Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação Em Língua Espanhola E Literaturas Espanhola E Hispano-Americana

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Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação Em Língua Espanhola E Literaturas Espanhola E Hispano-Americana UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÍNGUA ESPANHOLA E LITERATURAS ESPANHOLA E HISPANO-AMERICANA LARISSA FOSTINONE LOCOSELLI De rocks, murgas e maracatus: o fazer musical e a construção do “local” sob o neoliberalismo latino-americano da virada de século. Um estudo comparativo das bandas Bersuit Vergarabat (Argentina) e Chico Science & Nação Zumbi (Brasil) São Paulo 2019 Versão Corrigida LARISSA FOSTINONE LOCOSELLI De rocks, murgas e maracatus: o fazer musical e a construção do “local” sob o neoliberalismo latino-americano da virada de século: Um estudo comparativo das bandas Bersuit Vergarabat (Argentina) e Chico Science & Nação Zumbi (Brasil) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutora em Letras. Orientador: Prof. Dr. Adrián Pablo Fanjul São Paulo 2019 Versão Corrigida Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Locoselli, Larissa Fostinone L819r De rocks, murgas e maracatus: o fazer musical e a construção do “local” sob o neoliberalismo latino- americano da virada de século. Um estudo comparativo das bandas Bersuit Vergarabat (Argentina) e Chico Science & Nação Zumbi (Brasil) / Larissa Fostinone Locoselli ; orientador Adrián Pablo Fanjul. - São Paulo, 2019. 304 f. Tese (Doutorado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Letras Modernas. Área de concentração: Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana. 1. Análise do Discurso. 2. Música Popular. 3. Neoliberalismo. 4. Português do Brasil. 5. Língua Espanhola. I. Fanjul, Adrián Pablo, orient. II. Título. FOLHA DE APROVAÇÃO LOCOSELLI, Larissa Fostinone. Título: De rocks, murgas e maracatus: o fazer musical e a construção do “local” sob o neoliberalismo latino-americano da virada de século. Um estudo comparativo das bandas Bersuit Vergarabat (Argentina) e Chico Science & Nação Zumbi (Brasil). Aprovada em: 19/06/2019 Banca Examinadora Prof. Dr. Adrián Pablo Fanjul Instituição: FFLCH-USP Não Votante Assinatura: ____________________ Profa. Dra. Neide Therezinha Maia González Instituição: FFLCH-USP Julgamento: Aprovado Assinatura: ____________________ Profa. Dra. Andreia dos Santos Menezes Instituição: UNIFESP Julgamento: Aprovado Assinatura: ____________________ Profa. Dra. Luciana Salazar Salgado Instituição: UFSCar (IEB) Julgamento: Aprovado Assinatura: ____________________ À memória de Dionildes Paolini Fostinone AGRADECIMENTOS Longe de afirmações demagógicas, esta tese simplesmente não existiria sem o apoio de uma lista de nomes que, para minha sorte, é longa. Em primeiro lugar, agradeço a confiança, a paciência e o entusiasmo do orientador desta pesquisa, Prof. Adrián Pablo Fanjul, com quem nos últimos anos tive o prazer de conviver e, então, observar, com extrema admiração, como o compromisso acadêmico e político podem se aliar à afetividade, à camaradagem e à generosidade. Agradeço também a leitura e as contribuições da Prof. Neide Maia González e do Prof. Carlos Bonfim na ocasião do exame de qualificação, que muito contribuíram para a assunção de uma mudança de rumo neste estudo que me permitiu inclusive consolidar minhas tendências enquanto pesquisadora. Às professoras Neide Maia González, Luciana Salazar e Andreia Menezes, por aceitarem participar da banca de defesa e pela generosidade com que fizeram suas leituras e diversas contribuições, entrando em diálogo com este trabalho e promovendo um verdadeiro debate. À Andreia, companheira de lutas e querida amiga, cujo trabalho foi a primeira inspiração deste, um especial agradecimento pela interlocução constante, instigadora e generosa, ao longo dos anos de pesquisa. Agradeço à Prof. Maite Celada, por ter me apresentado a análise de discurso, pelos anos de convívio e pelo companheirismo que fomos construindo ao longo deles e que me deixa muito honrada. Às colegas e aos colegas de Espanhol Língua Adicional da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, por apoiarem o meu afastamento. Às amigas Bruna Macedo e Bruna Otani um especial agradecimento pelo suporte indispensável que me deram e sem o qual não teria sido possível concluir este trabalho. Às amigas e aos amigos, pela companhia, encorajamento, compreensão e afeto, ajudando a rebater as angústias e seguir firme. A muitxs de vocês, agradeço por terem tido tanta paciência com as minhas eternas consultas! Bruna e Michele, minhas amigas- irmãs. Ana