Abrir Boletim

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Abrir Boletim BOLETIM N.º 26 JANEIRO/FEVEREIRO - 2021 2ª SÉRIE 26 comboios Linha de alta velocidade entre Lisboa e o Porto vai “encolher” o país A construção da “encolher” do país linha de alta veloci- vai-se traduzir dade entre Lisboa numa aproxima- e Porto em bitola ção do interior ibérica permite uma Norte e Centro ao melhor integração litoral, isto porque da rede ferroviária passará a ser pos- nacional pois possi- sível que os com- bilita que comboios boios que utilizam com outros des- as linhas con- Fonte: Nelson Garrido tinos e origens vencionais usem utilizem o mesmo a linha de alta corredor de forma a velocidade, optimi- reduzir o percurso. Exemplo te. Prevê-se que Santarém zando os tempos de viagem. disso é o caso da Guarda que, fique a menos 43 minutos do vão entrar em circulação entre no tempo de viagem entre Porto e que a Figueira da Foz dezembro e janeiro. Porto e Lisboa, vai poupar 53 poupe 47 minutos na viagem e 36 minutos, respetivamen- de comboio até ao Porto. Este Viabilidade da Linha do Vale do Sousa vai ser avaliada pela CIM do Tâmega e Sousa A linha do Vale do Sousa vai ploração, para avaliar traça- e ligeiro; procura potencial de ser alvo de uma avaliação dos, localização das estações, passageiros; e uma análise de preliminar por parte da Co- frequências de serviço, custos custo- benefício, para verificar munidade Intermunicipal do e impacto da nova linha na a viabilidade do projeto, tendo Tâmega e Sousa. Esta avalia- estrutura horária existente em consideração os custos ção tem como intenção o de- e a eventual necessidade de estimados resultantes do es- senvolvimento de um estudo reforço da rede; viabilidade tudo de viabilidade técnica e assente em 4 pontos: “condi- técnica e ambiental, para ava- ambiental e as conclusões do ções para a implementação liar a exequibilidade, do ponto estudo de procura.” de um sistema ferroviário, de vista da engenharia, das incluindo o seu modelo de ex- soluções de comboio pesado www.comboiosxxi.org BREVES Visita a Guifões EDITORIAL No passado dia 21 de janeiro a Associação Comboios do tura das oficinas da Figueira da Foz. Com a eletrificação 2021 consegue ser ao mesmo tem- Século XXI teve o gosto de se reunir com o presidente da Linha do Minho ficam prometidos comboios elétri- po um ano de incertezas e um ano da Comboios de Portugal, o engenheiro Nuno Freitas. A cos e mais velozes, mas ainda há incertezas quanto ao de afirmação na ferrovia. Revisores da CP querem fazer reunião teve um duplo interesse - trocar pontos de vis- comboio internacional, que pode duplicar. Falou-se do Do lado da incerteza está a pande- parte do grupo prioritário de mia, ainda em processo de vacina- ta com a direção da empresa e visitar o recém-reaberto Sud Express e do Lusitânia, encerrados pela pandemia vacinação ção, ainda confinando parte da po- Complexo Oficinal de Guifões. e com dificuldade em regressarem. Falando em pande- pulação mundial, ainda infetando Depois da morte de um revisor da Linha A Associação esteve representada por Nuno Gomes Lo- mia, o presidente da CP referiu-nos que a sua gestão e matando, afastando, assim, os de Cascais por Covid-19, os revisores da pes e António Alves, respetivamente presidente e vogal tem de ser reativa à realidade, adaptando-se da melhor utentes da ferrovia da utilização Comboios de Portugal pedem para fazer da direção. A CP esteve representada pelo seu presiden- maneira possível aos desafios causados pela Covid-19. quotidiana de comboios. parte da lista de profissionais com acesso te, Nuno Freitas, e José Carlos Barbosa, diretor de Manu- A Comboios XXI focou-se na reabertura da Linha de Lei- Do lado da afirmação encontramos à vacinação prioritária. tenção e Engenharia. xões, na necessidade de construir estações nos sítios o estado atual da ferrovia em Por- A direção da CXXI começou por apresentar a Associação cruciais, nomeadamente nos cruzamentos com a rede tugal com um ministro voluntarista, e o trabalho realizado ao longo dos anos. Foram referi- do Metro, e na ligação ao aeroporto. Focámo-nos tam- um governo comprometido com uma mobilidade sustentável e com Vouguinha vai ser o primeiro das as petições “Braga-Porto 40 minutos” e “Guimarães- bém na futura Linha do Vale do Sousa, um empreen- os media engajados numa visão comboio português a hidrogénio -Porto 50 minutos”, a luta pela manutenção da Linha do dimento importante para a região que poderá avançar progressista da