almeyda, da prescrita Unidade Popular, Segundo o governo militar chile- no houve'"violação ao recesso político e atentado contra a manutenção da orcie" interna"e USA; 0 Grupo Pau Efcasil estreou em Nova York a versão premiada de MACUJJAIMA, nos te- MACUNAIMâ atros "La Mamma", "Village" e "Intermedia". A participação tanto no I Festival - Hemisfério de Teatro no"Kennedy"de M. ahington, como nos demais teatros, alcan- çou o mesmo êxito obtido aqui no Brasil, tendo inclusive o Grupo apresentado mais três espetáculos a pedido do público. As críticas foram favoráveis. No WASHINGTON P0ST do mês passado o comentário girou em tomo da excitação teatral que nunca, anteriormente, fora mostrada no "Kennedy Center", -3-

NICAEAGUA: Uma das vítimas da guerra civil da Mcaragua foi o edifício do jornal LA. PREN DESTRUIÇÃO SA, dostruido por um foguete de um avião da Guarda Nacional em Ilanagua.O jor- nal tinha 52 anos de existência e era um forte opositor ao regime de Somoza . Tudo foi destruído. Mesas e armários foram arrcrnbadas, os arquivos, as bobinas de papel e tudo o mais que restava foi incendiado. GRÉCIA: IM-As duas tentativas de implantação de escolas de jornalismo na Grécia, em 1959 POSSÍVEL n 1976, revelaram-se infrutíferas. LB iniciativas partiram de instituições par ticulares, que pretendiam oferecer cursos profissionalizantes, sem reconheci- mento universitário, mas sucumbiram em face de várias dificuldades. 0 prof.Pa- raschos (da Universidade de Arkansas,USA) aponta as causas do insucesso: a fal- ta de nível universitário; a política de contratação de pessoal nas empresas jornalísticas, que se rege menos pelo mérito e mais pelo clientelismo dos em- presários; e a própria crise que vive a profissão de jornalismo no país, como conseqüência do^período de governos autoritários e as seqüelas que produziram no cenário econômico e cultural daquela nação, Uma tentativa governamental,em 1970, para instalar uma escola de jornalismo de nível superior, a ser construi da e mantida pela União dos Editores de Jornais de Atenas e pela União dos Jor listas de atenas, mas o projeto de lei era tão autoritário e implicava numa ejs cola extremamente burocratizada que até os escalões governamentais a conside- raram inviável,

RACISMO Responsáveis pela assistência dos trabalhadores em Sri Lanka mostram-se preocu pados com a propaganda racial que a imprensa difunde através de informações ten denciosas e que podem acentuar 03 conflitos entre os povos de língua cingale-^ sa e tamil, A propaganda aparece em pequenas publicações de grupos raciais e^ recentemente em três jornais do país. As próximas eleições poderão acentuar as animosidades. .uRGENTINA.: "Pessoas favoráveis à estatização e correntes ideológicas que não desejam a vd. SHIJATIí ta à normalidade política no país são algumas das razões que adiam a privati- ZAÇAO zação de todas as emissoras de rádio e televisão na Argentina". A informação e de um proprietário de uma das poucas emissoras privadas de luenos Aires,que explica ainda que já existe um projeto de lei prevendo essa reorganização do setor, lia Argentina, o Estado administra"provisoriamente", ainda que há 25 a- nos, 56 emissoras comerciais de rádio, 4 canais de televisão na capital, 2 ej3 taçõesde TV no interior e uma grande quantidade de empresas produtoras de pto gramas. Pedro Simoncinij presidente da Telerádios da /argentina, não é muito o timista quanto à data (setembro) estabelecida pelo governo para a privatização das emissoras, mas acredita que até o final do ano a lei estará em vigor. Até hoje se discutem alguns pontos entre o comando das Porcas Arüiadas, os organis- mos educacionais e a Secretaria de Informação Publica. "ITossa posição atual é de retrocesso',' reclama o presidente do Diretório de Teleinterior, empresa de- dicada à comercialização de material televisivo. "Em 1951, Buenos Aires dava M orientações para a Venezuela, Brasil, Chile. Hoje, enviamos nossos técnicos a^ Brasil, que/muixo para nos ensinar", A desestatização é vista com otimismo, pois representaria uma série de vantagens para se adquirir créditos, tendo em vista as atividades industriais que o projeto anuncia,

