Oeiras: Ainda Há Quem Queira Ressuscitar Osatu Sistema De Transporte Acumulou Prejuízos E Não Passageiros

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Oeiras: Ainda Há Quem Queira Ressuscitar Osatu Sistema De Transporte Acumulou Prejuízos E Não Passageiros 2 Oeiras: ainda há quem queira ressuscitar oSATU Sistema de transporte acumulou prejuízos e não passageiros. Hoje está ao abandono. P Mobilidade Oeiras: fim da linha paraoSATU? PlBa2l Fim da linha para o SATU? O SATU é uma obra do regime autárquico de Isaltino Morais, que trouxe para Paço de Arcos, Oeiras, um sistema de transporte que viu em Sydney. Acumulou prejuízos em vez de passageiros (mais de 40 milhões de euros) e fechou. Está ao abandono há três anos, mas há quem queira ressuscitá-10, como o grupo que hoje sai à rua para o defender Por Inês Ameixa c Ruben Martins texto ejoão Catarino ilustração "^B u não desisti de SATU transporte pode não ser exactamente como U^^f^™I nenhum". A garantia era, isto porque o grupo de trabalho criado pela I * édo presidente da autarquia vai estudar "outras hipóteses", que Câmara de Oeiras, podem passar por "um eléctrico rápido". L^^ de actual ¦^^^ Isaltino Morais, que nu- A ideia do SATU surgiu depois o ¦ .ma entrevista recente presidente da Câmara Municipal de Oeiras ter I ã ao PÚBLICO anunciou viajado até Sydney, onde conheceu o Sydney cá i^^^^^^B que o sistema de trans- Monorail, a inspiração que por prometia melhorar mobilidade no interior do conce- porte que apadrinhou há mais de dez anos pode a residentes trabalha vir a ser reactivado. Certo é que o projecto de lho para e para quem nos A obra foi mobilidade "do futuro" em Oeiras está preso a parques tecnológicos aí localizados. Isaltino Morais um passado de prejuízos. O SATU - acrónimo pensada por para ligar Paço de Sistema Automático de Transporte Urbano de Arcos, na Linha de Cascais, ao Cacem, na Linha de Sintra. Com sistema obsoleto se- -, que era um dos seus eixos mais polémicos, o e, não colocado acabou abruptamente pouco mais de um qui- gundo a autarquia, a poder ser lómetro depois de ter começado. Hoje, é um novamente a funcionar sem obras de fundo, alternativa mono de betão e metal que serpenteia por entre o autarca prometeu uma solução casas e prédios. As marcas de vandalismo e de e temporária: uma espécie de "vaivém", as- abandono são indisfarçáveis naquela que foi "a segurado por autocarros, para estabelecer a menina dos olhos" de Isaltino. ligação até aos parques empresariais, como o Na mesma conversa com o PÚBLICO, o pre- Lagoas Park e o Tagus Park. A ideia de Isaltino sidente da câmara diz ter ficado "surpreendido Morais de criar um novo sistema de transporte da falta de alternativas porque não havia lá guarda", apontando o de- parte também para os do à anterior gestão da autarquia, liderada pelo trabalhadores daqueles parques empresariais, seu antigo "delfim", Paulo Vistas, "que não que não têm um sistema de transporte próprio salvaguardou devidamente aquele patrimó- para os seus funcionários se deslocarem, ape- nio". Agora, para que o SATU volte aos carris, sar dos milhares que diariamente viajam para é preciso um novo investimento que recupere esses pólos. o foi sendo destruído ou deixado ao aban- que Um transporte "pouco sustentável" dono: "Foi desligado o ar condicionado onde havia equipamentos informáticos importan- Para o professor do Instituto Superior Técnico tes, e ao longo da via houve roubo de material Fernando Nunes da Silva, a ligação entre as eléctrico". 