ferrovia. Minho, o episódio “Comboios com pouca terra” do pro- nos próximos anos. A Associação vincou que uma linha A Associação Comboios do Século O objetivo é que o Vouguinha, como é grama Biosfera e as recentes iniciativas pela reabertu- é tão melhor quanto melhor for a cadência e quantos conhecido o comboio histórico da Linha XXI continua, apesar das limitações, do Vouga, seja o primeiro comboio portu- ra da Linha de Leixões mais tipos de serviços a sua luta pela defesa da ferrovia e guês a hidrogénio depois de uma substi- e para a construção da tiver, e que muitas das dos seus utilizadores: tuição do atual motor a diesel. Seguindo- Linha do Vale do Sousa. linhas em Portugal so- – Continuamos a edição do boletim -se, deste modo, a estratégia do Governo O engenheiro Nuno Frei- frem de ambos os ma- bimensal; para a descarbonização dos transportes tas fez um sucinto resu- les. Referimos também – Reunimo-nos com o presidente mo dos 18 meses que se a necessidade de elimi- da Comboios de Portugal, visitando, passaram desde que as- nar fronteiras ferroviá- nessa ocasião, as Oficinas de Gui- fões e inteirando-nos, assim, dos sumiu a pasta. O grande rias, como por exemplo Investimento de 10 milhões projetos da CP, tanto na infraestru- para eletrificar ferrovia galega destaque foi para a rea- na Pampilhosa do Bo- tura como no material circulante; e ligar à Linha do Minho bertura das oficinas de tão (entre a Linha do – Por último, participámos na con- Guifões, onde a CP pode Norte e a da Beira Alta, sulta pública do Plano de Recupera- A obra está já em consulta pública e deve- agora renovar a sua Fonte: Dinheiro Vivo (www.dinheirovivo.pt) onde irá ser construída ção e Resiliência, procurando que o rá ser adjudicada este ano, segundo o jor- Automotora elétrica transporta operários duas vezes por dia entre Contumil e Guifões. investimento na reabertura do tro- nal “Voz da Galiza”. A intervenção incidirá frota, ganhando assim uma concordância que ço internacional da Linha do Douro na via férrea Guillarei-Valença do Minho. autonomia operativa. permitirá comboios di- O contrato de serviço retos para norte). passe a fazer parte da estratégia público e a dívida histórica também foram referidos. Antes da despedida tivemos a oportunidade de percor- ferroviária do país. Falou-se dos desafios criados pelas obras em curso. Por rer as oficinas de Guifões onde pudemos observar veí- Estamos também a preparar um conjunto de sessões públicas onli- um lado a vontade de autarcas em ter melhores serviços culos emblemáticos que estão a ser recuperados (como FICHA INTERNA ne sobre os temas importantes da Conselho de redação: António Cândido de nas linhas modernizadas; por outro lado as dificuldades automotoras de via estreita e as famosas carruagens ferrovia nacional. Oliveira, Nuno Gomes Lopes, Joaquim Freitas Schindler), assim como as carruagens recentemente Rocha, António Alves, Rui Duarte Rocha, José da CP em enquadrar as necessidades técnicas dos ser- Apelamos aos nossos sócios e Augusto Ferreira, Bárbara Barreiros viços pretendidos com as soluções implementadas nas compradas a Espanha. apoiantes que nos mandem ideias e vias. Falou-se do Alfa para Guimarães e do Intercidades Ficou o compromisso por parte da direção da CP em sugestões para geral@comboiosxxi. para Évora. Falou-se da vontade dos autarcas da Cova passar a contar com a Associação Comboios do Século org. da Beira de terem veículos frequentes e ligações de lon- XXI como um interlocutor privilegiado. Os tempos que go-curso para o Porto utilizando a reabertura da ligação nos esperam são tanto de incerteza como de expectati- A Direção da Covilhã à Guarda, que fica impossibilitada pelo pro- va na área ferroviária, e estaremos prontos para conti- metido fecho da Linha da Beira Alta para modernização. nuar o nosso trabalho em prol da ferrovia em Portugal. Foi referida a Linha do Oeste, as pequenas melhorias ENVIE-NOS AS SUAS SUGESTÕES, causadas pelo comboio tardio para Coimbra e da reaber- CRÍTICAS E NOTÍCIAS! [email protected] www.comboiosxxi.org www.comboiosxxi.org Plano de Recuperação e Resiliência O Plano de Recuperação e Re- duas áreas metropolitanas, Mas a Linha do Douro apre- siliência (PRR) informa-nos não inclui qualquer outro in- senta uma outra mais-valia: a que “os instrumentos de pla- vestimento. É proposto um in- do transporte de mercadorias. neamento de referência a ní- vestimento para aquisição de Com a dinâmica de sucesso vel nacional, como o Programa material circulante