INGIATEERA: "Hesmo com pesar, temos do concluir que o TIMES e o SU1T1AY TITíES morreram",de- PIM olarou o secretário do Sindicato dos Gráficos da Grã Bretanha. 0 comentário foi feito logo após o anúncio era que o Conselho ITacional do sindicato decla- rou querer encontrar outro emprego para os 600 tipógrafos da empresa atualmen te desempregados,

PARilGÜAI: A suspensão dos jornais ULTBA HOM, IA TRIBU1IA, por 30 dias, foi decretada JB SUSPENSÃO Io ministre do Interior do Paraguai, "0 governo está disposto a manter a or- dem e a tranqüilidade, sem abusos", alegou ele, afirmando que não permitirá in formações irresponsáveis, A medida reflete a impossibilidade de "conter a im? prensa" que lidera a "oposição inconformativa" ao regime do general Alfredo Stroessnc:.-, há 23 anos no poder.-

USA:EIÍSIN0 0 ensino da comunicação continua em expansão.0 ponto de partida foi o episódio CRESCE de Uatergate, que deu nova dimensão ao papel do jornalista no pais. Um levan- tamento feito pela Association for Iducation in Joumalism indica um crescimen to de rfo nas matrículas do ano letivo 1978/1979. Uma tendência interessante 1 a presença cada vez mais numerosa das mulheres como alunas, representando 53^ do total de estudantes matriculados. Talvez exatamente refletindo essa tendên -4-

cia ê que a AEJ -é dirigida presentemente por uma mulher, Ilary Gardner, a pri meira a ocupar esse posto em mais de 50 anos de "'.'ida daquela associação, ITAXIA: Os italianos lêem poudjo, ou, na maior parte dos casos, nem lêem, Enquanto com- FOUCALEI pradores de jornais, estão em último lugar em toda a Europa. Tratando-se de re TURA. vistas ilustradas, as coisas melhoram. Tias por que eles não lêem jornais? A questão foi debatida por diretores de jornais e administradores de empresas jornalísticas, smciologos e comunicadores, num seminário realizado era Veneza cujo tema era "0 jornal e o não-leitor". As várias respostas continham um mes- mo elemento: uma acusação à linguagem jornalística, ao seu estilo. Chegou-se à conclusão de que o jornalista italiano gosta de usar palavras difíceis, enrola das em períodos longos e complicados, demonstrando ignorar a "regra de ouro"do jornalista britânicos frases que não tenham mais de 18-20 palavras, Poi feita uma recomendação aos jornalistas: escolher as palavras num repertório de 5 ou no máximo 5 niil termos, sempre os mais usados e conhecidos, 6 encontro de Vene za divulgou o resultado de tuna pesquisa sobre as palavras mais utilizadas pe- los diários e semanários italianos. lios jornais, as mais usadas são governo, eleições, crise, presidente, assassinado, papa, terrorismo, comunistas, greves. As últimas da lista são aborto e energia. Os semanários politico-cultarais u- sam com mais freqüência as seguintes palavras: goiremo, política, crise, mundo, bancos, guerra, eleições. Os semanários populares (em geral as revistas ditas femininas) mostram preferência por amor, mulher, esposa, filho, mãe, vida, su- cesso, marido, núpcias, nua. Os personagens mais citados nos jornais: o papa João Paulo II e o presidente demissionário do Conselho, Giulio Andreotti, CHIHA: Desde o ano passado está funcionando em Pequim um Instituto de Jornalismo,cri£ INSTITUTO do pela Academia Chinesa de Ciências Sociais e que recebe anualmente 40 candi- datos para estudos pós-graduados. A idade limite para ingresso vai até 40 anos. Alem disso, os interessados devem ter experiência profissional e conhecimento de outras línguas,.0 novo Instituto oferece oportunidades de estudos nas seguin tes áreas: teorias maoistas do jornalismo; história do jornalismo modemo;teo- rias marxistas da imprensa; técnicas de jornalismo; história do jornalismo chi nês; história da imprensa do Partido Comunista Chinês; redação jornalística em língua inglesa.

