Estações Ferroviárias De Queluz-Belas E Mercês Linha De Sintra Caracterização E Análise Do Fluxo De Passageiros

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Estações Ferroviárias De Queluz-Belas E Mercês Linha De Sintra Caracterização E Análise Do Fluxo De Passageiros Estações Ferroviárias de Queluz-Belas e Mercês Linha de Sintra Caracterização e análise do fluxo de passageiros Luís Manuel Madureira de Almeida Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Professor Doutor Carlos dos Santos Pereira Orientador: Professor Doutor Joaquim Jorge da Costa Paulino Pereira Vogais: Professor Doutor Fernando José Silva e Nunes da Silva Novembro 2007 0 Resumo Lisboa apresenta uma organização urbana que se enquadra nos parâmetros de uma Megacidade. Para que o sistema de transportes possa corresponder eficazmente à sua evolução é necessário conhecer as expectativas dos passageiros. A análise e compreensão dos fluxos nas estações periféricas de Lisboa permitirá estabelecer o comportamento tipo do passageiro, as suas necessidades, avaliar a adequação da oferta comercial ferroviária e das infra-estruturas de apoio. O conceito de nível de serviço foi aplicado na avaliação dos acessos às estações. A análise do sistema de transportes de Lisboa permitiu identificar que o passageiro da Linha de Sintra dispõe de opções adequadas de mobilidade na cidade com tempos de viagem reduzidos. Para análise das opções de transporte em Lisboa, no âmbito deste trabalho foram construídas isócronas para as redes de autocarros e metropolitano e para o modo pedonal que revelaram uma cobertura significativa da cidade em menos de 15 minutos. No máximo de uma hora, é possível chegar de Mercês e Queluz- Belas aos principais pontos de Lisboa. Os períodos de ponta identificados na análise do fluxo de passageiros são consentâneos com a dinâmica de uma Megacidade: no sentido do centro de manhã; e para a periferia de tarde. A dificuldade parece existir na falta de complementaridade e opção por concorrência do autocarro e metropolitano e na existência de interfaces adequados na cidade. Abstract Knowing the passengers’ flows evolution during a day, on a railway station, allowed to identify the pedestrian circulation quality through railway station’s accesses and understand the eventual behaviour of the passengers. The identification of the level of service on those accesses allowed to conclude about their adjustment to the registered flows. The establishing of rush hours and flow peaks analysis were a very important element to understand the passenger expectations to the railway transportations. Whereas in the big metropolitan area city, a brief isochronous analysis about the available means of transportation allowed to know the travel time to the main city points coming from Eixo Norte-Sul railway stations. These isochronous were built for the subway, bus net and pedestrian circulation. For bus and subway were used the operators timetables and for pedestrian circulation was used the average distance obtained from a multiple pedestrian trips made on Lisbon’s main avenues. Matching rush hours obtained at suburban railway stations with travel time to Lisbon and between Lisbon’s railway stations and city’s main points, it was possible to delineate on a simply way Queluz-Belas and Merces’ passenger type profile. Palavras-Chave Fluxos pedonais de passageiros; Nível de Serviço; Linha de Sintra; Estações ferroviárias; Transporte Ferroviário Key-words Pedestrian Passengers’ flows; Level of Service; Sintra railway line; Railway stations; Railway transportations 1 Índice 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 11 2. O PEÃO E A CIRCULAÇÃO PEDONAL ................................................................................... 14 2.1. APLICAÇÃO AOS ACESSOS NUMA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA......................................................... 14 2.2. O PEÃO ................................................................................................................................ 14 2.2.1. Espaço do peão.............................................................................................................. 14 2.2.2. Limitações físicas e psicológicas do peão ..................................................................... 16 2.2.3. Circulação dos peões..................................................................................................... 18 2.2.4. Circulação dos peões em escadas ................................................................................ 18 2.3. CARACTERÍSTICAS DA CIRCULAÇÃO PEDONAL ......................................................................... 19 2.3.1. Conceitos associados à circulação pedonal .................................................................. 19 2.3.2. Velocidade do peão........................................................................................................ 20 2.3.3. Circulação em passeios ................................................................................................. 21 2.3.4. Entradas e torniquetes ................................................................................................... 22 2.3.5. Circulação em escadas convencionais .......................................................................... 23 2.3.6. Zonas de espera ............................................................................................................ 25 2.4. DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO ................................................................................... 27 2.4.1. Conceito de nível de serviço e aplicação à circulação pedonal..................................... 27 2.4.2. Nível de serviço em passeios......................................................................................... 28 2.4.3. Nível de serviço em escadas ......................................................................................... 30 2.4.4. Nível de serviço em zonas de espera ............................................................................ 31 2.4.5. Efeito de barramento (platooning).................................................................................. 32 2.4.6. Vantagens e insuficiências da metodologia HCM.......................................................... 33 2.5. MEIOS MECÂNICOS DE TRANSPORTE DE PEÕES....................................................................... 35 a) Elevadores ................................................................................................................. 35 b) Escadas rolantes........................................................................................................ 35 3. BREVE ANÁLISE DO TRANSPORTE URBANO E SUBURBANO DE LISBOA ..................... 37 3.1. DESLOCAÇÕES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA............................................................. 37 3.2. DESLOCAÇÕES NA CIDADE DE LISBOA .................................................................................... 39 a) O caso da Fertagus – eixo Norte-Sul......................................................................... 40 b) Transporte por autocarro ........................................................................................... 40 c) Metropolitano de Lisboa............................................................................................. 43 d) Transporte pedonal.................................................................................................... 47 3.3. CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA COMERCIAL FERROVIÁRIA NA LINHA DE SINTRA .......................... 49 a) Queluz-Belas.............................................................................................................. 50 b) Mercês ....................................................................................................................... 52 2 4. DESCRIÇÃO DOS CASOS DE ESTUDO .................................................................................. 55 4.1. COMENTÁRIOS PRÉVIOS ........................................................................................................ 55 4.2. BREVE CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA ................. 55 4.3. O LINHA DE SINTRA E A ESCOLHA DAS ESTAÇÕES.................................................................... 57 4.4. AS LOCALIDADES................................................................................................................... 61 a) Queluz-Belas.............................................................................................................. 61 b) Mercês ....................................................................................................................... 62 4.5. EDIFÍCIOS DE PASSAGEIROS E ACESSOS ................................................................................. 64 a) Queluz-Belas.............................................................................................................. 64 b) Mercês ....................................................................................................................... 66 4.6. CIRCULAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS ................................................................................... 67 a) Queluz-Belas.............................................................................................................. 67 b) Mercês ....................................................................................................................... 68 4.7. PLATAFORMAS DE EMBARQUE E LAY-OUT ............................................................................... 70 a) Queluz-Belas.............................................................................................................. 70 b) Mercês ......................................................................................................................
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