ferroviário do porto de Leixões, a bater Nacional da Política de Ordena- de 300 milhões de euros a ser recordes com o número de mento do Território (PNPOT), financiado por empréstimos. carga movimentada, cada vez reconhecem uma tendência de A desativada ligação interna- faz mais sentido reabrir a li- desertificação dos territórios cional ferroviária da Linha do gação da Linha do Douro com do interior e concentração po- Douro a Salamanca é conside- Espanha e a restante Europa pulacional em torno das áreas rada pela Comissão Europeia e torná-la um alvo dos inves- metropolitanas e no litoral, como um dos missing links timentos ferroviários a curto dando origem a assimetrias transfronteiriços de maior po- prazo.
Recommended publications
  • Análise Ao Sistema De Alimentação De Tração Elétrica (1X25 Kv - Rede Convencional, 2X25 Kv - Rede Convencional + Alta Velocidade)
    Análise ao Sistema de Alimentação de Tração Elétrica (1x25 kV - Rede convencional, 2x25 kV - Rede convencional + Alta velocidade) Rui de Carvalho Costa Pereira Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Eletrotécnica - Sistemas Elétricos de Energia Dissertação realizada sob orientação do Professor Doutor Filipe Miguel Tavares de Azevedo Mestrado em Engenharia Eletrotécnica Sistemas Elétricos de Energia Departamento de Engenharia Eletrotécnica Instituto Superior de Engenharia do Porto Porto, Outubro de 2013 ii Resumo O transporte ferroviário é um meio de transporte em que o meio de deslocamento ocorre por meio de vias férreas, transportando, entre outros, pessoas e cargas. Este meio de transporte é um dos mais antigos e a sua origem está ligada diretamente com a Primeira Revolução Industrial, acontecimento histórico que sucedeu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX. Uma rede ferroviária é um sistema único no ponto de vista do uso de tração elétrica assim como no modo que se insere na sociedade por ser um meio de transporte seguro, rápido e bastante utilizado pela população. As redes de alimentação de energia (transporte e distribuição) e a rede de alta velocidade ditaram novas soluções para a alimentação elétrica ferroviária contribuindo para a sua evolução técnica, na segurança e também na compatibilidade eletromagnética no sentido de se estabelecerem critérios de controlo e prevenção dos efeitos indesejáveis provocados pela interferência magnética. O presente trabalho tem por objetivo analisar e estudar tecnicamente como se comportam as redes que alimentam os veículos de tração elétrica desde as subestações até à alimentação das locomotivas. Dada a complexidade da sua análise torna-se necessário o recurso a ferramentas de simulação mais ou menos complexas.
    [Show full text]
  • Especificações Técnicas Da Via-Férrea
    Especificações Técnicas da Via-Férrea MARIO RUI SANTOS VIANA DIOGO LEITE outubro de 2017 Especificações Técnicas da Via-Férrea MARIO RUI SANTOS VIANA DIOGO LEITE Outubro de 2017 Outubro de 2017 de Outubro Especificações Técnicas da Via-Férrea da Técnicas Especificações MARIO RUI SANTOS VIANA DIOGO LEITE DIOGO VIANA SANTOS RUI MARIO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA VIA-FÉRREA ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA VIA-FÉRREA MÁRIO RUI SANTOS VIANA DIOGO LEITE Dissertação submetida para satisfação parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL – RAMO DE INFRAESTRUTURAS Orientador: Maria da Fátima Guimarães Faria Portela Moreira OUTUBRO DE 2017 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA VIA-FÉRREA ÍNDICE GERAL Índice Geral .................................................................................................................................................. iii Resumo .......................................................................................................................................................... v Abstract ....................................................................................................................................................... vii Índice de Texto ............................................................................................................................................. ix Índice de Figuras .......................................................................................................................................... xv Índice de Tabelas .....................................................................................................................................
