Fazer Cultura. Arte E Política Cultural Em Salta, Argentina

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Fazer Cultura. Arte E Política Cultural Em Salta, Argentina Fazer Cultura. Arte e política cultural em Salta, Argentina Laura Belén Navallo Coimbra Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós‐graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, da Universidade Federal de Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Antopologia Social. Orientador: Prof. Dr. Antonio Carlos de Souza Lima Co‐orientador: Prof. Dr. Gustavo Blázquez Rio de Janeiro Fevereiro de 2010 1 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. Navallo Coimbra, Laura Belén Fazer Cultura. Arte e política cultural em Salta, República Argentina. Rio de Janeiro, 2010. Dissertação . Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós – Graduação em Antropologia Social. 258 fl. Orientador: Antonio Carlos de Souza Lima; Co‐orientador: Gustavo Alejandro Blázquez. 1. Cultura. 2. Arte. 3. Política cultural. 4. Antropologia de Estado. 5. Pró – Cultura Salta, Argentina 2 Fazer cultura. Arte e política cultural em Salta, Argentina Laura Belén Navallo Coimbra Prof. Antonio Carlos de Souza Lima Prof. Gustavo Blázquez Dissertação de mestrado submetida ao corpo docente do Programa de Pós‐graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre Aprovada por: ______________________________________________________ Presidente, Prof. Antonio Carlos de Souza Lima Doutor, PPGAS/UFRJ ______________________________________________ Prof. Gustavo Blázquez Doutor, Universidad Nacional de Córdoba ______________________________________ Prof. Adriana de Resende Barreto Vianna Doutora, PPGAS/UFRJ ______________________________________________ Prof. Marcos Otávio Bezerra Doutor, UFF Rio de Janeiro Fevereiro de 2010 3 Agradecimentos Aproveito esta oportunidade para agradecer a todas as pessoas que colaboraram para o desenvolvimento deste trabalho, principalmente aos professores com quem compartilhei diferentes disciplinas e que me ajudaram a pensar os temas aqui tratados. Por isso, meus sinceros agradecimentos a Renata Menezes, Olivia Cunha, Moacir Palmeira. A Lygia Sigaud que, no curto período compartilhado, colaborou para despertar inquietações através de seu rigor teórico e crítico. Sou agradecida aos comentários atentos de Adriana Vianna, seu tratamento sempre respeitoso e ao tempo divertido, irônico, ameno, lúcido. A Fernando Rabossi por me acompanhar desde as teorias antropológicas, as discussões e as leituras compartilhadas, e por sua presença neste trânsito como estrangeira, por tudo o que significa viver a experiência de “mestranda”. Também por seu “encorajamento” nos encontros no chafariz. Eu gostaria de agradecer ao pessoal da Secretaria do Programa, Tania, Izabel, Adriana. Ao carinho ofertado por Alessandra e Carla da biblioteca Meus agradecimentos às pessoas com quem tive a oportunidade de trocar opiniões, que me informaram sobre distintos assuntos vinculados à investigação e que não tiveram dificuldade em atender às minhas perguntas e demandas, algumas delas mantendo a continuidade através do correio eletrônico. Meu respeito à confiança de: Oscar Aguirre, José Mario Carrer, Carmen Martorell, Luciano Tanto, Roberto Salvatierra, Raquel Peñalva, Gabriela Doña, Gabriela Recagno, Agustín Usandivaras. Também agradeço ao pessoal administrativo de diferentes instituições da cidade de Salta que me informaram e guiaram, na medida de suas possibilidades, para conseguir leis, decretos e indicações. Queria oferecer meus mais profundos e sinceros agradecimentos a Gustavo Blázquez, amigo e (co)orientador, que desde o momento em que o conheci, em um congresso de antropologia, soube me acompanhar e me orientar em minhas inquietações. Naquele evento, com aguda