CASA: Cadernos De Semiótica Aplicada Vol.13
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CADERNOS DE SEMIÓTICA APLICADA ISSN 1679-3404 – http://dx.doi.org/10.21709/casa.v14i1 VOL. 14 - N. 1 JULHO DE 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Reitor Julio Cezar Durigan Pró-Reitora de Pesquisa Maria José Soares Mendes Giannini Diretor da Faculdade de Ciências Letras de Araraquara Arnaldo Cortina Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa Marina Célia Mendonça CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada / Universidade Estadual Paulista. – Vol. 1 (2003) – . – Araraquara : Laboratório Editorial FCL-UNESP, 2003– Semestral ISSN eletrônico 1679-3404 http://dx.doi.org/10.21709/casa.v14i1 Unesp – Araraquara. Ficha catalográfica elaborada pela equipe da Biblioteca da Faculdade de Ciências e Letras – Url: http://seer.fclar.unesp.br/casa/ Endereço eletrônico: [email protected] Endereço para correspondência: CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa Rodovia Araraquara-Jaú, Km 1 CaixaFaculdade Postal de 174 Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista 14800-901 Araraquara – São Paulo – Brasil Os artigos publicados nos CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada são indexados por: Elektronische Zeitschriftenbibliothek ERIH PLUS JURN el Caribe, España y Portugal Livre!Latindex – Portal – Sistema para RegionalPeriódicos de de Información Livre Acesso para na lasInternet Revistas Científicas de América Latina, MLA Directory of Periodicals WorldCat Apoio: CADERNOS DE SEMIÓTICA APLICADA ISSN 1679-3404 – http://dx.doi.org/10.21709/casa.v14i1 VOL. 14 - N. 1 JULHO DE 2016 Equipe Editorial Editor Responsável Jean Cristtus Portela (Unesp) Editora Adjunta Cintia Alves da Silva (Unesp) Assessoria Técnica ComissãoAna Paula MenesesEditorial Alves (Bibliotecária da FCLAr/Unesp) Arnaldo Cortina (Unesp) Ivã Carlos Lopes (USP) Jean Cristtus Portela (Unesp) Maria Giulia Dondero (Université de Liège/FNRS) Matheus Nogueira Schwartzmann (Unesp) Silvia Maria de Sousa (UFF) Conselho Editorial Alessandro Zinna (Université de Toulouse “Jean Jaurès”) Ana Claudia Mei de Oliveira (PUC) Ana Cristina Fricke Matte (UFMG) Anderson Vinicius Romanini (USP) Anne Beyaert-Geslin (Université de Bordeaux III) EdnaDenis Maria Bertrand F. S. (UniversitéNascimento Paris (Unesp) 8-Vincennes-Saint-Denis) ElizabethDiana Luz Harkot-de-La-Taille Pessoa de Barros (USP/Mackenzie) (USP) Eric Landowski (CNRS / PUC) Geraldo Vicente Martins (UFMS) Glaucia Muniz Proença Lara (UFMG) Irene de Araújo Machado (USP) JacquesHeidi Bostic Fontanille (Baylor (Université University) de Limoges) João Queiroz (UFJF) José Luiz Fiorin (USP) KatiJosé ElianaAmérico Caetano Bezerra (UTP) Saraiva (UFC) Loredana Limoli (UEL) Lúcia Teixeira de Siqueira e Oliveira (UFF) Luiz Augusto de Moraes Tatit (USP) Luiza Helena Oliveira da Silva (UFT) Maria Giulia Dondero (Université de Liège/FNRS) Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan (Unesp) NormaMaria Lucia Discini Santaella de Campos Braga (USP) (PUC) Marion Colas-Blaise (Université du Luxembourg) Óscar Quezada Machiavello (Universidad de Lima) Oriana de Nadai Fulaneti (UFPB) Regina Souza Gomes (UFRJ) RenataPierluigi Coelho Basso