0 veículo não circula desde 2015 e linhas de Sintra e Cascais é "justificada", mas a empresa que o fabricava também faliu. Ain- entende que "é fundamental o transporte che- da Isaltino Morais está a assim, garante que gar ao Cacem para ser viável", e que, através "estudar a hipótese de repor o SATU", depois de cabo como estava a ser construído, o SATU das suas promessas eleitorais que prometiam "não é exequível do ponto de vista técnico". a reposição "prioritária" do sistema. Mas o Lm fim abrupto O viaduto do SATU termina abruptamente depois do Shopping Oeiras Parque. Quando foi inaugurado, em 2004, havia a promessa de que poucos meses depois a obra arrancava até ao Lagoas Park, o que nunca aconteceu três factores combina- Ao P2, este especialista, que tem com um ço muito elevado". Os vasto trabalho na área dos transportes, diz que dos, diz, resultaram no fracasso do projecto. Isaltino só avançou para este projecto "porque A propósito do sistema de mobilidade es- no final da década de 90 a Câmara de Sintra colhido, Rosário Macário diz que "há muitas saiu de uma eventual candidatura conjunta a tecnologias disponíveis, mas a viabilidade não fundos comunitários que estava a ser prepa- é uma coisa inerente à tecnologia, mas, sim, rada". Existiam planos comuns das autarquias ao contexto onde a tecnologia é aplicada". Co- de Cascais, Oeiras, Amadora e Sintra para criar mo o sistema do SATU nunca passou além dos novas redes de transportes que resolvessem os 1150 metros, criou-se "a ideia entre a população problemas de mobilidade nestes concelhos. de que era uma experiência-piloto". Ano após Mas a então autarca de Sintra, Edite Estrela ano, o sistema foi perdendo a (já pouca) procu- (PS), "não esteve de acordo e o plano ficou ra que rinha. "No início, houve um conjunto de sem efeito", um recuo que, para o especialista, curiosos que deixaram de ser curiosos quando é "ainda hoje difícil de perceber". perceberam que o SATU não se encaixava nas Em relação à obra que foi construída, Nunes suas rotinas", justifica a especialista em trans- da Silva garante que "demolir a infra-estrutura portes. Para Macário, "partir para a construção do SATU custaria uns milhões de euros". 0 en- sem estudos [como aconteceu quando Isaltino genheiro assegura ainda que "não é justificável decidiu iniciar o processo na Câmara de Oei- gastar milhões de euros a demolir uma infra- ras] não é normal". Assim como "também não -estrutura que pode ter outro aproveitamento", é normal não se fazer um concurso público e sugere que o próximo modelo de transporte para uma obra deste tipo", como aconteceu. escolhido siga em via exclusiva criada pelo via- Em 2015, o bilhete de ida e volta para via- duto já construído, "pelo menos até passar a jar de SATU da estação de Paço de Arcos ao auto-estrada (A 5)". Ainda assim, o especialista Centro Comercial Oeiras Parque custava 1,65 em transportes deseja que "Isaltino Morais não euros (mais 15 cêntimos do que na abertura, tome a decisão já amanhã", porque são ne- em 2004). O percurso fazia-se em menos de cessários estudos e "não se pode cair de novo cinco minutos, uma opção cara para o percur- no mesmo erro" do SATU. Diz ainda, em tom so construído. A necessidade de comprar um de brincadeira com a situação existente, que cartão recarregável, que não era compatível "quem demora hoje 45 minutos para ir do Ta- com nenhum outro meio de transporte, e a guspark ao nó da auto-estrada, se fosse a pé, inexistência de um passe mensal fizeram do chegava lá primeiro". SATU um "sistema-ilha", sem ligação com o Os parques empresariais em Oeiras e aquelas resto dos transportes do concelho. zonas urbanas "foram planeadas sem se pen- Para quem faz o percurso entre o Oeiras sar em transportes, o que é igual a dizer 'para Parque e a estação de Paço de Arcos (percurso virem para aqui têm de vir de carro'". Quem o até onde chegou a ser construída a estrutura), diz é Rosário Macário, especialista em transpor- não passa despercebido o viaduto em betão, tes e também professora no Instituto Superior com longas torres, como se de uma barreira Técnico. Ao P2, a especialista em transportes se tratasse. "Evidentemente que causa polui- é