    [Show full text]
  • Ata Da Segunda Sessão Ordinária Da Assembleia Municipal De Viseu, Realizada No Dia Trinta De Dezembro De Dois Mil E Treze
    28 ATA DA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VISEU, REALIZADA NO DIA TRINTA DE DEZEMBRO DE DOIS MIL E TREZE. ------ No trinta de dezembro de dois mil e treze, teve lugar no Solar dos Peixotos, a Segunda Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, a qual foi presidida pelo Senhor Presidente da Assembleia Municipal, José Manuel Henriques Mota de Faria, secretariado pelo Senhor João Fernando Marques Rebelo Cotta, como primeiro secretário e a Senhora Cristina Paula Cunha Pereira Gomes, como segunda secretária. --------------------------------- ------ A Sessão teve início às nove horas e vinte e cinco minutos, tendo-se verificado as faltas dos Senhores Deputados: JOSÉ ALBERTO DA COSTA FERREIRA (justificada) e FERNANDO ANTÓNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO (justificada).--------------------------- Para que conste na presente ata, o resumo da correspondência expedida e recebida, previamente distribuída, fica a seguir transcrito:----------------------------------------------------- CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA:------------------------------------------------------------------- – A Assembleia Municipal recebeu convites de diversos Organismos, Associações e Entidades, a convidar o Exmo. Senhor Presidente deste Órgão Autárquico a participar e assistir às mais variadas reuniões e realizações.------------------------------------------------------– – Diversas Entidades e Partidos Políticos solicitaram a cedência do Salão da Assembleia Municipal.----------------------------------------------------------------------------------------------------–
    [Show full text]
  • PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO Do ERTMS
    PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO do ERTMS (22-06-2017) ÍNDICE 1 ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................... 3 2 ESTRATÉGIA ........................................................................................................................................... 3 3 PLANOS DE IMPLEMENTAÇÃO .............................................................................................................. 4 3.1 Planeamento ................................................................................................................................. 4 3.2 Curto Prazo ................................................................................................................................... 4 3.2.1 No âmbito da Sinalização, ETCS e ATP .................................................................................. 4 3.2.2 No âmbito das Telecomunicações ........................................................................................ 7 3.3 Médio Prazo .................................................................................................................................. 8 3.4 Longo Prazo ................................................................................................................................... 9 4 OPERADORES FERRÓVIARIOS ............................................................................................................. 10 4.1 CP - Comboios de Portugal, E.P.E ...............................................................................................
    [Show full text]
  • Estudos De História Empresarial De Portugal O Setor Ferroviário
    Série Documentos de Trabalho Working Papers Series Estudos de História Empresarial de Portugal O setor ferroviário Ana Tomás Nuno Valério DT/WP nº 68 (GHES –CSG–ISEG –ULisboa) ISSN 2183-1785 Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade de Lisboa Estudos de História Empresarial de Portugal O setor ferroviário Ana Tomás Nuno Valério (GHES – CSG – ISEG – ULisboa) Resumo Este documento de trabalho pretende ser o primeiro de um conjunto a preparar e publicar nos próximos anos, tendo como objetivo final elaborar uma História Empresarial de Portugal. Nele é sintetizada a evolução do setor dos caminhos-de-ferro em Portugal, quer sob a ótica da disponibilidade de serviços ferroviários, quer sob a ótica das empresas que construíram as infraestruturas ou prestaram esse serviço. Abstract This working paper aims to be the first one of a set to be prepared and published along the next years, with the final purpose of preparing a Business History of Portugal. It summarizes the evolution of the railroad sector in Portugal, both from the perspective of the availability of the railway service, and from the perspective of the firms that built the infrastructure or provided that service. Palavras-chave Portugal, caminhos-de-ferro, empresas ferroviárias. Keywords Portugal, railroads, railway firms. Classificação JEL / JEL classification L92 – caminhos-de-ferro e outros transportes de superfície / railroads and other surface transports 1 Plano Apresentação geral O setor ferroviário 1 – Projeto na década de 40 do século XIX 2 – A construção da rede
    [Show full text]
  • R E L a T Ó R I O E C O N T
    RELATÓRIO E CONTAS 2009 Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 2009 2 Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 2009 ÍNDICE IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE ............................................................................................................................. 4 ÓRGÃOS SOCIAIS ...................................................................................................................................................... 5 ORGANIGRAMA - 2009............................................................................................................................................... 6 GRUPO TEIXEIRA DUARTE - 2009 ............................................................................................................................ 7 SÍNTESE DE INDICADORES....................................................................................................................................... 8 RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.......................................................................... 9 I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 10 II. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ............................................................................................................. 12 III. APRECIAÇÃO GLOBAL ............................................................................................................................. 12 IV. ANÁLISE SECTORIAL ..............................................................................................................................