Marchezan(Université (Unesp) Lumière Lyon 2) VeraSémir Lúcia Badir Rodella (Université Abriata de (Unifran)Liège) Thomas Broden (Perdue University) RevisãoWaldir Beividas e normatização (USP) Cintia Alves da Silva (Unesp) Revisão de língua inglesa Cintia Alves da Silva (Unesp) Projeto gráfico e capa Diego Meneghetti / Estúdio Teca SUMÁRIO 7 EDITORIAL Jean Cristtus Portela ARTIGOS / PAPERS 13 AVinicius CONTRIBUIÇÃO Romanini DE(USP) PEIRCE PARA A TEORIA DA COMUNICAÇÃO 57 ENUNCIADO NO ENUNCIADO, RenataENUNCIADO Coelho SOBRE Marchezan O ENUNCIADO: (UNESP) O CÍRCULO DE BAKHTIN POR C. BRANDIST 83 COMPAIXÃOEliane Soares E de PIEDADE: Lima (Unifran) DIFERENTES MODOS DE INTERAÇÃO AFETIVA 129 Ekaterina Vólkova Américo (UFF) EdelcioBRASÍLIA: Américo A SÃO (UFRJ) PETERSBURGO BRASILEIRA? 151 DA BELLE ÉPOQUE EM PELOTAS, NO EXTREMO OS BENS DE CONSUMO NOS RECLAMES DO PERÍODO ILLUSTRAÇÃO PELOTENSE FabianeSUL DO BRASIL,Villela Marroni DIVULGADOS (UCPel) PELA REVISTA Ana Claudia de Oliveira (PUC-SP) 179 CIENTÍFICA EdisonVESTÍGIOS Gomes DO (USP)CORPO EM UM ROMANCE DE FICÇÃO Elizabeth Harkot-de-la-Taille (USP) 241 A TRANSMIDIALIDADE COMO ESTRATÉGIA DISCURSIVA Silvia Maria de Sousa (UFF) 265 A EXPERI DESIGN DE ÊNCIA DA INTERAÇÃO E O NOS DIGITAL AUDIO WORKSTATIONS AnaINTERFACES: Maria Pereira SEMIÓTICA Cardoso E (FUMEC) METACOMUNICAÇÃO Rodrigo Fonseca e Rodrigues (FUMEC) 291 301 AUTHORNORMAS GUIDELINESPARA PUBLICAÇÃO 311 321 CONSIGNESNORMAS PARA AUX PUBLICACIÓN AUTEURS EDITORIAL Os semioticistas – talvez menos do que deveriam e mais do que gostariam – se põem a pensar nos propósitos e limites da semiótica. Ao invés de resolver problemas concretos, de produzir soluções, cedem, não raramente, à tentação de criar - de que se mantenha a lucidez e a visada crítica. Quando isso dilemas, o que pode ser sempre bem-vindo em ciência, des- cisismo, surge a questão sobre o que é e o que não é semiótica ou,acontece, ainda, porsemiótico. força do hábito, terreno por excelência do nar - A semiótica é linguística, filosófica, lógica, antropológi- óticaca, sociológica não pode ouser psicológica? tudo, mas também Semio-, não socio- pode ou serpsico-? qualquer Bio-, coisa,antropo-, se seus etno-? objetos Pró-, são anti-, a linguagem, para-? O que o signo, é certo o texto é que e semio dis- cuja produção não cessa, sem controle da vontade. curso,Os esses quatro conjuntos trabalhos significantes que abrem heteróclitos este número por falam natureza, mui- to sobre a diversidade de pontos de vista teóricos e de objetos de análise que procuramos defender: quatro artigos, quatro No artigo de Vinicius Romanini, “A contribuição de Peir- ceteorias para daa teoria significação da comunicação”, e quatro objetos busca-se de análise revisitar distintos. um tema peirceana, a saber, quais seriam, no pensamento de Charles Sandersrecorrente Peirce, e, ao mesmoas relações tempo, implícitas atual na e historiografia explícitas com da aqui obra- lo que chamamos em nossa época de teoria da comunicação. Para Romanini, ser uma teoria da comunicação é justamente a vocação da semiótica de Peirce, na qual, por meio de um “rea- lismo semiótico baseado numa teoria social do conhecimento, http://dx.doi.org/10.21709/casa.v14i1.8841 CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada,v. 