peremptória: o SATU é "claramente inviável: ção visual", explica ao P um2 arquitecto -* percurso curto, procura baixíssima e um pre- paisagista, que prefere não ser identificado e ao preço que era pago quando o SATU ainda que chegou a ser passageiro do SATU. "Custa- estava activo é o factor mais apontado pe- me mais porque esse mal não é um mal me- los moradores. Joaquim está sentado num nor, porque não é um bem maior, ou seja, banco de jardim e nunca chegou a andar não presta um serviço efectivo, não tem uma no SATU. Hoje diz que "se estivesse a fun- mais-valia técnica como transporte". Para es- cionar experimentava, mas só se fosse mais te profissional - que faz parte da Associação barato". O morador da Rua Joaquim Quiri- Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas - a no revela que o transporte não fazia ruído escolha de um comboio não tripulado "é uma quando ainda estava activo, e sublinha que opção muito mais política do que técnica". "para as pessoas mais idosas até era bom!". Caso lhe fosse pedido um parecer sobre a Mas também há opiniões em sentido contrá- rio. é obra, o arquitecto paisagista diria que à parti- "0 SATU um monstro autêntico, um caos, da o SATU não seria um projecto viável, con- um disparate do ponto de vista paisagístico", siderando "que não era a opção mais interes- aponta outro morador, Manuel, que diz que sante", embora fosse necessário "ver quais as aquele transporte "era útil", mas reconhece alternativas em cima da mesa". Questionado que é "absurdo" pagar o preço que cobravam sobre o que fazer àquela estrutura, caso con- pelos bilhetes. "Fechou porque não se justifica- tinue abandonada e desactivada, o arquitecto va para um percurso tão pequeno e tão caro". paisagista não vê outra alternativa que não Questionado sobre se a solução seria destruir seja a demolição, apesar de ser receptivo a toda a estrutura, Manuel responde categorica- outras ideias. mente: "Deitar abaixo? Já pensou em quanto "Votei no Isaltino para é que isso custava?..." ele acabar o SATU" Hermínia e Roselhe caminham pela rua lado a lado, enquanto dizem que o SATU "era uma A Rua Joaquim Quirino, em Paço de Arcos, a obra muito boa se continuasse".
Recommended publications
  • Campus of Av. De Berna
    Safety Guidelines 1 Congratulations! You have entered The use of a NOVA FCSH, a place where you will mask is mandatory create unique memories over the next inside the years. campus. 2 The beginning of this new academic year is challenging and unusual, but Keep a safe distance while we want you to feel good and we will moving help you overcome your doubts, con- between floors cerns and uncertainties. and common areas. By unfolding this leaflet you’ll get to 3 know the different areas from our Do not get to campus as well as the services that will your classroom assist you throughout your academic before the path. The leaflet also provides informa- starting time of your class. YOUR NEW HOME tion on the safety guidelines to follow inside our campus (Avenida de Berna). 4 Do not remain in classroom’s lobbies. 5 Avoid gatherings. 6 Connect to Wash or sanitize your hands before and after entering a classroom. fb.com/fcshunl @nova_fcsh @nova_fcsh fcsh.unl.pt 7 Directions Student’s guide Sanitize all school equipment, before and after using it. Academic calendar 8 Avoid Institutional sharing Avenida de Berna, 26-C phone: (+351) 21 790 83 00 e-mail account 1069-061 Lisboa email: [email protected] personal objects. Wi-fi access 9 Always keep Areas and services the same seat in the same Carris Metro classroom. Student’s Union 716, 726, 756 Campo Pequeno Station (Yellow Line) São Sebastião Station 10 TST (Red Line) and more Praça de Espanha Station Follow the rules 160, 161, 190 (Blue Line) and advices from NOVA FCSH Download and read carefully the file embedded in this and DGS.
