Anuário Português De Direito Constitucional

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Anuário Português De Direito Constitucional ~ • • • Associação Portuguesa de Direito Constitucional Vol. 111 - 2003 Ilin'dor 1'[("slticntc da Direcção da Associação Portuguesa de Direito Constitucional {lo,;,' Manuel M. Cardoso da Costa) ( 'oll.sdho Editorial ANUÁRIO PORTUGUÊS :\[l<iI" (;onçalves Pereira, Antônio Barbosa de Meio, Antônio Manuel Hespanha, Armando rvLitqllCS Gucdes, Diogo Freitas do Amaral, Isabel de Magalhães Collaço, Jorge Miranda, DE DIREITO CONSTITUCIONAL lo,,,' ('<lrlOSVieira de Andrade, José Joaquim Gomes Canotilho, José Manuel Cardoso d'l ('osla, José Manuel Sérvulo Correia, Luís Nunes de Almeida, Marcelo Rebelo de ,';ollsa, Migucl Galvão Teles, Rogério Ehrhardt Soares, Rui Chancerelle de Machete, V,I;d Moreira. VOLI 111 / 2003 ,o..;('lTl'lal·jadoRedactorial /\lIiollill de Araújo, Joaquim Pedro Cardoso da Costa, Miguel Nogueira de Brito. 1',,1 mt'ÍnÍo: Tribunal Constitucional da República Portuguesa J<:di<;:w, Execução gráfica e Distribuição d~, ('( li M BRA EDITORA, LIMITADA 1,'11;1do Amado ~ Apartado 101 ~ 3001-951 Coimbra ~ Portugal 1"'1<-1 .'"I'l X'i 2650 ~ Fax 239 85 2651 I', "IU'il'lladt, :\"~,O(,';I\'all I'orlugucsa dc Dircito Constitucional l,'u;1d,· ..( l ""'culo,,o 1II (I'rihuu:d Constitucional) ~ 1249-117 Lisboa ~"'((~~~'lj}; .~J~~' 1\1\VII t ,~I" ~UII', ('Oilllh"'l 1((lilora o MARCELISMO A LUZ DA REVISAO CONSTITUCIONAL DE 1971 (*) RITA ALMEIDA DE CARVALHO (**) Introdll(;ao: a escolha de Marcelo Caetano A 7 de Setembro de 1968, Oliveira Salazar, presidente do Conse­ lho de Ministros desde 5 de Julho de 1932, foi operado a urn hematoma craniano. A 16, 0 seu estado de saude piorou (I), e urn dia depois Ame­ rico Tomas, Presidente da Republica, em reuniao do Conselho de Estado, decidiu substitui-Io. Deixando para tras outros eventuais sucessores (Franco Nogueira, Adriano Moreira e Antunes Varela), Tomas escolheu Marcelo Caetano, que foi nomeado presidente do Conselho a 27 desse mesmo mes (2). Caetano era, para Fernando Rosas, 0 "candidato 6bvio", e Vasco Pulido Valente considera mesmo que "nao havia alternativa" (3). Freire Antu­ nes, ao contrario, afirma que alguns reagiram contra a escolha de Cae­ tano - como Franco Nogueira, Soares da Fonseca, e "alguns chefes mili­ (*) Este artigo constitui 0 resultado de urn projecto de investiga~ao intitulado o marcelismo e a crise final do Estado Novo (1968-1974), realizado no 1nstituto de His­ t6ria Contemporanea da FCSH, com apoio da FCT/Programa Praxis XXI (Julho de 1999/Julho de 2000). (**) Mestre em Hist6ria Contemporanea, 1nstituto de Hist6ria Contemporanea da Faculdade de Ciencias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. (1) Ant6nio de Oliveira Salazar morre a 27 de Julho de 1970. (l) Fernando Rosas, "I 0 marcelismo ou a falencia da politic a de transi~ao no Estado Novo", in 1. M. Brandao de Brito, Do marcelismo ao fim do Imperio, Lisboa, Notfcias Editorial, 1999, pp. 15-59. e) Vasco Pulido Valente, Marcello Caetano. As desventuras da razao, Miraflo­ res, G6tica, 2000, p. 42. 193 192 Anwirio Portugu.iis de Direito Conslitucional 2003 o marcelismo a constituciolla{ de 1971 tares com a patente de general" - mas nao se conseguiram impor ministro dos Neg6cios Estrangeiros" (10). Jaime Nogueira Pinto afirma, A ausencia de consenso historiografico quanta a unanimidade da esco­ ao contrario, que nao houve sequer "uma indica9ao nominativa, desta au Iha de Caetano estende-se a obras de tipo memorialista. 