BRASIL

D E S T A Q, U E

É PROIBIDO CEIJSURAR - Os fatos políticos de pensão da censura prévia na gmndo impren- maior repercussão nacional foram provoca - sa. 0 tradicional 0 ESTADO DE SK0 PAULO dei dos no Congresso líacional, neste primeiro se xava, em 1975» de publicar os versos de Ca aestre, pela Comissão de Comunicação da Câ- moes, enquanto ó seu co-irmão JORiiAL DA. TAR mara dos Deputados, que vem realizando des- DE suspendia as receitas culinárias,, que de 16 de maio o Primeiro Simpósio sobre Cai substituíam os espaços em branco deixados sura, ouvindo jornalistas, empresários,cine pela censura de suas matérias, notícias,ar astas, teatrólogos, autores, artistas e so- tigos e comentários. A Censura foi, grada- ciólogos, tivamente, deixando as redações do JORIíAL DO 0 conclave foi instalado com palestra do jor BRASIL} do semanário nanico 0 PASQUIM,para nalista Carlos Chagas, que teceu duras crí^ finalmente liberar a revista "VEJA, operan- ticas ao regime, falou sobre o papel exerci do uma cirurgia interna na empresa,que cul do pela censura no Brasil e propôs a adoção minou com o afastamento do seu editor Mino de instrumentos jurídicoô eficientes para e Carta. A partir de 1976, o Brasil só não vi. vitar a repetição do período negro vivido via sob um regime de liberdade de imprensa pelo país desde 1968, porque a censura assinava ponto em TRIBUM. DA IMPREMSA, do jornalista Hélio Pemarrles A discussão sobre a censura não é nova, nem - o visado principal de todos os govemos- abrange apenas a intelectualidade nacional. e exigia análise prévia das matérias do se Ela começou antes mesmo da posse do general manário 0 SÍO PAULO, órgão oficial da Ar- Ernesto Geisel, quando o assunto era somen- quidiocese de São Paulo, e de MOVIMENTO, te noticiado no exterior. Os jornais e esta ções de radio e televisão estiveram impedi- Os editores do MOVBIKUTO tinham, inclusive, dos de tocar no tema durante, pelo menos, 6 um ônus adicional. Estavam obrigados a re- longos anos. Ao iniciar seu governo, o pree meter matérias, ilustrações e fotos para sidente Geisel passou a cumprir algumas de Brasília, sem a menor possibilidade de sute suas promessas, dando os primeiros passos tituí-las. 0 sabor da atualidade jornalís- da "distensão lenta e gradual", com a sus - tica era suprimido pela ação arbitrária da censura federal; -5-