    [Show full text]
  • Rede Metro-SPS-AML170516
    AML, 16/05/2017 EXPANSÃO DA REDE DO METRO DE LISBOA S. Pompeu Santos REDE ATUAL Inauguração: 1959 Situação atual: Linhas: 4 Km: 44 Estações: 56 BREVE HISTÓRIA 1888- Primeira proposta: Eng. H. Lima e Cunha 1923/24- Outras propostas 1948- Constituição duma sociedade para o estudo da viabilidade de uma rede de Metro 1955- Inicio da construção dos troços SeteRios- Rotunda e Entrecampos-Rotunda 1959 (29Dez)- Abertura ao público EVOLUÇÃO DA REDE 1959 Troços: 3 (6,6 km) JZ-MP: 2,8 km EC-MP: 2,7 km MP-Rest: 1,1 km Estações: 10 EVOLUÇÃO DA REDE 1963 EVOLUÇÃO DA REDE 1966 EVOLUÇÃO DA REDE 1972 EVOLUÇÃO DA REDE 1988 EVOLUÇÃO DA REDE 1993 EVOLUÇÃO DA REDE 1997 EVOLUÇÃO DA REDE 1998 EVOLUÇÃO DA REDE 2002 EVOLUÇÃO DA REDE 2009 EVOLUÇÃO DA REDE 2012 EVOLUÇÃO DA REDE 2016 PROPOSTAS DE EXPANSÃO DA REDE PROPOSTAS DE EXPANSÃO DA REDE PROPOSTAS DE EXPANSÃO DA REDE PLANO DO MOPTC2009 30 novas estações PLANO DO GOVERNO 2019-2022 (8/5/2017) Extensão: 2,4 km Estações novas: 2 Custo: 216 M € Custo/km ≈ 100 M € (incluindo estações) Criação de linha circular formada pela linha Amarela e a linha Verde (dificuldades de operação) A zona ocidental de Lisboa vai continuar sem acesso ao Metro PLANO DO GOVERNO 2019-2022 (8/5/2017) Obra arriscada, por baixo de edifícios frágeis e aterros lodosos (aterro da Boavista) Pendente de 9% (!) no troço Santos-Estrela (desnível de 60m em 670m de extensão) PROPOSTA SPS (2008) “Alcântara-Terra: Placa Giratória do Sistema de Transportes Urbanos da Zona Ocidental de Lisboa” (Publicada na revista “Transportes em Revista” de Junho/2008,
    [Show full text]
  • Listagem AP Versão Final Divulgado SEO Atualiz 25 Set
    Perímetro das Administrações Públicas Lista de entidades que integram as Administrações Públicas (Sistema Europeu de Contas de 2010) para efeitos do Orçamento do Estado de 2015 Atualizada em 25 de setembro de 2015 DGO Listagem de entidades das Administrações Públicas 1 201 5 Perímetro das Administrações Públicas Perímetro das Administrações Públicas Administração Central Sem as novas entidades públicas reclassificadas em 2015 P001 – Órgãos de Soberania Direcção-Geral do Património Cultural Assembleia da República Fundo de Apoio Municipal (b) Cofre Privativo do Tribunal de Contas - açores Fundo de Fomento Cultural Cofre Privativo do Tribunal de Contas - Sede Fundo de Salvaguarda do Património Cultural Cofre Privativo Tribunal Contas - Madeira Gabinete do Secretário-Geral Estruturas Comuns ao SIED e SIS Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos Gabinetes dos Membros do Governo Comissão Nacional de Eleições Gestão administrativa e Financeira da Presidência Conselho de Ministros Comissão Nacional de Proteção de dados Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P. Conselho das Finanças Publicas Instituto Nacional de Estatística, I.P. Conselho de Prevenção da Corrupção Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Conselho económico e Social OPART - Organismo de Produção Artística, EPE Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida Radio e Televisão de Portugal, SA Conselho Superior de Magistratura Serviço de Informação de Segurança Entidade Reguladora para a Comunicação Social Serviço de Informações estratégicas de defesa Gabinete
    [Show full text]
  • Listagem AP Versão Final Divulgado SEO Atualiz 25 Jun