perspicácia, bastou uma só avaliação para fazer os presentes rirem enquanto se referia ao meu trabalho. Seu comentário surgiu a partir do convite para um baile que o hotel onde nos alojávamos oferecia aos assistentes. A partir de então dançamos e, embora esse momento acadêmico só tenha gerado horas de estar sentada, é a dança que me faz ser outra. Esse relâmpago também lhe agradeço. Além disso, porque por seu intermédio pude conhecer Antonio Carlos, querido e orientador. Ao Antonio Carlos, por sua imensa confiança, dedicação, generosidade e pela amizade que começamos a compartilhar. Agradeço seu apoio em todos os momentos, seus comentários agudos, críticos e alentadores, a partir dos quais se tornou possível a realização deste trabalho. Deste modo, desejo que o diálogo iniciado seja sucedido de outros. A minha querida família sempre atenta às minhas alegrias, necessidades e aos meus caprichos, por seu incondicional apoio. A minha mamãe Wilma, meu irmão Fernando, minha 4 irmã Tatiana, minha sobrinha Tania, meu cunhado Jorge. A minhas tias que sempre estão presentes lá das terras mais longínquas, mas com muito afeto e proximidade. Ao Tuty e a Niña, e também ao meu primo Bernardo. A passagem pelo mestrado foi cálida e divertida junto à carinhosa companhia de Paula, Martinho, Isis e Aline. Sobretudo com Isis e Aline, pudemos compartilhar este momento de finalização, encorajando‐nos cotidianamente através de encontros, cervejas e telefonemas. Meus sinceros agradecimentos pela amizade iniciada e que promete continuar. Também quero agradecer aos amigos que fui fazendo nesses anos, nesta maravilhosa cidade: Guillermo, Paulo Victor, Isabel, Nina, Camille, Kelly, Caio. Aos amigos com os quais compartilho diferentes experiências e que me acompanham desde diversas latitudes: Negra e Federico, Silvia, Tadeu, Paula, Gala, Romina, Stephanie, Cyro, Jaína, José Luis, Santi e Anita e Mariela e Roly, Latuf, Andrea, o Gallego, Sonia, Mabel, Leo Mercado, Luna. A meus companheiros e amigos da Brasil Soka Gakkai Internacional com quem o drama da vida cotidiana se transforma em alegria, por seu apoio e alento permanentes. A Vera, Vivi, Rafaela, Veridiana, Silvinha, Alexandre, Cleide e sua família, Eliana, Célia, e a todos os que continuam aparecendo… meus mais profundos e sinceros agradecimentos. Também agradeço ao presidente da organização o Sr. Daisaku Ikeda. Ao Hernán, Hernancito, por seu apoio incondicional, sua tolerância, pelas conversas sempre mantidas, pelo amor, a doçura e o afeto, pelos desafios percorridos e os que virão. Sinceramente, sem sua ajuda constante e a coragem ofertada teria sido um pouco mais difícil avançar. Resta‐me nesta oportunidade dedicar‐lhe este texto que, com paciência, vem acompanhando desde os seus inícios. Realmente, o desenvolvimento deste mestrado foi possível graças às bolsas de estudo recebidas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPE), durante 12 meses, e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), também concedida pelo mesmo período. Muito obrigada! 5 Fazer cultura. Arte e política cultural em Salta, Argentina Resumo A presente dissertação se pergunta pelos modos de fazer "cultura" entanto política cultural. Para levar adiante esse propósito, uma associação civil sem fins lucrativos –Pro Cultura Salta– realiza na cidade homônima de Argentina, desde sua criação, em 1976, um evento denominado "Abril Cultural Salteño". Neste trabalho se analisa como se faz "cultura", e quais são as relações políticas que diversas pessoas mantêm entre si, que lhes permitiu realizar um "mês cultural". Essas atividades são percebidas por seus atores como práticas não políticas, pois a arte não pertence a esse universo. Porém, me proponho mostrar, partindo da análise, como são produzidas, por meio das atividades artístico‐culturais, formas de governo; como são construídos sujeitos de governo; como são criadas identidades, consolidadas de "imagens de nós" como o “nosso ideal"; como se apresenta "Salta é Cultura" como processo civilizatório. A partir dessas interrogações, e analisando diversos "Abris Culturais", me pergunto neste trabalho como esse projeto transformou‐se numa política de Estado da Provincia de Salta, e pelo lugar que ocupa Pro Cultura nesse processo. 