A Língua Portuguesa Em Angola Um Contributo Para O Estudo Da Sua Nacionalização

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A Língua Portuguesa Em Angola Um Contributo Para O Estudo Da Sua Nacionalização UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Departamento de Letras A Língua Portuguesa em Angola Um Contributo para o Estudo da sua Nacionalização Domingos Gabriel Dele Zau Tese para obtenção do Grau de Doutor em Letras (3º ciclo de estudos) Orientador: Prof. Doutor José Carlos Venâncio Co-orientador: Prof.ª Doutora Maria da Graça d’Almeida Sardinha Covilhã, Agosto de 2011 ii Dedicatória À Rosa, minha esposa (pelo amor) À Letícia (pela alegria) e À Neyma e Luzia (pelo carinho) À Rosita e Palucha (pela paciência) À Mãe e às manas (por todos os motivos) iii Agradecimentos A elaboração deste trabalho só foi possível graças a ajuda de muitas pessoas, umas com participação directa e activa, outras, mesmo sem pronunciarem palavra alguma, assumiram- se como lenitivo da ansiedade. Nesta óptica, torna-se melindroso citar nomes, temendo o risco de cairmos no ridículo de esquecimento. Entretanto, como temos de agradecer, queremos, sem classificar nenhuma hierarquia, dirigir o nosso agradecimento: À Universidade da Beira Interior (UBI), na pessoa do Professor António dos Santos Pereira, Presidente do Departamento de Letras, pelo incentivo e compreensão. Ao Professor José Carlos Venâncio e à Professora Maria da Graça de Almeida Sardinha, pela disponibilidade, ensinamentos e apoio científico. Ao “Yaya” Filomão Cubola – lembra-se do debate durante a travessia do Tejo? – pela amizade, sugestões, enfim, o saber inesgotável. À Embaixada de Angola em Portugal, na pessoa do seu Embaixador, Dr. José Marcos Barrica, pela viabilização da deslocação a Angola para o estudo empírico. Ao Governo Provincial de Cabinda, pelo valiosíssimo apoio económico. Ao GEPE (Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação), pelo material fornecido sobre o ensino da língua portuguesa no estrangeiro, que muito enriqueceu a investigação. Aos amigos que nos ajudaram durante a realização do estudo empírico, manifestamos reconhecimento que sem o vosso valioso apoio ser-nos-ia difícil obter os dados que se revestiram de importância fundamental para a prossecução dos objectivos desta investigação. Por isso, que fique gravado o esforço de todos, de modo particular os sr .s Francisco Nionje e Maria Madalena Zau (Cabinda), Mwamba Garcia Neto e António Paráclito (Luanda), Malogrado José Dalama e Almeida Dipinda (Bengo), P .e Graciano Kapingala e Maria Teresa Nalueio Custódio (Huambo). Associamos, aqui, o nome da Paula Mesquita, pela disponibilidade e apoio na tradução do resumo. Por último, mas não menos importante, queremos agradecer à família em geral e, em especial, à Rosa, minha esposa, pelo apoio, confiança e paciência incansavelmente demonstrados, enquanto durou a investigação. A todos, o nosso profundo BEM-HAJA! iv Resumo O desenvolvimento de uma investigação sobre um país como Angola reveste-se de alguns aspectos muito particulares não só pela vastidão geográfica, como, de igual modo, pela diversidade cultural, linguística e histórica de que é portador, onde línguas e culturas de origem africana e europeia se entrecruzam, tentando, em simultâneo, delimitar espaços e mentalidades. Pretendendo encontrar soluções advindas desta problemática, vários trabalhos têm vindo a lume, no sentido de proporem caminhos considerados mais adequados em prol de uma sã harmonia. Nesta perspectiva, a abordagem da temática linguística angolana sugere alguma prudência: primeiro, por ser uma área sensível que envolve questões de identidade individual ou colectiva; segundo, por se tratar de uma sociedade de tipo pluralista, onde coabitam povos com línguas e culturas próprias e, consequentemente, indivíduos que tentam manter as suas identidades. No seio desta osmose cultural e linguística se vem realizando a língua portuguesa, que, desde a sua introdução no século XV, passando pela proclamação como língua oficial em 1975, até à actualidade, tem vindo a conhecer um processo de expansão territorial, com dinâmicas de contornos algo irreversíveis. Em consequência do processo expansional, observa-se a acentuação do contacto da mesma língua com indivíduos residentes em zonas outrora de “exclusividade” das denominadas línguas nacionais de origem africana, tendo como efeito um aumento galopante do número de falantes maternos e não maternos. Perante as evidências, numa altura em que se perspectiva o futuro da “nação” angolana através de distintas iniciativas políticas, sociais, académicas e outras, envolvendo entidades específicas, problematizar os mitos que ainda pairam sobre o passado e o presente da língua portuguesa, visando perspectivar o seu futuro, não é apenas legítimo e imperioso, como é, igualmente, desafiador. O percurso para a materialização do desafio gira, assim, em torno de quatro questões centrais: nacionalização da língua