    Perímetro das Administrações Públicas Lista de entidades que integram as Administrações Públicas (Sistema Europeu de Contas de 2010) para efeitos do Orçamento do Estado de 2015 DGO Listagem de entidades das Administrações Públicas 1 201 5 Perímetro das Administrações Públicas Perímetro das Administrações Públicas Administração Central Sem as novas entidades públicas reclassificadas em 2015 P001 – Órgãos de Soberania Direcção-Geral do Património Cultural Assembleia da República Fundo de Fomento Cultural Cofre Privativo do Tribunal de Contas - açores Fundo de Salvaguarda do Património Cultural Cofre Privativo do Tribunal de Contas - Sede Gabinete do Secretário-Geral Estruturas Comuns ao SIED e SIS Cofre Privativo Tribunal Contas - Madeira Gabinetes dos Membros do Governo Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos Gestão administrativa e Financeira da Presidência Conselho de Ministros Comissão Nacional de Eleições Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P. Comissão Nacional de Proteção de dados Instituto Nacional de Estatística, I.P. Conselho das Finanças Publicas Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Conselho de Prevenção da Corrupção OPART - Organismo de Produção Artística, EPE Conselho económico e Social Radio e Televisão de Portugal, SA Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida Serviço de Informação de Segurança Conselho Superior de Magistratura Serviço de Informações estratégicas de defesa Entidade Reguladora para a Comunicação Social Teatro Nacional de São Joao, EPE Gabinete do Representante da República
    [Show full text]
  • Estudo Atualizado De Procura E Análise Custo-Benefício Do Satu - Versão Final
    ESTUDO ATUALIZADO DE PROCURA E ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO DO SATU - VERSÃO FINAL - Estudo Atualizado de Procura e Análise Custo-Benefício do SATU Índice A. ENQUADRAMENTO GLOBAL............................................................................................................ 1 A.1. ANTECEDENTES DO ESTUDO E OBJETIVOS PRINCIPAIS................................................................................................. 1 A.2. EVOLUÇÃO POTENCIAL DO CORREDOR DO SATU ......................................................................................................... 2 A.3. ANOS HORIZONTE ............................................................................................................................................................ 5 A.4. ORGANIZAÇÃO DESTE DOCUMENTO ............................................................................................................................... 6 B. DINÂMICAS DE PROCURA E CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES DE VIAGENS ..................................... 7 B.1. BREVE ENQUADRAMENTO ................................................................................................................................................ 7 B.2. DEFINIÇÃO DO ZONAMENTO ............................................................................................................................................ 7 B.2.1. Zonamento na envolvente ao SATU ....................................................................................................................... 8 B.2.2. Zonamento na restante
    [Show full text]
  • Do Peti3+ Ao Ferrovia 2020 E O Processo De Decisão Do Plano De Investimentos 2030
    DO PETI3+ AO FERROVIA 2020 E O PROCESSO DE DECISÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS 2030 José Carlos Clemente Diretor de Empreendimentos, Infraestruturas de Portugal, S.A. Porto, 25 de outubro de 2018 ÍNDICE 1 CONSTRUÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS PETI3+ 2 PLANO FERROVIA 2020 2.1 CORREDOR INTERNACIONAL SUL 2.2 CORREDOR INTERNACIONAL NORTE 2.3 CORREDOR NORTE-SUL 2.4 CORREDORES COMPLEMENTARES 3 PROGRAMA NACIONAL DE INVESTIMENTO 2030 CONSTRUÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS PETI 3+ METODOLOGIA O quê Como Pressupostos Ferrovia Fase 1: Diagnóstico e Restrições Mercadorias vs Passageiros Rodovia Fase 2: Metodologia de Priorização Abordagem "seguir o ativo": infraestruturas existentes Portos Fase 3: Priorização de investimentos vs. Aeroportos Fase 4: Recomendações não projetos greenfield infraestruturais Principais restrições Falta de ligação eficiente dos principais Degradação da infraestrutura portos e centros logísticos à Europa Prazo de validade e obsolescência Limitações