Paula, Laura, Rosângela, Anaxssuel, Cristiane, Bruna Otani, Henrique… A companhia distante da Carine. Muito obrigada! À minha família, agradeço em primeiro lugar o gosto pela música. Aos meus pais, a constante disponibilidade em me dar suporte em tudo o que for necessário. À minha mãe, um agradecimento especial pelo companheirismo nos piores momentos de 2018. Aos meus irmãos, o carinho e o encorajamento. A Carlos Francisco, especialmente pelos instigantes diálogos que sempre tivemos e sei que são uma das coisas que me trouxeram a esta pesquisa. Aos meus sobrinhos: ao Matheus, por ter entendido que o meu “trabalho de casa” de quatro anos era difícil de fazer, e à Sophia, por sempre me perguntar se eu “já tinha acabado”. Ao Claudio, é difícil definir pelo que agradecer. O amor e o enorme companheirismo, a possibilidade de ter um refúgio e a ajuda incondicional de uma pessoa que estará ao seu lado até o final (e como você esteve…), oferecendo o ombro, botando a mão na massa, dando risadas. Muito obrigada, querido companheiro. Quando eu penso no Carnaval como resistência, é na seguinte perspectiva: no Brasil, a República fechou os canais institucionais de exercício da cidadania. Em contrapartida, as populações, sobretudo as mais pobres, criam mecanismos muito próprios para vivenciar o espaço público. Eu acho que isso é cidadania. Ao mesmo tempo, esse exercício que não é formal é muito evidente no Carnaval, mas não morre quando o Carnaval acaba. Ele está presente na maneira como as esquinas estão ocupadas por rodas de samba, nos bailes funk do subúrbio, nas rodas de rap, na cultura de periferia que se expande. Isso está absolutamente fora dos canais institucionais de exercício da política que a gente está acostumado a conceber e que achamos que seria saudável. Quando falo do Carnaval como uma festa de resistência, não é exatamente uma resistência direta, explícita. Luiz Antônio Simas, em entrevista à Carta capital (02/03/2019) RESUMO LOCOSELLI, Larissa Fostinone. De rocks, murgas e maracatus: o fazer musical e a construção do “local” sob o neoliberalismo latino-americano da virada de século. Um estudo comparativo das bandas Bersuit Vergarabat (Argentina) e Chico Science & Nação Zumbi (Brasil). 2019. 304 p. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Este trabalho se interessa pelas reconfigurações na ordem do simbólico em sociedades latino-americanas a partir do início dos anos 1990 em vista do processo transnacional de hegemonização do capitalismo pós-industrial a partir da aplicação de políticas neoliberais. Na tentativa de interceptar efeitos de sentido produzidos sob essa conjuntura, nos centramos num determinado campo da produção de bens simbólicos: a música popular (MP). O objeto se especificou a partir de um recorte de produções da MP latino- americana que: i) participassem das disputas simbólicas em torno do rock considerado “nacional” nesse contexto, e ii) fossem definidas ou se auto definissem a partir de noções como “mistura”, “fusão”, “hibridismo” etc. Nossa pergunta norteadora foi, então: nas condições de produção em que foram formuladas, em que medida e de que modo as relações de dentro-fora, que necessariamente devem funcionar sob a noção de “mistura”, são determinadas, nas produções musicais de interesse, pelo funcionamento de uma dicotomia “local” vs. “forâneo”, característica da própria formação das culturas latino- americanas? Como a natureza do próprio objeto não admitia conclusões sobre predomínios, desenvolvemos um estudo comparativo de dois casos, em busca de regularidades discursivas: as bandas Bersuit Vergarabat (Argentina) e Chico Science & Nação Zumbi/Nação Zumbi (Brasil). Nosso objetivo foi, então, investigar como se determinavam discursivamente o “local” e o “forâneo” em suas produções. Para isso, analisamos um corpus de canções de cada uma das bandas, além de outros tipos de materiais presentes nos próprios álbuns das agrupações, assim como entrevistas, reportagens e documentários realizados com seus integrantes. Estudamos, a princípio, como a determinação de “local” e “forâneo” se dava na construção do próprio fazer criativo/musical como objeto de discurso, com especial atenção à relação de tal construção com gêneros ou tradições musicais. Ao realizar tal abordagem analítica, chegamos também à observação de que a tematização da desigualdade social parecia ser decisiva na determinação discursiva de “local”, em ambos os casos estudados. Essa observação nos levou, então, à articulação de um segundo eixo de análise a partir de um conjunto de canções reunido em vista dessa questão. De modo geral,
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