6 Fazer cultura. Arte e política cultural em Salta, Argentina Resumen Esta disertación indaga los modos de hacer “cultura” en tanto política cultural. Para ello analizo una asociación civil sin fines de lucro ‐Pro Cultura Salta‐ realiza en la ciudad homónima de Argentina, desde el momento de su creación (1976‐1977), un evento denominado “Abril Cultural Salteño”. Aquí me propongo analizar cómo se realiza “cultura”, las relaciones políticas que diversas personas mantienen entre sí y que les permitió concretizar un “mes cultural”. Esas actividades son percibidas por sus actores como prácticas no políticas, ya que el arte no pertenece a ese universo. Por lo tanto, me propongo mostrar cómo a través de las actividades artísticas‐culturales se producen formas de gobierno y sujetos de gobierno, cómo se crean identidades, cómo se consolidan “imágenes de nosotros” como “nuestro ideal”, cómo se presenta “Salta es cultura” como proceso civilizatorio. A partir de estos interrogantes, y analizando distintos Abriles Culturales, cuestiono cómo ese proyecto se convierte en una política de Estado de la Provincia de Salta y el lugar que ocupa Pro Cultura en ese proceso. 7 Lista de quadros • Quadro n˚ 1. Pag. 52 • Quadro n˚ 2. Pag. 55 • Quadro n˚ 3. Pag. 132 8 Lista de mapas e fotos 1. Mapa de Salta. Pag. 41 2. Foto do cartaz do Primeiro Abril Cultural Saltenho, 1977. Gravura original de Osvaldo Juane. Pag. 81 3. Foto de El Intransigente, 12/4/1977. Vida Social IV‐V. Pag. 82 4. Foto de El Tribuno, 11/4/1977. Manchete
Recommended publications
  • Entre La Guerra Y La Encomienda En Las Tierras Altas Del Tucumán Colonial, Virreinato Del Peru (1577-1630)
    Andes ISSN: 0327-1676 ISSN: 1668-8090 [email protected] Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades Argentina PULARES: ENTRE LA GUERRA Y LA ENCOMIENDA EN LAS TIERRAS ALTAS DEL TUCUMÁN COLONIAL, VIRREINATO DEL PERU (1577-1630) Quiroga, Laura; Hopkins Cardozo, Miguel Nicolás; Alvarado, Ana Emilse PULARES: ENTRE LA GUERRA Y LA ENCOMIENDA EN LAS TIERRAS ALTAS DEL TUCUMÁN COLONIAL, VIRREINATO DEL PERU (1577-1630) Andes, vol. 29, núm. 2, 2018 Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades, Argentina Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=12759121007 Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0 Internacional. PDF generado a partir de XML-JATS4R por Redalyc Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto DOSSIER PULARES: ENTRE LA GUERRA Y LA ENCOMIENDA EN LAS TIERRAS ALTAS DEL TUCUMÁN COLONIAL, VIRREINATO DEL PERU (1577-1630) PULARES: BETWEEN THE WAR AND THE ENCOMIENDA IN THE HIGH LANDS OF THE COLONIAL TUCUMÁN, VICEROYALTY OF PERU (1577-1630) Laura Quiroga [email protected] UBA, Argentina Miguel Nicolás Hopkins Cardozo [email protected] Universidad de Buenos Aires, Argentina Andes, vol. 29, núm. 2, 2018 Ana Emilse Alvarado [email protected] Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades, Argentina Universidad de Buenos Aires, Argentina Recepción: 24/03/18 Aprobación: 20/09/18 Redalyc: https://www.redalyc.org/ Resumen: La historiografía del Tucumán aborda el estudio de los pulares basado en articulo.oa?id=12759121007 el supuesto de que la alianza con el dominio colonial es resultado de una continuidad en la estrategia de sus líderes frente a organizaciones políticas de mayor escala como el Tawantinsuyu.