Imposta aos veículos de comunicnçao social, Seu sucessor, o general "Costa e Silva, rece depois da edição do AI-5, de 15 de dezembro Leu o país dentro de um regime constitucio- de 1968, a censura só foi abandonar defini- nal, mas cede à corrente autoritária, e as- tivamente as redações das empresas jornalis sinou o AI-5. Lutou por sua revogação até a ticas em fins de 1978, nos últimos meses do., morte,"para não ter que passar à História mandato do presidents? Geisel. í que, apesar como mais um ditador latino-americano", se- de eliminada dos jornais, continuou atuando gundo revelações feitas pelo seu secretário sobre as emissoras de rádio e televisão. Eh de Imprensa, o jornalista Carlos Chagas, De 1978, por exemplo, foram censurados o sena- pois do curto período de governo da Junta dor Magalhães Pinto, os generais Euler Ben- Militar, assume o poder o general üiilio M£ tes Monteiro e Hugo Abreu, o deputado Ulis- dici, prometendo restabelecer a democracia ses Guimarães, dentre outros brasileiros que plena. Acabou permitindo a implantação do freqüentavam o cenário político, período de maior opressão na imprensa bras^L A supressão da censura ocorreu em função de leira, desde os tempos, do DIP de Getulio 'fcr sua desativação gradativa e do fim do AI-5, gas, no Estado ÍIovo. Be 1969 a 1974, índi - 0 Ato chegou a ser acionado pelo presidente ces de custo de vida foram manipulados,crjan Geisel, no momento em que o semanário OPIMl ças morreram em decorrência de epidemias,os ÂO - um dos que desapareceram por não resis trabalhadores perderam o poder aquisito,bra ■tir a Censura - decidiu arguir a inconstitu siléiros foram arbitrariamente presos, se- cionalidade da censura prévia à informação, qüestrados ou torturados, a sucessão presi- impetrando imndado de segurança no Supremo- dencial foi tratada e decidida por uma mino Tribunal Federal, em célebre ação patrocina ria privilegiada, tudo pela ação da censura da pelo ex-ministro e ex-deputado Adauto Lu prévia, que impediu a população de tomar co cio Cardoso, nhecimento de questões vitais, vedando-lhe o direito de seguir seu próprio destino, Voltando à plena vigência, em ie de janeiro de 1979, com o término do AI-5, a Constitui A atuação da censura em Santa Catarina tem " ção Federal assegura hoje - como garantia alguns episódios surrealistas, levantados ge antes, porque não tinha sido revogada legal Io JORNAL BA. SH-íAMA, e ordens estapafúrdias mente - a liberdade de imprensa, Esta li emanadas da Polícia Federal, herdade, para empresários de comunicação,po Ate o ano passado, não eram poucas as auto- liticos e jornalistas, permanece dentro de ridades que defendiam a censura à informa - vm critério de relatividade, eis que depen- ção, Bepois de janeiro, nem no próprio Go - de do espírito de benevolência política do verno existe unanimidade, 0 Ministro da Jus Governo, Esta posição decorre da existenoa tiça, senador Petrônio Portella, anunciou da Lei de Segurança Nacional e da Lei de Im sua disposição de passar a censura para a prensa, que transmitem em vários artigos o orbita do Ministério da Educação e Cultura, espirito autoritário do regime implantado antes mesmo de tomar posse, Mas o outro Por com a excepcionalidade jurídica ae 1968. tella, o escritor Eduardo, que assumiu o Mi 0 presidente Castelo Branco resistiu comopo nistério da Educação, rejeitou a oferta. de às tentativas de acionar a censura pré- Moacir Pereira via, mesmo recebendo críticas pessoais de -,-■ 1 , n temidos adversários, como o ex-governador Diretor Carlos Lacerda. do Curso de Comunicação da UFSC

E B U C A Ç I 0.

SIMPÓSIO A Intercom (Sociedade.Brasileira de Estudos Ihtaâiaciplinares da Comunicação ) M promoverá nos dias 7 e 8 de setembro um Simpósio para debater os "Modos de Co- INTERCOM raunicação das Classes Subalternas". Beservas e informações: R. Augusta n,555, CEP 01305 São Paulo, SP INOVAÇÕES 0 prof. Gustavo Quesada, que durante vários anos trabalhou em universidades nor te-americanas, encontra-se há mais de dois anos integrando- i equipe docente da" UF de Santa Maria (RS), área ■ de comunicação rural, PhD em Comunicação, Que- sada está presentemente realizando estudos sobre difusão de inovações, entre as quais: "Sistemas e difusão de inovações", "Papel do rádio na difusão de tecno- logia no Rio Grande do SuP', "Programa de Capacitação de recursos humanos para o meio rural" e "Pamiliarismo, etnia e utilização do serviços no Brasil, Méxi- co e USA" KCS E A experiência do serviço de rádio e televisão educativas no país, principalmen EDUCADO te no Ceará e Maranhão,^foi apresentada na reunião sobre educação, realizada pela Organização dasKações Unidas para a Educação,, Ciência e Cultura, em Paris. 0 encontro reuniu técnicos da Inglaterra, índia, Japão, Ilha Mauricius e USA , Tem a finalidade de definir o conteúdo da nova publicação da Unesco sobre o em prego dos meios de comunicação, principalmente televisão e rádio, na área edu- cacional. -6-

ENCOW- § Ekn Curitiba, promovido pela Uriversiàade Católica do Paraná, realizou-se de 22 TRDS a 24 de junho o I Seminário de Comunicação Social, cujo tema central foi: " 0 desafio da comunicação num processo social acelerado", § Qn Fortaleza, de 2 a 5 de agosto, realiza-se o III Encontro Inter-Regional do llordeste de Comunicação Social, Tema: "Conclusões de Puebla e a Pastoral das Comunicações no Nordeste", mc/ivE 0 Ministério da Educação vai colaborar e apoiar toda a rede educativa de tele- visão e rádio do País e mesmo as emissoras consideradas semi-educativas, por estar convencido de que esses veículos têm um papel fundamental na educação de uma sociedade de massa, A informação foi dada pelo ministro Eduardo a professores, autoridades universitárias e estudantes da UP de Goiás, Alem de incentivar a desenvolver as emissoras educativas de rádio e TV, o ministro ob- serva que o Depto, de Aplicações Tecnológicas do IIEC, novo órgão que absorve o Prontel (Programa Nacional de Teleducação), terá como objetivo básico "empre- ender, conduzir, estimular ou associar-se, para transmitir a informação cultu- ral",