portuguesa, democratização de ensino (bilinguismo), consciência de assunção e distribuição da frequência do seu uso. Deste modo, antes de partirmos para a análise baseada em métodos quantitativos e qualitativos, propusemos, como ponto de partida, por um lado a problemática das etnicidades angolanas e a relação estabelecida entre língua e sociedade, tendo como pano de fundo o exame do panorama linguístico angolano e as funções da língua portuguesa em Angola respectivamente, e, por outro a trajectória da língua portuguesa em busca da nacionalização. Constatamos, ainda que os resultados suscitem prudência quanto a generalizações em termos nacionais, a existência de um processo em curso, que pode emergir na nacionalização da língua portuguesa a curto, médio ou longo prazo. Tal constatação deriva do facto de os resultados fornecidos pela empiria revelarem uma clara tendência de assunção da língua v portuguesa, a par de uma frequência cada vez mais generalizada do uso desta, assim como de uma consciência de cooperação recíproca entre esta e as suas congéneres de origem africana. Finalmente, propomos para investigações futuras a confirmação da tendência anunciada, com recurso à investigação empírica mais abrangente, de maior representatividade nacional, albergando, em proporcionalidade, não apenas falantes de língua portuguesa em situação de língua materna ou segunda, mas, de igual modo, as duas principais zonas habitacionais da população angolana: zona rural e urbana. Palavras-chave Consciência linguística, distribuição da frequência do uso da língua portuguesa, nacionalização da língua portuguesa e democratização de ensino. vi Abstract Research on a country like Angola implies many specificities, not only regarding geographical range, but also its cultural, linguistic, and historical diversity. African- and European-based languages and cultural intersect here, and tentatively delineate spaces and mentalities. Several works have come to light attempting to offer solutions to these problems, suggesting more adequate ways towards sound harmony. From this perspective, approaching Angolan linguistics requires caution. In the first place, it is a sensitive area involving questions of individual and collective identity; secondly, this is a pluralist society, where peoples with different languages and cultures cohabit, trying to preserve their identities. Amidst this cultural and linguistic osmosis, the Portuguese language has found its way, and since its introduction in the 15 th century to becoming an official language in 1975, its has expanded throughout the territory until today, with seemingly irreversible dynamics. As a consequence of the expansion process, there is accentuated contact of inhabitants of formerly Angolan-language speaking areas with Portuguese, fostering a great increase in the numbers of first- and second-language speakers. In face of the evidence, at a time when the future of the Angolan “nation” is considered from different political, social, and academic perspectives, involving specific entities, to problematise the myths still hovering over the past and present of the Portuguese language and to estimate its future is not only legitimate and urgent, but also challenging. The challenge lies in four central questions: the nationalisation of the Portuguese language, the democratisation of education (bilinguism), awareness of appropriation and distribution of the frequency of use. Before beginning the analysis based on quantitative and qualitative methods, the starting point will be issue of Angolan ethnicities and the relation established between language and society, having as background the overview of the Angolan linguistic landscape and the functions of the Portuguese language in Angola, respectively. Additionally, the trajectory of the Portuguese language towards nationalisation will also be discussed. Though results require prudence as to generalisations to a national level, the process is ongoing and may emerge at short, medium, or long term in the nationalisation of Portuguese. This conclusion derives from the empirical data, which reveal a clear tendency to appropriation of the Portuguese language, in line with a growingly generalised frequency of its use, as well as an awareness of reciprocal cooperation between this language and its African counterparts. vii Finally, we propose for future research the confirmation of the identified trend, resorting to more wide-reaching and representative research, encompassing not only first- and second- language speakers of Portuguese, but equally the two main habitation areas of the Angolan population: the rural and urban areas. Keywords Linguistic awareness, distribution of frequency of the use of Portuguese, nationalisation of the Portuguese language, democratisation of education. viii Índice Pg. Introdução ................................................................................................
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