    [Show full text]
  • O Transporte Ferroviário De Passageiros E De Mercadorias
    O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS E DE MERCADORIAS Manuel Seabra Pereira Ordem dos Engenheiros, 12 Janeiro 2012, Lisboa Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica Para reflexão • Quais as mudanças que o sistema ferroviário (SF) enfrenta • Quais as implicações: – Tecnológicas, demográficas, estruturais, legais e financeiras e no domínio regulatório • Identificar aspectos de: – Atractividade, custos, segurança – O comboio é um modo de transporte fiável, ambientalmente limpo e competitivo, • Sector mais ágil e competitivo – Implementação de novos enquadramentos legais, económicos e financeiros • Desenvolver conhecimento, aptidões e competências investindo em: – Investigação e desenvolvimento – Actualização tecnológica • Novos talentos e pessoal qualificado com ambições para enfrentar os desafios do SF. Ordem dos Engenheiros, 12 Janeiro 2012, Lisboa 2 Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica Indicadores • Declives – Passageiros < 30 m/km – Mercadoria 12 – 18 m/km • Massa/passageiro – Inter-cidades 1000 kg/pass – Suburbano 240 kg/pass • Cargas por eixo 22.5 - 30 t • Reperfilagem de rodados 0.2-1.0 x106 km • Velocidade de detecção de defeitos 40-80 km/h • Ruído exterior (25 m) 90 dBA • Ruído interior 65 dBA • Crashworthiness: Energia absorvida na frente 5 MJ • Custos – Metro 4.5 M€ – LRV 2.5 M€ – Locomotivas 4 M€ – Nova linha convencional 3 M€/km – Reconversão bitola ibérica p/ bitola europeia .45 M€/km Ordem dos Engenheiros, 12 Janeiro 2012, Lisboa 3 Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica Pontos fortes do SF 1. Mais eficiente energéticamente e o mais amigo do ambiente – Um passageiro a viajar num comboio gasta 3 a 10 vezes menos combustivel por km que um passageiro no sistema rodoviário 2.
    [Show full text]
  • Relatório Anual De Segurança Ferroviária
    Relatório Anual de Segurança Ferroviária 2018 Desempenho de Segurança Ferroviária na Rede Ferroviária Nacional CONTROLO DO DOCUMENTO Elaborado por: Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. Avenida das Forças Armadas, nº 40 1649-022 Lisboa Portugal Edição/Revisão: 01 / 2019 Data: 30-09-2019 Tipo de Documento: Relatório Status do documento: Final Relatório Anual de Segurança Ferroviária 2018 2 / 81 Conteúdo Definições e Abreviações .................................................................................................................................... 6 1. Introdução ........................................................................................................................................... 7 1.1. Objetivo, âmbito e destinatários do relatório .................................................................................... 7 1.2. Principais conclusões do ano reportado ............................................................................................ 8 2. English summary ............................................................................................................................... 10 3. Estratégia de Segurança, programas, iniciativas e contexto organizacional da ANSF ...................... 11 3.1. Estratégia e planeamento ................................................................................................................. 11 3.2. Recomendações de Segurança ......................................................................................................... 12 3.3.