PASTORAL DOS MEIOS DE COMÜIUCACSO

RIO G; A equipe de Comunicação Social de S.Leopoldo.ohiriou-nos um relatório de suas a DO SUL tividades: 1, Atividades nos MCS da cidade de São Leopoldo: a) Artigos de reflexão sobre a Pastoral da Igreja, semanalmente, no jornal VALE LOS SINOS b) Coluna semanal sobre "Atividades da área pastoral" no jornal VALE DOS SINOS e revista RUA GRANDE o) Espaço semanal de 5 minutos - "Pensando juntos" - no programa mais anti go de Rádio "A Hora da Prece e o Terço no Lar" d) Espace semanal de 5 minutos - "A vida da Igreja no Vale" - apresentado às 6as,feiras no Programa de maior audiência da Rádio "0 Jornal da Ci- dade" . 2, Bromoções comunitário-religiosas: a) Mostra de trabalhos da Campanha da Pratemidade 1979? pelas 5 rodes e 3 graus de ensino b) Ato de encerramento da Campanha da Pratemidade 1979> com a representação das escolas das diferentes crenças cristãs c) Estão previstas ainda para este ano mais 2 promoções de iniciativa da própria equipe d) lin 1978, durante o l2 mês da Bíblia, houve um programa de reflexão diá- ria na Rádio S.Leopoldo, durante 5 minutos 5, Início da Criação e Funcionamento da Equipe de Comunicação Social da Ãrea Pastoral de S.Leopoldo: 15.6,1978. Composição da equipe: pes, Luiz Marobim, Mirón Stoffelé, Afonso Birck, Afonso Eoerbs, Amo Maldaner, Jesus Ilortal , todos da Ordem de Jesuítas; leigos, Sérgio Parina, Ribeiro Pires, Nando D' Ávila, Henrique Prieto, José Baldissera, Cantídio Santos e Maria Therezinha Mello dos Santos,

SUO Um grupo de 65 religiosos e religiosas participou, de 9 a 13 de julho, do cur- PAULO so sobre comunicação social promovido pela Conferência dos Religiosos do Bra- sil, de S,Paulo, e ministrado pelos sócios da UCBC José Marques de Melo, Ismar de Oliveira Soares e fr, Romeu Dale. 0 curso seguiu o seguinte esquema de de- bates: a) Comunicação, segundo ; b) Indústria Cultural; c) Indústria Cultural no Brasil; d) A Igreja e os meios do comunicação; e) Leitura criti ca de jornais; f) Leitura crítica de fotonovelas e quadrinhos; g) A experi- ência do T,A,T, (Treinamento de Análise de Televisão); A experiência do CI- NEDUC (apresentada por Marialva Monteiro). Uma das sugestões dos participantes foi no sentido de que a mesma, ou outra e- quipe da UCBC, promovesse idênticos debates em outros regionais da CRB. RIO G, A Secretaria dos MCS da Arq, de Natal realizou, em maio, o III Encontro de E- D0 NORTE missoras de Orientação Diocesana do Estado, com a participação das fiádios de Petrolina (Pernambuco),J\iazeiro ' 4(Bahia),Patos e Campina Grande (Paraíba),a- _7_ lem das de Hatal, Caicó'e Mossoró (Rio G.Norte). 0 encontro objetivou uma re- flexão sobre uma maior integração das emissoras na linha pastoral das dioce- ses. Orientando o estudo, o jornalista Denni. Azevedo (conselheiro da UCBC)fez ■ uma exposição a partir das orientações de Medellin e Puebla sobre Comunicação Social. 0 grupo chegou a conclusões relativas a critérios para admissão de ps3_ soai nas rádios, capacitação de pessoal, planejamento, distribuição e aprovei tamento de tempo para estudo. A partir de 1980, este encontro serã assumido pela Comissão Regional do HE II da CNBB, com possibilidades de atingir as enüs soras das 19 dioceses do Regional. Participaram do encontro os bispos auxilia res d. Antônio Eoares Costa (Natal) e d. José Freire de Oliveira Neto (Mosso- ró), ir. Ivanise Anacleto Porto (Regional dos MCS), e mais sacerdotes, reli- giosos e leigos, integrantes das equipes das emissoras. D.'Nivaldo Monte, ar- cebispo de Natal, dirigiu palavras de estímulo ao trabalho que se vem reali- zando no sentido de integração emissoras/pa.storal.