de Capacidade técnica Bitola, sistemas de sinalização e Deficientes ligações com as alimentação elétrica heterogênea autoestradas e aeroportos Linhas não eletrificadas Restrição de elevada prioridade Restrição de prioridade moderada Limitações no comprimento e peso dos comboios Restrição de baixa prioridade RELATÓRIO Com base no relatório do GT-IEVA, o governo produziu um plano nacional (PETI3 +) que foi enviado à UE e submetido a uma avaliação ambiental estratégica (cumprimento das recomendações ambientais da UE) com um período de consulta pública. Em seguida, parte desses investimentos
    [Show full text]
  • Autarca Acusa Governo De Bloquear Coimbra
    Diário5 DE JULHO DE 2014 SÁBADO JORNAL REPUBLICANOde ÓRGÃO REGIONALISTACoimbra DAS BEIRAS HÁ 84 ANOS A INFORMAR 0,80 EUROS Fundador Adriano Lucas (1883-1950) | Director “in memoriam” Adriano Lucas (1925-2011) | Director Adriano Callé Lucas Central Orji Kalu “Summer Cup” junta milhares assina por três épocas de jovens em festa do com a Briosa Futebol | P19 voleibol Desporto | P21 Castanheira de Pera apela à união AUTARCA ACUSA Cernache para construir critica falta o futuro de apoio Dia do Município | P11 camarário GOVERNO DE a certame BLOQUEAR COIMBRA P5 Aldeia da Na sessão solene do Dia do Município, Manuel Machado atacou atitude Cerdeira da Administração Central em relação ao Metro Mondego Páginas 2 e 3 torna-se FIGUEIREDO galeria Ansião aposta de arte em oferta turística P15 diferenciadora Antigas escolas | P14 Croché invade espaços públicos de Coimbra P4 Carminho encantou, ontem à noite, nas Festas da Cidade e da Rainha Santa Página 24 02 | 5 JUL 2014 | SÁBADO DiáriodeCoimbra Prémio literário para Nuno de Figueiredo Depois de ter ganho, em 2012, o prémio Miguel Torga, Nuno de Figueiredo, natural de Coimbra, recebeu ontem, o prémio literário João José Cochofel /Casa da Escrita, Coimbra também da Câmara Municipal de Coimbra. Coimbra terá Unidade de Formação para Bombeiros Coimbra em dia de afectos não Dia da Cidade Machado acusa Governo de bloquear a cidade ao “emperrar” o Metro Ana Margalho FOTOS: FIGUEIREDO O presidente da Câmara Mu- nicipal de Coimbra (CMC) acu- sou ontem a Administração Central, com «o seu compor- tamento» em relação do pro- jecto do Metro Mondego, de «bloquear uma cidade que tem um potencial muito acima da- José Maria Ferreira congratulou-se com parceria quele que hoje consegue con- cretizar».
    [Show full text]
  • ZERO TRASH Promoting Environmental Awareness
    I N T E R N A T I O N A L W O R K C A M P P T - C O - 1 2 - 2 1 | 1 2 - 2 3 J U L Y | L O U S Ã , P O R T U G A L ZERO TRASH Promoting environmental awareness V O L U N T E E R ' S I N F O S H E E T Welcome! WELCOME! Who we are Expectations Hello! About the Camp We are welcoming you to our two-weeks intercultural Practical information adventure in Lousã (Portugal), a land of beautiful nature and friendly people ;) How to reach us Here you will experience the brightest sun, the breathtaking mountains and the freshest rivers and river beaches, while socializing, having fun and leaving your contribution to the local community. Become a part of our workcamp and enjoy it! G E T T O K N O W Who we are CAMP ORGANIZATION Activar - Associação de Cooperação da Lousã Activar is an association created in 2000 that is involved in developing several community projects of social and cultural nature, in the areas of childhood, youth, social development, nature tourism and professional training. "We activate the place, we value people" We are an NGO that aims to promote the local development of the county of Lousã in an integrated and sustainable way and in cooperation with other entities, in a perspective of improving people's quality of life. We have been working in the field of youth for more than 15 years, organizing international workcamps and hosting and sending volunteers in Erasmus+ and European Solidarity Corps programmes.