    [Show full text]
  • Tracção Eléctrica
    Tracção Eléctrica 1 Introdução à Tracção Eléctrica ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| A Tracção Eléctrica é uma forma de utilização de energia que aproveita a capacidade de transformação de energia eléctrica em energia mecânica para promover o deslocamento de um ou de mais veículos. Esta aplicação da electricidade apareceu no ano de 1879, logo nos primórdios da exploração industrial daquela forma de energia. Nesse ano, Werner von Siemens apresentou na Exposição Internacional de Berlim um pequeno tractor, accionado por um motor eléctrico de corrente contínua, que rebocou três pequenos vagões, constituídos por bancos de seis lugares montados sobre rodas, e que podiam transportar 18 passageiros. O conjunto deslocava-se sobre carris, numa via circular de 300 m de comprimento, com uma velocidade de 12 km/h. A alimentação era feita por um carril central, em corrente contínua, com uma tensão de 150 V, sendo o circuito de retorno constituído pelos carris de guiamento. Fig. 1.1 – Primeiro sistema público de Tracção Eléctrica — 1879 O comboio eléctrico da empresa Siemens & Halske, para além de constituir, na sua época, uma mera demonstração das possibilidades de utilização da energia eléctrica, apresentou, desde logo, todo o conjunto de problemas inerentes à Tracção Eléctrica: o problema da alimentação em energia do veículo motor, o problema da disponibilidade e © Manuel Vaz Guedes, 1992, 2ooo pp. 1.1 a 1.32 Tracção Eléctrica 1.2 controlo da força motriz e, também, todo o conjunto de problemas inerentes à exploração deste novo sistema de transporte. Nos anos que se seguiram, foi grande o número de realizações, assim como foi grande o estudo e a experimentação efectuados na procura de soluções para aquele amplo conjunto de problemas.
    [Show full text]
  • Elementos Da História Da Tracção Eléctrica
    Tracção Eléctrica Introdução à Tracção Eléctrica 1 .1 Elementos de História da Tracção Eléctrica ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 1.1 História da Tracção Eléctrica Um momento primordial para a História da Tracção Eléctrica surgiu em 1820 quando H. C. Oersted descobriu experimentalmente a interacção entre um íman permanente e uma corrente eléctrica — descoberta do electromagnetismo. Esta descoberta, que foi importante para o conhecimento da Electricidade e para o desenvolvimento da Física, ocorreu numa época em que a Humanidade já utilizava a máquina a vapor na produção de força motriz. No campo da movimentação útil dos veículos já eram utilizadas locomotivas a vapor nas minas particulares para rebocar vagões de carvão sobre carris de ferro fundido, como uma locomotiva com biela de ligação (1815) desenvolvida por George Stephenson. Também tinham surgido alguns modelos de carruagens, accionadas por um motor a vapor e destinadas a circular sobre a calçada em ruas e caminhos. A descoberta por H. C. Oersted da interacção entre um íman permanente e uma corrente eléctrica iniciou um década em que da observação experimental de Ampére, de Arago e de Faraday surgiu o conhecimento dos fenómenos físicos e das leis que regem as acções electromecânicas, além de pequenas máquinas capazes de criarem movimento a partir de uma pilha eléctrica. Enquanto prosseguia o estudo da Electricidade e o desenvolvimento das suas aplicações no telégrafo e na iluminação, continuava o desenvolvimento do transporte público com tracção a vapor. Surgem as primeiras linhas de transporte de passageiros (Stockon–Darlington UK, 1825; Liverpool–Manchester UK, 1830; Baltimore Ohio, USA, 1830; Lyon–St. Etienne, Fr, 1832), e para estas linhas são desenvolvidas novas locomotivas.
