TESE ANGELA.Pdf

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TESE ANGELA.Pdf Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em (Estudos Portugueses, Especialidade de Estudos Comparatistas), realizada sob a orientação científica do Professor Doutor António Manuel de Andrade Moniz . 2 Dedicatória pessoal Para meus pais, Hélio e Therezinha, amorosa sabedoria. Para Rafael, Ana Carolina e Maria Luiza, iluminada alegria. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os que, directa ou indirectamente, contribuíram com seu incentivo, apoio, desvelo e amor para a realização deste trabalho. Ao Professor Doutor António Manuel Andrade Moniz, meu orientador, mestre incansável e generoso, força motriz desta trajectória. À Professora Doutora Constância Lima Duarte, mestra e exemplo de luta e perseverança. À professora Doutora Isabel Cruz Lousada, amiga fiel e impulsionadora de muitas causas relacionadas às mulheres. À professora Doutora Teresa Sousa Almeida, apoio generoso no início desde percurso. A Manuela Tavares, pela sábia e esclarecedora entrevista. À escritora e cronista Inês Pedrosa, inspiradora presença. A minha prima Dalila, irmã de alma e poesia, minha família portuguesa. À Professora Regina Almeida, grande incentivadora e exemplo de tenacidade. Ao Departamento de Investigação de Faces de Eva- Centro de Estudos sobre a Mulher e à CiG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, apoio incondicional para minha pesquisa. Ao apoio especial de minha mãe e de minha família, Paulo, Rafael, Ana Carolina e Maria Luíza, com a entusiasmada torcida de Pedro e Ester. 4 Vozes Femininas em A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector, e Crónica Feminina, de Inês Pedrosa Angela Maria Rodrigues Laguardia Resumo Esta tese que confronta duas antologias cronísticas, A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector, e Crónica Feminina, de Inês Pedrosa, pretende evocar, através de seu discurso cronístico, as duas vozes femininas das obras. Embora inserida em contexto histórico e geocultural diferente, a leitura de suas crónicas permite a evocação de outras vozes que confluem neste universo cronístico de cada escritora, cujas ressonâncias buscaremos compreender nos Estudos sobre as Mulheres no Brasil e em Portugal, através da evolução do conceito de crónica nos dois países. Palavras-chave: crónica, feminismo, Clarice Lispector, Inês Pedrosa. Abstract This thesis confronts two chronicle anthologies: A Descoberta do Mundo, by Clarice Lispector, and Crónica Feminina, by Inês Pedrosa, and pretends to evocate two feminine voices though the chronicle discourse. Despite the different historical and cultural contexts, the reading of these works permits to evocate other feminine voices through the Women’s Studies in Brazil and Portugal and though the chronicle concept’s evolution in both countries. Keywords – chronicle, feminism, Clarice Lispector, Inês Pedrosa. 5 ÍNDICE Introdução 1 Capítulo I – Os Estudos sobre as Mulheres no Brasil e em Portugal: 6 Feminismo, Literatura e percursos da História 1.1. Estudos Culturais e Estudos sobre as Mulheres: uma breve retrospectiva 9 1.2. Estudos sobre a Mulher no Brasil 12 1.3. Feminismo e identidade discursiva em Portugal 71 Capítulo II – A crónica e as mulheres cronistas 2.1. Conceito(s) de crónica 102 2.2. A crónica através dos tempos 112 O registo cronístico na Literatura Grega 112 O registo cronístico na Literatura Latina 117 A crónica na Literatura Portuguesa Medieval 123 A cronística na Literatura Portuguesa Clássica (séculos XVI-XVIII) 126 A crónica nos Séculos XIX, XX e XXI 136 A cronística brasileira 153 2.3. Mulheres cronistas brasileiras e portuguesas 1. Mulheres cronistas brasileiras 164 2. Mulheres cronistas portuguesas 184 Capítulo III – A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector, 6 uma escrita epifânica 207 1. A mulher e a escritora nas crónicas d’ A Descoberta do Mundo 229 2. O mérito e o mito na voz da cronista 236 3. A escrita e o metatexto 239 4. A auto-revelação 258 5. A Vida e a Morte (Eros/Thánatos) 276 6. As figuras femininas 287 7. O mundo vegetal e animal 294 8. A intervenção social e política 318 9. As cidades dos homens e a cidade de Deus 321 10. A palavra aos outros 325 Capítulo IV - A Crónica Feminina, de Inês Pedrosa – um outro olhar 329 1. Em defesa da igualdade de género 348 2. A violência contra as mulheres 359 3. A vocação e a educação da maternidade e da paternidade 365 4. O abuso e violência contra crianças 367 5. A questão do aborto 370 6. O terrorismo e a ferocidade dos nacionalismos 374 7. O holocausto nazi 378 8. Os deficientes 380 9. A causa pública 382 10. A literatura, a arte, a língua e a cultura 399 11. O desporto 406 12. A abertura ao estrangeiro 408 13. Os escritores, os livros e as leituras 413 14. A vida, o amor e a morte 422 Capítulo V - Clarice Lispector e Inês Pedrosa: 7 dois mundos, dois olhares, dois estilos em convergência 430 1. Dois mundos em convergência 432 2. Dois olhares em convergência 439 3. Dois estilos 466 Conclusão 480 Bibliografia 492 8 INTRODUÇÃO “Quem escreve dá voz às palavras, quem as lê dá-lhes outra voz” (Ana Luísa Amaral) O título Vozes Femininas, como