    [Show full text]
  • PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO Do ERTMS
    PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO do ERTMS (22-06-2017) ÍNDICE 1 ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................... 3 2 ESTRATÉGIA ........................................................................................................................................... 3 3 PLANOS DE IMPLEMENTAÇÃO .............................................................................................................. 4 3.1 Planeamento ................................................................................................................................. 4 3.2 Curto Prazo ................................................................................................................................... 4 3.2.1 No âmbito da Sinalização, ETCS e ATP .................................................................................. 4 3.2.2 No âmbito das Telecomunicações ........................................................................................ 7 3.3 Médio Prazo .................................................................................................................................. 8 3.4 Longo Prazo ................................................................................................................................... 9 4 OPERADORES FERRÓVIARIOS ............................................................................................................. 10 4.1 CP - Comboios de Portugal, E.P.E ...............................................................................................
    [Show full text]
  • Ecossistema Dos Metropolitanos Em Portugal, 2012-2017 | 3
    ECOSSISTEMA DOS METROPOLITANOS EM PORTUGAL, 2012-2017 Maio de 2019 ECOSSISTEMAS DOS METROPOLITANOS EM PORTUGAL, 2012-2017 • AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes | Rua de Santa Apolónia, n.º 53 | 1100-468 Lisboa • www.amt-autoridade.pt • Observatório do Ecossistema da Mobilidade e dos Transportes | Maio de 2019 2 Índice 1. Sumário executivo 6 2. Executive summary (EN) 11 3. Introdução 15 3.1. Breve descrição histórica 16 3.2. Caracterização dos operadores 24 3.3. AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes 28 3.4. A Legislação aplicável ao setor 30 4. Caracterização das infraestruturas 32 4.1. Caracterização das redes 32 4.2. Investimento em infraestruturas de metro em Portugal 36 5. Atividade de transporte 39 5.1. Procura e oferta 39 5.2. Base tarifária média 41 5.3. Material circulante 42 5.4. Recursos Humanos 45 6. Qualidade do serviço de transporte por metro em Portugal 47 6.1. Direitos dos passageiros 47 6.2. Acessibilidade de passageiros com mobilidade reduzida 53 6.3. Reclamações dos passageiros de metro 54 6.4. Inquérito à mobilidade – IMob – INE, 2017 57 7. Digitalização 60 7.1. A Digitalização nos Sistemas de Metro Nacionais 61 8. Segurança 63 9. Descarbonização – contributo dos sistemas de metro 66 9.1. Emissões de gases de efeito de estufa (GEE) 69 10. Resultados económico-financeiros 72 10.1. Financiamento do Ecossistema e fluxos financeiros do Estado 76 10.2. Investimento 77 11. Prioridades de atuação 79 Anexo I – Principal legislação do setor 81 Ecossistema dos Metropolitanos em Portugal, 2012-2017 | 3 Siglas e abreviaturas Unidades de medida CKm Comboios quilómetro Hab Habitante Km Quilómetros LKm Lugares quilómetro PKm Passageiros quilómetro TonCO 2e Toneladas equivalentes de CO 2 Instituições e empresas AML Área Metropolitana de Lisboa AMP Área Metropolitana do Porto AMT Autoridade da Mobilidade e dos Transportes CP Comboios de Portugal, E.P.E.