0 proprio Pre­ daque1a personalidade". 0 nome de Marcelo ter-se-a. imposto pOl'que "os sidente da Republica refere que foram "dispares" e "desencontradas" marcelistas" eram "0 unico grupo interessado em promover 0 seu as opini5es que ouvia aos seus conselheiros (5). No mesmo sentido vai patrono", fazendo-o atraves do charnado grupo «marcelista» da Infor­ Freitas do Amaral que, mesmo considerando Marcelo Caetano "0 can­ ma~ao: Cesar Moreira Baptista, Secreta.rio Nacional da lnformaqao didato n.o 1 ", afirma que as "tres ou quatro dezenas de opinioes" que (SNI); Dutra Faria, director da Agencia Nacional de Inforn1a9ao Tomas ouviu se anulavam "umas as outras, e 0 resultado era urn grande Barradas de Oliveira, director do Diario da Manhii. Dominando a ponto de intenoga~ao" (6). Apesar de dizer tambem que seu Duarte estes foram convencendo a imprensa internacional e os por­ do Amaral, amigo pessoal do Presidente da Republica, 0 advertiu: tugueses de que Marcelo era "0 homem indicado" (11) (12). E exacta­ "0 Doutor Marcello Caetano e, apesar de tudo, 0 nome que conta com mente 0 que diz Manuel Murias: "atraves da United Press, represen­ mais apoios; tern a mais completa calTeira polftica do esta acima tada em Portugal pela ANI, dirigida por Dutra Faria e Barradas de dos OlltroS tres em experiencia governativa, em conhecimentos econ6­ Oliveira, marcelista da prime ira hora, atraves de pequenas informais micos, e em capacidade de renovaqao e abertura, sem ultrapassar os conferencias de imprensa concebidas por Cesar Moreira Baptista, secre­ limites do razmivel" (I). Costa Brochado afmna que Marcelo tinha a opo­ tario nacional da Informa~ao; as duzias de enviados especiais dos prin­ s19ao "das cxtremas-direitas", mas que este "nao podia deixar de ser 0 cipais 6rgaos de comunica930 social estrangeiros, Marcello impunha-se". novo Chefe do Governo, tanto porque assim 0 exigia a maioria dos No plano interno as c6pias dos telexes mostradas "ao chefe de Estado quadros polIticos como por nenhum outro se avantajar, naquela hora, a por Baptista impressionavam 0 venerando senhor: - parecia-lhe que face da Naqao" Ja Calvet de Magalhaes refere que, entre as trinta todo 0 mundo exigia a nomea~ao de Caetano" Com toda a infor­ personalidades consultadas, s6 uma se opos aescoIha de Caetano: Soa­ ma930 nacional, exceptuando a RTP, nas maos de Moreira Baptista (14) res da Fonseca (9), Franco Nogueira, por sua vez, testemunha que que, "com faeil acesso a Belem", "massacrava diariamente 0 geronto­ diversas pessoas indicaram 0 seu nome para suceder a Salazar, mas que crata", e ainda para mais tendo side indicado pelos "ex-arcontes" cha­ Tomas lhe tera dito que "a op~ao por Caetano faria com que 0 Govemo mados a Belem, "todos vaidosecos, incapazes de indicar 0 nome de tivesse urn born presidente do Conselho" e, simultaneamente, "urn born qualquer urn que nao tivesse governando urn arcontado - sai na lota­ ria Marcello Caetano. (o..) queria 0 lugar, fazia gala na sua preclara inteligencia, era urn trabalhador incansavel, lia muitos livros, tinha milh5es de fichas e for~a de seduzir (salvo seja!) rapazinJlOs, pres­ Jose Freire Antunes, Cartas particulares a Marcello Caetano, 1.0 voL, Lisboa, a Publica<;:oes D. Quixote, 1985, p. 25. tigiara-se" (15). A referida int1ueneia de Moreira Baptista nesta escolha, Americo Tomas, Ultimas Decadas de Portugal, voL III, Ed. F.r., p. 295, s.d. (6) Diogo Freitas do Amaral, 0 Antigo Regime e a Revoltu;iio, Venda Nova, Ber­ trand/Nomen, 1995, p. 85. (') Idem, p. 89. (10) Cit. em Jose Freire Antunes, op. cit., p. 25. (8) Costa Brochado, Memoria.