    [Show full text]
  • Diccionario General
    Jujuy Diccionario General 1992 1593-CUARTO CENTENARIO DE LA FUNDACION DE JUJUY-1993 1 2 JUJUY DICCIONARIO GENERAL Ediciones Gobierno de la Provincia de Jujuy JUJUY 1992 3 4 GOBERNADOR DE LA PROVINCIA DE JUJUY Dr. ROBERTO RUBEN DOMINGUEZ VICE – GOBERNADOR Dr. JOSE CARLOS FICOSECO MINISTRO DE GOBIERNO Dr. HUGO FERNANDO ELEIT SECRETARIO DE EDUCACION Y CULTURA Lic. JOSE ALBERTO AGÜERO DIRECTOR PROVINCIAL DE CULTURA Tte: Cnl.(R.E.) ANTONIO PALEARI 5 Gobierno de laProvincia de Jujuy Gobernador Los pueblos que no conocen su historia no razonan a partir de ella, no tiene la posibilidad de construir, con seriedad, su futuro. Este Diccionario General viene a sumar un aporte invalorable para la reflexión histórica de Jujuy, como pueblo que desea construir su futuro sobre bases sólidas. Es fruto de un trabajo en equipo. Fue realizado con seriedad metódica y veracidad documentada. Reunió la labor de calificados especialistas e intelectuales de Jujuy. Es oportuna esta obra cuando lso jujeños nos encontramos conmemorando el CUARTO CENTENARIO de la fundación de la Provincia de Jujuy. Se constituirá en la lectura obligada para repensar nuestros cuatro siglos de jujeñeidad. El eterno agradecimiento a los jujeños y jujeñas que hicieron posible esta obra. Muy especialmente al Gobernador que la dispuso: RICARDO JOSE MANUEL DE APARICI; y al entrañable amigo que la sostuvo con su inclaudicable voluntad: ANTONIO PALEARI. ROBERTO RUBEN DOMINGUEZ GOBERNADOR 6 COMITE DE REDACCION DIRECCION GENERAL: ANTONIO PALEARI (Ad. Hon.) ASESOR: Emilio Bidondo (Ad. Hon.) AUTORES DE LOS VOCABLOS M.I.C. - MARIA ISOLINA COMAS M.C. - MARCELO CONSTANT M.E.F. - MARIA ELENA FERNANDEZ A.F.D.
    [Show full text]
  • Conflictos De Poder En El Tucumán Hispano: Alonso De Ribera Y El Obispo Hernando De Trejo Y Sanabria (1606-1611)
    Librosdelacorte.es PRIMAVERA-VERANO nº 16, AÑO 10 (2018) ISSN 1989-6425 CONFLICTOS DE PODER EN EL TUCUMÁN HISPANO: ALONSO DE RIBERA Y EL OBISPO HERNANDO DE TREJO Y SANABRIA (1606-1611) Daniela Alejandra Carrasco (Universidad Nacional de Salta-Argentina) RESUMEN En este trabajo expondremos sobre el sistema de gobierno de la Monarquía Hispana en relación a una de sus regiones alejadas del centro político, la Gobernación del Tucumán. Nos centraremos en el gobierno de Alonso de Ribera (1606-1611), destacando su gestión en el marco de las políticas planteadas para América por Felipe III y su valido el duque de Lerma, e instrumentalizadas por el Conde de Lemos. Asimismo, estudiaremos el rol político desempeñado por el obispo del Tucumán don Hernando de Trejo y Sanabria y los enfrentamientos que tuvo con el gobernador. PALABRAS CLAVE: Monarquía Hispana; Gobernación del Tucumán; proyecto político; élite local; enfrentamientos de poder. CONFLICTS OF POWER IN THE HISPANIC TUCUMÁN: ALONSO DE RIBERA AND BISHOP HERNANDO DE TREJO Y SANABRIA (1606-1611) ABSTRACT In this work we will be exhibited on the system of government of the Hispanic Monarchy in relation to one of its regions far from the political center, the Governorate of Tucumán. We will focus on the government of Alonso de Ribera (1606-1611), highlighting its management within the framework of the politics raised for America by Felipe III and his favorite the duke of Lerma, and manipulated by the count of Lemos. Also, there will be studied the political role played by the bishop of the Tucumán don Hernando de Trejo y Sanabria, and the clashes that had with the governor.