NASCPIENTO, VIM E MORTE; DOS MCS

VOLTOU § Voltou às livrarias o livro' de Ignacio de Loyola Brandão, "Zero". Ha 3 anos estava sob o poder do Ministério da Justiça, sob alegação de ser atentatório a moral e aos bons costumes. Foi lançado na Itália, Alemanha, Portugal e Espa nha,^ brevemente o ..será na França. Á história passa-se na América Latíndia ' (iatina-índia) onde Rosa e José formam um casal com dificuldades nas transa- ções amorosas e, impossibilitados de acompanharem um sistema social, são le-A vados a roubar e matar. 0 homem torna-se um terrorista e caminha gradativBmeJ^ te para a destruição. § Com^peridiocidade quadrimestral, circula de novo a "Revista de Estudos Univer- sitários", publicação cultural da Face de Filosofia, Ciências e Letras de So- rocaba (SP), instituição mantida pela Fundação Dom Aguirre, presidida por d. Amaury Castanho (sócio da UCBC). 0 editor-responsável, nesta fase, é o jorna- lista Geraldo Bonadio, também sócio da UCBC, EADIO/ Cinco emissoras da capital paulista passaram a prestar serviços de Rádio-Trân- TRANSITO sito? fornecem informações inéditas e precisas sobre a situação do trânsito na cidade e nas principais rodovias. Trabalham juntamente com o Depto. de Opera- ções do Sistema Viário (DSV). As emissoras sãos Globo, Jovem Pan, Tupi, Capi- tal e Bandeirantes.

FECHOU § Deixou-de circular no último mês de julho o jornal F0LI1A DO NORTE, de Marin- gá, SP. § A pequena tiragem (4.000 exemplares diários) foi a causa do fechamento do jor nal ULTIMA HORA, fundado em^1952 no e que circulava atualmente^ em Sao Paulo. 0 título está à venda por 1,5 milhões de cruzeiros, ™ § 0 cinema no Brasil vive de novo uma grande crise. Em 10 anos, desapareceram 700 salas exibidoras; de 76 a 79, o número de espectadores ficou diminuído de 65. milhões. Cineastas, distribuidores, exibidores e a Embrafilme interpretam o caso diferentemente, indicando como causass pressões estrangeiras, desampa- ro da produção nacional, desinteresse do público, ausência de uma política ' exibidora, alterações nos hábitos do lazer etc. Num ponto todos concordam: au- mento do preço dos ingressos.,, NOVOS § Começou a circular em Sorocaba (SP) 0 JOEIlAL, um semanário dedicado a notícias de caráter geral, mas com ênfase em reportagens sobre temas locais. A direção e do jornalista Alcyr Guedes Ribeiro, § 0^Regional Norte I^da CNBB editará um jornal para a região, com artigos e nc- txcias referenteà à pastoral. 0 informativo terá 12 páginas e sairá 20 vezes por ano. § Ojaúmero 1 dos Cadernos de Comunicação da ABEPEC já está em processo de edi- ção na Editora da UFPb. Estão previstos 4 números dos Cadernos. 10 ANOS A TV-Cultura de São Paulo completou, em junho último, 10 anos de existência, EMBRA- 0 ministro Eduardo Portella terá, para breve, um estudo completo sobre a co- LIVRO mercialização do livro em-todo o território nacional, que será feito por uma comissão de especialistas. 0 eatudó, segundo o MEC, será o primeiro passo pa ra a criação da Embralivro - Empresa Brasileira de Livros - e o projeto vai ser formulado por representantes dg Fename, do INL, do Mobral, do Sindicato Nacional de Editores de Livros, da Câmara Brasileira do Livro, da Associação Nacional de Livreiros e do Sindicato dos Escritores. "0 livro, disse Portei- la, deve ser promovido sistematicamente e popularizado como elemento básico da cultura nacional". COBFLITOS, PRISÕES, PROCESSOS