> de Costa Brochado, Lisboa, Livraria Popular Fran­ ('1) Jaime Nogueira Pinto, Portugal - as anos do fim. 0 Fim do Estado Novo e cisco Franco, 1987, p. 486. as Origem; do 25 de Abril, 3." Ed., Miraflores, Difel, 1999, p. 158. (9) Entrevista realizada por Pedro Aires de Oliveira Rita Almeida de Carvalho, (12) Na mesma linha ver tambem Manuel Maria Murias, De Salazar a Costa em 26 de Abril de 2001, no ambito de urn projecto de inve5tiga<;:ao intitulado 0 mar­ Gomes, 2: ed., Lisboa, Nova Arrancada, 1998 (especialmente pp. 143 e 55.). celismo e a crise final do Estado Novo (1968-1974) ( ...). A grava-;ao de5ta entrevista (13) Manuel Maria MUrias, op. cil., p. 146. encontra-sc depositada no Instituto de Hist6ria Contemporanea da Faculdade de Cien­ (14) Idem, p. 149. cias Sociais Humanas da Oniversidade Nova de Lisboa. (15) Idem, p. 229. 13 de 1971 195 194 AmiMio de Direito Constirucional 2003 Manuel Jose Homem de Melo, acrescenta dois outros nomes decisivos: outros eventuais deIfins- A Slla nomeac;ao era 0 desfecho feliz da estra­ Henrique Tenreiro e Duarte Amaral que vinha desenvolvendo de ha decadas aU-as. Seja como for, a nornea\ao de Marcelo Caetano criou expectativas quanta a uma evo}w;ao gradual do regime, no sentido de uma 1. 0 pensamento politico de Marcelo Caetano democracia de tipo ocidental. Enquanto outros temiam peia aueda do Regime, "pressentindo no marcelismo 0 principio do fim" Na longa entrevista que Marcelo concede, no infcio do ana de 1973, ralmente, estas expectativas e estes temores assentavam numa certa fama a Antonio Al<;ada Baptista, ficou claramente explicitado 0 seu pensamento de liberal do jurista, 0 que alias nunca fora nem afirmara ser. Tal equf­ polftico Desde logo 0 mesmo parece assentar na premissa de que voco decorre do facto de, pelo menos desde os finais da II Guerra Mun­ os homens tinham uma natureza dual, "sendo capazes de rasgos de bon­ dial, Marcelo ter pugnado por um certo reformismo do bem dade e das mais her6icas formas de generosidade" e, simultaneamente, evidenciado ja nas suas propostas enquanto ministro da Presidencia deixar-se "seduzir pelos interesses mais mesquinhos e tentar pela mais (1955-1958), chegando a defender a extinc;ao da censura previa a vis degrada<;oes" (21)_ Nesta perspectiva, 0 exercfcio da polftica passa­ imprensa, uma politica de desenvolvimento econ6mico acelerado e uma ria par impedir que essa maldade se manifestasse, 0 que acabaria por abertura do aos paises estrangciros. A estes aspectos acresce 0 tificar, no seu entender, serias restri\oes ao exercfcio das liberdades, facto de, em 1962, se tel' demitido do cargo de rei tor da Universidade direitos e garantias individuais. de Lisboa, na sequencia da entrada da polfcia na Universidade, e de, nesse o seu perfil anti-democratico sai refor<;ado com a afinna<;ao de mesmo ano, ter considerado que a soluc;ao polftica para 0 Ultramar pas­ "que as instituic;6es parlamentares britanicas, que em tempos se julgaram sava peia cria\ao de estados federados.
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