    [Show full text]
  • Circuito Ciudad De Salta Y Alrededores” Investigación De Contenidos: Lic
    1 INDICE OBJETIVO DE LA CARTILLA................................................................................................................................ 5 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................................................................ 5 RESUMEN......................................................................................................................................................... 5 MAPA DE RECORRIDO ...................................................................................................................................... 6 IDEAS – PALABRAS-CLAVE ................................................................................................................................ 6 DESARROLLO DE LOS ATRACTIVOS Y TEMATICAS DE GUIADO.......................................................................... 7 SALTA CAPITAL .................................................................................................................................................... 7 AVENIDA BELGRANO........................................................................................................................................... 7 COLEGIO NACIONAL ............................................................................................................................................ 8 JUAN CARLOS DÁVALOS ...................................................................................................................................... 8 PARQUE
    [Show full text]
  • Circuito Pedestre
    1 INDICE OBJETIVO DE LA CARTILLA..................................................................................................................................... 4 RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................................................................... 4 RESUMEN.............................................................................................................................................................. 4 MAPA DE RECORRIDO ........................................................................................................................................... 5 IDEAS – PALABRAS-CLAVE ..................................................................................................................................... 5 DESARROLLO DE LOS ATRACTIVOS Y TEMÁTICAS DE GUIADO............................................................................... 6 PROVINCIA DE SALTA - GENERALIDADES……………………………………………………………………………………………………………….6 Relieve……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..6 Clima .....................................................................................................................................................................7 Economía...............................................................................................................................................................7 Desarrollo de los Sectores Económicos más importantes .....................................................................................9
    [Show full text]
  • La Ciudad De Juan De Garay Y La
    “LA CIUDAD DE JUAN DE GARAY” MORFOLOGÍA DE LA PLAZA MAYOR Y DE LAS IGLESIAS JESUÍTICAS DE BUENOS AIRES ENTRE LOS SIGLOS XVII Y XVIII” Por Lic. Rodrigo Salinas (Historia-UBA) [email protected] “Yo en nombre de S.M he empezado a repartir y les reparto a los dichos pobladores y conquistadores, tierras y caballería y solares y cuadras en que puedan desde labores y crianzas de todo ganado (…) y poner cualesquiera plantas y árboles que quisieren y por bien tuvieren sin que nadie se lo pueda perturbar, como si lo hubiese heredado de su propio patrimonio; y como tal puedan vender, enajenar, y hacer lo que por bien tuvieren, con tal que sean obligados a sustentar la dicha vecindad y población cinco años (…) y porque conviene, por el riesgo que al presente hay de los naturales alterados, que para hacer sus labores mas seguros y con menos riesgos de sus personas y de sus sementeras, que cada vecino y poblador de esta ciudad de la Trinidad y puerto de Buenos Aires, tengan un pedazo de tierra donde con facilidad lo puedan librar y visitar cada día, así, en nombre de S.M y de la manera y forma que dicho tengo, les señalo y hago merced sus pedazos de tierras por la vera del gran Paraná arriba (…)”1 Monumento a Juan de Garay, ubicado en la esquina de la Avenida Leandro N. Alem y Rivadavia. Detrás de la estatua (1915) puede verse un brote del “Árbol de Guernica”, símbolo del País Vasco. La estatua y los bajorrelieves de bronce son obra de Gustav Eberlein, el artista más activo de la escuela de escultura de Berlín del siglo XIX.