    [Show full text]
  • Acessibilidade Ferroviária Do Porto Seco Da Guarda À Fachada Atlântica E À Europa
    SEMINÁRIO Porto Seco da Guarda Acessibilidade Ferroviária do Porto Seco da Guarda à fachada Atlântica e à Europa Carlos Fernandes Guarda ViCo, 10 de dezembro de 2020 FERROVIA 2020 Espanha FERROVIA 2020 (Vigo) Valença PRINCIPAIS OBJETIVOS Viana do Castelo Braga Nine Guimarães AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO Lousado Linha Caíde Porto Ermesinde Leixões Tua São Bento Contumil Marco Régua Campanhã Douro Gaia Pocinho • Redução de tempos de percurso e de custos de transporte Espinho Ovar . Plataforma de Cacia Sernada do Vouga • Redução dos custos de transporte (€/km/contentor) Porto de Aveiro Aveiro Mangualde Vilar Formoso Corredor Espanha • Aumento da capacidade (n.º e comprimento comboios) Guarda (Salamanca) Norte-Sul Pampilhosa Covilhã Coimbra Coimbra Cidade Corredor Figueira da Foz Alfarelos Louriçal Internacional Pombal Castelo Branco Norte MELHORAR AS LIGAÇÕES INTERNACIONAIS Leiria Tomar Lamarosa Mouriscas-A Caldas Entroncamento da Rainha • Corredor Internacional Norte (Leixões/Aveiro – Vilar Formoso) Mato Miranda Abrantes Central do Pêgo Santarém Torre Linha das Vargens Portalegre Setil • Corredor Internacional Sul (Sines - Elvas/Caia) Torres Vedras Azambuja Oeste Castanheira do Ribatejo Vila Franca de Xira Caia Sintra Elvas Espanha Meleças Alverca (Badajoz) • Potenciar a ferrovia nas acessibilidade aos Portos nacionais Terminal da Bobadela Cascais Lisboa Braço de Prata Barreiro Bombel Pinhal Novo Vendas Novas Pragal Linha Poceirão Évora Norte Corredor Águas de Moura Setúbal Évora Cascais Pinheiro Casa Branca Internacional CRIAR CONDIÇÕES PARA A INTEROPERABILIDADE FERROVIÁRIA Sul Grândola Canal Caveira Ermidas-Sado Porto de Sines Beja • Eletrificação: +480 km de linhas eletrificadas Funcheira Ourique • Sinalização:+ 400 km de linhas com sinalização eletrónica Neves-corvo Vila Real de Linha • Aumento do comprimento dos comboios de mercadorias: para 750 m S.
    [Show full text]
  • Corredor Internacional Norte Linha Da Beira Alta
    PLANO DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURAS FERROVIA 2020 CORREDOR INTERNACIONAL NORTE MODERNIZAÇÃO DA LINHA DA BEIRA ALTA Carlos Fernandes Vice-Presidente do Conselho de Administração da IP, SA INICIATIVA ÍNDICE 01 FERROVIA 2020 . Objetivos 02 CORREDOR INTERNACIONAL NORTE . Enquadramento 03 MODERNIZAÇÃO DA LINHA DA BEIRA ALTA . Enquadramento, Objetivos, Âmbito da Intervenção, Investimento e Calendário TERMINAIS RODOFERROVIÁRIOS 04 • O caso da Guarda INICIATIVA 01 FERROVIA 2020 INICIATIVA Espanha (Vigo) Valença O Plano “Ferrovia 2020”, materializa uma aposta clara e inequívoca na ferrovia, contemplando um investimento global de € 2.700 Milhões. Viana do Castelo Braga Nine Guimarães Lousado Caíde No âmbito deste plano, estão a ser concretizadas: Porto Ermesinde Leixões Tua Contumil Régua São Bento Marco Campanhã Gaia Pocinho As principais ligações ferroviárias a Espanha e à Europa; Espinho Ovar A conclusão da renovação da linha do Norte; Plataforma de Cacia Sernada do Vouga Porto de Aveiro Aveiro Mangualde Vilar Formoso Espanha A eletrificação de mais de 400 km de linhas existentes; Guarda (Salamanca) Pampilhosa Covilhã Coimbra Coimbra Cidade Figueira da Foz Instalação do sistema europeu de gestão de tráfego ferroviário (ERTMS/ETCS); Alfarelos Louriçal O aumento do comprimento de cruzamento dos comboios para 750 m; Pombal Castelo Branco Leiria Tomar A preparação da migração para a bitola standard. Lamarosa Mouriscas-A Caldas Entroncamento da Rainha Mato Miranda Abrantes Central do Pêgo Santarém Torre das Vargens Portalegre Torres Vedras Setil Azambuja Castanheira do Ribatejo Vila Franca de Xira Caia Elvas Sintra Espanha Alverca Meleças (Badajoz) Terminal da Bobadela Braço de Prata Cascais Lisboa Bombel Barreiro Vendas Novas Pinhal Novo Pragal Poceirão Évora Norte Águas de Moura Setúbal Évora Pinheiro Casa Branca Grândola Canal Caveira Ermidas-Sado Porto de Sines Beja Ourique Funcheira Neves-corvo Vila Real de INICIATIVA S.
    [Show full text]