PRISÃO 0 jornalista baiano Francisco Alexandria foi preso em Salvador(BA), depois de ter sido condenado,à revelia, pela Justiça paulista a seis meses de reclusão, processado que foi por calúnia, uma vez que denunciou a firma J.B.Duarte,pro dutorq de óleo comestível, de falsificar e adulterar óleo de milho importado da Argentina. Isto ocorreu há dois anos, mas somente agora ele diz ter toma- do conhecimento do processo. Cumprirá a pena em casa, CENSOR, No último simpósio sobre a censura, promovido pela Comissão de Comunicações NÍO da Câmara, o escritor Guilherme de Figueiredo, ao prestar o seu depoimento , deu a informação de que, em lugar do censor, passará a existir um examinador para cada área ligada aos meios de comunicação, A este caberá "advertir os au tores sobre as infrações que possam cometer, a fim de que estes optem ou nao pela'retirada dos excessos, além de informarão público o que cada obra con- tem" , PROTESTO Todos os artistas que integraram o elenco da novela "0 espantalho", produzi- da pelos Studios , entraram com um processo contra esta empresa e a Rede Tupi de Televisão que retransmitiu a novela'sem entendimento pré- vio com os artistas e sem pagar-lhes direitos autorais. Os artistas afirmam que a Tupi cometeu várias irregularidades, tais comos redução dos capítulos, alteração da ordem de importância do nome dos artistas, troca da música-tema Com o processo na ^a. Vara Civil, a novela poderá sair do ar, suas cópias s_e rao apreendidas para verificação das violações e determinação do valor da in- denização, PROCESSO 0 STM decidiu que a Justiça Militar tem competência para processar e julgar o jornalista Antônio Carlos Fon, com base na nova Lei de Segurança Nacional, Fon foi denunciado por ter "mandado inserir" na revista VEJA (n, 546) dois trabalhos jornalísticos, "Slescendo aos porões" e "Um poder na sombra",em que relata episódios de torturas a presos políticos e envolvimento de militares na repressão. AfiBITRIO 0 presidente da Fed, Nacional dos Jornalistas Profissionais, Airton Luiz Ba- tista, disse que a Lei de Imprensa continua sendo motivo de preocupação para a classe jornalística, destacando o disposto nos artigos 65 (autoriza a apre- ensão da publicação sem mandado judicial) e 20 (impede a prova da verdade quando a informação considerada caluniosa for contra os presidentes dos três Poderes, chefes de Estado ou de governo estrangeiros ou seus representantes diplomáticos), Esses dois artigos, dia Airton L.Batista, demonstram o cará- ter coercitivo da legislação em vigor, Lembra ainda o art, 50 cLa LSN,que per- mite ao mànistro da Justiça, a seu arbítrio, proibir a circulação de jornais e solicitar ao Ministério das Comunicações a suspensão de emissoras de rádio e televisão. Y A R I A S