    [Show full text]
  • Historia Del Cultivo Del Tabaco En Salta / Marcelo Rodríguez Faraldo Y Hugo Orestes Zilocchi
    Ing. Marcelo A. Rodríguez Faraldo Ing. Hugo O. Zilocchi 1 Rodríguez Faraldo, Marcelo Historia del cultivo del tabaco en Salta / Marcelo Rodríguez Faraldo y Hugo Orestes Zilocchi. - a ed. - Buenos Aires : Ministerio de Agricultura, Ganadería y Pesca , 1. 224 p. ; 23x16 cm. ISBN 978-987-1873-01-2 1. Economía Regional. I. Zilocchi, Hugo Orestes II. Título. CDD 338.9 Fecha de catalogación: 16/03/2012 Primera edición: Abril de 2012. Diseño de cubierta e interior: Sebastián Escobar Cello, Claudio Russomanno. Impreso en Argentina en el mes de Marzo de 2012 en los Talleres Gráficos Color & Co. S.A. Queda hecho el depósito que prevé la ley 11.723. Queda terminantemente prohibida, sin la autorización de los titulares del co- pyright, bajo las sanciones establecidas en las leyes, la reproducción parcial o total de esta obra por cualquier medio o procedimiento, comprendidos en la re- prografía y el tratamiento informático, y la distribución de ejemplares de ella mediante alquiler o préstamo público. 2 Presidenta de la Nación Dra. Cristina Fernández Ministro de Agricultura, Ganadería y Pesca Sr. Norberto Gustavo Yahuar Secretario de Agricultura, Ganadería y Pesca Ing. Agr. Lorenzo Basso Subsecretario de Agricultura Ing. Agr. Marcelo Yasky Dirección Nacional de Producción Agrícola y Forestal Ing. Agr. Lucrecia Santinoni Proyecto de Reconversión de las Áreas Tabacaleras (PRAT) Ing. Agr. E. F. Corradini M.S. 3 Agradecimientos. Nuestro enorme reconocimiento y gratitud a quienes promovieron y apoyaron la realización de este trabajo, a las instituciones que financiaron la tarea y a los productores e instituciones que brindaron toda la información y sus mejores recuerdos para hacer esta historia del cultivo del tabaco en Salta.
    [Show full text]
  • Diciembre 2018 Sumario
    14 DICIEMBRE 2018 SUMARIO ARTÍCULOS | pág. 3 Relación, trofeos y epinicios: edificando elManuel José de Lavardén, o las luces del comercio y filoimperialismo y el orgullo novohispano en la corte la literatura de Gaspar de la Cerda María Gabriela Mizraje Leonor Taiano La emisión y circulación de monedas en la Nuestra Señora de la Peña de Francia en el Independencia de Colombia: vicisitudes e virreinato del Perú. Notas y comentarios acerca de incertidumbres en un período de transición política una advocación mariana políticamente incorrecta (1810-1825) (siglos XVI-XXI) Roger Pita Pico Margarita E. Gentile Inundación Castálida (1689) y la presentación de Sor Naturalistas del siglo XVIII en el “Gran Chaco”. Juana a España. Legitimaciones de autor y obra en Cosmovisiones y organización taxonómica sus paratextos Adriana Gonzalo y Daniel Blanco Carla Anabella Fumagalli El fasto de la continuidad dinástica en el antiguo reino de Guatemala: las proclamaciones y juras de Fernando VI a Carlos IV RESEÑAS | pág. 144 Alexánder Sánchez Mora Reseña sobre Cuando amar era pecado. Sexualidad, Estudio sobre inmigrantes a través de registros poder e identidad entre los sodomitas coloniales parroquiales. El caso de los españoles peninsulares (Virreinato del Perú, siglo XVI-XVII), de Fernanda en la ciudad de Corrientes en la segunda mitad del Molina. La Paz, Bolivia: Plural Editores, 2017 siglo XVIII y primera década del XIX Lucía Cytryn Milagros Belén Blanco Programa Nacional de Bibliografía Colonial Biblioteca Nacional Mariano Moreno Agüero 2502, Ciudad Autónoma de Buenos Aires (C1425EID) República Argentina Tel.: 54 (011) 4808-6000, int. 1356 VOLVER AL SUMARIO NUESTRA SEÑORA DE LA PEÑA DE FRANCIA EN EL VIRREINATO DEL PERÚ.