    [Show full text]
  • Tarifas Carregamento Em Cartões Viva Viagem/7 Colinas E Lisboa Viva Linha De Sintra Dos Seguintes Montantes: 3€, 5€, 10€, 15€, 20€, 25€, 30€, 35€ E 40€
    4_18 e 4_18 e validade sub23 sub23 Títulos ocasionais normal (valores em euros) temporal normal Escalão B Escalão A Bilhete Carris/Metro* 1,50 Bilhete diário (24h) Metro/Comboios de Portugal Carris/Metro** 6,40 Linha da Azambuja Carris/Metro/Transtejo (Cacilhas)** 9,50 Metro/CP Alverca 30 dias 59,95 44,95 24,00 Carris/Metro/CP** 10,55 Metro/CP Vila Franca de Xira 30 dias 73,95 55,45 29,60 * Válido para uma viagem durante 1h, após a primeira validação. Metro/CP Azambuja 30 dias 88,65 66,50 35,45 Não permite duas entradas consecutivas no metro. ** Válido durante um período de 24h após a primeira validação. Linha de Cascais Metro/CP Oeiras 30 dias 59,95 44,95 24,00 Zapping Metro/CP Cascais 30 dias 72,00 54,00 28,80 Tarifas Carregamento em cartões viva viagem/7 colinas e Lisboa viva Linha de Sintra dos seguintes montantes: 3€, 5€, 10€, 15€, 20€, 25€, 30€, 35€ e 40€. Metro/CP Queluz 30 dias 50,60 37,95 20,25 59,95 44,95 24,00 Viagem no Metro 1,33 Metro/CP Rio de Mouro 30 dias Válido em toda a rede. Metro/CP Sintra 30 dias 74,15 55,60 29,65 Cartão bancário Metro/Rodoviária de Lisboa Viagem no Metro 1,33 Metro/RL1 mensal 46,00 34,50 18,40 Válido em toda a rede. Metro/RL2 mensal 51,40 38,55 20,55 Metro/RL3 mensal 60,20 45,15 24,10 4_18 Cartões normal sub23 Metro/Transportes Sul do Tejo Metro/TST A/E 30 dias (úteis)* 45,70 34,30 18,30 viva viagem/7 colinas 0,50 (em vigor desde 1 de janeiro 2019) (em vigor desde 1 de janeiro Metro/TST A1/E 30 dias (úteis)* 53,65 40,25 21,45 Lisboa viva* 7,00 3,50 Metro/TST A1sx/E 30 dias (úteis)* 74,90 56,20 29,95 Lisboa viva urgente** 12,00 6,00 Metro/TST A 30 dias 51,55 38,65 20,60 * Estações de metro Jardim Zoológico, Colégio Militar/Luz, Marquês de Pombal, Metro/TST A1 30 dias 59,75 44,80 23,90 Campo Grande, Rossio, Baixa Chiado, Cais do Sodré, Oriente e Aeroporto.
    [Show full text]
  • A Eletrificação Da Estação Ferroviária Do Cais Do Sodré Em Lisboa: Uma Perspetiva Urbana
    V Simposio Internacional de la Historia de la Electrificación La electricidad y la transformación de la vida urbana y social Évora, 6-11 de mayo de 2019 A ELETRIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO CAIS DO SODRÉ EM LISBOA: UMA PERSPETIVA URBANA Fernanda de Lima Lourencetti CIDEHUS-Universidade de Évora, HERITAS [PhD]-História, Estudos de património [email protected] Rita Morais CIDEHUS-Universidade de Évora [email protected] Na primeira metade do século XX os caminhos de ferro começaram a gozar da limpeza, rapidez e flexibilidade de tráfico providas pela eletrificação das linhas. Em 1918, a locomotiva a vapor que percorria os 25 Km de carris entre a estação ferroviária lisboeta Cais do Sodré e a estação Terminus da Linha de Cascais via os seus dias contados. A 16 de agosto de 1926 a Gazeta dos Caminhos de Ferro anunciou a inauguração dos comboios elétricos da Linha de Cascais, sublinhando a sua importância devido à nova possibilidade de aumentar o seu tráfego1. Apesar de ter sido construída pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, a eletrificação da Linha de Cascais foi executada pela Sociedade “Estoril”, com o intuito de promover o turismo da região. Desde o início da conversão do sistema de tração a vapor para o elétrico, foi questionado em entrevistas de imprensa o que ocorreria com a estação do Cais do Sodré. A relevância desta questão está no facto de que a circulação de comboios entre Cascais e Lisboa ocorria desde 1895, mas o edifício definitivo desta estação ainda não tinha sido construído. A razão dada para explicar a demora na criação desta estação foi a sua localização ter sido planeada em terrenos ocupados por barracões da Câmara Municipal e da Alfândega.
    [Show full text]