MÍNIMO Em Encontro Nacional Extraordinário, realizado no Rio de Janeiro, 17 sindica- oatos de jornalistas profissionais decidiram BO organizar para lutarem por uma unificação, a nível nacional, das campanhas de reajuste salarial nos de- mais Estados e promoverem uma campanha por um salário mínimo'nacional, o que seria de seis vezes o maior salário mínimo existente no País. CIRCO/ A utilização de um circo como alternativa prática e eficiente para levar tea_ CULTURA tro e música às cidades do interior de Minas Gerais que não dispõem de casas de espetáculo, Esta foi uma das sugestões apresentadas pela Fundação Clovis Salgado, de B.Horizonte, ao governo do Estado, para a elaboração do programa cultural do período 79/82, que terá como prioridades a popularização da cultu ra e os projetos educativos. A Fundação pretende, nos quatro anos, consoli- dar a sua transformação em empresa, desenvolvendo uma ampla programação que lhe dê recursos para subvencionar todos os seus projetos culturais. -9- i m 0 jornalista, médico e professor José Reis, 72 anos, acata de assumir a presi_ DIEEÇIÍO dencia da SBPC, durante a 3a. Reunião Geral da entidade, realizada entre 11 e 18 de julho, em Fortaleza. CINEMA § Em agosto, filmes de vanguarda, comédias, documentários e produçoep com temas urbanos e sociais estarão reunidos na I Mostra de Cinema Brasileiro de Juiz de Fora (MG), promoção da Prefeitura local e da Enbrafilme, que apresentará vários de seus 32 filmes produzidos em 1978 § 0 6s Festival Brasileiro de Curta-Metragem, promoção do JORNAL DO BRASIL e da Shell terá lugar de 19 a 23 de novembro, no Rio de Janeiro, 0 Festival ad- mite filmes sonoros em 35 e l6mm, de até 30 minutos de duração, realizados a partir de l2 de janeiro de 1978 e não premiados em outro festival no Brasil,, As inscrições, de ls de agosto a le de outubro, podem ser feitas na sede ou nas sucursais do JB, ADVER- Em reunião realizada em Salvador, as assowiaçoes de profissionais de Processa- TÊNCIA mento de Dados resolveram tornar pública a advertência de que a formulação de uma política nacional de informática, recentemente anunciada, traz conseqüên- cias para toda a sociedade, "uma vea que envolve questões relacionadas aos direitos humanos, controle social, privacidade, mudanças culturais, desenvol vimento tecnológico e industrialização". Para eles, uma tal política não de- ve ser efetivada conforme a inspiração do Estado, ou mesmo da comunidade de técnicos em processamentos cabe à'sociedade discuti-la e formulá-la, adequan- do-a através do poder legislativo, RADIO A Fundação Padre Anchieta e a Fundação Konrad Adenauer, da Alemanha, sediada f| na R,Augusta, 1470 em S,Paulo, promoveram no mês passado conferências sobre peças radiofônicas, Foram apresentadas as novas formas e técnicas de produção, juntamente com os temass "0 cenário contemporâneo da psça radiofônica na Ale- manha e outros paísess dramaturgia e produção", "0 desenvolvimento de um con- ceito de produção de peças radiofônicos", LIBER- Assinalando o início de atividades da Comissão âe Liberdade do Expressão, a DADE Ass, Sorocabana de Imprensa promove, de 5 a 11 de agosto, juntamente com o Ga- binete de Leitura Soiocabano e a Ass. Sorocabana de Advogados, a Semana de Li- berdade de Expressão. Participantess o jornalista e deputado Fernando Morais (Jornalismo e Liberdade de Expressão), o advogado Idibal Pivetta, defensor de presos políticos (A Liberdade de Expressão no contexto dos Direitos Humanos), o teatrólogo G.Guamieri (Teatro e Liberdade de Expressão), o teólogo presbi- teriano Roberto Vicente Cruz Lessa (Liberdade de Expressão nos grupos Religio- sos s o caso das Igrejas Evangélicas) e o sociólogo Fernando Henrique Cardoso (Universidade le Liberdade de Expressão).

IMF0RMAÇ£0 BIBLIOGRÁFICA % M.Calistro e outros. Reportaje ai cine argentinos los pioneros dei sonoro, Buenos xiiress Ediciones /mesa, 1979 Roberto da Matta. Carnavais, Malandros e Heróis, Rios Zahar, 1979 Dilson Bento, Malungo - Decodificação da Umbanda, Rios Civilização Brasileira, 1979 Carlos Rodrigues Brandão, 0 Divino, o Santo e a Senhora, Rios Funarte, 1979 Mario de Moraes.- Recordações de , Rios Funarte, 1979 Pranklin Cascaes, 0 fantástico na ilha de Santa Catarina, Florianópoliss UFSC, 1979 Paulo Freire. Trabalhadores e Multinacionais no Brasil, São Paulos Brasiliense, 1979 Rubem A, Alves, Protestantismo e repressão, São Paulos Atica, 1979 Edgar Carone, Movimento operário no Brasil(l877-1944). São Paulos DIFEL, 1979 Edgar Rodrigues, Alvorada Operária , Rios Edições Mundo Livre, 1979 Periódicos s Press Release, ano 1, n2 11, Rios BID - Mala Direta, março 1979. Destaquess: a crise mundial do papel de imprensa; como fazer um jornal da televisão; o jornal de Mauro Salles em língua inglesa