    [Show full text]
  • The Spanish Empire's Dark Matter
    The Spanish Empire’s Dark Matter: The Role of Contraband in the Iberian Atlantic, 1579-1625 by Patrick Funiciello B.A. in English Literature, May 1992, The University of North Texas M.A. Latin American Studies, May 2005, The George Washington University A Dissertation submitted to The Faculty of The Columbian College of Arts and Sciences of The George Washington University in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy August 31, 2016 Dissertation directed by Marcy Norton Associate Professor of History The Columbian College of Arts and Sciences of The George Washington University certifies that Patrick Funiciello has passed the Final Examination for the degree of Doctor of Philosophy as of June 27, 2016. This is the final and approved form of the dissertation. The Spanish Empire’s Dark Matter: The Role of Contraband in the Iberian Atlantic, 1579-1625 Patrick Funiciello Dissertation Research Committee: Marcy Norton, Associate Professor of History, Dissertation Director Peter Klaren, Professor of History and International Affairs, Committee Member William Becker, Professor of History and International Affairs, Committee Member ii © Copyright 2016 by Patrick Funiciello. All rights reserved iii Acknowledgments This dissertation would not have been possible without the support of funding from the Fulbright Foundation, the John Carter Brown Library, the Harvard University Atlantic History Seminar, and the Luso-American Foundation. I made my first acquaintance with the topic of smuggling in a previous master’s thesis on U.S.–Colombian relations. This introduction to the material provided me with a crucial mix of courage and naiveté that guided me in research trips to archives and libraries in Spain, Portugal, Italy, and Providence, RI.
    [Show full text]
  • Barrios, Calles Y Plazas De La Ciudad De Buenos Aires : Origen Y Razón De Sus Nombres
    Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires Jefe de Gobierno Mauricio Macri Vicejefa de Gobierno Gabriela Michetti Ministro de Cultura Hernán Lombardi Subsecretaria de Cultura Josefina Delgado Directora General de Patrimonio e Instituto Histórico Liliana Barela Piñeiro, Alberto Gabriel Barrios, calles y plazas de la Ciudad de Buenos Aires : origen y razón de sus nombres . - 1a ed. - Buenos Aires : Dirección General Patrimonio e Instituto Histórico, 2008. 496 p. ; 20x14 cm. ISBN 978-987-24434-5-0 1. Historia de la Ciudad de Buenos Aires. I. Título CDD 982.011 Fecha de catalogación: 26/8/2008 © 1983 1ª ed. Instituto Histórico de la Ciudad de Buenos Aires. © 1997 2ª ed. Instituto Histórico de la Ciudad de Buenos Aires. ISBN 978-987-24434-5-0 © 2008 Dirección General Patrimonio e Instituto Histórico Avda. Córdoba 1556, 1º Piso (1055) Buenos Aires, Argentina Tel. 54 11 4813-9370/5822 Correo electrónico: [email protected] Dirección editorial Liliana Barela Supevisión de la edición Lidia González Investigación Elsa Scalco Edición Rosa De Luca Corrección Marcela Barsamian Nora Manrique Diseño editorial Fabio Ares Hecho el depósito que marca la Ley 11.723. Libro de edición argentina. Impreso en la Argentina. No se permite la reproducción total o parcial, el almacenamiento, el alquiler, la transmisión o la transformación de este libro, en cualquier forma o por cualquier medio, sea electrónico o mecánico, mediante fotocopias, digitalización u otros métodos, sin el permiso previo y escrito del editor. Su infracción está penada por las leyes 11.723 y 25.446. BARRIOS, CALLES Y PLAZAS de la Ciudad de Buenos Aires Origen y razón de sus nombres Alberto Gabriel Piñeiro A BUENOS AYRES, MILKMAN (LECHERO EN BUENOS AIRES) Aguafuerte coloreada publicada en el periódico The Ilustrated London News del 5 de junio de 1858.