expressão basilar desta tese, que pretende confrontar duas antologias cronísticas, evoca o eco plural de sensações, percepções, sentimentos, emoções, ideias, ideais e atitudes que os textos escritos registam como algo que podemos designar, de modo um tanto poético, mas nem por isso menos real e histórico, como “alma feminina”. O substantivo vozes remete para algo ligado à expressão verbal, oral ou escrita, à palavra, à linguagem, irmã gémea do pensamento, ou dos pensamentos, das opiniões dos sujeitos cronistas, neste caso mulheres: uma brasileira, outra portuguesa; uma, tomando voz no final da década de 60 e início da de 70, do século XX; outra, comunicando no início do século XXI. Esta evocação sonora do discurso cronístico reenvia para a natureza polifónica, plural destas vozes, na riqueza ideológica, temática e estilística de cada uma, ambas inseridas num determinado contexto histórico e geocultural. Podemos e devemos perguntar: o que une estas duas mulheres? O que as distingue e separa? A resposta a estas perguntas será procurada no capítulo V, a partir 1 do confronto analítico entre dois mundos, dois olhares e dois estilos, em convergência. Na base teórica desta análise está a disciplina de Estudos Comparados, base teórica que será esboçada em tal capítulo. Entretanto, e antes de considerarmos os mundos cronísticos de Clarice Lispector e Inês Pedrosa, que analisaremos nos capítulos III e IV, respectivamente, duas questões de ordem teórica emergem necessariamente: uma, no âmbito do capítulo I, diz respeito aos Estudos sobre as Mulheres, designadamente no Brasil e em Portugal, no contexto histórico-cultural em que o feminismo e a luta das mulheres se foram desenrolando, como cenário ou música de fundo em que assenta a cronística de Clarice e Inês; a outra, no capítulo II, refere-se ao(s) conceito(s) de crónica, à sua evolução através dos tempos e ao universo das mulheres cronistas, quer no Brasil, quer em Portugal. Em relação aos Estudos sobre as Mulheres, disciplina que inclui a análise da luta feminista, mas não se esgota nessa análise, importa, antes de mais, focalizar a sua base teórica, no contexto da investigação científica em causa, para depois se proceder à história desses Estudos, quer no Brasil, quer em Portugal. A partir das referências às mulheres pioneiras do feminismo, será possível estabelecer também um confronto comparativo entre a situação histórica e sua linha evolutiva em cada país, sem esquecermos o respectivo contexto particular. Em relação à crónica, interessou-nos perspectivar a evolução do conceito de crónica, desde as literaturas clássicas até à actualidade, não esquecendo a Idade Média, os séculos XVI a XVIII e a modernidade oitocentista e novecentista. Neste sentido, importa ter em conta que os conceitos de crónica não são necessariamente coincidentes e unívocos; pelo contrário, trata-se de verificar até que ponto determinadas marcas do género ou do discurso cronístico se terão verificado, não de modo exaustivo, mas, sim, selectivo, ou singular. O objectivo essencial do registo de histórias ligadas ao quotidiano social e étnico, com vista a uma identificação e a uma expressão memorialista, sempre na óptica livre de um sujeito enunciador, estará, certamente, na nossa consideração histórica da cronística através dos tempos. 2 Apesar da importância dos nomes de autores masculinos, ao longo dos tempos, sobretudo a partir dos séculos XIX e XX, tem, naturalmente, especial interesse, no âmbito da presente tese, destacar o contributo dos nomes femininos, no Brasil e em Portugal, para o enriquecimento literário e jornalístico, através do género cronístico. Clarice Lispector e Inês Pedrosa inserem-se, deste modo, uma e outra, num amplo espectro de mulheres cronistas, herdando as preocupações, os temas e a própria linguagem de suas antecessoras, mas também ultrapassando essa herança com a originalidade individual. Mais uma vez, se, por um lado, a história do feminismo não está ausente desse contributo, por outro, não esgota nem limita a expressão cronística de ambas as autoras. Os temas variados contemplados nas duas antologias em presença testemunham essa amplitude de mundos e olhares cronísticos. Podemos, ainda, perguntar quais as motivações que estiveram na origem da escolha destas autoras para o objecto do nosso estudo. O primeiro passo deste itinerário deve-se à crença de que, quando escolhemos a literatura como travessia, encontramos as palavras e os autores que estavam guardados para nós e, por certo, eles também nos encontram. Na obra ficcional de Inês Pedrosa, as personagens de Fazes-me Falta (2002) instigaram-nos o desejo de desvendar o caminho da “saudade”, mergulhar nas possíveis definições de poetas e filósofos, a partir daquelas personagens à margem da ausência, confrontadas pela morte e pelas questões de género, sob a perspectiva da sociedade portuguesa actual. Foi este o mote da nossa dissertação de Mestrado, possibilidade efectiva para conhecer um pouco mais da literatura contemporânea portuguesa e, principalmente, para, a pretexto da “saudade”, nos deixarmos seduzir pelas palavras escolhidas por Inês Pedrosa.
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