14, n.1, 2016, p. 7-11 7 EDITORIAL a estética fundamenta a ética, e estas fornecem a base para a lógica”. Em “Enunciado no enunciado, enunciado sobre o enun- ciado: o Círculo de Bakhtin por C. Brandist”, Renata Coelho Marchezan apresenta e analisa as ideias de Craig Brandist sobre o Círculo, segundo uma perspectiva histórico-filosófica- que busca ler a obra de M. Bakhtin no âmbito do pensamento- édevsoviético. e Volochínov As concepções e, sobretudo, desse pesquisador questionar inglês o papel nos de permi líder tem problematizar a questão da autoria em Bakhtin, Medvi- leituraou mentor das intelectualobras do Círculo, de Bakhtin sutilezas em relação estas que a seus restam contem fre- quentementeporâneos. Essa apagadas linha de raciocínioou neutralizadas. confere Provamuitas disso sutilezas seria, à por exemplo, o fato de que a preocupação com uma teoria geral da linguagem de caráter social é, desde cedo, tema dos trabalhos de Medviédev e Volochínov, mas não propriamente O trabalho “Compaixão e piedade: diferentes modos de interaçãodo primeiro afetiva”, Bakhtin. de Eliane Soares de Lima, consiste em uma aplicação e, em certa medida, uma proposição teórica sobre o estudo das paixões. O artigo parte de um inventário lexical so- bre “compaixão” e “piedade”, que desemboca em uma análise detalhada dos aspectos passionais e tensivos dessas “paixões de dicionário”. A análise proposta recorre à semiótica das pai- de avaliação da “forma” das paixões, segundo diferentes mo- xões e à semiótica tensiva, estabelecendo cinco parâmetros interação. É essa metodologia que permite a Lima concluir quedos de“compaixão” presença, dee “piedade” convocação, se articulam de existência, em um de mesmo junção eeixo de entre dois polos: um mais sensível, da ordem do “sentir com”, outro mais inteligível, próprio ao “sentir por”. 8 CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada, v.14, n.1, 2016, p. 7-11 EDITORIAL Ekaterina Vólkova Américo e de Edelcio Américo, seguindo a perspectivaJá o artigo da Escola “Brasília: Semiótica a São de Petersburgo Tártu-Moscou, brasileira?”, serve-se dode conceito de “texto da cidade”, inspirado nos trabalhos de To- porov e Lotman, para pensar a cidade como texto a ser lido e a ser citado em outros textos, especialmente literários. A com- plexidade da cidade é criada e vivida nas tensões entre “céu” - nadae “terra”, São entrePetersburgo centro ede margem, Dostoiévski, entre é artificial analisada e comosuperficial, texto citadoentre ocultação em João Almino e de visibilidade. e em Clarice Brasília, Lispector, comparada sobretudo à aluci nes- ta última, que via na capital federal uma prisão em liberdade. - dicam à análise dos mais diversos aspectos da comunicação social,Na igualmente, sequência, em este diferentes número apresentaabordagens. artigos que se de Em “Os bens de consumo nos reclames do período da Belle Époque pela revista Illustração Pelotense”, de Fabiane Villela Marro- ni e de Ana Claudia em Pelotas, de Oliveira, no extremo é a sulpublicidade do Brasil, o divulgados objeto de análise escolhido, objeto que nos mostra um modo de socia- bilidade atravessado de oscilações históricas entre o antigo e o moderno, o permanente e o transitório