    [Show full text]
  • Inca Imperialism in North- West Argentina, and Qiaco Buricdmornu
    Inca Imperialism in North- West Argentina, and Qiaco BuricdMornu - Danish Scientific Investigations in Argentina under the Auspices of the Fundacion Williams By NIEI.S FOCK [n 1958 my wife and I undertook an ethnographical and archaeological expedition lo North Argentina under the auspices of the Argentinian Fundacion Williams. The main purpose was an ethnographical investigation of the Mataco Indians near the central Pilcomayo, but for nearly a month we made an archaeological reconnaissance of the western section of the Argentinian Chaco, immediately south of the Rio Bermejo. When rain made it impossible to continue with these excava- tions we ended the expedition by excavating in the Valle de Lerma, near the town of Salta. Although the archaeological investigations thus extended over a belt of about 400 kilometres running from west to east, it is not unreasonable to consider together the results achieved. From the point of view of the history of culture they belong decidedly together in many ways (cf. map, fig. g). The Valle de Lerma was the frontier region between the high culture of the Andean people and the hordes of the Chaco; archaeology shows that the partially east-orientated Candelaria people were overlaid by Indians of the highlands, and historical sources give us an account of the revenge taken by the Lule, a Chaco people, in the years around the Spanish invasion. Incidentally, the south-west border of the Mataco Indians lay only about 100 kilometres distant from Lerma, so that the strong—though indirect—influence they and the other Chaco tribes obtained from the mountains, particularly from the Inca culture, is easily ex- plained.
    [Show full text]
  • Los Aborígenes Del Valle De Salta En El Siglo
    LOS ABORIGENES DEL VALLE DE SALTA EN EL STGLO XVI POR SALVADOR CANALS FRAU I INTRoDuccrON Compr,endemos bajo el nombre de "valle de Salta", no solo la angosta region lJana de forma triangular, ('onocida hoy par valle de L€rma, sino a la ma~ amplia area geognlfica que antiguamente se conociera con el nombr.e primero. Sotelo Nar­ vaez, par ejemplo, en su conocic1a "Relaci6n" (1) de 1582, nos dice que el valle de Salta tenia nnas treinta Jeguas de largo y otras dace de anchura (2). Equivale ella a c1ecir, que el limit-e (1) Esta RelaC1:6n, que publicara primero clon Marcos Jimenez de la Espada, ha 5i,do diversamcnte l'eeditada. Vel': Relacion de las P1"O­ vincias de THClln/.a,n 'que dio Pedl'o Sotelo Narvaez, 1Iecino de nqltellas pro­ vincias, al ?nU,1I il1.lstl'c sel1.01" JAc(''tIciado Cepeda, Pl'esidenlc desta \ Real Audiencia de la Plal.a, en JAIMES FnEYRE R., El Ttlcumtl.n colonial; Bue­ nos AireSJ 1916. Figul'a tambien entl'e Jas Relaciones Geo[JHtficas de 1n­ dias que MARCOS LATORRE public~ll'a en el vol. III de In Bibliofec(/. Colonial' Amel'icana, pag, 142 y sig.; Sevilla 19HJ. Y mas l'ecientemente, en LE­ VILLIER R., Nueva Croniea de la conqu·ista. del Tu,cnman, III, 334 y sig.; Buenos Aires 1931. (2) Las versiones impresas de esta Relaci6n ponen "dos le­ guas"; pero no hay duda de que debe leerse "dose"; e1 simple bnen sen­ tido ]0 sefiala as\. POl' ]0 demas la clistancia media a.proximada del rio Pasaje nl limite con Jujuy, conesponde de manera bastallte exacta, EI las' doce Jeguas que cia Sotelo Narv·aez.
    [Show full text]